Logweb 147 - Maio 2014

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edição nº 147 | Mai | 2014 | R$ 15,00 |

EPIs aplicados nas operações logísticas 0E AS PARA EMPILHADEIRAS ,OGÓSTICA NOS SETORES SUPERMERCADISTA E E COMMERCE 4RANSPORTE AÏREO DE CARGAS

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editorial referência em logística ISSN 2317-2258

Publicação mensal, especializada em logística, da Logweb Editora Ltda. Parte integrante do portal www.logweb.com.br

Redação, Publicidade, Circulação e Administração Rua Engenheiro Roberto Mange, 353 13208-200 - Anhangabaú - Jundiaí – SP Fone/Fax: 11 3081.2772 Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582

Redação Nextel: 11 7714.5381 ID: 15*7949 Diretor de Redação Wanderley Gonelli Gonçalves (MTB/SP 12068) jornalismo@logweb.com.br Redação Mariana Mirrha (MTB/SP 56654) redacao2@logweb.com.br Priscilla Cardoso (MTB/SP 68731) redacao3@logweb.com.br Diretora Executiva Valéria Lima de Azevedo Nammur valeria.lima@logweb.com.br Diretor de Marketing José Luíz Nammur jlnammur@logweb.com.br Diretor Administrativo-Financeiro Luís Cláudio R. Ferreira luis.claudio@logweb.com.br Administração Wellington Christian Borsarini admin@logweb.com.br Diretoria Comercial Maria Zimmermann - Nextel.: 11 7714.5378 55*15*7581 - maria@logweb.com.br

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Assistente Comercial Zaira Santos comercial@logweb.com.br Gerência de Negócios Cleo Brito - Cel.: 11 99666-9504 cleo@logweb.com.br Nivaldo Manzano - Cel.: 11 99701.2077 nivaldo@logweb.com.br José Oliveira - Cel.: 11 96675-4607 oliveira@logweb.com.br

Informações diversificadas

para os nossos leitores

E

sta edição de Logweb, seguindo a nossa linha de editorial de sempre levar o maior número possível de informações para os nossos leitores – e as mais diversificadas, também – traz cinco “grandes” matérias, compilando opiniões e análises de especialistas dos segmentos abrangidos.

Assim, temos a matéria sobre os EPIs – Equipamentos de Proteção Individual aplicados nas operações logísticas. É a primeira vez que abordamos este assunto na revista e, temos certeza, as informações serão de muito valor para os nossos leitores, atuantes na logística. E, vale destacar, as informações publicadas na revista são complementadas por outras que estão inseridas no site, como as obrigações dos empregadores, colaboradores e fabricantes ou importadores de EPIs, segundo a legislação, e as normas técnicas que especificam os requisitos para diferentes EPIs. Também destaques nesta edição são as peças para empilhadeiras, onde é feito um balanço das perspectivas para o setor em 2014 e apontadas as tendências no segmento. E esta matéria especial também tem continuidade no nosso portal, onde são revelados os desafios no que diz respeito ao mercado de peças para empilhadeiras. Outras duas matérias enfocam as operações logísticas nos segmentos de e-commerce e supermercadistas, na visão dos representantes dos Operadores Logísticos e das Transportadoras. Eles falam sobre as perspectivas de mercado para a logística nestes segmentos em 2014, os fatores positivos e negativos que podem influenciar a logística nestas áreas e as tendências, de um modo geral, para a logística nos segmentos de e-commerce e supermercadistas, além dos problemas específicos da logística nestes dois setores. E, por último, temos nesta edição uma cobertura dos destaques da Intermodal South America, realizada no início de abril último em São Paulo, SP, e considerada uma das mais importantes do setor. Esta matéria também tem continuidade no nosso portal, criando uma integração entre as duas mídias.

Esta diversidade de informações continua na nossa próxima edição, quando abordaremos temas como soluções para armazenagem – estruturas diversas, armazéns automatizados e transelevadores –; serviços para empilhadeiras, robôs de paletização e picking, logística de pesados, transporte de valores e segurança patrimonial, condomínios logísticos e a atuação dos Operadores Logísticos e das transportadoras nos setores de alimentos e bebidas. Além da cobertura da CeMAT, da Alemanha. Como se pode notar, diversidade e informações importantes e de confiança para o nosso leitor fazem de Logweb “referência em logística”.

Diagramação e Capa Alexandre Gomes

Os editores Os artigos assinados e os anúncios não expressam, necessariamente, a opinião da revista.

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índice CAPA %0) PROTE ÎO AO EMPREGADO E EMPREGADOR TAMBÏM NAS OPERA ÜES LOGÓSTICAS

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ESPECIAL

entrevista Peter Gyde: Grupo Maersk desenvolve estudo com soluções para os gargalos logísticos brasileiros

22 multimodal Otimismo rege o setor de transporte de carga aéreo, mas sem esquecer dos problemas do segmento

12 cobertura Logweb mostra um pouco do que aconteceu na Intermodal South America

26 logística & meio ambiente Scania Latin America realiza conferência sobre o transporte sustentável no Brasil

18 cabotagem 20 logística portuária Porto de Itaqui tem meta expressiva de movimentação para 2014, após bater recordes no ano de 2013 Entrevista com a ABOL Na entrevista com Cesar Meireles, da ABOL, publicada à página 6 da edição número 146, de abril de 2014, na página 8, onde se lê “Lei do OTC (Operador de Transporte Multimodal)”, o correto é a sigla OTM – Operador de Transporte Multimodal.

Erra ata

29 transporte online uShip passa a atender ao mercado brasileiro de transporte 30 logística no nordeste 32 novidade Tópico lança serviço de locação de plataformas aéreas 33 novidade Marbor passa a atuar no mercado de locação de empilhadeiras

Executivos divergem sobre o desenvolvimento do mercado de peças de reposição para empilhadeiras

39 associações Sindipesa cria divisão de guindastes 46 alimentos & bebidas Bunge investe R$ 500 milhões na construção do novo moinho de trigo em Duque de Caxias, RJ 48 distribuição OLs e transportadoras que atendem o setor supermercadista estão cautelosos quanto ao desenvolvimento 52 distribuição Segmento de e-commerce cresce e exige logística cada vez mais afiada 58 fique por dentro 19 e 39 notícias rápidas


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entrevista

Peter Gyde: Grupo Maersk desenvolve estudo com soluçþes para os gargalos logísticos brasileiros Stakeholders, que participaram do desenvolvimento do estudo, listaram 20 soluçþes como prioridades para o segmento.

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emos a obrigação de tornar esse um tema para os polĂ­ticos se comprometerem e executarem, caso contrĂĄrio, vamos discutir esse mesmo assunto daqui a 10 anos em uma situação muito pior.â€? A aďŹ rmação acima ĂŠ do CEO da Maersk Line Brasil, Peter Gyde. O executivo conversou com a Logweb sobre os gargalos logĂ­sticos brasileiros e as soluçþes que podem melhorar a atual situação do paĂ­s. Em novembro do ano passado, o Grupo A.P.Moller-Maersk (Fone: 13 3035.7777) desenvolveu um seminĂĄrio com 35 stakeholders do setor pĂşblico e privado para discutir as possĂ­veis soluçþes para os problemas logĂ­sticos enfrentados no paĂ­s. Denominado “ComĂŠrcio no Brasil: soluçþes para os gargalos logĂ­sticos atuaisâ€?, o documento fruto desse debate foi apresentado pela empresa no inĂ­cio de 2014, e deve ser encaminhado em breve para o governo. Entre os alertas feitos pelo Grupo estĂŁo os gastos que o uso do modal rodoviĂĄrio, como principal meio de transporte, causa para a economia brasileira, e como a falta de infraestrutura no entorno do

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Porto de Santos, principal do paĂ­s, gera atrasos e prejuĂ­zos.

neira de implementå-las. Esse Ê um ano eleitoral e temos a possibilidade e a obrigação de tornar isso um tema para os políticos se comprometerem e executarem, caso contrårio, vamos discutir isso daqui a 10 anos em uma situação muito pior.

Logweb: Por que a Maersk decidiu desenvolver um estudo sobre as soluçþes para os gargalos logĂ­sticos brasileiros? Gyde: O Brasil e a indĂşstria de logĂ­stica jĂĄ opinaram muito sobre os gargalos. Por Logweb: Quais os principais probleisso, o Grupo Maersk acredita que che- mas de logĂ­stica no Brasil hoje? gou a hora de focar nas soluçþes. Temos Gyde: Podemos listar inĂşmeros procomo estratĂŠgia ser blemas, mas dentre os ativo nos paĂ­ses onde principais estĂŁo o exatuamos, e queremos cesso de burocracia, a promover melhorias falta de infraestrutura por meio do debate terrestre no acesso ao sobre os gargalos loPorto de Santos e a gĂ­sticos que impactam ausĂŞncia de um Ăşnico o bolso de todos os portal que consolide a brasileiros. O nosso papelada necessĂĄria na trabalho começou em operação dos navios. 2012, quando ďŹ zemos um estudo de um ano Logweb: Que musobre o impacto podanças poderiam ser sitivo da Maersk no feitas para melhorar Brasil, examinando as essa situação? barreiras comerciais e Gyde: os portos brasileiros Gyde: SimpliďŹ car de infraestrutura para apresentam padrĂŁo a burocracia e proo crescimento nacio- internacional, porĂŠm o mover incentivos ďŹ snal, o que resultou em entorno e os processos cais Ă cabotagem sĂŁo deixam muito a desejar açþes pontuais com os exemplos do que ĂŠ stakeholders do grupo no ano passado. possĂ­vel fazer no curto prazo, sem a necessidade de grandes investimentos, Logweb: Os planos da Maersk sĂŁo para promover mudanças. É claro que de apresentar esse relatĂłrio ao governo. algumas soluçþes, como a construção Quando essa apresentação serĂĄ feita? de rodovias e ferrovias, exigem maior E o que vocĂŞs esperam com ela? esforço ďŹ nanceiro e levam mais tempo. Gyde: Deveremos apresentar em bre- No relatĂłrio que desenvolvemos existe ve. Os stakeholders concordaram com as uma lista com 20 soluçþes priorizadas soluçþes e temos que encontrar uma ma- pelos stakeholders. Elas sĂŁo: simpliďŹ car


os processos burocráticos, adotando normas internacionais (Anvisa); aumentar significativamente a infraestrutura rodoviária em torno do Porto de Santos; adotar um único portal que consolide a papelada necessária que, também, servirá de interface para todos os órgãos do governo; melhorar o acesso terrestre aos portos, reduzindo o tempo de espera dos navios; as partes interessadas devem se unir para discutir soluções que beneficiem a todos; reduzir o tempo de toda a cadeia de suprimentos, do terminal aos navios e vice-versa; revisar o sistema ferroviário de Santos para que não haja atraso no fluxo de caminhões; aumentar a dragagem do principal canal do Porto de Santos; ter técnicos especializados trabalhando nas funções corretas; combustível Bunker – desenvolver condições equitativas para cabotagem; aumentar a conscientização sobre os benefícios

da cabotagem; configurar os sistemas operacionais e de TI para harmonizar todos os processos; promover incentivos necessários para abrir caminho a uma maior escala (navios maiores) de cabotagem; aumentar o número de funcionários nas autoridades reguladoras e melhor treiná-los (IBAMA/SEP/CODESP/ Alfândega); introduzir incentivos fiscais, como PIS/Cofins; desenvolver tecnologia de software no curto prazo para coordenar melhor o trânsito de caminhões; grupo de trabalho para entender os problemas e aumentar a confiabilidade nos processos; renovar a frota brasileira de caminhões para retirar de circulação caminhões em péssimo estado; superar barreiras para investir em navios maiores (conteúdo local); abrir um novo porto próximo ao Porto de Santos que receberá a soja de Mato Grosso do Sul em embarcações de calado profundo.

Logweb: A melhoria na infraestrutura das rodovias já seria uma boa solução para os gargalos logísticos do país? Gyde: O aumento da infraestrutura rodoviária em torno do porto é crucial para evitar o congestionamento de caminhões, principalmente no período de safra. Inaugurada em 1947, a Via Anchieta é o único acesso rodoviário de carga ao Porto de Santos até hoje. As filas de carretas, no entanto, refletem falhas operacionais, o que poderia ser contornado por estacionamentos adequados e planejamento na descida dos veículos. Logweb: Quanto o Brasil perde por utilizar o modal rodoviário como seu principal meio de transporte? Que mudanças poderiam ser feitas para diminuir esse prejuízo? Gyde: A cultura do transporte rodoviário no Brasil, em detrimento da cabota-


entrevista gem, gera um gasto de US$ 16,6 bilhĂľes na reconstrução, restauração e manutenção de um quarto de todas as estradas pavimentadas do paĂ­s. O segundo maior custo mĂŠdico do Brasil estĂĄ relacionado a acidentes rodoviĂĄrios, totalizando um valor estimado de US$ 3,7 bilhĂľes por ano. Incentivar a cabotagem no paĂ­s seria uma maneira de amenizar esse cenĂĄrio, ainda mais se considerarmos que o frete rodoviĂĄrio ĂŠ trĂŞs a quatro vezes mais caro do que o de transporte de cabotagem. Logweb: Por que a cabotagem poderia ser uma saĂ­da para o Brasil? O Brasil tem infraestrutura para desenvolver esse modal? Gyde: O que deveria deďŹ nir o modal usado ĂŠ a distância no transporte da carga. As carretas sĂŁo melhores para pequenas distâncias, de atĂŠ 400 quilĂ´metros. As ferrovias sĂŁo mais indicadas para mĂŠdias distâncias, entre 400 quilĂ´metros e 1,5 mil quilĂ´metros. Acima disso, a cabotagem ĂŠ mais eďŹ ciente. Temos quase oito mil quilĂ´metros de cos-

Para a Maersk, o Brasil precisa investir em transporte de cabotagem. Segundo a empresa, um navio tem a capacidade de tirar 2.500 caminhĂľes da estrada

ta litorânea, mas mesmo assim 61% de toda carga transportada ainda ĂŠ via estradas. Um navio tira 2.500 caminhĂľes da estrada. O Brasil precisa de uma polĂ­tica para incentivar o setor, a ďŹ m de trazer condiçþes mais equitativas. Eliminar o pagamento de ICMS embutido no combustĂ­vel para navios de cabotagem e impostos ďŹ nais de importação, por

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exemplo, ajudaria no desenvolvimento deste modal. Logweb: Investir em ferrovias tambĂŠm pode ser uma saĂ­da? Gyde: Investimentos sĂŁo sempre bemvindos e, no que diz respeito Ă s ferrovias, seria fundamental a revisĂŁo do sistema de Santos. Outro ponto importante ĂŠ promover a integração dos modais para maximizar o potencial de cada um. Logweb: Como vocĂŞ analisa os portos brasileiros e o transporte marĂ­timo do paĂ­s? Quais os principais entraves? Gyde: Nossos portos tĂŞm padrĂŁo internacional, porĂŠm o entorno e os processos deixam a desejar. A burocracia ĂŠ um grande obstĂĄculo para o comĂŠrcio internacional, porque nem todos os processos estĂŁo integrados, e cada autarquia tem comandos especĂ­ďŹ cos. Em Santos, um contĂŞiner pode demorar em mĂŠdia 16 dias ou mais para ser liberado, diferente de RoterdĂŁ, na Holanda, onde o processo ĂŠ concluĂ­do em atĂŠ dois dias. Nosso debate visa a conquistar a harmonização dos processos, criação de um padrĂŁo e utilização de uma Ăşnica plataforma para o curso completo da carga. Logweb: O Porto de Santos ĂŠ o principal do paĂ­s. VocĂŞ acredita que investir em outros portos, desconcentrar os volumes de carga, poderia ser uma saĂ­da para diminuir os problemas de escoamento? Gyde: AlĂŠm dos desaďŹ os encontrados em Santos, estamos vendo gargalos no Norte e Nordeste. A retomada dos processos de concessĂŁo em Manaus e Suape seria importante para estimular a concorrĂŞncia, melhorando a infraestrutura e reduzindo o congestionamento na regiĂŁo. Logweb: No relatĂłrio consta que o Brasil investe apenas 2,1% do seu PIB em infraestrutura. Esse baixo nĂşmero ĂŠ um sinal de que falta uma maior preo-

cupação do governo brasileiro com relação Ă logĂ­stica? Gyde: O baixo investimento ĂŠ um problema histĂłrico e se agrava pelo Brasil ser um paĂ­s de dimensĂľes continentais que vem ampliando muito sua ĂĄrea produtiva nos Ăşltimos anos. Consideramos ser importante existir um melhor planejamento dos projetos necessĂĄrios para que o Brasil possa melhorar a eďŹ ciĂŞncia do seu sistema logĂ­stico. Para isso tem que haver uma discussĂŁo muito ampla entre governo e sociedade civil com uma visĂŁo de longo prazo. Logweb: Quais os piores problemas burocrĂĄticos enfrentados hoje? Gyde: Excesso e sobreposição de documentação exigida, falta de unicidade nos processos dos portos – cada um tem suas particularidades – e comandos distintos por parte das autarquias responsĂĄveis no desembaraço das cargas. O Free Pratique da ANVISA tem que ser preenchido de novo em cada porto. Logweb: O relatĂłrio cita a questĂŁo de custos aduaneiros como importante para o desenvolvimento brasileiro. Por quĂŞ? Gyde: Investir na redução dos custos aduaneiros ĂŠ tĂŁo importante quanto a construção de nova infraestrutura no Brasil. Uma polĂ­tica pĂşblica abrangente e transparente geraria uma cadeia de abastecimento nacional eďŹ ciente. Logweb: Como as empresas privadas podem contribuir na melhoria do sistema logĂ­stico do paĂ­s? Como a Maersk tem trabalhado para ajudar nessa melhoria? Gyde: Os entes privados precisam encontrar um consenso sobre as grandes questĂľes que afetam o comĂŠrcio brasileiro e, juntos, galgar melhorias. A Maersk tem focado seus esforços na promoção do debate nacional, reunindo seus stakeholders e buscando no apoio coletivo um meio de efetivamente mudar a inĂŠrcia da cadeia logĂ­stica nacional.



cobertura

Logweb mostra um pouco do que aconteceu na Intermodal South America A seguir, o leitor vai encontrar um pouco do que foi apresentado durante a Intermodal South America, realizada no inĂ­cio de abril Ăşltimo em SĂŁo Paulo, SP. TCP premia clientes e parceiros que se destacaram nas operaçþes em 2013 O TCP - Terminal de ContĂŞineres de em outubro de 2013. “Todas contribuĂ­- Operator Common Carrier) 2013 foi para ParanaguĂĄ (Fone: 41 3420.3300) entre- ram com os novos projetos que tornaram a Allink Transportes Internacionais, pela gou o prĂŞmio Desempenho TCP 2013 o TCP um terminal referĂŞncia no Brasilâ€?, desconsolidação dos contĂŞineres LCL para os seus clientes e parceiros que aďŹ rmou. No quesito “Desempenho Im- no ArmazĂŠm da TCP. A Allink representa apresentaram os melhores resultados portação 2013â€?, a Volvo do Brasil foi aproximadamente 35% de todo segoperacionais no Terminal no ano passa- premiada por sua operação de importa- mento LCL (Less Container Load) em Pado. A premiação, em sua primeira edição, ção de partes e peças automotivas. Em ranaguĂĄ. A companhia conta com 66 serfoi realizada durante a Intermodal South 2013, a companhia foi o importador que viços diretos na importação e ĂŠ, segundo America e os premiados atuam nas ĂĄreas obteve o maior crescimento percentual, o TCP, uma referĂŞncia por sua agilidade de exportação e importação do TCP. Se- de 36%, na movimentação de contĂŞine- e expertise operacional em trâmites dogundo Juarez Moraes e Silva, diretor su- res no TCP, atingindo 7.195 contĂŞineres. cumentais na importação e exportação. perintendente do TCP, a premiação ĂŠ um Em 2012 foram 5.290. Segundo o TCP, o “A empresa adotou a ďŹ losoďŹ a de trabareconhecimento pela participação dos resultado reete o crescimento nas ven- lho implantada pelo TCP Log, entregando parceiros e fornecedores no amplo proje- das da Volvo no ano, quando a montado- os processos dentro dos SLA e fazendo to de ampliação e modernização do TCP, ra alcançou a terceira posição em vendas parte efetiva no sucesso da gestĂŁo opeiniciado em 2011 com investimentos de de caminhĂľes no Brasil. A ADM do Brasil racional do ArmazĂŠm Alfandegado TCPâ€?, cerca de R$ 365 milhĂľes na aquisição de foi ganhadora do prĂŞmio “Desempenho aďŹ rmou Silva, durante a entrega do prĂŞnovos equipamentos, na ampliação dos Exportação 2013â€?, com resultados ex- mio. A Asia Shipping foi a vencedora da serviços e na construção do novo cais de pressivos na exportação de commodi- categoria “Desempenho Freight Forwaratracação do Terminal, obra concluĂ­da ties. O Desempenho NVOCC (Non Vessel der 2013â€?, enquanto a MSC - Mediterranean Shipping Company foi a escolhida para receber o prĂŞmio “Desempenho Armador 2013â€?. Com 71.365 boxes movimentados no TCP em 2013, a MSC teve um crescimento de 21% no volume em relação ao ano anterior, se tornando o armador com o maior crescimento do ano. JĂĄ o armador Grimaldi recebeu o prĂŞmio “Desempenho Carga de Projetos 2013â€?. “O TCP se destaca neste segmento e teve no armador Grimaldi um importante parceiro na operação de navios multipropĂłsito, trabalhando com cargas rodan-

