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TENDENCIAS, HISTÓRIA, EDUCAÇÃO E TURISMO TENDENCIAS, HISTÓRIA, CULTURA, EDUCAÇÃO E TURISMO
ANO 2 – NUMERO 5 PRAIA GRANDE/SP AGOSTO/SETEMBRO 2015 - R$ 9,80
Ocian Um legado em seis décadas
ENTREVISTA: Cláudia Meirelles fala a respeito da educação
PARÓQUIA DA FÉ Padre Thomas e os milagres de sonhos e trabalhos
FUTEBOL AMADOR Celeiro de craques que formou muita gente boa de bola
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EDITORIAL
EXPEDIENTE
Lembranças que emocionam
Ano II – Número 5 – Agosto/Setembro 2015 A Revista Nossa História é uma publicação bimestral da A.F.R.M. Editora, empresa do Grupo de Negócios TCO Brasil. CNPJ: 05.539.615/0001-04
As comemorações dos 60 anos da Cidade Ocian, organizadas por um grupo de entusiastas, terá como ponto alto maio de 2016, data do aniversário do bairro, mas tudo está sendo construído agora, com antecedência. Mobilizando a comunidade. Resgatando fotos e histórias. Aproximando moradores. Mantendo vínculos. Nos encontros mensais, realizado em restaurantes diferentes, abraços calorosos, boas lembranças de tempos que não voltam mais... laços de amizades atuais e outros retomados e reforçados de pessoas que se desencontraram pelas circunstâncias da vida, mas que agora estão juntas de novo em prol de um ponto em comum: celebrar terem construído uma história num bairro que impulsionou o desenvolvimento de Praia Grande. A Revista Nossa História está acompanhando e apoiando esse movimento. Nesta edição e nos próximos meses contaremos um pouco desse entusiasmado reencontro entre o passado e o futuro. Esta é a nossa proposta. Resgatar valores humanos, que nos orgulham de pertencer a uma comunidade progressista. Uma cidade, um bairro é formado por pessoas. São elas que dão vida e movimento. E fazem história. É para todos vocês que dedicamos as páginas desta revista.
Rua Cidade de Santos, 420, sala 4, CEP 11701-208 - Boqueirão, Praia Grande, SP. Diretor: Antonio F.R. Muñoz (13) 99755-4219 (Whatsapp/Vivo) diretoria@revistanossahistoria.com Editor e Jornalista Responsável: João Marcos Rainho MTb: 15.689 / MS 8.920 (13) 99163-0501 redacao@revistanossahistoria.com Projeto Gráfico: www.cassiobueno.com.br Tiragem: 10 mil exemplares Distribuição dirigida gratuita e venda em banca www.revistanossahistoria.com Facebook: revistanossahistoria Filiado à
Antonio Muñhoz Diretor do Grupo de Negócios TCD Brasil
Agradecemos a diversas instituições e pessoas que colaboraram nesta edição disponibilizando materiais e fotos. Em especial, a atenção da equipe do Museu da Cidade, da Secretaria da Cultura; e da Assessoria de Comunicação da Secretaria de Comunicação de Praia Grande. Foto de capa: Estátua de Netuno, Ocian.
ÍNDICE
10
Economia Regional
15
Lobão é gente nossa
6
14
O Museu da Cidade
16
Histórias de um pescador
Ocian, seis décadas
19
22
Nossos comércios
20
Bonini, o criador de cenários
Futebol amador levado a sério
21
Vida e obra do Padre Thomas
23
Almoçar e jantar no Calçadão
12
Entrevista: Cláudia Maximino Meirelles, Secretária da Educação
18
A ação social de Markinhos
ERRATA A Revista Nossa História Praia Grande cometeu um equívoco na edição nº 4, Junho- Julho 2015: a publicidade dos Empreendimentos Residenciais PRAIA DO LEBLON e PRAIA DO PONTAL, da Tecnocal Construtora foi descrita erroneamente em suas áreas comuns e materiais de acabamentos. Isentamos a empresa, anunciante de qualquer responsabilidade referente a esta divulgação. Desde já nos desculpamos com nossos leitores e parceiros.
CACAU
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CAPA
Aniversário de primeiro ano da Ocian. Quase 60 anos depois, a comunidade continua comemorando.
A inauguração oficial foi um momento de festa, reunindo autoridades civis e militares.
Ocian prepara seus
60 anos
Bairro mais antigo que a própria emancipação da cidade está em festa até maio de 2016 João Marcos Rainho Da Redação Tudo começou com um sonho. E um desejo de transformar aquele pedaço de terra em frente ao mar no litoral paulista num bairro inspirado nas cidades costeiras e planejadas dos EUA, principalmente Miami e Santa Mônica. Foi assim que o empresário Roberto Andraus entregou, em 1956, a Cidade Ocian, um complexo de prédios para veraneio e toda a infraestrutura inexistente naquela região, na época – iluminação própria à diesel, água captada diretamente da serra, esgoto, incineração de lixo, segurança particular. Sem esquecer a doação do terreno para a construção da Igreja (N.Senhora das Graças) e do clube social (O Ocian Praia Clube, sede da primeira prefeitura). O empreendimento foi o embrião do crescimento da cidade e anterior ao processo de emancipação política após o desdobramento de São Vicente, ocorrido em 1967. Foi por vários anos a estrutura urbana mais moderna do
Brasil, até a inauguração de Brasília. Um conjunto de 22 prédios, com 1.350 apartamentos que deram origem ao bairro e foi o empreendimento imobiliário de maior repercussão no país na década de 50. Para relembrar essa data, e sua importância para o desenvolvimento de Praia Grande, um grupo de lideranças do bairro lançou o Projeto Ocian 60 anos, que resgatará a memória que ainda está presente nos moradores mais antigos e celebrará o acontecimento com festas e atividades sociais e educativas. O grupo gestor do projeto é formado pela empresária Leila de Castro (conhecida pelo seu antigo negócio Bonde do Dindin); a historiadora Monica Rodrigues e Silva, do Centro de Memória da Educação; o presidente da sociedade de bairro Ricardo Portela; e um membro de uma das famílias mais antigas da Ocian, Gilberto Santana, filho de um dos emancipadores. Monica explica que, em termo histórico, pretende-se “resgatar a imagem dos primeiros anos do bairro por meio das vivências de seus moradores e de suas
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Caixa d’agua, hoje inexistente: organizadores querem resgatar histórias e preservar memórias.
Muito trabalho e visão de futuro vencendo dificuldades do terreno e falta de estradas e ruas.
memórias”. A pesquisadora está entrevistando pessoas para compor um livro que irá registrar as origens, a diversidade social, as atividades profissionais, bem como as relações que o indivíduo tem com o bairro em que mora e/ou trabalha, vivências e experiências passadas. “É de fundamental importância a participação da sociedade civil, na figura de seus empresários, comerciantes, instituições do terceiro e quarto setores e de instituições públicas”, convida Mônica, referindo-se a todo o tipo de apoio. Para angariar apoios, mobilizar a comunidade e organizar uma programação culminando em 27 maio de 2016 – data dos 60 anos –, a comissão organizadora está realizando encontros todos o dias 27 de cada vez, em um local diferente. O pontapé inicial foi um café da manhã para 100 participantes na Colônia de Férias da Federação dos Metalúrgicos. Seguido de um jantar oferecido pelo restaurante Point da Chuleta, com mais de 200 presentes. O grupo cresce a cada encontro. “Ainda estamos montando a programação e iniciamos as par-
O projeto visionário do engenheiro Andraus incluía toda uma infraestrutura.
