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GASTRONOMIA

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EDITORIAL

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Filé de peixe fresco à belle Meuniere

Ingredientes 4 filés de linguado ou tilápia frescos 2 colheres de sobremesa de sal pimenta-do-reino branca a gosto 8 colheres de sopa de margarina 300 gramas de camarões médios frescos e limpos 40 ml de suco de limão 3 colheres de sopa de alcaparras cebolinha picada a gosto para decorar

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Preparo

Peixes Esfregue metade do suco de limão nos peixes. Tempere-os com sal, pimenta-do-reino e reserve. Em uma frigideira grande, revestida com camada antiaderente e bem aquecida, coloque duas colheres (sopa) de margarina para aquecer. Adicione dois filés e deixe que dourem dos dois lados. Retire-os e mantenha-os quente. Repita a operação com os outros dois filés.

Camarões Limpe a frigideira, acrescente duas colheres (sopa) de margarina e grelhe os camarões, já temperados com sal e pimenta, por cerca de 2 minutos ou até que dourem dos dois lados. Adicione as alcaparras, o suco de limão e a margarina restantes.

Montagem Sirva o molho sobre os filés e decore-os com as cebolinhas. Acompanhe-os com batatas cozidas ou salteadas.

O maior em área do setor central R. Gal. Joaquim Inácio, 598 - Anápolis-GO

• Sala de espera • TV - Água - Café • Toaletes

Cuscuz, uma viagem!

Henrique Marques

No último mês de março, no dia 19, foi comemorado o Dia do Cuscuz, um preparo nordestino, que invadiu o Brasil nos últimos anos. Como sabemos, o milho é um dos ingredientes mais importantes da dieta brasileira, muito utilizado na cozinha de todos os cantos do nosso país. Aqui no Centro-Oeste é matéria prima de preparos como a pamonha, a canjica, o curau, dentre vários outros. No Nordeste também é muito presente na canjica (nosso curau), no munguzá (nossa canjica) e na pamonha. Mas com certeza onde é mais encontrado é no Cuscuz. Durante minha pesquisa de mestrado, lá no Cariri paraibano, tive o privilégio de conhecer uma mulher e cozinheira espetacular: Dona Lia é, em sombra de dúvidas, uma cozinheira de “mão cheia”. Paraibana, nascida na cidade de Ingá, nos diz que nessa região é muito presente a cultura do milho e que, por isso, fundou o Memorial do Cuscuz para poder criar a família sem precisar viver na “cidade grande”, onde sofreu muito na proteção e educação dos filhos. Dona Lia começou a trabalhar cedo no roçado até que um dia se cansou e foi morar na cidade grande, em Recife. Lá casou e teve filhos. A situação não era fácil pois com os meninos pequenos o marido não botava o “de comer” em casa. Começou a vender o que sabia fazer, o cuscuz. E com muita dificuldade conseguia criar sua família, mas sempre teve o sonho de voltar para sua cidade natal com os filhos. Voltou para Ingá para encontrar uma forma de viver fazendo o que gostava, cozinhar. E colocou em prática o que aprendeu com suas avós, fazer um “cuscuzinho” um “anguzinho” e

terminou de criar seus quatro filhos. Da venda desses produtos surgiu a ideia de criar um pequeno lugar no quintal de sua casa para receber todos que quisessem provar suas iguarias baseadas no milho, um ingrediente muito presente na região. Lá, ela abriga um “memorial” de suas raízes e tem de tudo um pouco. Desde um moedor de milho em pedra, de onde extrai a farinha de milho para seu conhecido cuscuz e o delicioso xerém, até uma goiabeira que fica dentro de sua casa e se espalha por todo o quintal. A casa de Dona Lia é aberta para visitantes de toda a Paraíba e estados vizinhos. Já é figura conhecida pela mão boa para cozinhar e sorriso no rosto para receber quem a quiser conhecer. Na sua pequena cozinha, fotos de família, panelas, colheres e tudo que é apetrecho que possa guardar um pouco de água, muito escassa na região. Num fogão à lenha são produzidos diversos preparos que abastecem os visitantes. Tem de tudo um pouco com Cuscuz de cabeça, Cuscuz com queijo, Xerém, Tapioca, Queijo de Coalho, Queijo Manteiga, Galinha de Capoeira, Goiabada e Mungunzá. Tudo feito ali, na hora. Dona Lia diz que a intenção de construir o memorial, além de ser seu meio de vida, é também importante para guardar as memórias gastronômicas do lugar, respeitar as tradições e as execuções dos preparos que vem desde a época de suas avós e bisavós. É reconhecida em toda a Paraíba como Dona Lia do Memorial do Cuscuz, e já apareceu em um bocado de programas de TV mostrando a importância desse preparo para o nordestino e para o brasileiro. E você sabe fazer Cuscuz?

Pegue essa receita ai e me mostre como ficou no @profhenriquemarques!

Ingredientes 1 ½ xícara (chá) de farinha de milho flocada ½ colher (chá) de sal ¾ de xícara (chá) de água 2 colheres (sopa) de manteiga

Preparo Numa tigela misture a farinha de milho com o sal. Regue com a água aos poucos, mexendo com uma colher para umedecer a farinha – a textura deve ficar como a de areia molhada, bem úmida. Deixe hidratar por 10 minutos – assim os flocos ficam mais macios ao cozinhar no vapor. Preencha o fundo da cuscuzeira com água e encaixe o cesto de vapor na panela. Transfira a farinha de milho hidratada para o cesto, sem compactar. Tampe e leve para cozinhar em fogo alto. Assim que começar a ferver, vai sair um leve vapor pela lateral da tampa. Abaixe o fogo e deixe cozinhar por mais 10 minutos até o cuscuz ficar bem macio. Verifique ao abrir a tampa: o cuscuz deve estar inflado e macio ao toque. Desligue o fogo e, com cuidado para não se queimar ou virar o cesto, puxe a haste central para desenformar o cuscuz. Transfira para uma tigela e desfaça o cuscuz em pedaços com um garfo. Numa tigela pequena misture a manteiga com ¼ de xícara (chá) da água fervente da cuscuzeira. Mexa com uma colher até derreter pelo menos a metade da manteiga – ela termina de derreter com o calor do cuscuz. Regue a água com manteiga sobre o cuscuz e misture com o garfo – a água com manteiga deixa o cuscuz mais úmido e saboroso. Deguste!

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