Revista movimentos 7 edição

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ANO II - Nº 07 Setembro de 2015

REPORTAGEM ESPECIAL

Do que você se alimenta quando faz a sua refeição no restaurante Pibara? COMPORTAMENTO

Trair e coçar e só comecar, mas as consequências... FIQUE POR DENTRO

Manifestação em favor da família ARTIGO

Redução da maioridade penal


TEL: 27-3256-3517 / 27-99947-8419 Rua: Ananias Neto, 170, sobreloja, centro, Aracruz-ES


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SUMÁRIO

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MOVIMENTOS

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CAPA Como amenizar os impactos da crise que afeta o país

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REPORTAGEM ESPECIAL Do que você se alimenta quando faz a sua refeição no restaurante Pibara?

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CIDADE Praia dos Quinze. Praia linda que deve ser preservada!

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COMPORTAMENTO Trair e coçar e só começar, mas as consequências...

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OPINIÃO A verdade sobre o número da Parada gay de São Paulo

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ARTIGOS

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100% Colégio Pibara Bike Redução da maioridade penal Ética e responsabilidade Independência? Ou, morte? FIQUE POR DENTRO

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“Aconteceu e você não viu”

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Editorial

FOTOS: SHUTTERSTOCK

A Revista Movimentos tem o prazer de passar às mãos de seus leitores, uma edição bastante arrojada, com matérias exclusivas e interessantes, escrita por especialistas que assumem a responsabilidade de suas opiniões, sem receio de críticas ou julgamentos. Com alegria chegamos a 7ª edição, de circulação trimestral, com conteúdo qualificado e uma excelente qualidade de apresentação. Trazendo sempre reportagens locais esclarecedoras e importantes para os aracruzenses, o que tem feito a diferença em nossa cidade. A matéria da capa traz o tema COMO AMENIZAR OS IMPACTOS DA CRISE QUE AFETA O PAÍS. Acreditamos ser relevante, já que ela se configura como uma crise grave. Em seguida publicamos uma reportagem especial, com um questionamento curioso: “DO QUE VOCÊ SE ALIMENTA QUANDO FAZ SUA REFEIÇÃO NO RESTAURANTE PIBARA”, e a resposta é surpreendente. Temos uma matéria importante de nossa cidade sobre a Praia dos Quinze, na Barra do Sahy e alguns esclarecimentos sobre a ameaça que ronda aquela linda enseada. Já, a coluna sobre comportamento, o artigo TRAIR E COÇAR É SÓ COMEÇAR, MAS AS CONSEQUÊNCIAS... vai mexer com a cabeça de muita gente. Muitas informações sobre a EXPO-AGRO VIDAS DE ARACRUZ, com o esforço de todos nós para ajudar a recuperar o nosso querido hospital. Na coluna opinião, publicamos o artigo: A VERDADE SOBRE OS NÚMEROS DA PARADA GAY DE SÃO PAULO. Outro artigo significativo é o “100% COLÉGIO PIBARA” mostrando como é importante a construção de valores no início da vida de uma criança. Como não poderia deixar de ser, o artigo “REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL” vem para contribuir na reflexão desse assunto bem atual. Nunca é demais trabalhar um artigo sobre “ÉTICA E RESPONSABILIDADE” principalmente nos dias de hoje, haja vista, as decepções que temos tido com políticos e empresários do ramo da construção civil, demonstrado pela Operação Lava Jato. Concluímos essa publicação com a coluna “ACONTECEU E VOCÊ NÃO VIU” com vários acontecimentos de peso em Aracruz: A grande “MANIFESTAÇÃO EM FAVOR DA FAMÍLIA” com milhares de participantes promovida pela AMAR, mas infelizmente pouco destacada pela imprensa; e no Espaço Master da Pibara, a grande “CELEBRAÇÃO COUNTRY” e o “7° SEMINÁRIO INOVA” com a presença do Senador Cristovão Buarque, como um dos palestrantes. Nesta edição também há quadros interessantes sobre o esporte com bikes; “Do lixo ao luxo” e o “Mandou bem e mandou mal”, além dos anunciantes de qualidade, nossos parceiros em levar até você um material de conteúdo importante e selecionado. Luciano Estevam Gomes Diretor Executivo da Revista Movimentos

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Revista da Primeira Igreja Batista em Aracruz

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Expediente

Revista da Primeira Igreja Batista em Aracruz

Diretor Executivo Pr. Luciano Estevam Gomes Diretor de Operações Pr. Benedito de Andrade Jornalista Responsável Cibele Alves Registro Profissional: 0003315/ES Textos André Soares Ednilson Correia de Abreu Edval Henrique de Oliveira L. Lemos Luciano Estevam Gomes Walace Andrade Washington Rodrigues Projeto Gráfico e Diagramação Wanderson Scofield do Nascimento Terci Tiragem 5.000 exemplares Contato comunicacao@pibara.org.br Facebook/revistamovimentos Produção Primeira Igreja Batista em Aracruz www.pibara.org.br CNPJ: 27.013.044/0001-02 Telefones: (27) 3256 1475 (27)99974 5229


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Por Edval Henrique de Oliveira

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Brasil vem sofrendo ao longo dos últimos anos consequências das escolhas de nossos governos, que aparentemente só tornou mais visível para o povo brasileiro neste ano de 2015, quando veio a tona o escândalo da Petrobrás, paralelo ao aumento do desemprego, aumento da inflação, aumento da taxa de juros, aumento da inadimplência; conjunto de fatores que levaram a redução do poder de consumo do povo brasileiro, ou seja, não dá para se comprar hoje a mesma coisa que se comprava antes, usando o mesmo salário. Não há como fugirmos da crise, estamos no meio dela, então o melhor a fazer é administrá-la. Segundo o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, em recente entrevista ao Jornal Folha de São Paulo, “Vamos ter que consertar o avião em pleno vôo, não dá para esperar pela aterrissagem”. As opiniões sobre o assunto são diversas. Os analistas de mercado estão cuidadosos ao estimar o final desta forte crise, porque muitos são os fatores que ainda podem influenciar diretamente este cenário. Temos em andamento investigações de corrupções que a cada dia nos surpreendem com novas revelações, temos um cenário político também em crise, sem credibilidade e ainda sem rumo, muito por causa do que já saiu das investigações da operação Lava Jato, e outros tantos, pelo que ainda podem vir a tona. O momento político é “salve-se quem puder”. E para piorar ainda mais a crise, temos um governo desnorteado, que não sabe para onde ir, não tem um plano de governo. Um barco à deriva. O que se vê no governo são apenas energias sendo gastas em proteger a si e a seus aliados. Não está pior, porque o mercado acabou pressionando, e contra as vontades do partido do governo, colocou o Joaquim Levy como Ministro da Fazenda, que mesmo sem o apoio necessário do próprio governo, tem dado gestos no sentido de frear os exagerados gastos públicos do País. O objetivo deste artigo é lhe ajudar a refletir sobre ações que podem amenizar os impactos da crise que não afeta apenas nossa cidade ou nosso Estado, é uma crise que está afetando todos brasileiros, sem exceção. Mas antes de falar destas ações, é importante entender, porque estamos em crise. Por isso, temos que falar de política, já que a origem das nossas dificuldades hoje, são consequências das escolhas feitas por nossos governos. Vejamos resumidamente um breve histórico dos fatos que marcaram nossa economia nas últimas décadas:

80 Anos

A década perdida

O Brasil passou por um longo período de altíssima inflação, instabilidade monetária, combinados com arrocho salarial, aumento da dívida externa e recessão. Na tentativa de conter a inflação, o governo brasileiro desenvolveu vários planos econômicos (Cruzado, Bresser e Collor). O fracasso destes planos levaram o Brasil a não pagar a dívida externa, resultando em grave crise econômica. Neste período o Brasil não avançou, por isso ganhou o apelido de “década perdida”. O que podemos aprender com está década? A busca pelo crescimento rápido a qualquer custo não vale a pena. A redução de gastos públicos é necessário, a qualidade nos gastos públicos é imprescindível e a eficiência dos serviços públicos devem ser exemplares. São problemas que nos atormentam até os dias de hoje. Como a meta do nosso Ministro da Fazenda é o ajuste fiscal, muito se fala nisso, mas pouco se faz na prática pelo nosso governo. Só enxergamos ajustes feitos, no que tange ao bolso dos brasileiros. Os gastos públicos continuam exacerbados, e não apenas em Brasília, mas em todos os Estados e Municípios brasileiros, a má gestão dos recursos públicos é um problema gritante. De uma quantidade desnecessária de ministérios para atender acordos políticos ou promessas de campanhas, até a quantidade exagerada de vereadores na maioria dos municípios brasileiros, muitos deles com projetos de aumentar ainda mais o quadro. A sensação é de que a maioria dos governos trabalham em prol de si mesmo.