cerias com o poder público e com empresários”, conta Leila, que destaca o fato da Ocian não ser o bairro mais antigo de Praia Grande, mas foi o núcleo fundamental que impulsionou o crescimento da cidade. Ricardo Portela, presidente da Comissão Organizadora planeja, no aniversário oficial do bairro, em maio do próximo ano, uma Celebração Ecumênica pela manhã e grande baile à noite no Ocian Praia Clube. “Queremos com todo esse movimento, melhorar também a qualidade de vida dos moradores do bairro”, complementa Portela, citando arborização das ruas, revitalização das pracinhas e da feirinha de artesanato, entre outras melhorias. As festas e atividades sociais e culturais demandam recursos, e Gilberto Santana, conta com a colaboração da sociedade e parcerias com empresários e o poder público. Para ele, os eventos “irá elevar a autoestima dos moradores e impulsionar a economia, movimentando o comércio, além dos ganhos educacionais com o resgate histórico”
BUFFET FESTAS
BOLO, DOCINHOS, SALGADOS E BEBIDAS NÃO ALCOÓLICAS. BRINQUEDOS + DECORAÇÃO
MÚSICA AO VIVO SÁBADO E DOMINGOS • AMBIENTE CLIMATIZADO Restaurante, Pizzaria e Grill
Avenida: Presidente Kennedy, 7859 - Ocian, Praia Grande/SP
Pizza
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CAPA
Passado presente Alguns moradores são a memória viva do bairro e se recordam do grande empreendimento do Andraus, quando ainda eram crianças. O nome Ocian provém da sigla Organização Construtora e Incorporadora Andraus Ltda. Muitos desses moradores mais antigos estavam no jantar no Point da Chuleta. Proprietário do restaurante há 20 anos, Carlitos, que ofereceu gratuitamente a “galinhada”, recorda que chegou no bairro em 1974 com nove anos e depois trabalhou na pesca. Hoje atua no ramo da alimentação. “Tenho muito orgulho de fazer parte da história da Ocian”, comenta. A prima de Carlitos, Cerly Conrado, hoje com 51 anos, chegou ao bairro com 3 meses e é filha do conhecido Chico Pescador: “A cidade era um grande areião e toda movimentação de carros e pessoas aconteciam na orla; morava numa casa de pescadores na praia e hoje sou professora de geografia e sociologia da rede pública, amo muito tudo isso” Também filho de pescadores, Benedito Domingos Cirino, o Dito, nasceu em Praia Grande em 1947 e criou a primeira banda de música da cidade. “Fazíamos muito sucesso, nos apresentávamos no Clube Ocian e no Clube do Siri (Mongaguá), além de Iguape e Cananéia, tocando de samba ao rock. Vizinha de Dito, Dulce de Jesus, nascida em 1932 e desde os seis anos no bairro, cultua amizades desde aquela época e gosta do clima fraternal do bairro. José Roberto Borelli, filho do emancipador Pasqualino Borelli, recorda das viagens à Brasília do pai para lutar pela nova cidade. Foram proprietários do restaurante Coringa, que existe ainda hoje. Sua família comprou um dos apartamentos na fundação da Ocian. “Eu tinha 1,5 ano. Meu pai gostou do local e vendemos uma camisaria em São Paulo, na rua José Paulino para nos estabelecer na cidade. Izilda Borelli, funcionária da Jequeti cosméticos, recorda que “meu pai foi zelador do edifício Santa Virginia Equipe organizadora dos 60 anos da e ficou lá até falecer Ocian: Leila Castro, Monica Fernandes , em 1981. Izilda fala Ricardo Portela, Gilberto Santana.
do despreendimento na época, onde filhos de zeladores conviviam com os donos dos apartamentos. Téta, professor de matemática da rede pública, chegou a trabalhar na construção civil e hoje é também empresário Um megaempreendimento imobiliário no ramo. Seu pai que deu origem ao nome do bairro e chegou na cidade impulsionou o desenvolvimento da futura para atuar nas obras cidade: assim nascia o bairro Ocian. da Ocian em 1954. “Leciono há 20 anos na periferia e foi esse o meu propósito principal, ser o filho de um operário ensinando crianças carentes”. Outra filha de operário da construção do início do bairro, Vera Lucia Melo dos Santos chegou na cidade com 1 ano: “ Meu pai trabalhou nas obras e depois foi zelador. Muitas árvores que existem na Ocian foi ele quem plantou”. Já Isabel Cirino conta que seu irmão Washington praticamente nasceu dentro da obra da Ocian. “Meu pai foi almoxarife da construtora Andraus, depois atuou na prefeitura. Carlinhos Tavares de Oliveira, proprietário do antigo Hotel Eldorado, onde aconteciam reuniões para a emancipação, diz que seu pai também comprou um apartamento do Andraus, na planta, em 1954, no Edifício Santa Maria. “Éramos de São Paulo e vínhamos todas as férias até nos mudarmos para a praia nos anos 60. Antonio Pereira da França, vice-prefeito da gestão Dozinho, mora na Ocian desde que chegou na cidade em 1968. “Acompanhei a evolução da cidade, vi a Kennedy quando era um areião, passagem dos postes do telégrafo”. São muitos os fatos pitorescos. Sérgio Sabugueiro, ex-candidato à vereador recorda que ele e um grupo de amigos descobriram como limpar a estátua de Netuno: “A manutenção não estava sendo feita de forma inadequada e testamos o vinagre que faz uma boa limpeza do bronze. Éramos todos crianças e nos divertimos tirando a maresia da estátua”. Os esportes sempre foram destaques no bairro. Ailton Batista, foi jogador de futebol profissional, atuou no Jabaquara, em Suzano, Blumenal, no México e nos EUA. Filho de João Soldado, um dos fundadores da cidade, Ailton tem hoje uma escolinha de futebol na Ocian e alguns de seus alunos hoje estão em grandes clubes. Outro esportista, Maurício Custódio jogou futebol amador no bairro, foi empresário e agora está aposentado. “Ocian sempre teve uma turma muito unida e é um bom lugar para morar”.
