Logweb 167

Page 1

Digital desde 2002



s !GROLOGÓSTICA EM s !RMAZENAG s !UTOMA ÎO TERIOR %X IO ÏRC s #OM E s % COMMERC M s %MBALAGE RTUÉRIA s ,OGISTICA 0O ÎO s -OVIMENTA AL s -ULTIMOD OGÓSTICAS S , ÜE RA s /PE s 0$6 AIN s 3UPPLY #H O DA )NFORMA Î s 4ECNOLOGIA

Digital desd de 2002

ediçao nº 167 | Fev/Mar 2016 | R$ 22,00 |

CONDOMÍNIOS LOGÍSTICOS

r -PDBÉÈP EF FNQJMIBEFJSBT r 1FÉBT QBSB FNQJMIBEFJSBT r #BUFSJBT USBDJPOÃSJBT r $BSSFHBEPSFT EF CBUFSJBT

Portal.e.Revista.Logweb

@logweb_editora

logweb_editora



editorial referência em logística

Várias análises de mercado em uma só edição

ISSN 2317-2258

Publicação mensal, especializada em logística, da Logweb Editora Ltda. Parte integrante do portal www.logweb.com.br

Redação, Publicidade, Circulação eAdministração Rua Engenheiro Roberto Mange, 353 13208-200 - Anhangabaú - Jundiaí – SP Fone/Fax: 11 3964.3744 - 3964.3165

Diretor de Redação Wanderley Gonelli Gonçalves Cel.: 11 94390.5640 (MTB/SP 12068) jornalismo@logweb.com.br Redação Mariana Mirrha (MTB/SP 56654) Carol Gonçalves (MTB 59413) redacao2@logweb.com.br Diretora Executiva Valéria Lima de Azevedo Nammur valeria.lima@logweb.com.br Diretor de Marketing José Luíz Nammur jlnammur@logweb.com.br Diretor Administrativo-Financeiro Luís Cláudio R. Ferreira luis.claudio@logweb.com.br Administração Wellington Christian Borsarini admin@logweb.com.br Diretoria Comercial Maria Zimmermann Garcia Cel.: 11 99618.0107 e 94382.7545

maria@logweb.com.br Gerência de Negócios Nivaldo Manzano - Cel.: 11 99701.2077 nivaldo@logweb.com.br José Oliveira - Cel.: 11 96675-4607 oliveira@logweb.com.br Diagramação e Capa Alexandre Gomes

E

sta edição, a primeira de 2016, apresenta uma série de matérias inéditas que trazem uma análise de vários setores que compõem o nosso segmento.

A primeira delas aborda a locação de empilhadeiras, um setor em crescimento – segundo os entrevistados – por conta da opção de locar, em vez de comprar, em um momento econômico difícil. Os participantes desta matéria especial de Logweb fazem um balanço do setor em 2015 e também previsões para 2016, além de apontarem novos nichos de mercado. Complementa a matéria especial uma ampla tabela com dados de várias empresas que atuam com locação de empilhadeiras no mercado brasileiro. A segunda matéria da edição envolve as peças para empilhadeiras – nacionais, importadas, originais e alternativas. O tema aqui também envolve uma análise de mercado e as perspectivas para este ano. Já a capa desta edição dá destaque aos condomínios logísticos, cuja característica principal, neste momento, é a migração das empresas de espaços mais antigos e pequenos para empreendimentos mais modernos e eficientes – pelo menos é o que falam os participantes desta matéria que já se tornou tradição de Logweb, tal sua abrangência. Aqui também são feitas previsões para o setor em 2016, destacando os fatores que podem afetar, positiva e negativamente, o segmento neste ano. Tal a importância dos condomínios logísticos que esta matéria é complementada no Suplemento Digital Logweb, que é “encartado” no final da versão em PDF da revista que vai para o nosso portal. Lá o leitor encontra um levantamento feito pelo Colliers International Brasil que mostra o mercado nacional de condomínios logísticos em 2015 e os lançamentos e metas das empresas participantes da matéria especial. Baterias tracionárias para veículos elétricos são o quarto destaque desta edição. Balanço do mercado e baterias oferecidas constituem o tema central. E, finalizando, os carregadores de baterias integram a presente edição de Logweb. Novamente, uma análise de mercado e as soluções oferecidas pela empresa são temas que conduzem esta matéria. Mais uma vez apresentamos ao nosso público leitor dados de fundamental importância para as suas atividades diárias, mantendo-o informado, atualizado e antenado com as perspectivas e tendências do mercado.

Os editores

Os artigos assinados e os anúncios não expressam, necessariamente, a opinião da revista.

Portal.e.Revista.Logweb

@logweb_editora

logweb_editora


índice

p

capa p

18 ,OCADORES DE EMPILHADEIRAS ENTRE PESSIMISMO E OTIMISMO PARA O SETOR EM

30 0E AS PARA

44 "ATERIAS TRACIONÉRIAS

36 #ONDOMÓNIOS

PARA EMPILHADEIRAS RECUPERA ÎO E MANUTEN ÎO MARCARAM O ANO DE

EMPILHADEIRAS 48 #ARREGADORES DE A SUGESTÎO PARA BATERIAS MERCADO ESTE ANO Ï CAUTELA TEM BONS RESULTADOS FREIO NOS CUSTOS E EM E Ï OTIMISTA CRIATIVIDADE PARA ESTE ANO

LOGÓSTICOS APESAR DA SITUA ÎO ECONÙMICA O CLIMA Ï DE OTIMISMO

10 investimento Cheim Transportes adquire 90 empilhadeiras CHL da Tecfork/Somak 12 evento Melhores empilhadeiras serão conhecidas na CeMAT 2016 13 evento Top of Mind do Transporte aponta as marcas favoritas dos caminhoneiros 14 informe publicitário TranspoSul vai apresentar as novidades tecnológicas de fabricantes de vários segmentos 16 evento Destaque aos expositores da Movimat 2016


Suplemento Digital Logw Logweb gweb As matérias abaixo você encontra somente no Suplemento emento Digit Digital tal a Logweb, que está em PDF no portal www.logweb.com.br. ogweb.com.br. Baixe o PDF da Logweb 167 e, no final, você encontrará rá a publicação. Também é possível baixá-la através do nosso app (QRCodes 1 e 2 abaixo). Ou acesse diretamente usando o QRCode 3 abaixo. As matérias também estão em HTML, identificadas como Suplemento Digital Logweb. 1

2

Faça o download do nosso app

3

Faça o download do nosso app

Acesse o Suplemento Digital Logweb

capa Colliers lança balanço sobre o desempenho dos 53 condomínios logísticos no ano de 2015......... Acreditando no potencial do mercado, empresas do 54 setor farão vários lançamentos durante este ano ....

economia Defasagem do frete está em 12,9%, segundo pesquisa 56 realizada pela NTC & Logística .........

mercado Queda no mercado de caminhões faz Volvo rever preços, 57 enquanto lança modelo com eixo suspensor .......

investimentos DAF entra no mercado de pesados para curtas e 58 médias distâncias e anuncia nova linha de motores.........

Rápidas Busca Cargas completou seis meses de operações com 59 mais de 7.000 transportadores cadastrados ......... Thomson Reuters investe em solução para comércio exterior 59 Anfir assina convênio com a Caixa 60 Librelato lança linha Premium e série especial 60 Elog desenvolve app de acompanhamento de entregas pelo celular 60


exclusividade do Portal Logweb As matÊrias abaixo você só encontra em www.logweb.com.br. Acesse e continue mantendo-se bem informado. Código de Trânsito Brasileiro completa maioridade e Ê citado positivamente pela OMS Apesar da avaliação positiva, lacunas ainda estão presentes na legislação

Mix Telematics mostra tendĂŞncias em telemetria no mundo Estudo mostra que empresas de telemetria buscam inovar para conseguir aumento de investimentos

Novos prefeitos precisam estar atentos à logística e gestão de medicamentos e insumos mÊdicos Segundo pesquisa, os insumos mÊdicos no Brasil são responsåveis pelo segundo maior custo nas instituiçþes de saúde, perdendo apenas para a folha de pagamento

Acesso a novos consumidores ainda ĂŠ o principal motivo que atrai investidores estrangeiros ao Brasil Impostos e questĂľes polĂ­ticas sĂŁo os maiores obstĂĄculos para novos investimentos

AlÊm de salvar vidas, vias de baixa velocidade promovem qualidade de vida Com a diminuição de acidentes, população se sente segura para ocupar as ruas a pÊ

8

&%6 -!2

Cinco vantagens de um sistema de gestĂŁo para controle do estoque Uso de ferramenta possibilita o gerenciamento de produtos e contribui para evitar prejuĂ­zos


DE ONDE VOCĂŠ ESTIVER PARA ONDE VOCĂŠ QUISER.

SERVIÇOS A IBL LogĂ­stica possui um setor especializado para atender as demandas de cargas destinadas Ă exportação, o qual atualmente soma com os demais setores de transporte, armazenamento e distribuição que a IBL atua desde 1999. O setor de agenciamento de cargas internacionais estĂĄ estruturado para atender os processos de importação e exportação, de pequenos e grandes volumes, cargas projetos, nas modalidades porta a porta, porto a porto e de acordo com as necessidades dos clientes. A IBL LogĂ­stica possui uma rede de agentes internacionais com sede nas principais capitais do mundo, localizados prĂłximos aos portos e aeroportos, prontos para coletar, armazenar, consolidar e entregar as cargas em portos e aeroportos para serem exportadas. Enquanto a IBL LogĂ­stica promove toda a logĂ­stica internacional, em toda a fase do processo de exportação, o cliente acompanha o status de sua carga diariamente, mediante e-mail de follow-up previamente cadastrado, enviado diariamente desde a solicitação de coleta atĂŠ a entrega da sua carga.

AÊreo, marítimo e rodoviårio FCL, LCL, Isotank, Flexitank e GranÊis Follow-up com informaçþes exclusivas de movimentação de portos e aeroportos Transporte Aduaneiro - DTA Carga Projeto Logística personalizada de acordo com a necessidade do cliente Entrega porta a porta Desconsolidação em portos e aeroportos

# -/+4-7/

Armazenagem e consolidação de cargas

55 11 2696.2230

***+ $$ + + !"" #$ % & ' &$ ( " )

$, $$ + +


investimento

Cheim Transportes adquire 90 empilhadeiras CHL da Tecfork/Somak

A

Cheim Transportes (Fone: 27 3228.0666) acaba de adquirir 90 empilhadeiras da Tecfork MĂĄquinas (Fone: 11 2615.2777) e da Somak Empilhadeiras (Fone: 13 3222.3869). As mĂĄquinas estĂŁo divididas em elĂŠtricas e a combustĂŁo. “Das elĂŠtricas foram vendidas empilhadeiras de 2,5 ton atĂŠ 4 ton, todas contrabalançadas. Na parte de combustĂŁo, vendemos mĂĄquinas de 2,5 ton, 4 ton, 7 ton, 10 ton, 12 ton e 16 ton. Foram diversos equipamentos para diferentes ĂĄreas e tipos de operaçãoâ€?, explica Kleber Li, gerente comercial da Tecfork e diretor comercial da Somak. As mĂĄquinas serĂŁo usadas no Parque dos Tubos da PetrobrĂĄs em MacaĂŠ, RJ. “A Cheim Transportes ganhou este contrato com muito esforço de seus gestores, e fechou a parceria com a CHL, Tecfork e Somak Empilhadeirasâ€?, explica, agora, Caio Wang, diretor comercial da Tecfork. JĂĄ do porque da escolha das mĂĄquinas CHL, Thiago Fassina, diretor de operaçþes da Somak, esclarece que a CHL foi escolhida primeiramente pelo custo-benefĂ­cio. “SĂŁo mĂĄquinas fortes que trabalham em condiçþes bem agressivas e com valores mais baixos que os das concorrentes, principalmente no pĂłs-venda, um ponto muito forte a se pensar nos contratos de longa duração. AlĂŠm de outras empresas jĂĄ terem o equipamento trabalhando na mesma operação - o equipamento responde muito bem, tanto na operação quanto na parte ďŹ nanceira do negĂłcio. Outro ponto a se considerar, e muito, ĂŠ a questĂŁo do pĂłs-venda. A CHL no Brasil vem ganhando muito espaço no quesito peças de reposição, temos peças para

&%6 -!2

todos os equipamentos vendidos aqui no Brasil a pronta entregaâ€?, diz Fassina. Diferenciais Sobre os diferenciais destas mĂĄquinas, Fassina, da Somak diz: “sĂŁo equipamentos que nĂŁo possuem eletrĂ´nica embarcada, o que jĂĄ elimina muitos problemas e paradas para manutenção no equipamento eletrĂ´nico. Infelizmente existem operaçþes onde os equipamentos que possuem eletrĂ´nica embarcada deixam o frotista muitas vezes na mĂŁo, por se tratarem de peças muito sensĂ­veis ao tempo e Ă s condiçþes de trabalho. A CHL, por ser um equipamento simples e robusto, nĂŁo para por este tipo de problema e, tambĂŠm, gera mais economia por usar peças que nĂŁo custam caro e a manutenção ďŹ ca livre de eletrĂ´nicosâ€?. Outro ponto em destaque ĂŠ o pĂłs-venda. A Tecfork e a Somak Empilhadeiras possuem base em MacaĂŠ, contando com peças de reposição e tĂŠcnicos especializados para dar suporte nĂŁo somente a esta venda, mas, sim, a todos os equipamentos vendidos na regiĂŁo. “Contamos com mĂĄquinas e peças a pronta entrega para atendermos a necessidade da Cheim Transportes e toda a regiĂŁoâ€?, comenta Wang, da Tecfork. Parceria A Cheim Transportes, alĂŠm de conďŹ ar e conhecer a CHL, se preocupou muito com a parte de serviço e suporte que a marca pode lhe proporcionar. “A Tecfork fechou uma parceria com a Somak Empilhadeiras para dar todo o suporte, inclusive na montagem destes equipamentos aqui no


Notícias Rápidas )TURAN LAN A 3EGURO 2OUBO E &URTO PARA CAMINHÜES

Brasil. Atualmente a CHL, fabricada pela Anhui HELI Co. LTD; é a marca chinesa com maior suporte e responsabilidade no mercado brasileiro. A Tecfork conta com gestores e parceiros com mais de 20 anos de experiência no mercado de empilhadeiras exclusivamente. Não trabalhamos com tratores, guindastes, escavadeiras, etc. Somos exclusivamente do mercado de empilhadeiras. A responsabilidade da Tecfork com a CHL no Brasil é muito grande, pois o serviço foi realizado e estudado exclusivamente para o mercado de empilhadeiras. Ou seja, a CHL é fabricada pela maior fábrica da China – Anhui HELI, tem estoque de peça de reposição no Brasil e está na mão de pessoas que atuam exclusivamente no mercado de empilhadeiras há

muito tempo”, enfatiza Li, da Tecfork e da Somak. Ele também destaca que a Cheim Transportes conta com a redução de inoperância de seus equipamentos dentro do Parque dos Tubos, com perspectivas de deixar seus equipamentos operando 100% do tempo do contrato. “Com o custo baixo das peças, a Cheim Transportes trabalhará em cima das manutenções preventivas com intervalos menores e, assim, garantirá os 100% de operação de seus equipamentos contratados.” Finalizando, Wang, da Tecfork, diz sobre a aquisição de novos equipamentos: “à medida que a Cheim Transportes fizer outros contratos, a CHL estará presente para estudos e oferecer seus produtos da melhor forma e custo possível”.

A Ituran (Fone: 11 3644.771) acaba de lançar o Ituran com Seguros para Caminhões. Ou seja, ao contratar o serviço, se o caminhão for roubado ou furtado e não for encontrado através do rastreamento, a Seguradora MAPFRE Seguros – parceira da Ituran – garante a indenização de 100% da tabela FIPE do valor do caminhão. A cobertura é para Perda Total decorrente de Incêndio, Roubo ou Furto. O modelo de negócio, chamado de Ituran com Seguro, já é um sucesso há mais de cinco anos na cobertura de carros. Nesse novo produto oferecido também está incluso o iWeb, a visualização pela Internet do veículo monitorado. Para atender a uma demanda do mercado, a empresa aceitará caminhões de valor de até R$ 200 mil por um valor de mensalidade a partir de R$ 239,00. O segurado ainda terá a opção de acrescentar uma Cobertura para Terceiros (Danos Materiais, Corporais e Morais), pagando a mais R$ 99,00 mensais.

HÁ MAIS DE 10 ANOS NO MERCADO

Otimize o seu tempo na movimentação de cargas com a rampa móvel GKL

11 4828.1835 11 4828.1916

www.gkl.com.br - www.rampamovel.com.br


evento

Melhores empilhadeiras serĂŁo conhecidas na CeMAT 2016

N

os dias 24 e 25 de fevereiro aconteceram em Hannover, na Alemanha, os testes para o IFOY, Prêmio Internacional de Empilhadeira do Ano, cujo resultado serå divulgado na CeMAT 2016, que serå realizada de 31 de maio a 3 de junho, na cidade alemã. Vinte e cinco jurados avaliaram os equipamentos das marcas BYD, Crown, Jungheinrich, SSI Schäfer, Still e Toyota, que jå haviam sido selecionados em etapa anterior. Cada fabricante apresentou uma solução em intralogística. Por exemplo, a equipe da Crown mostrou o picking QuickPick, implementado no Supermercado Jumbo. A SSI Schäfer, uma solução de transporte para a NextLevel Logistik, provedor

&%6 -!2

de intralogĂ­stica. E a Still, uma paleteira com sistema iGoEasy para o Centro de LogĂ­stica Miehlen, da empresa Heuchemer Verpackung. ApĂłs testes de levantamento de cargas, condução, medição e empilhamento, representantes do Instituto Fraunhofer de Fluxo de Materiais e LogĂ­stica (IML), de Dortmund, e o diretor de MĂĄquinas e TĂŠcnicas LogĂ­sticas da Universidade Helmut Schmidt, de Hamburgo, Dr. Rainer Bruns, avaliaram as caracterĂ­sticas inovadoras das empilhadeiras e como elas se comparam com suas concorrentes. O resultado serviu como base para a votação ďŹ nal do jĂşri – que tambĂŠm contou com a participação de ValĂŠria Lima, diretora da Logweb Editora.


evento

Top of Mind do Transporte aponta as marcas favoritas dos caminhoneiros

A

conteceu no dia 24 de fevereiro Ăşltimo, em SĂŁo Paulo, SP, a entrega do prĂŞmio Top of Mind do Transporte 2016, realizado pelo TruckPad – empresa considerada pioneira no desenvolvimento de aplicativos para caminhoneiros e cargas – e pela revista Transpodata. Em sua primeira edição, o PrĂŞmio foi considerado um marco para o setor rodoviĂĄrio de transporte de cargas do Brasil. Quase duzentas pessoas, entre executivos de fabricantes de veĂ­culos comerciais, sistemistas, empresas ďŹ nanceiras, de telecomunicaçþes e seguradoras, estiveram presentes ao evento. Em votação que contou com a participação de mais de 2.000 usuĂĄrios do aplicativo de busca de fretes TruckPad, as empresas do modal de transporte mais importante do PaĂ­s foram premiadas em 15 categorias.

Vencedores Marca de CaminhĂŁo: Scania Modelo de CaminhĂŁo Pesado: Volvo FH Semipesado: Mercedes-Benz Atego MĂŠdio: VW Titan Leve: Iveco Daily Implemento: Randon Lona: Vinilona Sansuy Pneu: Michelin CombustĂ­vel: Petrobras Ă“leo lubriďŹ cante: Petrobras Rede de concessionĂĄria: Scania ConcessionĂĄria: Codema Motor: Cummins TransmissĂŁo: ZF Empresa de seguro: Porto Seguro CartĂŁo para pagamento de frete: Pamcard Instituição Financeira: Bradesco

Metodologia O prĂŞmio Top of Mind do Transporte 2016 ĂŠ resultado de uma pesquisa quantitativa realizada com questionĂĄrio estruturado de amostra aleatĂłria com participação espontânea de caminhoneiros autĂ´nomos usuĂĄrios do TruckPad. Atualmente, esse aplicativo tem uma base de 300 mil proďŹ ssionais cadastrados. Desse total, um conjunto de 26.708 motoris-

Operadora de Celular: Tim

tas foram selecionados e convidados para participar da pesquisa, indicando suas marcas preferidas em 15 categorias. A coleta foi realizada entre 6 de novembro e 14 de dezembro de 2015. Foram considerados os cerca de 2.500 questionårios retornados. A Ipsos foi a responsåvel pelo mÊtodo, aplicação e validação dos dados recebidos.