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tes e contĂŞinerizadasâ€?, ressaltou Silva. O prĂŞmio “Desempenho Solução LogĂ­stica Integrada 2013â€? foi para a Tetra Pak, por um projeto de gestĂŁo da cadeia logĂ­stica porto-armazĂŠm, que envolve desde a gestĂŁo dos contĂŞineres na chegada ao porto de ParanaguĂĄ atĂŠ o transporte e armazenagem, buscando melhorias dos processos e informaçþes atualizadas em tempo real. Com a marca de produtividade de 132 MPH, em junho de 2013, o navio Mol Genesis ajudou o TCP a atingir a posição de Terminal mais produtivo do Brasil, com 86 MPH. Esse feito garantiu Ă MOL - Mitsui O.S.K. Lines o prĂŞmio “Destaque Armador 2013 – Recorde Operacional em Navio mĂŠdia/anoâ€?. A Cotriguaçu Cooperativa foi o maior exportador utilizando o modal ferroviĂĄrio do Terminal e isso garantiu o quesito “Desempenho Movimentador FerroviĂĄrio 2013â€?. Para 2014, a expectativa ĂŠ que a movimen-

tação mĂŠdia do grupo ultrapasse 1.000 contĂŞineres refrigerados por mĂŞs, 80% via ferrovia. A IndĂşstria de Compensados Sudati e a IndĂşstria de Guararapes estĂŁo entre os primeiros clientes do TCP a usar a base intermodal do Terminal em Ponta Grossa com expressivos resultados, responsĂĄveis por lhes garantir o prĂŞmio de “Desempenho Movimentação TCP LOGâ€?. A Brado, “Destaque Solução Intermodalâ€? no prĂŞmio, oferece aos clientes a opção de entrega e retirada de contĂŞineres via ferrovia direto no pĂĄtio do Terminal. Com movimentação de atĂŠ 5.000 contĂŞineres por mĂŞs, a Brado ĂŠ a principal responsĂĄvel pela retenção e desenvolvimento de novos de clientes, “garantindo uma solução eďŹ ciente e diferenciada que permite a redução de custos na cadeia logĂ­stica de importadores e exportadoresâ€?, aďŹ rmou Silva, durante a entrega do prĂŞmio ao representante da compa-

nhia. A Hamburg SĂźd atracou em 2013 o navio com a maior metragem a operar na AmĂŠrica Latina, o Cap San Nicolas, um full contĂŞiner que transporta grande volume de carga, com 333,2 metros de comprimento e 48 metros de largura. A operação abrangeu 1.400 contĂŞineres e a produtividade de 93,7 MPH. Por esta operação a empresa recebeu o “PrĂŞmio Especial Maior Navio (ĂĄrea) movimentado em ParanaguĂĄ em 2013â€?. A operação com este navio tambĂŠm deu Ă ParanaguĂĄ Pilots, APPA – Administração dos Portos de ParanaguĂĄ e Antonina e Capitania dos Portos do ParanĂĄ a mesma premiação. A ParanaguĂĄ Pilots efetuou o trabalho de praticagem nas manobras de atracação e desatracação do navio Cap San Nicolas. A APPA atuou no recebimento do navio no Porto de ParanaguĂĄ e a Capitania dos Portos do ParanĂĄ coordenou o processo de autorização do navio.

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cobertura Libra investe no aumento de seus terminais em Santos e Rio de Janeiro O Grupo Libra (Fone: 13 3797.3200) apresentou os investimentos que estão sendo feitos em suas divisþes da Libra Terminais na cidade do Rio de Janeiro, RJ, e na cidade de Santos, SP. No litoral paulista, a empresa trabalha em um projeto para o acrÊscimo de cais e o reforço dos berços existentes, que irão aumentar em, aproximadamente, 50% a extensão atual, possibilitando a atracação de embarcaçþes maiores (com capacidade de 18 mil TEUs). O projeto total tem valor de R$ 710 milhþes, entre obras e equipamentos, com prazo de conclusão de três anos, com entregas parciais sendo feitas ao longo desse período. Jå em seu terminal no Rio de Janeiro, o foco serå no aumento da capacidade de movimentação de contêineres, que passarå dos 315 mil TEUs para 550 mil TEUs/ano, um aumento de 75% na capacidade. Entre os destaques do investimento estão a ampliação da retroårea em 40.000 m² e do píer em 170 m, a aquisição de dois portêineres de 50 m de altura, com alcance de 65 m, e de

12 novos RTGs elĂŠtricos, alĂŠm da ampliação de armazĂŠns e melhorias no acesso e no uxo interno do terminal. “Esses investimentos preparam o Porto do Rio para os supernavios que virĂŁo ao paĂ­s. A economia uminense cresce em diversos setores: petrolĂ­fero, farmacĂŞutico, eletrĂ´nico e automobilĂ­stico. E temos que estar preparados para esse desenvolvimentoâ€?, disse o presidente executivo do Grupo Libra, Marcelo AraĂşjo. Previsto para ser concluĂ­do em 2017, o investimento no terminal da Libra no Rio chegarĂĄ a aproximadamente R$ 500 milhĂľes, jĂĄ considerando os aportes realizados desde 2013.

SINDASP cobra mais ďŹ scalização no recolhimento dos honorĂĄrios dos despachantes aduaneiros O SINDASP – Sindicato dos Despa- brando a regularização da situação dos chantes Aduaneiros de SĂŁo Paulo (Fone: proďŹ ssionais que atualmente nĂŁo fazem 11 3549.9832) criou um Grupo de Tra- o devido recolhimento. “O correto recobalho em defesa do recolhimento dos lhimento dos honorĂĄrios ĂŠ fundamental HonorĂĄrios dos Despachantes Aduanei- Ă valorização, manutenção e continuiros. Composto por diretores, advoga- dade das atividades da categoria. O que dos e assessores do Sindicato, o Grupo mais queremos ĂŠ ďŹ scalização. Queremos foi criado com o objetivo de orientar os ser ďŹ scalizados. Porque existem muitos proďŹ ssionais do segmento sobre a im- empresĂĄrios agindo de forma ilegal no portância do correto recolhimento dos setor, o que prejudica o mercado. Esses honorĂĄrios, combatendo, assim, a con- infratores precisam ser identiďŹ cados e corrĂŞncia desleal no setor. O Grupo tam- denunciadosâ€?, disse o diretor do SINbĂŠm atuarĂĄ junto Ă Receita Federal, co- DASP, Valdir Santos.

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Novo modelo logĂ­stico ĂŠ desenvolvido em parceria entre a Santos Brasil e a Basf A Santos Brasil (Fone: 13 2102.9000) aproveitou a 20ÂŞ edição da Intermodal South America para anunciar sua parceria com a Basf, indĂşstria quĂ­mica multinacional. O novo modelo logĂ­stico desenvolvido pelas empresas prevĂŞ que toda a gestĂŁo de transporte e de cargas da Basf serĂĄ desenvolvida pela Santos Brasil, incluindo o recebimento das importaçþes e o desembaraço aduaneiro no Tecon Santos, o embarque na ferrovia rumo a GuaratinguetĂĄ, SP, atĂŠ a armazenagem e distribuição dos produtos para as 11 unidades do complexo industrial local da companhia e outras quatro regiĂľes. Para atender a demanda das fĂĄbricas da Basf, a Santos Brasil desenvolveu um sistema integrado de gestĂŁo, com troca eletrĂ´nica de informaçþes entre as duas empresas, permitindo o controle do uxo de movimentação e armazenagem de mercadorias. AlĂŠm disso, o contrato prevĂŞ o compartilhamento do terminal ferroviĂĄrio da Basf em GuaratinguetĂĄ com indĂşstrias importadoras e exportadoras da regiĂŁo. “Esse sistema integrado permite o controle eletrĂ´nico do pĂĄtio, evitando movimentaçþes desnecessĂĄrias. Para o cliente, proprietĂĄrio da carga, ĂŠ fundamental para aprimorar seus sistemas de controle de estoque e de gerenciamento de custosâ€?, explicou o diretor comercial da Santos Brasil, Mauro Salgado. O contrato da Santos Brasil com a Basf tem duração de cinco anos. E, segundo Salgado, apesar da operadora portuĂĄria estar atuando no terminal ferroviĂĄrio da companhia quĂ­mica, entrar para esse segmento ainda nĂŁo estĂĄ nos planos da empresa.“Operação de ferrovias nĂŁo ĂŠ o mercado em que atuamos. O nosso mercado ainda ĂŠ o de operaçþes portuĂĄrias. E nĂŁo temos, no momento, alguma mudança em nosso radarâ€?, aďŹ rmou o executivo.



cobertura Veloce LogĂ­stica tem expectativa de chegar a um crescimento de 231% em cinco anos aparece na 15° posição entre os 55 prin- tos e infraestrutura em 2013â€?, explicou cipais operadores de transportes de cargas Guedes. O executivo tambĂŠm falou sobre do Brasil. E mesmo transportando cada vez as expectativas com relação ao mercado mais, a empresa conseguiu reduzir suas de logĂ­stica para este ano. Segundo ele, emissĂľes de poluentes em 9% nos Ăşltimos apesar da leve recuperação da economia anos, segundo a medição do Programa europeia e de um crescimento levemente Brasileiro GHG Protocolâ€?, disse Guedes. acelerado dos EUA, os paĂ­ses emergentes O principal cliente da operadora logĂ­sti- crescerĂŁo menos. “As perspectivas de baica ĂŠ a General Motors em Guarulhos, SP. xo crescimento da economia brasileira irĂŁo Desde 2013, a Veloce presta serviços de obrigar as empresas a buscarem rentabiliagendamento de entregas, gestĂŁo de pĂĄ- dade e preservação de suas participaçþes tio, recebimento de materiais, estocagem, no mercado. O aumento de produtividade, separação de pedidos, embalagem, expe- como consequĂŞncia, serĂĄ a principal forma O presidente da Veloce LogĂ­stica (Fone: dição para clientes, gestĂŁo de estoque e de diminuir custos. Menos dependĂŞncia do 11 3905.7000), Paulo Guedes, apresentou administração do site. A operação ocorre mercado interno, limitação para os novos as perspectivas de crescimento da empre- em um centro de armazenagem de 33 mil investimentos e forte negociação com forsa para 2014. A companhia, que foi fun- metros quadrados e um pĂĄtio de seis mil necedores tambĂŠm farĂŁo parte da lista de dada em 2009, deve fechar este ano com metros quadrados, envolvendo 400 fun- providĂŞnciasâ€?, opinou Guedes. uma receita de R$ 300 milhĂľes, o que re- cionĂĄrios. “A General Motors representa, presentaria um crescimento de 231% nes- hoje, 65% de todo nosso faturamento. Grupo Mirassol cria nova tes cinco anos desde sua criação. Na com- E para desenvolvermos essa operação divisĂŁo para locação de paração com 2013, esse crescimento seria foi preciso praticamente dobrar o nosso equipamentos de 11%, passando de um faturamento de quadro de funcionĂĄrios no ano passado. O Grupo Mirassol (Fone: 11 2141.1211) R$ 269 milhĂľes no ano passado para R$ O investimento sĂł nesta infraestrutura foi apresentou sua mais nova divisĂŁo: a Mi300 milhĂľes este ano. “Apesar de estar a de R$ 4,3 milhĂľes, sendo que, no total, rassol Locaçþes, que oferecerĂĄ veĂ­culos apenas cinco anos no mercado, a Veloce jĂĄ investimos R$ 5 milhĂľes em equipamen- como empilhadeiras, caminhĂľes, carros e carretas, entre outros equipamentos para pequenas ou grandes movimentaçþes. Segundo o CEO do Grupo Mirassol, Celso Log-In lança rota expressa entre Manaus e Santos Salgueiro, os serviços de locação jĂĄ funA Log-In LogĂ­stica Intermodal (Fone: 0800 725.6446) estĂĄ remodelando o seu sercionavam como suporte das operaçþes da viço Costa Norte, que irĂĄ conectar os portos de Santos, SP; SĂŁo Francisco do Sul, SC; empresa, mas agora serĂŁo oferecidos de Salvador, BA; Suape, PE; Fortaleza, CE; Vila do Conde, PA; e Manaus, AM, com freforma separada. “Apesar de criarmos uma quĂŞncia quinzenal. O novo serviço, o Costa Norte Express, aumentarĂĄ a capacidade divisĂŁo voltada para locação, nosso objede transporte de cargas entre os portos do Sul, Sudeste e Norte do Brasil. Segundo a tivo nĂŁo ĂŠ apenas esse. Queremos utilizar companhia, o principal benefĂ­cio da novidade estĂĄ na rota Manaus-Santos que serĂĄ esse serviço em projetos maiores, como completa em 10 dias. A rota expressa buscarĂĄ atender a indĂşstria eletroeletrĂ´nica uma complementação, que envolva armade Manaus que envia seus produtos para as regiĂľes Sul e Sudeste. O serviço serĂĄ zenamento, por exemplo. Queremos levar atendido por dois navios de 1.700 TEUs. soluçþes mais completas para os clientes que jĂĄ temos. E, atravĂŠs dos serviços oferecidos, proporcionar uma melhor relação custo-benefĂ­cio, visto que criaremos projetos integrados, promovendo valores ao longo da cadeiaâ€?, explicou ele. 6EJA MAIS NO portal Logweb Mais destaques da Intermodal 2014

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Oportunidade de locação Centro logístico de alto padrão construtivo (Duplo A) Paraíba

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Informaçþes e diferenciais

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Entre em contato para informaçþes adicionais.

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cabotagem Aliança reestrutura serviço de cabotagem e projeta crescimento de 20% em 2014

A Aliança Navegação e LogĂ­stica (Fone: 11 5185.5600) jĂĄ conta com 10 navios em operação na cabotagem, sendo oito prĂłprios e dois afretados. ApĂłs investir R$ 450 milhĂľes em 2013 na renovação da frota, a empresa visa agora atender Ă crescente demanda do mercado brasileiro e do Mercosul. Para isso, atende em 16 portos, de Buenos Aires atĂŠ Manaus, com o serviço de cabotagem dividido em quatro slings (anĂŠis) e um total de 116 escalas mensais. As mudanças reetem um crescimento de 22,2% na capacidade operacional da Aliança. De acordo com Gustavo Costa, gerente de cabotagem, as novas conďŹ guraçþes possibilitam uma maior cobertura dos mercados, com escalas diretas nos principais portos, ampliando o atendimento Ă s regiĂľes Norte, Nordeste, Sul e

Sudeste, disponibilizando maior capacidade e agilidade operacional. “O uxo logĂ­stico do Mercosul serĂĄ beneďŹ ciado por um anel dedicado, escalando os complexos portuĂĄrios de Buenos Aires, Zarate, MontevidĂŠu, Rio Grande, Imbituba, ItapoĂĄ, ParanaguĂĄ e Santosâ€?, explica o executivo. Ainda segundo Costa, os clientes que movimentam cargas oriundas da Ă sia tambĂŠm serĂŁo favorecidos com um anel dedicado ao porto de VitĂłria. Para este ano, a Aliança espera aumentar a movimentação de cargas de arroz a partir do porto de Rio Grande, eletroeletrĂ´nicos e duas rodas em Manaus, alumĂ­nio e nĂ­quel em SĂŁo LuĂ­s, no MaranhĂŁo, e alimentos, higiene e limpeza no Porto de Santos. “Com isso, projetamos crescer acima de 20% em 2014â€?, ďŹ naliza.

Tecon Salvador bate recorde de cabotagem em março último O Tecon Salvador (Fone: 71 2106.1522), terminal de contêineres da capital baiana operado pelo Grupo Wilson Sons, registrou em março seu maior crescimento mensal no volume movimentado via cabotagem. Ao todo, foram movimentados 3.112 contêineres nesta modalidade, volume 30% superior ao registrado no mês de março de 2013. O aumento na movimentação foi motivado, principalmente, pela descarga de eletrônicos, que cresceu 286%, e pelo embarque no segmento de químicos e petroquímicos, registrando alta de 51% em relação a março do ano passado. Como resultado mais recente desse empenho, o terminal farå parte da nova rota do serviço Costa Norte Express, da Log-In, que vai ligar os portos de Manaus e Santos.

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Movimentação por cabotagem cresce no PaĂ­s Quando se fala em cabotagem, um ponto ĂŠ comum: o segmento estĂĄ evoluindo e continuarĂĄ crescendo nos prĂłximos anos. O diretor de consultoria do Instituto Ilos (Fone: 21 3445.3000), JoĂŁo Guilherme Araujo, informa que a expectativa ĂŠ de um aumento na movimentação de contĂŞineres pela cabotagem na ordem de 8% ao ano, atĂŠ o horizonte de 2021. Entre as vantagens que o Brasil apresenta para essa iniciativa, estĂŁo a ampla costa navegĂĄvel e a concentração do PIB no litoral. O especialista salienta que existe uma demanda reprimida, em clara expansĂŁo, mas hĂĄ muitos pontos que ainda precisam ser resolvidos como, por exemplo, o aprimoramento da estrutura portuĂĄria. O dirigente informa que pesquisa realizada com empresas que buscam a cabotagem aponta que essas exigem conďŹ abilidade, segurança e frequĂŞncia de embarcaçþes. Conforme o levantamento, entre as diďŹ culdades que precisam ser superadas estĂŁo o elevado tempo de trânsito das cargas e a falta de interação entre os modais (ferroviĂĄrio e rodoviĂĄrio). Ainda de acordo com o trabalho, 36% das empresas que embarcam cargas pela cabotagem manifestaram a intenção de aumentar o transporte por esse meio em 2014. Entre os segmentos que demonstraram o maior interesse, estĂŁo os de higiene, limpeza, cosmĂŠticos, farmacĂŞutico, automotivo, quĂ­mico, petroquĂ­mico, alimentos e bebidas, entre outros.


