Revista Ímpar #94 by Revista Ímpar

E X P EDIENTE

ED94 DIRETOR HERLON ZAPAROLI revistaimpar@revistaimpar.com.br

GABRIELA DE CASTRO KARLA ZANUNCIO redacao@revistaimpar.com.br

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CHEFE DE REDAÇÃO KASSANDRA CAMPOS MTB: 847/MS kassandracampos@revistaimpar.com.br ESTAGIÁRIAS DE REDAÇÃO CAMILA MORTARI

ATENDIMENTO CLIENTE E LEITOR ADRIANA RODRIGUES ALVES cliente@revistaimpar.com.br IMPRESSÃO GRÁFICA E EDITORA MANÁ

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Os textos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião da revista.

ÍND ICE

ED94 06 EXPEDIENTE

32 ARTIGO

50 ENTREVISTA

DE PERTO

34 DROPS

54 MEIO JURÍDICO

EM PAUTA

36 BUSINESS

58 MY PET

18 COMPORTAMENTO

38 TURISMO

60 DECORANDO

24 ENSAIO

44 VITRINE

64 EVENTOS

30 SAÚDE

48 PERSONALIDADE

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ENTREVISTA Contrário a volta da CPMF, o deputado estadual Paulo Corrêa fala das causas que defende e do andamento dos trabalhos referentes a CPI do Cimi.

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TOP CHEF Saboroso e muito útil na gastronomia, o azeite virou uma das bases da cozinha moderna e saudável. Saiba como e quais tipos utilizar na hora do preparo de seu prato.

MY PET Coceira excessiva no seu bichinho de estimação pode ser indício de alergia. Veja quais são as causas e cuidados que você deve ter para evitar que ele sofra.

D E P ERTO

GRAZIELLE MACHADO É com sorriso largo e coração aberto que ela escolheu encarar a correria do dia a dia texto Kassandra Campos

Simplicidade. Talvez essa seja a melhor forma de traduzir Grazielle Machado, que nasceu em berços políticos e ao longo dos anos foi descobrindo outros caminhos. Formada em Comunicação, pós-graduada no Rio de Janeiro, professora universitária, três vezes vereadora de Campo Grande, e não acaba por aí. Grazielle, ou “Grazi” como é chamada, foi eleita deputada estadual pelo Partido da República (PR), com quase 40 mil votos, tornando-se a mulher mais votada da história de Mato Grosso do Sul. Parlamentar atuante, ela está atenta a tudo que acontece à sua volta e em seu Estado. É a favor de uma sociedade mais justa e contra qualquer tipo de preconceito, provando a todo momento que tem voz e que não se cala diante de determinadas situações. Filha de Londres e Ilda, e irmã de Gutemberg, Grazielle se diz muito ligada à família e reconhece o verdadeiro significado da palavra. “Sem eles seria impossível chegar onde estou”, revela. Ao falar do marido, o públicitário Herlon Zaparolli, ela se emociona e com os olhos cheios de lágrimas, diz: “Deus preparou para que o Herlon fosse o amor da minha vida”. Grazielle é como qualquer outra mulher e precisa se desdobrar para dar conta de tudo. Mãe de Giovanna, de 6 anos, e Gabriel, de quase um ano, Grazielle também fica com o coração apertado, sofre e sente saudade quando tem que viajar a trabalho e deixar os filhos. O gosto simples se revela no dia a dia, quando uma visita à Feira Central só se torna completa depois de um prato de dobradinha. Entre as comidas favoritas também estão galinhada e rabada. Nos dias de folga, a felicidade é traduzida por meio dos sorrisos sinceros e o brilho nos olhos dos filhos por terem a mamãe inteirinha só para eles. Assim é Grazielle: Mulher forte, autêntica e que luta por aquilo que acredita. “Uma mulher segundo o coração de Deus”, finaliza ela.

convidada GRAZIELLE MACHADO fotografia capa ALEXIS PRAPPAS fotografia de perto GIULIANO LOPES

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E M PAUTA

No asilo há nove meses, senhor Antônio Francisco de Souza recebe o carinho e o cuidado da copeira e auxiliar de alimentação Maria Pereira.

Quando chegam os

CABELOS BRANCOS Mais que um lugar para abrigar idosos, asilo da Capital é considerado um lar para muitos texto Kassandra Campos | fotos Giuliano Lopes

O tempo passou e a velhice chegou. Os cabelos ganharam destaque com os fios brancos e no rosto as marcas de tudo que já foi vivido até ali. Nada é mais como era antigamente. O corpo sofreu mudanças, a mobilidade foi ficando comprometida e os ossos tornaram-se mais frágeis, assim como a saúde. E conforme as enfermidades vão se tornando constantes, nem sempre a família tem tempo ou condição financeira para cuidar desse idoso. Para muitos, nesse momento, sair em busca de um local seguro, que o acolha e preste os cuidados necessários é a única saída. Em Campo Grande, um dos lugares que presta esse tipo de serviço à comunidade é o Recanto São João Bosco, que há mais de 92 anos acolhe idosos carentes, impossibilitados de trabalhar e sem condições de manter a si próprio. Atualmente, são 85 “vovôzinhos”e “vovózinhas” vivendo ali, em local higienizado e recebendo seis refeições diárias, com o acompanhamento de um profissional de nutricão, pois cada um tem uma necessidade alimentar diferente. Também recebem atendimento médico, presença de enfermeiras 24 horas por dia, fisioterapeuta, barbeiro, cabeleireiro, transporte e acompanhamento em hospitais quando necessário. De acordo com Diácono José Carlos Mendes, curador e assistente religioso do asilo, cerca de 40% dos idosos acolhidos são classificados como Grau 3, pessoas totalmente dependentes que precisam de ajuda para comer, beber, tomar banho, se vestir, entre outras coisas; 50% são classificados como Grau 2, que são os que possuem algumas limitações, como cadeirantes, pessoas que necessitam de andador, ou que andam, mas não conseguem falar, têm a cognição comprometida; E por fim, o grau 1, pessoas com dependência mínima.

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A vida continua É dessa forma que dona Rosinha, como é conhecida Rosa Ferreira Gonçalves, que está há seis anos no asilo, decidiu enxergar a vida. Após perder o marido em um acidente, ter ficado praticamente cega devido ao glaucoma e há dois anos sofrer com a falta do filho, que faleceu em decorrência de uma cirrose, ela percebeu que sua vida deveria continuar. Apesar de magrinha e pequenina, dona Rosinha não abre mão dos exercícios matinais, se alimenta bem e interage com todos que vivem ali. “Graças a Deus tenho saúde e moro aqui. Aqui é um lugar muito bom, tem bastante gente e muito movimento na ‘casa’. Antes da minha visão piorar, eu gostava muito das festas que tinha, até dançava nos bailes”, conta. Diferente de dona Rosinha que chegou ao asilo lúcida e por vontade própria, José Francisco de Brito, 67 anos, teve que ser encaminhado. Há quatro anos, ele foi encontrado na rua por uma assistente social, não tinha parentes por perto e já não sabia há quanto tempo estava ali. A única coisa que se lembra é que um dia saiu de casa e não conseguiu mais voltar. Com uma doença que afeta as pernas e as mãos, ele acabou perdendo a mobilidade e atualmente faz uso de cadeira de rodas, mas isso não lhe tirou a alegria nem o bom humor. Mesmo gostando do local, Francisco sonha mesmo em voltar para a casa que vivia antes de ir para o asilo, e levar a única filha e os netos para morarem com ele. Conversador e brincalhão, companhia não lhe falta ali dentro e até fama de namorador, ganhou. “Por sempre jogar baralho com a mesma ‘vovózinha’, começaram a falar que ela

É nesse corredor que dona Maria das Dores, mesmo com pouco tempo morando no asilo, se reúne com as novas amizades.

era minha namorada, mas quando eu estava me acostumando e achando que ela era mesmo, ela morreu. Mas aqui isso é normal, vez ou outra alguém falece”, diz. A única coisa que Francisco não se acostumou durante esse tempo no asilo foi ver as pessoas sofrerem. “Aqui tem muita gente doente e é muito triste você ver e não poder ajudar”, completa ele.

