REVISTA MAIS SANTOS - 27/08/2017

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MÁRCIA ATIK

A psicóloga que “mete a colher” na relação de casais e auxilia pacientes na questão da sexualidade

EDIÇÃO

SEMANAL 27 / AGO

2017

Nº 03

ESPORTE: Os cyber atletas que ganham cada vez mais espaço na mídia e são donos de premiações invejáveis. MASCOTE: O melhor amigo do homem é muito mais que um parceiro do dia a dia, é uma ponte para a inclusão social de seu dono. SAÚDE: Adquirir massa magra é a forma ideal de emagrecer a maneira correta. maissantos.com.br 1


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ÍNDICE ROTARY

saúde

turismo

MASCOTE

DESIGN GALERY

esporte

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ARTES

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famosos

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CAPA

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GASTRONOMIA

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SOMMELIER

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Notáveis

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A revista MAIS SANTOS é uma publicação semanal da LINE SKIN ASSESSORIA & CONSULTORIA LTDA. 2017 © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. PROIBIDA A REPRODUÇÃO SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA E ESCRITA. TODAS AS INFORMAÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DOS RESPECTIVOS AUTORES.

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Carta do Editor

ATENDENDO OS CONFLITOS DA MENTE

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capa da edição desta semana da revista Mais Santos conta com a psicóloga Márcia Atik, que atende casos familiares e sexuais em seu consultório. Na mesma matéria, saiba um pouco mais sobre as doenças psicossomáticas e os problemas que elas podem causar. Ainda na questão de saúde, nosso leitor pode conferir os benefícios da não tão conhecida massa magra, mesmo aumentando os números na balança, ela colabora com diversos benefícios para o seu corpo. Para ajudar na boa forma e experimentar uma tradicional receita brasileira sem sentir culpa, trazemos uma deliciosa receita de Coxinha Fit. A união de esportes e internet pode não combinar muito, certo? Errado. Os esportes eletrônicos vêm ganhando cada vez mais espaço e conquistando o público pelo mundo todo. O campeão mundial “GuiFera” conta como surgiu o interesse pelo esporte e as dificuldades enfrentadas por um cyber atleta no Brasil. Que os cachorros são os melhores amigos do homem isso todas as pessoas já sabem. O que não se sabe é como eles podem ajudar as pessoas com deficiência visual a ter uma melhor qualidade de vida e também as dificuldades de se conseguir um cão desse tipo aqui no país. No turismo, aproveitando você pode aproveitar para agradar a todos da família para aproveitar os diferentes parques de diversão próximos de São Paulo. Vale a pena conferir. Quer ainda mais conteúdo? Saber sobre todas as notícias de Santos e região? Não deixe de nos acompanhar também pelo site www.maissantos.com.br, Facebook (fb.com/revistamaissantos) e Instagram (@revistamaissantos). Até a próxima!

Diretor de redação

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ROTARY

Governador Takata visita Casa de Acolhimento João Paulo II em Itanhaém

Foto: Divulgação

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m visita oficial ao Rotary Club de Itanhaém, o Governador Que Faz a Diferença do Distrito 4420 do Rotary International Claudio Takata e sua esposa Cristiane Marie, acompanhados do Governador Assistente para a Área 17 João Simanke e parte da equipe distrital, visitaram no último dia 05 de agosto a Casa de Acolhimento João Paulo II, em Itanhaém, um dos projetos sociais que recebem amplo apoio e parceria do Rotary Club de Itanhaém. Recepcionados pela responsável pelo abrigo Srª Ana e pelos residentes, jutamente com a presidente do RC Itanhaém Katia Doenz e os rotarianos do Clube, o Governador

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pode acompanhar algumas das muitas ações realizadas pelo Rotary no abrigo, como o projeto Casa dos Pássaros, a Horta Orgânica, a sala de depósito para materiais construída com recursos de projetos do Rotary/ Rotaract/Interact etc. A Casa de Acolhimento João Paulo II oferece qualidade de vida ao acolher moradores em situação de rua, com o objetivo de reinseri-los na sociedade e no seio familiar. A casa tem a capacidade de abrigar 20 pessoas, fornecendo um espaço com alimentação, atividades físicas, recreativas, ocupacionais e pedagógicas, proporcionando um ambiente de convivência saudável e digno, abrangidos pelo projeto.


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ARTES

Vanessa Ratton

Escritora de Cubatão lança livro resgatando a cultura indígena

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Foto: Divulgação

uiá e o Xerimbabo, de Eliana Tavares Guimarães, será lançado no dia 05 de setembro, às 19h, na sede do Rotary de Cubatão, na Vila Nova. O evento será especialmente produzido para alegrar crianças com apresentação do coral infantojuvenil Canto Mágico e com a participação da contadora de história Nalva Leal. A obra infantil fala da importância de se preservar a natureza e da relação de respeito que deve haver entre humanos e animais. É o pequeno indiozinho Tuiá que conta essa história de descoberta da floresta e da importância de se cuidar, amar e respeitar a vontade dos animais. Afinal, é o dono que escolhe o animal de estimação ou o xerimbabo que escolhe o dono? Eliana é professora, atriz, diretora de teatro, diretora de coral, poetisa e contadora de histórias e há muito tempo vinha se preparando para contar uma história de autoria própria. Ela atua ativamente na cidade na direção cênica do Coral Canto Mágico, há mais de 20 anos, e dirigiu o grupo de arte-terapia Artistas da Saúde. “Escrever para crianças foi consequência de atuar como contadora de histórias, esse público é muito doce e aprende com muita facilidade, a literatura infantil é muito importante para a formação das crianças. Procuro resgatar a curiosidade pelas lendas indígenas e trazer um pouco desta cultura para o dia a dia da criança pós-moderna, é um resgate de valores indígenas tão mais próximos da natureza”, conta a escritora. A história nasceu durante a montagem do espetáculo Diversidade pelo Coral Canto Mágico, em 2012, ano internacional da Biodiversidade. O Espetáculo foi apresentado em toda região e assistido por mais de 2.000 pessoas, os personagens foram feitos por bonecos e o