&%6 -!2


informe publicitĂĄrio

TranspoSul vai apresentar as novidades tecnolĂłgicas de fabricantes de vĂĄrios segmentos

O

Centro de Eventos da FIERGS vai sediar, de 12 a 14 de julho próximo, a 18ª TranspoSul – Feira e Congresso de Transporte e Logística, considerado o segundo maior evento do gênero no Brasil. Promovido pelo SETCERGS – Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e

&%6 -!2

LogĂ­stica no Rio Grande do Sul, a Feira reunirĂĄ as novidades tecnolĂłgicas dos maiores fabricantes de caminhĂľes, pneus, distribuidores de combustĂ­veis e fornecedores do ramo de implementos do paĂ­s, alĂŠm de modernos sistemas, equipamentos e serviços voltados para a logĂ­stica e multimodalidade. “Grandes marcas e oportunidades comerciais sĂŁo construĂ­das diariamente pelas organizaçþes bem-sucedidas. Existem ofertas de forte impacto na busca destes objetivosâ€?, atesta o presidente do SETCERGS, Afrânio Kieling. Ele ressalta, tambĂŠm, que no mercado de transporte e logĂ­stica, a Transposul ĂŠ a vitrine exclusiva, onde os expositores terĂŁo contato direto com os empresĂĄrios deste setor. “O nosso evento ĂŠ reconhecido como o ponto de convergĂŞncia dos produtos e serviços que fazem a diferença neste competitivo mercadoâ€?, assinala Kieling. Paralelo Ă feira acontece o Congresso TĂŠcnico, que reĂşne, a cada ano, em trĂŞs dias de evento, com uma mĂŠdia de 25 palestras/painĂŠis e seminĂĄrios, 35 palestrantes e

mais de 4.000 congressistas. “Os participantes buscam assistir palestras sobre gestĂŁo de pessoas, inovação, tecnologia e criatividade, alĂŠm de buscarem aprofundamento e atualização sobre assuntos tĂŠcnicos e jurĂ­dicos relacionados ao meio do transporte de cargas e logĂ­stica no Rio Grande do Sul, Brasil e exteriorâ€?, acrescenta Kieling. â€œĂ‰ um evento onde se busca conhecimento e, principalmente, onde se realizam grandes negĂłciosâ€?, reforça o coordenador da 18ÂŞ TranspoSul, Marcus Vinicius Couto da Silva. Ele diz, ainda, que um dos desaďŹ os ao assumir a coordenação ĂŠ avançar em mercados como o da indĂşstria de implementos rodoviĂĄrios, tecnologia voltada ao transporte, logĂ­stica e inovação. Pit Stop LogĂ­stico Este edição da TranspoSul terĂĄ, como novidade, a realização do Pit Stop LogĂ­stico, onde os expositores poderĂŁo apresentar seus produtos, focando em empresas de mĂŠdio e grande porte. “Queremos inovar no ano de 2016, possibilitando a inserção de mais empresas nesse espaço, assim como realizaremos um Congresso com temas relevantes para o dia a dia das empresas e proďŹ ssionais do setor. TambĂŠm vamos continuar consolidando a imagem da TranspoSul como uma feira de negĂłcios, onde, no ano passado, ocorreram transaçþes no valor de R$ 122 milhĂľesâ€?, complementa o coordenador.



evento

Destaque aos expositores da Movimat 2016 A partir desta edição, destacamos alguns dos expositores da Movimat 2016 – SalĂŁo Internacional da LogĂ­stica Integrada, que acontece no perĂ­odo de 20 a 22 de setembro prĂłximo, em SĂŁo Paulo, SP. Lembrando que a Logweb ĂŠ “MĂ­dia de Apoioâ€? do evento. Emplaca A Emplaca Automação e Tecnologia (Fone: 11 4788.7777) participa da Movimat desde 2002. “Como temos um produto muito focado em operação logĂ­stica, esta feira sempre trouxe Ăłtimos resultados, com a identiďŹ cação de novas oportunidades de negĂłcios e ampliação da nossa carteira de clientes. Resolvemos participar agora, pois os resultados anteriores sempre foram bonsâ€?, diz Evaristo Ligero Freijeiro, diretor comercial da empresa. Ele tambĂŠm relaciona a linha de produtos e serviços da Emplaca: sistemas de identiďŹ cação de armazĂŠns com placas com cĂłdigo de barras, placas de arruamento, identiďŹ caçþes de CIPA, bombeiro, etiquetas e rĂłtulos adesivos e outsourcing de impressĂŁo de etiquetas. “AlĂŠm destes, no evento apresentaremos o rebobinador e dispensador de etiquetas e o novo sistema de identiďŹ cação de piso (Floor Marking) – que o cliente mesmo pode instalar, apresentando uma resistĂŞncia superior Ă das ďŹ tas de demarcação encontradas no mercado e uma sistemĂĄtica de manutenção mais fĂĄcil e dinâmicaâ€?, completa o diretor comercial. EBS Log Esta ĂŠ a primeira participação da EBS Log Empresa Brasileira de Soluçþes para LogĂ­stica (Fone: 11 999664.5599) na Movimat, e isto acontece visando maior visibilidade, network e lançamento de produto, conforme conta Gustavo Chamma, diretor executivo e CEO da empresa. “As nossas perspectivas ao participar do evento sĂŁo dar visibilidade ao nosso produto e fechar cerca de R$ 1.000.000,00 em vendas.â€? Chamma conta que serĂĄ apre-

&%6 -!2

sentado no evento o DL16, um produto Europeu, produzido pela SEIC e importado pela EBS Log. â€œĂ‰ considerado um dos mais revolucionĂĄrios produtos do mundo, por conectar objetos Ă internet com medição de temperatura, pressĂŁo, umidade, impacto e localização, entre outras funçþes de alerta. O mais importante de tudo, ele dĂĄ autonomia para objetos sem alimentação de energia para viajar pelo mundo, alimentando uma plataforma que pode ser acessada via web mobile.â€? TambĂŠm serĂĄ apresentando o DL006 - Datalong16 – com conexĂŁo mundial. RunTec InformĂĄtica A RunTec InformĂĄtica (Fone: 11 4521.1986) ĂŠ outra empresa participante desta edição da Movimat. Sua linha de produtos inclui o HODIE, uma suĂ­te de aplicativos para controle e monitoramento de entregas. Com ele, indĂşstrias, Operadores LogĂ­sticos e transportadores acompanham todas as suas entregas em tempo real. “Um inovador sistema de baixa de entregas por telefone permite que qualquer motorista, seja ele prĂłprio ou terceirizado, registre as entregas atravĂŠs de uma ligação telefĂ´nica 0800, sem custos para o motorista e sem necessidade de qualquer dispositivo ou link. Todas estas informaçþes da entrega sĂŁo monitoradas visualmente no mapa do Brasilâ€?, explica Mauricio Fabri de Oliveira, sĂłcio-gerente da empresa. O HODIE tambĂŠm possui um mĂłdulo para registro e tratativa de ocorrĂŞncias de entrega, que funciona como um CRM para a logĂ­stica. Todo o processo de ocorrĂŞncias ĂŠ controlado, incluindo o registro e controle de custos extras, e todo

o processo de logĂ­stica reversa. NotiďŹ caçþes por e-mail sĂŁo disparadas automaticamente pelo sistema, mantendo todos os envolvidos informados. O HODIE tem interfaces para desktop, internet (WEB) e APP para Android e iOS. “Os seguintes produtos compĂľe a suĂ­te HODIE: HODIE – sistema de monitoramento de entregas que facilita a comunicação entre embarcadores e transportadores, permitindo que as informaçþes sejam trocadas de forma online e divulgadas para todos os envolvidos (desde o cliente, ďŹ nanceiro, comercial, transportador, etc.); Hodie Fretes Extras – solução para gestĂŁo dos custos extras de frete: diĂĄrias, reentregas, descargas, retornos, etc.; HodieKPI – sistema de acompanhamento dos indicadores logĂ­sticos; HodieAPP – mĂłdulo para monitoramento das entregas via iOS e Android; Hodie Reversa – sistema para controle de logĂ­stica reversa; e HodieBooking – solução para controle de agendamento de docas (agenda de coletas e recebimentos)â€?, conta Oliveira. Ele ainda lembra que a sua empresa participa da Movimat desde 2012. “A feira sempre foi uma referĂŞncia no mercado, e resolvemos entrar quando soubemos do projeto de ampliação da administração do evento, que passou a ser realizado pela Reed. Apostamos que seria um sucesso, e acreditamos que ďŹ zemos a escolha certaâ€?, comemora. E continua: “os resultados tĂŞm sido diferentes em cada ano. Em alguns anos, conseguimos praticamente fechar negĂłcio dentro do estande, com resultado quase que imediato. Em outros, formamos uma boa lista de clientes prospectivos, que foram trabalhados posteriormenteâ€?, ďŹ naliza.



especial

Locadores de empilhadeiras: entre pessimismo e otimismo para o setor em 2016 Apesar da economia nĂŁo apresentar melhoras neste ano, os proďŹ ssionais do segmento acreditam que a queda de interesse em altos investimentos gera uma boa oportunidade para a locação de empilhadeiras.

“A

lĂŠm de o paĂ­s estar enfrentando uma das mais graves crises econĂ´micas de sua histĂłria, existe o conito polĂ­tico que cria um ambiente de incertezas, reduzindo investimentos externos e afetando diretamente a indĂşstria. Os bancos de investimento e as grandes avaliadoras de risco estimam que o dĂłlar possa chegar a R$ 4,25 atĂŠ o ďŹ nal do ano de 2016, tornando a aquisição de equipamentos importados ainda mais onerosa e diďŹ cultando sua colocação no mercado de locação. Sem perspectivas de melhoria na indĂşstria, nĂŁo hĂĄ como prever uma retomada do mercado de locação de equipamentos. Por outro lado, apesar da perspectiva para 2016 ser de baixa demanda, acreditamos que, para o consumidor destes serviços, a terceirização, agregando valor Ă locação, ainda ĂŠ a solução mais eďŹ caz. Em função da busca por redução de custos por parte dos consumidores do

&%6 -!2

mercado de locação, apostamos na tendĂŞncia de crescimento da modalidade serviços, pois os custos com a operação e manutenção executadas por mĂŁo de obra sem a devida qualiďŹ cação tĂŠcnica, envolvendo inclusive a segurança no trabalho, sĂŁo mais elevados e envolvem maiores riscos.â€? Esta anĂĄlise de Gabriel Barbosa Fernandes Mangueira, gerente trainee da Elba Equipamentos e Serviços (Fone: 31 3555.2600), sobre as perspectivas para 2016 para o setor de locação de empilhadeiras segue uma tendĂŞncia notada no mercado. Apesar de observar diďŹ culdades para o ano, este setor ainda se enxerga como uma boa opção justamente para diminuição de custos que as empresas buscam em momentos de economia difĂ­cil. Os proďŹ ssionais do segmento entrevistados nesta matĂŠria oscilam entre uma visĂŁo pessimista e otimista sobre os rumos da economia nacional, tornando o veredito sobre como serĂĄ 2016 impreciso.

Segundo Fernandes Mangueira, entre os fatores que mais inuenciarĂŁo o setor de locação de empilhadeiras no ano de 2016 estĂĄ a volatilidade do dĂłlar, considerando que quanto mais alto o dĂłlar, maior serĂĄ o custo de locação de equipamentos importados para o consumidor ďŹ nal, o que tornarĂĄ a locação menos atrativa. O aumento da demanda de produtos nacionais por grandes economias como a China e os Estados Unidos tambĂŠm ĂŠ lembrada pelo proďŹ ssional, que aďŹ rma que ĂŠ fundamental que a indĂşstria brasileira retome o ritmo de crescimento para que surja demanda de locação de empilhadeiras e equipamentos em geral. “Incentivos go-


vernamentais serão importantes para compensar a desaceleração da economia e o aumento do dólar. Entretanto, até o momento não existe nenhuma perspectiva neste sentido para 2016”, continua. Para o gerente trainee, locadores precisarão estudar mais a fundo o negócio de seus clientes potenciais para dimensionar corretamente os equipamentos a serem ofertados e com o menor custo de locação possível. Para Eduardo Makimoto, diretor comercial da Aesa Empilhadeiras (Fone: 11 3488.1466), o cenário para 2016 é bastante pessimista, sem visão de melhora na indústria. “Presenciaremos o aumento do desemprego, aumento da inflação, aumento dos juros e queda do PIB, cenário propício para redução de investimento e diminuição da produção”, comenta. Para ter sucesso na locação, de acordo com o diretor, será necessário segmen-

tar a indústria e atuar nos nichos que continuam em expansão. “O aumento das taxas de juros, aumento da inflação, queda no PIB e aumento do dólar serão fatores que contribuirão para queda no volume de produção da indústria e, por consequência, queda na demanda por equipamentos, tanto locados, quando vendidos”, explica. “Por outro lado, a busca por redução de custo fará muitas indústrias deixarem de renovar a frota própria e buscarem a locação full service. Com isso, o empresário consegue concentrar os recursos em seu core business e evita descapitalizar a empresa com investimento em maquinário”, continua. A previsão de Gustavo Poletto, supervisor de vendas da Crown Lift Trucks do Brasil (Fone: 11 4585.4040), é que o mercado continue a se portar de forma conservadora em relação aos altos investimentos, gerando oportunidades para o

setor de locações. “Inferir à locação a eficiência necessária para que o cliente nacional tenha redução de custos e melhoria da produtividade torna-se fator essencial”, afirma. A instabilidade atual na estrutura governamental e econômica e os entraves para o investimento no país podem interferir em oportunidades de negócios, ao afetar índices inflacionários ao lado do aumento do dólar e das taxas de juros, entre outros que colocam incerteza a uns e especulação a outros, limitando o planejamento de longo prazo. E, neste sentido, a locação se torna um meio de negócio mais brando diante da insegurança de mercado, com a possibilidade de replanejamento, acordos contratuais e espera para investimentos de aquisição, ao aguardar novas definições políticas e econômicas que retomem o crescimento, de acordo com Poletto.


especial “Acredito que o ano denador de vendas de de 2016 nĂŁo deverĂĄ ser locação da Somov (Fone: muito diferente do que 11 4772.0800). Fatores tivemos em 2015, aďŹ nal como a queda da produde contas praticamente ção das indĂşstrias, menor todos os problemas do demanda do mercado, ano passado ainda estĂŁo instabilidade cambial, cesem solução, tornando nĂĄrio polĂ­tico e escassez muito difĂ­cil fazer estimade crĂŠdito inuenciarĂŁo o tivas sobre crescimento. mercado. “Em virtude da A inação se mantĂŠm retração do PIB, a previsĂŁo na casa dos dois dĂ­gitos, Rios, da Movilog: “acredito que, da demanda de empilhaas taxas de juros com se a crise for resolvida, o cenĂĄrio deiras ĂŠ de uma queda se torna menos pessimista e a tendĂŞncia para novos economia poderĂĄ voltar a crescer em torno de 10%, com o aumentos farĂŁo com que ainda em 2016.â€? aumento do câmbio e inos empresĂĄrios em geral ação, os custos de aquisinĂŁo invistam em ativos ção e manutenção serĂŁo e procurem a locação maioresâ€?, analisa. de empilhadeiras para Pedro Tolentino, diretor eventuais aumentos de da Tolentino Engenharia demanda, o que mantĂŠm (Fone: 81 3441.5629), a expectativa de um ano espera um ano ainda pelo menos razoĂĄvelâ€?, mais difĂ­cil do que 2015. aďŹ rma Tiago Rios, direA perspectiva ĂŠ notada, tor comercial da Movilog pois praticamente todos (Fone: 11 2207.4547). os clientes da empresa Para o executivo, dentre estĂŁo cortando custos e os inuenciadores do investimentos. E esse cordesempenho para 2016 Flohr, da Somov: com a te deve gerar a devolução estĂŁo as deďŹ niçþes do im- retração do PIB, a previsĂŁo da de algumas mĂĄquinas, jĂĄ demanda de empilhadeiras peachment da presidente deverĂĄ ser de uma queda em que clientes precisarĂŁo e sua crise polĂ­tica com o torno de 10% de menos equipamentos parlamento. “Pois acredipara tocar sua operação. to que, se a crise for resolvida, o cenĂĄrio “Isso tende a acontecer conosco e, tamse torna menos pessimista e a economia bĂŠm, com nossos concorrentes, gerando poderĂĄ voltar a crescer ainda em 2016. uma oferta grande de mĂĄquinas para Mesmo assim, serĂĄ um ano difĂ­cilâ€?, con- locação, o que acirra a concorrĂŞnciaâ€?, tinua. Segundo Rios, deverĂĄ haver uma explica. melhoria e maior especialização dos O foco da empresa estĂĄ em manter as serviços prestados, com investimentos atuais mĂĄquinas locadas, o que, segunvoltados principalmente para a questĂŁo do o proďŹ ssional, nĂŁo serĂĄ fĂĄcil, jĂĄ que de tecnologia. a concorrĂŞncia tambĂŠm tentarĂĄ fazer o A conquista de novos clientes, bem mesmo. “Quanto a novos contratos de como a manutenção dos contratos longo prazo (24 a 36 meses) com mĂĄquiatuais, em função da instabilidade cam- nas novas, estamos sentindo os clientes bial que inuencia diretamente nos valo- um pouco apreensivos para fechar tais res dos contratos de locação, sĂŁo alguns ‘pacotes’ dado o momento de incerteza dos desaďŹ os enfrentados em 2016 lem- do paĂ­s. AlĂŠm disso, as linhas de crĂŠdito brados por Eduardo Stanize Flohr, coor- estĂŁo ainda mais restritivas e com taxas

&%6 -!2

de juros mais altas que em 2015. Nossa perspectiva ĂŠ de que uma melhora deste quadro sĂł deve ocorrer, na melhor das hipĂłteses, no Ăşltimo trimestre deste ano ou, mais provĂĄvel, apenas em 2017â€?, ressalta. E continua: “nosso negĂłcio nĂŁo depende de um Ăşnico setor da economia; atendemos varejistas, atacadistas, indĂşstrias dos mais diversos segmentos, Operadores LogĂ­sticos, etc. A retomada do crescimento econĂ´mico da regiĂŁo como um todo e, principalmente, uma melhoria nas expectativas de crescimento para os prĂłximos anos sĂŁo essenciais para que o nosso setor volte a crescer. Se essa retomada acontecer ainda em 2016, podemos colher alguns frutos ainda este ano, porĂŠm, achamos esta hipĂłtese improvĂĄvelâ€?. De acordo com Antonio Carlos Rubino, diretor da Trax Rental do Brasil (Fone: 11 4468.7777), em 2016 permanece o mesmo cenĂĄrio de incerteza de 2015, com a agravante de um possĂ­vel aumento de carga tributĂĄria sinalizada pelo governo. “O mercado de locação continuarĂĄ muito concorrido, porĂŠm as empresas que nĂŁo cuidarem de sua rentabilidade e do seu caixa terĂŁo muita diďŹ culdade em se manterem devido Ă restrição de crĂŠdito bancĂĄrio e Ă limitação de emprĂŠstimos via FINAMEâ€?, aďŹ rma. “EstĂĄ claro que muitas empresas de vĂĄrios setores, aquelas que possuem frotas prĂłprias de equipamentos de movimentação de materiais, passem a locar os equipamentos desfazendo-se da frota prĂłpria. Isso motivado pelo alto custo de equipamentos novos e o valor de peças e mĂŁo de obra em constante elevação. Temos percebido, tambĂŠm, nos contratos a vencer um desejo dos clientes em renovĂĄ-los por um novo perĂ­odo, mantendo os mesmos equipamentos e os mesmos preços vigentes e, em alguns casos, atĂŠ redução de custo pela depreciação dos equipamentosâ€?, continua. HĂĄ tambĂŠm quem veja um lado mais positivo de 2016. Entre estes, Carlos Fer-



especial nandes, diretor geral da acessĂłrios, como empiCoparts Comercial (Fone: lhadeiras. “Acreditamos 11 2633.4000), aďŹ rma que o desempenho posique o ano se mostra mais tivo ou negativo do setor otimista, mesmo que a se darĂĄ Ă medida que maioria acredite numa esnos prepararmos para tagnação perante 2015. aproveitar cada oportu“Acredito que 2016 serĂĄ nidade que surgir, e elas um ano com mais investisurgirĂŁo. Felizes aqueles mentos, com crescimento que estiverem atentos a econĂ´mico razoĂĄvel.â€? elasâ€?, ressalta. Mas alerta: “infelizmente, Yamamoto, da SDO: “o desempeA redução nos investios nossos governantes nho positivo ou negativo do setor mentos em ativos em lonse darĂĄ Ă medida que nos prepaatuam de forma ativa rarmos para aproveitar cada go prazo, devido ao alto em todos os nĂ­veis da oportunidade que surgirâ€? custo dos ďŹ nanciamentos economia, ao invĂŠs de e Ă baixa capacidade de deixarem a economia uir poupança nas emprenaturalmente. O empresasas, tende a reforçar a riado deve visualizar seu opção pela locação de negĂłcio e focar no prĂłprio empilhadeiras, de acordo desenvolvimento ou se com FĂĄbio PedrĂŁo, direadaptar ao novo mercator executivo da Retrak do. A palavra da vez este (Fone: 11 2431.6464). ano serĂĄ ‘reinventar’ o seu Entre os pontos negaprĂłprio negĂłcio de mativos que afetarĂŁo o neira a oferecer ao cliente setor em 2016, seguno que ele estĂĄ buscando. do o executivo, estĂŁo o Desta forma poderemos alto custo do capital, a oferecer mais qualidade Fabiana, da Still: “os clientes rigidez na concessĂŁo de por valores mais atrativos, avaliarĂŁo com muito mais critĂŠrio crĂŠdito, a insegurança os competidores, analisando nĂŁo com maior agilidade no somente custos, mas todo o quanto ao ambiente poatendimento, criando um pacote de serviços envolvidoâ€? lĂ­tico e quanto aos rumos diferencial de mercadoâ€?. da economia mundial. JĂĄ Marcelo Yamamoto, gerente da SDO pelo lado positivo, poderĂĄ haver a reComĂŠrcio, Importação e Locação de dução nos investimentos das empresas, Equipamentos (Fone: 19 3256.2800), criando oportunidades para o setor de acredita que em 2016 continuarĂŁo sur- locação de empilhadeiras. gindo novas oportunidades, Ă medida Para Mathias Papenburg, gerente que cada vez mais as empresas preci- geral da Linde Empilhadeiras (Fone: 11 sarĂŁo focar em seu core business e ter- 3604.4750), o custo e a disponibilidade ceirizar tudo aquilo que ĂŠ acessĂłrio em do capital sĂŁo os maiores gargalos para seu negĂłcio. Segundo ele, jĂĄ hĂĄ uma o setor, que deve ter um ano similar ao forte tendĂŞncia das empresas em ter- de 2015. ceirizarem sua frota de empilhadeiras. JĂĄ Henrique Antunes, gerente nacional E, agora, com as diďŹ culdades econĂ´- de vendas da BYD Empilhadeiras (Fone: micas do paĂ­s, isto deverĂĄ se fortalecer 19 3514.2550), tambĂŠm nota que a crimais. As empresas deverĂŁo investir cada se ďŹ nanceira tende a inuenciar positivez mais em modernização de suas plan- vamente este mercado, jĂĄ que empresas tas fabris e deixarĂŁo de investir em itens podem optar por locar, ao invĂŠs de reno-

