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Entrevista
Show de interpretação
Por Marcelo Bragança
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...e não só na arte de interpretar. Daphne Bozaski, de 27anos, responsável por dar vida a autista Benê, em “Malhação – Viva a Diferença” (2018), na temporada que ganhou o Emmy Internacional Kids como série, e que atualmente está sendo reexibida em edição especial nos fins de tarde da Rede Globo, também tem a dança correndo nas veias e a maternidade batendo forte no coração. A mãe de Caetano, de um ano e sete meses, e esposa do chef Gustavo Araújo, conta na entrevista a seguir sobre “As Five”, spin off de “Malhação” que está sendo aguardado com ansiedade pelo público, trabalhos que marcaram sua carreira e mais!
A Benê de “Malhação – Viva a Diferença” é um grande trabalho seu, sem dúvida! A personagem é portadora da Síndrome de Asperger, um quadro leve do espectro autista. Como foi o laboratório para construí-
-la? A Benê foi um presente na minha vida e carreira. Poder mergulhar no universo dela me fez aprender muito sobre como eu enxergava o mundo e as pessoas que são diferentes de mim. Li alguns livros que me ajudaram muito a entender o que se passava com as pessoas que estão no espectro autista. Fiz um bate-papo com alguns adolescentes no Instituto Priorit, no Rio de Janeiro, eles têm um projeto muito incrível com jovens autistas. E ali tirei muitas dúvidas e vi personalidades muito distintas de cada um. E foi isso que levei para a Benê, cada pessoa é única e diferente, mesmo estando no
Daphne, como a Benê de ‘Malhação Viva a Diferença’, de 2018
espectro autista. Então, fui criando aos poucos as características marcantes que a Benê teria. E o texto do Cao (Cao Hamburger, o autor) me ajudou muito nesse processo. A cada cena que chegava me traduzia muito como a Benê reagiria a determinadas situações...
Este trabalho certamente lhe rende uma série de mensagens de pessoas que têm Asperger, bem como pais, instituições...
Como é ter esse retorno do público? Acho que o retorno das pessoas que se identificaram com a Benê, é o reconhecimento que todo artista quer ter ao fazer uma personagem. Sem a identificação do público, sendo do espectro autista ou não, a arte não faz sentido. Esse reconhecimento foi o gatilho para seguir no caminho que eu estava construindo para a Benê.
“As Five”, um spin off desta temporada, tem estreia anunciada no Globoplay em 12 de novembro. Como é voltar como a Benê, em uma passagem de tempo de seis anos na trama e junto com as outras protagonis
tas de “Malhação”? Rolou até uma live... É um privilégio para nós atores poder recriar a mesma personagem após uma passagem de tempo. O desafio foi manter as características da Benê, porém com mais experiência de vida e maturidade. Após a “Malhação”, as personagens se afastam, então o reencontro na série é muito importante para mostrar a força que as amizades tem nas nossas vidas. Acho que com a reprise atual os fãs ficaram ainda mais empolgados para assistir a série, então o Globoplay nos convidou para fazer uma live bem descontraída para divulgar a data de estreia da série.
O Cao Hamburguer estava preparando “As Five” já há algum tempo, certo? A pegada é bem diferente da “Malhação”. Você se viu entrando em um novo laboratório para a Benê?
Sim, o desejo de fazer uma série das Five veio logo após o término da novela. Como ganhamos
o Emmy Internacional foi esse reconhecimento que impulsionou a série a ser realizada. Esse projeto e as personagens são muito importantes para nós, atrizes. Estou muito ansiosa para assistir a série e saber qual será a recepção do público. Ela tem uma linguagem bem diferente da novela. Mostra as personagens na transição da juventude para a fase adulta da vida, desafios e objetivos bem diferentes dos temas que abordamos na Malhação. Fizemos uma preparação que nos ajudou muito a fazer essa transição, e digo que não foi fácil. Nós ainda tínhamos as personagens adolescentes vivas dentro da gente. Foi um trabalho de reconstruir, pensando em tudo que a Benê viveu nessa passagem de tempo. Eu me surpreendi com o desafio de fazer esse processo numa personagem que você já conhecia.
