MÓ B I L E 01 Dezembro de 2016 - nº 01
ateliêprojeto
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Por uma cidade hĂbrida
sumário 06 Editorial 08 Ateliê Projeto 4 Alexandre Ribeiro Gonçalves
12 Por uma cidade híbrida Pedro Henrique Máximo
19 Fragmentos - um olhar para a cidade: MAG, Mercado Público, Cinema, Café/Pub Jovanir José Lopes Filho, Raquel de Araújo Godoy, Wellington Pablo R. da Silva
39 Complexo Corpo e Mente: MIS, Biblioteca, Academia e Restaurante Camila Moraes Martins, Lucas Freitas Santana, Quezia Karoline Oliveira Pio
59 Esquina - da conexão à cidade: MIS, Biblioteca, Academia, Restaurante e Agricultura Urbana Anna Paula A. de Andrade, Karollayne B. Freitas, Letícia Krentkoski
79 Bigorna: Museu da Cidade, Arquivo Público, Coworking e Café Isabella G. Carvalho, Letícia Rodrigues Rocha, Luís Filipe Rosa Costa
99 Projeto Pulsar: MAG, Mercado Público, Cinema, Livraria/Café Isabella Leonora Ivasaki, Natália Nascimento
119 MIRA: MIS, Biblioteca, Mercado, Agricultura Urbana Giovana Gregório Batista, Natielle Rodrigues Lima, Vanessa Ellen R. Rocha
139 Extensão 16°67'78": Museu da Cidade, Cinema, Coworking, Livraria/Café Eva Martínez Alencar Freitas, Júlia Granja Costa, Letícia Soares Martins Ribeiro
159 3 x 4: MIS, Arquivo Público, Coworking, Restaurante/Café Caio Henrique Guimarães Teles, Greyce Clara Lima de Farias, Mariana Almeida Soares Carvalho
179 Entre passagens: MAG, Academia, Cinema e Restaurante Mário Henrique Montalvão Oliveira, Izabela da Cruz Scalia, Josiane Eloi de Holanda
199 Uma moldura para o parque: Museu da Cidade, Biblioteca, Mercado e Café Ariele Venezian Busso, Guilherme G. de Souza Aguiar, Thayne Micaele dos Santos Ferreira
219 Expediente
editorial O termo Móbile vem da obra do escultor estadunidense Alexander Calder. Este foi usado para referir-se a seu conjunto de esculturas que romperam com a estaticidade e dureza da tradicional escultura. Assim, a nova escultura era assimétrica, composta por partes coloridas e de tamanhos diferentes. Estruturadas por arame preso ou em suporte, cada parte era milimetricamente estudada em termos de peso, volume e densidade material (chapas metálicas e madeiras), para atingir o perfeito equilíbrio e leveza. Como Móbile refere-se a mobilidade, móvel e movimento, suas estruturas são flexíveis e interativas, cujas partes, quando movimentadas, retornam ao equilíbrio original ou encontram, em função de seus pesos, um novo estado de equilíbrio. A Revista Móbile tem, conceitualmente, os mesmos princípios: composta por partes diferentes, conectadas por intensidades diversas e estudadas a fim de alcançar o equilíbrio em seus resultados. O movimento é semestral e o entendemos como processo. Ele acontece de modo intenso e profundo, na problematização do tema, na produção de desenhos, maquetes, imagens e textos, no processo de afinização com as demandas solicitadas pelo escopo da disciplina e pelos professores. Neste caso, o ponto de equilíbrio são as linguagens arquitetônicas contemporâneas e as demandas provocadas pela cidade contemporâneas, sentido para o qual o movimento se direciona. A revista foi idealizada e maturada por aproximadamente quatro anos. É oresultado de um processo do qual participaram os professores
