Revista Habitat Minas Gerais 32

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ANO VIII • Nº 032 • VERÃO • PREÇO R$ 10,00

MINAS GERAIS

Verão nas montanhas a r q u i t e t u r a ,

d e c o r a ç ã o

&

d e s i g n










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Estampa Chery




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HABITAT

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editorial

Prezados leitores, Prezados, a revista Habitat está cheia de bossa, charme e design. Realmente um time de primeiríssima linha ilustrou essa verão é bom todo mundo gosta e praia é uma beleza. Mas, edição que chega Verão diferente, mais madura e consistente vamos combinar? nas montanhas é um luxo! Dá só para olhada enfrentar bancas. Isso de mesmo, edição a uma emasnossa matéria capa. desde Imaginaa passar anterior estamos ruasfare,niente melhor, fazendo frente estação oficial donas dolce estirado embonito confortáveis espreguiçadeiras na piscina comno solarium, às maiores publicações do país ramo. protegidos do sol escaldante tendo, de quebra, a vista de nossas montanhas Nosso grande diferencial é estarmos voltados exclusivamente amadas, curvas que só Minas tem! Aliás, nossos profissionais para o mercado mineiro, em seu mais amplo aspecto. têm mostrado cada ao vezque mais talentosem e sensibilidade Ler Habitat é ir direto interessa, perder tempo.ao integrar, sempre que possível, as residências à natureza. É saber qual foi o grande sucesso da Casa Cor, as últimas Tirar partido das peculiaridades de Minas Gerais e lançar novidades da Artefacto, o estilo de nossos profissionais, mão de soluções ecológicas, dosando tendências mundiais osbom materiais sobre o bem aviver, e senso. disponíveis, Nesta edição,reflexões cada projeto escolhido dedo economia em do casa, artesanato leva a marca bomdesign gosto contemporâneo, e do apuro técnico de quem ( o assinou. Tudo...para que você feche o ano inspirado, cheio tão em voga) de ideias e planos de expansão. Pois é assim, Enfim, saber da nossa realidade sem perdersem de medo vista ade ser feliz,visão, que nós, Habitat, adentraremos Tin, tin! macro as da tendências nacionais e 2010. internacionais, conhecimento imprescindível para quem quer construir, Janina Ester decorar, reformar, ou apenas se inteirar do assunto, aqui, Editora-chefe em Minas Gerais. DIRETOR RESPONSÁVEL Alexandre Oliveira Seabra Espero que aproveitem, da primeira à última página. DIRETORA FINANCEIRA Fátima Pessoa Janina Ester EDITORA DE JORNALISMO Editora-chefe Janina Ester COLABORADORES Alberto Hermanny Filho Ana Lúcia Cabral Angélica Araújo Estela Netto Jonathas Lanna Valle Filho Luciana Diniz Marília Sander Renata Abreu Ricardo Fernandes COMERCIAL Fabrício Garcia Sissy Lopes PROJETO GRÁFICO Voice Design DIREÇÃO DE ARTE Priscilla Gandine DESIGN Carla Marin Debora Moreira Rangel Malta TRATAMENTO DE IMAGEM Sandro Dutra Gilmar de Souza ATENDIMENTO Nicole Fischer PRODUÇÃO Izabella Fonseca Maíra Durães JORNALISMO Ana Helena Miranda Fernanda Ribeiro Lorena Rogedo FotÓgrafoS Daniel Mansur Fábio Cançado Gustavo Xavier Jomar Bragança Sandro Dutra secretÁria Vanessa Kelle da Silva Fabiana Cotosck aTENDIMENTO A BANCAS Guilherme Mendez assessoria jurÍdica Dr. Antônio Augusto Duarte de Paula GRÁFICA E FOTOLITO Gráfica Del Rey TIRAGEM DESTA EDIÇÃO 18.000 exemplares

voice design belo horizonte rua tomé de souza, 810 / 802 | savassi | 30 140 131 | mg | fone (31) 3261.2608 | fax (31) 3281.1482 brasília scgv/sul, lote 22 s1 sala 002 shopping casa pak brasília | 71.215-100 | df fone (61) 7815-9823 | (61) 3234-7913 voicedesign@voicedesign.com.br 16 HABITAT VERÃO DE 2009

índice

18 cartas 20 editorial Beleza e imponência 32 Mix Idéias, tendências, lançamentos, eventos e design 46 ARTE CONTEMPORÂnea Alberto Hermanny Filho 50 pelo mundo Janine Cardoso 54 PROJETO Chic é ser atemporal 60 Entrevista A arte de restaurar

108 PROJETO A moda como inspiração 114 Perfil Lojista Fábio Oliveira 116 ACHADOS de natal 118 SUSTENTABILIDADE Dieta verde da sustentabilidade 120 PROJETO Vista magnífica, espaços generosos em um projeto arrojado 126 PERFIL EMPRESARIAL Hélder Mendonça

66 DESIGN Angélica Araújo 68 PROJETO Sobre o Vale dos Cristais

128 especial Decorar no século XXI

74 CONEXÃO EUROPA Ricardo Fernandes

132 em foco Roteiro da nova cena cultural em BH

76 Livro objeto Luciana Diniz

136 Nova York Jonathas Lanna Valle Filho

78 PERFIL DESIGNer Guilherme Torres

138 PROJETO Espaços bem aproveitados

82 PROJETO Prazos apertados

142 PROJETO Portal do Horizonte

88 PONTO DE VISTA Estela Netto

146 GARIMPO Verão colorido

90 PROJETO Clássico e atemporal de mãos dadas

148 PROJETO Detalhes que fazem a diferença

96 artesanato Estandartes: a arte da fé

154 GARIMPO Design que não sai de moda

98 Projeto Opção: Viver bem

156 PROJETO Seduzidos pelo design

104 PERFIL DEcoradora Laura Serafini

162 Maria Alice Decorações Bodas de prata

106 grafite Ana Lúcia Cabral

164 perfil artista Guido Boletti 166 qualidade de vida Reduzir, reutilizar e reciclar 168 projeto Arte popular em foco 172 endereços CAPA Projeto de Eduarda Corrêa fotografado por Jomar Bragança.

176 decor e salteado 178 ATEMPORAL Vanguarda

A revista Habitat não se responsabiliza pelo conteúdo das matérias assinadas.


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cartas

Aproveito para parabenizar-lhes pela

meu

nesta

conceituada

revista.

A

gostaria de saber como faço para

última revista que estava lindíssima.

matéria ficou linda!!!!

Como sempre, para mim, é um prazer e

Obrigada.

uma honra ser parceira da Habitat.

Cleide Amorim

Pedro Oliveira

Gostaria de agradecer o convite para

Prezados leitores,

a

A assinatura da revista Habitat é feita por

assiná-la

Abraço,

Estela Netto

publicação

na

revista.

Ficamos

meio de depósito bancário. O valor da

Gostaria de agradecer a vocês e ao

felizes em poder atender e também de

Alexandre a publicação da matéria .

divulgarmos nosso trabalho numa revista

Ficou muito bom . Parabéns pela revista

de projeção e qualidade como a sua.

. Está muito bacana.

Um beijo grande

Agência 0681 em nome da WS Editoração

Obrigada,

João Carlos Moreira Filho e Maria Thereza

Ltda. Após efetuar o pagamento, gentileza

Bernadette Corrêa

Terence

enviar por fax através do telefone 3261-

Gostaria de agradecer a oportunidade de ,mais uma vez, mostrar um trabalho

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assinatura das 03 revistas anuais é de R$40,00. Poderá ser efetuado na Caixa Econômica Federal, Conta 00000737-2,

2608 ou do e-mail voice@voicedesign. Parabéns pela edição 31 e pela ótima entrevista com João da Mata. Carolina Soares

Acompanho a revista há tempos e

com.br o comprovante do depósito, seu nome completo, telefone e o endereço para entrega.


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Beleza e imponência

POR JANINA ESTER

FOTOS JOMAR BRAGANÇA

Nesta casa no Morro do Chapéu, as dimensões generosas servem de moldura para a natureza que a envolve. 20

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VISTA DA FACHADA da casa com paisagismo de Luテュs Carlos Orsini. A construテァテ」o da casa ficou a cargo da Construtora Kaquende. VERテグ DE 2009 HABITAT 21


SALA DE ESTAR com piano de cauda, anjos barrocos portugueses sテゥculo XVIII sobre parede de estuque italiano. Piso em travertino navona da Mharmores.

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ESTAR com sofá da Flexform. Mesas laterais em madeira petrificada.

NO JANTAR mesa em parquet da Christe inspirado no piso do palácio de Versailles. Cadeiras estilo Luís XV e lustre de cristal de rocha da Passado Composto. Porta automática com sensor para acesso a cozinha executada pela Brumol.

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VISTA PANORÂMICA de uma das fachadas da casa com destaque para a escultura de Amílcar de Castro.O paisagismo é de Luís Carlos Orsini.

SALA com vista para o vale com forro executado em madeira amêndola.

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NA SALA, desenvolvido especialmente pela arquiteta, pilares com base em pedra sabão da Mharmaros e revestimento em pinus. Arandela Vintage feita com cristais do início do século passado e executado especialmente para a casa. Sofá da Flexform.

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A casa projetada por Eduarda Corrêa une uma arquitetura grandiosa à natureza magnífica. Aliás, a vista das montanhas foi o ponto de partida para a esta obra que lançou mão de grandes panos de vidro. O impacto começa à entrada, com o espelho d’água que contrasta com o tacho com fogo. A monumental porta principal, quando aberta, é um convite ao horizonte a perder de vista. Por dentro, ambientes amplos e integrados como sala de jantar, estar, lareira, TV e jogos. A sala de cinema fica isolada acusticamente e área de lazer é separada por uma porta tibetana antiga. Neste ambiente, piscina, com teto retrátil, spa, sauna, sala de massagem, dois belíssimos vestiários e um bar. Toda esta área é fechada com vidros devido ao clima frio da região. NA PARTE CENTRAL da casa, o pé-direito tem 12 metros e o destaque fica por conta do madeiramento em toras de eucalipto do telhado executado pela Tora. O CINEMA, com tratamento acústico desenvolvido desde o início da obra, associa tecnologia da Versão Brasileira e conforto extremo das poltronas Erkones da Tetum.

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VISTA GERAL com escultura da Amílcar de Castro que parece “brotar” do gramado. Em primeiro plano mesa Tetum e adornos de Jonathan Agler.

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ADEGA com paredes em pedra Sergipe da Mharmaros e pilares de peroba de demolição. Mesa e cadeiras da Tetum. Ao fundo balcão antigo de uma venda mineira da Sandra & Márcio Objetos de Arte.

O detalhamento preciso e a decoração apurada não deixam margem de dúvidas: a elegância mora aqui.

BAR DO SPA com paredes e bancada em pedra sabão anticato da Mharmaros. Armários com design da arquiteta, executado pela Conceito Marcenaria.

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VESTIÁRIO do spa em estilo asiático com bancada em pedra sabão anticato da Mharmaros e parede em mosaico do mesmo material. Armários e banco com design da arquiteta executados pela Conceito Marcenaria.

PISCINA coberta com teto retrátil, valorizada por pilares revestidos com vegetação tropical e forro elaborado em quadros de bambu. Espreguiçadeiras da Casual, Lanternas pendentes da Verde que te Quero Verde Folhagens da Quadro Vivo.

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QUARTO DE HÓSPEDES com teto inclinado em madeira amêndola, cama Tetum e tapete Marie Camille. Entre as janelas, destaque para quadro de Salvador Dali comprado em Nova York. Cortinas da Regina Barbi, cama da Tetum.

QUARTO DE SOLTEIRO com persiana Alustra da Persiana & Idéias. Paredes revestidas com papel da Giselle Decorações e camas da Tetum.

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O QUARTO CASAL tem cama de dossel, importada da Indonésia com cortina da Regina Barbi.

Na ala íntima, as surpresas continuam. Cada detalhe é um deleite. BANHEIRO do quarto de hóspedes com bancada em travertino Navona e metais e louças Deca. Ao fundo a banheira tecnológica foi inserida em jardim interno com teto translúcido.

eduarda@eduardacorrea.arq.br www.eduardacorrea.arq.br É arquiteta formada pela Faculdade Izabela Hendrix e atua nas áreas residencial e comercial. Já ganhou vários prêmios em mostras e eventos. VERÃO DE 2009 HABITAT 31


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3. ARQUITETURA CIENTÍFICA Partindo de princípios matemáticos, a dupla de arquitetos novaiorquinos Benjamin Aranda e Chris Lasch cria móveis e projetos arquitetônicos incríveis. Um de seus mais famosos trabalhos é a cadeira Fauteuil, feita de pequenas partes que, juntas, mais parecem um conjunto de átomos. Outros projetos importantes dos dois incluem a escultura “The Morning Line”, que foi sucesso na Bienal de Veneza, e o hotel Wuxi Plaza, na China. www.arandalasch.com

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1. DIVERTIDA E DIFERENTE A mini-geladeira da Alimport, com estampas da designer e ilustradora Sabrina Arini, chega em duas linhas; uma Pop, com desenhos de cores alegres, e a “Absolutamente Maluca”, inspirada em Alice no País das Maravilhas. A peça portátil, perfeita para escritórios e quartos, tem capacidade para quatro litros, acomoda seis latinhas e possui uma alça na parte superior, para ser carregada com conforto. Mede 25 cm x 18 cm x 25 cm. www.giftexpress.com

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4.MODERNIDADE Fabricada em acrílico virgem e pés em madeira, a cadeira DKR da Dominox é um clássico de Charles Ray Eames. Disponível em diversas cores, é ideal para dar um toque moderno aos ambientes. www.dominox.com.br

2. VIDRO HYPE Que o vidro tem mil e uma utilidades todo mundo já sabe, mas o material, comum para alguns, ganhou status de hype e virou verdadeira obra de arte nas mãos do artista pop americano Robert Rauschenberg. Prova disso é que seus “pneus de vidro” deram o que falar na última Bienal de Veneza, que homenageou o artista falecido em 2008. artchive.com/artchive/R/rau schenbergbio.html

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1. DODORA BY SÉRGIO RODRIGUES O talento da decoradora Dodora Gontijo ultrapassou fronteiras e conquistou o designer Sérgio Rodrigues, que criou uma mesa em sua homenagem. O móvel, feito de lyptus, cultivado de forma sustentável, tem linhas retas e modernas. Sucesso no ambiente de Dodora na Casa Cor 2009, promete mais sofisticação aos ambientes de bom gosto. www.sergiorodrigues.com.br

2. MINI-BAR Funcional, o carro-bar da Lider Interiores se encaixa em qualquer lugar da casa. Com rodinha nos pés, feito em inox, vem da fábrica com bandeja de MDF, mas o material pode ser trocado por carvalho, laca, ebanizado ou outro ao gosto do freguês. Com 79 cm x 50 cm, o mini-bar é sob medida para pequenos espaços. www.liderinteriores.com.br

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3. LUZ EM CAMADAS O jovem designer russo Dima Loginoff surpreende com seu abajur Andrew Lamp. Formado por pequenas fatias de plástico pretas e brancas, o objeto é garantia de sofisticação e irreverência nas casas mais descoladas. www.dimaloginoff.com

4. PURA POESIA Fernando Rodrigues dos Santos nasceu na Ilha do Ferro, Alagoas. Poeta e escultor, suas obras viajaram pelo mundo e hoje ilustram as principais revistas de design. Em suas esculturas de madeira, Mestre Fernando usava crabeiras, mulungu e imburana. Falecido esse ano, deixou o legado para seu neto. Suas peças, como o banco ao lado, carregam frases da mais fina sabedoria popular esculpidas manualmente. www.mboitata.com.br

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conforto e bem-estar na medida do seu desejo.

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1. BY PAULO LAENDER O arquiteto, designer e escultor Paulo Laender é polivalente como suas obras. Suas criações mexem com o tridimensional através de relevos e formas. Cobre e madeiras tornam-se dóceis em esculturas que interagem com o espectador. Já suas pinturas, com traçados orgânicos e geométricos, captam cores e revelam emoções. www.laender.com.br

3. PAREDE CHIC Na decoração, o designer Marcelo Rosenbaum é famoso por suas boas idéias. Não é a toa que é o responsável pelo quadro Lar Doce Lar, do programa Caldeirão do Huck, que reforma casas de famílias de baixa renda. Marcelo também possui uma linha incrível de papéis de parede, tendência que vem ganhando cada vez mais espaço. www.rosenbaum.com.br

2. MULTICULTURAL Um espaço dedicado à arte e suas vertentes, assim é o Soller Centro de Artes, escola criada pela publicitária e atriz Carolina Corrêa e pelo músico e produtor Marcos Frederico. Localizado no subsolo do Spa Mais Vida, o Soller oferece aulas de teatro, música, dança, expressão corporal e ioga. www.soller.art.br

4. PORTÁTIL Os churrascos de sábado ficarão bem mais gostosos com a churrasqueira do chef inglês Jamie Oliver. Prático e sofisticado, o produto cabe em qualquer lugar e possui design super moderno. www.toolbox.com.br

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Rua Rio de Janeiro, 2120 - Lourdes - Belo Horizonte - 3291-6343 - www.tomsobretom.com.br


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1. MORAR BEM Opção é a palavra que define o pré-lançamento da Patrimar, o edifício Saint Remy no bairro Santo Agostinho. O empreendimento foi projetado para atender famílias de tamanhos diferentes e que exigem conforto. Com excelente localização, à rua Ouro Preto, o edifício oferece plantas com quatro opções de modelos de apartamento. A área de lazer conta com home theater, espaço infantil, playground, salão de jogos, terraço e hall social. www.patrimar.com.br

2. HORA DO JANTAR A base de jantar Renu, da Maria Alice Decorações, aposta nos volumes e na geometria. Para completar o conjunto, a cadeira Cena brinca com os antigos origamis orientais e suas dobraduras. www.mariaalicedecoracoes.com.br 2.

