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f revistaposvenda i company/revista-pós-venda l RevistaPOSVENDA
ISSN 2183-6647
N.º 5 FEVEREIRO 2016 2€
RR SIE DODSOSSIE
Chaves de impacto
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O setor está cada vez mais dinâmico. Fomos saber porquê e que oferta tem o mercado para as oficinas nesta área EM DESTAQUE MERCADO CLEARMECHANIC QUER PÔR O NEGÓCIO ESPECIALIZADO AS OFICINAS A FATURAR MAIS DE PEÇAS PARA OS ICÓNICOS AF pub 200x50mm eurotyre-v3.pdf 1 27/11/2015 MINI, 14:21:03 CAROCHA E 2CV ATRAVÉS DE UMA APLICAÇÃO
PERSONALIDADE DO MÊS MARCELO SILVA ANUNCIA NOVIDADES PARA O PRESENTE DA AUTO DELTA
VISÃO ESTUDO SOBRE A ESTRUTURA DAS OFICINAS EM PORTUGAL
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UM FORNECEDOR. TODAS AS SOLUÇÕES PNEUS
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FERRAMENTAS www.eurotyre.pt Tel. 800 200 946 | geral@eurotyre.pt
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Murtede: Núcleo Industrial de Murtede, Lote 13, 3060-372 Murtede Lisboa: Rua Dr. Manuel Rodrigues Júnior, Lote 2 Piso 2, 2680-050 Camarate
SUMÁRIO
N.º 5 FEVEREIRO 2016
EM DESTAQUE
PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Miraflores Office Center - R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - E
ClearMechanic
P. 6
NOTÍCIAS
P. 10
MERCADO Euro Tyre
P. 18
Liqui Moly
P. 22
Nº Contribuinte: 513 634 398
Alidata
P. 24
CONTACTOS
Recambios Quasar
P. 26
Especial peças para clássicos míticos
P. 30
E.mail: geral@posvenda.pt
Minipeças
P. 32
Website: www.posvenda.pt
Hugo Peças
P. 34
Tudo para 2CV
P. 36
Miraflores 1495 - 048 Algés
Telefone: +351 218 068 949 Telemóvel: +351 939 995 128
Facebook: www.facebook.com/revistaposvenda Linkedin: w ww.linkedin.com/company/ revista-pós-venda DIRETOR Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt REDAÇÃO Cláudio Delicado claudio.delicado@posvenda.pt
OFICINA Casa Marques
P. 38
PERSONALIDADE DO MÊS Marcelo Silva - Auto Delta
P. 40
DIRETORA COMERCIAL Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt
DOSSIER Chaves de impacto
PAGINAÇÃO Sofia Silva geral@posvenda.pt
SALÃO
SEDE DE REDAÇÃO
Expomecânica
P. 46
P. 58
Miraflores Office Center - R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - E Miraflores 1495 - 048 Algés TIRAGEM
COMERCIAL LIGEIRO Mercedes Citan
P. 60
10.000 Exemplares ISSN 2183-6647 Nº REGISTO ERC
VISÃO Estudo estrutura das oficinas
P. 62
Cetrus
P. 70
126724 DEPÓSITO LEGAL
TÉCNICA
399246/15
Amortecedores (capítulo 3)
P. 74
PERIODICIDADE
Dados técnicos Mecatrónica Online
P. 78
Mensal IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739-511 Agualva Cacém – Tel: 214337000
PNEUS Bridgestone DriveGuard
P. 80
EDITORIAL
Certificação da atividade oficinal
PAULO HOMEM DIRETOR paulo.homem@posvenda.pt
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á houve no passado algumas tentativas de certificar a atividade oficinal. Nenhuma vingou, mas a intenção era boa e cada vez mais necessária. Existem alguns exemplos que poderiam ser levados em consideração para se caminhar no sentido da certificação das oficinas. Um deles é o dos Centros de Inspeções Automóveis que, não sendo um modelo sem falhas, estão perfeitamente definidas as regras de quem pode exercer essa atividade. Atualmente, também estão definidas as regras para quem pode operar máquinas de ar condicionado, existindo um certificado de técnico em sistemas de AC em veículos a motor. Estes são exemplos de que é possível regular determinadas atividades que, de alguma forma, estão ligadas ao setor oficinal. Partindo da ideia de que qualquer pessoa pode abrir uma oficina, defendo que a atividade oficinal deveria ser mais regulada, mas de uma forma criteriosa e com regras definidas, em vez dos exageros que se continuam a fazer com fiscalizações avulsas que, muitas vezes, colocam em causa quem trabalha de uma forma mais séria em detrimento das atividades de “vão de escada”. O licenciamento das oficinas é também um tema que há muito deveria estar perfeitamente regulado centralmente e não ser deixado ao livre arbítrio de diversas entidades públicas, nomeadamente das Câmaras Municipais. Em duas Câmaras Municipais
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O licenciamento das oficinas é também um tema que há muito deveria estar perfeitamente regulado centralmente e não ser deixado ao livre arbítrio de diversas entidades públicas distintas um processo de licenciamento pode levar meses como levar dias, bem como ter custos díspares entre elas. Sei que algumas redes oficinais já reuniram entre si para tentar debater este tema, e de diversas iniciativas de algumas entidades (leia-se associações) e pessoas, junto dos Governos de então, levando um documento com soluções para clarificar o acesso à atividade ligada às oficinas de automóveis. Somos um país em que o número médio de clientes por oficina é muito baixo, face a outros mercados (alguns deles até semelhantes ao nosso), o que leva a que a fuga aos impostos se torne um elemento de concorrência desleal brutal entre as oficinas para se conquistarem clientes pelo preço. Por isso, os problemas da economia paralela neste setor de atividade e noutros que estão adjacentes (como o das peças) dificilmente se poderão resolver se não se certificar a atividade oficinal, no seu todo. Esta deveria ser apenas a primeira das medidas a adoptar.
EM DESTAQUE CLEARMECHANIC XXX
Mais negócio para a oficina A ClearMechanic é uma revolucionária ferramenta que qualquer oficina de automóveis, seja de marca, de rede ou independente, pode usar para obter mais vendas de serviços pós‑venda. Simplicidade e eficácia são as palavras que melhor a resumem. { TEXTO PAULO HOMEM }
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ClearMechanic é a primeira aplicação a nível mundial que trabalha da “receção para o cliente”, isto é, está focada no relacionamento oficina/cliente especificamente ao nível do pós‑venda. O objetivo desta revolucionária aplicação é permitir ao cliente tomar a decisão de reparação de uma forma rápida, sustentada em informação real (com fotos e vídeos do carro do próprio cliente) fornecida pela oficina através de SMS e/ou email, de uma forma muito simples, objetiva e estruturada, mesmo para quem nada percebe de mecânica automóvel. “Quando temos a evidência de uma sugestão
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da reparação, com base em fotos e vídeos, mas também em informação que categoriza a maior ou menor necessidade dessa intervenção em determinado componente ou peça, o cliente fica muito mais confortável para tomar a decisão”, explica Paulo Dias, responsável comercial da ClearMechanic em Portugal. Atualmente o que se passa é que o cliente recebe uma chamada da oficina a dizer que é necessário fazer determinada operação ou substituição de uma peça e que isso tem um custo. Com frequência o cliente não tem qualquer conhecimento de que peça é, e de que operação o mecânico está a falar. “Esta aplica-
ção vem resolver esta questão de uma forma muito simples e prática”, assegura Nuno Cupido, responsável da ClearMechanic, dizendo que “o cliente pode rapidamente responder à oficina, através do seu smartphone ou tablet, informando sobre a decisão de reparação que foi tomada agilizando, dessa forma, todo o processo de reparação”. São muitas outras as “oportunidades” que esta aplicação permite e que levam o relacionamento com o cliente a outro patamar. Se algumas das recomendações de reparação não forem aprovadas pelo cliente, a oficina através desta aplicação poderá fazer a gestão
Pontos chave do ClearMechanic 1 ‑ C lareza nas recomendações de reparação; 2 ‑ C onforto do cliente na tomada de decisão; 3 ‑ Rapidez na resposta às recomendações; 4 ‑ Resolução dos problemas de comunicação com o cliente; 5 ‑ M elhoria do processo de seguimento do cliente; 6 ‑ Otimização da gestão de recomendações não aprovadas (vendas perdidas); 7 ‑ C rescimento da faturação; 8 ‑ Base de dados de informação para analisar desempenho da oficina; 9 ‑ Fidelização à oficina pela excelência do serviço.
“O uso da aplicação com dados recolhidos noutros mercados, permite um aumento da faturação média da oficina entre os 20 e 40%.”
dessa “não aprovação” e potenciar a venda posteriormente. “Todo o fluxo de informação que é gerada por esta aplicação não se perde”, refere Paulo Dias, dizendo que “as vendas perdidas, que é um problema muito grande nas oficinas atualmente, têm seguimento com a ClearMechanic”. Sendo na sua génese uma ferramenta de fidelização, a ClearMechanic ajuda também na gestão da oficina, no sentido em que toda a informação fica registada para análise... em qualquer momento. “A oficina fica com uma base de dados de informação para analisar o seu desempenho podendo, dessa forma, otimizar a sua operação”, explica Nuno Cupido, reforçando que “é uma aplicação que tem uma implicação direta no crescimento da faturação de uma oficina”.
COMO FUNCIONA
Nuno Cupido e Paulo Dias, da ClearMechanic Portugal
A demonstração prática que os responsáveis da ClearMechanic providenciam desta aplicação acaba por ser a melhor forma de perceber a sua simplicidade e enorme potencialidade. De uma forma simplificada, um mecânico usa num smartphone ou tablet a aplicação FEVEREIRO 2016 PÓS-VENDA
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EM DESTAQUE CLEARMECHANIC
Como tudo nasceu...
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ois estudantes da Harvard Business School decidiram, em 2009, desenvolver uma APP para o setor automóvel, pois estudos efetuados referentes ao setor do pós‑venda apontavam para a necessidade de promover o reforço na confiança dos clientes na necessidade das reparações propostas devido à falta transparência / evidência. Foi entendido por estes estudantes que esta aplicação teria que ser desenvolvida para smartphone ou tablet, pois são ferramentas comuns dos nossos dias. O lançamento da aplicação foi feita nos Estados Unidos em 2010, surgindo depois no Canadá, México, Espanha, Colômbia, Alemanha (em 2014) e, desde setembro passado, também em Portugal. Chrysler, Jaguar, Land Rover, Fiat, Mitsubishi, Volvo, Volkswagen, Audi, Kia, Autodata, Michelin e algumas redes oficinais, entre outros clientes, são já parceiros da ClearMechanic um pouco por todo o mundo. Desta forma, são atua l mente ma is de 24.000 técnicos que usam o ClearMechanic, realizando mais de cinco milhões de fotos e vídeos em tempo real que levaram a mais de 20 milhões de recomendações já efetuadas. “O ClearMechanic é tudo menos uma aplicação fechada. Está constantemente em evolução, incorporando muitas sugestões das oficinas para a evoluir, pelo que quase todos os meses existem novas funcionalidades”, refere Paulo Dias.
CONTACTOS CLEARMECHANIC PORTUGAL Responsáveis: Nuno Cupido e Paulo Dias 214 600 207 geral@clearapps.pt www.clearmechanic.com/pt
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ClearMechanic Plus para identificar as necessidades de reparação junto a um determinado automóvel. Para além de identificar as necessidades de reparação, nesta aplicação o técnico semaforiza a intervenção (verde, amarelo ou vermelho, identificando se é ou não muito urgente) e, se entender, de uma forma simples e pré‑definida, pode adicionar fotos, vídeos e comentários escritos ou em áudio, bem como diagramas explicativos da intervenção que vai ser feita (o ClearMechanic tem mais de 1.000 diagramas). A informação recolhida é enviada ao gestor de cliente (ou rececionista) que a analisa e valida (podendo alterá‑la ou não) e, por sua vez, a remete para o cliente por SMS e/ou email. Ao receber as recomendações o cliente tem a possibilidade de validar a informação item por item, recusando ou aceitando as recomendações que entender. A aprovação é feita online pelo cliente no seu smartphone, tablet ou computador, sendo automaticamente remetida à oficina, que tendo a aprovação irá realizar o serviço aprovado pelo cliente. As rejeições dos clientes geram automaticamente cartas de seguimento (cartas de rejeição). O cliente receberá uma carta a relembrar a necessidade de reparar as recomendações não aprovadas, quando veio à oficina. Esta aplicação é também parametrizável em função das necessidades de cada oficina, que poderá assim programar “check‑lists” de serviço, bem como obter relatórios pré ‑definidos.
REQUISITOS Os requisitos técnicos para usar a aplicação ClearMechanic são mínimos. Basta ter uma rede wi‑fi na oficina com largura de banda mínima de 4MB (que qualquer operador de telecomunicações oferece), equipamentos móveis (preferencialmente a ClearMechanic recomenda que seja um smartphone, mas pode ser um tablet), e um tablet no caso de ser feita receção ativa. “Na realidade, o ClearMechanic é uma aplicação que visa a retenção do cliente à oficina, através de um processo de total clareza da informação”, resume Paulo Dias, dizendo que “uma oficina que use esta ferramenta assume um posicionamento diferenciador e de liderança face às restantes, sendo uma ferramenta de futuro, que passa para o cliente uma imagem de credibilidade, algo que é tão importante para qualquer oficina”. Para terminar, Nuno Cupido revela que o uso desta aplicação, com dados recolhidos noutros mercados (onde já existe um histórico de vários anos), “permite um aumento da faturação média da oficina que está entre os 20 e 40%. Estes resultados dependem muito da maturidade da oficina mas também da forma e da regularidade com que se alimenta a base de dados”. Para usar esta aplicação, a oficina adquire uma licença mensal, que lhe permite fazer um número ilimitado de recomendações, independentemente do número de utilizadores por oficina.
75 anos a fabricar qualidade no mundo
Depois de 75 anos de história continuamos a ser reconhecidos no mundo pelos nossos produtos, pela qualidade, pelo nosso serviço profissional e um excelente apoio ao cliente. 75 anos de história no mundo e 50 em Espanha como líderes de filtração empregando profissionais capacitados e comprometidos com uma filosofia que nos faz autênticos: a paixão pelo trabalho bem feito. MANN-FILTER – Perfect parts. Perfect service. www.mann-filter.com
ANOS
INOVAÇÃO PURA
NOTÍCIAS
100 anos de vida para a Monroe Em 2016, a Monroe vai celebrar uma marca histórica: 100 anos. Para os comemorar, a marca americana vai promover um conjunto de programas, promoções e outras atividades, destinadas a apoiar os grossistas e retalhistas de peças.
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undada em 1916 em Monroe, Michigan, pelo mecânico e empresário August F. Meyer, a empresa à qual foi dada o nome de “Monroe Auto Equipment Company” fabricou inicialmente bombas de ar para os pneus dos proprietários dos primeiros automóveis. O Sr. Meyer logo convidou um parceiro, concessionário local de automóveis Dodge, Charles S. McIntyre, cujo conhecimento da indústria ajudou a estimular a procura por bombas individuais monotubo e auto‑lubrificadas da empresa. Em 1926, o Sr. Meyer e o Sr. McIntyre viraram a sua atenção para uma oportunidade de mercado – a procura por maior conforto e controlo na condução exigida por condutores e passageiros. Mais tarde, naquele ano, introduziram o primeiro “eliminador de choques” Monroe, que rapidamente substituíram as pesadas molas de lâminas em muitos veículos de passageiros. Nove décadas depois e milhões de clientes mais tarde, a marca Monroe tornou‑se um produto padrão globalmente reconhecido de inovação e excelência, dentro da categoria de
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amortecedores e controlo na condução. A “Monroe Equipamento Auto” expandiu‑se para a Europa em 1964; para o Japão, Austrália e México em 1972; para a América do Sul em 1974; e para o Canadá em 1975. A Tenneco, que comprou a empresa em 1977, supervisionou e agilizou o desenvolvimento de muitas inovações para veículos de passageiros, veículos pesados, autocarros e outras aplicações. A empresa foi responsável pela introdução dos primeiros amortecedores de substituição carregados a gás na indústria de serviços automóveis, os amortecedores Monroe Gas‑Matic em 1982; os inovadores amortecedores Monroe Reflex, em 1999; os amortecedores Monroe Quick‑Strut, kits de montagem completos em 2003; e os excecionais amortecedores Monroe OESpectrum em 2011. A lém de sua forte presença no mercado de reposição global, a Tenneco é um dos maiores fabricantes a nível mundial de amortecedores, sistemas de suspensão e componentes de controlo na condução para o Equipamento Original. Para além das tecnologias avançadas, dos
produtos de excelência e do elevado desempenho da Monroe, um elemento essencial do sucesso duradouro da marca tem sido a sua forte ligação com os profissionais que recomendam, vendem e instalam os produtos Monroe. Com o tema “Movidos pela Inovação e Qualidade desde 1916”, a celebração do 100º aniversário da marca Monroe incidirá, tanto sobre o futuro da marca, como sobre o passado. “A Monroe é uma das poucas marcas de peças no aftermarket que conseguiu não só manter‑se na liderança durante um século, como ainda é vista pelos clientes e consumidor final em todo o mundo como uma marca de inovação dentro desta categoria de produtos”, sublinhou Pedro Santos, Country Manager da Tenneco em Portugal. “Para um consumidor que viva em qualquer lugar do globo nos dias de hoje, a probabilidade de lhe ser recomendada a substituição de amortecedores Monroe, ou outras peças Monroe para o seu veículo por um profissional prestador de serviço oficinal local, é extraordinariamente elevada”, concluiu o responsável.
USA NOW (www.usanow.eu) é o novo website Lucas Oil
A Precision abriu mais um centro franchisado em Lisboa
Maxishocks disponibiliza gama de estrada da Öhlins
Autozitânia comercializa Ruville
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arca de relevo no mundo dos amortecedores, com uma forte ligação à competição, a Öhlins passou a disponibilizar no mercado português, através da Maxishocks, a gama R&T (Road&Track). Pa ra cu mpri r o pad rão de excelência, a Öhlins em Portugal, através do seu agente exclusivo Maxishocks, conta com especialistas formados e certificados, preparados para se ajustarem às diferentes necessidades e exigências de cada cliente. Uma vez que a gama de produtos Road&Track teve origem no programa de competição, o impossível teve de se tornar possível – o objetivo é encontrar sempre uma solução à medida pautada pelo cuidado e atenção ao detalhe.
Autozitânia iniciou a comercialização da marca Ruville, disponível no seu portfólio desde dia 14 de Janeiro.
Esta é mais uma marca do grupo Schaeffler que a Autozitânia disponibiliza aos seus clientes, a juntar às marcas do grupo LuK, Ina e Fag já presentes no seu portfólio. A Ruville tem uma gama de produtos muito extensa, sendo que a diversidade é um dos pontos fortes da marca. Outros pontos fortes da marca são a elevada qualidade, precisão e fiabilidade, que são inerentes a todos os produtos do grupo onde se insere.
LD Auto garante injetor Delphi em primeira mão
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LD Auto (Leiridiesel Group) acaba de lançar um novo produto da Delphi, o Injetor Common Rail Reconstruído. Para já, trata‑se de um exclusivo no mercado nacional, conquistado pela empresa que há 25 anos se tem vindo a consolidar líder no segmento de componentes Diesel. Desde há muito que a LD AUTO (Grupo Leiridiesel) comercializa e repara peças Delphi. No entanto, o facto de agora comercializar em primeira mão esta novidade, vem reforçar o reconhecimento desta empresa com sede em Leiria enquanto agente de referência, que oferece todas as garantias, ao utilizar tecnologia e procedimentos autorizados pela Delphi à escala global. O Injetor Common Rail Reconstruído será comercializado numa embalagem própria, com selo Delphi.
IA C N Ê R E F 1ª CON
“COMO MODERNIZAR A SUA OFICINA”
VIRE A PÁGINA PARA SABER QUEM SÃO OS ORADORES FEVEREIRO 2016 PÓS-VENDA
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NOTÍCIAS
Dica Ambiental by Eco‑Partner
Organização da informação ambiental da oficina. Controlo de prazos, deveres de comunicação e validade da documentação ambiental obrigatória. Que informação ambiental necessitam de gerir as oficinas automóveis? É assim tão complicado? De uma forma muito pragmática, perante a Inspecção Geral do Ambiente ou outra entidade com competências para fiscalizar o desempenho ambiental das oficinas, é necessário, quando aplicável e entre outras eventuais obrigações: 1) comprovar que as instalações são licenciadas (licença de “porta aberta” ou outras licenças) 2) ev idencia r que os resíduos são bem geridos – licenças dos operadores que recolhem os resíduos (verificar validade e âmbito das licenças / tipo de resíduos que abrangem) 3) ga ra nti r que as descargas de águas (efluentes) são licenciadas e que os parâmetros da licença de descarga são cumpridos – licença de descarga, análises periódicas aos efluentes 4) monitorizar periodicamente as fontes fixas de emissões gasosas, gerir respectivas isenções e comunicação periódica de dados à APA 5) efectuar avaliação de risco no âmbito do regime jurídico da Responsabilidade Ambiental e constituir uma garantia financeira para cobrir danos 6) registar informação sobre gases florados e comunicá‑los periodicamente à APA 7) aderir a entidades gestoras quando se coloca m em ba lagens, óleos usados, pneus e baterias, no mercado e comunicar atempadamente os dados 8) outras obrigações específicas
Sice com a Conversa de Mãos
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empresa Conversa de Mãos, após 2 anos de negociações com o grupo Nexion, conseguiu a representação exclusiva da marca SICE (construtora de equipamentos),
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Axalta comemora um legado de 150 anos nas tintas
Por vezes esta informação encontra‑se dispersa entre diferentes responsáveis, colaboradores, instalações e/ou departamentos nas empresas e a sua gestão nem sempre é eficaz, verificando‑se que por vezes há uma data de validade que é ultrapassada, um prazo que expira ou uma comunicação que não é feita podendo daí resultar coimas. Com tantas obrigações tão díspares, que so‑ luções existem para tornar estas obrigações mais fáceis de gerir? Em 2007, exactamente com o intuito de ajudar as empresas na organização da documentação relativa à gestão ambiental, o IGAMAOT criou o chamado “Dossier Am‑ biente”, que nada mais é do que um dossier com um índice e vários separadores que permite o arquivo de documentação e uma breve informação sobre os diplomas legais aplicáveis à instalação. Na 1ª página pode existir uma lista dos requisitos legais aplicáveis e o resumo dos prazos a cumprir, para facilitar a tarefa dos intervenientes. Hoje em dia, na era digital, há outras formas de tornar acessível a informação a quem dela necessita no dia a dia … o Dossier Ambiente de “base papel” pode ser substituído por um “dossier digital” que é actualizado diariamente, lança alertas em relação ao cumprimento de prazos e pode ser consultado on‑line, onde quer que se esteja. A Eco‑Partner chama a esta nova ferramenta uma “plataforma de Gestão da Conformidade Legal” que apenas obriga a que os utilizadores tenham acesso à internet e ao e‑mail. Seja qual for a forma escolhida pelas organizações, o importante é que seja feito um inventário de toda a documentação a gerir de forma a assegurar o cumprimento da legislação aplicável às empresas, se definam prazos para o cumprimento das diferentes obrigações e se atribuam responsabilidades aos diferentes intervenientes. Se as oficinas pretenderem apoio, podem delegar esta gestão a empresas especialistas que, desde o diagnóstico que permite listar todos os requisitos e documentos necessários até à comunicação de dados à CCDR ou APA, asseguram atempadamente o cumprimento dos diferentes requisitos legais. Não arrisque! Se necessitar de ajuda contacte a Eco‑Partner www.eco‑partner.pt . Está na hora de modernizar a sua gestão ambiental.
para Portugal continental e Ilhas. A Sice é recomendada pelos principais construtores de pneus tais como Michelin, Bridgestone, Continental, GoodYear e Pirelli. Tem também no seu portefólio homologações para os principais construtores automóveis tais como Porsche, Mercedes e BMW. A Sice e Conversa de Mãos
Bilstein Group reforça posição no mercado
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ntre feedbacks de clientes e o que é o desenvolvimento normal do negócio do bilstein group, em 2015 foram adicionadas um total de 470.187 novas aplicações aos catálogos. Porém este é apenas o início do processo. Não basta catalogar novas aplicações, desenvolver novas referências e não ter stock. Assim, um dos pontos fortes do grupo é a disponibilidade de stock, que com base em análises sistemáticas, em 2015 teve uma taxa de entrega na ordem dos 92,48%. Atualização constante do catálogo, otimização da pesquisa, disponibilidade de stock, atendimento telefónico, atendimento e serviço técnico e de garantias, call center e entregas urgentes é o que está incluído quando alguém compra uma das marcas do bilstein group. “A competitividade não advém apenas dos produtos disponibilizados ao mercado, mas sim do valor que lhes é agregado diariamente. Pensar que se pode permanecer com sucesso no mercado sem agregar valor aos produtos disponibilizados é um erro. Não basta disponibilizar peças. É obrigatório responder a um conjunto de necessidades dos clientes que vão além de peças”, explica o bilstein group, reforçando que “é necessário dar respostas técnicas, ter elevados índices de disponibilidade de stock, assegurar o processo de garantias. E para tal é preciso compreender o mercado, os clientes, as suas necessidades, como estão estes a fazer as suas pesquisas, os seus stocks e as suas compras. Para 2016 mais novidades consolidarão esta relação”.
preparam‑se para realizar um trabalho ímpar junto das oficinas, nomeadamente através de “Roadshows” estando já agendado o primeiro para Fevereiro de 2016 (de 24 de fevereiro a 2 de março). Para incentivar a participação a Conversa de Mãos irá realizar um sorteio de um aparelho diagnóstico TPMS da marca Sice.
Cromax apresenta ChromaLamp
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Cromax acaba de lançar a ChromaLamp, a lâmpada LED portátil, uma ferramenta imprescindível para as oficinas que pretendem obter os melhores resultados no seu trabalho.
