PÓS-VENDA 10

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ISSN 2183-6647

N.º 10 JULHO 2016 2€

WWW.POSVENDA.PT

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EM DESTAQUE

PERSONALIDADE DO MÊS

PORTUGAL TEM UM DOS LABORATÓRIOS DIESEL MAIS EVOLUÍDOS QUE EXISTEM. O LABORATÓRIO DENSO ECNONTRA-SE NAS INSTALAÇÕES DA LUSILECTRA

MIGUEL MELO EXPLICA COMO SERÁ O FUTURO DO GRUPO MCOUTINHO E A RELAÇÃO ENTRE PEÇAS DE ORIGEM E EQUIVALENTES, QUE ESTÁ A MUDAR RAPIDAMENTE

DOSSIER

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FILTROS

Da qualidade dos filtros depende muito a fiabilidade de um automóvel. Pela sua elevada rotação são elementos fundamentais no negócio de qualquer operador.

VISÃO

TUDO O QUE PRECISA DE SABER SOBRE GARANTIAS NO SEU NEGÓCIO. LEIA E GUARDE O GUIA COMPLETO FEITO EM PARCERIA COM O CENTRO DE ARBITRAGEM AUTOMÓVEL

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SUMÁRIO

N.º 10 JULHO 2016

EM DESTAQUE Laboratório diesel Denso __________________________________ P. 6 NOTÍCIAS ______________________________________________ P. 8 MERCADO PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Miraflores Office Center - R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - E Miraflores 1495 - 048 Algés Nº Contribuinte: 513 634 398

MDR ___________________________________________________ P. 16 R-M ____________________________________________________ P. 18 Ferramentas elétricas Bosch ___________________________ P. 22 Gala EuroPremium _____________________________________ P. 24

CONTACTOS Telefone: +351 218 068 949 Telemóvel: +351 939 995 128 E.mail: geral@posvenda.pt Website: www.posvenda.pt

OFICINA Auto Pamplona_________________________________________ P. 26

Facebook: www.facebook.com/revistaposvenda Linkedin: w ww.linkedin.com/company/ revista-pós-venda DIRETOR

PERSONALIDADE DO MÊS Miguel Melo - Grupo MCoutinho ________________________ P. 28

Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt

DOSSIER

REDAÇÃO

Filtros _________________________________________________ P. 34

Cláudio Delicado claudio.delicado@posvenda.pt DIRETORA COMERCIAL Anabela Machado

VISÃO Guia de garantias ______________________________________ P. 42

anabela.machado@posvenda.pt

Workshop Tips 4Y / TecAlliance ________________________ P. 52

PAGINAÇÃO

Global One Automotive _________________________________ P. 54

Ricardo Santos geral@posvenda.pt SEDE DE REDAÇÃO Miraflores Office Center - R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - E Miraflores 1495 - 048 Algés TIRAGEM 10.000 Exemplares

FORMAÇÃO Curso DPAI/ACAP ______________________________________ P. 56 COMERCIAL LIGEIRO Peugeot 208 Van _______________________________________ P. 58

ISSN 2183-6647

TÉCNICA

Nº REGISTO ERC

Sistemas start&stop (CEPRA) _________________________ P. 60

126724 DEPÓSITO LEGAL 399246/15 PERIODICIDADE

Reparação de turbos ___________________________________ P. 62 Dados técnicos Mecatrónica Online ____________________ P. 64

Mensal

PNEUS

IMPRESSÃO

Sobralpneus / Marshal _________________________________ P. 66

DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739-511 Agualva Cacém – Tel: 214337000


EDITORIAL

Low-Cost: é mau ou é bom?

PAULO HOMEM DIRETOR paulo.homem@posvenda.pt

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á algumas vez viajou de avião numa companhia low-cost? Se sim, como profissional na área do pós-venda automóvel, quando entrou no avião por certo terá pensado na manutenção daquele aparelho enorme que daí a pouco vai levantar voo, consigo lá dentro. Ocorreu-lhe entrar num avião que tenha manutenção barata, que use peças de substituição baratas, que utilize lubrificantes que não cumprem as especificações dos motores e que tenham pneus baratos ou já usados por outro avião? Obviamente que se soubesse disso não entraria sequer no avião, mas a verdade é que o conceito low-cost, desenvolvido precisamente na indústria da aviação, nada tem a ver com redução dos custos de manutenção, nem com a menor qualidade das peças ou dos pneus. O avião tem que cumprir todos os processos e prazos de manutenção, seja ele de um voo low-cost ou não. O que caracteriza o low-cost na aviação são os serviços, que permitem reduzir o custo do bilhete se abdicar da refeição, de levar bagagem extra, etc. No setor do Pós-Venda automóvel o conceito low-cost assumiu outros contornos, quer ao nível do serviço quer ao nível dos produtos, peças, componentes e acessórios. Uma oficina low-cost poderá abdicar de certos serviços (ter uma receção, ter café para os clientes, não fardar os mecânicos, não investir tanto em tecnologia e em sofisticados

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sistemas de gestão, etc), mas nunca deverá abdicar da qualidade do serviço técnico, nem abdicar de informar sempre o cliente sobre as peças que colocou no automóvel dele. Aliás, uma oficina distingue-se sempre pela qualidade do seu serviço técnico que, se for bem efetuado, fará com que o cliente volte. A utilização abusiva que se faz do termo low-cost neste setor tem um efeito perverso, pois muitas das pessoas confundem-no com baixa qualidade, produtos de segunda e ser-

Seja ou não low-cost, algo que não poderá abdicar é da qualidade do serviço técnico que presta aos clientes. Aliás, uma oficina distingue-se sempre pela qualidade do seu serviço técnico que, se for bem efetuado, fará com que o cliente volte

viços deficientes. Uma peça low-cost é uma peça barata e, como tal, não pode ter a qualidade de uma peça equivalente à original. Não se esqueça de explicar isso sempre ao seu cliente, pois no final quem sai a perder é mesmo a oficina. Sempre que associe a palavra low-cost a um produto ou a um serviço, siga o exemplo da aviação, mas saiba que correrá sempre muitos riscos (na área do pós-venda automóvel), associados à falta de qualidade sempre que esse termo seja mal usado. Uma nota para o acordo que a Revista PÓS-VENDA desenvolveu com o CEPRA, o maior e mais antigo centro de formação automóvel que existe em Portugal, protocolarmente ligado a diversas associações setoriais e entidades de formação nacionais. Para já, a face visível são vários artigos técnicos que vamos passar a ter em exclusivo na revista PÓS-VENDA (o primeiro nesta edição), mas o acordo de cavalheiros estabelece ainda outras novidades que a seu tempo divulgaremos. É para nós uma imensa mais-valia poder trabalhar com uma das mais importantes referências nacionais em matéria de formação automóvel em Portugal. Desta forma, continuamos o nosso processo de estabelecimento de parcerias com empresas e entidades (algumas em exclusivo) que tragam valor acrescentado real à nossa publicação e, sobretudo, aos nossos leitores.



DESTAQUE LUSILECTRA – LABORATÓRIO DENSO

No topo da reparação

A Lusilectra integra, através do seu laboratório diesel, o restrito leque de laboratórios Denso a nível europeu, para a reparação de injetores common rail desta reconhecida marca nipónica. { TEXTO PAULO HOMEM }

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m 2013 a Lusilectra viu ser aprovado, por parte da Denso, o seu laboratório diesel situado nas instalações na empresa no Porto. É, neste momento, o único laboratório diesel que faz a reparação dos injetores common rail da marca Denso em Portugal. Desta forma, todos os agentes Denso diesel são nomeados pela Lusilectra, como reforça João Batista, dizendo que “é a nossa empresa que representa e distribuiu o produto Denso diesel em Portugal. Somos a marca Denso em Portugal para tudo o que tenha a ver com o diesel”. Dentro do laboratório Denso a Lusilectra dispõe de toda a tecnologia necessária para efetuar os serviços oficiais de reparação. A empresa investiu em todos os equipamentos que a Denso preconiza para a reparação diesel, nomeadamente em tudo o que tenha a ver

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com bombas injetoras mecânicas, eletrónicas ou de alta pressão common rail. A empresa tem ainda capacidade para reparar injetores mecânicos, de dois estágios ou common rail. “No fundo, a Lusilectra está apta a reparar tudo o que tenha a ver com o diesel na marca Denso”, refere João Batista. REDE DE AGENTES Nesta área diesel, ao nível da marca Denso, a Lusilectra possui uma rede de agentes a nível nacional. Os agentes Premium são aqueles que reparam todo o tipo de bombas injetoras, estando nesta situação a Leiridiesel, existindo depois uma série de outros agentes, igualmente muito especializados, que reparam quase todas as bombas injetoras, exceptuando a bomba de alta pressão HP0. Estão neste caso a Fafediesel,

Marcodiesel, Servidiesel e Centraldiesel. A rede é ainda constituída por outros agentes, que estão mais vocacionados para a área eletrónica e diagnóstico. “A rede está estruturada, com diversos agentes, que são nomeados por nós e com as ferramentas que a Denso preconiza”, explica João Batista, dizendo que “atualmente, quem quiser ser agente diesel da Denso é quase impossível, pois exige uma capacidade de investimento enorme, do qual dificilmente conseguirá retirar retorno”. Porém, no caso da Lusilectra, no laboratório diesel Denso, os investimentos foram avultados em tecnologia, mas a relação entre as empresas remonta há 32 anos, do tempo da NipponDenso (mais tarde Denso), tendo sido feito um investimento progressivo ao longo de


todos estes anos para a reparação de bombas mecânicas, bombas eletrónicas (anos 90) e “sempre que existe uma nova bomba injetora, a Lusilectra foi sempre investindo para dar resposta a todo o tipo de reparação no diesel”, revela o mesmo responsável da empresa. Com os mais recentes injetores common rail foi dado um avanço ainda maior no laboratório diesel Denso, que obrigou, por exemplo, a uma sala completamente limpa, pressurizada e com atmosfera controlada. “O processo de certificação deste laboratório por parte da Denso, para a reparação de injetores common rail, demorou quase um ano, que obrigou a padrões de qualidade muito exigentes, com um controlo de qualidade muito rigoroso, à semelhança da própria marca”, explica João Batista, revelando que “a Denso obriga a reparar injetores com a mesma qualidade de primeira equipamento”. Este laboratório Denso foi também desenvolvido para proporcionar formação e fornecer serviço às oficinas que sejam do próprio grupo (do qual a Lusilectra faz parte), e que “nos permite ainda prestar todo o apoio técnico e de diagnóstico à rede de distribuidores, até porque o negócio Denso tem vindo a crescer bastante, sendo necessário todo este apoio”, afirma o gestor de produto da Lusilectra.

PEÇAS AFTERMARKET A Lusilectra é fornecedor de peças Denso para o mercado de aftermarket, quer sejam unidades completas quer sejam peças para reparação (exceptuando as peças para reparação de injetores common rail). “A Lusilectra tem a área comercial que vende injetores, bombas injetoras e peças para reparar estes componentes, que comercializamos aos nossos agentes. Quer a Lusliectra quer os nossos agentes têm bombas injetoras em stock, que vamos recondicionando, com preços inferiores ao de uma reparação, o que nos permite servir os clientes de uma forma mais

CONTACTOS LUSILECTRA João Batista 226 198 750 jm.baptista@lusilectra.pt www.lusilectra.pt

rápida”, explica João Batista. Todos os componentes Denso reparados são comercializados em caixa Denso, exatamente da mesma forma como se fosse uma peça nova, com excelentes condições de acondicionamento. Não existe reparação para todas as referências de injetores Denso. Mesmo assim são 34 as referências que podem ser reparáveis , sendo que ainda este ano mais 18 referências serão adicionadas. Outra novidade é que o topo do injetor Denso vai passar a ser também reparável, o que irá permitir que mais injetores possam ser intervencionados, mesmo de gerações anteriores (Step 1 e Step 0). “O nível de exigência permite que a qualidade da reparação seja enorme. Vamos continuar a investir em novos equipamentos e novas ferramentas para conseguirmos aumentar o índice de reparação de injetores”, afirma o responsável da Lusilectra. Refira-se que todo o processo de gestão de garantia Denso é feito pela Lusilectra, que trabalha também diretamente com as principais marcas de automóveis a operar em Portugal, isto é, “tanto damos garantia a produto de primeiro equipamento como a produto aftermarket”, conclui João Bastita. JULHO 2016

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NOTÍCIAS

Dupla inauguração na PM Autopeças Numa só apresentação a PM Autopeças fez uma dupla inauguração. Para além das novas instalações em Ansião, este retalhista de peças lançou também um novo catálogo de peças online.

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o final de junho foi oficialmente inaugurado o novo armazém e balcão de peças da PM Autopeças, no Parque Empresarial de Camporês, no concelho de Ansião. Esta empresa, que antes tinha a sua loja no concelho vizinho de Alvaiázere, passa assim a dispor de um novo armazém, construído de raiz para este negócio de peças (e não só), com cerca de 600 m 2 , o que lhe permitirá um maior desenvolvimento da sua atividade no futuro. “Estas i nsta lações fora m desen hadas e pensadas para o negócio que queremos desenvolver”, afirma Paulo Martins, gerente da PM Autopeças que, na altura da inauguração, mostrou também que um dos espaços deste edifício é destinado à atividade oficinal. “É apenas uma oficina de apoio ao negócio das peças, que permite a qualquer cliente final montar aqui as peças que acabou de adquirir. Serve também de apoio a alguns mecânicos, no sentido em que poderemos vir a utilizar esta oficina para dar formação. Também será um suporte para o negócio das peças usadas”,

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explica Paulo Martins. Na apresentação das novas instalações da empresa, que decorreu no Centro de Negócios de Ansião, com a presença do Presidente da Associação Empresarial de Ansião, Fernando Pinheiro e do Presidente do Município de Ansião, Rui Rocha, para além dos fornecedores Shell (Paulo Martins) e Teclativa (Paulo Cruz), sem esquecer Paulo Martins da PM Autopeças, foi também dado a conhecer o novo site da empresa. Não é apenas um novo site, mas sim um novo catálogo online, através do qual a PM Autopeças vai comercializar os seus produtos e dinamizar os seus serviços. “Os clientes vão ter os mesmos preços quer comprem no balcão quer comprem online através deste site”, revela o gerente da empresa, dizendo que “obviamente o cliente profissional vai ter acesso a uma série de regalias, nomeadamente rappel e outro tipo de apoios, o que lhe permitirá comprar mais barato”. Entre os diversos fornecedores da PM Autopeças o que mais se destaca é a Shell, que foi uma escolha do próprio gerente da empresa. “Estamos numa zona onde se consumia muito

lubrificante Shell”, diz Paulo Martins, afirmando querer “voltar a colocar a Shell neste mercado com o destaque que já teve. Por outro lado, são lubrificantes de muita qualidade e com excelentes preços”. A segunda parte da ação foi a inauguração das instalações propriamente ditas, com o Presidente do Município de Ansião, Rui Rocha e Paulo Martins da PM Autopeças a descerrarem a placa que marca este momento. Refira-se que a equipa da PM Autopeças é constituída por oito profissionais, sendo que dois deles irão estar dedicados ao novo site (pmautopecas.pt). “O futuro é o online e por isso é que apostamos tanto neste canal de venda, que aliás decorre da experiência que já tínhamos com o anterior, com vendas até para fora de Portugal”, refere Paulo Martins. Seguiu-se, após a apresentação da empresa, uma festa / convívio na qual os convidados, essencialmente oficinas clientes da empresa, tiveram oportunidade de confraternizar e conhecer melhor o novo espaço da PM Autopeças, bem como ganhar vários prémios e brindes.


Euro Tyre tem novo site (www.eurotyre.pt) MF Pinto lança turbos novos Melett

NÃO FALTE À

Veneporte é “Approved Business Partner” do Grupo GAI

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MF Pinto passou a distribuir em exclusivo para Portugal turbos novos completos da sua representada Melett. Para continuar a apoiar a indústria profissional de reparação de turbos, a gama de turbocompressores Melett vem oferecer uma alternativa eficaz e de baixo custo face a um turbocompressor OE. Os turbocompressores Melett são desenhados e criados pela equipa de engenharia desta marca britânica, sendo que a maioria das peças são produzidas com ferramentas detidas e controladas pela Melett. Durante a fase do desenvolvimento, estes turbocompressores são submetidos a intensos testes internos e no veículo, para garantir os níveis de desempenho e de durabilidade. Os testes de veículos incluem a validação das emissões do motor, binário, potência, resposta adequada e economia de combustível, assegurando que cada turbocompressor Melett corresponde à especificação OE. Produzidos de acordo com as normas de qualidade mais rigorosas, todos os turbocompressores Melett são equilibrados e calibrados nas instalações especializadas de produção, no Reino Unido.

Multipartes lança lubrificante Multitec

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Multipartes, um dos maiores retalhistas da região de Setúbal, acaba de lançar no mercado uma nova marca de lubrificantes e novos anticongelantes. Denominada Multitec, esta gama de lubrificantes sintéticos é constituída por sete referências, estando também disponíveis sete referências de anticongelantes. “A Multipartes aposta na marca própria em material lubrificante de boa qualidade e a preços bastantes competitivos no mercado”, informa a empresa de Setúbal.

Veneporte anunciou a assinatura de um contrato com o Grupauto International (Grupo GAI), que lhe permitiu conquistar o estatuto de “Approved Business Partner” do conhecido grupo de compras. Criado em 1990, o Grupo GAI possui uma das maiores redes de distribuição de peças automóveis para o mercado da reposição independente, contando atualmente com 1210 distribuidores e 3410 pontos de venda a nível mundial. A assinatura do contrato aconteceu no início do mês de Junho, sendo resultado das parcerias já existentes com diferentes membros deste grupo, em diversos países, ao longo dos últimos anos. Essa relação e também a qualidade dos produtos da Veneporte, terão contribuído decisivamente para este reconhecimento, não só nos silenciosos como também, e de forma particular, na parte quente do sistema, nomeadamente nos catalisadores e filtros de partícula.

Bahco com site em português

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Bahco, marca premium de ferramentas para o setor automóvel e industrial, tem vindo a investir muito no mercado português. A face visível dessa estratégia é o novo site da marca em português. Neste novo site poderá ficar a conhecer os produtos, os segmentos de mercado onde opera, com destaque para a área automóvel, a sua política de inovação, sem esquecer o serviço e suporte que garante aos seus clientes. Terá ainda acesso ao Catálogo Digital e a conhecer os distribuidores da marca em Portugal, bem como a um conjunto de informação que esta disponível em www.bahco.com.

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NOTÍCIAS

Dica Ambiental by

Eco­‑Partner

Quer poupar nos custos fixo ambientais da oficina? Saiba que existe um potencial de poupança caso implemente algumas medidas simples. Nos dias de hoje a gestão ambiental de uma oficina obriga a que sejam tidos em conta um considerável conjunto de requisitos ambientais decorrentes da legislação aplicável. Por muito pequena que seja a oficina, os resíduos têm de ser bem geridos, os óleos devem estar bem acondicionados e ser recolhidos periodicamente por empresas licenciadas, o risco ambiental deve ser avaliado e a garantia deve ser constituída, deve existir separador de hidrocarbonetos quando existe lavagem e a descarga de águas tem de ser controlada, as chaminés devem se construídas obedecendo a regras e as emissões devem ser monitorizadas …. Para não falar das comunicações periódicas de dados às entidades oficiais (mapa de resíduos, gases

fluorados, …). O incumprimento de um simples requisito pode originar coimas pelo que se impõe o cumprimento de todos os requisitos, quando se opta por “fazer bem”. Para que se possa fazer a transição entre não cumprimento e o cumprimento, é necessário, de facto, fazer alguns investimentos e assumir custos recorrentes mas a adopção de medidas de redução do risco fazem com que os custos a médio / longo prazo sejam inferiores. M ed idas si m ples q ue red uzem o risco ambiental associado à atividade, traduzindo-se em poupanças (ver quadro). A adopção destas medidas permite reduzir o risco ambiental para muito próximo do risco nulo. Se subscreve um seguro anual de responsabilidade ambiental deixa de ter de o fazer, bastando ter uma análise de risco que comprova a ausência de risco, o que representa uma poupança anual a somar às poupanças já enunciadas. Vale a pena olhar para a gestão ambiental de forma integrada pois só desta forma consegue cumprir a lei e racionalizar custos. Se necessitar de ajuda contacte a Eco-Partner www.eco-partner.pt

Medidas

Potenciais poupanças

IDENTIFICADOS E DÊ FORMAÇÃO A TODOS OS INTERVENIENTES NA GESTÃO DE RESÍDUOS PARA QUE A SEPARAÇÃO SEJA BEM FEITA > UTILIZE UM DEPÓSITO PARA ÓLEOS USADOS ADEQUADO (AÉREO COM BACIA DE RETENÇÃO OU PAREDE DUPLA OU SUBTERRÂNEO COM PAREDE DUPLA E SONDA DE NÍVEL) > UTILIZE BACIAS DE RETENÇÃO NA ARMAZENAGEM DE PRODUTOS / CONSUMÍVEIS LÍQUIDOS > SE FIZER LAVAGENS, INSTALE UM SEPARADOR DE HIDROCARBONETOS BEM DIMENSIONADO E LICENCIE A SUA DESCARGA > IMPERMEABILIZE O SOLO NAS ZONAS PASSÍVEIS DE SOFRER DERRAMES

PREÇO DE CONTAMINADO. EVITA CONTAMINAÇÕES DESNECESSÁRIAS DE RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS.

> UTILIZE CONTENTORES PARA RESÍDUOS BEM

“Tech Corner” da TRW melhorado

A

través da otimização do “Tech Corner”, com as mais recentes informações técnicas, vídeos e guias a TRW Aftermarket aposta na melhoria contínua da gama de serviços que são disponibilizados às oficinas de reparação. A TRW Aftermarket adicionou uma série de tutoriais técnicos com vídeos interativos ao “Tech Corner”, o centro de informação técnica online gratuito da marca. Concebido para orientar os técnicos das oficinas ao longo do processo de reparação dos veículos, estes PDF

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> EVITA PAGAR RESÍDUO NÃO CONTAMINADO A

> EVITA CONTAMINAÇÕES DE SOLO E DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

> EVITA CONTAMINAÇÕES DE SOLO > EVITA CONTAMINAÇÕES DE SOLO E DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

> EVITA CONTAMINAÇÕES DE SOLO

interativos apenas têm de ser transferidos para um computador ou tablet. Como substituir as pastilhas de travão de pinça controlada, com pino de guia; Como substituir as pastilhas de travão numa pinça de travão TRW do tipo “Colette”; e Como substituir a bomba da direção assistida eletro-hidráulica (EPHS) e o kit da caixa de direção, são alguns dos tutoriais técnicos passo a passo com vídeos interativos que estão disponíveis. Para efetuar o registo gratuitamente no “Tech Corner” e aceder às informações técnicas basta visitar o site www.trwaftermarket.com/pt/ Tech-Corner.

Aprovações premium da Fuchs

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Fuchs continua a t ra ba l h a r n a constante evolução dos seus produtos, o que permite à empresa desenvolver lubrificantes de motor com formulações q ue me l hora m a s prestações de cada veículo. O seu lubrificante Premium TITAN GT1 EVO SAE 0W-20 oferece agora uma considerável redução no consumo do combustível e do lubrificante, sendo um produto aprovado oficialmente para motores BMW LONGLIFE – 14 FE+ e Jaguar Land Rover STJLR.51.5122. Para o Grupo Fuchs, com uma experiência de mais de 10 anos a trabalhar com baixas viscosidades, o grau de viscosidade SAE 0W-20 não representa novidade e é por este motivo uma das companhias com maior experiência neste campo. O evoluído lubrificante da Fuchs está aprovado para utilização nos motores BMW a gasolina com especificação LONGLIFE – 14 FE+ como são os N20, B38, B47 e B37, assim como em motores Jaguar Land Rover com especificação STJLR.51.5122.

Testar pneus sem sair da oficina

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Altaroda vai disponibilizar brevemente a nova máquina “simuladora de estrada para teste de pneus”, designada por Tyrefix, u ma novidade importante para a empresa. Este novo equipamento, da ATEKMÁKINA, possui certificação TUV NORD IS0 9001:2015. Esta é uma máquina que garante mais um bom serviço para o seu cliente e evita o desperdício de pesos e de tempo. Após o pneu ser montado na jante e antes da roda passar para a equilibragem, esta deveria ser testada na estrada para ajustar a pressão e o talão. A função desta máquina permite isso mesmo, simular a estrada antes do pneu ser equilibrado sem que, desta forma, assente o pneu na jante. Não danifica, não testa o pneu no seu limite, apenas simula o rolamento para que o equilíbrio e colocação no carro seja mais fiável. Deste modo, evita a ida do operador à estrada.


Cometil apresenta KIT de manutenção TPMS

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Cometil anunciou o lançamento de um novo kit de manutenção de sensores TPMS, com aplicação para os tipos mais usados no mercado, da Schrader e VDO. O conjunto inclui os kits de reposição de peças dos sensores TPMS, uma caixa plástica com separadores (330 x 260 x 80mm), 16 referências diferentes e compatibilidade com os sensores mais comuns do mercado. Além disso, conta também com 44 peças de reposição de sensores, 32 válvulas metálicas, 12 válvulas de borracha, 20 interiores de válvula TPMS e 20 carrapetas.