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NOVIDADE
Pratos Frios
Temakis
Imagem ilustrativas
Entrada e Pratos Quentes
no almoço e também no jantar
MINI FESTIVAL ! R IA IC EL D E S Ê C O V A R A P E D + DE 25 PRATOS A VONTA TELEFONE (13)3473-8539 / (13)7808-8579 - ID: 82*21846 • Avenida Marechal Malet, 928 - Canto do Forte - Praia Grande/SP Av costa e Silva, 735 dentro do posto br Boqueirão • 3473 8539/ 33570323 (posto) REVISTA NOSSA HISTORIA • AGOSTO/SETEMBRO 2015 • 9
ECONOMIA
Olhar para frente
Divulgação/Amauri Pinilha/Secom
Uma crise de pessimismo se abateu em parte da população e das empresas e parece contaminar toda a economia. Denuncias de corrupção em todos os níveis e a desaceleração de indicadores econômicos produziram desconfiança em investidores, desemprego, queda do Produto Interno Bruto (PIB) e aumento de juros. Já vimos esse filme antes, e passamos por cima. O mercado imobiliário, por exemplo, apresenta números contraditórios, com algumas consJoão Marcos Rainho trutoras com boas vendas em lançamentos recentes e é editor de Nossa outras desacelerando obras. Em Praia Grande, imoHistória biliárias se queixam que o mercado parou. Na visão de José Augusto Viana Neto, presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis – São Paulo (CRECISP), o quadro, em Praia Grande, especificamente, não é tão negro assim: “Empreendimentos que dependiam de financiamento imobiliário ou de programas governamentais como Nossa Casa Nossa Vida, de fato estão com problemas, mas nossa cidade caracteriza-se por muitas construções com recursos próprios, e nesse caso as vendas continuam”. Enquanto o varejo também se queixa, em alguns setores, como vestuário e eletrodomésticos, o Litoral Plaza Shopping está em fase de expansão e prevê abertura de 1.500 postos de trabalho e 60 novas lojas. Grandes redes de lojas como Ponto Frio, Casas Bahia, Marisa, Renner, C&A e Riachuelo fecharam pouco mais de 4 mil postos de trabalho em todo país no primeiro semestre de 2014. Mas a Riachuelo e a Renner, por exemplo, serão algumas das âncoras na nova fase do Litoral Plaza – junto com a Havan (a maior rede de lojas de departamentos do país) e a Fast Shop -, trazendo investimentos e empregos. “E não pararemos por aqui. Vamos avançar as outras etapas com foco em entretenimento e lazer. A conclusão de todo o projeto é até o final de 2018”, explica o gerente geral do Shopping, Martinho Polillo. O Litoral Plaza Shopping Banco do Povo tem R$ 400 mil para participou do resgate da autoestima emprestar aos empreendedores. do praiagrandense nos anos 90, quan-
Divulgação/Secom
Turbulências econômicas não impedem planos de investimentos de quem planeja em longo prazo
Nilson Duarte, secretário do Desenvolvimento fala do futuro com otimismo. do o município sofria com preconceitos que afastavam investimentos. Trouxe oportunidades para empreendedores, empregos para pessoas de todas as idades e procedências e mostrou que a cidade poderia receber empreendimentos de grande porte. Tecnologia e inovação Sem minimizar o desaceleramento na economia nacional, com reflexos locais, nem se render ao pessimismo, Nilson Carlos Duarte da Silva, secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência Tecnologia e Trabalho de Praia Grande (Sedettra), prefere atuar agora com soluções que terão repercussão em médio e longo prazos: “Estamos finalizando um projeto para a construção de um Centro de Inovação, que abrigará, entre outras coisas, uma incubadora de empresa de base tecnológica”. Os recursos – cerca de R$ 6 milhões - já estão sendo negociados com o governo do Estado para a criação de empregos, e também formar empreendedores que gerem seus próprios negócios. “Praia Grande tem vocação em empreendimentos tecnológicos, pois temos faculdades e escolas técnicas formando profissionais na área”, comenta, destacando o prédio do Ensino Técnico Integrado ao Médio (ETIN), da Escola Estadual do Centro Paula Souza, que está sendo construído perto da curva do S, bairro Maracanã, para oferecer novos cursos técnicos e atender 1.700 alunos. È uma obra de porte, com cinco pavimentos, 21 salas
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Divulgação/Litoral Plaza
Shopping Litoral Plaza irá ampliar para 60 novas lojas e 1.500 postos de trabaho. acredita na educação como promotora da autoestima e de capacitação profissional e da tecnologia da informação como setor indutor de desenvolvimento. Estudar, trabalhar e arregaçar as mangas é o melhor remédio para o pessimismo passivo.
Divulgação/Felipe Fança/Secom
de aula, 5 laboratórios, biblioteca, quadra, elevadores. “Praia Grande está bem servida com sua infovia, ou seja, temos base de infraestrutura para as startups que queremos fomentar aqui”. Ele destaca ainda o projeto com alunos do ensino fundamental da rede publica para o ensino do empreendedorismo. “Estamos formando uma nova geração mais pró-ativa e que não fique dependente apenas do mercado de trabalho”. Enquanto isso, novos empregos também chegam, como a nova unidade do Habbibs na av.Kennedy. A vocação para empreendimentos tecnológicos fica comprovada com a realização do 2º. ° Encontro Metropolitano de Tecnologia da Baixada Santista, de 31 de agosto a 2 de setembro, das 9 às 21horas, no Palácio das Artes, promovido pela Sedettra, em parceria com a Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem) e com o Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb). Este ano, o encontro conta com 67 palestras temáticas e 26 estandes de empresas de tecnologia e de instituições públicas. Para o empreendedorismo a unidade do Banco do Povo de Praia Grande, a mais produtiva da região em 2014, tem mais de R$ 400 mil disponíveis para empréstimos. Ex-diretor da Fatec de Praia Grande, Nilson
Nova escola aliará ensino médio e técnico para até 1.700 alunos.
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ENTREVISTA
Cidade educadora
Cláudia Meirelles, secretária de Educação
A educação básica é o princípio de uma jornada de aquisição de conhecimento que dura toda a vida. Essa base irá refletir o sucesso do desempenho escolar nas etapas seguintes e pode determinar a diferença entre o sucesso e o fracasso profissional no futuro. Em Praia Grande, os estudantes da rede pública tem acesso a um ensino de qualidade, fruto do empenho de educadores e de um modelo de gestão que busca resultados. Cláudia Meirelles, atual secretária da Educação conhece bem essa realidade. Funcionária de carreira desde 1993, foi professora, coordenadora pedagógica, assistente de direção, diretora de escola, supervisora e chefe da Divisão de Educação Básica. Nesta entrevista à Revista Nossa História, Cláudia, graduada em Pedagogia e Supervisão e Administração de Empresas, com pós-graduação em Educação Infantil, faz um balanço dos projetos bem sucedidos e os próximos investimentos na rede. A inauguração e ampliação de escolas é parte do programa Avança PG, mas acaba não conseguindo acompanhar a demanda crescente de alunos. O sucesso do modelo educacional da cidade, ela explica, atrai estudantes da rede privada e outros municípios. A receita desse bom desempenho não se limita a parte física, mas também é atributo das constantes qualificações dos professores. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), principal indicador utilizado pelo Ministério da Educação (MEC) para avaliação da qualidade da educação no País, comprova o bom trabalho do município: em 2013 a cidade obteve os melhores indicadores da Baixada Santista e superou a meta para 2015.
Divulgação/Felipe França/Seduc
Município investe no ensino básico e apresenta bons indicadores, atraindo estudantes da rede privada e de outras cidades
Educação levada a sério, fruto da experiência em sala de aula, em cargos de gestão e com formação acadêmica
“Todas as escolas possuem lousa digital em sala de aula e cada aluno recebe um tablet”
Como destacam-se os projetos de educação em Praia Grande? - Investimos na formação dos alunos, em estrutura e tecnologia. E os projetos procuram motivar os alunos e professores. Uma das estratégias é realizar jogos e competições. Nos esportes, como oferecido pela Super Escola, e concursos literários para incentivar a leitura, que gerou oficinas literárias, e muitas outras iniciativas. O concurso literário teve ótima repercussão, com 755 inscrições de alunos da rede pública municipal e estadual e também da particular. Os professores também participam de palestras, workshops e da Jornada Pedagógica, onde apresentam suas experiências em sala de aula e as melhores são premiadas e divulgadas para toda a rede. Todas as escolas possuem lousa digital em sala de aula e cada
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Divulgação/Felipe França/Seduc
aluno recebe um tablet. Temos 1.900 professores – 100% com nível superior – e quase 50 mil alunos. Existe uma integração com outras secretarias, como Esportes. - Sim. Além disso, na Secretaria da Educação temos um coordenador de esportes, que cuida do canal de Educação Física, da disciplina. E proporcionamos a complementação educacional, um segundo período opcional para os freqüentadores da Super Escola. O aluno escolhe entre esportes e cultura, com até duas atividades semanais. Nos esportes existem opções de jogos de quadra, natação caratê, judô, surf, e ainda o Navega São Paulo, com o governo estadual. Na área cultural as escolhas são entre teatro, musicalização, violão, dança.
Tablets reforçam a tecnologia em sala de aula mento da parte da educação. Trabalhei em sala de aula, e dentro da Secretaria de Educação, portanto acompanhei bem de perto todo o processo de mudanças e muito tem sido investido na área. O desafio agora é obter maior aproximação com a família. Temos um pedagogo comunitário, que faz a interface entre a escola as famílias dos alunos. Acredito muito nessa abordagem e quero intensificar esse trabalho. O objetivo é aproximar o aluno e sua família para que se sintam pertencentes ao sistema local, à
Como sua experiência como professora ajudou na área de gestão? - Nestes últimos anos testemunhei o crescimento da cidade e o desenvolvi-
escola, ao bairro, à cidade. Isso reflete no rendimento escolar. Os indicadores ajudam a no planejamento? - Os indicadores nos ajudam a identificar nossos pontos fortes e fracos. Onde não estamos indo bem, procuramos traçar um plano de ação. Recentemente fizemos uma homenagem a todos os alunos premiados nas Olimpíadas de Matemática, de Língua Portuguesa e de Astronomia. É um orgulho para todos nós.
