Revista Planeta Kids edição 25

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Julho/Agosto/Setembro | 2015 | Edição 25

Síndrome de Down: Ser diferente é normal. Pais inteligentes formam sucessores, não herdeiros. Adolescentes que costumam dormir tarde vão mal na escola.

Veja também



índice

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Adolescentes que costumam dormir tarde vão mal na escola.

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Revista Planeta Kids e Sinep. Uma nova parceria de sucesso! Mais força na educação!

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O que levar em conta na hora de escolher a escola do seu filho.

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Cuidado com a forma certa de carregar seu bebê.

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Os benefícios do boliche no desempenho escolar.

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Dicas para festa infantil em casa.

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Pais inteligentes formam sucessores, não herdeiros.

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O amor é infinito! E transcende os laços de sangue!

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Brechó “Educacional”.

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A criança e a natureza. Os benefícios para a criança que põe a mão na terra.

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Síndrome de Down: ser diferente é normal.

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Para rir um pouco!

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Capa Nomes: Laura Nogueira Guerra e Paula Nogueira Guerra

Conheça o esporte certo para cada idade do seu filho.

Contato: (31) 9477-1857 catarinamkt@yahoo.com.br Facebook: @catarinapaulinofotografia www.flickr.com/photos/catarinapaulino

Expediente Dezembro, Janeiro, Fevereiro 2014/2015

Tiragem: 15 mil exemplares

ANO 7 - Edição 24

Periodicidade: Trimestral Os anúncios e informações publicadas são de inteira responsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial do conteúdo desta revista, com prévia autorização.

Diretor: Leonardo de Paula Editora: Ana Paula Meireles Assessora Jurídica: Carolina Benetti Jornalismo: Luciana de Freitas e Flávia Penido Revisão de Texto: Cecilia Euterpe Design e Diagramação: Laura Silveira Colunistas: Guiomar de Grammont, Jane Haddad e Larissa Domingues Web Designer: Guilherme Augusto de Paula

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Adolescentes que costumam dormir tarde vão mal na escola

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fase da adolescência é um período de transformações físicas e hormonais e dormir mais tarde do que o habitual acaba fazendo parte da vida desses indivíduos. Uma pessoa adulta precisa de 8 horas de sono durante a noite para que o corpo descanse, mas quando se trata de um adolescente, esse tempo aumenta para 9 horas e meia pois existem hormônios que passam a funcionar de maneira diferente nessa fase. O cortisol e a melatonina são os hormônios responsáveis pela alteração pois na adolescência são liberados pelo organismo em horários diferentes do que numa criança ou num adulto, e é isso o que faz com que eles durmam mais tarde e tenham dificuldade para acordarem cedo. Devido as aulas, acordar cedo acaba se tornando um grande problema, principalmente porque uma noite mal dormida interfere nas funções cognitivas o que pode atrapalhar ou dificultar o aprendizado, causar problemas de concentração, dificultar a memorização do conteúdo passado em sala além de poder interferir na vida social do adolescente que por ter dormido pouco e mal, fica irritado e de mau humor. Para ajudar os filhos adolescentes nessa questão, o ideal é que eles tenham hábitos que envolvam atividades físicas durante o dia para evitar que hormônios como a adrenalina sejam liberados, pois estes deixam o indivíduo alerta e acabam atrapalhando o sono. Elimine o hábito da soneca da tarde, pois ao dormir a tarde o corpo irá descansar, e ao acordar o sono demorará a vir, fazendo com que ele durma ainda mais tarde da noite. Neste caso,

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O cortisol e a melatonina são os hormônios responsáveis pela alteração pois na adolescência são liberados pelo organismo em horários diferentes do que numa criança ou num adulto, e é isso o que faz com que eles durmam mais tarde e tenham dificuldade para acordarem cedo. dê tarefas para mantê-lo acordado e ocupado, assim o corpo e a mente cansam e dormir mais cedo acaba se tornando inevitável. Na era da tecnologia, televisão, tablet, vídeo game, computador e internet são fatores que interferem e atrapalham, pois distraem e mantém adolescentes vidrados, então por mais dependentes que estejam, estipule horários para o uso moderado desses aparelhos e se possível, substitua esse vício pelo hábito da leitura, pelo menos durante a noite. Sendo assim, determinar horários para as atividades e para o sono , mesmo que, a princípio, pareça impossível, é o ideal. Ajude seu filho a construir uma rotina a fim de adequar os horários para que não perca a vontade de ir para a escola. Uma boa noite de sono acarreta em bom humor e ânimo para enfrentar o dia com disposição.


