Macatuba // Setembro 2016

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MACATUBA « Setembro de 2016 « Grátis « Ano 2 « Edição Nº 14 « Gente de verdade que faz a história acontecer! C1 Cíntia Fotografias

Leia + Ana Lúcia Ranzani .........................06 Luciana Rizzato .............................07 Diego Ortiz ....................................08 Pedro Ferraris ................................08 Sidnei Mateozi ..............................11 Maria Gabriela Cavalheiro .............18 João Vitor Soares ...........................19 João Roberto Scian ........................20 Amauri Bornello ............................21 Claudia Amaral..............................23

COMÉRCIO

Dia 10 tem feirão de roupas e calçados no Cart P.03

ELEIÇÕES 2016

Candidatos a prefeito apresentam suas propostas P.04

EDUARDA FADONI

É A CAPA DE PRIMAVERA P.12


OPINIÃO ARTIGO

MATHEUS GALLI NACLI Historiador e pós-graduando em Antropologia

FOTOGRAFIA: O TEMPO ENQUANTO DOMÍNIO DO HOMEM No dia 19 de agosto é comemorado o Dia Mundial da Fotografia. A fotografia é a técnica de criar imagens por exposição luminosa em uma superfície fotossensível. Existem várias teorias sobre quem foi o pai da fotografia. A verdade é que vários pesquisadores, químicos e físicos contribuíram para o desenvolvimento da fotografia ao longo dos anos. A data é comemorada em homenagem à invenção do daguerreotipo, o primeiro processo fotográfico pelo francês Louis Daguerre, em 1837. Foi em 19 de agosto de 1839 que a Academia Francesa de Ciências anunciou a invenção, por isso a escolha desse dia para se comemorar. Em 1839 também foi inventado o calótipo, outro sistema de captura de imagens, criado por William Fox Talbot. No final do século XIX, George Eastman criou a primeira câmera fotográfica que usava filme de rolo (este que foi popular até a era digital), a Kodak nº 1. A fotografia é uma das mais fantásticas e importantes invenções do homem e, em minha opinião, uma das mais tocantes, pois tem o poder de registrar momentos de uma forma que muitas gerações gostariam de ter usufruído antes. Com a industrialização, a fotografia se tornou de amplo uso entre as camadas sociais. Hoje, é difícil uma pessoa viajar ou casar e não tirar fotos. A fotografia oferece uma prova absoluta de que uma viagem ocorreu, um bebê nasceu ou um casamento se deu em uma determinada localidade. Fotografar um momento é atestar que aquele momento existiu realmente. Com ela, a prova é inconfundível. Como diz Susan Sontag em seu interessante e elucidativo livro “Sobre Fotografia”: “(...) a fotografia não é praticada pela maioria das pessoas como uma arte. É, sobretudo, um rito social, uma proteção contra a ansiedade e um instrumento de poder”. A foto não é apenas uma ferramenta para a manutenção e preservação da memória, mas também serve para denunciar conflitos e violações contra os direitos humanos. A fotografia atomiza um momento e é uma impressionante invenção que mudou a história humana.

E D I TO R I A L

ANGELO FRANCHINI NETO Jornalista da Revista O Comércio

VAMOS AGIR NAS URNAS No dia 2 de outubro, iremos escolher os nossos representantes aos poderes Executivo e Legislativo de Macatuba. É uma missão daquelas, já que estamos falando no futuro da cidade que amamos. Por isso, na hora de ir às urnas eletrônicas, precisamos ter a consciência de que o voto é um ato democrático e que não se trata de uma brincadeira. Diante da situação política e econômica enfrentada pelo Brasil (muitos estão desacreditados), a mudança parte de nós. Antes de continuarmos esse Editorial, aqui vão algumas perguntas para refletir: você se lembra em quem votou nas últimas eleições municipais? Por que escolheu aqueles candidatos (vereador e prefeito)? Você conhecia a fundo as suas propostas de governo? Seus candidatos venceram a disputa? Se sim, o que fizeram pela cidade? Cumpriram o que prometeram? Se não cumpriram, você exerceu o seu papel de cidadão e cobrou o poder público? Pois é, você deve estar um pouco confuso nesse momento, não é mesmo? Mas, vamos tentar clarear essa situação com mais algumas perguntas: você é daqueles que criticam o governo apenas pelo simples fato de ele pertencer ao partido A ou B? Você exerce seu papel de cidadão do bem? Joga lixo na rua? Avisa quando o troco de um pagamento está errado? Deseja o mal para alguém? É, parece que talvez não estejamos tão aptos assim para criticar o próximo, afinal, não fazemos a nossa parte. É claro que não devemos ser extremistas a ponto de aceitar tudo o que acontece em nosso país, estado e município, mas temos que pensar muito antes de tomar alguma atitude, embasar as nossas críticas e agir nas urnas. Para ajudar nesse processo, amigo leitor e estimada leitora, trazemos nessa edição uma palavra rápida (e importante) dos três candidatos a prefeito: Léo, Marcos Olivatto e Zé do Buraco. O nosso objetivo é que a sua, a minha, a nossa Macatuba seja uma cidade cada vez melhor. Conheça melhor o seu candidato (e quem está por trás dele), tire suas conclusões e aja. Assim vamos ter uma cidade cada vez mais próxima do ideal. Uma boa leitura a todos.

REDE DE DISTRIBUIÇÃO CENTRO ACE (Associação Comercial e Empresarial) Rua Disidério Minetto, Nº 459 Açougue do Saggin Rua JJ Soares de Macedo, Nº 566 Avance Cursos e Treinamentos Rua Profª Teófila P. de Camargo, Nº 859 Beco Jornais e Revistas Av. Cel. Virgílio Rocha, Nº 1923 Supermercado Central Rua João Batista Cavalari, Nº 1032 Padaria Dominique Rua João Batista Cavalari, Nº 845 Padaria Pão e Pão Av. Cel. Virgílio Rocha, Nº 2215 Pederlar Magazine Rua São Paulo, Nº 1211 JARDIM AMÉRICA Supermercado Moraes Av. José A. Antunes, Nº 826 JARDIM BOCAIUVA Drogaria Santa Helena Rua João Abel, Nº 324 Padaria Nova Estância Rua Etore Medola, Nº 203 JARDIM CAPRI Companhia do Corpo Av. Cel. Virgílio Rocha, Nº 892 Supermercado Tupinambás Rua Chile, Nº 467 JARDIM EUROPA LL Materiais para Construção Av. Cel. Virgílio Rocha, Nº S-04 Padoka Padaria Rua Portugal, Nº 135 JARDIM PANORAMA Câmara Municipal de Macatuba Rua Mato Grosso, Nº 330 Mercado Daniel Av. Brasílio Artioli, Nº 142 JARDIM PLANALTO Macatuba 1 Real Rua José Cruzerá, Nº 1121 Mercado do Guto Rua João Regaçoni, Nº 203 Padaria Doce Sabor Rua Teólifo Honório, Nº 160 Supermercado Azulão Rua Antônio Alves Nunes, Nº 1635 VILA JACY Prefeitura Municipal de Macatuba Rua Nove de Julho, Nº 1520

EXPEDIENTE A REVISTA O COMÉRCIO DE MACATUBA é uma publicação de Prado & Medola Empreendimentos Editoriais e Publicitários LTDA ME. CNPJ: 10.744.028/0001-97 DIRETORES Anderson Prado de Lima [prado@ revistaocomercio.com.br] Breno Corrêa Medola [breno@revistaocomercio. com.br] DEPARTAMENTO COMERCIAL Patrícia Prado de Lima // Regina Mello // Ricardo Milanezzi JORNALISTA RESPONSÁVEL Anderson Prado de Lima [MTB 75.180/SP] REDAÇÃO Angelo Franchini Neto [MTB 66.026/SP] // Beatriz de Souza Vieira [MTB 81.167/SP] DIAGRAMAÇÃO E ARTE-FINAL Leonardo Mariano Bovo // Vinicius Humberto de Castro FOTOGRAFIA Cíntia Fotografias FINANCEIRO E DISTRIBUIÇÃO Juraci Rodrigues TIRAGEM 2 mil unidades CIRCULAÇÃO Macatuba Rua Machado de Assis, nº 36 // Vila Antonieta I // Lençóis Paulista // CEP: 18.682-570 (14) 3264-8187 // ocomercio@revistaocomercio.com.br // revistaocomercio.com.br. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, portanto, podem corresponder (ou não) à opinião desta revista. Data desta publicação: 09.SET.16. FACEBOOK facebook.com/revistaocomercio TWITTER twitter.com/revocomercio

