Revista mobile 01

01 MÓBILE

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Por uma cidade híbrida

ateliêprojeto

MÓ B I L E 01 Por uma cidade híbrida

MÓ B I L E 01 Dezembro de 2016 - nº 01

ateliêprojeto

4

Por uma cidade hĂ­brida

sumário 06 Editorial 08 Ateliê Projeto 4 Alexandre Ribeiro Gonçalves

12 Por uma cidade híbrida Pedro Henrique Máximo

19 Fragmentos - um olhar para a cidade: MAG, Mercado Público, Cinema, Café/Pub Jovanir José Lopes Filho, Raquel de Araújo Godoy, Wellington Pablo R. da Silva

39 Complexo Corpo e Mente: MIS, Biblioteca, Academia e Restaurante Camila Moraes Martins, Lucas Freitas Santana, Quezia Karoline Oliveira Pio

59 Esquina - da conexão à cidade: MIS, Biblioteca, Academia, Restaurante e Agricultura Urbana Anna Paula A. de Andrade, Karollayne B. Freitas, Letícia Krentkoski

79 Bigorna: Museu da Cidade, Arquivo Público, Coworking e Café Isabella G. Carvalho, Letícia Rodrigues Rocha, Luís Filipe Rosa Costa

99 Projeto Pulsar: MAG, Mercado Público, Cinema, Livraria/Café Isabella Leonora Ivasaki, Natália Nascimento

119 MIRA: MIS, Biblioteca, Mercado, Agricultura Urbana Giovana Gregório Batista, Natielle Rodrigues Lima, Vanessa Ellen R. Rocha

139 Extensão 16°67'78": Museu da Cidade, Cinema, Coworking, Livraria/Café Eva Martínez Alencar Freitas, Júlia Granja Costa, Letícia Soares Martins Ribeiro

159 3 x 4: MIS, Arquivo Público, Coworking, Restaurante/Café Caio Henrique Guimarães Teles, Greyce Clara Lima de Farias, Mariana Almeida Soares Carvalho

179 Entre passagens: MAG, Academia, Cinema e Restaurante Mário Henrique Montalvão Oliveira, Izabela da Cruz Scalia, Josiane Eloi de Holanda

199 Uma moldura para o parque: Museu da Cidade, Biblioteca, Mercado e Café Ariele Venezian Busso, Guilherme G. de Souza Aguiar, Thayne Micaele dos Santos Ferreira

219 Expediente

editorial O termo Móbile vem da obra do escultor estadunidense Alexander Calder. Este foi usado para referir-se a seu conjunto de esculturas que romperam com a estaticidade e dureza da tradicional escultura. Assim, a nova escultura era assimétrica, composta por partes coloridas e de tamanhos diferentes. Estruturadas por arame preso ou em suporte, cada parte era milimetricamente estudada em termos de peso, volume e densidade material (chapas metálicas e madeiras), para atingir o perfeito equilíbrio e leveza. Como Móbile refere-se a mobilidade, móvel e movimento, suas estruturas são flexíveis e interativas, cujas partes, quando movimentadas, retornam ao equilíbrio original ou encontram, em função de seus pesos, um novo estado de equilíbrio.

A Revista Móbile tem, conceitualmente, os mesmos princípios: composta por partes diferentes, conectadas por intensidades diversas e estudadas a fim de alcançar o equilíbrio em seus resultados. O movimento é semestral e o entendemos como processo. Ele acontece de modo intenso e profundo, na problematização do tema, na produção de desenhos, maquetes, imagens e textos, no processo de afinização com as demandas solicitadas pelo escopo da disciplina e pelos professores. Neste caso, o ponto de equilíbrio são as linguagens arquitetônicas contemporâneas e as demandas provocadas pela cidade contemporâneas, sentido para o qual o movimento se direciona.

A revista foi idealizada e maturada por aproximadamente quatro anos. É oresultado de um processo do qual participaram os professores

06

Alexandre Ribeiro Gonçalves, Ana Amélia de Paula Moura e Pedro Henrique Máximo. Desde 2013, os resultados eram entregues em formato de capítulos de livros, entretanto, desde o início de 2016, estamos convencidos de que o formato revista é mais dinâmico, incorpora as linguagens arquitetônicas contemporâneas e seus processos de representação e publicidade, além de trabalharmos diversas habilidades técnicas e teóricas do fazer arquitetônico.

Para a primeira edição, a Revista Móbile tem por tema Por uma cidade híbrida, cujo território de análise é um local de fronteira, na cidade de Goiânia, capital do Estado de Goiás, entre o Setores Central e Oeste. Este tema toma emprestado o título do clássico texto de Le Corbusier, Por uma arquitetura, publicado pela primeira vez em 1923. Neste, o autor conclama o surgimento de uma nova arquitetura, racional, pura e objetiva, assim como os objetos maquínicos produzidos na era industrial. O tom de manifesto anunciava à sua geração a necessidade de coerência da produção arquitetônica com seu contexto universal, tempo de transformações céleres e profundas. Em Por uma cidade híbrida buscamos estabelecer o mesmo tom: anunciamos a necessidade atual de olhar os híbridos como híbridos, como condição da contemporaneidade; e conclamamos aos alunos uma resposta arquitetônica que materializasse, provocasse e estimulasse os híbridos.

Desejamos uma ótima apreciação.

Alexandre Ribeiro Gonçalves Pedro Henrique Máximo

07

ateliêprojeto 4 Alexandre Ribeiro Gonçalves

Paula Moura no desenvolvimento e aperfeiçoamento das ideias aqui apresentadas.

Diagramas e estratégias projetuais Os projetos são desenvolvidos, quase sem-

08

ATELIÊPROJETO 4 é uma proposta acadêmica

pre, por grupos de 3 estudantes, explorando a

vinculada à disciplina Projeto de Arquitetura 4, do 5º

maquete física como processo projetual capaz de

período do curso de Arquitetura e Urbanismo da

ativar, intensificar e dinamizar as soluções propos-

Universidade Estadual de Goiás, em Anápolis.

tas. Os modelos físicos reforçam as reflexões a res-

Iniciou-se em 2013 com o objetivo de dinamizar a

peito da prática projetual contemporânea, seu

disciplina a partir de novas metodologias, em con-

caráter experimental e conceitual, assumindo o sta-

sonância com sua própria ementa: temas básicos de

tus de sistemas complexos de representação, de

reflexão e metodologia do projeto contemporâneo

diagramas de interpretação tridimensional que

na escala do anteprojeto, a partir da ênfase na inves-

funcionam como metáforas arquitetônicas

tigação do partido arquitetônico, na dimensão urba-

habilitadas a permitir que os estudantes construam

na da arquitetura e na discussão das linguagens ar-

propostas contundentes e consigam, com maior se-

quitetônicas contemporâneas como incremento da

gurança, interpretar os diversos contextos

capacidade crítica.

propostos e dar sentido ao mundo real.

Nosso objetivo é converter o ambiente pe-

Aliás, esta é uma das possibilidades de con-

dagógico em um local de ensaios e experimenta-

tribuição pedagógica da disciplina, ao estimular no-

ções, como ferramenta de exploração de diversos ti-

vas alternativas de interpretação da realidade e da

pos de realidades e geração de conhecimento espe-

cultura arquitetônica, amparados nas teorias da

cializado. Nessa perspectiva, a sala de aula, o ateliê

complexidade, permitindo aceitar diversos tipos de

de projeto, foi transformado numa estrutura

colaborações simultâneas, às vezes concorrentes e

dinâmica, operando como um laboratório de

até mesmo antagônicas, que, ao serem associadas

discussões, num fazer e refazer em moto-contínuo.

pela complexidade, tornam-se complementares. Se-

Ao longo dos últimos semestres foram pro-

gundo Montaner (2014, p. 8, tradução nossa),

postas linhas temáticas diversas, capazes de

“quando são capazes de interpretar vetores, fenô-

explorar estruturas alternativas, singulares, em opo-

menos e desejos da realidade, os diagramas podem

sição às proposições mais genéricas, sempre

ser um bom instrumento para examinar e enrique-

assumindo a cidade como pano de fundo, como su-

cer os aspectos sociais, culturais e discursivos da

porte histórico, conceitual e cultural para todas as

prática arquitetônica.”

discussões, cabendo ainda ressaltar o entusiasmo, a

Além do uso do modelo físico como

dedicação e as inestimáveis contribuições dos pro-

diagrama tridimensional, buscamos evidenciar sete

fessores Pedro Henrique Máximo e Ana Amélia de

componentes vinculados à estratégias projetuais

09

contemporâneas e às demandas da cidade, que fun-

com a discussão das linguagens arquitetônicas con-

cionam como elementos catalisadores: LUGAR,

temporâneas como fomento da capacidade concei-

PROGRAMA, CIRCULAÇÃO, ESTRUTURA, MATÉRIA,

tual e projetual. A Revista Móbile foi criada com es-

ESPACO e VOLUME. Ao longo do semestre,

se intuito, como um canal apropriado onde os alu-

trabalhou-se tais estratégias como layers, camadas,

nos são convidados a apresentar seus projetos em

como instrumentos de aproximação com a realida-

formato de artigos para a revista, contendo textos,

de, o que possibilitou, para cada projeto, uma acele-

desenhos, diagramas, croquis, fotos, fotos das ma-

ração e um rápido amadurecimento dos conteúdos

quetes de interpretação, plantas, cortes, perspecti-

mais importantes, além de um certo refinamento e

vas e tudo o mais que for importante para a compre-

compreensão adequada e satisfatória de todo o

ensão do processo.

