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Entrevista Carlos Shinoda Presidente do CRBE
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Entrevista
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Natural de Cachoeiras de Macacu (RJ), Carlos Shinoda nasceu em 1956 e é formado em Computação e Pedagogia. No Brasil atuou, desde 1977, nas áreas de Informática, Recursos Humanos e Educação. No Japão, onde é diretor do Colégio Brasil Japão, localizado na província de Aichi, desenvolve atividades relacionadas à educação de brasileiros desde 1993. É idealizador e coordenador dos projetos Mutirão da Educação e CETEBAN – Supletivo à Distância. Foi professor do curso de computação da JICA e Adviser da Universidade Ritsumeikan Asia Pacific. Foi também responsável pela implantação dos cursos de graduação e pós da Universidade Católica de Brasília no Japão. Shinoda foi também eleito um dos representantes dos brasileiros pela NNBJ na II Conferência “Brasileiros no Mundo”, no Rio de Janeiro, em outubro de 2009 e também eleito Conselheiro do CRBE, pelas regiões Ásia, África, Oriente Médio e Oceania, em 2010. Carlos Shinoda é um dos três membros efetivos do CRBE eleitos pela comunidade brasileira no Japão.
Conteúdo
Na entrevista concedida a nossa equipe durante o Focus-Brazil em Londres, e finalizada por email, Shinoda nos falou um pouco de sua vida, de seus dezoito anos de luta como imigrante no Japão e de seu trabalho como presidente do CRBE.
Entrevista com Carlos Shinoda 6 NewsBRazil
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Capa
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Excelente participação e debates intensos fizeram a primeira edição do evento na Europa ser um verdadeiro sucesso
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Baladas
4 - Palavra do Editor 6- Entrevista 8 - Panorâmicas 11- Números 12 - Policial 14 - Imigração 15 - Economia 16 - Especial 17 - Imigrante 22- Capa 24 - Cultura 26 - Música 28 - Intercâmbio 31 - Seus Direitos 32 - Mundo Mulher 34 - Esportes 36 - Baladas 38 - Humor Erratas: Ao contrário do que foi dito na edição anterior o presidente da ABRAS é Laercio da Silva
Baladas do Latin American Festival
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O nome da dupla sertaneja que abriu o show de Marcelo Silva & Ryan é Fabiano Cazaroti e Carlão
Boa Leitura !
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Palavra do editor Amigo Leitor, Mais uma edição está nas mãos de nossos leitores. O mês de agosto foi especial para a nossa revista. Com apenas quatro edições circulando, agora cinco, fomos convidados a participar do maior evento da mídia brasileira no exterior. O Focus-Brazil & Press Awards desembarcou em Londres para a sua primeira edição no velho continente. Foi um sucesso. Debates apimentados, qualidade nos painéis apresentados, e grande participação da comunidade brasileira na Europa. Para nós da Revista NewsBRazil foi uma dupla satisfação participar do evento, além de mostrar o nosso trabalho para todo continente, ainda fomos agraciados com a premiação dedicada à mídia brasileira na Europa, o Press Awards. Mas nem só de notícias boas se faz uma revista. Em nosso especial mensal, o amigo leitor vai ter a oportunidade de conhecer um pouco da mente assassina de Anders Behring Breivik, o extremista norueguês, que chocou o mundo com seus pensamentos racistas, resultando em uma tragédia que levou à morte 77 pessoas, em sua maioria adolescentes. Tudo isso, e muito mais, na edição que o leitor tem em mãos. Leia, reflita, e se desejar, envie para nós a sua opinião, crítica ou sugestão. Afinal, o mais importante em nossa revista é você amigo leitor.
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Eduardo Neco
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Entrevista NewsBRazil - O Conselho é formado por empresários, líderes comunitários e profissionais liberais. Como separar os interesses pessoais dos interesses da comunidade que o conselheiro representa? Carlos Shinoda - Tratar dos interesses da comunidade é a única razão de estar fazendo parte do CRBE. A constituição do CRBE com perfil diversificado é natural, não poderia ser diferente, afinal é o retrato da constituição da comunidade. A forma como cada um dos conselheiros se comporta no exercício de um cargo que atende a interesse coletivos será analisado e cobrado pela própria comunidade que o elegeu.
Carlos Shinoda O presidente do Conselho de Representantes de Brasileiros no Exterior (CRBE), Carlos Shinoda, conversa conosco sobre o trabalho do órgão ligado ao Itamaraty e rebate críticas recebidas. Natural de Cachoeiras de Macacu (RJ), Carlos Shinoda nasceu em 1956 e é formado em Computação e Pedagogia. No Brasil atuou, desde 1977, nas áreas de Informática, Recursos Humanos e Educação. No Japão, onde é diretor do Colégio Brasil Japão, localizado na província de Aichi, desenvolve atividades relacionadas à educação de brasileiros desde 1993. É idealizador e coordenador dos projetos Mutirão da Educação e CETEBAN – Supletivo à Distância. Foi professor do curso de computação da JICA e Adviser da Universidade Ritsumeikan Asia Pacific. Foi também responsável pela implantação dos cursos de graduação e pós da Universidade Católica de Brasília no Japão. Shinoda foi também eleito um dos representantes dos brasileiros pela NNBJ na II Conferência “Brasileiros no Mundo”, no Rio de Janeiro, em outubro de 2009 e também eleito Conselheiro do CRBE, pelas regiões Ásia, África, Oriente Médio e Oceania, em 2010. Carlos Shinoda é um dos três membros efetivos do CRBE eleitos pela comunidade brasileira no Japão.
NewsBRazil - O cargo de conselheiro é um cargo voluntário. O senhor é a favor de que os membros do CRBE passem a ser remunerados? Carlos Shinoda - O voluntariado e não ser remunerado é regimental. Foi nessas condições que cada um dos conselheiros decidiu dar a sua contribuição. É lógico que durante a execução dos compromissos constantes do Plano de Ação há necessidade de recursos financeiros, mas esse é um ponto que caberá ser discutido no fórum no momento adequado.
Na entrevista concedida a nossa equipe durante o Focus-Brazil em Londres, e finalizada por email, Shinoda nos falou um pouco de sua vida, de seus dezoito anos de luta como imigrante no Japão e de seu trabalho como presidente do CRBE. NewsBRazil - O que levou um cidadão brasileiro formado em Computação e Pedagogia a migrar para o Japão? Carlos Shinoda - É uma longa história que teve início em dezembro de 1975, muito antes de 1993, ano em que iniciei a minha caminhada no Japão. Em 1975, exatamente no dia 24 de dezembro, sofri um acidente grave na rodovia Dutra, próximo a São Paulo. Tendo despertado após o Ano Novo, o primeiro desejo foi um dia estar na terra dos meus antepassados, ou seja, o Japão. Se não fosse esse acidente, o rumo da minha vida teria sido diferente em todos os sentidos. Era para ter seguido a carreira na Marinha. Por ter ficado com sequelas físicas, acabei direcionando a minha formação para Computação e Pedagogia. Naquela época, Computação estava na moda, daí o direcionamento da minha formação profissional para essa área. E para compensar o stress exigido pelo trabalho com programação e sistemas de computação, acabei fazendo Pedagogia para dar aulas, tendo contato com crianças, adolescentes e jovens. Paralelo a isso, participava dos movimentos dos profissionais de informática, da Pastoral da Juventude e de grupos de discussões sobre política e movimentos comuni-
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tários. Tive oportunidade de atuar na Companhia de Processamento de Dados do município de São Paulo, a PRODAM, nas gestões de três partidos diferentes. A última foi na gestão da Prefeita Luiza Erundina. Nessa época tive a oportunidade de conhecer o mestre Paulo Freire, Secretário Municipal de Educação de São Paulo, fato pelo qual acabei me envolvendo cada vez mais com a Educação e projetos sociais. Analista de Sistemas e Gerente de Treinamento e Desenvolvimento foram as minhas últimas atribuições em um orgão ligado à Administração Pública. Foi um momento de reflexão política e profissional. Foi quando surgiu a proposta de uma entidade de fazer um levantamento sobre a realidade dos brasileiros no Japão. Pensei: por que não? E cá estou fazendo a minha parte na terra dos meus antepassados. Era para ficar seis meses e já se passaram 18 anos. Estar aqui talvez seja parte da minha missão. NewsBRazil - Já se passaram oito meses desde que os conselheiros foram empossados pelo presidente Lula na III CBM. O que de concreto o senhor destacaria como conquistas do CRBE? Carlos Shinoda - Eu não diria conquistas do CRBE. É preciso considerar que o
CRBE são todos nós, e a constituição do CRBE é uma conquista da comunidade. Nesse sentido, ainda que em níveis diferentes conforme a região, o fato de estar constituído despertou e tem provocado discussões importantes entre lideranças e entidades sobre o CRBE. Isso é muito positivo para o processo de construção de ações coletivas com o compromisso de todos nós. Especificamente em relação ao grupo, ou seja, os conselheiros, tivemos a oportunidade de cada um expor seu posicionamento, conforme entendimento local, para a elaboração de um plano global que atenda às demandas das respectivas bases. Esse entendimento e a forma de condução do grupo foram importantes para fortalecer o papel a ser desempenhado pelo CRBE, conforme estabelecido no Decreto, quando da sua constituição. Um dos destaques é o Plano de Ação MRE-CRBE, elaborado quando da realização do I Encontro de Trabalho em Brasília, entre os dias 2 e 6 de maio de 2011. O Plano de Ação a ser implementado nos exercícios de 2011 e 2012 é composto por 100 ações consideradas prioritárias para o atendimento das demandas dos brasileiros no exterior constantes na ¨Ata Consolidada¨ de reivindicações aprovada nas CBMs.
