Revista Giropop - Edição 112

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Sabor da Casa, a melhor comida caseira de Itapoá Sabor da Casa, a melhor comida caseira de Itapoá

COLABORADORES DESTA EDIÇÃO

Vitorino Paese
Ana Beatriz Machado Pereira da Costa
Jornalista Augusta Gern

Sabor da Casa, a melhor comida caseira de Itapoá

Em meio a correria do dia-a-dia queremos praticidade, comida boa, bem feita e bom custo benefício. Há sete anos o restaurante Sabor da Casa oferece tudo isso. Comidinha caseira com gostinho mineiro.

Todos os dias, de segunda à sábado, um cardápio variado, além da famosa chuleta na chapa. São dez tipos de pratos quentes, 12 tipos de salada, sem falar nas sobremesas deliciosas. E não para por aí! O estabelecimento ainda conta com as "quartas das massas" e o "sábado da feijoada". O atendimento é com Buffet livre e marmitex, que pode ser entregue no conforto do seu lar ou empresas, através do Delivery

Itamar e Carina, proprietários do Restaurante Sabor da Casa

História

Há quatro anos, o casal Itamar Amaral e Carina Pinheiro se aventuraram em um mundo novo: o restaurante Ela é vendedora e ele era açougueiro Itamar conta que desde que veio de Palotina/PR para Itapoá, em 2008, trabalhou por muitos anos em supermercados do município Até que em 2019, surgiu uma oportunidade, o que para Itamar foi um plano de Deus em sua vida.

Itamar conta que o amigo e antigo proprietário do Sabor da Casa, David Pospiecha Junior, decidiu ir embora de Itapoá e colocou o estabelecimento à venda

Segundo Itamar, David queria vender o restaurante para uma pessoa que tivesse carisma e simpatia. Qualidades que ele via em Itamar e por isso fez a proposta. O empresário relembra que na época hesitou e achou que não tinha o perfil necessário No entanto, como tinha sofrido um aciden-

te de moto que o afetou no desempenho de sua antiga profissão de açougueiro, decidiu arriscar Dessa forma, Itamar e Carina assumiram o Sabor da Casa.

Embora os dois tivessem muita experiência no atendimento ao público, nunca pensaram em administrar um restaurante Mas a força de vontade e empenho do casal superou os obstáculos e há quatro anos eles entregam sabor e qualidade a todos os clientes.

A família Sabor da Casa agradece a todos os clientes e amigos pela preferência e confiança, pois nada seria possível sem eles.

O restaurante Sabor da Casa está localizado na Avenida José da Silva Pacheco, nº 1447, em Itapema do Norte O horário de atendimento é das 11h às 14h.

Instagram: @Restaurantesabordacasaitapoa Facebook: @restaurantesabordacasaitapoa Whatsapp: 47 996882052

Vôlei: um esporte que transforma vidas

Em Itapoá, um grupo de mulheres se uniu por amor ao vôlei e em busca de bem-estar.

Coordenadora do grupo Maria Luísa Sales.

São mães, trabalhadoras, esposas

e empreendedoras que buscam qualidade de vida através do esporte, encontrando equilíbrio entre maternidade, trabalho e saúde física e mental. A prática do vôlei proporciona momentos de diversão, socialização e exercício, contribuindo para a saúde e felicidade dessas mulheres.

Um grupo de 8 mulheres se reuniu e o “D’Quinta” teve início.

Quem deu início ao grupo foi a administradora e mãe, Maria Luisa Sales, que agora também ocupa a função de coordenadora do time Maria Luisa conta que o vôlei sempre foi muito presente em sua vida. Na infância tinha uma “quadra” em casa e aos finais de semana as crianças do bairro iam jogar com ela. Na adolescência participava dos jogos que aconteciam na tradicional Festa do Colono, em Garuva - sua cidade natal. Mais tarde, ainda em Garuva, fez

Fone/Whats:

O time recebeu esse nome porque era o único dia em que elas podiam utilizar a quadra.

parte de um time. Quando mudou-se para Itapoá sentia falta do esporte, mas ficou longe das quadras. Até que em 2020 Maria Luisa foi diagnosticada com um câncer e mudou seu modo de olhar a vida.

Após superar aquela fase difícil, ela decidiu que não iria mais deixar as vontades no papel. E foi com essa motivação que Maria Luisa arregaçou as mangas. Buscando apoio em diversas escolas municipais do município, ela encontrou na diretora Claudia uma verdadeira aliada. Graças a essa parceria, a quadra para os jogos da Escola COC foi garantida, transformando um sonho em realidade A partir daí ela começou a busca por mulheres que quisessem jogar. Chamou amigas próximas e conhecidas, mandou mensagem no grupo de mães da escola onde sua filha estuda Assim, no mês de agosto de 2023, um grupo de 8 mulheres se reuniu e o “D’Quinta” teve início -

o time recebeu esse nome porque era o único diaemqueelaspodiamutilizaraquadra

Aos poucos foram surgindo adeptas, mulheres que se identificaram com o propósito do grupo. Atualmente são 33 integrantes no time

A administradora conta que dos jogos recreativos, que iniciaram como brincadeira, despertou a vontade (em algumas) de treinar mais sério, para participar de torneios, amistosos.

Dessa forma, atualmente o D’Quinta treina nas terças, quartas e quintas-feiras. Nas terças e quintas os treinos ocorrem com um treinador e são específicos para evolução e rendimento Nas quartas-feiras, acontece o treino recreativo, algo mais leve, sem muitas regras ou cobranças “Cada uma joga no dia que se sente melhor , algumas buscam evolução, outras recreação, e hoje temos os dois”, explica ela.

