Natal - RN | Ano VIII | Edição 55| Agosto de 2014 | R$ 6,00
w w w. r e v i s t a n e g o c i o s . n e t . b r
@RevNegocios
Expansão
Franquias potiguares se preparam para crescer
Destaque
Cabo Telecom: a melhor banda larga do Brasil
mercado
Dicas para franqueados e para franqueadores
AS melhores
FRANQUIAS para investir
Alexandre Barreiro, o "mago das franquias", aposta no Nordeste agosto de 2014 <
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Editorial
Empreendedores e
franqueadores Uma verdadeira lição de empreendedorismo e ousadia. Esta é a mensagem principal que a mais nova edição da Revista Negócios.Net traz para os nossos leitores, apresentando o mundo das franquias e contando a história de oito empresas do Rio Grande do Norte que despontam no cenário nordestino de franchising como promissoras. O franchising no Brasil vai muito bem obrigado, ao contrário do desânimo econômico geral. No ano passado, o segmento faturou R$ 115 bilhões e fechará 2014 com 10% de crescimento. O Nordeste é a “bola da vez”. Hoje a Associação Brasileira de Franchising (ABF) possui apenas 62 empresas franqueadoras da região associadas, o que reforça ainda mais o potencial nordestino para crescer. Em reportagem especial, preparada pela jornalista Louise Aguiar, em parceria com este redator que assina o editorial, identificamos franqueadoras do Estado que se destacam. São exemplos de empresas que nasceram predestinadas ao sucesso, que asseguram rentabilidade para os investidores. Numa longa entrevista, o consultor e especialista em franquias Alexandre Barreiro fala sobre o momento atual do setor, divide sua experiência, reforça potencial e perspectivas do Nordeste e analisa que os melhores momentos vividos pelo franchising acontecem justamente nas maiores crises econômicas. “O Nordeste é como São Paulo há 10 anos. O mercado está em franca expansão. Temos empresas de grande talento”, atesta. Além da análise conjuntural, o especialista dá dicas tanto para quem quer adquirir uma franquia como para quem deseja franquear um negócio. São conselhos do tipo: “As pessoas querem comprar know how. O que já foi testado e aprovado”; “Não se aventure a franquear o que não tem”. Confira, também, nesta edição, a pesquisa da Anatel que apontou a Cabo Telecom, de Natal, como a melhor televisão banda larga do Brasil em qualidade. Também a coluna Negócios em Pauta, com notícias exclusivas e de bastidores, como a nova Festa do Boi, a campanha inovadora da Constel, a sucessão na CDL Natal e muito mais. Tenha uma excelente leitura! Jean Valério Editor Executivo
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expediente Direção Executiva Jean Valério jeanny damas
Fotografia
demis roussos
Canindé Soares Alberto Leandro Diagramação - Terceirize www.terceirize.com E-mail jeanvalerio@gmail.com jeanny.damasceno@gmail.com
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Reportagens Jean Valério Louise Aguiar Comercial (84) 8856-1662 (84) 9451-4577 Email: jeanvalerio@gmail.com Tiragem 6 mil exemplares
As matérias assinadas não expressam necessariamente a opinião da Revista Negócios.Net
Endereço Av. Romualdo Galvão, 773, Sala 806 8º andar Edifício Sfax - Tirol - Natal-RN Fone: 84-3302-7212 - 88561662 Site: www.revistanegocios.net.br
Índice
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36 Franquias unidas 32
A Associação de Franqueadores do Estado do Rio Grande do Norte (AFRARN) realizará seu primeiro grande evento, o Jantar de Franquias.
40 Destaque nacional
A potiguar Cabo Telecom lidera o ranking de qualidade de empresas brasileiras de banda larga elaborado pela Anatel. Uma grande conquista!
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alexandre barreiro – Consultor empresarial
“Qualquer negócio é possível de franquear”
Dono de extenso e qualificado currículo no segmento franchising brasileiro, Alexandre Barreiro, que acumula experiência de anos trabalhando em formatação de franquias, hoje está apostando forte no mercado nordestino. Em Natal, abriu a All Franchising, empresa que cuida 100% do processo de franquear para o investidor. Entre a sua carteira de clientes, estão seis dos oito cases de empresas nordes-
tinas apresentadas nesta edição como boa opção de investimentos para possíveis franqueadores. Além da All, Alexandre divide seu tempo administrando outras empresas, como o Grupo Barreiro, que também atua neste segmento prestando consultoria completa a franqueados e franqueadores. Em entrevista a Revista Negócios.Net, ele divide um pouco da sua experiência com o leitor.
Negócios.Net - Muitos investidores querem retorno rápido. Franquia é segurança de retorno rápido de investimento? Alexandre Barreiro - O que a gente tem que entender é que o brasileiro tem uma visão errada de negócio. A gente vem de uma cultura onde a inflação chegou a ter 40% ao mês. A coisa foi mudando com o plano real. Hoje a economia gira 6% ao ano. Então andar a 10% no negócio é fantástico. Hoje o empresariado brasileiro que montar negócio e não ganhar 15% ao mês não está satisfeito. O empresário precisa entender que a economia mudou. Os europeus olham para o Brasil e perguntam: como tem 110 % em cima de um funcionário? Se eu combino R$ 1 mil é R$ 1 mil e não R$ 2.100,00.
Qual seria um prazo considerado ideal para o retorno de investimentos em uma franquia? Falando ainda de investimento, vamos supor que você precise retornar seu investimento em ate 36 meses. É fantástico. Bote 100 mil reais, por exemplo, e em 36 meses tenha de volta. Até receber novamente você ainda tem o negócio para poder vender e teoricamente vale mais de 100 mil reais. Dobrou o capital em três anos. Mas o brasileiro quer em um ano. É um curto espaço de tempo. Para o europeu, curto é cinco anos. Médio espaço é 10 anos. Aqui tudo tem que ser na hora. Aqui os franqueados não olham com bons olhos quando passa mais do que 24 meses.
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Entrevista Quando é que um negócio é propicio a ser franquia? Qualquer tipo de negócio é franqueável? Qualquer negócio superavitário é franqueável. Qualquer coisa é franqueável desde que retorne até um prazo que alguém queira investir. Se retorna em até 24 meses tem boa chance de franquear no Brasil. Existem negócios que retornam antes, mas são de risco. Geralmente os que retornam depois são de menor risco. Quais são os pré-requisitos antes de se tornar um franqueador? Para franquear tem que ter o negócio no mínimo há dois anos. Tem que viver o negócio. Quanto maior tempo vivendo, maior experiência. Se tem uma loja, é um risco. Quanto maior quantidade de lojas, maior a validação. Quanto maior o tempo maior a validação.
O que fazer para manter uma relação saudável entre franqueador e franqueado? O franqueado é um investidor da sua marca e não empregado. Ele investe na marca e tem lucro por isso. E ele espera que você dê consultoria de campo. Vá até lá, veja o que esta sendo feito e se está feito correto. Ele espera um treinamento, espera que você tenha uma equipe, que seja profissional em atendimento, gestão e marketing. Ele espera que tenha um professor que vai ensinar aos funcionários dele o negócio. Ele espera uma central de treinamento. Ele acha que se ele perder um funcionário ele pode pedir que você treina um novo. Ele espera que você tenha um apoio jurídico. Ele espera que tenha suporte operacional.