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NewsBRazil - Em março deste ano um terremoto seguido de tsunami atingiu o nordeste japonês. O que fizeram os representantes do CRBE-Japão para minimizar os impactos dessa tragédia nas comunidades brasileiras? Carlos Shinoda - Logo após o ocorrido, o CRBE, através da sua presidência, acionou a Embaixada do Brasil em Tokyo para a realização do encontro emergencial com a comunidade brasileira. Nesse encontro, o Embaixador Marcos Galvão situou a comunidade sobre o posicionamento do governo brasileiro frente à tragédia, apresentou um balanço geral das ações do governo japonês nos atendimentos aos desabrigados das regiões
atingidas, além de convocar as empresas brasileiras. Informar a comunidade brasileira através de um canal oficial foi a primeira ação concreta do CRBE. Na sequência, houve a criação e mobilização do CRBE na constituição do “Movimento Brasil Solidário”, um movimento de solidariedade para com o povo japonês da comunidade brasilera. NewsBRazil - De acordo com números da AEBJ (Associação das Escolas Brasileiras no Japão), existem hoje 74 escolas brasileiras no país. Nos EUA, o número também é expressivo. Na sua opinião como educador, porque a Europa, que tem uma forte presença de imigrantes brasileiros, está atrasada neste quesito? Carlos Shinoda - Especificamente em relação a escolas brasileiras no Japão, o fator principal que agilizou a criação de escolas homologadas pelo MEC (a partir de 2000) foi sem dúvida nenhuma o fato de os brasileiros estarem quase que 100% na condição de documentados. É lógico que esse fator não deve ser impedimento para as comunidades brasileiras residentes na Europa reinvindicarem, organizarem-se e constituirem projetos que possibilitem o estudo, conforme o sistema educacional brasileiro para as crianças que lá residem. Independente de haver escolas brasileiras homologadas pelo MEC, é importante frisar que a LDB 9394/96, através do art. 24, ampara todo o conhecimento adquirido pela criança para continuidade dos estudos no sistema regular. Ou seja, todo e qualquer esforço proporcionado pelos adultos no sentido de estudo das disciplinas conforme grade curricular brasileira (mesmo não sendo homologado) tem a sua validade quando do regresso ao Brasil. O conhecimento apresentado pela criança tem validade sim. Então cabe a cada um de nós, adultos, fazer acontecer. NewsBRazil - O CRBE tem sido alvo de críticas por vários setores da comunidade brasileira no exterior. São críticas infundadas? Carlos Shinoda - As críticas são naturais, principalmente na fase de formatação do CRBE. Temos a oportunidade de nos reunirmos pela primeira vez para constituir uma forma de representação que seja o mais próximo possível dos anseios de cada uma das regiões da comunidade. No geral tivemos muito mais críticas construtivas do que infundadas.
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Avançamos. É isso que importa. NewsBRazil - E quando essas críticas partem de membros do próprio CRBE? Podemos dizer que se trata de vaidade política? Carlos Shinoda - Essa é uma avaliação que cabe ao próprio membro do CRBE, e a minha expectativa é que à medida que direcionarmos as nossas ações para as prioridades já estabelecidas no Plano de Ação, haverá cada vez mais unidade na execução e condução do CRBE. Estamos saindo da fase do conhecimento pessoal, iniciando um processo de compartilhar esforços para execução do plano global ajustado para a realidade local. Esse é um aprendizado que estamos aprendendo na prática. NewsBRazil - Em outubro vai acontecer a IV Conferência Brasileiros no Mundo, em Brasília. Quais serão os pontos principais a serem discutidos? Carlos Shinoda - Sem dúvida nenhuma que o foco principal será o Plano de Ação MRE-CRBE. Após elaboração em Brasília e divulgação do referido plano pelos respectivos Conselheiros nas sua regiões nos meses que se sucederam, a IV CBM será fundamental para fazer os ajustes e priorizar ações necessárias para que esses ocorram de forma concreta nas suas bases. Temos um compromisso com a comunidade. Os nossos esforços devem ser no sentido de aprimorar o que consta no planejamento inicial e na forma de execução, juntamente com o envolvimento do maior número possível de orgãos governamentais e de lideranças comunitárias no exterior.
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Panorâmicas Irlanda acusa o Vaticano de estimular o acobertamento de abusos sexuais O Vaticano encorajou bispos católicos irlandeses a não denunciarem à polícia padres suspeitos de pedofilia, burlando, assim, as leis, disseram parlamentares da Irlanda, numa denúncia sem precedentes da influência da Santa Sé nos assuntos do país, predominantemente católico. O governo e todos os partidos de oposição aprovaram por unanimidade uma moção acusando o Vaticano de sabotar a decisão tomada em 1996 pelos bispos irlandeses de denunciar à polícia possíveis casos de abusos sexuais contra crianças. - Isso aqui não é Roma. É a República da Irlanda, em 2011, uma República de leis – disse ao Parlamento o primeiro-ministro Enda Kenny. Num desafio direto à cúpula da Igreja, Kenny denunciou o que chamou de “disfunção, elitismo e narcisismo que dominam até hoje a cultura do Vaticano”. Ele disse que os líderes da Igreja repetidamente buscaram defender suas instituições às custas de crianças e de analisar os casos de abusos sob o olhar complacente do direito canônico. Esta foi a primeira vez em que o Parlamento irlandês atacou diretamente o Vaticano, em vez de líderes eclesiásticos locais, ao longo dos 17 anos de escândalos sexuais envolvendo padres no país.
Facebook e os gêmeos Winklevoss
Essas revelações corroeram a autoridade católica em um país no qual a igreja ainda possui a maior parte das escolas e diversos hospitais, e onde as TVs e rádios estatais ainda transmitem orações católicas duas vezes ao dia. As leis canônicas de sigilo, enfatizou Kenny, não têm lugar na Irlanda. Ele disse esperar que o Vaticano declare explicitamente que, de agora em diante, todos os casos suspeitos de abuso contra crianças serão comunicados imediatamente à polícia. As tensões entre a Irlanda e o Vaticano explodiram neste mês devido à recusa da Santa Sé a cooperar com investigações feitas há mais de dez anos pelo governo a respeito do acobertamento crônico pela Igreja de abusos cometidos por seus empregados. E, no mês passado, um relatório governamental acusou formalmente o Vaticano. Uma carta confidencial do Vaticano, enviada em 1997 e revelada pela imprensa em janeiro deste ano, instruía os bispos irlandeses a lidar com casos de abuso contra crianças estritamente nos termos do direito canônico. A carta alertava os bispos de que a política de proteção às crianças de 1996, especialmente a ênfase na necessidade de relatar todos os casos suspeitos, violava as leis canônicas.
O Facebook foi dispensado do segundo processo contra a empresa e seu fundador, Mark Zuckerberg, impetrado pelos gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss, que buscavam aumentar o valor de seu acordo de US$ 65 milhões com a rede social. O juiz norte-americano Douglas Woodlock, de Boston, dispensou a companhia do litígio, três meses após um tribunal de apelos em São Francisco, Califórnia, permitir a tramitação de um processo semelhante. O acordo de 2008 pretendia encerrar as acusações de que Zuckerberg teria roubado a ideia dos gêmeos de desenvolver o site, que se tornou a rede social mais popular do mundo. Zuckerberg criou o Facebook em 2004, em seu dormitório, na Universidade de Harvard. Seu conflito com os Winklevoss, que competiram nas Olimpíadas de Pequim de 2008 e também estudaram em Harvard, foi encenado no filme ‘A Rede Social’. Em 22 de junho, os Winklevoss decidiram não contestar a decisão de um tribunal da Califórnia junto à Suprema Corte. Em vez disso, os irmãos e sua sócia, Divya Narendra, entraram com o processo em Boston, com um argumento diferente: o de que o Facebook havia ‘intencionalmente suprimido evidências’ sobre a rede social em negociações, incluindo informações trocadas no momento da fundação da rede. Nesta última decisão, Woodlock aceitou o argumento do Facebook de que as substanciais queixas dos Winklevoss já foram rejeitadas por outros tribunais.
Elenco de ‘Harry Potter’ se despede dos filmes da saga ‘Sentirei saudades dos meus amigos’, disse o ator Daniel Radcliffe. Para a atriz Emma Watson, fazer parte da série foi uma benção. Depois de oito filmes produzidos ao longo da última década, chegou a hora de o elenco da saga “Harry Potter” se despedir dos personagens interpretados nas adaptações cinematográficas dos livros de J. K. Rowling. O inevitável clima de emoção tomou conta dos bastidores das filmagens do capítulo final da série, “Harry Potter e as Relíquias da Morte – parte 2”, principalmente entre aqueles que interpretaram os protagonistas da trama. “Sentirei saudades. Sentirei saudades dos meus amigos. Não há uma imagem de nenhum desses filmes que eu não vá associar a uma lembrança assim que a vir”, disse Daniel Radcliffe, explicando sua relação com o jovem bruxinho Harry. Emma Watson, que vive a personagem Hermione Granger, diz-se uma pessoa privilegiada por fazer parte de um projeto como este. “Não sei como expressar em palavras. Foi uma experiência incrível. Sinto-me abençoada por ter sido escolhida. Eu tive a oportunidade de viver tudo isso e de isso ter sido parte da minha vida. Nós fomos os escolhidos. Sim, nós fomos. Tivemos muita sorte”.
Dublin Latin American Festival
Eleito o homem mais feio do Brasil
Nos dias 12, 13 e 14 de agosto aconteceu o Latin American Festival em Dublin. O evento trouxe à Irlanda nomes famosos da cultura latina. Durante os três dias do festival houve várias apresentações artísticas, exposições fotográficas, mostra de filmes, workshops e, claro, muitas festas. A comunidade brasileira se fez presente participando como voluntária na organização do evento e sendo também destaque nas apresentações. No domingo, último dia, aconteceram problemas estruturais, mas o festival foi salvo pelo profissionalismo das dançarinas Josie e Rosie do Sambadance Brazil. As meninas, vestidas a caráter, animaram o público que esteve presente no anfiteatro do Dublin City Council. Após a apresentação, que trouxe o verdadeiro espírito do carnaval do Rio de Janeiro, inúmeras pessoas de diferentes nacionalidades se enfileiraram para serem fotografados com as dançarinas, que gentilmente atenderam a todos.
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Na edição de maio da Revista NewsBRazil, nós mostramos o homem mais bonito do Brasil (Mister Brasil). Agora a revista mostra o homem eleito o mais feio do Brasil. O concurso aconteceu na festa ‘Arraiá do Divino’, considerada a maior festa julina popular de Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Contou com a presença de mais de 15 mil pessoas e teve, mais uma vez, como principal atração, a eleição do “Homem mais Feio do Brasil”. Com a participação
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de sete candidatos que desfilaram e provaram que nem sempre “a beleza põe mesa”, já que a regra do concurso é “se a pessoa não é feia de nascença, é por maioria de votos”. O grande campeão do concurso foi José Neto da Silva, que com seus 55 anos diz ter muita beleza interior. Seu prêmio foi de R$300,00, mais cinco metros de linguiça, uma foice e um litro de cachaça da boa, entregue com toda a pompa e circunstância pela cantora Gretchen.
