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VAiVém do mErcAdo

VAiVém do mErcAdo

a diversidade rePreseNtada Pelas embalageNs

Foto: FuturePack Foto: FuturePack

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Curativos inclusivos curam diferenças na esteira da nova política ESG e de inclusão e diversidade. As embalagens dão o recado de forma clara e direta!

assunta napolitano caMilo* M uitos disseram que fariam e outros fizeram eis aí uma diferença sutil: atitude além de discursos! tive uma feliz surpresa na gôndola da droga raia, encontrei quatro opções de curativos, dois da Needs, marca própria da rede de farmácias, e dois da Cremer. Estilo é uma das tendências de consumo que mais cresce, ou seja, adequação ao público-alvo, apresentação diferenciada dos produtos para cada segmento. Muitas vezes o mesmo produto pode ter variações para atender de forma especial cada “persona”. Vale para um xampu que atende homens, mulheres, crianças e idosos. os idosos precisam de embalagens com tampas de fácil abertura, textos com letras maiores e legíveis e formatos diferentes que possam ser facilmente identificados. as embalagens de produtos infantis devem ser coloridas, lúdicas e que se transformem em brinquedo após o uso, entre outras possibilidades. a indignação pela falta de igualdade dada a mulheres e negros cresce na mesma medida que aumentam os aplausos às mulheres e negros que avançam. o respeito pela opção sexual de cada ser humano é brindado como sempre deveria ter sido. Ninguém está acima e nem abaixo de ninguém. desenvolvemos alguma empatia pelo outro, no mínimo, estamos mais sensíveis. Enfim, nos tornamos mais humanos, com todo o peso e a bonança que isso significa. ao encontrar um curativo da cor marrom escuro, o consumidor negro cria um sentimento de respeito genuíno pela marca, que é eleita preferida por ele e pelos que aplaudem estas iniciativas. assim, como o curativo com ilustrações infantis que ajuda os pais a limpar e aplicá-lo nas suas crianças machucadas. Mensagens efetivas corroboradas pelas embalagens que destacam a diversidade! Embalagens que trazem mensagens e produtos inclusivos são melhores e fazem o mundo melhor!

Se quiser mais informações e fotos dos produtos, é possível obtê-las no site: www.clubedaembalagem.com.br

*Assunta Napolitano Camilo: Diretora da FuturePack – Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens – Ensino & Pesquisa. Articulista, professora e palestrante internacional de embalagens. Recebeu diversos prêmios, entre eles o de Profissional do Ano e o de Melhor Embalagem do Ano. Coordenadora dos livros: Embalagens Flexíveis; Embalagens de Papelcartão; Guia de embalagens para produtos orgânicos; Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas & Sustentabilidade, entre outros. Diretora do Kit de Referências de Embalagens e da coleção Better Packaging. Better World.

optIma, 100 anos de fundação e 25 anos de brasIl

É muita história para contar e embalar. Em 2022, o grupo Optima comemora 100 anos de história e a Optima do Brasil celebra seus 25 anos de sucesso no mercado latino-americano

cecilia borges

Dava para notar que o dia era especial. Muitos carros no estacionamento, recepção cheia de convidados. Alguns profissionais esperando para um tour pela fábrica da Optima do Brasil Máquinas de Embalagem, em Vinhedo, no interior de São Paulo. Nosso cicerone foi Michael Siebmann, Sales Consultant. O pátio lotado de máquinas em funcionamento para demonstração. A primeira máquina apresentada foi a Life Science, que embalava pacotes de luvas descartáveis para o setor de saúde. Siebmann mostrou as caixas com os produtos, que chegam do cliente e são embaladas automaticamente, em uma velocidade média. “Recebemos as caixas com os produtos e embalamos em pacotes para hospitais, laboratórios, onde quer que necessitem de luvas”, explicou. As empresas líderes mundiais confiam no conhecimento e no portfólio de sistemas inovadores da Optima. Rolf Geissinger, Managing Director da fabricante de máquinas contou, na apresentação aos convidados presentes, que a Optima iniciou as atividades em 1997, com o objetivo de ser uma unidade de suporte técnico do grupo alemão para os clientes da América Latina. “Não foi fácil, sem entender como fazer para abrir a empresa, alugar um local, tudo sem falar português. Ainda me diziam para aprender a nova língua, assistindo às novelas. Sorte que tive muitos amigos nessa empreitada e cá estamos, 25 anos depois”. A unidade brasileira, atualmente, é a maior unidade internacional da Optima.

dólar Igual ao real

A companhia expandiu o seu portfólio em um curto espaço de tempo. O que ajudou sobremaneira foi ter peças de reposição com fabricação local e o fornecimento de equipamentos fabricados diretamente no Brasil. Foi o que impulsionou os negócios para além das fronteiras do continente americano. A primeira máquina foi montada em 2000. “Quando começamos, antes disso, o dólar e o real estavam equiparados. Era uma situação bem diferente, que beneficiava o comércio interno”, afirmou Rolf. Com a alta do dólar, foi a vez do comércio exterior, ajudando exportações brasileiras, invertendo o resultado da balança comercial, que tinha resultados negativos. Sobre este

assunto, o economista Jason Vieira elucida: “O setor externo estava muito enfraquecido quando o real estava muito forte, e quando o governo afrouxou o controle da moeda, isso beneficiou o comércio do país”. Hoje, a Optima do Brasil possui máquinas instaladas em diversos países. A fábrica localizada em Vinhedo, interior de São Paulo, possui 8.920 m² de área construída, dedicada à fabricação de soluções inteligentes para processos de embalagem.