Novo equipamento Hamach

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EMM, especialista em repintura auto, apresenta a solução para a recolha seletiva de pó potencialmente explosivo, com o separador de alumínio Hamach. Durante o processo de lixagem deverão ser tomadas as devidas precauções relativamente às poeiras potencialmente explosivas, tais como alumínio ou pó de carvalho (clasificação ST1).Os regulamentos aplicáveis ATEX estipulam que as poeiras potencialmente explosivas devem ser recolhidas separadamente e que não devem ser misturadas com pó metálico regular. A Hamach oferece a solução com o Separador de Alumínio HCV 50 TQ (EX), com as seguintes características: Limpeza de filtros automática; Extrai e separa fácilmente pó explosivo (classificação ST1); Em conformidade com a diretiva europeia ATEX: 2014/34/CE; Totalmente compatível para instalar numa Zona 22; Pode utilizar-se em zonas de extração novas e já existentes; e Opcional: Válvula de explosão.


NOTÍCIAS

NUM MINUTO... A Lubrigrupo foi distinguida pela ExxonMobil com o galardão de ouro nos prémios Circle of Excellence na categoria PVL Program Execution. Este prémio foi atribuído pela implementação do programa Mobil 1 Workshop. Adicionalmente, foi também agraciada com o prémio de Prata pela qualidade dos serviços prestados. A Zaphiro atualizou o seu catálogo digital, agora totalmente traduzido em português para ajudar ao negócio da marca no nosso país. A Euro Tyre iniciou a distribuição da SPJ, fabricante de espelhos e retrovisores para equipamento original, em exclusivo para Portugal.

Componentes para turbos Meat&Doria

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o sentido de servir o mercado, recentemente incentivado pela necessidade de peças de confiança, a Meat & Doria apresenta uma nova solução, através de uma nova linha de peças para turbo. O novo catálogo inclui Core Assy (Miolo do Turbo), Turbinas de Geometria Variável (VNT) e Juntas, cada uma delas demonstra a qualidade associada à Meat & Doria. Todas as peças estão agora disponíveis a preços competitivos, para que todos os problemas possam ser resolvidos sem mais perda de tempo ou dinheiro. A Meat & Doria é um distribuidor mundial de peças de injeção, gestão do motor e filtros, representada em Portugal pela Vieira & Freitas.

Em 1976 a Volvo lançou pela primeira vez um carro equipado de série com uma sonda lambda e no seu programa de peças de reposição, a Bosch oferece, para quase todos os veículos, sondas lambda com a qualidade do equipamento original. Em 40 anos a Bosch produziu mil milhões de sensores lambda. A Delphi fez uma parceria com a Playway Games para demostrar os seus produtos de aftermarket na versão mobile 2016 do jogo Car Mechanic Simulator, a app mais vendida da Playway Games. A AutoCrew continua a sua expansão em Portugal e atingiu as 50 oficinas, num plano ambicioso que tem tido um forte crescimento. A 3M lançou um novo disco multifuros que contém um novo mineral cerâmico que oferece maior poder de corte e duração. Trata-se do novo disco Hookit azul. A Tiresur passou de 20.000 pneus vendidos em Espanha em 2009 da marca Ovation, ano em que começou a comercialização da mesma, a 1.000.000 em 2015 a nível global (Espanha, Portugal, Latinoamérica e África). A Álvaro de Sousa Borrego (ASB) realizou uma sessão informativa com o apoio da 3M para os profissionais da repintura da zona do Algarve. A aposta na formação vai continuar durante o ano. No passado dia 14 de Junho as palestras técnicas MTE-Thomson através da Catflex representante da marca em Portugal esteve no Agrupamento de Escolas Fontes Pereira de Melo, no Porto, levando aos alunos informação técnica relevante sobre Sondas Lambda.

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Mondego Peças chega a Águeda

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epois de Coimbra e Aveiro, a Mondego Peças chega a agora a Águeda reforçando substancialmente a sua posição de retalhista de revelo na zona centro de Portugal. A abertura das novas instalações da Mondegopeças foram no dia 7 de junho, estando o novo armazém localizado em Águeda (Mourisca do Vouga). Com uma área de armazém com 400 m2, o “o objetivo desta abertura é que a proximidade a esta zona nos ajude a criar um serviço para o cliente profissional que aumente a nossa penetração neste mercado”, revela Pedro Ferreira, da Mondegopeças.

Endurecedor da Spies Hecker seca ainda mais rápido

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oi desenvolvido um endurecedor adicional que permite agora aos pintores utilizar o Permasolid HS Speed Clear Coat 8800 da Spies Hecker de forma rápida e eficiente, mesmo com o calor intenso do verão. Os curtos tempos de secagem do Permasolid HS Speed Clear Coat 8800, mesmo com temperaturas baixas, permitem às oficinas economizar energia e aumentar o rendimento da sua cabina de pintura. Comparado com os vernizes tradicionais, o Permasolid HS Speed Clear Coat 8800 oferece uma poupança de energia de mais de 80 por cento. Proporciona ainda a vantagem adicional de estar pronto para a lixagem e polimento logo após a secagem. O Permasolid HS Speed Clear Coat 8800 é um verniz de secagem rápida, que economiza energia e é adequado para as bases bicamada Permahyd Hi-TEC 480 e Permahyd 280/285.

Euro Tyre com gama exclusiva de alternadores e motores de arranque

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Euro Tyre alarga a sua gama disponibilizando mais uma linha de produtos, neste caso os alternadores e motores de arranque. Os motores de arranque e alternadores são comercializados sobre a marca Comline e Euro Tyre, estando os mesmos disponíveis para identificação no Tec Doc, apenas no site da Euro Tyre. Esta é mais uma novidade da Euro Tyre que permite a identificação de peças no seu site, de marcas que não estejam disponíveis no catalogo normal do TecDoc, através da introdução da matrícula. Trata-se de mais uma linha de produto que a Euro Tyre disponibiliza a todos os seus clientes disponibilizando a possibilidade de distribuição em exclusivo em conjunto com outras das suas marcas em algumas zonas do país.


DICA DE LUBRIFICANTES BY

Novo Wolf Officialtech 0W30 MS-FFE para Ford

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Wolf Officaltech 0W30 MS-FFE é a mais recente novidade da Wolf ao nível dos lubrificantes, sendo o primeiro lubrificante no mercado de aftermarket para os novos motores Ford. Este novo lubrificante aplica-se aos mais recentes motores diesel Duratorq Euro 6 da Ford (Ford Focus, Mondeo, C-Max, Grand C-Max, Kuga). Estes motores, no mercado desde Setembro de 2014, tem agora o seu primeiro serviço de mudança. O Wolf Officaltech 0W30 MS-FFE cumpre a especificação WSS-M2C950-A da Ford, com intervalos de manutenção até 30 000 km ou 2 anos. Trata-se de um lubrificante totalmente sintético baseado em óleos base cuidadosamente selecionados de qualidade muito elevada, obrigatório para os mais recentes motores EURO 6 TDCI Duratorq utilizado nos modelos de veículos da Ford (2014 – …) com pós-tratamento de escape e turbocompressor. O agente de melhoria de alta tecnologia VI proporciona uma elevada estabilidade para garantir intervalos longos entre muda nças de óleo. Ta m bém é compatível com a utilização de biocombustíveis. Este produto foi desenvolvido para utilização obrigatória nos mais recentes motores EURO 6 TDCI Duratorq da Ford, podendo também ser utilizado em outros motores de carros de passageiros que exijam um grau de viscosidade de 0W30 e um desempenho ACEA C2, permitindo assim a aplicação em vários veículos. Para além deste novo lubrificante, a Wolf lançou outros dois produtos especialmente desenvolvidos para os motores Ford: o Wolf Officaltech 5W30 MS-F (Ford WSS-M2C913-C/D) e o Wolf Officaltech 5W20 MS-FE (Ford WSS-M2C948-B). Em conjunto, proporcionam condições para as oficinas realizarem a manutenção de todos os motores Ford. Os produtos Wolf estão disponíveis na AS Parts e Onedrive.

Filourém amplia gama Original Birth

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Filourém amplia a sua oferta de produtos Original Birth com a introdução de duas novas linhas de produto, além de ter alargado a gama de suspensão. A Filourém acaba de alargar e diversificar a sua oferta em produtos Original Birth com a inclusão da nova linha de batentes de suspensão e tubos de intercooler. Além destas novas linhas de produto também a linha de suspensão foi alargada com braços de suspensão para os Opel Astra J, Renault Laguna (07-) e Peugeot 308 (07-). A incorporação destes novos produtos permite à empresa manter a sua gama mais atualizada, respondendo às solicitações do mercado nacional.

Competinstante comercializa OKSYS

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Competinstante estabeleceu recentemente uma nova parceria comercial com a Dom Carro, o que lhe permite a comercialização de uma nova marca de equipamentos A/C. Assim, a Competistante, fruto deste acordo passa também agora a distribuir oficialmente a marca italiana de Equipamentos de A/C OKSYS. Desta forma, a empresa de Ermesinde iniciou a comercialização das máquinas de Carga de AC R134A – R1234yf.

Philips apresenta kit para restauro de óticas

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Philips lançou um novo kit de restauro para as óticas dianteiras, o que permite às oficinas terem mais argumentos para fazer vendas associadas e aumentarem o seu negócio e a satisfação dos clientes. O kit de restauro de óticas dianteiras HRK00XM é uma solução com a qual as oficinas podem conseguir ótimos resultados sem necessidade de recorrer a ferramentas elétricas. Cada kit contém: 1 garrafa de pré-tratamento à base de água (29,5 ml); 1 garrafa de limpador / polidor (29,5 ml); 1 garrafa de restaurador / conservador de brilho (29,5 ml); 1 folha de papel de lixa de 600 de espessura); 1 folha de papel de lixa de 1500 (médio); 1 folha de papel de lixa de 2000 (fino); 10 toalhitas de papel e um par de luvas (tamanho único).

POR ESTAR INSCRITO NA EMBALAGEM, NÃO SIGNIFICA QUE CUMPRA AS EXIGÊNCIAS DO FABRICANTE É muito vulgar ouvirmos a expressão “se está escrito na embalagem é porque cumpre a exigência do fabricante”. Mais uma vez nada mais improvável, infelizmente está a verificar-se no mercado várias incoerências no que tocas as inscrições OEM, referidas nas embalagens. Como todos sabem as aprovações OEM são cada vez mais importantes e sem as mesmas inscritas nas embalagens, podemos correr o risco de efetuar uma aplicação incorreta e provocar algum tipo de avaria no equipamento a lubrificar. No entanto, a forte pressão para baixos preços e aumentar quota de mercado, levou a que alguns operadores inflacionem ou desvirtuem a gama de aplicações e consequente grelha de aprovações OEM. De referir que para que seja inscrita uma aprovação com recomendação OEM na embalagens, significa que esse mesmo produto esteve sujeito a um rigoroso teste de desempenho no fabricante responsável pela mesma norma. No entanto, temos constatado que muitas das normas inscritas não estão suportadas por carta de aprovação, o que desvirtua o mercado, influencia na comparação dos produtos e põe em causa a idoneidade do fabricante. De reforçar que o simples facto de estar inscrito na unidade determinada norma, não é condição para que o produto cumpra as exigências OEM a que corresponde.


NOTÍCIAS

Valeo comprou FTE Automotive

NGK com portal de informação técnica sobre bobinas

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NGK Spark Plug Europe criou uma série de páginas web dedicadas especificamente à sua gama de bobinas de ignição com o objetivo de oferecer maior conhecimento técnico às oficinas com apostando numa estrutura fácil e facilmente compreensível. O acesso à informação é muito fácil. Tudo o que o técnico da oficina precisa de ter é um leitor de códigos QR no seu smartphone ou tablet. Depois de lido o código QR na etiqueta da embalagem da bobina de ignição vai aceder rapidamente a uma página web específica para a bobina em questão. O interface destas páginas adapta-se automaticamente ao dispositivo usado de forma a que todo o conteúdo seja apresentado da melhor forma. A oferta da NGK compreende seis destas categorias: U1 (bobina com uma única torre de saída para ser utilizada em sistemas de ignição com distribuidor); U2 (bobinas com quatro torres de saídas 2×2); U3 (bobina com duas saídas); U4 (bobina tipo pencil/caneta com duas saídas); U5 (bobina tipo pencil/caneta simples); e U6 (bobina tipo régua). Cada uma delas tem um página web própria com um vídeo ilustrativo da instalação e uma vasta informação útil, como por exemplo, uma descrição detalhada da categoria, o desenho da bobina e as conexões desse tipo de bobina. Além disso, as oficinas podem aceder a conselhos sobre como testar este tipo particular de bobina.

Metelli recebe certificação ambiental

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s novas pastilhas de travão da Metelli, que serão lançadas no mercado nos próximos meses com as marcas Metelli, Cifam, Trusting e Fri.tech conseguiram alcançar o mais alto nível de certificação dos EUA, garantindo um teor de cobre de menos de 0,5%. Em todos os produtos e respetivas caixas vai estar disponível informação sobre a nova certificação, como estará disponível a “marca das três folhas”, que simboliza exatamente essa certificação. Apesar de o cobre ter propriedades de elevada dissipação de calor, o mesmo é prejudicial ao meio ambiente e daí ter vindo a ser progressivamente eliminado no material de travagem. A Metelli tem vindo a desenvolver o seu material de travagem, nomeadamente as pastilhas de travão, sem o cobre, melhorando o meio ambiente e trazendo para os automobilistas outros benefícios.

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PÓS-VENDA

Standox disponibiliza Standocryl Verniz COV -Xtreme K9580

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Standox lançou para o mercado o novo Standocryl Verniz COV -Xtreme K9580, entrando assim numa nova era de vernizes de secagem rápida. Graças à sua exclusiva e inovadora tecnologia de resinas, este verniz seca em apenas cinco minutos a 60°C permitindo simultaneamente um acabamento excepcional. Os clientes podem escolher entre dois endurecedores especiais, consoante os processos individuais de secagem da oficina. O Endurecedor COV-Xtreme da Standox é adequado para temperaturas de secagem elevadas, mais rápidas e sujeitas ao sistema de aquecimento da cabina de pintura. Através do Endurecedor COV-Xtreme Air da Standox, o novo verniz irá secar a uma temperatura ambiente de 20°C em menos de uma hora. Esta opção evita a secagem em cabina de pintura tornando o novo verniz extremamente eficiente em termos energéticos, sem comprometer a qualidade dos seus resultados.

Eticadata comemora 26 anos JP Tools representa Magic MotorSport

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JP Tools, empresa que opera nos equipamento de diganóstico, estabeleceu recentemente, mais um acordo de distribuição internacional. Este acordo foi realizado com a maior empresa do ramo da reprogramação automóvel, Magic MotorSport, tornando-se assim a JP Tools distribuidor exclusivo dos produtos Magic MotorSport para o mercado nacional. Com esta parceria, a JP Tools passa a disponibilizar aos seus clientes os equipamentos mais evoluídos tecnologicamente no âmbito da reprogramação automóvel.

Krautli e Pierburg realizam seminários técnicos

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Krautli Portugal organizou nos passados dia 7, 8 e 9 de junho, vários Seminários Técnicos Pierburg dirigidos aos profissionais do setor do aftermarket onde se abordou a evolução tecnológica no automóvel e seu impacto no controlo de emissões poluentes. Nestas jornadas técnicas estiveram presentes cerca de 120 participantes que colaboraram ativamente nas várias sessões e que demonstraram um elevado interesse nos tópicos abordados: – Controlo e reduções de emissões CO2 – Geração de sistemas de Vácuo – Componentes de fornecimento de combustível – Válvulas electro-pneumáticas – Bombas de água elétricas – OBD (On-Board-Diagnosis) A apresentação esteve a cargo do responsável técnico da Krautli Portugal, Eng. António Costa ,com a estreita colaboração do responsável Técnico internacional da Pierburg, Achim Villmow.

CEPRA de “ouro”

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o Campeonato Nacional das Profissões – Coimbra 2016, o CEPRA voltou a subir ao pódio para receber uma medalha de ouro. Admário Ferreira, o formando da delegação que representou o CEPRA na competição de Mecatrónica Automóvel obteve o 1º lugar, bem como a respetiva medalha de ouro. Os vencedores nesta fase nacional vão representar Portugal no Campeonato Europeu das Profissões – que se realiza em dezembro próximo em Gotemburgo, na Suécia – e no Campeonato do Mundo das Profissões, agendado para 2017 em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.



MERCADO MDR

Diferenciar a oferta para asiáticos

A espanhola MDR está no mercado de asiáticos desde 2006 e está a entrar no mercado nacional com calma. Já tem um distribuidor mas vai aumentar a sua presença em breve. Os argumentos são fortes.

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MDR é uma marca espanhola especialista na área de mecânica para veículos asiáticos que está a apostar forte na internacionalização para o mercado português. A especialização de mais de 23 anos da empresa ExclusivasBCN, a que pertence, a trabalhar peças para asiáticos ´´é um forte argumento. Junta ainda a qualidade premium e a proximidade do mercado através do comercial português Marcos Ferreira, além do serviço que a marca, disponibiliza ao mercado são alguns dos argumentos apresentados recentemente ao mercado nacional em várias reuniões, altura em que a Revista PÓS-VENDA falou com José Esteve, proprietário e criador da marca. “Quero criar postos de distribuição e estabelecer parcerias de longa data, com transparência

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{ TEXTO CLÁUDIO DELICADO } e proximidade a clientes interessantes a nível nacional, sem fazer guerra com outros players, porque temos uma marca diferenciadora, que traz grandes mais-valias para quem a distribui”, explica José Esteve. Atualmente, o único distribuidor em Portugal é a X-Action, mas o objetivo é ter entre três e quatro parceiros. “Não queremos massificar a marca e faremos tudo para defender as zonas onde estará cada um dos distribuidores. O objetivo é ter um distribuidor no norte, um no centro e outro no sul, além de um que poderá ter uma cobertura mais nacional”. A juntar a esta rede, é possível que entre mais um ou dois distribuidores, uma vez que a MDR é marca preferencial de vários grupos espanhóis, nomeadamente do Grupo Serca ou da AD Parts, que também tem parceiros em Portugal, com porta aberta para

a marca, pela relação que existe em Espanha. “Acima de tudo, queremos criar um bom negócio para os nossos parceiros sem que o vizinho do lado venda exatamente a mesma marca”, acrescenta o responsável. A MDR não vende diretamente a oficinas, a particulares ou a sucatas. Todo o negócio é feito através de distribuidores. José Esteve não tem pressa em implementar a marca em Portugal, para onde já vendeu em tempos mas em pouca quantidade e sem uma estrutura ou estratégia. Há dois anos decidiu, juntamente com Marcos Ferreira, profundo conhecedor do mercado, definir uma estratégia de longo prazo para o mercado nacional. "É vital termos uma pessoa a trabalhar diariamente junto dos clientes. Durante este tempo apresentamos o produto, a marca e a empresa


PERFIL DA MDR

e agora começamos a colher esses frutos, mas sempre preferimos demorar mais um ano do que fazer uma loucura para vender já amanhã”. As peças da MDR são produzidas em fabricantes asiáticos, zona onde a empresa tem um consultor que atesta a qualidade de quem produz. São várias as relações que duram há vários anos e a preocupação da empresa é trabalhar com fabricante s que produzem também para o primeiro equipamento. “A prova dessa aposta na qualidade é que temos a categoria de data supplier no TecDoc, o que certifica que os dados que lá colocamos são autênticos. E isso é uma garantia de qualidade para o nosso cliente. A nossa aposta é sempre na qualidade. Prefiro que me digam que sou caro, do que tenham maus produtos", sublinha José Esteve, que resume: "A nossa marca baseia-se em três pilares: qualidade, serviço e preço.” Este último está alinhado pelas marcas premium. No que diz respeito à logística, as encomendas são expedidas do armazém da empresa em Barcelona e chegam a Portugal em 48 horas. A

CONTACTOS MDR (MUNDO DEL RECAMBIO) Resp. comercial: Marcos Ferreira 911 704 448 marcos.exclusivasbcn@gmail.com www.exclusivasbcn.com

questão dos stocks é fundamental numa marca que se especializou em veículos asiáticos, uma vez que as encomendas às fábricas são feitas com cerca de seis meses de antecedência. É por isso que há menos fornecedores de asiáticos e "é fundamental haver um grande conhecimento do mercado e saber perceber quais as tendências de mercado para que as encomendas permitam responder às necessidades dos clientes”, explica José Esteve. Atualmente, a MDR tem uma cobertura de parque asiático (que representa já mais de 20% do mercado português) a rondar os 90%. “Mas nas encomendas grandes conseguimos, em média, cumprir 98% dos pedidos”. Atualmente a MDR tem mais de 23 mil referências disponíveis, armazenadas no centro logístico da marca em Barcelona, com 3500 m 2 de área. Atualmente, a partir de Portugal, as vendas são praticamente todas feitas online, no portal da marca. José Esteve não tem dúvidas: “Temos um caminho muito interessante para fazer no mercado português. Há muita gente que não quer trabalhar a mesma marca que o seu concorrente, há sempre empresas que trocam de fornecedor e há uma grande oportunidade, que são as empresas que nunca trabalharam gama de asiáticos e agora querem fazê-lo e poderá ser connosco”. O responsável, que gere a empresa com os dois filhos, diz que dentro de três anos a marca estará em velocidade de cruzeiro no mercado português. A MDR está presente em Espanha, Portugal, Marrocos, Argélia, França e Itália. Em Espanha a ExclusivosBCN é também importadora da Aisin.

A ExclusivosBCN foi, durante 14 anos, distribuidora exclusiva para Espanha da Japanparts e, entretanto, esse acordo terminou. A Exclusivos BCN é uma empresa familiar e depois de lutar 14 anos por uma marca que chegou ao topo, não quis desperdiçar todo este conhecimento de mercado e de produto. “Podíamos tentar distribuir outra marca mas decidimos que nunca mais ia acontecer perdermos uma marca e pôr em causa o nosso negócio e o nosso conhecimento. Criámos a nossa própria marca, a MDR, em 2006”

MARCOS FERREIRA É A CARA DA MARCA EM PORTUGAL Para Marcos Ferreira a forma de entrar no mercado faz toda a diferença. “O nosso mercado está cansado sempre do mesmo e nós propomos algo diferente, com uma qualidade acima da média e um apoio muito forte aos clientes, o que é fundamental hoje porque toda a gente vende peças. Não quero ter mais uma marca, quero ter algo diferenciador no mercado e há muitas empresas que também querem. É esse o nosso caminho”, explica. O alinhamento é de uma marca premium, mas Marcos Ferreira garante que os preços são muito competitivos.

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MERCADO R-M BEST PAINTER CONTEST

Novas oportunidades A R-M volta este ano a organizar o Best Painter Contest, já na 12ª edição, que teve em junho a final nacional, realizada no Centro de Formação da R-M em Guadalajara, Madrid. Fábio Esteves, da oficina Moticristo, foi o vencedor. { TEXTO PAULO HOMEM EM MADRID}

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R-M, marca de tintas premium pertencente ao gigante industrial químico BASF, voltou a organizar em 2016 o Best Painter Contest, isto é, o concurso de Melhor Pintor. Numa primeira fase, foi realizado o apuramento dos quatro finalistas a nível nacional, num processo que decorreu durante alguns meses, e no qual participaram 40 jovens pintores, com idade inferior a 30 anos (como manda a regra). Nessa fase, os pintores teriam apenas que prestar provas teóricas, tendo sido apurados os quatro finalistas, embora apenas três tenham estado presentes agora na final nacional, que se realizou no Centro de Formação da R-M em Espanha, mais concretamente em Guadalajara. O objetivo da R-M, com este concurso passa por promover o uso da tecnologia à base de água ONYX HD, mas também que se utilizem as melhores tecnologias da R-M para potenciar a produtividade, além de garantir o menor impacto ambiental possível. Por outro lado, a ideia é promover boas práticas oficinais e potenciar a formação de jovens pintores,

num mercado que tem um défice de jovens profissionais. Tal como irá acontecer na final internacional, que se realizará em finais do mês de setembro em França, no moderno centro de formação de Clermont de l’Oise, na final nacional os três finalistas portugueses, Fábio Esteves (Oficina Moticristo, em Mafra), João Moleirinho (Oficina Auto Reparadora Meiavia) e João Pereira (Oficina Ribafragoso em Santarém) tiveram que realizar testes práticos e testes teóricos (ver caixa). Depois dos testes, o júri que acompanhou estes candidatos, todo ele constituído por responsáveis técnicos da R-M, com destaque para Rocio Maldonado, responsável técnica da R-M para a Península Ibérica e para Vitor Santos, responsável pela formação R-M em Portugal, para além dos parceiros e patrocinadores deste concurso. No final foi anunciado o vencedor final, Fábio Esteves, que agora tem a responsabilidade de representar Portugal na final internacional, perante mais 18 pintores de 18 nacionalidades diferentes.


DA TEORIA À PRÁTICA O “Best Painter Contest” é, de facto, um concurso em que os finalistas têm que recorrer aos seus conhecimentos como pintores. Os jurados são rigorosos e criteriosos na sua análise à evolução do desempenho de cada candidato, avaliando aspetos práticos como teóricos. Vitor Santos, responsável pela formação na R-M em Portugal, e um dos jurados deste concurso na final nacional, explicou a mecânica do mesmo. Na parte prática os concorrentes tinham que pintar um capot, que já vinha preparado para o efeito, sendo avaliado todo o processo de pintura (foi utilizada uma tinta tri-camada, muito complicada de aplicar). Numa segunda peça tinha que ser feito um “spot repair”, sendo igualmente avaliado todo o processo de reparação. Esta prova prática valia, na totalidade, 60%. Na componente teórica foram feitos diversos testes: Exercícios de cor - consiste numa chapa com uma cor padrão, que terá de ser comparada com outras chapas com cores

semelhantes mas modificadas; Circulo cromático – Colocar as lamelas de cor por ordem correta (evolução de um degradê): Teste de daltonismo – Escala de cinzentos; Identificação de erros – Através de fotos terão que ser identificados os problemas com uma pintura, porque razão aconteceu e qual a resolução do mesmo; Montagem de pistolas – Montagem de

todos os componentes, neste caso de quatro pistolas de pintura. “O concurso internacional será ainda mais exigente. Por isso iremos acompanhar o Fábio Esteves até setembro, dandolhe formação nos produtos, na cor e nos processos, para que ele possa estar preparado para um bom desempenho na final em setembro em França”, afirma Vitor Santos, da R-M.