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3. TRANÇA CONTEMPORÂNEA Trançada em couro natural esta poltrona italiana da Quality moderniza qualquer ambiente. Suas linhas ergonômicas prometem muito conforto também. qualitydeco@brfree.com.br

4. DESIGN ANATÔMICO Um dos designers americanos mais importantes do século XX e integrante do estúdio Humanscale, Niels Diffrient conquistou pela criação das cadeiras Freedom o prêmio de design Chrysler-Daimler. Com sua revolucionária reclinação com ajuste automático, a Freedom funciona como uma balança: quando o usuário se reclina, seu peso equilibra automaticamente a força necessária para um apoio sem esforço, mantendo o assento e o encosto em perfeita harmonia, sem necessidade de controles. www.forma.com.br



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1. NA MEDIDA Sinônimo de conforto, qualidade e bom gosto, o sofá Connect da Tom sobre Tom pode ser confeccionado na medida certa para o seu ambiente. Com design inovador e matéria prima de qualidade, promete não deixar ninguém mal acomodado. www.tomsobretom.com.br

2. FIFTIES CONTEMPORÂNEO Com designer de Guilherme Torres, a mesa Fifties tem inspiração nos pilares em ângulo da marquise do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, feito por Niemeyer. A sua forma em V foi invertida nas mãos de Guilherme, tornando-se uma ótima opção para compor o ambiente. www.solibhz.com.br

3. DOIS EM UM Com o relógio de parede de Pascal Tarabay você não perde a hora, nem esquece o casaco. Feito em laca colorida, o objeto vem com um gancho, onde você pode pendurar chaves, casaco, bolsa e o que mais precisar. Disponível em várias cores, deixa qualquer ambiente mais divertido. www.pascaltarabay.com

4. DISCO LIGHT O arquiteto Ferruccio Laviani foi um dos destaques da Feira Internacional de Milão deste ano com a luminária de mesa Cindy, criadas exclusivamente para a Kartell. Com um toque dos anos 70, o mimo promete agradar a todos, principalmente os fãs da disco music. www.laviani.com

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1. ORA BOLAS! O ladrilho hidráulico Bolas, da Terra Tile, confere o charme que toda área de lazer precisa. Exposto no Museu de Arte Moderna de São Paulo, o ladrilho promete ser hit nos ambientes mais descolados. www.tile.com.br 2. CLÁSSICO FRANCÊS Ideal para fazer contraponto com os móveis contemporâneos, a cadeira estilo Luis XVI, em madeira entalhada com acabamento em folha de ouro envelhecido, é promessa de elegância em qualquer ambiente. inside@insidemobiliario.com.br

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3. LIGHT DESIGN O abajur da linha Etna promete deixar qualquer ambiente mais sofisticado e moderno. Com 1,60m de altura e 80cm de diâmetro, o abajur tem iluminação direcionada e está disponível na cor cobre escovada. É exclusivo da Abat’Jour de Arte. www.abatjourdearte.com.br 4. 4. CONFORTO SUSTENTÁVEL Os fãs dos produtos sustentáveis vão adorar a chaise de tecido veludo bambu 100% reciclável da Amém Casa. Confortável e elegante, o móvel é ideal para uma boa leitura ou mesmo para assistir ao seu filme preferido! www.amemcasa.com.br

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1. REFEIÇÃO LATINA Deixe o seu Verão mais colorido e divertido com os pratos Latin de cerâmica da Le Lis Blanc. Com inspiração tropical, deixam qualquer almoço mais gostoso. www.lelisblanc.com.br

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2. CIDADE JARDIM O fotógrafo Júlio Toledo redescobriu BH e seus jardins através de belas fotos. Na Coleção Ipês, Júlio saiu em busca das belas árvores que se fundem com construções históricas de Belo Horizonte. O resultado são belas fotografias, que estarão expostas no Instituto de Arquitetos do Brasil a partir do dia 9 de dezembro. www.cidadejardim.com.br

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3. PARA CHAMAR DE SEU Os móveis da série Print Sofá prometem deixar qualquer sala mais sofisticada. Criados pelo designer holandês Marcel Wanders, apostam na mistura de estampas. O conforto também não foi deixado de lado. Feitos de madeira resistente e recheados de espuma, são a prova de que conforto e beleza podem andar juntos. www.moroso.it

4. REGADOR ANIMAL Em forma de elefante, este regador é um jeito divertido de molhar o jardim. Com capacidade para 1 litro, não faz feio nem como enfeite da sua área. E ainda convida às crianças a ajudar. Um charme! www.hitskidsteen.com.br


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• 3 edições de 18 mil exemplares cada, encartados na Revista Habitat (eds. abril, julho e outubro/ 2010) • Presença no Portal Habitat, com atualização constante de dados e assessoria MID - Mídia Digital para o melhor desempenho em resultados de busca • 200 profissionais participantes, selecionados através de convite • Impressão em papel reciclado nobre • Público potencial de mais de 200.000 leitores

VALQUÍRIA RANGEL

ARQUITETURA E DECORAÇÃO pientem volestiis Ximil et la nest faci blaborp oriatia tinveru anduciae. Ovit, sitectotati odi reperch ilissundis aut derunti bearum fuga. Bis si none cor sinim rerore con con ra volo ae. Beaqui aut quaesequ nonsequaes ratur res repeligent ea dolore asi ius siatem sit landictatem. Nam experspit quam ra doluptatium num dolut velibusdam et ra nis dit vid ium essi voluptios faccatur? Rorem et optatio. Aquidusc eatae. Rorem et optatio. Bairro Rua Nome da Rua, 000, sala 000 31 0000 0000 • 31 0000 0000 medosite.com.br www.nomedosite.com.br • email@no 4

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arte contemporânea alberto hermanny filho

Fotos: Arquivo

TECNOLOGIA SUBSTITUI ACERVO DE MUSEU A História e a Arte têm sido as disciplinas que melhor utilizam as ferramentas tecnológicas em Escolas e Universidades. Tecnologias como a da realidade virtual é empregada em museus na reconstrução de fatos, lugares, objetos, pessoas e animais extintos, como forma de imergir o público em ambientes interativos nunca vistos antes. E essa iniciativa vem gerando, hoje, diversos museus virtuais, como o Museu Virtual de Arqueologia, na cidade de Herculaneum, na Itália, que decidiu utilizar a tecnologia para substituir todo seu acervo. Com vídeos e quadros interativos, o museu tenta mostrar como era a antiga cidade de Herculano antes da sua destruição, junto com a cidade de Pompéia, pela erupção do Monte Vesúvio em 79 d.C., modelando os corpos de seus habitantes na posição em que estavam no momento. As atrações do museu são altamente táteis. Basta passar a mão em cima de um quadro virtual para revelar o que está embaixo de uma camada de pó virtual. O recurso propicia ao público a emoção da descoberta arqueológica. O objetivo do Museu é descentralizar as visitas turísticas aos sítios arqueológicos, tendo como efeito imediato a minimização da intervenção humana e dos prejuízos provocados pelo grande número de visitantes no terreno. www.museomav.com 46

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GRUPO TEATRAL ENCENA PEÇA DENTRO DE TÁXI Uma companhia de teatro encenou uma peça dentro de um táxi - o tradicional táxi preto britânico - na capital da Irlanda do Norte, Belfast. A produção, intitulada “Two Roads West”, toma a forma de um passeio pela cidade. O motorista do táxi e uma das passageiras são atores, e cinco pessoas - os demais passageiros - assistem à peça de cada vez. Os atores fizeram três espetáculos por dia, com ingressos custando cerca de R$ 26. A peça foi escrita por um ex-militante do IRA (Exército Republicano Irlandês), o escritor Lawrence McKeown. Durante cerca de uma hora, o motorista Bill (Vincent Higgins) interagia com a passageira Rosie (Carol Moore) - de volta à cidade natal após 40 anos de ausência -, percorrendo as duas ruas principais da região oeste de Belfast situadas nos lados católico e protestante, e separadas por uma barreira chamada de “linha da paz”, que foram palco de momentos sangrentos na história da região. A interação entre o público e os atores, em um espaço tão pequeno, não era incentivada, mas às vezes não podia ser evitada. Segundo Paula McFetridge, diretora da peça nascida no oeste de Belfast, a peça “pode ajudar a derrubar as barreiras que dividem a comunidade". Ainda, a diretora tem planos de levar a peça a outras cidades da Irlanda do Norte e talvez para outros países marcados por conflitos. Two Roads West, uma produção da companhia de teatro Kabosh, fez parte do West Belfast Festival (Féile '09, em gaélico). Este não foi um empreendimento lucrativo e recebeu financiamento da prefeitura da cidade. www.kabosh.net


design com possibilidades. www.brumol.com.br

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arte contemporânea alberto hermanny filho

ARTISTA EXPLORA A PRÓPRIA CABEÇA O artista plástico e fotógrafo holandês Levi Van Veluw, nascido em 1985, desenvolveu uma série de auto-retratos onde utiliza a própria cabeça como suporte para suas criações. O seu trabalho propõe a transformação com materiais diversos, para formar um novo “objeto” inusitado. Para isso, o artista explora cores, formas e texturas através de elementos como a luz, grama, galhos de árvore, folhas de madeira, carpete, pedras,cabelo e outros materiais do cotidiano. Ele constrói “esculturas”, faz desenhos sobre si, e em seguida fotografa. Seu trabalho envolve muita paciência e nenhuma manipulação digital. O impacto visual dessas séries trouxe-lhe o reconhecimento profissional pela Europa, China e Estados Unidos. O resultado plástico é sofisticado, principalmente pelo caráter escultural do projeto. Elementos mínimos que, combinados na série, significam muito. Mesmo assim, o trabalho de Van Veluw alinha-o ao de artistas como Vik Muniz, no qual os predicados do escultor completam-se na fotografia.Sua obra mereceu vários prêmios de arte, inclusive o de melhor fotógrafo de Belas Artes de 2007 no International Photo Awards, dos Estados Unidos. Neste ano, as fotos foram exibidas na Ronmandos Gallery, em Roterdã, na Holanda, e na mostra Art Brussels, em Bruxelas, na Bélgica. www.levivanveluw.nl Leia mais no meu blog: www.noholodeck.blogspot.com 48

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TOMOGRAFIA MOSTRA ÍCONES DO CONSUMO O artista e estudante de medicina de Manhattan, Satre Stuelke, de 44 anos, está usando um aparelho de tomografia computadorizada para examinar as entranhas de ícones culturais como o Big Mac, a Barbie e o iPhone. Ex-professor de arte da Escola de Artes Visuais de Nova York e estudante do terceiro ano de medicina, desde 2007 Stuelke já examinou dúzias de objetos num scanner de TC de propriedade do Centro de Imagens Biomédicas do Weill Cornell Medical College. Quando um objeto é escaneado, a máquina produz de 200 a 500 pedaços de imagens e o artista atribui diferentes cores a áreas de densidades distintas. Diferente de um médico, ele não está buscando patologias, mas seu trabalho permite que o público diagnostique objetos culturais, encontrando detalhes surpreendentes dentro deles. Isso é inevitável, diz ele, graças à associação entre os scanners de tomografia computadorizada e a medicina. O objetivo é fazer que as pessoas pensem em como as coisas são construídas. Stuelke, diz que a ideia é também "plantar uma semente de criatividade científica nas mentes de todos inclinados a participar" do projeto que começou em 2007, onde o artista encoraja o público a enviar suas obras de "arte radiológica" para avaliação, ou objetos para serem "examinados". A crítica pode questionar se o trabalho de Stuelke oferece algo além de imagens exuberantes e tecnológicas de encher os olhos e ele não necessariamente rejeita essa interpretação. "Algumas são apenas bonitas", disse. Stuelke se inspirou na obra de Robert Heineken, um fotógrafo conhecido em parte por criar imagens inusitadas de comidas. www.radiologyart.com


Mesa Xiz By Joテ」o Delpino e Emテュlio Delpino

Belo Horizonte - Rua Passa Tempo, 440 - Carmo Sion - (31) 32235794 Brasテュlia - Shis QI 11 - Bloco J - Loja 42 - Lago Sul - (61) 32480422 dominox@dominox.com.br VERテグ DE 2009 HABITAT 49


pelo mundo

ISTAMBUL

janine cardoso

SKYSCRAPER COMPETITION

A quinta edição do concurso internacional promovido pela Revista eVolo com o tema Arranha-Céus está com as inscrições abertas até o dia 12 de janeiro. O objetivo do concurso é examinar a relação entre os arranha-céus e o mundo natural, comunidade e vida urbana. As propostas podem ser livres e não há restrições com relação à localização, programa e dimensionamento. Podem participar estudantes e profissionais das áreas de Arquitetura, Engenharia e Design. www.evolo-arch.com 1.

Quem viajar para o Leste Europeu em 2010 não deve deixar de visitar Istambul, na Turquia. A cidade já está preparada para ser a Capital Européia da Cultura deste ano e conta com uma ampla programação, elaborada especialmente para receber turista, prometendo tornar a viagem inesquecível. Foram executados projetos de revitalização urbana, antigos edifícios abandonados foram restaurados e transformados em museus e o sistema de transporte urbano foi remodelado. Os eventos culturais estão programados de acordo com as estações do ano. Também estão previstas inúmeras exposições de arte e fotografia, sessões abertas de cinema, festivais de teatro e dança, além de performances de rua.

2.

Arranha-céu projetado por Eric Vergne(1) e Nicola Marchi Adelaïde Marchi (2) vencedor do Skyscraper 2009.

MIAMI

Istambul – capital Européia da Cultura 2010. www.en.istanbul2010.org

SÃO PAULO

Para os amantes de antiguidades e colecionadores, a Original Miami Beach Antique Show promete ser imperdível. A mais prestigiada feira norte-americana de antiguidades, móveis dos séculos XVIII e XIX, arte oriental, pinturas do século XIX, jóias antigas, têxteis, tapetes e inúmeros objetos de arte e decoração. Para quem quiser verificar as preciosidades, a feira acontecerá de 21 a 25 de janeiro no Miami Beach Convention Center.

De 9 a 12 de março de 2010, o Transamérica Expo Center de São Paulo será palco do mais importante evento internacional da Arquitetura e da Construção Civil que acontece no Brasil. Acontecerão ao mesmo tempo os eventos Revestir, Kitchen and Bath Expo e o 8° Fórum Internacional de Arquitetura e Construção. A Revestir é a quarta maior feira do mundo em matéria de revestimentos e apresenta anualmente os melhores lançamentos da indústria nacional e da América Latina. A Kitchen and Bath mostra as novidades e lançamentos de produtos para cozinha e banheiros e o Fórum Internacional conta com palestras e debates com grandes especialistas nacionais e internacionais.

Sofá do Império Francês, de 1810.

Ambiente com a Pastilha Bico de Jaca, desenhada por Marcelo Rosenbaum para a marca Jatobá e lançada na Revestir.. www.exporevestir.com.br

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Parede do lavabo revestida em espelho prata bisotado, sobrepondo moldura tambem em espelho. A base para a escultura テゥ um cubo em cristal extra clear 15mm.

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Arquiteta: Beatriz Siqueira “Além de serem necessários, os vidros e espelhos podem também valorizar e enriquecer o projeto arquitetônico. A execução é fundamental para a conclusão de uma obra primorosa. Neste ponto a Vintage é expert. Sempre fiel aos projetos com soluções adequadas aos desafios propostos.”

QUALIDADE, DESIGN E ARTE EM VIDROS

R. Artur Joviano, 136 Bairro Anchieta, BH. CEP: 30310-270 Tel: 31 3227 0229 vintage@vintagevidros.com.br www.vintagevidros.com.br VERÃO DE 2009 HABITAT 53


projeto

NA SALA DE ESTAR, piso em mármore branco extra da Construtora Caparaó, paredes revestidas em mármore da MG Mármores. Ao fundo, móvel do home theater em carvalho tonalizado, laca preta e vidro projetados pelos arquitetos, com pantera de Leopoldo Martins para Dotart Galeria de Arte e abajur da La Lampe. Sofás da Maria Augusta Estofados, mesa de centro e adornos da Quality. Tapete São Romão. 54

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Chic テゥ ser

atemporal

POR ANA HELENA MIRANDA

FOTOS DANIEL MANSUR

Destacar o essencial foi o ponto de partida deste projeto, onde sofisticaテァテ」o e conforto reinam absolutos. VERテグ DE 2009 HABITAT 55


NO DETALHE da sala de estar, tapete da São Romão, sofás da Maria Augusta Estofados, mesa de centro Tetum, mesinhas de apoio e adornos da Quality. À esquerda, quadro de Liliane Dardot.

O projeto de João Carlos Moreira Filho e Maria Thereza Terence buscou atender aos desejos de um jovem casal, e seu bebê, que valoriza espaços generosos. O apartamento de 350 m², no Belvedere, foi a escolha perfeita para a família. A iluminação e o acabamento internos contrastam com a presença de vidros, espelhos e móveis de madeira. O destaque é o quarto do casal, um mix de peças clássicas no estilo francês e móveis de design, criado para ser o “Canto Maria Antonieta” da proprietária. CONVERSAÇÃO com poltronas Pucci revestidas em couro e mesa de centro da São Romão. Obra de arte sobre a mesa do artista Jorge Leite, da AM Galeria de Arte. Ao fundo, aparador desenhado pelos arquitetos. Potes indianos da Deck & Sol e bandeja da Tetum. À direita, passadeira Marie Camille na circulação social.

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NA SALA DE JANTAR, mesa da Santofício. Cadeiras de jantar revestidas em seda da Axis, aparador desenhado pelos profissionais e executado pela Art-Star Movelaria. Castiçais da Espaço Casa. Ao fundo, adega em madeira de demolição executada pela Tradição Mineira.

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NA SALA DE TV obras de Amílcar de Castro, da AM Galeria de Arte. Sofá da Maria Augusta Estofados. Bancada em laca branca e vidro e painel da TV revestido com papel de parede da Giselle Decorações, ambos executados pela Art-Star Movelaria.

ADEGA em madeira de demolição, executada pela Tradição Mineira, com armação em metal feita pela Ferreira Ulhoa Metais. Seguindo o mesmo conceito do apartamento, paredes laterais revestidas em Mármore Travertino Romano Natural, com iliuminação embutida.

