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Separação, triagem e monitoramento de resíduos na EBM Albertina Madalena Dias

No bairro Vargem Grande, os estudantes estão aprendendo que existem diversos itens utilizados na escola que podem ter um novo fim. Com caixas de papelão espalhadas pelas salas, o objetivo é separar aquilo que pode ser reutilizado, inclusive o papel. A unidade também conta com um ponto de descarte para lixo eletrônico, tampa de garrafa, óleo de cozinha e até mesmo esponjas usadas. “Os estudantes fizeram intervenções em todas as salas de aula e levaram para cada uma a caixa que está sendo usada para separar os materiais recicláveis”, comenta o diretor Eduardo Caldas da Silva.

Após a coleta, cada item recebe o tratamento adequado, levando em consideração a pesagem e o local em que serão descartados. “O objetivo final é pensar na questão do consumismo e desperdício, da quantidade e tipo de resíduo produzido na escola e o encaminhamento correto para reduzir ao máximo os impactos ambientais e, ao mesmo tempo, aprender com tudo isso”, diz Eduardo.

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O tema reciclagem também é debatido em sala de aula. O foco é que a turma seja responsável pela mudança de consciência. “A ideia é que as ações para a redução dos impactos ambientais sejam protagonizadas pelos estudantes, monitoradas, divulgadas, e os dados utilizados em sala de aula, tornando-se, assim, pedagógicas. Aprende-se educação ambiental na prática”, finaliza o diretor. Além do que é debatido em sala e separado na unidade, os resíduos orgânicos da cozinha e do refeitório também recebem a destinação correta. A unidade conta com duas composteiras e um minhocário.

Compostagem na EBM Herondina

Medeiros Zeferino

Quando o assunto é compostagem, os estudantes do bairro Ingleses do Rio Vermelho sabem o que fazer. Utilizando o método da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com composteira de leira, o processo é feito com uma caixa de água, pedras, tecido e palha. Vale ressaltar que o recipiente é aberto a cada dois dias, levando em consideração o cheiro e a temperatura.

O processo de compostagem começou a valer em 2019 e todas as turmas participam do projeto. “A seleção é feita através dos baldes que são disponibilizados para o descarte e ficam depositados na escola, em especial no refeitório e na cozinha. Existem resíduos orgânicos, em especial os cítricos, que precisam ser divididos para serem inseridos na compostagem”, explica o diretor Willian Marques Pauli, que faz questão de lembrar que somente 20% do resíduo pode ser cítrico.

O foco é que os envolvidos possam aprender sobre produção de adubo orgânico para utilização no plantio, com a consequente redução do volume de resíduos que são enviados para o aterro sanitário e a conscientização do valor da coleta seletiva.

Ativação da horta na EBM

Professora Zulma Freitas de Souza

“A horta traz muita alegria para a nossa unidade, pois nesses momentos os estudantes costumam participar intensamente, colocam a mão na massa, plantam e colhem. É possível perceber a interação”, é o que conta o diretor da Escola Básica Municipal (EBM) Professora Zulma Freitas de Souza, Elenilzo Bomfim, sobre os benefícios da horta recém-ativada na unidade educativa.

No local, com o auxílio dos estudantes, foi possível plantar e cultivar alimentos como couve, alface e abóbora, que, depois de semeados, puderam ser colhidos e consumidos tanto na escola como em suas casas.

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