PÓS-VENDA 14

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N.º 14 NOVEMBRO 2016 2€

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+BATERIASDOSSIER

Com a evolução tecnológica dos veículos, as baterias assumiram ainda mais importância num automóvel. Neste concorrido dossier, fique a conhecer o que o mercado disponibiliza EM DESTAQUE

MECÂNICA 2016

PERSONALIDADE DO MÊS

A ATLANTIC PARTS REUNIU OS ACIONISTAS E DEU A CONHECER ALGUMAS DAS SUAS MAIS IMPORTANTES NOVIDADES, COMO UMA NOVA REDE OFICINAL

O SETOR DO PÓS-VENDA VOLTA A REUNIR-SE NOS PAVILHÕES DA EXPOSALÃO DA BATALHA EM MAIS UMA EDIÇÃO DA MECÂNICA

RAQUEL MARINHO É O ROSTO HISTÓRICO DA BOSCH CAR SERVICE EM PORTUGAL, ESTANDO TAMBÉM A DINAMIZAR UM NOVO PROJETO NO ÂMBITO DA DPAI/ACAP

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SUMÁRIO

N.º 14 NOVEMBRO 2016

PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Miraflores Office Center R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - E Miraflores 1495 - 048 Algés Nº Contribuinte: 513 634 398 CONTACTOS Telefone: +351 218 068 949 Telemóvel: +351 939 995 128 geral@posvenda.pt www.posvenda.pt facebook.com/revistaposvenda linkedin.com/company/revista-pós-venda DIRETOR Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt REDAÇÃO Cláudio Delicado claudio.delicado@posvenda.pt DIRETORA COMERCIAL Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt PAGINAÇÃO Ricardo Santos ricardo.santos@posvenda.pt SEDE DE REDAÇÃO Miraflores Office Center R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - E Miraflores 1495 - 048 Algés TIRAGEM 10.000 Exemplares ISSN 2183-6647 Nº REGISTO ERC 126724 DEPÓSITO LEGAL 399246/15 PERIODICIDADE Mensal IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739-511 Agualva Cacém – Tel: 214337000

FOTOLEGENDA Fomos a São Miguel, nos Açores, ver o que por lá se faz ao nível do Pós-Venda. Contamos-lhe tudo no “Especial Açores” na próxima edição da revista PÓS-VENDA. A não perder.

EM DESTAQUE

Atlantic Parts____________________________________________ P.06

NOTÍCIAS__________________________________________ P.08 MERCADO

Leirilis____________________________________________________P.16 ExpressGlass_____________________________________________ P.20 Diginess__________________________________________________ P.22 Auto Clássico____________________________________________ P.24

OFICINA

Motortotal_______________________________________________ P.26

PERSONALIDADE DO MÊS

Raquel Marinho (Bosch Car Service)______________________ P.28

DOSSIER

Baterias__________________________________________________ P.36

SALÃO

Mecânica 2016___________________________________________ P.52

TÉCNICA

Geometria de direção (CEPRA)____________________________ P.62 Dados técnicos Mecatrónica Online______________________ P.66

PNEUS

Nokian Tyres_____________________________________________ P.68

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EDITORIAL

Fiscalização e concorrência desleal

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ecentemente tive oportunidade de ouvir da boca de um agente de fiscalização, neste caso ligado ao ambiente, os meios que as entidades que representa têm disponíveis para estar no terreno precisamente a fiscalizar, neste caso, as oficinas. Logicamente que a curiosidade levou-me a tentar saber se, tal como este organismo que este profissional representa, os restantes organismos fiscalizadores possuem igualmente tão parcos meios para proceder a ações de fiscalização junto das oficinas e de outros operadores direta ou indiretamente relacionados com as peças. É assustador! Acima de tudo porque os meios humanos disponíveis para efetuar as ditas fiscalizações são muitíssimo escassos face às necessidades reais, com a agravante que muitos destes profissionais não trabalham apenas na fiscalização de empresas do setor automóvel, mas sim na de inúmeros setores de atividade. Por outro lado, sendo organismos do Estado, e com horários de funcionamento tão rígidos (por exemplo, das 9 às 18h), dificilmente terão hipóteses de fiscalizar as oficinas ilegais e o “vão de escada” tão comum no nosso setor de atividade e que, como se sabe, funcionam quase sempre fora de horas. Muitas ações de fiscalização acabam por acontecer por denúncia, mas o que fica bem evidente é que é preciso fazer muito mais a este nível e, neste caso, as associações setoriais têm essa responsabilidade (e algumas têm feito eco disto). Não quero obviamente dar a entender que as

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PAULO HOMEM DIRETOR paulo.homem@posvenda.pt oficinas e demais operadores podem estar perfeitamente descansados, já que é muito difícil que uma fiscalização lhes bata à porta, mas é óbvio que em muitos casos, aliás, na grande maioria dos casos, isso de facto não acontece. Todos sabemos que estamos num país que tem as melhores leis mas que está longe, depois, de disponibilizar meios eficazes para fazer com que todos cumpram essas leis, isto é, que sejam mesmo fiscalizadas. O grande problema, neste caso para as oficinas cumpridoras (ou pelo menos que fazem esforço para cumprir), é que a ausência de fiscalização gera condições de concorrência brutalmente desleal, que podem ter um reflexo superior a 50% no preço final, por exemplo, de uma reparação. Quando tudo isto casa com um automobilista com pouco dinheiro e cada vez mais informado (por via das plataformas digitais), que só procura preço baixo e que tem o seu amigo mecânico que lhe faz a manutenção do carro, este problema da ausência de fiscalização é determinante ser resolvido.

O grande problema, neste caso para as oficinas cumpridoras (ou pelo menos que fazem esforço para cumprir), é que a ausência de fiscalização gera condições de concorrência brutalmente desleal, que podem ter um reflexo superior a 50% no preço final, por exemplo, de uma reparação.



DESTAQUE ATLANTIC PARTS / REC ATLANTIC PARTS

De volta à ribalta

A Atlantic Parts reuniu os seus acionistas para lhes apresentar uma série de importantes novidades. Um nova rede oficinal, uma marca de peças e, obviamente, a associação ao Grupo Recalvi.

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uatro anos depois a Atlantic Parts voltou a reunir a sua rede de retalhistas associados. Foi o momento ideal de retomar uma antiga tradição do grossista de peças com sede em Sintra, tanto mais que existe muita matéria para divulgar. José Alves Pires, da direção da Atlantic Parts, comentou que esta convenção serviu essencialmente para apresentar aos acionistas que “o mercado mudou muito. Há 18 anos a Atlantic Parts foi criada como uma central de compras, com o objetivo de concentrar compras para se poder dar melhores condições aos nossos retalhistas e, por sua vez, às oficinas. Este conceito ainda se mantém mas, com esta reunião, o que viemos dizer é que temos que nos adaptar a uma nova realidade e que teremos que crescer ainda mais em conjunto”. Desta forma, foi feito o apelo a que todos os acionistas concentrem as suas compras na Atlantic Parts, pois segundo o mesmo res-

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{ TEXTO PAULO HOMEM } ponsável “somos cada vez mais competitivos. O que estamos a fazer na Atlantic Parts visa precisamente o aumento dessa competitividade por parte dos nossos retalhistas. Por outro lado, é também muito importante estarmos unidos, reforçando cada vez mais essa ligação entre todos os fornecedores, clientes, parceiros, acionistas e demais pessoas que trabalham na Atlantic Parts”. Neste momento, a Atlantic Parts conta com 28 acionistas que representam qualquer coisa como 87 pontos de venda (balcões de peças), o

CONTACTOS ATLANTIC PARTS / REC ATLANTIC PARTS 219 106 981 carla.marques@atlantic-parts.com www.atlantic-parts.com

que, no entender de José Alves Pires, permite uma excelente cobertura geográfica do país, pelo que “temos que nos concentrar em ter mais vendas, sendo nisso que a Atlantic Parts tem vindo a trabalhar”. NOVA REDE OFICINAL Há cerca de dois anos (dezembro de 2014) foi criada uma empresa em Espanha, a Rec Atlantic Parts, com uma parceria a 50% entre a Atlantic Parts e a Recalvi. “Com esta parceria começamos a ter melhores condições para os nossos acionistas e o acesso a melhores marcas que não tínhamos no nosso portefólio, como é o caso da TRW, ZF, entre outras, o que nos possibilitou sermos mais competitivos”, refere Humberto Lopes, administrador da Atlantic Parts, considerando que “isto tem sido fundamental para o nosso crescimento”. Porém, esta parceria vai agora conhecer outros desenvolvimentos, com a criação de uma


PARCEIROS

rede oficinal, a RecOficial, já estabelecida em Espanha e que irá também ser dinamizada em Portugal. “O conceito está desenvolvido em Espanha, mas temos estado a trabalhar na sua adaptação ao mercado português criando as condições para tal”, explica Humberto Lopes, dizendo ainda que, “em dezembro, pretendemos ter a primeira oficina RecOficial em Portugal”. CONCEITO DE PEÇAS Porém, a RecOficial tem inerente ao seu desenvolvimento uma marca de peças, com o mesmo nome RecOficial. Trata-se de uma marca criada para abastecer as oficinas desta rede, mas que inclui algumas particularidades, sobretudo ao nível da qualidade das mesmas. O produto RecOficial tem inscrito na sua embalagem “Recambio Original Exclusivo”, o que traduz uma aposta na qualidade do produto por via das empresas que o fornecem. “Cerca de 70% do produto que vem dentro das caixas com a marca RecOficial é produzido por empresas que também estão no fabrico de peças de origem, tratando-se de um produto constantemente auditado, que nos garante a qualidade”, refere José Alves Pires. Por outro lado, as exigências para uma oficina pertencer à rede, segundo o mesmo

responsável, “não são, por exemplo, no que diz respeito à imagem, tão elevadas quanto é normal no mercado, embora existam exigências de qualidade de serviço”. O desenvolvimento da rede RecOficial vai ser feito, acima de tudo, pelos acionistas e clientes da Atlantic Parts, pois serão eles que irão também comercializar as peças RecOficial. Refira-se que a gama de peças RecOficial é muito extensa, incluindo material de elevada rotação (travões, filtros, baterias, escovas, etc), como outras linhas de produto igualmente importantes (turbos, bombas de água, embraiagem, entre muitos outros). Está em equação, nesta fase, a comercialização desta marca de peças também para as oficinas que não pertençam à rede RecOficial, pois “consideramos que se trata de um produto diferenciador no mercado e, como tal, poderemos avançar para essa situação”, afirma José Alves Pires. Estão assim criadas as condições para um maior envolvimento de todos os acionistas na Atlantic Parts, que entra numa nova fase da sua vida, mas que, “apesar do nosso silêncio nos últimos anos, nunca paramos e fomos sempre crescendo, tendo presença em todo o país, demonstrando que estamos aptos para os novos desafios do negócio”, concluiu Humberto Lopes.

Para esta convenção, a Atlantic Parts convidou alguns dos seus fornecedores para efetuarem uma apresentação das suas empresas. Do lado da SKF, Grisélia Afonso abordou a qualidade dos produtos da marca que representa, falando da ligação da empresa ao equipamento original, mas também da forte aposta na tecnologia e em novos produtos. Em 2017, a SKF vai apostar em soluções de e-commerce e e-business, aproximando-se cada vez mais dos seus clientes. Joaquim Candeias, do bilstein group falou do forte investimento que a empresa vai fazer em Portugal com um novo centro logístico baseando, contudo, a sua apresentação nos enormes desafios que os atuais retalhistas enfrentam com a chegada de novos operadores (nomeadamente do lado da tecnologia) ao negócio automóvel em geral e das peças em particular. Pela Trifa Lamps, Mary Gentzsch, Managing Diretor desta empresa alemã, fez uma rápida apresentação da extensa gama de produtos que a empresa disponibiliza na área das lâmpadas de automóveis, focando sempre a qualidade do produto e a aposta na investigação. A apresentação da Liqui Moly, feita por Sadhna Monteiro, do Marketing, realçou a extensa gama de produtos em lubrificantes e nos aditivos, mas o destaque foi para o Car Performance Plan, um projeto oficinal que visa a rentabilidade adicional das oficinas com 14 serviços pré-definidos.

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NOTÍCIAS

Alidata renova imagem e reforça posição A Alidata tem uma nova imagem e fortalece a sua oferta de serviços com as restantes empresas do grupo, que quer colocar as oito marcas a colaborar entre si para garantir mais e melhores soluções aos clientes.

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{ TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

Sendys aproveitou a inauguração das suas novas instalações em Lisboa, na Avenida 5 de Outubro, para apresentar a nova imagem das oito empresas do Grupo, entre elas a Alidata. A reorganização estratégica e uniformização de identidade corporativa resulta do crescimento do número de empresas e da diversificação de áreas de atuação, que ditou a criação de uma marca única sob a qual se posicionam as diversas insígnias. “Com o forte crescimento que tivemos nestes últimos seis anos, era fundamental uniformizarmos a identidade. Uma grande responsabilidade, quando temos no Grupo as duas mais antigas softwarehouses portuguesas, a Alidata e a Sendys. Mas conseguimo-lo com sucesso”, explicou Fernando Amaral, CEO do Grupo Sendys. No que diz respeito à Alidata “o que muda é a comunicação que vamos fazer, mantendo a estratégia de crescimento e de desenvolvimento de novas funcionalidades”, explica Fernando

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Amaral à Revista PÓS-VENDA, acrescentando: “A força individual da Alidata é considerável, mas é importante que o mercado entenda que a empresa está inserida num grupo de empresas com valências diferentes que podem ser complementares”. Fernando Amaral explica ainda que, apesar da Sendys e da Alidata trabalharem ambas no segmento dos softwares de gestão, “as duas empresas não são concorrentes. Queremos passar essa mensagem através da nossa co-

municação. São empresas complementares porque um cliente que implementa Sendys não é o mesmo cliente que implementa Alidata.” O CEO do Grupo dá um exemplo prático desta complementaridade: “O Sendys é muito forte na área de CRM, gestão documental e área dos processos, uma área que a Alidata não explorava tanto. O que quer dizer que quando vamos a um cliente Alidata podemos acrescentar estas valências que anteriormente não tínhamos.” Se assim é na teoria, a prática tem confirmado esta ideia: “Tem acontecido um fenómeno muito interessante em que a Alidata tem ajudado o negócio da Sendys a crescer e vice-versa.” No que diz respeito ao setor automóvel, “um dos mais castigados nos últimos dois ou três anos, isso tem-se refletido na gestão do negócio das oficinas. Temos tido um papel importante porque temos que estar na linha da frente para ajudarmos estas organizações. O software de gestão tem uma palavra muito importante a dizer nestas questões. Temos que inovar, ler o negócio, dar informação aos gestores que permita tomar as decisões mais corretas, até porque vivemos uma época de transformação e a digitalização do negócio mostra isso mesmo”, explica Fernando Amaral. Constituído por oito empresas, fazem parte do Grupo, a Sendys, Alidata, Lab Seal, Seal Moz, Seal Angola, Sort, e as recém adquiridas Marca Criativa e Master Strategy. A Marca Criativa é uma empresa de marketing e design e a Master Strategy tem o foco em soluções de software em cloud, direccionadas a startups. A Alidata tem escritórios em Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde e Brasil, mas no ano passado fez negócios em 20 países.


Original Birth atualiza catálogos

Autozitânia com ATE no seu portfólio

Novas embalagens Osram

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Original Birth lançou novos catálogos, atualizados, que contemplam uma diversidade de produtos multimarca para o setor automóvel, onde é possível encontrar componentes de borracha, direção, suspensão, distribuição, tirantes, tubos de combustível, cubos de roda, componentes de refrigeração, entre outros. Os catálogos já se encontram disponíveis para na Filourém, representante exclusiva da marca no mercado nacional.

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Autozitânia incluiu a marca Ate ao seu portfólio, no mês de setembro, dando seguimento à estratégia de alargamento da oferta disponível para os seus clientes. A Ate é uma reconhecida marca da área de travagem com qualidade premium. Os seus produtos são de extrema qualidade, sendo fabricados com alta tecnologia, que os torna muito duradouros e aumenta a potência de travagem. Neste momento, a Autozitânia tem disponível para os seus clientes material ao nível de discos e pastilhas de travão. Com a inclusão da marca Ate no portefólio, a Autozitânia apresenta também como novidade a inclusão das pastilhas de travão com componente de cerâmica desta marca. Estas pastilhas apresentam vantagens relativamente às restantes pastilhas de travão, nomeadamente uma maior durabilidade, maior fiabilidade, menor ruído e menor poeira.

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Osram renovou recentemente o conceito de embalagem dos seus produtos, que apresentam um novo look. O novo e atrativo design das embalagens permite que toda a gama de produtos automóvel da Osram seja apresentada de forma ainda mais atrativa, mais moderna e orientada para o consumidor. Uma nova e clara codificação por cores, com base em diferentes “tipos de consumidor” faz com que seja fácil aconselhar os clientes a selecionar o produto certo para as suas necessidades, graças também às várias opções de upsell dentro do portefólio. O novo sistema de codificação por cores das embalagens Osram não está limitado a lâmpadas para automóveis, mas também inclui lâmpadas para motociclos, camiões e lâmpadas de bicicleta, bem como as mais recentes inovações de produtos LED.


NOTÍCIAS

Dica Ambiental by

Eco­‑Partner

Liqui Moly: Car Performance Plan para apoio às oficinas

D “Check list” de fim de ano para cumprimento das obrigações ambientais – o que tenho de fazer? Chegados ao último trimestre do ano, importa verificar algumas questões simples para que em termos ambientais a conformidade possa ser atingida. 1) Programe a recolha de fim de ano Porque os resíduos não podem ser armazenados mais do que 1 ano, convém que programe atempadamente a sua recolha de fim de ano, recolhendo todos os resíduos que ainda não foram recolhidos em 2016. Não deixe para Dezembro pois pode já não ser possível. 2) Verifique se está na posse de todas as 3as vias das Guias de Acompanhamento de Residuos das recolhas que efectuou e solicite-as ao respectivo operador, caso estejam em falta. 3) Se faz intervenções em aparelhos de ar condicionado, confirme que todas as compras e vendas estão registadas e, se ainda não o fez, preencha os respetivos mapas pois terá

de os submeter à APA no início do ano. 4) Se possui fontes fixas (chaminés) e este é ano de monitorizações, não deixe para Dezembro pois nessa altura pode não haver disponibilidade do seu fornecedor. NOTA: Não se esqueça de garantir que os métodos de medição, recolha e análise das emissões de poluentes atmosféricos, usados para a verificação da conformidade legal, observam as normas europeias CEN. Sempre que para um determinado parâmetro esteja publicada uma norma CEN, a sua utilização é de carácter obrigatório. As campanhas de monitorização que não obedeçam a este requisito estão sujeitas a contraordenação ao abrigo da alínea p) do n.º 1 do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de abril, por parte da entidade de inspeção e fiscalização.

