Logweb168

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Digital desd de 2002



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Digital desde 2002

ediçao nº 168 | Abr/Mai 2016 | R$ 22,00 |

OPERADORES LOGÍSTICOS & TRANSPORTADORAS

Transporte Aéreo de Cargas Operações Logísticas

Portal.e.Revista.Logweb

@logweb_editora

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editorial referência em logística

A vez dos Operadores Logísticos e das transportadoras

ISSN 2317-2258

Publicação mensal, especializada em logística, da Logweb Editora Ltda. Parte integrante do portal www.logweb.com.br

Redação, Publicidade, Circulação e Administração Rua Engenheiro Roberto Mange, 353 13208-200 - Anhangabaú - Jundiaí – SP Fone/Fax: 11 3964.3744 - 3964.3165

Diretor de Redação Wanderley Gonelli Gonçalves Cel.: 11 94390.5640 (MTB/SP 12068) jornalismo@logweb.com.br Redação Carol Gonçalves (MTB 59413) redacao2@logweb.com.br Diretora Executiva Valéria Lima de Azevedo Nammur valeria.lima@logweb.com.br Diretor de Marketing José Luíz Nammur jlnammur@logweb.com.br Diretor Administrativo-Financeiro Luís Cláudio R. Ferreira luis.claudio@logweb.com.br Administração Wellington Christian Borsarini admin@logweb.com.br Diretoria Comercial Maria Zimmermann Garcia Cel.: 11 99618.0107 e 94382.7545 maria@logweb.com.br Gerência de Negócios Nivaldo Manzano - Cel.: 11 99701.2077 nivaldo@logweb.com.br José Oliveira - Cel.: 11 96675-4607 oliveira@logweb.com.br Representante Comercial na Região Sul Trade Fairs Feiras e Eventos Ltda. Fone: 51 3067.5750 - Cel.: 51 9508.1415 romulo@tradefairs.com.br Diagramação e Capa Alexandre Gomes

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sta edição de Logweb, também distribuída na Intermodal 2016, considerada a maior feira do gênero realizada no Brasil, traz como destaque os Operadores Logísticos e as transportadoras.

Em uma ampla reportagem – complementada por tabelas, inseridas no Portal Logweb, com as informações sobre a infraestrutura, os serviços prestados e as características operacionais de cada uma das participantes – os representantes das mais significativas empresas fazem um balanço deste segmento, além de apontarem as perspectivas para a atuação no mercado em médio prazo e os novos caminhos que se apresentam para os OLs e as transportadoras. De fato, uma interessante análise do mercado inserida no atual contexto econômico e político, onde a necessidade de inovar, oferecer mais e prospectar novos mercados, novos caminhos, são ações citadas como fundamentais para a sobrevivência das empresas nos conturbados dias de hoje. Outro detalhe desta matéria especial é a indicação, por parte dos seus participantes, dos segmentos mais promissores nos dias de hoje. Leia e confira. E veja também que nem todos estão pessimistas, muitos consideram a atual situação uma forma de mudar, de até obter vantagens competitivas e descobrir novos caminhos de atuação. Complementando estas matérias, oferecemos mais ao leitor, destacando as operações logísticas praticadas por algumas empresas. São vários exemplos de investimentos, negócios fechados, novas oportunidades de atuação e mais, envolvendo praticamente todos os modais. E, finalizando os destaques especiais, temos uma matéria especial sobre o transporte aéreo de cargas. Aqui também é feita uma análise do segmento, com enfoque nas perspectivas, nos fatores que podem influenciar o desempenho do setor, e que também impedem o seu maior desenvolvimento, entre outros temas. Na verdade, os participantes procuram desmistificar o transporte aéreo de cargas como um modal caro e só propício para determinado tipo de carga, mostrando que, principalmente nos momentos como o que vivemos agora, ele pode representar um significativo diferencial logístico. Caro leitor, aproveite estas e outras matérias especiais desta edição. E não esqueça: o Portal Logweb passou por uma reformulação, tornando-se mais dinâmico e interativo, mas com a qualidade de informações jornalísticas já consagrada pelo mercado. E mais, a Logweb também leva as informações importantes e necessárias aos profissionais do setor através do nosso facebook, do twiter, do linkedin e também do nosso app. Só não fica bem informado quem não quer. Os editores

Os artigos assinados e os anúncios não expressam, necessariamente, a opinião da revista.

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índice

especial 24 2EPRESENTANTES DE /,S E TRANSPORTADORAS FAZEM UMA AMPLA ANÉLISE DO SEGMENTO NO "RASIL

operações logísticas 44 5M MERCADO BASTANTE MOVIMENTADO E APOSTANDO EM RESULTADOS POSITIVOS

8 evento Mais destaque aos expositores da Movimat 2016

22 evento Expositores da TranspoSul também merecem destaque

10 EFD Bloco K é adiado para 2017, mas empresas já se preparam para informar mais dados sobre produção e estoque

39 logística & meioambiente

12 especial Cadeia de frio: setor precisa fazer investimentos em eficiência energética e Tecnologia da Informação 14 multimodal Transporte aéreo: crise gera oportunidades de expansão para novos segmentos do mercado

40 reconhecimento Ypê lança Programa de Excelência em Transportes, que abrangerá quarenta e oito transportadoras 42 veículos Novos caminhões Ford são equipados com transmissão automatizada

43 Logweb em notícias 51 investimento VAJLog passa a focar, também, em armazenagem e logística in house para lidar com mercado incerto 52 fique por dentro 12 Notícias Rápidas


Suplemento Digital Logweb A matĂŠria abaixo vocĂŞ encontra somente no Suplemento Digital Logweb, que estĂĄ em PDF no portal www.logweb.com.br. Baixe o PDF da Logweb 168 e, no ďŹ nal, vocĂŞ encontrarĂĄ a publicação. TambĂŠm ĂŠ possĂ­vel 1 2 3 baixĂĄ-la atravĂŠs do nosso app (QRCodes 1 e 2). Ou acesse diretamente usando o QRCode 3. A matĂŠria tambĂŠm estĂĄ em HTML, identiďŹ cada como Suplemento Digital Logweb.

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Congresso mostrou como investir na melhoria dos processos e enfrentar a crise Evento organizado pela WTG em SĂŁo Paulo, SP, reuniu palestrantes de alto nĂ­vel que deram verdadeiras aulas de Supply Chain, logĂ­stica e planejamento, mostrando como ĂŠ possĂ­vel superar os desaďŹ os que a nova realidade apresenta a partir de revisĂŁo tributĂĄria, novos negĂłcios, redução de gastos, retenção de talentos e muita, muita integração entre todos os envolvidos. Participaram como conferencistas representantes de empresas e associaçþes como Abol, Abralog, ArcelorMittal, Arysta LifeScience, Avon, Banco Central do Brasil, Biolab, Coca-Cola, Cummins, DHL Supply Chain, Dow QuĂ­mica, Gazin Holding, GLP, GM, GPA, Iscea, John Deere, Legrand, Mineração Buritirama, Modern Logistics, Movida Rent a Car, Natura, NestlĂŠ, Onofre, Protege, Sanmina, Scania Latin America, TruckPad, UHY Moreira-Auditores, Unilever e Via Varejo. A Logweb ĂŠ parceira de mĂ­dia lĂ­der do evento.

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evento

Mais destaque aos expositores da Movimat 2016 Nesta edição, continuamos destacando alguns dos expositores da Movimat 2016 – SalĂŁo Internacional da LogĂ­stica Integrada, que acontece no perĂ­odo de 20 a 22 de setembro prĂłximo, em SĂŁo Paulo, SP, e da qual a Logweb ĂŠ “MĂ­dia de Apoioâ€?. Kame Equipamentos “Esta ĂŠ a nossa primeira participação na Movimat, e o fazemos para, primeiramente, divulgar os nossos produtos e, em seguida, prospectar novos clientes e fechar novos negĂłcios nacionais e internacionais.â€? A aďŹ rmação ĂŠ de Guilherme OsĂłrio Pompolo Polim, diretor da Kame Equipamentos e Projetos Mecânicos (Fone: 16 3443.1316), empresa voltada para a produção e o desenvolvimento de Ergolifts e empilhadeiras para bobinas, bem como prestação de serviços de usinagem, caldeiraria, montagem e manutenção industrial. No evento, serĂĄ apresentada a empilhadeira para bobinas da linha Klift 2016 e seus clamps para movimentação de bobinas. Fronius do Brasil

Esta ĂŠ a segunda participação da Fronius do Brasil, IndĂşstria, ComĂŠrcio e Serviços (Fone: 11 3563.3800) na Movimat. “Trata-se da feira de maior representatividade do setor IntralogĂ­stico, onde o cliente encontra lançamentos e vĂĄrias soluçþes que procura, alĂŠm de ter contato direto

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com os fabricantes dos produtos. Tivemos fechamentos com clientes como Honda, FM Logistica, BRfoods, GM, DHL e Michelin, entre outros, em nossa participação anteriorâ€?, diz Mariana Kroker, gerente de vendas nacional da empresa. Ele tambĂŠm aponta os motivos de participar novamente do evento: “por melhor representar nosso segmento e trazer os clientes que realmente estĂŁo em busca de nossas soluçþesâ€?. A linha de produtos e serviços da empresa inclui: carregadores de bateria de alta frequĂŞncia; carregadores para baterias preparadas para fast charge; suporte de parede; salas de bateria; berços para bateria; mĂłdulos de ďŹ xação de carregadores quando nĂŁo hĂĄ paredes para ďŹ xĂĄ-los; e desulfatador de baterias, alĂŠm de instalação de equipamentos e treinamentos. Entre as novidades que serĂŁo apresentadas no evento estĂŁo carregadores para baterias de ion-litium; carregadores para cargas rĂĄpidas (5 horas); carregadores para cargas de oportunidade (opportunity charge); carregadores com controle remoto, com cabos de 30 metros, para otimização de espaço de sala de bateria; saving de energia: estudo de redução de energia em loco para clientes, alĂŠm de estudo para redução de espaço de salas de baterias e sistemas de monitoramento para salas de bateria, onde o cliente poderĂĄ ter, em tempo real, o status das cargas e tempo de carga. “Estamos com uma tecnologia Ăşnica no mundo, chamada de tecnologia RI, que carrega de forma ainda mais segura e rĂĄpida a bateria, fazendo a leitura da sua resistĂŞncia interna , onde cada carga (ciclo) ĂŠ Ăşnica para o carregador inteligenteâ€?, diz a gerente nacional de vendas.

Combilift do Brasil

Empilhadeira multidirecional e empilhadeira articulada. EstĂŁo sĂŁo os produtos que serĂŁo mostrados pela Combilift do Brasil (Fone: 51 3077.7444) na Movimat 2016. “Vamos apresentar, tambĂŠm, os desenvolvimentos na movimentação de torres e pĂĄs eĂłlicas e descarga de vagĂľes com bobinas de aço e fardos de celulose – produtos desenvolvidos no Brasil para nossas condiçþes de operaçãoâ€?, conta Rafael Kessler, diretor comercial da empresa. Ele tambĂŠm informa que a primeira participação da Combilift na Movimat foi em 2009, e daĂ­ em diante participaram sempre. â€œĂ‰ a feira onde o proďŹ ssional da logĂ­stica busca atualização e solução para seus desaďŹ os de melhoria de produtividade, espaço e segurança. AlĂŠm da visibilidade da marca, o evento serve como um balcĂŁo de consultoria, onde iniciamos a entender os desaďŹ os de nossos clientes para em pouco tempo apresentar uma solução. A Movimat ĂŠ, com certeza, a feira que estamos sempre presentesâ€?, diz Kessler. Ele lembra, ainda, que a empresa atua em ganho de espaço – para cargas paletizadas com a empilhadeira trilateral, para cargas longas com a empilhadeira multidirecional e para cargas extrapesadas, com o movimentador universal. “Complementam nossa linha uma empilhadeira todo terreno e as paleteiras tracionadas com torre de 6 m e para corredores muito estreitos.â€?



EFD

Bloco K Ê adiado para 2017, mas empresas jå se preparam para informar mais dados sobre produção e estoque

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om a virada para o prĂłximo ano, as empresas com faturamento anual igual ou maior que R$ 300 milhĂľes, nas divisĂľes 10 a 32 da ClassiďŹ cação Nacional de Atividades EconĂ´micas (CNAE), e os estabelecimentos industriais de empresas habilitadas ao Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado (Recof) ou a outro regime alternativo passam a ser obrigadas a repassar informaçþes sobre a sua produção e estoque, de acordo com o SPED Fiscal Bloco K. Como explica o gerente de desenvolvimento da solução ďŹ scal Guepardo, da FH (Fone: 21 3514.7900), SĂŠrgio Oliveira, o Bloco K ĂŠ um novo componente ďŹ scalizatĂłrio da Escrituração Fiscal Digital (EFD), que exige a formalização mensal dos dados mantidos no Livro de Registro de Controle de Produção e Estoque, inclusive no que tange os estoques prĂłprios e de terceiros, produtos fabricados pela empresa e subcontrataçþes. Todas as informaçþes serĂŁo recebidas pela Receita Federal Brasileira e a Secretaria da Fazenda, que poderĂŁo analisar o estoque, o consumo de matĂŠria prima, as movimentaçþes internas de produtos e a produção, com o cruzamento dos dados fornecidos para veriďŹ car se os impostos pagos por cada companhia estĂŁo dentro da legalidade. AlĂŠm disso, a Receita Federal tambĂŠm busca igualar a competitividade das empresas que trabalham de forma legalizada, reduzir as notas ďŹ scais "espelha-

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ração ďŹ scal. A solução estĂĄ no mercado desde 2010, mas foi atualizada com um novo mĂłdulo para atender o Bloco K. O Guepardo faz o tratamento de informaçþes que estĂŁo no ERP das companhias e possibilita a integração de informaçþes que estĂŁo fora do SPED, mas precisam ser incluĂ­das. Entre os benefĂ­cios, estĂĄ a diminuição do trabalho manual, tĂŁo suscetĂ­vel a erros, jĂĄ que a solução ĂŠ capaz de capturar as informaçþes contidas em programas como Excel, traçando os dados. “O Guepardo complementa o SPED EFD Standard da SAP e atende o Fisco com o menor impacto possĂ­vel; reduz o trabalho manual e elimina planilhas e controles paralelos; reduz a possibilidade de erros tributĂĄrios e contĂĄbeis; estĂĄ integrado aos processos do ECC standard Oliveira: a solução desenvolvida Soluçþes e aos demais mĂłdulos; e promove a evolução A FH, empresa de tec- pela FH estĂĄ disponĂ­vel no mercado brasileiro desde 2010, ďŹ scal e tecnolĂłgica da nologia e soluçþes em TI, mas foi atualizada com um novo empresaâ€?, aďŹ rma. viabiliza um alicerce para mĂłdulo para atender o Bloco K A solução ĂŠ adaptĂĄvel atender a questĂŁo, por meio da Solução Fiscal Guepardo. Nati- para cada cliente, e consegue colher davo no sistema SAP, o Guepardo atende dos de origens diferentes e ler informatributos diretos, indiretos, as diretrizes çþes do ERP. “Cada cliente tem um nĂ­vel do SPED e disponibiliza o Bloco K de de automação, entĂŁo a solução se molmaneira exĂ­vel ao cenĂĄrio de cada da segundo cada cenĂĄrioâ€?, continua. empresa. Empresas do setor industrial e vareSegundo Oliveira, a solução tem jista, mineração, construção civil e elecomo foco complementar soluçþes da trĂ´nicos jĂĄ estĂŁo entre os clientes da SAP no que tange a parte de escritu- solução.

das", subfaturadas ou "meias notas", alĂŠm da manipulação das quantidades de estoques. O Livro de Registro de Controle de Produção e Estoque serĂĄ transmitido todos os meses, por meio do SPED Fiscal, atravĂŠs do arquivo digital da EFD e seguindo a legislação de cada estado. A nĂŁo entrega das informaçþes gerarĂĄ penalidades que seguem a legislação federal e estadual. Para apresentaçþes extemporâneas, a multa aplicada ĂŠ de R$ 500 a R$ 1.500 e, em situaçþes de informaçþes inexatas, incompletas ou omitidas, a multa ĂŠ de 3% do valor das transaçþes. Ainda pode haver declaração de indĂ­cios de omissĂľes de receita e ainda pode caracterizar sonegação ďŹ scal.



especial

Cadeia de frio: setor precisa fazer investimentos em eďŹ ciĂŞncia energĂŠtica e Tecnologia da Informação Para o vice-presidente da ABIAF, isto acontece porque a energia elĂŠtrica representa entre 20% e 30% do custo de um CD frigoriďŹ cado, enquanto a TI permite ter melhores e mais eďŹ cientes processos de picking, pois a MDO representa entre 30 e 50% do custo.

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inação real no segmento do frio foi muito acima do IGPM. SĂł a energia elĂŠtrica aumentou 99% dentro de um ano no Estado de SĂŁo Paulo. Nos outros estados, o aumento nĂŁo foi tĂŁo alto, mas foi sempre acima de 50%, e isto ĂŠ muito difĂ­cil de repassar ao cliente em tempos de crise. “EntĂŁo vejo que 2015 foi um ano muito difĂ­cil para os Operadores que atuam na cadeia do frio, que em sua maioria tiveram grande redução de margem, e vejo que 2016 tambĂŠm serĂĄ muito difĂ­cil, pois houve uma redução do volume de operaçþes em todas as regiĂľes do paĂ­s.â€? Fabio Galesi Starace Fonseca, diretor-presidente da Friozem e vice-presidente da ABIAF – Associação Brasileira da IndĂşstria de Armazenagem FrigoriďŹ cada (Fone: 11 4789.3027), observa uma grande necessidade de os operadores fazerem investimentos para se tornarem mais eďŹ cientes e, com isto, conseguirem melhorar Fonseca: falando de novos nichos seus nĂşmeros. de mercado, alguns Operadores no Principalmente em Sudeste e no Nordeste começaram eďŹ ciĂŞncia energĂŠa operar com fĂĄrmacos, e aĂ­ hĂĄ tica, pois energia uma sĂŠrie de novas exigĂŞncias

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representa entre 20% e 30% do custo de um CD frigoriďŹ cado, e TI para ter melhores e mais eďŹ cientes processos de picking, pois a MDO representa entre 30 e 50% do custo, dependendo o tipo de operação. TendĂŞncias Fonseca tambĂŠm aponta as tendĂŞncias na cadeia do frio: “em termos de tecnologia temos inĂşmeros equipamentos novos com um custo muito menor que no passado, como lâmpadas de LED, coletores de dados, RFIDs, voice picking, etc. EntĂŁo acho que estes investimentos sĂŁo mais do que nunca essenciaisâ€?. JĂĄ se referindo aos novos nichos de mercado que se apresentam para a cadeia do frio, o vice-presidente da ABIAF aponta que um mercado que começou a ser mais explorado hĂĄ cerca de 10 anos ĂŠ o de armazenagem de sementes, com temperatura climatizada. Alguns Operadores no Sudeste e no Nordeste começaram a operar com fĂĄrmacos, e aĂ­ hĂĄ uma sĂŠrie de novas exigĂŞncias. Concluindo, Fonseca explica que a ABIAF tem uma parceria com GCCA, que ĂŠ uma associação mundial do setor presente em todos os continentes do mundo. “Com isso procuramos disponibilizar para nossos associados, um material didĂĄtico de alta qualidade e, tambĂŠm, temos acesso ao que existe de melhor e mais tecnolĂłgico no setor.â€?

NotĂ­cias RĂĄpidas $EMATIC ATUA EM SOLUÂ ĂœES PARA A CADEIA DE FRIO ATRAVĂ?S DE ARMAZĂ?NS AUTOMÉTICOS TRANSELEVADORES “Os elevados custos de ĂĄrea fĂ­sica, mĂŁo de obra e energia elĂŠtrica impulsionam as empresas

dos espaços com baixos custos Marcio Lopes, diretor de desenvolvimento de novos negĂłcios da Dematic Latin America (Fone: 11 3627.3114). Ele completa dizendo que, diante deste fato, a empresa tem atuado em soluçþes para a cadeia de frio atravĂŠs de armazĂŠns automĂĄticos transelevadores, com melhor utilização cĂşbica atravĂŠs da verticalização dos espaços, redução gia e menor dependĂŞncia de mĂŁo de obra. “Estas soluçþes podem estar integradas ao processo de separação de pedidos, reduzindo a exposição de trabalho em ambiente hostil, que, em ĂĄreas congeladas, chega a uma temperatura de atĂŠ -27°Câ€?, completa Lopes.



multimodal

Transporte aĂŠreo: crise gera oportunidades de expansĂŁo para novos segmentos do mercado É claro que o modal sofre com altos impostos, baixos investimentos, burocracia, ineďŹ ciĂŞncia logĂ­stica e falta de apoio do governo – desde antes da crise e agora mais –, mas as empresas estĂŁo apostando em parcerias, soluçþes inovadoras e novos mercados de atuação para minimizar as perdas.

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ano de 2016 para nhas AĂŠreas Inteligentes o setor de trans(Fone: 0300 1152001), porte aĂŠreo de as perspectivas nĂŁo sĂŁo carga terĂĄ um crescimennada otimistas. "A tento tĂ­mido em comparação dĂŞncia ĂŠ a redução da com 2015, segundo as produção e, consequenperspectivas apresentadas temente, a queda da pela IATA – International movimentação de envio Air Transport Association. de cargas em função O cenĂĄrio mais positivo da recessĂŁo esperada sinaliza aumento de 3% pelos principais ĂłrgĂŁos no volume transportado Santos, da Allink Air: “a de pesquisa. PoderĂĄ globalmente. Entretanto, morosidade nas liberaçþes de ocorrer, tambĂŠm, uma mercadorias e os custos altĂ­ssimos as previsĂľes para os mer- de toda a cadeia acabam tornando migração para o modal cados da AmĂŠrica Latina, o desempenho do setor negativoâ€? rodoviĂĄrio, reduzindo entre os quais o Brasil ĂŠ o ainda mais o uso do mais representativo, indicam continuada modal aeroviĂĄrio", conta. retração, conforme demonstrado no ano Realmente, o cenĂĄrio ĂŠ bem desaďŹ ador passado, quando a queda foi de 6%, de para 2016, mas DionĂ­sio Santos, gerenacordo com a IATA. te de produto aĂŠreo da Allink Air (Fone: De fato, para Eduardo Rodrigues 11 3254.9766), ĂŠ da opiniĂŁo de que sĂŁo Calderon, diretor de cargas da GOL Li- nessas ĂŠpocas de diďŹ culdades que surgem excelentes oportunidades ocasionadas pela prĂłpria necessidade de parcerias e o fortalecimento de negĂłcios. “Este ano nĂŁo serĂĄ diferente de 2010, porque tambĂŠm aproveitamos essa crise para alavancar novos negĂłcios, principalmente devido Ă elevação da variação cambial, que acaba por colocar os produtos brasileiros em escala de maior competição no mercado externoâ€?, adiciona. No entanto, ele lembra que a burocracia, a morosidade em liberaçþes de mercadorias e os custos altĂ­ssimos de toda a cadeia de serviços acabam tornando o desempenho de setor negativo, fazendo com que muitas oportunidades sejam canceladas ou perdidas para outros mer-


cados no exterior, que são mais estruturados e com custos menores. René Genofre, head of airfreight Brazil da Panalpina (Fone: 11 2165.5500), também fala nas oportunidades. “Soluções inovadoras, que propiciem eficiência e economia de escala aos clientes, serão fatores decisivos para o fechamento de novos negócios. Além das oportunidades em exportações que o câmbio atual nos possibilita.” A empresa, por exemplo, projeta expansão em termos de volume de carga operado, grande parte alavancada pela oferta de solução em conectividade com aeronave cargueira para o aeroporto de Viracopos, SP. De acordo com Vera Lima, diretora de operações da FedEx (Fone: 3003.3339), o tamanho do desafio para este ano irá depender dos movimentos econômicos e políticos do país. A empresa está aproveitando essa fase para rever alguns

processos e buscar novas maneiras para atender as demandas que estão surgindo. “Além de soluções operacionais e comerciais, que atendem a todos os tipos de cliente, estamos investindo em campanhas para incentivar a exportação entre as PMEs, por exemplo”, conta. Para ela, o transporte aéreo de carga sempre terá espaço, Calderon, da GOL: “a tendência Vera, da FedEx: “a empresa está aproveitando essa fase para tanto para envios nacionais é a redução da produção e, consequentemente, a queda rever alguns processos e buscar quanto internacionais, devido da movimentação do envio de novas maneiras de atender as à agilidade e à segurança que cargas em função da recessão” demandas” oferece. Segundo Maurício Coelho, diretor de o aeroespacial, ambas as áreas de atuaproduto aéreo da DHL Global Forwarding ção da empresa. Apesar das más expectativas, Jacinto (Fone: 11 5542.5500), o mercado deve permanecer estável em comparação a Souza dos Santos Júnior, superinten2015, com alguns setores apresentando dente da Aeropress, divisão rodoaérea crescimento, como o de carga perecível e da Braspress (Fone: 11 2177.1400),


multimodal tem perspectivas positivas, sobretudo no segundo semestre, quando a companhia espera crescimento signiďŹ cativo. “O aumento da produção interna, que deve ocorrer em função da diminuição das importaçþes, irĂĄ aquecer o mercado de carga aĂŠrea nacional. O segmento do mercado de luxo, no qual jĂĄ atuamos fortemente, continuarĂĄ entre nossos alvos, pois ele cresce ano a ano, independentemente das questĂľes econĂ´micas internasâ€?, expĂľe. De forma otimista tambĂŠm analisa Luis Quintiliano, diretor-geral da TAM Cargo (Fone: 0300 1159999). “ApĂłs um perĂ­odo em que o mercado de transporte aĂŠreo de cargas apresentou uma tendĂŞncia de baixa, a perspectiva para 2016 ĂŠ de que o crescimento das exportaçþes, impulsionado pela desvalorização do real, possa gerar uma melhora no uxo de mercadorias para outros paĂ­ses, beneďŹ ciando o modalâ€?, considera. Quintiliano acrescenta que no Brasil ainda existem alguns mercados a serem explorados e muitos deles voltados ao setor de entregas rĂĄpidas, geradas pelo e-commerce, e encomendas de pessoas fĂ­sicas e micro e pequenas empresas. “Nesse sentido, estĂĄ em fase piloto um produto voltado para estes setores. TambĂŠm acreditamos no crescimento do transporte de mercadorias de maior valor agregado, como fĂĄrmacos e eletrĂ´nicos.â€? A Nac Air Log Transportes LogĂ­sticos