A ChromaLamp foi desenvolvida para ser utilizada durante todo o processo de pintura, desde a identificação de defeitos prévios à pintura, como por exemplo, a formação de bolhas e riscos de lixagem, para comparação das amostras de cor, para verificação da correspondência de cor e a identificação do tamanho de partícula. E pode ainda ajudá‑lo a detetar problemas após a reparação, como por exemplo os níveis de alastramento ou defeitos na área de disfarce. Graças à disposição inteligente das lâmpadas LED, a ChromaLamp reproduz diferentes condições de luminosidade através de duas configurações: uma que representa o sol do meio‑dia e outra que simula a luz durante o pôr‑do‑sol. Estas opções são importantes quando verificamos a precisão de uma cor, principalmente no que diz respeito ao metamerismo. Os seus três níveis de intensidade de luz permitem a utilização desta lâmpada para verificar, inclusivamente, as cores prata mais claras, em contraposição às lâmpadas de luz natural tradicionais que podem criar um excesso de luminosidade.
TRW otimista para 2016
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TRW Aftermarket revelou que entra em 2016 com a posição mais forte de sempre no mercado e que pretende consolidar a sua quota de mercado e maximizar a notoriedade da marca, concentrando‑se na sua oferta de produtos Corner Module e em tirar partido das oportunidades apresentadas pelas tendências positivas do setor. “Foi um ano estimulante para a TRW Aftermarket e o negócio está cada vez mais forte”, referiu Pedro Díaz, Diretor Comercial da TRW Automotive Portugal. “Destaco algumas das nossas iniciativas de sucesso em 2015: o reforço da nossa oferta digital ao melhorar a experiência de utilização do nosso catálogo online, nomeadamente com a introdução da pesquisa por matrícula e o lançamento da campanha ‘Verdadeiros Originais’, que atingiu 420.000 visualizações no YouTube, ao longo de um período de três meses.
“COMO MODERNIZAR A SUA OFICINA” TEMAS DA CONFERÊNCIA
“Em 2016, continuaremos a apoiar os nossos clientes, apostando na inovação de produtos, no desenvolvimento de gama e nas iniciativas de valor acrescentado que diferenciam a nossa empresa da concorrência. Ao fazê‑lo pretendemos manter nossa posição como fornecedor líder de peças e sistemas Corner Module (travagem, direção e suspensão). Temos no terreno uma equipa dinâmica, uma estratégia digital eficaz e campanhas de vendas e marketing inovadoras.”
Krautli comercializa Sachs
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Krautli Portugal celebrou um acordo com o grupo ZF para a distribuição da marca Sachs nas categorias de embraiagens e amortecedores. Com esta importante incorporação, a Krautli Portugal reforça a sua posição de fornecedor global de marcas premium no setor aftermaket, garantindo dessa forma a entrega aos seus principais parceiros de negócio de um vasto portefólio de marcas de referência e com forte presença no equipamento original dos principais fabricantes de veículos.
NCIA Ê R E F N O 1ª C
Que resultados se podem obter com a formação técnica? SÉRGIO PINTO (MECATRÓNICA ONLINE)
Novas ferramentas Online para a oficina NUNO CUPIDO (CLEARMECHANIC)
Como alterar comportamentos ambientais? MARTA LAMPREIA (ECO-PARTNER)
Os desafios da recepção ativa CLÁUDIO KOSSACK (WÜRTH) “Foi feito um importante investimento de stock de embraiagens e amortecedores para garantir uma excelente taxa de serviço aos nossos parceiros, garantindo a imediata disponibilidade nos três armazéns da Krautli em Lisboa Porto e Coimbra”, explica a empresa.
Caso prático: o que é ser uma oficina moderna? RICARDO MATEUS (EASYSTOP)
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NOTÍCIAS
NUM MINUTO... A RPL Clima apresentou diversas novidades, com destaque para o Motoventilador para VW A marok 2.0TDI 09/10 (APVTAU0012) e o Electroventilador para Fiat Doblo 1.6‑2.0JTD 10 (APELFT0077). Igualmente novo é o Compressor A/C para a VW Transporter T5 – Multivan 2.0TDI 09 (APCOVW0030) e o Condensador A/C para a Hyundai H1 – i800 – Starex CRDI 07 (APCDHY0050). A Lubrigrupo introduziu recentemente no mercado o lubrificante Mobil ATF 134 FE, agora em embalagem de 1L (anteriormente disponível em 20L). Este é um fluido específico para transmissões automáticas com a particularidade de ter a aprovação Mercedes Benz 236.15. A Wabco anunciou o lançamento da sua nova marca de peças budget para veículos pesados, a ProVia. O objetivo desta nova marca é disponibilizar às oficinas e os gestores de frotas ligados ao setor dos pesados uma marca que serve de ponte entre os produtos low‑cost de baixa qualidade e o investimento que é necessário fazer para as marcas premium de peças para camiões, autocarros e semirreboques.
Imprefil lança nova Especialista em gama de compressores, ferramenta para o setor filtros desidratadores e automóvel, a Kroftools válvulas de expansão acaba de lançar o seu para ar condicionado suplemento de 2016
Herth+Buss lança novo tester de anticongelante
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Herth+Buss passou a disponibilizar um tester de anticongelante capaz de medir com precisão a concentração do refrigerante G13 de cor roxa (o sucessor do G12 ++). A gama de medição tem lugar no espectro de temperatura entre 0 ° C e ‑40 ° C. O projeto técnico testado e aprovado do tester de anticongelante permite às oficinas tomar este processo simples e, acima de tudo, rápido e preciso. A caixa de plástico resistente e robusta com indicador de pêndulo (posicionamento vertical do dispositivo não é necessário) é fornecido com um gancho. A compensação de temperatura ocorre automaticamente.
Um acordo recentemente celebrado permite que, com efeitos imediatos, todos os membros da rede Euromaster sócios da ACAP, poderão dispor de uma equipa de técnicos especialistas em assuntos jurídicos, fiscais, ambientais, entre outros, para lhe prestarem esclarecimentos. A plataforma de dados técnicos Autodata adicionou 80 novos modelos à sua plataforma, com destaque para o Audi A6 TDI CR (13‑15), BMW X3 (12‑15), Fiat 500X (14‑15), Ford Focus (14‑15), Hyundai Accent (11‑15), MCC Smart Fortwo (14‑15), Peugeot 2008 (13‑15), Porsche Macan (14‑15), Renault Twingo III (14‑15), Seat Leon (14‑15) e Toyota Aygo (14‑15). O Challenge DS3 R1 2016 foi recentemente apresentado. Sofrapa, Fedima e Valvoline voltam a ser parceiros do único troféu de ralis que se realiza em Portugal. A edição de 2016 do Prémio Cinco Estrelas distinguiu 69 produtos e serviços, avaliados por cerca de 28 mil consumidores. Nos serviços auto ganharam Roady, Carglass, Standvirtual e BP.
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Lubrigrupo apresenta Mobil Gear Oil MB 317
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Lubrigrupo, empresa que representa e distribui os lubrificantes Mobil em Portugal, acaba de introduzir no mercado um novo lubrificante. Trata‑se do Mobil Gear Oil MB 317. O Gear Oil MB 317 é um óleo para engrenagens SAE 75W formulado com bases sintéticas, desenvolvido especialmente para a lubrificação das transmissões manuais dos automóveis ligeiros de passageiros e comerciais, produzidos pela Mercedes‑Benz. Trata‑se do único lubrificante no mercado com a aprovação Mercedes‑Benz 235.10. Neste momento, está apenas disponível na embalagem de 20L.
Datas da formação Domingos&Morgado
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o seguimento do que já é habitual nos últimos anos, a Domingos & Morgado 2 – Equipamentos anunciou os horários dos Cursos de Alinhamento do seu Centro de Formação, previstos para o corrente ano de 2016, por forma a dar resposta a uma necessidade de formação do mercado. Para além dos Cursos de Grau 1 – Básico, estão também agendados dois Cursos de Formação em Alinhamento, Grau 2 – Avançado. Neste caso, será ministrado o Curso de Diagnósticos Avançados, ao qual terão acesso todos os interessados que já tiverem frequentado o Curso Básico da Domingos & Morgado. Pela primeira vez, e dando seguimento às solicitações de alguns dos seus clientes, decidiu
a empresa inserir no seu plano de formação, um curso de Equilibragem de Rodas, que será complementado com formação adicional em Desmontagem/Montagem de Pneus. “Estamos ainda a estudar a possibilidade de fazer uma formação em Reparação de Pneus a qual será agendada posteriormente”, releva o responsável técnico da Domingos & Morgado, Mário Leal.
Meyle melhora vedação das bombas de água
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Meyle desenvolveu recentemente um novo material de vedação para bombas de água, que permite que este componente tenha uma maior durabilidade. Este fabricante oferece bombas de água Meyle com vedações de anel deslizante à base de carboneto de silício. Graças à sua dureza, este material apresenta uma resistência excelente, uma vida útil mais longa e um atrito extremamente baixo, em comparação com os padrões habituais no mercado de peças independente. Também os principais fabricantes de automóveis apostam, por isso, no tipo de vedação usado em cerca de 40% de todas as bombas de água Meyle. Em complemento ao respetivo
período de garantia da Meyle, o fabricante oferece uma garantia de vida útil mínima para as bombas de água de veículos ligeiros de passageiros de 160.000 quilómetros.
BESA disponibiliza verniz de secagem rápida
Febi lança bomba de água eletromagnética para BMW
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Besa acaba de efetuar o lançamento comercial do seu novo verniz URKI‑FLY. Trata‑se de um verniz UHS de secagem rápida somente em apenas 40 minutos. O novo verniz da Besa oferece, segundo a empresa espanhola, um grande benefício às oficinas, sobretudo em poupança de tempo, energia e dinheiro, já que a oficina pode efetuar o trabalho em 40 minutos sem necessidade de gasto energético (em calor na cabina), o que acaba por gerar uma poupança muito importante em todo o ciclo de repintura, assim como um aumento de produtividade em todo o processo. Por outro, lado permite que o polimento seja realizado em apenas 60 minutos.
O URKI‑FLY é um verniz desenhado para reparações parciais. Sendo um UHS, oferece um excelente brilho, grande dureza e extensibilidade, realçando o efeito metalizado, alta resistência aos raios UV e fácil aplicação e ainda um VOC muito baixo. O produto é apresentado numa lata de 5 litros, que vem alargar a gama de produtos Auto dirigidos ao setor da carroçaria.
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febi lançou no mercado nacional a primeira bomba eletromagnética do seu catálogo. As bombas de água eletromagnéticas são utilizadas apenas em veículos mais recentes e revelam ter vantagens ao nível de consumo e de desgaste da própria peça: ou seja, menos consumo, menos emissões de gases e menos desgaste. Face às bombas de água convencionais, as bombas de água eletromagnéticas, por não utilizarem a potência do motor para funcionar, possibilitam a redução no consumo de combustível e consequentemente de emissões. Para além disso, o arrefecimento feito ao motor é o estritamente necessário. Ou seja, a bomba de água só é acionada quando o motor realiza regimes elevados de rotação, o que também contribuiu não só para uma oti m ização da com bustão, mas ta m bém pa ra u m menor desgaste da peça em si. Assim para além dos consumos serem menores, o que é positivo para o dono do veículo, a emissão de gases também é menor o que é positivo para o ambiente. Já a oficina oferecerá uma melhor opção ao seu cliente por instalar uma peça com maior durabilidade. BMW série 5 (F10 e F11), série 7 (F01 e F02) e X3 (F25) são as aplicações disponíveis.
CIA N Ê R E F N 1ª CO Novidades xénon da Osram
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s lâmpadas D3SXNB e D4SXNB são os novos reforços da gama de xénon Xenarc Night Breaker Unlimited. As novas lâmpadas de xénon D3SXNB e D4SXNB Xenarc Night Breaker Unlimited da Osram foram concebidas para quem deseja o máximo desempenho e a melhor qualidade de luz xénon para os faróis dos seus veículos. Por fazerem parte da família de luzes de xénon mais brilhantes da Osram, proporcionam até 70% mais luz na estrada, feixe de luz até 20% maior e até 5% luz mais branca, comparativamente às versões xénon standard. Estas lâmpadas oferecem assim melhor visibilidade na estrada e tempos de reação significativamente mais curtos. As novas lâmpadas de xénon D3SXNB e D4SXNB têm uma temperatura de cor de até 4.300 Kelvin e reduzida emissão UV. As novas lâmpadas contam com aprovação ECE e etiquetagem DOT.
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NOTÍCIAS
Opinião Bruno Costa, Profitward
Filourém lança nova Novo Primário Aparelho Standox COV Nonstop linha de polis de cambota da I.J.S. Group U7580, em cinza e preto Fuchs informa sobre o TITAN ATF 7134 FE
A “N
uma altura em que a fiscalização sobre o cumprimento do DL50/2005 ‑ diretiva máquinas, nos elevadores de oficinas auto, passou a estar na agenda das várias entidades fiscalizadoras deixando esta obrigatoriedade de pertencer só aquelas oficinas que são certificadas ou aos concessionários das marcas de automóveis aquando das auditorias, surge aquilo a que chamo a oportunidade do oportunista. São inúmeras as situações de irregularidade e de práticas desonestas quando conhecemos a realidade no terreno. Existe de quase tudo e algumas situações que considero muito graves. Há empresas que só precisam de saber os dados de identificacão dos elevadores, e já está, seguem pelo correio autocolantes, relatórios e faturas. Neste caso, estamos perante empresas que parece terem a pretensão de vir a ser empresas de artes gráficas. Existem outros casos em que há deslocações às oficinas mas a capacidade técnica ou o facilitismo faz com que o resultado das intervenções seja bastante fraco a nível técnico. Porém, existe ainda pior, uma associação que diz ter um papel importante no aconselhamento das obrigações legais das oficinas anda por aí a distribuir uns autocolantes para fixar nos elevadores e já está. Todas estas situações são de lamentar e ainda mais quando o parque de elevadores está a ficar envelhecido. Quando estamos a falar de equipamentos de elevação que sustentam cargas por cima dos operadores, teremos de pensar várias vezes antes de facilitar. Teremos todos de lutar contra estas práticas para bem de todos, desde o operador do equipamento que não queremos que sofra nenhum acidente até aos responsáveis das verdadeiras empresas de manutenção e verificação que querem perdurar no mercado”.
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Fuchs explica que este produto destina‑se às caixas automáticas 7G‑Tronic Plus da Mercedes que exigem a aprovação 236.15. De forma a esclarecer a aplicação do seu produto TITAN ATF 7134 FE (cor azul), a Fuchs informa que este deve ser utilizado nas caixas automáticas 7G Tronic Plus da Mercedes Benz (fabricadas a partir de 2010) e onde a aprovação oficial 236.15 é exigida. Este novo e moderno fluido ATF Premium, de elevada performance e com a mais baixa viscosidade na indústria automóvel, foi especialmente desenvolvido para otimizar o desempenho das novas transmissões automáticas da Mercedes Benz. “O TITAN ATF 7134 FE oferece um elevado e excecional potencial de economia de combustível”, explica a marca em comunicado. O TITAN ATF 7134 FE está oficialmente aprovado pela MB‑Approval 236.15. A Fuchs informa ainda que a recente aprovação MB‑Approval 236.15 não é compatível com as aprovações mais antigas, nomeadamente as MB‑ Approval 236.14 e MB 236.12.
Iberequipe atualiza AUTOCOM
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Iberequipe, distribuidor exclusivo do Equipamento de Diagnóstico Automóvel Autocom em Portugal, Angola, Brasil e Moçambique apresentou a terceira nova versão de 2015. Esta versão é denominada 2016.00. Trata‑se de uma nova atualização do soft-
Auto Electrochips reforça presença em Portugal
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Auto Electrochips, empresa espanhola que repara e recondicionada componentes eletrónicos, vai continuar a reforçar a sua presença no mercado português. Uma das apostas que a empresa irá fazer é a presença na próx i ma ed ição da Expomecâ n ica, que decorre nos pav i l hões da Exponor de 15 a 17 de a bri l próx i mo. A empresa espanhola vai ocupar um espaço
ware para o AUTOCOM CDP+ CARS (Veículos Ligeiros) e TRUCKS (Veículos Pesados). CARS (Veículos Ligeiros) A base de dados foi atualizada num total de 31 marcas, para modelos ano entre 1990 e 2015. TRUCKS (Veículos Pesados) A base de dados foi atualizada num totalmente 18 veículos pesados e autocarros e 11 marcas comerciais leves, para os modelos ano entre 1998 e 2015. Há várias razões para manter o software atualizado, entre elas, para receber as últimas informações disponíveis dos veículos atuais e obter funcionalidades importantes para os veículos mais antigos.
de 20m 2, no qual vão estar em exposição alguns dos produtos que repara e recondiciona. “Vamos apresentar as nossas soluções para a reparação e recondicionamento de componentes eletrónicos do automóvel para as oficinas e cumprimentar pessoalmente os nossos clientes em Portugal“, refere fonte da empresa espanhola.
Leirlis lança turbos Sacorge
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Leirilis passou a disponibilizar mais de 100 referências dos turbos Sacorge. O objetivo passa por dar resposta às necessidades das oficinas. Um dos principais focos da Leirilis é oferecer aos seus clientes produtos/serviços que satisfaçam todas as necessidades de uma oficina. Nesse sentido, a empresa introduziu no seu catálogo a Linha de turbos Sacorge. Atualmente, a linha de turbos Sacorge é composta por mais de 100 referências, cobrindo uma gama completa do parque automóvel. “Com a introdução desta linha na gama de produtos na Leirilis conseguimos atrair mais clientes, aumentar o nível de fidelização e de satisfação dos clientes atuais”, sublinha a empresa.
Novo website Motor Portugal
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Motor Portugal acaba de apresenta o seu novo site (www.motorportugal.pt), no qual está disponível toda a a informação relativamente aos produtos, peças e componentes que a empresa comercializa. Com este novo website, pretende a Motor Portugal manter uma comunicação activa com os seus clientes e com todos os que visitam online a empresa. Privilegiando sempre os profissionais do ramo automóvel, este site tem agora um espaço reservado para partilha de informação técnica que será atualizado regularmente. Para além desta novidade, é possível encontrar informação sobre todos os produtos comercializados pela empresa, assim como
um catálogo online que facilita ao visitante a consulta de preço e disponibilidade.
Motul tem lubrificante para motores Volvo de última geração
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Motul acaba de disponibilizar no mercado nacional um novo lubrificante de motor “Fuel Economy”, 100% Sintético de elevadas prestações especialme nte dese n h ado pa ra motores Volvo DRIVE‑E a Gasolina (VEP) e Diesel (VED) de última geração, equipados com sistemas pós catalíticos e filtros de partículas (FAP). Uma melhoria de economia de combustível e baixas emissões contaminantes permitem satisfazer as exigências dos construtores tais como a Volvo em matéria de redução de CO2. O lubrificante Motul Specific RBS0‑2AE 0W‑20 permite obter uma película lubrificante muito resistente, para facilitar os arranques a frio, reduzir as fricções no motor, mantendo a pressão, reduzindo as temperaturas de funcionamiento do motor. Graças às suas excelentes propriedades lubrificantes, o Motul Specific RBS0‑2AE 0W‑20 é resistente a elevadas temperaturas e à oxidação, limita a formação de depósitos, reduz o desgaste e permite um perfeito controlo do consumo de lubrificante.
Sede: Rua das Fontainhas, 77 - Andrinos - Apartado 776 – 2416-905 LEIRIA Tel: 244 830 070 • Fax: 244 813 047 Filial : Zona Industrial Rua T, Lote 49 6001-997 CASTELO BRANCO Zaphiro amplia gama de–abrasivos el: 272 349 580 • Fax: 272 349 589 • Email: geral@autodelta.pt • www.autodelta.p Zaphiro ampliou a sua gama de abrasivos e incorporou no seu nas e curvas estão disponíveis com diâmetros de 115 e 180 mm, com
A
catálogo novos discos de 77 mm em suporte de film e papel, discos de fibra, tiras e lixas de água. De acordo com a empresa, os discos de papel (gold) de 77 mm oferecem um grão de P‑80 a P‑800 e os de suporte film (silver) de P‑1000 a P‑2000. Ambos os produtos são comercializados em caixas de 50 unidades. Os discos de fibra vulcanizada, por seu lado, indicados para polimentos rápidos de soldaduras, matizados e acabamentos em superfícies pla-
grão de P‑24 a P‑80 e em caixas de 25 unidades. Em relação às tiras Zaphiro, estão disponíveis em medidas 70×419 mm com grão de P‑40 a P‑320 em formato de 50 unidades e são adequadas para eliminar tinta até chegar ao metal e a lixagem da massa. Além disso, adapta‑se tanto a parafusos como a garlopas. As lixas de água apresentam um grão de P80 a P‑2000 e oferecem, de acordo com a Zaphiro, “um alto rendimento,uma vida útil longa e um amplo poder de corte”.
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Sede: Rua das Fontainhas, 77 - Andrinos - Apartado 776 – 2416-905 LEIRIA Tel: 244 830 070 • Fax: 244 813 047 Sede: Rua das Fontainhas, 77 -T,Andrinos ApartadoCASTELO 776 – 2416-905 LEIRIA Filial : Zona Industrial – Rua Lote 49 -6001-997 BRANCO Tel: 244 • Fax: 244 813 047 Tel: 272 349 580 • Fax: 272 349 830 589 070 • Email: geral@autodelta.pt • www.autodelta.pt Filial : Zona Industrial – Rua T, Lote 49 6001-997 CASTELO BRANCO Tel: 272 349 580 • Fax: 272 349 589 • Email: geral@autodelta.pt • www.autodelta.pt
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MERCADO EURO TYRE
Revolução no aftermarket A Euro Tyre vai provocar, muito em breve, uma revolução no negócio do aftermarket. Para além das peças, também no tradicional segmento de pneus estão a ser desenvolvidos novos projetos. { TEXTO PAULO HOMEM }
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m 2015, a Euro Tyre decidiu entrar no negócio das peças para automóveis. Foi um ano de lançamento, de conhecimento e de experiência. Decorrido este período, a Euro Tyre definiu como seu principal cliente o “automóvel”. “Queremos estar onde o automóvel for assistido. O que o automóvel precisar, a Euro Tyre tentará disponibilizar onde e quando for preciso. Na oficina de pneus, disponibilizaremos pneus, na oficina de mecânica disponibilizaremos peças”, começa por afirmar Manuel Felix, Managing Diretor da Euro Tyre, reforçando que “o nosso potencial de clientes é o parque automóvel português”.
MOTAQUIP Muito recentemente, a Euro Tyre fechou um acordo de distribuição para a Península Ibérica da Motaquip (que foi linha branca do Grupo PSA, tal como é a Eurorepar), tendo para isso desenvolvido uma estratégia diferenciadora de abordagem ao mercado.
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Destaque, para começar, para a criação de uma rede de lojas com exclusividade regional Motaquip em Portugal e em Espanha. “O nosso objetivo é ter uma loja em que o produto predominante seja o da Motaquip”, revela Manuel Félix, explicando que “tudo o que a Motaquip disponibilizar em termos de gama de produtos, nós vamos ter para o mercado”. Trata‑se de uma gama muito completa de produtos, com destaque para as referências de grande rotação, tendo a Motaquip mais de 5.000 referências em catálogo com presença também no TecDoc.
SEGMENTAÇÃO DE MERCADO Outra novidade deste projeto com a marca Motaquip prende‑se com a inauguração de uma loja Euro Tyre de retalho de peças em
Coimbra, exclusivamente para profissionais. Esta loja servirá como loja modelo e para dar apoio ao mercado de Coimbra. Trata‑se de um conceito de uma “boutique de peças“ com um design atraente, sendo também funcional, com diversos postos de atendimento. A inovação nesta loja passa pela disponibilização de ferramentas online para que os próprios clientes possam identificar as peças e, desta forma, serem os próprios a solicitarem o que precisam, mas contando sempre com ajuda dos profissionais da Euro Tyre que estarão in loco para auxiliar. “O nosso objetivo é demonstrar a alguns clientes mais reticentes as vantagens de poderem fazer os seus pedidos através do nosso site com uma enorme simplicidade”, explica o responsável da Euro Tyre, afirmando também que “da próxima vez o cliente poderá fazer os pedidos desde a sua empresa, a qualquer hora do dia e 365 dias por ano sem ser necessário deslocar‑se à nossa loja beneficiando, assim, da nossa capacidade logística para receber as peças na sua oficina”.
Para além da loja em Coimbra “temos como objetivo abrir novos espaços logísticos, para estarmos mais próximos dos clientes, elevando, assim, a qualidade do nível de serviço a prestar”, explica Manuel Félix, salientando que “em alguns clientes já entregamos quatro vezes ao dia, sendo a nossa intenção alargar este nível de serviço a todos os clientes”.
OUTRAS MARCAS Outra novidade que a empresa de Murtede já começou a dinamizar é a sua marca própria Euro Tyre. “As baterias foram o primeiro produto, mas existe um conceito que consiste em desenvolver uma gama de produtos de marca própria, a médio prazo, para distribuição ibérica”, afirma Manuel Félix. Além disto e mantendo a mesma lógica de distribuição e exclusividade ibérica, a Euro Tyre vai comercializar, também, transmissões, juntas homocinéticas e rolamentos da GAutoParts. No decorrer deste ano, a Euro Tyre deverá ainda anunciar outras novidades de produto. “Tendo diversas marcas, poderemos fazer um trabalho de posicionamento das mesmas em função das necessidades dos clientes”, revela Manuel Felix.
WEBSITE Com mais de 190.000 visitas mensais, o website da Euro Tyre tem vindo a evoluir permanentemente no sentido de se tornar cada vez mais simples de usar para as oficinas (sejam elas de pneus ou de mecânica), sendo que um novo design será apresentado no decorrer deste ano.