MERCADO R-M BEST PAINTER CONTEST

PARCEIROS São diversos os parceiros / patrocinadores do Best Painter Contest internacional, que terá lugar de 27 a 30 de setembro em França, tendo alguns deles acompanhado a final nacional. Assim, neste evento nacional marcaram presença a SIA Abrasivos, Anest Iwata (pistolas de pintura), Emm / Colad (consumíveis), Rupes (pequenos equipamentos) e Sagola (pistolas).

E o “Melhor Pintor” nacional é... Fábio Esteves Entre os três candidatos a “Melhor Pintor”, Fábio Esteves (Oficina Moticristo, em Mafra) acabou por ser o vencedor, segundo o júri da R-M por pouca margem para João Moleirinho (Oficina Auto Reparadora Meiavia) e João Pereira (Oficina Ribafragoso em Santarém). Com 29 anos, Fábio Esteves desenvolve a atividade de pintor há mais de 13 anos, dos quais os últimos 10 passados na oficina Moticristo em Mafra. Contudo, como o pai era também pintor de automóveis, este profissional acabou por seguir os seus passos. “O que é uma semana normal de trabalho para mim? Não sei responder ao certo, o meu trabalho varia muito, pois faço pintura uma semana por mês, preparação noutra semana e outros trabalhos noutras semanas relacionados com a repintura, numa equipa em que nos vamos revezando semanalmente”, afirma Fábio Esteves. O acompanhamento técnico e de formação é dado pela R-M nas instalações da Moticristo, dizendo Fábio Esteves que “a presença neste concurso é sempre positiva e pode valorizar-me

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como profissional desta área”. Este jovem está na profissão de pintor para continuar e porque tem gosto, pelo que estar presente na final internacional será para “aproveitar ao máximo essa experiência. Obviamente que me vou preparar melhor, contando com o apoio da R-M em Portugal e, apesar de ir dar o meu melhor, será sempre uma mais-valia pois irei sempre aprender algo mais que me permitirá evoluir nesta profissão”. Fábio Esteves considera que a grande evolução que houve na pintura e nas tintas nos últimos anos “foi, acima de tudo, ao nível dos produtos e não tanto da técnica de pintura. Atualmente são produtos mais fáceis de aplicar, mais rápidos e também mais rentáveis”. Atendendo a que existe cada vez menos jovens a querer entrar na profissão de pintor, Fábio Esteves deixa um conselho: “tem que haver muita força de vontade e, depois, é também preciso ter algum jeito e, obviamente, gostar do que se está a fazer. Sem isto, não se pode estar nesta profissão”.



MERCADO FERRAMENTAS BOSCH

Ferramentas conectadas A Bosch mostrou em Frankfurt como as suas ferramentas elétricas se vão conectar à nuvem para uma maior rentabilidade das empresas, um maior controlo e uma maior facilidade na utilização, com várias apps disponíveis. O futuro já chegou.

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s ferramentas elétricas conectadas deixaram de ser o futuro para ser o presente. Isso mesmo foi provado no Bosch Blue Innovations Summit, que juntou em Frankfurt jornalistas de todo o mundo e onde a Revista PÓS-VENDA pode ver o que está a chegar em termos tecnológicos. O fio condutor de todo o evento foi a conectividade aplicada às ferramentas elétricas. Vivemos num mundo hiperconectado que afeta cada vez mais a nossa vida. Keith Anderson, especialista no mundo digital, explica que nos últimos anos tudo mudou. “Agora não se fala sobre redes, mas sobre redes sociais; não se fala de conectar dispositivos, mas pessoas.” Em 2020 as previsões apontam para que existam 4000 milhões de pessoas conectadas, mais de 25 milhões de aplicações móveis e 50.000 milhões de gygabites em dados. No dia-a-dia, cerca de 61% de utilizadores já utiliza dispositivos inteligentes no trabalho, enquanto 56% dos profissionais procuram informação sobre ferramentas na internet e 23% realiza compras na internet. As oficinas não fogem a esta realidade e a Bosch

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{ TEXTO CLÁUDIO DELICADO EM FRANKFURT } está apostada em “construir o amanhã” e, para isso, fez uma revisão completa ao seu portfolio de produtos para aproveitar as vantagens da conectividade. Novas funcionalidades que vão desde a relação com o cliente até ao controlo de stocks de ferramentas, passando pelo uso de distintos perfis de usuários para uma mesma ferramenta até ao armazenamento de dados na nuvem. Raph Dammertz, presidente da divisão de Ferramentas Elétricas Profissionais para Mercados industrializados da Bosch Power Tools explicou que, de acordo com os dados que tem, “os profissionais só dedicam 30% do seu tempo de trabalho às tarefas para as quais são, de facto, pagos. O tempo restante está associado a tarefas de preparação ou subsequentes, nomeadamente de ferramentas e materiais. Por isso, uma solução que fornecemos é a TrackMyTools”. Trata-se de um sistema completo, desde o produto até ao sistema de gestão de inventário, que otimiza passos de trabalho e pode aumentar a produtividade de cada profissional no seu dia-a-dia. Quem possui

uma ferramenta elétrica interligada em rede pela Bosch pode, por exemplo, personalizar uma aplicação, configurar individualmente a ferramenta e guardar estas definições para trabalhos futuros. Adicionalmente, os utilizadores recebem também informações acerca do estado da ferramenta. A aplicação permite comprovar quando e durante quanto tempo foi usada a ferramenta. Destaque ainda para o Bosch Pocket Assistant, uma extensão da aplicação gratuita Bosch Toolbox que vem simplificar bastante o trabalho dos profissionais na pesquisa dos produtos, ferramentas ou acessórios adequados. Basta, para isso, cumprir três passos muito simples: abrir a Bosch Pocket Assistant, fazer scan da embalagem do produto ou acessório Bosch com recurso a um smartphone e surgirão automaticamente todas as informações disponíveis sobre o produto, incluindo dados técnicos e vídeos práticos de possíveis aplicações. Uma vantagem da informação estar na nuvem é que é possível aceder às informações da Bosch em qualquer momento e em qualquer lugar. Desta


forma, os profissionais podem certificar-se instantaneamente que, por exemplo, estão a escolher os acessórios certos para cada ferramenta. Disponível na Google Play e Apple Store. O premiado sistema de carregamento por indução da Bosch Ferramentas Elétricas Profissionais acaba de ser ampliado na classe de 10,8 V, com a compacta e muito potente bateria de 2,5 Ah. Com esta novidade os profissionais podem, pela primeira vez, beneficiar das vantagens do carregamento por indução na classe de 10,8 V. Tal como acontece com a classe de 18 V estas ferramentas são carregadas sempre que estão em contacto com o carregador por indução, garantindo que estão prontas a funcionar em qualquer momento. Para além disso, os carregadores por indução são, por si próprios, mais robustos do que os carregadores convencionais - uma vez que não possuem quaisquer pontos de contacto, sendo resistentes a água, pó e sujidade inerente a um local de trabalho. Adicionalmente à solução estacionária com suporte, que pode ser instalada sobre várias superfícies, como por exemplo bancadas de trabalho e prateleiras, existe ainda uma solução móvel como a base de carregamento por indução para o sistema

L-BOXX que também se utiliza com as baterias de 10,8 V. Graças ao kit de divisórias que se pode adquirir separadamente, as baterias de 10,8 V podem ser carregadas diretamente na L-BOXX dentro do veículo durante a deslocação para o local de trabalho. Com a “base de carregamento por indução para o sistema L-BOXX”, a bateria de 2,5 Ah fica carregada a 80% em apenas 40 minutos, e a 100% em 70 minutos, dependendo da fonte de energia e tipologia de veículo. O carregamento é efetuado através da ligação de 12 V no próprio veículo. Um transformador integrado no sistema assegura a transferência correta de energia para o carregador. Em alternativa, o carregador móvel também pode ser ligado diretamente a uma tomada de 220 V eventualmente existente. Esta pode ser uma solução muito útil para carrinhas de assistência ou oficinas móveis. Destaque ainda para a nova geração de aparafusadoras sem fio com 14,4 e 18 V. Estas aparafusaras estão equipadas com um inovador sistema de embraiagem, único no mercado. O sistema eletrónico de controlo deteta um bloqueio da embraiagem, desacopla e imobiliza o motor imediatamente, evitando assim o sobreaquecimento do mesmo. Desta forma,

suprime-se o ruído incómodo provocado pelo aperto excessivo de parafusos, as vibrações são minimizadas, e reduz-se o desgaste do material. Dois novos LED alertam os profissionais em caso de desconexão da ferramenta: o LED branco indica que a causa é um bloqueio da ferramenta e o LED vermelho adicional acende-se em caso de sobreaquecimento. Desta forma, os profissionais estão sempre informados sobre o estado da sua ferramenta. A ergonomia melhorada das ferramentas proporciona um maior conforto: o punho softgrip, com elevada aderência no manuseamento, permite uma melhor adaptação à mão, principalmente em aplicações acima do nível da cabeça ou em locais de difícil acesso. Apps móveis ou chips que integram perfis de usuário e recolhem dados do uso da ferramenta são algumas das possibilidades que a Bosch oferece na sua nova geração de ferramentas. A partir do outono de 2016 um vasto leque de ferramentas passa a poder contar (como opção) com um módulo Bluetooth integrado para que a informação seja descarregada automaticamente para o smartphone e para um melhor acompanhamento do trabalho feito com essa ferramenta e o seu estado.


MERCADO GALA EUROPREMIUM

Liga dos primeiros

É uma competição interna, saudável, mas que premeia as três melhores oficina Top Car do ano. Este ano os aderentes de Cascais, Setúbal e Tondela ganharam o prémio que servirá de motivação a toda a rede porque para o ano há mais.

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tradição continua a ser o que era e a Top Car continua a premiar anualmente as três melhores oficinas da rede do Grupo Nors, integrada no Grupauto International. Na gala realizada em parceria com a rede espanhola EuroTaller (que teve 12 oficinas premiadas), as Top Car Cascais, Setúbal (a primeira a repetir o prémio) e Tondela subiram ao palco para receber um merecido prémio pelo seu trabalho ao longo do último ano. O Hotel Silken Puerta America, em Madrid, foi o paco da celebração. Desde 2013 que a Top Car se juntou à celebração anual da EuroTaller na gala EuroPremium onde são premiadas as melhores oficinas de Portugal e Espanha. São vários os critérios avaliados, entre a assiduidade à formação (um dos mais importantes), a implementação da imagem

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{ TEXTO CLÁUDIO DELICADO EM MADRID } da rede, o consumo de peças, mas também o uso dos vários serviços (call-center técnico), ferramentas (como a plataforma GNM e Armin) e parcerias (com gestoras de frotas ou com parceiros de crédito para reparação, disponível para os consumidores finais). Vanessa Barros, da gestão da rede Top Car, subiu ao palco para dar os parabéns às três oficinas vencedoras, mas destacou, sobretudo, “a importância crescente que este prémio tem na motivação de todos os aderentes à rede e que faz com que todos trabalhem mais e melhor para estar nesta gala”. A gestora de marketing da rede sublinhou ainda “a importância de usar todas as ferramentas que a rede coloca à disposição dos seus aderentes, num trabalho contínuo para garantir os melhores acordos, serviços e parcerias”, tudo com o objetivo

de proporcionar mais negócio às oficinas. Atualmente a rede conta com 50 oficinas. Isabel Basto, responsável pelo aftermarket de ligeiros do Grupo, acredita que há espaço para a rede continuar aa crescer, nomeadamente na zona da Grande Lisboa e em Coimbra. “As coisas têm corrido muito bem e uma das vantagens é que pertencemos a uma rede internacional, presente em 21 países, mas que nos permite adaptar tudo ao nosso mercado.”. Um dos pontos-chave da rede, além de uma imagem cuidada e da aposta na qualidade é a forte aposta na formação. “Temos formação para os mecânicos com a Autotecnic, temos formação para chapeiros e pintores com o Centro Zaragoza e agora com o CEPRA, além de formação para rececionistas, num projeto de coaching de atendimento ao cliente.”


Top Car Cascais

Top Car Setúbal

TopCar Tondela

(MANIQUECAR II)

(ADÉRITO MACHADO)

(AUTO REPARADORA DO AREAL)

A Maniquecar tem a particularidade de ser, há cerca de 20 anos, representante da Toyota em Cascais. Em 2007 começou a trabalhar a reparação multimarca mas apenas para clientes empresariais. Em Abril de 2014 decidiram abrir a reparação multimarca ao público e decidiram aderir à Top Car. “Para nós a decisão foi muito fácil. Começamos a trabalhar com a ONEDRIVE e passado pouco tempo aderimos à rede Top Car, não só porque acreditamos no projeto, mas sobretudo por tudo o que traz, pela formação, imagem, acordos que tem celebrado ano após ano e pela sua dimensão”, explica Pedro Ramos. Mantém a oferta Toyota e multimarca, com receções diferentes para não criar confusão nos clientes. “É importante termos as duas ofertas, porque a Toyota, pela quebra de vendas geral no país, obrigou-nos a procurar outras possibilidades para podermos compensar essas perdas.” A Maniquecar faz todo o tipo de serviço, da mecânica a pneus, chapa, pintura e colisão e conta atualmente com 23 funcionários, entre as duas oficinas. Os únicos carros que não são assistidos na Top Car em Cascais são os Toyota, que são encaminhados para a oficina oficial. “O cliente Toyota é fiel à oficina oficial, porque os custos de reparação são muito competitivos”, explica Pedro Ramos que fala do prémio recebido com orgulho: “É o culminar de um projeto que iniciamos há dois anos. É uma rede que tem um potencial enorme já que é a única rede a nível nacional que tem por trás uma casa de peças que tem não só mecânica como também colisão. Ficamos muito felizes por ter recebido este prémio, que é de toda a equipa”. Pedro Ramos gostava de voltar para o ano, mas mais importante é “partilhar boas práticas”.

A Top Car Setúbal é a primeira oficina da rede a ganhar o prémio pela segunda vez, depois de ter arrecadado a distinção em 2013. “Agora traz-nos ainda mais responsabilidade”, explica Aderido Machado, que acrescenta: “Na primeira vez atingimos patamares de excelência mas para voltar a ganhar as dificuldades foram ainda maiores, até porque a rede cresceu e tem-se tornado cada vez mais exigente.” Neste três anos que separam os dois prémios, Adérito Machado explica que mudou muita coisa na Top Car Setúbal. “Mudamos de instalações, mudou a concentração de toda a área da oficina num só local, porque antes tínhamos a colisão e a mecânica dispersas e crescemos também em termos de pessoal.” Em 2013 eram três colaboradores e agora são 10. “É sempre um prazer receber este prémio, mas agora obriga-nos a trabalhar ainda mais para fazer o hat-trick”. Apesar de manter uma grande especialização na Renault, o encerramento das concessões da Opel e da Ford em Setúbal trouxe muitos clientes dessas marcas à Top Car. A oficina é cada vez mais multimarca e tem chegado a muitos clientes de outras marcas. Se na oficina mudou muita coisa, o que mudou na rede em três anos? “A rede evoluiu como todos os anos e como todo o setor, com as novas metodologias e ferramentas de orçamentação, formação, divulgação da marca ao cliente, marketing ou novas parcerias. Isso faz com que nós também tenhamos que evoluir”, explica o responsável da Top Car Setúbal, que não deixa de sublinhar a ajuda da rede na digitalização do negócio, numa altura em que os carros são cada vez mais tecnológicos. “Temos ótimas ferramentas e hoje estão muito consolidadas”.

A Top Car Tondela entrou na rede há dois anos, num processo de passagem de testemunho ente gerações. A oficina era do pai de Diogo Calçada, com muita tradição na zona de Tondela. Diogo formou-se em engenharia mecânica e passou por concessionários e empresas de peritagem até que decidiu pegar no negócio da família que, para ele, só fazia sentido na Top Car. “Quando tentei entrar para uma rede tivemos várias propostas, mas senti mais confiança por parte da Top Car também porque já tinha trabalhado com o Grupo Nors. Chegámos rapidamente à conclusão que era a melhor aposta que podíamos fazer”, sublinha. Entre os pilares fundamentais estão a “formação, imagem e todo o acompanhamento e apoio que é dado aos parceiros da rede. Não se trata apenas de representar um nome de uma rede, temos uma equipa de trabalho na rede que nos dá um grande apoio”. Diogo Calçada sente-se orgulhoso pela evolução que a oficina teve em tão pouco tempo, o que trouxe mais negócio. Atualmente com oito pessoas “este é um prémio que me enche de orgulho, juntamente com a minha equipa, porque em dois anos conseguimos erguer um projeto com grandes alterações face ao que era a nossa oficina. É uma grande responsabilidade daqui para a frente para mantermos este nível.” O processo de passagem de testemunho teve alguma “negociação” entre pai e filho, mas, no final, o apoio foi total e tanto o pai como a mãe de Diogo Calçada ainda hoje trabalham na oficina. Para Diogo Calçada esta foi a melhor forma de garantir o futuro da oficina, afirmando-se como uma casa de referência na zona onde está inserida, mantendo a tendência de crescimento.

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OFICINA AUTO PAMPLONA

Performance também no negócio Não é uma oficina tradicional e muito menos “normal”. Grande parte do seu negócio vive da performance automóvel, através de representações e da parte técnica.

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a Auto Pamplona o conceito de proximidade ao cliente é levado à letra. É por isso que Nuno Santos, gerente da empresa, acompanha normalmente os seus clientes para os aconselhar sobre as melhores soluções técnicas para os seus carros, mas também para garantir que o material que comercializa cumpre os requisitos. Regressando a 1993, altura em que tudo começou, Nuno Santos iniciou com mais alguns sócios a importação de componentes básicos para aumento da performance dos automóveis, nomeadamente filtros, velas, molas e alguns chip´s. Primeiro para venda aos amigos, mas no dia em que resolveu fazer um anúncio numa revista de automóveis, as encomendas não mais pararam. “Em Portugal não existia nada. Procurava-se um filtro KN e ninguém tinha, mas como a procura por este tipo de material era muito grande as vendas cresceram imenso”, relata Nuno Santos que comentava que na época “chipava-se” automóveis na rua. Em 1999 tiveram a primeira oficina, com 50 m2, onde ainda chegou a ter um banco de potên-

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PÓS-VENDA

{ TEXTO PAULO HOMEM } cia, em 2003 mudou-se para Loures, numas instalações de 250 m2 e, três anos mais tarde, ainda em Loures, passou a ocupar as atuais instalações no centro empresarial de Loures com mais de 400 m2. “A venda das peças de performance sempre foi pelo menos 50% da nossa faturação e, atualmente, representa ainda mais”, refere Nuno Santos, argumentando que o aumento “brutal” do biscate e do “vão de escada” nos últimos anos levou a uma procura de serviços baratos que “nós na Auto Pamplona não fazemos. Temos o nosso preço, pagamos os nossos impostos e todos os

CONTACTOS AUTO PAMPLONA Nuno Santos 219 823 190 info@autopamplona.com www.autopamplona.com

custos inerentes para ter uma oficina de portas abertas e, como tal, não queremos concorrer com esse tipo de oficinas”. Como a Auto Pamplona sempre esteve ligada à competição e a performance desde a sua fundação, atualmente isso resulta como uma mais-valia para a empresas, pois “concentramo-nos em dar o apoio necessário aos nossos clientes no fornecimento de soluções técnicas ao nível das peças, pois é um mercado que valoriza muito mais a qualidade”, realça Nuno Santos. Para além do cliente de competição, seja ele nos ralis, todo-o-terreno, velocidade, etc, a Auto Pamplona fornece também clientes que querem ter um carro (de estrada e/ou de utilização nos track days) com mais performance. “Temos muito o cliente que quer ter o carro a seu gosto, sendo que a Auto Pamplona lhe fornece todas as peças e o necessário aconselhamento técnico para melhorar a prestação do carro”, explica Nuno Santos, dizendo que “podemos também ser nós a fazer as modificações técnicas no carro, que o cliente deseje”. O que a Auto Pamplona não faz é qualquer tipo


de alteração estética nos automóveis, que não seja a resultante da introdução de novos componentes (por exemplo, jantes) nos automóveis. Com dois mecânicos ativos a 100%, a Auto Pamplona também realiza reparações ou manutenções em automóveis “normais” (de gama média para cima). Por uma questão de política de serviço e de qualidade do mesmo (e das peças), Nuno Santos, revela que “não poderemos competir com uma oficina de manutenção tradicional, até porque, por exemplo, não vendemos óleo barato. Nós só usamos óleos e peças Premium. Recuso-me a apostar em filtros baratos e em peças de menor qualidade. O cliente que temos conhece a Auto Pamplona e a forma como trabalhamos”. Um dos aspetos que Nuno Santos mais valoriza (voltando ao início desta reportagem) é o serviço: “acompanhamos sempre o cliente no terreno, até porque neste sector da performance e da competição, cada carro é um carro e cada condutor ou piloto conduz de forma diferente, e por isso é necessário esse acompanhamento constante, para lhes poder fornecer sempre a melhor peça”.

A empresa faz um forte investimento neste “nicho” de mercado, tendo stock de peças para fornecer aos clientes a qualquer momento. “Este negócio é como se fosse um alfaiate, o que interessa a fazer o fato à medida do cliente”, refere Nuno Santos. Em termos técnicos, a Auto Pamplona dispõe de um banco de potência 4x4, para além de uma série de outros equipamentos mais normais num oficina, podendo prestar qualquer serviço técnico, ou desenvolver algum projeto em especial para algum ciente. “No estrangeiro valorizam muito a mão-de-obra, mas em Portugal acho que cada vez se valoriza isso menos”, afirma o responsável da oficina falando sobre o desenvolvimento futuro da atividade, considerando que “a guerra está no preço e isso não é nada bom quando se tem que valorizar um serviço técnico. Infelizmente não vejo o mercado a melhorar”. Para terminar, Nuno Santos afirma que o futuro da Auto Pamplona passará cada vez mais pelo “verdadeiro” serviço ao cliente, apostando sempre na qualidade e em estar de uma forma profissional e componente no mercado.

REPRESENTAÇÕES AUTO PAMPLONA A aposta da Auto Pamplona está muito vocacionada para as peças de performance e motorsport, dispondo de marcas premium, tendo soluções para tudo, por exemplo, em peças de desgaste. Ferodo Racing, PFC Brakes, Atec Fluidsystems, Tar-Ox, HKS, Motec, Helix Autosport, Forge Motorsport, Tein, Sachs Racing, AP Racing, Goodridge, Rays Wheels, Milltek Sport, Powerflex, Evo-Corse, Endless Brakes, Redline Oils, Alcon, entre outras, são algumas das representações principais (algumas delas exclusivas), que a Auto Pamplona já trabalha a diversos anos, mantendo com estes fornecedores uma enorme relação de proximidade.

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PERSONALIDADE DO MÊS MIGUEL MELO (GRUPO MCOUTINHO)

A MCoutinho Peças e a AZ Auto caminham para ser uma só empresa Toda a estrutura, back-office, ferramentas, compras, armazém ou logística são comuns às duas marcas. A diferença está cada vez mais na qualidade das peças e não pelo facto de serem originais ou aftermarket uma vez que, no segmento premium, os fornecedores são comuns. { ENTREVISTA CLÁUDIO DELICADO FOTOS MICAELA NETO }

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Grupo MCoutinho reformulou o seu negócio nos últimos anos e, hoje, está numa fase de consolidação de todas as alterações que foram feitas. Toda a estrutura foi desenvolvida para trabalhar ambas as marcas do Grupo - MCoutinho Peças e AZ Auto - uma vez que, explica Miguel Melo, administrador da MCoutinho, “faz cada vez menos sentido falar em peças de origem e peças aftermarket. Falamos cada vez mais de peças de qualidade”. É por isso que, no futuro, as duas marcas do grupo serão apenas uma, nunca esquecendo algumas especificidades que existem no aftermarket. Miguel Melo, casado, com dois filhos e atualmente com 45 anos, explicou-nos, na sede da empresa, em Rio Tinto, a sua visão deste negócio, numa altura em que completa 10 anos na empresa. O Grupo sofreu algumas alterações nos últimos anos. Como está neste momento a estrutura do Grupo MCoutinho no pós-venda? O Grupo tem a sua génese no retalho automóvel e reparação autorizada. Em 1999 criamos a MCoutinho Peças, um conceito inovador que consistia na autonomização no negócio de peças, com seis marcas na altura, atualmente com 26. A nível europeu fomos pioneiros. Temos vindo a crescer, tornamo-nos líderes de mercado e somos um dos macro distribuidores do Grupo PSA em Portugal. Em 2009 decidimos, passados 10 anos do início da MCoutinho Peças, formalizar com a AZ Auto um acordo que combinava o facto da Mcoutinho Peças se expandir geograficamente para Lisboa e ter um armazém que servisse de base ao negócio, onde instalámos uma base logística também

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da MCoutinho Peças. No início tínhamos 51% da AZ Auto para estarmos no negócio de aftermarket e acabámos por adquirir a quota restante. Era uma necessidade natural do Grupo? Foi por duas razões principais: uma é pela quota de mercado e o peso que o aftermarket tem, superior ao das peças originais e tendencialmente maior porque passamos de um equilíbrio de 50/50 para cerca de 70/30 a favor do aftermarket no mercado. Com o agravar da crise houve uma perda de quota de mercado dos autorizados, pela venda inferior de viaturas, numa quebra importante de cerca de 65% em dois anos. Na MCoutinho Peças nem tanto, pelo facto de termos um peso importante nas vendas externas: 70% do volume de vendas é para oficinas independentes e algum retalho e apenas 30% é para dentro do grupo. A outra razão pela qual a AZ Auto foi importante era porque não víamos ambos os lados como concorrentes mas como complementares ao negócio do Grupo, permitindo assim implementar a nossa estratégia de acompanharmos todo o ciclo de vida do automóvel. O grupo vende viaturas novas e, tipicamente no período da garantia, esses carros vão à reparação autorizada e usam peças originais. À medida que o carro vai envelhecendo, há uma transferência para a reparação independente e aí estamos com as vendas externas de peças originais e com a AZ Auto no aftermarket. Fechamos também o ciclo com a rede de oficinas Rino. Hoje o grupo está adaptado às necessidades do mercado?