Notícias Rápidas !ESA %MPILHADEIRAS Ï NOMEADA DISTRIBUIDOR AUTORIZADO DA ESPANHOLA !USA

#ROMO 3TEEL FORNECE RACKS DE DIVERSOS TIPOS

A Aesa Empilhadeiras (Fone: 11 3488.1466) foi nomeada distribuidor autorizado da Ausa, e está trazendo para o Brasil os equipamentos Premium fabricados na Espanha, voltados para a movimentação de materiais em todo-terreno e limpeza

A linha de produtos da Cromo Steel (Fone: 11 4646.1600), no que se refere a racks, inclui os modelos dobráveis, com portas articuláveis, autoempilháveis, com fundo em chapa, madeira ou tela e acabamento zincado eletrolítico. Também abrange os modelos com rodas e engates, para o transporte em comboio e o abastecimento de linhas de montagem, sendo, também, autoempilháveis. Por último, a empresa também oferece os racks para farináceos, em zinco ou inox.

urbana. Dentre estes estão dumpers autocarregáveis, manipuladores telescópicos, empilhadeiras todo-terreno, varredeiras e autobetoneiras. Segundo os diretores da Aesa, o destaque da marca Ausa está na robustez da construção e fatores que tornam os equipamentos aptos para rodar em qualquer terreno, como: tração 4x4 com tecnologia patenteada de distribuição de força entre as rodas, transmissão hidrostática, comandos por Joystick e maior ação do conjunto de suspensão.


logĂ­stica portuĂĄria

Porto de Itaqui tem meta expressiva de movimentação para 2014, após bater recordes no ano de 2013

N

gestĂŁo ambiental em os meses de janeiro e feverei- milhĂľes de toneladas porto pĂşblico. No mesmo ro deste ano, o Porto de Itaqui, de granĂŠis sĂłlidos. AtraperĂ­odo foi observado um localizado no MaranhĂŁo, jĂĄ caram no porto 782 aumento de 76% no voapresentava taxa de 20% de cresci- navios, lembrando que lume de movimentação mento na movimentação de carga em 1.594 navios atracaram de contĂŞineres e de 36% relação ao mesmo perĂ­odo de 2013, no complexo portuĂĄrio para granĂŠis sĂłlidos na mesmo com um berço parado. Manten- de SĂŁo LuĂ­s – Itaqui, taxa de movimentação do o ritmo atĂŠ o ďŹ m de 2014, o Porto Vale e Alumar. dos berços multiusos. Entre os anos de 2011 conseguirĂĄ bater suas metas para o ano e movimentar 17 milhĂľes de toneladas. e 2013, 45 milhĂľes de Em 2013, a empresa Novas cargas movimentadas a partir toneladas de produtos registrou 15,3 milhĂľes de deste ano irĂŁo ajudar o Porto a atingir foram movimentadas Fossati: “queremos mudar rota toneladas movimentadas. escoamento de grĂŁos com o feito, como coque, soda cĂĄustica e no Porto. No mesmo pe- de A previsĂŁo ĂŠ que em 2030, o TEGRAM. Alterando o eixo da celulose. Apenas de celulose, espera- rĂ­odo foi atingida uma exportação ĂŠ possĂ­vel oferecer o valor chegue a 150 mise exportar anualmente 1,5 milhĂŁo de redução de 59% no uma logĂ­stica mais eďŹ cienteâ€? lhĂľes de toneladas. toneladas para a Europa e o mercado tempo mĂŠdio de espeE os resultados nĂŁo norte-americano. A movimentação de ra dos navios para graneis sĂłlidos e o vieram Ă toa. Grandes investimentos contĂŞineres tambĂŠm deve dobrar e che- aumento de 47% na taxa de produtivi- foram feitos na estrutura portuĂĄria gar a 20.000 TEUs em 2014, com a im- dade tambĂŠm para granĂŠis sĂłlidos. Os nos Ăşltimos anos e devem continuar portação de produtos quĂ­micos e mate- investimentos prĂłprios na infraestrutu- nos prĂłximos. Nos trĂŞs Ăşltimos anos, riais de construção. TambĂŠm impulsiona ra portuĂĄria subiram 76% no perĂ­odo, a Empresa Maranhense de Adminiseste valor a exportação de manganĂŞs, e a ANTAQ considerou essa a 4ÂŞ melhor tração PortuĂĄria – EMAP (Fone: 98 algodĂŁo e milho. 3216.6060), que administra o Durante 2013 recordes histĂłriPorto de Itaqui, investiu cerca de Investimentos cos foram batidos. Entre eles estĂĄ R$1,2 bilhĂŁo na construção de Projetos em execução por meio de investimentos privado, federal e pĂşblico a movimentação de diversos proacessos ferroviĂĄrios, na armazedutos que passaram por ali todos nagem e infraestrutura portuĂĄria, s #ONSTRU ĂŽO DO ACESSO FERROVIÉRIO 2 MILHĂœES os dias. Apenas de soja foram alĂŠm da reforma de berços. Os s #ONSTRU ĂŽO DO 4%'2!- CERCA DE 2 MILHĂœES s #ONSTRU ĂŽO DO ARMAZĂ?M DE COBRE 2 MILHĂœES movimentadas 2,9 milhĂľes de aportes foram feitos por meio s #ONSTRU ĂŽO DO BER O 2 MILHĂœES toneladas. Cerca de 1,3 milhĂŁo de parcerias privadas, pĂşblicas e s 2EFORMA DO PĂ“ER E 2 MILHĂœES de toneladas de fertilizantes tamcom recursos prĂłprios. s #ONSTRU ĂŽO DO BER O MILHĂœES bĂŠm foram movimentados, alĂŠm JĂĄ nos dois Ăşltimos anos, cerca de 485.000 toneladas de R$ 1,2 milhĂŁo foram de carvĂŁo, 242.000 toinvestidos na qualiďŹ caProjetos a desenvolver (2015/2020) neladas de clinquer e ção dos colaboradores s #ONSTRU ĂŽO DO CAIS BER OS E COM RETROÉREAS 2 MILHĂœES 671.000 toneladas de da empresa, em cursos s #ONSTRU ĂŽO DA RETROÉREA DO #AIS 2 MILHĂœES cobre. de graduação, especias #ONSTRU ĂŽO DA RETROÉREA DOS #AIS E 2 MILHĂœES Ao longo do ano, lização e MBA. Apenas s #ONSTRU ĂŽO DA TERMINAL DE FERTILIZANTES 2 MILHĂœES VALOR ESTIMADO Itaqui movimentou 4,8 em 2013, foram com-

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(E-Docs) está quase finalizada e alinhada ao projeto Porto Sem Papel da Secretaria dos Portos. Os projetos devem gerar uma economia de R$ 900.000/ ano para a organização.

Nos três últimos anos foram investidos cerca de R$1,2 bilhão na construção de acesso ferroviário, armazenagem, infraestrutura portuária e reforma de berços

pletas mais de 8.000 horas de treinamentos. “Temos um planejamento de gestão e investimentos para até 2031. No entanto, esses planos são dinâmicos, mudam de acordo com as necessidades. Mas, mesmo com possíveis mudanças, conseguimos visualizar as

benfeitorias a serem feitas e resultados a serem atingidos até 2031”, afirma Luiz Carlos Fossati, presidente da EMAP. Em tecnologia, a implantação do Sistema Governamental de Gestão Portuária Integrada (S2GPI) e do Sistema de Gerenciamento de Documentos

TEGRAM O novo Terminal de Grãos do Maranhão – TEGRAM deve começar a operar no segundo semestre de 2014 e a previsão do Porto de Itaqui é que a movimentação de grãos por essa estrutura chegue a 7,5 milhões de toneladas ao ano até 2017. “A ideia com o TEGRAM é mudar a rota de escoamento de grãos, especialmente de soja, no país. Mudando o eixo das exportações do país, será possível oferecer uma logística mais eficiente aos usuários, que terão mais uma opção aos congestionados portos do Sul e Sudeste, como Paranaguá e Santos”, ressalta Fossati.


multimodal

Otimismo rege o setor de transporte de carga aĂŠreo, mas sem esquecer dos problemas do segmento Segundo alguns dos participantes deste matĂŠria especial, o mercado brasileiro tem muitas oportunidades, o desemprego se manteve baixo e o consumo continua apresentando bons resultados – o que provoca aumento da demanda pelo transporte de cargas. Por outro lado, cada vez mais aumenta a oferta de espaço atravĂŠs de companhias aĂŠreas comerciais, e tambĂŠm hĂĄ uma descentralização da origem dos embarques.

M

esmo com a balança comercial brasileira de 2013 fechada com resultado abaixo do esperado, de acordo com o Boletim Logístico de Movimentação de Carga divulgado pela Infraero, economistas acreditam que haverå recuperação em 2014, quando serå possível atingir US$ 8 bilhþes de superåvit. E em 2015, deve haver um novo aumento para US$ 12 bilhþes. AlÊm dis-

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so, a Associação Internacional de Transporte AÊreo divulgou em fevereiro de 2014 que o transporte aÊreo de carga global cresceu 1,4% em 2013, na comparação com 2012, e, na AmÊrica Latina, a demanda por esse tipo de transporte aumentou 2,4%. O painel do cenårio de transporte aÊreo de cargas dado por Vera Lima, gerente sênior de operaçþes da FedEx Express

(Fone: 11 3003.3339), mostra o otimismo de parte do empresariado deste setor em relação aos prĂłximos anos. “Ainda que os nĂşmeros continuem mostrando um ritmo mais fraco, muito em parte em razĂŁo da economia de paĂ­ses que pouco cresceram e da crise global que afetou a demanda pelo transporte de carga, estamos otimistas de que haverĂĄ crescimento e preparados para aproveitar esta oportunidade. O mercado brasileiro tem muitas oportunidades, o desemprego se manteve baixo e o consumo continua apresentando bons resultados. Isso faz com que tenhamos um mercado domĂŠstico bastante ativo com reexo no aumento da demanda pelo transporte de cargasâ€?, analisa. Para 2014, o Grupo LATAM – do qual a TAM Cargo (Fone: 0300 115.9999) faz parte – estima um crescimento de 5% no volume total de cargas transportadas nos mercados domĂŠstico e internacional em comparação com 2013. “Para alcançar essa expansĂŁo, a TAM Cargo acaba de inaugurar um novo terminal de cargas em Goiânia, GO. A estrutura local foi ampliada e conta com ĂĄrea de 1.000 m². A capacidade de recebimento de cargas tambĂŠm cresceu 150% em relação Ă estrutura anteriorâ€?, explica Pablo Navarrete, diretor executivo da companhia. Com isso, a expectativa da empresa ĂŠ que o volume mensal de cargas transportadas no terminal aumente atĂŠ 7% em 2014. A TAM Cargo tem planos de investimentos nos terminais de SĂŁo Paulo tambĂŠm. Devido Ă chegada de novas companhias aĂŠreas em vĂĄrios estados brasilei-


ros, a perspectiva é que se ceiro ano consecutivo tenha mais oferta de oude desaceleração geral tros estados, na opinião de da carga aérea a nível Mauro Ribeiro, gerente de mundial, o que afetou Air Cargo da UPS do Brasil a maioria das empresas (Fone: 11 5694.6600). Seda Europa. Neste ano, a gundo ele, embora o câmTAP-Cargo sofreu redubio esteja atualmente em ção de 2,1% no volume um patamar interessante de toneladas manipulapara as exportações, isso das, transportando na ainda não se tornou realisua malha mundial um dade. “Outro ponto é que Vera, da Fedex Express: toda total de 82.400 tonelaeconomia têm ciclos, ora mais cada vez mais aumenta a baixos e ora voltando a crescer. das de carga e correio. oferta de espaço através A FedEx tem uma visão otimista “Em termos de crescide companhias aéreas co- em relação ao Brasil mento líquido da receimerciais (de passageiros), ta TAP, países como Itáe também há uma descentralização da lia, Espanha e Brasil foram os que mais origem dos embarques”, comenta sobre contribuíram. No Brasil, tivemos a maior as perspectivas do setor. recuperação em volume, transportando Já segundo Pedro Mendes, gerente de um total de 15.530 toneladas de producarga para o Brasil da TAP Portugal Car- tos de exportação brasileira com destino go (Fone:11 2445.5347), 2013 foi o ter- à Europa e África, que representou um

impressionante aumento de 31% em relação ao ano anterior, em contradição com os mercados brasileiro e mundial da carga aérea”, salienta. Ainda segundo Mendes, o mercado português foi o maior consumidor destes produtos, tendo registrado em 2013 um aumento de 44%. Para 2014, numa aposta inequívoca no crescimento do mercado brasileiro, a companhia vai inaugurar dois novos destinos – Manaus, AM, e Belém, PA, com 3 voos semanais, buscando consolidar a presença de norte a sul do Brasil, com voos diretos a Lisboa partindo de 12 cidades brasileiras. A previsão é crescer 10% em relação a 2013. Desafios e soluções Falar de problemas na logística já se tornou rotineiro, apesar de nunca ser em vão. Com o transporte aéreo de carga não é diferente. Segundo Vera, da FedEx


multimodal Express, dentre os maiores bilitando, tambĂŠm, que desaďŹ os do setor podem ser pequenas e mĂŠdias emcitados a infraestrutura deďŹ presas explorem oporciente, a complexidade nos tunidades em mercados processos que gerenciam o internacionaisâ€?, aďŹ rma. comĂŠrcio entre paĂ­ses e ecoNavarrete, da TAM Cargo, acredita que os nomias em crise. “Apesar altos custos do combustĂ­disso, sabemos que toda ecovel, a acentuada variação nomia tĂŞm ciclos, ora mais baicambial e a infraestrutura xos e ora voltando a crescer. sĂŁo os fatores que mais A FedEx tem uma visĂŁo otimista em relação ao Brasil, Mendes, da TAP Portugal Cargo: tĂŞm impactado as empresas do setor. Segundo por isso investimos muito no o foco do transporte de carga aĂŠreo serĂĄ cada vez maior na ele, o combustĂ­vel repreano passado com a abertura especialização no segmento de senta hoje 40% dos cusde novos centros de distri- perecĂ­veis e fĂĄrmacos tos da TAM Cargo. Mais buição, duas novas estaçþes FedEx Express – uma no bairro de Santo de 60% das despesas da companhia estĂŁo Amaro, em SĂŁo Paulo, SP, e outra no bair- denominadas em dĂłlar e os impactos da ro de Savassi, em Belo Horizonte, MG, - e, infraestrutura diďŹ cultam o crescimento exitambĂŠm, em uma loja de envios no bair- gido pela demanda. Os problemas do setor aĂŠreo no Brasil ro da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, RJâ€?, cita. Para a proďŹ ssional, o Brasil jĂĄ referem-se Ă infraestrutura aeroportuĂĄria, avançou em alguns pontos, como quan- que nĂŁo acompanhou o crescimento do do lançou o Plano de Infraestrutura, com setor, na visĂŁo de Mendes, da TAP Portuo objetivo de ďŹ rmar parcerias pĂşblico- gal Cargo. AlĂŠm disso, hĂĄ alguns gargalos -privadas, mas ainda temos um longo ca- burocrĂĄticos que atrasam a liberação de minho a percorrer. “Com mais investimen- mercadorias devido a excesso de zelo na tos em infraestrutura, teremos rodovias regulação. “A concessĂŁo de alguns aerocada vez mais adequadas, estimulando portos principais Ă administração privada o uso de variados tipos de modais para de grandes operadores mundiais, somada atender aos clientes, o que torna o movi- Ă criação da Secretaria da Aviação Civil, mento de cargas mais rĂĄpido e eďŹ ciente. sinaliza a vontade do governo em equacioA simpliďŹ cação e automação de processos nar esta carĂŞncia, o que em mĂŠdio prazo com agĂŞncias governamentais tambĂŠm vai permitir, tambĂŠm, que o governo invista seria positivo. Um paĂ­s menos burocrĂĄtico na modernização dos aeroportos com metambĂŠm facilita o desenvolvimento de sua nor movimento. Acreditamos que a concoreconomia. Digo isso em relação a qualquer rĂŞncia que jĂĄ estĂĄ começando nos termipaĂ­s, pois toda entrada e nais concedidos entre si e com os saĂ­da de mercadorias depende da acuracidade de diversos documentos e da ďŹ scalização de ĂłrgĂŁos federais. SĂŁo processos necessĂĄrios, sem dĂşvida, mas ao tornarmos estes mecanismos mais dinâmicos, aumentarĂ­amos o comĂŠrcio entre paĂ­ses, possi-

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terminais da Infraero obrigaĂĄrea. E, por esse motivo, rĂĄ a uma modernização sem nĂłs queremos oferecer precedentes no setor, que ao nosso cliente um seriremos assistir nos prĂłximos viço domĂŠstico de coleta anosâ€?, ressalta. e entrega similar ao que “O Brasil ĂŠ um grande exexiste nos Estados Uniportador de commodities, e dos. Estamos trabalhando o mercado aĂŠreo ĂŠ um merpara poder atender nĂŁo sĂł ao mercado B2B, como cado de alto valor agregado, tambĂŠm B2C, ou seja, de consequentemente isso ĂŠ empresas para seus clienuma barreira. A cultura de exportação no Brasil estĂĄ muito Ribeiro, da UPS do Brasil: a tesâ€?, aďŹ rma. cultura de exportação no Brasil focada em preços, e nĂŁo vĂŞ o estĂĄ muito focada em preços, No mesmo sentido, o transporte como um gerador e nĂŁo vĂŞ o transporte como um diretor executivo da TAM de valor para seus clientes, gerador de valor para seus clientes Cargo acredita que o emas como um custo elevacommerce vem crescendo do, o que diďŹ culta ter maiores volumes em patamares importantes no Brasil e sede exportação de carga aĂŠreaâ€?, comenta gue como motor fundamental para a futura Ribeiro, da UPS do Brasil. De acordo com expansĂŁo no setor de carga aĂŠrea. “Para ele, a partir do momento em que se con- enfrentar esse desaďŹ o, o Grupo LATAM estĂĄ seguir vender a qualidade do produto bra- se preparando em termos de infraestrutura, sileiro no exterior e a qualidade do serviço tecnologia e serviço com o objetivo de ser de transporte aĂŠreo, naturalmente haverĂĄ parte importante dessa cadeia de negĂłcios. No caso da carga domĂŠstica, em função da maiores demandas. necessidade de chegar a seu destino ďŹ nal TendĂŞncias no menor tempo possĂ­vel, o crescimento do O e-commerce ĂŠ um dos principais comĂŠrcio eletrĂ´nico representa uma opordestaques quando se fala em tendĂŞncias tunidade importante para o setor. AlĂŠm disdo transporte aĂŠreo, tanto para Vera, da so, com o avanço da tecnologia, hĂĄ necesFedEx Express, quanto para Navarrete, da sidade de se transportar produtos de alto TAM Cargo. Para a gerente sĂŞnior de ope- valor por meio do modal aĂŠreoâ€?, continua. JĂĄ para Mendes, da TAP Portugal Cargo, raçþes da FedEx Express, uma das maiores tendĂŞncias em 2014 serĂĄ a melhoria as melhorias que estĂŁo acontecendo mundo transporte de produtos adquiridos via dialmente no setor marĂ­timo, com portos e-commerce, que vem apresentando cres- mais eďŹ cientes e navios mais rĂĄpidos, escimento forte nos Ăşltimos anos.â€?Segundo tĂŁo retirando muito da carga industrial do relatĂłrio da Webshoppers 2014 realiza- modal aĂŠreo. Com isso, o foco da atuação do pela E-bit, empresa de InteligĂŞncia aĂŠrea serĂĄ cada vez maior na especializade ComĂŠrcio EletrĂ´nico, o comĂŠrcio onli- ção no segmento de perecĂ­veis e fĂĄrmacos, ne brasileiro faturou R$ 28,8 bilhĂľes em que nĂŁo podem dispensar um meio de 2013, representando um crescimento no- transporte rĂĄpido, conďŹ ĂĄvel e com saĂ­das minal de 28% em relação a 2012. E, em e chegadas diĂĄrias. Ribeiro, da UPS do Brasil, acredita que, 2014, a expectativa ĂŠ que cresça 20% em relação a 2013. Um ponto importan- apesar deste ser um ano atĂ­pico, “a tendĂŞnte mencionado ĂŠ que um dos fatores que cia ĂŠ de crescimento no volume de cargas mais impacta negativamente o Ă­ndice de exportadas, um ano similar a 2013, com um satisfação da compra online ĂŠ o atraso possĂ­vel aumento devido aos volumes de nas entregas. Isso mostra uma necessi- negĂłcios que serĂŁo alavancados pela Copa dade ainda maior no investimento nessa do Mundoâ€?, conclui. -!)


logĂ­stica & meio ambiente

Scania Latin America realiza conferĂŞncia sobre o transporte sustentĂĄvel no Brasil