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relacionadas ao aumento de peso. Segundo as especialistas da clínica, a mulher sofre mudanças psicológicas e fisiológicas que tem a ver os hormônios na pré-menstruação, TPM e menopausa, que influenciam quando buscamos sucesso em tratamentos para o emagrecimento. Em ambiente climatizado e salas reservadas com muito conforto, segurança e higiene, os profissionais da UP Estética lhe oferecem o tratamento que você merece. Sua beleza agradece. PROMOÇÃO: LIMPEZA DE PELE, 1 PELING MAIS UMA MASCARA ARGILA R$130,00.
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CULTURA
O guardião de nossa memória Museu da Cidade abriga um acervo de objetos, mapas e fotos que conta a história de Praia Grande No início era sol, mar e areia. E diversos sítios com plantações e criação de alguns animais. A história de Praia Grande confunde-se, em seus primórdios, com a de São Vicente, cidade da qual foi distrito antes de sua autonomia. Tempos dos balneários, do turismo do bate e volta, com direito a cabine para troca de roupa, aluguel de trajes de banho (sim, havia!!!), chuveirada, comida nas lanchonetes, restaurantes ou nos pique-niques e aí... volta para a serra. Essas memórias estão sendo resgatadas, recuperadas e guardadas para exposição no Museu da Cidade, que funciona no Palácio das Artes (Avenida Presidente Costa e Silva, 1.600, Boqueirão). E a comunidade tem uma grande participação na formação do acervo, pois são as pessoas comuns e personalidades que doam documentos e objetos. O museu surgiu antes de ter esse nome. Foi em 1999, com a criação do Centro de Documentação e Pesquisa, da Secretaria da Cultura, que a história da cidade começou a ser resgatada. E em 2008, com a inauguração do Palácio das Artes, o Centro mudou de endereço e virou museu, com 250 metros quadrados. E dos 30 mil documentos originais, hoje contabiliza mais de 40 mil. “Um museu deve ter pesquisa, preservação e comunicação (espaço de exposição), conceitua Márcia
Crianças em visita monitorada
Helena de Lima, professora de história e ex-diretora de escola da rede pública municipal, atual responsável pelo museu. Seus olhos de historiadora brilham ao falar do acerto, tratado com muito cuidado com equipamentos de última geração nas salas de higienização e restauro: “A importância do museu é preservar a memória, a história da cidade, mostrando a identidade dos moradores, resgatando afetos e sentido de pertencimento ao nosso município”. O projeto do museu contou com a assessoria da museóloga Maria Cristina Bruno, da Universidade de São Paulo (USP). A primeira gestão foi da professora Monica Solange Rodrigues e Silva, uma grande especialista em história oral – uma das áreas importantes do museu, com 53 depoimentos gravados em vídeo
e que podem ser assistidos em três TVs. Fotos e documentos mostram a evolução da cidade, da época dos sítios, dos balneários, da pesca de arrasto, dos emancipadores, até os dias atuais. Uma das atrações são os visores tipo monóculos gigantes, símbolo dos fotógrafos de praia da década de 50. As visitas estão abertas de terça a sábado das 14h às 17h30 e grupos podem ser agendados. Todos são recebidos pela simpática monitora Vera, que ressalta marcos importantes da história da cidade. Cerca de 1.000 visitantes apreciam o museu mensalmente. Aberto ao público de terça a sábado das 14h ás 17h30. Entrada grátis. Mais informações: 3496-5706.
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NOSSA GENTE
DNA de empreendedor Dono da ótica que leva o seu nome, Lobão, ex-secretário da Cultura, herdou a tradição empreendedora do pai Ao entrar hoje na Ótica lobão, centro de Praia Grande, que completará 39 anos em setembro, admiramos o visual clean da loja, um ambiente agradável, climatizado e com uma decoração de bom gosto que valoriza o produto. Tudo fruto de uma reforma recente feita por uma empresa especializada. Mas o segredo do sucesso do negócio está atrás do balcão. Não apenas nos equipamentos óticos de última geração que muita grande rede não possui. E não somente pelo ótimo atendimento de competência e sorrisos de seus funcionários. O proprietário, Carlos Ananias Lobão, guarda muitas lembranças empreendedoras do pai, Carlos Lobão, que influenciou a veia de negócios da família, sempre com empreendimentos com muito bom gosto. A família morou um tempo na Alemanha, de onde trouxeram o know how para montar um restaurante típico que fez muito sucesso na cidade nos anos 80, Wolf Choperia (o Wolf é de Lobo, em alemão). “Tem muita gente que eu conheço nos dias atuais que ainda lembra desse restaurante e elogia a qualidade dos serviços e dos pratos”, destaca Lobão. Sua mãe, Norma Ananias Lobão ensinou a cozinheira a preparar o cardápio alemão Depois a família montou o primeiro salão de
O empresário e sua equipe: motivação, conhecimento e produtos de qualidade cabeleireiros masculino na avenida Costa e Silva, com manicure, ar condicionado e fina decoração. E, na sequencia, outro comércio que também fez história, o Café Cafeteco, a primeira casa da cidade a servir o produto expresso, com equipamento italiano, atendentes uniformizadas, doces e salgados. “Foi o único lugar onde a Kopenhagen autorizou a venda de seus chocolates fora de suas lojas”, lembra, com orgulho., informando que conseguiram esse feito pela qualidade visual do estabelecimento, fato que admirou e convenceu os donos da tradicional marca de chocolate. O último e atual empreendimento montado pelo empresário é a Ótica Lobão, em local privilegiado, na Av. Costa e Silva, 299, e com filial na Ocian – que em breve será reformada –, onde encontra-se lentes dos melhores fabricantes, como Varilux (francesa), Zeiss (alemã) e Hoya (japonesa) e todas as marcas famosas de óculos.
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O seu bom gosto herdado dos negócios da família ajudou a capitanear a Secretaria da Cultura, na gestão do prefeito Roberto Francisco, e início da atual administração – que saiu para cuidar melhor dos negócios. “O Mourão entregou o Palácio das Artes no fim de sua gestão e eu fui o secretário da Cultura que colocou o equipamento em funcionamento”, comemora. O Palácio das Artes é um marco na cidade. Seu teatro e instalações não ficam nada a dever dos mais modernos do país. A cultura, como a cidade tem desafios, visualiza Lobão, e ele é otimista em ambos os campos: “Seremos o município mais populoso da Baixada Santista até 2025, mas queremos o crescimento sustentável, com qualidade de vida e alternativas de emprego e renda com indústrias não poluentes e comércio mais sofisticado.” Lobão fez e está fazendo sua parte. Quem acompanha?
