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#188
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Tim Vieira
O tubarão do Shark Tank fala sobre empreendedorismo e negócios
Ritrama mercado de rotulos e etiquetas auto-adesivas esta a crescer
1 dose de comunicacao 1 pitada de equipa certa q.b. inovacao 2 colheres de dedicacao 1 medida cheia de tecnologia
1 mao cheia de pessoas flexiveis Heidelberg a n u n cia o m u n d o digi ta l
18 anos IG A festa de aniversario
Gráfica Pacense Investe em digital e destaca-se da concorrência
A LINHA TOPO DE GAMA DE MÁQUINAS DE IMPRESSÃO OFFSET HEIDELBERG SPEEDMASTER XL REVOLUCIONOU A TECNOLOGIA DE IMPRESSÃO. SPEEDMASTER XL 75 e XL 106, com velocidade de 18.000 folhas/hora, e SPEEDMASTER XL 145 e XL 162, com velocidade de 15.000 folhas/hora, com diversos tipos de substratos, são um salto à frente em tecnologia e produtividade, deixando a
concorrência a milhas.
PORTO E LISBOA
editorial 18 anos a dar-lhe notícias! Ana Paula Cecília Directora
anapcecilia@intergraficas.com.pt
T
êm sido 18 anos intensos, em que emprestei a minha vida, empenho e tudo o que mais consegui a esta revista. Ao princípio apaixonei me pelo projecto, depois estendi a paixão à industria gráfica e de imediato fui amando cada edição impressa. Dizem que a paixão dura apenas 3 a 6 meses, que depois vem o amor e de seguida o carinho. Talvez seja assim, mas no meu caso, reinvento todos os dias uma mistura de sentimentos e encontro em cada revista uma emoção única, como se fosse sempre a primeira que faço. Se a indústria gráfica mudou muito? Oh meu Deus! Mas é claro que mudou! E continua a mudar. Aquilo que antes levava 20 anos a sair de cena, passou a dez, depois a cada cinco assistíamos a alterações e hoje, vivemos no meio de uma mudança constante. É isto que me anima, que me move e que me motiva. Gosto de me meter na pele dos profissionais gráficos, de lhes calçar os sapatos, de vestir os seus problemas, as dúvidas, os anseios, de questionar o futuro do que fazem, do caminho que trilham... Gosto de mostrar o futuro, de escrever sobre cada área de negócio, de fazer o puzzle
da evolução gráfica, de conversar com quem sabe, de passar o que oiço para o papel, de cruzar informações, de apontar soluções, cenários possíveis. Gosto e pronto! É por isso que me desdobro para ir a todos os eventos, conferências, wokshops, seminários, feiras e apresentações. Tudo, para que possa sempre fazer uma revista com conteúdos que importam e façam a diferença junto de quem trabalha na indústria gráfica, alertando sobretudo para as mudanças que vão acontecendo. Hoje, quem não tem espírito de adaptação sofre sempre mais e muitas vezes tem de deixar o palco, pois a indústria gráfica moderna já não se compadece com actores de segunda linha. Para permanecer nesta indústria é urgente antecipar as mudanças, adoptar uma postura de alerta geral e estar sempre pronto para correr de modo a não ser engolido por outros que correm ainda mais rápido. No fundo, quem não tiver pernas, terá de fechar a porta e entregar a chave. No centro de cada negócio estão sempre os clientes e agora, mais do que nunca, são estes os protagonistas principais no filme das empresas. Para ter sucesso é preciso tratar muito bem os clientes, oferecer o que de melhor existe no mercado, estar próximo, satisfazer os pedidos e até antecipar pensamentos. A indústria gráfica deixou de ser um projecto caseiro e integra agora processos industrializados. E só
pode ser assim. Num mundo digitalizado, como diz a Heidelberg, “só sobreviverão aqueles que conseguirem perceber que integração dos processos, flexibilidade, qualidade, produtividade e satisfação dos clientes são as palavras chave que abrem portas além do presente.” Se antes uma empresa fazia dez trabalhos por dia, hoje, para fazer o mesmo valor de facturação terá de fazer 100. As tiragens estão mais curtas é certo, mas há mais trabalhos, mais repetições, alterações, produtos que exigem maior valor acrescentado. O difícil, é definir de que modo serão as gráficas mais assertivas no seu fluxo de trabalho. É por tudo isto e muitas outras razões que as páginas da IG se enchem, em todas as edições com artigos feitos a pensar em si, no seu trabalho e sucesso. Não sabendo o futuro, a única coisa que quero prometer é que em cada edição lhe traremos sempre os melhores temas, os mais “hot” do mercado, porque de outro modo, não faria sentido. Agradeço a todas os que têm tornado possível este percurso de 18 anos da IG. Tem sido bom dar-lhe notícias! Será ainda melhor no futuro! OBRIGADA!
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redacção
Ana Paula Cecília anapcecilia@intergraficas.com.pt
colaboradores Augusto Monteiro, João Felgueiras, daniel furet
Opinião Augusto Monteiro Presidente do Conselho de Administração da Grafopel augusto.monteiro@grafopel.pt
Impressão Lean: Trajectória para o sucesso
A
Print Media Academy da Heidelberg, na sua publicação Conceitos & Soluções, numa tradução do título original americano Lean Printing - Pathway to Success, editado pela Printing Industry of America, mostra os caminhos de mudança de processos aplicados às indústrias de embalagens e produção gráfica, que levam a optimizar procedimentos no que concerne à eficiência, qualidade, economia de custos de produção e lucro. Com a devida vénia e seguindo o mesmo princípio, tomo a liberdade de fazer aqui uma pequena introdução do conceito Lean na indústria gráfica, que consiste, essencialmente, num processo contínuo guiado por objectivos pré-definidos e planos de acção visando aumentar, entre outras vantagens, a viabilidade económica do seu negócio. Para que tenha uma imagem exacta deste conceito, imagine uma orquestra com todos os seus componentes perfeitamente sincronizados, unidos, afinados, com os sons cuidadosamente orquestrados, para emocionar um auditório de melómanos rendidos à sua irrepreensível harmonia sonora. É neste ponto que entra o conceito Lean: considere a orquestra e imagine quando uma visão clara é estabelecida pelo maestro quanto e como a orquestra deve soar. Suponha que os instrumentos este06 / intergraficas.com.pt
jam afinados por causa de um programa de manutenção orquestral regular que rotineiramente concerta, limpa e afina cada instrumento de forma a que eles funcionem e soem perfeitamente. Agora, mudando de palco, imagine-se a ouvir outra orquestra, desafinada, a tocar notas erradas, os violinos completamente fora de sincronia com os metais, e o bombo a soar ruidosamente ao fundo, fora do tempo de entrada. Seria extremamente perturbador, incompreen-
de uma administração tradicional, que se conforma, sem mudanças, aos procedimentos pré-estabelecidos, e a que adopta o conceito Lean, onde, sintetizando, tudo gira em torno da melhoria contínua da qualidade e agilidade de procedimentos, redução de desperdícios, eliminação de perdas, aumento da eficácia, preços mais baixos e lucros mais elevados. Os príncipios do conceito Lean têm sido aplicados com sucesso por muitas empresas, em diferentes área de negó-
“Também, na indústria gráfica, infelizmente, ninguém pode dar-se ao luxo de ouvir ou tocar notas erradas.“
sível e ineficaz. Observaria um mundo de diferenças a separá-las. Também, na indústria gráfica, infelizmente, ninguém pode dar-se ao luxo de ouvir ou tocar notas erradas. Em vez disso, devem desenvolver-se formas de medir a execução, monitorizar o aperfeiçoamento e desenvolver canais claros e consistentes de comunicação, que resultem em equipas coesas, uma direcção planificada, um fluxo de produção cuidadosamente cronometrado, output de qualidade e a identificação de componentes – ou processos – que possam agregar valor à organização como um todo. É este o conceito Lean. Um mundo de diferenças entre as operações conduzidas no estilo
cio. O seu sucesso já foi amplamente comprovado. Depende da sua vontade de querer superar barreiras existentes na sua empresa, e crescer à medida que for transformando a sua cultura empresarial. O que significa esforço e comprometimento. P.S.: Eventuais interessados na aquisição da publicação Lean Printing - Pathway to Success podem endereçar o seu pedido ao site da PIA/GATFP Press – https://system.printing.org. Manutenção Lean é o título do livro de João Paulo Pinto (Professor do ISMAI) – Lidel – Edições Técnicas, Lda, cuja a leitura também aconselho.
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Opinião João Felgueiras Director para o Mercado Português do Grupo Portucel Soporcel joao.felgueiras@portucelsoporcel.com
Desde que se ganhe dinheiro
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›› Uma das rúbricas mais castigadas é o Marketing e a Comunicação. Ainda há quem olhe para estes gastos e veja apenas custos e não investimentos necessários.
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contenção de custos sempre foi uma regra importante da boa gestão. No entanto, desde que fomos confrontados com o facto de que o nosso país já não era capaz de honrar os seus compromissos, de que necessitámos de ajuda externa e de que foram tomadas medidas de extrema austeridade, esta regra ganhou uma importância igualmente extrema. É hoje, cada vez mais frequente, ver os dirigentes de muitas instituições a imporem cortes de custos, por decreto, de forma aparentemente cega. Uma das rúbricas mais castigadas é o Marketing e a Comunicação. Ainda há quem olhe para estes gastos e veja apenas custos e não investimentos necessários. Recordo a este propósito uma expressão muito interessante, do então dono do Braz & Braz, quando na década de 80, Portugal passava por momentos parecidos com os atuais. Dizia ele, a propósito dos critérios de retorno para validar os investimentos de marketing: -“em épocas de crise, eu não faço publicidade
para aumentar vendas. Reforço o esforço de publicidade para não perder vendas” Era bom que muitos dos gestores atuais, demasiado dependentes de rácios e critérios que por vezes parecem ignorar a realidade, escutassem estas palavras e percebessem que, por trás dos números de uma contabilidade, tem que estar uma realidade feita de valores e perceções, sem os quais não há vendas e resultados. Por outro lado, por mais que um cliente nos grite que temos que baixar preços, porque o seu administrador lhe impôs uma redução de custos de x%, se os nossos custos de produção aumentarem, não há como corresponder a essa exigência. Há que agradar aos clientes, desde que estes nos permitam ganhar dinheiro. Quando um cliente nos pede preços que geram prejuízo, está na altura de lhe dizer que não. Se, como consequência, o cliente optar por um concorrente, teremos que perceber se o concorrente consegue ganhar dinheiro com esse preço e, nesse caso como. Se o cliente não conseguir encontrar um concorrente que lhe dê um nível de qualidade satisfatório, ao preço que nos exigia, então voltará e aceitará um preço que gere margem positiva. Há que conquistar e conservar os clientes, desde que se ganhe dinheiro.
Opinião Daniel Furet Director de Produção | Lidergraf daniel.furet@lidergraf.pt
Todos precisamos de uma fonte de inspiração
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ão são poucas as vezes em que temos uma necessidade de procurar fontes de inspiração, temos uma necessidade de investigar, perceber o que de melhor se faz no mercado para que de uma forma mais assertiva consigamos tomar as melhores decisões. Hoje acredito mesmo que a nossa capacidade de invenção já quase não existe e que são as várias exposições a que nos sujeitamos diariamente que nos guiam, são as convivências diárias que nos fazem andar mais ou menos depressa, que permitem a nossa evolução e sobretudo que nos inspiram para a nossa performance diária. Hoje trabalhar numa indústria gráfica e conviver diariamente com dois mundos diferentes que são os negócios em si e o chão de fábrica permite-me realmente constatar que as pessoas são o combinar da realidade do seu ambiente familiar e da sua integração no ambiente de trabalho. Tenho rebatido este tema por muitas vezes eu sei, mas é algo que agora fica mais presente com o aproximar das festas do Natal e do fim de ano. Nós somos o reflexo do que nos rodeia, bem como podemos ser a fonte inspiradora de quem nos rodeia. Falando agora desta época e deste ano que agora termina, em que de uma forma global, as nuvens negras se têm afastado de grande parte da indústria gráfica e da indústria em geral, onde vemos algum retomar da economia (lento), temos é que refletir o que não podemos fazer de novo e quais os caminhos mais assertivos para o futuro desta área em particular, quais os novos desafios 10 / intergraficas.com.pt
que temos que enfrentar e como devemos actuar em relação aos novos desafios que todos os dias nos aparecem. Não podemos voltar a ter uma indústria de seguidores de outros, pois se não conseguirmos de alguma forma marcar a diferença, fazermos / oferecer algo que o cliente valorize além do acto puro desta actividade não vamos dar o salto em frente. A verdade é que todos imprimimos e acabamos com sensivelmente os mesmos meios, ou seja, quase sempre chegamos a resultados semelhantes aos olhos dos consumidores finais, mas nem sempre da mesma forma para quem concebe e tem que fazer com que algo chegue às mãos do cliente final que não será com certeza o consumidor final. Hoje a nossa indústria necessita, sem dúvida, de sangue novo, de quem encare a mesma não com romantismo mas sim com pragmatismo, de quem pense nas suas unidades industriais não como somente capacidade (ferro) instalado mas como um mix de máquinas e capacidade humana, bem como toda a logística envolvente ao processo de produção desde a chegada das artes finais até à entrega ao cliente do trabalho bem como o tão importante serviço de venda e o pós-venda dos nossos serviços / produtos. Já tenho vindo várias vezes a repetir o facto de que as pessoas são, sem dúvida o elo de sucesso para qualquer organização,
e por mais meios e capacidades instaladas se não tivermos as pessoas certas nos lugares certos não iremos obter o melhor resultado para as nossas empresas. Penso que o desafio para os próximos anos, além da organização dos espaços, da adaptação de filosofias lean e de metodologias de melhoria continua, não podemos descurar as pessoas, nunca iremos obter os melhores resultados nem iremos nunca transformar as nossas empresas em empresas saudáveis, quer financeiramente quer socialmente, se não conseguirmos conjugar estes factores todos. Sem dúvida, temos que ter uma política de incentivo e reconhecimento do esforço das pessoas e temos que saber de alguma forma retribuir e sentirmo-nos bem com esse acto. Depois de ver uns videos do Simon Sinek, este uma verdadeira fonte de inspiração, deixo aqui a sua explicação de generosidade que é “fazer algo por alguém sem esperar nada em retorno”. Vejam o vídeo “If You Don’t Understand People, You Don’t Understand Business”, vídeo que me foi enviado por um colega e que me serve de inspiração sem dúvida para trabalhar todos os dias. Desejo-vos um feliz ano novo e que 2016 seja recheado de sucessos e realizações tanto a nível profissional como pessoal (que também é preciso). Bom ano
›› Temos que ter uma política de incentivo e reconhecimento do esforço das pessoas e temos que saber retribuir ››
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distinção
Miyakoshi é na Femag A Femag, representa desde 15 Novembro de 2015 a japonesa Miyakoshi. Desde a criação da Miyakoshi Europe em Madrid, esta trocou o representante em Portugal, passando a ter um armazém de peças e técnicos para situações mais dificeis, em que o representante local o não consiga fazer. A mais recente novidade da Miyakoshi, é o modelo MLP 13 para impressão de rótulos com tinta UV, que pode ter diversas configurações como impressão offset + flexo + estampagem + embossing + serigrafia + torquel.