&%6 -!2

var suas frotas, alĂŠm da hipĂłtese de locação em picos de demanda, reduzindo o investimento em novos equipamentos. “Acreditamos que 2016 serĂĄ um ano onde a opção por locação serĂĄ muito avaliada, devido principalmente Ă s incertezas do nosso mercado e Ă vantagem de se ter um custo ďŹ xo e nĂŁo variĂĄvel. Os processos nĂŁo serĂŁo muito numerosos, mas acreditamos que os clientes irĂŁo avaliar com muito mais critĂŠrio os competidores, analisando nĂŁo somente custos, mas todo o pacote de serviços envolvidoâ€?, explica Fabiana Souza Cinto, gerente de locação da Still (Fone: 11 4066.8100). Segundo ela, o ano de 2015 foi muito positivo para a Still na ĂĄrea de locação, pois, devido ao cenĂĄrio econĂ´mico, todas as empresas tiveram que reavaliar seus processos e custos, e essa anĂĄlise, em alguns casos, trouxe como resultado a substituição do fornecedor atual, na busca nĂŁo somente de redução de preços, mas tambĂŠm da otimização dos processos e melhoria na qualidade. A redução de investimentos em mĂĄquinas prĂłprias ajudou o setor de locação, jĂĄ que gera um custo mensal com um contrato de longo ou curto perĂ­odo. Em 2016, Fabiana aďŹ rma que ĂŠ preciso tomar cuidado com as ofertas de locação especulativas, sem preparo necessĂĄrio, praticando preços abaixo do mercado, fornecendo baixa qualidade de serviços. “Recomendamos aos clientes que visitem a estrutura dos fornecedores e, principalmente, conheçam operaçþes em andamento dos mesmos, evitando, assim, transtornos e impressĂľes negati-


vas do segmento. Quando mais rápida do que do um preço é muito fora pelo caminho mais ideal, do mercado, desconfie”, que seria a nossa educaressalta. ção. Mas não deixa de Credibilidade, confianser funcional. A impuniça na gestão, término da dade é o combustível da crise política, desvincucorrupção. Com mais selação do Banco Central riedade e melhor gestão, do Ministério da Fazennosso país pode voltar da, para que este tenha a trilhar o caminho do mais autonomia, rigorocrescimento. Apesar da so controle das contas Oliveira, da SAS: o impacto da resposta não ser diretapolítica e econômica que públicas e seriedade no crise mente ligada ao tema assola o Brasil foi menor no setor trabalho do judiciário e de locação do que no setor de ‘locação’, ela é um dos da polícia federal são fa- venda de equipamentos novos fatores para esperança tores que podem influenque pode fazer melhorar ciar o desempenho do setor, na visão de nossa situação”, resume Jean Robson Baptista, do departamenAndré Moraes de Oliveira, do setor adto comercial da Empicamp Empilhadei- ministrativo da SAS Indústria e Comérras (Fone: 19 3756.2100). “A mudança cio de Máquinas (Fone: 47 3308.2100), está começando pelo judiciário. Acredi- acredita que 2016 será difícil como to que neste ponto a resposta está sen- 2015, mas a companhia espera crescer

no setor de aluguel de máquinas. “O impacto da crise política e econômica que assola o Brasil foi menor no setor de locação do que no setor de venda de equipamentos novos, pelo menos dentro da SAS, em 2015. A maioria dos clientes está evitando investir em equipamentos novos. Porém, a locação surge como uma forma de solucionar demandas logísticas sem a necessidade de aquisição de patrimônio”, afirma. O que aconteceu em 2015 Segundo Fernandes Mangueira, da Elba Equipamentos e Serviços, a crise econômica e política afetou todos os setores da economia brasileira em 2015, inclusive o setor de locação de empilhadeiras. Queda na demanda de locação de equipamentos, baixa do valor de venda de equipamentos usados, alta do dólar e aumento do custo de financiamento de


especial equipamentos nacionais uma ďŹ delidade entre am- der cobrar mais barato. Quem perde ĂŠ a foram alguns problemas bas as partesâ€?, aďŹ rma. operação, com o aumento dos Ă­ndices de enfrentados. A Aesa apresentou um manutenção e, por conta disso, paradas “Em função da desacecrescimento de 15% no de operação. Acredito que a frota de loleração da economia, os cação envelheceu em nosso paĂ­s, naqueperĂ­odo. consumidores deste setor O ano foi de incertezas, le anoâ€?, continua Jean. buscaram alternativas de Como todo ano de crise, segundo dada a situação polĂ­tica redução de custos, seja e socioeconĂ´mica em Papenburg, da Linde Empilhadeiras, a atravĂŠs da simples disque o paĂ­s se encontra, procura por locação aumentou, seja para pensa do equipamento de acordo com Jean, da substituição de mĂĄquinas prĂłprias ou reou alteração em procesEmpicamp Empilhadeiras. negociação de contratos em andamento. sos internos para que o Martins, da Tecnomac: muitas E avaliaçþes nĂŁo otimistas “Acredito que, ao mesmo tempo, a sirecurso nĂŁo fosse mais empresas encerram as atividades, de entidades ďŹ nanceiras tuação macroeconĂ´mica – juros, indisresultando no cancelamento de necessĂĄrio, eliminando contrato de locação e devolução internas ou externas ao ponibilidade de crĂŠdito e câmbio – nĂŁo ou minimizando, quando dos equipamentos Brasil reforçavam estas ajudou o mercado.â€? possĂ­vel, o custo da loPara Sergio Martins, gerente comerincertezas. “Uma polĂ­tica caçãoâ€?, explica. A expoeconĂ´mica nĂŁo deďŹ nida cial da Tecnomac Brazhyu Equipamentos nencial alta do dĂłlar, bem e a falta de autonomia (Fone: 12 3909.4400), 2015 foi um ano como o aumento do cusdo Banco Central, alĂŠm muito difĂ­cil devido Ă forte crise ďŹ nanceito de ďŹ nanciamento de da imagem negativa ge- ra do paĂ­s, infelizmente muitas empresas equipamentos nacionais rada pela corrupção, nos encerram as atividades, resultando no ďŹ zeram com que a aquiexpuseram a uma reali- cancelamento de contrato de locação e sição de equipamentos dade presente em nosso devolução dos equipamentos. paĂ­s, a de que temos que novos se tornasse oneroRios, da Movilog, aďŹ rma que ao longo nos mobilizar no sentido do ano houve aspectos positivos, como sa para o locador, criando de melhorarmos para que o aumento considerĂĄvel de clientes na mais uma barreira para o ‘jeitinho brasileiro’ deixe busca por rever seus antigos contratos ele colocar este produto de ser a soluno mercado. Por outro de locação e fomentaNovos nichos ção para os lado, o valor de venda de Papenburg, da Linde: a procura ram o mercado em busca locação de empilhadeiras problemas de usados tambĂŠm sofreu por de novos parceiros que Setores que ainda aumentou, visando Ă substituição curto prazoâ€?, redução pelo excedente de mĂĄquinas prĂłprias ou pudessem oferecer um nĂŁo possuem tanta aďŹ rma. “NĂŁo de equipamentos des- renegociação de contratos melhor custo com o mĂĄxitradição na locação de empilhadeiras podem somente o semobilizados. “Apesar de mo benefĂ­cio. “Soma-se a ajudar a superar os tantos aspectos negativos, o mercado ĂŠ tor de locação, mas a indĂşsisso, o fato de que diante entraves do mercado: dinâmico e sofre mudanças em virtude tria de empilhadeiras, como do cenĂĄrio que estava se das novas necessidades que vĂŁo se apre- outras, sofre a duras penas. desenhando, as empres -INERA ĂŽO sentando e exigĂŞncias do consumidor O valor de aquisição dos equisas preferiram optar pela s &ERTILIZANTES pamentos subiu por conta da ďŹ nalâ€?, continua. locação de empilhadeis -EDICAMENTOS Makimoto, da Aesa Empilhadeiras, baixa demanda e das altas ras, evitando, assim, ins 4Ă?XTEIS explica que durante o ano houve devo- taxas de juros e a procura vestimentos em ativos lução de mĂĄquinas, renegociaçþes de pelo mercado foi reduzida, s 3ETORES EXPORTADORES imobilizados em meio a contratos e atĂŠ mesmo clientes encerran- e a consequĂŞncia ĂŠ uma ex- s %VENTOS PARA ATENDER uma crise que jĂĄ era dada aos Jogos OlĂ­mpicos e do as operaçþes. “Por outro lado, houve pressiva queda nos preços como certa. No entanto, ParaolĂ­mpicos uma aproximação dos clientes com for- das locaçþes. O mercado lode modo geral, podemos necedores, a ďŹ m de reduzir custos ope- cador, para poder trabalhar dizer que na locação de s 0EQUENOS VAREJISTAS de alimentos racionais e viabilizar a continuidade dos com valores, muitas vezes, empilhadeiras tivemos serviços de locação. Esse estreitamento abaixo do ponto de equilĂ­brio um ano bom em função s !RMAZĂ?NS DE de relação entre cliente e fornecedor ĂŠ do negĂłcio, mobiliza equipada demanda dos clientes construção positivo no longo prazo, criando, assim, mentos mais velhos, para popor locaçþes de curto e

&%6 -!2


médio prazo”, analisa. foi percebida uma dimiNo mesmo sentido senuição na demanda por gue Pedrão, da Retrak, locação de empilhadeiras que considera que, na em relação a 2014. “As locação de empilhadeiras, indústrias e os Operado2015 não foi “tão ruim res Logísticos diminuíram quando comparado à o ritmo de expansão em queda nas vendas de mánossa região de atuação quinas novas no ano, que (Nordeste) e, em alguns teve redução de 50% socasos, até diminuíram o bre o ano anterior”. Para ritmo de produção e exele, o setor de locação foi Pedrão, da Retrak: a redução nos pedição de produtos”, afetado de forma mo- investimentos em ativos em longo explica. Neste clima de prazo, devido ao alto custo dos derada pela crise que se financiamentos, tende a reforçar a incerteza, houve uma abateu sobre o mercado opção pela locação queda nas solicitações nacional, pois os clientes de cotação para novas que deixaram de comprar equipamentos locações, principalmente de contratos de novos migraram para a locação. longo prazo com equipamentos novos. Por outro lado, Pedro, da Tolentino En- “Apareceram oportunidades de locações genharia, afirma que 2015 foi um ano mais curtas, de equipamentos usados, difícil para a economia do país, princi- muitas vezes feitas por clientes que não palmente no segundo semestre, pois têm costume de locar, mas que não es-

tavam dispostos a investir na compra de novos equipamentos. Com a diminuição no ritmo de produção e movimentação de produtos, alguns clientes reduziram a quantidade de máquinas locadas. Isso aumentou a oferta de máquinas disponíveis no mercado para locação e acirrou a concorrência”, explica. Outro ponto importante levantado pelo profissional foi a restrição de linhas de crédito para a compra de novos equipamentos, que são essenciais ao negócio do locador para ampliação e renovação da frota. “A principal linha de crédito, o FINAME do BNDES, passou a exigir do comprador da máquina 30% de recursos próprios, financiando apenas 70% do valor. Até 2014 era comum conseguir financiar 100% do valor da máquina pelo FINAME. Além disso, as taxas de juros dos financiamentos sofreram elevação”, finaliza.


especial LOCADORES DE EMPILHADEIRAS QUE ATUAM NO MERCADO BRASILEIRO Nome da Empresa Telefone

Aesa Empilhadeiras

Brasil Rental

BYD do Brasil

Coparts

Elba EquiEmpicamp Empilhadeira Linde pamentos e Empilhadeiras Santana Empilhadeiras Serviços

Crown

11 3488.1466 19 2106.8100 19 3514.2550 11 2633.4000 11 4585.4040 31 3555.2600 19 3756.2100

62 3297.3001

Movilog

11 3014.0600 11 2207.4547

Moviplam Empilhadeiras 11 4167.8152

Anos de mercado

65

10

1

32

4 anos no Brasil

55

18

26

20

12

5

NĂşmero de funcionĂĄrios

190

15

100

30

100

939

25

185

135

21

5

3

n.i.

5

1

n.i.

2

2

1

2

0

0

NĂşmero de engenheiros de projeto

NĂŁo

n.i.

n.i.

NĂŁo

Nos Estados Unidos

Sim

NĂŁo

NĂŁo

Sim

NĂŁo

NĂŁo

37

15

10

250

n.i.

5

n.i.

420

48

48

500

Principais clientes

Volkswagen; Ford; Peugeot Citroen; Tecsis

n.i.

n.i.

Odebrecht; Coopercarga

n.i.

Usiminas; Gerdau; ArcelorMittal; Votorantim

n.i.

n.i.

Coca-Cola; Klabin

n.i.

Grupo Saint Gobain; Grupo Diversey; Tenda Atacado; Carrefour; Dixie Toga

Matriz

Santo AndrĂŠ, Piracicaba, Campinas, SP SP SP

SĂŁo Paulo, SP

JundiaĂ­, SP

Belo Horizonte, MG

Campinas, SP

Goiânia, GO

Barueri, SP

Guarulhos, SP

CarapicuĂ­ba, SP

CertiďŹ cação ISO 9000 NĂşmero de clientes

NĂşmero de ďŹ liais

0

n.i.

0

0

1

4

0

2

0

0

1

Marcas de empilhadeiras que oferece

Clark

Hyster, Hyundai, Yale, Toyota, Clark

BYD

Manitou, Paletrans

Crown

Hyster, Yale, Clark, Kalmar, Paletrans

Linde

Linde

Linde

Multimarcas

Paletrans, CMH, Flexi, Landoll, Metaro, Pramac, ALDD

Frota de empilhadeiras a combustĂŁo

934

100

0

95

n.i.

125

42

795

450

40

n.i.

Frota de empilhadeiras elĂŠtricas

679

3

100

20

n.i.

10

30

322

390

109

n.i.

Frota de paleteiras

183

2

50

50

n.i.

2

0

70

80

19

n.i.

Frota de rebocadores

204

0

0

0

n.i.

n.i.

0

0

10

2

n.i.

n.i.

260

0

460

n.i.

n.i.

n.i.

12

0

0

Manipulador telescĂłpico (Telehandler) ou empilhadeira telescĂłpica

5 anos

De 2006 a 2012

Nova

5 anos

1,5 anos

Base dez 2015 - 4,1

3 anos

3 anos e meio

3 anos

4 anos

3 anos

Sudeste

Estado de SĂŁo Paulo

Todo o territĂłrio nacional

Grande SĂŁo Paulo

Sul, Sudeste

Sudeste

Campinas, Sorocaba, Mogi-Guaçú

Todo o territĂłrio nacional

Todo o territĂłrio nacional

Todo o territĂłrio nacional

Todo o territĂłrio nacional

Locação de equipamentos sem operador

S

S

S

S

S

S

S

S

S

S

S

Locação de equipamentos com operador

N

S

N

S

N

S

N

S

N

N

S

Locação de mão de obra

N

S

N

N

N

S

N

S

N

N

S

Projetos

N

S

N

N

S

S

N

S

S

S

S

Manutenção frota própria

S

S

S

S

S

S

S

S

S

S

S

Manutenção frota clientes

S

S

S

S

S

S

S

S

S

S

S

Outros equipamentos

Idade mĂŠdia da frota

RegiĂľes atendidas

S E R V I Ç O S

&%6 -!2

O F E R E C I D O S


Tenha a logĂ­stica em suas mĂŁos Retrak

SAS Ind. e SDO ComĂŠrcio Equipamentos de MĂĄquinas

Somov

Still

Tecno Fran Tolentino Trax Rental Tecnomac Tecnologia Engenharia do Brasil

11 2431.6464 47 3301.2100 19 3256.2800 11 4772.0800 11 4066.8100 11 4167.1902 12 3909.4400 81 3441.5629 11 4468.7777 22

20

8

14

41

20

8

23

8

175

35

38

600

210

2

-

2

3

10

25

11

90

45

2

n.i.

3

2

NĂŁo

NĂŁo

NĂŁo

NĂŁo

Em andamento

Sim

n.i

NĂŁo

NĂŁo

143

800

35

168

161

2.500

60

50

17

n.i.

Grupo Saint Gobain; Grupo Diversey; Tenda Atacado; Carrefour; Dixie Toga

Ceva; Volkswagen; Ballaroti; Reckitt Granotec; Benckiser; Cravil KimberlyClark

Tecsis; Autometal

n.i.

n.i.

Bunge; Casas Bahia; Embraer; TAM; Alcoa; Ford; Wal-Mart; Nexans; LM Wind Magna Power; Cosma; Tiberina Lear; Automotive; Faurecia Tintas Iquine

SĂŁo SĂŁo JosĂŠ CarapicuĂ­ba, Bernardo do dos Campos, Recife, PE SP Campo, SP SP

Guarulhos, SP

Gaspar, SC

Campinas, SP

Barueri, SP

-

3

0

5

-

1

n.i.

0

0

Still

SAS

Multimarcas

Hyster, Yale

Still

Paletrans, CMH, Flexi, Landoll

Hyundai

Still

Hyster, Yale, Toyota, Still

195

20

126

1.050

241

n.i.

n.i.

52

178

1.265

100

80

230

568

n.i.

n.i.

158

35

580

1.000

60

80

629

n.i.

n.i.

41

25

31

10

11

0

107

n.i.

n.i.

5

18

26

-

0

14

115

n.i.

Manipuladores telescĂłpicos e plataformas Manitou

n.i.

7

3/4 anos

Somente novos

3 anos

4 anos

3 anos

3 anos

5 anos

3 anos

4,5 anos

Todo o territĂłrio nacional

Vale do ParaĂ­ba, Litoral Norte, RegiĂŁo Bragantina, Guarulhos

RN, PB, PE, AL, SE

n.i.

Santo AndrĂŠ, SP

Todo o territĂłrio nacional

PR, SC, RS

SĂŁo Paulo

S

S

S

S

S

S

S

S

S

N

S

S

N

N

S

S

S

N

S

N

N

N

N

S

N

S

N

S

S

S

S

S

S

N

S

S

S

S

S

S

S

S

S

S

S

S

S

S

0

S

S

S

S

S

Todo o territĂłrio nacional

Todo o territĂłrio nacional

S E R V I Ç O S

Assine a 12 meses R$ 233,00

24 meses

o rsitĂĄri Univea a g

meia! p

R$ 413,00

O F E R E C I D O S

Legenda: n. i. = NĂŁo Informado

&%6 -!2

11 3964.3744 11 3964.3165 assinatura@logweb.com.br www.logweb.com.br




especial

Peças para empilhadeiras: a sugestão para este ano Ê cautela, freio nos custos e criatividade A princípio, o mercado parece atraente para o setor, pois as empresas deixam de adquirir novos equipamentos e investem em manutenção e peças, mas, segundo os entrevistados, as expectativas não são nada animadoras para este ano. A solução estå em fugir do pessimismo, ampliando serviços e mercados de atuação.

A

palavra da vez no Brasil ĂŠ “criseâ€?. Todos os setores estĂŁo sofrendo o reexo da atual situação econĂ´mica. No segmento de peças de reposição para empilhadeiras, ocorre algo interessante, como mostra Ruy Piazza Filho, diretor da Vinnig Componentes EletrĂ´nicos. No primeiro momento de uma crise, o mercado de peças apresenta bons resultados, pois as empresas param de investir em equipamentos novos e recuperam os velhos para manter suas operaçþes. “No entanto, se ela for longa, como a atual, numa segunda etapa, as companhias nĂŁo precisam mais de todas as empilhadeiras funcionando devido Ă diminuição da demanda. EntĂŁo, passam

&%6 -!2

a operar apenas com uma paralisaçþes de linhas de parte delas, usando as produção, cancelamento paradas como almoxaride turnos de trabalho e fado de peças, para repor queda acentuada no voas que ainda estĂŁo opelume de movimentação rando. Nessa situação, o de material. Com isso, as mercado de peças comemetas de venda de peças ça a sofrer severamente e serviços foram revistas o resultado da crise. Hoje, para baixo em relação ao estamos nesta segunda budget 2015, planejado fase. Em 2015, as vendas ainda em 2014. “Ainda tiveram uma redução de Soncini, da Still: mesmo com assim, conseguimos recerca de 30% em relação a crise, a empresa conseguiu sultados melhores que a 2014, ano que conside- resultados melhores que em em 2014, com aumento 2014, com aumento do volume ramos normalâ€?, explica. do volume da ordem de de 15% para o pĂłs-venda No caso da Still Brasil, 15% para o pĂłs-venda. quem conta ĂŠ Luiz Claudio Cintra Son- Como com toda a crise vem o aprendicini, gerente de pĂłs-vendas. No ďŹ nal de zado, aproveitamos o desaďŹ o para rees2014, a empresa jĂĄ esperava a queda no truturar nosso departamento e lançar faturamento com a venda de mĂĄquinas ferramentas para auxiliar os clientes na novas. Na contramĂŁo desse cenĂĄrio es- operação dos equipamentos, como sistetava o mercado de peças e serviços, com mas de segurança e monitoramento de perspectivas muito positivas para 2015. mĂĄquinasâ€?, revela. Mas o cenĂĄrio econĂ´mico se agravou ainNa Cam System Empilhadeiras, os da mais, o que acabou trazendo redução resultados tambĂŠm foram bons no ano no ritmo de operação das indĂşstrias, com passado. “Completamos 15 anos e


aproveitamos para estreitar o relacionamento com nossos clientes e fortalecer a disponibilidade de módulos eletrônicos recondicionados na base de troca, pois uma empilhadeira parada gera altos custos”, conta Roberto Carmello, responsável técnico. Mesmo cenário para a Crown Lift Trucks do Brasil, que teve um 2015 muito positivo. A companhia cresceu consideravelmente no primeiro semestre, embora no segundo, esse desempenho tenha sido mais moderado. “Isso ocorreu, principalmente, devido à redução no volume de movimentação de nossos clientes e uma consequente revisão nos volumes de compras”, explica o supervisor de peças, Cleber Martoni. Na TVH-Dinamica, o mercado de componentes para a linha industrial registrou desempenho positivo devido à constante ampliação do portfólio de produtos.

