PLANETA ÁGUA 158

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Planeta Agua Ano XIII - 158 - Outubro 2017 - 12,00

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EXPEDIENTE A revista Planeta Água é uma publicação mensal da Versátil Consultoria em Direito e Comunicação Social www.revistaplanetaagua.com.br Fundada em 2004 R. Benjamin Constant, 2018 - Centro Anápolis - Goiás - Brasil - 75 043 010 (62) 3311-3489 / 9 9151 0193

Odilon Rosa

Diretor Geral Odilon Alves Rosa DRT-GO: 0860/86 - OAB-GO: 12.754 odilonagua@gmail.com Diretora Executiva Ana Aparecida de Morais DRT-GO: 01789/04 anamoraisagua@gmail.com Correspondentes Dijan de Barros Rosa (Brasil) djbarros@hotmail.com Dijane Christina de Barros Rosa Costa (Canadá) dijane@pop.com.br Gustavo Costa (Canadá) Aurélio Rezende Campos Rosa (Europa) aureliorezenderosa@gmail.com Leila Morais - Lagoa da Prata - (MG) lduartemorais@yahoo.com.br Colaboradores Julia de Morais Alves Rosa Sofia de Morais Alves Rosa Regina Célia Baptista Pinheiro Luis Monteiro - Egon Krakeke Daniel Carvalho - Biola Orlando Baiano - Pimenta Voadora Viviane Régia - Paulo Giovani Raimundo Rosendo - Afonso Lima Pontos de venda e distribuição (Revistarias e outros) Anápolis Magazine Anapolino (Rua Manoel D’Abadia) Bancas da Rua Sócrates Diniz (ao lado do Restaurante Chão Goiano) Praça Badia Daher Praça James Fanstone Rua Engenheiro Portela (ao lado dos Correios) Praça Americano do Brasil Vila Jaiara (em frente ao SESI) Rua Pe. Casteli (Bairro Jundiaí) Goiânia Banca dos Concursos Av. Goiás em frente à Caixa (Antes da Praça Cívica) Abadiânia Trilha dos Pireneus Prottis - ArtCouro (antes da Casa de Dom Inácio) Corumbá de Goiás Pousada da Regina Centro Comercial Bica D’Água Pirenópolis Tilapatur - Pousadas - CAT Goianésia Pireneus Restaurante

Tiragem: 1.000 - Periodicidade mensal Edição 158 - Outubro/2017 Impressão: CIR - Gráfica e Editora LTDA (62) 3202-1150 As opiniões e pontos de vista emitidos nas reportagens e artigos assinados são da inteira e total responsabilidade de seus autores

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Elon Musk que o diga!

velocidade com que se busca o crescimento econômico de uma cidade ou de um país não é proporcional aos esforços envidados nas ações de preservação, recuperação e conservação da maior riqueza da Terra: os recursos naturais. O que se vê, com indignação ou não - sendo que a maioria de nós já perdeu a capacidade de se indignar - é uma corrida frenética na direção do progresso e do desenvolvimento, valorando tudo e todos pelo que podem render economicamente. “Dá lucro? Vamos investir! Gera renda e emprego? Pode liberar a licença! É em defesa do meio ambiente? Quanto custa? Vamos analisar, vamos pensar melhor, talvez não seja a hora de tomar essa decisão…” As atenções voltam-se todas para quem anuncia empreendimentos mirabolantes, garantindo cifras e mais cifras, mas nem sempre preocupando-se com as consequências laterais para o meio ambiente. Se os órgãos ambientais solicitam um pouco mais de tempo para a análise dos impactos de cada projeto, as reclamações ganham volume e há até quem diga que tais órgãos existem apenas para atravancar o progresso e o desenvolvimento

quando, verdade seja dita, quanto mais nos precavermos em relação aos desastres ambientais como o de Mariana, melhor será não só para a Natureza, mas para o próprio homem. Existem os ecochatos, todos sabemos disso. Sensato seria buscarmos o equilíbrio entre o desenvolvimento e a preservação do planeta, respeitando limites e cedendo espaços quando necessário, mas tendo como premissa máxima a preservação do que restou de natureza e a recuperação gradativa do que já foi destruído. Veja o caso da Amazônia. Não podemos mais conviver com falsos números de redução do desmatamento. Devemos, isto sim, começar a reposição da floresta imediatamente. Se não há como dialogar com os “construtores do progresso” à custa da destruição da Natureza, resta-nos o consolo de que ainda existem líderanças mundiais e ambientalistas centrados e conscientes da importância de se preservar a Terra para que não sejamos obrigados a nos mudar para Marte, embora essa possibilidade esteja cada vez mais próxima de se tornar realidade. Elon Musk, talvez já visualizando a irreversibilidade da destruição do planeta, que o diga!

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CENTRO UNIVERSITÁRIO


01

capa

sumário

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entrevista

Há 25 anos o gaúcho A destruição das nascentes Moacir Buffet de água, em grande parte escolheu Anápolis para pela presença de bovinos implantar a mais gaúcha das sobre elas, provoca a morte churrascarias goianas, a Los de córregos e riachos Pampas Churrascaria que e ameaça a perenidade de oferece também uma das grandes rios como o São melhores pizzas de Goiás. Francisco e o Araguaia, alerta o Com ética e muito trabalho o Dr. Luziano de Carvalho, titular sucesso é hoje uma presença da DEMA em entrevista nesta constante em sua vida. edição. Confira e compartilhe! (30-31) (08-10)

13 CLIMA

POLUIÇÃO E DESMATAMENTO NA PAUTA DA COP 23

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maternidade

O AMOR CHEGOU MAIS CEDO

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JUDICIÁRIO

SUCESSO DA LAVA-JATO DEPENDE DA REAÇÃO DA SOCIEDADE, DIZ SÉRGIO MORO

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COMPUTAÇÃO QUÂNTICA

COMO SERÁ A INTERNET SUPER RÁPIDA DO FUTURO?

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11. GASTRONOMIA Bacalhau à Portuguesa 15. intercâmbio ACIA participa da III Conferência Brasil-Polônia 17. INTROSPECÇÃO Voltando pra casa 19. REFLEXÃO Você vive no mundo das fantasias? 25. CASA Decore a sala de estar com baixo custo 27. educação CEPMG Dr. Cesar Toledo entrega Alamar Legião de Honra a 179 alunos 29. AERONÁUTICA Space X anuncia foguete que vai te levar a qualquer lugar da Terra em menos de uma hora 32. planeta água Falta d’água e aumento da “Bandeira Vermelha”: o que mais este sofrido povo brasileiro pode esperar? 39. resíduos sólidos Gomide questiona Prefeitura por repassar custo com lixo hospitalar 42. religião Irmãs de Allegany promovem assembleia 47. TRANSPORTE UBER e NASA se unem para lançar carros voadores até 2020 49. ENSINO SINPMA conquista o retorno das gratificações dos professores AEE 55. editoração Word ou Google Docs? 56. PRÊMIO Troféu comercial e empresarial de Anápolis

04. EDITORIAL 08. ENTREVISTA 12. gotículas

seções

21. PLANETINHA 23. mundo corporativo 40. periscópio

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ENTREVISTA

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Luziano de Carvalho

epois de trabalhar em Ceres, Luziânia, Jataí, Inhumas, Rio Verde e na Delegacia Estadual de Crimes contra a Administração Pública, o Dr. Luziano de Carvalho assumiu a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (DEMA), em1999 e, desde então, mais do que um delegado no exercício de suas funções, ele se tornou um ativista da causa ambiental com várias realizações – principalmente a de ter tido papel fundamental no processo de recuperação das nascentes de mananciais como os rios Araguaia e Meia Ponte. Natural de Jataí (GO), com a autoridade de quem conheceu de perto como era o Cerrado décadas atrás, com seus rios e matas, e cuida dele hoje em sua missão profissional, o Dr. Luziano de Carvalho, ecológico até no nome, busca o apoio da mídia para prosseguir com sua luta. Um exemplo disso está nesta entrevista. (Fonte: Jornal Opção)

“Em alguns anos, se não agirmos agora, vamos ver o Rio Araguaia seco”

O sr. está desde 1999 na Delegacia Estadual do Meio Ambiente e é apaixonado pelo que faz. Já havia feito algum trabalho nessa área antes? Sou nascido e criado no campo, filho de fazendeiro e minha mãe deu à luz com uma parteira. Se há algum diferencial no que eu faço, é ter adotado a teoria junto à prática, pois desde criança eu vivo a questão ambiental. A propriedade de meu pai está lá, arborizada, com coisas que eu plantei antes de assumir a delegacia. O Meia Ponte é o grande abastecedor de Goiânia e região metropolitana. Como ele está hoje em relação a 1999? Ao assumir a DEMA, em 1999, eu já havia passado por cidades das mais complexas do Estado em termos de segurança, como Luziânia, Rio Verde e Jataí. Deixei cadeias transbordando de presos, mas parece que isso não dava resultado. Digo sempre que não precisamos nos preocupar tanto com leis, temos é de cumprir as existentes e, por meio delas, buscar as melhores soluções. No início de minha carreira já observava a destruição do meio ambiente. O desmatamento do Cerrado se intensificou a partir de 1981; as nascentes do Rio Araguaia sofreram sua pior agressão naquela época e, em 1983, surgiu a voçoroca Chitolina, a maior erosão do rio, em decorrência do desmatamento.Em 1999, quando assumi a DEMA, me reuni com os delegados e disse que iríamos recuperar a principal nascente do Meia Ponte. Disseram-me que isso não era atribuição da polícia e eu respondi: “Isso é o mais importante, temos de lutar pela água e lá

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está tudo desprovido de cobertura vegetal.” Leis de proteção existem desde 1934, com as chamadas “áreas protetoras”, depois “áreas de preservação permanente” (APPs), a partir de 1965. Mesmo sem criminalizar, já existia isso na legislação. Mas o que precisamos é de conscientização e de educação, essa é a grande carência nacional. (...) A gente busca, com o trabalho de recuperação, contagiar os proprietários para que eles passem a fazer também por