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Estamos vivendo um momento de crise generalizada. Temos crise financeira, crise hídrica, crise política, crise moral, crise ética, enfim, basta abrirmos os jornais, ligar a televisão ou pesquisar por notícias em nosso smartphone, que temas relacionados À crise estarão no topo dos destaques.

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90 Anos

Abertura comercial e fim da inflação

O início dos anos 90 também foram de crise para o Brasil, mas algo bom feito pelo governo Fernando Collor, foi a abertura comercial, através da redução das tarifas de importações, e, uma série de privatizações. Nesta década, o povo brasileiro constatou na prática o quanto seus produtos estavam tecnologicamente defasados em relação aos produzidos no exterior. Muitas empresas nas áreas de informática foram à falência, pois suas subsistências, se deram exclusivamente pelo protecionismo do governo Brasileiro. A oferta de veículos produzidos no Brasil melhorou muito em termos de qualidade (conforto, segurança e design), já que os importados disponíveis possuem nas versões básicas, todos os itens de conforto e segurança, trazidos nos carros brasileiros somente nas versões top de linha. Nesta década também, o provo brasileiro começou a ter serviços de mais qualidade e eficiência, graças às privatizações. Como exemplo, os serviços de telefonia, que até então era privilégio de poucos, ainda sim, com baixíssima qualidade. Em 1994, no governo de Itamar Franco, a estabilidade monetária foi alcançada com a implantação do plano real. O fim da inflação e o fim do imposto inflacionário, levou a uma melhora na renda das pessoas de classe mais baixa. Proporcionou também ao Brasil a voltar a crescer muito rápido, por isso o Ministério da Fazenda adotou medidas de restrição, para que o crescimento fosse autossustentável.

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Veja no gráfico abaixo o histórico da hiperinflação que castigou o Brasil até o Plano Real:

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. A inflação tem um impacto muito maior nas pessoas de baixa renda, já que utilizam suas rendas para consumir. Dos anos 80 até o plano real, como a inflação estava muito alta, as pessoas recebiam seus salários e corriam para os supermercados no mesmo dia, porque no dia seguinte, o salário recebido não era mais suficiente para comprar o mesmo do dia anterior. O QUE PODEMOS APRENDER COM ESTÁ DÉCADA? O protecionismo de mercado sem critérios, pode levar a redução de investimentos, inovações e tecnologias que permitam nossos produtos e serviços estarem equiparados aos oferecidos mundo afora. A concorrência é importante, pois estimula uma busca contínua por melhoria de produtos e serviços. A inflação alta causa um efeito catastrófico na economia, principalmente nas classes de baixa renda, pois reduz o poder de compra das pessoas.


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Anos dourados

Foi aprovado a Lei de Responsabilidade Fiscal no governo de Fernando Henrique Cardoso. Graças a esta lei está sendo possível ter mais controle sobre os gastos dos Estados e Municípios. O governo Fernando Henrique Cardoso adotou no primeiro mandato (1995 a 1998) uma política econômica baseada no câmbio fixo valorizado, que gerou prejuízo fiscal, consequentemente, levou a implementação no segundo mandato (1999 a 2002), do regime de câmbio flutuante e numa política monetária austera, para obter o controle da inflação. O governo Lula (2003 a 2006 e 2007 a 2010) manteve a política econômica adotada por Fernando Henrique Cardoso no segundo mandato, com alguns incrementos: Elevou os gastos públicos, aumentou significativamente a arrecadação de tributos e incentivou o consumo sem moderação. Essa combinação só gerou superavit para o Brasil, porque conseguiu aumentar substancialmente a arrecadação. Com a moeda brasileira estabilizada e o Brasil em pleno crescimento, Lula ganhou de presente o melhor momento para governar o Brasil. Teve a sabedoria de manter a política econômica de seu antecessor, extravasou nas bondades e colheu bons frutos de popularidade. Com a casa organizada, incentivou o consumo de uma forma impressionante e mexeu diretamente no coração de cada brasileiro. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o consumo saltou de 0,8% negativo para 8% do PIB (Produto Interno Bruto ou a soma de todas as riquezas produzidas no país). Tornou possível o crédito consignado, com taxas juros baixas

e parcelas a perder de vista. Mesmo os financiamentos não consignados, com altas taxas de juros, como de veículos e eletrodomésticos, passou a ser possível, porque a quantidade de prestações foi estendida, e agora sem inflação, o brasileiro podia fazer compromisso de longo prazo. Foi possível realizar o sonho de muitos brasileiros, já que agora as famílias podiam ter geladeira nova, fogão, máquina de lavar, entre vários outros utensílios do lar. Sem contar que, muitos puderem ter também um carro na garagem. Segundo o Relatório de Inclusão Financeira do Banco Central do Brasil de 2011, entre 2006 e 2010, o número de pessoas físicas que possuíam conta bancária saltou de 91 milhões para mais de 115 milhões, um crescimento superior a 26% Com base no pressuposto de que as pessoas com relacionamento bancário ativo têm quinze anos ou mais, conclui-se que pelo menos 87% da população adulta estaria incluída no que diz respeito à manutenção de algum relacionamento com o sistema financeiro. Outro fator fundamental para a expansão do consumo foi a política de valorização do salário mínimo. Segundo a Nota Técnica Número 136 do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), desde o aumento real do Salário Mínimo, alcançado como resultado da primeira marcha unificada das Centrais Sindicais, no final de 2004, o poder de compra do Salário Mínimo elevou-se em 68%, descontando-se a inflação. Essa combinação de fatores, estabilidade da inflação, Brasil em crescimento, aumento do consumo, desemprego registrando as menores taxas, permitiu ao Lula ser um dos presidentes mais populares do Brasil. Em 2010, Dilma Rousseff, afilhada política de Lula, é eleita a presidente do Brasil, com alguns desafios, um deles, conter a inflação que não parava de subir, já que o modelo de incentivar o consumo começava a se esgotar. Veja o histórico da inflação após o

Plano Real:

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE Para tentar conter a inflação, e evitar o descumprimento da meta de 2011, o governo Dilma promoveu o aumento da taxa de juros. O Conselho de Política Monetária – COPOM, elevou a taxa de juros ao nível de 12,50% ao ano, e seguiu na liderança entre as taxas reais mais elevadas do mundo. Veja no gráfico abaixo o histórico da taxa de juros:

Fonte: Banco Central do Brasil Mesmo num momento em que a inflação seguia aumentando, o Banco Central surpreendeu o mercado em dezembro/2011 reduzindo em meio ponto percentual a taxa de juros e seguiu reduzindo até outubro/2012 ao nível de 7,25%, menor nível da história do Brasil. Com intuito de incentivar a atividade econômica, o BC promoveu um forte afrouxamento da política monetária, muito defendida pelo então Ministro da Fazenda Guido Mantega. Os pontos citados acima são apenas para exemplificar que, o cenário de crise que vivemos hoje, reflete uma séria de escolhas, feitas pelo nossos governantes nos últimos anos.

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2000 Anos

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Principais Impactos da Crise Certas ou erradas, estas escolhas causaram muitos impactos para as empresas e famílias brasileiras. São diversos, mas os principais são: Aumento da inadimplência, aumento da taxa de desemprego, redução no consumo e restrição ao crédito. Vejamos um pouco sobre cada um deles:

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Redução no consumo

Seja pelo menor poder de compra, já que a renda está corroída pela inflação, ou pela cautela neste momento difícil, é fato que o brasileiro está consumindo bem menos. É uma medida necessária e também prudente, já que as taxas de juros estão elevadas, ameaçando o emprego devido as dificuldades enfrentadas pelas empresas.

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Aumento da inadimplência

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Como a economia brasileira cresceu, mesmo que pouco, a renda do brasileiro também expandiu. Com o aumento da inflação, houve uma redução na mesma proporção do poder de compra da população, levando-as a se endividarem, porque a renda não era mais suficiente para pagar as contas. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC, o endividamento das famílias em julho/2015 foi de 61,9%.

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novembrode de2015 2014 setembro

Fonte: Pesquisa CNC

Em publicação no site do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – IBRACON, Maria Lúcia D’Urso afirma que: Não são somente os adultos que sofrem com o endividamento. As pessoas com pouca idade também. Segundo o SCPC Brasil, aproximadamente 6,3 milhões de jovens entre 18 e 24 anos estão com restrições no CPF, em razão de atrasos financeiros. Este número representa 26% (pouco mais de um quarto) da população brasileira compreendida nesta faixa etária. Vale ressaltar que quando um jovem norte-americano ou europeu se endivida com cartões de crédito, os juros a serem pagos são de 10 a 20% ao ano. Já no Brasil, eles chegam a quase 260%, índice acumulado em 2014.

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Aumento da taxa de desemprego

Segundo o IBGE, a taxa de desemprego atingiu 7,5% em julho/2015, ou seja, foram fechados 157.905 postos de trabalho só neste mês. Nos últimos 12 meses, houve perda de 778.731 postos de trabalho. Sem renda para consumir, este cenário causa ainda mais dificuldade para os diversos empreendimentos.

