Revista FelizCidade #35

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PRA VOCÊ

ISSN 1983760-7

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Carlito Paes - Erich Prates - José Luiz Ovando Lázaro Carvalho – Marcos Madaleno

Editores

Erich Prates - Mariana Madaleno

Coordenação Editorial Talita Araújo

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Jornalista Responsável

Talita Araújo - MTB 72 400

Revisão

Etiene de Lima

facebook.com.br/erichprates @erichprates

Direção de Arte Felipe Cavalcanti

Projeto Gráfico

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Lucas Anacleto - Júlio César Silva - Wagner Bonfim - Felipe Cavalcanti Thamara Ranciaro - Aline Tajes - Allan Fernandes - Evelyn Ribeiro

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Acervo de fotografia FelizCidade, Adriana Fernandes e Bruno Fraiha

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Circulação

Caçapava, Guaratinguetá, Jacareí, Jambeiro, Paraibuna, Pindamonhangaba São José dos Campos, Taubaté, São Paulo e São Bento do Sapucaí

Impressão

Allcor Gráfica

Distribuição

4.500 exemplares Proibida a reprodução total ou parcial sem autorização prévia. Para solicitar autorização envie e-mail para revista@felizcidade.net

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Diretor Executivo Fabiano Ribeiro

Diretora de Redação

Mariana Ceruks Madaleno

Coordenação Editorial Viviane Godoy

Informações Editora

(12) 3911 2228 contato@editorainspire.com.br www.editorainspire.com.br

N

um momento em que importantes decisões devem ser tomadas, tanto pelo poder público quanto pela população em geral, podemos sentir o cheiro da expectativa a pairar no Brasil. A espera por resultados ronda o pensamento de muitos, principalmente, sobre os números da economia do país que está em recessão técnica, devido a queda no crescimento nos últimos três trimestres (IBGE). Como já disse o filósofo político Edmund Burke: “A economia é uma virtude distributiva e consiste não em poupar mas em escolher”. E as escolhas, feitas emum passado recente, influenciam a economia hoje. Em nossa matéria de capa, você saberá como está a real situação econômica do Brasil e quais os seus desafios para um futuro próximo. Assim como a perfeição de movimentos leva a uma dança bem executada. As ações bem elaboradas podem levar a queda da inflação, o crescimento da economia e o restabelecimento da confiança no país. É sobre isso que fala o nosso entrevistado da semana, Miguel José Ribeiro de Oliveira, que é Diretor executivo da ANEFAC – Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade, é responsável pela área de Estudos e Pesquisas Econômicas. Na seção Conteúdo, falamos sobre a dança que encanta e leva mensagens de amor. O Ministério de Dança da PIB em SJCampos teve todas as suas coreografias, criadas para compor o momento de adoração das celebrações, premiadas na 10ª edição do Festival Cristão - ABBA Dance. A escolha de louvor a Deus foi recompensada por uma premiação não esperada que superou suas expectativas. Boa leitura!

Planejamento e Direção Criativa Informações Igreja PIB (12) 4009-4300

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DIZ AÍ expressão e atitude

PASSE ADIANTE

“Agradeço por essa revista, pois a amo. Sempre leio e depois a dou para alguém. Já doei no ônibus, consultório médico e no parque. Deus abençoe”! Alecelso Moreira

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NESTA EDIÇÃO

06

Pastoral O preconceito contra a fé

16

Conteúdo Danças e expressão

08

Quem? Economia hoje

19

Radar Missão à Bolívia

11

Hummm Orgânicos

33

Cabide As peças que vestem bem toda mulher

13

Eles Planejamento e maturidade nas ações

35

Minha História Amada e aceita

15

Célula Alegria no céu

38

Reflita Não seja o ofensor

21 CAPA

o desafio da vez


PASTORAL juntos somos melhores

O PRECONCEITO CONTRA A FÉ

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os dias de hoje, cada vez mais a incredulidade religiosa é saudada como racional e esclarecida, ao passo que a fé cristã, em particular a evangélica, é rotulada como retrógrada e obscura. Para alguns, não existe nenhum problema em desenvolver uma fé panteísta e acreditar em qualquer coisa – você pode sair por aí abraçando árvores e orando para elas – mas não pode acreditar no primeiro livro impresso da humanidade, a Bíblica Sagrada. O problema é seguir Jesus Cristo como Senhor e Salvador e declarar fé em Deus por meio da Bíblia. Na semana passada, um grande jornal de nosso estado quis ridicularizar a candidata à presidência Marina Silva, evangélica, por ela afirmar que consulta a Bíblia antes de tomar decisões. E qual é o problema nisso? Será que se declarasse que consulta astros antes das decisões seria tão recriminada? Na verdade, esse preconceito revela-se não ser contra a fé e, sim, contra a Bíblia, a igreja e, em especial, contra os evangélicos. Precisamos entender isso! Por mais que tenhamos figuras no meio evangélico que muito nos envergonham, precisamos ter um olhar mais amplo e profundo e um conhecimento histórico sobre essa situação, pois ela é muito mais

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antiga que o aparecimento de algumas figuras do meio televisivo e político. A Bíblia já testifica essa realidade assim como os vinte séculos de cristandade. Realmente, gostaria de saber por que a fé em Deus incomoda um crescente número de pessoas, em particular, a fé monoteísta professada pelos cristãos. Por que o simples fato de uma pessoa ter sua cosmovisão influenciada pela existência de Deus incomoda e suscita até mesmo o ódio? Somente posso entender isso numa perspectiva espiritual. Já disse Paulo em sua primeira carta aos Coríntios: “Quem não tem o Espírito não aceita as coisas que vêm do Espírito de Deus, pois lhe são loucura; e não é capaz de entendê-las, porque elas são discernidas espiritualmente” (1 Coríntios 2.14). Esta atitude antirreligiosa não é nova na história da humanidade – e do Ocidente em particular. Ela floresceu em algumas correntes filosóficas da Grécia antiga, tais como a dos céticos (Pirro, Tímon, Arcesilau e Carnéades), descritos como os primeiros relativistas da filosofia, e dos epicureus (Epicuro, Lucrécio), tidos como os primeiros humanistas liberais. Geralmente, existem duas teses básicas de convencimento. Primeiro, a de que a fé deixa

as pessoas alienadas e ignorantes. Segundo, a de que a fé é agente de guerras e conflitos. Especialmente para os que creem em Deus e professam a fé cristã, é obvio que ambas são inverdades. Basta um breve olhar na história da humanidade e encontramos vários bons exemplos. Grandes nomes do Iluminismo eram religiosos, como Issac Newton, um devoto cristão que desenvolveu um entendimento das ciências exatas dentro do plano de Deus, na Bíblia, para a história, ele produziu uma grande quantia de trabalhos sobre os números na Bíblia. Outro exemplo é o filósofo René Descartes. Grandes universidades da Europa, EUA e muitas do Brasil são cristãs. Os países que mais registraram patentes em todo mundo, nos últimos dois séculos, são cristãos em sua grande maioria populacional (a única exceção fica por conta do Japão). A fé cristã e bíblica nunca se opôs à Ciência. Da mesma forma, Jesus nunca pegou em armas para defender Deus. Sempre foi um pacificador e nos ensinou a baixar as armas. Alguns julgam todos os cristãos por erros cometidos por líderes ou por movimentos históricos, como as Cruzadas, o Holocausto ou os conflitos entre católicos e protestantes