processo. Essas estratégias projetuais têm como

Tal procedimento se apoia na importância

objetivo intensificar as experimentações, constitu-

que se pode atribuir às revistas especializadas de ar-

indo-se como um sistema de aproximações iniciais

quitetura, à grande capacidade de penetração e à

e introdutórias ao universo arquitetônico e aos pro-

sua imensa vocação para conferir, estabelecer e con-

cessos de projetação e desenho, além de servir co-

solidar valores de juízo. Nesse sentido, a Revista Mó-

mo “exercícios de síntese” de todos os temas traba-

bile representa a síntese de um sistema complexo

lhados nos semestres anteriores.

de representações e de práticas pedagógicas do

Alguns outros pontos foram importantes

Ateliê Projeto 4, ao procurar estabelecer numero-

para o entendimento do que propomos na

sas conexões, misturas e associações. A intenção é

disciplina: a) o compromisso com as linguagens con-

permitir que a prática pedagógica esteja contami-

temporâneas e com a dimensão social da arquitetu-

nada por um jogo de correspondências onde preva-

ra, no sentido de estimular processos de renovação

lecem permutas, contatos, junções, sobreposições,

urbana a partir da qualidade do projeto e de sua rela-

acordos parciais, alianças, mas também contrastes,

ção com o entorno; b) as relações entre o edifício e o

oposições, comparações, diversidades, conflitos e

lugar, ou ainda, entre o edifício e a cidade; c) a rela-

diferenças.

ção entre as unidades programáticas e o edifício, ou

Vale ressaltar que a organização coletiva de

seja, as vinculações entre o todo e as partes; d) a me-

revistas, exposições, blogs e plataformas digitais é

diação entre os espaços públicos e privados, estabe-

uma feliz tentativa de ultrapassar e transcender a

lecendo diversos níveis tanto de intimidade quanto

prática convencional da profissão. Toda o esforço é

de possibilidades de encontros.

o de compreensão da realidade, mas, também, é o

Sistemas de representação - Revista Móbile No intuito de atender às exigências da ementa da disciplina optou-se por um sistema de representação dos projetos que esteja em sintonia

10

de uma busca por inserção intelectual, vinculação e pertencimento.

MONTANER, Josep Maria. Del diagrama a las experiencias, hacia una arquitectura de la acción. Barcelona: GG, 2014.

MORIN, Edgar. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.

11

Por uma cidade híbrida Pedro Henrique Máximo

Em meados dos anos 60 o humanismo se reconfigurou e se expandiu na direção dos híbridos.

Somos híbridos, impuros, incompletos, e

lismo era um novo humanismo, Jacques Derrida

por isso, somos muitos. Somos o resultado mo-

desconstruiu a premissa de Sigmund Freud de que

mentâneo de fusões, combinações, misturas e ex-

nos Somos quando estamos com os semelhantes,

perimentos do tempo, na busca pela sobrevivência

ao expor que a Différance é o gene necessário para

e perpetuação. Do biológico ao simbólico, somos o

que no Eu seja a partir do Outro em suas diferenças.

impacto dos traumas que se remodelam nossos as-

A diluição das verdades absolutas, notadamente

pectos fisiológicos e psicológicos, que por sua vez,

defendida por Jean François Lyotard (1979), expôs

estão em processo constante de (re)elaboração. O

o valor das narrativas na construção de verdades flu-

híbrido, enquanto conceito, encontrou em Charles

tuantes, contextualizadas e vividas historicamente

Darwin um avanço: em On the origin of species

em localidades plurais, em detrimento de explica-

(2001 [1859]), constata que a condição de esterili-

ções generalistas.

dade dos híbridos não é uma lei natural. Se as con-

cepções anteriores colocavam os híbridos como o

nas últimas décadas, agora também para revelar o

estágio degenerativo, seus estudos sobre as espé-

valor dos híbridos e a impossibilidade da reversão

cies vegetais sinalizaram que tal concepção pode-

de seus processos. Apesar de o historiador inglês

ria ser revertida pela domesticidade.

Peter Burke, em Cultural Hibridity (2003 [2009]),

De corpo das Ciências Biológicas, o hibri-

anunciar que com a globalização planetária há o

dismo pode ser um estágio programado, dadas as

“sepultamento” das raças puras, em seu estudo re-

manipulações em laboratórios, ou natural, como

cente, A Case of Cultural Hybridity: the European Re-

forma de seleção na permanência das espécies pu-

naissance (2012), revela-nos traços anteriores de hi-

ras. Logo incorporado como metáfora pelas Ciênci-

bridismos no Renascimento na Alemanha, Itália,

as Sociais, seu uso buscava explicar as novas condi-

França, Ucrânia, Reino Unido e no Peru, inclusive na

ções culturais e sociais que emergiam como resul-

arquitetura. Nas Artes o híbrido logo se manifestou.

tado dos intensos processos de migração. Histori-

As clássicas linguagens artísticas, já na década de

camente, na Europa, o hibridismo cultural, baseado

1950 se fundiram, se misturaram. Da escultura à ins-

na mistura de raças e etnias, foi categoricamente

talação, da pintura à performance, todas passaram

negado na primeira metade do século 20, culmi-

por transformações genéticas que alteraram subs-

nando na Segunda Grande Guerra e em suas con-

tancialmente as linguagens puras. Na mesma linha,

sequências às raças que não eram arianas. Havia

outros artistas têm os híbridos como tema, como a

uma ameaça de destruição das “culturas puras” e

australiana Patricia Piccinini, a brasileira e goianien-

da diluição de suas identidades.

se Ana Maria Pacheco e o cipriota Stelios Arcadiou

12

Se para Jean Paul Sartre (1946) o existencia-

O híbrido, então, foi amplamente utilizado

(Stelarc).

como condição da contemporaneidade; e concla-

A contemporaneidade possui, como con-

mamos aos alunos uma resposta arquitetônica que

dição, a proliferação acelerada de híbridos. No mun-

materializasse, provocasse e estimulasse os híbri-

do predominantemente urbano e transnacional,

dos.

torna-se inevitável o contato com os outros, dife-

rentes e semelhantes, próximos e distantes, fixos e

um lugar de fronteira. Propusemos, em Goiânia,

em movimento, permanentes e transitórios. A cida-

um local complexo, historicamente relevante, com

de contemporânea é híbrida por essência, o que a

características morfológicas contrastantes, que de-

torna aparentemente confusa e caótica. Sua com-

sempenham papeis simbólicos e articuladores pa-

plexidade se justifica porque ela é uma síntese dos

ra a escala metropolitana. Assim, escolhemos a re-

tempos, das influências de seus desenhos, de seus

gião limítrofe entre o Setor Central e o Setor Oeste,

urbanistas e de seus atores; dos conflitos sociais e

compostos por referências arquitetônicas de valor

territoriais tensionados no espaço, dos afetos e dos

histórico e patrimonial, atravessados e limitados pe-

desafetos, dos processos de rememoração e estra-

la Avenida Anhanguera, com gabaritos diversos e

tégias de esquecimento. Nela, suas paisagens ex-

presença marcante de áreas verdes (parques e pra-

plicitam e denunciam a segregação, o isolamento,

ças).

a negação, o poder, os modos de vida e as apropria-

ções simbólicas. Multicultural, ela é ponto de con-

is partiram para a análise interpretativa do lugar.

vergência e de passagem dos híbridos.

Nos diagnósticos elaborados pelos grupos, a indi-

Em função desse panorama, o tema pro-

cação de localização nas avenidas permitiu que or-

posto pela equipe de professores do Ateliê Projeto

ganizássemos os trabalhos a partir de três eixos:

4, como exercício, toma emprestado o título do clás-

1)eixo Avenida Tocantins, que concentra cinco pro-

sico texto de Le Corbusier, Por uma arquitetura, pu-

jetos; 2) eixo Avenida Anhanguera, que concentra

blicado pela primeira vez em 1923. Neste, o autor

3 projetos; 3) e por fim, o Eixo Alameda das Rosas,

conclama o surgimento de uma nova arquitetura,

que permite acesso aos outros dois (indicado na

racional, pura e objetiva, assim como os objetos ma-

próxima página). Por fim, indicamos três grupos de

quínicos produzidos na era industrial. O tom de ma-

programas: a) MIS, Museu da Cidade, Arquivo Pú-

nifesto anunciava à sua geração a necessidade de

blico, Cinema, b) Mercado Público e Coworking,

coerência da produção arquitetônica com seu con-

Academia, e c) Agricultura Urbana, Café, Restau-

texto universal, tempo de transformações céleres e

rante e livraria. Destes, os grupos teriam que seleci-

profundas. Em Por uma cidade híbrida, mesmo qua-

onar dois do primeiro e um de cada grupo dos dois

se um século distante desta obra célebre, busca-

restantes.