contadora de historia narrava o espetáculo embalado pela emoção de composições de todo mundo executadas pelo Coral Canto Mágico. A autora conta que para o livro se inspirou muito em seu pai que é de Mato Grosso e descendente indígena. “Admiro a relação com a diversidade entre as gerações indígenas, uma forma muito peculiar de ensinar amar, educar e respeitar a natureza. Nosso país ainda tem que avançar muito em politicas de informação e conservação do meio ambiente. Outras fontes de inspiração para a autora foram a escritora Rachel de Queiróz: “ ela me ensinou o que é um Xerimbabo” e o mestre Tolstoi que afirmava: “se queres ser universal começa por pintar a sua aldeia”. “Gosto de ler, escrever, atuar enfim deixar que arte faça de mim alguém com maior propósito para este mundo, acredito sempre que arte nos traz uma resposta e que ela mora na simplicidade das pequenas coisas, nos pequenos gestos, e tocar o coração de uma criança com seu fazer artísticos é “graça” que significa o dom divino da alegria , como um sorriso de um palhaço, a beleza da flor e amor aquele outro ser que coabita esta terra também como criatura divina”, concluiu Eliana. Para o futuro, a escritora pensa em produzir a continuação dessa história, que foi inspirada por um dos integrantes do coral e outra obra sobre uma bruxa brasileira, chamada Janaína que já tem versão em peça infantil. Tuiá e o Xerimbabo é publicado pela artesanal Editora Costelas Felinas, com papel reciclado, e será vendido no lançamento a R$20,00. E a partir de outubro na Livraria Virtual sob encomenda: https://tmp.storebits. com.br/livrariavirtual


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Foto: Reprodução

SAúDE

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massa magra é o segredo para emagrecer de forma saudável Tecido muscular fortalecido aumenta o gasto calórico e potencializa o processo de emagrecimento de forma saudável

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maioria dos frequentadores das academias tem o mesmo objetivo: perder peso. Isso é justificável diante do grande número de brasileiros com sobrepeso ou obesidade atualmente - segundo Ministério da Saúde, um em cada cinco brasileiros tem obesidade, enquanto mais da metade da população possui sobrepeso. O restante das vagas é ocupado por aqueles que querem definição muscular e há espaço ainda para os que fazem a manutenção das medidas em prol da saúde. No entanto, ao se matricular em uma academia com o foco voltado ao emagrecimento, as pessoas se deparam com o treino de musculação, indicado pela maioria dos profissionais de educação física, esta modalidade aparenta não ser a mais ideal para queimar as gordurinhas, mas é aí que está o engano. Os exercícios aeróbicos, como corrida, spinning, jump, natação e outros, são os mais procurados quando se trata de eliminar calorias, o que as pessoas ainda não sabem é que a musculação é tão importante quanto eles, e, se realizada de maneira correta e regular, juntamente com a dieta adequada, ela pode potencializar o efeito das outras atividades e acelerar os resultados, por isso a modalidade de treino é altamente recomendada. Para emagrecer de forma eficiente e manter a boa forma é preciso fortalecer o tecido muscular e adquirir massa magra, dessa forma o corpo aumenta a queima de calorias e a dieta se torna muito menos rígida e mais prazerosa. Musculação X aeróbicos Muitas pessoas cometem o grande erro de avaliar a atividade física sob o ponto de vista do gasto calórico na execução do exercício, no entanto, para uma análise correta, é necessário considerar o gasto total, ou seja, a soma do quanto foi eliminado com a prática do exercício mais a energia que o corpo utilizou para se recuperar depois da atividade. Isso significa que, quanto maior for a intensidade do treino, maior será a demanda de energia para reparar o que foi gasto pelo corpo. Então, por mais que a atividade aeróbica permita queimar um maior número de calorias durante sua realização, a musculação permite elevar essa queima durante o dia inteiro. Para se ter uma ideia, nosso metabolismo leva cerca de 1 hora para se recuperar de um exercício aeróbico, mas após a musculação, o metabolismo continua com uma demanda energética mais elevada até 15 horas. A balança se torna inimiga Perder peso na balança nem sempre é sinônimo de

emagrecimento, muitas vezes os quilos a menos podem ser resultado da eliminação de água ou, até mesmo, da diminuição de músculos. De acordo com o nutricionista Willian Ribeiro , emagrecer significa perder gordura e elevar a taxa de massa magra, ou, pelo menos, mantê-la estável. É comum ver o peso aumentar com o ganho dessa massa, mas não significa que a pessoa engordou, muito pelo contrário, o aumento do peso ocorre devido ao crescimento muscular. “O processo saudável de emagrecimento consiste na eliminação de gorduras e não se resume apenas aos números da balança, pois eles, sozinhos, não dizem nada. É como comparar um quilo de chumbo a um quilo de algodão, ambos têm o mesmo peso, mas o chumbo é mais denso e menor, enquanto o algodão ocupa uma área maior, dando a falsa impressão de que há uma quantidade maior, assim como a gordura” – afirma o nutricionista. Cuidado com o regime Quando se trata de emagrecimento, a alimentação é tão importante, ou até mais, do que a quantidade e a qualidade dos treinos na academia. Isso porque a dieta que deve ser seguida é a grande responsável por fornecer a energia necessária ao corpo para a realização das atividades. O maior erro cometido por aqueles que visam a perda de peso é adotar um cardápio restritivo. Ribeiro alerta que comer pouco é tão prejudicial quanto comer demais: “Se o organismo não encontrar os nutrientes que precisa para cumprir suas tarefas físicas e metabólicas, ele acaba usando os músculos como fonte e, nesses casos, além de não ganhar massa magra, a pessoa acaba perdendo a já existente. O peso na balança até diminui, mas o metabolismo fica mais lento e a pele fica mais flácida e com celulites”. De acordo com o nutricionista, para uma dieta saudável nenhum grupo alimentar deve ser excluído, basta apenas se atentar às quantidades e aos horários. Um cardápio voltado ao emagrecimento de forma saudável e que ainda colabore com o ganho de massa magra, deve ser rico em proteínas, moderado em carboidratos, poucos carboidratos e acrescido de gorduras boas. “Equilibrar o consumo desses nutrientes faz toda a diferença na obtenção dos resultados. Além disso, o período da alimentação é extremamente importante, é preciso respeitar os horários para garantir energia suficiente ao corpo, especialmente no pré-treino, onde é indicada a ingestão de carboidratos, e no pós-treino, no qual as proteínas se encaixam melhor” – completa Ribeiro.

