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Planeta Agua Ano X - 127 - Outubro/2014
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12,00
Portal de entrada para a hist贸ria, a cultura e o turismo
sumário EXPEDIENTE
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Revista Planeta Água Publicação mensal da Versátil Consultoria em Direito e Comunicação Social
Nos 287 anos de história da belíssima Pirenópolis sua gente tem muito mais motivos para comemorar. P - 52-53
Odilon Alves
Diretor Geral Odilon Alves Rosa DRT-GO: 0860/86 - OAB-GO: 12754 odilonagua@gmail.com
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Diretora Executiva Ana de Morais DRT-GO: 01789/04 anamoraisagua@gmail.com
Colaboradores Regina Célia Baptista Pinheiro Daniel Carvalho Luis Monteiro - Biola - Pimenta Voadora Anderson Amaral - Orlando Silva (Baiano) Julia de Morais - Sofia de Morais Paulo Giovani Pontos de venda e distribuição (Revistarias e outros) Anápolis Magazine Anapolino (Rua Manoel D’Abadia) Rua Sócrates Diniz (ao lado da Igreja Ortodoxa) Posto Tangará (Av. Brasil) Praça Badia Daher Praça James Fanstone Banca dos Correios (R. Engº Portela) Praça Americano do Brasil Vila Jaiara (em frente ao SESI) Goiânia Palácio do Governo Planalmira Lanchonete Trilha dos Pireneus Corumbá de Goiás Boutique da Bica D’Água Pirenópolis Coco Nutri (Trevo de saída para o Morro dos Pireneus) Banca Rodoviária - Pousadas - CAT Restaurante Tempero do Rosário Goianésia Pireneus Restaurante Tiragem: 3.000 exemplares Impressão: Ellite Gráfica - (62) 3548-2224 As opiniões e pontos de vista emitidos nas reportagens e artigos assinados são da inteira e total responsabilidade de seus autores
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entrevista O anapolino Edmo Campos, doutor em Meteorologia e Oceanografia Física pela Universidade de Miami, Flórida, USA e professor titular do Departamento de Oceanografia Física, Química e Geológica da Universidade de São Paulo é o nosso entrevistado.
capa
Rua Benjamin Constant, 2018 - Centro Anápolis - Goiás - Brasil - 75 043 010 (62) 3311-3489 / 3706-8000 / 9151 0193 www.revistaplanetaagua.com.br
Correspondentes Dijan de Barros (MS) djbarros@terra.com.br Aurélio Rezende Campos Rosa (Europa) aureliorezenderosa@gmail.com Leila Morais (Leila Faz!) - Lagoa da Prata - (MG) (37) 3262-1606 - lduartemorais@yahoo. com.br
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DINHEIRO
Milionários revelam o lado ruim de ser rico demais
O recado do Velho Chico
m 2012, ao visitar a Serra da Canastra no sul de Minas Gerais, me encantei com a majestosa beleza das nascentes que formam a cabeceira do Rio São Francisco. No alto da Serra, onde nasce o rio da integração nacional, despenca a borbulhante Casca D’anta, uma cachoeira com 186 metros de queda. Também no alto da Canastra fica a primeira nascente do Velho Chico que, com a seca histórica deste ano, desapareceu. Espero que por pouco tempo e que a nascente-mãe do São Francisco volte à sua exuberância natural já com as primeiras chuvas deste final da primavera. O desaparecimento total da água na primeira nascente do Rio São Francisco e em centenas de outras nascentes e afluentes ao longo de seu leito com 2,8 mil quilômetros até a foz em Paulo Afonso, entre os estados de Sergipe e Alagoas, tem um significado muito mais do que meramente simbólico. O Velho Chico, mesmo agonizante, resiste e segue por entre bancos de areia rumo ao seu destino, deixando ao longo dos barrancos nus, onde deveria existir a proteção das matas ciliares, uma mensagem direta aos homens de boa fé, sua única chance de sobrevivência. O descaso e a morosidade com que se tratam as questões ambientais no
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Brasil estão hoje refletidos numa seca histórica, provocada também por alterações climáticas, em sua grande maioria, resultantes da ação do homem. Se não houver uma imediata tomada de posição por parte das maiores nações do planeta, com medidas não apenas mitigativas, mas de recuperação do que o homem destruiu em pouco mais de meio século, sofreremos não apenas com escassez ou falta d’água, mas também com escassez de alimentos e proliferação de doenças, como já vem ocorrendo em alguns pontos do planeta. Claro que a população pode contribuir com o meio ambiente racionalizando o uso dos recursos naturais como a água, mas a solução ideal vai muito além dos sacrifícios individuais. No caso específico do Brasil, o desmatamento zero, a recomposição das matas ciliares ao longo dos rios, ribeirões e córregos e a opção por energias limpas como a solar e a eólica, são medidas de ontem que precisam ser tomadas agora, já. O incentivo fiscal aos carros elétricos, hoje uma realidade nos países mais desenvolvidos, também contribuirá lá na ponta para minimizar o aquecimento global e, em consequência, equilibrar o ciclo hidrológico da terra. Mas isso, como venho dizendo há anos, era para ontem. www.revistaplanetaagua.com.br
25. SAÚDE Santa Casa e HUAna aderem à campanha que incentiva o diagnóstico precoce do câncer de mama 27. ADVOCACIA OAB Anápolis promove encontro de colaboradores
Rio São Francisco, Pirapora (MG)
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15. indústria FIEG elege nova diretoria
RECURSOS HÍDRICOS Seca em São Paulo deve continuar em 2015, diz cientista
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COMÉRCIO EXTERIOR
Russos querem expandir negócios em Goiás
37. CERTFICAÇÃO Oficina no SEBRAE, com a participação do ITEGO Anápolis, discute plano estratégico da cadeia produtiva da cachaça 67. INFRAESTRUTURA Prefeitura de Anápolis combate erosão histórica 68. AUTOMÓVEIS Toyota apresenta o FCV no Salão do Automóvel de São Paulo 79. equinos Enquanto o veterinário não chega... 85. comércio exterior Russos querem expandir negócios em Goiás 86. universidade UEG busca integrar turismo e gastronomia 88. PLANETA ÁGUA A invasão dos poços artesianos e freáticos 102. mundo Diferenças entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos
97 CLIMA
Manter clima exigirá resgate da Amazônia
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seções 04. EDITORIAL 06. ENTREVISTA 11. gotículas 18. leitor
39. CIDADE SUSTENTÁVEL 40. periscópio 50. PLANETINHA 94. GASTRONOMIA
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ENTREVISTA EDMO CAMPOS
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dmo Campos é um dos autores do Capítulo 3 sobre oceanos do relatório com as bases científicas da mudança climática na quinta avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês). É doutor em Meteorologia e Oceanografia Física pela Universidade de Miami, Flórida, USA. Da cidade natal, Anápolis (GO), cercada de terra por todos os lados, este goiano lançou-se ao mar onde passa, até mesmo, de 30 a 40 dias do ano. Edmo Campos, professor titular do Departamento de Oceanografia Física, Química e Geológica da Universidade de São Paulo, é um dos maiores nomes no Brasil capazes de tratar sobre a sofisticada relação entre oceanos e clima. Edmo conversou com a revista Página 22 sobre o Capítulo 3 do relatório que o IPCC. As principais conclusões do documento são de que o oceano está se alterando de forma significativa em resposta às mudanças climáticas, com impactos severos em todo o sistema vivo do planeta, e que o grau de confiança nessa avaliação é muito alto, registrou a revista. Personagem secundário até não muito tempo atrás na “pauta” do IPCC, o oceano, mais que nunca, é reconhecido como um dos principais componentes – se não o mais influente – do sistema climático. E, para fazer jus a essa importância, driblando os custos elevados e as dificuldades inerentes à pesquisa em alto-mar, o professor Edmo Costa contou à Página 22 sobre a metade cheia desse copo: o aumento excepcional da cooperação entre países ricos e em desenvolvimento, unindo os hemisférios Norte e Sul com transferência tecnológica, formação de recursos humanos e divulgação de conhecimento a toda a comunidade internacional. “Em Oceanografia, a cooperação tornou-se um paradigma”, disse. Eis a entrevista:
“Em Oceanografia a cooperação internacional tornou-se um paradigma” Como o senhor resumiria as principais conclusões do Capítulo 3 do relatório Climate Change 2013: The Physical Science Basis (o primeiro da série de quatro relatórios da quinta avaliação sobre mudança climática)? São duas conclusões básicas: primeiro, há evidências muito fortes de que as propriedades oceânicas relevantes para o clima sofreram alterações nos últimos 40 anos. Essas propriedades incluem temperatura, salinidade, nível do mar, concentração de carbono, acidez (pH) e concentração de oxigênio. Em segundo lugar, essas alterações são bastante consistentes com o conjunto de observações já feitas, o que leva a uma confiança muito grande nessas avaliações. De forma geral, o que se pode dizer é que o oceano está se alterando de forma significativa, em resposta às mudanças no clima. E que impactos essa alteração nos oceanos traz para os demais sistemas na Terra? O oceano é formado por grande quantidade de água. E água é um dos elementos químicos da natureza com maior calor específico, ou seja, é uma substância que, para poder mudar
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de temperatura, requer uma grande quantidade de energia. Tem uma capacidade muito grande de armazenar calor. E muda de estado de forma bem lenta, mediante uma grande quantidade de energia. Comparada com o ar, a água tem uma capacidade térmica mil vezes superior. Isso significa que, para aquecer em 1 grau de temperatura uma quantidade de água, você gasta mil vezes mais energia do que para aquecer em 1 grau a mesma quantidade de ar. Quando a gente está dentro de uma piscina e esfria lá fora, a água continua quente. E, quando a água está fria e lá fora esquenta, a água continua fria durante um longo tempo. Então, por que isso é importante? Porque vivemos em um equilíbrio térmico. A radiação do Sol serve para aquecer o planeta, que, aquecido, emite radiação de volta, até chegar a um equilíbrio, ou seja, a quantidade recebida é igual à quantidade devolvida para o espaço. O que aconteceu nos últimos tempos é que, com a concentração de gases de efeito estufa, uma quantidade maior de energia fica aprisionada no sistema, o que induz um maior aquecimento. Se não tivesse água, esse aquecimento na atmosfera seria muito maior. Vamos pegar aqui o Summary for Policy Makers:
o aquecimento do oceano absorveu 93% da energia em excesso e, de toda essa energia absorvida, 64% conseguiu chegar a grandes profundidades. Isso significa que até agora ainda estamos brigando para saber se tem ou não aquecimento global porque os oceanos têm a capacidade de amortecer as variações. Pode chegar um momento em que perderá essa capacidade? Pior que isso: chegará um momento em que, mesmo cessando as emissões de gás carbônico, o oceano terá aquecido de forma tal que vai manter a temperatura alterada também por muito tempo. A vida como temos hoje só é possível por causa do oceano, porque este tem a capacidade de absorver mais calor onde o calor recebido do espaço é maior que o retransmitido. E leva esse excesso para outras regiões onde existe déficit. Então, tem a capacidade de regular o sistema climático e de homogeneizar a distribuição de energia. No relatório anterior, o AR4, eles diziam que os oceanos tinham absorvido mais de 80% do calor. Isso foi para 93%. Então as estimativas eram incorretas ou as pesquisas não atingiam uma www.revistaplanetaagua.com.br
profundidade tão grande? Acontece o seguinte: o oceano é a região mais difícil de observar do sistema climático. A gente observa a atmosfera e o que acontece nos continentes, mas, no oceano, a maior parte das informações está na superfície. Poder observar as grandes profundidades oceânicas é muito caro, complicado, e somente nos últimos dez anos é que a gente começou a produzir uma maior informação que nos permite ter uma ideia do que está acontecendo até uma profundidade de dois mil metros. A nossa capacidade de observação aumentou muito até dois mil metros. Abaixo disso, ainda temos grande dificuldade. Nesse Capítulo 3 do Grupo de Trabalho 1, sobre as bases científicas da mudança climática, nós procuramos fazer um diagnóstico do que se conhece do oceano com base puramente em observações. Não utilizamos modelos, tampouco algum tipo de informação que não seja baseado em observações criteriosas e avaliação acurada. Por que o senhor está enfatizando isso se o IPCC trabalha com tantos modelos para as variáveis? Porque, para se basear nos modelos, é preciso ter confiança neles. E os modelos oceânicos ainda não são suficientemente validados no mesmo nível do que acontece com a atmosfera. O modelo dinâmico do oceano é uma equação diferencial que descreve o comportamento do sistema ao longo do tempo. Para poder resolver esse sistema de equação, é preciso ter condições iniciais, ou seja, tem de conhecer o sistema em um dado momento para a partir daí ver a sua evolução. Mas, se você não conhece a condição inicial, como pode saber a evolução? Mas voltando àquela questão: que impactos essas alterações observadas nos oceanos causam? Se nós quisermos saber se o clima daqui a 10, 20, 30, 50 anos será dessa ou daquela forma, temos de ter um conhecimento muito criterioso do estado atual do sistema, quer dizer, a atmosfera, a biosfera, o componente econômico e humano e o oceano. E o oceano, como os números dizem, é o componente que tem a maior capacidade de controlar o sistema climático. Ele é o controlador, o regulador. Ele é o buffer, como se diz em inglês. É o componente do sistema climático que faz com que as mudanças www.revistaplanetaagua.com.br
não sejam muito drásticas. Imagine a vida. A menos que você acredite em criacionismo, sabe que a vida é o resultado de uma série de combinações químicas que aconteceram ao acaso e geraram a primeira molécula de aminoácido. Para que houvesse a vida, era preciso que o sistema climático fosse estável. A água que cobre o planeta garante a estabilidade. Certamente existem as variabilidades naturais do sistema, e precisamos conhecê-las para saber até onde vai a mudança natural e onde começa a interferência humana. Porém, se acreditarmos que estão ocorrendo alterações no clima, de origem antrópica, significa que o homem está causando uma mudança na atmosfera ou no ecossistema terrestre. O ser humano afeta o oceano poluindo, diminuindo a biodiversidade. Mas o impacto direto do ponto de vista climático é pequeno. O que alteramos é a atmosfera. No entanto, a atmosfera e o oceano interagem, ela aquece determinada região e esse excesso de calor afeta o oceano. Só que o oceano reage de uma forma que não entendemos muito bem. Então, entender como o oceano está sendo afetado fará com que nossas previsões sobre o comportamento do sistema climático sejam mais acuradas. Você não pode fazer uma boa previsão se não conhecer o comportamento de um dos componentes mais importantes, se não o mais importante.
“Sem conhecimento preciso sobre o mar, não há como saber mais sobre o clima” Os cientistas dizem que a capacidade de absorção de gás carbônico está diminuindo, isso por quê? Por que o oceano está “empanturrado” de carbono? Qual a relação disso com aqueles 93%? Este gráfico aqui (que integra o Summary for Policymakers, do relatório Climate Change: The Physical Science Basis, publicado em 27 de setembro pelo IPCC) representa três coisas. Primeiro, mostra que o CO2 vem aumentando de forma inexorável. Segundo, mostra que a pressão parcial do carbono na interface ar-mar está aumentando. Isso significa que está
sendo bombeado mais carbono para o oceano, que o absorve. Como o oceano absorve o carbono? Através das reações fotossintéticas, pelo plâncton, e também por meio de uma bomba mecânica: o ar atmosférico eventualmente é aprisionado por turbulência e por processos de circulação vertical, e parte do carbono é dissolvida na água. Mas a componente mais importante é a biológica. Inclusive muitos dos céticos costumam dizer: “Gás carbônico é muito bom, você aumenta a quantidade dele em uma estufa e as plantinhas crescem mais”. Isso é verdade, a fotossíntese depende do gás carbônico e é a base da cadeia alimentar. Mas, com mais carbono dissolvido no oceano, vemos esta terceira curva aqui, que representa o pH da água, tornando-a mais ácida. E esse é um ciclo vicioso, uma retroalimentação positiva. O carbono acidifica a água porque aumenta a quantidade de radicais ácidos na água, elevando sua acidez. E por que é um círculo vicioso? Ao aumentar a acidez, você diminui a capacidade de absorção. Isso porque a água do mar, para poder absorver o carbono, precisa de determinadas condições químicas. Quando você começa a comer muito, chega um momento em que não consegue comer mais, se comer mais explode igual à Dona Redonda (personagem da novela Saramandaia). Há um momento em que você dá um basta. Então por que a absorção de calor passou para 93%, se a capacidade de absorção de carbono vem diminuindo? Porque o oceano não atingiu o limite do “basta”, e ainda consegue absorver a maior parte do carbono atmosférico. Só que a consequência disso é que está se tornando mais ácido. E vai absorver menos. Quanto menos absorver, mais carbono terá na atmosfera, que ficará mais quente. E, quanto mais carbono receber, menos terá capacidade de absorvê-lo. Por enquanto, o oceano ainda está aguentando as pontas. Então, por que é importante saber o que está acontecendo com ele? A Nature desta semana saiu com uma série de artigos sobre a história do IPCC (edição de 19 de setembro, acessível aqui). No primeiro relatório, que saiu em 1990, não tinha (menção ao) oceano. Out/2014
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No segundo, o oceano representava só uma capinha de água. No terceiro, o oceano já entrou, mas sem movimento sem considerá-lo fator relevante na mudança climática. Só no quarto é que começou realmente a ser motivo de atenção. E, sem o conhecimento mais preciso sobre o oceano, não há muito como acrescentar ao que nós sabemos sobre o sistema climático. Na Rio+20 já se tinha noção dessa importância, mas a pauta dos oceanos passou à margem das discussões, não é? É que ainda é muito difícil, complicado e caro fazer observação oceânica. É muito caro. Por exemplo, temos um cruzeiro que fazemos entre o Brasil e a África ao longo do Paralelo 34 (círculo de latitude que passa perto do Arroio Chuí, extremo meridional do Brasil, e cruza a Cidade do Cabo, na África do Sul), no qual observamos o oceano e a atmosfera simultaneamente. Na atmosfera, a gente faz esta medição através de uma sonda que custa algumas centenas de dólares e um balão que custa merreca. A medida equivalente no oceano, em profundidade máxima de 4 mil metros, requer a utilização de instrumentos e recursos que são centenas de vezes mais caros. Então só os países desenvolvidos terão capacidade de fazer essas pesquisas? O oceano é um exemplo de como a cooperação internacional está se tornando um paradigma. Hoje, os grandes programas de observação dos oceanos são programas em que há uma cooperação de fato. Mesmo os mais desenvolvidos, como os Estados Unidos e os países da Europa em geral, entenderam que é preciso colaborar. A cooperação é necessária para se conseguir mais recursos? Um exemplo. Esse projeto que temos no Atlântico Sul reúne Brasil, França, Argentina, África do Sul, Estados Unidos e outros países com menor participação. Então, o navio utilizado é o que a USP recém-adquiriu. Para a gente, logisticamente é mais fácil deslocar com esse navio do que vir um navio francês ou americano. Estes, por sua vez, têm mais conhecimento e tecnologia. Estão nos transferindo tecnologia, provendo instrumentos e conhecimento. Nós entramos com
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grande parte dos recursos humanos, navio e boa vontade. E os dados coletados são disponibilizados sem nenhuma restrição. Aliás, sem restrição para a comunidade internacional como um todo. O ser humano entendeu que, se não for assim, não vai entender o oceano. Claro, tem algumas restrições em áreas de Zona Econômica Exclusiva.