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NO CANTO de leitura e descanso do quarto de casal, poltrona revestida com linho da Donatelli; mesa da Quality e tapete paquistanês da Marie Camille. Adornos Hogar.


NO QUARTO DO CASAL, parede revestida com papel de parede da Giselle Decorações. Ao fundo, painel da cama executado pela Art-Star Movelaria. Cama executada por Maria Augusta Estofados. À esquerda, cortina e cobre leito em seda e linho da Gisele Decorações, fazendo composição com almofada da Marie Camille e travesseiros bordados da cliente. Mesa charutaria que acompanha a poltrona da Quality. Luminária de mesa da La Lampe e pendente em cristal da Abatjour de Arte. Tapete da Marie Camille.

Móveis no estilo francês compõem o “Canto Maria Antonieta” da proprietária. HALL SOCIAL com painel de espelho desenhado pelos profissionais e executado pela Vintage Vidros. Piso em mármore branco extra e escultura do Ascânio, da AM Galeria de Arte.

moreirafilho@terra.com.br João Carlos é arquiteto e Maria Thereza decoradora. Formados há 20 anos, coordenam seu escritório à 17. Atuam em projetos de arquitetura comercial, residencial e interiores. VERÃO DE 2009 HABITAT 59


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A arte de

entrevista

restaurar. POR ANA HELENA MIRANDA

FOTOS SANDRO DUTRA E DIVULGAÇÃO

O restaurador Adriano Ramos Reis é antes de tudo um otimista. Um dos criadores do Grupo Oficina de Restauro, é responsável por recuperar obras de grande valor não só para o Patrimônio Histórico Mineiro, mas de todo o Brasil. Entre seus trabalhos destacam-se a restauração do Palácio da Liberdade, da Matriz de Santo Antônio, em Santa Bárbara, e o Museu de Artes e Ofícios. Sempre trabalhando com o positivo, Adriano acredita que o mercado da restauração segue rumo a um destino cada vez melhor. O fato de ter nascido em Ouro Preto influenciou sua opção profissional? Sim. Minha mãe tinha uma loja de antiguidades na década de 60, Pedra Menina Antiguidades. Era uma loja gabaritada, procurada por vários artistas. Vinicius de Moraes era um cliente assíduo e Ângela Gutierrez ainda uma cliente em potencial... Nessa época, havia também um curso de restauração na Fundação de Artes de Ouro Preto. Eu, meu irmão e minha irmã caçula fomos atraídos por ele e pelo fato de ter um mestre vindo da Europa, Jair Afonso Inácio. Começamos o curso e nosso destino foi traçado a partir disso. Mas como você começou? Meu primeiro trabalho de restauração foi em casa, dando tratamento nos móveis e nas imagens. Depois meu irmão, Orlando Ramos, foi chamado à Bahia para montar um ensino de restauração de obras de arte no Pelourinho. Acabou que ele foi para Santo Amaro da Purificação e iniciou um trabalho no Convento Nossa Senhora dos Humildes. Aí me chamou. Eu, para falar a verdade, não queria mexer com isso. Pensei, vou ficar um tempo, como experiência, mas não é a minha praia. Isso foi em 1974. Ficamos três anos lá. Em 1976 fui escalado para a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, no Pelourinho; foi o primeiro trabalho que eu comandei, muito novo ainda. Um desafio. O que faz um bom restaurador? Em primeiro lugar amar o patrimônio. Depois, a consciência de que cada tipo de trabalho é um, seja pequeno ou grande. Um dos diferenciais do

Grupo Oficina é que sua equipe reúne todas essas capacidades em uma empresa: há pessoas que gostam de ir ao campo, desmontar igrejas, aqueles forros todos, mas há também aquelas que amam tratar das coisas minuciosas de uma pintura ou imagem. De qualquer forma há que se ter paciência e habilidade manual, metodologia, estudo e planejamento. Em se tratando de Patrimônio, qual o maior vilão? Em relação a agentes naturais, o cupim e a água pluvial. Mas existem outros vilões tão nocivos quanto. São aquelas pessoas que se arvoram de restauradores e fazem aberrações. Sem conhecimento essas pessoas acabam cometendo gafes cruéis e irreversíveis. São os “profissionais” que confundem restauração com reforma. Um Patrimônio Histórico deve ser sempre restaurado? Seria o ideal, mas às vezes fazem reformas terríveis. Quantas fachadas de igrejas foram adulteradas! Em Itaverava, Minas Gerais, por ex emplo, a igreja ganhou uma fachada totalmente neoclássica, alteraram radicalmente. Mas, às vezes, a restauração mistura-se um pouco à reforma. A questão de você pintar demais, usar materiais atuais em excesso, é um perigo... Tem que haver bom senso! Acontece também de você ter que recompor alguma situação. Por exemplo, uma pintura de santo, que é venerada, perdeu uma mão... Então você pode complementar no caso de culto, mas de forma que fique caracterizado que é uma intervenção nova! Agora, se é uma peça de museu, você já pode manter a perda, porque é uma coisa VERÃO DE 2009 HABITAT 61


entrevista projeto

didática. Tudo é muito sutil, cada caso é um caso. Não tem que haver um purismo. O que perdeu, perdeu. Você pode alterar, mas tem que deixar claro o que é novo e o que é antigo. Como é feita a seleção de profissionais para o Grupo Oficina de Restauro? Hoje temos um curso, Valor Social, junto com o Instituto Flávio Gutierrez. Fazemos também um treinamento com os meninos da periferia de Belo Horizonte e Nova Lima. O grande desafio é manter esse pessoal. Mas de qualquer forma tudo melhorou muito em relação ao que era. Há 20 anos todo mundo dependia do IEPHA Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e do IPHAN- Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, que não tinham condição. A que você atribui essa melhora? À conscientização geral, inclusive de muitas associações e prefeituras, além de uma onda de divulgação do Patrimônio na mídia. Claro que sempre houve pessoas nesses lugarejos com essa consciência e elas merecem os parabéns. Em cada lugar que você chega há uma pessoa que sabe da importância daquela casa, daquela igreja, daquele chafariz. Sempre há um historiador autodidata que protege a história. Essas pessoas são maravilhosas. 62

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O Grupo Oficina de Restauro é responsável pela catalogação do acervo da colecionadora Ângela Gutierrez, que integra o Museu de Artes e Ofícios. Foi também o restaurador do prédio que ele ocupa. Como foi esse trabalho? Na verdade havia duas áreas com pinturas originais, cobertas; no hall de entrada e na parte da tecelagem. São dois forros maravilhosos que estavam repintados. Agora o que demorou mesmo foi fazer o inventário, catalogar todas as obras na fazenda Morada Nova, em Inhaúma. Foi difícil? Sim. Depois de catalogar, transportar as obras de forma correta e montá-las... Foi trabalho para quatro anos! Mas também, só a coleção da família demorou 30 anos para recolher nos lugares mais improváveis, em situações precárias. A maioria exposta ao ar livre, cais, canoas, carros de boi, engenhos... Mas trabalhar com a Ângela é muito bom porque comungamos da mesma visão da restauração, uma visão da não complementação total. Você recupera, mas deixa ali um remendo feito por aquele senhor há 80 anos, isso é uma intervenção correta. Isso é o respeito pela marca do tempo! Como você vê Ouro Preto hoje? Sempre há muito a se fazer. Existe uma igreja, onde


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entrevista projeto meu pai está enterrado, é a Igreja de São José, com obras de Aleijadinho, é incrível. É uma igreja linda, que até hoje não teve uma intervenção à sua altura. Mas eu ainda vejo positivamente a situação. Há 30 anos era bem pior. Hoje várias intervenções estão sendo feitas. Além de Aleijadinho, quais artistas você destacaria do Barroco Mineiro? Temos um projeto de um livro, Roteiro de Minas. A Escultura e Seis Mestres do Ofício, que envolve não só Aleijadinho, mas seis escultores. Reunimos seis exatamente para mostrar a variedade escultórica que existe em Minas. Aleijadinho foi o principal, o maior artista, mas nós temos outros. Quem são? Francisco Xavier de Brito- um português que veio para o Brasil, José Coelho de Noronha- que trabalhou com Aleijadinho, Francisco Faria Xavier ou Xavier de Fariaque trabalhou em Catas Altas, Luis Pinheiro - que também trabalhou junto com Aleijadinho, e Francisco Vieira Servas. São seis artistas que mostram a escultura em Minas de 1740 a 1808, em várias regiões do Estado. Um que eu estou particularmente encantado, além de Servas, é o Luis Pinheiro, que trabalhou na

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região de Ouro Preto e Mariana e depois seguiu para São João Del Rey. Existe alguma cidade fora desse roteiro mais conhecido que você destacaria? O Iepha foi a um lugar chamado Congonhas do Norte, muito simples, mas de uma riqueza muito grande. Existe também a Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso, de Caeté que é belíssima. Aliás, são duas igrejas na verdade: a Matriz Nossa Senhora de Caeté e Catas Altas do Mato Dentro. Para mim, essas duas foram a grande escola de escultura de Minas Gerais. Aleijadinho, Servas e Xavier de Brito passaram por lá. Esses dois lugares têm uma riqueza escultórica que eu recomendo e não são muito conhecidos. Além disso, o Norte de Minas tem uma variedade muito grande que se estende mais para a Bahia, o que é bacana, porque é muito mais colorido, forte. Há muitas igrejas lindas em Minas Nova e Chapada do Norte. Para finalizar, algum projeto? ...estamos procurando um trabalho significativo em função da turma que está conosco, uma equipe de 30 pessoas altamente habilitadas. Se puderem nos dar essa Igreja de São José, onde meu pai está enterrado... Só espero que não seja o meu último trabalho (risos).


O prazer de estar em casa

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design angélica araújo

PARA COMER COM

OS IMAGEM RANGEL

0LHOS

A comida se entrelaça com a moda e o design e define a cena do mundo contemporâneo. Na mídia – TV, rádio, internet e até no cinema - o assunto ocupa lugar de destaque. Na casa, com o advento dos homens indo para cozinha, os espaços se transformam, surgem as áreas gourmet. A mesa se reafirma como lugar de encontro e a cozinha como o coração da casa. Inspirada nesse universo, Mary Design nos emocionou com sua nova coleção – Para Comer com os Olhos – apresentada no Minas Trend Preview outono - inverno 2010. “Um prato com calorias necessárias para alimentar o apetite da moda por repertório novo. ”Segundo Mary, durante muitos anos fomos à luta e deixamos de lado nossos lares, recorremos aos congelados como palavra mágica. Resolvíamos nossas fomes mais urgentes. Como nos primórdios da civilização, tínhamos fome, mas não tínhamos tempo para a espera do cozinhar e o que se assiste hoje é o retorno da comida ao lar, às formas domésticas. Cozinhar é ato recheado de sabedoria, e mais do que nunca, está na moda”. A designer vai mais além na sua pesquisa e nos relembra as palavras de Cristo “ comei e bebei em memória de mim.” Este arcaico convite ritualizado continuamente em diferentes épocas, em distintas nacionalidades, é capaz de, sinteticamente, pontuar a importante relação entre a memória, o pão e o vinho na cultura ocidental. O resultado é uma coleção onde o cardápio traz receitas à moda da casa, densas de condimentos, saturadas de misturas, carregadas de cores cuja cartela tem cheiro de especiarias. Como as receitas, que não se fazem de um único ingrediente, as bijus que serão colocadas à mesa desta estação vêm amalgamadas, entrelaçadas de materiais que se misturam para formar um todo. Acrescente correntes e mais correntes, adicione uma pitada de pérolas, a cor do açafrão, finalize com fitas e gorgorões. Decore com metais e polvilhe muito strass. As técnicas de montagem, revigoradas, criaram bijus com volumetria inovadora, ora trançados, ora torcidos. O que se vê neste inverno são acessórios ricos, luxuosos em suas construções. Os resultados são verdadeiras golas de alta costura, bordadas à mão. A coleção faz um apelo ao afeto, aos sentidos. No nosso mundo a visão é sentido privilegiado e no entanto para outras pessoas, o tato é imprescindível. As peças desta coleção carecem ser tocadas! /Sentidas/! Desejadas! Desejo, palavra tão ligada ao ato de comer e beber, tão ligada à moda. Para finalizar este trabalho, era preciso levar as peças criadas para que fossem sentidas por quem vê as coisas de outra janela... Mary com sua equipe, visitou o instituto São Rafael, de deficientes visuais. “Levamos bijus e perguntas: Como será vista a beleza pelos que não enxergam? Como trabalham a vaidade? Como escolhem suas roupas, bijus (beijus), comida? Como será o/ mundo dos simples/, na escuridão? Lá desvendamos o que é uma biju - PARA COMER COM OS OLHOS - DA ALMA.” 66

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projeto

Sobre o Vale dos Cristais.

POR JANINA ESTER

FOTOS JOMAR BRAGANÇA

Linhas retas, pé direito generoso e muito vidro para deixar entrar toda a poesia da região. 68

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NO LIVING painel em madeira Teka da Brumol, cortinas e persianas Luxaflex da Regina Barbi, guardacorpo em vidro laminado da Vintage Vicros e montantes em inox da Ferreira Ulhoa Metais. À esquerda painel em laca da Brumol e lareira revestida em mármore da MG Mármores. O tapete é da Marie Camile, mesa de centro e banco em madeira da Brumol. Nó em vidro transparente da Quality, adornos Hogar, flores da Verde que te quero Verde, sofá da Minotti.

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VISTA GERAL com painel em Teka da Brumol, cortinas e persianas Luxaflex da Regina Barbi, guarda-corpo em vidro laminado da Vintage Vidros e os montantes em inox da Ferreira Ulhoa Metais. À direita painel em laca da Brumol, escada, piso e lareira revestidos em mármore da MG Mármores, tapete da Marie Camile, mesa de centro da Brumol, adornos da Hogar, sofá Hamilton da Minotti. Ao fundo, na varanda, poltronas Diz do designer Sérgio Rodrigues da São Romão.

NO ESCRITÓRIO mesa de trabalho desenhada pela arquiteta e executada pela Brumol, cadeira Herman Miller Aeron Chair da Giroflex, estante TANGRAM em laca branca desenhada pela arquiteta e executada pela Brumol, sofá Zimmer da Artefacto, cortina e persianas rolô Luxaflex da Regina Barbi, adornos Soli e Hogar. 70

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NO DETALHE mesa lateral, vaso da Hogar, arranjo de flores da Verde que te quero Verde, tapete Marie Camile, Sofá Hamilton da Minotti, cortina e persiana rolô Luxaflex da Regina Barbi, painel em madeira Teka da Brumol.

NO JANTAR mesa e painel em Teka executados pela Brumol, aparador da Tetum, bandeja em espelho da Tetum, tapete Marie Camile, cadeiras italianas com base giratória em alumínio Archetto Misura Emme, adornos Hogar, cortina Regina Barbi e bromélias da Verde que te quero Verde.

O projeto desse apartamento de 500m² assinado por Cláudia Costa começou em 2006, assim que o jovem casal, com duas filhas, comprou o imóvel duplex no Vale dos Cristais, Nova Lima. Como a aquisição foi logo após o lançamento do empreendimento, os proprietários puderam escolher o prédio com a melhor localização e vista esplendorosa, que pode ser desfrutada de quase todos os ambientes. O trabalho apurado da arquiteta, que acompanhou cada etapa da alvenaria, projeto elétrico, hidráulico, acabamentos, cozinha até a decoração final, ficou estampado na sofisticação sem afetações do resultado.

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NA VARANDA o tampo da mesa em vidro é da Vintage Vidros, a base da mesa em inox é da Tom Sobre Tom, churrasqueira, gaveta, piso e parede revestidos em mármore Travertino romano bruto da MG Mármores, base da churrasqueira revestida em mármore italiano Crema Marfil Seleto também da MG Mármores, flores da Verde que te quero Verde.

NO DETALHE tampo da mesa da Vintage Vidros, a base da mesa da Tom Sobre Tom. Impossible, churrasqueira, gaveta, piso e parede revestidos em mármore da MG Mármores, base da churrasqueira em mármore também da MG Mármores, flores da Verde que te quero Verde.

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NO QUARTO DAS FILHAS camas e criado da Tetum, roupa de cama e cobre leito da Trousseau, painel em laca branca desenhado pela arquiteta e executado pela Brumol. A cortina de cristal, que separa o closet do quarto, e a persiana Luxaflex são da Regina Barbi. Adornos da Hogar.

O apartamento possui automação em vários ambientes, sistemas de controle de temperatura, som e iluminação. NO BANHO DA SUÍTE MASTER piso, paredes e bancada em mármore New Imperial Damby Seleto da MG Mármores. Box e espelho da Vintage Vidros, toalheiro em inox da Ferreira Ulhoa Metais, armário e caixa de maquiagem em laca desenhados pela arquiteta e executados pela Brumol, persiana da Regina Barbi, toalhas Trousseau.

claudiacosta.arq@gmail.com Cláudia Costa é arquiteta urbanista formada pela UFMG. Desenvolve projetos residenciais, comerciais, edifícios e arquitetura de interiores. VERÃO DE 2009 HABITAT 73


conexão europa ricardo fernandes, de Paris

Louis Comfort “Tiffany”, Cores e Luz Queridos amigos e leitores, mais do que uma exposição de cores, luz e arte, ofereço a todos vocês uma pequena revisão da trajetória artística daquele que foi um dos maiores criadores americanos de todos os tempos, numa rara exposição no Musée du Luxembourg, em Paris. Apresento-lhes, em fotos exclusivas, a exposição retrospectiva do trabalho de Louis Comfort Tiffany (1848-1933), artista ferozmente copiado no mundo inteiro e não tão claramente reconhecido, por ser sempre confundido com seu pai. Que fique bem claro, logo de início: Louis Comfort Tiffany foi nada mais nada menos que filho de Charles Lewis Tiffany, o fundador da grande Tiffany & Co. de Nova York. Ainda hoje, como expectador contemporâneo desta história de família, faço minhas as palavras de Oscar Wilde, escritor da mesma época de Tiffany, e questiono se é a vida que imita a arte, muito mais do que a arte imita a vida; pois somente depois de compreendermos os caminhos que cruzaram pai e filho é que conseguimos entender as bases de uma criação tão perfeccionista, como as peças de Louis Comfort Tiffany.