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Alexandre Ribeiro Gonçalves, Ana Amélia de Paula Moura e Pedro Henrique Máximo. Desde 2013, os resultados eram entregues em formato de capítulos de livros, entretanto, desde o início de 2016, estamos convencidos de que o formato revista é mais dinâmico, incorpora as linguagens arquitetônicas contemporâneas e seus processos de representação e publicidade, além de trabalharmos diversas habilidades técnicas e teóricas do fazer arquitetônico. Para a primeira edição, a Revista Móbile tem por tema Por uma cidade híbrida, cujo território de análise é um local de fronteira, na cidade de Goiânia, capital do Estado de Goiás, entre o Setores Central e Oeste. Este tema toma emprestado o título do clássico texto de Le Corbusier, Por uma arquitetura, publicado pela primeira vez em 1923. Neste, o autor conclama o surgimento de uma nova arquitetura, racional, pura e objetiva, assim como os objetos maquínicos produzidos na era industrial. O tom de manifesto anunciava à sua geração a necessidade de coerência da produção arquitetônica com seu contexto universal, tempo de transformações céleres e profundas. Em Por uma cidade híbrida buscamos estabelecer o mesmo tom: anunciamos a necessidade atual de olhar os híbridos como híbridos, como condição da contemporaneidade; e conclamamos aos alunos uma resposta arquitetônica que materializasse, provocasse e estimulasse os híbridos. Desejamos uma ótima apreciação. Alexandre Ribeiro Gonçalves Pedro Henrique Máximo
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ateliêprojeto 4 Alexandre Ribeiro Gonçalves
Paula Moura no desenvolvimento e aperfeiçoamento das ideias aqui apresentadas. Diagramas e estratégias projetuais Os projetos são desenvolvidos, quase sem-
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ATELIÊPROJETO 4 é uma proposta acadêmica
pre, por grupos de 3 estudantes, explorando a
vinculada à disciplina Projeto de Arquitetura 4, do 5º
maquete física como processo projetual capaz de
período do curso de Arquitetura e Urbanismo da
ativar, intensificar e dinamizar as soluções propos-
Universidade Estadual de Goiás, em Anápolis.
tas. Os modelos físicos reforçam as reflexões a res-
Iniciou-se em 2013 com o objetivo de dinamizar a
peito da prática projetual contemporânea, seu
disciplina a partir de novas metodologias, em con-
caráter experimental e conceitual, assumindo o sta-
sonância com sua própria ementa: temas básicos de
tus de sistemas complexos de representação, de
reflexão e metodologia do projeto contemporâneo
diagramas de interpretação tridimensional que
na escala do anteprojeto, a partir da ênfase na inves-
funcionam como metáforas arquitetônicas
tigação do partido arquitetônico, na dimensão urba-
habilitadas a permitir que os estudantes construam
na da arquitetura e na discussão das linguagens ar-
propostas contundentes e consigam, com maior se-
quitetônicas contemporâneas como incremento da
gurança, interpretar os diversos contextos
capacidade crítica.
propostos e dar sentido ao mundo real.
Nosso objetivo é converter o ambiente pe-
Aliás, esta é uma das possibilidades de con-
dagógico em um local de ensaios e experimenta-
tribuição pedagógica da disciplina, ao estimular no-
ções, como ferramenta de exploração de diversos ti-
vas alternativas de interpretação da realidade e da
pos de realidades e geração de conhecimento espe-
cultura arquitetônica, amparados nas teorias da
cializado. Nessa perspectiva, a sala de aula, o ateliê
complexidade, permitindo aceitar diversos tipos de
de projeto, foi transformado numa estrutura
colaborações simultâneas, às vezes concorrentes e
dinâmica, operando como um laboratório de
até mesmo antagônicas, que, ao serem associadas
discussões, num fazer e refazer em moto-contínuo.
pela complexidade, tornam-se complementares. Se-
Ao longo dos últimos semestres foram pro-
gundo Montaner (2014, p. 8, tradução nossa),
postas linhas temáticas diversas, capazes de
“quando são capazes de interpretar vetores, fenô-
explorar estruturas alternativas, singulares, em opo-
menos e desejos da realidade, os diagramas podem
sição às proposições mais genéricas, sempre
ser um bom instrumento para examinar e enrique-
assumindo a cidade como pano de fundo, como su-
cer os aspectos sociais, culturais e discursivos da
porte histórico, conceitual e cultural para todas as
prática arquitetônica.”