Estúdio Gráfico 21 recebe prémio IPA A organização dos Prémios IPA 2015, acaba de revelar que a Estúdio Gráfico 21, com instalações no Cacém e escritórios em Madrid, dirigida por Pedro Bastos obteve na edição dos IPA Award, a distinção na categoria “MISCELANEA- trabalhos não inscritos em anteriores categorias”, com o trabalho comemorativo caixa 21 anos - EG21. Os Prémios IPA 2015 foram entregues a 19 de Novembro de 2015 no Packaging Innovations 2015, que decorreu em Madrid. Recorde-se que a empresa Estúdio Gráfico 21 é uma das duas únicas gráficas da Península Ibérica que oferce estampagem
i a frio. Assim, a empresa tem vindo a comquistar terreno junto de um vasto leque de agências de publicidade e clientes directos que procuram trabalhos de impressão de extrema qualidade, diferenciados e com valor acrescentado. A par desta capacidade técnica, a empresa do Cacém, tem investido na sua expansão além fronteiras, estando actualmente bem posicionada no mercado espanhol, depois de ter aberto um escritório em Madrid, registando uma forte adesão por parte de clientes espanhóis que reconhecem sobretudo o impacto da impressão de estampagem a frio.
Konica Minolta discutiu transformação digital A Konica Minolta marcou presença na 18ª edição do IDC Directions, onde discutiu o impacto da transformação digital nos negócios. O evento, um dos maiores dedicado às tecnologias de informação e comunicação (TIC) em Portugal, teve lugar no Centro de Congressos no Estoril. O painel abordou uma economia cada vez mais digital e marcada por ciclos cada vez mais rápidos e a transformação dos negócios. Vasco Falcão, director geral da Konica Minolta em Portugal, explicou que “a tecnologia está hoje mais acessível e permite chegar ao outro lado do mundo, dando-nos a possibilidade de dinamizar o modelo ‘You’, em que o utilizador está no centro de tudo.”
Navigator lança novo website
NACIONAL
A Navigator acaba de lançar o novo website em www.navigator-paper. com. Atenta às necessidades dos seus clientes e focada em simplificar as suas vidas, a marca levou a cabo uma renovação conceptual e funcional do seu website. O novo mundo online da Navigator está mais simples, mais intuitivo e interactivo, e foi concebido e programado para se ajustar automaticamente a dispositivos móveis como smartphones e tablets. Seguindo tendências recentes, o novo website combina um conteúdo útil com gráficos atraentes e uma navegação mais simples. No centro das atenções estão as histórias de quatro profissionais com desafios de impressão diferentes, com os quais muitos dos clientes da Navigator se irão identificar.
por Ana Paula Cecília
FoodSafe®
Vernizes para indústria alimentar prémio
APIGRAF distingue maiores e melhores empresas gráficas A APIGRAF, Associação Portuguesa das Indústrias Gráficas e Transformadoras do Papel atribuiu os Prémios APIGRAF MILLENNIUM BCP Excelência Empresarial 2015 às maiores e melhores empresas de cada um dos nove subsectores que constituem a indústria gráfica e transformadora do papel a nível nacional. Numa cerimónia que se realizou no Hotel Marriott em Lisboa, a 1ª edição dos Prémios APIGRAF MILLENNIUM BCP Excelência Empresarial 2015 teve como Gold Sponsor o Millennium BCP e como Knowledge Partner a Informa DB, empresa especializada em gestão de informação a cargo de quem esteve a recolha e tratamento dos dados subjacentes à atribuição dos prémios. Nos 9 subsectores os critérios de selecção foram, para as maiores empresas, o do volume de negócios (vendas e prestações de serviços) e para as melhores, nesta edição, o da rentabilidade líquida sobre vendas. A atribuição destes Prémios tem como objectivo realçar a excelência das empresas que, quer pela dimensão, quer pela expressão industrial dos seus negócios, se destacaram em 2015 no universo das 2757 empresas que constituem um sector que, globalmente, emprega mais de 26.500 trabalhadores e gera um volume de negócios superior a 2,5 mil milhões de Euros.
Melhor microempresa associada do ano A APIGRAF distinguiu com o prémio excelência empresarial empresas como a Saica Pack Portugal, Seda Ibérica, embalagens SA, Renova - fábrica de papel do Almonda, António Augusto Correia Lda, Naveprinter SA e UV Envernizamento por Ultra Violeta SA. Entre as melhores empresas, a distinção foi para Sebastião Martins SA, Cartonagem Cardoso SA, A3-Artes Gráficas Lda, Eticol Lda, Empresa Gráfica Funchalense, Bloco Gráfico Lda, Tecnogravura SA e UVPLAST - Acabamentos Gráficos Unipessoal Lda. A Apigraf distinguiu ainda a Tipografia Montes Hermínios, como a melhor microempresa associada do ano. “Á semelhança da maior parte das indústrias nacionais, a nossa também é maioritariamente constituída por pequenas e microempresas e não quisemos deixar de a homenagear a que se distinguiu este ano”, referiu Carlos Melo Heitor, vice presidente da apigraf.
FoodSafe® Vernizes que cumprem a legislação relativa à embalagem de produtos alimentares
Nos últimos anos, a segurança nas embalagens alimentares tornou-se cada vez mais importante. Cada vez mais este assunto é abordado pelos governos e medias. Nova regulamentação foi definida e os métodos de testes foram melhorados. Com os vernizes FoodSafe ACTEGA Terra, pode cumprir com todos estes requisitos.
O que significa FoodSafe? Não são apenas vernizes de baixa migração, cumprem também os regulamentos relativos às embalagens alimentares. Um verniz para ser classificado FoodSafe tem de ter os seguintes atributos: • Baixa migração: Devem ficar abaixo do limite de migração global de 60 mg/kg (modelo EU). • Certificados para contato direto com produtos alimentares. Foram testados por laboratórios acreditados e estão certificados para Contato direto com alimentos secos ou gordurosos. • Devem estar de acordo com a norma Suíça: Apenas podem conter matérias- -primas especificadas na listagem de componentes positivos (SR 817.023.21)
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INTERnacional NEWS
Two Sides revela 70% taxa de sucesso no combate ao Greenwash
gráfica
2014 foi o ano da retoma nas artes gráficas Segundo o estudo sectores “Artes Gráficas”, publicado pela Informa D&B, o valor da produção das artes gráficas em Portugal experimentou em 2014 uma ligeira retoma, após cinco anos de quebra, impelido pela progressiva melhoria da economia portuguesa e, nomeadamente, do consumo das famílias e o gasto das empresas. Assim, em 2014, o valor da produção situou-se em 940 milhões de euros, com um crescimento de 0,4% face ao ano anterior, no qual se registara uma queda de 2,7%. O comércio externo de produtos das indústrias gráficas, livros e jornais cresceu moderadamente em 2014, após ter registado uma forte queda em 2013. As exportações atingiram em 2014 75 milhões de euros, 1,4% mais do que no exercício anterior, enquanto as importações cresceram 2,1%, até aos 148 milhões de euros. Para o biénio 20152016 esperam-se crescimentos moderados da produção, de forma que no último destes anos se poderão alcançar-se 970 milhões de euros. A oferta do sector das artes gráficas caracterizase pela elevada atomização. Assim, em 2013 operaram em Portugal 2.757 empresas, que empregavam perto de 15.200 trabalhadores, em média, cada empresa tinha 5,5 colaboradores. Ainda assim, o sector está imerso há vários anos num processo de concentração da oferta, causado pelo excesso de capacidade produtiva existente e a intensa concorrência em preço. Neste sentido, no período 2007-2013, o número de operadores diminuiu 21%.
Dados Gerais, 2014 Número de empresas (a) Número de empregados (a) Número médio de empregados por empresa (a) 5,5 Produção (milhões de euros) (b) Produção em valor (% var. 2014/2013) (b) Previsão da evolução da produção em valor (% var. 2015/2014)
2.757 15.187
940 +0,4 +1,6
(a) 2013. (b) exclui impressão de jornais. Fonte: Informa D&B - Estudo Setores de DBK: “Artes Gráficas”
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papel
A Two Sides, iniciativa global para promover a sustentabilidade de impressão e papel, revelou que obteve uma taxa de sucesso de 70% junto das organizações globais para remover declarações ecológicas enganosas das suas comunicações, como parte de sua campanha anti-greenwash em todo o mundo. 377 das principais corporações do mundo, incluindo bancos, serviços públicos, telecomunicações e companhias de seguros têm sido pesquisados e verificados pela Two Sides, expondo 240 dessas empresas por estarem a usar declarações greenwash enganosas nas suas actividades de marketing e comunicação. Até o momento, 168 dessas empresas infractoras removeram essas declarações enganosas greenwash como um resultado directo do lobbying em curso pela iniciativa
Two Sides. Martyn Eustace, presidente da Two Sides afirmou que “estamos muito satisfeitos com os esforços em curso e pelo facto do lobby da Two Sides estar a ter um efeito tão significativo em algumas das maiores e mais influents organizações do mundo. Mas não há espaço para complacência, e ainda há muito trabalho a fazer para enfrentar as restantes empresas que continuam a enganar os seus clientes. “Grandes corporações ainda estão a usar as declarações ambientais imprecisas e enganosas para incentivar os consumidores a ‘prescindir do papel’ e mudar para a comunicação digital sem papel. Isto apesar de a legislação introduzida pelas autoridades de muitos países que colocaram normas de publicidade para proteger o consumidor de ser induzido em erro.”
Drupa anuncia prémio Lenstar Print para o lenticular Estão abertas as inscrições para o terceiro Lenstar Print Awards que culminará com uma exposição da melhor impressão lenticular do mundo na drupa 2016. Os organizadores dos Prémios DPLenticular e Pacur uniram-se à Messe Düsseldorf, organizador da drupa, para atribuir os prémios no parque inovação drupa. O trabalho lenticular nomeado será mostrado numa galeria especial no pavilhão 7 da drupa, a partir de 31 Maio até 10 de Junho de 2016. A impressão lenticular é uma técnica que permite animações atraentes ou efeitos 3D, colocando imagens impressas por trás das lentes claras paralelas sulcadas. “Este prémio é uma oportunidade para a comunidade das artes gráficas reconhecer a importância crescente da imagem lenticular como um diferencial do produto e um mecanismo que assegura que os esforços promocionais se destacam”, afirma Daniel Pierret, director da DPLenticular, que distribui o Pacur Lenstar material da lente de plástico lenticular líder da a Europa. As inscrições são divididas por seis categorias e cada vencedor receberá um prémio de impressão lenticular Lenstar troféu criado por pela Dublin cristal, além de um certificado e um logótipo LLPA digital para incluir em sites e artigos de papelaria. As categorias são, material de vendas - produtos de merchandising, Prémio material promocional, material de embalagem , material promocional ponto de vendas, grande formato, produzido em offset ou digital, obras artísticas - fotografia ou imagens digitalmente preparadas. As inscrições podem ser feitas através do site do LLPA em http://lenstarlenticularprintaward.org.
concurso impressão
Anunciados os vencedores do concurso de vídeo “with Roland” A Roland DG anunciou os vencedores dos vídeos “With Roland”, dirigido a todos os clientes da Europa em que estes podiam ganhar prémios exclusivos, partilhando as suas histórias de sucesso num vídeo até 60 segundos. O júri da Roland nomeou como primeiro classificado o vídeo produzido por David Solheid da Laserlux na Bélgica com base no entusiasmo, criatividade e história mostrada no vídeo. David ganhou uma viagem para duas pessoas ao Japão - à casa Mãe da Roland DG. O vídeo conta uma história divertida, onde as crianças, parte da família Solheid imprimem uma imagem de um armário cheio de doces e bombons. A qualidade de impressão é tão boa que ninguém vai ver a diferença com a realidade, deixando um final incrível que não será ainda desvendado. A família Solheid afirmou estar realmente feliz ao saber da incrível notícia.” Estamos gratos à Roland DG por ter levado por diante esta grande iniciativa. “ Os dois finalistas foram a empresa sérvia Dejan Rusic All da One Business Center e Cristovão Santos da Incograf em Portugal. Ambos receberam uma viagem de luxo para duas pessoas num destino europeu à sua escolha. Foram ainda atribuídos 3 IPads Ar 2, como forma de distinções para Nail Art Ojelik da Turquia; Companhia Pelicano na Rússia e Bleyweert na Bélgica.