O time do D’Quinta Voleibol quase completo.

Maria Luisa conta que frequentemente ouve relatos de mulheres do time falando sobre a importância do vôlei na vida delas. Dos benefícios para saúde do corpo mas, principalmente, para a saúde mental. “Muitas viviam apenas para casa, marido, filhos… e no vôlei conseguiram se encontrar. Resgatar os sonhos de adolescentes dentro de si, a alegria de dar boas risadas com outras mulheres, de fazer um esporte que ama, de fazer novas amizades”, expõe a coordenadora.

“Olho para tudo isso e sinto orgulho de mim, de não ter desistido e de Deus ter colocado todas essas mulheres maravilhosas no meu caminho, e o vôlei no caminho delas também”, finaliza.

A coordenadora revela orgulhosa que recentemente o time de rendimento participou de um torneio em Joinville e conquistou o bronze.

Depoimentos

Thalita Mayara Hoepers Rodrigues, casada, mãe de dois filhos, empresária e universitária.

“Sou mãe de dois filhos incríveis, casada, empresária da farmácia de manipulação Matéria Médica e da loja de produtos naturais Villa Natural, terminando a faculdade de nutrição, estou fazendo parte desse time incrível desde o início Acredito que comecei uma ou duas semanas depois que elas criaram o grupo

O vôlei para mim foi um resgate, pois nele consigo controlar minha ansiedade e

outros problemas de saúde Também consegui me encontrar como pessoa, é onde tiro forças para seguir dia a dia. Esse esporte é uma terapia maravilhosa, onde tenho contato com mulheres empoderadas e incríveis que são minhas inspirações, pois todas somos iguais, filhas, mães, esposas empresariais e atletas, me sinto honrada em fazer parte dessa família que é o D’Quinta”.

Thais Vicente da Silva Vargas, 39 anos, casada, mãe de dois filhos.

“Falar de vôlei me leva a lembrar da minha adolescência, onde tudo começou com uns 14 anos de idade Eu e minha irmã

Gêmea Lilia, sempre fomos loucas por vôlei, treinamos muito. Nossos treinos eram maravilhosos! Participamos de jogos escolares, municipais e vôlei de areia e sempre trazíamos um troféu ou medalha pra casa.

Vivia aquilo muito intensamente Depois casei e vieram as olimpíadas interbalneários (no Paraná) onde continuei ganhando muitos pódios com minha irmã e em equipe

E quando veio meu primeiro filho, já com 25 anos, tive que dar uma desacelerada, pois ali tinha alguém que precisava muito de mim. Passando um ano, retomei as quadras, mas com uma outra pegada, agora em ritmo mais lento, com um grupo diferente, a maioria mãe. Os encontros eram uma vez por semana, à noite, sem regras e sem muito compromisso, mas sempre com muito amor pelo vôlei.

Quando nos mudamos para Itapoá, os anos foram passando e eu não conseguia achar um time de vôlei para eu me encontrar da forma que eu gosto, que é com regras, comprometimento e o mais gostoso: competição. Eu sou uma pessoa muito competitiva, não gosto de perder nem no par ou ímpar

Enfim, eis que conheci a Maria Luisa e de tanto insistir ela me colocou no grupo que ela montou para treinos e competições. Meu Deus, era tudo que eu queria! Comecei no grupo com um objetivo, mas vai além disso Essa equipe é muito boa, elas me

trazem alegria, me deixam leve, saio renovada a cada treino

Hoje, depois de tantos anos, estou muito realizada fazendo novamente o que amo e ainda voltando com tudo Ganhando medalha de terceiro lugar em grupo e medalha de atleta destaque da partida, tudo isso no meu primeiro torneio, em Joinville, no mês passado”.

Karina Novakowski, casada, mãe de dois filhos e empreendedora.

“Sou casada, tenho dois filhos e tenho uma loja online de semijoias. Depois da família tenho algumas paixões como surfe, tênis e o vôlei. Desde criança sempre pratiquei vários esportes, mas o vôlei sempre

teve um lugar especial no meu coração Na adolescência fazia escolinha em Curitiba, no Paraná Clube, mas nunca cheguei a jogar profissionalmente. Há um ano atrás surgiu a oportunidade de fazer aulas de vôlei de praia aqui em Itapoá, acabei conhecendo a Thayse que já fazia parte de um grupo de mães que se encontravam uma vez por semana para um vôlei recreativo Quando ela me convidou pensei: nossa, que massa! vou voltar a jogar vôlei, nem acredito! Cheguei em casa super empolgada! Foi aí que acendeu uma chama que estava apagada à muito tempo E a partir desses encontros de mães que só queriam se divertir um pouco, a vontade de jogar vôlei foi aumentando cada vez mais. A nossa vontade era tanta que acabou resultando no que nos tornamos hoje Um time real de vôlei, um time que treina duas vezes semana - com direito a um técnico, um time que faz amistosos e que até viaja para participar de campeonatos!

O vôlei é uma paixão que estava guardada há 30 anos e não pretendo parar tão cedo!”

Carolina Capaverde, 40 anos, professora de Educação física, mãe da Marina, 8 anos.

“O vôlei voltou para mim no momento mais difícil da minha vida, que foi a perda repentina do meu irmão, no ano passado

Meu primeiro contato com o esporte foi na pré-adolescência, morando aqui em

Itapoá mesmo A cidade, pequena e sem oportunidade de prática esportiva, nem social e nem particular, foi quando o Zequinha montou um grupo para treinar vôlei. Entrei e tive as noções básicas do esporte, mas desde então não tinha mais praticado.