“Um dos lançamentos as empresas não apostamais importantes de ram em novas aquisições, 2015 foi o regenerador o que nos garantiu vende baterias Energic Redas 21,15% superiores plus, que realiza o proao ano de 2014 e, mescesso em, no máximo, 42 mo com a diminuição na horas, contra 10 dias do prestação de serviços, em processo manual”, cofunção dos cancelamenmemora o diretor geral, tos de contratos preventiMarco Antônio Augusto. vos, consideramos que o Tiago Rios, diretor coano foi razoável”, diz. mercial da Movilog Co- Augusto, da TVH-Dinamica: Na venda de peças segmentos que se mantêm mércio e Representação “há para equipamentos porestáveis, que sempre precisarão de Máquinas, observa realizar a manutenção das tuários, a Brasmaq Porque muitos clientes can- empilhadeiras e equipamentos” tuária obteve crescimencelaram contratos de mato de 28% em relação nutenção preventiva para reduzir gastos a 2014. No entanto, Alexandre Pereira no curto prazo, porém, alerta que prova- Wohnrath, gerente de vendas, alerta que velmente sentirão os reflexos e enfren- em razão da constante desvalorização tarão problemas no futuro com maiores da moeda nacional, a aquisição de peças desgastes e defeitos nos equipamentos. de reposição de origem exterior, aplicada “Por outro lado, também notamos que em grande parte dos equipamentos por-


especial tuĂĄrios, sofrerĂĄ elevaçþes minando a economia de custos catastrĂłďŹ cas. brasileira ao longo dos TambĂŠm entra nesse Ăşltimos anos, tendo sido ponto Rodrigo de Azepiorada pelos substanvedo Cavalcanti, diretor ciais impactos negativos de assistĂŞncia tĂŠcnica da corrupção investigada Tolentino Engenharia. da pela polĂ­cia federal “A utuação tremenda brasileira no âmbito da do câmbio gerou instaOperação Lava Jato, os bilidade nos preços das impactos causados pelo peças importadas e reabalo na Petrobras e tração da economia, di- Carmello, da Cam System: em grandes empresas o cenĂĄrio desfavorĂĄvel, minuindo a quantidade “com empreiteiras, com sĂŠrios o crescimento industrial e de capital disponĂ­vel no econĂ´mico passa a depender da reexos nas obras de mercado, principalmente criatividade do empreendedorâ€? infraestrutura e na consno ramo de peças origitrução civil, crise polĂ­tica, nais, que sĂŁo mais caras.â€? crise moral e grande perda de credibiNa Linde Material Handling, a esperan- lidade do governo, particularmente dos ça era que parte dos clientes investisse poderes Executivo e Legislativo, sendo em reformas da frota de empilhadeiras, o estes os principais vetores da crise ecoque aqueceria o mercado de vendas de nĂ´mica brasileiraâ€?, elenca. peças, mas, segundo Alexandre GonçalNeves tambĂŠm acrescenta a aceleraves, coordenador de vendas de peças de ção da inação, que excedeu o teto da reposição para empilhadeiras elĂŠtricas e meta do Banco Central do Brasil, tendo o a combustĂŁo, nĂŁo foi isso que aconteceu. IPCA fechado em 10,67% versus 6,5% A BYD Empilhadeiras começou a atuar o teto da meta, escalada vertiginosa da no mercado em dezembro de 2015. taxa de câmbio real/dĂłlar, conďŹ gurando Segundo Henrique Antunes, gerente maxidesvalorização cambial, desemprenacional de vendas, o desaquecimento go alarmante, perda do grau de invese a crise na economia podem fazer as timento pelo Brasil, passando a grau empresas adiarem os planos de renova- especulativo, aumento das incertezas ção de frota, o que tende a aumentar a na economia e dĂşvidas de investidores demanda por peças. brasileiros e estrangeiros, queda das importaçþes e das exportaçþes, queda continuada da indĂşstria brasileira de transformação, ressaltando-se uma redução do PIB estimada em aproximadamente 4% em 2015, jĂĄ sobre uma base de comparação bastante baixa. De acordo com ele, o segmento de peças para empilhadeiras nĂŁo foi uma ilha de prosperidade neste ambiente de negĂłcios ainda mais hostil do que o usualFinalizando essa anĂĄlise, Aldo da Sil- mente experimentado. Em meio aos deva Neves, diretor da Clark CMH, faz um saďŹ os citados, Neves aponta que houve resumo de 2015 em todos os aspectos. aumento da concorrĂŞncia nos anos re“Foi um ano de grandes desaďŹ os trazi- centes e desaparecimento de algumas dos pelo aprofundamento da recessĂŁo empresas do segmento de empilhadeieconĂ´mica e da estagação que vem ras/equipamentos de construção e peças

&%6 -!2

de reposição, certo grau de concentração no segmento de peças com uma atuação mais forte de empresas estrangeiras e enfraquecimento das nacionais. “Estas movimentaçþes provocaram alteraçþes na participação de cada agente de mercado, com perdas signiďŹ cativas de algumas empresas, alĂŠm do impacto da economia mais fraca e o aumento das incertezas, com poucas perspectivas de reação no curto prazoâ€?, acrescenta. E agora? Para este ano, a palavra da vez terĂĄ de ser outra, talvez “persistĂŞnciaâ€? ou “adaptaçãoâ€?, para que as empresas possam continuar atuando neste mercado. Piazza, da Vinnig, diz que ainda nĂŁo hĂĄ solução, nem polĂ­tica, tampouco econĂ´mica, para a crise do Brasil e, portanto, ĂŠ muito prematuro estimar uma recuperação neste momento. “Por enquanto, sugerimos muita cautela e freio nos custos, para mantermos nossas organizaçþes saudĂĄveisâ€?, diz. A previsĂŁo de Rios, da Movilog, nĂŁo ĂŠ nada otimista. Segundo ele, 2016 serĂĄ um ano um pouco mais complicado para venda peças de empilhadeiras, pois serĂĄ fortemente inuenciado pelo cenĂĄrio econĂ´mico. Muitos componentes sĂŁo importados e, com as constantes variaçþes no câmbio, serĂĄ difĂ­cil fazer qualquer planejamento de custos. “Devido aos estoques antigos, muitas companhias ainda conseguiam manter o câmbio, porĂŠm, com o ďŹ m dos estoques, precisam fazer a reposição, e a variação cambial serĂĄ a grande vilĂŁ. Neste cenĂĄ-


rio nĂŁo hĂĄ o que fazer, os custos terĂŁo de ser repassados para o consumidor ďŹ nal. Mesmo nas peças de fabricação nacional, enfrentamos os problemas da diďŹ culdade de investimentos e principalmente da inação, que impactam diretamente na produção e no preço ďŹ nal do produto, tornando os desaďŹ os para 2016 ainda maioresâ€?, acredita. Por conta disso, os esforços da Movilog estĂŁo voltados para o aperfeiçoamento e a rapidez do atendimento. “Estamos implantando um novo sistema de controle de peças e gerenciamento de frotas, que nos permitirĂĄ melhorar cada vez mais os nĂ­veis dos serviços prestados.â€? Para Carmello, da Cam System, a crise geopolĂ­tica e socioeconĂ´mica que engoliu o Brasil diďŹ culta qualquer previsĂŁo para 2016, e a turbulĂŞncia de 2015 continuarĂĄ afetando o mercado. “Com o cenĂĄrio desfavorĂĄvel, o crescimento industrial e econĂ´mico passa a depender da criatividade do empreendedor. PreďŹ ro pensar que o Ăşnico ‘fator’ que pode prejudicar os negĂłcios ĂŠ o pessimismo.â€? Essa ĂŠ tambĂŠm a estratĂŠgia da Linde, de acordo com Gonçalves. A empresa aposta em entender melhor as necessidades de clientes, otimizando processos e ofertando soluçþes em pĂłs-vendas que possam trazer redução de custo. “Acordos comerciais ou contratos de fornecimentos serĂŁo o foco para fomentarmos crescimento neste setor.â€? De acordo com FĂĄbio PedrĂŁo, diretor executivo da Retrak ComĂŠrcio e Representação de MĂĄquinas, as mudanças em 2016 nĂŁo serĂŁo signiďŹ cativas se comparadas ao ano anterior. “O envelhecimento da frota tende a aumentar o nĂşmero de itens vendidosâ€?, aposta. Na opiniĂŁo de Marcelo Ferreira, gerente corporativo de peças da Pesa, este ano nĂŁo serĂĄ melhor que 2015. “Quando falamos com nossos clientes, o cenĂĄrio nĂŁo melho-

rou em diversas ĂĄreas de precisa mantĂŞ-la operaatuação. Os mercados cional com peças e assisque em 2016 podem ter tĂŞncia tĂŠcnicaâ€?. Segundo evolução sĂŁo aqueles em ele, os investimentos que que a linha de empilhanĂŁo foram efetuados em deiras ĂŠ limitada, como o 2015 terĂŁo que ser feitos agronegĂłcio e empresas neste ano para manter os orestais.â€? equipamentos operacioSergio Martins, gerente nais. “Existem segmentos comercial da Tecnomac de mercado que desponBrazhyu Equipamentos, tam como alternativas pensa da mesma forma. Érica, da Equipo Log: a previsĂŁo de vendas, vamos atrĂĄs 2016 ĂŠ que se mantenham “O quadro vai persistir para deles! Deveremos intensiaquecidos o mercado de em quase todo este ano, peças de reposição e serviços ďŹ car a oferta de contratos porĂŠm com expectativas especializados de manutenção de manutenção de mĂĄde melhora, aguardanquinas, o que traz consigo do uma atitude dos a ďŹ delidade do cliente na responsĂĄveis por mudar aquisição de peças.â€? este cenĂĄrio.â€? Augusto, da TVH-DiNa avaliação do dinamica tambĂŠm pensa retor da Trax Rental do assim. HĂĄ segmentos que Brasil, Antonio Carlos se mantĂŞm estĂĄveis, que Rubino, os preços de sempre precisarĂŁo realizar peças e componentes a manutenção das empicontinuarĂŁo altos pela lhadeiras e equipamentos. inuĂŞncia do câmbio do “SĂŁo nestes que conceneuro e do dĂłlar e tamtraremos nossos esforbĂŠm pela recomposição çosâ€?, expĂľe. Cavalcanti, da Tolentino: entre Cavalcanti, da Tolentino de margens. “Estamos os fatos que podem trazer Engenharia, aposta em negociando junto aos desempenho positivo estĂŁo alguns fatos que podem principais fornecedores os investimentos em grandes operaçþes logĂ­sticas inuenciar no desemo aumento no prazo de penho positivo do setor, pagamento para melhocomo a retomada do crescimento caso a ra do ‘cash ow’ internoâ€?, revela. Soncini, da Still, observa que, com a situação polĂ­tica seja resolvida; a simpliqueda de investimentos em relação a ďŹ cação da tributação com uniďŹ cação dos 2015, haverĂĄ um grande desaďŹ o para entendimentos interestaduais a respeito conquistar novos clientes frente Ă con- de peças que devem ter substituição tricorrĂŞncia acirrada que se apresenta. butĂĄria; a estabilização ou queda do euro “Apesar deste cenĂĄrio de ďŹ m de festa, e do dĂłlar; eventuais incentivos ao setor acreditamos que temos um potencial dados pelo governo; e investimentos em enorme a alcançar, aumentando nossa grandes operaçþes logĂ­sticas, como, no base instalada de equipamentos Still caso de Pernambuco, o HUB da Azul, e multimarcas atendidos pelo que foi anunciado em janeiro de 2016 com previsĂŁo de inĂ­cio de atividades em pĂłs-venda.â€? Em sua experiĂŞncia de março. Pelo lado das inuencias negati20 anos na ĂĄrea, ele sem- vas, ele cita a continuidade de polĂ­ticas pre escutou que “cliente tributĂĄrias excessivas e confusas, alĂŠm do que nĂŁo renova sua frota agravo da situação econĂ´mica. &%6 -!2


especial Mercado A seguir, as empresas entrevistadas falam sobre a procedĂŞncia dos produtos oferecidos. Clark CMH (Fone: 19 3778.1300): peças das melhores procedĂŞncias e/ou originais, provindas de vĂĄrios paĂ­ses e fornecedores, como Brasil, Estados Unidos, JapĂŁo, China, Taiwan, Alemanha, ItĂĄlia e Coreia do Sul. Brasmaq PortuĂĄria (Fone: 47 3348.2416): originais e desenvolvidas de primeirĂ­ssima linha, vindas da Ă sia, Europa e AmĂŠrica. BYD Empilhadeiras (Fone: 19 3514.2550): originais importadas. Cam System (Fone: 19 3849.7606): preferencialmente peças originais, oriundas do mundo todo, inclusive de fornecedores nacionais. Crown (Fone: 11 4585.4040): genuĂ­nas e importadas das plantas nos Estados Unidos e Europa. Oitenta e cinco por cento dos componentes contidos nos equipamentos sĂŁo fabricados pela Crown. Os motores, por exemplo, sĂŁo fabricados especiďŹ camente para o equipamento da marca, respeitando detalhes e necessida-

“Acreditamos que a estabilização do dĂłlar, a redução dos juros, a necessĂĄria retomada da indĂşstria e do comĂŠrcio sĂŁo fatores que irĂŁo inuenciar o cenĂĄrio econĂ´mico como um todo e certamente afetarĂŁo o segmentoâ€?, declara Martoni, da Crown. Na visĂŁo de Érica Martins, do setor de vendas de peças da Equipo Log ComĂŠrcio e Serviços, a previsĂŁo econĂ´mica para 2016 ĂŠ de retração de investimentos, mantendo aquecido o mercado de peças de reposição e serviços especializados de mĂŁo de obra de manutenção. “Negativamente ressalto a instabilidade do câmbio, que pode elevar os cus-

&%6 -!2

des especĂ­ďŹ cas do projeto. Linde (Fone: 11 3604.4755): peças genuĂ­nas, de qualidade homologada e na maioria de origem europeia. Equipo Log (Fone: 11 4272.0933): originais, para manter a integridade do fabricante. Para itens que nĂŁo sofrem inuĂŞncia na produtividade da empilhadeira, tambĂŠm oferece peças nacionais. Um exemplo ĂŠ o revestimento de rodas, no qual o fornecedor usa os padrĂľes de matĂŠria-prima indicados pelo fabricante do equipamento. Movilog (Fone: 11 2207.4547): peças originais (nacionais e importadas), porĂŠm, tambĂŠm comercializa itens feitos sob medida conforme amostras, por exemplo, eixos, tubos e roletes. Pesa (Fone: 41 2103.2457): originais, pois ĂŠ o revendedor autorizado para o ParanĂĄ da marca Hyster. Faz parte do grupo da ParanĂĄ Equipamentos a Curipeças, empresa especializada em artigos usados. Retrak (Fone: 11 2431.6464): peças originais Still, pois ĂŠ dealer da fabricante no Brasil. A maioria ĂŠ nacional, e pequena parte vem da matriz na Alemanha. Still Brasil (Fone: 11 4066.8157): peças originais, oriundas da matriz, na Alemanha,

tos de importação e consequentemente para o consumidor ďŹ nal.â€? De acordo com Gonçalves, da Linde, a estabilidade e a clareza no sistema polĂ­tico-econĂ´mico, assim como um planejamento estratĂŠgico de longo prazo por parte do governo e melhores condiçþes de ďŹ nanciamentos trariam melhores expectativas de investimentos, aceleração da economia, movimentaçþes de mĂĄquinas e consequentemente maior consumo em peças de reposição.

ou de parcerias com fornecedores nacionais (óleos e pneus, por exemplo) e internacionais (rodas de Vulkolan para uso em måquinas elÊtricas). Tecnomac Brazhyu (Fone: 12 3909.4400): originais Hyundai, oriundas da Coreia. Tolentino Engenharia (Fone: 81 3441.5629): originais da marca Still. Trax Rental (Fone: 11 4468.7777): em casos que seja possível a substituição de peças originais, a empresa fornece marcas alternativas para viabilizar os custos sem perda de qualidade dos serviços. TVH-Dinamica (Fone: 19 3045.4251): possui ampla linha de peças e acessórios com as marcas próprias TotalSource, TotalLifter e CAM, desenvolvidas na matriz do Grupo TVH, na BÊlgica. Vinnig (Fone: 21 3979.0283): como distribuidora da Curtis Instruments, fornece peças originais fabricadas pela empresa, alÊm de contatores, chaves de emergência e conectores de baterias de outras procedências com a marca Vinnig, com a autorização da Curtis. Zuba (Fone: 11 4719.9099): originais produzidas na China. Não trabalha com paralelas.

“AlĂŠm disso, a estabilidade da moeda estrangeira ĂŠ importante quando estamos falando na comercialização de peças importadas. Sem dĂşvida, diante desse cenĂĄrio, nos confrontamos com a necessidade


e o desafio de desenvolver da economia ou dos parceiros fornecedores namercados atendidos. cionais, mantendo a mesma “Continua nas nuvens qualidade das peças importao custo do dinheiro e das”, expõe. permanece a retração O gerente comercial da dos investimentos. ToZuba Comércio de Máquidavia, o mercado não nas e Equipamentos Induspara, pode diminuir triais, Marcelo de França o ritmo, a intensidaYoem, acredita que em 2016 de e o tamanho, mas o mercado estará aquecido não para! Cabe aos com o aumento das manu- Wohnrath, da Brasmaq: “como agentes entenderem tenções, já que a tendência é atuamos no setor portuário, as isso e buscarem se perspectivas são otimistas para o não investimento em nova este ano, pois esse mercado está adequar às condições frota. Entretanto, devido a em plena expansão” mutantes. Fatos que essa situação, pode ocorrer influenciarão o desema diminuição de peças sobressalentes. penho neste ano são a concorrência, o Neves, da Clark CMH, considera que o câmbio (para peças importadas), o custo sucesso ou fracasso de cada empresa do do dinheiro, a disponibilidade de crédito setor de peças dependerá muito mais de e a decisão dos clientes e prospects em sua própria capacidade camaleônica de reparar seus equipamentos preventiva e ação e reação do que de uma melhora corretivamente”, completa Neves.

Como a Brasmaq atua no setor portuário, as perspectivas são extremamente otimistas para este ano, segundo Wohnrath, pois esse mercado está em plena expansão, em todos seus segmentos: área física, novos campos de atuação, equipamentos, mão de obra e especialidades específicas, entre outras. Para ele, o nascimento de novos portos, como o Terminal Portuário Barra do Rio, em Itajaí, SC, vai influenciar positivamente o segmento. No entanto, a alta cambial acaba estimulando o desenvolvimento de peças paralelas de baixa qualidade e de procedências duvidosas.


capa

CondomĂ­nios logĂ­sticos: apesar da situação econĂ´mica, o clima ĂŠ de otimismo Um dos motivos que apontam para este otimismo ĂŠ que as principais movimentaçþes que ocorrerĂŁo ao longo do ano serĂŁo de empresas buscando migrar de espaços mais antigos e obsoletos para empreendimentos mais modernos e eďŹ cientes – ight to quality – e com preços e condiçþes mais competitivas.

C

ondomínios logísticos. Eles são considerados apoios primordiais para as operaçþes logísticas, principalmente com a economia aquecida. Mas, e no atual momento, com a estagnação econômica, quais as perspectivas quanto a este setor em 2016? Quais fatores podem afetar, positiva e negativamente, o segmento de condomínios logísticos ainda neste ano? As respostas são dadas a seguir, pelos representantes da maioria dos condomínios logísticos instalados no país, bem como por construtoras e empresas que comercializam e administram propriedades. Christian Wagner, diretor da Almi Imóveis Corporativos (Fone: 0800 033.8010),

&%6 -!2

acredita que 2016 serĂĄ ser polĂ­tico e econĂ´mico e um ano de adequaçþes. com perspectivas bastan“Percebemos que o foco te negativas. O processo da maioria dos clientes de tomada de decisĂŁo ĂŠ na busca por redução das empresas estĂĄ mais de custos e melhoria da moroso, e ĂŠ natural que eďŹ ciĂŞncia operacional. os planos de expansĂŁo A cadeia logĂ­stica estĂĄ sejam revistos e mais sendo afetada negativacontidos. mente pela desaceleração “Neste contexto – diz econĂ´mica e se agrava Geoffroy –, as principais movimentaçþes que com a alta dos combustĂ­- Wagner, da Almi: “poderĂĄ existir devemos ter ao longo veis e tambĂŠm do salĂĄrio uma migração dos condomĂ­nios do ano sĂŁo de empremĂ­nimo. Neste cenĂĄrio, as menos eďŹ cientes para outros mais eďŹ cientes e baratos para a sas buscando migrar de vantagens competitivas operação como um todoâ€? espaços mais antigos e dos condomĂ­nios logĂ­sticos se destacam. Acreditamos que durante o obsoletos para empreendimentos mais ano poderĂĄ existir uma migração dos pro- modernos e eďŹ cientes (ight to quality) e dutos menos eďŹ cientes para os produtos com preços e condiçþes bastante compemais eďŹ cientes e baratos para a operação titivos. Assim, com redução na velocidade de novas entregas e este movimento como um todo.â€? A anĂĄlise de MaurĂ­cio Geoffroy, diretor de absorção pelos produtos de maior comercial da Bresco Investimentos (Fone: qualidade, esperamos que o volume de 11 4058.4555), revela que os investido- estoque disponĂ­vel nĂŁo cresça tanto em res estĂŁo encarando com muita cautela relação aos patamares do ano passado.â€? O diretor comercial da Bresco tambĂŠm este momento de incertezas no cenĂĄrio


destaca que o cenário macroede custos, imóveis modernos e conômico brasileiro está impacadequados para qualquer tipo de tando diretamente o consumo operação, segurança, localização interno e o comércio exterior, estratégica e infraestrutura, como ocasionando a redução do restaurante, salas de reuniões e volume de mercadorias produhelipontos, são fatores que conzidas e importadas. Com isso, tinuam atraindo as empresas dos a necessidade de espaço de setores industriais e logísticos. armazenagem tem diminuído, O mercado em 2016 será mais o que está gerando entrega retraído, mas não está parado, de espaços e aumento da vaexiste uma ‘movimentação’. ReCastro, da Catena & Castro: cância. “Apesar destes fatores Geoffroy, da Bresco: o processo cebemos semanalmente 3 a 4 “mesmo com o cenário político/ negativos, o e-commerce, onde de tomada de decisão está mais consultas de grandes empresas econômico em dificuldades, a moroso, e é natural que os planos o principal pilar é a operação lo- de expansão sejam revistos e buscando alternativas para redutendência do mercado de galpões logísticos é positiva” gística, vem sustentando um ní- mais contidos ção de custos, agregando uma vel de crescimento importante maior qualidade para a operação mista. “Mesmo com o cenário político/ e funcionários, fugindo das grandes capino Brasil e exterior”, completa Geoffroy. econômico em dificuldades, a tendên- tais, como São Paulo e Rio de Janeiro, onde Otimismo cia do mercado de galpões logísticos é a maior parte dos imóveis ‘tradicionais’ Inácio Rodrigo de Castro, diretor da Ca- positiva, pois o inventário brasileiro de não está adequada, são imóveis antigos tena & Castro Real Estate – CCRE (Fone: condomínios industriais é muito inferior e possuem um custo alto (locação, IPTU) e 11 2355.9466), também se mantém oti- ao de outros países. A busca na redução não têm uma segurança compatível com


capa o negĂłcio. A carĂŞncia de condomĂ­nios ainda ĂŠ muito grande, pois se compararmos o Brasil com outros paĂ­ses, como Estados Unidos, CanadĂĄ e Alemanha, veriďŹ camos que o nĂşmero de imĂłveis industriais e logĂ­sticos chega a ser 20 vezes maior que no Brasil. Acreditamos que o mercado de condomĂ­nios industriais crescerĂĄ muito nos prĂłximos 10 anos.â€? Castro tambĂŠm aponta os fatores que podem afetar, positiva e negativamente, o segmento de condomĂ­nios logĂ­sticos em 2016. Positivamente: “em momentos de crise, as empresas buscam alternativas, redução de custos, um melhor custo-benefĂ­cio e ĂŠ isso que um condomĂ­nio industrial e logĂ­stico oferece. No primeiro mĂŞs do ano 2016 jĂĄ recebemos mais de 15 consultas de grandes empresas buscando exatamente isso. Empresas que estĂŁo localizadas em imĂłveis antigos, com um valor de locação alto, com ĂĄreas ociosas, buscam e estudam esse conceito de ‘compartilhar’ espaços com maior segurança e menor custo, esse ĂŠ o conceito do condomĂ­nio industrial e logĂ­stico. Empresas que estĂŁo em espaços de 5.000 a 10.000 m² buscam espaços menores, mais otimizados, ‘mĂłdulos industriais’. Reduzir custos ĂŠ a ‘bola da vez’.â€? Mas, o diretor da Catena & Castro Real Estate tambĂŠm aponta os fatores negativos: “os lançamentos de novos empreendimentos sofrerĂŁo uma desaceleração em virtude da instabilidade polĂ­tica e econĂ´mica, como acontece com outros tipos de empreendimentos residenciais e comerciais.â€? Paola Noguchi, diretora executiva da DCL Real Estate (Fone: 41 3324.3235), tambĂŠm ĂŠ otimista. De acordo com ela, a conďŹ ança vem do fato de seus ativos terem uma excelente localização. AlĂŠm disso, continua a onda de y to quality. “A onda de y to quality traz resultados positivos para o setor, pois quem for bom gestor e colocar na ponta do lĂĄpis, vai perceber que vale a pena a migração para galpĂľes mais novos. Por outro