papel
Lecta apresentou papéis para etiquetas A Lecta participou na Feira BrauBeviale e apresentou a Metalvac, linha de papéis metalizados por alto vácuo da Lecta com os seus produtos 100% recicláveis, concebidos para etiquetas de bebidas de alta qualidade e etiquetas para transformadores de adesivo: Wet-glue labels: etiquetas colantes para cervejas, águas, licores e vinhos. São papéis com alta, média ou baixa resistência à humidade, adequados para garrafas com e sem retorno. A Metalvac está disponível com acabamento brilhante e mate e em gofrado pin-head, brushed e liso. Além disso, foram ainda desenvolvidas aplicações para “inner-liners” de maços de tabaco, papel de embrulho e papéis para o sector alimentar. “Endless possibilities” é o cartão de visita da gama de papéis couché de uma face Creaset indicado para etiquetagem de embalagens flexíveis. O segmento de bebidas inclui a qualidade Creaset HWS de alta resistência à humidade e ideal para etiquetas de cervejas.
touch the future Ideias inspiradoras para o sucesso A drupa é o evento que deve visitar, em 2016: o ponto de partida de imagens muito promissoras. Foco de tecnologias do futuro. Ponto de encontro de ideias que eletrificam os mercados. Modelos de negócios inovadores e exemplos das melhores práticas demonstrarão o futuro potencial da impressão nas suas diferentes vertentes: print, packaging production, green printing, functional printing, multichannel, 3D printing. O programa “drupa future visions” permite um vasto olhar para o futuro. Faça parte dele.
daily news, trends, innovations blog.drupa.com
31 maio a 10 junho 2016 Düsseldorf/Alemanha www.drupa.com Share
Informações: Walter & Cia., Lda. Largo de Andaluz, 15, 3º Esq. - 2 InterGráficas 1050-004 Lisboa Tel. +351-213 556 254 _ Fax +351-213 539 311 geral@walter.pt
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webprint por Ana Paula Cecília
Tendência exponencial de crescimento.
Em 2015 a empresa, assinala novos recordes com uma base de clientes activa de 220 mil por oposição aos 45 mil de 2013.
novidades da empresa Pixartprinting
Cimpress, ao qual pertencemos”. O Cimpress, líder mundial em mass customization, está a investir para dar vida a uma rede de produção com o estabelecimento de propriedades e de fornecedores, que irá gerir as encomendas das marcas do Grupo, entre as quais a Pixartprinting América do Norte
Nova Gama de produtos
Pixartprinting Não pára de crescer! Alessandro Tenderini, CEO da Pixartprinting apresentou as novidades da empresa Pixartprinting a curto e médio prazo. Inovação, pesquisa e experimentação são as maisvalias do modelo de negócio da empresa que cresceu 30% no último ano e quer crescer ainda mais em 2016.
O
objectivo, segundo o CEO da Pixartprinting, é alargar o raio de acção, seja em termos de cobertura geográfica, seja de sectores de produção, oferecendo uma gama de serviços cada vez mais ampla, capaz de criar novas necessidades de utilização. A empresa regista uma tendência de crescimento exponencial que, em 2015, assinala novos recordes com uma base de clientes activa de 220 mil por oposição aos 45 mil de 2013, mais de 9 mil operações por dia geridas por uma equipa orgânica que conta, actualmente, com 500 funcionários (dos quais, 100 novas contratações foram feitas no último ano). Confiança, fiabilidade e inovação são os três pilares da empresa, que possui uma estrutura logística e produtiva de alto nível de informatização, capaz de proporcionar uma oferta única ao cliente com preços cada vez mais competitivos e padrões de qualidade elevados, bem como a excelência de serviço. Os próximos meses adivinham-se muito
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efervescentes, de acordo com a vontade da Pixartprinting em inovar e crescer ainda mais, desde a chegada aos Estados Unidos, passando pelo enriquecimento constante do catálogo, do marketing holístico, ao novo website fully responsive do novo projecto de branding realizado apostando em conteúdos de vídeo até à apresentação de Pixmas 2015. A Pixartprinting chegou aos EUA e anunciou um novo e importante passo em termos de expansão territorial com o nascimento da Pixartprinting América do Norte, com escritórios logísticos e comerciais em Boston. “Este mercado tem grande potencial em relação ao serviço que podemos oferecer”, refere Alessandro Tenderini. Estamos a abraçar este desafio em sinergia com o Grupo
Este ano a empresa lançou 38 novos produtos, entre novidades, actualizações e novas finalidades de uso de linhas já existentes, estabeleceu um programa de loyalty, chamado STARWAY, para gratificar os clientes premium, lançou a gama de Shoppers de papel no início do ano e deu vida a um mostruário dedicado; a Wineline, a linha completa para o vinho com modelos personalizáveis em toda a sua superfície; o serviço Fastlane, uma nova área do website que lhe mostra os best sellers a comprar com apenas um click, produtos predefinidos a um preço particularmente vantajoso e com uma entrega súper rápida. A estes foram adicionados os cartões em PVC pensados para o mundo promocional, as agendas e a ampliação do catálogo de produtos de escritório com caderno de notas, blocos de notas e notebooks. Um dos pontos fortes da Pixartprinting reside na estratégia de marketing holística que fornecer uma mensagem correcta no momento certo, para fidelização com actividades up e cross-selling. “Em relação ao marketing tradicional, o objectivo é adquirir o maior número de clientes, dando valor ao canal de venda. Actuamos para criar engagement e retention, dando valor ao cliente. Com um modelo de gestão da actividade comercial e de marketing fortemente informatizado e digitalizado, a nossa relação com o utilizador tem dinâmicas semelhantes às dos mercados B2C”, afirma Andrea Pizzola, director de vendas e marketing da Pixartprinting. “Todos os anos são colocados novos desafios e o objectivo é ampliar os potenciais mercados de referência e trazer para o mundo online os clientes que se encontram ainda no mundo offline”.
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etiquetas por Ana Paula Cecília
A empresa imprime agora cerca de 2.000 trabalhos por mês, o dobro dos 800 a 1.000 de à cerca de dois anos.
investimento em novas tecnologias
›› A Springfield Solutions
foi a primeira empresa na Europa a instalar a Trupress Jet L350UV
Springfield Solutions investe Na Screen Truepress Jet L-350UV
Apenas um ano depois de adquirir a sua 1ª Screen Truepress Jet L350UV, para impressão digital de etiquetas, a britânica Springfield Solutions, instalou uma 2ª máquina. A Truepress Jet L-350UV faz parte de um investimento contínuo em novas tecnologias que inclui acabamento Screen JetConverter L350.
I
nvestimos numa segunda Screen Truepress para obter mais capacidade”, afirma Dennis Ebeltoft, co-CEO da Springfield Solutions. “A primeira Truepress deu-nos muito bons resultados e permitiu-nos aumentar as encomendas para os clientes existentes e obter novos clientes. Assim optar pela compra de outro equipamento foi uma decisão fácil. A Screen ofrece nos equipamentos de grande qualidade que estão sempre a produzir, são máquinas que não param.“ Uma das Truepress está ligada a uma unidade Screen JetConverter L350s para acabamento, que desempenha 18 / intergraficas.com.pt
as funções de envernizamento, laminação, corte e vinco. A outra JetConverter opera de forma autónoma “com uma unidade de acabamento em linha e outra fora de linha podemos gerir grandes e curtas tiragens de forma eficiente”, considera Ebeltoft. A Springfield Solutions, tem as tecno-
logias muito integradas: as impressoras Screen estão ligadas ao sistema de gestão de CERM, que permite analisar e controlar os custos de produção e gerir trabalhos. Assim, a empresa maximiza a eficiência da produção e pode atribuir o trabalho mais adequado para cada máquina. Ebeltoft, prevê que 2015 seja um ano recorde para a Springfield Solutions. A empresa havia estabelecido uma meta de produção de cerca de 130 milhões de etiquetas no final deste ano e concluiu o mês de Junho com a impressão de quase 65 milhões, lidando com cerca de 2.000 trabalho por mês, o dobro dos 800 a 1.000 de há dois anos. “O volume de encomendas aumentou em 21%: este ano e imprimimos cerca de 16.000 trabalhos, ou seja, mais de 4,3 milhões de etiquetas nos primeiros seis meses de 2015”, refere Ebeltoft. “Todos os anos temos crescido desde que nos tornámos uma empresa gráfica totalmente digital desde há três anos atrás, e oferecemos aos clientes mais flexibilidade, maior uniformidade em todas as tiragens e entregas mais curtas.” “A Springfield Solutions foi a primeira empresa na Europa a instalar a Trupress Jet L350UV “, revela Brian Filler, presidente da Screen Europa. “Foi um voto de confiança da empresa na Screen, mas é claro que a máquina tem dado os resultados que prometeu e, em conjunto com a JetConverter L350, tem permitido que esta empresa tenha inovado com a sua visão e tenha acesso às ferramentas necessárias para crescer. “
print por Ana Paula Cecília
Cada impressora da Pro Series, foi concebida para ajudar
os clientes a poupar dinheiro, disponibilizando consumiveis e de alta capacidade e elevada qualidade.
novas impressoras com tecnologia inovadora
Pro Series da OKI Nasceu para as artes gráficas Aproveitando a Label & Print, no âmbito da Empack 2015, uma das principais feiras ibéricas de impressão, etiquetagem e artes gráficas, que decorreu em Madrid, a OKI Europe lançou os modelos Pro9541 e Pro9542 a pensar nas empresas criativas e da indústria gráfica.
A
OKI lançou uma nova gama profissional de impressoras digitais A3+ para artes gráficas que oferece qualidade de impressão para provas de cor e produção de pequenas tiragens, de acordo com as necessidades dos clientes. Com o lançamento da Pro Series, a Oki afirma que apresenta um novo standard comercial que conta com tecnologia digital única para o sector das artes gráficas. As novas impressoras de artes gráficas têm por base tecnologia inovadora que desafia os processos de impressão tradicionais, abrindo novas oportunidades e fontes de receita para empresas do sector criativo e indústria gráfica. Consideradas ideais para produção de pequenas tiragens, e com um custo de investimento muito reduzido, a gama de impressoras 20 / intergraficas.com.pt
Pro Series oferece uma elevada qualidade de impressão, uma maior velocidade de resposta ao mercado e um custo por página mais reduzido. Combinando a capacidade de produção rápida e eficiente com uma elevada qualidade de impressão digital a cores, a gama Pro Series surge como perfeita para os negócios da área criativa e artes gráficas que queiram oferecer mais valor aos seus clientes. Segundo Carla Andrade, que apresentou à imprensa esta gama de impressoras, estas contam com “tecnologia de quatro e cinco cores vibrantes e um inovador processo de impressão. A nova Pro Series da OKI garante às empresas gráficas e criativas a flexibilidade necessária para levar a impressão criativa a um novo nível, melhorando ainda o desempenho interno de negócio”.
A gama Pro Series tem como principais destinatários sectores de produção de design criativo, bem como organizações com requisitos de volume de impressão, incluindo reprografias e agências de publicidade, de design, entre outras agências criativas. Cada impressora da gama Pro Series foi concebida para ajudar os clientes a poupar dinheiro, disponibilizando consumíveis de alta capacidade, que reduzem a necessidade de intervenção do utilizador e contribuem para um custo de exploração mais reduzido. A Pro Series apresenta uma resolução, de 1.200 x 1.200 dpi, uma velocidade de impressão até 50 ppm, além de uma capacidade de manuseamento de suportes em papéis com gramagens até 360 gramas. Estas características combinadas, colocam a gama Pro Series como uma solução ideal para a indústria de artes gráficas e produção, com uma garantia de retorno mais rápido e resultados ímpares. As primeiras impressoras cor A3 da gama Pro Series a chegar ao mercado são as Pro9431, Pro9541 e Pro9542. Com elevadas velocidades de impressão até 50 ppm, a Pro9431 combina impressão CMYK de alta definição a quatro cores brilhante com a premiada tecnologia digital LED e tecnologia ProQ Multi-level. A tecnologia OKI usada na Pro9541 oferece a opção de impressão de toda a gama de cores com a adição de uma quinta cor, o branco ou brilho transparente. Além disso, a nova impressora digital LED A3 de 5 cores, Pro9542, permite a impressão em branco sólido numa única passagem, para resultados de qualidade superior, numa abrangente gama de materiais, incluindo papel transparente e de cores. Segundo a OKI, a nova Pro Series abre a porta a novas oportunidades nas indústrias criativas e de impressão comercial e estes modelos dão às agências criativas e às empresas de produção gráfica a opção de se comprometerem com um custo e número de impressões por mês pré-estabelecido, assegurando um preço previsível e despesas mensais controláveis, evitando surpresas. Com uma inovação em tecnologia de impressão digital que vai além das quatro cores a OKI eleva a impressão digital a um novo patamar com a Série Pro9000. Estas impressoras foram concebidas para o mercado das artes gráficas, oferecendo uma grande qualidade de impressão , velocidades de impressão superiores, um custo total de propriedade mais reduzido e total flexibilidade de suportes de papel. Para além disso, a OKI leva a impressão de artes gráficas ainda
Pro Series
A Pro Series tem uma velocidade de impressão até 50 ppm, além de uma
Apresenta uma resolução, de 1.200 x 1.200 dpi
mais longe com a Pro9541dn e a Pro9542dn. Estas impressoras digitais LED A3 oferecem a opção única de imprimir utilizando uma quinta cor. Assim, é possível imprimir toda a gama de cores CMYK “on demand”, com a adição de uma quinta cor spot, o branco ou brilho transparente. Flexibilidade total com um custo significativamente reduzido, utilizando a tecnologia de impressão digital LED, a Série Pro9000 permite uma impressão a cores de alta definição com a mais elevada qualidade, a par de uma flexibilidade de manuseamento de suportes de papel superior. Todas estas vantagens, aliadas à velocidade de impressão até 50 ppm e à adição de uma quinta cor spot opcional, tornam as impressoras da Série Pro9000 ideais para empresas criativas e reprografias. E, com consumíveis económicos de alta capacidade, o custo total é reduzido. A Série Pro9000 permite a impressão de pequenas tiragens numa vasta gama de materiais, com cores vibrantes nunca vistas e a opção de imprimir a branco ou adicionar um toner de brilho para conferir um acabamento localizado com brilho transparente.
capacidade de manuseamento de suportes em papéis com gramagens até 360 gramas.
