1 minute read

Paulo Cezar Tórtora

Paulo Cezar Tórtora

Rio de Janeiro/RJ

Advertisement

Companheira

Quando a desventura assaltar teu peito trazendo-te à alma a incerteza e o temor, busca um refúgio tranquilo e insuspeito, chora baixinho, sem pejo ou rancor.

Seja o sofrimento que te aniquila o passaporte para a redenção, moldando teu espírito na argila da coragem e da resignação.

Chora. Verte tuas lágrimas sinceras ansiando em silêncio por primaveras que renovem tua crença combalida.

E afeiçoa-te a esta nova companheira A dor... indesejável carcereira― ― que há de seguir-te por toda a vida.

This article is from: