Revista Obra de Maria

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História da Jornada

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Jornada Mundial da Juventude foi celebrada pela primeira vez, de maneira oficial, no Domingo de Ramos de 1986, em Roma. A partir de 1987 e depois, a cada dois anos, como regra geral, organiza-se a Jornada Mundial da Juventude em algum lugar determinado do mundo. Em 1987, os jovens foram convocados a Buenos Aires, onde 1 milhão de participantes escutaram as seguintes palavras do Papa: “Repito ante vós o que venho dizendo desde o primeiro dia do meu pontificado: que vós sois a esperança do Papa, a esperança da Igreja.” (…) Dois anos depois, 600 mil jovens foram em peregrinação à cidade espanhola de Santiago de Compostela. Em 1991, 1 500 000 participantes participaram da Jornada no santuário mariano da cidade polonesa de Czestochowa. Depois da queda do Muro de Ber-

A cidade canadense de Toronto foi o palco do encontro de 2002 onde 800 mil pessoas encontraram-se para a última Jornada com o peregrino João Paulo II. O Papa lembrou a todos que o espírito jovem é algo que não pode ser sufocado: “Vós sois jovens e o Papa é idoso, e ter 82 ou 83 anos não é a mesma coisa que ter 22 ou 23. Todavia, ele continua a identificar-se plenamente com as vossas esperanças e as vossas aspirações. Juventude de espírito, juventude de espírito! Embora eu tenha vivido no meio de muitas trevas, sob duros regimes totalitários, tive suficientes motivos para me convencer de maneira inabalável de que nenhuma dificuldade e nenhum temor é tão grande a ponto de poder sufocar completamente a esperança que jorra sem cessar no coração dos jovens.” A Jornada entre os dias 16 e 21 de Agosto de 2005 em Colónia na Alemanha (XX Jornada Mundial da Juventude, XX Weltjugendtag Köln 2005 em alemão), foi a primeira após a morte do Papa João Paulo II. O evento foi presidido pelo Papa Bento XVI na que foi a primeira viagem internacional do seu pontificado, e em que mais de um milhão de jovens se ajoelharam junto com o Papa na vigília de 20 de agosto. Em 15 de julho de 2008, em Sydney na Austrália, iniciou-se a XXIII Jornada Mundial da Juventude sob o tema: “Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós e sereis minhas testemunhas” (At 1, 8). Em 20 de julho, na missa de encerramento, o Papa convocou os jovens do mundo todo para a XXVI Jornada Mundial da Juventude de 2011 em Madri na Espanha.

lim, essa foi a primeira ocasião em que os jovens do Leste Europeu puderam participar sem problemas do evento. Meio milhão de jovens encontraram o Papa João Paulo II em 1993, na cidade americana de Denver. Diante do impressionante cenário das Montanhas Rochosas. O maior encontro de todos os tempos teve lugar em 1995, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude em Manila nas Filipinas, 4 milhões de jovens aplaudiram o Papa que evocava a relação com o próximo. Em 1997, foram muitos jovens que responderam ao convite do Papa para a Jornada em Paris, que terminou com um evento reunindo quase um milhão de pessoas. O Jubileu do ano 2000 converteu-se também no jubileu das Jornadas Mundiais da Juventude. Cerca de 2,5 milhões de jovens (segundo a imprensa local) reuniram-se em Roma para um novo mega-encontro com o Papa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3


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A cruz e o Ícone da Jornada

História da Cruz da JMJ

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Cruz da JMJ ficou conhecida por diversos nomes: Cruz do Ano Santo, Cruz do Jubileu, Cruz da JMJ, Cruz Peregrina, muitos a chamam de Cruz dos Jovens porque ela foi entregue pelo papa João Paulo II aos jovens para que a levassem por todo o mundo, a todos os lugares e a todo tempo. A cruz de madeira de 3,8 metros foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Basílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984). No final daquele ano, depois de fechar a Porta Santa, o Papa João Paulo II deu essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade. Quem a recebeu, em nome de toda a juventude foram os jovens do Centro Juvenil Internacional São Lourenço em Roma. Estas foram as palavras do Papa naquela ocasião: 4

“Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção”. (Sua Santidade João Paulo II, Roma, 22 de abril de 2004). Os jovens acolheram o desejo do Santo Padre. Levaram a cruz ao Centro São Lourenço, que se converteria em sua morada habitual durante os períodos em que ela não estivesse peregrinando pelo mundo. Desde 1984, a Cruz da JMJ peregrinou pelo mundo, através da Europa, além da Cortina de Ferro, e para locais das Américas, Ásia, África e agora na Austrália, estando presente em cada celebração internacional da Jornada Mundial da Juventude. Em 1994 a Cruz começou um compromisso que, desde então, se tornou uma tradição: sua jornada anual pelas dioceses do pais sede de cada JMJ internacional, como um meio de preparação espiritual para o grande evento.

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O Ícone de Nossa Senhora

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Ícone de Nossa SenhoraEm 2003, o Papa João Paulo II deu aos jovens um segundo símbolo de fé para ser levado pelo mundo, acompanhando a Cruz da JMJ: o Ícone de Nossa Senhora, “Salus Populi Romani”, uma cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica para Maria a Mãe de Deus, no ocidente, Santa Maria Maior.“Hoje eu confio a vocês… o Ícone de Maria. De agora em diante ele vai acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a Cruz. Contemplem a sua Mãe! Ele será um sinal da presença materna de Maria próxima aos jovens que são chamados, como o Apóstolo João, a acolhe-la em suas vidas” (Roma, 18ª Jornada Mundial da Juventude, 2003).

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Jovens na Jornada

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ilhões de jovens nos últimos 20 anos participaram das Jornadas Mundiais da Juventude. Centenas de milhares mais participaram da graça do evento pelo seu encontro com a Cruz e o Ícone da JMJ. Esses símbolos são apresentados ao mundo de forma mais contundente pelos jovens que os levam não por alguns momentos ou horas, mas pelo exemplo de suas vidas cristãs diariamente.

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Roteiro da viagem Toledo

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histórica cidade-museu de Toledo é a capital da comunidade autônoma de Castela-La Mancha e a sua riqueza monumental é verdadeiramente notável. Situada numa colina sobre o rio Tejo, as suas muralhas abrigam uma riquíssima herança cultural, arquitetônica e artística que provém das culturas muçulmana, cristã e judaica, que aqui conviveram em relativa harmonia e expressaram um conjunto de influências medievais e renascentistas. Toledo, que foi capital da Espanha visigótica, foi também o local escolhido por El Greco quando chegou de Creta, em 1577, e conservam muitas das suas obras. Dos numerosos monumentos da cidade, o mais conhecido é a catedral: erguido no local de uma igreja visigótica e de uma mesquita, o templo, construído entre 1226 e 1493, deve a mistura de estilos à longa duração dos trabalhos. Dos muitos pontos de interesse, destacam-se o retábulo do altar-mor, em estilo gótico e um dos mais belos de Espanha, a custódia de ouro e prata do século XVI ou o magnífico coro esculpido do século XV.Outro templo de visita obrigatória é a Igreja de São Tomé, de torre mudéjar, que contém uma obra-prima de El Greco, O Enterro do Conde de Orgaz.Outras obras do artista podem ser admiradas no Museu de Santa Cruz, que também exibe uma coleção notável de tapeçarias medievais e renascentistas, entre muitas outras peças de arte. Um dos monumentos mais visíveis e visitados de Toledo é o Alcázar, o palácio fortificado do 6

século XVI construído no local de antigas fortalezas visigóticas, romanas e muçulmanas. A Toledo judaica exibe a requintada Sinagoga do Trânsito (século XIV) e a Sinagoga de Santa Maria, do século XII e com belos arcos em ferradura.Uma obra-prima cristã é o Mosteiro de São João dos Reis, mandado construir pelos Reis Católicos em 1477 e terminado em 1606, com um magnífico teto mudéjar policromado.A influência muçulmana é visível num grande número de edifícios e monumentos, mas a única mesquita que sobreviveu foi a Ermida do Cristo da Luz, construída por volta do ano 1000, que viria inevitavelmente a ser transformada em igreja.