Nova rede Infinity e distribuição em exclusivo da Viking e Gislaved
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epois do ano de 2015 em que solidificou a sua atividade de grossista, a Euro Tyre tem para 2016 uma série de novos projetos na área dos pneus. Em primeiro lugar, a empresa voltou a assumir a distribuição da marca Viking, que esteve em 2015 a ser comercializada pela Create Business. Entretanto, já assinou um acordo de distribuição da marca Gislaved (que também pertence à Continental). “A estratégia passa por comercializar a marca Viking para os clientes mais orientados para a mecânica, enquanto a Gislaved fica mais orientada para os nossos clientes de pneus, já que se trata de uma marca mais conhecida nesse segmento. Ambas têm um posicionamento de preço semelhante, mas com esta estratégia podemos dar alguma exclusividade local”, refere Manuel Félix, Diretor Geral da Euro Tyre. Um dos grandes projetos deste ano da Euro
Tyre surge com a Infinity, uma marca histórica deste operador de Murtede. Aproveitando a forte reestruturação da marca Infinity a nível europeu, com a entrada de novos elementos para a equipa dirigente, que trazem uma vasta experiência internacional em multinacionais, foi decidido dar a Portugal a honra de ser o pioneiro de um projeto europeu de desenvolvimento de uma rede com o patrocínio da marca Infinity. “Neste momento, já temos as primeiras unidades de retalho com a imagem da Infinity, num projeto que se irá alargar a todo o país”, revela Manuel Félix, que explica “que não será propriamente uma rede institucional como outras que existem no mercado, mas será algo que marcará um avanço importante com a Infinity no nosso país, mercado onde a marca tem a maior quota de mercado a nível europeu”.
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MERCADO EURO TYRE
Euro Tyre com presença direta no mercado...
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Euro Tyre definiu como mercados de atuação direta nas oficinas de pneus e mecânica os distritos de Aveiro, Viseu, Coimbra, Leiria e Lisboa. Nestes distritos, a Euro Tyre estabelecerá as estruturas necessárias (lojas, armazéns, distribuição própria, etc.) para servir os potenciais clientes existentes nessas zonas fazendo, desde logo, uso dos seus dois armazéns em Lisboa e Murtede. Para estes potenciais clientes, a empresa disponibilizará, além das suas marcas exclusivas de pneus (Infinity, Viking, entre outras) e peças (Motaquip, GAutoparts, etc.), marcas premium de pneus e peças, onde se inclui, por exemplo, a Petronas e Liqui Moly nos lubrificantes e a ATE na travagem.
... E DESENVOLVIMENTO DE UMA REDE DE LOJAS MOTAQUIP A Motaquip é uma marca do aftermarket (ex‑PSA) com uma vasta gama de produtos (travagem, filtragem, lubrificantes, kits distribuição, embraiagens, bombas de água, rolamentos, cubos de roda, etc.) que permite a uma loja de peças disponibilizar aos seus clientes 80% daquilo que são as suas vendas diárias. Tendo isto como base, a Euro Tyre vai apostar no desenvolvimento de uma rede de lojas de retalho Motaequip (fora da sua zona de ação direta) com exclusividade regional. Para esse efeito, “procuramos parceiros de negócio que estejam disponíveis para aplicar o conceito de loja Motaquip, onde os produtos desta marca serão a base do stock disponível nessas lojas”, refere Manuel Felix. Deste modo, Euro Tyre disponibilizará condições financeiras vantajosas na aquisição de stocks, apoio de marketing para a rede, desenvolvimento da loja online para os clientes dessas lojas, bem como, suporte em termos de gestão e formação.
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Para além da pesquisa por matrícula do veículo (tem a base do TecDoc), a pesquisa de peças foi simplificada com acesso direto às principais linhas de produto, embora a pesquisa possa ser feita por referência ou por outros critérios como o código do motor. “Na realidade, pode ser pedido um filtro com dois clicks do rato”, assegura Manuel Felix, reforçando a simplicidade desta plataforma, dizendo que “existe, também, uma ligação direta ao Autodata para que a oficina tenha uma ferramenta técnica de apoio disponível”. Peças, pneus, consumíveis, lubrificantes, baterias e outro tipo de componentes (como turbos), para além de ferramentas (da Bahco) estão disponíveis nesta plataforma de uma forma muito clara, onde, o cliente tem acesso aos preços, aos descontos e às campanhas.
Para dar todo o apoio de back office aos clientes, a Euro Tyre tem, ainda, três técnicos especializados num call center dedicado, exclusivamente, ao mercado de peças. “Queremos ser um fornecedor universal também nas peças como já somos nos pneus”, conclui Manuel Félix.
CONTACTOS EURO TYRE Managing Diretor: Manuel Félix 800 200 946 geral@eurotyre.pt www.eurotyre.pt
MERCADO LIQUI MOLY
David Kaiser (à esq.) veio a Portugal dar formação técnica à equipa dirigida por Matthias Bleicher (à dir.)
“Os aditivos funcionam como um seguro” Hoje, o uso de aditivos tem um papel preventivo muito forte para evitar reparações dispendiosas. David Kaiser, responsável técnico pelo desenvolvimento de produto da Liqui Moly, não tem dúvidas de que hoje a manutenção de um carro não se faz sem aditivos específicos. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }
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conhecê‑los e saber explicá‑los bem, nomeadamente nos aditivos, que resolvem muitos problemas mas é preciso explicar como e porquê. Os aditivos são prevenção e são um investimento que compensa.
Qual o papel destas formações técnicas des‑ tinadas aos comerciais? Para nós é muito importante porque o que vendemos são produtos técnicos e é preciso
O que distingue um bom aditivo? Há uma série de aditivos no mercado. Para o consumidor é difícil escolher e saber quais é que, de facto, são seguros e eficazes para resolver um determinado problema. Mas os aditivos passam muito também por uma questão de confiança na marca que os produz. Há empresas sem historial no mercado que apostam em realizar dinheiro muito rápido e oferecem aditivos com pouca ou nenhuma
avid Kaiser veio pela primeira vez a Portugal para uma ação técnica destinada à equipa comercial portuguesa, para que os bons resultados que a Liqui Moly continua a apresentar no nosso mercado sejam reforçados. A formação foi técnica e visou dar mais e melhores argumentos aos comerciais para venderem os produtos da marca alemã. A PÓS‑VENDA entrevistou em exclusivo o responsável máximo pelo desenvolvimento de produto da Liqui Moly.
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performance mas não pensam nas consequências. Nós estamos no mercado desde 1957 e esta longevidade consegue‑se porque só queremos vender aditivos que realmente funcionam. Não fazemos promessas irrealistas e é nisso que as oficinas devem confiar. Hoje há aditivos que poupam muito dinheiro em componentes muito caros como filtros de partículas, válvulas EGR ou injetores. São estes os aditivos com mais resultados? Temos muito bons produtos para esses componentes e, por exemplo, quando a prevenção é feita é semelhante a fazer um seguro, porque os componentes vão durar e continuar a fazer o seu papel de forma eficaz. O consumidor tem
que pagar um pouco mais por esse seguro, mas tem a garantia de que não vai ter despesas maiores no futuro. Chegaremos a um ponto em que as marcas vão dar as suas aprovações aos aditivos como já fazem aos lubrificantes? Creio que não. Estamos em contacto com os construtores também na área dos aditivos mas se estes venderem aditivos querem‑nos com a sua marca. Se olharmos para o manual de um carro, vemos que os aditivos não são permitidos mas alguns construtores oferecem os seus próprios aditivos, o que torna esta questão um pouco non‑sense. A questão passa também pelo facto de, a partir do momento em que permitam aditivos, as marcas vão ter que testar todos os aditivos que há no mercado para darem a sua aprovação. Os aditivos são, regra geral, mais eficazes em carros novos ou mais antigos? Em ambos os casos. Os carros mais antigos têm, normalmente, motores mais robustos mas têm maior quilometragem e acumulam já muitos depósitos e alguma quebra de performance. Nestes carros há um maior consumo de combustível e mais emissões. Para ter uma melhor performance e reduzir o consumo têm que usar aditivos. Os carros modernos são mais sensíveis aos maus combustíveis ou a comportamentos errados ao volante que fogem da norma estabelecida pelo construtor, e, por isso, é altamente recomendado o uso de aditivos para evitar problemas, por exemplo com os filtros de partículas diesel, com o bloqueio de injetores ou com válvulas EGR. Hoje a boa manutenção de um automóvel tem que incluir aditivos? Sem dúvida. É muito importante o uso de aditivos nos carros novos. Como é que surge a decisão de trabalhar num novo aditivo? Norma l mente não começa no nosso de-
partamento técnico, mas no departamento comercial ou diretamente das oficinas. São eles que nos pedem produtos para resolver um determinado problema. Olhamos para o problema, analisamos motores e carros com esse problema, fazemos os nossos testes e desenvolvemos um novo produto pra resolver esse problema específico. Por vezes, usamos um produto que já temos no nosso portfólio e recomendamos esse produto para resolver o problema. Estamos sempre disponíveis para responder às questões do mercado. Hoje um dos grandes objetivos na indústria automóvel é a eficiência. Qual é o papel de uma marca como a Liqui Moly neste desígnio? Os motores modernos têm uma tendência comum, que é a eficiência. Este objetivo foi também exigido pela União Europeia e os construtores têm que pagar multas muito pesadas se não cumprirem os limites de emissões de CO2. Por isso, todos tiveram que apostar em motores eficientes. E há três coisas fundamentais para o conseguir: A pressão de combustão, a temperatura de combustão e a combustão limpa. Se tiver alta pressão e alta temperatura, os pistons e os materiais têm mais stress térmico e o óleo tem que cumprir regulamentos muito exigentes, não formar depósitos e não evaporar muito. A temperatura do motor fica mais alta, a pressão aumenta e a viscosidade do óleo fica mais baixa, o que faz com que a fluidez do óleo baixe e essa é a nossa oportunidade no mercado dando os melhores óleos para estas exigências e aditivos que ajudam a prevenir os problemas. Por exemplo, para melhorar as propriedades que evitam o desgaste do motor. A viscosidade dos lubrificantes está a alterar ‑se nos novos motores? Nos novos motores os óleos tornaram‑se cada vez mais finos e a tendência de mercado é migrar cada vez mais para óleo de menor viscosidade. 0 ou 5 W é a tendência de futuro, e especialmente a viscosidade a alta tempe-
ratura cai de 40 e 30 para 20 e até 16. A partir deste ano a SAE implementou duas novas classes, 12 e 8, que é uma tendência para o futuro, que deverá entrar no mercado mais em força dentro de cinco a sete anos. Quais as outras tendências nos lubrificantes? No passado, a viscosidade garantia a lubrificação. Os óleos modernos, por exemplo, se pensarmos num óleo 16W12 ou até 8, a uma temperatura operacional de motor parece água, tem a mesma viscosidade do diesel e temos que pensar como o diesel é fino, não tem viscosidade. Nos óleos modernos, os aditivos garantem a lubrificação, e não os óleos‑base como no passado. Com as temperaturas a serem mais elevadas, precisamos de maior quantidade de óleos‑base sintéticos na formulação do óleo. Os óleos base terão cada vez mais uma maior qualidade. Os aditivos têm uma função cada vez mais importante na limpeza e na prevenção do desgaste. A proporção entre aditivos e óleos‑base não será alterada mas a qualidade dos aditivos vai aumentar. O facto de não serem uma marca presente di‑ retamente no primeiro equipamento dificulta o vosso trabalho? Não fazemos o primeiro enchimento, mas temos uma relação muito próxima com os construtores e eles analisam amostras da nossa produção para atestar a sua qualidade. O facto dos lubrificantes serem cada vez mais específicos vai torná‑los mais caros? Sim, porque é necessário um processo complicado de pesquisa e desenvolvimento. Os motores modernos são muito exigentes. Que riscos correm as oficinas ao não usarem os óleos com as especificações corretas para cada motor? Se forem usados os lubrificantes errados, especialmente estes lubrificantes novos de baixa viscosidade, há o risco de uma falha rápida e grave do motor. Se usamos um óleo de baixa viscosidade num motor com 15 anos, este não está preparado para um lubrificante tão fino, o óleo sai fora dos rolamentos, e o motor tem uma avaria grave em pouco tempo. Se acontecer o contrário: um motor moderno com um óleo de elevada viscosidade, como um 15W40, o óleo é muito espesso, e o motor está a funcionar sempre numa temperatura muito fria, o que pode trazer problemas graves. É fundamental que as oficinas usem os óleos corretos e específicos para cada motor. É por isso que na nossa página de internet temos um guia de óleos para cada motor para que não existam erros. Com cinco óleos standard conseguimos cobrir 90% do parque circulante na Europa. Para os restantes 10% temos uma cadeia de distribuição muito competente que rapidamente fornece o cliente. FEVEREIRO 2016 PÓS-VENDA
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MERCADO ALIDATA
Facilitar a vida aos responsáveis da oficina A Alidata entrou em 2016 com uma série de novidades no seu software que resultam de uma melhor integração com algumas plataformas. A vida das oficinas, mesmo as mais pequenas, é agora menos complicada. { TEXTO PAULO HOMEM }
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m dos g ra ndes problema s que o software de gestão oficinal teve que enfrentar nos últimos anos foi o da integração com outras plataformas que são cada vez mais usadas pelas oficinas. O software de gestão da Alidata foi acompanhando todas essas evoluções, sendo atualmente uma solução que responde a muitas das necessidades de gestão de uma oficina. A revista PÓS‑VENDA falou com Rui Batista, responsável pelo desenvolvimento do software de Gestão de Oficinas da Alidata,
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sobre as principais novidades e desafios para o futuro. O que tem sido feito em matéria de inte‑ grações com o vosso software de Gestão de Oficinas? Melhoramos bastante a nossa aplicação nomeadamente nas integrações que tínhamos com o TecDoc, Autodata e GT Estimate. Já tínhamos as integrações feitas com as soluções em CD/DVD, mas o passo que demos foi na integração com as soluções Web.
Que vantagens é que isso trouxe para a vossa aplicação? A grande vantagem deste upgrade é a possibilidade das oficinas terem disponíveis mais formas de integração com outras ferramentas. Além disso, foi criada uma nova funcionalidade que facilita muito a vida das oficinas: através da informação disponibilizada pelo TecDoc, as oficinas podem abrir uma folha de obra colocando apenas a matrícula do carro, tendo acesso imediato a todos os dados daquela viatura.
Isso representa mais custos para a oficina? Tem um custo muito reduzido. Esta integração da pesquisa de matrículas é vendida separadamente em pacotes de pesquisas (ex: 1.000 pesquisas), sendo um extra à solução Alidata. Para os novos clientes, iremos disponibilizar logo na versão base a integração com todas estas ferramentas, para que os clientes possam ver as vantagens da sua utilização. Quais são as vantagens desta integração para os clientes e potenciais clientes Alidata? O tempo que um responsável da oficina poupa com esta solução é bastante compensadora, tendo ainda acesso a informação rigorosa e muito detalhada, não havendo enganos no pedido de peças. Aliás, a experiência que nós temos tido com a pesquisa por matrícula, mesmo junto de oficinas mais pequenas, tem sido espetacular, pois isto vem simplificar‑lhes bastante a vida. Existem mais duas vantagens no meu entender. Primeiro, é um processo que facilita muito (bastante mesmo) a abertura da folha de obra e, em segundo, o carro fica logo identificado perante o TecDoc assim que coloquemos a matrícula no nosso software Alidata. O processo de identificação das peças a partir do TecDoc é mais simples, facilita a exportação dos dados para o Alidata fazendo, por exemplo, um orçamento rápido, entre outras funcionalidades. Também foram melhoradas as integrações com outras plataformas? Sim, melhoramos também a integração com o catálogo web do Autodata, o mesmo se passando com o GT Estimate e com o Eurotax. Temos previsto no curto prazo uma integração com o GTA / Axi Expert, bem como outras integrações mais específicas para a oficina, com ligação a sistemas de controlo de lubrificantes ou gestão de tintas, entre outros. Qual é o desenvolvimento que tem sido feito ao nível do módulo de “receção ativa”? Estamos a trabalhar no módulo de receção ativa e a sua integração com a pesquisa por matrícula. Penso que iremos ter aqui uma solução muito interessante, em que basta tirar uma fotografia à matrícula do carro com o tablet e automaticamente a oficina fica com os dados todos da viatura. Atualmente, os dados ainda terão que ser colocados à mão. É uma solução eficiente, que minimiza o trabalho mas que funciona também muito bem como ferramenta de imagem e que dá uma ideia de uma oficina moderna. A evolução passará pela ligação da oficina à casa de peças que também tenha uma solução Alidata / Tecdoc? O próximo passo será precisamente colocar a oficina e o fornecedor a “falarem” em con-
junto. Assim, a oficina poderá ter acesso a consultar o stock do fornecedor, com todas as vantagens que essa situação representa, podendo efetuar prontamente a encomenda se a peça estiver disponível, simplificando todos os processos burocráticos.
cipais módulos o cliente poderá adquirir apenas as funcionalidades que necessita, o que torna o software mais acessível às pequenas oficinas. A ideia é poder configurar as funcionalidades em função das necessidades do cliente.
Agora as oficinas podem abrir uma folha de obra apenas com a matrícula do carro, tendo acesso imediato a todos os dados daquela viatura
É um projeto que está nos nossos horizontes, sempre numa perspetiva de simplificação da relação entre a oficina e o seu fornecedor de peças. Em que outras áreas vão investir em 2016? Existe um setor para o qual queremos ter uma oferta muito melhorada, que é o dos pneus. Quem está nos pneus e tem software Alidata vai notar brevemente que iremos introduzir melhorias significativas. Os pneus é um setor em que nos queremos especializar muito mais, pois sentíamos que tínhamos aí algumas lacunas. Em termos comerciais vamos tornar o software Alidata mais modular, isto é, nos prin-
CONTACTOS ALIDATA Responsável: Rui Batista 93 713 23 67 rui.batista@alidata.pt www.alidata.pt
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MERCADO RECAMBIOS QUASAR
Profunda especialização Apesar de só estar presente fisicamente em Portugal há pouco mais de um ano, em Leiria, a Recambios Quasar é uma empresa espanhola que há longos anos comercializa os seus produtos no nosso país. { TEXTO PAULO HOMEM }
E
m 2015 a Recambios Quasar fez 25 anos. Não foi por causa disso que veio fisicamente para Portugal em janeiro desse ano. Algumas condicionantes de mercado levaram a empresa a investir numas instalações em Leiria. Durante muitos anos a Quasar foi mais um distribuidor de peças generalista, mas há cerca de 10 anos a empresa inverteu essa lógica. O momento era de apostar na especialização e a opção foi comercializar apenas motores de arranque, alternadores e eletroventiladores, bem como as respetivas peças de reparação destes componentes.
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“ Ne s te mome nto t ra b a l h a mos ap e n a s es tes t rês componentes. O objet ivo foi especializarmo‑nos neste tipo de produtos, pois já não fazia sentido, para nós, estar de outra forma no mercado que não fosse pela especialização de produto”, começa por explicar Carlos Eguia, explicando ainda que “apesar da especialização, agora compreendemos que é um segmento de mercado enorme, e mesmo quando pensamos que temos tudo, existe sempre uma máquina ou um veículo para o qual ainda não temos a peça”. Segundo este responsável da Quasar, por ano, aparecem cerca de 3.000 referências novas
em motores de arranque, alternadores e eletroventiladores no mercado! “Obviamente que nem todas são referências de rotação, mas isto demonstra bem o quão profundo poderemos chegar quando optamos pela via da especialização”, diz Carlos Eguia. Dessa forma, a Quasar disponibiliza motores de arranque, alternadores e eletroventiladores para todo o tipo de motores, sejam eles de ligeiros, pesados, máquinas industriais e agrícolas, barcos ou outros. “Tentamos trabalhar para qualquer tipo de veículo ou máquina que use estes três componentes”, assegura o mesmo responsável.
Por ano, aparecem cerca de 3.000 referências novas em motores de arranque, alternadores e eletroventiladores TRÊS NÍVEIS DE PRODUTO Nas gamas que comercializa, a Quasar trabalha com três níveis de produto. Por um lado, comercializa marcas que estão no primeiro equipamento (Bosch, Valeo, Magneti Marelli, etc), disponibiliza produto importado (Taiwan, China, Canadá, India, etc) aos quais oferece a sua marca própria, denominada QSR e, por último, tem ainda produto recondicionado, tendo a Quasar uma oficina destinada à reconstrução e adaptação de produtos. “Não vendemos nenhum produto sem saber muito bem o que está dentro da caixa”, refere Carlos Eguia, explicando que o recente investimento numa oficina para reconstrução se deve ao facto de poder fornecer soluções que, muitas vezes, estão fora de série ou que já não existe referência ou ainda fazer adaptações para utilização em determinado tipo de máquinas. Nos produtos importados a Quasar tem também uma política que passa pelo reconhecimento dos fornecedores, e por um controlo efetivo da peça. Todas as peças estão gravadas no casco com alguns dados (número do fornecedor, a data de receção da mercadoria, referência própria, etc) que permite à Quasar fazer um controlo efetivo de tudo o que se passa com as suas peças. Por outro lado, a empresa espanhola dispõe de um departamento técnico, com larga experiência em alternadores e motores de arranque, que controla todas as peças (que são testadas), além de ter uma relação estreita com os fornecedores. “Conseguimos, desta forma, controlar tudo ao nível das peças que comercializamos”, refere Carlos Eguia, que garante que “o nosso objetivo é garantir o máximo de qualidade na peça, que é uma questão muito importante, nomeadamente quando estamos a falar de veículos de trabalho, como os pesados, onde a quebra de uma peça destas pode representar elevados custos”. Com um enorme stock de motores de arranque, alternadores e eletroventiladores, a Quasar consegue uma fortíssima cobertura de mercado “que nenhum operador de peças generalista está próximo de alcançar”, revela Carlos Eguia. Através do site profissional que a Quasar dispõe, a empresa espanhola recebe cerca FEVEREIRO 2016 PÓS-VENDA
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MERCADO RECAMBIOS QUASAR
de 30.000 consultas mensais. É possível consultar‑se stocks, preços e informação diversa sobre os produtos (alguma desta informação só está acessível com password), mas ainda não é possível efetuar compras online. Mesmo assim, a Quasar não fornece qualquer peça sem ter a referência evitando‑se, dessa forma, erros e enganos no envio ao cliente. Se o modelo de negócio em Espanha passa por vendas aos retalhistas de peças, em Portugal a Quasar dispõe de um modelo mais assente na relação direta com as oficinas. “Não colocamos todos os clientes no mesmo
patamar, existe uma clara diferenciação de preço se o cliente for oficina ou se for retalhista. Um retalhista vende à oficina praticamente ao mesmo preço que nós vendemos também à oficina”, assegura Carlos Eguia. Dizendo que a especialização é para manter no futuro, o responsável da Quasar diz que “não mais tem fim. Todos os dias existem novas referências para trabalhar e temos a noção que existe sempre muito trabalho a fazer e muita descoberta para realizar nos motores de arranque e nos alternadores”, conclui Carlos Eguia.
CONTACTOS QUASAR Gerente: Carlos Eguia 244 828 404 quasar@qsr.com.pt www.qsr.com.pt
CARLOS EGUIA, GERENTE DA QUASAR
“Não queremos fazer demasiada concorrência” Quais são os vossos objetivos para Portugal, depois de ter investido numas instalações em Leiria? Não temos pressa nenhuma de vender e de crescer. Queremos fazer com que o cliente esteja contente connosco e com o nosso trabalho, que reconheça em nós a especialização que temos e, por isso, o objetivo é fazer um trabalho passo a passo. Como se pretendem diferenciar no mercado em Portugal? Acima de tudo pela nossa especialização total em todo o tipo de motores de arranque, alternadores e eletroventiladores. Não vimos para o mercado para fazer demasiada concorrência, nem vimos para estragar preços e degradar o mercado. Muitos clientes portugueses já nos conhecem há muitos anos e sabem como nós trabalhamos. Com a especialização consegue‑se ser sufi‑ cientemente diferenciador? Foi a nossa aposta há 10 anos e temos todas as razões para a manter. Quando nos envolvemos em profundidade com um tipo de produto, como é o caso dos motores de arranque e dos alternadores, percebemos que isso é um mundo que não tem fim. Qualquer
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máquina que tenha um motor e que necessite de um alternador ou de um motor de arranque, fazemos tudo para ter a peça correta. Temos um enorme controlo daquilo que vendemos, pois sabemos exatamente tudo o que está dentro das caixas. O que representam as instalações em Leiria? É uma zona excelente. Permite‑nos trabalhar
no centro e no sul de Portugal. Queremos que os clientes saibam que nós temos stock e com a logística podemos fornecê‑los rapidamente de Leiria ou mesmo de Vigo. Todos os dias enviamos material de Vigo para Leiria para repor os stocks. Aqui em Leiria temos as referências de maior rotação, mas no próprio dia podemos satisfazer o cliente diretamente de Vigo.
MERCADO CLÁSSICOS MITÍCOS
Catálogo completo para clássicos Citroën 2CV, Mini e Volkswagen Carocha são clássicos reconhecidos por todos, suscitam paixão, mas há também um negócio de peças muito especializado e crescente para estes modelos. São três modelos míticos e qualquer um deles nasceu como carro acessível e de volume. Envelheceram muito bem e isso fez com que se tornassem clássicos. Existem muitas unidades espalhadas por todo o país e o res‑ tauro ganha cada vez mais importância, mas há também muitos proprietários que fazem questão de fazer um uso diário ou regular dos seus clássicos. Seja no restauro ou na manutenção, encontrar peças (e sobretudo a peça certa) pode não ser tão fácil como esta‑ mos habituados para os carros mais recentes. Os três exemplos que lhe mostramos nas páginas seguintes são a garantia de que não falta nada para Citroën 2CV (Tudo para 2CV), Volkswagen Carocha (Hugo Peças) ou Mini (Minipeças). São três casas especializadas que conseguem fornecer peças de A a Z para estes três modelos míticos. Duas delas têm inclusive oficina, onde aplicam as peças que vendem, algumas originais (as que ainda há), outras réplicas. Estas três empresas são verdadeiras enciclopédias dos modelos em que apostaram. Vendem para todo o país e repartem muito o negócio entre o consumidor final, casas de peças e oficinas. continua na página 32
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Esta é a Amélie Beauger, Controladora dos Produtos TRW de Direção, Suspensão e Amortecedores. Quer esteja a dar um passeio a cavalo nas montanhas ou a trabalhar no laboratório, Amélie sabe como conseguir um movimento suave e seguro nos terrenos mais difíceis. Também sabe, através dos nossos testes, que as distâncias de travagem diminuem até 5% quando os amortecedores são substituídos aos pares. É por isso que lideramos o mercado, porque disponibilizamos amortecedores aos pares numa única embalagem. Para um desempenho realmente excecional, confie nos Verdadeiros Originais. Veja a história da Amélie em www.trwaftermarket.com/amortecedores
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MERCADO MINIPEÇAS
OS C I S S CLÁ ICOS MÍT
História de amor e paixão Não existe praticamente nenhuma peça para o Mini antigo que não esteja disponível na Minipeças. A empresa de Mira é hoje uma das referências nacionais em peças para este icónico automóvel. { TEXTO PAULO HOMEM }
S
endo um carro com muita história, também a Minipeças tem uma história sui generis. João Alcaide não tinha particular paixão pelos Minis, até à altura em que decidiu oferecer um à sua namorada (atual mulher), que gostava particularmente deste automóvel. Como era condutor profissional, viajava muitas vezes para Inglaterra, começou a adquirir peças para Mini naquele país, que por sinal tinham mais qualidade e eram mais económicas. Começou a trazer peças para Minis de amigos e como a notícia se espalhou, rapidamente se tornou em negócio, deixando na altura aquela que era a sua atividade principal. A partir daí, em 2005, teve início a Minipeças, um negócio dedicado às peças para Minis
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clássicos, que foi crescendo e se tornou um operador de referência e especializado em Portugal. “Sempre foi um negócio de passa palavra e ainda hoje é assim”, começa por dizer João Alcaide, para quem atualmente não existem segredos quando se fala em Minis.
