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EspEcial
Em consequência disso crescem em número e tamanho as lojas e os espaços nos supermercados de produtos para os pequenos animais. os supermercados alemães dedicam quatro corredores de produtos apenas para gatos, que estão cada vez mais sofisticados, como por exemplo, snacks de pato e mousse de patê com cobertura em embalagens especiais. Start-ups e grandes empresas ficaram mais “iguais” e todos buscam a sustentabilidade de forma completa: ambiental, econômica e social. Florescem as empresas que investem na plataforma “ESG” (que consideram as questões ambientais, sociais e de governança) para seus negócios sobreviverem. rapidamente empresas multinacionais optaram por sair da rússia. outras somaram ações de países no envio de alimentos e medicamentos para os refugiados. inevitável que todas estas mudanças impactaram nos consumidores e como eles consomem. os consumidores passaram a dar mais atenção ao que consomem e a se interessar pelos valores das empresas, além dos seus produtos. a sinalização de empresas socialmente responsáveis e que têm ações efetivas para minimizar o impacto ambiental gerado tornou-se mandatório. Nos pontos de venda europeus, quase todos os produtos trazem algum tipo de claim (atributo) nas embalagens ou usavam embalagens com menos materiais (mais leves) ou com apenas um material (monomaterial) ou com material reciclado pós-consumo ou recicláveis ou infinitamente recicláveis. Ficou claro que muitas marcas misturavam as informações ou as confundiam, talvez na ânsia de “parecer” ambientalmente melhor, em detrimento do “ser” ambientalmente correto. Há claras ações de “greenwashing” e algumas duvidosas, beirando a desinformação. alguns destaques: •Embalagem plástica flexível como refil de produtos líquidos, destacando o uso de menos material; •Embalagem de material celulósico (papel/papelcartão/polpa moldada) para muitos produtos como arroz, massas, escovas dentais, fraldas etc.;
Foto: FuturePack
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Embalagens utilizam ícones para informar que são produzidas a partir de outras garrafas já usadas e que o consumidor deve reciclá-las novamente
•Novos produtos de higiene pessoal em formato sólido como xampus, desodorantes, sabonetes (similares à proposta da empresa Positiva, aqui no Brasil); •Produtos concentrados para limpeza doméstica, reduzindo o transporte de água e os volumes de embalagens; •Produtos cosméticos ou de beleza como maquiagens, batons e outros do movimento “clean beauty”, que valorizam produtos sem química, sem testes em animais, que economizam água e usam embalagens de menor impacto ambiental; •Embalagens de plástico rígido pós-consumo para xampus e garrafas PEt PCr para bebidas prontas. Estas em clara campanha de educação do consumidor, demonstrando através de ícones nos rótulos das próprias embalagens que são produzidas a partir de outras garrafas já usadas e que o consumidor deve reciclá-las novamente; •As latas de alumínio para bebidas destacam o fato de serem recicláveis infinitamente; •Maior uso de embalagens de vidro, por exemplo, para medicamentos, como cápsulas ou comprimidos, embalados em vidro âmbar, sem blisters ou cartuchos.
Como também para produtos cosméticos e bebidas (até leite); •Uso de embalagens compostáveis (base celulósica ou polimérica) para cápsulas de café (o que faz sentido para locais aonde há sistema de compostagem); e •Embalagens de papelcartão e papel com coatings utilizadas para massas secas, arroz, gomas de mascar, produtos de higiene oral e pessoal. Muitos confundem os termos ou seus significados e declaram que usam embalagens “recicláveis”, quando, a princípio, tecnicamente, todas as embalagens o são. o problema é que muitas estruturas complexas dificultam a reciclagem, pois trazem dificuldades técnicas ou são economicamente inviáveis de serem recicladas. Esta confusão cria uma “guerra” errada e desmedida contra as embalagens plásticas; sejam elas recicláveis, recicladas, que usem material reciclado, colocando todas na mesma vala comum, como se o fato de ser de plástico, fosse quase criminoso. Um caso emblemático que chama a atenção é uma bisnaga batizada de “Eco tube”. a bisnaga em questão diz que utiliza 16% menos de plástico do que a versão anterior, porém usaram papel na camada externa, o que, no mínimo, dificulta muito a sua reciclagem. o uso de material reciclado pósconsumo, premissa da Economia Circular, além de poupar a retirada de novos recursos da natureza, promove a limpeza do ambiente pelo recolhimento dos resíduos e, muitas vezes, emprega e gera renda para muita gente. Ficou clara a “guerra” estabelecida entre as opções de materiais, quando devemos olhar para cada caso e avaliar qual a melhor solução para proteger o produto em questão para que