Revista Minas Show 1ª Edição

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Edição 1 - Julho 2012

Capitólio e o setor náutico: parceria de sucesso! Jet Skis são o destaque nas águas de Escarpas do Lago Pimenta: chão, terra e ar, gerando riqueza, lazer e solidariedade A oportunidade do produtor rural de investir em tecnologia e ganhar em produtividade na Roda de Agronegócios em Piumhi Artesanato e lindas paisagens em São Roque de Minas e Vargem Bonita são atrações para turistas






Índice Expediente Direção Adilson Antônio Silva Danilo Marques da Cunha

Capitólio Gastronomia 00 Hotelaria 00 Náutica 00

Direção de arte Matheus Majer

00 00 00 00

Freelancer Bruno Macedo

Jornalista responsável Lívia Guerra -

Fotografia Danilo Marques da Cunha Matheus Majer

Direção de conteúdo Adilson Antônio Silva Danilo Marques da Cunha

Impressão/Acabamento epigraf editora e gráfica

Piumhi Aeroporto Agronegócio Aniversário da cidade Encontro de motociclistas Eventos Expô Piumhi Trilha do Cucurute

Bee Agência de Comunicação

Tiragem 5.000 exemplares

Empresas patrocinadoras e prestadoras de serviços relacionadas ao público alvo da revista, entrada dos estacionamentos da Expô Piumhi 2012, pontos estratégicos na MG-050 de Belo Horizonte à São Sebastião do Paraíso e, em Piumhi, Capitólio, Escarpas do Lago, Pimenta, Vargem Bonita e São Roque de Minas. 6

00 00 00 00 00 00 00 São Roque de Minas 00 Artesanato 00 Agronegócio 00 Serra da Canastra

Departamento comercial

Distribuição

Pimenta Agronegócio Aventura Cachaça Motocross

Vargem Bonita Artesanato 00 Turismo 00

$

Extras 00 Bancos e Hospitais 00 Dicas e curiosidades


Editorial Desa os, esta palavra de ne bem estes últimos meses. Mas, desa os sem aprendizado não geram nenhuma repercussão positiva. Por isso, aliado aos desa os compreendemos que a busca não foi em vão. Foram muitos conhecimentos adquiridos, e estudos da nossa própria terra. De nossa equipe, a maioria é nascida na região, mas dizer que já conhecíamos tudo o que vimos, isso é impossível. Tem um velho ditado que diz “mineiro recebe bem, e convida para um cafezinho”. Sendo assim, só podemos dizer que fomos recebidos da melhor forma possível! A primeira edição não nasce sozinha. Ela vem acompanhada de muitas experiências, fatos como o da artesã Nilce de Vargem Bonita que conhece lendas da região, algumas de dar medo. Ou quem sabe de Elma, também artesã, mas de São Roque de Minas, que buscou no artesanato uma terapia e hoje, junto com a família cultiva este trabalho tão maravilhoso às margens do Velho Chico. Nas páginas seguintes vamos viajar pelo interior de Minas Gerais. Convidamos você leitor, para entrar nas cozinhas em que fomos e participar deste café maravilhoso. E por falar de café, algumas matérias trazem este produto que é o carro chefe da economia na região. E claro, uma receita maravilhosa feita à base desta bebida. Bom, chega de prosa, vamos viajar? Vamos juntos conhecer o que esta região abençoada tem para oferecer! Um ótimo turismo para você leitor! Até a próxima edição! Equipe


Capitólio Náutica

Pelas águas, as possibilidades são muitas, mas o fim é o mesmo, um misto de céu e águas em um cenário glorioso! Quem nunca ouviu a expressão: “Minas não tem mar!”? E não tem mesmo! Mas temos outras opções que podem ser tão divertidas quanto estar na praia! escolher qual aventura seguir, mesmo que seja uma simples caminhada pelo local.

Cannyons

Minas Gerais é o portal para quem quer paz e tranqüilidade. Mas também tem atrativos para aqueles que procuram diversão e entretenimento. Para os amantes de esportes radicais, as opções são variadas quando se trata de esportes náuticos, como por exemplo, o rapel em cachoeiras. Para quem gosta de pilotar, os Jet skis são outra opção.

Um paraíso à sua espera

As águas foram represadas para que o turista tivesse um lugar a mais para se divertir. A represa é hoje, considerada uma das maiores do estado, e conta com diversos locais para mergulho e natação, como por exemplo, cannyons, recantos paradisíacos e paredões com cerca de 100 metros de altura, além de várias cachoeiras.

Estão registradas pelo menos 600 embarcações de Escarpas do Lago é um pequeno, médio e grande porte empreendimento que conta atuno centro náutico de escarpas. almente, com mais de 700 casas. Além é claro de diversos Jet skys, Nem por isso o lugar perde a sua que são utilizados para a prática calmaria. As ruas pavimentadas e de esportes ou passeios. as áreas de lazer deixam o turista a vontade para escolher qual


Capitólio Náutica

Como ter segurança ao pilotar embarcações? Abaixo Você confere algumas dicas! 1. Faça uma manutenção correta e periódica da sua embarcação; 2. Tenha a bordo todo o material de salvatagem prescrito pela Capitania dos Portos; 3. Respeite a lotação da embarcação e tenha a bordo coletes salva-vidas para todos os tripulantes e passageiros; 4. Conduza sua embarcação com prudência e em velocidade compatível, para evitar acidentes; 5. Se beber, passe o timão a alguém habilitado; 6. Respeite a vida, seja solidário, preste socorro; 7. Não polua o mar.