PEÇAS NOVAS Grande parte do stock de peças que a Minipeças disponibiliza são novas, importadas de diferentes fornecedores especializados neste veículo, sendo que existe também material usado. “Dizemos sempre que temos tudo para Minis, mas existem referências que estão obsoletas e que já nem são fabricadas.
Isso obriga‑nos a estar presentes em feiras internacionais, nomeadamente em Inglaterra, onde podemos encontrar o material que nos falta”, refere João Alcaide, adiantando que “também compramos em algumas casas de peças mais antigas, que têm monos. Tudo o que for de Mini normalmente compramos”. O facto de a Minipeças dispor de uma oficina acaba também por ser importante e potenciador para o negócio de peças. “Podemos aconselhar muito mais facilmente o cliente, pois muitas vezes colocam‑nos questões com as quais já nos deparamos na oficina e, dessa forma, podemos dar ao cliente a solução mais correta”, revela o mesmo responsável. O Mini “original” foi fabricado entre 1959 e 1999, tendo diferentes modelos, carroçarias,
versões e motorizações, mas tal facto não constitui problema para a Minipeças, como refere João Alcaide assegurando “que temos peças para todos os Mini no nosso stock”. Tendo clientes de todo o tipo, desde particulares a profissionais, João Alcaide refere que “comercializamos essencialmente para oficinas e casas de peças, como também chegamos a fazer alguma exportação”. Sendo um tipo de carro que já não se vê a circular nas nossas estradas com regularidade, o responsável da Minipeças não consegue estimar o número de Mini clássicos que existem em Portugal. “Só numa concentração em que estive presente na Ilha da Madeira, apareceram mais de 400 Minis. Foi dos carros mais vendidos do mundo, avançado para a sua época, fácil de conduzir e que todos acabamos por ter uma história associada a um Mini. Por outro lado, é um carro que muitos clientes ainda o usam como carro do dia‑a‑dia e, por isso, tenho a certeza que existem ainda muitos Mini no mercado”, explica João Alcaide, observando que “o material de desgaste do carro não é caro, sendo mesmo muito económico. É por isso que se justifica que existam muitos a circular”.
ONLINE Para além das instalações da Minipeças, em Mira, os clientes podem comprar na Minipeças através da internet. O site da Minipeças disponibiliza todo o catálogo online, com referências e preços de todas as peças, tendo apenas que fazer o registo nesse site para poder realizar a encomenda. “A maioria das vendas são realizadas através do site, assim como existem muitos outros que usam esta plataforma para fazer orçamentos”, explica João Alcaide, revelando que esta plataforma regista todas as consultas em “back office” e “permite-nos saber, com grande segurança, quais são as intenções de compra dos clientes e, como tal, fazer uma melhor gestão do stock”. Não menos importante é, para a Minipeças, a presença em salões de clássicos. “Assim que comecei a fazer feiras as vendas aumentaram bastante”, diz o responsável da empresa, explicando que “atualmente vou a feiras para servir os meus clientes, pois raramente aparecem novos clientes”. Há quase seis a nos a M i n ipeças decid iu também investir numa oficina. Uma área de
negócio que, como se disse, ajuda muito no negócio das peças mas que é importante do ponto de vista técnico, dizendo João Alcaide que “são negócios que se completam um ao outro”. Nesta oficina apenas não se faz pintura e retificação de motores, tudo o resto pode ser feito na Minipeças. Restauros, manutenções e reparações são serviços constantes para a empresa, que também presta muita informação técnica aos seus clientes, que decorre da experiência da sua própria oficina. Para já, João Alcaide não pensa em começar a vender peças para os Minis da nova geração, até porque continua a considerar que ainda existe muito a fazer nas peças para os Minis clássicos.
CONTACTOS MINIPEÇAS Gerente: João Alcaide 231 488 101 geral@minipecas.com www.minipecas.com
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MERCADO HUGO PEÇAS
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Carocha de A a Z Na Hugo Peças a especialização compensa. Com peças disponíveis para montar e restaurar integralmente um Carocha, vende para todo o país e os clientes dividem‑se entre profissionais e consumidor final. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }
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o início, há 16 anos, as peças para Carocha eram um hobby para Hugo Frazão e o irmão, depois de terem comprado alguns Carochas para restaurar. Mas “as coisas foram crescendo e já era difícil levar isto apenas como um hobby. Ou parávamos e era mau porque já tínhamos um stock considerável, ou continuávamos mas tinha que ser uma coisa a sério e a tempo inteiro.” Hugo Frazão optou pela segunda hipótese, despediu ‑se do emprego, mas continuou sozinho, já que o irmão saiu da empresa. Desde essa decisão já passaram 10 anos. “Dediquei‑me em exclusivo e não estou arrependido”. As instalações atuais são as segundas, uma vez que era preciso acompanhar o crescimento do negócio. São atualmente 200 m 2 de armazém e 100 m 2 de
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exposição junto ao balcão aberto ao público. O negócio começou pelos Carochas, que são hoje ainda a bandeira da Hugo Peças, mas mais recentemente começaram também a trabalhar peças para a primeira Transporter, o Tipo 3 Karmann Ghia, para o Golf I e para as míticas pão de forma. “Estas últimas começaram a ter uma procura tão grande que em termos de negócio estão praticamente equivalentes ao Carocha”. A empresa trabalha apenas Volkswagen clássicos. “Com esta especialização e exclusividade somos os únicos no país”. Para Carocha há todo o tipo de material, tanto para restaurar por completo um carro como para a manutenção comum. “Temos tudo, desde chaparia, eletricidade, estofos, motor e mecânica geral. Conseguimos vender todos
os componentes incluíndo blocos armados, apesar de serem mais caros do que restaurar um motor. A única coisa que não vendemos são tintas”, explica. Tudo porque seria um negócio marginal, uma vez que as oficinas têm estufas próprias e fazem as suas próprias tintas. “O que fazemos, quando nos pedem, é ajudar a identificar a cor original para aquele carro em específico através dos códigos da Volkswagen”, explica Hugo Frazão. Em termos de stock esta especialização no Carocha não é fácil de gerir. “O Carocha, ao contrário de outros clássicos, como o 2CV ou o Mini, é um carro que tem muitos modelos diferentes. Há muitas variantes de carroçarias e também na mecânica há muitas diferenças. O stock é enorme para abranger todos os
modelos”, explica Hugo Frazão. E a vantagem que oferece aos clientes é exatamente ter as peças disponíveis. “Hoje temos que ter tudo ou tentar, porque a internet abriu portas e foi muito bom por um lado, mas por outro, hoje é muito fácil a qualquer pessoa comprar uma peça online. O problema de comprar pela internet é nunca se ter a certeza do que vem dentro da caixa. Há muitos erros e isso aqui não acontece. Além disso, conseguimos ter preços muito competitivos e não vale a pena correr o risco de comprar pela Internet e não ser a peça correta”. As oficinas que têm acesso ao TecDoc conseguem consultar algumas peças catalogadas para os Carochas, mas está longe de ter a especialização de quem trabalha todos os dias este modelo. Hoje existem já algumas dificuldades em arranjar algumas peças, em especial para os Carochas mais antigos dos anos 50. Muitas vezes têm que ser peças usadas ou acabam por aparecer a preços exorbitantes. Nos carros dos anos 70 é mais fácil arranjar todo o tipo de peças a preços competitivos. “Acabamos por vender de tudo um pouco. Uma semana podemos vender muita mecânica, e na seguinte muita chaparia. Isto tem tudo um começo e um fim porque, muitas vezes, são processos de restauro. Embora o fabrico
de peças seja feito em toda a parte do mundo, maioritariamente a Hugo Peças trabalha com fornecedores europeus, pela questão da carga de impostos. Em Portugal não há qualquer fornecimento até porque a SIVA (importador Volkswagen) “não aposta neste tipo de peças e acaba por nos comprar a nós para os carros que ainda mantêm apesar da Volkswagen na Alemanha ter um departamento especializado em clássicos”, explica Hugo Frazão. Ainda assim, o que ainda existe têm disponível com a marca original, como a ATE em tudo o que é travagem, mas há também peças originais da LuK ou da Hella. O que já não existe têm marca branca, fornecida por um grupo dinamarquês que faz réplicas, e tentam oferecer as duas para o cliente ter opção. Vendem também lubrificantes, essencialmente o 20W50, específico para carros antigos. “Neste momento fazemos mais do que uma encomenda por mês aos nossos fornecedores etambém respondemos de forma imediata quando é uma urgência.”
CLIENTES O balcão está aberto a toda a gente e há uma divisão entre oficinas e casas de peças e também o consumidor final, que gosta de fazer o
restauro do seu carro e acabam por ajudá ‑los a esclarecer algumas dúvidas técnicas. “Temos revendedores que nos compram para revender e, normalmente, estão associados a uma oficina. Temos também os mecânicos que compram e ganham a sua margem depois na aplicação”. As oficinas e casas de peças têm preços diferenciados em relação ao consumidor final. Além do balcão em Santa Iria da Azóia, a Hugo Peças vende para todo o país e ilhas e entrega através dos CTT Expresso. E uma oficina própria, é viável? Hugo Frazão diz prontamente que não. “No meu entendimento ter uma oficina não resulta. Alguns exemplos que vi em Portugal de peças e oficina juntos hoje já não existem porque não correu bem. Não se consegue estar nos dois sítios ao mesmo tempo e isto são coisas que implicam uma dedicação a tempo inteiro. Se tivesse enveredado pela oficina não vendia as peças. Ou uma coisa ou outra.” Neste momento Hugo Frazão não tem noção de quantos Carochas existem em Portugal porque há muitos abandonados. Mas sabe que já se trabalha muito bem o restauro em Portugal. “No entanto, oficinas especializadas em restauro de Carochas existe apenas uma ou duas em Portugal”. Se o restauro de um Carocha dos anos 70 não fica a menos de 5000 euros, Hugo Frazão garante que o mítico Volkswagen tem “uma manutenção muito barata. Andar com o carro com frequência torna essa manutenção ainda mais barata. Uma pessoa que faça uso diário a manutenção é muito básica. É mudar o óleo todos os anos, um kit de juntas, o filtro é lavável e não há muito para comprar além de um platinado, um condensador ou velas, que são tudo coisas baratas. Hugo Frazão acredita que o negócio vai continuar a crescer mesmo com esta especialização nos clássicos da Volkswagen. Com o tempo aparecem sempre novos clássicos Volkswagen que serão incorporados. E os Carochas vão perdurar porque “um carro destes com 30 anos bem restaurado dura perfeitamente outro 30 ou 40 anos.”
CONTACTOS HUGO PEÇAS Proprietário: Hugo Frazão Rua Zeca Afonso, nº5 A Santa Iria da Azóia 210 838 383 info@hugopecas.pt www.hugopecas.pt
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MERCADO TUDO PARA 2CV
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Tem mesmo tudo para 2CV Mesmo tendo deixado de ser oficialmente fabricado pela Citroën, o 2CV é um automóvel que atualmente continua a ser possível manter original. A “Tudo para 2CV” é uma empresa que faz jus ao seu nome e comercializa mesmo tudo para este modelo. { TEXTO PAULO HOMEM }
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ara quem visita salões de clássicos por certo que não é estranho estar familiarizado com a “Tudo para 2CV”. A empresa de Dário Mendonça tem um stand próprio que monta nestes salões e onde expõe uma enorme quantidade de peças, componentes e acessórios para quem tenha um Citroën 2CV, Mehari e Dyane, veículos que partilham entre si a mesma plataforma tecnológica. Uma visita à suas instalações revelou‑se imprescindível, uma oportunidade para verificar que, de facto, ainda existe tudo para quem queira manter a circular um 2CV ou mesmo um Mehari ou uma Dyane. Mas esta empresa não se fica por ter tudo para estes veículos, pois faz também tudo por eles, isto é, vende, restaura, faz manutenção e reparação, dinamiza passeios e tudo o mais que se
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possa imaginar, em prol do 2CV (e dos outros dois também). Até 1990 a Citroën comercializou o 2CV, sendo “obrigada” a disponibilizar peças para o carro até 2000. Quando a marca francesa começou a deixar de ter peças para este modelo e o 2CV deixou de ser carro do dia‑a‑dia e passou a ser claramente um clássico, abriu‑se uma oportunidade de negócio para as peças. A Mehari‑2Cv Club Cassis, que disponibilizava peças para o Mehari, sentindo a necessidade que passou a existir de peças para 2CV, passou também a disponibilizar essa oferta. Não se trata apenas de um fornecedor mas sim de um fabricante (que utiliza muita da maquinaria que construía de fábrica estes veículos), que a “Tudo para 2CV” passou a representar oficialmente para Portugal. Dário Mendonça, que desde 1970 possui e se
dedica ao 2CV, carro que conhece ao milímetro, em 2003 associou a sua paixão ao negócio, desenvolvendo desde então esta atividade nas peças e no restauro / reparação deste emblemático modelo (e dos outros dois também). “Não tinha a noção na altura que o negócio se pudesse expandir tanto. Atualmente já não se fazem tantos restauros, mas continua‑se a vender muita peça para 2CV”, refere Dário Mendonça, dizendo que “não sabemos em concreto qual é o parque circulante de 2CV, mas sabemos que existem muitos e houve anos em que se importaram muitos 2CV. Temos a noção disso pelo volume de negócios e pela rotatividade de clientes que vão aparecendo”. As peças que mais são comercializadas para o 2CV através desta empresa de Corroios são, acima de tudo, de manutenção (plati-
Mehari‑2CV Club Cassis “original” Citroën
E
xistem na Europa diversos fabricantes de peças para os 2CV, Mehari, Dyane e até do AMI. Contudo, nenhum é como a Mehari‑2CV Club Cassis. “É o maior fabricante de peças para este tipo de veículos e é aquele que tem a gama mais completa”, refere Dário Mendonça, explicando que “esta empresa possui material original com certificação da Citroën, já que utiliza os moldes e os equipamentos que fabricavam originalmente os 2CV. É uma empresa que tem também a autorização oficial da Citroën para continuar a fabricar estas peças. Os restantes fabricantes também têm peças para estes carros, mas só a Mehari‑2CV Club Cassis é que possui material de origem”.
nados, velas, bobines de ignição, rolamentos, capotas, etc). No caso dos restauros, comercializam‑se chassis, motores, material de estofos, chaparia diversa, sendo que também se comercializam muitos pneus e jantes. “As tradicionais casas de peças não se interessam por ter este material de manutenção para 2CV e também não existe ninguém que venda pneus para estes carros”, refere Dario Mendonça, focando que “aqui a especialização leva‑nos a ter um stock de peças com quase todas as referências, mas também porque o nosso cliente quando quer a peça é sempre para... agora”. De facto, de acordo com o responsável da “Tudo para 2CV”, o cliente “vê o 2CV como um “hobby” ao qual dedica tempo quando tem disponibilidade económica, sendo precisamente nesse momento que quer a peça”. Para além da venda direta nas instalações da empresa, através de um catálogo em papel (em português) os clientes podem ver as referências das peças e requisitar as mesmas, embora também tenham um acesso ainda mais facilitado através da loja online que está disponível (para 2CV, Dyane e Mehari) no site da empresa (http://loja.tudopara2cv.com). Para os 2CV mais antigos (o carro nasceu em 1948) também existem peças, embora algumas sejam mais difíceis de arranjar. Para colmatar essa lacuna, os responsáveis da empresa visitam muitas feiras internacionais ou junto de particulares para as obter, assim como encontros mundiais de 2CV ou ainda através de uma aturada pesquisa na internet. “São peças que já não são fabricadas e por vezes aparecem, o que nos obriga a estar atentos”, refere Dario Mendonça. A “Tudo para 2CV” tem todo o tipo de clientes. Desde o particular ao cliente oficina e até alguma revenda, são diversos os clientes que compram a esta empresa que, para além das peças, disponibiliza ainda ferramentas, consumíveis e todo o acompanhamento técnico que seja solicitado. Na oficina que tem, esta empresa realiza todo o tipo de trabalho que o cliente deseja, deste um restauro profundo até uma simples manutenção. Para além disso, organiza também passeios (o próximo será a Marrocos), marca presença em muitos salões e voltou a dinamizar demonstrações de Pop‑Cross.
CONTACTOS TUDO PARA 2CV Gerente: Dario Mendonça 212 538 712 dario.mendonca@tudopara2cv.com http://loja.tudopara2cv.com
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OFICINA CASA MARQUES
Um conceito alemão De um barracão para uma das melhores instalações de pneus que existe em Portugal, a história da Casa Marques é também uma história de vida, ao qual está associado Luís Marques. { TEXTO PAULO HOMEM }
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ara quem segue de Mira para Cantanhede pela estrada nacional não conseguem passar despercebidas, junto a Febres, umas enormes instalações do lado esquerdo, com umas garrafais letras a dizer Casa Marques. Para alguns pode ser apenas mais uma casa de pneus, mas para quem é da região sabe que se trata de uma das mais antigas casas de pneus que existe na região. Um dia, Luís Marques, atual gerente da Casa Marques, decidiu que estava na altura de assumir o negócio do sogro que durante muitos anos fez o nome deste retalhista de pneus em Febres, bem às portas de Cantanhede. Com uma longa história de vida, Luís Marques conheceu meio mundo nos pneus (e não só), tendo‑se cruzado no seu percurso de vida com um alemão, detentor de uma das maiores redes de oficinas da Alemanha (e Áustria) e de um gigantesco negócio grossista de pneus, com o qual percorreu diversos países. A vida levou‑o até Angola onde se estabeleceu com um negócio retalhista na área dos pneus, que esteve quase para abandonar, mas que ainda hoje detém. A atual Casa Marques acaba por sofrer influências disto tudo, já que o projeto do edifício é exemplo do que se faz nessa rede de oficinas
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na Alemanha, apesar de Luís Marques ter chegado a concorrer a um centro de inspeção automóvel exatamente para o mesmo lote onde está atualmente esta oficina. Ocupando cerca de 1.000 m 2 , numa área de 7.000 m 2, a Casa Marques é um edifício amplo e funcional, pensado especificamente para a atividade de pneus e de serviços rápidos, com excecionais condições para receber os clientes. “Uma das coisas que tentei fazer com a nova Casa Marques foi marcar a diferença”, refere Luís Marques, dizendo que “aproveitamos a tradição que a nossa casa tinha, mas a nossa principal intenção é ser diferente, mesmo sabendo que é muito difícil combater os biscateiros”. No entender de Luís Marques, mesmo com as dificuldades financeiras que muitos clientes têm “eles já começam a procurar qualidade, transparência e serviço. É precisamente nestes aspetos que a Casa Marques quer marcar a diferença que resumia a uma palavra: profissionalismo”. Também implementada está uma rigorosa política de recebimentos, pois diz o responsável desta oficina que “os clientes que querem ter um relação de seriedade connosco aceitam as nossas regras. É com estes clientes
que queremos trabalhar, os outros não nos interessam”. Para além de gerente da Casa Marques, Luís Marques é também um excelente relações públicas que aposta muito na relação com o cliente. “Temos que saber falar com o cliente e criar com ele uma relação de amizade, não o olhando apenas como alguém que vem à nossa casa gastar dinheiro”, explica o gerente da oficina, dando como exemplos que “um cliente que venha mudar o óleo ao motor do carro nós lavamos‑lhe o motor ou alguém que mude os quatro pneus a Casa Marques oferece‑lhe a lavagem do carro. Isto marca a diferença”. Pa ra a lém de u m forte i nvesti mento na qualidade dos equipamentos, que permitem que a Casa Marques aposte não só nos pneus mas também nos serviços de mecânica, foi também seguida uma política de recursos humanos (leia‑se técnicos) com formação e experiência que traziam de diversos concessionários de automóveis. “Com o investimento que fazemos diariamente em ferramenta e com os técnicos que temos, podemos prestar um serviço muito profissional, bem diferente de tudo o que se faz por aqui na região”, realça Luís Marques. Atendendo à imagem da oficina, o seu gerente coloca de lado a ideia de integrar uma rede ofi-
cinal, pois recusa ter que ser obrigado a cumprir objetivos que não sejam os da Casa Marques. “Entendo que podia ser uma mais valia em termos de formação, mas atualmente, sendo associados da ANECRA também temos acesso a formação”, refere este responsável. A Casa Marques adquire pneus a grossistas portugueses e estrangeiros, recorrendo a distribuidores locais na área das peças. Tanto nos pneus como nas peças, a aposta é sempre nas melhores marcas, pois “são aquelas que nos dão garantias de qualidade, mesmo sabendo que são um pouco mais caras. Contudo, temos que saber falar com o cliente e explicar‑lhe a razão porque deve optar pelas melhores marcas, pois são aquelas que dão as melhores garantias. É isso que temos que explicar ao nosso cliente”, refere Luís Marques. Estando numa região recheada de grossistas de pneus, a Casa Marques possui ainda assim um bom stock de pneus, pois no entender do responsável da Casa Marques, “temos que saber servir o cliente e, mais uma vez, marcar a diferença”. O futuro agora passa por consolidar o enorme investimento feito na Casa Marques, num negócio que reflete a forma de Luís Marques estar na vida.
CONTACTOS CASA MARQUES Diretor Geral: Luís Marques 231 469 976 geral@casa‑marques.com www.casa‑marques.com
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PERSONALIDADE DO MÊS MARCELO SILVA (AUTO DELTA)
“Temos condições para continuar a crescer” Marcelo Silva nasceu no mesmo ano da Auto Delta e hoje, aos 38 anos, tem um papel fundamental na estrutura da empresa de Leiria, que não para de crescer. Este ano arranca com as novidades Valeo e SWF e a construção de um terceiro armazém. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO FOTOS MICAELA NETO }
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azáfama é sempre grande entre o balcão, o armazém e as várias carrinhas das transportadoras que chegam para garantir a entrega das peças o mais rápido possível em todo o país. Marcelo Silva, hoje com a direção comercial da Auto Delta, olha para trás e não tem dúvidas: “Sinto um enorme orgulho no que os meus pais construíram quando fundaram a empresa, em 1977, num percurso que não foi fácil”. O objetivo de Marcelo, juntamente com a irmã, é dar continuidade a um trabalho feito ao longo dos últimos anos e que tem ajudado a empresa a crescer, contando atualmente com 76 funcionários. O facto de ser uma empresa familiar “é um pilar muito importante do sucesso”. Formado em gestão, é a experiência que faz a diferença para vingar no negócio. Quais são as características que gosta que os clientes mais valorizem na Auto Delta? Existem várias das quais me orgulho pessoalmente, mas creio que devo realçar o profissionalismo e disponibilidade que os colaboradores transmitem no contacto com o cliente e a oferta/variedade de produtos que podem encontrar na nossa gama. Nos últimos anos a Auto Delta fez vários investimentos para se modernizar. Foram passos importantes? Em primeiro lugar, a modernização física proporcionada pelas novas i nsta lações. Depois, a criação e aprofundamento da plataforma informática: aqui, num trabalho que não é palpável, está representado o futuro do mercado. Numa estreita articulação com o TecDoc, proporcionamos ao nosso cliente a possibilidade de saber no momento se a peça está disponível assim como o seu preço – e aqui entrará em breve uma nova versão da plataforma. Numa outra fase do negócio, o portal informático das garantias também representa uma modernização, proporcionando maior segurança e acompanhamento da situação ao cliente. Acompanhar e até tentar estar um passo à frente do cliente e parceiro é um desígnio da Auto Delta, nunca nos permitindo encerrar este capítulo. O que vos permitiu esta modernização? Acima de tudo, vontade em triunfar – e sentir que o trabalho nunca está concluído. O nosso objetivo é continuarmos ano após ano a suplantarmo‑nos a nível individual e coletivo, algo que não se expressa apenas no volume de vendas – este número é importante, mas creio que demasiado redutor para uma estrutura como a nossa que irá este ano perfazer 39 anos de existência. Mais de um ano depois da inauguração das novas instalações como é que isso mudou o vosso negócio?
O que vos permitiu em termos de stock? Permitiu‑nos principalmente aumentar a capacidade de stock e consequentemente aumentar a oferta de marcas e gamas para os clientes. Também o novo espaço de atendimento permitiu a criação de melhores condições para o público local.
também se adaptou às exigências dos clientes. O facto de uma marca ser considerada premium está muitas vezes ligada à presença (ou não) no equipamento original, contudo a situação económica leva cada vez mais o cliente final a pedir marcas competitivas mas de boa qualidade.
A expansão das marcas que vendem foi uma consequência disso? Sem dúvida: os anos de 2014 e 2015 fecharam de forma positiva, reflexo da continuação da política de anos anteriores, assente em rigor e seriedade com os nossos parceiros.
