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Daniela Genaro
Daniela Genaro São Paulo/SP
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Que máscaras são essas agora?
Que máscaras são essas agora? As que eu conhecia cobriam os olhos, faziam mistério, deixavam sorrir, eram usadas nos bailes e nos carnavais, eram só alegria.
De repente o relógio marcou meia-noite. Foram doze badaladas e nada mais. Mudaram-se os tempos, trocaram-se as máscaras.
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Que máscaras são essas agora a nos amordaçar, a abafar as vozes, a esconder os sorrisos, deixando entrever apenas olhos esquivos e reticentes?
As pessoas não aguentaram muito! Deram então de inventar máscaras coloridas em busca de alguma alegria. Será que alguém pode inventar agora a não máscara, por favor? Para sentirmos novamente o vento amigo fazendo festa em nós…