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Números Pensão alimentícia
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Segundo o Ministério da Justiça, 250 pessoas são presas diariamente no Brasil por não pagarem a pensão alimentícia. O ex-craque corinthiano, Zé Elias, foi o último famoso a ser preso. A dívida acumudada desde 2008, quando parou de pagar o valor mensal de 25 mil reais de pensão para os dois filhos , chega a quase 1 milhão de reais. Outros jogadores, como Romário e Edmundo, também já foram presos pelo mesmo motivo.
no primeiro semestre deste ano. É o que afirma uma pesquisa inédita feita com base em 19.338 reportagens e notas, em 78 veículos da mídia impressa. A MídiaB, empresa especializada em consultoria de imagens, realizou a pesquisa. Deborah já foi capa de mais de 20 revistas famosas, entre elas, Marie Claire, Playboy e Elle.
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A atriz de 31 anos, estrela do filme Bruna Surfistinha e da novela Insensato Coração, foi a celebridade brasileira mais citada na imprensa
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Foram devolvidos 55 milhões de reais aos cofres públicos brasileiros pelo Grupo OK, do ex-senador Luiz Estevão(PMDB-DF). Entre 1994 e 1998, a empresa desviou 169 milhões de reais das obras do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, então dirigido pelo juiz Nicolau do Santos
Compadre Washington e o apresentador João Kléber. A participante mais velha é a apresentadora Monique Evans, 55 anos, e o mais novo é o ator Thiago Gagliasso, 21 anos.
Grécia
A Fazenda
Luiz Estevão
Deborah Secco
Neto, o Lalau. Foi o maior valor já recuperado pelo Erário brasileiro.
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Estreou em julho passado a quarta edição do reality show da Record. Na edição deste ano, o prêmio será de 2 milhões de reais. Karina Bacchi e Dado Dolabella já venceram o reality show. Entre os 17 participantes desta edição estão: o ex-jogador Dinei, o cantor
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A Grécia enfrenta a pior crise econômica de sua história moderna. Em 2009, o país foi a 34ª economia do mundo, com um PIB de 341 bilhões de dólares, e apresentou um crescimento médio de 4% entre 2003 e 2008. Após a crise, o país registrou um índice negativo de -2,0% (2009) e - 4.5% (2010). A economia Grega é baseada na indústria naval e no turismo. 2% da populaçao grega vivem abaixo da chamada linha da pobreza, enquanto no Brasil esse número chega a 15%.
“A escada da Sabedoria tem os degraus feitos de números.” (Blavatsky)
Wanderley Massafelli photography Festas Casamentos Batizados Aniversários Books
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Policial
À beira do caos
A dúvida maior que não quer calar é a razão da grande repercussão seguido da morte de Mark Duggan. A brutalidade e os incontáveis crimes que a sucederam foram apenas oportunistas criminosos ou reação da aflição fomentada pela exclusão social? Isto porque é possível verificar que a maior parte das pessoas apreendidas vem de áreas com alto nível de desemprego, com poucas perspectivas de ascensão social e dificuldades que levam ao isolamento e discriminação. Nas ruas o que se escuta é que eles seriam pessoas que não ganham o suficiente para pagar suas dívidas e que as autoridades não se importam com isso, ainda mais com os cortes feitos em programas de promoção social. É importante ressaltar que embora a criminalidade tenha causas perplexas, tais como o desemprego, a desestrutura familiar, a promiscuidade, entre outros, o seu controle depende em alto grau da polícia, da justiça e da política de inserção promovidos pelo Governo que vise integrar os grupos excluídos a serem aceitos pela sociedade que os cerca. Se estes fatos não forem debatidos pelas autoridades e nada for feito, os próximos anos serão mais desgostosos que este de 2011.
A Inglaterra assistiu neste início de mês de agosto um cenário de guerra e violência em vários bairros da capital britânica, Liverpool, Manchester, Bristol, Birminghan, Wolverhampton e West Bromwich, e em diversas outras cidades do país
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s ruas estavam repletas de destroços, inúmeros roubos e lojas destruídas, edificações e carros ateados em fogo, além de feridos e pelo menos cinco mortos. A população estava em pânico, insegura com novos ataques e revoltada com a lenta atuação das autoridades. Este distúrbio eclodiu após uma operação policial realizada na quinta-feira (04.08.2011) que se baseava em deter Mark Duggan. No momento da abordagem ele se encontrava dentro de um taxi, e, segundo a polícia, ele teria reagido e trocado tiros com os policiais, sendo atingido por dois tiros e vindo a falecer no local. Duggan tinha 29 anos, era pai de quatro filhos e morava em Tottenham, no extremo norte de Londres. Até o momento inexistem provas de que tenha havido disparo contra os agentes e não se sabe o real motivo dele ter sido surpreendido pela polícia. No início da noite de sábado (06.08), houve protestos pacíficos exigindo justiça, com pouco mais de cem pessoas, em uma passeata até a frente da sede da polícia de Tottenham. Entre os manifestantes estavam os parentes de Mark Duggan. A negativa da polícia em dar explicações acerca da morte ocorrida dois dias antes, causou uma manifestação violenta com grupos depredando lojas e incendiando carros, propagando-se em outros bairros da cidade, por meio do Twitter, Facebook e sistema de mensagens do aparelho celular BlackBerry, o que ocasionou mais tumul-
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tos, depredações, incêndios e roubos em estabelecimentos comerciais. Este não é o primeiro incidente policial que as autoridades dão justificativas contraditórias de suas ações. Em 22 de julho de 2005, um jovem brasileiro de 27 anos, Jean Charles de Menezes, ficou conhecido após ter sido morto por engano pela polícia dentro de um metrô em Londres, confundido com o terrorista árabe Hamdi Adus Isaac (ou “Hussain Osman”), suspeito de tentar fazer um fracassado atentado a bomba no metrô, na véspera. Ao final, a autoridade policial confessou que o brasileiro não tinha relação com nenhum grupo terrorista e, como motivo para o lamentável acontecido, disseram que o brasileiro teria se recusado a obedecer as ordens de parar dada pelos policiais. A consequência destes distúrbios fez com que o comércio fechasse mais cedo, inclusive na área central como a Oxford Street, vários bares e restaurantes não abriram, eventos culturais tiveram sua programação alterada, como o evento-teste para as Olimpíadas de 2012, ou cancelado, como o amistoso entre Inglaterra e Holanda, que ocorreria no estádio de Wembley. A população mostra-se extremamente insatisfeita com a atuação da polícia e das autoridades que não conseguiram controlar a situação e atender a grande demanda de chamadas de socorro, enquanto o Governo estava em férias e o Parlamento em recesso. Assim, partiu dos moradores dos bairros atingidos pelos distúrbios a inicia-
Paola Pizzano Jornalista-Londres
tiva de se unir e formar milícias de vigília e proteção do local onde moram. Voluntários limparam as ruas depois da onda de violência e destruição das manifestações. Apenas na segunda-feira, quatro dias após o começo dos tumultos, o primeiro-ministro, David Cameron, a ministra do Interior, Theresa May, e o prefeito londrino, Boris Johnson, retornaram a Londres e pronunciaram que o número de policiais nas ruas aumentaria de 6 mil para 16 mil, bem como estava autorizado o uso de balas de borracha. A polícia pediu o apoio da população na identificação dos suspeitos dos ataques, através da liberação das imagens das câmeras de segurança. A Scotland Yard colocou em ação mais de 450 detetives no caso. Até agora o número de suspeitos presos no país passa de um mil.
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Imigração
Economia
Previdência Social
Pagar as dívidas e criar uma reserva de emergência Sendo um profissional da área financeira, normalmente dou conselhos, e estou freqüentemente oferecendo ajuda e sugestões, incluindo algumas opiniões relativamente confortáveis quando se trata de finanças pessoais e estratégias de investimentos
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) brasileiro garante previdência a brasileiros no exterior em diversos países
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tualmente, o Brasil já mantém convênio com mais de dez países, sendo: Argentina, Uruguai, Paraguai, Cabo Verde, Chile, Espanha, Grécia, Itália, Luxemburgo e Portugal, e recentemente assinou acordos com Japão, Alemanha e Bélgica. Há algumas diferenças significativas entre o sistema da Irlanda e do Brasil. Primeiramente, o Brasil não está coberto pela regulamentação da Segurança Social Irlandesa, portanto brasileiros, não são capazes de combinar seus registros na Previdência Social do Brasil com o da República da Irlanda, a fim de se qualificar para uma pensão ou pagamento de seguro social. Nos acordos realizados entre o Brasil e os países citados acima, os brasileiros terão direito de somar
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o tempo de contribuição previdenciária feito no Brasil com os valores recolhidos em outros países no momento em que requererem benefícios à Previdência Social. A celebração de acordos internacionais é fundamental para evitar que as pessoas fiquem desamparadas na velhice ou em casos de acidentes e doenças. Com o aumento a cada ano de brasileiros vivendo na Irlanda, provavelmente ressaltará ainda mais a importância desse tipo de acordo entre os países, pois com a ausência deste convênio, os trabalhadores migrantes têm dificuldade para obter os benefícios previdenciários. Estima-se que mais de vinte mil brasileiros vivem na Irlanda, a maioria deles legais e que trabalham e contribuem pagando o tributo chamado PRSI (Pay Related
Social Insurance) para a Previdência Social Irlandesa (Social Welfare). Uma vez que a República da Irlanda venha participar de um acordo com o Brasil, os brasileiros que tenham contribuído para o INSS e mude para morar no estrangeiro, terão direito a contar o tempo de contribuição no Brasil e se aposentar no exterior. Importante salientar que existem hipóteses de transferir alguns benefícios para a República da Irlanda, se o brasileiro já trabalhou no Reino Unido. Por fim, é muito importante guardar todos os documentos referentes à este assunto, pois os trabalhadores brasileiros poderão ser beneficiados por um futuro entendimento entre os países. texto por Karina Macmullan