“O vento que sopra da América para a Europa passa no oceano, retira esse calor e leva para a Europa. É o que mantém a Europa não tão fria” Só que o Atlântico Norte é extremamente pesquisado, tem a Comissão do Ártico, superinteressada no petróleo. E o Atlântico Sul, fora a Antártida, é muito mal pesquisado. Como fica essa desigualdade, que repete um pouco o tempo da colônia? Eles têm muito mais condição de preparar plano de adaptação, por exemplo. Qual o ambiente que você quer entender primeiro, se dedicar mais? É o ambiente onde você vive. Em relação ao oceano, onde é que as principais economias do mundo estão? No Hemisfério Norte. Então esses países precisam conhecer o oceano melhor ali. Historicamente, eles não se importavam muito em estudar o resto do oceano. E o Atlântico Norte é o local onde ocorre um dos processos mais importantes da contribuição oceânica para o sistema climático. É um processo que se dá da seguinte forma: você tem um sistema de circulação oceânica trazendo calor via Corrente do Golfo, a Corrente do Atlântico Norte. Esse calor é liberado para a atmosfera. O vento que sopra da América para a Europa passa no oceano, retira esse calor e leva para a Europa. É o que mantém a Europa não tão fria. Você pega a Groenlândia de um lado, é gelada. Do outro lado, você tem Suécia, Noruega, Inglaterra, que são países desenvolvidos. Por que isso? Porque tem essa transferência do calor levado pelo
oceano. Só que, retirando o calor do oceano, essa água próxima à superfície tem uma alta concentração de sal, o que a torna pesada e a faz afundar. Ao afundar, obviamente não fica um buraco, essa água é substituída pela que vem do Atlântico Sul em direção ao Atlântico Norte. A água que afundou circula pelo oceano como um todo e gradativamente volta para a superfície. Aí se mistura com águas menos salgadas, e em seguida retorna para o Atlântico Norte. Você tem uma máquina térmica que revolve a água do oceano como um todo e o início desse processo é nesse ponto do Hemisfério Norte. Tem outra região que é aqui na Antártida, onde se forma água de fundo. Então, os americanos e europeus sabiam da importância de estudar o Atlântico Norte, e achavam que não precisavam estudar o resto. Hoje a gente sabe que, se não entender o que está acontecendo aqui no Atlântico Sul - por exemplo entre a África e a Antártida - dificilmente vai saber o que está acontecendo no Atlântico Norte. Eles também estão interessados em olhar para outras bacias. Com isso, está havendo essa aproximação maior. Para eles também é muito caro. Para nós é conveniente, porque temos equipamento, apoio técnico, capacidade de formar recursos humanos. É um ganha-ganha. A gente consegue estimar quanto é aplicado em pesquisa oceânica ou o quanto seria necessário? E o quanto esse investimento tem evoluído nesta atenção maior ao Atlântico Sul? É difícil mensurar valores. Eu diria que a quantidade de investimento na observação oceânica de forma geral aumentou muito e não somente nas áreas já estudadas, mas de forma global. Isso nos últimos dez anos. Em 1999, houve um grande simpósio internacional em Saint-Raphaël, na França, chamado Ocean Obs 99, em que foi apresentado um primeiro diagnóstico sobre o que tinha sido feito nos oceanos como um todo e o que precisava urgentemente ser feito. Nessa reunião, pela primeira vez a comunidade do Atlântico Sul conseguiu emplacar as suas necessidades. E a reunião resultou em um dos progressos mais significativos da observação oceânica feita em toda a história da Oceanografia: o Programa www.revistaplanetaagua.com.br
Argo, no qual os diferentes países concordaram em investir na produção de um determinado instrumento que é lançado na água e programado para afundar até 2 mil metros, permanecer por um período e aí retornar para a superfície medindo propriedades. Depois, emite essa informação por satélite e afunda novamente. Hoje existem mais de 3 mil desses robôs espalhados pelos oceanos. Por isso, os primeiros 2 mil metros de profundidade do oceano hoje têm uma quantidade de informação astronomicamente superior ao que tínhamos 20 anos atrás. A acidificação está diretamente ligada à erosão da biodiversidade marinha. Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) – e o senhor sabe melhor do que nós – 80% das espécies estão no mar. E os corais são o berçário da vida marinha oceânica. No relatório anterior do IPCC, o pH do mar estava mais baixo em relação ao que se observava há milênios. Neste novo relatório, quais são as notícias sobre a acidificação? Há motivos para o pessimismo de ambientalistas e parte da comunidade científica? Não vou avançar mais do que tenho conhecimento, mas posso apontar algumas direções. Entre o último e o atual relatório, houve um aumento na confiança do diagnóstico. O que se passa é que as variações de pH são valores muito pequenos. Em seis anos, não é possível ter uma diferença expressiva. Mas o que se deve levar em conta é a confirmação de que o pH está diminuindo. O pH=8 é a fronteira entre “ácido” e “básico”. Nos últimos 25 milhões de anos, o pH do oceano tem estado relativamente acima de 8. Antes de 1800, o valor era algo em torno de 8,2. Atualmente está por volta de 8,1 e diminuindo. A continuar neste ritmo, o oceano se torna ácido. Ou seja, diminui drasticamente sua capacidade de absorver mais carbono, além de se tornar um ambiente não muito bom para a vida como ela é. Fatalmente, a maior parte das espécies será afetada de forma negativa, haverá um desequilíbrio e uma redução na biodiversidade. Mas não sou especialista, terão outros grupos estudando isso de forma muito mais detalhada. O aumento do nível do mar, www.revistaplanetaagua.com.br
de acordo com esse levantamento, foi de 19 centímetros, com incerteza de mais 2 ou menos 2, em 100 anos. Para que isso acontecesse, a quantidade de calor foi de 10²²! Eu não sei nem pronunciar esse número. É mais que 10 bilhões, que é 10 elevado à nona potência, é mais que 10 trilhões, que é 10¹². Dez elevado a 22 é uma quantidade absurda de calor! Em termos de potência, eu fiz esse exercício: a quantidade corresponde a milhares de usinas de Itaipu funcionando a todo vapor. De 1971 a 2010, houve um aumento de quase meio grau na temperatura. Esse meio grau corresponde a uma quantidade estúpida de calor. É preciso entender isso, que pequenas alterações oceânicas estão associadas a efeitos enormes.
mais prejudicados. Os tomadores de decisão devem levar em conta que as medidas mitigatórias hoje podem até ter um efeito negativo pontualmente, mas, no cômputo geral, será benéfico para a humanidade como um todo. Eu sempre costumo dizer uma coisa, de que tenho medo de ser interpretado como fascista. Mas dificilmente se ouvem pessoas falando sobre um pouco mais de critério em relação ao aumento da população no planeta. Não adianta pensar somente em tentar alterar o comportamento das pessoas se o número delas continuar aumentando. Do ponto de vista da ciência, as medidas devem ser tomadas, porque eu não consigo ver que prejuízo a humanidade terá se agirmos de forma responsável no planeta.
Reduzir a poluição marinha e criar mais reservas marinhas e costeiras podem ser consideradas medidas de mitigação, visto que aumentarão a capacidade dos oceanos de absorver carbono, além de muitos outros benefícios associados? Não é a minha especialidade, mas eu me arriscaria a dizer que, apesar dos grandes benefícios de tais medidas, não creio que reservas marinhas e costeiras viriam a acrescentar muito em termos de mitigação.
As Convenções no âmbito da ONU sobre Clima, Biodiversidade e Direito do Mar conversam pouco entre si? (mais em “Interfaces Legais” e na reportagem “De todos, mas de ninguém”) Eu, infelizmente, ou felizmente, não me envolvo muito nesta seara. O que diria é que gradativamente, em Oceonografia, está havendo um aumento de políticas que permitem maior compartilhamento de informações, cooperação e sinergia entre os países. Porque grande parte dos oceanos é terra de ninguém e difícil de se observar, não existe nenhum país com capacidade de observá-lo e estudá-lo sozinho. Grandes programas no âmbito da Unesco e da Organização Meteorológica Mundial, como o Argo, mostram como essa cooperação aumentou de forma excepcional a nossa capacidade de conhecimento.
“Não adianta pensar somente em tentar alterar o comportamento das pessoas se o número delas continuar aumentando” Como reduzir o gap entre a ciência e a política? Como os dados trazidos pelo IPCC podem provocar a implementação de políticas efetivas de conservação? Essa é a parte mais complicada. Existe esse jogo “se eu tomar qualquer tipo de atitude agora vou beneficiar gerações futuras mas prejudicar gerações presentes”. Tem muito cético que diz que isso é uma conspiração para evitar que países menos desenvolvidos se desenvolvam. Mas eu diria que os países mais pobres, se a coisa continuar como está, possivelmente serão os
Mais uma vez a política fica atrás da ciência? Eu não tenho vontade de entrar na seara política, não é a minha formação. Mas nós dos oceanos estamos fazendo muito para diminuir um pouco essas barreiras e resistências políticas. Como o IPCC, eu não ganhei nada, ao contrário do que muitos céticos dizem, que a gente é pago – até hoje eu não recebi nada! (risos). Pelo contrário, a gente trabalha muito, tem pouco tempo para dedicar à família, é muita coisa que tem para fazer, mas a gente se sente realizado por saber que está contribuindo de alguma forma para um futuro melhor para os nossos descendentes. Out/2014
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GOTÍCULAS
Village Santorini
Uma cidade jardim em João Pinheiro
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oão Pinheiro/MG, clima quente, humidade relativa do ar baixa em determinados períodos do ano. Distante 700 metros do Paço Municipal, surgiu um magnífico empreendimento imobiliário, um verdadeiro presente para o já grande e promissor município das Minas Gerais, fruto da união de propósitos de três incorrigíveis sonhadores: Ricardo Ribeiro, conceituado e competentíssimo advogado mineiro, Orlando Moreira de Souza, engenheiro civil e notável empresário e, ainda, o pragmático e experiente empreendedor Orismar Moreira Leão. Desse feliz encontro de pessoas arrojadas, nasceu a ideia da construção de um loteamento imobiliário que abrigasse também um condomínio fechado de primeira linha em meio ao lado de uma grande mata, preservando ao máximo as espécimes vegetais nativas da região, bem como sua preciosa fauna. Um projeto paisagístico complementar foi elaborado e executado com muito zelo, tornando a localidade escolhida um exemplo de preservação e de arrojo arquitetônico. As construções denunciam o grande fôlego de seus empreendedores, que não economizaram para alcançar o objetivo proposto. O centro esportivo/social, ímpar no noroeste mineiro, com sua piscina ladeada por uma cascata infinita, é de uma elegância, bom gosto e conforto sem igual. Parabéns, João Pinheiro. Parabéns, pinheirenses. Parabéns, empreendedores, pela cidade jardim que se denominou Village Santorini.
OAB defende reforma política
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presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Coêlho, afirmou, no dia 03/11, durante ato público em Brasília (foto), que é secundário, neste momento, debater se uma eventual proposta de reforma política deve ser submetida a um plebiscito ou a um referendo. A OAB tenta viabilizar, ao lado da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, a tramitação de um projeto de lei de iniciativa popular para alterar pontos do sistema político e eleitoral brasileiro. A entidade dos advogados pediu o apoio da sociedade para coletar as 1,5 milhão de assinaturas necessárias para protocolar o projeto de reforma política no Legislativo, equivalente a 1% do eleitorado do país. Segundo o representante da OAB na Coalização, Aldo Arantes, o movimento já conta com cerca de 520 mil assinaturas. A coleta tem sido feita tanto presencialmente quanto de forma eletrônica.
Senador abraça poeta D
atada de 08/10, correspondência endereçada ao poeta, escritor e jornalista, Paulo Nunes Batista, radicado em Anápolis, assinada pelo senador Paulo Paim (PT-RS), registro o seguinte teor: “Fiquei com muito honrado com sua mensagem e com os livros, de sua autoria, que vieram com ela. Estou curioso para conhecer um pouco mais sobre a história desse paraibano, filho de poeta! Saiba que será uma honra para mim ler seus livros e tê-los em minha biblioteca. Obrigado! Lembro daquela sessão do Senado e da emoção que senti quando as atividades de Repentista, Cordelista e outros, foram finalmente reconhecidas como profissão. Era justo que fosse assim e me senti muito feliz naquele dia! Quero dizer-lhe, ainda, que espero, de coração, que os seus 90 anos estejam sendo vividos com muita saúde, alegria e satisfação de viver. O senhor merece. Deixo meu fraterno abraço e gratidão”.
Senador Paulo Paim
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Poeta Paulo Nunes Batista Out/2014
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PERFIL
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aria de Fátima Camargo Zambrin, filha de Wagner Camargo e Norma Andrade Camargo, é natural de Anápolis (GO).
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arco Antônio Teixeira Vilas Boas Zambrin, filho de Waldomiro Zambrin e Vera Teixeira Vilas Boas Zambrin, é natural de São Paulo (SP).
Casou-se com Marco Antônio Teixeira Vilas Boas Zambrin e, dessa união, nasceram os filhos Lucas e Gabriel, “meus tesouros, meus bens maiores”, frisa.
De família humilde vinda da Itália, constituída por membros extremamente afetivos, trabalhadores, logorreicos e gesticuladores, casou-se com Maria de Fátima e, como ele próprio diz, da união com os Camargo de Goiás, nasceram os filhos Lucas e Gabriel, frutos do casamento de mais de 18 anos.
Formada pela Universidade Federal de Goiás, com residência em Oftalmologia no Instituto de Oftalmologia Tadeu Civital - pioneiro no transplante de córneas no Brasil - Maria de Fátima é fellow em catarata e córnea.
Graduado em Oftalmologia pela Universidade Estadual de São Paulo, Marco Antônio fez residência médica e fellow no IOTC (SP). É especialista em transplante de córnea.
Suas paixões, revela, são a família e realizar viagens.
Tem como paixões a família e o piano. “O mundo de Sofia” e “Crime e Castigo” são dois dos seus livros preferidos. Na música, cita um fragmento de seu apurado gosto recordando “Fool’s Overture” e “Claire de Lune”. No campo da sétima arte relembra, com prazer e satisfação, de “Across the Universe” e “O Pianista”.
“Quem ama, educa. Comer, rezar e amar...”, diz Maria de Fátima ao se referir ao seu gosto pela leitura. Sobre cinema, lembra alguns filmes preferidos como “O Turista” e o “Auto da Compadecida”. Música? Bossa Nova, é claro, afirma.
Unidos pelo mesmo ideal “A todos que nos acompanharam e nos prestigiaram durante todo este ano, aos nossos colaboradores, fornecedores, pacientes e amigos, desejamos que ao término de 2014, os sentimentos de fé e esperança se renovem em nossos corações e que tenhamos força e tranquilidade para enfrentarmos um novo ano que está por vir.
Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!
Maria de Fátima Camargo Zambrin Marco Antônio Teixeira Vilas Boas Zambrin 12
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INDÚSTRIA
FIEG
Nova diretoria é eleita para o triênio 2015-2018 A nova diretoria da FIEG, liderada pelo atual presidente, Pedro Alves de Oliveira, tendo o anapolino Wilson de Oliveira na vice, focará sua atuação em temas que preocupam as lideranças industriais e debilitam a competitividade das indústrias Foto: Silvio Simões
P
funcionamento dos distritos industriais espalhados pelo estado de Goiás.
Infraestrutura No campo da infraestrutura, torna-se urgente a expansão da capacidade de fornecimento de energia ao setor industrial, o funcionamento da Plataforma Logística Multimodal de Goiás com a conclusão do aeroporto de cargas em Anápolis, a implementação total da Ferrovia Norte-Sul, a duplicação da rodovia BR-153 (rumo ao Norte) e, ainda, a melhoria das condições de
Descentralização Outro foco importante do trabalho será a atuação em favor da descentralização industrial para regiões menos desenvolvidas de Goiás (Oeste, Norte e Nordeste goiano), demandando das autoridades a implantação da infraestrutura adequada, promovendo a formação profissional nessas regiões e a melhoria da educação básica e de nível técnico. Esse processo favorecerá as economias locais, resultando em maior distribuição de renda e evitando sobrecarga de demandas por serviços nas grandes cidades. Na formação profissional as ações se iniciam pela melhoria da qualidade do ensino básico, ofertado pelo SESI, e pela articulação do ensino de segundo grau com o ensino profissionalizante (ofertados juntos por SESI e SENAI). São ações prioritárias também a expansão do ensino técnico e tecnológico, via SENAI, que hoje é demandado em larga
edro Alves de Oliveira foi reeleito presidente da FIEG, por unanimidade, pelos 35 sindicatos industriais votantes. O empresário anapolino, Wilson de Oliveira (Café Rancheiro), também foi reeleito para o cargo de 1º vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás. Wilson de Oliveira é presidente da Fieg Regional Anápolis. Dentre outras preocupações, a diretoria eleita atuará na desburocratização e simplificação da legislação tributária, trabalhista e ambiental, no fortalecimento da infraestrutura e na convalidação e aperfeiçoamento dos incentivos fiscais.
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escala pelas empresas, em decorrência dos avanços tecnológicos da produção. Outras bandeiras da nova diretoria são o fortalecimento da gestão dos sindicatos, a atuação política na defesa dos interesses da indústria, aproximação com as universidades para promover o desenvolvimento e a inovação tecnológica e a ampliação da atuação das instituições do Sistema FIEG (FIEG, SESI, SENAI, IEL e ICQ Brasil), para atender, ainda melhor, as demandas das indústrias e dos seus trabalhadores. Perfil Natural de Patrocínio (MG), Pedro Alves de Oliveira é empresário há mais 40 anos e desde meados da década de 1980 possui atuação sindical e vínculo com a FIEG. Foi vice-presidente de Paulo Afonso Ferreira em seus dois mandatos na Federação e atuou como presidente do Sindicato das Indústrias de Arroz no Estado de Goiás por oito mandatos não consecutivos. Proprietário da Cerealista Lagoinha, Pedro Alves é graduado em administração. Out/2014
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LEITOR
TERMOGENIC
Puris Palestra na Católica A
Descrição do Produto
lunos do curso de graduação na área de Tecnologia em Gestão Ambiental da Faculdade Católica de Anápolis (GO), coordenado pela professora Adriana Souza, receberam o diretor geral da revista Planeta Água, Odilon Rosa, no dia 27/10, para uma palestra sobre meio ambiente, com foco especial no município de Anápolis e região. Os alunos do segundo período de Gestão Ambiental, atentos aos dados relacionados ao meio ambiente e, notadamente, à conservação e aumento da produção da água, questionavam o ambientalista a todo momento, aprimorando seus conhecimentos e melhorando a dinâmica de aprendizagem. Foi um momento de troca de conhecimentos e informações valiosíssimo para o processo de aprendizagem. Obrigado, Dr. Odilon Alves Rosa. Obrigado, Planeta Água. (Professor Wilton Alves Ferreira Junior)
Propriedades >Define o músculo >Torna a pele menos oleosa e com mais tenacidade >Usa a gordura corporal como fonte de energia >Não causa pico insulínico >Não contém Glúten e nem Lactose >Auxilia na redução do LDL colesterol >Elimina a gordura intracelular >Define o músculo junto à pele e osso
Chá verde Rico em cafeína (22%). Atua no aumento da queima da gordura e na proteção antioxidante das células. Manga selvagem Reduz a absorção de gordura e impede a adipogênese. Laranja amarga Tem efeito estimulante devido a sinefrina. Guaraná Estimula o peristaltismo e a queima de gorduras. Cromo GTF Impede o pico insulínico, aumentando a queima de gorduras. Inulina Fibra solúvel que dá força para o intestino.
