Logweb 158 - Abril 2015

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ediçao nº 158 | Abr | 2015 | R$ 22,00 |

Mesa-redonda promovida pela Logweb na ABOL destaca os

OPERADORES LOGÍSTICOS

Portal.e.Revista.Logweb

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editorial referência em logística ISSN 2317-2258

Publicação mensal, especializada em logística, da Logweb Editora Ltda. Parte integrante do portal www.logweb.com.br

Redação, Publicidade, Circulação eAdministração Rua Engenheiro Roberto Mange, 353 13208-200 - Anhangabaú - Jundiaí – SP Fone/Fax: 11 3964.3744 - 3964.3165

Diretor de Redação Wanderley Gonelli Gonçalves Cel.: 11 94390.5640 (MTB/SP 12068) jornalismo@logweb.com.br Redação Mariana Mirrha (MTB/SP 56654) redacao2@logweb.com.br Diretora Executiva Valéria Lima de Azevedo Nammur valeria.lima@logweb.com.br Diretor de Marketing José Luíz Nammur jlnammur@logweb.com.br Diretor Administrativo-Financeiro Luís Cláudio R. Ferreira luis.claudio@logweb.com.br Administração Wellington Christian Borsarini admin@logweb.com.br Diretoria Comercial Maria Zimmermann Cel.: 11 99618.0107 e 94382.7545

maria@logweb.com.br Gerência de Negócios Cleo Brito - Cel.: 11 99666-9504 cleo@logweb.com.br Nivaldo Manzano - Cel.: 11 99701.2077 nivaldo@logweb.com.br José Oliveira - Cel.: 11 96675-4607 oliveira@logweb.com.br

Em discussão, a importância dos Operadores Logísticos

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ais uma vez, Logweb discute a importância dos Operadores Logísticos, não apenas no aspecto da logística em si, mas também no âmbito econômico e social.

Neste número, o leitor vai encontrar o resultado da mesa redonda promovida pela Logweb para discutir o papel dos OLs no mercado brasileiro e, também, no exterior, e, ainda, apresentar os resultados do estudo levado a cabo pela ABOL – Associação Brasileira de Operadores Logísticos, visando à regulamentação destas empresas no país, buscando a simplificação burocrática e a sustentabilidade do setor. Uma ótima oportunidade para conhecer estas empresas, suas principais características e a sua importância na redução dos custos, além do estudo propriamente dito e as suas consequências para as atividades logísticas no Brasil. Ainda no contexto dos Operadores Logísticos, mas agora incluindo, também, as transportadoras, outra matéria desta edição enfoca a logística nos segmentos de cosmético, perfumaria e higiene pessoal. A abordagem aqui envolve a representatividade destes setores na carteira de clientes ou no faturamento da empresa, como está a demanda de Operadores Logísticos e transportadoras para os setores em destaque, as exigências quanto à higiene no transporte e armazenagem, bem como com a rapidez no transporte destes produtos, os fatores que mais dificultam a atuação do Operador Logístico/transportadora nesses segmentos, as tendências para transporte e distribuição e os próximos investimentos das empresas em termos de distribuição e armazenagem para esses setores, além da regulamentação para atuar com cosmético, perfumaria e higiene pessoal. Finalizando as matérias especiais desta edição de Logweb temos a específica sobre pneus industriais, quando representantes de empresas fazem um balanço do segmento em 2014 e traçam as perspectivas e as tendências para 2015. Também são apontados os novos nichos de mercado a serem explorados e as novidades previstas para o segmento, em termos de tecnologias, etc. Os representantes das empresas participantes da matéria também dão algumas dicas para ajudar na escolha do pneu adequado para as empilhadeiras. Como esta edição de Logweb vai ser distribuída na Intermodal, aproveitamos a oportunidade para dar as boas-vindas aos nossos novos leitores, esperando que os mesmos também passem a usar a revista – já reconhecida como referência em logística – para suas consultas sobre o setor.

Diagramação e Capa Alexandre Gomes

Os editores

Os artigos assinados e os anúncios não expressam, necessariamente, a opinião da revista.

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índice especial

capa

0NEUS INDUSTRIAIS MERCADO NACIONAL SE APERTA E APRESENTA VÉRIAS NOVIDADES EM TECNOLOGIA

-ESA REDONDA PROMOVIDA PELA ,OGWEB COM A !"/, DISCUTE REGULAMENTA ÎO DO /PERADOR ,OGÓSTICO

6 armazenagem Conceito self storage ganha espaço e clientes no Brasil, tanto pessoas físicas, quanto empresas

20 distribuição Setores de cosmético, perfumaria e higiene pessoal: uma logística em expansão

8 tecnologia MiX Telematics aposta no crescimento do mercado de telemetria no Brasil

30 evento Mais destaque aos Expositores da CeMAT 2015

10 artigo Portos e malfeitos 12 alimentos & bebidas Aqua Capital promove a união da Comfrio Soluções Logísticas e da Stock Tech 14 Logística no Nordeste 18 negócios Volvo divulga balanço de 2014 e anuncia mudanças na diretoria 19 negócio fechado

34 logística farmacêutica AGV instala Centro de Distribuição no Paraná para armazenar medicamentos 36 transporte São Paulo tem nova unidade da TNT para atender pequenas e médias empresas da região 38 transporte aéreo TAM Cargo inaugura, no Aeroporto de Guarulhos, SP, maior terminal de cargas do Grupo LATAM no Brasil 48 Notícias Rápidas 11, 19, 28, 33, 34 e 37 50 fique por dentro

Investimentos



armazenagem

Conceito self storage ganha espaço e clientes no Brasil, tanto pessoas físicas, quanto empresas

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conceito mundial de armazenamento inteligente e exĂ­vel de bens e objetos estĂĄ ganhando força no paĂ­s. O self storage ĂŠ uma solução que, alĂŠm de atender pessoas fĂ­sicas, tambĂŠm ĂŠ capaz de suprir demandas de empresas que buscam otimizar seus espaços e sua logĂ­stica, estocando produtos e suprimento fora de suas instalaçþes, em galpĂľes especializados nesta atividade. O conceito se adequa Ă s necessidades das empresas de ĂĄreas menores para estocagem e armazenagem, idealmente abaixo de 500 m². JĂĄ com grande aderĂŞncia na AmĂŠrica do Norte e Europa, a atividade estĂĄ sendo ampliada por aqui, com companhias como a GuardeAqui (Fone: 11 3797.3999), que possui um plano de investimentos no Brasil projetado em mais de R$ 1 bilhĂŁo atĂŠ 2018. Segundo Allan James Paiotti, presidente do GuardeAqui, o mercado de self storage, apesar de ainda relativamente novo no Brasil, estĂĄ abrindo um enorme espaço para o desenvolvimento de empresas que

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dependem de um ponto dependem de espaço e logĂ­stico estratĂŠgico e bem localização para ganharem localizado nas grandes reeďŹ ciĂŞncia e competitividade em seu negĂłcio. Por essas giĂľes metropolitanas. caracterĂ­sticas temos visto As unidades de self stoum crescimento muito forte rage geralmente sĂŁo estano uso por empresas de lobelecidas em regiĂľes de grande uxo e fĂĄcil acesso. gĂ­stica em geral, que tĂŞm se Isso, por si sĂł, jĂĄ pode ser aproveitado da exibilidade uma vantagem competitido self storage para trazer sua operação mais prĂłximo va para companhias que de seus clientes e tornar dependem de uma logĂ­sti- Paiotti: “self storage ĂŠ uma muito eďŹ ciente para o ‘last sua operação mais rentĂĄca prĂłxima de seu merca- solução mile’ das empresas de logĂ­stica. velâ€?, analisa Paiotti. do de atuação. Nos prĂłximos cinco anos, Outra vantagem do buscamos atingir 50 unidadesâ€? O GuardeAqui passou conceito sĂŁo os contratos de trĂŞs unidades em 2013 de curto prazo, de 30 dias, a exibilidade para oito em 2014, sendo trĂŞs em SĂŁo Paupara redimensionar o espaço conforme a lo, SP, uma em Campinas, SP, uma em Junnecessidade, diminuindo ou aumentando, diaĂ­, SP, uma em RibeirĂŁo Preto, SP, alĂŠm a segurança e facilidade de acesso. A eli- de uma em Belo Horizonte, MG, e uma no minação da burocracia tĂ­pica dos contratos Rio de Janeiro, RJ. Em pleno processo de de locação de grandes armazĂŠns, como a expansĂŁo, a empresa age para atingir 50 nĂŁo exigĂŞncia de ďŹ adores ou custos adicio- unidades nos prĂłximos cinco anos, com nais como ĂĄgua, luz, IPTU, sĂŁo diferenciais crescimento nas regiĂľes Sul e Sudeste. de competitividade. EquiEstrutura pamentos para apoio na movimentação de cargas, A estrutura da companhia abrange como carrinhos e lifts, e sistemas de segurança individualizados, ĂĄreas de apoio, como sala boxes metĂĄlicos seguros, portas especiais de reuniĂľes, tambĂŠm sĂŁo fabricadas no exterior, sistema de reserva disponibilizados por com- via web e call center. Os tamanhos mais procurados sĂŁo os panhias de self storage. “O self storage se pro- espaços entre 20 e 100 m², sendo que pĂľe a tornar mais eďŹ cien- alguns destes espaços tĂŞm altura privilete o uso de espaços por giada, permitindo maior capacidade de seus clientes e, por isso, armazenagem. “Estes espaços estĂŁo locaestĂĄ ganhando cada vez lizados estrategicamente nas instalaçþes mais adeptos, especial- do GuardeAqui, muitos deles com acesso mente para aqueles que direto pelas docas e outras ĂĄreas de acesso


às instalações, promovendo muita facilidade e conveniência para a movimentação de cargas”, explica. A empresa disponibiliza gratuitamente equipamentos de apoio para as operações internas de carga, descarga e movimentação realizada pelos clientes. Também estão disponíveis, sem custos adicionais, salas de reunião e computadores com internet como estruturas de apoio aos clientes. Entre os clientes da empresa estão companhias que armazenam materiais esportivos, equipamentos de computador e impressoras, de telefonia e comunicação e de engenharia sanitária, como válvulas, tubos, sistemas de drenagem e caixas de descargas. No caso de um dos clientes de engenharia sanitária, os produtos são importados da Suíça e chegam ao Brasil parte pelo aeroporto de Viracopos, em Campinas, SP, e parte pelo Porto de Santos, SP. O GuardeAqui é a intersecção e o destino dessas duas vias. Depois

de os produtos chegarem ao GuardeAqui, um Operador Logístico distribui todos para seus clientes internos no Brasil todo. Para Paiotti, o self storage é uma tendência no setor de logística, especialmente em função das crescentes restrições impostas pelas grandes cidades em termos de horário e vias de tráfego de caminhões. “O self storage representa uma solução muito eficiente para o ‘last mile’ das empresas de logística, além de toda a questão do armazenamento correto e operacionalização da distribuição dos produtos pelas empresas”, analisa. Pensando no futuro da modalidade, a companhia tem atuado na institucionalização do setor e apoiado iniciativas como a criação da Associação Brasileira de Self Storage – ASBRASS, com o objetivo de definir os padrões de qualidade necessários para o crescimento saudável e sustentável do setor no país.

Nova gestão A Equity International, fundo de private equity americano especializado no mercado imobiliário com histórico de sucesso no Brasil, é o acionista controlador do GuardeAqui. A Equity International foi acionista de empresas como Gafisa, BRMalls, Bracor e AGV Logística. “Com a entrada da Equity International como acionista controlador, o GuardeAqui passou por uma intensa reformulação interna para preparar sua equipe, seus processos e sistemas de gestão para crescer de forma acelerada. Este processo de evolução foi concluído em 2013, a partir de quando saltamos das três unidades originais para as oito atuais, comprovando a capacidade instalada no GuardeAqui de promover um crescimento sustentado com cerca de seis a oito novas unidades por ano, ao longo dos vários próximos anos”, finaliza Paiotti.


tecnologia

MiX Telematics aposta no crescimento do mercado de telemetria no Brasil

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MiX Telematics (Fone: 11 muitas oportunidades para o segmento 3393.8111), empresa que ofe- de telemetriaâ€?, diz Luiz Munhoz, diretor rece soluçþes de telemetria – ĂŠ da empresa. Ele estima o mercado de considerada lĂ­der global no fornecimento telemetria na faixa de 25.000 veĂ­culos de informaçþes de gestĂŁo de frotas, se- no Brasil, menos de 5% da frota, congurança do motorista e de soluçþes de tra 2.500.000 de veĂ­culos rastreados rastreamento de veĂ­culos –, aposta no com ďŹ ns de segurança patrimonial. “HĂĄ muito espaço para crescrescimento deste segmencer, acreditamos num to no Brasil. Tanto que tem crescimento de mais de como meta ultrapassar os 100% anual. O nosso 30 mil veĂ­culos conectados planejamento ĂŠ que o com suas soluçþes nos prĂłBrasil represente 10% ximos trĂŞs anos. E a projedo faturamento global ção ĂŠ ultrapassar um mida empresa atĂŠ 2017.â€? lhĂŁo de conexĂľes globais Para isso, a empresa dentro do mesmo prazo. estĂĄ se consolidando Hoje, jĂĄ sĂŁo mais de 450 no paĂ­s atravĂŠs da sua mil veĂ­culos conectados em rede de parceiros e de 120 paĂ­ses em seis continentes. AlĂŠm disso, a MiX Munhoz: no Brasil, o mercado de uma estrutura prĂłpria Telematics tem forte atua- telemetria estĂĄ na faixa de 25.000 com escritĂłrio comerveĂ­culos, contra 2.500.000 de cial e de suporte tĂŠcção no Oriente MĂŠdio, na veĂ­culos rastreados com ďŹ ns de nico sediado em SĂŁo AustrĂĄlia, na Europa e nos segurança patrimonial Paulo, SP. Estados Unidos. No portMunhoz explica que o mercado brasifĂłlio de clientes estĂŁo empresas lĂ­deres globais como Shell, Linde, NestlĂŠ, Par- leiro vem acordando para a necessidade malat, Pepsico, Schlumberger, Chevron, de melhorar a gestĂŁo da frota e reduzir BP (British Petroleum), AGIP, GE, Scania o risco de acidentes. As duas demandas e Greyhound. No Brasil, destacam-se as sĂŁo supridas atravĂŠs de soluçþes de tetransportadoras da RaĂ­zen (Shell), BR lemetria. “O desaďŹ o ĂŠ juntar a solução de telemetria com as soluçþes de geDistribuidora, Linde e NestlĂŠ. renciamento de risco e rastreamento de Mercado em expansĂŁo forma a prover todos os serviços com “O Brasil ĂŠ extremamente importante uma solução Ăşnicaâ€?, completa o diretor. Mas, por outro lado, ele explica que para a empresa pelo fato de o transporte rodoviĂĄrio representar mais de 70% do a maior resistĂŞncia do mercado logĂ­stivolume de carga transportado e, tam- co para o uso da telemetria ĂŠ ter que bĂŠm, por ser o quarto maior mercado colocar um sistema a mais, alĂŠm dos de veĂ­culos do mundo, o que permite que jĂĄ estĂŁo instalados para atender as

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demandas de gerenciamento de risco e rastreamento. “Alguns clientes ainda nĂŁo entenderam que o sistema de telemetria ĂŠ uma ferramenta que irĂĄ reduzir o custo da sua frota, auxiliando a gestĂŁo, de forma que ĂŠ um investimento, nĂŁo um custo, e que irĂĄ trazer retorno em pouco tempo.â€? A outra diďŹ culdade – ainda segundo Munhoz – ĂŠ a capacitação dos proďŹ ssionais que utilizam as informaçþes de telemetria para gerir melhor a sua frota. As limitaçþes aparecem nĂŁo sĂł na interpretação dos dados, como tambĂŠm na gestĂŁo dos motoristas e na manutenção dos veĂ­culos. BenefĂ­cios Nas palavras do diretor da MiX Telematics, sĂŁo vĂĄrios os benefĂ­cios que a telemetria pode trazer para a logĂ­stica. De acordo com ele, o Custo Brasil ĂŠ composto, dentre outras partes, de um alto custo logĂ­stico. As distâncias entre a ĂĄrea de produção e de consumo sĂŁo grandes e uma boa parte dos lucros ĂŠ perdida nos custos de transporte. “A frota bem gerida traz uma redução de custo expressiva nas operaçþes, tanto em consumo de combustĂ­vel, como em manutenção e disponibilidade da frota. Os custos de um acidente trazem impactos diretos na operação, chegando a se tornarem inviĂĄveis para


pequenas transportadoras e onerarem diretamente o seguro, especialmente o seguro ambiental. Todas essas variáveis podem ter seus custos reduzidos drasticamente através de um bom sistema de telemetria e uma gestão efetiva da frota”, completa. Computador de bordo O diretor também analisa os sistemas de telemetria disponíveis no Brasil. De acordo com ele, a maior parte dos sistemas é baseada em soluções de rastreamento e gerenciamento de riscos. “São soluções simples que não possuem inteligência embarcada e utilizam sensor de velocidade por GPS. Normalmente utilizam um banco de dados transacional, somente conseguindo analisar os dados dos últimos 30 dias”, revela Munhoz. E ele continua: “no nosso entender, essas soluções são ineficientes na gestão

da frota e no acompanhamento do perfil de direção dos motoristas. As soluções da MiX se baseiam em um computador de bordo integrado a um software de gestão poderoso capaz de processar grandes volumes de dados, indicando tendências e pontos de melhoria”. Sobre as tendências nos sistemas de telemetria no Brasil, o diretor aponta que câmeras que filmam os eventos em tempo real sejam uma tendência forte, bem como a convergência das soluções de rastreamento e gerenciamento de risco com as soluções de telemetria. Novos clientes A MiX Telematics acaba de conquistar novos clientes no mercado brasileiro: Bom Futuro e Della Volpe. As duas empresas buscaram solução para controlar a jornada de trabalho dos motoristas. Por meio das ferra-

mentas da MiX Telematics esses clientes, que atuam em diversas áreas e precisam de um controle rígido sobre horas trabalhadas, com base na legislação da Jornada de Trabalho vigente, passaram a ter uma visão mais ampla sobre o que acontece dentro e fora da empresa. Isso quer dizer que é possível controlar a hora em que o motorista começa a trabalhar, paradas, forma de direção, entre outros aspectos importantes, por meio de relatórios detalhados e consistentes. A Bom Futuro e a Della Volpe começaram o projeto com aproximadamente 50 veículos e irão, gradativamente, atingir a sua frota completa totalizando mais de 500 caminhões após validação da efetividade da solução.