&%6 -!2

macroeconĂ´micos e do mercado imobiliĂĄrio. Nesse contexto, as entregas em curto prazo devem ser reduzidas ou postergadas. “Apesar do cenĂĄrio recessivo, boa parte dos preços pedidos de locação, em geral, se manteve estĂĄvel. Por outro lado, Paola, da DCL Real Estate: Palocci, da Clarion Partners: concessĂľes nos preços “quem for bom gestor e colocar estĂĄ havendo uma migração de transacionados tĂŞm sido na ponta do lĂĄpis, vai perceber galpĂľes de classe B para classe A oferecidas para atrair o que vale a pena a migração para e de galpĂľes mais obsoletos para galpĂľes mais novosâ€? usuĂĄrio e permitir uma condomĂ­nios logĂ­sticos acomodação em perĂ­olado, o cenĂĄrio macroeconĂ´mico acaba dos mais difĂ­ceis, com inação em nĂ­vel adiando deďŹ niçþes estratĂŠgicas de mu- elevado, afetando diretamente os reajustes contratuais. Tempos de crise projetam dançaâ€?, diz Paola. Guilherme Palocci, vice-presidente da desaďŹ os para as empresas, mas tambĂŠm Clarion Partners (Fone: 11 2730.0430), oportunidades. O atual contexto de conpor sua vez, diz que tiveram uma redução domĂ­nios logĂ­sticos permite aos ocupanem torno de 10% no novo estoque en- tes que tiverem agilidade e inteligĂŞncia tregue em 2015 – em comparação com na tomada de decisĂŁo consolidar suas 2014 –, que deve no mĂ­nimo se repetir operaçþes em empreendimentos mais eďŹ em 2016. Ainda segundo ele, a vanta- cientes, com mais infraestrutura e melhor gem dos investimentos no setor logĂ­stico, localização, trazendo, assim, uma Ăłtima quando comparados a outros segmentos oportunidade de melhoria nas operaçþes, do setor imobiliĂĄrio, ĂŠ que o faseamento sem que se tenha aumento de custos.â€? Palocci tambĂŠm considera que 2016 dos projetos ĂŠ mais exĂ­vel. Isso permite um dinamismo e planejamento melhor serĂĄ um ano ainda difĂ­cil, mas que as emdos desenvolvimentos durante os ciclos presas devem buscar se posicionar para


uma retomada de crescimento. “Olhando os números de 2015, apesar da absorção bruta dos empreendimentos não ter tido uma redução brusca, a absorção líquida teve uma queda mais expressiva quando comparada ano a ano. Isso traduz um pouco o movimento de empresas aproveitando o momento e fazendo mudanças para projetos melhores, mais eficientes e que atendam melhor suas operações. Estamos vendo não só a migração de galpões de classe B para classe A, mas também de galpões isolados, mais obsoletos, para condomínios logísticos, onde encontram uma economia real nos custos da operação. Uma entrega mais acelerada do estoque ‘em construção’ ou ‘em projeto’, sem que haja uma melhora na economia, poderá afetar negativamente o setor, colocando pressão no curto prazo. Por outro lado, um destravamento político mais rápido, e uma melhoria

de redução de custo pode elevar do quadro fiscal e a transferência de operações para perspectivas, com áreas em regime de condomínios. redução da inflaPor outro lado, o aumento de cusção, poderá trazer tos de produção e redução de vauma retomada lores de locação podem reduzir o mais rápida, danestímulo a novos investimentos”, do mais confiança completa Perez. às empresas e inGilson Schilis, CEO da Fulwood dústrias, permitinCondomínios Logísticos e Indo retomada de dustriais (Fone: 11 2344.2999), projetos de expantambém aponta que, com exsão”, completa o Perez, da Cone: em 2016, o deverá apresentar uma pectativa de redução do crescivice-presidente da setor redução nos lançamentos e mento econômico do País para Clarion Partners. projetos com módulos menores Na opinião de para atender a nova demanda 2016, veem uma perspectiva Fernando Luiz Pede desaceleração no setor de rez, diretor de negócios da Cone – Condo- condomínios logísticos. “Porém, apesar mínio de Negócios (Fone: 81 3201.3400), de um pequeno decréscimo na taxa de em 2016, o setor terá uma redução nos ocupação, a vacância vem se mantendo lançamentos e projetos com módulos constante, em números inferiores a 16% menores para atender a nova demanda. ao ano – disponibilidade que avaliamos “A necessidade cada vez maior de busca aceitável para o atual momento econô-


capa mico. Estimamos que durante o ano, a absorção do estoque ainda irĂĄ aumentar com o movimento ight to quality, no qual muitas empresas optam por novas locaçþes, estimuladas por uma maior oferta de carĂŞncia, que justiďŹ ca a mudança de suas operaçþes, reduzindo ainda mais as vacâncias.â€? Ainda de acordo com Schilis, se por um lado a situação eco- Rossi, da GR Properties: “a nĂ´mica do Brasil impacta nega- absorção lĂ­quida continua positiva, o que signiďŹ ca que novos empreentivamente no segmento de con- dimentos estĂŁo sendo locados, domĂ­nios logĂ­sticos, o mercado mesmo que em ritmo mais lentoâ€? responde positivamente com tĂŠcnicas comerciais para estimular o consumo do produto, oferecendo, por exemplo, prazos de carĂŞncia maiores. Mauro Dias, presidente da GLP Brasil – Global Logistics Properties (Fone: 11 3500.3700), faz uma anĂĄlise mais detalhada. Começa dizendo que a realidade do mercado de locaçþes de galpĂľes logĂ­sticos ĂŠ bastante diferente do que vive o mercado de locação residencial e comer- Togniazzolo, da Hill International: cial. “Enquanto muitas cidades existe um potencial de crescimento grande se compararmos o metro tĂŞm, no momento, excesso de quadrado de armazenagem per prĂŠdios e casas voltados para capta entre Brasil e EUA uso residencial e comercial, hĂĄ escassez de galpĂľes e parques logĂ­sticos com estrutura de alto padrĂŁo. Os centros logĂ­sticos classe A no Brasil representam cerca de 20% do estoque total do paĂ­s, o que ĂŠ muito pouco comparado ao tamanho do mercado de consumo brasileiro. HĂĄ uma demanda ainda nĂŁo atendida em todo o paĂ­s que movimenta o setor.â€? Ainda de acordo com Dias, em um cenĂĄrio de economia desacelerada, as empresas começam a pensar em reduzir custos e ter mais produtividade. Por isso, investir em melhorias para a cadeia logĂ­stica ĂŠ fundamental. “Instalaçþes mais modernas representam uma oportunidade de ganho de eďŹ ciĂŞncia logĂ­stica.

&%6 -!2

Schilis, da Fulwood: apesar de um pequeno decrÊscimo na taxa de ocupação, a vacância vem se mantendo constante, em números inferiores a 16% ao ano

Simone, da Herzog Imobiliåria: novas locaçþes serão motivadas por um pacote de benefícios ao inquilino, com descontos e prazos esticados de carência

Percebemos ainda uma crescente procura pelo modelo de condomĂ­nios logĂ­sticos que proporciona, tambĂŠm, ganho em qualidade de serviços e redução nos custos de operação ao compartilhar despesas e infraestrutura.â€? Ainda na anĂĄlise do presidente da GLP Brasil, o principal fator que afeta o segmento de condomĂ­nios logĂ­sticos ĂŠ o consumo. AďŹ nal – diz ele – quanto maior as vendas do atacado e varejo, mais centros de distribuição ou uma ĂĄrea maior serĂŁo necessĂĄrios para estocar e distribuir mercadorias no paĂ­s como um todo. “Apesar do fraco desempenho da economia, acreditamos que ainda hĂĄ espaço para o crescimento do setor. A busca por mais eďŹ ciĂŞncia em instalaçþes modernas e o contĂ­nuo crescimento do e-commerce sĂŁo fatores que impulsionam a demanda por galpĂľes logĂ­sticos de alto padrĂŁo.â€? Guilherme Rossi, CEO da GR Properties (Fone: 11 3709.2660), por sua vez, tambĂŠm aponta que o setor estĂĄ com vacância acima da mĂŠdia dos Ăşltimos anos. Por outro lado, a produção de novos empreendimentos especulativos


observado em 2015 – a previsĂŁo ĂŠ que a partir do segundo semestre, o mercado comece a ďŹ car mais equilibrado.â€? Simone diz, ainda, que o desempenho do mercado de imobiliĂĄrio logĂ­stico industrial estĂĄ diretamente atrelado Ă economia. Por essa razĂŁo esse mercado esteve numa crescente entre os anos 2007 e 2013, com baixa vacância e expressiva valorização nos valores de locação: um mercado totalmente favorĂĄvel aos proprietĂĄrios. “A partir de 2014, quando tĂ­nhamos sinais da desaceleração da economia, coincidindo com a entrada de um volume signiďŹ cativo de novo estoque, o mercado de condomĂ­nios logĂ­sticos industriais começou a reverter para o lado dos inquilinosâ€?, completa a diretora de serviços corporativos.

Foto: Rafael Tavares

diminuiu consideravelmente. A absorção lĂ­quida continua positiva, o que signiďŹ ca que novos empreendimentos estĂŁo sendo locados, mesmo que em ritmo mais lento. “Se a expectativa de rentabilidade dos investidores destes ativos diminuir, os preços de locação irĂŁo baixar e, assim, o mercado deve se movimentar. Muitos inquilinos hoje ainda estĂŁo instalados em empreendimentos antigos e com caracterĂ­sticas tĂŠcnicas ultrapassadas. Estes sĂŁo potenciais ocupantes dos novos empreendimentos que estĂŁo no mercado. Uma queda drĂĄstica no consumo, inclusive do e-commerce, pode afetar a ocupação dos imĂłveis neste setorâ€?, completa o CEO da GR Properties. Simone Santos, diretora de serviços corporativos da Herzog ImobiliĂĄria (Fone: 11 3089.7444), aponta que, em função do bom desempenho da absorção do estoque de condomĂ­nios logĂ­sticos industriais em 2015 e da desaceleração da entrega de novos empreendimentos nesse mesmo perĂ­odo, começaram 2016 com uma menor taxa de vacância. “Ainda assim, o primeiro semestre de 2016 deve seguir os passos do ano passado e novas locaçþes serĂŁo motivadas por um pacote de benefĂ­cios ao inquilino, com descontos e prazos esticados de carĂŞncia. Com isso, devemos manter o ritmo de absorção

A anĂĄlise de Paulo Togniazzolo, gerente comercial da Hill International (Fone: 11 2139.8000), nĂŁo difere muito da dos seus colegas de negĂłcio. De acordo com ele, hĂĄ uma demanda relativa como uma forma de melhorar a eďŹ ciĂŞncia logĂ­stica. Grande parte dos galpĂľes existentes ĂŠ antiga e possui alto grau de obsolescĂŞncia, alĂŠm de altos custos operacionais. A demanda por ativos com melhor qualidade e nĂ­veis de preços ligeiramente mais baixos deverĂĄ ser mantida para este ano. Existe uma carĂŞncia de infraestrutura devido a investimentos governamentais modestos, gerando um aumento nos custos logĂ­sticos locais. “Como os nĂ­veis de vacância nĂŁo estĂŁo elevados, ĂŠ esperada a manutenção dos nĂ­veis de investimentos para 2016, com uma retomada do crescimento a partir de 2017. Existe um potencial de crescimento grande se compararmos o metro quadrado de armazenagem per capta entre Brasil e EUA, onde podeLiberatore, da Libercon: “os mos veriďŹ car que a taxa grandes investidores globais ainda brasileira ĂŠ 15 vezes meconsideram o Brasil uma grande norâ€?, completa. oportunidade de negĂłcios, com Togniazzolo diz, ainda, espaço para crescimentoâ€? que o mercado estĂĄ afetado em função da difĂ­cil percepção de recuperação econĂ´mica no paĂ­s e esta retração da demanda permanecerĂĄ, provocada pela inibição da ação de investidores e a diďŹ culdade de deďŹ nição de estratĂŠgias de longo prazo das empresas. O crescimento acelerado dos volumes de exportação e do agrobusiness pode Siqueira, da Log: em alguns contribuir, positivamente, grandes centros, onde hĂĄ para um aumento do quaexcesso de oferta, a absorção ĂŠ dro atual de condomĂ­nios mais demorada, daĂ­ a importância logĂ­sticos. da diversiďŹ cação geogrĂĄďŹ ca &%6 -!2


capa

“Dada a situação econĂ´mica atual do paĂ­s, o mercado de galpĂľes – como qualquer atividade – tambĂŠm sofreu ajustes. Entretanto, comparando-se com outros produtos imobiliĂĄrios, pode-se dizer que os impactos foram bem menos agressivos, visto que ĂŠ possĂ­vel identiďŹ car ainda boas e importantes oportunidades.â€? A anĂĄlise, agora, ĂŠ de Hailton Liberatore, diretor comercial da Libercon Engenharia (Fone: 11 5111. 8580). Ele tambĂŠm diz que no ano de 2016, o setor de condomĂ­nios logĂ­sticos terĂĄ um ritmo de expansĂŁo menos frenĂŠtico, porĂŠm continuarĂĄ mostrando vigor e solidez. “Na visĂŁo de mĂŠdio e longo prazo, os grandes investidores globais ainda consideram o Brasil uma grande oportunidade de negĂłcios, com grande espaço para o crescimento. Apesar do ambiente instĂĄvel, eles continuam investindo e desenvolvendo novos empreendimentos, criando uma vantagem competitiva imensa quando a retomada do crescimento vier.â€? O diretor comercial da Libercon tambĂŠm avalia que, como em toda crise, algumas portas se fecham, mas outras se abrem. “O ano de 2016, para o segmento de condomĂ­nios logĂ­sticos, serĂĄ marcado pela busca da eďŹ ciĂŞncia. HĂĄ atualmente relevante demanda por novos galpĂľes com projetos e conceitos de alta performance, em substituição aos existentes em operação, menos eďŹ cientes e com instalaçþes

&%6 -!2

horizontal, ou y to quality. â€œĂ‰ uma oportunidade de migração das empresas estabelecidas ou em localidades menos privilegiadas ou em unidades com infraestrutura inferior procurarem outros produtos que atendam as suas necessidades, com equipamentos mais moSilva, da Retha: as perspectivas dernos e, muitas vezes, quanto ao setor de condomĂ­nios com o mesmo custo dos logĂ­sticos em 2016, de um modo anteriores.â€? geral, sĂŁo de manter-se estĂĄvel no Moraes tambĂŠm aponquesito preço ta que as ocupaçþes dos obsoletas. Neste ambiente condomĂ­nios logĂ­sticos de restriçþes de custos, o estĂŁo diretamente relaOperador LogĂ­stico procucionadas ao consumo. ra fazer mais com menos, Portanto, em perĂ­odos de e a solução adotada ĂŠ a alta no consumo, hĂĄ, por utilização de uma nova inexemplo, os segmentos fraestrutura mais eďŹ ciente, do e-commerce ou de segura e moderna, alĂŠm Centros de Distribuição da concentração de dide alimentos, que crescem versas operaçþes – antes e necessitam de espaço em vĂĄrias localidades – para armazenagem. E, o em uma Ăşnica ediďŹ cação, contrĂĄrio tambĂŠm ĂŠ verou pelo menos dentro do Marcelo, da MBigucci: “se a dadeiro, pois na medida mesmo condomĂ­nio.â€? em que o mercado dĂĄ siMĂĄrcio Vieira de Siquei- economia do paĂ­s ajudar, o setor de condomĂ­nios logĂ­sticos tem nais de enfraquecimento, ra, diretor de desenvolvi- potencial para crescer, uma vez inevitavelmente hĂĄ segmento da Log Commercial que estĂĄ atrelado ao consumoâ€? mentos que se contraem. Properties (Fone: 0800 “Se a economia do paĂ­s ajudar, o setor 400.0606), tambĂŠm aponta que o mercado de condomĂ­nios logĂ­sticos brasileiro de condomĂ­nios logĂ­sticos tem potencial ainda ĂŠ incipiente. “Nossos nĂşmeros ain- para crescer, uma vez que estĂĄ atrelado da sĂŁo baixos em relação aos dos paĂ­ses ao consumo. Ainda hĂĄ bastante espaço mais maduros. É um mercado que estĂĄ em para expansĂŁo deste segmento, pois a crescimento. Em alguns grandes centros, tendĂŞncia ĂŠ que as indĂşstrias e empreonde hĂĄ excesso de oferta, a absorção ĂŠ sas que precisam de armazenamento mais demorada, daĂ­ a importância da di- migrem para condomĂ­nios logĂ­sticos, por segurança, espaço e infraestrutura difeversiďŹ cação geogrĂĄďŹ caâ€?, aponta. Alexandre Magno de Moraes, diretor rente de galpĂŁo de ruaâ€?, concorda, agora, comercial da Masa Empreendimentos Marcelo Bigucci, diretor de marketing e ImobiliĂĄrios (Fone: 11 3299.1700), tam- locação da MBigucci Construtora (Fone: bĂŠm aponta as perspectivas quanto ao 11 4367.8600). Hardy Milsch, presidente da Prologis setor de condomĂ­nios logĂ­sticos em 2016, de um modo geral: ocupação de ĂĄreas CCP (Fone: 11 3018.6900), costuma aďŹ rcom maior qualidade e um movimento mar “que a gente mantĂŠm o otimismo,


apesar da crise, mas com (Fone: 11 4777.9800), as cautela. Continua havendo perspectivas quanto ao um movimento de busca setor de condomínios lopor galpões que melhorem gísticos em 2016, de um a operação logística do modo geral, são de mancliente. Isso favorece quem ter-se estável no quesito tem empreendimentos de preço – considerando alto padrão, cuja eficiênSão Paulo e Grande SP, cia costuma ser maior que o valor não deve passar 90% - área de armazede R$ 18,00 a 20,00 m². nagem em relação à área Com a retração do setor total. Apesar disso, obvia- Milsch, da Prologis CCP: industrial, a perspectiva a busca por galpões que mente as negociações es- há de novos investimentos melhorem a operação logística tão mais longas. A taxa de do cliente, o que favorece os em construção no setor vacância do setor também empreendimentos de alto padrão logístico deverá diminuir, aumentou. Não é o nosno entanto a possibiliso caso. Fechamos 2015 com 100% de dade de investimentos externos poderá ocupação e entregaremos mais 250 mil alavancar o setor. metros de área construída esse ano, com Silva diz, ainda, que o cenário negativo mais de 40% dessa área pré-locada.” está ligado à inflação alta, aos juros altos Para Marino Mário da Silva, diretor e ao índice de confiança dos clientes e incomercial da Retha Imóveis & Serviços vestidores. “A vacância não deve diminuir,

porque a indústria está em retração pelo consumo baixo, sendo assim teremos resultados mais modestos. A expectativa é que se resolvendo a situação Política do Brasil, a economia volte a crescer e o consumo aumente, alavancando a produção interna, porém esta incerteza que o país vive atualmente com o contínuo aumento dos custos e dos impostos piora ainda mais o mercado logístico”, finaliza.

Veja mais sobre CONDOMÓNIOS LOGÓSTICOS no “Suplemento Digital Logweb” que faz parte desta edição na internet. s ,EVANTAMENTO FEITO PELA #OLLIERS International Brasil mostra o mercado nacional de condomínios logísticos em 2015; s ,AN AMENTOS E METAS DAS empresas que atuam no segmento.


especial

Baterias tracionĂĄrias para empilhadeiras: recuperação e manutenção marcaram o ano de 2015 O que se pĂ´de veriďŹ car em 2015 no segmento foi uma mudança de cultura – forçada pela crise econĂ´mica – envolvendo as manutençþes preventivas e corretivas, como tambĂŠm a recuperação das baterias e atĂŠ a locação, o que, para algumas empresas do setor, diminuiu o impacto na queda do faturamento total.

P

ara alguns, um ano bom. Para outros, um ano de retração. Assim ĂŠ, resumidamente, a anĂĄlise que os representantes de fabricantes e distribuidores de baterias tracionĂĄrias para empilhadeiras e outros veĂ­culos elĂŠtricos analisam 2015. Wilken D. Drumond, diretor comercial da AWM Manutençþes ElĂŠtricas (Fone: 31 3422.7842), estĂĄ no lado dos que apontam 2015 como um ano bom. “Foi um ano expressivo, muito bom neste segmento, pois tanto se vendeu muitas baterias novas, quanto se recuperou baterias defeituosas. As nossas vendas foram boas.â€? Drumond ainda diz que procuraram inuenciar seus clientes com as novas

&%6 -!2

estatĂ­sticas de funcionalidizem que, porĂŠm, para dade e condiçþes climĂĄa sua empresa, o impacto ticas. “A AWM Manutenfoi mĂ­nimo – “conseguiçþes trabalhou junto de mos atingir nossos objetinovas e necessĂĄrias muvos traçados para 2015â€?. danças, como o uso de A GNB Industrial Power apenas duas baterias por (Fone: 11 5098.3590) turno em um paĂ­s tropitambĂŠm foi outra emprecal, o que acaba precosa que atingiu suas metas cemente com as baterias em 2015, segundo conta por excesso de temperaEdson Costa, gerente de tura. Uma situação que Mazzetti, da Matrac: “em 2015, vendas. Em que pesou a AWM Manutençþes tivemos uma surpresa agradĂĄvel que tivesse sido um ano no segmento de locação de ElĂŠtricas procurou expor baterias tracionĂĄrias, que se de grande tensĂŁo, em ĂŠ que, com o aumento da mostrou estĂĄvelâ€? função de todos os imtemperatura global, as pactos negativos gerados baterias em carga e/ou descarga jĂĄ tive- pela crise econĂ´mica e polĂ­tica no Brasil, ram uma ligeira elevação da temperatu- abalo na conďŹ ança de investimentos e ra. As mĂĄquinas que trabalham somente na forte queda no mercado de veĂ­culos com duas baterias apresentaram um industriais, a GNB alcançou todas as acrĂŠscimo que passou de 10Âş C. Por isso metas que estavam estabelecidas para o tentamos conscientizar os clientes desta ano, obteve um resultado extremamente necessidade, e novas unidades foram positivo em relação ao crescimento nas acrescentadas Ă s salas de baterias. As- vendas e, tambĂŠm, aumento de market sim, entendemos que 2015 foi um ano share, conquistando importantes contas bom de muita adaptação ďŹ nanceira e no decorrer do ano, ainda de acordo com adequação na operação, e posso aďŹ rmar o gerente de vendas. “No ano de 2015, no Estado de Sanque essa tendĂŞncia vai alavancar 2016â€?, ta Catarina, as vendas de baterias tracomenta o diretor comercial. Embora lembrem que a retração na cionĂĄrias caĂ­ram assustadoramente em economia, devido Ă crise polĂ­tica, foi sig- 61%, mas as manutençþes cresceram niďŹ cativa em todos os setores, Alexandre Benevento Romero e Marcio Roberto Aguado, supervisores de vendas – Unidade de Baterias TracionĂĄrias – da Baterias Fulguris Newpower Sistemas de Energia (Fone: 11 2413.5605),


66%. Então, verificamos uma mudança de cultura, forçada pela crise econômica em relação às manutenções preventivas e corretivas, o que diminuiu o impacto para uma queda de apenas 13% em nosso faturamento total”, comenta, agora, Idelson Oliveira, gestor técnico da Batersul Distribuidora de Baterias e Serviços Especializados (Fone: 47 3368.7171). Já a análise de Rinaldo Alberto Drumond, diretor comercial da BTR São Paulo (Fone: 19 3492.4677), destaca que, além da crise econômica que assola o País, responsável principal pela redução da produção de baterias no Brasil, também faltou por parte dos fabricantes o desenvolvimento de inovações e lançamentos. “Sabemos que não é uma tarefa fácil, porém existem, principalmente na Europa, projetos já bastante adiantados para acumuladores elétricos alternativos, como as baterias de lítio ferro fosfato, de lítio óxido de cobalto

e de lítio óxido de manganês, e também baterias com grande longevidade, como as alcalinas, que atingem aproximadamente 20 anos de uso. Sobre o que de positivo houve neste período, saliento que se abriu, de forma satisfatória, o mercado de serviços neste setor, onde os clientes, sejam eles pequenos, médios ou grandes, procuram alternativas e novidades quanto à revitalização de suas baterias, melhora na autonomia e aumento da vida útil das mesmas, minimizando, assim, grandes investimentos”, completa Rinaldo. Finalizando a análise do ano que passou, Antonio Donizetti Mazzetti, gerente comercial da Matrac Comércio e Serviços (Fone: 11 2905.4108), lembra que 2.015 foi um ano muito ruim para o segmento, em função da crise política e financeira que assola o Brasil. “Desta forma, tivemos uma retração de 20% em nossos negócios.”