“Buscamos, com o trabalho de recuperação, contagiar os proprietários para que eles possam também fazer o isolamento das nascentes” conta própria o isolamento das nascentes para recuperá-las. É bem verdade que isso não é automático. Porém, se nossa equipe chega em uma fazenda e observa uma ou mais nascentes em estado de degradação, cheia de gado ou que não está isolada, ela vai até o produtor e dialoga. O resultado via de regra é positivo. O crime é impedir ou dificultar a regeneração natural. Ora, se o proprietário está propenso a colaborar, executando o que precisamos, conforme as orientações, ele não está dificultando nada. Entretanto, se o dono da terra diz que só daqui a dois anos vai ter condições, ou alega que tem de vender o gado primeiro, faz-se então a autuação contra a propriedade e o procedimento é encaminhado para a Justiça, baseado na Lei de Crimes Ambientais. Anteriormente, eu tinha a ideia de que faltava informação, que

a pessoa não tinha consciência do que fazia. Hoje, tenho a tranquilidade para chegar em uma propriedade rural e fazer os procedimentos legais, caso o gado esteja em um local assim, porque a informação é bastante acessível nos dias atuais. (...) O tratamento de esgoto em Goiânia não melhorou a qualidade da água do Meia Ponte? Em um primeiro momento, estabeleci como prioridade do nosso trabalho recuperar as nascentes a montante de Goiânia. Queríamos mostrar que a água poderia chegar com qualidade e quantidade. Ano passado tivemos falta d’água para abastecimento e, então, fomos a alguns pontos. Observamos que, em questão de horas, o reservatório já tinha sumido – ou seja, temos água, o que pode estar ocorrendo é desperdício ou mau uso. Como estamos falando de abastecimento público, isso tem de ser prioritário, não pode haver conflito de interesses, mas isso ocorre. Entre os próprios produtores, está havendo litígio pelo uso da água. Neste período de estiagem, não tem um único dia em que não recebamos uma denúncia sobre conflito em torno da água. Vejo que a situação do Meia Ponte acima de Goiânia melhorou, mas o caso do Ribeirão Anicuns – um de seus principais afluentes –, o curso d’água mais importante da capital, precisa de um bom trabalho, o que temos buscado fazer. Estamos fazendo procedimentos contra quem está em área da capital com terreno em área rural desprovido de cobertura vegetal. E isso vai continuar. (...) Um dos grandes poluidores era a Saneago, que jogava dejetos no Meia revistaplanetaagua.com.br


Ponte. Essa situação ainda perdura? Proteger o meio ambiente é dever da população e do poder público. Então, a Saneago também foi indiciada por poluir o rio, há alguns anos. (...) O desmatamento é o pior crime ambiental que existe. Veja a qualidade da água do Meia Ponte quando o rio sai de Goiânia e como a mesma água melhora cem quilômetros abaixo. A própria natureza faz a depuração, mas é preciso preservar as matas ciliares e as APPs para que isso ocorra. O que ocorre é que a demanda por água aumentou com o crescimento da população da região metropolitana. Só que a proteção, não. Pelo contrário, aqui a destruição aumentou. E não falo só de Goiânia, no Brasil inteiro está assim. É muito triste. O ato de preservar deve ser antecedente ao de explorar, mas só querem explorar. Na região de Goiânia, para minimizar os possíveis conflitos, precisaríamos chegar aos produtores e alertar sobre a irrigação com a água do Meia Ponte. Sabem quantos pivôs centrais há acima de Goiânia, no rio? É um número muito grande. E sabem para quê? Não é para hortaliça não o que, mesmo assim, precisaria ser regularizado, por conta dos defensivos e agrotóxicos utilizados sem controle, são para irrigar grama. E a pessoa ainda diz que só usa dois ou três meses no ano, mas é justamente no período mais crítico. Isso não pode acontecer. Questiono muito se se deveria legalizar esse tipo de uso. A prioridade não é o abastecimento público? Os mananciais, então, não deveriam ter proteção máxima? Um exemplo é o reservatório do Ribeirão João Leite. Quando se fala em “uso múltiplo da água”, isso tem de excluir os reservatórios. No lago do João Leite, portanto, não pode ter caiaque, lancha, casas construídas, nenhum tipo de lazer assim. A pressão imobiliária tem de ser condenada. Isso tem de ser feito lá e em qualquer manancial, porque, se a coisa está ruim, vai ficar pior. Desde 2008, quando houve muitas alterações nas leis ambientais e depois, com o novo Código Florestal, quanto de desmatamento continuou a acontecer? Uma coisa que ocorre demais nas cidades é a implantação de loteamentos na área de abastecimento público, aqui e em todo lugar. Estamos com situação de falta d’água em 30 municípios goianos, pelo menos. Em Anápolis, além de buscar água no Ribeirão Piancó, agora vão captar também no Capivari, rio cujas águas sofrerão transposição para o Piancó para levar água a Anápolis. Com obras a um custo de R$ 23 milhões, lançadas nesrevistaplanetaagua.com.br

te semestre. E quem falou que tem água no Capivari? E, se tiver, não vai acabar? É como a transposição do Rio São Francisco, que pode ser uma coisa catastrófica, por tirar água de onde não tem. É impressionante termos problema de abastecimento em cidades como Jussara, Mozarlândia, Araguapaz. Isso ocorre por conta da destruição, do desmatamento. As lagoas – que são áreas de recarga do lençol freático, de evaporação e de alimentação das águas dos mananciais da região do Araguaia – estão secando porque onde tinha peixe hoje tem boi, onde tinha água hoje tem capim. Isso é no Estado todo. O sr. não sente, às vezes, que seu trabalho é como enxugar gelo, diante de tantas dificuldades? Não, não tenho esse sentimento. Temos de ser conscientes do que fazemos. Quando vejo que algo deu errado, não culpo

“O grande problema é o desmatamento. Onde tinha peixe, hoje tem boi; onde tinha água, hoje tem capim e isso é em todo o estado de Goiás” ninguém, talvez apenas a mim mesmo, por não ter usado a melhor estratégia. Tenho de fazer com o que eu tenho, do contrário seria uma espécie de autopiedade. Vou ficar com dó de mim? Não, se a coisa é difícil, vamos fazê-la assim mesmo. Precisamos de menos discursos e mais ações concretas. É assim que tem que ser. (...) Como fica a fiscalização da DEMA em relação a um gigante como o Araguaia e seus afluentes? O Araguaia é um rio federal que tem nascentes em três Estados, nos municípios

de Mineiros (GO), Costa Rica (MS) e Alto Taquari (MT). Passei por algumas que eram pocilgas e hoje são matas. Estão totalmente recuperadas, graças ao diálogo da Polícia Civil com o produtor, para que este fizesse o terraceamento, uma curva de nível para desviar a enxurrada da nascente, para que retirasse os animais, para que isolasse a região. Ficou um espetáculo. Havia um projeto de R$ 6 milhões para recuperar a voçoroca Chitolina, a maior do País na época, e resolvemos tudo no diálogo. Muitos insistem em criticar a atuação da Polícia Civil nessa área, especialmente a minha – porque vou muito a essas ações “in loco” e converso com os fazendeiros –, dizendo que não há criminalização. Claro que há, mas de quem realmente precisa ser criminalizado. Sempre levo um técnico comigo, justamente porque preciso desse embasamento. Imagine, por exemplo, como fazer a correção de uma barragem sem acompanhamento... Seria uma tragédia. Por isso, não é o delegado que manda, mas um técnico, uma pessoa do ramo. A população goiana tem de saber de coisas que poucos sabem sobre o rio. O Araguaia não é só o rio das mulheres e praias mais bonitas do Brasil, do pôr do sol, o inspirador de poetas, o rio do maior peixe de escamas do mundo – o pirarucu –, não. O Araguaia tem cachoeiras lindas, tem cânions, tem paredões. A água dele, quando chega a Santa Rita (município do Sudoeste goiano, divisa com Mato Grosso), é branquinha, cristalina; há dez anos, a mesma água era barrenta, tamanha a quantidade de sedimentos que chegava por conta das muitas voçorocas que estão sendo estabilizadas, em sua maioria. Claro, nem tudo é perfeito. O principal crime ambiental que atinge o Araguaia é o desmatamento. Água de chuva só pode

A cada ano o Rio Araguaia sente aumentarem as consequências da seca, diz Luziano Out/2017

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ter dois destinos, pela natureza: ou infiltrar no solo ou evaporar. Se a água correr, tem alguma coisa errada – e é isso que ocorre quando há o desmatamento. Uma área de Cerrado consegue receber 250 milímetros de chuva, já uma área descoberta, mecanizada, não chega a ter 15% de infiltração. Temos lagoas naturais, que são áreas de preservação permanente, berçários de peixes. Suas águas seguem para rios como o Araguaia, dos quais elas servem como recarga, essa é sua principal função. Em volta delas, deveria ter apenas mato, vegetação natural. Aí, o que ocorre? E o que ocorre? Está tudo desmatado, tudo cheio de gado. E agora, como vamos recuperar essas áreas? Para se ter ideia, não vamos ter nem madeira para fazer o trabalho de cercar pois há lagoas com quilômetros de perímetro. A questão é tão grave que, no período da seca a lagoa seca porque está compactada pelo pisoteio do gado. Na estiagem, o fazendeiro põe seu rebanho ali porque o pasto é verde, a alimentação é farta. Além disso, vai lá no meio da lagoa com a retroescavadeira e faz um buraco no meio, que a gente chama de “cacimba”, para dar água para o gado. Num primeiro momento, ele consegue, a água aflora, mas depois o lugar seca, porque o rebanho fica ali em cima. Ou seja, temos o rebaixamento do lençol freático. É uma catástrofe anunciada. Eu não gostaria, mas daqui a um tempo vamos ter conflitos entre os próprios fazendeiros por conta de água e eu vou presenciar isso. Não vai ter água para todos. Por quê? Porque áreas como essas, as lagoas, deixaram de ter sua finalidade original dada pela natureza. Os chamados “baciões” das grandes cidades (reservatórios construídos para receber a água da chuva) são algo que o homem inventou, mas que a natureza sempre fez. Essas lagoas não são nada mais do que isso, baciões, é o que ocorre na região do Araguaia. Há uma interligação entre essas lagoas e o leito do rio. Nessas lagoas, peixes como o pirarucu transitavam nesse canal natural até o rio 40 anos atrás. Nessas vias, por vezes cortava-se a ligação, de forma também natural. Tenho testemunhos de pessoas de lá, ribeirinhos, que viram gente sair com um pirarucu nas costas. Hoje não existem mais muitos desses canais, ou foram reduzidos ao mínimo. Por isso, nem há mais peixes nesses lugares. O problema grave do nosso tempo chama-se água, mas não parecem se importar com isso. Quando há o desmatamento, as

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lagoas deixam de ter sua finalidade principal – a de abastecer o rio – e secam. O que o produtor faz, então? Vai até o rio, que já está precisando da água que não tem mais, em estado sofrível, e faz a captação de água, por um canal, até encher sua lagoa. Ou seja, faz o inverso da natureza. É uma tragédia anunciada. Eu vivo isso na prática e posso dizer, por causa disso, que o Araguaia vai secar. Do jeito que a coisa está só pode secar. Se alguém tira 11 mil metros cúbicos de água do rio, o vizinho dele também se dá o direito de fazer o mesmo, e o outro, e assim por diante. Não está havendo limites. O Lago dos Tigres, em Britânia, corre um sério risco de desaparecer, porque o Rio Vermelho (curso que forma o lago), que contribui para o represamento, não está conseguindo levar água até lá, foi desviado acima. O Rio do Peixe (afluente importante do Araguaia, na altura do distrito de Luís Alves), na época da seca, em setembro, basta levantar a barra da calça para passar a pé. A água não passa do tornozelo. Da mesma forma, não sei se