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Restrição ao crédito

Neste momento de instabilidade econômica, o risco de inadimplência cresce e consequentemente os bancos aumentam o rigor para conceder

crédito. Os juros ficam maiores, já que os bancos repassam as prováveis perdas com inadimplência, principalmente os créditos sem garantia, como cartão de crédito, capital de giro, entre outros. A restrição ao crédito, impacta muito as empresas, já que ficam sem fontes de financiamentos com custos razoáveis para realizar investimentos.

Como Amenizar os Impactos da Crise Diversas ações podem ser realizadas. E cada situação, deve ser analisada de forma especial. Entender o que é a crise, o cenário econômico e acompanhar a opinião de especialistas sobre os rumos da economia, pode lhe ajudar muito a passar por essa fase de dificuldade. Muitos vivem crises financeiras, mesmo quando a economia está bem, simplesmente por falta de planejamento e controle. O planejamento é a forma de prever e programar as ações e os resultados desejados. Segundo o site Empresômetro das MPEs (Micro e Pequenas Empresas), “Estudos do IBPT (Instituto Brasileiro de Pesquisa e Tecnologia) apontam que a falta de


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DICAS PARA MELHORAR AS FINANÇAS DA SUA CASA

A) FAÇA UM ORÇAMENTO Reúna a família para discutir o orçamento. Quando todos participam, o seu cumprimento se torna mais fácil; Faça uma lista de todos os gastos previstos para os próximos meses, inclusive, os gastos de finais de semana com passeios, restaurantes, lazer etc; Enxugue o quanto for necessário, para que o total de gastos listados não seja superior ao total da renda familiar; Poupe parte do orçamento para aqueles momentos de urgência.

B) CONTROLE AS FINANÇAS planejamento é a causa do fechamento de mais de 70% das micros e pequenas empresas.” Como alcançar um resultado, se você não sabe onde deseja chegar? Com o planejamento em mãos, fica mais fácil alcançar sua meta que deve ser, no mínimo, não gastar mais que a receita. As dívidas é um dos grandes obstáculos a serem administradas. Não as abandone simplesmente, os juros estão altos e o acúmulo pode tornar a solução do problema ainda mais difícil no futuro. Você é criativo? Use a criatividade a seu favor. Inove. Os momentos de crise proporcionam muitas oportunidades, já que os consumidores estão alterando seus hábitos. Então, fique atento e abrace as oportunidades. X

Adote um sistema de gestão financeira. Caso não queira um controle informatizado, pode perfeitamente utilizar um caderno;

C) CONTROLE E RENEGOCIE AS DÍVIDAS Faça um levantamento de todas as suas dívidas, desde a conta na padaria até o financiamento do veículo; Verifique os prazos e as taxas de juros de cada uma; Some separadamente todas as dívidas com juros elevados (Dívidas com cartão de credito por exemplo); Caso possua algum bem disponível, analise se é viável vendê-lo para quitar as dívidas com juros elevados; Caso não possua bem disponível para venda, a alternativa pode ser a renegociação de taxas menores com bancos e fornecedores, e em prestações fixas que caibam no seu orçamento; Caso você não tenha controle com cartão de crédito, cancele-o.

Registre todos os gastos realizados no mês, por menor que seja; Certifique se os gastos estão ficando dentro dos limites previstos; No final de cada mês, faça o fechamento e apresente os resultados a família. Além facilitar o cumprimento das metas no próximo mês, vai propagar uma cultura de educação financeira dentro da sua casa, que ajudará seus filhos a se organizarem financeiramente pelo resto de suas vidas.

D) ENXUGUE AS DESPESAS Substitua produtos por similares de marcas mais baratas; Analise seu orçamento e elimine tudo que puder ser adiado; Analise a possibilidade de abrir mão de bens que geram gastos maiores que o retorno.

E) CRIATIVIDADE Edval Henrique de Oliveira, Contador, MBA em Controladoria e Finanças pela Fucape Business School, Bacharel em Ciências Contábeis pela Faacz

Use-a sem moderação.

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Reportagem Especial

Por Revista Movimentos

FOTO: SHUTTERSTOCK

O “RESTAURANTE PIBARA” foi pensado para ajudar as crianças do mais miserável país das Américas - o Haiti, onde se concentra cerca de meio milhão de crianças órfãs, com aproximadamente 11 milhões de habitantes.

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Haiti sempre foi um país sofrido. As grandes tempestades que assolam a Flórida, invariavelmente atingem o país, prejudicando a capacidade de produção de alimentos, tendo que depender exclusivamente da exportação de alimentos e praticamente tudo do Tio San. O dólar “americano” pressiona a economia do país. A inflação e a corrupção deixam o “gurde”, moeda haitiana, super desvalorizada, tendo ainda, a fome, a violência e a miséria como fatores que corroboram para considerarmos o Haiti, como o país mais miserárel das Américas. Em dezembro de 2010, a situação se tornou insustentável com o grande terremoto que dizimou cerca de 300 mil haitianos, destruindo a capital “Port-au-Prince”, piorando, ainda mais a situação da orfandade e aumentando a dor e o sofrimento daquele povo. O Haiti, com mínima estrutura e de

governos sempre envolvidos em corrupção, pouco ou quase nada pode fazer pela crianças e por todos os haitianos. Em visita a essa tão sofrida terra, e após lidar com a triste situação dos “biscoitos de barro”, um alimento a base de argila e assado de forma grosseira para trazer saciedade, entretanto com óbvios prejuízos à saúde, o Pastor Luciano Estevam Gomes, pastor da Primeira Igreja Batista em Aracruz-ES (PIBARA), sugeriu que a igreja investisse numa ação de ajuda humanitária para, pelos menos, amenizar o sofrimento daquela gente.


Reportagem Especial Depois de vários estudos e numa decisão emocionante, a PIBARA, resolveu de forma unânime, construir o “Restaurante PIBARA” para ser uma ação relacionada a alimentação, que contribuísse para diminuir a fome e a dor das crianças de “Les Cayes”. A Igreja comprou uma área de cerca de 2 (dois) alqueires em “Les Cayes” (leia-se ‘Le Kai’) no Sul do Haiti, e em parceria com a Terceira Igreja Batista de Brasília - DF, liderada pelo Pastor Gilberto Wegerman, construímos a “Casa Lar Pibara” para abrigar vários projetos com famílias e levar um pouco de esperança para aquela gente sofrida. Hoje a Casa Lar está pronta e sendo equipada para dar suporte a três projetos iniciais: “PEPE”, uma programa pré-escolar para crianças até 6 anos de idade, onde receberão alimentação, uniformes, professor e material escolar, pois acreditamos na força da educação para mudar um povo; “Alfabetização de Jovens e Adultos”, já que no Haiti 50% da população é analfabeta, não falam o francês, mas apenas a língua nativa - o crioulo, segundo informações oficiais do governo Haitiano; “Micro Crédito Empreendedor”, pequenos financiamentos para as famílias engajadas nos outros dois projetos, a fim de ser uma mola propulsora na construção ou produção de meios para a sobrevivência. Algumas pessoas perguntam por que ajudar pessoas tão longe, se há miséria aqui bem perto. Em primeiro lugar, o ser humano não é pior ou melhor porque está perto ou longe; em segundo lugar, nossa igreja coopera com vários projetos sociais ligados a Convenção Batista Brasileira, e por último, ajudamos uma obra em Caucaia – Fortaleza, Gramado – Rio Grande do Sul e aqui em Aracruz, inclusive com cestas básicas. Isso sem usar dinheiro público. O RESTAURANTE PIBARA é o sustentador dessa obra no Haiti. Não há se quer um centavo do resultado obtido na venda de refeições que seja desviado deste propósito abençoador. Acho que agora ficou mais fácil para

você dar a resposta à pergunta feita no início desta reportagem: Do que você se alimenta quando faz a sua refeição no restaurante pibara? Vamos dar algumas dicas, você se alimenta também de: Solidariedade, Amor, Compaixão, Ternura, Satisfação, Justiça, e todos outros nutriente que você puder encontrar. X

Restaurante Pibara, um restaurante que alimenta você mais do que você imagina! Domingo a Sexta-Feira, das 11 às 14horas! Estacionamento e WI-FI grátis. Entre a Câmara Municipal e o SESC

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FOTOS: JASLEON HUMBERTO/FOLHA DO LITORAL

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Rua Alegria, 387 B Rua Alegria, 387387 B B Rua Alegria, Centro - Aracruz/ES Centro Aracruz/ES Centro - Aracruz/ES