Ainda segundo Mazzetti, houve uma considerável queda na venda de baterias novas e de reposição, sendo que a manutenção do negócio vem sendo sustentada pela prestação de serviços, mais especificamente a manutenção preventiva e corretiva das baterias. “Contudo – prossegue o gerente comercial da Matrac – tivemos uma surpresa agradável no segmento de locação de baterias tracionárias, que se mostrou estável. Trata-se de uma equação fácil de explicar: as empresas estão produzindo muito menos e a movimentação e armazenagem de materiais também entram em declínio. Logo, não há consumo de baterias. Não obstante a isso, os clientes procuram nas


especial poucas reposiçþes melhores custos, optando cada vez mais pelo reparo das baterias defeituosas, postergando novas aquisiçþes.â€? E 2016? E para 2016, quais as perspectivas? Novamente, elas sĂŁo otimistas e pessimistas “O ano de 2016, posso garantir, serĂĄ de muitas vendas e serviços de baterias tracionĂĄrias. A movimentação de mercadorias certamente irĂĄ impulsionar o mercado em 2016, teremos um crescimento nas operaçþes bem administradas, devemos enxergar soluçþes e novas estratĂŠgias no desenvolvimento da produção. A AWM Manutençþes apostou em um 2016 crescente com boas parcerias e de muitos bons negĂłcios a serem realizados. Por outro lado, acreditamos que em 2016 deve haver maior recuperação das baterias, ao invĂŠs do seu descarte e substituição. E posso aďŹ rmar que esta atitude ainda irĂĄ inuenciar, Ă s vezes atĂŠ positivamente, em novas compras, ďŹ delizando as marcas, pois uma bateria Ă s vezes era descartada em pouco tempo por pequenos defeitos, comprometendo a imagem do fabricante da bateria. Lembro que estĂĄvamos em perĂ­odo de abundância e uma economia conďŹ ĂĄvel, comprava-se de tudo a todo instante e assim mesmo sucateavam-se baterias por muito pouco problema. A realidade precisava mudarâ€?, avalia Drumond, da AWM Manutençþes. JĂĄ para Romero e Aguado, da Baterias Fulguris, o mercado em 2016 nĂŁo deverĂĄ ser tĂŁo diferente de 2015. Segundo ele, o setor mercadolĂłgico estĂĄ com a demanda represada e, quer queira ou nĂŁo, estes setores que se seguraram atĂŠ agora vĂŁo chegar a um momento em que deverĂŁo adquirir novos equipamentos e, por sua vez, a troca ou renovação de sua frota de baterias. “A nacionalização de empilhadeiras elĂŠtricas de marcas que jĂĄ estĂŁo no Brasil tambĂŠm pode impulsionar o aumento de demanda.â€? Os supervisores de vendas da Baterias

&%6 -!2

Fulguris tambĂŠm avaliam que, em decorrĂŞncia da crise econĂ´mica e polĂ­tica que o pais vem enfrentando, nĂŁo conseguem enxergar nesse inĂ­cio de ano (primeiro trimestre) indĂ­cios de novos investimentos. “Esperamos que esta demanda surja em 2016 baseando-se na manutenção e substituição da frota de mĂĄquinas existentes no mercado brasileiro, que estĂĄ represadaâ€?, completam. Rinaldo, da BTR SĂŁo Paulo, pensa que as perspectivas para o setor terĂŁo dois extremos, e começando pelo pior, as expectativas para vendas de baterias novas nĂŁo atingirĂŁo nĂşmeros satisfatĂłrios aos fabricantes, pois as vendas ainda serĂŁo modestas para reposição e aquisição, juntamente com veĂ­culos elĂŠtricos que amargam uma redução nas vendas em torno de 40%.

Por outro lado – ainda segundo o diretor comercial da BTR SĂŁo Paulo –, as empresas prestadoras de serviços (manutenção em bateria) deverĂŁo ter uma alta signiďŹ cativa com aumento de manutenção preventiva e reforma de baterias, reduzindo, assim, gastos em investimentos, uma vez que as baterias terĂŁo maior autonomia e vida Ăştil nas operaçþes. Por sua vez, Oliveira, da Batersul, pensa que em 2016 e nos prĂłximos anos, a falta de investimentos no Brasil e a falta

Linha de produtos e serviços AWM Manutençþes: empresa multimarcas que oferece vĂĄrios tipos de serviços ou vendas, disponibilizando oito oďŹ cinas volantes e frete prĂłprio aos seus clientes. Baterias Fulguris: fornece baterias tracionĂĄrias com capacidade de 95 a 1.520 AH – em 24 V, 48 V e 80 V – em tipos para empilhadeiras/ locomotivas, e baterias de 105 a 440 Ah – em 4 V e 6 V – para metrĂ´, trens, locomotivas e pontes rolantes.

BTR SĂŁo Paulo: Desenvolve novos equipamentos e mĂŠtodos de trabalho como: software de gerenciamento de sala de baterias; teste de carga resistiva com emissĂŁo de relatĂłrio grĂĄďŹ co de desempenho; produtos para limpeza a seco das baterias Ecoclean; medidor de fuga de corrente; monitor de carga e descarga de bateria; Powerfull Additive (Powerbatt), desulfatador quĂ­mico de bateria; e Powerbatt, agente quĂ­mico desulfatador de baterias.

Batersul: trabalha com todo o segmento de baterias industriais, mas seu carro chefe sĂŁo as tracionarias, sendo que as de 48 V/608 Ah e 24 V/324 Ah apresentam o maior volume de vendas.

GNB Industrial Power: fornece baterias tracionĂĄrias para todo tipo de veĂ­culos industriais, com especial destaque para baterias tracionĂĄrias para empilhadeiras elĂŠtricas, paleteiras e rebocadores.

Na linha de veículos elÊtricos fornece baterias tracionårias para lavadoras e varredeiras de piso, plataformas de elevação, carros de golf, veículos AGV e vårias outras aplicaçþes. Em sua linha de produtos conta com baterias de tecnologia GEL, AGM e ventilada com as mais variadas voltagens e a capacidades. Matrac: oferece baterias tracionårias em capacidades de 46 a 1.190 Ah/8h e tensão de 6, 12, 18, 24, 36, 48 e 72 V. São indicadas para aplicação em empilhadeiras elÊtricas, paleteiras elÊtricas, lavadoras de piso, rebocadores e demais veículos elÊtricos de corrente contínua. A tecnologia Ê tubular e a ciclagem mÊdia de 1.450 ciclos.


de competitividade nas exportaçþes e o desaquecimento do mercado interno por juros altos, aliadas a outros fatores, como altos impostos, falta de estruturas portuĂĄrias, estradas ruins e pedĂĄgios, nĂŁo contribuem para um crescimento da logĂ­stica, retraindo, assim, o mercado de baterias tracionĂĄrias. “NĂŁo queremos ser pessimistas – continua o gestor tĂŠcnico da Batersul –, mas enquanto nossos representantes polĂ­ticos nĂŁo ďŹ zerem jus ao que lhes forem conďŹ ados pelo povo, nĂŁo otimizarem uma forma de governo para gerirem este pais como se fosse uma grande empresa, estaremos remando rio acima com apenas uma canoa e um remo, sem muita perspectiva .... mas remando!!!â€? Costa, da GNB Industrial Power, salienta que a sua perspectiva para 2016 ĂŠ novamente se preparar para um ano difĂ­cil com pouco ou nenhum crescimento, “mas trabalharemos para manter a participação de mercado conquistada e, tambĂŠm, estamos ampliando nossa base de produtos para entrar em novos mercados. Achamos que o principal fato que pode inuenciar o mercado em 2016 ĂŠ a retomada na conďŹ ança do consumidor ďŹ nal e empresĂĄrios na direção de nossa economia – sem estas melhorias, o consumo e os investimento nĂŁo retomam e os indicadores da economia continuarĂŁo estagnados. TambĂŠm creio que boa parte de toda insegurança ĂŠ consequĂŞncia da atual crise polĂ­tica – sem deďŹ niçþes claras em relação ao rumo de nosso paĂ­s diďŹ cilmente deveremos avançar. Nosso segmento estĂĄ totalmente ligado ao mercado de empilhadeiras, se a economia nĂŁo reagir entendemos que serĂĄ mais um ano de retração no mercado. Outro ponto importante ĂŠ o retorno de linhas de ďŹ nanciamento para as empresas que viabilizam investimentos de longo prazoâ€?. Ainda de acordo com o gerente de vendas da GNB Industrial Power, apesar da conjuntura atual, a empresa tem planos de realizar investimentos na ĂĄrea fabril

que visam ao aumento de capacidade produtiva, redução de custos e nacionalização de produtos. “TambĂŠm daremos inicio Ă infraestrutura para fabricação de baterias de submarino, que tĂŞm bastante sinergia com a linha tracionĂĄria. Um dos objetivos ainda para 2016 ĂŠ conseguir percentual de nacionalização em algumas linhas para viabilizar a venda atravĂŠs de FINAME e BNDESâ€?, completa. Mazzetti, da Matrac, tambĂŠm acredita que 2.016 nĂŁo serĂĄ um ano diferente do anterior, uma vez que a crise polĂ­tica e ďŹ nanceira estĂĄ longe de acabar. “Diversos analistas ďŹ nanceiros preveem nova queda do PIB e uma produção industrial em queda. Os mais otimistas preveem uma estabilidade nos nĂ­veis de produção, e ĂŠ

baseado nisso que estamos planejando nossos negĂłcios.â€? Ainda sob a Ăłtica do gerente comercial da Matrac, o segmento de movimentação e armazenagem de materiais ĂŠ o termĂ´metro da economia. “O aspecto negativo ĂŠ que quando a produção industrial entra em declĂ­nio, esse segmento ĂŠ o primeiro a sentir, uma vez que nĂŁo hĂĄ fartura de materiais para movimentar. PorĂŠm, quando a economia reaquece, ĂŠ o primeiro a ser acionado, de forma a dar conta da armazenagem e distribuição da produção industrial. Desta forma, sĂł nos resta torcer para que o Brasil encontre seu eixo, do ponto de vista polĂ­tico e ďŹ nanceiro, para retomada do crescimento da produção industrialâ€?, conclui.

NotĂ­cias RĂĄpidas 'RUPO (AGANÉ APRESENTA SISTEMA DE RECONHECIMENTO FACIAL EM MOVIMENTO O Grupo HaganĂĄ (Fone: 11 3393.1717) fechou uma parceria com a empresa israelense FST Biometrics para desenvolver o SIGAH, um sistema de reconhecimento facial em movimento, que viabiliza uma triagem e um controle de acesso rigoroso na entrada dos condomĂ­nios, potencializando a segurança do procedimento de acesso de pedestres e condutores de veĂ­culos. O sistema faz o reconhecimento simultâneo de vĂĄrias pessoas quando quem estĂĄ autorizado a ingressar em determinado local. Inicialmente, a ferramenta serĂĄ disponibilizada para condomĂ­nios residenciais e conta com duas versĂľes: SIGAH Fixo: uma câmera de monitoramento ĂŠ instalada em local estratĂŠgico, prĂłximo Ă entrada de pessoas, pessoas ao mesmo tempo e apontar quem estĂĄ ou nĂŁo estĂĄ autorizado a

entrar; e SIGAH MĂłvel: o sistema ĂŠ instalado em aparelhos smartphones. Para fazer o reconhecimento, o aparelho ĂŠ apontado para o rosto dos ocupantes do veĂ­culo. Caso algum sĂĄvel pela triagem no acesso de veĂ­culos e manuseio do SIGAH MĂłvel encaminha as pessoas Ă entrada de pedestres para que elas façam o cadastramento de seus dados. No caso dos centros de logĂ­stica – onde a intensa rotina de carga e descarga de materiais envolve uma grande quantidade de pessoas diferentes que – o SIGAH Fixo se aplica como um auxĂ­lio fundamental, ao ajudar no controle de acesso de locais onde a entrada ĂŠ restrita aos funcionĂĄrios. JĂĄ o SIGAH MĂłvel pode auxiliar na entrada de veĂ­culos, no momento da chegada de motoristas de caminhĂŁo, por exemplo.

&%6 -!2


especial

Carregadores de baterias: mercado tem bons resultados em 2015 e ĂŠ otimista para este ano As empresas entrevistadas revelam crescimento no ano passado e apostam em inovaçþes, boa administração, cautela e ousadia para enfrentar os desaďŹ os em 2016. Apesar disso, algumas temem o crescimento do câmbio, que pode inviabilizar muitos investimentos, interferindo signiďŹ cativamente no mercado em geral.

T

odo mundo sabe que o ano de 2015 foi marcado pela queda acumulada da indústria brasileira, pelo baixo crescimento econômico e pelo aumento dos impostos e dos preços controlados, como energia elÊtrica, ågua, combustíveis e transportes. No entanto, embora isso tenha assustado os investidores, o mercado de movimentação de materiais andou na velocidade do crescimento do segmento logístico. Isso Ê o que apontam as empresas que atuam no setor de carregadores para baterias de empilhadeiras.

&%6 -!2

Uma delas, a AWM Maquanto na de assisnutençþes ElĂŠtricas (Fone: tĂŞncia tĂŠcnica para 31 3422.7842), nĂŁo senmanutenção preventitiu a crise, segundo Wilken va e corretivaâ€?, conta Davidson Drumond, sĂłDanilo Augusto Macio-administrador. “Vamos can, engenheiro de aproveitar o crescimento desenvolvimento. logĂ­stico e administrĂĄ-lo o De acordo com ele, mais prĂłximo possĂ­vel de o setor logĂ­stico, que nossa empresa, assim nos utiliza empilhadeiras manteremos fortalecidos elĂŠtricas, apesar de para 2016, que, ao con- Mariana, da Fronius: “em nĂŁo investir conforme trĂĄrio de muitas opiniĂľes, 2016, o foco estarĂĄ permeado em a tendĂŞncia, apresencusto x benefĂ­cio, e o cliente jĂĄ começou superando a estarĂĄ mais atento e exigente para tou um leve crescimĂŠdia de janeiro de 2014 o equipamento que vai adquirirâ€? mento. “Sendo assim, e 2015â€?, declara. a procura pelos equiA KM Carregadores de Baterias pamentos KM aumentou.â€? (Fone: 19 3886.8044) tambĂŠm apreIgualmente para a Fronius do Brasil sentou bons resultados. “Por sempre (Fone: 11 3563.3800), 2015 foi um nos preocuparmos com inovaçþes, ano de muito crescimento. “Como conseguimos aumentar nosso nĂşmero nosso produto carrega em menos de clientes, tanto na parte de compras tempo e reduz em 30% o consumo de


energia, o cliente rapidamente entendeu seu custo x benefício. A parte negativa é ver empresas que gostariam de ter investido muito mais, mas não conseguiram pela atual situação do mercado brasileiro”, declara Mariana Kroker, gerente comercial. Na Veículos Jacto (Fone: 14 3405.3012), o volume de vendas de carregadores teve um crescimento atípico e dissonante ao mercado em 2015, de acordo com Marcio Stefanuto, gerente de Unidade de Negócios. “Isso porque nossos produtos possuem uma nova tecnologia que reduz o custo de manutenção e de energia elétrica, além de aumentar a vida útil das baterias, fazendo com que os clientes demonstrassem interesse acima de nossas expectativas. Estamos muito satisfeitos com o segundo ano

de trabalho da linha de carregadores de alta frequência”, revela. João Carlos Waldmann, diretor da JLW Eletromax (Fone: 19 3491.6163), confessa que 2015 não foi um dos melhores anos, mas, mesmo assim, pode considerá-lo muito produtivo, pois com o lançamento de novos carregadores de alta frequência, a empresa englobou grandes projetos.

“As empresas que souberem inovar e se destacar terão menores dificuldades de sobreviver à atual crise econômica. Os setores de empilhadeiras e de carregadores passarão por problemas de custo de matérias-primas, e

Ano de superação Para Macan, da KM, 2016 será similar ao seu antecessor. Segundo ele, não será um ano de grandes investimentos, mas, sim, de redução de custos e batalhas para manter os atuais negócios.

PARA.

AQUI NINGUÉM

Com o tema “Operações Logísticas” e no caminho da intermodalidade, a edição de abril da revista Logweb vai trilhar pelos vários temas que compõem esse universo UMA EDIÇÃO TOTALMENTE complexo da logística. Não deixe sua DEDICADA ÀS empresa de fora desse circuito. o t n hame

Fec / 2 0 1 6 23/03

“OPERAÇÕES LOGISTICAS”. Nosso destino final é a

Intermodal South America. Venha participar com a Logweb, sua empresa vai se destacar. Venha nos visitar. Estaremos esperando em nosso estande.

Cadeia do Frio | Provedores de Serviços | Operadores e Transportadoras | Sistemas Operacionais | Tabelas de Operadores Logísticos e Transportadoras | Centros Logísticos | Despachante Aduaneiro | Terminais de Contêineres | Investimentos pelas Empresas do Setor | Negócios Fechados

E mais: Indústria Automobilística (Montadoras)

VAMOS JUNTOS? 3964.3744 3964.3165 11

Portal.e.Revista.Logweb

11

@logweb_editora

logweb_editora

comercial@logweb.com.br


especial Soluçþes s A AWM Manutençþes ElÊtricas comercializa carregadores de baterias da marca KM. A linha KM-09, com dois anos de garantia, torna desnecessåria a presença de um tÊcnico diariamente aferindo e ajustando para carga e/ou equalização, pois o aparelho não precisa ser monitorado a todo instante, sem falar que não perde a programação devido a oscilaçþes elÊtricas em seu controle eletrônico e nem sofre qualquer dano, segundo informaçþes da empresa. s A KM atua no setor de equipamentos para recargas de baterias do tipo chumbo-åcido responsåveis por fornecer energia para veículos de tração elÊtrica como empilhadeiras, sistemas de acionamento de veículos, måquinas lavadoras e outras linhas especiais.

Para este ano de 2016, a empresa estå preparando novidades. s A Fronius trabalha com tecnologia de inversores de alta frequência, com curva de carga RI, que Ê patenteada e comercializada somente pela empresa. Os carregadores reconhecem a tensão e a corrente automaticamente das baterias, não aquecem no processo e realizam cargas råpidas e de oportunidade, gerando relatórios com inúmeras informaçþes, por exemplo, quantos kw/hora foram consumidos, auxiliando na gestão perfeita da sala de baterias, segundo informaçþes da empresa, que oferece modelos pequenos, leves, que por utilizarem curvas e tecnologia aplicada na carga, consomem de 30% a 40% menos energia elÊtrica.

caberĂĄ aos dirigentes buscar mĂŠtodos para redução do impacto econĂ´mico. Na KM acreditamos que com boa administração, cautela e ousadia em inovar teremos bons resultados em vista a esse momento desaďŹ adorâ€?, conta. Por sua vez, Drumond, da AWM, garante que este serĂĄ um ano de superação e reparação dos orçamentos, sem desperdĂ­cios nem compras desnecessĂĄrias. “Certamente as empresas bem administradas e otimistas terĂŁo crescimento inesperado, foi assim com a AWM em 2015. Enquanto decretava-se crise em todos os setores, crescemos enxutos e sem dĂ­vidas, embora confesse que menos do que o espera-

&%6 -!2

s A JLW possui linhas completas de carregadores para empilhadeiras e veĂ­culos elĂŠtricos industriais nos modelos convencionais e de alta frequĂŞncia, de 12, 24, 36,48 e 80 V, para baterias de 170 a 1.340 A/h. AlĂŠm disso, desenvolve projetos de salas de baterias para as principais empresas do Brasil e de outros paĂ­ses da AmĂŠrica do Sul. s A VeĂ­culos Jacto estĂĄ trabalhando inicialmente com uma faixa especĂ­ďŹ ca de carregadores de alta frequĂŞncia de 24 VDC~48 VDC para baterias de 70 A/h a 1.375 A/HC5, que sĂŁo aplicados a diversos tipos de equipamentos, como paleteiras, empilhadeiras, carros de golfe, lavadoras de piso e plataformas pantogrĂĄďŹ cas. As curvas de carga dos carregadores podem ser adequadas a baterias ventiladas, AGM e seladas.

do. Para muitos especialistas econĂ´micos, 2016 serĂĄ um ano de subtração estrutural, mas para os empresĂĄrios mais esperançosos, como eu, serĂĄ de crescimento e ajustesâ€?, declara. Na VeĂ­culos Jacto, a previsĂŁo ĂŠ de crescimento de 20% no volume de vendas em relação a 2015. “Isso considerando o planejamento e os esforços dos setores comercial e de marketing, alĂŠm da competitividade de nossos preçosâ€?, completa Stefanuto. No entanto, ele revela preocupação com a elevação da taxa de dĂłlar, pois comercializa carregadores importados.