“Daqui a um tempo vamos ter conflitos entre os próprios fazendeiros por conta da água e eu vou presenciar isso. Não vai ter água para todos” o Rio Água Limpa (afluente do Araguaia em Jussara) vai chegar com sua água este ano. Ora, não tem água no Araguaia e você ainda tira? Da mesma forma, quem pode garantir que o Rio Araguaia não vai secar em algum setembro dos próximos anos? Uma semana de seca desse rio, no ano, não é uma tragédia? Eu atravessei o Rio Araguaia andando, na altura de Aruanã, achando que era uma novidade, daí recebi muitos comunicados de outros pontos em que ocorre o mesmo. Por que, em vez de instalar um pivô ou abrir mais fronteiras agrícolas, simplesmente não lutam contra o desperdício da safra? Pra que desmatar mais? Perdemos um terço da produção da colheita até o consumo, é coisa demais. Não se justifica falar em aumentar a área de lavoura. O produtor diz que é ele quem alimenta a população, mas, na verdade, deveria ser honesto e falar que está preocupado com os negócios, com os lucros. Porque, quando ele faz um desmatamento ilegal, quando faz uma captação de água irregular, não está distribuindo renda, pelo contrário, está promovendo sua própria concentração

de renda. Falo como pessoa que conhece o que está falando: temos de transformar as propriedades de exploração em propriedades de função social. Ninguém pode dizer que está batendo recordes se não respeita as questões ambientais. Isso chama-se mau uso, uso nocivo da propriedade. Uma tonelada de soja vale “x”. Se a pessoa tem 4 mil hectares, imagina esse “x” multiplicado por essa área toda. É dinheiro demais, não é? Vamos supor que isso dê, sei lá, R$ 1 milhão. Alguém pode pagar por isso. Se o Araguaia secar, dê 1 milhão, 1 bilhão, 1 trilhão de reais para recuperar o rio. É dano irreversível. Acabou, não recupera. As pessoas têm de pensar é nisso. O Rio Araguaia não é patrimônio ecológico apenas, é patrimônio econômico. É absurdo secar o Araguaia para alimentar boi. O que você vai produzir é carne. Só que carne tem em abundância e de graça dentro do rio. Qual a lógica disso? O Rio Araguaia é o rio mais piscoso do mundo e estamos destruindo de forma violenta esse patrimônio econômico. Não é apenas a beleza do rio, é questão de vida, de sobrevivência. Não temos de cuidar do planeta, porque o planeta não acaba, ele pega fogo mais continua seus ciclos. A vida, inclusive a humana, é que pode acabar, não o planeta. Há produtores que se dizem vítimas dos entraves provocados pela legislação ambiental. O senhor concorda? O produtor se acha uma vítima porque está produzindo. Não quer saber se há uma legislação a ser cumprida. Veja bem: não existe uma área chamada “de preservação permanente”? O que significa isso? Ora, que são áreas que precisam ser permanentemente protegidas. O proprietário que não as protege está cometendo crime. É obrigação do produtor protegê-las. É preciso deixar de ser vítima e cumprir a legislação. Recentemente, um grande produtor de tomate de São Paulo, insatisfeito com o valor de mercado, passou o trator em cima da safra, destruindo tudo. Isso é se preocupar com a população? Não é, claro. Mas a Polícia Civil não tem o produtor como vilão e sim como parceiro. Mas parceiro para fazer a coisa correta. Jamais vamos alimentar o crime ambiental, seja o do pequeno ou o do grande produtor. Se houver algo, vamos orientar e, se for realmente o caso, encaminhar os procedimentos dentro do que prescrevem os ditames da lei. Nunca vou ser responsável por prevaricação. revistaplanetaagua.com.br


GASTRONOMIA

Bacalhau à Portuguesa Ingredientes 1 kg de bacalhau (ling de preferência) 1 litro de leite 4 batatas 2 cebolas 2 dentes de alho 1 xícara (chá) de azeite azeitona preta a gosto 1 brócolis (opcional) 1 litro de água Preparo Após dessalgar o bacalhau deixe-o de molho por 6 horas no leite. Retire o bacalhau do leite e aqueça o leite até ferver. Desligue o fogo e mergulhe o bacalhau por 20 minutos. Aqueça 1 litro de água, coloque o azeite e cozinhe as batatas e a cebola por 20 minutos. Retire o bacalhau do leite e lave levemente. Coloque junto com as batatas e as cebolas e cozinhe por 5 minutos. Sirva com brócolis e ovos cozidos e alho. revistaplanetaagua.com.br

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GOTÍCULAS

Mais tempo na cama traz felicidade, diz estudo P

esquisadores do Oxford Economics and the National Centre for Social Research, na Inglaterra, resolveram perguntar para 8.250 ingleses o que era viver bem. Todos responderam 60 questões sobre bem-estar que incluíam perguntas sobre qualidade de sono, vida sexual, segurança profissional e relacionamentos. A pontuação média das respostas ficou em torno de 62,2 e os pesquisadores resolveram se concentrar nos 20% que pontuaram mais do que 72 e menos de 52. Dois dos oito fatores estudados geravam um impacto direto na “felicidade individual” dos participantes: sono e sexo. Cerca de 60% dos participantes que diziam viver bem afirmavam se sentir descansados depois de uma boa noite de sono. Entre o grupo dos que

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Reunião aconteceu na ACIA

Os cartórios e a lei

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o dia 31/10, integrantes do Fórum Empresarial e da Associação da Imobiliárias de Anápolis - AIA, reuniram-se na Associação Comercial e Industrial de Anápolis - ACIA para tratar sobre reclamações relativas aos serviços do 1° Cartório de Registro de Imóveis e Cartório de Notas. A morosidade nos prazos, dificuldades nos registros de imóveis e empreendimentos, dentre outros, são alguns dos problemas enfrentados. A reunião culminou com a decisão de que uma carta será encaminhada ao diretor do Fórum de Anápolis, solicitando a manifestação da Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás (CGJGO) sobre os assuntos tratados. O representante do 1º Cartório de Registro de Imóveis, Wander Palhano, afirmou à imprensa que cumpre as determinações da lei.

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não estavam contentes com o seu lifestyle, apenas 5% disseram que dormiam bem. Os satisfeitos com a vida sexual também impulsionaram a pontuação em cerca de sete pontos em comparação com os que diziam não estarem felizes com o sexo que faziam – e aqui não é a quantidade que determina os níveis de felicidade e sim a qualidade dos encontros. A pesquisa concluiu que pequenas atitudes do dia a dia podem fazer uma grande diferença no nosso estado de felicidade. Algumas delas, como o estado de saúde da família e amigos, são impossíveis de serem controladas, mas outras, como caminhar ao ar livre, fazer programas frequentes com amigos e passar mais tempo na cama - sozinho ou acompanhado - parecem uma boa ideia.

Carros autônomos: seguros ou não?

s pessoas estão apavoradas em dividir as estradas com carros autônomos, particularmente quando esses carros falham (sem contar a possibilidade deles serem hackeados). Mas, de acordo com uma nova pesquisa da RAND Corporation’s Science esperar que carros que se auto-dirigem cheguem à perfeição antes de permitir que eles andem em vias públicas levará a mais mortes em geral no longo prazo. Basicamente eles chegaram à conclusão que um robô que funciona bem é menos pior do que um motorista humano distraído ou embriagado. Mas como é que vamos decidir quando os carros que dirigem sozinhos são seguros? “Há duas perguntas que precisamos responder: Quão seguros eles precisam ser? E como vamos saber?” Nidhi Kalra, uma cientista da informação sênior da RAND, explicou. De acordo com sua pesquisa, carros que dirigem

sozinhos precisam ser um pouco mais seguros do que o motorista humano médio, para salvar centenas de milhares de vidas. Na pesquisa, Kalra e o pesquisador de política sênior do RAND, David Groves, fizeram modelos de vários possíveis futuros – um em que os carros que dirigem sozinhos são apenas 10% mais seguros do que os motoristas humanos, um no qual eles são 75% mais seguros e um no qual eles são 90% mais seguros. Eles chegaram a 500 cenários diferentes para ajudar a modelar esses futuros, considerando diferentes formas que a tecnologia pode desenvolver ao longo do tempo. Acontece que ser apenas um pouco menos perigoso do que os seres humanos compensa ao longo do tempo, concluíram. Após 15 anos, milhares de vidas seriam salvas, e depois de 30 anos, o número iria crescer para centenas de milhares.

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Michellin apresenta conceito do pneu sem ar A

Michelin está preparada para revolucionar o mundo dos pneus e das rodas com seu novo conceito, Airless Vision. Apresentado na conferência Movin’On em Montreal, a ideia é uma combinação da roda e pneu em uma peça que, de acordo com a Michelin é sem ar, conectada, recarregável, customizável e orgânica. O conceito do pneu é impresso em 3D a partir de materiais biodegradáveis ​​que incluem borracha natural, bambu, papel, latas, madeira, resíduos eletrônicos e plásticos, aparas de pneus, metais usados, roupas , papelão, melaço e cascas de laranja. O conceito usa uma arquitetura de interior que imita as estruturas celulares naturais encontradas nos corais. O design da peça é complexa no centro, ficando gradualmente mais suave nas bordas. Esta construção significa que o pneu nunca pode explodir ou estourar. A banda de rodagem é projetada com profundidade mínima, o que significa que os materiais são aplicados da maneira mais eficiente possível. “É inspirado pela natureza com uma estrutura muito leve e efi-

ciente”, explicou Terry Gettys, vice-presidente executivo de pesquisa da Michelin. A parte mais sofisticada do design é a capacidade do conceito se “recarregar”. O conceito possui sensores que monitoram suas condições e reportam a seus usuários através de um aplicativo para dispositivos móveis. Um vídeo conceito exibido no lançamento mostra um cliente comprando pneus de inverno feito por impressora 3D impresso antes de partir para uma área montanhosa. A Michelin ainda não tem planos para a produção em massa. Terry Getty comentou : “Você pode estar pensando” – bem, isso é um sonho – e você está certo. É um sonho. É um conceito a longo prazo que reúne nossa visão de todos os elementos da mobilidade sustentável. No entanto, é um sonho altamente realista, já que cada componente do conceito já é um tópico de pesquisa ativo na Michelin. O pneu pode estar no mercado nos próximos 10 anos.