Claramente. O negócio de aftermarket é muito desafiante e obriga-nos a conhecer muito bem o mercado. Fizemos grandes revoluções na AZ Auto no último ano e meio e, desde logo, passámos a ter o mesmo sistema informático da MCoutinho Peças e desenvolvemos um novo portal comum. Temos a mesma tecnologia e informação cruzada entre as peças aftermarket e originais e equivalências de produto. Fizemos também uma segmentação importante ao nível da AZ Auto. A MCoutinho Peças trabalha oficinas e algum retalho e a AZ Auto trabalha exclusivamente o retalho e redes de oficinas. Temos uma estratégia comum de compras de peças no Grupo. Decidimos ainda focar a oferta em apenas 10 marcas na AZ Auto e isso trouxe-nos um crescimento a dois dígitos e uma grande especialização. Temos 26 marcas na MCoutinho Peças, com mais de 95% do parque automóvel e 85% nas peças de chapa e colisão. O cliente quando nos liga sabe que temos o que


precisa, com um nível de serviço muito elevado logo no primeiro contacto. A MCoutinho Peças fatura cerca de 34 milhões de euros por ano e a AZ Auto 4 milhões, o que representa cerca de 10% do negócio. Quais as perspetivas de negócio para a AZ Auto? A AZ Auto tem vindo a crescer nos últimos dois anos a dois dígitos e este ano o ritmo de crescimento aumentou. Com menos marcas estamos a fazer muito mais volume, o que mostra que estamos a seguir a estratégia certa. Aos poucos vamos então alargar gama de forma consistente. Não é comum a estratégia de apostar em apenas 10 marcas. Não pretendem diversificar a vossa oferta? Na AZ Auto o nosso lema é especialistas de referência, para que os clientes tenham pre-

sente que somos especialistas nas marcas que trabalhamos. Neste momento são 10 e vamos acrescentando gamas gradualmente. Não queremos precipitar as coisas e ter uma gama muito alargada. Queremos ter uma gama adaptada mas que sejamos muito bons nessas marcas no mercado e parceiros para os nossos retalhistas. ESTRATÉGIA COMUM Continua a fazer sentido terem o negócio tão dividido entre original e independente? O que é curioso nas peças originais e peças aftermarket é que, muitas vezes, são produzidas exatamente na mesma linha de montagem mas o canal de vendas é distinto. No final, ambas vão ser montadas no mesmo carro. Entendemos que, a prazo, e já se nota isso no mercado, não se vai falar de peças originais e de aftermarket, vai-se falar apenas em peças. Estamos posicionados para essa visão e a

única coisa que ainda requer algum trabalho de integração são as áreas comerciais das duas empresas. Toda a equipa e todos os processos são transversais e perfeitamente envolvidos com ambos os projetos. Logística, marketing, sistemas informáticos, armazéns, serviços financeiros, compras ou distribuição, tudo é partilhado. Isto permite melhorar o nível de serviço da AZ Auto e é um ciclo virtuoso, porque as melhores condições logísticas da AZ Auto trazem também mais negócio à MCoutinho Peças, além de permitir uma redução de custos na operação, que refletimos também nos nossos clientes. A prazo vão ser uma só empresa? Claramente, sabendo que ao nível de aftermarket respeitamos o canal retalho e não vamos fornecer diretamente as oficinas. Vamos sempre trabalhar em conjunto com o retalho. Queremos ser a solução para todos. No afterJULHO 2016

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PERSONALIDADE DO MÊS MIGUEL MELO (GRUPO MCOUTINHO)

market existem alguns desafios adicionais e um é a largura de gama. Enquanto nas peças originais a organização é muito vertical, no aftermarket funciona por famílias de produto, o que dificulta muito ter um pacote fechado e conseguir ter uma encomenda única com todas as peças para uma intervenção num carro. Como combinamos as duas coisas conseguimos oferecer o melhor de dois mundos, sendo que hoje há peças originais que têm melhor preço ou equivalente ao aftermarket. Esta é uma grande vantagem e, inclusive, a Rino desenvolveu uma plataforma que permite fazer, através da colocação da matrícula do carro e do número de quilómetros, com três cliques, um orçamento total para uma reparação, com peças aftermarket e originais. O sistema sugere a manutenção mais próxima para aquele carro e para aquela quilometragem, diz o que está padronizado pelo construtor para aquela intervenção, com os tempários das marcas, e a lista de peças recomendadas, podendo depois a oficina acrescentar ou retirar peças. O orçamento diz o preço para peças originais, e depois há uma ligação que desenvolvemos que permite cruzar referências com peças equivalentes da AZ Auto. O cliente escolhe. Do histórico que temos na plataforma os clientes optam, na maioria das vezes, pela combinação entre peças originais e aftermarket. O pedido cai automaticamente na nossa logística e o processo é automático. RETALHO PRÓPRIO FORA DE QUESTÃO Nunca pensaram entrar no retalho de forma direta? Pensámos e teríamos uma situação privilegiada por toda a estrutura que temos montada, mas ao nível logístico iríamos desposicionar o nosso negócio porque há dois pontos críticos no aftermarket: a gama - e ou temos uma gama alargada para oferecer aos clientes, ou corremos o risco de os perder para outros concorrentes e a proximidade. Apesar de termos uma logística refinada, com a Logparts, e uma estrutura experiente, dificilmente conseguimos, a partir de um armazém no Porto e outro em Camarate, fazer o Algarve ou zonas mais interiores com peças de aftermarket em que o cliente precisa delas para agora. Daí apoiarmo-nos nos nossos retalhistas, que são nossos parceiros para potenciar o negócio. Chegámos a pensar abrir um posto avançado no sul, mas o investimento não se justifica. Como dinamizam essas parcerias com o retalho? O ponto mais importante é a aposta em marcas de qualidade inquesitonável. Conseguimos, por via também do desenvolvimento com as

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próprias marcas, ser cada vez mais competitivos e passamos esse benefício também para o cliente. Temos vindo a implementar a logística VMI (Vendor Manage Inventory), em que gerimos o stock dos nossos clientes. Começámos com um piloto no Grupo por termos oficinas Rino com mini-armazéns acoplados. Agora estamos já no retalho com esta solução. Diariamente os clientes dão-nos a informação automática do que têm em stock, através do portal, e desenhamos o stock para cada parceiro. Todos os dias repomos automaticamente o stock sem qualquer intervenção por parte do cliente. Ao fim de determinado período, caso as peças não se vendam retomamo-las. De qualquer forma, o algoritmo que desenvolvemos sugere mesmo retirarmos aquelas peças e substituir por outras, porque num determinado retalhista numa determinada zona, pode haver consumos muito diferentes. Os clientes têm as peças disponíveis e não correm nenhum risco, ganhando imenso tempo e o negócio de peças é um negócio de tempo. Nunca foi opção fazerem parte de um grupo de compras internacional? Já fomos contactados e é algo que não está fora da nossa perspetiva. Acredito que poderá ser uma mais-valia e trazer valor acrescentado ao negócio. Da cadeia de distribuição clássica o retalho é o nivel mais vulnerável? Já estivemos mais próximos disso. O canal retalho é demasiado importante para ser ultrapassado. Precisamente porque o tempo é muito importante, além da gama e a proximidade do cliente, tanto geográfica como de contacto direto. Não me parece que, num

“Sou péssimo a desenhar”, alerta Miguel Melo. Faz um esquema em que o cliente é o “rei” do negócio e está no centro de tudo. à volta dele estão as diferentes áreas de negócio do Grupo, com destaque para as peças.

curto prazo, o retalho esteja ameaçado. Vemos players no mercado que fizeram essa incursão e tiveram que recuar. O facto de terem uma gama muito especializada causa-vos alguma limitação na disponibilidade de peças que têm? Querem ser um fornecedor de A a Z? O nome da empresa indica isso mesmo, mas não vamos entrar numa euforia de introduzir gamas. Isso é o que faz a nossa concorrência, numa estratégia válida, mas que não é a nossa. Sentimos que temos que alargar a gama, por sugestão dos próprios clientes que querem trabalhar connosco e pedem-nos algumas gamas de produto que vamos introduzir com calma. Não queremos ter filtros de várias qualidades e de vários preços, por exemplo. Mas vamos incorporar novas marcas em breve. Vamos manter-nos na mecânica e não vamos trabalhar colisão, para já. Também não queremos apostar em marcas que já estão presentes no mercado de forma excessiva, o que só leva a um esmagamento das margens e pior negócio para todos. Eventualmente poderemos ter algumas segundas linhas em alguns produtos de maior rotação, mas nunca será representativo.


gama e também fornece as nossas 35 oficinas. Quais os grandes desafios de implementar e fazer crescer a rede? A Rino tem sido uma experiência muito interessante, com a qual temos aprendido muito no Grupo. Fizemos também uma revolução importante na Rino no último ano. A rede posiciona-se como um concessionário multimarca, equivalente à reparação autorizada, onde temos experiência no Grupo, com a vantagem de trabalhar todas as marcas e de ter preços mais competitivos. É difícil angariar aderentes para a rede? O processo da Rino é de renovação sistemática. É normal, e em certa parte desejável, que exista uma renovação da rede. A Rino é um clube no bom sentido, uma organização que oferece produtos e serviços à rede, mas também tem exigências de entrada e somos particularmente rigorosos. Preferimos ter uma rede mais controlada e com menos aderentes do que ter várias oficinas só para fazer número. Vamos chegar ao fim do ano com 40 oficinas, entre saídas e várias entradas e é este crescimento sustentado que queremos para a rede, num conceito desenvolvido em Portugal, que não foi importado e é muito dinâmico e interativo.

Uma marca própria não está nos vossos planos? Já pensamos nisso para algum tipo de produtos e não descartamos essa hipótese, mas no imediato não vai acontecer. A forma de trabalhar a ATE é um bom cartão de visita de como gostam de trabalhar? Sem dúvida. Temos uma parceria muito forte e é assim que gostamos de trabalhar, como especialistas. Somos reconhecidos como os líderes da marca em Portugal e estamos a colher os frutos da estratégia que delineámos, com crescimentos muito significativos face ao ano anterior. Estamos a vender o dobro do que vendíamos há três anos e temos o conceito dos centros de travões ATE muito bem implementado. A IMPORTÂNCIA DA RINO Qual é a percentagem de negócio da Rino que é feita através da AZ Auto? Sempre tivemos o cuidado, apesar de estar ligada ao Grupo MCoutinho, de que a Rino fosse o mais independente possível. O facto de termos uma central de compras de excelência que criamos para a Rino, não obriga a que a MCou-

tinho Peças e a AZ Auto sejam fornecedores. Claro que seria estranho que não fossemos, até pelas vantagens que estas oficinas têm. Mas entendemos que as oficinas têm que ter uma abrangência de gama e não podem estar limitadas. Temos um parceiro que tem mais proximidade geográfica e maior largura de

Este é um negócio de vender tempo onde a logística tem um papel crucial e é uma forma também de nos diferenciarmos no mercado

Qual o número de oficinas que a rede, tal como a pensaram, comporta? Achamos que 70 a 75 oficinas é um número razoável. O crescimento será gradual. Há pontos onde vamos abrir mais rapidamente, nomeadamente nos grandes centros urbanos, como Lisboa. Como olham para as vendas online? O nosso posicionamento é claramente B2B. Desenvolvemos o nosso portal e vamos lançar uma nova versão em breve que vai ser a mais evoluída do mercado. Na AZ Auto a maioria das vendas já são feitas online. O que terá a nova plataforma? Vai ser comum e vai estar disponível para para as oficinas e algum retalho no caso da MCoutinho Peças e para o retalho no caso da AZ Auto. Temos um foco muito grande nas novas tecnologias e uma vasta experiência no negócio de peças. Não é so um portal, queremos facilitar todo processo e estamos, com isso, a disponibilizar tempo aos nossos clientes para que tenham maior rentabilidade no seu negócio. É desenvolvido internamente e feito à medida com uma resposta muito mais rápida e garantimos a exclusividade da nossa solução. O desenvolvimento da logística ajudou a tornar JULHO 2016

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PERSONALIDADE DO MÊS MIGUEL MELO (GRUPO MCOUTINHO)

PERGUNTAS RÁPIDAS Qual foi o seu percurso académico? Sou licenciado em engenharia alimentar pela Universidade Católica do Porto, fiz o curso de especialização em logística da AEP e um MBA em logística pela Porto Business School. Atualmente sou docente do mestrado em logística no ISCAP. E que percurso profissional fez até aqui? Passei pela Luís Simões, Sonae, Gamobar até chegar à MCoutinho, em 2006, sempre com uma ligação muito forte à componente logística do negócio. Qual foi o seu primeiro carro? Citroën Dyane e ainda o tenho. Quantos quilómetros faz por ano? 40 a 45 mil, principalmente no trajeto Porto-Lisboa. O que mais gosta neste setor? Tenho muito prazer no que faço e este é um negócio muito completo, ainda mais no lado do aftermarket. Há marketing, gestão comercial e a logística inbound e outbound é muito desenvolvida. É um mercado agressivo mas permite-nos desenvolver negócio. O que menos gosta? As práticas abusivas e a concorrência desleal que nunca vão acabar mas têm sido tomadas algumas medidas para controlar esses fenómenos. Se não há justiça na forma como algumas empresas estão no mercado é preciso denunciá-las porque estão numa lógica de batota. Gosta de ir ao terreno? É muito importante ouvir os clientes porque são eles que fazem o nosso negócio. A nossa equipa comercial é muito próxima aos clientes. O que gosta de fazer nos tempos livres? São poucos (risos). Fazer desporto, cinema, jantar fora, sair e viajar.

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o negócio um pouco mais leve para o retalho e para as oficinas em termos de stock? É aí que, mais uma vez, vamos para além do simples fornecimento de peças. Assumimos que somos o stock deles, portanto, garantimos que conseguimos ter, em 26 marcas na MCoutinho Peças, e em 10 na AZ Auto, essa qualidade de serviço, sem que tenham que se preocupar em ter um stock muito elevado. Temos obrigação de ter um stock e uma logística melhor do que qualquer oficina, porque este é o nosso core business. Nos grandes centros temos quatro entregas diárias. O aumento do número de entregas tem o reverso da medalha, que são as devoluções. Como se prepara uma estrutura para isso? É um custo muito importante o das devoluções. Reformulamos por completo o processo de devoluções. Neste momento o proceso funciona quase em self-service, e o cliente, através do portal, pode registar a devolução e vai poder imprimir notas de crédito. Assumimos as devoluções não como problema mas como uma oportunidade. Ou seja, reformamos o processo e tratamos como se de uma venda se tratasse. Temos um nível de serviço, com compromisso de darmos uma resposta em cinco dias ao cliente, no limite e mais cinco dias para recolher a peça. A recolha da peça é como se fosse uma entrega para nós, que vai em vazio e recolhemos a peça. Temos a estatística completa no que diz respeito às devoluções por parte dos clientes. Claro que se virmos um tipo de comportamento que achamos menos correto, que fuja do bom-senso e nos penalize, falamos com os clientes. Mas, no geral, não sentimos um grande exagero por parte dos clientes.

O processo de garantias também está completamente agilizado? Tudo o que tem a ver com logística inversa, como devoluções, garantias e sobretaxas, usam o mesmo sistema e os clientes têm acesso a todo o processo. Nas devoluções e sobretaxas o cliente recebe na hora em que a peça entra no nosso armazém. Somos fundamentalistas nisso. Os pneus são cada vez mais importantes para as oficinas. Como trabalham essa área? Temos fornecimento de pneus mas não fazemos stock. Temos um market place que criamos, com vários parceiros que se colocam nessa plataforma e funciona de forma intuitiva. A oficina quer uma determinada medida ou marca, faz uma procura e sabe os preços e disponibilidade e a partir daí o processo é feito pelo parceiro na entrega dos pneus. Como é que gerem a questão dos lubrificantes, uma vez que na assistência oficial há recomendações diferentes de cada marca... Atualmente trabalhamos com a BP que nos garante que cumprimos os standards de todas as marcas e isso é imperativo para nós. Sempre que abrimos o concurso de lubrificantes, convidamos as marcas a apresentarem propostas e negociamos grandes volumes porque o fazemos para a MCoutinho Peças e para a AZ Auto. Como vai evoluir o aftermarket nos próximos anos? A tendência é claramente de crescimento e vai haver um grande desenvolvimento em termos tecnológicos. A tendência será para agrupar alguns players, para se reforçarem no mercado.



DOSSIER FILTROS

Qualidade e baixo preço Bem se pode dizer que o mercado de pós-venda está inundado de filtros para todos os gostos e para todas as bolsas. Os construtores premium fazem valer a qualidade, os outros apostam, sobretudo, no preço. { TEXTO PAULO HOMEM }

A

inda existem operadores que consideram que o mercado dos filtros em Portugal é apetecível. Só assim, diz João Costa, da Mikfil, se explica que estejam presentes todas as marcas existentes de filtros. “O mercado de filtros é muito concorrencial, devido às muitas marcas de filtros a operar no nosso mercado. Por ser dos produtos mais substituídos nas reparações automóveis, torna-se um mercado apetecível para as marcas, surgindo por isso players com posicionamento de preços muito diversos”, refere Carlos Gomes, da TRW. No entender de Armindo Romão, da Auto Delta, “o mercado nacional de filtros auto é dos mais maduros do aftermarket português. Sendo dos ramos de produtos de maior desgaste, substituído a cada revisão, tem desempenhado um papel importante nas vendas, até em épocas em que a crise económica foi mais forte. Todas as grandes marcas estão bem cimentadas no mercado, fruto de anos de experiência mas o aparecimento de diversas - até demais marcas que não representam uma qualidade pelo menos equivalente à original, apoiado pelo menor custo das mesmas, tem sido cada vez mais visível. Cabe-nos a nós, em primeiro lugar, e depois ao consumidor, preferir a qualidade em detrimento do preço”. O mercado está neste momento entre as marcas premium e marcas low cost. Quem o diz é Hélder Pereira, da Mann-Filter, argumentando que “já não existe uma segmentação como antigamente da marca alemã para veiculos alemães, marca francesa para veículos franceses e marca italiana para veículos italianos. Hoje as marcas são globais, com ofertas glo-

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bais. Nota-se sim, cada vez mais no retalho, uma maior fidelidade à marca, uma vez que esta tem essa oferta global”. Filipe Reis, da Auto Silva Acessórios, coloca a tónica na qualidade (ou falta dela): “Existem muitas marcas de filtros em Portugal sendo a sua maioria de fraca qualidade em funções dos componentes/materiais ultrapassados que ainda usam na sua composição. Existem em Portugal alguns filtros para automóveis mais recentes que são feitos por fabricantes do Oriente, com certeza sem acesso aos moldes originais, sob marcas não controladas, que distorcem o mercado pois conseguem passar uma mensagem de boa relação preço/qualidade, na medida que já há procura e a oferta ainda é baixa”. OPORTUNIDADES Será que ainda haverá oportunidades no negocio dos filtros? “Julgo que estamos a atravessar uma fase onde as oportunidades que surgem ou são agarradas, ou então podem ser cruciais na decisão do futuro das empresas. Existe sim, muito mercado ainda por explorar em Portugal, mas para que seja produtivo e rentável todos os players terão que se adaptar a novas realidades e exigências de clientes e não cometerem o erro de desvalorizar o produto, como se tem verificado nos últimos anos”, comenta João Costa. Para Carlos Gomes a oportunidade continua a estar nos filtros de habitáculo: “à semelhança do que temos vindo a alertar há já alguns anos ainda existe um esquecimento natural dos filtros de habitáculo que deveriam ser mudados todos os anos, embora ainda não o seja feito”. Sobre novas oportunidades no negócio dos

filtros, Armindo Romão diz que “elas surgirão na disponibilização de produtos até então só possíveis de encontrar sob o selo original. Passará pelos players do aftermarket português a atualização das suas gamas, acompanhando a evolução do parque automóvel português e proporcionando aos seus parceiros o que de melhor e mais moderno se encontra disponível no mercado. Desta forma, articulando esse desígnio com a evolução das linhas tradicionais (ar, óleo, combustível e habitáculo), as oportunidades não serão de todo desperdiçadas”. Do ponto de vista da marca, Hélder Pereira comenta que “oportunidades existirão sempre. Nós como Mann-Filter temos de ser pró-ativos e antecipar essas oportunidades. A idade mé-


dia do parque é uma oportunidade, o fidelizar os clientes à marca Mann-Filter com uma oferta global também é uma oportunidade e a dinamização de ações com clientes outra. Não podemos estar parados, temos sim de ser dinâmicos em parceria com os nossos clientes”. Filipe Reis é de opinião que “as oportunidades estão para quem apostar em filtros de marca reconhecida e de qualidade, com valor acrescentado para a economia a médio e longo prazo na medida em que os clientes ficam mais satisfeitos com as diminuições de avarias dos componentes do seu veículo, poupando dinheiro. Isto liberta os agentes económicos para a prestação de serviços de qualidade e de prevenção, em vez de perdas de tempo na descoberta de problemas, por exemplo, no

motor e bombas injetoras, associados a defeitos como o mau funcionamento dos filtros aplicados que não cumprem as funções para os quais foram fabricados”. Eduardo Martí, diretor-geral da UFI Filters Ibérica explica que “para um fabricante de primeiro equipamento como é o caso da UFI Filters, a oportunidade é grande para a oficina de poder instalar um produto pós-venda com a mesma qualidade, tecnología e inovação que o produto original, em muitos casos apenas disponivel nas nossas marcas devido às patentes desenvolvidas e registadas pelo nosso Grupo. Relativamente a oportunidades de negócio numa família de produto em particular, os filtros de habitáculo destacam-se: as vendas continuam em crescimento ano após ano na

orden dos dois dígitos e tudo parece indicar que a tendência nao se vai alterar nos próximos anos. No mercado de filtros para o setor automovel em Portugal estão presentes as marcas premium mais importantes da Europa, que produzem e comercializam uma gama completa de filtros para o aftermarket, garantindo a máxima cobertura com a mesma qualidade, tecnología e inovação que fornecem ao primeiro equipamento. Existe ainda uma vasta oferta de marcas de nível médio e low cost, onde o preço é quem mais ordena. Nas próximas páginas encontra um levantamento de mercado em relação às marcas comercializadas e às novidades que alguns dos operadores contactados nos fizeram chegar. JULHO 2016

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DOSSIER FILTROS

QUESTIONÁRIO SOBRE PRODUTOS E SERVIÇOS

1 Que tipo de filtros comercializam e qual a extensão da gama? 2 Qual foi a mais recente novidade de produto introduzida ao nível da vossa marca de filtros no segmento dos ligeiros? 3 Que novidades vão lançar ou introduzir na gama no futuro próximo ao nível dos filtros para ligeiros? 4 Que serviços e meios estão associados à comercialização da vossa marca de filtros: informação técnica? formação? sites técnicos? catálogo online?

RESPOSTAS DOS PRINCIPAIS INTERVENIENTES DO SETOR MIKFIL

Mikfil João Costa (sócio-gerente) 227 536 770 joaocosta@mikfil.com www.mikfil.com

que nos tem permitido eliminar uma grande parte dos problemas. 3 A marca Mikfil está todos os meses a aumentar a sua gama e a completar a existente. Podemos dizer que conseguimos oferecer um produto de qualidade no aftermarket apenas um mês após o lançamento de um novo veiculo no mercado. É esta a nossa aposta, ter uma gama o mais completa possível, para que possamos satisfazer os nossos clientes. Quanto a novidades estamos neste momento a equacionar a implementação de filtros de habitáculo em carvão ativo com polifenol, com efeito antibacteriano e anti-fungicida. Considerando que este tipo de filtro será o único com futuro no setor de ligeiros a curto e médio prazo, temos todo o interesse em explorar ao máximo esta gama. 4 As nossas marca próprias Mikfil e JHF estão presentes no nosso próprio catálogo online, e permitem a pesquisa na aplicação online por aplicação, equivalências OEM ou de outras marcas, ou até por medidas e tipos de filtros. Além disto temos vindo a disponibilizar cada vez mais na nossa página online instruções para o cliente acerca da montagem dos filtros, não só de filtros de habitáculo, mas também de óleo e combustível. Quanto à marca Fil Filter, que somos representantes e distribuidores exclusivos em Portugal, disponibiliza todo o seu lote de produtos na plataforma TecDoc, o que para os nossos clientes tem sido bastante útil. Além disto, apostamos sempre nas feiras do setor como rampa de promoção dos nossos produtos e, como tal, contamos estar mais uma vez presentes na maior feira ibérica do setor, a Motortec Automechanika Madrid 2017.