chegue ao consumidor em perfeitas condições de uso pelo tempo que estiver estabelecido. afinal é para isso que a embalagem existe: proteger o produto no seu prazo. Encontramos embalagens sérias e educativas também, como a da WaSa, que ilustra no painel do verso como foi produzida, qual a pegada de carbono em cada etapa e como compensaram a emissão de carbono. observamos felizes o crescimento da proposta da SHarE na alemanha. Em 2017, a empresa oferecia apenas água, sabonete e barra de cereal, com a proposta de cada produto vendido revertido em um produto para alguém em situação de vulnerabilidade. agora há uma dezena de produtos de higiene pessoal, alimentos e até material de escritório: todos com embalagens compatíveis e mantendo o mesmo propósito. Entendemos que as pessoas estão mais solidárias e querem ajudar e ao encontrar opções como esta se engajam e contribuem. Muito bom! outra preocupação no novo cenário mundial é a questão da saúde. isso fica claro em vários exemplos, com a adoção cada vez maior de declarações voluntárias ou não de tabelas nutricionais claras. a aplicação do NUtri-SCorE na parte frontal das embalagens ganhou força até nas embalagens de marca própria em toda a Europa. além disso, vivemos a revolução do “Plant based”, produtos à base de vegetais, antes substituindo proteína animal como carnes vermelhas e leites e agora substituindo peixes, frutos do mar, entre outros. até pouco tempo, havia uma pequena área dos mercados
Foto: FuturePack A aplicação do NUTRI-SCORE na parte frontal das embalagens ganhou força até nas embalagens de marca própria em toda a Europa
dedicados a estes produtos, hoje, na Europa, já temos corredores inteiros dedicados a estes produtos e estão mais acessíveis. a questão da segurança das embalagens tem sido cuidada, por exemplo, com a proibição de embalagens tipo portfólio (fechamento por colagem/dobradura); até mesmo as embalagens de cubinhos de açúcar agora estão perfeitamente embaladas e seladas (tipo flow pack). a demanda por conveniência continua forte, alguns exemplos são: •Ofertas de shots (pequenas doses) de vitaminas ou energéticos em várias apresentações; •Embalagens flexíveis com aberturas para segurar, alças e zíperes; •Embalagens flexíveis para pratos prontos para irem ao forno micro-ondas; •Embalagens flexíveis retort que podem receber água quente e serem consumidas na mesma; •Embalagens flexíveis para iogurtes e outros com estrutura para ficarem em pé, da Ecolean; •Embalagens flexíveis com tampas para farinhas e misturas prontas em pó, como panquecas; •Embalagens flexíveis para sopas em embalagens “clipada” como uma salsicha para sopas; •Este mesmo tipo de solução foi aplicado para massa de cookies, esta massa, nesta embalagem, após congelada pode ser “cortada” em fatias, que serão os cookies (após irem ao forno); •A mesma empresa WOW oferece também a massa de cookies em potes de sorvetes para preparo em casa; •Sopas prontas em embalagens
stand-up pouches prontas para irem ao micro-ondas; estas sopas também são oferecidas em embalagem cartonada asséptica ou potes plásticos revestidos com papelcartão; •Embalagens rígidas de alumínio (como marmita) com carnes e outros pratos prontos para irem do freezer para forno e daí para mesa sem necessidade de troca (e sujeira) de travessas; •Bebidas congeladas em sticks, como gin tônica e outros frozen cocktails, prontas para o preparo de batidas ou para serem servidas no copo; •Chás em sticks dose única em material perfurado que transforma o pó em chá rapidamente; e • Sprays para sal e outros temperos prontos; além das três questões importantes citadas: Sustentabilidade; Saúde, Conveniência, vale lembrar que as pessoas continuam amando o belo. Beleza sempre pode desequilibrar o jogo e conquistar mentes e corações dos consumidores. É indiscutível que belas apresentações sempre ganham pontos com os consumidores. Engajamento tem sido valorizado: a aqualife de Nuremberg, alemanha, que resolveu escolher através de enquete pelas mídias sociais os sabores de seus sucos e os elementos que deveriam decorar as embalagens do refrigerante Funtola. Ganhou o suco sabor abacaxi com manga e laranja e para decorar flamingos e boias! •Embalagens de vidro, se beneficiam da transparência e de formatos especiais para apresentarem produtos premium como méis, geleias, bebidas, azeites e perfumes; •Embalagens de PET em formatos especiais, como a linha coreana de produtos à base de aloe vera, que fazem sucesso pela beleza e singularidade, até o rótulo autoadesivo tem os “espinhos” desenhados; e •Embalagens de papel e papelcartão ganham destaque, com fundo cor kraft, que agora, é “cult”. agregando recursos gráficos e de acabamentos se tornam absolutamente chiques e atraentes. Embalagens que atendem as necessidades dos consumidores têm mais chances de sucesso.