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ticas pĂşblicas para um tentĂĄvel no Brasil estĂĄ a transporte sustentĂĄvel. falta de infraestrutura no paĂ­s. Com apenas 12% “VocĂŞs acham que nĂŁo de suas estradas paĂŠ possĂ­vel reduzir a emisvimentadas e com uma sĂŁo de CO2? Sim, ĂŠ possĂ­elevada participação do vel, e a Scania jĂĄ demonsmodal rodoviĂĄrio no paĂ­s, trou isso. Entre 2008 e a questĂŁo da multimoda2012, a Scania Transport Lab (transportadora interlidade foi colocada como ponto chave para ajudar na da Scania) conseguiu na redução de CO2 e mereduzir em 50% a sua emissĂŁo de CO2. E os fato- Svedlund, presidente da Scania lhorar a eďŹ ciĂŞncia logĂ­stires determinantes foram Latin America: “vocĂŞs acham que ca brasileira. nĂŁo ĂŠ possĂ­vel reduzir a emissĂŁo uma melhor preparação de CO ? Sim, ĂŠ possĂ­vel, e a “Muitos economistas dos motoristas, uma lo- Scania jĂĄ demonstrouâ€? falam que ĂŠ bobagem investir em produtos de gĂ­stica mais eďŹ ciente, veĂ­culos, investimento em serviços como baixo valor agregado, mas sĂŁo os promanutenção, driver support e biocom- dutos agrĂ­colas que salvam a balança comercial brasileira. E porque estou fabustĂ­veisâ€?, aďŹ rmou Svedlund. Entre os principais desaďŹ os para se lando isso? Porque o impacto do custo chegar a uma eďŹ ciĂŞncia logĂ­stica e sus- do transporte neste tipo de produto ĂŠ altamente elevado. Por exemplo, o frete rodoviĂĄrio da soja que sai do Centro-Oeste para o Porto de Santos ďŹ ca na ordem de 20% a 25% sobre o valor agregado do produto. EntĂŁo, para reduzir emissĂŁo de CO2 nĂŁo basta apenas otimizar a motorização, ĂŠ preciso racionalizar o transporteâ€?, explicou o gerente de projetos do Grupo IMAM, Antonio Rezende. “VĂĄrios paĂ­ses, que tĂŞm uma evolução muito superior a nossa, trabalham com incidĂŞncia de 40% atĂŠ 70% do modal ferroviĂĄrio. Ao passo que o Brasil transporta, quando muito, 20% no ferroviĂĄrio, que ĂŠ um transporte absolutamente mais econĂ´mico do que o Realizado pela primeira vez no Brasil, o Scania Transport Conference teve como tema os rodoviĂĄrioâ€?, completou ele. “DesaďŹ os para o transporte sustentĂĄvelâ€?

objetivo desse encontro ĂŠ criar uma pesquisa de como chegar a uma sociedade mais sustentĂĄvel. AtĂŠ 2030, a frota de veĂ­culos globais vai aumentar em 60%. E como vamos fazer com as emissĂľes de poluentes?â€? Foi com esse questionamento que o presidente da Scania Latin America (Fone: 11 4344.9333), Per Olov Svedlund, fez a abertura do Scania Transport Conference. Realizado pela primeira vez no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, o evento tem como propĂłsito debater os fatores que impactam a cadeia do transporte. O tema dessa primeira edição no Brasil foi os “DesaďŹ os para o transporte sustentĂĄvelâ€?, desenvolvido em trĂŞs painĂŠis, abordando a cooperação entre universidades e a iniciativa privada, os desaďŹ os da cadeia logĂ­stica e as polĂ­-

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logĂ­stica & meio ambiente Poli-USP & Scania “De todas as emissĂľes de gases do efeito estufa Para demonstrar exemno Brasil, o transporte ĂŠ plos positivos de projeresponsĂĄvel por 42%, tos que podem ajudar sendo que, desse monna queda de emissĂŁo tante, o diesel rodoviĂĄrio de gases poluentes, a representa 58%. EntĂŁo, Scania apresentou seu ĂŠ fundamental tratarmos projeto junto com a Esda questĂŁo do transporcola PolitĂŠcnica da Unite de carga por camiversidade de SĂŁo Paulo nhĂľes nessa questĂŁo de (USP). Com duração de redução de poluentesâ€?, Massarani, da USP: “o Inovar quatro anos, ele tem que surgiu e que estimula tambĂŠm comentou o Auto, como objetivo o deseno desenvolvimento de pesquisa professor-doutor da Es- local, pode ser uma grande volvimento de pesquisas cola PolitĂŠcnica da USP, oportunidadeâ€? sobre o comportamento Francisco Baccaro Nigro. do uxo de ar na câmara “Como responsĂĄvel de combustĂŁo do motor. pela logĂ­stica da Scania, “Esse ĂŠ um problema enfrentamos as diďŹ culglobal. A ideia ĂŠ entender dades como embarcamelhor o que acontece dor. E, infelizmente, o ceno escoamento do cilinnĂĄrio que vivemos no dia dro. E esse entendimento a dia ĂŠ bem ruim. Dos pode trazer alguns ga1.7 milhĂľes de quilĂ´menhos interessantes, tanto tros da malha rodoviĂĄria na fabricação dos cabebrasileira, apenas 12% çotes, quanto, em mĂŠdio sĂŁo asfaltados. Como prazo, no desempenho referĂŞncia, a China tem desses motoresâ€?, expli81% de suas rodovias Castello, da Scania: “apenas cou o coordenador do asfaltadas e a Ă?ndia tem 12% da malha rodoviĂĄria curso de especialização brasileira ĂŠ asfaltada. Como 45%â€?, analisou o res- referĂŞncia, a China tem 81% de em Engenharia AutomoponsĂĄvel pela ĂĄrea de suas estradas asfaltadasâ€? tiva da Escola PolitĂŠcnica logĂ­stica da Scania Latin da Universidade de SĂŁo America, FĂĄbio Castello. “O quanto isso Paulo, Marcelo Massarani. provoca um maior gasto de combustĂ­vel O projeto prevĂŞ a instalação de um e uma maior emissĂŁo de CO2? Temos laboratĂłrio no Parque TecnolĂłgico de um exemplo prĂĄtico. Uma viagem de Sorocaba, em SĂŁo Paulo, e conta com a SĂŁo Paulo atĂŠ BelĂŠm do ParĂĄ por duas participação de cerca de 30 pessoas, enrotas: usando sĂł rodovias avaliadas tre professores, pesquisadores, alunos da como boas e Ăłtimas, o custo adicional, universidade e proďŹ ssionais da Scania. em especial pelo consumo de com“A USP nĂŁo tinha espaço para a insbustĂ­vel, seria de 6%. JĂĄ se usĂĄssemos talação de mais um laboratĂłrio em suas estradas consideradas pĂŠssimas, ruins dependĂŞncias. Por isso optamos pela e regulares, o custo adicional seria de instalação desse laboratĂłrio USP-Sca28%. Essa porcentagem varia muito de nia no Parque TecnolĂłgico de Sorocaba, regiĂŁo para regiĂŁo, mas a mĂŠdia brasi- para testar esses equipamentosâ€?, explileira ĂŠ de 25% de custo adicional devi- cou Massarani. “Parcerias entre univerdo Ă falta de infraestrutura rodoviĂĄriaâ€?, sidades e empresas jĂĄ acontecem completou Castello. aqui e no exterior. Mas um se-

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tor que ĂŠ muito atrasado, nesse sentido aqui no Brasil, ĂŠ o automotivo. Porque a pesquisa do setor nĂŁo ĂŠ feita no paĂ­s e, sim, nas matrizes. Porque eu nĂŁo tenho uma montadora nacional que faça frente com o mercado global. O Inovar Auto - novo regime automotivo lançado para promover a competitividade da indĂşstria automotiva nacional, e que estimula o desenvolvimento de pesquisa local – pode ser uma grande oportunidade, porque algumas empresas optaram por investir uma porcentagem em pesquisaâ€?, completou ele. AlĂŠm dessa parceria, a Scania trabalha outros projetos para um desenvolvimento mais sustentĂĄvel no Brasil. A empresa tem como metas reduzir, atĂŠ 2020, 50% de sua emissĂŁo de CO2 no Brasil. AlĂŠm disso, em parceria com seu provedor logĂ­stico, a Cargolift, a sua operação do sistema Milk-run – processo de coletas programadas de peças e materiais realizados em um ou mais fornecedores – ĂŠ realizada com caminhĂľes bitrem de 30 metros. “O objetivo desse projeto com a Cargolift ĂŠ reduzir os custos da operação, diminuindo a quantidade de caminhĂľes colocados nas estradas, o que, consequentemente, diminui a emissĂŁo de CO2. TambĂŠm começamos, dentro desse mesmo projeto, a trabalhar com sistema double decker, para aumentar a ocupação no caminhĂŁoâ€?, completou Castello. (A repĂłrter Priscilla Cardoso participou do evento a convite da Scania)


transporte online

uShip passa a atender ao mercado brasileiro de transporte

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resente no mercado há 10 anos, a empresa de transporte online uShip (www.uship.com/br/) acaba de desembarcar no Brasil. A companhia é a primeira do segmento a oferecer transporte de cargas na internet. O serviço oferecido no site busca conectar clientes com transportadoras, para que ambos tenham vantagens e consigam fechar um bom negócio. As pessoas que precisam transportar, qualquer tipo de mercadoria, fazem a divulgação na uShip e anunciam suas remessas. Depois de anunciarem, passam a receber cotações em forma de lances de transportadores e empre-

sas que possuem interesse em realizar o transporte. Todo o processo funciona quase como um leilão, mas o cliente irá escolher a empresa que oferecer o menor preço ou atender melhor suas necessidades. Segundo a uShip, as vantagens proporcionadas pelo serviço são tanto para as pessoas físicas que fazem a divulgação no site, já que vão encontrar lances com preços e prazos de entrega menores, quanto para as empresas transportadoras, que muitas vezes operam com os caminhões vazios na ida ou volta ou com espaço extra, e podem aproveitar para ganhar pelo serviço.


Logística no Ano 1 Edição Especial - Mai/2014

Amcham abre ďŹ lial em Fortaleza A Amcham – American Chamber of Commerce (Fone: 11 5180.3724), que tem no Brasil sua maior Câmara de ComĂŠrcio entre as 114 existentes fora dos Estados Unidos, acaba de inaugurar uma nova unidade regional na Capital cearense, localizada no empresarial Centurion Business Center (bairro Aldeota). A abertura da 14ÂŞ unidade regional da Câmara Americana de ComĂŠrcio faz parte da expansĂŁo das atividades nacionais da Amcham-Brasil em 2014. O escritĂłrio serĂĄ o terceiro da entidade na regiĂŁo Nordeste – um estĂĄ instalado no Recife, PE, com 500 empresas associadas e 15 anos de atuação, e outro em Salvador, BA, com 120 companhias sĂłcias e 5 anos de atividade – e promoverĂĄ uma agenda diversiďŹ cada de comitĂŞs e eventos, como o CEO FĂłrum, encontro que reĂşne altos executivos para debater tendĂŞncias de negĂłcios. A nova regional terĂĄ, tambĂŠm, um calendĂĄrio intenso

de comitĂŞs e fĂłruns de discussĂŁo mensal entre executivos do mesmo nĂ­vel ou segmento de atuação. JĂĄ estĂŁo previstas atividades dos comitĂŞs de GestĂŁo de Pessoas e Business Affairs. A chegada da Amcham no CearĂĄ tambĂŠm focarĂĄ na intensiďŹ cação das relaçþes comerciais com os Estados Unidos. Hoje, o paĂ­s americano ĂŠ o principal destino das exportaçþes do CearĂĄ. Em 2013, o valor das exportaçþes para os Estados Unidos atingiu o total de US$ 259.506.646. Entre os principais produtos exportados estavam calçados (25,3%), castanha de caju (17,1%) e sucos de frutas (12,1%). “A meta ĂŠ tornar Fortaleza um importante centro de conteĂşdo e oferecer um pilar para o desenvolvimento de executivos e empresas, gerando intercâmbio de boas prĂĄticas corporativas, tendĂŞncias de mercado e atração de investimentos para o CearĂĄâ€?, aďŹ rma Fernando Schmitt, diretor de Unidades Regionais da Amcham-Brasil.

Costeira Transportes anuncia expansĂŁo no Nordeste do paĂ­s A Costeira Transportes (Fone: 11 2404.6966), com mais de 38 anos de atuação em transporte rodoviĂĄrio de longa distância, acaba de anunciar planos de expansĂŁo para a regiĂŁo Nordeste do Brasil. Com crescimento acima de 20% em 2013, a empresa estĂĄ planejando abertura de nova ďŹ lial em Sergipe, AL, para o segundo semestre de 2014. Atualmente, com ďŹ liais em Recife, PE, Feira de Santana, BA, Campina Grande, PB, e Fortaleza, CE, a Costeira Transportes projeta, para os prĂłximos cinco anos, se consolidar entre as trĂŞs principais operadoras de carga rodoviĂĄria no mercado nordestino, com crescimento de dois dĂ­gitos durante este perĂ­odo. AlĂŠm disso, a nova ďŹ lial vai possibilitar abertura de novos atendimentos Ă regiĂŁo Nordeste. “JĂĄ estamos investindo fortemente na regiĂŁo e, ainda no primeiro semestre de 2014, vamos inaugurar novas instalaçþes no Recife, dobrando a capacidade de atendimento. Os investimentos serĂŁo em equipamentos de

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transporte e na ĂĄrea de cross-docking e armazenagemâ€?, aďŹ rma o diretor executivo, Roberto Uyvari. E ele completa: “entendemos que nos prĂłximos cinco anos, a regiĂŁo Nordeste representarĂĄ cerca de 35% da geração de receitas da Costeira no territĂłrio brasileiro, se igualando a regiĂľes jĂĄ consolidadas historicamente na empresaâ€?. Hoje, com cerca de 150 colaboradores no Nordeste, a Costeira Transportes baseia seu crescimento no direcionamento dos principais clientes para a regiĂŁo, principalmente para os produtos considerados “bens durĂĄveisâ€?, como eletrĂ´nicos e eletrodomĂŠsticos. “Uma das demandas partiu da prĂłpria capacidade dos mercados locais gerarem exportaçþes de bens manufaturados e exportarem para outras regiĂľes do Brasil. O Nordeste, hoje, vem recebendo um grande nĂşmero de empresas que, ali instaladas, exportam para todo o Brasil, principalmente produtos e insumos para a indĂşstria, construção civil e alimentosâ€?, completa Uyvari.

Ford inaugura fĂĄbrica de motores de alta tecnologia em Camaçari A Ford (Fone: 11 4174.9587) inaugurou, em nove de abril Ăşltimo, a primeira fĂĄbrica de motores automotivos de alta tecnologia no Nordeste brasileiro. Com investimento de 400 milhĂľes de reais e a criação de 300 novos empregos diretos, a fĂĄbrica, construĂ­da no Complexo Industrial de Camaçari, na Bahia, vai produzir a mais nova geração de motores 1.0 de trĂŞs cilindros ex, atual tendĂŞncia para veĂ­culos compactos. O novo motor, chamado Ford 1.0 3C Duplo Comando Flex, introduz, segundo a montadora, a tecnologia de duplo comando, que contribui para aumentar a potĂŞncia e o torque, fatores importantes para os veĂ­culos de baixa cilindrada, alĂŠm de oferecer melhor economia de combustĂ­vel em relação aos motores convencionais. E foi especialmente desenvolvido pela engenharia brasileira da marca para equipar o Novo Ka, futuro carro compacto que chega ao mercado em 2014. A fĂĄbrica de motores de Camaçari estĂĄ entre as mais modernas do mundo, e ĂŠ equipada para operar com padrĂŁo de qualidade global e alta produtividade. Com capacidade instalada para 210.000 motores por ano, ela segue os padrĂľes mais avançados de sustentabilidade em todas as etapas de produção e traz o estado da arte em produção de motores, produzindo desde o bloco e o cabeçote usinados e realizando atĂŠ a montagem ďŹ nal em sua linha avançada e ergonĂ´mica. AlĂŠm de cerca de 40 robĂ´s e carregadores automĂĄticos de peças, ela conta com 34 centros de usinagem e mĂĄquinas especiais para usinagem dos blocos e cabeçotes.



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Tópico lança serviço de locação de plataformas aÊreas

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ças. “Cerca de 80% dos esde o mĂŞs de pedidos de peças feitas março Ăşltimo, os para esta empresa sĂŁo clientes da TĂłpico atendidos prontamente. (Fone: 11 2344.1200) – Isso chamou nossa atenempresa com ampla exçãoâ€?, continua Gaili. periĂŞncia em locaçþes e vendas de galpĂľes para A meta da TĂłpico ĂŠ armazenagens, eventos comprar 1000 platafore coberturas especiais – mas aĂŠreas atĂŠ o ďŹ m de podem contar com mais 2015 e, atĂŠ o ďŹ nal de um serviço. Agora a em2014, fazer a locação de 500 unidades. Nos trĂŞs presa tambĂŠm atua na Gaili: “pensamos em comprar primeiros meses do novo locação de plataformas as plataformas para uso mas percebemos nisso serviço, a empresa quer aĂŠreas. A primeira frota prĂłprio, um mercado interessante e de locação conta com ďŹ zemos dele um novo negĂłcioâ€? atingir a taxa de 80% de locação das primeiras 225 plataformas da mar225 unidades compradas. ca Genie. “Sempre alugamos plataformas aĂŠAs regiĂľes de SĂŁo Paulo e Minas reas para os nossos projetos, para a Gerais jĂĄ podem locar as plataformas. montagem de nossas tendas. AlugĂĄva- A companhia prevĂŞ que Santa Catarina mos de 15 a 20 plataformas por mĂŞs e Bahia terĂŁo a locação disponĂ­vel a no Brasil. HavĂ­amos pensado em com- partir de julho e Pernambuco e Rio de prar as plataformas para uso prĂłprio, Janeiro passarĂŁo a ter o serviço atĂŠ o mas percebemos nisso um mercado ďŹ m de 2014. interessante e ďŹ zemos dele um novo negĂłcio para a empresaâ€?, explica Marcius Gaili, gerente de plataformas. Sete modelos estĂŁo disponĂ­veis para locação, de 7 a 20 metros. A marca Genie foi escolhida para essa primeira frota em função de duas variĂĄveis: preço e disPlataformas aĂŠreas de 7 a 20 metros da Genie estĂŁo disponĂ­veis para locação. AtĂŠ o ďŹ m de 2015, 1000 unidades de plataformas devem ser compradas ponibilidade de pe-

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novidade

Marbor passa a atuar no mercado de locação de empilhadeiras

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Marbor Locadora (Fone: 11 4727.5777), empresa presente hĂĄ 20 anos no mercado de locação de veĂ­culos, incluiu a locação de empilhadeiras em seu rol de serviços. SerĂŁo oferecidas empilhadeiras a combustĂŁo e elĂŠtricas de vĂĄrios modelos, rebocadores e transpaleteiras. “Atuamos hĂĄ muito tempo no ramo de locação de veĂ­culos para empresas de todo o Brasil e, agora, tambĂŠm inserimos essa nova opção para os nossos clientes. E, assim como ďŹ ze-

mos com os veĂ­culos, antes de iniciar esse trabalho com empilhadeiras, investimos fortemente em capacitação de colaboradores de todos os departamentos, desde comercial atĂŠ manutenção, porque ĂŠ necessĂĄrio ter essa segurança para que o serviço seja bem-sucedidoâ€?, aďŹ rma o diretor ďŹ nanceiro do Grupo Marbor, Helio Borenstein II. “Assim como os veĂ­culos de passeio, as nossas mĂĄquinas fazem parte de uma ampla frota, com opçþes de novas e seminovas e com renovação constante, alĂŠm de manu-

tenção preventiva e corretiva inclusa no serviço de locação, exceto em casos de avariaâ€?, complementa ele. A empresa oferece planos imediatos e sazonais, sendo que o prazo mĂ­nimo para locação depende da modalidade e do tipo de plano a ser contratado. Os planos tambĂŠm podem ser customizados conforme as necessidades do cliente.