Então, na maior parte, os erros são cometidos pelos franqueadores, que não conseguem enxergar o produto a entregar? Um erro muito grande é que todos os franqueadores esquecem Como podemos estar atentos ao ponto que quando viram franqueadores são donos de um novo negócio. de equilíbrio de um negócio? Qual seria Precisam entender que a loja dele é um negócio e a franquia é o ponto de equ i l í br io outro. Isso é um carro que sem combustível ideal? não anda e sem motorista não vai a lugar "o empresário Você faz demonstrativos. Débitos e algum. O que as minhas empresas fazem: créditos. Gasto tanto e recebo tanto. Há Estamos nos predispondo a formatar frannegócios que chegam a um ano você ensinar ao cidadão a formatar e ensiprecisa entender quia, tendo que investir. O brasileiro aceita nar a pilotar este carro, explicar a regra de bem até seis meses. Depois fica tumultrânsito ao pedestre franqueado, qual a tuado. É o pay back, retorno do investimelhor manutenção a fazer. que a economia mento. As empresas que eu formato geralmente alcançam o sucesso porque eu Uma ferramenta utilizada respeito o investidor. Geralmente indico muito hoje, antes de lanque seu pay back vem em um ano, quan- brasileira mudou" çar qualquer negócio, é o do sei que podemos chegar no sexto mês. georeferenciamento de Geralmente estendo o prazo. Pois quanmarketing. Fale um pouco do ele antecipa se acha o máximo, fica a respeito disso... estimulado. O que causa problema é a Você sabia que não é ilegal saber o frustração. A gestão fica boa se ele consegue antecipar. Se o que você consome? Ter acesso ao seu cartão de crédito? E sim retorno for em 18 meses, melhor fixar em 24 meses. saber que aquele numero é você. Logo podemos ler tudo o que as pessoas consomem e onde consomem. Estes dados Quais os principais erros cometidos na estão disponíveis. Sabemos onde se concentram pessoas de hora da escolha da franquia a investir? bandeira. Onde elas moram. Traçamos perfis comportamenDo lado do franqueado ele corre risco se o negócio não tais das pessoas. Sabemos que ela dorme em determinadas tem estrutura. Comprar uma franquia que não tem gestão é regiões. A que horas sai de casa, onde abastece o carro. De 80% de chance de não ter êxito. Não basta ter uma boa ideia, vez em quando vai para uma padaria tal, pede comida, vai na um bom negocio. Quem compra, não conhece. E acredita que academia, retorna e compra algo. Aí você começa a fazer um terá suporte. Ah entrou um ladrão na loja, o que faço? Não mapeamento. Quantos anos tem, quanto consome de alimensei, responde o franqueador. Tive problema com mercadoria, tação, de serviço, por segmentos. Se numa região tem mulhefoi presa na receita. O que faço? Não sei, nunca mandei, diz res e elas consomem, não seria mais fácil botar uma loja de o franqueador. Isso não pode acontecer. A marca escolhida sapato feminino ali? É assim que se faz. Quando alguém vem precisa te dar suporte. Ter uma equipe, um manual com as falar de franquia a gente mapeia o Brasil inteiro para saber respostas para todas as perguntas. onde vamos colocar as lojas. Agosto agostode de2014 2014<<
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alexandre barreiro – Empresário
Chapéu Quando um investidor deve se sentir seguro em aportar um recurso numa franquia ou negócio próprio? Negócio próprio nunca. Tudo é contra ele. Se for mesmo segmento franquia é uma besteira que ele fará. Se não for original ele vai morrer. Há alguma chance da padaria de esquina contra o Mac Donalds? Nenhuma se a padaria vender Big Mac. Mas se ela vender pãozinho ela sobrevive. Vamos dar um exemplo. Lanches naturais. Na esquina temos um DNA natural com 120 lojas no país. Aí o marketing decide investir numa cidade e cada loja colabora com mil reais. Investe este valor numa verba nesta cidade. A concorrência, que nunca terá esta verba, quebra. No franchising um ajuda o outro. Com pouco salvam-se amigos e fortalecem a marca. Sobre a decisão de investir ou não, tem que olhar o suporte. A idoneidade. Se ele passa dados estatísticos. Pede para ver planejamento estratégico.
minância. Para uma pessoa de baixa dominância tudo está sempre muito bom. Influentes são geralmente palestrantes, oradores, como Sílvio Santos, Faustão, políticos que adoram falar para massas. Pouco efetivos. Falam muito e agem pouco. Pessoas de alta conformidade gostam de processos. De baixa conformidade não gostam. A instabilidade pode ser medida pelo grau de preocupação das pessoas com o outro. Elas perguntam como o outro está. Essa ferramenta mostra como você é estruturalmente, e como os outros acham que você é. Há diferença entre ser e o que você mostra que é. Primeiro traçamos perfil do franqueador. Traçamos o perfil de quem vai trabalhar no negócio. Garçon, por exemplo, deve ter alta conformidade. Assim que trabalhamos.
Se fosse para orientar um investidor, você i ndicar i a que ele apostasse em uma franquia de grande rede ou numa franquia menor? O franqueado investidor precisa saber se a rede está estruturada. Se a rede para franquear, é nova é boa. A vantagem de uma rede menor é porque você tem a facilidade e acesso ao franqueado. Se comprar franpreciso viver o quia grande, levará mais de um ano para encontrar com o dono. Provavelmente será numa convenção e ele só falará boa negócio noite. Na franquia menor, você tem acesso ao franqueador, começa a ser lembrado e tudo o que pedir há chance maior de ser atendido. Os primeiros franqueados a gente não esquece.
Você também sugere que, no sistema franchising, contratam-se profissionais pelo perfil comportamental? Como é isso? Você contrata por que precisa atender. Você demite porque ela não rende. Porque não tem comportamento. Você contrata por conhecimento e demite por comportamento. Então não é inteligente contratar por comportamento e ensinar o conhecimento que ela precisa? Assim você não precisa mais demitir. E investe na pessoa com comportamento que você queria. Nós medimos perfil comportamental. Pela ferramenta Disc, um modelo baseado no trabalho do Dr. William Moulton Marston (1893) para examinar o comportamento dos indivíduos. Marston, criador do famoso polígrafo, definiu quatro tipos básicos de comportamentos previsíveis observados nas pessoas: Dominância (como a pessoa lida com problemas e desafios), Influência (como a pessoa lida com pessoas e influencia os outros), Estabilidade (como a pessoa lida com mudanças e seu ritmo) e Conformidade (como a pessoa lida com regras e procedimentos estabelecidos por outros). Como é possível mapear os perfis comportamentais? E como saber se são adequadas às funções profissionais ideais? Estudando estas quatro vertentes. Pessoa de alta dominância é aquela que quer chegar objetivo não importa o meio. Hitler queria objetivo não importava o meio. Altíssima do-
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Qual o potencial de mercado da região Nordeste? Como avalia o futuro, quais as perspectivas para este segmento? É um mercado virgem. No Nordeste ainda não começou. Hoje são 62 franqueadores na ABF Nordeste. 21 são nossos clientes. Qual o serviço oferecido pela sua empresa? Só cheguei aqui há dois anos. Trabalho há anos com a Barreiro Consultores e Associados. Já a All Franchising foi criada para dar solução 100% ao franqueado. O que desgasta é a obra. Nosso propósito é entregar tudo pronto. O franqueado bota só a foto. Cuidamos de tudo e avisamos que dia tal a loja dele inaugura. Ele não precisa saber nem onde é. Temos equipe para ver fluxo, plano diretor, certidões negativas, questões tributárias, projeto, obra. Entregamos a chave ao franqueado.
Negócios em Pauta< jeanvalerio@gmail.com
Empresários do comércio são homenageados A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (Fecomércio/RN), deu posse a sua nova diretoria, eleita em processo cartorial, para o período 2014/2018 e entregou, no dia 1 de agosto, a mais importante comenda do comércio potiguar, o Mérito Jessé Freire 2014, aos homenageados: Antonio Sales (Posto Novo Horizonte); na categoria Jovem Empresário; José Maria Figueiredo (Unifacex), Empresário do Ano no Setor Serviços; Francisca de Assis Rosado (Harabello Turismo), Empresária do Ano no Setor Turismo; Flávio Rocha (Grupo Guararapes/Riachuelo), Empresário do Ano no Setor Comércio; e Dorian Morais (Riograndense Distribuidora), Experiência Empresarial. Este ano, foi realizada edição especial da premiação, em homenagem ao seu jubileu de platina (65 anos).
Constel: presidente e garoto propaganda O empresário Francisco Ramos, Chiquinho, presidente da construtora Constel, numa atitude ousada, investiu R$ 500 mil em campanha publicitária para tentar vender seus principais produtos. Na TV, num belo filme dirigido pela agência de publicidade Marca Propaganda, ele mesmo lança o “Desafio Constel” aos seus clientes: o do Melhor Preço. Antes de veicular os VTs, Chiquinho reuniu a imprensa em almoço e fez análise otimista do mercado imobiliário, que passou por momentos ruins no período da Copa do Mundo. “Vendemos nos últimos 15 dias o que não conseguimos vender nos últimos três meses. O mercado vai reagir”, disse o garoto propaganda Constel.