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precisam acontecer estĂĄ e Armazenagem (Fone: mais apurada neste ano. 11 2704.7732) tambĂŠm Novos negĂłcios e noestĂĄ esperançosa. “Emvas possibilidades estĂŁo presĂĄrios do setor visam sendo pensadas e, para a um crescimento de no isso, a resolução precisa mĂ­nimo 15% a 20%. ser rĂĄpida. A situação Tratando-se de cenĂĄrios econĂ´mica atual requer geogrĂĄďŹ cos extremamenesse tipo de condução te variados, continuarĂĄ dos assuntos e, portansendo Ăłtima a integração to, os embarques aĂŠreos nacionalâ€?, expĂľem AnasĂŁo bastante procurados. xandra Ribeiro, diretora ďŹ - Santos JĂşnior, da Aeropress, Tanto com relação a nonanceira, Augusto Soares, tem perspectivas positivas, sobretudo no segundo semestre, vos mercados, quanto a diretor operacional, Edson quando a companhia espera novos produtos, o envio Dias, diretor comercial, crescimento signiďŹ cativo de amostras e a consoEmerson Viana, diretor lidação junto a clientes administrativo, e Angela sĂŁo prioridades. O transde Paula, assistente de porte aĂŠreo permite esse marketing. serviço diferenciado e a Pela anĂĄlise de Vanescerteza de que o tempo, sa de Oliveira Corneo, da tĂŁo precioso, nĂŁo serĂĄ ĂĄrea comercial da ECX desperdiçadoâ€?, expĂľe. Global Logistics (Fone: Como estratĂŠgia para 51 3271.2900), o transo cenĂĄrio nĂŁo muito porte aĂŠreo de cargas ĂŠ animador, a UPS Brasil uma modalidade especial. (Fone: 11 5694.6600) Qualquer embarque desse estĂĄ apostando em segmento implica em, nemercados emergentes, cessariamente, urgĂŞncia. Quintiliano, da TAM: “a como o Brasil, que receSendo assim, o cuidado, perspectiva ĂŠ que o crescimento das exportaçþes possa gerar uma beu investimento na sua o manuseio e a priorida- melhora no uxo de mercadorias operação para expansĂŁo de devem ser redobrados, para outros paĂ­sesâ€? regional. “O potencial tanto em embarques nacionais quanto internacionais. “Acre- do paĂ­s ainda ĂŠ bastante amplo e cresdito que a urgĂŞncia com que as coisas ce com a maturação do mercado e com o desenvolvimento econĂ´mico, mesmo com o perĂ­odo atual da economia. Os investimentos em infraestrutura ampliam as perspectivas de crescimento para o setor nos prĂłximos anosâ€?, descreve Mauro Ribeiro, gerente de air cargo. AlĂŠm disso, a UPS expandiu a operação especializada em saĂşde com a inauguração de um novo Centro de Armazenamento e Distribuição em Cajamar, SP, que tambĂŠm atende Ă ĂĄrea de Tecnologia. De acordo com Ribeiro, as PMEs representam um dos maiores potenciais



multimodal Inuenciadores de crescimento para empresas de todos os tamaO segmento ĂŠ direnhos especializados em tamente inuenciado diversos produtos e serpela economia nacional viços. “Numa perspectiva e pelo comĂŠrcio exteda indĂşstria, os segmentos rior, conforme explica de saĂşde, automotivo e de Fernando Fetter, diretor alta tecnologia estĂŁo no de produto aĂŠreo da topoâ€?, adiciona. DB Schenker (Fone: 11 “Embora tenhamos en3318.9220). Segundo frentado condiçþes maele, as tendĂŞncias ecocroeconĂ´micas incertas, Iltenir Junior, da Pront Cargo: nĂ´micas vigentes jĂĄ hĂĄ continuamos a investir no para a demanda de carga aĂŠrea algum tempo devem crescer, ĂŠ preciso descentralizar crescimento lucrativo. Nos- as regiĂľes produtivas, continuar, o que signisa orientação para o lucro concentradas no Sul e Sudeste ďŹ ca a estagnação das diluĂ­do por ação para o exportaçþes e a queda ano inteiro de 2016 regisdas importaçþes. “Todos tra um aumento de 5% a os analistas procuram 9% em relação aos resulidentiďŹ car sinais para tados ajustados de 2015. a melhoria tĂŁo esperaExcluindo-se os crĂŠditos da neste quadro, mas ďŹ scais de 2015, a taxa de as teses mais otimistas crescimento prevista para apontam para uma pos2016 ĂŠ de 7% para 11%â€?, sĂ­vel retomada somente revela o gerente. a partir do ďŹ nal deste TambĂŠm fazendo uma anoâ€?, revela. anĂĄlise do segmento para Fetter diz que, na ex2016, Iltenir Junior, CEO portação aĂŠrea, a estagda Pront Cargo LogĂ­stica Fetter, da DB Schenker: â€œĂŠ nação apresentou leve Personalizada (Fone: 11 preciso conďŹ gurar melhor o queda no volume transproduto para se adequar a uma 2626.2815), diz que o cadeia logĂ­stica eďŹ ciente, nĂŁo portado em 2015, em setor brasileiro de carga como vĂĄlvula de escapeâ€? relação ao ano anterior, aĂŠrea passa por uma fase de cerca de 3%, e precicuriosa. “Nunca tantos investimentos sa ser analisada com cuidado. Enquanto foram realizados nos mais diversos ter- as exportaçþes de bens manufaturados, minais do paĂ­s. ConcessĂľes, como a de especialmente no setor automotivo, tiGuarulhos, contribuem, e muito, para a veram signiďŹ cativa queda, da ordem de melhoria dos terminais.â€? 20%, as commodities, como as frutas, Iltenir Junior acredita que o ano de mantiveram-se 2016 vem sendo desaďŹ ador para o estĂĄveis ou mesmercado de carga aĂŠrea no Brasil, com mo com ligeiro retração de volume e demanda de modo aumento de volugeral. “Mesmo diante deste cenĂĄrio, te- me, por conta do mos observado a reestruturação das câmbio favorĂĄvel. empresas aĂŠreas, terminais verticalizaJĂĄ os investidos, plataformas de rastreabilidade e in- mentos na procrementos na segurança. Isso demons- dução brasileira, tra que o nosso mercado ainda ĂŠ visto que se reetem em importaçþes como promissorâ€?, completa.

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de mĂĄquinas e insumos, caĂ­ram em igual medida (20% aproximadamente), por conta da situação polĂ­tico econĂ´mica grave, gerando incerteza no mercado e, assim, uma cautelosa estratĂŠgia de contenção, continua o diretor da DB Schenker. “Contudo, o mercado aĂŠreo ĂŠ estimulado Ă s vezes pelas frequentes diďŹ culdades no setor marĂ­timo, com atrasos nas longas rotas da AmĂŠrica do Sul, causando rĂĄpidas transferĂŞncias de embarques marĂ­timos para o modal aĂŠreo, em carĂĄter de emergĂŞncia. HĂĄ nichos de mercado que apresentam estabilidade ou mesmo crescimento no volume transportado, como o farmacĂŞuticoâ€?, acrescenta. Fetter expĂľe, ainda, que a evolução do câmbio tem efeito direto nas vendas de produtos de consumo agrĂ­colas, como frutas, sucos e carnes, transportados via aĂŠrea. “No caso de desvalorização forte do real, podemos esperar um desenvolvimento oposto na exportação de perecĂ­veis. Uma possĂ­vel estabilidade polĂ­tica e melhores perspectivas para a economia poderiam abrir as portas para investimentos contidos hoje, fomentando um acrĂŠscimo nas importaçþes voltadas para a indĂşstria e consumo.â€? Outro fator externo que tambĂŠm poderĂĄ inuenciar marcadamente o trĂĄfego aĂŠreo, de acordo com o diretor da DB Schenker, ĂŠ a concorrĂŞncia de outros paĂ­ses. ColĂ´mbia, Peru, MĂŠxico e Chile tĂŞm mercados bem desenvolvidos no modal aĂŠreo e atĂŠ passam o Brasil em volume de exportaçþes, mesmo que suas economias sejam menores.


Na opinião de Eliane Marchioro Barros Seixas, diretora da Ágile Global Logistics Curitiba (Fone: 41 3372.8806), o cenário político nacional instável e a falta de credibilidade do governo no exterior acabam prejudicando a imagem do país e afastando novos investimentos. Apesar disso, ela acredita que alguns países percebem o Brasil ainda como um mercado interessante devido a sua dimensão e ao potencial em determinados nichos da indústria. Fatores macroeconômicos como a taxa do dólar sempre vão influenciar o setor na opinião de Coelho, da DHL. “Mas, mais importante que alto ou baixo, o dólar precisa encontrar o ponto de equilíbrio em relação ao real e estabilizar-se. Dessa forma, nossos parceiros comerciais terão mais segurança em fazer negócios com o Brasil”, observa. Por sua vez, Santos Júnior, da Aeropress, diz que a superação de obstáculos

políticos será muito importante para a volta do crescimento. “Precisamos focar no Brasil que produz e na retomada do emprego, pois com isso certamente a nossa economia ressurgirá, uma vez que temos um parque fabril competente e já instalado, além de um imenso mercado consumidor”, declara. Calderon, da GOL, acredita que a esperada queda do PIB vai reduzir o transporte de cargas em 2016. “Entretanto, o aumento dos casos de roubos de carga em rodovias e o consequente crescimento do custo com segurança para utilização deste modal para transporte de cargas de alto valor agregado poderá mitigar o impacto da queda geral esperada”, acrescenta. A equipe da Nac Air Log diz que a busca por mais eficiência, produtividade, ampliação de parceiros público-privados e aceleração do desenvolvimento da

infraestrutura seriam alguns planejamentos viáveis para o setor que poderiam influenciar positivamente nas atividades neste ano. Segundo Vanessa, da ECX, é a balança Segundo Coelho, da DHL, mais entre preço e importante que alto ou baixo, o dólar precisa encontrar o ponto qualidade de de equilíbrio em relação ao real e atendimento estabilizar-se que definirá o crescimento ou o recuo do setor. “Havendo equilíbrio entre valores competitivos e um atendimento personalizado e qualificado, o modal tende a crescer em grande escala, pois o tempo vem sendo a grande prioridade para as empresas”, expõe.


multimodal Mesmo com o perceptĂ­vel ceticismo, Genofre, da Panalpina, percebe um movimento importante entre os embarcadores que buscam novas soluçþes e parceiros. “As margens de lucratividade hoje em dia sĂŁo menores e a eďŹ ciĂŞncia passou a ser condição sine qua non de existĂŞncia para todas as companhias. Estamos sendo procurados por empresas de vĂĄrios setores em busca de nossa expertise para desenvolver, implementar e gerenciar operaçþes logĂ­sticas com serviços e soluçþes diferenciadasâ€?, ressalta. “Falando de nossa empresa, com foco no atendimento de transportes expressos, acreditamos que as OlimpĂ­adas poderĂŁo aquecer o mercado com cenĂĄrios de Ăşltima hora, proporcionando demanda de transportes emergenciais para o cumprimento de prazos cada vez mais enxutosâ€?, completa o CEO da Pront Cargo. Fatores que impedem o desenvolvimento do modal no Brasil ĂŠUĂŠ ˜vĂ€>iĂƒĂŒĂ€Ă•ĂŒĂ•Ă€>ĂŠ`ÂœĂƒĂŠ>iĂ€ÂœÂŤÂœĂ€ĂŒÂœĂƒ°ĂŠ >ĂƒĂŠ}Ă€>˜`iĂƒĂŠ capitais, o tempo que se leva para despachar as cargas ĂŠ desproporcional ao tempo do voo; UĂŠ >Â?ĂŒ>ĂŠ`iĂŠÂˆÂ˜Ă›iĂƒĂŒÂˆÂ“iÂ˜ĂŒÂœĂƒĂŠÂ˜iĂƒĂŒiĂŠĂƒiĂŒÂœĂ€Ă† UĂŠ Â?ĂŒ>ĂŠV>Ă€}>ĂŠ`iĂŠÂˆÂ“ÂŤÂœĂƒĂŒÂœĂƒĂ† UĂŠ Ă•ĂƒĂŒÂœĂƒĂŠÂ?Âœ}Â‰ĂƒĂŒÂˆVÂœĂƒĂŠL>ĂƒĂŒ>Â˜ĂŒiĂŠĂƒÂˆ}˜ˆwV>ĂŒÂˆĂ›ÂœĂƒĂ† UĂŠ >Ă€k˜Vˆ>ĂŠ`iĂŠĂŒiV˜œÂ?Âœ}ˆ>ĂŠ>Ă›>˜X>`>Æ UĂŠ-iVĂ€iĂŒ>Ă€Âˆ>ĂƒĂŠ`>ĂŠ >âi˜`>ĂŠ­- <ÂŽ]ĂŠĂŒi˜`ÂœĂŠiÂ“ĂŠĂ›ÂˆĂƒĂŒ>ĂŠ a morosidade na liberação das cargas para entrarem em rotas de entregas; UĂŠ-i}Ă•Âˆ`>ĂƒĂŠÂľĂ•i`>ĂƒĂŠÂ˜>ĂƒĂŠĂŒ>Ă€Âˆv>ĂƒĂŠ>jĂ€i>Ăƒ]ĂŠ`iĂƒiĂƒtimulando as companhias a colocarem seus voos no Brasil. Alguma capacidade ociosa na exportação propicia maior competitividade, mas ao mesmo tempo compromete a oferta, uma vez que as operadoras retiram capacidades do mercado por conta da tarifa nĂŁo remunerativa; UĂŠ >Â?ĂŒ>ĂŠ`iĂŠ>ÂŤÂœÂˆÂœĂŠ`ÂœĂŠ}ÂœĂ›iĂ€Â˜ÂœĂŠÂŤ>Ă€>ʾÕiĂŠĂƒiĂŠĂŒi˜…>ĂŠ uma movimentação da balança comercial favorĂĄvel a todos os setores, e nĂŁo apenas a algumas commodities; UĂŠ œ˜}>ĂŠ`ÂˆĂƒĂŒ@˜Vˆ>ĂŠiÂ˜ĂŒĂ€iĂŠÂœĂƒĂŠĂŒiĂ€Â“ÂˆÂ˜>ÂˆĂƒĂŠiĂŠÂœĂƒĂŠ>iĂ€ÂœÂŤÂœĂ€tos, o que gera mais custos para a operação e recursos para garantir a segurança da carga; UĂŠ Ă•ĂƒĂŒÂœĂŠ`iʾÕiĂ€ÂœĂƒi˜iĂŠ`iĂŠ>Ă›Âˆ>XKÂœĂŠi“ÊVÂœÂ“ÂŤ>Ă€>XKÂœĂŠ ao custo do diesel; UĂŠ >Â?ĂŒ>ĂŠ`iĂŠ>Ă›ÂˆÂŞiĂƒĂŠV>Ă€}Ă•iÂˆĂ€ÂœĂƒĂ† UĂŠ Ă•Â?ĂŒĂ•Ă€>ĂŠ`iĂŠiĂ?ÂŤÂœĂ€ĂŒ>XKÂœĂŠÂ“Ă•ÂˆĂŒÂœĂŠvÂœV>`>ĂŠi“ʍÀiXÂœĂƒĂ† UĂŠ >Â?ĂŒ>ĂŠ`iĂŠVĂ€i`ˆLˆÂ?ˆ`>`iĂŠ`ÂœĂƒĂŠÂœĂ•ĂŒĂ€ÂœĂƒĂŠÂŤ>Â‰ĂƒiĂƒĂŠi“Ê relação ao Brasil.

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aeroportuĂĄrios, mas que a falta de inforSubutilização Apesar das vantagens do modal, nĂŁo matização e de integração dos proceshĂĄ dĂşvidas de que ele poderia ser mais sos tem igual impacto negativo, dando utilizado no paĂ­s. Segundo Quintiliano, margem Ă intensiďŹ cação da burocracia da TAM Cargo, a representatividade do e da ineďŹ ciĂŞncia. Por isso, considera que transporte aĂŠreo de cargas ĂŠ de aproxi- ĂŠ preciso harmonizar a tecnologia com madamente 0,05% quando comparado todo o setor de cargas aĂŠreas. Entretanto, conta que o Brasil tem aos modais rodoviĂĄrio, ferroviĂĄrio, uvial e por oleoduto, enquanto nos Estados avançado bastante no tema do EUnidos essa participação ĂŠ de quase freight, que reduz fortemente o ma1%. No caso brasileiro, a prĂłpria dimen- nuseio de papeis e o seu consequente custo para toda a cadeia sĂŁo territorial do paĂ­s ĂŠ logĂ­stica. “Mundialmenum incentivo a ser explote, o E-freight jĂĄ tem rado. “Para a demanda uma penetração bastande carga aĂŠrea crescer, te expressiva. No Brasil ĂŠ preciso descentralizar jĂĄ temos avanços neste as regiĂľes produtivas no processo e a Panalpina Brasil, ainda muito conparticipa ativamente do centradas no Sul e Sugrupo de estudo e do desteâ€?, completa Iltenir desenvolvimento do EJunior, da Pront Cargo. freight importação, como Com a expansĂŁo das tambĂŠm participou dos rotas e das frotas aeropilotos do E-freight exnĂĄuticas, a melhoria da Genofre, da Panalpina: “as infraestrutura e a retoma- margens de lucratividade hoje em portação. A integração dia sĂŁo menores e a eďŹ ciĂŞncia de dados entre todos os da do crescimento, esse passou a ser condição sine qua elos da cadeia, incluindo mercado poderĂĄ crescer non para todas as companhiasâ€? autoridades aduaneiras 58% atĂŠ 2020, conforme e aeroportuĂĄrias, ĂŠ a chave para o gaestimam estudos da Abear. Genofre, da Panalpina, lembra que nho de eďŹ ciĂŞnciaâ€?, expĂľe Genofre. A responsabilidade de incentivar o houve grandes avanços apĂłs a privatização de alguns dos mais estratĂŠgicos maior uso do modal deve ser comparaeroportos brasileiros, como Viracopos e tilhada entre os agentes de carga e as Guarulhos, em SP, GaleĂŁo, no RJ, e o In- companhias aĂŠreas, na opiniĂŁo de Santernacional de BrasĂ­lia, que apresentam tos JĂşnior, da Aeropress. â€œĂ‰ preciso transhoje intensa qualidade dos serviços e da mitir ao usuĂĄrio a conďŹ ança necessĂĄria com relação Ă pontualidade e Ă frequĂŞninfraestrutura dedicada Ă carga. Outras concessĂľes estĂŁo programadas cia dos embarques. Muito vem sendo feie Ă medida que os demais aeroportos to neste sentido e o serviço hoje ĂŠ muito brasileiros realizem investimentos e ade- melhor do que jĂĄ foi no passado. Precisaquaçþes, Genofre acredita que o modal mos tambĂŠm desmistiďŹ car a questĂŁo do aĂŠreo serĂĄ beneďŹ ciado, abrindo a possi- custo da tarifa. Em algumas situaçþes, bilidade para, por exemplo, receber ae- ao considerar o valor agregado do proronaves mais modernas e de maior porte duto e o prazo da entrega, o preço pelo que hoje nĂŁo operam em vĂĄrios aeropor- modal aĂŠreo ĂŠ muito atraenteâ€?, salienta. TambĂŠm na visĂŁo de Coelho, da DHL tos do paĂ­s. Ele destaca que as carĂŞncias em Global Forwarding, ao longo dos Ăşltimos infraestrutura afetam a eďŹ ciĂŞncia da anos, o mercado tem ganhado competioperação nos acessos aos complexos tividade e agora, com o crescimento da


taxa de juros no Brasil e o consequente aumento do custo de estoques, as empresas importadoras e exportadoras passaram a olhar de forma diferente para o que, a princípio, pode ser mais caro, mas ao se colocar todos os custos diretos e indiretos, se torna mais vantajoso. Fetter, da DB Schenker, acredita que o Brasil precisa se planejar melhor. Ele observa que a indústria ainda tem o modal aéreo como uma aberração, solução de emergência não planejada, sendo poucos os exportadores e importadores que o incluem em seus planos logísticos para fornecimentos regulares. “É preciso configurar melhor o produto para se adequar a uma cadeia logística eficiente, não como válvula de escape, mas como opção viável. Devemos, também, modernizar os fluxos de procedimentos aeroportuários e das companhias aéreas”, cita.

Para ele, o Brasil é às pessoas o fato de que é singular no mundo, possível realizar o transporonde as companhias te aéreo sem onerar consiaéreas não operam deravelmente os custos da seus próprios termioperação e, consequentenais, uma vez que a mente, o valor final do proprópria legislação é duto. “Pensar logisticamenquase impeditiva ao te é, justamente, encontrar investimento privado, soluções ágeis e práticas por razão dos regimes com investimento mais de concessão nas áreas acessível, proporcionando primárias e das tari- Vanessa, da ECX: “com equilíbrio comodidade para todos os fas impostas por lei e entre valores competitivos e envolvidos – desde a fábriatendimento personalizado e não pelo mercado. “As qualificado, o modal tende a ca até o consumidor final. novas administrações crescer em grande escala” Hoje ainda há um tabu muiem Guarulhos, Viracoto grande em as pessoas pos, Rio de Janeiro e Belo Horizonte já acreditarem que o transporte aéreo inviaimplementaram significativas melhorias biliza uma operação. O incentivo está em operacionais, mas ainda falta muito”, mostrar que o tempo que se economiza e considera. as possíveis consequências disso podem, Para Vanessa, da ECX Global Logistics, em certas ocasiões, trazer mais benefícios é preciso tornar comum às empresas e que custos”, finaliza.


evento

Expositores da TranspoSul tambĂŠm merecem destaque A partir desta edição, destacamos alguns dos expositores da 18ÂŞ TranspoSul – Feira e Congresso de Transporte e LogĂ­stico, que acontece no perĂ­odo de 12 a 14 de julho prĂłximo, em Porto Alegre, RS. A Logweb ĂŠ “MĂ­dia OďŹ cialâ€? do evento. Mercedes-Benz

A Mercedes-Benz do Brasil (Fone: 51 3205.0870) participa desde a primeira edição da TranspoSul. “Trata-se do segundo maior evento de transportes e logĂ­stica do Brasil. É uma oportunidade de estarmos com nossos clientes, nossos amigos e nossos parceiros, divulgando nossos produtos e todo o portfĂłlio de serviços Mercedes-Benzâ€?, informam AndrĂŠ Almeida e AndrĂŠ Madruga, consultores de vendas. Falando sobre os re-

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sultados alcançados com a participação nas outras ediçþes do evento, eles dizem que a Mercedes-Benz sempre conseguiu, como resultado concreto, divulgar na feira tudo que tem em soluçþes de transporte, alĂŠm registrar o crescimento do volume de negĂłcios encaminhados na feira a cada ano. “A Transposul ĂŠ a feira mais importante do setor para todo o Sul do Brasil, por isso a necessidade de sempre nos fazermos presentes.â€? Durante o evento, a Mercedes-Benz divulgarĂĄ a sua linha de caminhĂľes, bem como o seu portfĂłlio de produtos e serviços de prĂŠ e de pĂłs-venda. “A grande atração ĂŠ o novo Actros 2651 6x4 com motor de 13 litros e 510 cv, o veĂ­culo mais potente da marca produzido no Brasilâ€?, dizem os consultores de vendas. AlĂŠm disso, a equipe do estande apresentarĂĄ diversos outros caminhĂľes da marca, como o semipesado Atego 3030 e o novo mĂŠdio Accelo 1316. “Entre a soluçþes oferecidas aos clientes incluem-se os ďŹ nanciamentos do Banco Mercedes-Benz, os planos do ConsĂłrcio Mercedes-Benz, as ofertas da unidade de negĂłcios de seminovos SelecTrucks, trĂŞs linhas de peças de reposição, contratos de manutenção, serviços customizados, assistĂŞncia 24 horas, lubriďŹ cantes da prĂłpria marca, cartĂŁo de consumo, a mais premiada Central de Relacionamento com o Cliente e a maior Rede de ConcessionĂĄrios, Ăşnica presente em todos os estados do Brasil. AlĂŠm disso, nosso sistema FleetBoard de telemetria e segurança de cargas ĂŠ o mais completo do mercado e serĂĄ apresentado no eventoâ€?, ďŹ nalizam Almeida e Madruga.

Multiuso Implementos RodoviĂĄrios A Multiuso Implementos RodoviĂĄrios (Fone: 51 3592.5624) trabalha exclusivamente com um produto, que ĂŠ o furgĂŁo Multiuso. “Trata-se de um implemento rodoviĂĄrio que permite ao transportador optar simultaneamente por cargas a granel (milho, soja, arroz, etc.), como, tambĂŠm, pelo transporte de mercadorias em caixa, como em um baĂş convencionalâ€?, explica o diretor da empresa, Lucas Ferla. Ele salienta, ainda, que estĂĄ ĂŠ a primeira participação da Multiuso na TranspoSul. “Como nosso produto ĂŠ exclusivo e novo no mercado, buscamos expor o mesmo ao segmento tambĂŠm atravĂŠs de eventos destinados ao transporte, e a TranspoSul nĂŁo poderia ďŹ car de fora. Estamos ciente das diďŹ culdades decorrentes da crise polĂ­tica e econĂ´mica. PorĂŠm, como a proposta do nosso produto ĂŠ justamente oferecer uma alternativa a estes problemas, estamos conďŹ antes que voltaremos ao rumo do crescimento.â€? Ferla diz que, no evento, mostrarĂŁo aos visitantes o sistema operacional do produto, que ĂŠ um furgĂŁo que permite transporte de cargas a granel e caixas e as vantagens em relação aos implementos convencionais. “Nosso produto ĂŠ um invento patenteado e produzido com exclusividade pela Multiuso. Historicamente, em nosso setor, jamais foi posto em linha de produção um equipamento similar. Nosso implemento elimina o frete-retorno, pois proporciona ao transportador o contrato de mercadorias de natureza diversa, o que aumenta as possibilidades de sucesso de uma operaçãoâ€?, completa Ferla.



especial

Representantes de OLs e transportadoras fazem uma ampla anålise do segmento no Brasil AlÊm de fazerem um balanço do setor, apontarem as perspectivas em mÊdio prazo e indicarem os novos caminhos que se apresentam para as empresas que atuam nesta årea, eles tambÊm mostram os segmentos de mercado mais promissores para atuação.

Andreani LogĂ­stica: o mercado estĂĄ atrĂĄs de especialistas, e nĂŁo mais de Operadores ou transportadoras

“Pelo fato de a terceirização da logĂ­stica ser um segmento novo, praticamente 15 anos, tivemos um perĂ­odo de crescimento acentuado nos Ăşltimos anos com o surgimento de novos Operadores LogĂ­sticos e transportadoras, aumentando a competitividade e a oferta de serviços com qualidade. Com o processo de amadurecimento do mercado, a competitividade aumenta, gerando oportunidades tanto para tomadores de serviços quanto para os Operadores LogĂ­sticos e as transportadoras.â€? A avaliação do segmento de OLs e transportadoras ĂŠ feita por Piero Grassi Simione, gerente comercial da Andreani LogĂ­stica (Fone: 11 3515.8204). Ele prossegue: com o aumento desta competitividade, o grande desaďŹ o das

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empresas ĂŠ manter a qualidade dos serviços com preços mais competitivos em um mercado completamente complexo, devido ao sistema tributĂĄrio defasado, que contribui para o aumento dos custos do setor. “Vale destacar que alguns mercados continuam em pleno crescimento, apesar da crise, como o farmacĂŞutico e de anĂĄlises clĂ­nicas. O maior desaďŹ o ĂŠ fazer com que os parceiros entendam que a logĂ­stica nĂŁo faz parte somente de um processo operacional da empresa, mas, sim, que ela faz parte do processo de vendas e deve estar muito bem alinhada com as estratĂŠgias de marketing e comercial.â€? Simione tambĂŠm diz que o mercado estĂĄ ďŹ cando cada vez mais exigente e atrĂĄs de especialistas, e nĂŁo mais de Operadores ou transportadoras.

Enivix: terceirização de vĂĄrios serviços poderĂĄ gerar uma nova demanda para Operadores LogĂ­sticos Antonio de Bonis, diretor geral da Enivix (Fone: 11 3811.3811), tambĂŠm faz um balanço do segmento de OL e transportadora hoje: “grande pressĂŁo dos clientes por reduçþes de custos na prestação de serviços. No momento hĂĄ um grande volume de solicitaçþes de novas cotaçþes/BID’s, principalmente dos grandes clientes, buscando novos patamares de preçosâ€?. Sobre as perspectivas para a atuação no mercado em mĂŠdio prazo, Bonis aďŹ rma que, de imediato, haverĂĄ uma redução de margens que serĂĄ recuperada somente apĂłs a renegociação/redução de custos de locação e pessoal. “Por outro lado, novos segmentos deverĂŁo ser trabalhados e a oferta de serviços diversiďŹ cados poderĂĄ ser uma saĂ­da. A terceirização de vĂĄrios serviços poderĂĄ gerar uma nova demanda para Operadores LogĂ­sticosâ€?, completa o diretor geral.