Embalagem melhor. Mundo melhor!
*Assunta Napolitano Camilo: Diretora da FuturePack – Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens – Ensino & Pesquisa. Articulista, professora e palestrante internacional de embalagens. Recebeu diversos prêmios, entre eles o de Profissional do Ano e o de Melhor Embalagem do Ano. Coordenadora dos livros: Embalagens Flexíveis; Embalagens de Papelcartão; Guia de embalagens para produtos orgânicos; Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas & Sustentabilidade, entre outros. Diretora do Kit de Referências de Embalagens e da coleção Better Packaging. Better World.
QueBrando paradigmas: enCantamento além da emBalagem no natal
Foto: FuturePack
assunta napolitano camilo* A Kopenhagen (Grupo CrM) surpreendeu mais uma vez seus consumidores no Natal. a marca escolheu uma embalagem metálica em formato de árvore de Natal para embalar suas trufas de chocolate. a experiência de compra foi além da embalagem, que trazia uma caixa de música acoplada para embalar a festa com uma linda canção natalina e, além disso, se movimenta: gira. Foram além da embalagem! Envolvimento em todos os sentidos: o consumidor olha a linda embalagem, ouve uma linda música, pode tocá-la, e, ao abri-la sente o perfume das trufas e as delicia! a magia gerada pelo som delicado e pelo movimento torna o produto único, com status de presente especial para a data única e conquista o direito de participar da festa em local nobre como destaque. afinal é enfeite, caixinha de música, bomboniere recheada de deliciosas trufas. tornou-se rapidamente uma opção saborosa e divertida para presentear e decorar a festa natalina, um mimo inesquecível, que todos guardaram para a festa do ano seguinte. a Kopenhagen se descola das demais empresas ao investir continuadamente em embalagens especiais e marcantes. a sua “marca” fica desta forma registrada nas mentes e corações e vai para a mesa de Natal como protagonista.
a embalagem de aço cônica tem três cores de fundo marcantes (preta, branca e vermelha) e elementos gráficos natalinos dourados e delicados. o dourado destaca a marca K estilizada da empresa e o gatinho-ícone da marca “língua de gato” com o gorro de Papai Noel. Uma decoração sofisticada e singela ao mesmo tempo. Como suporte e base da embalagem está a caixinha de música também dourada completando a estrutura ou a obra. a marca oferece a novidade há três anos que sempre se esgota rapidamente. isso é um sinal que o consumidor enxergou valor na proposta oferecida. Ser objeto de desejo é o ápice de uma marca, usar a embalagem como ferramenta desta construção é um investimento certeiro. Parabéns a Kopenhagen pela coragem de romper paradigmas e tornar nosso Natal mais gostoso e encantador. Embalagem melhor. Mundo melhor! Se quiser mais informações e fotos dos produtos, é possível obtê-las no site: www.clubedaembalagem.com.br
*Assunta Napolitano Camilo: Diretora da FuturePack – Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens – Ensino & Pesquisa. Articulista, professora e palestrante internacional de embalagens. Recebeu diversos prêmios, entre eles o de Profissional do Ano e o de Melhor Embalagem do Ano. Coordenadora dos livros: Embalagens Flexíveis; Embalagens de Papelcartão; Guia de embalagens para produtos orgânicos; Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas & Sustentabilidade, entre outros. Diretora do Kit de Referências de Embalagens e da coleção Better Packaging. Better World.
pratiCidade no dia a dia
Cooperativa Nova Aliança lança suco de uva em garrafa PET para facilitar a vida dos seus consumidores
Foto: Divulgação
Os consumidores acostumados a encontrar o suco de uva Aliança em garrafas de vidro ou em cartonado Tetra Pak® encontram uma nova opção nas prateleiras. Atenta à demanda do mercado, a Cooperativa Nova Aliança lança o suco de uva Aliança em garrafa PET de 900 ml. A novidade vai ao encontro de um dos principais objetivos da marca: garantir praticidade ao consumidor. “Estamos sempre em busca de soluções que possam facilitar a vida dos nossos clientes. Após o lançamento do suco na embalagem Tetra Pak®, focamos na garrafa PET para continuarmos oferecendo ao mercado diversidade de embalagens, no mesmo produto que é sucesso de venda”, explica Fernando Matana, diretor comercial da Cooperativa Nova Aliança. Para os consumidores, a nova embalagem garante mais resistência aos impactos, não altera as propriedades do suco, é mais leve para o transporte e não quebra. “Hoje o consumidor busca facilidades para o dia a dia. O suco Aliança na garrafa PET vai oferecer essa praticidade, mantendo a qualidade e o sabor do suco, referência de mercado há 90 anos”, destaca Alceu Dalle Molle, presidente da Nova Aliança. Além da garrafa PET, a Nova Aliança tem suco de uva em garrafa de vidro, nos tamanhos 1,5L, 1L e 450ml; e Tetra Pak® , de 1L e 200ml.