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FAMOSOS

Thiago Nigro

Youtuber de finanças, hoje seu canal possui mais de 240 mil seguidores e mais de 1 milhão de visualizações por mês 14 maissantos.com.br


Sua história é bastante incomum. Aos 17 anos, você resolveu investir tudo o que tinha na Bolsa de Valores. Por quê? Fui bastante influenciado pelo desejo de ser um daqueles caras dos filmes, que ficam ricos da noite pro dia operando ações. Como eu sempre fui um cara muito de exatas – pelo menos no começo de minha carreira – e mandava muito bem em tudo que envolvia cálculos, decidi arriscar. O que eu não sabia é que eu precisaria de conhecimento para ganhar dinheiro do mercado, e foi aí que eu quebrei a cara pela primeira vez. O mercado não perdoa os desavisados. Depois disso, você acabou perdendo quase tudo o que tinha. Como conseguiu dar ao volta por cima? Quando quebramos a cara, geralmente criamos ódio, muito ódio. Porém, o perdedor direciona esse ódio em si, ou na inveja. O vencedor direciona o ódio no foco por crescimento e conhecimento. Eu consegui – felizmente – ser esse segundo cara nesse caso. Desde cedo, nunca quis ser um perdedor. Sempre quis prosperar na vida e realizar grandes coisas. Assim, sigo com esse mindset. Com apenas 19 anos, você montou um escritório de agentes autônomos de investimentos. Mesmo com pouca experiência, o negócio vingou e existe até hoje. Como foi esse processo de crescimento? Diferente do que as pessoas imaginam, não adianta se planejar tanto para começar a empreender. É o que dizem: “O papel aceita tudo!”, e quem passa a maioria do tempo fazendo business plan, perde para quem inicia de fato o que quer fazer, e vai aprendendo na prática. No meu caso, foi bem complicado. Eu não tinha dimensão do tamanho que meu negócio tomaria, mas tinha consciência que estava na direção certa. Fiquei sem ganhar dinheiro por muito tempo, e até fiquei no vermelho por meses. A vida foi dura, mas quando você quer vencer, sempre dá seu jeito. No meu caso, fui aprendendo com terceiros – porque eu perguntei, não porque alguém veio me ajudar – angariando novos clientes, e aprendendo com todos os tombos que tomei. O crescimento e a organização do negócio foram naturais ao processo de amadurecimento. Há pouco mais de um ano você criou “Primo Rico”, seu canal do Youtube. Como surgiu a ideia? Como eu tinha um escritório de investimentos, eu criei o canal para captar novos clientes. Eu sempre tive um dom para ensinar, e simplesmente fiz o que parecia mais atrativo: Entrar na internet, pois eu poderia dar escala aos meus ensinamentos. Poucas pessoas sabem, mas eu já tive épocas em que palestrava 5 vezes por semana e ministrava cursos quase todos os dias. Porém, com o passar do tempo e o amadurecimento da audiên-

cia, entendi que o que eu estava fazendo deveria ser muito maior do que apenas captar clientes. Eu tive um cliente que faleceu de câncer e que me deu um propósito de vida: Ensinar os outros a fazerem o dinheiro trabalhar por eles, e não o contrário. Senão, existe o risco de você terminar sua vida sem ter a aproveitado de fato. Por isso – e alguns acasos e oportunidades do momento – eu vendi meu negócio de agente autônomo, e foco hoje em produção de conteúdo – visto por mais de 1,5 milhões de vezes ao mês. Achou difícil a arte de falar com o público através da internet? Não, nem um pouco. Eu sempre tive o dom de ensinar, e como no YouTube me proponho a fazer a mesma coisa – e não apenas entreter – não encontro grandes dificuldades. Claro que rolou um processo de amadurecimento. Hoje, seu canal tem quase 300 mil inscritos. A que você deve esse sucesso? Há alguns fatores: 1) O mercado de produção de conteúdo sobre o assunto – com qualidade – era (e ainda é) muito escasso. 2) Todos querem cuidar melhor do dinheiro, todos querem atingir a independência financeira, e todos querem ser ricos de alguma forma. 3) A popularização do tesouro direto 4) Os poucos produtores de conteúdo com qualidade, que atraem mais gente para consumir esse tipo de conteúdo, formando um “mercado” que consome “investimentos” na internet. 5) Avanço da tecnologia – pois hoje mais pessoas usam a internet, e confiam nela para investir seu dinheiro. 6) A nova geração, que se adapta muito mais rápido e procura por empresas mais “friendly” na internet, 7) A minha equipe, que me ajuda a dar escala no negócio e 8) à meu talento pessoal para ensinar. Além do Youtube, você também tem um blog. O que é mais difícil, gravar vídeos ou escrever? Com certeza gravar vídeos. Você precisa escrever, roteirizar, ter equipamentos, dirigir a gravação, estar super animado na frente das câmeras, editar todo o vídeo com muitas inserções, subir no YouTube, agendar o horário dele, alterar toda a descrição do vídeo, preparar a comunicação cross plataformas... E para isso, precisamos de pessoas para roteirizar, pessoas para editarem, para filmarem, para tudo... É um processo caro, que exige muito bom humor, foco – e noites em claro. Qual é a sua rotina para gravar vídeos? Eu gravo os vídeos rotineiros todas as 4f, de tarde até... de madrugada? (risos) Porém, todos os vídeos extras que subo em outras plataformas, gravo em horários avulsos que vou conseguindo encaixar na agenda por aí.