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Ávila

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odeada de muralhas medievais ainda intactas, Ávila é a capital de província mais alta de Espanha e também a que sofre um Inverno mais cruel. As muralhas do século XI têm mais de 2000 metros de extensão e são pontuadas por 88 torres cilíndricas; a secção do lado leste forma a abside da Catedral, com um exterior invulgar de fortaleza e o interior a exibir uma mistura dos estilos românico e gótico. Outro monumento românico digno de nota é a igreja de San Vicente, de belo campanário ornamentado. Muitos dos templos religiosos da cidade estão associados à Santa Teresa de Ávila, como é o caso do Convento de Santa Teresa, construído no local da casa em que nasceu, ou do Monastério de La Encarnación, onde viveu 27 anos. Outro mosteiro que merece uma visita é o Real Monastério de Santo Tomás, construído por encomenda dos Reis Católicos e concluído em 1492; com três belos claustros interligados, inclui também um museu de arte sacra. Ávila é um bom ponto de partida para o visitante explorar a Sierra de Gredos, a cordilheira a oeste de Madrid que abriga uma fauna abundante, nomeadamente um grande número de cabritos-monteses e de aves de rapina. O esqui, a caça, a pesca ou os passeios a pé são as principais atrações desta região montanhosa, mas há também pequenas aldeias típicas e castelos como o de Mombeltrán(século XIV) ou o Castillo de La Triste Condesa (sécu-

lo XV), na localidade de Arenas de San Pedro. Outros pontos de interesse são as grutas de Cuevas de Águila e as quatro grandes estátuas de pedra, semelhantes a touros, de Toros de Guisando, provavelmente de origem celta.

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Madrid

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ituada no planalto central da Espanha e delimitada por serras a norte, a região em redor de Madrid oferece tanto ao visitante como aos habitantes da capital a possibilidade de usufruir de belas paisagens em passeios, no tempo bom, ou até de praticar esqui nos meses de Inverno em estâncias como Navacerrada ou Cercedilla, na zona central da Sierra de Guadarrama. Ao patrimônio natural se junta o arquitetônico e monumental, com tesouros como o esplêndido Escorial, o palácio e mosteiro construído por Felipe II (I de Portugal) entre 1563 e 1584; o palácio de Verão de Aranjuez (século XVIII), com o seu belo parque e luxuriantes jardins; o palácio de El Pardo, nos arredores de Madrid, utilizado para visitas de chefes de Estado e recepções reais; ou ainda o controverso Valle de Los Caídos, o memorial aos mortos da Guerra Civil mandado construir pelo ditador Franco. Há, também, cidades históricas como Alcalá de Henares, com a célebre universidade renascentista, fundada em 1499, e terra natal de Miguel de Cervantes, criador do imortal Don Quixote, ou a encantadora e pitoresca Chinchón, com a conhecida praça central rodeada de tabernas instaladas nas antigas arcadas, em que é possível saborear um ótimo borrego e chouriço assados e uma variedade local de anis, um dos aperitivos mais populares na Espanha. A Plaza Mayor é um dos locais mais emblemáticos de cidade de Madrid. Situada no centro comercial da cidade, é uma praça portificada de planta retangular completamente rodeada por edifícios. Existem ao todo nove entradas para a praça. Foi construída durante o período Austríaco. Originalmente o seu

nome era Plaza Del Arrabal e foi projetada por Juan de Herrera, em 1581, a mando do rei Filipe II, com o fim de remodelar a caótica e atarefada zona. A construção começou só em 1617 durante o reinado de Filipe III. A obra foi deixada ao cargo de Juan Gómez de Mora e foi terminada dois anos mais tarde. Hoje em dia diz-se ser um projeto de Juan de Villanueva, depois de ter reconstruído a praça em 1790 após um grande incêndio. A Plaza Mayor foi cenário de vários eventos tais como: feiras, touradas e autos de fé. A estátua que se encontra no meio da praça é de Filipe III e data do ano de 1616. Las Ventas é a maior praça de touros em Espanha, e a segunda a nível mundial, depois da Praça de touros México. Las Ventas foi inaugurada a 17 de Junho de 1931, com o nome de Plaza de Las Ventas Del Espíritu Santo, por ser o nome da zona nessa época. Começou a funcionar em pleno no ano de1934.

Santiago de Compostela

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juntamente com Jerusalém e Roma, um dos lugares de peregrinação mais importantes do mundo. É uma cidade mundialmente famosa pela sua catedral de fachada barroca onde acorrem os peregrinos que perfazem os Caminhos de San. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . tiago de maneira a deparar-se com o manto de Sant’iago, um dos apóstolos de Jesus Cristo, cujo corpo se diz que foi trasladado para aquele lugar. ......................................