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artigo

Portos e malfeitos

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ais uma vez estamos voltando ao assunto portos. Uma porque gostamos do assunto, somos de transporte e da logĂ­stica. Outra porque queremos vĂŞ-los funcionando como manda o ďŹ gurino. No Brasil, quanto mais passa o tempo, maiores sĂŁo os “malfeitosâ€?. Por isso ĂŠ preciso ďŹ car atento, apontar, cobrar. AtĂŠ que algum dia possamos dizer que somos um paĂ­s que dĂĄ atenção aos seus problemas. Grandes e pequenos. SĂł encarando -os se pode resolvĂŞ-los. No Brasil os governos brasileiros, das vĂĄrias esferas, sĂł fazem falar. Legislativos e judiciĂĄrio tambĂŠm. É um blĂĄ, blĂĄ, blĂĄ irritante e que vai destruindo o paĂ­s. Tudo ĂŠ empurrado com a barriga. Os portos nĂŁo fogem a isso. Temos problemas sĂŠrios. Para começar a entender, basta ver que na anĂĄlise do FĂłrum EconĂ´mico Mundial, de 2013, ďŹ guramos na 135ÂŞ posição na questĂŁo portuĂĄria. Isso entre apenas 144 paĂ­ses analisados. E na infraestrutura estamos na 107ÂŞ posição. Portanto, temos tudo a melhorar. Existe vontade polĂ­tica para isso? Precisamos mudar bastante coisa e começar a ter perspectivas para hoje e amanhĂŁ na questĂŁo portuĂĄria. Todos precisam fazer algo antes que seja tarde demais. Antes que nossos concorrentes no mundo se distanciem de modo a nĂŁo poderem mais ser alcançados. A começar pelo governo central, que tem a polĂ­tica portuĂĄria nas mĂŁos. A situação econĂ´mica atual tem se apresentado bastante complicada. De modo que o governo teve que começar a fazer ajustes para recolocar o

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paĂ­s no rumo certo. Todos bicudos que estamos esperamos que dĂŞ certo e vivendo. Tudo provoa economia retome seu cado pelo governo e crescimento. Precisamos sua incompetĂŞncia parar de ter dĂŠcadas perem gerir a economia, didas, e apresentarmos para ďŹ carmos apecrescimento. Esperamos nas nessa ĂĄrea. Mas, nĂŁo ter que recorrer Ă ďŹ que claro, nĂŁo sĂł o “Santa Padroeira das governo federal. Cargas, Empregos e CresPrecisamos passar cimento Perdidosâ€?. Ă iniciativa privada mais ĂĄreas, o que nĂŁo Mas, vamos deixar Samir Keedi: Professor da ĂŠ feito como se deve. claro que nĂŁo ĂŠ um pro- Aduaneiras e de pĂłs-graduação, blema dos terminais. autor de vĂĄrios livros em comĂŠrcio Segundo se sabe, hĂĄ umas 130 ĂĄreas a Desde a privatização das exterior, entre os quais “LogĂ­stica de transporte internacionalâ€? e operaçþes portuĂĄrias, a “Transportes, unitização e seguros serem licitadas e a Antaq – AgĂŞncia Napartir da Lei 8.630, de internacionais de cargaâ€?. 25/02/1993, as coisas samir@multieditoras.com.br cional de Transportes melhoraram e muito nos AquaviĂĄrios parece terminais em si. Basta ver o que nĂŁo existir. Enquanto isso nĂŁo ĂŠ feiocorreu jĂĄ na primeira privatização to, nĂŁo existe este investimento da de terminal, ocorrida com a Libra Ter- iniciativa privada que pode melhorar minais, criando o T37, em Santos, em em muito a situação portuĂĄria. E, sanovembro de 1995. bemos, ela estĂĄ pronta para isso. O aumento da produção e da proOutro dos graves problemas pelos dutividade tĂŞm sido extraordinĂĄrios. quais passamos sĂŁo os acessos aos Lembramos de quando ďŹ zemos nossa portos. Pegue-se a situação do pordissertação de mestrado em 1999- to de Santos. O porto ĂŠ bom, apesar 2000, analisando o T37 privatiza- dos seus problemas, e a produção do de 1998/1999 e o Tecon estatal e produtividade sĂŁo muito boas. de 1996/1997. As diferenças eram Mas, nĂŁo tem acessos adequados. brutais, mostrando o acerto nas pri- As rodovias Anchieta e Imigrantes vatizaçþes. Mesmo o Tecon jĂĄ sendo nĂŁo dĂŁo mais conta. E as coisas se especializado em contĂŞineres e o T37 complicaram com a inauguração reainda tendo que levar dois anos para cente de mais dois terminais de conse adequar a isso. Pena que o go- tĂŞineres. Agora, com seis terminais verno, como tem feito regularmente, do gĂŞnero, todos muitos bons, como anda para trĂĄs. se farĂĄ para levar as cargas se houEm 2012 a lei 8.630, que sĂł preci- ver, repentinamente, por algum acasava de ajustes, foi revogada e subs- so, um boom de comĂŠrcio exterior? tituĂ­da e, claro, com retrocesso e mais E o que acontece com os recordes intervenção do governo. de safra? E a profundidade do porto - que Assim, ďŹ ca um pouco mais complicado esperar avanços nestes tempos a maioria insiste em chamar de ca-


lado, que ĂŠ uma expressĂŁo para o navio - nunca ĂŠ aquela necessĂĄria. HĂĄ quantas dĂŠcadas se insiste em falar em levar a profundidade total atĂŠ 15 metros e depois 17 metros? SerĂĄ que algum dia chegaremos a 14 metros? E isso nĂŁo ĂŠ um problema apenas do maior porto brasileiro. E como podemos ter eďŹ ciĂŞncia, agilidade, boa administração, se esta ocorre desde o Planalto Central? Temos que descentralizar tudo. Os portos tĂŞm que ser municipais como, por exemplo, ItajaĂ­, ou estaduais, como ParanaguĂĄ. Temos que entender que “o olho do dono engorda o boiâ€?. E a questĂŁo polĂ­tica entĂŁo? Nossos portos ainda continuam com atrasos de sĂŠculos, divididos em capitanias hereditĂĄrias. Porto

não tem que ser administrado por partidos ou políticos. Têm que ser administrado por tÊcnicos. Se possível, e isso Ê pedido antigo nosso, pela iniciativa privada, com a privatização efetiva de todos os portos. Privatização de fato, com venda de ativos, e não mera privatização de operaçþes, sempre sujeita a retrocessos. Claro que se dirå que isso não existe em lugar algum do mundo. Ok, tudo bem, mas em nenhum lugar do mundo tambÊm existe o que temos aqui. Os mais altos juros do mundo. A maior carga tributåria. A maior corrupção jå presenciada, etc. etc. Privatização ou, pelo menos, municipalização ou estadualização jå. Geral, ampla e irrestrita. Não importa o mundo, importa fazer bem.

Ivestimentos 0ARANÉ TERÉ NOVO TERMINAL RETROPORTUÉRIO O ParanĂĄ terĂĄ um novo terminal retroportuĂĄrio para caminhĂľes, que parte da iniciativa privada de um grupo de investidores, a Enne Engenharia (Fone: 11 3032.5442), de SĂŁo Paulo, e os paranaenses RF e ParaĂ­so Participa 12 km do Porto de ParanaguĂĄ, o maior do Estado, e terĂĄ 700 vagas em uma ĂĄrea de 210.000 m². Focado tanto em cargas a granel, quanto em contĂŞineres, o terminal deverĂĄ operar 24 horas por dia. O GreenLog promete ser uma alternativa interessante para embarcadores, uma vez que aproxima a carga do ponto de embarque e trabalharĂĄ de forma integrada ao sistema de agendamento online de cargas do Porto. Para transportadoras e caminhoneiros, o espaço tambĂŠm serĂĄ importante, uma vez que oferecerĂĄ maior conforto e segurança.


alimentos & bebidas

Aqua Capital promove a união da Comfrio Soluçþes Logísticas e da Stock Tech

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Aqua Capital (Fone: 11 3707.5820), resultante da uniĂŁo das duas empresas. E ele continua: “este negĂłcio dĂĄ oriprivate equity focado em empresas de mĂŠdio porte dos setores gem a uma companhia com potencial de agribusiness, alimentos e logĂ­stica no de liderança na AmĂŠrica do Sul. Prova da Brasil e no Cone Sul, acaba de promover atratividade do novo grupo ĂŠ o fato de jĂĄ a uniĂŁo da Comfrio Soluçþes LogĂ­sti- termos atraĂ­do o AGRO Merchants Group cas e da Stock Tech LogĂ­stica. ApĂłs trĂŞs para o seu capital, o que nos traz os meanos como co-controladora e detentora lhores recursos existentesâ€?. de fatia da Comfrio, a Aqua adquiriu o A Comfrio e a Stock Tech unidas restante do capital da empresa, assim formam a maior companhia do Brasil como 100% da Stock Tech para, na se- em armazenagem de frio, o segmento quĂŞncia, promover a uniĂŁo de ambas. mais soďŹ sticado na ĂĄrea de logĂ­stica, jĂĄ O grupo resultante jĂĄ nasce como o que opera com alimentos e tem uma maior do Brasil em armazenagem de demanda intensa por agilidade e vefrio, com mais de 600.000 m3 de capaci- locidade. “Ambas as empresas detĂŞm dade. Ao mesmo tempo, a Aqua anuncia expertise e capacidade estratĂŠgica na a entrada do AGRO MerĂĄrea que, somadas, posichants Group na base de cionam a Comfrio-Stock capital do novo grupo e Tech nĂŁo apenas como em seu Conselho de Ada maior, mas tambĂŠm a ministração, dada a aquimelhor do setor. Ao messição de fatia minoritĂĄria. mo tempo, as redes de “ApĂłs trĂŞs anos como cada uma se mostram co-controladora da Comcomplementares – logo, frio, a Aqua viu que suas o negĂłcio soava como lĂłavaliaçþes sobre o potengico e com amplo potencial do segmento de armacial. Um aspecto central zenagem de frio estavam ĂŠ poder oferecer soluçþes corretas. HĂĄ espaço para Popik: a previsĂŁo ĂŠ dobrar a integradas e escala nacrescimento no PaĂ­s, assim participação de mercado em cional a grandes clientes. quatro anos. “NĂŁo descartamos como a possibilidade de que parte deste crescimento seja Isto ĂŠ um enorme difeatender necessidades ain- por meio de novas aquisiçþesâ€? rencial hoje: discutimos da nĂŁo cobertas. Isso nos e apresentamos soluçþes levou a ampliar nossa posição na Comfrio de malha, e nĂŁo locaçþes pontuais. e a promover sua uniĂŁo com a Stock-Tech, Outro aspecto central ĂŠ o investimenformando um grupo com maior capacida- to em tecnologia e processos. Estamos de de investimento e capacidade estratĂŠ- em pleno processo de um grande salto gicaâ€?, explica Sebastian Popik, sĂłcio da em termos de produtividadeâ€?, compleAqua e presidente do Conselho do grupo ta Popik.

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Primeiro investimento A entrada no capital da Comfrio e da Stock Tech marca o primeiro investimento do AGRO Merchants Group no Brasil e na América Latina, áreas foco para o AGRO no futuro. Junto com seu investidor OakTree Capital Management, o AGRO Merchants Group realizou 11 aquisições nos Estados Unidos e na Europa desde março de 2013 e agora inicia sua expansão pela América Latina. “A união de Comfrio e Stock Tech nos garante meios de atender necessidades ainda não cobertas no País”, diz o diretor do novo grupo e Operating Partner da Aqua Capital, Evandro Calanca. “O investimento do AGRO na plataforma de negócios, por seu turno, deixa clara a relevância do negócio desenhado e viabilizado pela Aqua Capital, assim como ratifica um horizonte de investimentos e de adição de

capacidade estratégica à Comfrio e à Stock Tech”, completa. Com o negócio, a Aqua Capital amplia seu portfólio e reforça seu foco: a expansão de empresas de médio porte dentro da cadeia de valor do agronegócio no Brasil e no Cone Sul. Fundada em 2009, a companhia de investimentos aloca capital hoje em quatro empresas. A filosofia de investimentos da Aqua Capital é buscar posições em empresas com potencial de liderança na cadeia do agronegócio, alimentos e logística. O investimento total na transação da Comfrio – Stock Tech foi de R$ 120 milhões (US$ 45 milhões). Perspectivas Sobre as perspectivas da união de Comfrio e Stock Tech, Popik diz que, “com a união das companhias, temos um horizonte de investimentos e

de adição de capacidade estratégica significativo. Isso nos permite trabalhar com a previsão de dobrar nossa participação de mercado em quatro anos e melhorarmos ainda mais nossos serviços. Não descartamos que parte deste crescimento seja por meio de novas aquisições.” Já se referindo aos próximos investimentos da Aqua, Popik lembra que o foco é criar excelentes empresas que atinjam a liderança dos seus segmentos dentro da cadeia de valor do agronegócio no Brasil e no Cone Sul. “Faremos novos negócios, sempre em linha com esta filosofia de investimentos. Buscamos posições em empresas com potencial de liderança na cadeia do agronegócio, alimentos e logística para as quais podemos oferecer capacidade de gestão, expertise operacional e abordagem empreendedora”, completa.


Logística no Ano 2 Edição Especial - Abr/2015

Polo Automotivo Jeep em Goiana, PE, usa cross-docking e gerenciamento de pĂĄtio prĂłprio para organizar logĂ­stica Tornar eďŹ ciente a chegada de materiais e componentes para fabricação de veĂ­culos e o escoamento e distribuição da produção se tornaram desaďŹ os para a FCA - Fiat Chrysler Automobiles (Fone: 0800 707.1000) quando optou por alocar o Polo Automotivo Jeep em Goiana, Zona da Mata Norte de Pernambuco. E para solucionar a questĂŁo, duas açþes foram tomadas: operar com cross-docking e com o gerenciamento de pĂĄtio prĂłprio. Para a operação de entrada, a solução adotada pela FCA foi o conceito de crossdocking, que centraliza a recepção dos componentes dos fornecedores nacionais. Por meio de galpĂľes estratĂŠgicos – os cross docks – a fĂĄbrica recebe as mercadorias em Minas Gerais e em SĂŁo Paulo, distantes 2.100 e 2.800 quilĂ´metros de Goiana, respectivamente. As peças sĂŁo enviadas conforme a necessidade da produção. De acordo com o gerente de LogĂ­stica de Distribuição da FCA para a AmĂŠrica Latina, MauricĂŠlio Faria, esse modelo ajuda na redução do estoque de peças, diminui as movimentaçþes e, com isso, o risco de danos materiais. Os componentes saem dos cross docks diariamente e seguem para o Centro de Distribuição de Carga (CDC), construĂ­do ao lado da fĂĄbrica Jeep – um galpĂŁo com 54.000 m², onde ocorrem o armazenamento, sequenciamento e entrega dos materiais para as linhas de produção. O conceito “First In, First Outâ€? ĂŠ usado no gerenciamento do local. Isso signiďŹ ca que os primeiros componentes a chegarem sĂŁo os primeiros a serem usados na linha de produção. No escoamento da produção, o gerenciamento do pĂĄtio de veĂ­culos da fĂĄbrica ĂŠ feito pela prĂłpria Fiat, algo inĂŠdito no Brasil, procurando trazer mais segurança para a operação. “Nas montadoras, de modo geral, quem faz isso ĂŠ um Operador LogĂ­stico. Aqui no Brasil, somos os primeiros a

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fazer, queremos trabalhar com ainda mais carinho. Com isso, conseguiremos garantir que, no momento do carregamento, o carro esteja 100% sob nosso controleâ€?, explica o gerente de LogĂ­stica de Distribuição da FCA para a AmĂŠrica Latina. No pĂĄtio, o monitoramento dos veĂ­culos ĂŠ feito por meio de um sistema de gestĂŁo de estoque e de parqueamento, contando com o trabalho de cerca de 120 pessoas no local. O pĂĄtio tem capacidade para 5.900 veĂ­culos. “Estamos implantando um sistema eletrĂ´nico de gestĂŁo chamado OBT, onde teremos o controle online da localização de cada veiculo no pĂĄtio, garantindo a manutenção e o controle do estoque e a rĂĄpida localização para preparação do transporte. AlĂŠm disso, os carros estarĂŁo com um TAG de RFID controlando a movimentação e passagem em todos os pontos entre a produção, o pĂĄtio, estoque, carregamento e a expediçãoâ€?, explica Faria.

Faria: "com o gerenciamento prĂłprio de veĂ­culos, conseguiremos garantir que, no momento do carregamento, o carro esteja 100% sob nosso controle"

Distribuição

O escoamento segue o ritmo de produção e faturamento, e ĂŠ feito todos os dias. A previsĂŁo ĂŠ que saiam entre 100 e 120 carretas do polo quando a capacidade total de produção de 250.000 carros ao ano for atingida. “Cada carreta possui capacidade para dez carros. No total, teremos cerca de 1000 carros saindo da fĂĄbrica diariamenteâ€?, detalha Faria. Todo o transporte ĂŠ rodoviĂĄrio e a distribuição dos carros ĂŠ um dos grandes desaďŹ os da ĂĄrea de Supply Chain neste projeto, segundo Faria. Prontos, os veĂ­culos percorrem uma mĂŠdia de 2.400 quilĂ´metros atĂŠ o ponto de vendas, trajeto que leva oito dias para ser ďŹ nalizado. O veĂ­culo que sai da linha de montagem da Fiat AutomĂłveis em Betim, MG, por exemplo, leva metade do tempo e roda menos da metade dessa distância para chegar ao ponto de vendas. A operação de distribuição do novo polo em Goiana, PE, exige um sistema de logĂ­stica de distribuição integrado e eďŹ ciente, sincronizado com as frotas viajantes. Para conseguir a racionalização e a eďŹ ciĂŞncia necessĂĄrias, o planejamento do transporte dos carros ĂŠ concebido nacionalmente. As mesmas carretas originadas da planta da Fiat em Betim, MG, carregadas de veĂ­culos destinadas Ă s regiĂľes Nordeste e parte da Norte, devem voltar carregadas com carros Jeep, o que obriga a sincronização do planejamento de embarques para o Sul, Sudeste e Centro-Oeste, no mesmo ritmo da movimentação das carretas vindas com produtos de Betim. Este sistema logĂ­stico integrado ĂŠ eďŹ ciente, segundo a companhia, pois as carretas fazem a viagem de ida e de volta carregadas. “NĂŁo serĂŁo colocadas novas carretas no trajeto rumo ao Sul e Sudesteâ€?, aďŹ rma Faria. Para chegarem com eďŹ ciĂŞncia ao Sul, ao Sudeste e ao Centro-Oeste, que responde por cerca de 80% do mercado da marca, os veĂ­culos seguem para o polo de Betim. Com a operação, sĂŁo poupadas 23.000 viagens por ano, economizando 104 milhĂľes de quilĂ´metros e de 42 milhĂľes de litros de



LogĂ­stica no Porto de Suape O Porto de Suape, PE, ĂŠ um dos pontos estratĂŠgicos da Fiat Chrysler Automobiles (FCA). Por meio dele, futuras importaçþes de peças, componentes e veĂ­culos poderĂŁo ser feitas. AlĂŠm disso, o Porto ainda serĂĄ importante para os projetos de exportaçþes dos carros produzidos na nova fĂĄbrica. Inclusive, o Porto de Suape foi um dos motivos que levou o polo para Goiana, “porque ele pode se tornar, talvez, o principal porto de entrada para veĂ­culos no futuroâ€?, de acordo com Faria. A administração do Porto investiu recentemente em um novo pĂĄtio pĂşblico de veĂ­culos no Complexo Industrial PortuĂĄrio. As obras civis da nova ĂĄrea, que possui 10 hectares, acabaram em 2014. PĂşblico, o pĂĄtio pode ser utilizado por outras montadoras, e o governo ĂŠ responsĂĄvel pela ďŹ xação dos volumes movimentados e dos preços. A capacidade estĂĄtica dos pĂĄtios do Porto de Suape chegarĂĄ a 10.000 veĂ­culos por mĂŞs, nos prĂłximos 12 meses. Com a mĂŠdia de dois giros mensais, esse montante pode dobrar. A FCA tambĂŠm considera o Porto a porta de saĂ­da para os veĂ­culos do Polo Automotivo Jeep que deve atender os paĂ­ses vizinhos ao Brasil no futuro. “Vamos utilizar muito Ă medida que começarmos a exportar esses carros para toda a AmĂŠrica do Sul e para parte da AmĂŠrica Latinaâ€?, frisa Faria. â€œĂ‰ uma estratĂŠgia para quando o Brasil tiver um projeto de incentivo Ă cabotagem, mais simples e com menos exigĂŞncias para os navios operarem. Isso seria a grande solução para os estados que estĂŁo no extremo do PaĂ­s, como o ParanĂĄ e o Rio Grande do Sulâ€?, ďŹ naliza.

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diesel, que resultam na redução de emissĂŁo de 101.000 toneladas de diĂłxido de carbono. No transporte, os carros passam a ser responsabilidade da Sada Transportes (Fone: 11 4396.2655). A companhia atua hĂĄ 37 anos na distribuição dos carros da FCA no Brasil. TrĂŞs unidades de operação da Sada Transportes estĂŁo em fase avançada de construção em Pernambuco. Em Goiana, a unidade ďŹ ca prĂłxima Ă fĂĄbrica da Jeep, em uma ĂĄrea de 134.600 m². A segunda estarĂĄ dentro da fĂĄbrica Jeep e atuarĂĄ como centro de carga e descarga. JĂĄ a terceira ďŹ carĂĄ em Ipojuca, cidade do litoral Sul de Pernambuco, e vai abrigar a ĂĄrea retroportuĂĄria da empresa, com 132.000 m². Segundo a FCA, “toda essa estrutura foi planejada para proporcionar um melhor suporte aos motoristas, evitando desordenamento e impactos sociais nas estradas, de acordo com a Lei do Motorista, nÂş 12.619â€?. Na distribuição de carros novos para as regiĂľes Nordeste e Norte serĂŁo contratados motoristas predominantemente baseados em Pernambuco – principalmente de Goiana e Recife.

Investimento e produção

A fĂĄbrica Jeep, que jĂĄ produziu 250 unidades como prĂŠ-sĂŠries, incluindo uma versĂŁo ďŹ nal para os consumidores e iniciou a produção comercial em fevereiro, foi concebida para atender avançados processos globais de fabricação automotiva, aplicando mais de 15.000 das melhores prĂĄticas, aprimoradas dentro do sistema World Class Manufacturing (WCM). Os focos estĂŁo na excelĂŞncia na produção e na otimização do uxo logĂ­stico. A inauguração oďŹ cial da fĂĄbrica estĂĄ prevista para a segunda quinzena de abril prĂłximo.