Não arrisque! Se necessitar de ajuda contacte a Eco-Partner www.eco-partner.pt

estacar-se da concorrência, vender mais serviços e libertar-se da pressão dos preços: são estas as vantagens do plano Car Performance Plan da Liqui Moly. Assim que os automobilistas se desloquem à oficina, por exemplo, para realizar uma inspeção, são-lhes oferecidos vários pacotes de serviço, adaptados às suas necessidades e à sua carteira. Pode tratar-se, por exemplo, de uma lavagem do motor ou de uma remoção de depósitos no sistema de injeção ou, ainda, de uma limpeza do filtro de partículas diesel – dependendo daquilo que faz sentido para o veículo e o orçamento disponível. Estes pacotes de serviço aumentam a fiabilidade do carro, reduzem o risco de problemas e avarias e prolongam a vida útil do motor. A oficina tira proveito de tudo isso porque, desta forma, consegue destacar-se dos concorrentes. Consegue facilmente gerar um volume de negócios adicional que, de outro modo, não teria. E o facto de não se venderem produtos separados, mas sim pacotes completos de serviços permite diminuir a pressão dos preços. A Liqui Moly não só oferece à oficina produtos e sugestões de pacotes de serviço, como também documentação de vendas, brochuras e material publicitário. Desta forma, a oficina tem à disposição um modelo de negócios já criado que lhe permite conseguir vendas adicionais, bastando-lhe oferecer os serviços.

Novo equipamento Bartec para pneus na Iberequipe

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Iberequipe, novo distribuidor exclusivo da Bartec Auto ID em Portugal, apresenta o Bartec TAP100, para medição e profundidade e pressão dos pneus. O TAP100 é o primeiro equipamento integrado de medição de profundidade e pressão do pneu com ecrã a cores, sendo desenhado para fornecer resultados rápidos e precisos. Através da utilização de um sistema de aviso codificado a cores, o equipamento

mostra quando os pneus estão bons e quando a sua substituição é recomendada. Com uma elevada precisão, permite que as empresas de comércio e assistência a pneus possam recomendar ao seu cliente quanto tempo mais podem manter os pneus no veículo antes que a substituição seja necessária permitindo, desta forma, maximizar o tempo e vida dos pneus e oferecendo um bom serviço ao cliente.

Novas referências Meat & Doria, Metzger, HC Cargo e Era na Vieira & Freitas

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Vieira & Freitas acaba de reforçar a sua gama de peças com a introdução de cerca de 2500 novas referências no seu já extenso portefólio, especialmente nas marcas Meat & Doria, Metzger, HC Cargo e Era. Entre as novas 2.500 referências que a Vieira & Freitas introduziu nos últimos dois meses, destaque para os fechos de porta e para os sensores de temperatura de gases de escape.

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PÓS-VENDA

Especial destaque nestas novidades para as marcas Meat & Doria, Metzger, HC Cargo e Era em particular, com um reforço das linhas de sensores de temperatura de gases de escape e de pressão common rail, corpos de borboleta, ventiladores de habitáculo, de alternadores e motores de arranques Mitsubishi e Valeo, principalmente 24v OE, além de uma linha nova de acessórios para reparar turbos.

Veneporte apresenta nova plataforma B2B

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ontinuando o investimento nos canais digitais e na melhoria constante do nível de serviço, a nova plataforma B2B da Veneporte permite aos seus clientes a realização de diversas consultas de forma mais célere e precisa. Destas, destaca-se a possibilidade de obter informações de stock de todas as referências comercializadas pela empresa, o acompanhamento do estado das encomendas, ou ainda a consulta do histórico de pedidos, tudo isto em tempo real. Outra novidade da Veneporte é o renovado catálogo com toda a sua linha de produtos, que inclui também os acessórios, essenciais à correta montagem e funcionamento do sistema.


X-Action é PME líder

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EP3 lança Dyno-tab

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EP3, empresa que comercializa consumíveis para o setor automóvel, passou a representar a marca de aditivos americana Dyno-tab. A marca de aditivos Dyno-tab passa a estar representada em exclusividade para Portugal através da EP3. A Dyno-tab é o maior fabricante mundial de aditivos para combustível em pastilhas. Recentemente ampliou a sua gama com aditivos para radiadores e água limpa vidros. Os produtos da Dyno-tab apresentam-se com expositores apelativos e preços acessíveis, iniciando agora a EP3 a angariação de distribuidores a nível nacional.

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X-Action, apesar de existir apenas desde 2009, viu a sua estratégia de consolidação no mercado reconhecida pelo estatuto de PME Líder. Com sede em Coimbra e uma filial em Condeixa, este tem sido um ano de mudança. Em Abril, simultaneamente com a inauguração de novas instalações, apresentou-se como distribuidor para Portugal da marca holandesa ABS (travagem, direção e suspensão) e em Julho fez o mesmo para a marca Francesa Kennol (lubrificantes). Agora é a vez de receber o estatuto de PME Líder. Filipe Teixeira, gerente da empresa, aproveita a oportunidade para “agradecer a todos os colaboradores e aos clientes que continuam ao nosso lado e a confiar na nossa equipa, aliás, a fazer parte dela.”

Nova imagem nos 35 anos do CEPRA

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ara assinalar o seu 35º aniversário, o CEPRA introduziu uma nova identidade, traduzida num novo logótipo e uma nova imagem. Este rebranding mantém os elementos mais identificativos da evolução da instituição, refletindo os seus valores, mas com uma imagem mais atual e dinâmica com uma tipografia mais sólida e robusta. De acordo com diretor do Centro, António Caldeira, “O CEPRA comemora 35 anos de atividade, du ra nte os quais contribuiu decisiva mente pa ra a qua l ificação e certificação dos recursos humanos da reparação e manutenção automóvel, proporcionando-lhes a aquisição, o aperfeiçoamento e o reconhecimento de competências, de forma a potenciar a sua empregabilidade e satisfazer as necessidades das empresas, num contexto de melhoria contínua”.


NOTÍCIAS

NUM MINUTO... Depois da oficina Unipower ,recentemente aberta na Estrada da Camacha, a Unipower inaugurou uma loja especializada em baterias no Funchal. A nova loja da Unipower pretende ser uma unidade com especialização em baterias para todo o tipo de veículos que necessitem de uma bateria para se movimentar (incluindo aplicações marítimas). A R-M anunciou os vencedores da 12ª edição do Concurso de Melhor Pintor R-M: Berry Kooijman do Holanda é o grande vencedor desta edição, seguindo-se Genya Yokota de Japão em segundo lugar e Myles Veljacic de Canadá em terceiro lugar. A Meyle ampliou a sua gama de braços transversais com qualidade Meyle-HD e em breve estará disponível um braço transversal reforçado que pode ser montado nos modelos Fiat 500 e Fiat 500C, assim como no Ford Ka II. A ZF Aftermarket oferece, sob a marca TRW, uma variedade de peças de direção com qualidade EO (Equipamento Original): sistemas de direção convencionais, tais como direção manual e direção hidráulica, e sistemas de direção avançados, incluindo o sistema de direção eletro-hidráulica, colunas de direção e colunas de direção acionadas por correia. Foi atribuído à Sociedade Comercial C. Santos, por parte da Mercedes-Benz Portugal, o prémio “Oficina do Ano smart” relativo ao ano de 2016. A Forch passou a ter um novo parceiro de negócio na Região Autónoma dos Açores. Trata-se da empresa FACIL, que assim passa a distribuir os produtos Forch em todas as ilhas.

Lousãmotores teve muito Pós-Venda

Velas NHTC2 da origem para o aftermarket

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os passados dias 7, 8 e 9 de outubro, realizou-se o Lousãmotores 2016, Exposição do Sector Automóvel, que decorrereu na Nave de Exposições da Lousã. A revista Pós-Venda foi parceiro exclusivo deste evento que contou com a presença de muitas oficinas e empresas Aqui fica a lista de empresas e oficinas, que estiveram presentes neste evento: – AAB – Anibal Antunes Bandeira, Lda, Estação de serviço, Lousã; – AMPL. Manutenção e reparação de automóveis, Lousã; – Vitor M. Simões, Oficina de reparação de automóveis, Lousã; – Auto-Ermidas, Oficina de reparação de Automóveis, Lousã; – Agropeças do Centro, Lousã; – Auto China, Manutenção e reparação automóvel, Lousã; – Bramhall, Manutenção e reparação automóvel, Lousã; – Joca Automóveis, VN Poiares – RA Auto Motorsport, Mecânica Geral; Semide; – Rolauto, Reparações auto, São Miguel de Poiares; – José MM Ribeiro, Reparações de Chapa, Pintura, Freixo; – Auto J. Santa, Comércio e reparações de automóveis, Lousã; – Louzan Pneus, Importação de Pneus, Lousã; – Glassdrive Lousã, Vidro automóvel, Lousã; – Auto-Gragem de Coimbra, Coimbra; – PoiarClassic Design, VN Poiares; – Land Bastos, Mecânica, Lousã; – Padilha Escapes, Escapes e ganchos de reboque, Lousã.

O Automóvel Club de Portugal dispõe de duas novas carrinhas de desempanagem móvel equipadas para carregar os veículos elétricos na estrada em caso de falta de energia. A NGK introduziu no mercado novas referências de sondas lambda da NTK, que permite a esta marca ter uma das melhores coberturas de mercado. Estão disponíveis 22 novas referências de sondas lambda da marca NTK, sendo que 10 delas estão disponíveis para o setor do aftermarket pela primeira vez. As restantes 12 são sondas lambda binárias. Gustavo Arroz, atual diretor técnico na área ApósVenda, sucede a Wolfgang Saum, a partir desta data, como diretor-geral de Após-Venda de veículos ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros da Mercedes.

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PÓS-VENDA

Dolz aumenta gama de bombas de água

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Dolz ampliou a sua gama de bombas de água com sete novas referências, o que permite aumentar a cobertura em mais 1,6 milhões de veículos na Europa. Durante o ano de 2016 as Indústrias Dolz lançaram no mercado 26 novas referências para ligeiros e três referências para pesados. As novas referências são para modelos novos, com referências para aplicação na Renault, VAG, PSA, Nissan, Volvo, Audi, Mercedes e Honda. Estão disponíveis tanto com a marca Dolz como GGT e já estão atualizadas no catálogo TecDoc.

segunda geração de velas de incandescência NHTC2 da NGK Spark Plug refletem os avanços mais recentes na tecnologia diesel para arranque a frio. A novidade é que agora a NGK coloca a disposição do aftermarket estas velas de incandescência, para motores de veículos Mercedes, Chrysler, Fiat, Renault e Nissan. Das velas de incandescência NHTC2, destaque para a nova CZ553, equivalente à CZ503, que foi desenvolvida pela NGK para motor 2.2 Multijet II instalado no Jeep Cherokee, e para CZ554 que equipa atualmente o Mercedes Sprinter 33+11, 311 CDi, 411 e 411 CDi. A terceira vela de incandescência que entrou no aftermarket é a Y1010AS que cobre o C180 e C200 de MercedesBenz, Qashqai e X-Trail de Nissan, Vivaro da Opel e Espace, Fluence, Grand Scénic e Megane de Renault,.

Expomecânica 2017 está 70% preenchida

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Kikai, entidade organizadora do Expomecânica, anunciou que neste momento a planta da feira contempla 83 expositores, que ocupam 70% da área disponível. A empresa estima que antes do Natal poderá já ter lotação esgotada para uma evento que se realiza de 7 a 9 de abril na Exponor. “Temos assistido, edição após edição, a um crescendo da feira. É um modelo que funciona e é elogiado por todos”, explica Sónia Rodrigues, responsável da Kikai. Embalada pelo bom momento do setor que, num quadro geral, é de recuperação, a Organização quer um Expomecânica 2017 “maior, melhor e, consequentemente, mais rentável para as empresas expositoras. Mas, acima de tudo, queremos uma feira mais qualificada”, diz José Manuel Costa, também da Kikai. Em estreia estará um novo aplicativo para smartphones (equipados com Android e iOS), que facilitará a presença das empresas no espaço e de quem visitar a feira. Entre apostas renovadas, teremos de volta o espaço DEMOTEC by Schaeffler e o ciclo de palestras do expoTALKS, com o apoio da revista PÓS-VENDA.



NOTÍCIAS

Aprovações OEM da Champion disponíveis no aftermarket

OPINIÃO DA PROBLEMÁTICA DOS FILTROS DE PARTÍCULAS

Stand Asla reúne Clube Mannol

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ara as oficinas que trabalham com automóveis da Peugeot ou Citroën, a marca de lubrificantes Champion tem disponível dois óleos com aprovação OEM. O Champion OEMSPECIFIC 5W30 C2 foi aprovado para motores com a especificação PSA B71 2290 (normalmente fabricados antes de 2013), enquanto o OEMSPECIFIC 0W30 MS-BHDI foi aprovado para motores com a especificação PSA B71 2312 (normalmente fabricados a partir de 2012). Uma vez que estes óleos também estão em conformidade com a especificação ACEA C2, as oficinas podem também utilizá-los em automóveis de marcas japonesas, como Toyota, Honda, Subaru e Nissan.

Discos Meyle com nova tecnologia de revestimento

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Stand Asla recebeu, no Porto, o grupo de parceiros que pertencem ao Clube Mannol – SCT e que distribuem as marcas Mannol e SCT Germany. O Clube Mannol-SCT surgiu em Janeiro de 2016 e é composto por 13 empresas parceiras de negócio do Stand Asla, as quais têm como foco comum o desenvolvimento destas marcas em Portugal. A iniciativa teve como objetivo efetuar o balanço da atividade desenvolvida no Clube Mannol em 2016, assim como perspectivar as ações estratégicas a desenvolver em 2017. Foram, portanto, discutidas ideias quanto à promoção das marcas, assim como ao desenvolvimento da atividade de cada parceiro. A conclusão da reunião fez-se de forma inovadora. Indo ao encontro das necessidades de formação detetadas de uma forma genérica no nosso mercado, os participantes assistiram a uma formação técnica sobre o tema “Anti-Congelantes”. Esta mini-formação foi levada a cabo pelo próprio Centro Técnico e Formação Asla, dando continuidade à aposta que a empresa sempre fez no âmbito da formação e informação técnicas.

Novos produtos Trifa

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s discos de travão Meyle-PD receberam a mais moderna tecnologia de revestimento, que protege os discos contra a corrosão e contra a descoloração após o aquecimento. A tecnologia de revestimento Meyle oferece às oficinas várias vantagens em simultâneo. Além da resistência à corrosão fiável, o que se traduz numa vida útil mais longa e garante a satisfação dos clientes. A montagem dos discos de travão Meyle PD também é mais rápida ao eliminar dois passos de trabalho: em 85 por cento dos casos, o parafuso de fixação é fornecido e a remoção da película de óleo deixa de ser necessária, o que significa que o disco de travão está pronto a ser montado. A gama completa de discos de travão da Meyle abrange mais de 1.500 referências e garante ao cliente uma compatibilidade com quase 95 por cento dos veículos comercializados na Europa Central. A Meyle está a converter gradualmente todos os discos de travão que tem em stock nos melhorados discos Meyle-PD.

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PÓS-VENDA

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construtor alemão de lâmpadas e derivados para o setor da iluminação automóvel, lançou novidades, algumas delas para apoio ao cliente no local de venda. Apostando sobretudo na qualidade dos seus produtos, a Trifa, marca que é comercializada em Portugal através dos retalhistas da Atlantic Parts, reforçou a gama de lâmpadas de halogéneo de 12v, com a introdução de 12 novas referências entre os 35 e os 100w. Também disponíveis passaram a estar três novos porta lâmpadas, bem como kits metálicos para fusíveis. Outra novidade são os blisters e armários para exposição das lâmpadas e outros produtos Trifa, com identidade visual da marca alemã, assim como as novas boxs (em papel e plástico) para as lâmpadas e fusíveis.

A edição do semanário Expresso de 3 de Setembro continha um artigo intitulado: “Poluição rodoviária sem controlo”, alertando para elevados níveis de poluição atmosférica nas vias rodoviárias mais utilizadas no país. Ainda assim, o subtítulo esclarece dúvidas e chama a atenção: “Automobilistas tiram filtro de partículas de carros a diesel. Centros de inspecção incapazes de detectar infracção.” Para nós, players do aftermarket português, este é um problema real e que tem de ser enfrentado até onde nos for possível. Em primeiro lugar, a função educativa que podemos representar tem de ser aqui enaltecida. Em articulação com as marcas que disponibilizamos, temos de fazer chegar aos nossos parceiros a importância desta matéria, não só pelo desvirtuar das viaturas em questão, mas também pelo problema ambiental que se coloca. Posteriormente, o mercado de reparação automóvel português tem enfrentado e superado um desafio de profissionalização e especialização muito interessante. Desta forma, não poderemos ser coniventes com, e o artigo fala disso mesmo, esta abertura à ilegalidade, pois não é difícil, colocando as palavras-chave, encontrar em qualquer motor de busca locais que realizam esta operação. Os centros de inspecção também terão aqui de acompanhar a nossa evolução, colocando-nos em posição de exigir que se forneçam de ferramentas eficazes para a realização de inspecções satisfatórias e com a exigência que se lhes pede. Por último, estamos em maus lençóis quando este tipo de temas chega a um jornal de tal tiragem como é o Expresso. Sendo este tipo de comportamentos altamente reprovável, um caso isolado pode perfeitamente alastrar a muitos outros uma imagem negativa da evolução que temos vindo a concretizar nos últimos anos. Para terminar, quero deixar uma nota final para o imperativo moral que é não prejudicar o nosso meio ambiente pois esta poderá ser a mais importante herança que deixaremos aos nossos descendentes. Tiago Domingos RESPONSÁVEL DE COMUNICAÇÃO DA AUTO DELTA



MERCADO LEIRILIS

Transformar o amanhã

A Leirilis está apostada em transformar o amanhã no pós-venda a nível nacional. Foi isso mesmo que pretendeu mostrar numa convenção perante muitos dos seus clientes, onde apresentou uma nova rede oficinal entre outras importantes novidades. { TEXTO PAULO HOMEM }

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comemorar os seus 30 anos de atividade nas peças, a Leirilis dinamizou uma convenção, intitulada “transformar o amanhã” em que juntou muitos clientes oficinais para lhes mostrar o que a empresa está a fazer e o que pretende fazer no futuro. “A Leirilis tem sido um projeto de constante evolução ao longo dos seus 30 anos, de uma forma sustentada e que nos tem permitido dar importantes passos, que nos irão possibilitar mais desenvolvimentos nos próximos anos”, começa por referir Saulo Saco, CEO da Leirilis, empresa que assume que o seu foco está cla-

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PÓS-VENDA

CONTACTOS LEIRILIS Ana Rita 244 850 080 ana.rita@leirilis.com www.leirilis.com www.redservice.pt www.redwaste.pt

ramente nas oficinas de automóveis não só por via das peças, mas também dos equipamentos e dos conceitos oficinais. “Tem sido uma aposta nossa ter o foco nas oficinas, mesmo sabendo que tem riscos mas que também tem oportunidades”, afirma o mesmo responsável, que acrescenta: “fazemos também alguma revenda para retalhistas, mas esses considero-os como parceiros que nos permitem trabalhar melhor em algumas zonas”. Para além da presença em Leiria, Coimbra e em Lisboa, a Leirilis está agora também presente no Porto, mas desta feita apenas com armazém,


ENVOLVIMENTO DOS PARCEIROS

Foram diversos os parceiros que se associaram a esta reunião com os clientes da Leirilis. Para o efeito foi dinamizado um pequeno questionário, levando a que cada mecânico tivesse que visitar todos os stands de modo a responder a cada uma das questões associadas a cada parceiro. Obviamente que o vencedor acabou por ganhar um bom prémio. Aqui ficam as questões que cada um colocou. Veja se também se sabe as respostas. 1 - Febi Bilstein Sabe porque desenvolvemos o conceito Febi Pro Kit? A – Porque sabemos que pode ser mais eficiente nas reparações, nomeadamente de direção e suspensão. B – Para ter numa única referência febi paa tudo o que é necessário para a reparação. C – As duas respostas anteriores estão certas.