Agropecuários pedem aos candidatos
A Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (FAERN) vai apresentar, no dia 26 de agosto, documento com propostas para o desenvolvimento da agropecuária do RN aos três candidatos que estiverem mais bem colocados nas pesquisas para o Governo. Entre as propostas estão a interligação das bacias hidrográficas estaduais, a construção de um novo porto, a ampliação da assistência técnica rural. É importante lembrar que o presidente da FAERN, José Vieira, que por sinal desenvolve uma boa gestão, tem laços políticos com os deputados federais Henrique Alves (PMDB) e João Maia (PR), tendo inclusive sido preterido em candidatura a deputado federal por este último em favor de Zenaide Maia, irmã de João Maia e esposa do prefeito Jaime Calado, de São Gonçalo.
Dia dos Pais magro
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL Natal), cujos dirigentes preparam a sucessão do atual presidente Amaury Fonseca pelo empresário Augusto Vaz, lançou previsões pouco otimistas e espera crescimento de apenas 1% nas vendas do Dia dos Pais. O percentual é menor do que crescimento registrado no ano passado, de 5,5% no período. O endividamento das famílias, a diminuição do acesso ao crédito, o PIB em queda e a insegurança na economia são os fatores que enchem a CDL de pessimismo.
Nova Festa do Boi
A governadora Rosalba Ciarlini recebeu os membros da nova diretoria da Associação Norte-Rio-Grandense de Criadores, a Anorc, presidida pelo empresário Antônio Teófilo. Eles voltaram a pedir a colaboração do Governo para a realização da Festa do Boi 2014 e Rosalba comprometeu-se em dar o apoio necessário para o maior evento agropecuário do RN. A expectativa dos criadores é de que este ano o evento tenha grande representatividade, principalmente pelo fato do Estado ter sido certificado como “área livre de aftosa com vacinação” pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), o que viabilizou o processo de exportação de gado potiguar. A Festa acontece entre dias 11 a 20 de outubro.
Capacitação Sebrae/RN
Somente nos cinco primeiros meses do ano, mais de 300 Microempreendedores Individuais (MEI) potiguares foram capacitados com a metodologia das Oficinas SEI, aperfeiçoando conhecimentos sobre planejamento, empreendedorismo, cooperativismo, vendas, controle das finanças e gestão de compras. Através de um conteúdo simples, as oficinas são oferecidas gratuitamente pelo Sebrae no Rio Grande do Norte e proporcionaram uma aplicação prática dos conceitos aprendidos na capacitação
TOTVs no lucro
A TOTVS, líder brasileira no desenvolvimento de softwares de gestão, que tem escritório de atendimento em Natal prestando serviços a empresas locais, anunciou seus resultados financeiros referentes ao segundo trimestre de 2014 (2T14). A companhia encerrou o período com crescimento de receita, EBITDA e lucro líquido, mesmo com o menor número de dias úteis devido à Copa do Mundo. Com aumento de 18,5% em relação ao mesmo período de 2013, o lucro líquido da companhia somou R$ 64 milhões no segundo trimestre.
BNB Crediamigo
A Pesquisa realizada pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene) constatou aumento de 14,3% na renda média familiar de clientes do Programa de Microcrédito Orientado do Banco do Nordeste (Crediamigo), o maior programa de microcrédito urbano da América do Sul. No Rio Grande do Norte, o Banco do Nordeste é liderado pelo superintendente Francisco Carlos Cavalcanti, o Chicão. agosto de 2014 <
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ESPECIAL
Franquias de sucesso Indicações para investir Franchising cresce, fatura R$ 115 bilhões e Nordeste é a "bola da vez" Em meio ao cenário nacional que beira uma recessão econômica, impactando em diversos segmentos, há um deles que não sentiu a crise e continua nadando em céu de brigadeiro: o franchising. O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro não deve fechar o ano com crescimento acima dos 2%, segundo especialistas. Mas o mercado de franquias deve manter a meta de crescimento de 2014 para, no mínimo, 10%. Em 2013, o segmento faturou R$ 115 bilhões e fechou com 114.409 franquias. Cerca de 15% delas estão concentradas no Nordeste do Brasil, região que mostra-se promissora. Os números são referendados pela Associação Brasileira de 16 >
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Franchising (ABF), que hoje possui apenas 62 empresas franqueadoras do Nordeste associadas, o que reforça ainda mais o potencial da região para crescer. A ABF também divulgou ranking onde Natal estaria na 21ª posição entre cidades brasileiras, numa lista de 200, com o melhor mercado para se empreender uma franquia. A Revista Negócios.Net identificou franquias do Rio Grande do Norte que se destacam e reforçam a tese da fertilidade nordestina para os bons negócios do gênero. São exemplos de empresas que já nasceram predestinadas ao sucesso, que asseguram a rentabilidade para qualquer investidor. (VER REPORTAGENS QUE SEGUEM).
ESPECIAL No franchising, recessão é momento para CRESCER O consultor empresarial e especialista em franquias Alexandre Barreiro é um entusiasta do potencial nordestino. Ele acumula experiência de anos trabalhando na formatação de centenas de franquias, tendo sido inclusive diretor da ABF. Atualmente reside no Rio Grande do Norte, onde administra o Grupo Barreiro e a ALL Franchising. Suas empresas são focadas em diagnosticar, planejar e formatar este tipo de negócio. Após anos dedicados ao mercado do sul, Alexandre decidiu investir nas franquias nordestinas. “Vejo o Nordeste como São Paulo há 10 anos. O mercado está em franca expansão. Temos empresas de grande talento”, destaca O entusiasmo de Alexandre Barreiro é tanto que ele afirma, convicto, que este será mais um grande ano para o mercado de franchising no Brasil e, principalmente, no Nordeste. Para ele, a crise econômica que tenta açodar o país, ao contrário da lógica, não atrapalha mas sim ajuda ao mercado franqueador. “Todas as crises que nosso país passou foram épocas de maior desenvolvimento do franchising nacional. 2008, por exemplo, foi o ápice”, lembra Alexandre, apelidado entre alguns dos seus clientes como “o mago das franquias”, pela experiência de transformar grandes marcas. Para a sua tese, o consultor tem explicação na ponta da língua: “Nas crises, grandes empresários acabam sendo mandados embora de grandes corporações, são indenizados e nunca mais na vida querem se sujeitar a ter patrão. E estes executivos acabam investindo em quê? Eles querem algo seguro, eles não querem arriscar em um novo negócio, eles compram o quê? Franquias. Toda vez que vem uma crise a gente cresce. Este executivo começa a ver que o emprego dele está em risco, compra uma franquia para a mulher. Ele começa a perceber que ele tem
um problema, compra para o filho. Quando o mandam embora, compra uma franquia para ele”, explica Barreiro. Para ser franqueador, na visão do consultor, o empreendedor precisa acertar firme no negócio e, antes disso, errar muito rentabilizando estes erros em acertos para os seus futuros franqueados. Ele cita o caso de um cliente seu que alcançou o ponto certo do negócio ao custo de R$ 30 mil e queria vender uma franquia a R$ 180 mil. “Tivemos que rever os processos todos. Reduzir custos de balcão, de vestimentas. Fiz ele entender que precisava ser ele mesmo. E que precisava investir na plataforma web, que era seu foco. O cliente reduziu o custo e ampliou a margem de lucro do franqueado. Franchising é isso” , destacou Alexandre Barreiro. O sistema franchising existe há cerca de 20 anos, mas o brasileiro entende
bem do negócio há 10 anos. Hoje cada vez mais o franqueado é profissional e não há mais espaço para amadorismo. “O volume mudou. O negócio mudou. Há 20 anos o cara era amador. Ele se enxergava dentro do negócio. O olho do dono engorda o boi, diziam. Hoje o franqueador não deve lhe dar com franqueados que querem operar lojas. Mas com pessoas que tenham dinheiro, vontade e não queiram se envolver na operação”, alerta Alexandre Barreiro. Para ele, o pior cenário no franchising é o franqueado estar dentro do negócio. “O franqueador inteligente quer o franqueado longe do negócio. Ele tem consultoria de campo. Que olha para o funcionário e diz quem deve contratar ou demitir, quem tem o perfil adequado. O dono se deixa levar pela compaixão. Isso não existe. É um negocio”, orienta. agosto de 2014 <
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ESPECIAL Nada se sustentará se não for através das redes Spoletto, Mac Donalds, Habibs, Casa do Pão de Queijo. São exemplos de grandes redes de franquias. Todas elas possuem franchising e marketing de rede. Se pararmos para analisar, nenhuma delas tem O PRODUTO fantástico. A massa do Spoletto não é lá estas coisas, o hambúrguer do Mac Donalds é simples e já teve qualidade questionada, o Habibs vende esfirra a 0,39 centavos (não é lá estas coisas e ainda desconfiamos pelo preço) e a o pão da Casa do Pão de Queijo, se demorar a comer, corre o risco de ficar igual a uma pedra. Qual a semelhança entre eles? Todos atuam no modelo franchising e lançam mão do marketing de rede para massificar seus produtos. Na visão de Alexandre Barreiro, nada no mundo se sustentará se não for através de franquias. “Quando você tem um produto bacana é fan-
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tástico. Mas há empresas sem produto bom que dão certo. Imagina quem tem bom produto? A gente faz franchising sem conhecer produto. O que vale é o sistema e não o produto. O produto é consequência do sistema. Franchising é incrível. Capilaridade, é isso que franquia tem. Não dá pra brigar com franchising”, alerta. Ele faz uma comparação de uma rede de 11 lojas com uma empresa de uma matriz só. “A empresa individual quer fazer publicidade de 100 mil reais e lhe custa 100 mil reais. Se você tem 11 lojas você gasta oito mil reais cada uma. É desleal. Ninguém conseguirá se sustentar se não for através de franchising. Pode até sobreviver por um tempo, mas vai vir uma franquia e vai jogar caminhão de dinheiro naquela marca própria”, destaca.