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ACONTECE

ACE REALIZA FEIRÃO DE ROUPAS E CALÇADOS Produtos com ótimos preços estarão à venda no dia 10 de setembro, das 8h às 20h, no Cart

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Grande Feirão de Roupas e Calçados está em sua décima edição; evento acontece no dia 10 de setembro, no Cart

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ACE (Associação Comercial e Empresarial) de Macatuba organiza no dia 10 de setembro, das 8h às 20h (ou até durarem os estoques), no Cart (Centro de Apoio e Recreação do Trabalhador) o Grande Feirão de Roupas e Calçados. Durante o evento, consumidores de Macatuba e região poderão encontrar produtos de qualidade e de diversas marcas, como roupas, calçados e acessórios. Já os preços são a partir de R$ 5,00. Essa é a décima edição do feirão. Segundo o presidente interino da ACE de Macatuba, Alberto Mattielo Dias, os preparativos para o evento estão a todo vapor. “Acreditamos que essa é uma boa hora para vender mais barato, pois é data de pagamento, e o povo de Macatuba espera o ano todo por este feirão. São peças novas, de lojas renomadas e com preços bem inferiores e compatíveis para todos os bolsos. A expectativa é de que aproximadamente 2 mil a 3 mil pessoas passe pela feira”. Alberto ainda convida todos os interessados em participar desse importante evento, que conta com a participação de sete lojas da cidade. Para a ACE, é muito importante que a população prestigie o feirão e faça parte desse momento que movimenta a cidade. As lojas participantes são: RZ Calçados I, RZ Calçados III, Loja Prisma, Loja Primavera, Espaço Leme, Rogge Modas e Loja Nova Jeans. Em sua décima edição, o feirão atraí muitas pessoas e, com isso, consegue cumprir os objetivos e oferecer à população roupas e calçados de altíssima qualidade e de muito bom gosto. Diferente das edições anteriores, o feirão acontecerá em apenas um dia. Por isso, atenção à data. A realização do feirão é da Associação Comercial e Empresarial de Macatuba, do Núcleo de Empresas do Vestuário e da Empreender: Unir para crescer.

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ACONTECE

População escolhe seus representantes Revista O Comércio ouviu Marcos Olivatto, Léo e Zé do Buraco, os três candidatos a prefeito da cidade

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o próximo dia 2 de outubro, domingo, das 8h às 17h, os eleitores escolherão os novos prefeitos e vereadores em todo o país. Em Macatuba, 13.574 eleitores vão às urnas para eleger os seus

representantes para o mandato 2017-2020. Para saber o local de votação, basta entrar no site do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), ou ligar para a Central de Atendimento ao Eleitor do TRE-SP, no telefone 148.

Três candidatos disputam a chefia do Poder Executivo na cidade: Léo – PRB (vice Ana Cecília), Marcos Olivatto – PR (vice Amauri Bornello) e Zé do Buraco – PMB (vice Cleiton). Nessa edição, a Re-

vista O Comércio ouviu cada um deles sobre as suas propostas de governo, caso sejam eleitos. Confira, escolha o seu representante e lembre-se: o futuro de Macatuba está em suas mãos.

Caso seja eleito prefeito de Macatuba, o que pretende fazer pela cidade? C1

LÉO

MARCOS OLIVATTO

A nossa administração vai resgatar o orgulho de ser macatubense. Hoje a população vive um cotidiano de incertezas. A área da saúde não anda bem, a educação também não e o desemprego só aumenta. Nós vamos fazer com que esse cenário se inverta. Na saúde vamos melhorar o atendimento médico nos postos de saúde e PSF’s (Programa Saúde da Família), recuperar o estoque de medicamentos na Farmácia do Povo e retomar as visitas domiciliares pelos agentes comunitários. A educação também vai ser prioridade em nossa administração. Vamos recuperar a qualidade da merenda escolar e voltar a distribuir uniformes para os alunos do ensino básico. Nós queremos fazer a cidade crescer, pois desta forma todas as áreas terão melhorias e prestarão serviços de qualidade à população. Mas para que isso aconteça, é preciso que haja maior geração de empregos. Por isso, vamos fomentar a instalação de indústrias que poderão fazer uso do gasoduto, modernizar a incubadora existente e desenvolver ações de incremento da demanda para a criação de outra unidade, além de incentivar a qualificação profissional através de parcerias com o Sistema ‘S’que abrange o Sesi, o Senai, o Senac e o Senar. E claro, sem nos esquecer das empresas que já estão aqui, fortaleceremos a parceria com o Sebrae para dar maior apoio aos empresários e seus negócios. O servidor público será valorizado com o pagamento do abono salarial e da revitalização do valor do ticket alimentação. Enfim, nenhuma área ficará esquecida em nossa administração, pois daremos atenção à cultura, ao social, ao meio ambiente e ao esporte através de uma equipe técnica que cuidará com competência de cada setor da cidade. Posso garantir que Macatuba terá um governo que funciona.

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ZÉ DO BURACO

Como prefeito de Macatuba, pretendo fazer o que já devia ter sido feito. Todos que entraram não fizeram e ficaram somente na promessa, enquanto o povo fica desamparado. Nessa eleição, se o eleitor não abrir bem os olhos e escolher certo, isso vai continuar acontecendo. Muitos acham que para ser prefeito tem que ser estudado ou ser doutor, mas se isso resolvesse mesmo, Macatuba já era a melhor cidade da região. A primeira coisa que vou fazer é cortar cargos de confiança e desperdícios. Contratar as melhores pessoas para cada área, escolhidas pelo povo e junto comigo. Não fiz coligação com partidos e nem acordos políticos, por isso os secretários de Saúde, Educação, Cultura, Esporte e Assistência Social vão ser escolhidos pelos funcionários de cada área. Vou também aproveitar muitos funcionários na chefia. Só com uma equipe altamente qualificada e enxuta ao meu lado vou poder resolver os sérios problemas vividos hoje pelo povo na saúde, no emprego, nas moradias e tudo mais. Sou um homem simples sim, mas honesto e honrado. Conheço muito bem minha cidade. Convivo no dia a dia com a dor do meu povo. Se a pessoa não tem emprego, isso acaba com qualquer pai ou mãe de família. Sei que vai ser bem difícil com a crise que está aí, por isso vamos fazer o básico, o arroz com feijão e, aos poucos, vamos melhorando. Se eleito (e tenho fé que sim), com as graças de Deus tudo vai melhorar. Só quero uma chance para trabalhar pelo meu povo. Como prefeito, terei a melhor equipe da história de Macatuba e garanto que quem votar em mim não vai se arrepender. Um grande abraço a todos e que Deus nos abençoe.

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Meu nome é Leonildo Silvério, mas sou conhecido como Léo, candidato a prefeito de Macatuba. Tenho 64 anos e estudei até o segundo ano de Economia na ITE, em Bauru. Moro em Macatuba há 27 anos, e até junho deste ano era o encarregado do Posto de Atendimento ao Cidadão, que incluía os seguintes serviços: alistamento militar, emissão de carteiras de trabalho, COHAB, CDHU e INSS. Comecei a atender a população na segunda metade do governo Zezo, fiz parte de duas administrações do governo Coolidge e mais recentemente do governo Tarcisio. Se eleito, terei como vice-prefeita Ana Cecília, também do PRB. Quero ser prefeito porque moro aqui e sinto todos os problemas da cidade. Aprendi a gostar de Macatuba e vesti a camisa. A palavra chave para a cidade crescer é desenvolvimento. A cidade está bem localizada, em uma rodovia estadual bem movimentada, perto de duas cidades que estão crescendo bastante: Lençóis Paulista e Pederneiras. Temos que explorar o potencial de nossa cidade, faze-la crescer. Temos que explorar a margem do rio Tietê, como fizeram as cidades de Barra Bonita (turismo) e Pederneiras (porto intermodal). Explorar também o turismo com a utilização do Parque do Figueirão e do PAMPA. Vamos aproveitar as áreas do município para criarmos os distritos industriais, dar incentivos e fazer concessões às empresas que queiram se instalar aqui em nossa cidade. Isto gerará empregos e fará com que o comércio local se fortaleça, gerando impostos que serão aplicados no município. Lembrem-se: o voto é livre e ele decide o futuro de um país, de um estado, da família e dos filhos da cidade a que eles pertencem. Que Deus abençoe a todos!