A CASA DO SONO TRANQUILO

As Lojas Dormire existem há 24 anos na região da Savassi e são especializadas na venda de colchões, camas box, travesseiros e protetores de colchões, entre outros acessórios. Trabalha com profissionais credenciados pela empresa Orthocrin para lhe oferecer as mais detalhadas informações, auxiliando-o na compra ou troca do seu colchão e outros itens. Uma empresa séria, que tem como objetivo a completa satisfação e bem estar de seus clientes, oferece ainda a venda de colchões sob medida, que também é um dos seus diferencias. Venha nos dar o prazer da sua visita!

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BRECHÓ “EDUCACIONAL”

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que mais se escuta atualmente é que a educação encontra-se mergulhada em um mundo de constantes e rápidas transformações e por isso não consegue acompanhar a rapidez de tanta mudança, permanecendo muitas vezes no” passado” . Tenho minhas dúvidas a respeito de tal afirmação! Mudança é sempre bem vinda, sinaliza movimento e oportunidades. O grande entrave é o “ velho discurso” vestido em “novos” discursos, muitas vezes bonitos porém vazio de sentido. Um discurso, muitas vezes, sustentado em queixas e culpabilização por parte dos educadores e pais. No ano passado, comentei em uma entrevista que dei a Revista do Siesssp, que a educação deveria se arriscar a pensar como a moda... Trabalhar com tendências, no sentido de prever o que está por vir, antecipar... Um ano depois retomo esta discussão trazendo minha percepção de uma educação tateando entre o novo e semi novo, descartando o “ velho” uma Educação-Brechó que convoca seus clientes ; alunos e famílias a trocar, vender ou comprar produtos educacionais, ora baseados em rankings, ora prometendo uma educação mais democrática e dependendo da cidade do estado, troca-se algo” velho” por algo “ novo” sem contar as barganhas pedagógicas e demagógicas tendo como principio o ganhar-perder ou mesmo; eu te dou o que você quer e você me da o que preciso. Uma educação Brechó que não esvazia, não despolui e sim “ completa” e enche o suposto vazio. Talvez, seja mais fácil entender tal analogia, se pensarmos no nosso cenário político atual e que por sinal vem se repetindo. Voltando ao Brechó educacional, imaginemos....as diversas teorias educacionais algumas antigas com novas roupas , outras novas porém sem fundamentação teórica , algumas já acompanhadas de prescrições infalíveis ( esta roupa emagrece, use e você será o primeiro...) algumas reproduzindo os tempos áureos da moda aristocrata. Um Brechó educacional, não é má ideia, desde que saibamos o que se pretende com tal “ produto”, muitas vezes de segunda mão. Como usá-los de forma criativa? O problema que vejo, é “ mistureba” envolver todas as tendências sem incorporar alguma. Qual o estilo da educação atual? Um bom e criativo “ Brechó” oferece diversos estilos de acordo com o “ Bio tipo” de cada um; alguns se sentem

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melhores com cores mais escuras; outros preferem algo colorido, enfim a educação - moda já está vazia de sentido. Discursos vazios já não convencem seus consumidores vorazes por uma educação que faça a diferença e ofereça um bom preço. Educar é uma arte de combinações de estilos, tendências e competência. Nem sempre o mais caro é o melhor, venho deparando com diversas educações; umas mais retro, outras mais modernas e algumas que estão no entre ,eu diria seminovas, possíveis de uso e adaptações . Talvez se trabalharmos com um olhar mais cuidadoso aos detalhes, possamos aproveitar varias tendências , mesmo que elas não façam parte na MODA EDUCAÇÃO . Talvez o nosso diferencial possa ser esse, ultrapassar modismos externos e permitirmos ousarmos uma educação mais autêntica! Que contemple o ser em detrimento do ter, uma educação que diz a que veio: Humanizar.