GARANTIAS E DEVOLUÇÕES
Com quantas marcas trabalham atualmente? Neste momento representamos diretamente 60 marcas, sendo a maioria fabricantes de primeiro equipamento. Quais os principais critérios que usam na escolha de novas marcas? É uma conjugação de vários fatores, normalmente assentes na qualidade do produto, extensão da gama, presença no nosso mercado e qualidade do serviço. Quais são as principais vantagens e desvan‑ tagens de trabalhar com marcas premium? Uma marca premium prima pela qualidade dos seus produtos e, consequentemente, pela credibilidade que transmite aos diversos elos da cadeia ao lidar com estes. Em contraponto, e devido a estruturas maiores e mais rígidas, terão menor flexibilidade para ser tão competitivas a nível do preço. Assiste‑ se hoje no mercado à proliferação de marcas de segunda e terceira linha. Como olha para esta questão? As marcas de 2ª e 3ª linha sempre existiram, contudo, a visibilidade hoje é maior pois a qualidade e competitividade das mesmas
Isso afeta também a questão das garantias e devoluções. Quais são os principais proble‑ mas com que têm que lidar relativamente a esta questão? Sinto que deve existir por parte de todos os intervenientes, um esforço no sentido de elucidar o cliente final sobre quais as reais causas da existência de uma reclamação, bem como o motivo pelo qual ela pode potencialmente não ser aceite tecnicamente – isto apenas trará mais profissionalismo ao setor. A questão das devoluções está intimamente ligada a razões de cariz comercial da política de cada empresa, sendo aqui a marca pouco relevante. Como é que a Auto Delta lida em termos de processo e também internamente com a questão das devoluções e garantias? Em 2013, e após um estudo de cerca de 6 meses sobre os problemas e necessidades inerentes a esta questão, lançámos o nosso portal que permite aos clientes aceder em tempo real ao estado de qualquer pedido de devolução/garantia colocado desde a sua criação, incluindo (mas não limitado a) relatórios e informações de serviço de fabricantes, análises internas com fotografias (quando se justifica), informação sobre a nota de crédito (se tiver existido lugar à mesma), entre outros. Como analisa a evolução da importância do fator preço nos últimos anos no mercado? Estou em crer que, sendo o preço o fator FEVEREIRO 2016 PÓS-VENDA
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sempre em discussão, apenas tem validade quando existe disponibilidade do produto – por muito importante que seja sermos competitivos, se não temos o produto disponível não vendemos um euro mais por isso. Nos últimos anos tem‑se assistido também a alguma mistura entre os diferentes níveis da cadeia de distribuição. Qual é a posição e o posicionamento da Auto Delta? A Auto Delta assume‑se como grossista que fornece parceiros do retalho por todo o país. Qual foi o efeito que a pressão dos preços teve na “luta” entre a concorrência? Infelizmente a concorrência tem tendência a focar‑se principalmente neste ponto, ignorando outros como serviço e disponibilidade. A única certeza a retirar de uma “luta” de preços é a redução da margem para os operadores, o que leva, consequentemente, a menor disponibilidade para futuros investimentos. Quais são hoje os pontos fracos do mercado? Os pontos fracos do mercado estão aí mesmo e passarão talvez por um amadurecimento pouco eficaz do mesmo. A “luta de preços” aliada a alguma canibalização de pontos na cadeia de valor do mercado é demasiadamente importante, quando deveriam ser a competência, a rapidez e a fiabilidade os principais pontos de diferenciação no mercado.
EVOLUÇÃO DO MERCADO Olhando para trás, quais as grandes evoluções do setor oficinal nos últimos anos? A profissionalização resultante da formação e consequente valorização perante o consumidor final. Também o rejuvenescimento do setor permitiu a utilização de novos métodos e ferramentas que ajudaram neste ponto. E ao nível do retalho, que pontos evoluíram mais? Aqui, seguimos e tentamos que a evolução do setor oficinal seja um espelho do que nós somos. A formação já não se verifica apenas num evento por ano, mas sim no dia‑a‑dia, procurando sempre respostas para as questões colocadas ou que o cliente irá colocar. Depois, a internet tem sido um dos nossos aliados, proporcionando e permitindo a transmissão de informação sobre e para o mercado. A facilidade de logística veio facilitar a vossa operação, mas também colocou mais pressão nos grossistas que têm que fazer stock para a restante cadeia de distribuição. Como se adaptaram a esta realidade? Com naturalidade... o mercado automóvel português tem uma variedade de marcas e modelos bastante interessantes, o que nos obriga a uma análise constante e exaustiva
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pois quando não temos a peça, a venda não se efetua. Aqui entra em campo o investimento feito nas infraestruturas, situação que nos permitiu assumir em anos recentes uma posição diferente no mercado. Sendo grossistas, a aposta no balcão de aten‑ dimento faz sentido com os níveis de logística que hoje existem? O balcão de atendimento continua a ser importante na zona onde temos a sede implantada. Ainda assim, o ramo grossista é claramente o foco da empresa. O que podem trazer ao mercado os novos gru‑ pos de retalho que, muitas vezes, compram di‑ retamente às marcas. São mais concorrência para os grossistas?
“As grandes novidades neste início de ano passam por começar a vender marcas importantes para a nossa oferta como a Valeo e a SWF”
Sempre. O cliente foca‑se demasiado no preço não pensando também na capacidade de assistência e acompanhamento que permitimos, obrigando‑nos a não ter qualquer tolerância com qualquer atividade paralela. O setor está hoje bem defendido através das associações ou há muito caminho por fazer? As associações existentes, sendo suficientes para cobrir o mercado, têm de responder na hora aos interesses dos seus associados. Nessa medida, não temos sentido qualquer problema com a defesa dos nossos interesses. Em termos de cobertura de mercado estão satisfeitos ou estão à procura de expandir o vosso negócio? Existem sempre áreas onde cremos poder fazer mais, contudo estamos muitíssimo satisfeitos com os parceiros que temos espalhados pelo país. Centram a vossa força na sede, apesar de te‑ rem um armazém em Castelo Branco. Nunca pensaram expandir a empresa para outros pontos de país? Há muitas empresas a apostar em armazéns de proximidade... O armazém de proximidade garante, sem dúvida, a venda diária e é uma aposta ganha para estruturas assentes neles, contudo devido ao facto de durante muitos anos não dispormos de parceiros logísticos que nos permitissem fazer uma cobertura eficaz do país, fomos forçados a marcar a diferença pela capacidade de ter uma gestão de stocks eficiente, aliada a uma constante evolução das gamas, estratégia que face aos resultados apresentados continua a fazer todo o sentido. Hoje grande parte das empresas “vende” a disponibilização de serviço e formação. Como é que conseguem a vossa diferenciação? A nossa diferenciação passa pela nossa oferta e disponibilidade.
A única certeza a retirar de uma luta de preços é a redução da margem para os operadores, o que leva a menor disponibilidade para investir
Os grupos, se não se focarem excessivamente na já referida luta de preços, são e continuarão a ser importantes, permitindo inclusivamente a evolução e um amadurecimento saudável do mercado. Continuam a existir players a mais neste setor? A mutação do mercado advém principalmente da capacidade que os diferentes players têm para se adaptar ao mesmo. Se existirem a mais, estes, mais cedo ou mais tarde, vão sentir essa dificuldade, permitindo fenómenos de concentração, como os que assistimos há algum tempo. A atividade paralela continua a ser uma ameaça?
Que ferramentas oferecem às oficinas? Esse apoio está diretamente ligado às marcas que distribuímos. Deste modo, em ligação permanente com os nossos parceiros, a formação técnica e o aconselhamento ao nível de gestão são aspetos a que damos atenção de uma forma constante. As vendas online são hoje um importante complemento às vendas tradicionais ou já são mais do que isso? As duas já se equipararam há bastante tempo e será uma questão de tempo até que a venda online ultrapasse a venda tradicional. As empresas têm investido muito em portais B2B. A Auto Delta está a acompanhar esta tendência? A Auto Delta iniciou‑se nesse projeto em 2007, FEVEREIRO 2016 PÓS-VENDA
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tendo sido pioneira de muitas das funcionalidades consideradas standard hoje em dia em portais do género. A melhoria do nosso portal é algo que pessoalmente não descuro e estou sempre atento a novas possibilidades que permitam melhorar e flexibilizar o nosso contacto com os clientes.
NOVAS MARCAS
Perguntas rápidas Como começou o percurso nesta área? Nasci no mesmo ano em que a Auto Delta foi fundada. Costumo dizer que me nasceram os dentes no negócio. Cresci nas primeiras instalações e o meu primeiro ano de vida passei mesmo na empresa. Eram outros tempos. Profissionalmente, comecei com uma casa de retalho quando ainda estudava, depois tive uma brevíssima passagem pela Quinton Hazell e ingressei na Auto Delta em 2001. Como lida com a questão natural da suces‑ são na empresa? A minha irmã está na empresa há 25 anos e eu há 15 anos e estamos a fazer o percurso natural para uma sucessão no futuro, sem pressas.
Que novidades, também em marcas vendidas, vão ter lugar durante este ano? A grande novidade a nível de marcas é sem dúvida o início da nossa parceria com a Valeo, marca de grande renome e que nos permite acesso a um elevado número de produtos que ainda não dispúnhamos na nossa gama. Também as escovas da SWF foram adicionadas e certamente permitirão aumentar a nossa quota de mercado nesta linha de produto. Quais serão os próximos passos na evolução da Auto Delta? Os nossos próximos passos passam pela melhoria do portal online bem como o aumento da capacidade de stockagem proporcionada pela construção de um terceiro armazém na mesma rua onde estamos, que servirá para receber as paletes, o que nos vai permitir libertar espaço nos outros armazéns para continuarmos a crescer.
Sente um conflito de gerações? É impossível de evitar algum conflito geracional em qualquer negócio familiar. Para mim o importante é a forma como isso se gere e aqui fazemos isso muito bem. O que mais gosta no setor? O facto de que todos os dias, sem exceção, existirem inúmeros desafios. O que menos gosta no setor? É algo que não gosto desde o início e que se tem vindo a agudizar: a crescente falta de lealdade que existe entre os diversos parceiros de negócio. Gosta de andar no terreno? Gosto bastante e só assim sabemos as reais necessidades que os clientes têm para depois nos adaptarmos a isso. Quantos quilómetros faz por ano? Cerca de 50 mil quilómetros por ano em estrada e depois em avião são muitas as viagens para o estrangeiro para visitar parceiros e fábricas onde levamos clientes que, depois de visitarem um centro logístico ou uma linha de produção, vestem ainda mais a camisola dessa marca. Transforma ‑se a distância de uma mera embalagem na proximidade de terem estado lá.
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Quando pedimos a Marcelo Silva que desenhe como vê hoje a Auto Delta, eis o resultado (acima) e a explicação: “A empresa, como um verdadeiro Delta, caminha enquanto rio com um foco muito definido: atingir o oceano; ao desaguar na sua foz, e devido à multiplicidade de possíveis caminhos resultantes da sua divisão, tem de seguir todos os cursos possíveis. De outro modo, um ou outro secarão e já não será possível prosseguir por aí. Transpondo o desenho para a realidade, a Auto Delta, enquanto organismo “vivo”, tem de se adaptar às condições sempre mutáveis do mercado e ultrapassar os obstáculos que se interpõe entre ela e o seu objetivo.”
PUBLIREPORTAGEM ALTARODA
Na linha do crescimento A Altaroda conta com cerca de 8 anos de existência e desde então é uma empresa que continua na linha de crescimento.
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rodutos de qualidade e garantia de satisfação são pontos fulcrais nos quais a Altaroda aposta todos os dias. Prova de todo este esforço reflete‑se na certificação de qualidade conseguida recentemente e onde a empresa continua a trabalhar para a sua manutenção (ISO 9001).
EMPRESA INOVADORA A Altaroda, empresa inserida na área de produtos oficinais e consumíveis de pneus, esteve presente na feira Expomecânica 2015. Mais um evento no qual não poderíamos deixar de participar para levar até aos consumidores, mais exigentes, aquilo que procuram e mostrar aos clientes já habituais todo o trabalho de logística da empresa que se compromete todos os dias em oferecer o melhor serviço. Neste evento fomos brindados com um prémio “Empresa mais inovadora” que revela a inovação e empreendedorismo de toda uma equipa empenhada em levar o nome Altaroda mais longe, prémio ganho pela escolha dos visitantes, que elevou o bom nome da organização vencedora.
MARCAS DE RELEVO Somos representantes de marcas de renome internacionais (TECH – consumíveis pneus; MONDOLFO FERRO – máquinas oficinais; ASTRA – elevadores portáteis, painéis de pintura entre outros sendo que neste momento é numero 1 do top de vendas de elevadores portáteis em Portugal). Estas continuam a ser marcas de eleição pelo público que nos procura e pelo público que procuramos, pois estas são das marcas que mais confiança dão aos profissionais da área oficina e recauchutagem de pneus. Distribuidores de Portugal e Ilhas (Madeira e Açores), somos também agora distribuidores em países CPLP (Angola, Guiné Bissau, entre outros) que encontraram na Altaroda a capacidade de responder aos objetivos propostos mesmo existindo uma distância geográfica considerável. Para além de exportações, apostamos em novos desafios mesmo em Portugal. Havendo necessidade de carros de assistência de veículos pesados a ALTARODA
apostou no equipamento do carro assistência da José Lourenço, pneus e combustíveis, Lda. Esta remodelação leva a possibilidade de assistir um veículo no seu imediato em locais de difícil acesso, sem causar transtorno de perda de tempo de deslocação e arranjo, uma vez que se trata de um veículo de grande dimensão. Continuamos a inovar e a mostrar aos nossos clientes, e possíveis clientes, que somos uma empresa de confiança e que trabalha em prol da satisfação dos clientes, tal como revelam todos os prémios e acreditações ganhos até ao momento.
CONTACTOS ALTARODA 255 783 600 altaroda@altaroda.pt www.altaroda.pt loja.altaroda.pt FEVEREIRO 2016 PÓS-VENDA
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Produto com muito impacto A oferta é grande e variada. Seja qual for a necessidade, existe uma infinidade de “chaves de impacto” que se adaptam ao dia-a-dia de cada oficina, seja ela de mecânica, de pneus ou de chapa. { TEXTO PAULO HOMEM }
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s chaves de impacto, que normalmente são também apelidadas de máquinas de impacto, têm o seu uso associado ao aperto e desaperto das rodas de um automóvel quando está na oficina. Porém, as mesmas podem servir para colocar ou retirar componentes dos chassis, para aplicações universais no setor auto, mas também em geral, por exemplo, no que diz respeito a parafusos e estruturas. O aspeto mais importante na seleção da chave de impacto é identificar o tipo e exigência de trabalho a executar. Se o trabalho for de menor exigência não se deve usar uma chave de elevado binário, e se for de exigência máxima não se deve utilizar uma chave que não corresponda a essa exigência, evitando que a mesma se danifique. É muito importante escolher a chave de impacto correta para o serviço a efetuar, mas tão ou mais importante é o ar comprimido (se for pneumática). Dependendo do modelo, as chaves de impacto necessitam de 70 a 270 litros de ar comprimido por minuto com uma pressão de trabalho de aproximadamente 6,3 bar. Por esse motivo, é importante selecionar convenientemente os compressores adequados em função da máquina que se irá utilizar, assim como o cuidado em manter o circuito de ar comprimido devidamente lubrificado e filtrado. A pressão de serviço também é de extrema importância. Uma redução de 1 bar corresponde aproximadamente a menos 20% de potência de trabalho! Não esquecer também que uma chave de impacto, foi concebida para o desaperto de qualquer perno ou porca. Na hora de apertar, só se deve usar para aproximar e o aperto final deve-se fazer com uma ferramenta de aperto controlado (chave dinamométrica). Os cuidados essenciais para ter a maior rentabilidade na chave de impacto passam por tê-la sempre bem lubrificada e usar um filtro de ar para evitar a entrar de impurezas na máquina na mesma. É importante também não
esquecer a utilização de um compressor de ar com secador de ar, com bastante capacidade, para aproveitar todo o potencial da máquina de impacto.
FUTURO Os mais recentes desenvolvimentos têm-se refletido na redução de dimensão das chaves sem afetar o desempenho ou potência de trabalho. Os avanços fazem-se a nível de desenho dos produtos, para que sejam mais compactos, mais leves e mais equilibrados. Desta forma, consegue-se maior comodidade e este ponto está diretamente relacionado com a produtividade. Por outro lado, as máquinas têm ficado cada vez mais pequenas, o que permite a sua utilização em zonas de espaço reduzido e estão também cada vez mais silenciosas, permitindo um maior conforto na utilização. Apesar de os binários de aperto já serem excessivamente altos para as utilizações atuais, a verdade é que a tendência tem sido a de obter binários cada vez mais altos, tal como acontece com as velocidades. Para melhorar a relação peso/potência são usados cada vez mais elementos em material compósito e também se colocam inserções/ cubos de tamanho superior em pistolas de corpo inferior. A dificuldade maior no desenvolvimento destes equipamentos passa pela redução do ruído, dado que utiliza “martelos” no seu funcionamento. Quando é preciso reduzir ainda mais o ruído existe a tecnologia de impulso que substitui os martelos metálicos por impulsos hidráulicos, ajudando a atingir essa redução de ruído. Em resumo, os mais recentes desenvolvimentos tecnológicos nas chaves de impacto têm a ver com a relação peso / ergonomia vs potência, ou seja, cada vez mais se tentam obter chaves de impacto mais potentes e de menor peso ou com uma ergonomia melhorada.
PRODUTO / SERVIÇO 1 – Qual ou quais são as marcas de “chaves de impacto” que a vossa empresa representa? No caso de ter várias qual é que mais se destaca?
2 – Qual a abrangência da gama ao nível das chaves de impacto? 3 - Qual foi a mais recente novidade de produto introduzida nesta linha de produto?
4 - Que novidades vão lançar ou introduzir na gama, no futuro próximo, ao nível das chaves de impacto?
5 – Que serviços estão associados à comercialização das chaves de impacto?
TOPTUL - QUCAAN
CARLOS COELHO (BUSINESS MANAGER) geral@qucaan.com www.toptulportugal.weebly.com 229 605 437 1 – Comercializamos a marca de ferramentas TopTul que inclui as chaves de impacto.
O que conta no momento da aquisição
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abe quais são os aspetos principais a ter em conta quando for adquirir uma chave de impacto? Deixamos aqui algumas sugestões que não convém esquecer, segundo a opinião de quem vende estes equipamentos. - O tipo de martelo que o equipamento usa vs função para a qual se destina; - R apidez da assistência técnica / capacidade de resposta da empresa que fornece o equipamento; - Existência de peças de substituição;
- Relação peso/torque, ruído e consumo de ar; - Fiabilidade do equipamento; - Ergonomia do equipamento; - Limitações de acesso; - Vibração; - Nível de ruído; - Material da carcaça (alumínio ou compósito); - Preço / qualidade; - Garantia do equipamento; - Tempo e frequência de utilização.
2 -A TopTul dispõe de uma ampla gama de chaves de impacto para viaturas ligeiras e pesadas. Como exemplo, refiro as chaves de caixa 6pt de impacto curtas e longas; chaves de impacto 4pt quadradas; chaves de impacto com manga de nylon; extensões impacto; adaptadores impacto; cardan universais de impacto; chaves impacto bits torx, hexagonais etc; chaves bocas impacto; chaves luneta impacto; chaves de impacto especificas auto. 3 - A nossa máquina de impacto extra curta KAAQ1650, com apenas 97mm incluindo a quadra ½” e um torque máximo de 678nm, FEVEREIRO 2016 PÓS-VENDA
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com o seu novo mecanismo interno, dá uma elevada performance ao utilizador, assim como uma durabilidade incrível. Máquina de impacto ½” especial para pneus KAAM1606 com aperto torque limite de 90Nm. Esta máquina, ao contrário das máquinas utilizadas no mercado, é a máquina que se deveria utilizar para apertar as rodas das viaturas ligeiras, uma vez que o aperto dado pelos fabricantes e marcas é cerca 90Nm. A ma ioria das máqu i nas aperta m entre 500Nm e 1400Nm em quadra ½” muito acima da norma, provocando danos nos pernos e impossibilitando a troca do pneu quando existe um furo. Esta máquina torna-se uma novidade importante e poderá trazer uma nova visão para as empresas de substituição de pneus. 4 - No catálogo TopTul 2016, que será apresentado no final de fevereiro, teremos uma diversificada nova gama neste capítulo, com maior destaque no aumento de medidas para o ramo industrial e pesado, até à medida 105mm, assim como uma nova gama de medidas em polegadas para atender a todas as situações do mercado. 5 - A TopTul atribui a toda sua gama uma garantia vitalícia, ou seja, todas as ferramentas têm garantia durante a vida útil. Reparamos ou substituímos qualquer ferramenta que não forneça o serviço desejado, na condição de que a ferramenta não tenha sido utilizada indevidamente, assim como não ultrapasse a resistência mecânica da mesma.
M7 - TECNIVERCA
ALEXANDRE CORRICAS (DIRETOR COMER‑ CIAL) tecniverca@tecniverca.pt www.tecniverca.pt 219 584 273 1 – A Tecniverca tem a representação oficial em Portugal da Mighty-Seven (M7) e também da Kraftwerk, sendo o destaque para a Mighty-Seven (M7), por ser um fabricante que se dedica exclusivamente a ferramentas pneumáticas. 2 – A Mighty-Seven (M7) tem todas as opções e todos os tipos de chaves de impacto disponíveis no mercado, bem como o desenvolvimento de artigos exclusivos. 3 - A mais recente novidade é a NC-4232Q da M7, com uma entrada vencedora no mercado, sendo o destaque na PTEN USA AWARDS 2015 com a atribuição do prémio Innovation Award 2015. De tamanho reduzido, extremamente leve (1,35 kg) e compacta, esta pistola pneumática de 1/2” possibilita a utilização de apenas uma mão para o seu manuseio e alteração do sentido de rotação no gatilho (com rolamento no veio, situado no selector de aperto), bem como da seleção do binário. Atinge o ponto máximo
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de binário (746Nm) ao fim de 3 segundos, graças às palhetas com mola, permitindo um aumento de potência de 80% e, como todas as Q (quiet), tem um nível de ruído de 83 dB. Além da premiada NC-4232Q, a M7 lançou outra novidade no início deste ano, a NC-4230, chave de impacto de 1/2” com um excelente binário de 949 Nm e 87 dB de nível de ruído. 4 - A nível de chaves de impacto, teremos em breve o lançamento da NC-4255Q, (de nome TORO), com um incrível binário de 1627 Nm e pertencente também à gama Q (Quiet) com um nível de ruído de 85dB. 5 – A nível de serviços, a Tecniverca possui técnicos especializados para as reparações dos seus equipamentos e, sendo o representante oficial da Mighty-Seven (M7), temos acesso a todo o tipo de informação necessária para o fornecimento de uma assistência técnica de excelência. A Tecniverca dedica também a sua atenção à formação dos nossos clientes, realizando constantemente ações de formação. Investimos também numa formação constante dos nossos técnicos que assim conseguem transmitir os conhecimentos da melhor forma aos clientes.
A Tecniverca estabeleceu também pontos de assistência a nível nacional através da nossa rede de distribuidores. A Tecniverca tem um sistema único a nível das ferramentas pneumáticas onde colocamos à disposição dos nossos clientes, sempre que solicitado, uma máquina de substituição durante o período de reparação do equipamento. A Tecniverca garante reparação e substituição de todas as máquinas da linha Mighty-Seven (M7), quer através seu departamento técn ico, quer nos pontos de assistência nacionais.
CLECO – FMF
Stephen Ainslie (responsável técnico) sainslie@fmf-ferramentas.com www.fmf-ferramentas.com 218 610 610 1 - As marcas que representamos são a Cleco, Elora e Sealey. A Cleco é a que mais se destaca em termos de performance pois está indicada para a indústria estando vocacionada para regimes altos de trabalho. 2 - A Cleco tem 3 gamas diferentes: CWC, CWM e CV. São todas do tipo pistola e vão desde 1/4” até 1” e torque desde 100 Nm até 2330 Nm. A Elora tem na sua gama 5 chaves de impacto, das quais 4 são tipo pistolas começando com as Mini com 450 Nm de 3/8” e 1/2”, seguidas pelas pistolas de 1/2”,3/4” e ainda uma chave “pega em D” de 1” com 2450Nm.
3 - A novidade mais recente foi a pistola CV-375R-4 da Cleco com corpo de 3/8” e inserção de 1/2” com menor peso e ruido 87dB (A). 4 - As novidades que poderão aparecer serão relativas ao binómio peso/ruido. 5 - Da nossa parte os serviços que temos associados às chaves de impacto são: assistência técnica, formação, garantia contra defeitos de fabrico, manutenção e apoio e consultadoria sobre as linhas/rede de ar comprimido na sua vertente de instalação ou simples manutenção.
DINO PAOLI - GONÇALTEAM ANTÓNIO GONÇALVES (DIRETOR GERAL) geral@goncalteam.pt www.gteam.com.pt 212 251 578
1 – No portfólio da Gonçalteam temos várias marcas de Pistolas de Impacto, umas que representamos em exclusividade que são a Dino Paoli e Vessel e distribuímos tanto de forma direta como através dos nossos revendedores. Outras que são as marcas mais comuns no mercado, que são representadas por diferentes agentes, como são o caso da Ingerssol Rand, Facom, Beta, entre outras, e que vendemos quando solicitadas pelo nosso cliente. O grande destaque é, sem dúvida, a marca Dino Paoli (www.dinopaoli.com), quer pela sua qualidade de construção e desem-
penho, quer pelo serviço pós-venda. Esta marca é a mais conhecida e representativa do mundo motorizado desde 1968, uma vez que é fornecedora de 100% das equipas de competição em pista da F1, GP2, Endurance e ELMS, entre outras. Temos ainda em exclusividade direcionada unicamente para pesados a marca Vessel, que é sobejamente utilizada nas oficinas de pneus que trabalham com pesados. 2 – Em termos de gama cobrimos literalmente toda a necessidade de utilização, desde as mini pistolas para serviços apertados de mecânica até as que são utilizadas na indústria de 1” ou 2” e com ou sem homologação para anti-faísca.