Ativa LogĂ­stica: o segmento farmacĂŞutico vem crescendo muito e exigindo mais agilidade Um dos caminhos que se apresentam para os OLs e as transportadoras ĂŠ estar preparado para atender Ă s necessidades do mercado, que vem crescendo e querendo, cada vez mais, agilidade, mesmo em ĂŠpoca de diďŹ culdade econĂ´mica. “O exemplo disso ĂŠ o mercado farmacĂŞutico, no qual atuamos. Em 2015, o setor faturou mais de R$ 75 bilhĂľes e comercializou 3,4 bilhĂľes de unidades de medicamentos, volumes 14,11% e 7,38% maiores, em comparação ao ano anterior, respectivamente, de acordo com dados da consultoria IMS Health.â€? A anĂĄlise ĂŠ de ClĂłvis A. Gil, presidente da Ativa Distribuição e LogĂ­stica (Fone: 11 2902.5000). Elog: alguns mercados sofreram menos o impacto da crise econĂ´mica, como a ĂĄrea de health care e tecnologia “O cenĂĄrio polĂ­tico-econĂ´mico e a pressĂŁo sobre custos sĂŁo os maiores desaďŹ os que entendemos que devam ser ultrapassados atualmente. Assim como em outras ĂĄreas, o segmento de OLs sofreu queda nos volumes em 2015 e esperamos mais um ano desaďŹ ador em 2016. Muitas empresas estĂŁo reavaliando seus custos e buscam um parceiro logĂ­stico que ofereça maior produtividade e redução de custos. Alguns mercados sofreram menos o impacto da crise econĂ´mica, como a ĂĄrea de health care e tecnologia.â€? Mauricio Leonel, gerente de negĂłcios estratĂŠgicos da Elog (Fone: 11 3305.9999), tambĂŠm comenta que o mercado estĂĄ bem mais competitivo e oferecer soluçþes personalizadas para os clientes serĂĄ vital para todas as companhias. “Os caminhos serĂŁo de oportunidades para aqueles que inovam e enxergam as demandas na perspectiva do cliente.â€?

Braspress LogĂ­stica: o mercado de eletrĂ´nicos tambĂŠm ĂŠ promissor, e requer pouco investimento Carlos Taino, superintendente de LogĂ­stica, e MaurĂ­cio Petroni, gerente de NegĂłcios LogĂ­sticos, da Braspress LogĂ­stica (Fone: 11 2898.6500), tambĂŠm analisam o segmento. Eles dizem que, atualmente, as empresas jĂĄ tĂŞm o conceito de “logĂ­sticaâ€? em um grau mais elevado de entendimento. Todos entendem que se tratam de serviços complementares que atuam desde a origem dos produtos atĂŠ o cliente rĂĄpidas tomadas de decisĂľes e permitinďŹ nal. “Ao longo da cadeia de suprimen- do um atendimento mais personalizadoâ€?. A competitividade vem da excelĂŞncia tos, esses serviços incluem trading, frete internacional, desembaraço aduaneiro, logĂ­stica. Ou, em outras palavras, da Indespacho, armazenagem, onde se in- teligĂŞncia LogĂ­stica, que poderĂĄ prover a serem picking e packing, e distribuição. seus clientes, ganhos ďŹ scais, ďŹ nanceiros Nesse cenĂĄrio, os denominados Operado- e logĂ­sticos, conferindo maior agilidade, res LogĂ­sticos estĂŁo se complementando, exibilidade de serviços, competitividade agregando novos serviços, e buscando de preços e um pĂłs-venda de alto nĂ­vel. O superintendente de LogĂ­stica e o geespecializaçþes.â€? Taino e Petroni tambĂŠm lembram que rente de NegĂłcios LogĂ­sticos da Braspress nesta rota de complementação “perce- LogĂ­stica apontam os mercados ainda bemos operadores de CDs viabilizando promissores: os de eletrĂ´nicos, que redistribuição de produtos e transportado- querem pouco investimento, mas grande ras cuidando da armazenagem e manipu- gerenciamento de risco, e dos farmacĂŞutilação de cargas, ambas com comparĂĄveis cos, com investimentos bastante elevados competĂŞncias. E isto se produz ao mesmo e alta demanda de especialização, porĂŠm nĂ­vel de especialização com o qual cada ainda fortemente atrativo. E ainda hĂĄ um empresa entende o que serĂĄ mais viĂĄvel grande universo de segmentos, com opore ĂĄgil ao seu negĂłcio. Por vezes, deposi- tunidades por serem exploradas. Neste tar seus estoques em uma transportadora contexto, os novos caminhos que se aprecom um CD menor, minimiza decisĂľes sentam para os OLs e as transportadoras burocrĂĄticas que muitas vezes dependem envolvem parcerias, uniĂľes e complemende aprovaçþes internacionais, agilizando taçþes de serviços.

CĂŠlere LogĂ­stica: o mercado de e-commerce ĂŠ promissor, atĂŠ em função do atual momento da economia A CĂŠlere LogĂ­stica (Fone: 11 5670.5670) enxerga momentos como o de hoje como oportunidade, pois trabalha como parceiros de seus clientes. De acordo com o diretor de Operaçþes e Novos NegĂłcios da empresa, Gustavo S. Ribeiro, sempre buscando ganho de produtividade atravĂŠs de nĂ­vel de serviço e melhorias de processo. “IdentiďŹ camos o mercado de e-commerce como um segmento promissor, atĂŠ em função do atual momento da economia. E, de uma maneira geral, nossas perspectivas para o mĂŠdio prazo sĂŁo de crescimento.â€? A CĂŠlere tambĂŠm entende que os OLs precisam buscar inovaçþes para atender seus clientes, tanto em termos de tecnologia como de processos.

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especial Braspress Transportes Urgentes: haverå efetiva necessidade de que as empresas façam o mesmo ou mais, com menos e melhor

“Aqui fazemos e faremos diferente, continuaremos acreditando que o momento ĂŠ de oportunidades e para tanto, trabalharemos triplicado para que a crise, ainda que presente, passe ao lado e nĂŁo nos afete ou impeça que façamos a Braspress crescer e se diferenciar.â€? A aďŹ rmativa ĂŠ de Luiz Carlos Lopes, diretor de operaçþes da Braspress Transportes Urgentes (Fone: 11 2188.9000). Ele tambĂŠm informa que a empresa atua majoritariamente em segmentos de varejo, portanto na evidente queda de consumo, alto custo ďŹ nanceiro e escassez de dinheiro, ĂŠ licito imaginar que tiveram queda de faturamento. “Para que isto nĂŁo ocorresse, intensiďŹ camos as açþes junto aos mercados, na ďŹ rme estratĂŠgia de avançarmos em especialidades aderentes aos mercados que atuamos e conquistarmos maior participação nos prĂłprios clientes operantes.â€? Sobre os novos caminhos que se apresentam para os OLs e as transportadoras, Lopes diz que sĂŁo desaďŹ adores: “haverĂĄ efetiva necessidade de que as empresas se reinventem, façam o mesmo ou mais, com menos e melhor, uma difĂ­cil equação, que dĂĄ espaço para os mais competentes, na mesma proporção que aniquilam os incapazesâ€?.

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CEVA Logistics: aumento da produtividade ĂŠ uma questĂŁo de sobrevivĂŞncia Sobre os novos caminhos que se apreCom a crise afetando praticamente todos os setores da economia, temos hoje sentam aos OLs e Ă s transportadoras, um cenĂĄrio bastante desaďŹ ador, onde os Pimenta diz que, se fosse para resumir Operadores LogĂ­sticos procuram manter em uma palavra, ela seria tecnolosuas margens, ao mesmo tempo em que gia. “Em nosso caso, divido em enfrentam um ambiente inacionĂĄrio duas ĂĄreas: em transportes, nosso ameaçador. “Enquanto buscamos o equi- maior foco estĂĄ em ter soluçþes lĂ­brio econĂ´mico e maior competitividade, tecnolĂłgicas que nos ajudam a retemos a inação corroendo esse ‘offset’. duzir nĂŁo necessariamente o custo por Desta forma, o aumento da produtividade quilĂ´metro, mas a quantidade total de virou de fato uma questĂŁo de sobrevivĂŞn- quilĂ´metros rodados. Em razĂŁo de termos cia. Com o mercado oferecendo oportuni- um mercado com cenĂĄrio inacionĂĄrio, ĂŠ dades escassas, o aumento do market sha- difĂ­cil reduzir o custo por quilĂ´metro rodare acaba sendo uma das maiores chances do. Assim, em nossas soluçþes contamos de crescimento. Por outro lado, sĂł se cres- com ferramentas que ajudam a medir a saturação dos veĂ­culos, rotas ideais e tamce sendo muito competitivo e agressivo.â€? A anĂĄlise ĂŠ de Milton Pimenta, vice-pre- bĂŠm aumento de tempo de ciclo de carsidente de operaçþes da CEVA Logistics regamento e descarregamento de cargas, na AmĂŠrica do Sul (Fone: 11 3556.2382). aumentando a produtividade nas pontas; Ainda de acordo com ele, ĂŠ preciso focar na ĂĄrea de armazenagem, o foco estĂĄ no em redução de custos, eliminação de des- software de controle e gerenciamento de perdĂ­cios, multiplicação de tarefas, treina- estoque, sequenciamento de peças, asmento e capacitação. “Em momentos de sim como em ferramentas paralelas que oscilação econĂ´mica, ĂŠ muito importante ajudam a ler as variaçþes do estoque e retermos nossos talentos e prepararmos a readequĂĄ-lo em tempo hĂĄbil, evitando a equipe para a retomada que certamente perda de produtividade, seja nos armadeverĂĄ acontecer.â€? zĂŠns ou nas fĂĄbricas.â€?

Columbia: diversiďŹ cação de serviços e especialização em determinados setores poderĂŁo fazer a diferença O setor atualmente enfrenta grandes desaďŹ os, fruto da desaceleração econĂ´mica do paĂ­s. Movimentaçþes reduzidas e perda de escala consequentemente aumentam os custos e obrigam os Operadores e as transportadoras a se reinventarem e desenvolverem novas estratĂŠgias, a ďŹ m de mitigar eventuais quedas de rentabilidade. Ainda de acordo com JoĂŁo Lordello, ge“A infraestrutura segue sendo um ‘compli- rente de negĂłcios – LogĂ­stica da Columbia cador’ para o setor, dada Ă falta de investimen- (Fone: 1 3330.6700), nĂŁo ĂŠ esperado grande tos histĂłrica e, agora, agravada pela crise, exi- movimento no curto prazo. Contratantes sege ainda mais destes players. A diversiďŹ cação guem averiguando seus custos e demandande serviços e especialização em determinados do estudos de Operadores, mas mudanças e setores poderĂŁo fazer diferença, juntamente expansĂľes ainda serĂŁo tĂ­midas. Espera-se que com a solidez econĂ´mica das empresas ope- no mĂŠdio prazo os mercados que atualmente radoras para atravessar o momento de baixa.â€? sofrem com a retração voltem a crescer.


Expresso Lamounier: segmento de transportadoras que operam como Operadores Logísticos enfrenta “briga de sobrevivência” vos, além dos problemas constantes que ocorrem nas entregas – personalização e demora nos recebimentos.” Vilmaria Santana, analista comercial do Expresso Lamounier (Foto: 31 3555.5500), acredita que este mercado, terminando esta crise, terá tudo para “As transportadoras que trabalham crescer, pois a população cresce e com como Operadores Logísticos têm passado isto o consumo também tem de aumendificuldades em função da redução que tar (alimentos, produtos de limpeza, etc.). houve no mercado consumidor, ocasio- “Em curto prazo, as perspectivas não são nando uma ‘briga de sobrevivência’ de boas em função da situação que o país algumas empresas, que já estavam com está passando, todavia, a médio e longo problemas financeiros antes desta crise. prazo, esperamos uma mudança nas atiEsta pseudossobrevivência está gerando tudes das empresas do ramo em relação buracos maiores nestas empresas e pros- à técnica de fazer a precificação, não se tituindo o mercado, que já não era tão esquecendo de levar em consideração os cobiçado pelas OLs pelo fato de os valores custos e as margens de lucro. Desta forma, cobrados pelos serviços não serem atrati- o setor poderá crescer sustentavelmente.”

Expresso Arghi: os novos desafios são fazer o cliente entender o valor agregado na prestação de serviço de qualidade Na opinião de Rafael Borghi, diretor operacional da Expresso Arghi (Fone: 11 5583.1834), os novos caminhos e desafios que se apresentam para os OLs e as transportadoras são fazer com que o cliente entenda o valor agregado na prestação de um serviço de qualidade. “Tentar trazê-lo para discutir a operação e os detalhes que envolvem todo esse processo. Quebrar a barreira da discussão de redução de custo em cima do preço do transporte, que é algo que mais se fala atualmente junto aos embarcadores, principalmente aqueles com mercadorias de alto valor agregado, perecível, urgente, que necessitam de um serviço exclusivo e que demanda muita atenção, informação e proatividade do transportador.”


especial Expresso Salome: os novos caminhos sĂŁo fazer da qualidade o principal instrumento de conquista e manutenção de cliente “Estamos em compasso de espera, Ainda segundo o gerente do Expresso a retomada do mercado. “Os novos camiagregando novos clientes para manter o Salome (Fone: 11 3392.5300), Luiz Clau- nhos que se apresentam para os OLs e as nĂ­vel de faturamento. Temos uma deman- dio Ramalho de Souza, as perspectivas da transportadoras sĂŁo fazer da qualidade o da reprimida, mas, com expectativa para o empresa para a atuação no mercado em principal instrumento de conquista e manumĂŠdio prazo ĂŠ manter a sua estrutura, para tenção de clienteâ€?, completa Souza. segundo semestre.â€?

DB Schenker: OLs e as transportadoras devem focar na excelĂŞncia e otimização operacional Segundo Ricardo Ubiratan Silveira, head of tambĂŠm podem alavancar os canais reversos contract logistics and Supply Chain manage- de distribuição, criando novas oportunidades ment Brazil da DB Schenker Brasil/Schenker neste segmento. “Em qualquer tempo, mas principalmente do Brasil Transportes Internacionais (Fone: 11 3318.9201), de modo geral, os OLs e as agora, o OLs e as transportadoras devem fotransportadoras tĂŞm sido abordados por seus car na excelĂŞncia e otimização operacional e clientes no sentido de prover redu- na avaliação e reestruturação de sua equipe. çþes de custo ao longo de suas Um time motivado e bem preparado e uma cadeias de abastecimento. Na operação com excelĂŞncia e competitividade busca por essas reduçþes, essas podem atender Ă s necessidades dos clientes empresas tĂŞm implantado inicia- de forma a mantĂŞ-los. TambĂŠm serĂĄ preciso tivas de otimização de suas operaçþes atra- manter os esforços de crescimento em meio vĂŠs de programas de excelĂŞncia operacional, Ă crise, reavaliando a estratĂŠgia de atuação, implementação de ferramentas tecnolĂłgicas, se necessĂĄrio. Açþes como o lançamento de metodologias de gestĂŁo inovadoras e investi- produtos e serviços, certamente serĂŁo um mento em pessoas. “No entanto, a permanecer diferencial. Por ďŹ m, ĂŠ importante que essas o cenĂĄrio de pressĂŁo acentuada pela redução empresas estejam abertas a aumentar a inde custos, associado a uma redução signiďŹ ca- teração e colaboração com seus clientes, partiva da demanda, hĂĄ o risco de que uma boa ceiros e mesmo concorrentes para identiďŹ caparcela dessas empresas nĂŁo tenha os recursos ção e implantação de açþes que gerem valor ďŹ nanceiros e operacionais necessĂĄrios para se em suas cadeias de abastecimento.â€? manter competitivas neste ritmo.â€? Silveira vai mais longe. De acordo com ele, Silveira diz, ainda, que a maioria dos mer- os novos caminhos para os OLs e transporcados no Brasil passa por uma fase de re- tadoras passam pela inovação tecnolĂłgica e tração. AtĂŠ mesmo segmentos consistentes de gestĂŁo, na excelĂŞncia operacional e gestĂŞm experimentado uma redução em suas tĂŁo adequada de seus recursos humanos. operaçþes. De qualquer forma, um mercado “Acreditamos que cada vez mais o foco do que mantĂŠm uma tendĂŞncia de crescimento Supply Chain das empresas serĂĄ no serviço ĂŠ de e-commerce, que em sua esteira fomen- ao cliente – ao invĂŠs de foco na qualidade ta as atividades de armazenagem e distribui- ou produto – e na tomada de decisĂľes com ção com caracterĂ­sticas de fracionamento e base na demanda real da cadeia, e nĂŁo em capilaridade. É possĂ­vel, tambĂŠm, que alguns histĂłricos e previsĂľes. AlĂŠm disso, vemos a nichos de negĂłcios – como agronegĂłcio possibilidade de um novo ciclo de parcerias, e cadeia do frio – continuem apresentan- fusĂľes e aquisiçþes nesta indĂşstria, motivado oportunidades interessantes no curto/ do, de um lado, pela necessidade de recurmĂŠdio prazo. A crescente preocupação com sos ďŹ nanceiros por algumas empresas e pela a sustentabilidade e a criação de novas leis oportunidade/disponibilidade de ativos a um voltadas Ă preservação do meio ambiente custo competitivo, de outro.â€?

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Comfrio-Stock Tech: mercado de armazenagem de frio começou o processo de proďŹ ssionalização hĂĄ menos de uma dĂŠcada O mercado de logĂ­stica no Brasil passou por fortes mudanças a partir da dĂŠcada de 90. Isso se deve ao processo de redução de alĂ­quotas de produtos importados. ApĂłs esse perĂ­odo, começou uma forte consolidação do setor, trazendo grande diďŹ culdade para a maioria das empresas nacionais. “Trata-se de um segmento de grandes proporçþes, em que apenas empresas com escala e alguma soďŹ sticação podem participar com sucesso.â€? Ainda de acordo com Evandro Calanca, CEO da Comfrio-Stock Tech (Fone: 41 3525.8228), o mercado de armazenagem de frio começou o processo de proďŹ ssionalização hĂĄ menos de uma dĂŠcada, perĂ­odo em que alguns conglomerados e fundos de investimento passaram a se interessar pelo segmento. O mercado brasileiro ĂŠ carente de armazenagem de frio e, portanto, representa uma oportunidade para as empresas mais estruturadas. As regiĂľes mais carentes sĂŁo o Centro-Oeste, Norte e Nordeste. AlĂŠm disso, o mercado de distribuição “last mileâ€? deve sofrer muitas mudanças e se consolidar em plataformas logĂ­sticas mais robustas, proďŹ ssionais e mais soďŹ sticadas. “Ou seja, os prĂłximos anos sĂŁo promissores, porĂŠm, serĂŁo necessĂĄrios grandes investimentos, o que requer grandes esforços diante da atual crise ďŹ nanceiraâ€?, completa Calanca.



especial DHL Global Forwarding: mercados como o de commodities agrĂ­colas e o de saĂşde tĂŞm se mostrado mais resilientes mazenamento. Esse desaďŹ o nĂŁo ĂŠ pequeno, tante desaďŹ ador, nossa perspectiva ĂŠ que o mas tambĂŠm abre oportunidades. “Talvez as PaĂ­s volte a crescer nos prĂłximos dois ou trĂŞs mais visĂ­veis, pela desvalorização do real, se- anos, acompanhado de uma recuperação jam as exportaçþes que lentamente vĂŞm se dos volumes transportados. Acreditamos, recuperando. Outra oportunidade, porĂŠm, ĂŠ a tambĂŠm, que a lenta recuperação das exrevisĂŁo das cadeias logĂ­sticas como um todo, portaçþes, as quais jĂĄ estĂŁo se reetindo nos buscando racionalizaçþes.â€? dados oďŹ ciais de 2016, tambĂŠm ajude o PaĂ­s Eduardo Rodrigues, diretor de marketing e neste momento.â€? Rodrigues tambĂŠm crĂŞ que o diferencial ApĂłs um longo ciclo de crescimento dos vendas da DHL Global Forwarding (Fone: 11 volumes transportados, o mercado logĂ­stico 5042.5500), diz, ainda, que no atual cenĂĄrio dos Operadores LogĂ­sticos seja ocupar efenacional estĂĄ vivendo um perĂ­odo de queda econĂ´mico, os players de mercado estĂŁo mais tivamente o papel de especialista logĂ­stico, nestes volumes, dado a desaceleração da abertos a rever questĂľes como mudança e revendo todo o processo e buscando ganhos economia brasileira. Isso lançou um novo combinação de modais, revisĂŁo da frequĂŞncia mensurĂĄveis. Isso tudo, mantendo a conďŹ adesaďŹ o aos Operadores, que devem focar de entrega e compartilhamento de contĂŞineres. bilidade da operação e padrĂľes mĂ­nimos de sua atenção, agora, na eďŹ ciĂŞncia e redução Mercados como o de commodities agrĂ­colas e qualidade. Manter seus prĂłprios custos sob de custos logĂ­sticos e inovação, ao invĂŠs da o de saĂşde tĂŞm se mostrado mais resilientes. controle, certamente, tambĂŠm ĂŠ um diferenexpansĂŁo da capacidade de transporte e ar“Embora esperemos um 2016 ainda bas- cial. “A inovação ĂŠ outro caminho.â€? DHL Supply Chain: Operadores devem ser consultores estratĂŠgicos em logĂ­stica A inversĂŁo das expectativas no merca- Barros, vice-presidente de operaçþes da DHL do brasileiro, de expansĂŁo para retração Supply Chain (Fone: 19 3206.2200), ĂŠ comeconĂ´mica, teve um impacto direto no plementada pelas perspectivas em mĂŠdio mercado logĂ­stico nacional: a redução dos prazo. “Obviamente, esperamos um 2016 volumes movimentados de modo geral. ainda mais desaďŹ ador do que 2015. PorĂŠm, “Os Operadores precisam rapidamente Ă medida que o cenĂĄrio polĂ­tico e econĂ´miadaptar-se a esse novo cenĂĄrio, desen- co ďŹ que mais claro, acreditamos que o mervolvendo soluçþes que visem ganhos de cado começarĂĄ lentamente a reagir. Com eďŹ ciĂŞncia ou atĂŠ redução de custos na mo- isso, vamos continuar nossa estratĂŠgia de vimentação de mercadorias. Desta forma, busca de novos clientes e investimento em mais do que nunca, os Operadores devem produtos especĂ­ďŹ cos, como novas soluçþes ser consultores estratĂŠgicos em logĂ­stica, de co-packing, logĂ­stica in plant (inbound to auxiliando o cliente a tomar decisĂľes que manufacturing e outras oportunidades de transformem a cadeia de suprimentos e melhoria dentro das fĂĄbricas) e serviços de quebrem antigos paradigmas e requeri- LLP (Lead Logistic Partner).â€? Referindo-se aos novos caminhos que mentos especiais, bem como possam gerar reduçþes de custos sustentĂĄveis. SĂł as- se apresentam para os OLs e as transsim, as empresas podem capturar ganhos portadoras, Barros diz que fortalecer o signiďŹ cativos, sem prejudicar o nĂ­vel de aspecto estratĂŠgico do Operador LogĂ­stico serviço. Com isso, os Operadores tambĂŠm ĂŠ um caminho sem volta. Segundo ele, o abrem novas oportunidades, com projetos mercado demanda um aumento na eximais soďŹ sticados. Nesse movimento, es- bilidade, agilidade de ação e redução de tamos vendo cada vez mais a revisĂŁo ou custos. “Isso aumenta a complexidade das combinação de modais, diminuição das soluçþes logĂ­sticas, que agora passam a frequĂŞncias de entrega e atĂŠ compartilha- envolver a participação de vĂĄrios parceimento de estruturas de armazenamento.â€? ros. Inovar e agregar valor aos serviços A anĂĄlise do segmento feita por MaurĂ­cio logĂ­sticos sĂŁo outros imperativos.â€?

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Grupo Farrapos: setores como o de produtos relacionados Ă saĂşde e estĂŠtica e PET tambĂŠm sĂŁo promissores Hoje, o mercado de transporte e logĂ­stica enfrenta como principal diďŹ culdade a recessĂŁo econĂ´mica do paĂ­s. â€œĂ‰ um setor que sente diretamente a retração e as consequĂŞncias da mĂĄ performance de seus clientes. Ainda assim, existem setores que sĂŁo promissores e mostram crescimento considerĂĄvel, mesmo em tempos de crise, como o e-commerce, produtos relacionados Ă saĂşde e estĂŠtica, produtos farmacĂŞuticos, PET, relacionados Ă tecnologia, entre outros.â€? JĂĄ falando nas perspectivas para a atuação no mercado, Ismael Zorzi, diretor executivo do Grupo Farrapos LogĂ­stica (Fone: 85 3052.3146), diz “em um cenĂĄrio econĂ´mico instĂĄvel, as empresas devem sempre se reinventar, principalmente no ramo de transporte. Devem estar atentas Ă s tendĂŞncias de mercado como segmentos promissores e novas tecnologias e inovaçþes em serviços. Nesse setor ĂŠ preciso muito esforço para estar no mesmo lugar, para avançar sĂŁo necessĂĄrios dedicação total, planejamento e estratĂŠgia bem fundamentada em estudos de mercadoâ€?, ďŹ naliza Zorzi.



especial GAT LogĂ­stica: alguns transportadores oferecem apenas “preço, ao invĂŠs de qualidade de serviçosâ€? Para Carlos Pereira, gerente comercial da GAT LogĂ­stica (Fone: 11 2413.7700), a anĂĄlise do momento atual do segmento continua a mesma dos anos anteriores, onde a concorrĂŞncia entre Operadores LogĂ­sticos e transportadoras continua acirrada – “porĂŠm temos um agravante: devido ao atual cenĂĄrio econĂ´mico, embarcadores que buscaram a terceirização de suas operaçþes logĂ­sticas estĂŁo estudando alternativas para redução de custos, muitas vezes nĂŁo se preocupando com qualidade, segurança, licenças ou atĂŠ mesmo retroagindo sua estratĂŠgia de internar novamente suas operaçþes por questĂŁo de sobrevivĂŞncia no mercado. Este movimento, infelizmente, abre portas para concorrĂŞncia desleal com transportadores sem conhecimento de outras ĂĄreas da logĂ­stica, oferecendo apenas ‘preço, ao invĂŠs de qualidade de serviços’â€?. Por outro lado – ainda segundo Pereira –, o mercado continua promissor em vĂĄrios segmentos onde as empresas procuram a parceria do Operador LogĂ­stico para propor soluçþes inteligentes que tragam, ao mesmo tempo, reduçþes de custos Ă s empresas e aumento de volumes ao Operador LogĂ­stico. “Mesmo com um cenĂĄrio desfavorĂĄvel, isto nĂŁo signiďŹ ca que os Operadores LogĂ­sticos deixaram de realizar seus investimentos em infraestrutura, licenças, sistemas de gestĂŁo e qualiďŹ cação de seus proďŹ ssionais. É necessĂĄrio entender a importância de agregar valores Ă s atividades logĂ­sticas dos embarcadores, eliminando o conceito de apenas redução de custos.â€? O gerente comercial da GAT LogĂ­stica tambĂŠm aponta os novos caminhos: intensiďŹ car cada vez mais a qualiďŹ cação, adequação de infraestrutura, tecnologia da informação, gestĂŁo de qualidade, estar atento e buscar exibilidade Ă s necessidades dos clientes que se alteram constantemente diante de um cenĂĄrio econĂ´mico tĂŁo volĂĄtil.