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TURISMO

Diversão para crianças e adultos nos parques de São Paulo Locais disponibilizam diversas atrações para todos os públicos

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ão importa se você é criança ou já ‘passou um pouco da idade’, a região de São Paulo oferece diversos parques de diversão para quem quiser aproveitar o final de semana. Conheça alguns deles para fazer um passeio diferente com a família.


Parque da Mônica Reaberto em 2015 depois de cinco anos sem funcionar, o parque atende as crianças que são fãs das histórias vividas por Mônica e companhia. Idealizado pelo criador dos quadrinhos, Maurício de Souza, em 1993, o parque funcionou até fevereiro de 2010 no Shopping Eldourado, de onde mudou e reabriu no Shopping SP Market. Buscando ser um local onde não há tanto foco na tecnologia, mas sim um lugar onde as crianças podem se exercitar e sentir-se dentro das histórias, o parque conta com 21 atrações dos mais variados tipos. Os principais atrativos do es-

paço são a Vila da Mônica, onde é possível conhecer alguns ambientes vividos pelos personagens e eventualmente até encontrar com eles. Além de brincadeiras, um lugar educativo é a Cozinha da Magali, para que as crianças aprendam um pouco mais sobre os alimentos que consomem. Por fim, um brinquedo clássico que propõe diversão para crianças e adultos é a Trombada do Louco, o carrinho de bate-bate do parque. O SP Market fica na Av. das Nações Unidas, 22540, na Marginal Pinheiros. O parque não abre todos os dias, por conta disso, confira o calendário do local para programar uma visita. Os ingressos individuais custam R$154,00 e meia-entrada R$77,00 para crianças de até 12 anos. Museu Catavento Tendo recebido mais de dois milhões e meio de visitantes em apenas seis anos, o museu foi criado com o objetivo de de ser um espaço interativo que apresente a ciência de forma estimulante para crianças, jovens e adultos. Fundado em 2009 e localizado no Palácio das Indústrias, o espaço de 4mil metros quadrados conta com 250 instalações e é dividido em quatro seções: universo, vida, engenho e sociedade. Dos conhecimentos do espaço, assuntos como meio ambiente e sustentabilidade e também como

funciona a vida em diversos ecossistemas, o museu atrai jovens e adultos para explorar o ambiente. O parque localiza-se no centro da cidade de São Paulo, entre a Av. do Estado e a Av. Mercúrio, próximo ao Mercado Municipal. Funciona de terça a domingo das 9h às 17h, com o valor do ingresso custando R$6,00 e meia entrada de R$3,00 para aposentados, crianças até 12 anos, estudantes e pessoas com deficiência. Aos sábados o museu oferece entrada franca aos visitantes Hopi Hari Se você nunca foi ao Hopi Hari, não perca mais tempo para conhecer o parque. Após anunciar no dia 12 de maio uma pausa nas atividades por questões financeiras, o espaço voltou a funcionar no último dia cinco de agosto. Um dos maiores parques da América Latina com 760mil metros quadrados, o Hopi hari possui mais de 35 atrações divididas entre as cinco regiões do local: Kaminda Mundi (Sudoeste), Mistieri (Noroeste), Perna longa e sua turma (Centro), Liga da Justiça (Noroeste, próximo ao Mistieri) e Wild West (Norte). O Hopi Hari está localizado no km 72,5 da Rodovia dos Bandeirantes, na cidade de Vinhedo, interior de São Paulo. O passaporte para o parque custa R$150,00 e é válido em todos os briquedos!

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Foto: SĂŠrgio Ricardo

CAPA

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Profissional de corpo e alma A psicóloga-terapeuta de casal e sexual atende pessoas em questões familiares, de sexualidade e gênero, buscando proporcionar uma melhor qualidade de vida para seus pacientes

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ificuldades na hora de tomar uma decisão para qual profissão seguir durante a sua vida acontecem com qualquer um. E isso também aconteceu com a psicóloga Márcia Atik, que seguiu a sua intuição e deixou de lado os cursos de Pedagogia e Letras para cuidar da mente e do comportamento das pessoas. Atender casais e auxiliar no relacionamento entre eles não é tarefa para qualquer um. Ela foge do ditado popular e “mete a colher” para atender pessoas com o objetivo de valorizar a relação e acabar com as brigas superficiais entre eles. Além disso, a psicóloga clínica com especialização em terapia de família, casal e sexual ainda realiza atendimentos sobre a identidade e sexualidade de pessoas que tem dificuldades na aceitação de seu próprio ser. Ao lado da grande profissional, que acredita que o amor e afeto podem solucionar qualquer problema, também existe a mãe e avó que tem a família como prioridade número um em sua rotina de vida.