prolata reciclou mais de 55 mil toneladas de latas de aço em 2021
Sul, Sudeste e Nordeste foram as regiões que mais reciclaram latas de alimentos e tintas usadas
AProlata reciclou 55.090,63 toneladas latas de aço em 2021, registrando um aumento de 141% em comparação a 2020. De acordo com o levantamento da associação, Sul, Sudeste e Nordeste foram as regiões que mais reciclaram durante esse período, revalorizando cerca de 28, 16 e 8 mil toneladas de latas de aço pós consumo, respectivamente. O volume foi 1,86% superior ao determinado no Termo de Compromisso firmado pelo segmento de embalagens de aço com o Ministério do Meio Ambiente para atender à Política Nacional de Resíduos Sólidos, que estava estipulado em 54.085,05 toneladas. Criada em 2012 pela Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço), a Prolata tem como objetivo permitir que as latas de aço pós consumo sejam descartadas de forma correta pelos consumidores e revalorizadas em siderúrgicas, transformando-as em novas latas ou em outros itens que utilizam o aço como matéria-prima. Faz parte do papel da entidade unir toda a cadeia de reciclagem.
em toneladas
Volume foi 1,86% superior ao determinado no Termo de Compromisso firmado pelo segmento de embalagens de aço com o Ministério do Meio Ambiente
nordeste
sudeste 8
mil
16
mil Atualmente, a Prolata tem parceria com 63 cooperativas, em 15 estados, totalizando 1.546 cooperados. Também conta com 33 entrepostos parceiros. Em 2021, a Prolata contou com o apoio e participação de 14 fabricantes de latas de aço, 26 fabricantes de tintas, 10 fabricantes de alimentos, 26 redes de varejo e 3 grupos siderúrgicos os quais são responsáveis pela revalorização e reciclagem do material. A associação tem trabalhado também para estimular os consumidores a fazer o correto descarte das latas utilizadas, com campanhas de comunicação e auxiliando na implantação de pontos de recebimento em parceria com redes de varejo. Em 2021, a Prolata mais que quintuplicou o número de pontos disponíveis. Hoje são 173 distribuídos por todo o país. “Nossa meta em 2022 é expandir o Programa principalmente nas regiões Centro-Oeste e Nordeste”, destaca Thais Fagury, presidente da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço) e diretora da Prolata.
pack | sustentabilidade programa ad circular da avery dennison já reciclou 4 mil toneladas Uma ação pioneira que tem como objetivo promover a economia circular no setor de rótulos e adesivos Foto: Divulgação
Ser um agente promotor de mudanças que causem impactos positivos e contribuam para a regeneração do planeta. É com esse propósito, definido a partir de um de seus mais importantes pilares, a sustentabilidade, que a Avery Dennison, multinacional especialista em ciência e materiais para rótulos e comunicação visual, tem adotado uma série de práticas que envolvam não apenas as suas operações, mas sim, toda sua cadeia produtiva. O PrOgrama aD CirCular
Foi pensando de maneira global que, entre suas iniciativas, a Avery Dennison criou no Brasil, em 2019, o Programa AD Circular, uma ação pioneira que tem como objetivo promover a economia circular no setor de rótulos e adesivos. A partir da reciclagem de liners e esqueletos, provenientes da aplicação das soluções, transformando-os em outros produtos que podem ser novamente utilizados pela empresa, como papel toalha e outros itens plásticos, a Avery Dennison tem como meta assegurar, que até 2025, suas operações sejam 95% livres de aterros, 75% dos resíduos sejam reutilizados e que 70% de toda a cadeia tenha acesso à reciclagem de liner e esqueleto. reCOnstruinDO O futurO DO Planeta juntOs
Em um balanço feito recentemente pela empresa no mês de janeiro, foram contabilizadas mais de 4 mil toneladas de resíduos, reciclados e processados. Mais de 70 empresas – incluindo convertedores, marcas e recicladores – participam do programa e a Avery Dennison está trabalhando para ampliar essa atuação em toda a cadeia, com novos parceiros. “O Programa AD Circular é uma das nossas iniciativas atreladas ao objetivo 12 dos ODSs da Organização das Nações Unidas, que diz respeito ao consumo e produção responsáveis. Por meio desse programa, buscamos unir toda a cadeia produtiva e empresas usuárias de rótulos e etiquetas, a fim de criar a consciência ambiental que as levem a adotar práticas sustentáveis, por impactos cada vez mais positivos a todo planeta. Seguimos na busca contínua por novos parceiros, a fim de promover essa verdadeira transformação na indústria brasileira de rótulos e etiquetas”, destaca Cecilia Mazza, gerente de sustentabilidade da Avery Dennison, na América Latina. ParCeirOs aD CirCular na transfOrmaçãO