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as o intuito desse texto é mostrar ao leitor a importância em evitar dívidas, pagá-las o mais rápido possível e seguidamente iniciar uma poupança com o propósito de solucionar problemas financeiros futuros, que eventualmente surgiram. As dívidas são capazes de jogar nossas vidas em convulsão. E não ter poupança (reserva de emergência) suficiente para cobrir novas despesas que possam surgir, como: acidentes com o veículo, moradia, doenças e até impostos, não possuir dinheiro para pagar isso tudo é o pior cenário financeiro de uma pessoa ou família. Enquanto o sentimento de eliminar a dívida é grande, sem nenhum dinheiro disponível para ser implantado no surgimento de uma emergência, o cartão de crédito vai agir como um respiro nas finanças e ajudando a pagar as dívidas, porém com o chegar da data de vencimento da fatura do mesmo, volta a ser um problema. Para algumas pessoas, as emergências financeiras tendem a manter acontecendo mais freqüente, porque qualquer coisa que você não tem dinheiro guardado para honrar os pagamentos, tornou-se uma emergência. O pagamento do valor mínimo do cartão de crédito deve ser considerado uma das “necessidades” mais importantes. Este é um erro caro. Já que pagando o mínimo, no próximo mês a fatura virá com os juros do saldo remanescente. Com as dívidas você estará pagando juros. E os bancos cada vez mais ricos. Com a conta poupança, denominada reserva de emergências, você estará recebendo juros, percebe a diferença? Uma vez que o pagamento tenha sido cumprido, retorno à fórmula de criação de um fundo de reserva para emergências. Neste ponto, você seria capaz de pagar a dívida
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mais rapidamente do que o pagamento único do mínimo da fatura, enquanto continua a construir um fundo de emergência. Criando uma reserva de emergência. O fundo de emergência é aquele dinheiro guardado na poupança, ou em algum local de alta liquidez, ou seja, onde você poderá retira-lo assim que seja necessário. O mesmo é destinado as emergências futuras ou até mesmo à pagamento de dívidas. Se houver uma poupança destinada a outras despesas, então o melhor é deixar essas contas sozinhas. Se a poupança é designada para uma nova câmera ou para viagem de férias, a decisão financeira melhor é para reforçar o fundo de emergência antes de usar o dinheiro para ir ao destino da viagem. Eu por exemplo possuo três diferentes poupanças, uma para despesas aqui da Irlanda, outra como emergências que poderão surgir no Brasil e outra como investimento. Não que eu esteja recomendando a poupança como o melhor investimento do mundo, mas é o mais seguro e mais liquido. Posso efetuar um saque a hora que desejar. Focamos na excelência e na busca por objetivos. Nas finanças, o direcionamento de suas energias deve estar em direção das metas supostamente estabelecidas anteriormente. Seja a compra de um carro novo ou um imóvel, seja para morar nele ou alugá-lo, como investimento. O convencimento de que podemos sempre mais, é a meta de se colocar como o verdadeiro dono de suas atitudes junto as despesas diárias. Evitando dívidas e acumulando capital, como uma conta para emergências, viagens, diversão, ou renovação do visto, seja aqui na Irlanda ou no Brasil. Mesmo que seja uma quantidade pequena, aos poucos ela vai aumentando e se tornando seu “porto seguro”. Essa conta onde
você deposita mensalmente seus recursos, poderia ter vários nomes, porém com objetivos semelhantes. Exemplos: Colchão de segurança, porto seguro, meu exército financeiro, reserva de emergência, ou ainda, popança da felicidade. Agindo assim estará sempre assumindo um compromisso particular entre você e suas reservas financeiras, onde sempre quem maneja é o dono, ou seja, você. Obtenha controle de suas despesas e saiba administrá-las. As receitas, mensais ou semanais, deveram estar sempre sub-controle. As despesas devem ser menores que as receitas. Aqui na Irlanda, esse caminho não é dificultoso, já que sempre, na maioria das vezes, efetuamos compras à vista. No entanto, essa é uma lição para toda vida. Existem possibilidades de adquirirmos bens de grande valor aqui na Irlanda, tais como: Imóveis e veículos. Porém, sugiro esperar que a economia do país melhore gradativamente e saiba onde estará investindo seu dinheiro, já que para se desfazer do mesmo será um pouco mais complicado que adquiri-lo. Vale lembrar ainda da importância em juntar todo o montante para pagamento à vista. Evitando dívidas e parcelamentos. Esse é o designo desse texto. Pessoal, gostaria de agradecer a todos pelas visitas constantes em meu blog. Pra aqueles que ainda não conhecem os convido a acessar www.financasforever.com. Deixe seu recado, crítica ou ainda alguma sugestão para futuros textos. Abraços e a todos e até a próxima edição! Everton Ricardo – Gestor da Qualidade, consultor financeiro, palestrante, autor do blog Finanças Forever: http:// financasforever.blogspot.com. No Twitter: @everton_ric
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Especial imigrantes portugueses em seus subúrbios forçando-os a viver apenas com os subempregos. A Europa, que estimulava a vinda de outros povos para construírem suas nações, passou a ver o imigrante com uma ameaça à economia e agora se manifesta com sentimento que beira a superioridade. A mão de obra barata dos inúmeros imigrantes sempre estiveram presentes no cotidiano dos europeus, mas houve uma tendência natural, que com o tempo deram a eles sua própria cidadania e seus direitos iguais. As pessoas admitem o imigrante numa situação de inferioridade, mas não de igualdade e superioridade. A supremacia da sociedade branca hoje, precisa e quer o trabalho pesado de volta à seus compatriotas. Mesmo com essa repugnância, estudos mostram que o continente precisaria importar mais imigrantes para manter a qualidade de vida dos europeus. Em um manifesto de 1500 páginas, bastante articulado e já escrito há algum tempo, Anders Breivik mencionou o Brasil, que segundo ele tem sérios problemas devido à política de aceitação e miscigenação. Ele ainda afirma que a mistura de raças foi uma verdadeira catástrofe na qual resultou
Por trás do terror nórdico
Desde a Segunda Guerra Mundial, a Noruega não via tamanho horror acontecer com seu povo. O país que é um dos membros fundadores da ONU sucumbiu ao xenofobismo e fez o mundo se chocar com a morte em série de 77 pessoas na ilha de Utoya, a 40km da capital, Oslo
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onsiderado o país mais pacífico do mundo, a Noruega silenciou-se diante uma barbárie jamais esperada e que fora cometida por um único mentor. Eram 22 de julho à tarde, quando um carro-bomba explodiu na frente da sede do governo norueguês na capital, matando 8 pessoas. Pouco tempo depois, outras 69 pessoas foram mortas à queimaroupa na ilha de Utoya, a maioria dessas vítimas eram jovens membros do partido trabalhista e participavam de um acampamento no local. O Partido Trabalhista Norueguês possui ideais liberais, apoia a imigração e hoje é representado pelo governo do país. Apontado como radical de extrema-
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direita, obcecado com a islamização, Anders Behring Breivik de 32 anos, autor confesso da explosão do carro e do massacre, justificou o ato de atrocidade como uma reação contra o aumento dos imigrantes muçulmanos que, segundo ele, iria desencadear uma crise em seu país. Mas em uma população de 5 milhões de habitantes, a Noruega possui um baixo número de imigrantes, cerca de 10%, dos quais menos de 3% se referem aos muçulmanos. Esse ódio aos imigrantes tem sido uma bandeira levantada pelos partidos de extrema-direita nos últimos anos e que agora traz à tona as consequências dos governos sempre responsabilizarem o povo muçulmano pelas dificuldades enfrentadas no
continente, sejam elas econômicas ou sociais. Diferente de outros ataques terroristas, ao invés de um muçulmano fanático, um cidadão branco, com negócios de sucesso e uma vida estável financeiramente provocou um dos maiores atentados do continente. Seria uma resposta do povo europeu em relação às politicas de imigração? Historiadores acreditam que ele seja apenas um eco que representa a ponta da intolerância. A crise do sistema econômico está fazendo aflorar o sentimento de xenofobia, que cresce a medida que a economia afunda. Há um preconceito entre os próprios países europeus, como é o caso da França que mantém
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e m baixa produtividade e corrupção. Mas ele não levou em conta que o Brasil possui uma situação de grande poder, respeitada no mundo inteiro. Temos que lembrar que o Brasil é um país aberto, que faz jus a democracia e por isso mesmo, a igualdade é valorizada e respeitada. De braços abertos, recebemos imigrantes de todos os lugares; mas importamos nossa mão de obra também, bem ali perto vinda da Bolívia e Peru, sem contar os refugiados que não são descriminados. Ora, não devemos dar atenção a uma inverdade de quem se diz um mártir e que mais parece uma fábula dessas sensacionalísticas pela mídia. Um outro ponto para analisarmos é que está havendo, de forma equivocada, a comparação do assassino com os criminosos responsáveis por massacres em colégios americanos como os de Columbine por exemplo, porque Breivik se encaixa melhor em um perfil militar. O que difere isso é a sua preparação em fuga, sua preocupação em não se matar para assistir com orgulho seu efeito causado, que previsivelmente falhou. A população respondeu aquilo que ele chamaria de início de uma guerra de civilização com gestos nobres e flores, em uma passeata que reuniu aproximadamente 150 mil pessoas
em Oslo para reforçarem os valores à democracia e é isso que a população provou que querem ver. Anders Breivik é mantido isolado em uma prisão de alta segurança perto de Oslo. Como as leis de condenação na Noruega vão até 21 anos de prisão, uma comissão foi criada e já está estudando a possibilidade do assassino responder por crime contra a humanidade, podendo pegar assim até 30 anos de prisão. Esta mesma comissão intitulada “Comissão 22 de julho” também será responsável para rever as condutas éticas contra os criminosos no país. Para se ter uma ideia do quanto a paz era absoluta no território nórdico, a prisão de segurança máxima da Noruega é considerada uma das prisões mais luxuosas do mundo, possui estúdio musical, academia de ginástica e ainda oferece a regalia de TV de plasma e frigobar em cada sela, que não é compartilhada. Classificado pela maioria das pessoas, até mesmo por seu advogado, como louco, não podemos esquecer que fazemos parte de um único gênero, do gênero humano, e assim estaríamos todos nomeados como loucos. July Lemos Jornalista jlemosoliver@gmail.com
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Imigrante
Abbey College encerra atividades
Força jovem O estudante brasileiro Luan Camargo chegou à Irlanda sem falar inglês. Passados cinco anos de muita luta e dedicação, ele se transformou em um exemplo para outros jovens que chegaram na mesma situação. Hoje Luan é destaque do curso de Engenharia Aeronáutica da Universidade de Limerick.