Os investimentos para o Polo Automotivo Jeep em Goiana atingiu R$ 7 bilhĂľes. “Na etapa inicial a fĂĄbrica deve operar com 100 unidades ao dia, chegando ao ďŹ nal deste ano com uma produção diĂĄria de aproximadamente 700 carros. A princĂ­pio, o Ăşnico modelo Jeep que serĂĄ produzido na planta ĂŠ o Jeep Renegadeâ€?, aďŹ rma Faria. A fĂĄbrica irĂĄ atender inicialmente o mercado nacional, para depois atender o mercado latino-americano. A planta de Goiana tem ĂĄrea construĂ­da de 260.000 m2 e ĂŠ composta por cinco edifĂ­cios principais, entre eles: Prensas, Funilaria, Pintura, Montagem e Centro de Comunicação – local por onde passam todos os veĂ­culos depois de cada fase de fabricação.

Nacionalização

“O Ă­ndice de nacionalização, jĂĄ no inĂ­cio da produção, estĂĄ acima de 70% e quando a fĂĄbrica Jeep for inaugurada, serĂĄ possĂ­vel aumentar o Ă­ndice para 80%â€?, calcula Faria. As peças nacionais sĂŁo fornecidas por empresas de SĂŁo Paulo, Minas Gerais, Bahia, ParanĂĄ, Rio Grande do Sul, Sergipe e Pernambuco. JĂĄ os componentes importados sĂŁo originados da Europa, do NAFTA (Estados Unidos, CanadĂĄ e MĂŠxico), alĂŠm da Ă sia.

Trabalhadores

Apenas nas operaçþes de påtio e carregamento, 119 colaboradores da FCA e outros 60 empregados do Operador Logístico Sada Transportes e Logísticos atuam no local. Hoje, o Polo Automotivo Jeep emprega cerca de 9.000 pessoas, somados os 3.000 funcionårios da fåbrica Jeep, 4.000 no parque de fornecedores das 16 empresas e 2.000 colaboradores indiretos.

O polo emprega 9.000 pessoas e tem capacidade de produzir 250.000 carros/ano. A fĂĄbrica atenderĂĄ primeiro o mercado nacional, e depois o latino-americano



negĂłcios

Volvo divulga balanço de 2014 e anuncia mudanças na diretoria

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Volvo (Fone: 41 3317.8111) teve propriedade da Volvo – Mack, Renault e seu segundo maior emplacamen- UD – foram comercializadas 24.333 unito de caminhĂľes no Brasil em dades no mercado latino-americano. 2014. Isso signiďŹ ca que foram emplacadas Financiamento e 19.732 unidades, ďŹ cando consĂłrcio atrĂĄs apenas dos 20.731 A Volvo Financial Seremplacamentos de 2013. vices Brasil desembolsou No segmento de camiR$ 2,9 bilhĂľes em ďŹ nannhĂľes pesados, a compaciamentos para aquisição nhia retomou a liderança, de caminhĂľes, Ă´nibus e fechando 2014 com marequipamentos de construket share de 29,6%, quase ção da marca no Brasil, trĂŞs pontos percentuais acivalor que representa auma que em 2013. mento de 34%. Das venA linha VM de semipedas da marca Volvo feitas sados alcançou a ainda no Brasil em 2014, 39% inĂŠdita marca de 12,6% de Nilsson foi nomeado presidente foram feitas por meio de participação de mercado. do Grupo Volvo AmĂŠrica Latina, substituindo Roger Alm, que ďŹ nanciamento da Volvo FiAo somar a participação retornou Ă Europa em nova nancial Services Brasil. de mercado do segmento função O maior volume de ďŹ nanpesado e semipesado, o ciamentos do Banco Volvo concentrou-se market share da Volvo estĂĄ em 21,3%. De acordo com Claes Nilsson, novo pre- na modalidade Finame, linha de recursos sidente do Grupo Volvo AmĂŠrica Latina, do BNDES voltada para bens de produção. apesar da queda das vendas de cami- No ano, 88% dos novos volumes de nenhĂľes no mercado geral no paĂ­s, a Volvo gĂłcios realizados pelo Banco Volvo foram conseguiu segurar a queda das vendas por meio da modalidade Finame. Em reda marca. Enquanto o mercado total de lação ao ConsĂłrcio Volvo, foram vendidas 2.400 cotas no ano. caminhĂľes pesados caiu 15,1%, a marca registrou queda de 6,3%. JĂĄ no segmento semipesado, enquanto o mercado total caiu 5,6%, a Volvo teve queda de 1%. Somando as vendas de caminhĂľes das outras marcas de veĂ­culos comerciais de

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Mudanças na diretoria

ĂŠ a nomeação de MĂĄrcio Pedroso como presidente da Volvo Financial Claes Nilsson foi Services Americas. AtĂŠ anunciado como o novo entĂŁo, Pedrozo era respresidente do Grupo ponsĂĄvel pela VFS Brasil, Volvo AmĂŠrica Latina, que corresponde aos substituindo Roger Alm, mercados brasileiro e que assumiu uma nova chileno. No novo cargo, posição no grupo na ele comandarĂĄ as opeEuropa. raçþes da empresa no Antes de assumir a CanadĂĄ, Estados Unidos, nova posição, Nilsson Pedroso assumiu a presidĂŞncia Brasil, MĂŠxico, Chile e foi presidente da Volvo da Volvo Financial Services Americas e comandarĂĄ outros mercados latinoTrucks e Head de Vendas operaçþes no CanadĂĄ, Estados -americanos. da Ă rea Central Norte Unidos, Brasil, MĂŠxico e Chile Pedroso estĂĄ substida Europa. O proďŹ ssional tambĂŠm foi presidente da DivisĂŁo tuindo Leo Hawkes, que estĂĄ se apoEuropeia da Volvo Trucks, presidente da sentando depois de 13 anos na corInternational Division e ainda passou poração, e se reportarĂĄ ao presidente por vĂĄrios cargos de liderança na Volvo mundial da VFS, Scott Rafkin. O nome do substituto de Pedroso ainda nĂŁo foi Trucks na SuĂŠcia e na BĂŠlgica. Outra mudança na diretoria do grupo divulgado.

Ivestimentos 0LIMOR IMPLANTA 3ORTER EM UNIDADE DO 2IO 'RANDE DO 3UL Desde outubro Ăşltimo, a unidade Porto Alegre da Transportadora Plimor (Fone: 51 2131.7000) atua no municĂ­pio de Nova Santa Rita – a primeira foi incorporada Ă segunda – e opera com o Sorter (Sistema AutomĂĄtico de Distribuição de Encomenda). O novo equipamento tem capacidade para processar 8.000 volumes/hora, atravĂŠs de 104 docas. Esta ĂŠ a terceira unidade da Plimor que recebe o Sorter. A Transportadora atua com o equipamento em Curitiba, PR, e Guarulhos, SP, distribuindo e transferindo encomendas para as regiĂľes de atendimento da Plimor em diferentes estados do Brasil e Argentina.

negĂłcio fechado Rayex instala 40 portas automĂĄticas industriais na General Mills A Rayex (Fone: 11 4645.3360) completou a instalação de 40 portas automĂĄticas industriais, entre os modelos RP, Vector e Seccional, na unidade industrial da General Mills em Pouso Alegre, MG, onde sĂŁo fabricados produtos da marca Yoki, como misturas para bolo, salgadinhos, barras de cereais entre outros. As Portas Rayex RP e Rayex Vector estĂŁo instaladas nas ĂĄreas de produção, estoque de matĂŠrias primas e produtos acabados, separando a ĂĄrea de produção das misturas para bolo das demais ĂĄreas da indĂşstria e as ĂĄreas climatizadas das nĂŁo climatizadas. As portas automĂĄticas e exĂ­veis Rayex RP tĂŞm o exclusivo sistema autorreparĂĄvel, que permite que a porta volte Ă sua forma original apĂłs qualquer impacto de empilhadeiras e similares contra sua manta e que elimina paradas de operação pelo nĂŁo funciona-

mento da porta. Jå as portas seccionais foram instaladas nas åreas de docas, separando os espaços de carga/descarga do espaço de armazenamento do produto acabado.

Stertil Koni comercializa elevadores para a KLL A Stertil Koni (Fone: 11 3031.0456), especializada em elevadores para veĂ­culos pesados, realizou a venda de um conjunto com quatro colunas modelo ST 1075 FWF para a KLL (Fone: 51 3483.9393), fornecedora oďŹ cial de equipamentos das maiores montadoras do paĂ­s, localizada em Alvorada, RS. O equipamento tem capacidade total de elevação de atĂŠ 30 toneladas e serĂĄ utilizado em uma linha especial de protĂłtipos para instalação de eixos em veĂ­culos em desenvolvimento. Como havia necessidade de uma solução exĂ­vel, que permitisse atender a qualquer tipo de caminhĂŁo e que dispensasse instalaçþes, a coluna mĂłvel sem ďŹ o foi a melhor solução disponĂ­vel no mercado atual.

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distribuição

Setores de cosmĂŠtico, perfumaria e higiene pessoal: uma logĂ­stica em expansĂŁo Apesar do momento econĂ´mico pelo qual passamos, representantes de OLs e transportadoras que atuam nestes segmentos mantĂŞmse otimistas, e tambĂŠm acreditam na seletividade do mercado.

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elas caracterĂ­sticas dos produtos manipulados, a logĂ­stica nos setores de cosmĂŠtico, perfumaria e higiene pessoal apresenta diferenciais em relação Ă de outros segmentos. “SĂŁo poucos os players que trabalham nestes segmentos na ĂĄrea de terceirização logĂ­stica, pois a demanda das indĂşstrias de cosmĂŠticos e higiene pessoal requer algumas determinaçþes na armazenagem, como licenças e locais especializados e adaptados para a permissĂŁo de funcionamento junto ao ĂłrgĂŁo que ďŹ scaliza estes tipos de produtos, a ANVISA – AgĂŞncia Nacional de Vigilância SanitĂĄriaâ€?, explica Rubiane Anholeto, gerente comercial Sul e Sudeste do Grupo TPC Logistica (Fone: 11 3571.1751), abrindo esta matĂŠria especial de Logweb. Ele destaca que a sua empresa tem nestes setores 22% de representatividade. Pelo fato de os produtos desses segmentos exigirem determinadas precau-

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çþes quanto Ă higiene no transporte e armazenagem, bem como rapidez no transporte, Anholeto aponta a maneira como a empresa busca atender a essas demandas: reuniĂľes periĂłdicas para revisĂŁo de volume e previsĂŁo de vendas futuras para alinhar as expectativas do cliente junto Ă entrega do produto ao seu cliente ďŹ nal. Renata Carolina Formoso, farmacĂŞutica da Restitui Logistica e Transporte (Fone: 11 2085.0860), tambĂŠm diz que muitas empresas (Operadores LogĂ­sticos) estĂŁo se preparando e se adequando a essa demanda que estĂĄ cada vez mais centralizada, jĂĄ que as empresas desses setores estĂŁo procurando operadores capazes de atender a sua necessidade com prazos cada vez menores, prĂłximos aos canais de distribuição. “As ĂĄreas de cosmĂŠtico, perfumaria e produtos de higiene pessoal sĂŁo regulamentadas pela ANVISA e Vigilância SanitĂĄria

Municipal, com legislação especĂ­ďŹ ca que orienta quanto Ă s Boas PrĂĄticas, inclusive para o transporte. Diante da regulamentação e da polĂ­tica interna de qualidade, a Restitui possui procedimentos operacionais, investe em treinamento da equipe e conta com responsĂĄvel tĂŠcnico farmacĂŞutico e licenças sempre atualizadas. Atualmente estamos em processo de prospecção, e sabemos que estes setores, independentes da situação econĂ´mica do paĂ­s, vĂŞm crescendo a passos largosâ€?, explica Renata. AntĂ´nio Carlos G. Lentz, gerente comercial corporativo da Transportes Translovato (Fone: 54-3026.2777), tambĂŠm aponta crescimento nestes segmentos. “A demanda estĂĄ em ampla ascensĂŁo, por serem setores que vĂŞm investindo muito e, tambĂŠm, pela prĂłpria população que vem se utilizando mais destes tipos de produtos, o que resulta no crescimento.â€? Lentz lembra


que a sua empresa atende às demandas destes segmentos através de vistorias periódicas no veículos de coleta/entrega e transferência, além de também possuir Alvará Sanitário dos mesmos. “Para estes segmentos, as expectativas são grandes. Portanto, os Operadores Logísticos e as transportadoras devem conhecer minuciosamente todas as exigências legais próprias para os setores. Entre elas, as que determinam que o Operador Logístico deve possuir autorização da ANVISA para realizar o transporte de cosméticos.” A análise, agora, é de Mauricio Miranda, gerente regional comercial da Ativa Distribuição e Logística (Fone: 11 2902.5000). Ainda segundo ele, estes setores representam um volume de carga crescente com uma ampla diversificação de produtos, tanto que, dentro da Ativa Logística, representam 40% das atividades.

tanto, a demanda por noAinda segundo ele, a vos projetos é constante”, empresa, para se manter ressalta, apontando, ainatuante nesses segmenda, a representatividade tos, fez a reestruturação destes setores na carteira de suas unidades com de clientes da empresa: adequação de terminais 25% do volumes de pee investimentos na logísdidos atendidos no mês, tica de distribuição e no algo em torno de 50.000 gerenciamento de risco. pedidos/mês. “Em relaFelippi Perez, diretor ção à armazenagem, o comercial da Keepers Logistica ATS (Fone: 11 Lentz, da Translovato: a demanda percentual cai para 15%, pois neste segmento o es4151.9030), também está em ampla ascensão, por serem setores que vêm investindo aponta a demanda de muito e, também, pelo aumento do toque gira muito, ocupanOperadores Logísticos e consumo por parte da população do pouco espaço.” Ainda de acordo com transportadoras para os setores de cosmético, perfumaria e higie- Perez, dada a complexidade das operane pessoal. Segundo ele, são setores nos ções que envolvem estes segmentos, a quais a empresa tem boa amplitude, “já Keepers divide qualquer projeto em três que atendemos a todos os requisitos bá- bases principais: 1ª- Estudo dos volumes sicos de ANVISA, ISO e demais controles e especificidades da operação, como FIFO, LIFO, Lote de Fabricação, etc. Por- quantidades de recebimento e armaze-


distribuição

Com a palavra, o embarcador

nagem, tipo de embalagem, tipo de produto, quantidade de SKUs por volumes ou NF ou Pedido, quantidades de itens por SKU, etc., prazo acordado pelo cliente da Keepers com seus clientes, controle de temperatura, tipo de contenedor de transporte, informaçþes da etiquetagem, etc.; 2ÂŞ - Montagem e homologação dos processos logĂ­sticos junto ao cliente, abrangendo desenvolvimento das interfaces de sistema e do cronograma de implantação, depois vĂŞm os testes e “lapidaçãoâ€?; 3ÂŞ- AnĂĄlise diĂĄria, semanal e mensal de indicadores de desempenho que garantam a qualidade da operação acordada e possibilitem que boas decisĂľes sejam tomadas em tempo hĂĄbil. Romano Guedes, gerente comercial da Sua Majestade Transporte LogĂ­stica e Armazenagem (Fone: 11 3322.6244), tambĂŠm lembra que ao longo dos anos as indĂşstrias de cosmĂŠtico, perfumaria e

A Aqia QuĂ­mica Industrial (Fone: 11 5094.9911) trabalha na produção de insumos cosmĂŠticos e farmacĂŞuticos, atendendo diversos clientes em todo o territĂłrio nacional. TambĂŠm estĂĄ enfrentando um aumento considerĂĄvel na internacionalização de atividades. “As caracterĂ­sticas da logĂ­stica neste setor ĂŠ como a prĂłpria quĂ­mica, que redeďŹ ne processos constantemente, e isto signiďŹ ca transformação em tempo integral. É necessĂĄrio acompanhar as mudanças, rever estratĂŠgias, acompanhar o mercado buscando atingir novos objetivos e obter melhores resultados no desenvolvimento de fornecedores, tecnologias, pessoal e atendimento aos requisitos de recebimento, armazenagem e expedição, seguindo a legislação vigente, como licenças de vigilância sanitĂĄria, CETESB, ABNT, Inmetro, RDC-420â€?, explica Jose Aparecido Braga, gerente de

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higiene pessoal vĂŞm na contramĂŁo da economia ao apresentarem Ăłtimos resultados de crescimento. “Pensando nesse mercado, a SM Transportes investiu em estrutura organizacional, licenças e treinamentos para atender com qualidade a demanda do setorâ€?, completa. Gilvan Huosell Ramos, diretor geral da TRA Transporte da Amazonia (Fone: 92 3643.0650), tambĂŠm analisa a demanda de Operadores LogĂ­sticos e transportadoras para os setores de cosmĂŠtico, perfumaria e higiene pessoal: “houve uma queda signiďŹ cativa no ultimo semestre e continua ainda, em torno de 19% em relação aos mesmos perĂ­odos de anos 2013 e 2014â€?, revela, apontando que a representatividade dos setores na carteira de clientes da empresa estĂĄ em torno de 15%, variando de acordo com a demanda, em meses que antecedem aos dias dos namorados, mĂŁes e

logĂ­stica da empresa. Quanto aos maiores problemas enfrentados na logĂ­stica neste segmento, Braga diz que armazenar, manusear, expedir produtos neste segmento, por suas prĂłprias caracterĂ­sticas, ĂŠ bastante amplo e com grande complexidade. “Como provedores de insumo life sciences, temos certas particularidades no atendimento a diversos clientes, conforme o mix de produto, sendo ele no segmento de quĂ­mica ďŹ na e especialidades, ou nas commodities. As diďŹ culdades nas negociaçþes de fretes sĂŁo considerĂĄveis, e a distribuição em SĂŁo Paulo, na grande SĂŁo Paulo em outros estados ĂŠ o grande obstĂĄculo, por conta de tempo de viagem, horĂĄrio de recebimento (janela de entrega), restriçþes de horĂĄrios, restrição a veĂ­culo de grande porte, rodĂ­zio de ďŹ nal das placas, o acesso a ruas e avenidas, transporte de produtos perigosos e falta de pessoal qualiďŹ cado que sĂŁo, claramente,

Natal, podendo chegar a 23% a participação. Ainda segundo Ramos, jĂĄ falando sobre a maneira como a sua empresa busca atender Ă s demandas especĂ­ďŹ cas destes segmentos, “a manutenção da qualidade de nossos serviços estĂĄ alinhada com o sistema de treinamento e reciclagem de nossos colaboradores, pois, precisam continuar conscientizados que temos que manusear esses produtos com muito zelo e com limpeza no geral, pessoal e nas ĂĄreas de movimentação e arrumação desses produtos/mercadorias, pois a exigĂŞncia ĂŠ alta, no mesmo grau de alimentos, face o uso ser por nĂłs, humanosâ€?. DiďŹ culdades Pelas caracterĂ­sticas dos produtos e, tambĂŠm, pela logĂ­stica brasileira, os Operadores LogĂ­sticos e as transportadoras que atuam nestes segmentos encontram

os maiores problemas para manutenção de percentuais coerentes e resultado positivo nos custos logĂ­sticos, e nĂŁo estou comentando sobre portos lotados, rodovias precĂĄrias e a inexistente malha ferroviĂĄria que diďŹ cultam o escoamento pelo paĂ­s, levando o custo logĂ­stico brasileiro aos 12%. Estamos falando de um segmento onde os processos devem ser robustos, com equipes treinadas, onde as embalagens seguem padrĂľes de identiďŹ cação bem especĂ­ďŹ cos, com etiquetas contendo lotes, fabricação e validade, alĂŠm de informaçþes sobre riscos, seguindo padrĂľes internacionais (GHS) de instruçþes, certiďŹ cados, ďŹ chas de segurança e emergĂŞncia. Isto tudo se estende para o transportador que deve estar com veĂ­culos adequados, motoristas treinados, placas, kits de emergĂŞncia e cientes da impossibilidade de misturar produtos incompatĂ­veis no

Braga: “as caracterĂ­sticas da logĂ­stica neste setor ĂŠ como a prĂłpria quĂ­mica, que redeďŹ ne processos constantemente, e isto signiďŹ ca transformação em tempo integralâ€?