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EMPRESÁRIA DO MÊS C1

P E R F I L NOME Ana Lúcia Ranzani

ADMINISTRANDO COM RESPONSABILIDADE E

mpreendedora, batalhadora e com jornada tripla, Ana Lúcia Ranzani se esforça para fazer o seu melhor em todos os seus papéis. A empresária divide o seu trabalho entre as três lojas da Ótica Guarany (Lençóis Paulista, Agudos e Macatuba) e a sua família. Conquistou o seu espaço no mercado com muita dedicação e suor. A sua primeira experiência profissional foi na linha de produção da antiga Gráfica Len-

çóis, em Lençóis Paulista. Durante oito anos, fez a encadernação de cadernos, blocos e talões de nota, até chegar ao cargo de caixa nas Ópticas Iguatemy, em 1985. Enfrentou as dificuldades da adaptação até encontrar a vocação profissional. “Tudo o que eu sei hoje aprendi lá. A Iguatemy foi uma escola”, diz. Em 1995, surgiu a oportunidade de ter o próprio negócio e comprou a antiga Ótica Wilson, que mudou de nome e deu origem a Ótica Guarany. “Lembro-me desse tempo como se fosse hoje”, afirma. “Foram várias dificuldades e medos”. Em Macatuba, Ana abriu a Ótica Guarany há 17 anos, em maio de 1999. Hoje, acumula 21 anos como comerciante no ramo de óticas. No trabalho, Ana é a líder que conduz os negócios. Passa a maior parte do tempo na matriz da Ótica Guarany, em Len-

EMPRESÁRIA HÁ 21 anos EMPRESA Ótica Guarany RAMO DE ATIVIDADE Óticas

çóis Paulista. Mas, nunca deixa de acompanhar o trabalho de perto das lojas de Macatuba e Agudos. A empreendedora faz questão de destacar e agradecer o empenho da equipe Ótica Guarany, que procura sempre levar um atendimento personalizado. “A armação influencia muito, assim como a qualidade e espessura da lente. Nós orientamos o cliente, mas a vontade dele sempre prevalece”. A Ótica Guarany oferece armações “do esportivo ao clássico”. Sempre procura atender seus clientes com responsabilidade, cuidando da saúde dos olhos. O ramo de ótica não é como o de qualquer outra loja. Por isso, Ana sempre orienta a equipe e ensina tudo o que aprendeu no decorrer de sua vida profissional. Mãe de Amanda e Ana Clara e esposa de Eduardo, faz seu papel muito bem também em casa.

C1 Revista O Comércio

Foram várias dificuldades e medos, mas sempre tive determinação para cumprir a missão e ter sucesso

Há 21 anos, a Empresária do Mês Ana Lúcia Ranzani faz o seu papel de administradora com muita responsabilidade

Ana Lúcia é proprietária da Ótica Guarany há 21 anos e está há 17 anos em Macatuba

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PERSONAGEM DO MÊS C1

GRANDE RESPONSABILIDADE No mês em que se comemora o Dia da Secretária, Luciana traz um pouco de sua história de vida na profissão

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P E R F I L NOME Luciana Aparecida Cruzeiro Rizzato CIDADE NATAL Macatuba PROFISSÃO Secretária (assistente administrativa) SECRETÁRIA HÁ 19 anos

licidade da minha vida”. Durante os 13 anos em que esteve na empresa, Luciana atuou como telefonista, e nos setores de montagem de carga, documentação e exportação. “Quando saí da cerâmica, fui trabalhar um período com meu marido, Oswaldo, na Transportadora Rizzato. Pouco tempo depois, uma amiga chamada Débora Britto disse a mim que havia uma vaga para secretária na ACE. Não hesitei e topei mais esse desafio”. Em outubro de 2010, Luciana dava início a sua história na associação. Hoje, a Personagem do Mês ainda faz alguns serviços para a cerâmica em que trabalhou há alguns anos, mas concentra todos os seus esforços na ACE. “Meu dia a dia é bastante corrido. Tenho que cuidar do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito, do PROE Estágios) e do departamento de recuperação de crédito. Além disso, o telefone toca a cada dois segundos”, brinca. E o trabalho não para, mesmo após o final do expediente. “Eu uso muito Facebook para conversar com as pessoas, principalmente se o telefone não foi suficiente. Muitas vezes, a pessoa me responde às 21h e eu preciso dar prosseguimento para não perder a oportunidade”. O segredo para o sucesso na profissão? Para Luciana, isso se resume a uma mistura de paciência e bom humor. “Esse universo do SPC é muito lindo, existem detalhes que fazem toda a diferença. Aprendi diversas coisas aqui na ACE, uma entidade que cresceu muito de uns anos para cá. Isso é devido a uma boa administração aliada à parceria com os associados, que são extremamente importantes nesse processo”, finaliza.

C1 Cíntia Fotografias

Eu gosto bastante de trabalhar na ACE, por isso, faço de tudo para que todos os projetos e novidades deem certo

o dia 30 de setembro é comemorado o Dia da Secretária, data em que são homenageados os profissionais que auxiliam o trabalho de alguma outra pessoa e atuam como assessores na organização de atividades do dia-a-dia. Ser secretária é optar por uma das mais belas e difíceis profissões. Por isso é preciso gostar do que faz. É uma profissão na qual, mais do que em qualquer outra, se faz indispensável à aliança do carinho com a firmeza. Luciana Aparecida Cruzeiro Rizzato é assistente administrativa da ACE (Associação Comercial e Empresarial) há seis anos. Nascida em Macatuba, morou a vida toda no Jardim Panorama e com 13 anos já dava os primeiros passos para uma carreira profissional de sucesso. “Comecei a trabalhar no caixa de um açougue próximo de casa. No início, fiquei com medo, pois muito era nova”. Foram sete anos de aprendizado, e Luciana decidiu respirar outros ares. “Na época, um rapaz chamado João Tozzi me apadrinhou e me ajudou a conseguir um novo emprego”. Após a ajuda do amigo, foi contratada para trabalhar em uma cerâmica da cidade. “Na época, foi a maior fe-

Para Luciana, profissão de secretária exige paciência, competência e muita responsabilidade

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Campeão de vendas meu primeiro emprego

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PEDro PAULo FErrAriS é proprietário da Ferraris Moto

Pedro Paulo Ferraris começou sua vida profissional muito cedo. Nascido em Pederneiras, se mudou ainda na adolescência para a Usina São José. Lá, começou a sua vida profissional como auxiliar de almoxarifado. “A oportunidade surgiu com meu pai, que sempre trabalhou na usina”. Após quatro anos, foi transferido para o almoxarifado de oficina automotiva, onde passou mais um longo período. Depois, teve a oportunidade de passar para a mecânica de veículos leves. “Eu arrumava veículos pequenos, como fusca, Gurgel, Jeep e picape. E foi nesse momento que tive a oportunidade de começar a mexer com motos”. Conta que ficou em torno de 12 anos na Usina São Jo-