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Texto por Luan Camargo
heguei à Irlanda no dia 4 de março de 2006 com a minha mãe, Cristina, e meus irmãos, Jean e Luana. Meu pai, Camargo, já morava aqui há pouco mais de um ano, na região de Roscommon; para ser mais específico, na cidade de Castlerea. Quatro dias após minha chegada, comecei a estudar; entrei no final do primeiro ano da escola secundária em Castlerea. No começo foi muito difícil, pois a língua se revelou uma enorme barreira e, por nao conseguir me comunicar com eficiência, acabei isolado e sem muitos amigos. Porém, com o tempo, conquistei o respeito e a amizade de muitos irlandeses que até hoje se mostram companheiros leais. No final do quinto e começo do sexto ano escolar, já integrado à comunidade e cultura irlandesas, comecei a pesquisar um assunto que notei não ser muito comum entre os brasileiros por aqui, pelo menos não entre os
adolescentes que têm uma história similiar à minha: Faculdade! Conversando com alguns colegas brasileiros, descobri que muitos, se não todos, desejavam entrar nas faculdades irlandesas, porém a maioria se deparava com a barreira financeira, falta de informação e a incerteza de suas famílias permanecerem ou não na Irlanda e, por isso, acabaram desistindo. Atualmente estou estudando Engenharia Aeronáutica na Universidade de Limerick. Confesso que os custos pesam um pouco no bolso e que sem o apoio da minha família eu nao chegaria aonde cheguei. Mas com toda certeza posso dizer que vale a pena, pois não estou adquirindo somente conhecimento acadêmico, mas também experiência de vida e maturidade, que serão muito bem utilizados no meu futuro. Na Irlanda tenho a oportunidade de conhecer culturas de diferentes países, ampliar o meu círculo de amizades e experimentar um estilo de vida diferente. As taxas anuais e de matrícula nas faculdades irlandesas atualmente giram em torno de €7500 para brasileiros que estão vivendo e pagaram, ou os pais pagaram, impostos por 3 dos últimos 5 anos em qualquer país da
Uniao Europeia. Porém, se você ou seus pais tiverem cidadania europeia não pagará taxas anuais, mas terá de pagar uma taxa de manutenção de €2000 por ano. Essas taxas podem variar de acordo com o curso e a faculdade para os quais você se aplicar, mas lembre-se de que despesas, como aluguel e comida, não estão incluídas. Se estiver interessado, aconselho que entre em contato com a instituição de ensino na qual deseja estudar e busque mais informações. Se você estiver na escola secundária, converse com seu ‘guidance teacher’ - toda escola tem um. Eles poderão lhe prover informações muito úteis a respeito dos cursos e faculdades na Irlanda e tambem benefícios do governo. Outra alternativa bem legal é ir aos ‘Opening Days’ das faculdades que acontecem geralmente antes ou durante o verão. É basicamente um dia dedicado aos alunos que gostariam de conhecer a faculdade e sempre oferece palestras sobre os diferentes cursos e guias para apresentar o campus. Voce poderá conversar com alunos que já estão estudando na instituição, tirar suas dúvidas e pegar algumas dicas que serão valiosas, caso você decida estudar lá.
Educação
Umas das escolas de idiomas mais populares entre os alunos brasileiros, a Abbey College, encerrou suas atividades na última sexta-feira, 05 de agosto, sem dar maiores explicações
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a manhã de segunda-feira, 08 de agosto, centenas de alunos se amontoaram na porta da escola e só foram saber da má notícia quando já estavam lá. Muitos deles haviam se matriculado há poucas semanas. Cerca de 360 alunos, 64% deles matriculados no curso de inglês, e mais de 20 professores e funcionários administrativos ficaram perplexos com a situação. Segundo o jornal The Irish Times, os funcionários foram avisados do fechamento da escola através de uma mensagem de texto no final de semana e, quando chegaram para recolher seus pertences, souberam também que a direção da instituição não teria como pagar os salários em atraso há seis meses. A estudante brasileira, Alessandra Stieler, que havia completado dois meses de aulas no curso de inglês, conta: “No domingo por volta das 18 horas recebi uma mensagem de texto informando que a escola havia cessado as atividades, mas que estava providenciando outro local para os alunos continuarem seus estudos. Mas quando fui lá, na segunda-feira, para saber mais informações não tinham ninguém da diretoria para conversar conosco. Muitos alunos nem tinham recebido a mensagem pelo celular.” Já Maribeth Sanico, das Filipinas, em depoimento ao jornal Independent, diz não acreditar que a escola não sabia o que es-
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tava acontecendo. Ela havia começado um curso de enfermagem há poucos dias e pagou dois mil euros por ele. “É muito injusto [...] Dois mil euros não é brincadeira. Se eu tiver que ir para outra escola não conseguirei arcar com a despesa por mais um ano.” A escola alega que estaria enfrentando dificuldades para se enquadrar no novo regime de imigração para estudantes não europeus. As novas regras impedem que alunos não europeus freqüentem um curso de idiomas por mais de três anos. Ou seja, cada aluno pode renovar seu curso por duas vezes. Após esse período, é preciso se matricular em um curso de graduação ou pós-graduação para conseguir renovar o visto de estudante. Isso fez com que muitas escolas de inglês perdessem uma parcela ampla de seus alunos, encarando então uma crise financeira. A chamada “Estratégia de Cinco Anos”, que estabeleceu as novas regras de concessão de vistos estudantis, implantada em janeiro de 2010, não deu tempo aos alunos nem às escolas de se adaptarem. E não será surpresa se outras escolas começarem a anunciar seus fechamentos. Entretanto alguns alunos não acreditam nesse argumento. “Acredito que tenha sido má administração, pois falta de alunos não foi. Na minha sala havia cerca de 25 alunos quando deveria ter no máximo 15.” Alguns estudantes temem agora que as host families, famílias que recebem estu-
dantes estrangeiros em troca de um pagamento, também não tenham sido pagas e que eles não tenham mais onde morar. Em uma nota, publicada no site institucional, a Abbey College se compromete a ajudar os alunos que tinham cursos em andamento a encontrar escolas alternativas. Os gestores do colégio têm reunião marcada ainda essa semana com a FETAC (Further Education and Training Awards Council), órgão nacional que regulamenta, monitora e assegura a qualidade dos programas de educação e treinamento na Irlanda, para buscar medidas de auxilio aos alunos prejudicados. A estudande Alessandra se diz tranqüila e otimista: “Tenho o respaldo da minha agência de intercâmbio no Brasil. Eles disseram que se a Abbey não nos encaminhar para outra instituição eles o farão, porém temos que aguardar alguns dias. Mas sei de estudantes, como a minha flatmate bolivina, que fecharam pacotes direto com a escola e não sabem o que fazer agora.” A escola pede que os alunos acompanhem a atualização das informações através do website – www.abbeycollege.ir -, entretanto ele encontra-se intermitente.
Ana Paula Marques Jornalista
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Capa
Focus Brazil Europa A
primeira edição do FocusBrazil Europa, realizada nos dias 5 e 6 de agosto no Hotel Hilton Canary Wharf, em Londres, superou as expectativas mais otimistas, com os 5 painéis realizados, atraindo um grande número de lideranças culturais, educativas, comunitárias e a mídia brasileira de 11 países da Europa, Estados Unidos e Japão. Apresentado pela TAM Airlines, o evento teve apoio da TV Globo Internacional, Banco do Brasil e Ministério das Relações Exteriores, Sub-Secretaria do Itamaraty para os Brasileiros no Exterior, Embaixada do Brasil no Reino Unido e Consulado Geral do Brasil em
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Londres. O evento foi aberto dia 5, sextafeira, pela manhã, com o Painel Brasileiros no Mundo, contando com as participações do Embaixador Eduardo Gradilone (Sub-Secretário do Itamaraty para as Comunidades Brasileiras no Exterior), Embaixador Marcus de Vincenzi (Cônsul-Geral do Brasil em Londres), Carlos Shinoda (Presidente do Conselho de Representantes Brasileiros no Exterior) e dos conselheiros Laércio da Silva (Europa) e Ângelo Ishi (Japão). T a m b é m par ticipou da mesa o jornalista Ricardo Pere ira
(Diretor da TV Globo na Europa). À tarde foi a vez do Painel de Promoção das Artes e Cultura Brasileira no Exterior, tendo como convidados especiais: Edel Holz (diretora e produtora teatral radicada em Boston, EUA), Franko Figueiredo (diretor da StoneCrabs Theatre Company, Londres), Else R. P. Vieira (Professora da Cátedra de Estudos Brasileiros da Queen Mary University de Londres), Rudy Rocha (criador e diretor do TARU Arts Project) e o legendário músico e compositor brasileiro Marcos Valle. No sábado, dia 6, pela manhã, aconteceu o Painel de Promoção da Língua Portuguesa, que teve como convidados os professores Anete Arslanian (Presidente da American Organization of Teachers of
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Texto por PMM-Fotos by Wanderley Massafelli
Excelente participação e debates intensos fizeram a primeira edição do evento na Europa ser um verdadeiro sucesso
Portuguese), Maria Shizuko Yoshida (Presidente da Associação de Escolas Brasileiras do Japão), Antônio Márcio da Silva (Universidade de Londres), Ana Souza (Brazilian Migration to the UK Research Group / GEB) e Graciano Soares (Brazilian Educational and Cultural Center of the UK). Tendo como mediador o Diretor de Distribuição da TV Globo Internacional, Marcelo Spínola, a tarde de sábado teve início com o Painel de Negócios, que teve como tema “O novo papel do Brasil no mundo e seu impacto nas comunidades brasileiras do exterior”. Participaram do debate como convidados, Daniel da Costa Fernandes (SECOM-Embaixada do Brasil no Reino Unido), Sérgio Gullo (Brazilian-American Chamber of Commerce in Great Britain) e Ricardo Pereira (Diretor da TV Globo na Europa).
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Concluindo a primeira edição do Focus-Brazil Europa, aconteceu o Painel Mídia Comunitária Brasileira, que teve como convidados especiais Zigomar Vuelma (Presidente da Associação Brasileira de Imprensa Internacional), Antônio Martins (Acontece/Miami, representando a mídia comunitária brasileira dos Estados Unidos), Mauro Cardoso (Brazuca/Paris, representando a mídia comunitária brasileira na Europa Continental), Vicente Lou (Leros/Londres, representando a mídia comunitária brasileira do Reino Unido), Flávio Carvalho (Conselheiro eleito pela Europa para o CRBE) e os correspondentes da TV Globo Marcos Uchôa e Pedro Bassan. Também participaram ativamente desse debate os convidados: Marcelo Mortimer/ Brazilian Post (Londres, U.K.), Carolina Beal / Brazilian News (Londres,
U.K.), Régis Querino / Revista Real (Londres, U.K.), Juliano Zappia / Jungle Drums & Vamos! (Londres, U.K.), Ana Martins / Acontece Magazine (U.S.A.), Fernanda Cirino / Gazeta Brazilian News (U.S.A.), Márcia Curvo / Brasileirosnaholanda (Holanda), Bianca Donatangello / Guia Acibra (Alemanha), Angela Piqui / ABClassificados (Bélgica), Luiz Mendez / Aqui Milão( Itália), Ricardo Lúcio / Revista NewsBRazil (Irlanda) , entre outros.