Jane Haddad Mestre em educação, Psicanalista e escritora



A criança e a natureza. Os benefícios para a criança que põe a mão na terra

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nsinar jardinagem é um ótimo começo para aproximar seu filho da natureza. Por as mãos na terra, observar as plantas crescendo e acompanhar o nascimento das flores são formas de ajudar a criança a entender os ciclos naturais além de respeitá-lo. O melhor disso tudo é que não é necessário um enorme jardim. Um vaso pode dar conta do recado. Há várias tarefas em que as crianças podem participar desde a montagem à manutenção. Regar e cuidar das plantas é uma forma de fazer com que aprendam que para que se mantenha a vida, é preciso caprichar nos cuidados. Com a jardinagem, a criança desenvolve a paciência já que terá que esperar a plantinha crescer para ver o resultado e ainda terá o benefício de fortalecer o sistema imunológico ao entrar em contato com microorganismos da terra e das plantas, criando anticorpos e melhorando a resistência do corpo.

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Para incentivar seu filho nesse hábito quase que terapêutico, confira algumas dicas que irá ajudá-lo a começar: Não utilize produtos químicos e nem permita que seu filho coloque as plantas na boca. Vista roupas adequadas à atividade: botas e calças, e, se necessário, chapéu e luvas. Não dê instrumentos pontudos ou cortantes à criança e sempre que utilizados, ensine a lavar e a guardar tudo no lugar próprio. Escolha plantas que crescem rápido, pois a primeira experiência se for muito demorada, pode desestimular a criança fazendo com que perca o interesse pela jardinagem. Plantas que dão flores que liberam aromas são interessantes para trabalhar estímulos e descobertas. No caso de horta, invista em manjericão, cebolinha e hortelã. Crianças que ajudam a plantar hortas aprendem sobre alimentos saudáveis e estão aptas a desenvolver uma alimentação mais saudável. A higienização também faz parte do processo, pois lavar as mãos depois da brincadeira ensina bons hábitos à criança. Na era da urbanização e da tecnologia, o contato com a natureza é cada vez mais difícil e raro, mas apostar nesse tipo de atividade é importante para desenvolver a socialização e fazer com que os pequenos aprendam a respeitar o meio ambiente.


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Fotos: Catarina Paulino Fotografia

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Síndrome de Down: ser diferente é normal

amor não conta cromossomo e nem nada deveria contar (excluem-se geneticistas e pesquisadores). Faça um exercício: olhe para as pessoas nas ruas. Note o quão diferente elas são: loiras, negras, altas, baixas, gordas, magras. Continue. Achará diferenças no modo de andar, de olhar, de se portar: não importa onde você esteja. Funcionam assim, as características apresentadas, por um indivíduo, que o torna único, são o que a ciência chama de fenótipo. Esse é causado pela somatória do genótipo (constituição cromossômica de cada individuo) a alterações de cunho temporal e ambiental. Acontece com todos os seres vivos. Em alguns indivíduos, a condição cromossômica resulta em síndromes, como é o caso da Síndrome de Down. Por alguma razão, ainda não totalmente esclarecida, as pessoas, com a também chamada trissomia 21, nascem com um cromossomo a mais. Suas características fenotípicas visíveis são, entre tantas outras, olhos amendoados, uma única prega palmar e protrusão da língua.

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Eles são comumente reconhecidos como extremamente carinhosos, mas também podem ser agressivos, agitados e pirracentos, como qualquer um. Eles podem ter dificuldade na linguagem, mas muita gente também tem. Podem apresentar problemas clínicos peculiares e, provavelmente, terão algum grau de deficiência intelectual. Há mais de um século foram escritos os primeiros textos sobre o tema. O médico inglês John Langdon Down, que dá nome à síndrome, descreveu, em 1866, as características de uma síndrome, a qual chamara, na época, de mongolismo (termo considerado atualmente como pejorativo). Pouco tempo depois, o médico francês Jerome Lejéune identificou a alteração em um dos cromossomos. Os estudos deram inicio a um processo de desmistificação da síndrome, muito embora ainda exista a desinformação transformada em discriminação, preconceito e isolamento social. Entretanto, atentando-se à época anterior ao entendimento da condição genética ou até mesmo a informação mais aces-