Na adolescência, o que aprendemos é o que nos dá alicerce para um futuro melhor

Diego é proprietário da Macatuba 1 Real e trabalha com vendas há oito anos

p e r f i l

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VeNdedor há 8 anos

iego Rodrigo Ortiz trabalha como representante comercial há oito anos e foi através dessa atividade que decidiu investir no próprio negócio, a Macatuba 1 Real. “Devido ao meu contato com os fornecedores, eu sabia de quem eu poderia comprar as mercadorias. Na época, Macatuba não contava com uma loja com esses preços populares, então, decidi abrir a loja e começar mais esse desafio”. O Campeão de Vendas continua trabalhando como representante comercial e divide o seu dia a dia com o empreendimento. “Concentro meus esforços aqui, onde vendo produtos a partir de R$ 1, para que os clientes tenham uma maior variedade. A compra precisa ser volumosa, para que eu consiga preços bons. Meus colaboradores, na maior parte do tempo, ficam com o serviço de abastecimento das prateleiras e ajudam os clientes sempre que necessário. O bom atendimento é fundamental para que dê tudo certo, e o colaborador precisa receber bem o cliente e orientá-lo”, comenta. Como um bom vendedor, Diego procura oferecer produtos de qualidade. Somente dessa maneira os clientes podem ser fidelizados. Para o Campeão de Vendas, o público precisa encontrar o que procura, por isso, a Macatuba 1 Real conta com

Nome Diego Rodrigo Ortiz

empresa Macatuba 1 Real

Procuro sempre prezar pela qualidade. Se eu bobear uma vez, perco toda a reputação que conquistei

ramo de atiVidade Venda de artigos diversos

mais de três mil itens diferentes. “Mesmo assim, falta muita coisa, por isso abri um novo setor na loja”. Ele ainda comenta que precisa estar atento ao que o mercado oferece, para saber o que colocar em sua loja. “As boas ideias estão aí para serem compartilhadas e sempre acreditei que o sol nasce para todos. Tem espaço para todo mundo, cada comerciante tem seus clientes conquistados pelo atendimento”. Diego ainda acrescenta. “A loja de um real deixa o pessoal com a pulga atrás da orelha”. Por isso, sempre preza pela qualidade em tudo. “Os produtos mais vendidos aqui na loja são os alimentos. Vencemos a crise tentando agregar o máximo de produtos do dia a dia. Hoje em dia, as pessoas deixam o supérfluo de lado e compram o que é realmente necessário, por isso o alimento é o item mais vendido”, finaliza.

C1 Cíntia Fotografias

sé. Nesse período, já realizava alguns consertos particulares em motos. isso motivou Pedro Paulo a montar o próprio negócio, uma oficina no fundo do quintal da casa de sua mãe. Nascia ali a Ferraris Motos. “Hoje, tenho a minha empresa e sou patrão. Batalhei bastante, formei minha família e estudei meus filhos. Dedico tudo o que consegui ao que aprendi na Usina São José”. Hoje, o empresário faz um balanço bastante positivo de sua primeira experiência profissional. “Comecei no almoxarifado industrial e conheci um pouco de tudo. Ali a gente tinha o contato direto com os mecânicos, eu sabia as medidas de peças e parafusos, o número das peças. Quando fui para a mecânica, conheci mais de perto o que eu já gostava. Aprendi muito na usina e tenho orgulho de falar que trabalhei ali”, finaliza.

De olho no mercaDo

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DESTAQUE EMPRESARIAL C1

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UNIMED LENÇÓIS PAULISTA: 25 ANOS

Cooperativa, que conta com escritórios em Areiópolis e Macatuba, comemora mais um ano de fundação

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SERVIÇO

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EMPRESA Unimed ENDEREÇO Rua Nove de Julho, 1.045, Centro TELEFONE 3268-1946 (escritório) e 3268-1820 (farmácia)

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o final dos anos 80, já existiam inúmeros médicos residentes em Lençóis Paulista e, por conta disso, os médicos Pascoal e Manuel tiveram a iniciativa de agrupá-los em um único sistema para que pudessem oferecer melhor atendimento aos pacientes. Assim, eles passaram a visitar as cidades que já possuíam a mesma sistemática e que utilizavam do sistema das cooperativas. No dia treze de setembro de 1991, 42 médicos se reuniram em Assembleia Geral, com o objetivo de constituir uma sociedade cooperativa. “Podemos encaminhar o paciente para o Brasil inteiro quando houver necessidade ou, então, oferecer cobertura para uma pessoa que está longe do município”, afirma Dr. Pascoal. Ele ainda defende que médico e paciente nunca podem se dividir. Se o médico trabalha em um ambiente em que ele está feliz, onde ele consegue estudar, se manter atualizado, o grande beneficiado é o paciente. Os dois devem caminhar sempre juntos e serem aliados. Em agosto de 1997, foi inaugurada a sede própria da Unimed, com amplas e modernas instalações para atender melhor os usuários. O atendimento era fornecido por 12 funcionários. Já no ano 2000, demonstrando uma preocupação constante com os seus clientes, a cooperativa inaugurou a Farmácia Unimed. Atualmente, o núcleo já conta com duas unidades nas cidades de Lençóis Paulista e Macatuba, oferecendo medicamentos de qualidade com preços acessíveis e boas condições de pagamento. Em 28 de abril de 2001, a Unimed Lençóis Paulista inaugurou também o CMU (Centro Médico Unimed), que com-

põe setor de raio-x, amplo centro cirúrgico com aparelhagem médica adequada para realização de pequenas e médias cirurgias, 18 leitos de observação, atendimento médico de clínica geral e pediatria. Desde janeiro de 2010, a sede administrativa da Unimed Lençóis Paulista passou a atuar na Rua Manoel Amâncio, com intuito de propor ao seu beneficiário uma maior comodidade e um melhor atendimento. A Unimed conta com cerca de 100 colaboradores e mais dois escritórios instalados nas cidades de Macatuba e Areiópolis, com a finalidade de facilitar o acesso de seus clientes. Além dos serviços médico e hospitalar e exames em geral, é oferecida, por meio dos planos de saúde, a contratação opcional do serviço de remoção por ambulância ou UTI móvel.

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INFORMÁTICA & TECNOLOGIA C1

Indicadores de vírus O computador fica mais lento que o normal O computador para de responder ou trava com frequência O computador trava e reinicia em um curto intervalo de minutos O computador reinicia sozinho e depois não funciona normalmente Os aplicativos do seu computador não funcionam corretamente Discos ou unidade de disco ficam inacessíveis Não é possível imprimir corretamente São exibidas mensagens de erro não habituais Os menus e as caixas de diálogo aparecem alterados

EVITE OS VÍRUS EM SEU COMPUTADOR É

muito comum os internautas acessarem sites sem antes verificar a segurança. Dessa forma, acabam danificando seus computadores com os indesejáveis vírus. Nessa edição da Revista O Comércio, o proprietário da Aion Informática, Sandro Daniel Minetto de Carvalho, dá algumas dicas de como evitar esses visitantes indesejáveis. O vírus é um software mal intencionado que pode se reproduzir e infectar outros softwares ou arquivos do computador. Mas, como saber se o computador foi infectado? Muitas vezes, após abrir e executar um programa ou anexo infectado no computador, a presença do vírus talvez não seja notada, até que algo pareça estar errado. Quer saber mais? Confira o que diz Sandro!

Como evitar infecções por vírus? Nada pode garantir a segurança do computador, mas muitas medidas podem ser adotadas para ajudar a diminuir as chances de infecção por vírus. É essencial aplicar sempre ao seu software antivírus as últimas atualizações, que ajudam a ferramenta a identificar e remover as ameaças mais recentes. Além de utilizar essas medidas, é sempre importante (quando o computador está infectado e os softwares antivírus não conseguem localizar o vírus e removê-lo) levar a máquina para um técnico especializado, para que ele consiga recuperar a máquina sem maiores problemas e sem comprometer mais os arquivos.

C1 Divulgação

Sandro, da Aion Informática, dá algumas dicas importantes para o dia a dia; empresa atua em venda e assistência técnica de computadores, notebooks, tablets e celulares

OBS: esses são os sinais mais comuns de infecção. Ter um antivírus, mesmo que gratuito, auxilia para saber se há um vírus no computador.