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Eu não conhecia nada sobre psicologia, mas hoje eu não me vejo fazendo outra coisa

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Por que escolheu fazer psicologia? É minha primeira profissão, mas na verdade eu tinha me formado em francês e fui fazer vestibular pra pedagogia ou letras, alguma coisa nessa área. Não sei se foi uma luz, ou um sinal divino e li sobre psicologia. Eu não conhecia nada sobre a área, mudei radicalmente a escolha e me inscrevi no curso por intuição. Passado tudo isso e com todo esse tempo de experiência, hoje eu não me vejo fazendo outra coisa. Depois de formada fez alguma especialização? Eu gosto de perceber as mensagens que tem à minha volta, como se fosse um sinal. Logo no fim da faculdade eu fui a um casamento e sentei em uma mesa ao lado de dois médicos paulistanos e eles me contaram que voltaram dos EUA e que lá descobriram uma nova ciência, a psicossomática. QUADRO EXPLICANDO O QUE É. Eles me contaram o que era e eu achei aquilo fascinante e por isso, até antes de me formar eu fui pra escola paulista de medicina e fiz um curso de especialização em psicossomática. Depois de formada, já comecei a tratar algumas pessoas - principalmente por meio dos médicos gastro -, pacientes com doenças psicossomáticas. Ao atendê-los, eu percebia que o problema estava na família, o paciente absorvia uma dor de alguém, até uma doença emocional e ele adquiria uma gastrite, um câncer de estômago, por exemplo. Com isso, fiz uma especialização em família e casal na PUC após dois ou três anos de formada. Por uma experiência traumática, eu nunca gostei de atender crianças e foi por isso que me especializei em casais. Com o atendimento de casal, os problemas acabam tendo a mesma direção: a sexualidade. Como você iniciou nos tratamentos de sexualidade? Eu fui acompanhar meu marido em um Congresso de Ginecologia e conheci o Moacir Costa, que estava trazendo alguns estudos de sexualidade para o Brasil. Eu acompanhei a palestra dele no Congresso e percebi que era aquilo que eu queria fazer. Fui ao antigo Instituto dele de Formação de Terapeutas Sexuais e me especializei em sexualidade. Na época em que me formei, o Conselho Regional de Psicologia não reconhecia os estudos sobre sexuali-

dade, por conta disso que não tinha o título de especialista. Há cerca de 15 anos, eles passaram e reconhecer, mas pela experiência de 30 anos eu já me considerava uma especialista. Como você avalia a sua experiência na área? Eu gosto de falar que eu comecei na doença e terminei no prazer, que são justamente a roda que nos move enquanto pessoas. Família, relacionamento, dores, prazer, doenças, sexualidade, é uma roda que está sempre girando e nós fazemos parte dela - em algum momento estamos presos em um aspecto e outros momentos em outros. Eu acho que esse meu caminhar me tornou uma profissional completa. Sem querer eu passei pela roda toda e fui me especializando nelas. Quais são as principais dificuldades? No começo a grande dificuldade quando me especializei com psicossomática, os médicos que tinham que me mandar os pacientes. E naquele tempo tudo era muito novo e os médicos não entendiam o que era uma psicóloga falando sobre a doença. Só que a diferença era que eu não estava falando sobre a doença física, estava abordando a doença emocional que provocava a dor física, isso era uma grande dificuldade. Hoje a dificuldade é mais pessoal (profissionalmente não tenho grandes dificuldades), é uma certa tristeza de perceber como as pessoas estão vivendo brigando e se relacionando pelos motivos errados. Os motivos errados são os superficiais, um exemplo é uma pessoa que briga com o marido porque ele foi no “happy hour”, e logo depois eles acabam terminando. Ou seja, qual o motivo dessa separação? É uma superficialidade. Tem de respeitar o limite do outro e entender as circunstâncias dele. Eles são um casal, mas também são seres individuais. Essa superficialidade me deixa um pouco triste, eu me sinto “enxugando um vazamento e a torneira continua pingando”, porque as pessoas têm modelos errados de relacionamento, meu desafio hoje é atingir essas pessoas e mostrar para que elas valorizem a relação e as necessidades, e não coloquem toda a expectativa própria em cima do outro. Elas devem buscar a resolução dos problemas dentro delas.

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E o tratamento relacionado a pessoas homossexuais, como funciona? Há muito preconceito dos familiares? Atendendo a sexualidade, foi fatal eu ir para os relacionamentos homoafetivos e para pessoas com disfunções sexuais (com disfunções do funcionamento do aparelho genital, principalmente o aparelho mental), mas atendo também a diversidade sexual. Por acaso eu comecei a atender transexuais e fui obrigada a me aprofundar no estudo. Hoje eu tenho uma grande bagagem no atendimento de transexualidade e acabei me apaixonando por esse tema. Quando você trabalha com transexuais, você pensa que está trabalhando com sexualidade, mas é algo muito mais profundo, você trabalha com identidades. São pessoas que nascem com corpo de um gênero, mas se identificam totalmente com outro, e aí não tem nada de sexo. São questões muito profundas e sofridas, mas trazem um prazer diferenciado quando aquela pessoa se identifica e descobre novas possibilidades. É uma experiência que eu atendia principalmente adultos, que se davam conta dessa diferença entre corpo e alma mais tardiamente. Hoje, cada vez mais estão surgindo os transexuais jovens. Apesar de eu não atender crianças, na questão da transexualidade eu atendo porque o meu papel é diferente, é educar os pais para desconstruir o(a) filho(a) que desde a ultrassom já imaginavam na cabeça, para dar espaço ao(a) novo(a) filho(a) que está surgindo. Homossexualidade - Eu atendo como atenderia os heterossexuais nas questões afetivas, pois os problemas de relacionamento são os mesmos independentes da orientação sexual. Em alguns casos - assim como os transexuais - quando a pessoa se descobre, os pais tem muito preconceito dentro de casa e por conta disso eu atendo esses familiares. É como se fosse uma reeducação deles para aceitarem aquele filho. Isso é possível, desde que haja uma coisa imprescindível: amor. Desde que se formou sempre trabalhou em escritório ou no começo era autônoma? Não, eu sempre trabalhei como autônoma, até pela condição de já ter uma família e ter três filhos. Eu sempre trabalhei em consultório particular, mas eu acho que a minha profissão possui um papel social, como fazer tratamentos gratuitos ou um atendimento mais socializado.

