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Cuca, Saci e Curupira: um trio que dá trabalho
Você conhece esses ícones do folclore brasileiro?
Há algo fascinante sobre as criaturas místicas que as tornam atemporais. Seja com figuras lendárias, como o Monstro do Lago Ness, ou aparições misteriosas, como o Pé Grande, já vimos de tudo em séries e filmes. O seriado “Supernatural”, inclusive, é a prova disso.
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Mas quais são as figuras brasileiras mais emblemáticas quando se trata de lendas e causos? Quem dá a cara ao folclore no nosso país? Aproveitando que no dia 22 de agosto se comemora o Dia do Folclore, saiba mais sobre três criaturas mitológicas icônicas que despertam o imaginário das crianças há gerações.
O que é folclore?
É um conjunto de elementos que formam a cultura popular, incluindo personagens, contos, festas, danças, tradições e manifestações artísticas. O termo une as palavras em inglês “folk”, que significa povo, nação e raça, e “lore”, que é “ato de ensinar”.
Saci-Pererê, a lenda peralta
Se há uma lenda conhecida pelas travessuras, ela se chama Saci-Pererê, um garoto de apenas uma perna que não desgruda do seu gorro vermelho. O jovem negro vive na floresta e impressiona pela agilidade, muito bem empregada na hora de pregar peças.
Além de atazanar cavalos, azedar o leite e atrapalhar viajantes, ele é capaz de formar redemoinhos para fazer ainda mais bagunça. O ser mitológico vive até os 77 anos e só pode ser contido se for preso em uma garrafa.
Há estudos que apontam que a lenda do Saci surgiu entre os índios guarani no Sul do Brasil, mais tarde ganhando o país e incorporando elementos de outras lendas, como a da Caipora. Também há especialistas que acreditam que o surgimento dessa figura mitológica se deve a influências de países da Europa.
Foi graças à obra de Monteiro Lobato que o Saci se tornou um personagem tão conhecido. O autor publicou um livro sobre a lenda em 1918 e, três anos depois, lançou a adaptação do jovem peralta como parte das histórias do “Sítio do Picapau Amarelo”. As adaptações para a televisão só o tornaram cada vez mais popular.
A série animada “Além da Lenda” traz um olhar diferente e curioso sobre personagens do folclore brasileiro, incluindo o Boitatá, o Boto e a Mula-SemCabeça. Escaneie o QR Code ao lado para conferir!
Cuca, o terror da noite
Ela tem o mesmo nome de um bolo delicioso, mas não tem nada de doce. A Cuca é uma bruxa má com cabeça de jacaré, pele verde e aparência assustadora. Ela dorme uma vez a cada sete anos e vai atrás de crianças que não respeitam a hora de dormir – daí a música com a letra “Nana, neném, que a Cuca vem pegar…”.
A forma mais conhecida no Brasil surgiu nas histórias do “Sítio do Picapau Amarelo”, de Monteiro Lobato, em 1921. Muito antes, no entanto, a lenda já circulava por aqui. Há relatos de que ela chegou na época da colonização, com a forma da Cuca sendo representada por uma velha enrugada, com os cabelos brancos e o corpo encurvado. A versão original, do folclore galego-português, tem raízes em um dragão de nome Coca, derrotado por São Jorge. Há também varia- ções mundo afora, com Cucas assumindo formas de fantasmas, bruxas e dragões devoradores de crianças desobedientes.
Você sabia?
A Cuca brasileira chegou até mesmo a virar um meme internacional! Em 2017, quando imagens de uma adaptação para a TV do “Sítio do Picapau Amarelo” fizeram sucesso na web, internautas de outros países começaram a se deparar com a figura pitoresca. A “lenda” e “rainha”, como foi chamada, caiu nas graças do mundo virtual, com suas imagens passando a integrar posts de humor.
A imagem icônica do Curupira, com seus cabelos vermelhos cor de fogo, talvez seja sua característica mais memorável. Mas é a sua missão de proteger florestas, matas e animais que o torna realmente marcante. Essa lenda é tão importante para o folclore brasileiro que foi a inspiração para a criação do Dia do Protetor das Florestas, comemorado em 17 de julho.