Logo depois que terminou aquela temporada você engravidou do Caetano, que está com pouco mais de um ano. Na gravidez, você trabalhou bastante! Como foi este mo
mento? Sim, o Caetano já está com um ano e sete meses. Trabalhar durante a gravidez e logo após a licença-maternidade foi uma quebra no mito que tanto ouvia sobre “engravidar e ter que abandonar a carreira”. Quando estava grávida, fiz uma peça de teatro, e foi muito bom compartilhar um palco com ele na barriga, foi uma das experiências mais lindas na minha profissão. Ainda grávida, fiz também um trabalho de voz original para uma animação, e percebi que há muitas maneiras de estar na ativa; para mim isso foi o maior significado de ser artista, estar se reinventando na sua arte. Quando acabou a licença-maternidade, comecei os ensaios para gravar a série “As Five”. Voltar ao trabalho com uma criança pequena não é fácil, a forma de distribuir o tempo e as responsabilidades mudam com a maternidade. Por isso ter uma rede de apoio é muito importante para qualquer mãe conseguir voltar a trabalhar.
E o pós-gravidez, quando voltou de licença maternidade? Foi desafiador? O Gustavo
é um pai bastante participativo, né? Eu e o meu marido Gustavo, tivemos o privilégio de poder, enquanto um precisava trabalhar, o outro ficar com o Caetano. Nossas profissões permitiram isso. Porém, quando as gravações da série começaram a se intensificar, pudermos contar com os nossos pais como nossa rede de apoio, nesse primeiro ano de vida do Caetano. O Gustavo é um paizão, nós trocamos muito sobre como queremos educar o pequeno, e poder voltar ao trabalho com tranquilidade, sabendo que nosso filho estava bem, foi fundamental. Não é fácil cortar esse cordão umbilical, porém sem estar trabalhando também não me sentiria completa. Mas isso sou eu, entendo também que tem mulheres que optam por ficar em casa com os filhos por se sentirem completas assim, ou por não terem essa rede de apoio. No momento que nós nos tornamos mães, somos responsáveis em criar, cuidar, orientar um novo ser humano. É um processo de amadurecimento e muita responsabilidade. E a cada dia ainda é desafiador.
Começou sua carreira em 2004. Na época, era uma pré-adolescente. Como foi este início para você? Imaginava chegar onde
está? Em 2004, fiz a minha primeira peça profissional em Curitiba. Porém o teatro já estava na minha vida desde a barriga da minha mãe (Ivete Bozaski). Ela é atriz, então eu também, desde a barriga dela, já estava nos palcos. A arte sempre esteve na minha volta. Minha base foi toda no teatro, somente depois que sai de Curitiba e vim para São Paulo é que o audiovisual começou a se entrelaçar no meio caminho. Nessa profissão é preciso estar em movimento, se reciclar, estudar após cada trabalho... Acho que essa minha inquietude me trouxe as oportunidades até hoje.
Já atuou em vários espetáculos! Tem algum trabalho que é o seu queridinho? E quando falamos das telinhas, também tem um que lhe marcou, além de “Malhação”?
Me conta o porquê... No teatro, o espetáculo que mais me marcou foi quando fiz, em Curitiba, “Romeu e Julieta”, em 2009. Trabalhar um texto de Shakespeare, trazendo uma contemporaneidade e fazer a Julieta, foi de um aprendizado e um marco na minha carreira. Na TV, além da Benê - que é uma das minhas personagens preferidas - outra que me mar-
cou muito foi a Lali monstra, da série “Que Monstro te Mordeu?”, inclusive também uma criação do Cao Hamburguer. A Lali foi a minha primeira personagem num produto grande de audiovisual; foi com ela que eu aprendi a interpretar para a câmera, conhecendo todo o universo da televisão, que é bem diferente de um processo teatral. Além disso, a Lali, para mim, tem o espírito da minha criança. Hoje em dia coloco para o Caetano assistir e ele adora. É um trabalho que me orgulho muito.
Nasceu em São Paulo e morou no Paraná dos cinco aos 17 anos. Dançou no Teatro Guaíra e também fez dança na Universidade Federal do Paraná. Esta arte ainda é muito
presente na sua vida? Totalmente! Essa experiência na dança me ajuda muito no processo de criação de um personagem. Para conseguir interpretar uma pessoa diferente de mim, tenho que estar com o corpo aberto para experimentar outras posturas, andares, trejeitos que sejam diferentes do corpo da Daphne. Acho que ter noção de dança é conhecer o seu corpo, e um “corpo vivo” é fundamental para o ator.
