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“Minha família é tudo para mim”
Após 9 anos, a Revista Giropop reencontra jovem que foi personagem de reportagem especial sobre o sonho de ser jogador de futebol. Saiba como ele está hoje e se o sonho manifestado há quase uma década virou realidade
por Jean Balbinotti
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Sonhar é sempre muito bom, ainda mais quando se é jovem. As ideias pipocam nas mentes e o desafio é fazer com que elas virem realidade Às vezes, ter apenas vontade não é suficient É preciso contar com um empurrãozinho dos pais, amigos e familiares.
Foi mais ou menos isso que acontec com o paranaense radicado em Itapoá, Bruno Sperandio de Queiroz, de 22 anos idade Há quase uma década, mais precisamente em maio de 2014, ele foi personagem da reportagem especial intitulada sonho começa aqui” na Revista Giropop
Passados 9 anos e 1 mês, reencontramos Bruno em Itapoá passando férias na casa de sua mãe, Elisandra Sperandio. Nos últimos três anos, ele morou em Oklahoma City, capital do estado de Oklahoma, nos Estados Unidos Lá, Bruno formou-se em Administração de Negócios e Marketing Digital. Agora, emjulho,parteparaacidadedeAtlanta,também nos Estados Unidos, para cursar especializaçãoemGestãodeInformação
Mas e o futebol? Virou realidade na vida de Bruno? Confira o que aconteceu com esse jovem de Itapoá na entrevista a seguir:
Revista Giropop: Em maio de 2014, a revista Giropop publicou uma reportagem sobre jovens que sonhavam ser jogadores de futebol. Você foi um dos entrevistados e disse, à época, que tinha esse objetivo. De lá para cá, o que aconteceu com você? O sonho tornou-se realidade?
Bruno Sperandio de Queiroz: Esse sonho começou quando eu voltei do meu primeiro treino de futsal, ainda na cidade de Cascavel (PR), quando tinha de 3 para 4 anos. Lembro vagamente que cheguei em casa, elétrico, perguntei para a minha mãe se jogar futebol era uma profissão Ela riu e disse que sim, e eu completei falando que era isso que eu queria fazer De 2014 para cá, realizei muitos testes em times aqui do Brasil. Participei de alguns, mas via que quanto mais o tempo passava, mais difícil era conciliar o sonho de jogar com os estudos. Foi aí que surgiu a ideia e a oportunidade de ir para os Estados Unidos, em 2017
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Mesmo não tendo me tornado um jogador profissional, me sinto realizado por ter conquistado tanto dentro do esporte que amo Desde experiências de vida, amizades, lugares conhecidos, campeonatos conquistados a minha formação acadêmica através da bolsa de estudos esportiva.
Giropop: Hoje você concilia os estudos atuando como jogador na Liga Universitária Americana. Conte um pouco mais sobre o time que você joga, as competições que disputa e sua rotina.
Bruno: As últimas três temporadas joguei como meio-campista pelo MidAmerica Christian University (MACU), em Oklahoma City Agora, estou me transferindo para a Life University. Ambas participam da liga universitária NAIA. São duas das mais fortes equipes no país, inclusive as duas são as atuais campeãs de suas respectivas conferências (estão em conferências diferentes, mas disputam o mesmo torneio nacional) Nos últimos três anos na "MACU", fomos campeões da conferência SAC três vezes. Essa equipe chegou a ser ranqueada como a melhor equipe a nível nacional na temporada 2021/22, disputando as quartas de final do torneio NAIA, que tinha aproximadamente 200 times.
Giropop: Como você se sente atuando na liga universitária e o que almeja a médio e curto prazo?
Bruno: Me sinto muito bem. A primeira temporada foi onde tive um tempo de adaptação com a rotina e o estilo de jogo Vou para minha última temporada no futebol universitário e tenho o sonho de ser campeão nacional. É o título que falta e viria para dar um lindo desfecho a minha trajetória.
Giropop: Desde jovem, você contou com o apoio da família para transformar o sonho em realidade Você acredita que essa base foi fundamental para que atingisse seus objetivos?
Bruno: Com certeza, minha família é tudo para mim. Estão sempre me apoiando e incentivando na minha vida pessoal, e também servindo de ótimos exemplos para eu seguir em frente Os valores aprendidos dentro de casa eu levei comigo por onde passei e sinto que sempre será assim.
Giropop: No mundo atual, nem todos os jovens podem contar com uma estrutura familiar e financeira para concretizar o sonho de ser um atleta profissional. Na sua opinião, essas condições têm peso para um jovem ter êxito na carreira ou o talento é suficiente?
Bruno: Acredito que a estrutura familiar é muito importante não só para o meio esportivo, mas para a vida. O suporte da família e amigos é crucial para um jovem seguir o seu sonho Vi muitos jovens jogadores abandonarem precocemente seus sonhos por falta de incentivo ou por necessidade de ter que começar a trabalhar
Giropop: Após esta temporada, o que você projeta? Pretende continuar no esporte ou ingressar em outra atividade profissional?
Bruno: Tenho o sonho de empreender em um negócio próprio, mas ainda não sei bem a área que quero atuar Outra possibilidade é jogar profissionalmente após a conclusão da minha especialização Vamos ver o que acontece