BOSCH 1 No ano em que completa 40 anos de existência a Costa, Nunes & Costa, Lda., continua a comercializar todo o tipo de filtros com a sua marca Mikfil e JHF, bem como com a sua representada Fil Filter. A gama tem vindo a sofrer constantes extensões quer seja na parte do setor automóvel, bem como também no setor de maquinaria industrial. Recentemente temos vindo a implementar e alargar o leque de filtros hidráulicos e também de filtros separadores, que embora sejam muito específicos, representam uma área muito boa de negócio, visto estarmos a falar de preços e realidades totalmente diferentes da filtragem convencional do automóvel. 2 As mais recentes novidades a nível da nossa marca de filtros Mikfil é o facto de termos vindo a melhor substancialmente a qualidade dos materiais, nomeadamente no campo dos filtros de combustível, onde os casos de possíveis problemas se verificam mais frequentemente. Temos vindo a optar para a maioria dos filtros comercializados por nós pela dupla filtração, o

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PÓS-VENDA

Bosch Automotive Aftermarket Bosch aa.extranet@bosch.com bosch-automotive-aftermarket.com/en/home/

1 Desde 1930 que os fabricantes de veículos confiam nos filtros Bosch. Defendemos que os nossos filtros (ar, óleo e combustível) são a proteção perfeita do motor e dos sistemas de injeção, também eles, na sua maioria, desenvolvidos pelos nossos engenheiros. Desta forma, a Bosch sabe, em primeira mão, quais as características que os filtros devem possuir. Em relação ao tipo de filtros, o nosso programa é composto por:

- Filtros de Ar, Óleo e Combustível – a proteção perfeita do motor; - Habitáculo – para que os condutores e os ocupantes possam respirar ar puro e saudável; - Filtros especiais – segundo necessidades específicas, por exemplo, filtros para os sistemas de tratamento de gases, para a indústria etc. De salientar que temos mais de 2.900 referências com as quais alcançamos uma cobertura de 96% do parque de veículos ligeiros e pesados. 2 A mais recente novidade de produto é a incorporação da nova gama de filtros de habitáculo FILTER+. Esta nova gama tem uma tecnologia especial de neutralização de alergénios que ajuda a prevenir reações alérgicas. Esta evolução traduz-se ainda numa crescente sensibilização para os problemas respiratórios e para as alergias dos condutores e passageiros fazendo com que os filtros para o habitáculo tenham ainda uma maior importância. A ampliação da gama é uma preocupação constante da Bosch, que além de querer ter um dos melhores programas, esforça-se para ser um dos primeiros fornecedores no aftermarket a conseguir disponibilizar o filtro de substituição para novos veículos. Estamos também a trabalhar na expansão da gama de filtros para os veículos pesados. Neste sentido, a Bosch está a aumentar de forma notável a sua oferta de produtos e serviços neste segmento. 3 O caminho passa pela constante investigação e desenvolvimento com vista à melhoria contínua deste tipo de produtos e no acompanhamento dos requerimentos solicitados pelos fabricantes de veículos, tanto ao nível da qualidade da prestação dos produtos como na participação de soluções de filtragem para as tecnologias mais modernas (downsizing, tratamento de emissões de gases de escape, transmissões, Powertrain etc). 4 Além da qualidade de equipamento original sob a qual todos os nossos filtros são produzidos, a Bosch tem dois pontos totalmente exclusivos e diferenciadores do resto das marcas de filtros. Por um lado, proporcionamos às oficinas serviços como os de informação técnica, equipamentos de autodiagnóstico, formação técnica e apoio de hotline técnica. O nosso slogan transmite perfeitamente o nosso posicionamento: Equipamento, peças e serviços: só é possível com Bosch. Por outro lado, consideramos que é mais fácil para as oficinas venderem os filtros Bosch porque existe muita confiança por parte dos consumidores na qualidade da nossa marca. Naturalmente, colocamos à disposição dos nossos parceiros e clientes toda a informação necessária para que possam comercializar e aplicar com sucesso os nossos produtos. Disto são exemplo os nossos catálogos offline e online para procura de referências, o nosso software


ESI[tronic] que combina, entre outras coisas, a informação de produtos com os serviços e instruções de montagem. Em relação ao TecDoc, a nossa marca é pioneira ao nível de presença neste catálogo universal de aftermarket.

CHAMPION

Federal-Mogul Motorparts Carlos García (Regional Marketing Manager Spain & Portugal) (+34) 91 746 18 14 carlos.garcia@federalmogul.com www.fmmotorparts.com

1 A Champion oferece uma ampla gama de filtros de óleo, ar, combustível e habitáculo para automóveis que, graças ao seu avançado desenho, oferecem um comportamento melhorado e ajudam a preservar a integridade do motor. A sua cobertura aumenta continuamente e já alcançou os 94%. Os filtros Champion dispõem da mais recente tecnologia, como os novos suportes fundidos nos filtros de combustível ou os novos suportes de microfibra de vidro nos filtros de óleo. No total, os profissionais podem encontrar mais de 1.200 referências de filtros Champion: 200 de óleo, 500 de ar, 215 de combustível e 325 de habitáculo. 2 Entre as mais recentes atualizações o destaque vai para os filtros de habitáculo. Por um lado, foram aplicadas as mais recentes tecnologias disponíveis de desenho e fabricação de filtros para disponibilizar ao mercado um produto de excelência que garanta a eliminação das partículas que contaminam o ar dentro do automóvel. Por outro, o seu novo desenho foi concebido para facilitar ao máximo a montagem por parte do mecânico. A Champion oferece também como novidade os filtros de combustível para motores da nova geração. Os novos motores diesel common-rail, requerem uma exigente separação da água para proteger os sistemas de injeção contra a corrosão, as cavitações e outros efeitos negativos. Por isso, a Champion utiliza agora um novo suporte fundido sintético multicapa, que garante uma filtragem até 3 microns. A sua estrutura de três capas é constituída por uma união térmica sem utilizar ligantes ou adesivos. Por último, a gama de filtros Champion conta com uma nova caixa, mais atual, que simplifica a nomenclatura. A nova caixa oferece um có-

digo de cores e símbolos para cada tipo de filtro garantindo uma fácil e correta identificação do produto. Os profissionais podem ainda aceder a instruções de montagem através de códigos QR inscritos na caixa. 3 Nos próximos meses a gama de filtragem da Champion vai continuar a adaptar-se constantemente às necessidades do parque automóvel. Destaque para os filtros de microfibra de vidro para lubrificante, que se adaptam aos motores mais modernos (Euro 5 e Euro 6) que requerem uma elevada capacidade e eficácia de filtragem. O uso destes filtros apresentam muitas vantagens: o lubrificante poderá drenar o motor mais eficazmente; tem uma importante eficiência abaixo dos 5 μm (limite crítico para prevenir o desgaste do motor); 90% mais de redução dos contaminantes do óleo; a válvula de derivação irá abrir-se com menos frequência devido a uma pressão mais estável; capacidade de serviço de duas a cinco vezes mais; e excelente rendimento aquando o arranque a frio, etc. 4A Federal-Mogul Motorparts aposta constantemente em ações, nomeadamente em formação, tanto presencial como através dos webinars específicos. Neste sentido, tem especial importância a plataforma de formação online F-M Campus (www. fmcampus.eu), que foi recentemente atualizada e que se estrutura em quatro secções: últimas notícias auto; centro de recusos técnicos (que inlcui diagnóstico e solução de problemas, vídeos e outro material técnico de apoio); newsletter e uma área de avaliação. O acesso à formação e aos conteúdos do F-M Campus está disponível em nove idiomas e é gratuito através da web. A Federal Mogul oferece também uma completa informaçãoo sobre os seus produtos e marcas através do catálogo eletrónico FMECat (http:// www.fmecat.eu).

2100 referências que cobrem grande parte do mercado europeu. Comercializamos ainda os filtros diesel da Delphi, que apesar de serem cerca de 100 referências cobrem 14.000 aplicações. 2 Os filtros acompanham as evoluções tecnológicas a que se assiste na conceção dos veículos. Como tal, apesar de não surgirem novos filtros, os já existentes sofrem alterações para otimizarem a sua função. São exemplos disso os filtros de combustível com sensores de água, os filtros de óleo de dupla filtração, ou mesmo os filtros de habitáculo com carvão ativo. 3 As novidades são essencialmente extensões de gama regulares, uma vez que a Mecafilter comercializa os seus filtros de acordo com os padrões da Origem e, por isso, acompanha as mais recentes tecnologias. Além das constantes extensões de gama na marca Mecafilter, temos previsto lançar no decorrer dos próximos meses uma gama completa de filtros com a nossa marca, Lucas. 4 Disponibilizamos o nosso departamento técnico para dar apoio aos nossos clientes, seja na formação ou na disponibilização de informação técnica. Todas as gamas que comercializamos, incluindo a gama Lucas que estamos a preparar o lançamento, estão presentes no TecDoc, bem como em sites específicos das marcas com toda a informação técnica, características, dimensões, identificação de referências no catálogo online, etc.

MEYLE

Auto Delta Armindo Romão (Administrador) 244 830 070 geral@autodelta.pt www.autodelta.pt

MECAFILTER

TRW Carlos Gomes (Gestor de Produto) 214 228 300 marketing.portugal@trw.com

1 Disponibilizamos uma gama completa de filtros para a área automóvel através da marca Mecafilter, desde os filtros de óleo e combustível até aos de ar e habitáculo. Ao todo são mais de

1 Na Auto Delta procuramos ter uma abordagem abrangente de todo o mercado nacional automóvel. Como tal, os filtros são um dos grupos de produtos mais importantes para obter essa abrangência, pelo que comercializamos tanto os filtros de ar, como de combustível, habitáculo e de óleo para a esmagadora maioria dos veículos representados no parque automóvel nacional. 2 A Meyle procura manter uma posição importante na comercialização de filtros, tanto a nível nacional como global. Na verdade, mais do que inovações pontuais e pormenorizadas, JULHO 2016

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DOSSIER FILTROS

a Meyle procura inovar no processo de fabrico dos mesmos, utilizando materiais que não sejam prejudiciais ao meio ambiente, aos veículos, bem como aos seus utilizadores. 3 Para além de manter uma posição de destaque no mercado nacional, proporcionado pela abrangência de produtos que podemos oferecer, com todo o processo de atualização permanente que isso exige, podemos referir a comercialização dos filtros de óleo da caixa automática como uma aposta importante. Um produto que até há pouco tempo era apenas disponibilizado pelas marcas originais já se encontra disponível na Auto Delta e tem vindo a ganhar importância no mercado. 4 Como em qualquer linha de produto que a Auto Delta comercializa, o TecDoc é muito importante, tanto ao nível da identificação da peça em si como pela disponibilização da informação técnica. Ainda assim, complementamos essa oferta com a disponibilização de mais informação técnica quando solicitado, que poderá ser ainda mais complementada com os vídeos presentes na plataforma Meyle TV (YouTube), meio de apoio à montagem e apoio ao cliente.

MISFAT

3 De forma a manter-se na vanguarda da inovação e acompanhar a evolução tecnológica dos veículos, a Misfat possui laboratórios próprios onde são efetuados diversos testes de qualidade. A equipa de investigação e desenvolvimento apresenta, em média, cerca de 160 novas referências por ano. Assim, a Misfat garante um produto de qualidade irrepreensível a um preço competitivo. 4A Misfat tem à disposição dos seus clientes um conjunto de ferramentas que ajudam na venda e comunicação tais como um catálogo eletrónico na sua página web onde o cliente pode identificar por viatura ou, se preferir, pode pesquisar por referência. Dispõe ainda de outros catálogos que podem ser descarregados na sua página web não esquecendo tão ou mais importante que desde muito cedo a marca está presente no TecDoc e TecCat.

MANN FILTER

Mann+Hummel Ibérica Hélder Pereira (Sales Aftermarket / Area Manager Portugal) +351 96 255 24 68 helder.pereira@mann-hummel.com www.mann-hummel.com

Euro Tyre Manuel Félix (Managing Diretor) 231 419 190 geral@euro-tyre.pt www.eurotyre.pt

1 A Misfat oferece aos seus clientes uma gama completa de filtros que assegura cerca de 95% da cobertura do mercado de veículos ligeiros. A gama Misfat é composta atualmente por filtros de ar, combustível, habitáculo e óleo de excelente qualidade e fiabilidade. 2 Os filtros de combustível diesel Misfat contribuem para proteger todos os componentes relacionados com a injeção dos motores diesel, detetando e separando a água do combustível e eliminando as mais finas impurezas. A Misfat desenvolveu uma nova gama de filtros diesel, nova geração de monoblocos em plástico e metal seguindo sempre as evoluções permanentes dos mais recentes motores diesel. O exemplo disso é o F112 que a sua aplicação é nos motores DV4 em que a Misfat fornece diversas OES como por exemplo PSA, Ford, Mazda assim como outras marcas de filtros de primeiro equipamento.

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PÓS-VENDA

com três etapas de filtragem. Às atuais gamas de filtros de habitáculo (CU filtros de uma etapa: separação de partículas sólidas; CUK filtros de duas etapas com carbono ativo, isto é, partículas+gases e odores) vai juntar-se uma terceira possibilidade que inclui uma capa adicional com tratamento bio-funcional à base de polifenóis naturais para a retenção das partículas que causam alergias. 4 Temos todos os serviços. A rede de delegados encarrega-se de manter o contacto direto com a distribuição, casas de peças e oficinas. Todos os meses enviamos uma informação detalhada com novos lançamento que se incorporam no catálogo. Periodicamente são emitidos boletins com informaçãoo técnica, informando sobre os aspetos técnicos mais relevantes de alguma referência. Também online, através da página web oficial www.mann-filter.com pode-se aceder à MannFilter Academy onde se explicam os fundamentos da filtragem de toda a família de produtos. Para além da presença no TecDoc existe ainda uma completo catálogo online (www.mann-hummel.com/en/mann-filter/online-catalogue/) com imagens detalhadas referência a referência.

TECNECO

Auto Silva Acessórios Filipe Reis (Diretor de Qualidade) 226 169 983 filipereis@autosilva.pt www.autosilva.pt

1 Estão disponíveis 4.290 referências no total. Para além dos quatro filtros mais habituais (ar, óleo, combustível e habitáculo), fabricamos e distribuímos todos os filtros necessários para satisfazer as necessidades de qualquer veículo, seja ele de turismo, camião ou equipamentos industriais, como por exemplo, filtros para caixas de velocidades, para a direção assistida, do líquido de refrigeração, filtros de ventilação de gases do carter ou ainda filtros hidráulicos de média e alta pressão. 2 O destaque vai para o novo elemento de combustível com cinco etapas de filtragem: A - separação de partículas (alta eficácia de filtragem); B – Meio coalescente 1 (uma capa oa meio do filtro para capturar e acumular as gotas de água mais pequenas); C – Meio coalescente 2 (agrupam-se as gotas) D – Cavidade de drenagem (permite evacuar a água por gravidade); E – Barreira hidrofóbica (bloqueia as gotas de água maiores evacuando-as do filtro). 3 Nos próximos meses está previsto lançar uma nova gama de filtros de habitáculo FreciousPlus

1 Comercializamos os 4 tipos de fitros (ar, combustível, habitáculo e óleo) sendo que nos filtros de habitáculos temos os ditos normais e temos outros com carvão ativado, que permite não só filtrar as partículas sólidas mas aumenta a capacidade de reter gases e odores suspensos na atmosfera. Os filtros da marca TECNECO tem uma cobertura de 90% do parque automóvel europeu e está cada vez mais a aumentar a percentagem de cobertura dos veículos asiáticos. É um fabricante com duas fábricas em Itália sendo certificadas pela ISO9001:2008. 2 O fabricante lança para o mercado novidades todos os meses, incluindo para os veículos mais recentes e publica uma listagem mensalmente no seu site. Recentemente lançou um novo catálogo online


e individualizou um catálogo somente para veículos asiáticos. A nova plataforma na web do fabricante facilita a consulta e identificação de filtros pois cruza as marcas concorrentes. 3 A nossa empresa não está a planear lançar ou introduzir na gama num futuro próximo qualquer novidade ao nível dos filtros auto. Estamos satisfeitos com a parceria fruto da qualidade dos filtros que refletem a experiência do fabricante italiano com mais de 50 anos e a sua capacidade técnica de satisfazer a procura não só para o aftermarket (IAM), com para outros fabricantes (OES) e para os próprios fabricantes detentores das marcas de automóveis(OEM). 4 No site da TECNECO está uma catálogo online muito poderoso que identifica os filtros perante várias variáveis de pesquisa, desde do veículo a até às referencias da concorrência. A informação técnica está disponível no “ catálogo online” dentro do novo site da TECNECO www.tecneco.it e também está dentro do nosso site www.autosilva.pt. Nas caixas que embalam filtros tem as instruções de montagem, principalmente em filtros que evoluíram em termos de tecnologia em comparação com a OE. A presença no TecDoc está para breve. A formação é dada sempre que solicitada pelo cliente, assim como apoio técnico.

DELPHI

Delphi Nines García de la Fuente (Country Director Espanha e Portugal) +34 91 379 47 00 www.delphiautoparts.com

1 A Delphi oferece uma extensa gama com mais de 800 filtros de combustível, habitáculo, diesel e ar, incluindo a os nossos patenteados filtros Diesel OE.

A nossa oferta abrange uma cobertura de 96% nos veículos comerciais e ligeiros. Também dispomos de uma completa gama para camiões e aplicações offroad. Temos ainda aplicações para a agricultura, industriais e marítimos, incluindo uma larga oferta de componentes de filtros tais como topos de filtros, sensores de água, aquecedores de combustível, sedimentos ou kits de vedação. Um dos produtos mais vendidos de toda a gama é a nossa tradicional oferta (para carros clássicos e offroad) com um forte presença no pós-venda há mais de 70 anos. Um dos pontos fortes da nossa gama é a flexibilidade com que ela pode ser aplicada, o que nos diferencia da oferta dos nossos concorrentes, incluindo uma vasta gama de acessários e peças de substituição. O mais recente catálogo “Delphi Filtration and DPF 2015/2016” tem o número de registo DDCX100E. O novo catálogo será editado em 2017 de modo a dar visibilidade à nova gama de produtos, em linha com o compromisso da Delphi em lançar a melhor informação para os seus clientes. 2 Após o novo contrato OE com a Ssangyong, acabamos de introduzir o HDF963 que corresponde à versão aftermarkt para aplicações Euro 5 em filtros de combustível. É composto por uma válvula “hand primer”, aquecedor de combustível e um sensor de água. Do ponto de vista comercial, conseguimos manter baixos os custos de serviço, oferecendo esta peça de substituição. 3 A Delphi introduziu 50 novas referências em 2015 e 38 em 2016. O plano é continuar com novas adições à gama em 2016 e 2017 de modo a oferecer uma gama competitiva e manter o objetivo de uma melhor cobertura do parque europeu. Os filtros Delphi de combustível equipam, no primeiro equipamento, muitos dos melhores carros e comerciais em todo o mundo, incluíndo marcas como Ford, Renault, Jaguar, Peugeot, Citroën, Mercedes, Kia, Ssangyong e Hyundai. 4 Na Delphi damos especial relevo ao conhecimento através da formação, dando suporte técnico e fornecendo todo o apoio de comunicação e marketing, para apoiar comercialmente a venda, assim como ajudar os distribuidores e as oficinas para ter uma ajuda extra quando se

pretender explicar e vender o produto.

FILTRON

Nors Isabel Basto (Diretora Aftermarket Ligeiros) 226 150 320 ibasto@nors.com www.asparts.pt

1 As duas principais marcas representadas pela AS Parts são a Mann e a Filtron. Oferecemos todos os tipos de filtros de ar, combustível, habitáculo e óleo, com uma vasta gama de cerca de 2500 referências. 2 Na Filtron anunciamos recentemente, na gama de filtros habitáculo, uma nova tecnologia com carvão ativo, apelidada de BIO-KNIGHT. Este novo sistema neutraliza quase 100% de bactérias e alérgenos do ar que circula no interior da viatura. É importante para pessoas com alergias, crianças e pessoas que fazem muitas viagens. O sistema BIO-KNIGHT consiste numa camada antibacteriana, inovadora, invisível aos olhos e não tóxica. As moléculas de carbono ativadas eletromagneticamente atraem as bactérias, depois o filtro neutraliza-as e previne que se reproduzam. 3 Estamos continuamente a alargar a gama e a chegar a cada vez mais modelos de carros. Apenas em 2016 adicionamos à gama cerca de 40 novas referências. Ainda no próximo mês iremos incluir na nossa gama de filtros de ar as aplicações para a VW Transporter T6 2014, Audi A6 2011> G & Hybrid & TD, BMW S1 F20/F21 2011 e o filtro de óleo para o VW Touareg 2010. 4 A Filtron e a Mann estão presentes no TecDoc, cruzadas para as principais marcas de filtros, com fotografias, dimensões e toda a informação detalhada. Além disso temos os portais da Mann (www.

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mann-hummel.com) e da Filtron (m.filtron.pl/en. php) onde se pode encontrar um catálogo online com todas as aplicações disponíveis, bem como outras informações técnicas, dimensões, etc.

BLUE PRINT

Bilstein Group Raquel Ortas Rodrigues, Marketing Coordinator 210 401 300 raquel.rodrigues@bilsteingroup.com www.bilsteingroup.com

1 A marca Blue Print entre filtros de ar, habitáculo, combustível e óleo conta com mais de 1.900 artigos. A cada um destes artigos estão, em média, associadas duas referências de origem e consequentemente para cada artigo da marca existe uma multiplicidade de aplicações. 2 São mais de 500 novidades. Impossível identificar todas, mas o filtro de óleo ADV182117, o filtro de ar ADV182204, o filtro de habitáculo ADW192504 e ainda o filtro de combustível ADV182336 são apenas 4 exemplos. Se por um lado, este crescimento é devido à diversificação da pesquisa e catalogação de produtos com aplicação em marcas de veículos que anteriormente não estavam a ser contempladas, por outro lado também se deve ao facto da pesquisa feita também incorporar veículos com matrícula do ano 2000 para a frente, posto que veículos mais antigos são ainda representativos no parque automóvel português. 3 As novidades da marca seguirão a linha da diversificação na pesquisa no que diz respeito ao parque automóvel de forma a manter a gama de filtros Blue Print sempre atualizada. 4 A Blue Print, no catálogo Blue Print LIVE! e TecDoc tem associada à sua gama de filtros boletins técnicos, ferramentas ou ainda outros artigos com associação direta à gama. Vejamos por exemplo o boletim técnico referente ao filtro de combustível ADC42361 em que neste é explicada a importância de purgar o ar de um sistema de combustível a gasóleo aquando da mudança do filtro. Perante esta dificuldade, uma ferramenta de sangramento do sistema de combustível foi adicionada ao catálogo da Blue Print: ADG05528. Mas existem outros exemplos em que se disponibiliza informação técnica associada a um filtro. Por exemplo, a dificuldade na mudança e drenagem do filtro de óleo ADT32118 em motores

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PÓS-VENDA

D-4D. Para além de um boletim técnico sobre a mudança do filtro, outros dois foram desenvolvidos para explicar como se devem usar as ferramentas ADT35502 e ADT35504. Mas a Blue Print também tem no catálogo peças que, por vezes, são danificadas aquando da mudança do filtro como por exemplo a carcaça – ADL142301 - para o filtro de combustível ADK82327. Porém, estes estragos podem ser evitados se for utilizada a ferramenta correta para retirar a carcaça do veículo e consequentemente o filtro do interior da carcaça. Para tal ,a Blue Print tem no seu catálogo a ferramenta ADK85502. Mais recentemente a equipa de vendas aumentou, contando agora com um Consultor Técnico para questões e visitas técnicas. Mas este é apenas mais um serviço agregado aos já reconhecidos na marca Blue Print. O Centro de Suporte de Informação, para além de ser uma linha de apoio no âmbito da venda da marca, também tem uma equipa técnica para análise e gestão de garantias. A oferta de filtros da Blue Print obedece aos mais rigorosos critérios de qualidade, estando todos os artigos abrangidos por 3 anos de garantia contra defeitos de fabrico; e apresenta ainda o mais preciso catálogo online, o Blue Print LIVE!, onde é possível identificar os filtros corretos utilizando apenas a matrícula do veículo. Os produtos da marca Blue Print são parte do bilstein group, que também incorpora as marcas febi e SWAG. Mais informação em: www. bilsteingroup.com

UFI FILTERS

Eduardo Martí - Diretor-Geral da UFI Filters Iberica +34 93 553 08 78 comercial@es.ufifilters.com www.ufifilters.com

1 O grupo UFI Filters disponibiliza uma gama completa de filtros de ar, óleo, combustivel, GPL, habitáculo, separadores de água, secadores de travões, gases de turbo VGT e hidráulica, com um catálogo de 2.600 referências aproximadamente, nas quais se incluem mais de 1.700 referências para veiculos ligeiros e veiculos comerciais ligeiros. A cobertura do parque automovel circulante atual e superior a 96%. 2 Recentemente a UFI Filters lancou um módulo completo de filtragem de óleo, desenhado

para os motores 3.0l diesel e gasolina da BMW. O elemento filtrante do módulo de óleo desenvolvido para a BMW é um produto exclusivo para o setor de pós-venda e estará disponível para os clientes aftermarket da UFI Filters no decorrer do segundo trimestre de 2016, tanto para a marca UFI como para a marca Sofima (com os respetivos códigos de produto – UFI 25.148.00 e S 5148 PE). A UFI Filters tem 114 patentes em filtragem e é líder em filtragem diesel. Os módulos de filtragem diesel e os cartuchos desenvolvidos e fornecidos pela UFI Filters aos maiores fabricantes de primeiro equipamento equivalem a cerca de 38% do total das vendas do grupo. Na UFI Filters estamos continuamente à procura de soluções com um maior valor acrescentado e tecnológicamente mais avancadas – muitas vezes patenteadas, como por exemplo, a tecnología de alta separacao coombustivel – agora presente no filtro diesel DEFENDER. Integra, como máxima representação, o cartucho 60.H2O.00 com meio filtrante produzido 100% por fibras sintéticas. A UFI Filters também conta no seu catálogo com uma gama de filtros para combustiveis GPL. 3 Nos próximos meses a UFI Filters vai lançar novas referências baseadas sempre na tendência impulsionada pelos construtores: redução do espaço do motor (downsizing), respeito máximo pelo meio ambiente e altamente tecnológicos, que garantam a melhor lubrificacao do motor, que ajudem a uma redução do consumo de combustível e de partículas contaminantes emitidas pelos veiculos. Em concreto, na Feira Automechanika de Frankfurt (do dia 13 ao dia 17 de Setembro de 2016) a UFI Filters apresentará o novo módulo completo Gen II Plus, uma importante inovação para a filtragem diesel desenhada para dar uma resposta às necessidades cada vez mais exigentes dos motores diesel common-rail, cumprindo a norma Euro 6. Como líder mundial em tecnologías de filtragem de fluidos, a UFI Filters vai mostrar a sua experiência como fornecedor chave dos fabricantes mais importantes do mundo e as vantagens que transporta para as gamas aftermarket das nossas marcas: UFI e Sofima. 4 Serviços ao nível do distribuidor e oficina com informação específica: - Marketing e comunicação inovadora Multinivel - Atividades co-marketing - Folhetos técnicos e comerciais - Catálogos das marcas UFI Filters e Sofima (como meios impressos, CD e online) - Sites na web das marcas pós-venda da UFI Filters (www.ufi-aftermarket.com) e Sofima Filters (www.sofima-aftermarket.com) - Site web do Grupo UFI www.ufifilters.com - Comunicação corporativa nos meios socias YouTube, GooglePlus e LinkedIn - Presença no Catálogo TecDoc.