Clima em debate na COP 23 D

esde o Acordo de Paris, ratificado na COP 21 em 2015, 195 países fizeram um pacto: limitar o aquecimento a menos de 2°C, com esforços para não passar de 1,5°C. Contudo, além de estarmos longe da meta, até hoje não está muito claro como chegar até lá - e mais difícil ainda será estabelecer como um país vai fiscalizar o outro. Uma das maiores tarefas da COP 23 será finalizar um texto com maior detalhamento sobre como alcançar as metas do Acordo de Paris. Além da tarefa de garantir a diminuição da temperatura não ser fácil por si só, a COP 23 está num momento político, digamos, desfavorável desde que os Estados Unidos anunciaram a saída do Acordo de Paris. Para completar, revistaplanetaagua.com.br

Poluição e desmatamento na pauta das reivindicações nem mesmo a ONU, que coordena a conferência e encabeçou o pacto parisiense, acredita que as medidas são suficientes. A organização diz que os compromissos orquestrados em Paris representam apenas um terço do necessário para combater as mudanças climáticas. A conferência vai ter ainda outro imbróglio adicional: fazer com que os governos estabeleçam um planejamento de como as metas serão atingidas: elas, em tese, devem envolver detalhamento de políticas públicas para o engajamento de empresas, sociedade civil e outros atores importantes. novembro de 2018, os países estejam um pouco mais alinhados para orquestrarem decisões mais assertivas. Um ou-

tro ponto importante citado por Márcio Astrini, do Greenpeace, é que seria interessante que nessa reunião os países sinalizassem a intenção de metas melhores - dado o reconhecimento de que as metas de Paris não foram suficientes. O Grupo de Trabalho pelo Desmatamento Zero - composto pelas ONGs Greenpeace, Instituto Centro de Vida, Imaflora, Imazon, Instituto Socioambiental, Ipam, TNC e WWF - lançaram no dia 13/11, na COP23, o relatório “Desmatamento zero na Amazônia: como e por que chegar lá”. Desde outubro de 2015, o GT tem trabalhado para promover debates sobre o uso da terra na Amazônia brasileira e envolver diversos setores na eliminação do desmatamento (legal e ilegal) no bioma. Out/2017

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INTERCÂMBIO

Diretoria da ACIA mostrou o potencial de Anápolis aos poloneses

ACIA participa da III Conferência Brasil-Polônia

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Encontro reuniu órgãos de apoio às empresas dos dois países, empresários e a diretoria da Associação Comercial e Industrial de Anápolis

Associação Comercial e Industrial de Anápolis foi convidada a participar da III Conferência sobre Ciência e Tecnologia Brasil-Polônia, com a presença das delegações do Instituto da Aviação, Agência Espacial e Grupo da Indústria de Defesa da Polônia. O objetivo foi a promoção do intercâmbio acadêmico e empresarial entre os dois países. A Conferência aconteceu no dia 06 de novembro na Embaixada Polonesa e 07 e 08/11 na Universidade de Brasília. Isenção de impostos Com característico entusiasmo nacionalista, o embaixador da Polônia, Andrzej Braiter, abriu a Conferência contando a história da Polônia, enfatizou o investimento na juventude polonesa considerada a mais bem educada da Europa, de acordo com o Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), o que tem atraído a atenção de educadores do mundo todo e convidou as empresas brasileiras e estrangeiras para se instalarem na Polônia, informando que o tempo médio para fazer o registro de uma empresa na Polônia é de apenas um dia. Sobre esse assunto, a Primeira Secretária da Embaixada, Marta Olkowska, explicou mais detalhes e destacou a criação de Zonas Econômicas Especiais (ZEE), que oferecem infraestrutura e condições econômicas como a isenção de impostos. Também informou que 50% da economia polonesa depende do desenvolvimento industrial e que revistaplanetaagua.com.br

não há desemprego na Polônia. O presidente Anastacios Apostolos Dagios apresentou a Associação Comercial e Industrial de Anápolis enfatizando sua atuação histórica para o desenvolvimento do Brasil, como a instalação da Base Aérea, construção do DAIA e vários outros empreendimentos de relevância para o Brasil, assim como será o Polo de Defesa da cidade. Polo de Defesa O consultor e advogado, Sostenes Arruda, falou sobre a localização estratégica da cidade de Anápolis, inclusive com a possibilidade do escoamento da produção para a América Latina e Ásia, e da facilidade de desembaraço alfandegário propiciada pelo Porto Seco de Anápolis, único na região com autorização do Ministério da Defesa para receber e despachar cargas de equipamentos bélicos. Estas informações despertaram o inte-

resse dos investidores do Grupo “Polska Grupa Zbrojeniowa AS” (PGZ), um dos maiores no ramo de defesa da Europa Central, que fizeram várias perguntas voltadas para infraestrutura que o estado de Goiás pode oferecer, licenças ambientais e tempo de instalação das empresas. As perguntas foram respondidas pelo presidente da ACIA, Anastacios Dagios e pelo superintendente executivo de comércio exterior do estado de Goiás, William Leyser O’Dwyer, representante do governador Marconi Perillo. O superintende garantiu que todas as empresas de defesa que quiserem se instalar na cidade terão total apoio e agilidade por parte do governo estadual Além da ACIA, a Apex Brasil, a Câmara de Comércio Brasil-Polônia, o Grupo PGZ, e várias empresas dos segmentos de metais, polímeros, ônibus elétricos, trens e metrôs fizeram apresentações.

Presidente Anastacios Dagios em mais uma reunião sobre o Polo de Defesa de Anápolis Out/2017

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TECNOLOGIA

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INTROSPECÇÃO

Voltando pra casa

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lá, querido leitor! Nós ainda não nos conhecemos, então permita que eu me apresente brevemente. Sou uma gaúcha urbana, que depois de ter morado por algum tempo na grande capital paulista e de se apaixonar por ela, decidiu morar no campo. Um experimento inusitado e, você diria excêntrico. Talvez. Mas, na verdade essa experiência de morar na roça surgiu da compreensão da necessidade urgente de ter uma vida mais saudável, de ter um contato maior com a natureza, de poder comer o próprio alimento, de ser capaz de colher aquilo que se plantou. Preciso admitir que quando cheguei aqui não sabia sequer colher um pé de alface, mas sabia que queria aprender a conviver com a natureza e que a Terra é o nosso verdadeiro lar, por isso o nome do texto, voltando para casa. É assim que me sinto, voltando para o lugar que na verdade me originou. Você já deve ter escutado a expressão “do pó para o pó”, é isso mesmo, nós nascemos de uma semente, a semente colocada em solo fértil originou uma vida e é assim na terra também. A semente que você lança ao solo, que é cuidada, que você cultiva com todo carinho retorna para você em forma de planta que vai te dar frutos ou flores e às vezes os dois, que vai enfeitar a natureza, alegrar sua vida e tornar farta sua mesa. Esse retorno à mãe natureza não é um caminho fácil de ser feito. Nós nos acostumamos a acordar cedo para trabalhar horas a fio em um trabalho que, não raro, nos estressa, assimilamos conviver com a loucura do trânsito, malhar em academias lotadas para compensar nossa inatividade física nos escritórios ou para compensar o desgaste emocional de outros labores. Mas, na maioria das vezes malhamos porque a moda dita que os corpos devem estar sarados, ainda que as almas estejam padecendo. Mas, a alma não aparece, certo? Errado! É ela quem sinaliza que estamos exagerando na exigência do nosso corpo ou no sofrimento psíquico ao qual nos submetemos. Mas parar como? Já não sabemos. Nos tornamos escravizados pelos nossos hábitos que foram bem moldados pela mídia que nos incita a consumir. Temos cada vez mais bens e somos cada vez menos do bem. Os eventos que estão ocorrendo a nossa volta endossam esse pensar. Foi refletindo sobre tudo isso que tomei a decisão de mudar para o campo. Aqui, me surpreendi falando com as plantas e com os animais e o melhor, percebi que ambos me entendem. Lamentavelmente, eu é que não os entendo. No campo, confirmei o que já sabia, que se eu andar descalça vou ganhar saúde. Aqui se costuma dizer que se é goiano do pé rachado, então já me tornei uma goiana, pois meus pés, acostumados à proteção dos calçados caros, agora estão constantemente expostos à vida.Foi aqui também que me habituei a escutar a fala cabocla, que pude contemplar o céu e realmente ver as estrelas que na cidade desaparecem pela intensidade das luzes artificiais. Aqui, o tempo escoa mais devagar e sobra mais um tanto de tempo pra

* Clenar Denise Dalvi

lembrar do Criador e expressar a Ele minha gratidão. No campo, os silêncios me permitem falar mais com Deus e quando mereço, consigo ouvi-lo também. Quando o dia amanhece, eu que sou muito musical, me encanto ao ser acordada por um coro de pássaros indescritivelmente belo! Um sabiá feliz me presenteia em todo amanhecer com seu canto exuberante e a natureza desabrocha debaixo da minha janela a todo instante. Mas, e a rotina? A falta do que fazer? A ausência do burburinho das ruas? O estridente som das sirenes, ou os coloridos outdors? O que fazer sem eles? Bem, lamentavelmente eles nos acompanham ao longo dos caminhos, até mesmo daqueles que nos conduzem à roça. Mas, acreditem, podemos viver sem eles porque impedem que nosso olhar alcance as paisagens naturais. Aliás, a naturalidade é uma qualidade que também viemos perdendo nas grandes cidades. O medo, aliado à pressa e à superficialidade, solaparam de nossos corações e faces a condição de ser natural. Ainda gosto de boas roupas, sapatos, batom. Quero evoluir desse estágio para o seguinte, o de não desejar, mas compreendo que tudo é um processo e que quando se caminha para a frente um dia se chega lá. Lá, é aquele lugar que não está fora de nós, mas que demoramos encontrar, porque nos perdemos de nós menos. Se sou feliz? Luto muito para sê-lo e acredito que felicidade é a centelha de paz que se carrega dentro. É também, aquela condição que nos impomos de ser Poliana, regida pela inocência e pela leveza, típica das crianças. Felicidade é quando compreendemos que não se pode sentar à beira dos caminhos e esperar que o milagre aconteça, porque você é o próprio milagre. É quando finalmente entendemos que o Criador do universo aguarda pacientemente pelo nosso entendimento. Muitos pesquisadores intentam encontrar o que nos trará felicidade sem jamais chegar a um consenso, pela simples razão de que não se procura fora o que só pode ser fabricado dentro. Felicidade, para mim, é acordar todos os dias com a liberdade de decidir quem se levantará da cama e o que essa pessoa irá decidir fazer com mais um dia que lhe foi presenteado. É sentir que se pode estar livre dos estereótipos que te mandam ser pro-ativo, competitivo, rápido e que por acréscimo ainda perguntam o que você fará entre meia noite e seis da manhã. Lembrei-me de Casimiro de Abreu com seu belo poema Meus oito anos: “Ai que saudade que eu tenho da aurora da minha vida”. Eu a estou reencontrando, porque para mim, a aurora da vida não está associada à idade cronológica, mas à capacidade de libertar a criança interna e à consciência de que a felicidade está vinculada à liberdade de se reinventar a todo momento.