discussões, cabendo ainda ressaltar o entusiasmo, a
Além do uso do modelo físico como
dedicação e as inestimáveis contribuições dos pro-
diagrama tridimensional, buscamos evidenciar sete
fessores Pedro Henrique Máximo e Ana Amélia de
componentes vinculados à estratégias projetuais
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contemporâneas e às demandas da cidade, que fun-
com a discussão das linguagens arquitetônicas con-
cionam como elementos catalisadores: LUGAR,
temporâneas como fomento da capacidade concei-
PROGRAMA, CIRCULAÇÃO, ESTRUTURA, MATÉRIA,
tual e projetual. A Revista Móbile foi criada com es-
ESPACO e VOLUME. Ao longo do semestre,
se intuito, como um canal apropriado onde os alu-
trabalhou-se tais estratégias como layers, camadas,
nos são convidados a apresentar seus projetos em
como instrumentos de aproximação com a realida-
formato de artigos para a revista, contendo textos,
de, o que possibilitou, para cada projeto, uma acele-
desenhos, diagramas, croquis, fotos, fotos das ma-
ração e um rápido amadurecimento dos conteúdos
quetes de interpretação, plantas, cortes, perspecti-
mais importantes, além de um certo refinamento e
vas e tudo o mais que for importante para a compre-
compreensão adequada e satisfatória de todo o
ensão do processo.
processo. Essas estratégias projetuais têm como
Tal procedimento se apoia na importância
objetivo intensificar as experimentações, constitu-
que se pode atribuir às revistas especializadas de ar-
indo-se como um sistema de aproximações iniciais
quitetura, à grande capacidade de penetração e à
e introdutórias ao universo arquitetônico e aos pro-
sua imensa vocação para conferir, estabelecer e con-
cessos de projetação e desenho, além de servir co-
solidar valores de juízo. Nesse sentido, a Revista Mó-
mo “exercícios de síntese” de todos os temas traba-
bile representa a síntese de um sistema complexo
lhados nos semestres anteriores.
de representações e de práticas pedagógicas do
Alguns outros pontos foram importantes
Ateliê Projeto 4, ao procurar estabelecer numero-
para o entendimento do que propomos na
sas conexões, misturas e associações. A intenção é
disciplina: a) o compromisso com as linguagens con-
permitir que a prática pedagógica esteja contami-
temporâneas e com a dimensão social da arquitetu-
nada por um jogo de correspondências onde preva-
ra, no sentido de estimular processos de renovação
lecem permutas, contatos, junções, sobreposições,
urbana a partir da qualidade do projeto e de sua rela-
acordos parciais, alianças, mas também contrastes,
ção com o entorno; b) as relações entre o edifício e o
oposições, comparações, diversidades, conflitos e
lugar, ou ainda, entre o edifício e a cidade; c) a rela-
diferenças.
ção entre as unidades programáticas e o edifício, ou
Vale ressaltar que a organização coletiva de
seja, as vinculações entre o todo e as partes; d) a me-
revistas, exposições, blogs e plataformas digitais é
diação entre os espaços públicos e privados, estabe-
uma feliz tentativa de ultrapassar e transcender a
lecendo diversos níveis tanto de intimidade quanto
prática convencional da profissão. Toda o esforço é
de possibilidades de encontros.
o de compreensão da realidade, mas, também, é o
Sistemas de representação - Revista Móbile No intuito de atender às exigências da ementa da disciplina optou-se por um sistema de representação dos projetos que esteja em sintonia
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de uma busca por inserção intelectual, vinculação e pertencimento. MONTANER, Josep Maria. Del diagrama a las experiencias, hacia una arquitectura de la acción. Barcelona: GG, 2014. MORIN, Edgar. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.
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Por uma cidade híbrida Pedro Henrique Máximo
Em meados dos anos 60 o humanismo se reconfigurou e se expandiu na direção dos híbridos.
Somos híbridos, impuros, incompletos, e
lismo era um novo humanismo, Jacques Derrida
por isso, somos muitos. Somos o resultado mo-
desconstruiu a premissa de Sigmund Freud de que
mentâneo de fusões, combinações, misturas e ex-
nos Somos quando estamos com os semelhantes,
perimentos do tempo, na busca pela sobrevivência
ao expor que a Différance é o gene necessário para
e perpetuação. Do biológico ao simbólico, somos o
que no Eu seja a partir do Outro em suas diferenças.
impacto dos traumas que se remodelam nossos as-
A diluição das verdades absolutas, notadamente
pectos fisiológicos e psicológicos, que por sua vez,
defendida por Jean François Lyotard (1979), expôs
estão em processo constante de (re)elaboração. O
o valor das narrativas na construção de verdades flu-
híbrido, enquanto conceito, encontrou em Charles
tuantes, contextualizadas e vividas historicamente
Darwin um avanço: em On the origin of species
em localidades plurais, em detrimento de explica-
(2001 [1859]), constata que a condição de esterili-
ções generalistas.
dade dos híbridos não é uma lei natural. Se as con-
cepções anteriores colocavam os híbridos como o
nas últimas décadas, agora também para revelar o
estágio degenerativo, seus estudos sobre as espé-
valor dos híbridos e a impossibilidade da reversão
cies vegetais sinalizaram que tal concepção pode-
de seus processos. Apesar de o historiador inglês
ria ser revertida pela domesticidade.