Soluções brilhantes para problemas antigos
No que diz respeito à flexibilidade de suportes de papel, a Série Pro9000 pode imprimir a nível interno em toda uma vasta gama de suportes de papel com gramagens até 360 grs para página única e 320 grs em duplex, valores superiores aos de qualquer outra impressora da mesma classe. A isto pode adicionar se a compatibilidade com suportes de papel desde A6 a SRA3 e banners até 1,3 m, o que resulta em impressoras mais versáteis disponíveis nesta gama de preços e que permitem executar uma variedade de aplicações de impressão a nível interno, com baixos custos e “on demand”.
A Pro9541dn e a Pro9542dn são impressoras a cores de alta definição, económicas e únicas, que permitem imprimir toda a gama de cores subtrativas e oferecem ainda uma quinta cor spot, o branco sólido ou brilho transparente, num fundo colorido. Sobre a flexibilidade de suportes de papel pode dizer se que supera as expectativas. Mutas vezes, para imprimir em materiais de gramagens elevadas, como cartão e materiais pouco comuns numa impressora digital impede a fusão do toner com o respectivo suporte. Esta situação pode provocar desperdícios e prejudicar a qualidade da impressão. A alternativa passa pela utilização da impressão litográfica tradicional, que frequentemente representa um processo dispendioso e moroso quando falamos de tiragens reduzidas. Assim, graças à trajectória de alimentação plana da tecnologia OKI, de uma só passagem, e à calibração automática de suportes de papel incorporada, a Série Pro9000 imprime com a mais alta qualidade digital.
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IMPRESSÃO por Ana Paula Cecília
O caso de sucesso da mymuesli Chama-se mymuesli, é um conceito inovador e recebeu uma impressora Jetmaster na sua loja de rua para imprimir em 4D. É uma start-up e decidiu oferecer ao público, embalagens muesli personalizadas. A Heidelberg chegou a acordo com os proprietários e instalou uma Jetmaster para imprimir as embalagens personalizadas em tempo real, dentro da loja de rua situada em Heidelberg. É o primeiro sistema de impressão digital 4D no ponto de venda, o que traz novos negócios para os fabricantes e distribuidores da marca. A start-up alemã vende cereais orgânicos saudáveis e produtos à base de frutas e está a expandir-se com um número crescente de lojas em locais atraentes de cidades da Alemanha, Áustria e Suíça, onde os clientes podem escolher os seus muesli favoritos e seleccionar o texto e imagens para a figurarem na embalagem. A embalagem é impressa na hora. Tudo isso é possível graças à nova tecnologia de impressão 4D Jetmaster Dimension da Heidelberger Druckmaschinen AG, que a empresa tem adaptado às necessidades específicas da start-up mymuesli instalada na cidade de Heidelberg. Este é o primeiro equipamento do género a ser instalado directamente pela Heidelberg num ponto de venda. A Heidelberg está a apoiar ideias criativas com tecnologias de impressão digital.
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Os mercados de impressão comercial e embalagem estão a crescer, sendo este crescimento maior na embalagem.
olhar o futuro - impressão a caminho da drupa!
g r e b l e d Hei revealiandústria
! a p O futuro d u r d a d o h n i am de impressão a c ia de
ro da indústr tu fu o e u q e d a ,a Utilizando o lemsa por um mundo digitalizado o impressão pasmais longe e refere a impressã ligentes Heidelberg vai pontos de venda, serviços inte volvimento inteligente nos laboração inteligente, desen e de produção, co flexibilidade como soluções 16. especializado eresentar na próxima drupa 20 bandeiras a ap
T
odos os anos a Heidelberg faz a sua conferência de imprensa de fim de ano, levando jornalistas e especialistas de nível mundial até ao seu Print Media Center e mostrando o que tem estado a fazer durante os 12 meses de cada ano. Em 2015 não foi diferente e o gigante da impressão acabou por revelar, nesta sua apresentação de fim de ano, que o futuro está só a começar. Desenganem-se todos aqueles que julgavam que a Heidelberg estava desligada do mundo digital. Na verdade, nesta conferência que resumiu o trabalho de 365 dias da Heidelberg, foi mostrado muito mais do que equipamentos e soluções. O fabricante preparou cuidadosamente um conjunto de dados que vêm provar o seu empenho em acompanhar e até antecipar a evolução tecnológica, bem como colocar-se ao lado das empresas gráficas, definitivamente como um parceiro de todas as horas. O mote para a drupa foi assim dado nesta apresentação. As boas notícias abriram a conferência com Harald Weimer da Heidelberg, a afirmar que “apesar da penetração
do digital, o volume da produção de impressão esta a crescer moderadamente, estando previsto que entre 2014 e 2020 haverá um crescimento de 0,5%.” Não é muito, é verdade, mas ao contrário das visões pessimista relativas ao declínio no mundo da impressão, o crescimento de 0,5% é de destacar. Sem surpresas ficou registado que os mercados de impressão comercial e embalagem estão a crescer, sendo este crescimento maior na embalagem, ao mesmo tempo que esta cresce em todas a regiões do mundo. Ainda assim, grande parte da produção de material impresso está a crescer na China. A Heidelberg sabe que os seus clientes estão a mudar, passando de pequenos impressores para empresas industriais e, é por isso que o gigante mundial de impressão diz ter percebido que para fazer negócio com estes clientes precisou também de mudar e adaptar-se às novas exigências das empresas de futuro. A Heidelberg teve que estudar as principais tendências no mercado global de impressão para
CRESCIMENTO
ao contrário das visões pes-
crescimento maior na embalagem, em simista o crescimento de 0,5% é de desta- todas a regiões do mundo. Ainda assim, car. Os mercados de impressão comercial grande parte da produção de material e embalagem estão a crescer, sendo este impresso está a crescer na China.
No mundo da impressão da 0,5% é de destacar
Conferência “As plantações na floresta de amanhã” poder dar uma reposta mais actual e próxima das necessidades destes mesmos clientes e identificou pontos fundamentais como seja o aumento da procura por mais aplicações, um mercado mais exigente mas também standartizado, a diminuição de tiragens aos mesmo tempo que cresce o número de trabalhos, a necessidade absoluta de mais flexibilidade e rápidas mudanças de trabalhos. Entre as marcas que estão a ser trazidas até esta indústria, está a individualização e os produtos híbridos, os serviços adicionais e de valor acrescentado, a integração dos clientes e parceiros nos processo do negócio e cadeia de valor, maquinaria automatizada e inter-conectividade. “Sejam bem vindos ao mundo digitalizado.” Quem o afirma é Walter Brenner catedrático da Universidade de St. Gallen na Suíça, que começou por dizer que empresas como a Google, Amazon, Apple, Facebook ou Airbnb, mudaram as nossas vidas. sobre os carros-robots Brenner diz que deixaram de pertencer ao futuro e estão à porta deste presente e que “aquilo que aconteceu nos últimos dez anos em termos e consumo irá acontecer nos próximos dez na
Clientes na loja mymuesli Os clientes da mymuesli, escolhem o motivo e digitam o texto que desejam inscrever. Um assistente da mymuesli coloca a lata no equipamento Jetmaster Dimension e, em seguida, inicia-se o processo de impressão na loja. Os clientes podem assistir enquanto a embalagem, em forma de tubo é impressa, em pouco tempo, e com os mais altos padrões de qualidade. De seguida os clientes podem levá-la para casa e oferecer um presente pronto, personalizado e de qualidade. A impressão é extremamente fácil , acessível e intuitiva.
indústria.” Num mundo A mudança é uma consequência lógica cada vez mais digitalizado, e a própria Heidelberg Brenner considera ainda redefiniu o seu portfolio de equipamentos. que a própria Heidelberg entendeu, há muito, que a mudança é uma consequência lógica e inevitável, sendo por isso que redefiniu o seu portfólio de equipamentos de modo para responder a uma era de digitalização onde o uso da Cloud computing, Big data, processamento em tempo real, mobile computing e Social media é cada vez mais habitual. Hoje, todos os negócios do mundo estão em mudança e as empresas líderes de mercado de antigamente, nos anos 70 e 80 já não são as mesmas. Importa pois saber que serviços digitais os clientes procuram ou como será o processo de pesquisa e desenvolvimento dos equipamentos de impressão do futuro. Assim sendo, a digitalização da indústria de produção é um desafio global. Cada vez mais produtos clássicos industriais são transformados em equipamentos digitalizados e produtos inteligentes e os sensores são a chave de tudo isto. A Heidelberg construiu muitos sensores para as suas máquinas, softwares e os algoritmos serão parte importante do processo industrial. Os serviços digitais serão por isso a chave para o novo funcionamento dos equipamentos num mundo digitalizado. Segundo a Heidelberg, o poder do diagnóstico digital permite a abolição de 70% dos problemas e, remotamente, 90% dos problemas podem ser resolvidos de imediato
por Ana Paula Cecília
desta forma. A digitalização pode mudar os equipamentos e produtos completamente e não existe dúvida de que os equipamentos de impressão podem ser parte central de um eco sistema digital. Para além disto, colocar o cliente no centro é mesmo o mais importante mas isto só faz sentido de as empresas conseguirem resolver os problemas destes. E isso, segundo o catedrático de St. Gallen, “ é o mais difícil de fazer, já que importa saber o que o cliente realmente quer. InterGráficas / 23
Impressão por Ana Paula Cecília
Jetmaster Dimension 4D Uma nova dimensão na impressão A Heidelberg Jetmaster Dimension 4D foi revelada ao público há mais de um ano atrás, numa versão para a impressão a preto e branco. A Heidelberg usa a impressão 4D para descrever uma impressão digital em objectos tridimensionais usando a tecnologia jacto de tinta de alta precisão robótica para uma personalização flexível e de alta qualidade. No início de Novembro de 2015, a empresa exibiu a impressora a quatro cores, como um sistema modular, na feira Inprint que decorreu em Munique, Alemanha. Dependendo dos requisitos do cliente, a Jetmaster Dimension pode imprimir de forma rentável em objectos esféricos ou cilíndricos com um diâmetro de 10 a 300 milímetros numa resolução de 360 dpi até quatro cores e branco opaco ou um revestimento. O equipamento oferece um acabamentos e cores personalizadas para produtos produzidos em massa, tais como bolas de futebol, bolas de golfe, garrafas de bebidas, capacetes, o mymuesli e outras superfícies curvas. Os utilizadores podem personalizar objectos em tempo real, o que pode ajudar a impulsionar a fidelidade dos clientes em ambientes comerciais ou em eventos esportivos, feiras e outros. Os produtos tornam-se mais atraentes a nível emocional, o que gera valor acrescentado para as actividades de marketing dos utilizadores. 24 / intergraficas.com.pt
Para a gama de aplicações individualizadas, o sistema de impressão “state of the art”, combina a tecnologia inkjet com a alta precisão da robótica.
impressão a caminho da drupa!
Para Stephan Plenz, da Heidelberg, a individualização dos produtos de consumo e a impressão digital 4D estão também a mostrar de que forma estão os clientes a mudar. O exemplo perfeito é a marca mymuesli que ofereçe agora aos clientes uma embalagem personalizada na hora, com impressão digital 4D. Trata-se de uma solução modular para áreas como os bens de consumo, industrias e serviços. A Jetmaster Dimension 4D foi apresentada na Inprint 2015 a 4.000 visitantes, líderes de diversas industrias que assistiram a demonstrações personalizadas imprimindo mais de 300 objectos de grande interesse junto do consumidor final. Este sistema de impressão “state of the art”, combina a tecnologia inkjet com a alta precisão da robótica e depois da feira, a Heidelberg recebeu um elevado número de leads de várias indústrias. A próxima apresentação será a Jetmaster Dimension 1000. De 1995 até agora a produção de impressão mudou completamente e as empresas gráficas modernas trabalham contemplamente a integração do Prinect em toda a cadeia de produção, integram o fluxo de trabalho como essencial bem como a produtividade e flexibilidade. Para os responsáveis da Heidelberg, os gestores gráficos, devem deixar de se queixar e perceber que o mundo mudou e que por isso devem mudar também, com risco de perderem o comboio se não o fizerem. A própria Heidelberg considera essencial acompanhar a mudança e dar aos clientes a máxima flexibilidade e suporte. E isso passa, por exemplo, no caso de equipamentos como a Speedmaster, pela oferta de mudança automática de chapas, fornecimento automático de tintas, medição inline, inspecção online, etc. “Quando uma empresa passa de dez trabalhos por dia para dez trabalhos por hora, a produtividade e flexibilidade são o tema mais importante na gráfica”, afirma Plenz. A automatização no dia a dia é essencial para os novos negócios e todas as empresas gráficas
tem de fluir, de cruzar barreiras até aos clientes, ter um sistema aberto de comunição com os clientes. As máquinas digitais da Heidelberg são parte integrante do futuro sobretudo sabendo que as gráficas usam diferentes tecnologias para responder às necessidades dos clientes. Itens como a fácil integração do sistema digital no workflow, o Prinect, uma plataforma comum para todos os sistemas de impressão digitais da Heidelberg, acabam por trazer valor acrescentado a todas as áreas, em especial à embalagem, impressão digital de etiquetas, impressão de objectos em 4 D...