Para tal, estabelecemos estrategicamente

A turma foi dividida em dez grupos, os qua-

mos estabelecer o mesmo tom: anunciamos a necessidade atual de olhar os híbridos como híbridos,

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120

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1. Título 1.1. Título Corpo do Texto...

2

1

5

4

AVENIDA ANHANGUERA

3 6

E AV A T

NID

Eixo Tocantins

AN

OC

Eixo Anhanguera

14 14

S TIN

Eixo Alameda das Rosas

1.

2.

3.

4.

5.

MAG Mercado Público Cinema Café/Pub

MIS Biblioteca Academia Restaurante

MAG Mercado Público Cinema Livraria/Café

Museu da cidade Coworking, Arquivo Público Café

MIS Academia Restaurante Agricultura Urbana

1. Título

1. Título

Referências:

1.1. Título

1.1. Título

BURKE, Peter. A Case of Cultural

Corpo do Texto...

Corpo do Texto... Hybridity: the European Renaissance.

Germany: Max Planck Institute for

Social Anthropology, 2012.

ALAM

BURKE, Peter. Hibridismo Cultural. São Leopoldo: Ed. Unisinos, 2003.

EDA D

DARWIN, Charles. Hybridism. In: On the origin of species. Cambridge;

A S R OSAS

Massachussetts; London, England: Harvard University Press, 2001.

LE CORBUSIER. Por uma arquitetura.

São Paulo: Ed. Perspectiva, 1999.

L Y O T A R D , J . F . L a C o n d i t i o n

10

9

postmoderne. Paris: Minuit, 1979.

SARTRE, Jean Paul. LʼÉxistentialisme est un Humanisme. Paris: Nagel,l946.

7

8

6.

7.

8.

9.

10.

MIS Biblioteca Mercado Público Agricultura Urbana

Museu da Cidade Cinema Coworking Livraria/Café

MIS Arquivo Público Coworking Café/Restaurante

MAG Cinema Academia Restaurante

Museu da Cidade Biblioteca Mercado Público Café

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ateliêprojeto

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2016 / 2

Orientadores: Alexandre Ribeiro Gonçalves, Pedro Henrique Máximo Monitores: Leandro Maciel Ferreira, Rayane Alves da Rocha Discentes: Anna Paula Alves de Andrade, Arie-

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l e Venezian Busso, Caio Henrique Guimarães Teles, Camilla Moraes Martins, Eva Martínez Alencar Freitas, Gioavana Gregório Batista, Greyce Clara Lima Farias, Guilherme Gomes de Sousa Aguiar, Isabella Gomes Carvalho, Isabella Leonora Ivasaki, Izabela da Cruz Scalia, Josiane

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Fragmentos : Um olhar para a Cidade Mercado Público, Museu de Arte de Goiânia, Cinema e Café/Pub. Jovanir Filho, Raquel Godoy e Wellington Pablo.

Orientadores: Alexandre Ribeiro e Pedro Máximo.

As pequenas partes de um todo, ao se juntarem, podem nos surpreender. A cidade que é o todo complexo, se desfaz nas ruas, avenidas, bairros e casas. As pessoas que dão vida à cidade, nas suas diversidades, corroboram para dar vida aos f r a g m e n t o s .

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1. O Híbrido O termo híbrido está ligado à mistura, à miscigenação. No mundo contemporâneo, onde as interpretações são fragmentadas, devemos pensar em uma arquitetura que represente a complexidade da cidade multifacetada. A sociedade apresenta oscilações no quesito identidade, onde tem um olhar para o avanço sem abandonar as tradições. Às vezes sendo contraditória naquilo que almeja, adota um discurso que balança entre dualidades, como o sagrado e o profano, sem delimitar fronteiras. Por tanto, nós somos seres de costumes e culturas híbridas.

1.1 Ambiência Costuma-se pensar que o hibridismo é algo recente, mas, na contemporaneidade descobrimos que as culturas sempre foram híbridas. Se olharmos para o passado brasileiro a formação cultural é composta por variantes de diferentes origens, gerando um povo de identidade híbrida, onde o discurso que nos é apresentado não é uníssono, uniforme ou homogêneo.

Não existe um todo, mas a mistura, uma forma de sincretismo onde há síntese, razoavelmente equilibrada, de elementos díspares, originários de diferentes visões do mundo. Onde o todo não se manifesta como a soma das partes e sim como uma terceira coisa, algo novo, nunca visto antes, onde o limite de um não representa o início de outro.

Goiânia está ligada intrinsecamente a esse hibridismo desde seu planejamento, com influências de Godoi sobre o plano de Attílio posteriormente.

A cidade que foi criada para ser moderna, se vê amarrada à cultura do sertanejo e a economia movida pela agropecuária. Goiânia, a fazenda asfaltada se vê presa a uma história e a tradições vindas de seus construtores.

Goiânia está ligada intrinsecamente a esse hibridismo desde seu planejamento, com influências de Godoi sobre o plano de Attílio posteriormente. A cidade que foi criada para ser moderna, se vê amarrada à cultura do sertanejo e a economia movida pela agropecuária. Goiânia, a fazenda asfaltada se vê presa a uma história e a tradições vindas de seus construtores. E tal como em um romance, com aquela promiscuidade gostosa, a cidade balança entre tradição e avanço, ora sim ora não, desta maneira, não se constitui uma identidade sólida e abre espaço para que esse organismo se reinvente a cada dia.

2. Espírito Não é por falta de amor que existe uma complexidade em relatar o abstrato com palavras.

Essa maneira de descrição seria frágil para lançar-se sobre tal dimensão. Dimensão que abriga não somente ideais e elementos conceituais, mas que também definem o espirito e caracterizam o Ser. Observando essa problemática, buscamos salientar as pretensões projetuais e os ideias defendidas ao longo do processo projetivo, com a finalidade de estimular a sensibilidade do espectador para que tenha maior apreensão do objeto arquitetônico.

21

3. Quem Sou Aconteço em dois atos.

Transito por dois caminhos Subo e me faço cada vez mais denso, Desço e me desfaço quase como nuvem Do solo quero apenas o apoio, dele não muito me interessa.

Como algo sagrado, meu lugar e nas alturas Sou muito mais que a soma das meras partes Sou o maravilhoso equilíbrio em meio à desordem Sou leve e denso ao mesmo tempo Sou a dualidade que existe entre o translucido e o opaco.

Queria ser ideia, e manter-me perfeita aos olhos de Platão Porém, perfeita, nem mesma eu Ideia não posso ser Não posso ser nuvem Mas sou poema ao olhar dos mais atentos.

O edifício almeja ver e ser visto. Cada fragmento que o compõem busca contemplar, de forma idealizada e subjetiva, módulos e fragmentos da cidade.

84,10m

23,80m

Lote Malha Conexões Implantação

21

4. Programa e Usos Sendo como proposta um edifício híbrido, nossa questão fundamental foi escolher programas que fizessem parte da região e que os usuários pudessem usufruir dele, para que pudesse existir ainda mais a hibridez da cidade. Além disso, tivemos a oportunidade de poder melhorar os serviços oferecidos por alguns edifícios, como o Cinema e o MAG. Para isso, passamos esse programas para o nosso edifício, adicionando o Mercado Público e o Café/Pub.

Esses programas juntos proporcionam que o edifício possa funcionar em diversos horários durante todo o dia e também, seguindo essa premissa do híbrido, que esses usuários possam se encontram, independente da sua idade e do seu modo de usufruir do edifício, seja no fazendo compras no Mercado Público, assistindo filmes no Cinema, Conversando ou dançando no Café/Pub ou apreciando a Arte Goiana, no MAG.

Cine Cultura, Praça Cívica.

Diagrama do deslocamento de usos:

MAG, Bosque dos Buritis.

Lote Proposto.

O programa foi dividido pensando nos fluxos dos diferentes usuários, fazendo com que os mesmos possam passar por pelo menos dois programas, mantendo assim a hibridização do mesmo.

Apesar da forma do edifício aparente induzir que os programas se situassem em um único bloco ou em vários blocos distintos, internamente, podemos perceber que ocorre o oposto, pois o programa foi idealizado para que se desenvolvesse a maior parte horizontalmente, passando por entre

22

Mercado Público.

Cinema.

MAG. Café Pub. Praça.

Estacionamento.

Corte esquemático relacionando o programa e a circulação.

ALIMENTAR ALIMENTAR LER ALIMENTAR

ALIMENTAR

ALIMENTAR

ALIMENTAR

COMPRAR

CONVERSAR DISTRAIR

DESCANSAR

DISTRAIR CONVERSAR

DESCANSAR CONVERSAR

DESCANSAR DISTRAIR

PASSEAR

CIRCULAR ENCONTRAR

ENCONTRAR MANTER CURAR ESTACIONAR

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8 5

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2

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6

4 6

3 2

3

7

7

3

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10

10

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1

Planta Subsolo 2 Legenda: 1 Estacionamento.

