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f revistaposvenda i company/revista-pós-venda l RevistaPOSVENDA
ISSN 2183-6647
N.º 4 JANEIRO 2016 2€
RR SIE DODSOSSIE
Equipamentos oficinais O setor dos equipamentos oficinais está em destaque com uma análise ao mercado e às principais novidades neste início de ano EM DESTAQUE PARTSLINK24 É UMA PLATAFORMA ONLINE DE PEÇAS DE ORIGEM
MERCADO A ESTRATÉGIA DA PRECISION, AGORA COM NOVA GESTÃO
PNEUS A NEXEN TIRE VAI APOSTAR FORTE NA EUROPA COM A MARCA NEXEN E ROADSTONE
PERSONALIDADE DO MÊS LUÍS COSTA FAZ UMA VIAGEM PELOS 30 ANOS DA JAPOPEÇAS E OLHA PARA O FUTURO
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SUMÁRIO
N.º 4 JANEIRO 2016
EM DESTAQUE partslink24
P. 6
NOTÍCIAS
P. 8
MERCADO AleCarPeças Multipartes Grupo Referência Precision Oleoblitz
OFICINA Easystop
P. 28
DOSSIER Equipamentos oficinais
P. 32
EVENTOS LD Auto
P. 54
DIRETORA COMERCIAL Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt
COMERCIAL LIGEIRO Mitsubishi L200
P. 56
PAGINAÇÃO Sofia Silva geral@posvenda.pt
PERSONALIDADE DO MÊS Luís Costa - Japopeças
P. 58
PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Miraflores Office Center - R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - E Miraflores 1495 - 048 Algés Nº Contribuinte: 513 634 398 CONTACTOS Telefone: +351 218 068 949 Telemóvel: +351 939 995 128 E.mail: geral@posvenda.pt Website: www.posvenda.pt Facebook: www.facebook.com/revistaposvenda Linkedin: w ww.linkedin.com/company/ revista-pós-venda DIRETOR Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt REDAÇÃO Cláudio Delicado claudio.delicado@posvenda.pt
SEDE DE REDAÇÃO Miraflores Office Center - R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - E Miraflores 1495 - 048 Algés
P. 16 P. 20 P. 22 P. 24 P. 26
VISÃO Telemática Tabelas salariais 2016
P. LEIRIA 64 Sede: Rua das Fontainhas, 77 - Andrinos - Apartado 776 – 2416-905 P. 68 TIRAGEM Tel: 244 830 070 • Fax: 244 813 047 10.000 Exemplares TÉCNICA Filial : Zona Industrial – Rua T, Lote 49 6001-997 CASTELO BRANCO ISSN 2183-6647 Repintura e o Inverno P. 70 el: 272 349 580 • Fax: 272 349 589 • Email: geral@autodelta.pt • www.autodelta.p Nº REGISTO ERC 126724
DEPÓSITO LEGAL 399246/15 PERIODICIDADE Mensal IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739-511 Agualva Cacém – Tel: 214337000
Amortecedores (capítulo 2) Dados técnicos Mecatrónica Online Normas ACEA
P. 72 P. 76 P. 78
PNEUS Nexen Tire Notícias
P. 80 P. 82
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Sede: Rua das Fontainhas, 77 - Andrinos - Apartado 776 – 2416-905 LEIRIA Tel: 244 830 070 • Fax: 244 813 047 Sede: Rua das Fontainhas, 77 -T,Andrinos ApartadoCASTELO 776 – 2416-905 LEIRIA Filial : Zona Industrial – Rua Lote 49 -6001-997 BRANCO Tel: 244 • Fax: 244 813 047 Tel: 272 349 580 • Fax: 272 349 830 589 070 • Email: geral@autodelta.pt • www.autodelta.pt Filial : Zona Industrial – Rua T, Lote 49 6001-997 CASTELO BRANCO Tel: 272 349 580 • Fax: 272 349 589 • Email: geral@autodelta.pt • www.autodelta.pt
EDITORIAL
Andamos todos a estimar...
PAULO HOMEM DIRETOR paulo.homem@posvenda.pt
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stima-se que mais de um terço das peças que são comercializadas em Portugal não são faturadas. Não será difícil estimar que muitas dessas peças sejam para utilizar em trabalhos de manutenção automóvel que, por sua vez, estima-se que não sejam faturados. No fundo andamos todos no mercado com estimativas do que será a realidade do aftermarket em Portugal. Não sabemos qual é a verdadeira dimensão deste negócio, nem a sua real importância para a totalidade do negócio automóvel em Portugal que está associado ao Pós-Venda. Nenhum mercado minimamente evoluído funciona sem estatísticas de vendas credíveis, mas continuamos a estimar o número de vendas de pneus, de filtros, de baterias, de óleos e das demais peças e componentes. Nos anos que levo de profissão como jornalista especializado neste setor de atividade, existe uma “guerra” que está longe de ser ganha, apesar das imensas “batalhas” que tenho vindo a travar que, diga-se, são quase sempre perdidas. Estou a falar de dados e estatísticas do setor. Sei que existem muitas entidades com dados valiosos, conheço muitas delas e continuo a incentivar fortemente para que nos façam chegar esses dados e informações. Por vezes lá surge uma “lança em África” mas que normalmente não consegue ser consistente na regularidade e na efetividade da informação.
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PÓS-VENDA JANEIRO 2016
Não se percebe, porque razão ao nível dos dados, ACAP, ANECRA e ARAN, conjuntamente com outras associações setoriais e empresas não trabalham em conjunto com a finalidade de poderem disponibilizar informação. Junto das associações do setor continuamos a reforçar a importância dos dados e da informação, até porque é esse um dos papéis destas entidades. Colocamo-nos na posição de trabalhar em conjunto para podermos ter estatísticas, estudos e outras informações que sirvam todos os players do setor do Pós-Venda. Não se percebe, porque razão ao nível dos dados, ACAP, ANECRA e ARAN, conjuntamente com outras associações setoriais (ANCIA, ANTRAM, etc) e empresas (Gestoras de frotas, Software de orçamentação, etc) não trabalham em conjunto com a finalidade de poderem disponibilizar informação. É obviamente um trabalho gigantesco que temos pela frente, mas na sociedade da informação em que nos encontramos, não faz qualquer sentido que não existam muitos mais dados e estatísticas sobre o pós-venda em Portugal.
A sua viatura agradece.
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EM DESTAQUE PARTSLINK24
O portal das peças de origem A plataforma partslink24 foi desenvolvida há 10 anos pela LexCom, uma empresa alemã que tem já 50 anos de mercado. Trata-se de um portal que junta o pós-venda dos vários fabricantes de automóveis. Os clientes deste portal são as oficinas independentes que podem, assim, ter acesso a catálogos, preços e encomendas facilitadas das peças de origem. O portal não tem qualquer oferta de peças de aftermarket e é disponibilizado pelos concessionários de cada marca. O partslink24 serve de intermediário e de agregador entre ambos os lados da relação comercial. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }
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xistem vários níveis de informação no partslink24, que são decididos pelas marcas. Podem ter apenas os catálogos disponíveis, contando atualmente com 31 marcas e mais de 8 milhões de peças originais, mas podem ter também o serviço de encomendas, com informação de stocks em tempo real, e ainda acrescentar o serviço de comunicação, com gestão profissional de clientes e estatísticas do volume de encomendas. Neste momento, está disponível em 25 idiomas, incluindo o português. Atualmente são já 11 marcas que disponibilizam informação sobre preços e concessionários autorizados em Portugal. Para estas marcas qualquer oficina pode comprar as peças originais, através do partslink24. Novas marcas vão aderir em breve. Irene Karchow esteve recentemente em Portugal para reuniões com diversas marcas para que estas adiram ao portal. O objetivo,
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PÓS-VENDA JANEIRO 2016
MARCAS ADERENTES EM PORTUGAL -
Volkswagen Audi Skoda (estas 3 marcas através da SIVA) Mitsubishi Ford Opel MAN Nissan BMW MINI Kia
naturalmente, é trazer para o portal todas as marcas, não só de ligeiros como também de pesados. “O interesse das marcas em Portugal tem sido grande e desde Abril de 2014 o crescimento tem sido enorme”. Além de oficinas, o portal também pode ser útil para gestoras de frotas e departamentos de manutenção de empresas maiores ou públicas.
PROCESSO SIMPLES O processo é muito simples: “A oficina independente compra uma peça e depois esse pedido é enviado para o concessionário da marca escolhido pela oficina”, explica Irene Karchow,
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PREÇO DA MENSALIDADE DA LICENÇA PARA ACEDER AO PORTAL. HÁ LICENÇAS APENAS PARA UM DIA, APESAR DA SUA UTILIZAÇÃO SER MARGINAL.
responsável do partslink24 para o mercado português. Depois a logística de entrega da peça é definida pela marca e pode ser diretamente ao balcão ou enviada para a oficina. Existem já marcas que têm o seu próprio portal de encomendas, mas Irene Karchow explica que o partslink24 pode funcionar como único portal, mas também como complemento a outros. A grande vantagem é que as oficinas independentes, aqui, acedem a um maior número de marcas no mesmo portal. Inclusive, os concessionários que vendem as peças podem incluir descontos e promoções para cada cliente em cima do PVP anunciado. Além disso, é possível associar também os programas de fidelização das marcas ao portal. “As grandes vantagens para as oficinas independentes passam por ter no mesmo portal várias marcas, disponíveis 24 horas por dia e sete
dias por semana, com uma grande facilidade de utilização e de identificação de peças através do número de chassis do veículo o que poupa tempo e evita erros, ao mesmo tempo que a informação no portal está sempre atualizada”, explica Irene Karchow. Para utilizar o portal não é necessária qualquer instalação, uma vez que funciona com base web, sendo necessária apenas uma ligação à internet e um login. A oficina e o concessionário podem ainda trocar mensagens via portal e sempre que há uma problema com um erro de encomenda ou uma devolução ou garantia, isso é tratado diretamente entre oficina e concessionário da marca.
CONTACTOS PARTSLINK24 - LEXCOM contact@partslink24.com www.partslink24.com
JANEIRO 2016 PÓS-VENDA
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NOTÍCIAS
Valvoline faz 150 anos Representada pela Krautli em Portugal, a Valvoline é a marca registada de lubrificantes mais antiga do mundo, estando a comemorar 150 anos de existência.
É
um importantíssimo marco na história desta empresa de origem americana. Não são apenas os seus 150 anos que tornam esta empresa uma referência no mundo da lubrificação, é também todo o seu poderio tecnológico que resulta em produtos de elevada qualidade para todo o tipo de necessidades de lubrificação, sejam elas no setor automóvel ou em muitas outras áreas onde a Valvoline está presente. “150 anos de história e uma forte influência na lubrificação, são um marco que nenhuma outra marca pode reclamar até a data”, comentou Paulo Santos, Brand Manager da Valvoline para Portugal. A companhia, fundada em 1866, vai celebrar a nível internacional, ao longo de 2016, os seus 150 anos de atividade. Como parte da celebração desta efeméride, a Valvoline vai aumentar os seus esforços de marketing internacional, incluindo a sua publicidade nos estádios da popular “Premiere League” (Liga Profissional de Futebol na Inglaterra) em 2016. Vai também aumentar a sua presença nos meios de comunicação social em todo o mundo, divulgando conteúdos escritos e vídeos elucidativos sobre a sua longa história de 150 anos, inovações. Serão igualmente lançados novos produtos. A marca vai ainda expandir sua presença em
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PÓS-VENDA JANEIRO 2016
{ TEXTO PAULO HOMEM }
eventos por todos os países para melhorar a comunicação entre os profissionais e os clientes finais, tanto do mercado de pesados como do mercado de veículos ligeiros e motociclos. Através das suas filiais, a Valvoline irá agendar eventos locais para estreitar a relação com os clientes, como lançar novos produtos ao longo 2016, estando já previstas ações coincidentes com cada um destes lançamentos. A presença da Valvoline em Portugal conheceu maior expressão e relevo através da Krautli Portugal, quando em 2010 este distribuidor de peças e componentes para automóveis resolveu abraçar um novo projeto com esta marca, fazendo o relançamento da mesma no nosso país. Nestes anos foi desenvolvida uma sólida presença nacional através de uma forte rede de distribuidores, que tem permitido à Krautli um crescimento sustentado com a marca Valvoline. Paulo Santos refere ainda que “estamos ansiosos para nos associarmos à celebração
deste marco histórico e a todos os movimentos relacionados com a efeméride. Ao longo destes últimos 5 anos temos tido oportunidade de sentir a força da marca e o seu reconhecimento, em especial pelos profissionais. Acreditamos que 2016 reforçará ainda mais o reconhecimento da marca Valvoline”. A Valvoline tem apoiado o crescimento dos seus inúmeros distribuidores e parceiros, um pouco por todo o mundo, fornecendo continuamente produtos e soluções de serviços que agregam valor para os clientes finais. As iniciativas previstas para 2016 visam aumentar as ferramentas de apoio operacional, proporcionando um maior profissionalismo por parte dos diversos elos da cadeia comercial. “Estamos a entrar nos próximos 150 anos, com um histórico de crescimento de dois dígitos em todos os mercados internacionais da Valvoline”, disse John Stotz, responsável de marketing e desenvolvimento de negócios internacionais da Valvoline. “Este é realmente um momento emocionante para a nossa empresa e as atividades planeadas para o ano de 2016 ajudarão a sustentar esse crescimento para os anos futuros.” VR1, All Climat, MaxLife, SynPower, Premium Blue, Profleet e All Fleet são algumas das gamas de produto que a Valvoline comercializa.
A Póvoa Hidráulica comercializa os lubrificantes AVIA
Nova revista Pós‑Venda Pesados
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ORMP, editora da Revista PÓS‑VENDA, acaba de lançar no mercado a Revista PÓS‑VENDA PESADOS. Trata‑se de uma revista com o mesmo conceito editorial da PÓS‑VENDA, dedicada fundamentalmente ao pós‑venda na área dos veículos pesados. A manutenção e reparação de veículos pesados é o mote desta nova publicação, embora a abrangência dos artigos seja muito vasta, pois inclui também áreas como os tacógrafos, reboques, pneus e muitos outros serviços de pós‑venda. Pode ver a ediçãoo nº1 da PÓS‑VENDA PESADOS seguindo este link: http://posvenda.pt/ revista‑pos‑venda‑pesados‑1/.
As vendas de automóveis novos subiram 24% em 2015
Dayco com site de próxima geração
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ara proporcionar aos seus clientes uma experiência online melhorada, a Dayco revelou o seu site de próxima geração, Dayco.com, e o seu catálogo de pós‑venda automóvel mundial atualizado, DaycoCatalogue.com. A Dayco, fornecedor líder de produtos para motores e sistemas de transmissão para a indústria automóvel, veículos pesados e pós ‑venda, redesenhou completamente a sua presença na web com um esquema de design consistente e moderno que representa a força da sua marca global. O DaycoCatalogue.com é onde se encontra o catálogo online para a América Central e do Sul, Europa, Médio Oriente, África, Índia e China. À semelhança do Dayco.com, o catálogo onl ine foi construído a pensar na base global de clientes da empresa. Todas as informações técnicas, instruções de instalação e especificações dos produtos estão disponíveis em 15 idiomas.
IA C N Ê R E F 1ª CON
“COMO MODERNIZAR A SUA OFICINA”
Novos produtos na Pro4Matic
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Pro4matic, distribuidor especializado em suspensões pneumáticas em Portugal, acaba de lançar mais algumas novidades.
A primeira delas trata-se do compressor da suspensão pneumática para o BMW Série 5 F07/F11 (2010 a 2014) da marca WABCO / ARNOTT. Também está disponível o compressor da suspensão pneumática para o Mercedes ‑Bens ML W166 / GL X166 mas da marca AMK / ARNOTT. Outra novidade é o compressor da suspensão pneumática para o Citroen C4 Picasso e C4 Grand Picasso da marca WABCO / ARNOTT. Refira‑se ainda que a Pro4matic tem sempre disponíveis (também) as molas pneumáticas para todos os modelos. JANEIRO 2016 PÓS-VENDA
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NOTÍCIAS
Dica Ambiental by Eco‑Partner
Começou a 1 de Janeiro e termina a 31 de Março a CAMPANHA MIRR 2015. Confirme desde já que está em condições de cumprir o que lhe é exigido em termos legais. Porque razão as oficinas automóveis têm de preencher o MIRR (Mapa Integrado de Registo de Resíduos)? De acordo com o artigo 48.º do Decreto ‑Lei n.º 73/2011 é obrigatória a inscrição no SIRER (Sistema Integrado de Registo Eletrónico de Resíduos) para pessoas singulares ou coletivas responsáveis por estabelecimentos que produzam resíduos perigosos. A inscrição no SIRER através do SiliAmb, deve ser efetuada no prazo de um mês após o início da atividade ou do funcionamento da instalação ou do estabelecimento. O mesmo diploma obriga ao registo anual de dados, sendo que os dados a registar no MIRR incluem (i) as origens discriminadas dos resíduos, (ii) a quantidade, classificação e destino discriminados dos resíduos, (iii) a identificação das operações efetuadas e (iv) a identificação dos transportadores. O acesso ao MIRR faz ‑se através da plataforma SILiAmb da APA, e a submissão deve ser feita impreterivelmente até 31 de março de cada ano. Quais os aspetos a ter em atenção, de forma a assegurar que o MIRR de cada instalação é submetido correta e atempadamente? 1 – Inscrição no SIRER (registo empresa e do representante legal, nomeação do representante da empresa – declaração de representante, ativação da instalação no sistema) 2 – Pagamento da Taxa ‑ DUC (o MIRR só
pode ser submetido quando o DUC passa ao estado Pago) O ano de 2016, ano em que se submete o MIRR relativo ao ano de 2015, é o ano de transição para novas regras: a) Estabelecimentos que tenham efetuado a emissão e pagamento do último DUC entre 01‑01‑2015 e 31‑03‑2015 – é necessário efetuar o pagamento de nova taxa para poder submeter o MIRR 2015 b) Estabelecimentos que tenham efetuado a emissão e pagamento do último DUC entre 01‑04‑2015 e 30‑09‑2015 ‑ não é necessário efetuar novo pagamento da taxa para poder submeter o MIRR 2015 c) Os novos Estabelecimentos necessitam de emitir e pagar DUC para regularizar a taxa anual de registo no SIRER de modo a poder submeter o MIRR do ano 2015. 3 ‑ O registo no Mapa Integrado de Registo de Resíduos (MIRR) de cada instalação deverá ser efetuado pela entidade responsável pela gestão dos resíduos. O registo correto obriga a que o representante legal esteja na posse dos dados e documentos relativos a 2015, nomeadamente: D ados das entidades intervenientes na gestão de resíduos (transportadores, destinos finais) – Nome, NIF, licenças,códigos APA, outros G uias de Acompanhamento de Resíduos – GAR para todos os resíduos (3ªs vias carimbada pelo destinatário)
Novas regras na recolha de baterias
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Valorcar deu a conhecer as novas regras que foram introduzidas na recolha de baterias de veículos usadas. Com a publicação do DL n.º 173/2015 foram introduzidas alterações significativas ao nível da recolha das Baterias de Veículos Usadas (BVU), entre as quais se destacam: 1 – Os distribuidores (lojas/oficinas) ficam obrigados a aceitar a devolução de BVU dos utilizadores finais particulares, à razão de uma por uma, no âmbito da venda de uma nova bateria. Em seguida, devem encaminhá ‑las para um operador de gestão de resíduos (nomeadamente, da rede Valorcar);
• •
Quais as contraordenações previstas em caso de incumprimento? Incumprimento da obrigação de inscrição e registo de dados ‑ contraordenação grave Incumprimento da obrigação de registo de dados ou o registo de dados incorreto ou insuficiente e o incumprimento dos prazos de inscrição e registo ‑ contraordenação ambiental leve. Para mais informações consulte o site da APA em www.apambiente.pt ou as FAQ´s http://www.apambiente.pt/index.php? ref=pf. Se necessitar de ajuda contacte a Eco ‑Partner www.eco ‑partner.pt
2 – Os utilizadores finais não particulares não devem recorrer aos distribuidores para encaminhar as suas BVU, devendo encaminhá‑las diretamente para um operador de gestão de resíduos (nomeadamente, da rede Valorcar); 3 – Os fornecedores (grossistas/importadores) que pretendam recolher/receber BVU provenientes dos distribuidores (lojas/oficinas) tem de estar licenciados como operadores de gestão de resíduos (artigos 23.º a 43.º do DL n.º 73/2011). Chama‑se a especial atenção para este último ponto, dado que tem vindo a ser prática comum a recolha das BVU pelos fornecedores. Salienta‑se ainda a este respeito que o licenciamento agora exigido pode ser simplificado (nos termos da alínea d) dos n.º 1 e 2 do artigo 32.º do mesmo diploma legal), se os fornecedores se constituírem como centros de receção da Rede Valorcar.
NSparts com oferta em bombas de combustível
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sparts é o novo site dedicado a módulos e bombas de alimentação de combustível que passou a estar disponível online. O site www.nsparts.pt, pertencente à empresa NSWAY – Componentes Auto, Unipessoal Lda. (empresa de capitais 100% portugueses), foi cria-
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PÓS-VENDA JANEIRO 2016
do com o objetivo de fazer chegar ao mercado módulos e bombas de alimentação de combustível com uma boa relação qualidade/preço. As peças provêm de fa brica ntes previamente selecionados por profissionais experientes, com provas dadas no mercado e com ga ra n-
tias de qualidade e de fiabilidade. A estratégia da empresa passa por ter uma gama alargada e permanentemente disponível para entrega imediata. As peças podem ser enviadas rapidamente por CTT Expresso para qualquer ponto do país e ilhas.
Audatex unifica operações
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Audatex Por tuga l g loba l i zou‑se e integrou a região sul do Grupo Solera, desenvolvendo agora o seu negócio em conjunto com Espanha e Itália. Tendo, na última década, navegado com êxito o paradigma “Local vs. Global”, Portugal, Espanha e Itália partilharão, de forma sinérgica, as melhores práticas de cada um, adaptando ‑as às necessidades, conhecimento e ma-
turidade dos respetivos mercados, visando elevar ainda mais a fasquia da qualidade e abrangência das suas soluções integradas. Trata‑se de um investimento de 1,200 milhões de euros do Grupo Solera, distribuído pelos últimos 2 anos, e que aproximará cada vez mais o cliente final das seguradoras, importadores e reparadores automóveis por via da crescente digitalização dos seus processos e serviços.
Novo catálogo de motor da Delphi
Catálogo de climatização RPL já disponível
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Delphi Product & Service Solutions (DPSS) anunciou o lançamento do seu novo catálogo europeu 2015/2016 de gestão de motor, ignição e combustível, com 327 novos números de peças, abrangendo mais de 8.000 aplicações adicionais. O novo catálogo tem uma nova secção para peças, detalhes completos de aplicação, informações técnicas (de fácil utilização para o cliente) e é apoiado com imagens digitais. A gama completa está também discriminada no TecDoc onde a Delphi é certificada como fornecedor de dados “Classe A”, estando também o novo catálogo Delphi disponível onl ine, delphicat.com.
antendo uma tradição na empresa, a RPL Clima acaba de lançar o seu novo catálogo da RPL Clima 2016 de climatização automóvel. Como é hábito, também na edição 2016 do Catálogo da RPL Clima surgem uma série de novidades nos diferentes componentes que a empresa comercializa ao nível da climatização automóvel, não só para veículos ligeiros como também em veículos pesados. “Este catálogo está recheado de novidades e com páginas a cores que realçam a qualidade do mesmo. Estamos sempre na linha da frente ao nível na inovação e rapidez”, comenta Rui Lopes, da RPL Clima.
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“COMO MODERNIZAR A SUA OFICINA” TEMAS DA CONFERÊNCIA Que resultados se podem obter com a formação técnica? A importância do acesso a dados técnicos online na hora?
Acordo entre a JP Tools e a Infortrónica JP Tools, com o equipamento de diagnóstico Foxwell GT80 estabeleceu uma parceria com a Infortrónica (Autodata Portugal), que vem agora integrada neste equipamento de diagnóstico. Como representantes exclusivos da marca Foxwell em Portugal e Angola, a JP Tools estabeleceu uma parceria com a Autodata Portugal (Infortrónica) onde no novo equipamento de diagnóstico Foxwell GT80, com windows 8.1Pro, ecrã tátil e todas as funcionalidades de um computador portátil ou tablet atual, a empresa oferece na compra do mesmo a licença do Autodata (versão completa Diag-
NCIA Ê R E F N O 1ª C
nostic&Repair) durante 1 ano e desconto de 10% nas posteriores renovações da licença.
Como alterar comportamentos ambientais? Os desafios da recepção ativa? Caso prático: o que é ser uma oficina moderna?
JANEIRO 2016 PÓS-VENDA
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NOTÍCIAS
NUM MINUTO... Em 2016 o Catálogo TecDoc Online (WEB CATALOG) passa a incorporar de forma gratuita, na sua versão base, informação adicional referente a localização do VIN Europe, pesquisa gráfica e pesquisa de motas. No âmbito do seu projeto de reestruturação e expansão no mercado nacional, a Precision inaugurou a sua 25ª oficina, desta feita em Portalegre. Na sequência da recente renovação da sua imagem de marca, a Girling, um dos nomes mais emblemáticos do mundo nos sistemas de travagem, anunciou o lançamento da sua renovada e moderna página web, disponível em www.girlingauto.com. A TRK, no âmbito do desenvolvimento da sua atividade em Espanha, assinou um acordo de fornecimento de peças com o Centro Zaragoza. A Förch passou a ter disponível, desde o passado mês de novembro, um produto para fazer a limpeza da admissão e da válvula EGR. A Autozitânia realizou a entrega dos donativos recolhidos na sua iniciativa solidária, em instituições que apoiam crianças carenciadas, nomeadamente o Centro Comunitário Paroquial de Famões, a Obra da Imaculada Conceição e Santo António e o Centro Comunitário Paroquial da Ramada. No âmbito da campanha solidária “A Roda da Felicidade” que a Euromaster realizou em novembro e dezembro, a Cruz Vermelha entregou 3475 brinquedos a crianças portuguesas.
Colad Advanced Cut é a mais recente adição à gama de polimentos da EMM
Autozitânia dispõe de sensores lambda da NTK
CORREÇÃO. Na edição passada da PÓS-VENDA foi referido, por lapso, na caixa de contactos da entrevista da Sogefi que Julio Estallo é Diretor ibérico de vendas. Esse cargo pertence a Ricardo Albi, sendo Julio Estallo chefe de vendas ibérico. Pedimos desculpa aos visados pelo lapso.
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CARF com nova rota para Évora
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Autozitânia aumentou a sua gama de produtos com os novos sensores lambda da NTK. A NTK é uma empresa pioneira na tecnologia dos sensores, com mais de quarenta anos de experiência neste campo, sendo o fornecedor líder da indústria automóvel global. Os sensores lambda NTK têm uma alta cobertura do mercado através de uma gama muito ampla que a marca disponibiliza. Com base na sua qualidade e precisão, estes sensores oferecem melhor ajuste, forma e função sendo compatíveis com as tecnologias mais avançadas.
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o final de 2015 a CARF lançou uma nova rota para Viseu, ficando o início de 2016 marcado com mais uma nova rota, desta feita para Évora. Assim, a CARF passa a disponibilizar esta importante nova rota, com destino a Évora, alargando novamente as suas rotas logísticas ao interior de Portugal. Refira‑se que a CARF está presente logisticamente em Lisboa, Porto, Leiria, Algarve e Vila Real.
TIPS 4Y comercializa TecRMI para frotas & leasing
Com o lançamento do ERP v16, a eticadata software anunciou a disponibilidade de uma nova aplicação para dispositivos móveis, o E.MOBILE. No passado dia 17 e 18 de Dezembro a Altaroda esteve presente no 2ºFórum de Exportadores da CPLP em Braga.
Foram vendidos em Portugal 213.645 veículos automóveis em 2015
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o final de 2015 a TIPS 4Y assumiu a comercialização e apoio local da TecRMI em Portugal, uma das áreas de negócio da TecAlliance, cujas siglas designam “Repair and Maintenance Information”. Susana Barros e Pedro Barros, gerentes da TIPS 4Y e parceiros locais da TecAlliance em Portugal, congratulam‑se com mais de dez
anos de experiência na comercialização dos produtos TecDoc. Para além do tradicional negócio RMI para o aftermarket, no que respeita à informação sobre reparação e manutenção, a TecAlliance também gere uma oferta para segmentos do mercado de Frotas & Leasing, nomeadamente frotas, empresas de leasing, gestores de frotas, rent-a-cars, fabricantes de veículos, importadores e companhias de seguros. Christian Bergmann, diretor de vendas de Frotas & Leasing na TecAlliance, enfatiza a importância de uma presença local: “A proximidade com o cliente é a chave para o sucesso. Graças ao vasto conhecimento que a TIPS 4Y detém do mercado português e face à crescente importância do aftermarket no negócio de Frotas & Leasing, estamos muito felizes por ampliar esta parceria e por expandir em conjunto as áreas de RMI no mercado de Frotas & Leasing em Portugal”, declarou Bergmann.
Alecarpeças lança turbos reconstruídos TechnicTurbo
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Alecarpeças acaba de introduzir no mercado uma nova gama de turbos refabricados com marca TechnicTurbo. Todos os turbos são sujeitos a um conjunto extenso de controlos de qualidade, terminando num banco de ensaios que simula o funcionamento real do motor. Este processo permite oferecer ao mercado turbos da melhor qualidade, tanto em geo-
metria variável como de válvula eletrónica. Graças a um controlo de rastreabilidade que garante o registo de todos os componentes utilizados todos os turbos têm uma garantia de um ano sem limite de quilómetros. A garantia de todos os turbos cumprirem e ultrapassarem os mais exigentes controlos de qualidade, idênticos aos realizados pelos fabricantes de automóveis, permite obter a homologação para o fornecimento de turbos refabricados para o OEM, de grandes construtores europeus de automóveis. Mais de 3000 referências compõem a oferta da marca que a partir deste momento passa a fazer parte da oferta global da Alecarpeças.