Há registros da lenda em solo brasileiro desde o século 16. A versão mais conhecida atualmente traz um menino de baixa estatura, com os pés virados para trás, que enganam os caçadores por causa das pegadas ao contrário. O Curupira é esperto, ligeiro e bem integrado à floresta, o que ajuda na hora de afastar as ameaças, e pode ser visto montado em um porco do mato.
Escaneie o QR Code para assistir a um divertido episódio de “Animacriança – Lendas
Brasileiras” sobre o Curupira!
As lendas do folclore existem há muitos anos e, ao longo de décadas ou séculos, sofreram mudanças. Elas nem sempre foram do jeito que as conhecemos hoje e, em alguns casos, incorporaram elementos de outras lendas.
Já pensou em como seria uma combinação entre a Cuca, o Curupira e o Saci-Pererê? Use a imaginação e desenhe como você acha que essa criatura seria!
Por Lucas In Cio
Parece contraditório, mas as notícias falsas se tornaram uma verdade no mundo atual. Há mais de uma década, as chamadas fake news se popularizaram e tornaram-se uma realidade incômoda para todos nós. Com a evolução da tecnologia e o poder de se comunicar na mão de todos, o que parecia uma solução trouxe algumas dores de cabeça. As causas para essa enxurrada de notícias falsas são várias. A primeira delas é por desinformação das pessoas mesmo. Sabe a brincadeira do telefone sem fio? A internet funciona assim também na comunicação e as pessoas vão compartilhando as coisas sem saber se elas são verdadeiras. Porém, há também quem use isso de má fé, como uma ferramenta para alcançar objetivos – sejam políticos ou não.
O problema é tão grave que existem empresas que ganham dinheiro para produzir fake news. Mais complexo ainda são os casos das megaempresas chamadas big techs, como Facebook, Google e Twitter, entre outras, que lucram com essas desinformações e fazem pouco ou nenhum esforço para combatê-las – para saber mais, assista ao documentário "Dilema das Redes", com classificação indicativa para 12 anos.
Existe o ditado “uma mentira contada mil vezes se torna verdade”. Na internet, são milhares de pessoas – e bots –contando e compartilhando coisas que nem sempre são reais o tempo todo. Por isso, cabe a nós contarmos as verdades milhões de vezes. A liberdade de expressão é essencial, mas exige responsabilidade. Aqui vão cinco dicas para sabermos o que é mentira e combatê-las.
Desconfie
Em 2018, uma pesquisa feita no renomado instituto de tecnologia Massachusetts Institute of Technology (MIT), chegou à conclusão de que as notícias falsas são compartilhadas mais rapidamente e alcançam mais pessoas do que as notícias verdadeiras. Os pesquisadores estimaram que as fake news têm 70% a mais de chances de serem propagadas. Uma das grandes causas disso é que elas soam como grandes descobertas, como uma informação que poucas pessoas sabem. Então, se alguém chegar contando algo muito absurdo e que pareça fora da realidade, desconfie e pesquise.
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Seja curioso e se informe Busque fontes
É difícil desconfiar de coisas que a gente não conhece. Por isso é importante que a gente esteja atento e bem informado. Para isso é preciso ser curioso, gostar de ouvir e conhecer as coisas por vários ângulos. Converse com seus professores dentro e fora da sala de aula, leia notícias, ouça podcasts informativos e assista a canais de cientistas e jornalistas, gente compromissada com a informação. Se ligar nos acontecimentos do mundo pode preparar você melhor para o que ocorre no seu dia a dia.
Já que estamos na onda dos ditados, aqui vai mais um: “Falar bem, até papagaio aprende”. Trazendo para o nosso tema, quer dizer que repetir ou compartilhar algo é fácil, mas de onde vem aquilo? Cientistas, jornalistas e pesquisadores trabalham com fontes confiáveis de informação, então é importante saber onde buscar.