(62) 3324 9796 18
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MUNICÍPIOS
Sonho realizado Prefeitura de Pirenópolis inaugura primeira escola municipal de Radiolândia
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de tijolo em tijolo, fizemos de um sonho, uma realidade!”, disse o prefeito Nivaldo Melo, emocionado, ao adentrar uma das salas de aula da Escola Municipal José Cândido Braga. Inaugurada no último dia 29 de setembro, a nova escola conta com: seis salas de aula, climatizadas; duas salas administrativas (professores e direção); cozinha; espaço multiuso coberto; banheiros adaptados e pátio com revestimento em granitina. O novo prédio da Rede Municipal de Educação de Pirenópolis encantou alunos, moradores e visitantes de povoados vizinhos que foram acompanhar esse momento tão importante para a comunidade de Radiolândia. “Estamos realizando mais um sonho, um projeto concretizado com o apoio da comunidade, dos meus secretários e, em especial, com o trabalho da secretária de educação, Márcia Áurea, e toda a sua equipe. Muitos que passaram por aqui prometendo, mas hoje nós estamos aqui para cumprir e comemorar essa realização que é de todos nós.
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Principalmente dos alunos e dos servidores desta nova escola; são vocês que vão dar vida a esse lugar e garantir um grande futuro como cidadãos de bem. Deus seja louvado por mais esta conquista!”, agradeceu o prefeito. Recursos próprios A secretária Márcia Áurea lembrou que depois de 62 anos de fundação, era hora da comunidade de Radiolândia ganhar esse presente. “Fizemos questão de cuidar de cada detalhe, salas coloridas, com brinquedos pedagógicos, que tantas vezes sonhamos em comprar para os nossos filhos, mas não tivemos condições e que agora temos aqui nessa escola; ar condicionado em todas as salas de aula, dez tablets, computadores, ateliês temáticos para leitura, brincadeiras, sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE), tudo de primeira qualidade, e um microônibus escolar, adaptado, novinho, para atender as nossas crianças, um presente do nosso prefeito Nivaldo Melo”, afirmou.
Márcia frisou que “toda a obra, mobiliário escolar e utensílios foram custeados com recursos próprios da municipalidade”. Cristiane Barbosa nasceu e viveu em Radiolândia. Cristiane, mãe de Maria Luiza, 10 anos, comemora a inauguração da primeira escola municipal construída no povoado. “Estamos muito felizes com essa escola, um prédio bonito, tudo novinho, dá gosto trazer minhas filhas para estudarem aqui”. A Maria Luiza também se encantou com a nova escola. “É a primeira vez que vou estudar em uma escola tão bonita”, disse. Outra moradora que marcou presença na inauguração da nova escola foi Marilda Rodrigues, que contou do sonho que a comunidade de Radiolândia tinha de ter uma escola para os alunos da rede municipal. “Esperamos muito tempo para realizar esse sonho, mas graças ao prefeito Nivaldo Melo, hoje estamos comemorando essa vitória”, afirmou. Esse é mais um sonho que se concretiza através da eficiente gestão do prefeito Nivaldo Melo.
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DINHEIRO
Milionários revelam o ‘lado ruim’ de ser rico demais Dinheiro atrai muitas coisas, mas nem todas são boas, segundo alguns milionários
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não ser que você tenha nascido rico, em algum ponto da vida provavelmente você já sonhou em ser milionário. Esses sonhos via de regra envolvem mansões com jardins enormes, piscinas luxuosas, até mesmo ilhas pessoais, carrões caros, jatinhos, e dinheiro, muito dinheiro para fazer o que bem se entende. Mas o que acontece de verdade com as pessoas que ficam milionárias? Brigas em família Carol Philo é filha de pais pobres que montaram uma empresa no ramo de impressão. A empresa começou em um quartinho da casa da família, mas acabou se tornando um negócio milionário. Ela conta que o dinheiro virou uma obsessão na família. "Minha mãe ficou viciada em dinheiro. Nunca era o suficiente." A riqueza extrema acabou afastando as pessoas de sua família. "Tendo passado por tudo isso, eu diria que é muito bom ter um padrão confortável. Mas ser rico demais não é." Murat Morrison concorda. Ele ganhou uma fortuna no começo dos anos 1990 quando vendeu sua empresa de caminhões. Ele diz ter aprendido uma lição valiosa. "Dinheiro compra conforto. Conforto não é felicidade, nem satisfação. Eu me senti muito vazio nos anos seguintes. É bom estar com conforto, mas é muito melhor ser feliz." Decepção e tédio Há pessoas que se decepcionam quan-
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do ficam ricas por não terem exatamente a vida que sempre imaginavam que teriam. É o caso de Stu Sjouwerman. "Eu trabalhei duro por 15 anos e vendi minha empresa de software no final. Saí disso com oito dígitos na conta bancária, e fiquei aposentado por... incríveis cinco dias! No fim das contas, você precisa ter um jogo para jogar. Comecei imediatamente a trabalhar em uma nova empresa que fundei, e logo já me senti muito mais feliz." "Ser rico é melhor que não ser rico, mas não é nem perto de ser tão bom quanto se imagina", disse uma pessoa que preferiu se manter anônima. Ela vendeu sua empresa start-up de tecnologia por US$ 15 milhões. "A única coisa que ser rico faz por você é permitir que você não se preocupe tanto com dinheiro. Mas ainda assim há coisas que você gostaria de ter e que não consegue comprar." Mas mesmo com vários pontos negativos, quase todos os consultados dizem que o lado positivo de ser milionário compensa tudo. "Eu prefiro ter dinheiro do que não ter", diz Christopher Angus, que acumulou riqueza vendendo quatro start-ups. "Nos últimos sete anos, ter dinheiro permitiu que eu tivesse liberdade e muitas experiências que muitos outros não terão em suas vidas. Por exemplo, em um dos anos eu tirei 25 férias e em outros momentos eu gastei US$ 20 mil em apenas uma noite de sábado." Mas Angus alerta para um problema co-
mum entre milionários: o tédio. "Descobri que ter dinheiro suficiente para comprar quase qualquer objeto material ou símbolo de status tirou o prazer e o desejo pelas coisas que eu sempre quis, mas não tinha como comprar antes", diz Angus, que ficou milionário antes dos 30 anos. "Logo um Porsche já não era o suficiente, e em três anos eu comprei cinco Porsches e outros supercarros. Fiquei viciado em comprar esses símbolos que atraem a atenção e fazem com que os outros queiram passar mais tempo comigo por causa das coisas que eu tinha e que eu podia dar a elas." Outra pessoa que pediu anonimato disse que preferia ter ganhado sua fortuna aos poucos. Ela ganhou US$ 20 milhões vendendo o seu negócio de tecnologia. Ficar sem, jamais "Eu queria ser rico e consegui. Mas acho que talvez não tenha valido a pena. Um caminho mais lento até a fortuna talvez teria sido muito mais saudável para a minha carreira e vida em geral." Ele aponta um fator curioso entre os milionários: pode até ser que alguém tivesse perdido muitas coisas ao ficar muito rico, mas ninguém quer abrir mão do seu dinheiro para voltar à condição financeira anterior. "É impossível abrir mão de dinheiro. Talvez não valha a pena ser rico. Mas quando você chega lá e fica rico, aí você quer ficar ali para sempre." Out/2014
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SAÚDE
Irmã Rita Cecília, Administradora Geral da FASA - Fundação de Assistência Social de Anápolis, coordenou as atividades que tiveram a participação de colaboradores como a Miss Anápolis, Jeovanca Nascimento
Santa Casa e HUAna aderem à campanha que incentiva diagnóstico precoce do câncer de mama C
om o intuito de dar visibilidade à importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, a Santa Casa de Misericórdia e o Hospital de Urgências de Anápolis Doutor Henrique Santillo (HUAna), promoveram o “Outubro Rosa”, uma campanha de conscientização realizada por diversos entes no mês de outubro dirigida à sociedade e às mulheres. Durante todo o mês foram realizados eventos dentro da unidade e externamente por meio de parcerias, com o intuito de agregar o público interno e toda a sociedade, alertando sobre a doença, além da iluminação rosa, que permaneceu ligada ao longo do mês na área externa do hospital. Em 24 de outubro, em parceria com o Brasil Park Shopping, aconteceu uma grande mobilização ao longo do dia, disponibilizando médicos e enfermeiros que ministraram palestras e mini workshops e buscaram sensibilizar as mulheres que estiveram no local sobre a importância da prevenção do câncer de mama. Sonhos do coração Entre os dias 27 e 31, as colaboradoras, acompanhantes e pacientes do HUAna participaram de uma semana de valorização, capacitação e alerta, por meio de palestras www.revistaplanetaagua.com.br
sobre a prevenção do câncer de mama; dia da beleza; café da manhã especial e o projeto Sons do Coração, que trouxe música ao hospital. Segundo a coordenadora da Assessoria de Qualidade do Hospital de Urgências, Vanessa Lobo, o evento foi importante tanto para a comunidade hospitalar, como para a sociedade. “Pensamos nessa mobilização para mostrarmos a importância da prevenção desse câncer que é primeira causa de mortes frequentes em mulheres no Brasil”, apontou. Números O Ministério da Saúde aponta que para o Brasil, em 2014, são esperados 57.120 casos novos de câncer de mama, com um risco estimado de 56,09 casos a cada 100 mil mulheres. Na faixa prioritária, que vai dos 50 aos 69 anos, o aumento foi de 21 por cento. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, esse tipo de câncer é o mais frequente nas mulheres das regiões Sudeste (71,18/ 100 mil), Sul (70,98/ 100 mil), Centro-Oeste (51,30/ 100 mil) e Nordeste (36,74/ 100 mil). Na região Norte, é o segundo tumor mais incidente (21,29/ 100 mil). Lembrando que o exame é o mais indicado para detectar precocemente a presença de nódulos nas mamas, além de exames clínicos e laboratoriais que auxiliam a estabelecer o diagnóstico de certeza. Out/2014
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ADVOCACIA
OAB-Anápolis promove encontro de colaboradores A
Subseção de Anápolis da Ordem dos Advogados do Brasil realizou, no dia 11/10, o II Encontro de Colaboradores, reunindo os servidores lotados em Anápolis e nas delegacias jurisdicionadas à Subseção. O evento aconteceu no Centro de Cultura, Esporte e Lazer (CEL), tendo como objetivo a padronização do atendimento aos inscritos da OAB-GO e à sociedade em geral. A especialista em psicograma e gestão da qualidade,
professora Thaís Regina de Abreu Pereira Perdigão, ministrou a palestra Marketing Pessoal – Desenvolvendo um Diferencial Pessoal e Profissional. Sugestões A encarregada do Departamento Pessoal da OAB-GO, Leuter Cristina de Lima, falou sobre as normas internas da entidade e o encontro foi altamente produtivo. Os colaboradores tiveram oportunidade de apresentar sugestões,
reclamações e reivindicações. O encerramento ocorreu por volta das 14 horas, com sorteio de brindes e almoço, proporcionando um momento de confraternização. Os diretores da Subseção, Antônio Heli de Oliveira, presidente; Maurício Moreira Santos, tesoureiro; Eliana Macedo de Faria Pacheco, secretária-geral e José Eustáquio Rosa Cardoso, vicepresidente da Comissão de Eventos Sociais estiveram presentes no evento.
CEL DA OAB: LAZER COMPARTILHADO COM A COMUNIDADE
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Centro de Cultura, Esporte e Lazer da Advocacia (CEL), localizado no Bairro de Lourdes, em Anápolis (GO), com ampla área verde, piscinas adulto e infantil, saunas, vestiários, dois campos de futebol society, quadras de vôlei, peteca e tênis, quiosque com toaletes e parque infantil, funciona de terça-feira a domingo. Às quartas-feiras, a partir das 19:30 horas e aos sábados, às 10:00 hs, acontecem as partidas de futebol para todos os advogados e estagiários interessados. As saunas funcionam nas quartas e quintasfeiras, das 20 às 22 hs e, aos sábados, domingos e feriados, das 10 às 13 hs e das 16 às 18 hs. O bar está aberto aos sábados, domingos e feriados em período integral e às quartas-feiras no período noturno, contando com cardápio variado com tira-gostos, petiscos, almoço, churrasco e bebidas. A sede social conta ainda com moderno salão de festas de 1.200 metros quadrados, com acústica e central de ar condicionado, disponível para locação. Contatos com a Secretaria Administrativa da OAB: (62) 3327-0652
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MERCADO clima DE TRABALHO
REFLEXÃO
Brasil cai para 82º em desigualdade de gênero, aponta relatório
Diferenças no mercado de trabalho fizeram país perder posições em ranking do Fórum Econômico Mundial.
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Brasil caiu nove posições no ranking da desigualdade entre homens e mulheres, elaborado anualmente pelo Fórum Econômico Mundial. O país aparece em 82º lugar numa lista de 134 nações, apresentada dia 27/10, em Nova York, no relatório “Desigualdade Global de Gênero 2009”. No ano anterior, o país aparecia na 73ª posição. O relatório mede a participação de homens e mulheres na sociedade, de acordo com quatro critérios básicos: diferenças salariais e participação no mercado de trabalho; acesso à educação e nível de formação educacional; acesso à saúde e queda de índices de mortalidade; e participação política e posição em cargos de poder político. Islândia em primeiro No relatório “Desigualdade Global de Gênero 2009”, o Brasil aparece atrás de Gana (81º) e Tanzânia (73º), e continua longe da dianteira na América Latina. Trinidad e Tobago (19º) e Barbados (21º) lideram a lista das nações latinoamericanas. Equador e Argentina vêm em seguida, na 23ª e 24ª posições, respectivamente. Na região, o Brasil só não é mais desigual que Bolívia,
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México, Ilhas Maldivas e Guatemala. Entre as quatro economias emergentes reunidas nos Brics, o Brasil só supera a Índia, que ficou na 114ª posição. Rússia e China avançaram duas posições e ficaram em 51º e 60º lugares, respectivamente. Entre os dez primeiros países da lista, houve algumas novidades em relação à pesquisa de 2008. A maior delas foi o avanço impressionante da África do Sul, que passou do 22º para o sexto lugar da lista, melhorando seu desempenho em todos os setores pesquisados. Também a Islândia foi destaque, passando do quarto para o primeiro lugar do ranking, apesar de ser uma das economias mais afetadas pela crise financeira mundial. O salto da África do Sul foi superado por poucos. Entre eles, o Paraguai, que passou da centésima posição em 2008 para a 66ª em 2009, ascensão considerada um recorde pelo Fórum Econômico Mundial. Os países escandinavos continuam na liderança do ranking das nações com menores níveis de desigualdade de gênero. O relatório apontou a Islândia como o país com menor desigualdade, superando a Finlândia, que se manteve na segunda
posição, e a Noruega, que caiu da primeira posição em 2008 para o terceiro lugar. Entre os países mais desiguais, aparecem Arábia Saudita e Chade. No mundo, as maiores diferenças entre homens e mulheres estão no acesso à saúde e à educação, aspectos que têm mais impacto no cotidiano e na expectativa de vida. Considerando-se o relatório, a trajetória do Brasil tem sido de queda. Em 2006, ano da primeira edição do ranking, quando foram avaliados 115 países, o Brasil apareceu em 67º lugar. As diferenças salariais e no mercado de trabalho foram responsáveis pela queda do 73º, em 2008, para o 82º lugar. Se a pesquisa tivesse considerado o quesito diferenças salariais pelo mesmo trabalho executado, o Brasil ocuparia a 114ª posição em 2009. Política A participação feminina no Congresso Nacional também foi mal avaliada. Se considerada isoladamente, a participação das mulheres nos espaços de poder levaria o país para o 109º lugar. O Brasil também ganhou uma nota ruim no quesito legislação capaz de coibir e punir a violência contra mulheres. www.revistaplanetaagua.com.br
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PERFIL
Sirley Oliveira
Dedicação e sucesso! D
uas palavras que resumem o resultado do trabalho de Sirley Oliveira, proprietária da agência de eventos Imagem Produções, sediada em Anápolis (GO). A Imagem Produções é uma agência que produz grandes eventos. A empresa trabalha para facilitar a rotina das entidades, órgãos, instituições governamentais e educacionais que desejam promover eventos em geral, exposições e feiras de negócios. Criada em 1997, a Imagem Produções possui uma equipe especializada que atua na criação, implantação, organização e realização dos projetos, incluindo todas as etapas necessárias para o sucesso do evento, como criação da identidade visual, montagem de estrutura especial com estandes padronizados, programação visual, área de lazer, atrações artísticas e aéreas, contatos com expositores e assessoria de imprensa. Com uma visão de mundo diferenciada, Sirley 0liveira desde muito cedo, iniciou sua trajetória profissional no município de Anápolis, sua terra natal. Sua paixão pelo trabalho, pelo estado de Goiás, e seu desejo de contribuir para o desenvolvimento da sociedade goiana, fez com que se aproximasse da área de eventos em 1988, principalmente nas áreas de negócios e cultura. Quem a vê sempre sorrindo, com seu jeito simples, não imagina a mulher forte, decidida e detalhista que se transforma
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quando se trata de trabalho. Sirley Oliveira é responsável pelo planejamento e execução de grandes eventos de negócios realizados em todo o Estado de Goiás, e procura criar projetos que beneficiam principalmente as microempresas e a cultura. Podemos citar alguns: Festas e Noivas, Feirão da Caixa – Expo Casa e Móveis, Salão de Negócios dos Empreendedores de Microcrédito de Anápolis, Sarau Cultural, Salão de Arte e Artesanato, Portões Abertos da Base Aérea de Anápolis e Arraiá da BAAN. Com o desejo de realizar novos projetos, a empresária estendeu seus horizontes profissionais à região do Distrito Federal, com o objetivo de abrir novos mercados. Em outubro de 2013, a Imagem Produções planejou e executou a Feira de Comércio, Indústria e Serviços da Região do Entorno do DF. Sirley Oliveira planeja seus projetos minuciosamente para que tudo ocorra com o máximo de sucesso. Mãe de três filhos: Rafael, Jerônimo Júnior e Mariana, é avó de Maria Clara e Maria Valentina. Além da dedicação à família, ela está sempre em busca de novos conhecimentos, por meio de cursos de especialização ligados ao setor em que atua. A empresária dedica todo o seu sucesso a Deus, à família e à sua equipe, que sempre estiveram ao seu lado fortalecendo-a para superar dificuldades e alcançar grandes conquistas www.revistaplanetaagua.com.br
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REGISTRO
Darlan Neiva Siqueira, Regina Faria e o prefeito João Gomes na confraternização com os servidores
Convênio resulta em mais saúde “N
Descerramento da placa de inauguração da nova sede
Dia do Funcionário Público
SindiAnápolis garante conquistas
O compromisso e a mobilização garantiram a conquista de uma nova sede e avanços significativos no atendimento de saúde e na melhoria das condições de trabalho da categoria
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ntre as inúmeras datas comemorativas do calendário de eventos municipal, uma possui especial significado pela sua abrangência e também pela sua importância. O dia 28 de outubro é dedicado à comemoração do Dia do Servidor Público em todo o país. Os servidores pertencem a uma categoria de pessoas que se comprometem, seja por opção ou por dever de ofício, com o bem comum. A missão do servidores público é defender o patrimônio coletivo e administrá-lo da melhor forma possível, sempre com objetivo de bem servir à comunidade.
este momento comemoramos a realização de mais um sonho: o resgate de uma sede própria para os servidores em um local mais próximo dos setores centralizados da prefeitura, onde agora temos atendimento odontológico e de um
Conquistas O SindiAnápolis - Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Anápolis é a entidade que tem o compromisso de defender os interesses dos servidores da administração centralizada da Prefeitura de Anápolis. De 2004 para cá, o SindiAnápolis obteve vitórias expressivas, pois, naquele momento, o pagamento dos servidores era notícia diária em virtude da prática vigente de escaloná-lo, chegando a uma defasagem de até cinco meses. Os servidores não possuíam crédito no mercado e sua auto-estima era muito baixa. O SindiAnápolis realizou inúmeras manifestações, acompanhadas de ações na justiça que foram, aos poucos, alterando aquela situação. No decorrer dos anos seguintes a mobilização da categoria pelo SindiAnápolis garantiu o pagamento em dia, a aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Vencimento – PCCV, o estabelecimento da data base com a negociação da reposição salarial e o Plano de Saúde, dentre tantas outras vitórias que foram sendo alcançadas. www.revistaplanetaagua.com.br
clínico geral, através de convênio com a Secretaria de Saúde, promovendo a triagem dos servidores para a rede de atendimento do SUS. Muitas conquistas foram alcançadas mas, como a vida é feita de constante crescimento, vamos continuar lutando pela melhoria das
condições de trabalho e por uma maior valorização da categoria. Os direitos dos funcionários públicos não são privilégios, mas uma compensação por uma vida pautada pelo trabalho e pela dedicação ao bem comum” afirmou a presidente do SindiAnápolis.