A – Imagem forte e marketing. B – Apoio técico e formação. C – Portal e gestão de resíduos. D – Todas as anteriores.

2 - Bosch O que é que os inovadores filtros Bosch “Filter” têm que os outros não têm? A – Separam as micropartículas. B – Separam o Pólen e as poeiras finas. C – Neutralizam alergénios e bactérias. D – Separam os maus odores e gases nocivos (ozono, enxofres, gases de escape). E – Protegem o ar condicionado. F – Reduzem o risco de vidros embaciados.

7 – TRW Como se chamam as pastilhas de travão TRW que oferecem níveis reduzidos de poeira, sem comprometer a eficiência de travagem? A – X-CAP. B – DTEC. C – D-FREE.

3 – Valeo Quais as linhas ou tecnologias de embraiagem que a Valeo disponibilzia para o aftermarket? A – EHC – Embraiagem auto-ajustável. B – DMF – Bi-massas e kist completos com bi-massa. C – Tradicional – Kit de embraiagem tradicional. D – KAP – Kit com volante de motor monomassa. E – Classic – Embraiagem Classic para viaturas com mais de 10 anos. 4 – RedWaste Quais as áreas de atuação da RedWaste? A – Gestão de resíduos e consultoria. B – Gestão de resíduos e formação. C – Gestão de resíduos, formação e consultoria.

8 – LUK Qual o portal Schaeffler desenvolvido para os profissionais da reparação automóvel? A – Schaefflerweb. B – TecDoc. C – RepExpert. 9 – Motul Qual o produto da gama 8100 que a Motul disponibiliza com as normas ACEA C2 e C3 e várias homologações OEM? A – 8100 X-Clean FE 5W30. B – 6100 Synergie+ 4W40. C – 4100 Turbolight 10W40. 10 - ZF Quais os produtos que a Sachs e a Lemforder comercializam? A – Amortecedores. B – Embraiagens. C – Rótulas, braços e elevadores de vidro. Respostas

5 – RedService Quais as vantagens de pertencer à rede RedService?

1 – C; 2 – C; 3 – A, B, C, D, E, F; 4 – C; 5 – D; 6 - A; 7 – B; 8 – C; 9 – A, 10 – A, B e C.

na Zona Industrial da Maia. “Sentimos a necessidade de abrir um espaço no Grande Porto que nos permitisse estar mais próximo do cliente. Sendo um armazém não quer dizer que proximamente não possa evoluir para um conceito de balcão, como temos nas outras localizações, mas achamos que neste momento o importante era o serviço, com distribuição às oficinas, e não tanto o balcão. Em 2017 pensaremos se valerá a pena ter balcão nestas instalações do Porto, mas uma encomenda feita pelo nosso portal pode depois ser levantada também neste armazém”, explica Saulo Saco.

6 – Leirilis Qual a novidade no portal da Leirilis? A – Plataforma de devoluções e garantias. B – TecDoc. C – Formação.

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MERCADO LEIRILIS

NOVOS NEGÓCIOS A Leirilis apresentou também neste evento mais duas importantes novidades que se complementam entre si. A primeira foi o lançamento da RedWaste, uma empresa da Leirilis, que se dedica à gestão de resíduos, direcionada para as oficinas. É uma empresa licenciada que faz toda a gestão dos resíduos e de todos os aspetos ligados ao ambiente, como preenchimento dos formulários e auditorias, entre outros, e que também pode disponibilizar formação nesta mesma área. “A empresa dispõe de meios próprios para dinamizar este serviço, inclusivamente a recolha, armazenamento e reencaminhamento dos resíduos”, refere Ana Rita, responsável de Marketing da Leirilis. Fruto da proximidade que a empresa tem com o setor oficinal, a Leirilis decidiu avançar com a RedWaste porque “já tínhamos iniciado este processo com a recolha das baterias, mas rapidamente sentimos que existia uma necessidade muito grande das mesmas face aos assuntos ambientais”. A segunda novidade foi a apresentação de uma nova rede de oficinas, que será promovida e dinamizada pela Leirilis, designada por RedService. Apesar da Leirilis dinamizar também os con-

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PÓS-VENDA

ceitos oficinais Bosch Car Service e AutoCrew, ambos da Bosch, o lançamento desta nova rede acaba por ser um projeto complementar. “Ao longo dos anos fomos adquirindo um enorme conhecimento sobre redes oficinais e sobre as necessidades das oficinas, pelo que achamos que começava a fazer sentido ter um conceito próprio”, refere Saulo Saco, dizendo que, “por razões geográficas, muitas vezes não é possível ter duas oficinas da mesma rede na mesma zona, mas se a oficina quer aderir a um conceito oficinal, então teremos que lhe dar uma solução. É um pouco por aí que nasce o conceito RedService”. O responsável da Leirilis assume claramente que a RedService não surge numa lógica de concorrência aos conceitos que já promove mas “é um conceito que se irá posicionar no meio deles. Sentimos que as oficinas têm cada vez mais necessidade de estar associados a algum conceito oficinal, se não for com a Leirilis acabam por fazê-lo com outros operadores”, reconhece o mesmo responsável, dizendo que, “atualmente, não nos podemos concentrar apenas no negócio da venda de peças pelo preço, temos que desenvolver conceitos aos quais as oficinas se associem e que sejam uma mais-valia para ambas as partes”.

A RedService não será apenas um projeto de imagem para as oficinas, pois o que a Leirilis se propõe fazer inclui também um conjunto de valências muitos importantes para as oficinas. “Queremos ajudar a oficina em todas as áreas, desde a própria gestão do negócio até à componente técnica, passando pela imagem e pelo marketing, com apoio ao nível das campanhas que visem captar e fidelizar o cliente final. Também queremos proporcionar formação às oficinas, o que, aliás, já fazemos há vários anos”, explica Ana Rita, acrescentando que “queremos envolver a oficina para que ela olhe para a Leirilis como um fornecedor global, no qual tem acesso a tudo aquilo que necessita para a sua atividade”. Neste momento já existem três oficinas que aderiram ao conceito RedService, embora neste momento a Leirilis não queira falar em objetivos. Contudo, a empresa de Leiria assume que se trata de uma rede que será dinamiza a nível nacional. Lançada há dois anos, o XPoint é um programa de pontos de que a Leirilis continua a dinamizar para os seus clientes, através do seu portal, que agora surge também com algumas novidades, no qual foi simplificado o processo de devoluções, sendo que, em breve, será também introduzida a possibilidade de orçamentar as reparações.


12 de Novembro das 15 ás 19 horas Centro de Congressos Exposalão – Batalha (No decorrer da Mecânica 2016)

www.posvenda.pt/conferenciaretalho

PATROCINADOR

PARCEIROS


MERCADO EXPRESSGLASS

Novos acionistas, reforço da marca

Em junho deste ano o Grupo Nors vendeu o seu negócio de vidro (ExpressGlass e Axial) a uma empresa de capital de risco, a Inter-Risco, que manteve os recursos humanos, as parcerias e a rede. O objetivo é reforçar a posição da empresa e valorizá-la para a vender num período máximo de sete anos.

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Grupo Nors concretizou a venda da ExpressGlass e da Axial (atividade de grosso) no passado mês de junho, à empresa de capitais de risco Inter-Risco, alienando assim todo o negócio de vidro auto no Grupo. A Revista PÓS-VENDA foi saber, junto da Inter-Risco, qual o futuro do Grupo e falou com João Amaro, managing partner da Inter-Risco e sócio responsável pelo investimento no Grupo ExpressGlass, em conjunto com Joana Marques, CEO do Grupo ExpressGlass. O negócio de aquisição, com valores não divulgados, surgiu pela abordagem do anterior acionista (ver caixa), o Grupo Nors, aquando da sua intenção de alienar a ExpressGlass. “A InterRisco ficou interessada pelo facto do grupo ser um dos principais players na área de distribuição e de reparação e substituição de vidro automóvel, com uma marca forte e reconhecida por todos (e 100% portuguesa), com uma equipa de gestão profissional e ambiciosa e colaboradores dedicados e uma excelente rede de parceiros,

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PÓS-VENDA

{ TEXTO CLÁUDIO DELICADO } sempre preocupados em prestar um serviço de excelência”, explica João Amaro. Este investimento vem juntar-se a um outro na área automóvel, com uma participação de 30% na MasterTest, na áreas dos Centros de Inspeção Automóvel, através do Fundo Caravela, gerido pela empresa. Joana Marques, CEO do Grupo ExpressGlass, acrescenta que “a ExpressGlass cativou por ser uma marca 100% portuguesa, por apostar

CONTACTOS GRUPO EXPRESSGLASS CEO: Joana Marques 217 216 090 geral@expressglass.pt www.expressglass.pt

na proximidade dos seus clientes. O acompanhamento personalizado, antes, durante e após a concretização do serviço, o desenvolvimento de soluções e processos específicos para cada segmento de mercado e a capacidade de adaptação da ExpressGlass às diferentes realidades e geografias, são alguns exemplos que refletem essa proximidade.” Por outro lado, acrescenta, “a ExpressGlass tem vindo a efetuar uma forte aposta na qualidade de serviço e na formação dos seus colaboradores. Está definido um plano exaustivo de formação de toda a rede de lojas, não só ao nível das competências técnicas, mas também das designadas soft skills, que cada vez mais são valorizadas pelos clientes, assim como a preparação para as novas tecnologias do setor automóvel.” O objetivo passa, nos próximos meses, pela “melhoria da eficiência e da qualidade do serviço. No curto prazo tentaremos potenciar uma maior eficiência de processos, agilizando as decisões e flexibilizando a comunicação e a ação


Joana Marques (ExpressGlass) e João Amaro (Inter-Risco)

de todos os departamentos e intervenientes no negócio”, acrescenta Joana Marques. REDE ESTÁVEL Atualmente, a ExpressGlass tem uma rede com 81 lojas que garante uma cobertura de todo o território continental, Madeira e Açores. Conta ainda com cerca de 60 serviços móveis, viaturas devidamente equipadas para a realização de serviços de substituição e reparação de vidros nas instalações do cliente, evitando a sua deslocação à loja. “Como qualquer rede de retalho, é fundamental acompanhar as tendências e a dinâmica das localidades, por forma a garantir que as lojas ExpressGlass se encontrem em localizações de excelência. No entanto, à data de hoje, a cobertura nacional garante a resolução dos problemas dos clientes ExpressGlass com toda a comodidade e rapidez, pelo que qualquer alteração será no curso normal da atividade”, explica Joana Marques. Todos os recursos humanos transitaram na alteração acionista. Joana Marques explica ainda que a estratégia de investimento foca-se em “assegurar e reforçar a posição privilegiada do Grupo ExpressGlass (que além do negócio da substituição e reparação de vidro automóvel agrega também o negócio de distribuição de vidros e acessórios da Axial) no seu mercado de atuação e em beneficiar do impacto da recuperação económica no volume de vendas. A ênfase será também colocada na implementação de melhorias operacionais de forma a maximizar a eficiência do Grupo, com enfoque na melhoria de serviço aos seus clientes, a partir da sua rede de lojas”. Já na Axial, grossista de vidro do Grupo, focada na aquisição por grosso de vidro e venda a retalho do mesmo, pretende obter sinergias de aquisições de vidro por via de aquisição de maiores quantidades. Do ponto de vista operacional não houve alterações. “Os principais parceiros são as empresas seguradoras, com quem temos excelentes relações e queremos estreitá-las, bem como os nossos aderentes que dão corpo à rede ExpressGlass, mantendo as parcerias que já existiam no mercado.” Olhando para a empresa daqui a um ano, João Amaro sublinha que a “intenção da Inter-Risco é dar continuidade à estratégia desenvolvida pe-

los anteriores acionistas ao mesmo tempo que permitirá um maior enfoque para que as empresas possam trilhar o seu caminho de crescimento. Esperamos com isto a manutenção das características que atraíram a Inter-Risco para este negócio, mas também conseguir crescer, de forma sustentável e reforçar a posição de liderança neste segmento.” No que diz respeito ao desenvolvimento de negócio, Joana Marques garante que a ExpressGlass “continuará sempre a acompanhar as inovações do mercado ao nível tecnológico, não só através do contacto privilegiado que tem com os fornecedores do setor mas também através das suas congéneres europeias junto da associação europeia de empresas de substituição e reparação de vidros automóveis de que faz parte – a Automotive Glass Europe.” A CEO do Grupo acrescenta: “pese embora se trate de um setor de elevada maturidade, a inovação que se tem verificado em produtos e processos é muito elevada e a ExpressGlass acompanha esse dinamismo do setor.” A relação com cliente é fundamental e por isso são vários os canais disponíveis na ExpressGlass: site, call center, facebook e app móvel. REFORÇAR E VENDER Sendo a Inter-Risco uma empresa de capital de risco, explica João Amaro, “o horizonte temporal dos investimentos é tipicamente de entre 4 e 7 anos.” O responsável explica o funcionamento normal deste tipo de negócios: “Por definição, os fundos de capital de risco têm uma vida finita, o que significa que não podem ficar com as participações que adquirem indefinidamente no tempo. Esta entrada e saída como acionista é algo natural na vida das empresas detidas por fundos de capital de risco e é algo que todos os stakeholders têm presente, sem motivos para quaisquer sobressaltos ou alarmes. Obviamente, a Inter-Risco tem como objetivo obter mais-valias com os seus investimentos. No entanto, isso só será possível se as empresas por si detidas se tornarem melhores empresas, com mais e melhor qualidade de serviço. E isso só será possível se tivermos os melhores colaboradores, as melhores equipas, os melhores líderes. Se assim for, essas empresas irão perdurar no tempo como líderes, independentemente de quem são os seus acionistas.”

QUEM É A INTER-RISCO? “A Inter-Risco é um operador de referência no mercado de capital de risco em Portugal, dispondo de mais de 130 milhões de euros de fundos sob gestão. Orientada para a realização de investimentos de consolidação e expansão setorial em PMEs nacionais, a Inter-Risco conta atualmente com investimentos em 10 setores de atividade, e em mais de 100 empresas, representando um universo de quase 4000 colaboradores”, explica João Amaro.

NORS VENDE POR QUESTÕES ESTRATÉGICAS O Grupo Nors concretizou a venda da ExpressGlass e da Axial (atividade de grosso) no passado mês de junho, à empresa de capitais de risco Inter-Risco, alienando assim todo o negócio de vidro auto no Grupo. Júlio Rodrigues, administrador da Nors Ibéria explicou à Revista PÓS-VENDA os motivos desta operação. “O Grupo Nors definiu recentemente a sua estratégia para o triénio 20152018 que preconiza, entre outros objetivos, um foco muito claro no seu core business, centrado em soluções de transporte, equipamentos de construção e agrícolas. A atividade da Axial e da ExpressGlass encontra-se fora desse âmbito, e perante uma conjugação de circunstâncias e oportunidade, houve a abertura para a concretização deste negócio”.

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MERCADO DIGINESS

No mundo digital

A Diginess SAS é uma empresa francesa de consultoria digital, com especialização na área do aftermarket automóvel. Recentemente foi apresentado o novo departamento automóvel em paralelo com a recém desenvolvida sucursal em Portugal.

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Diginess SAS é uma empresa de origem francesa que se lançou na consultoria digital B2B, tendo Franck Roger como CEO, profissional que esteve muitos anos ligado ao Autodata. Na mesma altura em que deu a conhecer a nova palataforma B2B (setembro 2016, embora a mesma ainda não esteja disponível, o que acontecerá brevemente), foi apresentada em paralelo a criação do seu departamento europeu especializado na área automóvel, com sucursal em Portugal, que tem como responsável José Cardoso. Este novo departamento da Diginess visa, acima de tudo, o apoio às empresas de aftermarket na implementação estratégica de soluções de informação técnica para a reparação, peças, identificação de veículos (VIN, matrículas), bem como comparativos de mercado “benchmarking” e estudos sobre as novas tecnologias,

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{ TEXTO PAULO HOMEM } não só a nível nacional como a nível europeu. “A missão da Diginess é ajudar as empresas, de uma forma geral e não apenas do aftermarket, na sua transformação digital”, refere José Cardoso, que explica que “a experiência que detemos na área automóvel, levou à criação de um departamento automóvel, muito virado para o aftermarket, que está sedeado em Portugal”. Sendo uma empresa de consultoria digital B2B generalista, com a criação deste departamento e com a experiência que Franck Roger e José Cardoso possuem na área automóvel, será “lógico que o apoio que poderemos dar ao nível da consultoria possa ir muito mais ao detalhe por via do conhecimento que temos deste setor”, refere o responsável português. Para além da consultoria e do apoio que se poderá fornecer às empresas, a Diginess vai ter também a componente de desenvolvimento e de implementação de soluções, isto é, irá ter

um departamento técnico que vai tratar das integrações. “Estando a trabalhar de perto, por exemplo, com os prestadores de informação técnica, como o Autodata, Haynes, TecAlliance, entre outros, e com clientes que solicitarem os nossos serviços, a Diginess funcionará como a ponte de ligação entre ambos”, explica José Cardoso, realçando que “desde o apoio ao nível do negócio, passando pelo seu desenvolvimento até ao estudo da viabilidade, iremos cobrir todas as vertentes”. Apesar do departamento automóvel estar em Portugal, a verdade é que os serviços que a empresa pretende disponibilizar para os seus clientes são a nível europeu. “Estamos a falar em consultoria digital em que a localização não é relevante”, afirma o mesmo responsável, dizendo que a escolha de Portugal para este departamento prende-se, sobretudo, pela maior


facilidade em encontrar recursos humanos qualificados. O alvo de clientes da Diginess, ao nível do departamento automóvel são os grossistas de peças e redes oficinais mas, segundo José Cardoso, a empresa poderá fazer consultoria para qualquer empresa, independentemente da sua dimensão. “Sabemos que existem muitas empresas que não estão preparadas para a transformação digital que se está a verificar e a Diginess quer dar todo esse apoio”, refere o responsável pelo departamento automóvel da empresa, dizendo que, “ao nível do desenvolvimento, sabemos também que existem muitas empresas que não têm departamentos que o possam fazer, nomeadamente no plano web, integração de API´s com fornecedores de informação, na área do mobile, entre outras. É, de facto, uma área muito extensa”. Uma das mais valias da Diginess não é apenas a consultoria e o desenvolvimento, mas sim todo o acompanhamento ao cliente já que, segundo José Cardoso, “não nos iremos limitar a dizer como se faz, vamos apostar muito na implementação das soluções e depois no acompanhamento das mesmas”.