Quando alguém compartilha algo nas redes sociais, WhatsApp e chats, é importante que tenha um link junto para saber mais detalhes sobre o tema. Se não tiver o link, desconfie; se tiver, é importante também que o site seja de confiança. E se a conversa for pessoalmente? É só usar a tecnologia a seu favor, dar um Google rapidinho e ir atrás de sites confiáveis.
Sites de combate às fake news
Essa é a dica mais certeira e que serve contra as notícias falsas que ganham fama no mundo da internet. Antes delas serem chamadas de fake news, os sites de checagem (ou fact checking) já existiam. Um deles, o E-farsas, criado em 2002, resiste até hoje. Já na década passada surgiram vários: Boatos.org, Aos Fatos, Agência Lupa, Fato ou Fake, Uol Confere. São sites sérios e feitos por jornalistas, mas também dá para dar boas risadas com as fake news absurdas que estão rolando por aí.
Quando for falar, use as dicas anteriores
As dicas anteriores eram voltadas para quando recebemos uma fake news, mas agora é hora de colocar isso em prática e ser um exemplo para as outras pessoas. Quando for passar uma informação, confira antes de falar, vai que você esqueceu algum detalhe importante ou ouviu de alguém que estava errado. E, por último, se não tiver certeza que é verdade, é melhor não compartilhar.
POR REDAÇÃO ITS TEENS
A imensidão do universo é capaz de causar muita curiosidade. Seja pelos corpos celestes, pelas galáxias ou elementos presentes no céu, os mistérios que envolvem esses fenômenos despertam diversas dúvidas nas pessoas que tentam entender como eles acontecem.
Apesar do avanço da tecnologia, diante da vastidão do cosmos, as descobertas feitas pelos humanos ainda são limitadas. Entretanto, algumas já foram explicadas pela ciência. Continue lendo e descubra três delas. 1
Sabe aquele dia em que o céu está bem azul e as nuvens parecem algodões branquinhos? Apesar de parecer algo fofo como um colchão confortável – assim como no desenho “Ursinhos Carinhosos” –, as nuvens, na verdade, são um aglomerado de gotículas de água e cristais de gelo. Mas se a água é transparente, então, como elas parecem brancas?
A resposta disso tem a ver com a física! Os cristais e as gotículas que compõem as nuvens são como um prisma e atuam como um refletor das cores a partir do sol.
Assim acontece a mistura de todos os sete tons do arco-íris, que são dissolvidos pela luz solar. O resultado disso é a cor branca que vemos no céu. Mas e os dias de tempestade, em que o céu está acinzentado? Dependendo da altura, da temperatura e de outros fatores, as nuvens possuem aparências diferentes em seus formatos, cores e espessuras. Quando as camadas de vapor d’água e gelo aumentam, a densidade da nuvem se torna maior e, assim, os raios solares não são capazes de atravessá-la por inteiro, causando o aspecto escuro.
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Navegando pela internet, você já se deparou com fotos de uma aurora boreal e se perguntou se aquilo era real? Não é somente em filmes de ficção científica ou em edições de imagem que se pode encontrar algo tão incrível. Assim como no caso das nuvens, a resposta de como esse fenômeno acontece está na ciência – e desta vez tem relação com os ventos solares. O contato e a interação da energia irradiada pelo sol com os elementos da atmosfera terrestre na termosfera são capazes de formar diferentes traços luminosos no céu.
Esse espetáculo apresenta uma diversidade de cores – como vermelho, laranja, azul, verde e amarelo – e de formas. Também não é um evento exclusivo noturno, podendo acontecer durante o dia. Em caso de tempestades solares, a chance de ocorrer uma aurora boreal aumenta, já que o planeta recebe mais energia. Entretanto, esse acontecimento não é visto em qualquer lugar, apenas nas localidades de maior latitude, como Alasca, Canadá, Groenlândia, Islândia, Noruega, Suécia, Finlândia e Rússia.
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Olhando para o céu estrelado é possível encontrar diversas estrelas e constelações fáceis de identificar e que são conhecidas por seus nomes populares, como as Três Marias e a Ursa Maior. Mas você já parou para pensar como esses nomes surgiram?