* Clenar Denise Dalvi Clenar.dc@gmail.com (62 982412855) Psicóloga graduada pela Universidade de Caxias do Sul, na Serra Gaúcha. Foi empresária dirigindo empresa voltada à área deconsultoria e clínica psicológica. Desenvolve atividades literárias, colaborando com jornais e revistas clínicas e educacionais. Já foi articulista do maior jornal em sua cidade natal. Autora de livros e ensaios literários, alguns já publicados e outros em vias de publicação, recebeu prêmios, como na categoria poesia, pelo CRP – Conselho Regional de Psicologia no estado do Rio Grande do Sul. Possui experiência em docência, tendo sido docente titular da disciplina de Ciências Humanas. Gosta de gente, de ler, de escrever, de natureza, de música e da vida.

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REFLEXĂƒO

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MEIO AMBIENTE

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PLANETINHA Julia de Morais Alves Ro Sofia de Morais Alves Rosa sa

Cláudia Eduarda da Silva Rangel e Levi da Silva Rangel, duas luzinhas iluminando o lar de Cláudia e Eduardo Rangel. Deus abençoe!

Nicolas Umberlino Rodrigues, filho de Ana Paula e Carlos Rodrigues, ao lado da amiga Jheniffer Marques. Carinho no abraço gostoso! Lucas e Isabella curtindo o carinho do papaizão Rhalf Basso, Deus abençoe!

Rebeca Sophia de Oliveira Campos, filha de Eliana e Deusimar Campos, aniversariante do dia 29/09. Parabéns!

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Arthur Araújo completou três aninhos no dia 11/11 para alegria dos pais Alessandra Thaís e Júnior Morais. Parabéns!

Lucas e Murilo, primos curtindo a festa dos Vidal e Bernardes. União!

O aniversário do pequeno Davi Branco teve apoio total do maninho Théo. Parabéns!

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AMAZÔNIA MUNDO CORPORATIVO

Uma revolução nos empregos vem por aí.

Você está preparado?

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stamos diante de um período de aceleração do uso da tecnologia nas transações e processos mais cotidianos e, nas relações entre as pessoas. Não são poucos os especialistas que preconizam que o quê viveremos em uma década é muito superior ao que vivemos no último século. É uma aceleração sem igual. Estaremos prontos? Sabemos que uma reorganização significativa em nossas vidas será possível e necessária. Um dos âmbitos mais afetados será o do trabalho formal. Caminhamos desde o final do século XVIII, organizando a forma com que os homens participam da produção de bens para a economia. Ao longo do século XX, nos ocupamos de focar nas relações de trabalho, nos seus formatos, na proteção às condições de cada trabalhador no ambiente em que ele dedica boa parte de sua vida e nos processos qe alavanquem o desenvolvimento das competências que suportarão a competitividade. Tudo isto está para ser transformado: a adoção maciça de tecnologia motivará a substituição humana nos trabalhos repetitivos, perigosos e processuais. Permitirá ainda a adoção mais rápida de protocolos, ganhos de eficiência e escala nunca vistos, migrações e comparitlhamentos de dados até hoje inviáveis, adicionada a camadas de análise profunda. A Quarta Revolução Industrial, ou Indústria 4.0, como vem sendo chamada, na qual a ligação de homens e máquinas será muito amplidada permitirá uma geração de valor nunca vista em formato ou dimensão. Impossível não prever que o ambiente e o próprio formato do trabalho deverão ser remodelados, repensados e restruturados. E claro, o papel de cada trabalhador. O mundo das “previsões” divide-se entre os otimistas que preconizam que haverá um grande deslocamento de trabalhadores, saindo das funções mais operacionais para as mais intelectuais. Ou pelo menos, que as pessoas terão muito mais tempo para dedicar-se ao que gostam muito, além de seu trabalho: desenvolvimento artístico, religioso, etc. Os mais pessimistas falam de uma perda massiva de empregos pela extinção de postos de trabalho. Estudos recentes estimam que 47% dos empregos serão automatizados nos próximos 10 anos. O que vai mudar de fato? Devemos ser otimistas? Pessimistas? Ninguém sabe ao certo. O que sabemos é que um novo conjunto de competências pessoais será necessário, e urgente. É preciso estar atento às mudanças e se preparar. Não poderemos prever todas as alterações nas funções humanas dentro das organizações e/ou seu im-

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pacto exato. Mas é possível ver que o futuro será diferente e algumas tendências impõem-se. É fundamental antecipar quais competências são necessárias para se destacar e se manter no mercado de trabalho. Em nossas “andanças”, verificamos que algumas competências hoje já são importantes, na Indústria 4.0 serão mais ainda: 1 - Capacidade analítica e uso de bases de dados 2 - Interdisciplinaridade e trabalho em equipe 3 - Pensamento sistêmico 4 - Busca contínua pela Eficiência 5 - Disposição de trabalho cooperativo e baseado, principalmente, em diversidade (de ideias e origens). O trabalho cooperativo acelera as curvas de aprendizado, amplia muito a capacidade analítica e criativa e constrói coesão sem uniformidade de pensamento. É a condição mínima para a convivência com diversidade cultural e intelectual, base para a inovação e flexibilidade. Além destas competências, ter autoconhecimento para entender quais são os seus talentos e também as deficiências ajudará a prever possíveis falhas, mantendo-se alerta e por consequência errando menos. O ajuste de auto-imagem possibilita uma adaptabilidade maior e mais precisa, fortalecimento das alavancas internas e compensação das possíveis fragilidades. Inovação continuará a ser um “mantra”, mesmo que as vezes represente menos que o seu alarido. Ainda estamos aprendendo a conviver com a estabilidade mínima de processos que provêem a alta produtividade junto com a volatilidade das estruturas, formas de trabalho e organização de muitos relacionamentos no ambiente de trabalho. O desafio individual não será pequeno, e estará alavancado em nossa disposição de contruir horizontes melhores e mais equilibrados. A distância entre as perspectivas otimistas e pessimistas sobre o impacto na fonte primária de renda de maior parte da população mundial, o seu trabalho, é equidistante de nossa capacidade de transformar ou construir organizaçoes que pensem mais no longo prazo, em detrimento do sofrimento e desesperador foco predominante de curto prazo.* (Fonte: CIO)

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MUNICÍPIOS CASA

Decore a sala de estar com baixo custo

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ogo de cara entenda que é fundamental escolher primeiro as peças maiores e mais caras, como tapete e sofá que não devem ultrapassar 60% do orçamento disponível para a decoração do espaço. Depois disso é hora de procurar pelas demais peças, como almofadas, mesa de centro, cortina, quadros, luminárias e outros tantos complementos. Siga as dicas: Confortável e simples Começamos com uma sala especialmente agradável, onde a simplicidade e o conforto estão em soma perfeita. A combinação de tons aconchegantes, como a madeira, o branco do painel e rack e fazendo uma transição suave para a cor bege do tapete (simples) e marrom do sofá e muita iluminação natural. Com poucas peças se consegue um resultado excelente. Numa sala de estar, o baixo custo pode ser garantindo com o uso de um gran-

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de tapete branco de pelos baixos, rack baixo e simples, puff grande e sofá. A decoração pode ser com um jarro re-

pintado na cor preferida com flores. A iluminação natural reforça a sensação de aconchego do ambiente. Numa outrra sala, a decoração pode ficar por conta de puffs quadrados envolvidos com tecido macio. O sofá de madeira, poderá fazer um belíssimo conjunto com uma mesa de centro,

uma mesa de apoio e a prateleira que ficará linda com o uso de spots. Num projeto rústico absolutamente incrível, a reutilização de materiais darão o tom perfeito ao espaço. É o caso, por exemplo, das luminárias feitas de garrafas que fazem o papel de luminária. Tijolinhos utilizados para divisar os ambientes e revestir as paredes podem favorecer o charme do espaço. O armário pode ser fruto de reforma e ter no toque de pátina o charme perfeito para a decoração. Cores neutras Por fim, mais um projeto lindo e repleto de simplicidade, onde sofás brancos garantirão o conforto da sala de estar. As almofadas darão vibração à decoração e uma planta tropical complementará o charme do espaço incrivelmente iluminado graças à escolha da cor branca para as paredes. A principal dica é utilizar peças de cores neutras com acessórios estampados e flores coloridas. (Fonte: Homefy)

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EDUCAÇÃO

Alunos com melhor média foram agraciados com bolsa integral da escola Star Idiomas

CEPMG Dr. Cesar Toledo entrega Alamar Legião de Honra a 179 alunos

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CEPMG Anápolis I – Dr. Cesar Toledo realizou a cerimônia de entrega do Alamar Legião de Honra, referente ao 3º bimestre de 2017. Foram agraciados 179 alunos que obtiveram média aritmética igual ou superior a 9,0. A aluna Júlia Machado Fleury de Siqueira 2º ano F, foi a primeira colocada do ensino médio, com média 9,93, já o aluno Bruno Henrique Soares de Freitas - 9º ano E,

foi o primeiro colocado do ensino fundamental, com média 9,92. Ambos receberam uma bolsa integral de um semestre do curso de inglês da escola Star Idiomas. O comandante e diretor do CEPMG Anápolis I – Dr. Cesar Toledo, Tenente Coronel PM Edmilson Pereira de Araújo aproveitou a oportunidade para parabenizar os alunos agraciados e seus familiares pela dedicação e incentivo aos estudos.