sível, os ganhos sociais foram significativos. Sabe-se que pessoas SD chegaram, inclusive, a serem internadas em manicômios. Atualmente, a luta é pela inclusão social. A ideia é de que os espaços em escolas regulares, empresas, convívios sociais estejam abertos a incluí-los. E que possam ser analisados pelos seus potenciais e pelo que podem desenvolver. Os estímulos começam cada vez mais cedo. Hoje, a síndrome pode ser descoberta ainda na gestação, entre a 11ª e 14ª semanas, através de um exame de rastreio, o One Stop Clinic for Assessment of Risk ( O.S.C.A.R). E o acompanhamento médico inicia para diagnostico de possíveis doenças associadas: ortopedistas, cardiologistas, neuropediatras, oftalmologistas, endocrinologistas, entre outros. Após o nascimento, os estímulos através da intervenção multidisciplinar ganha mais força com tratamentos com terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia e fisioterapia. Obviamente, os profissionais e tipos de intervenções são escolhidos em dependência a cada caso.

As práticas, o ambiente, a acolhida e a postura vão determinar o futuro das pessoas com Síndrome de Down. Porém, volte ao exercício, com você também não foi assim? Na verdade, aos poucos, percebe-se que ser diferente é normal e que “deficiências” são realidade de todos, só que algumas se apresentam mais visíveis que outras. Sonha-se que o futuro bem próximo seja significado de inclusão, de amor, de quebra de discriminações e de valorização de potenciais. Que as informações iluminem ignorantes e abram corações de preconceituosos. Que os espaços destinados a todos não existam mais só para alguns. Que a normalidade possa, finalmente, apresentar-se, paradoxalmente, diferente. Que o amor prevaleça. Afinal, ele não conta cromossomo. Larissa Domingues Terapeuta Ocupacional

Sonha-se que o futuro bem próximo seja significado de inclusão, de amor, de quebra de discriminações e de valorização de potenciais. Que as informações iluminem ignorantes e abram corações de preconceituosos.

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Para rir um pouco! S

Sorrir faz muito bem, além de trazer aquela deliciosa sensação de bem estar,pode ser um grande aliado da saúde,ajudando prevenir doenças e auxiliando o organismo a cumprir as suas funções diárias. E vamos sorrir mais! O 3º benefício é:

Pressão arterial Um estudo realizado na escola de medicina da Universidade de Baltimore, nos Estados Unidos, descobriu que rir diminui a pressão arterial, enquanto o estresse a aumenta. A equipe estudou 20 voluntários saudáveis, não fumantes, com idade média de 33 anos. Eles assistiam primeiro a um trecho de um filme que causasse estresse e, 48 horas depois, viam um filme de comédia. Antes de assistir a cada filme, os voluntários ficavam em jejum e submetiam-se a testes para saber como vasos sanguíneos respondiam a súbitos aumentos no fluxo de sangue. Ao final do estudo, foi revelado que o estresse reduz o fluxo de sangue em 35%. Já as risadas provocadas pela comédia fizeram com que o fluxo aumentasse 22%, reduzindo a pressão arterial. Paralelo a isso, ocorria uma limpeza dos vasos sanguíneos. Bora rir um pouco!

Pai Violento — Uma certa vez, Seu Lunga dando uma surra em um dos seus filhos, quando ainda pequeno o menino gritava: — Tá bom pai, tá bom pai, por favor, tá bom! Lunga responde: — Tá bom? Pois quando tiver ruim diga que eu paro.

Ladrão na Casa — O filho conta calmamente para a mãe: — Mãe, hoje veio um ladrão aqui na nossa casa. A mãe desesperada pergunta: — Meu Deus! E o que ele levou? O filho responde: — Nada. Ele só veio pedir seu voto.

Não Faça Isso — A esposa está na cozinha e escuta o marido na sala gritando com a TV:

E no supermercado

— Não! Não faça isso, seu idiota!

— Olha, filho! Uma latinha com o seu nome!

A esposa pergunta:

— Eu te odeio, pai!

— O que você está assistindo?

— Não diga isso, Mucilon.

E o marido responde: — Nossa filmagem do casamento.

Quero um iPhone — Mãe, eu quero um iPhone!

Interesse do Joãozinho

— Por quê?

— Joãozinho liga tarde da noite para a professora:

— Porque todo mundo comprou um.

— Professora, você pode repetir o que falou hoje na aula?

— E se todo mundo pular da ponte você também vai querer pular? — Claro que não. Eu vou ficar com o iPhone deles.

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— Nossa, você achou tão interessante a aula? — Não é isso, é que eu não consigo dormir!