Best Stock apresenta linha Racing da Lucas Oil
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Best Stock representante em Portugal dos lubrificantes e aditivos da Lucas Oil, vai lançar em breve uma nova linha de produtos “Racing” desta conceituada marca. A Lucas fez uma parceria com (RCR) para desenvolver óleo de motor de corrida e lubrificantes destinado a desempenhos com excelência, dentro das crescentes exigências da competição. As descobertas feitas durante esta parceria de pesquisa foi ter criado a linha atual Lucas Racing sintético e semi‑sintético. Um dos grandes destaques desta nova linha é a utilização do Zinco, sendo lubrificantes com baixo coeficiente de atrito em alta temperatura, que permite usar estes lubrificantes em competição ou no dia‑a‑dia.
PPG disponibiliza Paint It
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PPG Refinish põe à disposição dos especialistas da repintura do automóvel Paint It, uma aplicação web que irá facilitar ainda mais a correta identificação da cor aos profissionais da pintura. O Paint It conta com uma interface simples e um motor de pesquisa rápido que gera imagens para a identificação da cor do automóvel e para a sua utilização, pesquisando por fabricante, modelo e ano de fabrico do veículo. Este serviço Paint It oferece acesso à mais útil e potente palete de cores digital, 24 horas por dia, 7 dias por semana, através de www.ppgpaintit.com.
Meyle com peças para Audi
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través da marca Meyle, a Wulf Gaertner Autoparts AG disponibiliza para as oficinas apoios hidráulicos de motor elétricos para diversos modelos Audi. A Wulf Gaertner Autoparts AG disponibiliza, a partir de agora, apoios hidráulicos de motor “Made in Germany” de terceira geração para as plataformas Audi MLB/MLP/PL48 A4 B8/ A5/A6/A7/Q5 a partir de 2007. Deste modo, oficinas independentes terão a possibilidade de reparar toda a gama de modelos mais populares com apoios de motor elétricos.
CIA N Ê R E F N 1ª CO Novidades xénon da Osram
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s lâmpadas D3SXNB e D4SXNB são os novos reforços da gama de xénon Xenarc Night Breaker Unlimited. As novas lâmpadas de xénon D3SXNB e D4SXNB Xenarc Night Breaker Unlimited da Osram foram concebidas para quem deseja o máximo desempenho e a melhor qualidade de luz xénon para os faróis dos seus veículos. Por fazerem parte da família de luzes de xénon mais brilhantes da Osram, proporcionam até 70% mais luz na estrada, feixe de luz até 20% maior e até 5% luz mais branca, comparativamente às versões xénon standard. Estas lâmpadas oferecem assim melhor visibilidade na estrada e tempos de reação significativamente mais curtos. As novas lâmpadas de xénon D3SXNB e D4SXNB têm uma temperatura de cor de até 4.300 Kelvin e reduzida emissão UV. As novas lâmpadas contam com aprovação ECE e etiquetagem DOT.
“COMO MODERNIZAR A SUA OFICINA” 16 DE ABRIL 9h-13h Centro de Congressos da Exponor SALÃO EXPOMECÂNICA
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NOTÍCIAS
A Delphi disponibiliza o NET1000, novo produto de limpeza de travões ecológico
Valorcar já conta com 91 centros de recolha de Veículos em Fim de Vida (VFV)
Novas metas para a Metabo com a tecnologia LIHD
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á vários anos que a Metabo perseguia a visão da total independência da corrente elétrica. Agora, com a revolucionária tecnologia LiHD, o fabricante alemão de ferramentas elétricas para profissionais, conseguiu um salto quântico a nível tecnológico, abrindo novos campos de aplicação para as máquinas
a bateria, outrora reservados apenas às ferramentas com ligação à corrente. A combinação de inovadoras células de alto rendimento e o desenvolvimento de componentes inteiramente novos permitem disponibilizar uma potência máxima por períodos extremamente longos. Com esta inovação a Metabo define padrões totalmente novos: uma potência até 67% superior conjugada com uma maior autonomia e durabilidade. As novas baterias estão disponíveis nas versões LIHD 6,2 Ah, LiHD 5,5 Ah e LiHD 3,1 Ah (compacta). Graças à tecnologia ULTRA‑M, exclusiva da Metabo, existe compatibilidade total com todas as ferramentas sem fio Metabo atuais e futuras.
Standox amplia gama de produtos e spray
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Standox está a ampliar a sua famosa gama de produtos em spray. O Standox SprayMax 1K Primário Aparelho U3010, já presente no mercado nos tons cinza claro e escuro, passa agora a estar disponível também em preto e branco. A tecnologia SprayMax torna possível obter resultados semelhantes aos de uma pistola de pintura graças a diversas inovações patenteadas, incluindo a nova formulação de pulverização e a válvula, que fornece uma atomização de jacto amplo garantindo uma espessura uniforme da película. A vantagem prática do Standox 1K Primário Aparelho U3010 nas cores preto e branco é que
estes são ideais para aplicações de retoque em veículos pintados com cores muito escuras ou muito claras, sendo que estas se encontram atualmente no topo das preferências dos compradores de carros novos.
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Imporfase lança ponteiras de escape Imporspeed
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ovidade no mercado nacional, a Imporspeed, a nova marca da Imporfase, nasce para especializar o negócio das ponteiras de escape, com um catálogo muito vasto. A Imporspeed é uma marca dentro do universo da Imporfase e chegou ao mercado nacional com novas ponteiras em inox de alta qualidade e com preços competitivos. A empresa decidiu especializar a sua oferta de ponteiras, nascendo assim a nova marca. Para além das ponteiras comuns tais como redondas, ovais, quadradas e duplas, a empresa destaca‑se por trazer novos modelos inexistentes no mercado, alargando assim a oferta no nosso país.
Novas instalações Gonçalteam
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Mais referências Metelli Metelli adicionou ao seu catálogo 37 novas referências da família dos kits de distribuição com bomba de água para os principais automóveis ligeiros europeus (grupo PSA, FIAT, VW, Renault e Ford), elevando para um total de 107 referências que cobrem aproximadamente 2.100 aplicações. Dentro da embalagem, disponível nas dife-
Tiresur faz acordo para vender pneus em hipermercados na Colômbia
rentes marcas (Metelli, Graf e KWP) estão contidos todos os componentes necessários para a reparação (ou substituição) completa do sistema de distribuição e arrefecimento do motor: bomba de água, correia de distribuição e tensor das principais marcas premium presentes no mercado para garantir um conjunto de componentes de alta qualidade.
tendendo aos clientes que a empresa tem no Norte de Portugal, a Gonçalteam adquiriu novas instalações na zona do grande Porto. Esta instalações dispõem de uma área comercial com “showroom”, espaço para formação e, logicamente, um armazém. A inauguração destas novas instalações da empresa que tem sede em Paio Pires, está agendada para o primeiro trimestre 2016. Outra novidade da Gonçalteam é o anúncio que a a empresa passou a ser a distribuidora exclusiva da marca HPA FAIP para Portugal a desde 1 de janeiro de 2016.
Adilub com spray para limpeza de sensores
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Adilub apresenta um spray técnico para a limpeza de sensores de massa de ar em veículos com motores a gasóleo ou gasolina. O Airflow Sensor Cleaner é um produto de alta performance, especialmente desenvolvido para uma limpeza ecológica, rápida e suave de componentes sensíveis, como por exemplo, sensores de massa de ar. Com este produto consegue uma limpeza eficaz, remove facilmente a sujidade e não deixa resíduos. A utilização de Airflow Sensor Cleaner, é recomendada a cada substituição do filtro de ar ou sempre que orientada para a limpeza do sensor de massa de ar.
“Luz” para melhor identificar a cor
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fim de melhorar a identificação da cor, a Spies Hecker disponibiliza aos pintores uma nova lâmpada de luz natural com tecnologia LED. Através da simulação de diferentes condições e intensidades de luz, a nova lâmpada pode ajudar os pintores a identificar desvios na correspondência de cor em tintas sólidas e de efeitos. O ColorSpot, a nova lâmpada de luz natural da Spies Hecker, pode ser utilizada em praticamente qualquer processo de pintura, desde a comparação através de amostras de cores ou painéis, até à avaliação de defeitos e a verificação de partículas de pó em superfícies recém‑pintadas.
Cromax apresenta kit de betume
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Cromax ampliou a sua oferta de produtos com um kit de betume especial para a reparação de tintas sobre substratos plásticos – Kit Betume Especial para Plásticos PP0480. O kit é composto por dois produtos: um betume preto exclusivo e especialmente desenvolvido – Betume para Plásticos PP0481 – que se adequa à maioria dos substratos plásticos, e um ativador branco especial designado Endurecedor BPO. O novo Betume para Plásticos PP0481 foi desenvolvido para aplicação direta sobre peças plásticas. Os novos Kits Betume Especial para Plásticos PP0480 – contendo o Betume para Plásticos PP0481 e o Endurecedor BPO – já se encontram disponíveis para as oficinas.
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A nossa tecnologia XTL® faz com que seja um vencedor para os seus clientes no serviço de mudança do óleo.
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JANEIRO 2016 PÓS-VENDA FUCHS LUBRIFICANTES, Unip. Lda. Zona Industrial Maia 1 · Sector VII, Trav. Eng. Nobre da Costa · 4470-435 Moreira-MAIA · Tel.: 229 479 360 · Fax: 229 487 735 · e-mail: fuchs@fuchs.pt
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MERCADO ALECARPEÇAS
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Seguir o caminho das pedras O ano de 2015 foi de transição e investimento para a AleCarPeças, preparando o futuro. Mais espaço de armazém, um portal de vendas pioneiro e novas marcas chegaram ao catálogo. A aposta em primeiras marcas é o caminho mais difícil, mas é o único que garante futuro, acreditam os responsáveis da empresa. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }
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AleCarPeças preparou‑se, ao longo de 2015, para oferecer mais e melhor aos clientes. O desenvolvimento da empresa deu-se em três pontos‑chave: a logística, com a duplicação do armazém, que agora tem cerca de 1000 m2, o desenvolvimento de um portal com funcionalidades inéditas no mercado e a incorporação de novas marcas. “Novas e boas”, acrescenta Pedro Rodrigues, líder da AleCarPeças. “A cadência com que as novas marcas têm aparecido tem sido rápida, mas temos seguido a estratégia da empresa: ser um parceiro fiel e apostar em marcas premium. Sentimos a necessidade de alargar o nosso portfólio e colmatar algumas falhas na nossa oferta de algumas linhas de produto e gamas”. Ao todo são já 21 marcas (cerca de 90% de equipamento original) com as últimas incorporações a terem lugar com a Gates, a Galfer, a ATE ou a Liqui Moly (ver caixa). No ADN da empresa, que tem como frase de bandeira “soluções made in Germany”, estão as marcas alemãs, mas “sobretudo as marcas de qualidade”. Com as ma is recentes incorporações de marcas estão colmatas as lacunas na oferta da AleCarPeças, explica Pedro Rodrigues. “Pelo menos no imediato, porque durante o ano vamos ter mais algumas novidades em termos de marcas”. O denominador comum das marcas vendidas por este grossista é a qualidade. “Queremos naturalmente ter marcas que tenham uma boa relação entre preço e qualidade mas não é o preço que nos move. Olhamos para os serviços da marca e também a sua abrangência”. No que d i z respeito a segu nda s l i n ha s, “algumas empresas têm seguido essa política da diversificação e do preço mas nós defendemos u ma estratég ia de ser mos monomarca em cada linha de produto. Para nós é fundamental que o cliente saiba que quando vem cá buscar um produto é sempre o mesmo produto, da mesma marca”, explica Pedro Rodrigues. Decidiram, portanto, seguir o caminho das pedras. “É o mais difícil mas até nisso damos um sinal ao mercado que somos diferenciadores e mostramos que há outras opções. Definimos a nossa estratégia e seguimo‑la com coerência, mesmo quando há a tentação de facilmente seguir pelo mais barato. Este é um caminho mais díficil, leva mais tempo, mas é o caminho da qualidade e os resultados mostram que a nossa estratégia está certa”. Esta estratégia, acrescenta o responsável da AleCarPeças, requer mais investimento e uma grande envolvência com as marcas. “Se tivermos duas ou três marcas para cada linha de produto nunca nos podemos especializar em nenhuma da mesma forma. Quando temos uma marca somos especialistas nessa marca e vamos muito para além da mera relação comercial e não nos dedicamos apenas aos fast movers”.
Esta estratégia traz também uma vantagem na organização interna da empresa. “Ha uma gestão mais fácil de stocks e mesmo nos nossos operadores, é mais fácil saber que marca trabalha uma determinada linha de produto. É também mais fácil a nível logístico, não há dispersão de stocks e só isso nos permite ter uma abrangência muito maior com as marcas. É curioso que praticamente em todas as marcas que incorporamos no nosso programa, conseguimos num espaço muito curto de tempo comercializar não só o número de referências que a marca já tinha em Portugal como, na maioria dos casos, superamos, mesmo nas referências que se vendem uma ou duas vezes por ano”, explica Paulo Agostinho, que trabalha de perto a gestão das marcas na empresa.
PORTAL INOVADOR Um dos projetos mais importantes da AleCarPeças ao longo de 2015 foi a implementação de um novo site e portal de compras, feito à medida pela Solutions4yb. “O portal de compras, que é uma plataforma distinta das que se veem no mercado, é muito mais flexível e adaptável ao que os clientes valorizam. O portal é uma coisa fundamental porque não somos capazes de atender toda a gente telefonicamente ou o vendedor não consegue estar disponível a toda a hora”, explica Paulo Agostinho. O novo portal permitiu que a empresa passasse de menos de 5000 encomen-
“O preço é uma batalha perdida para toda a gente. É sempre possível baixar os preços, mas só as primeiras marcas garantem futuro” ‑ Pedro Rodrigues
LIGAÇÃO À FEBI A AleCarPeças esteve sempre muito ligada à febi, marca que importava. Agora continua a ser uma referência da marca no mercado. “O facto de estarmos muito ligados à febi tem a ver com as características que a marca tem. É muito abrangente e tem 30 mil referências em stock. A febi só por si substitui 10 ou 15 fornecedores de determinados produtos. Foi uma aposta e continua a ser uma aposta de futuro para nós. Não queremos descolar da febi, mas as novas marcas acabam por ser um complemento, permitem‑nos uma maior diversificação e entrar noutras linhas de produto. Não podemos ficar concentrados apenas numa marca e é natural que com a chegada das novas marcas o peso da febi se dilua um pouco na nossa oferta”, explica Pedro Rodrigues. JANEIRO 2016 PÓS-VENDA
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MERCADO ALECARPEÇAS
Entrada em força nos lubrificantes com a Liqui Moly
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AleCarPeças arrancou oficialmente no início do ano com a distribuição da Liqui Moly, passando a fazer parte dos parceiros da marca alemã de lubrificantes e aditivos. As negociações decorreram ao longo dos últimos meses e toda a rede da AleCarPeças tem já os produtos em stock, com a informação carregada no portal de vendas e com a imagem Liqui Moly nos pontos de venda. A AleCarPeças aposta na venda de toda a gama de lubrificantes, aditivos e também produtos de serviço e consumíveis da marca alemã. Para uma segunda fase ficam os produtos de car care, que serão incorporados posteriormente. A distribuição da Liqui Moly foi estratégica para entrar num mercado onde Pedro Rodrigues vê oportunidades e garante tratar‑se de um investimento a longo prazo. “Sabemos que a Liqui Moly tem uma excelente imagem no mercado, trabalha de uma forma muito bem estruturada em termos de marketing e isso ajuda a alavancar o negócio. Além disso, em termos técnicos é um produto que tem, nos lubrificantes, especificações de topo e cumpre as normas dos fabricantes de automóveis. Hoje é fundamental saber qual é o veículo onde vai ser aplicado o lubrificante”, explica Paulo Agostinho, da AleCarPeças. Por isso, no portal de vendas da empresa, o lubrificante é identificado como uma peça. O cliente vai pela matrícula e no campo do motor está lá o óleo que corresponde. Hoje nem deve ser de outra forma”, sublinha. Da parte da AleCarPeças, nesta parceria com a Liqui Moly, “há o compromisso de conhecermos muito bem os produtos que vamos vender até porque o catálogo é abrangente. Quem quer ter sucesso na Liqui Moly tem que saber o que está a vender. Não se trata apenas de vender uma lata de óleo, vende‑se explicando tecnicamente qual a mais‑valia do produto e porque o cliente tem que pagar um pouco mais. Envolve mais trabalho do vendedor, mas terá bons resultados”, explica
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Pedro Rodrigues. Será aplicada nos lubrificantes a estratégia que a AleCarPeças usa com as restantes marcas vendidas, em que a uma peça está associado muito mais do que um preço. Além disso, acrescenta Pedro Rodrigues, “a Liqui Moly é uma marca muito reconhecida pelos profissionais do setor”. Sobre a escolha da Liqui Moly para entrar nos lubrificantes, onde a AleCarPeças não estava de forma organizada, “quem olhar de fora pode questionar a opção, porque é uma marca mais difícil de vender e podíamos ter optado por outras marcas de forma mais rápida, com preços mais baixos e para massificar rapidamente. Mas não é isso que os clientes esperam de nós. Preferimos uma marca que tem um posicionamento muito semelhante ao nosso em termos de qualidade. Além disso, esta é mais uma prova de que o negócio para nós não passa apenas por uma relação de compra e venda”, explica Pedro Rodrigues. Paulo Agostinho acrescenta que “agora temos que mostrar à nossa rede de clientes porque é que comprar Liqui Moly compensa”. Para isso, as duas empresas estão já a trabalhar num plano de ações com clientes e demonstrações de produtos. Especialmente no que diz respeito a aditivos e a produtos mais técnicos “porque requerem mais explicação e é necessário convencer primeiro o profissional da oficina para que perceba o potencial e venda depois o produto ao seu cliente”.
Desta forma, produtos como o kit de limpeza de filtro de partículas “podem ser diferenciadores no mercado, porque não há assim tanta opção com qualidade”, explica Paulo Agostinho. Curiosamente, o primeiro produto a ser vendido nesta parceria com a Liqui Moly foi exatamente um kit de limpeza de filtro de partículas. As expectativas desta parceria são elevadas por parte da AleCarPeças.
“Somos os primeiros a disponibilizar às oficinas, com integração no nosso portal, os dados técnicos” - Paulo Agostinho das em 2014 para quase 14 mil encomendas online em 2015. Mas o portal tem já uma segunda fase em teste nos clientes e terá uma terceira mais à frente, ainda em segredo. Para já “vamos disponibilizar aos nossos clientes, no segmento oficinal, que tem mais interesse, dados técnicos. O TecRmi, um dos módulos do TecDoc, vai ser disponibilizado aos clientes mediante acordos comerciais. Assim, o cliente está dentro do veículo, entra no TecRmi e tem os dados técnicos completos da viatura e pode trabalhar, imprimir e fazer o que quiser. É uma novidade no mercado e seremos os pioneiros”, explica Paulo Agostinho. O preço do pioneirismo, acrescenta, é que “no dia em que lançamos uma novidade já temos que estar a pensar na outra. E já temos outra na calha para lançar daqui a dois três meses que será uma mais ‑valia”. Para já, Paulo Agostinho sublinha que “somos os primeiros na mesma plataforma a disponibilizar toda a informação, ou seja, identificação via matricula, consulta, compra e poder ter acesso aos dados técnicos.” Em breve, o portal vai incluir diretamente as garantias e devoluções. “Estas questões são as maiores geradoras de conflitos com os clientes. E internamente precisamos que seja um processo simples”, sublinha o responsável.
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MERCADO MULTIPARTES
Investir na diferenciação e no serviço Se 2015 foi um ano muito importante para a Multipartes, 2016 não será menos, tendo em conta a estratégia que este retalhista de Setúbal está a implementar. { TEXTO PAULO HOMEM }
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lhando para 2015, claramente que as novas instalações da Multipartes, inauguradas a meio do ano, foram um marco decisivo e muito importante para a empresa, tendo em vista uma nova estratégia que a empresa retalhista tem vindo a implementar e que trará ainda mais frutos no decorrer deste novo ano. “Não tem nada a ver”, refere José Santos, gerente da Multipartes, comparando as novas com as antigas instalações. De quase 100 m 2, a Multipartes tem agora mais de 1.000 m 2 (mais outro tanto em estacionamento), o que equivale a dizer que existem agora outras condições de trabalhar para toda a equipa
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deste retalhista, como também existem outras condições para o cliente. “Fez‑se um excelente trabalho nas antigas instalações, mas tínhamos que partir para algo muito melhor se queríamos evoluir e fazer crescer a nossa atividade, dando um ainda melhor serviço ao nosso cliente”, revela José Santos. No fundo, as novas instalações são dois armazéns, funcionando um como balcão e escritórios, estando também pensada uma sala de formação, enquanto o outro é apenas para stock de peças. Outras apostas foram pensadas como forma de potenciar este novo investimento, como aliás, o responsável da Multipartes refere:
“não foi só a questão de mudar de instalações, a nossa ideia era dar um passo mais à frente, com novas ideias e novos produtos”. Uma dessas novas ideias passa pela importação, acima de tudo, com o objetivo de poder disponibilizar aos clientes uma maior diversidade de produto mantendo, contudo, uma parceria estratégica de fornecimento com a Auto Delta. “Não se trata apenas de diversificar em produto e preço, mas sim ter uma certa exclusividade em determinados produtos aqui na região, que nos permita a tal diferenciação, que também já era uma das nossas apostas”, revela José Santos, dizendo que “não faz sen-
tido estarem diversos operadores na mesma região a vender o mesmo produto e a mesma marca, por isso queremos apostar ainda mais na diferenciação”. Apostar na diferenciação não significa, contudo, apostar em preços muito baixos ou alterar a política de produto. “A nossa política sempre foi apostar no primeiro equipamento, que vamos manter e passar, inclusive, ao produto original”, anuncia o mesmo responsável, dizendo que “é um negócio aliciante, até porque temos a experiência de vender peças de primeiro equipamento exatamente iguais às peças de origem”. Uma dessas novidades, que já se pode anunciar, é a marca de lubrificantes Petronas, de quem a Multipartes passou a ser distribuidor, mas outras novidades irão ser divulgadas em breve.
Uma das novas ideias passa pela importação para oferecer maior diversidade aos clientes
FORMAÇÃO Apostar na formação não é para a Multipartes algo de novo. Aliás, com as novas instalações essa é uma aposta que vai ser reforçada, com um espaço próprio para o efeito. “As formações são muito importantes, ainda mais se forem nas nossas instalações, pois temos a hipótese de mostrar o produto ao cliente. Também aqui podemos ser ainda mais diferenciadores, pois ninguém aposta em formação como nós aqui na região”, explica José Santos. Com uma forte aposta na logística, com dois profissionais a entregar peças, mais um balcão de atendimento que garante outra capacidade de atendimento (com quatro pessoas), a Multipartes possui ainda três comerciais no terreno. “O nosso objetivo, ao ter agora mais um comercial, é poder ter uma resposta mais rápida para o cliente. No fundo é isso que o cliente quer”, refere José Santos, explicando que “tudo isto se resume a uma palavra: serviço”. Também a nível comercial estão a ser implementadas outras iniciativas (por exemplo ao
nível dos pagamentos e prazos de pagamentos), que possam trazer um ganho adicional aos clientes da Multipartes. Está também preparado um novo website institucional, com novidades, promoções, preços, demonstrações ,etc., mas que levará no futuro a outro projeto online mais profundo e que ligará a empresa de forma mais direta aos clientes. “Queremos ser uma mais‑valia para os nossos clientes. É para isso que trabalhamos, pois sabemos que se melhorarmos o nosso serviço estamos também a melhorar o serviço do nosso cliente”, explica José Santos. A Multipartes olha para o desenvolvimento de mercado com algum realismo. O crescimento dos grupos de retalho não preocupa para já os responsáveis da empresa, nomeadamente José Santos que diz: “Queremos ter a nossa independência e poder trabalhar os produtos
que nos interessam e que interessam aos nossos clientes”. Certo é que a Multipartes já decidiu preparar ‑se para o futuro, tendo investido em recursos materiais e humanos, como em serviço e em produtos, apostando na diferenciação e no serviço.
CONTACTOS MULTIPARTES Gerente: José Santos 265 529 630 multipartes@mail.telepac.pt
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MERCADO GRUPO REFERÊNCIA
Referência a triplicar Na região da Grande Lisboa o Grupo Referência dispõe de três unidades de retalho, todas elas com nomes distintos, mas com o objetivo de serem uma “referência”. { TEXTO PAULO HOMEM }
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uís Rodrigues deu início em 2010 a uma nova referência no negócio das peças para automóveis. Chamou‑lhe na altura Referência Virtual precisamente com o objetivo de se tornar uma referência no negócio das peças, tendo contado com o apoio de Rui Dias, um profissional da área com várias décadas de experiência neste setor. Pouco tempo depois, Luís Mendes, também com larga experiência nas peças, torna‑se sócio da empresa, tendo a partir de 2011 levado a cabo um trabalho de equipa que resultou na abertura de mais duas lojas. Primeiro a Referência Dupla, em 2013, e já no final de 2015 a AutoSenfim que permite à empresa ter uma forte presença na região que vai de Lisboa a Alverca, onde existe uma enorme concentração de oficinas de automóveis. “Foi um processo natural de crescimento, motivado, acima de tudo, pela presença de alguns clientes em determinadas zonas, nas quais
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temos agora outras possibilidades para os servir, como também condicionantes operacionais e de evolução de negócio”, refere Luís Mendes, gerente deste grupo de empresas, dizendo que “agora temos outras condições para crescer. No fundo, temos aqui uma frente de ataque com estas três unidades de retalho”.
PRODUTO A grande aposta do Grupo Referência em termos de produto foi sempre o material de desgaste que, no fundo, ocupa a maior percentagem de peças em stock, mas Luís Mendes refere que “pretendemos também abranger todo o resto em termos de material elétrico, material de choque, entre outro tipo de material. Porém, a nossa aposta está virada essencialmente para as marcas de primeiro equipamento, que dão outras garantias e reduzem muito as reclamações”.
Para os responsáveis do Grupo Referência, mesmo atendendo à enorme concorrência que existe na região onde operam, o foco não está no preço. “Tentamos compensar com o serviço e com a nossa disponibilidade”, adverte Luís Mendes, explicando que “apostamos ainda noutras mais valias, por exemplo, cumprindo ao máximo com os nossos fornecedores, o que nos permite desenvolver um ainda melhor trabalho. A nossa prioridade são também os pagamentos, pois só dessa forma poderemos desenvolver um trabalho honesto, transparente e profissional”. Liderando uma equipa de 12 profissionais, divididos pelas três estruturas de retalho, os responsáveis do Grupo Referência apostam muito no serviço, tendo três carrinhas de distribuição (brevemente haverá uma quarta), chegando a servir clientes 3 a 4 vezes por dia... a todas as horas. “É assim que temos conquistado muitos clientes”, refere Luís Mendes, dizendo que “não
Grossistas a serem retalhistas
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uís Mendes esteve muito anos como comercial num grande grossista de peças. Hoje está do mesmo lado da barricada mas muito mais na frente de ataque com ligação muito direta às oficinas. Como verá Luís Mendes o facto de os grossistas serem também, cada vez mais, retalhistas? “De uma forma ou de outra todos ou quase todos os grossistas vendem diretamente às oficinas. Aqueles grossistas com que trabalhamos, têm vindo a respeitar o nosso trabalho, provando que existe diferenciação de preço para podermos trabalhar. Por isso, não me assusta que os grossistas façam esse trabalho e até pode ser bom para empresas como a nossa que os grossistas tenham aberto mais armazéns de proximidade”, refere Luís Mendes.
CONTACTOS GRUPO REFERÊNCIA Gerente: Luís Rodrigues / Luís Mendes 219 560 860 autosenfim@gruporeferencia.pt www.gruporeferencia.pt
estamos no mercado para ver como corre o negócio, mas sim para ajudarmos o nosso cliente, respeitando a concorrência”.
NOVAS FERRAMENTAS “O Grupo Referência quer vir a dar que falar”. Luís Mendes não tem medo de o assumir e explica que neste momento a empresa está a desenvolver projetos que possam ser uma mais‑valia para os seus clientes. Um deles é o desenvolvimento da rede Diagnostic Car, com o Stand Asla, mas existe também o projeto de desenvolver ferramentas, juntamente com outros parceiros, que permitam aos clientes oficinais do Grupo Referência ter acesso a encomendas online, orçamentar, etc.
“O ano de 2016 vai ser de mudança no Grupo Referência, nomeadamente na relação que queremos ter com alguns fornecedores, que nos permitam disponibilizar outras ferramentas aos nossos clientes”, assegura este responsável, dizendo que “vamos também
investir numa equipa exterior e alargar um pouco mais o nosso raio de ação”. Investir no negócio e nos clientes são, portanto, prioridades do Grupo Referência que está apostado em ser uma “referência” no retalho das peças na sua região.
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MERCADO PRECISION
“Fazemos todos os serviços em todas as marcas” A rede de oficinas Precision iniciou mais um novo ciclo na sua história em Portugal, mas que será, acima de tudo, uma aposta na continuidade de um projeto com futuro. A revista PÓS‑VENDA foi falar com o CEO da Precision, João Paulo Cruz. { TEXTO PAULO HOMEM }
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Desta forma a Kalculrecord é detentora da Precision Centros de Manutenção Automóvel que, por sua vez, é detentora da Precision Tune Auto Care para Portugal e países africanos de lingua oficial portuguesa.
Quem gere atualmente a rede Precision? A Kalculrecord foi o maior franchisado da Precision, sendo neste momento o detentor da totalidade das operações ds Precision em Portugal. Isto é, somos agora o Master desta marca para Portugal, posição que detemos desde outubro passado.