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Terra Master: concorrĂŞncia desleal prejudica o setor “O que vejo hoje no segmento ĂŠ a concorrĂŞncia desleal feita por alguns transportadores, aplicando valores que nĂŁo pagam ao menos o custo do transporte.â€? A frase ĂŠ de Thiago Veneziani, diretor da Terra Master em LogĂ­stica e Transporte Eireli – EPP (Fone: 13 3299.5500). Ele continua: “acredito que o melhor caminho seria uma ďŹ scalização mais exigente, obrigando o cumprimento das legislaçþes em vigor. Hoje nosso setor ĂŠ muito bom em legislar e fraco no que se diz respeito ao executivo, Ă ďŹ scalização em si. Muitas vezes, o cliente, por nĂŁo saber, acaba contratando essas empresas que nĂŁo cumprem com suas obrigaçþes tributĂĄrias, securitĂĄrias, previdenciĂĄrias e demais, visando somente o preço, e nĂŁo dando conta do prejuĂ­zo que pode ter.â€? Ibex Transportes: cargas baratas nem sempre sĂŁo sinĂ´nimo de qualidade nos serviços “Hoje vemos uma mudança signiďŹ cativa no busquem a renovação para acompanhar essa comportamento do consumidor, que tem cada tendĂŞncia. “Cargas baratas nem sempre sĂŁo vez mais adquirido seus produtos atravĂŠs do e- sinĂ´nimo de qualidade nos serviços e, alĂŠm commerce, surgindo assim uma grande opor- disso, nĂŁo sĂŁo garantia de idoneidade, ĂŠtica e tunidade para o nicho de mercado: o porta a corresponsabilidade.â€? porta. O Brasil ĂŠ um dos paĂ­ses que registra a O presidente da Ibex Transportes complemaior taxa de crescimento em e-commerce no menta dizendo que, a partir daqui, empresas mundo, por isso eu acredito que 2016 serĂĄ um rentĂĄveis, que conseguem reverano marcado pela expertise e todo esse cenĂĄ- ter seus resultados em lucro, serio gerarĂĄ benefĂ­cios para o paĂ­s, para as em- rĂŁo aquelas que, alĂŠm da saĂşde presas e para o consumidor ďŹ nal, colaborando ďŹ nanceira, tĂŞm atreladas a sua para que empresas idĂ´neas e que buscam a gestĂŁo a qualidade na prestação sĂŠria renovação de seus serviços tenham gran- de seus serviços, expertise nos negĂłcios e a pontualidade em suas obrigaçþes, sejam elas des chances de saĂ­rem fortalecidas da crise.â€? Esta anĂĄlise ĂŠ feita por Washington Mou- ďŹ scais, trabalhistas ou com clientes. “Como em todos os segmentos, a atuação ra, presidente da Ibex Transportes (Fone: 11 2078.9191). Ele tambĂŠm aponta que em dos OLs e das transportadoras tambĂŠm enum ano de cenĂĄrio econĂ´mico desfavorĂĄ- frenta situaçþes de riscos com a retração do vel, a junção entre tecnologia e serviços cria mercado, que tem feito com que muitos dos oportunidades ilimitadas, mas tambĂŠm gera grandes contratantes caminhem para a incordiversos desaďŹ os, entre eles a necessidade poração das atividades de logĂ­stica em seu inerente de aprimorar o contato com os di- plano de negĂłcios, e o reexo dessa decisĂŁo penaliza consequentemente alguns serviços. versos pĂşblicos de interesse. “No atual cenĂĄrio, temos que levar em Soluçþes bĂĄsicas deverĂŁo ser adotadas como consideração nĂŁo apenas o controle ďŹ nan- caminho para a sobrevivĂŞncia nessa atuação, ceiro para garantir a saĂşde da empresa, mas alĂŠm da proďŹ ssionalização, o planejamento ĂŠ trabalhar, tambĂŠm, de forma excelente toda uma questĂŁo fundamental na cadeia de disa cadeia. É preciso cada vez mais conhecer tribuição, com maior sinergia desde a saĂ­da seu consumidor, e vejo que as empresas que da mercadoria atĂŠ a entrega ao cliente ďŹ nal.â€? sobreviverĂŁo a essa ‘onda’ sĂŁo aquelas que, Moura acredita que, alĂŠm disso, o comparalĂŠm de um excepcional modelo de gestĂŁo, tilhamento de estruturas operacionais entre entendem muito bem seus pĂşblicos, seja ele empresas, nĂŁo necessariamente que atuem o seu colaborador, acionista ou cliente ďŹ nal.â€? no mesmo segmento, proporcionarĂĄ uma Moura ainda diz que a expressiva evolução redução nos custos operacionais, tornando do e-commerce torna o paĂ­s foco de uma ex- possĂ­vel o repasse desse benefĂ­cio para o pansĂŁo futura, fazendo com que as empresas produto ďŹ nal, estimulando o consumo.


TPC Logística: com o crescimento de vendas em marketplace, existe uma maior diluição de entregas Ao fazer uma análise das perspectivas para a atuação das empresas do segmento no médio prazo, Rubiane Anholeto, gerente comercial do Grupo TPC Logística (Fone: 11 3572.1751), o faz por tópicos. “Hoje, com o crescimento de vendas em marketplace, as compras não são consolidadas, existe uma maior diluição de entregas em pontos de vendas, reduzindo o volume dos pedidos e a exigência do transporte fracionado e picking nos armazéns; o e-commerce é a principal força motriz dos investimentos em logística no futuro – segundo o estudo de grandes empresas de logística, nos próximos quatro anos o e-commerce mundial deve crescer 23%; as indústrias de medicamentos e cosméticos são as que mais crescem no país – perspectivas de crescimento na casa de dois dígitos para os próximos anos.” Com relação aos novos caminhos que se apresentam para os OLs e as transportadoras, as respostas também são pontuais: as indústrias são carentes de um bom nível de transporte nas regiões Norte e Nordeste do país; as empresas cada vez mais buscam contratar mão de obra terceirizada temporária ou para realização de operações in house para solucionar um gargalo logístico; as empresas investem na área, na infraestrutura e em sistemas; carência das indústrias sobre conhecimento dos softwares e sistemas de mercado para o picking fracionado e WMS.

Pacer Logística: hoje, o atendimento personalizado é uma tendência no segmento “Esse é um ano bastante desafiador e, apesar do cenário de retração econômica do País, a Pacer acredita que o segmento de transporte e logística ainda é promissor. Muitos clientes potenciais não conhecem as soluções que um Operador Logístico pode oferecer e há, também, um grande espaço para desenvolvimento junto daqueles que buscam os serviços de transporte e logística para que possam ter o foco totalmente direcionado em seu core business.” Otimista, Alexandre Caldas, presidente da Pacer Logística (Fone: 21 3161.8600), diz que a empresa vem investindo forte em seu setor comercial, com foco em alavancar as operações nos segmentos de transporte de carga fracionada, assim como as operações multimodais, que incluem transporte rodoviário e aéreo. “A estratégia de investir no transporte de carga fracionada é uma forma de aumentar a rentabilidade por viagem.” E ele continua: hoje, o atendimento personalizado é uma tendência no segmento. As empresas precisam ser criativas para se manterem ativas no mercado.


especial Painel Transporte e LogĂ­stica: cada vez mais as grandes empresas de transporte irĂŁo se especializar em determinados segmentos O setor de transporte vem sofrendo, hĂĄ to destas oportunidadesâ€?, diz Cleberson muitos anos, com a defasagem dos cus- Heckler, gerente geral da Painel Transporte tos de seus serviços, alĂŠm de sofrer com e LogĂ­stica (Fone: 16 3707.6800) – antiga o atual cenĂĄrio em que se encontram as Amazonas LogĂ­stica. Ele tambĂŠm acredita que os caminhos rodovias brasileiras. “Apesar das diďŹ culdades, existem alguns nichos e mercados da segmentação serĂŁo uma boa oportupromissores a serem explorados, como de nidade para um futuro breve. “Cada vez produtos quĂ­micos, que muitas empresas mais as grandes empresas de transporte deixaram de transportar devido aos riscos irĂŁo se especializar em determinados e Ă s burocracias para manter as licenças de segmentos. O negĂłcio serĂĄ se tornarem operaçþes. Certamente, as transportado- experts em determinado segmento de proras mais preparadas poderĂŁo tirar provei- duto, para agregar valor ao seu serviço.â€?

Panalpina Brasil: uma grande mudança que deve ocorrer ĂŠ a redeďŹ nição do modelo de negĂłcio baseado em nĂŁo se ter ativos Gustavo Paschoa, diretor comercial e de para que possam inovar e brindar seus clientes vendas da Panalpina Brasil (Fone: 11 2165- com excelĂŞncia operacional. “Mas foco no tra5700), ĂŠ outro participante desta matĂŠria balho, investimento em inovação e coragem especial de Logweb que destaca que o mo- em tomar decisĂľes necessĂĄrias ĂŠ o que fez, faz mento difĂ­cil que passamos, quando todas e sempre farĂĄ a diferença. Problemas sempre as empresas estĂŁo hoje focadas em reduzir existirĂŁo, sejam mais ou menos agudos. Temos seus custos e otimizar seus processos, gera que nos desaďŹ ar a fazer mais com menos e para os Operadores LogĂ­sticos um momento atender as demandas segmentadas, temporais de oportunidade Ăşnica, pois ĂŠ uma abertura e/ou pontuais, pois ĂŠ assim que conseguiremos para apresentar soluçþes e serviços diferen- manter nosso crescimento.â€? Sobre os novos caminhos que se apreciados, que focam nestas mesmas reduçþes e otimizaçþes. sentam para os OLs e as transportadoras, Obviamente, continua Pas- Paschoa enfatiza que o maior desaďŹ o, sem choa, existem segmentos mais dĂşvida, serĂĄ o de se reinventar e inovar em afetados que outros; “no setor um mercado que estĂĄ em constante mudanautomotivo, os desaďŹ os neste momento sĂŁo ça. “Novas tecnologias e estratĂŠgias custobem distintos de outros setores, como o de mizadas por segmento de mercado jĂĄ sĂŁo e bens de consumo ou de cuidados pessoais continuarĂŁo a ser o caminho para oferecer e saĂşde. AlĂŠm disso, temos os desaďŹ os tem- diferenciais e inovaçþes ao nosso mercado.â€? Ele tambĂŠm informa que outra grande muporais. Teremos um 2016 diferente de 2015, porĂŠm os diferenciais dos Operadores farĂŁo a dança que deve ocorrer para o mercado de diferença entre crescer, encolher ou se man- OLs e transportadoras no Brasil e no mundo ter estĂĄvel. Entendemos que ĂŠ neste momen- ĂŠ a redeďŹ nição do modelo de negĂłcio baseato que devemos focar nossos esforços em do em nĂŁo se ter ativos. “O que vemos hoje inovação, trazendo novos serviços e novas sĂŁo grandes corporaçþes investindo em atisoluçþes aos clientes.â€? vos para criar vantagem competitiva, mesmo O diretor comercial e de vendas tambĂŠm este nĂŁo sendo o seu core business. Temos salienta que os grandes desaďŹ os ainda conti- como exemplo disso a aquisição de aeronanuam: a carĂŞncia de uma infraestrutura eďŹ cien- ves cargueiras pela Amazon para fazer o este, as mudanças ďŹ scais e regulamentaçþes, en- coamento de produtos da Ă sia para os EUA, tre outros, criam uma diďŹ culdade ainda maior anunciada recentemente na mĂ­dia.â€?

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ID Logistics: hoje temos no Brasil um amplo mercado para crescimento da terceirização das operaçþes logĂ­sticas Marcos Bagnolesi, diretor comercial da ID Logistics (Fone: 11 3809.2600), tambĂŠm participa desta avaliação de segmento de OLs e transportadoras e declara que, no cenĂĄrio brasileiro de retração econĂ´mica, os Operadores LogĂ­sticos se tornam excelentes opçþes, permitindo exibilidade aos seus clientes. “Neste perĂ­odo, onde as empresas estĂŁo cortando gastos extras, os Operadores LogĂ­sticos buscam oportunidades na melhoria de processos para ajudar a reduzir os custos de seus clientes.â€? Bagnolesi tambĂŠm acredita na estabilização da economia, que levarĂĄ o PaĂ­s a retomar o crescimento. Ao mesmo tempo, segundo ele, ĂŠ necessĂĄrio focar nas oportunidades e necessidades atuais, como a readequação de custos das empresas, aumento da exibilidade e velocidade das adequaçþes necessĂĄrias aos novos volumes, alĂŠm de investir nos segmentos que, apesar da diďŹ culdade geral, acabam encontrando o caminho de crescimento e expansĂŁo. “Hoje temos no Brasil um amplo mercado para crescimento da terceirização das operaçþes logĂ­sticas, permitindo ao cliente focar com maior intensidade em seu real core business. AlĂŠm disso, a terceirização garante vantagens competitivas, visto que os OLs conseguem trabalhar sua expertise visando melhoria contĂ­nua nos processos, tecnologia e sinergia entre suas operaçþes.â€?



especial JSL: as oscilaçþes atuais favorecem a indĂşstria de alimentos, mas nĂŁo o setor automotivo Adriano Thiele, diretor executivo de operaçþes da JSL (Fone: 11 2377.7000), aďŹ rma que o Brasil tem avançado em diversos setores nos Ăşltimos anos, mas durante muito tempo ďŹ cou estagnado na sua estrutura logĂ­stica. “HĂĄ uma defasagem de infraestrutura e excesso de burocracias que atrapalham um maior desenvolvimento do setor. E hoje, ainda hĂĄ muito para avançar. Para as empresas, a melhor forma de contornar as diďŹ culdades do mercado ĂŠ investir na qualidade do seu serviço. A economia funciona em ciclos, o que favorece diferentes setores em momentos distintos. As oscilaçþes atuais, por exemplo, favorecem a indĂşstria de alimentos, mas nĂŁo o setor automotivo.â€? JĂĄ se reportando Ă s perspectivas, Thiele se diz otimista. “SĂŁo nesses momentos de diďŹ culdades na economia que as empresas procuram ganhar eďŹ ciĂŞncia, reduzir custos. E, consequentemente, começam a pensar diferente, inovar, desenvolver soluçþes mais inteligentes. Um reexo disso ĂŠ a busca pela logĂ­stica eďŹ ciente, que pode melhorar signiďŹ cativamente a eďŹ ciĂŞncia e a competitividade de uma empresa. E com todos revendo os seus processos para ganhar eďŹ ciĂŞncia, surgem as oportunidades para empresas que tĂŞm o know-how da logĂ­stica.â€? O diretor executivo de operaçþes tambĂŠm acredita que o planejamento e o compartilhamento das decisĂľes entre gestores, a equipe e o cliente sĂŁo peças-chave para que se consiga o envolvimento e alinhamento com todos, a ďŹ m de alcançar os melhores resultados e, assim, prosperar. “TambĂŠm ĂŠ muito importante dosar a autonomia das pessoas e, principalmente, deďŹ nir bem as responsabilidades de cada um para que tenham foco na meta e nos resultados esperados. Outro ponto importante ĂŠ buscar equipamentos e implementos que tragam melhor performance e aumento da capacidade de carga, tendo como consequĂŞncia a redução de custos aos clientes e, ainda, proporcionando um diferencial perante aos concorrentes.â€?

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Posidonia: o maior problema hoje para os transportadores marĂ­timos ĂŠ a infraestrutura portuĂĄria e seus altos custos A anĂĄlise feita por Alex Ikonomopoulus, sĂłcio da Posidonia (Fone: 21 2203.1759), enfoca o transporte marĂ­timo. Primeiro ele diz que o maior problema hoje para os transportadores marĂ­timos ĂŠ a infraestrutura portuĂĄria e seus altos custos, que geram demoras na liberação de embarcaçþes e cargas, atrasando a cadeia logĂ­stica como um todo. “A cabotagem vem se mostrando um caminho natural para onde muitas indĂşstrias estĂŁo migrando seus processos logĂ­sticos e entendemos que o mercado ainda tem espaço para crescer. Inicialmente, o contĂŞiner foi a força motriz que trouxe a carga para o modal marĂ­timo, mas hoje vemos que embarcadores de cargas soltas e de projeto buscam no modal a solução para o transporte, principalmente no eixo Nordeste/Sudeste-Sulâ€?, diz ele. Ikonomopoulus tambĂŠm ressalta que a sinergia entre os Operadores LogĂ­sticos e as transportadoras rodoviĂĄrias, ferroviĂĄrias e marĂ­timas ĂŠ o caminho que se apresenta para que os processos logĂ­sticos sejam mais competitivos e para que o Custo Brasil se torne menos prejudicial Ă concorrĂŞncia de nossas indĂşstrias, tanto no mercado interno como externo. Em cada etapa do processo logĂ­stico, existe o modal que melhor se adĂŠqua ao transporte. Por isso, a sinergia entre os modais ĂŠ imprescindĂ­vel, completa.

RTE Rodonaves: “com excessivo fracionamento dos pedidos, a diďŹ culdade na unitização das cargas serĂĄ ainda maiorâ€? Segundo Murilo Alves, diretor adjunto de mercado da RTE Rodonaves (Fone: 16 2101.9905), o cenĂĄrio econĂ´mico atual afeta diretamente o setor de transportes. “O momento inspira cuidados, pois com a queda da produção industrial haverĂĄ uma redução no volume mĂŠdio transportado por cliente. Com excessivo fracionamento dos pedidos, a diďŹ culdade na unitização das cargas e a necessidade de maior controle sobre avarias e diferenças de inventĂĄrio serĂŁo ainda maiores e contribuirĂŁo para uma maior tensĂŁo na relação transportadora e cliente. O cenĂĄrio nĂŁo ĂŠ tĂŁo pessimista: os mercados de health care e de reposição de peças se mostram como boa oportunidade para o ano de 2016.â€? Alves tambĂŠm informa que atĂŠ 2018, esperam que o paĂ­s retome sua curva de crescimento. “Isso sĂł serĂĄ possĂ­vel se encararmos os gargalos que o paĂ­s tem postergado no que tange Ă infraestrutura e, principalmente, Ă carga tributĂĄria excessiva sobre toda a cadeia produtiva.â€? Sobre os novos caminhos para as empresas que atuam no setor de transporte, ele diz que inovação serĂĄ a palavra chave nos prĂłximos anos, buscando uma maior eďŹ ciĂŞncia na cadeia de distribuição e tendo como foco propiciar uma experiĂŞncia cada vez mais positiva aos clientes.

Vialog: entre os fatores que encarem as operaçþes estĂŁo o aumento do combustĂ­vel e alto Ă­ndice de sinistros e roubos AndrĂŠa Laurino, gerente comercial, e EduarDiante de um cenĂĄrio econĂ´do Antunes, gerente geral da Vialog (Fone: mico complexo – continuam os 51 3218.7740), tambĂŠm comentam que o gerentes –, com queda no consumo e ausegmento de transportes, de forma geral, vive mento no nĂşmero de competidores, ĂŠ manum momento complexo no paĂ­s. SĂŁo diversos datĂłrio que as empresas busquem eďŹ ciĂŞncia fatores que oneram e encarecem as opera- nas suas operaçþes. “Esta eďŹ ciĂŞncia ĂŠ adquiçþes: aumento do combustĂ­vel, alto Ă­ndice de rida atravĂŠs de investimentos em tecnologia, sinistros e roubos, mĂĄs condiçþes das estradas, revisĂŁo de processos, qualiďŹ cação de pessoas etc. “Em contrapartida, o segmento no qual e o estabelecimento de parcerias estratĂŠgicas, estamos inseridos, transporte de courier, estĂĄ que, alĂŠm de contribuir para o aumento de em crescimento, apesar da crise econĂ´mica eďŹ ciĂŞncia, permitem oferecer soluçþes comque estamos atravessandoâ€?, dizem eles. pletas ao mercado com custo competitivo.â€?


TGM Transportes: a realidade do transporte de carga fracionada ĂŠ ter seus preços regidos pelo mercado De acordo com o Ăşltimo levantamento pra e a venda. “Este circulo vicioso ĂŠ inďŹ nito e do IBGE, a atividade do transporte teve re- predador. Como o transporte fracionado atende tração de – 6,5% em 2015, grosso modo, diversos segmentos, cada um com sua variante, mas a percepção ĂŠ de que, na prĂĄtica, esta vejo que quanto maior o mix de segmentos denretração foi muito maior. tro da transportadora, menores sĂŁo os reexos “Desde os prejuĂ­zos causados pelos dias pa- da crise, pois se em algum momento tĂŞxteis, rados na Copa do Mundo de 2014, o mercado por exemplo, estiver em forte queda, alimentos tem se mostrado cada vez mais em recessĂŁo. pode estar em um ritmo melhor.â€? O gerente geral nĂŁo vĂŞ perspectivas muito SĂŁo quase dois anos, agravados pelo Ăşltimo, onde custos como diesel subiram mais de 30% boas para os prĂłximos meses, ele crĂŞ que a criem um ano e os valores dos fretes sĂŁo empurra- se polĂ­tica para este ano esteja mais inamada dos para baixo pelo mercado.â€? Thiago Granero que no ano passado. “Por mais que sejamos de Melo, gerente geral da TGM Transportes Car- otimistas convictos e obstinados, estĂĄ claro que gas e Encomendas (Fone: 44 3229.2700), conti- muitos reexos de 2015 virĂŁo Ă tona neste ano. nua sua anĂĄlise da situação, hoje, do segmento Desde reexo da inadimplĂŞncia pelo desemprede OLs e transportadoras. Diferente de alguns go batendo na casa dos 10%, como na instasegmentos, onde o preço ĂŠ regido pelo governo, bilidade econĂ´mica pela dĂşvida sobre o futuro a realidade do transporte de carga fracionada ĂŠ do governo federal. Para agravar, o Estado tem ter seus preços regidos pelo mercado. Os em- criado mecanismos e diretrizes ďŹ scais que cada barcadores, pressionados pela redução drĂĄstica vez mais diďŹ cultam o trabalho das empresas – de custos, para poder ter seu preço do produ- um exemplo foi a mudança recente no rateio to competitivo, tomam das transportadoras os progressivo do ICMS entre os estados, e incentipreços mais baixos. As transportadoras, para vos como a desoneração da folha tiveram suas ocupar suas ociosidades ou espaços vazios em alĂ­quotas elevadas. De qualquer forma, cada veĂ­culos e terminais, abaixam suas tabelas para empresa deve olhar para dentro e fazer sua ecoter carga para transportar. O consumidor procu- nomia, reduzindo custos, otimizando processos, ra o menor preço na hora da compra por conta racionalizando sua operação e elevando faturade seu endividamento, desemprego de 10% mento com maior agressividade comercial.â€? instalado no PaĂ­s e diďŹ culdade no credito. O vaMelo tambĂŠm aponta os novos caminhos rejista, o atacadista e outros intermediĂĄrios que que se apresentam para as transportadoras: ďŹ cam entre a indĂşstria e o consumidor buscam as oportunidades estarĂŁo abertas exataprodutos mais em conta, o fornecedor com a mente para aquelas que se adequarem mais melhor oferta, valendo-se de poder de compra e rapidamente Ă nova realidade do mercado: barganha e, tambĂŠm, apertam o transportador maior eďŹ ciĂŞncia por baixo custo, o antigo para que ďŹ que alguma margem entre a com- low cost, low fare. Transportadora Sulista: em momentos difĂ­ceis, a concorrĂŞncia faz negĂłcios “impossĂ­veisâ€? A crise afetou muito o segmento: redução “Devemos acompanhar este ano com muita da atividade econĂ´mica, redução do volume cautela. Passos ďŹ rmes. Sem muita ousadia. de cargas, mercado com frota ociosa, mui- Isto com certeza nos deixarĂĄ preparados, ta concorrĂŞncia. Em um momento com saĂşde para colher os frutos do retorno de baixos volumes de carga, hĂĄ da atividade econĂ´mica neste pais.â€? muita frota disponĂ­vel no mercaA anĂĄlise ĂŠ de Josana Teruchkin, diretora do e a concorrĂŞncia se aventura executiva da Transportadora Sulista (Fone: fazendo negĂłcios “impossĂ­veisâ€?. 41 3371.8200). !"2 -!)

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especial Transtassi: hoje, com os fretes e as margens se achatando, quem nĂŁo se inovar nĂŁo sobreviverĂĄ No atual cenĂĄrio econĂ´mico ĂŠ necessĂĄrio encontrar oportunidades ainda mais escassas e concorridas no mercado, e o segmento de transporte rodoviĂĄrio de cargas esbarra em vĂĄrias diďŹ culdades, como a pĂŠssima condição das estradas e os aumentos de combustĂ­veis e tributos que nĂŁo cessam. “Assim, as perspectivas em mĂŠdio prazo, que podemos considerar entre um e dois anos, nĂŁo sĂŁo muito boas, pois o mercado e a economia em retração fazem com que todos os setores deixem de investir e atĂŠ mesmo existir. No Brasil, o termĂ´metro da economia se baseia no transporte rodoviĂĄrio, haja visto que o PaĂ­s tem a maior parte de suas mercadorias transportados por esse modal.â€? Diante deste cenĂĄrio, Michell Tassi, gerente comercial da Transtassi (Fone: 35 2101.1600), aponta o novo caminho que se apresenta paras os OLs e as transportadoras: inovação. “Essa ĂŠ a palavra chave para todos os OLs e transportadoras, pois hoje, com os fretes e as margens se achatando, quem nĂŁo se inovar, reinventando sua empresa, nĂŁo sobreviverĂĄ. Na contramĂŁo dos valores caindo, estĂŁo os custos, que sobem e infelizmente sĂŁo repassados a nĂłs, quer queira ou nĂŁo. EntĂŁo, o cenĂĄrio atual e futuro ĂŠ de olhar para ‘dentro de casa’ e diminuir nossos custos que vazam todos os dias, principalmente os que sĂŁo mais difĂ­ceis de enxergar, como a produtividade.â€?

Grupo TGA: desbravar ĂŠ importante, porĂŠm, mais importante ainda ĂŠ nĂŁo perder o foco Diretor executivo do Grupo TGA – Lo- estĂŁo no rol dos problemas ‘macro’ que gĂ­stica Transportes Nacionais e Internacio- afetam Operadores e transportadoras.â€? Ela informa, ainda que, o Ăşnico caminais (Fone: 11 3464.8181), Adilson Gomes dos Santos diz que ĂŠ certo que a crise nho que veem neste momento atual pela qual passa o Brasil ĂŠ um fator especĂ­ďŹ co ĂŠ o da reinvenção. preocupante para os setores de logĂ­stica e “A crise ĂŠ para todos e nĂŁo transporte. “Temos visto, em geral, o mer- hĂĄ outra forma de competir se cado retraĂ­do, em termos de investimen- nĂŁo houver diferenciação. Seja tos e inovaçþes. A parcimĂ´nia com a qual no âmbito do melhor custo-benefĂ­cio os clientes tĂŞm agido na hora de contratar oferecido ou no do atendimento ao clienserviços, a alta do dĂłlar e os escândalos te ou, ainda, na participação em outras polĂ­ticos vivenciados pelo nosso paĂ­s – frentes de negĂłcio. Sobre este Ăşltimo, que que acabam afetando tambĂŠm o nosso ele esteja, obviamente, dentro do core mercado, uma vez que alguns segmentos business da empresa, pois desbravar ĂŠ importantes estĂŁo envolvidos, como o da importante, porĂŠm, mais importante ainconstrução civil e energia, por exemplo – da ĂŠ nĂŁo perder o foco.â€?

Wilson Sons: empresas devem ter capacidade e expertise para realizar operaçþes integradas ao longo de toda a cadeia logĂ­stica Thomas Rittscher III, diretor executivo da Wilson Sons LogĂ­stica (Fone: 11 2102.6500), avalia que o mercado de Operadores LogĂ­sticos hoje aponta para um caminho com empresas mais especializadas em segmentos e que tenham capacidade e expertise para realizar operaçþes integradas ao longo de toda a cadeia logĂ­stica. “Como ainda sĂŁo poucos os Operadores que tĂŞm essa capacidade, o mercado encontra diďŹ culdade em identiďŹ cĂĄ-los. Os mercados mais promissores sĂŁo os que estĂŁo passando Ă margem de toda a crise que estamos vivendo, como o de cargas de projeto associado a projetos de energia renovĂĄvel, o farmacĂŞutico, etc.â€? Ele tambĂŠm acredita que a tendĂŞncia ĂŠ que os Operadores LogĂ­sticos passem a oferecer soluçþes integradas e especĂ­ďŹ cas para cada segmento. TambĂŠm existem oportunidades de colaboração entre os Operadores LogĂ­sticos na busca por mais eďŹ ciĂŞncia.

