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Juliana Moroni
Juliana Moroni Ibaté/SP
A saudade contida no significado do “nunca mais”
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Disseram-me que eras silêncio, eu não pude acreditar, procurei, perdida na tua ausência, rastros da tua presença na esperança de um dia te encontrar.
Contaram-me que eras despedida, desesperada, percebi que a tua missão foste cumprida, dignidade e generosidade, traços de espíritos elevados, imaculados em suas jornadas, enviados pela Divindade para ensinar almas descrentes de humanidade a amar.
Gritaram-me, aflitos, que tinhas morrido, chorei a saudade contida no significado do “nunca mais”.
Saudade do que se desfez, de tudo o que o tempo levará, das manhãs de alegrias agitadas, das tardes sonolentas, aconchegadas em realidades esperançadas e de noites esquecidas em sonhos de viver.
Saudade do que para sempre se foi, das histórias, agora, transformadas em cinzas, do pão doce no café da tarde, das tuas risadas festivas e dos comentários divertidos sobre a vida cotidiana.
Saudade da casa cor-de-rosa, do cachorro te espiando através da porta semiaberta, da música diária, da tua voz cantarolando, do cheiro da tua comida e da tua presença encantada, abençoando cada ser por você amado.
Saudade, Palavra dolorida, Associada à tua ausência, Eternizada na despedida da Mãe querida.
Mãe, Anjo de Deus, obrigada por tudo!
https://fragmentosilusoes.blogspot.com/