Como qualquer serviço de consultoria, a Diginess começa sempre por um estudo do meio e do mercado em que o cliente se insere assim como das suas necessidades. Porém, o mesmo responsável assegura que “tudo começa precisamente com um estudo do negócio e só depois vamos perceber o que, a nível tecnológico, se poderá desenvolver e que poderá ajudar no negócio da empresa”. Devido ao historial que os responsáveis da Diginess têm na área automóvel, o departamento automóvel poderá desenvolver os seus serviços para qualquer empresa europeia, como fazer a ponte de ligação entre empresas que estão presentes em diversos países. Um dos projetos que a empresa já iniciou foi o

CONTACTOS DIGINESS José Cardoso jose.cardoso@diginess.fr www.diginess.fr

benchmarking, que resulta de um comparativo isento de fornecedores de informação, não apenas na área técnica, mas também ao nível do catálogos de peças online, identificação de veículos, entre outros. Este estudo realizado por uma empresa independente, tem tido, segundo José Cardoso, um enorme sucesso já que “as empresas ficam a saber se o fornecedor de informação pelo qual estão a optar é o correto face às suas necessidades. Em nenhum dos nossos estudos indicaremos que existe alguma preferência por uma solução ou outra. Serão os factos e as necessidades a ditarem a escolha da melhor solução que é apresentada à empresa. Como somos isentos, não podemos recomendar qualquer solução”. Em França a equipa da Diginess é composta, atualmente, por cinco profissionais, sendo que em Portugal, onde está o departamento automóvel, conta com três pessoas. Porém, José Cardoso refere que o âmbito da empresa é europeu. Quanto à plataforma B2B (onde estarão os prestadores de serviços e os utilizadores), estará muito brevemente disponível em França, sendo que progressivamente será alargada a outros países.

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MERCADO SALÃO AUTOCLÁSSICO

Aftermarket para clássicos e não só

Mais uma vez os pavilhões da Exponor receberam um dos mais importantes eventos do setor automóvel em Portugal, o Auto Clássico, onde o Pós-Venda marca sempre presença, este ano ainda com mais empresas. { TEXTO PAULO HOMEM }

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urante três dias mais de 38.000 pessoas marcaram presença na edição 2016 do Auto Clássico / Motorshow. Em qualquer um destes eventos, que decorrem em simultâneo, a presença de marcas e empresas do Pós-Venda é uma constante. Por isso, a revista PÓS-VENDA marcou presença, ainda e sempre, com o intuito de promover as empresas presentes. A Ferrugens & Companhia é uma empresa de Loures representante das marcas Rustbuster (produtos para remoção de ferrugem, renovação da pintura, preparação de superfície, etc) e Madcow, para quem gosta de detalhe automóvel. Destaque para dois produtos da marca Rustbuster. O Epoxy Mastic 121 é um revestimento de pintura epóxi para a renovação e proteção do aço picado pela ferrugem, inclusive quando exposto a ambientes severos, de

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PÓS-VENDA

acabamento altamente resistente e flexível, que se mantém integro ao longo do tempo. O segundo produto é o Chlor-x, inovador e único no mercado, de fácil aplicação, que vem para ajudar a diminuir os estragos causados pelos sais (como por exemplo o salitre), cloretos e sulfatos, fatores agressivos bem presentes em Portugal ao nível da orla marítima e agricultura, por exemplo, contribuindo de forma significativa para a redução dos custos de reparação e conservação. A Valvoline voltou a investir neste evento, patrocinando o Motorshow, tendo para o efeito estado presente a empresa Turbo Peças, distribuidor e representante desta marca de lubrificantes na região do Porto. A Só Películas dinamizava os seus serviços de películas para vidros auto, assim como promovia a Johnson Window Films, marca de pelícu-

las que representa no nosso país. A RC Santos mostrava a sua nova representação ao nível dos produtos químicos para automóveis, com destaque para a nova linha de polimentos da representada alemã KochChemie. A Meguiar´s Espanha tinha em exposição a extensa gama de produtos Meguiar´s, uma linha completa de químicos auto para todo o tipo de aplicações. A empresa procura revendedores em Portugal. A Eurocofema, sempre prsente neste evento, destacou o novo equipamento de elevação portátil. A Artur&Mesquita representa uma série de marcas de peças para veículos clássicos de origem inglesa. Representa também os produtos Evans e Millers Oil, marca que vai lançar em breve uma linha de lubrificantes para clássicos. Especialista a 100% na reparação de todo o tipo


de amortecedores a JC Suspensões, através da marca Mendx, mostrava algumas das suas reparações e dinamizava os seus serviços. A Distrilube mostrou neste evento duas novidades: os produtos químicos da Faren, uma recente representada da empresa de Aveiro e os lubrificantes MT (da Trusaco) da qual é revendedor em Portugal. A Minipeças também marcou sempre presença neste evento, sendo um dos stands mais concorridos. Como, é óbvio, as peças para os Mini clássicos são o grande destaque deste stand. A Maiorcolor é uma empresa que tem a sua especialização na repintura auto (ligeiros e pesados). Para além disso explora (e bem) alguns nichos de mercado neste setor, como seja a cromagem de peças e as pinturas especiais. Especialista em turbos (novos, recondicionados, reparações, etc) a Ocean Formula Turbo marcou presença também para divulgar o serviço de limpeza e polimento de peças em alumínio. A Gadgemoments é uma empresa de representações que, entre outros produtos, mostrava o Oil Pad, uma esteira de proteção de óleos, combustíveis e outros produtos químicos. É extensa a gama de produtos que a Aveimaster comercializa dentro da área automóvel. Iluminação, guinchos, sinalização, cabos, equipamentos de reboques e diversos equipamentos auto são apenas algumas das suas ofertas que estavam em exposição. NOVEMBRO 2016

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OFICINA MOTORTOTAL

Parcerias para o sucesso

Profissional com muitos anos na área oficinal, Pedro Jorge gere atualmente a sua oficina, a Motortotal, que é o exemplo perfeito de que boas parcerias geram, normalmente, bons negócios, desde que o cliente esteja, de facto, em primeiro lugar.

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Motortotal vai ser das primeiras “A Oficina”, uma rede dinamizada a nível nacional pela Create e no plano regional pelo distribuidor Isuvol, a entrar num processo de certificação. Tendo a conversa com Pedro Jorge, gerente da Motortotal, começado exatamente por aí, desde logo ficou a expectativa sobre a política de serviço seguida por esta oficina. Apesar de ainda jovem, Pedro Jorge começou como mecânico numa oficina de um tio, passando a seguir para uma oficina própria, tendo depois aproveitado aquela que designou como oportunidade da sua vida quando, durante quase década e meia, trabalhou na F.H da Rocha Marques (pós-venda oficial Kia). Foi uma fase em que Pedro Jorge frequentou muita formação técnica e não técnica, o que lhe deu uma enorme bagagem de conhecimentos na área automóvel, tendo sido inclusivamente

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PÓS-VENDA

{ TEXTO PAULO HOMEM } melhor mecânico Kia em Portugal e na Europa, tendo ainda estado na Coreia para o concurso de melhor mecânico do mundo (nesta marca). Entretanto interessou-se também pela eletrónica, tendo trabalhado em parceria com a empresa Total Centralinas (empresa especializada nessa área, numa parceria que ainda hoje se mantém e que foi reforçada) ficando, dessa

CONTACTOS MOTORTOTAL Pedro Jorge 244 855 639 geral@motortotal.pt www.motortotal.pt

forma, entusiasmado para regressar ao negócio oficinal, como independente. Foi assim que, em agosto de 2010, Pedro Jorge se lançou na Motortotal, até porque rapidamente ficou com todo o serviço de um importante operador de Leiria de veículos usados. “Para mim o importante, atendendo a toda a experiência que tinha acumulado, foi desenvolver um negócio oficinal que fosse uma real alternativa à marca de automóveis”, afirma Pedro Jorge, explicando que “não queria ser apenas mais uma oficina independente, mas sim uma oficina que primasse pela qualidade do serviço, em tudo o que isso envolve”. Por isso, a aposta desde o início foi em peças de origem ou material de qualidade equivalente como forma de ter uma garantia sobre a peça que era montada no carro, mas também ter uma oficina apresentável em que a qualidade do serviço fosse o principal mote da empresa.


Na fase inicial, apesar de ser abordado para aderir a várias redes, Paulo Jorge manteve a Motortotal como oficina independente, mas acabou por aderir à rede “A Oficina”, acima de tudo por ser uma rede nacional, por ter um “call center” de apoio técnico, por lhe entregarem as peças na oficina, por ter um portal com orçamentação, por apostar muito na formação e por ter um software de faturação com CRM. “Para nós o fundamental é o apoio que recebemos da rede, preocupando-se com a qualidade do nosso

PARCERIA COM A TOTAL CENTRALINAS Uma parceria de longa data que a Motortotal continua a dinamizar é com a empresa Total Centralinas. Esta empresa, com sede nos Milagres, em Leiria, faz todo o tipo de trabalhos na área da reparação de eletrónica automóvel, como a reparação de centralinas, quadrantes, chaves, etc. “Trata-se de uma parceria muito proveitosa”, revela Pedro Jorge, explicando que a Total Centralinas possui uma forte especialização na sua área de negócio, podendo trabalhar com o cliente final ou com outras oficinas.

serviço e apoiando muito no desenvolvimento do nosso negócio, pois só assim sabem que poderão também desenvolver o negócio principal deles que é vender peças”, afirma Pedro Jorge, que levou a Motortotal a integrar “A Oficina” há pouco mais de dois anos. Sendo a Motortotal a imagem que Pedro Jorge tem de uma oficina, o responsável desta empresa revela que o apoio que recebe em termos de gestão por parte da rede em que está envolvido, acaba por ser um complemento muito importante para o desenvolvimento do seu negócio, tanto mais que atualmente a estrutura humana da empresa é bem maior do que era ao início. Uma das constantes apostas da empresa é na formação profissional (nomeadamente na área técnica), como forma de a empresa se diferenciar “realmente” no mercado. “No nosso entender a formação devia ser certificada e avaliada, pois não basta dizer que se vai frequentar um curso de formação sem saber se se atingiu o objetivo com essa formação”, refere Pedro Jorge, explicando que “a realidade que vamos conhecendo no mercado deixa-nos muito apreensivos. Por isso, fazemos com que a formação se traduza sempre numa melhoria da qualidade do nosso serviço até porque queremos, de facto, ser uma alternativa às oficinas de marca”. Para além dos serviços de mecânica que a empresa realiza, a Motortotal faz também o serviço de pneus, uma área que Pedro Jorge considera que funciona com um “bom complemento de negócio”. NOVEMBRO 2016

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PERSONALIDADE DO MÊS RAQUEL MARINHO (BOSCH CAR SERVICE)

Vamos assistir à maior mudança de sempre no Bosch Car Service A telemática, a conectividade e a exigência cada vez maior por parte do cliente fazem com que esta seja uma época de grandes desafios e mudanças. A Bosch tem o caminho definido e agora é hora de o partilhar com a sua rede em Portugal. { ENTREVISTA CLÁUDIO DELICADO FOTOS MICAELA NETO }

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aquel Marinho ajudou a colocar de pé, desde a primeira pedra, a rede de oficinas Bosch Car Service, há 16 anos, e o trabalho de exigência fez com que as oficinas da rede estejam equiparadas às oficinas oficiais das marcas. Apesar da estabilidade da rede, atualmente com 138 parceiros, há espaço para continuar a crescer em tamanho mas também em serviços. Este é o período de maiores mudanças da rede e do mercado oficinal e a Bosch Car Service começa já em novembro a preparar a

rede para a mudança. Mas também do lado associativo é necessário garantir a mudança e Raquel Marinho aceitou o convite de coordenar a Comissão Especializada de Serviços de Mobilidade Automóvel na Divisão de Peças e Acessórios Independente (DPAI), na ACAP. Quem é hoje o cliente para quem estão a trabalhar? O perfil do nosso cliente é muito transversal e dirigimos os serviços Bosch Car Service a todos aqueles que tenham um ou mais automóveis. Quer a clientes particulares, quer a empresas com frotas seja de que dimensão for.


tam respostas evasivas, querem informações claras e objetivas. Pegando nesse exemplo do preço fechado, foi um processo complicado de implementar? Levou anos a conseguir chegar até aqui. Mas desde o momento que as intervenções que as oficinas da nossa rede fazem, nomeadamente as revisões, são sempre de acordo com o plano oficial do fabricante e que conhecemos os valores de mão de obra de toda a nossa rede pelo país, podemos fazer os orçamentos rapidamente. Foi preciso foi munir a rede das ferramentas certas que viabilizaram a concretização deste objetivo. As intervenções em período de garantia têm subido nos Bosch Car Service? Na nossa rede têm vindo a crescer e é muito comum, especialmente nas gestoras de frotas com quem temos acordo em que os carros estão no período de garantia na sua maioria. Mas também acontece no cliente particular apesar de, neste segmento, sabermos que há muitos clientes que ainda não se sentem confortáveis. Um dos desafios atuais passa pela fidelização dos clientes. O que estão a fazer nesse campo? Temos um quadro de compromissos claro que nos propomos a cumprir com os nossos clientes. Rigor, competência, qualidade, transparência, respeito, garantia e proximidade são valores que estão na base na forma como servimos os nossos clientes. Por uma questão de preço, há uma tendência para o do it yourself? Dada a complexidade técnica dos automóveis, apenas é possível para serviços mais simples. Apenas 5% dos condutores faz manutenção sem ir à oficina. Os automobilistas portugueses parecem ser mais comodistas comparativamente a outras realidades na Europa.

Prestamos todos os serviços de manutenção e reparação automóvel em automóveis de todas as marcas e idades. Vê exigências muito diferentes por parte de clientes das diferentes gerações? É verdade que o consumidor vai mudando e vai à procura de soluções diferentes nas oficinas. As novas gerações esperam encontrar-nos na internet, falar connosco no imediato nas redes sociais e temos acompanhado essas tendências. Mas, essencialmente o que todos os clientes continuam a procurar numa oficina, é uma oficina na qual sintam que podem confiar. Cada vez mais se

valoriza a transparência. Hoje em dia, por exemplo, banalizou-se o pedir de orçamento prévio e neste campo temos vindo a desenvolver grandes esforços para melhorar o nível de comunicação entre as oficinas da nossa rede e os automobilistas. Esta é uma área sensível e ainda frágil para muitas oficinas sejam elas de que marca forem. Na rede Bosch Car Service melhorámos muito a nossa comunicação e inovámos no mercado. Hoje, somos capazes de, mesmo centralmente, dizer a um cliente quanto vai pagar por determinado serviço qualquer que seja a marca ou modelo do seu automóvel e isto para qualquer ponto geográfico do país. Os clientes não acei-

O uso da internet por parte dos clientes para comprar peças é uma realidade? Uma percentagem significativa de oficinas não aceita que o cliente leve as peças. O número de intervenções que as oficinas fazem com peças levadas pelo cliente particular é reduzido. Há sempre o risco de a peça comprada pelo cliente não ser a correta por via de diagnósticos mal efetuados, interpretação incorreta dos códigos de avarias… e nessas circunstâncias o ónus da responsabilidade cai sobre o cliente final e lá se vai a economia… RELAÇÃO COM A REDE Quais as principais dificuldades de gerir uma rede que atualmente tem 138 aderentes? Trabalhamos sempre para corresponder às expectativas elevadas dos nossos parceiros. NOVEMBRO 2016

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PERSONALIDADE DO MÊS RAQUEL MARINHO (BOSCH CAR SERVICE)

Trabalhamos muito para eles todos os dias, mas a comunicação é sempre um desafio porque temos que manter a rede sempre motivada e a ver o que estamos a fazer e os progressos na rede. Nem sempre é fácil manter esse nível de comunicação porque há momentos que temos que trabalhar mais internamente e depois é que passamos aos parceiros. A rede é, por natureza, muito impaciente e muito exigente e sinto esse desafio. Têm um número estável de aderentes? O número é estável. Já há alguns anos que não se verificam oscilações. Asseguramos uma cobertura nacional impar no país. Esta é uma vantagem competitiva assinalável da nossa rede, quer para particulares quer para clientes com frotas dispersas pelo país. Há espaço para fazer crescer a rede? Sim, há. Os estudos de mercado revelam que um cliente não quer ter de se deslocar mais de 10 quilómetros para ir a uma oficina e isso indica que há potencial de crescimento no número de oficinas nalgumas regiões do país. Mas dado que a cobertura que temos já é muito boa, esse não é um objetivo nosso de 1.ª linha e a integração de novos parceiros é um processo exigente. É difícil manter os aderentes que têm? Não, daí o número de oficinas na rede ser tão estável. Temos noção que manter esta rede com os standards de qualidade que preconiza é um desafio constante. O mercado está em constante evolução e este é um conceito que prepara as oficinas para um nível de excelência e por isso está sempre a exigir mais dos parceiros para que as oficinas consigam manter a sua capacidade de resposta às exigências dos clientes. Para quem integra a rede é um desafio estar em constante evolução e investimento e gerir a empresa de forma eficiente, mas depois veem os resultados. A gestão é o maior desafio pelo qual as oficinas passam hoje? Sim e focamos muito isso na nossa formação. Não só a gestão da empresa, mas também a gestão de clientes e de stocks, de recursos humanos e a todas as áreas que envolvem as oficinas, porque são estruturas com número de colaboradores reduzidos, mas têm que reunir competências das empresas grandes. Muitas vezes o gestor acumula com funções de suporte técnico na oficina, gestão de colaboradores, marketing, stock, fornecedores... São muitas frentes e aí damos apoio à oficina, o que acaba por ser normal porque o perfil de quem está à frente das oficinas, na maioria dos casos, não veio das escolas de gestão e têm uma componente muito mais técnica. Daí ser tão importante apoiarmos os nossos parceiros e temos visto esses resultados. Temos oficinas com um nível de gestão muito elevado.