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O artista começou sua carreira como pintor em 1863, mais tarde interessando-se pelos vitrais e vidros, no desejo de trabalhar com materiais em que pudesse obter ainda maior intimidade e flexibilidade na exploração da luz. Tiffany criou nos vidros a mesma variação de tons que encontrava na paleta de cores da pintura, trabalhando vidros sobrepostos, chegando a utilizar até mesmo seis diferentes camadas de vidros e obtendo diferentes texturas e relevos, para alcançar a tonalidade preferida e o melhor efeito de cores e de luz. Aclamado como uma das primeiras personalidades artísticas americanas a serem reconhecidas na Europa, marcou época com sua grande influência histórica, no conceito do estilo Art Nouveau. Hoje, graças à bela cenografia do arquiteto e designer francês Hubert Le Gall, integrada perfeitamente ao trabalho de Tiffany e à contribuição vinda de mais de 48 origens do mundo inteiro reunidas em Paris, conseguimos entender a perfeição técnica dos trabalhos em vitrais, abajures e objetos em vidro deste mestre, podendo apreciar a precisão do manuseio da matéria e a harmonia da luz e das cores, as quais Louis Comfort Tiffany tão vorazmente perseguiu. 1. Vitral A Nova Jerusalém, pertencente ao Memorial Judson de NY, 1903 2. Luminárias Woodbine 1900, Daffodil 1911, Cailloux 1898 3. Luminárias, Wisteria 1901, Peoni 1904, Cobweb 1902 74

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livro-objeto luciana diniz

Para os orientais, tecidos e tapetes ultrapassam o sentido estético: são também simbólicos. Compreendê-los não é simples... Sob a influência dos ares do Leste, indico para esta edição dois belos livros-objeto que nos ajudam a decifrá-los. A sugestão do tema foi de Massoud Eftekhari, apreciador e consultor de tapetes orientais da loja Arte Persa. Oriente-se. FOTOS GUSTAVO XAVIER

As 475 ilustrações selecionadas pela editora Thames & Hudson para compor o livro Indian Textiles convencem: o intercâmbio entre tribos e a influência de invasores interferiram, e muito, nas tipologias, cores e texturas dos tecidos indianos, resultando em tecidos-depoimento de muitos sotaques. Os temas, sempre regionais, estão registrados em grafismos, animais, plantas e pessoas, e os tecidos, em suas várias aplicações, são vistos em fotos amplas e coloridas. John Gillow, autor, também assina os livros African textiles e Tradicional indonesian textiles. E Nicholas Barnard, co-autor, assina Living with decorative textiles. Namastê!

Oriental carpets: a complet guide, da Bulfinch Press, é uma atualização da obra de mesmo nome escrita por Murray L. Eiland Jr. e Murray Eiland III por volta de 1970. A recente abertura de alguns países orientais permitiu aos autores pesquisar, in loco, regiões manufatureiras nunca antes contatadas, resultando numa obra fiel e atual, além de didática e bela. Somados aos desenhos explicativos sobre a arte de dar nós com lã, seda e algodão, há mapas das regiões produtoras, notas detalhadas, bibliografia e, também, 330 imagens das tapeçarias, do cotidiano dos artesãos e dos curiosos instrumentos de confecção desses tapetesrelíquia. Mas atenção: as temáticas dos tapetes orientais são inspiradas nas vivências dos produtores. Então, quando tocálos, escute-os com mãos delicadas e atentas. Eles cochicham histórias... Disponível na livraria Canto do Livro. contatos: www.livro-objeto.com.br www.cantodolivro.com.br www.artepersa.com.br

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Banho masculino por Danielle Bellini Serpentinito Cinza Acidado

Ambiente Casa Cor 2009

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Subverter para transformar POR ANA HELENA MIRANDA

FOTOS DIVULGAçÃO

Uma casa pequena e mal iluminada despertou em Guilherme Torres o gosto e o olhar apurados necessários aos bons arquitetos. O aspirante à desenhista, ao se mudar de uma casa que considerava extremamente bela para outra cujas qualidades passavam longe de fatores como tamanho e iluminação, viu-se em busca de soluções que amenizassem todo seu desconforto imediato. “Passava o dia imaginando quais sugestões eu poderia dar ao meu pai para deixar a casa mais confortável”, lembra Guilherme. A opção por seguir a carreira de astronauta foi logo descartada pelo futuro arquiteto. “Achei que ser astronauta daria muito trabalho”, conta rindo. Sorte do Design e da Arquitetura, que ganharam um profissional que tem como filosofia de vida um refrão da música da dupla francesa Daft Punk: “Work it harder, better, faster, make it over”, (Trabalhe duro, melhor, mais rápido, transforme). Subversão é a regra quando se trata de Guilherme Torres. Suas peças são sempre baseadas em arquétipos, mas subvertidas através de proporções, encaixes e acabamentos inesperados. Experimente se sentar à mesa de jantar Fifties, com formas e acabamentos futuristas, ou mesmo ir a um casamento com decoração concebida por Guilherme, para entrar em contato com um mundo pop e moderno, de forte apelo visual. O segredo de tanta criatividade o designer não conta, mas deixa escapar ser avesso a tendências e aconselha os futuros arquitetos e designers a estudarem muito. Suas referências são garimpadas em revistas, livros, viagens e, principalmente, na vida. O Paraná, sua terra natal, não influencia seu trabalho, mas o ajuda de outra forma. “Sendo do interior do Estado, aprendi a fazer muito com pouco”, confessa. Do futuro, o designer e arquiteto não espera muito, apenas “viver mais 40 anos”. Vida longa a Guilherme Torres! 78

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projeto

Prazos apertados

POR JANINA ESTER

FOTOS JOMAR BRAGANÇA

O projeto deste apartamento, adquirido para servir de apoio para o proprietário na capital mineira, ficou pronto em apenas três dias. Já a reforma, decoração e montagem foram concluídas em 30. 82

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NA SALA o sofá com tecido Beraldin da Amém Casa, a poltrona Charles Eames e a mesa de centro são da Dominox. A cadeira Diz de Sérgio Rodrigues é da São Romão e o tapete da Marie Camille. A cortina é da Giselle Decorações e o móvel da TV foi desenhado pela arquiteta. O abajur Uovo é da La Lampe, assim como toda iluminação. Os adornos são da Hogar.

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VISTA GERAL com estante em chapa metálica preta desenhada pela arquiteta e executada pela Dominox. Sobre esta, obra de Liliane Dardot. Mesa de apoio Liv da Dominox e marcenaria desenhada pela arquiteta.

Graziella Nicolai trabalhou com recomendações precisas: o cliente queria uma reforma rápida que transformasse o apartamento de 110m², com dois quartos, em um espaço funcional, elegante, sem excessos e que coubesse no orçamento estipulado por ele. O piso em granito bruto e a estante em chapa metálica com pintura automotiva integram a sala de estar ao jantar. Já o painel em carvalho camufla a porta da cozinha, um pilar, a rouparia, o louceiro e a adega climatizada.

DETALHE da integração jantar e estar social. Mesa Eclipse e cadeiras Wish Bone com estrutura preta da Dominox. Estante desenhada pela arquiteta e executada pela Dominox.

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NA SALA DE JANTAR mesa Eclipse e cadeiras Wish Bone da Dominox, luminária Tolomeo Due Bracci é da La Lampe e fotografia de João Castilho.

NA COZINHA mesa Saarinen e cadeiras Gossip da Dominox. Sobre a mesa luminária Spiegel da La Lampe. Para disfarçar a área de serviço foi usada película com fotografia de Juliana Gonzaga.

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DETALHE do mテウvel em carvalho tonalizado e espelho fumテェ desenhado pela arquiteta. Esculturas de Erli Fantini. Detalhe do tapete da Marie Camille.

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NO QUARTO do proprietário painel azul marinho em linho da Amém Casa e cama em couro desenhada pela arquiteta. Ambos executados pela Dominox. Criados da Tetum, luminária mini Tolomeo da La Lampe e tapete da Marie Camille. A fotografia é de João Castilho.

Na ala íntima o branco reina para ampliar os espaços. NO QUARTO de hóspedes o painel em linho cru da Amém Casa e a cama desenhados pela arquiteta foram executados pela Dominox. Em primeiro plano, escrivaninha da Tetum e cadeira Dominox. A cortina é da Giselle Decorações.

graziellanicolai@yahoo.com.br Graziella Nicolai é arquiteta e urbanista formada pela UFMG, com pós-graduação em Gerência de Projetos pela FGV. Atua em projetos de Arquitetura e Decoração para construtoras, projetos residenciais, corporativos e comerciais. VERÃO DE 2009 HABITAT 87


ponto de vista estela netto

Sentir-se

pertencente a um lugar ARTE RANGEL MALTA

Esses dias, lendo um jornal, deparei-me com a seguinte pergunta: o que é morar bem para você? Os entrevistados dizem o que é importante para eles e para o local onde vivem. Então percebi o quanto as demandas são diferentes no que diz respeito à habitação. Normalmente há uma conduta adotada nos escritórios de arquitetura que é, ao ser contratado, marcar uma reunião de programa de necessidades, isto é, discutir o que o cliente pretende e como quer que os espaços se configurem. Então em uma reunião com cliente aqui no escritório, lancei a mesma pergunta do jornal. O que é morar bem? Surgiu, então, uma discussão que nos possibilitaria muitos textos, mas resumidamente descobrimos juntos, eu e o cliente, algumas coisas que podem ajudar na hora de escolher um imóvel, reformar ou projetar uma casa. Importante é ter consciência das suas necessidades, das suas verdadeiras demandas. O tamanho da família, o seu dia a dia, as funções que são necessárias na casa e a relação que pretendem com o entorno imediato e a cidade. Outro aspecto extremamente relevante é conhecer o seu repertório estético, saber o que lhe toca, emociona. Conceber também que a casa assume dimensões simbólicas nas nossas vidas. Aconchego, proteção, liberdade. Morar bem é olhar para o espaço da casa e se reconhecer nele. É se sentir livre, confortável, pertencente àquele lugar. Pode parecer óbvio, mas o projeto para uma casa, tanto edificação quanto reforma, é uma tarefa altamente complexa, pois além de estimular o cliente a olhar para dentro da família e perceber a sua verdadeira demanda é, também,compreender o que lhe dizem e transformar essas expectativas em objeto, em algo palpável. Projetar será sempre uma construção conjunta entre o arquiteto e o cliente, talvez isso mesmo seja o mais difícil e o mais bonito nessa profissão. 88

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PROJETO: Paula Henrique de Almeida Mendes • Foto: Jomar Bragança

A HiFi implementa soluções integradas de tecnologia

Controle sua casa na palma da mão!

em um projeto único de infraestrutura para automação, iluminação, climatização, telefonia, internet, segurança e acústica.

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POR JANINA ESTER

FOTOS JOMAR BRAGANÇA

Um casal elegante, um bairro nobre e muito espaço: a receita ideal para um projeto bem sucedido.

A PORTA de entrada, com dois metros de largura, é pivotante, com um puxador do piso ao teto em aço inox. O espelho duplica o ambiente onde reina a “Luiza” de Sônia Ebling. No piso mármore branco clássico e rodapés altos com arremate em perfil de alumínio.

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projeto

Clássico e atemporal

de mãos dadas

NO HOME integrado ao living, poltronas em tecido Beraldim da Tetum e sofá da São Romão. A mesa de centro em vidro e aço inox da Tetum recebeu peças em bronze de Leopoldo Martins, e peças em prata da coleção do casal. Sobre mesa de canto em madeira e ferro da São Romão, escultura de Franz Weissman da AM Galeria de Arte. Quadro de Rolf Behn para AM Galeria de Arte.

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NA SALA DE TV, móvel desenhado pela arquiteta executado pela Silmar Marcenaria. Sobre ele escultura de Leopoldo Martins. Cortinas em seda Beraldim por Regina Barbi. A iluminação bem marcada, com peças embutidas e arandelas.

NO LIVING, sofás em seda rústica São Romão, poltronas em seda natural e palha Tetum. Para receber as peças em marfim chinesas e a escultura de Ascânio MMM, mesa em madeira e vidro laqueado Tetum. A luminária em madeira é de Etel Carmona para São Romão. O tapete persa é antigo e faz parte da história da família.

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A arquiteta Flávia Roscoe foi precisa no projeto desse apartamento de 350m²: planta adaptada e modificações necessárias às necessidades dos proprietários, acabamento e materiais cuidadosamente especificados e ambientes milimetricamente estudados. Os traços bem marcados e leves da arquitetura interior realçaram a decoração que mescla o mobiliário novo, peças de arte e objetos antigos; fundamentais para imprimir a personalidade dos donos. A integração de toda a ala social possibilitou o ambiente amplo adequado ao mobiliário de dimensões generosas. Um painel em ipê natural “esconde” todas as portas, compõe a sala e diferencia o apartamento. AO LONGO DA SALA o painel em ipê natural esconde as portas. Na parede, telas de Enrico Bianco e Inimá de Paula. Ao fundo, na sala de jantar, papeleira do século XIX, herança da família. Porta em laca brilhante da Top Móveis camufla a entrada para a cozinha. A VARANDA foi fechada com cortina de vidro e recebeu rolo Luxaflex por Regina Barbi. Poltronas e cadeiras em fibra Armando Cerello. Mesa em peroba do campo projetada pela arquiteta. VERÃO DE 2009 HABITAT 93


NO QUARTO idealizado para receber as netas do casal, papel de parede rosa da Amém Casa e móvel em laca Silmar Marcenaria. Camas em madeira e couro da Tetum e colchas Regina Barbi. Quadro de Antônio Potero e escrivaninha da Silmar Marcenaria.

NO CLOSET, armários em microtextura e espelho executados pela marcenaria Brumol. Cortina romana Luxaflex da Regina Barbi e pufe em camurcinha do acervo do proprietário.

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Os tons suaves e o jogo de texturas garantem a leveza dos ambientes.

NO QUARTO de casal, papel de parede em fibra e poltrona da Amém Casa. Cama, mesas de cabeceira e abajurs Etel Carmona para São Romão. Cortina e colcha Regina Barbi. www.roscoearquitetura.com.br contato@roscoearquitetura.com.br NO LAVABO, cuba em travertino romano bruto executada pela MG Mármores. Para ampliar e esconder a bacia, painéis em espelho executados pela Vintage Vidros.

Flávia Roscoe é graduada pela Escola de Arquitetura da UFMG. Atua nas áreas de Arquitetura, Arquitetura de Interiores e Decoração residenciais e comerciais. VERÃO DE 2009 HABITAT 95


artesanato

Estandartes:

a arte da fé POR FERNANDA RIBEIRO

FOTOS DIVULGAÇÃO

Cada vez mais o Estandarte, peça imprescindível numa procissão religiosa, vem ganhando espaço como objeto de decoração. De todos os tamanhos, cores e feitios, esse adereço tem feito muito sucesso entre decoradores e artistas. Mas você sabe a origem do Estandarte? O que se sabe é que veio de Portugal trazido pelos escravos. Existem relatos que falam que os estandartes puderam ser vistos na primeira missa realizada no país, celebrada no dia 26 de abril de 1500 pelo frei Henrique Soares, na praia de Coroa Vermelha, sul da Bahia. Mas o fato é que como os escravos não podiam frequentar as igrejas nos dias de festas, então o jeito de manifestarem sua religiosidade era usar deste artifício de confeccionar os próprios santos. A maneira mais fácil era através de estandartes. Eles conseguiam panos e retalhos com escravas que ficavam responsáveis pelas roupas da corte, mas para não ficar evidente este roubo, os panos tinham que ser pintados com pigmentos naturais. Vem daí a beleza das cores vibrantes que os estandartes carregam! Uma única obra pode levar até 20 dias para ser concluída. Os estandartes, hoje, já não seguem só as vertentes religiosas, a criação seguindo a linha de seu formato tem vários temas. Traduzindo: podem ser colocados em vários ambientes da casa. 96

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projeto

Opção:

viver bem

POR JANINA ESTER

FOTOS daniel mansur; inés antich e mayra bernardina

A opção pela mudança de um estilo de vida norteou este projeto 98

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FOTO: inés antich e mayra bernardina

NO LIVING, a lareira foi inserida num bloco de mármore que separa o ambiente da sala de jantar. Ao fundo, parede cenográfica concebida pela arquiteta. Embaixo, o aparador abriga louças e faqueiros. No nicho superior, escultura em mármore de Jorge Leite. Marcenaria com desenho da arquiteta executada pela Top Móveis. Sofás, mesas e adornos da Tom sobre Tom. Tapete em patchwork oriental da Arte Persa. Cortinas da Persiana e Cia e iluminação da Iluminar.

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O projeto luminotécnico da residência leva assinatura de Myrna com produtos da Iluminar e peças decorativas da Abat’ Jour de Arte. Escada em mármore crema-marfil com guarda corpo em vidro da Vitrage. 100

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FOTO: inés antich e mayra bernardina


FOTO: inés antich e mayra bernardina

A SALA DE JANTAR é integrada ao Living com transições charmosas como a divisória de lareira e o volume da escada. O aparador iluminado internamente foi desenhado pela arquiteta em mármore ônix fornecido pela MG Mármores. Móveis da Tom Sobre Tom e luminárias da Abat’ Jour de Arte

Os proprietários dessa residência projetada por Myrna Porcaro sempre residiram em apartamento. A mudança para uma casa ampla em Alphaville, à 40km de Belo Horizonte, incluiu a sábia decisão por uma vida mais saudável. A família, composta também por uma filha adulta, queria curtir mais os espaços, receber mais e integrar seus convidados. Dessa demanda surgiram ambientes sociais interligados, amplas varandas, cozinha gourmet, spa e jardins. O ESCRITÓRIO também funciona como estar íntimo e quarto de hóspedes. A marcenaria é da Top Móveis, papel de parede da Giselle Decorações, adornos e mobiliário Tom sobre Tom e adornos Hogar. Equipamentos de áudio e vídeo da Versão Brasileira.