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MURAL ARTÍSTICO C1

Rogério já vendeu os seus trabalhos para várias cidades da região

A mesa com a base de violão é a peça que eu mais gosto. É a primeira que eu fiz, tenho um carinho especial por ela

P E R F I L NOME Sidnei Rogério Mateozi

A ARTE DA

vida

ARTISTA HÁ 6 anos CARACTERÍSTICA DO TRABALHO Precisão e criatividade

mente, a nossa região não tem um mercado bom para esse tipo de trabalho e, por isso, a divulgação fica um pouco difícil”. Os acessórios para churrasco, como tábuas de carne, cabos de faca e espeto são os mais procurados. “A ideia surge do nada. Vejo uma imagem e acabo criando a peça. Às vezes não fica como quero, mas o que é feio para mim pode ser bonito para outras pessoas”. Alguns clientes também chegam com a ideia pronta para que Rogério possa colocar em prática. O dia a dia é bastante atípico. “Eu não paro e, quando estou com tempo, crio e guardo as peças”. Aos finais de semana, aproveita o tempo livre para fazer alguns assados em churrasqueiras produzidas por ele próprio. “Eu nunca imaginava trabalhar com isso. É uma paixão e espero, um dia, sobreviver do artesanato”.

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Rogério trabalhou com caldeiraria e soldagem, mas descobriu no artesanato a sua satisfação pessoal

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idnei Rogério Mateozi passou por uma mudança radical em sua vida. Após trabalhar como caldeireiro e soldador, descobriu que tinha o dom para a arte em aço, madeira e vidro. “Tudo isso nasceu por uma curiosidade minha. Como eu tinha conhecimento em solda TIG (Tungsten Inert Gas) e polimento, decidi fazer uma mesa de aço inoxidável e vidro, com a base no formato de um violão. Foram quatro meses de trabalho até que a peça ficou pronta”. O resultado superou as expectativas e Rogério descobriu um grande talento. “Com certeza o meu conhecimento em caldeiraria e soldagem ajudou muito nesse processo, pois esse trabalho exige medida, traçagem, polimento e solda. Requer um profissionalismo muito grande”. Toda matéria prima é comprada na região, inclusive a madeira itaúba, uma das madeiras mais requisitadas no mercado pela qualidade. “Tudo é feito de maneira artesanal, pois não utilizo maquinário industrial”. Rogério já vendeu suas peças para diversas cidades da região, como Lençóis Paulista e Bauru, além de grandes capitais (Rio de Janeiro e São Paulo). “Infeliz-

TRABALHO Arte em aço, madeira e vidro

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MODA & ESTILO

cores Estação das

Eduarda Fadoni esbanja simpatia no ensaio da capa de primavera da Revista O Comércio

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mês de setembro marca a chegada da primavera, estação das cores, das flores e da alegria. É na primavera que roupas leves e confortáveis invadem os guarda roupas da população, com modelos cada vez mais surpreendentes. Para comemorar o início dessa estação tão aguardada, a Revista O Comércio traz a linda e simpática Eduarda Fadoni. Ela estampa a capa desse mês com um sorriso contagiante e que traz consigo a essência de uma jovem de 17 anos: viver e ser feliz. A rotina da capa de primavera da Revista O Comércio é calma, mas ao mesmo tempo marcada pela dedicação. Durante o dia, trabalha no atendimento ao cliente da loja Aion

LOOKS ROMÂNTICOS Produções de estilo romântico são tendências e combinam com meninas mais delicadas e que gostam de usar saias ou shorts mais folgados.

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SAINDO DO BÁSICO Regatas florais são ótimas opções para sair do básico e transformar as produções em mais atuais.

Informática. Já aos finais de semana e no período da noite, procura estar ao lado de quem mais ama, além de sair com os amigos e com o namorado. “Todos nós nos divertimos e conversamos muito”, garante. O namorado, inclusive, é peça importante na vida de Eduarda. “Namoramos desde os 15 anos”. É claro que não poderiam faltar os dias de descanso, quando procura relaxar e assistir séries favoritas. A jovem, que terminou o Ensino Médio em 2015, já traça o seu futuro profissional na área da Engenharia Civil. Prova de que se preocupa com o que ainda está por vir em sua vida. Ela mora em Macatuba com a mãe, o padrasto e a irmã mais nova. “Meu pai mora em Mato Grosso e o vejo apenas três vezes por ano. Meus pais significam muito para mim, sei que eles fazem o possível e o impossível para me verem feliz”. Para finalizar, Eduarda elege as suas estações do ano preferidas: a primavera e o verão. “É melhor para sair, se divertir e ir à sorveteria. Há mais opções de lazer do que no inverno e eu gosto muito”. E o que dizer desses looks espetaculares da Loja Flor? Trazem ainda mais cor e brilho para esse lindo ensaio! Como sempre, Paulinha Maciel caprichou no cabelo e maquiagem da capa. Tudo registrado pelas lentes artísticas da equipe competente de Cíntia Fotografias.

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//ROUPAS Loja Flor //CONSULTORA DE MODA Carolina Ferreira //CABELO E MAQUIAGEM Paulinha Maciel //FOTOGRAFIA Fabrício Ribeiro/Cíntia Fotografias

AZUL E BRANCO Estampas em tons de azul são tendências da nova estação e garantem um look arrumado e mais clássico.

//NOME Eduarda Martins Fadoni //ANIVERSÁRIO 13 de outubro (17 anos) //MÃE Juliane Fernanda Martins //PAI Rodrigo Fadoni //PROFISSÃO Atendente //FILME Se eu ficar //LIVRO Como eu era antes de você; Jojo Moyes //PERFUME Luna; Natura //HOBBY Sair com o namorado e os amigos //MÚSICA Ela só quer paz; Projota //PRATO X-Bacon //VIAGEM DOS SONHOS Caribe

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CURTA NOSSA FANPAGE. facebook.com/revistaocomercio

MINI FLORAL Estampas de mini flores também se encaixam com a tendência romântica. São mais clássicas que as estampas de florais grandes e você pode usar tanto em eventos de dia quanto à noite.

CÓS ALTO Calças jeans de cós alto são hits da estação. Use com blusas croppeds ou compridas, colocando-as por dentro. Lembre-se de que calças de cós alto evidenciam a barriga.

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COLUNA SOCIAL C1

A Serralheria Ruiz é uma empresa que oferece grades, portões, estruturas metálicas, calhas, rufos, pingadeiras, toldos policarbonatos e lonas. A equipe está sempre pronta para atender à população e realizar serviços de qualidade. O endereço é a Avenida José Alves Nunes, nº 10-75. O telefone para contato é o 997572215 ou 99605-2506.

PORTÕES C1

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SALGADOS

A rodoviária de Macatuba agora conta com um novo atrativo. O Dedé Salgados chega com salgados deliciosos, refrigerantes e sucos. Não deixe de prestigiar e saborear o tradicional e delicioso Salgados da Rodoviária.

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SORRISO A doutora Ana Clara Sagin Bornello trabalha com odontologia estética e restauradora. Responsabilidade e dedicação são as palavras que movem o trabalho da profissional, que deixa o seu sorriso lindo e bem cuidado. A clínica da Dra. Ana Clara Sagin Bornello fica na Rua Duque de Caxias, nº 652. O telefone é o 3268-1138.

C1 Cíntia Fotografias

NOVIDADE

O Mestre Cuca trabalha com marmitex, self-service e comida por quilo, mas a grande novidade é ainda mais especial. Agora, nas noites de sábado e domingo, o Mestre Cuca serve a deliciosa chuleta. Para saborear, basta ir ao restaurante que está localizado na Avenida Coronel Virgílio Rocha, nº V-04. O telefone do Mestre Cuca é o 32982718 ou 3298-2722.

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voluntários do bem C1

p e r f i l Nome Silvio Sérgio Pereira trabalho Projeto União atuação Apoio a moradores de rua VoluNtário há 3 anos

Servir ao próximo Projeto União indica um caminho a pessoas que escolheram as ruas como lar

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As pessoas que estão com Deus não precisam de muita coisa além do alimento e de roupas para vestir. E é nosso dever ajudar aqueles que mais necessitam

ser na Igreja Cristo Rei”. Católico praticante, Fivo faz questão de ressaltar que o projeto é ecumênico, ou seja, todas as religiões são bem vindas. O importante é ajudar quem mais precisa. “Hoje temos um grupo de cinco voluntários e dois profissionais. O trabalho acontece às terças-feiras no Ambulatório de Saúde Mental. Eles conversam conosco e dizem quais problemas estão enfrentando. Já às sextas-feiras, realizamos o café da manhã. Também contamos com o apoio da Casa do Oleiro, que nos ajuda muito com as internações. Cada dia é um novo recomeço”. Para finalizar, Fivo cita duas parábolas que sempre o motivam a ajudar: a da Ovelha Perdida e a do Filho Pródigo. “Se eu não me prontificar a ajudar, assim como o pastor que foi atrás de uma das ovelhas que se perdeu e o pai que esperou pelo filho por muito tempo, esse morador de rua vai se perder cada dia mais e acaba perdendo sua vida sem volta. Eles são excluídos e precisam de uma nova chance”. Quem quiser conhecer mais sobre o Projeto União, o telefone para contato é o 99761-2121.