TA: os novos caminhos que se apresentam incluem elevação do grau de competitividade e exibilidade Em função do cenĂĄrio recessivo pelo qual os mercados, de uma forma geral, sofrem tratĂŠgias com empresas que atuam de forma a economia brasileira passa, o principal desa- grande volatilidade atualmente, seja pela complementar a nossa, buscando otimização ďŹ o ĂŠ o de se manter o mais bem posicionado retração do consumo, seja pelo impacto cam- de despesas, ĂŠ um dos principais trajetos a possĂ­vel, ou seja, estar atento e preparado bial, contudo alguns deles possuem elevada serem perseguidos no curto e mĂŠdio prazoâ€?, para as novas oportunidades em um merca- capacidade de reação em um curto espaço conclui Passos. do altamente competitivo e volĂĄtil. “De outro de tempo, com isso nĂŁo se pode ignora-los lado, buscar incessantemente otimização de no cenĂĄrio de curto prazo. Alguns segmentos Mais ainda: custo e elevação da produtividade. A constru- merecem destaques, como farma, HSE e alino portal Logweb o leitor encontra ção destes dois pilares farĂĄ, no curto e mĂŠdio mentĂ­cio, dentre outros. TABELAS COM OS DADOS de infraestrutura “Os novos caminhos que se apresentam prazo, a diferença dos OLs que estarĂŁo opee operacionais para os OLs e as transportadoras incluem rando em futuro prĂłximo.â€? das empresas que participaram desta Omar Passos, diretor da DivisĂŁo LogĂ­sti- elevação do grau de competitividade e eximatĂŠria especial. cada TA (Fone: 19 2108.9001), continua: bilidade. O desenvolvimento de parcerias es-

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logĂ­stica & meio ambiente TNT Express adota entregas com bicicleta

Depois de iniciar as entregas no centro de SĂŁo Paulo com bicicletas para atender ao segmento tĂŞxtil, a TNT no Brasil agora tambĂŠm implementa o projeto em outras unidades pelo PaĂ­s, por meio da sua unidade de negĂłcios internacional, a TNT Express (Fone: 11 3622.3100). O projeto que estĂĄ sendo desenvolvido em parceria com a EcoBike Courier estĂĄ funcionando em carĂĄter de teste e, jĂĄ no primeiro mĂŞs, obteve Ăłtimos resultados. Em SĂŁo Paulo, SP, houve 439 entregas com 222 km pedalados e 16 kg/CO2 evitados na atmosfera. JĂĄ em Curitiba, PR, as entregas chegaram a 470 em 1.376 km pedalados, evitando, assim, 100 kg/CO2. Em Campinas, SP, os ciclistas percorreram 95,85 km em suas 30 entregas e evitaram 6,98 kg/CO2. A EcoBike Courier atua no mercado desde 2.011 com serviços de entrega expressa realizados por bikers distribuĂ­dos em pontos estratĂŠgicos de cada regiĂŁo, das sete cidades atendidas. Os ciclistas pedalam em mĂŠdia 80 km/dia e jĂĄ deram seis voltas ao mundo em entregas, evitando mais de 17 toneladas de gĂĄs carbĂ´nico na atmosfera. “A EcoBike Courier ĂŠ um parceiro valioso. Hoje temos muitas entregas de documentos que sĂŁo realizadas por motos. Com a utilização das bicicletas, temos uma redução de gastos com combustĂ­vel, de impactos ambientais, e ainda conseguimos ser mais rĂĄpidos. IdentiďŹ camos que para entregas em um raio de 5 a 10 quilĂ´metros, as entregas realizadas com a EcoBike Courier sĂŁo mais rĂĄpidas, pois nĂŁo sofrem os efeitos do trânsito, nem diďŹ culdade para estacionarâ€?, conta Murilo Silva, diretor da TNT Express.

Programa de logĂ­stica reversa da AbraďŹ ltros jĂĄ reciclou mais de 4 milhĂľes de ďŹ ltros de Ăłleo lubriďŹ cante usados

O Descarte Consciente da AbraďŹ ltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas Automotivos e Industriais (Fone: 11 4083.8783), programa de logĂ­stica reversa pĂłs-consumo de ďŹ ltros usados de Ăłleo lubriďŹ cante automotivo, jĂĄ reciclou 1.845.049,70 kg de ďŹ ltros de 2012 a 2015, o equivalente a 4.730.897 unidades recicladas (mĂŠdia 0,39 kg). SĂł no ano passado, foram reciclados 735.627,09 kg de ďŹ ltros, o equivalente a 1.886.224 ďŹ ltros reciclados (mĂŠdia 0,39 kg/ďŹ ltro). “Apesar das diďŹ culdades enfrentadas pelo setor automobilĂ­stico, a AbraďŹ ltros estĂĄ comprometida com a logĂ­stica reversa de ďŹ ltros de Ăłleo lubriďŹ cante usados em prol do meio ambiente. Mesmo com o elevado custo envolvido por nĂŁo haver retorno direto para a cadeia de ďŹ ltros, empresas do setor, com o suporte do Grupo Supply Service operando em logĂ­stica, estĂŁo cumprindo com as metas do programaâ€?, aďŹ rma JoĂŁo Moura, presidente da AbraďŹ ltros. Mas, segundo ele, ĂŠ fundamental que mais empresas, sejam fabricantes, importadores ou montadoras, cumpram a legislação ambiental e façam sua adesĂŁo ao programa, nĂŁo sĂł para diminuição de custos, mas tambĂŠm porque ĂŠ de grande relevância para o meio ambiente. “A responsabilidade ĂŠ compartilhada por todos os integrantes da cadeia logĂ­stica, mas isto ainda ĂŠ uma realidade distante para o setorâ€?, ressalta. Hoje, 16 empresas participam do programa: AfďŹ nia Automotiva/Filtros Wix; Cummins Filtration do Brasil; Donaldson do Brasil Equipamentos Industriais; General Motors do

Brasil; Hengst IndĂşstria de Filtros; KSPG Automotive Brazil – DivisĂŁo Motor Service Brazil; Magneti Marelli Cofap Fabricadora de Peças; Mahle Metal Leve; Mann+Hummel do Brasil; Parker HanniďŹ n IndĂşstria e ComĂŠrcio – DivisĂŁo Filtros; Poli Filtro IndĂşstria e ComĂŠrcio de Peças para Autos; Robert Bosch; Scania Latin America; Sofape Fabricante de Filtros/TecďŹ l; SogeďŹ Filtration do Brasil/Filtros Fram; e Wega Motors. Iniciado em 2012 em SĂŁo Paulo, o projeto conduzido pela AbraďŹ ltros estĂĄ avançando gradativamente e se estendeu para os estados do ParanĂĄ e mais recentemente EspĂ­rito Santo. Para 2016, a previsĂŁo ĂŠ de que mais de 898.400 kg sejam reciclados, o que representa 2.303.595 ďŹ ltros. Operação logĂ­stica para a PUMA reduz emissĂŁo de poluentes em 33 toneladas com reuso de papelĂŁo A Columbia LogĂ­stica (Fone: 11 3330.6700) adotou uma solução que reduziu substancialmente a emissĂŁo de gases de efeito estufa nas operaçþes para a PUMA, fabricante de artigos esportivos, no Centro de Distribuição de Cotia, SP. O processo consiste no reaproveitamento de caixas de papelĂŁo, que eram descartadas e agora sĂŁo remodeladas e utilizadas para proteção dos produtos da PUMA. Antes desta mudança, a Columbia utilizava sacos plĂĄsticos ou bolsas de ar para preencher os espaços ociosos dentro das caixas onde os itens da marca eram acondicionados, para expedição ao comĂŠrcio. O volume mensal de 425 kg de sacos plĂĄsticos utilizados nesta operação resultava na emissĂŁo de 0,43 tonelada de gĂĄs carbĂ´nico. E os 40 kg de bolsas de ar geravam mais 0,04 tonelada de CO2 mensalmente. Diante deste quadro, a Columbia estudou as possĂ­veis soluçþes e decidiu adquirir um equipamento modelador de papelĂŁo, que transforma as caixas descartadas em material para proteção dos produtos da PUMA. Com isto, a Columbia deixa de utilizar, anualmente, 5.100 kg de sacos plĂĄsticos e 475 kg de bolsas de ar. Assim, a operação para a PUMA deixa de emitir um total de 33,4 toneladas de gĂĄs carbĂ´nico na atmosfera a cada ano. !"2 -!)

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reconhecimento

Ypê lança Programa de Excelência em Transportes, que abrangerå quarenta e oito transportadoras

A

QuĂ­mica Amparo (Fone: 19 3808.8000), mais conhecida pela marca YpĂŞ, realizou, no dia 16 de março Ăşltimo, o evento de abertura do "Programa de ExcelĂŞncia em Transportes YpĂŞ". A Logweb esteve presente e ĂŠ a divulgadora oďŹ cial do Programa. O "Programa de ExcelĂŞncia em Transportes YpĂŞ" ĂŠ uma iniciativa que a empresa lança em 2016, alinhada Ă sua estratĂŠgia de alavancar o nĂ­vel de serviço junto aos seus clientes, e abrangerĂĄ 48 transportadoras que sĂŁo responsĂĄveis pela distribuição nacional da YpĂŞ em suas cinco unidades de expedição. O processo avaliarĂĄ inicialmente trĂŞs indicadores de performance: Cumprimento da Grade de Agendamento (No Show), OcorrĂŞncia de Entrega sob Responsabilidade das Transportadoras e Entregas no Prazo (On Time). Cada indicador tem um peso ponderado de acordo com a relevância em composição de nĂ­vel de serviço reconhecido

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pelo cliente, visando, assim, aproximar mais as transportadoras do negĂłcio YpĂŞ, passando a atuar como agentes de resultado. A dinâmica do programa terĂĄ uma avaliação mensal de cada uma das transportadoras participantes, onde ĂŠ apresentado o resultado obtido dentro das reuniĂľes de trabalho, que serĂŁo conduzidas pelos analistas de logĂ­stica, que terĂŁo o papel de "Padrinhos das Transportadoras", sendo responsĂĄveis por impulsionar os resultados atravĂŠs de planos de trabalho estruturados. O programa terĂĄ um gestor geral, Jefferson Gonzaga – analista de logĂ­stica –, que ĂŠ responsĂĄvel pela consolidação dos dados das transportadoras e do acompanhamento e follow-up dos resultados atingidos atravĂŠs dos planos de trabalho estabelecidos, alĂŠm da responsabilidade sob os uxos de auditorias periĂłdicas nas transportadoras. Trimestralmente, serĂŁo realizados

workshops de alinhamento geral, para apresentação do resultado do programa, onde cada uma das transportadoras de posse e conhecimento de seu resultado individual saberĂĄ o seu posicionamento com relação ao todo. Nestes workshops tambĂŠm serĂŁo apresentados para as empresas, a volumetria prevista em S&OP para os prĂłximos trĂŞs meses de atuação, dando, assim, o embasamento necessĂĄrio Ă s transportadoras para que realizem o seu planejamento de frota para atendimento adequado Ă demanda YpĂŞ. “ApĂłs doze meses de avaliação, serĂŁo eleitos os melhores transportadores por modalidade de frete, onde a YpĂŞ vincularĂĄ a sua marca Ă marca das transportadoras vencedoras, divulgando os ganhadores em mĂ­dia especializada, como a Logwebâ€?, diz Adriana Bueno, gerente nacional de transportes e compras de serviços logĂ­sticos. Ela lembra, ainda, que esta ĂŠ uma etapa importante, pois, hoje, a YpĂŞ, dentro do segmento de bens de consumo – excluĂ­do apenas o mercado de bebidas –, estĂĄ entre as cinco maio-


res operações de distribuição do país em volume embarcado. “Para a companhia, este é um processo pioneiro e um marco na gestão de transportes. Nós estamos bastante motivados com o lançamento do Programa e acreditamos que o mesmo será um grande gerador de resultados”, completa a gerente nacional de transportes e compras de serviços logísticos. Evento Durante o evento de abertura do Programa, o presidente da Ypê, Waldyr Beira Jr., destacou que, por conta de todos os problemas que o Brasil enfrenta, sejam antigos ou atuais, causados pela crise política e econômica, o nível de ruptura – falta de produtos nas prateleiras – tem aumentado. Ele destacou, ainda, a importância dos produtos Ypê estarem sempre disponíveis nas prateleiras de to-

dos os pontos de vendas. “O tema excelência e eficácia é estratégico. Ficarão somente as melhores empresas. Não adianta produzir, vender e não entregar, e a questão transporte é nevrálgica para o sucesso ou fracasso”, completou. Por sua vez, João Biarari, gerente nacional de vendas, destacou que “a principal demanda do cliente Ypê é a pontualidade = tempo + quantidade. Isso permite manter a credibilidade para operações futuras. Salientou, ainda, que os transportadores são os representantes da Ypê frente ao cliente. Já Jefferson Gonzaga, analista de logística e gestor do programa, fez toda a apresentação do projeto e destacou alguns pontos: na introdução, salientou

que a busca pela excelência visa conquistar novos clientes, novas oportunidades de negócios e a otimização dos veículos e de tempo; e que o projeto foi elaborado levando-se em consideração aspectos discutidos com mais de vinte outros embarcadores. Finalizando, ressaltou que pesquisa realizada pela Forbes apontou que a Ypê é a segunda marca mais lembrada pelos brasileiros – só perde para a gigante de bebidas Coca-Cola.

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veĂ­culos

Novos caminhĂľes Ford sĂŁo equipados com transmissĂŁo automatizada

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Ford (Fone: 11 4174.9000) amplia a sua linha de caminhþes com o lançamento de seis novos modelos Cargo Torqshift equipados com a inÊdita transmissão automatizada de 10 ou 16 marchas. Com uma sÊrie de recursos avançados, os veículos são destinados a diversos segmentos e foram desenvolvidos para atender a todos os tipos de clientes de caminhþes: tanto o frotista, que busca tecnologia para obter economia e rentabilidade, como os autônomos, que priorizam o conforto ao dirigir, informa a empresa. O Cargo 1723 Ê um modelo mÊdio com peso bruto total de 16.000 kg e capacidade måxima de tração de 32.000 kg, com motor de 230 cv e transmissão de 10 marchas. Na versão Kolector, chega praticamente pronto para implemenO Cargo 1933T com suspensão a ar Ê um cavalomecânico com transmissão de 16 marchas

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tação como coletor/compactador, com transmissĂŁo reforçada de 10 marchas e peso bruto total de 23.000 kg com terceiro eixo instalado. JĂĄ o mĂŠdio 1729R, com peso bruto total de 16.000 kg, tem motor de 290 cv e transmissĂŁo de 10 marchas, com as opçþes de cabine simples e leito. O 2429, um dos destaques da linha, tem transmissĂŁo de 10 marchas, tração 6x2, peso bruto total de 23 toneladas e capacidade mĂĄxima de tração de 38.000 kg. Por sua vez, o 1729T ĂŠ um cavalo-mecânico com cabine leito, transmissĂŁo de 10 velocidades e capacidade mĂĄxima de tração de 38.000 kg. O 1933T com suspensĂŁo a ar ĂŠ um cavalo-mecânico com transmissĂŁo de 16 marchas e capacidade mĂĄxima de tração de 45.150 kg. “Eles representam uma grande inovação de engenharia com a transmissĂŁo automatizada mais avançada do segmento. É um lançamento importante que virĂĄ acompanhado de outros modelos para a Ford continuar crescendo no mercado com soluçþes focadas na rentabilidade do frotistaâ€?, aďŹ rma JoĂŁo Pimentel, diretor de Operaçþes de CaminhĂľes. AlĂŠm disso, a montadora oferece outro diferencial importante para o transportador: os modelos chegam como linha 2017, que permite ao cliente aumentar o tempo de permanĂŞncia do veĂ­culo na frota – jĂĄ que a O Cargo 2429 ĂŠ um dos maioria dos contradestaques da linha, com tos no setor exige capacidade mĂĄxima de caminhĂľes com atĂŠ tração de 38.000 kg

Os veĂ­culos oferecem economia, rentabilidade e conforto ao dirigir

trĂŞs anos de uso –, sem contar a sua valorização na hora da revenda. Com a Torqshift, a linha 2017 cresceu de 26 para 34 modelos. Em abril deste ano, a empresa apresentarĂĄ quatro novas versĂľes com conďŹ guração de transmissĂŁo manual: Cargo 1419, 1519, 3129 e 3129 Mixer. Tecnologia A nova transmissĂŁo, desenvolvida pela Eaton em parceria com a Ford e a Cummins, tem construção robusta e funcionamento contĂ­nuo e suave, sem solavancos. Conta, ainda, com recursos avançados que otimizam o desempenho, o rendimento e a segurança do caminhĂŁo, trazendo uma nova sensação de dirigir para o motorista. O piloto automĂĄtico inteligente mantĂŠm a velocidade constante em subidas e descidas, e a assistĂŞncia de partida em rampa segura o caminhĂŁo por atĂŠ 3 segundos em inclinação superior a 3%. Tem tambĂŠm a função “Lowâ€? para descidas, indicador de marcha no painel e dois modos de direção, Performance e Economia, com escalonamento que garante


Logweb em notĂ­cias Crescimento Em 2015, a Ford foi a marca que mais cresceu na indĂşstria de caminhĂľes, com um ganho de 3,7 pontos porcentuais – de 14,3% para 18%, segundo informaçþes da empresa. Consolidou tambĂŠm a liderança no segmento de caminhĂľes semileves – com o modelo F-350 e 42% de participação – e no segmento de leves, com os modelos Cargo 816, Cargo 1119 e F-4000, com 31% das vendas. Na avaliação de vendas, 91,9% dos clientes deram alto nĂ­vel de aprovação Ă marca, enquanto 88,4% registraram o mesmo grau de satisfação com os serviços nas pesquisas realizadas em 2015. Por isso, a empresa vem investindo no pĂłs-venda, que se tornou um de seus focos principais de inovação nos negĂłcios.

alto torque em subidas e inclinaçþes. Comparada às transmissþes automåticas, a automatizada Eaton tem como vantagens menor custo de aquisição e reparo, maior economia de combustível e facilidade de manutenção, informa a empresa. E tambÊm Ê mais econômica que a transmissão manual. Para proteção contra superaquecimento, possui disco com revestimento sinterizado de cerâmica que aumenta em quatro vezes a vida útil da embreagem.

Devido ao ganho de conforto e economia, o uso do câmbio automatizado em veĂ­culos comerciais ĂŠ uma tendĂŞncia que vem crescendo em todo o mundo. “Hoje, esse tipo de transmissĂŁo representa cerca de 20% do mercado e a expectativa ĂŠ crescer para 50% em 2017, chegando a 70% nos prĂłximos cinco anos. Em alguns segmentos, como os extrapesados, deve chegar a 100%â€?, declara Antonio Baltar, gerente geral de Marketing e Vendas.

%X PRESIDENTE DO 3%4#%30 PASSA A SER COLUNISTA DO 0ORTAL ,OGWEB -ANOEL 3OUSA ,IMA *R DIRETOR DA 2' ,/' E EX PRESIDENTE DO 3%4#%30 n 3INDICATO DAS %MPRESAS DE 4RANSPORTES DE #ARGA DE 3ĂŽO 0AULO E 2EGIĂŽO Ă? O MAIS NOVO COLUNISTA DO 0ORTAL ,OGWEB MĂ“DIA QUE ACABA DE PASSAR POR UMA REFORMULA ÎO TORNANDO SE MAIS DINĂŠMICO E INTERATIVO MAS COM A QUALIDADE DE INFORMAÂ ĂœES CONSAGRADA PELO MERCADO %STA CREDIBILIDADE DO 0ORTAL PERANTE O MERCADO Ă? AGORA ACRESCIDA DA PARTICI PA ÎO DE ,IMA *R QUE COM SEU AMPLO CONHECIMENTO DO SEGMENTO DE TRANSPORTE RODOVIÉRIO CERTAMENTE IRÉ TRAZER MUITO MAIS INFORMAÂ ĂœES hDE PESOv AOS NOSSOS LEITORES


operaçþes logísticas

Um mercado bastante movimentado e apostando em resultados positivos Este foco especial de Logweb, nas operaçþes logísticas, mostra um mercado onde as empresas estão fazendo negócios e investimentos, alÊm de apresentarem vårios lançamentos, a despeito da situação econômica. Grupo Chibatão investe em nova frota de movimentação de carga pesada

O Grupo ChibatĂŁo, por meio da Tomiasi LogĂ­stica Pesada (Fone: 92 2123.0400), acaba de investir na aquisição de frotas novas para movimentação de carga pesada. Com isso, a empresa do grupo aumenta em 40% sua capacidade logĂ­stica a nĂ­vel nacional, jĂĄ visando projetos futuros dentro da sua capacidade de operação no Estado e regiĂľes Sul e Sudeste do PaĂ­s. Com o investimento, o grupo atinge mais de 50% dos R$ 262 milhĂľes anunciados para a melhoria da infraestrutura logĂ­stica amazonense para o biĂŞnio de 2015/2016. A transação aconteceu entre os meses de dezembro de 2015 e janeiro de 2016. Com ela, a Tomiasi, no segmento de logĂ­stica pesada, ampliou seu nĂşmero de equipamentos logĂ­sticos, como guindastes, reboques e cavalos mecânicos, de 88 para 121 equipamentos voltados Ă remoção industrial, o que signiďŹ ca um aumento de 40% em sua capacidade. Entre os itens adquiridos estĂŁo guindaste sobre pneus, esteiras com capacidade de duas a 500 toneladas, carretas

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modulares, linha de eixo autopropelida com capacidade de transporte de 1,2 mil toneladas, guindastes pórticos, cavalos mecânicos traçados e acessórios para movimentação de carga pesada. AlÊm dos equipamentos de transporte, a Tomiasi ainda adquiriu mais de dois mil implementos, como materiais de içamento e amarração de cargas.

Athenas lança plataforma universal de automatização de terminais logísticos

regulamentaçþes nacionais e internacionaisâ€?, aďŹ rma Marcos Barcellos, CEO e sĂłcio da Athenas. E ele continua: “a ideia ĂŠ simples – construĂ­mos uma plataforma universal de logĂ­stica que pode receber diversos plugins, voltados para as diferentes necessidades dos terminais logĂ­sticos. Com esta base pronta, ĂŠ possĂ­vel criar a parametrização para os vĂĄrios tipos de carga – contĂŞineres, carga geral e granel – e modais – ferroviĂĄrio, rodoviĂĄrio, aquaviĂĄrio e aĂŠreo. Para que a integração seja completa, o TOS+ tambĂŠm oferece uma solução para o sistema de gestĂŁo das ĂĄreas comercial e ďŹ nanceira, incluindo a integração com os sistemas de gerenciamento ERP disponĂ­veis no mercadoâ€?.

Cabotagem pode tornar setor de alimentos e bebidas mais produtivo A Athenas (Fone: 21 3031.6706), especializada em tecnologia para logĂ­stica, fez o lançamento comercial do TOS+, uma plataforma que permite automatizar todos os processos operacionais e de gestĂŁo de terminais logĂ­sticos. “O TOS+ otimiza operaçþes ao integrar hardware e software, com o diferencial de agregar em uma Ăşnica ferramenta uma solução multiterminais, multicarga e multimodal. Por ser modular, o TOS+ tambĂŠm pode ser adequado a terminais de grande, mĂŠdio ou pequeno porte – sempre atendendo aos requisitos e

A cabotagem pode reduzir em mais da metade o custo do frete para a indĂşstria de alimentos e bebidas, em mĂŠdia 57% em relação ao valor cobrado no transporte rodoviĂĄrio. A constatação foi feita por meio de anĂĄlises de dados da Log-In LogĂ­stica Intermodal (Fone: 11 2196.6884). Em perĂ­odos de crise como o atual, quando as empresas buscam reduzir ainda mais as despesas, os custos logĂ­sticos tĂŞm sido um dos principais alvos dos empresĂĄrios. “A cabotagem ĂŠ a solução logĂ­stica mais vantajosa para distâncias acima de 1.000 km. Especialmente para os segmentos de alimentos e


bebidas, a forma de embalagem e de transporte na cabotagem garante a qualidade e o estado natural dos produtos, evitando contaminação e degradação durante o percurso e mantendo a integridade das cargasâ€?, explica o diretor comercial da Log-In, MĂĄrcio Arany. Ele tambĂŠm informa que, alĂŠm do menor Ă­ndice de avarias nas embalagens, as vantagens do modal em relação ao transporte rodoviĂĄrio se estendem Ă redução do tempo de deslocamento e de casos de roubo. “A cabotagem tambĂŠm permite a armazenagem nos portos sem custos por tempo determinado, garantido melhor controle da operação e entregas com hora marcada.â€?

Bandeirantes LogĂ­stica Integrada apresenta IPA reestruturado

Carrefour ĂŠ o novo cliente da FM Logistic A nova operação logĂ­stica da FM Logistic (Fone: 11 2109.9400) com o Carrefour serĂĄ direcionada para o Centro de Distribuição do hipermercado localizado em Contagem, RegiĂŁo Metropolitana de Belo Horizonte. Para a presidente da FM Logistic no Brasil, Michèle Cohonner, o novo cliente simboliza uma fatia de mercado almejada pela companhia. “O setor de varejo representa mais de 30% do faturamento da FM Logistic. O contrato com o Carrefour permite a consolidação dos nossos serviços para esse segmento no PaĂ­s e expande nossa presença nacionalâ€?, aďŹ rma. Por sua vez, o diretor de operaçþes da empresa, Peter Ivancik, destaca que a FM Logistic jĂĄ atende ao Carrefour em outros paĂ­ses. “Unidades da FM Logistic como as da PolĂ´nia e França jĂĄ possuem operaçþes do Carrefour em seus portfĂłliosâ€?, diz Ivancik.

GRU Airport terĂĄ tarifa de pouso zero para novos voos cargueiros

A unidade IPA – Instalação PortuĂĄria Alfandegada da Bandeirantes LogĂ­stica Integrada (Fone: 13 2101.5050), que passou por reforma nos Ăşltimos meses, foi entregue reestruturada. A ĂĄrea, localizada nos armazĂŠns 22 e 23 do Porto de Santos, SP, foi ampliada. “A nova posição dos gates possibilitarĂĄ o aumento de 15% na ĂĄrea de armazenamento no pĂĄtio, ampliando nossa capacidade fĂ­sica para atendimento a clientes – que deve ser superior a 2.300 TEU –, alĂŠm de aumentar a segurança da operação com a segregação dos gates e pĂĄtio de armazenagemâ€?, explica o presidente, Washington Flores. A infraestrutura tambĂŠm foi otimizada. Um novo prĂŠdio administrativo, mais moderno e amplo, foi construĂ­do. O novo escritĂłrio darĂĄ mais segurança e qualidade de trabalho aos colaboradores e autoridades – como Alfândega, ANVISA, MinistĂŠrio da Agricultura, entre outros – que trabalham diariamente no terminal.

Para estimular novos voos cargueiros internacionais e ampliar oportunidades de novos negĂłcios, o GRU Airport Cargo (Fone: 11 2445.6811) lançou o “Programa de Incentivos GRUâ€?, que prevĂŞ isenção de 100% na tarifa de pouso, no perĂ­odo de 27 de março de 2016 a 25 de março de 2017, para operaçþes exclusivamente cargueiras no Aeroporto Internacional de SĂŁo Paulo, localizado em Guarulhos, SP. As empresas aĂŠreas interessadas em aderir ao programa devem atender a requisitos mĂ­nimos de participação, como operar uma nova rota regular entre o GRU Airport e algum paĂ­s da Ă frica, AmĂŠrica do Norte, Ă sia, Europa ou Oceania. As operaçþes passĂ­veis de incentivo deverĂŁo ocorrer somente fora dos horĂĄrios de pico e possuir, no mĂ­nimo, uma frequĂŞncia semanal e com regularidade mensal de 80% do previsto no Hotran. Os interessados devem requerer o incentivo pelo e-mail incentivo@gru.com.br. É necessĂĄrio encaminhar o Programa de Incentivo devidamente assinado, com toda a documentação prevista no programa. O documento pode ser solicitado por e-mail e tambĂŠm estĂĄ disponĂ­vel no site www.grucargo.com.br.

Terminal de cargas de Manaus informatiza pesagem e registra ganho operacional de 30%

O Terminal de LogĂ­stica de Carga – Teca do Aeroporto Internacional de Manaus/Eduardo Gomes, AM, (Fone: 92 3652.1210) automatizou todo o processo de pesagem de cargas destinadas Ă importação e exportação. ApĂłs o registro de peso, as informaçþes das balanças sĂŁo automaticamente registradas no sistema TECAplus. Com a automatização, o Teca registrou ganho operacional de 30%. Quando pesado manualmente, o procedimento chegava a durar atĂŠ 3 horas para ser concluĂ­do. O Teca do aeroporto manauara foi o primeiro da Rede Infraero a informatizar todo o processo. A medida segue as normas da Portaria nÂş 3.518/2011 da Receita Federal do Brasil (RBF). De acordo com o lĂ­der de projetos da GerĂŞncia de Infraestrutura e LogĂ­stica, Jonas Batista da Silva, a experiĂŞncia servirĂĄ de base para outros terminais que trabalham com despacho aduaneiro de mercadorias. “Para se tornar possĂ­vel a automatização, a balança tem de ter uma interface que possa ser ligada ao computador. A partir dessa experiĂŞncia, que funcionou bem, vamos expandir a medida para todos os demais terminaisâ€?, explicou.