Qual é o momento atual da rede Precision em Portugal? A rede sofreu uma reestruturação grande por via das diversas alterações que houve no controlo da marca em Portugal. A rede chegou a ter 40 oficinas em Portugal em 2011. O fundo que geriu a rede a partir dessa data levou a que muitas oficinas deixassem de pertencer à rede por razões diversas. Atualmente são
ara os menos atentos, João Paulo Cruz é um profundo conhecedor da Precision. O seu historial nesta rede oficinal é muito grande, estando à frente do maior franchisado da Precision em Portugal. Foi durante muitos anos CEO da Precision, até 2011. Agora volta a desempenhar o cargo.
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20 oficinas, das quais cinco já eram da Kalcurecord, sendo que quatro delas pertencem a três franchisados. Existem projetos para abrir mais oficinas nos próximos meses? Neste momento temos contratos para abrir ma is duas ofici nas fra nch isadas e u ma terceira oficina que surgirá aqui na sede da empresa. Porém, o nosso objetivo passa por abrir cinco novas oficinas durante o ano de 2016. Por curiosidade, refira‑se que em 2016 gostaríamos de dar os primeiros passos em Moçambique, reforçando a presença que já temos em Angola.
Estrategicamente, pretendem apostar a mé‑ dio prazo em centros próprios ou em centros franchisados? Será uma situação mista. Faz sentido abrir centros próprios nas zonas onde já operamos, pois aproveitamos sinergias dos centros que temos e dessa forma conseguimos rentabilizar melhor a nossa operação. Mais para o interior faz sentido apostar em franchisados, até porque vem ao encontro do conceito Precision de oficina de bairro. Qual o conceito oficinal que pretendem imple‑ mentar na Precision? Não vamos alterar a linha que vinha sendo seguida, isto é, não somos uma oficina de serviços rápidos. Queremos fazer todos os serviços em todas as marcas, que é isso que nos diferencia e sempre diferenciou da concorrência. Por outro lado, ao sermos um prestador de serviço global, permite‑nos também trabalhar com os grandes operadores de frotas, no segmento da reparação e da manutenção, com um serviço de qualidade equivalente ao pós‑venda oficial, com a grande vantagem de os tempos de intervenção serem muito mais curtos. Serem oficinas de bairro é também estraté‑ gico para a Precision, atendendo até que as oficinas de marca têm vindo a afastar‑se dos centros das cidades? Nós queremos estar dentro das cidades. Para nós isso é estratégico, pois é onde um conceito como o da Precision faz sentido. Queremos estar onde as pessoas vivem ou onde as pessoas trabalham, com oficinas pequenas, que
fazem parte do nosso conceito. Não queremos ter oficinas de passagem, pois não temos o conceito de serviços rápidos. Em que outros aspetos podem marcar a di‑ ferença? Acredito que temos o nível dos concessionários, aplicando peças de qualidade equivalente, trabalhando em horários alargados e mais convenientes para os clientes. Para além do acordo com a Leaseplan, o mer‑ cado das empresas também é importante para a Precision? Para nós é muito importante. Diria que o mercado das empresas representa 20% na nossa faturação, sendo um tipo de cliente em que nos interessa continuar a crescer, até porque acreditamos que lhe conseguimos agregar mais valor em função dos nossos horários, podendo marcar intervenções para quando a frota está parada. Neste aspeto acho que temos o produto perfeito para as empresas. Qual é a vossa estratégia de preço? Dentro do tipo de peças que utilizamos, de qualidade equivalente, e com a garantia de dois anos dos nossos serviços, temos seguramente dos melhores preços. Sabemos que existe quem faça mais barato, mas temos que comparar aquilo que os outros fazem, o tipo de peças que aplicam e as garantias que dão. Nós neste aspeto não queremos correr riscos. A Precision faz também a “Revisão Oficial”? Nós temos um produto que se chama “revisão como na marca”. Alteramos o nome pois não
queremos entrar em guerra com os concessionários. Não temos receio de fazer as operações como na marca, até porque seguimos o plano de revisão de cada carro. As oficinas clandestinas são para vocês um problema grave? Se queremos mais quota de mercado é a este tipo de oficinas que a devemos ir buscar, não às marcas. Infelizmente ninguém fiscaliza essas oficinas clandestinas ou ilegais, mas penso que em algumas zonas de Portugal, por intermédio da ASAE, tem sido feito um esforço para acabar com este problema. Para se obter resultados tem que se mudar a forma de fiscalizar, em que todos sejam fiscalizados de igual forma. O que sei é que as nossas oficinas continuam a ser fiscalizadas regularmente. Porque razão, no seu entender, ainda existem tantas oficinas independentes que não per‑ tencem a redes? Em determinados países da Europa, como França, Inglaterra e Alemanha, as redes têm maior protagonismo pois são detidas por gigantes do setor automóvel. Nesses países também existe uma fiscalização que funciona e que obriga as oficinas a associarem‑se em rede, para poderem cumprir as suas obrigações legais e ambientais. Quantas oficinas pretende a Precision vir a ter em Portugal? No limite 45 centros. O nosso conceito para ser bem sucedido não alberga muito mais que 40 a 45 oficinas.
CONTACTOS PRECISION CEO: João Paulo Cruz 213 000 700 precision@precision.pt www.precision.pt
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MERCADO SONICEL ‑ OLEOBLITZ
Marca com passado e futuro A Petronas está fortemente empenhada na dinamização comercial da Oleoblitz na Europa, sendo que em Portugal foi a Sonicel que iniciou recentemente a sua distribuição e comercial. { TEXTO PAULO HOMEM }
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ruto de uma nova estratégia europeia, a Petronas decidiu investir a nível europeu na marca Oleoblitz. Com enchimento e distribuição feitas a partir de Itália, “paredes meias” com os lubrificantes Petronas, o que está dentro das embalagens Oleblitz é produto desta marca malaia, uma garantia que é dada pelos próprios responsáveis da Petronas. A gama Oleoblitz tem um novo design de embalagem e de marca. Diz a Petronas que o logótipo da Oleoblitz revela o dinamismo em investigação e a vanguarda tecnológica. Segundo os responsáveis da Sonicel e da Petronas, durante a apresentação nacional do Oleoblitz a cerca de 40 distribuidores, são diversos os pontos fortes dos lubrificantes Oleoblitz. De acordo com Filipe Ferreira, administrador da Sonicel, a aposta na Oleoblitz tem por base uma questão determinante, pois é “produzida e distribuída pela Petronas, o que nos dá a certeza que é uma marca em que o fabricante vai
investir no futuro. Este é um projeto europeu da Petronas, com uma estratégia bem definida para a Oleoblitz, com investimento em imagem, no lançamento de novos produtos e no apoio aos seus distribuidores. É também uma marca exclusiva com uma enorme margem de progressão, decorrente de um projeto conjunto entre a Petronas e a Sonicel”. Em relação ao produto em si, Manuel da Fonseca, gestor da Sonicel refere como aspetos decisivos a extensão da gama Oleoblitz que “nos permite ter uma cobertura de mercado próxima dos 100% relativamente às necessidades do parque automóvel em Portugal, mas também o facto de ter uma excelente cobertura técnica”. Não menos importante é o facto de a Oleoblitz ter a norma ISO/TS 16949, um referencial mundial do setor automóvel em termos de qualidade para alguns dos mais importantes fabricantes de automóveis. Para além disso os profissionais terão acesso a um website em português (www.oleoblitz.
Gama Oleoblitz Veículos Ligeiros
Veículos Pesados 2 / 4 Tempos Agrícolas Transmissões Antocongelantes Travões Industria
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Pulsar F Pulsar S Pulsar M Hercules Era Microl Agricoil Gear Matic ART ALT Hydra
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100% Sintético Semi-sintético Mineral 100% Sintético, Semi-Sintético e Mineral Monograduados 100% Sintético, Semi-Sintético e Mineral STOU / UTTO Caixas e diferenciais ATF´S Caixas Automáticas Orgânicos e Inorgânicos Fluídos, Travões e embraiagens HLP, HVLP
com), com toda a informação técnica onde podem ser descarregadas as fichas do produto e pesquisar o lubrificante ideal para cada motor de automóvel. Neste momento a Sonicel já iniciou a comercialização dos lubrificantes Oleoblitz, começando pelos produtos mais vendáveis, mas “progressivamente a gama vai ficando completa, pois é nossa intenção ter uma efetiva cobertura de mercado”, conclui Manuel da Fonseca.
CONTACTOS SONICEL Gestor: Manuel da Fonseca 214 245 308 loja.carnaxide@sonicel.com www.pecas‑sonicel.com
Ligeiros: Cobertura técnica
OFICINA EASYSTOP
Serviço completo Ricardo Mateus passou de uma marca para o multimarca e traz muita experiência e uma visão muito clara do que quer. Criou a oficina de raiz, em junho de 2015 e a estratégia provouser vencedora, uma vez que a oficina tem cada vez mais serviço. A Easystop nasceu para ser uma oficina urbana completa, com todos os serviços. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }
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icardo Mateus trouxe a experiência de 15 anos de trabalho na Mercedes‑Benz Portugal, onde esteve sempre ligado ao pós‑venda e às oficinas, para criar um novo conceito de oficina multimarca com todos os serviços e onde aplica as melhores práticas. Chapa e pintura, mecânica, direção, eletricidade, IPO, lavagem, restauro de clássicos, ar condicionado, pneus e outros serviços mais pequenos compõem o leque de serviço completo. “Enquanto cliente fazia‑me muita confusão que um carro tivesse que andar de oficina em oficina para fazer vários tipos de serviço diferentes, porque umas oficinas eram especialistas em pintura, mas para eletricidade já tinha que ser outra.” Foi aí que Ricardo Mateus viu o espaço para o seu negócio. Ponderou
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durante cerca de dois anos e decidiu avançar, juntamente com o pai, para uma oficina que faz todos os serviços, à semelhança de um concessionário, mas para todas as marcas. “Este é um negócio muito diferente dos concessionários, onde as marcas ciaram uma logística e meios próprios para facilitar o trabalho e aceder à informação técnica. Aí a oficina multimarca enfrenta mais desafios e obriga a um conhecimento bem mais abrangente que não se centra apenas numa marca. A vantagem é que não temos aqui pessoas viciadas a uma marca, mesmo que sejam mais especialistas numa ou noutra marca”, explica Ricardo Mateus, engenheiro automóvel de formação, enquanto mostra as amplas instalações, com o layout bem pensado e funcional
de uma oficina moderna. Os conceitos‑chave para Ricardo Mateus, foram aplicar toda a sua experiência de atenção ao cliente e de procedimentos na oficina, “que estão muito desenvolvidos nas marcas” e criar uma equipa que tivesse esta disciplina mas, por outro lado, tivesse o conhecimento e a agilidade de se conseguir adaptar aos carros e problemas que aparecem. Esse equilíbrio tem sido o nosso sucesso.” Só nos primeiros seis meses de atividade passaram pela Easystop mais de 700 veículos. “O nosso plano de negócio aponta para o break‑even ao fim de um ano, mas com o rumo que as coisas estão a levar é muito provável que o consigamos antes”. A imagem cuidada, o fardamento e a qualidade do atendimento são fundamentais
na Easystop. “Confiamos no nosso trabalho técnico e queremos que o cliente se sinta à vontade para descer a rampa e ver como trabalhamos”. Para Ricardo Mateus o conceito Easystop tinha que estar dentro da cidade de Lisboa e a zona onde está, junto ao Instituto Superior Técnico, sempre foi uma zona tradicionamente ligada ao automóvel. Comprou as instalações, fez obras profundas e a 11 de junho de 2015 abriu portas. “Queríamos estar numa zona de trabalho. A ideia é ter o cliente que vem de manhã para o trabalho, deixa cá o carro e vem levantar ao final do dia para voltar para casa. Se a reparação for maior temos também a nossa rent‑a‑car, na porta ao lado, que pratica preços especiais para os clientes da oficina.” Este é um dos serviços à disposição dos clientes, tal como a recolha e entrega de viaturas e o horário alargado durante os dias da semana (8‑19h30) e no período da manhã de sábado (8‑13h). A maioria dos clientes têm sido exatamente pessoas que moram fora de Lisboa e vêm para o centro da cidade trabalhar. Mas chegam cada vez mais os moradores da zona que vão tendo conhecimento da oficina.
“Perverteu‑se o sistema porque hoje muitas oficinas não alertam os clientes para problemas que o carro pode ter para não os assustarem e não acharem que estão a querer cobrar mais dinheiro. Quando o que se devia passar era o oposto”
RECURSOS HUMANOS Um dos grandes desafios de Ricardo Mateus foi a constituição da equipa. “Há muita gente desempregada mas há muito pouca gente qualificada”, lamenta. Ricardo lamenta ainda mais a experiência com o Centro de Emprego. “Cheguei a tirar 70 currículos do centro de emprego para tentar encontrar mecânicos, lavadores, rececionistas, qualquer posto. Das 70 consegui convencer duas a marcar uma entrevista, uma não apareceu e outra que veio disse‑me que só vinha para cá trabalhar se se mantivesse no subsídio de desemprego e eu lhe pagasse por fora.” Usou anúncios online, com resultados fracos e isso fez com que demorasse dois meses e meio para conseguir constituir a equipa inicial de seis pessoas com os critérios de exigência que definiu. Ao fim de seis meses são já 15 os funcionários, mas demorou quatro meses a conseguir encontrar pessoas para reforçar a equipa. Inclusive, ainda há vagas em aberto. “Recuso‑me a contratar uma pessoa menos boa. Prefiro esperar e assegurar eu esse trabalho”.
NEM REDES… Um conceito comu m nu ma nova ofici na passa por aderir a uma rede, que já tem uma estrutura montada. Ricardo Mateus tem outra visão e é veemente a dizer não a uma rede, apesar das propostas que teve. Redes. “Podiam‑me dar alguma coisa pela via da ferramenta e do apoio técnico, mas também o temos por nós com as melhores empresas do mercado”. Para Ricardo, “a questão das redes
é que criam condicionantes e obrigações que num arranque desta dimensão e com este nível de investimento obriga ainda a ter que cumprir stocks mínimos de algumas peças, ter ferramentas que vamos usar uma vez na vida e ter que cumprir standards com os quais nem sempre concordamos porque são, muitas vezes, desenhados por pessoas que não andam no terreno.”
… NEM SEGURADORAS Também contra o que é comum, a Easystop recusa assinar acordos com seguradoras, mesmo que isso represente muitas entradas na oficina. “Prefiro não ter esses clientes porque dou mais importância à rentabilidade e à qualidade dos nossos serviços. Ao preço que, na maioria dos casos, as seguradoras querem JANEIRO 2016 PÓS-VENDA
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OFICINA EASYSTOP
Parceiros de topo
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icardo Mateus definiu que só trabalharia com parceiros de topo, sendo que nas peças gasta praticamente em fatias iguais peças de origem e de aftermarket, mas só fornecedores de primeiro equipamento. Peças ‑ Cerca de 95% das peças aftermarket são fornecidas pela WDBauto, com instalações muito perto da Easystop. “Responde a todas as nossas necessidades e resolvem‑me todos os problemas de forma rápida. Faço o pre‑piking de forma fantástica com eles: dou as matrículas e que peças preciso para as marcações que tenho no dia seguinte e de manhã quando abrimos o portão já cá tenho as peças. É muito fácil ter imprevistos porque há surpresas quando os carros nos chegam. Com os grandes retalhistas não há tanta flexibilidade.” Em relação às peças de origem, em algumas marcas vai diretamente ao concessionário e noutras trabalha com distribuidores. Lubrificantes ‑ A escolha foi muito fácil. “A Petronas tem uma forte ligação à Mercedes onde trabalhei e conheço muito bem os lubrificantes. Considero os óleos de elevadíssima qualidade e até o 10w40 para os carros mais antigos é Petronas porque nem sequer temos uma segunda marca”. Pintura ‑ “Só existem duas grandes marcas de repintura automóvel e escolhemos a Spies Hecker. Garante um acabamento fantástico e nos trabalhos que fazemos acaba por ser mais rentável.” Trabalha diretamente com a Álvaro de Sousa Borrego. Pneus ‑ Trabalha essencialmente com as marcas premium ‑ Goodyear, Dunlop, Pirelli, Continental e Bridgestone. Depois, para carros mais antigos e em que as pessoas já não querem gastar tanto há a opção Falken, Sava ou Debica. “Não entram aqui pneus chineses.” Gestão de resíduos ‑ “Fi zemos obra s imensas e subcontratamos uma empresa que nos faz a gestão toda ambiental e de resíduos que é a Correia e Correia.” Formação ‑ Vindo de uma marca, Ricardo Mateus tem uma noção muito clara da importância da formação. Os parceiros de formação são a ANECRA, o CEPRA e a Mecatrónica Online. “Rodeamo‑nos dos melhores do mercado. É fundamental para mim ter pessoas certificadas e credenciadas mas saber que quem me dá essa formação tem o cuidado de ter sempre programas atualizados e que acrescentam conhecimento a quem trabalha na oficina.” Consumíveis - Na grande maioria dos consumíveis usados na oficina, a Easystop consome Würth.
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o serviço, não têm claramente os mesmos padrões que eu”, analisa Ricardo Mateus, que mostra que mesmo com esta política tem muitos clientes na chapa e pintura que, neste momento na oficina, divide o maior número de serviço com a mecânica. “Prefiro fazer trabalho de chapa e pintura para outras oficinas, com um preço especial para profissionais porque estou a ajudar outras oficinas também e ter aqui aqueles clientes que querem um trabalho de excelência e sabem que têm que pagar um valor justo por ele”. Ricardo Mateus é peremptório: “Sei qual é o meu custo da mão‑de‑obra, quanto é que me custa trabalhar e sei de tal maneira que calculo inclusive o consumo das lâmpadas, dos equipamentos, tudo. A isso junta‑se os ordenados, impostos, seguros, formações, etc. No final das contas eu não posso fazer serviços a perder dinheiro. O problema é que muitas oficinas nunca fizeram estas contas e acabam por ter que fechar. Eu sei que abaixo de um determinado valor não posso baixar preço e não posso entrar em concorrência desenfreada como se vê em muitos casos”. Outro problema que transfigurou o setor, segundo Ricardo Mateus, foi o conceito e as práticas dos serviços rápidos. “Vende‑se a ideia de que uma revisão é trocar óleo e filtro”,
o que é publicitado a preços baixos. “Mas uma revisão é muito mais do que isso, é uma verificação cuidada e preventiva do carro.” Estas práticas, prossegue Ricardo Mateus “criaram uma perversão na cabeça dos clientes em relação ao preço, mas temos que combater isso”. Um dos caminhos é a receção ativa, que é praticada na Easystop, sempre com a flexibilidade da oficina e de acordo com as possibilidades do cliente.
ALARGAR O CONCEITO O objetivo de Ricardo Mateus é ter, nos próximos cinco a dez anos, mais duas a três localizações “Não mais do que isso porque senão depois perde‑se o conceito que defendo e também o controlo.”
CONTACTOS EASYSTOP Gerente ‑ Ricardo Mateus Rua Alves Redol, 15C, Lisboa 218 296 550 geral@easystop.pt www.easystop.pt
DOSSIER EQUIPAMENTOS OFICINAIS
Muitos operadores, novas oportunidades O mercado dos equipamentos oficinais tem conhecido nos últimos anos uma silenciosa revolução. A crise trouxe mais operadores, mais produto barato mas também mais oportunidades de negócio. { TEXTO PAULO HOMEM }
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revista PÓS‑VENDA lançou o desafio a muitos dos operadores do mercado, ao nível dos equipamentos oficinais, para fazerem não só uma caracterização do mercado, mas também para darem a conhecer as atuais e futuras novidades que já chegaram ou irão chegar às oficinas. As respostas que obtivemos dos diferentes operadores, que poderá ler de seguida num extenso trabalho, mostram que o setor dos equipamentos está mais vivo do que nunca. Não é fácil hoje em dia a estas empresas fazer a diferença neste ramo, tanto mais que alguns operadores estão estabelecidos no mercado há muitos anos, fazendo‑se valer dessa experiência. Porém, outros operadores mais recentes conseguiram, apesar da crise económica se ter instalado no mercado, acima de tudo porque apostaram em equipamentos mais baratos. Mesmo que algumas destas empresas sejam eminentemente comerciais, muitas vezes o serviço pós‑venda acaba por ser prestado por outras empresas dedicadas a isso e que também têm vindo a aparecer no mercado. Algo que cada vez mais é uma realidade nos equipamentos oficinais é a eletrónica. O desenvolvimento dos futuros equipamentos irá recorrer cada vez mais à eletrónica, melhorando a prestação do serviço em termos de qualidade e rapidez. Também os métodos de aquisição foram hoje banalizados. Quase ninguém compra a pronto, até porque o crédito voltou a ser uma realidade e o renting começa a ganhar força neste setor. Nas próximas páginas poderá tirar muitas conclusões sobre o presente e o futuro do setor dos equipamentos.
MERCADO 1 ‑ Como tem evoluído o mercado dos equipamentos oficinais em Portugal? Que dados ou estatísti‑ cas nos pode fornecer sobre este mercado? Têm crescido as marcas brancas / próprias? Existem cada vez mais operadores nos equipa‑ mentos oficinais?
2 – Que serviços são atualmente mais valorizados pelas oficinas, para além do fornecimento do equipamento?
3 – Atentendo ao custo dos equipa‑ mentos, que formas de aquisição dos equipamentos uma oficina tem hoje ao seu dispor?
LEIRILIS
ANA RITA SOARES (MARKETING)
1 ‑ Devido à evolução do setor automóvel, com veículos que exigem cada vez mais tecnologia, há a necessidade de colocar à disposição da oficina novos equipamentos que proporcionem a prestação de um bom serviço de manutenção/reparação. Este facto faz com que a procura de equipamentos aumente, tornando o mercado bastante atrativo. Assistimos também a um número crescente de operadores no mercado, onde cada marca tem vários representantes em Portugal, o que torna o mercado muito competitivo.
2 ‑ Além do fornecimento e montagem do equipamento, o serviço de assistência técnica tem um peso muito grande na escolha do fornecedor de equipamento. Um bom serviço de assistência técnica, com técnicos qualificados, que garantam um ótimo atendimento e manutenção/reparação do equipamento é uma mais‑valia e um ponto de diferenciação para a empresa. 3 – Como o valor da aquisição pode ser um entrave para a oficina, o fornecedor poderá desenvolver um plano de pagamentos junto da mesma. Caso esta situação não seja viável, existem entidades financeiras que, através de leasing, disponibilizam o capital necessário para a aquisição do equipamento.
GONÇALTEAM
ANTÓNIO GONÇALVES (DIRETOR GERAL)
1 ‑ A evolução do mercado tem sido peculiar, pelo facto de estar a crescer em diferentes vertentes. Por um lado temos as marcas orientais, fabrico chinês camuflado pelo distribuidor europeu de origem alemã e/ou espanhola; por outro, as marcas de referência com linha de produtos budget e linha premium e ainda as marcas 100% orientais de origem direta, que competem entre si nos diferentes segmentos de mercado. O crescimento dá‑se essencialmente na evolução do mercado da mecânica tradicional que está a apostar na extensão dos serviços ao mercado dos pneus e no cliente tradicionalista
em pneus que está a investir na modernização e adaptação ao serviço de mecânica rápida. Nota‑se nitidamente que ambos os segmentos não querem perder as oportunidades óbvias que o setor atravessa, por via da procura do maior comodismo do proprietário da viatura que quer ser servido mais rapidamente e num único local, e requalificar o modelo de negócio de uma forma mais abrangente e diversificada. As marcas “brancas” ou “budget” têm obviamente tido crescimento nos clientes que evoluem / passam da mecânica para os pneus e vice‑versa numa primeira fase e depois são as premium que adquirem essa mesma quota do mercado. Em termos de operadores no mercado nota‑se um crescimento por parte dos nossos vizinhos espanhóis com produtos de muito baixa qualidade e de novas empresas em Portugal que, por via do desaparecimento de outras de dimensão maior, vão aparecendo e meritoriamente disputando as suas oportunidades. 2 – Os nossos clientes valorizam essencialmente, depois de informados sobre o produto mais adequado, o serviço pós‑venda, sendo os mais importantes a assistência técnica, a formação e as atualizações do produto (quando necessário). São também fatores de decisão no momento da venda as condições de aquisição e o rácio de valor/produto, ou seja, “quanto necessito de investir” para obter o mesmo resultado final.
3 ‑ São várias as que o mercado disponibiliza, desde já a chamada “facilidade de pagamento” por parte do fornecedor, o leasing, o renting, entre outras, para o equipamento novo e também, como no nosso caso, o equipamento em segunda mão, muitas vezes a alternativa mais viável, por razões económicas.
MGM
MANUEL GUEDES MARTINS (GERENTE)
1 ‑ Atualmente a tecnologia aplicada nos automóveis é cada vez mais complexa, exigindo recursos cada vez mais eficazes ao nível do diagnóstico e reparação, bem como ao nível do conhecimento do operador/técnico, quer ao nível dos equipamentos que utilizam para o executar. JANEIRO 2016 PÓS-VENDA
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DOSSIER EQUIPAMENTOS OFICINAIS
Contudo, e face à crise económica existente, pensamos que as empresas têm recorrido cada vez mais a marcas de equipamentos provenientes de mercados mais longínquos (ex. China, …) no sentido da oferta de preços mais competitivos aos seus clientes, em detrimento da qualidade dos mesmos equipamentos. 2 ‑ Relativamente à nossa empresa pensamos que os serviços mais valorizados pelas oficinas são os que dizem respeito à reparação dos equipamentos oficinais (elevadores/compressores, etc.) com a maior rapidez e profissionalismo possível, de modo a poderem oferecer os melhores serviços, e em tempo útil, de assistência aos respectivos clientes. 3 ‑ Pensamos que será o recurso ao contrato de leasing e/ou crédito bancário.
TECNIVERCA
ALEXANDRE CORRICAS (DIRETOR COMERCIAL)
1 ‑ A evolução tem sido crescente e positiva com aposta na inovação e atualização dos equipamentos já existentes nas oficinas, de forma a completar as necessidades e novas exigências do mercado automóvel. E também uma maior exigência por parte dos clientes, na forma de como as reparações são efetuadas. Apesar disso, continuamos a assistir à aquisição de equipamentos de baixa qualidade e sem certificação.
por parte das oficinas de referência no setor. 2 – A formação e a assistência técnica serão os dois serviços mais valorizados e procurados pelas oficinas, onde a Tecniverca tem vindo a apostar, valorizar e disponibilizar regularmente. Inclusive com formação dos seus clientes e funcionários. 3 – As oficinas têm, para além do crédito normal concedido por parte dos fornecedores, também disponível uma série de ofertas financeiras por empresas de crédito e ban cárias.
“As marcas ‘brancas’ crescem inicialmente nos clientes que vão da mecânica para os pneus e vice‑versa mas depois são as premium que ganham essa quota.” - GTEAM
DOMINGOS & MORGADO MÁRIO LEAL (DIRETOR TÉCNICO)
1 ‑ De uma forma geral, o que se está a verificar
Não conseguimos obter dados estatísticos, mas no nosso caso específico, este ano houve um crescimento nas vendas de equipamento para oficina, fruto também de uma aposta em novas representadas, entre elas uma marca própria criada pela Tecniverca, a Hyprel ‑ Hydraulic Pressure Elements ‑ com o foco no mercado nacional e internacional. Temos assistido ao aparecimento neste setor de diversas marcas brancas, mas sempre de baixa qualidade. O mercado nacional tem assistido a uma abertura do mercado internacional e ao colapso de algumas empresas de referência no setor, levando à criação de diversas pequenas empresas a distribuir equipamentos oficinais, sem estruturas que suportem a assitência e garantia dos mesmos, criando desconfiança
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é que os operadores com maior qualidade de serviço – empresas de venda de equipamentos – estão a afirmar‑se cada vez mais, ocupando espaços de mercado até agora ocupados por “vendedores de máqu i nas”. Por empresas de venda de equipamentos entendemos empresas estruturadas, com equipas de assistência técnica, com centros de formação próprios, com programas de assistência técnica preventiva, etc. Todas as outras estruturas são, no nosso entender, empresas de vender máquinas, pois não garantem um serviço de acompanhamento ao cliente. Dentro desta filosofia, nenhuma empresa de equipamentos aposta em marcas brancas, sendo a tendência para apostar em equipamentos de gama premium, em detrimento de marcas de preço que, forçosamente, não garantem uma qualidade dos seus equipamentos que permita ao cliente final planear o futuro de forma sustentada. 2 – Seguramente, assistência técnica e formação. Qualquer equipamento tem de se “pagar a si mesmo”, o que não consegue, se estiver imobilizado. Neste campo, os contratos de manutenção programada de equipamentos desempenham um papel primordial, pois minimizam o downtime dos equipamen-
tos, através de uma manutenção preventiva, em vez da normal manutenção curativa. É aqui que entra a assistência técnica, rápida e eficaz. Também a formação é, cada vez mais, valorizada pelos clientes pois, com a evolução da complexidade tecnológica dos veículos e equipamentos, quem não evoluir, fica parado no tempo.
3 – Existem múltiplas soluções financeiras para aquisição de equipamentos, sendo as mais comuns o leasing e o renting… o primeiro – o leasing – é um produto financeiro tradicional, bem conhecido dos empresários do setor. Atualmente, o renting tem vindo a ganhar espaço de influência pois, embora seja mais recente e algo mais dispendioso que o tradicional leasing, tem muitas vantagens relativas a este. Por exemplo, o facto de não entrar como indicador de endividamento da empresa, permite o benefício do balanço e dos rácios financeiros da própria empresa. Na conjuntura atual, onde as empresas estão muito controladas pela banca nos seus rácios de endividamento, este produto assume‑se completamente inócuo a esse controlo, permitindo desbloquear negócios que, de outra forma, não seriam financiáveis.