Sorteio de brindes e muita comemoração na festa em que a presidente do SindiAnápolis, Regina Faria, exaltou a união da categoria www.revistaplanetaagua.com.br
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comportamento
Professor diz que games e pornô na web levarão homem à extinção Philip Zimbardo diz que esses vícios deixam os homens incapazes e que os homens crescem atualmente sem serem ‘animais sociais’
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m professor de psicologia da Universidade de Standford, nos Estados Unidos, tem uma teoria de que os jogos de videogame e os filmes pornô na internet irão levar o homem à extinção. Em reportagem do jornal “Daily Mail”, a teoria de Philip Zimbardo diz que estes dois meios de entretenimento estão criando uma “geração de homens desajustados”. Mundo irreal Ele explica que os homens atuais estão criando muitos vícios que os deixam “incapazes de realizar funções normais ou de terem relações saudáveis no mundo real”. No entendimento do professor, os homens estão gastando muito tempo isolados no mundo digital e, para ele, pessoas sozinhas tendem a morrer mais cedo.
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Zimbardo publicou um livro chamado “The Demise of Guys: Why Boys are Struggling and What We Can Do About It” (O desaparecimento dos homens: por que os jovens estão lutando e o que podemos fazer sobre isso, em tradução livre) em que afirma que os homens estão crescendo sem a necessidade básica de serem animais sociais. “Os homens estão gastando uma grande parte do seu tempo diário no mundo digital, jogando videogames e assistindo a filmes pornô, no YouTube, enviando mensagens, assistindo a partidas de futebol, sozinhos na maioria do tempo”, diz o professor no livro. Além de sugerir que pessoas que passam longos períodos de isolamento morrem mais cedo do que aqueles que têm maior convívio social,
Zimbardo acredita que quem passa muito tempo na internet perde a habilidade de contato com pessoas na vida real. Formatados Sua teoria ainda aponta que homens que jogam videogames e assistem a filmes pornô estão sendo “formatados” e que é muito difícil trazê-los de volta. Este processo tirou o homem de sincronia na escola, no ambiente de trabalho e em relacionamentos românticos. “O uso excessivo de videogames e de pornografia na internet na busca por algo a mais está criando uma geração de homens que não gostam de correr riscos, que não conseguem passar pelas dificuldades inerentes dos relacionamentos reais da vida, do trabalho e da escola”.
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Equipe do Instituto Tecnológico de Goiás - Anápolis participou da oficina cujas metas inclui a regulamentação da Lei nº 18.068 de 12/07/2013
os dias 22 e 23/10, uma equipe do Instituto Tecnológico de Goiás - Anápolis participou, no SEBRAE, da Oficina de Planejamento Estratégico da Cadeia Produtiva da Cachaça 20152020. Estiveram presentes Daniel Camelo dos Santos, Ellen Cristina de Castro Nogueira Mendonça, Elida Cristina Silva França, Luciara Tayane de Castro Melo e Noeli Parreira da Silva. O evento aconteceu na sede do Sebrae Goiás, em Goiânia, e reuniu, além da equipe do ITEGO, produtores de cachaça do Estado, representantes da Emater, Secretaria de Indústria e Comércio, empresa de consultoria técnica especializada e empresa de produção de equipamentos para instalação de alambiques. Visão de futuro O objetivo do planejamento era determinar ações para serem implantadas no período de 2015 a 2020, para incluir e conceituar a Cachaça Goiana no mercado consumidor. Durante os dois dias os participantes determinaram vários aspectos como a visão de futuro da Cadeia Produtiva da Cachaça, ameaças e oportunidades, www.revistaplanetaagua.com.br
focos estratégicos, metas, ações e prazo para realização de cada item. De acordo com Luciara Tayane, a integração realizada com os participantes do evento proporcionou ao ITEGO a chance de acompanhar de perto a realidade da Cachaça Goiana, entender melhor de que forma a certificação que será realizada pela Instituição irá ajudar na consolidação da cadeia produtiva da cachaça no Estado e também estabelecer vínculo e contato com pessoas que irão participar diretamente das ações do Arranjo Produtivo Local da Cachaça Goiás. Planejamento Estratégico Entre as metas estabelecidas no Planejamento Estratégico está a regulamentação da Lei nª 18.068 de 12/07/2013 que criou o Programa PróCachaça de Goiás, a disseminação da Lei entre os produtores, a qualificação e capacitação do produtor de cachaça por meio de parcerias com instituições de ensino. Nesse sentido há a preocupação em fazer um levantamento dos cursos que atendam à demanda para capacitação da cadeia produtiva. Na agenda ainda consta a elaboração
e implementação de um Plano de Marketing para divulgação da tradição goiana de produção de cachaça. Há também como eixos estratégicos o incentivo para o aumento da produção; a cobrança de incentivos dos governos; o fortalecimento da parceria dos produtores de cachaça com os fornecedores; o aumento da parceria do produtor de cachaça com os órgãos de governo; a redução das tarifas postais dos correios; a estruturação da Associação dos Produtores; a redução da informalidade, com a legalização dos produtores; a capacitação de mão-de-obra; a implementação de ações e atividades para aumentar a comercialização buscando novos canais de comercialização; incentivar a modernização dos equipamentos dos alambiques de cachaça; criação de linhas de créditos especiais para apoio à Cadeia Produtiva Goiana da Cachaça; criação do selo de qualidade e desenvolvimento da marca Cachaça de Goiás; buscar incentivos para o uso de energias renováveis ou de baixo consumo; e cobrar a atuação da Vigilância Sanitária em nível de pontos de comercialização. Out/2014
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CIDADE SUSTENTÁVEL A CASA INTELIGENTE – Parte I
AS VANTAGENS DO USO DA AUTOMAÇÃO E DA DOMÓTICA NAS RESIDÊNCIAS
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termo domótica surge exatamente da junção da palavra grega para casa “domus” com “robótica” ou seja, o controle automatizado de algo. Assim, a domótica pretende minimizar o esforço de cada um de nós na realização de tarefas domésticas rotineiras e, simultaneamente maximizar a rentabilidade dos sistemas domésticos, controlando elementos como a iluminação, climatização e segurança. Controlar diversos fatores em casa, tais como temperatura, iluminação e posição das persianas através de qualquer computador ou dispositivo móvel com acesso à Internet é hoje uma realidade.
que não voltaremos a ter. Em termos de segurança, a domótica apresenta também benefícios consideráveis, como podermos fechar os setores ao anoitecer por controle remoto, ou acender a luz de uma ou outra divisão de modo a simular a presença de pessoas em casa ou acender luzes exteriores automaticamente quando são detectados movimentos estranhos no exterior. Os acidentes com gás podem facilmente ser evitados instalando detectores de gás nas divisões onde este esteja presente, que no caso de detecção elevada de concentração de gás motivada por um bico de fogão que ficou aberto ou uma fuga de gás, mandam de imediato cortar o abastecimento de gás por intermédio Economia de tempo Menos tempo gasto em rotinas significa duma eletroválvula ao mesmo tempo mais tempo disponível para atividades que gera uma mensagem de alarme para lúdicas e familiares o que se traduz num o nosso celular ou para o nosso email. aumento significativo da qualidade de Se juntarmos também detectores de vida. Em termos práticos, os exemplos fumo/incêndio junto das áreas propensas da aplicação da domótica são variados e a este tipo de incidentes, podemos cada vez mais, surpreendentes. Quantos não só enviar o alarme mas cortar o de nós já não tivemos a sensação de ter abastecimento de gás e de eletricidade deixado uma luz ou aparelho ligado ou reduzindo desta forma a propagação de ter deixado a porta destrancada? Se do incêndio. O aumento do conforto é vivermos numa “casa inteligente” onde igualmente uma prioridade da domótica. é possível fazer uma verificação rápida À semelhança da iluminação, também on-line, este é um tipo de preocupação a temperatura pode, perfeitamente, ser alvo de um controle RENATO DE MELO ROCHA Doutorando da Universidade de Brasília (UnB), em “Edifícios com eficaz programando os qualidade ambiental e eficiência energética” Professor de Construção Sustentável do Instituto de Pós-graduação-IPOG sistemas de climatização Coordenador geral do REARQ Coletivo arquitetonico. arqrenatorocha@ para que respondam gmail.com (62) 9290 1757 e 8253 0257 ao aquecimento e Participação Especial nesta série de artigos sobre Casas arrefecimento do interior. IInteligentes: MIGUEL JOSÉ GAMBOA SOARES Engenheiro Eletrotécnico, Tutor KNX – Responsável pelo É ainda possível acordar centro de formação KNX da Eurodomótica no Brasil. www.eurodomotica-knx.com.br de forma mais natural, josegamboa@eurodomotica-knx.com.br programado as cortinas/ Fones: +55(62)9830-4941 e +55(62)3098-6661
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persianas para deixar entrar a luz solar a uma determinada hora do dia. E embora estes exemplos mostrem já que o avanço tecnológico tem aplicações na domótica que até há algum tempo seriam pura ficção, as funcionalidades das casas inteligentes de hoje são ainda mais espetaculares. Consegue imaginar uma casa onde um “mordomo eletrônico” controla o estoque dos alimentos, prepara o café a determinada hora ou aquece a água do banho à temperatura ideal? Consegue imaginar um espelho que ao mesmo tempo é uma televisão, sanitários com capacidade de auto limpeza ou paredes que vão expondo imagens de sua preferência? Sim, estas são hoje capacidades que uma “casa inteligente” merecedora do título pode oferecer. Em termos econômicos, uma casa com estas características pode significar uma poupança significativa na fatura energética. Estes sistemas estão projetados para aumentar a rentabilidade e a sustentabilidade por exemplo através do uso de energias renováveis como a energia solar. Evidentemente, a construção deste tipo de casa tem custos de implementação mais elevados que as instalações convencionais e por isso, a disseminação desta tecnologia está ainda contida. No entanto, assim aconteceu com muitas outras tecnologias que hoje estão ao alcance de quase todos, como os celulares e a Internet, sendo por isso provável que as aplicações de domótica acabem por se massificar, trazendo conforto, economia de energia e praticidade para dentro de nossas casas. As casas do futuro estão aí e Anápolis já pode usufruir desta realidade.
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Periscópio Ana de Morais Rosa
Emirene Bastos, vinda de Pirenópolis (GO), reside em Anápolis há quase cinco anos, onde conquistou seu espaço com amizade, trabalho e seu jeito meigo, gentil e educado de ser. No dia 12/10, Emirene completou mais um ano de vida e, ao agradecer o carinho dos familiares e amigos, disse: “Nada melhor do que comemorar com quem a gente mais ama”. Sua mãe, Maria de Oliveira Bastos, tias, primas, amigas, vizinhas, colegas de trabalho, todas elas mulheres lindas que fazem parte do seu rol de amizades, vindas de Jaraguá, Pirenópolis, Goiânia, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás e também de Anápolis, foram muito bem recebidas na residência da aniversariante, animadas pelo som ao vivo do talentoso Frederico Damasceno. Emirene, que Nossa Senhora Aparecida lhe proteja, hoje e sempre!
Belíssimo casal Adriane e Fernando Faria, com as filhas Geovanna e Gabriella. Felicidade, saúde e paz! Engenheiro Reginaldo Foroni da Silva e sua esposa, a psicóloga Fabiana Morais da Silva na Disney. Merecido!
Empresário Marcelo P. Guimarães Brandino parabeniza a esposa Kênia Almeida Guimarães, psicóloga, por mais um ano de vida (05/11/2014). Parabéns!
Iolanda Sena representou o Patronato Madre Mazzarelo na 43ª edição do concurso Rainha da Primavera das escolas públicas de Anápolis e foi efusivamente aplaudida para alegria dos pais Claudionor e Katia Schimerki. Parabéns e sucesso! Tatiana Gonçalves, jornalista da Secretaria Municipal de Comunicação Social. Parabéns pelo belo trabalho!
A acadêmica de Psicologia, Ana Flávia Martins, comemorou mais um ano de vida ao lado da família e de muitos amigos. Parabéns, saúde e sucesso!
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Francisco Dias Filho e Esanelina dos Santos comemoraram 36 anos de união. Parabéns! www.revistaplanetaagua.com.br
Aconteceu, no dia 16/10, em Ilhéus (BA), o enlace matrimonial de Rose Oliveira e Hamilton Cunha, executivos de vendas da empresa Guia Profissionais da Cidade, sediada em Anápolis (GO). Ao som do mar, tendo o pôr do sol como testemunha, os noivos receberam as bênçãos de Deus na Cabana Oásis, na praia de Coruripi, firmando uma aliança para o resto de suas vidas. Que Deus os continue iluminando! Out/2014
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Periscópio
João Florentino Filho completou 60 anos dia no 19/10 e foi cumprimentado por familiares e amigos. Parabéns!
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Dr. Bruno Sandre e Drª. Lorena Baptista Pinheiro, advogados com atuação em Anápolis. Sucesso!
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ENSINO
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Alamar reconhece os novos legionários
oi realizada, no dia 16/10, a solenidade de entrega do Alamar Legião de Honra aos alunos do CPMG-Dr. Cézar Toldo, referente ao 3º bimestre de 2014. Para que essa honraria seja concedida é necessário que os estudantes tenham média igual ou superior a 9,0 no III Bimestre/2014. Sabemos que ser aluno é muito mais que assistir às aulas e responder listas de exercícios. Ser aluno é assumir responsabilidades e posturas que levem o indivíduo a ser pessoa no sentido amplo da palavra. O comando do CPMG fica muito lisonjeado pelo fato de ter alunos que conseguem atingir a média, integrando a corrente dos bons alunos e, por isso, sendo agraciados com o Alamar que é conhecido por todos como legião de honra que se alcança pelo empenho nos estudos. Esse sucesso se deve também aos pais e responsáveis que, com carinho e dedicação, confiaram ao Colégio Militar a formação de seus filhos; aos professores, que souberam dar significado aos conteúdos servindo ao mesmo tempo de exemplo a cada aluno; aos militares que ao lado dos
pais e professores estiveram presentes na formação do caráter e do saber e, por último e acima de tudo, a Deus permite que o comando continue colaborando para a formação de cidadãos conscientes de seus direitos e deveres. É por isso que temos alcançado bons resultados no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), criado pelo INEP em 2007 e que representa a iniciativa pioneira de reunir, em um só indicador, dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações. Essa qualificação obtida pelos alunos enche o comando de orgulho, pois demonstra também o reconhecimento aos excelentes profissionais civis e militares que se esforçam e conseguem impetrar resultados que melhoram a aprendizagem dos alunos. Como disse sabiamente Charles Chaplin: “Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades... Lembrai-vos de que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível!”
Goiás na Ponta do Lápis
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o dia 09/10, foram realizadas as homenagens aos alunos que se classificaram na fase regional do concurso de redação Goiás na Ponta do Lápis, cuja proposta foi “Queimadas: Crime Contra a Vida”. O evento aconteceu no SESI da Vila Jaiara e a aluna da 2ª Série do Ensino Médio do CPMG Dr. Cézar Toledo, Isadora Silva Elias (foto), foi a 1ª colocada na categoria E (Ensino Médio e EJA). O evento também teve apresentação de dança em que alunas do Colégio da Polícia Militar participaram trazendo a “Dança das Panelas”.
Moacir Buffet e a dupla André e Felipe
CPMG motiva espírito solidário
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Colégio Militar, desde o início de suas atividades, criou alguns projetos para trabalhar motivação e valores humanos aos alunos, sendo a Páscoa Solidária e o projeto “Faça uma criança feliz”, justamente para trabalhar uma data tão importante como o Dia das Crianças, sendo que dentro destes projetos o Colégio ajuda mais de 14 instituições entre abrigos, asilos e creches, tendo como objetivo trabalhar com seus alunos na motivação e ensiná-los a dar valor ao que têm e também ajudar pessoas que precisam. O Colégio Militar tem uma disciplina chamada Noções de Cidadania a qual trabalha valores humanos e motivação dos alunos. Em comemoração ao Dia das Crianças, o CPMG, juntamente com os alunos, realizou uma campanha de arrecadação de brinquedos em que os três turnos conseguiram em torno de 1.200 brinquedos e entregues em várias instituições, como: Orfanato Mater Salvatori, no Parque Primavera; Creche Lar da Criança Humberto de Campos, no Bairro Jundiaí; Instituto Lar de Jesus, no Bairro Recanto do Sol; Creche Nossa Senhora de
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Fátima, na Vila Jaiara; CEMEI José Epaminondas Costa, na Vila Fabril, CEMEI Mário Quintana, no Setor Sul; Casa da Criança, no Jardim Alexandrina e CMEI Maura Helena, na Nova Vila Jaiara. Out/2014
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ESPORTES
Ceres radicaliza no Dia das Crianças
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o dia 12 de Outubro de 2014 o núcleo AASK8 (Associação Anapolina de Skatistas), APA (Associação dos Patinadores de Anápolis e Galpão Skate Park, sediados em Anápolis (GO), a convite da Prefeitura de Ceres (GO), coordenou atividades recreativas e esportivas com jovens skatistas daquele município. Foram realizadas palestras sobre Skate, Skate e as Drogas, escolhas e www.revistaplanetaagua.com.br
outros temas. Os alunos skatistas de Anápolis fizeram apresentações e demonstrações de manobras de skate, coordenaram um campeonato só entre atletas da cidade e competiram entre si na melhor manobra (Best Trick). Foi um grande dia, cheio de atividades e diversão. Nosso agradecimento ao nosso Deus e Pai Celestial e a seu único filho, Jesus, que nos levou e nos trouxe em segurança. Agradecimento aos
pais dos alunos que nos confiaram o seu bem mais precioso, os filhos que, por sua vez, deram um verdadeiro show. Parabéns a todos. Obrigado à prefeita Inês Brito e a toda sua equipe, em especial à Secretaria da Juventude. Obrigado à Prefeitura de Anápolis e à Secretaria Municipal de Esportes que mantem convênio com nossas entidades. Foi assim o nosso Dia das Crianças. (Paulo Roberto Coutinho) Out/2014
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REGISTRO
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Você pode ajudar alguém!
empresária Delly Fragosa desenvolve um abençoado trabalho em prol de pessoas mais necessitadas e àquelas com câncer, dando um grande exemplo de espírito solidário e amor ao próximo. Sensibilizada pelo aumento das doações que recolhe nos mais diversos segmentos da sociedade anapolina, Delly fez questão de agradecer a todos os que colaboram com essa causa, entre eles, as seguintes pessoas e empresas, desculpando-se antecipadamente pela omissão de alguns nomes: Babioli, que doou um dia de trabalho fabricando lenços para portadoras de câncer; radialista Onaide Santillo que ministrou palestra de motivação; O Boticário, produtos de beleza; Alceu Forlin por ceder a Casa Amparo para a realização de eventos voltados para a solidariedade e apoio a pessoas com câncer e, ainda, a
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diversas outras empresas e pessoas doadoras de roupas, cabelos, alimentos, etc., como os organizadores da Festa do Peão de Campo Limpo de Goiás, Canal Anápolis, direção e equipe de profissionais de saúde do Hospital do Câncer e a Escola Gente Miúda. Delly lembra que o mais importante são as doações de roupas, alimentos, brinquedos e não dinheiro, especificamente. Há carência de cadeiras para quimioterapia, camas (leitos hospitalares) e outros equipamentos. As duas cadeiras existentes no Hospital do Câncer estão danificadas. Interessados em contribuir com essa nobre causa, entrar em contato com Delly Fragosa: Rua Benedito Borges de Almeida, 181, Jundiaí, próximo ao Parque Ipiranga. (62) 9298 5550 / 3706 7176 Delly Fragola
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O aniversário de 5 aninhos de Brendha Lorrany fez a alegria dos pais Denisson e Hedilene Santos. Parabéns!