2 Sala de Restauração do MAG .

5

1

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0 1 4 9m

8

2

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3 Lavabo.

2

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7 4

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5

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8

Planta Subsolo 1

0 1 4 9m

.Legenda: 1 Reserva Técnica.

2 Vestiário e Ducha 3 Banheiros

4 Espaço de Convivência.

5 Jardim.

6 Administração Mercado.

5

1

8

9

7 Exposição do Mercado 8 Bancas.

9 Acervo do MAG.

2

4

10 Acervo Biblioteca MAG .

11 Almoxarifado.

2

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4 6

6

4 4

3

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2

3

7

7

1

1

10

10

1

5

Planta Térreo.

Legenda: 1 Praça.

2 Entrada.

3 Sala de Segurança.

8

9

2

4

0 1 4 9m

4 Reserva Técnica.

5 Estacionamento Bicicleta.

Acesso.

27

3

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6 5

1

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9

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2

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5

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6

10 10

3

4

9 5

9

8

1

Planta 1º Pavimento

2

4

0 1 4 9m

Legenda: 1 Foyer Sala de Exibição. 4 Praça de Alimentação. 7 Sala de Projeção.

10 Sala de Exposição Temporária 1.

2 Reserva Técnica.

5 Lanchonetes.

8 Sala de Reunião /Curadoria. 11 Recepção do MAG. 3 Banheiros.

6 Sala de Cinema 1 9 Almoxarifado.

Corte 1

Corte 2

0 1 4 9m 50m

45m

40m

35m

30m

25m

18m

13m

8m

0

-6,6m

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-11,6m

0 1 4 9m

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3 5

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1

Planta 2º Pavimento Legenda: 1 Foyer Sala de Exibição.

2 Banheiros.

3 Almoxarifado.

Corte 3

9 2

4

0 1 4 9m

4 Lanchonetes.

5 Sala de Cinema.

6 Sala de Projeção.

7 Praça de Alimentação.

8 Sala de Exposição Temporária 1.

9 Reserva Técnica.

0 1 4 9m

50m

45m

40m

35m

30m

25m

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8m

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8

8 6

8

4

3

7

7

2

9

4

1

10

5

3

7 10

9

5

1

Planta 3º Pavimento Legenda: .1 Foyer Sala de Exibição.

2 Banheiros.

3 Almoxarifado.

Corte 4

4 Lanchonetes.

5 Sala de Cinema.

6 Sala de Projeção.

2

7 Passarela MAG. 8 Reserva Técnica.

9 Praça de Alimentação.

Corte 5

0 1 4 9m 50m

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40m

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7

7

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2 9

10

7

10

1 6

5

8

1

Planta 4º Pavimento

9

0 1 4 9m

2

4

Legenda: 1 Lanchonete.

2 Foyer/ Convivência.

3 Banheiros.

Corte 6

4 Guichê Cinema.

5 Guichê MAG. 6 Almoxarifado

7 Sala de Exposição do Acervo do MAG. 8 Reserva Técnica.

9 Recepção do MAG.

0 1 4 9m

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3

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4 5

6 5

8

1

Planta 5º Pavimento

2

4

0 1 4 9m

Legenda: 1 Área de Alimentação Café.

2 Cozinha.

3 Despensa e Depósito.

Corte 7

9

4 Banheiros.

5 Café e Caixa.

6 Convivência Café.

7 Biblioteca MAG. 8 Guarda Volumes.

9 Mídiateca.

10 Sala de Exposição do Acervo do MAG. 11 Reserva Técnica.

0 1 4 9m 50m

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4

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Planta 6º Pavimento Legenda: 1 Cozinha.

2 Banheiros.

3 Terraço Café.

Corte 8

9

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1

2

4

0 1 4 9m

4 Alimentação Café.

5 Caixa e Café.

6 Reserva Técnica.

7 Recepção.

8 Miniauditório.

Corte 9

0 1 4 9m

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1

Planta 7º Pavimento Legenda: 1 Pub. 2 Caixa e Drinks.

3 Área de Dança.

Corte 10

9 2

4

0 1 4 9m

4 Palco.

5 Reserva Técnica.

6 Banheiros.

7 Recepção.

8 Sala de Workshops.

0 1 4 9m 50m

45m

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13m

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0

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-11,6m

Complexo Cultural Corpo e Mente Academia, Biblioteca, Mis e Restaurante Camilla Moraes - Lucas Freitas - Quezia Karoline Orientadores: Alexandre Ribeiro - Pedro Máximo

implantado na região central da capital Goiana, entre dois importantes espaços públicos, Praça Cívica e Bosque dos Buritis, o Complexo Cultural Corpo e Mente foi projetado para atender as necessidades culturais da região.

39

O PROJETO

APRESENTAÇÃO

O Complexo Cultural Corpo e Mente foi assim nomeado devido a relação híbrida da composição dos programas de duas vertentes, Academia e Restaurante, ligados ao corpo, e MIS e Biblioteca, de cunho erudito ( mente ), revelando-se em um complexo estimulador da prática cultural na região.

Implantado na região central da capital goiana, entre dois importantes espaços públicos, Praça Cívica e Bosque dos Buritis, o edifício se to rna uma ligação entre os dois pontos.

Partindo de uma análise epistemológica, Hibridismo significa característica daquilo que provêm de naturezas distintas. Assim como na própria formação e essência do Goiano, o edifício é composto por programas que se contrastam, como a academia e a biblioteca, porem se completam em uma relação híbrida, proporcionando experiências sociais e vivência coletivas, ricas de diversidade cultural.

41

PROGRAMA Partindo de uma análise da região central de Goiânia, pode-se perceber a necessidade de um espaço de uso coletivo que seja capaz de condensar e catalizar a prática cultural e interação dos usuários.

O programa foi pensado de forma a integrar as atividades de cultura e lazer potencializando a vivencia urbana no setor central, que carece de espaços públicos adequados para tal finalidade.

As propostas de usos levantadas para o projeto são: Academia, Mis, Restaurante e Biblioteca.

Percebendo uma grande massa residencial no entorno imediato, a academia supre as necessidades desses usuários, facilitando o acesso dos mesmos, a esse tipo de programa na região. A academia conta com áreas de hergometria, musculação, salas especializadas em atividades práticas como dança e luta, e piscina.

42

Percebendo uma grande massa residencial no entorno imediato, a academia supre as necessidades desses usuários, facilitando o acesso dos mesmos, a esse tipo de programa na região. A academia conta com áreas de hergometria, musculação, salas especializadas em atividades práticas como dança e luta, e piscina.

Academia

Devido a falta de um projeto específico para o Museu de Imagem e Som Goiano, atualmente localizado na praça cívica, o Complexo Cultural propõe abriga-lo. O MIS, é composto por uma sala flexível de exposições temporárias, um acervo permanente, salas de pesquisas e sala de projeção, tornando a história goiana através das mídias disponíveis, mais acessível.

Para estimular a permanência do usuário no complexo, a intenção do restaurante é prolongar o uso do edifício também para um uso noturno e atender as necessidades dos usuários dos demais programas e entorno. O programa visa um conceito que vai além das necessidades de um restaurante comum, tornando-se um espaço também de lazer, que conta com uma extensão da laje em céu aberto, permitindo uma interação do usuário como urbano.

Observando as problemáticas contidas no edifício atual da biblioteca na praça cívica, o complexo propõe um programa que valoriza a importância da biblioteca como um local de estudo e progresso social. O programa possui umacervo expositivo e espaços de estudo, que em uma circulação interna periférica, gera um dinamismo que proporciona uma fuga do padrão clássico de biblioteca estática, viabilizando a permanência do usuário no edifício.

MIS

Restaurante

Biblioteca

43

Mezanino academia e implantação

Subsolo 1. Elevador/ Caixa de Escada 2. Estacionamento subsolo

52

Térreo Academia

MIS 1° pvto 53

MIS mezanino

Restaurante praça susp 1. Elevador/ Caixa de Escada 2. W.C. 3. Recepção 4. Salão de Refeições

restaurante

54

Cozinha

biblioteca

55

Corte AA Corte CC

Corte BB 56

ESQUINA - DA CONEXÃO À CIDADE: MIS, BIBLIOTECA, ACADEMIA, RESTAURANTE E AGRICULTURA URBANA

O Esquina é uma representação arquitetônica hibrida, que comporta em um único organismo cinco programas diferentes e busca conectá-los entre si e com a dinâmica da cidade. Apesar de mostrar-se fragmentado, participa juntamente do mesmo espetáculo.

ORIENTANDAS:

Anna Paula Alves de Andrade Karollayne Borges Freitas Letícia Krentkoski

ESQUINA O edifício Esquina localiza-se no coração de Goiânia entre as ruas 23 e 31, de onde derivou seu nome. Pulsa conjuntamente com o centro da cidade, em um misto do ritmo acelerado do goianiense e um aglomerado de equipamentos culturais em seu entorno imediato, convivendo com o Teatro Municipal, a Villa Cultural Cora Coralina, Jóquei Cluble, Museu de Arte de Goiânia e Museu da Cidade, estes últimos também desenvolvidos na disciplina de projeto 4.