3 - As máquinas de aperto com torque controlado (TSA) e as que são autónomas “Torpedo” ( bateria ) e a nova DP 6000. 4 - A Dino Paoli está sempre a desenvolver e a melhorar os seus produtos, pelo que em breve irá ser apresentada uma nova conexão ao sistema de alimentação, que melhora a ergonomia em 34% e um novo modelo para casas de pneus profissionais. 5 – Todos os serviços destinados aos equipamento de maior custo estão também afetos às pistolas de impacto: garantia 365 dias, formação técnica, assistência com peças de origem, etc.
INGERSOLL RAND - COMINGERSOLL
JORGE BRITES (DELEGADO TÉCNICO COMERCIAL) jbrites@comingersoll.pt www.comingersoll.pt 214 24 44 00 1 - A nossa marca é a Ingersoll Rand. A Comingersoll é o representante oficial da marca em Portugal. 2 - A nossa gama de Chaves de Impacto abrange os tamanhos de ¼” a 2½”, inclusive. 3 - A mais recente novidade que apresentamos é a Chave de Impacto Pneumática 2235QTiMAX. Trata-se de uma ferramenta pneumática que fornece a melhor ergonomia e desempenho para o usuário, maximizando assim a produtividade do mesmo. O seu bai-
xo consumo de ar e o facto de ser bastante durável no meio industrial, tornam-na uma ferramenta adequada para serviços de manutenção de equipamentos, assim como aplicações em camiões, tratores, alfaias agrícolas, de serviço ou de construção.
4 - Estamos a introduzir novas máquinas de impacto a bateria de 20V. Destaque para o modelo W7150EU que apresenta uma excelente autonomia e relação qualidade-preço. A introdução dos modelos a bateria traz mais autonomia ao usuário, pelo que torna mais fácil a deslocação sem se preocupar com as tubagens. 5 - Os serviços associados são sobretudo a venda de peças de reserva e assistência técnica.
BOSCH
ISABEL MACHADO (BRAND MANAGER) isabel.dasilva@es.bosch.com www.bosch-profissional.com.pt 0034 91 327 0 729 1 – A marca Bosch. 2 – Temos uma ampla gama de chaves de impacto elétricas e também a bateria. Dentro do segmento de bateria, dispomos de modelos em 10,8 V, 14,4 V e 18 V. 3 - Lançámos em 2015 uma aparafusadora de impacto com tecnologia de lítio e motor EC (sem escovas) de 14,4 V e de 18 V que combina numa mesma ferramenta os dois tipos de inserção ¼” HEX e ½” Quadrado Exterior. Para além desta inovação, introduzimos também no mercado outra aparafusadora de impacto de 18V com motor EC de ½” Quadrado Exterior com 250 Nm de binário. 4 - Ao nível do segmento de bateria, os enfoques atualmente são autonomia, vida útil das ferramentas e baterias, e flexibilidade de trabalho para o profissional. Graças à tecnologia de Flexible Power System, qualquer aparafusadora de impacto sem fio da Gama Profissional da Bosch pode ser utilizada com baterias de 6,0 Ah, o que permite ao utilizador profissional ter bastante autonomia de trabalho. Para além disso, estamos a lançar mais uma solução para os profissionais que necessitem de mobilidade no seu trabalho diário e que FEVEREIRO 2016 PÓS-VENDA
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não possam preocupar-se com substituições de bateria. Esta solução chama-se “Base de Carga por Indução” e permite ao utilizador ter sempre carga na sua ferramenta. Este sistema inovador da Bosch permite carregar as baterias dentro do veículo de transporte, durante as deslocações de um local de trabalho para outro. Por exemplo, está muito indicado para trabalhos de assistência na estrada.
5 – Todas as ferramentas da Gama Profissional da Bosch têm 3 anos de Garantia e as baterias dispõem de 2 anos de Garantia. A Formação é uma das prioridades da Bosch: toda a nossa rede de vendas, tanto como distribuidores especializados e alguns coletivos de Formação Profissional têm regularmente fromação sobre os mais recentes desenvolvimentos tecnológicos em ferramentas elétricas. Adicionalmente, qualquer utilizador profissional pode também encontrar toda a informação sobre características técnicas, locais de distribuição e promoções da gama profissional na nossa página web www.bosch-profissional.com.pt.
DEWALT
XIMO GRAU ximo.grau@sbdinc.com www.dewalt.pt +34 93 479 74 00 1 – DEWALT 2 – Temos chaves de impacto elétricas e a bateria. A mais recente chave de impacto a bateria de alto torque pode chegar até 1625 Nm 3 – A mais recente novidade que lançamos no mercado foi a chave de impacto DCF899P2, que apresenta as seguintes vantagens:
- A última geração de chave de impacto com motor sem escovas de alto torque com a nova bateria XR 5.0Ah Li-Ion; - Motor refrigerado por ventilador que oferece até 950 Nm de torque max. e até 2.400 impactos para aparafusamento de altas prestações; - Até 1625 Nm de esforço de torque para assegurar a eliminação dos parafusos apertados; - 3 ajustes de velocidade e de torque oferecendo o controlo que melhor se adapte às suas necessidades; - Encabadouro quadrado de 1/2” para oferecer maior força de torque e uma retenção excelente das chaves de caixa;
- Luz LED branca brilhante com a característica do retardo para melhorar a visibilidade e a funcionalidade; - Fornecido com Mala TSTAK para interconexão com o resto da gama de armazenamento TSTAK; - Punho em borracha XR preferida pelos utilizadores e gatilho inteligente para maior comodidade e para um controlo total sobre todas as aplicações. 4 - Toda a gama é praticamente nova incorporando a tecnologia Brushless. 5 – Damos uma garantia de 3 anos em todas as ferramentas DEWALT mediante registo na página web (www.dewalt.pt).
HAZET – COMETIL
cidas marcas como são os casos da Ingersoll Rand e Hazet. 2 – A que mais se destaca é, sem dúvida, a Hazet, com uma gama bastante completa e abrangente. Dispomos de soluções com encaixe de 3/8” a 1” e binários máximos de aperto entre os 311Nm e 2712Nm.
3 - O modelo 9012 M foi uma das mais recentes novidades. Destaca-se pela elevada capacidade de aperto para uma máquina de pequena dimensão. Com apenas 113mm de comprimento e extremamente leve, o utilizador consegue trabalhar confortavelmente e de forma eficaz em locais com espaço limitado. Com um binário máximo de 678 Nm permite efetuar trabalhos em veículos ligeiros e comerciais. 4 - NR 5 – Já dispomos de uma gama bastante completa e que abrange praticamente todas as necessidades do mercado. Como complemento procuramos aumentar significativamente a nossa capacidade de resposta em relação ao serviço de assistência técnica. Em breve iremos ter algumas novidades em relação ao serviço de reparações de ferramentas de binário.
FACOM
SAMUEL FIGUEIREDO (GESTOR DE PRODUTO) geral@cometil.pt www.cometil.pt 219 379 550
SYLVESTRE MOREAU (GESTOR DE PRODU‑ TO) sylvestre.moreau@sbdinc.com www.facom.com/pt/ +34 670 22 68 97
1 – A Cometil tem várias soluções ao nível das chaves de impacto representando reconhe-
1 – Representamos as marcas Facom e Expert. A marca Facom é a que desenvolve as no-
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vidades mais relevantes com uma característica de produto sempre na vanguarda do mercado. 2 – A gama de chaves de impacto é a primeira dentro da família de ferramentas energizadas é uma gama que tem enfoque tanto para o setor industrial como automação. 3 - No final de 2015 lançámos quatro novas chaves de impacto de 1”, concebidas com materiais modernos, estas chaves proporcionam uma potência de 3390 Nm , comodidade de uso com o punho de gancho “soft grip” e precisão com o gatilho de dois escalões. 4 - A nova chave de impacto que vai ser lançada a partir de fevereiro de 2016 é um modelo ½” de bateria que fornece uma grande potência de 1625 Nm no arranque para o desaperto. Sem dúvida será uma das chaves mais potentes do mercado.
5 – O serviço mais importante é o serviço de assistência técnica. Por este motivo, a Facom decidiu, em 2015, abrir um ponto de assistência técnica sediado em Portugal, com o objetivo de poder responder de forma rápida e eficaz às necessidades dos nossos clientes nacionais. Quanto à formação, o nosso departamento comercial desempenha esta função informando e assegurando a nossa rede de distribuição sobre os nossos produtos.
FÖRCH
MARCO SIMÕES (BUSINESS DEVELOPMENT MANAGER) marco.simoes@forch.pt www.forch.pt 937990903
1 – Na Förch trabalhamos com máquinas fabricadas por várias marcas, sendo que as que estamos a comercializar com maior sucesso são as fabricadas pela Hazet e pela Ingersoll Rand (também com marca Förch).
2 – Temos soluções para todas as aplicações e tamanhos, desde máquinas compridas de 1” a roquetes de 1/4”, pneumáticas e elétricas. Dentro de cada tipo temos também soluções da Hazet/Ingersoll Rand ou de marcas mais económicas que também produzem para a marca Förch.
O aspeto mais importante na seleção da chave de impacto é identificar o tipo e exigência de trabalho a executar
3 - Uma pistola de 1/2” polegadas fabricada pela Ingersoll Rand com 1750 Nm de força e silenciosa está a ter excelente aceitação mas a pistola Hazet pequena de 1/2 polegada, pouco maior que um telemóvel, com 1100 Nm de força foi um dos produtos que fez mais sucesso em 2015. 4 - A nossa gama é muito completa e estamos satisfeitos com os modelos que apresentamos. Novas máquinas surgirão logo que os nossos fornecedores, marcas que trazem
inovação ao mercado nos mostrem máquinas novas que tragam valor acrescentado. As parcerias estratégicas que temos permitirão termos sempre uma gama moderna e de alta qualidade. 5 – A nossa equipa de terreno (já temos mais de 30 pessoas em Portugal) tem formação para prestar apoio aos clientes e temos um formador de produto que apoia os clientes quando existem dificuldades difíceis de ex pl ica r, mu itas vezes decorrentes dos compressores e sistemas de ar das próprias oficinas. A assistência técnica e garantias são trabalhadas com o apoio da nossa sede na Alemanha.
BAHCO
Pedro Azevedo pedro.azevedo@snaeurope.com www.bahco.com 252 650 150 1 – Temos as marcas Bahco e Irimo, sendo a Bahco a marca premium. 2 – A nossa gama de chaves de impacto está dividida em duas sub gamas: as de Magnésio (de 3/8 de polegada até ¾ de polegada) e as de material compósito (de 3/8’’ até 1’ polegada).
Nestas duas sub gamas temos as chaves de tamanho normal, as mini as micro (para melhor acessibilidade) com eixo normal e longo. 3 - A mais recente novidade foi a nova série em material compósito fabricada com novos moldes e com tecnologia que permite ter mais binário e velocidade disponíveis numa chave mais leve. 4 - Neste momento estão em desenvolvimento:
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- Chaves de 1’’ de eixo longo em material mais leve; - Chaves de impacto a bateria (gama cordless); - Chaves com controlo de binário. 5 – Disponibilizamos um serviço pós-venda, formação a distribuidores e utilizadores, catálogos e stock de peças de substituição, vídeos de reparação disponíveis, manuais de utilização e garantia de um ano.
potência, autonomia e flexibilidade. A marca também lançou recentemente uma linha completa de ferramenta pneumática com um feedback bastante positivo do mercado. Para o utilizador que valoriza preço, disponibilizamos ainda a marca Pacole, com uma linha mais básica e de preço competitivo.
BETA - BOLAS
DAVIDE MIRA – GESTOR DE PRODUTO davide.mira@bolas.pt www.bolas.pt 266 749 300 1 – No nosso portfólio existem três marcas sob as quais comercializamos chaves de impacto: Beta, Metabo e Pacole. A Beta destaca-se quer pela notoriedade da marca, quer pela extensão e qualidade da linha de produtos. Na Metabo, dispomos de uma linha de chaves de impacto sem fio, com baterias de lítio (algumas delas equipadas com a revolucionária tecnologia de baterias de lítio LiHD). As máquinas caracterizam-se pelo seu formato ergonómico e compacto, mas também pela
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2 – Qualquer uma das marcas apresenta a linha mais comum de chaves de impacto que se encontra no mercado. No entanto, é a Beta a que mais se destaca pela especificidade de algumas chaves de impacto de aplicação muito concreta, que constituem a sua gama (pneumática): - Chaves de impacto de 3/8”, ½”, ¾”, 1” e 1.½”;
- Chaves de impacto com veio longo de ¾” e 1”; - Binários entre os 10 Nm e os 4068 Nm; - Linha em alumínio e linha em compósito; - Chaves de impacto especiais para o setor auto com binário reduzido entre 10 Nm e 40 Nm; - Chaves de ½” de dimensões reduzidas (comprimento total de 109 mm); - Chaves de ½” de binário elevado (1750 Nm); - Chave de impacto angular; No que diz respeito às chaves de impacto a bateria, a Metabo disponibiliza vários modelos de 18 volts e quadra de ½”, que apresentam potências de trabalho de 130 Nm até 600 Nm. Estas máquinas destacam-se ainda pelo interface que é partilhado por todas as máquinas a bateria da Metabo e ainda pelos 3 anos de garantia nas baterias. 3 - A mais recente novidade neste campo é a chave de impacto da Beta 1927XM, que é extremamente compacta, permitindo trabalhar em locais de difícil acesso. Esta chave de impacto apresenta um comprimento total de 109 mm, é reversível, 3 níveis de binário para aparafusar e desaparafusar, exaustão do ar pelo punho e gancho para balanceador. Podem ser extraídos desta pequena chave de impacto uns surpreendentes 770 Nm de binário. Esta é uma das novidades que constam do novo magazine promocional Beta Action, a lançar em Fevereiro. Em termos de máquinas a bateria, a Metabo SSW 18 LTX 400 BL é uma chave de impacto que se destaca em diversas vertentes. Apresenta um binário máximo de 400 Nm, no entanto é extremamente compacta para este nível de potência. Esta máquina permite a seleção de 12 níveis de binário entre os 130 Nm e os 400 Nm, o que lhe confere uma enorme flexibilidade e diversidade de aplicações. Vem ainda equipada com as novas baterias de lítio LiHD, que apresentam um tecnologia inovadora que permite aumentar até 87% a autonomia da bateria e até 67% a potência da máquina. Com esta inovação, a Metabo aperfeiçoou a sua tecnologia de baterias ao mais alto nível e entrou pela primeira vez em campos de aplicação até agora impensáveis para ferramentas sem fio. 4 - Respondido na resposta 3. 5 – Disponibilizamos, a nível nacional, todos os serviços necessários de apoio pré e pós-venda para chaves de impacto em particular e para toda a gama de produtos que comercializamos. A empresa Bolas possui um serviço de assistência técnica especializado apto a fazer toda a reparação e manutenção necessária às chaves de impacto das três marcas. Adicionalmente, dispomos de um serviço de aconselhamento de produto e demonstração, para que cada chave de impacto seja perfeitamente adequada ao serviço a efetuar.
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KS TOOLS – CIVIPARTS
FERNANDO MENDES – GESTOR DE PRODUTO civiparts@civiparts.com www.civiparts.com 228 612 000 1 – Ingersoll Rand e KS Tools, sendo a Ingersoll Rand a nossa oferta principal nesta gama de produto. 2 – Completa, tendo maior destaque as chaves de impacto para pesados com 1” de cano longo e para ligeiros de ½”. 3 - Sem novidades recentes. 4 - Pensamos que a próxima inovação nas chaves de impacto será relativa ao tipo da energia para o seu funcionamento, mais do que propriamente com alguma característica especifica. Com a tecnologia das baterias cada vez mais desenvolvida, poderemos ter num futuro próximo uma alternativa igualmente competitiva em termos de preço, sem o inconveniente do tubo de ar acoplado à chave, ou da linha de ar comprimido/compressor.
exemplo, caixas de velocidades. Pesa apenas 1.3 kg com uma potência de 610 Nm. Na gama de ¾” regemo-nos também pelo fabrico em composite tendo no modelo 9212 compacto uma força de 1550 Nm com 2.2 kg. Tal como o modelo 9204 é um modelo compacto para aceder a locais de espaço reduzido. Dispomos do modelo mais potente da gama de ¾” a 9210 com uma força de 1950 Nm e 3.6 kg de peso.
testa com precisão a potência da máquina. A gama pneumática tem uma garantia de 2 anos contra defeito de fabrico.
BERNER
JOÃO CORREIA (MARKETING) marketing@berner.pt www.berner.pt 214 489 060 1 – Comercializamos a nossa marca Berner. 2 – Disponibilizamos chaves de impacto pneumáticas de ½”, ¾” e 1” e a bateria de ½”. 3 - A nova linha de chaves de impacto pneumáticas Berner caracteriza-se por um novo design, com alterações significativas em termos de redução de peso e aumento de potência, sendo esta última consequência do melhoramento do mecanismo.
Na gama de 1” dispomos também dos modelos tradicionais, canhão curto e longo 8” de comprimento. Destaque para a nossa máquina 9218 com uma força de 3300 Nm proporcionando um desempenho de força fora do normal aplicável para recauchutagens onde é necessário um trabalho mais exigente, pois por muitas vezes a força que a máquina proporciona é fundamental para desapertar parafusos das rodas gripados.
5 – De modo a dar suporte às vendas, temos um departamento técnico que trata da assistência técnica/reparações que, por vezes, os clientes nos solicitam.
KROFTOOLS
JOSÉ BARBARA (GERÊNCIA) marketing@kroftools.com www.kroftools.com 253 200 250
Sujeitas a muito desgaste, as chaves de impacto requerem cuidados para que o investimento tenha retorno duradouro
Em relação à nova chave impacto a bateria Berner, vê também a sua potência ser aumentada para 5ah, tornando-a mais potente e fiável. 4 - Projeto em desenvolvimento. 5 – Fornecemos assistência técnica especializada e garantia nos nossos equipamentos.
SNAP-ON – LYNXPORT
DAVID OLIVEIRA info@lynxport.com www.lynxport.com / www.snapon.com.pt 249 538 164 1 – A principal marca é a Snap-on.
1 – Representamos apenas a nossa marca própria Kroftools. 2 – Dentro das chaves de impacto dispomos de três tipos de quadra ½”, ¾” e 1”. Dentro da gama de ½” destacamos os modelos fabricados em composite que proporciona uma leveza e uma maior comodidade no uso, pois os modelos de metal nesta época na mão de um operador tornava-se desconfortável pelo arrefecimento que produz. Nestes mesmos modelos de composite destacamos o modelo 9200 pela sua potência 138 Kg-m e 1356 Nm com peso de 2 kg. O modelo 9204 destaca-se por ser um modelo compacto, tendo o operador acesso a locais com dimensões mais reduzidas, como por
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3 - A nossa mais recente novidade foi o modelo 9214 compacto com quadra 1” na vertente dos modelos de ½” e ¾”, fabrico em composite trazendo uma maior comodidade e leveza para o operador com uma potência de 207 kg - 2034 Nm, tendo um peso de 5,83 kg. 4 - Num futuro próximo iremos trazer para o mercado o modelo de 1” com fabrico em composite para garantir maior comodidade e leveza para o operador. 5 – Dispomos de serviços técnicos dentro da nossa empresa com 2 técnicos dispondo geralmente de todas as peças de substituição para todos os nossos modelos para a sua reparação. Dispondo de um dinamómetro que
2 – A Snap-on tem toda a gama de chaves de impacto pneumáticas desde 1/4” até 1”, sendo elas as mais potentes do mercado. Nas
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DOSSIER CHAVES DE IMPACTO
versões a bateria tem desde 1/4” , 3/8” e 1/2” com potência que poderão chegar a 800 Nm. Como complemento nos apertos, a Snap-on tem todo o tipo de chaves dinamométricas (click e eletrónicas), assim como chaves de impacto “flank drive” (com garantia vitalícia). 3 - A mais recente é a bateria para chaves de 1/2” com 800 Nm de torque ( CTEU8850). 4 – Em breve serão divulgadas. 5 – A Snap-on tem garantia de 2 anos em todas as máquinas pneumáticas e a bateria e as baterias também têm 2 anos de garantia. A Snap-on tem o centro de reparação que garante assistência em todas as máquinas. Este serviço pode ser solicitado diretamente à Lynxport (distribuidor oficial da marca). Estas máquinas podem ser diretamente testadas, bastando para isso solicitar a nossa visita.
2 – A gama de máquinas pneumáticas da Würth é bastante completa, sendo composta por uma variedade de equipamentos que se complementam de forma a abrangerem todo o tipo de aplicações. Como exemplo, a Würth dispõe de rebarbadoras e berbequins pneumáticos, passando pelas tradicionais pistolas de impacto nas versões ½”; ¾” e 1” polegada. ApArAfusAdorA pneumáticA dss 1/2“ premium
2
ANOS
GARANTIA
FASANO - SARRAIPA
PEDRO SARRAIPA (ADMINISTRADOR) pedro@sarraipa.pt www.sarraipa.pt 244 819 060
WÜRTH
Cláudio Kossack (Direção Vendas) info@wurth.pt www.wurth.pt 219 157 200 1 – A Würth comercializa todos os seus equipamentos com marca própria Würth.
Cuidados a ter com uma chave de impacto
S
ujeitas a muito desgaste, as chaves de impacto requerem alguns cuidados, para que o investimento tenha um retorno duradouro. Aqui ficam alguns cuidados a ter com as chaves de impacto: - Não modificar nem adaptar chaves que não cumpram os requisitos para o trabalho a realizar; - Correta canalização de ar comprimido (com filtros de água e a utilização de lubrificadores); - Caudal e pressão adequado ao tipo de equipamento; - Evitar possíveis fugas de ar nas tomadas rápidas e mangueiras; - Formação dos utilizadores (de forma a respeitarem os limites dos equipamentos); - Manutenção regular ao equipamento (lubrificar adequadamente todos os dias); - Proteger as pistolas com capas adequadas; - Proteção dos equipamentos contra óleos e sujidades excessivas; - Respeitar limites no binário de aperto (binário máximo) e binário recomendado, para evitar desgaste prematuro; - Evitar humidade (armazenar em local seco); - Consultar o documento de manutenção e lubrificação das máquinas pneumáticas.
56
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PÓS-VENDA FEVEREIRO 2016
impacto, jogos de chaves de torque de impacto e ainda chaves magnéticas de impacto. Nas chaves de impacto temos chaves de quadra 1 polegada em várias medidas, curtas e longas, assim como nas outras quadras de ¾ , de ½ . Na Jonnesway dispomos de barras magnéticas, ou réguas de suporte, adequando assim cada função ao conjunto de medidas mais apropriado. 4 - Atentos à evolução das necessidades dos nossos clientes, e em conjunto com a nossa determinada rede de distribuição, iremos aumentar ainda mais a nossa gama em breve. 5 – Garantia e assistência técnica.
3 - A Würth tem lançado periodicamente novidades ao nível das pneumáticas, recentemente lançamos uma nova pistola pneumática ½” premium que se destaca pela capacidade extra de aperto e desaperto. 4 - Em 2016 serão lançadas novidades na família de produtos premium e também a disponibilidade de alguns equipamentos que poderão ser fornecidos diretamente da nossa central da Alemanha para os nossos clientes. 5 – A Würth disponibiliza em toda a gama master assistência técnica própria, bem como formação técnica aos clientes que necessitem de informação ou formação extra.
1 - Temos uma gama completa de chaves de impacto de modo a satisfazer as necessidades específicas dos utilizadores. Todas as chaves de impacto da nossa representada Fasano têm sistema “Duplo Martelo”. A ferramenta mais interessante no catálogo é a FGA 308, devido à sua elevada potência (até 1700 Nm), baixo peso (a sua estrutura é feita de material composto) e o seu baixo consumo de ar.
JONNESWAY - LUSILECTRA RAÚL VERGUEIRO (ADMINISTRADOR) r.vergueiro@lusilectra.pt www.lusilectra.pt 226 198 750
1 – A marca comercializada é a Jonnesway. 2 e 3 - A família de impacto/aperto, assistiu, na versão do catálogo de 2016, a um aumento de gama disponível.