“Quando uma empresa passa de dez trabalhos por dia para dez trabalhos por hora, a produtividade e flexibilidade são o tema mais importante na gráfica”
Uma das grandes novidades que serão apresentadas na drupa será o portal Prinect, o novo browser, uma ferramenta para gerir todas as encomendas recebidas, permitindo a integração do prinect workflow uma gestão e produção completamente automatizada. Por tudo isto, a Heidelberg apresenta-se hoje como o parceiro inevitável num mundo digitalizado e a 18 e 19 de Fevereiro de 2016, menos de três meses antes da drupa promete trazer novidades ainda maiores, que serão reveladas numa conferência de imprensa pré drupa. A Heidelberg mostrou ainda novos equipamentos desenvolvidos a partir de uma parceria com a empresa chinesa Masterwork Machinery Co.
Conferência “As plantações na floresta de amanhã”
por Ana Paula Cecília
ENTREVISTA por Ana Paula Cecília
Tim Vieira tornou-se numa referência internacional em termos de empreendedorismo e negócios de sucesso.
À Conversa com Tim Vieira do “Shark Tank”
dor seja apenas quem cria uma empresa de raiz, mas sim todos aqueles que conseguem criar uma cultura de sucesso. Estamos a atravessar um tempo muito interessante, em que as pessoas têm uma nova disposição e se propõem a lutar por ideias em que acreditam. Acho que isto é fundamental para o país, porque há muitas pequenas empresas com sangue novo que, apesar da dimensão, pensam vender fora do mercado nacional e todas juntas fazem muito e conseguem mudar o paradigma actual.
Importante é ter a equipa certa! Tim Vieira ficou conhecido do público português por ser júri na primeira edição do programa de televisão Shark Tank e é hoje um profundo conhecedor das empresas e do espírito empreendedor dos portugueses. A IG falou com o empresário sobre o novo mundo dos negócios!
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em negócios em Angola, na área gráfica e conhece também a realidade desta indústria em Portugal. É directo, simples, simpático, de trato fácil, assertivo, apaixonado pelas boas ideias, inspirador e, dono de um discurso fluído e
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tão impulsionador que nos enche de vontade de sair a correr, para criar uma qualquer start-up! Chama-se Tim Vieira, nasceu na África do Sul, é filho de portugueses e tornou-se numa referência internacional em termos de empreendedorismo e grandes negócios. A IG falou com o “tubarão” e o resultado é uma entrevista tão positiva e motivadora que nos coloca a pensar de forma simples sobre os segredos do sucesso! Tendo em conta a sua experiência empresarial, considera que é mais fácil herdar, comprar ou criar uma empresa de raiz? Pessoalmente, posso dizer que 90% das minhas empresas foram criadas de raiz porque aprecio esses primeiros momentos, em que tentamos provar o valor do projecto. No entanto, há situações em que as pessoas entram nas empresas de família, herdadas dos pais e tentam dar um novo dinamismo ao negócio. Existe empreendedorismo em todas as situações pois não considero que um empreende-
É um tempo novo impulsionado pela crise? A crise veio obrigar a pensar mais, houve uma limpeza no mercado e surgiram oportunidades para novos negócios. Mesmo sendo muito competitivos, os portugueses têm de pensar “fora da caixa”, têm de pensar em vender lá fora. Não falo em vender de início um contentor, mas sim vender mais, passo a passo. Quando lá fora perceberem que aqui fazemos bons produtos, que somos pessoas sérias, abrir-se-ão as portas desses mercados. Antes o principal problema era arranjar capital mas hoje há crowfounding, fundos de investimento, investidores dedicados, e por isso, há formas mais fáceis de ter acesso ao capital. O principal foco passou a ser o networking, as sinergias e as parcerias. Durante muitos anos, os portugueses achavam que “o segredo era a alma do negócio”, mas isso está a mudar e, pessoalmente, penso de forma contrária, pois aquilo que um negócio precisa mesmo para ter sucesso, é das pessoas certas. Na sua opinião a crise veio mudar a mentalidade dos empreendedores portugueses? Estou a observar um espírito novo nas pessoas que querem ter sucesso. Antes muitas pessoas pensavam em comprar carro e casa e, só depois pensavam em investir num negócio. Hoje, há um pensamento diferente e, sobretudo, quem quer criar um negócio, fá-lo antes de adquirir esses bens, deixando de ser prisioneiro dessas opções de vida e passando a apostar primeiro no sucesso empresarial. Um mundo mais digitalizado e as redes sociais contribuem para o aparecimento dos novos empreendedores e gestores ? Antes, qualquer negócio exigia um milhão de dólares para nascer, para se promover, para aparecer nas revistas e jornais e televisões generalistas. Hoje, com as redes sociais, com o networking, qualquer boa ideia pode ser divulgada e até tornar-se viral com um custo
Em Angola os clientes recorrem às
Empresa
gráficas que conseguem produzir aquele tipo específico de trabalho, mas isso não acontece aqui em Portugal porque todas as
as pessoas precisam de ser flexíveis
gráficas oferecem qualidade. A concorrência já não é só portuguesa, é global e por isso, se conseguirmos ser tão competitivos quanto os espanhóis teremos um mercado maior.
Conferência “As plantações na floresta de amanhã” muito baixo. Se uma pessoa ou empresa for inovadora, se conseguir fazer um bom produto ou desenvolver ideias e conceitos diferenciadores que vão ao encontro do que o cliente precisa, pode ser viral e chegar longe. O “social media” é muito interessante e, sobretudo os jovens entendem que é possível, para certos produtos, prescindir de meios dispendiosos como a televisão. Se tivesse que iniciar um empresa de raiz, qual seria o seu foco principal? Para mim, o mais importante é ter a equipa certa à minha volta. E a equipa certa pode ser mais uma pessoa ou menos uma, uma sinergia, uma parceria. Muitas vezes temos o dinheiro mas não abrimos as portas necessárias. Assim, precisamos de ter connosco as pessoas certas para ter vantagem sobre a concorrência. Outra coisa essencial, é ir analisando passo a passo o plano de negócios, perceber onde podemos acrescentar valor. Por vezes, o plano de negócios é muito rígido e tentamos vender mas sem sucesso porque os clientes não querem o que lhes propomos. É por isso que devemos estar abertos e seguir para onde os clientes nos puxam e adaptar o plano de negócios. O mundo muda muito rapidamente. Há mercados que podem valer muito este ano e no seguinte já não têm o mesmo valor. Isto significa que devemos ser flexíveis e, se necessário for, devemos mudar. As empresas não precisam de ser flexíveis, mas as pessoas sim. As empresas precisam de pessoas que não querem estar sempre certas, mas sim que o negócio ande para a frente. A mentalidade dos portugueses é muito fechada e foi assim durante muito tempo, mas está, felizmente, a mudar. Aliás, esta mentalidade está a mudar em todo o mundo. Todos os anos contamos com gadgets novos, com inovações. Este ano foram os drones, a realidade virtual, depois virão outros, enfim... é necessário estar sempre à frente da concorrência e isso passa pelas pessoas, por ter à nossa volta que está ainda mais à frente do que nós. Conhece o mercado gráfico em Angola e tem bons investimentos no país. Considera que é um mercado com futuro? Angola é um país em desenvolvimento, que está a crescer. Em Angola, há hoje mais gente a ler, mais pessoas com possibilidade de comprar livros, a querer ler os jornais todos os dias e, por isso, o mercado não está ainda maduro e muito para crescer. Por exemplo,
na área da distribuição, há uma evolução e já é possível imprimir revistas e distribuir sem problemas. O que é difícil, é ter acesso ao papel, tintas e outros produtos que são importados, mas é um mercado onde haverá muito crescimento e onde estão, de facto os clientes. Em Portugal, temos um mercado maduro, que gosta de inovação, que quer ter acesso a revistas novas, diferentes que interagem com o online... Pessoalmente, gosto de ler em papel, espero que as revistas estejam na banca para as comprar e por isso, não deixarei de ser um leitor de produtos em papel. O que sabemos, a nível de impressão, é que Portugal não será um mercado de grande crescimento mas que está a tornar-se mais competitivo. No entanto, o mercado está mais competitivo, mas muita
por Ana Paula Cecília
exemplo, fui ao lançamento de uma nova revista e vi que tudo é feito no país, com excepção da impressão que acontece em Espanha, por uma questão de preço. Então, isto deve ser visto com atenção porque se os espanhóis conseguem ter melhor preço mesmo com salários mais altos, o que será que está a ser mal feito pelas empresas gráficas portuguesas? É importante ver todos os porquês, analisar e arranjar soluções. Em Angola sabemos que os clientes recorrem às gráficas que lhes conseguem produzir aquele tipo especifico de trabalho mas isso não acontece aqui em Portugal porque todas as empresas oferecem qualidade. A concorrência já não é só portuguesa, é global e por isso, se conseguirmos ser tão competitivos quanto os espanhóis, teremos aqui um mercado muito maior do que o actual.
›› Aqui em Portugal algo se passa na indústria gráfica que deve estar a falhar. Ontem, por exemplo, fui ao lançamento de uma nova revista e vi que tudo é feito no país, com excepção da impressão que acontece em Espanha, por uma questão de preço. Isto deve ser visto com atenção...
da publicidade que passa em websites não é tão vista nem tão recordada quanto a que se vê em revistas ou jornais e, isto deixa boas perspectivas para esta área. A tecnologia está a acompanhar estas perspectivas e, grandes investidores mundiais voltam agora a comprar títulos de revistas e jornais, o que é também um bom sinal para esta indústria. Quando uma empresa gráfica quer crescer, que passos essenciais deve dar? Se uma empresa não está a crescer com aquilo que está a fazer e continua a insistir, então isso é estupidez. O primeiro passo na direcção certa, é pensar para onde caminhar porque o pior, é não fazer nada, não arriscar. Agora é importante ter visão, ver outros mercados, outros países, pensar em parcerias. O que vejo, é que aqui em Portugal algo se passa na indústria gráfica que deve estar a falhar. Ontem, por
Porque é que os empresários portugueses não avançam para o mercado espanhol? Não sei bem, mas se eu, como empresário, quiser chegar ao mercado vizinho, aquilo que farei é procurar dois dos melhores comerciais espanhóis que possam trabalhar para
InterGráficas / 27
ENTREVISTA por Ana Paula Cecília
mim, representando a minha empresa em Espanha e vendendo lá. Acho que se temos salários mais competitivos, se vivemos um espírito de aventura maior, temos de ter crescimento, ver o que os outros fazem melhor do que nós, utilizar as ferramentas certas e ir à luta. Os espanhóis não têm medo dos portugueses e isso vê-se nos produtos que encontramos nos nossos supermercados. Há quantos anos investe no mercado português? Há seis anos que faço negócios em Portugal e, ao princípio, era mais atractivo investir em mercados como o angolano e outros, mas actualmente com as alterações económicas considero que é mais fácil entrar no mercado espanhol do que insistir naqueles mercados que antes eram fáceis. Pelo menos o mercado espanhol tem hoje uma política de pagamentos mais pontuais e a logística funciona. Assim, temos de repensar rapidamente a política de investimentos, embora se saiba que tudo funciona por ciclos e que os mercados que estão agora menos bem, subirão no futuro. As empresas devem focar-se num único projecto ou diversificar o negócio? Primeiro, acho que o importante é consolidar a empresa e os produtos que oferece ao mercado. Mas o mais importante de tudo, são as vendas porque isso puxa o resto. O que não pode acontecer é ficar parado à espera que os clientes venham bater à porta porque isso
Tim Vieira afirma que as empresas devem ter uma maior ligação, uma rede de networking porque isso ajuda os negócios.
À Conversa com Tim Vieira do “Shark Tank”
só é válido para os espanhóis já que os portugueses vão até lá, e trabalham com essas empresas procurando sobretudo preço.Hoje os clientes querem fazer parte da marca, sentir-se parte do projecto, não importando se são empresas pequenas ou não. Acha que os portugueses estão a aproveitar este tempo de novas oportunidades? Há oportunidades que estão a ser bem agarradas e outras que não, mas há também um problema tipicamente português e que é o facto de que quando surge uma ideia interessante aparece logo muitas gente a fazer igual, quando o ideal é que surjam dois ou três que se unam e se fortaleçam. Há empresas pequenas que se juntarem conseguem ir mais longe. Na área gráfica penso da mesma forma! Este ano estou muito mais optimista do que nos anos anteriores porque a mentalidade das pessoas está diferente. Os jovens já não pensam no Estado, nos apoios e subsídios e arregaçam as mangas, emigram e isso nada tem de mal porque quem vai aprende mais, cresce ganha experiência e aplica-a depois no seu país. O mundo mudou, é global. Tudo está a mudar e há países pequenos a desenvolver grandes produtos e a mostrar grandes ideias e por isso não devemos ter medo de estar num país pequeno. Além disto, temos a vantagem da língua porque o português nos permite avançar para outros grandes mercados como o brasileiro, angolano, moçambicano, etc. Temos ainda outra enorme vantagem que é o facto das novas gerações falarem o inglês. O que temos é de ter agilidade mental, ser flexí-
Quem é Tim Vieira
Tem 40 anos, é filho de pais portugueses e nasceu em Joanesburgo na África do Sul. Começou por gerir o supermercado dos pais, frequentou o curso de gestão e administração de empresas na UNISA – University South Africa, mas desistiu da licenciatura. O homem que viria em 1990 a criar a primeira cerveja artesanal da Africa do Sul fez mais tarde um curso de gestão avançada na Chicago Booth School of Business . Proprietário da Special Holding em Angola tem 500 colaboradores e entre os seus negócios estão empresas angolanas de impressão digital e serigrafia. Tim Vieira foi júri da primeira edição do programa Shark Tank e investiu em vários negócios de empreendedores portugueses. À semelhança de Angola criou em Portugal a Brave Generation, a holding que abarca todos os negócios por si criados e os investimentos onde decide apostar.