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A digitalização do negócio é, de facto, um desafio já para os dias de hoje? É possível hoje gerar uma quantidade enorme de informação que pode ser aproveitada em benefício do negócio. E isso tem um impacto grande na nossa área de atividade. O que vai ser preciso é que as empresas tenham a capacidade de a recolher, armazenar, processá-la, geri-la e poder transformá-la em inteligência de negócio. Esse é o grande desafio. Não vejo um obstáculo, vejo múltiplos caminhos que podem ser explorados por quem quiser evoluir no negócio. Vão-se abrir diversas oportunidades, é preciso é ter a estrutura e os recursos para poder acompanhar essas tendências. Sente que a vossa rede está preocupada com as questões da telemática? Na verdade não nos têm colocado muitas questões. Esse assunto é encarado com tranquilidade porque as oficina da nossa rede estão habituadas à evolução tecnológica constante e a ter que se adaptar a ela. Encaram com naturalidade a questão da telemática e da conectividade. Até porque a Bosch está a trabalhar sempre para o que será o futuro da mobilidade, seja do lado do primeiro equipamento, seja do aftermarket. A verdade é que ainda existe um nível de incerteza no que diz respeito à conectividade e de quem vai beneficiar dos veículos conectados. As oficinas já perceberam que a partir de março de 2018 todos os veículos vão ter o eCall e isso vai abrir a possibilidade de quando surge uma avaria o carro comunicar diretamente com a oficina e

esta entra em contacto com o condutor para agendar a intervenção. Mas o condutor deverá ter a possibilidade de escolher a oficina e definir a conectividade entre o seu carro e a oficina que pretende para poder partilhar essa informação. Há competência técnica para dar resposta aos novos desafios, mas é preciso garantir que não nos cortam o acesso à informação. Aí a FIGIEFA tem feito muita pressão a nível da Comissão Europeia nesse sentido e acreditamos que o livre acesso à informação com o Block Exemption não terá agora um retrocesso. Que projetos piloto estão a decorrer na Bosch? Neste momento estamos a trabalhar muito a olhar para o futuro, com grande ligação à internet das coisas. A conectividade traz-nos desafios grandes para o mercado e para a rede. Os próximos tempos da rede serão realmente desafiantes. Temos que mudar modelos de negócio, refletir conceitos e estamos já a trabalhar para que a nossa rede se possa adaptar e mantenha a liderança que tem tido até aqui. Isso vai implicar grandes alterações na forma de trabalhar da rede com adoção de ferramentas digitais ao nível da partilha de informação e da transparência. Vamos entrar num outro nível. Este é o período de maior transformação da Bosch Car Service? Sim, porque o potencial que conseguimos vislumbrar é algo nunca antes visto porque as tecnologias da informação e da comunicação nos dão uma possibilidade de conhecer muito melhor o nosso negócio e poder usar a informação disponível de uma forma muito eficiente. A adoção destas novas ferramentas e formas de trabalho vão ter uma influência direta na forma como a oficina comunica com os seus clientes. Quando é que a rede terá acesso a todas estas ferramentas? Gostava que fosse ontem, porque as oportunidades estão aí, mas vai depender muito da forma como a nossa rede acolher todas estas mudanças. O cenário do futuro, que é próximo, vai ser aquele que conseguirmos construir. Temos as ferramentas, o conhecimento técnico, temos a realidade e vamos ter que desenvolver um trabalho.

Raquel Marinho não teve dúvidas em desenhar a mascote Bosch Car Service, como símbolo da humanização da marca. "Afinal, por detrás das marcas estão sempre pessoas a trabalhar para pessoas."

Que ferramentas estarão à disposição das oficinas? Hoje em dia os equipamentos já comunicam com os carros e a nossa divisão de telemática mostrou na Automechanika que a integração é tal de forma elevada que vai ter impacto em todo o negócio. Isso vai implicar muita formação... Temos que conseguir sensibilizar a rede para


Em Setembro vamos contactar os potenciais aderentes da nossa rede de oficinas e estamos Ă procura de parceiros para a rede de lojas Motaquip

O multimarca ĂŠ o conceito que faz cada vez mais sentido e acredito que os fabricantes vĂŁo colaborar cada vez mais connosco NOVEMBRO 2016

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PERSONALIDADE DO MÊS RAQUEL MARINHO (BOSCH CAR SERVICE)

O multimarca nunca precisou de leis protecionistas para gerar confiança e fidelizar clientes. Tecnicamente estamos preparados para as grandes mudanças no setor

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a necessidade da mudança e adoção de novas formas de trabalho. Temos que motivar a rede e mostrar porquê já que há sempre uma resistência natural à mudança. Já a partir de novembro vamos estar uma semana reunidos com a rede para conseguir transmitir qual a direção e ouvi-los em relação ao que são as expectativas e receios que têm porque esta questão anda na cabeça de toda a gente. Esse futuro tem muitas oportunidades para uma rede multimarca explorar? Muitas. Um fenómeno que no meu ponto de vista é interessante refletir é que, tradicionalmente, nos habituámos a olhar para este mercado, dividindo-o genericamente em dois grupos: as oficinas multimarca como os reparadores independentes e as oficiais mono marca autorizadas pelos fabricantes de automóveis como os oficiais e entre ambos havia grandes diferenças muito percetíveis. Com o passar do tempo as dinâmicas de mercado e a própria legislação tornaram esta fronteira mais ténue. Hoje em dia gosto mais de falar em prestadores de serviços de mobilidade como um todo e romper cada vez mais com a ideia de uns e dos outros… A verdade é que a realidade mudou e este facto deve promover a uma reflexão de conceitos do passado. Hoje, quase 40% das oficinas autorizadas pertencem a grupos que integram diversas marcas de automóveis.De facto, a multimarca faz sentido. Quer do ponto de vista do prestador do serviço, quer do ponto de vista do cliente final. Manter estruturas exclusivas pode traduzir-se em menor rentabilidade do negócio e nem sempre se traduz num benefício para o cliente. E já se provou que ser multimarca não é ser menos competente. Por outro lado, para o cliente também é melhor. Porquê? Porque paga menos e porque obtém um nível e serviço que o satisfaz. Porque até tem 2 ou 3 carros no seu agregado familiar e quer usar a mesma oficina. Também os clientes empresariais que possuem viaturas de uma diversidade de marcas encontram numa prestadora multimarca uma oferta global. Penso que deva haver um contínuo aumento dos níveis de colaboração entre as marcas fabricantes de automóveis e as oficinas multimarca, vulgo independentes. Precisamos muito uns dos outros. Andar de costas voltadas ou lançar campanhas de marketing que em vez de se focarem nos pontos fortes de cada um, se baseiam antes numa tentativa de desprestigiar o mercado independente é, no mínimo, dececionante. Acredito que as marcas têm refletido bastante no seu modelo de assistência após venda. O modelo anterior está fragilizado. Em termos globais, as marcas viram a sua rede de assistência a reduzir e, nalguns casos, ficaram mesmo sem cobertura. Há clientes que com-

pram um carro de determinada marca e não têm uma oficina autorizada dessa marca num raio de quilómetros razoável para assegurar a assistência após venda. É preciso ver que as oficinas das marcas representam apenas 10% da oferta global do mercado. O que pode mudar nessa relação? O aftermarket nunca viveu à sombra de leis protecionistas. Sempre soube que tinha de fazer bem para conquistar a confiança do cliente e fidelizá-lo e por isso temos o nosso músculo muito bem treinado para continuar a competir. A tendência é a da liberalização a favor de uma concorrência justa e de uma escolha livre por parte do cliente. Devemos ser capazes de fidelizar clientes sem ser pela via de contratos e de obrigatoriedades que lhes tiram o poder que tanto prezam. A Comissão Europeia já provou que está sensível a este tópico. A FIGIEFA tem estado continuamente a lutar por esta causa no que diz respeito à liberdade de escolher uma oficina. A DPAI/ACAP já desenvolveu uma ação intitulada “Quer, pode e manda” e “Escolha o melhor para si". Porque é que em Portugal as redes ainda têm tão pouca penetração face a outros países? Quem tem perspetivas de futuro interessa-se por integrar uma rede. Mas há empresários que não têm perspetivas de dar seguimento ao seu negócio por mais do que 10 anos porque não têm sucessão e não vão querer investir na entrada numa rede e operar mudanças na sua forma de trabalhar. Não querem entrar em níveis de compromisso elevados. Mas está também relacionado com o investimento e alguma dificuldade no crédito. As vossas oficinas perceberam bem a chegada da AutoCrew a Portugal? Sim. Tivemos o cuidado de lhes dar essa informação em primeira mão, ainda antes do lançamento. Para nós foi importante explicar aos nossos parceiros a estratégia da marca a respeito dos conceitos oficinais. Faz todo o sentido, a Bosch proporcionar ao mercado um conceito de segmento médio já que os standards Bosch Car Service são mais elevados e correspondem a um posicionamento premium. A convivência de ambos os conceitos no mercado é algo que não é exclusivo de Portugal, pois já se verificava antes em vários outros países. Quanto é que a Bosch Car Service em Portugal representa no negócio de aftermarket da Bosch em Portugal? É a nossa rede por excelência, líder sólida e como não podia deixar de ser fidelizada aos produtos Bosch e por isso a percentagem é significativa.

PERGUNTAS RÁPIDAS Faz o que gosta? Sim, gosto muito do marketing e gosto de encontrar soluções para os problemas. Não vejo obstáculos, vejo múltiplos caminhos. O que mais gosta neste setor? Gosto muito de automóveis, da cultura alemã e de trabalhar na Bosch. E o que menos gosta? Sou muito impaciente e talvez o tempo que as coisas, por vezes, demoram a ser implementadas, o que se nota mais em organizações grandes. Quantos quilómetros faz por ano? Não faço muitos. Quando ando na estrada faço-o, muitas vezes, ao lado, com um assessor de negócio. Gosta de visitar as oficinas? Gosto mesmo muito, aprendo imenso com as oficinas porque ali está a realidade do mercado e essa é muito uma cultura Bosch. Já teve a tentação de “sujar as mãos” numa oficina? Sim, já! Mas só por breves instantes. Assim que me aproximei percebi logo que aquilo é difícil e não é trabalho para todas as mãos. Já viu as mãos de quem trabalha numa oficina? Costumam ser robustas e fortes… para mim não dá… partia logo uma unha! (risos) O que gosta de fazer nos tempos livres? Preferencialmente pratico bootcamp que é fitness ao estilo militar e ao ar livre. Passo o dia a pensar e a tomar decisões. Ali, deixo que decidam por mim, liberto a minha mente e beneficio o meu corpo. É indiferente ser mulher num mundo que ainda é muito masculino? É indiferente porque o que me interessa são as competências das pessoas. Temos mulheres muito competentes no setor.

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PERSONALIDADE DO MÊS RAQUEL MARINHO (BOSCH CAR SERVICE)

PERFIL

Raquel Marinho tem 37 anos e é o rosto do Bosch Car Service em Portugal, onde está desde o lançamento da primeira pedra do projeto, em 2001. Formou-se em comunicação empresarial e especializou-se em marketing e serviços. Com uma carreira de 16 anos no setor só trabalhou na Bosch. Começou com um estágio curricular em Lisboa, durante três meses, na Blaupunkt. Foi depois convidada para a casa-mãe, na Alemanha, onde esteve a preparar-se para vir implementar o conceito Bosch Car Service em Portugal, na altura em que a Bosch começou a preparar as oficinas para um alargamento dos serviços e para trabalhar com o cliente final. Voltou para Portugal para implementar a rede desde o início.

Qual é a vossa política nas linhas de produto que a Bosch não fabrica? Há muitas coisas que a Bosch não fabrica e que as oficinas consomem. Os distribuidores com quem as oficinas trabalham fazem essa oferta global e completam a gama Bosch com o que não temos. As oficinas podem comprar a quem quiserem, mas têm objetivos em relação às peças Bosch. As peças que não são da Bosch têm que ter sempre qualidade original ou equivalente. Recebem muitos pedidos de entrada na rede? Recebemos mesmo muitos pedidos. E investimos muito tempo a falar com oficinas para perceber se têm perfil que se adequa ao nosso conceito. Neste momento temos menos de cinco oficinas em análise que poderão vir a integrar a rede. Qual a vossa política em produtos como os lubrificantes. Têm uma obrigação de utilização de apenas uma marca? Apostamos muito na formação na área dos lubrificantes e para isso contamos com a colaboração de um parceiro que é a Motul, que já foi comercializada pela Bosch e tínhamos muitas oficinas da rede fidelizadas à marca. É uma marca com produtos homologados e com aprovações dos fabricantes de automóveis, com um nível de qualidade elevado e um bom posicionamento de preço. Não obrigamos a rede a trabalhar com qualquer marca, apenas recomendamos. Mas o fundamental é respeitar as especificações de cada viatura. Nem todas as oficinas da rede usam Motul. E ao nivel de pneus? Nos pneus há um grande potencial de crescimento na nossa rede. Qual a importância do cliente empresarial? É muito importante para nós e conseguimos oferecer uma cobertura singular. Este é um fa-

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tor decisivo para o cliente com frotas grandes e dispersas pelo país. Somos muito procurados por empresas com estas necessidades. COMISSÃO DE MOBILIDADE DA DPAI Já decorreu a primeira reunião da comissão especializada de serviços e mobilidade automóvel, que junta as oficinas. O que a levou a aceitar este desafio de coordenar esta comissão? A DPAI tem vindo a desenvolver um trabalho importante dedicado ao mercado independente e sentiu que faz sentido criar uma comissão especializada que reúna à mesa pessoas que estão diretamente ligadas aos serviços de manutenção e reparação automóvel e que têm uma visão própria e muito realista deste mercado. Foi nessa sequência que me convidaram e não he-

E SE… O CLIENTE NÃO TIVESSE CONTACTO DIRETO COM A OFICINA? O futuro não está assim tão longe e esta é uma realidade cada vez mais… real. Raquel Marinho imagina “um trabalho mais eficiente das oficinas, minimizando os tempos de imobilização das viaturas e uma melhor rentabilização da oficina e dos recursos humanos através da tecnologia. O cliente vai poder, através de uma app, por exemplo, marcar a intervenção no seu carro, escolher qual o Bosch Car Service que deseja e receber prontamente o orçamento e pagá-lo através do seu smartphone. Alguém da oficina vai buscar o carro, faz a intervenção e devolve o carro pronto.Isto tecnologicamente já é possível e a evolução vai muito por aí porque hoje a função de uma rede, em relação ao consumidor final, é também facilitar-lhe a vida".

sitei em aceitar porque acredito que as coisas só mudam se fizermos algo por isso. Esta comissão visa enriquecer a DPAI na medida em que introduz um novo grupo de trabalho de profissionais experientes que vivem no dia a dia a realidade das oficinas multimarca que passa a reunir-se uma vez por mês. No seio desta comissão propomo-nos a estar atentos a tudo o que se passa no mercado de manutenção e reparação automóvel com sentido analítico, critico e mobilizador. É uma comissão apenas de redes de oficinas? Não. Tivemos a preocupação de convidar redes de oficinas que representam um número muito alargado de oficinas, mas também oficinas independentes. O fundamental é reunir oficinas com boas práticas no mercado, estejam integradas em redes ou não. Tivemos uma primeira reunião onde definimos e aprovámos o regulamento da comissão e inevitavelmente começamos logo a trocar impressões e a levantar questões sobre aspetos que nos preocupam no setor. Quais são os temas que vão ter tratamento prioritário? Vamos discutir e decidir conjuntamente na comissão, mas à partida os temas que estão sempre em foco são: segurança dos condutores que se vê ameaçada por um mercado paralelo muitíssimo questionável. A proteção ambiental que não está devidamente salvaguardada, e a fuga fiscal em associação à concorrência desleal. O que gostava de ter alcançado dentro de um ano? Espero que consigamos, efetivamente, chegar ao fim de um ano e encontrar uma realidade melhor à que encontrámos no início. Já se começam a identificar alguns campos em que há consenso da necessidade de atuar na defesa dos legítimos interesses de quem tem uma oficina aberta e estamos certos de que no seio da ACAP temos as devidas condições para sensibilizar as entidades competentes e reguladoras do nosso mercado.



DOSSIER ESPECIAL BATERIAS

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Cada vez mais exigentes É um mercado de muito consumo e estamos a entrar na época alta. A tecnologia tem avançado e, apesar de ainda não ter uma forte expressão no pós-venda, as baterias para modelos com sistema start&stop trazem novos desafios, tal como os carros mais modernos. O número de players é grande num mercado muito competitivo e há uma conclusão relevante: há muitas oportunidades na área das baterias que as oficinas não estão a aproveitar.