Carteira de Habilitação Para pilotar embarcações também é preciso ser habilitado. Como os automóveis, este tipo de habilitação é dividida em três tipos: Arrais-amador, mestre-amador e capitão-amador. Arrais-Amador, Veleiro ou Motonauta, estão habilitados para Navegação Interior. O que de ne-se Área 1 ou Área 2 é a dotação de equipamentos existentes a bordo. Mestre-Amador, habilitado para Navegação Costeira - aquela realizada entre portos nacionais e estrangeiros dentro do limite da visibilidade da costa, não excedendo a 20 milhas náuticas. Capitão-Amador, habilitado para Navegação Oceânica - também de nida como sem restrições, isto é, aquela realizada entre portos nacionais e estrangeiros fora dos limites de visibilidade da costa e sem outros limites estabelecidos.

Habilitação para dirigir Turista habilitado no exterior pode dirigir no Brasil se a estadia for menor que 180 dias. O condutor deve portar carteira de habilitação estrangeira e documento de identidade válidos. Para estadias maiores, o condutor deverá obter uma habilitação brasileira correspondente à sua estrangeira. O turista estrangeiro condutor é imputável pela legislação brasileira.


Capitólio Gastronomia

De motorista a cheff de cozinha Os preparativos são muitos. Para o cheff Reynaldo tudo tem que estar em perfeita ordem. Os hóspedes estão chegando e ele não pode perder tempo. A oportunidade “Depois da cozinha da o cina, fui trabalhar como motorista em um buffet” explica Reynaldo. Ele conta que esperava uma oportunidade para mostrar o que sabia fazer e ela apareceu quando menos esperava. “Um dia o cheff do buffet abandonou uma festa. Precisavam de outro urgente, quei com medo, mas assumi todos os riscos! Hoje tenho certeza que aquela era a oportunidade da minha vida” diz o cheff. Para conversar com ele, só mesmo esperando o nal do banquete, preparado com muito capricho e dedicação. Há onze anos o cheff de cozinha, Reynaldo Felyp, tem idéias criativas para os pratos que prepara. “Gosto muito do que faço, e às vezes, um prato simples pode se tornar algo realmente maravilhoso, é só saber montar e principalmente, preparar os alimentos” dá a dica. O começo da carreira foi na o cina do irmão, “comecei a cozinhar para os trabalhadores de lá e deu muito certo. Todo mundo gostava da comida e eu comecei a pensar no assunto de um modo pro ssional” a rma o cheff. 10



Capitólio Gastronomia

O crescimento

almoço e jantar, tudo com muita classe e requinte. “Os hóspedes Neste ano, o cheff Reynalmerecem o melhor e por isso do resolveu que era hora de alçar gosto de caprichar. Uma das vôos novos. Ele conta que aceitou nossas regras é não repetir os um novo emprego: “percebi que pratos, sempre trazendo novidaqueria novas experiências e trades!” falou. balhar em um restaurante seria muito interessante”. Desde o começo deste ano, Reynaldo é o cheff do restaurante do Hotel Balneário do Lago em Capitólio.

Lá é servido café da manhã, almoço e jantar, tudo com muita

“Gosto muito do que faço, e às vezes, um prato simples pode se tornar algo realmente maravilhoso”

Sonhos “Parar de trabalhar na área nem pensar!” a rma Reynaldo. Para ele, ser cheff de cozinha é uma realização pessoal, “não quero trabalhar com outro ramo, mas tenho metas, e uma delas é ser dono do meu próprio negócio”.

Reynaldo relembra o passado e explica que quando era pequeno, pensou em diversas pro ssões: “pensei em ser médico, jogador de futebol, e até mesmo motorista de caminhão para seguir uma tradição familiar, mas no m, temos que ser aquilo que nos faz feliz, e cozinhar me faz feliz! Sou realizado com a escolha que z!”.


Capitólio Hotelaria

Descanso para a mente e para o corpo Para um passeio ser completo você conta a comodidade e a hospitalidade que a região oferece Após um passeio que com certeza marcará sua vida, nada melhor que uma noite relaxante que lhe proporciona os diversos hotéis, pousadas, resorts da região. A gastronomia, o bom papo e a integração tornam-se momentos a serem lembrados e revividos. Ao amanhecer o turista vai desfrutar das guloseimas típicas da região, para recompor as energias e começar um novo dia, desfrutando as belezas naturais de nossa terra. Quem vem prova, se apaixona e volta.


