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SENADO FEDERAL APROVA MARCO LEGAL DAS FERROVIAS

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Com isso, investimentos passam a ter autonomia

OSenado aprovou nesta última terça-feira o projeto de lei do Marco Legal das Ferrovias, de autoria do senador José Serra (PSDB-SP), que segue afastado de suas funções legislativas para seguir com um tratamento médico.

Esse projeto, que agora vai para a Câmara, cria um novo caminho para a projeção e construção de ferrovias no país.

Atualmente, as ferrovias brasileiras são exploradas no regime de concessão, ou seja: o poder público é quem decide sua construção e operação e faz licitações para as empresas interessadas.

Se o projeto de lei for aprovado, ele manterá esse método, mas adicionará mais um, chamado de regime de autorização.

Nesse modelo, a iniciativa privada pode construir e operar linhas ferroviárias por conta própria, sem participação do poder público.

Elas assumem o risco do empreendimento, com livre concorrência.

O texto também inclui a autorregulação, que permite às operadoras ferroviárias se associarem voluntariamente para regular entre si o trânsito de pessoas e de mercadorias nas suas linhas, fazendo com que as empresas tenham maior autonomia.

Esse regime é comum em países como EUA e Canadá, de grande extensão territorial, em que o transporte ferroviário é necessário.

Já há sinalização da iniciativa privada para a construção de 14 novas ferrovias no país, totalizando R$ 80,5 bilhões em investimentos e 5.360 km de novos trilhos.

Outra mudança que o projeto de lei implementará se aprovado será a possibilidade de migrar linhas do modelo antigo para o modelo novo.

Com isso, trechos abandonados ou subutilizados (que somam 18 mil km, segundo a Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga) poderão ser adquiridos pela iniciativa privada e renovados, se houver interesse.

O projeto ainda permite que as empresas explorem as áreas no entorno das estações com empreendimentos imobiliários e comerciais (shoppings, lojas, prédios de apartamentos, etc.).

Essa exploração deverá seguir o plano diretor do município e também contar com um decreto de utilidade pública emitido pelo governo.

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CARROS, CADA VEZ MAIS CAROS E PARA MENOS PESSOAS EM TODO O MUNDO

A desculpa agora é a “crise dos semicondutores”

Os automóveis ficaram mais caros não apenas no Brasil como no mundo inteiro e esse movimento não vai diminuir no ano que vem.

Muito pelo contrário, como garantiu Luca de Meo, CEO global da Renault, em entrevista a um jornal espanhol.

“Os preços vão subir ainda mais nos próximos 12 meses”, afirmou o executivo ao diário Expasión na quintafeira, 7.

A maior razão desse encarecimento dos veículos está na crise dos semicondutores, principalmente, seguida pelo aumento do custo da energia.

A escassez de chips, porém, não provoca diretamente o aumento individual de cada veículo, como explica De Meo.

O que acontece é que a falta de componentes tem obrigado as montadoras a escolher quais modelos serão fabricados e quais não serão.

Nesse cenário, as marcas optam por carros que têm a maior margem de lucro.

Como consequência, as versões de entrada deixam de ser produzidas para dar espaço na linha de montagem às que são mais equipadas.

Ou seja, as lojas acabam tendo uma oferta maior dos modelos mais sofisticados, o que faz com que a média de preços do mercado seja cada vez maior.

É essa estratégia que está por trás dos recentes anúncios de montadoras divulgando previsões para este ano com volumes de venda menores, porém com o mesmo faturamento ou às vezes até acima do que estava previsto antes do impacto maior da crise.

É o caso da BMW, que na semana passada comunicou que estava aumentando sua previsão de lucro para 2021 por causa da alta do preço médio dos seus veículos.

A nova estimativa é que algo entre 9,5% e 10,5% sobre as vendas, frente a uma expectativa anterior de 7% a 9%.

Luca de Meo também disse que existem outros fatores que causam o aumento constante do preço médio dos automóveis, apesar de numa menor escala.

É o caso principalmente dos aumentos bruscos do custo da eletricidade e do gás na Europa, necessário para gerar energia para as fábricas, seguido pelo encarecimento das matérias-primas usadas na produção dos veículos, como aço, cobre e alumínio, que estão ficando cada vez mais caros.

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