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{ TEXTOS CLÁUDIO DELICADO }

mercado de baterias em Portugal é muito competitivo, ninguém tem dúvidas disso e as marcas próprias têm uma palavra a dizer num negócio com volumes de faturação muito interessantes. A AD confirma que “o mercado é extremamente competitivo. Relativamente às baterias, conseguimos notar que, em algumas situações, o preço desce à custa da descida da qualidade do produto. Este tipo de estratégias traduzem-se numa desvantagem impercetível para quem as utiliza ao diminuir a qualidade do serviço, vida útil do produto e, consequentemente, a confiança dos clientes.” A Eurobaterias concorda em relação ao “espremer dos preços”, neste caso “para depois vender outros produtos com outra rentabildiade. É um meio para atingir um fim num mercado confuso, com muitas marcas, muitos distribuidores e muitos importadores”. Pedro Diaz, da TRW, que distribui as baterias Lucas em Portugal, acrescenta outra realidade: “a constante alteração de preços influenciada pela cotação do ‘chumbo’.” Daniel Monteiro, da PBS, dá um exemplo: “em 1998, ano que comecei neste mercado, a média de preço do chumbo estava a cerca de 480€/tonelada e hoje estamos com cerca de 1830€/t. Desde 2010 a média tem-se mantido na casa dos 1550€/t, o que, no mercado, se tem traduzido com uma estabilidade controlada ao nível dos preçários. Mas este ano, desde julho, o valor do chumbo tem vindo a subir todos os meses até chegar, em outubro, acima dos 1800€/t, o que certamente irá se traduzir durante este inverno a um reajustamento das tabelas de preços.” Daniel Monteiro levanta ainda outra questão: “É fundamental a oficina poder contar com a coerência comercial

da própria marca pois existem em Portugal situações anormais de marcas de dimensão internacional a perder credibilidade e quota de mercado não por falta de qualidade mas sim por falta de coerência comercial B2C Vs B2B.” Este responsável adianta que o mercado português representa cerca de 1 300 000 unidades anuais incluído veículos ligeiros, pesados, máquinas agrícolas ou de construção civil e motos. A Krautli refere uma questão levantada por outros operadores, que passa pela “importância das marcas próprias que são uma fatia muito importante do volume total e a pressão sobre os preços e margens é muito elevada. No entanto, devido às suas características, este produto torna-se muito sensível ao nível das garantias e a qualidade não pode ser descurada. É um produto perecível onde as condições e tempo de stock são um fator determinante para evitar a subida do índice de garantias e é imperioso ter know-how neste produto, de maneira a garantir a sua rentabilidade.” A Norbat confima a forte competitividade deste mercado. Já a Rodapeças explica que Portugal “é um mercado maduro, dominado pelos fabricantes de referência mas, com espaço para as marcas próprias de qualidade.” Ainda assim, a Polibaterias diz que o mercado tem uma quantidade elevada de operadores, “nomeadamente em baterias de marca própria/ linha branca em que, por vezes, a qualidade e as características das baterias comercializadas não dão resposta adequada às cada vez maiores exigências das viaturas em termos de energia.” A Sofrapa usa uma expressão a condizer com o produto: “É um mercado eletrizante” e sublinha o “aumento exponencial nos últimos anos, não NOVEMBRO 2016

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só pelo “boom” de marcas e distribuidores que surgiram no mercado, mas também pela guerra de preços a que assistimos como consequência desta realidade.” PAPEL PRINCIPAL A Bosch prefere sublinhar a relevância da bateria na manutenção dos veículos. “Apesar do seu notório desenvolvimento, ainda existem fatores que condicionam a sua reposição, como as condições meteorológicas e a idade do parque automóvel em Portugal.” Para a Exide, “o mercado de baterias, devido ao facto de o parque automóvel estar a envelhecer, é um mercado bastante atrativo e muito competitivo, onde existe muita oferta proveniente de vários países e que nem sempre corresponde ao que anunciam.” A Varta comenta que “o mercado de reposição de baterias se manteve estável nos últimos anos. As baterias com tecnologia AGM vieram para ficar e, pouco a pouco, vão ganhando importância no mercado português” Para a Autodelta, “depois de alguma estagnação, o mercado de baterias em Portugal apresenta-se agora numa fase de expectativa, à semelhança do verificado um pouco por todo o mundo, fruto das inovações tecnológicas que

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os veículos automóveis têm sofrido, como é exemplo o veículo eléctrico. Dessa forma, quem estiver mais apto para a inovação irá dar um passo ou mais em frente aquando da efetivação destas mudanças.” A Redeinnov concorda com a crescente exigência no que diz respeito à qualidade: “Quanto mais evoluído é o veículo maiores são as exigências em relação às baterias. Infelizmente, ainda é também um mercado caracterizado por alguns atores que marcam as baterias com rótulos claramente otimistas em relação à sua performance, informando de forma pouco precisa o consumidor sobre o produto que está a adquirir.” A Autozitânia concorda que o mercado se encontra estável: “Esta estabilidade ao nível de vendas de unidades de baterias também está relacionada com o desaparecimento de algumas marcas low cost.” A Euro Tyre alerta para a alta pressão do preço “sem ter em conta a qualidade de produto. De tal maneira que qualquer distribuidor importa baterias com um só objetivo, o de conseguir o melhor preço do mercado. Mas como o preço não tem fim começam novamente a surgir as marcas premium.” O Stand Asla acrescenta que “a bateria é cada vez mais um produto técnico, que deve responder à constante evolução tecnológica no fabrico automóvel. Neste sentido, o mercado das baterias, apesar da sua maturidade, exige também um acompanhamento cons-

HÍBRIDOS E ELÉTRICOS: UM DESAFIO? A estimativa aponta para um crescimento rápido dos modelos híbridos e elétricos nos próximos anos na Europa. No que diz respeito aos híbridos existe já um parque com alguns anos no mercado. Para a Krautli “são tecnologias em pleno desenvolvimento e ainda cativas aos fabricantes dos automóveis. Os veículos híbridos têm duas baterias: uma principal, de tração, e uma bateria auxiliar (de tecnologia AGM – a mesma de baterias para sistemas Start-Stop) para todo o sistema elétrico de 12v no veículo. Enquanto as baterias de tração são exclusivamente mantidas pelos fabricantes automóveis, a bateria auxiliar vai ser cada vez mais comum e mais solicitada no aftermarket.Mas, tanto em veículos híbridos (baterias auxiliares) como em carros tradicionais (baterias de arranque), vão cada vez mais ser empregues as tecnologias AGM e EFB.” A Autodelta acrescenta que, “sendo a energia que abastece os motores dos veículos elétricos e híbridos armazenada nas baterias, fica provada a sua importância para este segmento. Estas são compostas por iões de lítio recarregáveis, o que permite um consumo de energia incomparavelmente mais amigo do ambiente. Ainda sendo bastante pesadas, a sua evolução deverá passar pela diminuição do seu peso bem como pelo estender de autonomia destes veículos, ainda um dos grandes problemas desta tecnologia.” A Polibaterias conclui que “os veículos híbridos e elétricos são, neste momento, um dos temas de desenvolvimento dos fabricantes, mas apenas no caso dos híbridos poderemos falar numa tecnologia que realmente tenha vantagens em relação ao seu custo/eficiência para o consumidor. A duração da bateria (6 a 8 anos) do sistema elétrico nos veículos elétricos torna o custo de substituição muito elevado, sendo que nos híbridos este custo é também ainda assinalável. Se a isso associarmos a desvalorização dos automóveis, para muitos consumidores irá parecer uma despesa injustificável.



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tante em termos de oferta de gama de produto, assim como de know how a acompanhar a venda do mesmo.” A Hella olha com otimismo para o estado atual do mercado em Portugal: “O segmento de baterias começa a notar os efeitos de uma certa recuperação económica, onde as marcas de primeira linha como a Hella têm um papel importante na escolha do distribuidor.” BATERIAS START&STOP Todos os operadores concordam que a penetração de baterias com tecnologia AGM, para veículos com start&stop é ainda baixa no mercado nacional. Há quem aponte mesmo uma percentagens entre 3 a 5%, mas em algumas empresas as vendas já atingem os 10% do total. Isto explica-se pelo ainda reduzido parque circulante com esta tecnologia, mas também devido à elevada durabilidade deste tipo de baterias que é ainda reforçada pelo hábito de muitos condutores desativarem a função Start&Stop dos seus veículos. Mas, no futuro, todos concordam que as vendas deste tipo de baterias vão aumentar exponencialmente devido à penetração hoje quase “obrigatória” em todos os modelos novos, já com tecnologia “Start&Stop”. No ano passado, forma produzidos, pelo menos, 14 milhões de veículos start&stop na Europa, o que representa mais de 60% do mercado. EM 2020, prevê-se que mais de 75% dos veicu-

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PÓS-VENDA

los produzidos na Europa tenham start&stop. MAIOR EXIGÊNCIA PARA AS BATERIAS Os desafios são cada vez maiores num componente que era, até há uns anos, simples e fácil de trocar. Mas hoje exige-se cada vez mais das baterias, não só no arranque (função tradicional) mas também para garantir o funcionamento de um número cada vez maior de componentes (que a eletrónica veio aumentar consideravelmente). Isto obriga a que as baterias tenham que ter cada vez mais qualidade, mas também cada vez mais capacidade, aliado a um bom pico de arranque. Isto leva a um desafio em relação à durabilidade devido aos ciclos de carga/descarga das baterias start&stop. Quando não é usada uma bateria adequada corre-se o risco desta não dar resposta e poder provocar avarias graves. Às baterias, além da sua função, é também pedido que sejam cada vez mais leves. Outros desafios virão com a massificação dos carros elétricos. O DESAFIO NO INVERNO O maior inimigo das baterias e que lhes coloca mais problemas é o calor e é, de facto, durante a época quente que as baterias sofrem um

maior desgaste. As altas temperaturas que se verificam durante o verão vão provocar uma maior auto descarga nas baterias assim como reduzir a resistência interna, o que leva a uma redução do tempo de vida útil da bateria. Isso faz com que aos primeiros dias de frio as baterias comecem a apresentar falhas ou venham a falhar durante o inverno visto que o veículo precisa de uma maior potência de descarga para colocar o motor em marcha. Depois do verão, onde temperaturas acima de 30ºfazem aumentar a descarga interna, o Inverno aumenta as necessidades elétricas (Iluminação, sistemas de limpa-vidros, aquecimento, etc). Além disso, em temperaturas frias o electrólito em carga não produz a mesma quantidade de energia como no Verão. A bateria funciona como uma reação química que produz electrões e, com o frio, essa reação química é mais lenta, o que leva a uma diminuição dos electrões. Colocar o motor a trabalhar – o arranque – é o que exige mais de uma bateria. Por isso, com o tempo frio, o motor de arranque tem menos energia e quando se tenta por em funcionamento, muitas vezes, é mais lento e não pega à primeira. Em 2013, um Estudo do CEA (Comissariado Europeu do Automóvel) indicava que 1/4 das avarias ocorridas no Inverno tinham que ver com problemas com as baterias, pelo que este será um dos aspetos a rever sempre que se aproximam as temperaturas mais baixas.



DOSSIER ESPECIAL BATERIAS

MARCA A MARCA AD

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Marcas que vende Tudor, Varta, Vemo e Yuasa. Gamas disponíveis As gamas disponíveis são as que o mercado procura. Desde a tradicional bateria com pouca exigência elétrica, até à que fornece atualmente veículos topos de gama, passando pela tecnologia híbrida e start & stop, a Auto Delta é capaz de fornecer ao seu cliente o que ele necessita em cada momento. Novidade mais recente Está a ser preparada neste preciso momento e temos toda a confiança de que será um momento importante na evolução do mercado Aftermarket em Portugal.

Marcas que vende AD, SportCar, Varta Gamas disponíveis - AD: Plus Turismo/Industrial, Plus Alta Potência, Plus Super Heavy Duty, Mega Plus, Mega Plus AGM (Absorbent Glass Mat), SportCar - Va r ta : D y n a m ic Tr io, Sta r t&Stop, Professional, PowerSports, Promotive, Optima Novidade mais recente AD Mega Plus AGM (Absorbent Glass Mat), com tecnologia AGM e separador especial de fibra de vidro, especialmente desenhada para necessidades de energia extremas. Conta com uma vida útil extremamente larga, não requer qualquer tipo de manutenção, é à prova de fugas e derrames, aguenta até 360° e garante uma muito boa potência de arranque mesmo com níveis baixos de carga e tem resistência aos ciclos 3 a 4 vezes superior.

AUTO DELTA

www.autodelta.pt

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PÓS-VENDA

AUTOZITÂNIA

www.autozitania.pt

BOSCH

www.bosch.pt

Marcas que vende Bosch, APS, Femsa e Optima. Gamas disponíveis O nosso portfólio é vasto e tenta responder a maior parte dos requisitos do mercado. Atualmente, temos disponível a Bosch S3, S4 e S5 para ligeiros, com destaque para as S5A (com tecnologia AGM) e S4E (com tecnologia EFB) para veículos Start/Stop. Novidade mais recente As baterias de ião lítio para motocicletas, pelas quais recebemos um prémio na Automechanika.

Marcas que vende A nossa marca própria de baterias NoStop e ainda baterias da marca Exide.

CREATE BUSINESS www.createbusiness.pt

Gamas disponíves Relativamente à marca NoStop disponibilizamos a gama Standard e a gama Plus. No que diz respeito às baterias da marca Exide temos a gama Moto e ainda baterias start&stop. Novidade mais recente A nossa mais recente novidade nas baterias foi o refresh da imagem da nossa marca própria NoStop.

Marcas que vende Energizer, Varta, Bosch e a marca própria Indieparts, que oferece a máxima qualidade a um preço mais competitivo. Os produtos de marca própria da Create Business são produzidos por marcas de primeiro equipamento.



DOSSIER ESPECIAL BATERIAS

EUROBATERIAS www.eurobaterias.pt

e operacionalidade a mais recente novidade foi as baterias EUROTYRE sem manutenção que disponibilizamos a gama completa de Ligeiros e Pesados.

HELLA

www.hella.pt

EXIDE

www.exide.pt

Marcas que vende ASPower, MEGABAT, Fulmen, Gold, Exide e Exide Bike. Gamas disponíveis Ligeiros, pesados, industriais e moto (apenas na Exide bike). Novidade mais recente Baterias para ligeiros, com tecnologia Start Stop, da Fulmen.

EURO TYRE

www.eurotyre.pt

Marcas que vende Marca própria EUROTYRE e Varta. Gamas disponíveis Com todos os nossos produtos oferecemos qualidade, fiabilidade e profissionalismo. Na Eurotyre disponibilizamos baterias de arranque Ligeiros, Pesados e Motociclos nas gamas Standard, Sem Manutenção, AGM e Gel, baterias de 6V e 12V. Novidade mais recente Conscientes da importância de estarmos sempre na vanguarda da tecnologia, fiabilidade

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PÓS-VENDA

Marcas que vende Hella

Marcas que vende EXIDE; TUDOR; FULMEN e DETA. Também comercializamos algumas segundas marcas. Gamas disponíveis Para as marcas TUDOR; FULMEN e DETA, a nossa oferta é total tanto para o segmento de veículos ligeiros/comerciais como veículos pesados, com a marca EXIDE atualmente apenas comercializamos as baterias Start-Stop, a gama de Moto & Desportos Motorizados e as baterias Marine Laser. Novidade mais recente Na última edição da Automechanika, foram apresentadas as mais recentes inovações como a nova bateria para veículos comercias (StrongPro), a nova gama para Motos & Desportos Motorizados em Li-Ion (Lithiumion), e ainda a renovada linha de baterias StartStop. A Exide, como fornecedor do equipamento original de muitos dos principais fabricantes de carros e camiões do mundo, disponibiliza sempre para o mercado de reposição as suas mais recentes inovações.

Gama disponível A oferta de baterias Hella abrange um total de 52 modelos comercializados. A sua ampla gama abrange 38 Ah até 225 Ah, com destaque para as baterias 56Ah, Ah 70, 80 Ah reforçando as aplicações para ligeiros e 180 Ah e 225 Ah para a escala industrial. Estas baterias têm as suas placas com separadores em fibra de vidro, permitindo que 3 vezes mais ciclos de carga e descarga. As baterias Hella são concebidas com os mais elevados níveis de qualidade OE usando especificações técnicas avançadas. A gama abrange todas as necessidades de ligeiros, veículos industriais e máquinas agrícolas, sendo hoje um dos programas mais completos no mercado. Gama ligeiros -Bateria Hella para linha ligeiros combina uma capacidade elevada e um notável poder de arranque. -Oferece alta resistência para ciclos de carga/ descarga. -Válido para uso em ambientes com temperaturas extremas. Veículo Industrial e gama agrícola -Gama completa de baterias especialmente indicadas para camiões, autocarros e máquinas para obras públicas e agricultura. -19 referências com duas tecnologias que cobrem todas as necessidades do mercado. -Sistema antivibração que minimiza o movimento das placas dentro da bateria. Novidade mais recente A mais recente novidade da nossa gama é uma variante de 180 amp alta performance (HE3180UHP), que oferece até 1400 Ah da intensidade de arranque a frio. Também apre-



DOSSIER ESPECIAL BATERIAS

sentámos uma nova de 72-bateria Ah baixo topo (HE0072), que complementa esta gama de produtos onde está mais concentrada a necessidade do mercado. Ao mesmo tempo, destacamos a gama de baterias AGM para Ah 70, 80 e 90, que têm um separador de fibra de vidro absorvente. É uma tecnologia muito mais segura que oferece maior desempenho, pois permite até três ciclos de carga e descarga mais do que uma bateria normal. Portanto, são especialmente indicados para veículos de motor diesel e a gasolina como híbridos equipados com sistemas do tipo “Stop & Start” ou tavão regenerativo para reduzir o consumo de combustível. Finalmente, a Hella também tem sistemas de controle para a operações e controle das baterias, como o nosso sensor inteligente IBScontrol, que informa com antecedência sobre o estado da carga, sua capacidade ou idade, através de um écran de cor simples.

KRAUTLI

www.krautli.pt

auto convencionais +150% Dynamic Charge Acceptance (DCA) +200% de durabilidade cíclica Qualidade, Performance e Especificações de OE Aproximadamente 360 000 arranques Auxilliares, Backup & Specialist Características 9 Baterias auxiliares AGM 2 Baterias auxiliares inundadas 1 Bateria de arranque AGM Exemplos de aplicações Toyota, Honda e Lexus Híbridos Mercedes Classe E e S

Gamas disponíveis YUASA: GAMA LIGEIROS YBX 1000 (Gama Standard) YBX 3000 (Gama SMF – até +20% de potencia de arranque) YBX 5000 (Gama Silver High Performance SMF – até +35% de potencia de arranque) YBX 7000 EFB (Enhanced Flooded Battery) Performance – comparativamente a baterias auto convencionais +170% Dynamic Charge Acceptance (DCA) +100% de durabilidade cíclica Qualidade, Performance e Especificações de OE Aproximadamente 270 000 arranques YBX 9000 AGM (Absorbent Glass Mat) Performance – comparativamente a baterias

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PÓS-VENDA

LUCAS

www.trwaftermarket.com/pt/

OPTIMA AGM - SPIRALCELL TECHNOLOGY REDTOP – Principais benefícios: Melhor arranque Vida útil até 3 vezes mais longa 15 vezes mais resistente a vibrações Virtualmente 100 % à prova de fugas Virtualmente possivel de montar em qualquer posição Livre de manutenção Carregamento mais rápido YELLOWTOP – Principais benefícios: Deep-cycle e melhor arranque Vida útil até 3 vezes mais longa 15 vezes mais resistente a vibrações Virtualmente 100 % à prova de fugas Virtualmente possivel de montar em qualquer posição Livre de manutenção Carregamento mais rápido Mais de 300 ciclos de Descarga/Carga

Marcas que vende Yuasa, Synkra e Optima

assim a Yuasa a ter presentemente a gama mais completa do mercado em tecnologia AGM e EFB.

Marcas que vende Lucas e Safa. Gamas disponíveis Lucas - Baterias Premium para veículos ligeiros e pesados Safa – Baterias reforçadas (FB) e para veículos Start&Stop (AGM). Novidade mais recente: Alargamento da gama com mais referências.

NORBAT

www.norbat.pt

BLUETOP – Principais benefícios: Aplicação em Barcos e Auto-Caravanas Dísponivel em gama de arranque e auxiliar Vida útil até 3 vezes mais longa que outras baterias Marine 15 vezes mais resistente a vibrações Livre de manutenção Virtualmente possível de montar em qualquer posição Livre de manutenção SYNKRA Convencionais Ligeiros Convencionais V.C. Novidade mais recente Como novidade na marca Yuasa a gama Cargo Deep Cycle (GM) para veículos pesados, uma baterias de alto rendimento para veículos com elevados consumos de energia, passando

Marcas que vende NORBAT e Exide, ambas de fabrico Exide. Gamas disponíveis Temos uma linha standard e uma linha gold AGM. Também comercializamos baterias de gel e para um mercado diferenciado do mercado auto, temos a gama das baterias de tração ou baterias de espiral – que são na sua maioria, solicitadas por encomenda. São utilizadas


especialmente em empilhadores, porta-paletes, plataformas elevatórias, máquinas de limpeza industrial, entre outras. Novidade mais recente Estamos sempre atentos e quando há um lançamento de uma novidade no mercado, introduzimos de imediato o produto no nosso portefólio, de forma a dar a conhecer aos nossos clientes.