Amor de quem colabora Em apenas uma visita, com sensibilidade, também é possível notar a carência e a solidão que acompanham os idosos. Sentimentos que muitas vezes são supridos pelos próprios colaboradores do local, que além de ajudar nos cuidados doam carinho e atenção. “É impossível não se afeiçoar a eles. Convivemos diariamente, acompanhamos a história, os problemas e isso acaba nos aproximando e despertando um carinho muito grande”, diz Diácono. A maior prova de amor por uma “vovózinha” foi há dois anos, quando a mãe de Diácono faleceu. Mesma época que dona Rosinha perdeu o filho devido a cirrose. “Ela andava tristinha, até que um dia cheguei para ela e disse: Dona Rosinha, a senhora perdeu seu filho e eu perdi a minha mãe. A senhora aceita eu te chamar de mãe? E com um sorriso, ela respondeu sim”, relembra ele. O nobre gesto fez bem tanto para Diácono como para dona Rosinha. Após esse dia, toda vez que eles se encontram o curador lhe dá um abraço, um beijo na testa e pede bença a nova mãe.

Há um ano e quatro meses no asilo, senhor Celso José Rodrigues até em seu momento de descanso cativa a todos com o seu sorriso.

Dona Francisca Candida de Lima transparece plenitude no olhar de quem vive no asilo há 27 anos.

“Aqui é um lugar muito bom, tem bastante gente e muito movimento. A única coisa ruim é que quase todo dia alguém falece”

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Risco de fechar Já faz algum tempo que o Recanto São João Bosco vem passando por problemas financeiros, correndo o risco de fechar. Com dificuldades para se manter e quitar as dívidas somadas em R$ 3 milhões, a entidade vem buscando alternativas para que a situação seja contornada. Para Gersino José dos Anjos, presidente da instituição há cerca de um ano, o futuro é incerto caso as dívidas não sejam quitadas. “Se as autoridades constituídas não abraçarem a causa, bem como a sociedade campo-grandense, este asilo com mais de 92 anos de existência poderá fechar as portas”, revela. Para reduzir o orçamento, diminuir o número de colaboradores foi uma das soluções encontradas. “Recentemente, nosso quadro de funcionários sofreu alterações em 30%. Alguns acabaram pedindo demissão pela falta de pagamento e os outros tivemos que demitir, mas a grande maioria fica por amor aos idosos”, conta Diácono. Porém, ainda não é suficiente. Apesar da instituição con-

seguir captar recursos por meio do setor de telemarketing, vendas do bazar da instituição, aluguel do salão de festas e dos convênios com a Prefeitura Municipal de Campo Grande, o valor cobre apenas parte da despesa. Atualmente, o custo mensal para funcionamento do asilo é de R$ 486.600,00, entre colaboradores, e custeio e manutenção do asilo.

Faça sua boa ação! Contribua para que os “vovôzinhos” e “vovózinhas” continuem tendo um lar para morar. As doações podem ser feitas das seguintes formas: - Depósito em conta corrente: Associação Recanto São João Bosco Caixa Econômica Federal Ag: 3344-0| Op 003 | C.C: 264-6 - Via online através do site do asilo: www.asilosaojoaobosco.org.br

O auxílio também vem na hora da refeição, onde cada idoso com suas limitações é tratado com carinho.

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CO M PORTAMENTO

ELE ESTÁ DE VOLTA! Rubens Rangel mostra que seu trabalho vai além de enaltecer a beleza de suas clientes texto Kassandra Campos | fotos Giuliano Lopes

Há apenas quatro meses em Campo Grande, após uma longa temporada viajando pelo Brasil e morando em Manaus, o cabeleireiro e maquiador Rubens Rangel retorna à cidade, no salão Renascer, mostrando que ter sensibilidade ao atender suas clientes é tão importante quanto ter a habilidade técnica que o profissional requer. “Quando uma cliente me procura não vejo um ‘cifrão’, eu vejo uma vida por trás dos cabelos dela. São mulheres, são loiras, morenas, e cada uma é um mundo”, revela. Para Rubens, a melhor coisa que fez na vida foi estudar, estudar não só cabelos, mas o ser humano por meio do curso de Introdução ao Aconselhamento, que tem como ensinamento utilizar as habilidades dadas por Deus para comunicar e demonstrar as Boas Novas do Evangelho à todas as nações. “Às vezes a cliente está buscando mais uma mudança interna do que externa. E quando percebo isso, a gente senta para conversar e já não faz mais o cabelo, a gente faz ‘crochê’”, conta rindo. Com 35 anos de profissão e um currículo extenso de quem já trabalhou com make up para televisão, revistas, editoriais de moda, e atendeu artistas como Alanis Morissette, Giselle Itié, Vera Fischer e diversos outros ‘globais’, Rubens fala qual será a tendência Outono/Inverno para cabelo e maquiagem.

Maquiagem Essa é uma maquiagem para o dia, que passeia entre os tons de roxo, lilás e rosa, e na boca somente um gloss. Porém, com alguns complementos, ela pode se estender noite afora. “Basta passar rímel, acrescentar um delineador no contorno dos olhos e esfumar. A boca ganha glamour com batom nas cores uva, carmim ou vermelho”, diz o maquiador.

Cabelos A estação pede cabelos mais trabalhados, com volume e cachos suaves, podendo ser usado solto e também preso. Entre as tonalidades que estão em alta, se destacam: o chocolate, conhaque, vermelho suave, cobre avermelhado, café, entre outras. Para aquelas que são adeptas da técnica Ombrè Hair, pode-se adotar cores quentes no inverno e mudar no verão.

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CO M PORTAMENTO

BOAS MANEIRAS Cerimonialista fala de sua trajetória e revela que ser elegante não é frescura texto Kassandra Campos | fotos Giuliano Lopes

Agir com elegância, educação, cordialidade e respeito são normas de conduta que fazem parte do dia a dia e, principalmente, da profissão de Cacilda Seraphim, que por 30 anos integrou a equipe do cerimonial da Assembleia Legislativa. Com sua destreza para gerenciar a preparação e realização de eventos, ela continua se dedicando à assessoria de cerimonial e dando aulas de etiqueta, além de integrar a diretoria da Abrec (Associação Brasileira de Renais Crônicos) e fazer parte do seleto grupo de mulheres da BPW (Business and Professional Women), da Capital. Para Cacilda, ser elegante não é frescura. É uma maneira de facilitar e permitir um convívio civilizado e satisfatório com todos a sua volta. Prova disso, é a existência de inúmeros materiais de boas maneiras para auxiliar as pessoas a agirem de forma adequada, com orientações sobre as mais diversas situações do cotidiano, como por exemplo: se comportar no táxi, no restaurante, no tratamento com o público e com as autoridades, no uso do guarda-chuva, entre outros. “Porém, a maior necessidade das pessoas é incorporar as regras de etiqueta ao seu comportamento diário, para que possam agir de forma natural nas mais diversas situações”, comenta.