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Fátima

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nome da cidade (antigamente aldeia e depois vila) vem do nome árabe Fátima (Fāţimah, Árabe. Existe o conto não confirmado que a topónomo deriva de uma princesa moura local de nome Fátima que, depois de haver sido capturada pelo exército cristão durante a Reconquista, foi dada em casamento a um conde de Ourém. Aceitando o cristianismo, foi batizada recebendo o nome de Oriana em 1158. Às terras serranas o conde deu o nome de Terras de Fátima, em memória dos seus ancestrais, e ao condado o nome de Oriana, depois Ourém. Tornou-se mundialmente conhecida pelas aparições marianas aos três pastorinhos (Lúcia, e seus primos Francisco Marto e Jacinta Marto), que aí tiveram lugar entre 13 de Maio e 13 de Outubro de 1917, no lugar da Cova da Iria. A construção do Santuário de Fátima trouxe desenvolvimento ao local, logrando ser elevada a cidade em 12 de Julho de 1997. O Santuário de Fátima, localizado na Cova da Iria, freguesia de Fátima (Portugal), é um dos mais importantes santuários marianos do Mundo. Em 1917 (ano da revolução soviética), Jacinta Marto, Francisco Marto e Lúcia de Jesus (conhecidos por “os três pastorinhos”), presenciaram seis aparições de Nossa Senhora nos dias 13, de Maio a Outubro, tendo em Agosto acontecido no dia 19 (alguns autores defendem que foi dia 15). No essencial da mensagem, Nossa Senhora teria pedido

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que se rezasse o terço todos os dias, conversão e penitência. Moita Redonda e Lomba de Égua, distando a poucos quilômetros da Cova da Iria, eram os lugares povoados mais próximos. Numa dessas aparições, a Virgem Maria pediu para construírem uma capela naquele lugar, que atualmente é a parte central do Santuário onde está guardada uma imagem de Nossa Senhora. No decorrer dos anos, o Santuário foi sendo expandido até aos dias de hoje, existindo já uma basílica e uma grande igreja, aumentando assim a capacidade de acolhimento de peregrinos em recinto coberto. O Santuário é composto principalmente pela Capelinha das Aparições, o Recinto/Esplanada do Rosário, a Basílica de Nossa Senhora do Rosário e colunatas, casa de retiros de Nossa Senhora do Carmo e Reitoria, casa de retiros de Nossa Senhora das Dores e albergue para doentes, praça Pio XII e Centro Pastoral Paulo VI, e também a vasta Igreja da Santíssima Trindade, inaugurada a 13 de Outubro de2007. Destacam-se ainda a Capela do Lausperene (Laus Perene = Louvor Permanente) (onde está permanentemente exposto o Santíssimo Corpo de Cristo na Hóstia Consagrada) e a Capela da Reconciliação, dedicada à celebração do Sacramento da Reconciliação (Confissão). ..................................

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Lisboa

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ominado por Lisboa, com a sua enorme variedade de locais a visitar, dos monumentos e museus a um vasto calendário cultural e todos os tipos de animação, este distrito oferece diferentes paisagens, tradições e diversões, apesar da rápida urbanização em redor da capital. Os amantes da praia podem escolher entre Cascais e Estoril, mais cosmopolitas e cheios de bares e discotecas, as longas extensões de areia na Costa da Caparica ou, ainda, vilas de pescadores como a Ericeira, que ainda mantém algumas das suas velhas tradições. As encostas de vegetação luxuriante de Sintra, com os seus belos palácios e parques, conduzem à costa rochosa que enfrenta o Atlântico. Vila Franca de Xira, uma cidadezinha de aspecto modesto rodeada de indústrias, é conhecida como um centro de criação de cavalos e touros, e as suas touradas atraem muitos visitantes. Um enorme palácio e mosteiro barroco dominam a pequena cidade de Mafra; outro palácio real pode ser visto em Queluz, com a sua suntuosa Sala do Trono e jardins elaborados. O surf, o mergulho, a pesca e a equitação são atividades que se podem praticar neste distrito, que também oferece bons campos de golfe e uma grande variedade de diversões, das touradas às feiras regionais e festivais de arte e música. Lisboa, por si só, merece uns dias de permanência: a Torre de Belém, que nos recorda a era dos Descobrimentos, o grandioso Mosteiro dos Jerônimo, do século XVI, as ruas estreitas de Alfama e do Bairro Alto, que lembram bairros mouros, aliados à zona ribeirinha, um animado calendário cultural e centros comerciais modernos e estilizados, transformam-na numa cidade única.

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