PRIORIDINAMIC
FERNANDO GARANHÃO (GERENTE)
1 ‑ Em Portugal, o mercado dos equipamentos oficinais tem uma grande variedade de oferta. As empresas, cada vez mais, querem vender estes equipamentos, pois é um mercado que está em constante movimento. Mas os equipamento oficinais devem ser vendidos por alguém que tenha formação técnica para que possa aconselhar o cliente, pois cada cliente tem as suas necessidades e nem sempre a solução para um é a solução para todos. O crescimento das marcas brancas no mercado é uma realidade. No entanto, se por um lado o cliente tem a possibilidade de comprar material mais barato, por outro tem de ter em conta a qualidade, a existência de peças de reparação/substituição e, quando existem, qual o custo das mesmas. 2 – As oficinas, hoje em dia, são cada vez mais
exigentes, o aconselhamento, a assistência técnica e a formação contínua dos técnicos da oficina são levados em conta quando chega a hora de escolher o fornecedor. A inovação, a objetividade e a atenção às necessidades do cliente, também são fatores decisivos. Se podemos resolver um problema à distância de um click, através da assistência remota a equipamentos informáticos, poupando tempo e dinheiro ao cliente, não há necessidade de cobrar uma deslocação. Tempo é dinheiro.
3 – As modalidades que existem disponíveis, no mercado são facilidades de pagamento (de alguns fornecedores), crédito da banca, o Leasing e Renting.
BOLAS
ELIZABETE BOLAS (ADMINISTRADORA)
deixar de referir que as novas representações que assumimos, por incapacidade dos representantes anteriores mas fundamentalmente pelo trabalho que fizemos ao longo destes anos, também tem contribuído para aclarar o horizonte. No nosso caso, os anos de 2013 e 2014 foram de crescimento e acreditamos que, se continuar a existir uma gradual retoma da atividade económica, podemos aspirar a um futuro mais promissor. 2 – Considerando a sofisticação crescente dos equipamentos oficinais é nossa convicção que o suporte em termos de aconselhamento e formação dos utilizadores é uma grande mais‑valia. Não vendendo diretamente ao público, temos a preocupação de formar a nossa rede de revendedores e estamos também disponíveis para os apoiar diretamente no aconselhamento, montagem e instalação dos equipamentos que comercializamos. Existe, de facto, uma grande proliferação de marcas e sub‑marcas no mercado, contudo, a grande maioria revela grandes dificuldades em prestar este tipo de suporte e garantias reais de formação e assistência pré e pós-venda. Nós, para além de contarmos com três pontos de assistência (Évora, Alverca, Freixieiro) , uma equipa de um engenheiro mecânico e 5 técnicos, investimos ainda num gestor de produto dedicado ao setor automóvel.
de “marcas brancas” predominantemente procedentes da Ásia ou de países de leste. Estes produtos integram‑se num conceito “low cost” onde a preocupação com o serviço pré e pós venda é quase nula. Por outro lado, a não associação destes serviços à venda gera oportunidades às empresas que operam na área na prestação de serviços técnicos de montagem de equipamentos. No entanto, continua a haver clientes preocupados com o preço mas que não prescindem do serviço e das garantias pós venda no momento de tomarem as suas decisões já que, feitas as contas, o preço final pago pelo cliente não difere muito do preço praticado pelos distribuidores de marcas tradicionais que garantem um serviço completo. A juntar a isto verifica‑se também que as marcas tradicionais estão atentas a estas mudanças e têm vindo a adaptar‑se a esta nova realidade diversificando e estratificando a oferta.
1 ‑ Os últimos dados disponíveis apontam para que o mercado pós‑venda automóvel tenha continuado a descer em 2014, essencialmente devido a 3 motivos: (1) o parque automóvel decresceu ligeiramente nos últimos 2 anos, depois de um crescimento absolutamente contínuo, situando‑se agora nos 5,7 milhões de unidades; (2) a quilometragem também teve uma queda ligeira e, por último, (3) a redução do investimento do condutor. Fruto da conjuntura que vivemos, a idade média dos veículos quase dobrou, de 6 anos em 2001 passou para 11 anos em 2014, e a percentagem de viaturas com mais de 10 anos é superior a 50%. Por outro lado, as vendas de novos veículos cresceram significativamente no ano passado. No meio destes factos existem portanto alguns que são teoricamente positivos para o mercado de reparação das oficinas, as quais também sofreram o necessário processo de ajustamento a uma nova realidade. Apesar de muitas terem fechado, continuará a existir excesso de oferta. Na nossa atividade, a venda de ferramentas e equipamentos para as oficinas, o setor também sofreu mudanças enormes, mas continua bastante competitivo. Desapareceram do mercado empresas históricas, de dimensão considerável, e ainda assim subsistem dificuldades de crescimento para os que ficaram. Em todos os períodos difíceis existem sempre oportunidades e, a este respeito, não posso
3 – No mundo globalizado de hoje, as formas de aquisição de equipamentos ou de qualquer outro bem ou serviço são múltiplas. Contudo, o que deve ser ponderado é se o custo do equipamento é o único fator a ter em conta. De facto, este não pode ser medido apenas no momento da compra, mas sim ao longo do período de vida útil do equipamento. Deverá também ter em conta outros fatores, alguns já mencionados, como sejam a segurança no trabalho, o consumo energético, a garantia de formação, assistência técnica, etc.
EQUITECNA
PEDRO CHAPADO (GERENTE)
1 ‑ Estamos conscientes de que o mercado mudou e de que a forma de trabalhar a área dos equipamentos oficinais também mudou. Hoje proliferam no mercado um sem número
2 – Perante um produto tecnologicamente complexo e com um grau de exigência de serviço muito elevado – no automóvel os operadores da reparação são confrontados no dia‑a‑dia com desafios importantes cuja resolução depende de apoio técnico, informativo e tecnológico atualizado e constante. Por isso, as oficinas valorizam muito a capacidade que os seus parceiros de negócio têm para os ajudar a identificar problemas e necessidades que levem à resolução dos mesmos, simplificando os processos, através de serviços de qualidade, com boa capacidade de resposta e elevada eficiência. Estas parcerias assentam sobretudo na confiança e no reconhecimento de competências que, juntas, possam acrescentar valor e rentabilidade ao negócio da reparação. 3 – Há um ditado que diz “a necessidade aguça o engenho” e que se plasma na nossa realidade oficinal. A crise que o setor atravessou nos últimos anos obrigou a profundas alterações nos hábitos e formas de comprar das oficinas, já que o volumoso encerramento de unidades oficinais disponibilizou equipamentos de ocasião a preços reduzidos que, proporcionaram e proporcionam oportunidade de comprar equipamentos a preço de saldo. JANEIRO 2016 PÓS-VENDA
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Por outro lado, os operadores do mercado de máquinas e ferramentas também se ajustaram facilitando a aquisição “a prestações” de equipamentos e disponibilizando outras formas diversificadas de financiamento que, apesar da notória contenção do crédito, o mercado financeiro proporciona, e que são pensadas e definidas de acordo com as necessidades específicas de cada cliente. Estas passam por financiamentos através de leasings, rentings e parcelamento do pagamento através de cartões de crédito.
AUTOTEC
JOSÉ NOBRE (GERENTE)
1 ‑ O mercado dos equipamentos oficinais tem evoluído muito pouco e têm aparecido pequenas empresas novas no mercado oriundas de empresas do ramo que fecharam.
2 – O serviço tem um peso significativo na decisão da compra de novos equipamentos, no entanto por vezes este serviço não é contemplado nas decisões finais. 3 – Leasing se tiver bons resultados, crédito bancário, crédito dado pelo fornecedor se o cliente já for conhecido.
CETRUS
ROGÉRIO COSTA (ADMINISTRADOR)
1 ‑ Em relação à evolução em termos tecnológicos dos equipamentos, não têm existido grandes novidades à exceção dos softwares, melhorando a abordagem/acesso dos técnicos aos mesmos, tornando a sua utilização mais rápida e intuitiva. Quanto aos dados, se falarmos em termos de número de unidades e das diversas áreas produtivas, a mesma não tem sofrido alterações em relação ao último ano. Quanto às marcas brancas é um fenómeno. Na realidade tem existido uma transferência na oferta para este tipo de equipamentos e uma aceitação por parte dos consumidores para este tipo de produto. Isto leva a que, neste momento, já existam consultas onde se expressa à partida que se apresentem
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propostas com os dois tipos de soluções. O que se assistiu nos últimos anos foi a uma transferência de grandes operadores para pequenos operadores que, utilizando a forma mágica de baixos custos e equipamentos de segunda linha, aparecem nas zonas geográficas de sua intervenção com propostas apetecíveis, ficando pelo caminho a capacidade de instalação mais profissional e de um pós‑venda sustentado num stock de peças e numa capacidade de técnicos no terreno.
2 – A bandeira de qualquer empresa de serviços nesta área, para além da capacidade técnica de instalação é, na realidade, o seu serviço pós‑venda, que hoje só é possível abranger o território nacional com uma organização descentralizada. 3 – Como é sabido, a banca deixou de ser um parceiro aberto a financiamentos de risco, o que leva a que os clientes se queiram financiar através de pagamentos faseados a fornecedores.
CIVIPARTS
ANTÓNIO PINTO (GESTOR EQUIPAMENTOS OFICINAIS)
1 ‑ Os equipamentos em Portugal, tal como no resto do mundo, têm evoluído de forma análoga à evolução que se tem verificado no parque automóvel, quer nos veículos ligeiros quer nos pesados. Isto é, têm acompanhado a evolução tecnológica que, de uma forma muito acentuada, se tem verificado neste setor. Cada vez mais os equipamentos são tecnolo-
2 – Os serviços mais valorizados pelas oficinas são, sem sombra de dúvida, um bom serviço de pós-venda, a par de uma boa formação e disponibilidade técnica para o desenvolvimento de soluções e projetos adaptados às necessidades reais de cada caso em particular.
3 – Hoje existem no mercado diversas soluções financeiras que permitem aos clientes a aquisição dos equipamentos que necessitam com o menor esforço possível e adequado às condições da sua tesouraria. De entre algumas podemos destacar os sistemas de Leasing, o Renting operacional, operações de financiamento personalizado adequadas caso a caso pelas instituições financeiras e, em casos particulares, a venda em condições de crédito particular concedido pelas próprias empresas fornecedoras. A Civiparts é um exemplo disso, disponibilizando aos seus clientes qualquer das soluções financeiras acima descritas, ajudando‑os a encontrar a solução que mais se adequa à realidade de cada caso.
gicamente mais sofisticados, são projetados e fabricados tendo em conta a adaptação e a facilitação das operações de manutenção e reparação dos produtos (veículos) lançados por uma indústria automóvel em constante evolução e isto é transversal a todo o tipo de equipamentos, desde o mais simples elevador ou ferramenta manual até aos mais sofisticados equipamentos de diagnóstico. Todos eles são hoje projetados tendo em atenção os mais ínfimos pormenores e cada vez mais customizados. Por este facto, este mercado não é muito propício ao aparecimento de marcas brancas. Cada vez mais os profissionais procuram equipamentos desenvolvidos por fabricantes reconhecidos no mercado, capazes de inovar e acompanhar a rápida evolução tecnológica. Economicamente e no que diz respeito à evolução do negócio, também o setor dos equipamentos tem acompanhado o ciclo de recessão económica dos últimos tempos, tendo registado neste último ano uma ligeira recuperação, alinhada com as restantes áreas da economia global.
mercado, com a justificação da necessidade de redução de custos de investimento na fase crítica da recente crise económica. Hoje, todo o setor está a “pagar” uma fatura extra de custos não esperados, pois a baixa qualidade desses produtos resulta numa vida útil operacional muito mais reduzida, custos de manutenção mais elevados e, em muitos casos, inadaptação à evolução técnica, o que implica a sua substituição a mais curto prazo! 2 – Os serviços de pré‑venda e suporte técnico, nomeadamente o estudo do layout com a correspondente análise de fluxo e movimentos internos da oficina e subsequente otimização dos postos de trabalho são o serviço mais apreciado pelos clientes de equipamentos oficinais. Por isso, a Lusilectra desde há muitos anos que dá uma grande importância a este tipo de suporte concedido aos seus clientes, no sentido de permitir a concretização de oficinas rentáveis, de boa produtividade, com o mínimo de espaço e recursos possíveis, mas garantindo a qualidade final do serviço. Naturalmente que o serviço de assistência técnica pós ‑venda é também uma componente muito valorizada pelas oficinas, até porque não havendo excessos ou equipamento supérfluo, a imobilização de qualquer equipamento corresponde a uma perda de produtividade da oficina que não se quer que aconteça.
LUSILECTRA
RAÚL VERGUEIRO (ADMINISTRADOR)
1 ‑ O mercado de equipamentos oficinais em Portugal tem estado globalmente estagnado, pois se por um lado existem algumas novas / remodelações de oficinas, muitas outras têm fechado ou sido integradas em unidades de maior dimensão. Daqui resulta que as solicitações de novos investimentos em equipamentos novos não tenham crescido tanto quanto o desejável, aumentando claramente o mercado no que diz respeito a reformulações, transferências e reaproveitamentos de equipamentos que no passado teriam taxas de utilização menores. No entanto, os operadores de equipamentos oficinais têm crescido sobretudo na gama de produtos de menor qualidade e no fornecimento de serviços de baixo custo, mas que nem sempre correspondem aos padrões de qualidade expectáveis pelo cliente final. O grande desafio que se coloca atualmente ao setor de equipamentos e aos seus clientes será recuperar da perda de qualidade dos produtos que nos últimos anos foram introduzidos no
3 – Para além da compra tradicional com o recurso ao financiamento ou às operações de leasing, estamos também aptos a apresentar outras soluções financeiras, nomeadamente o renting (aluguer operacional).Esta solução, perfeitamente aceite e utilizada pelos grupos económicos de maior dimensão, é ainda pouco utilizada em oficinas de menor dimensão embora seja para estas uma solução mais eficaz quando as capacidades de investimento não são tão folgadas e saem fora das previsões orçamentais
MG EQUIPAMENTOS JOSÉ MIRA (DIRETOR GERAL)
1 ‑ O mercado dos equipamentos oficinais tem apresentado uma natural sintonia com a situação económica do país. É conhecida a diJANEIRO 2016 PÓS-VENDA
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reta afetação que a crise dos últimos anos produziu em todo o setor automóvel, tanto a nível de vendas como no setor da reparação. O mercado dos equipamentos sofreu, também, os efeitos destes tempos difíceis. Os últimos indicadores refletem alguma recuperação do setor oficinal, que volta a apresentar alguma disponibilidade para investimentos a nível de equipamentos.
O mercado continua a registar um preocupante número de situações que consideramos altamente lesivas de todos aqueles que procuram desenvolver a sua atividade dentro de parâmetros que respeitem os princípios e as regras de mercado aplicáveis ao setor. Referimo‑nos a produtos de origem duvidosa, alguns dos quais oriundos de contrafação, outros sem garantia de cumprimento de requisitos técnicos de segurança, bem como a operadores de “circunstância” que exercem a atividade de forma desigual introduzindo naturais desequilíbrios no mercado. 2 – A componente técnica associada ao fornecimento dos equipamentos, desde a fase de aconselhamento técnico por vezes com elaboração de projetos, até à instalação dos equipamentos, formação aos operadores e serviços pós‑venda, continua a ser um fator diferenciador para um número importante de clientes que considera estas variáveis de vital importância em qualquer processo de aquisição de equipamentos. Noutros casos, prevalece o imediatismo circunscrito ao fator preço. 3 – Continuam a existir as tradicionais formas de aquisição com ou sem recurso a financiamentos disponibilizados por organismos financeiros.
COMETIL
PEDRO DE JESUS (ADMINISTRADOR)
1 ‑ Em nossa opinião o mercado dos equipamentos oficinais em Portugal mostra uma evolução positiva, não só em termos de volume de venda de equipamentos, mas essencialmente na forma como são tomadas as decisões de compra. A grande diferença é que a compra de um equipamento passou a ser
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encarada como um investimento onde a relação custo-benefício é avaliada, bem como o seu impacto no negócio da unidade oficinal. Variáveis como formação, competências técnicas necessárias na sua utilização, rentabilização do investimento e comunicação da mais valia que aporta ao cliente final são agora analisadas quando se avaliam as propostas dos vários fornecedores. Ou seja, o mercado caminha para um patamar que mostra maturação e que é sinónimo de que estamos a atingir um nível de profissionalismo e rigor muito interessante. 1a ‑ Em termos estatísticos as únicas informações de que dispomos são as que se referem à nossa empresa. Neste sentido, posso referir que, felizmente, crescemos nos vários indicadores em que avaliamos a nossa performance e que 2015 foi um excelente ano para nós. 1b ‑ Em nossa opinião as linhas brancas são cada vez em maior quantidade de marcas mas não são a solução ideal, isto porque devido ao aumento do grau de exigência do mercado na procura de soluções de negócio que se rentabilizem e que superem as exigências que o mercado coloca (requisitos presentes nos veículos atuais), acaba por gerar a necessidade de aquisição de equipamentos com essas valências. Se tivermos em conta que os equipamentos de linha branca são encarados como uma forma de disponibilizar produtos económicos no mercado, na qual todas as outras variáveis tais como a rentabilização do investimento, facilidade de utilização, segurança do operador, incremento da atividade oficinal e benéfico que acrescenta ao consumidor final, foram deixadas para segundo plano no seu desenvolvimento. Por outro lado, muitos destes equipamentos são modelos descontinuados pelos seus fabricantes originais, que por esta razão se disponibilizam a produzi‑los com outros nomes, mas facilmente compreendemos que não é este tipo de equipamentos que as unidades oficinais procuram no contexto atual. 1c – O período de crise pelo qual o Continente Europeu passou teve repercussões na Indústria da Manutenção Automóvel, o que se sentiu no desaparecimento de vários players que estavam há vários anos no mercado, quer na revenda de equipamentos quer mesmo na sua produção. Este processo deu origem a várias fusões que se materializaram na criação de Grupos que detêm a produção de várias Marcas de Equipamentos. No lado da revenda assistimos à consolidação das Organizações que sempre empregaram boas práticas de gestão na sua atividade, o que naturalmente permitiu que a sua posição no mercado se consolidasse. Hoje o mercado ainda passa por um processo de reajustamento e algumas empresas nasceram fruto
do desaparecimento das organizações que não tiveram capacidade de ultrapassar este período. No entanto, o número de players não aumentou, o que acaba por refletir a maturidade que o mercado dá mostras, no qual as soluções de venda assentes apenas nos baixos preços sem preocupação com os requisitos já referidos acabam por cada vez ter menos aceitação. 2 – A consultadoria integrada no processo de compra de equipamentos que engloba a definição das necessidades que definem a aquisição dos equipamentos mais adequados às áreas de negócio que vão ser implementadas ou desenvolvidas, a formação necessária para o seu manuseamento, definição do processo de negócio que permite rentabilizar a sua utilização, a implementação do método de venda do serviço que o mesmo gera redefinindo a forma de comunicar com o cliente, para referir apenas alguns critérios fundamentais que estão inseridos num processo de compra de equipamentos e que os Gestores Oficinais mais valorizam.
3 – Felizmente já temos várias opções de financiamento, algumas delas com decisões quase imediatas e com valores de taxa de juro competitivas. A banca começa também a disponibilizar mais soluções de suporte ao investimento, o que reflete a melhoria das condições económicas. Outra opção é através de Renting que facilita os processos de aprovação de crédito e ao mesmo tempo um custo de aluguer fixo. No entanto, a definição exata de todos os critérios que definem o investimento são fundamentais para garantir que se obtêm as melhores condições que o mercado pode oferecer nesta área.
HÉLDER MÁQUINAS & FERRAMENTAS
HÉLDER SANTOS (DIRETOR GERAL)
1 ‑ Verificamos que cada vez mais as oficinas tentam criar o máximo de autonomia possível, aumentando desta forma a capacidade de oferta nos setores da mecânica, carroçaria, pintura, eletricidade, pneumática, etc.
DOSSIER EQUIPAMENTOS OFICINAIS
Isso exige igualmente da nossa parte uma capacidade de resposta mais alargada e especializada.
BOSCH
CRISTINA MOURÃO (TRADE MARKETEER)
1 ‑ Nos últimos anos, o setor do equipamento
2 ‑ A formação e a assistência pós‑venda são, de facto, dois fatores fundamentais para o sucesso na venda. 3 ‑ Para auxiliar as oficinas na aquisição de equipamentos fundamentais para o seu funcionamento, estabelecemos uma parceria com uma empresa financiadora, de forma a permitir que o pagamento dos mesmos seja faseado.
oficinal e do diagnóstico automóvel, tem sofrido algumas dificuldades no mercado português. Ainda que os preços se tenham mantido estáveis, o nosso interesse centrou‑se num incentivo à aquisição dos nossos equipamentos através de novas campanhas cada vez mais atrativas e apelativas. Não trabalhamos com marcas brancas. Estão sempre a surgir operadores novos, assim como também existem outros que vão desaparecendo, uma vez que não conseguem manter o ritmo de investigação e investimento que o setor requere. Este é um dos valores principais que a Bosch oferece à oficina; a experiência e a tranquilidade que fornecemos, sabendo sempre que o seu investimento está assegurado.
ALTARODA
PATRÍCIA FIGUEIREDO (MARKETING)
1 ‑ As oficinas em Portugal têm diversificado os seus serviços, acompanhando as ofertas de mercado dos fornecedores. Damos nota que depois do aparecimento de várias marcas brancas, nomeadamente provenientes da China, a tendência é agora premiar a qualidade e optar por marcas europeias. Não obstante de cada vez existirem mais operadores de mercado.
2 – Os serviços de Hotline Técnica, de formação, de manutenção e de ampliação de garantia são atualmente os mais valorizados. 3 – A Bosch não intervém na venda à oficina e, desta forma, ela é autónoma para procurar a forma que melhor se adaptar às suas necessidades, seja através da sua instituição financeira ou do seu distribuidor.
CONVERSA DE MÃOS
FERNANDO LOPES (DIRETOR COMERCIAL)
1 ‑ O mercado oficinal continua num crescimento lento apesar das necessidades do ramo auto cada vez mais exigente. Neste sentido, são necessários novos equipamentos, novas ferramentas, mais formação.
2 – Para as oficinas o mais importante para investirem na compra de um equipamento continua a ser o pós venda, tendo a Altaroda impressionado os clientes pelo alto nível de serviço e assistência técnica. 3 – Temos uma parceria feita com uma financeira, o que possibilita o pagamento através de leasing e renting facilitando e incentivando o investimento da casa de pneus e da oficina.
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As marca brancas não se encaixam muito no nosso conceito, pois correm‑se sérios riscos com a qualidade das mesmas.
“Em todos os períodos difíceis existem sempre oportunidades e as novas representações que assumimos têm contribuído para aclarar o horizonte.” - Bolas
te sendo que logo a seguir vem a rapidez / fiabilidade desse mesmo serviço. 3 – Tendo em conta que as marcas brancas estão presentes no nosso mercado e a preços mais competitivos, só por este facto a aquisição destes produtos exige uma pronta resposta por parte do comprador a nível financeiro. Não é possível vender os mesmos equipamento a metade do valor das marcas mais sonantes do mercado e poder usufruir e beneficiar de condições ótimas de aquisição.
EUROCOFEMA
JOSÉ COSTA (DIRETOR COMERCIAL)
1 ‑ O mercado dos equipamentos de oficinas é um mercado muito particular e específico mas que é composto por pequenas variáveis que fazem parte natural das economias, tem evoluído naturalmente e á velocidade que evolui o setor na sua generalidade. Pelos dados que habitualmente usamos como análise, este setor tem vindo a decrescer significativamente com o seu pior momento em 2012, verificando‑se em 2013 e 2014 um ligeiro crescimento mas incomparável com anos passados. Atualmente têm aparecido alguns novos “players” no mercado sobretudo a apresentar produtos com marcas próprias, o que originou um crescimento das mesmas, fruto também do baixo poder económico que as oficinas podem disponibilizar para equipamentos.
Cada vez existem mais operadores nos equipamentos oficinais, mas só no conceito de venda, pois na responsabilidade, montagem dos equipamentos, formação e garantias de fábrica esses novos operadores desaparecem. 2 ‑ O que mais se valoriza atualmente é a formação dada aos clientes, a valorização e o profissionalismo das empresas fornecedoras. 3 ‑ Leasing e/ou empresas privadas de crédito a que estamos associados.
Mas os operadores são os mesmos. A questão que se coloca é que estes tivera m a ne c e s s id ade de se at u a l i z a r c om e s ta nova alternativa de equipamentos para fazer face a concorrência desigual que o mercado originou.
2 – Sem dúvida que o que mais valorizam as
SARRAIPA
PEDRO SARRAIPA (ADMINISTRADOR)
1 – O mercado tem seguido, por analogia aos pequenos sintomas de recuperação económica, a evolução decorrente disso mesmo, ou seja, existe uma pequena recuperação mas resultado de novos players no mercado. As marcas brancas têm crescido resultado apenas da componente económica que permite produtos a preços mais baixos.
2 – Em nosso entender a qualidade / preço do serviço é a parte mais valorizada pelo clien-
oficinas é o serviço técnico pós venda “de qualidade”. Nem sempre, a qualidade e a disponibilidade técnica estão ao dispor de todas as oficinas, os técnicos são poucos e os que existem, em alguns casos têm algumas carências de brio e responsabilidade naquilo que fazem, pelo que um serviço económico rápido e bem feito é o que uma oficina mais valoriza hoje. 3 – Estão ao dispor das oficinas vários grupos financeiros especializados que podem ajudar as oficinas, sobretudo as oficinas que estão a começar e a pequena oficina. Nas grandes empresas creio que as mesmas têm as suas formas normais de financiamento e que hoje, com alguma facilidade, o conseguem. JANEIRO 2016 PÓS-VENDA
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DOSSIER EQUIPAMENTOS OFICINAIS
CORCET
CÉSAR TEIXEIRA (GERENTE)
1 ‑ Nos dias de hoje, a aquisição de equipamentos novos é ditada pela necessidade de substituição de um equipamento obsoleto ou não reparável, ou pela abertura de uma nova oficina. Ao contrário do que acontecia há alguns anos, o proprietário da oficina não investe tão rapidamente no equipamento de última geração que apresenta uma evolução tecnológica. Por outro lado, era mais comum investir na aquisição de equipamentos de gama alta e atualmente a opção recai mais na gama média.
Tudo isto é ditado pela conjuntura de incerteza que vivemos. Houvesse maior confiança no futuro e o mercado português seria, como sempre foi, consumidor nato dos equipamentos tecnologicamente mais evoluídos. A necessidade de adaptação ao mercado obriga as empresas a procurarem alternativas às marcas tradicionais e reconhecidas, pelo que é normal que apareçam marcas brancas a preços mais competitivos, mas isso, obviamente, resulta num decréscimo da qualidade dos equipamentos. Existem mais operadores no mercado porque existem mais marcas disponíveis e é muito fácil comprar e vender. O resto vem depois. 2 – Um bom serviço de assistência técnica é tão importante quanto a qualidade dos equipamentos. O processo de venda não termina na nota de encomenda e na montagem do equipamento. A oficina tem de sentir que pode depender do seu fornecedor quando alguma coisa falha. É essencial prestar um bom e esclarecedor serviço de formação, não apenas dos equipamentos, mas sobretudo sobre as novas tecnologias e componentes que vão sendo introduz idos nos automóvei s e que podem ter implicações diretas com a utilização dos equipamentos. 3 – A forma de financiamento mais comum continua a ser o Leasing, mas há muitas oficinas que têm capitais próprios e que preferem fazer um pagamento faseado em cheques de curto e médio prazo não recorrendo a entidades bancárias ou financeiras.
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PRODUTO / SERVIÇO 1 ‑ Qual a mais recente novidade introduzida na gama de equipa‑ mentos oficinais que disponibiliza para as oficinas de automóveis?´
2 ‑ Que novidades vão lançar no futuro próximo ao nível dos equi‑ pamentos oficinais?
3 – Qual ou quais são os principais aspetos que fazem a diferença da sua empresa no mercado dos equi‑ pamentos oficinais?
LEIRILIS
ANA RITA SOARES (MARKETING) leirilis@leirilis.com www.leirilis.com 244 850 080
1 ‑ Durante este ano a Leirilis lançou 3 novos equipamentos: EPS 118 da Bosch - um novo verificador universal de injetores Common Rail; uma gama completa de máquinas de lavagem por ultrassons, dos 10 aos 2.000 litros, onde a oficina tem a possibilidade de optar pelo equipamento que melhor satisfaz as suas necessidades; por último, lançamos a gama de diagnóstico da Hella Gutmann Solutions, oferecendo à oficina mais uma alternativa. 2 ‑ Para este ano teremos uma novidade ao nível da “aquisição” das máquinas de ultras-
3 ‑ A Leirilis tem dois pontos de diferenciação: assistência técnica e formação. Em relação à assistência técnica, temos como objetivo dar uma resposta rápida ao cliente na resolução de problemas, bem como na manutenção dos equipamentos. Relativamente à formação, a Leirilis desenvolve formações onde são utilizados os equipamentos por nós comercializados. Realizamos ainda workshops de demonstração de equipamentos.
GONÇALTEAM
ANTÓNIO GONÇALVES (DIRETOR GERAL) geral@goncalteam.pt www.gteam.com.pt 212 251 578
lência, temos o custo do produto sem especulação, temos a localização (norte e sul) e, acima de tudo, capacidade de solucionar as mais difíceis questões. Falando com a equipa GTEAM é fácil perceber o que digo.
MGM
MANUEL GUEDES MARTINS (GERENTE) mgm‑assistencia@sapo.pt www.mgm.com.pt 227 642 722
1‑ O Elevador de Tesoura (da gama X‑Line da O.M.C.N) veio para revolucionar o sistema deste tipo de equipamento.