Uso do celular Mexer no celular enquanto estiver reunido com um grupo de amigos ou em uma reunião de trabalho pode ser sinônimo de desinteresse. “Ser elegante é dar menos atenção ao celular quando estiver com outras pessoas. Estar de corpo e mente presentes com quem você conversa, faz toda diferença”, revela Cacilda.

Redes Sociais Não é novidade que fazer desabafos nas redes sociais nem sempre é apropriado, ainda mais quando se trata do local onde se trabalha. Por este motivo, Cacilda orienta a não falar mal da empresa, pois isso pode atrapalhar sua carreira profissional e até mesmo causar sua demissão.

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CO M PORTAMENTO

RECORDAR É VIVER Com mania de guardar tudo que ganha, Dom Dico fala à Ímpar o que o motiva a fazer isso texto Kassandra Campos | fotos Giuliano Lopes

Em meio a encontros e reencontros que a vida nos proporciona, o que fica mesmo são as recordações. Para o agropecuarista Valdir Dalpasquale, mais conhecido como Dom Dico, essa frase faz todo sentido. Nascido em Pato Branco, no Paraná, e há 39 anos em Campo Grande, ele tem o hábito de guardar toda e qualquer lembrança que ganha. Na sala, no escritório, no closet, e em qualquer outro cômodo de sua casa é possível encontrar um pouquinho das pessoas que fizeram ou fazem parte da sua história. As lembranças mais antigas são uma pequena gaita que ganhou do avô e um conjunto de talheres, com faca, garfo e colher em tamanhos reduzidos, que foi presente de batizado do padrinho. Mas também têm objetos de decoração, camisetas de jogadores de futebol e uma infinidade de fotografias. “Esse é um jeito de ir para o passado e ver tua forma de vida, como cresceu, se criou, as pessoas que teve contato, quem te ensinou e te encaminhou”, diz Dom Dico. Único homem em meio às mulheres da casa, esposa, três filhas e duas netas, já ouviu algumas reclamações sobre sua mania de guardar coisas, mas nada o faz mudar de ideia. “Não me disfaço de nada, nem de um prego”, conta rindo. Abaixo, confira os momentos que marcaram a vida de Dom Dico.

Nasce um avô Há seis anos, a notícia que seria avô, à primeira vista, soou estranho. Mas bastou ver o rostinho de Luisa para Dom Dico se apaixonar. “Quase morri quando vi aquela criaturinha de Deus. Neto é um filho com açúcar ao quadrado”, fala ele, se referindo também a Guilherme, de quatro meses, e Helena, de dois meses.

Título de Cidadão Campo-grandense Em 2006, Dom Dico foi homenageado na Câmara Municipal de Campo Grande, pelo então vereador Edil Albuquerque, com o Título de Cidadão Campo-grandense. “Essa foi a lembrança que mais me deixou cheio de mim, não vou mentir. Estou aqui há 39 anos e ser reconhecido pela sociedade é uma satisfação imensurável.”

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ENSA IO

NA MEDIDA CERTA texto Kassandra Campos

A coleção Inverno 2016 lançada pela Cholet vem com a proposta de valorizar o corpo da mulher brasileira de maneira natural. A campanha estrelada pela modelo Isis Bataglia está marcada por modelagens esvoaçantes, fendas e recortes geométricos. O preto, presença garantida no guarda-roupa feminino, ganha destaque em peças minimalistas, tornando-se nada básico quando misturado a cores chaves. A fim de quebrar a sobriedade da estação, a cartela de cores inclui combinações com amarelo, azul e branco. Para compor o visual, a Cholet ainda propõe apostar nos cintos como forma elegante de afinar a silhueta.

Modelos ISIS BATAGLIA Stylist PEDRO SALES Beleza RODRIGO COSTA Studio W BRON PRODUÇÕES Fotógrafo FÁBIO BARTELT

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SAÚDE

FALTA DE MEMÓRIA Conhecido por ser uma doença de idosos, o Alzheimer também afeta adultos jovens texto Camila Mortari | foto Divulgação

Não lembra onde deixou a chave do carro e essa já é a quinta vez na semana? Esquece frequentemente o nome daquele parente próximo? Não consegue memorizar novas informações, como um novo número de telefone? Esse esquecimento pode ser um dos sintomas da doença de Alzheimer, que normalmente aparece em idosos com mais de 65 anos. O médico neurologista, Thiago Dias Fernandes, explica que muitas vezes os sintomas no estágio mais inicial, por serem sutis, podem não ser notados pelo próprio paciente e pessoas de seu convívio. “Sinais relacionados à alterações de memória devem sempre ser avaliados pelo médico”, ressalta. O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que não tem cura. É o tipo mais comum de demência, fazendo com que as células do tecido cerebral (neurônios) fiquem acometidas. Indícios como depressão, irritabilidade e agressividade podem aparecer, e com a evolução da doença, a linguagem, tomada de decisões e planejamento de ações também são afetados. Segundo o neurologista, o diagnóstico é feito por um médico capacitado, os exames de imagem ou laboratoriais apenas ajudam na exclusão de outras causas de demência, que são semelhantes à doença de Alzheimer. Há dois tipos da doença, em 5% dos casos, o Alzheimer familiar é quando ocorre em adultos jovens e possui um caráter hereditário, afetando várias pessoas da mesma família. Já em sua forma esporádica, que ocorre em 95% dos casos, o fator hereditário não é óbvio. “Ainda não se sabe a causa, entretanto acredita-se que seja secundária a uma combinação de predisposição genética e fatores ambientais. A idade, fatores genéticos, baixa escolaridade, histórico familiar de Alzheimer, hipertensão, alto consumo de gorduras na dieta e o tabagismo são os principais fatores de risco”, relata o médico. 30 Ímpar

SAIBA MAIS Filme - “Para sempre Alice”

AR T IGO

NÓS, PRIMATAS! Nossa aldeia global funciona através de intrincadas relações sociais. Nós, um bando de primatas, mantemos contatos para nos mantermos vivos. E assim, produzimos alimentos, criamos moradias, amamos, cuidamos da prole e, acima de tudo, atuamos para que os demais membros do grupo nos aceitem. Essa aceitação é a base para a manutenção da vida do indivíduo dentro do bando. Um primata solitário está fadado ao fracasso. Ele poderá se transformar, de um desajeitado malsucedido até o mais absoluto pária, tantas vezes quantas forem as suas perdas de status na hierarquia social. Com o desenvolvimento da sociedade humana, um primata bem-sucedido – principalmente se for macho – deve exibir seus atributos incessantemente. Passar as noites instalado na copa da árvore mais alta da floresta foi adequadamente substituído por um apartamento de cobertura. Enfrentar desafetos com grunhidos e outros ruídos intimidantes foram trocados por declarações na imprensa e intermináveis processos judiciais. Entretanto, nenhum desses cenários é importante se o bando não permanecer coeso. Basta ler sobre a vida animal para perceber que a coesão de um grupo de primatas é fundamentalmente mantida pela lideran-

ça do chefe – o macho alfa – e por sessões contínuas de catação nos pelos. É quando os ânimos são acalmados e as relações sociais se solidificam. Parceiros no ato de coçar e exímios matadores de piolhos e outros parasitas ficam reciprocamente calmos e solidários. Assim são mantidas as relações dentro do bando. E agora, como fazer entre os seres humanos? Machos alfa circulam por aí, mas não temos mais tantos pelos. Então, como conseguir a liberação de mediadores químicos e os padrões neurológicos que promovem as sensações de prazer e calma após sessões de catação? Parece-me que se foi nosso revestimento hirsuto natural e, com ele, a paz do bando. Modernamente, posso pensar em ações mais “civilizadas”. Se até nossos grunhidos foram trocados pela fala (e escrita) ao vivo, ou através de uma infinidade de veículos de comunicação, podemos encontrar uma solução para essa história. Feche os olhos e mentalize um bom cafuné. Percebeu? É simplesmente a versão civilizada da catação de pelo. Só falta criarmos grupos de cafuné mantendo a pose de primatas bem-sucedidos. Já imaginou uma reunião de líderes políticos após longas sessões de coçadas? Ah, o que não se faz pela paz nacional...