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Conheça o esporte certo para cada idade do seu filho

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scolher o esporte mais adequado para os filhos exige que se conheça seus gostos, suas capacidades físicas, suas possibilidades e, principalmente, suas necessidades. Para cada característica que seu filho tenha, há um tipo de esporte que se adeque melhor e deve-se respeitar um limite para as atividades que não deve ultrapassar mais de 4 horas de exercícios por semana. Crianças coordenadas ou tímidas se dão melhor com atividades coletivas, como vôlei, futebol ou basquete. Dessa forma, as tímidas terão ajuda para se socializarem. Crianças muito nervosas ou inquietas, que tem dificuldade para se concentrarem, se dão melhor com natação. Crianças perfeccionistas e que possuem autocontrole, ou até mesmo as preguiçosas, se dão bem com atividades individuais ou aquelas que exigem atividade em dupla, como dança ou artes marciais, dessa forma precisarão se esforçar mais. Veja abaixo os tipos de atividades ideias de acordo com a faixa etária da criança:

De 3 a 5 anos - Natação Após a liberação do pediatra que acompanha o desenvolvimento da criança, a prioridade nessa idade deve ser para atividades que desenvolvam habilidades motoras fundamentais, locomoção em diversas velocidades ou direções, equilíbrio, resistência, disciplina, que sejam cooperativas ao invés de competitivas e que tem reação entre esforço e resultado.

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De 5 a 7 anos - Futebol O futebol é um esporte coletivo que contribui para a sociabilização e pela formação do caráter do indivíduo já que precisa obedecer a regras impostas pelo treinador. Crianças que têm contato com essa atividade tendem a estar mais bem-preparadas para lidar com situações de sucesso e fracasso. Esse esporte trabalha muito a coordenação, a força, a velocidade e a resistência. Outro benefício é que, por ser um esporte de impacto, fortalece também a formação dos ossos e o desenvolvimento muscular.

De 7 a 9 anos – Artes Marciais O ideal nessa fase é manter a disciplina e desenvolver a capacidade psicomotora, trabalhando a coordenação motora e o equilíbrio, além das relações sociais com outras crianças. Além dos benefícios físicos, essa atividade também promove a autoestima, o controle emocional e a obediência.

Vale ressaltar que o ideal é que as crianças só comecem a participar de competições esportivas a partir dos 9 anos de idade.


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Revista Planeta Kids e Sinep. Uma nova parceria de sucesso! Mais força na educação!

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Revista Planeta Kids,tem o orgulho de comunicar para os nossos leitores, que ganhamos mais força na educação, o que é a prioridade de nosso trabalho. Fizemos uma grande parceria com o SINEP (SINDICATO DAS ESCOLAS PARTICULARES DE MINAS GERAIS), onde, agradecemos o apoio e a confiança A partir dessa edição todas as escolas sindicalizadas receberão trimestralmente a edição da Revista Planeta Kids. Assim unimos mais força para a educação de nossas crianças e jovens. Estivemos presente no XIII Encontro Mineiro de Educação, que aconteceu no Tauá,onde pudemos apresentar o nosso trabalho e colher opiniões de grandes educadores mineiros. Tivemos a felicidade em saber que estamos no caminho certo e que, artigos de várias edições já foram utilizados pelos professores em sala de aula. Agradecemos a Deus, aos nossos colunistas, apoiadores, parceiros e leitores que colaboram para juntos irmos nessa caminhada. Confiram algumas fotos desse encontro cheio de carinho, amor e vontade de construir um mundo melhor. Faça parte da revista, seja um parceiro! Mostre sua escola, seus eventos escolares,contribua com artigos e nos ajude a fazer esse mundo que tanto sonhamos.

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Cuidado com a forma de carregar seu bebê Especialista explica porque bebês e crianças não devem ser sacudidas