TCP amplia frota de caminhĂľes e carretas A TCP – empresa que administra o Terminal de ContĂŞineres de ParanaguĂĄ (Fone: 41 3420.3300), estĂĄ ampliando a frota de caminhĂľes e carretas. Com investimentos superiores a R$ 4 milhĂľes, o Terminal ganharĂĄ 10 novos veĂ­culos modelo Terminal Tractors, importados da Holanda, e que sĂŁo especĂ­ďŹ cos para o transporte de contĂŞineres dentro do porto. A TCP tambĂŠm estĂĄ adquirindo 10 no!"2 -!)


operaçþes logísticas vas carretas (terminal trailers), produzidas no Brasil, totalizando uma frota de 64 caminhþes e 67 carretas. Os novos caminhþes e carretas devem chegar ao Terminal atÊ o início de abril.

siďŹ cação no NBS – Nomenclatura Brasileira de Serviços, um classiďŹ cador de nove dĂ­gitos, para serviços em geral, com estrutura semelhante Ă Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).

Teca de Salvador passa a receber produtos sob vigilância sanitĂĄria O Terminal de LogĂ­stica de Carga – Teca do Aeroporto Internacional de Salvador/Dep. LuĂ­s Eduardo MagalhĂŁes, BA, (Fone: 71 3204.1010) obteve a Autorização Especial (AE) exigida pela AgĂŞncia Nacional de Vigilância SanitĂĄria – Anvisa. Com isso, o terminal estĂĄ apto a prestar serviços de armazenamento de substâncias e medicamentos sob controle especial em recintos alfandegados. A decisĂŁo da agĂŞncia reguladora se deu por meio da Resolução nÂş 282, de 29 de janeiro de 2016, publicada em 1Âş de fevereiro de 2016 no DiĂĄrio OďŹ cial da UniĂŁo. Desde essa data, entĂŁo, novas empresas e aquelas que jĂĄ utilizam o Teca de Salvador podem realizar importaçþes de medicamentos/insumos farmacĂŞuticos contemplados na Portaria SVS/MS nÂş 344, de 12 de maio de 1998.ApĂłs a resolução nÂş 282, o Terminal estĂĄ habilitado para prestar serviços de armazenagem dos seguintes produtos sob vigilância sanitĂĄria: medicamentos e matĂŠrias primas com emprego na indĂşstria farmacĂŞutica (Processo nÂş 25351.39074/2007-77); cosmĂŠticos, produtos de higiene e perfume (Processo nÂş 25351.410355/2014-33); alimentos (Processo nÂş25351.410343/2014-63); produtos para saĂşde e produtos para diagnĂłsticos (Processo nÂş 25351.410366/2014-84); saneantes domissanitĂĄrios (Processo nÂş 25351.410340/201486); e substâncias e medicamentos sob controle especial em recintos alfandegados (Processo nÂş 25742.637391/2015-11).

Siscoserv Ê o novo serviço oferecido pela Original Logística A Original Logística (Fone: 11 3594.1111), especializada em processos aduaneiros e logística internacional, começou a oferecer aos seus clientes o Sistema Integrado de ComÊrcio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operaçþes, o Siscoserv, que Ê obrigatório na importação e exportação de serviços, bem como a sua clas-

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Maersk Line consolida suas operaçþes nos países da Costa Leste da AmÊrica do Sul

serviço ao qual estavam acostumados. Traremos maior eďŹ ciĂŞncia Ă nossa operaçãoâ€?, diz Dominguez. O colombiano Nestor Amador tambĂŠm integra o time de novos executivos, na função de novo diretor comercial, em substituição a Mario Veraldo, que ĂŠ, atualmente, diretor superintendente da Maersk Line no MĂŠxico. Para completar a equipe, o brasileiro JoĂŁo Momesso assumiu a função de Diretor de Trade e Marketing, apĂłs passagem pela Mercosul Line. “Consolidamos duas equipes administrativas em apenas uma, voltada para a Costa Leste da AmĂŠrica do Sul, e criamos uma nova equipe responsĂĄvel pela manutenção dos contĂŞineres refrigerados, que irĂĄ cuidar e manter os equipamentosâ€?, ďŹ naliza Amador.

RIOgaleĂŁo Cargo jĂĄ opera com cargueiro regular da Europa para o Rio de Janeiro

Com um novo time de executivos, a Maersk Line (Fone: 11 5102.2695 ) uniďŹ cou suas equipes administrativas no Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai em um novo cluster para a regiĂŁo. Com a mudança, os clientes contarĂŁo com um Ăşnico ponto focal para obter cotaçþes nos quatro paĂ­ses. Um dos cinco maiores mercados de contĂŞineres refrigerados do mundo, o Brasil serĂĄ beneďŹ ciado pelo investimento em 30 mil novos equipamentos pela Maersk Line. As mudanças serĂŁo lideradas pelo panamenho Antonio Dominguez, que assume o posto de diretor superintendente do novo cluster. “Nosso desaďŹ o ĂŠ cortar custos sem reduzir nossa capacidade, e isso sĂł ĂŠ possĂ­vel trazendo maior eďŹ ciĂŞncia para os clientesâ€?, aďŹ rma. Uma das medidas adotadas para lidar com as diďŹ culdades relacionadas ao complexo ambiente econĂ´mico ĂŠ a substituição de um dos serviços da Maersk Line pela compra de espaço em embarcaçþes de outros armadores, o que permitirĂĄ que a empresa mantenha sua capacidade para clientes na regiĂŁo. “A capacidade permanece a mesma, de modo que os clientes continuarĂŁo a obter o mesmo

O RIOgaleĂŁo Cargo (Fone: 21 3398.6479), terminal de cargas do Aeroporto Internacional Tom Jobim, iniciou, em 4 de março Ăşltimo, a operação de rota regular europeia exclusivamente de carga. A Cargolux, empresa de Luxemburgo considerada lĂ­der entre as companhias aĂŠreas de carga da Europa, passarĂĄ a realizar um voo semanal para o aeroporto. Com a chegada do Boeing 744F da companhia, o terminal de cargas do RIOgaleĂŁo poderĂĄ receber atĂŠ 110 toneladas a mais por semana, alĂŠm de oferecer aos clientes a opção de main-deck – compartimento principal da aeronave – procedente da Europa. O voo, que serĂĄ realizado toda sexta-feira, ĂŠ ideal para as consolidaçþes de cargas dos grandes operadores logĂ­sticos europeus. AlĂŠm do potencial de crescimento dos negĂłcios entre Brasil e Europa e de oportunidades no mercado farmacĂŞutico, a crescente demanda por capaci-


dade de frete no perĂ­odo dos Jogos OlĂ­mpicos Rio 2016 foi um dos impulsionadores para a conďŹ rmação da nova operação.

Reiterlog investe na aquisição de 76 caminhþes Volkswagen e MAN

Especializada na distribuição de produtos refrigerados em todo o paĂ­s, a Reiterlog (Fone: 51 3479.4100) adquiriu 76 novos caminhĂľes da MAN Latin America. Os novos caminhĂľes vĂŁo apoiar a operação da transportadora no segmento alimentĂ­cio e de bens de consumo. A empresa dividiu a aquisição entre trĂŞs diferentes modelos: 51 unidades do VW Delivery 10.160; 24 do VW Constellation 25.420; e uma do MAN TGX 29.480. Os veĂ­culos leves rodarĂŁo com baĂşs frigoriďŹ cados. JĂĄ os demais com baĂşs de carga geral, sendo os 25.420 em carretas e o TGX implementado com um bitrem. Os novos veĂ­culos jĂĄ foram entregues pela concessionĂĄria TransRio Sul e entraram em operação no inĂ­cio de ano. Os Constellation fazem a movimentação rodoviĂĄria das cargas secas por todo o paĂ­s, enquanto os Delivery ďŹ cam responsĂĄveis por entregas fracionadas dentro das cidades. Ao TGX cabe a distribuição de cargas do segmento de bens de consumo.

Rede de pizzas Patroni supera desaďŹ os logĂ­sticos e expande na regiĂŁo Norte ApĂłs 30 anos de atuação no segmento de franchising, a Patroni (Fone: 11 5182.3000), considerada a maior rede de franquia do segmento de pizzarias, carnes e massas no Brasil, conseguiu expandir para o Estado do Amazonas, inaugurando sua primeira loja, graças a uma parceria que fornece um Centro de Dis-

tribuição terceirizado para uso da marca. Tal contrato viabiliza a implantação de unidades da rede em outros estados que contam com o suporte da logĂ­stica portuĂĄria da regiĂŁo, como Roraima. Segundo o fundador da Patroni, Rubens Augusto Junior, chegar a tais locais sempre foi um desaďŹ o, principalmente por conta da presença de rios e a carĂŞncia de melhorias na estrutura de cidades, muitas vezes isoladas. “Essas questĂľes sempre foram grandes obstĂĄculos para iniciarmos as operaçþes em estados como o Amazonas e Roraima. Buscamos desenvolver soluçþes visando melhorias e facilitando o transporte de insumos. Uma das alternativas foi ďŹ rmar a parceria com o Operador LogĂ­stico terceirizado na regiĂŁo. Para atender a unidade de Manaus, jĂĄ inaugurada, e a loja em Boa Vista, ainda em fase de construção, a rede apostou em rotas diferenciadas de carga para abastecer tais pontos. “Elaboramos um esquema de rota para que toda semana uma carga seja entregue. Teremos trĂŞs rotas de cargas em andamento: uma saindo, uma chegando e outra no Centro de Distribuição. Basicamente, os insumos saem de SĂŁo Paulo e chegam Ă regiĂŁo Norte em 15 dias. Em uma semana, os produtos sĂŁo separados e iniciamos a entrega nas unidadesâ€?, conta o diretor da expansĂŁo da marca, Luiz Cury Filho. ApĂłs um mapeamento efetuado pela Patroni, Manaus ainda tem potencial para a implantação de mais cinco unidades, enquanto Boa Vista para duas.

Rehau instala centro logĂ­stico em novo endereço A Rehau (Fone: 11 46136.3904), empresa alemĂŁ fornecedora de soluçþes a base de polĂ­meros para os setores da indĂşstria, construção e automotivo, anuncia que o seu centro de logĂ­stica, antes localizado em Vargem Grande Paulista, municĂ­pio de SĂŁo Paulo, estĂĄ sendo instalado em Cotia, ao lado da atual fĂĄbrica da empresa – o novo espaço conta com mais de 9.500 m². “A mudança foi planejada no primeiro semestre de 2015 e tem como objetivo garantir melhores condiçþes de atendimento e sinergia entre fĂĄbrica, confecção e logĂ­sticaâ€? declara Alexandre Novoselecki, presidente da Rehau no Brasil.

RenaSoft lança aplicativo para motoristas realizarem baixas de entregas

Desenvolvedora do Transportadora Express 5 – software de gestĂŁo de transportadoras – a RenaSoft Sistemas para Computadores (Fone: 11 4013.8282) lançou, recentemente, o aplicativo para Android onde os motoristas realizam as baixas das entregas e suas ocorrĂŞncias, como: fotos do produto e canhoto assinado, observaçþes e assinatura do recebedor. Tudo integrado ao Transportadora Express 5. Outro lançamento da empresa ĂŠ o site iEntregas.com.br, sistema para facilitar o intercâmbio de operaçþes entre a transportadora e transportadoras parceiras, atendendo empresas de pequeno a mĂŠdio porte e agenciadores de cargas. “Os softwares desktops tendem a ser transferidos para servidores virtuais (nuvem), tornando-se acessĂ­veis em qualquer lugar, em qualquer dispositivo (celular, tablet, desktop) e tambĂŠm facilitando a integração via mĂłdulos (API) entre fabricante/distribuidora – transportadora – clienteâ€?, diz Renato Mendes, CEO da empresa referindo-se Ă s tendĂŞncias em termos de novas tecnologias. Sobre as tendĂŞncias em termos de novos usuĂĄrios, o CEO diz que, cada vez mais, com as exigĂŞncias do governo sobre a parte ďŹ scal e, tambĂŠm, pela facilidade do controle das operaçþes e pelo controle de custos da empresa, as micros e pequenas transportadoras devem aderir em maior nĂşmero a softwares de gestĂŁo no curto prazo, deixando de usar o software gratuito do governo. “Outro mercado que vemos envolve os transportadores individuais (MEI), que estĂĄ crescendo cada vez mais.â€? !"2 -!)


operaçþes logísticas Extrafruti comemora resultados com sistema de gestão da Sankhya

O Extrafruti, um dos maiores atacadistas distribuidores de frutas, legumes e verduras do EspĂ­rito Santo, estĂĄ colhendo os resultados da implantação, em janeiro de 2015, do sistema de gestĂŁo empresarial da Sankhya (Fone: 0800 9400750). “A solução antiga nĂŁo nos permitia fazer alteraçþes de forma fĂĄcil, e isso gerava muita dependĂŞncia do fornecedor, o que travava a operação de alguns processos, diďŹ cultando o acesso a relatĂłrios em tela e aos indicadores que a gente precisavaâ€?, aďŹ rma Leonardo Lourenço, diretor de serviços da Extrafruti. Com a introdução dos mĂłdulos Financeiro, Comercial, Produção, Metas e Controle OrçamentĂĄrio, Pessoal, Livros Fiscais, ContĂĄbil e Patrimonial, a empresa alcançou melhorias signiďŹ cativas em diversas ĂĄreas.

Foto: Eduardo Moody

CD do BoticĂĄrio ĂŠ o primeiro do Nordeste com certiďŹ cação LEED

O Centro de Distribuição em SĂŁo Gonçalo dos Campos, BA, do Grupo BoticĂĄrio (Fone: 11 3809.5600), acaba de conquistar a certiďŹ cação LEED – Leadership in Energy and Environmental Design, tornando-se o primeiro CD do Norte/Nordeste do

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Brasil a obter uma das mais importantes certiďŹ caçþes em sustentabilidade do mundo. “Ela indica que o empreendimento foi construĂ­do levando em conta medidas sociais e ambientais, como bem-estar de seus funcionĂĄrios, açþes para a comunidade em que estĂĄ inserido e, principalmente, redução ou eliminação dos impactos no meio ambienteâ€?, explica Malu Nunes, gerente de Sustentabilidade do grupo. O CD conta com louças e metais eďŹ cientes; torneiras com arejadores e temporizadores; vasos sanitĂĄrios com descarga de duplo acionamento e captação de ĂĄgua da chuva, economizando cerca de 85% de ĂĄgua potĂĄvel. AlĂŠm disso, aproveita a iluminação natural, permite desligar as lâmpadas durante o dia, possui telhado branco, que reete a luz do sol e nĂŁo deixa passar calor para o ambiente interno, e sensores de presença para luzes, economizando atĂŠ 23% de energia. A empresa tambĂŠm estimula os colaboradores a utilizarem o transporte fretado e conta com vagas preferenciais para veĂ­culos eďŹ cientes e de baixa emissĂŁo. Cerca de 80% dos resĂ­duos de obra foram desviados do aterro, ou seja, reciclados ou reutilizados, sem falar que o local possui coleta de resĂ­duos reciclĂĄveis. AlĂŠm do CD, a fĂĄbrica em Camaçari, inaugurada em setembro de 2014, seguiu as mesmas premissas e estĂĄ em fase ďŹ nal de certiďŹ cação LEED.

CGG bate recorde de exportaçþes pelo Porto de Itaqui Uma das quatro empresas concessionĂĄrias do Tegram – Terminal de GrĂŁos do MaranhĂŁo, o Grupo CGG (Fone: 11 3230.2600), que atua na produção, comercialização e logĂ­stica de commodities agrĂ­colas de forma integrada, bateu o recorde de exportaçþes pelo Porto de Itaqui em 2015. A companhia movimentou um volume de 1,1 milhĂľes de toneladas de grĂŁos, o que corresponde a 32% do volume total exportado pelo Tegram no ano passado, que foi de 3,4 milhĂľes de

toneladas. “A movimentação de grĂŁos via Porto de Itaqui dobrou a capacidade de exportação da regiĂŁo. Em 2014 foram movimentadas cerca de 3 milhĂľes de toneladas no porto, enquanto em 2015 este volume alcançou 7,2 milhĂľes de toneladas, acrĂŠscimo que ocorreu graças ao inĂ­cio das operaçþes do Tegram, que teve inĂ­cio em abril do ano passadoâ€?, declara o CEO do Grupo CGG, Luiz Aguiar. Para 2016, a expectativa ĂŠ que o volume total de exportaçþes pelo Tegram atinja 4,5 milhĂľes de toneladas, sendo 1,3 milhĂľes movimentadas pela CGG. Cerca de 95% das cargas que chegam ao Tegram sĂŁo produzidas nos estados do MaranhĂŁo, PiauĂ­, Tocantins, nordeste do Mato Grosso e parte da Bahia. Inclusive, as exportaçþes de soja e milho feitas pelos portos do arco norte do paĂ­s tambĂŠm subiram mais de 50% em 2015, com 18 milhĂľes de toneladas movimentadas entre janeiro e novembro de 2015. Com um aporte de R$ 130 milhĂľes das empresas CGG Trading, Nova Agri, Glencore, Amaggi e Louis Dreyfus Commodities, concessionĂĄrias do Tegram, a segunda etapa de investimentos no terminal contarĂĄ com a infraestrutura necessĂĄria para a operação de mais um berço de atracação, com mais um ship-loader e ativação de uma nova linha, que permitirĂĄ dobrar a capacidade da moega ferroviĂĄria, passando a descarregar 4 mil toneladas de grĂŁos por hora. A obra serĂĄ iniciada no segundo semestre deste ano e a previsĂŁo ĂŠ de que comece a operar nos primeiros meses de 2018. ApĂłs a conclusĂŁo da segunda fase, o terminal, que atualmente tem capacidade de movimentação de 5 milhĂľes de toneladas ao ano, serĂĄ capaz de exportar 10 milhĂľes de toneladas de grĂŁos por ano, entre soja, milho e farelo de soja.


Parceria TNT e Bosch opera 480 mil volumes em um ano

A TNT MercĂşrio (Fone: 0800 979.6979) e a divisĂŁo Automotive Aftermarket da Bosch (Fone: 0800 704.5446) celebram um ano de parceria com mais de 480 mil volumes operados. A integração do trabalho da transportadora ocorreu com a operação in house inserida no Centro de Distribuição da Bosch em Louveira, SP, com a disponibilização de oito funcionĂĄrios para apoio da checagem e conferĂŞncia dos produtos que deixam o CD. Segundo as empresas, a instalação do posto avançado trouxe mais agilidade, transparĂŞncia e conďŹ abilidade para o transporte, promovendo uma dupla conferĂŞncia das cargas (Bosch/TNT) e, como resultado, um Ă­ndice de 95% de satisfação dos clientes com as entregas. No portfĂłlio da divisĂŁo Automotive Aftermarket estĂŁo aproximadamente 20 mil produtos, que atendem cerca de 95% da frota circulante brasileira. Durante o processo, atĂŠ 240 volumes sĂŁo conferidos por hora, a partir do conceito contĂ­nuo de processos da Bosch. AlĂŠm disso, enquanto um caminhĂŁo estĂĄ sendo carregado, outro jĂĄ estĂĄ aguardando. “Nos Ăşltimos anos, a eďŹ ciĂŞncia logĂ­stica se tornou um dos fatores chaves de sucesso para todas as empresas. As necessidades e expectativas dos clientes, assim como os custos, aumentaram. Este processo foi especialmente planejado para entregar aos nossos clientes uma solução logĂ­stica feita sob medida e adequada Ă s suas necessidades. Com isso, nosso Ă­ndice de reclamação reduziu cerca

de 75%â€?, diz Andreas Knierim, vice-presidente de Operaçþes LogĂ­sticas da divisĂŁo Automotive Aftermarket da Bosch. Diariamente quatro caminhĂľes saem da Bosch a caminho da unidade da TNT em Campinas, SP, para redirecionar as peças para os seus mais diversos destinos, entre os cinco mil municĂ­pios de atendimento da transportadora. As soluçþes de rastreabilidade da TNT tambĂŠm ajudaram no fortalecimento da parceria, complementando o sistema jĂĄ implantado pela Bosch em suas operaçþes. Assim, o cliente tem conhecimento de todo o processo, do recebimento do pedido atĂŠ a entrega.

Logística compartilhada reduz custos de operação da Korin em 25%

A Korin AgropecuĂĄria (Fone: 19 3576.9510), considerada pioneira na produção de frangos e ovos livres de antibiĂłticos e com certiďŹ cação de bem-estar animal, comemora os resultados do projeto de logĂ­stica compartilhada, iniciado em 2014. Em apenas dois anos, a iniciativa reduziu o impacto dos gastos com transporte em 25%. O processo foi implantado quando a empresa adaptou os veĂ­culos de distribuição com uma divisĂłria tĂŠrmica onde poderia conciliar sua carga seca e congelada no mesmo caminhĂŁo. Antes, o destinatĂĄrio recebia duas entregas de produtos em horĂĄrios diferentes. Hoje, a carga ĂŠ entregue de uma sĂł vez. Este modelo gerou uma economia de 30% desde sua implantação. Com o sucesso da primeira fase, a empresa passou a integrar a logĂ­stica trazendo novos players para o proje-

to. Atualmente, sĂŁo cinco empresas, sendo duas produtoras de alimentos orgânicos e trĂŞs transportadoras. Este molde abrange o compartilhamento de cargas de empresas distintas no mesmo caminhĂŁo, gerando economia e menos poluição do ar. “A iniciativa trouxe ganhos para todos. Reduzimos nossos custos de transporte em 25% e as transportadoras tiveram um aumento de 30% nos lucros, jĂĄ que começaram a atender novos clientesâ€?, destaca Diego Del Valhe, gerente de logĂ­stica da Korin. A empresa planeja atrair players para criar o primeiro Operador LogĂ­stico do segmento orgânico. “Para 2016 queremos adaptar nossa frota para avançarmos para a fase 3, com a logĂ­stica reversa das embalagens que serĂŁo direcionadas para cooperativas de reciclagem. Em parceria com alguns clientes, queremos criar uma certiďŹ cação de logĂ­stica verde e amiga do meio ambienteâ€?, acrescenta Del Valhe. A Korin centraliza 100% de suas atividades (congelado/resfriado e seco) em um CD situado em SĂŁo Bernardo do Campo, SP, com capacidade para 700 toneladas de armazenagem. Os produtos sĂŁo distribuĂ­dos em 26 estados brasileiros por meio de parceiros logĂ­sticos.

Dispositivo inteligente de segurança rastreia e monitora a carreta

Lançamento do Grupo Tracker (Fone: 11 3087.1800), o Tracker Log Carreta conta com a eďŹ ciĂŞncia da localização da tecnologia de radiofrequĂŞncia e permite o total controle e acompanhamento da carreta e do produto transportado atravĂŠs da tecnologia LBS/ !"2 -!)


operaçþes logĂ­sticas GSM. “Uma das prĂĄticas mais comuns na hora do roubo ou furto ĂŠ a troca do cavalo, onde geralmente ďŹ cam os rastreadores. O Tracker Log Carreta ĂŠ instalado de forma independente, o que inviabiliza essa prĂĄtica. Mesmo depois de desacoplar a carreta do cavalo, podemos localizĂĄ-la com a carga em subsolos, tĂşneis e garagensâ€?, aďŹ rma o presidente da empresa, Alvaro Velasco. Ele tambĂŠm explica que quando o sistema identiďŹ ca uma interrupção de sinal, a radiofrequĂŞncia ĂŠ acionada automaticamente, emitindo um alerta para a central, registrando na web dia, hora e local da ação. JĂĄ o monitoramento ĂŠ feito atravĂŠs da plataforma web Trackerlog, onde ĂŠ possĂ­vel acompanhar e gerenciar todo o percurso ou movimento, alĂŠm de realizar pesquisas, gerar relatĂłrios e conďŹ gurar parâmetros de acordo com cada operação.

Kuehne + Nagel recebe certiďŹ cação internacional de boas prĂĄticas

Devido Ă s boas prĂĄticas no transporte aĂŠreo e marĂ­timo de produtos farmacĂŞuticos, a Kuehne + Nagel Brasil (Fone: 11 3468.8000) recebeu o certiďŹ cado internacional GXP, cujo propĂłsito ĂŠ garantir que os produtos do setor sejam manuseados de forma segura, preservando sua qualidade durante todo o transporte. O reconhecimento foi concedido apĂłs um longo processo de auditoria, que avaliou diversos aspectos da infraestrutura logĂ­stica da companhia, entre eles armazenagem, distribuição e gerenciamento de cargas. AlĂŠm disso, todos os fornecedores que trabalham com a empresa no segmento farmacĂŞutico tambĂŠm foram submetidos a uma auditoria.

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Inventor de FlorianĂłpolis cria o “Uberâ€? do frete

A economia colaborativa estĂĄ com forte viĂŠs de alta. Alexandre Silva, gerente de produção e aďŹ liado Ă ANI – Associação Nacional dos Inventores, desenvolveu com foco nesse mercado o “Carona de Entregasâ€?, uma plataforma de entregas colaborativa. O insight surgiu quando ele precisou realizar a entrega em uma empresa que ďŹ cava distante do seu local de trabalho em um dia particularmente atribulado. “Fiquei me perguntando se nĂŁo teria alguĂŠm que pudesse levar pra mim e nĂŁo descobri ninguĂŠm. Chegando lĂĄ, vi que vĂĄrias outras pessoas tinham entregas para aquele mesmo cliente. Algum deles poderia ter levado o meu produto, sem precisar se desviar do prĂłprio caminhoâ€?. A plataforma foi idealizada para fazer a ponta entre eventuais entregadores e qualquer usuĂĄrio que precise do serviço. O entregador se cadastra na plataforma e serĂĄ avaliado pelos consumidores apĂłs a prestação do serviço. JĂĄ o consumidor poderĂĄ selecionar os prestadores dentre aqueles que estarĂŁo na rota que lhe interessar. O preço do serviço serĂĄ calculado a partir da distância do frete, Ă semelhança do que jĂĄ ocorre com os Correios. A plataforma se capitalizarĂĄ por meio de um percentual cobrado sobre a entrega e pelo gerenciamento dos valores captados junto ao consumidor ďŹ nal e sua respectiva distribuição aos prestadores de serviço. O “Carona de Entregasâ€? jĂĄ estĂĄ patenteada junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) e hoje Alexandre estĂĄ em busca de parceiros para viabilizar o lançamento da plataforma, seja via licenciamento ou venda da patente, ou pela formação de sociedade.

Neoenergia implanta software da Guberman para gerir frota Terceiro maior grupo privado do setor elĂŠtrico brasileiro, a Neoenergia (Fone: 21 3235.9800) adquiriu uma plataforma para gestĂŁo de frota exclusiva, altamente verticalizada, conhecida como “Pool de VeĂ­culosâ€?, desenvolvida pela Guberman InformĂĄtica (Fone: 27 3211.2662). Segundo SĂŠrgio Guberman, diretor da empresa de tecnologia, o software destina-se a empresas de grande porte que operam frotas gigantes, disponĂ­veis para milhares de funcionĂĄrios distribuĂ­dos em centenas de ďŹ liais. “A plataforma possibilita a centralização da frota e a administração das demandas de forma muita mais racional e econĂ´micaâ€?, expĂľe SĂŠrgio. A Neoenergia jĂĄ estĂĄ implantando o software na Companhia EnergĂŠtica de Pernambuco (Celpe), e na sequĂŞncia virĂŁo outras empresas do grupo, inclusive a Companhia EnergĂŠtica da Bahia (Coelba).