FOTO: inés antich e mayra bernardina

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FOTO: inés antich e mayra bernardina

No quarto de hóspedes, camas da Tom sobre Tom, mesa e armário desenhados pela arquiteta e executados pela Top Móveis.Enxoval Giselle Decorações.

A arquiteta assina todo o detalhamento do projeto, design de armários e decoração da casa. que ficou pronta em pronta em menos de 2 anos. No home, sofá, mesa de canto e aparador da Tom sobre Tom. O móvel executado pela Top Móveis abriga o home-theater da Versão Brasileira. Tapete Arte Persa e iluminação Iluminar.

FOTO: inés antich e mayra bernardina

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No detalhe, o lavabo.

FOTO: daniel mansur


FOTO: inés antich e mayra bernardina

NA SUÍTE DA MOÇA, atrás da cama e da bancada de trabalho, MDF com laca especial da Milesi e prateleiras em vidro encaixadas, desenho da arquiteta executado pela Top Móveis. A produção da cama e o papel de parede são da Giselle Decorações, móveis da Tom sobre Tom, inclusive a cadeira Demoiselle da Kartell, assinada por Dolce & Gabbana. Tapete da Arte Persa e luminárias Abat’ Jour de Arte.

projetos@myrnaporcaro.arq.br

Vista geral da casa. O projeto arquitetônico de Myrna Porcaro é realçado pelo paisagismo de Rozália Iris. FOTO: daniel mansur

Myrna Porcaro é arquiteta diplomada pela Universidade Federal de Minas Gerais, com especialização em Paris. Atua em projetos empresariais, comerciais, culturais, residenciais e rurais. site: www.myrnaporcaro.arq.br VERÃO DE 2009 HABITAT 103


perfil decoradora

Arquitetar é Essencial POR LORENA ROGEDO FOTOS SANDRO DUTRA

Laura Serafini, 29 anos, natural de Ponte Nova, desde criança soube o que queria fazer. “As visitas a Ouro Preto me encantavam pela possibilidade da arquitetura poder contar a história de um lugar”, lembra. Filha de uma professora e de um pediatra, a opção pela profissão causou certa revolução em casa. “A Arquitetura ainda não é vista no Brasil como primeira necessidade e as pessoas ainda não sabem que contratar um arquiteto não é luxo.” Mesmo com as adversidades, Laura apostou no curso. Após formar-se, mudou-se para Los Angeles, nos Estados Unidos. “Ao chegar, enviei meu currículo para algumas empresas e fui selecionada para trabalhar em três delas”, relembra a arquiteta. Na cosmopolita L.A., a jovem realizou grandes feitos: projetou salas de cinema e até a sala de edição de vídeo de James Cameron, diretor do filme Titanic. Ao retornar à terrinha, decidiu abrir seu próprio negócio e engajar-se numa proposta diferenciada de trabalho. Hoje, Laura desenha móveis e jamais repetiu um estilo sequer. “Tento entender o cliente e traduzi-lo por meio da arquitetura. Nesse trabalho não existem réplicas. Meus projetos de interiores e de imobiliários imprimem o perfil do meu cliente e não o meu.” Laura Serafini acaba de criar uma nova coleção de móveis de design arrojado, moderno, porém acessível. A jovem pretende comercializar seus protótipos e mostrar, através das peças, que a arte da arquitetura é essencial para uma vida melhor. Nas horas vagas, Laura adora nadar e cozinhar para amigos. Viajar também é uma necessidade, pois amplia a visão artística e a criatividade da profissional. Entretanto, garante, não há necessidade de ir longe. “O Brasil possui uma diversidade arquitetônica extremamente interessante, principalmente nosso Estado. Entretanto, acho que nossas cidades estão muito “concretadas”. Estou conscientizando meus clientes da importância da arquitetura verde. Ou seja, trazer o verde para as fachadas e telhados das edificações transformando não apenas o visual dos nossos complexos, mas contribuindo para a manutenção de uma temperatura amena e agradável, melhorando a qualidade do ar que respiramos”. 104

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grafite ana lúcia cabral

FRANÇA COLORIDA Cores, relevos e texturas multifacetadas se misturam nas tramas e revelam uma padronagem super moderna e original. A coleção de tecidos da francesa Camengo chegam com exclusividade pela Amém Casa e disputam prateleira com os importados mais cobiçados do mercado. O melhor de tudo é a variedade de cores e a opção de composées com papéis de parede surpreendentes. ORIENTE EXPRESS Marcada para abril de 2010, o Pleno aciona viagem com grupo de decoradores e arquitetos para visitarem a feira de Shangai. O pacote reúne roteiros enogastronômicos, turísticos e de compras pra nenhum mortal botar defeito. Saiba mais pelo site www.grupopleno.com.br

CEP ENTRE MONTANHAS A entrega das chaves do Vila Hartt aconteceu em clima de festa e confraternização entre os felizardos 56 compradores do exclusivíssimo condomínio. O coquetel teve assinatura do Bouquet Guarni e marcou também a entrega do clube privado, que tem projeto de Gustavo Penna e detalhamento apurado de Sandra Penna. A diretoria da Odebrecht cumpre mais uma etapa do Vale dos Cristais e se prepara para lançar mais sete empreendimentos em 2010. ARTE QUE CABE NO BOLSO A Lemos de Sá Galeria de Arte lança sua promoção de final de ano intitulada “Pequenos Formatos”. Uma boa chance de comprar arte assinada por pequenos preços. Na lista de artistas, nomes como Adel Souki, Amilcar de Castro, José Bento, Pedro Salles, Thais Helt, Ibere Camargos , Jaime Reis e muitos outros. Vale a pena conferir. 2.

BODAS DE PRATA A AMIDE comemorou 25 anos juntamente com a sétima edição do Prêmio Amide de Decoração. Novas categorias foram incluídas e mais profissionais serão agraciados na premiação. A festa aconteceu no dia 24 no Ilustríssimo e diversas entidades e apoiadores da cultura em Minas foram homenageados. Entre eles, a Casa Fiat de Cultura, Inhotim, Museu Inimá de Paula e Museu de Artes e Ofícios. 1.

BAZAR DE NATAL A loja itinerante de Nora Loureiro e Cyra Lobo pousa na Amém Casa para mais um bazar de produtos originais e disputadíssimos . O bazar vai ser nos dias 30 de novembro, 1 e 2 de dezembro. Além dos bordados exclusivos, peças garimpadas e assinadas como os bonecos de Marcelo Bittencourt e almofadas natalinas.

1. Os vizinhos do Vila Hartt. Montanhas, mata , ar puro e qualidade de vida. Foto: Perspectiva do local 2. Covent Garden é um dos nomes da extensa coleção francesa da Camengo em tecidos para decoração. Foto: divulgação 106

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2 Pontos

A floresta é sua, você põe onde quiser.

Nada mais surpreendente do que uma Forest na sala, no escritório, na piscina ou onde você imaginar. Em alumínio injetado, tem leveza, conforto, durabilidade e design também surpreendentes. A Forest é uma das linhas da marca italiana Fast, importada com exclusividade pela Bianco Solare. Brasil | Argentina | Paraguai | Chile | Uruguai 37 3381.2080 • 37 3381.1308 • www.biancosolare.com.br VERÃO DE 2009 HABITAT 107


projeto

NA SALA DE ESTAR, sofás Micheliny Martins, poltrona da São Romão, tapete de tear Bilé para São Romão, pufe em Kilin da Arte Oriental, mesa lateral Saarinen e poltrona de madeira e veludo Pedro Useche, ambos para Micheliny Martins. Esculturas de Sônia Ebling, fotografia de André Hauck e pintura sobre tela de Paulo Witacker. Adornos Hogar e Arte Oriental, cortina em malha plissada da Regina Barbi.

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A moda como inspiração.

POR JANINA ESTER

FOTOS GUSTAVO XAVIER

Como a proprietária deste apartamento tem um pé aqui e outro em Paris, por causa da moda, o espaço ganhou claras referências fashion. VERÃO DE 2009 HABITAT 109


NA VARANDA, piso em ladrilho hidråulico e paredes com pintura tecnocimento da Terratile, adornos Hogar, Arte Oriental e acervo pessoal dos clientes. À direita, cadeira palhinha e madeira Vernona de Micheliny Martins, plafon Iluminar, vasos vietnamitas da paisagista Carla Pimentel.

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VISTA GERAL das salas. Em primeiro plano, sofá Micheliny Martins, tapete de tear Bilé da São Romão, pufe em Kilin da Arte Oriental, poltrona de madeira e veludo Pedro Useche de Micheliny Martins, pintura sobre tela de Paulo Witacker. Ao fundo, mesa de jantar e cadeiras Micheliny Martins, prateleira para quadro da São Romão, tela de Gustavo Maia. À esquerda, vasos vietnamitas da paisagista Carla Pimentel.

A inclusão de um quarto de bebê, de última hora, quando os proprietários descobriram que estavam “grávidos”, foi apenas um desafio saboroso nesse projeto de Patrícia Nicácio e Juliana Boechat que tem inspiração na moda. A cortina do living, por exemplo, remete às roupas plissadas, os sofás foram revestidos com tecido de alfaiataria e a cama do casal com jeans. Nem a cadeira do quarto do bebê escapou. É em pied’poule. A varanda ganhou ladrilho hidráulico no piso e tecnocimento nas paredes.

NO DETALHE DA VARANDA, piso em ladrilho hidráulico da Terratile, escultura em madeira de Jefferson Lourenço. Cadeira palhinha e madeira Vernona de Micheliny Martins.

NO CORREDOR, tapete Bilé para Micheliny Martins, pintura de Manuel Carvalho e quadro de Daniel Escobar.


NO DETALHE do quarto do bebê, poltrona tulipa em tecido pied poule de Micheliny Martins, almofada da Regina Barbi e papel de parede da Ravello Decorações sob molduras da Lucano Arte e Molduras.

NO QUARTO DO BEBÊ, molduras para futuras obras de Lucano Arte e Molduras, cobre leito e almofadas com várias padronagens da Regina Barbi.

NO QUARTO DO BEBÊ, poltrona tulipa em tecido pied poule de Micheliny Martins, tapete Sandra e Márcio, lustre em murano e cristal comprado em brechó, cortinas e enxoval da Regina Barbi, molduras para futuras obras de Lucano Arte e Molduras.

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Cores bem dosadas e muita criatividade: uma toalha de mesa bordada se transforma em uma cortina linda! NO QUARTO DO CASAL,cortina em linho com aplicação de toalha de jantar antiga, confeccionada por Regina Barbi. Tapete Bilé e cama estofada em tecido jeans por Micheliny Martins. Espelhos da Soli, abajur em acrílico da Tom Sobre Tom, abajur Tolomeo vermelho da La Lampe, cobre leito e almofadas Regina Barbi. À esquerda, pintura de Manuel Carvalho. nbprojetos@nbprojetos.com.br www.nbprojetos.com.br NO DETALHE do quarto do casal, almofada Regina Barbi, abajur Tolomeo vermelho da La Lampe. Pintura de Manuel Carvalho.

Juliana Boechat e Patrícia Nicácio são formadas em Decoração pela FUMA. Atuam em projetos residenciais e comerciais. VERÃO DE 2009 HABITAT 113


perfil lojista

Fábio Oliveira,

otimismo e persistência POR LORENA ROGEDO FOTOS SANDRO DUTRA

Fábio Oliveira tem história inusitada. Formou-se em Biologia e Química, mas sempre foi apaixonado por Arquitetura e Comunicação. Trabalhou na Fiat por seis anos, foi professor em um curso preparatório para vestibulares e, de repente, deu uma reviravolta: surgiu a oportunidade de gerir uma marcenaria que contava com um seleto grupo de clientes.“À época, a Uzzo era a marcenaria do ‘Seu Pedro’. Ao chegar, pensei em um nome que traduzisse uma proposta diferenciada. Uzzo remete-nos à Itália, berço da moda e do design e a palavra “usar” remete a objetos que terão suas utilidades exploradas”, conta. Com visão empreendedora e humanista, Fábio implantou uma linha de trabalho única em seu ramo de atuação. Sua empresa oferece a execução integral de projetos, ou seja, apesar de focar nos serviços de marcenaria, a empresa também trabalha com materiais tecnológicos que complementam os objetos de madeira. O cliente recebe o objeto pronto. Não há necessidade de outros profissionais ou empresas para finalizar o móvel. A Uzzo também aposta na sustentabilidade, com coleta de lixo seletiva, maximização da iluminação e ventilação naturais e priorização dos produtos a base de água em detrimento daqueles que contém solventes. Fábio passa a maior parte do seu tempo na empresa, onde sua esposa também trabalha. Mas, sempre que pode, gosta de almoçar em casa e aproveitar o tempo livre com a filha recém nascida, Nina. Para relaxar, degustação da culinária japonesa e viagens lideram as preferências. No mais, muito trabalho, dedicação e alguma poesia: “Trabalho com a realização de sonhos, com a superação de expectativas dos clientes. Aproveito minha vida tal como ela é hoje, sem projetar grandes ambições. À entrada da minha empresa, há uma frase que resume minha filosofia de vida: A felicidade não depende do que nos falta, mas do bom uso que fazemos do que temos.” 114

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achados de natal

Aloisio Meireles “Natal é tempo de celebrar o nascimento de Jesus e renascimento de todos nós. Tempo de reunir a família e os amigos. Os ursos de pelúcia simbolizam esta união de afeto que podem enfeitar a sua árvore de Natal ou um cantinho da casa.” Ursinhos Verde que te quero Verde

Renata Rocha “Selecionei a linha de louças Aladas da ODD + Cupcake, desenhadas pelo Estudio Manus de São Paulo, que me remetem a asinhas de anjos douradas e prateadas, ideais para montar uma mesa de café divertida, cheia de personalidade e ao mesmo tempo extremamente requintada.” Louças Cupcake

Marcos Nobre “Lembranças de Natal? A ternura do passado, o valor do presente e a esperança do futuro. Nada melhor para nos remeter a este sentimento tão especial que o conjunto de mesas “BALL” da Tetum.É o poder da nobre madeira, carvalho, associada as folhas de ouro que nos encham com bênçãos ricas e eternas, e de que cada caminho nos leve à paz”. Mesa de Eduarda Correa para Tetum

Anaine Pitchon “Os bonecos de neve representam o espírito Natalino fugindo da tradicional árvore de Natal. São feitos de latão e esmaltados em diversas cores artesanalmente, uma opção alegre e inovadora para decorar sua casa neste Natal.” Adorno Hogar 116

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sustentabilidade

Dieta Verde da

Sustentabilidade POR LORENA ROGEDO IMAGEM PRISCILLA GANDINE

O crescimento industrial sustentável bem como a inserção de alternativas ecológicas para a vida cotidiana já são, há muito, uma preocupação da Alemanha. Em 1992, a cidade de Freiburg, situada no estado de Baden-Württemberg, a sudoeste do país, foi escolhida a capital verde alemã por seu pioneirismo na implementação de políticas ambientais. Freiburg conta, atualmente, com o maior instituto de pesquisa de energia solar da Europa, o Fraunhofer-Institut für Solare Energiesysteme, considerado a pedra de toque mundial para assuntos energéticos. A proposta da organização é de desenvolvimento de técnicas e produtos compatíveis com a realidade de países desenvolvidos e em desenvolvimento para a utilização eficiente e racional das fontes renováveis. Como não poderia deixar de ser, Freiburg tornou-se “a cobaia” de todas as práticas e pesquisas do instituto com uma paisagem tomada por painéis solares, presentes no prédio da prefeitura, na igreja, escolas e até no estádio de futebol. Ademais, o horizonte da “cidade verde” ganha movimento contínuo com as turbinas eólicas que emergem da Floresta Negra e a região vive em eterno “regime” de emissão de gases. Isso mesmo, a população é incentivada a reduzir em, ao menos, 25% a emissão individual de gás carbônico. Prova de que, ações coletivas simples são indispensáveis para o sucesso do empreendimento. A campanha é bastante eficiente e disponibiliza até um website para que os usuários administrem e controlem suas taxas de poluição. A mobilidade das pessoas baseia-se, primordialmente, na caminhada, utilização de bicicletas e no transporte público. Mesmo aqueles que preferem se locomover de carro, optam por automóveis a base de gás natural. O lixo é integralmente separado e 80% reciclado. Grande parte das casas gera sua própria energia e a população cuida e conserva com todo afinco das áreas verdes, começando por seus próprios jardins. O sucesso da dieta verde incentivou a ampliação da meta de redução para 40% até 2030 e as pessoas não se cansam de economizar. Com certeza, um dos maiores exemplos da máxima “pense globalmente e aja localmente” que o mundo já presenciou no campo da sustentabilidade. 118

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POR JANINA ESTER

FOTOS FÁBIO CANÇADO

Esta casa, com 1300m² de área construída, está plantada no ponto mais alto de um condomínio em Nova Lima. Seu projeto tira partido do entorno. 120

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projeto

Vista magnテュfica, espaテァos generosos e um

projeto arrojado.

NA SALA DE ESTAR, mesa, jogos e cadeiras da Dominox e tapetes da Arte Oriental. VERテグ DE 2009 HABITAT 121


Linhas retas, muito vidro e grandes dimensões. Tudo nessa casa é simples e imponente. O projeto de interiores idealizado por Sílvia Hermanny para um jovem casal com duas filhas adolescentes realça a arquitetura de Bernardo Farkasvolgy. A casa é confortável, prática e de fácil manutenção apesar das grandes dimensões. Seus ambientes priorizam o convívio familiar e social. Optou-se por uma decoração elegante e sem modismos. Na ala social, grandes planos de vidro, no pé direito generoso, deixam entrar a luminosidade natural. A madeira, que aparece em grandes painéis revestindo algumas paredes, exerce tripla função: absorver um pouco dessa luz, aquecendo os ambientes, integrar os espaços, mas também separá-los, como é o caso do hall criado para dar maior privacidade à sala de jantar. NA SALA DE JANTAR, painel com porta pivotante. Mesa e cadeiras do acervo do proprietário. Aparador em cristal da Vintage Vidros, pendente cristal Abatjour de Arte, tapete Arte Oriental.