(13 3474-1199
AV. PRES. COSTA E SILVA, 309 (3474-1199 • AV. PRES. COSTA E SILVA, 650 (3591-3174 • BOQUEIRÃO - PRAIA GRANDE - SP REVISTA NOSSA HISTORIA • AGOSTO/SETEMBRO 2015 • 15
PESCA
Vivendo do mar A pesca foi uma das primeiras atividades econômicas de Praia Grande, além do turismo. Ainda tem peixe na rede Raimundo Pescador com um de seus barcos, o Talita, nome de sua filha. formam o conjunto de peixes que conseguem capturar pelas manhãs e à tarde, a 4 km da costa utilizando pequenas lanchas e redes. Costumam sair em sete embarcações, que em 15 minutos de viagem chegam ao ponto ideal para lançar as redes. Os peixes são trazidos ao mercado, limpos e acondicionados em gelo para atender ao público. A pesca não traz grandes riscos, segundo Raimundo pois a tecnologia hoje ajuda muito. Isso não significa barcos equipados com sofisticados equipamentos. Basta um GPS, que hoje substitui a antiga bússola. Ele se refere à previsão do tempo, que indica os períodos ideais que podem trabalhar sem grandes surpresas. Também não usam sonares, típicos nos grandes barcos de pescas. Usam mais a experiência e a intuição para localizar os cardumes. Durante o frio, mais peixe na rede. No calor, o produto estraga mais rápido. Essa é a equação principal. Qual o maior peixe que pegou? Sem mentiras de pescador, nem exageros. A prova está no Museu de Pesca de Santos: uma
NOVIDADE
enorme arraia de 500 kg, enroscada na rede em 2001, e agora empalhada para os visitantes apreciarem. Como pescador profissional possui o registro adequado, o RGP, como também uma filha e netos. Todos recebem cesta básica e uma indenização por parte do governo para respeitarem a época do defeso, que dura quatro meses e protege as espécies em período de procriação. Com o mangue poluído, restou o mar para os pescadores da colônia vicentina e praiagrandense. E o mar é a vida de Raimundo e sua família. Critica a poluição e está sempre solidário à comunidade. Um dos casos que mais lhe marcou, conta, foi em 1973 quando resgatou um casal de adolescentes que estavam se afogando. Tirou-os do mar e reanimou-os com respiração boca a boca. O menino e a menina sobreviveram. Estavam na cidade com 14 pessoas da família passando férias. Hoje, casados, “até hoje visitam-me”, conta. Não foram os únicos. Raimundo tem a satisfação de enumerar mais de 100 salvamentos. O mar é para peixes. E pescadores.
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IMAGEM ILUSTRATIVAS
O mar continua para peixe, mas para pegá-lo os pescadores estão indo cada vez mais longe. E algumas espécies sumiram do mapa. “Até os anos 80 tinha bastante cação, depois sumiram. Faz anos que não pego nenhum”, revela Raimundo Pescador, uma figura fácil de encontrar nos boxes de venda de peixes da Ocian. Bom de conversa, como todo pescador, fala sem exagerar histórias, pois conhece bem o ramo e é uma das lideranças na comunidade de pesca artesanal. Reside na colônia dos pescadores de São Vicente, como muitos de seus colegas, mas pesca perto de nossas praias e revende seus produtos no bairro. Um de seus barcos, batizado como o nome de sua filha, Talita, está ancorado na areia, bem atrás do Mercado de Peixe – espaço para venda direta dos produtos, que foi uma ideia dele acatada pelo poder público. Raimundo veio do Rio Grande do Norte em 1968, trocando a pesca de açude pela do mar aberto. Com o crescimento da cidade, mais moradores e turistas, a pesca não atende a toda a demanda e os permissionários do mercado revendem produtos de outras procedências. “Somente na Semana Santa, são 14 toneladas”, contabiliza. Na colônia de pescadores 184 atuam em Praia Grande. Como Raimundo, vivem da pesca. Tainha, pescado, corvina e camarão
As melhores marcas do mercado estão aqui.
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Patrocínio com retorno social Projeto Social Abrigo (PSA) atende a 4 mil crianças de 14 instituições para um futuro melhor Diversas entidades sociais e ONGs organizo cursos de informática, ou ainda da cidade conhecem o trabalho de Mar- contato professores voluntários para micos Santana, ou melhor, o Markinhos do nistrar aulas de música e dança”, conta. No Abrigo. Há 15 anos ele colabora com 14 caso da música ele compra todos os insinstituições oferecendo ajuda para viabili- trumentos. zar times de futebol, aulas de computação, E a “ajuda” dispõe de um orçamento sigcapoeira, dança e nificativo: 30% do outras atividades. faturamento do resSão atendidas 4 taurante. Com isso mil crianças de Markinhos orgucomunidades calha-se de dar uma rentes que trocam perspectiva melhor a ociosidade das para as crianças, alruas por lazer, esgus até vivendo de porte e educação música e esportes, nos horários que profissionalmente. não atrapalham Aulas de múseus estudos. “Meu sica (cavaquinho, Aulas de informática propósito é formar violão, percussão) conectam jovens ao futuro. cidadãos”, resume, acontecem nas com a certeza de ONGs Criança Feque está fazendo a coisa certa. liz (Vila São Jorge) e Missão Unida (Vila Resolveu criar o Projeto Social Abrigo Sônia). Dança na Criança Feliz. E futebol (PSA) como uma estratégia de dar visi- em quase todas as entidades atendidas. bilidade a marca de seu negócio e ainda Ele atualmente busca parcerias com emprover eucação e esportes para jovens e presas para ampliar as ofertas de cursos e crianças. assim atender ainda mais crianças. “Cada O PSA não tem sede, mas ajuda outras projeto tem um responsável e eu ofereço entidades. Ele não dá dinheiro diretamen- toda a infra estrutura e coloco uma van a te. “Ajudo ou monto times de futebol para disposição para deslocamentos”, explica. a criançada disponibilizando equipamen- “Faço a minha parte”. Um exemplo para o to esportivo ou instalo computadores e empresariado.
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CDL de Praia Grande Fone: (13) 3473-5000 www.cdlpraiagrande.com.br Cejusc- Centro Judiciário de Solução de Conflitos de Praia Grande Fone: (13) 3471-1200 ramal 257 e 258. Serviço gratuito. Circulo do Menor Patrulheiro de Praia Grande Fone: (13) 3473-9880 www.camppraiagrande.com.br Conselho de Seguran;a (CONSEG) – Secretaria da Segurança Pública Fone: (11) 3291-6986 / 3291-6547 / 32916983 / 3291-6979 www.conseg.sp.gov.br Conselho Tutelar Fone: (13) 3474-4312 / 0800-7739933 www.conselhotutelarpraiagrande.com.br Elos clube de Praia Grande Fone: (13) 3477-6463 www.elosinternacional.com.br Estrela da Mama Grupo de Apoio no Combate ao câncer de Mama Avenida Presidente Kennedy, 527, Boqueirão Fone: (13) 3028-7719 Lions Clube Ocian - Leo Clube Fone: (13) 3496-5323 ONG EcoPhalt Fone (13) 30267527 www.projetoecophalt@gmail.com Rosa Cruz Amorc - Pronaos Praia Grande Rua Guarujá, 147, Boqueirão www.amorc.org.br Rotary Club Praia Grande Fone: (13) 98126-9641/ 3357-2600 União dos Escoteiros do Brasil 187 Grupo de Escoteiros Tude Bastos, Praia Grande Fone: (13) 3473-4809
NOSSO COMERCIO
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NOSSOS ARTISTAS
Montagens inesquecíveis O cenógrafo Guivalde Bononi ajuda a dar mais realce nos trabalhos teatrais O palco sempre esteve presente na vida de Guivalde Bononi. Sua família atuava na área artística e desde os 12 anos enveredou-se no mundo da construção de cenários para peças teatrais e espetáculos de dança. Trabalhou com artistas e diretores importantes e até hoje, aos 78 anos, continua na ativa prestando serviços e seu ateliê e parte de seu material fica no Studio de Dança Aracy de Almeida, no Boqueirão, empreendimento que abriu há alguns anos com sua esposa. “Comecei como auxiliar de meu tio e desde pequeno assistia a peças de teatro”, relembra Bononi. E um de seus principais trabalhos, foi no Teatro Cultura Artística, como ajudante de iluminação. A carreira logo decolou para oficial de iluminação e cenógrafo. Seu currículo inclui presença com diretores do porte de Antunes Filho, Augusto Boal, Flávio Rangel, entre muitos outros. “Com o Antunes montei a peça Plantão 21 (1951), sucesso em São Paulo durante uma grande temporada”, comemora, destacando a atuação de Jardel Filho, com quem esteve junto em outros trabalhos. Ele esteve nos bastidores com outros nomes de destaque como Tarcísio Meira e Glória Menezes. Além de teatro, Bononi executou iluminação colorizada para os auditórios do início da TV brasileira. E mais, fez toda temporada da cantora francesa Edith Piaf em temporada no Brasil. Ficou mundialmente conhecido. A cenografia é uma arte complexa. Envolve pesquisa do tema, adaptação às dimensões e estrutura do palco, e conhecimentos de iluminação, cores, pintura, dese-
Bononi por trás de uma de suas belas criações: cenários para sonhar. nho, mecânica e elétrica. Alguns chamam de arquitetura cênica, que vem desde a época dos gregos antigos. Outros profissionais contribuem para a montagem cênica, além do próprio cenógrafo, como cenotécnico, contra-regra, pintor, maquinista forrador, estofador aderecista, pintor de arte. O cenógrafo contribui, como tela de fundo ou construções de cenários, para uma dimensão tridimensional do acontecimento artístico e contexto da obra. É um mercado fechado e difícil, que Bononi conquistou com seu talento. Sua agenda de “confecções cênicas”, como conceitua, é extremamente ocupada até hoje com muitos compromissos. Ele lamenta ainda não ter atuado no Palácio das Artes, em Praia Grande. Em Santos montou peças no Coliseu antigo.