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EPI: proteção ao empregado e empregador tambĂŠm nas operaçþes logĂ­sticas ciados nada terem a ver com a logĂ­stica de transporte e armazenagem de carga, os fatos nĂŁo podem ser esquecidos tambĂŠm por este setor, que lida diariamente com o risco iminente de acidentes graves e atĂŠ fatais. Apesar de diversas normas estarem vigentes para a obrigatoriedade do uso do EPI, como veremos a seguir, ainda ĂŠ muito comum notar colaboradores atuando sem qualquer proteção em operaçþes logĂ­sticas. Como explica Augusto CĂŠsar Villas Boas, analista tĂŠcnico da Conect (Fone: 21 2105.7200), os equipamentos sĂŁo importantes para minimizar o impacto de quedas, evitando danos mais graves Ă saĂşde do colaborador, como lesĂľes, fraturas e, atĂŠ mesmo, a morte. De maneira geral, segundo Mauricio Ferraz de Paiva, presidente do Instituto TecnolĂłgico de Estudos para a Normalização e Avaliação de Conformidade – Itenac e presidente da Target Engenharia e Consultoria (Fone: 11 5641.4655), a utilização dos equipamentos de proteção individual gera uma sĂŠrie de benefĂ­cios ao trabalhador e Ă s organizaçþes. “As empresas se beneďŹ ciam com a diminuição dos riscos de acidente de trabalho e afastamentos que demandam, na maioria das vezes, um custo bem maior que o de um EPI. A ausĂŞncia do trabalhador traz outros prejuĂ­zos, como a substituição do empregador afastado, que-

O uso dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI pelos colaboradores de companhias de logĂ­stica traz benefĂ­cios nĂŁo apenas para a saĂşde do empregado, mas para a segurança da empresa, que passa a ser protegida de indenizaçþes em casos de acidentes de trabalho, caso cumpra seus deveres.

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tema EPIs – Equipamentos de Proteção Individual nunca esteve tĂŁo em alta. A morte e acidentes graves com funcionĂĄrios nas obras dos estĂĄdios da Copa do Mundo trouxe Ă tona a necessidade de se levar a sĂŠrio o uso dos equipamentos, muitas vezes negligenciados. E, apesar dos acidentes recentes noti-

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bras na produção e passivos trabalhistas. JĂĄ com relação Ă saĂşde dos funcionĂĄrios, o EPI, alĂŠm de proteção, aumenta o desempenho e a produtividade no trabalho. Por exemplo, ĂŠ comum haver manipulação de peças escorregadias, fĂĄceis de quebrar. Por isso, diversas luvas geram aderĂŞncia e fazem com que o produto nĂŁo caia, evitando, assim, novos acidentes. O uso de EPI corretamente tambĂŠm diminui a ocorrĂŞncia de doenças ou danos incurĂĄveis – como a perda auditiva –, garantindo o desempenho do empregadoâ€?, aďŹ rma Paiva. Segundo o proďŹ ssional, os tipos de EPI utilizados podem variar dependendo do tipo de atividade ou de riscos que poderĂŁo ameaçar a segurança e a saĂşde do trabalhador e da parte do corpo que se pretende proteger, tais como abafadores de ruĂ­dos ou protetores auriculares; mĂĄscaras e ďŹ ltro; Ăłculos e viseiras; capacetes; luvas e mangotes; sapatos, botas e botinas; cintos de segurança e cinturĂľes. “Os EPI se tornaram o maior aliado dos proďŹ ssionais que estĂŁo expostos constantemente a situaçþes de riscos no ambiente de trabalho. Capacetes, protetores auriculares, botas, luvas e mangas de proteção garantem a saĂşde e geram uma sĂŠrie de outros benefĂ­cios aos colaboradores que fazem o uso desses materiaisâ€?, ressalta. “O uso do EPI sĂł deverĂĄ ser feito quando nĂŁo for possĂ­vel tomar medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve a atividade, ou seja, quando as medidas de proteção coletiva nĂŁo forem viĂĄveis, eďŹ cientes e suďŹ cientes para a atenuação dos riscos e nĂŁo oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de


doenças profissionais e do trabalho. O EPI, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação (CA), expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego”, continua. Ramires Salsiano, consultor empresarial, mercadólogo e especialista em logística, além de diretor da ADMKT-LOG (Fone: 11 98552.4913), lembra os tipos de EPIs disponíveis e necessários para as atividades logísticas. Entre eles, estão o EPI para proteção da cabeça, que atua na proteção contra impactos, choques elétricos e agentes térmicos; EPI para proteção dos olhos e face, protegendo contra impactos de partículas volantes, luminosidade intensa, radiação ultravioleta, radiação infravermelha e riscos de origem térmica; além do EPI para proteção auditiva: protetor auditivo (circum-

-auricular, de inserção, semiauricular) para proteger o sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na Norma Regulamentadora (NR) 15. O EPI para proteção respiratória atua contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos, gases e vapores e ou material particulado, com respiradores de ar não motorizados, além de respiradores de ar motorizados para proteger as vias respiratórias nas operações de jateamento e em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5% (em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde - IPVS) também é lembrado. Vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem térmica, mecânica, química, radioativa, meteorológica e umidade proveniente de operações com uso de água também devem ser usadas, segundo Salsiano, da ADMKT-LOG, além de colete à prova de balas de uso permiti-

do para vigilantes que trabalhem portando arma de fogo. Para proteger membros superiores devem ser utilizadas luvas, creme protetor, braçadeiras, dedeiras e mangas para proteção das mãos, braço, antebraço e dedos contra agentes abrasivos e escoriantes, cortantes e perfurantes, choques elétricos, agentes térmicos, biológicos, químicos, vibrações, umidade proveniente de operações com uso de água e radiações ionizantes. Para membros inferiores, calçados, proteção dos pés e perna, meias, perneiras e calças específicas devem ser usados para proteção contra impactos de quedas de objetos e agentes provenientes de energia elétrica, térmicos, abrasivos e escoriantes, cortantes e perfurantes, contra umidade de operações com uso de água e respingos de produtos químicos. Ainda segundo Salsiano, o EPI para proteção do corpo inteiro envolve o uso de macacão para proteção do tronco e


capa A NBR ISO 28000 e a gestĂŁo de segurança nas operaçþes logĂ­sticas Mauricio Ferraz de Paiva, presidente do Instituto TecnolĂłgico de Estudos para a Normalização e Avaliação de Conformidade – Itenac e presidente da Target Engenharia e Consultoria, aproveita este espaço para falar sobre as Normas ISO nas operaçþes logĂ­sticas. E lembra a “NBR ISO 28004-1 de 05/2013 – Sistemas de gestĂŁo de segurança para a cadeia logĂ­stica – Guia para implantação da ABNT NBRISO28000 – Parte 1: PrincĂ­pios geraisâ€? que orienta genericamente a aplicação da NBR ISO 28000:2009, uma especiďŹ cação para sistemas de gestĂŁo de segurança para a cadeia logĂ­stica. Ela explica os princĂ­pios delineados na NBR ISO 28000 e descreve a intenção, entradas tĂ­picas, processos e saĂ­das tĂ­picas para cada requisito da NBR ISO 28000. Objetiva auxiliar o entendimento e a implantação da norma, contudo nĂŁo cria requisitos adicionais Ă queles especiďŹ cados na NBR ISO 28000 nem prevĂŞ abordagens obrigatĂłrias Ă implantação dessa norma. Importante informar – diz Paiva - que a “NBR ISO 28000 - EspeciďŹ cação para sistemas de gestĂŁo de segurança para a cadeia logĂ­sticaâ€? especiďŹ ca um processo de gestĂŁo de segurança vinculado a muitos outros aspectos da administração do negĂłcio, que incluem todas as atividades controladas ou inuenciadas por organizaçþes que impactam na segurança da cadeia logĂ­stica. Esses outros aspectos devem ser considerados diretamente, onde e quando tiverem impacto sobre a gestĂŁo de segurança, inclusive no transporte dessas mercadorias ao longo da cadeia logĂ­stica. “Ela se aplica as organizaçþes de todos os portes, de pequenas a multinacionais, na fabricação, no serviço, armazenamento ou transporte em qualquer fase da produção ou da cadeia logĂ­stica que deseja: estabelecer, implementar, manter e melhorar o sistema de gestĂŁo de segurança; assegurar a conformidade com a polĂ­tica de gestĂŁo de segurança existente; demonstrar essa conformidade a outros; obter certiďŹ cação/registro do seu sistema de gestĂŁo de segurança por um organismo de certiďŹ cação de terceira parte acreditado; ou efetuar uma autoavaliação e autodeclaração de conformidade com esta norma. Importante ressaltar que exis-

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tem cĂłdigos legislativos e regulamentares que abordam alguns dos requisitos desta norma, nĂŁo sendo sua intenção exigir demonstração da conformidade em duplicidade. As organizaçþes que escolham uma certiďŹ cação de terceira parte podem, ainda, demonstrar que estĂŁo contribuindo signiďŹ cativamente para a segurança da cadeia logĂ­sticaâ€?, explica Paiva. O presidente do Itenac e da Target Engenharia e Consultoria ainda ressalta que ela ĂŠ compatĂ­vel com as normas de sistemas de gestĂŁo NBR ISO 9001 (Qualidade) e a NBR ISO 14001: 2004 (Ambiental), facilitando a integração dos sistemas de gestĂŁo da qualidade, meio ambiente e cadeia logĂ­stica pelas organizaçþes, caso elas assim desejem. Inclui um quadro no inĂ­cio de cada seção/subseção que fornece os requisitos completos da NBR ISO 28000, seguido de orientação relevante. “A numeração das seçþes dessa norma estĂĄ alinhada Ă da NBR ISO 28000. Ela serĂĄ analisada ou emendada quando considerado apropriado. AnĂĄlises serĂŁo conduzidas quando a NBR ISO 28000 for revisada. NĂŁo pretende incluir todas as disposiçþes necessĂĄrias de um contrato entre operadores de cadeias logĂ­sticas, fornecedores e partes interessadas. Os usuĂĄrios sĂŁo responsĂĄveis pela sua correta aplicação. A conformidade com essa Norma por si sĂł nĂŁo confere isenção das obrigaçþes legaisâ€?, complementa Paiva. Ainda de acordo com ele, convĂŠm que a organização estabeleça e mantenha um sistema de gestĂŁo em conformidade com todos os requisitos da NBR ISO 28000. Isso pode auxiliar a organização a atender Ă s regulamentaçþes, aos requisitos e Ă legislação de segurança. O nĂ­vel de detalhamento e complexidade do sistema de gestĂŁo da segurança, a extensĂŁo da documentação e os recursos dedicados a isso dependem do tamanho e da complexidade de uma organização e da natureza de suas atividades. Para o presidente do Itenac e da Target Engenharia e Consultoria,uma organização tem liberdade e exibilidade para deďŹ nir seus limites e pode escolher implantar a NBR ISO 28000 com respeito Ă organização inteira ou a unidades especĂ­ďŹ cas de operação ou ativida-

des da organização. “Recomenda-se cuidado ao serem deďŹ nidos os limites e o escopo do sistema de gestĂŁo. ConvĂŠm Ă s organizaçþes nĂŁo tentar limitar seu escopo de modo a excluir da avaliação alguma operação ou atividade requerida para a operação global da organização ou que possa causar impacto na segurança de seus empregados e de outras partes interessadas.â€? Se a NBR ISO 28000 for implantada para uma atividade ou unidade operacional especĂ­ďŹ ca, as polĂ­ticas e os procedimentos de segurança desenvolvidos por outras partes da organização podem ser Ăşteis para serem usadas pela atividade ou pela unidade operacional especĂ­ďŹ ca, para auxiliar no atendimento aos requisitos da NBR ISO 28000, completa Paiva. “Isso pode requerer que esses procedimentos e polĂ­ticas de segurança sejam sujeitos a uma pequena revisĂŁo ou emenda, para assegurar que sejam aplicĂĄveis Ă atividade ou Ă unidade operacional especĂ­ďŹ ca.â€? Assim – continua ele –, uma saĂ­da tĂ­pica ĂŠ um sistema de gestĂŁo da segurança efetivamente implantado e mantido, que auxilie a organização na busca contĂ­nua por melhorias. Uma polĂ­tica de segurança ĂŠ uma declaração concisa do comprometimento da alta administração com a segurança. Uma polĂ­tica de segurança estabelece um direcionamento geral e conjuntos de princĂ­pios de ação para uma organização. Ela estabelece objetivos de segurança para responsabilidade e desempenho de segurança necessĂĄrios para toda a organização. ConvĂŠm que uma polĂ­tica de segurança documentada seja produzida e autorizada pela alta administração da organização. Ao estabelecer a polĂ­tica de segurança, convĂŠm que a administração considere os seguintes itens, especialmente em relação Ă sua cadeia logĂ­stica: polĂ­tica e objetivos relevantes ao negĂłcio da organização como um todo; desempenho de segurança, histĂłrico e atual, da organização; necessidades das partes interessadas; oportunidades e necessidades para melhoria contĂ­nua; recursos necessĂĄrios; contribuiçþes de empregados; e contribuiçþes de contratados, partes interessadas e outro pessoal externo.


membros superiores e inferiores, vestimenta para proteção de todo o corpo; e o EPI para proteção contra quedas com diferença de nível envolve um cinturão de segurança com dispositivo trava-queda e cinturão de segurança com talabarte para proteção contra riscos de queda em trabalhos em altura. E a escolha do EPI deve ser feita através de uma análise preliminar de risco, de acordo com Villas Boas, da Conect. Os fatores a serem considerados para essa escolha são “o tipo de trabalho a ser executado, a confiabilidade do fornecedor do equipamento e a verificação do CA, que vem a ser o certificado de aprovação do equipamento, emitido pelo Ministério do Trabalho”, afirma. “A escolha correta do EPI, nacional ou importado, dever ser feita em conformidade com a indicação do CA, expedido pelo órgão competente em matéria de

segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. A expedição do CA é baseada em informações sobre os processos e/ou procedimentos de cada empresa que pleiteia adquirir o certificado em questão, sendo que acaba envolvendo profissionais de logística na coleta de tais informações e estes devem trabalhar em parceria com os profissionais de segurança e saúde no trabalho”, continua o consultor Salsiano. Usos nas operações logísticas Dentro das operações logísticas, os EPIs são usados em diversas áreas, como no abastecimento de caminhões-tanque, carregamento, enlonamento e desenlonamento de caminhões, arrumação de vagões e contêineres, como lembra Villas Boas, da Conect. Cinto modelo paraquedista; talabarte duplo com absorvedor de

energia e trava-quedas retráteis são alguns equipamentos da Conect utilizados em operações logísticas. “Para realização de trabalhos em altura com qualidade e eficácia, existem três elementos que devem ser obrigatoriamente adotados. São eles: suporte para o corpo, com cintos paraquedistas; conexões, com talabartes ou travas-quedas retráteis; e pontos de ancoragens - L.V.M. (linha de vida móvel) e L.V.F. (linha de vida fixa)”, lembra Villas Boas. Salsiano, da ADMKT-LOG, continua, afirmando que os EPIs devem ser usados em toda operação que envolva processos de suprimentos, produção, armazenagem e distribuição, “pois em todos esses processos ocorrem procedimentos de movimentação e armazenagem de materiais. Isso, para as empresas que têm obrigação em constituir o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT”.


capa Para Paiva, da Target Engenharia e Consultoria, um dos riscos mais comuns encontrados em locais de trabalho ĂŠ o ruĂ­do causado pelas mĂĄquinas de produção. “Quando acima de 85db (decibĂŠis), o ruĂ­do ĂŠ considerado prejudicial para as pessoas que estĂŁo expostas a eleâ€?, explica. E continua: “os aparelhos permitem a realização de um trabalho mais seguro com menos acidentes e mantĂŞm a saĂşde fĂ­sica e mental do trabalhador, reetindo, assim, no seu desempenho na empresa. E os riscos? Os principais problemas que a constante exposição a mais de 85 dB podem causar nas pessoas que nĂŁo utilizam os EPI: sequelas incurĂĄveis; afastamentos do trabalho; queda na renda; diminuição do tempo da vida Ăştil no trabalho; e perda auditivaâ€?. Em relação Ă segurança dos operadores logĂ­sticos, a empresa precisa estar atenta Ă Norma Regulamentadora n° 6 (NR 6), como lembram os entrevistados. “Ela considera os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado Ă proteção de riscos suscetĂ­veis de ameaçar a segurança e a saĂşde no trabalho e a empresa ĂŠ obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: sempre que as medidas de ordem geral nĂŁo ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças proďŹ ssionais e do trabalho; enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e para atender a situaçþes de emergĂŞnciaâ€?, aďŹ rma Paiva, da Target Engenharia e Consultoria. A N.R. 35 ĂŠ lembrada por Villas Boas, da Conect, e fala sobre o trabalho em altura. Outros benefĂ­cios O EPI, alĂŠm de atuar em prol da saĂşde do trabalhador, pode tambĂŠm proporcionar a redução de custos ao empregador. É o caso de empresas que desenvolvem atividades insalubres e onde o nĂ­vel de ruĂ­do,

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por exemplo, estĂĄ acima dos limites de tolerância previstos na NR 15, de acordo com Paiva, da Target Engenharia e Consultoria. “Neste caso, a empresa deveria pagar o adicional de insalubridade de acordo com o grau de enquadramento, podendo ser de 10%, 20% ou 40%. Com a utilização do EPI a empresa poderĂĄ eliminar ou neutralizar o nĂ­vel do ruĂ­do jĂĄ que, com a utilização adequada do equipamento, o dano que o ruĂ­do poderia causar Ă audição do empregado serĂĄ eliminado.â€? A eliminação do ruĂ­do ou a neutralização em nĂ­vel abaixo do limite de tolerância isenta a companhia de pagar o adicional e evita qualquer futuro pagamento de indenização por danos morais ou materiais em função da falta de utilização do EPI. Apesar desta segurança ao empregador, ĂŠ preciso que ele esteja certo de que os empregados usam os equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa, obrigada a ďŹ scalizar o uso. Segundo Paiva, sĂŁo muitos os casos de empregados que, com desculpas de que nĂŁo se acostumam ou que o EPI o incomoda no exercĂ­cio da função, deixam de utilizĂĄ-lo e passam a sofrer as consequĂŞncias de um ambiente de trabalho insalubre. “O empregador deve utilizar-se de seu poder diretivo e obrigar o empregado a utilizar o equipamento, sob a pena de advertĂŞncia e suspensĂŁo num primeiro momento e, havendo reincidĂŞncias, sofrer puniçþes mais severas como a demissĂŁo por justa causaâ€?, ressalta. Para a Justiça do Trabalho, comprovar que o empregado recebeu o equipamento – por meio de ďŹ cha de entrega de EPI – nĂŁo exime o empregador do pagamento de uma eventual indenização, jĂĄ que a norma estabelece que o empregador deve garantir o uso do EPI. 6EJA MAIS NO portal Logweb - Obrigaçþes de empregadores, colaboradores e fabricantes ou importadores de EPIs, segundo a legislação - Normas tĂŠcnicas que especiďŹ cam os requisitos para diferentes EPI.


associaçþes

Sindipesa cria divisĂŁo de guindastes

O

Sindipesa – Sindicato Nacional das Empresas de Transporte e Movimentação de Cargas Pesadas e Excepcionais (Fone: 11 3887.3852) acaba de criar a sua divisĂŁo de guindastes, como resultado de estudos feitos que apontaram graves ameaças ao setor de locação destes equipamentos no Brasil. Entre os principais problemas identiďŹ cados pela entidade estĂŁo questĂľes relacionadas Ă importação, possĂ­vel regulamentação pelo MinistĂŠrio do Trabalho e Emprego dos requisitos mĂ­nimos de segurança operacional, novas regras de circulação dos guindastes ďŹ xadas pelo CONTRAN, mudanças nas regras em estudo pelo DER-SP, exigĂŞncia de curso para motorista operador de guindastes e certi-

ďŹ cação de operadores de guindastes. A divisĂŁo de guindastes do SINDIPESA vai ser coordenada por Cesar Schimidt, da Liebherr, e um comitĂŞ com participação de todos os segmentos interessados, incluindo representantes das locadoras e dos fabricantes de equipamentos. E fazem parte desta nova divisĂŁo empresas representando as diversas regiĂľes, de norte a sul do Brasil. Entre as açþes prioritĂĄrias e urgentes a serem enfrentadas por esta DivisĂŁo estĂĄ a contratação de um proďŹ ssional para atuar em BrasĂ­lia, monitorando todas as questĂľes de interesse do setor e gestĂľes junto ao DENATRAN para ampliação do prazo para exigĂŞncia de curso para motorista operador de guindastes.