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ocalizada à beira da Rodovia ES-010 e antes da Barra do Sahy para quem vem de Vitória, a Praia dos Quinze possui suas peculiaridades. É uma praia deserta e selvagem, possui rico remanescente de vegetação e restinga que ajudam na formação de sua linda paisagem. Suas águas são claras e calmas. A praia ainda possui arrecifes e inúmeras pedras submarinas. Sem dúvida é uma praia ideal para descanso e recuperação das forças. Entretanto, com a grande quantidade de empresas de estruturas gigantescas se estabelecendo na orla, surge a necessidade de medidas mitigadoras, cujo o objetivo é compensar áreas que foram afetadas por esses estabelecimentos. Algumas ações são vistas pela comunidade de forma muito positiva, como por exemplo, a proposta de restauração da restinga feita pela Imetame e Prefeitura Municipal de Aracruz, não só na Praia dos Quinze, como em várias outras praias de nosso lindo litoral. Na opinião dos moradores esta medida é muito importante, já que as árvores exóticas matam a restinga. Atitudes como esta citada são exemplos de que há empresas que não estão preocupadas em apenas cumprir legalidades sem pensarem no contexto maior e na opinião da comunidade local, onde tais ações mitigadoras serão executadas. A restinga pode ser definida como um terreno arenoso e salino, próximo

ovimentos Por Revista M

ao mar e coberto de plantas herbáceas. Entende-se por vegetação de restinga o conjunto das comunidades vegetais, fisionomicamente distintas, sob influência marinha e fluvio-marinha. Estas comunidades, distribuídas em mosaico, ocorrem em áreas de grande diversidade ecológica sendo consideradas comunidades edáficas por dependerem mais da natureza do solo que do clima. As restingas se distribuem geograficamente ao longo do litoral brasileiro, em pontos específicos na extensão de mais de 5000 km, não ocorrendo de forma contínua. As principais formações estão no litoral de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Alagoas, Sergipe e Bahia. Portanto, somos privilegiados em termos esta vegetação nas nossas praias e devemos fazer de tudo para a sua conservação. Para conter a degradação destas áreas geográficas, que são as restingas, garantindo, especialmente, que possam continuar exercendo sua importante função ambiental fixadora de dunas e estabilizadora de manguezais, o Código Florestal brasileiro (Lei 12.651, de 25 de maio de 2012) enquadra as áreas das restingas como Áreas de Preservação Permanente - APP, não podendo as mesmas serem devastadas e ocupadas, conforme inciso VI do art.4º e 7º da Lei. É necessário que os frequentadores

desta linda praia, tenham consciência do valor ecológico da restinga e não usem churrasqueiras em suas margens ou no seu interior, o que aliás é crime ambiental; recolham todo o lixo produzido, principalmente plásticos, pois as tartarugas que frequentam a Praia dos Quinze,ou qualquer outra praia, pensam que plástico é alimento, e muitas delas morrem asfixiadas por ingerirem tais produtos. Por favor, nos ajudem na preservação de algo tão lindo que precisa ser mantido para os nossos filhos, netos e todas as gerações futuras.

“No mistério do sem-fim equilibra-se um planeta. E no planeta um jardim e no jardim um canteiro no canteiro uma violeta e sobre ela o dia inteiro entre o planeta e o sem-fim a asa de uma borboleta” - Cecília Mireles.

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Cidade A Praia dos Quinze ainda está intacta, e é assim que os moradores e veranistas querem que continue, por isso, se organizaram em Associação e não concordam com qualquer ação compensatória que vise trazer riscos à praia e ou à restinga, como é o caso de um projeto de outra grande empresa, de intenção não tão nobre assim, para estabeler uma usina de tratamento de algas, com um discurso de beneficiar alguns pescadores que não moram e nem pescam na Praia dos Quinze. A possibilidade de uma catástrofe é enorme, para um ganho de cerca de R$ 140,00 (Cento e quarenta reais) ao mês, para uma dezena de pescadores. A Revista Movimentos participou da reunião dos moradores e constatou a completa perplexidade dos participantes pelo fato de que tal projeto já se encontra em fase adiantada, sem que antes não tivessem ouvido os moradores da Praia dos Quinze, os mais afetados pelas ações.

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Uma praia sem algas, sem barcos e sem sujeira, ou seja, linda como Deus a fez. É assim que os frequentadores dessa praia querem que ela continue! Vale aqui lembrar uma frase de um grande educador: “Eu gostaria de ser lembrado como um sujeito que amou profundamente o mundo e as pessoas, os bichos, as árvores, as águas e a vida” - Paulo Freire. Aracruz pode avançar com as indústrias que aqui se instalam, mas precisamos ter cuidado e vigilância com a bela e rara natureza que ainda se mantém de pé e preservada para o futuro. Queremos uma praia com livre acesso aos seres nectônicos para a desova das tartarugas marinhas, livre de emaranharem-se em redes e cordas de pesca. Uma praia limpa, fruto de uma sensibilização ecológica promovida pela própria comunidade local aos turistas e banhistas de Aracruz a ser admirada e preservada pelas próximas gerações. X


TRAIR E COÇAR E SÓ COMEÇAR, MAS AS CONSEQUÊNCIAS...

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Por Ednilson Correia de Abreu

e fato trair o cônjuge é tão fácil como se coçar. É basicamente uma decisão, um ato de escolha pessoal. O tempo vai passando, e a traição conjugal vem fazendo parte da sociedade, ainda que ela ganhe aspectos peculiares dentro de algumas culturas, podemos dizer que a traição conjugal de algum modo sempre marcou a vida a dois. Vivemos em uma sociedade extremamente preocupada com a busca pelo prazer como estilo de vida, ou seja, o hedonismo tem marcado o nosso tempo, junto com isso temos todo um discurso social onde as pessoas são estimuladas a darem vazão às suas fantasias por mais estranhas e incomuns que possam ser. Quando conectamos tudo isso com o tema da traição vemos um quadro altamente encorajador à prática da mesma. Um exemplo claro disso é o fato de já termos sites com grande sucesso na web, especializados em promover encontros de pessoas que querem ter um caso extraconjugal, além de outras iniciativas semelhantes que buscam dar as pessoas um espaço estimulador para a traição. O que todo este marketing em prol traição não revela são as consequências que este ato traz, pois, por mais que a traição crie um clima de “glamour”, romance e seja estimulada o tempo todo, ela continua trazendo consequências nefastas às famílias e aos indivíduos. Superficialidade de relações, o prazer pelo prazer, frustrações emocionais, desilusões pessoais, insegurança nos casamentos, perca de credibilidade pessoal, divórcios, filhos feridos emocionalmente, famílias marcadas, violência doméstica e até crimes. Além disso tudo, no meio dito evangélico a traição conjugal tem trazido também quedas ministeriais, vacilos espirituais, marcas negativas em igrejas locais e mau testemunho público diante do mundo. Em resumo as consequências para este ato aparentemente tão inofensivo e comum, não são nada boas, o prazer momentâneo ou circunstancial obtido numa relação extra conjugal sempre vai cobrar um alto valor depois em várias áreas da vida. Dentro do princípio de Deus para família a traição é pecado, e deve ser

evitada, pois quem a pratica está pecando e desviando-se do plano original de Deus para um casamento de verdade. Quem é casado e se relaciona sentimentalmente fora do casamento também está adulterando e Deus é claro em afirmar em sua palavra que tal prática entristece ao Espírito Santo por ferir sua vontade que quer o melhor para nós em nossas relações mútuas, o que inclui a família. Uma relação a dois saudável precisa estar baseada, entre outras coisas, na confiança mútua, sem tal confiança o relacionamento se torna adoecido, e precisa ser tratado com diálogo aberto, aconselhamento adequado, arrependimento sincero diante de Deus e do outro e com ações objetivas para prevenir que tal experiência de traição não possa se repetir. Concluindo, trair é fácil, mas lidar com as consequências é sempre complicado. Ninguém quer ser traído, mas muitos têm traído e a sociedade direta e indiretamente encoraja isso. No entanto, o evangelho como uma contra cultura nos fala de credibilidade, confiança mútua, fidelidade, amor altruísta e temor a Deus. Quando estas coisas estão presentes na relação conjugal a traição se torna mais difícil, mas vigiar sempre é preciso, pois o pecado está sempre ao nosso redor. A questão é onde está nosso coração? Se queremos agradar a Deus e amar respeitosamente nosso cônjuge estaremos mais protegidos de nos tornarmos traidores e de sofrer todas as suas consequências. E se por infelicidade formos traídos isso não significa que a vida acabou, pode haver perdão, pode haver reconstrução de um novo relacionamento no tempo certo. A vida precisa continuar e as feridas podem e devem ser tratadas. Trair é uma ilusão que cobra um alto preço aqui e na eternidade, então lembremo-nos que trair e coçar é só começar, mas as conseguências... X

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Comportamento

Ednilson Correia de Abreu, Pastor evangélico, Mestre em Teologia e Acadêmico de Psicologia.