Alunos do CEPMG Dr. Cesar Toledo participam de intercâmbio nos Estados Unidos Serão quatro semanas de cursos de inglês, liderança, empreendendorismo, governança e negociação

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ito alunos do CEPMG Anápolis I – Dr. Cesar Toledo terão a oportunidade ímpar de fazer um intercâmbionos Estados Unidos através do Programa Goiás Sem Fronteiras que destina vagas a alunos do ensino médio que estudam em escolas públicas do estado. Os alunos Alexandre Pereira Pinto dos Santos e Raphael Alencar Pinheiro - 2º A, Maina Caroline Antunes Dias - 2 º B, Débora Virevistaplanetaagua.com.br

tória Mendonça - 2º D, Yuri Moura Marques - 2º G, Emerson da Silva Biterncourt e Julian Igor Alves de Sousa - 1 C e Ana Luiza Moreira - 1º H, passaram por uma seleção realizada em Goiânia. Palestras Os discentes ficarão quatro semanas nos Estados Unidos, participando de um curso de inglês intensivo, além de disciplinas de liderança, empreendedorismo, governança e negociação. O programa

prevê que os estudantes, ao retornarem ao Brasil, terão que realizar palestras para outros alunos, como uma forma de repassar o conhecimento adquirido com a experiência para os colegas. O comandante e diretor do CEPMG Anápolis I – Dr. Cesar Toledo, Tenente Coronel PM Edmilson Pereira de Araújo parabenizou os alunos pela dedicação e pela conquista, desejando-lhes um bom e proveitoso intercâmbio. Out/2017

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FILANTROPIA

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AERONÁUTICA

Elon Musk anuncia foguete que vai te levar a qualquer lugar da Terra em menos de uma hora

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ntes do 69º Congresso Aeronáutico Internacional (29/09), Elon Musk, o CEO da Tesla e da Space X, fez algumas previsões ousadas para sua empresa de aeronáutica: um novo foguete enorme que conseguiria colocar um satélite dez vezes maior que o Hubble no espaço, uma base na Lua e duas missões tripuladas para Marte até 2024 para encontrar fonte de água e construir um depósito de reabastecimento de foguetes. Usando o novo grande foguete da Space X, ainda sem nome (que tem o ótimo codinome de “Big Fucking Rocket”, algo como “Foguetão da Porra”), Musk estima que uma jornada entre quaisquer dois pontos em nosso planeta levaria menos de uma hora. Para efeito de comparação, um voo em uma companhia aérea de Nova York para a Austrália leva algo em torno de 23 horas. Como ele funciona? Bom, ele não existe ainda, mas Musk mostrou um vídeo retratando silhuetas embarcando em um navio, que as leva mar adentro para uma plataforma

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de lançamento da Space X. O veículo então dispara em direção à órbita baixa da Terra a 28,9 mil quilômetros por hora, o foguete impulsionador faz um giro de 180º no topo, e então a espaçonave pousa em Shanghai. A grande distinção entre a Space X e suas concorrentes é o custo. Musk sabe como lançar um foguete de modo econômico, mas ainda estamos descrevendo o ato de enviar uma nave pela atmosfera da Terra por dezenas de milhões de dólares por lançamento. O BFR ainda não existe, claro, mas as próprias estimativas conservadoras da empresa para o veículo de lançamento Falcon Heavy põem um preço de US$ 90 milhões por voo. Como é que um dia isso poderia ser acessível? Talvez a novidade escondida seja que a Space X também vai trazer aquela economia pós-escassez de Star Trek. Sim, existe uma ironia no fato de que “construir uma base na Lua” pareça mais plausível do que “além disso, passe por enormes hubs de transporte, só que muito mais rápido”. (Bryan Menegus)

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SERVIÇO SOCIAL PLANETA ÁGUA

Falta d’água e aumento da “Bandeira Vermelha”. O que mais este sofrido povo brasileiro pode esperar? Claudio Orlandi Lasso, é engenheiro eletricista, ecologista e especialista em tecnologias sustentáveis

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Cláudio Lasso desenvolveu, patenteou e fabrica o ECO Shower Slim, acessório de baixo custo para chuveiro elétrico, que economiza mais de 44% de água tratada e mais de 41% de energia.

m todo o mundo, cada vez mais a água e a energia são recursos básicos para a manutenção da vida e do conforto do homem moderno. A exploração desenfreada, irresponsável e de forma insustentável desses recursos está causando grande sofrimento para a humanidade que, em sua visão imediatista e míope, não consegue enxergar os danos ambientais que esta ação está deixando para si e para as gerações futuras. Esses danos estão crescendo numa velocidade e quantidade absurdas e, hoje, pouco tempo depois do dano, o homem já sente os efeitos das feridas geradas no meio ambiente, nossa “casa comum”, como bem definiu o nosso planeta o Papa Francisco, em sua Encíclica “Laudato Si”, mais conhecida como encíclica verde, na qual Sua Santidade faz um apelo urgente: “Os desafios de se proteger nossa Casa Comum, que incluem a preocupação de unir toda família humana na busca de um desenvolvimento sustentável e integral” e “O convite de renovar o diálogo sobre a maneira como estamos a construir o futuro do planeta”. A ONU (Organização das Nações Unidas) há alguns anos previu que, em breve, o maior contingente de refugiados será o da catego-

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ria ambiental. No Brasil, embora exista uma das maiores reservas de água doce do planeta, em meados de 2012, iniciou no país uma crise hídrica generalizada e sem precedentes que, por ter sido mascarada, menosprezada e não enfrentada da forma correta pelos governantes, acabou se alastrando e se tornando crônica. Hoje, praticamente todos os estados da federação têm muitos dos seus municípios em estado de alerta, de emergência, ou até de calamidade e, desta forma, são obrigados a fazer racionamento de água, como é o caso da capital federal cujo racionamento persiste desde setembro de 2016 e, por ironia do destino, em março de 2018, Brasília sediará o 8º Fórum Mundial da Água para discutir, com o mundo, o futuro desse líquido tão precioso para a vida. Para piorar esse quadro, por ser a matriz energética brasileira predominantemente hídrica, a falta de água, de forma sistemática anos a fio, gerou outra crise crônica, a energética. Por conta disso, em maio de 2013, através da resolução nº. 547, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), instituiu o Sistema de Bandeiras Tarifárias para cobrar da população taxas extras a cada 100 KWh consumidos, conforme o grau de dificuldade de geração hídrica

e, desde então, até o final de 2014, sua metodologia foi apresentada nas contas de energia, em caráter de teste, informação e adaptação. Mas, a partir do dia 1º de janeiro de 2015, as distribuidoras de energia de todo o país passaram a divulgar mensalmente e a cobrar efetivamente, na conta de energia dos seus consumidores, a taxa extra referente à bandeira tarifária. A partir de 1º de fevereiro de 2016, o Sistema de Bandeiras Tarifárias passou a ser composto por quatro bandeiras: verde, amarela e dois níveis de bandeira vermelha (Patamares 1 e 2), permitindo assim, um novo nível de cobrança mais alta da sobretaxa energética. Como a população brasileira tem o hábito de usar o chuveiro elétrico para aquecer a água de seu banho, geralmente no final da tarde (e principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste), o banho concentrado neste período, causa diariamente uma sobrecarga de aproximadamente 35% no SIN – Sistema Interligado Nacional, gerando o famoso efeito “Horário de Ponta”, entre as 18:00 e 21:00 horas, período em que o ONS – Operador Nacional do Sistema, responsável pelos despachos energéticos, opera com maior apreensão. Para aliviar esse efeito, há muitos anos, o Brasil

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lança mão do “Horário de Verão”, adiantando, na maioria dos estados, o horário em uma hora, economizando desta forma em torno de 4,5% de energia elétrica, mas causando diversos outros problemas e malefícios de ordem cronológica, orgânica e até psicológica em grande parte de seus cidadãos. Mesmo assim, com todos esses paliativos e malabarismos, os governos federal e alguns estaduais muitas vezes alheios a esses problemas, pouco planejaram e investiram em soluções efetivas, desenvolvendo ações muitas vezes mais política do que técnica, fazendo com que, infelizmente, a situação hidro-energética do Brasil piorasse a passos largos, ano a ano. Por conta disso, no dia 24 de outubro, subitamente a ANEEL impôs um aumento de mais de 42% para a taxa extra cobrada da bandeira vermelha (patamar 2), passando de R$ 3,50 para R$ 5,00 cada 100 KWh consumidos. Ou seja, o governo brasileiro chegou ao cúmulo de sobretaxar a sobretaxa (de 2º nível) de um serviço que já tem um dos impostos mais altos do país. Mais uma vez é o governo brasileiro, por sua falta de capacidade e gestão, cobrando caro da população e obrigando-a a “se virar” para não pagar mais caro ainda pela energia que já era muito cara e que já vinha sendo bastante sobretaxada... Como se não bastassem, ainda, as crises financeira, política e moral causadas pelos governos, para piorar ainda mais este cenário que, para qualquer nação séria, que preza e zela pelo bem de seu povo, seria no mínimo considerado caótico, o povo brasileiro se vê, agora, muitas vezes sem dinheiro, com dívidas, sem emprego e revoltado com os políticos que elegeu. Muitos destes, declaradamente se mostram preocupados exclusivamente em fazer suas articulações e usar artimanhas políticas, acordos e o “famoso toma lá da cá” com recursos públicos, simplesmente para se darem bem e garantirem assim, a manutenção da sua posição estratégica nas “tetas da máquina pública brasileira”. A população brasileira já não suporta mais ser legalmente roubada todos os dias por um sistema perverso que pressiona sem piedade o povo, através de elevadas tarifas de impostos e de sobretaxas cada vez

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mais altas e abusivas que são impostos pelos governos opressores, especialmente o federal, muitas vezes irresponsável, omisso, corrupto e incompetente em sua gestão. Para resumir a história, é mais uma vez o governo “cortando na carne”, só que, como sempre, do seu sofrido povo, que, mesmo sangrando, vem aceitando pacificamente essa submissão e exploração, resistindo com brava resiliência. Mas até quando suportará essa opressão? – Não devemos ficar surpresos se, com todas essas ações, mesmo com o período de chuvas, continuar aumentando o racionamento de água, e o país vier a sofrer alguns “apaguinhos” regionais, ou até mesmo um apagão de alguns estados. É triste constatar que, infelizmente, o povo brasileiro que produz diariamente as riquezas desta nação e mantém essa máquina governamental inchada de muitos políticos e com poucos técnicos, tenha que estar sempre preparado para a “sorte” que está por vir para a nossa nação: verde, amarela, com cada vez mais bandeiras vermelhas. Prevendo a possibilidade deste cenário que vivemos hoje (da falta de recursos) e a necessidade de se economizar cada vez mais água e energia durante o banho diário, a KL Telecom, empresa sediada no pequeno município de Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais, mais conhecido como “O Vale da Eletrônica”, há alguns anos realizou pesquisas e verificou que o momento da vida do cidadão brasileiro em que mais se consome água e energia, é justamente durante o banho e, para tanto, desenvolveu, patenteou e fabrica o ECO Shower Slim, acessório de baixo custo para chuveiro elétrico, que economiza mais de 44% de água tratada e mais de 41% de energia, conforme atestou a UNIFEI (Universidade Federal de Itajubá-SP) em laudo técnico que emitiu após desenvolver ensaios específicos no produto. Existem, também, diversos depoimentos de clientes relatando economias de mais de 50% nas contas finais de água e de energia. O ECO Shower Slim também tem sido utilizado com êxito por diversas Concessionárias de Energia Elétrica em todo o país para a implantação de PEE (Programa de Eficiência

Energética), por ter baixo custo e interessantes índices de RCB (Relação Custo-Benefício) e de RDP (Redução da Demanda na Ponta). Este produto tem, inclusive, vários atestados de capacidade técnica e atestados de homologações emitidos por algumas dessas Concessionárias usuárias do produto. – Usar tecnologias inovadoras de baixo custo como o ECO Shower Slim, temporizadores para TV, ventiladores e lâmpadas e redutores de vazão de água nas torneiras entre outras, são as melhores soluções para o brasileiro enfrentar essas crises, sofrendo um pouco menos. Nesta mesma linha de trabalho, para promover mais economia de água e de energia, mantendo a satisfação e o conforto no banho diário e, sem penalizar o usuário com a redução do tempo do seu banho, a KL Telecom já patenteou e está desenvolvendo as seguintes “tecnologias com inteligência embarcada”: ECO Shower AC – chuveiro elétrico para ser ligado a sistemas de aquecimento central (por exemplo, aquecedor solar), com apoio elétrico, que obriga o usuário a consumir primeiramente a água do sistema de aquecimento central para, somente depois, utilizar, se preciso for, a energia elétrica para aquecer a água do banho à temperatura de conforto de cada usuário; ECO Shower Salão – aquecedor de água para salão de cabeleireiro que permite ao profissional liberar água fria ou aquecida e na temperatura ideal, somente no momento em que for necessário; ECO Shower Recycle – “estação de banho” que reciclará instantaneamente a água e a energia, economizando mais de 90% da água tratada e mais de 85% da energia elétrica, durante o banho. Aumenta apressão e melhora a qualidade da água em relação à que é servida pela concessionária local. O sistema poderá ser instalado em box comum sem a necessidade de adaptações especiais. Esses novos produtos deverão economizar muito mais água e energia, sendo importantes aliados para ajudarem a população a, mais uma vez, “se virar” e equacionar suas contas mensais. A empresa espera lançá-los a partir de 2018. – Desenvolver tecnologias verdes, inovadoras e inteligentes que possam ser implementadas em escala.