No trabalho em questão, foi proposto o desenvolvimento de um projeto híbrido contemplado por uma combinação de programas em escalas diferentes, Museu da Imagem e do Som na escala regional, a Biblioteca em escala municipal, uma Academia e um Restaurante, vinculado à agricultura urbana, para atender a população local.

Materializando a hibridade do exercício, o conceito foi compreendido como a junção de coisas aparentemente desconexas e independentes, que quando conectadas formam um organismo só.

60

A partir desta compreensão, o símbolo que para o grupo representa a ideia de formar algo novo, por meio de elementos incongruentes, foi o quebracabeça, formado por peças diferentes quando unidas se tornam um conjunto único. Neste caso, as peças são as tipologias arquitetônicas com suas particularidades, que funcionarão em um único espaço físico e de tempo.

Além da problemática decorrente da escala individual de cada programa, tanto do horário de funcionamento quanto ao público, o local tem demandas a serem atendidas como o alto fluxo diurno, ao contrário do noturno, e ser um espaço cultural atrativo inovador em relação às novas mídias, por exemplo, o Museu do Amanhã e o MIS do Rio de Janeiro. Como solução para conter todos os componentes, fugindo da verticalização aliada com posse total do solo, o projeto implanta-se no terreno de forma sútil, de maneira que deixa um espaço aberto para apropriação livre, também se relaciona diretamente com o tecido urbano.

RESTAURANTE

RESTAURANTE O restaurante organiza-se no terraço do edifício, seu intuito é direcionar a vista do usuário para um local não visto com frequência, parte norte do centro de Goiânia, com gabarito mais baixo, proporcionando uma nova experiência, a vista do horizonte, e acolhendo os clientes com um espaço excepcional e dinâmico. Seu programa se distribui de tal maneira que separa a parte de serviço e a comercial. Na área de preparo, armazenamento e destinação dos alimentos, encontram-se a cozinha, o dml, o espaço para lixo, o balcão com o caixa e o vestiário para os funcionários.

B

Sua parte comercial apresenta uma área de convivência composta pela praça de alimentação, parte interna coberta e externa, e o bar, juntamente, com a área dos sanitários. No bloco da frente há uma agricultura urbana (planta do 3° pavimento) que ampara o oferecimento de produtos hortifrútis para o restaurante, ambos interligados por uma escada, e aproxima a ligação entre o consumidor com o produto.

A C

1

A 2

1

1 4

3 5

6

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C

9 10

B

Planta 4º pavimento 1 Área de alimentação 2 Bar 3 Balcão de atendimento 4 Cozinha 5 Sanitários 6 Sanitário/vestiário funcionário 7 Dml 8 Armazenamento de lixo 9 Depósito

75

MATERIALIDADE Suas fachadas ganham uma composição harmoniosa de elementos cheios e vazados, pensados para proteção solar e compostura do edifício. O painel metálico é proposto a partir da diluição de lâminas horizontais, dispostas aleatoriamente, derivando esteticamente da ideia de utilização dos pixels, formador de imagens e produto do aumento excessivo delas. Onde a fachada da Rua 23 começa com grande parte cheia até se diluir por completo revelando a materialidade da edificação, concreto armado aço e vidro, fortificando a idealização de revelar o edifício aos poucos.

Tecnicamente o painel metálico controla a incidência de sol no edifício, proporcionando o controle da admissão luz do dia e controle térmico ideal de ganho solar, não diminuindo a visualização do seu exterior e interior.

O emprego do verde em suas fachadas, iniciase partindo da relação com o bosque dos buritis, presente nas laterais de ambos os blocos, seguindo com a diluição da vegetação para a cobertura, até evidenciar o concreto aparente. A construção busca se integrar com o entorno através da utilização de materiais já usados na região e contrasta com a grande utilização do verde e do painel metálico, que anima as fachadas do edifício novo, facilitando sua identificação.

CORTE CC

77

.

‘

79

82

1 RUA 3

N

Maior fluxo viario Menor fluxo viario Eixo de ligação entre terrenos

Cruzamento Rua 3 e Av. Tocantins

N

expansão Tamanho inicial Possíveis acessos

Horário de pico na rua 3, ao fundo o terreno.

Quadra do Centro cultural e Teatro Gyn

Terreno, subutilizado. Fachada rua 3.

85

Primeiro estudo de ligação entre edifícios, através do estudo de volumetria

Caixas de circulação como estrutura

3 Caixas de circulação

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Croqui sugerindo aterramento

Modulo descartado pois não reflete sobre o grande vão.

Caminho aspiral com uma caixa de circulação pra o Volume principal

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NIVEL TERREO NIVEL SUBSOLO 1 NIVEL SUBSOLO 2

89

90

Acesso edifĂ­cio.

Pedestre

Desce

sobe

Acesso rĂĄpido

Desce

Acesso estacionamento

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Projeto Pulsar MAG, Mercado Público, Cinema Livraria Café Isabella Ivasaki - Natália Nascimento Orientadores: Alexandre Ribeiro -Pedro Máximo

O Projeto Pulsar é um edifício híbrido que tem com origem um conceito na biologia. Destaca-se em sua arquitetura sua circulação interativa entre os diferentes programas do edifício, e sua mesclagem de programas entre os pavimentos.

99

120

MIRA Mercado Público, MIS, Biblioteca e Agricultura Urbana Giovana Gregório-Natielle Lima- Vanessa Ellen Orientadores: Alexandre Ribeiro-Pedro Máximo

O projeto hibrido traz uma conexão entre edifício e praça, proporcionando um caminho continuo levando ao seus diferentes programas, mercado público, museu de imagem e som, agricultura urbana e biblioteca, que se desenvolvem em cada pavimento através de um percurso traçado por rampas, escadas e passarelas levando interação e enquadrando a paisagem da praça revelada no centro do edifício através de sua abertura.

Programa O programa do edifício busca atender as necessidades da região por isso foi definido; o mercado público, biblioteca, museu de imagem e som e agricultura urbana distribuídos no decorrer da circulação.

Mercado Público Dentre os diversos edifícios de caráter público que existem em uma cidade, o mercado destaca pelo seu potencial cultural, econômico. O mercado público transcende o simples espaço comercial para simbolizar uma manifestação cultural legítima, p a l c o d a d i v e r s i d a d e , d o s c o s t u m e s e c o m p o r t a m e n t o s d e u m a c o m u n i d a d e identificados na troca de mercadorias, no consumo e na produção de artigos locais e artesanais.

O objetivo do mercado publico no nosso edifício é fazer com que ele promova encontro, vivência entre seus usuários através de um amplo espaço no subsolo com passagem direta para a praça e com a rampa principal que da acesso ao primeiro pavimento e aos demais programas do edifício híbrido.

Agricultura Urbana

É uma nova alternativa sustentável, pretende diminuir a distancia entre a terra, semente até o consumidor. O objetivo principal da agricultura urbana no nosso edifício é estimular o convívio social entre moradores, por ser algo novo na região, além de fornecer um produto livre de qualquer substâncias tóxicas.

124

Biblioteca A biblioteca destaca-se por ser uma agente p r o m o t o r a d e c u l t u r a . T r a d i c i o n a l m e n t e reconhecida como repositório do conhecimento de uma sociedade, a biblioteca fortalece a memoria cultural coletiva e deve promover o acesso e a divulgação deste conhecimento ao público através da interação entre leitores e a lugar. A biblioteca possui um grande acervo e prioriza um bom ambiente para a leitura e para esses ambientes terem uma melhor iluminação foi utilizando um mezanino com teto translúcido para entrada de luz natural.

MIS O museu de imagem e som funciona como um espaço da identidade goiana que promove ações culturais e educativas voltadas à cultura. Através do acervo , reservas fotográficas e videográficas.

No MIS coleta, registra e preserva os sons e imagens mais representativos da arte e cultura. Seu acervo é uma mistura do que há de mais relevante em obras de cinema, vídeos, fotos e músicas com documentação histórica No programa estão contempladas salas de exposição temporária e permanente, espaços destinados à pesquisas, acervo, reservas técnicas e um auditório com capacidade para 84 lugares.