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om muita festa, a ExpoAgro Vidas Aracruz se consolidou como um dos maiores eventos do agronegócio no interior do estado. O Hospital e Maternidade São Camilo foi central na comemoração, a partir da decisão dos organizadores em reverter a quantia arrecadada para o projeto de reestruturação do Hospital. Além do conceito filantrópico, a ExpoAgro Vidas foi responsável por movimentar o agronegócio da região e oferecer entretenimento de qualidade para os visitantes e toda a população Realizada no mês de agosto, no Parque de Exposições “Rubens Pimentel”, a ExpoAgro Vidas foi organizada pela Prefeitura de Aracruz, Associação Vidas e Lions Club de Aracruz. O evento contou com o apoio de muitos voluntários expositores, produtores rurais, expositores, patrocinadores,

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diversas entidades além da Câmara de Vereadores. A programação foi realizada também para as crianças que puderam aproveitar os brinquedos do Parque de diversões e ver os animais da fazendinha. Para os adultos e agroprodutores da região, palestras, cursos e competições foram dedicadas ao homem do campo. O Concurso Leiteiro foi um exemplo de ação voltada para os produtores que puderam ter contato com os animais, através da disputa. A Prova dos Três Tambores foi muito apreciada pelo público que acompanhou as moças conduzirem os cavalos para o primeiro lugar. Durante os quatros dias de evento, passaram pelo Parque de Exposições aproximadamente 120 mil pessoas. Apresentações diferenciadas, como a dos índios Guaranis e Tupiniquins e o desfile da Carretela chamaram atenção para a riqueza cultural do município. O Sábado Italiano foi marcado por apresentações típicas que emocionaram o público. Em relação ao entretenimento, a ExpoAgro Vidas contou com opções para todos os públicos. A festa contou com o domingo reservado para apresentações religiosas, que lotou os espaços e promoveu a fé do público.


ExpoAgro Vidas é sucesso de público e de solidariedade.

Shows nacionais e religiosos para toda a população.

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hows de Amado Batista, Vitor e Leo, Orquestra Sinfônica Arte Viva convida Diogo Nogueira, Padre Fábio de Melo e Irmão Lazaro conquistaram um público variado em todos os dias de evento. Atrações regionais também lotaram o espaço para shows e camarotes. O dia de domingo foi reservado para o agradecimento e louvor. Durante o dia, troféus de competições foram entregues para os ganhadores, para os produtores agrícolas, e à tarde para as participantes da prova dos três tambores. Simultaneamente, foram realizadas apresentações de louvor com músicas gospel, que aproximaram

o público e culto das igrejas evangélicas. Irmão Lázaro se apresentou para uma multidão emocionada que cantou as músicas e ouviu sua pregação. Logo após aconteceu a missa católica e show do Padre Fábio de Melo, unindo a fé de quem contribuiu para o bem comum, que é ajudar o Hospital São Camilo. O trabalho de todas as organizações que ajudaram e todos os voluntários foi essencial para o sucesso do evento. O evento contou vários parceiros: Unimed Piraquê-Açu, Carioca Engenharia, Banestes, Estaleiro Jurong Aracruz, Fibria, Sicooc, Itaipava. Além de todas as entidades que trabalharam arduamente para fazer um evento inesquecível.

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Opinião

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A V ERDADE SOB RE OS NUMEROS DA PA RADA G AY DE SAO PAULO

É muito triste quando erramos em nossas opiniões e julgamentos, pautados por informações recebidas equivocadamente. A tristeza é maior quando percebemos que fomos enganados a respeito de um assunto, que na verdade era outro, completamente diferente. Podemos dizer que ficamos indignados porque ninguém gosta de ser usado ou manipulado. 22

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Opinião

É

legítimo ter opinião e recebermos ajuda com informações que cooperem para clarear nossas mentes, fazendo com que nosso julgamento nos leve a tomar decisões acertadas e amadurecidas pela verdade dos fatos. Infelizmente há os que irresponsavelmente não tem o menor escrúpulo em usar a mentira e informações distorcidas para estabelecer a sua ‘verdade’. Em qualquer área de nossas vidas isso pode ocorrer. Tomo como exemplo a questão da Parada Gay em São Paulo em 2015, que, aliás, passou dos limites no desrespeito com os cristãos do nosso Brasil. O propósito das chamadas ‘Parada Gay’ é levar a opinião pública a considerar os direitos dos homossexuais bem mais legítimos do que qualquer outro grupo. Nesse sentido, mostrar a Parada Gay como uma manifestação de porte gigantesco é uma estratégia dos seus organizadores e líderes, para impressionar a opinião pública sobre o tratamento diferenciado pretendido. Mas o que você acha de ser influenciado através de dados alterados propositadamente? Há várias informações na internet sobre o assunto e eis alguns dados coletados. A Parada Gay realizada em São Paulo, em 1997, espalhou a ideia – bem importante à causa – de que o evento reuniu milhões de pessoas. Em 2006, por exemplo, teria a passeata chegado à impressionante margem de 2,5 milhões de participantes. Em 2012, o público teria sido (sempre segundo os organizadores, é claro) de 4,5 milhões de desfilantes. Estes números mirabolantes levaram pesquisadores a se debruçarem com bastante interesse sobre o assunto. As conclusões a que chegaram podem interessar a todos os cidadãos brasileiros, uma vez que os dados apresentados pelos líderes da Parada Gay são grosseiramente destorcidos, conforme veremos. O jornal O Estado de São Paulo de 12/06/12, p. C4, em matéria de Camila Brunelli, demonstrou a guerra dos números no evento daquele ano. Com efeito, segundo os organizadores, havia 4,5 milhões de pessoas na Parada entre as 12h e as 18h. Todavia, o Instituto de Pesquisa Datafolha calculou 270

mil participantes (4.230.000 a menos) e a direção do Metrô só contou, entre as 11h. e as 19h. a passagem de 72 mil pessoas (4.428.000 a menos) pelas catracas da “Linha 2 - Verde”, que dá acesso à região do evento. O choque dos números, contudo, não pára por aí não. Segundo um líder da Parada, deveria ser contabilizado também quem estava nas Ruas Vergueiro, Frei Caneca e Maria Antônia. Uma forma de tentar explicar o inexplicável. Afinal, ele precisava provar de onde tirou os 4,5 milhões, uma vez que o Datafolha demonstrou outro importantíssimo detalhe: estavam por ali cerca de 270 mil pessoas, mas apenas 65 mil realmente desfilaram. Aliás, para se ter uma ideia da encolhida numérica da Parada naquele ano, basta registrar que houve apenas 100 atendimentos médicos – geralmente de pessoas alcoolizadas – contra 500 ocorrências variadas no ano anterior. A farsa dos números que O Estadão escancaradamente demonstrou em 2012 é muito importante, porém sem novidade. O pesquisador Gilberto Miranda, por exemplo, publicou em Catolicismo, de julho de 2005, versão online, depois de sérias pesquisas, que os números divulgados pelos líderes da Parada Gay são absurdos. O raciocínio matemático exposto por Miranda implica em duas situações. A primeira indaga: se os participantes da passeata estivessem todos parados e bem aglomerados, como em um elevador, quantas pessoas teriam? – Responde o estudioso que a pista Paraíso-Consolação, usada para o desfile, tem 12,5 metros de largura e perfaz, portanto, ao longo de 2.500m a marca de 31.250m², espaço para um total de apenas 156.250 pessoas (não milhões, como dizem). A segunda situação é ainda mais plausível, pois Miranda se dirigiu até um edifício com localização entre as ruas Augusta e Haddock Lobo, ponto por onde passariam obrigatoriamente todos os desfilantes. Dali, ele fez 235 fotos de minuto a minuto a fim de abranger todo o clímax do desfile, do primeiro ao último participante. Pois bem, a foto de maior densidade foi tirada às 17h19 e mostra 1.170 pessoas numa área de 12,5m x 44m, perfazendo 550m² com 2,13 pessoas por metro

quadrado. Projetado esse dado para toda a pista Paraíso-Consolação, com seus 31.250m², concluiu o pesquisador que nela caberiam, no máximo, 66.560 participantes. Diante de constatações irrefutáveis, em 2007, a Folha de São Paulo reconheceu, por meio de Mauro Paulino, diretor do Datafolha, que errou ao dar crédito aos organizadores do evento, uma vez que o jornal não pôde fazer um cálculo sério do público, pois “os custos da medição são muito altos” (Edições de 12 e 17/06/07, online). Ano a ano a farsa dos números vem sendo mais e mais revelada atingindo em cheio a opinião pública brasileira. Comprovadas matematicamente que as estimativas de público eram falsas, até muitos dos que participavam deixaram de comparecer e os que tinham alguma propensão a dar apoio à causa também começaram a abandoná-la. Neste ano de 2015, a Polícia Militar estimou apenas 20.000 participantes, segundo o site Uol de 07/06 último. Foram poucos, muito menos do que em tantos outros eventos, mas que abusaram muito mais da fé cristã. Profanaram símbolos religiosos, desrespeitaram a fé alheia, cometeram vários crimes contra os cristãos, mas principalmente contra Deus, protagonizando a cena mais ridícula já vista, quando ironizaram e blasfemaram do que a bíblia revela ser o episódio mais importante de toda a história da humanidade, a morte de Jesus Cristo na cruz. Você pode ter opinião, mas ela precisa ser verdadeira e baseada em fatos. X

Luciano Estevam Gomes Pastor Batista, Pedagogo, Especialista em Educação e Mestre em Teologia.