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VISÃO GARANTIAS

Tudo o que precisa de saber sobre garantias A questão das garantias continua a levantar muitas dúvidas e interpretações nem sempre consensuais. Pedimos ajuda ao ao Centro de Arbitragem do Setor Automóvel (CASA) que explica, de acordo com a lei mas numa linguagem prática, o que precisa de saber sobre esta questão, que tem influência diária no seu negócio. Guarde e partilhe com os seus parceiros de negócio. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

Ainda não é aderente do CASA? Visite www.arbitragemauto.pt

A

s perguntas aqui respondidas foram apresentadas pela Revista PósVenda e resultam de um trabalho de pesquisa elaborado pela Revista, que procurou reunir as questões mais importantes para todos os intervenientes da cadeia produção/distribuição/venda de peças, solicitando ao Centro de Arbitragem do Setor Automóvel (CASA) informação jurídica e resposta às mesmas. 1. Qual é o prazo de garantia na venda de peças? Até quanto tempo após a compra é possível apresentar uma reclamação? O prazo de garantia na venda de peças, bem como o prazo para reclamar, depende de saber quem é o utilizador final da peça: é consumidor ou não? A legislação aplicável nas relações com consumidores é diferente da que se aplica nas vendas a empresas ou profissionais: A) Se o utilizador final da peça for um consumidor, ou seja, se a peça for aplicada no veículo de um consumidor, aplica-se o D.L. 67/2003 de 8 de Abril, alterado pelo D.L. 84/2008, de 21 de Maio, a chamada Lei das Garantias (LG). Para esta Lei, a «garantia» é o compromisso ou declaração assumida pelo vendedor ou pelo produtor, perante o consumidor, de reembolsar o preço pago, substituir, reparar ou ocupar-

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PÓS-VENDA

-se de qualquer modo de um bem de consumo, sem encargos adicionais para o consumidor, no caso do bem não corresponder às condições enumeradas na declaração de garantia ou na respectiva publicidade. B) Se a peça vai ser utilizada/aplicada no veículo de uma empresa, aplicam-se as regras do Código Civil (CC) referentes ao contrato de compra e venda (artºs 874º e seguintes do CC) e à venda de coisas defeituosas (artºs 913º CC e seguintes). O que entende a Lei por consumidor? Consumidor é a pessoa a quem sejam fornecidos bens, prestados serviços ou transmitidos quaisquer direitos, destinados a uso não profissional, por pessoa que exerça com carácter profissional uma actividade económica que vise a obtenção de benefícios. Ou seja, para se aplicar a Lei das Garantias (LG) é necessário que: > o comprador da peça ou o carro onde a peça vai ser aplicada seja de uma pessoa que utiliza o veículo para a sua vida privada/familiar( e não na actividade profissional), e que > o vendedor, ou a empresa que faz a reparação no âmbito da qual é aplicada a peça, seja uma empresa (empresário em nome individual ou sociedade), no exercício da sua actividade,

com vista ao lucro. Se não se verificarem estas duas condições, em simultâneo, não se aplica a Lei das Garantias (exs: empresa de venda ambulante que faz uma reparação numa oficina, com aplicação de peças; taxista que compra a peça a uma empresa, porque vai aplicá-la num veículo que utiliza na sua actividade profissional de transporte de passageiros). Qual é o prazo de garantia nestes dois casos? 1. Se o utilizador final da peça é um consumidor: o prazo de garantia são 2 anos. Se as peças vendidas forem usadas, o prazo pode ser reduzido para 1 ano, se houver acordo das partes (artº 5º n.º 2 LG). 2. Se o comprador/utilizador final da peça é uma empresa ou se destina o veículo a uso profissional (exs: supermercado, taxista, particular que utiliza um carro registado em nome de uma empresa): o prazo de garantia é de 6 meses, a não ser que as partes tenham acordado um prazo mais favorável, ou que os usos estabeleçam prazo maior (artº 921º CC). Pode suceder que a empresa vendedora, ou o fabricante do motor, ou de qualquer outra peça, dê um prazo de garantia maior. Mas, nesse caso, não estamos a falar de uma garantia legal, que é obrigatória, mas de uma garantia


Prazos de Garantia APLICADAS em veículos de CONSUMIDORES >Compradas pelo consumidor no aftermarket >Compradas por oficinas

Denuncia de defeitos

Garantia

2

2

ANOS

ANOS

Peças novas

Peças usadas ou

1

2

Exercício de direitos

2

MESES

ANOS

Após conhecimento

A contar da data de denúncia

Caducidade de direitos

Quando passem 2 MESES após o conhecimento do defeito, sem denunciar

Quando passem 2 ANOS após a denúncia, sem recorrer ao Tribunal

ANO

Por acordo das partes

APLICADAS em veículos de EMPRESAS >Compradas pelo consumidor no aftermarket independente >Compradas por oficinas

Garantia

6

MESES

Denúncia de defeitos

30

Exercício de direitos

6

DIAS

MESES

Após conhecimento

A contar da data de denúncia

Caducidade de direitos

Quando passem 30 DIAS após o conhecimento do defeito, sem denunciar

Quando passem 6 MESES após a denúncia, sem recorrer ao Tribunal

JULHO 2016

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VISÃO GARANTIAS

voluntária, que a empresa dá a quem compra as suas peças. Esta situação ocorre com frequência no sector automóvel. Como sabemos, há veículos que são comercializados com a garantia legal de 2 anos e outros em que o fabricante dá garantias de 3, 5 ou mais anos. Estas são garantias voluntárias. As garantias voluntárias valem nos termos em que foram contratadas, ou seja, segundo aquilo que estiver expressamente indicado nas suas cláusulas, manuais ou livros, incluindo as exclusões que possam vir neles indicadas, desde que não limitem os direitos dos consumidores que decorrem da lei e os direitos que não podem ser reduzidos ou limitados por força da Lei. E qual é o prazo para reclamar em garantia, nestes dois casos? 1. Se o utilizador final da peça é um consumidor: o prazo para reclamar é até 2 anos após a compra, ou 1 ano, se a peça for usada e o prazo de garantia tiver sido reduzido por acordo das partes. Mas a reclamação tem que ser feita pelo consumidor, à empresa que vendeu a peça ou à oficina que fez o serviço de colocação da mesma, até 2 meses após tomar conhecimento que o defeito existe. Se o consumidor não fizer a denúncia neste prazo, perde todos os direitos previstos na Lei das Garantias para essa situação em concreto (artº 5º-A, nº 1 e 2 da LG). 2. Se o comprador/utilizador final da peça é uma empresa ou se destina o veículo a uso profissional: pode reclamar no prazo de 6 meses após a compra da peça. Neste caso, a denúncia dos defeitos deve ser feita no prazo de 30 dias após o conhecimento do defeito (artºs 916º e 921º, nºs 2 e 3 CC). E se o vendedor ou a oficina não responderem favoravelmente ao comprador? 1. Se for um consumidor: tem 2 anos, a contar da data em que fez a denúncia, para exercer os seus direitos, ou seja, pôr uma acção em tribunal (arbitral ou judicial) (artº 5º-A, n.º 3 da LG). 2. Se o comprador/utilizador final da peça for uma empresa, deve exercer os seus direitos em tribunal (arbitral ou judicial) no prazo de 6 meses a contar da denúncia (artº 916º e 921º CC). 2. E se o consumidor pedir factura em nome e com o NIF de uma empresa? A factura, em princípio, prova entre quem se estabelece a compra e venda: identifica a empresa que vende e a pessoa ou empresa que compra. Se o comprador for um consumidor, deve constar o seu nome e NIF, se o comprador for uma empresa, deve constar o nome e

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PÓS-VENDA

O ponto fundamental para definir os prazos e direitos da garantia é saber quem é o utilizador da peça: consumidor final ou profissional

NIPC da empresa. Se uma pessoa ou empresa indica uma identificação que não lhe pertence, a situação poderá ter várias implicações a nível legal, fiscal e até criminal. Se existir uma divergência entre quem está identificado na factura como comprador e a quem efetivamente se destina a peça, e ocorrer um litígio sobre o prazo de garantia, caberá ao Tribunal definir que consequências legais advêm da situação, para a relação de compra e venda que se estabeleceu nessas condições, nomeadamente, se se aplica ou não a Lei das Garantias. Para que a empresa que vende a peça saiba a quem se destina a peça vendida, em termos de utilização final, poderá solicitar ao comprador que indique o veículo ao qual a peça se destina. Esse registo facilita a prova da garantia a dar, caso exista algum conflito: 2 anos (se for para uso particular) ou 6 meses (se for para uso profissional). 3. Se as peças forem compradas por uma oficina a um retalhista, para serem colocadas no veículo de um consumidor, existe alguma diferença no prazo de garantia? A garantia como conjunto de direitos e deveres que estão estabelecidos na chamada Lei das Garantias para as situações em que o veículo onde a peça vai ser aplicada é de um consumidor, é a mesma caso a peça seja comprada directamente pelo consumidor ao balcão de peças do aftermarket independente, no balcão de peças de um concessionário de marca, ou se fizer uma reparação numa oficina: tem sempre 2 anos de garantia e, se for uma peça usada, poderá ter o prazo de garantia reduzido para 1 ano. Nos casos em que a peça é comprada por uma oficina, para ser aplicada no veículo de um consumidor, não há qualquer alteração no prazo de garantia, que continua a ser de 2 anos, porque a garantia é conferida por lei para proteger

os interesses do consumidor final. A garantia é dada ao consumidor final, e não à oficina. Já no caso das peças compradas pela oficina se destinarem a ser aplicadas no veículo de uma empresa ou de alguém que destina o veículo a uso profissional, o prazo de garantia será de 6 meses, excepto acordo das partes noutro sentido, ou caso dos usos determinarem prazo diferente. Pode também existir uma garantia voluntária do fabricante com um prazo maior. 4. Há diferenças nos prazos de garantia para peças elétricas/eletrónicas e outras? Não existe qualquer diferença de prazo, ou de regime legal, baseado no tipo de peça que se compra. A Lei das Garantias só faz distinção entre bens imóveis (casas, apartamentos, terrenos) ou bens móveis (todos os outros). Relativamente aos bens móveis, todos têm o mesmo prazo de garantia: um carro, uma embraiagem, o óleo, umas pastilhas de travão, um motor. A garantia é o certificado de que a peça vendida tem as qualidades e permite o desempenho e as utilizações habitualmente dadas aos bens do mesmo tipo e está em conformidade com o que pode ser esperado com base no contrato e nas informações e declarações públicas referentes ao bem, nomeadamente, na rotulagem, manuais de utilização e publicidade feita à peça, que têm que ser verdadeiras, sob pena do produto ser considerado não conforme com o contrato. Isto pode ser assegurado relativamente a todas as peças, seja uma peça de grande durabilidade e não sujeita a qualquer acção de manutenção, seja uma peça que precisa de manutenção ou ainda, uma peça que se gasta pelo uso, como a embraiagem, o óleo ou as pastilhas de travão. No sector automóvel existem peças que estão sujeitas a manutenção, ou seja, precisam de verificação e/ou intervenção quando necessário para manter a durabilidade e funcionamento preconizados pelo fabricante, isso não significa que não tenham garantia. Para além disso, existem peças que habitualmente são designadas por “peças de desgaste” ou “consumíveis”, quer isto dizer que se gastam pelo uso, mas também estas têm que ser vendidas com garantia. Todas as peças têm que ser vendidas com as qualidades indicadas e têm que ter o desempenho e ser adequadas às utilizações habituais dos bens do mesmo tipo e estarem conformes às descrições feitas pelo vendedor ou pelo fabricante pois, se não forem, têm que ser reparadas ou substituídas, ou podem levar à resolução do contrato ou à redução do preço. Mas isto não significa que todas as peças te-


GRÁFICO REFERENTE À PERGUNTA 6

Direitos dos consumidores Nas compras diretas

Perante o vendedor

Reparação da peça

Substituição de peça

Redução do preço

nham que durar 2 anos no carro do cliente, podem até durar apenas 1 ano, ou menos, se apresentarem as qualidades e o desempenho habituais nos bens do mesmo tipo e essa for a durabilidade prevista de acordo com a utilização habitualmente dada aos bens do mesmo tipo. O que não pode acontecer é que, por falta de qualidade, desempenho ou inadequação para a utilização habitual, ou por informações erradas, as desconformidades se manifestem num prazo de 2 anos após a sua compra e utilização. Por exemplo, se o óleo não tiver a viscosidade preconizada pelo fabricante para aquele tipo de óleo, poderá pôr em causa o processo de lubrificação do motor e então não estará em conformidade com o contrato e deve ser substituído. As pastilhas de travão, se não tiverem as características e especificações indicadas pelo fabricante, poderão levar ao empenamento dos discos de travão e não permitir a eficácia de travagem assegurada pelo fabricante e, nesse caso, também não estão em conformidade e devem ser substituídas em garantia. Isto não significa que o óleo e as pastilhas de travão tenham sempre que durar 2 anos. Outro exemplo de um bem que tem ciclos de vida definidos, que podem não se prolongar até dois anos, mas que assegura 2 anos de garantia, são as lâmpadas de leds, que vulgarmente utilizamos nas nossas casas. Já nas situações em que a peça se gaste permaturamente por causa de uma má utilização, não será possível exercer direitos ao abrigo da garantia. 5. As baterias de mais de 100Ah têm menos

Perante o fabricante

Resolução do contrato

Indemnização

Reparação da peça

tempo de garantia? A resposta a esta pergunta depende, antes de mais, de saber a que tipo de utilizador final é vendida a peça. Sendo estas baterias essencialmente destinadas a ser aplicadas em veículos pesados, industriais e tractores, é necessário esclarecer, se o proprietário do veículo que a adquire destina o veículo ao seu uso privado ou a uma actividade profissional. Se a pessoa que tem uma máquina industrial ou um tractor agrícola, a utiliza num terreno, em que pratica agricultura exclusivamente para consumo próprio e da sua família, e compra esta bateria, nessa circunstância, esta pessoa é um consumidor e esta bateria terá 2 anos de garantia, nos termos da Lei das Garantias. Mas se a bateria for comprada por uma Sociedade Agrícola, que pratica agricultura para vender produtos agrícolas, a garantia é a que decorre das regras do Código Civil e será de 6 meses (artºs 916º e 921º CC). Se as baterias estiverem sujeitas a manutenção para assegurar o funcionamento previsto pelo fabricante, essa informação deve ser transmitida ao comprador, nomeadamente no manual de utilização ou no contrato, e então será obrigatório ao utilizador cumprir o plano de manutenção. Por outro lado, se a bateria tiver as qualidades e o desempenho habitual dos bens do mesmo tipo, mas o seu ciclo de vida depender da utilização da mesma, e for previsível que possa durar menos de dois anos, não existe qualquer desconformidade, desde que tenham sido cumpridos todos os deveres de informa-

Substituição da peça

Indemnização

ção ao consumidor. A má utilização ou a violação de um plano de manutenção que seja necessário para assegurar a vida útil da bateria podem afastar a garantia. 6. Que direitos tem o consumidor que compra uma peça defeituosa? Para repor a conformidade da peça, o consumidor tem, perante o vendedor, 4 direitos: reparação da peça, substituição da peça, redução do preço ou resolução do contrato (artº 4º, nº 1 da LG). Relativamente ao fabricante, o consumidor tem direito à reparação da peça ou à sua substituição (artº 6º, nº 1 da LG). O consumidor tem ainda direito, relativamente aos dois – vendedor e fabricante – à indemnização de danos que tenha sofrido e que possa comprovar. 7. E se a peça defeituosa for comprada por uma empresa? A empresa tem direito à reparação ou à substituição da peça, relativamente ao vendedor (artºs 914º e 921º, nº 1 CC). Neste caso, a empresa não tem estes direitos contra o fabricante. No entanto, actualmente verifica-se, quase generalizadamente, que os fabricantes dão 2 anos de garantia nos bens que produzem (a chamada garantia contratual de que falámos na resposta à pergunta 1), também na venda a empresas. Se assim for, a empresa pode reclamar do fabricante no âmbito da garantia contratual. 8. Qual o prazo que o vendedor tem para faJULHO 2016

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VISÃO GARANTIAS

GRÁFICO REFERENTE À PERGUNTA 7

Direitos das empresas Perante o vendedor

Reparação da peça

zer a reparação ou substituição da peça, se o comprador for um consumidor, uma empresa ou um taxista? Se o utilizador final da peça for um consumidor, a empresa tem 30 dias, a contar da data da reclamação e entrega da peça, para fazer a reparação ou a substituição da mesma (artº 4º, nº 2 da LG). A violação deste prazo pode levar à instauração de um processo de contra-ordenação pela ASAE, condenando a empresa ao pagamento de coimas de € 250 a € 2.500, se o vendedor for uma pessoa singular e de € 500 a € 5.000, se o vendedor for pessoa colectiva (artº 12ºA, nº 1 a) da LG). A empresa pode ainda ser condenada às seguintes sanções acessórias: a) Encerramento temporário das instalações ou estabelecimentos; b) Interdição do exercício da actividade; c) Privação do direito a subsídio ou benefício outorgado por entidade ou serviço público. (artº 12º-B, nº 1 da LG). Se o utilizador final da peça for uma empresa ou um profissional (taxista ou outro profissional que utilize o veículo na sua actividade profissional), o Código Civil não estabelece nenhum prazo para a empresa vendedora fazer a reposição da conformidade. Nesse caso, a empresa deverá estabelecer um prazo para ser feita a reparação ou a substituição, sem o que, não poderá ser indemnizada pelos eventuais prejuízo que a situação lhe possa causar. 9. E o fabricante: qual o tempo máximo que tem para dar resposta a um pedido de garantia? Se a peça foi adquirida por um consumidor, o fabricante tem os mesmos 30 dias que o vendedor para responder, contados a partir da denúncia feita pelo consumidor. Se a peça foi adquirida por uma empresa o fabricante não está vinculado a qualquer prazo de resposta, até porque a lei não prevê a possibilidade de uma empresa exercer direitos

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PÓS-VENDA

Substituição de peça

Indemnização

contra o fabricante a não ser que lhe tenha adquirido directamente a peça, caso em que aquele assumirá o papel de vendedor aplicando-se assim as normas do Código Civil (artº 916 e 921ºCC), ou nos casos em que o fabricante tenha dado uma garantia contratual. Em qualquer dos casos, não existe um prazo previsto na lei, pelo que se aplica o que dissemos na resposta à pergunta anterior. 10. Que responsabilidade tem a empresa que vende as peças? A responsabilidade de cada um dos operadores económicos – balcão do aftermarket independente, balcão de peças de um concessionário de marca, ou oficina, são diferentes: » Se a peça for comprada por um consumidor numa empresa de peças – seja do aftermarket independente, seja de um concessionário de marca – o consumidor pode reclamar directamente contra a empresa de venda de peças (independente ou de marca) e contra o fabricante, e todos respondem perante o consumidor, por uma garantia de 2 anos; » Se a peça for comprada por uma oficina, num balcão de peças do aftermarket independente, para ser aplicada no veículo de um consumidor, o consumidor só pode reclamar directamente contra a oficina e contra o fabricante da peça, e ambos estão obrigados a assegurar

A garantia nas peças usadas é de dois anos e só com o acordo entre as duas partes pode passar para um ano

uma garantia de 2 anos. As empresas de peças do aftermarket independente assumem aqui a posição de “retalhista”, referida no artº 1º-B, e), 2ª parte da Lei das Garantias, ou seja, são “vendedores independentes que actuam apenas na qualidade de retalhistas”, por isso não respondem perante o consumidor; » Se a peça for comprada por uma oficina, num balcão de peças de um concessionário de marca, para ser aplicada no veículo de um consumidor, o consumidor pode reclamar directamente contra a oficina, contra o concessionário que vendeu a peça e contra o fabricante da peça, e todos estão obrigados a assegurar uma garantia de 2 anos. Neste caso, o concessionário que vende peças assume perante o consumidor a posição de “representante do produtor”, referida no artº 1º-B, e), 1ª parte da Lei das Garantias, é uma pessoa “que actua na qualidade de distribuidor comercial do produtor e ou centro autorizado de serviço após-venda” e, por isso, é responsável nos termos do nº 3 do artº 6º da Lei das Garantias. » Se a peça for comprada por uma oficina, num balcão de peças de um concessionário de marca ou no aftermarket independente, para ser aplicada no veículo de uma empresa, estes só podem reclamar directamente contra a oficina, não podendo exigir responsabilidade à empresa de venda de peças e a peça tem a garantia de 6 meses, excepto se outro prazo mais favorável tiver sido estipulado através de uma garantia contratual. 11. Existe alguma forma do vendedor se desresponsabilizar? Nas vendas a consumidores, o vendedor é sempre responsável, ainda que desconheça a existência do defeito, e para afastar a sua responsabilidade, terá que provar uma destas situações: » que o consumidor, no momento em que foi celebrado o contrato, tinha conhecimento do defeito ou não podia ignorá-lo,


» que a peça foi mal instalada, » que foi feita uma utilização anormal ou uso indevido da peça. Na venda a profissionais (empresas, taxistas), é necessário distinguir duas situações: » relativamente à garantia de bom funcionamento: o vendedor também responde independentemente de culpa sua ou de erro do comprador (artº 912º, nº 1 CC), » mas se a empresa invocar que a peça está defeituosa, o vendedor pode afastar a sua responsabilidade se demonstrar que desconhecia, sem culpa, o vício ou a falta de qualidade da peça vendida (artºs 913º e 914º CC). 12. A oficina que responda perante o consumidor pela garantia de uma peça aplicada o

que pode fazer para responsabilizar a empresa que lhe vendeu a peça? Se a oficina satisfizer os direitos do consumidor, ou for condenada em tribunal a fazê-lo, pode exigir a responsabilidade da empresa a quem comprou a peça, através de uma acção em tribunal, aproveitando a própria acção apresentada pelo consumidor ou apresentando uma acção autónoma, para exercício do seu direito de regresso. É o que está previsto no artº 7º da Lei das Garantias: quem “tenha satisfeito ao consumidor um dos direitos previstos no artigo 4.º bem como a pessoa contra quem foi exercido o direito de regresso gozam de direito de regresso contra o profissional a quem adquiriram a coisa, por todos os prejuízos causados

pelo exercício daqueles direitos.” Para isso, “O profissional pode exercer o direito de regresso na própria acção interposta pelo consumidor” (artº 8º, nº 1). Existe algum prazo para o fazer? Para exercer estes direitos, a oficina que adquire a peça tem que respeitar dois prazos, para apresentação da acção em tribunal: » deve fazê-lo até 2 meses após a data em que satisfez o direito ao consumidor, » até 5 anos após a compra da peça 13. E o retalhista, tem algum direito perante o distribuidor? E o distribuidor perante o fabricante? O retalhista que vendeu a peça à oficina, tem

GRÁFICO REFERENTE À PERGUNTA 10

Direitos dos consumidores Nas reparações feitas em oficinas com aplicação de peças

Compradas em retalhista independente (pela oficina)

Compradas em concessionários de marca (pela oficina)

Não tem direitos

Fabricante

Reparação da peça

Reparação da peça

Substituição da peça

Reparação da peça

Substituição de peça

Oficina

Indemnização

Indemnização

Substituição da peça

Resolução do contrato

Redução do preço

Indemnização

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VISÃO GARANTIAS

GRÁFICO REFERENTE À PERGUNTA 10

Consumidor compra peças no retalhista independente

Consumidor

2

2

ANOS

ANOS

Retalhista

O CONSUMIDOR TEM DIREITOS PERANTE... A EMPRESA TEM DIREITOS PERANTE...