ESPECIAL
Alexandre Barreiro, da All Franchising
ANALOGIA DO FRANCHISING "Você tem de um lado a franquia. Tem um candidato à franquia que passa, olha, acha bacana, sabe que o amigo tem e começa a bisbilhotar. Chega e diz ao franqueador: Estou te paquerando, quer sair comigo? Vamos namorar? Toma uma circular de oferta de franquia. Vai ao relacionamento. Noivado, assina pré contrato de franquias. Já sabe como são as regras. Vamos casar! Assina o contrato de franquia. Como toda a boa relação, nasce um bebê, que é a unidade franqueada. O pai franqueador tem que ensinar a dar os primeiros passos. Ele tem experiência. A criança se levanta e começa a andar só, dar os primeiros passos, as primeiras corridas. Como toda criança, ela cresce e vira adolescente. Vira rebelde e começa a achar que sabe mais do que o pai. Começa a achar que pode correr mais rápido do que o pai, que pode mais do que o pai e que o pai é arcaico. Se a criança amadurecer, cria juízo e fica com o papai pro resto da vida. Do contrário, se ela for uma criança rebelde, vai andar sozinha por aí. Isso é franchising do começo ao fim. É importante que o pai amadureça o filho de maneira sólida. Tem que tirar a mãe de perto. A mãe só põe o dinheiro e cria a franquia. Quem cuida é o pai." Agosto de 2014 <
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ESPECIAL
Sushideli
Delivery de sushi natalense quer conquistar o Brasil A ideia de um delivery de sushi para Natal surgiu dois anos atrás, em uma época que a cidade começava a experimentar o crescimento na procura pela culinária japonesa. Foi assim que nasceu o Sushideli, dos empresários Eduardo Balbinot e Salomé Câmara, cuja proposta principal era ser delivery e loja no estilo “take away” - leve para casa. A aceitação foi tão boa que logo o espaço se tornou um sushibar e agora se prepara para ganhar o Brasil em forma de franquia. Salomé conta que sempre foi o sonho de seu marido Eduardo colocar no mercado um modelo de loja e delivery de sushi. Mas conforme ele mesmo lembra, 20 >
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desde o início as metas estabelecidas eram ousadas. O Sushideli já nasceu com a proposta de, em um futuro próximo, se tornar uma marca franqueada. “Quando começamos a formatar o projeto já havíamos pensado em ser franquia. Era um custo pequeno de montagem do projeto e um retorno rápido, o que era perfeito pra nós”, conta Balbinot. O projeto cresceu, se tornou um sushibar com algumas mesas para receber o público que já pedia pelo espaço, mas não deixou o foco da franquia de lado. “Fomos preparando a empresa nos últimos dois anos para que chegássemos a esse ponto da franquia”, emenda Salo-
mé. Um dos diferenciais da empresa é que o sistema de delivery e os pedidos para retirada na loja são todos feitos pela internet no site www.sushideli.com.br, podendo inclusive ser pagos no cartão de crédito, com todo o conforto. A ideia é que, até o fim deste ano, Natal e Fortaleza recebam unidades do Sushideli. Para 2015, as metas ainda estão sendo desenvolvidas. Para quem tiver interesse, o capital inicial para abrir uma microfranquia da loja é de R$ 50 mil, incluindo taxa de franquia, capital de giro e implantação. Para abrir o delivery, o investimento inicial deve ser de R$ 150 mil. E a maior parte das vendas serão realizadas na internet.
ESPECIAL Início A empresa começou com um sistema de delivery e loja no estilo take away, no qual as pessoas passam e levam o produto para casa. Até então, não havia a ideia de se criar um sushi bar. Com o sucesso dos produtos Sushideli, o público começou a pedir um espaço maior, para quem quisesse ir até o local degustar a culinária japonesa. O público no início era prioritariamente jovem, mas hoje está diversificado. A grande fatia de público, porém, ainda é a do delivery – 40% do total. Os consumidores de loja e os de take away correspondem a 30% cada um. “Aqui funcionamos mais como um fast food, a pessoa vem comer mas não fica muito tempo. Por isso não trabalhamos com álcool, para o giro de clientes ser mais rápido”, emenda Balbinot. Mas tem dias que não tem jeito. As mesas acabam sendo poucas para o grande número de pessoas que procura o Sushideli. A loja fica na Avenida Amintas Barros, em lugar de fácil acesso na capital potiguar. E ao que tudo indica, em breve a grande Natal também terá sua unidade do Sushideli.
Capital inicial Microfranquia: R$ 50 MIL (taxa de franquia + capital de giro + implantação) -------------------------------------------------------------------
Delivery: R$ 150 MIL (taxa de franquia + capital de giro + implantação) -------------------------------------------------------------------
Loja e delivery: R$ 185 MIL (taxa de franquia + capital de giro + implantação) -------------------------------------------------------------------
Capital de giro Microfranquia: R$ 10 MIL Delivery: R$ 20 MIL Loja e delivery: R$ 30 MIL -------------------------------------------------------------------
Taxa de franquia Microfranquia: R$ 20 MIL Delivery: R$ 50 MIL Loja e Delivery: R$ 50 MIL -------------------------------------------------------------------
Área média Microfranquia: metragem livre Delivery: 40 m² Loja e delivery: 80 m² -------------------------------------------------------------------
Prazo médio de retorno De 18 a 24 meses -------------------------------------------------------------------
Taxa de royalties 5% do faturamento bruto -------------------------------------------------------------------
Taxa de publicidade 2% do faturamento bruto -------------------------------------------------------------------
Média de funcionários De 2 a 8 funcionários -------------------------------------------------------------------
Faturamento médio: R$ 80 MIL
Eduardo Balbinot e Salomé Câmara, empreendedores Sushideli
------------------------------------------------------------------Contato: (84) 3027-2727 ou sushideli@ allfranchising.com.br
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4Baby Brasil Shirley Souza e Fernando Ribeiro, empreendedores idealizadores da 4Baby Brasil
Loja de roupas infantis encanta clientes no Brasil Olhe para o produto, apaixone-se e leve-o para casa. Este era o objetivo dos empreendedores Shirley Souza e Fernando Ribeiro quando decidiram investir na construção da 4Baby Brasil: Encantar pessoas. Os produtos da empresa proporcionam exatamente isso. Eles vendem pela delicadeza, qualidade e, principalmente, criatividade de suas peças. Fundada no Rio Grande do Norte, a 4Baby se estruturou profissionalmente para crescer, está franqueando novas operações e vai expandir seus negócios para todos os estados brasileiros. “Costumo 22 >
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dizer que não vendemos roupa, vendemos emoção. As pessoas se identificam com o produto. Quando planejamos e criamos nossas coleções pensamos em como encantar e divertir as pessoas por meio do vestuário” destaca a empresária. Aportar recursos no mercado infantil é sem dúvida um tiro certeiro, uma vez que a sua demanda é crescente e renovável. No Brasil, nascem mais de três milhões de crianças por ano que mudam o tamanho de suas roupas a cada três meses. Segundo dados do Ibope (2011), o mercado infantil é o que mais cresce no país.