Como têm lidado com a questão da pandemia? Acredita em um “novo normal” para
o pós-Covid-19? Tem sido muito difícil e triste encarar a realidade que estamos vivendo. Por outro lado, penso que se isso está acontecendo é o momento que temos para parar, nos observarmos e analisarmos a vida que vivíamos antes. A “volta” à vida terá que ser sabia e cautelosa, enquanto não descobrirem uma vacina para esse vírus. Não sei se acredito no “novo normal”. Hoje é difícil ter uma perspectiva de um mundo melhor, talvez amanhã eu possa enxergar de outra forma. Mas espero que as pessoas repensem na forma como lidamos com a natureza e com o outro. Que as pessoas deem mais valor às relações. Acho que, se conseguirmos nos questionar sobre esses valores básicos, que antes da pandemia poderiam passar despercebidos pela correria do dia a dia, sairemos dessa pandemia seres humanos melhores.
Qual o conselho que você daria para a Daphne que fez a primeira peça de teatro?
Aproveite cada minuto dos ensaios, das apresentações, do convívio com esses atores tão diversos, que todo esse aprendizado você levará para sempre consigo em cada trabalho que lhe aparecer. Confie em sua intuição, que o resto se encaixa.
Em família: Gustavo Araújo, o pequeno Caetano e Daphne Bozaski
Ciclovias na Baixada Santista ainda precisam de investimentos Criação de bicicletários públicos é reivindicada por entidade de usuários
Por Silvia Barreto
Oinvestimento na área da mobilidade urbana na Baixada Santista é um dos grandes desafios a ser enfrentado pelos próximos governantes. A Região Metropolitana dispõe de importantes centros de geração de emprego e renda, como o Porto de Santos e o Parque Industrial de Cubatão, caracterizado pela indústria de base, petroquímica e siderúrgica.
O deslocamento de trabalhadores para esses centros, além de tantos outros focos, é realizado por meio dos coletivos municipais e intermunicipais, além do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), mas a bicicleta ainda é a alternativa considerada mais barata e acessível para muitos cidadãos.
A cidade com o maior investimento em obras para ampliação das ciclovias é Praia Grande. Atualmente, o município conta com 97,7 km e, aproximadamente, um terço de seus moradores - cerca de 100 mil pessoas - fazem da bicicleta seu meio diário de transporte, em percursos pequenos, voltados a circular somente na área interna da cidade.
Obras de revitalização e instalação de novas ciclovias estão sendo realizadas na Av. Marechal Mallet, no Canto do Forte, e na Av. do Trabalhador, onde estão sendo realizados serviços de instalação de rede de drenagem e colocação de guias e sarjetas no Bairro Glória. Ao todo, a via terá cerca de 2,5 km revitalizados, beneficiando os bairros Antártica (já entregue), Vila Sônia, Glória e Sítio do Campo. O investimento total nas obras será de cerca de R$ 27,8 milhões.
A cidade mantém desde 2011 o projeto Ciclista Cidadão, que consiste no cadastro de proprietários de bicicletas, após colagem de adesivo numerado nos veículos. Com as informações levantadas, a Secretaria Municipal de Trânsito mapeia o perfil dos ciclistas e direciona de forma mais efetiva as ações de trânsito. Atualmente, aproximadamente 20 mil ciclistas praia-grandenses já estão cadastrados. Ciclovia de santos
Segundo o presidente da Associação Brasileira de Ciclistas (ABC), Jessé Félix, em Santos o volume de ciclistas circulando é alto, sendo uma média de 45 mil vindos de Guarujá, através das balsas e catraias; e outros 50 mil de São Vicente. A prefeitura registra uma média de 35 mil viagens somente dentro da Cidade. Esses usuários têm à disposição 27 pistas e 48,5 km de extensão. Até o momento foram investidos R$ 24,4 milhões, sendo realizadas atualmente obras para a implantação de 9,8 km na entrada da Cidade, com seis pistas nas avenidas Nossa Senhora de Fátima e Beira Rio; ruas Dr. Zelnor Paiva de Magalhães e Júlia Ferreira de Carvalho; além da ponte Rio São Jorge e a divisa com Cubatão, até a Rua Ana Santos (obras a cargo da Ecovias). “São ciclovias inteligentes, pois não têm parada, por serem segregadas, fora do leito viário. Há ainda o serviço Bike Santos, em que você paga uma taxa para utilizar o equipamento. Ela é considerada um veículo, por isso há uma preocupação dos administradores em investir”, destaca Jessé, que alerta para a falta do bicicletários públicos, onde os usuários em pontos estratégicos como Centro, Emissário Submarino, Ponta da Praia e outras localidades, teriam um espaço para deixar seu meio de transporte.