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veis, não ter medo de avançar e falar mesmo sobre o sucesso, comunicar o que se faz bem e acreditar que é possível. Ter participado no “Shark Tank” trouxe-lhe uma melhor visão sobre o portugueses, as ideias, projectos e empresas? Com a minha participação no Shark Tank muitas pessoas vieram falar comigo sobre as suas ideias de negócios. O que vejo de diferente é que estas pessoas têm uma nova mentalidade, fome de sucesso, com vontade de trabalhar para isso. Depois o discurso mudou e as pessoas falam comigo mais numa perspectiva de sucesso do que de risco, o que significa que já percebem que os investidores com quem querem trabalhar precisam de ouvir falar de oportunidades e sucesso e não apenas de risco. Antes sentia que em Portugal se falava apenas no risco de cada negócio. Não considero que Portugal, em termos de indústria esteja atrás de algum outro país. Onde acho que estamos atrás, é no facto das empresas não tentarem vender pelo menos 20 a 30% fora no mercado nacional. E neste momento acho que em alguns produtos, é quase mais difícil vender cá dentro do que lá fora. Há por isso muitas oportunidades à espera de serem aproveitadas. Como resume a sua actividade empresarial e os negócios onde tem vindo a investir? 2015 trouxe muito projectos novos, sobretudo depois do Shark Tank. Este é um ano de consolidação em que formámos equipas para poder coordenar tudo. Penso que 2016 será um bom ano não só para a “Brave Generation”, como para Portugal. O que gostava era de poder ouvir mais histórias de sucesso porque são motivadoras, inspiram e abrem portas para outras empresas portuguesas. Se tivermos uma maior ligação entre empresas e uma melhor rede de networking, isso melhorará os negócios. Para nos ajudarmos a nós próprios, temos de nos ajudar uns aos outros, devemos chegar mais próximo das pessoas, as reuniões devem ser mais rápidas, pois basta 15 minutos para pôr tudo a andar e definir estratégias... Acho que os portugueses precisam apenas de mudar estas pequenas coisas e estou certo de que vamos conseguir ter grandes resultados ao nível da produção e das empresas!
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entrevista por Ana Paula Cecília
A Ritrama tem tecnologia de última geração, o que a faz estar entre os maiores fabricantes mundiais.
À conversa com João Nogueira, Ritrama
com ele. Além disso, é um grupo com tecnologia de última geração o que o faz estar entre os maiores fabricantes mundiais e, apresentar produtos de alta qualidade e de extrema fiabilidade atestada pela escolha dos nossos clientes. A empresa é italiana mas está presente em vários países. Quais os mercados mais importantes para a Ritrama? A Ritrama tem 9 fábricas: 3 em Itália, 1 em Espanha, 1 em Inglaterra, 2 no EUA, 1 no Chile e 1 na China e tem ainda 17 centros de converting. Por uma questão de nacionalidade, sem duvida que Itália é o mercado mais importante mas na realidade a presença é neste momento tão maciça que é quase impossível responder. Não quero adiantar números, mas por exemplo o crescimento nos últimos 9 anos em Portugal foi tão grande que estamos a falar em 350%!
“Rótulos e etiquetas auto adesivas são um mercado em crescimento” É italiana, produz suportes para a área de rótulos e etiquetas e esteve em destaque na útima Labelexpo 2015. Falámos com João Nogueira, representante em Portugal para saber mais sobre a Ritrama!
A
empresa de João Nogueira é representante da Ritrama em Portugal e a IG quis saber como vê o mecado e quais as principais novidades lançadas pelo fabricante italiano. Quais as principais novidades que a Ritrama apresentou na Labelexpo 2015? A principal novidade mostrada na Labelexpo foi o novo catálogo “wine&spirits collection” que, tal como o nome indica, é 30 / intergraficas.com.pt
vocacionado para as áreas de rotulação de vinho em especial e, bebidas em geral. Quais as principais características dos produtos Ritrama? Mais que os produtos, a principal característica é o facto da Ritrama apesar de ser uma multinacional não deixar de ser um grupo “familiar” e isso torna o contacto com o cliente sempre muito próximo. Como sempre digo, sabemos quem é o presidente do grupo e é possível entrar em contacto
A sua empresa é representante da Ritrama em Portugal. Desde quando? Faz 10 anos no início de 2016 que representamos a Ritrama em Portugal. Quais os produtos vendidos pela Ritrama que mais são adquiridos pelas empresas deste mercado? Até há poucos anos o principal produto era sem dúvida os films até por uma questão de história pois a Ritrama “nasce” na produção de films autoadesivos e só muito posteriormente começou a produzir frontais de papel. Apesar de hoje os films continuarem a ser o mais vendido, as restantes gamas tiveram o seu crescimento e esse “gap” foi desaparecendo. Digamos que hoje somos uma empresa de fabrico e distribuição global. O desempenho do mercado de rótulos e etiquetas tem vindo a melhorar nos últi-
JoãoNogueira e a Ritrama em Portugal João Nogueira é representante da Ritrama em Portugal, tem uma experiência de 21 anos no mercado de artes gráficas sendo que, nos últimos 10 tem estado em exclusivo com a Ritrama. A Ritrama tem origem em Itália em 1962, emprega mais de 850 pessoas e produz anaulamente 1.250 mio/m2 de produto.
A Ritrama tem 9 fabricas:
3 em Itália, 1 em Espanha, 1 em Inglaterra, 2 no EUA, 1 no Chile e 1 na China e tem ainda 17 centros de
converting. Por uma questão de nacionalidade, sem duvida que Itália é o mercado mais importante, embora tenha força em muitos outros.
Conferência “As plantações na floresta de amanhã”
por Ana Paula Cecília
mos anos. Quais são, na sua opinião os factores que estão a alavancar o sector? O mercado dos rótulos/etiquetas auto adesivas continua a ser um mercado em crescimento e, para mim, a principal razão tem a ver com o facto de cada vez mais sectores quererem este sistema pela sua “limpeza” e acima de tudo pela sua versatilidade. E ainda há muitos produtos e mercados a mudar para este sistema. De entre todos os produtos lançados recentemente pela Ritrama, qual considera tem, ou poderá vir a ter mais
›› Até há poucos anos o principal produto era os films até por uma questão de história pois a Ritrama “nasce” na produção de films autoadesivos e posteriormente começou a produzir frontais de papel impacto junto do mercado? Para mim há dois produtos: por um lado o adesivo AP1300 na gama de vinhos que é uma verdadeira “bomba” com umas características técnicas impressionantes em todos os momentos da rotulação (flyer) e, na Labelexpo um dos produtos que esteve em destaque foi o core linerless solutions que poderá fazer com que o autoadesivo entre em mercados de grande consumo e que até agora eram quase proibidos por preço ou tecnologia mas que são mercados que anseiam desesperadamente por este produto. As empresas portuguesas aderem bem à introdução de novos produtos, que permitem mais produtividade, eficiência e sustentabilidade? Poderemos dizer que a esmagadora maioria das empresas adere bem, mas nem sempre é fácil. Por vezes ainda somos um país um pouco tradicional e se estamos confortáveis, não arriscamos. Mesmo quando há melhorias visíveis hesitamos um pouco mas depois acabamos experimentar.
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empresa por Ana Paula Cecília
Leque de produtos comerciais A produção da empresa inclui para além dos catálogos, os calendários, agendas, flyers, brochuras, revistas e um vasto leque de produtos comerciais. A decisão de adquirir uma iGen3, segundo Micaela Alves, “surgiu para responder a questões muito concretas referentes ao mercado onde estamos inseridos, sobretudo nesta região dominada por empresas da área do mobiliário. Primeiro, verificámos que o mercado foi reduzindo as tiragens mas continuou, ao mesmo tempo, a exigir uma grande qualidade de impressão. Estava aberto o caminho para firmar a parceria com a Xerox e adquirir a iGen3.” Apesar disto, a batalha foi dura pois era preciso lutar contra a ideia da insuficiente qualidade da impressão digital. Para contornar a questão, a gráfica optou por uma estratégia transparente, oferecendo aos clientes uma prova de cor final da máquina onde o trabalho seria produzido para que pudessem comprovar a qualidade.
Xerox iGen4 A Xerox iGen4, é já o quinto equipamento digital que a Gráfica Pacense conhece. No final de 2006 foi adquirida uma iGen3 e esse foi o único equipamento que se manteve na empresa durante a duração do contrato, porque todos os outros acabaram por ser substituídos antes, o que prova a importância que a gestão atribui às novas tecnologias. 32 / intergraficas.com.pt
A administração da Pacense optou por ter uma empresa que arrisca o investimento enquanto a concorrência está ainda a observar.
Gráfica eventoPacense de apresentação tem sido pioneira o novo equipamento no digital
Gráfica e s n e c a P
cado! er m o n se ca ta es d e l a it Investe em dig Está em Paços de Ferreira há mais de 75 anos e investiu no topo de gama na área de impressão digital. A Gráfica Pacense é já uma referência na impressão, ou não fosse a qualidade irrepreensível dos catálogos de móveis um excelente exemplo do que produz.
Q
uem passa na movimentada rua da Gráfica Pacense não adivinha que esta empresa existe há mais de 75 anos e que dentro das suas instalações estão alguns dos mais modernos equipamentos de impressão digital do país. De Paços de Ferreira, a capital do móvel, poderíamos dizer que é também a Meca do digital, já que desde sempre e sem medo, a administração da Gráfica Pacense optou por ter uma empresa que arrisca o investimento enquanto a concorrência está ainda a observar. Foi assim desde o início com os avós, é também assim com os netos Hélder e Micaela Alves que, há 24 anos somam experiência e know-how na gráfica e assumem há quatro a gestão da Gráfica Pacense. Esta poderia ser apenas mais uma empresa gráfica da região, mas a verdade é que talvez a diferença esteja na visão dos seus gestores e na oportunidade que ambos viram, quando aos 19 anos decidiram fazer, durante três, um curso técnico-profissional da área gráfica. Em conjunto, os dois irmãos optaram por aprofundar conhecimentos dando continuidade a um
negócio que está na família há varias gerações. Para além da formação, Micaela Alves e o irmão, Hélder acumulam 24 anos de experiência no mercado gráfico e conhecem de cor os desejos dos clientes. Foi a pensar neles, que sempre romperam o medo de investir em novas tecnologias e se propuseram chegar mais longe, oferecendo impressão digital quando esta estava apenas no seu início. A inspiradora história de vida do pai de ambos tem estado sempre presente e, Micaela e Hélder Alves, encontram aí a força e determinação que precisam para seguir em frente com um negócio que exige adaptação constante e investimento avultado. Hélder Alves refere com orgulho que o pai começou a trabalhar cedo mas sempre foi uma pessoa com uma grande visão. Hélder é um apaixonado pelas novas tecnologias e sempre esteve muito atento à evolução do mercado, sendo por isso que a Gráfica Pacense foi pioneira, a nível nacional na aquisição de equipamentos digitais. O gestor conta que, um pouco por acaso e sorte, a Porto Editora foi das primeiras empresas nacionais a investir no digital e
iGen4
Adaptação fácil ao equipamento
em Setembro de 2015 foi instalada uma iGen4 e a adaptação fácil ao equipamento era de esperar pois os 9 anos de contacto directo com a sua antecessora acabaram por facilitar a vida a todos os que
com ela trabalham. A empresa domina os procedimentos e o manuseamento do equipamento e, foi também por isso que, mesmo no caso da iGen3, a Xerox utilizou várias vezes a Pacense como show room. por Ana Paula Cecília
que gentilmente abriu as suas portas à Gráfica Pacense para que vissem como funcionava o processo de impressão. Apesar da diferença de dimensão entre as duas empresas, Hélder Alves considera que a Gráfica Pacense tem seguido os passos da Porto Editora quando a questão é o investimento digital. Assim o investimento em impressão digital foi para a Gráfica Pacense um processo natural, mesmo quando há vinte anos o digital tinha de enfrentar todos os preconceitos do mundo gráfico. Hélder recorda as duas décadas atrás, quando a compra do primeiro equipamento digital “nos convenceu desde o início.” Mas aquilo que os actuais gestores da Gráfica Pacense descrevem como “o grande pulo” chegou apenas com a entrada da Xerox iGen3 nas instalações da gráfica. Com a crise, Hélder e Micaela dizem ter percebido que a decisão mais acertada não era deixar de investir, mas antes passar a oferecer alternativas credíveis e fiáveis que levassem os clientes a poder poupar sem prescindir da qualidade. “Com estes tempos mais difíceis, as pessoas não investem tanto em publicidade e reduzem as tiragens, mas continuam a precisar de trabalhos de grande qualidade, sobretudo de por ser esta uma terra onde proliferam as empresa de móveis e onde
os catálogos são parte essencial do negócio.” A produção da empresa inclui ainda, para além dos catálogos, os calendários, agendas, flyers, brochuras, revistas e um vasto leque de produtos comerciais. A decisão de adquirir uma iGen3, segundo Micaela Alves, “surgiu para responder a questões muito concretas referentes ao mercado onde estamos inseridos, sobretudo nesta região dominada por empresas da área do mobiliário. Verificámos que o mercado foi reduzindo as tiragens mas continuou a exigir uma grande qualidade de impressão. Estava aberto o caminho para uma parceria com a Xerox.” Apesar disto, a batalha foi dura pois era preciso
lutar contra a ideia da insuficiente qualidade da impressão digital. Demorou algum tempo até que a empresa conseguisse derrubar preconceitos já que, segundo os dois gestores “muitas vezes os cliente diziam explicitamente que não queriam que os seus trabalhos fossem impressos em digital.” Para contornar a questão, a gráfica optou por uma estratégia transparente, oferecendo aos clientes uma prova de cor final da máquina onde o trabalho seria produzido para que pudessem comprovar a qualidade. Este argumento, juntamente com a quantidade pretendida foi acabando por
›› Com a crise, Hélder
e Micaela dizem ter percebido que a decisão mais acertada não era deixar de investir, mas antes passar a oferecer alternativas credíveis e fiáveis aos clientes
seduzir os clientes”, conclui Hélder Alves. A Xerox iGen4, é já o quinto equipamento digital que a Gráfica Pacense conhece. No final de 2006 foi adquirida uma iGen3 e esse foi o único equipamento que se manteve na empresa durante a duração do contrato, porque todos os outros acabaram por ser substituídos antes, o que prova a importância que a gestão atribui às novas tecnologias. Sem surpresa, em Setembro de 2015 foi instalada uma iGen4, e a adaptação fácil ao equipamento era de esperar, pois os 9 anos de contacto directo com a sua antecessora acabaram por facilitar a vida a todos os que com ela trabalham. A empresa domina os procedimentos e o manuseamento do equipamento e, foi também por isso que, mesmo no caso da iGen3, a Xerox utilizou várias vezes a Gráfica Pacense como show-room. Sobre o tipo de trabalho produzido na anterior iGen, a Gráfica Pacense considera que sempre soube aproveitar as suas capacidades e, em vez de realizar grandes tiragens em impressão digital, preferiu antes retirar desta a máxima qualidade em papéis diferentes e aplicações variadas. Um dado curioso, é que embora não seja ainda uma empresa certificada, a gráfica não deixou por isso de criar, por opção, perfis internos que comprovam o seu domínio em matéria de impressão digital. Este domínio do processo é fruto de um trabalho que começou há já muito tempo e que enche de orgulho os responsáveis da Gráfica Pacense, levando-os a referir que, por exemplo, “a própria Xerox tem acompanhado a nossa exploração da máquina em matéria de substratos.” Mas há ainda uma área por explorar e que se refere à utilização de dados
RICARDO CUNHA, MICAELA ALVES, HELDER ALVES E PAULO CARVALHO
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empresa por Ana Paula Cecília
Bem equipada e perfeitamente conhecedora do seu mercado, a Pacense parece encarar o futuro com muita tranquilidade, e faz planos para chegar ainda mais longe.