A força do programa AD Circular está no envolvimento de toda cadeia produtiva, contando com a expertise de empresas parceiras e compartilhando a visão de uma mudança que parte de dentro para fora. A iniciativa tem recebido cada vez mais participantes, a mais recente marca a se unir é a Dow, além de empresas como a Pernod Ricard, Natura, Ourofino, Sakura, Coty, entre outras. “Estamos muito satisfeitos com nossa participação no programa AD Circular, uma iniciativa que vai de encontro às nossas metas de sustentabilidade para as próximas décadas. Acreditamos que, ao criar conexões entre diversas empresas, colaboramos com o fortalecimento de toda a cadeia e impulsionamos a circularidade dos materiais. Nosso objetivo é ampliar a reciclagem de resíduos de liners para outras fábricas da Dow e contribuir ainda mais com o meio ambiente”, ressalta Renata Campos, líder de Pesquisa & Desenvolvimento na Dow para a América Latina.
Liners e esqueletos reciclados são transformados em outros produtos, como papel toalha que pode ser novamente utilizados pela empresa
O ingresso ao programa AD Circular permite que as empresas controlem a origem, processos intermediários e finalidade dos seus resíduos, recebendo selo oficial e presença na comunicação do projeto. Além disso, de acordo com o volume de resíduos gerados, a companhia poderá receber certificados ou relatórios de descarte. Muitos negócios podem apoiar a transformação do planeta, tendo foco na sustentabilidade e integrando a mudança que a sociedade almeja para os meios de produção. Os resultados do programa AD Circular têm sido reconhecidos pela mídia e setor especializados. No mês de novembro de 2021, o projeto da Avery Dennison desenvolvido junto à Natura, Popel, MD Papéis e Boomera para reutilização do liner em cartões das embalagens da linha de produtos Ekos venceu a 15ª edição do Prêmio Grandes Cases de Embalagem. A ação envolveu toda cadeia desde a produção do liner, até a transformação do material em polpa de celulose para retornar ao mercado como uma nova embalagem. Recentemente expandido para outros países da América Latina, como o México, o Programa AD Circular do Brasil foi vencedor de uma das mais importantes premiações para a Avery Dennison, o Environmental and Sustainability Award, categoria de sustentabilidade do prêmio internacional Label industry Global Awards 2020.
lEitUra
Foto: Divulgação
Coleção Vanzolini lança liVro sobre eConomia CirCular, sistemas loCais de Produção e eCoParques industriais
estudos promovidos por pesquisadores do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica, da Universidade de São Paulo, foram organizados e reunidos para dar origem ao mais novo livro intitulado Economia Circular, Sistemas Locais de Produção e Ecoparques Industriais, da editora Blucher, com apoio do CNPq. O título está disponível para compra na versão física ou e-book.
De autoria dos professores João Amato Neto, Marcos Cesar Lopes Barros e Willerson
Lucas Campos-Silva, o título é o segundo livro da Coleção Fundação Vanzolini. O primeiro, sobre Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), foi lançado em 2020.
Resultado de uma série de atividades e projetos desenvolvidos pelo núcleo de pesquisa Redecoop (Redes de Cooperação e Gestão do Conhecimento), o livro contribui com reflexões e modelos próprios na busca de soluções para o paradigma
Disponível para compra na versão física ou e-book
da produção sustentável, baseado em sistemas de produção de ciclo fechado e na Economia Circular (EC). O livro apresenta os estudos de casos dos Ecoparques de Kalundborg, na Dinamarca; Burnside, no Canadá; Parque Industrial Ecológico (PIE), de ParacambiRJ; da Natura, em Benevides-PA; e sobre a Simbiose Industrial em Ecoparques Industriais chineses.
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