Pimenta Agronegócios

Imagem da internet

Tomates: Fonte de renda e energia

Curiosidades:

Há quem diga que são ótimos aliados em qualquer dieta. E são mesmo, pesquisas afirmam que os tomates são ricos em Licopeno, poderoso antioxidante que combate os radicais livres, retarda o envelhecimento e tem somente algumas calorias! Os tomates são classi cados como frutas e recentes pesquisas provam que ele é rico em Licopeno, um carotenóide que dá ao fruto a cor vermelha. Esse fruto ajuda no combate aos radicais livres, retarda o envelhecimento e pode proteger contra o câncer, inclusive o de próstata. Em Pimenta, no Sudeste de Minas Gerais, o tomate além de ajudar na saúde das pessoas é também um grande aliado no setor nanceiro. São as caixas desse fruto que ajudam a manter, o ano todo, fazendas, como a de Vanderlei Gomes Martins.

fruto “abra cor” como é conhecido a forma de amadurecimento dos tomates entre os produtores. “É possível plantar tomate o ano todo, mas é na época do calor que o fruto amadurece mais rápido e também é quando o consumo é maior” conta Vanderlei. Depois de maduro é preciso pelo menos 45 dias para colher.

O produtor a rma que não é preciso descansar o terreno entre um plantio e outro. Mas é preciso car atento, o preço pela caixa de tomate chega a variar de R$ 5,00 até R$ 35,00. “Quando o consumo é muito pequeno, a caixa tende a car mais barata Vanderlei explica que planainda” conclui Vanderlei. tar tomate não tem segredo, só que antes de começar é preciso fazer uma análise da terra, pois a acidez da mesma pode atrapalhar na qualidade do produto. São 90 dias para que o fruto 14

Vanderlei

Porque as frutas continuam o seu processo de amadurecimento mesmo depois de colhidas? Porque mesmo separada do pé, a fruta é um organismo vivo, que respira, capta oxigênio e gás carbônico. O conhecido “amadurecimento” ocorre quando ela muda de cor, ganha uma textura mais macia e também exala aromas. Existem dois tipos de frutas, o grupo das nãoclimatéricas e as climatéricas. O primeiro grupo, só pode ser separado do pé quando atingem a maturidade, pois só são capazes de fabricar açucares durante o período de crescimento. São os casos da laranja, limão e morango. Já as climatéricas, grupo onde os tomates são inseridos, armazenam amido durante o seu crescimento e por isso podem produzir açucares. E ca a dica, esse tipo de fruta não deve ser guardado na geladeira se ainda estiverem um pouco verdes. Outros exemplos de climatéricas são as bananas, mangas e goiabas.


Pimenta Agronegócios

Imagem da internet

Milho: Aproveitar para lucrar A “paiada” é o anúncio do fim da plantação de milho e o começo da abundância de alimentos para o gado O gado no pasto anuncia o início da “paiada”. Essa é a tradicional técnica utilizada por muitos agricultores, que consiste em colocar gado no local onde estava a plantação de milho. Segundo o agricultor, Igor Costa, os animais se alimentam de tudo o que encontram. “O gado se alimenta de tudo, da palha, da cana do milho, do sabugo, tudo é aproveitado e ele deixa o terreno limpo, pronto para a próxima safra” a rma Igor. Antes de deixar as palhas no chão, o terreno foi preparado para receber a plantação de

milho. “No início de outubro começamos a preparar a terra, depois da primeira chuva, já se pode plantar” explica o agricultor. É preciso veri car o terreno, pois em algumas ocasiões será preciso arar a terra, “isso signi ca que a terra está “pesuada”, ou seja, pesada pelo gado, e então é necessário trabalhar nesta terra para que a produção do milho não seja prejudicada” contou Costa. Após esta etapa, a plantação é cultivada e entre os meses de março a maio já se pode colher. “Mas é preciso veri car o grau do

milho, o certo é que ele esteja entre 13 ou 14 graus” falou Igor. Esse grau é retirado nos próprios armazéns gerais que recebem as sacas de milho. “Este processo é importante, pois, pode prejudicar a qualidade do produto. O milho tem umidade e se ela estiver alta, entre 17 ou 18 graus, ele ca pesado, encharcado e não pode ser comercializado” disse o agricultor. Para o milho que chega a graus altos, as sacas do produto devem passar por um secador.

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Pimenta Cachaça

Cachaça, conhecida no Brasil, reconhecida Mundialmente A cachaça, bebida tipicamente brasileira, foi a pouco tempo reconhecida internacionalmente. Isso ajudará na exportação da bebida que começa com ritmo acelerado neste ano, no interior de Minas. A cachaça Folclore Mineiro tem uma marca forte desde sua criação em 2004. São dois tipos de cachaça produzidas a ouro e a prata. De acordo com o auxiliar administrativo, Leandro Rodrigues Melo, o que as deixa diferente são os toneis em que são armazenadas. “A ouro é armazenada em toneis de madeira de castanheira, enquanto a prata é guardada em toneis de madeira de jequitibá” explica Rodrigues. A cachaça é feita de uma forma praticamente artesanal. “Da produção total é que separamos o liquido nos toneis, porque quando o processo da cachaça é nalizado, ela sai toda branca e pura” disse Leandro.

Essa cachaça, segundo Leandro, deverá ser lançada na Copa de 2014.

exportação, porém com esta regulamentação da bebida, será ainda mais fácil inserir nosso produto em outros países” conclui.

“A versão diamante foi lacrada pelo ministério da agricultura em 2004 e na copa ela será usada em modalidade especial. Nós estamos guardando Os locais onde cam os a bebida em toneis de castanheira, por 10 anos” a rmou o toneis precisam ser úmidos. Por isso duas vezes por semana o colaborador. lugar é lavado e as valas feitas no Para se ter uma idéia da preciosidade desta cachaça, as chão são regadas com água pura.