Novidades mais recente A PBS vai continuar a desenvolver toda a gama de baterias ENERGIA e Stecopower com novidades no sectores das baterias auto com alargamento da gama AGM para Stop&Start, de descarga lenta, marítimas, e acessórios como uma nova gama de carregadores e booster.

POLIBATERIAS

Eurocell: STD Pro - para ligeiro se comerciais; Extreme - gama selada para veiculos japoneses e europeus; HD Pro - para comerciais e pesados. Novidade mais recente Foi a p re s e nta d a e m F ra n k f u r t , n a Automechanika, a nova gama para pesados AGM da FIAMM que estará disponível para o nosso mercado a partir de Janeiro de 2017.

www.polibaterias.com

PBS

REDEINNOV

www.portugalbateriaservico.pt

Marcas que vende Stecopower, Energia, Powersonic, Trojan, Optima, Fulbat e GYS. Gamas disponíveis A PBS tem uma parceria forte com a Stecopower, marca francesa presente no mercado europeu há mais de 50 anos principalmente no setor automóvel, pesados, máquinas agricolas ou de construção civil e motas. Isso permite à PBS ter acesso a baterias de qualidade de origem, estar sempre atualizada tecnologicamente em termos de oferta, principalmente com as marcas Energia e Stecopower. Para outros setores de atividade, a PBS tambem tem na sua oferta baterias das marcas POWERSONIC, TROJAN, OPTIMA, FULBAT e GYS para acessórios.

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www.redeinnov.pt

Marcas que vende A Polibaterias é o importador oficial da FIAMM, 3ª maior fabricante europeu de baterias de arranque, as quais são equipamento original dos principais construtores automóveis ( Renault/ Nissan - Clio, Twingo, Qashqai, Juke, etc; PSA Peugeot e Citroen nos comerciais e ligeiros, Mercedes - Classe A, B, C e E, Volvo - novo XC40; Ferrari - todos os modelos fornecidos exclusivamente pela FIAMM desde sempre; Jaguar - XF e XJ, Maserati, Fiat; Iveco - Daily elétrica; Opel. Gamas disponíveis FIAMM: Ecoforce - para híbridos e start-stop; Titanium Pro e Black - para ligeiros e comerciais; Powercube e Energycube - para comerciais e pesados; Clássica - para veiculos antigos e classicos (6V); Neptune - para leisure, Autocaravanas e barcos; Motorenergy - Motos.

Marcas que vende Tudor e Innovparts (marca própria), ambas fornecidas pela Exide Technologies Gamas disponíveis Na gama Tudor temos disponíveis todo o tipo de baterias direcionadas aos mais diversos tipos de veículos, desde motas, barcos, veículos ligeiros e pesados, enfim, todas as aplicações. A gama Innovparts, é também bastante completa, estando focada nos veículos ligeiros, comerciais e pesados. Novidades mais recente Recentemente a la rgá mos a ga ma da Innovparts, sendo que atualmente a sua abrangência nos permite cobrir mais de 85% das vendas com uma bateria de qualidade equivalente ao primeiro equipamento, a um preço bastante atrativo para a oficina.


DOSSIER ESPECIAL BATERIAS

RODAPEÇAS

www.rodapecas.pt

Marcas que vende PADOR e TAB para motociclos

neste caso termos também a gama de veículos Pesados. Novidade mais recente A mais recente novidade foi o lançamento da gama de baterias para veículos ligeiros da Deta, marca de origem alemã que já conta com mais de 70 anos de experiência na produção de baterias. As baterias Deta são fornecidas como Equipamento de Origem para vários dos mais conceituados construtores europeus, e são exportadas para países em todo o mundo.

STAND ASLA

www.stand-asla.pt

Gamas disponíveis A PADOR só tem a sua gama Premium, com tecnologia de Calcio / Calcio e nanotecnologia. Novidade mais recente Gama para motociclos.

SOFRAPA

www.sofrapa.pt

Marcas que vende Varta, Deta, e Energy (marca própria da Sofrapa) Gamas disponíveis No caso da Varta, temos toda a linha disponível, desde as baterias para veículos ligeiros e comerciais, para veículos com start & stop, pesados, motos, autocaravanas, tratores e/ ou máquinas agrícolas, sem esquecer as baterias mais específicas para painéis solares, ou mesmo para os veículos marítimos. Na Deta, temos disponível a gama de baterias para veículos ligeiros, incluindo os equipados com sistema start & stop. O mesmo se aplica no caso da Energy, com a única diferença de

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PÓS-VENDA

Marcas que vende Banner, Magneti Marelli, Maff e a nossa marca própria Automotive Parts Gamas disponíveis Comercializamos baterias quer da gama standard, quer de tecnologia mais específica e recente, como por exemplo baterias AGM. Em termos de aplicação, as baterias disponíveis destinam-se a veículos ligeiros, veículos pesados e motos. No entanto, existe também a disponibilidade de fornecimento de baterias para aplicações mais específicas, como o caso de veículos, agrícolas, industriais ou náuticos.

VARTA

www.varta-automotive.pt

Marcas que vende VARTA e OPTIMA Gamas disponíveis VARTA Dynamic Trio Baterias para ligeiros (Start-Stop e convencional) VARTA Promotive: baterias para pesados (EFB e convencional) VARTA PowerSports: baterias para motos (AGM, Gel e convencional) VARTA Professional: baterias para barcos, caravanas, autocaravanas (AGM, Ciclo profundo, convencional) Número total de modelos comercializados: 176 Gama de amperagem: De 3 Ah até 225 Ah Aplicações (ligeiros, 4x4, VCL, pesados, agrícola, etc): Novidade mais recente Foi lançada na Automechanika a nova VARTA Promotive EFB, bateria especialmente fabricada para veículos comerciais com as mais altas necessidades de energia. Esta bateria oferece uma vida mais longa, até 40%, resistência superior a vibrações e é 100% livre de manutenção.

Nota Durante este mês será publicado no site da PÓS-VENDA (www.posvenda.pt) um artigo de cada uma das marcas que responderam ao questionário. O link estará acessível em www.posvenda.pt/baterias2016



DOSSIER ESPECIAL BATERIAS

NÃO ESQUEÇA

Oportunidades para as oficinas O objetivo de apontar alguns erros que as oficinas ainda cometem no que diz respeito às baterias passa por alertar e dar ferramentas para aumentar a rentabilidade do negócio num produto aparentemente simples, a bateria, mas que tem uma componente técnica cada vez mais exigente.

O

uvidos os fabricantes e os distribuidores percebe-se que, de facto, existem oportunidades que as oficinas podem aproveitar. A Exide dá mesmo um exemplo: “Segundo testes efetuados podemos dizer que 70% dos automobilistas alertados para o estado de carga e tempo de vida útil que restava à bateria, optaram por trocar de imediato a bateria a correr o risco de virem a sofrer com uma possível falha e com todos os inconvenientes que isso acarreta.” A Johnson Controls lançou recentemente um programa dirigido às oficinas que incentiva à manutenção preventiva da bateria, o BatteryTest Checking em que a mensagem passa por tornar o diagnóstico do estado da bateria numa operação de rotina para cada carro que entra na oficina. E os números apresentados pela empresa que fabrica as baterias Varta, provam isso mesmo: Desde o surgimento deste programa já foram testados cerca de 33 mil veículos e um quarto deles tinham baterias que necessitavam de ser substituídas de imediato porque estavam em más condições. A PBS acrescenta que “vários estudos demonstram, ao longo do tempo, que mais de 1/3 das avarias nos carros têm como origem a bateria. Com intensificação do diagnóstico vamos poder antecipar uma situação de avaria e assim dar

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PÓS-VENDA

mais credibilidade ao serviço. Isso também permitirá dinamizar o mercado em termos de vendas.” Um diagnóstico bem feito implica também um nível mais elevado de formação das oficinas porque já existem muitas ferramentas que ajudam numa operação que está a deixar, de forma rápida, de ser tão simples como era até há poucos anos. Hoje, reforça a Bosch, “existem cuidados específicos que as oficinas devem ter quando se trata de baterias para veículos start/ stop. É necessário haver um registo de dados da nova bateria na centralina (CPU) do veículo, por exemplo.” Isto faz com que um nivel elevado de “do it yourself” neste componente vá cair a pique na mesma proporção do aumento da utilização das baterias em veículos com start&stop. A Rodapeças faz um resumo prático dos desafios a que as oficinas devem estar atentas: “A bateria é um produto vivo, sobre o qual tem de existir um cuidado especial. A bateria afeta todas as áreas do veículo e é por esta razão que as oficinas devem ter ferramentas adequadas para as diagnosticar. Possuir ferramentas de diagnóstico dos sistemas elétricos / eletrónicos das viaturas é essencial para verificar a origem do problema conseguindo, desta forma, poupar tempo e dinheiro, assim como prestar um melhor serviço aos clientes.”

A Revista PÓS-VENDA fez uma lista de oportunidades para as oficinas com base nas respostas das empresas ouvidas neste artigo: - Identificação da bateria correta para cada modelo, especialmente importante para veículos com start&stop. Em muitos casos continua a ser a bateria standard a solução para todos os veículos - Não valorização da retoma da bateria antiga e nem sempre o local e método de devolução é o mais indicado, o que diminui a rentabilidade - Falta de diagnóstico e verificação do estado da bateria. Este serviço implica ter equipamentos adequados e deverá ser feita uma verificação em todos os veículos que entram na oficina. Aumenta consideravelmente a possibilidade de uma venda associada. - Ter equipamento técnico adequado e formação (pedir apoio aos fornecedores e fabricantes) uma vez que a substituição das baterias de veículos start&stop implica registar os dados da nova bateria na centralina do veículo - Fundamental uma análise técnica cada vez mais detalhada para distinguir o que é uma falha da bateria (garantia) e um mau uso ou um problema associado, já que, muitas vezes, é outro componente do veículo que descarrega a bateria - Ter um bom stock porque uma bateria, muitas vezes, é uma compra de urgência e aumenta a possibilidade de se vender um produto com maior rentabilidade para a oficina - Instalar baterias de baixa qualidade afeta a imagem da oficina junto do cliente uma vez que a bateria vai durar menos ciclos



SALÃO MECÂNICA

A tradição no Pós-Venda em Portugal De 10 a 13 de Novembro decorre nos pavilhões da Exposalão, na Batalha, Leira, a 6ª edição da MECÂNICA – Salão de Equipamento Oficinal, Peças, Mecânica, Lubrificantes, Componentes e Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados.

Mecânica 2017

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PÓS-VENDA

Eventos 2ª Conferência PÓS-VENDA “O presente e futuro do retalho de peças” 12 de Novembro entre as 15 e as 19 horas Centro de Congressos Exposalão – Batalha Salão Automóvel Em simultâneo com a Mecânica, decorre também de 10 a 13 de Novembro o Salão do Automóvel, Feira de viaturas novas e semi-novas. NESTE SUPLEMENTO Todos os expositores presentes Contactos Planta do Salão


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PRODUTOS / SERVIÇOS A TELEPEÇAS, LDA É UMA CENTRAL DE INFORMAÇÃO DE COMPRA E VENDA DE PEÇAS, VIATURAS PARA PEÇAS E SALVADOS. PESQUISA E LOCALIZAÇÃO DE PEÇAS AUTO USADAS , SOFTWARE DE GESTÃO COMERCIAL, GESTÃO DE CENTROS VFV E CASAS DE PEÇAS USADAS, GESTÃO OFICINAL; OPERAÇÕES DE ASSISTÊNCIA E MANUTENÇÃO, INCLUINDO PLANOS DE REVISÃO DOS FABRICANTES, INDICADORES DE INTERVALOS DE REVISÃO E ILUSTRAÇÕES DE ASSISTÊNCIA MARCAS ATENA SOFTWARE DE GESTÃO; AUTO DATA

TIRSO PNEUS, LDA. P2-2C01

RUA 25 DE ABRIL, Nº190, 4825-010 AGRELA - SANTO TIRSO TEL. 229 699 488 FAX 229491241

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PRODUTOS PNEUS MARCAS HANKOOK; MICHELIN; GOODYEAR; DUNLOP; BRIDGESTONE; LAUFENN; FAROAD; INSA TURBO; SAILUN; AEOLUS; ENTRE OUTROS

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PÓS-VENDA

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OS DADOS DESTA LISTAGEM SÃO DA RESPONSABILIDADE DA EXPOSALÃO



TÉCNICA ALINHAMENTO DE DIREÇÃO

GEOMETRIA DE DIREÇÃO

Assume o valor negativo quando a medida pela parte superior das rodas é inferior à medida pela parte inferior das mesmas rodas. De uma forma simplificada, diz-se que assume o valor negativo quando a roda está inclinada para dentro.

PARCERIA CEPRA / PÓS-VENDA

WWW.CEPRA.PT

O

alinhamento de direção é uma operação comum da manutenção automóvel, habitualmente associada à substituição de pneus. Todos os estabelecimentos comerciais desta área são unânimes em recomendar o alinhamento da direção. Mas como justificar essa necessidade perante o cliente? O veículo é projetado pelo seu construtor com uma determinada geometria de direção, isto é, existem relações angulares específicas entre peças da suspensão e da direção, carroçaria, rodas e superfície da estrada.

OS PRINCIPAIS ÂNGULOS CARACTERÍSTICOS DA GEOMETRIA DE DIREÇÃO SÃO:

Assume o valor positivo quando o eixo de direção está inclinado para trás.

Função Reduzir os esforços sobre os componentes da direção e da suspensão, minimizar as oscilações da suspensão provocadas pela estrada, auxiliar a estabilidade do veículo e contribuir para a manutenção das qualidades ótimas dos pneus. Avarias Regulações incorretas; Folgas nos componentes da direção / suspensão. Consequências Desgaste anormal dos pneus: excesso de desgaste no rebordo do pneu; Desvios de trajetória.

Assume o valor negativo quando o eixo de direção está inclinado para a frente.

ÂNGULO DE SOPÉ (CAMBER)

O ângulo de sopé é dado pela inclinação das rodas, para dentro ou para fora, em relação à vertical, quando o veículo tem a direção orientada para andamento a direito.

ALTERAÇÃO DO ÂNGULO DE SOPÉ DEVIDO À CARGA NO VEÍCULO

Assume o valor positivo quando a medida pela parte superior das rodas é superior à medida pela parte inferior dessas mesmas rodas. De uma forma simplificada, diz-se que assume o valor positivo quando a roda está inclinada para fora na parte superior.

Na maioria dos veículos, quando se aplica uma carga, a geometria de direção sofre uma ligeira alteração ao nível do ângulo de sopé, originando a sua diminuição.

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É o ângulo formado pela inclinação do eixo de direção, para a frente ou para trás, em relação ao eixo vertical, quando o veículo é visto lateralmente.

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PÓS-VENDA

ALTERAÇÃO DO ÂNGULO DE AVANÇO DEVIDO À CARGA NO VEÍCULO

ÂNGULO DE AVANÇO (CASTER)

Função Proporcionar estabilidade direcional, criar a força que permite à direção recuperar a posição central (posição de andamento a direito) após uma curva e facilitar a viragem. Avarias Regulações incorretas; Deformações estruturais; Alteração de componentes da suspensão. Consequências Condução imprecisa; Desvios de trajetória; Desgaste anormal dos pneus; Esforço de viragem.

Também o ângulo de avanço pode sofrer alteração quando o veículo é sujeito a uma carga. De um modo geral, sempre que a carga incide sobre a zona traseira do veículo, reduz a sua altura e origina um aumento do ângulo de avanço. Ao aumentar o ângulo de avanço, contribui para que se torne mais difícil efetuar as viragens e aumenta a tendência para o volante regressar rapidamente à posição de andamento a direito. Para minimizar estes efeitos foram desenvolvidos detalhes específicos nas suspensões que impedem a variação excessiva do ângulo de avanço com a carga.


ÂNGULO DE INCLINAÇÃO LATERAL DO EIXO DE DIREÇÃO

CONVERGÊNCIA / DIVERGÊNCIA

DIVERGÊNCIA EM CURVA

Também designado por ângulo de saída ou KPI (King Pin Inclination). É a medida em graus entre a vertical e a linha que passa pelo eixo direcional quando o veículo é visto de frente.

A convergência ou divergência é a diferença de paralelismo entre duas rodas do mesmo eixo.

É a diferença do ângulo de viragem da roda externa e o ângulo de viragem da roda interna.

Convergência

Divergência

A direção diz-se convergente quando a distância medida pela parte da frente das rodas é inferior à medida pela parte de trás das mesmas rodas. Quando a distância medida pela parte da frente das rodas é superior à medida pela parte de trás das mesmas rodas diz-se que a direção está divergente ou com convergência negativa.

Centro da curva (d) Ângulo de viragem da roda interna (ą) Ângulo de viragem da roda externa (ß)

Função Proporciona estabilidade direcional; Reduz o esforço sobre os componentes; Permite o retorno do volante à posição de andamento a direito. Avarias Deformações da estrutura; Empenos de componentes da suspensão. Consequências Falta de retorno da direção; Desgaste anormal dos pneus; Instabilidade direcional.

Função Anular as tendências que as rodas têm para convergir ou divergir, devido às outras características da direção e suspensão; Permitir que as rodas, dinamicamente, estejam o mais paralelas possível entre si e em relação à linha de deslocamento; Evitar desgaste excessivo de pneus. Avarias Regulações incorretas; Folgas nos componentes da direção / suspensão. Consequências Desgaste anormal dos pneus; Aumento do consumo de combustível. ÂNGULO DE IMPULSO TRASEIRO

Circunferência descrita por cada roda (C)

Os valores de diferença angular devem ser iguais em viragens à direita ou à esquerda. Função Eliminar ou reduzir ao mínimo, o arrastamento das rodas sobre o piso, ao curvar. Avarias: Montagens incorretas; Empenos de componentes da direção. Consequências Diferenças de esforço na direção e arrastamento dos pneus ao virar para a esquerda e para a direita; Desgaste anormal dos pneus.

ÂNGULO COMBINADO OU INCLUSO

É o ângulo formado pela linha de impulso direcional traseira e o eixo longitudinal do veículo.

É a soma algébrica dos ângulos de sopé e inclinação lateral do eixo de direção. O ângulo combinado resulta exclusivamente do formato da manga de eixo e só pode ser alterado devido à deformação desta. Função Permite o diagnóstico de deformações em componentes mecânicos ou estruturais.

Função Auxiliar no diagnóstico. Avarias: Montagens incorretas; Deformações estruturais. Consequências: Desgaste anormal dos pneus; Direção descentrada.