NA ENTRADA, porta pivotante e painel em carvalho tonalizado. 122

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VERÃO DE 2009


NA COZINHA, armários e bancada Línea D’oro, cooktop da Cozi.

VERÃO DE 2009 HABITAT 123


NA ADEGA, paredes, piso em Tecnocimento, tapete ladrilho hidráulico e parede em cerâmica fazenda, tudo Terratile. Cadeiras Dominox, banquetas Mobiliadora Líder Interiores e bancada e quartzito vermelho xangô da Mharmaros.

A chave do sucesso desse projeto foi o envolvimento dos clientes em todas as etapas, sua total noção do que queriam e a cabeça aberta a novas idéias. NO QUARTO DA FILHA, painel e cama da Oficina de Design, colchas e almofadas Trousseau.

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HABITAT

VERÃO DE 2009


NO QUARTO DO CASAL, marcenaria em laca e madeira Noce Canalet e cama da Oficina de Design. Colchas e almofadas da Trousseau, cortinas Casa Aguiar.

NO BANHEIRO, bancada em mテ。rmore da Mharmaros, papel de parede e persiana da Persiana & Cia, tapete Arte Oriental.

silviahermanny@uol.com.br Sテュlvia Hermanny テゥ arquiteta graduada pela UFMG. Atua em projetos residenciais, comerciais, institucionais e em detalhamento e Arquitetura de Interiores. VERテグ DE 2009 HABITAT 125


perfil empresarial

De Volta ao Forno

das Minas Gerais POR LORENA ROGEDO FOTOS SANDRO DUTRA

Hélder Mendonça, diretor presidente da Forno de Minas, sempre teve perfil empreendedor. Em meio a um contexto de tumulto econômico, logo após o expurgo da poupança no governo Collor,1991, investiu e inovou no único setor que julgou sair ileso à conjuntura da época, o alimentício. Ao perceber que o pão de queijo caseiro de sua mãe, D. Dalva, era sucesso absoluto entre seus colegas, amigos e vizinhos, introduziu no mercado essa receita tão conhecida e amada pelos mineiros e já arraigada à cultura gastronômica do Estado com um grande diferencial: pronto para consumo, ensacado e congelado. A nova proposta de Hélder e D. Dalva revolucionou o mercado de “food service” no país que, até então, não oferecia nenhum produto tão artesanal formatado para um consumo praticamente imediato. Muitos duvidaram da qualidade do pão de queijo congelado, afirmando que o preparado no seio familiar era insubstituível, mas a Forno de Minas provou que não. A marca conseguiu unir praticidade à qualidade exigida pelo mercado mineiro. Ao visitar a maior rede de supermercados de Belo Horizonte na época numa tentativa de comercializar seu produto em larga escala, Hélder conquistou a gerência da rede literalmente “pelo estômago”. Para a reunião, levou consigo uma cestinha com pães de queijo Forno de Minas e o aroma e sabor do produto sobrepuseram-se a qualquer argumento. A partir daí, a Forno de Minas não parou mais. Em 1999, foi vendida para a gigante americana “Pillsbury”, especializada em receitas caseiras “ready-to-eat” ou prontas para o consumo. “A Forno de Minas internacionalizou o nosso pão de queijo que passou a ser adorado pelas famílias de várias partes do globo”, relata o empresário. Entretanto, a receita de D. Dalva permaneceu na família Mendonça e o pão de queijo Forno de Minas foi reformatado pela multinacional americana para os padrões internacionais de consumo, muito diverso do exigente padrão mineiro que preza pela utilização dos melhores queijos. Assim, em abril último, novamente em meio a um contexto de crise, desta vez de proporção mundial, Hélder, sempre ousado, continuou a acreditar na receita preciosa da mãe e recomprou a marca. “O melhor padrão do mundo para o pão de queijo é o nosso, o dos mineiros e a sua volta ao nosso forno, “o forno das Minas Gerais”, trouxe novamente para as mesas daqui o sabor inigualável e insubstituível dessa receita que amamos tanto”, diz o empresário, orgulhoso. 126

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VERÃO DE 2009


VERテグ DE 2009 HABITAT 127


especial

Decorar no século XXI POR MARÍLIA SANDER

FOTOS DIVULGAÇÃO

A produção em série criou e revolucionou o mercado de decoração na Europa do século XIX. Móveis e objetos mais elaborados, antes exclusividade de famílias nobres, começaram a ser fabricados em escala, mudando conceitos, transformando hábitos e criando profissionais especializados na área. Se a consagrada escola alemã de artes e arquitetura Bauhaus abriu as portas do mundo para a popularização do desenho e valorizou o designer, a globalização do final do século XX democratizou a possibilidade de se decorar com harmonia e equilíbrio, sem a imposição de regras ou tendências. Em contrapartida, num mercado tão diversificado, rápido e requisitado, tantas opções acabaram por confundir o cliente e comprometer a qualidade de muitos produtos.

Atentos ao assunto, surgiram os primeiros grupos de arquitetura e decoração em São Paulo, na década de 90, e se espalharam pelos quatro cantos do país. Deles fazem parte lojistas, fabricantes e fornecedores que abrangem todo o setor de decoração, incluindo móveis, iluminação, acabamentos, objetos de arte, dentre outros, que têm como objetivo, a partir de uma identidade própria, apresentar seus produtos e serviços a todo um mercado de interesse, cuidando sistematicamente do processo de criação e venda. Como espaço privilegiado para reflexão, os grupos permitem aos associados o debate de questões, a troca de idéias e soluções para problemas comuns, além de promoverem encontros, palestras e eventos aos arquitetos e decoradores, seus grandes aliados nas vendas. A intenção é que cada vez mais clientes tenham acesso à decoração elaborada, mas, ao mesmo tempo, com a garantia de bons produtos. 128

HABITAT

VERÃO DE 2009


Em Belo Horizonte, atualmente três grupos de decoração reúnem mais de sessenta lojas especializadas: o Incomum, o Foco e o Pleno. A empresária Lícia Lamego, proprietária da Inside, juntamente com o arquiteto Fernando Hermanny, pertence ao Grupo Foco desde a sua criação, em 2006. Perto de comemorar 25 anos e sempre atenta ao movimento do mercado e nas estratégias DENISE VILELA de venda e pós-venda, a Inside oferece em sua coleção mobiliário de designers consagrados, além de abrir espaço para jovens talentos e nomes promissores que estão ingressando no mercado. A empresária acredita que sua participação no Grupo Foco lhe permite não só trocar informações com os associados sobre assuntos pertinentes, como também estreitou seu relacionamento com decoradores e arquitetos. “Nas reuniões, chegamos a soluções interessantes que, talvez sozinhos, levaríamos mais tempo”, ela ressalta. “Além disso, os eventos culturais e encontros informais que promovemos nos aproximam muito mais dos nossos grandes parceiros”. Essa é também a opinião da arquiteta Angélica Araújo, associada ao Grupo Pleno desde 2004. Há 18 anos à frente da Oficina de Design, fábrica de móveis personalizados que criou junto com o sócio Cláudio Araújo, Angélica investe em pesquisas de design e tecnologia, uma vez que atende a um público exigente e diferenciado. Segundo a empresária, outro grande benefício de ser uma associada é a busca constante pela excelência de serviços, a necessidade de ser cada vez mais competente. “Você é representante de um grupo selecionado e, portanto, responsável pela imagem de várias empresas”. Angélica ainda explica que o Grupo Pleno se preocupa em realizar eventos para arquitetos e decoradores que visam agregar valores a profissão, através de viagens culturais, exposições de design e artes, patrocínios e incentivos. Para o arquiteto Cláudio Lins Marques Bahia, pró-reitor da Universidade Católica de Minas Gerais e diretor do Instituto de Arquitetos do Brasil- MG em duas gestões, pertencer a um grupo numa sociedade onde impera muita competição e individualismo é muito importante. “As entidades representativas promovem maior interlocução entre seus associados e destes com a sociedade. Isso contribui para o fortalecimento de um setor ou da profissão, uma forma de mostrar o valor de todo um trabalho realizado.” A psicóloga paulista Fabiana Soares, mestre em Antropologia pela Universidade Estadual de CampinasUNICAMP - ressalta ainda o importante papel social desempenhado pelos grupos. “Estando conectados com o conjunto, aflora uma discussão maior do papel social de uma categoria, que vai além da venda de produtos: o de colaborar para uma sociedade mais consciente e mais participativa. No caso de um grupo de decoração, VERÃO DE 2009 HABITAT 129


especial

ela explica que existe uma atenção não só com a qualidade dos produtos, mas com a procedência das matérias-primas e no modo como elas podem ser usadas e reaproveitadas, principalmente num país como o nosso, onde existe tanta pobreza. “É a chamada ética de responsabilidade, quando pensar no futuro das próximas gerações é um imperativo.” É fato que hoje, mais do que nunca, as pessoas têm investido dinheiro em suas moradias. E arquitetos, decoradores e clientes se sentem cada vez mais a vontade ANGELICA ARAÚJO em lojas que fazem parte de um grupo selecionado. “Como vou orientar um cliente na escolha de um produto, é importante que eu tenha segurança no que estou sugerindo, explica Denise Vilela, uma das decoradoras mais requisitadas de Belo Horizonte. Denise acredita que uma loja que se preocupa em zelar pela pontualidade da entrega e pela assistência técnica tanto quanto cuida da venda, faz a diferença entre as demais. “É o caso da loja de móveis São Romão, do Grupo Incomum, onde o cliente é atendido com todo profissionalismo no caso de alguma eventualidade”. Jaqueline Frauches, que atua há 20 anos na área de arquitetura e interiores, também tem os três grupos como grandes parceiros. Para Frauches, as lojas associadas investem muito além do design do produto e isso é fundamental na decoração de hoje. “A escolha da loja é feita, então, a partir do perfil do meu cliente e do trabalho que está sendo desenvolvido”, explica. A arquiteta acredita que o cliente tem hoje um papel bem mais incisivo do que tinha na condução de um projeto. “Quem contrata, não quer nada pronto, tem atitude e quer fazer parte do processo. O cliente se preocupa bem mais com o resultado, seja uma residência ou um espaço comercial. É fundamental oferecer produtos de

LUCIA LAMEGO

qualidade e que se identifiquem com ele.” Na decoração do século XXI, móveis, objetos e acessórios preenchem espaços com intenções, que vão além da beleza, conforto, harmonia e funcionalidade, adquirindo significados na vida de quem os utiliza. Uma casa se torna uma extensão da personalidade de cada um. Se hoje grupos de arquitetura e decoração buscam oferecer aos clientes o que eles têm de melhor, com qualidade e comprometimento, que seja um grande sinal dos tempos. 130

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VERテグ DE 2009 HABITAT 131


em foco

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Roteriro da nova cena cultural em BH. POR ALBERTO HERMANNY FILHO

ARTE PRISCILLA GANDINE

Belo Horizonte desponta no cenário nacional como sede de um projeto inédito no Brasil para a integração da arte, ciência e história. O mais tradicional centro político de Minas Gerais começa a ganhar vida nova com o início das inaugurações do Circuito Cultural da Praça da Liberdade - um amplo centro de atividades culturais, que inclui cinemas, salas para apresentações de música clássica e popular, espaços para dança, bibliotecas, videotecas, arquivos de som e imagem, museus tradicionais e virtuais, áreas para exposições, palestras e debates, assim como um espaço de convivência e lazer com lojas de produtos culturais, restaurantes, bares, livrarias e cafés que deverão apresentar grupos de música. O projeto é o maior complexo cultural integrado do país e destaca a importância da preservação do patrimônio arquitetônico histórico. O objetivo é restaurar e transformar em modernos centros culturais os prédios das secretarias e repartições públicas existentes na região e que vão se mudar para a Cidade Administrativa, no bairro Serra Verde, região de Venda Nova. Para a execução da tarefa, ao custo estimado de 90 milhões de reais, o Governo Estadual convidou importantes empresas e instituições nacionais, como a TIM, UFMG, EBX, o Banco do Brasil e a Vale para serem parceiras investindo recursos próprios e sem incentivos fiscais. A proposta para complexo cultural foi anunciada em março de 2005. Nos próximos meses começam as inaugurações dos primeiros equipamentos do Circuito Cultural Praça da Li­ berdade (CCPL), que abrange o quadrilátero definido pelas ruas Tomé de Souza, Guajajaras, Bahia e Sergipe, incluindo todo o conjunto arquitetônico da praça e vários prédios públicos da Avenida João Pinheiro. O primeiro prédio a ser inaugurado será o Es­paço do Co­nhe­cimento, que vai ocupar o antigo prédio da Reitoria da UEMG. Com museografia de Paulo Schmidt e projeto arquitetônico de Jô Vascon­cel­los, contará com um planetário, observatório e exposições temáticas sobre o universo. A cobertura sofreu mo­dificação para receber a cúpula do planetário, com teto retrátil e telescópio. Ainda, o revestimento de toda a fachada frontal será destinado para projeções audiovisuais, onde 12 retroprojetores passarão filmes científicos e artísticos. Depois será a vez do Museu das Minas e do Metal (MMM), instalado na ex-sede da Secretaria de Estado de Educação. O espaço abrigará o acervo do Museu de Mineralogia, além de peças e documentos que contam a história da exploração das pedras e metais no Estado. O projeto mu­seográfico é do curador Mar­cello Dantas, que realizou a direção artística do Museu da Língua Por­tuguesa em São Paulo e o destaque é o uso da tecnologia na integração das informações e para a preservação ar­quitetônica do prédio. A novidade acontece com a intervenção do arquiteto Paulo Mendes da Rocha, que projetou um anexo nos fundos, em estrutura metálica e cristal. Posteriormente, vai ser inaugurado o prédio da Secretaria de Estado da Fazenda, que vai sediar o Memorial de Minas, que vai abrigar peças, documentos e exposições interativas que contam a história do Estado e da vida política mineira, atrativos, riquezas naturais e roteiros turísticos, como a Estrada Real, as cidades históricas e os sítios arqueológicos. O memorial também vai receber uma biblioteca e espaço para apresentações musicais. VERÃO DE 2009 HABITAT 133


em foco Com projeto arquitetônico de Humberto Hermeto e museografia de Gringo Cárdia, este espaço será o portal de entrada para o Circuito. O Centro de Arte Popular entra em funcionamento em seguida e transforma o antigo Hospital São Tarcísio, na Rua Gonçalves Dias, em museu de arte popular e ponto de encontro de manifestações culturais de todo o Estado. O espaço contará com uma galeria de exposição permanente, salas multiuso, um restaurante de comida mineira e uma área técnica de acervo e para restauração de peças. A arquitetura tem a assinatura do escritório de Janete Costa, arquiteta pernambucana falecida ano passado e que se tornou famosa pelo seu trabalho para o artesanato popular. Para o segundo semestre de 2010, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), instalado no antigo prédio da Secretaria de Estado de Segurança Pública e de Defesa Social, vai abrigar salas de cinema e vídeo, teatros, ambientes voltados para as artes cênicas, exposições, programas educativos e promete ser o coração da programação cultural do circuito. Ainda, o prédio conhecido como Rainha da Sucata vai se transformar na sede da administração geral do circuito e receberá um Centro de Informação e Apoio Turístico (Ciat). Projetado no final dos anos 80 em estilo pós-moderno pelos arquitetos Éolo Maia e Sílvio Podestà para ser o Centro de Apoio Turístico Tancredo Neves, o prédio voltará a ser usado para aquilo que nasceu, como um centro de informações turísticas, onde o visitante vai poder tomar conhecimento das atrações de todos os 853 municípios mineiros e das unidades do Circuito Cultural Praça da Liberdade. Além disso, por sua importância histórica e artística, o Palácio da Liberdade vai se tornar um local aberto à visitação pública. E como reforço complementar,

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será inaugurado um café cultural, na Avenida João Pinheiro. O projeto dos arquitetos Marisa Machado e Fernando Maculam, é uma construção semienterrada no nível do pátio, entre os prédios do Arquivo Público e do Museu Mineiro, e vai complementar esses dois equipamentos. O Café do Museu será um espaço de convivência e diálogo para aproximar a população da instituição e sua área poderá servir também para encontros, eventos e lançamentos literários, com entrada independente para o público. O CCPL terá ain­da uma segunda fase de im­plantação, que depende da transferência de alguns órgãos da administração direta do Estado para a Cidade Administrativa. Essa próxima fase do projeto prevê a ocupação de outros importantes imóveis que ainda não tiveram o destino acertado dentro do roteiro cultural: os edifícios da antiga Secretaria de Viação e Obras Públicas (hoje sede do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais- Iepha), o Palácio dos Despachos (anexo ao Palácio da Liberdade), o Palacete Dantas (atual sede da Secretaria de Estado de Cultura), o Detran e o Edifício da Previdência, do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg). Enquanto o impasse não se resolve, os preparativos para as inaugurações em 2010 seguem acelerados. Por fim, o governo faz suspense com relação ao nome oficial do projeto, que deve deixar de se chamar Circuito Cultural da Praça da Liberdade. Segundo o secretário de Estado de Cultura, Paulo Brant, a intenção do projeto é criar um espaço vivo, de interação e diálogo com a cultura, a história e o passado, abandonando o conceito do museu tradicional. visite www.circuitoculturalliberdade.mg.gov.br


Fechamento frontal em aテァo inox e vidro

Rua Olinto Magalhテ」es, 117 - Padre Eustテ。quio - Belo Horizonte - MG Tel/ fax: 31 3462-4502 - www.ferreiraulhoa.com.br - orcamento@ferreiraulhoa.com.br VERテグ DE 2009 HABITAT 135


nova york jonathas lanna valle filho

O que é o

high line? FOTO DIVULGAÇÃO

Em sua próxima visita à NY alguém vai dizer; “vamos ao high line?”. Podem estar se referindo a um novo lounge, um restaurante, alguns dos novos lançamentos imobiliários ou mesmo a toda vizinhança do Meat Packing District ao redor dele, o high line, “the park in the sky”. O conceito surgiu quando dois locais, Joshua David e Robert Hammond, se encontraram em um “community board meeting” em busca de participar de um movimento para salvar uma estrutura de uma linha elevada de trem que servia aos galpões do West Side, cortando da Gansvoort até a rua 34, somente para descobrir que tal movimento não existia. Em 1999 criaram então o grupo “Friends of the high line”. Durante apresentações iniciais à comissão de planejamento da cidade foram ridicularizados em suas ideias de preservação da linha como um parque elevado. Encontraram, no entanto, em um dos membros da comissão, um forte aliado, a socialite Amanda Miller. Posteriormente em sua primeira fund raiser para financiar um processo contra a família de investidores Gottesman e sua Edison Investment group que lutava para demolir a estrutura apoiada pelo então prefeito Rudolph Giulianni atraíram a atenção de ninguém menos que Kevin Bacon que, com seus poderes do 6°grau, trouxe outros benfeitores, entre eles, Gifford Miller, Diane Von Furstenberg e Edward Norton, um dos grandes apoiadores da causa. Passaram então de enviar envelopes de um apartamento de Chelsea em 1999 a encabeçar uma cerimônia de apresentação do projeto em 2006 onde todos os políticos em um raio de 100 km lutavam para aparecer na foto. O projeto vencedor, de “Diller Scofidio + Renfro” resulta em um parque linear nas alturas, que tenta preservar a vegetação e vestígios da linha de trem original que um dia ali esteve. O parque é um sucesso e quem não gosta de um parque afinal de contas? É impossível não aplaudir o esforço dos dois que dedicaram oito anos de sua vida lutando pela sua criação. Hoje o “high line” é mais que o parque, é uma marca. Mesmo antigos opositores da ideia, são hoje seus grandes apoiadores, como o próprio Edison Group, que agora usa da marca para valorizar seus lançamentos no entorno do parque. Esse efeito colateral imobiliário não deixa de levantar cada vez mais uma grande suspeita: Nova Iorque é hoje uma belíssima antiguidade que alguém comprou, limpou, restaurou e agora quer vender de volta por um preço que você não pode pagar! 136

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VERÃO DE 2009


A PHV Engenharia constrói soluções inteligentes para o seu dia-a-dia: edifícios residenciais, comerciais e industriais de alto padrão, projetos de urbanização e infra-estrutura que valorizam o uso consciente do solo e a integração com o meio ambiente. Nossos projetos se destacam pela criatividade, pontualidade, segurança e qualidade,

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31 3503-1855 VERÃO DE 2009 HABITAT 137


projeto

Espaços bem aproveitados.