Curiosidades:

bebidas ouro e prata, em sua forma convencional, cam armazenadas por quatro anos.

O Folclore Mineiro possui hoje a média de 160 mil litros de cachaça armazenados.

Uma garrafa da bebida, na versão ouro ou prata custa em A Cachaça Folclore Mineiro média 15 reais. já participou de vários encontros A produção de cana-dePara a produção da bebida regionais e nacionais. Hoje, ela é açúcar para fabricação da bebida uma das poucas que tem o selo de são empregadas de três a oito é toda da empresa. “Temos pessoas. Apesar da tecnologia, a exportação. Leandro comentou plantação de cana. No ano que sobre o reconhecimento interna- fabricação é quase toda manual. passou a produção de cachaça cional que deu a velha e boa cou parada, mas agora estamos pinga, o nome de Cachaça. recomeçando” contou o adminis“Antes, fora do Brasil, a pinga era trador. conhecida como rum, hoje, ela é chamada de cachaça e tem seu Folclore Mineiro Diamante a rma Que os dois tipos da cachaça nome reconhecido” Rodrigues. são conhecidos e aprovados por gostos muito exigentes, isso nós já O administrador acredita sabemos. E agora mais um que esse reconhecimento irá lançamento. Se trata da Folclore facilitar a entrada do produto lá Mineiro Diamante. fora. “Nós já temos o selo de 16

Selo Internacional



Piumhi Aeroporto

Pelo céu o porto seguro fica em Piumhi Mais segurança e comodidade para os turistas e empresários O aeroporto Doutor Vitrasiano Leonel da Silva foi inaugurado no dia 28 de maio de 2010, desde então tem se tornado um lugar a mais de referência para aqueles que já possuem suas aeronaves e quem sabe um novo destino de pousos para as empresas do ramo.

O local é importante por vários fatores, o governador Antonio Anastasia a rmou em coletiva que o “aeroporto de Piumhi não é para quem viaja casualmente. Esta obra signi ca um portal de negócios, um portal de oportunidade de empregos, ainda mais para Piumhi que está numa

região tão bela, ao lado da Serra da Canastra, da nascente do Rio São Francisco e do Lago de Furnas”.


Piumhi Sindicato

Exposição em Piumhi – lazer e entretenimento na medida certa A tradicional exposição agropecuária de Piumhi agrega a cada ano mais valor. O público variado tem opções que vão desde a exposição de animais até shows de diferentes estilos musicais. Há 33 anos os piumhienses convivem anualmente com a Exposição Agropecuária de Piumhi, que traz ao público o tradicional rodeio, shows de vários estilos musicais, exposição de animais e parque infantil.

O nome foi dado pelo presidente do sindicato na época, José Gabriel Alves da Costa que quis homenagear o seu pai, que era produtor rural, Antônio Alves Costa, mais conhecido como Tonico Gabriel.

O Sindicato Rural

Fundado em 15 de julho de 1956, na época contava com 43 associados fundadores e se tornou efetivamente Sindicato em 21 de junho de 1968. A secretária executiva, Elenice Miranda conta Desde que foi criado o O parque ca em uma área que “hoje a associação tem sede própria e é composta por treze Parque de Exposições Tonico privilegiada na cidade. “São 75 diretores”. Gabriel, em 1972, quando ainda mil metros quadrados e hoje, era apenas um terreno vazio, as temos camarotes construídos Segundo Elenice o “objetiexpectativas já eram grandes. para dar o máximo de conforto vo do sindicato não é fazer festa, Após sete anos de espera, o par- para os visitantes. Não podemos mas sim angariar subsídios para que começou a receber a festa. nos esquecer da arena, que tamcontinuar com os projetos desenSegundo o diretor do Sindicato bém foi reformada recentemente volvidos na organização em prol Rural de Piumhi, José Dornela, e conta com vista panorâmica de do produtor rural”. A secretária “na época não havia muitas festas todos os lados” explica José. a rma “que o sindicato existe na região, fomos pioneiros e para dar suporte ao produtor”. muita gente vinha participar do “Queremos levar reconhecimenevento”. to ao produtor rural e colaborar com o fortalecimento da classe. Esse é um processo a longo prazo, mas já estamos notando que isso tem acontecido” esclarece a executiva. Imagem da internet

Arena




Piumhi Sindicato

da realidade do produtor. “Muitos deles só vêem as peças através de catálogos de revista, e mineiro é mineiro, gosta de ver, tocar, entender” a rma Elenice.

dade nanceira mundial, que nos afeta diretamente, não pudemos alcançar os R$ 100 milhões previamente estipulados” contou Elenice.

A economia da cidade gira em torno de várias culturas do campo, a secretária executiva explica que “durante a Roda de Agronegócios, se vêem máquinas para vários tipos de cultura da região. O carro chefe de Piumhi hoje é a cafeicultura. Mas não podemos esquecer o leite, a Elenice Entre vários projetos e pecuária de corte que também palestras que a associação oferece representam um grande potencial no município”. estão os treinamentos de mãode-obra. “Esse tipo de treinamento quali ca o produtor rural, que ganha quando contrata um trabalhador que sabe o que está fazendo. Assim ele evita o desperdício em sua propriedade” ensina Elenice.