Peter Burke, em Cultural Hibridity (2003 [2009]),
De corpo das Ciências Biológicas, o hibri-
anunciar que com a globalização planetária há o
dismo pode ser um estágio programado, dadas as
“sepultamento” das raças puras, em seu estudo re-
manipulações em laboratórios, ou natural, como
cente, A Case of Cultural Hybridity: the European Re-
forma de seleção na permanência das espécies pu-
naissance (2012), revela-nos traços anteriores de hi-
ras. Logo incorporado como metáfora pelas Ciênci-
bridismos no Renascimento na Alemanha, Itália,
as Sociais, seu uso buscava explicar as novas condi-
França, Ucrânia, Reino Unido e no Peru, inclusive na
ções culturais e sociais que emergiam como resul-
arquitetura. Nas Artes o híbrido logo se manifestou.
tado dos intensos processos de migração. Histori-
As clássicas linguagens artísticas, já na década de
camente, na Europa, o hibridismo cultural, baseado
1950 se fundiram, se misturaram. Da escultura à ins-
na mistura de raças e etnias, foi categoricamente
talação, da pintura à performance, todas passaram
negado na primeira metade do século 20, culmi-
por transformações genéticas que alteraram subs-
nando na Segunda Grande Guerra e em suas con-
tancialmente as linguagens puras. Na mesma linha,
sequências às raças que não eram arianas. Havia
outros artistas têm os híbridos como tema, como a
uma ameaça de destruição das “culturas puras” e
australiana Patricia Piccinini, a brasileira e goianien-
da diluição de suas identidades.
se Ana Maria Pacheco e o cipriota Stelios Arcadiou
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Se para Jean Paul Sartre (1946) o existencia-
O híbrido, então, foi amplamente utilizado
(Stelarc).
como condição da contemporaneidade; e concla-
A contemporaneidade possui, como con-
mamos aos alunos uma resposta arquitetônica que
dição, a proliferação acelerada de híbridos. No mun-
materializasse, provocasse e estimulasse os híbri-
do predominantemente urbano e transnacional,
dos.
torna-se inevitável o contato com os outros, dife-
rentes e semelhantes, próximos e distantes, fixos e
um lugar de fronteira. Propusemos, em Goiânia,
em movimento, permanentes e transitórios. A cida-
um local complexo, historicamente relevante, com
de contemporânea é híbrida por essência, o que a
características morfológicas contrastantes, que de-
torna aparentemente confusa e caótica. Sua com-
sempenham papeis simbólicos e articuladores pa-
plexidade se justifica porque ela é uma síntese dos
ra a escala metropolitana. Assim, escolhemos a re-
tempos, das influências de seus desenhos, de seus
gião limítrofe entre o Setor Central e o Setor Oeste,
urbanistas e de seus atores; dos conflitos sociais e
compostos por referências arquitetônicas de valor
territoriais tensionados no espaço, dos afetos e dos
histórico e patrimonial, atravessados e limitados pe-
desafetos, dos processos de rememoração e estra-
la Avenida Anhanguera, com gabaritos diversos e
tégias de esquecimento. Nela, suas paisagens ex-
presença marcante de áreas verdes (parques e pra-
plicitam e denunciam a segregação, o isolamento,
ças).
a negação, o poder, os modos de vida e as apropria-
ções simbólicas. Multicultural, ela é ponto de con-
is partiram para a análise interpretativa do lugar.
vergência e de passagem dos híbridos.