Gráfica Pacense tem sido pioneira no digital
variáveis. Sem fugir à questão, Hélder e Micaela Alves assumem parte da responsabilidade mas referem também que para dar maior uso à capacidade de personalização da iGen4 é preciso que os empresários, sobretudo da zona, percebam o potencial e impacto da mesma. Embora a mentalidade de alguns empresários comece agora a mudar, Micaela Alves faz questão de explicar que a região cresceu muito com base na indústria dos móveis onde predominam as empresas familiares e que são agora as novas gerações de empresários, com maior formação e acesso a tecnologias de mercado que estão a despertar para o uso de ferramentas mais inovadoras como a perNos próximos tempos os planos incluem um sonalização. “Trabalhamos muito com clientes possível aumento das instalações com a aquidirectos, agências de publicidade e design e sição de um novo terreno para a construção de raiz de um armazém. apesar de tudo, as empresas estão cada vez mais atentas às enormes possibilidades que o digital acrescenta aos seus trabalhos.” excelente e inquestionável qualidade.” Questionados sobre os motivos que estiAssim, bem equipada e perfeitamente coveram na origem da mudança de uma iGen3 nhecedora do seu mercado, a Gráfica Pacense para uma iGen4, os responsáveis referem que, entre os vários factores estão itens como parece encarar o futuro com muita tranquilidade, e faz planos para chegar mais longe. Para um maior formato, essencial para a produção isso, a empresa foi fazendo o “trabalho de casa” de catálogos de móveis, uma lacuna que e estudou as alterações que ocorrem à sua precisavam de contornar. Para além disto volta, analisando o mercado e percebendo a pesaram as melhorias ao nível do processo importância de oferecer aos clientes aquilo que de trabalho e um aumento na qualidade de impressão. Os gestores contam ainda que “no procuram. Foi por isso que, quando perceberam que a área do mobiliário estava a decair, Hélder caso da iGen3 o operador da máquina, gastae Micaela tomaram medidas para chegar a va diariamente, pelo menos, uma hora na sua outros mercados, admitindo comerciais para afinação, limpeza, calibrações, etc, antes de trabalhar outras zonas do país. Mas a Gráfica a colocar a funcionar. Neste momento, com a iGen4, o mesmo operador utiliza apenas cinco Pacense recebe também abordagens de empresas do Sul, o que mostra estar fora dos minutos do seu tempo para a deixar em pleno grandes centros urbanos não é condicionante funcionamento. Isto é essencial, para uma empresa como a nossa, que procura acima de para o sucesso. E isto é tão verdade, que leva os gestores a abrirem um tudo ser produtiva”. sorriso largo quando referem Num resumo fácil, Hélder que têm a sorte de ser, muitas Alves refere que, entre as vezes, os clientes a promover principais características que a gráfica, fazendo publicidade seduziram a empresa até ao nosso trabalho e qualidade. à aquisição da iGen4 estão “Algumas pessoas chegam o formato, com medidas até nós recomendadas por máximas de impressão até outros clientes e penso que é 36x66cm, a optimização dos a qualidade que nos distingue, processos de impressão e a Micaela Alves remata a opinião em detrimento do preço pois sua grande qualidade. do irmão e acrescenta ainda quem trabalha connosco Comparando os 2 equique “é preciso desmistificar a relevância do preço, pois tiveprocura sobretudo qualidade. pamentos Xerox, a iGen3 e mos clientes que foram embora Embora não trabalhemos por a iGen4, Micaela Alves ainda por causa disso, mas que pouco depois voltaram, porque sabem preço, gostamos de mostrar acrescenta que “a primeira que, com a Gráfica Pacense conao cliente que a última palavra estava preparada para grandes tam sempre com um trabalho final de qualidade.” na decisão do orçamento tiragens, enquanto esta nos é sua, pois existem muitas garante, acima de tudo, uma 34 / intergraficas.com.pt
formas de fazer o trabalho, umas mais baratas que outras e tudo depende do budget e objectivos”, afirma Hélder Alves. Mas porque o preço continua a ser uma questão sensível, Micaela Alves remata a opinião do irmão e acrescenta ainda que “é preciso desmistificar a relevância do preço, pois tivemos clientes que foram embora por causa disso, mas que pouco depois voltaram, porque sabem que, com a Gráfica Pacense contam sempre com um trabalho final de qualidade.” Hélder Alves sublinha que “nesta empresa, não nos esquivamos a nada e, fazemos ponto de honra na questão da qualidade. Gostamos de ajudar o cliente e alertamo-lo mesmo para o facto de poder melhorar o seu trabalho com aplicações de valor acrescentado ou até mesmo sugerindo métodos e processos que lhe permitirão poupar algum valor no orçamento. Sabemos que o cliente fica satisfeito e é isso que queremos. “ A Gráfica de Paços de Ferreira quer assim garantir que reúne as melhores condições para ser uma empresa de referência no mercado e estar à frente da sua concorrência. “O que as outras empresas oferecem não nos diz respeito, mas aqui na Gráfica Pacense fazemos tudo para oferecer aos nossos clientes o melhor da tecnologia na área gráfica”, considera Micaela Alves. Nos próximos tempos os planos incluem um possível aumento das instalações com a aquisição de um novo terreno para a construção de raiz de um armazém. “Temos tudo pensado mas este investimento tecnológico na iGen4 veio condicionar um pouco o arranque do projecto. Ainda assim, a decisão que tomámos foi estratégica e fundamental para que possamos oferecer ao mercado as melhores soluções de impressão”, conclui Hélder Alves.
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aniversário por Ana Paula Cecília
Em 18 anos mudou o layout da revista,
a abordagem dos temas, a apresentação dos mesmos e até as tendências
há 18 anos que a revista surgiu no mercado gráfico
Algumas edições 2015
18 da revista IG O mundo gráf ico numa revista!
Foi há 18 anos que a revista Intergráficas surgiu no mercado gráfico. O projecto, lançado por Ana Paula Cecília tinha como objectivo ser um meio de divulgação da indústria, de reflexão e contacto entre protagonistas da indústria.
E
ntretanto a revista foi chegando também a designers, agências de publicidade, compradores de impressão e alunos de cursos da área gráfica. Em 18 anos mudou o layout da revista, a abordagem dos temas, a apresentação dos mesmos e até as tendências. Muitos protagonistas da indústria também mudaram, e a face desta está completamente diferente. O que não mudou, foi a vontade férrea de manter a Intergráficas como uma revista de referência, próxima dos seus leitores, atenta às alterações do mercado e ávida de conseguir ser um polo aglutinador de um sector que está em profunda mudança.
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Quando tudo muda, queremos que quem segue a IG continue a ter a garantia de que lhe traremos sempre a antecipação do futuro, novas visões sobre os mesmos problemas, soluções para questões antigas ou recentes. Para além disto, a IG quer que o seu futuro continue a passar pelo papel, mesmo que o online seja um importante e forte complemento de tudo o que se passa na indústria. Afinal, se não for a própria indústria gráfica a acreditar naquele que é o seu principal substrato, quem acreditará? Que venham mais 18 anos de vida da IG, sempre na sua companhia! Ana Paula Cecília • Directora
18 anos
a IG quer que o seu futuro
continue a passar pelo papel, mesmo que o online seja um importante e forte complemento de tudo o que se passa
Uma revista de referência no mercado
Conferência “As plantações na floresta de amanhã”
na indústria. Afinal, se não for a própria indústria gráfica a acreditar naquele que é o seu principal substrato, quem acreditará? por Ana Paula Cecília
Helena marques, Armando roseiro ana paula cecilía e bruno moluras
Augusto monteiro
m O que eles pensa
da IG
sofia oliveira e cândida amorim
Fernando Tordo InPrintout
Jorge Sousa Antalis Portugal
Se os 18 anos são o atingir da idade adulta, no caso da IG podemos dizer que é uma revista muito precoce e em que maturidade já foi atingida há muito tempo. A consistência do percurso e a coerência do conteúdo são a prova disso mesmo. Espero sinceramente, porque é isso que se pede aos melhores, que continue a melhorar e que não seja modesta na ambição. Há certamente na indústria gráfica lugar para um maior protagonismo da IG, especialmente se quiser como sempre tem feito, remar contra a maré do conformismo. Parabéns!
Resumir numa frase um percurso de 18 anos não é tarefa fácil … Tal como em quase todos os projectos, creio que o mais importante no inicio foi a mentalidade para a mudança, a vontade de desafiar o Status Quo existente aliado à oportunidade percepcionada pelos criadores, desenvolvendo temáticas importantes e de relevo para a industria e que permitiu a Intergráficas manter-se actual, interessante e conquistando um lugar nesta indústria por direito próprio. Agora que atingiu a maioridade espero que continue com a maturidade demonstrada, que continue o seu percurso e que nos continue a surpreender com a mesma vontade e irreverência. Parabéns a tua a sua equipa!
João Fernandes Dias Canon Portugal “ Intergráficas é uma publicação muito importante; cada vez mais importante; para o sector, tendo em conta a qualidade e importância da informação que transmite aos profissionais
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aniversário por Ana Paula Cecília
A IG quer que o seu futuro continue
a passar pelo papel, mesmo que o online seja um importante e forte complemento
a Intergráficas é um meio de divulgação da indústria
Pedro Santos Ocyan
deste sector. É um projecto que tem crescido fortemente em todos os aspectos e que espero que continue neste caminho. De destacar que todo este projecto se desenvolveu durante um ciclo económico particularmente difícil e isso tem por detrás um mérito e uma “força e empenho” de uma profissional de excepção, que com uma determinação fora do vulgar, em vez de lamentar-se, dedica toda a sua energia e positivismo às oportunidades que encontra e constrói. Daí que só posso dar os meus sinceros parabéns pela passagem á “maioridade” e render a minha humilde homenagem e vénia aos profissionais que o tornam possível. Aproveito para desejar as maiores felicidades á Ana Paula e toda a sua equipa.
mais relevante acontece no mercado, tem tido a capacidade de fazer reflectir sobre os novos desafios e ajudar a indústria gráfica a sair do status quo. Os meus votos são que a Intergráficas mantenha a mesma jovialidade durante os próximos 18 anos e que continue a contribuir para a dinamização do sector gráfico.”