Paralelo a roda de agronegócios acontece também um leilão de fêmeas. A secretária explica que “o produtor tem condições de renovar do seu plantel e comprar animais especiais”.

A Roda de Agronegócios Voltada exclusivamente para o produtor rural a Roda de Agronegócios traz ao homem do campo as novidades do mercado. “O produtor encontra na roda produtos com novas tecnologias, como a nanotecnologia. Além disso, ele tem a oportunidade de obter conhecimentos, principalmente aqueles que não têm conImagens da internet dições de sair de casa e visitar Para este ano, a estimativa outras feiras” como conta a secreera ultrapassar o valor arrecadado tária. no ano passado que chegou a R$ O objetivo do sindicato é 70 milhões. “Conseguimos bater trazer novidades para mais perto esta meta, mas devido à instabili22

Neste ano o evento ocorreu nos dias 23 a 25 de maio e recebeu autoridades do estado. “Neste ano convidamos e recebemos a visita do secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Elmiro Nascimento e também do vicepresidente da Emater-MG, Marcelo Lana. Eles puderam conhecer a realidade de Piumhi e quem sabe valorizar ainda mais este produtor” falou Elenice.

O produtor e seus desafios O produtor rural sempre foi visto como um homem pacato, que trabalha na terra e que de lá nunca irá sair. Mas hoje esta realidade está mudando. Elenice comprova que “através de cursos os produtores rurais estão entendendo melhor a sua participação no mundo. São eles que garantem a alimentação da sociedade de modo geral e infelizmente ainda não possuem subsídios su cientes para trabalharem”.


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Piumhi Sindicato

De acordo com a secretária, o produtor começa sua lavoura na incerteza, “ele não sabe o que vai acontecer, se o tempo irá ajudar ou mesmo se a lavoura terá problemas com pragas, e mesmo assim ele arrisca tudo e acredita no seu trabalho”. Atualmente o produtor rural consegue nanciamentos em bancos com mais facilidade, mas não foi sempre assim. “Mesmo ele conseguindo empréstimos, os juros muitas vezes são altos, e o governo não ajuda da forma como precisaria. É necessário fazer como em outros países que o homem do campo tem subsídios para sua lavoura” conta Elenice.

Imagem da internet

cadeia de produtividade. Por exemplo, a baixa do dólar e o real supervalorizado di cultam as exportações. O mundo passou por problemas sérios na economia, enquanto isso o nosso produto também sentiu a pressão do mercado” a rma Elenice.

Elenice acredita que o brasileiro sempre se preocupou em exportar o que há de melhor, “e isso acontece também com o café, é por isso que exportamos o nosso melhor café, o da mais alta qualidade e consumimos tão pouco internamente”.

De acordo com a secretária “é preciso valorizar o produto e fazer um trabalho voltado para o consumo interno”. Imagem da internet

E os desafios continuam Alguns produtos não possuem um valor estipulado, assim o produtor ca na expectativa de que o seu produto seja vendido a um valor que seja, pelo menos, consciente. Outro ponto, que também contribui para que os produtos não tenham valores estipulados, são as exportações. “Qualquer problema no mundo, afeta diretamente o nosso país e a nossa 24

Imagem da internet


Piumhi Sindicato

“É muito importante que as pessoas entendam que todos temos que pagar nossa parcela para a proteção do meio ambiente, mas ao que parece, o produtor rural está arcando com a maior parte dos custos pela destruição do meio ambiente”, a rma a secretária. Ela se refere a, por exemplo, a reserva legal que delimita até 20% da área da propriedade rural. “Sou a favor destas áreas contando que sejam indenizadas” esclare Elenice.

José Dornela

José Dornela, presidente do sindicato e também produtor rural acredita que o meio ambiente pode se harmonizar perfeitamente com a produção agrícola. “Muitas pessoas falam sobre o meio ambiente e defendem causas que elas mesmas não entendem muito bem, nós produtores O produtor rural e o meio rurais sabemos sobre o meio ambiente ambiente, defendemos a causa e principalmente, precisamos conPara Elenice o “produtor ciliar a sustentabilidade do solo rural precisa ser visto de uma maneira muito especial, pois é ele com a produtividade de nossas terras” falou José. quem garante a alimentação da população que está na cidade e não aquele quem destrói a natureza”.


Piumhi Trilha do Cucurute

Aventura Por terra, céu ou por água! Você escolhe e Minas Gerais te oferece todas essas opções e ainda cenários lindos para completar a aventura! O dia começou com chuva! Mas para os trilheiros aquela era uma bênção dos céus. O encontro foi marcado, e cerca de 200 motos foram levadas até uma das entradas de Piumhi. Depois de uma volta pela cidade, o desa o A trilha do Cucurute é um foi iniciado. A Trilha do evento expressivo ele foi Cucurute estava apenas no responsável pela criação do grupo começo. Cucurute Trail Clube que tem a mesma idade do evento. “Nós São nove anos de evento. Os trilheiros, como conta um dos percebemos a importância do organizadores, Alexandre Júnior evento e queríamos que a trilha Damasceno, vem de pelo menos continuasse por longos anos, por vinte cidades. “Eles vêem de todo isso, hoje, continuamos nos o Brasil, São Paulo, Rio de encontrando e reforçando a cada Janeiro entre outros” explica dia o nosso lado aventureiro” disse o organizador. Damasceno. 26