Os cenários costumam ser aproveitados em outros espetáculos além daquele para qual foi concebido, por isso Bononi aluga suas criações para todo o Brasil. “Nada no cenário se perde, sempre se aproveita partes ou o todo”, revela. Até a Ilha do Marajó recebeu suas montagens. Festas comemorativas e eventos também são clientes dele. Além, é claro de apresentações de Ballet, ramo que sua mulher, Aracy de Almeida é uma das grandes especialistas no País. Uma das apresentações de ballet que atuou com seu trabalho, e que lhe marcou muito, foi há 20 anos, o Coppélia, um ballet cômico-sentimental baseado num conto fantástico de E.T.A. Hoffmann. “Ê emocionante trabalhar com cenário, meu nome aparece nos créditos da peça e contribui muito para o sucesso de qualquer apresentação”, orgulha-se.
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CAFÉ FILOSÓFICO
Religiosidade empreendedora niadas, além de assistência social, psicológica e jurídica. Aos domingos, a medição de pressão e controle de diabates atende a 15 mil pessoas. Indiano naturalizado Brasileiro, Padre Thomas vem de uma família com muitos sacerdotes católicos. Formou-se em filosofia pela Universidade do Estado de Kerala-India e Teologia pela Faculdade de São Thomas, na mesma cidade. Ainda na Índia, foi coroinha do Papa João Paulo II em 2008 quando esteve no país. Em 1992 Thomas mais quatro sacerdotes indianos vieram para o Brasil. Um ano depois assumia a paróquia na Ocian. Naturalizou-se brasileiro e em 2004 recebeu o título de Cidadão Praiagrandense.
Paróquia Nossa Senhora das Graças ganhou impulso com fé, apoio da comunidade e um padre empreendedor É difícil encontrar alguém na cidade que não conheça o padre Thomas. E sua obra. Seu nome é confundido com o trabalho religioso e o atendimento social na Paróquia Nossa Senhora das Graças, sediada na Ocian. Enquanto muita gente pensa que a Igreja Católica tem perdido fiéis no Brasil, e de fato, na última década divide as atenções da comunidade com outras religiões - apesar de ainda ser a majoritária -, em Praia Grande, a paróquia dirigida pelo Padre Joseph Thomas Puzhakara construiu, em sua gestão, 10 novas igrejas e reformou as demais existentes. Milagre? Talvez. Mas como diz o ditado, “Deus ajuda quem cedo madruga”. Thomas arregaçou as mangas e colocou o trabalho a serviço da fé. Ou melhor, de sua visão de oferecer conforto espiritual e assistência social, e cursos profissionalizantes na sua região. “No início oferecíamos cestas básicas, mas percebi que não era a solução. Claro que ajuda as pessoas, mas não resolve seus problemas”, conta o Padre Thomas, explicando que essa percepção de oferecer uma saída econômica para pessoas com dificuldades o fez sonhar com cursos profissionalizantes. Tudo começou aos poucos. Criou a Fundação Educacional Cultural de Praia Grande, montou a Rádio Boa Nova FM (96,3 MHz), produziu jornais e livretos. A comunicação é uma de suas vocações empreendedoras. E inaugurou, em 2012, com doações dos paro-
Padre Thomas: unindo forças no céu e na terra.
quianos e do Fórum, arrecadação com festas, um prédio de oito andares, 6.100 m2, anexo à Igreja Matriz, com salas para diversas atividades – reuniões de jovens, cursos de casais, oficinas de cursos profissionalizantes em parceria com o Senai (costura industrial, mecânica de automóveis e refrigeração), cursos de computação, preparação para concursos, música, artesanato, caratê, clinicas médias conve-
Fundação Educacional e Cultural de Praia Grande
Junto com Cidade Ocian Padre Thomas fez história numa igreja que é um marco histórico na cidade. A Igreja Nossa Senhora das Graças surgiu com a doação do terreno pelo empresário Roberto Andraus, ao lado dos prédios da Cidade Ocian, então em construção. Em 1977 foi elevada a Paróquia, sendo o padre Ézio o primeiro pároco, o qual construiu outras igrejas. O trabalho social é totalmente separado do religioso, e ambos, sob o comando do padre Thomas. “Proporcionamos formação para crianças, adolescentes, jovens e adultos”, relaciona. Uma grande obra, mas ele aponta outro fato como a sua maior vitória: a decretação do feriado municipal de São Pedro, reconhecido como padroeiro de Praia Grande. Seu objetivo agora é reformar a igreja N. Senhora das Graças, incluindo sua ampliação. A campanha já começou. E Thomas não está só. São 1.000 colaboradores voluntários nas igrejas da paróquia. Que Deus os ajude!
Rádio Boa Nova 96,3 FM
CNPJ 04.716.226/0001-44 Insc.Est.: 558.169.712.110 Insc.Mun.: 247.308
Fone: 13 3472-7751 fundacaocpg@gmail.com www.fundacaodepraiagrande.org.br
Fone: 13 3494.2033 radioboanova@hotmail.com www.radioboanova.net
Rua Oceânica Amábile, n.º 100 – Cidade Ocian / Praia Grande / SP REVISTA NOSSA HISTORIA • AGOSTO/SETEMBRO 2015 • 21
ESPORTES
Fome de gol Praia Grande possui a maior liga de futebol amador da Baixada Santista
Campeonato municipal tem sempre bola na rede.