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les são fofinhos, cheirosos, com dobrinhas e irresistíveis. Os bebês, quando nascem, geram uma onda de alegria na casa. Pais, avós, titios e irmãozinhos ficam encantados com o poder que aqueles pequenos seres têm. O problema é que para expressar o tamanho do amor os adultos abusam dos pequeninhos. Apertos incessantes, abraços acompanhado de mordidinhas, sem contar com as famosas sacudidas e arremessos, são as formas encontradas para chamar a atenção dos bebês. O problema, e que muitos não sabem, são as consequências desses atos. Conhecida como Síndrome do Bebê Sacudido (SBS), os mais antigos diziam que a criança estava com o “vento virado”, é uma grave lesão cerebral, provocada pelo ricochete do cérebro do bebê dentro do crânio quando a criança é sacudida. Descoberta em 1972, pelo radiologista americano J. Caffey, a Síndrome do Bebê Sacudido está relacionada diretamente aos maus tratos com crianças pequenas de 0 a 5 anos. Naquela época, cerca de 1,5 milhão de crianças foram diagnosticadas com as lesões. No Brasil, de acordo com a fisioterapeuta da Secretária Executiva de Saúde do Pará, Brenda Siqueira não é possível ter esses dados, visto que, nem sempre os casos são diagnosticados dessa forma, pois muitos casos são registrados apenas como “maus tratos” ou “abuso infantil”. Para diagnosticar a Síndrome, os sintomas mais comuns nas crianças são irritabilidade extrema, vômito, inchaço e hematomas ao redor dos olhos, pele pálida ou azulada, sonolência excessiva, inconsciência e olhar parado. Aos pais cabem a observação e também os cuidados no dia a dia. “A violência contra o bebê ou criança normalmente acontece por parte dos pais, parentes ou cuidadores (babás),” ressalta a fisioterapeuta. Caso sua criança esteja com sintomas parecidos o aconselhável é procurar um pediatra para observar os sinais. “É difícil falar quais profissionais podem diagnosticar a síndrome. Normalmente, como o pediatra é o médico que está mais em contato com a criança, ele é quem deve analisar o quadro clínico, assim como exames por imagem e associar com a história clínica. Nem sempre existe evidências da agressão, mas isso não significa que a criança esteja livre, pois para diagnosticar as hemorragias retiniana e subdural são necessários exames mais profundos” conta. Lesões - Entre o cérebro e crânio existe um espaço livre destinado ao crescimento e desenvolvimento; os músculos do pescoço do bebê ainda não estão desenvolvidos. Quando se sacode um bebê ou uma criança pequena, o cérebro ricocheteia contra o crânio, provocando contusão, inchaço, pressão e sangramento (he-

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Para diagnosticar a Síndrome, os sintomas mais comuns nas crianças são irritabilidade extrema, vômito, inchaço e hematomas ao redor dos olhos, pele pálida ou azulada, sonolência excessiva, inconsciência e olhar parado. morragia intracerebral). Isso pode resultar em dano cerebral grave e permanente, ou mesmo em morte. O ato de sacudir um bebê ou criança pequena também pode provocar lesões no pescoço e na coluna vertebral. As hemorragias da retina podem resultar em perda da visão. Embora o termo “bebê sacudido” seja atribuído a violência sofrida pela criança, a fisioterapeuta Brenda afirma que pode acontecer em outras situações, como brincadeiras normais da infância e, inclusive por barulho excessivo e exposição a vibrações. Tratamentos - O tratamento depende do quadro clínico da criança. Quadros hemorrágicos podem ser tratados clinica ou cirurgicamente. Outras sequelas, como cegueira e retardo mental, requerem tratamento de equipe multidisciplinar. Para denunciar crianças que estejam sofrendo da Síndrome a fisioterapeuta indica à Promotoria de Justiça da Vara da Infância e Juventude e o Conselho Tutelar.



Os benefícios do boliche no desempenho escolar

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uito se fala do lúdico no cotidiano escolar da criança, em como é importante o brincar e a brincadeira, mas por que não utilizar o jogo esportivo? O jogo esportivo no cotidiano da escolaridade infantil não somente oferecerá momentos prazerosos à criança, como também servirá para que a relação professor x aluno torne-se amistosa, agradável, contribuindo para a formação de vínculos cada vez mais fortes, tornando-se um poderoso aliado no processo de aprendizagem da criança ao longo de sua escolaridade. O boliche é um esporte recomendado aos estudantes pois traz uma série de benefícios que poderão influenciar num melhor desempenho escolar. Tem a vantagem de poder ser praticado por diferentes pessoas, não importando a idade, o peso ou a altura. Pode-se dizer que o Boliche, é um esporte completo, porque ele proporciona o desenvolvimento das partes cognitivas, emotivas e motriz, do praticante. Com o jogo de Boliche, a criança é capaz de perceber posições, direções, distâncias, tamanho, o movimento e a forma dos corpos, contribuindo assim, para o desenvolvimento da estruturação espacial da criança. O Boliche facilita o aprendizado da criança, pois contribui com o desenvolvimento de aspectos importantes do universo de conteúdos que ela lida no seu contexto escolar, e deve ser encarado como um instrumento pedagógico e lúdico, que estimula o desenvolvimento da orientação e percepção de tempo e espaço, elementos fundamentais no dia a dia da criança que está construindo os seus conhecimentos, além de ser uma brincadeira muito divertida.