veĂ­culo – como vestuĂĄrio e alimentĂ­cio –, adequando a caixa tipo box.â€? Sobre como estes problemas podem ser resolvidos, o diretor de logĂ­stica ressalta que a infraestrutura do PaĂ­s nĂŁo favorece a distribuição, e em alguns casos as restriçþes de descarga no cliente sĂŁo fatores decisivos no momento de determinar como ocorrerĂĄ


vĂĄrios problemas. Como, por exemplo, o alto valor de GRIS (Gereciamento de Rico). Anholeto, do Grupo TPC, explica que, como os produtos tĂŞm um grande risco no transporte, cobra-se um valor alto de seguro. JĂĄ na opiniĂŁo de Perez, da Keepers Logistica, os fatores que mais diďŹ cultam a atuação do Operador LogĂ­stico/transportadora nesses segmentos sĂŁo os prazos apertados, juntamente com as exigĂŞncias de limpeza, iluminação e temperatura – alĂŠm de todos os controles necessĂĄrios ao lote e a alta atratividade desses produtos. “Embora estes segmentos estejam em expansĂŁo, a prĂłpria legislação ainda nĂŁo ĂŠ muito clara. Importante dizer que as embalagens desses produtos sĂŁo muito frĂĄgeis e requerem cuidados especiais na movimentação, e a quantidade de SKUs ĂŠ bem extensa, o que obriga o operador a ter um controle efetivo e ĂĄgil, sem contar que, em alguns casos, ĂŠ necessĂĄrio o cona entrega. “Uma gestĂŁo de parceria coerente no relacionamento entre embarcador/transportador reduz uma boa parte das diďŹ culdades, problemas de desempenho e falta de comunicação, gerando, assim, velocidade na resolução de problemas. Transportar produtos perigosos tem regras claras e nĂŁo utiliza qualquer caminho, a regulamentação ĂŠ rĂ­gida devido aos riscos potenciais e Ă segurança da população e do meio ambiente. NĂŁo podemos correr riscos. Em nossa empresa ĂŠ efetuado treinamento exaustivo aos colaboradores para melhorar os controles de expedição, ĂŠ proibido carregar veĂ­culo sem as condiçþes bĂĄsicas para o transporte coerente. Reduzimos o nĂşmero de transportadoras e somente aquelas com certiďŹ caçþes, avaliadas, auditadas e qualiďŹ cadas com condiçþes

trole de temperaturaâ€?, completa Renata, da Restitui Logistica e Transporte. TambĂŠm para Lentz, da Transportes Translovato, os fatores que diďŹ cultam a atuação nestes segmentos sĂŁo a atual legislação e burocracia envolvidas no processo, bem como as exigĂŞncias que devem ser cumpridas pelo transportador e tambĂŠm pelo embarcador. Para Ramos, da TRA Transporte da Amazonia, um dos fatores que mais diďŹ cultam a atuação do Operador LogĂ­stico/transportadora nesses segmentos ĂŠ a falta de estrutura, principalmente, no caso especĂ­ďŹ co da empresa, por sua ĂĄrea de atuação: nos embarques para cidades que sĂł recebem via uvial, por barcos/balsa, a diďŹ culdade ĂŠ a frequĂŞncia e o cuidado no manuseio, face o riscos de avarias. Complementando este tĂłpico, Miranda, da Ativa Distribuição e LogĂ­stica, alega que nĂŁo existem diďŹ culdades especiďŹ cas

operacionais de atender ao nosso portfĂłlio, com prazos coerentes, manuseio adequado e tarifas justas permanecem como nossos parceiros. Outro grande passo foi conhecer melhor as diďŹ culdades de nossos clientes, como a falta de espaço, falta de maquinĂĄrio e ĂĄrea de descarga coerente, assim, pudemos adequar os horĂĄrios e as datas de entrega, destinando veĂ­culos com plataformas de descarga ou no tamanho correto de suas docas, reduzindo custos desnecessĂĄrios, tambĂŠm melhoramos a roteirização e aumentamos o nĂşmero de entregas por veĂ­culo e sua ocupação interna.â€? Braga tambĂŠm aponta - especiďŹ camente neste segmento - as açþes ou falta de açþes que podem “azedarâ€? o relacionamento embarcador/transportadoras ou Operadores LogĂ­sticos.

“NĂŁo se pode cultivar a ideia de pagar pouco pelo serviço prestado pelo transportador, se houver a mĂ­nima possibilidade de problemas ou comprometimento da operação em mĂŠdio prazo. CompetĂŞncia e boas prĂĄticas reduzem as chances do nĂŁo atendimento a requisitos e exigĂŞncias na ďŹ scalização rodoviĂĄria, em atendimento Ă s normas ABNT, CONTRAN, Inmetro, etc. NĂŁo entender as caracterĂ­sticas do produto, suas restriçþes por ser um produto quĂ­mico e nĂŁo tomar as açþes coerentes gera diďŹ culdades e prejuĂ­zos, diďŹ cultando a continuidade do relacionamento. A criatividade para propor novas alternativas ou operaçþes complementares pode e deve ser utilizada na tentativa de manter o cliente do setor pelo embarcador, Operador ou transportadorâ€?, ďŹ naliza.

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distribuição para se trabalhar com ďŹ ssionais. E ela envolve: continua. “A legislação foi uma forma este mercado. “As barhigienização dos locais de regular a distribuição com eďŹ cĂĄcia reiras encontradas sĂŁo de armazenagem e ca- no que tange ao manuseio, armazenaas normais no setor de minhĂľes de distribuição, gem e entregas dos produtos sem risco transporte e logĂ­stica controles na entrada e de contaminação, com o mesmo trapara atendimento de saĂ­da dos produtos do tamento dado ao produto alimentĂ­cio, qualquer setor industrial, armazĂŠm, treinamento pois temos que preservar a saĂşde do ser tais como restriçþes de dos funcionĂĄrios, iden- humano e com respeito ao contribuinte trânsito, agendamentos tiďŹ cação, registro da e consumidor ďŹ nalâ€?, completa. para algumas ĂĄreas esLentz, da Transportes Translovato, por documentação e propecĂ­ďŹ cas e capacidade cedimentos e aferição sua vez, destaca que a contratação de de recebimento por parte Miranda, da Ativa: o segmento periĂłdica de todos os responsĂĄvel tĂŠcnico e adaptação das de alguns destinatĂĄrios, de HPC possui uma caracterĂ­stica pontos. “Todos os pon- estruturas estĂŁo entre os principais de vendas que atende desde o quando o seu volume de varejo, redes de supermercados e tos de uma regulamen- pontos da legislação, mas tambĂŠm ĂŠ compra supera sua capa- grandes distribuidores tação devem ser revistos importante ressaltar obrigatoriedade cidade logĂ­stica de recebiperiodicamente, pois o dos embarcadores fornecerem para os mento.â€? Miranda ĂŠ complementado por mercado muda sua forma de operar, transportadores as devidas documentaGuedes, da Sua Majestade Transporte: os muda embalagens e muda nos produ- çþes previstas em lei. “De certo modo, a principais fatores se aplicam a todos os tos constantemente. Mas, no geral, a regulamentação ĂŠ satisfatĂłria, apenas o setores que movimentam mercadorias regulamentação deďŹ ne bem os pontos que ďŹ ca a desejar ĂŠ a demora por parte por meio do transporte rodoviĂĄrio. As fundamentaisâ€?, diz o diretor comercial nas secretarias responsĂĄveis pelas libedimensĂľes do trânsito dessas mercado- da Keepers Logistica. raçþes dos alvarĂĄs.â€? rias sĂŁo continentais e os problemas com JĂĄ para Renata, da ResGuedes, da Sua Mainfraestrutura, mĂŁo de obra e impostos titui Logistica e Transporte, jestade Transporte, tamimpactam de maneira desaďŹ adora no a legislação referente ao bĂŠm destaca que hĂĄ segmento. transporte de cosmĂŠticos, inĂşmeras portarias e reprodutos de higiene e pergulamentos para essas Regulamentação fumaria ainda necessita ĂĄreas, porĂŠm os pontos Obviamente, outra caracterĂ­stica que de ajustes – houve melhoprincipais sĂŁo o armazemarca estes segmentos ĂŠ a necessida- rias, os ĂłrgĂŁos reguladonamento/transporte dos de de atuar seguindo rĂ­gidas regula- res estĂŁo se preocupando produtos em condiçþes mentaçþes. mais em regulamentar ideais de limpeza, conAnholeto, do Grupo TPC LogĂ­stica, estes segmentos, mas hĂĄ trole de temperatura e lembra que as empresas que atuam nes- muito que se fazer. “Para Ramos, da TRA Transporte da umidade, alĂŠm da comAmazĂ´nia: “pelo que era antes, tes setores precisam estar adaptados Ă s o melhor atendimento e a legislação destes segmentos ĂŠ patibilidade de carga, regras da ANVISA para operar os pro- cuidado com os produ- satisfatĂłria, podendo no futuro ter ou seja, esses produtos dutos nos CDs. “Esta regulamentação tos dos nossos clientes, alguns ajustesâ€? nĂŁo podem ser armaĂŠ satisfatĂłria, apenas a agilidade nos implantamos as Boas zenados juntamente processos - autorização para operar - Praticas e Procedimentos Operacionais com produtos quĂ­micos, por exemplo. de implantação de um novo CD pode- para o transporte. Alguns pontos sĂŁo O objetivo sempre ĂŠ garantir a integriimportantes, como cuidados com car- dade do produto para que chegue atĂŠ o riam ser menoresâ€?, diz ele. Perez, da Keepers Logistica, tambĂŠm regamento e descarregamento, empi- consumidor ďŹ nal sem nenhuma alteralembra que a regulamentação ĂŠ funda- lhamento mĂĄximo, monitoramento de ção e pronto para uso. mental para estes segmentos, pois mui- temperatura, entre outros.â€? Miranda, da Ativa Distribuição e Ramos, da TRA Transporte da Ama- LogĂ­stica, destaca o fato de a regulatos produtos podem representar riscos Ă saĂşde dos consumidores em caso de zonia, tambĂŠm lembra que, pelo que mentação estar diretamente ligada Ă mĂĄ gestĂŁo de logĂ­stica e distribuição. A era antes, a legislação ĂŠ satisfatĂłria, alta qualidade do serviço apresentado regulamentação tambĂŠm ajuda a sepa- podendo no futuro ter alguns ajustes, no setor de cosmĂŠticos. “Para a nossa rar muitas empresas amadoras das pro- para manter o processo em melhoria empresa, essa certiďŹ cação ĂŠ muito im-

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portante, pois o mercado de cosmĂŠticos exige cuidados especiaisâ€?, ressalta. TendĂŞncias Sobre as tendĂŞncias para transporte e distribuição nesses setores, e para armazenagem, Anholeto, do Grupo TPC Logistica, acredita que neste ano de 2015 a indĂşstria em foco irĂĄ se manter em suas vendas, pois teremos um aumento de impostos nesta categoria de produtos, e o repasse no preço ďŹ nal serĂĄ visualizado pelo consumidor que determinarĂĄ a compra do cosmĂŠtico. “As notĂ­cias disponĂ­veis na mĂ­dia reforçam que estes sĂŁo segmentos que ainda crescerĂŁo muito nos prĂłximos anos, nĂŁo sĂł no Brasil, como no mundoâ€?, completa Lentz, da Transportes Translovato. TambĂŠm otimista, Guedes, da Sua Majestade Transporte, comple-

Investimentos ta: “os setores jĂĄ deram exemplos da sua Os participantes desta potencialidade. As prematĂŠria especial tambĂŠm visĂľes de crescimentos apontam os investimentos sĂŁo animadorasâ€?. da companhia em termos de distribuição e armazeMiranda, da Ativa Distribuição e LogĂ­stinagem para esses setores. “Recentemente a Keeca, lembra que o segmento de HPC possui pers LogĂ­stica investiu em uma caracterĂ­stica de uma mudança nas estrutuvendas que atende ras de armazenagem para desde o varejo, redes Perez, da Keepers: os fatores que atender melhor ao FIFO e de supermercados e mais diďŹ cultam a atuação nesses FEFO. TambĂŠm adotamos segmentos sĂŁo os prazos apertados, grandes distribuidores, bem como as exigĂŞncias de limpeza, o cĂłdigo 2 D para confeporĂŠm com a mesma iluminação e temperatura rĂŞncia e rastreabilidade necessidade de urgĂŞndos produtos ao longo da cia nos prazos de entrega devido ao cadeia. Neste ano a intenção ĂŠ o aperconsumo ďŹ nal. “Em resumo, ĂŠ primor- feiçoamento das tecnologias envolvidas, dial manter o padrĂŁo de qualidade como o WMS, coletores e TMSâ€?, informa 100% aos clientes, isso inclui pontua- Perez, da Keepers Logistica. JĂĄ no caso da Restitui Logistica e Translidade nas entregas e colaboradores e equipe treinada e dedicada a esse porte, Renata conta que estĂŁo reestrutuatendimento.â€? rando a parte operacional e investindo JĂĄ falando das empresas que ofe- em treinamento do pessoal, coordenado recem serviços para o setor, Perez, da por uma responsĂĄvel tĂŠcnica, visando Keepers Logistica, diz que a tendĂŞn- atender todas as exigĂŞncias. Quanto Ă cia ĂŠ uma consolidação do mercado estrutura e veĂ­culos estĂŁo se adequando de prestadores de serviços para estes principalmente no que se refere Ă rassegmentos, jĂĄ que as exigĂŞncias sĂŁo treabilidade. maiores a cada ano e algumas empre“Em 2015, iremos abrir mais duas sas optam por deixar estes segmentos, unidades, uma em MarabĂĄ, PA, e ouenquanto outros se especializam para tra em Ji ParanĂĄ, RO, para melhor e atender melhor. maior atendimento direto em toda ReRenata, da Restitui Logistica e giĂŁo Norte. Devemos investir em frota, Transporte, aponta como tendĂŞncias para garantir padrĂŁo de qualidade nas para a distribuição cada vez mais o entregas no Interior do PA e RO, hoje uso de tecnologia de ponta, pois 20% sendo feito com parceirosâ€?, cono maior desaďŹ o ĂŠ disponibilizar os ta o diretor geral da TRA Transporte da produtos nos canais de distribuição, Amazonia. portanto cada vez mais teremos que Por ďŹ m, Guedes, da Sua Majestade estar prĂłximos do ponto de venda Transporte, diz que a empresa estĂĄ docom prazos apertados. JĂĄ na arma- brando sua capacidade de armazenazenagem – continua a farmacĂŞutica mento e movimentação de mercadoria - o prĂłprio layout da estrutura ne- em sua matriz (SĂŁo Paulo), bem como cessita de algumas modiďŹ caçþes, os em suas principais bases (Salvador; controles de temperaturas referentes Recife; Feira de Santana). “Investia esses produtos tambĂŠm tomam um mentos em tecnologia aconteceram e rumo a passo largo, alĂŠm de sistemas novos investimentos estĂŁo em implementação.â€? inteligentes. !"2


Tenha a logĂ­stica em suas mĂŁos

Assine a

distribuição Guia de OLs e Transportadores nos setores de CosmĂŠtico, Perfumaria e Higiene Pessoal PerďŹ l da empresa

Ativa LogĂ­stica

Grupo TPC LogĂ­stica

Keepers LogĂ­stica

11 2902.5000

11 3572.1751

11 4151.9030

T e OL

OL

OL

SĂŁo Paulo, SP

Salvador, BA

Santana de ParnaĂ­ba, SP

NĂşmero de ďŹ liais e Estados onde estĂŁo localizadas

22: SP, RJ, MG, ES, PR

DF, BA, RS, MG, PE, PA, GO, RJ, SP

Todos os Estados

Quantidade de CDs e Estados onde estĂŁo localizados

22: SP, RJ, MG, ES, PR

AC, BA, DF, ES, GO, MA, MG, MT, MS, PA, PE, RJ, RO, RS, SE, SP, TO

1: SP

SP, RJ, MG, ES, PR e todo o territĂłrio nacional via site logĂ­stico

23

Todo o territĂłrio nacional

Telefone Transportadora (T) ou Operador LogĂ­stico (OL)?

E S T R U T U R A Localização da matriz

12 meses R$ 233,00

24 meses

o rsitĂĄri

RegiĂľes atendidas pela empresa

Univeaga

meia!

S E R V I Ç O S

p

O F E R E C I D O S

Especialidades de transportes

Carga fracionada; acondicionamento em mĂłdulos, agendados e dedicados

Transporte dedicado e fracionado

Carga fracionada

Serviços oferecidos agregados aos de transportes

Coleta; triagem; rotulagem; etiquetagem; montagem de kits; informaçþes on line; gestão de estoque; picking; packing; adequação de produtos; impressão de documentos; inclusão de bulas e manuais; operaçþes exclusivas para matÊria prima; posto avançado; operaçþes full time

Gerenciamento de transportes

Rastreamento; gestĂŁo de risco; cross-docking

Principais clientes nos setores de CosmĂŠtico, Perfumaria e Higiene Pessoal

n.i.

Natura; Avon; BoticĂĄrio

Amend; Pharmakin; Ivascular

Produtos transportados pela empresa nestes segmentos

MatĂŠria prima e produto acabado; xampu; condicionador; tintura de cabelo; creme de cabelo e corpo

n.i.

CosmĂŠticos; higiene; mĂŠdico-hospitalar

18

50

R$ 413,00

O P E R A Ç Ăƒ O

11 3964.3744 11 3964.3165 assinatura@logweb.com.br www.logweb.com.br

Total veĂ­culos frota prĂłpria

500

Total veĂ­culos frota agregada

45%

318

50

Frota rastreada?

Sim

Sim

Sim

Tecnologias usadas no rastreamento

Omnilink; 3S

Tecnovia; Sascar; Omnilink; Angelira

Autotrac

Tecnologias utilizadas nas outras operaçþes executadas pela empresa

Monitoramento eletrônico 24 horas, com sistemas de câmeras e alarmes; monitoramento externo nas unidades

ERP; WMS

TMS; WMS

Serviços diferenciados oferecidos para os setores de CosmÊtico, Perfumaria e Higiene Pessoal

Equipe dedicada às operaçþes

Distribuição e entrega porta-aporta; gestĂŁo de risco: escolta, rastreamento e tracking; Nacionalização; monitoramento das entregas; etiquetagem; gestĂŁo e controle da logĂ­stica montagem de kits; reversa (retidos); atendimento picking fracionado; ao cliente e ao “cliente do embalagem clienteâ€?; controle operacional por KPI´s/SLA´s

Equipamentos/ acessĂłrios especĂ­ďŹ cos para atuação nos setores de CosmĂŠtico, Perfumaria e Higiene Pessoal

Estrutura portapaletes; gestão dos sites de distribuição avançados; sistemas de informação logísticos

MultiLoad; ow-racks; picking Flow-rack; 2d; RFID by light; picking by ďŹ nger

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duocomunicação

Restitui LogĂ­stica e Transportes

Sua Majestade Transporte LogĂ­stica e Armazenagem

TRA Transporte da Amazonia

Transportes Translovato

11 2085.0860

11 3322.6244

92 3643.0650

54 3026.2777

OL

T

T

T

E S T R U T U R A Guarulhos, SP

SĂŁo Paulo, SP

Manaus, AM

Caxias do Sul, RS

3: RJ, ES, AM

11: BA (2), SE, AL, PE, PB, RN, CE, PI, MA, MG

5: AC, AM, AP, PA, RR, RO

21: RS, SC, PR, SP, MG e CE (atendimento dedicado)

3: RJ, ES, AM

4: BA (2), PE (2)

n.i.

-

RodoviĂĄrio: SP, RJ, ES, AM; AĂŠreo: nĂ­vel nacional

Nordeste

Norte

Sul, Sudeste e CE com atendimento dedicado

S E R V I Ç O S Entregas com agendamento em drogarias, atacadista e grandes magazines

LogĂ­stica; montagem de kits; picking; inventĂĄrio

Florale; Grupo Cimed

Produtos fracionados e lotação

Armazenagem

n.i.

O F E R E C I D O S

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Transportes; distribuição

Carga expressa fracionada

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CRs (Centrais de Relacionamento) que atendem internamente as necessidades dos clientes, acompanhando e retornando em tempo real; site com informaçþes e rastreamento das mercadorias; Portal de Clientes, de acesso restrito via senha prĂŠ-deďŹ nida, sendo possĂ­vel rastrear embarques, bem como gerar relatĂłrios e gerenciar a parceria

Âť Soluçþes orientadas Ă

n.i.