Entrei no “D’Quinta” e comecei a jogar de forma despretensiosa. Quando dei por mim, conheci pessoas, fiz novas amizades, evolui minha prática, participei de campeonato - com 40 anos (risos), e me apaixonei pelo vôlei novamente Não arrumo mais desculpas para sair de casa e fazer atividade física! E o fundamental, pude diminuir um pouco do vazio deixado pelo luto. Sou imensamente grata e muito orgulhosa em fazer parte desse time e dessa história! “D'Quinta”, um time pra chamar de meu!

Criar um bebe já não é tarefa fácil,

imagina criar dois de uma vez.

Foi o que aconteceu com o casal Thayse Moretto Rosa e Alan Biss, comerciantes.

Em 2019, com dois filhos e uma rotina de trabalho cansativa, eles decidiram fazer uma laqueadura. Dias antes de marcar o procedimento veio a surpresa: Grávida!

O casal nem imaginava que as surpresas estavam apenas começando Thayse conta que no dia em que fez o exame de imagem e descobriu que eram gêmeos levou um susto "A loucura era tanta que quando saí da clínica de imagem, eu avistava o nosso carro estacionado e pensava que teria que comprar um ônibus", relembra ela.

O casal Thayse Moretto Rosa e Alan Biss são proprietários do Mercado Biss.

Thayse e Alan com os filhos gêmeos

Benício e Lorenzo, Eduardo e Betina.

A partir daí começaram as mudanças para receber os pequenos Thayse relata que estava no fim da reforma da casa e tiveram que alterar o projeto para acomodar todo mundo Além disso, para caber toda a família, precisaramadquirirumcarromaior,com7lugares

A gestação

Mesmo sendo uma gravidez gemelar, que é considerada de maior risco, Thayse conta que a gestação foi tranquila. Embora tivesse muito medo de um aborto - pois já havia passado por um - tudo correu bem.

Mas ressalta que tomou todas as precauções. "Tudo que foi recomendado cumprimos à risca". Ela explica que a rotina de exames, consultas e cuidados é bem mais intensa quando se trata de gêmeos.

Thayse conta que parou de trabalhar 20 dias antes do nascimento O parto foi cesárea e os gêmeos nasceram grandes fortes. No entanto, ela teve hemorragia devido a varizes no útero "Tiveram que refazer todo o procedimento para abrir, conter a hemorragia e fechar por três vezes. Quase não resisti", revela ela.

Para Thayse, foi nesse momento que o poder que a maternidade tem aflorou ainda mais forte que nas outras gestações. "Lutei, resisti por eles! Fiz transfusão de sangue, tratei por meses a anemia que o processo me deixou. Lutei para amamentar os dois ao mesmo tempo. Esta era a missão que me mantinha de pé. Eu precisava estar bem para que eles também estivessem!".

As diferenças

Thayse revela que as experiências com cada maternidade foram diferentes. Assim

como cada filho tem uma personalidade totalmente diferente do outro, inclusive os gêmeos.

Segundo ela, com o Eduardo (16), o mais velho, embora houvesse os medos e incertezas da primeira vez, foi tudo muito tranquilo "Ele sempre foi muito calmo e carinhoso". A segunda filha, Betina (9), é tagarela, simpática, autêntica e tem sede de aprendizado. "É a energia em pessoa", conta a mãe Por último os gêmeos, Benício e Lorenzo (4), os dois muito amorosos, inteligentes e intensos - principalmente se estão juntos - mas com personalidades bem diferentes. Thayse explica que embora eles sejam companheiros de todos os irmãos, os dois têm uma conexão muito forte. Na escola eles convivem em salas separadas e, para Thayse, a dinâmica fez muito bem para ambos. "Se descobriram como indivíduos que podem sentir emoções diferentes do irmão, que podem fazer escolhas diferentes", ressalta ela.

Thayse explica que com os gêmeos foi mais difícil estabelecer uma rotina, pois o horário de trabalho dela e do marido é exa-

ustivo, na temporada de verão fica ainda pior Além disso, a família é grande e é difícil administrar todo mundo, principalmente quando se trata de gêmeos Mas afirma que é a maior benção da vida deles e que é incrível vê-los crescendo todos juntos."Deus nunca falha! Quando tivemos o aborto, foi um período muito dolorido e difícil Eu sempre digo que um dia ele levou um e quando engravidei novamente ele pensou: vou mandar mais umpracompensar"

Para fugir da rotina intensa e ter um tempo pra si, Thayse tem uma receita especial. "Eu fujo deles para jogar vôlei! Vôlei sempre foi minha paixão!".

Ela participa de um grupo de vôlei 30+. Para ela, é importante lembrar o que faz bem, além de ser mãe "Não é fácil se encontrar na maternidade sem se sentir culpada. Mas hoje sou muito feliz porque faço o que gosto e eles me acompanham. E digo mais, a família é tão grande que tenho minha própria torcida", conta com humor

Thayse faz parte do D’Quinta Voleibol.

Sobre duas rodas pelo Caminho de Santiago de Compostela

O Caminho de Santiago de Compostela é uma das rotas religiosas mais conhecidas do mundo e atrai turistas do mundo inteiro Nela, os peregrinos percorrem dezenas de quilômetros, seja por motivos religiosos, evolução espiritual, prática de esportes, encontro espiritual, contato com a natureza oumesmoparaapreciaraculturaeuropeia

Quem recentemente trilhou esse roteiro foi o casal Edilene Ledoux Batista e Rogério da Costa Silveira, empresários aqui de Itapoá. Dentre vários roteiros existentes, o casal optou por percorrer o Caminho Francês, de bicicleta. Assim, no dia 15 de abril deste ano, eles saíram de Saint-Jean-PiedDe-Port, uma cidade no interior da França.