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m outubro a associação O Amor Em Atitudes, sediada em Anápolis (GO), realizou o evento denominado Mês das Crianças. No dia 04/10 aconteceu a Tarde da Alegria no Residencial Santo Expedito, com muitas brincadeiras e guloseimas para aproximadamente 200 crianças. No dia 12/10 a festa em comemoração ao Dia das Crianças foi realizada no Assentamento do Bordon, com distribuição de presentes para aproximadamente 100 crianças. No dia 19/10 o bairro alcançado foi o Residencial das Flores
O amor em atitudes e, no último final de semana do mês, foi a vez do Orfanato Institudo Cristão. Agradecemos a todos que de alguma maneira nos ajudaram e aproveitamos a oportunidade para reforçar nosso convite para conhecer mais sobre nosso trabalho. Facebook/Instagram: O Amor Em Atitudes whats app: 94434354 "Grandes coisas tem feito o Senhor por nós, por isso estamos alegres!"
Os amigáveis e maravilhosos co-terapeutas!
A cativante Ana Rafaela completou 12 anos no dia e recebeu o carinho da mamãe Celiana e do papai Elcio. Parabéns, amiga!
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uso de animais domésticos é cada vez mais frequente em terapias alternativas. Alunos e pacientes com deficiência da Vila São Cottolengo participaram de atividade lúdica com esse objetivo e os resultados ficaram acima da expectativa. Além de esbanjar beleza, transmitir carinho e proteger o dono, os animais domésticos também podem, perfeitamente, ser utilizados como ferramenta do processo terapêutico e educacional de pessoas com deficiências. Foi pensando exatamente nisso que o Centro de Equoterapia São Cottolengo, através de sua diretoria, idealizou a ExpoPet – Terapia com Bichos, realizada na Vila São Cottolengo, em Trindade (GO), no dia dia 24 de outubro. De acordo com o supervisor do Centro de Equoterapia, Thiago Henrique, esse método é uma nova abordagem terapêutica que tem como diferencial o uso de animais como co-terapeutas. “Os bichos domesticados contribuem no tratamento físico, psíquico e emocional de pessoas com necessidades especiais, despertando nelas novos estímulos.”
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A mamãe Ivancleide Brilhante e o papai Flávio Brilhante, foram presenteados pela bondade infinita de Deus com o pequeno Ryan Vittorio quando não havia mais esperança de terem um filho. A família agora está completa graças a este verdadeiro milagre da vida. O primeiro aninho de Ryan Vitório foi comemorado com uma linda festa no Buffet Bicho Grande. Que Deus ilumine!
Ana Beatriz de Souza Ramos fez 3 aninhos no dia 26/10 para alegria dos pais Kádima Daiana dos Santos Ramos e Eliel de Souza Ramos. Parabéns!
Tio coruja na telinha Na telinha, o tio coruja Daniel Carvalho ao lado do sobrinho Arthur Carvalho que completou dois anos no dia 09 de novembro. Muitas telinhas e muitos anos de vida, baixinho!
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CAPA
Pirenópolis comemora 287 anos!
Investimentos priorizam saúde, educação, promoção social, meio ambiente, cultura e turismo
E Cidade histórica, berço da cultura goiana e terra de gente amiga e hospitaleira, Pirenópolis recebe milhares de turistas todos os anos
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irenópolis experimentou nos últimos anos uma nova forma de gestão. Com maciços investimentos em educação, saúde e infraestrutura, os pirenopolinos viram o município se transformar e, pela primeira vez na história, reelegeram um prefeito que, com uma trajetória de trabalho e dedicação, mudou os rumos do desenvolvimento do município. Às vésperas de concluir o sexto ano de mandato, o prefeito pirenopolino Nivaldo Melo apresenta números que reafirmam seu compromisso com a comunidade pela qual trabalha com empenho e muito carinho.
scolas, unidades básicas de saúde, quadras poliesportivas, revitalizações, iluminação e pavimentação chegaram aos bairros, que ainda demandam infraestrutura, mas que têm sido o foco do prefeito Nivaldo de Melo em sua nova gestão. Apenas em 2014, nada menos que 12 obras entraram no cronograma de inaugurações, destas, oito já foram entregues à população, todas elas construídas com recursos do tesouro municipal e do governo federal, graças ao bom relacionamento do prefeito com a presidente Dilma Rousseff, que tem garantido investimentos em saúde, educação, promoção social, meio ambiente, cultura e turismo. “Pirenópolis completou em 7 de outubro, 287 anos de emancipação política, mas só agora estamos desfrutando do pleno direito da democracia. Pirenópolis não têm donos, mas gestores, e quando pedi à comunidade que renovasse comigo o compromisso de uma nova gestão, foi para que eu pudesse concluir os projetos que melhorariam a qualidade de vida dos pirenopolinos. Nossa administração abre as portas de todos os órgãos municipais para que você, pai de família, jovem, mulher, participe e seja recebido com respeito. Implantamos a gestão democrática nas escolas e ampliamos os espaços públicos para que todos tenham voz, porque eu, assim como vocês, sou Pirenópolis de coração e é por essa cidade a minha luta”, afirmou o prefeito Nivaldo Melo.
Palestras como a que abordou o tema “Violência Sexual” estão na pauta
O apoio o esporte é um dos pontos fortes da administração
Educação infantil e infraestrutura: frentes de ação da Prefeitura
A saúde e a educação estão entre as maiores prioridades da gestão de Nivaldo Melo
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ESTUDO
Para estudo, proteína de beterraba poderá substituir sangue humano U
ma proteína encontrada na beterraba poderia ser usada para substituir o sangue humano, de acordo com pesquisadores suecos. A hemoglobina vegetal presente no legume é similar à hemoglobina presente no sangue humano. A proteína, que confere ao sangue a sua cor avermelhada, tem como função principal transportar oxigênio para os tecidos. A equipe da Universidade de
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Lund, na Suécia, está investigando se seria possível modificar a substância da beterraba para que ela possa ser absorvida pelos tecidos humanos. Prazo Os cientistas dizem acreditar que isso pode ser conseguido dentro de três anos. Um especialista, no entanto, comentou que apesar de “animador”, o estudo só deve trazer resultados
concretos “no longo prazo”. Os suecos basearam seu estudo em um trabalho anterior, publicado pela revista científica Plant & Cell Physiology, pelo qual concluiu-se que a hemoglobina vegetal tinha um papel fundamental no desenvolvimento da planta. Um dos integrantes da equipe, Leif Bulow, disse à imprensa que o objetivo do grupo era encontrar uma solução para o problema da escassez de sangue.
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ASSOCIATIVISMO
SINDICALISMO
Adair Rodrigues prestigia abertura da 33ª Copa SESC em Anápolis O
presidente do SITTRA e patrono-fundador da AABRA, Adair Rodrigues, “O Arrojado”, participou da abertura oficial da 33ª Copa SESC em Anápolis. O evento foi marcado por muita emoção e alegria dos atletas amadores. A copa SESC 2014 tem por objetivo proporcionar aos participantes momentos de lazer e integração, com ações que favoreçam o desenvolvimento de valores construtivos como companheirismo, cooperação, auto superação, autocontrole, respeito e observância das regras.
Associados foram homenageados na final da Copa Arrojados Competição é considerada uma das melhores da faixa etária em Anápolis
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urante a decisão da 3ª Copa Arrojados de Futebol Master do Jardim América, realizada no mês passado, associados do sindicato, do transporte coletivo de passageiros de Anápolis, foram homenageados pela organização da competição. Os troféus da Copa tiveram os nomes dos profissionais homenageados durante a grande decisão num momento de muita alegria e emoção para todos. “Uma justa homenagem aos companheiros da categoria” disse Adair Rodrigues, presidente do SITTRA. A decisão lotou o campo do Jardim América naquela manhã de domingo quando o público presente assistiu a um jogo empolgante e
bastante disputado, entre as equipes do Vila Goiás e JK Júnior, (do associado Renatinho). No final, vitória da equipe do Vila Goiás que se sagrou campeão da 3ª Copa Arrojados de Futebol Master.
AABRA participa de seminário do Terceiro Setor
ção a crianças e adolescentes no esporte anapolino. O trabalho visa não só o esporte, como também a cidadania na formação de homens para o futuro. Desenvolvido em parceria com o programa Esporte para Todos, da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer da Prefeitura Municipal de Anápolis, o trabalho vem crescendo e ganhando ainda mais confiança e credibilidade junto a comunidade que atende. Inserir jovens na prática esportiva para que isso contribua com a sua formação é o principal ideal do trabalho feito pela entidade.
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oi realizado no dia 18/09, no auditório da UniEvangélica, o VII Seminário da Fundação das Entidades de Fins Sociais de Anápolis. O evento foi promovido em conjunto pelo Ministério Público de Goiás, por meio da 9ª Promotoria de Anápolis; Associação Nacional de Promotores e Procuradores de Fundações e Entidades de Interesse Social (Profis) e Fundo para o Desenvolvimento Social do Terceiro Setor (Fundes). A AABRA participou do evento, com a presença de diretores e professores da entidade. Alguns, inclusive, participando pela terceira vez como é o caso da professora e coreógrafa, Cirlene Vieira. “Adorei o evento, achei muito proveitoso, com palestras dinâmicas e extremamente úteis para entidades como a AABRA”, disse. O seminário abordou como tema central, Viabilização e Sustentabilidade das Entidades do Terceiro Setor – Uma Visão Prática para os seus Gestores, com três eixos temáticos de discussão: jurídico, administrativo e contábil. Apoio aos jovens: meta permanente A escolinha da Associação dos Arrojados do Brasil (AABRA) é modelo em aten-
Associação dos Arrojados do Brasil
Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Município de Anápolis - SITTRA
Associação dos Arrojados do Brasil Av. Paranapanema Q-27-A L-10 - Jardim América (Fundos/sede provisória) - Anápolis - Goiás 62 3314-0253 Presidente interino: João Admir da Rocha Patrono: Adair Rodrigues, “O Arrojado” cowboysarrojados@hotmail.com www.cowboysarrojados.com.br
Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Município de Anápolis - SITTRA Av. Paranapanema Q-27-A L-10 Jardim América 62 3314-1955 / 3314-1991 sittra@brturbo.com.br Adair Rodrigues, “O Arrojado” Presidente
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TROFÉUS 1º- Campeão: Troféu Divino Eurides de Andrade 2ª- Vice: Troféu Luciano Modesto de Brito 3º- lugar: Troféu Inajé Silva Nascimento Goleiro menos vazado: Troféu Luis Carlos Arantes Artilheiro: Troféu Claudinei dos Santos
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CORPO
Câncer de mama
x prevenção N
* Tânia Luzia Abadia Almeida
o mês de outubro, denominado Outubro Rosa ou o mês oficial de conscientização da prevenção ao câncer de mama, fomos relembrados e incentivados, através de palestras, cartazes e outros eventos a conhecermos melhor nosso corpo e realizarmos o autoexame. O câncer de mama é um tumor maligno que se desenvolve na mama como consequência de alterações genéticas em algum conjunto de células da mama, que passam a se multiplicar e dividir descontroladamente. Em geral, a doença é silenciosa. O primeiro sinal costuma ser a presença de um nódulo único, não doloroso e endurecido na mama. Outros sintomas, porém, devem ser considerados, como a deformidade e/ou aumento da mama, a retração da pele ou do mamilo, os gânglios axilares aumentados, vermelhidão, edema, dor e a presença de líquido nos mamilos. Os fatores de risco da doença são a idade avançada, a exposição prolongada aos hormônios femininos, o excesso de peso e a história familiar ou de mutação genética. A mamografia (raios-X das mamas) é o exame mais indicado para detectar precocemente a presença de nódulos nas mamas. Apesar de a maioria dos nódulos de mama ter características benignas, para afastar qualquer erro de diagnóstico, deve ser solicitada uma biópsia para definir
se a lesão é maligna ou não. As formas de tratamento mais indicados são: quimioterapia, radioterapia, hormonoterapia e cirurgia, que pode incluir a remoção do tumor ou mastectomia (retirada completa da mama). Recomenda-se que faça o autoexame das mamas mensalmente, de preferência no 7º ou 8º dias após o início da menstruação, para submeter-se ao exame das mamas a cada dois ou três anos, se está entre 20 e 40 anos; acima dos 40 anos, realize o exame anualmente; não se esqueça de que a mamografia deve ser realizada todos os anos; embora menos comum, o câncer de mama também pode atingir os homens. Portanto, especialmente depois dos 50 anos, eles não podem desconsiderar sinais da doença como nódulo não doloroso abaixo da aréola, retração de tecidos, ulceração e presença de líquido nos mamilos. O câncer de mama tem cura quando diagnosticado no início, por isso a importância da prevenção e do autoexame. Isso é cuidado, é amor próprio.
* Tânia Luzia Abadia Almeida é bióloga, enfermeira e coordenadora do Curso Técnico em Enfermagem do Instituto Tecnológico do Estado de Goiás em Anápolis
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PERFIL
KAREN SALOMÃO CAVALCANTI PARUSSOLO “O sucesso é alcançado e conservado por aqueles que não deixam de tentar”. Drª. Karen Salomão Cavalcanti Parussolo, filha de Zoroastro Lopes Cavalcanti e Maria das Graças Salomão Cavalcanti, nasceu em Anápolis (GO). Casada com Heverton de Araújo Parussolo tem na família o seu esteio. Formada em Medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora (MG) tem destacada atuação nas áreas de pediatria e obesidade, adulto e infantil. Sua paixões são a família, o trabalho e as viagens. A músicapreferida é “Feel so close”, com Calvin Harris. O filme: “À Procura da Felicidade” O livro: “Simples Verdades”, de Kent Nerburn. 60
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POLÍTICA
Bancada goiana na Câmara dos Deputados foi renovada em mais de 50% PSDB fez maior número de deputados, ficando à frente do PMDB e PSD Daniel Vilela (PMDB) 179.214 votos
Delegado Waldir Soares (PSDB) – 274.625 votos
Flávia Morais (PDT) 159.122 votos
Giuseppe Vecci (PSDB) 120.283 votos
Magda Mofatto (PR) 118.458 votos
Rubens Otoni (PT) 115.874 votos
Célio Antônio (PSDB) 110.992 votos
Alexandre Baldy (PSDB) 107.544 votos
João Campos (PSDB) 107.344
Jovair Arantes (PTB) 92.945 votos
Marcos Abrão (PPS) 92.347 votos
Heuler Cruvinel (PSD) 90.877 votos
Roberto Balestra (PP) 85.534 votos
Fábio Sousa (PSDB) 82.204 votos
Thiago Peixoto (PSD) 79.666 votos
Lucas de Castro Santos (SD) – 78.387 votos
Pedro Chaves (PMDB) 77.925 votos
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os 17 deputados que irão compor a bancada goiano na Câmara Federal, nove já exerciam o cargo em Brasília. O PSDB foi o partido que teve mais deputados eleitos (6), seguido pelo PMDB (2) e PSD (2). Reeleitos Os reeleitos foram Flávia Carrreiro Albuquerque Morais (PDT), 159.122,
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Magda Mofatto (PR), 118.458, Rubens Otoni (PT), 115.874, João Campos (PSDB), 107.344, Jovair Arantes (PTB), 92.945, Heuler Cruvinel (PSD), 90.877, Roberto Balestra (PP), 85.534, Thiago Peixoto (PSD), 79.666 e Pedro Chaves (PMDB), 77.925. Novatos Oito novos
deputados
goianos
Além de modelo, a belíssima Alice Ramos Rodrigues, 19 anos é bancária e empresária do ramo da moda e ainda sobra tempo para se dedicar ao curso de Administração de Empresas. Sucesso! (Foto: Daniel Carvalho Produções)
farão parte do Congresso Nacional em 2015: Delegado Waldir Soares (PSDB), 274.625, Daniel Vilela (PMDB), 179.214, Giuseppe Vecci (PSDB), 120.283, Célio Antônio da Silveira (PSDB), 110.992, Alexandre Baldy (PSDB), 107.544, Marcos Abrão Roriz Soares de Carvalho (PPS), 92.347, Fábio Sousa (PSDB), 82.204 e Lucas de Castro Santos (SD), 78.387. www.revistaplanetaagua.com.br
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TURISMO
PERFIL
Empresária Iraídes da Silveira, com o filho Maurício Silveira e o publicitário Fernando Dutra
IRAÍDES MOREIRA DA SILVEIRA “A família é meu maior tesouro!” Iraídes Moreira da Silveira, filha de Maurício Moreira dos Santos e Rosalina Maria dos Santos nasceu em Avelinópolis (GO). Casada com Haroldo Vicente Silveira, tem na família seu patrimônio incalculável. “A família é meu maior tesouro, a joia mais preciosa que Deus me presenteou. Amo minha família. Ela é a minha força, o meu tudo”. Com formação superior, Iraídes da Silveira é empresária do ramo imobiliária em Anápolis há mais de 25 anos. Como paixões, cita a família, o trabalho e as crianças. Na literatura, prefere livros educativos e a Bíblia. Filmes, de ação. Música, Gospel. Religião, Evangélica. Seu maior hobby é ler a Bíblia. Sonhos: “Fazer meu mundo melhor onde as crianças possam crescer sem medo, sem violência, com mais respeito e amor”.
Com o esposo Haroldo Silveira
Pensamento
“Lutar sempre, desistir jamais”. 64
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INFRAESTRUTURA
Prefeitura de Anápolis combate erosão histórica O projeto está orçado em mais de R$ 4 milhões e será executado com recursos próprios
O
prefeito de Anápolis (GO), João Gomes, acompanhado dos vereadores Jean Carlos e Sargento Pereira, dos secretários de Francisco Costa (Meio Ambiente), e Leonardo Viana (Obras, Serviços Urbanos e Habitação) vistoriou, no dia 16/10, a área de uma das mais conhecidas erosões da cidade, localizada na região da Rua Leopoldo de Bulhões, no Centro, que já está recebendo intervenções para a resolução do problema que se arrasta há décadas. A visita teve o intuito de acompanhar de perto as informações para a realização do projeto que, de acordo com o secretário Leonardo Viana, está orçado em mais de R$ 4 milhões e será executado com recursos próprios do município. O secretário ainda mencionou os detalhes do projeto que, após o início efetivo da obra, tem previsão para ser realizado em 90 dias. “Serão realizados o estaqueamento metálico, o reforço do solo com atirantamento, um dos métodos mais modernos de contenção. Além da construção de muro de sustentação e ainda a drenagem do lençol freático da região”, afirmou o secretário, dizendo que os procedimentos são semelhantes aos das construções das trincheiras das avenidas Universitária e Brasil. Caberá à Secretaria Municipal de Meio Ambiente realizar o licenciamento e acompanhamento da obra que fica próxima a algumas das nascentes do córrego Catingueiro, o principal afluente do ribeirão João Leite que, por sua vez, abastece a população de Goiânia e de seu entorno, disse Francisco Costa. Esforço O prefeito João Gomes destacou que, desde o início de sua gestão, tem dedicado atenção à resolução desta erosão em específico. Comentou a política da atual gestão de estar vistoriando periodicamente as obras do município e disse: “Precisamos acompanhar de perto nossas obras e intervenções e monitorar, efetivamente para que elas aconteçam de acordo com o planejado, atendendo de fato à população”.