Nem tĂŁo otimista assim estĂĄ Waldmann, da JLW. Ele acredita que 2016 serĂĄ complicado em função da crise polĂ­tica-econĂ´mica do paĂ­s. “Apostamos em um crescimento a partir de 2017â€?, revela. O baixo aquecimento do mercado e a retração das empresas podem inuenciar negativamente no desempenho do setor, de acordo com ele. Mariana, da Fronius, concorda que 2016 serĂĄ difĂ­cil, porĂŠm crĂŞ que, mesmo assim, o mercado precisarĂĄ se movimentar, sem falar que serĂĄ um ano de renovação de frota para vĂĄrias empresas. “O foco estarĂĄ permeado em custo x benefĂ­cio, e o cliente estarĂĄ mais atento e exigente para o equipamento que vai adquirir. Acredito que a locação seja uma saĂ­da mais fĂĄcil e rĂĄpida para as companhias investirem e, por isso, a Fronius tambĂŠm estarĂĄ oferecendo esse serviço para o Estado de SĂŁo Pauloâ€?, ressalta. No entanto, ela observa que se o câmbio continuar nesta crescente, vai inviabilizar muitos investimentos, interferindo signiďŹ cativamente no mercado em geral. “Por outro lado, o cliente estĂĄ mais exigente em suas aquisiçþes de equipamentos, e comprar um bem que tem vida Ăştil maior e traga redução de consumos de energia, por exemplo, inuenciarĂĄ positivamente no nosso negĂłcioâ€?, acrescenta Mariana.


investimento

Braspress constrĂłi novo HUB e nova sede em Guarulhos, SP, com investimentos de 250 milhĂľes de reais

“E

stamos realizando o maior inves- comendas transportadas pela empresa. timento da empresa ao longo dos “O equipamento serĂĄ fornecido pelaVanderseus 38 anos de existĂŞncia: a cons- lande Industries, da Holanda, a um custo de trução do novo HUB e da nova sede – de- R$ 43.000.000,00â€?, completa Helou. O Sorter que estarĂĄ em operação terĂĄ 16 nominada “Planeta Azulâ€? numa ĂĄrea total de 190.000 m², sendo 80.000 m² de ĂĄrea entradas automĂĄticas com 14 esteiras telesconstruĂ­da – instalados Ă s margens da Ro- cĂłpicas movidas por trilhos para atender a duas docas simultâneas e dovia Presidente Dutra, em 102 saĂ­das externas, 20 saĂ­Guarulhos, SP, com inaugudas internas e 1 saĂ­da para ração prevista para junho rejeição. SerĂŁo 35 esteiras prĂłximo. Foram investidos telescĂłpicas para as rampas 250 milhĂľes de reais, dos de saĂ­da, sendo 11 de corquais 150 milhĂľes vieram reias e 14 de roletes, com do prĂłprio caixa da emextensĂŁo total de 5,3 quilĂ´presa, dentro da nossa metros, dos quais 960 mepolĂ­tica de reinvestir constros sĂŁo do sorter. O sistema tantemente na empresa. terĂĄ capacidade de transO investimento decorre da portar 14.000 volumes/hora compra das instalaçþes da Helou: a construção do novo – “sĂł para comparar, o sorViação Itapemirim.â€? ter atual, instalado na uniA aďŹ rmação ĂŠ de Uruba- HUB e da nova sede em Guarulhos ĂŠ o maior investimento tan Helou, diretor-presiden- da empresa ao longo dos seus 38 dade de SĂŁo Paulo, que serĂĄ desativada, tem capacidade te e fundador da empresa. anos de existĂŞncia para 8.400 volumes/hora. Ele tambĂŠm lembra que a Braspress ĂŠ uma das maiores transpor- E, ainda com relação Ă unidade de Guarulhos, tadores de encomendas do PaĂ­s, com 95 ela incluirĂĄ uma Faculdade de LogĂ­sticaâ€?. ďŹ liais, 6.000 colaboradores, uma frota prĂłPerspectivas pria de 1.826 caminhĂľes, mais 2.000 camiQuanto Ă s perspectivas para este ano, nhĂľes agregados. ‘’A Braspress se prepara para ser uma operadora para atender a Helou se mostra otimista, considerando que demanda de transporte de encomendas de o setor ĂŠ bastante pulverizado e as empreum paĂ­s continental, que serĂĄ, sem dĂşvida sas estĂŁo realizando melhorias tecnolĂłgicas. O diretor da Braspress tambĂŠm comenta alguma, uma das cinco maiores potĂŞncias a Resolução 4.799/2015, atravĂŠs da qual econĂ´micas do mundo’’, concluiu Helou. Neste novo terminal, a Braspress ins- todas os transportadores rodoviĂĄrios remutalarĂĄ um dos maiores sorteamentos au- nerados de carga cadastrados no RNTRC tomĂĄticos do mundo, que se traduzirĂŁo deverĂŁo se recadastrar e fazer a identiďŹ caem cerca de 20 quilĂ´metros de esteiras ção visual, via adesivo do RNTRC, e eletrĂ´inteligentes para movimentação de en- nica, via tag no para brisa. “A ďŹ scalização

passarĂĄ a ser mais rĂ­gida, o que vai melhorar o desempenho do setor – restringindo a ação dos transportadores ‘piratas’.â€? Mais açþes Sempre acreditando no potencial do segmento no Brasil, e tambĂŠm usando os recursos oferecidos pelo recĂŠm-inaugurado HUB de Bauru, SP – que possui 50.000 m² de ĂĄrea total e 15.000 m² de ĂĄrea construĂ­da, operando na ligação inter-hubs – a Braspress colocou em operação vĂĄrios novos serviços. Como o projeto Inter Nordeste, que integra os estados nordestinos com prazos de entrega mais curtos. Atende, especialmente, as ĂĄreas de confecção, calçados, autopeças, materiais mĂŠdico-hospitalares, medicamentos e insumos, livros, informĂĄtica e perifĂŠricos e ferramentas, entre outras. “Este serviço jĂĄ representa 4,5/5% de nosso faturamentoâ€?, comemora Helou. Outra novidade ĂŠ o serviço Braspress Non Stop, com redução de atĂŠ 40% do tempo de entrega. “JĂĄ o Braspress Farma contempla 1.850 veĂ­culos, incluindo carretas isotĂŠrmicasâ€?, diz o diretor, destacando que a empresa tambĂŠm criou um departamento de e-commerce para atender ao mercado de B2B. Outro destaque ĂŠ o Aeropress PersonnalitĂŠ, transporte aĂŠreo e rodoviĂĄrio para atender Ă s grandes marcas de luxo, principalmente no eixo SĂŁo Paulo/Rio de Janeiro/ BrasĂ­lia/Curitiba. “Ele atende marcas que exigem mais segurança, mais soďŹ sticação. Trata-se de um mercado pequeno, mas exigenteâ€?, completa Helou. Ele ďŹ naliza dizendo que a empresa atende 100% da cadeia de abastecimento, fazendo todas as operaçþes, inclusive indoor. &%6 -!2


anĂşncios Cargomax ....................... 13 Clarion ..................... 3Âşcapa Crown......................2Âş capa Fronius ........................... 31 GKL ...................................11 GKO ............................... 35 GLP ................................. 28 Golgi ... Sobrecapa e 4Âş capa IBL ........................................9

fique por dentro Volkswagen do Brasil

Porto do Açu

! " € R  @ guĂŞs Antonio Pires como seu novo vice-presidente da ĂĄrea de Operaçþes, que ĂŠ ‚

<

como Estamparia, Armação – montagem da carroceria –, Pintura, Montagem Final ^  < \ƒ

Joos, que agora Ê diretor da fåbrica de ] " € R  @ |R  ! |  |

„ _ †

de Engenharia de Lisboa. Antes de assumir a nova função, desde 2010 ele atuava _‚ " € R  ! toeuropa, em Palmela, Portugal. HĂĄ mais '} ~ " € R Â

| " € R  $

(Espanha) e teve duas passagens pela " € R  @ ! _ ‡ neiro de 2006, quando atuou como geren ˆ 9 _ ! |

a segunda entre 2007 e 2010, como diretor da fĂĄbrica de SĂŁo JosĂŠ dos Pinhais.

Antonio Inåcio de Souza assumiu a Diretoria de Operaçþes do Porto do Açu. Com mais de 25 anos de experiência, Inåcio gerenciou importantes empreendimentos do país, como o porto de

Cubatão e Ponta da Madeira. TambÊm foi o responsåvel pela implantação da expansão da Ferrovia de Carajås, que passou de 110 milhþes para 230 milhþes de toneladas de capacidade por ano. No Porto do Açu, serå o responsåvel pela operação dos terminais e implantação de novos empreendimentos. Inåcio Ê engenheiro mecânico formado pela Universidade Federal do Espírito Santo, com especialização em Negócios e Economia.

IB Software ....................19 Bridgestone Brasil

Intermodal .................... 53 Iron ................................. 12 JLW..................................25 Logweb ............. 17, 43 e 49 Logweb Assinatura ........27 Matrac............................ 45 Movilog ...........................23 Novus ..............................37 Port of Antwerp ............ 39 Retrak ............................. 21 TranspoSul ...................... 15 TVH ..................................10

&%6 -!2

A Bridgestone anuncia a chegada de trĂŞs novos diretores em sua operação no Brasil. Concheta Feliciano ĂŠ a nova diretora de 9 €  > ^ _ \

assume a ĂĄrea de Supply Chain e Alderiza ^ ! Â‡ <

Com 27 anos de experiência nas åreas de 9 €  "

de bens de consumo, Concheta entrou no @ Â

‚ 9 €  ‰

estratĂŠgia de posicionamento das marcas, gerenciamento de produto, promoçþes, canais de distribuição e inteligĂŞncia de mercado. Ela ĂŠ formada em Artes e Literatura pela Fundação Santo AndrĂŠ (FSA), pĂłs 9 €  Â†9 sui MBA em Administração pela Fundação GetĂşlio Vargas (FGV). Oliveira, novo diretor de Supply Chain, assume responsabilidade sobre departamentos de Compras, Co ˆ ‡ ^  <

Distribuição. Ele ĂŠ formado em Administração de Empresas pela Universidade Municipal de SĂŁo Caetano do Sul (IMES/USSC), 9@! ^  < ‹

‚ #‹ `%

cargo de diretora JurĂ­dica da Bridgestone do Brasil, a empresa contratou Alderiza. ! ˆ  4

Universidade Paulista (UNIP) e tem MBA em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), onde Ê professora convidada.

Sindusfarma Aconteceu, no dia 16 de fevereiro

diretoria do Sindicato da IndĂşstria de

SĂŁo Paulo – Sindusfarma, para o triĂŞnio 2016-2018. A composição ĂŠ a seguinte: Presidente: Cleiton de Castro Marques (Biolab-Sanus); 1Âş Vice Presidente: ! " #$ %& '* "

Presidente: Maurizio Billi (Eurofarma); 3Âş Vice Presidente: Victor Mezei # +/ %& 4 7 9 " <

Sanchez Secundino (E.M.S); Diretor: Theo Van Der Loo (Bayer); Diretor: Omilton Visconde Jr. (MIP Brasil); 4 7 = # +%&

Diretor: Heraldo Marchezini (Biomm); Diretor: Gaetano Crupi (BristolMyers Squibb); Diretor: Nelson Mello (Hypermarcas); Diretor: Maria HeloĂ­sa SimĂŁo (Zodiac). Suplentes: 1Âş Paulo Nigro (AchĂŠ); 2Âş Yugo Takahashi (Grunenthal); 3Âş Fernando Salles ! / 9 > #! %& ?* !

@ / K # /%& Q* 9 $ / R

(Avert); 6º Peter Ploger (Boehringer); 7º Ogari de Castro Pacheco (Cristålia); 8º Fernando Almeida (Chiesi); 9º Alcebíades de Mendonça Athayde Jr. (Libbs); 10º Allan Finkel (Novo Nordisk); 11º Michel Kfouri Filho (Inpharma); 12º Luiz Clåudio Barbosa Dutra (Astellas). Conselho Fiscal: 1º \ ] #^ _ %& '* `

Gimenes Filho (Almeida Prado); 3Âş Walker M. Lahmann (Momenta). Suplentes: 1Âş Luiz Carlos Borgonovi #$ { < %& '* > ` |

#@ %& }* ` 4 #~ %


capa

Suplemento Digital Logweb web b Parte integrante e da Logweb b

Ainda sobre os condomĂ­nios logĂ­sticos

Colliers lança balanço sobre o desempenho dos condomínios logísticos no ano de 2015

M

esmo com um ritmo menos acelerado, o mercado de condomĂ­nios logĂ­sticos de alto padrĂŁo apresentou bons nĂşmeros no ano de 2015. De acordo com monitoramento da Colliers International Brasil (Fone: 11 3323.0000), o mercado nacional fechou o ano com uma absorção lĂ­quida de 772.000 m², metragem 30% menor do que foi absorvido no ano anterior. O Estado de SĂŁo Paulo foi o destaque do paĂ­s, com uma absorção de 486.000 m². A absorção no Rio de Janeiro foi de 98.000 m², quatro vezes maior do que em 2014, e o Nordeste fechou o perĂ­odo com 133.000 m² absorvidos. Em relação Ă taxa de disponibilidade, o mercado nacional ďŹ cou com uma taxa de 19%, dois pontos acima da taxa do ano anterior. O Nordeste apresenta uma taxa bem abaixo da mĂŠdia nacional, 10%, sendo que Pernambuco tem taxa de dis-

Faça o download do nosso app

ponibilidade de 7%. O Rio de Janeiro fechou o ano com disponibilidade de 15% e SĂŁo Paulo com 22%. ApĂłs o fechamento de 2015, o inventĂĄrio do paĂ­s ĂŠ de 10.840 milhĂľes de

metros quadrados, Faça o download sendo que a maior do nosso app parte estå em São Paulo, 6.659 milhþes de metros quadrados. Rio de Janeiro e Nordeste apresentam a mesma quantidade de inventårio, 1.179 milhão de metros quadrados. O preço mÊdio pedido de locação no Brasil sofreu ligeira redução, passando de R$ 20,50 m²/mês para R$ 20,00 m²/ mês. Os valores mais baixos são encontrados no Nordeste (R$ 16,40 m²/mês), enquanto o Rio de Janeiro pratica os preços mais altos (R$ 24,60 m²/mês). O Estado de São Paulo fechou o ano com mÊdia de preço igual à mÊdia nacional. &%6 -!2


capa

Suplemento Digital Logweb web b Parte integrante e da Logweb b

Acreditando no potencial do mercado, empresas do setor farão vårios lançamentos durante este ano A seguir, relacionamos os lançamentos mais recentes e futuros das empresas, bem como suas metas (veja mais na edição impressa de Logweb, da qual este suplemento faz parte).

tro Parque Corporativo Bresco Viracopos, foi concebido no modelo cross-docking e conta com módulos a partir de 4.000 m², podendo atender atÊ quatro empresas diferentes. Possui pÊ-direito de 12 metros, piso nivelado a laser com resistência de 6 t/m², modulação de colunas de 22x24 m e 43 docas com niveladoras e 2 rampas.

Almi ImĂłveis Corporativos: EstĂĄ com lançamentos previstos para JundiaĂ­ e Cajamar, SP, Salvador, BA, e Grande VitĂłria, ES. Todos com Infraestrutura triplo A. Bresco Itupeva: acaba de entregar um condomĂ­nio logĂ­stico de 39.000 m² localizado em Itupeva, SP. Com mĂłdulos a partir de 7.000 m², possui 40 docas com niveladoras, duas rampas, pĂŠ-direito de 12 metros, resistĂŞncia de piso de 6 t/m² e modulação de colunas 22x24 m. Outro empreendimento da empresa, previsto para março, ĂŠ o Flex Viracopos, localizado no Parque Corporativo Bresco Viracopos. Trata-se de um modelo de galpĂŁo exĂ­vel para atender empresas de diferentes segmentos. É formado por mĂłdulos a partir de 700 m², sendo a ĂĄrea de terreno de 51.139 m² e a ĂĄrea construĂ­da de 33.700 m². Possui pĂŠ-direito de 8,5 (Flex I) e 10 metros (Flex II), resistĂŞncia de piso de 6 t/m², duas portas operacionais por mĂłdulo e plataforma de carga e descarga com quatro vagas para carretas. Por sua vez, o G1 Viracopos, localizado den-

&%6 -!2

Cone: Expansão de 70.000 m² no Cone Multimodal e entrega, em julho próximo, de 29.000 m² no Cone Aratu.

DCL Real Estate: Acaba de lançar o ArmazÊm 3, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, com 12.000 m² e sete módulos.

Catena & Castro Real Estate – CCRE: EstĂĄ com dois projetos em andamento, built to suit, com ĂĄreas construĂ­das de 15.000 m², SP, e 40.000 m², MG. SĂŁo espaços que serĂŁo a base dos condomĂ­nios que ainda contarĂŁo com mĂłdulos menores de galpĂľes a partir de 1500 m² cada, chegando a 20.000 m². Clarion Partners: No Distribution CenterCabreĂşva, aumentou a relação de vagas de carreta e disponibilizou ĂĄreas de apoio aos inquilinos, que melhoraram a operação, sem acarretar em aumento de custos. No ďŹ m do ano passado, fez a aquisição de um condomĂ­nio logĂ­stico classe A ao lado do aeroporto internacional de Guarulhos, e para o primeiro ano de operação – 2016 –, jĂĄ estĂĄ projetando uma redução real no custo de condomĂ­nio.

Fulwood: Pretende lançar pelo menos dois condomĂ­nios logĂ­sticos neste ano. Um na Castelo Branco, prĂłximo a SĂŁo Paulo, e outro em algum dos outros terrenos a deďŹ nir. Poderia ser atĂŠ eventualmente a expansĂŁo do condomĂ­nio D. Pedro Business Park. GLP Brasil: GLP JundiaĂ­ III – localizado no km 61 da Rodovia Anhanguera. Tem ĂĄrea construĂ­da total de 93.000 m², infraestrutura completa e padrĂŁo A (best--in-class). O inĂ­cio das obras estĂĄ previsto para este ano. GLP Duque de Caxias – a 22 km do entroncamento da Avenida Brasil com a Rodovia Washington Luiz e vizinho do distrito industrial. O empreendimento possui 350.000 m² de potencial construtivo e a previsĂŁo ĂŠ iniciar a primeira fase da obra com 118.000 m² no 1Âş semestre de 2016. GLP IrajĂĄ – atual-


Suplemento Digital Logweb web b Parte integrante e da Logweb b

mente jĂĄ possui um galpĂŁo de 29.000 m² com o potencial de expansĂŁo de 110.000 m². O empreendimento serĂĄ desenvolvido em fases, o primeiro galpĂŁo tem previsĂŁo de inĂ­cio de obra no 1Âş semestre de 2016. Localizado no Rio de Janeiro, na Rodovia Presidente Dutra. GR Properties: Este ano, a GR irĂĄ entregar dois novos empreendimentos: GR Guarulhos – 20.000 m² de ABL – e GR RĂŠgis – 30.590 m² de ABL. Ambos sĂŁo empreendimentos modulares com ĂĄreas a partir de 1.843 m², com 12 metros de pĂŠ-direito, piso com resistĂŞncia de 6 ton/m² e certiďŹ cação LEED Green Building. Herzog ImobiliĂĄria: A empresa nĂŁo faz lançamentos, apenas comercializa e administra propriedades. A meta em 2016 ĂŠ ultrapassar a marca de 1.000.000 m² de ĂĄrea construĂ­da de condomĂ­nios logĂ­sticos industriais administrados pela Herzog, bem como a locação e venda de empreendimentos que foram contratados para comercializar em todo o Brasil, incluindo cidades como Itatiaia e Belford Roxo, RJ, Extrema e ItajubĂĄ, MG, Guarulhos, JundiaĂ­, Campinas, Itatiba, SP, e vĂĄrias outras regiĂľes. Hill International: A expectativa para 2016 ĂŠ iniciar a implantação de mais dois condomĂ­nios logĂ­sticos, com aproximadamente 100.000 m² e 60.000 m² de ĂĄrea total construĂ­da. A meta ĂŠ gerenciar, por ano, aproximadamente 120.000 m² de condomĂ­nios logĂ­sticos. Atualmente, a empresa estĂĄ gerenciando a construção de dois condomĂ­nios logĂ­sticos nos municĂ­pios de Itatiaia, RJ, e MauĂĄ, SP, com ĂĄreas totais construĂ­das, nesta fase, de 70.000 m² e 45.000 m², respectivamente. O CondomĂ­nio Empresarial Itatiaia serĂĄ dividido em dois galpĂľes monousuĂĄrios e trĂŞs modulares. A Hill estĂĄ responsĂĄvel pelo gerenciamento do projeto e das obras da primeira fase, composta pela terraplanagem e drenagem do

terreno, jĂĄ concluĂ­da, alĂŠm do PĂĄtio Intermodal, de 60.000 m² de pavimentação, iniciado em fevereiro de 2015, e do Acesso ViĂĄrio Municipal, localizado na BR 116 – Km 316 + 800 – sentido RJ, com 3,5 km de extensĂŁo, interligando o trevo de Itatiaia atĂŠ o CondomĂ­nio. JĂĄ o CondomĂ­nio de MauĂĄ serĂĄ dividido em dois galpĂľes monousuĂĄrio. A Hill ĂŠ responsĂĄvel pelo gerenciamento e ďŹ scalização de obras. O condomĂ­nio conta com a certiďŹ cação LEED Silver. Hines Brasil Empreendimentos (Fone: 11 5504.7600): Depois de concluir a primeira fase do Distribution Park Manaus (DPM) III em dezembro, a empresa se prepara para a entrega completa do empreendimento – a terceira e Ăşltima fase ďŹ carĂĄ pronta jĂĄ em abril. Com um investimento de R$ 300 milhĂľes, o DPM III ĂŠ composto de trĂŞs galpĂľes com 28 mĂłdulos e mais de 130.000 m² de ĂĄrea locĂĄvel. Log Commercial Properties: LOG Rio de Janeiro, RJ - CondomĂ­nio de galpĂľes destinados Ă logĂ­stica com aproximadamente 104.000 m² de terreno e 54.500 m² de ĂĄrea bruta locĂĄvel. Conta com dois galpĂľes e estĂĄ localizado na cidade de Campo Grande, RJ. Os galpĂľes possuem pĂŠ-direito de 12 m e piso industrial com capacidade de 8 t/m². Parque Torino – Betim, MG – Situado na BR 381, prĂłximo Ă FIAT e Ă PetrobrĂĄs, com mais de 150.000 m² de ĂĄrea locĂĄvel, o Parque Torino ĂŠ o mais novo condomĂ­nio logĂ­stico da RegiĂŁo Metropolitana de Belo Horizonte. Inclui oito galpĂľes logĂ­sticos, sete deles com estrutura para cross docking, e mĂłdulos a partir de 4.000 m². PIB – Betim, MG – O Parque Industrial Betim ĂŠ um loteamento industrial que reĂşne projetos diferenciados. O empreendimento estĂĄ em uma ĂĄrea de 6 milhĂľes de m², com 27% de sua ĂĄrea composta por reservas de matas. O projeto compĂľe-se

de lotes para venda (lotes a partir de 1.000 m²), condomínios logísticos para locação e built to suit. Masa: Para 2016, a meta estabelecida Ê proporcionar a locação das poucas unidades disponíveis. Para os próximos anos, a meta Ê a construção e implantação de 150.000 m² de galpão na cidade de Cajamar.