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Vテ好EO ENDOSCOPIA DIGESTIVA | CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO Vテ好EO COLONOSCOPIA | CIRURGIA GERAL | MOTILIDADE DIGESTIVA

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fevereiro setembrode de2015 2015

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NOVIDADE! novembro 2014 setembro de 2015

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100% COLEGIO PIBARA

Artigo

UMA EDUCACAO BASEADA EM PROJETOS PARA AJUDAR NA CONSTRUCAO DO GRANDE PROJETO DE SUA VIDA - SEU FILHO Por Revista Movimentos

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Bíblia Sagrada já deixou muito claro a importância desse assunto: “Nossos filhos são a herança que Deus nos deu!”. Sendo assim, precisamos ter cuidado de fazer o melhor na formação desse presente tão precioso dado por Ele. A que poderíamos comparar a educação de uma criança? A metáfora da construção seria bastante significativa porque envolve tempo, planejamento, responsabilidade, sacrifício e bastante competência. Um prédio em construção não envolve apenas informações técnicas, econômicas ou comerciais. Há valores que são tão importantes ou até mais do que esses. Imaginemos a construção de um aranha-céu com toda a beleza arquitetônica, estética impressionante e grandes possibilidade de rendimentos. Na finalização da execução

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da obra, os proprietários sentiriam muito orgulhoso e plena satisfação com os lucros acima de suas expectativas. Entretanto, há valores que se forem desprezados, podem causar um enorme prejuízo. Imagine que nos primeiros meses da obra pronta, as paredes apresentassem rachaduras que, depois de analisadas fosse concluído que os materiais utilizados eram de péssima qualidade. Todo o trabalho estaria comprometido, além de todo o tempo perdido no projeto. O que se segue, todos nós podemos imaginar: frustração, tristeza e muita decepção. No caso exemplificado, alguns valores passaram despercebidos na fase inicial da construção, como, por exemplo, a INTEGRIDADE do material utilizado e a HONESTIDADE na execução do serviço. Também poderíamos adicionar a esses, a falta de vigilância e atenção nas questões realmente importantes. O exemplo não é fictício. Já aconteceu a menos de duas décadas (1998) no famoso caso do Edifício Palace II, no Rio de Janeiro, propriedade do engenheiro Sérgio Naya, que desabou, sendo constatado o emprego de material inadequado. Uma obra em construção não pode ter sua importância focada somente em alguns aspectos. Quando os valores importantes são esquecidos ou desprezados, o prejuízo é muito grande. Se compararmos a educação de crianças a construção de edifícios, embora tratemos de pessoas e coisas, podemos aprender lições valiosíssimas, pois para a maioria das famílias, os filhos se configuram como grandes projetos de construção, onde valores e princípios são indispensáveis. Uma criança pode ser tratada da melhor maneira que se pode imaginar. Pode frequentar excelentes escolas, morar numa casa confortável, ter brinquedos maravilhosos, inclusive educativos e que desenvolvam habilidades importantes. Pode ser saudável, forte e ter dentes perfeitos, entretanto, ela precisa de valores e princípios que formarão o seu caráter, pois, assim como na construção de um aranha céu, o que vai por dentro é mais importante do que o estético.

Qualquer criança precisa de amor, carinho e respeito. É o que vai por dentro dela. Principalmente no início, mas também em toda a sua formação, ela precisa saber o que é certo ou errado. Precisa acreditar no seu próprio potencial positivo estimulado pela própria família além de selecionar ambientes que realmente demonstram a importância que ela tem, acaba por consolidar suas emoções. Quando uma criança é amada e suas emoções estão consolidadas, a possibilidade de fazer escolhas acertadas é infinitamente maior. Por isso trabalhamos com a Pedagogia de Projetos. São as próprias crianças que escolhem os projetos a serem desenvolvidos, ajudadas pelas professoras que estão capacitadas para desenvolverem nelas a autonomia, tão exigida no mundo competitivo em que vivemos. Entretanto, a capacidade de tomar as suas próprias decisões, não é uma habilidade isolada. Ele carece de padrões morais e valores éticos. Sem esses padrões e valores as decisões são legítimas, mas estarão socialmente comprometidas. A proposta do Colégio PIBARA considera importante trabalhar com as famílias no desenvolvimento de um caráter baseado na fé cristã, a mesma base que consolidou o nosso código penal, que diz, entre outros, “não matarás”, “não furtarás”, “Não dirás falso testemunho”, “honra teu pai e tua mãe”. As escolhas de nossos alunos precisam ser fundamentadas em valores sólidos que constroem o caráter de uma pessoa. O Colégio PIBARA é um lugar de continuidade desta construção, sempre em parceria e concordância com os pais ou responsáveis, além de ser o ambiente ideal dar a seus filhos. Nossos primeiros passos estão sendo bastante vigorosos. Em pesquisa recente com seus clientes, foi apurado o grau de 100% de satisfação nos seguintes itens: * Serviços de atendimento. * Amor dos profissionais. * Alegria da criança em estudar. * Espaço físico adequado. * Proposta pedagógica. X



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Cantinho da culinária

1 Kg de Aipim 1 lata de creme de leite 500g de carne seca desfiada 1 cebola média 4 dentes de alho 1 pimentão amarelo 1 Pote pequeno de Palmito 1 Pote pequeno de Champion 1 Copo de Requeijão cremoso 200g de Queijo Parmesão ralado 3 colheres de margarina Salsa e Cebolinha a gosto Azeite e Sal a gosto. 28

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Chef Gustavo Rocha Gomes Formação acadêmica em Gastronomia, Faculdade Novo Milênio.

Modo de preparo • Cozinhar o aipim com sal até ficar mole; • Após cozinhar, ainda quente, amassar com um garfo acrescentando metade da margarina; • Em uma panela acrescente o purê de aipim, o restante da margarina, o creme de leite e misture até ficar bem homogêneo. Reserve. • Em uma panela, refogue a cebola e o alho até começar a dourar e acrescente o pimentão, a carne e os temperos verdes; • Após refogar a carne, acrescenta o palmito cortado em pedaços (ou rodelas) e Champion. Reserve. Montagem • Em um refratário de sua preferencia untado com azeite, coloque uma camada de Purê de Aipim; • Acrescente o refogado de Carne Seca e o Requeijão cremoso; • Finalize com mais uma camada de Purê e em seguida polvilhe com queijo parmesão ralado e leve ao forno pra gratinar.


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Artigo

Por André Soares

ANDAR DE BICICLETA ESTÁ SE TORNANDO CADA VEZ MAIS UMA ATIVIDADE COMUM ENTRE OS BRASILEIROS.

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leita pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o transporte ecologicamente mais sustentável do planeta, pode ser uma alternativa para ir trabalhar ou estudar ou uma atividade benéfica para praticar nas horas vagas. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada(IPEA), cerca de 7% dos brasileiros utilizam as bikes como meio de transporte principal, o que contribui para a diminuição do impacto da poluição no meio ambiente. Além de preservar o meio ambiente é uma ótima opção para melhorar o condicionamento físico, pedalar combate o estresse e depressão; Emagrece quando

combinada à uma dieta saudável; Melhora a respiração; melhora o sono; entre outros benefícios. Mas alguns detalhes devem ser levados em consideração para quem quer optar o ciclismo como esporte: Antes de começar a pedalar, é importante consultar profissional da saúde para avaliação; Utilize roupas chamativas para evitar o risco de colisões com automóveis; O uso de capacetes, luvas e óculos são recomendados; Não pedale na contramão dos carros; Cuidado ao utilizar fones para ouvir música. É preciso ter atenção no trânsito; Leve sempre uma garrafa de água para se hidratar;

Existem várias equipes de ciclismo na cidade, entre elas podemos destacar a equipe Nas Trilhas Com Jesus, formada em 2014, por membros da Primeira Igreja Batista de Aracruz (Pibara) com o objetivo de unir pedal com reflexões sobre o amor de Deus. Em todos os encontros do grupo é feito pequenas reflexões no meio da pedalada junto com orações, abençoando os ciclistas e suas famílias. Hoje o grupo tem mais de 40 ciclistas de várias igrejas, mantendo o propósito principal de unir ao pedal a um culto para louvor e honra a Deus em meio ao esporte .Todas as segundas-feiras o grupo se reúne na Praça, do bairro Jardins, às 19h15, para realizar os passeios em meio a natureza de nossa cidade. X