Grupo macatubense ajuda moradores de rua a terem uma vida mais digna

C1 Revista O Comércio

ideia surgiu com Silvio Sérgio Pereira, o Fivo, que inspirado por Deus decidiu começar um trabalho voluntário com moradores de rua. Logo, nascia o Projeto União. “Há três anos, eu percebi que havia várias pessoas morando na rua em frente à Praça Santo Antônio, mesmo na época do inverno. Surgiu em mim essa vontade de querer ajudar, através de um despertar de Deus. Fui conversar com o prefeito, junto com a Assistência Social e o Caps (Centro de Atenção Psicossocial) e começamos o projeto”. No início, Fivo convidava os moradores de rua para um café da manhã em um campo de futebol da cidade. “Tentávamos saber o que eles estavam precisando e oferecíamos ajuda”, comenta. No início, o voluntário buscava os moradores de rua com o próprio carro, mas aos poucos esse cenário mudou. O poder público e a própria comunidade começaram a olhar com outros olhos para o projeto. “Mudamos as reuniões para a Praça Santo Antônio e, logo em seguida, fomos para a Igreja Cristo Rei”. Para Fivo, o preconceito é o principal obstáculo a ser enfrentado. O Projeto União chegou a suspender suas atividades até que um pastor evangélico ofereceu ajuda. “Foram seis meses de trabalho com eles e, agora, o projeto volta a

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MEU MELHOR AMIGO

AMIZADE

Maria Gabriela é apaixonada por animais e gostaria de passar mais tempo ao lado de seus melhores amigos

ANIMAL

Amor e muita história para contar: assim é a vida de Maria Gabriela ao lado dos seus melhores amigos

P E R F I L NOME Maria Gabriela Cavalheiro IDADE 25 anos PROFISSÃO Fonoaudióloga OS MELHORES AMIGOS Joca (yorkshire); Mel e Nina (sem raça definida) e Tobias (shih-tzu)

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Fico triste por não estar perto dos meus cachorros, apesar de ter a certeza de que eles estão em boas mãos

bias é bravo, não gosta de ouvir não, mas também é amoroso e manhoso”. Para ela, o mais importante e fundamental na relação com os animais é o amor. Os bichinhos são como crianças: o controle e a autoridade ajudam a criar confiança. Dessa forma, os animais passam a se sentir mais seguros ao lado de seus donos. “Eu fico com Joca, Mel e Nina menos tempo do que realmente gostaria, pois passo a semana em Bauru, onde trabalho”. Já com Tobias a história é outra. “Ele fica comigo todos os dias e noites, dividindo a atenção com a minha colega de apartamento”. Para finalizar, Maria Gabriela compara os seus animais com a sua própria família. “Eles são tão importantes quanto a minha família. A Nina me ensinou muito sobre paciência e amor, foi a primeira cachorra que tive sob minha responsabilidade. É incrível o que eles despertam em nós. Crescemos e fazemos as coisas acontecer pelo bem estar deles”.

C1 fotos Arquivo pessoal

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aria Gabriela Cavalheiro, de 25 anos, é uma daquelas jovens apaixonadas por animais. Tanto que, quando criança, a primeira palavra que disse foi “Bapi”, o nome de um dos seus cachorros. Quando nasceu, Maria Gabriela tinha dois cães e três gatos em casa, prova da influência de sua família nessa paixão. Hoje ela conta com a companhia de alguns animais. Joca é um yorkshire que Maria Gabriela ganhou de presente da tia há seis anos. Já Mel, sem raça definida, está com a jovem há quatro anos. Ela foi acolhida por uma ONG (Organização Não Governamental) e adotada pela família. Nina também estava sem lar e apareceu na vida da jovem praticamente pedindo socorro. “Ela era filhote e estava esfomeada”. O shih-tzu Tobias vive com a jovem e uma amiga em Bauru. “Ele estava para doação, porque seu dono ia se mudar”. Ao falar sobre animais abandonados, o coração de Maria Gabriela parece ficar apertado. “Sinto muito, principalmente pela Nina e pela Mel, que sentiram o abandono e o descaso. Não faço ideia do que passaram, mas a adaptação foi complicada. Elas tinham muito medo das pessoas, mas com o tempo ficaram mais seguros e à vontade”, comenta. A jovem conta que convive e passa bastante tempo com seus animais de estimação. “O Joca é ciumento e manhoso, só gosta de colo e não gosta de criança ou de outros cachorros. A Mel ainda é medrosa, mas muito delicada e amorosa. Já a Nina é bem agitada, muito engraçada e entende muitos comandos, como tomar banho’ Ela acha que é pequena, mas é grandona, vem no colo como se fosse filhote e tromba nas portas e corredores quando vai fazer festa. O To-

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CRAQUE DO MÊS C1

P E R F I L NOME João Vitor Soares IDADE 14 anos ESPORTE Basquete ÍDOLOS LeBron James

DONO DA BOLA

Altura, disposição, talento e perseverança: essas são as virtudes que fazem João Vitor despontar como grande promessa do basquete na região

o Colégio Criarte, de Bauru, e perdíamos por 65 a 63 a dez segundos do final. Eu recebi a bola do meu amigo na linha de três, bati até o garrafão e fiz a cesta de dois pontos. Na prorrogação, conseguimos vencer”. Após se destacar na região, João Vitor recebeu sondagens para defender as cores das equipes de Presidente Prudente, Alba/ Lençóis Paulista e Luso Bauru. “Fui para o Luso Bauru achando que era apenas um teste, mas já comecei a treinar. Os treinamentos eram realizados três vezes por semana, somente durante a noite. No entanto, ficava muito complicado para mim. Por isso fiquei ali apenas duas semanas”. Logo em seguida, Leonardo Henrique de Oliveira, o Dudu, técnico do Alba/Lençóis Paulista, convidou João Vitor a participar do projeto. “Ele apareceu na loja dos meus pais para conversar comigo e disse tudo o que envolvia o Alba/Lençóis Paulista”. Desde fevereiro atleta treina em Lençóis Paulista. “O Dudu me deu boas vindas, já me colocou no time titular no sub-14 e pediu para eu ser banco do sub-16 também. No começo a adaptação foi meio difícil, pois o treinamento é bem mais puxado do que no Luso

Com 1,87m de altura e 14 anos, João Vitor é a mais nova promessa do basquete em Macatuba e região

Bauru e em Macatuba”. Recentemente o grupo de atletas viajou para Caraguatatuba, onde disputou o Joguinhos da Juventude. “Éramos a equipe mais nova da competição, mas quase conseguimos segurar os caras”. João Vitor quer ser jogador de basquete profissional, mas nunca pensou em abandonar os estudos. “Se eu não conseguir ser atleta profissional, estou estudando para me tornar engenheiro. Gosto muito de matemática e de desenhar”. O dia a dia é dividido da seguinte forma: meio período dedicado aos estudos e meio ao basquete. “Os meus pais sempre me incentivaram, assim como a Silvana. Agradeço muito a ela por estar aqui hoje. E vou em busca desse meu grande sonho”, finaliza.