Referências Disponível em: http://www.archdaily.com.br/br/764382/mercado -roma-rojkind-arquitectos-plus-cadena-yasociados Acessado em:10/10/16 Disponível em: https://concursosdeprojeto.org/ Acessado em:10/10/16 Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/626648/emconstrucao-mis-copacabana-diller-scofidio-mais- Acessado em:10/10/16 Disponível em: https://br.pinterest.com/ Acessado em:10/10/16 Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/181 42/tde-17102008-112755/publico/Denise.pdf Acessado em:10/10/16 Disponível em: http://www.mis-sp.org.br/ Acessado em:10/10/16 Disponível em: http://www.archdaily.com.br/br/0111573/biblioteca-da-musashino-art-universitysou-fujimoto Acessado em:10/10/16 Disponível em: http://www.archdaily.com.br/br/624269/bibliotec a-central-de-seattle-oma-mais-lmn Acessado em:10/10/16 Disponível em: http://www.archdaily.com.br/br/626025/pracadas-artes-brasil-arquitetura Acessado em:10/10/16 Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/edificiosmultifuncionais-hibridos/121911/#ixzz4RLD89g00 em: 28/11/16

Extensão - 16° 67'78" Museu da cidade, Coworking, Livraria Café e Cinema Eva Freitas, Júlia Costa, Letícia Ribeiro Orientadores: Alexandre Ribeiro Gonçalves Pedro Henrique Máximo O edifício híbrido se localiza no Setor Oeste de Goiânia, em frente a Praça das Mães, e tem como programa o museu da cidade, coworking, livraria café e cinema. Com o objetivo de trazer vitalidade à região, o programa foi distribuído a partir da extensão da praça para o edifício, onde o museu da cidade começa na própria cidade, e permite um novo olhar sobre a capital goiana.

139

158

3x4 MIS, Arquivo Público, Coworking, Café e Restaurante Tornar uma cidade híbrida promove uma interpretação apurada do local em que se encontra o terreno em estudo. O Lago das Rosas é comparado à conceituação do significado do híbrido. A mistura inesperada de funções, exercidas nesse espaço público, possibilita múltiplas personalidades humanas. O terreno em estudo, próximo à Avenida Anhanguera no Setor Oeste, conecta se com os outros edifícios híbridos do Setor Central.

3x4 representa os três edifícios e as quatro praças. Os três edifícios com formas puras materializam a interpretação do silêncio do programa (arquivo público, museu da imagem e do som, coworking, café e restaurante). As quatro praças materializam a interpretação do movimento da Avenida Anhanguera, uma via arterial com intensos ruídos. As praças permitem um encontro inesperado entre as pessoas e uma circulação direta aos três edifícios, logo, realizam o papel de híbrido.

Caio H. Guimarães/ Greyce Farias/ Mariana Almeida Orientadores: Alexandre Ribeiro - Pedro Máximo

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POR UMA CIDADE HÍBRIDA

A heterogeneidade do Setor Oeste

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A intenção projetual de tornar a cidade híbrida promove uma interpretação apurada do local em que se encontra o terreno em estudo. A conceituação do significado do híbrido pode ser comparada às atividades realizadas no Lago das Rosas. Nesse ambiente se encontra zoológico, equipamentos de exercícios físicos, feirantes, ambulantes e playground. As pessoas que frequentam o parque acabam tendo contado com estranhos, aspecto fundamental na interpretação do híbrido. A mistura inesperada de funções, dotadas de múltiplas personalidades, assume diversas representações humanas.

A cidade híbrida permite uma maior integração entre os moradores. As atividades, por estarem próximas, facilitam o deslocamento dos usuários. O homem, por estar em constantes alterações, busca variadas formas de alcançar os objetivos. Logo, o edifício traz uma possibilidade de atender essas necessidades humanas. Ao mesmo tempo, a obra reforça os conflitos humanos, materializada entre o silêncio e o movimento. Esse conflito também foi interpretado nas condicionantes físicas do local em estudo, pois o homem transforma o meio.

O encontro inesperado entre estranhos permite uma troca de conhecimentos espontânea entre as pessoas. Os edifícios de serviço e comércio do entorno imediato, assim como as atividades realizadas no Lago das Rosas, facilitam o deslocamento dos usuários, devido à multiplicidade de funções. A Avenida Anhanguera, via arterial, é uma fonte intensa de circulação, logo, permite um grande fluxo de pessoas que se deslocam do Setor Central e dos outros setores da capital até o Setor Oeste. O híbrido é essencial, pois representa as verdadeiras necessidades humanas, as multiplicidades de necessidades.

SETOR CAMPINAS (GOIÂNIA) TRINDADE RUA JOSÉ HERMANO

RODOVIA DOS ROMEIROS AVENIDA BANDEIRANTES Percurso Trindade / Setor Campinas / Terreno Sem Escala

AVENIDA ANHANGUERA

GOIÂNIA (TERRENO)

Vias Trindade / Setor Campinas (Goiânia) / Goiânia (terreno) Divisão de vias

Sem escala

Mapa do Setor Oeste Avenida Anhanguera Alameida dos Buritis Avenida Assis Cheateubriant Avenida República do Líbano Avenida T-7

Sem escala

Mapa de Goiânia Avenida Anhanguera Setor Oeste Setor Central

164

Silêncio e Movimento Av .A

nh

an

gu

a

O Setor Oeste apresenta uma predominância de edifícios residenciais. O terreno em estudo, envolvido pela Avenida Anhanguera, Avenida R1 e pela Rua R8, apresenta em seu entorno imediato edifícios de serviço e comercio. Há nas proximidades o Lago das Rosas, ambiente de constante circulação de pessoas. O teatro inacabado está localizado do outro lado da Avenida Anhanguera próximo ao terreno. A população não participa efetivamente das atividades do teatro, devido ao descaso governamental em investimentos financeiros.

Ru

a

R-

Alameida das Rosas

Ru a

R-

01

er

08

Terreno Praças/parques

Av .A

nh

an

gu

er

a

C

A B

O terreno em estudo foi escolhido para a realização da obra devido à proximidade com a Avenida Anhanguera. Os outros edifícios híbridos, por estarem localizados principalmente no Setor Central, conectam se com o terreno através desse eixo arterial. Logo, todas as áreas de atuação projetual desenvolvida criam um caminho de circulação de fácil acesso. Esse eixo arterial pode ser estendido até Trindade, região próxima a Goiânia.

Além de facilitar o acesso, a continuidade facilita a ação do morador de se localizar nas determinadas regiões da cidade.

A Avenida Anhanguera é uma fonte de constate ruídos. Veículos se deslocam frequentemente, pois essa via arterial conecta se ao centro da cidade e a outros setores. O programa proposto (arquivo público, museu da imagem e do som, coworking, café e restaurante) é considerado como um arranjo funcional silencioso. Portanto, há um contraste entre o ruído do local com o silêncio do edifício. A partir desse diagnostico, a forma da construção híbrida se materializa, alcançado uma solução que atenda as necessidades humanas. A projetação da materialidade do edifício também irá mostrar esse conflito de situações implantadas no terreno em estudo.

A - Museu da Imagem e do Som

B - Arquivo Público + Café C - Coworking + Restaurante 165 Programa principal

O edifício próximo à Avenida Anhanguera concentra se em seu programa ambientes do coworking. As atividades realizadas nesse edifício não necessitam de intenso silêncio. O edifício localizado entre os outros dois edifícios concentra se em seu programa ambientes do museu da imagem e do som. As atividades realizadas nesse edifício necessitam de intenso silêncio para a realização das exposições fonográficas e videográficas. O edifício próximo à Rua R 8 concentra se em seu programa ambientes do arquivo público. As atividades realizadas nesse edifício necessitam de intenso silêncio para a realização das pesquisas através da leitura de documentos. O programa busca atender todas as faixas etárias, desde os jovens através do museu da imagem e do som e desde o público adulto através do coworking e do arquivo público.

3x4 representa os três edifícios e as quatro praças. Os três grandes prismas quadrangulares e retangular, assim como as quatro praças, materializam o contraste.

B

A

168

PLANTA SUBSOLO

Os prismas, por serem formas geométricas puras, são associados à interpretação do silêncio no conjunto da obra. Neles se encontram programas silenciosos, tais como arquivo público, museu da imagem e do som, coworking, café e restaurante. As praças são associadas à interpretação do movimento no conjunto da obra. Elas permitem o encontro entre as pessoas e o deslocamento até os prismas.

As quatro praças são os eixos conectores dos três edifícios. Elas exercem a ação de híbrido presente no Lago das Rosas. Os quatro níveis, apresentados por elas, buscam uma interpretação apurada da topografia. As praças, ao se ajustarem às periferias do terreno, trazem a conexão do entorno imediato para a obra. Por se apresentarem secas , ou seja, pouco mobiliário presente, ampliam os ambientes de exposição realizadas pelos edifícios.

As praças se apresentam como a extensão do programa, gerando um espaço de encontro e permanência aos usuários que observam as projeções noturnas do museu da imagem e do som.

