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A RAIZ DE TODA PROFISSÃO

Aprenda como surgiu o Dia Nacional do Estudante, data que celebra a fase da vida dedicada a absorver conhecimento

Por Reda O Its Teens

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Do Jardim de Infância até o Ensino Médio, o brasileiro passa cerca de 14 anos estudando, isso sem contar os anos adicionais de faculdade, pós-graduação e Ensino Técnico. Todo o período formativo da vida é transmitido dentro de uma sala de aula, mas se engana quem pensa que a escola serve só para ensinar os conteúdos dos componentes curriculares: é lá dentro que também se aprende como viver em sociedade, respeitar as diferenças e pensar criticamente.

Os estudantes de hoje são os adultos de amanhã. Eles são a fundação da sociedade, aqueles que no futuro vão se tornar advogados, médicos e cientistas – e isso tudo começa no momento em que eles pisam em uma instituição de ensino pela primeira vez. Quatro horas por dia, cinco dias na semana, todo esse tempo dedicado para absorver conhecimento e encontrar sua vocação. Considerando isso, nada mais justo do que um dia dedicado só para eles, certo?

O Dia do Estudante é comemorado em 11 de agosto e existe uma razão para a data: em 1827, o imperador D. Pedro I criou os dois primeiros cursos de Ensino Superior nas áreas de Ciências Jurídicas e Ciências Sociais, que eram oferecidas nas instituições que são conhecidas hoje como Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Universidade de São Paulo (USP).

Passados 100 anos, em um evento para comemorar o feito do imperador, o advogado Celso Gand Ley sugeriu que o 11 de agosto ficasse registrado como o Dia Nacional do Estudante – e a data é comemorada desde então. Algo que aumentou ainda mais o significado desse dia foi a criação, em 11 de agosto de 1937, da União Nacional de Estudantes (UNE), organização que defende os direitos e os deveres dos estudantes no país.

Para a estudante Letícia Martins Agnes, do 7º ano do Centro Educacional Municipal (CEM) Professora Leonora Schmitz, a melhor parte da escola é adquirir conhecimento. “É bom aprender as coisas para quando a gente crescer. Já pensou se alguém pergunta uma coisa quando a gente é adulto, e a gente não faz a mínima ideia da resposta? Eu acho legal o aprendizado”, comenta.

O componente curricular favorito de Letícia é história. Ela gosta de aprender sobre o passado, como as grandes navegações ou o período pré-histórico. Mas a parte teórica não é a única coisa que a estudante está aprendendo no ambiente escolar. Com os trabalhos em grupo, ela tem a oportunidade de desenvolver habilidades de liderança. “A gente apresentou um trabalho de ciências, e a professora disse que sempre quando eu vou apresentar trabalho, pareço ser um mascote do grupo, porque eu fico incentivando meus amigos”, recorda.

Quando tem dificuldades com os conteúdos passados em sala de aula, Letícia diz que seus colegas a ajudam e que essa é uma das melhores partes de estar em uma turma com vários outros estudantes. Caso continue com dúvidas, a aluna anota os questionamentos em uma agenda para poder assistir às videoaulas quando chegar em casa. Criar listas de exercícios e levar para que seus professores corrijam foram algumas das formas que a auxiliaram a melhorar em alguns estudos, como matemática.

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