Carlito Paes Pastor da PIB em SJCampos e da Rede de Igrejas da Cidade facebook.com/carlitopaesoficial @carlitopaes

na Grã-Bretanha. Julgar, generalizadamente, mais de 2 bilhões de cristãos em toda a cristandade como ignorantes e promotores de guerra é, no mínimo, tendencioso e unilateralista. A bola da vez também é o criacionismo. Nos últimos anos, certos cientistas e educadores têm se empenhado em combater as teses de que o mundo, a vida e a humanidade são obras divinas, defendendo, por sua vez, o evolucionismo cunhado por Charles Darwin. Agora, porém, parece que esta batalha chega a um ponto culminante, enquanto cientistas de renome retomam as teses criacionistas. Por aqui, somente no mês de maio deste ano, diferentes artigos, notícias e entrevistas tratando do assunto emergiram em alguns dos principais veículos da imprensa brasileira, o que permite a leitores leigos ter pelo menos uma ideia da celeuma que tem movimentado o universo da ciência. Na mesma linha, alguns cientistas denominados ateus têm recebido muita visibilidade da mídia, como o biólogo e professor Clinton Richard Dawkins, Christopher Hitchens (apesar de seu primeiro nome vir do grego “pregador de Cristo”) e o matemático norte-americano John Allen Paulos, um pouco mais moderado que os anteriores. Todos

descobriram um filão nas livrarias. E todos escreveram livros para combater a fé em Deus. Fico pensando que, se fosse como eles afirmam, ou seja, se Deus não existisse, o melhor não seria ignorá-lo? Porém, combater a fé virou moda e, muito mais, é “cult” e vende muito. Lembro-me de que há alguns anos, a Folha de São Paulo, no dia 17/08/10, publicou uma matéria especial de seis páginas no caderno “+Mais”, em que repórteres enviados a sete diferentes cidades norte-americanas escreveram sobre os pontos negativos do chamado “Mercado de Religiões”. Será que só existem pontos negativos? Penso que virar as costas para os valores do homem e da família, para os princípios de fraternidade, igualdade, liberdade, justiça e democracia, sustentados pela fé cristã durante mais de 20 séculos, pode custar muito caro à nossa civilização ocidental. Creio que podemos até viver sem Deus, mas vamos viver mal. Morrer sem Ele é o maior problema! O mal das religiões está no ser humano e não em Deus. Onde o homem está, existem problemas e soluções. A religião não é coisa de Deus, mas uma filosofia humana e uma tentativa de se chegar ao divino e, por isso, é tão pobre e falha. Mas Deus está muito acima de

“Creio que podemos até viver sem Deus, mas vamos viver mal. Morrer sem Ele é o maior problema!”

tudo isso, pois Nele não há defeitos. Tire o seu foco das religiões e dos homens. Coloque seu foco e sua fé na pessoa de Deus por meio do Seu Filho redentor, Jesus Cristo, que mesmo sendo divino fez-se homem mortal. E para ajudar nessa caminhada, tenha menos preconceito com aqueles que já fazem parte desse caminho. A Bíblia não impede ou desaconselha o estudo científico ou o posicionamento político, mas nos conduz a valores de vida e crescimento.

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QUEM vida que faz a diferença • Texto Talita Araújo

ECONOMIA HOJE Em ano de baixo crescimento e alta da inflação, o país tem que buscar restabelecer a confiança econômica

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iguel José Ribeiro de Oliveira marca regularmente a sua presença na mídia com informações que orientam as finanças pessoais e esclarecem as distorções na área de juros. Também é um dos precursores do debate sobre a influência dos juros na economia e no orçamento familiar. Diretor executivo da ANEFAC – Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade, é responsável pela área de Estudos e Pesquisas Econômicas. Além de diretor presidente da Ribeiro de Oliveira Consultores Associados, membro do Conselho Consultivo da ACREFI – Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimentos e âncora do Portal Vida Econômica. À FelizCidade Miguel José fala sobre a atual situação econômica do Brasil e o caminho para um futuro melhor, que deve ser a recuperação da confiança no país. Em sua opinião, qual a situação econômica do Brasil hoje? O Brasil vem já hà algum tempo, passando por problemas com seus principais fundamentos econômicos. A inflação está em patamar elevado, atingindo hoje o teto da meta definida, sendo que em alguns momentos chegou a ultrapassar esta meta e a mesma não está pior, uma vez que o governo vem adiando alguns reajustes de preços públicos. A confiança dos consumidores e dos empresários vêm sistematicamente sendo reduzida, o que acaba tendo impacto no baixo nível de investimentos do país e redução do consumo. Estamos tendo igualmente problemas na nossa balança comercial, convivendo com redução do superávit primário, aqui provocado tanto pela elevação dos gastos do governo, bem como pela queda de arrecadação dos impostos em um ambiente de baixo crescimento econômico. Tudo isso tem trazido desconfiança, o que acaba refletindo em todo este descrédito na economia. Por conta da elevação da inflação, o Banco Central elevou as taxas de juros em 9 reuniões seguidas, levando a taxa básica de juros SELIC de 7,25% ao ano em abril/2013 para uma taxa de 11% ao ano atualmente. Todas estas elevações acabaram provocando a queda da atividade econômica, o que se refletiu no PIB que apresentou duas retrações trimestrais seguidas o que configura em uma recessão técnica.