Em São Vicente os ciclistas contam com 9,17 km de ciclovias, sendo 7,7 km na Àrea Insular e 1,47 km na Área Continental. De acordo com a pesquisa Origem-Destino 2012, as viagens realizadas por bicicletas representam 11% dos modos de viagem. O plano cicloviário prevê projeto para cerca de 40 km, que serão inseridos atualizando o Plano Municipal de Mobilidade e Acessibilidade Urbana (em elaboração).
Segundo monitoramento realizado pela ABC, a principal característica da cidade é o uso das bicicletas pelos trabalhadores. Esta semana, a Prefeitura anunciou a construção de ciclovia na Av. Antonio Emmerich, com 1,8 km de extensão, ao custo de R$ 1,182 milhão, obra há muito reivindicada pela população. Com esse novo trecho, os ciclistas poderão sair de Santos (Av. Nossa Senhora de Fátima), seguir pela Antonio Emmerich (após a divisa) e chegar às praias, tanto de São Vicente como da orla santista.
Já a Pérola do Atlântico possui 70 km
Ciclovia de Praia Grande
de ciclovias e há pouco tempo a Prefeitura do Guarujá investiu na implantação da pista na Av. Marjory Prado e nas ciclofaixas nas praias das Astúrias e Pitangueiras. Está previsto para este ano a implantação de mais de 15 km de ciclovias, distribuídos entre a ciclofaixa na Av. Caiçaras (ligando a balsa às praias das Astúrias, Tombo e Guaiúba), ciclovia interligando a Enseada; e outra na Av. Tancredo Neves. Na travessia por balsas Guarujá-Santos passam diariamente em torno de 10 mil bicicletas e 40 bicicletários foram implantados nas praias.
Mesmo com esse cenário, a cidade ainda não é coinsiderada ideal para que ciclistas utilizem suas vias. “Ainda precisa de um bicicletário público municipal; demarcar o solo e tirar a ciclofaixa e colocar ciclovia, pois não há segurança. Não há um sistema cicloviário funcionando. Se tivesse uma ciclovia na Av. Santos Dumont já ajudaria. Outra melhoria a ser feita é pela Dersa, para colocar uma cobertura nas balsas, pois quando chove os ciclistas ficam na chuva; não há proteção”, destaca o presidente da Associação que representa os ciclistas.
Em Bertioga existem 21 km de ciclovia, sendo que o número de pessoas que utilizam bicicleta varia em uma estimativa de 15 mil por dia. A Prefeitura tem como planejamento a ampliação de mais 4 km. O município, segundo a ABC, precisa investir em segurança, já que muitos trabalhadores saem da cidade para trabalhar na Riviera de São Lourenço e acabam enfrentando os periogos da rodovia Rio-Santos. “É uma cidade que deixou muito a desejar, pois necessita de um cuidado maior para os trabalhadores que utilizam a estrada”, relata Jessé, relembrando o acidente do atleta ciclista Cláudio Clarindo, morto em janeiro de 2016, após ter sido atropelado por um carro enquanto treinava na Rio-Santos.
A ciclovia em Peruíbe é dividida em 21,3 km de ciclovia e 14 km de ciclofaixa. A estimativa é de 6 mil ciclistas/dia utilizando toda a extensão desses equipamentos.
Em Mongaguá, há ciclofaixas nos seguintes locais: avenidas Governador Mário Covas Júnior (orla), com aproximadamente 8 km de extensão; Monteiro Lobato (paralela à Rodovia SP-55, lado morro), onde existe uma ciclovia com aproximadamente 9,5 km de extensão; Marina (Centro ao Jardim Aguapeú), com uma ciclofaixa em torno de 850 metros. Em breve, a cidade ganhará mais uma ciclofaixa na Av. Nossa Senhora de Fátima, em Agenor de Campos, totalizando cerca de 18,3 km de ciclofaixas.
Na orla, a Prefeitura está realizando obras de reurbanização, entre os bairros Jussara e Agenor de Campos. Em outra fase, será implantada a ciclofaixa entre a Plataforma de Pesca e o bairro Flórida Mirim. Na Av. Nossa Senhora de Fátima, a Prefeitura também está executando obras de revitalização; o projeto prevê ainda implantação de ciclofaixa no trecho entre a Av. Monteiro Lobato e a Rua Santos.
A Monteiro Lobato também terá uma nova ciclovia, mais bem estruturada, com piso de concreto e piso de pigmento vermelho e iluminação de LED. As obras foram iniciadas no último dia 3 e, de acordo com a Diretoria Municipal de Obras Públicas, na primeira fase será contemplado o trecho entre as avenidas José Cesário Pereira Filho (Vera Cruz) e 15 de Novembro (Vila Atlântica). As demais fases estão em licitação.