JadLog foca no mercado de e-commerce Com o objetivo de expandir a atuação no mercado de e-commerce, a JadLog (Fone: 11 3563.2000) investiu cerca de R$ 2 milhĂľes em sua nova sede, que possui uma ĂĄrea de 42.000 m², em SĂŁo Paulo, e R$ 1 milhĂŁo na renovação da frota e tecnologia para atender as operaçþes de transportes de cargas. Os investimentos fazem parte dos resultados conquistados pela empresa no segundo semestre de 2015, ao registrar o crescimento de 8%. “Trabalhamos no segmento de encomendas expressas no qual o e-commerce vem sendo o grande atrativo e hoje jĂĄ representa 23% do nosso faturamentoâ€?, comenta a coordenadora de marketing, Roberta Cury.


investimento

VAJLog passa a focar, tambĂŠm, em armazenagem e logĂ­stica in house para lidar com mercado incerto

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ompanhia que iniciou suas operaçþes logĂ­sticas focada no transporte para o setor alimentĂ­cio, a VAJLog (Fone: 11 2500.5976) hoje estĂĄ buscando ampliar o seu escopo. E isto nĂŁo signiďŹ ca apenas atender outros segmentos da economia, mas tambĂŠm aumentar o ramo de atividades fornecidas. Para isso, estĂĄ voltando os esforços tambĂŠm para a armazenagem. O sĂłcio Wagner Lestingi, que comanda a companhia ao lado de Carlos Di Pietro Sousa, aďŹ rma que a armazenagem ĂŠ o que ďŹ deliza o cliente no segmento logĂ­stico. “Quando se atua apenas com o transporte, o cliente troca de fornecedor facilmente. Com a armazenagem ĂŠ diferente, os clientes nĂŁo vĂŁo embora de forma tĂŁo rĂĄpida.â€? Outra atuação que receberĂĄ grande enfoque da companhia ĂŠ a logĂ­stica in house, em que a VAJLog assume total ou parcialmente os ativos do cliente, realizando as atividades operacionais de logĂ­stica em armazĂŠns, Centros de Distribuição, transferĂŞncias e distribuição. Nesta atividade, a empresa contratante passa a ter todas as suas necessidades de transporte e movimentação de cargas analisadas e feitas por uma empresa terceirizada e especializada. Direcionar os negĂłcios para gerar mais valor agregado e mais renda virou foco na VajLog. Inclusive, passando a atuar com outros tipos de cargas, fora a alimentĂ­cia. Hoje, a companhia divide a sua carteira de operaçþes em 25% para alimentos, 15% para industrial quĂ­mico e 60% para automotivo, incluindo lu-

briďŹ cantes, lĂ­quidos especiais e peças. Mesmo que tenha aberto o leque de atuação, o ramo de alimentos ainda ĂŠ um importante aliado da companhia. E para 2016, a previsĂŁo ĂŠ que a participação na carteira aumente, com o inĂ­cio da importação de peixes e frutos do mar, alĂŠm de frutas secas da Argentina e Chile, atuando em consĂłrcio com uma transportadora chilena. A VAJLog serĂĄ responsĂĄvel por toda a inteligĂŞncia de transporte, comercialização, controles e gestĂŁo da informação que envolverĂĄ a operação. O modelo serĂĄ estendido para o Uruguai, BolĂ­via e Paraguai ainda neste ano. A VAJLog tambĂŠm tem novidade na mineração e ĂŠ responsĂĄvel pela inteligĂŞncia de transporte de minĂŠrio de ferro, que envolve 5.000 toneladas mensais, saindo de MarabĂĄ, PA, em direção a Itapeva, SP. As boas notĂ­cias para a companhia, no entanto, nĂŁo impedem que Lestingi faça anĂĄlises preocupantes sobre o setor logĂ­stico para o ano. “2016 deve ser tĂŁo difĂ­cil quanto 2015 em todo o paĂ­s, inclusive para Operadores LogĂ­sticos e transportadores. É preciso equilibrar custos e, infelizmente, isso ocorre mexendo no quadro de trabalhadoresâ€?, explica. Chamado de canibalista pelo executivo, o setor possui uma caracterĂ­stica peculiar: os embarcadores, muitas vezes, buscam apenas o preço. Como explica Lestingi, ĂŠ comum ver a chamada de concorrĂŞncias enormes que funcionam como um leilĂŁo. HĂĄ um nĂ­vel mĂ­nimo

aceito de qualidade, estrutura e documentação, mas o que decide a escolha pelo fornecedor ĂŠ o preço. Neste cenĂĄrio, outra solução encontrada pela companhia para melhorar os custos com os serviços foi montar alianças para o compartilhamento de espaços de armazenagem, transformando o custo ďŹ xo em variĂĄvel. Com o compartilhamento, hĂĄ a divisĂŁo de custos baseado na utilização do espaço, que muitas vezes, em função da atual situação econĂ´mica, estĂĄ ocioso. “O transporte ĂŠ o termĂ´metro do paĂ­s. A crise econĂ´mica prolongada faz o mercado demorar a voltar ao normalâ€?, analisa. Ainda assim, ĂŠ possĂ­vel apontar setores interessantes para os prĂłximos anos, como o de tecnologia, fĂĄrmaco e cosmĂŠticos que darĂŁo um respiro para o setor. JĂĄ para o automotivo, peças e acessĂłrios a anĂĄlise ĂŠ que a queda continua. Em tecnologia e telecomunicaçþes, a VAJLog fechou um contrato recente para atuar como transportadora de uma operadora, como subcontratada de um Operador LogĂ­stico. Hoje, a VAJLog conta com quatro armazĂŠns, sendo um prĂłprio em Guarulhos, SP, e outros trĂŞs compartilhados, no Rio de Janeiro, RJ, Belo Horizonte, MG, e Manaus, AM. Para o transporte sĂŁo usados 38 veĂ­culos prĂłprios, em maioria carretas, e outros 83 veĂ­culos terceirizados, para mĂŠdio e longo curso. A companhia fechou 2015 com crescimento de 54% no faturamento, de abril a dezembro, e projeta crescer mais 25% durante 2016. !"2 -!)


anĂşncios BTP ..............................19 Crown...........................27 Dematic ....................... 13 Globalstar ........... 4ÂŞ capa Golgi ............................. 17 IBL ........ sobrecapa e 35 JLW............................... 21 kodex .......................... 31

fique por dentro ULMA Handling Systems

Grupo CGG

A ULMA Handling Systems tem novo CEO: Juan Jesús Alberdi. Ele tem ampla experiência na direção de grandes empresas como CEO, tendo sido diretor-geral do Grupo espanhol Elay, do Grupo Cegasa Internacio

Visando consolidar sua atuação em estados estratÊgicos, o Grupo CGG, empresa brasileira do setor de agronegócio que atua na pro 0' ! 0' #$ # $ integrada, promoveu dois colaboradores com ampla experiência no agronegócio a superintendentes regionais. O ex-coordenador co ! a superintendência dos estados ' X $ Y ) Q ( ! # gerente regional de originação do Mato Grosso, assume a superintendência, alÊm desse Estado, tambÊm de Goiås e Minas Gerais. Os novos superintendentes assu 0' K coordenar e integrar as åreas admi % #$ < ! [ # em Engenharia Agronômica pela ESALQ-USP, com MBA em Gestão Empresarial pela FGV (PR). Jå Alber ! [ # ] UNESP, com MBA em Agronegócios e Gestão Ambiental pela Faculdade La Salle (MT). Ambos reportam-se diretamente ao CEO do Grupo CGG, ! #

GKO Informåtica ! " luçþes de base tecnológica para a årea de #$ % & # ' ( de criar uma Diretoria de Serviços, que estå sob o comando de Adriano Lirancos San ! % ) * " toria e Suporte das unidades da empresa. Com ampla experiência como diretor de projetos e serviços em empresas de + / ! 0' * 1 " cias Contåbeis pela Universidade Cidade de São Paulo, pós-graduação em Controladoria (FECAP) e MBA´s em Gerenciamento de Projetos (FIAP) e Administração (FGV).

Linde/Still .............2ÂŞ capa Logweb ............7, 43 e 54 Logweb Assinatura .....37 Logweb Portal ............41 Movilog ...................... 33 Novus .......................... 15

Columbia Nordeste O Grupo Columbia anunciou mudança na diretoria da Columbia Nordeste. 9 % ^ ' *< * ( #$ ([ a posição de diretor-presidente da Columbia Nordeste. Desde julho passado, 1 ! Bahia vinha sendo exercida interinamente por JosÊ Basso Madeira, membro do Conselho de Administração do Grupo. AlÊm do novo presidente, a diretoria da Columbia Nordeste Ê formada pelo diretor de Negócios, Murillo Mello, e pelo 0_ ! # `

Port of Antwerp ......... 53 Porto Seguro ............... 9 Prologis ............... 3ÂŞ Capa Retrak ......................... 29 TNT ...............................11 Trasnposul ...................23

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Brasil Terminal PortuĂĄrio – BTP Com vasta experiĂŞncia em cargos de gestĂŁo em empresas do setor portuĂĄrio, < [! 9 [ % # k " 0_ ^ Y X w ^YX 9 % diretamente ao CEO da Empresa, e es & ^YX z #' # % de classe e associaçþes setoriais. Forma { ^ #$ & Supply Chain, Giroux jĂĄ atuou nos portos de Santos, SP, VitĂłria, ES, ParanaguĂĄ, PR, e BelĂŠm, PA.

GS1 Brasil A Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil renovou o mandato de três anos de sua diretoria e presidência. Como resultado dos avanços e inovaçþes promovidas em gestþes anteriores, João Carlos de Oliveira serå o presidente no triênio 2016-18, tendo como vice-presidentes Carlos Eduardo Severini, JosÊ Humberto Pires de Araújo, JosÊ Roberto Prado, Maria Eugenia Proença Saldanha, Wanderlei Saraiva Costa e Pedro Zidoi Sdoia. No comando 9 % 0' ; # ; # * <9 % = >*< ? Charles Sampaio, Financeiro; Roberto Matsubayashi, Inovação e Tecnologia; e Silveraldo Mendes, Processos e Atendi K " <( < Scorsim e Sussumu Honda, que terão como suplentes Giampaolo Busso, Ivair ! Q


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Congresso mostrou como investir na melhoria dos processos e enfrentar a crise

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Evento organizado pela WTG em SĂŁo Paulo, SP, reuniu palestrantes de alto nĂ­vel que deram verdadeiras aulas de Supply Chain, logĂ­stica e planejamento, mostrando como ĂŠ possĂ­vel superar os desaďŹ os que a nova realidade apresenta a partir de revisĂŁo tributĂĄria, novos negĂłcios, redução de gastos, retenção de talentos e muita, muita integração entre todos os envolvidos.

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os dias 7 e 8 de março, aconteceu em SĂŁo Paulo o 3Âş Congresso Brasileiro de Supply Chain & LogĂ­stica, organizado pela WTG e tendo a Logweb como parceira de mĂ­dia lĂ­der. O evento reuniu empresas de peso que abriram suas operaçþes, contando como otimizaram sua cadeia de suprimentos, cortando gastos e aumentado a produtividade, o que, neste momento especial da economia, ĂŠ fundamental para manter os negĂłcios. Os palestrantes falaram sobre a situação econĂ´mica e seu impacto em planejamento estratĂŠgico, alĂŠm de algumas abordagens pragmĂĄticas de soluçþes em cenĂĄrios crĂ­ticos. De acordo com Lars Sanches, professor de logĂ­stica e Supply Chain do Insper (instituição de ensino e pesquisa) e presidente do Congresso, o ano de 2016 terĂĄ duas particularidades importantes para os gestores: alta da inação e taxas de juros. “Isso irĂĄ trazer trĂŞs grandes desaďŹ os: crescimento da variabilidade da demanda, aumento das trocas de fornecedores e necessidade de redução de capital empregado. Com as maiores

variaçþes da demanda e do fornecimento, a saĂ­da ĂŠ investir na melhoria dos processos e em ferramentas de planejamento das operaçþesâ€?, completou. A primeira palestra do dia 7 foi com Marcelo Lopes, vice-presidente de TI e LogĂ­stica da Via Varejo, empresa que administra as lojas Casas Bahia e Pontofrio. Segundo ele, o varejo estĂĄ evoluin-

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do constantemente e sempre impactarĂĄ a logĂ­stica, conforme o quadro a baixo. 0ASSADO

0RESENTE

&UTURO

Lojas fĂ­sicas

Internet

Smartphones

Os vendedores eram os principais ativos do varejo

O principal ativo passa a ser o consumidor

O varejo se curva ao gosto e ao poder do consumidor

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De acordo com Lopes, o equilĂ­brio das contas pode ser alcançado tanto na redução de custos quanto no aumento de vendas atravĂŠs de açþes de logĂ­stica. A estratĂŠgia ĂŠ pensar nacionalmente e agir regionalmente. “Antecipar as tendĂŞncias e reinventar o modelo sĂŁo fatores-chaves para as empresas permanecerem no topo ao longo dos anos. O segredo ĂŠ como elas se preparam para os desaďŹ os do futuroâ€?, ressaltou. Para oferecer a experiĂŞncia seamless, a logĂ­stica terĂĄ de pensar e agir, alĂŠm do que jĂĄ faz nos canais isoladamente e partir para um modelo que considera oportunidades e desaďŹ os de canais integrados, o que sĂł ĂŠ possĂ­vel com visĂŁo ampliada e otimizada da Supply Chain. Ele frisou que visibilidade e velocidade sĂŁo os pilares fundamentais de uma estratĂŠgia de fornecimento. Na sequĂŞncia, Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central do Brasil, apresentou uma sĂŠrie de problemas que estĂĄ levando Ă desaceleração da economia em nĂ­vel mundial. O crescimento global esperado para 2016 ĂŠ de 3,0% (igual ao de 2015), muito baixo; para 2017, a expectativa ĂŠ de 3,3%. O cenĂĄrio internacional nĂŁo ĂŠ favorĂĄvel para o Brasil por diversos fatores, como o menor crescimento da China, que afeta mais as economias emergentes que as dos paĂ­ses desenvolvidos, sem falar que as moedas dos paĂ­ses emergentes tendem a se desvalorizar com a elevação dos juros nos Estados Unidos e a queda do preço das commodities, gerando pressĂľes inacionĂĄrias nesses paĂ­ses e a necessidade de elevação dos juros. Loyola avalia que, contudo, o cenĂĄrio nĂŁo ĂŠ de crise extrema, mas que o Brasil estĂĄ sendo afetado mais fortemente pelos graves problemas polĂ­ticos e econĂ´micos domĂŠsticos que, segundo ele, o atual governo nĂŁo tem condiçþes de resolver. “A realidade ĂŠ de ajuste macroeconĂ´mico incompleto, paralisia das reformas e crise econĂ´mica crĂ´nica atĂŠ o ďŹ nal

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do mandato presidencial, em 2018. A saĂ­da da Dilma nĂŁo ĂŠ o cenĂĄrio mais provĂĄvel, embora isso nĂŁo possa ser ignoradoâ€?, disse. Para o palestrante, a crise da economia brasileira ĂŠ resultado direto da polĂ­tica econĂ´mica equivocada praticada entre 2009 e 2014. Os principais erros foram tolerância com a inação, irresponsabilidade ďŹ scal, exageros nas polĂ­ticas de estĂ­mulos Ă demanda, intervencionismo excessivo, protecionismo, populismo tarifĂĄrio e ausĂŞncia de reformas. “No cenĂĄrio bĂĄsico, a economia somente volta a se recuperar em 2019, mesmo assim com um crescimento muito baixo. Somente apĂłs as eleiçþes de 2018 ĂŠ que se espera a retomada das reformas e uma melhora expressiva das expectativas dos agentes econĂ´micosâ€?, expĂ´s. A tendĂŞncia para os prĂłximos anos ĂŠ de real mais desvalorizado, com alta global do dĂłlar, termos de troca menos favorĂĄveis e correção das contas externas. De acordo com Loyola, o crescimento econĂ´mico depende do aumento da produtividade e do investimento nos prĂłximos anos. “Para tanto, ĂŠ necessĂĄrio transformar o ambiente de negĂłcios com polĂ­ticas pĂşblicas prĂł-mercado. Reformas sĂŁo necessĂĄrias nas ĂĄreas trabalhista, tributĂĄria, previdenciĂĄria e regulatĂłria.â€? Outros caminhos apontados por ele para a retomada do Brasil sĂŁo: integrar a economia Ă s cadeias produtivas globais, investir em educação e manter polĂ­ticas sociais focadas nos mais pobres, gerando incentivos para a saĂ­da da pobreza via mercado de trabalho. “Temos como pontos fortes democracia, ausĂŞncia de conitos ĂŠtnicos ou religiosos, ausĂŞncia de disputas fronteiriças e judiciĂĄrio independente. O bĂ´nus demogrĂĄďŹ co ainda favorece o paĂ­s nos prĂłximos anos, mas crescimento econĂ´mico sem mudança no governo nĂŁo ĂŠ possĂ­velâ€?, ďŹ nalizou.

Para falar sobre como fazer planejamento em um cenĂĄrio econĂ´mico de crise aguda foram convidados JosĂŠ Eduardo Wendler, diretor comercial e de logĂ­stica da Mineração Buritirama; Patricia Guirardello, lĂ­der de Supply Chain da Dow QuĂ­mica; e Marcelo Izzo, presidente da Coca-Cola. Eles abordaram a grande diďŹ culdade em se planejar devido Ă s variaçþes econĂ´micas. As incertezas acabam colocando as empresas em risco, pois a cada dia um novo desaďŹ o impacta nas atividades, independentemente do segmento, pior ainda para o de commodities e para o automotivo, que vem em queda anual de 30%. As soluçþes incluem diversiďŹ car as estratĂŠgias (assimetria) e colocar paixĂŁo no trabalho, apesar das diďŹ culdades. Em seguida, RogĂŠrio Gonçalves de Souza, diretor comercial da Protege, falou aos participantes sobre o Carga Segura, serviço que transporta cargas de alto valor, como componentes eletrĂ´nicos, computadores, joias, tablets e celulares, em um caminhĂŁo blindado, de forma totalmente segura. Entre os diferenciais do serviço, citou: amplo limite de carregamento, seguro total sobre o valor da carga, melhor custo do seguro, abertura e travamento das portas comandadas pela central de monitoramento, risco minimizado devido Ă exposição mĂ­nima da carga e equipe composta por quatro vigilantes armados e treinados. No mesmo horĂĄrio, na sala ao lado, Clarisse Etcheverry, diretora de desenvolvimento da GLP, discursou a respeito de condomĂ­nios logĂ­sticos e as oportunidades de custo operacional. Ela mostrou as caracterĂ­sticas dos galpĂľes da empresa, como iluminação natural, o que possibilita 100% de redução do consumo de energia, e uso de lâmpadas de LED, o que permite de 50% a 70% de economia de energia em comparação Ă s convencionais. AlĂŠm disso, contou que estĂĄ em estudo a utilização de


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energia solar gerada por meio de painĂŠis fotovoltaicos, que representam atĂŠ 55% de economia das despesas de energia, sendo possĂ­vel chegar a 100%, dependendo da ĂĄrea de cobertura do sistema instalado. Clarisse destacou que as estruturas possuem sistema de reuso de ĂĄgua e que as ĂĄreas de sanitĂĄrios e vestiĂĄrios contam com louças e metais eďŹ cientes, gerando uma economia de 55% do consumo de ĂĄgua. “Os condomĂ­nios logĂ­sticos da GLP, alĂŠm de possuĂ­rem alto padrĂŁo construtivo e baixo custo operacional, sĂŁo compostos por mĂłdulos de tamanhos exĂ­veis, que permitem atender as mais diversas especiďŹ caçþes de armazenagem e distribuição, bem como possibilitar a expansĂŁoâ€?, ressaltou. TambĂŠm fazem parte dos projetos: mezanino sob demanda; eďŹ ciĂŞncia na ĂĄrea lĂ­quida de armazenagem; exibilidade nos mĂłdulos; e pĂŠ-direito de 12 metros livres, entre outros itens. “Temos seis galpĂľes com certiďŹ cados LEED, que avalia itens como economia de energia e de ĂĄgua, ambiente de trabalho e reciclagem de lixo. SĂŁo eles: Itatiaia, Imigrantes, GravataĂ­ (G1 e G2) e Guarulhos (G1 e G2). Outros seis estĂŁo em processo de certiďŹ cação: Guarulhos (G10, T100, T200 e T300), GravataĂ­ (G3) e Embu.â€? Impacto da tributação Um dos temas mais sugeridos, de acordo com pesquisas feitas pela WTG, ĂŠ a questĂŁo do impacto da tributação nas operaçþes logĂ­sticas. Quem palestrou sobre o assunto foi o advogado Alessandro Dessimoni, vice-presidente jurĂ­dico da Abralog – Associação Brasileira de LogĂ­stica, destacando que a cada ano ĂŠ mais desaďŹ ador esse assunto. “Como nĂŁo hĂĄ receita suďŹ ciente para lidar com os gastos do paĂ­s, o governo reduz os investimentos e aumenta os impostos para fechar as contas pĂşblicas. NĂŁo ĂŠ o ideal, mas ĂŠ o que acontece.â€? Segundo ele, a legislação tributĂĄria ĂŠ muito complexa, alĂŠm de sofrer modiďŹ caçþes com frequĂŞncia, por isso as empresas tĂŞm diďŹ culdade em acompanhar

sua evolução. “Eu diria que a maioria delas, principalmente agora em ĂŠpoca de crise, estĂĄ atrĂĄs de novos negĂłcios, mas sem segurança jurĂ­dica nem planejamento. Eu sugiro que façam a lição de casa: chacoalhem a poeira, saiam da zona de conforto e revisitem suas prĂłprias operaçþes para pagar menos impostosâ€?, explicou. Muitas companhias deixam de tomar crĂŠditos legĂ­timos em cima de suas despesas e desperdiçam a chance de reduzir a carga tributĂĄria. Elas desconhecem, por exemplo, a oportunidade de segregar a operação dentro de casa, criar unidades de negĂłcios, armazĂŠm geral, Operador LogĂ­stico e transportador. É importante, tambĂŠm, que identiďŹ quem possĂ­veis teses tributĂĄrias que recuperem tributos indevidos e gerem caixa para os perĂ­odos futuros. “Veja uma empresa que atua com vĂĄrios Centros de Distribuição em diferentes estados, ela ĂŠ obrigada a conhecer a legislação de todos os locais, evitando pagar imposto indevido. Hoje em dia, qualquer meio por cento ganho na linha ďŹ nal ajuda a ter um caixa mais forte. Vamos limpar nossas casasâ€?, ressaltou Dessimoni. Ao mesmo tempo em que ocorreu a palestra do advogado, aconteceu em outra sala a apresentação de Vicente Costa, diretor de Supply Chain da Biolab, uma das dez maiores empresas de medicamentos do Brasil. Ele acredita que em tempos de crise, o ideal seja nĂŁo olhar para ela e seguir em frente, superando as diďŹ culdades com muito trabalho. “Sempre hĂĄ oportunidades, mesmos nesses momentos, ĂŠ sĂł nĂŁo ďŹ car ofuscado pelo brilho da criseâ€?, disse. Segundo ele, os maiores desaďŹ os da cadeia logĂ­stica de suprimentos sĂŁo: integrar cada um dos elos, envolver as pessoas e conectar a empresa Ă dinâmica de mercado, que tambĂŠm estĂĄ em transformação. “A crise faz com que todo mundo se mexa,

mas nĂŁo necessariamente para o mesmo local. Perceber essa realidade e fazer com que o seu negĂłcio se integre a ela ĂŠ fundamentalâ€?, destacou. Sobre as entregas, levando em conta a mobilidade urbana, tĂŁo complicada nos grandes centros, Costa acredita que a solução esteja na otimização do uxo. Ele tambĂŠm comentou a tendĂŞncia pela busca de sinergias, mostrando que hĂĄ empresas de transporte que jĂĄ começaram a agrupar na mesma malha outros tipos de negĂłcios, ajudando, inclusive, a diminuir o nĂşmero de veĂ­culos nas ruas. No caso de entregas noturnas, como uma alternativa ao trânsito, os entraves, na opiniĂŁo do palestrante, seriam o risco e a adequação dos clientes para receber a mercadoria fora do horĂĄrio comercial. ApĂłs o almoço, Mario Gazin, presidente do Conselho de Administração da Gazin Holding, convidou os presentes a responderem, atravĂŠs do aplicativo do prĂłprio evento, qual transporte rodoviĂĄrio brasileiro ĂŠ o mais eďŹ ciente em tempo e custo: o de 1987 ou o de hoje. Sessenta e trĂŞs por cento disseram 1987, e acertaram. Por exemplo, uma viagem de Douradina, PR, atĂŠ SĂŁo JosĂŠ do Rio Claro, MS, tem 1.502 km. Em 1987, esse trajeto era feito em 24 horas; hoje, em 54. A diferença se dĂĄ, conforme explicou Gazin, porque atualmente os limites de velocidade sĂŁo extremamente baixos; hĂĄ muitos radares nas principais rodovias; o trânsito ĂŠ mais intenso que nos anos 80, pois hoje ĂŠ fĂĄcil adquirir um automĂłvel; a carga horĂĄria de trabalho foi reduzida; e os pedĂĄgios sĂŁo caros devido Ă privatização das estradas. Tudo isso, mais a pĂŠssima condição das estradas brasileiras. De 1,961 milhĂľes, apenas 12% estĂĄ pavimentada. E destas, 44,7% tĂŞm desgastes; em 19,1% delas exibem trincos e remendos; 3,3% apresentam afundamentos; e 0,5% estĂŁo totalmente destruĂ­das. Somente 32,4% tĂŞm perfeitas condiçþes. “A partir de todos esses problemas, hoje ĂŠ !"2 -!)