Âť Produtos consolidados

Famax; Leite de Rosa

logĂ­stica e reconhecidos

Sabonete líquido; xampu; desodorante; loção

Âť Equipe com forte

expertise

Perfumes; cremes

n.i.

7

Mais de 800 veĂ­culos entre agregados e prĂłprios

48

1.000 veĂ­culos entre prĂłprios e agregados

60

Mais de 800 veĂ­culos entre agregados e prĂłprios

15

1.000 veĂ­culos entre prĂłprios e agregados

Sim

Sim

Sim

Sim

Jabour; OnixSat

SatĂŠlite; GSA

GPS Satelital

Sighra; Autotrac

n.i.

n.i.

n.i.

n.i.

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O P E R A Ç Ăƒ O

SOLUÇÕES COMPLETAS

STORE/WMAS gestĂŁo de armazenagem

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VeĂ­culo dedicado – carga lotação

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Termo-higrĂ´metros Termo-higrĂ´metros

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Empilhadeira; matrim; carro-plataforma

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Rampas e plataformas hidrĂĄulicas; empilhadeiras; leitores Ăłticos; esteiras; impressoras tĂŠrmicas; gaiolas; controle via satĂŠlite; etiqueta com cĂłdigo de barras prĂłpria ou em conjunto com clientes Legenda: n. i. = NĂŁo Informado

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Investimentos h$ESAlOS DA LOGĂ“STICA NO "RASILv Ă? O TEMA DA TERCEIRA EDI ĂŽO DO %NCONTRO #E-!4 EstĂĄ agendado para o dia 28 de abril prĂłximo o 3Âş Encontro CeMAT, evento idealizado para setor, que visa apresentar oportunidades de negĂłcios e debater os !" O evento tem apoio institucional da revista Logweb e faz parte da programação da CeMAT South America 2015 – Feira Internacional de Movimentação de Materiais e LogĂ­stica. Ricardo Rodrigues, diretor de LogĂ­stica do Magazine Luiza, e LuĂ­s ClĂĄudio MartĂŁo, responsĂĄvel pela ĂĄrea de operaçþes logĂ­sticas da C&A Modas, jĂĄ # que terĂĄ, tambĂŠm, a participação de Saulo de Carvalho Junior, presidente da ANFARLOG – Associação Nacional de FarmacĂŞuticos Atuantes em LogĂ­stica. $ %' ! * proporcionarĂĄ aprendizado e troca de experiĂŞncias por meio do debate, alĂŠm de propiciar network +6 " 9 ; ! < retor executivo da Hannover Fairs SulamĂŠrica, empresa organizadora da CeMAT SA, que serĂĄ realizada entre 30 de junho e 3 de julho no TransamĂŠrica Expo Center em =* > '! => > ; ! diretora executiva da Logweb Editora, “trata-se de uma importante oportunidade de antecipar o contato com potenciais visitantes, mostrar o leque de produtos e serviços antes da feira, em um espaço 6 ! " A participação ĂŠ exclusiva para expositores da CeMAT e mais informaçþes podem ser obtidas pelo fone: 41 3027.6707.

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!UTO 3UECO 3ĂŽO 0AULO PREPARA NOVIDADES PARA Dando continuidade ao plano de investimentos anunciado para o triĂŞnio 2013-2015, a Auto Sueco SĂŁo Paulo (Fone: 11 3933.6000) divulga que, a partir KQUV W ! W ' 9 W $ W X Y Rodovia Anhanguera, no sentido interior, em um terreno de mais de 22.000 m² de ĂĄrea total, sendo cerca de 6.300 m² de ĂĄrea construĂ­da e mais de 10.000 m² de pĂĄtio, adquirido pela empresa, na regiĂŁo de JaraguĂĄ. A unidade contarĂĄ com 26 boxes de trabalho e outros 6 boxes para pit stop's exclusivos para troca de Ăłleo. AlĂŠm da mudança da matriz, outra novidade ĂŠ a inauguração da nona unidade da Auto Sueco SĂŁo Paulo no Estado. “Estamos chegando a Barueri, um importante polo para a logĂ­stica na RegiĂŁo Metropolitana, com acesso pela Rodovia Castelo Branco, e vamos oferecer toda a qualidade dos nossos serviços Ă s transportadoras 6 %' ' * " W ! [ [

' W Auto Sueco SĂŁo Paulo. A empresa, com oito unidades e um posto de atendimento, !' W ! 9 * W \ #' ; !W =* > '! ; ! > # < * ] =

'RUPO -IRASSOL INVESTE PESADO EM OPERA ĂŽO PARA A *OHN $EERE O Grupo Mirassol (Fone: 11 KU^U UKUU_ ' ' W com a fabricante de equipamentos agrĂ­colas John Deere para o transporte de seus produtos a partir do Sul do PaĂ­s. O novo contrato tem duração estipulada em trĂŞs anos, podendo ser estendido. Para este serviço, foram adquiridas dez composiçþes rodotrens, que consistem em cavalos mecânico Mercedes-Benz Axor 2644 e carretas Fachinni com sider Fix. A Mirassol investiu nessa fase R$ 6 milhĂľes, e selecionou e treinou especialmente 13 motoristas, que rodarĂŁo de segunda a sĂĄbado, dentro do intervalo de horĂĄrio das 6 h Ă s 22 h, respeitando o cumprimento da Lei do Descanso. Todo o trabalho realizado ĂŠ para movimentar peças para tratores, pulverizadores e outros equipamentos voltados para o manejo da cultura da cana-de-açúcar e outras aplicaçþes do agronegĂłcio. “Como jĂĄ estĂĄvamos trabalhando com 4 veĂ­culos em um projeto piloto, utilizaremos um total de 14 conjuntos de rodotrem para * %' 9 * rodando, dois permanecerĂŁo estacio-

nados na unidade em Catalão, GO, e outros dois na instalação de Campinas, SP. Nessas bases serão realiza

" ! ClĂĄudio Aparecido Soares, gerente da Unidade de Campinas da Mirassol. “A operação vai contar com dois pontos de apoio, que sĂŁo a nossa unidade logĂ­stica e de armazenagem de Campinas e o Centro de Distribuição em CatalĂŁo, um apoio importante para que tenhamos sempre motoristas descansados e conjuntos de rodotrem disponĂ­veis para realizar o retorno ou a transferĂŞncia. A segu { W * " ! O executivo explica que a operação ĂŠ iniciada no Rio Grande do Sul, em Porto Alegre e Santa Rosa. “Fazemos as coletas nessas regiĂľes, incluindo SĂŁo JosĂŠ dos Pinhais, PR, SĂŁo Paulo e Minas Gerais. A consolidação acontece em Campinas e, posteriormente, enviamos para CatalĂŁo, de rodotrem. Como o volume ĂŠ muito grande, optamos em efetuar esse inW " diz ClĂĄudio.



evento

Mais destaque aos Expositores da CeMAT 2015 Continuamos a apresentar alguns dos expositores da CeMAT 2015 – 3ÂŞ Feira Internacional de Movimentação de Materiais e LogĂ­stica, a ser realizada em SĂŁo Paulo, SP, no perĂ­odo de 30 de junho a 3 de julho prĂłximo, e da qual Logweb ĂŠ a mĂ­dia oďŹ cial. Eles relacionam os produtos e serviços que serĂŁo expostos e, principalmente, lançados, e apontam as perspectivas com relação ao evento.

Mecalux do Brasil “Participamos da CeMAT desde sua primeira edição, em 2011. Os resultados foram muito satisfatĂłrios. AlĂŠm de se fazer presente, estabelecendo contato com nossos clientes, conseguimos muitas oportunidades de contatos para desenvolvimento de novos projetos e parceiros. O que nos motivou a retornar

com mais novidades em 2015 – portanto, nossa perspectiva ĂŠ que a feira repita o sucesso e os resultados das ediçþes anteriores.â€? O comentĂĄrio ĂŠ de FlĂĄvio Zarbinati Junior, supervisor comercial da Mecalux do Brasil (Fone: 0800

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JLW 770.6870), considerada uma das companhias lĂ­deres no mercado mundial de sistemas de armazenagem. A sua atividade consiste na concepção, fabricação, comercialização e prestação de serviços relacionados a sistemas de armazenagem, armazĂŠns automĂĄticos e outras soluçþes de armazenagem. “Faz parte da nossa gama de produtos, estruturas portapaletes, estruturas compactas, estantes convencionais, armazĂŠns automĂĄticos para caixas, transelevadores para paletes, software WMS e outros sistemas.â€? Sobre as novidades a serem apresentadas no evento, Zarbinati Junior diz que a empresa vai focar os atendimentos e apresentaçþes nas estruturas automĂĄticas, como transelevadores para paletes, “pois em 2014, e jĂĄ no começo de 2015, os resultados em vendas para este tipo de produto foram muito satisfatĂłrios, conseguindo importantes projetos para o setor. Acreditamos ser uma tendĂŞncia e evolução do mercado, por este motivo a Mecalux investe muito em pesquisa e desenvolvimento de produtos para o segmento de estruturas automĂĄticas, conseguindo oferecer toda a estrutura, automação e, tambĂŠm, o software EASY WMSâ€?.

A JLW IndĂşstria de Aparelhos Eletro EletrĂ´nicos (Fone: 19 3491.6163) ĂŠ outra empresa que jĂĄ participou de todas as ediçþes da CeMAT no Brasil. “A oportunidade de estar junto das grandes empresas do mercado e do nosso segmento e difundir nossa marca junto aos visitantes de todo o pais e de paĂ­ses vizinhos sĂŁo fatores que nos levam a estar na CeMATâ€?, diz JoĂŁo Carlos Waldmann, diretor da empresa, destacando que este ĂŠ o maior evento do segmento. “Portanto, a expectativa e que tenhamos um grande publico nesta prĂłxima edição.â€? A JLW produz carregadores de baterias para empilhadeiras, carrinhos e suportes para empilhadeiras, alĂŠm de executar projetos de sala de bateria, consultoria e manutenção em carregadores de todas as marcas. “A JLW vai para esta feira com o lançamento do seus carregadores de alta frequĂŞncia, apĂłs 3 anos de desenvolvimento, e sua nova linha de carrinhos e suportesâ€?, completa Waldmann.



evento Ă guia Sistemas de Armazenagem A Ă guia Sistemas de Armazenagem (Fone: 42 3220.2666) oferece, praticamente, toda a linha de armazenagem e movimentação de paletes e caixas, abrangendo portapaletes, autoportantes, armazenagem dinâmica, push back, drive-in, ow-rack, mezanino, transportadores e contĂŞineres. “Temos uma grande novidade este ano, um produto desenvolvido pela Ă guia Sistemas em parceria com empresas da BulgĂĄria, do JapĂŁo e dos Estados Unidos. Trata-se de um sistema dinâmico automatizado onde o palete nĂŁo precisa de inclinação para se movimentar, permitindo que a armazenagem seja com 50, 100 paletes na profundidade, sem perder nĂ­veis de armazenagemâ€?,

comenta Rodrigo Scheffer, gerente de negĂłcios da empresa. EspeciďŹ camente sobre a CeMAT, ele diz que a empresa jĂĄ participou de outras ediçþes. “Devemos estar sempre nos atualizando em relação aos produtos e tendĂŞncias do mercado, principalmente em se tratando de nosso ramo de atuação. TambĂŠm temos uma grande oportunidade para mostrar nossa completa linha de produtos a todos os visitantes.â€? Scheffer tambĂŠm comenta os motivos de participar novamente do evento e dos resultados alcançados nas outras ediçþes da CeMAT. â€œĂ‰ um momento oportuno de reunir vĂĄrias pessoas envolvidas em um determinado projeto, o que nos ajudou a fechar muitos negĂłcios e, tambĂŠm, aumentar nossa carteira de clientes. Outro motivo ĂŠ mostrar nossa marca e linha de produtos Ă s pessoas.â€? Ele ďŹ naliza: “apesar de um ano que aparenta ser de menos investimentos, 2015 começou superando as expectativas e, com certeza, vamos aumentar nosso volume de negĂłcios com a participação na CeMATâ€?.

Rech Importadora e Distribuidora “Esta ĂŠ a nossa primeira participação na CeMAT South America. Os motivos sĂŁo a penetrabilidade no mercado de logĂ­stica desta feira e por ser hoje, em nossa opiniĂŁo, a maior do segmento no Brasil.â€? A aďŹ rmação agora ĂŠ de Luis Cesar de Souza, diretor comercial da Rech Importadora e Distribuidora (Fone: 47 3248.6000), que oferece em-

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pilhadeiras importadas Heli. Com relação Ă s perspectivas quanto ao evento de 2015, ele aponta: “aumentarmos nossa participação de mercado no Brasil com nossos inĂşmeros pontos de vendas em vĂĄrios Estadosâ€?. Souza tambĂŠm destaca que, no evento, apresentarĂŁo os novos modelos de empilhadeiras Heli a combustĂŁo e elĂŠtricas.

Standard Tyres

A Standard Tyres IndĂşstria e Comercio de Borrachas e PolĂ­meros (Fone: 11 3719.0070) jĂĄ participou de diversas ediçþes da CeMAT no exterior e justamente foram os resultados obtidos que incentivaram a presença na edição brasileira. “As participaçþes foram nas ediçþes externas e os resultados foram uma expansĂŁo signiďŹ cativa dos contatos da Standard Tyres em todo o mundoâ€?, explica Leoncio C. G. BarĂŁo, assessor de marketing – fdmark/mkt+com, da empresa. Ainda de acordo com ele, a principal expectativa quanto ao evento ĂŠ reunir os clientes, bem como ter o mercado concentrado num Ăşnico lugar para o fortalecimento de relacionamentos e analisar as tendĂŞncias. A Standard Tyres ĂŠ especializada em pneus para empilhadeiras e aplicaçþes especiais, oferecendo uma completa linha, como os superelĂĄsticos ST-3000 e ST-2000 (em versĂľes lock e non-marking), press on band e os pneumĂĄticos OB-502 Premium Grip e LB-033. “Outro destaque sĂŁo os serviços prestados atravĂŠs da equipe tĂŠcnica Standard Tyres, que oferece toda orientação sobre o melhor uso dos pneus e o software para controle horĂĄrio Control-ST, que ĂŠ uma excelente ferramenta para gerenciamento e evidenciamento de resultados no rendimento dos pneusâ€?, completa BarĂŁo.


Investimentos 3UPERGUINDASTES E SCANNER VĂŽO IMPULSIONAR A MOVIMENTA ĂŽO DE CARGAS DO 0)- A movimentação de cargas destinadas ao Polo Industrial de Manaus (PIM) e ao comĂŠrcio da capital passarĂĄ a ser feita com maior agilidade. O aumento serĂĄ possĂ­vel graças aos quatro novos guindastes Liebherr LBS 600 adquiridos pelo Grupo ChibatĂŁo (Fone: 92 2129.1900). O porto privado ĂŠ o primeiro da AmĂŠrica Latina a operar estes equipamentos instalados exclusivamente sobre balsas. O inĂ­cio das operaçþes estĂĄ previsto para o primeiro semestre de 2015 e o aumento da produtividade gerado

pelos novos guindastes se dĂĄ pela maior capacidade e tecnologia empregada no equipamento, considerados os mais modernos do mundo. “Atualmente, nossos guindastes operam cerca de 38 contĂŞineres por hora, e esperamos aumentar ' W UQQ|" diz o gestor do Grupo ChibatĂŁo, Jhony Fidelis. Os novos guindastes tĂŞm capacidade de atĂŠ 104 toneladas e alcance de 58 metros, sendo estes adquiridos da geração tipo post-panamax, para navios de grande porte. AlĂŠm disso, eles funcionam com sistema elĂŠtrico e com-

bustível.Outro investimento feito pelo Grupo Chubatão, e que tambÊm vai otimizar a liberação de cargas do PIM, Ê a aquisição do segundo scanner de contêineres para o seu terminal portuårio. O equipamento possibilita ! 9 ~ ' contêiner em apenas 20 segundos, o que antes levava cerca de 7 dias pelo mÊtodo de vistoria física realizado ! ' ! W equipamento, da Smiths Detections, chegarå ao porto no primeiro trimestre de KQUV $ X W * line no scanner, as imagens serão transmitidas simulta-

neamente para a unidade da Receita Federal instalada no próprio terminal, onde * informaçþes fornecidas pelas empresas importadoras/ exportadoras em suas guias e documentos para equivalerem com as imagens geradas em cada contêiner. Este processo visa assegurar transparência e controle aduaneiro.


logĂ­stica farmacĂŞutica

AGV instala Centro de Distribuição no Paranå para armazenar medicamentos

A

ração no ParanĂĄ foi motivaAGV LogĂ­stida por clientes que operam ca (Fone: 19 ďŹ scalmente no estado, mas 3876.9000) tambĂŠm pela importância acaba de se instalar de se ďŹ xar nos principais no Mega Curitiba, empolos logĂ­sticos. “O Brasil preendimento da Capitem dimensĂľes continental Realty situado em tais, alĂŠm de particularidaCampina Grande do des operacionais e ďŹ scais Sul, regiĂŁo metropolique variam conforme cada tana da capital paraestado. Por isso, ĂŠ impornaense. A empresa vai ocupar uma ĂĄrea de Morano, da AGV: a operação no tante termos ďŹ liais nas principais regiĂľes para, a partir cerca de 1.500 m² e no ParanĂĄ foi motivada por clientes que operam ďŹ scalmente no destas unidades, operarmos local serĂŁo armazena- estado e pela importância de se dos medicamentos da ďŹ xar nos principais polos logĂ­sticos com parceiros locaisâ€?, diz. chamada “cadeia friaâ€?, Morano explica que a esque precisam ser mantidos a temperatu- colha pelo Mega Curitiba ocorreu apĂłs ras de 2ÂşC a 8ÂşC. anĂĄlises do mercado local de condomĂ­A partir da operação da AGV no nios logĂ­sticos. “O empreendimento da Mega Curitiba serĂŁo enviados produtos Capital Realty foi aquele que apresentou para todo o Brasil. A empresa tem pla- melhor estrutura, menor investimento nos de expandir sua operação na regiĂŁo complementar e mais rĂĄpido cronograma para inĂ­cio das atividadesâ€?, ressalta. Sul do paĂ­s. A parceria da AGV com a Capital De acordo com Gustavo Morano, gerente de novos negĂłcios da AGV, a ope- Realty jĂĄ ĂŠ longa. Por cinco anos, a empresa manteve operação no Mega Intermodal Esteio, no Rio Grande do Sul. O Mega Curitiba possui 22.000 m² de ĂĄrea construĂ­da, com ĂĄrea de expansĂŁo para um total de 155.000 m², sendo considerado o maior condomĂ­nio logĂ­stico do ParanĂĄ. ClassiďŹ cado como padrĂŁo A de infraestrutura logĂ­stica e industrial, o empreendimento conta com sistema de sprinklers, pĂŠ-direito de 12,5 metros livres, capacidade de piso de 6 ton/m², pĂĄtio de manobras para caminhĂľes, posto de combustĂ­vel, loja de conveniĂŞncia, entre outros diferenciais.