Maria Eugênia Carvalho Amaral - Mestra e doutora em Ecologia pela UNICAMP - Articulista de periódicos e escritora. - www.mariaeugeniaamaral.com

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D R O PS

foto Divulgação

THE BEATLES EXPERIENCE Se você é fã dos Beatles, pode se animar! Em agosto deste ano, chegará apenas em São Paulo, a exposição “The Beatles Experience”. A mostra conta com recriações de locais que marcaram a carreira dos músicos feitas a partir de tecnologias 3D. Além disso, o visitante também pode conferir alguns objetos raros do grupo britânico. A “The Beatles Experience” custou cerca de R$ 16 milhões e ficará exposta no Shopping Eldorado, entre os dias 20 de agosto e 8 de novembro. Do Brasil, seguirá para outros países.

DE ONDE EU TE VEJO

foto Divulgação

São Paulo virou cenário de uma divertida comédia romântica, o longa metragem “De onde eu te vejo”. Com direção de Luiz Villaça, o filme conta a história do casal Ana Lúcia (Denise Fraga) e Fábio (Domingos Montagner), que após 20 anos de casados decidiu se separar. Coincidência ou não, o ex-marido passa a morar a apenas alguns metros de distância, no apartamento que fica justamente do outro lado da rua. Será que dar aquela espiadinha na janela do vizinho pode esquentar o clima entre eles? O elenco conta também com a participação de Marisa Orth, Fulvio Stefanini, Laura Cardoso, Juca de Oliveira, Laila Zaid e Manoela Aliperti.

foto Divulgação

RECEITAS PARA VOCÊ

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O programa MasterChef, que faz sucesso no mundo inteiro, é reconhecido em 145 países e já foi assistido por 250 milhões de telespectadores. A primeira candidata a ganhar o MasterChef Brasil, Elisa Fernandes, de 24 anos, lançou seu primeiro livro, MasterChef - As receitas de Elisa Fernandes, que conta toda essa experiência. Além de receitas divididas em níveis de dificuldade, o livro é composto por depoimentos dos jurados Paola Carossella, Henrique Fogaça e Erick Jacquin. Através de misturas de ingredientes e temperos, Elisa mostra uma culinária saudável e garante aos leitores uma divertida jornada para quem quer se aventurar no universo das panelas.

BUSINESS

CÍRCULO DE LÍNGUAS

Com início em qualquer época do ano, modalidade VIP foi criada para atender às diversas necessidades dos alunos texto Kassandra Campos | fotos Giuliano Lopes

A falta de fluência em uma segunda língua, muitas vezes, nos priva de aproveitar as oportunidades que aparecem ao longo da vida, seja nos negócios, em uma viagem internacional, entrevista de emprego, especialização, provas de proficiência para mestrado e doutorado e, até mesmo, nos Jogos Olímpicos 2016, que acontecerão daqui alguns meses. Nesses momentos, optar por um curso VIP de idiomas pode ser a solução. Por ser esta modalidade realizada de forma individual e personalizada, na escola de idiomas Círculo de Línguas o início pode ocorrer em qualquer época do ano, já que o curso, a metodologia e, às vezes, também o material são totalmente adaptados às necessidades e interesses do aluno. O curso abrange os idiomas Inglês, Espanhol, Francês, Alemão, Italiano e Português a estrangeiros. Segundo a diretora e professora da escola, Tânia Varela, quando o aluno escolhe o idioma e contrata a modalidade VIP, ele passa por uma breve entrevista informando seus reais objetivos para que o professor possa trabalhar com mais ênfase os textos das provas ou o vocabulário e expressões de situações comunicativas pelas quais ele vai passar. “Dessa forma, serão sugeridas um número de aulas (banco de horas), e o aluno as cumpre conforme sua conveniência, como por exemplo: todos os dias, a cada 15 dias, 2h/encontro, 1h/encontro, tendo um horário razoavelmente flexível”, explica. Com professores altamente qualificados, com formação específica no Brasil e no exterior, o grande diferencial da escola fica por conta das amplas possibilidades para aperfeiçoamento do idioma. “No Círculo de Línguas sempre haverá uma modalidade de curso destinada a atender as mais variadas necessidades dos alunos. Dos sete anos à terceira idade, do principiante total ao professor de idioma que busca aperfeiçoamento e certificação internacional”, completa Tânia Varela.

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T UR ISMO

Txai Resort Com uma proposta exclusiva em meio ao exuberante azul do mar e o verde da Mata Atlântica, ele é capaz de proporcionar experiências únicas para seus hóspedes texto Assessoria | fotos Assessoria

A América do Sul e, particularmente, o Brasil são mundialmente conhecidos por seu belo litoral - só no Brasil são mais de sete mil quilômetros -, com praias de areia branca e o mar azul, cercados por densas matas nativas. Mas quando se pensa em beleza natural, paisagem privilegiada e cultura envolvente, um dos 26 Estados do país e o Distrito Federal destaca-se no imaginário de estrangeiros e brasileiros: a famosa Bahia, situada ao sul da região nordeste do Brasil. E é lá que está localizado o Txai Itacaré, mais precisamente no município de Itacaré (ao sul da Bahia e a 421 km da capital Salvador), região dona de um dos ecossistemas mais ricos em biodiversidade do Brasil e rota de passagem de baleias e golfinhos, além de tartarugas marinhas.

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Em meio a uma preservada Área de Proteção Ambiental (APA), o conceito do Txai Itacaré vai muito além da hospedagem. A filosofia praticada diariamente do bem-estar e bem receber se traduz em oferecer momentos únicos em um refúgio que traduza, em cada detalhe, o conforto e a simplicidade como itens essenciais para garantir a qualidade de vida e um perfeito equilíbrio. Inaugurado há 14 anos e considerado um dos primeiros hotéis boutique do Brasil, o empreendimento, que faz parte do restrito grupo de hotéis Relais&Châteaux, tomou emprestado do vocabulário indígena Kaxinawa a palavra “Txai” (companheiro), aliando o aconchegante projeto arquitetônico

a um baixo impacto ambiental, com a utilização de menos de 3% da área para as edificações. Internacionalmente premiado e escolhido por três anos consecutivos como “Most Excellent Beach Hotel” e mais recentemente “Best Water Side Hotel”, pela Condè Nast, todos os detalhes do Txai foram pensados para garantir o máximo de conforto aos seus hóspedes. São 38 bangalôs distribuídos em uma área de 92 hectares, com construções leves e que utilizam matéria-prima nativa, como a piaçava e a tala do dendê. Todas as unidades foram construídas sobre uma estrutura do tipo palafita e são cercadas por decks de madeira que

convidam ao descanso no final de tarde. A vista das janelas de cada um dos bangalôs é um espetáculo à parte e garante beleza extra à paisagem: seja o mar da Bahia ou a rica vegetação da Mata Atlântica. O resort é rodeado por jardins impecáveis e possui seis piscinas, quatro bares, um fitness center, três restaurantes, sala de TV, casa de passeios, sala de jogos, quadras de tênis e heliporto. Uma sala VIP no aeroporto de Ilhéus completa o conforto que o resort oferece aos seus visitantes. É também no Txai que está um dos spas mais diferenciados do país: o Shamash Healing Space. Instalado no ponto mais alto do resort, o Shamash possui uma incrível vista para o mar e para o verde exuberante da Mata Atlântica. Sua posição privilegiada reforça a filosofia de um relaxamento personalizado, com diversos tratamentos e terapias pensadas de acordo com a necessidade de cada pessoa. É no Shamash que cada hóspede tem a oportunidade de despertar todos os sentidos e buscar o profun-