O casal Rogério da Costa Silveira e Edilene Ledoux Batista.

A viagem foi feita com um grupo de doze pessoas.

A meta era pedalar 772 km, mas fizeram 800 km. Pedalavam 3 dias, mais ou menos 100 km por dia, e descansavam um dia, totalizando 9 dias.

"Saímos de Saint-Jean-Pied-de-Port com muitas expectativas, pois sabíamos que íamos cruzar as Cordilheiras dos Pirineus, divisa da França com a Espanha, o dia mais difícil. 100 km com quase 2400m de subidas, mas vencemos", conta Edilene

Segundo ela, foram dias intensos e de muita superação Pois além de percorrer um longo trajeto diariamente, ainda contariam com muitaaltimetria-ganhode elevação

Por outro lado, encontraram milhares de pessoas pelo caminho, fizeram amizades e se tornaram família. Isso porque o casal fez a viagem com um grupo de 12 pessoas, através de uma empresa que organiza viagens de bicicleta para fora do país, a Fábio na Estrada.

Com relação às acomodações, a empresária conta que ficaram hospedados em hoteis e albergues "Por lá existem muitas acomodações, a maioria simples, tem uns albergues municipais que são cobrados valores bem em conta", explica ela

Edilene finaliza dizendo que já pedala há muitos anos e que sempre sonhou em fazer o Caminho de Santiago de Compostela de bicicleta, então, quando surgiu a oportunidade elamergulhoufundonessesonho Paraela,foi maravilhoso. "Foi uma experiência fantástica, marcante!SentimuitoapresençadeDeusem todo o percurso e com sua graça consegui concluir esse grande sonho Tem alguns perrenguesnogeral,masamamos!".

Caminho de Santiago de Compostela O Caminho de Santiago de Compostela é o percurso que os peregrinos fazem até a cidade de Santiago de Compostela, onde está localizada a Catedral de Santiagolocal em que acredita-se estar enterrado o apóstolo São Tiago É importante destacar que existem diversas rotas que levam à cidade de Santiago de Compostela, na região da Galícia, localizada no noroeste da

CAMINHO FRANCÊS

Apesar dos perrengues o casal amou a experiência e já garantem que um dia voltarão.

Espanha. Cada uma tem uma extensão diferente e pode ser percorrida a pé ou de bicicleta.

Por exemplo, o Caminho Francês tem 764 km; o Caminho Português tem 620 km; o Caminho do Norte 824 km; o Caminho Primitivo 313 km, entre outros. Vale ressaltar que é possível customizar o seu percurso. Ou seja, é possível partir de qualquer lugar, seguir seu próprio caminho e parar

onde você quiser, o mais importante é caminhar pelo menos 100 km do Caminho de Santiago - distância necessária para obter o Compostela.

O Compostela, por sua vez, é um certificado emitido a todos os peregrinos que podem provar que completaram pelo menos 100 km a pé, ou um mínimo de 200 km de bicicleta, e simboliza a penitência pelos pecados.

10 anos em busca de um sonho

Odesejo de ter alguém para

cuidar, dar carinho, ensinar, aprender e acima de tudo amar Esse é o sonho de muitos casais que querem ser pais. Mas nem sempre o tão almejado "positivo" vem fácil. Foi o caso da cabeleireira Francieli Mendes Costa Tarachuka Pimentel e do corretor de imóveis Natalício Tarachuka Pimentel, que passaram 10 anos tentando engravidar Francieli foi diagnosticada com um pólipo endometrial, que são nódulos que cresceram e se aderiram à parede interna do útero que se estendem para a cavidade uterina - situação pode influenciar na fertilidade da mulher Além disso, seu marido tinha baixa produção de espermatozoides.

O casal Francieli Mendes Costa Tarachuka Pimentel e Natalício Tarachuka Pimentel.

28 de março de 2024, nascia o milagre chamado Sarah.

A cabeleireira conta que em 2019 o casal procurou tratamento, mas logo veio a pandemia de Covid-19 e dificultou para eles. "Então achamos que não era pra ser, e desistimos naquele momento", relembra ela.

Porém, em janeiro de 2023, com muita fé e esperança, eles decidiram tentar de novo "Quem nos motivou foi Deus, porque nós tínhamos desistido Mas, ano passado, o desejo ardia forte em meu coração e foi quando conversei com o Neto e ele aceitou tentar mais uma vez", relata.

Logo buscaram ajuda médica e começaram a tomar as vitaminas indicadas. Francieli conta que em seu primeiro ciclo menstrual tomou indutor de ovulação e em abril descobriu a primeira gravidez. "Foi algo surreal, pois ao todo são 14 anos de casamento e 10 anos de tentativas, então eu fiz muitos exames de gravidez e todos eram negativos, então quando minha menstruação atrasou eu não consegui fazer apenas um teste de gravidez, eu fiz quatro testes de farmácia e dois de sangue porque realmente foi surreal", relembra ela.