As nomeações dos astros da galáxia acontecem há muito tempo: desde a antiguidade, os corpos celestes visíveis são estudados. Foi assim que os cinco planetas possíveis de ver a olho nu foram designados durante o Império Romano. Seguindo a tradição da mitologia local, os planetas foram representados pelos deuses: Júpiter, Marte, Mercúrio, Saturno e Vênus. Já os outros astros, descobertos anos mais tarde, seguiram a mesma temática: foram nomeados de Netuno, deus romano, e Urano, deus grego.
Por muito tempo não houve regras para escolher os nomes, e conforme os corpos celestes eram descobertos, os astrônomos os batizavam da forma que desejavam. Entretanto, em 1922, a União Astronômica Internacional (UAI) criou padrões para esse processo, para que o sistema de localização e diferenciação se tornasse mais fácil.
Os exoplanetas – aqueles que estão fora do Sistema Solar – são reconhecidos por um nome ou abreviação e terminam com uma letra minúscula. O 51 Pegasi b, por exemplo, foi encontrado na órbita da estrela que leva o mesmo nome: 51 Pegasi. A última letra indica a ordem em que foi descoberto em seu respectivo sistema planetário.
Mas essa regra não se aplica a todos os astros, já que as estrelas seguem normas variadas, sendo relacionadas à constelação de que fazem parte até em suas coordenadas no espaço. Entretanto, as normas se empregam apenas aos nomes científicos.
A maneira pela qual são conhecidos popularmente vem de sugestões feitas ao UAI por astrônomos, observatórios e clubes de astronomia ou então definidos por meio de uma votação aberta ao público. Agora, e se você pudesse escolher um nome para uma estrela, qual seria?
Todos nós, sem exceção, sempre pré-julgamos as coisas, uma vez que somos humanos e nos deixamos levar pelas aparências. Não é diferente na história de August Pullman, um menino de 10 para 11 anos que passa por mais de 20 cirurgias para consertar uma anomalia genética que deformou seu rosto e todo o seu sistema fonatório, oriunda de seus dois lados da família, e que era mais difícil de acometê-lo do que ser atingido por um raio, o que o fez ganhar uma loteria ao contrário. Filho de pai americano e mãe brasileira, Auggie nos imerge em sua vida e em sua primeira visita à sua futura escola, pois até o momento havia sido tutorado por sua mãe em ensino domiciliar.
A obra “Extraordinário”, de R. J. Palacio, por mais que seja considerada uma literatura categorizada como bestseller, é incrível e bem conduzida, pois não temos apenas as narrações de Auggie, mas também as visões de Olivia (sua irmã), Austin (namorado de Olivia), Summer e Jack (seus colegas de classe) e de Miranda (amiga de sua irmã), o que categoriza esse romance como polifônico, ou seja, não somos conduzidos por um único narrador, mas por vários, o que faz as narrações se intercalarem, nos fazendo ter uma visão mais ampla da trama.
Os temas abordados na obra são os mais variados, tais como bullying, relacionamentos (familiares, de amizade e na escola), ansiedade e depressão, mas falados de forma tão leve que não geram desconfortos em quem, de repente, esteja passando por algo dentro dessas questões. Contudo, a despeito da forma tratada, não há como não gerarmos empatia por cada um dos personagens, sendo eles narradores ou não. Até mesmo pelo garoto que mais tentou prejudicar August, que por fim vemos ser alguém que apenas replica o que aprendeu, pois como diz uma música da banda Linkin Park, “você vive o que aprendeu”.
A obra é sugerida para leitores de todas as idades, pois suas lições são atemporais, marcantes e importantes, pois, principalmente após ser pai, vi o quanto os exemplos são fundamentais, uma vez que somos imitados pelos filhos. É uma obra leve, fluida, engraçada e comovente, mostrando-nos que, ao julgarmos pelas aparências, somos levados a não vermos a beleza das coisas por sua essência. Auggie queria muito ser alguém comum/normal, porém vê que sua vida até ali, apesar das intempéries, foi e será extraordinária, pois é assim que ela deve ser vivida!
Que tal continuar a leitura no mês e procurar por estes títulos?