Em 2011, este segmento (de 0 a 10 anos), movimentou mais de R$ 17 bilhões em vendas. Os números mostram que a empresa está inserida num nicho de mercado promissor e permanente. A 4Baby Brasil existe desde 2011, quando foram inauguradas duas lojas em formato quiosque no Rio Grande do Norte, uma em Natal e outra em Mossoró, em dois shoppings. E não parou por aí. As roupinhas da marca ganharam o país e hoje são vendidas em centenas de lojas de bairros e shoppings. Os produtos são distribuídos para mais de
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200 lojas. É notável o impacto disso também nas redes sociais, onde as postagens de fotos com crianças usando roupas 4Baby só tem crescido, sempre seguidas de muitas curtidas e comentários. “É um privilégio pra todo elenco 4Baby Brasil participar do dia a dia das pessoas” complementa Fernando Ribeiro. Somente após alcançar este nível de crescimento, os empresários entenderam ser o momento de investir em consultoria de planejamento para crescer através do sistema franchising. Após dois anos de investimentos e ajustes nos processos, a empresa iniciou sua expansão. Já está fechando suas pri-
meiras lojas no Sul e Sudeste. Os interessados podem optar pela franquia de quiosque, store in store (lojas dentro de grandes lojas) e lojas propriamente ditas exclusivas da marca. A proposta da store in store é levar a 4Baby Brasil para maternidades ao redor do país. A perspectiva é entrar 2015 com 10 franquias da empresa abertas. A Franquia trabalha com uma consultoria especializada para auxiliar em todos os processos de formatação dos novos negócios e oferece suporte e treinamento contínuos para suas novas unidades. Com a fabricação em Natal, Rio Grande do Norte, atendendo as demanda do Norte e Norteste e um centro de distribuição no Rio Grande do Sul, para atender o Sul e Sudeste do país, o seu mix de produtos engloba opções como: bodies, macacões, regatas, camisetas, baby looks, bodies com saia, tapa-fraldas, camisetas com proteção contra raios UV e pijamas. Para 2015 já existe um projeto de expandir seus produtos para a linha de puericultura leve e pesada que atenda a formatação divertida e colorida da sua marca. A produção das peças é “parceirizada” com indústrias que recebem treinamento prévio e somente são credenciadas após a comprovação do nível de qualidade exigido pela empresa. A própria Shirley comanda todo o processo de criação das frases e modelos de roupinhas. A diretora encaminha as decisões de criação para o designer finalizar o layout. A empresa tem portfólio de mais de 100 frases criativas exclusivas para estampar suas peças. O foco constante no processo criativo é um dos seus diferenciais. “Assim a franquia 4Baby Brasil ganha mercado num escopo formatado para o sucesso. Nossos produtos apaixonam as pessoas, oferecemos uma estrutura de negócio com baixo custo e um ótimo valor agregado”, conclui a empresária Shirley, que já tem pedidos de franqueadores de todo Brasil.
Store in store (maternidade) Taxa de franquia - R$ 10 mil Capital de Giro - R$ 10 mil Instalação- R$ 20 mil Enxoval- R$ 10 mil Investimento inicial - R$ 50 mil Retorno -16 a 20 meses Rentabilidade- 70% Lucratividade - 21% Quiosque Taxa de franquia - R$ 20 mil Capital de Giro - R$ 20 mil Instalação - R$ 38 mil Enxoval - R$ 18 mil Investimento inicial - R$ 96 mil Retorno - 19 a 24 meses Rentabilidade - 63% Lucratividade - 24% Loja Taxa de franquia - R$ 25 mil Capital de Giro - R$ 20 mil Instalação - R$ 55 mil Enxoval - R$ 35 mil Investimento inicial - R$ 140 mil Retorno - 15 a 20 meses Rentabilidade - 80% Lucratividade - 26% contato
contato@4babybrasil.com.br
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Karley: aposta no fitness
Fun Fit
a franquia cobiçada pelo mercado fitness O segmento fitness é um dos mais promissores no Brasil. O país já é o segundo colocado no ranking mundial em número de academias de ginástica. Conta hoje com mais de 28 mil delas e sete milhões de usuários, número que cresce a cada ano. Foi de olho neste filão de mercado que os empresários Karley Pondofe e Priscila Porcino fundaram a Fun Fit, uma empresa criativa que vende 24 >
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roupas com conceito de personalização e excelente padrão de qualidade para praticantes de atividades físicas. Antes de entrar no mercado, os empreendedores investiram pesado na composição do melhor produto, na exclusividade e criatividade das peças. Estes são, sem dúvida, os maiores diferenciais da franquia. Quem toca ou usa no tecido Fun Fit, reconhece na hora sua qualida-
de. A produção é “parceirizada” com uma indústria capacitada exclusivamente para a marca, que utiliza o melhor padrão de tecido poliamida e elastano, o mais indicado para exercícios físicos, e que ainda modela ao corpo. Analisando números que o mercado apresenta, a crescente demanda da população em busca de qualidade de vida através da prática esportiva e a vaidade
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de querer se vestir bem, é possível afirmar que investir numa franquia Fun Fit é sinônimo de sucesso. É ter a mesma qualidade de grandes marcas nacionais e internacionais, a um custo e acesso facilitados. Além do padrão excelência na produção, outra vantagem é o design que a Fun Fit utiliza. São frases, palavras e desenhos característicos da marca. A Funfit Store foi fundada em 2012, com proposta de vendas pela internet. A grande procura pelo produto forçou a abertura da loja física.
“A marca surgiu baseada num conceito. Uma lacuna no mercado esportivo, onde a maioria da moda fitness cai na mesmice de modelos das peças. Depois de pesquisas com o público de academias, corrida, praticantes de yoga e outras modalidades, resolvemos criar uma marca que de conceito único, o de personalizar a vestimenta do esportista”, explicou Karley, que mal lançou a oferta de franquias e já negocia cinco propostas de abertura de lojas, em três Estados nordestinos, ainda para 2014. A maior vantagem de ser um franqueado Fun Fit é ter a certeza de uma marca de qualidade diferenciada, com boa penetração no mercado fitness, atuando num público abrangente. Além disso, em comparação com outras franquias, os valores são bem inferiores. A taxa de franquia está em torno dos vinte mil reais e os royalties oscilam entre 5 e 10%, dependendo do pedido de estoque inicial. O franqueado ainda tem o benefício de ter a franqueadora como parceira no abastecimento do estoque inicial, pelos três primeiros meses, numa condição diferenciada. A lucratividade do negócio está na faixa dos 30%, com perspectiva de rotatividade de 300 peças/mês. A marca foi criada com a máxima de que, para fazer exercício, você deve ir e se divertir. “As pessoas não precisam suar a camisa e achar ruim. Elas devem correr, ir à academia, fazer pilates, com sorriso no rosto”, analisa o empresário. Isso explica a formatação dos produtos, bastante coloridos e com desenhos e frases diferenciadas, demonstrando como o praticante de atividades físicas deve estar se sentindo. Os planos da Fun Fit para o futuro são ousados. “Temos um mercado em expansão. O Brasil e o mundo respiram esporte. As pessoas têm personalidade. A trivialidade de ir à academia e todos usarem a mesma roupa já não faz parte do mundo moderno. Todos querem mostrar sua individualidade ”, conclui Karley.