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O IBGE informou que a economia brasileira teve retração de 0,6% no segundo trimestre e estaria em recessão técnica. O que seria essa recessão técnica? Este quadro de recessão técnica se configura quando a economia de um país tem dois ou mais trimestres seguidos de redução de seu PIB (soma de todas as riquezas produzidas por um país em determinado período), que foi o que ocorreu com o Brasil, que teve uma redução da economia no primeiro trimestre de 0,2% e agora, no segundo trimestre, apresentou uma redução de 0,60%. Como essa recessão técnica afeta o crescimento do país? Como o nome diz, a recessão configura que a nossa economia encolheu e isso significa redução dos negócios, o que pode significar, e já estamos vendo isso, redução dos postos de trabalho e aumento do desemprego. Se a economia do Brasil continuar em queda, como isso afetaria a vida da população? Naturalmente, esperamos que nossa economia possa se recuperar. A curto prazo, não dá para esperarmos elevações substanciais do nosso PIB (nossa economia) como precisaríamos acima de 3% ao ano. Mas deveremos fechar 2014 com um nível de crescimento de cerca de 0,50%, índice muito baixo para nossa economia e deveremos crescer um pouco mais, cerca de 1,50% no ano que vem se não tivermos nenhum sobressalto. Com referência a estes baixos crescimentos, eles implicarão em menor criação de postos de trabalho e maior desemprego, além de possíveis aumentos da inadimplência (sem trabalho, os consumidores não pagam suas dívidas o que aumenta a inadimplência).


Quais os maiores desafios econômicos do Brasil? O primeiro deles é restabelecer a confiança, tanto dos empresários como dos consumidores. Dos empresários, de forma a que possam investir e dos consumidores, que possam consumir. Precisamos melhorar! O grande problema é que o Brasil não consegue poupar e nem investir o suficiente para acelerar o crescimento da economia, sem isso não conseguirá superar todos os seus problemas sociais. O grande problema, hoje, é que estamos em um ambiente de baixo crescimento e inflação alta. Com isso, os preços sobem, elevando a inflação, a indústria se retrai e a confiança dos empresários e consumidores despenca. Assim, além das reformas prometidas ao longo do tempo de reforma tributária, reforma da previdência, melhoria da infraestrutura para escoar nossa produção e baratear o chamado custo Brasil, é necessário reduzir os gastos do governo e parar com a contabilidade criativa. Enfim, primeiramente, restabelecer a confiança, pois sem isso os demais itens não serão atendidos. O que Brasil precisa para mudar esse quadro de recessão técnica? Isso pode ser feito a curto prazo? Como citado acima, acreditamos que vamos crescer pouco neste ano, mas vamos crescer, o que nos tirará da recessão técnica. O mais, é restabelecer a confiança no Brasil. Como ficará a taxa de juros do Brasil para o fim do ano? E como isso influenciará a economia? Como estamos com inflação elevada e que, a curto prazo não deve cair, o governo terá que liberar o aumento de tarifas públicas, ainda não elevadas, e a curto prazo isso continuará a pressionar a inflação. Em um ambiente destes, as taxas de juros deveriam ser elevadas. Porém, tendo em vista o baixo crescimento econômico, agora com uma recessão, isso deve levar o Banco Central a manter inalteradas as taxas de juros da economia. Assim sendo, a taxa básica de juros (SELIC) deverá terminar o ano em 11%. Como citado anteriormente, tendo em vista a taxa de juros estar elevada e a inflação igualmente elevada, isso acaba se refletindo em maior endividamento das famílias, com redução em sua renda, o que juntamente com uma maior preocupação com possíveis perdas de emprego devem fazer este consumidor ser mais cauteloso em suas dívidas.

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HUMMM bom apetite • Texto Chef Marco Antonio - email: chefmarcoantonio@hotmail.com

ORGÂNICOS CREME DE ABACATE COM CALDA DE CACAU INGRIENTES (CREME) 1 abacate grande 1 colher (sopa) de açúcar demerara ½ xícara (chá) água

INGREDIENTES (CALDA)

1 xícara (chá) de açúcar demerara 2 colheres (sopa) de cacau em pó 1/2 xícara (chá) de água

MODO DE PREPARO

Misture os ingredientes do creme e bata em liquidificador. Coloque os ingredientes da calda em uma panela e leve ao fogo baixo. Misture até engrossar. Depois, coloque o creme em tacinhas de sobremesa e regue a calda de cacau.

Imagem maeramente ilustrativa

A

limentos orgânicos, além de serem cultivados sem o uso de agrotóxicos ou outros produtos sintéticos, são resultantes de um sistema que busca manejar os recursos naturais de forma harmoniosa, garantindo a saúde não só de quem os consome, mas de todo o ambiente em questão. Ao contrário da agricultura convencional, a agricultura orgânica pratica a rotação de culturas; com manejo do solo baseado na utilização de matéria tanto vegetal quanto animal para a adubação, permitindo a manutenção de seus organismos e aporte dos nutrientes. Além dos vegetais e frutas, as carnes, os ovos, o leite e outros diversos alimentos podem ser orgânicos. Mas, o que garante que o alimento que adquiri é, realmente, orgânico? A Lei nº 10.831, de 23 de dezembro de 2003, que dispõe sobre a agricultura orgânica pontua que “para sua comercialização, os produtos orgânicos deverão ser certificados por organismo reconhecido oficialmente” sendo que, “no caso da comercialização direta aos consumidores, por parte dos agricultores familiares, inseridos em processos próprios de organização e controle social, previamente cadastrados junto ao órgão fiscalizador, a certificação será facultativa, uma vez assegurada aos consumidores e ao órgão fiscalizador a rastreabilidade do produto e o livre acesso aos locais de produção ou processamento”. Insira alimentos orgânicos em sua alimentação e surpreenda-se com os sabores naturais dos alimentos e os seus benefícios à saúde.

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ministério ignição (de 0 a 8 anos) estará funcionando durante as celebrações


elEs uma jornada de conquistas • Texto Diego Batalha

PLANEJAMENTO E MATURIDADE NAS AÇÕES Ao visitar papelarias nesta época do ano será possível observar um item em promoção nas prateleiras, as agendas. Isso acontece porque um semestre se foi e, agora, restam menos de seis meses para utilizar a agenda, o que a torna pouco atrativa para compra. Por mais estanho que pareça, a liquidação dessas agendas mostra que a vida passou e muitas coisas que deveríamos ter feito não foram executadas. Seja, talvez, porque não foram planejadas adequadamente, como e quando deveriam ser feitas. Ao fazermos uma avaliação mais profunda sobre o assunto, facilmente percebemos que muitas coisas importantes não foram resolvidas e isso, com certeza, pode interferir em nossa masculinidade, refletir em nossa vida com Deus, família e trabalho. Adiar, prorrogar, deixar de lado ou enrolar são pequenos “vícios” que nos perseguem e insistem em nos atrasar para aquilo que Deus tem preparado para nós, gerando em nossa vida falta de confiança, descrédito, baixa autoestima e perca do prazer pelas atividades. Não há como voltar no tempo para cumprir muitos de nossos compromissos, mas podemos assumir uma postura, de agora em diante, para que possamos alcançar nossos objetivos em tempo hábil. Talvez o que você deixou de fazer gere algumas consequências, mas é preciso romper com o passado e pensar daqui para frente!