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uma necessidade as empresas criarem formas de compensar tal tempo e custos elevados. Precisamos de gente atrĂĄs da mesa colocando no papel estratĂŠgias para reduzir custosâ€?, disse, citando a tecnologia como item fundamental. Para o palestrante, ĂŠ importante estipular metas e expĂ´-las, para que todos os envolvidos se responsabilizem pela busca. A palestra seguinte foi sobre o programa brasileiro de Operador EconĂ´mico Autorizado (OEA), lançado recentemente pela Receita Federal, proferida por Luiz Antonio Ferraro Mathias, auditor da UHY Moreira-Auditores. Ele apresentou os princĂ­pios, os objetivos e os desaďŹ os deste programa que deve facilitar os trâmites para exportação e importação, diminuindo a burocracia e o tempo para entrada e saĂ­da de mercadorias do Brasil. “Os benefĂ­cios propostos pelo OEA vĂŁo alĂŠm de uma mera certiďŹ cação, este ĂŠ o grande momento para as empresas aperfeiçoarem seus controles internos e consolidarem a cultura da gestĂŁo de riscosâ€?, declarou. Mathias mostrou que todos os intervenientes da cadeia logĂ­stica de comĂŠrcio exterior estĂŁo envolvidos no OEA, e explicou, ainda, as modalidades e condiçþes para certiďŹ cação, os requisitos de admissibilidade, elegibilidade e os critĂŠrios especĂ­ďŹ cos por modalidade e interveniente. O OEA envolve importadores, exportadores, depositĂĄrios de mercadoria sob controle aduaneiro, operadores portuĂĄrios ou aeroportuĂĄrios, transportadores, despachantes aduaneiros e agentes de carga em operação de comĂŠrcio exterior. Ele pode ser acessado, tambĂŠm, por empresas de menor porte, sĂŁo os envolvidos na movimentação internacional de mercadorias a qualquer tĂ­tulo que –

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mediante o cumprimento voluntĂĄrio dos critĂŠrios de segurança aplicados Ă cadeia logĂ­stica ou das obrigaçþes tributĂĄrias e aduaneiras – demonstrem atendimento aos nĂ­veis de conformidade e conďŹ abilidade exigidos pelo programa e seja certiďŹ cado. De acordo com o auditor, o ponto principal do programa ĂŠ que a empresa certiďŹ cada passa a ser reconhecida no Brasil e internacionalmente como um operador seguro e conďŹ ĂĄvel. Alguns dos principais parceiros comerciais do Brasil jĂĄ possuem certiďŹ cação OEA, como Estados Unidos, UniĂŁo Europeia, Coreia do Sul, JapĂŁo, Argentina, MĂŠxico e China. “A Receita Federal estima que atĂŠ 2019, metade das operaçþes de exportação e de importação seja realizada com este novo programaâ€?, frisou. Enquanto isso, na sala ao lado, Renato Franklin, presidente da Movida Rent a Car, apresentou os valores do grupo JSL e a consolidação da marca Movida Participaçþes (composta pela Movida Rent a Car, Movida Frotas e Movida Seminovos), uma empresa jovem com produtos diferenciados. Ele abordou como principal assunto o mercado de aluguel de carros no Brasil, suas oportunidades, visĂŁo futura e pĂşblico-alvo. Dando continuidade, o palestrante seguinte foi Marcelo Frias, diretor de logĂ­stica para a AmĂŠrica Latina da Avon, empresa presente em 15 paĂ­ses, detentora de cinco fĂĄbricas e 13 Centros de Distribuição, que atua com quatro parceiros embarcadores. O Brasil representa o negĂłcio mais importante da marca, pois um em cada dois batons vendidos vem para o paĂ­s. Frias explicou que a empresa tem uma polĂ­tica global de adequação Ă s necessidades de cada regiĂŁo. Para a Ă sia, por exemplo, desenvolveu um projeto que reduziu a complexidade dos embarques em 20%. Como a carga vinha solta dos CDs, a solução foi consolidĂĄ-la na DHL, de onde os contĂŞineres saem cheios, sem desperdĂ­cio de espaço. A Avon tambĂŠm implantou o projeto Out of the Box, para desenvolver caixas adequadas aos seus produtos, otimizando cus-

tos no transporte. Um software permite avaliar a usabilidade de cada embalagem, propondo as melhores adequaçþes para compor as caixas disponĂ­veis. Tudo antes de lançar o produto. A partir daĂ­, o CD e as estruturas portapaletes foram alteradas de acordo com o tamanho correto dos itens da marca, fazendo com que a cadeia atue totalmente integrada. Esta solução, que começou a ser implantada no Brasil, hoje estĂĄ presente na operação do MĂŠxico, da Argentina e da ColĂ´mbia, gerando economia de mais de 8% no setor de Supply Chain, eliminando 68 k de paletes e reduzindo cerca de 3,4 toneladas de CO2. Em outra sala, ao mesmo tempo, Alexandre da Silva Dias, gerente geral de inteligĂŞncia e excelĂŞncia operacional da ArcelorMittal, discutiu a ĂĄrea de compras como chave em um cenĂĄrio econĂ´mico recessivo e com inação alta. Ele comentou o papel estratĂŠgico dessa ĂĄrea e como devemos utilizar a inteligĂŞncia em suprimentos para buscar savings nos momentos antes e depois do contrato, e nĂŁo somente na mesa de negociaçþes. Segundo ele, a estratĂŠgia de compras envolve gestĂŁo por categorias, desenvolvimento de fornecedores, paĂ­ses de baixo custo, gestĂŁo de risco e agregação da demanda. JĂĄ os fatores crĂ­ticos de sucesso apontados foram: contar com um sistema de informação robusto, proďŹ ssionais motivados e de visĂŁo analĂ­tica e uma plataforma de inteligĂŞncia para gestĂŁo dos Ă­ndices, paramĂŠtricas e curvas de preço. Por ďŹ m, ele deixou a mensagem de que Ă s vezes, o mais difĂ­cil ĂŠ fazer o simples. SĂŠrgio BelisĂĄrio de Andrade, diretor de operaçþes e Supply Chain da Arysta LifeScience para a AmĂŠrica Latina, descreveu, em sua palestra, a experiĂŞncia da empresa em alinhar a estratĂŠgia de SC com categorias de produtos e segmentos de clientes. Para produtos inovadores e de alta margem, como os das suas linhas de bio-soluçþes e fungicidas, a Arysta adota um Supply Chain com agilidade e exibilidade. Para produtos maduros e de baixas margens, como herbicidas e inseticidas, sĂŁo privilegiados baixo


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custo, eďŹ ciĂŞncia operacional e processos enxutos (lean). O mesmo vale para clientes que valorizam custo baixo versus aqueles que exigem disponibilidade e serviço. Nas cadeias globais de agroquĂ­micos, a segmentação do SC por produtos ĂŠ mais relevante nas etapas de planejamento, compras e formulação, levando em conta previsibilidade da demanda, riscos no Supply e importância do produto na estratĂŠgia do negĂłcio. JĂĄ a segmentação por clientes ganha importância nas etapas de envase, logĂ­stica de distribuição e reversa, levando em conta a estratĂŠgia e os atributos de serviço valorizados pelos diferentes segmentos. Andrade compartilhou a experiĂŞncia da Arysta dentro do conceito de adaptabilidade de Supply Chain: o redesenho “ponta a pontaâ€? das cadeias de suprimentos globais deve ser adaptado com frequĂŞncia de acordo com as mudanças nas condiçþes macroeconĂ´micas dos mercados e a competitividade relativa de fornecedores de diversos paĂ­ses. Como conclusĂŁo, reforçou a importância de a estratĂŠgia de Supply Chain estar perfeitamente alinhada com a do negĂłcio, focando as prioridades no atendimento segmentado dos produtos-chave e dos segmentos de cliente target. Como resultado, possibilita otimização de capital de giro/estoques na cadeia e redução do custo total. Ao mesmo tempo, em outra sala, Cesar Meireles, diretor executivo da Abol – Associação Brasileira de Operadores LogĂ­sticos, destacou que a logĂ­stica ĂŠ um dos fatores de sucesso para o desenvolvimento econĂ´mico e empresarial, por isso a importância de as empresas terceirizarem a ĂĄrea com Operadores LogĂ­sticos dedicados. Segundo estudo realizado em 2013 pelo ILOS – Instituto de LogĂ­stica e Supply Chain, o Ă­ndice de satisfação dos embarcadores brasileiros com esses parceiros foi de 85%. Os OLs, mostrou Meireles, oferecem serviços personalizados, realizam mĂşltiplas atividades

integradas, tĂŞm foco na melhoria dos nĂ­veis de serviço e na redução do custo total. Em 2014, o gasto total com logĂ­stica no Brasil foi de R$ 694 milhĂľes. Caso o ganho de eďŹ ciĂŞncia gerado pelos Operadores LogĂ­sticos nĂŁo tivesse sido absorvido, esse valor seria 9,9% maior. â€œĂ‰ preciso sinergia para a redução de custos entre OL e clienteâ€?, frisou. Mesmo com essas vantagens, lembrou o palestrante, a proďŹ ssĂŁo nĂŁo ĂŠ regulamentada no mundo todo, nĂŁo hĂĄ CNAE – ClassiďŹ cação Nacional de Atividades EconĂ´micas prĂłpria. Finalizando as palestras do primeiro dia, Omar Mauri Jr., gerente de Supply Chain da Scania Latin America, falou sobre integração na cadeia de abastecimento. Fabio Castello, vice-presidente de logĂ­stica, nĂŁo pĂ´de participar pessoalmente, mas gravou um vĂ­deo especialmente para o congresso, onde contou que cada caminhĂŁo da Scania ĂŠ um indivĂ­duo, pois nenhum ĂŠ igual ao outro. HĂĄ 3 milhĂľes de combinaçþes possĂ­veis, sĂŁo 135 modelos bĂĄsicos e 1.150 variaçþes. Como o planejamento da ĂĄrea de vendas era otimista e a acurĂĄcia baixa, foi criado um grupo de trabalho para analisar os dados e encontrar uma forma de melhorar os resultados. Foi aĂ­ que a empresa desenvolveu o forecast management, uma metodologia de previsĂŁo da produção que alcança atĂŠ 95% de acertos. “Criamos uma cesta de dados para avaliar nĂŁo somente a precisĂŁo de vendas, como tambĂŠm as estratĂŠgias dos produtos e os negĂłcios em andamento. Com isso, passamos a trocar informaçþes entre todas as ĂĄreasâ€?, explicou Mauri Jr. Hoje, a Scania tem acuracidade no plano de produção, o Ă­ndice de erro ĂŠ pequeno, gerando menos custos, redução do frete e do nĂ­vel de estoque. “Conectividade ĂŠ a palavra do momento. Os desaďŹ os sĂŁo cada vez maiores, por isso precisamos ser cada vez mais colaborativosâ€?, destacou.

Ligando o caminhoneiro O dia 8 de março começou com palestra de Ricardo Altmann, que falou sobre a importância da tecnologia para otimizar as operaçþes e melhorar a competitividade do negĂłcio. O palestrante, sĂłcio da Lunica Consultoria e cofundador do aplicativo TruckPad, apresentou a ferramenta, que conecta o caminhoneiro autĂ´nomo ao cliente. “Para o caminhoneiro, o app apresenta milhares de ofertas de cargas, atravĂŠs de uma interface simples, permitindo a negociação direta com as empresas. Oferece, ainda, serviços de apoio, notĂ­cias e dicas, carteira eletrĂ´nica, protocolos de entrega e a possibilidade de troca de mensagens diretas com os amigos do trecho. Para as empresas, ĂŠ uma plataforma web que mostra a geolocalização dos caminhoneiros disponĂ­veis para transportar as cargas, em tempo real. O sistema possibilita gestĂŁo dos fretes, acesso Ă ďŹ cha dos motoristas e acompanhamento da viagem atĂŠ o protocolo de entregaâ€?, explicou. O TruckPad jĂĄ foi instalado mais de 350.000 vezes, tem cerca de 6.000 empresas cadastradas e teve R$ 1,4 bi em fretes lançados em dezembro de 2015. A sessĂŁo de debate sobre modelos colaborativos de sucesso em Supply Chain e LogĂ­stica contou com a participação de Marlus Fida, vice-presidente Brasil da Sanmina; Frederico Roldan, diretor de Supply Chain para a AmĂŠrica do Sul da GM; e Marcelo CĂłrio, diretor de logĂ­stica da Legrand. Eles focaram na importância da relação ganha-ganha com os fornecedores, pois aumentar a comunicação entre os elos da cadeia contribui para a redução dos estoques, facilitando, inclusive, os prazos de pagamentos. Roldan disse que no caso de fornecedores estrangeiros da GM, a comunicação nĂŁo ĂŠ presencial, mas hĂĄ compartilhamento de informaçþes. â€œĂ‰ fundamental !"2 -!)


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ter produtos globais, com fornecedores e mercado em vĂĄrios paĂ­sesâ€?, disse. De acordo com os proďŹ ssionais, para mudar o formato de relacionamento com os fornecedores ĂŠ preciso coragem para ousar. Na sequĂŞncia, Carla Paschoareli, lĂ­der de Inovação e Renovação (I&R) da NestlĂŠ, passou a mensagem de que a inovação ĂŠ um processo colaborativo que ajuda a alinhar todos os departamentos e permite aprender com os erros. O desenvolvimento de um novo produto na empresa, que dura cerca de nove meses, passa pelas etapas de: estratĂŠgia, exploração, execução e assessment (o mais importante), o que envolve 5% de inspiração e 95% de ĂĄrduo trabalho. “Inovar requer trabalho duro e disciplina.â€? De acordo com Carla, muitas ideias entram para anĂĄlise, mas poucas viram projetos, pois o produto sĂł ĂŠ fabricado apĂłs os testes de viabilidade em todos os setores. Na ĂĄrea logĂ­stica, ĂŠ a equipe responsĂĄvel que identiďŹ ca rotas possĂ­veis para redução de custos com o novo produto, auxiliando em todo o planejamento. Em outra sala, Armando Rodriguez Borda, diretor de Supply Chain da Cummins, começou sua palestra descrevendo a estrutura da empresa para integrar tecnologia, processos e pessoas nas iniciativas de redução de custos na cadeia de fornecimento. HĂĄ alguns anos, a Cummins fez uma transformação na ĂĄrea de SC, fundamental em sua estratĂŠgia de negĂłcios. O objetivo foi redesenhar a cadeia de fornecimento para atender Ă s necessidades especĂ­ďŹ cas dos mercados e dos clientes atendidos. Foi realizada uma extensa anĂĄlise dos requisitos de negĂłcio para cada um dos segmentos de clientes e do mercado. “Este exercĂ­cio de segmentação foi usado como base para deďŹ nir a forma de estruturar a cadeia de suprimentos, executar uxos de negĂłcios e medir a satisfação do clienteâ€?, contou. A apresentação terminou com um exemplo prĂĄtico de como a Cummins usou a segmen-

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tação da Supply Chain para deďŹ nir estratĂŠgias funcionais (compras, planejamento de materiais, produção, logĂ­stica e suporte ao cliente), redeďŹ nir o papel e as responsabilidades de cada organização interna (corporativo, unidades de negĂłcios e escritĂłrios regionais) e conďŹ gurar o Cummins ERP e a infraestrutura de TI. Logo apĂłs, Gerald Blake Lee, presidente da Modern Logistics, falou sobre a importância da multimodalidade, pois a infraestrutura rodoviĂĄria do paĂ­s ĂŠ muito precĂĄria, gerando uma cadeia menos eďŹ ciente, lenta e cara, especialmente para longas distâncias. “Para rotas com mais de 500 km, o transporte rodoviĂĄrio ĂŠ muitas vezes ďŹ nanceiramente inadequado. Por isso, o vasto territĂłrio brasileiro requer soluçþes integradas e multimodaisâ€?, disse. A rapidez do avanço da tecnologia exige que os produtos cheguem mais rĂĄpido aos consumidores. De acordo com Blake Lee, para acompanhar as mudanças de cenĂĄrio, a indĂşstria precisa ser parceira de um operador multimodal que ajude no gerenciamento da reação ao ambiente volĂĄtil. “A solução built to suit (contratos de locação em longo prazo) abre a possibilidade de produzir e distribuir onde o terreno e a mĂŁo de obra sĂŁo mais baratos e os impostos, menores. Com frota prĂłpria de cargueiros, a Modern oferece uma operação logĂ­stica com a capacidade built to suit baseada nas necessidades dos clientesâ€?, frisou. Para falar sobre certiďŹ cação de recursos humanos foi convidado Jorge A. Morales, presidente da Iscea – International Supply Chain Education Alliance. Ele explicou que os processos de negĂłcio envolvem diferentes ĂĄreas da organização, como marketing, vendas, logĂ­stica, produção e ďŹ nanças. “Graças Ă s ferramentas tecnolĂłgicas desenvolvidas nos anos 1990, ĂŠ possĂ­vel executar estes processos, embora as pessoas dentro de cada ĂĄrea nĂŁo tenham bons relacionamentos umas com as outras. Em geral, as que atuam no setor de vendas nĂŁo se dĂŁo bem com as de logĂ­stica,

assim como as de produção com relação Ă s de contabilidade, porque nĂŁo falam a mesma linguagemâ€?, disse. Morales reconhece que, nas Ăşltimas dĂŠcadas, as empresas tĂŞm otimizado seus processos e investido em tecnologias que permitam a automatização, mas, infelizmente, isso nĂŁo ĂŠ suďŹ ciente. “Para o gerenciamento bem-sucedido da cadeia de suprimentos, tambĂŠm sĂŁo necessĂĄrias pessoas que possam trabalhar em equipe e que falem uma linguagem comumâ€?, ressaltou. O processo de certiďŹ cação de proďŹ ssionais prepara-os para que tenham poder de decisĂŁo, se comuniquem e criem sinergias com pessoas de diferentes ĂĄreas. Por isso, a Iscea desenvolveu, em 2003, o primeiro programa de certiďŹ cação para gerentes da cadeia de suprimentos no nĂ­vel mundial, que, a partir do segundo semestre de 2016, estarĂĄ disponĂ­vel no Brasil. Este certiďŹ cado ĂŠ reconhecido mundialmente e garante que seu portador ĂŠ capaz de gerenciar e dirigir as atividades da cadeia de suprimentos nas organizaçþes. Antes do almoço, os presentes puderam conferir a palestra de Leonardo Rubinato Fernandes, diretor de logĂ­stica da Unilever, que falou sobre segmentação, com foco em canal, planejamento, logĂ­stica e custos. Ele contou como a empresa saiu de uma estratĂŠgia Ăşnica para atender de forma especĂ­ďŹ ca, de acordo com categoria, canal e paĂ­s. “Isso possibilita responder mais rĂĄpido a mudanças de consulta, reduzir estoque, criar relaçþes mais estratĂŠgicas com os clientes e aumentar a eďŹ ciĂŞncia da manufatura.â€? O primeiro passo para adotar a nova metodologia foi a utilização de uma ferramenta cost to serve, que permitiu identiďŹ car os custos de cada negĂłcio e sua viabilidade. “Com ela, conhecemos a contribuição de todos os clientes individualmente, ou seja, sua rentabi-


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lidade. Isso ĂŠ importante, porque aquele que parece muito lucrativo pode nĂŁo ser. Fizemos um mapeamento de todos os canais e categorias e, dessa forma, conseguimos nos planejar melhorâ€?, explicou. Os clientes da Unilever foram classiďŹ cados em quatro tipos: Lean (alto volume e baixa margem); Responsive (alto volume e alta margem); Agile (baixo volume e alta margem) e Rationalize (baixo volume e baixa margem). Assim, cada tipo tem uma abordagem diferenciada e açþes prĂłprias a serem seguidas. Fernandes lembrou que as estratĂŠgias comercial e de Supply Chain precisam trabalhar juntas. “Em um ano e meio de jornada, reduzimos em 10% os custos com SCâ€?, destacou. Parceria de OLs O perĂ­odo da tarde começou com a apresentação de Javier Bilbao, presidente da DHL Supply Chain, que mostrou como ĂŠ importante contar com a parceria de Operadores LogĂ­sticos, pois quem estĂĄ de fora ajuda as empresas a verem o que ainda nĂŁo estĂĄ claro, auxiliando na melhoria dos processos. Ele contou que, na DHL, todos os colaboradores passam por treinamentos sobre conhecimento em logĂ­stica e competĂŞncias, atitudes focadas nos clientes, comportamento e abordagem consistentes. Bilbao tambĂŠm falou da importância do engajamento dessas pessoas. “Quando elas se sentem importantes, trazem Ăłtimos resultados. A paixĂŁo pelo que fazemos como time garante o esforço para irmos alĂŠmâ€?, disse. A DHL Supply Chain oferece armazenamento, transporte e serviços de valor agregado, ofertando soluçþes de gerenciamento de comunicaçþes e informaçþes empresariais. O case da Natura sobre como se estruturar longe de grandes centros foi apresentado por Angela Pinhati, diretora industrial, e Sergio Talocchi, gerente de logĂ­stica reversa e materiais reciclados. Em Benevides, PA, a empresa conta com o Ecoparque, que trabalha com um modelo sustentĂĄvel para o uso dos ativos da biodiversidade, capaz de promover a econo-

mia da oresta em pĂŠ e a convivĂŞncia harmoniosa entre a natureza, a comunidade local e as organizaçþes privadas. “Entre nossos objetivos estĂĄ atrair outras empresas para ajudar no desenvolvimento da regiĂŁoâ€?, explicou Angela. Em 2015, a Symrise, fabricante internacional de fragrâncias e matĂŠrias-primas, passou a operar no Ecoparque. Prerrogativa do projeto, a simbiose ocorre, principalmente, com os resĂ­duos industriais, que sĂŁo reaproveitados pela fĂĄbrica de sabonetes. O prĂłximo objetivo ĂŠ levar empresas que alimentem a parceria com cartuchos e ow pack. Segundo a diretora industrial, a Natura trabalha muito para fortalecer o papel da logĂ­stica nas operaçþes da empresa, com foco em sustentabilidade, desenvolvimento de talentos e sincronismo das açþes, gerando impactos econĂ´micos e ambientais positivos. “Investimos em tecnologia principalmente no ďŹ nal da linha para ganhar competitividadeâ€?, destacou. HĂĄ grandes diďŹ culdades de acesso ao local onde ďŹ cam as 33 comunidades com cerca de 3.000 famĂ­lias da cooperativa que fazem a coleta das sementes, sendo 2.000 na AmazĂ´nia (no Equador e no Brasil). Angela expĂ´s que os desaďŹ os da cadeia logĂ­stica do Ecoparque sĂŁo levar novos parceiros para a regiĂŁo, exibilizar a cadeia, formar mĂŁo de obra, estruturar os prestadores de serviços e fomentar o empreendedorismo no entorno. Ela adiantou que os compromissos da Natura para 2020 sĂŁo aumentar de 10% para 30% o consumo de ingredientes produzidos na regiĂŁo amazĂ´nica, ampliar de 2.000 para 10.000 as famĂ­lias de agricultores, movimentar R$ 1 bilhĂŁo na regiĂŁo e gerar valor local com o desenvolvimento de negĂłcios sustentĂĄveis. Na outra sala, na mesma hora da palestra acima, Marcelo Arantes, diretor executivo de Supply do GPA, mostrou a experiĂŞncia de adaptação da cadeia de suprimentos do gru-

po para atender ao modelo de proximidade, envolvendo lojas pequenas com sortimento reduzido que buscam proporcionar conveniĂŞncia para os consumidores que querem fazer suas compras sem enfrentar o caĂłtico trânsito das grandes capitais brasileiras. “Este formato tem crescido bastante no paĂ­s e tambĂŠm dentro do grupo, mas seu sucesso depende de ajustes na cadeia de abastecimento para garantir uma operação saudĂĄvel, sem excessos, que acabam gerando quebras, nem faltas, que acarretam na perda da venda e, em Ăşltima estância, do clienteâ€?, disse. Assim, a empresa tomou vĂĄrias iniciativas para conďŹ rmar o sucesso do formato: s !DEQUA ĂŽO E CLUSTERIZA ĂŽO DO SOR timento para assegurar variedade menor de produtos que caibam nas lojas, mas que sejam representativos e alinhados com o perďŹ l de consumo da regiĂŁo em que a unidade se encontra; s 5TILIZA ĂŽO DE #$ EXCLUSIVO com tecnologia de picking by voice para garantir produtividade e assertividade no processo de separação; s 5TILIZA ĂŽO DE 5NIDADES DE ,OGĂ“STICA !VAN çada que funcionam como cross-docking para assegurar maior amplitude da malha logĂ­stica; e s )MPLANTA ĂŽO DE 3 /0 PARA INTEGRAR TO das as etapas da cadeia de abastecimento. Na ĂĄrea de medicamentos, cosmĂŠticos e perfumaria, o case apresentado foi da Onofre, que, segundo Luis Fernando Silva, diretor de logĂ­stica, tem estratĂŠgia focada no e-commerce para os estados de SĂŁo Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. A empresa, que conta com mais de 200 courries treinados para entregas door to door, recebe 6.000 pedidos por dia, sendo que 90% sĂŁo entregues em atĂŠ 4 horas. Os produtos partem do Centro de Distribuição da empresa, em Alphaville, Barueri, SP, que !"2 -!)


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possui 4.000 m² e tem capacidade para 15.000 itens, ou da loja localizada no bairro da Liberdade, na regiĂŁo central de SĂŁo Paulo, que ĂŠ abastecida de segunda a sĂĄbado. Elas possuem gestĂŁo independente. Silva ressaltou que a empresa tem cuidado especial com o controle dos medicamentos para garantir a estabilidade do produto e manter seu princĂ­pio ativo. Por isso, investiu no monitoramento online de temperatura e umidade de seu CD, onde foram instalados diversos sensores wireless que mandam informaçþes sobre qualquer alteração. “TambĂŠm investimos em frota prĂłpria com isolamento tĂŠrmico e refrigeração, bem como em dataloggers dentro das embalagens dos produtos termolĂĄbeis para registro da variação da temperaturaâ€?, contou. Para os prĂłximos anos, a Onofre estĂĄ focando em sistemas de gestĂŁo, na infraestrutura logĂ­stica e no desenvolvimento de processos internos. Concomitantemente Ă palestra acima aconteceu a da GM, com Claudio Bello, diretor de compras. Segundo ele, o perďŹ l demogrĂĄďŹ co dos proďŹ ssionais de suprimentos (compras, Supply Chain e logĂ­stica) vem se alterando recentemente, de duas formas. “A primeira, com as mulheres ganhando cada vez mais espaço – elas jĂĄ respondem por mais de 30% das vagas – em todas as ĂĄreas de suprimentos, trazendo suas caracterĂ­sticas natas, como a disposição para mĂşltiplas tarefas, por exemplo. A segunda ĂŠ na base etĂĄria da população de suprimentos. Com 75% dos homens que trabalham na ĂĄrea na faixa entre 26 e 45 anos e quase 50% das mulheres entre 26 e 35 anos, essa ĂŠ uma população que pode ser considerada ainda jovem e que, portanto, ao mesmo tempo em que tĂŞm suas ambiçþes de carreira sendo moldadas, precisam de gestores e coaches bem preparados para nĂŁo sĂł norteĂĄ-los em suas atividades diĂĄrias, mas tambĂŠm para suportar e gerir aqueles que desejam fazer carreira dentro da empresa, seja na ĂĄrea de suprimentos ou em outros setoresâ€?, disse.

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Bello demonstrou preocupação com a falta de mĂŁo de obra especializada e com o turn over elevado na ĂĄrea de suprimentos. Ele explicou que uma empresa normalmente tem entre 70% e 80% do seu custo advindo de matĂŠrias primas e insumos comprados de fornecedores. “Um gerenciamento equivocado nesse patamar certamente traz dissabores ao resultado da empresa. Portanto, uma equipe de suprimentos muito bem preparada e gerenciada, permanentemente atualizada com o mercado e com o prĂłprio negĂłcio da organização ĂŠ condição fundamental na equação de geração de resultados. AlĂŠm disso, ĂŠ imprescindĂ­vel ter um programa sĂłlido de aquisição, desenvolvimento e retenção de talentos, de forma que tambĂŠm se enderecem adequadamente as altas taxas de turn over que hoje tendemos a verâ€?, expĂ´s. Sobre programas para retenção de talentos, o diretor de compras da GM chamou atenção para o fato de que se 50% das pessoas decidem sair de um departamento ou de uma empresa ĂŠ porque hĂĄ alguma forma de incompatibilidade com o supervisor direto, entĂŁo qualquer que seja o programa que se tenha, deverĂĄ nĂŁo sĂł estar focado no empregado, mas tambĂŠm na adequada capacitação de seus gestores. “Retenção de talentos nĂŁo passa apenas pela questĂŁo salarial. Muito do reconhecimento que busca o empregado – e o adequado reconhecimento tem grande peso na sua retenção – nĂŁo ĂŠ pecuniĂĄrio. E cabe ao gestor ter a sensibilidade de, junto com as respectivas ĂĄreas de RH, identiďŹ car e desenvolver planos de ação para que suas ĂĄreas efetivamente atraiam e retenham talentos, em vez de sobrecarregar a empresa com demandas para cobertura daqueles que deixam seus quadrosâ€?, ressaltou. Para ďŹ nalizar o congresso, foi convidado Paulo Herrmann, presidente da John Deere, montadora de mĂĄquinas agrĂ­colas.

Bem-humorado, ele disse que o enriquecimento estĂĄ na forma de encarar a adversidade. Segundo ele, as mulheres costumam ver as coisas de maneira diferente dos homens, e ĂŠ muito importante buscar essa opiniĂŁo. Herrmann ressaltou que os momentos de diďŹ culdade exigem ajustes rĂĄpidos, mas as pessoas costumam paralisar nessas horas. Todos, nĂŁo apenas os CEOs, precisam mudar. “Vamos parar de dar audiĂŞncia para o câmbio e olhar o lado positivo. A Operação Lava Jato nĂŁo ĂŠ novidade. Estamos passando por um momento signiďŹ cativo, mas devemos dar importância ao fato em si, nĂŁo aos detalhesâ€?, expĂ´s. Para o palestrante, ĂŠ preciso ter cuidado com as previsĂľes e as ideias vendidas, pois ele acredita nĂŁo haver crise. “Temos que ter atitude positiva, mostrar que queremos trabalhar, buscar criatividade em coisas simples. As soluçþes estĂŁo dentro de nĂłs, vamos fazer o princĂ­pio do contrauxo, ver o que podemos tirar de proveito. A vida ĂŠ cĂ­clica, a constância ĂŠ a morte, veja o eletrocardiogramaâ€?, comparou. Em sua opiniĂŁo, atuamos como cigarras, em referĂŞncia Ă fĂĄbula “A Cigarra e a Formigaâ€?, pois gastamos muito e ďŹ camos sem recursos quando mais precisamos. Ele disse que deverĂ­amos nos planejar melhor na ĂŠpoca boa (como a formiga) para termos o que investir quando a fase ruim chegar. Dessa forma, se o faturamento cair, serĂĄ acima do zero. “A crise atual ĂŠ polĂ­tica. É uma crise de conďŹ ança. Quem tem dinheiro, tem medo de gastar. O preço das coisas subiu, mas o dinheiro nĂŁo desapareceuâ€?, ressaltou. Herrmann disse que hoje existe um tĂŞnue equilĂ­brio entre oferta e demanda no setor de grĂŁos. Por isso, 2016 provavelmente marcarĂĄ o inĂ­cio de um novo ciclo de crescimento. “A John Deere estĂĄ investindo e espera, em 2017 e 2018, voltar ao patamar de 2013 e 2014â€?, ďŹ nalizou. A ideia foi mandar os participantes do evento empoderados para casa.






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