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Ivestimentos "RESCO ENTREGA NOVO #ENTRO DE $ISTRIBUIÂ ĂŽO DA .ATURA

Desde novembro último, as operaçþes da Natura contam com um novo local para armazenamento de produtos acabados, o HUB Natura. Instalado em Itupeva, às margens da rodovia Dom Gabriel Bueno Paulino Couto, no sentido de Jundiaí, SP, em um terreno de aproximadamente 145.000 m² e com 35.000 m² de årea construída, o novo Centro de Distribuição foi desenvolvido e construído sob medida (Build to Suit) pela Bresco Investimentos (Fone: 11 4058.4555). O empreendimento possui pÊ-direito de 19 metros, próprio para atender a operação automatizada, 29 docas, piso com capacidade para suportar 8 toneladas/m², sistema de combate a incêndio com sprinklers na cobertura e nas estanterias (in racks), sistema de ventilação natural que garante a preservação da qualidade dos produtos, reuso de ågua, vagas para caronistas, bicicletårio e ampla årea de integração dos funcionårios. O novo CD tem, ainda, potencial para expansão de 12.000 m² da årea de galpão e uma årea de preservação ambiental de aproximadamente 15.000 m², o que vai ao encontro da política de sustentabilidade das duas empresas. O HUB Natura Itupeva foi construído de acordo com as exigências do Green Building Council Brasil e estå em * construção verde.



transporte

SĂŁo Paulo tem nova unidade da TNT para atender pequenas e mĂŠdias empresas da regiĂŁo

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transportadora de cargas expressas TNT (Fone: 0800 979.6979) inaugurou no Ăşltimo dia 17 de março sua nova ďŹ lial em SP. Localizada no bairro CanindĂŠ, na capital do Estado, a unidade tem 1.300 m² e 27 funcionĂĄrios, e o foco do local ĂŠ atender pequenas e mĂŠdias empresas da regiĂŁo. Os principais setores cobertos sĂŁo tĂŞxtil, confecçþes, acessĂłrios e utensĂ­lios domĂŠsticos. De acordo com Ignacio Garat, presidente da TNT no Brasil, a ďŹ lial ĂŠ estratĂŠgica para a companhia, que busca se aproximar mais dos clientes. “Com esse investimento, estamos alinhados com as estratĂŠgias da companhia. Buscamos otimizar os recursos operacionais da TNT. Considerando o trânsito da cidade de SĂŁo Paulo, alĂŠm das restriçþes de circulação, passamos a ter um acesso mais fĂĄcil ao centro com a unidade, aumentando a nossa capilaridadeâ€?, aďŹ rmou Garat durante a inauguração. As atividades de coleta e distribuição na regiĂŁo feitas majoritariamente a partir do hub RemĂŠdios, o maior hub da empresa em SĂŁo Paulo, passam agora a ser responsabilidade da ďŹ lial CanindĂŠ. Para isso, 12 veĂ­culos atendem 9 rotas de distribuição. A operação local começou em fevereiro e abrangerĂĄ 15.000 cĂłdigos postais. Ainda segundo Garat, a regiĂŁo central da cidade ĂŠ conhecida pela concentração de comĂŠrcio e, com a nova localidade, a quilometragem corrida para atendĂŞ-lo diminui, dando mais produtividade Ă s operaçþes da TNT. Com a ďŹ lial CanindĂŠ, a diminuição de

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da pequena e mĂŠdia quilĂ´metros rodados por empresa, sem esquecer dia chegarĂĄ a 30%, conos grandes clientes que siderando que a operação jĂĄ temos na nossa carna regiĂŁo serĂĄ feita por teiraâ€?, aďŹ rmou Garat. meio da unidade CanindĂŠ e nĂŁo mais pelo hub A meta da TNT RemĂŠdios. A captação da ĂŠ atingir 98% de regiĂŁo central ĂŠ responsĂĄqualidade de serviço vel por 18% do uxo de em suas operaçþes. cargas da cidade. A companhia invesSegundo Mauricio Cortitiu R$ 40 milhĂľes em zo, diretor regional da em- Garat: com o trânsito da cidade renovação de frota. presa, toda carga coletada de SĂŁo Paulo, alĂŠm das restriçþes Outras trĂŞs unidades de circulação, passamos a ter pela nova ďŹ lial ĂŠ direciona- um acesso mais fĂĄcil ao centro estĂŁo previstas, senda para a ďŹ lial RemĂŠdios, com a ďŹ lial do uma prĂłxima ao que faz a ramiďŹ cação da metrĂ´ ClĂ­nicas em distribuição por modais. SĂŁo Paulo, SP, que serĂĄ A previsĂŁo inicial estĂĄ focada no setor Healem 100 despachos por thcare, atendendo a dia e 150 coletas diĂĄrias. coletas e distribuição O atendimento tambĂŠm ĂŠ de produtos prontos direcionado para pessoa e exames para hospifĂ­sica, como no caso de tais da regiĂŁo, uma em pequenos compradores Guarulhos, SP, e uma de produtos da regiĂŁo que na regiĂŁo do ABC. precisam do despacho da Bicicletas carga. O atendimento Ă s peA ďŹ lial CanindĂŠ estĂĄ quenas e mĂŠdias em- Cortizo: a previsĂŁo inicial da atuando com um projetopresas segue a tendĂŞn- operação da unidade CanindĂŠ ĂŠ -piloto de transporte. de 100 despachos e 150 coletas cia de crescimento da diĂĄrias, com atendimento de Duas bicicletas adaprepresentatividade desses 15.000 cĂłdigos postais tadas com baĂş de negĂłcios no PIB nacio1 m3 para a coleta e nal. Assim como em outros paĂ­ses, as distribuição de cargas fracionadas e pequenas e mĂŠdias empresas jĂĄ sĂŁo de curta distância estĂŁo sendo usaresponsĂĄveis por fatia grande do PIB, e das, aproveitando o grande nĂşmero no Brasil a tendĂŞncia ĂŠ que essa repre- de ciclofaixas do bairro. Esse projeto sentatividade continue aumentando. estĂĄ sendo realizado exclusivamente “Queremos acompanhar o crescimento nessa localidade.


Investimentos -ARKSELL ADQUIRE NOVO GALPĂŽO E DOBRA O ESPA O DA FÉBRICA A Marksell (Fone: 11 4772.1100) – empresa que desenvolve, projeta e fabrica equipamentos para movimentação de cargas e pessoas, aplicados a veĂ­culos ou estacionĂĄrios, com grande ĂŞnfase em acionamentos eletro-hidrĂĄulicos anuncia a aquisição de um novo prĂŠdio com o intuito de dobrar a capacidade produtiva e de atendimento de serviços. O novo galpĂŁo, localizado no mesmo polo industrial, em Itapevi, na Grande SP, tem 6.000 m² e abrigarĂĄ toda a equipe de serviços e manutenção - agora a empresa conta com um total de 12.000 m². “Com a realocação, a fĂĄbrica terĂĄ o dobro do espaço e poderemos atender confortavelmente ao aumento da demanda interna " ! W NegĂłcios da Marksell, Jorge Franchi.

,# TEM NOVO #ENTRO DE $ISTRIBUI ĂŽO EM -ACAĂ? 2* Para atender ao expressivo crescimento no segmento de hotelaria marĂ­tima, a LC Restaurantes (Fone: 11 3849.0439), especializada em refeiçþes corporativas, criou um novo Centro de Distribuição na Cidade de MacaĂŠ, no norte do Estado do Rio de Janeiro, onde fornece serviços de hospedagem para diversas plataformas marĂ­timas, incluindo lazer, camareiras, limpeza, recepção, lavanderia, alimentação, entre outros. O novo CD estĂĄ localizado no loteamento CabiĂşnas, um espaço totalmente reservado a empreendimentos industriais, com 2.500 m² e dotado de um galpĂŁo fechado de 600 m², dispondo de cinco câmaras 6 ' lados, destinadas Ă armazenagem de proteĂ­nas, com capacidade de 17

toneladas cada uma. As outras trĂŞs, para hortifruti, laticĂ­nios e sorvetes, tĂŞm capacidade de 10 toneladas. “Todo o projeto interno do galpĂŁo 6 ! 9 6 ! €' logĂ­sticos de recebimento e expedi * " ] ! = !W Hotelaria MarĂ­tima da LC Restaurantes. O local conta ainda com um pĂĄtio de contĂŞineres, onde sĂŁo realizados todos os serviços necessĂĄrios, dispensando a terceirização do trabalho de manutenção e limpeza. Outro destaque ĂŠ a ĂĄrea de lazer que serĂĄ disponibilizada aos cola#  %' # afastadas do centro e de outros lo '! O espaço possibilitarĂĄ momentos de integração e confraternização entre a equipe.


transporte aĂŠreo

TAM Cargo inaugura, no Aeroporto de Guarulhos, SP, maior terminal de cargas do Grupo LATAM no Brasil

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novo terminal de cargas da TAM Cargo (Fone: 0300 115.9999) foi oďŹ cialmente inaugurado no Ăşltimo dia 16 de março. Considerado o maior do grupo LATAM no Brasil, o terminal se encontra na regiĂŁo do Aeroporto Internacional de Guarulhos, SP. JĂĄ em operação hĂĄ pouco mais de trĂŞs meses, o terminal tem 15.000 m² de ĂĄrea total, sendo 5.000 m² apenas de ĂĄrea de manuseio. Os aportes para a construção chegaram a R$ 38 milhĂľes e as operaçþes sĂŁo destinadas apenas a cargas domĂŠsticas. Segundo o diretor-geral da TAM Cargo, Luis Quintiliano, 28% das cargas transportadas pela empresa no Brasil passam por Guarulhos. Ali, os mercados mais atendidos sĂŁo o automobilĂ­stico, tĂŞxtil, eletroeletrĂ´nico e farmacĂŞutico. O grupo prevĂŞ aumento de 5% na sua movimentação de carga no Brasil em 2015.

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Na nova estrutura, ĂŠ Em maior espaço, jĂĄ possĂ­vel manejar tanque o antigo terminal, to as cargas que serĂŁo no mesmo local, tinha transportadas por aviĂľes 9.800 m², o novo tem cacargueiros, 4 no total, pacidade atual de moviquanto as transportadas mentação diĂĄria de mais nos aviĂľes de passageide 1.000 toneladas. Para ros, 300 ao todo, sendo armazenagem, a capaci160 apenas no trajeto dade ĂŠ de 630 toneladas. domĂŠstico. Totalmente verticalizado, o espaço tem 11 Uma câmara fria tammetros de altura e pos- Quintiliano: 28% das cargas bĂŠm faz parte da nova sui 14 docas de entrada transportadas pela empresa no estrutura e tem 900 m² e Brasil passam por Guarulhos. de mercadorias com ba- “Prevemos aumento de 5% em 76 posiçþes de rack, e ĂŠ lanças individuais e 12 nossa movimentação em 2015â€? usada no armazenamendocas de saĂ­da, todas to de cargas perecĂ­veis, com plataformas elevatĂłrias que se como pescados e produtos farmacĂŞuticos. ajustam Ă s alturas dos caminhĂľes. No Todo o processo de movimentação interior, 14 plataformas metĂĄlicas sĂŁo ĂŠ automatizado, incluindo tecnologias usadas para armazenagem, com oito como cĂłdigos de barra que rastreiam ou nove bases, suportando atĂŠ 37.800 as mercadorias e as plataformas dequilos por unidade. vidamente etiquetadas. Assim, a localização e a retirada dos produtos sĂŁo feitas por meio de leitura computadorizada dos cĂłdigos, realizada por operadores de 10 empilhadeiras elĂŠtricas recĂŠm-adquiridas pela TAM Cargo. A operação do local ĂŠ 24 horas e conta com 284 colaboradores. Os postos de atendimento ao cliente, que podem retirar ou despachar suas cargas pessoalmente no local, aumentaram 73% com a nova estrutura. Entre 800 e 900 clientes passam pelo local por dia. Com picos de funcionamento das 8 Ă s 13 h, para retirada, e apĂłs as 17 h, para embarque de cargas, o terminal atende, principalmente, os mercados do Norte e Nordeste do paĂ­s.


Novos investimentos

GRU Airport A inauguração do novo terminal da TAM Cargo teve a participação da Concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos. O GRU Airport Cargo registrou crescimento de 3% nas importações e exportações em 2014 – no mesmo período, o mercado em geral teve queda 3%. Durante o ano, 255.000 toneladas de carga internacional foram movimentadas. O GRU Airport tem market share de 36%, em função desse desempenho. Somando todas as modalidades do transporte aéreo de cargas – importação, exportação, carga doméstica, correios e courier –, o GRU Airport Cargo movimentou 508.000 toneladas em 2014, e tem 33% de market share.

O novo terminal faz parte do plano de investimento do grupo no país. Até 2016, R$ 94 milhões serão investidos tanto em novos terminais como na readequação de terminais já em operação, sendo R$ 50 milhões em infraestrutura e R$ 14 milhões em tecnologia e segurança. Os aportes começaram em 2013. Ao todo, 22 terminais distribuídos pelo Brasil estão recebendo ou já receberam os investimentos. Dentre os terminais que passaram por nova construção também estão Goiânia, GO, entregue em 2014, e Manaus, AM, inaugurado em 2013. Até 2016 as novas construções de Brasília, DF, Curitiba, PR, e Fortaleza, CE, serão inauguradas. Entre os terminais que estão passando por reformas, ampliações ou outras melhorias estão os de Osasco, Ribeirão

Preto, São Bernardo do Campo e Sorocaba, SP, Imperatriz e São Luis, MA, Porto Velho, RO, Belém, PR, Recife, PE, Salvador, BA, e Porto Alegre, RS. Os terminais dos aeroportos de Congonhas, SP, Confins, MG, e Galeão, RJ, também passam por investimentos. O terminal de Natal, RN, foi entregue em 2014 e o de Uberlândia, MG, foi inaugurado em março último.

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Pneus industriais: mercado nacional se aperta e apresenta vĂĄrias novidades em tecnologia Bastante concorrido, inclusive com os importados, este segmento vem apresentando novas tecnologias em pneus, principalmente aos aplicados em empilhadeiras e outros veĂ­culos de uso industrial.

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primeira anĂĄlise feita nesta matĂŠria jĂĄ tradicional de Logweb – envolvendo os pneus aplicados aos caminhĂľes e Ă s empilhadeiras, entre outros veĂ­culos de uso exclusivamente industrial - ĂŠ sobre o comportamento do setor no ano de 2014. “O setor de pneus industriais foi afetado em 2014 pela baixa da produção industrial, principalmente pela queda nas vendas da indĂşstria de transformaçãoâ€?, avalia Jorge Rodrigues, CEO da Comercial Rodrigues – Pneus & Esteiras (Fone: 11 2093.8004). Julimar Rodrigues, gerente comercial nacional da Standard Tyres (Fone: 11 3719.0070), por sua vez, aponta que o ano de 2014 foi marcado por oscilaçþes, onde, por inuĂŞncias econĂ´micas, alguns meses foram melhores que outros. Na mĂŠdia, os objetivos de participação no mercado foram atingidos. “Foi bastante evidente que muitos clientes estĂŁo se

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especializando, passanANIP - Associação Naciodo a levar em conta o nal da IndĂşstria de PneumĂĄticos e superamos nocusto-hora proporcionavamente a marca de mais do pelo pneu, e nĂŁo apede um milhĂŁo de pneus nas o custo de aquisição. radiais para caminhĂľes e Conscientes desta proĂ´nibus, com crescimento ďŹ ssionalização do merde 1% nas nossas vendas. cado, a Standard Tyres JĂĄ no segmento de pneus desenvolveu um sistema industriais, o mercado de acompanhamento de cresceu por volta de 4% desempenho do produto no campo, o programa Jorge, da Comercial Rodrigues: “o em 2014 e a Pirelli obteve crescimento de 11,7%, Control-ST, proporcio- nosso setor foi afetado em 2014 pela baixa da produção industrial, nando aos usuĂĄrios de principalmente pela queda nas vendas ainda segundo os dados da ANIPâ€?, apontam Ernani nossos produtos condi- da indĂşstria de transformaçãoâ€? dos Santos Filho, gerente çþes de acompanharem na prĂĄtica e em tempo real o desempe- de marketing para pneus de caminhĂŁo, e Alexandre Stucchi, gerente de marketing nho destes produtosâ€?, diz Rodrigues. Para VinĂ­cius Penna, gerente de ven- para pneus agrĂ­colas e veĂ­culos indusdas de pneus para veĂ­culos especiais triais, ambos da Pirelli comerciais da Continental Pneus Brasil 2015 (Fone: 0800 170.061), com um aumenSobre 2015, Jorge, da Comercial Roto expressivo no volume de vendas em relação ao ano anterior, 2014 foi um ano drigues, diz que, infelizmente, as persmarcado por grandes conquistas para pectivas apontam para a mesma avaliaa Continental Pneus. “Tal crescimento ção feita pelo Governo Brasileiro: uma deve-se, principalmente, Ă parceria com pequena retração. “As instabilidades de nossa economia grandes corporaçþes que buscam reduzir cada vez mais seus custos operacionais. estĂŁo trazendo muitas incertezas Os pneus sĂŁo responsĂĄveis pelo segundo ao mercado que, como maior custo de uma empilhadeira, por consequĂŞncia, estĂĄ exemplo, ďŹ cando atrĂĄs apenas do com- mais exigente e carente de rebustĂ­velâ€?, aponta Penna. TambĂŠm no caso da Pirelli (Fone: 0800 dução de cus728.7638), 2014 foi um ano bom para tos e facilidaos negĂłcios. “Mesmo com o mercado de des. É um ano pneus de reposição de caminhĂľes e Ă´ni- de desaďŹ os, bus em ligeira retração, a Pirelli ampliou onde acredio market share de acordo com dados da tamos tambĂŠm


serĂĄ um perĂ­odo de chimento em polĂ­mero adequação do mercado, de pneumĂĄticos e introem favor dos que mais dução de novos conceitos se proďŹ ssionalizarem e de fabricação em pneus demonstrarem entender maciços/superelĂĄsticos, as necessidades de seus como tambĂŠm na linha clientes. NĂŁo basta venindustrial radialâ€?, aponta der, ĂŠ preciso oferecer Jorge. algo a mais ao clienteâ€?, Por seu lado, Penna, da avalia, agora, Julimar, da Continental Pneus, inforStandard Tyres. ma que alĂŠm do seu portTambĂŠm falando de Penna, da Continental Pneus fĂłlio de pneus industriais, os pneus sĂŁo responsĂĄveis perspectivas e tendĂŞn- Brasil: a empresa jĂĄ comerciapelo segundo maior custo de uma cias para o setor em empilhadeira, ďŹ cando atrĂĄs apenas liza no Brasil pneus OTR 2015, Penna, da Conti- do custo provocado pelo combustĂ­vel para operaçþes portuĂĄrias, nental Pneus, diz que a pneus agrĂ­colas e algumas meta da empresa ĂŠ seguir expandindo a medidas de pneus orestais. No segpresença no mercado brasileiro a partir mento de pneus industriais – continua o da oferta de novos produtos, do desen- gerente de vendas de pneus para veĂ­cuvolvimento de novas parcerias comer- los especiais comerciais –, a novidade ĂŠ ciais, de açþes de vendas direcionadas o Continental SC20 Mileage+, pneu de e da participação em eventos setoriais. empilhadeira voltado para operaçþes “SerĂĄ um ano desaďŹ ador, claro, como extremamente agressivas, a base de para qualquer player e de qualquer seg- composto de borracha otimizado pela mento. Mas estamos fazendo a nossa diminuição das cadeias de enxofre e sĂ­liparte investindo, aumentando e prepa- ca de alta resistĂŞncia. Para os pneus OTR rando a nossa força de vendasâ€?, diz o para aplicaçþes portuĂĄrias, a novidade gerente de vendas de pneus para veĂ­cu- ĂŠ a tecnologia da Continental chamalos especiais comerciais. da V-Ply™. Trata-se de uma evolução Santos Filho e Stucchi, da Pirelli, tam- da construção de pneus diagonais que bĂŠm indicam que a empresa espera atin- confere maior resistĂŞncia e estabilidade gir as expectativas do exigente mercado Ă carcaça, com uma menor distância de brasileiro e, alĂŠm disso, busca consolidar frenagem e uma baixa resistĂŞncia ao roa marca nos dois segmentos. lamento, conforme explica Penna. “Podemos falar tanto a respeito de Novidades materiais renovĂĄveis quanto de produJĂĄ que a situação econĂ´mica impĂľe tos. A Pirelli tem buscado utilizar matĂŠatitudes mais ousadas e novas investidas rias primas cada vez mais renovĂĄveis e mercados, perguntamos aos represen- em seus produtos. Os pneus tĂŞm sido tantes das empresas participantes desta desenvolvidos de modo mais sustentĂĄvel, tanto no processo produtivo quanmatĂŠria especial sobre as novidades. No caso da Comercial Rorigues, Jorge to no aumento de quilometragem e aponta os pneus maciços superelĂĄsticos diminuição de resistĂŞncia ao rolamento, com compostos mais econĂ´micos sem a que faz emitir menos CO² no ambiente. perda de produtividade, tanto para linha AlĂŠm disso, estamos alinhados aos lanindustrial, como para a linha de cons- çamentos das montadoras e constantetrução e plataformas aĂŠreas e manipu- mente nos atualizamos em relação Ă s ladores. “A Comercial Rodrigues Investe legislaçþes.â€? sempre em atualizaçþes, como o preenA anĂĄlise, agora, ĂŠ de Santos Filho

e Stucchi, da Pirelli. Falando de negĂłcios, eles creem que o setor de serviços aos frotistas e a ajuda para cumprir as legislaçþes de cunho ambiental sejam o grande mote deste ano. “Tanto que a aposta no incremento dos serviços prestados, como, por exemplo, o sistema Cybereet, Selo do Inmetro estĂĄ chegando para pneus Em abril prĂłximo, pneus de novas famĂ­lias jĂĄ começam a receber o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Seguindo o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), a identiďŹ cação terĂĄ informaçþes do componente em trĂŞs quesitos: resistĂŞncia ao rolamento, aderĂŞncia no molhado e ruĂ­do externo. Em outubro do ano que vem, todos os componentes produzidos no Brasil ou importados terĂŁo de receber o selo. Tanto a resistĂŞncia Ă rodagem como a aderĂŞncia no molhado receberĂŁo notas de A a G. Na medição de ruĂ­do haverĂĄ impressa a quantidade de decibĂŠis e tambĂŠm ondas sonoras (de uma a trĂŞs). O PBE serĂĄ adotado em pneus radiais para carros, picapes, utilitĂĄrios, vans, caminhonetas, caminhĂľes e Ă´nibus. Os selos do Inmetro serĂŁo colados somente nos pneus levados ao mercado de reposição. Os componentes instalados em carros zero-quilĂ´metro nĂŁo receberĂŁo a etiqueta. Entre outubro de 2016 e março de 2017 os fabricantes e importadores ainda podem vender pneus nĂŁo etiquetados aos seus distribuidores. Em abril de 2017, as indĂşstrias e importadoras sĂł poderĂŁo repassar pneus etiquetados. E estes terĂŁo atĂŠ março do ano seguinte para esgotar os estoques antigos. Desta forma, de abril de 2018 para frente, os pontos de venda para o consumidor ďŹ nal sĂł poderĂŁo oferecer pneus com o selo do Inmetro. (Fonte: Automotive Business)

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especial que ajuda os frotistas a monitorar gastos como combustĂ­vel e manutenção correta dos pneus, vem ao encontro dos nossos objetivos de demonstrar a performance dos pneus Pirelli no mercado. EspeciďŹ camente no segmento de empilhadeiras, temos intensiďŹ cado

Dicas para a escolha do pneu adequado para as empilhadeiras A escolha do tipo de pneu deve sempre levar em consideração as caracterĂ­sticas da aplicação. AlĂŠm disso, ĂŠ clara a importância de atender Ă s expectativas do usuĂĄrio em relação ao comportamento e Ă vida Ăştil do pneu. Eis alguns pontos que devem ser analisados: s %M QUAL VEĂ“CULO SERÉ AP LICADO o pneu: empilhadeira ou veĂ­culo industrial? s %M QUE TIPO DE TERRENO O pneu serĂĄ aplicado (asfalto, bloquete, terra) e qual a intensidade da operação (severa, tranquila)? s 1UAL SERÉ O TIPO DE deslocamento (longo, mĂŠdio, curto)? s 1UAL SERÉ O TIPO DE CICLO do serviço (ininterrupto, intermitente, estacionĂĄrio)?