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Também existe o meu blog e minha página no Facebook “Direto ao ponto - Márcia Atik”, que é um espaço para responder perguntas e esclarecer algumas dúvidas. Como concilia a parte profissional com o lado familiar? Às vezes eu me perco, mas sempre me resgato. O espaço da família é muito importante pra mim (1º lugar), o profissional fica em segundo lugar e o pessoal em terceiro. Entre o segundo e o terceiro, eu tento sempre equilibrar, mas nunca abrindo mão do meu papel de mãe-avó, porque é uma experiência muito enriquecedora, tanto pessoal como profissionalmente. É meu legado para a eternidade (um dia meu neto vai falar para o neto dele que a avó dele fazia ou falava aquilo). São histórias passadas de geração em geração.

O termo doença psicossomática é bastante utilizado quando uma doença física ou não, tem seu princípio na mente. O que leva os pacientes a uma consulta em conjunto com um psicólogo, psicoterapeuta e psiquiatra. O fato de que uma pessoa tenha uma doença psicossomática não significa que a dor e a enfermidade não existem. Pelo contrário, o corpo realmente está em sofrimento, com dores, feridas, e descontroles, que inclusive são até dificilmente controladas com medicamentos e recursos da medicina tradicional. As doenças psicossomáticas podem se manifestar em diversos sistemas que constituem nosso corpo, como por exemplo: gastrointestinal,respiratório cardiovascular, dermatológico, endócrino e metabólico nervoso das articulações. Com problemas como úlcera, asma, hipertensão, herpes, diabetes, enxaqueca, artrite, entre outros. O diagnóstico de uma doença psicossomática deve ser feito por um psiquiatra, mas um clínico geral ou outro especialista podem apontar esta possibilidade, porque excluem a presença de outras doenças através do exame físico e de laboratório.


Lidar com isso (sexualidade), é trabalhar com o renascimento de uma pessoa

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Foto: Divulgação

MASCOTE

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Olhos dos deficientes visuais Os cãos-guia proporcionam liberdade e uma melhor qualidade de vida para as pessoas que não enxergam


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lém de pular, sentar, dar a pata e ser uma ótima companhia para os donos, o melhor amigo do homem pode fazer muito mais. Isso porque alguns cães podem ser treinados para servirem como guias para deficientes visuais. Eles são os olhos e, muito mais do que isso, são o ponto de partida para uma inclusão social e uma melhor qualidade de vida. Um senso do IBGE do final de 2016 apontou que existem no Brasil cerca de 500 mil cegos e outras 5,5 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência visual. Mas, infelizmente, o número de cães treinados não atende a essa quantidade de indivíduos. Enquanto nos Estados Unidos são treinados 260 animais por ano, no país existem ao todo 160 cães-guia treinados para desempanhar essa função. Uma das pessoas que teve a oportunidade de ter um cão-guia foi o o professor voluntário do Lar das Moças Cegas, em Santos. Sílvio de Souza (54) é o primeiro deficiente da Baixada Santista que possui um cão-guia. O labrador preto “Jerry” foi adquirido por meio do projeto “Cão-guia de Cegos”, em Brasília. O animal esteve em serviço com Silvio desde 2008 e trabalhou com ele por oito anos até se aposentar por conta da idade. Silvio conta que o tratamento das pessoas ao verem um cão-guia é muito maior do que quando ajudam os deficientes que utilizam a bangala. “A interação com a sociedade é muito maior do que com a bengala, as pessoas ajudam, mas são muito mais frias neste auxilio. Com o cão é diferente. Por gostarem de cachorro é mais interessente, mais caloroso. Em 13 anos de bengala eu nunca ganhei carona, já com o Jerry eu sempre ganhava”, conta Sílvio. Os motivos para esse número baixo de cães são que existem poucos centros de treinamento e também o alto custo para essa preparação. Treinar um filhote com o objetivo dele se tornar guia custa em torno de 30 mil reais, o que faz com que ter um cão-guia seja mais difícil do que ganhar na Mega-Sena. Outro fator que atrasa a adoção dele é a compatibilidade com o dono. O cão-guia deve ser adaptável em termos de tamanho, mobilidade e até a personalidade. A pessoa que receberá o pet ainda deve fazer avaliações psicológicas e alguns testes pra a condução do cachorro. A relação entre o animal e o seu acompanhante é de uma dependência de ambas as partes. É necessário que o cachorro entenda a pessoa e também que o dono lide da melhor maneira com o seu ‘suporte’ para as funções do dia a dia. Para Sílvio, a principal ajuda do que o cão proporcionava a ele, era no desvio de obstáculos aéreos. “A bengala proteje o deficiente da cintura