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Cultura
Mochila, passaporte e arte Paixão pelo que se faz motiva brasileiros em busca da realização profissional
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rrumar as malas, providenciar escola, visto, acomodação e correr atrás de um trabalho. Estas são as providências mais comuns tomadas por centenas de brasileiros que desembarcam na Irlanda. Diante do mar de expectativas e medos, fica uma pergunta: o que de fato se busca aqui? “O meu único plano atemporal é continuar cantando, em qualquer lugar do mundo, pra o público que gostar de boa música e com quem eu possa compartilhar o prazer que isso me dá”, diz Daniela Vieira, com o sorriso escancarado. Ela é a cantora da Banda do Boteco e carrega uma teimosia pra lá de sadia, a insistência em trabalhar com o que se gosta. Para a cantora baiana, de 25 anos, a vida artística não é fácil, mas a persistência vem do reconhecimento de um talento e da vontade de se expressar através da arte. Deixou o trabalho como jornalista, para aperfeiçoar o inglês e conhecer a Europa. Em pouco mais de um ano, Daniela virou atração, soltando a voz e encantado o público admirador da música
Quer conhecer seus trabalhos?
brasileira em Dublin. Apesar dos cachês que recebe como cantora, viver de arte ainda não é uma realidade. Um emprego paralelo garante o sustento de Daniela e permite o equilíbrio entre as obrigações e a satisfação pessoal. Para a psicóloga Silvana Sapyras, é muito importante que as pessoas se motivem com o exemplo dos que se mantém trabalhando com o que gostam. “Quando há dificuldades, a tendência é que a pessoa desvalorize o seu potencial. É necessário resgatar esta energia positiva que nos mobiliza para a mudança”, revela Sapyras. Como Daniela, outros tantos brasileiros deram chance ao talento e mostram a sua arte na Irlanda, abandonando até mesmo a necessidade do pagamento. É o caso do ator, produtor, figurinista e turismólogo Bruno Vinhas(29), da fotógrafa e publicitária Juliana Borghi(26) e do artista e advogado Raphael Cruz(27). Voluntário em um centro cultural e criador de roupas e acessórios customizados em uma loja de vintage, Bruno, aproveita a oportunidade de
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estar na Europa e vivenciar tudo o que o beneficie em sua carreira. “Recebemos nãos em qualquer área, por que não tentar o que se gosta?”, defende Vinhas. Na Irlanda, ele tenta recomeçar a sua história e ter experiências somadas à profissão. Mostrar a sua arte ao mundo, é também o que provoca a perseverança de Juliana Borghi. A fotógrafa monta exibições e desenvolve projetos artísticos por conta própria. Veio à Irlanda para aprender com culturas diferentes, fazer muitas fotos e viajar. Mesmo com alguns “bicos” em outras área, ela consegue espaço para trabalhar com o que lhe dá prazer. “Tem que persistir. Experiência e talento demanda tempo e oportunidade”, é o que diz o artista Raphael Cruz, sobre apostar na carreira artística. Diretor do recente documentário Samba Agus Craic, sobre o Canta Brasil, grupo irlandês que canta música brasileira, Rapha Cruz é mais um que se dedica à saudávelDani combinação Vieira entre trabalho e amor. Canta às sextas-feiras no Boteco Brasileiro, Turks Head, às 23h. E no bar italiano La Dolce Vita, às 21h.
Foto de Juh Borghi
DICA DE PORTUGUÊS DO MÊS
Bruno Vinhas
“A” e “Há”. Quando usar? A – usado quando se trata de distância ou de fatos futuros. Há – usado quando se trata de fatos passados e pode ser substituído por “faz”. Exemplos: O museu é a 50 metros daquele teatro. (distância)
Dani Vieira
DE POR Canta às UÊS sextas-feiras no TUG Vende roupas e acessórios Quer conDICA DO MÊS hecer DE seus UGUÊDICA e “Há”. naQuan Boteco Brasileiro, Turks “A”customizados S Lucy's do usar? PORT A estreia do documentário é trabalhos? Head, às 23h. E no bar Lounge, uma loja de vintage DO MÊS Dolce Vita, às “A” e “Há”.italiano QuaLando usar? 21h.
Bruno Vinhas
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Há – usado quando se trata O museu é a 50 metros daquele teatro. (distância)
Juliana Menezes Juliana Menezes Jornalista, professora de português, professora escritora, atriz eJornalista, produtora de filmes. de português, portugueselanguagecentre@gmail.com Eles trabalham com arte há muitoExibe em locais escritora, atriz e tempo. (tempo passado)Exibe na rua esporadicamente. produtora de filmes. Exemplos:públicos ou em espaços Irá mostrar em breve o seu alternativos portugueselanguagecentre@gmail.com documentário sobre o grupo O museu éesporadicamente. a 50 metros musical Canta Brasil.
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Música
O cenário musical irlandês
Bye Amy!
Não é por acaso que vemos músicos irlandeses alçarem vôo e conquistarem posições como grandes nomes da música internacional como The Cranberries, The Corrs, Sinead O´Connor, Enya e a famosa Banda U2
Em uma de suas músicas ela falou em morrer uma centena de vezes, rumores na Internet a mataram outras tantas, mas no dia 23 de julho a notícia era real. Aos 27 anos de idade a cantora britânica
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Amy Winehouse estava morta
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my Winehouse era musicalmente extraordinária. Desde o lançamento de seu primeiro disco “Frank”, recebeu mais de 20 prêmios, entre eles quatro Brit Awards e cinco Grammy. Seu segundo disco, “Back to Black”, vendeu mais de 12 milhões de cópias em todo o mundo e volta a encabeçar a lista dos mais vendidos no Reino Unido, após sua morte precoce. Amy será lembrada não apenas por sua voz de diva e suas composições pessoais, mas também por seu comportamento autodestrutivo. Ao contrário de sua música, seu comportamento junkie e hedonista nada tinha de elogioso, mas ela não queria ser uma garota normal, não queria viver uma vida regrada, não via graça nisso. Gostava mais das drogas e do álcool do que ser simpática com os fãs. O pai da cantora chegou a pedir que parassem de comprar seus discos, numa tentativa desesperada de impedir que o dinheiro sustentasse o vício da filha. Enquanto a imprensa especializada se rasgava em elogios e torcia por sua recuperação, jornais sensacionalistas faturavam alto quando publicavam fotos da cantora atordoada, bêbada no palco e mais ainda quando flagrada fumando craque. Mas ninguém era capaz de admitir que o vídeo no qual Amy tirava alguma
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coisa da bolsa e levava ao nariz nada mais era do que um inocente lenço de papel. Apesar de dizer no, no, no, ela foi para a reabilitação diversas vezes. Em janeiro de 2011, depois de mais de dois anos longe dos palcos, Amy passaria por uma prova de fogo no Brasil. Ela se dizia sóbria e em boa forma, mas o que se viu nas apresentações de Florianópolis, Rio de Janeiro, Recife e São Paulo foi uma artista apática: com olhar distante, ela esqueceu as letras e chegou a cair ao tentar passos acrobáticos de dança, no show de Recife. O pior ainda estaria por vir. Em 18 de junho, em Belgrado, capital da Sérvia, Amy apresentou seu último show. Foi vaiada, chorou, não conseguiu cantar nenhuma música até o fim e saiu do palco depois de 30 minutos de o espetáculo ter começado. Após o incidente decidiu cancelar a turnê pela Europa. Parece ter renunciado a fama, ao dinheiro, a existência. Preferiu abandonar o tablado da vida e entrar para a história da música. Se juntou ao Club 27, grupo de talentosos músicos que morreram
tragicamente aos 27 anos de idade. As atenções se voltam agora para o resultado do exame toxicológico, que deve ficar pronto no mês de outubro e dirá se a causa da morte foi mesmo overdose. Tablóides britânicos afirmaram que Amy foi vista comprando uma grande quantidade de drogas na noite anterior a sua morte. Ela teria comprado cocaína, ecstasy e heroína. Há muitos pontos de interrogação. Amy saiu de cena antes de terminar o terceiro álbum, embora os diretores de sua gravadora afirmem ter material suficiente para lançar mais três discos póstumos. Torcemos para que essa notícia também seja real. E que sua obra nunca seja esquecida.
sso é fácil entender quando percebemos o quanto a cultura de valor e amor à música é forte por aqui. Não só em Dublin, mas nas demais cidades da República da Irlanda, a vida cultural é muito rica, o povo respira música e isso fica nítido para todos os que aqui chegam. Também é comum encontrar grandes bandas e talentosos músicos que não buscam a projeção internacional, pois a grande maioria consegue viver da música como profissão dentro do país, não precisando procurar outros mercados de trabalho. Além do fato de que, para eles, é motivo de orgulho se apresentarem, mostrando suas boas músicas a todos os
que visitam os pubs e as casas de show da cidade. E vale ressaltar que são muito alegres e sempre estão com ótimo humor. Ao contrário do que possa parecer nos primeiros dias quando chegamos aqui, Dublin não vive só de música tipicamente irlandesa (folclóricas), com aqueles instrumentos característicos desta região, é possível encontrar muito rock, pop, instrumental, reggae (e outros ritmos) também de muita qualidade. Encontramos também boas bandas com trabalhos independentes, bandas covers, trios, duplas, cantores solo, cujos trabalhos não temos acesso no Brasil tão facilmente por terem a divulgação mais restrita à própria Irlanda ou pelo fato de recebermos mais influência da cultura americana em vez da britânica ou irlandesa. É por essa razão que estamos chegando com a novidade: nossa nova seção que falará do mundo da música na Irlanda, das bandas e do movimento musical. Nosso intuito não é só passar informação acerca das opções de lugares para se ouvir boa música, mas também contar um pouco da história dos diversos artistas e
bandas que circulam na cidade. Para abrir com chave de ouro, no próximo mês falaremos de Philip Lynnot, um músico muito talentoso, que morreu aos 36 anos e foi idealizador e líder da banda Thin Lizzy. Muitos já viram a estátua feita em sua homenagem na Harry Street (próximo ao Bruxelles Pub e à Grafton Street), ou cantam suas músicas nos pubs irlandeses, mas poucos sabem da importância de seu trabalho e de sua história em Dublin. Philip Lynnot, mais conhecido como Phil faria aniversário no dia 20 de agosto e por isso, neste mês, vários eventos foram organizados em comemoração a esta data. Até hoje ele tem sido inspiração para muitos músicos da região, e sua mãe, ainda viva, com base em sua memória, apóia e estimula o surgimento e desenvolvimento das bandas locais que entram no mercado musical no país. Vale a pena conferir essa história! Loraine S. Ferreira Turismóloga turismologa_net@hotmail.com
Ana Paula Marques Jornalista
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Intercâmbio
Busca-vida
Aonde quer que você vá, estará sempre levando junto você mesmo
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uando você, leitor, se deparar com este texto, estarei cruzando o Atlântico em direção ao mais intrigante e saboroso desafio da minha vida. A Irlanda, de longe, nunca fora minha primeira escolha. Antes, tentei Inglaterra e Canadá. Mas, por conta da profissão e dos empecilhos financeiros destes dois países, a sugestão de meu agente de viagem de mudar o destino pareceu-me interessante. Todavia, lá estavam os jornais e suas manchetes alarmantes sobre a crise que ainda desnorteava os europeus. Entre os mais afetados, justamente o destino que tinha escolhido. Enquanto a Irlanda pedia paciência e compreensão aos credores, o resto do mundo também se mobilizava para amenizar os efeitos da crise de 2008 e evitar o que parece ser inevitável: uma drástica mudança nos padrões de vida dos países do bloco europeu.