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nossos estudos em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, com resultados que poderĂŁo ser visĂ­veis em curto prazo.â€? Com relação Ă s novidades, Santos Filho diz que, no segmento de caminhĂľes, a gama de pneus radiais 01 Series ĂŠ a tecnologia atual da Pirelli. Os pneus, desenvolvidos no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da fabricante no Brasil, em Santo AndrĂŠ, SP, em parceria com o da matriz italiana, conďŹ guram a renovação de toda a linha destinada a atender a todas as aplicaçþes de caminhĂľes e Ă´nibus. Composta por produtos para cada tipo de veĂ­culos de carga, transporte de passageiros, emprego misto e urbano, a nova gama foi desenvolvida tendo em vista as peculiaridades das condiçþes sul-americanas. Os compostos e estruturas inovadores dedicam especial atenção Ă redução de

s 1UAL SERÉ A VELOCIDADE DE trabalho predominante? s 1UAL PERCENTUAL DE TRABALHO serĂĄ realizado com carga mĂĄxima? s 1UAL A ALTURA DE ARMAZENAGEM da carga? s / QUE O CLIENTE PROCURA s 6IDA ĂžTIL E HORAS TRABALHADAS s #ONFORTO ADERĂ?NCIA estabilidade na armazenagem? s "AIXA RESISTĂ?NCIA AO rolamento? s "AIXA MANUTEN ĂŽO Apenas apĂłs termos analisado todas essas variĂĄveis ĂŠ que estaremos aptos a indicar o melhor pneu para a operação.

Pneumåticos diagonais São indicados quando operam em mÊdias e longas distâncias (de 500 a 3.000 metros), preferencialmente em terrenos regulares e com velocidades mÊdias.

temperatura durante a rodagem, maior durabilidade e diminuição da resistĂŞncia ao rolamento. Para o segmento de empilhadeiras – diz, agora, Stucchi –, a tecnologia atual estĂĄ no pneu PN16, cuja tratividade em ambos os sentidos proporciona maior durabilidade e excelente relação custo/ hora; e no CI84, voltado para as mĂĄquinas de pequeno porte, que tambĂŠm proporciona mais horas de trabalho e resulta em mais tempo de uso. JĂĄ o gerente comercial nacional da Standard Tyres, referindo-se aos novos nichos de mercado a serem explorados, diz que sempre existem novas possibilidades de negĂłcios, “onde, muitas vezes, cabe a nĂłs mostrarmos ao cliente os benefĂ­cios de se utilizar um produto diferente, no nosso caso pneus. O cliente deseja benefĂ­cios que simpliďŹ quem a sua administração e diminuam os seus custos.

As principais caracterĂ­sticas desses produtos sĂŁo: menor custo de aquisição; Ăłtima estabilidade lateral; maior resistĂŞncia de carcaça na lateral para terrenos severos; boa capacidade de tração; alta capacidade de carga; boa resistĂŞncia Ă manutenção deďŹ ciente; boa resistĂŞncia Ă pressĂŁo inadequada; conforto na operação; Ăłtima aplicação para qualquer tipo de serviço.

Pneumåticos radiais Para operar em mÊdias e longas distâncias (atÊ 3.000 metros), nem sempre em terreno regular e com boa conservação, eles têm a capacidade de trafegar em velocidades maiores - para operaçþes com empilhadeiras a velocidades de 16 a 25 km/h. São indicados, tambÊm, para operaçþes em que o equipamento precisa absorver irregularidades do terreno e pequenos obståculos, sem

inuir na estabilidade da carga, alĂŠm de terem baixĂ­ssima resistĂŞncia ao rolamento (cerca de 60% menor que os pneus convencionais). AlĂŠm disso, a construção radial traz todos os benefĂ­cios conhecidos, como: alta capacidade de tração; excelente durabilidade; conforto na operação; compostos diferenciados para baixa resistĂŞncia ao rolamento (uma diferença de 10% na resistĂŞncia ao rolamento pode reduzir os custos em aproximadamente 3%); baixo consumo de energia e economia de combustĂ­vel; melhor controle nas operaçþes; maior resistĂŞncia a cortes na banda de rodagem; rodar mais silencioso; Ăłtima aplicação para qualquer ciclo de serviços; menor custo por hora trabalhada.

Superelåsticos Os pneus superelåsticos têm como principal característica a sua própria construção


Aplicaçþes portuĂĄrias e novas tendĂŞncias no segmento de logĂ­stica sĂŁo novas oportunidades que estĂŁo se abrindo para um pneu superelĂĄstico, de qualidade e que atenda aos padrĂľes internacionais". Sobre as novidades, Julimar diz que o Brasil caminha rapidamente para os padrĂľes internacionais, onde mais de 80% do segmento de pneus industriais estĂĄ concentrado na linha de superelĂĄsticos (sĂłlidos resilientes). “Hoje ĂŠ fundamental que um pneu resista a percursos mais longos de deslocamento e que tambĂŠm aumente a capacidade de dissipação de calor, esta ĂŠ uma tendĂŞncia de mercado e que os clientes podem facilmente comprovar na prĂĄticaâ€?, completa. Linha de produtos A seguir, relacionamos a linha de produtos das empresas participantes desta matĂŠria especial. compacta, robusta e adequada para serviços extremamente ĂĄrduos, destacando-se em terrenos lisos e regulares. SĂŁo indicados para operar dentro ou fora de instalaçþes industriais, em situaçþes que apresentam grande risco de perfuração ou ataque Ă banda de rodagem por materiais pontiagudos e contundentes. Esses pneus sĂŁo excelentes para serviços em rotas rĂĄpidas e curtas (atĂŠ 300 metros) e velocidades mĂŠdias entre 16 e 25 km/h, que nĂŁo devem ser nunca superadas. Para aplicaçþes com cargas que exijam elevaçþes maiores, adaptam-se melhor que os pneumĂĄticos por terem menos movimentaçþes laterais com a torre da empilhadeira. Outro fator determinante refere-se ao fato deste produto praticamente nĂŁo necessitar de manutenção, evitando, assim, a perda de tempo com calibragens e eventuais trocas

Comercial Rodrigues – Especializada em pneus diagonais, radiais e maciços e esteiras de borracha nos segmentos industrial, de construção, mineração, agrĂ­cola e orestal. Continental Pneus Brasil – Fornece pneus para empilhadeiras, como os diagonais, radiais, superelĂĄsticos e cushions. E os portuĂĄrios, para tractor master e terminal transport, container master, dock master, crane mĂĄster e straddle mĂĄster. E ainda os pneus agrĂ­colas e orestais. Pirelli - A gama de produtos para caminhĂľes inclui 26 modelos de pneus, em seis categorias (H/R/C/G/Q e F). Podem ser escolhidos ainda tambĂŠm por tipo de eixo (direcional, tração e livres), por aplicação (urbano, estrada, carga, fora de estrada etc.) e por tipo de estrutura. Na gama de produtos para empilhadeiras sĂŁo dois modelos:

de pneus por perfuração, um fator extremamente crĂ­tico nas operaçþes de carga e descarga, que causa considerĂĄveis perdas ďŹ nanceiras aos usuĂĄrios. Suas caracterĂ­sticas principais sĂŁo: proporcionam elevada vida Ăştil e rodar suave; alta performance e segurança; excelente estabilidade; manutenção simples; baixa resistĂŞncia ao rolamento; extremamente resistentes aos choques; evitam perda de tempo na oďŹ cina para reparos; Ăłtima aplicação para ciclos curtos de serviços. As dicas, atĂŠ aqui, foram dadas por Penna, da Continental Pneus Brasil. E elas sĂŁo complementadas pela avaliação de Stucchi, da Pirelli. Ele diz que sĂŁo vĂĄrios os fatores que devem ser considerados na escolha de um pneu para empilhadeiras. A principal delas, sem dĂşvidas, ĂŠ a segurança. Trabalhar com pneus gastos, cortados ou que se desgastem de maneira irregular

com banda de rodagem mais larga e profunda, com estrutura composta por protetores metĂĄlicos que evitam perfuraçþes e protegem o pneu; e com desenho especial da banda de rodagem, com elevada relação cheio/ vazio e superior profundidade (62 mm de espessura) que permite um maior rendimento horĂĄrio e durabilidade. Standard Tyres – Os principais produtos da empresa atendem quatro linhas: pneumĂĄticos, destinados a um mercado cuja utilização seja menos agressiva; superelĂĄsticos (sĂłlidos resilientes), onde as condiçþes de operação sejam mais agressivas; pneus Press on Band, especiďŹ camente destinados a empilhadeiras compactas e equipamentos elĂŠtricos; e pneus SK superelĂĄsticos, destinados ao mercado de minicarregadeiras.

coloca em risco a operação, a estabilidade e a capacidade de carga da empilhadeira. AlĂŠm disso, ainda segundo Stucchi, o uso de pneus errados provoca aumento do consumo de combustĂ­vel em atĂŠ 10% e aumenta a fadiga do operador – consequentemente reduzindo a produtividade e aumentando os riscos de segurança. “Com o uso de pneus corretos, ao contrĂĄrio, alĂŠm de ser mais econĂ´mico, eles absorvem melhor os impactos, protegem a carga durante a movimentação, prolongam a vida Ăştil das baterias industriais e aumentam os nĂ­veis de produção diĂĄriaâ€?, diz o gerente de marketing para pneus agrĂ­colas e veĂ­culos industriais da Pirelli. Ele continua: pneus para empilhadeiras, normalmente, sĂŁo prensados e fabricados com diferentes compostos que proporcionam melhor amortecimento, conforto para o operador e estabilidade da carga. Os diferentes desenhos

da banda de rodagem melhoram a operação em ambientes com detritos, umidade, Ăłleo ou condiçþes agressivas. Pneus maciços, ou seja, sem ranhuras, oferecem uma rodagem macia, evitando avarias e eliminando furos, estouros e eventuais paralisaçþes do trabalho. Concluindo, Julimar, da Standard Tyres, diz que, para que os benefĂ­cios obtidos sejam maximizados, a correta seleção de um produto ĂŠ fundamental e com frequĂŞncia o cliente precisa de ajuda para isto. “Informaçþes quanto ao regime de trabalho, tipo de carga transportada, distância percorrida, tipo de piso, pontos de acidentes, dentre outras, sĂŁo fundamentaisâ€?, ďŹ naliza o gerente comercial nacional da Standard Tyres.

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capa

Mesa-redonda promovida pela Logweb com a ABOL discute regulamentação do Operador LogĂ­stico AlĂŠm de discutir o papel dos OLs hoje, a reuniĂŁo tambĂŠm foi pautada pelo projeto desenvolvido pela ABOL para regulamentação destas empresas no paĂ­s, visando Ă simpliďŹ cação burocrĂĄtica e a sustentabilidade do setor.

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m bom exemplo para retratar o cenĂĄrio da logĂ­stica no paĂ­s foi a greve dos caminhoneiros que marcou o inĂ­cio deste ano. Apesar de concentrada no interior e de ter atingido de forma discreta os grandes centros, foi possĂ­vel constatar, uma vez mais, a dependĂŞncia que o paĂ­s tem das rodovias. Se a rodovia para, para o paĂ­s! É diante desse “grito de socorroâ€? da ponta da cadeia que se discute a importância dos atores nos vĂĄrios elos da cadeia logĂ­stica, como os Operadores LogĂ­sticos, que trazem Ă luz da discussĂŁo a regulamentação do setor e sua importância para o crescimento socioeconĂ´mico do Brasil. A ABOL - Associação Brasileira de Operadores LogĂ­sticos (Fone: 11 3192.3939)

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realizou um estudo, contratado em julho de 2014 Ă KPMG (Fone: 11 3245.8000) e Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados (Fone: 11 3147.7600), que contou com o apoio do ProfÂş PhD Paulo Resende, da Fundação Dom Cabral – FDC (Fone: 0800 941.9200), que contextualiza o mercado dos Operadores LogĂ­sticos no Brasil. O principal objetivo do projeto ĂŠ estabelecer um marco regulatĂłrio que propicie a melhor segurança jurĂ­dica do setor. O projeto foi discutido em mesa-redonda realizada em março Ăşltimo pela revista Logweb, na sede da ABOL, na cidade de SĂŁo Paulo. Segundo Cesar Meireles, diretor executivo da ABOL, o trabalho contribuirĂĄ para um melhor conhecimento de todos sobre o setor. “A questĂŁo da regulamentação ĂŠ importante para

caracterizar a identidade do setor. Os Operadores LogĂ­sticos sĂŁo intensivos geradores de empregos, de renda, sendo fortes arrecadadores de tributos e encargos; dessa forma, a melhor ordenação do setor aportaria melhores condiçþes operacionais para seus atores, como, por exemplo, a simpliďŹ cação tributĂĄria (obrigaçþes acessĂłrias), que certamente contribuiria para reduzir a vulnerabilidade ďŹ scal.â€? Uma das primeiras etapas do estudo foi realizar uma anĂĄlise comparativa em 16 paĂ­ses referenciais. “PrecisĂĄvamos compreender o que tinha sido feito lĂĄ fora, principalmente porque nĂŁo querĂ­amos reinventar a rodaâ€?, aďŹ rmou Meireles. Um dos pontos de partida foi avaliar a classiďŹ cação econĂ´mica dos Operadores LogĂ­sticos. Tanto no Brasil quan-


to no mundo, toda atividade econĂ´mica ĂŠ caracterizada e harmonizada com base na classiďŹ cação das Naçþes Unidas e, no Brasil, a referĂŞncia ĂŠ a CNAE – ClassiďŹ cação Nacional de Atividade EconĂ´mica, regida aqui pela CONCLA ComissĂŁo Nacional de ClassiďŹ cação, presidida pelo IBGE - Instituto Brasileiro de GeograďŹ a e EstatĂ­stica. Seguindo a correlação de classiďŹ cação, a CNAE ĂŠ o espelho da ISIC – Internationational Standard Industrial of All Economic Activities, classiďŹ cação internacional da ONU – Organização das Naçþes Unidas. Ou seja, todos os paĂ­ses membros da ONU possuem classiďŹ caçþes de atividades econĂ´micas semelhantes, nĂŁo havendo, contudo, nem no Brasil, nem nos outros paĂ­ses analisados, uma CNAE que classiďŹ que a ďŹ gura do Operador LogĂ­stico. Tanto na ISIC, quanto na CNAE, as atividades principais utilizadas pelos Operadores LogĂ­sticos estĂŁo inseridas na Seção H - Transporte, Armazenagem e Correio, tendo preponderância, nas seguintes classes e subclasses: Transporte rodoviĂĄrio de carga (CNAE 2.2: 49.30-2); Armazenamento (CNAE 2.2: 52.11-7); Carga e descarga (CNAE 2.2: 52.12-5); Atividades relacionadas Ă organização do transporte de carga (CNAE 2.2: 52.50-8). Ainda que o transporte rodoviĂĄrio de cargas seja preponderante no Brasil, nessa rubrica aplica-se todo e qualquer outro modal de transporte. A grande questĂŁo levantada pelo estudo a partir dessa anĂĄlise foi porque os Operadores LogĂ­sticos nos paĂ­ses pesquisados conseguem atuar com maior segurança jurĂ­dica do que no Brasil. A resposta do agravamento da insegurança jurĂ­dica no Brasil ĂŠ o emaranhado de tributos que se inserem em cada uma das atividades econĂ´micas CNAEs. LĂĄ fora hĂĄ uma simpliďŹ cação da matriz tributĂĄria que permite ao Operador LogĂ­stico atuar em uma ou

mais funçþes logĂ­sticas dentro de um dos paĂ­ses analisados, ďŹ cou entendida imposto Ăşnico, a exemplo do Imposto a contextualização da atividade - "Opesobre Valor Agregado (IVA) ou Value- rador LogĂ­stico (OL) ĂŠ a pessoa jurĂ­dica capacitada a prestar, atravĂŠs de um ou -Added Tax (VAT). “No Brasil nĂłs temos uma matriz tri- mais contratos, por meios prĂłprios ou butĂĄria, alĂŠm de onerosa, muito com- por intermĂŠdio de terceiros, o serviço de plexa. Para atuar em vĂĄrios estados da transporte, armazenagem e gestĂŁo de federação, com atividades econĂ´micas estoque". Ou seja, ĂŠ a integração dos vĂĄrios diferentes, somos obrigados a compor, em um cartĂŁo de CNPJ, uma cesta de elos da cadeia logĂ­stica, gerenciado por um sĂł ator (one-sCNAEs, robustecendo top-shopping), atravĂŠs ainda mais o peso da de um ou mais contratos, administração ďŹ scal. As quer seja com ativos prĂłempresas de um modo prios ou com os ativos geral veem-se sufocade terceiros, aportando das no processo buroeďŹ ciĂŞncia, possibilitando crĂĄtico, o que termina o incremento de produpor diďŹ cultar a gestĂŁo tividade, a redução de da organização. A equicusto em toda a cadeia pe ďŹ scal acaba sendo de valor, trazendo gamaior que a equipe conhos de oportunidade mercial e tĂŠcnica dentro ao produto nacional e, da empresaâ€?, comple- Oliveira Neto, da ABOL: alguns estados brasileiros ainda em decorrĂŞncia, aumenmenta Meireles. nĂŁo permitem que se tenha Segundo o presi- armazenamento e transporte juntos tando a competitividade da indĂşstria. dente do Conselho da na descrição de um contrato ABOL, Vasco Carvalho Obrigaçþes acessĂłrias de Oliveira Neto, hĂĄ uma preocupação Para Saadi, da Mattos Filho, Veiga a mais: o entendimento da legislação de estado a estado. “Alguns estados Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados, ainda nĂŁo permitem que vocĂŞ tenha do ponto de vista tributĂĄrio, a maior armazenamento e transporte juntos preocupação estĂĄ no cumprimento de na descrição de um contratoâ€?, enfatiza açþes acessĂłrias. “Quais mecanismos de gestĂŁo sĂŁo necessĂĄrios para que Vasco Neto. Para Mario Saadi, associado da Mat- nĂŁo se cometa erros e, em decorrĂŞntos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Qui- cia, seja atuado? É necessĂĄrio dispor roga Advogados, hĂĄ um grande desco- de uma equipe Ă s vezes maior do que nhecimento no paĂ­s sobre a ďŹ gura do o contingente tĂŠcnico para que nĂŁo Operador LogĂ­stico que reete nas leis haja erros que terminem por onerar ou que disciplinam as atividades e nos Ăłr- aumentar o risco ďŹ scal.â€? gĂŁos da administração pĂşblica. “Dessa Por conta disso, segundo Meireles, forma, o primeiro passo do trabalho da ABOL, os Operadores LogĂ­sticos refoi estabelecer uma real taxonomia a solvem unir esforços que levem o setor respeito do que ĂŠ o Operador LogĂ­stico a uma melhor ordenação jurĂ­dica. “HĂĄ e qual ĂŠ a sua importância para a com- um hiato importante entre o exercĂ­cio petitividade econĂ´mica do paĂ­s.â€? da atividade versus o marco regulatĂłrio. Desta maneira, apĂłs um detido e Um setor de tamanha relevância nĂŁo aprofundado estudo sobre o assunto, pode conviver em ambiente de insegucotejando a realidade brasileira com a rança jurĂ­dica. Mas regulamentação nĂŁo !"2