B C

A

PLANTA TÉRREA

B C

A

A- Museu da Imagem e do Som B- Arquivo Público + Café

PLANTA 1°PAVIMENTO

C- Coworking + Restaurante

169

A

Museu da Imagem e do Som

6 1

PLANTA SUBSOLO

PLANTA 3°PAVIMENTO

7 2

PLANTA TÉRREA

PLANTA 4°PAVIMENTO

3

8 4

PLANTA 1°PAVIMENTO

1 - Estacionamento 2 - Espaço dos funcionários 3 - Exposição 4 - Administração 5 - Exposição 6 - Centro de pesquisa 7 - Reserva técnica 8 - Laboratório de conservação 9 - Câmara escura 10 - Sala de projeção audiovisual 11 - Terraço

10

9

PLANTA 5°PAVIMENTO

5

11

PLANTA 2°PAVIMENTO

PLANTA COBERTURA

0 170

5

B

Arquivo Público

12

PLANTA SUBSOLO

16

PLANTA 3°PAVIMENTO

17

13

PLANTA TÉRREA

PLANTA 4°PAVIMENTO

18 14 19

PLANTA 1°PAVIMENTO

PLANTA 5°PAVIMENTO

20 15

PLANTA 2°PAVIMENTO

12 - Espaço funcionários 13 - Café 14 - Exposição 15 - Biblioteca de apoio 16 - Centro de pesquisa 17 - Reserva técnica 18 - Laboratório de conservação 19 - Câmara escura 20 - Terraço

PLANTA COBERTURA

0

5 171

C

Coworking

30 21 22

29 31

PLANTA TÉRREA

PLANTA 4°PAVIMENTO

23

32

PLANTA 1°PAVIMENTO

PLANTA 5°PAVIMENTO

34 24 21 - Exposição 22 - Recepção 23 - Salas multiusos 24 - Ambiente de trabalho 25 - Atend. dos clientes 26 - Atend. dos clientes 27 - Copa 28 - Sala de impressoras/ xerox 29 - Exposição 30 - Sala de Reunião 31 - Sala de Reunião 32 - Alimentação (Restaurante) 33 - Alimentação (Restaurante) 34 - Depósito 35 - Pré-preparo 36 - Despensa 37 - Cozinha 11 - Terraço

0 172

5

35

33

36

37

PLANTA 2°PAVIMENTO

PLANTA 6°PAVIMENTO

25 26 27

38

28

PLANTA 3°PAVIMENTO

PLANTA COBERTURA

Corte AA

Corte BB

0

5 173

Corte CC

Corte DD

174

0

5

120

1. Título 1. Título 1.1. Título

1.1. Título Corpo do Texto...

Corpo do Texto...

ENTRE PASSAGENS MAG; Cinema; Academia; Restaurante Izabela Scalia -Josiane Eloi - Mário Montalvão Orientadores: Alexandre Gonçalves e Pedro Máximo Sobre o olhar do hibridismo, o projeto Entre Passagens contempla inicialmente a composição do cenário de implantação.

Assumindo que o desenvolvimento tratase de um conjunto, atua como elemento de permanência e passagem, promovendo instantes e sinestesias.

120

Protocooperação

O projeto Entre passagens elaborado no setor Oeste em Goiânia se desenvolve a partir da análise e abstração do que realmente significa o termo hibridismo. Dessa maneira, ao longo de tal estudo e interesses a serem desenvolvidos obteve-se como partido de projetação a investigação do que se refere por Rizoma.

Sendo assim, ao abordar quatro programas como essência de projeto, sendo os tais um cinema, uma academia, o museu de arte de Goiânia e um restaurante, a intenção principal se baseou por desenvolver um projeto que resolvesse muito bem tais necessidades mas que acima de tudo que os mesmo programas se relacionassem entre si, fortalecendo assim a ideia principal do hibridismo.

D e s s a f o r m a , o p r o j e t o s e a p e r f e i ç o o u principalmente por buscar através de sua análise do entorno e de seus usuários o que realmente seria necessário ou que principalmente poderia gerar nos mesmo que ocupariam tal projeto.

Demonstrando assim tal importância do lugar como etapa de projeto.

Portanto devido a importância que o lugar oferece, o projeto Entre Passagens tem como lar o entorno do parque, criando uma afinidade com o mesmo. Simultaneamente, há uma troca de peso e l e v e z a e s e n d o a s s i m u m c o n t a t o é estabelecido. O edifício compõe o cenário criando um vínculo benéfico com o lago das rosas apesar de não estarem unidos anatomicamente, através de elementos projetuais.

Percepção e apropriação do lugar

Entre a avenida anhanguera e a alameda das rosas, a ambiência gerada pelo lago das rosas é o resultado que a natureza desenha há mais de 60 anos, esculpindo lazer e contemplação. A ocupação espontânea no natural em busca de respiro em meio aos ruídos da cidade causa integração dos moradores de diversas partes da mesma e de diferentes faixas etárias. A significância desse refúgio se dá também pela incorporação da anhanguera na paisagem e o lugar privilegiado em que a avenida e o parque coexistem.

Dessa maneira a avenida anhanguera se apresenta como uma via arterial que liga Trindade, passa por Goiânia e se finda em Senador Canedo. Dessa maneira a localidade apresenta grande importância para a população local. Sendo assim, buscando valorizar tal importância e tais potenciais locais buscou-se trazer para dentro do projeto a influência e o ar do entorno, se destacando pelo Lago das Rosas que situa-se de frente ao terreno de intervenção.

Portanto, em busca dessas sinestesias e da valorização local, a alternativa escolhida para tais elementos se baseou pelas próprias visadas que se aprimoraram para o próprio Lago das Rosas como pela praça a ser desenvolvida no terreno.

Processo diante do contexto A partir da abstração feita a respeito do conceito rizoma e simbiose a composição volumétrica começou a possuir forma. Dessa forma, a intenção a priori se baseou por gerar uma forma que se expandisse sobre o próprio terreno, v a l o r i z a n d o o m e s m o e a o m e s m o s e relacionando com o projeto que estava sendo desenvolvido ao mesmo tempo na outra extremidade do terreno.

Dessa maneira, a partir da conceituação de Rizoma a forma começou a ganhar uma formato que se expandia sobre a própria forma, gerando a sensação de raiz sobre a mesma. Sendo assim, tal expansão começou a ganhar formato sobre o terreno. Demonstrando assim desde o início a intenção sobre a ocupação do interior (meio) do terreno analisado.

Tal processo que desempenhou grande relevância e influência sobre o progresso de projetação. Sendo assim, ao longo do processo da volumetria a mesma começou a apresentar outra forma, a qual se apresentou de maneira mais fluída sobre a própria implantação, mas permanecendo com as mesma intenções.

Diagrama de forma

Dessa forma, o projeto se desenvolveu a partir da intenção da própria conceituação de Rizoma buscando o desenvolvimento do conjunto ligando o Lago das rosas com o próprio projeto, desenvolvendo por uma praça a ser gerada e ligando por último com o projeto Uma moldura para o parque desenvolvido por outro grupo de projeto. Assumindo-se assim como elemento de p e r m a n ê n c i a e p a s s a g e m , p r o m o v e n d o instantes e sinestesias.

Processo de composição volumétrica

Dimensões em conjunto O projeto não se desenvolve a partir de unidades, mas sim de dimensões. A construção não se dá através de partes , mas sim de um conjunto. O edifício se difunde no solo, em porções enterradas e algumas sobre a terra, de modo a distribuir o Museu de Arte de Goiânia, Academia, Restaurante e Cinema. Apresenta também a composição de uma praça, onde se interliga pela mesma ao projeto elaborado por outro grupo no qual aborda o programa de um Café, Museu da Cidade, Biblioteca e Mercado.

Sendo assim, os fragmentos desse conjunto formam o todo, o Híbrido. Dessa maneira, o projeto destaca-se por um diagrama onde cada programa se refere por uma determinada cor, onde pode se ver as suas disposições, mostrando assim suas interligações e relações espacias.

Academia Restaurante MAG Cinema Estacionamento

A força materializada Quanto a estrutura, inicialmente foi pensado na disposição de treliças já que o objetivo se baseava por grandes vão sem a necessidade de uma malha de pilares centrais. No entanto ao se analisar o próprio comprimento dos vãos a serem vencidos e ao se analisar os gráficos e ensinamentos de Yopanan, viu-se que não era necessário tal tipo de estrutura para o objetivo.

Desse modo, apesar de se dissipar sobre o solo, permeando a área, o edifício se materializa através da força e robustez, contrastando com a leveza da paisagem n a t u r a l c o m a q u a l s e r e l a c i o n a .

Coerentemente, o concreto aparente escuro confirma esse caráter. Além de compor o edifício, as paredes estruturais sustentam a rigidez com que o projeto se impõe.

Mesmo assim, a intenção a respeito das treliças se permitiu devido a um desejo estético. Entretanto, buscando um projeto que garantisse menos gastos possíveis, a proposta estrutural se modificou.

Dessa maneira, através do processo estrutural como apresentado, gerou-se um amadurecimento quanto as sinestesias g e r a d a s p e l a p r ó p r i a e s t r u t u r a e materialidade. Mostra n d o a s s i m , a relevância de tal processo, para o trabalho desenvolvido quanto ao sensorial (leveza e robustez).

Sendo assim, ao longo de um processo de decisões e análises estruturais a que ganhou destaque por suprir todas as necessidades, estética e por se relacionar com as intenções projetuais, se referiu por próprias paredes estruturais e pela disposição de uma laje nervurada.

Processo estrutural

Medianeiro

Edifícios Praça seca Área permeável Lotes do entorno

Um entre. Um entre passagens: O projeto atua como medianeiro entre o lago das rosas e o edifício “Uma moldura para o parque”. Além de ser uma zona de permanência, onde se d e s e n v o l v e m i n s t a n t e s d e a p r e c i a ç ã o , contemplação, ensino...O edifício se mostra permeável ao proceder simultaneamente como uma área de passagem.