Cucurute Trail Clube Alexandre explica que os trilheiros piumhienses se reúnem há cerca de dez anos. “Esse grupo foi criado quase na mesma época da Trilha do Cocurute” ressaltou o organizador. De lá para cá algumas coisas não mudaram: a paixão por motos e o gosto por aventura. Todos os sábados, empresários de todos os ramos se encontram para trocar experiências e marcar novos desa os. Segundo Rodrigo Januário, um dos integrantes do grupo, os encontros acontecem no centro de Piumhi. Hoje são 17 trilheiros e para participar do grupo “é preciso ter moto e gostar de fazer trilhas” conclui.` Para os interessados, Rodrigo pede que deixem uma mensagem no



São Roque de Minas Turismo

Turismo Rural – Lindas paisagens, estradas boas e uma hospedagem de qualidade O Turismo Rural vem sendo difundido no interior de Minas Gerais. Com a melhoria das estradas e a facilidade na hora de se hospedar, o turista acredita e busca cada vez mais este novo modelo de viagem Pense no cenário: uma rede, um lindo pôr-do-sol e o velho Chico parecendo abençoar o dia que termina. É assim que os turistas que procuram São Roque de Minas se sentem: abraçados pelo rio, se não o mais famoso, um dos mais requisitados do mundo.

leiros. Mas é na sua nascente que está o Parque Nacional da Serra da Canastra.

Viagem ao interior de Minas

O Turismo Rural apresenta ao seu viajante belezas naturais do lugar, além de dar ao turista a Com tal imponência e possibilidade de conhecer uma tamanha humildade o Velho cultura diferente. Neste tipo de Chico banha cinco estados brasi- turismo, os viajantes cam bem

próximos da realidade do local, desfrutando de todas as possibilidades que o lugar oferece.


Em São Roque de Minas, pacata cidade do interior, a calma se transforma em desa o quando os jipes, motos e carros de passeio cortam o centro da cidade e vão em direção ao parque. O Ecoturismo, também entendido como um tipo de turismo pode ser desfrutado, ao confrontar a natureza com as tecnologias do homem, tudo isso, em perfeita harmonia.

quantidade e pouca qualidade” a rma Picardi.

André Picardi

Hoje a cidade ca com aproximadamente 80% do valor do turismo na Serra da Canastra “e esse número poderia ser melhor, e está aumentando, graO empresário André Picardi, é dono de uma pousada dativamente” acredita o empresário. De acordo com André, a há 15 anos. Ele acredita que o uxo de turista só faz crescer e de concorrência não é entre as pousadas em si, “concorremos com acordo com ele, a estimativa é mensurável pela portaria do outros destinos, como Bonito parque. “Há uns 10 anos as estra- (Rio Grande do Sul) e Diamantidas estavam péssimas e algumas na (Minas Gerais) e tantos vezes camos sem comunicação outros. Primeiro precisamos que o turista nos escolha, para depois com o resto do mundo” lembra disputar onde ele irá car” expliAndré. Mas a realidade agora é ca. outra, e os tempos também são outros. “Com a melhoria das André também acredita estradas, o turista passou a se que a divulgação turística implica hospedar também em Piumhi e na falta de mais turistas. “É uma em Capitólio. Mas longe de ser crítica para os circuitos turísticos, ruim, isso foi muito bom. Os é preciso divulgar, mostrar, temos donos de pousadas, hotéis e até tanto, mas às vezes o turista não restaurantes precisaram melhosabe do nosso potencial” rar o serviço. Tínhamos muita desabafa.

O empresário também citou as cooperativas como exemplo. “Quando formamos laços, nos organizamos como trade turístico, ca tudo mais fácil, precisamos aprender e cultivar a cultura de trabalhar juntos” concluiu. Finais de semana recheados de aventura e lazer sem comprometer o orçamento Viajar é sempre bom. Mas nem sempre o lazer está incluído nas contas do planejamento familiar. Por isso a dica para quem quer fazer um bom turismo, com tranqüilidade e segurança, é ter disciplina e organização. É preciso fazer as contas, e separar uma grana extra para eventuais “surpresas” a nal nunca sabemos quando um pneu irá furar. Segundo André o nal de semana em São Roque de Minas, exemplo citado pensando em uma família: pai, mãe e uma criança, ca por volta de R$ 400,00. É sempre bom ter um guia para você conhecer as cachoeiras do entorno da cidade com mais segurança, este é um custo adicional que ca em torno de R$ 60,00.


São Roque de Minas Artesanato

Artesanato, paixão que transforma A criatividade é o principal elemento para Elma, artesã que transforma peças da natureza em obras de arte “São galhos de árvore caídos, pedras que podem ser retiradas do seu local de origem, tudo o que faço é permitido por lei e principalmente, não degrada o meio ambiente” diz.

doze pessoas, trocamos experiências e também temos um lugar para expor e vender nossas peças” conta. O objetivo principal do grupo é ter um lugar físico onde eles possam se encontrar pelo menos uma vez por semana. Alguns artesãos já estão passando seus conhecimentos para outras pessoas. “Tem artesão dando aulas, e aulas gratuitas em escolas, tudo para que a nossa cidade ganhe jovens com talentos e ansiosos por um futuro melhor” falou Elma.