direito de regresso contra o distribuidor. E o distribuidor, por sua vez, tem direito de regresso perante o fabricante. Para receberem aquilo que tiveram que pagar à oficina, ou ao retalhista, respectivamente, terão que interpor acção em tribunal, nos mesmos termos expostos na resposta anterior, para a oficina. 14. O fabricante/fornecedor é obrigado a pagar custos de mão de obra caso os mesmos existam? Se o utilizador final for um consumidor, a Lei das Garantias determina que: » “Em caso de falta de conformidade do bem com o contrato, o consumidor tem direito a que esta seja reposta sem encargos” (artº 4º, nº1) » “A expressão «sem encargos», utilizada no n.º 1, reporta-se às despesas necessárias para repor o bem em conformidade com o contrato, incluindo, designadamente, as despesas de transporte, de mão-de-obra e material” (artº 4º, nº 3). Portanto, o consumidor pode optar por uma das 4 opções previstas na lei para repor a conformidade: reparação, substituição, redução do preço ou resolução do contrato, sem qualquer custo para si. Se o consumidor optar pela reparação ou pela substituição da peça e para isso for necessário realizar tarefas

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PÓS-VENDA

Fabricante

Distribuidor

que impliquem custos de mão-de-obra, esses custos não lhe podem ser exigidos, por isso, terão que ser suportados pelo vendedor ou pelo fabricante. Também não podem ser exigidos ao consumidor, custos de transporte da peça ou de outros materiais que seja necessário substituir por causa do defeito da peça. Por outro lado, se o consumidor tiver outros danos por causa do defeito da peça, por exemplo, se o veículo ficar parado e o consumidor tiver que recorrer a outros meios de transporte para fazer as suas deslocações habituais, de táxi, de combóio, de avião, ou através do aluguer de outro automóvel, todos os danos que tiver podem ser pedidos a título de indemnização. Se o utilizador final da peça for uma empresa, pode pedir uma indemnização dos danos que tenha por ter feito aquele contrato. Mas, já não terá direito à indemnização se o vendedor desconhecia sem culpa a existência do defeito (art.ºs 915º e 251º CC). 15. Existe alguma situação em que o fabricante se possa opor ao exercício de direitos pelo consumidor? O produtor pode opor-se ao exercício dos direitos pelo consumidor quando:

a) o defeito resultar exclusivamente de declarações do vendedor sobre a peça e sua utilização; b) o defeito resultar exclusivamente de má utilização; c) não tenha colocado a peça em circulação; d) se possa considerar que, tendo em conta as circunstâncias, o defeito não existia no momento em que colocou a peça em circulação; e) não tenha fabricado a peça nem para venda nem para qualquer outra forma de distribuição com fins lucrativos, ou não a tenha fabricado ou distribuído no quadro da sua actividade profissional; f) tenham decorrido mais de 10 anos sobre a colocação da peça em circulação. 16. Existe alguma diferença na garantia de peças que foram aplicadas no âmbito de uma reparação e peças que não foram aplicadas? Não existe qualquer diferença. A garantia refere-se à peça e é indiferente a situação de ter sido aplicada ou não. Se, sem aplicação, é possível ver que a peça tem um defeito, então os direitos, ao abrigo da Lei das Garantias, ou do Código Civil, são os mesmos. 17. E no caso do cliente pretender fazer uma devolução de uma peça que não tem defeito,


apenas porque já não tem interesse na mesma? Neste caso, é necessário responder previamente a duas questões: 1. Como foi comprada a peça: ao balcão, ou on-line ou por telefone? 2. Quem a comprou: um consumidor ou uma empresa? porque existe um regime legal próprio para as vendas à distância, feitas a consumidores, que visa promover a transparência das práticas comerciais e salvaguardar os interesses dos consumidores. 1. Se a peça foi comprada por um consumidor on-line ou por telefone é considerado um contrato celebrado à distância e rege-se pelo D.L. nº 24/2014 de 14 /2, alterado pela Lei 47/2014 de 28/7. Contrato à distancia é “um contrato celebrado entre o consumidor e o fornecedor de bens ou o prestador de serviços sem presença física simultânea de ambos, e integrado num sistema de venda ou prestação de serviços organizado para o comércio à distância mediante a utilização exclusiva de uma ou mais técnicas de comunicação à distância até à celebração do contrato, incluindo a própria celebração”

Nas peças novas a garantia é de dois anos se forem aplicadas no veículo de um consumidor e de seis meses num veículo de empresa

(artº 3º, f) do D.L. nº 24/2014 de 14 /2, alterado pela Lei 47/2014 de 28/7). Neste caso, o consumidor tem direito de livre resolução do contrato, no prazo de 14 dias a contar do dia em que adquira a posse física do bem. A empresa vendedora deve reembolsar o consumidor de todos os pagamentos recebidos, incluindo os custos de entrega do bem. Os custos de devolução correm por conta do consumidor, excepto se o vendedor se prontificar a suportar esses custos, ou caso não

tenha informado o consumidor que a devolução corre por conta dele. 2. Se a peça foi comprada por um consumidor, ao balcão: não existe, para a empresa vendedora, nenhuma obrigação legal de receber a peça, por devolução. 3. Se a peça foi comprada por uma empresa ou por alguém que destina o veículo a uso profissional (ex: taxista) ao balcão, on-line ou por telefone: a empresa compradora não tem qualquer direito a devolver a peça, nem a empresa vendedora tem a obrigação de aceitar a devolução da mesma. O que tem vindo a acontecer é que as empresas adoptam práticas/políticas comerciais de devoluções de peças ou outros bens, mas estas não são obrigatórias. Se tiverem política de devoluções, então deverão aceitar a devolução da peça, nas condições previstas na política de devoluções. 18. Em caso da não aplicação da peça é legítimo recusar a devolução pelo facto das embalagens se encontrarem sujas/manipuladas ou eventualmente abertas? Se a peça tiver sido comprada por um con-

GRÁFICO REFERENTE À PERGUNTA 12

Consumidor faz reparação na oficina com aplicação de peças compradas no comércio independente

Consumidor

2

2

ANOS

ANOS

Fabricante

Oficina independente ou da marca

O CONSUMIDOR TEM DIREITOS PERANTE...

Retalhista

Distribuidor

A EMPRESA TEM DIREITOS PERANTE...

JULHO 2016

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VISÃO GARANTIAS

GRÁFICO REFERENTE À PERGUNTA 17

Livre resolução e devolução de peças Direitos de livre resolução do contrato e devolução de peças

Compradas por consumidores

Nas vendas à distância (on-line, telefone)

ATÉ

14 DIAS

APÓS A RECEÇÃO DAS PEÇAS

sumidor, on-line, ou por telefone, existe uma longa lista de situações, previstas no artº 17º do Decreto- Lei das vendas à distância em que o consumidor não pode exercer o direito de livre resolução do contrato e devolver o bem. De todas as situações referidas, parece-nos que apenas se poderão aplicar à venda de peças, as previstas nas alíneas c) e h), ou seja, os casos de: » “c) Fornecimento de bens confecionados de acordo com especificações do consumidor ou manifestamente personalizados”; » “h) Fornecimento de gravações áudio ou vídeo seladas ou de programas informáticos selados, a que o consumidor tenha retirado o selo de garantia de inviolabilidade após a entrega” (pode ser o caso de DVD’s para GPS dos automóveis). A lei não prevê a possibilidade de recusa de devolução das peças com fundamento no facto

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PÓS-VENDA

Compradas por empresas

Nas vendas ao balcão

Não existe direito de livre resolução e de devolução das peças

Quando há uma venda de peças entre empresas não há qualquer direito legal à devolução das peças, salvo por acordo comercial

Não existe direito de livre resolução do contrato e de devolução das peças

das embalagens terem sido abertas. Para o caso de vendas a empresas, se o vendedor de peças tiver práticas/políticas comerciais de devoluções de peças, deve estabelecer e divulgar junto dos clientes quais são as regras pelas quais se regem essas devoluções. Nesses casos, a empresa pode estabelecer que não aceita devoluções de bens em embalagens sujas/manipuladas ou abertas. O importante é que informe de modo claro quais as condições em que aceita as devoluções.

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MERCADO EM PORTUGAL OS TACÓGRAFOS A LUSILECTRA COMERCIALIZA A REDE DE AGENTES PREMIUM STONERIDGE E DINAMIZA E STANDARD

LUBRIFICANTES

D O S S I E R

Um negócio que exige conheci

mento, especialização e

muito profissionalismo

EM DESTAQUE CONTINUAM A APARECER NO MERCADO OFICINAL NOVOS PLAYERS, COMO , É O CASO DA BOOKAUTO QUE PRETENDE OCUPAR O SEU ESPAÇO POR VIA DO INVESTIMENTO EM TECNOLOGIA

MERCADO A PLATAFORMA DE ORÇAMENTAÇÃO DRIVE MOBILE POSSUI TAMBÉM UMA SÉRIE DE RECURSOS QUE INTERESSAM ÀS OFICINAS DE MECÃNICA

ESPECIAL SETE MARCAS DE LUBRIFICANTES TÊM VINDO A DINAMIZAR O CONCEITO DE OFICINA ESPECIALISTA EM LUBRIFICAÇÃO, QUE VAI MAIS ALÉM DE UM MERO EMBANDEIRAMENTO

PERSONALIDADE DO MÊS ALBERTINO SANTOS, ADMINISTRADOR DA PORTEPIM, EMPRESA QUE INICIOU A REPRESENTAÇÃO DA CROMAX EM PORTUGAL, FALA DA EMPRESA E DO NEGÓCIO DAS TINTAS

OFICINAL

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VISÃO TIPS4Y

TecRMI reforça posição Entre novidades, melhoramentos da plataforma e mais e melhor informação, o TecRMI é uma ferramenta essencial para as oficinas que, hoje, não vivem sem informação técnica. O desafio está em disponibilizá-la numa só linguagem, clara e acessível. A Tips 4Y organizou o primeiro workshop da TecRMI em Portugal.

A

TecAlliance trouxe pela primeira vez a Portugal o seu conceito de user groups, com a sua parceira em Portugal, a Tips 4Y. O objetivo é mostrar o que está a ser feito pela TecAlliance para o mercado independente mas, sobretudo, ouvir quais as necessidades e dificuldades dos players de mercado para que as plataformas possam ser melhoradas. Entre os participantes estiveram software houses e também redes de oficinas. A TecAlliance é responsável pela bem conhecida TecDoc, mas também pela TecCom e pela TecRMI, aquela que “é a maior fornecedora de informação técnica ao setor do aftermarket independente”, afirma Ralf Pelkmann, vice-presidente para a área da gestão de informação do TecRMI. “O trabalho feito pela TecAlliance parece simples, mas o grande desafio está em recolher e compilar a informação de todos os construtores automóveis, que têm terminologias e uma estrutura de informação diferente uns dos ou-

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{ TEXTO CLÁUDIO DELICADO } tros e torná-las um standard e uma linguagem única para que qualquer oficina, por exemplo, que trabalha todas as marcas, possa consultar a informação sempre no mesmo local e da mesma forma”, explica o responsável pelos dados do TecRMI. E, apesar de como marca não ser tão conhecida como o TecDoc, o TecRMI serve de base a grande parte dos portais de empresas que disponibilizam informação técnica os seus clientes. Através do TecRmi as oficinas podem ter aces-

CONTACTOS TIPS 4Y Pedro Barros 21 605 7190 info@tips4y.pt www.tips4y.pt

so aos dados que necessitam de todos os automóveis, fazer cálculos para cada reparação e ter acesso ao valor dos serviços com os tempários para cada operação, além de que há uma ligação direta para as peças necessárias para cada operação, minimizando o risco de erros ou de esquecimento de encomenda de alguma peça. Os utilizadores têm acesso à referência OE e depois podem cruzá-la com todas as marcas que estão presentes no TecDoc. Nos últimos anos a informação do TecRMI tem sido muito desenvolvida, nomeadamente ao nível dos diagramas, que agora são mais completos, mas também nos revestimentos de portas, por exemplo para quando é necessário substituir um elevador de um vidro, além de um forte upgrade na pesquisa por gráfico, nos fusíveis e relés, esquemas elétricos de motor, ABS, diagramas de conforto, valores de diagnóstico, localização de componente do motor. ligar e desligar baterias, codificar e sincronizar chaves ou localização de pontos de apoio


CARUSO: OPORTUNIDADES IGUAIS PARA TODOS

de um veículo para levantá-lo num elevador. O foco está nos veículos com menos de 10 anos, onde a informação é muito completa e mais exigente também. Neste momento, a informação TecRMI cobre 89% do parque automóvel português porque “há uma franja do mercado, para os carros mais antigos, onde não trabalhamos porque não há procura por um plano de manutenção”, explica Ralf Pelkmann. Uma das novidades passa pela integração do TecPAINT no portal e webservice, com informação para as oficinas de chapa e pintura, com os tempários (TecTimes) e que é uma adição importante aos serviços disponibilizados pela TecAlliance. Do lado da manutenção e reparação, as oficinas podem ainda ter acesso ao plano de manutenção pelo número de quilómetros do carro (além da pesquisa por matrícula, que já é disponibilizada em Portugal), em que é dada a opção da última manutenção

possível e da próxima. A Tips4Y representa em Portugal a TecAlliance e apesar de o TecDoc ser a empresa mais conhecida, “a TecRMI ganhou muito terreno nos últimos anos, em especial pelo esforço que foi feito mas também pela informação técnica que disponibiliza e que é cada vez mais importante para um setor que precisa de mais apoio e de informação técnica correta e atualizada”, explica Pedro Barros, da Tips 4Y. O desafio passa por tornar esta informação técnica fácil de consultar, através de uma mesma linguagem e esse é um grande desafio da TecAlliance, como explica a PÓS-VENDA Ralf Pelkmann. “O objetivo é que as três empresas do Grupo falem a mesma linguagem e esse é um esforço colossal que é feito por 450 pessoas que trabalham diariamente na tradução dos dados dos construtores em informação acessível ao mercado independente”.

A telemática está cada vez mais perto e vai generalizar-se dentro de poucos anos. O problema é que os construtores estão a bloquear o acesso à informação técnica por parte do mercado independente que, no limite, poderia deixar de conseguir reparar os carros mais recentes e fazer a sua normal manutenção. Várias associações, fabricantes de peças e fornecedores do aftermarket juntaram-se para pressionar a Comissão Europeia para a criação de uma plataforma interoperacional que permite ao setor independente ter acesso à mesma informação que o construtor automóvel, criando uma situação de igualdade e de livre escolha do consumidor quanto à manutenção do seu automóvel. Esta plataforma foi batizada de Caruso e deverá ser oficialmente formada em Agosto deste ano e apresentada oficialmente durante a Automechanika Frankfurt, em Setembro. A TecAlliance tem-se empenhado fortemente nesta plataforma e Ralf Pelkmann explica à PÓS-VENDA que a telemática “é um grande desafio para o aftermarket independente. A plataforma Caruso é uma necessidade e acreditamos que se vai oficializar porque á única e a melhor oportunidade que temos para nos prepararmos para o futuro e para o desafio da telemática que está a chegar.”

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VISÃO GLOBAL ONE

O novo player mundial das peças O Global One Automotive é o novo grupo de distribuição internacional de peças e está à procura de parceiros em Portugal. Saiba o que busca este grupo no nosso mercado e quais os seus interesses.

O

Global One Automotive é o mais recente grupo internacional de distribuição/ compras, que iniciou operações oficiais a 1 de maio, com sede em Frankfurt. Junta gigantes da Europa e dos Estados Unidos e quer crescer rapidamente. Gerald Forster, diretor-geral, explica à Revista PÓS-VENDA quais os objetivos do grupo para Portugal. “Portugal é um mercado importante no que diz respeito ao aftermarket europeu independente e, como tal, é um dos países onde queremos estar presentes”, começa por afirmar Gerald Forster, à frente do novo grupo, já com uma experiência acumulada de 35 anos no aftermarket. Os objetivos para o mercado nacional estão bem definidos. “Em mercados da dimensão do português queremos um parceiro que esteja no mercado de ligeiros e no de pesados ou, em alternativa, um para cada um desses segmentos. Mas é imperativo que seja um player de topo no mercado, que seja um grossista que tenha um negócio bem montado e uma estrutura que consiga chegar às oficinas através dos seus parceiros. Preferencialmente procuramos empresas fa-

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{ TEXTO CLÁUDIO DELICADO } miliares, que tenham interesse em partilhar as melhores práticas num ambiente internacional. O nosso principal objetivo não é ser o maior grupo em termos de lucros, mas sim crescer com parceiros sólidos em todos os países com a mesma abordagem para desenvolver o mercado”, explica Gerald Forster, que acrescenta: “Queremos cobrir as regiões mais importantes na Europa e América do Norte durante os próximos três anos”. Os distribuidores-fundadores são alemães (um deles fundadores do Grupo ATR) e norte-ameri-

canos. Muitos dos sócios e dos possíveis associados deste novo grupo estão ou já estiveram ligados à ATR. Nos fornecedores deste novo grupo estão alguns dos principais fabricantes de peças, lista que será ampliada nos próximos meses. A maioria dos membros do Global One são empresas de raiz familiar, sendo que o objetivo, de acordo com o responsável do grupo, “é partilhar o conhecimento do mercado entre todos os parceiros de negócio”. A maioria dos distribuidores que fazem parte, essencialmente na Alemanha, para já, trabalham peças, ferramentas, acessórios, mas também equipamentos e tintas. O grupo está muito focado também nos serviços que vai disponibilizar, nos sistemas de comunicação, nas plataformas de trabalho para os membros do grupo e também em aplicar conceitos internacionais, onde poderão encaixar redes de oficinas. À frente do novo Grupo está Gerald Forster, com 35 anos de carreira no IAM, que foi responsável pelo aftermarket da Eberspächer nos últimos 16 anos. Mais informações em www.global-one.com.


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FORMAÇÃO DPAI/ACAP E NOVA SBE

Curso aprovado com distinção

O desafio foi superado pelos alunos do curso de especialização para profissionais do pós-venda automóvel. Fazemos o balanço com Ricardo Venâncio (Autozitânia) e Nuno Martins (Krautli) . { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

E

stá concluído o primeiro curso do Programa Avançado de Gestão para Profissionais do pós-venda automóvel, organizado pela DPAI/ACAP e pela Universidade Nova School of Business & Economics. O curso, que começou em Fevereiro, cruzou nove módulos. Agora, é hora de fazer um balanço com Nuno Martins, da Krautli e Ricardo Venâncio, da Autozitânia, ambos participantes na primeira edição. A DPAI promete uma segunda edição do curso. Para Ricardo Venâncio, da Autozitânia, “o balanço é claramente positivo, pois permitiu uma atualização de conhecimento de alguns temas e aprender muito sobre outros que são menos abordados no nosso dia-a-dia.” As expectativas inicias, por isso, foram “largamente superadas”. Nuno Martins, da Krautli, concorda: “O balanço é muito positivo e permitiu aprender novos conceitos, perceber o que as coisas evoluíram passados 15 anos de me licenciar, e aprender com a vasta experiência dos colegas que compunham a turma”. A ideia era “tentar antecipar o que será o setor no futuro e como é que podemos estar sempre na linha da frente, além de ter sido possível ficar com um conhecimento de áreas com as quais não trabalho no dia-a-dia, mas que são muito importantes.” Os grandes desafios passam pelas tecnologias dos automóveis, a telemática é, e vai ser cada vez mais uma das áreas mais importantes no setor. Por vezes aprende-

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mos conceitos muito teóricos e que nos parecem fora da realidade das empresas, mas se pensarmos neles e os adaptarmos à nossa realidade e ao que pretendemos são certamente uma mais valia. Por vezes as empresas não têm tempo ou não estão preparadas para ir pelo caminho mais longo, mas os gestores responsáveis devem ter a “coragem” de tomar essas decisões que vão trazer por vezes benefícios só após algum tempo”, explica Nuno Martins. “Os temas de vendas, marketing e comunicação que estão todos ligados no processo de venda foram para mim dos mais interessantes, pois é sempre uma área muita vasta, em que temos muitas e diferentes técnicas de venda que podemos aplicar. A comunicação também pode ser feita de várias maneiras e utilizando vários meios, sendo a área comercial onde trabalho tenho perfeita consciência que quanto melhor dominar todos estes temas, melhor será o meu contributo para a empresa que trabalho.” Até porque o desafio hoje passa por uma diferenciação que fuja ao tema preço, o que é cada vez mais complicado. Ainda assim, gostaria de ter tido um maior aprofundamento do módulo da comunicação, pela importância que tem. Para as próximas edições Nuno Martins incentiva a todos a inscrição pela troca de opiniões e experiências, debate sobre os problemas e necessidades do mercado, tendências futuras, e também pelo elevado nível

de conhecimento dos docentes, opinião partilhada por Ricardo Venâncio. “O curso vai ajudar-me bastante no meu dia-a-dia e espero aplicar muitos dos conhecimentos que aprendi, de modo a que possa melhorar a execução das minhas funções e trazer mais benefícios para a minha empresa.” O facto de Ricardo Venâncio trabalhar no setor há vários anos faz ainda mais sentido, no seu entender, procurar este tipo de formações. “Os conhecimentos têm de ser constantemente renovados devido à velocidade da mudança ser cada vez maior. Este ritmo faz com que rapidamente fiquemos desatualizados, pelo que temos de fazer um esforço para estarmos constantemente informados e nos prepararmos para os desafios que o mercado nos vai colocando.” Os principais desafios para os gestores passam pela “adaptação às mudanças que ocorrem a grande velocidade. Esta adaptação é fundamental para conseguirmos não só manter, como fazer crescer o negócio, pois só aqueles que se conseguem adaptar rapidamente e de forma continua vão conseguir alcançar sucesso no mercado.” Como sugestão, Ricardo Venâncio fala de adaptar e especificar ainda mais o curso para o setor aftermarket, de modo a que os docentes possam abordar mais assuntos e transmitir mais conhecimentos relacionados diretamente com este setor e não tanto com o setor automóvel no geral.


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COMERCIAL LIGEIRO PEUGEOT 208 VAN

Gasolina: porque não?

A Peugeot deu um passo arriscado mas que, garante, vai trazer resultados: lançou uma versão do 208 Van com motor a gasolina. Perceba porquê.

A

Peugeot decidiu arriscar e disponibilizar uma proposta completamente fora do normal no setor dos comerciais ligeiros. O 208 Van passou a ter uma versão com o motor 1.2 PureTech a gasolina. Não é muito comum ver associado a um carro com “rede” um motor a gasolina, mas fomos tentar perceber o porquê desta aposta. Esta versão (a variante com motor 1.6 HDi está, naturalmente, disponível) destina-se a um tipo de público muito específico, mas para o qual a Peugeot garante ser possível uma grande poupança nos custos de utilização e fez um estudo interno para o provar. Fica já o aviso: se faz muitos quilómetros, então esta não é a melhor opção. Vamos ao público-alvo definido pela Peugeot: empresários em nome individual e pequenas empresas, cuja atividade não pressupõe a realização de muitos quilómetros por ano, mas que necessitam de uma viatura com algum espaço de carga. Como argumentos de venda, a Peugeot usa o facto do preço de aquisição ser 6290 euros inferior ao diesel, mas também os custos de manutenção mais baixos do motor gasolina (ver quadro). Par uma utilização de 20 mil quilómetros por ano a Peugeot garante que a versão diesel só compensa ao fim de 11 anos (contando com as deduções fiscais dos diesel). O motor 1.2 PureTech (motor do ano pela segun-

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PÓS-VENDA

{ TEXTO CLÁUDIO DELICADO } da vez consecutiva na sua categoria) é um dos mais modernos na marca e disponibiliza 82 CV. Por ter um turbo acoplado, este três cilindros tem uma utilização com disponibilidade mais perto de um diesel (ainda que o binário seja de 118 Nm) e bastante mais silencioso. O consumo é mais alto (além do preço da gasolina ser mais caro) e mesmo quando a Peugeot anuncia valores de 4,7 l/100 km, não conseguimos menos do que 6 l/100 numa condução normal. A caixa manual de cinco velocidades está bem ajustada ao motor. Chega facilmente às velocidades comuns em auto-estrada e faz boas recuperações. Quanto ao espaço de carga disponível atrás da rede divisória, contam-se 743 litros, o que fica um pouco abaixo do best-seller Opel Corsa

Van, mas a necessidade de mais ou menos espaço varia muito de empresa para empresa. Neste caso, o 208 mantém as cinco portas, o que permite um bom acesso à zona mais distante do portal da bagageira, ideal para pequenos objetos. No interior, não faltam os “bens de primeira necessidade”, como o ar condicionado manual, o cruise control ou o computador de bordo, mas falta no equipamento de série a ligação mãos-livre para o telemóvel (hoje quase obrigatória e que terá que ser negociada à parte). O preço a pagar por esta versão a gasolina é de 17.100 euros (23.390 euros na versão 1.6 BlueHDI de 75 CV). Pelo sim, pelo não faça as contas e veja se, de facto, esta proposta inédita da Peugeot compensa para a sua empresa.