Envasar, fechar e embalar com as mais modernas tecnologias, oferecer soluções inovadoras de máquinas para todo o mundo da embalagem, esse é o compromisso da companhia. A Optima, com sede em Schwäbisch Hall, projeta e implementa, em suas filiais, máquinas de embalagem, equipamentos de enchimento e de produção. Desde uma máquina individual até complexos sistemas completos integrados para produtos farmacêuticos, de consumo, e Life Science. Sejam soluções especiais ou máquinas padrão modularizadas, todas as funções foram projetadas para necessidades específicas das indústrias e dos clientes. A empresa familiar fundada em 1922 e que atualmente se encontra na terceira geração emprega mais de 2800 funcionários nas unidades alemãs e nas 14 unidades internacionais. A orientação internacional é responsável por mais de 85% em exportação.

Rolf Geissinger, além de Managing Director da Optima do Brasil, foi também o cerimonialista das comemorações dos 25 anos. Depois de fazer o discurso de abertura, chamou alguns convidados para pequenas palestras no palco organizado nas instalações da fábrica.

a matrIz

a festa

O primeiro a se apresentar foi Antonio Grandini e seu tema foi a transformação digital. Ele é engenheiro Mecânico, formado pela FEI, executivo de Operações, com mais de 30 anos de experiência em gestão local e internacional, de grandes empresas de bens de consumo e farmacêuticas, como Unilever e L’Óreal. Hoje atua como diretor de Negócios 4.0, chefe do programa de implementação e gerenciamento na Inova Consulting. Em sua trajetória, passou 30 anos trabalhando com operações em cosméticos e resolveu mudar de área. “A área de operações é protagonista, e diretamente afetada por todos os mercados. Resolvi ir para a inovação e transformação digital”. Assim, passou a trabalhar como consultor e também com startups. Em sua visão sobre a transformação digital ficou muito claro que com a pandemia, não imaginaríamos que o mundo estaria assim, dessa forma, tão diferente. Recentemente, houve uma grande aceleração nas empresas, mas a pandemia acelerou a transformação e fez com que elas se preparassem para a transformação. A jornada não é rápida, mas precisa ser começada porque vai trazer uma mudança muito grande nas empresas. “Se alguém acha que transformação digital é colocar robôs nas fábricas, nas operações, se engana. É isso também, mas esta é a menor parte, o grande desafio é o mindset e a velocidade em que as coisas acontecem” Se não tiver velocidade na mudança, quando terminar, já está na hora de mudar de novo. Sobre trabalhar em conjunto com a Optima, ressaltou a identificação de valores. A próxima palestrante foi Paula F. Magalhães de Souza, Production Director do Laboratório Cristália. Com capital 100% nacional, o Cristália é um laboratório químicofarmacêutico, fundado em 1972, em Itapira (SP), e destaque na produção e comercialização de anestésicos e adjuvantes de anestesia na América Latina. Seu posicionamento de mercado prioriza a inovação e qualidade na produção de medicamentos que melhoram a saúde das pessoas. A empresa, durante a pandemia, se reinventou. Foi gratificante ver os resultados porque quadruplicaram a capacidade de produção, entregando 20 milhões de unidades por mês para conseguir suprir a demanda nestes dois anos. “É um orgulho trabalhar com vocês, lutamos neste país para crescer e se desenvolver cada vez mais. Admiro o trabalho que vocês têm aqui e torço para que tenham muitos e muitos 25 anos pela frente”, ressaltou Paula. E, para encerrar, Rafael, da Companhia Suzano falou sobre sustentabilidade. Ele, que começou como aprendiz, hoje é profissional contratado. Explanou como a companhia atua em toda a cadeia para garantir a eficiência de recursos, além da redução de resíduos e impactos ambientais – da muda de eucalipto ao produto final. “Trabalhamos juntos com a Optima há tempo suficiente para me orgulhar dessa história de sucesso de 100 anos”, concluiu. Geissinger, concluindo a cerimônia, lembrou que a Optima desde o primeiro contato até o serviço de pós-vendas, tem o objetivo de atender os clientes com qualidade. Estamos sempre atentos às oportunidades de melhoria e novas formas de surpreender. Da consultoria à produção, estamos ao lado do cliente como um parceiro forte e desenvolvemos soluções de automação específicas para cada cliente. Uma base importante para isso é nossa própria construção de equipamentos de triagem. “Assim, chegamos aos 25 anos. Muitos virão pela frente”.

Foto: Divulgação

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