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Mas, infelizmente, no mesmo mês ela teve um aborto espontaneo e o médico pediu para esperar três meses antes de tentar novamente Passado o período, em julho de 2023, Francieli engravidou novamente Ela relata que não esperava receber o "positivo" tão rápido, achava que demoraria, devido ao aborto recente Mas era real! Dessa vez, além da felicidade e emoção, Francieli revela que sentia muito medo de passar pelo aborto de novo. Toda gestação requer alguns cuidados. A de Francieli não foi diferente! Além dos cuidados normais, nos três primeiros meses ela precisou tomar um medicamento para evitar que perdesse o bebe O que não aconteceu! E assim, no dia 28 de março de 2024, nascia o milagre chamado Sarah.

Apesar de ter realizado o seu grande sonho, e um bebe trazer muitas alegrias e felicidade, Franciele enfatiza que a maternidade não é fácil. Ela revela que teve um distúrbio chamado "baby blues" - uma condição temporária que surge logo após o parto, caracterizada por sentimentos de

tristeza, irritabilidade, choro fácil e alterações de humor Geralmente, esses sintomas são atribuídos a flutuações hormonais e ao estresse da adaptação à nova maternidade Esses sentimentos tendem a desaparecer sozinhos à medida que a mãe se adapta à nova rotina e os níveis hormonais se estabilizam.

Atualmente, passados três meses, Francieli se sente mais segura e considera que este período mais intenso já passou. Agora quer aproveitar cada segundo com

sua pequena

Para quem está tentando engravidar, ela aconselha procurar ajuda médica, estudar um pouco sobre o assunto e relaxar. "Tem tempo para tudo, e no tempo certo o tão sonhado positivo chega".

Além disso, Francieli conta que como queriam muito ser pais, conversaram sobre adoção

"Pai e mãe não é só pôr no mundo, mas é dar amor, segurança,... é realmente ser família", finaliza ela.

Fé e confiança, é isso que a move e que nos tem movido por aqui

Fé, confiança, positividade. A

matéria de hoje poderia estar em uma biografia, em livro de autoajuda, autoconhecimento ou qualquer outra forma que nos faça ver além dos olhos e que nos dê apoio Poderia ter como tema superação, milagre, hábitos saudáveis ou amizade, mas vai além e, num misto de tudo junto, traz as palavras fé e positividade para os nossos olhos.

Difícil quem não a conhece em Itapoá, mais difícil ainda quem não a tem como exemplo ou inspiração por aqui: prazer, esta éTaynaraGonçalvesPinheiroHaponiuk

Desta terra desde criança, aqui cresceu, formou laços, família e amizades. Seja do tempo da "Escola Básica", do Nereu Ramos, dos jogos de futebol; seja nos temas ambientais, do pé no oceano; como doula, educadora perinatal ou facilitadora de amamentação; seja como mãe, como

O casal Ricardo Haponiuk e Taynara Gonçalves Pinheiro Haponiuk, com sua filha Ayme.

Sua fé mobilizou mais do que a família e rede de apoio próxima, mas grupos de amigos de diferentes religiões, crenças e idades.

filha, irmã, esposa ou amiga; seja pelas primeiras palestras e trocas de experiência sobre o que tem vivido... Sua força e positividade sempre foram marcas registradas e, há pouco mais de um ano, são prova viva em todos os dias.

No início de 2023, o diagnóstico de câncer de mama chegou de repente, avassalador e mudou alguns rumos da sua vida. Foi a primeira experiência de toda a família com a doença e, que ironia do destino, justo com quem sempre foi tão ligada ao feminino "A gente acha que conhece e entende o câncer de mama, mas não Para começar, nem sempre é "uma bola" em nosso seio, mas um aglomerado de células", destaca Taynara.

Poucos dias depois da suspeita, bem no

8 de março, dia da mulher, teve a confirmação do diagnóstico Não foi nada fácil e, como todo mundo pode imaginar, ainda mais as mães de crianças pequenas, foram dias desesperadores. Mas foram dias, poucos dias assim: "Eu estava no momento de negação, mas percebi que tinha que ser diferente Comecei a pedir para Deus que me permitisse que eu tivesse força e condições para o tratamento, que eu vivesse tudo de forma leve e positiva, e que passasse pelo o que tivesse que passar", conta. O pedido veio e se fortaleceu a cada dia. A fé em confiança no caminho traçado por Deus, ou qualquer força maior que você acredite aí do outro lado, foram impulsionadoras no dia a dia da Taynara, e multiplicadas para família, amigos e até então pes-

soas que não a conheciam. Sua mãe, Roseli Pinheiro, foi sua grande base: "ela já vinha trabalhando a espiritualidade de forma muito forte há algum tempo e sempre foi meu alicerce nesta caminhada", afirma.

Foi cerca de um ano de tratamento e, na semana das últimas radioterapias, um novo e difícil diagnóstico apareceu: novamente no 8 de março deste ano, o carcinomatose meníngea, um câncer raro e delicado, entrou no seu caminho O encontro entre a Taynara e a doença não foi nada tranquilo, pelo menos para quem estava do lado de cá: intubação, internação na UTI e dias difíceis se mesclaram às informações e expectativas baixas da doença. Mas quem disse que ela se desesperou?

Aquela fé e positividade que já vinham a acompanhando, só cresceram. Após uma experiência emocionante durante a UTI, entendeu com ainda mais clareza que precisava fazer o que estava a seu alcance e confiar nos planos de Deus. E essa sua força e confiança se tornaram uma onda, que a oceanógrafa nunca poderia ter imaginado: em poucos dias, sua fé mobilizou

mais do que a família e rede de apoio próxima, mas grupos de amigos, diferentes religiões, crenças e idades. Grupos de oração se formaram, horas ininterruptas de reza aconteceram Sua fé e positividade expandiram e continuam se expandindo a cada dia.