NotĂ­cias RĂĄpidas %LBA DESENVOLVE PROJETO ENVOLVENDO LOGĂ“STICA DE COLETA ESTOCAGEM E EXPEDIÂ ĂŽO DE SUCATAS

A Elba Equipamentos e Serviços (Fone: 31 3555.2600) atua nos segmentos de logĂ­stica CAPEX e Opex, a montagens, manutençþes industriais e movimentação de cargas com equipamentos diversos. “Um grande diferencial que estamos explorando ĂŠ o software Elbasystem, desenvolvido pela empresa, se utilizando do rastrea-

mento de equipamentos e veĂ­culos

O software jĂĄ foi implantado com sucesso em um grande cliente da ĂĄrea siderĂşrgica, proporcionando um ganho de 20% do custo da operação de movimentação e transporte interno, atravĂŠs do melhor uso e compartilhamento de recursosâ€?, explica Sylvio Barbosa Neto, diretor de operaçþes da empresa. Ainda de acordo com ele, a Elba estĂĄ em fase de implantação de um novo projeto, envolvendo a logĂ­stica de coleta, estocagem e expedição de sucatas para um grande grupo siderĂşrgico, o que jĂĄ estarĂĄ alavancando a receita da empresa em 2014. -!)

WMS SIL GR PPA Base LogĂ­stica Sistema de Gerenciamento de ArmazĂŠm

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Sistema Integrado de LogĂ­stica

Rastreamento de VeĂ­culo e Monitoramento de Carga

Programa de Prevenção de Acidentes

Exclusividade nas Operaçþes Logísticas

2101-6122 3266-6846 opentechgr.com.br (47) (11)


especial

Executivos divergem sobre o desenvolvimento do mercado de peças de reposição para empilhadeiras o que faz com que o mercado de vendas de peças aqueçaâ€?, aďŹ rma, por sua vez, o gerente de pĂłs-vendas da Linde Material Handling Brasil (Fone: 11 3604.4755), Carlos Eduarmestre do ano em um do Rossi Kiss. perĂ­odo desaďŹ ador. Para os executivos da “A venda de peças Marcamp Equipamentos acompanha o desenvol(Fone: 19 3772.3341), da vimento econĂ´mico do TVH-Dinamica (Fone: 19 paĂ­s, mais precisamente 3045.4250), da Paletrans em relação ao PIB. DeEquipamentos (Fone: 16 vemos considerar que 3951.9999) e da Movserv sĂŁo fabricadas aproMovimentação de Mateximadamente 20 mil riais (Fone: 32 3222.7754), empilhadeiras por ano a tendĂŞncia tambĂŠm ĂŠ essa: no Brasil e isso ĂŠ um Rodrigues, da Bauko: “o Brasil tem demonstrado grande preocucombustĂ­vel que reete pação com a conscientização dos crescimento. “As nossas perspectivas diretamente no aumen- funcionĂĄrios para aspectos ambiensĂŁo promissoras, pois noto das vendas de peças. tais e de segurança no trabalhoâ€? tamos que em 2014 estĂĄ A Bauko estima crescer 25% no volume de peças em 2014â€?, havendo um maior investimento na maexplica o supervisor de suprimentos da nutenção dos equipamentos existentesâ€?, Bauko Equipamentos de Movimentação diz o gerente comercial da Marcamp, Ane Armazenagem (Fone: 11 3693.9333), tĂ´nio Carlos Silvestre Jr. Alexandre SchĂśn Rodrigues. “A Paletrans aumentou o nĂşmero de “Nossas perspectivas para 2014 sĂŁo vendas de mĂĄquinas, o que automaticaas melhores, tendo em vista um mercado mente aumenta a oportunidade na ĂĄrea de promissor que estĂĄ em plena ascensĂŁo. peças – em mĂŠdia, estima-se que em 2014 Junto com nossos parceiros, estamos pre- ocorra um aumento de 30% nas vendas parados para este crescimentoâ€?, diz o di- de peças. Tal estimativa jĂĄ foi conďŹ rmada retor comercial da Brasmaq Administrado- pelos resultados do primeiro trimestre de ra de Bens (Fone: 47 3348.2416), Ederson 2014â€?, explica o gerente de peças da PaleMarcelino Ruiz. trans, Douglas Mariano da Silva. “O mercado para 2014 estĂĄ muito “Crescemos 38% em 2013 e nossa promissor, no primeiro trimestre tivemos perspectiva para 2014 ĂŠ em torno de um aumento em torno de 10% nas ven- 30%â€?, diz o sĂłcio-gerente da Movserv, das em relação a 2013 no mesmo perĂ­o- Messias Gonçalves Teixeira. do. Temos observado um crescimento em “A meta da empresa, para o segmenreforma de mĂĄquinas nos Ăşltimos meses, to industrial e de movimentação, ĂŠ obter

O impacto que a Copa do Mundo e as eleiçþes terão sobre o setor divide opiniþes.

O

crescimento do mercado de peças de reposição de empilhadeiras ocorre em uma espĂŠcie de gangorra. Se, por um lado, o desenvolvimento da indĂşstria de empilhadeiras pode signiďŹ car um aumento de suas vendas, por outro, a estagnação dessa indĂşstria tambĂŠm representa uma maior manutenção dos equipamentos antigos e, consequentemente, uma reposição maior de peças. Nesse contexto, as perspectivas dos executivos do setor para 2014 tambĂŠm sĂŁo divergentes. Para parte deles, a Copa do Mundo e as eleiçþes sĂŁo eventos que devem movimentar o mercado de maneira positiva, gerando um crescimento acima da expectativa. JĂĄ para outra corrente, os eventos polĂ­tico e esportivo devem transformar o segundo se-

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setor de peças de reposição. 25% de crescimento em “O mercado de peças deve ter relação ao resultado de um crescimento, em 2014, da 2013. Grandes obras de ordem de 27%, baseado no infraestrutura e expancrescimento do setor de vensĂŁo de centros logĂ­sticos tĂŞm impulsionado das de mĂĄquinas em 2013, o segmento. Para este pois estas passaram em 2014 ano, estĂŁo previstos lana consumir peças de reposição. çamentos de cinco mil Acreditamos no aquecimento itens para o segmento do mercado de peças de repoindustrialâ€?, tambĂŠm cosição em 2014 devido ao alto menta o gerente comer- Acosta, da TVH-Dinamica: crescimento das vendas de este ano, estĂŁo cial da TVH-Dinamica, “para mĂĄquinas nos Ăşltimos anosâ€?, previstos lançamentos Paulo Acosta. diz ele. de cinco mil itens para o O diretor da Dokcar Co- segmento industrialâ€? “O mercado de novos estĂĄ um tanto menor, entĂŁo, mercial (11 2242.6199), o mercado de reformas irĂĄ Djalma de Oliveira Neto, crescer. Acreditamos que as tambĂŠm analisa o ano de peças serĂŁo um dos maiores maneira positiva para o e mais importantes investisegmento. Segundo ele, mentos para 2014â€?, tama crescente preocupação bĂŠm comenta o proprietĂĄrio das empresas em melhoda Transpotech Peças e Serrar e aperfeiçoar a logĂ­sviços (Fone: 47 3419.0033), tica deve manter o setor Ricardo Oribka. movimentado. “Estamos bastante otiCautela mistas para 2014, devido Ă crescente preocupação Apesar das perspectivas das empresas em me- Oliveira, da Crown: a logĂ­stica positivas apresentadas, outra lhorar e aperfeiçoar a lo- proďŹ ssional se tornarĂĄ cada parte do mercado analisa o vez mais exigente no mercado gĂ­stica, independente do brasileiro, seguindo a tendĂŞncia ano com mais cautela. Como setor de atuação. Nesse mundial jĂĄ dito na abertura dessa macontexto, a empilhadeira tĂŠria, a Copa do Mundo e as tem um papel fundamental na velocidade eleiçþes sĂŁo eventos vistos como preocuda movimentação de cargasâ€?, explica ele. pantes para esses executivos. AlĂŠm disso, o “A perspectiva ĂŠ muita alta, pois o baixo desempenho econĂ´mico brasileiro ĂŠ mercado estĂĄ ďŹ cando cada vez mais outro fator que preocupa o mercado. abrangente e competitivo, marcas novas Mas, mesmo nĂŁo analisando o ano aparecem sempre com novos cĂłdigos e com perspectivas tĂŁo positivas, os execumĂĄquinas cheias de tecnologia, 2014 pro- tivos da Clark (Fone: 19 3856.9090), da meteâ€?, aďŹ rma o coordenador de controle BMC Hyundai (Fone: 0800 020 0262) e operacional da Tecnofran Tecnologia Em- da Somov (Fone: 11 4772.0800) se manpilhadeira (Fone: 11 4167.1902), Daniel tĂŞm otimistas com relação ao crescimenAparecido da Silva. to do mercado. “O mercado de peças acompanha as JĂĄ para o gerente geral da Requimaq ComĂŠrcio e Representaçþes (Fone: 49 perspectivas nada otimistas de nossa 3312.3000), Marlon Garighan, o bom de- economia. Para isso, precisamos transforsempenho do mercado de empilhadeiras mar esse pessimismo em oportunidade, deve ser o principal fator a impulsionar o oferecendo programas especiais, onde o -!)


especial cliente poderĂĄ manter seu equipamento tos da Somov, SĂŠrgio Roberto Belchior. sempre com alta performance. Oferecer O gerente geral de pĂłs-vendas da sempre ao cliente alta disponibilidade, Toyota Material Handling Mercosur Ăłtima qualidade e facilidades na com- (Fone: 11 3511.0400), Eduardo Matsupra permitirĂŁo que aprobara, partilha da mesma veitemos o que o ano opiniĂŁo. Segundo ele, o de 2014 estĂĄ propormercado de vendas de cionando. O que muitos empilhadeiras tem uma chamam de retenção expectativa de venda 5% de investimentos, nĂłs menor, se comparada ao enxergamos como uma ano passado, o que conseĂłtima oportunidadeâ€?, quentemente pode reetir diz o supervisor de peças diretamente na venda de de reposição da Clark, peças. “Estamos otimisAlexsander LuĂ­s Furlan. tas quanto aos resultados “O ano de 2014 vem para este ano, pois acredise comportando acima Mastubara, da Toyota: tamos que seguirĂĄ a tenmercado de vendas de das expectativas, com oempilhadeiras dĂŞncia dos anos anteriotem uma expectativa alto nĂşmero de negĂłcios de venda 5% menor, o que pode res. Com a diminuição da em andamento. Estima- reetir na venda de peças venda de equipamentos mos que seja um pouco novos, o cliente tende a tumultuado, por conta se preocupar com a sua dos grandes acontecifrota existente e, com isso, mentos. Ainda assim, a aumenta a necessidade BMC busca crescimento de substituição de peças de quase 60% de fapara evitar que a mĂĄquina turamento na divisĂŁo pareâ€?, explica Matsubara. de empilhadeirasâ€?, diz “Acreditamos que o o gerente nacional de mercado vai sofrer um empilhadeiras da BMC pouco em 2014, por ser Hyundai, Renato Aguiar. um ano eleitoral e pelos indicadores econĂ´micos “Esse serĂĄ um ano de do Brasil estarem em frandesaďŹ os, com trĂŞs granca queda. Mesmo assim, des eventos que vĂŁo mo- Furlan, da Clark: “as novas criadas para os acreditamos num pequebilizar o Brasil. Primeiro tecnologias equipamentos sĂŁo tĂŁo constantes no crescimento do mertivemos o Carnaval, no que jĂĄ se tornaram rotina, pois cado e do PIB brasileiroâ€?, meio do ano temos a surgem rapidamenteâ€? tambĂŠm comenta o direCopa do Mundo e, no ďŹ nal, as eleiçþes. Com certeza, isso afetarĂĄ tor da Vinnig Componentes EletrĂ´nicos os negĂłcios e, por isso, estamos buscan- (Fone: 21 3979.0283), Ruy Piazza Filho. JĂĄ para os executivos da Coparts Codo alternativas para driblar esses meses nos quais quase todos pararĂŁo. Nossa mercial de Peças e Serviços (Fone: 11 expectativa ĂŠ que diversas empresas, ao 2633.4000), da Crown Empilhadeiras invĂŠs de investirem na substituição, opta- (Fone: 11 4585.4040), da RodagĂĄs do rĂŁo pela manutenção e reforma. Portan- Brasil – Sistemas a GĂĄs (Fone: 11 to, estamos otimistas quanto Ă venda de 2823.0250) e da Shark MĂĄquinas para peças e serviços nesse ano, se compara- Construção (Fone: 11 2159.9085), o cedo com os volumes de 2013â€?, tambĂŠm nĂĄrio ĂŠ mais preocupante. Para eles, o segmento nĂŁo deve obter comenta o gerente de peças e suprimen-

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grandes resultados ao longo do ano devido Ă s diversas pausas que a indĂşstria deve ter nos perĂ­odos de eventos. “O setor de peças de empilhadeiras acompanha o mercado de uma maneira geral. Se a indĂşstria estiver parada, a empilhadeira nĂŁo vai trabalhar muito, logo, irĂĄ quebrar menos e nĂŁo precisarĂĄ trocar as peças. Assim, esse ano, devido Ă realização da Copa do Mundo e das eleiçþes, acreditamos que serĂĄ abaixo da mĂŠdia, principalmente no segundo semestreâ€?, explica o gerente comercial da Coparts, Bruno Leonardo Rocha Fernandes. “Acreditamos que o ano de 2014 serĂĄ desaďŹ ador devido aos eventos polĂ­tico e esportivo, contudo, estamos conďŹ antes com nossa estratĂŠgia de crescimento. O foco na produtividade em movimentação de matĂŠrias serĂĄ cada vez maior, devido Ă busca constante por novas tecnologias e otimização de custosâ€?, dizem os gerentes de serviços e peças e de administração e marketing da Crown, Gilberto de Oliveira e Rafael Arroyo. “Infelizmente, nĂŁo estamos com grandes perspectivas para 2014 no fechamento do primeiro semestre. EsperĂĄvamos que seria o ano de ouro, devido Ă s preparaçþes para o evento da Copa do Mundo, mas ocorreu o inverso, nĂŁo tivemos grandes movimentaçþes neste setor no perĂ­odo, mas estamos com grande expectativa da virada no prĂłximo semestreâ€?, aďŹ rma a gerente de vendas da RodagĂĄs, Danila Salna. “Acreditamos que serĂĄ um ano muito competitivo e difĂ­cil. Nosso paĂ­s irĂĄ realizar dois eventos expressivos. O que certamente criarĂĄ um ambiente de expectativas, e isso deve fazer com que as decisĂľes sejam mais lentas e cautelosas. PorĂŠm, tambĂŠm acreditamos que a logĂ­stica nĂŁo pode parar, e onde hĂĄ equipamentos, hĂĄ demandaâ€?, diz o gerente comercial da Shark, Marcos Mendes de Oliveira. “As mudanças nĂŁo serĂŁo signiďŹ cativas para 2014, se comparado aos anos anteriores. O consumo de peças de re-


posição continuará crescente devido ao envelhecimento da frota e ao aumento do número de equipamentos vendidos”, também comenta o diretor executivo da Retrak Com. e Rep. de Máquinas (Fone: 11 2431.6464), Fábio D. Pedrão. Tendências Apesar de discordarem com relação ao desenvolvimento do mercado em 2014, os executivos do setor de peças para empilhadeiras concordam, em sua maioria, com qual será a principal tendência do setor. O avanço tecnológico, como forma de aprimorar e acelerar o processo logístico, é um dos principais fatores apontado pelos executivos. “O mercado de reposição acompanha o mercado de equipamentos. Com a modernização dos equipamentos e o aumento da tecnologia embarcada, o

departamento de peças se ajusta para o para nós, essa inovação é muito inteatendimento destas novas tecnologias. ressante, pois é uma proteção contra o mercado paralelo, mas, em A tendência é o aumenuma visão geral, é tempo to da tecnologia embarde analisarmos outras teccada, que melhora a efinologias ligadas indiretaciência do equipamento, aprimora os itens de semente ao nosso negócio. Nessa era digital em que gurança na operação e recebemos milhares de inproporciona maior faciliformações em centésimos dade e precisão nos code segundos, é necessário mandos do operador. O aproveitar o que este unimercado, em geral, busverso eletrônico traz. Essa ca novas tecnologias”, onda de tecnologia digital diz Silva, da Paletrans. ganha força a cada dia e “Acredito que as no- Pedrão, da Retrak: “o consumo vas tecnologias criadas de peças de reposição continuará já está na hora de usucrescente, devido ao envelhecimento para os equipamentos da frota e ao aumento do número de fruirmos dessa ferramenta. são tão constantes que equipamentos vendidos” Outro ponto que devemos já se tornaram uma rotiestar atentos são os prona, pois surgem novos projetos voltados dutos substitutos. Devido ao alto custo para maior eficiência das empilhadeiras do metro construído, armazéns procuram em curtos espaços de tempo. É fato que verticalizar ainda mais seus depósitos e

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especial Still (Fone: 11 4066.8100), diminuir seus corredores. JĂĄ AndrĂŠ GuimarĂŁes. existe uma vasta linha desses produtos e, a meu ver, “Acredito que uma das essa serĂĄ uma tendĂŞncia principais tendĂŞncias do forte nos prĂłximos anosâ€?, setor ĂŠ a conscientização explica Furlan, da Clark. crescente dos usuĂĄrios em relação Ă s vantagens da utiRodrigues, da Bauko, lização de peças originais. destaca a importância do Essa mudança de pensaavanço tecnolĂłgico para o mento dos clientes tambĂŠm desenvolvimento sustentĂĄĂŠ uma contribuição para o vel e, tambĂŠm, na questĂŁo nosso otimismo com relação de segurança. “Ao longo Silva, da Paletrans: a tendĂŞncia ĂŠ o aumento da tecnologia ao setorâ€?, diz o sĂłcio gerendos anos, o Brasil tem de- embarcada, que melhora a te da Tolentino Engenharia mostrado grande preocu- eďŹ ciĂŞncia do equipamento e (Fone: 81 3441.5629), HĂŠlio pação com a conscientiza- aprimora os itens de segurança Tolentino. ção dos funcionĂĄrios para aspectos ambientais e de segurança no O aumento da pĂłs-venda e o aprimoratrabalho. Por isso, o grande desaďŹ o das mento da gestĂŁo dos armazĂŠns tambĂŠm empresas do setor ĂŠ atender essa deman- sĂŁo apontados como possĂ­veis tendĂŞncias da crescente com inovaçþes e tecnologias para o setor. que superem as expectativas do clienteâ€?, “SĂŁo tendĂŞncias do segmento o apriexplica ele. moramento da gestĂŁo de armazĂŠns com “O mercado de itens de segurança para base em indicadores reais e ‘on time’, disempilhadeiras tem crescido muito nos Ăşl- positivos que garantam a segurança dos timos anos, um exemplo disso ĂŠ a grande operadores, redução do fator humano nos procura de Blue Spot, equipamento de ilu- erros de operaçþes, conectividade e inteminação de emergĂŞnciaâ€?, tambĂŠm analisa ratividade do ser humano com o equipamento. A logĂ­stica proďŹ ssional se tornarĂĄ Kiss, da Linde. JĂĄ para Silvestre Jr., da Marcamp, apesar cada vez mais exigente no mercado brada tendĂŞncia ser de desenvolvimento tecno- sileiro, seguindo a tendĂŞncia mundialâ€?, lĂłgico, essa questĂŁo estĂĄ mais ligada aos fa- analisam Oliveira e Arroyo, da Crown. “Tendo em vista o baixo retorno nas bricantes dos equipamentos. “Em rodagens nota-se uma maior preocupação por parâ- margens de venda dos equipamentos metros tĂŠcnicos. Quanto a novos mercados, novos, os fabricantes se voltam para a avaliamos que a procura dos clientes, por recuperação desta margem com o pĂłsnovos fornecedores de peças, estĂĄ sendo venda. Cada vez mais, as peças desenvolvidas para os equipamentos novos sĂŁo menos regionalizadaâ€?, analisa ele. Outra tendĂŞncia apontada ĂŠ o da utili- especĂ­ďŹ cas e sem possibilidade de repozação de peças originais. Ainda bastante sição no mercado paralelo. A tecnologia presente no mercado nacional, as peças e o desenvolvimento dos equipamentos nĂŁo originais podem causar transtornos exigem conhecimentos especĂ­ďŹ cos para e prejuĂ­zos para os clientes, dizem alguns o reparo, sob pena de um prejuĂ­zo maior por falta de conhecimento tĂŠcnicoâ€?, ďŹ nados entrevistados. “Cada vez mais aumenta a conscientiza- liza PedrĂŁo, da Retrak. ção dos clientes de que a utilização de peças nĂŁo originais pode, entre outras coisas, causar enormes prejuĂ­zos em razĂŁo de sua 6EJA MAIS NO portal Logweb baixa qualidade e/ou baixo tempo de vida DesaďŹ os do segmento Ăştilâ€?, aďŹ rma o gerente de pĂłs-vendas da

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Bunge investe R$ 500 milhþes na construção do novo moinho de trigo em Duque de Caxias, RJ Projetado para ser a mais moderna planta de moagem de trigo em toda a AmÊrica Latina, o novo empreendimento integrarå o atual moinho Fluminense e o Centro de Distribuição Rio, que serão transferidos para um único local.