A geometria de direção vai sofrendo pequenas alterações com o uso diário do veículo, no entanto, existem algumas situações que podem originar alterações imediatas e significativas, nomeadamente irregularidades profundas do piso e embates nos passeios (por exemplo, ao estacionar, nas subidas e descidas dos mesmos). Mesmo que essas situações não se traduzam em alterações notórias de comportamento do veículo, serão mais tarde “visíveis” no aumento do consumo de combustível e desgaste prematuro e irregular dos pneus. Assim, é particularmente importante garantir que as rodas do veículo mantêm o alinhamento que lhes foi conferido pelo construtor, aquando da saída do veículo da fábrica, garantindo desta forma as melhores prestações ao nível de manobrabilidade, economia de combustível, conforto do veículo e durabilidade dos pneus.

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TÉCNICA ALINHAMENTO DE DIREÇÃO

Os equipamentos de medição e alinhamento de geometria de direção têm vindo a ser alvo de grande evolução tecnológica, agilizando a operação de alinhamento. Mas como justificar perante o cliente o tempo despendido na operação?

também alguns procedimentos preparatórios específicos associados a determinadas marcas ou modelos de veículos. Estes procedimentos são de extrema importância, pois podem fazer com que uma operação que seria de alinhamento do veículo e reposição das condições de fábrica se torne uma operação de “desalinhamento”. Seguem alguns exemplos:

Utilizar o dinamómetro de tração (também conhecido como barra de convergência) Em alguns modelos Mercedes, o valor previsto pelo fabricante para a convergência considera a instalação do dinamómetro de tração indicado pelo equipamento, o mais acima possível à frente do eixo dianteiro. Este acessório permite aplicar uma força que afasta as rodas da frente, uma em relação à outra. Cada dinamómetro está calibrado para aplicar valores de força dentro de um determinado intervalo.

Verificar as dimensões das rodas do veículo em certos equipamentos de alinhamento de direção, pode ser necessário indicar no equipamento a dimensão das jantes instaladas no veículo. Verificar o estado de carga do veículo É uma das preparações mais comuns. No veículo deve ser instalada a carga indicada pelo equipamento para a verificação do alinhamento de direção do veículo.

Apesar da evolução, continuam a existir alguns trabalhos preparatórios, comuns à grande maioria dos equipamentos de medição e veículos, que cabem ao operador e que podem ter grande influência nos resultados obtidos, como por exemplo:

Verificação dos pneus Como previsto legalmente, os pneus devem ser iguais em cada eixo. Deve ser verificado o seu desgaste de forma a garantir que é semelhante em todas as rodas. Verificar a pressão dos pneus dianteiros e traseiros, corrigindo, se necessário. As pressões a utilizar devem ser as pressões previstas pelo fabricante do veículo para os pneus instalados.

Tracionar o veículo em alguns modelos, por exemplo nas marcas Peugeot e Citroën, o equipamento solicita que o veículo seja tracionado através da aplicação de cintas em pontos específicos do veículo de modo a que a suspensão fique com a altura indicada pelo equipamento.

Verificação das jantes Verificar o estado de conservação das jantes. Confirmar se as rodas instaladas estão previstas pelo fabricante do veículo. Verificar folgas Verificar a existência de folgas excessivas nos componentes da suspensão e direção. Na grande maioria dos equipamentos de medição, segue-se a seleção do veículo, em função da marca, modelo e ano de fabrico. Habitualmente, no software do equipamento está disponível uma base de dados sobre a medição da geometria de direção dos veículos, que inclui não só os valores de referência do fabricante para os principais ângulos como

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PÓS-VENDA

Utilizar o inclinómetro O inclinómetro é um instrumento que permite medir a inclinação de um plano em relação à horizontal. Em alguns modelos Mercedes, é necessário instalar o inclinómetro no braço da suspensão, efetuar a medição e registar o valor obtido no equipamento de medição da geometria de direção.

Concluídos os trabalhos preparatórios especificados para o veículo, o veículo encontra-se nas condições especificadas pelo fabricante para a medição da geometria, podendo-se proceder à medição propriamente dita. Geralmente, os equipamentos guiam o operador através de um procedimento com vista à medição dos valores dos principais ângulos da geometria de direção. No final, o equipamento apresenta os valores efetivamente medidos e os valores ou intervalos recomendados pelo fabricante para o veículo selecionado, nas condições previamente indicadas. Habitualmente, por comparação de ambos, o software avalia o estado dos ângulos da geometria de direção do veículo medido, assinalando a vermelho os que estão fora da tolerância prevista pelo fabricante e a verde os que estão dentro da mesma. É muito importante que o veículo selecionado no equipamento coincida com o veículo a medir, bem como a realização de todos os trabalhos preparatórios previstos. Só desta forma é possível garantir que os ajustes a realizar, em função das diferenças entre os valores medidos e os de referência, realmente vão repor as condições do veículo à saída da fábrica, assegurando as melhores prestações ao nível de manobrabilidade, economia de combustível, conforto do veículo e durabilidade dos pneus.


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RENAULT CLIO II (SYMBOL/THALIA/CAMPUS) (B65, C65, S65, L65) 1.2 16V (D4F712) 2000 - 2006

Pino F3 – Conector da unidade de controlo do motor Pino 2 – Sensor de pressão absoluta do colector (MAP) Se não forem encontradas falhas Sensor de pressão absoluta do colector (MAP): Verifique a ligação à massa no pino 1 Verifique a alimentação eléctrica no pino 3 Valor previsto: 5V Verifique o sinal no pino 2

2

SINTOMA 1

Arrastamento do motor à velocidade de ralenti Perda de potência O motor passa para o modo “limp home” (mobilidade mínima) A luz de aviso do motor acendese Unidade de controlo do motor: Códigos de falha: DF045 P0105 2.DEF CAUSA Sensor da Pressão Absoluta do Colector (MAP) defeituoso SOLUÇÕES Ligue a ferramenta de diagnóstico Elimine todos os códigos de falha Verifique a pressão do colector de admissão Valor correcto: 305 - 310 mbar Se o valor exibido for: 1200 mbar Verifique a continuidade eléctrica entre os

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seguintes pinos/pontos: Pino B2 - Conector da unidade de controlo do motor Pino 3 – Sensor de pressão absoluta do colector (MAP) Pino F2 – Conector da unidade de controlo do motor Pino 1 – Sensor de pressão absoluta do colector (MAP) Pino F3 – Conector da unidade de controlo do motor Pino 2 – Sensor de pressão absoluta do colector (MAP) Verifique o isolamento à massa da cablagem entre os seguintes pinos/pontos: Pino B2 – Conector da unidade de controlo do motor Pino 3 – Sensor de pressão absoluta do colector (MAP) Pino F2 – Conector da unidade de controlo do motor Pino 1 – Sensor de pressão absoluta do colector (MAP)

À velocidade de ralenti Valor previsto: ~1V Se o valor for: À velocidade de ralenti 4.9 V Substitua o sensor da Pressão Absoluta do Colector (MAP)

SINTOMA 2

Perda de potência O motor passa para o modo “limp home” (mobilidade mínima) Velocidade de ralenti elevada durante as mudanças de velocidades Unidade de controlo do motor: Códigos de falha: DF373 1.DEF


CAUSA Interruptor do pedal de embraiagem defeituoso

R67: 8 - 8

R35

SOLUÇÕES Ligue a ferramenta de diagnóstico Unidade de controlo do motor: Leia os códigos de falha Elimine todos os códigos de falha Interruptor do pedal da embraiagem: Verifique o valor de estado Pressione o pedal da embraiagem várias vezes O valor deve mudar Se o valor não sofrer uma alteração Interruptor do pedal da embraiagem: Verifique o estado Verifique as ligações eléctricas

675

Verifique a continuidade eléctrica entre os seguintes pinos/pontos: Pino 1 – Interruptor do pedal de embraiagem 675 Pino C4 – Conector da unidade de controlo do motor A Pino 2 Interruptor do pedal de embraiagem Ponto de massa Conectores:

R35, R107,R67

Verifique a continuidade eléctrica Entre os seguintes pares de pinos: R35: 1 - 1; 2 - 2

R107

Se não forem encontradas falhas Substitua o interruptor do pedal de embraiagem 675

SINTOMA 3

A luz de aviso do motor acende Unidade de controlo do motor: Códigos de falha: DF125 DF126 CAUSA Sensor de posição do pedal do acelerador: Conector intermédio defeituoso

Se não forem encontradas falhas Caixa de fusíveis do compartimento do motor: Verifique o conector para corrosão R67 Verifique a existência de danos nos terminais do conector

SOLUÇÕES Ligue a ignição Ligue a ferramenta de diagnóstico Verifique os parâmetros do sensor de posição do pedal do acelerador Nota: Ao abanar a cablagem Pista 1 Pressione o pedal do acelerador suavemente O valor deve aumentar Pista 2 Pressione o pedal do acelerador suavemente O valor deve aumentar

R107: G5 - G5 Se for observada uma queda de tensão: Verifique se os conectores apresentam corrosão Se necessário: Desligue a bateria Realize a derivação do conector eléctrico soldando os fios directamente Monte uma a manga protectora na cablagem eléctrica

NOTA OS DADOS TÉCNICOS, DA RESPONSABILIDADE DA MECATRÓNICAONLINE (DIREITOS DE AUTOR HAYNESPRO B.V.), EMPRESA DE REFERÊNCIA AO NÍVEL DA INFORMAÇÃO TÉCNICA, SERÃO PUBLICADOS EM TODOS OS NÚMEROS DA REVISTA PÓS-VENDA. SE PRETENDER MAIS ESCLARECIMENTOS SOBRE ESTES DADOS TÉCNICOS, OU CASO TENHA UMA DÚVIDA TÉCNICA QUE PRETENDA VER ESCLARECIDA, ENVIE-NOS UM EMAIL PARA: GERAL@POSVENDA.PT

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PNEUS NOKIAN TYRES

Aposta na diferenciação O projeto para o mercado ibérico é ambicioso e à frente dele está o português João Oliveira. O distribuidor exclusivo da marca em Portugal é a nova empresa VTS. A Nokian Tyres quer que as casas de pneus voltem a ganhar dinheiro. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

A

Nokian Tyres regressa em força ao mercado português (e espanhol), com uma estratégia diferenciadora de oferta de valor para que “as casas de pneus possam voltar a ganhar dinheiro com os pneus”, promete o português João Oliveira, sales manager da Nokian Tyres para o mercado nacional. A estratégia da marca finlandesa está definida e a VTS Pneus e Acessórios será o distribuidor exclusivo para Portugal de toda a gama de pneus (ligeiros, pesados, industriais e agrícolas), como explica João Oliveira em conversa exclusiva com a PÓS-VENDA. “A Nokian centralizou muito os seus esforços no centro da Europa, com um investimento muito grande nessa zona, incluíndo os balcãs e a Rússia, onde temos uma das fábricas de pneus mais modernas do mundo. A marca dedicou-se também ao mercado dos Estados Unidos. Este ano, a Nokian olhou para um mercado premium que é a Península Ibérica que não está a ser trabalhado de forma consistente. Existiam alguns clientes em Espanha que

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PÓS-VENDA

eram trabalhados pelo meu colega de França, mas Portugal não estava a fazer nada em pneus de ligeiros”, explica João Oliveira. Por isso, a Nokian decidiu contratar alguém que estivesse presente no mercado para começar uma estratégia que está a ser muito bem sucedida no centro da Europa e aplicar esse modelo ajustado à Península Ibérica para crescer de uma forma sustentada. E que modelo é esse? “Não é uma marca que se venda por preço porque não se trata de uma marca barata e é considerada uma marca

CONTACTOS NOKIAN TYRES Sales Manager Ibérico: João Oliveira joao.oliveira@nokiantyres.com www.nokiantyres.com

premium no centro da Europa. Queremos que se posicione daqui por algum tempo nesse mesmo patamar também em Portugal e Espanha.” Mas isso vai envolver muito trabalho uma vez que, “na Península Ibérica, há uma guerra muito grande entre os grandes distribuidores, que detêm a maior parte do negócio, por uma questão de preço, que é o único fator diferenciador. Não queremos entrar nessa guerra e, para isso, temos que aplicar uma estratégia diferente. Queremos aproveitar o potencial que a marca tem em termos de exclusividade.” Esta exclusividade passará por ter um distribuidor exclusivo em Portugal, a VTS (ver caixa), que vai trabalhar a marca juntamente com as casas de pneus e criar o conceito de agentes, dando-lhes exclusividade por cidade (com um número ajustado à dimensão do mercado de cada cidade), e armas eficazes para os ajudar no sell-out, seja com publicidade à marca mas também com plataformas B2C e B2B que lhes vão levar negócio porque todas


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as vendas passarão por eles. Hoje toda a gente vende as marcas premium e o único fator diferenciador é o preço. Temos que fugir daí para que toda a cadeia possa ter um negócio rentável.” Até porque, acrescenta, “hoje na cadeia de distribuição ninguém ganha dinheiro. Vemos marcas premium a preços a que, há uns anos, se compravam pneus quality. No meio disto tudo o único elo que está a ganhar com esta guerra é o consumidor final que compra pneus cada vez mais baratos e ainda lhes oferecem as equilibragens, as vásvulas e até o alinhamento. Não faz sentido e o nosso objetivo é reinventar um pouco o negócio dos pneus e estimular os parceiros a valorizarem a sua mão-de-obra e especialização técnica deixando de a oferecer. Quando um condutor leva um carro a uma oficina de mecânica paga a mão-de-obra. É algo natural. Nas casas de pneus tem que ser igual porque a formação é cara, os equipamentos também e ter uma porta aberta também tem custos. “As casas de pneus hoje olham para um preço líquido, que é uma fórmula com a qual não vamos trabalhar. Vamos voltar a trabalhar com preço de tabela e desconto, porque o preço net induz a que a casa de pneus não ganhe dinheiro porque só olham para o preço líquido e põem-lhe 10/12 euros em cima do preço e depois vão oferecer a válvula, a equilibragem, a montagem e a margem líquida que obtiveram daquele negócio fica na casa dos 8 euros. Ou seja, para comprar quatro pneus 225/45 R17 normalmente uma casa de pneus tem que investir 300 euros e vai vender por 340 ou 350 euros. Não faz sentido a margem de lucro que têm sobre o investimento que precisam de fazer. Isto é desvirtuar o negócio e é por isso que ouvimos queixas das casas de pneus porque não ganham dinheiro.” Para ajudar nesta estratégia, João Oliveira explica que há “um esforço muito grande da Nokian em acabar com as vendas paralelas porque como todas as multinacionais também vendemos o excedente de final de temporada a grandes brokers que vão colocar esses pneus com preços muito baratos


PNEUS NOKIAN TYRES

VTS É DISTRIBUIDOR EXCLUSIVO PARA PORTUGAL

e desestabilizar o mercado. Isso vai acabar para defender os nossos agentes nos diferentes países”. REDE EM PORTUGAL O que está definido como objetivo é alcançar uma rede de 100 agentes em Portugal no prazo de três anos, mas “não temos pressa e queremos fazer as coisas bem feitas. Era fácil entrar com força, bastava baixar preço e ir a um grande distribuidor. E isso é o que toda gente faz e está mais que provado que essa estratégia não funciona. ” Na estratégia da Nokian Tyres “todo o dinheiro será investido no consumidor final, na parceiro e no desenvolvimento de produto, não fazendo parte da estratégia grandes patrocínios a corridas de automóveis ou ao desporto no geral”. Um exemplo disso é a construção, no próximo ano, de um circuito de testes com uma pista oval de cinco quilómetros perto de Toledo, em Espanha, que vai permitir atingir velocidades de 300 km/h, além de testar todas as características dos nossos pneus”. No ano passado, a marca foi das mais rentáveis no mercado global de pneus. “Em termos de dados da Europool, até setembro, o mercado estava estagnado e a marca cresceu 16% no centro da Europa.” REDE DE OFICINAS Um dos objetivos da Nokian Tyres, que completou 80 anos em 2016, para reforçar o conceito de marca e o negócio dos agentes passa por trazer para Portugal a rede de oficinas Vianor, que tem atualmente 1400 lojas em todo o mundo. A Roménia é um bom exemplo da estratégia que vai ser seguida. Apesar de não haver praticamente presença da Nokian Tyres no país, ao fim de cinco anos já têm 37 centros Vianor. “A Vianor é a rede que mais

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PÓS-VENDA

cresce no centro da Europa”. O objetivo, explica José Oliveira é trazer também o conceito para Portugal e Espanha. “Não será já, mas julgamos que num período de dois anos podemos abrir o primeiro Vianor. Mas isso vai depender da evolução do negócio. Até poderá ser antes…” HISTÓRIA EM PORTUGAL A Nokian esteve presente com força com a Eurovidal até ao final da década de 2000, que era o grande representante da Nokian em Portugal e que fez um excelente trabalho, explica João Oliveira. Entretanto a marca foi trabalhada pela Garland (que deixou de trabalhar pneus no final de 2015) e depois com a Alves Bandeira, mais focada nos pneus florestais. A Nokian não tinha presença nos pneus de ligeiros e pesados, algo que agora muda. “Houve uma evolução muito grande em termos tecnológicos. Mas existe um trabalho gigantesco pela frente, temos que criar outra vez o conceito de marca, de imagem. Mas sabemos que o cliente que montar Nokian vai, seguramente, querer voltar a montar os nossos pneus”. A Nokian, explica João Oliveira, “é famosa pelos heavy tyres e pelos pneus de inverno. Mas tem também excelentes produtos de verão que são tão bons ou melhores do que os pneus de inverno. Existem novidades importantes em termos de produto, como uma inovação nos pneus SUV que é o reforço da parede lateral com aramida, que é kevlar. Isto faz com que seja praticamente impossível a destruição de um pneu numa pancada num passeio ou num buraco. Temos também pneus runflat, temos quatro estações com o “Weatherproof”, que ganhou o prémio na Alemanha de melhor pneu quatro estações, o que demonstra que os nossos produtos são premium em termos de qualidade.”

A VTS Peças e Acessórios é uma nova empresa no mercado nacional que será o distribuidor exclusivo da Nokian Tyres em Portugal. A empresa, com sede em São Mamede de Infesta, fica responsável pela comercialização de toda a gama de pneus (ligeiros, pesados, industriais e agrícolas). A empresa é constituída por profissionais com muitos anos de experiência no mercados dos pneus em Portugal, o que foi fundamental para a escolha da VTS como distribuidor exclusivo. A Nokian Tyres não tem, ainda, nenhum armazém ibérico (está nos planos ter um em Madrid) e a logística será assegurada pela própria VTS, que vai armazenar os pneus e ter a sua própria distribuição através de um centro logístico.

QUEM É JOÃO OLIVEIRA?

João Oliveira é formado em engenharia mecânica e começou a trabalhar no negócio dos pneus em 1999, na Recauchutagem Império. Passou pela Goodyear Portugal, na área dos pesados, tendo transitado depois para a Yokohama também na área dos pneus de camião, chegando em 2006 à Recauchutagem Seiça, onde esteve até Maio de 2015. Nessa altura, aceitou o convite da Euro Tyre para montar o negócio de pneus de camião. Em julho deste ano aceitou um dos maiores desafios da sua carreira profissional: ser sales manager da Nokian Tyres para o mercado ibérico.




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