Entenda a diferença entre tipos e gêneros textuais e conheça alguns exemplos
POR REDAÇÃO ITS TEENS COM REVISÃO DE TÂNIA GRACIELE BELO
Você sabe a diferença entre os livros "A Cartomante" (Machado de Assis) e "Meu Pé de Laranja Lima" (José Mauro de Vasconcelos)?
Além de temáticas diferentes, tem uma característica que também deve ser destacada: o gênero textual. Enquanto o primeiro exemplo é um conto, o segundo é um romance infantojuvenil.
Saber identificar os elementos de uma narrativa é essencial para a aprendizagem da literatura e também para diferenciar os textos lidos no dia a dia. Para conhecer mais sobre os variados gêneros textuais, primeiramente, é preciso entender a diferença entre eles e os tipos de narrativa.
Os tipos textuais estão relacionados às características da estrutura, que geralmente são fixas, e por conterem um objetivo. Dentro das tipologias, existem cinco principais, cada uma organizada de forma distinta para cumprir a sua função comunicativa. São elas:
NARRAÇÃO: composto por apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho, como romances, fábulas e novelas, por exemplo.
DESCRIÇÃO: descrevem acontecimentos, lugares ou seres. Cardápios e biografias são alguns exemplares deste tipo textual.
EXPOSITIVO: expõem ideias e utilizam recursos como a conceituação, a comparação e a definição. Neste tipo de texto as reportagens e verbetes de enciclopédias são os maiores destaques.
ARGUMENTATIVO: é caracterizado por utilizar de argumentações como a defesa de pontos de vista. Já sua estrutura é formada por introdução, desenvolvimento e conclusão. Grandes modelos deste tópico são as teses, sermões e cartas abertas.
INJUNTIVO: neste estilo o foco é instruir o leitor à realização de algum procedimento, como as leis, os tutoriais e as receitas.
Um dos gêneros mais comuns na literatura brasileira, o conto é uma narrativa composta por conflito, clímax e desfecho. Com poucos personagens e locais limitados, é uma história curta que foca em resolver aquele embate de forma que desperte a curiosidade do leitor. Com origem nas narrativas orais de povos antigos, ao longo dos anos o conto passou por diversas transformações até chegar nos dias de hoje, com histórias que podem ser de ficção científica, fantasia, humor e até de terror. Monteiro Lobato, Graciliano Ramos, Mário de Andrade e Lygia Fagundes Telles são alguns dos maiores nomes brasileiros na área.
Romance
Presente em diversas revistas, jornais e blogs, as crônicas são uma narrativa com o objetivo de provocar uma reflexão sobre acontecimentos comuns do dia a dia. Com um texto curto e uma linguagem simples, esse gênero possui algumas características marcantes, como o humor crítico ou irônico, poucos personagens na história e uma linha cronológica definida.
Apesar de a crônica apresentar a visão única do autor sobre determinado assunto, é importante lembrar que ela não é uma fantasia, então as histórias se tratam de temáticas reais, ainda que abordadas de formas mais poéticas. Alguns escritores destacados na área foram Machado de Assis, Clarice Lispector, Luís Fernando Veríssimo e Carlos Drummond de Andrade.
Muito mais do que uma história de amor, o romance é um gênero que narra uma história completa, composta por enredo, ambientação, personagens e temporalidade. Apesar de muitos romances se aproximarem da realidade, é possível também ter elementos fictícios.
Dentro do romance existem diferentes enredos, como o histórico (contando a vida e os costumes de determinada época), romântico (a idealização do heroísmo e o amor à algo ou alguém), realista (caracterizado pelas críticas sociais e às instituições), naturalista (explora as características dos personagens comuns de uma maneira que evidencia os aspectos irracionais e patológicos do ser humano) e o modernista (com um tom de crítica e revolução, é composto por denúncias de desigualdades sociais). Os grandes autores do romance brasileiro são Gonçalves de Magalhães, Álvares de Azevedo, José de Alencar e Maria Firmina dos Reis.
Professora e instrutora da Fesporte, Rosicleia, orientadora do 1º ao 5º ano, Clarice, e professora do Atendimento Educacional Especializado, Tatiane