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Fato que desencadeou protestos e conflitos homéricos nas ruas de Londres (Inglaterra) e uma espécie de anarquia tão nova para os ingleses que mesmo as forças policiais não tinham ideia de como reagir. Espanha e Grécia ainda tentam acalmar suas populações, mas, assim como na terra do chá-das-cinco, a constatação de que nada será como antes ainda responderá por centenas de carros queimados e milhares de pedras e paus arremessados em direção da polícia e das forças de segurança que, querendo ou não, representam governos e, por conseguinte, são convertidos em alvos retumbantes e óbvios das frustrações de seus povos. Analisando racionalmente este cenário, talvez deixar o Brasil seja loucura. Mas, considerando o aspecto efêmero da vida e lembrando dos tempos líquidos de incertezas e frivolidades que desnorteiam toda a sociedade – conforme Zygmunt Bauman –, nunca haverá um momento perfeito para se viver plenamente, sem contratempos. Pensando justamente nisso e usando de minha “expertise” em crescer em um
país em que a ordem e progresso nunca foram prioridades, o receio das crises (financeiras ou emocionais) passou longe. Feitas as contas, entre cursos e o custo geral de vida – muito aquém dos demais países da Europa – Dublin me soou
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muito atrativa. A burocracia referente ao país foi facilmente driblada. Me bastou comprar um curso de inglês, juntar os três mil euros necessários para garantir o visto e pronto. Penso também que a Irlanda tenha um perfil mais receptivo com os estrangeiros, já que, recentemente, não tomei nota de nenhuma notícia que indicasse racismo ou qualquer espécie de hostilidade aos brasileiros e latinos; cenário imensamente distinto de outros países da Europa. Quanto ao Brasil, deixo um país afundado em crises políticas, cujo mote, como sempre, é a corrupção endêmica, característica lamentável que ainda não conseguiu ser extirpada de nosso traço moral, mesmo com todo o crescimento econômico e avanços sociais dos últimos anos. Em Brasília, o Governo da promissora Dilma Rousseff vê cair um ministro atrás do outro, em uma sequência inédita de denúncias e devassas da Polícia Federal. Para se ter uma ideia do quadro político, na última semana (15/08), mais de 30
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funcionários ligados ao Ministério do avião, não se deixa apenas o aconchego Turismo foram presos – sim, presos! – por de um lar ou a familiaridade de amigos e suspeitas de desvio de recursos públicos e parentes. corrupção. Por mais que uma experiência no exterior Pensando à frente, os brasileiros não fosse, há muito, um objetivo claro e certo estão certos de que a Copa de 2014 e os em minha vida, o curso natural desse Jogos Olímpicos de 2016 sairão do papel. entretempo seguiu e oportunidades e Por ora, nada de expressivo foi feito por sentimentos valiosos surgiram. estes dois eventos. O primeiro sintoma Mas, confesso. Dizer que não receio de nossa incapacidade de organização - de certa forma – deixar no passado resultou na retirada de São Paulo da Copa preciosidades de minha vida atual das Confederações, em 2013, cuja função seria uma ode à mentira. Nos dias em é “testar” a infraestrutura para a Copa do que pesava minhas perdas e ganhos da Mundo. Até lá, o estádio Itaquerão, do partida, li algo de Ernest Hemingway que Corinthians, não ficará pronto, segundo o me servirá de bússola e consolo, e espero próprio governo do estado. . que também a todos vocês: “Aonde quer Enquanto arrumava minha mala e batia que você vá, estará sempre levando junto este texto, me deparei com um sentimento você mesmo”. que julgo ser comum entre aqueles que deixam seu país; sua zona de conforto: o Eduardo Neco Jornalista vazio do desamparo. Nada comparado ao medo, pois o desafio do desconhecido é http://espacovadio.wordpress.com edificante. Mas, quando se entra em um
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Seus Direitos
Relações “De Fato”
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ois bem, trata-se daquela relação onde dois adultos vivem juntos como um casal, mas não são casados, nem são parentes, tais como irmãos ou pais e filhos. As leis irlandesas de imigração aceitam uma relação “de fato” para endossar o passaporte do cidadão não irlandês ou não europeu com a chamada Estampa 4, que é aquela que permite a residência livre no país, com liberdade de livre entrada e saída, estudo, aquisição de bens, trabalho, etc. Por não haver uma certidão de casamento, outros documentos serão necessários para comprovar esta união que deve estar genuinamente válida pelo período mínimo de 2 anos. Alguns documentos recebidos no mesmo endereço e fotos ou cartas datadas podem ser bons exemplos aceitos pelos órgãos de imigração como provas de durabilidade da relação séria de amor e comunhão que existe entre o casal. Após a análise das provas de relacionamento, o órgão responsável pela imigração nacional na Irlanda concluirá o processo e, no caso de aprovação do pedido de residência, o requerente receberá a autorização de permanência no país formalizada pela colocação da Estampa 4 no passaporte do não-europeu. Esta estampa trará em seu texto as condições e o prazo de validade que será, inicialmente, de 12
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meses e com ela o candidato receberá também um cartão de residência, que tem o tamanho de um cartão de crédito. Há uma relação de documentos que devem ser entregues para a aplicação da Estampa 4 por relação “de fato”, por exemplo, o candidato deverá comprovar sua identidade e que o casal tem condições financeiras de arcar com o sustento da casa, com a alimentação, acomodação, vestuário, lazer, sem qualquer tipo de dependência ao dinheiro público da Irlanda. O essencial é que o país precisa ter a certeza de que o casal tem convivência pelo prazo mínimo estipulado e, além disso, que possuem a verdadeira intenção de permanecerem juntos, vivendo no mesmo lar, indefinidamente. Também existe a possibilidade de se registrar, na Irlanda, a união de fato entre dois não europeus, porém, neste caso a relação deve estar existindo por um prazo mínimo de 4 anos, e não apenas 2 anos. As provas da existência da relação e os documentos necessários para pedir o visto são os mesmos da relação “de fato” que envolve um europeu ou irlandês. Os processos para a obtenção da Estampa 4 para relações “de fato” podem chegar a 12 meses até sua conclusão, e seguem uma ordem cronológica de pedidos. Durante este período de es-
pera o candidato não tem automaticamente o direito de trabalhar na Irlanda, mas deverá requerer autorização de trabalho em órgão específico. Caso o candidato se separe poderá perder seu direito de residência. O direito ao reagrupamento familiar também não é automático, mas poderá ser requerido. As relações “de fato” entre pessoas do mesmo sexo já são consideradas na Irlanda para efeitos migratórios nas mesmas regras das relações heterossexuais. Muitas pessoas possuem o direito de obtenção da Estampa 4 por estar qualificada dentro de uma relação “de fato”, porém sem conhecimento ou com falsas ou incompletas informações não regularizam sua situacao imigratória no país, aguardando o casamento formal para requerer seu visto de residência. O importante é ter conhecimentos de seus direitos e consultar sempre um advogado é o meio mais eficiente e seguro de fazer com que estes direitos sejam respeitados e garantidos.
Este artigo foi redigido meramente para fins de informação e debate não devendo ser considerado uma opinião legal para qualquer operação de negócio específico. 2011. Direitos Autorais reservados a NABAS LEGAL
Você sabe o que significa uma relação “De Fato”?