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do bem-estar em um processo de cura holística que envolve saúde física, mental, espiritual e emocional. Outro ponto forte do Txai é a gastronomia. Com um cardápio preparado especialmente para cada ocasião, os pratos criados pelo chef são compostos com toques das culinárias de diversas partes do mundo misturadas ao tempero brasileiro, o que traz um resultado único que transforma essa experiência em algo muito especial durante a permanência no hotel. Já para os apreciadores de vinho, uma visita à adega reserva gratas surpresas selecionadas por experientes somelliers.

Sustentabilidade Desfrutar das belezas internas e externas do Txai Resort Itacaré significa também colaborar com a manutenção da fauna e da flora local. Por meio de programas socioambientais mantidos desde a sua implantação – como o “Companheiros do Txai“ e “Txaitaruga” – a unidade trabalha com várias iniciativas para a minimização dos impactos à natureza da região e para a sensibilização da população do entorno. Como reconhecimento deste trabalho, em 2015, o Txai Itacaré conquistou o Environment Trophy, uma das 12 categorias da premiação anual da Relais&Châteaux. Ímpar 43

VITRINE

PROF. DR. GIOVANNI ANDRÉ PIRES VIANA texto Kassandra Campos | fotos Giuliano Lopes

Com 20 anos de experiência, o cirurgião plástico, Prof. Dr. Giovanni André Pires Viana – CRM/MS 3424 e RQE-2593 - já integrou a equipe de cirurgiões plásticos da renomada Clínica Ivo Pitanguy. Dividindo-se entre os consultórios de Campo Grande e São Paulo, ele utiliza as mais atuais técnicas de cirurgia plástica estética e reparadora. Em entrevista, Dr. Giovanni fala sobre a relação e as vantagens da toxina botulínica, não apenas para a aparência física, mas dos benefícios, por exemplo para pacientes com diagnóstico de enxaqueca, e o que deve ser levado em consideração na hora de optar por uma cirurgia e pela busca da imagem perfeita. Quais são as cirurgias plásticas que o Doutor realiza?

De que forma a toxina botulínica está associada à enxaqueca?

Não existe uma regra, porém as cirurgias que fazemos muitas das vezes estão associadas com o momento de vida ou a faixa etária do paciente. Por exemplo, pessoas de meia idade procuram procedimentos para minimizarem os efeitos e sinais do envelhecimento facial (lifting facial), mudanças no nariz (rinoplastia), melhora das pálpebras (blefaroplastia), supercílios (sobrancelhas), orelhas (otoplastia) e pescoço (cervicoplastia). Na faixa etária mais jovem, as cirurgias mais comuns são os implantes de silicone (mamoplastia de aumento), mamoplastia para retirada de pele - colocando ou não implante e a mamoplastia para reduzir mamas grandes. Ainda existe a procura por abdominoplastia e a lipoaspiração (em casos bem selecionados).

A toxina botulínica vai atuar de forma positiva no caso da enxaqueca quando a origem for devida a uma contração muscular em torno de um determinado grupo de nervos. Por exemplo, pessoas que têm enxaqueca localizada na região frontal e temporal vão se beneficiar do uso da toxina, pois a medicação irá relaxar essa musculatura e com isso diminuir a frequência de crises. Porém, o efeito varia de pessoa para pessoa, pois muitas vezes a enxaqueca será de origem multifatorial, ou seja, não sendo só a contração muscular, mas haverá outros fatores que poderão desencadeá-la, tais como: alterações hormonais, alimentação, entre outros. Por isso, a avaliação de um especialista é essencial. Levando

O Doutor também atua com procedimentos estéticos não-cirúrgicos? Se sim, quais ? Sempre pensamos no bem estar do paciente e os procedimentos ancilares, muitas das vezes nos auxiliam, fazendo os pacientes sentirem-se melhor. Por isso, trabalhamos com a toxina botulínica e preenchimento com ácido hialurônico nos lábios, queixo e também na região periorbital, minimizando e melhorando as olheiras.

em consideração que toda cirurgia representa algum risco, o que o paciente precisa avaliar antes de se decidir pela cirurgia plástica? Primeiramente, escolher um médico de sua confiança e pesquisar se o mesmo é Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, são pontos que garantem a segurança. Tal busca pode ocorrer por meio do acesso ou consulta ao site do Conselho Regional de Medicina e/ou da Sociedade Brasileira de Ímpar 45

Cirurgia Plástica. O próximo passo é avaliar a empatia entre as partes. O médico tem que passar segurança, serenidade e seriedade ao paciente, para então, começarem a construir uma relação de confiança e juntos pensarem no melhor tratamento ou cirurgia. Caso o paciente se sinta inseguro com a proposta do médico, ele tem todo o direito de ouvir uma segunda, terceira ou quarta opinião, até sentir-se seguro em relação ao procedimento.

Qual a opinião do Doutor sobre a busca desenfreada das mulheres pela beleza? A busca pela beleza vem desde a antiguidade. Há fases ou épocas mais exacerbadas, porém, na minha opinião, a mulher tem imbuída em si mesma

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uma beleza única, sua identidade, onde o importante é a pessoa estar e sentir-se bem consigo mesma. Acredito que cada um deva refletir se o tratamento que está buscando vai realmente trazer alguma melhora para sua autoestima. Entretanto, o que não pode existir é a busca incansável pela beleza, onde a pessoa tenta se transformar em alguém, parecer com uma personalidade. Por exemplo: muitas vezes recebo pacientes que trazem a imagem de uma modelo e desejam se tornar igual, o que é impossível. Consequentemente, a busca incansável pela beleza pode indicar um distúrbio psiquiátrico chamado de Dismorfofobia, e nesses casos, o papel do cirurgião é compreender, entender, identificar esse distúrbio e encaminhá-la para o tratamento adequado!

PERSONAL IDADE

DE MS PARA O MUNDO texto Kassandra Campos | fotos Assessoria

Apesar de ter nascido no Paraná, foi em Mato Grosso do Sul que Michel Teló solidificou sua carreira de artista e ganhou o mundo. Como forma de relembrar os tempos em que tocava nos bailes da Capital, o recente trabalho “Baile do Teló” conta com a participação especial dos ex-companheiros do Grupo Tradição. Casado há quase dois anos com a atriz Thais Fersoza, o artista se prepara para viver uma nova fase da vida com a chegada da primeira filha do casal, Melinda, nos próximos meses. Confira a entrevista!

O CD/DVD Baile do Teló, lançado recentemente, contou com a participação especial do Grupo Tradição. O que isso representa para você? O DVD Baile do Teló é uma volta ao meu passado, aos tempos de baile. E o pessoal do Tradição tinha que fazer parte disso, com certeza. Fiquei muito feliz que eles puderam participar, afinal são parte importante da minha carreira.