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DNA “O trigo estĂĄ no DNA da Bunge e ĂŠ uma prima, utilizando modernas tecnologias para classiďŹ cação e beneďŹ ciamento dos das prioridades estratĂŠgicas da empresa grĂŁos, atĂŠ monitoramento e controle dos no Brasil e no mundo. Por isso, estamos equipamentos de moagem e envase. “Des- dando continuidade ao plano de fortalesa forma, a tĂŠcnica utilizada no sistema per- cimento desse negĂłcio no mercado brasimite melhorias nos nĂ­veis de produtividade, leiro. Iniciamos esse plano em 2013 com eďŹ ciĂŞncia energĂŠtica e a aquisição do moinho Vera de segurança alimentar, Cruz, em Minas Gerais. AlĂŠm ampliando a qualidade e de consolidar nossa posição competitividade do procomo lĂ­deres, estaremos bem preparados para atenduto ďŹ nalâ€?, complementa Filipe Affonso Ferreira, der a crescente demanda de vice-presidente de Alifarinhas na regiĂŁo Sudeste e reduzir a dependĂŞncia de mentos & Ingredientes da importação de farinhas para Bunge Brasil. a regiĂŁoâ€?, explica Ferreira. Como consequĂŞncia, o novo moinho FlumiE o vice-presidente de Alimentos & Ingredientes connense jĂĄ nascerĂĄ com uma das mais relevantes Ferreira: “o novo moinho poderĂĄ tinua: “ao atingir sua capacertiďŹ caçþes internacio- moer mais de 600 mil toneladas de cidade total, o novo moinho trigo por ano, um aumento de mais Fluminense poderĂĄ moer nais, para segurança de de 50% sobre o que vem sendo mais de 600 mil toneladas de alimentos em indĂşstrias: processado no moinho atualâ€? trigo por ano, o que represenFSSC 22000 (Food Safety System CertiďŹ cation 22000). “Fomos pio- ta um aumento de mais de 50% sobre o que neiros em conquistar essa certiďŹ cação para vem sendo processado no moinho atualâ€?. moinhos no Brasil. Os moinhos de TatuĂ­ e Atualmente, a Bunge possui sete moiPonta Grossa jĂĄ sĂŁo certiďŹ cados e outros nhos de trigo estrategicamente localizados, estĂŁo em processoâ€?, comemora Ferreira. de norte a sul do paĂ­s: Suape, PE, BrasĂ­lia, A empresa planeja transferir funcionĂĄrios DF, Santa Luzia, MG, Rio de Janeiro, RJ, Tadas unidades atuais (moinho e Centro de tuĂ­, SP, Santos, SP, e Ponta Grossa, PR, alĂŠm Distribuição) para o novo empreendimento, da unidade de mistura e envase de ContaalĂŠm de capacitĂĄ-los para operar processos gem, MG. Foto: Daniela Toviansky

U

ma das principais empresas de agronegócio e alimentos do Brasil e uma das maiores exportadoras, a Bunge Brasil (Fone: 0800 727.5544) anunciou o investimento de R$ 500 milhþes na construção de um novo moinho de trigo, localizado em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. O novo empreendimento integrarå o atual moinho Fluminense e o Centro de Distribuição Rio, que serão transferidos para um único local. Grande parte dessa ampliação se deve à utilização de tecnologia de última geração, ainda inÊdita no país. O novo moinho estå sendo projetado para ser a mais moderna planta de moagem de trigo em toda a AmÊrica Latina. E a sua construção Ê estratÊgica. Os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, atendidos pelo moinho, formam uma das regiþes onde a empresa estå focando seus investimentos para modernizar suas operaçþes, ampliar sua capacidade produtiva e atender as necessidades do mercado em crescimento. Com a construção dessa nova unidade, que estå prevista para ser inaugurada em 2016, a Bunge terå três dos maiores moinhos da AmÊrica Latina, estrategicamente localizados: Fluminense, RJ, Suape, PE, e Ponta Grossa, PR. O novo projeto incorpora conceitos de automação industrial no processamento do trigo, desde o recebimento da matÊria-

nos novos padrĂľes tecnolĂłgicos. A Bunge Brasil estĂĄ negociando com autoridades estaduais e locais para que sejam viabilizadas obras de melhoria na infraestrutura da regiĂŁo onde o novo moinho ďŹ carĂĄ localizado.



distribuição

OLs e transportadoras que atendem o setor supermercadista estĂŁo cautelosos quanto ao desenvolvimento

D

ados divulgados pela Abras – Associação Brasileira de Supermercados mostraram que as vendas reais do setor supermercadista acumularam alta de 6,92% em março Ăşltimo, se comparado com o mĂŞs anterior. JĂĄ na comparação ao mĂŞs de março de 2013, o mesmo mĂŞs obteve queda de 7,82% em 2014. Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram crescimento de 7,9% em relação ao mĂŞs anterior e, quando comparadas a março de 2013, queda de 2,14%. “O setor continua vendendo bem e nossas expectativas continuam positivas. A queda registrada em março deste ano, em relação ao ano passado, ĂŠ devido Ă data da PĂĄscoa (segundo evento mais importante para o setor no ano), que, em 2013, aconteceu em 31 de março, concentrando todas as vendas naquele mĂŞs. Neste ano, a PĂĄscoa foi na terceira semana de abril, que

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do Mundo. “Existe uma mostrarĂĄ aumento de certa temeridade quanto vendas na comparação a conitos e eventuais com o mesmo mĂŞs do distĂşrbios que possam ano passadoâ€?, explicou acontecer nos meses de em nota o presidente do junho e julho, devido a Conselho Consultivo da protestos como os que Abras, Sussumu Honda. ocorreram em todo o Mas, ao contrĂĄrio do paĂ­s no ano passado. executivo da Abras, os Isso certamente inuenrepresentantes do merciarĂĄ as entregas, princado logĂ­stico para o cipalmente nos centros segmento supermerca- Rosemary, da ConďŹ ance.Log: urbanos das principais dista analisam o desen- haverĂĄ crescimento para os Operadores LogĂ­sticos que atuam capitais brasileiras, sendo volvimento do setor em com o varejo, principalmente no que algumas estratĂŠgias 2014 com mais cautela. segmento supermercadista jĂĄ estĂŁo sendo tomadas, Segundo o presidente da DEX LOG – Operador LogĂ­stico como, por exemplo, antecipadamente (Fone: 11 4612.5050), Roberto Dexhei- veĂ­culos permanecerem estacionados, mer, as informaçþes recebidas atravĂŠs jĂĄ carregados, prĂłximos aos supermerde seus clientes mostram que, exceto cados para nĂŁo terem que se deslocar por alguns itens especĂ­ďŹ cos, nĂŁo es- passando por locais de conitoâ€?, extĂŁo previstos grandes incrementos em plica ele. “Mas, nossa perspectiva com vendas este ano em virtude da Copa relação ao restante do ano ĂŠ de uma aumento entre 3% e 4%, se comparado a 2013â€?, completa Dexheimer. “O ano de 2014 serĂĄ um pouco nublado devido Ă realização da Copa do Mundo e das eleiçþes. Ainda ĂŠ uma incĂłgnita de como agirmos. Estamos otimistas por resultados de crescimentos, mas nĂŁo agressivosâ€?, diz, por sua vez, o CEO da MWJ LogĂ­stica (Fone: 11 3550.8110), MaurĂ­cio Wenisch Jacintho. TambĂŠm otimista estĂĄ Rosemary Panossian, diretora da ConďŹ ance.Log – Armazenagem, LogĂ­stica e Transporte (Fone: 11 2296.9433). Ela aposta que haverĂĄ crescimento para os Operadores LogĂ­sticos que atuam com o varejo,



distribuição nĂŁo somente a descarga, principalmente no segcomo, tambĂŠm, a separamento supermercadista, ção dos produtos e a comas tambĂŠm aponta um locação da mercadoria nas fator negativo, ligado Ă prateleiras de seu estoque. realização da Copa do Esse processo acarreta Mundo no paĂ­s: a insuma carga horaria maior tituição de feriados, o dos colaboradores nesque prejudicarĂĄ o abassa entrega, e o que mais tecimento. AlĂŠm deste, preocupa ĂŠ que muitas ela diz que as diversas vezes os EPI´s adequados restriçþes e piora do para tais processos nĂŁo trĂĄfego, aliados Ă fraca Jacintho, da MWJ LogĂ­stica: “a sĂŁo disponibilizados, pois infraestrutura de recebi- maneira mais ďŹ rme e concisa de daqui por diante, serĂĄ na algumas vezes ĂŠ necessĂĄmento do setor varejista operar, customização dos processos para rio subir escadas para coe supermercadista, sĂŁo atendimento de excelĂŞnciaâ€? locação e armazenamento problemas comuns ao da mercadoria em prateleiras acima de setor. A presidente da Transeleri Transportes dois, trĂŞs metrosâ€?, explica ela. “A maneira mais ďŹ rme e concisa de (Fone: 65 3684.2715), Helena Cortez Kiss, tambĂŠm aposta que, em 2014, operar, daqui por diante, serĂĄ na customização dos processos haverĂĄ um crescimenpara atendimento de exto constante do setor celĂŞncia. Agir estrategica“Acreditamos nesse mente para com o cliente bom desempenho, uma e menos taticamenteâ€?, vez que, apĂłs pesquisa, tambĂŠm analisa Jacintho, constatamos que granda MWJ LogĂ­stica. des supermercadistas JĂĄ Dexheimer, da DEX hoje investem em merLOG, fala sobre os conscados locais, de bairro. tantes testes e avaliaçþes O que nos gera maior de novas formas de operaĂ­ndice de entregas e, asção no sentido de reduzir sim, crescimento e voluDexheimer, da DEX LOG: o tempo de descarga e de meâ€?, analisa ela. espera nos Centros de DisA executiva tambĂŠm “nossa perspectiva com relação ao restante do ano ĂŠ de um tribuição. aponta as tendĂŞncias aumento entre 3% e 4%, se “Pessoalmente entendo para a logĂ­stica no seg- comparado a 2013â€? que uma tendĂŞncia, em mento supermercadista. Segundo Helena, a customização dos mĂŠdio prazo, seja a entrega noturna, poprocessos, de acordo com as necessida- rĂŠm, para que isso aconteça existe uma des de cada cliente, ĂŠ a principal tendĂŞn- necessidade de um esforço em conjunto, principalmente quanto Ă segurança dos cia do setor. “Cada supermercadista estĂĄ ade- colaboradores e das cargas transportaquando uma forma nova de recebimen- das. O trabalho noturno certamente reto de carga, alguns tĂŞm a sua prĂłpria presentarĂĄ um impacto importante no equipe que efetua o recebimento e a custo da operaçãoâ€?, aďŹ rma ele. Finalizando, Rosemary, da ConďŹ ance. separação da carga, outros designaram diversos meios para solicitação Log, acredita que “estejamos chegando do agendamento (telefone, e-mail ou ao limite para inverter a distribuição do presencial), e alguns estĂŁo exigindo diurno para o noturnoâ€?.

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Guia de Operadores LogĂ­sticos e Transportadores no setor Supermercadista PerďŹ l da empresa

Telefone Transportadora (T) ou Operador LogĂ­stico (OL)?

CD LogĂ­stica Nordeste

ConďŹ ance. Log – Armazenagem, LogĂ­stica e Transporte

DEX LOG – Operador Logístico

MWJ LogĂ­stica

Transeleri Transportes

71 3113.7700

11 2296.9433

11 4612.5050

11 3550.8110

65 3684.2715

T e OL

OL

OL

T

OL

E s t r u t u r a Localização da matriz

Salvador, BA

SĂŁo Paulo, SP

Barueri, SP

SĂŁo Paulo, SP

CuiabĂĄ, MT

NĂşmero de ďŹ liais e Estados onde estĂŁo localizadas

1: BA

NĂŁo tem

2: RS, MG

2: RJ, RS

5: SP, MS, MT, GO, TO

Quantidade de CDs e Estados onde estĂŁo localizados

1: BA

Apenas a matriz

1: SP

3

5: SP, MS, MT, GO, TO

3

CentroOeste

n.i.

Fracionado; exclusivo

n.i.

Coleta; transferência; entrega; distribuição

RegiĂľes atendidas pela empresa

Especialidades de transportes

Estados da Bahia e São Paulo Sul, Sudeste Sergipe S e r v i ç o s O f e r e c i d o s Carga seca e Distribuição Transporte refrigerada Armazenagem; distribuição; cross-docking; paletização; gestão de pedidos; KPI´s

Operação logística

CCGL; Master Blanders; Cargil; Incoplast; LaticĂ­nios Bela Vista

Ricoy; Barbosa

Dia Group; Russi

Geneseas

Plasutil Ind. e Com. de PlĂĄsticos; Brinquedos Cardoso; Natural Ă“leos

Produtos transportados pela empresa neste segmento

Leite em pĂł; cafĂŠ; Ăłleo de soja

AlimentĂ­cios resfriados e congelados

VĂĄrios

Congelados; eletroeletrĂ´nicos

AlimentĂ­cios; brinquedos; utilidades domĂŠsticas

Total veĂ­culos frota prĂłpria

8

3 trucks

8

4

350

12

10 tocos; 3 trucks; 20 ž; 15 vans e VUC

36

30

200

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Serviços oferecidos agregados aos de transportes

Paletização; agendamento; separação de pedidos

Principais clientes no setor Supermercadista

O p e r a ç ã o

Total veĂ­culos frota agregada Frota rastreada?

Servis

Sascar

Omnilink

Autotrac

Sascar; Onixsat; Autotrac

Tecnologias utilizadas nas outras operaçþes executadas pela empresa

n.i.

n.i.

WMS

SSW; monitor de entregas

n.i.

Serviços diferenciados oferecidos para o setor Supermercadista

n.i.

Indicadores em geral de performance de vendas, giro de produtos, etc.

Operaçþes logísticas in house

Customização de operaçþes

n.i.

Equipamentos/ acessĂłrios especĂ­ďŹ cos para atuação no setor Supermercadista

MĂĄquina envolvedora de paletes

n.i.

n.i.

n.i.

Sistema de leitor de cĂłdigo de barras

Tecnologias usadas no rastreamento

Legenda: n.i. = NĂŁo Informado

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distribuição

Segmento de e-commerce cresce e exige logĂ­stica cada vez mais aďŹ ada O aumento das vendas no e-commerce aquece as atividades logĂ­sticas voltadas para o setor, mas os problemas de infraestrutura e especiďŹ cidades do segmento pedem atenção e cautela das empresas que atuam com transporte e armazenagem.

O

comĂŠrcio eletrĂ´nico brasileiro faturou R$ 28,8 bilhĂľes em 2013. Segundo dados da E-bit (Fone: 11 3848.8700), empresa especializada em informaçþes do comĂŠrcio eletrĂ´nico, o setor cresceu, nominalmente, 28% em relação a 2012, quando o faturamento registrado foi de R$ 22,5 bilhĂľes. Os valores superaram as expectativas de crescimento nominal para o ano, em torno de 25%. Dividindo as categorias de produtos, segundo o estudo Shoppers 2014, tambĂŠm desenvolvido pela E-bit, a de “Moda & AcessĂłriosâ€? manteve a liderança durante o ano – com 19% dos pedidos efetuados –, embora categorias como “CosmĂŠticos e Perfumaria/Cuidados Pessoais/SaĂşdeâ€? – 18% – e “EletrodomĂŠsticosâ€? – 10% – continuassem no topo das vendas. Para 2014, a E-bit prevĂŞ um crescimento nominal de 20% e espera que o e-com-

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merce encerre o ano com um faturamento de R$ 34,6 bilhĂľes. A Copa do Mundo ĂŠ uma das apostas para aquecer o segmento, com a venda de materiais esportivos e de televisores de grandes proporçþes com tela ďŹ na. Com o exponencial crescimento do segmento no Brasil, este se torna um dos ovos de ouro para a logĂ­stica. Com poucos setores crescendo tanto, companhias que atuam na logĂ­stica de armazenamento e transporte estĂŁo notando o ecommerce como um bom caminho para ampliar seus faturamentos e abrir portas para novas atuaçþes. Mas, para atuarem no setor em 2014, precisam lidar com pontos positivos e negativos que inuenciarĂŁo o mercado durante o ano. Como explica Raul Maudonnet, diretor de vendas da Transportadora Americana (Fone: 19 2108.9000), o e-commerce atua com produtos sensĂ­veis a avarias e muitos deles sĂŁo visados para extravios e violaçþes, questĂľes que as empresas de transporte e armazenagem devem lidar diariamente. Grande diversidade de itens e produtos de diferentes valores agregados, sendo alguns muito caros e outros muito baratos, e o roubo de carga tambĂŠm sĂŁo fatores lembrados por Maudonnet sobre a atuação neste setor. Segundo o proďŹ ssional, o segmento apresenta um volume de carga crescente, com uma ampla diversiďŹ cação de produtos, e precisa de uma logĂ­stica reversa assertiva e bem feita. Para Alexandre Gonçalves, gerente de planejamento estratĂŠgico e projetos da Total Express (Fone: 11 3627.5900), em