O que o esporte pode melhorar na criança? Coordenação motora e mental. Concentração e foco em objetivos. Raciocínio matemático. Noções de direcionamento e distância. Noções de espaço e tempo. Posicionamento e flexibilidade do corpo.

E para os professores? É fácil, divertido e estimulante de praticar com a turma. Varias áreas podem ser exploradas durante o jogo, tais como matemática, física, sociologia, entre outras. Oferece novas formas de pensar e ensinar de forma criativa. Amplia o número de atividades a serem desenvolvidas com os alunos.

Interação social para obter novas amizades. Desenvolvimento de boa memória. Desenvolvimento de boa leitura e escrita.

Entre em contato com o departamento de eventos e faça um orçamento personalizado para sua escola. (31) 3415-7535 Temos preços especiais e pacotes para excursões programadas de escolas. eventos@bolichedelrey.com.br festas@bolichemontecarmo.com.br

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Dicas para festa infantil em casa As crianças adoram comemorar seu aniversário. Contudo, os pais precisam conciliar os desejos da criança com o orçamento da família. Não é mesmo? Saiba algumas dicas de economia e criatividade para a festa do seu filho. Recreação: Fazer uma recreação com brincadeiras antigas, como: pintura, jogos com bola, dança das cadeiras e caça ao tesouro, corrida de sacos, é uma opção barata e que costuma entreter bastante as crianças. Doces e comida: Fazer as comidinhas e docinhos em casa é uma boa dica para economizar na parte dos comes e bebes de uma festa. Lanchinhos como minipizza, cachorro quente e pão de queijo são receitas fáceis e populares entre as crianças. Beijinhos e brigadeiros são os doces preferidos dos pequenos .Bexigas grandes recheadas com guloseimas também é um item barato que diverte as crianças. Bebidas: Apesar de o refrigerante ser quase presença obrigatória em festas infantis, a dica é investir em diferentes sabores de suco para oferecer uma opção mais saudável.

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Decoração: Para baratear a produção da festa, principalmente no quesito decoração, a sugestão é fazer tudo manualmente. Bandeirinhas, bexigas e até mesmo os próprios brinquedos da criança ajudam a compor a decoração. Lembrancinhas: Opções comestíveis, como chocolates e balas, em caixinhas de papelão, costumam fazer sucesso entre os pequenos e são fáceis de fazer. Patrícia proprietária, do Mundo da Criança tem pacotes com preços incríveis para aquelas mães que não tem tempo de preparar a festa econômica e prática. O Mundo da Criança leva até a sua casa, brinquedos de todos os tamanhos adaptados a todos os espaços, inclusive apartamentos, são mais de 20 opções. Na parte de alimentação, a lanchonete é muito utilizada, servimos lanches (mini hambúrguer, cachorro quente, mini pizza, pão de queijo, batata frita, esfirra) doces (cascata de chocolates com frutas) e bebidas (drinques infantis) em uma lanchonete com 3 vagões personalizados ou em uma mesa decorada, os dois com assistência de monitores garçom. Temos também festival de massas a domicilio, na qual um profissional faz na hora a massa escolhida pelo cliente. E tudo com um preço super especial!