Taxa de franquia R$ 20 mil Capital de Giro R$ 36 mil Instalação R$ 25 mil a r$ 40 mil Enxoval R$ 25 mil Investimento total inicial R$ 100 mil Retorno 15 a 24 meses Rentabilidade 8% Lucratividade 15% Contatos 84 2030 9898 | 9424 0303
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Produtos diversos, linha de montagem e sede industrial
Salutaris
Expertise da Salutaris em cosméticos ganha o Brasil O franchising de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos no Brasil faturou mais de R$ 103 bilhões em 2013. O potencial do setor é tanto que o Brasil já é o 4º país no mundo em termos de quantidade de franquias voltadas para este segmento. De olho nesta pujança, uma empresa genuinamente potiguar com expertise na produção e comercialização de cosméticos e perfumes aposta alto em sua expansão de franquias. A Salutaris Cosméticos, localizada em Mossoró, é um case de sucesso inspirador. A Salutaris alia a aposta em uma linha completa de cosméticos e perfu26 >
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maria com fabricação própria, à sua expertise de manipulação de mais de dois milhões de fórmulas em quase 20 anos no segmento de farmácia de manipulação, oriunda do farmacêutico Cleonídio Araújo, idealizador do negócio. Com 140 produtos diferentes distribuídos em 25 linhas, a Salutaris tem indústria própria e agora se prepara para franquear sua marca em todo o Brasil. Os produtos Salutaris envolvem itens que vão desde o tratamento dos cabelos até produtos para casa, corpo & banho, homens, infantil e gestantes, maquiagem, perfumaria e rosto. São fabricados em
indústria própria localizada estrategicamente em Mossoró, berço de Cleonídio e de Deyvison Nery, empresário que se uniu ao farmacêutico para expandir o negócio. Há cerca de dois anos a empresa iniciou seu projeto de expansão através de franchising. A primeira loja foi aberta em Mossoró e outra em Natal, já no modelo de franquia, localizada em Ponta Negra. Entre os diferenciais da Salutaris, estão a tecnologia de ponta e os produtos de altíssima qualidade, com rígido controle em todo o processo de produção, que passa ainda por uma análise físico-química.
ESPECIAL
Projeto de quiosque com produtos da qualidade Salutaris
“São produtos desenvolvidos com muito zelo e cuidado. É uma vasta linha que chega a 140 itens, variando desde o infantil e protetor solar até maquiagem, perfumes, aromatizadores de ambiente, óleo de banho, entre outros. Temos ainda uma linha artesanal chamada Mariah Bonita, tudo com um preço extremamente competitivo”, enumera Deyvison. A identidade da Salutaris é forte e diretamente ligada às características da terra. A linha infantil, por exemplo, recebeu o nome de Baganinhas. A linha de perfumes é chamada de “Arretado”, ao passo que os aromatizadores de ambiente fazem parte da linha “Aconchego”. Alguns aromas têm frutas cítricas e elementos regionais como o coco. A empresa é uma das poucas no Brasil no ramo de franquia que possui indústria própria. As instalações permitem uma produção diária de cinco toneladas por dia ou até 12 itens diferentes, com laboratórios próprios de controle de qualidade. A ideia das franquias é pulverizar o mercado com pequenos negócios através de quiosques, para depois passarem a franquear o formato de lojas. Todos os produtos vão sair da fábrica em Mossoró, através de um cuidadoso processo de logística “Recebemos muitos contatos de fora, mas por questão de logística queremos fechar Nordeste e fortalecer aqui mesmo. Aqui tem muita coisa para fazer, o estado
tem muitas cidades que podem receber os quiosques da Salutaris. Precisamos fechar RN, Ceará, Paraíba e Pernambuco e aí vamos expandindo aos poucos”, explica o diretor de expansão. A meta é abrir mais três quiosques da Salutaris no formato de franquia em Natal e Fortaleza até o fim deste ano. Para 2015, o plano é abrir mais 15 unidades. Nos próximos dez anos Deyvison e Cleonídio são ainda mais audaciosos: querem ter 1.101 franquias.
História A trajetória da Salutaris começou em 1995 como farmácia de manipulação. O idealizador do negócio Cleonídio Araújo conta que a ideia era popularizar a manipulação no RN. “Hoje a empresa se diversificou e conta com as unidades de negócio Salutaris Indústria de Cosméticos e Centro de Estética”, enfatiza. A expertise da empresa vem da manipulação de mais de dois milhões de fórmulas em quase 20 anos no segmento de farmácia de manipulação, com constante aprimoramento. O projeto da indústria envolveu investimentos que propiciaram a contratação de equipe multidisciplinar de profissionais – farmacêuticos, engenheiros de produção, de fluxo, químico, de embalagens, arquiteto e perfumista.
Investimento total R$ 70 mil Taxa de franquia R$ 15 mil Enxoval R$ 15 mil Instalação R$ 20 mil Capital de giro R$ 20 mil Lucro líquido estimado 15% a 20% do faturamento bruto Taxa de royalties 5% Taxa de propaganda 2% do faturamento bruto Área 6 metros quadrados Prazo de Contrato 5 anos Número de funcionários 2a5 Prazo de retorno 18 a 24 meses contato www.salutaris.net.br deyvisonnery@hotmail.com
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Massa Mia Caio Lima lidera processo de franchising da Massa Mia, futura potência
Sabor potiguar se prepara para chegar aos Jardins A única franquia de massas congeladas do Brasil se prepara para alçar voos mais altos. A potiguar Massa Mia, dos empresários Caio Lima (filho) e Mônica Torres (mãe), inicia neste segundo semestre seu projeto de expansão saindo de Natal para nada mais nada menos que o bairro dos Jardins, em São Paulo. Mais precisamente na conceituada Rua Haddock Lobo, conhecida por abrigar edifícios de alto padrão, badalados restaurantes e grifes como Louis Vuitton, Giorgio Armani, Montblanc e Salvatore Ferragamo, além de estar pertinho da famosa Oscar Freire. Para 28 >
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estrear no mercado paulista, a Massa Mia prepara uma nova linha de produtos sem glúten e sem lactose a ser lançada neste segundo semestre. As massas e molhos congelados fizeram tanto sucesso que ganharam fama ao redor do Brasil e hoje Caio Lima recebe e-mails de três a quatro candidatos a comprar a franquia todos os dias. Para atender esse potencial vislumbrado pela enorme procura, a empresa deu o maior passo desde 1992, quando foi fundada. Vai abrir, até o fim do ano, uma fábrica em São Paulo e a loja no bairro dos Jardins. O formato
franquia deve chegar também à Higienópolis e Moema, tradicional bairro de descendência italiana, até o fim do ano. O negócio é extremamente simples: uma loja de 30 a 40 metros quadrados e no máximo dois funcionários. Os produtos saem das fábricas prontos e congelados. O único trabalho do franqueado é vender. “A filosofia do nosso negócio é essa: oferecer praticidade e qualidade de um produto artesanal e sem conservantes, tanto ao franqueado quanto ao cliente”, frisa Caio. Outro diferencial é a entrega da franquia com a chave na mão. O fran-
ESPECIAL queado assina o contrato e já é convidado para a sua inauguração, não se preocupando com procura de ponto comercial, reforma, recrutamento de funcionários, instalação de equipamentos, alvarás, abertura de empresa e conta no banco, marketing inaugural, etc. "A unidade inaugura em plena operação, assim eliminamos o risco de erro e o desgaste de relacionamento com nossos franqueados, e garantimos assim a padronização das nossas operações. Tratamos nosso franqueado como investidor, e não operador", emenda Caio. Hoje a Massa Mia conta com três lojas em Natal, sendo uma própria localizada no Natal Shopping e duas em Lagoa Nova e Petrópolis. Há também uma fábrica na capital potiguar que está sendo reformada para atender a demanda que as franquias irão gerar. Hoje, o ritmo de produção é de três mil quilos de massas e molhos por mês. Até o fim do ano os empresários planejam vender 10 franquias do negócio. Para 2015, pelo menos 25 devem ser franqueadas. O produto é diferenciado. São massas recheadas e congeladas: a massa já sai cozida e o molho pronto, então o cliente só precisa colocar no forno. Em no máximo 30 minutos o prato está
pronto. Os salgadinhos e tortas já saem assados, é só descongelar e colocar no forno para estarem quentinhos em no máximo 15 minutos. Para as massas, existem sete opções de molhos. Só o rondelli conta com dez tipos de recheio. Segundo Mônica, são mais de 70 produtos na Massa Mia. 90% do público é consumidor final. Depois da Haddock Lobo, o próximo passo é a Oscar Freire, com uma franquia que já está em processo de negociação. Minas Gerais também deve ter a sua loja até o fim de 2014. “Com uma fábrica em São Paulo, poderemos atender as franquias do Brasil inteiro, porque logisticamente fica tudo mais fácil. Vamos ter a espiral Nordeste e essa em São Paulo”, explica Caio. No Nordeste, há a expectativa de abrir mais três lojas em Natal – que seriam em Ponta Negra, Nova Parnamirim e Zona Norte. Além de Recife e João Pessoa, que deverão ser as próximas cidades a inaugurar uma unidade Massa Mia. O grande desafio, porém, é a cidade de São Paulo. “Vai ser um passo grande ir para São Paulo. É um público diferenciado, que está acostumado com nosso produto, então estamos bem otimistas”, acrescenta.