Existem três ações que podem contribuir para que você utilize bem os dias que Deus lhe concedeu, como: comprar uma agenda ou utilizar alguma forma de anotar suas tarefas do dia, planejar suas atividades do próximo dia e, por fim, definir as prioridades, começando sempre pela mais difícil. Na Bíblia, Moisés faz uma petição a Deus que é descrita em Salmos 90.12: “Ensina-nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria”. Com estas palavras, Moisés estava reconhecendo que uma vida plena está condicionada a como vivemos os nossos dias. Este verso nos ensina que os nossos dias necessitam ser melhore planejados para que possamos viver tudo aquilo que Deus têm para nós. Lembre-se também do que deixou de fazer devido a procrastinação. Utilize esses fatos como um impulso para assumir, a partir de hoje, uma nova postura, agindo na hora certa! Entenda que planejamento gera assertividade e maturidade em suas ações. Planeje os seus dias para que eles possam ser para você algo prazeroso.

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célula vivendo as estações

devocional 35/50 • Texto Leila Paes

ALEGRIA NO CÉU Mandamento 35 - “Acumulem tesouros nos céus, com generosidade e sacrifício”. Estação Crescimento

“...aquele que afirma que permanece nele, deve andar como ele andou” (1 Jo 2.6). Jesus mostrou o caminho, o jeito e o modo de viver. Ele nunca fez discursos que não praticou, nem disse o que Ele mesmo não fez. Por isso, temos toda a segurança de que seguimos os passos de alguém que nos mostra, exatamente, o que fazer. A “barra” é bem elevada – mas não é impossível; é nobre, plena e traz ao ser humano um senso de realização incrível, pois foi para isso que fomos feitos, para ser como Jesus. Ele ensinou o que é sacrifício. Tal gesto, pressupõe ir além de si mesmo. Um sacrifício acontece quando alguém vê além do aqui e agora ou quando vê além do que se esteja precisando naquele momento e pensa no outro. É uma entrega significativa que vai fazer grande diferença! Jesus fez isso muitas vezes; Ele, de fato, não pensou em si, mas sempre pensou mais nos outros. Assim, viveu uma vida de sacrifícios. E isso foi tão significativo que a história foi separada em “antes de Cristo” e “depois de Cristo”. E assim é. Grandes sacríficos separam a história de uma vida em antes e depois. Eles podem fazer uma imensa diferença na vida de alguém e trazer o céu para mais perto. Pergunto se você está disposto a se sacrificar por alguém, para que essa vida seja alvo do amor de Deus por meio da sua. Pode ser algo

simples, como doar sangue, ou algo mais complexo, como pagar a universidade para alguém. Mas um sacrifício possui um valor inestimável e tem o potencial de mudar uma vida para sempre. Você já pensou em algo assim, intencionalmente ser instrumento do amor de Deus, que por meio do sacrifício de Cristo, que nos capacita e usa nossa vida, em benefício de algo maior ? A vida de sacrifício de Jesus causou enorme alegria no céu. Deus inclusive disse para todos ouvirem: “Este é meu filho amado, em quem tenho alegria” (Lc 3.22). Quando seguimos os passos de Jesus, vivendo aqui como Ele viveu, realmente olhando mais para o outro do que para nós mesmos, doando o coração e a vida com generosidade, causamos alegria no céu também! Deus sorri quando seus filhos se parecem com o irmão mais velho (Jesus) e honram a presença Dele em suas vidas, seguindo o Seu exemplo.

ACOMPANHE O PLANO DE LEITURA BÍBLICA

Esta semana começamos a leitura de Salmos 102 a 104 (07/09) e seguiremos até sábado (13/09) com a leitura de Salmos 120 a 130. Boa leitura!

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conteúdo fique ligado • Texto Talita Araújo

DANÇAS E EXPRESSÕES Ministérios de Dança: Vida e Expressão, AllFree e Holy Street foram premiados no 10ª Festival Cristão – ABBA Dance

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o dia 30 de setembro, aconteceu em São Paulo, no Teatro Nossa Senhora Menina, na Mooca, a 10ª edição do Festival Cristão - ABBA Dance, que reuniu ministérios de dança de diversas igrejas evangélicas, inclusive da Bahia e cidades do interior de São Paulo, como São José dos Campos, Bauru, Suzano, entre outras. Os ministérios de dança da PIB em SJCampos marcaram presença no evento, com os grupos: Vida e Expressão, AllFree e Holy Street que compõem a base ministerial de Adoração e Artes, sob a liderança da Pra. Leila Paes, da PIB em SJCampos. O objetivo da participação da igreja no ABBA Dance foi promover a reflexão e o aprimoramento da dança, sendo uma excelente oportunidade para a troca de experiências com outros ministérios de dança para louvor e adoração ao Senhor. E, apesar de ser um evento competitivo, o foco dos ministérios da PIB em SJCampos não era ser premiado. “Houve um preparo espiritual para que cada um dos movimentos de cada participante fosse completamente inspirado e realizado por meio do Espírito do Santo e, assim, cada bailarino se libertasse

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do seu próprio ‘eu’ para se transformar em instrumento do Pai, dançando a Sua Palavra”, conta Rosemary Sanz, líder do Ministério de Dança. O resultado indireto foi que todas as cinco coreografias apresentadas foram premiadas. Holy Street e AllFree com suas coreografias. E Anjos em Belém e Luz da Escuridão, coreografias do Grupo Vida e Expressão. E um dos destaques foi o prêmio de Melhor Figurino, pois de todas as coreografias apresentadas, o grupo da PIB em SJCampos conquistou o 1º lugar com o figurino da coreografia Anjos em Belém (criada para o Auto de Páscoa - Consumado 2014). Segundo Rosemary, “foi lindo presenciar o extremo silêncio que se fez na plateia do teatro enquanto a coreografia dos Anjos em Belém estava sendo interpretada pelas nossas irmãs bailarinas. Coreografia que acabou recebendo o prêmio de Melhor


Figurino entre os 108 figurinos das coreografias apresentadas no Festival”. A união e a confraternização entre todos os bailarinos da igreja, dos diversos grupos de dança foram intensas. Todos os bailarinos da PIB em SJCampos adoraram e louvaram a Deus por meio da entrega do jejum que foi feito durante a semana que antecedia o Festival e estão gratos pelo resultado de suas orações e de cada passo dedicado a Deus. “É uma alegria usar o corpo todo para a glória de Deus! E, também, poder contar a história de Deus por meio de mãos e pés, ou seja, da própria casa de Deus que é o nosso corpo. Dançar é um privilégio imenso e captura as sensações que Ele quer plantar no coração do homem. Dançar é isso… Sonhamos e trabalhamos com a dança onde cada gesto é uma palavra, cada “oito” uma frase e cada coreografia uma mensagem inteira. Agradeço a Deus por essa equipe linda que está unida em torno desse alvo! E parabenizo com muita alegria a premiação recebida”, completa a Pra. Leila.