Em Cubatão, de acordo com a Companhia Municipal de Trânsito, são cerca de 22 km de ciclovia e 13 mil usuários. Visando investimentos no setor, a Administração estuda o Plano Cicloviário Metropolitano da AGEM que prevê, até 2026, a expansão para 43,2 km. Atualmente está em fase de conclusão a ciclovia de 1.5 km que vai interligar as avenidas Henry Borden e Nossa Senhora da Lapa, por meio da Rua 13 de Maio. No momento, está sendo elaborado projeto de expansão de ciclovia com recursos de R$ 6,7 milhões já aprovados pelo Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista – Condesb.
Itanhaém não retornou o pedido de informações enviado pela Mais Santos Online.
Prêmio - Todos os anos a Associação Brasileira de Ciclistas promove a entrega do prêmio “Amigo da Bicicleta”, que neste ano será destinado às cidades de São Vicente, Praia Grande, Santos, Guarujá, Bertioga e São José dos Campos.
No próximo dia 19, considerado o Dia Nacional do Ciclista, a entidade estará a partir das 7h em frente ao teleférico em São Vicente, fazendo entrega de máscaras aos ciclistas. No mesmo dia, a partir das 16h, a ação acontecerá no pontilhão do Ferry Boat, na Ponta da Praia, em Santos.
Rota das pedaladas na Baixada (*)
Bertioga
Em Bertioga existem 21 km de ciclovias, sendo que o número de pessoas que utilizam bicicletas na Cidade variam em uma estimativa de 15.080 por dia. A Prefeitura tem como planejamento a ampliação de mais 4 km.
Cubatão
No Município são cerca de 22 km, registrando a utilização por 13 mil ciclistas. Visando investimentos na ciclovia, a Administração planeja o Plano Cicloviário Metropolitano da AGEM que prevê, até 2026, a expansão para 43,2 km. Atualmente está em fase de conclusão a ciclovia de 1.5 km que vai interligar as avenidas Henry Borden e Nossa Senhora da Lapa por meio da Rua 13 de Maio; e em execução o projeto de expansão de ciclovia (com R$ 6,7 milhões já aprovados pelo Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista).
Guarujá A Cidade possui 70 km de ciclovias. Há pouco tempo a Prefeitura investiu na implantação da ciclovia na Av. Marjory Prado e nas ciclofaixas nas praias das Astúrias e Pitangueiras; foram realizadas também interligações. Está previsto para este ano a implantação de mais de 15 km de ciclovias, distribuídos entre a ciclofaixa na Av. Caiçaras (ligando a balsa às praias das Astúrias, Tombo e Guaiúba), ciclovia interligando a Enseada e outra na Av. Tancredo Neves.
Mongaguá
Não há dados do número de ciclistas que utilizam as ciclovias locais, já que este é um dado flutuante. Na Cidade há ciclofaixas nos seguintes locais: Av. Gov. Mário Covas Júnior (orla), com cerca de 8 km de extensão; Av. Monteiro Lobato (paralela à Rodovia SP-55, lado morro), a ciclovia tem aproximadamente 9,5 km; Av. da Marina (Centro ao Jardim Aguapeú), a ciclofaixa tem em torno de 850 metros. Em breve, a Cidade ganhará nova ciclofaixa na Av. Nossa Senhora de Fátima, em Agenor de Campos, totalizando cerca de 18,3 km de ciclofaixas.
Rota das pedaladas na Baixada (*)
Peruíbe
A praia da orla é um convite para pedaladas despreocupadas, já que a ciclovia em Peruíbe é dividida em 21,3 km de ciclovia e 14 km de ciclofaixa. A estimativa é de que 6 mil ciclistas/dia utilizem toda a extensão desse equipamento. A ciclovia atende toda a orla da praia e algumas das principais vias do Município.
Praia Grande
Praia Grande conta atualmente com 97,7 km de ciclovias. O Município é hoje a maior malha cicloviária da Baixada e uma das principais em todo o País. Estima- -se que um terço da população possua bicicleta e que a utilize como meio de transporte diário (cerca de 100 mil pessoas). Há estudos para novas ciclovias na Cidade. A Prefeitura está executando dois projetos: nas avenidas Marechal Mallet e do Trabalhador.