Divugação/Alexandra Giulietti/Secom
Se você gosta de jogar futebol você está na cidade certa. Praia Grande possui 48 clubes filiados a Liga de Futebol Amador. A primeira divisão conta com 22 clubes e a segunda 26. É a única Liga da Baixada Santista que tem duas divisões desse esporte e é a maior da região. O crescimento foi fruto de um trabalho sério, de gente que gosta de futebol, como Jaime Alves Guimarães, presidente da Liga de Praia Grande. “Quando assumi a presidência em 2005 existiam apenas 34 clubes”, lembra. Os campeonatos são muito disputados, equilibrados e organizados por categorias conforme a idade dos participantes: Veteranos (acima de 35 anos); Veteraníssimo (acima de 45 anos); Master (acima de 50 anos); Sub 10 (10 anos); Sub 12; Sub 14; Sub 16; Sub 18; Sub 21. Dos 22 anos aos 34 anos são as categorias amadoras, 1ª e 2ª divisão. Totalizam 660 atletas, mais 1.000 garotos nas categorias de base. As finais costumam reunir um público superior a 1.000 pessoas. A Liga foi fundada em 1974. Segundo Jaime, a maioria dos clubes tem boa estrutura. Existem 13 campos alambrados, pertencentes a clubes – a única na cidade na Baixada Santista com essa característica . A prefeitura ajuda com reformas, além do
Jaime Alves Guimarães, presidente da Liga: também foi atleta amador.
complexo próprio Magic Paula. – onde fica a sede da Liga, a qual também tem um espaço na Fábrica de Esportes, na Rua Mococa, 695, junto com as entidades de outros esportes amadores, como Salão, Volei, Capoeira, Tênis, Bocha, Basquete e outros. A Liga de Esporte Amador é administrada por 12 diretores. Jaime jogou futebol no passado e garante que a cidade é um celeiro de craques, com atletas que passaram pelas categorias amadoras da região e que hoje jogam em clubes profissionais em todo o país e até no exterior, caso de Neymar Jr, Marcelo Passos e Marcelo Fernandes (ambos ex-Santos FC), entre muitos outros. No amador de Praia Grande, cada campeonato dura aproximadamente três meses. Aos domingos tem jogos das 1ª e 2ª divisões, além do Veterano. Aos sábados, é a vez do Veteraníssimo e Master. O futebo, destaca Jaime, é uma atividade social, além de esportiva. Proporciona lazer e muitas amizades. Após os jogos costuma ter confraternizações. Ganhando ou perdendo o campeonato, não importa. A amizade continua.
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BOM GOURMET
Comer bem na Tupi Restaurante Calçadão funciona desde 1977, iniciativa de um empreendedor que se tornou um grande comerciante na cidade Atividade do ramo de alimentação que funciona ininterruptamente há 38 anos com uma clientela de diferentes gerações. O Restaurante Calçadão, na rua Tamoios, 99, no bairro Tupi, próximo à praia, está na segunda geração de empreendedores da mesma família repetindo o cardápio que faz sucesso há tanto tempo. Tudo começou com Antonio Tavares de Santana, um sergipano que veio trabalhar com seus cunhados Gustavo e Otávio na construção civil de Praia Grande. Ajudou a erguer a Colônia de Férias do Banco Noroeste, no Campo da Aviação, e no final da obra foi convidado a ficar como zelador. Sua esposa, Maria Erundina, a Dona Branca, cuidava da lavanderia. Aos poucos começou a comprar terrenos no bairro e a construir nos finais de semana. Antonio Tavares investiu em comércios na Tupi e largou a função de zelador. Nesse período vieram seus irmãos Américo, Valmor e Clodoaldo, - que consagrou-se campeão do mundo na Copa de 1970. Agora com experiência em mercado e restaurante e com o crescimento da cidade, construiu um imóvel na rua Tamoios, Tupi, e ali inaugurou o Calçadão, em julho de 1977. Hoje o restaurante é de propriedade dos seus filhos Glória, Gleide, Antonio e Wellin-
Restaurante Calçadão: 38 anos com muito apetite.
gton. Glória lembra que seu pai foi chamado de louco pelos amigos por montar um restaurante sofisticado com salão na parte superior. “A ideia era atender um grupo maior de moradores e turistas”. Hoje, o Calçadão serve clientes da região e de veraneio, que freqüentam desde a fundação. “Temos filhos de clientes antigos que nos visitam para comer os pratos que gostavam na infância, quando vinham passar as férias em Praia Grande”. Alguns pratos foram incluídos no cardápio por sugestão do cliente e permanecem até hoje. Os pratos tradicionais continuam fazen-
Servimos A La Carte Camarão a Grega Paela e Caldeirada Feijoada - Quartas e Sábados Pratos Executivos Diáriamente
NECO´S Bar e Restaurante
do sucesso: Virado à paulista (2ª feira), Carne assada e Bife a role,(3ª feira), Rabada (5ª), Dobradinha (6ª), Feijoada (4ª e Sábado) e Nhoque , Lasanha e Macarrão com maionese e frango a passarinho, ou carne assada e/ ou polpetone no Domingo. E diariamente Filé de peixe ao molho de camarão, Filé à cubana, Espeto Misto, Camarão a Grega, Caldeirada, Paella, Risoto de Frutos do mar, Pescada alho óleo e demais pratos a lá carte. Funciona de segunda à segunda, servindo almoço e jantar. Aceitamos cartões de crédito e débito. Venha conhecer!
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NOSSOS ARTISTAS
Antes de nós, uma história As origens de Praia Grande antecedem a colonização portuguesa e os indígenas. Vamos falar dos sambaquis
Mônica Solange Rodrigues e Silva, historiadora, professora, coordenadora do Centro de Memória da Educação.
Na época do descobrimento do Brasil pelos portugueses existiam, na Praia Grande, comunidades de indígenas. Mas, antes dessas comunidades, nesta região do litoral de São Paulo, os arqueólogos encontraram muitos objetos de povos pré-históricos, que viveram por volta de 6.000 a 7.000 a.C. Os mais antigos objetos encontrados no litoral paulista estavam no que poderia se chamar de “Montes de conchas” (sambaquis). Os povos que ocupavam a região comiam principalmente mariscos, ostras, berbigão (tipo de molusco) e peixes. Após se alimentarem, deixavam os restos sempre no mesmo local, formando um monte de conchas e ossos. Os sambaquis chegam a ter cerca de 20 a 40 metros de altura e, dentro deles, os arqueólogos já encontraram diversos objetos: ossos de aves e outros animais, machados esculpidos em pedra lascada ou em osso, instrumentos de corte como facas e esqueletos de pessoas ali sepultadas. Junto com os esqueletos foram encontrados enfeites e outros objetos que deviam ser de uso pessoal do morto. Os homens e mulheres dos sambaquis desapareceram há 1.000 anos e não se sabe como isto aconteceu. Os esqueletos encontrados indicam que eram mais baixos e fortes e muitos diferentes fisicamente dos índios Tupi que os portugueses
encontraram aqui no nosso litoral 500 anos atrás. Não existem mais sambaquis na Praia Grande. Foram destruídos por pessoas que não sabiam da suja importância para conhecer a história dos primeiros moradores destas praias. Antigamente, quando os portugueses chegaram aqui, as pessoas pegavam as conchas dos sambaquis para fazer cal e usá-lo na construção de casas. Trituravam as conchas, queimavam em fornos e misturavam o pó com óleo de baleia e açúcar mascavo. Faziam então uma argamassa, usada para juntar pedras nas construções, assim como fazemos hoje com o cimento. Durante centenas de anos foram construídos muros, casarões e igrejas com os sambaquis. Atualmente, nas ruínas do Ancoradouro das Naus, em São Vicente, perto da Ponte Pênsil. No antigo Engenho de Jerônimo Leitão e Trapiche Alfandegário, ponto turístico, é possível observar, nas paredes que restaram, a técnica de maceração das conchas dos sambaquis nas construções antigas. Nesse ancoradouro, ficava o primeiro estaleiro do Brasil, onde eram feitos os “bergatins”, embarcações velozes com dois mastro e remos. Há 1.000 anos, logo após o desaparecimento da cultura sambaqui, novos habitantes passaram a morar nesta região: eram povos indígenas. Mas esse será assunto para o próximo capítulo de Nossa História.