2014 duas perspectivas se encontrarĂŁo. Por um lado, a busca dos embarcadores e transportadores da recuperação de suas margens atravĂŠs da correta preciďŹ cação dos serviços, com serviços “Premiumâ€? sendo tarifados conforme o valor que oferecem e serviços “standardâ€? oferecidos como uma solução mais barata. Ao mesmo tempo em que os consumidores tambĂŠm ajustarĂŁo o serviço contratado conforme sua necessidade, jĂĄ que nem todos que compram um item pela internet precisam do produto em 1 ou 2 dias. Quem desejar poderĂĄ escolher serviços mais demorados ou mais rĂĄpidos, segundo situaçþes especĂ­ďŹ cas. Assim como acontece nos Estados Unidos, os consumidores terĂŁo uma sĂŠrie de serviços que serĂŁo contratados conforme a sua necessidade. Sobre os pontos positivos e negativos do setor, Gonçalves explica: “como grande destaque podemos citar o entendimento conciliado sobre a arrecadação do ICMS no comĂŠrcio eletrĂ´nico, dando solução ao ‘Protocolo 21’. Esta determinação extinguirĂĄ a retenção de carga nas barreiras estaduais e darĂĄ mais coerĂŞncia na determinação de Centros de Distribuição, que hoje sĂŁo determinados pela tributação, e nĂŁo pela eďŹ ciĂŞncia logĂ­stica. Negativamente


vemos com preocupação a situação da malha aérea. Hoje já enfrentamos problemas de escassez de espaço. Quando houver aumento da demanda de passageiros, não haverá espaço para carga”. Para Rubiane Anholeto, gerente comercial do Grupo TPC Logística (Fone: 71 2108.9780), a personalização ainda não saiu de moda. Os consumidores buscam exclusividade. Por isso, reinventar o valor da exclusividade e, acima de tudo, trazer inovação é algo que acontecerá em 2014. Outro ponto levantado pela profissional é que o turnover das atividades deste setor concorre com a mão de obra temporária dos adventos da Copa. E a equação que precisa ser solucionada no setor é as empresas de e-commerce entregarem aos acionistas um resultado positivo. “Embora a previsão de crescimento do setor para este ano seja positiva, existem desafios envolvidos na questão do comércio eletrônico

no país. Como já sabemos, há a questão de otimização do processo logístico para garantir uma entrega mais rápida do produto e permitir uma maior confiabilidade do consumidor, que é exigente quanto aos prazos estabelecidos pelas lojas virtuais. Entendemos que o crescimento exponencial do segmento é uma realidade. Há também a tendência das consolidações de mercado, permanecendo os que possuem maior poder para manter grande portfólio de produtos e fortes estoques. Além disto, tem sido uma tendência a regionalização e o crescimento do segmento para as regiões Norte e Nordeste, onde existe percentualmente o maior crescimento, embora ainda tímido, se comparado ao mercado consumidor do Sudeste”, afirma. Robson Melo, gerente comercial da Favorita Transportes (Fone: 11 3393.2100), também espera crescimento em 2014. “A janela evolutiva está, sem dúvida, mais

Como sempre, Logweb destaca os mais variados segmentos dentro da logística. E sua empresa não pode deixar de aparecer, divulgando seus produtos e serviços. A REVISTA LOGWEB ESTÁ EM TODAS MÍDIAS SOCIAIS E CIRCULA NAS PRINCIPAIS FEIRAS E CONGRESSOS DO SETOR.

aberta e propícia do que nunca. De acordo com os números mundiais, a América Latina tem registrado desenvolvimento contínuo no segmento de e-commerce, e o Brasil lidera este processo. Segundo pesquisas recentes, os brasileiros são mais conectados do que a maioria dos demais povos, dedicando um tempo significativo ao ambiente virtual. O uso de celulares smartphones e tablets vai continuar crescendo, e a tendência natural é de que o consumidor fique cada vez mais online através desses dispositivos. O mesmo consumidor que realizava suas compras somente através do seu desktop, as realizará por meios de aplicativos e ferramentas facilitadoras, por meio do seu celular ou tablet, aumentando o fator de vendas online”, analisa. Sobre os fatores positivos e negativos para o segmento em 2014, Melo afirma que há muitas questões envolvidas. Existe

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distribuição uma tendĂŞncia positiva no plano de vendas e negĂłcios em torno da Copa do Mundo, com promoçþes e estĂ­mulo a compras de televisores, por exemplo. “Por outro lado, nĂŁo existe um histĂłrico de Copa no Brasil, o que ĂŠ um ponto de atenção. Prever demanda e as possĂ­veis paradas durante os horĂĄrios de jogos sĂŁo pontos que podem inuenciar diretamente a logĂ­stica neste segmentoâ€?, ressalta. “Um ponto positivo que ĂŠ um dos focos do setor ĂŠ a tecnologia mobileâ€?, continua Suerlan Santos Souza, gerente comercial da Completa E-Commerce (Fone: 11 4391.8800) e especialista em e-commerce. Hoje, segundo Suerlan, 1/3 da população jĂĄ tem smartphones e os principais sites tĂŞm investido nesta ferramenta com o objetivo de trazer novas vendas. Ao mesmo tempo, hĂĄ a necessidade de investimentos cada vez maiores em ferramentas de tracking e controle, pois a mesma facilidade de venda traz uma pesquisa mais constante sobre o rastreamento. “Outro ponto que consideramos positivo ĂŠ a realização da Copa do Mundo que, com certeza, vai movimentar bastante os itens voltados ao setor no perĂ­odo. Como fator negativo, o aumento dos combustĂ­veis que mĂŞs a mĂŞs vem sendo sentido nas bombas, alĂŠm da inação em alta, nos força a buscar alternativas para continuarmos competitivos em preços dia a dia. Vale ressaltar, tambĂŠm, que, os investimento em logĂ­stica – estradas, portos e aeroportos, entre outros – nĂŁo estĂŁo sendo perceptĂ­veis e continuamos com os mesmos problemas de anos atrĂĄs, porĂŠm com uma demanda crescente. Outro fator que preocupa em termos de transporte, no perĂ­odo da Copa de Mundo, ĂŠ o volume de cargas em aeronaves, pois, devido ao grande uxo de passageiros, podem ser colocadas em segundo planoâ€?, lembra. Apesar dos receios, Suerlan se mantĂŠm otimista quanto aos resultados para o ano. “O mercado trabalha com uma projeção de crescimento na ordem de 25% e, para a nossa empresa, tivemos indicaçþes de clientes de crescimento de vo-

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pela fatia da arrecadação do ICMS no e-commerce reete na logĂ­stica. “Algumas empresas possuem liminares em alguns estados e outras dependem de Outros recolhimento de impostos problemas no estado destino, o que atrapalha muito a logĂ­stica. Mais uma sĂŠrie de proCom isso, as cargas muitas blemas, alĂŠm dos jĂĄ citavezes ďŹ cam em depĂłsito, dos, permeia a logĂ­stica aguardando o pagamento para o e-commerce. Entre Maudonnet, da Transportadora a entrada de dos impostosâ€?, aďŹ rma. eles estĂŁo a segurança. Americana: consumidores da classe C e D e Suerlan, da Completa EPara Gonçalves, da Total a necessidade de logĂ­stica reversa Commerce, acredita que a Express, o transporte de eďŹ caz sĂŁo tendĂŞncias falta de profundidade dos carga fracionada de alto valor requer uma polĂ­tica agressiva de pedidos, alĂŠm das constantes promoçþes gerenciamento de risco. Os custos tam- com frete zero, trazem uma grande quantibĂŠm sĂŁo elevados, quando comparados dade de pedidos com quantidade pequena ao custo de frete sobre o valor da mer- de peças – uma, na maioria –, aumentancadoria transportada. A falta de mĂŁo de do o tempo de separação e reduzindo a obra qualiďŹ cada tambĂŠm ĂŠ um problema, produtividade. “O prazo apertado tambĂŠm jĂĄ que o segmento ainda ĂŠ considerado exige gastos extras para se atingir os objenovo no mercado e nĂŁo hĂĄ muitos pro- tivosâ€?, continua. ďŹ ssionais preparados para atuarem nele. Segundo o estudo WebShoppers, da “Para a logĂ­stica, o principal desaďŹ o ĂŠ E-bit, a entrega gratuita ĂŠ um fator imatender os clientes no menor tempo de portante para a decisĂŁo de compra dos entrega possĂ­vel, garantido a agilidade e-consumidores. Mesmo assim, durante deste canal de vendas. A exigĂŞncia deste 2013, houve uma queda na oferta de pĂşblico e a conďŹ abilidade nĂŁo podem ser frete grĂĄtis, que passou de 58%, em decolocadas em riscoâ€?, ressalta Rubiane, do zembro de 2012, para 50%, em dezemGrupo TPC LogĂ­stica. bro de 2013. De acordo com a pesquisa, Considerando que o consumidor de e- a redução deve continuar em 2014, em commerce, em sua grande maioria, estĂĄ lo- função da busca das empresas por rencalizado em municĂ­pios, no interior de seus tabilidade. Entretanto, o consumidor derespectivos estados, hoje, no transporte verĂĄ encontrar mais opçþes de entrega, rodoviĂĄrio, as empresas de logĂ­stica que sendo que, quanto menor o tempo para atendem este segmento tĂŞm uma grande receber a compra, mais caro serĂĄ o preço diďŹ culdade em infraestrutura de estradas e do frete. vias terrestres, segundo Melo, da Favorita As perspectivas Transportes. “Prova disso ĂŠ o que vivenciamos no Norte do Brasil e em algumas AlĂŠm de prever crescimento nominal regiĂľes no Estado do Mato Grosso que de 20% no e-commerce, encerrando foram muito prejudicas pelas chuvas. Em 2014 com faturamento de R$ 34,6 bimuitos municĂ­pios onde existia uma es- lhĂľes, a E-bit acredita que, durante o ano, trada precĂĄria, hoje nĂŁo existe mais nada apesar do Ă­ndice de desemprego se mandevido Ă s Ăşltimas chuvasâ€?, aďŹ rma. Outro ter em baixa, algo positivo, as possibiliproblema levantado por Melo ĂŠ a indeďŹ - dades de aumento da massa salarial sĂŁo nição ďŹ scal. A briga travada pelos Estados pequenas, devido Ă inação. lume. TambĂŠm estamos tendo vĂĄrias consultas de possĂ­veis clientes sobre implementaçþes para o ano de 2014â€?, aďŹ rma.


“Os estĂ­mulos da economia tambĂŠm devem diminuir. Embora o IPI da linha branca nĂŁo tenha aumentado no inĂ­cio do ano, houve alta para outros produtos, como os da categoria ‘MĂłveis & Decoração’, que vem se destacando no e-commerce. O parcelamento elĂĄstico e o frete grĂĄtis, dois dos principais atrativos do varejo digital, devem reduzir gradualmente. Todos esses fatores devem contribuir para que o consumidor ďŹ que mais cauteloso na hora da compraâ€?, aďŹ rma o relatĂłrio WebShoppers 2014. AtĂŠ o ďŹ nal do ano, mais 9 milhĂľes de pessoas devem começar a comprar atravĂŠs da internet, elevando o nĂşmero total de consumidores Ăşnicos para 60 milhĂľes. O crescimento da banda larga mĂłvel deve contribuir para esse resultado. “Em 2014, a expectativa ĂŠ que o nĂşmero de pedidos feitos pela internet cresça 26% em relação a 2013, chegando a 111,54 milhĂľes. O tĂ­quete mĂŠdio deve ďŹ car em R$ 310, o que representa uma queda de -5%, se comparado ao ano anteriorâ€?, continua a pesquisa. Com tanto crescimento, problemas e especiďŹ cidades, o setor de e-commerce faz aorar algumas tendĂŞncias no setor logĂ­stico. Segundo Maudonnet, da Transportadora Americana, hĂĄ uma perspectiva de crescimento do mercado, principalmente com a entrada de consumidores da classe C e D. TambĂŠm deverĂĄ ser visto o barateamento dos produtos. Necessidade de logĂ­stica reversa eďŹ caz e tecnologia aplicada Ă gestĂŁo operacional, incluindo ferramentas de visibilidade, softwares WMS e TMS, tambĂŠm sĂŁo esperados pelo proďŹ ssional. AlĂŠm disso, o tracking de todas as etapas do transporte ĂŠ um diferencialâ€?, aďŹ rma. Sobre a logĂ­stica reversa, a pesquisa WebShoppers 2014 revela que 36% dos compradores jĂĄ quiseram devolver alguma mercadoria e 40% jĂĄ pensaram em trocar um produto. “Os processos de troca e devolução de produtos no Brasil ainda precisam avançar. A cada dez pessoas que pensaram em trocar uma mercadoria, apenas trĂŞs conseguiram concluir a ação, sem diďŹ culdades. Esse nĂşmero ĂŠ ainda me-

nor em relação Ă devolução. De cada dez consumidores que tentaram devolver a compra, apenas dois conseguiram fazĂŞ-lo com facilidade. Dos entrevistados, 33% pensaram em trocar um produto, mas nĂŁo tentaram. Esse nĂşmero ĂŠ maior em relação Ă devolução: 39% jĂĄ quiseram devolver algum item e nĂŁo procuraram os meios para isso. Os motivos que levam os consumidores a deixar de lado as tentativas de trocar ou devolver alguma mercadoria sĂŁo os mesmos. Nas duas situaçþes, a burocracia dos processos ĂŠ o fator que mais contribui para esse tipo de comportamentoâ€?, aďŹ rma o relatĂłrio. Ainda segundo a pesquisa, a diďŹ culdade enfrentada pelos consumidores nos processos de troca e devolução impactam negativamente as empresas e o e-commerce como um todo. Cerca de 47% dos entrevistados aďŹ rmaram que deixaram de comprar online por acharem que nĂŁo conseguiriam ou teriam diďŹ culdades para devolver ou trocar os produtos se precisassem. A mesma quantidade declarou que ter diďŹ culdades com a troca ou devolução do produto comprado faz com que comprem menos pela internet. “Outro aspecto importante ĂŠ que nove, a cada dez respondentes, entendem que o custo do frete nessas situaçþes ĂŠ responsabilidade do lojistaâ€?, continua a pesquisa. Gonçalves, da Total Express, lembra que o atendimento para pequenos lojistas ĂŠ um desaďŹ o. “Hoje, ‘novos entrantes’ sĂŁo, em sua grande maioria, pequenos embarcadores que nĂŁo apresentam viabilidade econĂ´mica aos grandes transportadores. O mercado deverĂĄ criar soluçþes para que os embarcadores e os consumidores recebam o mesmo tratamento e qualidade de serviço que ĂŠ oferecido aos grandes embarcadoresâ€?, ressalta. AlĂŠm do jĂĄ citado uso cada vez mais comum da tecnologia mobile, com softwares sendo adaptados para este tipo de dispositivo, exigindo investimentos, Suerlan, da Completa E-Commerce, aďŹ rma que outra tendĂŞncia do segmento envolve dispositivos fĂ­sicos de operação, como Sorters e Picking to Light, que vĂŞm crescendo na escala de utilização. -!)


distribuição Guia de Operadores LogĂ­sticos e Transportadores no Setor de E-commerce PerďŹ l da empresa Telefone Transportadora (T) ou Operador LogĂ­stico (OL)?

Completa Operaçþes Logísticas

Favorita Transportes

Grupo TPC Logistica

Total Express

Transportadora Americana

11 4391.8800

11 3393.2100

11 3572.1751

11 3627.5900

19 2108.9000

OL

T

OL

OL

T

Salvador, BA 9: DF, BA, RS, MG, PE, PA, GO, RJ, SP

Barueri, SP

Americana, SP

13: SP (7), MG, PR, RS, BA, ES, RJ

44: ES, MG, RJ, SP, PR, SC, RS

2: SP, TO

5: SP, RJ, MG, PR

Todo o territĂłrio nacional

Sul, Sudeste

n.i.

Transporte de carga seca e fracionada

n.i.

RodoviĂĄrio; logĂ­stica; aĂŠreo

E s t r u t u r a Localização da matriz NĂşmero de ďŹ liais e Estados onde estĂŁo localizadas Quantidade de CDs e Estados onde estĂŁo localizados

Embu das Artes, SP

5: SP (3), SC (2)

RegiĂľes atendidas pela empresa

Todo o territĂłrio nacional

Especialidades de transportes

Transporte lotação e fracionado a nível Brasil

Serviços oferecidos agregados aos de transportes

Serviços de armazenagem completos, desde a retirada em fornecedores/portos, ao recebimento, controle de qualidade, checagem de recebimento (check-in), armazenagem (vĂĄrios tipos de dispositivos para uma gama variada de produtos), separação, checagem de expedição (check-out), expedição e transporte atĂŠ o destino ďŹ nal

Principais clientes no setor E-commerce

Produtos transportados pela empresa neste segmento

Total veículos frota própria Total veículos frota agregada Frota rastreada? Tecnologias usadas no rastreamento Tecnologias utilizadas nas outras operaçþes executadas pela empresa

19: AC, BA, DF, ES, GO, MA, MG, MT, MS, PA, PE (2), RJ, RO, RS, SE, SP, TO, CE

Região Centro-Oeste, Norte Parcial (RO-AC23 TO), Triângulo Mineiro (Uberlândia) S e r v i ç o s O f e r e c i d o s Cargas fracionadas e lotaçþes - B2BTransporte dedicado e B2C, automotivo, fracionado eletroeletrônico, varejo, consumo

n.i.

Gerenciamento de transportes

Walmart.com

Moda; calçados; acessórios; Linha branca; eletrônicos; perfumes e cosmÊtieletroeletrônico; n.i. cos; eletrodomÊsticos; utilidades móveis; rodopesado domÊsticas acima de 30 kg O p e r a ç ã o 540 150 18 320 200 301 Sim (100%), Sim Sim inclusive agregados Tecnovia; Sascar; Onixsat n.i. Omnilink; Angelira WMS; TMS; CLP

Especialização em moda têxtil, com dispositivos e processos para encabidados; facilidade de conexão com WMS/TMS; site online para acompanhamento em tempo real das operaçþes (status)

Equipamentos/acessĂłrios especĂ­ďŹ cos para atuação no setor E-commerce

WMS e processo fĂ­sico customizado para esse tipo de operação; site especĂ­ďŹ co e dedicado para acompanhamento; palm para conďŹ rmação de entrega online

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6: DF, MS, MT, TO (2), GO

Privalia; Lojas Renner; Brasil B2W; Whirlpool; CT; Brandili; Uracer; Technos; Walmart.Com; Mobly Camicado; Daslu

Serviços diferenciados oferecidos para o setor E-commerce

Itapevi, SP

7: DF, MS, MT, TO (2), 12: SP, SC, RS, RJ, CE, PE, MG GO, MG

n.i.

ERP; WMS

Wal-Mart; Magazine Luiza; Saraiva; Sephora; Privalia; Netshoes

Mais PrĂłxima Comercial e Distribuidora; Nova Pontocom Com. Elet.; Shopfato ComĂŠrcio EletrĂ´nico; Fagundez Coml. Imp. Exp.; Dell Computadores do Brasil

EletrodomÊsticos; eletroeletrônicos; Eletroeletrônico; livros; cosmÊticos; vestuårio; calçados livros; confecçþes

200 1.000 (uso exclusivo) Sim Nextel/WAP; leitura de cĂłdigos de barras individuais ICS; WMS; RMS

450 800 Sim OmniLink; TA Tracking TA Online; conďŹ rmação de entrega em tempo real; EDI; roteirizador; GPRS

100% das encomendas rastreadas; movimentação de encomendas rastreada atravÊs de leituras nos códigos de barra Gestão e controle individuais e a cada movimentação Ê da logística reversa; controle operacional por registrado status by status; entregadores são equipados com rådio Nextel com Coleta; transferência; KPI´s/SLA´s n.i. distribuição tecnologia WAP que permite a baixa on-line de entrega; todas as entregas são protocoladas e os comprovantes disponibilizados para consulta on-line; veículos monitorados e blindados; monitoramento externo via Bunker Transporte em contêineres apropriados Leitura e etiquetagem para carga fracionada; de código de barras; n.i. veículos do tipo baú; envio do torpedo (SMS) Flow racks; esteiras motorista com celular para o destinatårio de habilitado para baixa de e-commerce entrega on-line Legenda: n.i. = Não Informado



anĂşncios Aesa ......................... 29 Bauko ....................... 37 Braspress ................. 57 Cargomax ................ 44 CBILOG .................... 17 CeMAT ..................... 49 Compudeck .............. 19 Crown ........................ 9 DVA Express ............. 38 Easytec ..................... 35 Emplaca ................... 55 Favorita .................... 41 GLP .......................... 11 Hyster....................... 27 IBL .................... 3ÂŞ Capa Linde ........................ 33 Logismax.................. 23 Logweb .........4, 43 e 53 Matra ....................... 32 Maxter ..................... 24 Nordeste LOG .......... 31 Novus....................... 21 OpenTech ................. 39 Paletrans .................. 47 Pick to Light Systems... 13 Retrak .............. 2ÂŞ Capa Sascar ........................ 7 Sieben Zwanzig ........ 25 Still ........................... 45 Tailtec....................... 50 TOTVS............... 4ÂŞ Capa ViaBrasil ................... 51 Yale .......................... 15

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