MINISTÉRIO DE DANÇA

O Ministério da Dança tem uma líder geral, Rosemary Sanz, e dois co-líderes que cuidam de outros dois grupos distintos por sua modalidade e faixa etária, que são: Vida e Expressão Kids, sob a liderança de Jéssica Angélica Santos (que não participou do Festival com nenhuma coreografia por ser composto por crianças e juniores) e grupos de Street sob a liderança de Osaías Tenório.

COREOGRAFIAS E PRÊMIOS

• Prêmio de Melhor Figurino para a coreografia “Anjos em Belém”, dentre os 108 figurinos das coreografias apresentadas no Festival • Coreografia “Luz na Escuridão” – 2º lugar na categoria Grupo Livre Amador (criada para o celebração sobre a Igreja Perseguida) • Coreografia “Anjos em Belém” – 2º lugar na categoria Grupo Adoração Amador (criada para o Auto de Páscoa - Consumado 2014) • Coreografia “Creio” – 3º lugar na categoria Grupo Adoração Adulto (criada para o Auto de Páscoa - Consumado 2014) • Grupo Holy Street com a coreografia “Freq Dat/Salmos 23” – 2º lugar na categoria Grupo Street Dance Adulto • Grupo AllFree SD com a coreografia “ChokFogo” – 3º lugar na categoria Grupo Street Dance Amador

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radar fique ligado • Texto Talita Araújo

MISSÃO À BOLÍVIA Equipe da PIB em SJCampos ministra a Palavra e entrega doações aos irmãos ayoreos na Missão Batista

U

m grupo da PIB em SJCampos, composto por 15 pessoas, esteve em Ríncon del Tigre (Bolívia) para levar ajuda e motivação aos irmãos bolivianos. Os viajantes foram a Tribo dos Ayoreos, que convive com a Missão Batista, fundada por missionários da Letônia em 1946. Rincón se situa a 85 km do asfalto da cidade de El Carmen e seu acesso se dá por uma estrada de terra precária. Depois de 30 horas de viagem, o grupo chegou a Missão onde passou 5 dias. A população da região é muito carente de recursos materiais, como também da Palavra de Deus, e o transporte é feito por ruas de terra e trilhas. Os ayoreos andam a pé, de bicicleta e alguns de moto. A segurança pública fica a cargo da base local do exército, que pode tanto deter quanto acionar a polícia boliviana quando necessário. Durante sua estadia no local, a equipe da igreja ministrou sobre paternidade, fez devocionais, pintou o colégio local, fez a manutenção na rede elétrica da Missão, realizou atendimento médico nas tribos, organizou partidas de futebol e entregou doações de alimentos e roupas. Os momentos vividos junto dos ayoreos foram emocionantes e marcarão para sempre a vida de cada voluntário. “Muitas crianças que residem no colégio interno possuem um passado de traumas familiares e foram vítimas de abuso. Fizemos devocionais com elas, entregamos presentes e ministramos sobre paternidade bem resolvida. Nossos missionários procuraram inspirar os alunos ao testemunharem sobre o serviço ali realizado, durante minutos concedidos nas salas de aula. Na despedida, muitas crianças choraram e alguns meninos traziam suas camisetas para os missionários assinarem seus nomes, mostrando o quanto eles valorizaram estas novas amizades. Uma lição de simplicidade”, afirma o líder do grupo, Filipe Santos. O trabalho realizado pelos missionários locais é muito reconhecido. Mas comunidade ainda tem necessidade de serviços como: Programa de Prevenção e Combate ao Álcool e Tabaco, assistência odontológica, Programa de Segurança e Repreensão a Furtos, melhoria da pavimentação, Programa de Incentivo a Alfabetização e Supletivo, além de diversas necessidades na área de construção civil, manutenção e pintura. Por isso, ore, contribua e se disponha a participar da próxima viagem da PIB em SJCampos à Bolívia.

Missão Batista

Os missionários da Letônia iniciaram a evangelização com os Ayoreos em 1946, plantando uma igreja, traduzindo cânticos e prestando assistência social. Hoje, no local, há um Colégio em formato de internato, subsidiado pelo governo boliviano, que provê educação que abrange estudantes e educadores até a cidade de Santa Cruz de la Sierra. Além de fornecer cursos profissionalizantes e oportunidades de trabalho para a população na própria missão ou nas redondezas.

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CAPA

• Texto Talita Araújo

O DESAFIO DA VEZ Segundo especialistas, a economia e o crescimento podem ser restaurados a curto prazo com a aplicação de medidas corretas

I

ndependência ou morte! Este é o grito que Dom Pedro I deu às margens do rio Ipiranga, em São Paulo, no dia 7 de setembro de 1822. Nesta data, o Brasil deixou de ser uma colônia portuguesa e conquistou a sua independência como nação. O fato ocorreu por vontade de grande parte da elite política brasileira em conquistar a autonomia política. E depois do desgaste do sistema de controle econômico, com restrições e altos impostos, exercido pela Coroa Portuguesa no Brasil. O país cresceu e, hoje no Século 21, está a frente de mais um grande desafio, que é a busca por estabilização e crescimento econômico. Porém, desta vez como uma nação livre e que busca por futuro gigante como sua própria natureza.