E quanto o convite ao Seu Jorge, já que possuem estilos musicais tão diferentes? Eu sempre admirei o trabalho dele. Já tinha convidado o Seu Jorge para participar de outros trabalhos, mas as nossas agendas nunca batiam. Ainda bem que agora conseguimos. Seu Jorge é um artista completo e talentoso, que eu admiro muito.

Além de ser cantor e instrumentista, você também compõe. Como nascem essas canções? Não há uma regra. Depende da inspiração, do momento…

Qual o maior desafio da carreira de cantor? Um dos maiores, na minha opinião, é continuar com a emoção de sempre.

A crise que o país enfrenta influencia na sua carreira? Se sim, de que forma?

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Acaba, de uma forma ou de outra, influenciando a todos nós. Espero que o Brasil passe por essa crise e volte mais forte.

Como está a vida após descobrir que a primeira filha está a caminho? Estamos muito felizes. É um sonho se realizando.

Você tem uma extensa agenda de shows. Após o nascimento da pequena, o que pretende fazer para ficar mais perto da família? A gente sabe que o trabalho exige muito de nós. São muitas viagens, compromissos profissionais, mas arrumamos sempre um tempo para dividir com a família. Quero estar perto dela e da Thais o máximo possível.

Qual o seu maior sonho? Ser pai está sendo a realização de um grande sonho.

O que não pode faltar em uma visita à Campo Grande? Uma visita ao Parque das Nações Indígenas.

O que vem pela frente? Quais serão os próximos passos? Este ano começamos a turnê do Baile do Teló. Quero levar esse show para todos os cantos do Brasil e essa será a prioridade para 2016. Temos alguns outros projetos em mente, mas ainda nada de concreto.

ENTREVISTA ENTREVISTA

PAULO CORRÊA Em seu sexto mandato, o deputado estadual fala dos trabalhos na Assembleia Legislativa, sua posição contrária à CPMF, corrupção, explica o objetivo da CPI do Cimi e o que tem feito pela saúde da mulher no Estado. Confira a entrevista! texto Kassandra Campos | fotos Giuliano Lopes

Qual é a opinião do Senhor em relação a volta nhar para os órgãos competentes para que tomem da CPMF? providências. Sou totalmente contrário a volta da CPMF, até porque foi um imposto que começou com 0,20% de Uma de suas bandeiras é a saúde da mulher. O qualquer operação financeira do país e de repente foi que o senhor tem feito nessa área? para 0,38%. Era para ser usado na saúde e não foi Faz 15 anos que eu apoio a ONG Grupo Onça isso que aconteceu. Na verdade foi usado para tapar Pintada, que desenvolve em Mato Grosso do Sul proburaco na administração. O imposto no Brasil é isso. gramas de prevenção e combate ao câncer de mama. Se a gente deixar e não brigar, não vamos conseguir Sabe por que eu faço isso? Porque minha mãe morreu fazer com que esse imposto traga benefício para a de câncer, meu pai morreu de câncer e cinco tios meus população, ele vai novamente tapar o furo das “pemorreram de câncer. E o câncer de mama é o mais daladas” da administração da presidente fácil de curar, desde que descoberto Dilma Rousseff. no início. A ONG, que tem como presi“É importante dente honorária minha esposa Adriana Atualmente, nós vivemos um moCorrêa, começou bem devagar, na mostrar que a mento delicado no Brasil. Na sua casa das pessoas, e foi crescendo aos opinião, qual é a parcela de culpa corrupção roupoucos. Hoje ela tem um ônibus todo da corrupção em relação a essa equipado que faz atendimentos nos ba o sonho do situação? bairros mais carentes da Capital, em Total, 100% de culpa. É importante brasileiro...” assentamentos indígenas, e no interior mostrar que a corrupção rouba o sonho do estado, e já foram atendidas mais do brasileiro, aquele mais simples, mais de 51 mil mulheres. O ônibus vai até humilde, que só quer algumas coisas básicas, como ter estes locais, estaciona embaixo de qualquer árvore, ou o filho na escola e ter saúde de qualidade. em um outro local adequado e a médica, dentro desta unidade móvel, realiza os exames de toque, ultrassom O senhor é relator na CPI do Cimi. Como andam e, posteriormente, encaminha essas mulheres para a os trabalhos? sede da ONG, no bairro Jardim Leblon, em Campo No primeiro momento houve uma confusão preGrande, para realizar a mamografia. É um projeto que meditada do próprio Cimi, dizendo que eu e a preestá fazendo a diferença na área da saúde, na parte sidente Mara Caseiro éramos contra os índios, o que de voluntariado e que complementa o atendimento não é verdade. Não queremos discutir na CPI a degovernamental. marcação de terras. Queremos investigar se o Cimi incentiva e financia invasões de terras supostamente Como que o senhor avalia o seu mandato no indígenas. De acordo com denúncias que recebemos, ano de 2015? o Cimi incita os indígenas a irem para a linha de frenDo mesmo jeito que eu avalio os anteriores. Eu cote, colocam crianças, mulheres e idosos, porém não mecei com 11 mil votos no meu primeiro mandato, vai ninguém do Cimi. Eles saem fora, são covardes fiquei primeiro suplente, demorei dois anos para assue não têm o mínimo de respeito com os indígenas, mir e, posteriormente a isso, a minha votação só auutilizando-os apenas como “manobra”. A covardia do mentou em todas as eleições seguintes. Tenho certeza Cimi é tão grande que fica arrumando habeas corpus que isso é resultado do trabalho que faço em prol da para os membros dele não irem depor. Todos os mempopulação do Mato Grosso do Sul. Eu fui o segundo bros do Cimi, convocados até hoje, não foram depor. deputado mais votado no Estado na última eleição, Nós vamos mostrar isso no relatório e vamos encamicom 40 mil votos, e estou exercendo o meu sexto 50 Ímpar

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mandato. Acredito que ninguém reelege um deputado estadual se ele não tiver bom serviço prestado. Então, uso uma frase só para avaliar meu mandato: Eu trabalho, e trabalho bastante! Fui eleito para levar benefícios, saúde, educação, segurança pública de qualidade para o estado inteiro e dou o sangue por isso. Planos para o futuro? Sou presidente do diretório municipal do meu partido, o PR (Partido da República) e quero continuar sendo um depu52 Ímpar

tado estadual. Para as eleições deste ano estamos analisando pesquisas e descobrimos em uma pesquisa qualitativa que fizemos há poucos dias que um dos desejos da população de Campo Grande é que o próximo prefeito não seja político, e sim um empresário, alguém que faça alguma coisa pela cidade, uma pessoa que seja ativa na questão da geração de emprego. E pensando nessas questões, estamos analisando dentro do partido alguém que preencha esses requisitos, para que, se Deus quiser, tenhamos uma candidatura própria para a prefeitura de Campo Grande.