POR JANINA ESTER

FOTOS FÁBIO CANÇADO

Neste apartamento, leveza e amplitude foram conseguidas com o uso de espelhos, vidros e a aposta nos tons crus. 138

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VERÃO DE 2009


NA SALA DE ESTAR, móveis da Maria Alice Decorações, com almofadas da Ravello Decorações e tapetes do acervo pessoal do proprietário. Adornos da Tom Sobre Tom, quadros da Dotart Galeria de Arte.

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NA SALA DE JANTAR, mesa e cadeiras da Maria Alice Decorações. Lustre e iluminação da Alalux.

DETALHE DA SALA, com cadeiras e mesa da Maria Alice Decorações. Iluminação Alalux, quadro de Olímpia Couto para Dotart Galeria de Arte e cortina da Ravello Decorações.

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NO ESCRITÓRIO, cadeira Giroflex. Iluminação Alalux.


NO QUARTO DE CASAL, cama Prima Línea, móvel Home da Maria Alice Decorações. As cortinas são da Ravello Decorações e iluminação Alalux.

O projeto de Tânia Salles contempla um jovem casal com um filho. Como a criança ainda é pequena, com alguns anos de peraltices pela frente, os proprietários pediram à decoradora um projeto chique, mas prático. Para ampliar os ambientes, toda a ala social foi integrada: home, sala, varanda gourmet e jantar, com pé direito duplo. Outra estratégia foi lançar mão dos tons crus, que passeiam do areia ao café, tendo como pano de fundo os painéis em laca branca, vidro argentato e revestimento de parede em Mica clara . NO QUARTO DO FILHO, cadeira Charles Eames da Tom Sobre Tom. Na cama, colcha da Ravello Decorações e iluminação da Alalux.

taniasalles@taniasalles.com.br Tânia Salles é formada em Design de Ambientes pela Universidade do Estado de Minas Gerais, UEMG. Há 27 anos comanda o escritório Tânia Salles Projetos e Decorações Ltda. VERÃO DE 2009 HABITAT 141


projeto

Encontre sossego e qualidade de vida a apenas 35 minutos do Centro Administrativo. 142

HABITAT

VERテグ DE 2009


Portal do Horizonte: o prazer do campo com toda a infra-estrutura da cidade POR ANA HELENA MIRANDA

FOTOS FÁBIO CANÇADO

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HABITAT

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Com áreas de 20.000 m², o Portal do Horizonte é o primeiro condomínio-fazenda de Minas Gerais. Com acesso monitorado, oferece um excelente centro de lazer, com piscina, sauna, campo de futebol, bar, sala de recreação e Espaço Gourmet. Com ruas calçadas, rede de água e luz, o condomínio oferece tudo de melhor da vida no campo, sem deixar de lado a comodidade dos centros urbanos. As mini fazendinhas situam-se em áreas planas, e oferecem amplos espaços para construir e plantar. Com localização privilegiada, têm fácil acesso a parques como a Serra do Cipó e a Gruta de Maquiné. O condomínio é uma realização da Construir Empreendimentos Imobiliários, empresa do Grupo Orguel, agora também com foco no setor de incorporações de imóveis. Fundada em 1991, a empresa investe desde então em terrenos na região norte de Belo Horizonte. “A nossa expectativa não poderia ser melhor”, comemora Leonardo Guerra, diretor da Construir. A empresa escolhida pelo Grupo Orguel para comercialização de todos os empreendimentos imobiliários foi a Casa Amarela Imóveis, por ser uma empresa séria e reconhecida no mercado imobiliário, focada em lançamentos de loteamentos, áreas rurais e pela respeitada clientela, satisfeita com seus inúmeros lançamentos. VERÃO DE 2009 HABITAT 145


garimpo

Verão colorido A estação mais quente do ano pede peças alegres, divertidas e ... úteis! POR SILVIA HERMANNY

FOTOS SANDRO DUTRA E DIVULGAÇÃO

1. Raspadinhas ou Frozen Margueritas? Basta introduzir os cubos de gelo e o triturador profissional transformaos, preparando gelados deliciosos. Com design divertido, a Ice Shaver linha Disney Ariete consegue chamar a atenção de crianças e adultos.

1.

2. O jogo de jantar tailandês “Pink Flowers” tranforma qualquer refeição num refrescante almoço á beira mar. Mais verão impossível! 3. Com desenho da mineira Patrícia Naves, da Oiti, o versátil banquinho Tonton atende livremente a necessidade do momento; banquinho, revisteiro, base de mesa. Várias funções em uma forma simples e divertida em compensado, madeira e laca de várias cores.

2.

4.A criação do designer israelense Ron Arad para Soli é fabricada em polietileno e pode ser usada também em áreas externas. Invoadora, é perfeita para dias de sol e preguiça. 5. Este carrinho charmoso e versátil, feito de aço inox e metacrilato em inúmeras cores, foi desenhado por Angélica Araújo e pode ser usado em qualquer lugar da casa. Ideal para organizar jornais e bebidas na beira da piscina ou na varanda. 5.

4. 146

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3.


ARTE & ANTIGUIDADE

Galeria de Arte Popular Brasileira & Antiguidades Rua São Domingos do Prata, 475 • Santo Antônio • Belo Horizonte - MG • (31) 3243-2210 www.mboitata.com.br VERÃO DE 2009 HABITAT 147


NA SALA DE ESTAR, à direita e ao fundo, sofás da Maria Augusta Estofados. O baú da Camalião serve como mesa, com adornos da Hogar e da Tom sobre Tom. Quadro de Maria José Fonseca. Abajur da Abatjour de Arte. À esquerda, cadeiras trevo em couro natural da Tetum, banco da Camalião, escultura de madeira de Chico Baumacker da AM Galeria de Arte e quadro da de Jorge dos Anjos. Mesas de centro da Tom Sobre Tom com adornos da Hogar e Tom Sobre Tom.

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projeto

Detalhes

que fazem a

diferenテァa.

POR ANA HELENA MIRANDA

FOTOS DANIEL MANSUR

O projeto deste apartamento priorizou os detalhes, surpreendendo pela amplitude e conforto. VERテグ DE 2009 HABITAT 149


NA SALA DE JANTAR, mesa Saarinen e cadeiras Lia em couro da Tetum, sofás da Maria Augusta Estofados. À esquerda, móvel de circulação projetado pela arquiteta, com adornos da Tom Sobre Tom e tapete passadeira da Marie Camille. Ao fundo, aparador em peroba do campo com espelho bronze projetado pela arquiteta.

Com 225 m², este apartamento no Belvedere chama atenção pelos detalhes. O acabamento e os móveis, em cores sóbrias, são valorizados por obras de arte e adornos coloridos. Sua planta original foi mantida, pois o objetivo era reduzir ao máximo as obras necessárias. Johanna Anastasia, que assina o projeto, também evitou o forro de gesso no teto, para não diminuir a amplitude espacial. O projeto foi cuidadosamente pensado visando a coerência do conjunto. NA SALA DE TV, sofá com capa Regina Barbi, móvel TV em peroba do campo e laca projetado pela arquiteta, adornos da Tom Sobre Tom e acervo pessoal dos proprietários. Escultura Sônia Ebling para AM Galeria de Arte.

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NO DETALHE da sala de jantar, mesa e cadeiras da Tetum. Ao fundo, aparador em peroba do campo projetado pela arquiteta, escultura Sテエnia Ebling para AM Galeria de Arte e adorno Hogar.

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NO DETALHE do quarto do casal, mテウvel projetado pela arquiteta.

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NO QUARTO DO CASAL, espelho e criados projetados pela arquiteta, luminárias da Abatjour de Arte, cama dos proprietários, peseira Micheliny Martins.

Impecável, este projeto prima pelos detalhes.

anastasia@anastasiaarquitetos.com.br Johanna Anastasia é arquiteta formada pela PUC-MG, com pós graduação no Instituto Superior de Arquitetura em Design de Milão. Atua em projetos comerciais, residenciais e institucionais. VERÃO DE 2009 HABITAT 153


garimpo

Design que não sai de moda “Dos tecidos e tapetes, passando pelo abajur e chegando aos móveis, o conceito que os une é o design que não sai de moda e qualidade acima de qualquer suspeita. A sofisticada vibração das cores e o caráter descontraído das peças dão o tom deste verão.” POR PEDRO LÁZARO FOTOS SANDRO DUTRA E DIVULGAÇÃO

1.

1. Tecidos coloridos da Amém Casa 2. Mesas Platner da Micheliny Martins 3. Poltronas Cosme Velho da São Romão 4. Tapete Odegard da Sandra e Márcio 5. Abajur Passion da La Lampe

2.

3.

4.

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5.



POR ANA HELENA MIRANDA

FOTOS GUSTAVO XAVIER

Moderno e sofisticado, este projeto atende com perfeiテァテ」o aos desejos de um pai e sua filha. 156

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projeto

Seduzidos pelo design.

NA SALA DE ESTAR, sofás em veludo belga, mesa de centro, bancos de madeira Petry, tapete de lã e luminária Horse Lampa da Mooi, todos da Soli. Ao fundo, geladeira Vintage customizada da Soli. Adornos da Vênica, cortinas Regina Barbi e lareira a gás projetada pela arquiteta.

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NA SALA DE JANTAR, mesa Jet em laca vermelha, cadeiras Chair One, Buffet pixel ebanizado, luminテ。ria Dear Ingo da Mooi e quadro do artista Sang, todos da Soli. 158

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NA VARANDA principal, sofás e poltronas em fibra sintética, mesa Petry, poltronas italianas Voido, tudo Soli. Objetos e cachepô da Vênica.

Os móveis assinados mostram o poder dos objetos de design. NA VARANDA DA SALA DE JANTAR, mesa do acervo do proprietário, cadeiras Easy Chair da Soli e ao fundo, churrasqueira Tool Box.

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NO CLOSET, tapete de nylon, poltrona Nirmod e espelho em formato de gilete da Soli. Persiana Regina Barbi.

NO QUARTO DA FILHA, móveis da linha infantil Soli, almofadas da Vênica e cortinas Regina Barbi.

A arquiteta Renata Basques investiu no conforto e em objetos de design para criar ambientes amplos e aconchegantes, ideais para receber os amigos do proprietário, um empresário divorciado com sua filha pequena. A casa de 700 m² teve a parede que unia a sala de jantar ao living demolida, onde foi construída uma pequena caixa de concreto com uma lareira a gás. O piso de madeira em tom ipê foi ebanizado para realçar os móveis e dar mais unidade ao espaço. O destaque da iluminação é a peça Horse Lamp, que reproduz um cavalo, uma das paixões da filha do proprietário. Criar um quarto dos sonhos para ela também estava na pauta do projeto. Para isso, investiu-se em cores e em objetos infantis, como um quadro com canetinhas e uma pequena mesa de desenho.

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NO QUARTO DO PROPRIETÁRIO, cama e criados em laca, tapete de lã, revestimento em palha de seda e Home, todos da Soli. Cortinas Regina Barbi, luminárias Vênica, enxoval Trousseau e adornos da Espaço Casa.

NO LAVABO, bancada em Corian com detalhes do espelho irregular e adesivo da Soli. Louças e metais Deca e acessórios para banheiro da Belíssimo. Cortinas de alga da Vitra e banco Soli.

contato@renatabasques.com.br www.renatabasques.com.br Renata Basques é arquiteta e designer de interiores. Atua em projetos residenciais e comerciais. VERÃO DE 2009 HABITAT 161


maria alice decorações

Bodas de prata POR ANA HELENA MIRANDA FOTO SANDRO DUTRA

A história da loja Maria Alice Decorações se mistura com a da vida da empresária Maria Alice Miranda. Mal sabia ela que uma experiência nem tão bem sucedida na cidade de Fortaleza a ensinaria o ofício que mais tarde a levaria ao sucesso. Em 1972, Maria Alice começou a vender na feira hippie, luminárias, abajures, cortinas e enxovais fabricados por ela mesma. O ofício ela aprendeu em Fortaleza, terra dos bordados e artesanatos. “Minhas luminárias eram no início de papel canson, depois vieram as cúpulas com armações de arame forradas de tecidos”, relembra. Aos poucos o negócio foi crescendo e Maria Alice ganhou as lojas, como Mesbla e Renner. “Mas chegou o momento em que tive dar aquele passo crucial”, conta. A primeira loja era uma portinha na rua Alagoas, bem próxima da atual. Inaugurada em 1984, a marca vendia somente móveis e acessórios para quartos, como colchas bordadas e cortinas trabalhadas, com bandôs e sanefas. Com a demanda em expansão e o crescimento de 162

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sua loja, Maria Alice viu condições de expandir sua empresa. “Nessa época, a família já se agregou ao negócio”, conta. O marido João Bosco Nunes Miranda, cuida da parte administrativa e financeira, a filha Adriana é decoradora e começou elaborando produtos, e o filho Alexandre, cuida da parte comercial. Além da fabricação própria, a importação foi um caminho natural. “Importávamos muitos móveis do Egito, da Itália, dos Estados Unidos e da Ásia”. Hoje, a empresária importa e fabrica os móveis que vende em sua loja, trabalho que faz questão de acompanhar pessoalmente. Também investe em pesquisa e visita feiras mundiais, sempre em busca de novidades. O sucesso destes 25 anos Maria Alice atribui à união da família e a sua atenção a todos os detalhes que envolvem seu negócio, desde a produção de móveis da fábrica até o atendimento das lojas. E para o futuro, tem planos de expansão não só para Minas Gerais, mas para todo o Brasil. E que venham mais 25 anos de sucesso.


Patrocテュnio

Apoio

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perfil artista

Pintura musicada ou música pintada?

