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Personalidade

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Anestesiologia

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Maria Cecília e Rodolfo de Campo Grande para o mundo.

Em um bate-papo descontraído, a dupla conta um pouco sobre a trajetória e curiosidades.

Das violadas no Clube dos Viajantes, em Campo Grande, para o Brasil e o mundo. Uma trajetória de 14 anos marcada por sucessos e muita parceria entre a dupla. Foram 6 Cds, 5 DVDs e um 1 EP, a dupla Maria Cecília e Rodolfo deu início ao que fi cou conhecido como “sertanejo universitário”, e conquistou uma legião de fãs cantando sobre amor. Em um bate-papo rápido eles contaram um pouco sobre a trajetória e curiosidades do dia a dia.

Se não tivessem seguido a carreira musical, qual outra carreira seria?

Rodolfo: No começo pensávamos em seguir a carreira de zootecnistas, começamos a faculdade e nos conhecemos lá. Não sei se até hoje, 14 anos depois, ainda seríamos zootecnistas, mas foi a faculdade que escolhemos.

E qual foi a motivação para escolher esse curso?

Maria: Eu escolhi essa faculdade pensando mais no nosso estado, que é um estado que tem muita pecuária, achei que seria bacana trabalhar nessa área por conta da demanda do estado. Nunca tive nenhuma ligação com nada do campo.

Rodolfo: O meu pai é veterinário, então eu sempre convivi com os animais, eu ia muito em fazendas com meu pai. E quando fi quei adulto, pensei na questão de o nosso estado viver da agropecuária também, e ser um campo de trabalho. Música preferida do repertório:

Rodolfo: Impossível de responder só uma.

Maria: É muito difícil só uma, mas acredito que as primeiras, “Você de volta”, “Coisas esotéricas”, que foram as músicas que mudaram as nossas vidas, e “Ficou, namorou e casou”, que a gente gravou o clipe com o nosso fi lho e foi bem especial.

Existe alguma música de que vocês enjoaram:

Maria: Ah, nós já cansamos de algumas músicas nossas, já tiramos algumas de shows, mas tiveram que voltar porque os fãs pedem, né, não pode ser só o que a gente gosta. A música “A fi la andou” é uma das que já saíram dos shows, mas teve que voltar.

Rodolfo: Eu nunca enjoei de nenhuma música nossa. Mas assim, nós não cantamos apenas nossas músicas nos shows, cantamos também esses sucessos que estão rolando nos rádios na internet de outros cantores. Já aconteceu de colocarmos no nosso repertório e no show não fi car legal.

Lugar que sempre quiseram conhecer:

Maria: Conhecer para fazer show acredito que Porto Alegre, já fi zemos muitos shows no Sul, mas lá ainda não. Para conhecer acho que Veneza.

Rodolfo: Um lugar que já conhecemos, mas que é sempre bom fazer show lá, é Barretos, já fomos convidados 9 vezes. Outro lugar que queremos conhecer, mas para fazer um passeio, é Fernando de Noronha.

Uma parceria que vocês querem muito e uma que surpreenderia os fãs:

Maria: Uma parceria que nós gostaríamos muito é com a Ivete, Leonardo e Daniel. E uma que talvez surpreenderia os fãs é com o Amado Batista.

Rodolfo: Uma parceria com a Ana Carolina seria muito bem-vinda e surpreenderia os fãs.

Parceria que pegou a dupla de surpresa:

Rodolfo e Maria: Chitãozinho e Xororó!

Maria: No DVD de 40 anos da dupla, fomos convidados para participar, isso foi em 2010 e eu não acreditei. Mas ele ligou para o nosso empresário e nos convidou, cantamos a música “Meu disfarce”, uma regravação deles.

Vocês estouraram em 2008/2009 e infl uenciaram uma geração, como é perceber que atualmente essas pessoas continuam acompanhando vocês e aquelas músicas hoje infl uenciam uma nova geração?

Maria: É gratifi cante demais! É a confi rmação de que nós estamos no caminho certo. Porque você conseguir levar fãs por mais de 10 anos com você é muito louco. E eles acabam fi cando tão próximos que eles têm a liberdade de conversar com a gente, quando entram no camarim e acabam fi cando nossos amigos. E famílias foram construídas, porque fãs foram assistir a um show e acabaram se conhecendo, agora nós buscamos isso mesmo, novos fãs dessa nova geração.

Rodolfo: Isso é o mais desafi ador, é continuar fazendo sucesso, conseguir atingir esses novos fãs, com as músicas que já fi zeram sucesso e com as novas também. Fazer sempre essa manutenção da carreira, mas sem perder a essência. Mas é muito misturado o nosso público, porque os nossos fãs antigos estão sempre presentes e eles levam pessoas novas.

Hobbies quando não estão se apresentando:

Maria: Ah, eu gostei da cozinha, esse foi um hobby que surgiu durante a pandemia.

Rodolfo: Eu gosto muito de futebol. A gente fi ca muito em casa.

Maria: A gente até gosta de umas baladas, quando pode, né. Tipo um carnaval de Salvador a gente ia, nós gostamos de reunir os amigos em casa mesmo, fazer um churrasco.

Vocês preferem cozinhar ou pedir comida? E, se a resposta for cozinhar, quem cozinha mais?

Maria: Depende, quando bate uma preguiça a gente pede uma comida, mas com a pandemia nós estamos cozinhando bastante. O Rodolfo também aprendeu a cozinhar, nós pegamos o gosto juntos.

Rodolfo: Durante a pandemia nós estamos mais cozinhando do que pedindo. Mas essa divisão é 70% Maria e 30% eu.

Qual a primeira lembrança de vocês com a música?

Maria: Eu acho que foi quando a gente inventou de tocar em um bar de sinuca na esquina da minha casa, eu nem sabia que eu cantava, e esses meus vizinhos sugeriram que a gente montasse uma bandinha e fi zesse um som. E aí a gente se juntou, morreu de vergonha, fi cou um olhando para o outro, e quando eu parei de cantar a galera bateu palma, e eu gostei disso.

Rodolfo: eu não consigo lhe falar de uma lembrança específi ca, minha casa sempre teve muita música, minha família é muito festeira, então não sei de uma lembrança específi ca.

O que defi ne a dupla Maria Cecília e Rodolfo:

Maria e Rodolfo: Amor

Maria: Amor pela profi ssão, pelo que a gente faz, o amor expresso na música. As letras que nós sempre falamos são sobre amor. E nós vemos que 14 anos depois as pessoas lembram com carinho da gente. E nós esperamos que daqui a 14 anos as pessoas continuem lembrando da gente com carinho.

Rodolfo: Nós sempre seguimos a nossa essência e ela é falar sobre amor.

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