MEIO JURÍDICO ENTREVISTA

Resina & Marcon Advogados Associados Há 28 anos no mercado, o escritório de advocacia Resina & Marcon se destaca por atuar no trabalho preventivo, com serviço full time e atendimento personalizado ao cliente, com especialização e vasta experiência em diversas áreas jurídicas. Comandado pelos advogados Telma Curiel Marcon, Marlon Resina, Bruno Resina e Caroline Mendes Dias, o Resina & Marcon está em pleno processo de expansão. Além da matriz em Campo Grande, o escritório já possui sede em São Paulo, Lisboa e está em processo de internacionalização para a Capital do Paraguai. texto Kassandra Campos | foto Lusival Junior

Qual é o diferencial do Resina & Marcon? Nossas principais características são o trabalho preventivo e o atendimento individualizado de cada cliente, atentos às necessidades especiais e características de cada um. Inauguramos o conceito de “escritório boutique” no cenário de Campo Grande, formato que tem como principais características a alta especialização, atuação personalizada, contínua e exclusiva, oferecendo ao cliente soluções jurídicas, preventivas e inovadoras, com o intuito de reduzir riscos e dar segurança nas negociações e nos processos. Como está o processo de internacionalização do escritório? Estamos em expansão na internacionalização das nossas atividades, inclusive em atenção ao formato de atuação personalizada, uma vez que é interesse dos nossos clientes e do mercado o atendimento especializado em outros países. Com esse foco, inauguramos em 2015 nosso escritório em Lisboa, e agora estamos iniciando os trabalhos em Assunção, no Paraguai. Que tipo de atendimento é prestado nos escritórios em Lisboa e Assunção? Prestamos serviços voltados ao apoio a clientes e parceiros que necessitem de acompanhamento em atos administrativos e jurídicos; busca de incentivos fiscais oferecidos pelos Governos Português e Paraguaio aos brasileiros e empresas brasileiras; acompanhamento a clientes que queiram investir nos mercados imobiliários locais; apoio à internacionalização de empresas de bens e serviços; apoio a estudantes, divórcios, averbações e cidadanias. Em Portugal, atuamos também na viabilização de pedido de residência não habitual para aposentados, obtenção de visto Gold mediante Autorização de Residência para Atividade de Investimento Como é manter, durante 28 anos, o crescimento e reconhecimento do escritório? Nosso reconhecimento no mercado é resultado do trabalho 54 Ímpar

que tem como base o estudo contínuo, aperfeiçoamento prático, visão ampla das tendências de mercado, da advocacia e da evolução das necessidades dos clientes, bem como os princípios éticos que temos consolidado ao longo desses anos. Nós quatro fazemos parte do Resina & Marcon há muitos anos e temos esses parâmetros e o foco no fortalecimento e crescimento da equipe, como principal base para expandir o crescimento e o reconhecimento da banca. Recentemente, o escritório perdeu uma de suas sócias fundadoras, Jane Resina. Qual foi o legado que ela deixou? Toda nossa visão de advocacia e de mercado foi construída de forma conjunta, tendo como norte os ideais defendidos pela Jane, e agora que seguimos sem sua presença física, ficamos com o legado de conhecimento e crescimento constantes, lisura, ética, inovação e empreendedorismo. Nos tornarmos referência em nossas áreas de atuação, sempre com visão vanguardista, uma característica da Jane que se transformou na luta de todos nós. Seguimos com esses princípios, e a mesma paixão pela advocacia e comprometimento com nossa banca, que sempre esteve presente em nós e fez com que nos uníssemos ao longo desses anos, nos tornando sócios. Quais são as expectativas futuras? Temos como meta principal a expansão e o aumento de nosso reconhecimento no mercado e especialmente, perante nossos clientes e parceiros. Para isso, estamos todos voltados para seu desenvolvimento profissional e pessoal, através de estudo e aperfeiçoamento nas áreas de atuação; além do foco no desenvolvimento da empresa e equipe, inclusive com processo de implementação de Sistema da Qualidade, para Certificação na ISO 9001, que é uma tendência no mercado de serviços, cuja meta é a conclusão esse ano, e que certamente trará grande e positivo impacto não só interno, mas especialmente para os clientes e para nossa expansão.

TO P CHEF

GOSTO PECULIAR O Azeite dá sabor, aroma, cor à comida, personaliza o prato e seu uso é indispensável na culinária. texto Gabriela de Castro | fotos Divulgação

“Az-Zait” é assim que os árabes intitularam nosso famoso azeite. Essa iguaria que é extraída das azeitonas, frutos da oliveira, foi um dos primeiros alimentos fabricados pela humanidade. A especiaria é utilizada desde tempos atrás na gastronomia, e hoje é uma das bases da cozinha moderna e saudável. Entre os variados tipos de azeites disponíveis no mercado, a escolha dependerá de seu prato. Sabendo a diferença entre eles, e dependendo de seu gosto pessoal, poderá aprender a selecioná-lo pelas suas características sensoriais ou pelo seu local de origem. Cada azeite tem suas próprias propriedades, não há comparações entre eles. A Chef Dedê Cesco enfatiza que sua paixão pela culinária foi despertada desde muito cedo e o azeite é um de seus principais ingredientes, justamente pelo sabor e qualidade que ele dá aos alimentos. “Prefiro os de sabor mais doce, resultado dos frutos mais maduros, aos mais amargos, oriundos de frutos mais verdes”. Dentre as opções, os extra virgens e virgens são azeites não refinados e recomendados para serem consumidos crus, em saladas, molhos e no pão. Para o cozimento, prefira os azeites de oliva finos. Os que não apresentam as qualidades necessárias são destinados ao refino (processo químico) e vendidos como azeites de oliva puro, sendo estes os mais usados para frituras. Porém, a Chef não vê utilidade em trocar o óleo de girassol pelo azeite, por exemplo. Dedê complementa que, normalmente, os azeites de qualidade inferior tem uma coloração mais clara que os demais. “É importante observar, além da coloração, que os melhores azeites, quando colocados em um copo de vidro e agitados, apresentam baixa ou média fluidez”. Se sua dúvida é sobre qual tipo de embalagem comprar, a mestre de cozinha confirma que os azeites em lata ou em garrafas de vidro escuro, conservam melhor a especiaria. Os de boa qualidade, sem muita luz e em local adequado, poderão ser consumidos em até dois anos após a data da colheita. São muitos os elementos que desempenham um papel no sabor e na composição de um bom azeite de oliva, e independente da escolha, além de ser apetitoso, traz um notável benefício à saúde do coração, ossos e cérebro.

PENNE ALLA PREMATURA Em uma frigideira coloque o azeite de oliva, cebolas cortadas em fatias finas, alho e pedaços grandes de tomates sem peles e sem sementes. Salteie-os ligeiramente, acrescentando sal, manjericão e misture o penne cozido al dente. Sirva rapidamente!

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M Y PET

ALERGIA CANINA Saiba o motivo do seu cão estar se coçando com mais frequência texto Camila Mortari | foto Divulgação