De forma muito pessoal, peço licença para contar uma experiência, ou melhor, experiências que se repetem sempre aos nossos encontros: ao tentar achar as melhores palavras para dar força a ela, sempre acabo recebendo muito mais força em troca e o pedido para não haver qualquer

desespero ou medo, mas sim, fé e confiança. Suas palavras sempre foram grandes lições e, hoje, sua forma de ver e viver a vida, são ainda mais inspiração

"A gente precisa viver o presente e entender que temos um propósito por aqui, que nem sempre é o que gostaríamos, mas é o que precisamos passar Viver com fé e confiança não vai deixar nossa vida sem problemas e desafios, mas nos fará ter paz e força para enfrenta-los da forma que precisam ser passados", ensina ela pra gente.

Hoje, Taynara segue em tratamento, em casa, com a família e muita fé e confiança.

Segue vivendo da melhor forma e dando valor ao "ordinário" de cada dia, que sim, ao final, são nossos grandes momentos "extraordinários". Já pensou no valor de estar em casa? De tomar café com seus filhos? Já se deu conta do valor de poder viver a rotina que sempre sonhou?

Que com a fé e confiança ensinadas por ela, possamos dar valor a todos os nossos passos, a quem está a nossa volta e mais, ao que a vida nos reserva!

*Como a própria Taynara diz, "só podemos falar com propriedade daquilo que vivemos". A matéria é então o olhar não só de uma jornalista, mas de uma grande amiga e admiradora, pelo que tem vivido e aprendido junto dela. Uma matéria, um impulsionador para nossos dias, uma homenagem à sua grande e linda rede de apoio e, mais, um agradecimento a ela pelo tanto que nos ensina desta vida.

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Itapoaense e servidora com orgulho

Dando continuidade à série de

reportagens com funcionários públicos que fizeram e ainda fazem história em Itapoá, entrevistamos a itapoaense Célia Maria Reinert (48), servidora naPrefeituraMunicipaldeItapoáhá27anos

Assim como muitos nativos de Itapoá, Célia nasceu em Joinville-SC somente pela falta de hospital no município. Foi nesta cidade litorânea ao Nordeste de Santa Catarina que se criou, cresceu e cultivou suas melhores lembranças Dentre elas, suas participações em desfiles de festas típicas, como a Festa da Primavera, bailes, como a Festa do Pescador e, é claro, a tradicional Gincana Cultural em comemoração ao aniversário da cidade "As gincanas eram sempre muito divertidas Éramos muito empenhados nas provas e, apesar das 'desavenças', era só naquele momento, pois depois tudo virava festa e as amizades continuavamfirmes",recorda

Antigamente, Itapoá era ainda mais tranquila. "Nós, que aqui vivíamos, levávamos uma vida sossegada, mas sempre sonhando com a chegada do asfalto e o desenvolvimento da cidade Hoje, o efeito é contrário, a saúde égrandedaquelatranquilidadetoda",comen-

ta Célia Antes de tornar-se servidora na Prefeitura Municipal de Itapoá, foi contratada pelo município de Garuva-SC para dar aula na Pré-Escola Palhacinho Feliz, onde lecionou portrêsanos

No ano de 1993, prestou concurso público para agente administrativo Em sua carreira no funcionalismo público, passou por diversos setores: Tesouraria, de 1993 a 1995; Educação, de 1995 a 1997; Tributação, de 1997 a 1998; Educação, de 1999 a 2000; e Contabilidade, de 2001 a 2009 Em busca de um novo

Com as filhas Claudia e Mayara e o neto Davi.

Com sua equipe do RH

emprego em uma nova cidade, em 2009, Célia pediu exoneração, mas o destino quis que retornasse a Itapoá Ela passou a trabalhar na Secretaria da Administração da Prefeitura Municipal de Itapoá de 2013 a 2016 e, desde então, atua como cargo comissionado noDepartamentodeRecursosHumanos

Com todo esse tempo de 'casa', Célia acompanhou de perto a chegada da tecnologia nas secretarias "Tudo era feito manualmente, com máquina de datilografia, a baixa dos pagamentos de imposto era manual, os pagamentos de fornecedores eram via emissão de cheques manuais individualmente, tínhamos caixas de recebimento de impostos e pagamentos de fornecedores Quando comecei, trabalhava na Tesouraria, e tínhamos de somar manualmente os canhotos dos carnês de IPTU para lançar o pagamento. Hoje, o setor trabalha com sistema automatizado e isso diminui muito o tempo de execução destatarefa",lembra

De gestão em gestão, os servidores públicos sempre estão lá, dispostos a contribuir com todo o seu conhecimento Para Célia, a cada gestão os servidores sofrem algumas

mudanças, porém a mais forte delas é o relacionamento interpessoal, devido à nova equipe de trabalho "O que pesa bastante é o lado político, pois até a nova equipe perceber que aqui dentro não há política e sim muito trabalho, existem alguns traumas", diz Por isso, é tão importante reconhecer que os servidores públicosquealiestãotêmmuitoasomar

Apesar de atualmente não ser servidora pública efetiva, Célia conta que se sente como tal e não se vê trabalhando em outro emprego "Tenho uma vida dentro do setor público e como passei por vários departamentos ao longo do tempo, sinto que tenho bastante a contribuir, considero importante ter uma visão do todo", diz. Formada em Gestão Tributária e pós-graduada em Contabilidade Pública, hoje atua como diretora do Departamento de Recursos Humanos e vem estudandocadavezmaissobreestesetor