Elma começou com trabalhos manuais como crochê e ponto cruz, tudo ensinado por vizinhos e família. Mas, há pelo menos dez anos, faz artesanato Elma Alves regional. A mineirinha diz que a região é muito rica, “utilizo de Criatividade, amor e dedisemente, cabaças, cachos de cação. Assim pode ser de nida palmeiras. Quando saio de casa Elma Alves Leonel, artesã de São co pensando no que fazer com Roque de Minas que há vinte cada coisa que encontro pela anos trabalha no ofício. O amor Divina Arte frente, é como se estivesse paspelo trabalho manual começou sando um lme que nunca acaba A loja Artesanatos Divina como um hobby, ela conta que na minha cabeça. A sensação é de Arte foi aberta este ano, em “precisava de alguma coisa para ligação com a natureza, é muito janeiro, pela proprietária Aparedistrair, estava doente e toda vez bom”. cida Fonseca. Aparecida também que se sentia ansiosa e nervosa é artesã. Ela conta que sentia cava pior”. necessidade de um lugar para que E para surpresa da família, as peças pudessem ser expostas e o hobby se tornou uma pro ssão. vendidas. “A idéia da loja veio “Hoje minha família inteira está para que os artesãos da cidade envolvida no negócio, onde quer pudessem ter oportunidade, aqui que eles cheguem, já começam a temos peças de vários deles e imaginar o que pode ser aproveisempre tem chegado novos amiGrupo de Artesãos de tado do meio ambiente” explica. gos, que também querem mostrar São Roque de Minas Elma tem três lhos, eles junto seu trabalho. Tem espaço para A artesã conta que há cerca com seu marido trazem material todos” conta Fonseca. de cinco anos o instituto Sebrae para novas peças. A artesã fala ajudou a montar um Grupo de que as obras de arte são feitas Artesãos de São Roque de especialmente com peças que a Minas. “Hoje trabalhamos com própria natureza esculpe. 30



Vargem Bonita Artesanato

Dedicação, artesanato e uma linda história de amor Quem pode prever quando uma história de amor ou mesmo um grande negócio irá começar? Ninguém! E quem poderia prever que as duas coisas aconteceriam ao mesmo tempo? Ninguém! A história começa mais ou menos assim: um português naturalizado brasileiro. Uma mineirinha com sonhos e desejos. O português, Sérgio Portela de Oliveira, abriu um negócio em Franca e a mineirinha pediu emprego. Os dois se deram bem, tão bem que se casaram. Depois os sonhos foram se juntando, se somando e a mineirinha Nilce Santos conheceu o estado da Bahia. “Fiquei encantada com o artesanato deles, os gnomos e todos os objetos, resolvi entender aquela arte! A cada tentativa, um pouco de frustração e uma motivação maior ainda me tomava e eu refazia as peças” conta Nilce. A artesã queria mais e decidiu que precisava de um lugar para fazer seus artesanatos, ela queria um ateliê. “Neste momento começamos a buscar um lugar para criarmos raízes, para que ela tivesse o tão sonhado ateliê. Eu percebi que Vargem Bonita era um lugar promissor e que o turismo poderia ganhar um destaque por aqui. Era o lugar ideal para dar a minha esposa o que ela tanto sonhava” relembra Sérgio. 32

A confecção das peças Como a maioria dos artesãos da região, Sérgio e Nilce pegam na natureza tudo o que eles precisam para trabalhar. “Garimpamos gramas, pedras, madeiras. Mas o principal é reciclar as peças sem destruir a natureza” conta Nilce.

“Ele faz pão-de-mel e vende pela cidade. As peças que ele fabrica também são ganhos para ele. E o dinheiro, ele quem decide o que fazer” acrescenta.

Luzes assustam moradores

Nilce conta várias histórias e explica. “Tudo é lenda, mas as A artesã faz também luzes que muita gente diz ter camisetas que são pintadas à mão. visto, eu posso con rmar, tam“Tenho uma parceria com uma bém já vi!” prima. As camisetas são pintadas Ela conta que quando era com desenhos que eu z. Todos eles espelham a realidade da criança, a família foi convidada Serra da Canastra. Tenho para um casamento. “Morávamos também camisetas silcadas e na roça e na volta para nossa casa tanto elas quanto as pintadas tem vimos uma coisa estranha” diz a os desenhos registrados” contou. artesã. A empresária relembra que estava escuro e no meio do mato a única solução foi começar a rezar. “A luz era maior que um carro, e quando começamos a rezar ela foi embora, pelo rio” ressalta. Nilce e Sérgio

Ainda hoje ela não conseE o casal não está sozinho na gue explicar o que era a luz. Mas confecção das peças. “Temos um acredita que apesar de muitos pequeno artesão em casa, ele tem relatos negativos quanto a visão, oito anos e seguindo nosso Nilce acha que é alguma coisa exemplo já consegue fabricar boa. “Ficamos com medo, mas muitas coisas” ressalta Sérgio. hoje não tenho mais receio. Acho mesmo que é uma coisa positiva” A mãe brinca que o lho é um pequeno empreendedor.