Ouvir sobre alergia em seres humanos é comum, mas você sabia que cachorros e gatos também podem desenvolver doença de pele? Quando a coceira se torna constante, o motivo pode estar nos produtos de limpeza, flores, plantas e tapetes. Assim que os sintomas surgirem é importante levar o animal ao veterinário para que seja utilizado o remédio adequado e específico da alergia. Quando isso acontece são usados medicamentos de uso oral e na região afetada, anti-histamínicos, antifúngicos, xampus e loções. A veterinária conta que o Ômega 3 e 6 é um medicamento bastante utilizado como anti-inflamatório e ainda evita as quedas de pelo. A médica veterinária Maryanna Basmage, explica que além da coceira, o animal pode apresentar vermelhidões, morder e lamber frequentemente as patas. “Isso acaba causando infecções secundárias, que formam feridas, quedas de pelo e mau cheiro. Se as crises ficarem mais intensas podem aparecer infecções bacterianas e fúngicas, piorando o quadro de alergia”, ressalta. Existem exames de sangue que podem ajudar a identificar algumas substâncias causadoras da alergia, porém, a veterinária assegura que a observação do proprietário em relação ao ambiente em que seu “amiguinho” fica é o que pode estar causando possíveis reações alérgicas. “Outro ponto é observar a alimentação, porque muitos cães desenvolvem intolerância alimentar até mesmo comendo rações de boa qualidade”, orienta. Ainda que a alergia possa aparecer em qualquer tipo de raça, existem algumas que apresentam uma predisposição e fatores genéticos, como é o caso do pastor alemão, poodle, lhasa apso, shih tzu, bulldog inglês, bulldog francês, dálmata, schnauzer, golden retriver e família dos terrier. Os donos devem se atentar em manter o ambiente do animal limpo, dentro ou fora da casa, sempre fazendo uso de desinfetantes para animais, pois alguns produtos de limpeza que utilizamos são os maiores causadores de reações alérgicas. Também é fundamental de higienizar a cama, colchas, travesseiros, toalhas do animal e usar o aspirador de pó, visto que são nesses ambientes que encontram-se pulgas, carrapatos, ácaros e mofos. E se seu bicho de estimação não for o cachorro, mas sim o gato, a responsabilidade quanto à alergia é a mesma. Isto porque gatos também podem apresentar várias alterações, explica a veterinária, por exemplo, alergia respiratória, onde inalam o pólen ou fumaça, e dessa forma causam escamações na pele, pústulas (bolhas com pus) e áreas ulceradas. “Porém, a mais comum sem dúvida é a alergia por picada de pulga, pois é quando o animal entra em contato com a saliva da pulga no momento da picada”, salienta. Evitar os excessos de petiscos e guloseimas é uma restrição alimentar para os dois bichinhos, pois a obesidade também acomete alergia. E, os animais mais idosos devem receber mais atenção por terem uma digestão mais lenta em relação a animais de outras idades. Outro fato importante é que a alergia pode ser tanto genética quanto ambiental. A probabilidade dos filhotes de pais alérgicos desenvolverem a doença é alta e, se os donos forem alérgicos é comum que os animais também sejam, pois isso tem uma relação direta onde o animal e o proprietário vivem.

Saiba diferenciar “As sarnas, no geral, podem ser transmitidas de um animal para outro por um agente específico, exceto a Sarna Negra, pois é geneticamente contraída. Já a alergia é uma reação do sistema imune do animal e não é transmissível”, descreve a veterinária.

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D E CORANDO

DETALHES SUSTENTÁVEIS Projetos que visam menos impacto a tudo que está a nossa volta ganham cada vez mais destaque texto Camila Mortari | fotos Luciano Muta

Projeto de residência A residência da família foi projetada de acordo com os estudos do sol e o mapa dos ventos da região. Em conjunto, as grandes aberturas da casa permitiram também uma ótima circulação do ar.

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A ideia de sustentabilidade está em alta no mundo da arquitetura e decoração. A partir disso, a busca não é somente pela reutilização de materiais, mas também pelo aproveitamento do ambiente de uma outra maneira. Desta forma, o visual dos cômodos, que já não agradam tanto assim, ganham “cara” nova e fazem parte do agir sustentável. A tendência é arquitetar e construir agregando

valores econômicos, sociais e ambientais. O estímulo das construções está cada vez mais voltado a promover a ideia de que quanto menos impacto ao meio ambiente, melhor. Nesta edição, a arquiteta e proprietária, Deborah Rezende, da empresa BEE Arquitetura Sustentável, apresenta alguns projetos que além de promover sustentabilidade, visa o conforto dos moradores.

Dois em um Neste cômodo, a proposta foi fazer a integração da cozinha com a sala, um pedido feito pelo cliente, explica a arquiteta. Em relação à arquitetura de interior, foram utilizados mobiliário em MDF, bancada em granito marrom e piso em porcelanato.

Escada Para a redução do consumo de energia e o aproveitamento da luz natural, em uma das paredes foi feita a transparência que segue toda a altura da escada. Além disso, essas áreas são mais saudáveis pelo poder bactericida dos raios solares.

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Ambientação Para a arquiteta Deborah Rezende, a sala é um dos espaços mais importantes de todo lar. É onde deve refletir a personalidade do seu dono, aliando beleza, identidade e conforto. Para isso, o sofá foi reformado e as poltronas aumentadas. A escolha das cores garantiu um ambiente alegre e aconchegante. Porém, é preciso cuidado com o excesso de informação, quem gosta de cor pode utilizá-la de forma moderada sempre harmonizando com alguma cor neutra, como branco, cinza ou tons de nude.

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Ambientes integrados A área de lazer e a cozinha foram integradas com a sala, varanda e piscina. De acordo com a arquiteta, a área de maior importância neste projeto é a área de lazer, devido o cliente receber muitos amigos aos finais de semana.

Quiosque O projeto do quiosque foi executado pela arquiteta em 60 dias e passou a ser a área gourmet da casa. Feita de eucalipto, a área possui apenas 45m², mas tem capacidade para receber até 15 pessoas. O forro de esteira, comprado no Mercado Municipal de Campo Grande, deu destaque ao ambiente. No chão, a escolha foi pelo piso cimentício regional.

Piscina Levando em conta que o projeto visa o estudo da posição do sol, a arquiteta também se atentou quanto a posição da piscina. Diferente das áreas de permanência prolongada, como quartos e salas, que foram priorizadas para a face leste, a piscina foi orientada ao norte para que tivesse insolação durante o ano todo.

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E VEN TOS

50 anos

JEFFERSON DE ALMEIDA fotos Marcos Vollkopf

Requinte e sofisticação marcaram a comemoração do aniversário de 50 anos do jornalista Jefferson de Almeida. O evento, que já é tradicional em Campo Grande, aconteceu no Buffet Grand Mére e contou com a presença de 400 convidados. A decoração foi assinada por Renata Velloso, e o menu da noite ficou por conta da empresária Regina Torres Rimoli e sua filha, Adriana Torres. Os responsáveis pela animação da festa foi a Banda Gustavo Vargas (Show Man) e o Dj Rodrigo Knorst, fazendo a pista lotar até às 5 horas da manhã.

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E VEN TOS

Inauguração

IMUNITÁ fotos Giuliano Lopes

Campo Grande agora conta com um moderno Centro de Imunização. A Imunitá foi inaugurada recentemente sob a direção técnica do proprietário, Dr. Alberto Jorge Félix Costa. Focada no atendimento humanizado, a clínica oferece qualidade de vida para seus clientes, com todos os tipos de vacinas disponíveis no mercado e para todas as faixas etárias em um ambiente singular. Confira quem esteve presente no evento! 2

Dr. Alberto Jorge Félix Costa #2 Dra. Tania Hildebrand Paes Barreto, Dr. Alberto Jorge Félix Costa, e Dra. Maria José Martins Maldonado #3 Ronaldo Fernandes, Waldir Thomazi, Dr. Alberto Jorge Félix Costa e Tádia Buainain Thomazi #4 Dr. Alberto Jorge Félix Costa e Dr. Pedro Ricardo Dias #5 Dr. Jorge Chorres, Dr. Alberto Jorge Félix Costa e Dr. Wilson Maksoud #6 Isamara Hardoim, Dr. Alberto Jorge Félix Costa, Maria Clara Costa e Dr. Oldemiro Hardoim Júnior

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12 #7

Recepção do centro de imunização #8 Dra. Tania Hildebrand Paes Barreto #9 Dra. Maria José Martins Maldonado #10 Maria Clara Costa e Cristovão Costa #11 Dr. Alberto Jorge Félix Costa, Maria Clara Costa e Cristovão Costa #12 Dr. Alberto Jorge Félix Costa, Elizabeth Furlani e Dr. Sérgio Furlani

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ÍM P ARES

BIANCA ARANTES RAFFI Estampou a capa da edição 59 foto Giuliano Lopes