pra baixo. O cachorro desvia de toldos, lajes, andaimes e orelhões, por exemplo. Até ao ver uma poça de água o cão muda a trajetória. É muito mais seguro andar com um cão-guia”. Os cães devem ser bem sociáveis, pois estarão frequentemente em contato com pessoas desconhecidas. É preciso que eles não se sintam ameaçados por elas a ponto de querer defender o seu dono, mas sim mantendo sempre o foco no trabalho. Entre tantas raças no mundo todo, existem três que são as mais comuns de cães-guia, são elas: o Pastor Alemão, Labrador e o Golden Retriever. Processo O primeiro passo do treinamento é definido como socialização. Ou seja, após o cachorro ser escolhido, ele deve ser encaminhado para uma família voluntária, onde será educado quase como um cachorro comum. “Quase” porque existem algumas regras no adestramento desses cães que os diferenciam dos outros: eles não podem subir em camas ou sofás, pois com a preparação concluída podem reproduzir esse comportamento posteriormente. Terminada a fase de socialização, os cachorros voltam ao centro de treinamento, onde aprendem e se acostumam a utilizar o equipamento adequado. Para concluir o processo, acontece a adaptação com o deficiente visual, realizada na própria instituição com o objetivo que animal e dono acostumem um com o outro. Ao todo, o procedimento dura entre 16 e 21 meses. Divididos em um ano para a socialização, cinco meses para o treinamento com o equipamento e mais outros 30 dias para se adaptar com o deficiente. Atenção Se você encontrar algum cão-guia pela rua e decidir brincar com ele, saiba que pode estar cometendo um grave erro. Ao se comunicar com o cachorro, a pessoa pode comprometer o desempenho dele, fazendo com que ele se distraia e atrapalhe a locomoção do deficiente. Esses animais são treinados para obedecer exclusivamente os comandos do dono, portanto é necessário evitar qualquer comunicação com o pet. Além das dificuldades para a adoção do cachorro, o acompanhante não utiliza os seus benefícios durante toda a vida. Isso porque os cães possuem um “prazo de trabalho” que dura aproximadamente dez anos. Após esse período os animais mesmo desempenhando todos os comandos perfeitamente, acabam perdendo a capacidade de atenção e invevitavelmente devem ser aposentados de suas funções.

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GASTRONOMIA

COMA COXINHA SEM PESO NA CONSCIÊNCIA

Foto: Divulgação

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difícil encontrar um brasileiro que não goste de coxinha. Um típico salgado brasileiro, ela pode ser considerada um patrimônio gastronômico nacional. Porém, seu preparo não é dos mais saudáveis, principalmente se você está de dieta. Por se tratar de uma fritura (em seu preparo mais comum), pode significar um peso na consciência de quem for comê-la. Foi pensando em tudo isso que Viviane Almeida, criadora do Doce Saúde Fit, desenvolveu uma versão saudável do famoso preparo. Uma coxinha leve e saudável, que pode ser consumida com ou sem dieta.

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COXINHA FIT

TEMPO DE PREPARO: 1 HORA Ingredientes do recheios: - 300g de carne moída - 1/2 cebola - Dois dentes de alho - Cebolinha (a gosto) - Sal (a gosto) - Açafrão (a gosto)

Ingredientes da massa: - 2 xícaras de mandioca ou batata doce cozida e amassada - 3 colheres de sopa farelo aveia - Sal (a gosto) - 1 gema - 1/2 colher de sopa manteiga

Modo de preparo recheio 1- Em uma panela, coloque o alho, a cebola, o sal e o açafrão. 2- Acrescente a carne já temperada e refogue a carne moída junto com os outros ingredientes. 3- Quando a carne já estiver bem doura, acrescente a cebolinha. 4- Deixe esfriar.

Modo de preparo massa: 1- Misture todos os ingredientes em uma bacia. 2- Unte as mãos com óleo de coco ou azeite e vá moldando as coxinhas. 3- Recheie a seu gosto. 4- Passe no leite e no farelo de aveia para empanar.

Finalização Para encerrar, asse na airfryer por cerca de 40 min. Outra opção é assar no forno pré-aquecido a 180 graus por cerca de 25 minutos ou até dourar.


João Villela

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las estão nos quartos de crianças, adolescentes e até de adultos. São de LED e a pilha. As mais desejadas são em formato de cactos, unicórnio, abacaxi, nuvem ou pelicano. Custam por volta de R$20,00 e tem sido uma grande ideia para um presente chamativo e de bom gosto.

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Foto: Reprodução

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* Carlos Eduardo Pires de Campos

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3 Benefícios do vinho

ada melhor do que tomar uma boa taça de vinho sem sentir culpa, certo? Ainda melhor é saber que a bebida ainda pode trazer alguns benefícios para a sua saúde. Não é só com um corte de carne ou um bom peixe cozido que o vinho pode harmonizar, ele também pode combinar muito bem e contribuir para a saúde do coração. 1. O vinho pode melhorar a saúde do coração O consumo moderado (até duas doses) de vinho tinto pode reduzir o risco de doenças cardíacas em aproximadamente 20%. Este dado foi gerado a partir da combinação de 51 estudos epidemiológicos que adultos saudáveis e pacientes com histórico de ataque cardíaco e também com diabetes pareceram se beneficiar com o consumo da bebida. Um estudo em especial, o Health Professionals Follow-Up Study, envolveu mais de 38 mil profissionais de saúde do sexo masculino. Eles tomaram entre uma e duas doses de vinho por dia, três ou quatro por semana ao longo de 12 anos. No final, foi constatado que eles adquiriram um risco 32% menor de ter um ataque do coração diminuído em 32% se comparado a um grupo que não tomava vinho. Isso é possível por conta do álcool da bebida, que reduz a formação de placas de entupimento das artérias, aumenta o colesterol bom, e inibe a coagulação do sangue, o que diminui o risco de aterosclerose. Ainda segundo pesquisas da Sociedade Europeia de Cardiologia, basta uma taça diária para diminuir em pelo menos 11% o risco de in-