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CAPA

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ste tem sido um ano de importantes acontecimentos e decisões para a nação brasileira. Aconteceram os protestos pelas ruas do país (que já tinham permeado o ano anterior) e a Copa do Mundo de Futebol. Fatores naturais também foram impactantes, como a seca mais severa dos últimos 80 anos. E, internacionalmente, o surto de ebola assusta a África, mais uma vez Israel e Palestina entraram em confronto e a falta de pagamento da dívida argentina impactou a indústria brasileira. Foram estes acontecimentos que, juntamente, com os outros fizeram com que a economia do Brasil não apresentasse no segundo trimestre deste ano um crescimento favorável. O fato não é isolado e recente. Já há algum tempo, a economia brasileira vem sendo chamada de “voo de galinha” por alguns economistas. E seria aquela que causa muito alarde, mas tem um curto alcance e assim se assemelha em muito com a ave. O economista Paulo Guedes, da Revista Época, chegou a mencionar em 2012 na sua coluna: “Tenho insistido em que o Brasil é prisioneiro da armadilha social-democrata de baixo crescimento. Os dados mais recentes divulgados pelo IBGE mostram que a economia se expandiu apenas 0,6% no terceiro trimestre de 2012, metade da expectativa de 1,2% antes anunciada pelo governo. A taxa anual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano será uma decepção, em torno de 1%, um balde de água fria também sobre as expectativas de crescimento para 2013”. Dois anos depois, o que se vê é um cenário com um número conhecido, porém

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de projeções mais alarmantes. Segundo o IBGE (Instituto de Geografia e Estatística) a economia do país recuou em 0,6%, no segundo trimestre de 2014, e está na chamada recessão técnica. A economista Hessia Costilla, que é coordenadora do Centro de Competência Econômico e Jurídico do PROTESTE Associação de Consumidores - instituição integrante do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC) e apoiada pela Euroconsumers (associação europeia) - explica que o momento que a economia do país vive merece atenção. “A situação econômica está em alerta, apesar de não estarmos numa recessão, nem hiperinflação, como já vivemos no passado. O ritmo de crescimento está cada vez mais desacelerado e, por muitos anos seguidos, a inflação tem batido o teto da meta estabelecida pelo Banco Central. Porém, vale ressaltar que o desemprego está estável, o que ainda não define que essa desaceleração se perdurará por um longo prazo”, fala Hessia. A economia brasileira teve dois trimestres seguidos de retração do PIB (Produto Interno Bruto) e isso seria uma recessão técnica. Isso significa que o Brasil produziu menos riquezas do que nos trimestres anteriores. Ou seja, há três trimestres atrás, o nível de riquezas era maior e, ao longo deste período, só fez cair continuamente. Isso afeta o crescimento do país, porque em dois trimestres consecutivos produziu menos. No caso específico do Brasil, por um recuo em especial da indústria (1,5%) e dos investimentos (5,3%).”Em uma situação de recessão técnica, é considerado que o país possa se recuperar ainda no curto prazo”, afirma Hessia.


DESAFIOS

Se a economia continuar em queda as consequências para a população serão muitas, como, por exemplo, a diminuição dos investimentos e negócios, o aumento do desemprego e, consequentemente, aumento do endividamento das famílias. Por isso, muitos são os desafios para 2015 e, um dos principais, é a recuperação e o crescimento da economia. Os pontos fundamentais a serem cuidados com urgência é o controle da inflação e a recuperação da confiança econômica do Brasil. Apesar, do quadro atual ser de atenção, os economistas Héssia Costellas e Miguel José Ribeiro de Oliveira (entrevistado da Revista FelizCidade desta edição, pg. 8-9) acreditam que é possível contornar esta situação. Para Hessia, o que deve ser feito é um controle de inflação aliado a incentivos para retomada do crescimento principalmente pelo lado da indústria. E Miguel, ressalta a importância da implantação de medidas que retomem a confiança e os investimentos no país. “O principal desafio é o país voltar a crescer de forma consistente. Desde 2010, o Brasil não tem um crescimento significativo do PIB. Enquanto isso, outros países tem apresentado recentemente crescimentos mais contundentes, como China e Índia, com 7,7% e 5%, respectivamente, em 2013. E os Estados Unidos parecem ensaiar uma reação depois da crise econômica internacional, com crescimento de 4,2% no segundo trimestre de 2014”, menciona Hessia. O Fundo Monetário Internacional (FMI) também crê em uma recuperação econômica mundial, puxada pelas economias avançadas – em especial a dos Estados Unidos. Contudo, para que isso ocorra com o Brasil, o FMI também indica que medidas devem ser tomadas pelo governo. “Apesar deste cenário, o país tem poucas escolhas além de apertar os cintos para combater a inflação. As projeções de aumento de preços para este ano são de 5,9% - um pouco abaixo dos 6,2% registrados em 2013 – e para o ano que vem, 5,5%. Nos últimos meses, o mix brasileiro de políticas anti-inflacionárias ‘tendeu a se voltar para um aperto monetário’, mas medidas de ortodoxia fiscal poderiam ajudar a retirar dinheiro de circulação, reduzir o endividamento do país e criar um ambiente econômico mais sustentável”, avalia o relatório divulgado pelo Fundo em abril de 2014. É com essa possibilidade de recuperação que a população conta para que o ano de 2015 seja melhor que 2014. Para isso, serão necessárias que importantes medidas sejam tomadas pelo poder público e que a indústria, comércio e toda população responda positivamente.

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CABIDE fique por dentro

AS PEÇAS QUE VESTEM BEM TODA MULHER • Texto Paula Talmelli

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esta semana, finalizamos esta série que trouxe 7 peças que vestem bem toda mulher. Já falamos do vestido envelope, do scarpin, da camisa, da saia em “A”, do vestido soltinho e, hoje, trazemos dicas sobre o blazer e a calça “slim fit”.

BLAZER

O blazer é uma das minhas peças favoritas. Há tempos que ele deixou de ser somente uniforme das executivas e invadiu todos os armários, trazendo um toque de elegância até para o visual mais despojado, compondo looks como, por exemplo, o short jeans. Você pode usar blazer com tudo. Isso mesmo, com todos os tipos de saia, calça ou vestido e em todas as estações do ano, pois hoje existem blazers de tecidos bem leves. Também, em quase todas as ocasiões. Exceto em eventos que exijam um traje de gala, como casamentos e formaturas. O blazer fica ótimo em: • uma tarde com as amigas, combinado com um shorts jeans ou saia rodada. • um jantar com o amado, combinado com uma calça de animal print e uma regata de seda ou cetim. • um passeio no shopping, combinado com um vestido floral. Sobre o modelo, o que mais favorece todas as mulheres é o blazer acinturado e mais comprido, que termina na altura do meio do quadril. O blazer refina e afina toda mulher!

CALÇA SLIM FIT

Vocês sabem o que significa “slim fit”? Não é sinônimo de roupa justa, como muitos pensam (e usam) muitas mulheres no Brasil. Slim fit é um termo que traduz uma roupa de “ajuste elegante”, ou seja, não é larga e nem justa. E, em termos de calça, o slim fit faz toda diferença. Uma boa calça e que vai deixar seu corpo ainda mais esguio e bonito, é aquela que entra com tranquilidade em você (sem precisar deitar na cama, dar pulinhos, etc.), e que fica com uma certa folga depois de vestida. Calças muito justas, que marcam todo o corpo, criam uma silhueta sem proporção, ou seja, as partes mais largas do seu corpo ficam ainda maiores e o mesmo vale para as menores. E se você usa calças muito largas, com certeza parecerá maior do que é. Não fique com receio de usar uma slim fit, contanto que seja adequada à sua numeração e ideal para o seu corpo! Se quiser se inspirar para usar estes modelos, acesse o www.glammais.com.br e veja várias fotos.