1 ‑ As nossas novidades são “muitas e boas”, como por exemplo: Distribuição exclusiva da marca de equipamentos oficinais HPA FAIP desde 1 de janeiro de 2016 para Portugal. Lançamento de dois modelos da máquina de equilibrar mais vendida entre nós com versões EVO ( HPA FAIP B335 C EVO e HPA FAIP B 235 C EVO); Lançamento das máquinas de impacto com maior renome internacional no mundo motorizado: Dino Paoli.
sons, onde o cliente poderá optar pelo aluguer do equipamento e por um baixo valor mensal tem acesso a um equipamento de última geração.
2 ‑ Lançamento do equipamento HPA FAIP Icheck – equipamento destinado a empresas que pretendem efetuar o serviço de diagnóstico de alinhamento, TPMS, profundidade do pneu etc, com rapidez e sem tocar nos eixos da viatura em cerca de 20” por eixo. Lançamento de nova máquina de desmontar pneus HPA M 1032 com nova tecnologia de desmontagem pneus de baixo perfil e RFT das diferentes marcas. 3 ‑ A nossa maior diferenciação reside no facto de procuramos a excelência na nossa atividade, tentando aprender com quem nos possa ensinar, para que o nosso cliente também se sinta seguro quando nos adquire o equipamento ou consumível. Temos a equipa, temos o “know how”, temos a disponibilidade, temos assistência técnica, temos a formação, temos a marca de exce-
A série está disponível em 5 toneladas de capacidade e deverá em breve ser fornecido em 7, 13, 23 e 35 toneladas. O elevador possui um sistema de 4 pistões utilizando alinhamento eletrónico, controlo do PLC e de auto ‑diagnóstico incorporado. As 4 tesouras, com posição dupla no chão, servem para garantir maior planaridade e facilidade de instalação. Esta solução faz o melhor uso do sistema de alinhamento e deixa livre muito espaço para trabalhar sob as respetivas plataformas. A série muda radicalmente o conceito de elevadores de tesoura: dúctil e mais eficiente do que nunca. 2 ‑ Para além dos elevadores de tesoura, anteriormente referidos, ocorrerá num futuro próximo o lançamento do novo modelo de elevador de 2 colunas (eletro‑mecânico/ electro‑hidráulico) de 5,5 toneladas, bem como os novos modelos de elevadores de 4 colunas independentes (para pesados) com sistema wi‑fi (controlo remoto/tecnologia wireless) da O.M.C.N.. 3 ‑ Os principais aspetos que estabelecem a diferença da nossa empresa no mercado dos equipamentos oficinais são: Seguro de Responsabilidade Civil; Pontualidade; Rapidez (ao nível da capacidade de resposta face a uma solicitação de serviço); Compromisso; Eficiência; Proactividade; Transparência; PerseveJANEIRO 2016 PÓS-VENDA
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rança; Qualidade e segurança dos produtos/ serviços. Estamos certificados pela Norma ISO 9001: 2008 (Sistema de Gestão da Qualidade).
TECNIVERCA
ALEXANDRE CORRICAS (DIRETOR COMERCIAL) tecniverca@tecniverca.pt www.tecniverca.pt 219 584 273
1 ‑ A mais recente novidade da Tecniverca foi a introdução da marca Hyprel que contempla uma linha bastante completa de equipamentos hidráulicos, tais como macacos de garrafa e de rodas, prensas, gruas, elevadores, aspiradores de óleo, curvadoras, suportes de motor, etc. e a nova linha de máquinas para pneus da Cormach, a linha MEC vídeo e digital, que se distingue pela qualidade, design e inovação das mesmas, com muitas novidades em termos de funções e com um preço bastante competitivo.
3 – A Tecniverca orgulha‑se da qualidade das suas representadas, todas de renome internacional e com vasta experiência no setor, bem como da informação e formação disponibilizada aos nossos clientes, e por consequência o serviço de excelência da assistência técnica ao longo dos 20 anos de existência que faremos em 2016. Informamos também que derivado ao 20º aniversário da Tecniverca, irá ser lançada uma promoção com duração prolongada com uma gama alargada a preços super competitivos, de forma a permitir que os nossos clientes festejem connosco.
DOMINGOS & MORGADO
MÁRIO LEAL (DIRETOR TÉCNICO) comercial@domingos‑morgado.pt www.domingos‑morgado.pt 229 618 913
1 ‑ De uma forma rápida, os produtos que introduzimos na nossa gama são produtos complementares da gama John Bean, por forma a completar a nossa oferta de equipamentos premium, para casas premium. Máquinas de lavagem de rodas (jantes + pneu), de correcção de empenos de jantes, ferramentas do grupo Snap‑On (garantia vitalícia), etc.
2 ‑ 2016 será um ano de algumas novidades, entre elas uma nova máquina de calibrar rodas com touch screen e uma nova alinhadora de direções 3D da nossa representada italiana Cormach. Irá também ocorrer o lançamento de novos produtos na representada Hyprel, entre eles, extratores de fumos para ligeiros e pesados, elevador móvel e dois tipos diferentes de suportes para rodas de pesados e máquinas. Por parte da nossa representada Laser Tools irá ser lançada uma nova linha de ferramentas para pesados e comerciais, entre outras novidades.
2 ‑ No início do ano, a John Bean vai lançar para o mercado toda uma nova gama de desmontadoras, as quais substituirão a atual gama de forma gradual. Trata‑se de um reposicionamento da gama, sempre dentro do
setor premium, visando acompanhar as novas tendências de mercado, bem como otimizar a sua fiabilidade e produtividade. 3 – Talvez o fator mais distintivo da nossa empresa relativamente à generalidade dos nossos concorrentes seja a nossa política de nunca alinhar no esquema da “venda pela venda”. Sempre acarinhamos o facto de que cada cliente é um caso que merece um estudo cuidado, sendo sempre a proposta apresentada visando a melhor solução que, dada a nossa longa experiência do mercado, entendemos ser a ideal para este cliente concreto. Cada cliente, cada caso. Obviamente que a última palavra é sempre a do cliente… no entanto, para que possa decidir corretamente, procuramos fornecer todos os dados de que necessita, de forma a tomar uma decisão ponderada e eficaz. Escutar, amiúde, frases como “… vocês são gente com quem se gosta de trabalhar!”, é a melhor recompensa e reconhecimento do nosso trabalho junto dos nossos clientes definindo, por si só, o que é a nossa empresa no mercado.
PRIORIDINAMIC
FERNANDO GARANHÃO (GERENTE) geral.prioridinamic@sapo.pt www.prioridinamic.pt 916 768 342
1 ‑ A nossa novidade é a tecnologia GOLO, que consiste num dispositivo que é ligado à tomada OBD do veículo oferecendo diversas funções de interesse ao proprietário e vai gerar uma grande procura de oficinas que possam dar resposta a esta tecnologia. As mais valias dos compradores do dispositivo GOLO: ‑ Fazer um diagnóstico eletrónico ao seu veículo quando desejar ‑ Controlar as suas viagens e o trânsito ‑ Ligar o seu carro à oficina ‑ Guardar e partilhar os seus trajetos ‑ Ter o seu carro localizado e vigiado 24h / 24h ‑ Ter Wi-fi no veículo ‑ Clientes com frotas poderão ter acesso a uma plataforma online para melhor controlo. As mais valias das oficinas que estiverem equipadas com o diagnóstico LAUNCH com tecnologia GOLO:
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PÓS-VENDA JANEIRO 2016
Representante exclusivo em Portugal: BOLAS - Máquinas e Ferramentas de Qualidade, S.A. | www.bolas.pt
As oficinas que quiserem angariar clientes que possuem o Golo, mas que não têm uma oficina de eleição, ao adquirirem um equipamento LAUNCH, equipado com esta facilidade, aparecem na rede, podendo fidelizar os clientes, por serem conhecidos como especializados em diagnóstico e inovadores. Podem fazer um diagnóstico à distância ao carro do cliente, verificando se a luz que acendeu é um problema ligeiro que não obriga à imobilização do veiculo, podendo o cliente passar mais tarde na oficina, ou se tem obrigatoriamente que imobilizar o veículo, pois o problema é grave. Podem fazer publicidade através da rede social que o GOLO dispõe na aplicação para smartphones.
Tendo a oficina um equipamento LAUNCH, quando os clientes associados a esse equipamento têm um problema no carro (acender uma luz de aviso) a oficina recebe um alerta no equipamento de diagnóstico. Se for um cliente não associado, a sua oficina aparecerá na rede e o cliente entrará e contacto para lhe resolver o problema. 2 ‑ A nossa novidade, já no inicio de 2016, é a comercialização de diagnóstico remoto para veículos pesados. 3 – Somos uma equipa jovem e empreendedora, que estamos no mercado para proporcionar aos clientes um acompanhamento e assistência personalizado. Para nós o cliente faz parte da “família” e não é um número. A formação contínua da nossa equipa eleva ‑nos a um patamar superior, pois todas as montagens/reparações de equipamento exigem conhecimentos vários tais como as condições do pavimento, pontos de lubrificação, formar o operador, etc.
BOLAS
ELIZABETE BOLAS (ADMINISTRADORA) geral@bolas.pt www.bolas.pt 266 749 300
potência e autonomia, permitindo aplicações inteiramente novas , como por exemplo a nova rebarbadora W(P)B 18 LTX BL Quick, que alcança velocidades de corte em tudo idênticas às máquinas com fio.
1 e 2 ‑ Dispondo de um portfolio de produtos bastante diversificado, podemos dizer que estamos continuamente a lançar novidades. Da ferramenta manual à elétrica e à pneumática, passando pela soldadura, compressores, equipamentos de lubrificação ou equipamentos oficinais, oferecemos soluções completas numa só fonte.
“A compra de um equipamento passou a ser encarada como um investimento onde a relação custobenefício é avaliada, bem como o seu impacto no negócio.” Cometil A nível de novidades recentemente lançadas ou a lançar, gostaríamos de destacar : A ‑ A Beta irá lançar no início de 2016 um Kit deteção de fugas, composto por lanterna LED com dupla função – luz branca (150 lumen) e luz UV + óculos de protecção , muito útil , por exemplo para deteção de fugas em radiadores. Outra novidade da marca é um inovador compressómetro digital, com bateria de lítio e ecrã tátil de 5”, compatível com um conjunto alargado de adaptadores que permitem as seguintes medições: compressão de motores a diesel e gasolina, pressão do óleo, pressão de injecção de gasolina, baixa pressão common rail, circuito alta pressão common rail e bomba alta pressão common rail. B ‑ A nova linha de ferramentas sem fio com baterias LiHD da Metabo, que representam uma evolução extraordinária em termos de
C ‑ O lançamento de uma evolução da linha de compressores de parafuso Micro Plus e K‑Max da Fini . A linha Micro Plus – com transmissão por correia de 2,2 a 75 KW – apresenta‑se agora com uma performance melhorada e nível sonoro reduzido, sendo equipada com uma correia POLY‑V que permite intervalos de manutenção mais longos. Os compressores estão disponíveis com velocidade fixa ou variável e dispõem de secador integrado (até 37 KW). A linha K‑Max – com transmissão coaxial direta e potências de 5.5 a 37 KW – representa a melhor opção em termos de poupança energética no setor dos compressores de parafuso. Os compressores K‑Max são extremamente silenciosos, sendo equipados com parafusos de grandes dimensões, elevada performance e baixa velocidade. Ambas as linhas passam a ser equipadas com motores elétricos IE3 de alta eficiência – classe “Premium Efficiency ‑, que permitem uma redução do consumo de energia, de acordo com a potência nominal do motor. Esta inovação permite poupanças significativas , que variam entre os 100 e os 300 euros anuais, dependendo da potência utilizada e do número total de horas de funcionamento. Os motores elétricos IEC também permitem a redução das emissões de CO2, salvaguardando assim o meio‑ambiente. A introdução destes motores está prevista e regulamentada pela norma europeia EU 640/2009. Outra inovação que passará a integrar a maioria dos compressores da linha industrial
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DOSSIER EQUIPAMENTOS OFICINAIS
da FINI é o novo controlador eletrónico ETIV, que permite monitorizar até 4 compressores com uma configuração master‑slave, tendo a opção de controlo remoto do compressor via Wi‑Fi. D ‑ Também a Raasm lançou recentemente uma linha de enroladores elétricos, que permitem gerir com extrema facilidade e segurança cabos elétricos de vários tamanhos e secções, garantindo um ambiente de trabalho organizado e seguro. Para além de resistentes, compactos , fáceis de posicionar e removíveis, permitem rebobinagem automática através de uma mola testada em dezenas de milhares de ciclos e que garante uma força constante e ajustável. 3 ‑ O nosso objetivo é posicionarmo‑nos como o fornecedor de referência no setor onde exercemos a nossa atividade. Nesse sentido, estamos particularmente atentos à inovação tecnológica, investindo ativamente no lançamento de novidades e na procura de novas soluções e oportunidades de negócio. A formação dos nossos colaboradores e da rede de distribuidores é também uma preocupação constante. Para além da frequência de ações de formação no país e no estrangeiro, a empresa disponibiliza aos seus distribuidores um plano de formação anual, quer na vertente comercial quer técnica, de forma a garantir uma atualização permanente de conhecimentos. Os objetivos estratégicos de curto/médio prazo passam por continuar a enriquecer o portfolio de produtos com soluções que proporcionem mais‑valias para o utilizador profissional em termos de resolução de problemas específicos, ganhos de produtividade e maior ergonomia e segurança no trabalho. Paralelamente, pretendemos otimizar a nossa estrutura organizacional e processos, no sentido de melhorar continuamente os serviços prestados aos nossos clientes, ainda que a taxa de satisfação nos últimos anos tenha registado índices superiores a 97% (clientes satisfeitos e muito satisfeitos).
EQUITECNA
PEDRO CHAPADO (GERENTE) pedro.nunes@equitena.pt www.equitecna.pt 913 479 481
1 ‑ A Equitecna tem vindo a disponibilizar todo o tipo de equipamentos de última geração para mecânica, travagem, diagnóstico, colisão e pintura. As atuais exigências do mercado levaram ‑nos a focar a nossa atenção nos serviços de assistência pós-venda, em equipamentos e produtos destinados à limpeza de sistemas de injeção que reduzam o nível de emissões, contribuam para a diminuição do consumo
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e otimizem o funcionamento e desempenho das viaturas. Estamos tam bém atentos à melhoria da qualidade do ar nas oficinas incentivando a instalação e a otimização dos sistemas de extração de gases de escape e em simultâneo instalando e otimizando os sistemas e redes de lubrificação e de distribuição de ar comprimido. 2 ‑ A Equitecna está a fazer uma aposta no branding próprio de equipamentos e produtos rigorosamente selecionados, com base na inovação, qualidade e fiabilidade, que contribuam para a inovação, melhoria e rentabilização dos serviços prestados pelas oficinas. Neste âmbito, em 2015, lançámos uma gama de carregadores/arrancadores de baterias de elevado desempenho com a marca EQUIBATT, que proporcionam aos clientes qualidade, rapidez e mobilidade a preços muito competitivos.
Estamos também a preparar uma gama de produtos destinados à filtragem de cabines e de sistemas de pintura e lixagem, com a marca EQUIFILTRO que aliam qualidade e diversidade a excelente preço. É dentro deste espírito que vamos brevemente apresentar uma gama de máquinas para limpeza de circuitos de injeção e de refrigeração, associada a uma gama de produtos profissionais para limpeza e regeneração dos FAP da marca MICRAUTO. Vamos continuar a dar especial atenção aos terminais de diagnóstico para motos e automóveis e reforçar a nossa aposta nas máquinas de carga de ar condicionado, através da aposta nos produtos da marca MORATECH. 3 – Fazemos a diferença sobretudo pela forma como apresentamos e comercializamos os equipamentos e também pelo modo como acompanhamos os nossos clientes no seu dia‑a‑dia, na busca das soluções que lhes facilitam o trabalho, que aumentam a sua eficiência e que acrescentam valor aos seus negócios.
Hoje, a oferta de serviços que prestamos passa pela consultoria oficinal, pelo procurement, pela eficiente assistência técnica pré e pós venda que prestamos. Temos uma área de projeto, com profissionais experientes que se dedicam ao estudo e projeto de soluções de layout oficinal que sejam ao mesmo tempo eficazes, rentáveis e ambientalmente sustentáveis. Mais do que equipamentos e serviços, a Equitecna oferece aos seus clientes soluções integradas completas. A nossa empresa dedica‑se também a outras atividades relacionadas com o setor Naval e o setor das Pescas e também está empenhada em programas de desenvolvimento que já desenvolve em Angola e na Guiné, estando a preparar entradas nestas mesmas áreas em Moçambique, Cabo Verde, Timor e na Guiné Equatorial. Destacamos também o facto de a Equitecna ter sido nomeada agente oficial para Angola da reputada marca de motores marítimos Solé Diesel construídos sobre motorizações base Deutz e Mitsubishi.
Departamentos pós‑venda descentralizados compostos por armazém de stock de peças e consumíveis acompanhado por pessoal administrativo, carros e técnicos exclusivamente preparados para o serviço pós‑venda em cada unidade são outros argumentos.
CIVIPARTS
ANTÓNIO PINTO (GESTOR EQUIPAMENTOS OFICINAIS) anpinto@civiparts.com www.civiparts.com 218 612 017
1 ‑ A Civiparts lançou durante o ano de 2015
AUTOTEC
JOSÉ NOBRE (GERENTE) jose.nobre@autotec.pt www.autotec.pt 214 727 300
1 ‑ Neste momento a máquina de alinhar direcções Actia Mulller 4D.
2 ‑ Não temos, para já. 3 – Somos uma empresa especializada nos
equipamentos oficinais em geral, para mecânica, pneus, chapa e pintura.
CETRUS
ROGÉRIO COSTA (ADMINISTRADOR) cetrus.setubal@cetrus.pt www.cetrus.pt 265 529 420
1 ‑ Para além do novo conceito desenvolvido para a colisão e do revitalizado conceito de “Carro Oficina” podemos salientar o novo sistema de Gestão de Lubrificantes sem fios e Tower Service para pesados. 2 ‑ Novo elevador de estação de serviço ecológico que em vez de utilização de óleo passa a utilizar um Sistema ar/água 3 – Principalmente a capacidade de resposta em termos de projeto (Layout’s), devidamente acompanhados com plantas de especialidades. A primeira leitura das necessidades de cada cliente, fazendo com que cada negócio se transforme numa parceria futura.
uma série de novidades em termos de equipamentos para oficinas, de entre as quais podemos destacar a gama de Ferramentas profissionais com mais de 17.000 artigos diferentes, da marca KS TOOLS. As máquinas de Ar Condicionado adequadas aos novos veículos híbridos e ao novo gás de refrigeração. Novos equipamentos de Diagnóstico e de Testes Dinâmicos adequados à nova legislação para o setor automóvel, etc. etc. Estas e outras novidades permitem à Civiparts estar no mercado e ser reconhecida como um dos principais players nacionais e também em alguns países de África.
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2 ‑ A Civiparts tem estabelecido parcerias com os fabricantes de topo e de maior nomeada no mundo dos equipamentos para oficinas, parcerias essas que nos permitem estar permanentemente atualizados e lançar no mercado de uma forma constante as mais recentes novidades quer em termos de desenvolvimento tecnológico quer em termos de características construtivas que permitem aos nossos clientes uma maior facilidade de desempenho, rigor e rentabilização, no desenrolar das suas tarefas profissionais. 3 – A Civiparts é uma empresa cujo core business está desde a sua fundação diretamente relacionado com o segmento dos veículos industriais pesados, por essa razão também na área dos equipamentos oficinais, e muito embora a Civiparts forneça todo o tipo de equipamentos de A a Z, para todo o tipo de oficinas, ligeiros, pesados, centros de inspecção técnica, etc., é neste segmento de pesados que reside a maior franja dos nossos clientes, onde somos reconhecidos pela capacidade dos nossos quadros técnicos, que desenvolvem desde a fase do projecto, passando pela instalação e manutenção dos equipamentos de qualidade topo que disponibilizamos no mercado.
LUSILECTRA
RAÚL VERGUEIRO (ADMINISTRADOR) r.vergueiro@lusilectra.pt www.lusilectra.pt 226 198 750
1 ‑ A Lusilectra possui desde há vários anos a gama completa de equipamentos que uma oficina, seja ela de que tipo for, possa necessitar. Dentro dessa vasta gama, disponibilizamos várias marcas, pelo que as novidades ou atualizações tecnológicas de equipamentos são permanentes e muito variadas. As marcas que distribuímos são algumas delas líderes de mercado nas diversas tipologias de equipamento que fabricam e que são as principais fornecedoras das principais marcas de veículos, pelo que se torna obrigatório que acompanhem a evolução tecnológica também permanente e constante destas. Só a título de exemplo, salientamos que as recentes evoluções tecnológicas dos sistemas de iluminação usados pelas marcas de veículos de topo, obrigaram à completa reformulação da tecnologia utilizada nos aparelhos de controlo de faróis e dos sistemas de deteção de obstáculos (vulgo radar). Assim, a Lusilectra está a comercializar um dos poucos focadores de faróis capaz de lidar com os mais complexos e sofisticados sistemas de iluminação aplicados em veículos automóveis (faróis de LED, tecnologia matrix, laser e outros). 2 ‑ Conforme referi, a constante evolução tecnológica dos veículos automóveis e a so-
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fisticação dos seus componentes, obriga à utilização de novos equipamentos e/ou tecnologias de ensaio. Pensamos que num futuro próximo será ao nível do controlo de emissões de gases poluentes que haverá novidades que alterarão o atual processo de ensaio e teste, assim como no domínio dos veículos elétricos ou híbridos , onde todas as marcas estão a fazer apostas muito sérias com expressão cada vez maior no mercado mundial
3 – A Lusilectra sempre teve como preocupação fundamental disponibilizar uma gama de equipamentos e marcas que garantam uma excelente relação qualidade/ desempenho/ preço de modo a que sejam rentáveis e eficazes os investimentos feitos pelos nossos clientes nos produtos que distribuímos e assistimos. O suporte que damos na escolha das soluções mais eficientes e na assessoria técnica que permita acompanhar a evolução tecnológica das viaturas ou as exigências impostas pelas marcas ou por legislação oficial, diferenciam‑nos de outras empresas onde a venda é tudo e só ! Os 32 anos de experiência neste ramo, os projetos de referência que podemos apresentar em Portugal e em outros países e o facto de estarmos inseridos num Grupo com provas dadas no setor automóvel são também garantias extra dadas aos nossos clients.
MG EQUIPAMENTOS JOSÉ MIRA (DIRETOR GERAL) geral@mgequipamentos.com www.mgequipamentos.com 214 528 899
1 ‑ Os nossos principais fornecedores estão naturalmente atentos a todas as evoluções técnicas do setor automóvel que obrigam a uma resposta adequada a nível dos equipamentos oficinais. Nesse sentido, todas as gamas de produtos que representamos atualizam regularmente os diferentes modelos, em função das exigências do mercado, tal como tem acontecido, por exemplo, com as máquinas de ar condicionado por razões relacionadas com as alterações do refrigerante utilizado. 2 – N.R.
3 – A MG está no mercado há quase 20 anos e permanece fiel aos seus princípios de privilegiar relações sólidas quer com fornecedores quer com clientes. No caso dos fornecedores, procuramos aliar a qualidade dos produtos fornecidos ao apoio técnico que nos disponibilizam e, consequentemente, aos nossos clientes. Quanto a estes, tentamos assegurar relações de proximidade com resposta rápida e soluções adaptadas às suas necessidades. A atividade da reparação e consequentemente o mercado dos equipamentos oficinais, sofreu um inegável impulso por ocasião do início das inspeções automóveis, há cerca de 20 anos. Mais recentemente, ao serem introduzidas as Áreas Complementares de Inspeção (Centros B), produziram‑se também alterações em determinadas vertentes da reparação automóvel.
Consideramos oportuno referir que se avizinha uma nova alteração regulamentar que naturalmente irá produzir efeitos no setor da reparação. Durante o ano de 2016 passarão a ser inspeccionadas novas categorias de viaturas (Categoria L), e, noutros casos, serão introduzidos novos procedimentos de inspeção (exº: testes de travagem a viaturas pesadas). As novas exigências técnicas relativas à inspeção automóvel serão aplicadas em todos os novos Centros de Inspeção que se encontram em processo de abertura, em função do concurso que decorreu para este efeito, e também pelos atuais centros que obrigatoriamente terão que se adaptar ao novo regulamento. A MG mantém uma forte presença no mercado dos Centros de Inspeção, o que permite acompanhar de perto a direta relação que este setor apresenta com a reparação automóvel.
COMETIL
PEDRO DE JESUS (ADMINISTRADOR) geral@cometil.pt www.cometil.pt 219 379 550
1 ‑ Não é uma novidade absoluta na Cometil, mas definimos o mobiliário oficinal adaptado às necessidades da Unidade Oficinal moderna como o equipamento de destaque.
Distribuidor EXCLUSIVO
Portugal Continental e Ilhas
Máquinas de Alinhar L/P
Máquinas de Equilibrar L/P
o Acessórios Reparação Pneus o Equipamentos Oficinais para Ligeiros e Pesados
Máquinas de Desmontar L/P
Elevadores Colunas Móveis
o Ferramentas Manuais e Pneumáticas o Assistência Técnica
Elevadores 2 Colunas
Elevadores Tesoura
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DOSSIER EQUIPAMENTOS OFICINAIS
A organização do espaço oficinal no que se refere a ferramentas necessárias numa determinada operação, peças desmontadas, equipamentos de diagnóstico, peças novas a aguardar montagem e fluidos lubrificantes são alguns dos vários utensílios e ferramentas necessárias na execução da maioria das reparações nos veículos automóveis. O conceito do Mobiliário Oficinal vem revolucionar a concepção que temos de uma Unidade Oficinal. A organização que permite no posto de trabalho vai refletir‑se na diminuição dos tempos mortos despendidos na procura de determinada ferramenta ou equipamento, isto só para citar um dos casos mais frequentes que todos constatamos numa Unidade Oficinal e que no final de cada mês se reflete em tempos improdutivos que impedem a Organização de melhorar os seus resultados e penalizam, ao mesmo tempo, o mecânico porque o impossibilitam de atingir o seu objetivo horas faturadas. Outro aspeto não menos importante a ter em conta é a imagem que transmitimos aos nossos clientes. Hoje existe uma grande proximidade entre o cliente e a sua oficina, é frequente vermos o cliente no interior da unidade a acompanhar parte da reparação que está a ser realizada no seu veículo. Ora se vê arrumação, limpeza e método de trabalho
“Cada vez mais o setor procura equipamentos desenvolvidos por fabricantes reconhecidos no mercado.” - Civiparts fica com uma noção de organização muito diferente da qual terá se encontra lixo, sujidade e desorganização de ferramentas e utensílios! Proximamente vamos ter a oportunidade de ver uma Unidade Oficinal de uma marca de renome que aderiu a este conceito, sendo esta uma forma de transmitir ao cliente a excelência do serviço que presta que está em sintonia com os produtos que comercializa. 2 ‑ Temos algumas novidades que vamos apresentar no próximo ano no seguimento dos lançamentos que as nossas representadas estão a realizar, a maioria são de produtos da HUNTER, mas temos outras, de entre as quais destacamos o equipamento de regulação para sistemas de ajuda à condução da GUTMANN. A HUNTER permite‑nos apresentar três novidades que são:
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- Quick Tread – em linhas gerais pode ser descrito como um scaner que mede a altura dos canais do piso dos pneus e ao mesmo tempo calcula a distância de travagem, que o veículo percorre para se imobilizar com os pneus que tem instalados, por comparação com a altura do piso de um jogo de pneus novos, a uma determinada velocidade. Esta operação é executada quando o veículo passa por cima do Quick Tread, ou seja, é realizada de forma simples quando o veículo entra na oficina e pode ser utilizada agregada a um teste de travões ou a um Quick Check. É uma solução modular que permite verificar em poucos minutos o estado de vários sistemas que fazem parte das viaturas atuais e entrar no novo conceito de venda de serviço que é a “Venda Técnica”. - Check Alignment de Pesados – Trata‑se de uma máquina de alinhar a geometria dos
ângulos da suspensão e direção dos veículos comerciais pesados que tem a capacidade de medir em cerca de 3 minutos a geometria de um camião de 3 eixos, tal como fazemos há já alguns anos com o equipamento de veículos ligeiros. Agora esta tecnologia está disponível também para os pesados.
- Revolution – É uma máquina de desmontar/ montar pneumáticos totalmente automática que não requer um operador com profundos
presa passa a transmitir para os seus clientes com a sua aquisição (domínio tecnológico, inovação, rapidez e capacidade técnica)? Mais do que vender é necessário desenvolver o negócio do cliente, para que, cada compra se traduza em retorno do investimento! Este modus operandi é suportado por dois pilares fundamentais que são: ‑ Assistência (rápida, com qualidade e eficiente) ‑ Formação (de qualidade, com temas atuais e que promova a o aumento de competências) O nosso objetivo não é “vender”! Mas sim encontrar soluções que desenvolvam o negócio do cliente.
HÉLDER MÁQUINAS & FERRAMENTAS
HÉLDER SANTOS (DIRETOR GERAL) helderlda@hotmail.com www.heldermaquinas.pt 244 834 636
1 ‑ O equipamento da Brain Bee B‑TP 1000 para os sensores TPMS é a novidade mais recente e apelativa pela utilidade crescente, como pelo seu software intuitivo e preço bastante competitivo.
3 – A personalização dos laços que criamos com os nossos clientes mercê da proximidade de interesses e a envolvência num objetivo comum.
BOSCH
CRISTINA MOURÃO (TRADE MARKETEER) cristina.mourao@pt.bosch.com www.bosch‑pecas‑automovel.pt 218 500 077
1 ‑ Não há qualquer dúvida que estamos a viver num mundo globalizado , onde a tecnologia tem evoluído de um forma muito rápida. Naturalmente o mercado do diagnóstico foi igualmente afetado com estas mudanças, nas últimas décadas. Por este motivo, temos trabalhado, e continuamos a trabalhar, de forma a dotar os nossos equipamentos com as últimas inovações tecnológicas como ecrãs táteis a cores, conexões wireless, entre outras, o que proporciona à oficina um ambiente mais cómodo e um trabalho mais intuitivo.