Santos No total, Santos possui 27 pistas e 48,5KM de extensão. Calcula- -se que 35 mil viagens com bicicletas são feitas diariamente na Cidade. Pela ciclovia da orla, a estimativa é de que circulem aproximadamente dois mil ciclistas/hora nos períodos de pico, grande parte com procedência/destino da balsa (Guarujá) e divisa com São Vicente.
São Vicente
O Município conta com 9,17 km de ciclovias, sendo 7,7 km na Área Insular e 1,47 km na Área Continental. De acordo com a Pesquisa Origem-Destino 2012, as viagens realizadas por bicicletas representam 11% dos modos de viagem. O plano cicloviário prevê projeto para 40 km, que será inserido e atualizado no Plano Municipal de Mobilidade e Acessibilidade Urbana, em elaboração.
Beneficência Portuguesa
Hospital completa 161 anos, adquire equipamento e entrega Ala de Internação
ASociedade Portuguesa de Betodo o corpo humano, com ênfase aos exaneficência de Santos completa mes cardíacos e oncológicos, inclusive de na próxima sexta-feira (21), 161 mama e exames e diagnósticos de doenças anos de fundação e para comedegenerativas, com destaque para o mal de morar, entrega mais uma Ala de Alzheimer. A humanização que passou a ser Internação totalmente remodelada e moderuma referência no hospital, também é motivo nizada. E mais: anuncia a aquisição de apade comemoração”. relho de Ressonância Magnética de última Em contrapartida, o hospital registra uma geração. queda considerável em sua receita e reavalia
O presidente da Instituição, Ademir Pesdiversos pontos para conseguir economizar. tana ressalta as principais conquistas deste “Quando se tem uma queda de mais de 25% ano. “A nova ala padrão luxo e qualidade junnas receitas, o que se tem a fazer é repento com a aquisição do novo equipamento de sar visando a redução de custos e usar da Ressonância, com softwares para exames de criatividade, com uma nova gestão junto aos
implantado ano passado, quando ocorreu a inauguração do 1º D, no Hospital Santo Antônio.
O espaço conta com ala climatizada, quartos com mobiliário hospitalar moderno, tornando os aposentos mais acessíveis para pacientes e médicos; iluminação especialmente projetada para possibilitar à equipe médica mais visibilidade e conforto aos pacientes; sala de espera projetada e mobiliada de forma a proporcionar clima mais aconchegante; biombos e um imenso painel contando através de texto e fotos, a existência do hospital, desde a fundação em atuais.
Exames – A aquisição do aparelho Magneton Sempra, de Ressonância Magnética de 1.5 Teslas, faz exames de todo o corpo humano, com ênfase aos cardíacos e oncológicos, inclusive de mama. O equipamento também é usado para exames/diagnósticos de doenças degenerativas, voltados ao mal de Alzheimer. Fabricado na Alemanha o equipamento adquirido pela Beneficência tem previsão de chegada ao Brasil entre outubro e novembro próximos.
Ambulatório – Começa a funcionar neste mês de agosto o Ambulatório Cirúrgico e de Especialidades, com atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h (R. Monsenhor
Hospital foi criado para atender a colônia portuguesa da região e tornou-se Paula Rodrigues, 200) aberto a convênios e particulares. referência na Baixada Santista Missa online - A tradicional (e estatutária) serviços terceirizados e outros”, esclaretuição, realizada na Capela Santo Antônio, ce Pestana. este ano, devido a pandemia, como medida
Mesmo diante desse cenário, a diretoria de segurança para evitar a disseminação da apostou em investimentos voltados ao enCovid-19, será online. frentamento à Covid-19. “O grande avanAniversariantes do mês – A tradicional ço foi a criação do comitê da crise, as alas comemoração reunindo aniversariantes do free e a liderança do nosso infectologista bimestre, suspensa desde março com a qua
Dr. Sérgio Feijoó, bem como o primoroso rentena, terá celebração online, no dia 26 trabalho desenvolvido pela equipe multi(sempre na última quarta-feira do bimestre), disciplinar montada para atendimento esàs 11h, com sorteio de prendas. Na ocasião, pecífico”, pontua o presidente. diretores farão o sorteio, normalmente 20
Nova ala – Remodelado e modernizabrindes são sorteados entre os aniversariando, o 6º H (Ala de Internação) no Hospites presentes, mas desta vez, os homenatal Santa Clara, contabiliza 22 leitos que geados acompanharão pelas redes sociais seguem o moderno padrão de hotelaria da Beneficência.
missa comemorativa ao aniversário da insti21 de agosto de 1859 aos dias Nova Ala de Internação marca as comemorações dos 161 anos do hospital