Vargem Bonita Turismo

Turismo traz melhoria até Vargem Bonita O berço da nascente do Velho Chico ganha destaque turístico. Os empresários da cidade se organizam e esperam os visitantes. O turismo em Vargem Bonita começou tímido. Aos poucos foi ganhando espaço e segundo o artesão e empresário Sérgio Portela de Oliveira “houve uma explosão em 2008, muita gente queria visitar o lugar”. Durante este tempo a cidade cou conhecida como o berço do Rio São Francisco. “Na época em que se discutiram a transposição do rio, as pessoas caram curiosas e então ganhamos mais destaque na mídia nacional, isso foi muito bom, mas naqueles dias, não estávamos bem preparados para receber os turistas” relembra Sérgio.

Pelo caminho o rio vai tomando rumos diferentes, embarcações de vários tamanhos ganham espaço pelas suas águas. Várias cargas são transportadas por ele, tendo destaque o cimento, sal, açúcar, arroz, soja, madeira e incluindo também o transporte de pessoas, sobretudo de turistas.

é a melhor solução para resolver a seca no nordeste. Todos têm uma colocação a fazer, um argumento contra ou a favor. O certo é que não se podem calcular os impactos desta nova obra, mas é correto dizer que a água deve chegar cinco vezes mais cara até a região.

O Rio São Francisco ou Velho Chico, ou ainda rio da Integração Nacional, corta, em seu percurso cinco estados brasileiros, são eles Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e deságua na divisa entre Sergipe e Alagoas. Suas águas passam em áreas in uenciadas por diferentes climas, vegetações e relevos, sendo utilizado como fonte hídrica para a geração de energia em cinco usinas hidrelétricas.

E as obras continuam

Hoje o que se vê é uma cidade bonita, com avenidas largas e jardins aconchegantes. “Agora muita coisa mudou. Padarias, pousadas, restaurantes e A transposição hotéis foram se aprimorando, recebendo reformas. Estamos Desde o começo, a idéia de preparados para o turista” a rma transpor o Rio São Francisco o empresário. causou alarde na população, e não somente nas que dependem diretamente do rio, que somam O Velho Chico cerca de 16 milhões pessoas, mas Da Nascente até a foz em também toda a população Alagoas são 2.830 quilômetros. brasileira que se pergunta se esta 34

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra a rmou no mês de junho deste ano, que “o governo federal irá contratar, até o nal do ano, uma empresa para realizar um estudo sobre uma nova transposição das águas do Rio”. O projeto atingiria o canal do eixo Sul, com cerca de 500 e 600 Km de extensão, partiria do Lago de Sobradinho, no norte da Bahia, e chegaria até “os contornos da região metropolitana de Salvador”, atingindo todo o semiárido baiano. Assim a Bacia do Rio Paraguaçu, receberia as águas do São Francisco e poderia abastecer a Grande Salvador.


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Eu recomendo! O sioterapeuta andré favarini recomenda: “as cachoeiras da serra da canastra são lindas. Eu fui e aprovo!”. Ele conta que foi em muitas delas, tanto na parte alta quanto na parte baixa. “conheci a cachoeira dos Rolinhos, Casca D'anta, Antônio Ricardo, a do Quilombo, dos Ventos e Rolador, são tantas que nem sei enumerar todas” a rma. André explica que “é preciso disposição, até mesmo um pouco de preparo físico para conseguir ir ao máximo de lugares, mas vale a pena, o lugar é perfeito!”. A dica nestes casos é dividir e dinamizar o passeio. Escolha um dia para ir à parte baixa e no outro visite a parte alta da Casca D'anta, assim você terá mais tempo para desfrutar das delícias do lugar e conhecer um pouco melhor cada ambiente. O sioterapeuta também conheceu a nascente do rio São Francisco e percorreu de carro parte do trajeto. “Para quem quer algo diferente o esforço vale a pena, e ainda tem o diferencial de sair da rotina e car em contato com natureza” diz favarini. André ainda conta que o melhor é estar em um lugar acolhedor, com infraestrutura e com o complemento de uma paisagem deslumbrante e água límpida. “Gostei muito de nadar rente as pedras, da interação com as pessoas, nativas das cidades vizinhas ou mesmo com os turistas. O local é lindo e os restaurantes com estilos rústicos dão mais graça ao lugar e claro para nalizar, a comida simples e deliciosa” conclui garantindo que irá voltar!

Cê sabia? O “uai”, expressão mineira muito falada por estas bandas teve sua origem na Incon dencia Mineira. Em material extraído do Jornal Correio Brasiliense explica-se o fato: Os Incon dentes Mineiros, patriotas, mas considerados subversivos pela Coroa Portuguesa, comunicavam- se através de senhas, para se protegerem da polícia lusitana. Como conspiravam em porões e sendo quase todos de origem 38

maçônica, recebiam os a senha, que acabou virando companheiros com as três batidas costume entre as pessoas das clássicas da Maçonaria nas portas Alterosas. dos esconderijos. Os mineiros assumiram a Lá de dentro, perguntavam:

simpática palavrinha e, a partir de então, a incorporaram ao - Quem é ? vocabulário cotidiano, quase tão – e os de fora respondiam: indispensável como - UAI – as iniciais de 'União, 'tutu' e 'trem'. Amor e Independência' . Só mediante o uso dessa senha a porta seria aberta aos visitantes. Conjurada a revolta, sobrou

Uai sô…




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