Contabilizando 27 anos de funcionalismo público, Célia se autodeclara realizada "Adoro Itapoá, tenho orgulho de ser nativa daqui Foi aqui que construí minha família, criei minhas duas filhas. Acredito que Itapoá ainda tem muito a crescer e, enquanto servidora, desejo quetenhaboasgestõesparaqueacidadecresça respeitando os limites de sua bela natureza, suas praias limpas, sua população e o turismo Que os governantes pensem além dos seus partidos, pensem juntos em tornar nossa cidade um exemplo de equilíbrio entre o progresso eorespeitoàspessoas,animaiserecursosnaturais", conclui. Para o futuro, Célia deseja aprender diariamente com seus colegas de trabalho econtinuarsendofeliznotrabalhoenomunicípioqueescolheu

CULTURA

O milagre da música

De 29/05 a 02/07/24 aconteceu o 3º. Camp da Música Brasileira, na Estância Atibainha, em Nazaré Paulista. Capitaneados pelo músico, professor, compositor, arranjador (e um ser diferenciado) Nelson Faria, cerca de cem amantes da música se reuniram, em nove grupos de prática (Viva Carlos Lyra, Novos Baianos, Ópera do Malandro, Clube da Esquina, Rock Brasil, Viva Rita Lee, Viva João Donato, Samba e Choro e MPB Instrumental).

O resultado do evento é inacreditável: todos os participantes saíram dali satisfeitos, alegres, de espírito renovado e com novos amigos "de infância". O mais importante: pessoas de diferentes países, diferentes religiões, diferentes posições políticas. Reverenciando a arte musical, o espírito humano

Algumas das manifestações após o

Naipe de sopros do grupo Viva João Donato
Integrantes do grupo Viva João Donato

encontro: "Conheci pessoas incríveis! Oremos, para que possamos participar de muitos outros eventos tão significativos para todos nós!". "Eu me desmanchando de alegria com o abraço do Menesca! Dia felizes!". "Gratidão por tudo gente. De verdade, vou levar tudo isso pra todas as vidas". "Gente, gostaria de agradecer imensamente toda troca que tivemos e todo acolhimento mútuo que existiu nos ensaios e nas apresentações. Me senti muito acolhido e respeitado por todos e isso não tem preço."

E um resumo inspirado, do Sydnei Carvalho, professor de um dos cursos: "O Camp foi muito mais que aprendizado musical. Mostrou na prática algo muito profundo que me faz ter esperança na humanidade Em dias tão atribulados como os nossos, tão polarizados e com tanto ódio, vivemos 4 dias de amor e servidão. Em torno da música não perguntamos e não fez diferença a ideologia, religião, profissão, condição social, ou mesmo nível musical de cada um. Todos estavam reunidos para compartilhar, dividir, servir uns aos outros, sem condições impostas. Vivemos assim o que chamamos de "amor incondicional", e esse é o caminho da

excelência. Um privilégio e alegria imensa fazer parte desse movimento. É assim que desejo viver, é assim que a vida vale a pena e nosso mundo vai se tornar em um lugar muito melhor."

Eu participei também das duas edições anteriores, então estava no reduzido grupo de onze pessoas que tiveram esse privilégio Acabei escrevendo uma letra sobre ser "Repetente" e fui chamado para declamá-la. Os primeiros versos são:

Há uma calma no ar

Mirando a paisagem de cima

Sensação de estar em outro lugar

Outra vida, outra esquina

Outras almas chegam às minhas retinas Rio Grande, Santa Catarina, Paraná São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Bahia, Pernambuco, Ceará

Quero repetir essa esquina

Quero repetir esse lugar

Milagres acontecem todos os dias. Precisamos estar atentos para reconhecê-los.

Pedro Silvano Gunther com Roberto Menescal, um dos "pais" da Bossa Nova no 3º. Camp da Música Brasileira, na Estância Atibainha, em Nazaré Paulista

Ronaldo Camargo, gerente da Laurita Center de Itapoá, completa idade nova em agosto. Desejamos a ele muitas felicidades!

A empresária Kassia Bragagnolo Cavalari da Floricultura Incantio di Fiori agora está com atendimento exclusivamente online pelo whatsapp 47 99953-8055. Mas, se você preferir, pode agendar uma visita em seu novo espaço! Confira novidades @incantodifioriitapoa.

Quer sua foto publicada na social da Giropop envie para o email giropop@gmail.com

Márcia, da A CAASA Terapias Integrativas em entrevista com a arquiteta Andrea Choma, expert em estudo solar e ventilação natural. Em um processo lindo de autoconhecimento e transformação tem levado a Arquitetura para níveis inimagináveis.

Bianca Belli, gestora da academia Body Fit; especialista em Marketing, Carol Poltronieri; mentora de desenvolvimento pessoal Adriana Moratelli e a nutricionista Crislaine da Rosa, desenvolvem juntas o projeto Sintonize, um plano de academia pra mudar uma vida inteira! Sintonizando corpo, mente e espírito!