C1 Cíntia Fotografias

O meu sonho é ser jogador de basquete e trabalho diariamente para isso

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ltura: 1,87m. Idade: 14 anos. Esse é o jovem João Vitor Soares, a mais nova promessa do basquete de Macatuba. Atual pivô do projeto Alba/Lençóis Paulista, tudo leva a crer que em breve o macatubense estará trilhando um caminho de sucesso dentro do esporte. Incentivo, dedicação e cabeça no lugar não faltam para que João Vitor transforme o sonho de ser um jogador profissional de basquete em realidade. Tudo começou quando o jovem tinha apenas sete anos. Na época, ele jogava futsal, mas percebeu que o esporte não era a sua “praia”. Logo, Silvana Aparecida de Souza, grande figura macatubense que faleceu recentemente, convidou João Vitor a participar dos treinamentos de basquete na cidade. “Aos nove anos, comecei a treinar no Cart (Centro de Lazer do Trabalhador). Na primeira atividade, a Silvana disse que eu sabia um pouco dos fundamentos, mesmo sem conhecer o basquete”. O Cart ficou pequeno para tanto talento. “Em seguida, fui para o ginásio de esportes da cidade, que tinha um nível mais alto. Eu era o mais novo da turma”. João Vitor e a equipe disputaram diversas competições na região e conquistaram algumas vitórias importantes. Uma delas ficou marcada na memória do jovem. “A partida valia pelo sub-14 da LBC (Liga Centro de Basquete Centro Oeste Paulista), no ano passado. Jogávamos contra

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MELHOR IDADE C1

P E R F I L

FONTE DE SABEDORIA

Pedreiro aposentado, João conduziu sua vida com maestria e construiu uma família exemplar

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NOME João Roberto Scian IDADE 65 anos CIDADE NATAL Macatuba HOBBY Dançar

Mesmo depois de tanto tempo juntos, eu gosto muito da minha esposa. Um respeita o outro, essa é a essência do casamento

lhar como pedreiro é um negócio que a gente não fica rico, mas toca a vida tranquilamente”, garante. Pai de Rafael, Graziela e Elizandra, João leva uma vida tranquila e sem transtornos. “Gosto de festas e de dançar, principalmente músicas de Ray Conniff e Roberto Carlos. Não digo que a gente sabe dançar, mas gosto de me divertir. Dançar é importante para a saúde, deixa o corpo leve. Eu percebo isso comigo mesmo”. Mesmo na melhor idade, ele não pensa em parar tão cedo com suas atividades profissionais. “Trabalhar não mata ninguém, muito pelo contrário. Tenho uma saúde de ferro e o único remédio que tomo é de pressão, um dia sim um dia não”. Para finalizar, o personagem do Melhor Idade desse mês deixa uma bonita mensagem aos leitores. “Não existe cartilha para a vida, o importante é vive-la. Existe muita gente rica que é pobre, e pessoas pobres que são ricas. Eu me considero um pobre rico, pois tenho uma família unida, trabalho e faço tudo o que me deixa feliz”.

C1 Cíntia Fotografias

oão Roberto Scian é a prova de que, com sabedoria, trabalho e humildade, todos podem vencer na vida. Aos 65 anos, ele traz consigo uma história de vida inspiradora. “Eu nasci no Centro, perto da oficina do Frederico (Fred Auto). Naquela época, não havia médicos na cidade e quem fez meu parto foi a avó do farmacêutico Zé Henrique”. Orgulhoso do passado, afirma que o avô João Batista Scian foi quem fez a primeira rede de água e esgoto de Macatuba. Aos dez anos, começou e trabalhar para ajudar nas despesas de casa. “Eu fazia mudas de café para Dionísio Manfio”, conta. Mais tarde, atuou como pedreiro, profissão que levou pelo resto de sua vida. Naquela época, João lembra que a cidade era muito diferente se comparada com os dias atuais. “Macatuba era um ninho, tinha apenas dez ruas. Quando chovia, a enxurrada fazia uns buracos nas ruas de terra que dava até medo de ver. Já a avenida principal era só café”. E era na Avenida Coronel Virgílio Rocha que João e os amigos se divertiam. “Ali jogávamos burca e malha. Tudo

era mais simples e muito inocente, não havia esses luxos de hoje em dia”. As festas em Macatuba sempre foram marcadas por muita diversão, comida e paquera. “Havia uma divisão natural, na qual os humildes ficavam de um lado e os mais ricos de outro”, revela. Com 18 anos, João conheceu Maria Elena Olivatto Scian, sua atual esposa. “O pai dela era bravo, mas logo pensei: é essa. No entanto, havia aquela coisa de que a filha não podia namorar antes de completar 18 anos (Maria Elena tinha 14 anos quando conheceu João), mas eu fui bastante insistente”. Sete anos após o início do namoro, se casaram e deram início a uma bonita história de amor e, acima de tudo, respeito. João morou dois anos em Cabreúva (SP), cidade em que a esposa trabalhou como professora. Dois anos mais tarde, o casal voltou para a cidade natal. “Não aguentamos de saudade”, brinca o aposentado, que trabalhou na Prefeitura de Macatuba em dois períodos (1970 a 1977 e 2005 a 2012). Mais recentemente, atuou na MD Construções e Serviços. “Traba-

Com 65 anos e muita lenha para queimar, João aproveita a vida ao lado da esposa e dos filhos que tanto ama

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FALA DOUTOR C1

Gratificante: é assim que Amauri Bornello define a profissão de dentista

DROPES DE ANIS

DR. FÁBIO LUIZ VICENTE Psicólogo Clínico e Neuropsicólogo

LIDANDO COM AS PERDAS E O LUTO

APAIXONADO PELA PROFISSÃO Encantado com o dom de reconstruir o sorriso dos pacientes, Amauri Bornello conta a sua história de 30 anos como dentista

P E R F I L NOME Amauri Antônio Bornello ÁREA DE ATUAÇÃO Odontologia ESPECIALIZAÇÃO Ortodontia e Ortopedia Facial

C1 Cíntia Fotografias

PROFISSIONAL DA SAÚDE HÁ 30 anos

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ascido no distrito de Alfredo Guedes, em Lençóis Paulista, Amauri Antônio Bornello veio para Macatuba com 11 anos de idade. Na época, a área de biológicas já chamava a sua atenção, dando mostras claras de qual profissão iria seguir. “A odontologia sempre me despertou a curiosidade. Quando ia aos consultórios, ficava encantando com o dom que o dentista em remover a dor e reconstruir um sorriso”. E foi através dessa curiosidade que Amauri decidiu seguir na profissão de dentista. “Já no começo do curso vi que tinha escolhido a carreira certa, era uma nova descoberta e um novo aprendizado a cada aula. Durante o curso, fui monitor de várias disciplinas, como Dentística Operatória, Endodontia, Cirurgia, Materiais Dentários, entre outros. Isso contribuiu muito para a minha formação e fez com que todos os ensinamentos obtidos fossem consolidados”. Formado na 36ª turma da Faculdade de Odontologia de Lins em 1986, logo montou o seu consultório particular na Rua Duque de Caxias, nº 6-52, onde atende até hoje. Amauri também atuou no serviço público municipal. “Junto à saúde pública, ajudei a desenvolver e aplicar vários programas de saúde bucal, como o Programa de Prevenção nas Escolas: Bochecho Fluoretado, em crianças de 6 a 12 anos de idade, e escovação orientada, que era feita em todas as escolas e creches abrangendo crianças desde as mais novas”. Durante esses anos, realizou diversos cursos de atualização. Em 2010, foi condecorado com a comenda e medalha Tiradentes, a maior honraria do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo, por relevantes serviços prestados à odontologia. Hoje, atende no CEO (Centro de Especialidades Odontológicas) e em consultórios particulares nas cidades de Macatuba e Lençóis Paulista. “A profissão é muito gratificante. Ao restaurar ou reconstruir dentes, alinhá-los, dar forma adequada à arcada dentária e repor um dente perdido, podemos promover, além de uma oclusão estável e satisfatória, um sorriso harmonioso e estético, elevando a autoestima do paciente. A odontologia sempre esteve em constante evolução. O desenvolvimento e estudo de novos materiais e técnicas nos permitem realizar uma odontologia cada vez mais segura, conservadora e precisa, nas diversas especialidades”, finaliza.