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minha história vida transformada • Texto Viviane Alcântara

Amada e aceita Meus pais sempre trabalharam e, por esse motivo, a nossa convivência ficava restringida apenas aos finais de semana. Apesar de ser filha única e não ter que dividir a atenção deles com um irmão, essa ausência fez sentir-me completamente indesejada e rejeitada. Lembro-me que, aos 3 anos, nos mudamos para um bairro vizinho ao que os meus avós e tios residiam. Um dos meus tios tinha uma relação muito conturbada com a esposa e as brigas e agressões eram frequentes. Por diversas vezes, acompanhei essas agressões com meu primo e, inocentemente, tentamos interrompê-las. Logo após esta fase, comecei a frequentar a escola e, por ser muito dedicada, as funcionárias do local sempre afirmavam o quanto eu era uma boa aluna, porém não me lembro de palavras de afirmação por parte dos meus pais. Pelo contrário, lembro-me de palavras sobre incapacidade e de, muitas vezes, ser chamada de burra. Os sentimentos de incapacidade, rejeição e baixa autoestima, desde então, começaram a fazer parte da minha vida. Na adolescência, os sentimentos apenas se intensificaram e, por estar acima do peso, não fazia parte da turma das meninas magras e populares da escola. Por medo de ser rejeitada, nunca me permiti envolver-me em relacionamentos de amizades e muito menos de namoro. Não queria me expor e demonstrar minhas fraquezas a ninguém. Aos 17 anos, reencontrei um amigo que é músico e aceitei seu convite para ver sua banda abrir um show. Com aquelas pessoas me senti bem e aceita, não precisava fazer nada para agradar-lhes, não era cobrada a ser como eles e nem rejeitada por ter alguns pensamentos diferentes. Neste círculo de amizades, conheci uma jovem que me convidou para ir ao Conexão Livre (hoje Eleve Livre). Por muitas vezes, falei que iria, mas acabava inventando alguma desculpa e não comparecia. Foi quando comecei a consumir maconha e, de repente, já estava deixando de almoçar no trabalho para utilizar aquele tempo para alimentar o vício.

Três anos se passaram e aquela mesma jovem que me convidou a primeira vez para ir à igreja, convidou-me para o seu casamento. Entrei naquele casamento e me senti completamente à vontade. Deus falou muito comigo, dizendo que me amava independente de tudo o que eu tinha feito e que estava me esperando de braços abertos. Naquele dia, me rendi a Ele. Desde então, faz mais de 4 anos que estou nesta igreja. No início, lutei muito contra o medo, a incapacidade, a baixa autoestima e com isso fugi, muitas vezes, do Celebrando Recuperação e do propósito de minha vida. Hoje, pela graça de Deus, estou trilhando o caminho para minha cura e recuperação. Em janeiro deste ano, Deus me presenteou com a liderança de uma célula e com o início do ciclo do CR. Também fui desafiada por Deus a não apenas realizar o ciclo, mas também servir no ministério. Sigo um dia de cada vez nas minhas lutas e com a graça de Deus tenho vencido cada uma delas. Tenho uma célula maravilhosa que acabou de multiplicar e um ministério pelo qual sou apaixonada. O medo de me expor e relacionar foi vencido; estou namorando e tenho grandes amigos que me inspiram. Posso afirmar que sou completamente amada e aceita não apenas pelas pessoas à minha volta, mas, sim, por experimentar do amor incondicional de Jesus.

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Gente comunidade em foco

MAIS um ano...

Sônia Arevalo, da célula da Adriana e do Pedro Pacheco, fez aniversário no dia 15/08. Parabéns!

No dia 01/09, a Sra Mirdza Estere Strauss Rachid completou mais um ano. Ela é um dos membros fundadores da PIB em SJCampos e sogra do Pr. Conrado Pfannemuller. Deus a abençoe muito!

O pequeno Matheus Cavalcanti de Oliveira completou 6 anos, no dia 27/08. Ele é filho de Evylasio e Adriana Oliveira.

Paulo de Paiva, voluntário do Ministério de Recepção da Colina, fez 50 anos no dia 01/09. Deus o abençoe!

Valéria Santos, esposa do Pr. Douglas que está a frente da IC em Taubaté, completou mais um ano no dia 2/09. Deus a abençoe!

O Pr. Wanderlei Vieira, responsável pela Capelania Prisional e Ong SOL, fez aniversário no dia 3/09. Deus o abençoe!

bodas...

A ministra de eventos, Queila S. da Rosa, completou mais um ano no dia 05/09. Deus a abençoe!

João Lucas de Lima completou 12 anos no dia 3/09. Parabéns e que Deus lhe conceda ainda mais saúde!

No dia 31/08, Lilian e Erivelto completaram 6 anos de casamento. Ele é voluntário dos Ministérios Gourmet e Homens de Honra. Ela é voluntária no Ministério Geração Semente.

Seja nosso colaborador enviando suas informações: contato@felizcidade.net felizcidade.net | 33



ABAP fique ligado • Texto Paula Vilas Boas Pinto

A IMPORTÂNCIA DO MERCADO SOLIDÁRIO De acordo com pesquisa do IBGE (2013), o munícipio de São José dos Campos possui 673.255 habitantes. Na região Leste, uma das mais populosas da cidade, há um grande índice de desemprego, destacando os bairros Jardim Primavera, Novo Horizonte, Capão Grosso, Bom Retiro e Serrote. É nesta região que se encontra o Centro Social Primavera, pertencente a ABAP (Associação Beneficente André Pusplatais), que faz diversos atendimentos para as pessoas que necessitam serem acompanhadas por projetos sociais. A ABAP atua com famílias, crianças, adolescentes e moradores de rua em situação de vulnerabilidade social. E foca o trabalho no âmbito social, disponibilizando serviços gratuitos na área da saúde, educação e profissionalizante. As famílias inseridas em seus projetos têm acompanhamento sistematizado do serviço social. Segundo mapeamento da ABAP sobre as famílias incluídas no projeto Mercado Solidário, que fornece cesta básica, cerca de 80% dos usuários atendidos têm renda per capita de 1/2 salário mínimo ou inferior, sendo em sua maioria pessoas desempregadas ou sem trabalho fixo, que sobrevivem de trabalhos autônomos e “bicos”, devido a diversas situações sociais como a baixa escolaridade. Além de haver várias vulnerabilidades apresentadas na convivência familiar desses atendidos, como: dependência química, familiares no sistema prisional ou ex-recluso, portador de doenças infectocontagiosas e portador de doenças psiquiátricas. Estas pessoas, são acompanhadas pela ABAP, também e atendidas pelos programas municipais, estaduais e federais da rede socioassistencial, tais como: Bolsa Família, Bolsa Auxílio Qualificação, Programa Aquarela, pela Fundação Hélio Augusto de Souza (FUNDHAS), dentre outros.