Temos jogos de cardans, extensões das mais variadas medidas, jogos compostos por várias medidas, chaves em polegadas, bits de
2 - A gama das nossas ferramentas de impacto adapta-se a todas as necessidades do mercado, no que diz respeito a tamanho, potência e utilização. 3 - O último item introduzido foi o FGA307: é uma chave de impacto com encaixe de ½’’, corpo só com 11 cm de comprimento e muito potente (até 850 Nm) 4 - Comecámos a dar um novo estilo à nossa linha, de modo a torná-la mais atrativa. Também estamos a estudar diferentes soluções acerca do material, para que possamos oferecer produtos cada vez mais leves e silenciosos. 5 - Para todas as ferramentas de ar comprimido, temos um grande stock de peças, incluindo items antigos que já não estão no catálogo. No catálogo geral damos a possibilidade de comprar “Kit Manutenção Básico” para todos os nossos produtos.
especialistas em lubrificação desde 1882
Carnaxide Praceta das Fábricas, 5 2794-012 Carnaxide loja.carnaxide@sonicel.pt
Maia Rua das Cardosas, 1758/1790 4425-318 Folgosa loja.maia@sonicel.pt
www.pecas-sonicel.com oleoblitz@sonicel.pt
SALÃO EXPOMECÂNICA
Lotação quase esgotada A dois meses e meio da abertura de portas, o Salão Expomecânica está praticamente completo em termos de expositores. Confira as empresas confirmadas A. VIEIRA
EMBAIXADA DA POLÓNIA
JAP
READAPT
ACAP
ENDAL
JAPOPEÇAS
REDE INNOV
ACTIVEX
ENGANCHES ARAGON
JCM CONSULT, SOC. UNIP. LDA
REVISTA POS VENDA
AD LOGISTICS
EQUIASSISTE
JESUS & BATISTA
RODRIBENCH
AFN
ESCAPE FORTE
JF
ALIDATA
ETICADATA
JP TOOLS
ROR - RETIFICADORA OLIVEIRA RODRIGUES
ALTARODA
EUROFILTROS
LEATRONIC
RPL CLIMA
AMPER
EUROMÁQUINAS HISPANIDAD
LEONET SERVIS
RSF
ANECRA
EUROTAX
LUSILECTRA
RUBBER VULK
ANTRAM
EUROTRANSMISSÃO
LUSOCHAVES
RUBETE
ARAN
MACOS
SAFAME COMERCIAL
ASTRA/ALTARODA
EU ROTR A NSPORTE / EUROTRANSPORTE TV
MASTERFLOW
EUROTYRE
SCHAEFFLER
AUTO BARROS ACESSÓRIOS
MASTERGÁS
AUTO ELECTROCHIPS
FILOUREM
SEEPMODE
MASTERSENSOR
AUTOMATIC CHOICE
FÓRMULA EP3
SONICEL
MAXOLIT
AUTOMOCIÓN ORYX PARTS
FUSELCAR
McNUR
SOUSA DOS RADIADORES
AZ AUTO
GALUSAL / GRUPO SALCO
MCOUTINHO
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GAMOBAR
MEGAMUNDI
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GESTGLASS
MERPEÇAS
BOSCH
GLOBALUBE
B-PARTS
GONÇALTEAM
MGM - MANUEL GUEDES MARTINS
CADUTI
GONDOCHAVES
MORAIS & CÂMARA
CARDINAIS
GRUPODER
MOVICONTROL
CARF
GT ALARM
MTM - MOTORMÁQUINA
CARTRACK
GTA SOLUTION
NEOCOM
CEPRA
HELDER MÁQUINAS
NEOPARTS
CETRUS
HISPANOR
NEWCAR
COMETIL
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NORBAT
CONIEX
IMPORFASE
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PC&C - PINTO DA COSTA & COSTA
VIAMORIM
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VIEIRA & FREITAS
DISPNAL
INTERMACO
POLIBATERIAS
WALCARGO
DISTRILUBE
IVEPEÇAS
PRIORIDINAMIC
WD-40
DOMINGOS & MORGADO
JABA
PRO4MATIC
WüRTH
ECORPARTS
JAO COMPONENTES USADOS
PROVMEC
ZETAUTOMOTIVE
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PÓS-VENDA FEVEREIRO 2016
SPARKES & SPARKES STAND VIRTUAL / OLX STAR EXTRAS LINE TACHOROSETE TACOFROTA TECH PARTS TRADING TECNIAMPER TECNIVERCA TECWASH TIPS4Y TOP TRUCK TRACTORMINHO
A PARTIR DE
500€ ANO
ADIRA JÁ É FÁCIL E ECONÓMICO TEL. 218 068 949 CLASSIFICADOS
CLASSIFICADOS
DISTRITO SANTARÉM REGIÃO OURÉM
CLASSIFICADOS
CLASSIFICADOS
DISTRITO PORTO REGIÃO SERZEDO
DISTRITO LISBOA REGIÃO ALVERCA DO RIBATEJO
IMS PRO
Airopower
TODO O PÓS-VENDA NUMA REVISTA Revista Pós-Venda. Só para profissionais. FEVEREIRO 2016 PÓS-VENDA
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COMERCIAL LIGEIRO MERCEDES CITAN
Serviços rápidos É a mais rápida da gama Citan e isso nota‑se em estrada. Ao ser mais disponível, o motor consegue também controlar melhor os consumos. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO FOTOS REVISTA PÓS-VENDA }
H
á uma Citan para todos os gostos e necessidades. Mas há uma que quem conduz gosta mais do que as outras. A versão 111 CDI, que vê nas fotos, parece igual a todas as outras, mas usa o motor 1.5 diesel na sua variante mais potente: 110 CV. E isso faz diferença no arranque, nas ultrapassagens e, especialmente, com a caixa de carga pesada. A potência disponível está entre as melhores de um segmento que aposta mais em potências entre os 75 e os 95 CV. A parceria entre a Mercedes e a Renault (de onde nasceram Citan e Kangoo) é conhecida, tal como este motor 1.5 de origem francesa. Com três comprimentos diferentes (Compact, Standard e Longo), optámos pela versão intermédia, a mais procurada em Portugal. O volume de carga disponível é de 3,1 m 3 (começa nos 2,4 m 3 da versão compacta e sobe até aos 3,8 m 3 da versão longa). O comprimento de carga máximo é de 1753 mm e a carga útil varia entre os 585 e os 745 quilos. O espaço de carga é regular e permite que não existam
60
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PÓS-VENDA FEVEREIRO 2016
muitos espaços desaproveitados. O acesso é amplo através das duas portas traseiras, que têm opção de abrir num ângulo de 180º. Do lado direito existe também uma porta lateral de correr, que permite um acesso rápido, mas menos amplo. A caixa manual de seis velocidade ajuda a poupar combustível e consegue mesmo o melhor consumo face aos restantes motores disponíveis. Isto porque o motor é mais disponível e a sexta velocidade ajuda a conter os consumos, em especial em estrada. O Citan é um bom aliado a devorar quilómetros, sem que seja possível confirmar os consumos no computador de bordo... que não tem essa função nesta versão mais “despida” de equipamento. No entanto, contas feitas à capacidade do depósito de combustível (60 litros), é fácil perceber que os consumos são realmente contidos. Não tanto como os 4,6 l/100 km anunciados, mas abaixo dos 6 l/100 km. No habitáculo respira‑se muito o ambiente Re-
nault e esta versão com o equipamento básico substitui os luxos por aquilo que é meramente essencial nos dias de hoje, nomeadamente o rádio, o ar condicionado manual, a ligação bluetooth ao telemóvel, os vidros elétricos (a regulação dos espelhos, essa, é manual) e, na segurança, o controlo de estabilidade. Existem vários espaços de arrumação em todo o habitáculo, tanto na consola central como nas bolsas das portas e na prateleira superior. Depois, para quem quer mais alguns “mimos” existe uma extensa lista de opcionais que se vão somando ao valor base da Citan. No que diz respeito aos custos de manutenção, a Mercedes anuncia intervalos de manutenção médios de 40 mil quilómetros, um bom argumento mas que está muito dependente do tipo de uso do veículo. O preço para esta versão Standard é de 20.250 euros (IVA incluído), mas conta com o motor mais potente disponível. A gama furgão da Citan começa nos 17.765 euros para a versão compacta de 75 CV.
FICHA TÉCNICA – 1.5 CDI 110 CV (240 Nm binário máximo) – 3,1 m 3 de volume de carga – 745 kg de capacidade de carga – 4,32 m (comp.) x 1,82 m (larg.) x 1,81 m (alt.) – 4,6 l/100 km de consumo médio (119 g/km CO2) – 20.250€
Não fazemos manutenção automóvel, mas fazemos a manutenção da sua terminologia!
O habitáculo respira a herança Renault. Nesta versão os luxos dão lugar ao essencial
A zona de carga oferece um volume de 3,1 m3, acessível através da dupla porta traseira e também da porta lateral deslizante
TRADUÇÃO E DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA Esta é a versão com o motor mais potente da gama, com o 1.5 diesel de 110 CV
Criamos e traduzimos manuais técnicos à melhor relação qualidade/preço do mercado. Temos profissionais especializados em várias áreas da indústria e uma tecnologia que nos permite criar projetos à medida de cada cliente.
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Os pneus montados de origem são os Continental Vanco Contact 2, na medida 195/65 R15, que oferecem o maior índice de carga (95) de todos os pneus possíveis de montar de origem na Citan
Através da identificação e alinhamento de todas as traduções antigas do parceiro JABA, é criada uma base de dados que permite detetar todas as repetições em novos projetos e baixar consideravelmente o valor final do documento, mantendo a terminologia e o estilo de comunicação já existentes. Um programa criado a pensar em si!
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VISÃO ESTUDO
Estrutura das oficinas no pós‑venda A wolk aftersales experts fez um estudo sobre a estrutura das oficinas em toda a Europa. Divulgamos algumas das conclusões, com um foco especial no mercado português. Juntamos ainda uma análise de Dário Afonso, da ACM. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }
62
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PÓS-VENDA FEVEREIRO 2016
companies who are active in the fields of paintings, coatings or (re)finishing products (e.g. Five Star – Axalta Coating Systems, ColorMotion – BASF Coatings GmbH etc.). We have the same structure in terms of tyre service concepts which are mainly operated by large tire manufacturers (e.g. Euromaster – Michelin, ContiTrade / BestDrive – Continetal etc.).
O
estudo “Estrutura de oficinas no mer cado pós‑venda automóvel europeu em 2014”, produ z ido e d iv u lgado recentemente pela wolk after sales e que a PÓS‑VENDA aqui publica, oferece uma visão geral abrangente sobre as oficinas em 34 países europeus, entre eles Portugal. As oficinas estão divididas em IAM e OES. Este relatório abrange seis importantes tipos de oficina tais como, mecânica, carroçaria e pintura, vidros de automóveis, montagens rápidas, pneus e outras (montagens móveis, cuidado automóvel, etc.). Além disso, foram classificados quatro conceitos de assistência neste estudo: mecânica, carroçaria e pintura, pneus e finalmente vidros de automóveis. Encontrará neste estudo informações detalhadas sobre os maiores conceitos de assistência em oficina do mercado pós‑venda automóvel europeu assim como classificações dos mais importantes conceitos em cada país. Este estudo (aqui em resumo) está dividido numa parte europeia com especificações do número de oficinas, densidade de oficinas e divisão em IAM/OES e numa parte com a visão geral dos 34 países. Em ambas as secções encontrará os maiores conceitos de assistência em oficina na Europa e em cada país.
VISÃO GERAL DO CONTEÚDO: ––estrutura das oficinas automóveis ––densidade de oficinas ––densidade de conceitos ––informação sobre oficinas e conceitos para 6 tipos de oficinas • oficinas de mecânica • oficinas de carroçaria e pintura • vendedores de pneus • especialistas em vidros de automóveis • outros (montagens móveis, cuidado automóvel...)* • montagens rápidas* *) apenas número de oficinas
180
70.000
156
160
60.000
140
50.000
120 77
80
30.000
60 40
27
20.000
26
10.000
20 0
Mechanical Mecânica
Pneus Tyre
Vidro Glass
Carroçaria Body ande pintura Paint
Número de oficina Numberde ofconceitos garage concepts
0
Fast fitter fitter Fast
N úmero de oficinain noconcept conceito Number ofcentros garagede outlets
NÚMERO DE CONCEITOS DE ASSISTÊNCIA IAM NA EUROPA POR TIPO DE OFICINA PICTURE 10: NUMBER OF IAM SERVICE CONCEPTS IN EUROPE BY TYPE OF GARAGE
ESTRUTURA DE OFICINAS AUTOMÓVEIS EM PORTUGAL Bosch Car Service is OFICINAS the largestEM IAM service concept in Europe. It is represented in all 34 1. VISÃO GERAL DAS PORTUGAL analyzed countries and have more than 6.400 partners.Quota IAM de service in this Tipo de oficina Número de oficinas OES/ concepts Densidade de em Portugal
IAM e total oficinas Portugal
segment are driven by parts manufacturers, buying groups or large distributors. OES
1391
13%
3111
IAM 9368 87%in more than 462 Compared to 2012, there are seven additional concepts operating four Oficinas de mecânica multi‑marca 4900 46% 883
European countries. Therefore, the total number of the concepts which are active in 2924 more Oficinas de carroçaria e pintura 1480 14% Especialistas de pneus 2000 POR 19% IMAGEM 10: NÚMERO DE amounts CONCEITOSto DE32 ASSISTÊNCIA NA EUROPA TIPOthan DE OFICINA than four countries concepts.IAM They manage more 41,000 outlets. 2164 They Outros (montagens móveis, cuidado
600
6%
7212
309
3%
14 005
79
1%
54 778
10 759
100%
represent proportionally more than 40% of all the garages who are members of one of the automóvel...) Especialistas em vidros de automóveis existing IAM garage marketing concepts. Fast fitter Total de oficinas (OES + IAM)
wolk after sales experts GARAGE STRUCTURE IN EUROPE 2014.DOCX VISÃO GERAL DAS OFICINAS EM PORTUGAL
Tipo de oficina
Quota de mercado Portugal
402
P a g e | 36
Quota de Quota de mercado mercado no Europa Top 5 Europeu
Quota de mercado Conjunto
OES
13%
19%
24%
17%
IAM
87%
81%
76%
83%
Oficinas de mecânica multi‑marca
46%
48%
42%
45%
Especialistas de pneus
19%
11%
10%
12%
Oficinas de carroçaria e pintura
14%
12%
14%
19%
Outros (montagens móveis, cuidado automóvel...)
6%
8%
6%
4%
Especialistas em vidros de automóveis
3%
2%
3%
2%
Fast fitter
O conteúdo deste estudo foi recolhido através de workshops e entrevistas especializadas com especialistas do mercado nos países investigados, resultados de investigação informática, questionários online preenchidos por membros do mercado e da base de dados de pós‑venda da wolk. Todos os passos foram orientados pelos especialistas pós‑venda da consultoria e especialistas pós‑venda da wolk. Além disso, este estudo baseia‑se em várias fontes abertas ao público tais como estatísticas oficiais e outras publicações assim como entrevistas com os especialistas do mercado. Todos os dados foram investigados com os melhores conhecimentos e convicções da empresa. Todos os dados foram investigados em 2014 e posteriormente trabalhados.
40.000
90
100
Total de oficinas (OES + IAM)
1%
1%
1%
0%
100%
100%
100%
100%
COMPARAÇÃO DE QUOTA DE MERCADO: PORTUGAL VS. EUROPA 34 VS. TOP 5 EUROPA VS. CONJUNTO
Tipo de oficina
Densidade de oficinas Portugal
Densidade de oficinas Europa
Densidade de garagens no Top 5 Europeu
Densidade de oficinas Conjunto 2962
OES
3111
3573
3026
IAM
462
812
976
626
Oficinas de mecânica multi‑marca
883
1391
1777
1148
Especialistas de pneus
2164
5915
7043
4179
Oficinas de carroçaria e pintura
2924
5658
5308
2695
Outros (montagens móveis, cuidado automóvel...)
7212
8461
12 601
14 438
Especialistas em vidros de automóveis
14 005
26 467
28 693
23 574
Fast fitter
54 778
90 503
58 496
194 720
402
661
738
517
Total de oficinas (OES + IAM)
COMPARAÇÃO DE DENSIDADE: PORTUGAL VS. EUROPA 34 VS. TOP 5 EUROPA VS . CONJUNTO FEVEREIRO 2016 PÓS-VENDA
| 63
AUTOMOTIVE GARAGE STRUCTURE IN EUROPEAN COUNTRIES
AUTOMOTIVE GARAGE STRUCTURE IN EUROPEAN COUNTRIES
VISÃO ESTUDO
4.24.1.1 B REAKDOWN OF IAM GARAGES IN P ORTUGAL
OES E IAM O mercado pós‑venda automóvel está dividido em duas secções. Por um lado, as empresas que pertencem às redes (OES) dos fabricantes automóveis e por outro lado as empresas que são independentes dos fabricantes automóveis (IAM). Os dados apresentados neste estudo referem‑se maioritariamente a automóveis de passageiros.
TIPOS DE OFICINAS Oficinas de mecânica As oficinas de mecânica são oficinas multimarca de assistência completa e que oferecem assistência a automóveis de passageiros. As oficinas mecânicas não são oficinas especializadas (como as de pneus, vidros, assistência à climatização, etc.) As peças/ reparações de substituição mecânica incluem as peças de desgaste como as pastilhas dos travões, embraiagens, amortecedores.
10.000VISÃO 4.24.1.1 B REAKDOWN OF IAM GARAGES INEM P ORTUGAL 4.24.1.1 GERAL DAS OFICINAS IAM PORTUGAL 9.000 10.000 8.000 9.000 7.000 8.000 6.000 7.000 5.000 6.000 4.000 5.000 3.000 4.000 2.000 3.000 1.000 2.000 Total
1.000
Multi brand mechanic garages
Tyre specialists
Body and paint Others (Mobile shops fitters, Car care…)
Auto glass specialists
Fast fitter
Total Oficinas de Especialistas Body Oficinas Outros Total Multi brand Tyre and paint Others (Mobile Especialistas Auto glass mecânica de pneus de carroçaria (Montagens em vidros mechanic specialists shops fitters, specialists Car marca e pintura móveis, Cuidado de automóveis PICTURE 250: BREAKDOWN OF IAM multi GARAGES IN PORTUGAL garages care…) automóvel...)
Fast fitters Fast fitter
VISÃO GERAL DAS OFICINAS IAM EM PORTUGAL PICTURE 250: BREAKDOWN OF IAM GARAGES IN PORTUGAL
4.24.1.2 DENSIDADE DEINIAM EM PORTUGAL 4.24.1.2 IAM DENSITY P ORTUGAL
Oficinas de carroçaria e pintura
4.24.1.2 IAM DENSITY IN P ORTUGAL UNIDADES Units 1.400
Montagens rápidas/conceitos
IAM density
Units 1.200 1.400 1.000 1.200 800 1.000 600 800
Especialistas em vidros de automóveis
400 600
200 400
200
DENSIDADE DE IAM EM PORTUGAL PICTURE 251: IAM DENSITY IN PORTUGAL
MK SI TR LV AL HU DK ES PT CZ LT BG BA IE RO EE HR GR SE SK BY NO RU BE NL PL IT CH FI RS GB AT FR DE
Os especialistas em vidros de automóveis são oficinas multimarca de assistência completa IAM que oferecem principalmente reparações e substituição de vidros automóveis. Este grupo inclui as oficinas em cujas quais mais de 50% da receita é realizada através de vidros de automóveis. Os vidros de automóveis incluem pára‑brisas, vidros laterais e traseiros.
IAM density Densidade de IAM
MK SI TR LV AL HU DK ES PT CZ LT BG BA IE RO EE HR GR SE SK BY NO RU BE NL PL IT CH FI RS GB AT FR DE
As oficinas de carroçaria e pintura são oficinas multimarca de assistência completa IAM que oferecem principalmente reparações de carroçaria e pintura. Este grupo inclui as oficinas nas quais mais de 50% da receita é realizada através de trabalhos com carroçaria e pintura. As reparações de peças de carroçaria incluem peças como os pára‑lamas, capôs, a carroçaria, portas, pára‑choques, lâmpadas dianteiras e traseiras, etc.
2.ICTURE CONCEITOS DEINASSISTÊNCIA DE OFICINA IAM EM PORTUGAL P 251: IAM DENSITY PORTUGAL 2.1 CONCEITOS DE ASSISTÊNCIA IAM PARA OFICINAS MECÂNICAS MULTIM ARCA
As cadeias de montagem rápida oferecem uma assistência ligeira (assistências de metade inferior) para automóveis de passageiros. Oferecem principalmente peças de montagem rápida como pneus, incluindo também a assistência. Poderão também fornecer serviços relacionados com travões, escapes, óleo, amortecedores e ar‑condicionado. Outros especialistas de IAM
wolk EM afterPORTUGAL sales experts
GARAGE STRUCTURE IN EUROPE 2014.DOCX
Tipo de oficina wolk after sales experts
64
|
PÓS-VENDA FEVEREIRO 2016
Número de Oficinas por centros em conceito conceito
GARAGE STRUCTURE IN EUROPE 2014.DOCX
Quota de conceitos
P a g e | 287
Oficinas de mecânica multi‑marca
12
565
47
11,5 %
Especialistas de pneus
12
556
46
37,1 %
Oficinas de carroçaria e pintura
2
65
33
4,4 %
Especialistas em vidros de automóveis
4
241
60
78,0 %
Fast fitter Total de oficinas IAM
Outros especialistas IAM são as oficinas especializadas em sistemas elétricos/eletrónicos,
Número de Conceitos de oficina
P a g e | 287
VISÃO GERAL DOS CONCEITOS EM PORTUGAL
3
79
26
100,0 %
33
1506
46
16,1 %
Number of Garage Concepts: Number of garage concepts in the country. Number of Outlets in Concept: This is the number of outlets which are member of a garage concept. Garages per Concept: This is the average number of garages which are member of a garage concept.
Número de conceitos de oficina no país: Número de conceitos de oficina no país. Número outletsThis em conceito: Estedescribes é o número de outlets membros um conceito oficina. percentage the share of garagesdebelonging to adegarage ConceptdeShare: Oficinas por conceito: Este é o número médio de oficinas membros de um conceito de oficina. concept. Quota de conceito: Esta percentagem descreve a quota de oficinas que pertence a um conceito de oficina.
9.000 8.000 7.000 6.000 5.000
12%
4.000
3.000 2.000 1.000
88% Oficinas IAM outrasGarages oficinas IAM Garages other
Oficinas de Multi brand mecânica mechanic multi m arca garages
Multi brand mechanic garagesdeconcept member Membro do conceito de oficinas mecânica multimarca independent Multi brand garages oficinas de mecânica multimmechanic arca independentes
CONCEITOS IAM MECÂNICAS ‑ MARCA EM P ORTUGAL PICTURE 252:DE IAMASSISTÊNCIA SERVICE CONCEPTS FORPARA MULTI OFICINAS BRAND MECHANIC GARAGES IN MULTI PORTUGAL
N.º Empresa
Distribuidor
Centros (ano)
1
AUTOMOTIVE GARAGE STRUCTURE IN EUROPEAN COUNTRIES Bosch Car Service Robert Bosch GmbH
141 (2014)
2
Checkstar
126 (2014)
3
Diagnostic Car No. Company
Magneti Marelli Aftermarket & Service SPA
1 sales Bosch Car Service 4wolkad garage after experts
5 6 7 8 9 10 11 12
TIPOS DE CONCEITO Conceitos de assistência de oficina ou siste‑ mas de marketing de oficina:
10.000
Stand Asla
Disposer
85 (2014)
Robert Bosch GmbH Autodistribution GARAGE STRUCTURE INadi EUROPE 2014.DOCX
Outlets (year) 141 (2014) P a55 g e(2014) | 288 126 (2014)
Magneti Marelli Aftermarket & Service International SPA TOP3 CAR Diagnostic Car Stand Asla GROUPAUTO International 4 Rino ad garage adi Autodistribution International Auto MCoutinho SGPS 5 TOP CAR GROUPAUTO International A OFICINA – Especialistas em Automóveis Create Business, SA 6 Auto Rino MCoutinho SGPS 7 A OFICINA – Especialistas em Create Business, SA Bosch GmbH AutoCrew Robert Automóveis Eurorepar Peugeot 8 AutoCrew Robert Bosch GmbH S.A. (Peugeot Citroen) 9 Eurorepar Peugeot S.A. (Peugeot Citroen) GOCARMAT GOCARMAT 10 GOCARMAT GOCARMAT ACC11Auto Center ATR International AG ACCCheck Auto Check Center ATR International AG 12 Checkpoint Checkpoint Checkpoint Checkpoint Total 2
ar‑condicionado, refabrico do motor ou outros especialistas não listados acima (montagens móveis, cuidado automóvel, etc.).
Checkstar
Total TABLE 272: OVERVIEW MULTI BRAND MECHANIC GARAGES IN PORTUGAL
85 (2014) 55 (2014) 38 (2014) 36 (2014) 28 (2014) 20 (2014) 19 (2014) 13 (2014) 3 (2014) 1 (2014) 565
VISÃO GERAL DAS OFICINAS MECÂNICAS MULTIMARCA EM PORTUGAL
BoschCar Car Service Service Bosch
141
Checkstar Checkstar
126
Diagnostic Car Diagnostic Car
85
ad garage garage ad
55
TOP CAR TOPCAR
38
Auto Rino Rino
36
A OFICINA – Especialistas A OFICINA – Especialistasem emAutomóveis Automóveis
28
AutoCrew AutoCrew
20
Eurorepar Eurorepar
19
GOCARMAT GOCARMAT ACC Center ACCAuto AutoCheck Check Center Checkpoint Checkpoint
13 3 1
38 (2014) 36 (2014) 28 (2014) 20 (2014) 19 (2014) 13 (2014)
Os conceitos de assistência de oficina ou sistemas de marketing de oficina são sistemas parceiros impulsionados por grupos compradores, distribuidores, fabricantes de peças ou outros. O principal objetivo consiste em aumentar a fidelidade na aquisição por parte das oficinas às instalações de eliminação do sistema. O número de parceiros do conceito de assistência já está incluído no número de oficinas/ reparadores IAM acima mencionado. Estão divididos em três grupos principais. As oficinas mecânicas oferecem uma assistência completa para todas as marcas. Os conceitos de oficina para reparadores especialistas (sistemas orientados ao produto) são especializados em grupos de produto único como pneus, vidros de automóveis e pintura da carroçaria. As montagens rápidas oferecem peças de montagem rápida como pneus, escapes e travões. A maioria dos sistemas de marketing baseia ‑se em contratos de parceria e apenas em alguns casos se baseiam em “franchisings reais”. Neste estudo são descritos os conceitos dos quatro grandes grupos:
3 (2014) 1 (2014) 565
conceitos mecânicos ‑ os conceitos de assistência completa para reparações mecânicas que oferecem a assistência completa para todas as marcas, ex. Bosch Car Service, etc. conceitos de carroçaria e pintura ‑ conceitos de assistência para reparação especializada de carroçaria e pintura (conceito orientado ao produto) ex. Five Star, Acoat Selected, etc. conceitos de pneus ‑ conceitos de assistência para reparações especializadas de pneus (conceito orientado ao produto) ex. Euromaster, etc. conceitos de vidros de automóveis ‑ conceitos de assistência para reparações especializadas de vidros de automóveis (conceito orientado ao produto) ex. Carglass. NÃO são considerados conceitos como dis‑ tância à oficina, marcas de venda da indústria de peças tais como a Protech, Bosch Diesel Center, Delphi service center, etc. neste estudo.
VISÃO GERAL DAS OFICINAS MECÂNICAS MULTIMARCA EM PORTUGAL PICTURE 253: OVERVIEW MULTI BRAND MECHANIC GARAGES IN PORTUGAL FEVEREIRO 2016 PÓS-VENDA
| 65
VISÃO ESTUDO
4.24.2.2 IAM SERVICE CONCEPTS FOR T YRE SPECIALISTS IN P ORTUGAL Type of garage
Densidade Densidade de automóveis: número de automóveis de passageiros por cada 1000 pessoas. Densidade de oficinas : número de automóveis de passageiros por cada garagem.