Pela calçada, o usuário é guiado a adentrar o espaço, usufruindo da permanência e podendo percorrer a praça seca que se apresenta como um elo. As áreas permeáveis desenham o percurso e se aproveitam do nível da topografia para gerar uma superfície de convivência e passagem

Sendo assim, os projetos mesmo sendo elaborados de maneiras diferentes, eles se relacionam e buscam entre si uma permeação do usuário com o entorno. Dessa maneira, o projeto Entre passagens se posiciona como um medianeiro, visando exaltar cada vez mais essa relação estabelecida.

PLANTA TÉRREO

PLANTA 1 PAVIMENTO

SUBSOLOS

CORTES

Referências similares

“...a hibridização seria consequência na busca de uma nova unidade de elementos dissociados na arquitetura, rompendo as barreiras sociais do zoneamento racional, agrupando formas e funções complementares, devolvendo vitalidade às cidades atuais.”

Bruno Scalise, Complexo Híbrido: Reintegração da “Cidade Partida”

Medianeiro Elos que se entrelaçam pelo destino Ligações definidas nem sempre por nossos instintos Conexões não ligadas por nossos ritmos Perspectivas e visões que um dia foram perdidos Elos que se definem pelo livre arbítrio Liberdade e prisões como sentidos Passagens e sinestesias escritas em um livro Poesia, ciência, arquitetura em tudo aquilo Elos como a esperança nos signos Lugar para todos, assim como seu mendigo Arte e técnica como meu mais novo ensino Fuga para Parságada, sempre estive inscrito.

Mário Montalvão

Uma Moldura Para o Parque O espaço público e o novo olhar sobre a cidade Ariele Busso-Guilherme Gomes-Thayne Micaele Orientadores: Alexandre Ribeiro-Pedro Máximo O edifício proposto engloba,, em sua essência,, o hibridismo cultural como maneira de interpretação de «cidade híbrida», oferecendo um local de circulação de ideias e produtos culturais. Além disso, visa-se devolver a paisagem à cidade através de seus espaços públicos e do modo em que seu programa foi moldado, gerando uma forma que funciona como uma moldura da paisagem ao mesmo tempo que incita um novo olhar e uma nova relação com o espaço público contemporâneo.

Moldando o espaço público

O terreno onde o edifício está inserido possui uma larga extensão e é compartilhado com um outro edifício híbrido (o "Entre Passagens"). Por meio das características do terreno e do fato dos dois edifícios se conectarem por seus programas, torna-se viável um projeto paisagístico para o centro da quadra, que propõe uma interação entre os públicos das duas edificações e definem seus respectivos acessos.

As áreas pavimentadas e permeáveis foram projetadas através de uma simbiose das duas formas arquitetônicas presentes, e foram pensadas aproveitando a declividade do terreno. O Espaço público democrático, ativo e vital, flexível para múltiplos usos que compõem a imagem do Setor Oeste para a cidade e que é porta de entrada ao espaço público na cidade: Assim surge a praça que compõe o miolo da quadra.

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ACESSO PEDESTRE

ACESSO CARRO

ACESSO CARRO

N

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SOBE

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LEGENDA: 1. Recepção 2.Exposição temporária 3. Sanitários 4. Café 5. Sanitários 6. Sala de estudos 7. Hall exposição Permanente

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Abaixo do nível da rua está situado o mercado, e sua entrada principal se dá pela praça entre os dois edifícios híbridos. Com parte sub-enterrada, o mercado possui, além de sua função principal de comércio e gastronomia, uma função similar à praça seca acima dele, uma vez que ele conecta os subsolos e age como um ponto de encontro entre os diferentes públicos na parte interna do edifício.

N

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0 2

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N 11

12

LEGENDA: 8. Sala de conferências 9.Mercado 10. Hall exposição Temporária 11. Arquivo 12.

Estacionamento 13. Administração 14.Acervo

14 13

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N LEGENDA: 15. Sala de estudos 16.Exposição dos Co-Fundadores de Goiânia

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N 17

LEGENDA: 17. Sala de estudos 18. Exposição doa planos da cidade/ Coleção dos bens tombados

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N

19 20

Na torre de maior altitude está localizado o museu da cidade de Goiânia. A cada pavimento, enquanto a história é contada, abre-se uma vista para a cidade, procurando assim compreender sua totalidade. Ao chegar no último pavimento, esperase ter uma visão limpa e clara da cidade, tanto no âmbito do conhecimento quanto no panorama da paisagem criado pela altitude e pelas paredes de vidro. Também no último pavimento, há um volume em balanço que une o museu à biblioteca (situada na torre de menor altitude). Essa conexão entre dois programas de forte conteúdo intelectual remete à ponte entre o conhecimento. O último pavimento do edifício por completo possui a intenção de integrar o interior com o exterior através de uma visão sem obstrução para o parque e a cidade.

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LEGENDA: 19. Sala multiuso 20. Auditório 21. Exposição maquete da cidade 22. Exposição sobre os trabalhadores da construção de Goiânia.

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Caixa Estrutural (Escada)

Caixa Estrutural Auxiliar (Elevador)

Pilar de Perfil Metálico

Pilar de Perfil Metálico

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Caixa Estrutural Auxiliar (Elevador)

Caixa Estrutural (Escada)

Treliça Metálica

Pilar de Perfil Metálico

Laje Mista (Chapa de aço + Concreto)

Laje Mista (Chapa de aço + Concreto)

Laje Mista (Chapa de aço + Concreto)

Laje Concreto

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O Mérito da Leveza Com o uso do vidro na edificação, alcança-se a ideia de um edifício que se desmaterializa conforme vai ganhando altitude, abrindo espaços de olhar para a cidade. Para o controle da incidência solar, faz-se necessário o uso de uma película protetora. O tipo de vidro utilizado (U-glass) também auxilia nesse quesito, pois possui camada dupla, ajudando no bloqueio dos raios solares. No último pavimento, utiliza-se o vidro Cristal, evidenciando a desmaterialização da forma.

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Universidade Estadual de Goiás Campus de Ciências Exatas e Tecnológicas Curso de Arquitetura e Urbanismo MÓBILE é uma publicação semestral da disciplina Projeto de Arquitetura 4 do curso de Arquitetura e Urbanismo da UEG COORDENAÇÃO DO CURSO: Ludmila Rodrigues de Morais EDITORES: Alexandre Ribeiro Gonçalves e Pedro Henrique Máximo CONSELHO EDITORIAL: Alexandre Ribeiro Gonçalves, Ana Amélia de Paula Moura, Deusa Maria Rodrigues Boaventura, Maíra Teixeira Pereira e Pedro Henrique Máximo EQUIPE DE TRABALHO Anna Paula Alves de Andrade, Ariele Venezian Busso, Caio Henrique Guimarães Teles, Camilla Moraes Martins, Eva Martínez Alencar Freitas, Gioavana Gregório Batista, Greyce Clara Lima Farias, Guilherme Gomes de Sousa Aguiar, Isabella Gomes Carvalho, Isabella Leonora Ivasaki, Izabela da Cruz Scalia, Josiane Eloi de Holanda, Jovanir José Lopes Filho, Júlia Granja Costa, Karollayne Borges Freitas, Letícia Rodrigues Rocha, Letícia Soares Martins Ribeiro, Lucas Freitas Santana, Luís Filipe Rosa Costa, Mariana Almeida Soares Carvalho, Mário Henrique Montalvão Oliveira, Natália Nascimento, Natielle Rodrigues Lima, Quezia Karoline Oliveira Pio, Raquel de Araújo Godoy, Thayne Micaele dos Santos Ferreira, Vanessa Ellen Ramos Rocha, Wellington Pablo Ramos da Silva IMAGENS DA CAPA E CONTRACAPA: Trabalhos de Damien Hirst Rio, 2014 (lâminas, lâminas de bisturi, zíppers, agulhas de costura, limalhas de alúminio, alfinetes, pregos de aço inoxidável, anzóis, fios de aço e pintura sobre tela) (198,3 x 288 cm) London, 2014 (lâminas, lâminas de bisturi, lâminas de barbear, fechos, agulhas de costura, agulhas de tatuagem, alfinetes, anzóis, alfinetes de segurança e pintura sobre tela) (182,9 x 274,3 cm) Moscow, 2014 (lâminas, lâminas de bisturi, lâminas de barbear, fechos, agulhas de costura, agulhas de tatuagem, limalhas de alumínio, pregos de aço inoxidável, alfinetes de segurança e pintura sobre tela) (187,5 x 278 cm) Curso de Arquitetura e Urbanismo - UEG / CCET: Rodovia BR-153, nº 3.105, Fazenda Barreiro do Meio, Anápolis, Goiás, Brasil 75.132-903 As opiniões expressas nos artigos desta edição são de responsabilidade exclusiva de seus autores.

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Por uma cidade híbrida

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