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RESÍDUOS SÓLIDOS

Gomide defende clínicas e hospitais e questiona Prefeitura por repassar custo com lixo hospitalar: “Gasto em dobro”

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vereador por Anápolis (GO), Antônio Gomide, demonstrou indignação ao questionar a decisão da gestão do prefeito da cidade, Roberto Naves, de repassar aos profissionais da área de Saúde a responsabilidade de arcar com as despesas e a destinação do lixo hospitalar produzido. Através de uma notificação endereçada a farmácias, drogarias, consultórios odontológicos, clínicas e centros hospitalares, a Prefeitura anunciou que a partir do dia 1º deste mês de dezembro deixará de atender a esses locais cabendo a cada um deles efetuar o trato e a destinação final do seu lixo. TSU “Estamos a alguns dias do cumprimento desta decisão. É pouco tempo para esta adequação. A medida foi feita com base numa resolução do Ministério Público. Acontece que em Anápolis nós temos a Taxa de Serviços Urbanos, que se refere a atendimentos em Saúde também. A taxa prevê a coleta e transporte de resíduos sólidos e tratamento final, oriundos de processos industriais, construção e serviço de Saúde. Então, como suspender o serviço se a TSU já foi paga em 2017”, questionou o parlamentar. Gomide faz a defesa dos hospitais e clínicas da cidade sobre a possibilidade de haver uma bitributação. “Trata-se de um gasto a mais para a nossa Saúde que depende diretamente da atuação desses profissionais que contribuem para atender à demanda. E, agora, todos terão gastos a mais com isto, sem o devido tempo de adequação. Há ainda o fato de todos já haverem pago pelo serviço através da Taxa de Serviços Urbanos, a TSU, que pasrevistaplanetaagua.com.br

A coleta e tratamento feitos por órgãos oficiais garantem a destinação dos resíduos e a segurança da população, diz Gomide sou por um aumento de mais de 100% explica que não há qualquer interfeneste ano, por decisão do prefeito Ro- rência sobre o prazo a ser estipulado. berto Naves”, alertou o parlamentar. Acordo bilateral De fato, com a medida, a Prefeitura de A promotora Sandra Garbelini ressaltou Anápolis quer deixar de pagar à em- que é a primeira legislação federal sobre presa GC Ambiental, que é responsá- o assunto que também compreende divel pelo manejo, coleta e tratamento retrizes do Conselho Nacional do Meio dos dejetos – incluindo os hospitala- Ambiente e da Anvisa, por envolverem res – para fazer com que este grupo questões de saúde pública. A promotoassuma. Só que a TSU foi paga e já ra explica que a recomendação foi para prevê a cobertura por este gasto. saber das providências que o município Preocupação está adotando. “Quanto ao prazo, é ele Gomide destaca que o serviço de re- (o município) que tem que dispor, não colhimento de lixo é essencial. “Fico sou eu. Isso gera até uma desinformapreocupado porque nas últimas dé- ção. O nosso papel é fazer a provocação cadas em Anápolis a Prefeitura sem- aos órgãos públicos para que cumpram pre fez o tratamento correto do lixo a lei. Quanto ao trato entre os hospitais das clínicas, hospitais e farmácias. e outros estabelecimentos com o muTemos um plano diretor de resíduos nicípio, nós respeitamos. Eles podem sólidos aprovado”, discursou Gomide acordar naturalmente. É uma questão administrativa”, finalizou a promotora. a no plenário da Câmara Municipal. A suspensão, para o vereador, é um risco à Saúde Pública Municipal. “Se ficar a cargo de cada um, sabemos que muitos realizarão a destinação, mas outros não a farão de maneira adequada. E isto coloca em risco o trabalho da vigilância sanitária e a segurança das pessoas. A Prefeitura não tem capacidade de fiscalizar de perto se o serviço será ou não feito por parte dos responsáveis”, emendou. Ministério Público A motivação para o envio da notificação pela Prefeitura através da Procuradoria Geral do Município aconteceu a partir da determinação de Roberto Naves. O prefeito afirma ter atendido a uma recomendação do Ministério Público sobre a adequação do que o MP-GO considera o ideal a ser feito Antônio Gomide: “A TSU foi cobrada em relação à cobrança do lixo hospiem 2017 o que poderia agora talar. No entanto, o Ministério Público configurar bitributação” Out/2017

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Parabéns, Mamãe! Os 85 anos de vida exemplar de Dona

Santa (Maria dos Santos Pereira) foram comemorados com alegria e gratidão a Deus por mais de 120 familiares e amigos, entre eles filhos, irmãos, noras, netos e o dedicado e amoroso esposo, Jesus Batista de Morais. O evento aconteceu na Chácara do Kennedy em João Pinheiro (MG), um recanto abençoado pela natureza. Parabéns, mamãe, saúde e longevidade. Te amo!

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A Comunidade Bahá’í de Anápolis comemorou o bicentenário de nascimento de Bahá’u’lláh - o profeta fundador da Fé Bahá´í - nos dias 20 e 21/10, com professores e alunos da UEG no primeiro dia e com encontro na sede da entidade no dia seguinte. Parabéns!

Drª. Cláudia Marques, Dr. Gentil Pio, Dr. Breno Massa, Dr. Israel Adoniran e Dr. Antônio Heli em homenagem no TRT-GO. Momento inesquecível! Governador Marconi Perillo homenageado na UniEvangélica durante as comemorações dos 70 anos da instituição e dos 500 anos da Reforma Protestante e, abaixo, com os comandantes dos colégios militares de Goiás e os alunos destaques, entregando a medalha da Ordem do Mérito Anhanguera.

Barretinho apresenta o Domingão Sertanejo pela Serra FM de Corumbá. Parabéns e sucesso! Odilon Rosa e Cecília Rabelo: carinho revistaplanetaagua.com.br

Jean Berigo (Banco do Brasil), alia eficiência, rapidez e cordialidade.

Saga Toyota Anápolis certificada no One Toyota 2017. Parabéns a essa equipe de craques das vendas!

O cantor e compositor André Pires destaca-se no cenário musical goiano. https://youtu.be/CLXvwRp1RqA

Shows: 62 9 84882344

Larissa Farago com a família. Parabéns a ela por mais um ano de vida. Deus abençoe!

Marcelo Farias e Zelita Rosa Farias (Classe A - Carnes e Bebidas) receberam o prêmio Mérito Lojista 2017. Parabéns! Puro mérito!

Dr. Fernando Correia Loiola com a família no dia de sua formatura em Medicina. Parabéns!

Geraldo Bastos profissional diferenciado da eletricidade. Parabéns!

Família Morais com o amigo Out/2017 41 comum Warley Prata. Harmonia!


RELIGIÃO

A Madre Superiora Margaret Kimmins almoçou com membros da diretoria num dos intervalos do evento

Irmãs de Allegany promovem assembleia Com a presença da Madre Superiora, Margaret Mary Kimmins, OSF, aconteceu em Anápolis (GO), no início de novembro, a Assembléia das Irmãs Franciscanas de Allegany. O evento teve lugar no Convento Mãe Admirável com o objetivo de proporcionar momentos de partilha, reflexão e planejamento.

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PensĂŁo completa!

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MATERNIDADE

O Amor chegou mais cedo

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Estatísticas apontam que um em cada 10 bebês nasce prematuro no mundo

o mês de novembro comemora-se o Dia Mundial da Prematuridade, celebrado globalmente no dia 17. No Brasil, segundo o inquérito nacional sobre partos e nascimentos, feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e divulgado em dezembro de 2016, a taxa de prematuridade é de 11,5%, quase duas vezes superior à observada nos países europeus. Deste percentual, 74% são prematuros tardios (nascidos entre a 34ª e 36ª semana gestacional). A cada 30 segundos um bebê morre em consequência do nascimento antecipado. A média mundial de nascimentos de prematuros é de 10%,

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o Brasil é o 10º no ranking de nascimentos prematuros. A Santa Casa de Misericórdia abraça esta causa. Desde a sua fundação, ainda como Hospital Menino Jesus, o cuidado para com as gestantes e bebês, sempre foi orgulho para todos da unidade. O amor chegou mais cedo! Por isso, o mês marcado pela cor roxa é tão querido por todos. A Santa Casa de Misericórdia realizou, neste mês de novembro, um trabalho de conscientização sobre a importância de conhecer mais a respeito do mês da prematuridade, ou seja, o mês roxo. Para a Drª. Elaine Batista Rios, o mês roxo é uma oportunidade de levar o

conhecimento a todos e conscientizar sobre a importância de um tema pouco falado. “Apesar de a prematuridade ser um assunto sofrido e muito desconhecido, para nós, profissionais e equipe da Santa Casa é um prazer e uma alegria cuidar desses bebês pequeninos”. Conscientizar e prevenir sempre será a melhor opção, e o pré-natal entra como meio essencial na prevenção de bebês prematuros, ressalta a Drª. Elaine B. Rios, acrescentando que a presença dos pais e o calor afetivo são fatores de grande importância na recuperação e no fortalecimento dos que chegam mais cedo para alegrar nossas vidas.