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PATRIMÔNIO
A guerra em nossa fronteira A Fortaleza de Itaipu esteve atenta aos desdobramentos da 2ª Guerra Mundial O Brasil entrou na 2ª. Guerra Mundial. A notícia estampada nos principais veículos de comunicação de 31 de agosto de 1942, após o afundamento de navios brasileiros pelos alemães, colocou em prontidão nossa defesa aérea e marítima. Além do envio de pracinhas para o front, na Itália, o Brasil manteve em alerta pontos estratégicos de nosso litoral. E a Baixada Santista esteve presente em alguns episódios: no embarque de tropas do 1º. do 2º. RAAAe, que hoje está na Fortaleza de Itaipu – para a ilha de Fernando de Noronha; na construção do Forte dos Andradas (Guarujá); e na construção do forte General Rego Barros (dentro do complexo da Fortaleza de Itaipu). Os 501 soldados da Lapa embarcaram no navio Santarém no Porto de Santos, munidos de equipamentos de combate – armas e canhões – no dia 7 de maio de 1942 e chegaram ao destino em 7 de junho do mesmo ano (com escalas no Rio de Janeiro e Recife). A movimentação antecedeu alguns meses da declaração de guerra oficial pelo clima belicoso dos submarinos alemães em nossa costa desde fevereiro. Foi um tremendo esforço de logística e estratégica militar. Fernando de Noronha é uma ilha do tamanho da Suíça e na época com poucos povoados e praticamente nenhuma in-
Canhão Krupp 88 mm e os soldados que depois retornaram para o quartel da Lapa. Agrupamento transferido posteriormente para Osasco e finalmente para a Fortaleza de Itaipu.
fraestrutura. O exército levou luz, água, esgoto, telefonia, agricultura e pecuária para um ambiente inóspito e abriu estradas. Naquela época a Ilha possuía apenas um sistema defensivo antigo, do século XVIII e 10 fortificações precárias. A nova Base abrigou 3 mil soldados até sua desativação em 11 de novembro de 1944, e hoje só existem ruínas e alguns canhões Krupp 88 mm. Já na Baixada Santista, o forte dos Andradas e a Fortaleza de Itaipu protegiam a entrada do porto de Santos. O Rego Barros não chegou a ser concluído porque a Guerra, ao longo de alguns meses, perdia a intensidade na Europa e deixou de ser uma ameaça a nossa costa. Rego Barros foi o último forte construído na Fortaleza de Itaipu, seu acesso está fechado ao público atualmente, mas passa por revitalização do comando da Fortaleza. Na verdade, praticamente toda parte de alvenaria do Rego Barros foi concluída, incluindo túneis, só não sendo instalada a artilharia. Com a vinda do 2º. GAAAe para a Fortaleza do Itaipu, Praia Grande manteve um laço mais próximo e mais amplo com a história da 2ª Guerra Mundial no Brasil. Uma página de nossos estudos que ainda está sendo resgatada por pesquisadores e que aos poucos é revelada para o orgulho de nossa comunidade
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EDUCANDO
Espaço Cultural Arueiras do Brasil - Olá pessoal, eu me chamo Judite, tenho cinco anos e moro num galho muito bonito de uma imensa árvore onde reside o diretor desta revista. - De cima da árvore vejo muitas coisas e também fico sabendo de tudo o que acontece por aí. - Como sou muito tagarela e sapeca, pedi para o mago da floresta fazer uma magia pra que o Munhoz (diretor da revista) entendesse a língua dos bichos, assim eu poderia pedir uma pauta na revista onde eu pudesse transmitir através dele o que tenho a dizer para as pessoas de Praia Grande, ele achou uma excelente ideia e por isso aqui estou. A primeira coisa que eu quero falar é que estou muito emocionada porque sei que muitos leitores irão entender tudo o que falo, mas muito feliz mesmo, estou com uma notícia que fiquei sabendo. Desde julho, a cidade ganhou três contai-
Como anunciado na primeira edição, a mascote da Cia. Arueiras do Brasil “A Centopeia Judite” traz para os leitores de 2 a 102 anos de idade algumas dicas importantes:
ners que prestarão serviços gratuitos de castração e vacinação de cães e gatos em todos os bairros da cidade. A iniciativa faz parte do Projeto Bicharada, desenvolvido pela Coordenadoria de Proteção a Vida Animalda (Sesap). Estes containers ficarão 15 dias em cada bairro. As castrações serão agendadas pelos agentes comunitários, que visitarão as residências efetuando um cadastramento prévio. Informações também poderão ser obtidas nas Usafas. Isso não é maravilhoso? Sabem? Tem muitos bichinhos abandonados precisando de carinho e proteção. Se estes bichinhos tiverem filhotinhos, serão mais um monte de filhotinhos abandonados. Eles não sabem o que é certo ou errado, mas vocês, os seres-humanos sabem, e é por isso que
peço ajuda de vocês. Animaizinhos não são brinquedos que depois de brincar se abandona num canto, bichinhos tem sentimentos, fome, frio, dor, saudade e tem muito amor pra oferecer. Quando se decide ter um bichinho de estimação, é preciso saber que é uma adoção até o fim da vidinha dele. Não se pode abandonar, e pra que isso não aconteça, faça sua parte, levando seus bichinhos pra castrar, ou algum bichinho que mora perto da sua casa, principalmente os animaizinhos que moram na rua. Não precisa ser só o seu. Amar é ajudar, os bichos não sabem pedir, mas vocês sabem o que devem fazer.
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Fiquem atentos! Um grande beijo da Centopeia Judite.
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INFORMÁTICA
Segurança protege seu dinheiro Ataques de hackers ficam cada vez mais sofisticados. Proteja-se. A moda agora é atacar smartphones Colaboração / Realteh Golpistas cibernéticos aproveitam aberturas desprotegidas para invadir sistemas. Em São Paulo, 19% das empresas pesquisadas disseram terem sofrido pelo menos um ataque cibernético no último ano. Na maior parte das vezes os invasores causaram prejuízo financeiro. Em suma, é isso que os hackers querem: o seu dinheiro. Eles buscam ter acesso a suas senhas para depois efetuar saques em sua conta via internetbanking. Por isso, investimento em segurança nunca é demais. A troca de senhas constantes, a utilização de bons antivírus, firewalls e antispyware ajudam. Mas não bastam.Você deve ficar sempre atento. A forma mais comum de invasões são
usando programas maliciosos, que vem escondidos em mensagens falsas que você provavelmente já recebeu via email. É o chamado phishing. A prática criminosa consiste em “pescar” um usuário inexperiente com uma fraude eletrônica, aquela famosa mensagem do “clique aqui” para receber seu extrato bancário, orçamento, aviso de débito, ou baixar foto de uma mulher bonita. Ao clicar, você, sem saber, instala em seu computador um programa que poderá roubar seus dados, como senhas de banco, até monitorar toda sua navegação na internet, ou simplesmente apagar todos os seus dados. Os hackers tem utilizado truques até para invadir smartphones. Um dos meios é introduzir vírus em falsas redes de wi-fi. O hacker pode criar uma rede falsa com um nome que pode lhe parecer seguro, como “Burger King”, por exemplo, mas na verdade não passa de uma armadilha para você expor seus dados. Depois que o aparelho é infectado, o vírus lançado pelo criminoso
pode coletar e transmitir credenciais dos usuários. Seu smartphone também pode ser invadido de uma maneira que o hacker saberá cada passo que você dá no aparelho. Depois que o malware é instalado em aparelhos desbloqueados, os invasores podem acessar registros de toque de tela do seu celular e descobrir mensagens de texto, senhas, entre outras coisas, simplesmente olhando para o que você toca na tela. Outra prática comum para invadir smartphones e tablets é a criação de aplicativos falsificados. Ao instalar um app que aparentemente se parece com todos os outros, o usuário acaba indo parar nas garras do hacker. Depois que o vírus é instalado, ele passa a ter controle de senhas, SMS e todos os dados sigilosos do aparelho. Para não cair em nenhum desses truques, tenha um antivírus eficiente. Também é preciso se certificar de que os aplicativos que você está baixando e instalando são verdadeiros e seguros.
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