fecção por bactérias que causa uma série de doenças, como úlceras, gastrites, infecções e muitos tipos de câncer. 2. Ajuda na balança Entre todas as bebidas alcoólicas, o vinho é a que tem menos calorias se considerado a dosagem da bebida. Por exemplo, se comparar um copo de cerveja com a mesma quantidade de vinho, o vinho será mais calórico. Isto porque o teor alcoólico dele é mais alto. Por outro lado, se comparar a mesma dosagem de vinho e destilado, o destilado será mais calórico. Além disso, é a bebida que menos se transforma em gorduras localizadas – aquela “barriguinha de chope” não é perigo. Um estudo dos epidemiologistas da University of Buffalo relata que os que haviam consumido vinho nos últimos 30 dias, apresentavam menor tamanho abdominal. 3. Memória e visão podem se beneficiar Segundo estudos, o vinho é a única bebida capaz de adiar os problemas de visão. Isso porque ele deixa mais lenta a degeneração da retina e ainda previne os riscos de cegueira. O vinho ainda ajuda a preservar a memória (mesmo na terceira idade). De acordo com o setor médico da Universidade do Arizona, o vinho pode prevenir o sangue de coagular e reduzir a inflamação dos vasos, ambos relacionados ao declínio de memória. * Carlos Eduardo Pires de Campos é Biomédico e empresário

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Foto: Acervo pessoal

Esporte

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E-SPORT: Os atletas que ganham a vida com um controle na mão Jogos virtuais ganham cada vez mais espaço no Brasil e no mundo

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cada dia que passa, os eSports (ou esportes eletrônicos) ganham cada vez mais espaço na mídia e, consequentemente, na vida das pessoas. Se você não sabe, os eSports são competições organizadas de jogos eletrônicos. Os gêneros de jogos mais comuns associados com à esses esportes são os de estratégia em tempo real, luta, tiro em primeira pessoa, e MOBA - que em tradução livre significa arena de combate online para vários jogadores. O crescimento deste tipo de esporte é tamanho que algumas pessoas se profissionalizam no game e passam a disputar campeonatos com premiações que chegam a milhões de dólares. O último campeonato de DOTA 2 realizado em 2017, por exemplo, teve premiação de quase 80 milhões de dólares. A equipe campeã ganhou algo em torno de 31 milhões de reais. E só para este ano, por exemplo, um estudo da Newzoo (consultora do mercado de games) estima que apenas o eSports movimente US$ 696 milhões (R$ 2,15 bilhões) e ainda gere uma audiência de 385 milhões de pessoas. Realidade um pouco diferente vivem os “pro players”, que são jogadores profissionais de games de futebol. Mesmo com transmissões de partidas e campeonatos em streaming nos sites, e também algumas emissoras de televisão fechadas transmitindo em tempo real as partidas, esse gênero de eSport no país ainda está um degrau abaixo se comparado a DOTA, League of Legends, Counter-Strike e cia. Mesmo assim, com um público de jogadores cativos, esse tipo de game só tende a crescer. O jogador profissional Guilherme Fonseca (mais conhecido como GuiFera), por exemplo, iniciou a carreira somente como um hobby. “No começo era somente por diversão mas em 2013 comecei a disputar uns campeonatos online e descobri que tinha um potencial”, afirma. Atualmente, o que era apenas uma diversão tornou-se a sua profissão e ele vem desempenhando esse pa-

pel em grande estilo. GuiFera se tornou o atleta mais jovem a disputar o Campeonato Mundial da Liga PES (Pro Evolution Soccer) em 2016, com 16 anos na época. Não satisfeito com o vice-campeonato conquistado naquele ano, o jauense venceu o título em 2017 e, de quebra, se tornou também o primeiro brasileiro campeão mundial do campeonato. Mesmo tempo conquistado o títuloo mundial e também sendo campeão brasileiro representando o Santos Futebol Clube, GuiFera conta que ainda falta muito investimento para o Brasil evoluir seu nível e se tornar uma potência mundial. “O que ainda falta no mundo do PES é o investimento dos clubes, o crescimento está em constante evolução e acredito que com a entrada dos clubes, ajudaria a todos os jogadores que possuem um sonho de se tornar um jogador profissional”, afirma. Comparado à Europa, praticamente todos os jogadores possuem vínculo com alguma equipe de futebol, o que ajuda bastante na questão de visibilidade e também no auxílio de custos de viagens e taxas de campeonatos, por exemplo. No Brasil, é exceção um atleta possuir todos esses tipos de benefício, o que acaba colaborando com o preconceito relacionado à esses jogadores. “O preconceito diminuiu muito, pois as pessoas passaram a conhecer mais esse mundo dos e-sports, mas já fui alvo desse preconceito por acharem que eu vivia dentro de casa no vídeo game. Mesmo assim eu nunca dei muita bola, porque concilio muito bem a questão pessoal com a profissional. Tenho uma vida social, faço faculdade, tenho namorada e me divirto com os amigos normalmente”. Se engana quem pensa que o “cyber atleta” GuiFera tenha chegado ao ápice de sua carreira. Mesmo tendo conquistado dois dos mais importantes torneios nacionais e internacionais, ele traça uma meta para o futuro. “Meu objetivo é continuar no topo. Irei em busca do bi campeonato mundial”, complementa.

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notÁveis

POR Liberado Junior FOTOS Divulgação

sociedade santista Eles bombam nas suas redes sociais e são seguidos por muito amigos e fãs

Gisela Kodja em tempo de férias merecidas

A querida Sandra Tacla, que esteve em Santos nesta semana. Quando o assunto é beleza ela é fera

As simpáticas Isaura Blanco e Rosane Guenaga em tempo de diversão As rotarianas Clô Ramalho e Cristina Campos

Essa dupla é muito querida e amada por todos, Roberto Barroso Filho e Roberto Barroso

O badalado casal Melissa Rubira e Carlos Eduardo Pires de Campos

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Em algúm lugar do mundo a simpática Diva Kodama

O sempre atuante José Augusto do Rosário

O atuante e amigo George Jorge

Um dos Djs top da cidade, Leonardo Leli


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