Nos diagnósticos elaborados pelos grupos, a indi-
Em função desse panorama, o tema pro-
cação de localização nas avenidas permitiu que or-
posto pela equipe de professores do Ateliê Projeto
ganizássemos os trabalhos a partir de três eixos:
4, como exercício, toma emprestado o título do clás-
1)eixo Avenida Tocantins, que concentra cinco pro-
sico texto de Le Corbusier, Por uma arquitetura, pu-
jetos; 2) eixo Avenida Anhanguera, que concentra
blicado pela primeira vez em 1923. Neste, o autor
3 projetos; 3) e por fim, o Eixo Alameda das Rosas,
conclama o surgimento de uma nova arquitetura,
que permite acesso aos outros dois (indicado na
racional, pura e objetiva, assim como os objetos ma-
próxima página). Por fim, indicamos três grupos de
quínicos produzidos na era industrial. O tom de ma-
programas: a) MIS, Museu da Cidade, Arquivo Pú-
nifesto anunciava à sua geração a necessidade de
blico, Cinema, b) Mercado Público e Coworking,
coerência da produção arquitetônica com seu con-
Academia, e c) Agricultura Urbana, Café, Restau-
texto universal, tempo de transformações céleres e
rante e livraria. Destes, os grupos teriam que seleci-
profundas. Em Por uma cidade híbrida, mesmo qua-
onar dois do primeiro e um de cada grupo dos dois
se um século distante desta obra célebre, busca-
restantes.
Para tal, estabelecemos estrategicamente
A turma foi dividida em dez grupos, os qua-
mos estabelecer o mesmo tom: anunciamos a necessidade atual de olhar os híbridos como híbridos,
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120
120
1. Título 1.1. Título Corpo do Texto...
2
1
5
4
AVENIDA ANHANGUERA
3 6
E AV A T
NID
Eixo Tocantins
AN
OC
Eixo Anhanguera
S
TIN
Eixo Alameda das Rosas
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1.
2.
3.
4.
5.
MAG Mercado Público Cinema Café/Pub
MIS Biblioteca Academia Restaurante
MAG Mercado Público Cinema Livraria/Café
Museu da cidade Coworking, Arquivo Público Café
MIS Academia Restaurante Agricultura Urbana
1. Título
1. Título
Referências:
1.1. Título
1.1. Título
BURKE, Peter. A Case of Cultural
Corpo do Texto...
Corpo do Texto... Hybridity: the European Renaissance. Germany: Max Planck Institute for
Social Anthropology, 2012.
ALAM
BURKE, Peter. Hibridismo Cultural. São Leopoldo: Ed. Unisinos, 2003.
EDA D
DARWIN, Charles. Hybridism. In: On the origin of species. Cambridge;
A S R OSAS
Massachussetts; London, England: Harvard University Press, 2001. LE CORBUSIER. Por uma arquitetura. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1999. L Y O T A R D , J . F . L a C o n d i t i o n
10
9
postmoderne. Paris: Minuit, 1979. SARTRE, Jean Paul. LʼÉxistentialisme est un Humanisme. Paris: Nagel,l946.
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8
6.
7.
8.
9.
10.
MIS Biblioteca Mercado Público Agricultura Urbana
Museu da Cidade Cinema Coworking Livraria/Café
MIS Arquivo Público Coworking Café/Restaurante
MAG Cinema Academia Restaurante
Museu da Cidade Biblioteca Mercado Público Café
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ateliêprojeto
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2016 / 2
Orientadores: Alexandre Ribeiro Gonçalves, Pedro Henrique Máximo Monitores: Leandro Maciel Ferreira, Rayane Alves da Rocha Discentes: Anna Paula Alves de Andrade, Arie-
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l e Venezian Busso, Caio Henrique Guimarães Teles, Camilla Moraes Martins, Eva Martínez Alencar Freitas, Gioavana Gregório Batista, Greyce Clara Lima Farias, Guilherme Gomes de Sousa Aguiar, Isabella Gomes Carvalho, Isabella Leonora Ivasaki, Izabela da Cruz Scalia, Josiane
Eloi de Holanda, Jovanir José Lopes Filho, Júlia Granja Costa, Karollayne Borges Freitas, Letícia Rodrigues Rocha, Letícia Soares Martins Ribeiro, Lucas Freitas Santana, Luís Filipe Rosa Costa, Mariana Almeida Soares Carvalho, Mário Henrique Montalvão Oliveira, Natália Nascimento,
Natielle Rodrigues Lima, Quezia Karoline Oliveira Pio, Raquel de Araújo Godoy, Thayne Micaele dos Santos Ferreira, Vanessa Ellen Ramos Rocha, Wellington Pablo Ramos da Silva
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