Prefeito João Gomes voltou ao local da erosão: obra custará R$ 4 milhões www.revistaplanetaagua.com.br
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AUTOMÓVEIS parte inferior do veículo – não há escapamento no FCV. Em posição de destaque no estande da Toyota, o carro-conceito está muito próximo de se tornar realidade. No primeiro semestre de 2015, o FCV será o primeiro veículo movido a hidrogênio vendido em escala comercial. Os primeiros a serem contemplados com a novidade serão os consumidores do Japão e, logo em seguida, dos Estados Unidos.
Toyota apresenta o FCV no Salão do Automóvel de São Paulo A
Toyota apresentou o tema “O melhor da tecnologia japonesa no Brasil” no 28º Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, de 30 de outubro a 9 de novembro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo (SP). Utilizando um conceito global de design, o estande em forma
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de onda, apresentou os destaques da Toyota em cinco diferentes zonas. FCV: hidrogênio Pela primeira vez na América Latina a Toyota apresentou o mais novo conceito de mobilidade urbana limpa. O FCV, movido a hidrogênio, mostra uma visão
de futuro para a sociedade, trazendo tecnologia amigável ao meio ambiente. O veículo é movido pela energia elétrica proveniente da reação eletroquímica entre hidrogênio (combustível pelo qual é alimentado) e oxigênio. Em contrapartida, o sistema libera apenas água por uma válvula localizada na
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Funcionamento O FCV possui um motor elétrico, uma bateria, dois tanques de hidrogênio de alta pressão, com capacidade máxima de 70 mpa, um conversor elevador de tensão, uma central de comando e a célula combustível a hidrogênio uma estação localizada no centro do assoalho do veículo. É dentro desta estação que ocorre a reação química para colocar o FCV em movimento. O veículo capta o oxigênio da atmosfera através de sua entrada de ar frontal e o leva até esta estação, para onde o hidrogênio contido nos dois tanques também é direcionado. Dentro dela, a célula combustível divide o hidrogênio em duas moléculas, gerando uma carga elétrica. Ao mesmo tempo, o oxigênio se une às células de hidrogênio, formando água. A energia elétrica é direcionada
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ao conversor, que alimenta o motor do FCV, e a água é expelida pela válvula de escape. O motor também é alimentado diretamente pela bateria, recarregada por energia cinética gerada pela desaceleração e frenagem do automóvel. O FCV possui dois tanques de hidrogênio com autonomia para rodar 700 km sem necessidade de reabastecimento, e atinge velocidade máxima de 170 km/h. A partida a frio, uma das grandes preocupações para viabilizar a nova tecnologia, pode ser feita a - 40ºC. Antes de ser produzido em larga escala, o FCV foi testado em severas condições climáticas, no norte do Canadá e do Japão. O abastecimento do modelo deve ser feito em postos de hidrogênio, e bastam apenas três minutos para encher os dois tanques. Tanto Japão como EUA, países que receberão o FCV, estão montando uma rede de postos em regiões estratégicas, para viabilizar a utilização do veículo. Design O design do FCV foi inspirado na reação que transforma o ar em água. Na frente, as duas entradas acentuadas simbolizam o ar e sua transformação flui pelas linhas laterais, remetendo ao movimento das águas. O desenho
termina na traseira, inspirado na popa de um catamarã. As medidas do FCV foram especialmente elaboradas para comportar, confortavelmente, até quatro passageiros, com entre-eixos de 2.780 mm e comprimento total de 4.870 mm. A altura, com 1.810 mm, e largura, de 1.535 mm, ajudam a manter um alto padrão de estabilidade. História Em 1992, a Toyota deu início aos estudos para viabilizar a produção em larga escala de carros movidos a hidrogênio. Após 10 anos, a montadora desenvolveu a tecnologia e colocou poucas unidades de seu FCHV em experimento no Japão. Em 2008, com a versão FCHV-adv, a Toyota deu o primeiro grande passo para a produção em larga escala de um carro movido a hidrogênio, solucionando dificuldades como autonomia e durabilidade. Após diversos testes, o FCHV-adv percorreu sem reabastecimento uma distância de 500 km, entre as cidades de Osaka e Tóquio, e longas distâncias em estradas do Alasca, nos EUA. Outros testes também foram feitos em grandes eventos no Japão, utilizando o veículo no transporte de turistas. Além disso, a Toyota adotou a tecnologia em ônibus para condução de passageiros entre terminais de aeroportos daquele país.
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RECURSOS HÍDRICOS
CORPO
Organização Mundial de Meteorologia prevê influência do El Niño ainda neste ano, que já é considerado o mais quente desde 2004
Seca em SP deve continuar em 2015, diz cientista A
seca em São Paulo deve continuar em 2015, desta vez associada também ao desenvolvimento do fenômeno El Niño, afirmou o secretário-geral adjunto da Organização Mundial de Meteorologia (OMM), Jeremiah Lengoasa. O aquecimento das águas equatoriais do Oceano Pacífico, na altura do Peru e do Equador, provocará a formação de nuvens que tendem a ser arrastadas pelos ventos na direção oeste. Mas não para a América do Sul, explicou o cientista sul-africano, que participou no dia 27/10 da abertura da 40.ª Sessão do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC, em inglês), em Copenhague. “É a natureza tentando se modelar para atingir seu normal”, declarou. “Se entendermos melhor os padrões de oscilação do fenômeno El Niño, poderemos prever de forma mais precisa e tornar disponível essa informação para os governos e as populações a serem atingidas. Mas a mudança do clima está tornando essa tarefa muito difícil.”
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Seca no mundo Lengoasa explicou que o fenômeno El Niño foi mais agressivo entre 1997-98, quando provocou o aumento médio de 0,5 grau Celsius na temperatura média mundial e levou a uma mudança severa na distribuição das chuvas. Em 2010, voltou a apresentar-se de maneira intensa, mas não tão forte como antes. “Já há 70% de chances de o El Niño surgir muito cedo, ainda no final deste ano. Se tiver o mesmo efeito de 97-98, isso será caracterizado por uma imensa seca no mundo”, disse. “Mas ainda há possibilidade de ele não se desenvolver de maneira tão forte.” A OMM apresentará, nas próximas semanas, um relatório preliminar sobre o comportamento meteorológico de 2014. O ano é considerado o mais quente desde 2004, segundo análise dos dez primeiros meses, mesmo com os efeitos em curso do fenômeno de resfriamento conhecido como La Niña. Durante conferência neste mês, a organização estudará particularmente os dois fenô-
menos, El Niño e La Niña, com especial atenção para o efeito do primeiro no aquecimento das camadas mais profundas do Oceano Pacífico, abaixo de 2 mil metros. Esses dados serão acrescentados aos modelos atuais de previsão do clima. Em especial, para a melhor detecção de eventos extremos. Recomendações Para países que enfrentam eventos climáticos extremos, como o Brasil, Lengoasa faz algumas recomendações. Primeiro, fortalecer os serviços hidrometeorológicos, que oferecem as informações sobre o clima. Segundo, de acordo com ele, os países devem intensificar o diálogo entre diferentes ministérios sobre a mudança climática. O apoio aos esforços mundiais, como o da 21.ª Conferência das Partes sobre Mudança Climática (COP21), é sua terceira sugestão. A expectativa é de um acordo sobre compromissos de redução de emissões de gases de efeito estufa na COP21, em maio, em Paris. Out/2014
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CABELOS
MALHA VIÁRIA
Anápolis ganha
mais um viaduto
Viaduto do DAIA é entregue e lideranças pedem a duplicação do trecho urbano da BR-414
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ma das obras mais aguardadas pelos anapolinos nos últimos tempos, o viaduto nas rodovias BR060 e 152, que dá acesso ao Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA) e à cidade, foi inaugurado no dia 21/10, em solenidade que contou com a presença do Ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos e de várias lideranças políticas e classistas. FIEG: marco de luta O presidente da FIEG Regional Anápolis, Wilson de Oliveira, representando o presidente da Federação, Pedro Alves de Oliveira, participou da entrega do viaduto que, no início deste mês de outubro foi liberado para o tráfego de veículos. Wilson salientou que a obra, agora inaugurada oficialmente, é o marco de mais uma luta da classe empresarial anapolina, em especial, dos empresários do DAIA que sofriam com os constantes congestionamentos que ocorriam naquele local devido ao grande fluxo de veículos. Wilson de Oliveira lembrou que no dia 10 de junho último, a Federação das Indústrias do
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Estado de Goiás (FIEG), juntamente com a sua regional e a Associação Comercial e Industrial de Anápolis (ACIA), realizaram o seminário: “DAIA - Perspectivas e Soluções”, reunindo autoridades de diversos segmentos para discutir problemas e apontar soluções às demandas do polo industrial, oportunidade em que um dos assuntos em pauta foi justamente a celeridade nas obras do viaduto, cujo projeto nasceu na ACIA - Associação Comercial e Industrial de Anápolis e foi abraçado pela FIEG.
O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, na ocasião acompanhado pelo prefeito de Anápolis, João Gomes e pelo superintendente regional do DNIT, Flávio Murilo Prates de Oliveira, recebeu mais uma reivindicação das lideranças políticas e classistas anapolinas: a duplicação do trecho urbano da BR-414 que passa pelo acesso à Base Aérea e vai até às imediações de onde foi construído o novo presídio. O ministro, expressamente, determinou que as providências sejam adotadas para atender o pleito.
Ministro dos Transportes Paulo Passo, deputado federal Rubens Otoni, prefeito João Gomes, ex-prefeito Antônio Gomide e Wilson de Oliveira, vice-presidente da FIEG prestigiaram o evento Out/2014
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PERFIL
Amir Rodovalho
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Amor, trabalho e dedicação por Anápolis
mir Rodovalho é casado com Ruth Vaz Rodovalho com quem teve os filhos Lidiane, Fernando e Tiago, que é o pai de Tiago Filho, seu lindo netinho de 5 anos, sendo todos anapolinos. Acompanhou todo o desenvolvimento da cidade e, principalmente, do Bairro Jundiaí onde situa-se a primeira escola onde estudou, o Colégio Estadual Padre Trindade. Amir Rodovalho atuou como Contador no período de 1970 a 1985 e, de 1985 a 2000, foi um dos pioneiros na criação e estruturação do IABC (Instituto Adventista Brasil Central), em Planalmira, distrito de Abadiânia – GO, que abriga hoje quase mil alunos internos, constituindo-se uma grande contribuição educacional para Anápolis e regiões vizinhas. Pedagogo e Diretor Proprietário da Escola Jardim do Éden, localizada na Av. Santos Dumont, Bairro Jundiaí, atendendo mais de 200 crianças de 2 a 10 anos de idade. A Escola Jardim
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do Éden é sinônimo de sucesso e competência na cidade de Anápolis ao longo de seus 25 anos de prestação de serviços educacionais, com especialização na Educação Infantil e no Ensino Fundamental I. No ano de 2013, Amir Rodovalho recebeu a Comenda Dr. Henrique Santillo, outorgada pela Câmara Municipal de Anápolis, por seus serviços prestados à formação educacional e cidadã dos jovens anapolinos. No dia 23/10/2014, data de seu aniversário, recebeu também da Câmara Municipal de Anápolis, o Título de Cidadania Anapolina, pelos relevantes serviços prestados ao município e à coletividade local. Muito feliz com suas realizações e contribuições com o crescimento da cidade, Rodovalho afirma: “Foi uma satisfação muito grande participar do crescimento de Anápolis apoiando as administrações municipais.”
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INVESTIMENTOS
Começam os estudos para implantação do Eixo Tecnológico Goiânia-Anápolis O estudo se vale de experiências internacionais que têm como base uma proposta que conjuga produção tecnológica, limpa e sustentável, diz Antonio Augusto Rebelo, diretor da Módulo BR
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Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Gestão e Planejamento (SegPlan), inicia o processo de implantação do Eixo Tecnológico Goiânia-Anápolis, um complexo a ser composto por empresas de alta tecnologia. O contrato com a empresa vencedora da licitação do estudo conceitual, a Módulo BR Arquitetura, Design e Construção, foi assinado no dia 29/10 no Palácio Pedro Ludovico Teixeira. Preservação ambiental “Este projeto inovador integra o Plano de Governo Marconi Perillo e transformará de forma pioneira a região entre a capital e Anápolis. É uma proposta arrojada, que vai instaurar um novo modelo de desenvolvimento, mas priorizando a geração de emprego com baixo impacto ambiental, muita tecnologia e qualidade de vida”, afirmou o secretário de Gestão e Planejamento, Leonardo Vilela. Ele acrescentou que o projeto será construído com a participação efetiva dos municípios. respeitando as potencialidades locais e ouvindo a população, porque o objetivo maior é a preservação do patrimônio ambiental da região. O estudo contemplará um amplo levantamento de dados e informações sobre a área do Eixo, que abrange, além de Goiânia e Anápolis, os municípios de Terezópolis de Goiás, Goianápolis, Nerópolis, Campo Limpo e Ouro Verde. Serão estudadas questões ligadas ao uso e ocupação do solo, diagnóstico socioeconômico e ambiental da região, bem como os aspectos jurídicos e institucionais para a implementação do projeto. Também serão abordadas formas de atrair o interesse de investidores e avaliadas as áreas potenciais para a implantação de condomínios residenciais, que servirão aos trabalhadores dos complexos produtivos.
Segundo o superintendente Central de Planejamento da Segplan, Bruno Fleury, o projeto vai organizar as capacidades potenciais de cada município, que hoje se encontram isoladas. “Temos concentrado na região o maior Produto Interno Bruto (PIB) do Centro-Oeste. O que propomos com este projeto é aproveitar esse poderio econômico de forma sustentável, gerando novas oportunidades para Goiás de forma inovadora”, diz Fleury destacando as vantagens socioeconômicas e geográficas para abrigar o Eixo Tecnológico. Eixo A Módulo BR deverá entregar à Segplan os relatórios do estudo em 120 dias, quando terá início a etapa de detalhamento do projeto de implantação do Eixo Tecnológico. O custo do estudo é R$ 149,9 mil. A área de Tecnologia de Informação é uma das prioridades elencadas pelo Governo do Estado visando transformar a região entre Goiânia e Anápolis em um eixo tecnológico de ponta, para atrair indústrias limpas, gerar empregos e transformar a economia goiana, tornando-a estratégica e de referência no País. Antonio Augusto Rebelo, arquiteto e urbanista diretor da Módulo BR, diz que o estudo se vale de experiências internacionais, que têm como base uma proposta que conjuga produção tecnológica, limpa e sustentável. “Essa região contempla todos os requisitos desse novo modelo de desenvolvimento por ter distância próxima entre as cidades, proximidade com a capital federal, localização geográfica privilegiada do ponto de vista logístico e ambiental. Possui ainda centros produtivos importantes em agronegócio, farmacologia e aeronáutico, além de ser servido de boa base universitária”, descreve Rebelo.
“Essa região contempla todos os requisitos desse novo modelo de desenvolvimento por ter distância próxima entre as cidades, proximidade com a capital federal e localização geográfica privilegiada do ponto de vista logístico e ambiental. Possui ainda centros produtivos importantes em agronegócio, farmacologia e aeronáutico, além de ser servido de boa base universitária”, descreve Rebelo
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ASSISTÊNCIA MÉDICA ENERGIA PONTO DE ELÉTRICA VISTA
EQUINOS
Enquanto o veterinário não chega... C
riadores de equinos deparam-se constantemente com problemas que requerem a interferência imediata para salvar a vida de um cavalo. Na maioria das vezes, a presença de um médico veterinário é fundamental, no entanto, sabe-se que, em alguns casos, isso não é possível, ou o veterinário pode demorar a chegar. Dessa forma, é essencial que o criador conheça pelo menos alguns procedimentos e noções de primeiros socorros, que poderão salvar o cavalo, ou mesmo diminuir seu sofrimento. Como aplicar injeções - A aplicação de injeções geralmente é feita pelas vias intramuscular, intravenosa, subcutânea, intradérmica e intra-articular. Para aqueles que não têm conhecimento específico a respeito do assunto, indica-se o uso das duas primeiras opções. Os locais de aplicação da via intramuscular são a tábua do pescoço, a garupa e a face interna da coxa. Já para a aplicação pelas vias intravenosas, são as veias jugulares, que se localizam bilateralmente na borda inferior do pescoço, próximo à traqueia. Soroterapia - A realização de soroterapia, em cavalos adultos e potros merece todo cuidado. Alguns tratamentos de cavalos, e não são poucos, requerem a administração intravenosa de grandes volumes de soro. Em adultos e potros com mais de quatro meses, o
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local de injeção deve ser a veia jugular, aplicado com agulhas. Curativos - Os acidentes traumáticos são quase que uma rotina quando se fala em equinos. No caso de corte, devemos lembrar que o objetivo deve ser estancar a hemorragia (quando esta existir) com uma pinça hemostática. A ferida deve ser mantida sempre hidratada com soro fisiológico até a chegada de um veterinário. Os primeiros cuidados a serem tomados com as feridas dos cavalos são a limpeza diária com iodopovidona, a fim de retirar sujeiras e crostas enrugadas ou que estiverem soltas. Deve-se combater a bicheira, quando esta ocorrer, retirando-se as larvas com pinça e aplicando éter no local. Bandagens - Para as bandagens ou ligas, que são muito comuns em edemas e traumatismos de tendões, ligamentos, músculos e ossos, existem alguns cuidados importantes a saber: deve-se aplicar filme plástico ou plástico fino após a massagem com pomada anti-inflamatória; utilizar proteção com algodão ou faixas de espumas e usar ligas novas e de boa qualidade, entre outros. Fisioterapia - É importante que a equipe de tratadores, bem como enfermeiros, estejam cientes de que a primeira providencia pós-trauma, sem lesões de pele, como entorses e distensões, é o uso de gelo, aliás, de muito gelo, por muitas horas, principalmente no dia do trauma.
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EXPERIMENTO
Ilumine um quarto por 40 dias com uma batata
“Uma batata tem potência suficiente para iluminar um quarto com lâmpada LED por 40 dias”, afirma pesquisador
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pesquisador Haim Rabinowitch e seus colegas dedicaram os últimos anos à tentativa de criar aparelhos "movidos a batata", extraindo energia elétrica do tubérculo. A ideia parece absurda, mas o cientista da Universidade Hebraica de Jerusalém em Israel, diz que, com placas de metal, fios e lâmpadas, é possível gerar energia assim. "Uma batata tem potência suficiente para iluminar um quarto com lâmpada LED por 40 dias", diz o Rabinowitch.Os princípios desta técnica já são ensinados há anos nos colégios e conhecidos desde 1780, quando o italiano Luigi Galvani fez as primeiras experiências do tipo. Mas a tecnologia desenvolvida em laboratório aumenta muito a potência. A bateria com material orgânico é criada com auxílio de dois metais: um ânodo (um metal como zinco, com eletrodos negativos) e um cátodo (cobre, que possui eletrodos positivos). O ácido dentro da batata forma uma reação química com o zinco e o cobre que libera elétrons, que fluem de um material para o outro. Nesse processo, a energia é liberada. Em 2010, os cientistas da universidade de Jerusalém começaram a fazer experiências com diversos tipos de batatas para descobrir como aumentar a eficiência energética. Eles descobriram que uma medida simples - cozinhar as batatas por oito minutos - quebra os tecidos orgânicos e reduz a resistência, facilitando o movimento dos elétrons e produzindo mais energia. Outra mudança pequena - fatiar a batata em quatro ou cinco pedaços aumentou a eficiência energética em até dez vezes. Esses testes conseguiram comprovar que pode ser economicamente viável usar as batatas como fontes de energia.