A arte de Guido Boletti. POR JANINA ESTER FOTOS RAFAEL MOTTA

Ritmo, cadência e equilíbrio. Música? Não, pintura. Uma explosão de cores e emoção. As telas de Guido Boletti são puro movimento que retratam viagens entre sonho e realidade, traçam pontes ilusórias para lugares desconhecidos e familiares. Seus quadros estão cheios de figurações, mitos e símbolos que tangenciam o realismo fantástico. Admirador confesso de Klee, Kandinsky e Miró, Chagall e Pollock, inquieto e aventureiro, Guido nasceu e cresceu em Milão. Do pai herdou a veia musical e da mãe o lado místico. Sua mãe punha cartas de tarô. Sua porta de entrada para as artes foi a música erudita, mas Guido passeou também pelo jazz e pela música pop até chegar à pintura. “Quando encontrei a linguagem certa para externar todo o movimento que habita meu ser”, conta. Sua criação é instintiva. Do branco da tela, sem rumo, planos ou croquis brotam cavalos, Iaras, luas e Orixás. Assim, também ao acaso, o Brasil aconteceu na vida desse artista. Acaso chamado coração, que fez Guido ficar indo e vindo desde 1996 até se mudar de vez em 2007. Hoje, de Belo Horizonte, acompanha sua obra que viaja mundo afora. Tem trabalhos por toda a Europa como no Museo in Motion na Itália, Museo di Arte Sacra Diocesana de Lodi, Museu de Juelich na Alemanha, Milão, Vincenza, Padova, Nizza, Ginevra e Miami. Sua produção abrange ainda outras vertentes como vitrais, cerâmica, serigrafia, jóias, capas de livros e de cds (acaba de assinar a capa do cd de Laura Pausini). “A arte é uma língua universal. Quero descobrir e explorar meios diferentes.” E nessa incessante busca, a obra de Guido Boletti acaba de ser escolhida por um grande marchand da África e da Fifa para comemorar a próxima Copa do Mundo em 2010, quando também fará uma exposição em Montreal. Mas o que tem feito o coração do artista bater mais forte é seu novo projeto... Musical! “Recomecei a escrever canções e desta vez, sem vergonha na cara, em português!” A ideia é produzir uma serie de trabalhos visuais junto ao cd. O tema escolhido é lindo, complexo e, como não poderia deixar de ser, trafega pela ciência e pela mística. 164

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qualidade de vida renata abreu

R de reduzir, reutilizar e reciclar, o mantra da sustentabilidade! ARTE PRISCILLA GANDINE

= Depois de ler o livro O mundo Sem Nós, de Alan Weisman, recarreguei minhas forças sustentáveis. Percebi como a natureza é poderosa e sobrevive maravilhosamente sem nossa presença. Então a campanha não é mais salvar o planeta, pois ele se vira muito bem sem nós, mas sim salvar nossas vidas enquanto estamos no planeta para sobrevivermos bem e com saúde. De forma ativa, devemos recuperar o equilíbrio enquanto estamos aqui. A meta é reverter o curso do aquecimento global em uma década, no máximo. A economia de energia tem impacto direto para alcançá-la. Deve ser instintiva como colocar o sinto de segurança quando entramos no carro. Também no livro Eco House Book, de Terence Conran, estratégias inéditas para economizar energia, preparar a construção da casa para maior absorção da luz solar, jardins e hortas orgânicas, inúmeras formas de economizar água e dinheiro também! O que me tocou como mulher, consumidora nata, foi a forma abordada em relação à diferença que faremos ao consumirmos menos.O mantra reduzir, reutilizar e reciclar é perfeitamente adequável a qualquer estilo de vida. Não deixaremos de consumir, mas consumiremos de forma mais consciente. Em casa, reaproveitaremos itens que normalmente jogaríamos fora; um ferro de passar roupa que estraga, baterias que podem ser recarregáveis, embalagens de alimentos que podem virar vasilhas... Atitude mais cool no supermercado com as “ecobags”. Agora é a hora de atitudes diárias para salvarmos nossa qualidade de vida, dos nossos filhos, netos, bisnetos? O planeta pede ajuda,não para sobreviver e sim para nos proporcionar vida enquanto estamos vivos 166

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Aparador Noxx - Design: Gustavo Pianetti Foto: Gustavo Xavier

ponteio lar shopping - 20 piso - (31) 3286 4000 www.anno.com.br


Arte popular em foco

NA VISTA GERAL DA LOJA, forro em esteira de bambu e piso em madeira canela antiga e esquadrias desenhadas pelo arquiteto com inspiraテァao ArtDテゥco em ferro.

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projeto

POR ANA HELENA MIRANDA

FOTOS GUSTAVO XAVIER

Situado em uma casa da dテゥcada de 40, este projeto abriga uma loja de antiguidades e galeria de arte popular brasileira.

NO DETALHE da fachada Art-dテゥco com porta de entrada em ferro e marca da loja executado em arame pelo artesテ」o Vicente de Paula.

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DETALHE DA VARANDA lateral com luz indireta. No primeiro plano cadeiras em peroba e palhinha

VARANDA DA FACHADA onde são expostas peças de jardim e até uma cadeira de barbeiro.

A casa de 200m² que abriga a loja M Boitatá foi remodelada por Ricardo Gruner e Cristiano Sá Motta para atender às necessidades de seus clientes. Todas as paredes foram retiradas com o objetivo de conferir mais amplitude aos ambientes. Para dar mais luminosidade e ventilação ao espaço foram instaladas portas bem largas de ferro oxidado com desenhos em estilo Art Déco. Na fachada, pequenas aberturas emolduram peças menores e na lateral uma grande vitrine exibe os móveis e objetos de arte da loja.

OUTRA VISTA do salão tendo ao fundo o espaço do escritório e em destaque o madeiramento original do telhado.

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GALERIA DE ENTRADA que dá acesso a loja com piso em tijolo, à direita nichos para peças especiais que são vitrines para a fachada.

PÁTIO INTERNO para exposição de peças maiores como o banco zoomorfo do artista Severino da Marinheira e ao fundo escritório com estante em peroba para coleções variadas em madeira e cerâmica.

aicgruner@uol.com.br cpsm@uol.com.br RICARDO GRUNER é formado em Arquitetura pela Universidade Santa Ursula/RJ e CRISTIANO SÁ MOTTA é formado em Arquitetura e Urbanismo pela Izabela Hendrix. Atuam em projetos residenciais e comerciais. VERÃO DE 2009 HABITAT 171


endereテァos

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ABATJOUR DE ARTE R. ANTÔNIO DE ALBUQUERQUE, 884 FUNCIONÁRIOS. BH – MG TEL: (31) 3281-1939 PONTEIO LAR SHOPPING, LJ 219 TEL: (31) 3286-4141 ALALUX BY NORAH R. ALAGOAS, 474 SAVASSI. BH – MG TEL: (31) 3261-1010 / (31) 3261-1717 AM GALERIA DE ARTE R. CLÁUDIO MANOEL, 155, LJ 04 FUNCIONÁRIOS. BH – MG TEL: (31) 3223-4209 AMÉM CASA R. DOMINGOS VIEIRA 197 SANTA EFIGÊNIA. BH – MG TEL: (31) 3241-7277 ANNO ARTE PONTEIO LAR SHOPPING, LJS 204 / 205. TEL: (31) 3286-4000 ARTE ORIENTAL PONTEIO LAR SHOPPING, LJS 222 / 223 TEL.: 3286-4040 ART-STAR MOVELARIA R. EUGÊNIO VOLPINI, 184 SÃO JOÃO BATISTA. BH – MG TEL: (31) 3495-5213 / (31) 3495-2194 ATRIO AV. ÁLVARES CABRAL, 1039 LOURDES. BH – MG TEL: (31) 3275-2560 AXIS PONTEIO LAR SHOPPING, 1º PISO TEL: (31) 3286-4605

CAMALIÃO ART NATURE R. SERGIPE, 1151 FUNCIONÁRIOS. BH – MG TEL: (31) 3225-9662

HIFI CLUB R. PADRE JOSÉ MENEZES, 11 LUXEMBURGO. BH – MG TEL: (31) 2555-1223

CASA AMARELA IMóVEIS AV. AFONSO PENA, 2158 FUNCIONÁRIOS. BH – MG Tel: (31) 3264-1515

HOGAR PONTEIO LAR SHOPPING, LJ 143 / 144 TEL: (31) 3286-4090

CASA CARRIER R. CEARÁ, 1691, FUNCIONÁRIOS. BH – MG TEL: (31) 2512-6688

INSIDE R. SÃO PAULO, 1918 LOURDES. BH – MG TEL: (31) 3296-0183

CCR DECOR AV. NOSSA SENHORA DO CARMO, 1801 SION. BH – MG TEL: (31) 3286-3191

INTERPAM ILUMINAÇÃO R. MARANHÃO, 1487 FUNCIONÁRIOS. BH – MG TEL: (31) 3284-3236

CENTRAL ILUMINAÇÃO DESIGN R. PROFESSOR ANTÔNIO ALEIXO, 353 LOURDES. BH – MG TEL: (31) 3291-3202

LA LAMPE ILUMINAÇÃO R. ALAGOAS, 851 FUNCIONÁRIOS. BH – MG TEL: (31) 3262-0099

DECK & SOL PONTEIO LAR SHOPPING, LJS 135 / 145 / 146 TEL: (31) 3286-4625 / 3286 – 4129

LINEA D’ORO R. TOMÉ DE SOUZA, 552 FUNCIONÁRIOS. BH – MG TEL: (31) 3228-8666 PONTEIO LAR SHOPPING, LJ 217 TEL: (31) 3286-4600

DELL ANNO AV. BANDEIRANTES, 1689 MANGABEIRAS. BH – MG TEL.: (31) 2526-4402 DOMINOX R. PASSATEMPO, 440 SION. BH – MG TEL: (31) 3223-5794 DOTART GALERIA DE ARTE R. BERNARDO GUIMARÃES, 911, CJ 20 FUNCIONÁRIOS. BH – MG TEL: (31) 3261-3910

LUCANO ARTE E MOLDURAS R. viçosa, 468 são pedro. BH – MG TEL: (31) 3297-9338 M’ BOITATÁ R. SÃO DOMINGOS DO PRATA, 475 SANTO ANTÔNIO. BH – MG TEL: (31) 3243-2210

FERREIRA ULHOA METAIS R. OLINTO MAGALHÃES, 117 PADRE EUSTÁQUIO. BH – MG TEL: (31) 3462-4502

MARIA ALICE DECORAÇÕES R. ALAGOAS, 1449 FUNCIONÁRIOS. BH – MG TEL: (31) 3221-5622 / 3264-5510 PONTEIO LAR SHOPPING, LJS 107 A 109 E 237/241 TEL: (31) 3286-4573 / 3286-4618 / 3286-2913 SHOPPING MINASCASA, LJS 54/56 TEL: (31) 3426-2755 / 3426-6149

BIANCO SOLARE Tel: (37) 3381-2080 / (37) 3381-1308

GIROFLEX AV. DO CONTORNO, 6241 FUNCIONÁRIOS. BH – MG TEL: (31) 3225-9750

MARIA AUGUSTA ESTOFADOS R. CEARA, 1337 FUNCIONÁRIOS. BH – MG TEL: (31) 3213-0442

BRUMOL R. GUAICUÍ, 660. PISO SUPERIOR LUXEMBURGO. BH – MG Tel: (31) 3297-4004

GISELLE DECORAÇÕES R. SANTA CATARINA, 907 LOURDES. BH – MG TEL: (31) 3335-1223

MARIE CAMILLE R. DOMINGOS VIEIRA, 149 SANTA EFIGÊNIA. BH – MG TEL: (31) 3241-5567

BEATRIZ MARANHÃO AV. GETÚLIO VARGAS, 851. FUNCIONÁRIOS. BH – MG TEL: (31) 3287-4120 BELÍSSIMO R. GRÃO MOGOL, 640 SION. BH – MG TEL: (31) 3308-8188

ESPAÇO CASA R. SÃO PAULO, 2013 LOURDES. BH – MG TEL: (31) 3292-7270

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MARMOL ACABAMENTOS R. PARAÍSO, 115 JARDIM CANADÁ. NOVA LIMA – MG TEL: (31) 3541-9999 MG MÁRMORES R. PARAÍSO, 74 JARDIM CANADÁ. BH – MG TEL: (31) 3541-8900 MHARMAROS AV. DR. ÁLVARO CAMARGOS, 2920 SANTA MÔNICA. BH – MG TEL: (31) 3491-8000 MICHELINY MARTINS R. LARANJAL, 154 CARMO SION. BH – MG TEL: (31) 3221-0901 OFFICE BRASIL AV. RAJA GABÁGLIA, 4123 SANTA LÚCIA. BH – MG TEL: (31) 3297-2815 OFICINA DE DESIGN R. ALAGOAS, 851 A FUNCIONáRIOS. BH – MG TEL: (31) 3223-2970 ORNARE R. SANTA CATARINA, 1032 LOURDES. BH – MG TEL: (31) 3337-7900 PERSIANA & CIA R. ALAGOAS, 957 SAVASSI. BH – MG

PORTOBELLO SHOP R. PARAÍBA, 1170 SAVASSI. BH – MG TEL: (31) 3261-8002 AV. OLEGÁRIO MACIEL, 1699 LOURDES. BH – MG TEL: (31) 3047-8717 QUALITY R. BÁRBARA HELIODORA, 88 LOURDES, BH – MG TEL: (31) 3292-3144 RAVELLO DECORAÇÕES R. SANTA RITA DURÃO, 1214 FUNCIONÁRIOS. BH – MG TEL: (31) 3261-5606 REGINA BARBI R. REPUBLICA ARGENTINA, 486 SION. BH – MG TEL: (31) 3282-8003 RENATA GRANHA R. KATARINA, 108 JARDIM CANADá. BH – MG TEL: (31) 3541-6078 Rosália Nazareth R. Espírito Santo, 2727, SL 1307 lourdes. BH – MG TEL: (31 )3223-9644 SANDRA E MÁRCIO R. PASSATEMPO, 477 SION. BH – MG TEL: (31) 3227-3870 SANTOFÍCIO AV, GETÚLIO VARGAS, 872 SAVASSI. BH – MG TEL: (31) 3261-9888

TEL: (31) 2104-6666 / 2104-6650 PONTEIO LAR SHOPPING, LJ 221 TEL: (31) 3286-4688 / 3286-4164 PERSIANA & IDÉIAS R. PADRE SEVERINO, 194 SÃO PEDRO. BH – MG TEL: (31) 3264-4955

SÃO ROMÃO R. SÃO ROMÃO, 88 SÃO PEDRO. BH - MG TEL: (31) 3281-8117 SILMAR MARCENARIA R. DIAMANTE, 212/600/712 ARVOREDO 2º SESSÃO. CONTAGEM – MG TEL: (31) 3357-6007

PHV ENGENHARIA RUA KEPLER, 405, cj 7,8 e 9 SANTA LúCIA, BH - MG TEL: (31) 3503-1855 PNC COMUNICAÇão RUA PARAíba, 1317, conj. 506 FUNCIONários BH – MG TEL: (31) 3227-7770

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SOLI R. CAROLINA FIGUEIREDO, 30 SERRA. BH – MG TEL: (31) 3284-5610 Studio Cerâmico R. Tomé de Souza, 550, LJ 02 SAVASSI, BH-MG TEL: (31) 3287-4959

TERRATILE R. OUTONO, 81 CARMO SION. BH – MG TEL: (31) 3286-4650 TETUM R. SANTA RITA DURÃO, 1172 FUNCIONÁRIOS. BH – MG TEL: (31) 3261-6660 TOM SOBRE TOM R. RIO DE JANEIRO, 2120 LOURDES. BH – MG TEL: (31) 3291-6343 TOOL BOX PONTEIO LAR SHOPPING TEL: (31) 3286-4005 SHOPPING PÁTIO SAVASSI TEL: (31) 3261-6722 SHOPPING DIAMONDMALL TEL: (31) 3292-9094 BH SHOPPING TEL: (31) 3286-2280 TRADIÇÃO MINEIRA R. DES. JORGE FONTANA, 408SL 406 BELVEDERE. BH – MG TEL: (31) 3286-2005 TROUSSEAU R. FERNANDES TOURINHO 941 LOURDES. BH – MG TEL: (31) 3281-0465 / 3281-0440 SHOPPING PÁTIO SAVASSI, LJ 310 TEL: (31) 3288-3227 PONTEIO LAR SHOPPING, LJ 149 TEL: (31) 3286-3555 / 3286-4717 DIAMONDMALL, LJ OM 02/03 TEL: (31) 3291-9333 UNIFLEX PONTEIO LAR SHOPPING, LOJA 117 TEL: (31) 3286-4007 UZZO MARCENARIA R. MATIAS AIRES, 271 SANTA MARIA. BH – MG TEL: (31) 3388-2220 VÊNICA R. DO OURO, 678 SERRA. BH – MG TEL: (31) 3227-4726 VERSÃO BRASILEIRA R. SANTA MARIA DE ITABIRA, 58 SION. BH – MG TEL: (31) 3227-5090 VINTAGE VIDROS R. ARTHUR JOVIANO, 136 ANCHIETA. BH – MG TEL: (31) 3227-0229


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decor e salteado

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1.Priscila Fantin e Gustavo Pianetti 2.Mirna Porcaro, Adriana Diniz, João Grilo e Patrícia Bonfá 3.Tânia e suas filhas 4.Cicera Gontijo e amigos 5.Marcos Nobre e amiga 6.Irmã Lara, Andrea Ker Bacha, Vivien de Castro 7.Juliana Boechat, Angélica Araújo, Patrícia Nicacio e Mirna Porcaro 8. Mari Viana, Junia Nochi, Valéria Leão 9.Germana e Fernando Hermany 10.Giordana, Cristiane Taranto, Isa Ribeiro, Ana Claudia

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11.Cândida Ferraz e Andrea Schetino 12.Fernanda Sperb, Angélica Araújo e Ligia Jardim 13.Mirna Porcaro, Ana Lucia Rodarte e Angélica Araujo 14.Carlos Eugenio e Andréa Ker Bacha 15.Mary Cabral, Ivone, Marilene, Márcia Gonçalves, Angélica Araújo e Barbara Vieira 16.Ana Lúcia Cabral, Mônica Bartz,Alina Silveira, Kátia, Patrícia, Cleide, Marília, Silvia Hermany, Flávia Roscoe, Denise Vilela e Nair 17.Jane Cabral, Feu, Guta, Marília, Cleide Amorim 18. Carico, Ernesto Lolato, Dora e Ildeo Kosky 19.João Grillo, Lena Pinheiro, Eliana mota, Ana Lamas, Rui, Nair Feu, Nara Cunha, Sandra Correa, Silvia Hermany, Marília, Flávia Roscoe, Jane Cabral, Mônica Baratz, Alina Silveira e Cláudia Roscoe 20.Nair Feu, Aline Silveira, Kátia, Patrícia, Flávia Roscoe, Silvia Hermany, Claudia Roscoe e Sandra Correa. VERÃO DE 2009 HABITAT 177


atemporal

VANGUARDA

POR JANINA ESTER FOTO ARQUIVO

Presença constante em ambientes contemporâneos, desafiando a lei da gravidade, a Panton Chair, misto de escultura, mesa e cadeira, completa 50 anos em 2010. Seu criador, o dinamarquês Verner Panton, um dos mais influentes designers do século 20, foi um dos precursores do mobiliário lúdico numa era pré-tecnológica. Formado em Arquitetura, Panton, que também trabalhou com Arne Jacobsen, outro ícone do design, utilizou como matéria prima em seus trabalhos materiais como o plástico, o poliuretano e a espuma. Queria quebrar a frieza e rigidez do ferro e tornar o mobiliário mais engraçado. Para ele, era “inconcebível sentar num sofá bege e quadrado”.

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