Ainda sou daqueles que gosta de guardar as publicações que lê, para mais tarde recordar… … por isso tenho comigo uma mão cheia de edições da IG (não tenho o número 1, que deve valer uma fortuna!), da qual sou leitor assíduo. O que mais destaco na revista: - Os temas de capa. Sempre actuais, oportunos e transversais a toda a indústria. De leitura obrigatória. - Os artigos de opinião dos colaboradores residentes, que com a sua escrita, prestigiam a revista e a indústria de que fazem parte. - E os editoriais da Ana Paula. Sempre redigidos de uma forma assertiva, seja para elogiar o que de bom se faz, seja para chamar a atenção do que se faz mal (ou não se faz), são leitura obrigatória. Completados os primeiros 18 anos de vida (quantas publicações em Portugal se podem dar a este luxo?), desejo que se mantenha viva por muitos mais anos e com a mesma atitude, diria ímpar, de unir as pontas de um sector em constante ebulição.
Anibal Ribeiro Portucel Soporcel
Paulo Carvalho Xerox “ A Intergraficas para além de nos manter informados sobre o que de
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Sobre a revista e estes “últimos” 18 anos acho que a Ana Paula e a revista (é sempre difícil separar) teve a capacidade para se adaptar a todos os momentos que a indústria gráfica nacional passou ao longo destes anos. Claro que existiram anos melhores outros bem mais difíceis mas, do seu lado, sempre tivemos palavras de ânimo, sugestões e alternativas para que o dia de amanha fosse mais colorido!
Vanda Santos Profair A IG é para a Profair, a revista de referência no mercado gráfico
CELEBRAR 18 ANOS
A IG CONVIDOU CLIENTES, AMIGOS E LEITORES EM GERAL
para comemorar os 18 anos de permanência junto da indústria gráfica a festa
Conferência “As plantações na floresta de amanhã”
nacional. Além disso, tem sido, ao longo da nossa existência, o nosso parceiro oficial, na divulgação do nosso principal evento - a Expo Portugal Print. Fazemos votos de que esta parceria se mantenha por muitos e longos anos, com grandes sucessos para ambas as partes na divulgação e incremento da indústria gráfica nacional.
decorreu nas docas, em lisboa e contou com a presença de 100 convidados que ajudaram a soprar as velas do bolo de aniversário. por Ana Paula Cecília
Luciano Patrão Lisgráfica Num sector tão fragmentado e onde convivem empresas com estruturas industriais e objectivos de negócio tão radicalmente distintos é notável que a Intergráficas consiga encontrar de forma consistente temas e abordagens de interesse generalizado.
Miguel Marques Jorge Fernandes Artes Gráficas
Bruno Moluras Ondagrafe “18 anos de vida, 18 anos de sucesso! A Intergráficas desde muito cedo se afirmou como uma revista essencial para o sector. Num mercado cada vez mais tecnológico, onde a informação anda a alta velocidade, o excelente trabalho que a Ana Paula nos deixa é uma mais valia e ajuda na tomada de decisões que muitas vezes são determinantes no nosso negócio. O nosso obrigado pelo excelente trabalho, por toda a informação sempre actualizada, pelos excelentes artigos de opinião e esperamos por mais 18 anos de empenho. “
“Portugal é seguramente um país com as melhores informações e tendências sobre o mercado gráfico europeu e mundial, devendo-se à organização, aos conteúdos da revista IG, mas também ao grande profissionalismo que a Ana Paula vem exibindo”.
João Baeta Olegário Fernandes Frase simples mas honesta : INTERGRÁFICAS - Profissional; Honestidade; Actualizada; Acrescenta muito ao Sector das Artes Gráficas.
Leopoldo Lopes Anasiscor A IG sempre se destacou em conteúdo e mesmo no seu aspecto gráfico colocandose ao mesmo nível de outras revistas gráficas internacionais. Em relação ao percurso, nunca dei conta que tenha decrescido, o que, se tivermos em conta que não é fácil manter um 1º lugar. A única critica que posso enviar é de que continue por muitos anos.
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NÓS SOMOS SERIGRAFIA! por David Zamith*
O Sistema de Gestão da Qualidade da empresa assenta principalmente nas seguintes vertentes: Abordagem por Processos - Satisfação dos Clientes - Melhoria Continua
RALOPE S.A. Investe em Tecnologia e Inovação CTS
Ralope S.A.
33 Anos a Fazer Crescer os Têxteis
A RALOPE S.A. fundada em 1982, é hoje uma empresa de referência na ESTAMPARIA TÊXTIL (Estampado Localizado), que mantém uma constante aposta na actualização e modernidade Industrial.
I
nstalou recentemente a mais moderna tecnologia de pré-impressão - STM-TEX - para a manufactura automática das suas matrizes (écrans serigráficos), um sistema de exposição digital directa de luz (tecnologia CTS – computer-to-screen) das empresas Suíças Grünig-Interscreen AG e Sign-Tronic AG, para a imagiação/exposição directa em funcionalidade totalmente automatizada e num só passo (alimentação-exposição-revelação-pré secagem e retiração) com uma alta resolução de 1270 x 1270 dpi´s, sistema de software RIP da Alemã ColorGATE Digital Output Solutions GmbH, dedicado para a tecnologia CTS da Sign-Tronic!
a sinais complementares (a INPRINT em Munique e a ITMA em Milão). Na primeira viu-se uma forte presença da tecnologia de impressão serigráfica, na vertente industrial e funcional e tecnologia digital. Na segunda, a aposta foi para a tecnologia de impressão digital, na vertente têxtil a metro, sublimação e tecnologia serigráfica na estamparia convencional e localizada! Estas novas respostas tecnológicas acompanham a necessidade de rapidez nas solicitações alicerçadas em designs criativos ou funcionais!
Tecnologia Serigráfica CTS Inovando os Têxteis-Moda !
O empresário Júlio Lopes, líder da empresa familiar RALOPE S.A., hoje com filhos a seu lado em 2ªG, considera que a estamparia têxtil tem que seguir um rumo de estrutura industrial, tendo sido reconhecida com o Certificado PME Excelência 2014, atribuído pelo IAPMEI a 1845 empresas nacionais e a par de uma política de investimento em investigação e inovação, ancorada na Certificação de Qualidade pela Norma NP EN ISO 9001, certificado este que constitui um factor de diferenciação da empresa, gerando em simultâneo confiança interna e externa. O sistema de gestão da qualidade da empresa assenta principalmente nas seguintes vertentes: Abordagem por Processos - Satisfação dos Clientes - Melhoria Continua Empenhada na melhoria contínua dos seus processos a RALOPE aposta anualmente num plano de formação profissional para todos os seus colaboradores e aposta numa política ambiental empenhada na procura de uma melhoria contínua do seu desempenho. Num mundo onde a inovação tecnológica nos surpreende diariamente, e ainda recentemente em duas feiras internacionais assistimos,
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TECNOLOGIA SERIGRÁFICA ou TECNOLOGIA DIGITAL?
Assiste-se cada vez mais a uma tendência para a utilização de “Multi Sistemas de Impressão “, com o digital a responder à personalização, amostras ou pequenas séries produtivas lado a lado com outros sistemas de impressão para médias e grandes séries, em presença de funcionalidades, como é evidente no sector da gráfica comercial (offset, digital e acabamentos) ou nos rótulos e etiquetas (flexo, offset, digital, serigrafia e acabamentos), bem como nos têxteis (serigrafia, digital, transferes, em impressão plana, rotativa ou peça localizada, com tintas reactivas, pigmentos, dispersos, lacas, aquosas ou plastisóis, etc., etc.)! A possibilidade de soluções diferenciadoras e competitivas em pura sinergia, será o futuro?
Talvez, mas é fundamental o investimento em novas soluções ao nível do tratamento de imagem, gestão de cor e, na tecnologia serigráfica convencional, apostando na préimpressão digital ancorada em software RIP de alta resolução, processamento automático da manufactura dos quadros e pela “ total eliminação dos fotolitos ”!
FLEXIBILIDADE – QUALIDADE – PREÇO !
Empresa dedicada quase em exclusivo à exportação, de forma indirecta, na RALOPE Júlio Lopes analisou com cuidado toda a problemática serigrafia - digital e “parou para pensar”, considerando que para a sua Estamparia Têxtil (estampado localizado de base Aaquosa) a Tecnologia Serigráfica era o caminho continuado a seguir, tendo em conta a diversidade dos tecidos a estampar (malhas/construção), fundos brancos ou escuros, quadricromias e cores directas, considerando mesmo a impressão serigráfica como “facilitadora do processo produtivo ” e, pelo investimento realizado na tecnologia CTS STM-TEX para a manufactura dos quadros (Exposição Digital Directa por Luz), como a mais moderna tecnologia Inovadora a nível mundial para a pré-impressão, continuar a “Fazer Crescer os Têxteis-Moda Portugueses”. Hoje a RALOPE tem o processo totalmente normalizado e em automação, permitindo melhorias ao nível da produtividade das linhas de estamparia até 12 cores, tempos de arranque muito mais rápidos, enorme vantagem no retorno sobre investimento dos equipamentos existentes, bem como nas suas linhas de impressão, total automatização e parametrização do processo de dados, registos de imagem electrónico, selecção de cores para trabalhos de quadricromias (imagens foto-realistas), numa escala de cinzentos equilibrada, densidades de ponto entre de 3% a 98% em alta resolução de 1270 dpi´s, para todo o tipo de trabalhos sejam em tramas, degradés, sólidos, espessurados 3D, novos efeitos criativos e funcionais, “únicos” numa definição inatingível por outras tecnologias de impressão e dando resposta cabal às novas exigência dos mercados: Flexibilidade Qualidade e Preço! Parabéns à RALOPE e ao seu líder, Júlio Lopes, por considerar fundamental o investimento e o I&D na sua indústria, por ser mais um exemplo positivo de dinâmica empresarial no sector da indústria têxtil e pela liderança tecnológica a nível global! * Ruy de Lacerda & Cª., S.A.
SWISS SCREEN TECHNOLOGY
FOCANDO NA IMPRESSÃO Conferência “As plantações na floresta de amanhã” SERIGRÁFICA
por Ana Paula Cecília
AUTOMAÇÃO define novos padrões na produção de quadros. Sendo necessárias soluções para aplicações Industriais, Têxteis ou Gráficas – o núcleo de impressão serigráfica moderna é sempre «um quadro perfeito».
STRETCHING COATING WASHING Grünig-Interscreen AG · CH-3150 Schwarzenburg www.grunig.ch · mail@grunig.ch Grünig-Interscreen em Portugal: Ruy de Lacerda & Ca., S.A. · geral@rdl.pt · www.rdl.pt
SWISS CtS TECHNOLOGY
EXPOSIÇÃO DIGITAL DIRECTA CtS TROUXE A PERFEIÇÃO TECNOLOGIA o factor decisivo que permite exposição directa no quadro, sem comprometer a qualidade. As suas vantagens? A eliminação de etapas de processo, solução sem fotolito, melhoria da qualidade de impressão e redução de custos nos quadros.
DIGITAL SCREEN MAKING Sign-Tronic AG · CH-9443 Widnau www.signtronic.com · info@signtronic.com Sign-Tronic em Portugal: Ruy de Lacerda & Ca., S.A. · geral@rdl.pt · www.rdl.pt
Opinião Maria João Bom Professora Assistente no Instituto Politécnico de Tomar, do Curso de Design e Tecnologia das Artes Gráficas mariajoaobom@ipt.pt
Morreu o designer gráfico Ricardo Mealha
›› A sua morte constituiu uma grande perda para o design português, uma vez que o seu trabalho se enquadrava no que podemos chamar um entendimento do design peculiar
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O
designer gráfico Ricardo Mealha morreu no passado dia 25 de outubro aos 47 anos de idade. Foi responsável, nas últimas décadas, pela imagem gráfica de inúmeras instituições de prestígio, como o Ministério da Cultura, a discoteca Lux, o restaurante Bica do Sapato, a cadeia de hotéis Tivoli, a Atlantis Crystal, as lojas Area, o Museu do Design e da Moda, o Museu da Presidência da República, da Casa das Histórias Paula Rego, entre outras. Em 2001, o criou o atelier de design RMAC Brand Design, que vendeu cinco anos depois ao grupo BBDO Portugal. Desde 1997, Ricardo Mealha foi distinguido com mais de 80 prémios em concursos nacionais internacionais, onde se inclui o Gold Award Winner e 12 nomeações no International Forum Design, Alemanha. A sua morte constituiu uma grande perda para o design português, uma vez que o seu trabalho se enquadrava no que podemos chamar um entendimento do
design peculiar, marcado pelas novas tendências que emergiram nos anos 80, e que se enquadram no que podemos chamar uma linha mais desconstrutiva. Embora sempre que a imagem exigisse um entendimento mais conservador ele fosse capaz de o imprimir de forma sui generis. Recordo a propósito a imagem que criou para o ex-Ministério da Cultura, em 1997. O seu trabalho caracterizava-se por ser fecundo e criativo como poucos, e contribuiu, no contexto português para romper com o modernismo frio e formal, que caracterizava grande parte da produção de design, ainda no início dos anos 80. Os prémios, com os quais foi agraciado, são um reflexo do facto do seu trabalho trazer consigo uma grande novidade, que era, ao mesmo tempo, uma criatividade informada relativamente às tendências que eram abraçadas por outros designers vanguardistas no contexto além-fronteiras, e que rompia efetivamente com as fronteiras da produção gráfica ainda hoje vigente na obra de muitos designers portugueses. De facto, sem o Ricardo Mealha o design português ficou mais pobre!!!
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