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Paulo Cezar Tórtora

Paulo Cezar Tórtora Rio de Janeiro/RJ

Vulcão Adormecido

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Há no peito de cada ser vivente Em silêncio, um vulcão adormecido Que, na vida, navega distraído Como um barco singrando ao sol poente. Mas, um dia, eis que eclode, de repente, Essa chama que vem sem alarido Acendendo um afeto amortecido: É o Amor ― sorrateiro, altivo e ardente! E no arder crepitante da erupção Incandesce de luz o coração Deslumbrado com a sua nova saga. E o delírio do excelso encantamento Traz o gozo e a delícia do momento Na ilusão de que o fogo não se apaga.

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