Royalties 5% em cima do faturamento bruto Propaganda 2% em cima do faturamento bruto Faturamento médio de R$ 45 mil Retorno 18 a 24 meses
História A Massa Mia existe desde 1992. Três sócias eram donas do empreendimento quando Mônica Torres, paulista morando em Natal, decidiu entrar na sociedade para evitar que o local fosse fechado. “Duas sócias iam embora e queriam fechar. Eu como cliente, paulista e adoradora de massas, não quis deixar isso acontecer. Uma delas ficou e eu me associei a ela. Fomos sócias durante 16 anos”, conta Mônica. Após a saída da primeira sócia, os filhos de Mônica entraram no negócio. Quando decidiram que era hora de formatar a franquia da Massa Mia, Caio
Taxa de franquia Incluso
entrou na empresa. A fábrica já existia quando Mônica assumiu o negócio, mas tratou de profissionalizar ainda mais o processo de produção. A decisão pelo franchising veio depois do indiscutível sucesso em Natal. “Eu sempre achei que nosso negócio funcionaria como franquia, sempre acreditei nisso. E as pessoas quando vinham à loja perguntavam porque achavam que era alguma franquia de São Paulo”, conta. A formatação começou em 2010; foi repensada e em 2012 o processo de franchising foi retomado com o grupo do empresário Alexandre Barreiro.
Lucratividade 15 a 18% de lucro líquido em cima do faturamento Investimento inicial r$ 300 mil Capital de giro incluso Contato: franquia@massamia.com.br | www.massamia.com.br
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Waynes Burger star
Com burgers especiais, Waynes se prepara para expansão
Hamburgueria que encantou americanos na Copa 2014 é franquia de lucro certo Dos segmentos de franquia, o de menor risco é o de alimentação. E se for de alta qualidade, o risco é menor ainda. Portanto, tiro certeiro é investir numa marca qualificada e inovadora. A Waynes Burger Star, Hamburgueria Coisa de Cinema, preenche estes requisitos. Os empresários Frederico Lima e Jozimar Júnior fugiram do tradicional, criaram receitas e burgers especiais, formataram o negócio de forma criativa, em escala, e encantaram até mesmo os norte-americanos que vieram para o Nordeste durante a Copa do Mundo da Fifa. Premiada por publicações, pela imprensa e escolhida pelo Guia Oficial da Coca Cola na Copa como o melhor hambúrguer do Rio Grande do Norte, a Waynes Burger é uma excelente opor30 >
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tunidade de investimento. O sabor dos hambúrgueres impressionam qualquer gourmet. Mas são apenas um detalhe. A criatividade na produção dos cardápios, sanduíches, pratos e bebidas, é que chama atenção. A decoração da loja, com temas voltados para indústria e história do cinema, são atrativos que tornam a Waynes uma franquia inovadora. No cardápio, os clientes Waynes encontram diferenciados tipos de hambúrgueres gourmet, carnes, cebolas, petiscos, wraps, pães, molhos, queijos nobres. Os pedidos são batizados com nomes como Meryl Streep, Julia Roberts, Sofia Loren, Brad Pitt, entre outros astros. A preparação dos produtos é outro segredo. Sucesso no Rio Grande do Norte, onde tem uma loja central com delivery,
mal tornou-se franqueável e dois contratos já foram assinados. A segunda loja está prestes a ser inaugurada em Natal. A terceira também está sendo negociada em João Pessoa, numa avenida à beira mar. Os empreendedores estudam propostas do Brasil inteiro de candidatos a franqueados que conheceram e aprovaram a qualidade dos produtos. A arquitetura das lojas Waynes também é um diferencial. Os arquitetos que assinam a obra criaram um ambiente despojado, com presença marcante da sustentabilidade, observada na madeira reaproveitada de pallets que decoram e revestem as paredes. O projeto arquitetônico é focado na temática do cinema, reforçada na decoração e no estilo industrial, como na encanação exposta, barris
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reaproveitados e nos banheiros (lavatórios e telhas metálicas). Apaixonado por cinema, o empresário Frederico Lima empreendeu tempo, viagens e pesquisas antes de lançar a Waynes Burguer. Um dos que se surpreendeu com o Waynes foi o Grupo Barreiro, especialista em franquear grandes negócios, que coleciona na carteira de clientes marcas como O Boticário, Havaianas e Casa do Pão de Queijo. Diante do potencial ve-
rificado, o Grupo acompanhou toda a formatação da Waynes, que está pronta para novas etapas de expansão, num modelo planejado para investimento em novas franquias de sua futura rede de lojas. “Temos o olhar voltado sempre para o futuro. Nosso foco está na expansão equilibrada e organizada. Dando sempre atenção aos nossos investidores. Queremos ter 50 lojas em oito anos”, prevê o empresário Frederico Lima.
Taxa de franquia: R$50 mil Capital de Giro: R$ 50 mil Instalação: R$250 mil Investimento total inicial R$ 350 mil Retorno: 18 a 24 meses Lucratividade: 15 a 20% contato (84) 2010-2500 www.waynes.com.br
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Grupo Infinita Tecnologia e inovação são as marcas do Grupo Infinita. Um negócio altamente rentável
primeira franquia na área de saúde do Brasil Foi a paixão pela Medicina que levou o Grupo Infinita a se tornar referência no diagnóstico por imagem no Brasil. Com tecnologia avançada e tendo em seus pilares a inovação e o empreendedorismo, o grupo brasiliense de apenas dez anos de fundação já protagoniza um crescimento rápido. Com quatro unidades próprias de diagnóstico por imagem em Brasília, Goiás, Rondônia e Amapá, se prepara para chegar ao Norte e Nordeste com um forte projeto de expansão. “O Norte e Nordeste são regiões muito carentes na área de saúde. Por isso temos um crescimento forte baseado numa expansão para essas duas áreas”, 32 >
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conta a diretora administrativa, Ana Paula Oliveira. A prestação de serviços de imagem com os mais modernos equipamentos da categoria são o diferencial desta franquia, que também dispõe de médicos subespecialistas para o diagnóstico dos pacientes. “Temos um grupo de médicos que além de uma especialização, contam com uma subespecialização, como a neuroradiologia. Isso nos dá uma qualidade médica muito importante para a área de exames, porque é ele que vai dar subsídio ao médico para realizar o tratamento”, acrescenta a diretora. Outro diferencial do Grupo Infini-
ta é uma Central de Laudos Virtual, que pode ser acessada pelos médicos da empresa em qualquer lugar do mundo. Os profissionais entram no sistema, acessam os exames e podem laudar mesmo não estando no mesmo lugar do paciente. A técnica é denominada de “teleradiologia”. A empresa oferece serviços de diagnóstico por imagem desde os mais simples, como os raio-x, até as tomografias e ressonâncias magnéticas. A tecnologia da informação é outro diferencial, marcante na Central de Laudos Virtual. “O paciente pode ter feito um exame numa cidade pequena do interior de Rondônia,
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Ana Paula Oliveira, diretora do Grupo
ele ser transmitido pra central de laudos e analisado por um radiologista que está em um congresso em Nova York, por exemplo”, detalha. A solidificação do Grupo Infinita se deu ancorada nas certificações de qualidade acumuladas pela empresa. Tendo por base a grande paixão pela Medicina, o grupo aprimorou os processos para ter um serviço de qualidade e documentou tudo. A partir dessa documentação, foi natural começar a formatar o processo de franchising. “Tínhamos tudo bem formatado e foi aí que decidimos abrir as franquias. Não existe nenhuma no Brasil na área de saúde, somos os primeiros. Desenvolvemos o projeto desde o ano passado e estamos finalizando, com propostas de expansão para vários lugares, notadamente no Norte e Nordeste”, emenda Ana Paula. Para os interessados na franquia, Ana Paula diz que não é necessário ter experiência médica ou na área de diagnóstico por imagem. As franquias do Grupo Infinita estão abertas a qualquer tipo de investidor e franqueado. Como o processo foi muito bem padronizado, o necessário é seguir o manual. A meta é abrir uma nova unidade por mês até dezembro.