MBigucci Construtora: Tem uma programação de lançar um novo condomĂ­nio logĂ­stico no Grande ABC. A meta de 2016 ĂŠ a locação de 100% dos condomĂ­nios que jĂĄ possuem hoje. Prologis CCP: Tem alguns galpĂľes que serĂŁo entregues e que jĂĄ foram prĂŠ-locados. Mas de disponibilidades, terĂŁo: Prologis CCP Cajamar III – Cajamar/SP - acesso pelo km 38 da rodovia Anhanguera. SerĂĄ entregue um galpĂŁo com ĂĄrea total de cerca de 70.000 m². Prologis CCP Castelo 46 - Rodovia Presidente Castelo Branco (SP 280), km 46 - Araçariguama/SP. SerĂŁo entregues dois galpĂľes com ĂĄrea total de 54.000 m². Prologis CCP Caixas - Rodovia Washington Luis, km 2 - Duque de Caxias/RJ. SerĂĄ entregue um galpĂŁo com ĂĄrea total de, aproximadamente, 34.000 m². Retha ImĂłveis & Serviços: Tem dois projetos de clientes previstos para 2016, devendo começar por Camaçari, BA, com mĂłdulos variando entre 17.723,56 e 37.266,18 m². E logo depois em Ceilândia, DF, com mĂłdulos variando entre 25.984,51 e 88.347,35 m². &%6 -!2


economia

Suplemento Digital Logweb web b Parte integrante e da Logweb b

Defasagem do frete estĂĄ em 12,9%, segundo pesquisa realizada pela NTC & LogĂ­stica

A

diferença entre os fretes praticados no mercado e os custos efetivos da atividade estĂŁo gerando uma defasagem de 12,9% nos valores cobrados pelas transportadoras. Segundo a pesquisa realizada pela NTC & LogĂ­stica (Fone: 11 2632.1500) com 300 empresas do setor de transporte rodoviĂĄrio de cargas, o valor representa aumento em relação Ă Ăşltima pesquisa realizada em agosto de 2015, que apontou defasagem de 10,14%. Em janeiro de 2015, a defasagem registrou patamar de 14,11%. A sondagem desenvolvida pelo Departamento de Custos Operacionais, Estudos TĂŠcnicos e EconĂ´micos da NTC & LogĂ­stica (Decope), divulgada durante o recente Conselho Nacional de Estudos em Transporte, Custos, Tarifas e Mercado – Conet (foto), tambĂŠm mostrou que 75,8% das empresas entrevistadas tiveram queda no desempenho ďŹ nanceiro entre 0,1% e 10% durante 2015. Ainda, 83,6% nĂŁo recebem fretes em

&%6 -!2

dia e 78% estĂŁo pessimistas em relação ao ano de 2016, esperando nenhum crescimento e atĂŠ queda no mercado. A defasagem atual ĂŠ resultado tanto do acĂşmulo ao longo dos anos quanto da inação de insumos que compĂľem os custos, entre eles o combustĂ­vel e a mĂŁo de obra, valores no topo dos custos. AlĂŠm disso, as companhias tambĂŠm atuam desconhecendo determinados custos que deveriam ser calculados e incluĂ­dos no valor dos fretes. Um exemplo neste caso ĂŠ a cobrança da Taxa de Restrição de Trânsito, desconhecida ou nĂŁo cobrada por 68,4% das transportadoras entrevistadas. Segundo a NTC & LogĂ­stica, a previsĂŁo ĂŠ que o valor real de frete em 2016 e nos prĂłximos anos piore para 53% dos entrevistados, ou ďŹ que estĂĄvel, para 41%. Durante 2015, 64% das companhias entrevistadas nĂŁo aumentaram o frete ou deram desconto para os clientes e 67% aďŹ rmam receber fretes abaixo do

valor de custos indicado pela NTC& LogĂ­stica. Enquanto isso, 76% tiveram queda de faturamento e 84% tĂŞm frete para receber em atraso. Da fatia de 36% das transportadoras que subiram o valor de frete, o aumento mĂŠdio foi de 5,7%. Entre os 36% que deram desconto de frete, o desconto mĂŠdio foi de 7,7%. A piora do mercado interno foi o que mais limitou o crescimento das empresas para 74,5% das transportadoras entrevistadas. O acesso ao capital foi lembrado por 14,5%. A NTC& LogĂ­stica tambĂŠm divulgou o estudo sobre a variação mĂŠdia do INCT-F e INCT-L (Ă?ndice Nacional do Custo do Transporte de Carga – Fracionada e Lotação) no acumulado dos meses. O INCT-F aumentou 9,46% em 2015, enquanto o INCT-L subiu 9,01%. O Ăłleo diesel teve aumento de 13,49% nos Ăşltimos 12 meses e o salĂĄrio dos motoristas subiu 9%.


mercado

Suplemento Digital Logweb web b Parte integrante e da Logweb b

Queda no mercado de caminhþess faz Volvo rever preços, enquanto lança modelo com eixo suspensor

A

diminuição das vendas de caminhĂľes no Brasil, e consequente queda no retorno ďŹ nanceiro, obrigaram a Volvo (Fone: 41 3317.8111) a readequar seus preços de mercado. Isso resultou no aumento de 8% sobre os valores dos produtos comercializados pela marca, no Ăşltimo mĂŞs de outubro. E novos aumentos estĂŁo acertados. Segundo Bernardo Fedalto, diretor de caminhĂľes da Volvo no Brasil, estĂĄ planejado um aumento trimestral nos preços para 2016. “Observamos uma queda no setor de caminhĂľes muito grande e em pouco tempoâ€?, salienta. “No entanto, temos uma indĂşstria competitiva, o segmento de agronegĂłcio ĂŠ forte. Ainda hĂĄ problemas em infraestrutura. Mas em função desse cenĂĄrio, o Brasil tem como superar a criseâ€?, aďŹ rma. Ainda que o mercado esteja desaquecido, a Volvo investe em lançamento

para a AmÊrica Latina. O mais recente Ê o FH 6x4, que traz o eixo suspensor, tecnologia que desengata e levanta o segundo eixo de tração. Com o suspensor de eixo ligado, o segundo eixo motriz do caminhão 6x4 Ê desativado e as rodas são elevadas, diminuindo o arrasto, as perdas mecânicas e o consumo de diesel, segundo a companhia. O sistema funciona de forma automåtica ou manual, usando botþes localizados no painel do caminhão. Na posição automåtica, um sistema eletrônico impede que o veículo trafegue com carga e o eixo elevado. TambÊm garante a elevação automåtica do último eixo, de 14 centímetros, quando o veículo estå sem carga. De acordo com à lvaro Menoncin, gerente de engenharia de vendas do Grupo Volvo AmÊrica Latina, o dispositivo permite ao motorista ter dois eixos

Com o suspensor de eixo ligado, o segundo eixo motriz do caminhão 6x4 Ê desativado e as rodas são elevadas, diminuindo o arrasto e perdas mecânicas

motrizes com o caminhĂŁo carregado. â€œĂ‰ uma solução que proporciona melhor capacidade de manobra e mais conforto quando o veĂ­culo estĂĄ com pouca carga ou vazioâ€?, aďŹ rma. Acionando o sistema, o veĂ­culo passa da conďŹ guração de 6x4 para a 4x2. Segundo Fedalto, conduzir com o segundo eixo motriz elevado pode poupar atĂŠ 4% de combustĂ­vel, economia que considera importante, analisando que o diesel muitas vezes representa atĂŠ 50% dos custos do transporte. A tecnologia diminui outros custos operacionais para o transportador. Dirigir com o segundo eixo motriz elevado reduz o raio de giro em atĂŠ 15%, o que signiďŹ ca menos desgaste de pneus e dos sistemas de suspensĂŁo. Em superfĂ­cies escorregadias, o motorista tambĂŠm pode transferir carga para o primeiro eixo trativo, apenas acionando uma tecla no painel do caminhĂŁo. Isto, segundo a companhia, resulta em mais aderĂŞncia e menor risco para a operação. O 6x4 com eixo suspensor ĂŠ uma solução para transportes em que o fator de carga ĂŠ de cerca de 50%, como os de madeira, tanques e graneleiros. O ConsĂłrcio Volvo tambĂŠm tem novidade e estĂĄ apresentando um novo grupo, com 500 participantes, prazo de 100 meses para pagamento e parcelas mensais reduzidas de 0,5% atĂŠ a data da contemplação ou assembleia de nĂşmero 50. Em 21 anos, o ConsĂłrcio Volvo vendeu mais de 45.000 cotas, realizou 24.000 contemplaçþes e entregou mais de 17.000 veĂ­culos. &%6 -!2


investimentos

Suplemento Digital Logweb web b Parte integrante e da Logweb b

DAF entra no mercado de pesados para curtas e mÊdias distâncias e anuncia nova linha de motores

A

DAF (Fone: 42 3122.8400) estå entrando em um novo segmento. Com o modelo CF85, a companhia passa a atuar, tambÊm, no mercado de pesados para curtas e mÊdias distâncias. O recÊm-lançado caminhão chega nas versþes 4x2 e 6x2, com motores Paccar MX 12.9 litros, de 360 e 410 cv. A transmissão Ê ZF de 16 marchas automatizada direct drive e o torque måximo na versão 360 cv Ê de 1.775 Nm, enquanto na versão 410 cv atinge 2.000 Nm. O Peso Bruto Total Combinado (PBTC) no 4x2 Ê de 53.000 quilos, e no 6x2 Ê de 56.900 quilos. A capacidade måxima de tração dos modelos Ê de 60.000 quilos. O 4X2 tem reservatório de diesel de alumínio de 290 a 520 litros, enquanto o do 6X2 Ê de 290 a 720 litros. O reservatório de Arla 32 de ambos Ê de 50 a 140 litros.

&%6 -!2

Duas opçþes de cabiA Super Space Cab ĂŠ nes sĂŁo disponibilizadas, uma nova opção de cabia Sleeper, com 1,60 m de ne com 2,10 m de altura altura interna, e a Space interna, 2,24 m de comCab, com 2,23 m de alprimento e 2,25 m de tura. Na largura interna, largura. Todas as cabinas ambas tĂŞm 2,26 m. possĂ­veis no modelo, inSegundo Felix Hencluindo a Comfort e Spadricks, diretor de desence Cab, possuem cortinas volvimento de produto roll-on com backout, da DAF CaminhĂľes Brasil, cama suspensa superior o CF85 brasileiro passou Kuester: localizar a linha de e inferior e escada de por ajustes para se ade- motores na linha de produção dos alumĂ­nio dobrĂĄvel com caminhĂľes vai agilizar o processo quar Ă s necessidades do produtivo e aumentar o Ă­ndice de degraus extralargos. transportador local. O mo- nacionalização O modelo ĂŠ disponidelo passou por dois anos bilizado nas potencias de testes no Brasil, tanto em laboratĂłrio de 410, 460 e 510 cv, com capacidade quanto em campo, com clientes. A DAF mĂĄxima de carga de 74 toneladas, e ĂŠ investiu 50 milhĂľes de euros no projeto indicado para o transporte pesado de de nacionalização e testes do caminhĂŁo. longas distâncias. As conďŹ guraçþes o colocam em um Motores mercado de transportes que envolve A montadora começou em novembro quĂ­micos, insumos agrĂ­colas e cargas fracionadas. Produzido na fĂĄbrica de Ăşltimo a produção de motores Paccar Ponta Grossa, PR, o modelo atinge o Ă­n- MX de 360, 410, 460 e 510 cv na plandice de nacionalização necessĂĄrio para ta de Ponta Grossa, a mesma onde sĂŁo produzidos os caminhĂľes XF105 e CF85, atuar com o BNDES Finame. Outra novidade ĂŠ a linha 2016 do apĂłs investir R$ 60 milhĂľes em infraesDAF XF105, que chega com nova cabi- trutura e equipamentos. De acordo com Michael Kuester, presine, entre-eixos e opcionais. O caminhĂŁo passa a ser equipado com opçþes de re- dente da DAF caminhĂľes Brasil, a estraservatĂłrio de diesel de alumĂ­nio de 520 tĂŠgia de localizar a linha de motores vai litros, 440 litros + 440 litros e 720 litros. agilizar o processo produtivo e reduzir As opçþes de tamanho para o tanque custos. TambĂŠm irĂĄ ampliar o Ă­ndice de nacionalização, estimulando o desenvolde Arla 32 sĂŁo 75, 100 ou 140 litros. No entre-eixos, a conďŹ guração 6x2 vimento de fornecedores locais. A equipe passa a ter opçþes de 3,20 e 3,60 m, responsĂĄvel pela montagem dos motoenquanto a versĂŁo 6x4 tem as opçþes de res foi treinada na unidade holandesa da companhia em Eindhoven. 3,50 e 3,30 m.


NotĂ­cias RĂĄpidas

Suplemento Digital Logweb web b Parte integrante e da Logweb b

"USCA #ARGAS COMPLETOU SEIS MESES DE OPERA ĂœES COM MAIS DE TRANSPORTADORES CADASTRADOS Startup voltada para o setor logĂ­stico, o BuscaCargas completou, em dezembro Ăşltimo, seis meses de operaçþes com crescimento. Ao mĂŞs, o site recebe 70.000 acessos para transaçþes de transporte de cargas. Uma interface entre embarcador e transportadores, o BuscaCargas integra cargas que precisam ser entregues com grandes transportadoras ou caminhoneiros autĂ´nomos em busca de serviços. Hoje, 600 embarcadores jĂĄ ofertam frete pelo sistema para os mais de 7.000 fornecedores de transporte cadastrados. Segundo Catherine Mendes Hervoso de Almeida, gerente comercial da startup, o BuscaCargas permite que o valor do frete caia entre 20% e 30%, jĂĄ que nĂŁo ĂŠ preciso de agenciador para fechar o negĂłcio. Com o cadastro gratuito, o embar sĂŁo detalhados. O peso e tipo de carga tambĂŠm sĂŁo descritos,

assim como o tipo de veículo e carroceria ideais para o frete. Para o transportador, Ê possível cadastrar diversos caminhþes no sistema e a busca permite encontrar cargas dentro de parâmetros como cidade de origem, destino, estado, tipo de caminhão, espÊcie e valor de frete. Os transportadores que estiverem interessados num frete anunciado entram em contato com o ofertante enviando uma proposta de frete. Cabe ao embarcador aceitar a mais conveniente, negociando valores e condiçþes. Na própria plataforma, que pode ser acessada por site ou aplicativos para celular e tablets, o embarcador consegue acompanhar o status de sua carga, desde a sua oferta atÊ a entrega. O BuscaCargas tambÊm possui uma årea visíveis nos mapas do aplicativo pelo período contratado e permite aos usuårios encontrarem em sua rota postos de ! " ! #

4HOMSON 2EUTERS INVESTE EM SOLU ĂŽO PARA COMĂ?RCIO EXTERIOR As mais recentes soluçþes da Thomson Reuters (Fone: 19 3344.9200) foram desenhadas para ajudar as empresas no ganho de competitividade em exportação. A Onesource Global Trade ĂŠ, segundo Menotti Franceschini Neto, diretor executivo da divisĂŁo de gestĂŁo do ComĂŠrcio Exterior da empresa no Brasil, a primeira solução de gerenciamento e automação do setor verdadeiramente global, que combina as & ' ! em tempo real. “Com as ferramentas de gerenciamento do & ' ! entre a equipe comercial da empresa e seus departamen " estratĂŠgico. Ele tambĂŠm conecta as equipes comerciais com os parceiros externos responsĂĄveis pelo gerenciamento de uma complexa cadeia de suprimentos internacional, incluindo brokers, agentes de carga, alfândega, transportadoras, reguladores e bancosâ€?, explica. E continua: “a plataforma oferece seis mĂłdulos e ediçþes para vĂĄrios paĂ­ses. Os mĂłdu & ' ! e do Exportador, bem como mĂłdulos de informaçþes e anĂĄlise para Acordo de Livre ComĂŠrcio, Regimes Adua * + / 5/ 8 < Screening - RPS) e Financiamento de Operaçþes Comerciais. O sistema foi desenvolvido para se integrar com os ERPs ou com o Sistema de GestĂŁo de ArmazĂŠns (WIM)â€?. A solução atende cerca de 1500 clientes no Brasil e estĂĄ presente em mais de 350 importantes grupos econĂ´micos, entre os quais estĂŁo os maiores importadores e exportadores brasileiros de vĂĄrios segmentos, como aĂŠreo, agro e alimentĂ­cio, automotivo, oil & gas, eletrĂ´nico e TI, saĂşde, quĂ­mica e recintos

alfandegados. O Thomson Reuters RPS, outra solução para o setor, permite conhecer reputação de clientes e fornecedores, por meio de uma DiligĂŞncia Reputacional, que busca evitar riscos que possam comprometer a integridade da compa ? < @ K @ ' mantĂŠm atualizadas, automaticamente, as informaçþes sobre alĂ­quotas, taxas de câmbio, NCM – um cĂłdigo estabeleci ! Q mercadorias e promover o desenvolvimento do comĂŠrcio internacional, alĂŠm de facilitar a coleta e anĂĄlise das estatĂ­sticas do comĂŠrcio exterior –, e informaçþes de necessidade ou nĂŁo de Licença de Importação. Em relação Ă s tendĂŞncias, V X Y # a ampliação da adoção de soluçþes no modelo Cloud, na qual o cliente nĂŁo depende de infraestrutura prĂłpria para instalar os sistemas e conta com um modelo de atualização recorrente. “Isso, juntamente com a adoção de Big Data para novas abordagens em reporting, alĂŠm de suporte Ă tomada de decisĂŁo e a integração entre conteĂşdo e informação sendo cada Q ! Z [ K para os novos usuĂĄrios dos softwares de gestĂŁo de comĂŠrcio exterior, o diretor executivo acredita que eles estĂŁo buscando cada vez mais soluçþes padronizadas e com abordagem nĂŁo apenas para o Brasil, “seguindo a onda de consolidação de ambientes de ERPs que as empresas estĂŁo fazendo mundialmente, soluçþes cada vez mais completas em termos de funcionalidades de suporte ao negĂłcio, integração entre conteĂşdo e informação inteligente, tudo isso buscando redução de risco, otimização de custo e novos mercados de exportação a serem exploradosâ€?. &%6 -!2


NotĂ­cias RĂĄpidas

Suplemento Digital Logweb web b Parte integrante e da Logweb b

!NlR ASSINA CONVĂ?NIO COM A #AIXA A Caixa EconĂ´mica Federal e a Associação Nacional V ! / \ ] (Fone: 11 2972.5577) assinaram, no Ăşltimo mĂŞs de novembro, um acordo para oferecer linhas de capital de giro para antecipação de contratos com fornecedores. O convĂŞnio tambĂŠm facilita a compra de implementos rodoviĂĄrios novos. Segundo Miriam Belchior, presidente da Caixa EconĂ´mica Federal, o piso do programa de /^ _`` y8 a R$ 1 bilhĂŁo, ou mais, dependendo do ânimo do mer [ ] # Q 60 meses para pagamento e carĂŞncia de atĂŠ 6 meses. No caso de antecipação de contratos, a taxa de juros ĂŠ a partir { |`} K pamentos, sĂŁo oferecidas duas opçþes. A primeira com recursos do banco, com taxa de juros a partir de 1,50% a.m., e a segunda com recursos direcionados, como o Proger, com taxa de juros de TJLP + 5% a.a. De acordo ] ] €

representa um suporte importante para ra a indĂşstria. “Sem dĂşvida ĂŠ uma medida que vai contribuir para a produção no inĂ­cio do ano e a manutenção de empregosâ€?, ressaltou. Para alcançar margem de crescimento, a indĂşstria de implementos deve buscar o mercado externo. Segundo ] ' estĂĄ adotando a estratĂŠgia. Neste sentido, os mercados do Oriente MĂŠdio e Ă frica sĂŁo interessantes para o Brasil, que jĂĄ teve participação neles durante os anos 1980 e 1990. “A exportação ĂŠ muito positiva em 2016, com o dĂłlar acima de R$ 3,50. NĂłs ainda exportamos apenas 10% da produção de implementos. Sempre exportamos pouco, entĂŁo, qualquer crescimento neste sentido ĂŠ im [ y‚ interno e nĂŁo focamos no externo. É preciso fazer boas alianças, aproveitar isto. O paĂ­s tem a simpatia do mercado local, regional e outros mais distantesâ€?, continua. A perspectiva ĂŠ que o mercado voltarĂĄ a crescer a partir de 2016, se houver juros de atĂŠ 12% ao ano.

,IBRELATO LANÂ A LINHA 0REMIUM E SĂ?RIE ESPECIAL

%LOG DESENVOLVE APP DE ACOMPANHAMENTO DE ENTREGAS PELO CELULAR

A Librelato (Fone: 48 3466.6000) aproveitou ƒ`{_ Entre elas estĂĄ a sĂŠrie especial que, segundo a companhia, inclui o graneleiro mais leve do Brasil. O modelo, com 12,5 metros de comprimento, possui um novo painel e as laterais sĂŁo revestidas com material polimĂŠrico. A diminuição do peso do implemento permite maior carregamento lĂ­quido. A linha de basculantes modelo Premium, tambĂŠm mais leve, traz implementos que sĂŁo produzidos com novos materiais de alta resistĂŞncia e aços especiais importados. Um dos diferenciais dos semirreboques basculantes Premium estĂĄ no acoplamento, que usa tecnologia de engate austrĂ­aca, importada com exclusividade pela Librelato. A tecnologia dĂĄ mais agilidade Ă operação com o travamento automĂĄtico, sem que seja preciso acionar comandos hidrĂĄulicos ou pneumĂĄticos. TambĂŠm facilita na manobra do rodotrem. Na linha leve o destaque ĂŠ a carroceria metĂĄlica coletor-compactador de lixo. O sistema de carga lateral automatizada traz tecnologia para a coleta de resĂ­duos. O conjunto do equipamento ĂŠ montado sobre o chassi e possui um sistema de elevação de contĂŞineres, com braços extensĂ­veis, que pode ser acionado pelo motorista dentro da cabine.

A Elog (Fone: 11 3305.4100) desenvolveu um aplicativo para rastreamento e acompanhamento de mercadorias pelo celular, o Elog Mobile. A ferramenta estĂĄ disponĂ­vel para o sistema operacional Android e em fase de testes para o iOS, possibilitando aos clientes ter o acesso Ă s informaçþes do transporte de sua carga de maneira rĂĄpida e em tempo real por meio do aplicativo ou, ainda, do portal e-tracking. A solução foi desenvolvida pela empresa Segue FĂĄcil e ajustada internamente pela equipe de Tecnologia da Informação da Elog, para que houvesse uma „†? 5„ † ?< ‡ software que melhora a qualidade e a produtividade de todo o processo de distribuição, e o Portal e-tracking, jĂĄ disponĂ­veis aos clientes da Elog. Com o Elog Mobile ĂŠ possĂ­vel acompanhar o " ! o motorista chegar a sua prĂłxima entrega, visualizar o comprovante no ato da entrega jĂĄ com a assinatura de quem recebeu e atĂŠ

' com a facilidade de consultar as informaçþes na tela do celular ou tablet. “Todas as informaçþes apresentadas sĂŁo um espelho das informaçþes de entregas dos nossos sistemas TMS e portal e-tracking disponĂ­vel hoje no website da Elog, com a vantagem de que nĂŁo ĂŠ necessĂĄrio estar na frente de um computador para acessar as informaçþes do transporte, basta olhar no celularâ€?, declara Mauricio Leonel, gerente de Contas EstratĂŠgicas, complementando: “uma das vantagens do Elog Mobile ĂŠ a disponibilidade da informação em qualquer local e horĂĄrio.

&%6 -!2






Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.