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Artigo

REDUÇÃO DA

MAIORIDADE PENAL Por L. Lemos

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Artigo

M

uito se tem discutido a respeito da conveniência da redução da maioridade penal; penso que esse debate debruça-se, muito sobre a tendência passional da sociedade pós-moderna latina. Muito possível também a defesa de seguimentos políticos movimentando-se em torno de expectativas eleitorais dessa faixa. Mas a responsabilidade penal não pode ignorar o substrato psicológico, um dos mais fortes argumentos dos contrários, onde podemos aferir cientificamente a capacidade de discernimento do ato social em menores de 18 anos. No plano da pesquisa do desenvolvimento temos que considerar os avanços determinantes de Jean Piaget; quando recorremos a ele podemos constatar que, além de construir uma teoria do conhecimento alicerçada na Biologia, ele aspirava estabelecer uma teoria sobre a moral. À luz da análise estrutural, percebe-se, que conceitos da moral piagetiana permite verificar que foi buscado estabelecer as condições necessárias a identificar ação moral e a capacidade do agente em sua responsabilidade. Muito antes do aparecimento da linguagem, todas as crianças “normais” passam por um número de estágios na formação da inteligência sensório-motora que pode ser caracterizada por certos padrões de comportamento “instrumental”. Tais padrões testemunham a existência de uma lógica que é inerente à coordenação das próprias ações. Daí a elaboração da Epistemologia Genética.

A consciência do fato e por consequência do ato, gera respostas a serem consideradas por todo ser humano, principalmente no estágio de 12 anos acima: Que resposta? O medo; O medo é uma sensação que gera um estado de alerta evidenciado pelo receio de fazer alguma coisa, que cause ameaça, tanto física como psicológica. É uma reação obtida a partir do contato com algum estímulo físico ou mental gerando uma resposta de alerta no organismo. Esta resposta inicial dispara funções fisiológicas no organismo liberando hormônios do estresse (adrenalina, cortisol); esses preparam o indivíduo para lutar ou fugir e porque não dizer EVITAR. Diz-se que a impunidade ativa a reincidência, mas o receio da punibilidade evita a prática delitiva. O nosso Código Penal é de 1940 e fixou a maioridade a partir dos 18 anos, em um momento onde a cultura social era incomparavelmente diferente, o próprio sistema aponta, em paralelo com a capacidade científica de responsabilidade. O Código Civil reduziu sua maioridade de 21 anos (Código de 1916), para 18 anos, segundo o novo Código Civil de 2002. Isto significa dizer que a legislação civil se atualizou à nova realidade. O Código Penal também precisa se adequar a essa realidade.

A Constituição Federal – CF 88, em seu art. 14, vê que um adolescente com 16 anos pode exercer o direito de voto, escolhendo os seus representantes. Pode também votar em plebiscitos, referendos e

participar da iniciativa popular, dispor dos próprios bens por meio de testamentos (art. 1860 do CC/02.), podendo ser mandatário nos termos do art. 666 do CC/02. Porém, este mesmo jovem não pode ser punido através do Código Penal? Historicamente, termos a idade da maioridade civil superior à maioridade penal. O Código Penal não pode ter maioridade igual à do Direito Civil, porque o fato criminoso é muito mais compreensível e inteligível do que fatos do direito não penal. Quero dizer que é muito mais fácil saber, ter noção, do que é um homicídio (ramo do direito penal) do que entender um contrato de locação, ou um contrato de compra e venda, por exemplo, que são ramos do direito civil. Essa compreensão já é consolidada em outros países, onde a punibilidade considera as faixas etárias; Estados Unidos, a maioria dos estados submete o jovem a processos criminais como adultos a partir dos 12 anos de idade. Outros exemplos: na Escócia aos 16; na Suíça, aos 15. Negar a capacidade física e psicológica de pessoas com 16 anos é também negar sua capacidade de escolha religiosa, alienando-os dos destinos espirituais. A lei não vem para punir, mas para orientar todos no fluxo social. X

L. Lemos , Graduado em Teologia, Pós graduado em Psicologia , Pós graduado em Direito Tributário e Extensão em direito penal

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Artigo

Ética e

responsabilidade

Por Washington Rodrigues

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ntigamente ética era um assunto de suma importância. Significava uma postura: ética médica, política, financeira, cristã, etc. Depois, virou um conjunto de moral: ética religiosa, partidária, ideológica, ou seja, cada vez que alguém abraçava uma causa e levantava uma bandeira, estava comprometido com a ética daquela situação. Finalmente, chegou a ser princípios e valores. Quando recebemos as informações sobre o comportamento das autoridades, dos cidadãos, da administração pública, dos meios de comunicação, entendemos que a ética parece não existir para os que vivem nessas esferas. São extra terrestres, vivem noutros planetas. O que aconteceu? A ética foi descartada e caiu em desuso? Claro que não. Na sociedade de direito, que pretende ser democrática e acredita nas instituições, a ética impõe a responsabilidade e a responsabilidade não prescinde da ética. É uma via de mão dupla. Aquele apelo moralista, disfarçado de religiosidade, ou mesmo de santidade, perdeu definitivamente o lugar. Hoje não mais existe o mundo místico e misterioso da religião, acessível a alguns iniciados; todos, em todo o tempo, podem

acessar o mundo espiritual. Nem mesmo as figuras de destaque religioso têm o reconhecimento pleno dos que são alheios à religião. Recentemente, no Brasil, um repórter ironizou um conhecido pastor, recheando a sua atitude com palavras de baixo calão, e essa ironia encontrou eco em vários lugares, especialmente no meio artístico.

A linha que separa e, ao mesmo tempo, une ética e responsabilidade, é simples e assustadoramente tênue. É possível que uma pessoa, uma instituição, um governo, seja profundamente ético e sem nenhuma responsabilidade; e pode-se encontrar pessoas extremamente responsáveis, sobrecarregadas, cumprindo tarefas e funções, sem qualquer evidência ética. Qual será o papel da igreja nesse universo? Exigente e desafiador. A igreja pode ser vista sob a ótica do romantismo, repleta de imagens de fé, portadora de um poder capaz de colocar ou tirar pessoas do céu. Era a Igreja Medieval. Ou pode ser a indústria dos milagres e do

entretenimento. A mensagem da televisão. Pode ser também aquela instituição jurídica, que adquire patrimônio, gerencia negócios e muito mais. Por fim, pode ser a agência proclamadora do reino. A que está em qualquer lugar do mundo, levando a autoridade de uma missão insubstituível e distribuindo amor ao próximo. Tão somente pelo fato de agir assim, já manifesta um alto padrão ético e um gigantesco senso de responsabilidade. A igreja não precisa de autorização para fazer. Ela possui na sua origem a mola propulsora da fé, que instiga o agir em prol do outro. Seja na política ou no ambiente comum, a igreja continua noiva de Cristo e tem sua maior expressão na comunidade local, que é a esperança do mundo, conforme Bill Hybels, da Willow Creek tem afirmado ao longo dos anos. Sua mensagem será sempre de confrontação, se estiver na linha profética. Portanto, vai denunciar os pecados dos simples e dos nobres, sem distinção de classes, apenas com a marca da verdade. X

Washington Rodrigues

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Artigo

Independência? Ou, morte? Por Walace Andrade

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mês de setembro é muito marcante para nós brasileiros, porque a exatos 193 anos, no dia sete, ouviram às margens plácidas do rio Ipiranga, o brado retumbante do então Regente da nação, D. Pedro I, o grito histórico: “Independência ou morte”. Segundo palavras de D. Pedro e de Evaristo da Veiga, neste instante em raios fúlgidos brilhou no céu da pátria a liberdade. Entretanto, a histórica nos apresenta que foram muitas as lutas pela libertação do Brasil. Muitos brasileiros deram a própria vida nessas lutas. E os que morreram consideravam que valia a pena sacrificar-se para que vivêssemos em uma nação livre. Como exemplo, temos o mártir Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, que declarou certa vez: “Se dez vidas eu tivesse, dez vidas eu daria”. O controle político e econômico que Portugal exercia sobre o Brasil era enorme. Mas não somente Portugal, a Inglaterra também exercia forte pressão econômica nestas terras tupiniquins. Em todas as principais províncias e colônias brasileiras, muitas revoltas aconteceram durante este processo de independência do Brasil. Muitos colonos, intelectuais, miliares, negros e índios se revoltaram contra o governo. Havia um clamor por liberdade e independência do domínio português e dos governantes (nobres portugueses) que eram nomeados para vir para o Brasil. O penhor dessa igualdade conseguimos conquistar com braço forte, e para

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que vivêssemos no seio da liberdade, nossos antepassados entregaram o peito à própria morte. Muitos derramaram seu sangue, para que pudéssemos declarar a flâmula: “Paz no futuro e glória no passado”. Mas, ó pátria amada, certamente não foi sem muita luta e sangue derramado, que esta brava gente brasileira conquistou a liberdade e a independência, podendo declarar ao povo hoje: Já podeis da Pátria, filhos / Ver contente a mãe gentil; / Já raiou a Liberdade / No horizonte do Brasil. / Brava gente brasileira! / Longe vá temor servil, / Ou ficar a Pátria livre, / Ou morrer pelo Brasil. / Os grilhões que nos forjava / Da perfídia astuto ardil… / Houve mão mais poderosa… / Zombou deles o Brasil. Constatamos, porém, que jamais houve, em toda a história, liberdade e independência, sem que sangue fosse derramado, sem que houvesse muita luta, sem que alguém desse a sua vida por tal liberdade e independência. Entretanto, o mais interessante de todo este processo de independência do Brasil, é notar as semelhanças quanto ao processo de nossa libertação espiritual oferecida por Jesus para vivermos uma vida de independência do pecado e da morte espiritual. No Evangelho de João encontramos a seguinte afirmação de Jesus: E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Ele disse também que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado, mas se o filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.