Com este trabalho na região Leste, a instituição espera colaborar para que as pessoas em situação de vulnerabilidade conquistem a sua emancipação social e transformem a realidade ao seu redor, não necessitando mais do apoio da rede socioassitencial e tendo, assim, uma nova vida.

ABAP

A Associação Beneficente André Pusplatais (ABAP), hoje conhecida como Associação Beneficente de Ajuda ao Próximo, foi criada em 21 de fevereiro de 1996 e tem como objetivo a emancipação social dos usuários dos serviços institucionais, desenvolvendo potencialidades dos membros familiares, trabalhando com a missão de promover o desenvolvimento integral do ser humano, por meio de ações que visem seu bem-estar e sua inclusão na sociedade.

Horários de funcionamento da ABAP

2°feira a 6°feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h Sábado, das 8h às 12h Venda de pães no quiosque da Colina Nos cultos de domingo Manhã: das 09h às 13h Tarde: das 18h às 22h

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TÔ DE FOLGA cultura, lazer e afins

Alguém mandou bem?

Envie a frase e uma foto dele para revista@pibnet.com.br facebook.com/revistafelizcidade

• Texto Talita Araújo

BEBÊ DE OUTUBRO (BV FILMS)

filme

O filme “Bebê de Outubro” conta a história da descoberta de um sentimento libertador - o perdão. Hanna, a personagem principal, tem sérios problemas de saúde e os médicos acham que eles estão relacionados ao seu nascimento prematuro. Ela, então, acaba descobrindo que, na verdade, é adotada e que sua mãe biológica tentou abortá-la. Confusa, ela parte numa viagem onde busca não só encontrar sua mãe, mas também conhecer a si mesma. É possível perceber que o ódio, a mágoa e a rejeição são fardos e frutos de conflitos emocionais, que podem impedir a compreensão de o quanto cada vida é preciosa. Uma boa reflexão sobre temas polêmicos como aborto e adoção, que apesar de muitas vezes ignorados, são presentes nos dias de hoje.

ÀS VEZES VOCÊ GANHA, ÀS VEZES VOCÊ APRENDE (CPAD)

livro

Aprender não é fácil, ainda mais em momentos difíceis. As maiores lições da vida podem vir de momentos de perda. Mas isso exige disciplina para fazer a coisa certa quando tudo está errado. No livro “Às vezes você ganha, às vezes você aprende”, John C. Maxwell explora as mais comuns lições que podem ser aprendidas com a experiência da perda. Essa é uma leitura muito importante para o crescimento pessoal. Pois todos experimentam perdas, porém nem todos aprendem com elas. Este livro oferece o mapa para você trilhar exatamente este caminho. Conferencista e pastor, John já escreveu mais de 60 livros, muitos deles centrados em liderança, incluindo “As 21 irrefutáveis leis da liderança” e “As 21 indispensáveis qualidades de um líder”. Seus livros já venderam mais de dezenove milhões de cópias, muitos deles foram traduzidos para mais de 50 idiomas e alguns estiveram na lista de best-sellers do New York Times.

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REFLITA valores para vida

NÃO SEJA O OFENSOR

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os minutos finais da partida entre Santos e Grêmio pela Copa do Brasil, o goleiro “Aranha” reportou para o árbitro que fora vítima de injúrias racistas. A mesma história ocorrida em diversos lugares do mundo se repete. E a pergunta é: “Até quando isso vai acontecer?”. Não sei responder, porém tenho a certeza de que o amor nunca vai acabar (1 Co. 13.8) e que todos nós temos muito a melhorar quando o fato é exercer este amor ao nosso próximo. Nossa tendência é de nos colocarmos no lugar da vítima, porém permita-me fazer um desafio. Coloque-se no lugar do ofensor e pergunte: “Quais são os tipos de pessoa que eu mais tenho dificuldade em tratar com amor”? Qual é o estereótipo de alguém que, quando eu vejo, tenho “preguiça de ser legal” com ela? Diversas razões militam na mente humana tentando formular preconceitos contra certos grupos de pessoas. E, se não combatermos estes “pré-conceitos”, não conseguiremos amar como Jesus amou. Ele disse: “Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros” (João 13.34-35). A maior confissão de fé de um discípulo é amar. Amor não é uma sensação, mas, sim, uma decisão que pode gerar sensações. Quando Jesus nos dá um mandamento, quer dizer que naturalmente não faríamos tal coisa (senão não seria necessário nos mandar fazer). Por isso, Ele está orde-

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nando uma atitude mais do que trivial, mas algo intencional e radical. Devemos amar o próximo. Ao ser interrogado por um religioso sobre quem é o nosso “próximo”, Jesus responde com a incrível parábola do Bom Samaritano, porém Ele não descreve quem é o alvo da nossa ajuda, mas que tipo de ajudadores devemos ser. Que tipo de “próximo” você tem sido para os outros? É fácil pensar que sempre seremos a mão estendida, quando na verdade, por muitas vezes, precisamos que alguém estenda a mão para nós. Pode ser que no momento de maior dificuldade, quem vai estender a mão para você é alguém que você não tem como “preferido” no seu ranking de “pessoas mais aceitas”. Lembro-me de ver na TV uma enxurrada que arrastou e matou muitas pessoas na Região Serrana do Rio de Janeiro, em 2012, quando um homem estava quase sendo levado pela água e se segurava com uma mão nos destroços, sua vizinha (a qual ele odiava), estendeu a mão para salvá-lo, porém ele recusou receber sua ajuda e preferiu morrer. Realmente, o orgulho, a falta de perdão e amor são mortais para a própria pessoa. Decida hoje, sair da negação e confessar a Deus quem são as pessoas que você não amaria naturalmente e passe a amá-las sobrenaturalmente, por causa de Cristo, que nos amou quando ainda éramos pecadores (Romanos 5.8). Vamos dizer amém, mas também vamos dizer a todos, amem!

Filipe Santos Líder da Base de Missões da PIB em SJCampos facebook.com/filipe.santos @filipewill

“A maior confissão de fé de um discípulo é amar.”


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