Lançamento do projeto

Histórias de Pescador

No último dia 29 de junho, as autoras

Ana Beatriz, Cíntia e Patrícia lançaram, na Pousada Pássaros Park, o projeto Histórias de Pescador. Com incentivo da Lei Rouanet, através do Porto Itapoá, o livro homenageia e conta a história de dez pescadores da comunidade do Pontal e da Figueira. Para saber mais, acesse o Instagram @livrohistoriasdepescador

Lançamento do Livro e Filme Documentário – Itapoá Tempo Presente

Produtoras:

Thais Aguiar e Paula Bertoli, pesquisadora histórica Neusa Lopes. Idealizadora: Maria Helena Aguiar (Patrocinadora)

Inauguração da Agência de Marketing Digital Three Stones

Ainda sobre este evento lindo, que aconteceu no dia 23 de abril. A grande inauguração da Agência de Marketing Digital Three Stones reuniu muitos comerciantes locais e regionais. Vem conferir um resumo dessa noite super badalada.Parabéns as sócias Bianca Castigliola,Luciana Xavier e Mahara Hermogenes, o evento estava impecável!

Social

1º Arraiá do grupo D’ Quinta Voleibol

As meninas do D’Quinta trocaram a quadra, pelo vestido caipira , a camisa xadrez e colocaram a criatividade pra jogo!

Thayse abriu as portas do seu sítio para o Arraiá do D’Quinta Voleibol, aqui com a coordenadora do grupo Maria Luísa Sales.

Teve Arraiá da família da Luciane e do Rodrigo, da Marco Auto Peças.

Em junho, teve Arraiá da Clínica Dentalclin. Na foto a equipe de Itapoá e de Guaratuba com seus gestores Eduardo Khoury e Patrício Hogan.

João Angelo, gerente da Laurita Center de Guaratuba e sua esposa Giovanna curtindo o Arraiá da Laurita Center no Pontal do Paraná.

Laurita da Silva com os netos, seus filhos Alexandre, Paulo e Gabriel e as noras Eliane, Elaine e Kendra.

Em nome da discreção, boas ações

Segundo a História, quatro mil e qui-

nhentos anos antes de Cristo, pedreiros - no idioma francês, maçonformavam grupos para resguardar os conhecimentos amealhados ao longo das construções e não serem escravizados.

Assim como os cristãos reuniam-se em catacumbas para alimentar a esperança que os movia e a fé que os os unia, escapando da perseguição que lhes era movida pelos pagãos até o ano 313 quando o Imperador Constantino publicou o Édito de Milão, legalizando o cristianismo, também os pedreiros ou maçons o faziam para proteger seus conhecimentos e a inclusa liberdade

Essa corrente de pensamento e prática evoluiu para as "guildas", uma espécie de sindicato que incluía também o auxílio mútuo aos seus membros.

Todo esse arcabouço forjado ao longo do tempo e cuja essência repousa na discreção para não dispersar forças, acaba por formalizar-se através da fundação oficial da Grande Loja de Londres em 1717 e a promulgação do Livro das Constituiçõe em 1723, quando a Maçonaria entra oficialmente para História como uma instituição que dignifica qualquer sociedade

No referido Livro das Constituições de 1823, de forma clara, a Maçonaria é definida como um centro de união onde se desenvolve um verdadeiro sentimento de fraternidade e solidariedade entre pessoas de diferentes origens e classes sociais, que sem esse centro permaneceriam perpetuamente distantes.São seus pilares de sustentação: liberdade individual, igualdade de direitos entre todos os homens e a fraternidade universal, acrescidos da caridade desinteressada e da lealdade e solidariedade sem limites.

Para tanto a Maçonaria busca na sociedade homens bons, para através do exercício constante de sua filosofia e estimulados pelos demais filiados, bem como pela egrégora estabelecida em seus templos, possam realizar mais e melhor as boas ações que já praticavam em menor escala.

É uma instituição eclética. Muito antes do Papa da Paz, João XXIII, propalar o ecumenis-

mo, a maçonaria já o fazia como um de seus fundamentos, acolhendo pessoas de todas as raças, credos, origens e classes sociais.

A Maçonaria não é uma religião, porém para nela ingressar há uma condição indispensável, acreditar em Deus.

Baseada na máxima Bíblica de que onde houvesse dois ou mais de seus filhos reunidos ali também estaria, a instituição em todos os trabalhos reunindo seus obreiros, presta reverência ao Supremo Criador e Grande Pai Comum, diante do Livro Sagrado

Após o ingresso, através de indicação e iniciação na entidade, todos os seus membros, indiferente de títulos pessoais, passam a receber o mais sublime e acolhedor dos tratamentos, ou seja, de irmãos.

Centra também seu olhar nos jovens, filhos ou não de maçons, integrando-os na Ordem Demolay, APJ, Filhas de Jó e Arco Iris para formar lideranças conscientes baseadas na boa formação pessoal, social, Intelectual e sobretudo espiritual.

Simbolicamente a Maçonaria é representada por um círculo contendo a letra G no centro de um esquadro e compasso, cuja imagem reforça seus significados.A letra G para lembrar que Deus é parte de todas nossas vidas.Esquadro para fornecer a direção, ajudando a esquadrejar as ações pelo esquadro da virtude, porque a virtude é a pedra utilizada para construir o homem e o seu templo interior, sendo o cimento que une os sadios relacionamentos._Compasso Ferramenta da nossa consciência. Pelo compasso nós aprendemos a circunscrever os nossos desejos e manter nossas paixões dentro dos devidos limites para com todas as pessoas no universo onde atuamos.

0pinião - A experiência acumulada de seus obreiros, oriundos dos diferentes ramos pensantes da sociedade, permite uma atuação eficaz e benéfica para a promoção do ser humano e sua atuação no todo maior, baseado no princípio de que a mão esquerda não precisa saber o que a direita faz. Itapoá tem uma dívida de gratidão para com Ordem, pois recebeu, num momento crucial de seu desbravamento a discreta ajuda que permitiu a continuidade dos trabalhos.

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