2 ‑ Aproveitaremos a nossa presença na “Ex-
conhecimentos técnicos e experiência nesta área e que permite trabalhar jantes de grandes dimensões (até 30’’) e qualquer tipo de pneu (inclusivo pneus RFT), sem danificar as jantes ou os pneus. - Gutmann – Equipamento de regulação dos sistemas de assistência à condução (ADAS), como por exemplo os radares e câmaras que cada vez mais fazem parte do equipamento incluído nos veículos atuais e que necessitam calibração sempre que existe um desvio na direcção, um problema de colisão ou substituição de um pára‑brisas. 3 – A diferença faz‑se pelo modo como se avaliamos as necessidades de cada cliente. Quando fazemos uma oferta para fornecer produtos ou serviços estudamos o impacto que a mesma terá na empresa do nosso cliente, que benefício trará para a operação, qual a imagem que em-
pomecânica” que irá decorrer no mês de Abril para apresentar as novidades, por entendermos ser o momento apropriado para tal. 3 ‑ Os trinta anos de existência no mercado aliados à qualidade da nossa equipa de trabalho, já conhecida e reconhecida a nível nacional, marcam significativamente a diferença.
ALTARODA
PATRÍCIA FIGUEIREDO (MARKETING) marketing@altaroda.pt www.altaroda.pt 255 783 600
1 ‑ Equipamento diagnóstico TPMS e Carros Oficina. No que toca à realização de carros de assistência a Altaroda tem cada vez mais prestígio na sua concepção. 2 ‑ Máquina de Desmontar Pesados, Mondolfo Ferro TBE155 Super. Maior qualidade, mais versátil, moderna e a um preço acessível para toda esta composição.
Por outro lado, não nos “conformamos” em ter somente respostas no que se refere ao diagnóstico de veículos ligeiros, contando atualmente com equipamentos de diagnóstico Truck, para pesados – o KTS Truck – e ainda, mais recentemente, dispomos também de um software para motocicletas. Por último, não nos podemos esquecer da importância da Internet, fundamental para um bom equipamento de diagnóstico. A internet oferece a possibilidade de atualizar o equipamento e consultar informação técnica sobre o veículo a reparar. É por isso que podemos afirmar que, graças aos avanços tecnológicos, podemos fazer dos equipamentos oficinais melhores ferramentas para fazer face aos diversos tipos de veículos. JANEIRO 2016 PÓS-VENDA
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DOSSIER EQUIPAMENTOS OFICINAIS
2 ‑ A última novidade lançada foi o TPA 200 que permite ativar válvulas de controlo da pressão dos pneus, assim como programar válvulas universais. Estas válvulas com sensores permitem medir tanto a pressão dos pneus como a sua temperatura. O equipamento proporcionada ainda informação sobre o estado da bateria do sensor, assim como o número de identificação, além das excelentes caraterísticas de funcionamento. Além do TPA 200, tivemos o lançamento do DCU 220, com a particularidade da sua dupla função, uma vez que pode ser utilizado como tablet, através do ecrã tátil de 11,6 polegadas, ou como um portátil, mediante o teclado ou em touchpad. Utilizando o ESI[tronic] 2.0 e o CompactSoftplus, podem controlar‑se todos os sistemas de diagnóstico e de teste, conectados através da ligação Bluetooth classe 1. A mais recente tecnología em conjunto com um PC de alto rendimento, possibilita que o DCU 220 possa ser usado como plataforma central na oficina. A próxima novidade será o lançamento do nosso software para camiões ESI[tronic] Truck, no início de 2016, em português, com o qual esperamos prestar um melhor serviço aos nossos clientes de veículos industriais. 3 – A nossa gama de diagnóstico KTS reúne um total de oito modelos; seis orientados para ligeiros e dois aos veículos industriais. Trabalhamos diariamente na evolução e na inovação dos equipamentos, por isso temos equipamentos com multímetro, com osciloscópio, computador integrado, conexão wifi ou bluetooth, etc. Esta gama tão vasta e completa, permite‑nos proporcionar a cada tipo de oficina o equipamento mais adequado às suas necessidades.
CONVERSA DE MÃOS
FERNANDO LOPES (DIRETOR COMERCIAL) conversademaos@gmail.com www.conversademaos.pt 910 887 007
profissionalismo, assistência técnica e eficiência na resposta.
SARRAIPA
PEDRO SARRAIPA (ADMINISTRADOR) pedro@sarraipa.pt www.sarraipa.pt 244 819 060
1 ‑ A nossa empresa comercializa e disponibiliza uma máquina para regenerar os filtros anti partículas (viaturas ligeiros e pesados), novidade única e exclusiva no mercado oficinal. 2 ‑ A esta data não dispomos ainda de informação consistente que nos permita identificar com clareza eventuais novidades.
3 – A enorme gama de produtos transversal à
Artiglio Uniformity e trata‑se da primeira máquina de desmontar pneus com diagnóstico, que permite, entre outras coisas, que toda a otimização da relação de massas entre pneu e jante seja feita de uma só vez, sendo necessária a utilização da máquina de equilibrar apenas para a correção dos desequilíbrios residuais. Com a Artiglio Uniformity faz‑se em 2 passos aquilo que antes só podia ser feito em 4 passos.
EUROCOFEMA
JOSÉ COSTA (DIRETOR COMERCIAL) josecosta@eurocofema.pt www.eurocofema.pt 229 758 579
1 ‑ A mais recente novidade introduzida na nossa gama de produtos é um novo modelo de elevador de duas colunas 4000kg tipo chão livre, com travessa superior a 5m de altura possibilitando ao utilizador maior elevação quando lhe aparece pela frente uma viatura comercial de tejadilho alto.
rápida sem contacto com a viatura, da Sice.
2 ‑ Em breve teremos novidades (e boas) mas
apresentada muito brevemente. 3 ‑ Confiança nos produto que comercializamos, formação completa dos equipamentos,
3 – Somos uma empresa que consegue ofere-
PÓS-VENDA JANEIRO 2016
CÉSAR TEIXEIRA (GERENTE) cesar@corcet.pt www.corcet.pt 255 728 220
necessidade das oficinas e que permite satisfazer na totalidade essas mesmas necessidades com um único fornecedor e parceiro de negócio.
2 ‑ Nova máquina de alinhamento 3D que será
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CORCET
1 ‑ A mais recente novidade da Corghi é a
1 ‑ Máquina de pré teste de alinhamento super
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oferecer equipamentos de preço da nossa marca própria “ECF”, marca que está implantada há vários anos na nossa gama e que se revela com uma ótima relação preço/qualidade. Podemos oferecer produtos premium com preço elevado e qualidade excelente e, sobretudo, podemos também oferecer serviço pós venda de qualidade. Uma oficina pode contar connosco para qualquer situação que seja, temos meios e recursos capazes de o fazer.
neste momento não é oportuno falar. cer aos clientes varias soluções, conseguimos
2 ‑ A Corghi está em fase evoluída de desenvolvimento de um Robot de auxílio ao operador da oficina de pneus, que seguirá o operador sempre que este o solicitar. 3 – A nossa empresa destaca‑se pela sua representação da marca Corghi, pela disponibilidade de stocks e pelo foco constante na qualidade de serviço que desejamos prestar aos nossos clientes. Mesmo quando as coisas não correm como gostaríamos, tiramos ilações que nos permitem evoluir e melhorar a nossa prestação. A CORCET é uma empresa com apenas 8 anos, mas que rapidamente se afirmou no mercado, não apenas pelo facto de representar a marca Corghi, mas sobretudo pela imagem de solidez e confiança que transmite aos seus clientes e fornecedores e que tem na sua base os quase 30 anos de experiência acumulada da sua empresa mãe, a Teixeira & Chorado, SA.
EVENTOS LDAUTO
25 anos celebrados com muitos amigos A LD Auto celebrou de forma massiva os seus 25 anos, juntando toda a sua equipa, bem como clientes e fornecedores. O momento foi marcante sendo o ponto de partida para mais 25 anos. { TEXTO PAULO HOMEM }
N
em os próprios responsáveis da LD Auto tinham a certeza absoluta do número de convidados que estiveram presentes. Foram mais de 400. O importante é que na realidade foram mesmo muitas as pessoas que disseram sim ao convite da LD Auto, para passarem um final de dia para conviver e jantar, juntamente com os mais de 130 profissionais deste empresa de referência. A história da empresa começou em 1990, com o nome de Fernando Mendes Relva, Unipessoal, sendo que em 1991 já tinha o nome pelo qual foi quase sempre conhecida: Leiridiesel.
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Em 2013 nasceu a marca LD Auto, numa altura em que a empresa já detinha presença em Torres Vedras, Aveiro, Loulé, Coimbra, Lisboa e obviamente em Leiria, sem esquecer a sua presença internacional. Atualmente o Grupo Leiridiesel caracteriza-se por ser muito forte na manutenção e reparação automóvel e com uma parceria sólida com a Bosch. Detém oito oficinas Bosch Car Service em Portugal e uma em Maputo – Moçambique. No norte deste país africano tem ainda uma oficina Bosch Diesel Service, em Nampula, e o negócio promete crescer.
Porém, a empresa é sobretudo reconhecida pela reparação e reconstrução de bombas injetoras, de injetores, unidades injetoras, de turbos e mais recentemente nas caixas de velocidades, filtros de partículas e motores. As peças e os serviços associados (inclusivamente, a formação técnica de mecânicos de oficinas clientes) representam uma importante fasquia do negócio. Contudo, o segmento de serviços de reparação e manutenção auto também tem vindo a crescer. “Mais do que fazer crescer o grupo, pretende-se consolidar toda a estrutura e dinâmica de
25 Anos, 25 Marcos Históricos 1.º - 1990 - Início da atividade - Empresa de Fernando Mendes Relva, Unipessoal. 2.º - 1991 - Constituição da empresa Leiridiesel, Lda. 3.º - 1992 - Contratação do primeiro colaborador 4.º - 1994 - Mudança de instalações (Ponte da Pedra – Ortigosa) 5.º - 2000 - Entrada na rede oficinal Bosch Car Service 6.º - 2005 - Abertura da Delegação Torres Vedras 7.º - 2005 - Aquisição do Banco de Potência 8.º - 2006 - Abertura da delegação Aveiro (Aquisição da empresa Solabor, Lda.) 9.º - 2007 - Abertura da Delegação Loulé 10.º - 2008 - Abertura da Delegação Coimbra (Diesel Center) 11.º - 2008 - Aquisição da empresa Soturbo 12.º - 2009 - Abertura de Delegação Lisboa (Aquisição Auto-Estrela - Campo Grande) 13.º - 2011 - Certificação da Qualidade pela Norma ISO:9001 14.º - 2012 - Internacionalização - Moçambique (Abertura de Diesel Service em Maputo) 15.º - 2013 - Mudança de instalações da Delegação Lisboa (Campo Grande para o Zoom Business Park – Cacém) 16.º - 2013 - Criação da marca LD AUTO 17.º - 2013 - Nova área de negócio: Caixas de Velocidades Automáticas 18.º - 2013 - Entrada no mercado dos Catalisadores e Filtros de Partículas 19.º - 2013 - Início das Formações Técnicas para Profissionais 20.º - 2013 e 2014 - Distinção PME Excelência 21.º - 2013 - Abertura de Delegação Leiria-Cidade 22.º - 2014 - Abertura de Delegação Zona Norte (Maia) 23.º - 2014 - Expansão do negócio em Maputo: abertura de Bosch Car Service 24.º - 2015 - Abertura de Diesel Service a norte de Moçambique: (Delegação Nampula) 25.º - 2015 - Ampliação das instalações da Delegação Coimbra
resposta ao mercado, cada vez mais desafiante”, comentou Fernando Relva, Administrador da LD Auto, dizendo que “independentemente de como este irá evoluir, o setor da mobilidade continuará no horizonte e o Grupo Leiridiesel promete manter-se atento: O veículo permanecerá no foco de toda a sua atividade, sendo que esta poderá ter que se adaptar mais ou menos de acordo com a evolução tecnológica do mercado, como tem vindo a acontecer ao longo destes 25 anos de existência”.
Não fazemos manutenção automóvel, mas fazemos a manutenção da sua terminologia!
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COMERCIAL LIGEIRO MITSUBISHI L200
A força do trabalho A quinta geração da conhecida pick‑up chegou ao mercado com argumentos reforçados e com a força que lhe é característica. Um bom aliado para trabalhos mais duros. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO FOTOS REVISTA PÓS-VENDA }
A
L200 carrega o grande peso da história na Mitsubishi, sendo um dos mais reconhecidos modelos da marca japonesa. Com versões de cabina simples, dupla e club (a que testámos), com opções mais viradas para o lazer e outras para o trabalho, a pick‑up nipónica entra agora na sua quinta geração, com várias alterações. A mais visível é, naturalmente, a estética, onde todos os painéis são novos. A frente conta com uma nova grelha com lâmpadas de iluminação diurna, assim como a iluminação em halogénio HID ou Xénon para as versões topo. Na traseira as óticas são novas e integram a carroçaria de forma mais suave. No interior as mudanças são menos notórias,
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mas as cotas de habitabilidade aumentaram em comprimento e em largura. A marca promete ainda melhorias no isolamento acústico e os bancos estão mais confortáveis e com melhor apoio lombar. Nesta versão Cabine Club são três os lugares, com o lugar atrás do condutor a ficar livre e a permitir carregar mais alguns objetos. Isto porque de fora da tributação autónoma ficam os automóveis ligeiros de mercadorias, de caixa fechada, com lotação máxima de três lugares, incluindo o do condutor, e altura interior da caixa de carga inferior a 120 cm. Esta é, por isso, uma versão indicada para as empresas. Ao nível do espaço de carga, a caixa metálica é totalmente aberta neste caso - com várias
opções de caixa de carga fechada feitas à medida e consoante as necessidades de cada cliente -, o comprimento da área de carga é de 1850 mm e 1750 mm de largura. A altura dos painéis da caixa de carga é de 845 mm. Com uma tara de 1805 kg e um peso bruto de 2840 kg, a L200 tem uma altura ao solo de 200 mm. No que diz respeito à mecânica, o motor de 2.4l diesel foi revisto, está mais leve e também mais eficiente. Disponível em versões de 154 e 180 CV, mantém uma das suas principais características: a força. Na versão de 154 CV os 380 Nm estão sempre presentes e isso permite usar muito menos a nova caixa manual de seis velocidades (em opção uma automática) do que em qualquer outro ligeiro. A aerodinâmica
As capacidades todo-o-terreno da L200 são bem conhecidas e o espaço de carga permite muita flexibilidade
A nova L200 conta com um novo chassis, com mais 7% de rigidez torsional
continua a prejudicar as pick‑up e, apesar de várias melhorias neste campo, o consumo sai sempre um pouco mais penalizado. A Mitsubishi anuncia um consumo médio para esta versão de 6,4 l/100 km mas o melhor que conseguimos foi rodar nos 7 l/100 km, em vazio. Destaque também para a transmissão desta versão de quatro rodas motrizes, o Easy Select 4WD. A manete das redutoras dá lugar a um botão circular na consola que permite comutar eletronicamente (até aos 50km/h) entre a tração traseira (2WD) e a tração integral (4WD) com os 2 modos 4H (altas) e 4L (baixas), para progredir em terrenos mais difíceis. E as capacidades todo‑o‑terreno da L200 são bem conhecidas, não se deixando assustar mesmo pelos obstáculos e terrenos mais difíceis. A versão ensaiada, com o nível de entrada Invite, abdica da maioria dos luxos, ficando
‑se pelo essencial ar condicionado manual, rádio, vidros elétricos, porta USB e, no caso da unidade ensaiada, umas jantes opcionais. Porém, a lista de extras e de equipamento de série nos níveis de equipamento de topo é vasta, com sistema de entrada sem chave, câmara traseira de estacionamento ou sistema de entretenimento multimédia Mitsubishi, com navegação. Comum a todas as versões é a segurança e, para além do habitual ABS e airbags, conta ainda com o programa eletrónico de estabilidade em conjunto com o controlo de tração (ASTC), assim como um programa de estabilidade específico (TSA), que ajuda no reboque de objetos. Quanto ao preço, esta versão tem um custo de 26.500 euros, sendo que os preços para a L200 começam nos 25.750 euros e vão até aos 37.100 euros na versão de topo.
O novo pilar A ajudou a melhorar o ângulo de visão lateral dianteiro
O sistema de transmissão Easy Select 4WD permite alterar a tração através do botão circular
O interior Invite abdica dos luxos e centra‑se no essencial para trabalhar. Atrás há só um lugar, um argumento fiscal para as empresas
Os pneus desta unidade eram uns Starmaxx 4x4 Incurro ST 440 A/T 245/70R16
FICHA TÉCNICA ––2.4 D‑ID 154 CV (380 Nm binário máximo) ––1850 mm comprimento caixa de carga ––5,19 m (comp.) x 1,78 m (larg.) x 1,77 m (alt.) ––6,4 l/100 de consumo médio (169 g/km de CO2) ––169 km/h de velocidade máxima ––26.500€ (Cabine Club Invite) ‑ gama a partir de 25.750€
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PERSONALIDADE DO MÊS LUÍS COSTA (JAPOPEÇAS)
“Estamos preparados para os próximos 30 anos” O ano de 2016 começa de feição para a Japopeças, com novidades importantes que Luís Costa, fundador e líder da empresa, explica numa conversa longa, afável e carregada de experiência. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO FOTOS MICAELA NETO }
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m junho a Japopeças comemora 30 anos de uma vida recheada de sucessos. Aos 30 anos está numa profunda renovação para que esteja ainda mais forte nas próximas décadas. Novas instalações, um portal B2B, uma apertada seleção de clientes e uma relação estável com as marcas que importa para Portugal são as bases sólidas do negócio da empresa de São João da Madeira. A sucessão está garantida, mas Luís Costa, de 58 anos, é o coração da Japopeças. Subiu a pulso e criou uma das maiores empresas especialistas em Portugal de peças para carros asiáticos. Custa‑lhe a acreditar que já passaram 30 anos desde que nasceu a Japopeças? O tempo passou rápido, mas o que é hoje a Japopeças foi resultado de muito trabalho. Acredito sempre naquilo que me envolvo, mas não achei que a empresa chegava ao patamar onde está hoje. Sempre levei a empresa com ambição mas sem pisar ninguém para seguir em frente. Aproveitamos as oportunidades que nos foram surgindo. Fui sempre olhando para trás para perceber o que podia ser feito de forma mais eficaz e eficiente. Foi sempre assim. O mercado era muito diferente ha 30 anos... Há 30 anos o mercado estava mais virgem, não havia tanta pressão e tantos players. Essa é a principal diferença. Trabalhávamos bastante para cumprir com tudo o que nos propunhamos porque nunca nada nos caiu do céu, mas havia uma margem maior de mercado que facilitava quem realmente se dedicava ao negócio. Havia mais mercado e outras práticas no consumo de peças que hoje já não acontecem. Por exemplo, na colisão ou reparação do automóvel, este durava 15 anos e hoje isso alterou‑se muito. As pessoas querem trocar de carro ao fim de 5 ou 6 anos. As tecnologias mudaram muito e isso requer aprendizagem e um forte investimento da nossa parte. Quais foram os pontos‑chave da evolução da empresa? Começamos apenas ligados à Toyota, que tinha o maior mercado de asiáticos e depois, em 1990, generalizamos a oferta para as marcas asiáticas no geral. As oportunidades
Não acredito na sorte, porque nada neste negócio é fácil. Acredito apenas no trabalho JANEIRO 2016 PÓS-VENDA
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PERSONALIDADE DO MÊS LUÍS COSTA (JAPOPEÇAS)
foram aparecendo e fomos aproveitando. As outras marcas japonesas começaram a ganhar mercado e os concessionários na altura estavam apenas vocacionados para a venda do automóvel, negligenciando a parte de peças. Por solicitações do próprio mercado fomo‑nos apercebendo que tínhamos que estar com outras marcas como a Nissan, a Mazda, a Honda ou a Mitsubishi e sempre que conquistávamos uma marca tínhamos sucesso. Fomos crescendo naturalmente. Depois começaram a chegar as marcas coreanas, havendo alguma desconfiança do mercado no início. Mas foram evoluindo e fizeram o seu caminho muito rápido. Conhecemos bem a sua mentalidade e avançam muito rápido e isso prova‑se com os casos da Hyundai e da Kia. Nunca pensou alargar a sua oferta a peças para veículos europeus? Não, porque púnhamos em causa toda a estrutura que temos. Avalio uma empresa não só pelos números que fatura mas sim pela sua eficiência. Querer abarcar o mundo é muito difícil. Daí que o objetivo tenha sido sempre apenas os asiáticos e trabalhar apenas com as marcas asiáticas já exige muito de nós. Achei que nunca teria uma resposta de acordo com os nossos pergaminhos para os europeus.
DESAFIOS DA LOGÍSTICA Uma das grandes mudanças nestes 30 anos foi a questão logística. Como evoluiu? A logística está, de facto, num patamar bastante elevado. Faço um paralelo com algumas empresas estrangeiras com quem trabalhamos e nós não ficamos nada mal na fotografia. Há 30 anos a logística era muito complicada e esperava‑se muito por uma peça. Hoje o fator tempo é fundamental e temos que ter uma estrutura muito bem montada para que o pedido entre e a peça saia logo de seguida. O conceito de urgência mudou muito. Mas além da logística de expedição têm que lidar também com a logística do fabricante. Aí é mais complicado? Desde o pedido da peça à Ásia até chegar aqui estamos a falar num processo que pode demorar quatro a seis meses. É preciso um grande conhecimento de mercado para fazer gestão de stocks a seis meses. Não temos uma bola de cristal. É uma luta constante porque sempre que um cliente nos pede uma peça temos que a ter para vender. Isto envolve um investimento de milhares de euros em stock para termos uma taxa de serviço de topo, que passa por fornecer tudo o que o cliente pede. Não é fácil. É uma logística pouco ágil... Os asiáticos já têm também polos na Europa, mas é difícil incutir‑lhes o espírito europeu
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porque são pessoas muito sérias e de compromisso, mas com outra visão. Eles querem trabalhar com encomendas firmes para depois produzir. Quando fabricam está vendido e não têm stocks. Ainda assim, os tempos reduziram‑se e, hoje, em alguns produtos, conseguimos tempos de entrega de duas semanas. Os asiáticos são muito rígidos, até nos pagamentos. E depois conseguem transpor essa rigidez de pagamentos para os vossos clientes cá? Não é fácil. Estamos a falar de empresas e de filosofias completamente diferentes. O rigor neles impera e é transversal a tudo. Trabalhamos assim com eles mas deste lado temos um mercado que nem sempre colabora com esses parâmetros. Isso não vos coloca um problema? Naturalmente que sim. Esta realidade obriga as empresas a um elevado esforço. De
qualquer forma, fomos crescendo ao longo dos anos porque fazemos todo o país e ilhas, além de algumas incursões africanas. Apesar deste facto notamos que uma parte do retalho não se dispõe a fazer um stock mínimo o que tenho dificuldade em entender. Não posso achar natural entrar num restaurante, pedir um bife e aguardar que o funcionário vá ao talho e venha a correr para o confecionar e servir! Para estar no mercado entendo que é necessário deter um stock mínimo. Há muitas casas que vivem com esta política e tivemos que filtrar alguns clientes para reforçar a nossa mensagem de rigor. Mantivemos aqueles que estão de forma séria no mercado e que valorizam todo o investimento que fazemos na logística e nos processos de resposta. Estabilizamos a rede de clientes e canalizamos todos os nossos recursos no serviço que lhes prestamos sentindo-nos, assim, reconhecidos pela preferência que manifestam. Este caminho foi o mais acertado.
Estamos a fazer um trabalho grande com um novo site e plataforma B2B. Decidimos fazer um à medida porque nenhum dos que existia no mercado preenchia as nossas necessidades. Já arrancou e é uma ajuda para os nossos vendedores, que no futuro, terão um papel diferente. Apesar das relações pessoais serem fundamentais o papel do vendedor será cada vez mais de acompanhamento. Esta era uma falha que tínhamos com os nossos clientes e acreditamos que nos vai levar a um aumento de vendas, também pelo facto de servir como catálogo de tudo o que temos. Tentamos conquistar nas nossas fontes novas referências todos os dias, de peças diferentes e alguns nichos, mas o cliente, muitas vezes, não sabe que as temos e pensam que só há na origem. Que negócio adicional lhe traz o facto de mar‑ cas como a Toyota e a Honda terem híbridos há muitos anos? Nenhum (risos). O Prius existe há mais de 10 anos e nunca vendemos nada para o sistema híbrido. O sistema é muito bom e dura uma vida. Por aí não temos mercado. As marcas japonesas e coreanas têm as ga‑ rantias de fábrica mais alargadas. Como é que isso influencia o vosso negócio? Influencia no pós‑venda de peças porque fazem o seu trabalho de casa. Se oferecem cinco ou sete anos de garantia é porque confiam no produto. Apesar dos esforços do regulamento Block Exemption essa mensagem nunca passou para o cliente que tem a viatura e ele, durante esse período de garantia vai, regra geral, à marca. As pessoas vinculam‑se à marca e o nosso mercado acaba por ser mais forte nos carros com cinco ou mais anos.
DESAFIO DA ESPECIALIZAÇÃO Há muitas marcas generalistas que começam a apostar em linhas próprias de asiáticos. É uma ameaça ou a falta de especialização é uma barreira? Olho para isso com toda a naturalidade. A concorrência é salutar. Uma empresa conquista os seus clientes quando inspira confiança e não basta dizer que tem um produto e baixar preço. Estamos muito à‑vontade porque temos um critério único quando é admitido qualquer novo cliente. Há umas condições gerais de venda que cumprimos religiosamente, com total transparência e não há “jeitinhos” para ninguém. Temos também compromissos assumidos com as marcas que trabahamos há muitos anos. Nós cumprimos as regras que eles nos impõem, mas da parte deles também são muito escrupulosos. Temos as melhores marcas, que são equipamento original destes carros japoneses e coreanos. O produto que
No negócio vivo obcecado com a taxa de serviço que prestamos aos clientes. Se eles precisam, nós temos que ter
Trabalham também com a origem? Ainda mantemos esse vínculo e esses laços do passado porque a Japopeças na tal diferenciação tenta dar o melhor aos seus clientes. Não quisemos deitar fora um conhecimento da origem de muitos anos. As peças de origem que disponibilizamos servem apenas para completar uma encomenda dos nossos retalhistas. Não são vendas a pensar no lucro, mas em dar resposta completa ao cliente. Essa é uma fatia marginal do nosso negócio, até porque muitas vezes temos peças nas nossas marcas que os clientes julgam que só há na origem.
MARCA PRÓPRIA vendemos não é parecido com o original, é o original. Esta qualidade é garantida e o preço é muito competitivo. Não precisamos de vender nada mais do que a verdade. A internet e as novas tecnologias vieram mu‑ dar muito a forma de fazer negócio?
Decidiram há alguns anos criar a marca pró‑ pria NKS. Como tem corrido? Foi uma decisão que surgiu do facto de termos uma forte presença nos fabricantes. Optamos por juntar uma série de miscelâneos (casquilhos, retentores, cabos de travão, alguns rolamentos, entre outros), como lhes chamaJANEIRO 2016 PÓS-VENDA
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mos, sob uma mesma marca, sendo que até então tinham várias marcas e embalagens diferentes. O produto que vendemos com a nossa marca é garantia de qualidade e de uma relação direta com os fabricantes. Como evoluiu a marca? A marca NKS parts começou humildemente a ganhar o seu espaço e a ser reconhecida pela qualidade que possui. Foi um processo progressivo e que levou o seu tempo. Ainda hoje a marca percorre um caminho de afirmação e crescimento e é nossa expectativa que assim continue figurando lado a lado com as nossas marcas bandeira entre as quais a Aisin como um todo, FBK nos travões, KYB nos amortecedores e Exedy nas embraiagens, entre outras. São constantemente distinguidos interna‑ cionalmente pela Aisin. Como é essa relação? Não existe um segredo. Passa pelo melhor que damos todos os dias pela marca. Optamos por trabalhar muito a marca e comungamos a filosofia deles. A experiência não se compra e temos essa vantagem, mas também implica um grande investimento financeiro nosso. Apesar da Aisin já estar também na Europa há sempre roturas, porque mesmo na Bélgica, quando há uma rutura é preciso esperar pela casa‑mãe que tem os seus programas e tem os seus timings. Apostamos em stock de forma a minimizar as ruturas. Pese o esforço financeiro que esta estratégia implica é a única forma de garantir que temos sempre resposta para os nossos clientes, porque as vendas só se conquistam com o material para fornecer na hora.
Perguntas rápidas Como entrou nesta área? Estive sempre ligado aos automóveis. Com 16 anos já olhava para eles com interesse e na altura fui trabalhar para o setor de peças de uma marca onde estive dois anos. Depois fui para a Toyota, mantive‑me por lá uns anos. Decidi fazer um interregno de dois anos noutra área para experimentar, mas voltei porque o meu mundo eram os automóveis. Como responsável pelo departamento de peças e por muito que me debatesse por uma política mais ajustada nunca o setor das peças foi encarado como prioridade. Foi uma questão pessoal que me fez sair, de bem com todos. O dinheiro não é tudo na vida. Despedi-me da empresa, saí e criei a Japopeças. Qual foi o seu primeiro carro? Um Simca 1100 usado, mas o segundo carro foi novo e foi um Toyota Corolla, em 1975.