QUADRO COMPARATIVO

1.2 PURETECH

1.6 BLUEHDI

DIFERENÇA

PVP (SEM IVA)

13902 €

19016 €

5114 €

PREÇO COMBUSTÍVEL

1389 €

1164 €

CONSUMO MISTO (L/100 KM)

4,7

3,6

KM ANUAIS

20000

20000

CUSTO COMBUSTÍVEL/ANO

1306 €

838 €

DEDUÇÃO 50% IVA COMBUSTÍVEL

0

78 €

CUSTO COMBUSTÍVEL/ANO

1306 €

760 €

BREAK-EVEN (ANOS)

11

468 € 546 €


FICHA TÉCNICA > 1.2 PURETECH 82 CV (118 NM BINÁRIO MÁXIMO) > 0,72 M3 DE VOLUME DE CARGA > 3,97 M (COMP.) X 2,00 M (LARG.) X 1,47 M (ALT.) > 4,7 L/100 KM DE CONSUMO MÉDIO (109 G/KM CO2) > 175 KM/H VELOCIDADE MÁXIMA > 17.100€

É um 208 Van como todos os outros mas… tem um motor 1.2 a gasolina. A Peugeot garante que, se faz até 20 mil quilómetros/ano compensa

A bagageira tem 728 litros de capacidade e acesso facilitado através das duas portas traseiras, que se mantêm nesta versão Van

O interior é semelhante aos restantes 208, mas estranhámos que esta versão de trabalho não tenha mãos-livres de série para o telemóvel

As jantes são em aço, de 15 polegadas e esta unidade montava pneus Bridgestone Ecopia ep25 na medida 185/65 R15


TÉCNICA SISTEMAS START & STOP

O PORQUÊ PARCERIA CEPRA / PÓS-VENDA

WWW.CEPRA.PT

A

lguns detestam, outros adoram. Haverá razões que assistem a ambos. Gostemos do conceito, ou não, os sistemas start-stop (S&S) aí estão, e para ficar. Os motivos parecem óbvios: É preciso cumprir o limite de emissões de CO2 de 95 g/ km até final de 2020, meta que ainda hoje poucos veículos no mercado cumprem. E se é verdade que os veículos elétricos “espreitam” a sua oportunidade, a realidade é que ainda não aconteceu o seu boom, mais que não seja pelo seu elevado custo, quando comparados com um “simples” start-stop (S&S). Hoje é preciso fazer de tudo para reduzir emissões, pelo que este sistema se torna obrigatório na construção de um automóvel mais verde. OS SISTEMAS Podemos distinguir vários sistemas S&S. Cerca de 70% do mercado utiliza um sistema em que o motor de arranque e o alternador são reforçados, junto com uma bateria do tipo AGM (Absorbent Glass Mat). O motor de arranque é reforçado, quer nas partes mecânicas, quer na parte elétrica, para suportar as constantes chamadas ao serviço. A bateria, também ela é alterada para corresponder aos sucessivos ciclos de carga/ descarga. O alternador é reforçado porque as correntes necessárias para realizar a carga da bateria/circuitos elétricos é necessariamente maior, podendo também existir momentos de “vazio”, nos instantes em que tipicamente a carga da bateria está acima de 75% e o consumo de corrente é baixo. Consegue-se assim aliviar

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a carga no motor. Poderá ser impercetível ao utilizador, mas há realmente uma evolução enorme nos sistemas de carga (inteligentes), que passam a utilizar a informação de diversos sensores. Este sistema é o mais utilizado por ser o mais simples e de mais fácil aplicação, existindo menos alterações aos sistemas convencionais, sem S&S. Existe ainda um estabilizador de tensão para alimentar os circuitos auxiliares no momento do acionamento do motor de arranque (não desejaríamos que o sistema de som se desligasse cada vez que existe um arranque do motor).

Outro sistema utilizado foi desenvolvido pela Valeo. O sistema i-stars, que vai na 2ª geração, é utilizado pela Mercedes e pelo grupo PSA. O conjunto utiliza um alternador reversível que tem o funcionamento de motor-gerador. Neste caso, o alternador continua a gerar energia como anteriormente, no entanto, é também utilizado para realizar o arranque do motor através da correia de acessórios. Para auxiliar a alimentação do alternador existe uma unidade de gestão de energia e um ultracondensador que descarrega no momento dos arranques. A grande vantagem deste sistema é a suavidade e silêncio com que o arranque é realizado, pois

1A 1B

5 1 E-BOOSTER 1A UNIDADE DE GESTÃO DE ENERGIA 1B ULTRACONDENSADOR 2 BATERIA AGM 3 UEC DO MOTOR 4 ALTERNADOR REVERSÍVEL 5 MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA ― LINHA DE POTÊNCIA ― LINHA DE COMANDO

4

2

3


1

2

3 4

5

6 7

8

ALTERNADOR REVERSÍVEL

1 ESTATOR 2 ROTOR 3 DISSIPADOR 4 MÓDULO DE POTÊNCIA 5 MÓDULO DE COMANDO 6 PORTA-ESCOVAS 7 INTERCONETOR 8 TAMPA TRASEIRA

não existe um carreto bendix a atracar no volante do motor. Este sistema também dispensa a existência de motor de arranque nos veículos com motores mais pequenos. Aqueles que tanto detestam o S&S pela vibração / ruído do motor de arranque talvez sejam incomodados pelo silêncio deste! Nota: Em algumas situações o sistema não será acionado. Por exemplo, com marcha atrás acoplada, planos inclinados, com reboque acoplado, temperaturas muito baixas.

MÁQUINA DE INDUÇÃO DE ÍMANES PERMANENTES

O outro grande grupo é o sistema motor-gerador integrados, existente nos veículos híbridos. Aqui, o mais comum é termos uma máquina de indução, normalmente compacta, que tem o funcionamento de motor-gerador e que é colocada entre a caixa de velocidades e o motor de combustão interna. Este sistema é com certeza mais dispendioso em termos de construção, mas poderá vir a ser o futuro próximo, dado que reduz consumos, resultante da máquina de indução que realiza travagem regenerativa ou microgeração em desaceleração e que permite também um incremento do binário e potência no arranque, visto este ser muitíssimo melhor num motor de indução do que num motor de combustão interna.

EMBRAIAGEM ROTOR

LIGAÇÕES ALTA TENSÃO

ESTATOR

Existem outros sistemas, como o desenvolvido pela Toyota, com um motor de arranque permanentemente acoplado, com embraiagem, ou mesmo o da Mazda, com o seu “Idle start-stop” aplicado a motores de injeção direta, que injeta combustível no cilindro enquanto o motor para e provoca a ignição desse combustível no momento do arranque. Este sistema tem o inconveniente de provocar algumas vibrações e de aumentar emissões poluentes momentaneamente. A LÓGICA DE FUNCIONAMENTO Em qualquer dos sistemas existem sempre condições para que a unidade eletrónica de comado possa desligar o motor. Aqui se apresenta uma lista de algumas das condições mais utilizadas pelos construtores: » Comutador do sistema start-stop não inibido. - Para quem não gosta do silêncio do veículo parado, ou do ruído do veículo a arrancar, pode sempre inibir a função de desligar o motor. Esta função pode tornar-se irritante, pois sempre que se inicia uma viagem é necessário voltar a inibir o sistema. » Temperatura do líquido de refrigeração a funcionamento normal. - Somente após a temperatura ideal é conveniente o motor desligar. Por um lado a viscosidade do óleo diminui com o aumento de temperatura, reduzindo o esforço para colocar o motor em marcha, por outro, para reduzir consumos é ideal ter a temperatura normal de funcionamento. » Estado de carga da bateria superior a 75%. Se a bateria não estiver carregada, torna-se necessário que o alternador produza energia, logo é obrigatório o motor térmico estar ligado. Para o sistema de gestão de energia saber se é necessário excitar ou não o rotor do alternador, é utilizado um sensor de carga da bateria (ligado no terminal negativo) que pode ter 3 funções: » Medir a corrente de saída da bateria » Medir a temperatura da bateria » Calcular o estado de carga da bateria Nota: Se a bateria for desligada poderá ser necessário um recálculo do estado de carga da bateria, sendo necessárias entre 2 a 8 horas com o veículo parado, ficando o sistema S&S inibido por esse período. » Não necessário ligar o compressor de Ar Condicionado (AC). – Existe tolerância da unidade de gestão do AC para ±3 graus. Se for necessário ligar o compressor de AC, o motor térmico não desliga. » Desembaciamento desligado. – A função de ventilação para desembaciar vidros por uma

questão de segurança, tem prioridade sobre o desligar do motor. » Vácuo suficiente no sistema de travagem. – Existe um sensor de depressão no servofreio. Assim que a depressão atinge valores inferiores a 500mbar o S&S fica inibido. » Pressão na direção assistida acima do valor pré-definido. » Cinto de segurança do condutor ligado. – Assim que se desliga o cinto, se o motor térmico estiver parado, ou é acionado, ou é necessário realizar o arranque manualmente. » Porta do condutor fechada. – Para que não haja esquecimento do veículo ligado… » Interruptor do capot acionado. – Se alguma das condições referidas deixar de se verificar, o motor poderia entrar em marcha enquanto está a ser realizada uma intervenção no compartimento do motor. » Pedal do travão premido (pelo menos até imobilizar o veículo). » Velocidade da viatura inferior a (x) km. Neste caso existe uma diferença bastante grande do sistema em que o motor de arranque é atracado ao volante do motor para o sistema acionado por correia. No último caso, aos 20km/h com transmissão manual, ou aos 8km/h com transmissão automática, o motor desligará. Mesmo que o condutor queira acelerar novamente, não há o problema do veículo não estar imobilizado, pois não existe o acoplamento do motor de arranque - volante do motor. » Temperatura do ar de admissão superior a 0 graus. – Com estas temperaturas é necessário aquecer quer o ambiente, quer o motor. » Consumo de corrente não superior a 50A. – Se o consumo de energia for muito elevado deve ser o alternador a produzi-la para não provocar uma descarga acelerada da bateria. Em algumas marcas (ex: VW ou BMW) grandes consumidores poderão ser desligados (aquecedores de bancos e volante, ou outros). Se algumas das condições referidas deixarem de se verificar as estratégias de gestão poderão passar por ligar o motor automaticamente, ou poderá ser necessário acionar o arranque de forma manual. Existe, portanto, um enorme número de condições quer do lado do utilizador, quer do próprio sistema que permitirão, ou não, que o motor seja desligado. Quem não gosta do sistema, provavelmente irá continuar a não gostar. Será inerência à condição humana, sempre algo avessa à mudança? Ou realmente este é um sistema que, com tantas variáveis, poderá trazer problemas acrescidos aos veículos? Um dia os pioneiros dirão de sua justiça. JULHO 2016

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TÉCNICA TURBOCLINIC

O desafio da reparação de turbos Há cada vez mais informação, formação e equipamentos disponíveis para reparar turbos, mas há muita “tentação” de fazê-lo sem os conhecimentos e os meios adequados. Apostar na modernização e na habilitação é o caminho para este negócio em forte expansão.

O

mercado de reconstrução de turbos está em expansão em Portugal e é altamente promissor. Esta afirmação assenta essencialmente em dois fatores predominantes: o número cada vez maior de veículos equipados com turbos (mesmo os a gasolina ou motores diesel com mais do que um turbo), e o facto de o mercado automóvel em Portugal estar, ele próprio, em evolução, denotando crescimento de vendas. Não obstante esta realidade, importa clarificar que nem todos os operadores atuais no mercado estão devidamente munidos de equipamentos que permitam reconstruir turbos com a mesma eficiência e performance observadas nos turbos novos e originais. A evolução dos turbocompressores, nomeadamente a introdução de geometrias variáveis (sobretudo controladas por atuadores elétricos), veio alterar o paradigma. “Atualmente, para além de um equipamento para calibrar o núcleo (core) do turbo, é absolutamente necessário ter um equipamento dotado de tecnologia para afinação de geometrias, pois só por esta via é possível assegurar os melhores resultados e a máxima satisfação dos clientes.

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PÓS-VENDA

{ TEXTO CLÁUDIO DELICADO } Há, por este motivo, uma necessidade de modernizar as empresas que já se dedicam a esta atividade e, à luz do crescimento deste mercado, é também preciso criar novos reparadores devidamente habilitados”, explica Nuno Lopes, Assistant Manager da Turboclinic. Atualmente, “a reconstrução de turbos deixou de ser apenas uma alternativa para se afirmar como a melhor opção para o consumidor sempre que esta seja executada por uma empresa especializada e devidamente habilitada para o efeito. Partindo deste princípio básico, os turbos reconstruídos oferecem a mesma qualidade que os turbos novos e a um custo mais reduzido”, acrescenta o responsável. Além disso, este processo, acrescenta Nuno Lopes, tem ainda vantagens diversas, visto que ao reparador é possível: analisar as causas da avaria/colapso do turbo (e como tal aconselhar os procedimentos prévios que deverão ser adotados a fim de corrigir o(s) fator(es) que estiveram na origem do problema, assim evitando que o turbo se possa danificar novamente); oferecer ao cliente a solução de que ele necessita com celeridade (substituição do turbo danificado

por um turbo previamente reconstruído, ou reconstrução do turbo danificado no próprio dia ou no dia imediatamente a seguir); disponibilizar sempre a solução mais económica e vantajosa ao cliente (e com as mesmas garantias de eficiência de um turbo novo e original); prestar um serviço pós-venda manifestamente superior. Atualmente, as principais causas de falhas dos turbos estão intimamente associadas a falha de lubrificação, contaminação de óleo, fugas de óleo, “overspeeding” ou a ainda impacto de objetos estranhos na compressora (“Foreign Object Damage”). Mas será sempre possível reparar um turbo? “A grande maioria dos turbos são possíveis de reconstruir (e com a mesma qualidade e eficiência dos turbos novos), contando, naturalmente, que o serviço seja feito por um profissional especializado na área. O principal impedimento à reconstrução é a inexistência de material aftermarket, normalmente uma situação temporária, aquando do lançamento de novos modelos de turbos. À parte desta realidade, teve lugar o progressivo desenvolvimento do material e da disponibilização de novas soluções tecnológicas


aos profissionais de reconstrução. A reconstrução de turbos atingiu de tal forma índices de qualidade que se tornou o mercado dominante. Reparar um turbo não é uma tarefa simples e ou o trabalho é feito com qualidade ou os riscos são elevados. “A definição de reparação com qualidade nem sempre se centra única e exclusivamente no turbo. Existem vários fatores que, aliados a uma reparação eficiente, formam uma reparação de qualidade. Assim sendo, ao escolher um reparador, deve, desde logo, ter-se atenção a fatores como o interesse/capacidade do técnico em analisar as causas que estiveram na origem da avaria do turbo (um bom diagnóstico das causas que levaram ao seu colapso é importantíssimo e estas devem ser corrigidas antes da montagem do turbo reconstruído); a utilização, ou não, de materiais de qualidade na reconstrução; o conhecimento e transmissão dos procedimentos que devem ser tidos em conta aquando da montagem do turbo por parte do reparador; quais os equipamentos de diagnóstico e reparação de turbos existentes na oficina que lhe permitem reconstruir o turbo (salientando-se que um reparador munido dos equipamentos necessários está sempre em condições de apresentar ao cliente os relatórios gerados por esses equipamentos). EQUIPAMENTOS MADE IN PORTUGAL A empresa de Coimbra é o único fabricante nacional e dos poucos a nível mundial de equipamentos de diagnóstico e de reparação de turbocompressores. Trabalha diariamente para disponibilizar no mercado uma vasta gama de

equipamentos inovadores e únicos que permitem aos reparadores levar a cabo reconstruções de qualidade. No seu leque de equipamentos figuram: TC Workbench - o único equipamento no mundo que permite fazer uma reparação completa de turbos já que reúne as funções de calibrar, medir eficiência da compressora, verificar fugas de óleo em cores, afinar turbos de geometria variável, testar e programar atuadores elétricos e testar sensores de posição eletrónicos das válvulas pneumáticas; TCA Compact - o primeiro equipamento de bancada a nível mundial para calibrar turbos (mais vocacionado para veículos ligeiros); VNT v2 - o equipamento mais completo do mercado, e líder mundial, para o ajuste de turbos de geometria variável com a maior eficácia e precisão. Através dos seus add-nos, Actuator Programmer e Oil Leak Tester, permite ainda programar atuadores elétricos e testar fugas de óleo em cores;

CONTACTOS TURBOCLINIC Assistant Manager: Nuno Lopes 239 155 737 info@turboclinic.com www.turboclinic.com

- EAT v3 - o primeiro equipamento no mundo para testar e programar atuadores elétricos com interface em Android. Em breve vão estar disponíveis novos equipamentos vocacionados para veículos e equipamentos pesados. Para além do vasto conhecimento na área de reconstrução de turbos, enquanto fabricante dos equipamentos que comercializa, a Turboclinic disponibiliza aos seus clientes formação para correta utilização dos mesmos, bem como um suporte técnico remoto, em tempo real. Estes investimentos da Turboclinic têm por base a forte expectativa do crescimento do mercado de reparação de turbos em Portugal (e no mundo, uma vez que a empresa exporta para vários países). “O mercado está já em franco crescimento e, a concretizarem-se as previsões para os próximos anos, este será ainda muito mais significativo, prevendo-se que em 2020 o mercado global de turbos seja avaliado em 20.000.000 de euros. Neste sentido, e a título exemplificativo, refira-se que em 2008 foram produzidos (a nível mundial) cerca de 13.000.000 de turbos e, em 2016, estima-se que sejam produzidos 43.000.000, prevendo-se que o número produzido em 2021 seja de, sensivelmente, 70.000.000. Considerando o número de empresas que mantêm esta atividade de forma sistemática e duradoura, existem cerca de 100 empresas dedicadas à reconstrução de turbos em Portugal (salientando-se, todavia, que apenas cerca de 45 têm equipamentos dotados de tecnologia para afinar geometrias variáveis). JULHO 2016

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TÉCNICA DICAS PARA AS OFICINAS

Como resolver os problemas mais comuns nos automóveis? by Mecatronicaonline

Elimine todos os códigos de falha SINTOMA 3 Acendem-se múltiplas luzes de aviso Avaria dos sistema electrónicos do veículo CAUSA Danos no chicote dos cabos Por baixo do painel de instrumentos, junto à caixa de fusíveis

Dados técnicos by

MERCEDES-BENZ A (W176) 180 CDI (607.951) 2012...

SINTOMA 1 O pedal de embraiagem não volta à posição normal

SINTOMA 2 O motor não pega Falhas intermitentes de arranque do motor As velocidades não podem ser engrenadas Avaria do limpa-vidros traseiro Existe múltiplos códigos de falha

SOLUÇÕES Verifique a cablagem e substitua se necessário; instale uma proteção na cablagem

LEXUS RX 400H (3MZ-FE) 2005-2008

CAUSA Relés defeituosos

SINTOMA Fugas de óleo da transmissão

SOLUÇÕES Ligue a ferramenta de diagnóstico Leia os códigos Caixa de fusíveis do compartimento do motor: Verifique os relés Hella

CAUSA Anilha corroída Tampa incorreta

CAUSA Encosto de embraiagem defeituoso

SOLUÇÕES Substitua a transmissão Monte uma cobertura de proteção tal como indicado

SOLUÇÕES Retire o encosto de embraiagem Verifique o código de produção

Se o código de produçãoo for: De: 2248 Até: 3159 Substitua os relés

Se o código de produção for: < 0363 Substitua o encosto de embraiagem Peças necessárias Encosto de embraiagem A 000 254 41 08

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PÓS-VENDA

PEÇAS NECESSÁRIAS Transmissão automática: 30900-48065 Tampa: 35162-48010 Braçadeira: 90467-06202 Pernos: 90119-06991 2x Ajustes de binário Tampa 7 Nm


LAND ROVER FREELANDER II 2.2 TD4

SINTOMA 2

(224DT) 2006-2014

Não há tensão numa das luzes traseiras

SINTOMA 1 A bateria descarrega

CAUSA O fusível automático na unidade de controlo da carroçaria está ativado A lâmpada é do tipo incorreto

CAUSA Velas de incandescência Relé defeituoso SOLUÇÕES 30 minutos depois de desligar a ignição: Verifique o consumo de corrente da bateria Nota: utilize um amperímetro Valor previsto: <0,04 A Se o valor for demasiado alto: Exemplo: <0,61 A Retire os fusíveis um a um Verifique o consumo de corrente da bateria Caixa de fusíveis do compartimento do motor: Retire o fusível 60 A

SOLUÇÕES Monte uma lâmpada com amperagem correta Desligue a bateria para reiniciar a unidade de controlo da carroçaria

MERCEDES-BENZ C (W203) 220 CDI, -T, -COUPE

Válvula da EGR: Execute um teste de actuação Se não forem encontradas falhas Verifique a diferença de temperatura entre a entrada e a saída do conversor catalítico A temperatura de saída deve ultrapassar a temperatura de entrada Se for detectada uma falha Retire o conversor catalítico Execute um teste de condução Se todos os sintomas desaparecerem: Substitua o conversor catalítico SINTOMA 2 O motor de arranque não roda Unidade de controlo do motor Código de falha: P2521

(646.963) 2004 - 2007

SINTOMA 1 Perda de potência O motor passa para o modo “limp home” (mobilidade mínima) Unidade de controlo do motor: Códigos de falha: P2355 P2359

CAUSA Motor de arranque defeituoso SOLUÇÕES Ligue a ferramenta de diagnóstico Verifique o valor do estado da autorização de arranque Se o valor estiver correto Relé do motor de arranque: R10

CAUSA Conversor catalítico obstruído

Se o valor diminuir: Retire o relé da vela de incandescência

Substitua o relé da vela de incandescência se necessário Peças necessárias Relé da vela de incandescência AV61-12A43-BA

SOLUÇÕES Ligue a ferramenta de diagnóstico Verifique a pressão de sobrealimentação Verifique os parâmetros do medidor de massa de ar Se os valores exibidos forem: Exemplo: Velocidade do motor (rpm): 833 rpm Pressão do turbocompressor: lOll mbar Medidor de massa de ar: 25.4 kg/h Motor da aleta do colector de admissão: Execute um teste de actuação Se não forem encontradas falhas Verifique o actuador do turbocompressor em relação a funcionamento correcto Se não forem encontradas falhas

Verifique a relação à massa no pino 1 Ligue a ignição Verifique a alimentação elétrica no pino 2 Verifique a alimentação elétrica no pino 4 Verifique a continuidade elétrica entre os seguintes componentes: Relé: R10 Fusível: F10 Se não forem encontradas falhas Verifique o fusível: F10 Se for detetada uma falha Substitua o fusível: F10 Acione o motor de arranque Se o fusível se queimar de novo Verifique o consumo de corrente do motor de arranque Se o valor foi demasiado alto: >15 A Substitua o motor de arranque

NOTA OS DADOS TÉCNICOS, DA RESPONSABILIDADE DA MECATRÓNICAONLINE (DIREITOS DE AUTOR HAYNESPRO B.V.), EMPRESA DE REFERÊNCIA AO NÍVEL DA INFORMAÇÃO TÉCNICA, SERÃO PUBLICADOS EM TODOS OS NÚMEROS DA REVISTA PÓS-VENDA. SE PRETENDER MAIS ESCLARECIMENTOS SOBRE ESTES DADOS TÉCNICOS, OU CASO TENHA UMA DÚVIDA TÉCNICA QUE PRETENDA VER ESCLARECIDA, ENVIE-NOS UM EMAIL PARA: GERAL@POSVENDA.PT

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PNEUS SOBRALPNEUS

Distribuição exclusiva da Marshal em Portugal A distribuição dos pneus Marshal passou a ser assegurada pela Sobralpneus para o mercado português, tanto para ligeiros como para pesados. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

A

Sobralpneus passou a ser o distribuidor exclusivo dos pneus Marshal para o mercado português, tanto em ligeiros como em pesados. Este é mais um passo para o Grupo, com sede no Carregado, reforçar o seu posicionamento na área dos pneus quality. A rede de distribuição está a ser desenhada e a operação arranca, oficialmente, em setembro. “As primeiras encomendas já foram colocadas e a entrega demora dois a três meses, por isso, oficialmente, teremos produto para trabalhar em Setembro”, explica à PÓS-VENDA António Eduardo Rodrigues, diretor-geral do Grupo Sobralpneus. No entanto, “nunca quisemos vincar a nossa faceta de distribuidores puros. Queremos estabelecer parceiros de negócio que estejam ao nosso lado e funcionem como se fizessem parte da nossa operação. Dentro desse espírito interessa-nos, porque não queremos vender

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PÓS-VENDA

indiscriminadamente a toda a gente, como acontece com outras marcas.” DISTRIBUIÇÃO Ao nível dos ligeiros a distribuição a nível nacional “será feita através de parceiros estratégicos e não queremos fazer massivamente como fazem outras empresas com as suas marcas. Não queremos que a Marshal seja apenas mais uma marca, é uma estratégia de longo prazo. Queremos ter uma rede de distribuição nacional, com parceiros, alguns deles com quem já temos ligações e dar espaço às empresas para poderem trabalhar”, explica o responsável da Sobralpneus. Já nos pesados, “o nosso objetivo é termos o Grupo Sobralpneus com a sua rede e mais três a quatro distribuidores, o que seria suficiente para cobrir o país: um no centro, um no norte e outro no sul.” Sobre a Marshal, António Eduardo Rodrigues

explica que “é uma marca que se insere no segmento médio, médio/alto e pode funcionar como um produto que se aproxima muito da oferta premium, mas com um preço pouco mais alto do que um pneu económico. Como temos custos muito mais baixos do que tem um distribuidor comum, criamos uma economia de escala e isso vai beneficiar o cliente, que pode usufruir de melhores resultados na sua operação, com um pequeno investimento adicional na compra face a um pneu económico. A Marshal vai servir, na nossa estratégia, para substituir aquele que é o pneu barato e queremos, com isso, puxar o cliente para cima no que diz respeito a qualidade. A marca é conhecida no mercado e isso também vai ajudar.” A distribuição da marca coreana é exclusiva para Portugal mas a Sobralpneus poderá vir a alargá-la aos PALOP, caso exista esse interesse.




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