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"É energia de baixa voltagem, mas é suficiente para construir uma bateria que poderia carregar telefones celulares ou laptops em lugares onde não há rede de energia", diz Rabinowitch. A análise de custos que eles fizeram sugere que uma batata cozida ligada a placas de cobre e zinco pode gerar energia a um custo de US$ 9 por quilowatt-hora. O custo da energia gerada por uma pilha alcali-
na AA de 1,5 volt chega a ser 50 vezes maior. As lâmpadas de querosene - usadas em muitos ambientes remotos para iluminação costumam ser seis vezes mais caras. Alimento ou fonte de energia? Por que, então, as batatas não são usadas em todo o mundo como fonte de energia? O mundo produziu, em 2010, 324 milhões de
toneladas de batatas. O alimento é plantado em 130 países. É barato, fácil de ser estocado e dura muito tempo. Com 1,2 bilhão de pessoas sem acesso a luz elétrica no mundo, a batata poderia ser a resposta. Rabinowich sugere que a falta de divulgação sobre a potencial da batata como fonte de energia elétrica é parte do problema. Mas autoridades dizem que a questão é mais complexa. Com tanta fome no mundo, o uso de alimentos como fonte de energia é polêmico. "A primeira pergunta a se fazer é: há batatas suficiente para comermos", pergunta Olivier Dubois, autoridade em recursos naturais da FAO, agência da ONU para agricultura e alimentos. Há lugares em que isso seria impraticável. No Quênia, a batata só perde para o milho como fonte de alimentação. Em outros países, há pesquisas para explorar a criação de energia com alimentos abundantes localmente. No Sri Lanka, pesquisadores estudam a forma de otimizar o uso da energia elétrica com bananas. As mesmas técnicas - cozinhar e fatiar - funcionaram. Os custos de se desenvolver uma tecnologia desse tipo e distribuir entre pessoas que necessitam de energia elétrica podem parecer economicamente viáveis. Fabricar placas de zinco e cobre é mais barato do que uma lâmpada de querosene. Mas ainda há outro tipo de resistência à técnica. Gaurav Manchanda vende painéis solares no Quênia, que são colocados nos telhados de casas. Ele diz que muitos dos seus clientes não procuram apenas seu produto devido à eficiência energética ou preço. "Eles precisam ver valor no produto, não só em termos de desempenho, como também de status social", conta Manchanda. Uma bateria a base de batatas não é algo que impressione muito a vizinhança.
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CINEMA
REINO UNIDO
Reino Unido quer distribuir pílulas
Encontro com o cinema alemão
‘anti-alcoolismo’
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O consumo de bebida alcoólica é problema comum no Reino Unido. O remédio, chamado nalmefene, custa 3 libras (cerca de R$ 12) por comprimido e já está sendo receitado na Escócia
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nalmefene deverá ser disponibilizado para as pessoas que bebem regularmente grandes quantidades de bebidas alcoólicas, segundo o Instituto Nacional para Excelência em Cuidados de Saúde (NICE, na sigla em inglês). A Organização Mundial de Saúde (OMS) define o alto consumo de bebidas alcoólicas como o consumo de mais de 7,5 unidades diárias para homens (o equivalente a 1,7 litro de cerveja com força de 5%) e mais de cinco unidades diárias (cerca de 1,14 litro de cerveja com o mesmo teor) para mulheres. Em novembro, o instituto deverá publicar as últimas orientações sobre a distribuição do remédio. De acordo com a entidade, 600 mil pessoas no Reino Unido poderão receber o nalmefene. Os pacientes devem tomar um comprimido uma vez por dia e ele vai reduzir a vontade de consumir bebidas alcoólicas. O tratamento com o comprimido é autorizado quando o paciente também recebe apoio psicossocial para largar a bebida. Se o nalmefene receber a aprovação final, será distribuído pelo NHS para pacientes da Inglaterra e País de Gales.
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Carole Longson, diretora do Centro de Avaliação de Tecnologia de Saúde do NICE, afirmou que as pessoas que receberem o nalmefene já terão dado o primeiro passo no tratamento. "Aqueles que podem receber o nalmefene já terão dado os primeiros grandes passos ao visitar o médico, se envolver com os serviços de apoio e participar de programas de terapia", disse. "Nós usamos o nalmefene junto com apoio psicossocial e foi eficaz clínica e economicamente para o NHS, comparado apenas ao apoio psicossocial", acrescentou. 'Cura milagrosa'? "É importante que as pessoas não vejam isso como uma cura milagrosa, é outra peça do arsenal, principalmente para clínicos gerais, para trabalhar com as pessoas que estão bebendo demais. Mas, o mais importante, é que só será eficaz se as pessoas tiverem a quantidade certa de aconselhamento e apoio psicológico", disse Andrew Langford, diretor-executivo da organização de caridade britânica British Liver Trust, especializada em pesquisa e tratamento de
doenças do fígado. Para Niamh Fitzgerald, palestrante em estudos do álcool na Universidade de Stirling, há motivos para preocupação com o que a introdução do nalmefene vai significar na prática. "O fato de que os problemas com bebida alcoólica estão espalhados pela sociedade é um princípio importante para opções eficazes de políticas de combate como estabelecer um preço mínimo para a unidade de bebida ou restrições à propaganda do álcool", disse. Matt Field, professor especializado em questões ligadas ao vício na Universidade de Liverpool, afirmou que a eficácia do nalmefene (também conhecido como selincro) é polêmica. "Todos os dados de testes clínicos são de pessoas que estavam motivadas a reduzir o consumo de bebidas", disse. "Simplesmente não foi testado em pessoas que não estão interessadas em reduzir o consumo de bebida alcoólica e a maioria dos clínicos acredita que não há tratamento que possa ser eficaz, a não ser que as pessoas estejam motivadas a mudar", acrescentou. www.revistaplanetaagua.com.br
or meio de uma parceria entre o Sesc e o Goethe-Institut, a Mostra Encontro com o Cinema Alemão é mais uma das ações do calendário da Temporada Alemanha + Brasil 2013-2014. A série oferece ao espectador a possibilidade de olhar sobre a Alemanha contemporânea, a fim de gerar uma troca de informações e inspirar a reflexão sobre temas atuais. A programação é gratuita e trouxe 10 filmes, exibidos entre os dias 28/10 e 16/11. As exibições ocorrem no auditório da unidade no bairro Jundiaí, em Anápolis (GO). Programação A programação, iniciada no dia 28/10, prossegue ao longo de toda a primeira quinzena de novembro: 06/11 (quinta-feira) - 19h - Yella (Yella) - Direção: Christian Petzold - 2007 - 88 min - Classificação: 14 anos Yella anseia pelo futuro. Deseja que a existência que tem levado se torne passado. Ela conhece um homem que opera no mundo do capital de risco. Yella dá provas de competência como sua assistente. Mas momentos de sua vida pregressa misturam-se à sua nova vida. 08/11 (sábado) - 17h30 - Sonnenallee (Sonnenallee) - Direção: Leander Haußmann – 1999 - 94 min - Classificação: 14 anos No filme ousa-se fazer uma retrospectiva da Alemanha Oriental (RDA) – não de modo lamurioso, mas claramente nostálgico e bastante exagerado. O filme enfoca os jovens, as canções e danças proibidas bem como o “grande amor“ que transforma tudo. 19h - 4 Dias em Maio (4 Tage im Mai) - Direção: Achim von Borries - 2011 95min - Classificação: 14 anos Quatro dias antes do término da Se-
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gunda Guerra Mundial, soldados tanto russos quanto alemães, na costa do mar Báltico, estão cansados da batalha. Apenas um órfão de 13 anos quer virar herói e tenta provocar um confronto. 09/11 (domingo) - 19h - Adeus Lenin (Goodbye Lenin) - Direção: Wolfgang Becker – 2003 - 120 min - Classificação: 12 anos Berlim (leste), outono de 1989: A mãe de Alex Kerner entra em coma após sofrer um infarto, razão pela qual a queda do muro lhe passa despercebida. No verão de 1990, ela recobra a consciência, porém o médico adverte que qualquer excitação pode ser-lhe fatal. Alex terá de esconder da mãe a extinção do Estado do Partido Socialista Único. 13/11 (quinta-feira) - 19h - Bem-Vindo à Alemanha (Almanya) - Direção: Yasemin Samdereli – 2010 - 95 min – 2010 - Classificação: 12 anos Em 1964, Hüseyin Yilmaz sai da Turquia e vai para a Alemanha. Mais tarde, traz a esposa e os filhos. Agora, sua neta relata com afeto e humor a história da família durante a viagem de férias do clã a seu lugar de origem. Qual é sua verdadeira pátria é a questão que cada um deverá colocar para si mesmo. 14/11 (sexta-feira) - 19h - Adeus Lenin (Goodbye Lenin) - Direção: Wolfgang Becker – 2003 - 120 min - Classificação: 12 anos Berlim (leste), outono de 1989: A mãe de Alex Kerner entra em coma após sofrer um infarto, razão pela qual a queda do muro lhe passa despercebida. No verão de 1990, ela recobra a consciência, porém o médico adverte que qualquer excitação pode ser-lhe fatal. Alex terá de esconder da mãe a extinção do Estado do Partido Socialista Único. 15/11 (sábado) - 17h30 - O Que Perma-
nece (Was bleibt) - Direção: Hans-Christian Schmid, colorido – 2012 - 88 min Classificação: 12 anos Um universo familiar aparentemente intacto, um fim de semana prolongado em família – depois disso, nada mais será como antes. Aparentemente, tudo está em ordem e garantido – até o momento em que Gitte, que já sofre de depressão há vários anos, comenta já estar curada e de ter deixado de tomar os medicamentos. As fachadas da família supostamente intacta caem por terra. 19h - Todos os Outros (Alle anderen) Direção: Maren Ade – 2009 - 119 min Classificação: 14 anos O filme conta a história de Gitti e Chris, um casal no início da casa dos trinta que tenta desfrutar suas férias isolando-se a dois, longe de todos os outros. Só não conseguem fugir um do outro. 16/11 (domingo) - 17h30 - Yella (Yella) - Direção: Christian Petzold - 2007 - 88 min - Classificação: 14 anos Yella anseia pelo futuro. Deseja que a existência que tem levado se torne passado. Ela conhece um homem que opera no mundo do capital de risco. Yella dá provas de competência como sua assistente. Mas momentos de sua vida pregressa misturam-se à sua nova vida. 19h - Bem-Vindo à Alemanha (Almanya) Direção: Yasemin Samdereli – 2010 - 95 min – 2010 - Classificação: 12 anos Em 1964, Hüseyin Yilmaz sai da Turquia e vai para a Alemanha. Mais tarde, traz a esposa e os filhos. Agora, sua neta relata com afeto e humor a história da família durante a viagem de férias do clã a seu lugar de origem. Qual é sua verdadeira pátria é a questão que cada um deverá colocar para si mesmo.
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COMÉRCIO EXTERIOR
Russos querem expandir negócios em Goiás William O’Dwyer recepcionou os integrantes da representação comercial russa
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lém de demonstrarem interesse na expansão do comércio de produtos agropecuários, os russos querem estabelecer joint ventures (associação entre empresas russas e goianas) e uma política de cooperação para o desenvolvimento de tecnologia de ponta em Goiás. A informação foi repassada pelo chefe da representação comercial da Rússia no Brasil, Sergey Loginov, durante visita oficial ao secretário de Indústria e Comércio, William O’Dwyer, no dia 21 deste mês de outubro, em Goiânia. Joint Ventures “Temos grande interesse em realizar mais negócios com Goiás. Demos um primeiro passo com a importação de produtos, como carne e soja, e com pequenos acordos de transferência de tecnologia. Agora queremos avançar mais com o estabelecimento de joint ventures e cooperação na área de alta tecnologia”, afirmou Loginov, que cumpriu agenda de reuniões durante todo o dia com empresários e representantes do governo. Segundo ele, contratos de desenvolvimento e comercialização do sistema de localização russo, chamado Glonass (análogo ao GPS americano), foram fechados com empresas goianas em 2013. “Queremos que isso se repita com mais força. Desejamos vender e desenvolver produtos com valor agregado e preços mais competitivos, www.revistaplanetaagua.com.br
Resumo das relações comercias em 2014 Total exportado GO/Rússia: US$ 302 milhões Total importado Rússia/GO: US$ 94,8 mi Saldo GO: US$ 207,2 mi Principais produtos exportados: Carne bovina - US$ 165,7 mi Carne suína - US$ 87,2 mi Fonte: MDIC
por meio de parceria com empresas locais. Temos interesse também em investir na área de infraestrutura urbana”, frisou o Sergey Loginov. Ele ainda sugeriu que Goiás participe, como convidado de destaque, de uma feira de negócios na cidade russa de Kaliningrado, entre o fim de abril e início de maio de 2015. “Convidamos todos para que as empresas da área de alimentos, produtores de carne, soja, entre outras áreas do Estado de Goiás, possam se associar aos empresários russos nesta feira. Kaliningrado é a maior cidade portuária da Rússia. Vamos fazer esforços para que este encontro aconteça”, afirmou. Cooperação técnica O secretário de Indústria e Comércio, William Leyser O’Dwyer, disse durante a visita ao representante da comitiva
que Goiás tem interesse em realizar parcerias com a Rússia em todas as áreas econômicas e que vai providenciar de imediato o andamento da operação de cooperação técnica entre o Estado e a Rússia. “Vocês, russos, são parceiros muito importantes para nossa diversificação da pauta com produtos de maior valor agregado. Agradecemos o convite e nos comprometemos, desde já, a tomar todas as medidas necessárias para que este projeto aconteça”, disse. Agropecuária O chefe da Representação Comercial da Rússia no Brasil, Sergey Loginov, frisou que o interesse da Rússia na área agropecuária do Estado é de longo prazo. No último mês de setembro, os russos se tornaram os maiores parceiros comerciais de Goiás, desbancando pela primeira vez a China do posto neste ano. Isso porque a Rússia buscou incrementar as suas importações de parceiros da América do Sul depois de anunciar, no dia 8 de agosto deste ano, um embargo aos produtos norte-americanos e europeus. No último mês, a economia de Goiás sentiu os primeiros reflexos desse embargo. Moscou comprou quase metade da carne bovina e 85% do total de carne suína comercializada pelo Estado no mês, se posicionando como maior comprador de Goiás e desbancando os chineses pela primeira vez no ano. Out/2014
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UNIVERSIDADE
UEG busca integrar turismo e gastronomia A
liada ao Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão, a VI Semana Integrada de Gastronomia e Turismo, que ocorreu na Universidade Estadual de Goiás, câmpus Pirenópolis, trouxe a público pesquisas e discussões sobre os polos turístico e gastronômico na cidade e no Estado de Goiás. Ao longo do evento também ocorreram debates diversos atrelados ao tema da sustentabilidade, que deve ser atributo indispensável às explorações equilibradas dos potenciais turístico e gastronômico em terra goiana. A semana ocorreu entre os dias 16 e 18 de outubro. Neste período, houve a apresentação de maquetes, produzidas por estudantes do primeiro ano do curso superior de Tecnologia em Gastronomia, e de painéis, que expuseram os projetos de conclusão de curso tanto de alunos da gastronomia quanto daqueles concluintes do curso superior de Tecnologia em Turismo. Representantes de pousadas e de fazendas de ecoturismo locais também estiveram
no câmpus para discussões, nas quais abordaram o perfil turístico da região. Na área de gastronomia, por exemplo, houve, durante o evento pesquisas nas áreas de sustentabilidade e meio ambiente;
pesquisas da UEG em Pirenópolis. “Há pesquisas, por exemplo, sobre cardápios sem lactose, procedimentos para montagem de restaurantes, design, estética e cores na gastronomia.
inclusão social; empreendedorismo e perfis da clientela, com seus gostos e preferências; além de abordagens sobre a inclusão dos cursos de Gastronomia e Turismo para atender à necessidades de Pirenópolis. A professora Nadja Naira, diretora do câmpus, fez um resumo sobre o perfilamento das
Hortaliça orgânica Nadja explicou que “inclusão social” e “pertencimento ao mercado de trabalho” estão articulados na atuação dos estudantes. Grande parte deles já está inserida na realidade produtiva das respectivas áreas, como a aluna Jaisa Bragança que estuda o último ano do curso de Tecnologia em Gastronomia e que a partir de sua empresa do ramo alimentício, firmou parceria com uma casa de recuperação de dependentes químicos para produção de alimentos orgânicos que são repassados à rede de restaurantes cidadãos na cidade de Anápolis. “Este trabalho contribui com a estudante no mercado de trabalho e, além do mais, colabora com a inclusão social”, disse a professora Nadja.
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Aulas divertidas, estimulantes e participativas. Out/2014
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PLANETA ÁGUA
Origem e cuidados O
poço artesiano tem essa designação porque o princípio do seu funcionamento se baseia no fenômeno descoberto na cidade de Artésia, na França, que ficou conhecido como artesianismo. Só pode ser chamado de poço artesiano aquele que se vale desse fenômeno. Quando a água da chuva infiltra no terreno, vai percolando (fluindo dentro do solo poroso) até encontrar uma camada de material impermeável (não poroso). Nesse ponto a água poderá ficar acumulada formando um lago subterrâneo ou escoar na forma de rio subterrâneo até encontrar um barranco onde ela poderá brotar na forma de mina d’água. A água retida por camadas impermeáveis é conhecida como água freática ou lençol freático.
A invasão dos poços artesianos e freáticos
Poço freático Um poço cavado no terreno até encontrar água do lençol freático é um poço freático. Às vezes encontramos água a poucos metros de profundidade. Dizemos que é um poço raso. Outras vezes só encontramos água a grandes profundidades (200 metros ou mais). Dizemos que é um poço profundo. Cuidado! O poço pode ser muito profundo, mas não é a profundidade que caracteriza o poço como sendo um poço artesiano. Um poço freático, mesmo que tenha mil metros de profundidade nunca será um poço artesiano.
Poço artesiano é o que jorra água espontaneamente, poço semi-artesiano é o que necessita de equipamento para bombear a água e sua correta denominação é “poço freático”, modalidade que espalha-se pela maioria das cidades brasileiras
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seca na região Sudeste atinge milhões de pessoas. Com o nível dos reservatórios e das represas baixando rapidamente, os moradores da mais rica região do país busca alternativas para não ficar sem água. Em São Paulo, aumentou muito a procura por uma forma antiga de captar água: a construção de poços artesianos e similares. A procura ocorre na maioria das cidades brasieliras e, em muitos casos, o serviço é realizado por pessoas não capacitadas para essa finalidade. Como a demanda é crescente, pessoas leigas buscam facilidade e lucro oferecendo serviços de perfuração de poços. Mas será que essa é mesmo uma boa e segura solução?
Proliferação Segundo o Centro de Pesquisas de Águas Subterrâneas, o número de perfurações atrás de água cresceu muito. Por conta de todo o histórico de seca que vem acontecendo, esse número nos últimos 12 meses está em torno de 400 poços perfurados em São Paulo. Como nem sempre encontra-se água, a contratação de tal serviço acaba sendo um contrato de risco e o resultado da proliferação desordenada de poços artesianos e similares pode ser desastroso para a natureza. A maior parte dos poços de São Paulo, por exemplo, está em cima de dois aquíferos que armazenam água
Ilutração mostra a diferença entre os tipos de poços
debaixo da terra, o Cristalino e o São Paulo. Os 12 mil poços existentes na região já estão muito concentrados em alguns locais, promovendo o surgimento de zonas de superexploração. Se faltar recarga para os aquíferos e houver uma extração excessiva, uma extração maior do que entra de água como recarga, os aquíferos podem se exaurir”, explica o diretor do Centro de Pesquisas de Águas Subterrâneas da USP. Riscos para a saúde “Muitas dessas pessoas, no desespero, estão saindo e cavando buracos. Existe uma maior probabilidade dos aquíferos do solo e dos aquíferos rasos de serem contaminados. A recomendação é de que seja evitada o máximo possível o consumo dessa água retirada de poços freáticos”, sugerem ténicos e estudiosos do assunto. No Rio de Janeiro, a escassez de água, especialmente devido à estiagem, tem levado moradores a improvisar, com a construção de poços artesianos. A prática pode aumentar o número de doenças gastrointestinais na população, à medida que eleva o consumo de água sem tratamento adequado. Poços artesianos estão sendo perfurados sem acompanhamento técnico em vários locais, transformando a alternativa na única forma de abastecimento em bairros carentes.