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TRANSPORTE

UBER e NASA se unem para lançar “carros voadores” até 2020

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á não é de hoje que a Uber fala em ter carros voando por aí em seu serviço de ride-sharing. No entanto, tudo estava no papel e sem grandes planos concretos – pelo menos até o surgimento de um parceiro de peso nesse projeto: nada menos que a NASA, a agência espacial norte-americana. A parceria foi anunciada no início deste mês durante um evento em Lisboa e a companhia afirmou que a ideia é desenvolver um plano para gerenciar o espaço aéreo urbano. As duas empresas fecha-

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ram um acordo batizado de Ato Espacial, que vai permitir que a Uber trabalhe com a NASA e com outros parceiros para fazer com que veículos voadores em baixas altitudes sejam seguros e viáveis. UberAIR Os planos são de lançar um serviço chamado UberAIR em Los Angeles já em 2020. Jeff Holden, responsável pela divisão de produtos da Uber, divulgou inclusive um vídeo de teaser que mostra os primeiros conceitos de como tudo deve funcionar. Ao que tudo indica, os

veículos voadores serviriam como substitutos para os helicópteros, sendo menos barulhentos, perigosos e caros para voar em distâncias relativamente curtas e ambientes urbanos. A frota da UberAIR, por sua vez, vai ser totalmente elétrica e poderá voar mesmo se algum componente individual falhar. A ideia é que os valores sejam bem parecidos com os hoje praticados pelo Uber X e que, em algum momento, voar seja mais barato do que ser proprietário de um carro.

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MUNICÍPIOS


ENSINO

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Márcia Abdala: a luta gera conquistas

o dia 31/10, os representantes do SINPMA - Sindicato dos Professores da Rede Municipal de Ensino de Anápolis - estiveram em audiência com o prefeito Roberto Naves para tratar de extensa pauta que a categoria já havia reivindicando há meses. Foram discutidos, dentre outros assuntos, progressões vertical e horizontal, titularidades, retorno das gratificações para os professores de Atendimento Educacional Especializado e professores readaptados, manutenção da alíquota do ISSA em 11% e a implantação do Fórum Municipal de Educação. A presidente do SINPMA, profª. Márcia Abdala, explicou que o retorno das gratificações para os professores de Atendimento Educacional Especializado - AEE foi garantido no pagamento do próximo mês e que será realizado

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SINPMA conquista o retorno das gratificações dos professores AEE

de forma retroativa aos meses de setembro e outubro. “Esta é uma conquista prevista no Estatuto do Magistério dos professores, a qual temos que lutar para que seja cumprida”, destacou a presidente do Sindicato. Márcia Abdala ressaltou ainda que quanto às reivindicações das progressões verticais e a gratificação dos professores readaptados, o prefeito solicitou um prazo de 10 a 15 dias, para dar um retorno à categoria, tendo em vista que necessita do parecer da Procuradoria do Município. Promessa “Referente às progressões horizontais e as titularidades, o prefeito garantiu que está tomando as devidas medidas para reduzir o índice prudencial para poder conceder todas as vantagens da carreira previstas no Estatuto do Magistério. Quanto a elevação da alíquota de

contribuição do ISSA de 11% para 14%, nós do SINPMA reafirmamos nosso posicionamento contrário à elevação desta alíquota”, afirmou a presidente do SINPMA. Durante a reunião, o Prefeito afirmou que não tem posição sobre a referida elevação do índice e que tudo ainda está na base de estudos, mas que até o fim deste ano, voltará a discutir o assunto com todos os Sindicatos e apresentará uma proposta. No mesmo dia, em reunião com o secretário de Educação, Alex Martins, foidiscutida criação do Fórum Municipal de Educação, buscando incentivar a sua implantação com a finalidade de ampliar a discussão de pautas referentes à educação municipal, englobando a educação básica (Infantil, Fundamental e Médio); Profissionalizante e Superior. (Assessoria de Imprensa – SINPMA)

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JUDICIÁRIO

Sucesso da Lava Jato depende da reação da sociedade, diz Moro

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corrupção na Itália, 25 anos depois de deflagrada a Operação Mãos Limpas, voltou para o mesmo patamar em que se encontrava antes das investigações, segundo um dos integrantes da força-tarefa do país. O desfecho da operação, que inspirou a Lava Jato, faz soar um alerta. No Brasil, protagonistas da investigação defendem “ir além” dos processos judiciais, avisam que a Lava Jato não vai “salvar” o País e cobram a aprovação de reformas para combater desvios. As conclusões foram apresentadas no dia 24/10, no Fórum Estadão Mãos Limpas e Lava Jato, promovido pelo jornal Estado, em parceria com o Centro de Debate de Políticas Públicas (CDPP). A experiência que os italianos compartilharam não foi das mais otimistas, mas Gherardo Colombo, juiz aposentado e promotor que conduziu as investigações, espera que possa contribuir para o Brasil. Aviso Representando a força-tarefa da operação brasileira, que caminha para o quarto ano, o procurador Deltan Dallagnol deu o aviso: “Os italianos perderam a oportunidade de fazer re-

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formas necessárias para diminuir a corrupção. Reformas políticas, estruturais, de educação”. Colombo relatou que a Mãos Limpas encontrou um sistema “muito coeso”. “Não é que faltavam provas, é que o sistema de corrupção era muito forte a ponto de se proteger, de forma que hoje a corrupção na Itália é a mesma do que quando começou a Mãos Limpas.” Segundo o ex-investigador, dois fatores influenciaram para a corrupção continuar existindo no país. Primeiro, a reação da classe política, que mudou as leis para proteger investigados, iminuindo, por exemplo, o

tempo de prescrição de crimes. Com isso, disse Colombo, 40% dos envolvidos nos inquéritos saíram impunes. Brasil: apoio No Brasil, a operação anticorrupção recebe o apoio de 94% da população, segundo o levantamento Pulso Brasil, do instituto Ipsos, divulgado na segunda pelo Estado. Por outro lado, o índice dos que acreditam que “a classe política vai acabar com a Lava Jato” subiu de 19% para 33%, entre julho e setembro deste ano de 2017. Uma pergunta sobre os resultados duradouros da operação veio da plateia: “A população brasileira parece sem esperanças. Como motivar a sociedade?” Ao responder, o juiz Sérgio Moro (foto), da 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba, comparou o combate à corrupção ao processo de abolição da escravidão no Brasil, no século 19. “O que nós temos é que a Lava Jato, a meu ver, se insere num ciclo iniciado em 2012 e há, sim, uma redução da impunidade. Acho que estamos num processo de amadurecimento da nossa democracia. Há razões para que mantenhamos a esperança”, afirmou Moro.

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TECNOLOGIA

Computação quântica

Como será a internet super-rápida do futuro

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magine computadores super-rápidos que podem resolver problemas em muito menos tempo que as máquinas de hoje. Esses "computadores quânticos" estão sendo desenvolvidos em laboratórios ao redor do mundo. Mas cientistas já se antecipam e começam a pensar em uma internet quântica baseada em sinais de luz: a ultrarrápida. Não é simples criar uma tecnologia para um aparelho que ainda não foi tecnicamente inventado, mas comunicações quânticas são um campo atrativo, porque a tecnologia permitirá o envio de mensagens que são muito mais seguras. Mas, antes disso, há diversos problemas que precisam ser resolvidos para que a internet quântica funcione: * Fazer computadores quânticos se comunicarem entre si; * Garantir a proteção contra hackers; * Transmitir mensagens por longas distâncias sem perder parte delas; * Direcionar mensagens por uma rede

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quântica. Mas o que é um computador quântico? É uma máquina capaz de solucionar problemas computacionais muito difíceis de forma incrivelmente ágil. Em computadores convencionais, a unidade de informação de "bit" pode ter um valor 1 ou 0. Seu equivalente no sistema quântico – o qubit (bit quântico) – pode ser 1 e 0 ao mesmo tempo. O fenômeno permite que múltiplos cálculos sejam realizados simultaneamente. Teletransporte No entanto, qubits precisam ser sincronizados usando um efeito quântico conhecido como entrelaçamento, o que Albert Einstein chamou de uma "ação fantasma à distância". Há quatro tipos de computadores quânticos sendo desenvolvidos, que usam: * Partículas de luz; * Íons presos; * Qubits supercondutores; * Centros de vacância de nitrogênio observados em diamantes imperfeitos. Computadores quânticos permitirão

uma série de aplicações úteis, como modelar variações de reações químicas para descobrir novos medicamentos, desenvolver tecnologias de imagem para a indústria de saúde a fim de detectar problemas no corpo ou acelerar a forma como são desenvolvidas baterias, novos materiais e eletrônicos flexíveis. O teletransporte quântico pelo espaço já foi realizado com sucesso, e cientistas estão tentando provar que é possível fazer isso através de distâncias cada vez maiores. "O principal desafio é demonstrar uma memória quântica com uma capacidade de armazenamento grande", dizem os pesquisadores.

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EDITORAÇÃO

Word ou Google Docs?

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ia de produzir uma peça. Pega o notebook, procura um modelo de peça, abre o Word e letra atrás de letra, começa a escrever a peça. 3 horas e 13 páginas depois… O computador trava! E agora? Começa tudo de novo meu colega, porque não há reza que faça voltar. O Microsoft Word está enraizado nos escritórios mais tradicionais da advocacia, mas o maior motivo parece ser mais cultural do que realmente real. O ‘dinossauro’ da edição de textos está com os dias contados, pois muitas vantagens estão disponíveis em concorrentes gratuitos no mercado. Com o Documentos Google, você pode gravar, editar e colaborar ondeestiver. E sem pagar nada por isso. 01. Não perca nenhum arquivo Uma das vantagens do concorrente Google Docs é exatamente essa, tudo que você escreve fica salvo automaticamente, sem a necessidade de pressionar CTRL + S a cada 10 minutos. Sendo assim o risco deixa de existir e a qualquer momento que você parar, tudo estará lá. 02. Versionamento Modificou alguns parágrafos da peça mas acha que a versão anterior estava melhor? Basta acessar a aba do ‘Histórico de Versões’ que salva todas as alterações feitas no arquivo e assim você poderá voltar ou, se preferir, apenas consultar cada peda-

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ço, cada parte, cada trecho do seu documento. 03. Produza mais em parceria Prazo apertado? E se cada advogado pudesse escrever um pedaço da peça ao mesmo tempo? Cada um estando em um local diferente? É assim que funciona o Compartilhamento de documentos do Google Docs. Se você compartilhar um Documento com permissões de edição para uma pessoa, ela poderá editar simultaneamente. 04. Acesse seus documentos em qualquer lugar e a qualquer hora. Precisando editar um contrato de honorários e está sem o computador? Que tal se você quiser editar pelo próprio celular e enviar para o e-mail do cliente? Você pode acessar, criar e editar todos os seus documentos no smartphone, tablet ou computador em qualquer lugar, mesmo que você não disponha de uma conexão com a internet. Veja aqui como configurar seu Google Docs para ser utilizado sem internet: https://canaltech.com.br/internet/continue-usandoogoogle-drive-mesmo-offline-saiba-como/ 05. Economia Utilizar o Documentos Google: R$0,00 com armazenamento gratuito de até 15gb. Migração - Todos os documentos editados em Word são 100% compatíveis para o Documentos Google e é só fazer o upload e clicar em Editar. Agora, a decisão fica por sua conta e risco.

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LEGISLATIVO



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