De um momento para o outro, a morte de uma pessoa querida pode mudar nossa vida para sempre. Para a maioria das pessoas é o momento onde tudo se desfaz, pois não nos preparamos para perder e nem para pensar na morte. O luto, a perda da pessoa amada é um processo doloroso que dá origem a muitos sofrimentos e nos atira repentinamente a um dia adia marcado pela ausência e por uma avalanche de emoções: negação, tristeza, dor, culpa, confusão, desespero, raiva e a busca incansável da eterna pergunta “Por que?”. A impotência diante da perda de um ente querido pode nos atordoar e ser uma fonte profunda de sofrimento emocional, no entanto, não devemos nos esquecer de que o luto é um processo, um momento delicado em que o sujeito tem que se readaptar ao mundo, agora marcado pela ausência da pessoa querida. Durante o processo do luto, a maioria das pessoas percorre fases. O psicólogo Willian Worden grande estudioso do assunto estudou essas fases, sendo a primeira a de “aceitar a realidade da perda”, um momento delicado, pois cada pessoa vivencia de uma forma a perda; a segunda fase seria a de “elaborar a dor da perda”, pois esse é o momento em que todas as emoções, como a raiva, desespero e tristeza, precisam ser compreendidas e principalmente expressas, de preferencia, com outras pessoas; a terceira fase é a de “adaptar-se a nova fase da vida”, momento de voltar à vida cotidiana, onde agora falta a pessoa perdida. Esse é o difícil momento de voltar ao ritmo de trabalho normal; e por fim a fase de “encontrar um lugar para a pessoa perdida (dentro de si) e prosseguir com a vida”: momento de adequar-se e de resgatar a capacidade de viver e ser feliz. Gosto de pensar que o luto é processo de transformação da dor e não de superação. Um processo lento em que aos poucos aprendemos a viver sem a pessoa amada. Luto não é esquecer, é um desfazer-se. A vida e os sentimentos de quem fica precisam ser reorganizados, para isso, alguns passos podem contribuir para a transformação da dor. 1 - Fale sobre sua perda e sua dor com pessoas queridas e amigos; 2 - Enfrente o sentimento de culpa que pode aparecer quando se perde alguém importante. Algumas pessoas podem se sentir culpadas por acharem que não fizeram o suficiente; 3 - Trabalhe o sentimento de raiva e revolta que eventualmente pode lhe invadir; 4 - Não se isole; 5 - Evite decisões importantes no primeiro ano após a perda; 6 - Busque o alento da espiritualidade; 7 - Procure ajuda profissional, se necessário. O sofrimento pode ser transformado e a dor pode nos oferecer uma oportunidade de mergulho interior, de questionamento a respeito de nossos valores e do rumo que estamos dando para nossas vidas, e aos poucos podemos descobrir um sentido para nossa existência, principalmente para prosseguir. Esse olhar é lindamente resumido nas palavras da escritora Lya Luft, que diz “Perder, dói! Não adianta dizer não sofra, não chore; só não podemos ficar parados no tempo chorando nossa dor, diante de nossas perdas”.

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CASA & DECORAÇÃO C1

Avalie a parede

A parede deve ser lisa e regular, então, não compre os rolos de papel de parede antes de analisar a parede de seu cômodo. O papel tende a acentuar as imperfeições, como rachaduras, furos de pregos e bolhas, por isso, é importante que a área seja nivelada com massa corrida. Avalie a necessidade de fazer a obra e se cabe em seu bolso.

ESCOLHENDO O PAPEL DE PAREDE Antes de pesquisar cores e estampas, peça ajuda profissional para checar o estado das paredes e atente às características de cada tipo

Calcule a metragem

Vendido por rolo, os papéis de parede tem, geralmente, 10 metros de comprimento por 50 centímetros. Para calcular a quantidade para cobrir uma parede inteira, multiplique a largura total da parede pela sua altura. Se o papel tiver estampas, é preciso acrescentar o resultado à porcentagem de perda, cerca de 30%, para encaixar as emendas. Divida esse número por cinco. O valor obtido indica a quantidade necessária de rolos. C1

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É

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Escolha o modelo

Existem três tipos de papel de parede. O tradicional (feito de fibra de celulose), o de TNT (de poliéser com celulose) e o vinílico (de resina de PVC). Cada um deles tem um aspecto e uma finalidade própria. O tradicional, conhecido pela ampla gama de estampas, customiza áreas sociais e íntimas. O de TNT tem toque macio e flexível, semelhante ao tecido. Já o vinílico, pela boa durabilidade e por sua composição, aceita limpeza com pano úmido e não desbota com a luz.

Defina a estampa

Pense sempre na harmonia antes de escolher a sua estampa. Não existe uma regra fixa, mas, sim, alguns truques para evitar erros. Se o motivo for bem marcante – como modelos geométricos ou com desenhos bem coloridos –, opte por usá-lo em apenas uma parede ou um canto, e tente combiná-lo a padrões lisos ou neutros. Xadrezes, florais, poás e listras podem ser mesclados entre si quando em tons pastel e ficam ótimos em ambientes provençais e infantis.

C1 fotos Divulgação

comum enjoar da decoração do quarto ou da sala. Uma proposta interessante e que agrada muitas pessoas é repaginar o ambiente sem precisar fazer sujeira com pintura, utilizando os papéis de parede. Existe uma infinidade de estampas, das mais simples às mais sofisticadas, 3D ou com texturas. Vale lembrar que o papel de parede possui uma sutil vantagem no quesito durabilidade e limpeza, porém, é preciso atenção. As áreas molhadas, como cozinhas, banheiros e lavanderias devem ser evitadas, pois o contato da água com a cola de aplicação pode fazê-la amolecer e descolar o revestimento da parede. Se ainda não decidiu pelo papel de parede, confira quatro dicas que te ajudarão qual modelo e estampa escolher.

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BELEZA & ESTÉTICA C1

Tchau,

PONTAS DUPLAS!

Eliminado as pontas duplas

As indesejadas pontas duplas aparecem por diversos fatores: exposição ao sol, fal-

ta de hidratação e uso em excesso do secador, chapinha e progressiva. Tudo isso colabora com o ressecamento, que faz com que as cutículas do fio se abram e se multipliquem em diversas terminações. As pontas duplas são inimigas de quem sonha com um cabelo impecável. Para evitar esse problema, Claudia passou a usar em seu salão uma máquina que elimina as pontas duplas. O aparelho é ultramoderno e acaba com o problema sem precisar cortar o cabelo ou mexer no comprimento dos fios. O processo é bem simples e eficiente. O aparelho nada mais é do que uma máquina automática de corte, que trabalha com pentes niveladores entre as lâminas. Ele remove e apara apenas os fios que estão descolados do contorno, ou seja, aqueles ressecados ou com pontas duplas. Fora do Brasil, o aparelho é famoso e custa em torno de 60 dólares. Aqui no Brasil, é vendido apenas para profissionais. É preciso que o profissional conheça bem o aparelho e a estrutura capilar da cliente. O cabelo é penteado com uma escova simples para desembaraçar. As mechas são separadas, seguindo o corte que a cliente já tem. O processo é feito mecha por mecha e geralmente dura em torno de uma hora, dependendo da quantidade e do comprimento dos cabelos da cliente. “Não precisar mexer no comprimento, ao parelho faz tudo sem cortar o cabelo e resolve o problema. O ideal é realizar o procedimento a cada 40 dias, mas a manutenção deve continuar em casa”, finaliza.

C1 Cíntia Fotografias

Claudia Amaral, do Salão da Claudinha, inova e traz aos seus clientes a máquina para remover pontas duplas

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laudia Aparecida Amaral trabalha no ramo de beleza há sete anos. O início foi como manicure, fazendo a unha de clientes a domicílio. Depois de alguns cursos, passou a trabalhar com cabelo e nunca mais parou. O primeiro local de atendimento foi na casa da mãe de Claudia, mas com o passar do tempo e com a clientela crescendo cada vez mais, a profissional construiu o seu próprio salão, onde está há quatro anos. “Procuro sempre me atualizar com cursos. Novidades aparecem frequentemente e precisamos saber de todas elas. Aqui, eu ofereço apenas serviços de cabelo, como mechas, cortes femininos, selantes, progressivas, botox capilar e hidratação. O conjunto de fatores cativa a cliente. Procuro tratar a todos igualmente e ouvir minhas clientes. Além disso, tenho uma cadeira de massagem que a cliente pode aproveitar enquanto espera o atendimento”.

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