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Mundo Mulher
Brasileiras x britânicas e irlandesas
Diferenças na arte de se vestir estão ligadas com cada tipo de cultura
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grande maioria das mulheres adora fazer compras, passa horas na frente do espelho tentando decidir qual é a roupa perfeita para cada ocasião e, não mede esforços para atrair o sexo masculino. Como será que pessoas de diferentes países definem a maneira de se vestir e quais as suas diferenças? Com o passar dos anos, é evidente a evolução da moda na variedade dos materiais, cores e estilos. Podemos dizer que a roupa conta um pouco da história de quem a usa. A moda através de roupas e acessórios expressa a cultura de diferentes lugares e pessoas. Desde o início da nossa civilização, tribos utilizavam a pintura, os acessórios e, posteriormente, as vestimentas para se diferenciar de outros grupos como forma de identificação. As diferenças entre a maneira de se vestir entre a moda brasileira para o estilo britânico ou irlandês é o tema em discussão. Enquanto a maioria das brasileiras estão preocupadas em combinar mais os acessórios com roupas de maneira sensual, as britânicas e irlandesas adotam um estilo mais audacioso e descontraído misturando padrões, estilos e estampas. Mulheres britânicas e irlandesas são famosas pelo senso individual de estilo de moda. De acordo com a inglesa Caroline Membrey, 50, gerente de assistência pessoal para compras da House of Fraser, o estilo depende da vida de cada pessoa. “Acredito que somos mais ecléticas, menos óbvias na maneira de se vestir e misturamos roupas de forma criativa”. Segundo Lalisa Dittrich, 33, servidora pública de Porto Alegre, inglesas ou irlandesas não se preocupam com o fato de serem audaciosas na maneira de se vestir. “Elas não se importam se vão chocar ou não as pessoas com a combinação despreocupada. Usam vestidos ou saias
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mais curtas e variam mais na escolha do vestuário”. Para Lalisa, a diferença é que as brasileiras gostam de usar roupas justas para expor o corpo, mas não necessariamente curtas. “Gostamos de mostrar as curvas, mas ousamos menos na variação de combinar diferentes estilos”. Ela ainda salienta que as brasileiras são muito preocupadas com a aparência em público. “O grande número de academias no Brasil demonstra essa cultura ao corpo”. Em contraponto, para a publicitária de Novo Hamburgo, Taís Vieira Pereira, 31, as diferenças na maneira de se vestir vêm diminuindo desde o início da era da globalização. “Tudo vem se misturando. Mas a principal diferença está nas cores vivas do vestuário brasileiro, nas estampas e nos cortes que valorizam mais o corpo feminino”. A indústria e o mercado precisam estar embasados em pesquisas antropológicas para atender o público-alvo nos diversos tipos físicos, estilos, pensamentos, hábitos, religiões, entre outros. “Sempre que uma cliente vem aqui na loja eu procuro saber como a pessoa é, o que ela gosta de fazer, para depois escolher o tipo de roupa adequado para ela. O mercado da moda aqui está preparado para atender diferentes estilos”, enfatiza Membrey. O estilista britânico e chefe do departamento de assistência pessoal para compras da Debenhams, Alain Mehada, explica que o estilo britânico de moda é baseado nos cortes da silhueta e cita a designer britânica Vivienne Westwood como bom exemplo do estilo inglês de moda. Alain acredita que depende muito do lugar que se está para definir um estilo específico da moda. “Em Londres, por exemplo, existe uma variação muito grande de pessoas e nacionalidades. Mas o que vemos nas ruas todos os dias são os
jeans skinny, leggings, sapatos de salto e sapatilhas baixas”. Ele comenta que as britânicas e irlandesas adotam o estilo inteligente casual, mais relaxado e as brasileiras gostam de se vestir com roupas justas que mostram mais o formato do corpo. Raquel Binelli, 24, enfermeira de Londrina, salienta que as brasileiras esbanjam sensualidade e reparam com mais atenção o que as pessoas vestem todos os dias. “Gostamos de um salto alto e nos arrumamos mais para sair, até mesmo para ir até o mercado. Temos uma mania de reparar no que as pessoas estão vestindo e nos preocupamos mais com o que vamos usar”. A enfermeira esclarece que a necessidade de se sentir de bem com o espelho torna as brasileiras mais competitivas e críticas. Programas televisivos, novelas, celebridades e artistas são compositores de tendências e influenciam no mundo da moda. No Brasil, a telenovela é importante para lançar tendências da moda, como em Insensato Coração, com a designer Marina, protagonizada pela atriz Paola Oliveira, que é fã de looks versáteis. Depois do casamento real no Reino Unido com o príncipe William, Catherine Middleton, a duquesa de Cambridge, passou a ter seus modelitos copiados pela moda mundial. A socialite irlandesa, Daphne Guinness, herdeira da cervejaria Guiness, ficou famosa por suas performances que abalaram o mundo da moda, como quando se fingiu de morta para apresentar uma luva de ouro branco do designer de jóias, Shaun Leane, de 18 quilates e 500 diamantes. Viviane C. M. Schneider Jornalista-Londres
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Esporte
A festa do esporte
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omingo no Brasil é um dia especial. Dia de visitar os amigos, ir ao mercado pela manhã, organizar o churrasco, abastecer a geladeira, almoçar com a família e, claro, assistir ao programa dominical que mobiliza milhões de brasileiros, o futebol. Seja participando diretamente, no estádio, sentado no conforto do lar, ou no bar junto dos amigos, o futebol faz parte do domigo verde e amarelo. Nada mais justo para os imigrantes que deixaram a família e os amigos no Brasil do que tentar minimizar a falta de atividades corriqueiras do outro lado do Atlântico. Pensando nisso, o empresário brasileiro, Vanildo Lima, e seu amigo Batoré, resolveram criar na Irlanda um dia que lembrasse o estilo de vida lá no Brasil. Surgiu, então, no ano de 2009, o Torneio de Verão. Neste ano o Torneio aconteceu na cidade de Clara, Co. Offaly. A escolha do local se deu devido à boa infraestrutura que serve, nos dias ‘normais’, como clube esportivo para or irlandeses da região. Outro fator que pesou na escolha da cidade de Clara foi a forte presença da comunidade brasileira nas cidades vizinhas de Tullamore e Kilbeggan.
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O evento teve ínicio às dez horas da manhã com uma partida de futebol feminino que serviu para aquecer o público que chegava de todas as partes da Irlanda. A garoa que intimidava alguns dos torcedores não tirou a animação das meninas, que esbanjaram charme e habilidade durante a partida de exibição. O torneio de verdade começou logo após o futebol feminino. Vinte e quatro equipes de futebol disputaram os jogos que levaram as quatro melhores às semifinais do torneio. Nos dois campos de futebol, os torcedores presenciaram lances que lembravam os campeonatos de várzea tradicionais do Brasil. ‘Se a equipe do Esporte Espetacular estivesse presente aqui, com certeza teria muito material para o quadro Bola Cheia e, claro, muitos outros para o Bola Murcha’, declarou o jovem Henrique, que se deslocou da cidade de Clonmel para torcer para o time local. Enquanto o título de melhor time de futebol brasileiro na Irlanda era decidido no campo, os torcedores aproveitavam para se deliciar com as guloseimas da culinária brasileira. Coxinhas, pastéis, espetinhos, cervejas e até mesmo garrafas de cachaça eram algumas
das atrações nas barracas estrategicamente armadas no local. O quesito animação ficou por conta do grupo Pagode Fora de Casa. Os rapazes de Dublin fizeram a alegria dos presentes tocando o melhor do samba e do pagode. Outras atrações também animaram a galera, como sorteios de câmeras digitais, tratamentos dentários, cds e muitos outros, fizeram com que muitos alimentassem a expectativa de também saírem vencedores. O DJ Aroldo, do Sambaboys, comandou o agito da galera com o melhor do sertanejo brasileiro. Para quem estava interessado em um som mais alto e dançante, a opção era o som automotivo que “bombava” do outro lado do gramado. Independente do resultado final do torneio, o mais importante foi o domingo de alegria que todos tiveram em Clara. Os organizadores já garantiram que no próximo ano o evento acontecerá novamente , com uma estrutura ainda maior. Nós estaremos aqui na expectativa de poder colaborar com esse acontecimento que já se tornou um dos maiores eventos brasileiros em solo irlandês.
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Texto por Ricardo Lucio- Fotos by Wanderley Massafelli
Mais uma vez o esporte proporciona momentos de alegria e confraternização aos brasileiros que moram na Irlanda
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Baladas
Boteco Brasileiro
Forró Night
Quando se fala em festa brasileira em Dublin, automaticamente vem à cabeça o Boteco Brasileiro. A festa, que acontece no pub Turks Head toda sexta-feira, já se tornou tradição para os brasileiros em Dublin. Os organizadores do Boteco, Renato Passos, Renata Brasil e Victor Amaral, estão trabalhando duro para trazer a Dublin as melhores atrações do cenário musical brasileiro. No dia 12 de agosto, o Boteco trouxe a DJ Giordanna Forte. Mais conhecida por seus trabalhos como atriz na televisão (Malhação, Da Cor do Pecado, Chamas da Vida), a multitalentosa Giordanna embalou as mais de 400 pessoas presentes no Turks Head. A festa fez parte do calendário do Latin American Festival, mas toda a organização e produção ficou a cargo da equipe do Boteco Brasileiro. De acordo com Renata Brasil, o Boteco promete novidades de ‘peso’ para as próximas festas.
Como parte do Latin American Festival, a festa Forró Night trouxe mais uma vez a Dublin o já consagrado Zeu Azevedo. O sanfoneiro brasileiro, legítimo representante do forró ‘Pé de Serra’, veio de Londres especialmente para se apresentar na Forró Night do The Pod. As organizadoras da festa, Paulina e Alicja, proprietárias do Dublin Latin Eventos ficaram supersatisfeitas com a animação da galera e já planejam trazer Zeu Azevedo para se apresentar em Dublin a cada 15 dias.Os amantes do forró com certeza vão agradecer e comparecer no The Pod. A Forró Night acontece toda quinta-feira e, antes de a balada começar, acontecem as classes de forró. Entre os aprendizes de forrozeiros estão irlandeses, franceses, poloneses e, claro, brasileiros. Para os interessados em participar, é so entrar em contato pelo e-mail: latindublineventos@gmail.com
Fotos by Michael Weissbecker
Fotos by Sandra Moreno (Brazucas em Dublin)
Humor
Joãozinho e a amiguinha
O velho e o punk
Joãozinho e sua amiga estavam tomando banho de piscina nuzinhos. Fascinados pelas diferenças anatômicas entre os dois, quando a menina olha para o pintinho de Joãozinho e pergunta se pode pegar. Joãozinho responde: -Não! Quem mandou você quebrar o seu...
Um senhor de idade senta num banco no ônibus ... bem de frente com um punk de cabelos espetados, compridos, com mechas verdes, azuis, e vermelhas. O senhor fica olhando fixamente sem pestanejar... O punk vai ficando incomodado, e puto com o encarar do homem ... Até que pergunta: - Que foi véio do cacete, nunca fez nada diferente quando era jovem hein?!!!! O velho responde: - Sim, eu fiz... Quando era garotão fiz sexo com uma arara... E estou aqui pensando: Será que este filho da p*** é meu filho????...
Corrigindo velhos ditados
01 “É dando que se ... engravida”. 02 “Quem ri por último... é retardado”. 03 “Alegria de pobre... é impossível”.
04 “Quem com ferro fere... não sabe como dói”. 05 “Em casa de ferreiro... só tem ferro”.
06 “Quem tem boca... fala. Quem tem grana é que vai a Roma!” 07 “Gato escaldado... morre, porra!” 08 “Quem espera... fica de saco cheio.” 09 “Quando um não quer... o outro insiste.” 10 “Os últimos serão ... os desclassificados.”
11- “Há males que vêm para ... fuder com tudo mesmo!” (essa é ótima!!!) 12 “Se Maomé não vai à montanha... é porque ele se mandou pra praia.” 13 “A esperança... e a sogra são as últimas que morrem.” A sogra 14 “Quem dá aos pobres.... cria o filho sozinha.” Um empregado chega para o Patrão e fala: - Patrão o senhor podia me liberar mais cedo hoje? 15 “Depois da tempestade vem a ..... gripe.” Minha sogra morreu e eu tenho que ir ao enterro! Eis que o patrão responde: - Diversão é diversão, trabalho é trabalho!
Charadas: Por que a água foi presa? R: Porque foi acusada de matar a sede. Por que o anão não pode lutar boxe? R: Porque ele dá golpe baixo. Pra que o anão atravessou a rua correndo? R: Pra pegar impulso para subir a calçada Por que a loira sempre tem chulé só no pé esquerdo? R: Porque quando era pequena a mãe sempre dizia:”Lava esse pé direito”
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Saia de FĂŠrias com muito mais Tranquilidade!