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Procuram novas marcas ou estão satisfeitos? Estamos com a Aisin há 25 anos e estamos também com a KYB, NKS parts, FBK e Exedy, sendo nas duas últimas exclusivos para Portugal. Esta oferta garante-nos a máxima qualidade, um portfólio completo e, acima de tudo, a qualidade que desejamos na oferta que temos. Por isto, focamo-nos em trabalhar bem as marcas a que nos dedicamos, mais do que procurar outras. Um passo fundamental para o futuro é a inauguração das novas instalações. Ficam na mesma rua mas vão mudar o negócio? O espaço já não chega. Temos este espaço e outro armazém alugado, mas este ano de 2015 tivemos realmente a urgência em resolver questões que se prendiam com a nossa logística. O edifício está praticamente pronto, foi
Já teve algum carro que não fosse asiático? Sim,e não correu bem. Mas infelizmente eu trabalho com os asiáticos mas não me dão os automóveis (risos). O que mais gosta neste setor? A inovação e as novas tecnologias. O que menos gosta? As pessoas que olham para as coisas e acham que tudo é fácil. É importante para si ir ao terreno? Sim, nós mais do que vender colocamos sempre as pessoas em primeiro lugar. O que gosta de fazer nos tempos livres? Conseguir pegar num jornal e lê‑lo. Sou um pouco preguiçoso para o desporto, mas como trabalho das 8h30 às 9 da noite, só quero é sossego nos tempos livres. Não consigo chegar ao fim de nenhum livro. Farto-me deles.
uma obra pensada de raiz, feita ao pormenor. Contamos mudar para lá no final do primeiro trimestre. O novo edifício vai permitir‑nos implementar novos processos que aqui não consigo porque precisamos de espaço físico, como melhorar a receção e a expedição da mercadorias, por exemplo. Fomos crescendo e o edifício já está desadequeado. Não pensa abrir uma filial em Lisboa? Não encaro a abertura de uma sucursal ou de outro armazém porque teria que duplicar toda a estrutura da empresa e os stocks. A taxa de serviço iria baixar e isso não permito. Com a facilidade do transporte de mercadorias, não acho que fosse uma grande mais‑valia para o cliente ter uma filial em Lisboa. Consigo um melhor serviço com tudo centralizado aqui no norte. Para já, não vejo essa necessidade.
Já trabalha com japoneses há tanto tempo. Gosta de sushi? Em gastronomia prefiro a cozinha tradicional portuguesa e para mim o peixe come‑se cozinhado. Já pensou alguma vez na reforma? Trabalho para ter o meu conforto. Há cinco ou seis anos pensei no assunto da reforma. Tinha duas hipóteses: ou vendia o negócio, entregava a chave e gozava a reforma descansado ou investia para garantir o futuro. Não sou intemporal e esta vida é alucinante. Mas já não há reforma porque o dinheiro que me daria o conforto para ela gastei‑o todo nas novas instalações. Fiz uma pergunta ao meu filho, que é economista, que era se queria dar sequência ao negócio. A resposta foi positiva e então decidi fazer o investimento. A decisão foi dele porque nunca gostei de arranjar casamento para os filhos. Hoje é um dos quadros da empresa.
Obrigado pela confiança Em 2016 continuaremos a apoiar os profissionais e as empresas da Reparação Automóvel
Desejamos a todos um
pleno de sucessos
VISÃO TELEMÁTICA
Luta por oportunidades iguais A FIGIEFA está empenhada na sua luta por manter o direito de igualdade de acesso e igualdade de informações para todos os operadores independentes. As marcas estão a tentar blindar a informação providenciada pela telemática, alerta a federação que reúne os distribudiores de peças. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }
A
s possibilidades que se abrem com os veículos inteligentes e conectados são infinitas. A tal ponto que se espera que num futuro próximo os veículos possam marcar diretamente a visita à oficina, fazer a encomenda direta das peças e componentes necessários e fazer a marcação dos técnicos apropriados para a situação em causa. Desta forma, os automóveis participarão ativamente na gestão das oficinas. O boom de tudo isto é o eCall, o sistema de chamadas de emergência automático, que leva pa ra dentro dos automóveis novos cada vez mais possibilidades de ligação bidirecional, nomeadamente funcionalidades de assistência móvel (bCall), mas também pode fornecer uma ampla gama de serviços de entretenimento e informação, como a
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navegação em tempo real, informações de trânsito, e‑mail, navegação na web, redes sociais, reservas de hotel ou instruções para o parque de estacionamento disponível mais próximo ou bomba de gasolina. Estes serviços e a capacidade do carro para fazer a ligação com outros dispositivos ligados significa que o veículo está a tornar‑se cada vez mais uma parte do nosso quotidiano. Tecnologias de telemática sem fio permitem que o veículo possa ser permanentemente acessível e monitorizado ‘online’ quando se está no estrada. O sistema de telemática fornece uma gateway bi‑direcional remota para o veículo e para os seus dados. O veículo pode enviar informações numa base regular sobre o seu estado técnico e é capaz de comunicar de forma proativa informações sobre
um problema assim que ocorre uma falha. Atualmente, apenas os fabricantes de veículos são capazes de aceder ao conjunto completo de dados no veículo comunicando remotamente com estes através dos seus sistemas internos. Estes dados podem ser utilizados para diagnóstico remoto, para manutenção preventiva ou para verificar se é necessário uma intervenção. Este último aspeto torna ‑se cada vez mais importante uma vez que os intervalos de manutenção dos veículos estão cada vez mais baseados em padrões de utilização reais, em vez de na quilometragem fixa tradicional. Os fabricantes de veículos também são capazes de comunicar remotamente com o veículo para atualizar as configurações do veículo ou aplicações de software, sem ter que chamar o carro à oficina.
Como tal, o acesso sem fios fornece aos fabricantes uma informação privilegiada ‘online’; dá‑lhes uma significativa vantagem competitiva de ser capaz de identificar potenciais problemas muito mais cedo em comparação com os fornecedores ‘offline’ de serviços independentes. Os fabricantes de veículos atualmente têm controlo total dos dados no veículo devido ao desenvolvimento e funcionalidade de seus sistemas de telemática. Isto dá‑lhes a possibilidade de definir a forma como os dados são analisados, geridos, distribuídos e utilizados e quais os serviços oferecidos ao consumidor. Alguns fabricantes de veículos começaram por oferecer sistemas “abertos”, mas apenas para parceiros selecionados. Além disso, os fabricantes impõem requisitos que são únicos para cada modelo de veículo, impossibilitando os operadores independentes de criar aplicações práticas
para uma extensa gama de veículos. Tudo isso impede o acesso em condições semelhantes aos operadores independentes, o que limita a liberdade de escolha dos consumidores no que diz respeito à reparação e manutenção dos seus veículos. Esta exclusão, alerta a FIGIEFA, põe em causa a legislação da UE em vigor e o direito de igualdade de acesso à informação técnica concedida, por exemplo, pelo Block Exemption Regulation e pelo Regulamento Euro5/6 para veículos ligeiros e pesados. Como tal, a FIGIEFA defende a igualdade de acesso às mesmas funcionalidades e às mesmas informações no mesmo prazo para os operadores independentes; um sistema de telemática do veículo padronizado que permite alternativa, aplicações competitivas e validadas para serem desenvolvidas e carregadas no veículo, permitindo que o proprietário do
COM O APOIO
veículo ligue o sistema de telemática a diferente fornecedores de serviços à sua escolha. Todos os players da manutenção e reparação automóvel têm que ter acesso “à caixa negra” para poderem ter acesso à informação e poderem também acrescentar informação relacionada com qualquer intervenção que tenha sido feita no veículo.
A FIGIEFA defende a igualdade de acesso às mesmas funcionalidades e às mesmas informações no mesmo prazo para os operadores independentes O Volvo XC90 é o primeiro veículo, alerta a FIGIEFA, a cortar a ligação OBD para as oficinas independentes. Usa uma ligação própria que só os concessionários oficiais conseguem aceder JANEIRO 2016 PÓS-VENDA
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VISÃO TELEMÁTICA
Entrevista Christer Liljenberg – vice‑presidente da FIGIEFA “A TELEMÁTICA NÃO PODE SER UMA AMEAÇA PARA OS INDEPENDENTES” Levou muito tempo até que a informação fos‑ se igual para oficinas de marca e oficinas inde‑ pendentes. Estamos a voltar atrás no tempo? Parece que sim. Porque se não fizermos nada, como foi feito com a regulamentação do Block Exemption temos um grande problema no setor independente. Referiu que a Volvo é a primeira marca a blo‑ quear por completo a informação do veículo às oficinas independentes. Como chegamos aqui? Eles estão a fazer as suas próprias regras e, apesar de não se tratar formalmente de uma ilegalidade, a verdade é que o legislador ainda não entrou na era digital do automóvel e ficou muito lá atrás. A Volvo está a aproveitar isso mesmo e apesar de não fazer nada diretamen-
te que se possa considerar ilegal está a mudar por completo as regras do jogo, tornando‑o injusto e ameaçador para o mercado e para os próprios consumidores. É uma séria ameaça para o aftermarket? Sem dúvida. Estamos a trabalhar na FIGIEFA com os nossos quatro advogados que trabalham no Parlamento Europeu e com a Comissão Europeia para perceber como podemos agir. Foi decidido dentro do parlamento que o eCall deve ser uma plataforma inter‑operacional, uma boa notícia e que ajuda o legislador a perceber a ameaça e o que está aqui em causa. A questão perversa aqui é que o concessionário, por vezes, é também indepedente, porque quando recebe um veículo de retoma de outra marca tem que o reparar ou fazer manutenção e não estará autorizado a isso se não houver oportunidades iguais para todos. Sabemos como a FIGIEFA olha para este pro‑ blema. Mas como é que Bruxelas olha para a questão? Eles já decidiram sobre a plataforma inter ‑operacional do eCall, portanto o legislador está no caminho de perceber o que está aqui em questão. Mas nada é garantido. O Parlamento passou essa tarefa para a Comissão com quem estamos a trabalhar. O lobbi é muito desigual entre construtores automóveis e aftermarket? Sem dúvida, só para ter uma ideia são cerca de 140 lobbistas ligados aos construtores automóveis contra 12 ligados à Aliança AFCAR (Alliance for the Freedom of Car Repair in the EU), sendo que a FIGIEFA contribui com quatro pessoas. As forças estão claramente desequilibradas. Só a Volkswagen tem 43 pessoas a fazer lobbi no Parlamento Europeu. A vantagem do aftermarket indepedente é que somos muito menos mas estamos mais perto do consumidor final do que os construtores. Afinal a quem vai pertencer um carro no futuro? Para mim o carro pertence a quem paga por ele. As marcas dizem que têm uma série de direitos nos componentes que estão no interior dos carros mas os consumidores pagam por eles. E de acordo com a lei geral, se a pessoa paga o bem é dela. Mas na realidade o que está a acontecer? Na realidade sabemos que a cúpula dos diretores da Volkswagen, por exemplo, têm falado dos “meus carros”. Isto como se quem compra o carro não tivesse direitos porque com o carro conectado eles poderão saber
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tudo sobre qualquer condutor e quais os seus hábitos. É assustador. Quais são os próximos passos para travar esta questão? É levar tudo para a plataforma C‑ITS e chegar ao legislador para que a legislação seja clara, justa e que ordene aos construtores automóveis que mantenham a entrada OBD de 16 pinos ativa, sob pena de prejuízos enormes para o setor indepedente e para os consumidores. Acredita, de facto, que o sistema dará as mesmas oportunidades à origem e aos inde‑ pendentes? Acredito que sim e é por isso que lutamos. Estão a preparar uma nova campanha Right to Repair mas agora para a era digital. Qual é a mensagem que querem passar? O mais importante nesta altura é angariar fundos para colocar a campanha em marcha porque somos apenas seis pessoas com meios financeiros muito escassos. O setor independente tem que se juntar para nos ajudar nesta campanha que será benéfica para todos e para garantir a subsistência do setor independente nas próximas décadas. As oficinas independentes estão alerta para esta questão e sobre os riscos que correm? Sem dúvida que não. Por isso é que é fundamental que estejam numa associação que os represente dentro do seu país mas também internacionalmente porque sozinhos não têm força. A oficina deve preocupar‑se com os seus clientes no dia‑a‑dia e com o seu negócio e delegar estas questões estruturais nas associações, como a ACAP que está representada na FIGIEFA. Os carros conectados começam a ser já o pre‑ sente. As oficinas estão preparadas para lidar com estes carros? Não. Vão ter que mudar muito a forma como olham para o negócio. Vão ter que investir muito no conhecimento dos seus técnicos mas a vantagem é que praticamente vão precisar apenas de um computador portátil para comunicar com os servidores ou fazer diagnósticos. O que é que o Google e a Apple querem deste setor? Eles estão a construir os seus próprios carros. Estão a recolher muitos dados e informação e estão a construir os seus próprios carros com base nisso. Mas na verdade a informação que será possível ter através do carro sobre o consumidor é um ativo que os move.
Onde o aftermarket faz neg贸cio.
VISÃO LEGISLAÇÃO
Tabelas salariais 2016 A ARAN divulgou as tabelas salariais para o ano de 2016, que já incluem a atualização do salário mínimo nacional.
T
rabalhadores enquadrados nas categorias profissionais dos níveis 1 a 13 das Tabelas: Com a publicação do Decreto‑Lei n.º 254‑A/2015, de 31 de Dezembro, que procedeu à atualização do valor da retribuição mínima mensal garantida, são actualizadas as tabelas salariais previstas no Contrato Colectivo de Trabalho para o Sector Automóvel, nos seguintes termos: A actualização do SMN, agora fixado em 530,00€, produz efeitos a partir de 01 de Janeiro de 2016.
Tabelas Níveis
Tabela I
Tabela II
1
1124,50
1252,00
2
1001,00
1125,00
3
875,50
984,00
4
795,00
876,00 795,00
68
5
712,00
6
653,00
712,20
7
601,00
655,50
8
550,00
609,00
9
530,00
560,00
10
530,00
530,00
11
530,00
530,00
12
530,00
530,00
13
530,00
530,00
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PÓS-VENDA JANEIRO 2016
CRITÉRIO DIFERENCIADOR DE TABELAS (APLICABILIDADE) Empresas estritamente comerciais – Tabelas I ou II consoante o valor da facturação anual seja, respectivamente inferior ou superior a 1 119 000€; Empresas estritamente de reparação, de montagem e polivalentes – Tabelas I ou II consoante o valor da facturação anual global, seja, respectivamente inferior ou superior a 2 105 000€ Às empresas em que já era aplicável a Tabela II, continua a aplicar‑se a presente Tabela II.
SUBSÍDIO DE REFEIÇÃO É exigível o pagamento, por cada dia de trabalho, de um montante a título de subsídio de refeição, que corresponde à quantia (mínima) de 2,50€. Este valor mínimo é obrigatório para as empresas que ainda paguem mensalmente esse valor, ficando sempre ressalvados valores mais favoráveis já pagos aos trabalhadores. O valor do subsídio de refeição não é considerado para os cálculos dos subsídios de Natal e de Férias. Mais informações disponíveis em www.aran.pt.
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TÉCNICA REPINTURA NO INVERNO
A repintura automóvel e o Inverno As maiores dificuldades surgem nas condições extremas e o Inverno pode trazer alguns desafios. Saiba como contornar os efeitos da meteorologia. { TEXTO FERNANDO SOARES – PRODUCT LEADER AXALTA COATING SYSTEMS PORTUGAL }
E
m qualquer atividade são as condições extremas que colocam mais dificuldades à respetiva execução com sucesso. Também a repintura automóvel não é imune às condições onde é exercida. O Inverno é caracterizado por elevada humidade no ar e temperaturas baixas. A repintura automóvel não é uma atividade padronizada e, por isso, é afetada pelas condições em que se preparam e aplicam os produtos. Bastantes vezes, o incorreto acondicionamento dos materiais tem consequências menos positivas no resultado final da pintura. A temperatura de armazenamento dos materiais de pintura deve ser entre 15 e 25 ºC, sendo que a ideal é 20 ºC. A viscosidade de aplicação é um parâmetro essencial para o bom desempenho dos produtos, caraterística esta que depende da temperatura. A utilização de
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materiais a uma temperatura diferente da recomendada pode originar defeitos de pintura, como “casca de laranja“ ou “escorridos“. Se a temperatura do material for inferior ao recomendado, tendo como consequência uma viscosidade mais elevada, o alastramento da tinta pode ser inferior ao desejado, enquanto que se a temperatura for mais elevada, a viscosidade diminui podendo ocorrer os denominados escorridos. A viscosidade dos materiais de pintura aumenta com a diminuição da temperatura. É de realçar que a baixas temperaturas as variações de viscosidade são mais acentuadas que a mais elevadas. Portugal é descrito como tendo um clima ameno. É verdade comparativamente a outros países, mas durante o Inverno português existem arrefecimentos noturnos acentua-
dos. Frequentemente, os materiais no ínicio da manhã têm temperaturas inferiores a 10 ºC. A aplicação de um esmalte à temperatura de 10 ºC é bastante diferente da aplicação a 20 ºC. Também a seleção de endurecedores e diluentes tem de ter em conta a temperatura de aplicação; um endurecedor rápido não evita que a secagem seja mais lenta que o normal se a temperatura do material e do ambiente é, por exemplo, 10 ºC. Outra possível consequência dos acentuados arrefecimentos noturnos é o aparecimento de bolhas de humidade (“blistering“). Os veículos devem estar à temperatura de 20 ºC durante a aplicação e secagem, evitando possíveis condensações de água (“blistering“) A existência de humidade contínua como a chuva é a maior causa de “blistering“. Isto deve ser considerado em conjunto com os
resíduos de sais da lixagem a água, transpiração das mãos, deficiente remoção de focos de corrosão ou resíduos de humidade no sistema de pintura. Se a humidade, a atuar no objeto desde o exterior, não evaporar em devido tempo, existe o risco de penetrar no sistema de pintura. Se a humidade entrar em contacto com resíduos internos, principalmente de sais, a pressão osmótica aumenta. De acordo com as leis da natureza, a água com sais tende a criar um equilíbrio com a humidade isenta de sais do exterior. Isto atrai ainda mais água, formam ‑se as bolhas e a tinta destaca‑se do substrato. Estas bolhas podem formar‑se entre o substrato e o primário, dentro da película do aparelho ou na interface entre as demãos de tinta. A qualquer velocidade, as bolhas aparecem se a água for atraída em determinados pontos produzindo, então, uma pressão que é suficiente para causar a deformação das camadas de tinta. De forma a prevenir a ocorrência de “blistering“, as condições e o fluxo de trabalho devem ser verificadas. Devem ser observados os seguintes pontos: • O substrato a pintar deve estar limpo, desengordurado e seco. • Os tempos de evaporação de solventes e secagem devem ser respeitados. • Os resíduos de lixagem, particularmente resíduos de sais devem ser evitados e removidos. • Evitar e remover completamente do substrato a pintar contaminações provenientes da transpiração das mãos (a utilização de luvas é recomendada). • É imperativo desengordurar o substrato antes de aplicar o acabamento. • O ar comprimido utilizado para pulverizar a tinta deve estar seco (o filtro separador de água e óleo deve ser purgado regularmente).
A repintura automóvel no Inverno não deve ser uma dificuldade. Apenas é necessário conhecimento, planeamento e preparação
este método para limpar as estradas. Antes de entrar nas oficinas, os veículos a repintar devem ser objeto de lavagem profunda. No caso da repintura com base bicamada aquosa é também fundamental a utilização de um desengordurante aquoso para melhor dissolução de quaisquer resíduos de sal. Desde 2007 que a repintura automóvel está sujeita, dentro do espaço europeu da Comunidade Eonómica, a legislação restritiva na utilização de componentes orgânicos voláteis (COV), muitas vezes designados mais simplesmente por solventes. Uma das consequências desta legislação foi a utilização de tecnologia de produtos aquosos na designada base bicamada. A aplicação e a secagem da base bicamada aquosa é muito dependente das condições de humidade ambiente. A base bicamada aquosa demasiado molhada pode conduzir a desvios de cor, um aspeto mais escuro, manchas em cores metalizadas ou com efeito metálico
mais grosso, mais dificuldades de secagem com consequências ao nível do brilho do verniz aplicado posteriormente. As especificações da pistola de aplicação e a respetiva pressão de pulverização devem ser sempre cumpridas escrupulosamente. Mais ainda se estivermos na presença de condições extremas; um bico da pistola de aplicação maior ou uma pressão demasiado baixa conduzem a aplicações demasiado molhadas. Tal como se mede e verifica a temperatura de aplicação, a humidade relativa do ar da cabina de aplicação também deve ser monitorizada através de um higrómetro. Com estes dados pode consultar os documentos existentes e ajustar o produto para que a aplicação seja o mais fiável e robusta possível. A repintura automóvel no Inverno não deve ser uma dificuldade. Apenas é necessário um pouco de conhecimento, planeamento e preparação para que os processos decorram com suavidade e sem sobressaltos.
TEMPERATURA DO VEÍCULO A temperatura do veículo a repintar também deve ser monitorizada. Se é permitido que este arrefeça, pode formar‑se uma pequena película de condensação. A película de condensado não é sempre visível mas pode ser a causa de posteriores perdas de aderência e outros defeitos. A melhor prática é colocar o veículo dentro da oficina aquecida algumas horas antes da pintura para harmonização da temperatura do veículo com a da oficina. Após o processo de secagem na estufa, o veículo deve arrefecer na área oficinal antes de ser exposto a condições invernosas. Em Portugal existem poucos locais onde é habitual nevar e, por conseguinte, a utilização de sal nas estradas é pouco frequente. Mas já é mais comum a deslocação em turismo para algumas estâncias de Inverno onde se utiliza JANEIRO 2016 PÓS-VENDA
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TÉCNICA AMORTECEDORES XXX (CAPÍTULO 2)
O amortecedor monotubo
parceria
Como é produzido e como funciona? Quais os parâmetros que determinam a calibração? Leia atentamente este artigo, visto que no próximo será você a restaurar um amortecedor! { TEXTO CARLOS PANZIERI FORMADOR E ENGENHEIRO MECÂNICO FOTOS EMMETEC}
ESTRUTURA E DIMENSÃO Na maior parte dos casos, os amortecedores monotubo com estrutura tradicional (não adequados para suspensões MacPherson) possuem: 1. diâmetro interior de 36 mm, diâmetro exterior de 40 mm e diâmetro da haste entre 10,5 e 12 mm: são utilizados quando a mola está desviada em relação ao amortecedor e este (devido às calibrações suaves) não sofre grandes tensões, sendo bastante comum em veículos de passageiros (Renault Clio I [traseira], FIAT Punto I [traseira], etc.) ou automóveis de competição quando são necessárias calibrações suaves (BMW série 3 [traseira]). 2. diâmetro interior de 36 mm, diâmetro exterior de (+/‑) 42 mm com ou sem rosca e diâmetro da haste de 14 mm: é a solução de amortecedores mais comum para fórmulas e protótipos. 3. diâmetro interior de 46 mm, diâmetro exterior de 50 mm e diâmetro da haste de 14 mm: são utilizados quando o amortecedor está desviado em relação à mola e sob bastante tensão (Renault Clio I grupo N [traseira], Peugeot 106 grupo N [traseira], tração às quatro rodas, etc.) 4. diâmetro interior de 46 mm, diâmetro exterior de M52X1,5 e diâmetro da haste de 14 mm: são utilizados quando o amortecedor é coaxial em relação à mola, permitindo a orientação através dos anéis roscados e tampa superior, e se encontra sob bastante tensão térmica e física (suspensão traseira da Porsche para veículos de passageiros e de competição). Os amortecedores monotubo para suspensões MacPherson possuem: 1. diâmetro interior de 36 mm, diâmetro exterior de 39,95 ou 40,00 mm e diâmetro da haste entre 10,5 e 14 mm, sendo a solução mais comum para veículos de passageiros e automóveis para competições de velocidade. 2. diâmetro interior de 36 mm, diâmetro exterior de 40,95 ou 41,00 mm e haste
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entre 10,5 e 14 mm, sendo a solução mais comum para automóveis de rally. 3. diâmetro interior de 46 mm, diâmetro exterior de 50,00 ou 51,00 mm e diâmetro da haste de 14 mm, sendo a melhor solução para rally todo‑o‑terreno e automóveis de competição pesados. Todos estes amortecedores podem ser equipados com um depósito separado, aumentando a capacidade de óleo e gás, com vantagens óbvias no caso de tensões térmicas. O depósito pode, ou não, ser equipado com a regulação de calibração de impacto. Contudo, neste artigo iremos apenas abordar amortecedores sem depósitos adicionais.
FUNCIONAMENTO
Durante o curso de impacto (imagem 18), a haste penetra no amortecedor e o separador pressiona o gás reduzindo o respetivo volume de acordo com o volume da haste, permitindo criar o espaço necessário para esta (caso contrário a entrada não seria possível). Visto que o diâmetro do separador é muito superior ao da haste, o seu movimento linear é bastante inferior ao da haste: por exemplo, de cada vez que uma haste de 12 mm percorre um curso de 10 mm um separador com um diâmetro de 36 mm percorre apenas 1,11 mm. Simultaneamente, um determinado volume de óleo, equivalente ao volume do corpo menos o volume da haste, atravessa o pistão desde baixo até cima, sofrendo resistência por parte das válvulas do pistão e criando o amortecimento de compressão.
Um amortecedor monotubo tradicional (imagem 17) é composto por: A. ligação à carroçaria; B. proteção contra poeiras; C. haste; D. guia; E. sistema de válvula relativa e pistão; F. óleo; G. separador; H. gás; I. ligação da suspensão. 18. D urante o curso de compressão, o óleo sob o pistão atravessa‑o desde baixo até cima, produzindo o amortecimento de compres‑ são; o separador também se move, pres‑ sionando o gás e criando volume disponí‑ vel para o óleo, equivalente ao da haste, contudo, visto possuir uma secção muito superior à da haste, produz muito menos movimento linear.
17. Corte transversal de um amortecedor monotubo: repare na guia (incluindo o casquilho, o vedante do óleo e o o‑ring), o pistão com o bloco de válvulas, o separador com o respetivo o‑ring, o gás e o óleo.
Durante o curso de ressalto (imagem 19), a haste sai do amortecedor e, para recuperar o volume libertado pela haste (caso contrário não seria possível sair), o gás empurra o separador aumentando o seu volume de acordo com o volume anteriormente ocupado pela haste. Simultaneamente, um determinado volume de óleo, equivalente ao volume do corpo menos o volume da haste, atravessa o
pistão desde cima até baixo, sofrendo resistência por parte das válvulas do pistão e criando o amortecimento de ressalto.
(D1), bem como os três orifícios localizados no diâmetro exterior (D2) de forma parcial. Desta forma, existe sempre uma derivação aberta em ambas as direções, determinando a calibração a baixa velocidade (imagem 22) tanto em compressão como em ressalto.
19. D urante o curso de ressalto, o óleo sobre o pistão atravessa‑o desde cima até baixo, produzindo o amortecimento de ressalto; o separador também se move, expandindo o gás e eliminando o volume disponível para o óleo, equivalente ao da haste.
CALIBRAÇÃO DE PISTÃO DE ORIFÍCIOS RETOS O nome do pistão de orifícios retos deve‑se ao facto de os respetivos orifícios se encontrarem paralelos em relação à haste. Tal como se pode constatar na imagem 20, para além do orifício central, existem mais três que permitem o fluxo de óleo em ressalto e seis em compressão; os seis referentes à compressão possuem dois diâmetros diferentes, sendo o D1 inferior ao D2.
21. B loco de válvulas padrão: em cada lado poderão existir quatro ou mais calços. A anilha poderá ser redonda ou estampada.
22. A diferença entre D1 e D2 permite a criação da derivação utilizando um calço redondo simples.
20. P istão de orifícios retos de 36 mm Sachs. Repare nos três orifícios para o fluxo de ressalto e nos três pares de orifícios para o fluxo de compressão; note também como o da direita se encontra num diâmetro superior (D2) em relação ao da esquerda (D1).
24. Num Pistão de orifícios retos a calibração a média velocidade é obtida através da alteração do número, diâmetro e grossura dos calços. Ao adicionar uma mola que efetue a pré‑carga de todo o bloco de vál‑ vulas é possível aumentar a posição do ponto g.
Ao aumentar o diâmetro do primeiro calço localizado no lado de compressão a seção de derivação diminui e a calibração aumenta a baixa velocidade, tanto em compressão como ressalto (imagem 23 – curva azul); ao efetuar o processo oposto, a seção de derivação aumenta e a calibração diminui a baixa velocidade, tanto em compressão como ressalto (curva vermelha).
25. P istões de orifícios retos Bilstein de 36 e 46 mm – sem os calços – e a respetiva anilha estampada: com base na posição das ex‑ tremidades, o bloco de válvulas efetua uma maior/menor elevação em corres‑ pondência com os orifícios de ressalto de saída, permitindo definir a calibração a alta velocidade.
Neste momento, um pistão reto possui um sistema de válvula (imagem 21) composto por um bloco de válvulas, um calço grosso e uma anilha: vejamos como utilizar estas peças no ajuste da calibração! 1. Baixa velocidade Neste momento, o primeiro calço cobre totalmente os três orifícios de ressalto, os três orifícios de compressão no diâmetro interior
2. Média velocidade Com base na grossura do primeiro calço e no número, diâmetro e grossura do restante bloco, o pistão oferece uma maior ou menor resistência a média velocidade. Com vista a uma calibração suave a média velocidade (imagem 24 – curva vermelha), é preferível utilizar diversos calços finos do que poucos grossos, visto que, desta forma, as tensões mecânicas são melhor distribuídas, evitando o enfraquecimento do calço. De salientar que, com o mesmo diâmetro, dois calços com uma grossura de 0,15 mm oferecem menos resistência do que um único calço com uma grossura de 0,30 mm. Para aumentar a calibração a média velocidade (imagem 24 – curva azul), é possível aumentar o número de calços, o respetivo diâmetro (exceto no caso do primeiro) e a respetiva grossura. A adição de uma mola que efetue a pré‑carga de todo o bloco irá aumentar a posição do ponto g (consulte o primeiro capítulo – curva violeta).
23. Num Pistão de orifícios retos, a calibração a baixa velocidade é obtida através da al‑ teração do diâmetro do primeiro calço de compressão.