Diferença A grande diferença entre um poço freático e um poço artesiano está na garantia da qualidade da água. O poço freático, principalmente o poço raso, é muito fácil de ser contaminado. Qualquer xixi de cachorro ou cocô de cavalo pode ser rapidamente conduzido ao lençol freático pela água da chuva. É muito comum encontrar condomínio de apartamentos com “poço artesiano” no quintal, mas, muitos desses poços chamados de “artesianos” nada tem de artesiano sendo apenas um poço freático. Mesmo tendo 200 metros de profundidade é fácil a sua contaminação. É por isso que esses condomínios precisam mandar fazer a análise de potabilidade da água todo mês. Cuidado para não cair no “conto do poço artesiano”. Na maioria das cidades brasilerias são raras as empresas que praticam o artesianismo. Para se garantir, exija da empresa contratada o registro de sua atividade no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura. Do contrário, melhor comprar água.
Fabiano perfurou um poço freático ao lado de sua casa, no Rio de Janeiro e vários vizinhos consomem a água (Foto: Carlo Wrede/Agência O Dia)
Poços freáticos são perfurados sem acompanhamento técnico e com equipamentos simples em várias cidades brasileiras
Equipamentos para perfuração mais simples custam por volta de 12 mil
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SUPLEMENTO ALIMENTAR
A Papelaria RISK continua investindo alto na realização de cursos de Decoupage e Scrapbook. Em seu equipadíssimo e muito bem montado ateliê, situado na Avenida São Francisco, Bairro Jundiaí, em Anápolis (GO), a RISK continua inovando a cada novo curso e extendendo o conhecimento dessas apaixonantes práticas manuais a centenas de pessoas todos os anos. Descubra o Decoupage. Apaixone-se pelo Scrapbook.
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Midway Labs avisou, avisou e avisou pelo Facebook e outros meios de comunicação e cumpriu: A empresa, com unidades fabris em Anápolis, Estados Unidos e Europa, acaba de lançar a Muscle Gourmet,
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ABASTECIMENTO
Cantareira, nível mais baixo da história
Geraldo Alckmin pede fim do PIS/Cofins para empresas de água Além da desoneração, um dos pleitos de Alckmin é que a União estabeleça o abastecimento humano como prioridade, em detrimento da geração de energia
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governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), defendeu no dia 30/10, a desoneração do PIS/Cofins para as empresas de água e saneamento de todo o Brasil pelo governo federal, como forma de incentivar o investimento dessas companhias. Em entrevista à imprensa após participar da abertura do Salão do Automóvel, ele afirmou que a presidente Dilma Rousseff prometeu essa desoneração há quatro anos, mas até agora não cumpriu. “Se o governo federal desonerar empresas de saneamento, o Brasil inteiro poderá investir.” “Aliás, todos os candidatos prometeram na eleição de 2010. O governo desonera para muitas áreas e não desonera para água”, afirmou. O tucano avaliou que é essa uma pauta necessária do ponto de vista social e informou que vai levar www.revistaplanetaagua.com.br
a reivindicação para todos os governos estaduais e municipais também. Ele destacou que a desoneração vai ajudar as empresas que poderão decidir se querem investir o valor economizado ou reduzir o valor das contas de água . Reúso Alckmin garantiu que o Estado de São Paulo terá água “permanentemente. “Ainda sequer entramos na segunda reserva técnica, que está preparada. Além disso, já ultrapassamos o período mais crítico e estamos cada vez mais perto dos tempos das águas”, disse. O tucano avaliou que o problema dos municípios é a falta de reserva de água, mas disse que o governo está ampliando essa capacidade. No caso da indústria automobilística, que está preocupada que um eventual
Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin
racionamento de água possa aumentar os custos de produção, o governador sugeriu a utilização de água de reúso. Ele ressaltou que a Sabesp criou uma empresa para isso e que o polo petroquímico do ABC já utiliza esse sistema. “É um bom caminho, muito mais barato”, afirmou, destacando que “alguns países usam até para consumo humano”. Alckmin anunciou um pacote de pedidos à presidente Dilma para combater a crise hídrica que atinge o Estado. Além da desoneração do PIS/Cofins, um dos pleitos é que a União estabeleça o abastecimento humano como prioridade, em detrimento da geração de energia. Na ocasião, ele informou que iria pedir o fim da concessão da represa do Jaguari para geração de energia, para destiná-la apenas para o abastecimento. Out/2014
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GASTRONOMIA
ingredientes
preparo
1 abóbora moranga 2 colheres (sopa) de azeite 1 cebola picada finamente 2 dentes de alho picados finamente 1 xícara (chá) de molho de tomate 1 kg de camarão cinza limpo 2 colheres (sopa) de farinha de trigo 1/4 xícara (chá) de leite 250 gr de requeijão 1/2 lata de creme de leite sem soro sal, pimenta-do-reino branca e cheiro-verde
Corte uma tampa na superfície superior da moranga e reserve. Retire as sementes com o auxílio de uma colher. Cubra a moranga com papel-alumínio e coloque em uma assadeira com a cavidade voltada para baixo. Em uma panela aqueça o azeite e refogue a cebola picada e o alho picado. Acrescente o molho de tomate os camarões (já temperados com sal e pimenta), a farinha de trigo dissolvida no leite, o sal e a pimenta. Tampe e deixe ferver por 5 minutos. Retire do fogo e misture o requeijão já misturado com o creme de leite sem soro Faça a correção do sal e da pimenta, se necessário. Recheie a moranga com este creme e leve ao forno préaquecido a 180 graus por aproximadamente 25 minutos. Polvilhe com o cheiro verde e decore a superfície com camarões grandes cozidos em água e sal.
para polvilhar a gosto
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TRÂNSITO
CLIMA
Multas de trânsito sobem até 900% Ultrapassagens perigosas e rachas são alvo de lei que alterou Código de Trânsito Brasileiro. Multa por ultrapassagem perigosa e racha sobe para R$ 1.915,40
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partir de 01/11, arriscar-se em ultrapassagens perigosas fica mais caro para motoristas que forem flagrados pela fiscalização. Nesta data entrou em vigor a lei federal que alterou o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Entre as onze mudanças no código, estão as que aumentam a multa para esse tipo de infração e ainda as que endurecem o valor imposto a motoristas que praticam rachas. Em 2013, foram registadas 285.889 infrações, em casos que sofrerão punição mais severa; este ano, elas já somam 233.077.
Novos valores No caso de ultrapassagens em que se força uma manobra perigosa com veículo vindo em sentido contrário, o valor
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da penalidade aumenta mil por cento, de R$ 191,54 para R$ 1.915,40. A multa para quem ultrapassar pelo acostamento, hoje de R$ 127,69, passará a R$ 957,70, uma alta de 650%. E as ultrapassagens em local proibido sofrerão reajuste de 500%, indo dos atuais R$ 191,54 para R$ 957,70. A percentagem valerá ainda para infrações como ultrapassagem em subidas, curvas e locais sem visibilidade. Os rachas, se terminarem em acidente com morte, poderão levar o culpado a passar de cinco a dez anos na prisão. Sem vítimas, se a prática for flagrada, pode terminar em pena de três anos de prisão para os motoristas, e em multa mais cara: dos R$ 574,62 atuais, passará para R$ 1.915,40. Caso haja vítimas não
Desmatamento ilegal na Amazônia
fatais, a pena prevista no código modificado é de seis anos de prisão. De acordo com o Denatran, as infrações, além de passíveis de cobranças mais caras, são consideradas gravíssimas e valem a retirada de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação. A nova lei prevê ainda que ultrapassagens perigosas e rachas custem aos motoristas envolvidos 12 meses sem o direito de dirigir. Já se o culpado for reincidente, o valor da multa dobra. A Polícia Rodoviária Federal informou que, como os pardais não conseguem detectar detalhes além de excesso de velocidade, a fiscalização será feita “onde houver presença de agente de trânsito ou aparelhos de videomonitoramento”.
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Manter clima exigirá resgate da Amazônia Se a destruição da floresta continuar a desertificação de regiões inteiras no Brasil será inevitável
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eduzir a zero o desmatamento da Amazônia já não é suficiente para evitar um colapso climático na América do Sul. É preciso iniciar imediatamente “um esforço de guerra” de recuperação do que foi destruído nos últimos 40 anos no Brasil - uma área de 763 mil quilômetros quadrados, equivalente a duas Alemanhas, ou três Estados de São Paulo. As conclusões são de um relatório científico que sintetizou mais de 200 estudos sobre o papel da Floresta Amazônica no sistema climático, na regulação das chuvas e na exportação de serviços ambientais para as áreas produtivas do continente. Conduzido por Antonio Donato Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o estudo foi lançado ontem em São Paulo. www.revistaplanetaagua.com.br
Seca do Sistema Cantareira (SP), reação do desmatamento
Rios voadores “Já foram destruídas pelo menos 42 bilhões de árvores na Amazônia. Em 40 anos, foram cerca de 2 mil árvores por minuto. Os danos dessa devastação já são sentidos, tanto no clima da Amazônia - que tem sua estação seca aumentando a cada ano - quanto a milhares de quilômetros dali”, disse Nobre. Segundo ele, a floresta mantém úmido o ar em movimento, levando chuvas para regiões internas do continente. A floresta também ajuda a formar chuvas em ar limpo - o que não acontece no oceano, por exemplo. “O ar úmido é exportado para o Sudeste, o Centro-Oeste e o Sul do Brasil, por rios aéreos de vapor, mais caudalosos do que o Rio Amazonas. Sem isso, o clima nessas regiões se tornará quase desértico. Atividades humanas como a agricultura entrarão em colapso”, declarou.
Desertos Nobre explicou que a Amazônia regula o clima do continente graças à capacidade da floresta de transferir 20 trilhões de litros d’água por dia para a atmosfera. Segundo ele, a transpiração das árvores, combinada à condensação vigorosa na formação de nuvens de chuva, rebaixa a pressão atmosférica sobre a floresta. Com isso, ela “suga” o ar úmido do oceano para o continente, mantendo as chuvas em qualquer circunstância. “Isso explica por que não temos desertos nem furacões a leste dos Andes. Pelo menos até agora, porque se continuarmos derrubando a floresta, o fluxo se inverterá: o oceano é que sugará a umidade da Amazônia. Assim, poderemos ter no continente um cenário semelhante ao da Austrália, com grandes desertos e uma franja úmida próxima do mar”, afirma o pesquisador. Out/2014
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VOCAÇÃO
À mestra, com carinho! F
ormada em Pedagogia, pós-graduada em Psicopedagogia e Docência Universitária, Fabiana Valente (foto 1) é professora de Educação Infantil no CEMEI Terezinha Germano Martins e na Escola Municipal Alfredo Pedro da Silveira, em Campo Limpo de Goiás, onde contribui, prazerosamente, com a formação de crianças e adolescentes (foto 2). “Tenho o maior orgulho de ser professora e de poder contribuir para um futuro melhor e uma vida mais digna daqueles que serão os responsáveis pelos destinos de nossa nação amanhã”, revela com humildade e serenidade a dedicada professora Fabiana Valente.
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OPINIÃO
EDUCAÇÃO REPROVADA! * Lya Luft
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á quem diga que sou otimista demais. Há quem diga que sou pessimista. Talvez eu tente apenas ser uma pessoa observadora habitante deste planeta, deste país. Uma colunista com temas repetidos, ah, sim, os que me impactam mais, os que me preocupam mais, às vezes os que me encantam particularmente. Uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui é a educação. Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações. Ação? Muito pouca, que eu perceba. Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos. Há coisa de trinta anos, eu ainda professora universitária, recebíamos as primeiras levas de alunos saídos de escolas enfraquecidas pelas providências negativas: tiraram um ano de estudo da meninada, tiraram latim, tiraram francês, foram tirando a seriedade, o trabalho: era a moda do “aprender brincando”. Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido. Contaram-me recentemente que em muitas escolas não se deve mais falar em “reprovação, reprovado”, pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente. Então, por que estudar, por que lutar, por que tentar? De todos os modos facilitamos a vida dos estudantes, deixando-os cada vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho. Empresas reclamam da dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, médicos e advogados quase não sabem escrever, alunos de universidades têm problemas para articular o pensamento, para argumentar, para escrever o que pensam. São, de certa forma, analfabetos. Aliás, o analfabetismo devasta este país. Não é alfabetizado quem sabe assinar o nome, mas quem o sabe assinar embaixo de um texto que leu e entendeu. Portanto, a porcentagem de alfabetizados é incrivelmente baixa. Agora sai na imprensa um relatório alarmante. Metade das crianças brasileiras na terceira série do elementar não sabe ler nem escrever. Não entende para o que serve a pontuação num texto. Não sabe ler horas e minutos num relógio, não sabe que centímetro é uma medida de comprimento. Quase
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a metade dos mais adiantados escreve mal, lê mal, quase 60% têm dificuldades graves com números. Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois não sabem pensar, muito menos expressarse por escrito. Parafraseando um especialista, estamos produzindo estudantes analfabetos. Naturalmente, a boa ou razoável escolarização é muito maior em escolas particulares: professores menos mal pagos, instalações melhores, algum livro na biblioteca, crianças mais bem alimentadas e saudáveis, pois o estado não cumpre o seu papel de garantir a todo cidadão (especialmente à criança) a necessária condição de saúde, moradia e alimentação. Faxinar a miséria, louvável desejo da nossa presidenta, é essencial para nossa dignidade. Faxinar a ignorância – que é outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada. Não há dinheiro, dizem. Mas políticos aumentam seus salários de maneira vergonhosa, a coisa pública gasta nem se sabe direito onde, enquanto preparamos gerações de ignorantes, criados sem limites, nada lhes é exigido, devem aprender brincando. Não lhes impuseram a mais elementar disciplina, como se não soubéssemos que escola, família, a vida sobretudo, se constroem em parte de erro e acerto, e esforço. Mas, se não podemos reprovar os alunos, se não temos mesas e cadeiras confortáveis e teto sólido sobre nossas cabeças nas salas de aula, como exigir aplicação, esforço, disciplina e limites, para o natural crescimento de cada um? Cansei de falas grandiloquentes sobre educação, enquanto não se faz quase nada. Falar já gastou, já cansou, já desiludiu, já perdeu a graça. Precisamos de atos e fatos, orçamentos em que educação e saúde (para poder ir a escola, prestar atenção, estudar, render e crescer) tenham um peso considerável: fora isso, não haverá solução. A educação brasileira continuará como agora: escandalosamente reprovada. * Lya Fett Luft é escritora e tradutora brasileira. É colunista e professora aposentada da UFRGS.
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MUNDO
Diferenças entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos N
a história da humanidade sempre existiram nações pobres e nações ricas. O mundo atual, porém, apresenta um desequilíbrio que não se compara com o de nenhuma outra época. Foi principalmente no período após a Segunda Guerra Mundial que os povos acordaram para a realidade: o mundo estava desequilibrado, pois um grande desnível separava uma nação de outra. Assim, além da divisão do mundo em países capitalistas e socialistas, havia uma outra: de um lado, alguns países ricos, poderosos e desenvolvidos e, do outro lado, muitos países pobres, dependentes, subdesenvolvidos. Mas, o que é ser um país desenvolvido ou subdesenvolvido? Para que se possa compreender essa subdivisão em todo o mundo, vamos estabelecer algumas características do que seja desenvolvido e subdesenvolvido. Mundo desenvolvido Fazem parte do mundo desenvolvido países que já atingiram um alto nível de industrialização e conseguiram substituir grande parte da energia humana ou animal pela força das máquinas a vapor, gás, eletricidade, petróleo ou mesmo energia nuclear. As principais características de um país desenvolvido são as seguintes: Alto grau de capacidade técnicocientifico; modernos e eficientes meios de trasporte terrestre, aéreo e marítimo; atualizados e muito bem distribuídos meios de telecomunicação; agricultura moderna e racional; predomínio da população urbana sobre a rural; nível de vida bastante elevado; pequeno ou nulo número de analfabetos; baixa taxa de natalidade e, ainda, baixa taxa de mortalidade infantil. Como resultado de tudo isso, os países
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desenvolvidos mantêm um substancial aumento em sua produtividade e, assim, podem atender às necessidades e aspirações de seu povo. Mundo subdesenvolvido Nele reina uma situação econômicasocial caracterizada por dependência econômica e grandes desigualdades sociais. Investigações demonstram que a diferença entre os países pobres e os ricos não é a idade. Isto pode ser demonstrado por países como Índia e Egito, que têm mais de 2.000 anos e ainda são muito pobres. Por outro lado, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, que apenas 150 anos atrás eram desconhecidos, hoje são países desenvolvidos e ricos. A diferença entre países pobres e ricos, tão pouco está nos recursos naturais disponíveis. O Japão possui um território limitado, 80% montanhoso, inadequado para a agricultura e a criação de gado, mas é a segunda economia mundial. Este país é como uma imensa fábrica flutuante, importando matéria-prima de todo o resto do mundo e exportando produtos manufaturados. Outro muito bom exemplo é a Suíça, que não produz cacau, mas tem o melhor chocolate do mundo indiscutivelmente. Em seu pequeno território cria animais e cultiva o solo durante apenas quatro meses no ano. Não obstante, produz laticínios da melhor qualidade. É um país pequeno que oferece uma imagem de segurança, ordem e trabalho, transformando-o no caixa-forte do mundo. Executivos de países ricos que se relacionam com países pobres, evidenciam que não existe diferença intelectual realmente significativa.
A raça, a cor da pele tão pouco são importantes: imigrantes qualificados como preguiçosos em seus países de origem, são a força produtiva de países ricos. Onde está, então, a diferença? A diferença é a atitude das pessoas, moldada no decorrer dos anos pela educação e também pela cultura. Ao analisarmos a conduta das pessoas que vivem nos países ricos e desenvolvidos, constatamos que a grande maioria, segue os seguintes princípios de vida e comportamento: A ética, como princípio básico, integridade, responsabilidade, respeito às leis.respeito pelos direitos dos demais cidadãos, amor pelo trabalho, esforço para economizar e investir, desejo de superar, pontualidade. Nos países pobres, apenas uma insignificante minoria segue esses princípios básicos em sua vida diária. Por que somos pobres? Não somos pobres porque nos faltam recursos naturais, ou porque a natureza foi cruel conosco. Somos pobres porque nos falta atitude. Nos falta vontade para cumprir e assumir esses princípios de funcionamento das sociedades ricas e desenvolvidas. Somos assim por querermos tomar vantagem sobre tudo e todos. Somos assim por vermos algo que está mal e dizermos: “Deixe como está”. Devemos ter atitudes e memória viva, só assim mudaremos o Brasil de hoje. Os pensamentos geram atitudes. Atitudes geram hábitos. Hábitos geram um estilo de vida. Estilo de vida é o reflexo do caráter. O caráter de um povo é o reflexo daquilo que ele pensa. E seus representantes no governo, por isto, não pensam diferente. Nós somos o que pensamos e não o que pensamos que somos. (Jorcelangelo L. Conti) www.revistaplanetaagua.com.br