Para 2015, o grupo está realizando uma pesquisa de análise de mercado em vários lugares, observando os equipamentos disponíveis, a população, faixa de renda, entre outros aspectos. “Temos um mapa com uma infinidade de pontos em potencial e acho que podemos ser bem mais audaciosos em 2015, e abrir em torno de 30 franquias”, projeta a diretora administrativa. Para quem acredita que este é um negócio dispendioso, Ana Paula diz que o grupo desfez este mito. “As pessoas pensam isso porque exames de imagem são caros. Mas temos um excelente público, que é a população das classes C e D, um processo enxuto e um nível de relacionamento muito próximo com fornecedores, de forma que conseguimos os insumos de forma muito barata. Nosso objetivo é propiciar serviço de excelente qualidade médica, mas a um custo baixo para o consumidor final”, pontua. O capital inicial para ser um franqueado do Grupo Infinita é de R$ 2,5 milhões, mas segundo a diretora administrativa, o empresário não vai precisar desembolsar a quantia toda porque os equipamentos podem ser comprados e parcelados pelo Finame.
Capital de giro R$ 500 mil Taxa da franquia R$ 200 mil Unidades totais 8 (Distrito Federal, Goiás, Amapá e Rondônia) Unidades franqueadas: 1 Unidades próprias: 7 Área média – 200 a 400 metros quadrados Retorno: 18 meses Royalties: 5% Taxa de publicidade: 2% Média de funcionários: 20 por cada unidade Contato: (61) 3029-7140
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MADE IN RN RN ganha Associação de Franqueadores e filial ABF
Franchising protagoniza pujança no Estado
O mercado de franquias anda tão aquecido que Rio Grande do Norte acaba de ganhar uma entidade voltada para a defesa dos interesses da atividade. É a Associação de Franqueadores do Estado do Rio Grande do Norte (AFRARN), que tem a missão de integrar os empreendedores e fomentar este tipo de negócio localmente orientando nos diversos processos da operação. A AFRARN é presidida pelo jovem empresário Matheus Mascena, sócio da Avohai Brasil, empresa potiguar de moda feminina que vem experimentando um saudável crescimento nos últimos três anos após ter adotado o sistema de franchising. A entidade nasceu com oito associados, mas a expectativa é de chegar, até o final do ano, 36 >
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pelo menos aos vinte. Além da Avohai, participam a Fio a Fio, Massa Mia, Schalk, Farmafórmula, PittsBurg, Anna Carolina e Q Empada. “Nosso Estado tem um potencial enorme. Mas temos que crescer de forma correta, planejada e organizada. No franchising, a maioria das vezes o insucesso se dá por falta de conhecimento. É comum observarmos modelos de expansão equivocados. É preciso adotar uma série de cuidados, orientar os processos, ter um bom jurídico e boa assessoria administrativa e de marketing”, destaca Matheus Mascena, justificando que a AFRARN terá a missão de trabalhar para suprir os associados destes conhecimentos específicos. A Associação de Franqueadores,
ESPECIAL acrescenta Mascena, terá o papel de fomentar o franchising no Estado intermediando informações, contribuindo com consultoria, promovendo cursos atrativos, defendendo os interesses dos associados. “O associado contará com todo suporte de apoio, participará de reuniões, eventos, ficará informado do que acontece no setor. Teremos atendimento para os franqueadores. A intenção é munir todos de subsídios técnicos necessários para um correto crescimento”, conclui.
PALESTRANTES
Um dos palestrantes da noite é Jae Ho Lee, CEO do Grupo Ornatos, que acumula mais de 20 anos de experiência em franquias e lidera conglomerado com mais de 600 lojas no Brasil e no mundo (Morana, Balone, Jin Jin Wok, Jin Jin Sushi, Little Tokio, My Sandwich e Love Brands). Também estão confirmadas as participações de Américo José, diretor da maior consultoria de franchising da América Latina (Chertho ATC) e de Marcelo Dornellas, autor do livro Shopping Center Limites na Liberdade de Contratar, membro da comissão Jurídica da ABF (Associação Brasileira de Franchising) e especialista em formação jurídica de franquias e relacionamento com shopping centers.
Matheus Mascena, diretor da Avohai e presidente da AFRARN
Jantar de Franquias traz os melhores do setor para RN O primeiro grande evento realizado pela AFARN será o Jantar de Franquias, que acontecerá no próximo dia 26 de julho, no Spaço Guinza, na Via Costeira, com a presença dos maiores especialistas do país em franchising e expansão de empresas. “A primeira grande condição para ser um franqueador é que sua empresa tenha franqueabilidade. A partir daí, temos uma série de processos. Este evento esclarecerá dúvidas como esta”, destacou Matheus Mascena.
CAPACITAÇÃO
Jae Ho Lee, CEO do Grupo Ornatos
Nos dias 28 e 29 de agosto, das 14h às 18h30, será realizado um curso de capacitação e gerenciamento para os que pretendem se aprofundar nos temas de franquia. O Jantar de Franquias conta com apoio de todas as empresas associa-
O evento do dia 26 será iniciado às 14 horas e contará com duas palestras seguidas de intervalos com coffe breaks. Os participantes sentarão em mesas redondas e terão a oportunidade de, durante as apresentações, trocarem de lugar. O objetivo da organização é proporcionar alguns momentos de networking e troca de informações. Um jantar às 19 horas marca o encerramento. O Jantar de Franquias é aberto para todo empresário que deseja se atualizar.
das, do Sebrae/RN e da FIERN – Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte. Mais informações ou inscrições podem ser obtidas ou feitas através do endereço eletrônico www.afrarn.com.br/ jantardefranquias. agosto o de 2014 <
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A melhor banda larga do país Cabo Telecom, de Natal, liderou pesquisa nacional realizada pela Anatel em qualidade do serviço, ficando à frente de gigantes como NET e GVT A potiguar Cabo Telecom lidera o ranking de qualidade de empresas brasileiras de banda larga elaborado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A agência selecionou as oito empresas que possuem mais de 50 mil clientes e ouviu quase 48 mil pessoas em todas as partes do país, de outubro a dezembro para 2013, para que os usuários avaliassem o serviço que pagam. A Cabo aparece em primeiro lugar na pesquisa e recebeu nota 3,96 na avaliação geral de qualidade. As empresas Sercomtel e GVT aparecem em seguida. A gigante NET ficou apenas em quarto lugar no ranking, com avaliação de 3,47. O gerente geral da Cabo Telecom, Cláudio Alvarez, explica que os clientes foram selecionados pela Agência e receberam medidores em suas casas para captar o sinal de internet, velocidade e transmissão de dados. A empresa não tem conhecimento de quais clientes receberam o aparelho. Para Alvarez, o resultado é um reconhecimento ao trabalho dos funcionários da empresa genuinamente potiguar. “O cliente está parabenizando nosso funcionário. Mostramos que temos mão 40 >
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Cláudio Alvarez, gerente geral Cabo
de obra qualificada em Natal. Este é um excelente exemplo que o funcionário bem treinado, a empresa tendo uma filosofia clara, os resultados aparecem. Está claramente demonstrado que nosso atendimento é diferenciado”, diz. Na avaliação geral de qualidade, 47,3% dos clientes deram conceito 4 à Cabo Telecom (o máximo era 5) e 26,9% atribuíram nota 5 à prestadora de serviço. A Anatel ainda colocou à disposição dos usuários oito indicadores para serem analisados. Dos oito, a Cabo Telecom liderou o ranking em sete. Obteve nota maior
que o restante das empresas na avaliação geral de qualidade, na capacidade de resolução, competência do atendente, competência e organização, orientação ao assinante, qualidade de conexão e suporte técnico. A Anatel pediu que os usuários fizessem análises específicas de questionamentos como “Capacidade das prestadoras em resolver efetivamente as reclamações, pedidos de informação e/ou solicitações dos assinantes/usuários”. A Cabo Telecom existe desde 2000 e desde 2001 implantou o serviço de internet. Hoje reúne quase 80 mil clientes em todo o Rio Grande do Norte, liderando o mercado potiguar. Além da sede em Candelária, a Cabo tem filiais na Zona Norte e Parnamirim, postos de atendimento no Shopping Dez, Alecrim, no Bairro do Planalto, além de call center na própria empresa. Todos os serviços são prestados por colaboradores próprios, não havendo terceirização. “Nós temos como meta ser um diferencial no mercado. E nosso diferencial perante nossos concorrentes é exatamente a prestação do serviço, o atendimento ao cliente”, acrescenta Alvarez.
ChapĂŠu
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