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Pais inteligentes formam sucessores, não herdeiros

o nos tornarmos pais, temos o compromisso de criar e educar nossos filhos ao mesmo tempo em que passamos a eles nossa herança, seja ela genética, material e também cultural. Formar nossos sucessores está ligado diretamente à educação que damos a eles, e cabe aos pais administrar essa herança da melhor forma possível, principalmente quando a herança envolve valores pessoais em vez de materiais ou financeiros. Um herdeiro é aquele que apenas adquire bens e gasta o que conseguiu ou é um verdadeiro sucessor que absorveu o que lhe foi ensinado e cultivou conhecimento suficiente para se tornar apto a construir seu próprio futuro? Uma criança que cresce e aprende a lidar com o sucesso e o fracasso, compreende as responsabilidades que terá frente à sociedade, e cabe aos pais educar os filhos para que não sejam dependentes, egoístas e que não pensem somente em seu próprio bem estar frente aos problemas da vida. A definição de herdeiros pode se encaixar em alguém que espera que as coisas aconteçam, ao

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Os pais devem educar com tolerância, ensinando que a gratidão é melhor do que a reclamação, e que as coisas devem ser conquistadas em vez de manipuladas. Devem ensinar que o futuro deve ser planejado a longo prazo, pois não se deve esperar que nada caia do céu para resolver os problemas de forma imediata, mesmo que a história de vida dos pais, incluindo dificuldades e perdas, precise ser contada como forma de incentivo e exemplo. contrário do sucessor, que dá continuidade ao legado da família e corre atrás dos objetivos em busca do sucesso. Ainda que não existam garantias de que o ensino para que os filhos se tornem sucessores será bem sucedido, vale à pena a tentativa de passar valores para que os mesmos saibam o que é ser uma pessoa de bem e correta, pois são a educação e os bons exemplos dados pelos pais os responsáveis pela formação do caráter desse indivíduo. Prevenir os filhos de se tornarem consumistas e gastadores de herança ensinando sobre o consumo limitado e responsável é importante e os pais devem transformar as dificuldades em oportu-

nidades, fazendo com que os problemas sejam enfrentados com garra e disciplina. Os pais devem educar com tolerância, ensinando que a gratidão é melhor do que a reclamação, e que as coisas devem ser conquistadas em vez de manipuladas. Devem ensinar que o futuro deve ser planejado a longo prazo, pois não se deve esperar que nada caia do céu para resolver os problemas de forma imediata, mesmo que a história de vida dos pais, incluindo dificuldades e perdas, precise ser contada como forma de incentivo e exemplo. Como diz Augusto Cury, “Herdeiros vivem a sombra de seus pais, sucessores constroem seu próprio legado”.


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O amor é infinito! E transcende os laços de sangue!

Q

uando a conheci, ela devia ter apenas dois aninhos. Apaixonei-me por ela desde o primeiro momento. Com um biquíni rosa e um chapeuzinho de pano, ela olhava para mim, curiosa, de mãos dadas com o pai. A rigor nós não tínhamos nenhum parentesco, ou pelo menos não existe ainda um nome para o tipo de ligação que seria a nossa, para sempre. Eu sou a mãe da madrasta dela, talvez a sua “vodrasta”. Julia é filha de uma primeira relação do meu genro. Decidi, contudo, desde que a vi pela primeira vez, que ela seria minha netinha. E sei que ela também me adotou. Meu amor por ela não diminuiu quando minha neta Aurora nasceu. Julia tinha cinco anos e recebeu a notícia com alegria. Desde muito pequenina, meses ainda, Aurora desabava de chorar quando se despedia da irmã, no domingo, dia em que Julia tinha que retornar para sua casa. Aos poucos, Aurora foi compreendendo que tinha que ser assim, que ela e Julia são irmãs e se amam demais, mas têm mães e casas diferentes. Aos poucos, minha filha e a mãe de Julia começaram a partilhar providências relacionadas com as meninas, horários de remédio, informações sobre deveres de casa e aniversários.

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Uma cumplicidade se estabeleceu entre elas. Também me afeiçoei muito à mãe da netinha que adotei. Quando a avó materna de Julia morreu, ela sofreu muito e eu procurei estar ainda mais próxima. Queria que ela soubesse que podia contar comigo. Fiquei orgulhosa ao descobrir que ela gosta de ler, tanto quanto eu, e me desdobro para encontrar livros que lhe dêem prazer. Somos uma da outra, nos pertencemos, vejo nela a menina que eu fui. Nossa história é como a de muitas famílias de hoje, que transcendem os laços de sangue e vão criando outros laços, de ternura e amizade. O amor é infinito e quanto mais se divide, maior fica.

Guiomar de Grammont

Diretora do Instituto de Filosofia, Artes e Cultura da Universidade de Ouro Preto (UFOP), Escritora, Dramaturga, Historiadora e Filósofa.


uma maldade com a fome.

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