3. Alta velocidade Para proteger o bloco de válvulas dos impactos de fim de curso e para limitar a elevação JANEIRO 2016 PÓS-VENDA
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TÉCNICA AMORTECEDORES XXX (CAPÍTULO 2)
da válvula evitando o respetivo enfraquecimento é frequentemente adicionada uma anilha redonda ou estampada entre o bloco de válvulas de ressalto e a porca de bloqueio (imagem 25). Através do posicionamento das extremidades da anilha estampada acima ou ao lado dos orifícios de saída é possível regular a elevação do calço e a calibração a alta velocidade (imagem 26).
1. Baixa velocidade O primeiro calço possui alguns entalhes (imagem 28), portanto, ao ser suportado pelo rebordo de alívio e coberto pelo segundo calço, é criada a derivação: com base na grossura e no número e grossura dos entalhes, a derivação será maior ou mais apertada resultando numa calibração a baixa velocidade mais suave ou rígida (imagem 29).
qualquer forma, devido à alargada superfície do calço em contacto com o óleo, a respetiva inclinação permanecerá sempre bastante limitada (imagem 31).
28. O primeiro calço possui um ou mais enta‑ lhes, permitindo a criação de uma deriva‑ ção.
31. Num pistão de orifícios cruzados, a cali‑ bração a alta velocidade é obtida através da alteração do número, diâmetro e gros‑ sura dos calços.
ÓLEO E GÁS
26. Efeito da rotação da anilha estampada na calibração a alta velocidade.
27. P istão de orifícios cruzados Bilstein de 46 mm: repare nos orifícios de entrada num diâmetro superior em comparação com os de saída e de que forma os orifícios de saí‑ da estão incluídos num rebordo de alívio. Visto que o rebordo se encontra numa posição superior em comparação com o centro do pistão, o bloco de válvulas per‑ manece pré‑ carregado aumentando a posição do ponto g.
29. Num pistão de orifícios cruzados, a cali‑ bração a baixa velocidade é obtida através da alteração do número e diâmetro dos entalhes e da grossura do primeiro calço. Devido à posição elevada do ponto g, exis‑ te uma enorme variação. 2. Ponto g Através da colocação de mais ou menos calços com um diâmetro reduzido entre o primeiro calço com entalhes e o pistão, é possível ajustar a pré‑carga do bloco de válvulas e, consequentemente, a posição do ponto g (imagem 30).
CALIBRAÇÃO DE PISTÃO DE ORIFÍCIOS CRUZADOS Num pistão de orifícios cruzados (imagem 27), a entrada de óleo encontra‑se no diâmetro exterior do pistão mas, como os orifícios se encontram na diagonal em relação à haste do eixo, a saída de óleo encontra‑se no diâmetro interior, com um rebordo de alívio no local do primeiro calço. Visto que o rebordo de alívio é superior ao centro do pistão, o bloco de válvulas será pré ‑carregado, permitindo calibrações com um elevado ponto g. Visto que a superfície do calço em contacto com o óleo é bastante extensa, assim que o ponto g é ultrapassado a calibração atenua bastante. Devido à elevada posição do ponto g e à calibração mais atenuada, estes pistões são igualmente designados como Degressivos.
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O gás comprime ou expande com base nos movimentos da haste. De momento, o gás utilizado é nitrogénio puro: melhor do que o ar devido a ser isento de humidade. No caso de uma pressão de gás demasiado baixa, o vácuo gerado entre o pistão e a guia durante o curso de ressalto poderia provocar cavitação (a transformação instantânea do óleo da forma líquida para gasosa), o que representa um efeito com graves danos devido à compressão do fluido. A pressão de gás é dependente da calibração e pode ultrapassar os 20 bar. O gás não possui qualquer efeito amortecedor, algo que apenas o óleo proporciona. Visto que todos os amortecedores contêm óleo, devem ser classificados como monotubo ou tubo duplo (iremos encontrá‑los em breve), e nunca como amortecedores a óleo e amortecedores a gás, visto serem definições erradas e passíveis de causar confusão. No primeiro capítulo falamos da teoria, no presente capítulo descrevemos o funcionamento de um amortecedor monotubo, portanto, no próximo capítulo, iremos discutir o restauro de um amortecedor Bilstein ou De Carbon. Visto que os amortecedores podem ser pressurizados com até mais de 20 bar...
30. Num pistão de orifícios cruzados, a cali‑ bração do ponto g é obtida através da alte‑ ração da pré‑ carga do bloco de válvulas através do número de calços pequenos entre o primeiro calço e o pistão.
AVISO: não abra qualquer amortecedor antes de ler os próximos capítulos a publicar an Revista PÓS‑VENDA (na edição de fevereiro leia o capítulo 3).
3. Ajuste adicional do ponto g Através da regulação do número, diâmetro e grossura de todo o bloco de válvulas, é possível ajustar ainda mais a curva do ponto g; de
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TÉCNICA DICAS PARA AS OFICINAS
Como resolver os problemas mais comuns nos automóveis? ( « Alterar )
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–– Verifique a ligação à massa no pino 1 –– Verifique o sinal no pino 2 As informações incluídas no HaynesPro SmartCASE são fornecidas por Verifique a ligação à massa no pino 1 Sintoma a alimentação eléctrica no pino 3 profissionais qualificados da indústria automóvel–– Verifique Verifique o sinal no pino 2 –– Perda de potência –– Verifique a ligação à massa no pino 4 Não se baseia em informações técnicas de OEM Verifique a alimentação eléctrica no pino 3 –– O motor passa para o modo “limp home” –– Verifique a tensão no pino 6 Verifique a ligação à massa no pino 4 Sintoma (mobilidade mínima) –– Valor previsto: 5V Verifique a tensão no pino 6 Perda de potência –– Unidade de controlo do motor: Valor previsto: ––O motor passa para o modo "limp home" (mobilidade mínima) Código de falha: P2141 Se não forem encontradas falhas Exclusão de Responsabilidade
Unidade de controlo do motor:
–– Elimine todos os códigos de falha Causa –– Verifique os parâmetros do sensor de ângulo de Soluções direcção –– RodeLigue a ferramenta de diagnóstico o volante da direcção Unidade de controlo da direcção assistida: –– O valor deve mudar Elimine todos os códigos de falha –– Powered by Se o valor não sofrer uma alteração Verifique os parâmetros do sensor de ângulo de direcção Todos os nomes de marcas comerciais aqui mencionados são ex Rode o volante da direcção –– entre HaynesPro e estas companhias. Todas as marcas comercia Calibre o sensor de ângulo de direcção O valor deve mudar –– Se a falha persistir: Se o valor não sofrer uma alteração –– Substitua o conjunto da direcção assistida Calibre o sensor de ângulo de direcção Se a falha persistir: eléctrica.
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Código de falha: Causa Causa –– Sistema da EGR: ––Sistema da EGR: Corpo de borboleta de aceleração defeituoCorpo de borboleta de aceleração defeituoso so Nota: Localizado entre os blocos de cilindros Nota: Localizado entre os blocos de cilindros
Exclusão de Responsabilidade As informações incluídas no HaynesPro SmartCASE são qualificados da indústria automóvel Não se baseia em informações técnicas de OEM HaynesPro WorkshopData ATI Sintoma Causa Falha da direcção assistida –– Sensor do ângulo de direcção defeituoso A luz de aviso ESP acendese A luz de aviso da direcção assistida acendese Unidade de controlo ESP: Soluções Código de falha: –– LigueUnidade de controlo da direcção assistida: a ferramenta de diagnóstico Códigos de falha: –– Unidade de controlo da direcção assistida:
–– Substitua o conjunto do corpo de borboleta Se não forem encontradas falhas Substitua o conjunto do corpo de borboleta –– Inicie o corpo de borboleta
Substitua o conjunto da direcção assistida eléctrica
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Inicie o corpo de borboleta
Após reparações: Após reparações: –– Elimine todos os códigos de falha Elimine todos os códigos de falha –– Se a falha persistir, contacte o representanSe a falha persistir, contacte o representante autorizado do fabricante te autorizado do fabricante Actualize o software da unidade de controlo do motor –– Actualize o software da unidade de controAmpliar lo© Direitos de autor HaynesPro B.V. do motor. Calibre o sensor de ângulo de direcção –– Calibre o sensor de ângulo de direcção. Powered by HaynesPro WorkshopData
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DACIA SANDERO (B90) 1.5 DCI 75 FAP (K9K892 (E8)) 2011 2012
Soluções Soluções ––Ligue a ferramenta de diagnóstico Ligue a ferramenta de diagnóstico Unidade de controlo do motor: Unidade de controlo do motor: ––Elimine todos os códigos de falha Elimine todos os códigos de falha
––Execute um teste de condução Execute um teste de condução Sintoma Sintoma ––Corpo de borboleta de aceleração: Corpo de borboleta de aceleração: –– Falha da direcção assistida –– Não é possível mudar as velocidades ––Verifique os valores de ângulo de contacto da válvula da EGR Verifique os valores de ângulo de contacto –– A luz de aviso ESP acende –– A caixa de velocidades está bloqueada da válvula da EGR –– A luz de aviso da direcção assistida acendeVerifique o sinal do sensor de posição da EGR –– Verifique o sinal do sensor de posição da EGR se Causa –– Unidade de controlo ESP: –– Duas velocidades são engatadas em simulSe não houver correlação entre os valores: http://www.workshopdata.com/printBulletin.do?method=smartCases&typeId=t_200000046&bulletinId=sc_306000166&groupId=BULLETINS&activeSubject ––Retire o corpo de borboleta de aceleração Se não houver correlação entre os valores: –– Código de falha: 4051 tâneo ––Nota: Não desligue Retire o corpo de borboleta de aceleração –– Unidade de controlo da direcção assistida: Nota: Não desligue –– Códigos de falha: C1002 Soluções Execute um teste de actuação 5002 –– Verifique a caixa de velocidades para fugas –– Execute um teste de actuação
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Se não for observado movimento:
Conector do corpo de borboleta de aceleração: 76 PÓS-VENDA JANEIRO 2016
Dados técnicos by
–– Drene o óleo da caixa de velocidades –– Retire a carcaça da caixa de velocidades da quinta velocidade –– Verifique se existem quaisquer engrenagens engatadas –– Se necessário: –– Seleccione o ponto morto manualmente
Se a segunda velocidade estiver engatada –– Empurre a barra selectora de velocidades para a posição neutra
Se a marcha atrás estiver engatada –– Empurre a barra selectora de velocidades para a posição neutral Se a terceira velocidade estiver engatada
Ampliar
Proceda do seguinte modo: Se a primeira velocidade for engatada
–– Insira a ferramenta especial no orifício 150†mm –– Rode a ferramenta especial 90° no sentido contrário dos ponteiros do relógio –– Desloque a barra selectora de velocidades para a posição neutra puxando o gancho
–– Insira a ferramenta especial no orifício 70†mm –– Desloque a barra selectora de velocidades para a posição neutra puxando o gancho
Se a quarta velocidade for engatada Empurre a barra selectora de velocidades para a posição neutral
Verifique o funcionamento da caixa de velocidades –– Verifique o funcionamento da caixa de veVolte a montar a carcaça da caixa de velocidades locidades Reabasteça a caixa de velocidades –– Volte a Tempo de reparação montar a carcaça da caixa de veloSe a primeira velocidade for engatada (OE: 7699) cidadesSe a segunda velocidade estiver engatada (OE: 7706) Se a terceira velocidade estiver engatada (OE: 7699) –– Reabasteça a caixa de velocidades Se a quarta velocidade for engatada (OE: 7706) –– Tempo de reparação Se a quinta velocidade for engatada (OE: 7706) Se a marcha atrás estiver engatada (OE: 7706) –– Se a primeira velocidade for engatada (OE: Peças necessárias 7699) 1.0Bujão de drenagem do óleo: 77 03 075 347 # Junta estanque: 77 03 062 062 –– Se a segunda Ampliar velocidade estiver engatada Vedante: 82 00 117 602 Verifique o funcionamento da caixa de velocidades (OE: 7706) 0.8 # Ferramentas especiais Volte a montar a carcaça da caixa de velocidades Gancho: –– Se a terceira velocidade estiver engatada Reabasteça a caixa de velocidades Diâmetro Tempo de reparação (OE: 7699) 1.0 # Se a primeira velocidade for engatada (OE: 7699) –– Se a quarta velocidade for engatada (OE: Se a segunda velocidade estiver engatada (OE: 7706) Se a terceira velocidade estiver engatada (OE: 7699) 7706) 0.8 # Se a quarta velocidade for engatada (OE: 7706) –– Se a q uSe a quinta velocidade for engatada (OE: 7706) i nta ve loc id ade for e n gatad a Se a marcha atrás estiver engatada (OE: 7706) (OE∫†7706) 0.8 # Peças necessárias Bujão de drenagem do óleo: 77 03 075 347 –– Se a marcha atrás estiver engatada (OE: Junta estanque: 77 03 062 062 7706) 0.8 # Vedante: 82 00 117 602 Ferramentas especiais A Gancho: Peças necessárias Diâmetro –– Bujão de drenagem do óleo: 77 03 075 347 –– Junta estanque: 77 03 062 062 Ø=16 mm –– Vedante: 82 00 117 602 –– Ferramentas especiais –– Gancho: A=10 –– Diâmetro 3 mm Ampliar
A
Se a quinta velocidade for engatada Puxe a barra selectora de velocidades para a posição neutra
(#) A hora é apresentada em horas e centésiAmpliar mos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas.
Nota: Os Dados Técnicos, da responsabilidade da Mecatrónicaonline (direitos de autor HaynesPro B.v.), empresa de referência ao nível da infor‑ mação técnica, serão publicados em todos os números da revista Pós‑Venda. Se pretender mais esclarecimentos sobre estes Dados Técnicos, ou caso tenha uma dúvida técnica que pretenda ver esclarecida, envie‑nos um email para: geral@posvenda.pt. JANEIRO 2016 PÓS-VENDA
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TÉCNICA ATUALIZAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES ACEA
Descontinuação das recomendações ACEA Ax/Bx para produtos com baixo teor SAPS
A
Fuchs informou que atualizou os perfis dos produtos com baixo teor de SAPS (cinzas sulfatadas, fosforo e enxofre) em relação às recomendações ACEA Ax/Bx. Daqui em diante não existirão recomendações ACEA Ax/Bx para produtos com baixo teor de SAPS.
Quais são as razões? – A s recomendações ACEA Ax/Bx para produtos com baixo teor de SAPS são baseados nas antigas diretrizes ACEA de 2004: A versão atual é ACEA 2012!
;
− Devido às muitas mudanças, atualizações e ajustamentos nas sequências ACEA existem muitas diferenças técnicas nas especificações entre as ACEA Ax/Bx e entre as ACEA Cx, que em muitos casos deixaram de ser compatíveis, ex.: Os limites mínimos do teor de cinzas sulfatadas do ACEA A3/B3 e ACEA A3/B4 quando comparadas com as sequências ACEA Cx, são mutuamente exclusivas (ver tabela de comparações no final). Há significativamente mais exigências do valor do TBN (Total Base Number) para as ACEA Ax/Bx comparativamente com as ACEA Cx, o que significa que na maioria das comparações não se conseguem alcançar esses requisitos, devido a sua tecnologia de baixo teor de SAPS (ver tabela de comparações no final).
;
Serviço Informativo Automotive (AIS)
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− A ACEA quer uma clara separação entre as sequências ACEA Ax/Bx e a ACEA Cx® - Focos diferentes de tecnologias e de mercados. ACEA Ax/Bx® - Mercados com combus tíveis de má qualidade (mercados emergentes) ACEA Cx® - Mercados com combustíveis de boa qualidade
; ;
Tabela de comparação ACEA Ax/Bx e Cx (cinzas sulfatadas e TBN):
Tabela de comparação ACEA Ax/Bx e Cx (cinzas sulfatadas e TBN): Método do Teste Cinzas sulfatadas em % (ASTM D874) TBN em mgKOH/g (ASTM D 2896) Cinzas sulfatadas em % (ASTM D874) TBN em mgKOH/g (ASTM D 2896)
ACEA A1/B1
ACEA A3/B3
ACEA A3/B4
ACEA A5/B5
≤ 1,3
≥ 0,9 e ≤1,5
≥ 1,0 e ≤ 1,6
≤ 1,6
≥ 8,0
≥ 8,0
≥ 10,0
≥ 8,0
ACEA C1
ACEA C2
ACEA C3
ACEA C4
≤ 0,5
≤ 0,8
≤ 0,8
≤ 0,5
-
-
≥ 6,0
≥ 6,0
Abaixo uma tabela resumida com sugestões alternativas para as Fuchs) especificações ACEA Ax/Bx. Alertamos que Tabelaestá resumida com sugestões alternativas (de produtos para as especificações ACEA são apenas sugestões e que existem muitas outras possibilidades.
Ax/Bx. Alertamos que são apenas sugestões e que existem muitas outras possibilidades.
− Como membro da indústria de lubrificantes (ATIEL®código de conduta /EELQMS) e como parceiro da indústria automóvel (ACEA), a FUCHS é obrigada, com base num contrato existente, a cumprir as diretrizes técnicas atuais. Ver tabela de comparação entre ACEA Ax/Bx e Cx, que evidencia os diferentes valores das cinzas sulfatadas e do TBN. Esta comparação mostra claramente os diferentes requisitos destas tecnologias de óleos de motor.
Nome do Produto TITAN GT1 0W-20
Especificações -
Recomendações FUCHS ACEA C2 ACEA A5/B5
Produtos alternativos para Ax/Bx TITAN Supersyn FE 0W-30
TITAN GT1 PRO C-1 5W-30
ACEA C1
ACEA A5/B5
TITAN Supersyn F Eco-DT 5W-30
TITAN GT1 PRO C-2 5W-30
ACEA C2
ACEA A5/B5
TITAN Supersyn F Eco-DT 5W-30
TITAN GT1 PRO C-3 5W-30
ACEA C3
ACEA A3/B4
TITAN GT1 PRO FLEX 5W-30
ACEA C3
ACEA A3/B4
TITAN GT1 5W-40
ACEA C3
ACEA A3/B4
TITAN Supersyn 5W-30 TITAN Supersyn LONGLIFE 0W-30 TITAN Supersyn 5W-30 TITAN Supersyn LONGLIFE 0W-30 TITAN Supersyn 5W-40 TITAN Supersyn LONGLIFE 0W-40
Estas alterações estão já implementas no nosso catálogo de produtos e no nosso “Oil Chooser” online.
INFORMAÇÃO FORNECIDA PELA FUCHS LUBRIFICANTES
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PÓS-VENDA JANEIRO 2016
Agradecemos que informe a sua equipa de vendas em conformidade.
JANEIRO 2016 PÓS-VENDA
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PNEUS NEXEN TIRE
“Crescer fortemente na Europa” A marca de pneus Nexen está apostada em crescer no mercado ibérico, fruto de uma estratégia de maior presença da marca no continente europeu. Raúl Jiménez, responsável pelo desenvolvimento do negócio Nexen na Península Ibérica, falou com a Revista PÓS‑VENDA. { TEXTO PAULO HOMEM }
E
m 2018 a Nexen vai ter uma fábrica de pneus na República Checa e no final de 2015, lançou o seu primeiro anúncio comercial na televisão na Europa, tendo ainda firmado um acordo de patrocínio com a equipa de futebol inglesa do Manchester City. Para a Península Ibérica a Nexen Tires nomeou Raúl Jiménez como Business Development Manager, o que só por si revela que a marca coreana quer ter uma maior presença em Portugal e Espanha, com as marcas Nexen e Roadstone. Como está estruturado o negócio da Nexen em Portugal? Quais as diferenças face ao passado? A Nexen Tire continua a trabalhar com a RS Contreras como o principal “partner” da marca Nexen em Portugal, desde há 10 anos. A estratégia da Nexen Tire passa por desen-
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PÓS-VENDA JANEIRO 2016
volver e consolidar a marca Nexen através dos seus distribuidores atuais em Portugal e em Espanha. Mas para a Nexen Tire é também muito importante o desenvolvimento de outras marcas do grupo, como por exemplo a Roadstone e outras marcas privadas. Queremos oferecer os clientes a qualidade dos nossos produtos ao melhor preço, ao mesmo tempo que incrementamos o investimento em marketing de modo a apoiarmos as vendas. A diferença face ao passado recente é que a Nexen está mais presente em cada um dos países, mas com uma estratégia global europeia. Que marcas representa a Nexen Tire em Portugal? Atualmente estamos presentes con Nexen e a Roadstone mas, como disse antes, queremos também potenciar outras marcas.
Quais são os objetivos da Nexen para o mer‑ cado europeu e português? O plano da Nexen para a Europa passa por crescer fortemente pelo menos de forma se melhante ao que temos vindo a registar nos últimos anos, todo isto apoiado num forte investimento, já que no início de 2018 entrará em funcionamento a nova fábrica da Nexen na República Checa. Sem dúvida que esta nova fábrica, da qual foi recentemente feita a cerimónia de inauguração com a primeira pedra, será um grande suporte para a marca que, juntamente com o maior investimento em marketing e no desenvolvimento de novos produtos para o equipamento original dos fabricantes de automóveis, irá destacar o desempenho e a qualidade dos nossos produtos. Quando a Nexen tiver a sua fábrica de pneus na Europa em funcionamento, o modelo de
distribuição atual mudará de forma progressiva (atualmente a distribuição realiza‑se diretamente ao distribuidor através de contentores). A distribuição poderá ampliar‑se para mais clientes especializados, embora a atividade principal continue a ser com os distribuidores atuais. Também não deveremos esquecer os novos atores que têm aparecido no mercado e que estão com cada vez mais presença, como é o caso dos portais de venda pela internet. Estes atores podem mudar o conceito atual de venda e de promoção dos produtos e, por isso, devemos estar muito atentos. Esta estratégia global, de maior presença e investimento, também se desenvolve em cada país, com objetivos alinhados em toda a Europa. Estamos a lançar as bases de crescimento com os distribuidores atuais para a marca Nexen em Portugal e Espanha. Para as outras marcas do Grupo, como a Roadstone e outras marca privadas, queremos alcançar relações comerciais com os clientes especialistas em pneus para conseguir os níveis que hoje temos com a Nexen tanto em Portugal como em Espanha, com acordos de longo prazo. Qual será o posicionamento de produto e pre‑ ço dos pneus Nexen em Portugal nos ligeiros? A Nexen está focada no desenvolvimento de produtos da mais alta qualidade, onde a diferenciação é muito importante e temos, para isso, os certificados de qualidade. É isso que podemos ver nos testes que rea-
lizam determinados organismos especializados, por exemplo revistas do setor, entre outros, e na confiança que depositam nos nossos produtos os principais construtores de automóveis para equipar os seus automóveis no primeiro equipamento, o que representa 25% das vendas de Nexen. Tudo isto vai traduzir‑se num posicionamento “quality” topo de gama. Uma forte coordenação a nível europeu também garante um posicionamento homogéneo através de toda a Europa.
“Estamos a tratar de desenvolver redes de retalho com o enfoque nas nossas marcas e com suporte dos nossos distribuidores.”
Qual a estratégia da Nexen para o mercado de pneus de ligeiros (Turismo, comerciais, 4x4/SUV)? Em 2015 a Nexen clarificou a sua estratégia de marca para alcançar gamas modernas e distintas de produtos, quer para a marca Nexen quer para a Roadstone. Cada uma destas marcas contará com desenhos e compostos próprios. A marca Nexen, por exemplo, apoia-se nos desenhos de verão, como o NBlue HD, ou o Nfera SU1 em turismo, CT8 para furgões ou o NFera RU1 para 4x4 Como estão a pensar dinamizar a vossa marca (marcas) no mercado português? Que meios de comunicação e marketing vão ser usados? A médio prazo os importadores das nossas marcas estão encarregados de promovê‑las. A estrutura local da Nexen ajudará com algumas funções de marketing e a estrutura europeia investe em relações públicas associadas com desporto como o futebol e o automóvel. Para além disso, a Nexen está muito focada no desenvolvimento de equipamento original e, sobretudo, em obter bons resultados nos testes de pneus, onde se destaca a qualidade e as prestações do nosso produto. Que futuros projetos estão em desenvolvi‑ mento na Nexen para Portugal? O primeiro passo é consolidar a marca Nexen e crescer em volume e presença no mercado. Em relação à Roadstone queremos incrementar a presença no mercado para depois a consolidar. Também estamos a tratar de desenvolver redes de retalho com o enfoque nas nossas marcas e com suporte dos nossos distribuidores.
CONTACTOS NEXEN TIRE Business Manager: Raúl Jiménez www.nexentire.es
JANEIRO 2016 PÓS-VENDA
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PNEUS NOTÍCIAS
NUM MINUTO... A Cooper acaba de lançar para o mercado o novo pneu offroad, denominado Discoverer STT Pro. Este pneu foi desenvolvido para utilização em condições extremas no fora de estrada. O segmento de pneus de desempenho ultra elevado (UHP) está claramente em crescimento e é expectável que esta tendência continue com uma taxa de crescimento anual entre 2015 e 2020 superior a 3%. A Goodyear, fa brica nte de pneus premium de elevado desempenho, e o Clube de Futebol do Bayern de Munique, o mais bem‑sucedido clube da Bundesliga alemã, celebraram uma parceria de patrocínio na categoria de platina a partir de 1 de janeiro de 2016. O acordo, com vários anos de duração, inclui publicidade à volta do estádio em todos os jogos em casa para a Bundesliga e outros direitos publicitários. A Pneus Clássicos acaba de lançar uma campanha de pneus com a marca Waymaster. Tal como toda a oferta da Pneus Clássicos, também esta marca se destinada a veículos clássicos. Para saber mais informações desta marca e desta campanha viste o site www.pneusclassicos.com A Continental revela a sua nova app TireInteractive, criada especialmente para fabricantes de equipamento de origem no setor dos veículos comerciais. No centro desta aplicação para iPad está a Continental TireFinder, que foi adaptada às necessidades específicas dos fabricantes de camiões e autocarros. Esta ferramenta eletrónica interativa mostra os pneus para veículos comerciais disponíveis para determinados fins e áreas de utilização. A app tem em conta todas as informações importantes na seleção de pneus, todos os tamanhos disponíveis na Continental e as suas diferentes utilizações, incluindo pneus de inverno. Num contexto em que os semirreboques – elementos‑chave do transporte – não são considerados em função do valor que podem gerar, a Michelin Solutions criou o EFFITRAILER, uma nova solução de apoio aos gestores de frotas. A Hankook vai continuar a investir na Europa através da construção de um centro de testes em Ivalo, na Finlândia. Este centro de testes servirá para desenvolver os pneus de inverno.
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PÓS-VENDA JANEIRO 2016
70 anos da Mabor
A
marca de pneus Mabor comemora 70 anos em 2016. Para assinalar a data, a Mabor, retomando uma das primeiras peças de comunicação da marca, lança o calendário Mabor 2016. A 6 de Abril de 1946, a Mabor inaugura oficialmente, em Lousado, a sua primeira fábrica. Nesse mesmo dia, foi apresentado o primeiro pneu da marca e também o primeiro alguma vez produzido em Portugal. Com um percurso muito associado à competição automóvel, a Mabor distingue‑se também pelo pioneirismo em termos de campanhas de publicidade e marketing – anúncios publicitários, isqueiros, canetas, calendários de bolso e de parede, agendas, relógios, cinzeiros. Aliás, o cinzeiro pneu foi o gift Mabor por excelência. É à Mabor, segundo reza a história da marca, que se fica a dever a introdução das primeiras placas de publicidade exterior em Portugal. Segundo um estudo efetuado pela Continental, a Mabor goza de um índice de notoriedade e de reconhecimento no mercado nacional comparável a uma marca premium. Para além de que a Mabor é, no universo das marcas budget, aquela que goza de maior notoriedade. “Este é um fenómeno único em Portugal e neste setor”, refere Ricardo Martins.
Continental com nova presença online
A
Continental redesenhou a sua presença online em mais de 50 países distribuídos pelo globo, o mesmo sucedendo em Portugal. O novo conceito do site da Continental (disponível em www.continental‑pneus.pt) está alinhado com os hábitos de utilização dos serviços online pelos clientes da empresa, que cada vez mais recorrem à Internet para obterem informações sobre os diferentes produtos. A Continental quis promover um acesso mais direcionado e célere aos conteúdos procurados e uma navegação mais intuitiva e visualmente apelativa. O novo site dispõe de uma função de pesquisa aprimorada e mais eficaz, conteúdos e informações adicionais por produto, galerias de fotos e vídeos. Todos estes conteúdos encontram‑se inseridos numa plataforma responsive, agora também otimizada para dispositivos móveis.
Eagle F1 Asymmetric já vai na versão 3
A
Goodyear acaba de apresentar a mais recente versão do seu famoso pneu de verão de altas prestações, o Eagle F1 Asymmetric 3. O teste independente realizado pela TÜV Süd encomendado pela Goodyear confirmou os principais pontos fortes do pneu. Os resultados mostram que o Eagle F1 Asymmetric 3 da Goodyear oferece uma distância de travagem 2,6 metros mais curta (que supõe uma melhoria de desempenho 9% superior) em estradas molhadas do que a média dos três principais concorrentes. A distância de travagem em estradas secas é 1,3 metros mais curta (desempenho 4% superior) e o Eagle F1 Asymmetric 3 da Goodyear demonstra um desempenho em estrada molhada 4% superior à média dos três concorrentes principais. Os resultados mostram igualmente uma resistência ao rolamento 10,9% superior do que a média dos três principais concorrentes e o pneu possui o segundo melhor comportamento de resistência ao rolamento das marcas de pneus testadas. O novo Eagle F1 Asymmetric 3 da Goodyear estará disponível em 41 medidas de 17 a 20 polegad a s a pa r t i r de janeiro de 2016. A gama ficará completa com a maioria dos tamanhos até março de 2016.
Onde o aftermarket faz negócio. Onde o aftermarket faz negócio.
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