capa desdobrar as ativiquer dizer elevação de dades econĂ´micas – burocracia, muito pelo assim pode-se identiďŹ contrĂĄrio, signiďŹ ca escar com mais proprieclarecer o marco legal, a dade o fato gerador de atividade propriamente tributosâ€?, complementa dita, simpliďŹ cando-aâ€?, Saadi, da Mattos Filho, reforça Meireles. Veiga Filho, Marrey Jr. e No escopo do projeto Quiroga Advogados. foi contextualizar quem era o Operador LogĂ­stiOrdenação jurĂ­dica co, o quanto ele reprePara o professor Paulo senta dentro do setor, Saadi, da Mattos Filho, Veiga Resende, da Fundação na economia, qual era Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados: hĂĄ um grande a contribuição dele em desconhecimento no paĂ­s sobre a Dom Cabral, o Operador LogĂ­stico se diferencia do termos de emprego, ge- ďŹ gura do OL que reete nas leis transportador tradicional ração de renda, arrecadação de tributos e encargos. TambĂŠm diante da gestĂŁo de risco. “Um dos funprocurou estabelecer uma plataforma damentais papĂŠis do Operador LogĂ­stijurĂ­dica, para saber quais sĂŁo os tribu- co seria evitar solução de continuidade tos, impostos e taxas que efetivamen- num cenĂĄrio de paralização, como o da te impactam esse setor, para sinalizar greve dos caminhoneiros, gerenciando quais seriam os prĂłximos passos para o inventĂĄrio dos seus clientes atravĂŠs de buffers nos Centros de Distribuição o marco regulatĂłrio. Uma importante observação, en- e na armazenagem, para que nĂŁo haja contrada no estudo, ĂŠ o entendimento o consequente desabastecimento. Se dos ĂłrgĂŁos governamentais a respei- uma cadeia ĂŠ bem administrada por um to da integração dos serviços logĂ­sti- Operador LogĂ­stico, certamente haverĂĄ cos. “No olhar dos ĂłrgĂŁos visitados, o mais controle de todo o processoâ€?, desentendimento nĂŁo ĂŠ integrar, e, sim, taca Resende. Ele continua: “ao buscar a melhor ordenação do setor, a ABOL vai ao encontro de uma melhor oferta de serviços que assegurem continuidade, produtividade e competitividade ao produto nacionalâ€?. Uma referĂŞncia apontada por Resende para o Brasil ĂŠ o sistema logĂ­stico e tributĂĄrio dos EUA. Ambos possuem estados com autonomia tributĂĄria, porĂŠm, de acordo com ele, os estados nos EUA reconhecem o transporte, a armazenagem e outras operaçþes no mesmo conjunto tributĂĄrio, o que nĂŁo acontece aqui. â€œĂ‰ um jogo de mercado onde cada estado americano funciona dentro da regra mĂĄxima do mercado, ou seja, tem que dar resultado. Nessa Ăłtica, o estado facilita a vida do Operador LogĂ­stico. JĂĄ no Brasil, toda a complexidade tributĂĄria com suas obrigaçþes assessĂłrias

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termina por diďŹ cultarâ€?, aďŹ rma. Outro ponto levantado por Resende que prejudica o planejamento do Operador LogĂ­stico no longo prazo ĂŠ a guerra ďŹ scal atravĂŠs do ICMS. “Em termos de operação logĂ­stica, o ICMS vem criar deďŹ ciĂŞncia, porque o embarcador termina por instalar-se em determinado estado para ganhar o benefĂ­cio ďŹ scal, diďŹ cultando a matriz logĂ­sticaâ€?, aďŹ rma. Dessa forma, criase uma lĂłgica ďŹ scal, e nĂŁo a logĂ­stica. Destaca-se aqui, entĂŁo, outra grande diferença entre o Brasil e os EUA: a capacidade de armazenagem. “Esse cenĂĄrio agrava o desgaste das rodovias e dos veĂ­culos e desenvolve o que chamo de ‘turismo molecular’, que ĂŠ aumentar circunstancialmente o trânsito desnecessĂĄrio da carga pelo paĂ­s para beneďŹ ciar-se de incentivo, ferindo a lĂłgica da logĂ­stica, com maior emissĂŁo de gases de feito estufa, maiores prazos de entrega, mais acidentes, mais trânsito, aumento do custo Brasil, menos competitividade e menor produtividadeâ€?, complementa Meireles, da ABOL. Integração logĂ­stica Segundo o estudo, o custo logĂ­stico nos EUA representa 8.5%. No Brasil, ĂŠ de 11.5%. De acordo com o professor Resende, da Fundação Dom Cabral, “o custo logĂ­stico dos EUA veriďŹ ca-se pela decisĂŁo de ter maior capacidade de armazenagem, ou seja, ĂŠ uma decisĂŁo estratĂŠgica de mercado. JĂĄ o custo do Brasil ĂŠ por pura ineďŹ ciĂŞncia, pois nĂłs colocamos o produto sobre rodas. SigniďŹ ca que o estoque brasileiro estĂĄ na rodovia, ainda mais caro e menos competitivoâ€?. A essĂŞncia do trabalho realizado sob demanda da ABOL, visa, sobretudo, fomentar melhores prĂĄticas para o setor. O ordenamento do setor permitiria melhor prestação de serviços. Segundo o estudo, os paĂ­ses buscam relaciona-


mentos com empresas que ofereçam o maior pacote de serviços e de valor possĂ­vel. “O embarcador nĂŁo quer procurar vĂĄrias empresas para atender suas vĂĄrias necessidades, ao contrĂĄrio, quer uma sĂł uma empresa que ofereça um pacote de serviços, numa visĂŁo de one-stop-shoppingâ€?, diz Resende. A partir desse conceito, ele destaca trĂŞs elementos que surgem dessa ação, que denomina de “pacote de sinergiaâ€?: sinergia em escala; sinergia em especialização; e sinergia em inovação. Quando a burocracia força a desintegração dos serviços, cria-se um “vĂĄcuo de responsabilidadeâ€?, que estĂĄ no limite contratual. E para reduzir este risco, o cliente aumenta o custo, que resulta num desincentivo da inovação, portanto, as cadeias ďŹ cam velhas. “Por isso nĂłs temos um trabalho propositivo ao apresentar este estudo. Sensibilizar o governo e a sociedade sobre quais sĂŁo as melhores prĂĄticas para beneďŹ ciar as operaçþes logĂ­sticas e, em decorrĂŞncia, trazer ganhos de oportunidade para o paĂ­s, jĂĄ que a economia inteira passa pelo nosso setorâ€?, completa Vasco Neto, da ABOL. Redução de custo Segundo a Ăşltima edição do “Third -Party Logistics Studyâ€? de 2014, o fator da redução do custo logĂ­stico gerado pela atuação dos Operadores LogĂ­sticos no mundo foi de 15% em uma mĂŠdia geral. No Brasil, segundo estimativas da Fundação Dom Cabral, a ordem seria de 9,9%. Apesar de abaixo da mĂŠdia, representa uma redução R$ 63,3 bilhĂľes por ano. “Esse valor economizado poderia ser ainda maior se nĂŁo fossem os gargalos de infraestrutura e os empecilhos burocrĂĄticos, legais e tributĂĄriosâ€?, aďŹ rma Fabio Vinhaes Cavalheiro, gerente sĂŞnior da KPMG. No estudo foram identiďŹ cadas 159 empresas no setor de Operadores LogĂ­sticos, que representaram, em 2013,

uma receita bruta de R$ importante gerador de 44,3 bilhĂľes. Esse nĂşemprego em todo o termero coloca a ĂĄrea em ritĂłrio nacional. Falando linha com setores como de empregos diretos e a indĂşstria tĂŞxtil e a inindiretos, o estudo esdĂşstria de caminhĂľes e tima que sĂŁo gerados Ă´nibus, ocupando, ao pelo setor mais de 710 comparĂĄ-la com toda a mil vagas por ano. indĂşstria, a 16ÂŞ posição Num comparativo de em faturamento bruto geração de empregos anual e a 6ÂŞ posição se no ranking geral da comparada apenas ao Cavalheiro, da KPMG: o custo indĂşstria, o segmento logĂ­stico gerado pela atuação dos setor de serviços. ocuparia a 11ÂŞ posição, OLs seria maior se nĂŁo fossem, equiparando-se com a O setor ĂŠ igualmen- entre outros, os empecilhos indĂşstria tĂŞxtil e a de te relevante quando burocrĂĄticos, legais e tributĂĄrios quĂ­micos. No setor de se compara a arrecadação de tributos e encargos, jĂĄ que serviços, ocuparia a 13ÂŞ posição, alicontribui no total com R$ 9,2 bilhĂľes nhando-se ao setor de manutenção e anuais, sendo R$ 2 bilhĂľes em encar- reparo de veĂ­culos automotores e de gos (FGTS e INSS) e R$7,2bilhĂľes em ensino continuado, ambos intensivos tributos (ISS, ICMS, PIS, COFINS, CSLL de mĂŁo de obra. Do ponto de vista de quem contrata e IRRF). Se comparado com toda a indĂşstria, conďŹ guraria na 20ÂŞ posição o Operador LogĂ­stico, ele quer ver seus recursos bem aplicados. Em 2013, os em arrecadação. gastos da indĂşstria brasileira com a Geração de emprego logĂ­stica foram de R$ 118,4 bilhĂľes. Em geral, mede-se o impacto de um Dessa forma, a correta contratação do setor de serviço na importância da ge- Operador LogĂ­stico tem efeito direto ração de emprego no cluster que ele nesse investimento, transformando-o se insere. Como o Operador LogĂ­stico de custo em um gasto de qualidanĂŁo tem uma atividade concentrada de. Segundo Resende, da ABOL, “o apenas em grandes centros industriais Operador LogĂ­stico ĂŠ um importane urbanos, mas se espalha pelos luga- te gestor na boa aplicação desses res mais distantes do paĂ­s, ele ĂŠ um R$ 118 bilhĂľesâ€?.

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capa PrĂłximo passo

setor. A etapa seguinte O estudo conďŹ rmou foi a de entrevistas, vio espĂ­rito e a condisitas e reuniĂľes com os ção resiliente do setor associados da ABOL, dos Operadores LogĂ­sOperadores LogĂ­sticos nacionais e estrangeiticos. Mesmo diante de um ambiente de ros de diversos portes, incertezas, o setor aďŹ rassociaçþes represenma que investirĂĄ nos tantes de atividades prĂłximos trĂŞs anos logĂ­sticas no Brasil e cerca de 5,7% do faexterior, reuniĂľes com turamento bruto de Meireles, da ABOL: os Operadores proďŹ ssionais do setor, suas empresas, algo LogĂ­sticos sĂŁo intensivos geradores embarcadores e ĂłrgĂŁos de empregos, de renda, sendo pĂşblicos, alĂŠm de publicomo R$ 12,2 milhĂľes fortes arrecadadores de tributos ao ano, por empresa, e encargos caçþes tĂŠcnicas tradio que, de um modo cionais. Ao total, foram geral, equivaleria a R$ 608,2 mi- reunidas 81 fontes. Para Resende, da Fundação Dom lhĂľes. Os maiores destinos desses investimentos sĂŁo a ampliação de Cabral, o Brasil estĂĄ precisando de capacidade de armazenagem e da projetos propositivos. SimpliďŹ car o frota, os quais, juntos, representam processo signiďŹ ca diďŹ cultar os atos de corrupção e disR$ 9,8 milhĂľes ao ano por empresa do montorção de contratos. tante a investir. “Quando nĂŁo se tem a O que se observa, ordenação de setores, a partir disso, ĂŠ que a hĂĄ um aumento da teia importância dada ao burocrĂĄtica, o que favoOperador LogĂ­stico no rece aquele que tem mĂĄ exterior tambĂŠm passa intenção. O que vemos a ser dada aqui pelos hoje no Brasil ĂŠ esse embarcadores. Para ambiente difuso e cheio Meireles, da ABOL, falde incertezas.â€? Segundo Meireles, ta apresentar ao poder pĂşblico os nĂşmeros Resende, da Fundação Dom quando os fundadores relevantes do setor. “A Cabral: se uma cadeia ĂŠ bem pensaram na criação da por um Operador ideia ĂŠ divulgarmos administrada ABOL, eles acreditavam LogĂ­stico, certamente haverĂĄ mais este trabalho de forma controle de todo o processo que um trabalho dessa educativa e propositimagnitude seria um va, para mostrar a amplitude do setor elemento indutor de fatores para a e sua importância para a economia, competitividade do embarcador e do com o intuito de construção desse produto ďŹ nal. “A essĂŞncia desse proordenamento a vĂĄrias mĂŁosâ€?, com- jeto ĂŠ criar instrumento para clarear a função do Operador LogĂ­stico, deplementa. A contextualização sobre o ta- monstrando-se a sua importância e a manho do mercado partiu de uma sua capacidade de gerar sinergias, aupesquisa com 1.153 empresas cons- mento de produtividade, redução de tantes da base de dados da KPMG, custo em toda a cadeia de valor e, em enriquecida com as fontes de publi- decorrĂŞncia, ampliar a competitividacaçþes tĂŠcnicas e segmentadas do de do paĂ­sâ€?, ďŹ naliza Meireles.

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NotĂ­cias RĂĄpidas 2OTA HORAS DA 4'! ,OGĂ“STICA ULTRAPASSA 2/) ESPERADO NO TRECHO "RASIL 0ARAGUAI HĂĄ cinco anos, os mercados de transporte e logĂ­stica do Brasil e Paraguai recebiam um importante competidor: a Rota 72Horas Brasil-Paraguai. Criada pela TGA LogĂ­stica (Fone: 11 3464.8181) e a AC Group Paraguai (Fone: 11 3670. 2899) com o propĂłsito de unir esforços para a conquista de novos negĂłcios e, consequentemente, market share em um mercado ainda pouco disputado, a nova rota alcançou, em menos de dois anos, o retorno sobre o investimento (ROI) acima do esperado, registrando 32%. Para competir com os poucos, porĂŠm estabelecidos, players que operam esta rota, a empresa acreditou no diferencial do transit time de 72 horas. “Normalmente operada em, no mĂ­nimo, 96 horas, a nova rota trouxe ao mercado mais agilidade, desde o desembaraço da carga na origem, passando pelo tempo de trânsito pelas W ' " ! Adilson Santos, diretor executivo da TGA LogĂ­stica. Ele tambĂŠm lembra que hĂĄ 20 anos, a TGA LogĂ­stica vem gerenciando suas rotas internacionais com seu amplo conhecimento em transporte internacional de carga fracionada. “Assim como no Chile, a empresa vem repetindo, na Grande Assunção, a sua vasta capilari #' * " Nilson Santos, diretor operacional. “AlĂŠm do transit time de 72 horas Ăşteis de SĂŁo Paulo a Assunção, os principais diferenciais do novo serviço oferecido sĂŁo: operação door to door nos limites da Grande Assunção, a ‘consularização’ documental em Foz do Iguaçu, a ampla cobertura de seguros all risks e a estrutura de atendimento - tanto na origem como na fronteira e no destino, proporcionando ! ! * " ] los Rolon, da AC Group Paraguai.


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anĂşncios 3rd Pharma ......................... 35 Brasil Terminal PortuĂĄrio...... 9 Cargomax ............................23 CeMAT ................................. 31 Etoile .................................. 11 GLP ...................................... 29 Haroupa-Le Havre-Rouen-Paris ... 17 IBL ........................................ 5 Lintec ................................... 7 Logweb ....................... 3ÂŞ Capa Logweb Assinatura ............ 26 Logweb ............................... 37 Logweb Portal .................... 39 Nordeste LOG ...................... 15 Novus ................................... 13 Opentech ............................. 21 Paletrans ..................... 2Âş Capa Porto Seguro ..............4ÂŞ Capa Sansid .................................. 33 Store ....................................27 Tailtec ...................................18 Top do Transporte ............. 49 TRA ....................................... 12

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fique por dentro DB Schenker

A DB Schenker anunciou a nomeação de Philippe Gilbert para o cargo de CEO Regional das AmÊricas. Philippe se juntou a DB Schenker em março de 2013 como Diretor Regional na Europa Ocidental e estå assumindo o cargo de CEO antes ocupado por Heiner Murmann, que estå se desligando desta posição, mas que continuarå na empresa desempenhando atividades como membro do conselho de gestão mundial da Schenker AG, responsåvel pela unidade de negócios de frete aÊreo e marítimo.

Foton CaminhĂľes

A Foton Caminhþes anunciou para a sua diretoria de vendas, marketing e pós-venda o executivo Alcides Cavalcanti, que possui mais de 28 anos de experiência no setor automotivo. Graduado em engenharia mecânica, com MBA Executivo pelo IBMEC e especialização em gestão de negócios pela Fundação Dom Cabral e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Cavalcanti era o responsåvel pelo pós-venda da Foton desde outubro de 2014 e, a partir de agora, assume tambÊm a responsabilidade pelas åreas de vendas e marketing.

Fiorde

A Fiorde Logística Internacional passou por um processo de auditoria externa em fevereiro último que lhe garantiu a renovação por mais um ano da

9001:2008 concedida pela ABS

a empresa tambĂŠm estendeu

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pela norma ISO 9001:2008. Hå 15 anos a empresa vem sendo aprovada nas avaliaçþes feitas pela ABS.

ALL

Julio Fontana Neto ĂŠ o novo presidente da ALL – AmĂŠrica Latina LogĂ­stica, com a fusĂŁo da empresa com a Rumo. Ele jĂĄ foi presidente da Cosan LogĂ­stica, da Rumo e da MRS. Fontana Neto substituiu Alexandre Santoro, enquanto que Daniel Rockenbach, que era presidente da Rumo, passou a ser o vice-presidente de Operaçþes da Malha Norte, que ĂŠ em bitola larga, e Malha Paulista, que tem trĂŞs tipos de bitola (larga, mĂŠtrica e mista). Darlan Fabio De David, que era diretor da ALL, passou a vice-presidente de Operaçþes da Malha Sul e Malha Oeste, ambas em bitola mĂŠtrica. JosĂŠ CezĂĄrio Sobrinho assumiu a diretoria Financeira e de Relaçþes com Investidores da ALL, no lugar de Rodrigo Campos. E JosĂŠ Alberto Martins ĂŠ o novo diretor JurĂ­dico da ALL, substituindo Pedro Roberto Almeida, atual diretor de Relaçþes Institucionais da concessionĂĄria.

OpenTech

A OpenTech, que atua no segmento de GestĂŁo LogĂ­stica e Gerenciamento de Risco em transportes, com soluçþes em software e GR, estĂĄ apostando em uma nova estrutura organizacional para reforçar sua presença no mercado nacional. Depois das mudanças na presidĂŞncia da empresa – com o executivo Edimilson CorrĂŞa assumindo o cargo de CEO da companhia no lugar do fundador, Alfredo Zattar – e a ampliação da diretoria comercial, a empresa estĂĄ agora reestruturando sua GerĂŞncia Geral de Operaçþes, com duas frentes distintas: uma em SĂŁo Paulo e outra em Joinville, SC. Para comandar a gerĂŞncia operacional em SĂŁo Paulo, a empresa contratou Reginaldo Catarino Ferreira. Em Joinville, as

Rodrigo CorrĂŞa. A equipe de SĂŁo Paulo, que jĂĄ contava com MĂĄrcio Michels na gestĂŁo, traz tambĂŠm para seu time outros nomes de experiĂŞncia no mercado, como Rail Neto e Ricardo Portapila.




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