Todas as pessoas são pecadoras, conforme a Bíblia diz no livro de Romanos no capítulo três, versículo vinte e três. E todo aquele que comete pecado é escravo do pecado. E um escravo não tem liberdade, nem independência. Mas há uma boa notícia: há mais de dois mil anos atrás, ouviu-se um brado ainda mais retumbante às margens do monte Calvário declarado por Jesus – “Está consumado”. Ou seja, “a Obra está completada”. Este foi o marco da independência da humanidade. Todos podem ser livres e independentes da escravidão do pecado. Naquela cruz, Jesus estava derramando seu sangue para que o ser humano pudesse ser livre Nele. Herdando assim Sua liberdade do julgo do pecado. Declarando sua independência do poder das trevas e sua total dependência ao Senhorio de Cristo. Esta liberdade oferecida e conquistada na cruz é extensiva a todos. Declaremos, portanto, com brado forte, que em Cristo Jesus podemos viver a afirmação “Independência e vida” e não mais a simples exclamação “Independência ou Morte!”. X

Walace Andrade Graduado em Administração e Teologia, Pós-graduado em Gestão Estratégica de Recursos Humanos e em Terapia Familiar .


Artigo


FOTO: ISTOCKPHOTO

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Manifestação em favor da Vestidos de verde e amarelo o povo disse não a ideologia de gênero e sim para a família tradicional.

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ados os rumores de que a ideologia de gênero, ou seja a defesa de que ninguém nasce homem ou mulher, mas constroem sua identidade, isto é, seu gênero, ao longo da vida, seriam inseridos nos planos de educação, levaram os evangélicos de Aracruz a realizar uma das maiores manifestações públicas de nossa cidade. Cerca de 10 mil participantes de várias igrejas evangélicas se concentraram na Praça Monsenhor Guilherme Schimitz para ouvirem com atenção o Senador Magno Malta, que em discurso alertou o povo sobre os projetos que tramitam no Congresso Nacional


Fique por dentro

contra a família e pediu que todos os aracruzenses se unam na defesa da família e na preservação dos bons costumes dos brasileiros. Inflamada e motivada, a Dra. Damares Alves, assessora parlamentar do senado da república e influente militante pelos direitos da família, discursou denunciando todas as manobras feitas pelos que possuem interesse pela desconstrução da família. A saudação calorosa e amiga do Prefeito Marcelo Coelho e do

Deputado Federal Max Filho, também receberam os aplausos dos participantes, que em seguida, em trio elétrico, se dirigiram à Praça da Paz e retornaram para a Praça Monsenhor Guilherme Schimitz. Os pastores da AMAR - Associação de Ministros de Aracruz, responsáveis pelo sucesso de tal empreendimento, se mostraram alegres e satisfeitos com a participação dos fiéis, embora muitas igrejas evangélicas não puderam participar.

Com faixas e cartazes, o povo deixou claro que não concorda com a introdução de ideologia de gênero em nossos costumes. A passeata transcorreu num clima pacífico, mas com tom de seriedade, deixando claro nosso descontentamento com as manobras do governo federal em querer forçar a aprovação dessa ideologia nos planos de educação dos municípios.

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!

NTE

FOI

A ACT IMP

Já se tornou uma tradição abençoadora em Aracruz e tem inspirado outras igrejas a realizarem celebrações semelhante para atrair a comunidade de amigos, que gostam desse estilo de música, como por exemplo, o sertanejo universitário. A Celebração Pibara Country/2015 aconteceu no dia 26 de julho e foi uma noite de muito louvor e adoração com um público estimado de 1.800 pessoas, que ouviram com muito entusiasmo a dupla André e Felipe e uma profunda palavra bíblica do pastor Washington Rodrigues da Igreja Batista Carioca - RJ. Ano que vem tem mais!

UMA OBRA DE AMOR E ESPERANÇA

7º SEMINÁRIO INOVA: NO CAMINHO DA INOVAÇÃO EM EDUCAÇÃO A PIBARA, sempre atenta as necessidades de nossa sociedade, abriu as portas para a realização do 7º Seminário Inova: No caminho da inovação em educação. Realizado pela Prefeitura Municipal de Aracruz, por meio da Secretaria Municipal de Educação, no dia 29 de agosto (sábado), contou com a participação de professores, diretores escolares, pedagogos, secretários municipais, alunos da área da educação e todos os envolvidos nas abordagens sobre a qualidade do ensino. Os desafios e as inovações que os profissionais precisam para se atualizarem,foram os pontos altos da palestra do Senador da nossa República Cristovão Buarque falando sobre “Federalização da educação”. O evento também contou com a participação dos palestrantes Prof. Gabriel Perissé, Prof. Ezequiel Theodoro da Silva e Prof. Jairo de Paula. 40

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MANDOU MAU

Luiz Inácio Lula da Silva

“Teve gente do PT que errou? Teve. Eu dizia na Presidência que só tem um jeito nesse País de não passar por uma investigação: é sendo honesto. Pagar impostos, fazer o que a lei manda. O PT nasceu para mudar a história do País. Nascemos para permitir que as pessoas que não tinham voz passassem a ter. O partido, no entanto, cresceu demais e cometeu desvios porque começou a fazer política como outros partidos” - Luiz Inácio Lula da Silva, expresidente do Brasil.

REVISTA MOVIMENTOS – Mandou mal porque tenta minimizar os erros do seu partido. Não foi qualquer desvio e também não foram quaisquer pessoas que erraram, foram os principais líderes do PT, os criadores do partido.

Leandro Beguoci

“Pastores que agem como aiatolás. Intolerância religiosa nas ruas. Conheça a fúria dos fundamentalistas que ameaçam as liberdades individuais – e as próprias igrejas evangélicas” – Leandro Beguoci na Super Interessante – Edição 351.

REVISTA MOVIMENTOS – O jornalista fantasia algo que não é realidade no Brasil e julga todos as igrejas evangélicas por causa de alguns maus exemplos. Esqueceu de disser que outras religiões sempre foram beneficiadas.“Pau que dá em chico, dá em Francisco”, já dizia a cultura popular.

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ou

MANDOU BEM

Deise da Fat Family

“Comecei a falar do Evangelho aos poucos. Mas teve um dia que não teve jeito. Foi quando um amigo e eu combinamos de fazer um culto e convidamos todos de casa para participar. Foi uma experiência tremenda, que acabou durando o dia inteiro. Todos aceitaram ao Senhor. Isso mostra que Deus é fiel” – Deise da Fat Family.

REVISTA MOVIMENTOS – Mandou bem porque é bom ver gente famosa tendo experiências reais com Deus e preocupadas com a salvação de outras pessoas.

Carlos Marcos Nascimento Madaleno

“O cara falou: o Silvio falou para você assinar aqui e continuar o tratamento fora do ar. Se e quando você melhorar, você volta” – Carlos Nascimento (Âncora do jornalismo do SBT). Afastado para tratamento de um câncer, fora do ar, ainda assim dois meses antes de seu contrato vencer, no ano passado, o Silvio Santos, dono do SBT, enviou um advogado em sua casa pedindo que ele já assinasse a renovação, independente se iria ficar curado ou não.

REVISTA MOVIMENTOS – Mandou bem porque não é a primeira vez que o Silvio demonstra humanidade, integridade e caráter, atributos meio esquecido nos dias atuais no Brasil.

No dia 20/09/2015 as 19h15, teremos a

NOITE BRASILEIRA - UMA CELEBRAÇÃO COM JEITO DE BRASIL. Uma celebração para quem gosta de samba, bossa nova ou, de um modo geral, MPB. Com a presença do Ministério Samba IDE e do Pr. Fabiano Ribeiro da PIB de São José dos Campos - SP, autor do livro: “Paternidade bem resolvida”, vamos encher o “Espaço Master da PIBARA” de verde e amarelo e louvar a Deus com o ritmo que só o brasileiro tem.


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