RESUMO: ESTRUTURA DE OFICINAS NA EUROPA 81% das oficinas na Europa são oficinas IAM. 52% delas são especializadas em pneus, vidros de automóveis, carroçaria e pintura, montagens rápidas ou outras especializações. Os reparadores mecânicos representam a maior parte com 48%. A densidade média de oficinas IAM na Europa, que descreve o número de oficinas e automóveis de passageiros é de 812 automóveis por oficina. A Alemanha possui a maior densidade com mais de 1300 automóveis por oficina seguida da França que excede 1200 automóveis por oficina. A densidade mais baixa dos países analisados na Europa pertence à Macedónia com cerca de 330 automóveis por oficina. A Eslovénia, Turquia, Letónia e Albânia apresentam uma densidade ligeiramente acima dos 400 automóveis por oficina. Vemos também disparidades entre os conjuntos regionais . Enquanto a densidade de oficinas na Europa Central (DACH, BeNeFrance e Reino Unido) se situa acima dos 1000 automóveis por oficina, a densidade nos países da Europa mediterrânica, os Balcãs e os países Bálticos não chega aos 600 automóveis por oficina.
CONCEITOS DE ASSISTÊNCIA DE OFICINA IAM NA EUROPA Em 2014 existiam 376 conceitos de oficina ativos na Europa. Alguns deles têm estado em funcionamento em vários países. O número acumulado de conceitos de oficina em todos os 34 países europeus é de 754. As oficinas de mecânica multim arca representam mais de 40% dos conceitos. Com as suas 384 oficinas parceiras, possuem também a maior dimensão média. Os conceitos de assistência em vidros de automóveis são, acima de tudo, orientados de forma nacional exceto no caso dos dois grandes conceitos Carglass e Saint‑ Gobain’s Glassdrive. Os conceitos de assistência de carroçaria e pintura estão tradicionalmente nas mãos das maiores empresas químicas ativas nos campos da pintura, revestimento ou de produtos de (re) acabamento (ex Five Star – Axalta Coating Systems, ColorMotion – BASF Coati ngs GmbH etc.). Possuímos a mesma estrutura em termos de conceitos de assistência para pneus que a que é maioritariamente operada pelos grandes fabricantes de pneus (e.g. Eu-
66
|
PÓS-VENDA FEVEREIRO 2016
Number of Number of Garages Share of Garage Outlets in per Concept Concepts Concepts Concepts Multi brand mechanic garages 12 565 47 11,5 % 2.2 CONCEITOS DE ASSISTÊNCIA IAM PARA ESPECIALISTAS EM PNEUS EM PORTUGAL Tyre specialists 12 556 46 37,1 % Body and paint shops 2 65 33 4,4 % Tipo de oficina Número de Número de Oficinas por Quota de Auto glass specialists 241 60 78,0 % Conceitos de 4centros em conceito conceitos Fast fitter 79 26 100,0 % oficina 3 conceito Total IAM garages 33 1.506 46 16,1 % TABLE 273: OVERVIEW SERVICE CONCEPTS IN PORTUGAL
Oficinas de mecânica multim arca
12
565
47
11,5 %
Especialistas de pneus
37,1 %
12
556
46
Oficinas de carroçaria e pintura
2
65
33
4,4 %
Especialistas em vidros de automóveis
4
241
60
78,0 %
Number of Garage Concepts: Number of garage concepts in the country.
Number Fast fitterof Outlets in Concept: This is the number of3 outlets which 79 are member 26of a garage 100,0 % Total de oficinas IAM concept.
33
1506
46
16,1 %
VISÃO GERAL DOS CONCEITOS EM PORTUGAL
Garages per Concept: This is the average number of garages which are member of a garage concept.
Número de conceitos de oficina no país: Número de conceitos de oficina no país. Número outletsThis em conceito: Estedescribes é o número de share outletsofmembros um conceito oficina. percentage the garagesde belonging to adegarage ConceptdeShare: Oficinas por conceito: Este é o número médio de oficinas membros de um conceito de oficina. concept. Quota de conceito: Esta percentagem descreve a quota de oficinas que pertence a um conceito de oficina. 10.000
9.000 8.000
7.000 6.000
5.000 4.000
37%
3.000 63%
2.000
1.000 Oficinas IAM OutrasGarages oficinas Especialistas IAM Garages other Tyre de pneus specialists
Tyre specialists concept member de pneus Membro do conceito de especialistas independentde Tyre specialists Especialistas pneus independentes
PICTURE 254: IAM SERVICE CONCEPTS FOR TYRE SPECIALISTS IN PORTUGAL CONCEITOS DE ASSISTÊNCIA IAM PARA ESPECIALISTAS EM PNEUS EM PORTUGAL
N.º
Empresa
Distribuidor
1
First Stop
Bridgestone Europe NV/SA
2
Pneuport
3
MEGAMundi/Point S
MEGAMundi/Point S
70 (2014)
4
Eurotyre
Continental Reifen Deutschland GmbH
68 (2014)
5
Euromaster
6
Confort Auto Center
Hankook Tire Europe GmbH
7
Centers Auto
Tiresur Espanha
62 (2014)
8
Vulco
Goodyear
30 (2014)
9
Pneuvita
Continental Reifen Deutschland GmbH
10 (2014)
10
Fix and go
Fix and go
7 (2014)
11
Pneucom/ Liderpneus
Pneucom/ Liderpneus
5 (2014)
12
Sopneus
Sopneus
5 (2014)
wolk after sales experts
Centros (ano) 100 (2014) 70 (2014)
Michelin
GARAGE STRUCTURE IN EUROPE 2014.DOCX
Total VISÃO GERAL DOS ESPECIALISTAS EM PNEUS EM PORTUGAL
65 (2014)
P a g e | 290
64 (2014)
556
8 9 10 11 12
Vulco Pneuvita Fix and go Pneucom/ Liderpneus Sopneus Total
Goodyear Continental Reifen Deutschland GmbH Fix and go Pneucom/ Liderpneus Sopneus
30 (2014) 10 (2014) 7 (2014) 5 (2014) 5 (2014) 556
TABLE 274: OVERVIEW TYRE SPECIALISTS IN PORTUGAL
First Stop First Stop
100
Pneuport Pneuport
70
MEGAMundi/Point SS MEGAMundi/Point
70
Eurotyre Eurotyre
68
Euromaster Euromaster
65
Confort Auto Auto Center Confort Center
64
Centers Auto Centers Auto
62
AUTOMOTIVE GARAGE STRUCTURE IN EUROPEAN COUNTRIES Vulco Vulco
30
Pneuvita Pneuvita
10
Fix and and go 7 FOR B ODY AND PAINT SHOPS IN P ORTUGAL go 4.24.2.3 IAM SERVICE CONCEPTS Pneucom/ iderpneus Pneucom/ LLiderpneus
5
Sopneus Sopneus
5
Type of garage
Number of Number of Garages Share of Garage Outlets in per Concept Concepts Concepts Concepts Multi brand mechanic garages 12 565 47 11,5 % Tyre specialists 12 556 46 37,1 % VISÃO GERAL DOS ESPECIALISTAS EM PNEUS EM PORTUGAL PICTURE 255: OVERVIEW TYRE SPECIALISTS IN PORTUGAL Body and paint shops 2 65 33 4,4 % Auto glass specialists 4 241 60 78,0 % 2.3 CONCEITOS DE ASSISTÊNCIA IAM PARA OFICINAS DE CARROÇARIA E PINTURA Fast fitter 3 79 26 100,0 % EMIAM PORTUGAL Total garages 33 1.506 46 16,1 % TABLE 275: OVERVIEW SERVICE CONCEPTS IN PORTUGAL Tipo de oficina
Número de Conceitos de oficina
Número de centros em conceito
12
565
Oficinas de mecânica multi‑marca
Oficinas por Quota de conceito conceitos
Number of Garage Concepts: Number of garage concepts in the556 country. 12
47
11,5 %
46
37,1 %
Oficinas de carroçaria e pintura
2
65
33
4,4 %
Especialistas em vidros de automóveis
4
241
60
78,0 %
Especialistas de pneus
Numberwolk of after Outlets in Concept: This isSTRUCTURE the number of2014.DOCX outlets which are member sales experts GARAGE IN EUROPE P a g e of | 291a garage
concept. rápidas Montagens
Total de oficinas IAM
3
79
26
100,0 %
33
1506
46
16,1 %
Garages per Concept: This is the average number of garages which are member of a garage
VISÃO GERAL DOS CONCEITOS EM PORTUGAL
concept.
Número de conceitos de oficina no país: Número de conceitos de oficina no país. ConceptdeShare: percentage the garagesde belonging to adegarage Número outletsThis em conceito: Estedescribes é o número de share outletsofmembros um conceito oficina. Oficinas concept.por conceito: Este é o número médio de oficinas membros de um conceito de oficina. Quota de conceito: Esta percentagem descreve a quota de oficinas que pertence a um conceito de oficina. 10.000
9.000 8.000
7.000 6.000 4%
5.000 4.000
3.000 2.000
1.000
96% Oficinas IAM Outras oficinas Body Oficinas de IAM Garages other Garages and paint chapa e pintura shops
Body and shops conceptdemember Membro dopaint conceito de oficinas chapa e pintura independent Body anddepaint shops Oficinas independentes chapa e pintura
PICTURE 256: DE IAMASSISTÊNCIA SERVICE CONCEPTS FORPARA BODY AND PAINT SHOPS PORTUGAL CONCEITOS IAM OFICINAS DE IN CARROÇARIA E PINTURA EM PORTUGAL
N.º
Empresa
Distribuidor
1
Identica
Spies Hecker GmbH
64 (2014)
2
CUI Colors Unlimited
Spies Hecker GmbH
1 (2014)
Total
Centros (ano)
65
VISÃO GERAL DAS OFICINAS DE CARROÇARIA E PINTURA EM PORTUGAL
romaster – Michelin, ContiTrade / BestDrive – Continental, etc.). A Bosch Car Service possui o maior conceito de assistência IAM da Europa. Está representada em todos os 34 países analisados e possui mais de 6400 parceiros. Os conceitos de assistência IAM neste segmento são impulsionados por fabricantes de peças, grupos compradores ou grandes distribuidores. Comparado com 2012, existem sete conceitos adicionais a operar em mais de quatro países europeus. Como tal, o número total de conceitos ativos em mais de quatro países alcança um valor de 32 conceitos. Gerem mais de 41 000 outlets. Representam proporcionalmente mais de 40% de todas as oficinas membros de um dos conceitos de marketing de oficina IAM existentes.
Oficinas Auto em Portugal Dário Afonso, sócio‑gerente ACM Nos últimos anos, a estrutura das oficinas auto em Portugal tem sofrido fortes alterações com a introdução de novos conceitos oficinais, que na sua maioria são desenvolvidos por Distribuidores de Peças e/ou por Grupos de Compras, e, que visam fidelizar os clientes podendo, desta forma, estes operadores controlar a cadeia de distribuição. Durante décadas, em Portugal, os conceitos oficinais existentes para o aftermarket independente eram em número reduzido e em alguns setores, como a colisão e vidros, praticamente inexistentes. Segundo a Wolk Consulting existem 376 conceitos oficinais na Europa, e Portugal faz parte do grupo de países europeus em que muitos destes conceitos ainda não estão implementados. Será, portanto, fácil perceber que o potencial de crescimento destes conceitos no nosso país, é muito elevado. Uma das informações mais interessantes que a Wolk Consulting nos disponibiliza é a diferença entre os vários países europeus relativamente à Densidade de Oficinas (Número de Viaturas Ligeiras por Número de Oficinas). Em Portugal este rácio cifra ‑se nas 402 viaturas por Oficina. Em países como a França este numero sobe para 1.200 viaturas e a Alemanha consegue o recorde com mais de 1.300 viaturas por Oficina. Portugal está, por isso neste rácio, ao nível da Turquia, Letónia, Eslovénia e Albânia. As Oficinas Mecânicas independentes são aquelas que mais peso têm na estrutura do pós‑venda automóvel e são aquelas que mais interesse apresentam para a grande maioria dos Distribuidores de Peças. São, por isso mesmo, o alvo privilegiado FEVEREIRO 2016 PÓS-VENDA
wolk after sales experts
GARAGE STRUCTURE IN EUROPE 2014.DOCX
P a g e | 292
| 67
No. Company 1 Identica 2 CUI Colors Unlimited Total
VISÃO ESTUDO
Disposer Spies Hecker GmbH Spies Hecker GmbH
Outlets (year) 64 (2014) 1 (2014) 65
TABLE 276: OVERVIEW BODY AND PAINT SHOPS IN PORTUGAL
AUTOMOTIVE GARAGE STRUCTURE IN EUROPEAN COUNTRIES
da maioria dos players que desenvolvem conceitos oficinais. As Oficinas de Pneus e as redes a que normalmente estão associadas têm vindo a desenvolver um trabalho intenso na transição do focos no pneu, para uma maior transversalidade de serviços prestados. O potencial desta estratégia é grande mas o status quo instalado tem demorado o processo. As Oficinas especialistas em Vidros estão representadas em Portugal através de 4 conceitos. A Expressglass e a Glassdrive são os players mais representativos e com maior notoriedade. Conceitos como estes que se dedicam a um único produto, estão a ser questionados em mercados mais maduros e mais competitivos que o nosso, em virtude da sua dependência a um produto colocar em causa a viabilidade económica de algumas oficinas franchisadas. A Wol k Con su lti ng mostra‑nos como outros mercados mais maduros estão a comportar‑se e quais as tendências do setor, duma forma transversal. Não temos, por isso, dúvidas que nos próximos anos muitos conceitos oficinais vão chegar a Portugal, tentando conquistar os “independentes” e não só. Estamos a atravessar uma nova fase tecnológica e a entrar numa outra ainda mais exigente, que obrigará a uma depuração do mercado dos serviços auto.
Identica Identica 4.24.2.4 IAM SERVICE CONCEPTS FOR A UTO GLASS SPECIALISTS IN P ORTUGAL
64
Type of garage
Number of Number of Garages Share of Garage Outlets in per Concept Concepts Concepts Concepts Multi brand mechanic garages 12 565 47 11,5 % Tyre specialists 12 556 46 37,1 % VISÃO DASSHOPS OFICINAS DE CARROÇARIA E2 PINTURA EM Body andPICTURE paint257: shops 65PORTUGAL 33 4,4 % OVERVIEWGERAL BODY AND PAINT IN PORTUGAL Auto glass specialists 4 241 60 78,0 % fitter 3 26AUTOMÓVEIS 100,0 % 2.4Fast CONCEITOS DE ASSISTÊNCIA IAM PARA ESPECIALISTAS EM79VIDROS DE Total garages 33 1.506 46 16,1 % EMIAM PORTUGAL CUIColors Colors Unlimited Unlimited CUI
1
TABLE 277: OVERVIEW SERVICE CONCEPTS IN PORTUGAL
Tipo de oficina
Número de conceitos de oficina
Número de Oficinas por centros em conceito conceito
Quota de conceitos
Oficinas multi‑marca 12 565country. 47 11,5 % ofmecânica Garage Concepts: Number of garage concepts in the Numberde Especialistas de pneus 12 556 46 37,1 % Oficinas pintura This is the number of2 outlets which 65 are member 33 of a garage 4,4 % Numberde ofcarroçaria Outlets in eConcept: Especialistas em vidros de automóveis 4 241 60 78,0 % concept. Fast fitter 3 79 26 100,0 % Total de oficinas IAM This is the average number of 33garages which 1506 are member 46 of a garage 16,1 % per Concept: Garages VISÃO GERAL DOS CONCEITOS EM PORTUGAL
concept.
Número de conceitos de oficina no país: Número de conceitos de oficina no país. percentage the garagesde belonging to adegarage ConceptdeShare: Número outletsThis em conceito: Estedescribes é o número deshare outletsofmembros um conceito oficina. Oficinas concept.por conceito: Este é o número médio de oficinas membros de um conceito de oficina. Quota de conceito: Esta percentagem descreve a quota de oficinas que pertence a um conceito de oficina. 10.000
9.000 8.000
7.000 6.000
5.000
22%
4.000
3.000 2.000 wolk after sales experts MarketeInformationeDatabase
GARAGE STRUCTURE IN EUROPE 2014.DOCX
P a g e | 293
78%
1.000 Oficinas IAM outras oficinas Especialistas IAM Garages other Garages Auto glass de vidro automóvel specialists
Auto glass specialists conceptdemember Membro do conceito de oficinas vidro automóvel independent Auto glass Oficinas independentes despecialists vidro automóvel
AUTOMOTIVE GARAGE STRUCTURE IN EUROPEAN COUNTRIES
CONCEITOS IAM ESPECIALISTAS VIDROS DE AUTOMÓVEIS EM P ORTUGAL PICTURE 258:DE IAMASSISTÊNCIA SERVICE CONCEPTS FORPARA AUTO GLASS SPECIALISTS IN EM PORTUGAL
Databook
������e���������e��e���e ��������e���e�����������e����
N.º 1 2 3 4
Empresa Distribuidor No. Company Disposer Expressglass Grupo Auto (NORS 1 Expressglass GrupoSueco Auto Sueco (NORSHolding) Holding) 2 Glassdrive Portugal Saint-Gobain Autover Glassdrive Portugal Saint‑Gobain Autover 3 NewCar NewCar NewCar NewCarBelron International Ltd 4 Carglass Total Carglass Belron International Ltd TABLE 278: OVERVIEW AUTO GLASS SPECIALISTS IN PORTUGAL Total
Centros (ano)
Outlets (year) 97 (2014)97 (2014) 75 (2014)75 (2014) 39 (2014) 30 (2014)39 (2014) 24130 (2014)
241
VISÃO GERAL DOS ESPECIALISTAS EM VIDROS DE AUTOMÓVEIS EM PORTUGAL wolk after sales experts Expressglass Expressglass
GARAGE STRUCTURE IN EUROPE 2014.DOCX
Glassdrive Portugal Portugal Glassdrive
Para mais informações ou para comprar o estudo completo visite o site http://www.wolk‑aftersales.com/ garage‑service‑concepts‑europe.html
75
NewCar NewCar
Carglass Carglass
P a g e | 294 97
39
30
VISÃO GERAL DOS ESPECIALISTAS EM VIDROS DE AUTOMÓVEIS EM PORTUGAL
PICTURE 259: OVERVIEW AUTO GLASS SPECIALISTS IN PORTUGAL
68
|
PÓS-VENDA FEVEREIRO 2016
Onde o aftermarket faz neg贸cio.
VISÃO CETRUS
Reinventar o processo de preparação e pintura Aumentar a produtividade através da otimização de todo o processo de preparação e pintura de um automóvel, foi aquilo que se conseguiu obter com um projeto que a Cetrus designou por “Cetrus 2000”. { TEXTO PAULO HOMEM }
N
os últimos dois anos a Cetrus desenvolveu um novo figurino daquilo que era o seu entendimento e experiência do que seria o futuro de uma oficina de reparação, ao nível da chapa e pintura, em escala. “Existe sempre a necessidade de reduzir o espaço oficinal, para diminuir o custo por m 2, até porque o imobiliário, nesta área, pressiona muitos os custos da produção para quem investe neste negócio”, começa por referir Rogério Costa, da Cetrus. Tal situação leva não só a uma retração do investimento, como por vezes a investimentos mal feitos na readaptação de determinadas unidades, muitas vezes tentando aproveitar máquinas existentes noutras unidades. A Cetrus, com o conceito “Cetrus 2000”, inverteu totalmente a lógica e o processo associado
70
|
PÓS-VENDA FEVEREIRO 2016
à pintura, depois de um estudo aprofundado junto dos diferentes operadores que fazem parte do mesmo. Não podendo mexer nos produtos (também as tintas têm seguido o caminho da redução dos tempos de operação) nem na capacidade instalada das máquinas, a aposta foi no processo, isto é, na “divisão das operações de pintura e na aposta em outros tipos de equipamentos (em alguns casos mais baratos) aumentando a rotação com um fluxo de operação mais saudável”, assegura Rogério Costa.
CABINES DE PINTURA Na longa parceria que detém com a Nova Verta, a Cetrus desenvolveu com este fabricante uma cabine com entrada e saída (evitando
que o carro tenha que sair pela mesma porta, sempre no mesmo sentido), com tempos de subida de temperatura muito rápidos, com temperatura estável e caudais estáveis. O objetivo era também manter ou mesmo diminuir os consumos de amperagem (caudal de 24 a 26 m 2 com um único motor). Outra particularidade é que a cabine tivesse iluminação integral em LED. Em termos operacionais as portas deveriam ter uma abertura com bons ângulos de viragem, reduzindo‑se as distâncias de entrada e saída. Com queimadores Premix ou painéis endotérmicos (não necessitam de caldeiras nem de chaminés) com forte redução nos consumos (utilizam gás), permitem passar dos 15 para os 60 graus em pouco mais de 3 minutos.
“Mini banco” é o próximo passo
U
m dos investimentos que a Cetrus vai fazer é no domínio da reparação de chassis. Aliás, a empresa já dispõe de um equipamento que é um “mini banco” de carroçarias que gera, segundo Rogério Costa, uma muito maior rentabilidade na oficina. Diz este responsável que os tradicionais bancos de carroçaria estão obsoletos até porque “os grandes danos já não são reparados pelas oficinas, pois não são rentáveis nem para a oficina nem para a seguradora”. Dessa forma, a Cetrus disponibiliza o “mini banco” (que recorre a um sistema de diagnóstico que comprova a qualidade da reparação) que pode ser utilizado como elevador de desmontagem, serve para fazer esticamentos para reparação e, por último, serve de auxílio à montagem. Outra funcionalidade é que quando não é utilizado, o mesmo recolhe ao nível do chão, não ocupando espaço como se fosse um elevador de tesoura.
FEVEREIRO 2016 PÓS-VENDA
| 71
VISÃO CETRUS
ÁREAS DE PREPARAÇÃO Reduzir o tempo que um carro está dentro de uma área de preparação foi o principal objetivo desta nova visão da Cetrus para o processo de pintura. Desenvolveu assim o conceito de zonas “grelhadas” para desbaste e aplicação de betumes. Esta é a primeira operação de pintura do carro, em que as partículas e pó não são um problema maior. Para tal basta ter uma boa extração nas grelhas e as lixadeiras terem um bom sistema de vácuo. Desta forma baixa ‑se bastante os custos, tornando‑se uma zona mais rentável face ao processo tradicional.
Desenvolvido para unidades maiores, o conceito Cetrus 2000 vai também agora ser aplicado a oficinas de pintura médias e pequenas.
Quando se passa à fase seguinte para dar o aparelho (em zonas fechadas com um controlo apurado do pó, com fluxo de ar vertical e ponte para os infra vermelhos) vai reduzir‑se o número de plenos (zonas de preparação), com a consequente redução de custos (menos ocupação por m2) e com um maior fluxo de carros. Depois de sair do pleno, já lixado e com o aparelho aplicado, o carro não é mascarado na zona de preparação, dando lugar a outro, mas vai colocar‑se na entrada da cabina numa zona especifica de “mascaragem” (com tudo o que é necessário para essa função) onde um profissional se dedica em exclusivo a esta operação. “Para se ter fluxo com baixos custos esta é, neste momento, a forma mais correta de trabalhar, conseguindo‑se reduzir os custos de operação”, admite Rogério Costa, realçando que “inerente a este processo de pintura está o processo industrial, em que o objetivo é ter uma continuidade de operações sequenciais, em que o carro entra por um lado e sai por outro”.
RESULTADOS EVIDENTES Inicialmente desenvolvido para unidades de maior dimensão, o conceito Cetrus 2000, que esta empresa tem vindo a desenvolver, vai também agora ser aplicado a oficinas de pintura de média e até de pequena dimensão. “Sabemos que é um sistema que não dá para montar em todas as oficinas, mas o meu conselho a quem quer investir é que se informe primeiro junto de especialistas como a Cetrus”, refere Rogério Costa, Project Developer da empresa. Segundo este responsável é perfeitamente possível que o conceito “Cetrus 2000” se possa aplicar a oficinas com duas zonas de grelhagem, um pleno, lixagem e uma cabina. Desta forma, “uma oficina pode aumentar o seu fluxo quase para mais duas obras por dia. Quer isso dizer que a rentabilidade no final de um ano é enorme”, assegura Rogério Costa. Para os clientes e potenciais clientes da Cetrus, todos os custos e ganhos estão quantificados, pois “a nossa mais-valia é que podemos também adaptar qualquer oficina de pintura a este conceito desde que as instalações o permitam e, obviamente, dentro de determinados pressupostos”, conclui este responsável.
CONTACTOS CETRUS Project Developer: Rogério Costa 265 529 420 cetrus.setubal@cetrus.pt www.cetrus.pt
72
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PÓS-VENDA FEVEREIRO 2016
TÉCNICA AMORTECEDORES XXX (CAPÍTULO 3)
Revisão a um amortecedor monotubo parceria
Durante a revisão de um amortecedor, o operador deverá sempre utilizar uma ficha técnica onde serão escritos os dados do automóvel, o seu proprietário e componentes que se encaixam no amortecedor para se poder repetir cada calibragem de forma mais rápida e segura. { TEXTO CARLOS PANZIERI FORMADOR E ENGENHEIRO MECÂNICO FOTOS EMMETEC
A
lguns amortecedores monotubo ‑ especialmente se estiverem equipados com um reservatório remoto, aperto ajustável e destinados aos motociclos ou para competição ‑ possuem uma válvula que permite a despressurização antes da desmontagem, tornando a operação suficientemente simples e segura. No entanto, na maioria das vezes, visto serem fabricados em série para reduzir custos, não possuem esta solução, tendo como tal de ser abertos sob pressão. Já que pode ser pressurizado até 20 bar ou mais até, é evidente o quão perigoso poderá ser manusear estas componentes sem o equipamento adequado e os conhecimentos dos procedimentos, como tal:
menos) não é capaz de garantir uma soldagem duradoura.
MANGUSTA A Mangusta é uma máquina utilizada para construir e efetuar a revisão a amortecedores monotubo e de tubo duplo, capaz de cortar, roscar, soldar e pressurizar os amortecedores de forma manual ou automática no sentido de que, para cada modelo de amortecedor poderão ser armazenados todos os processos e o trabalho será realizado de forma independente.
poderão ser memorizadas e então executadas de forma automática. Além disso, conforme descrito, poderá abrir e fechar os amortecedores monotubo. Dos vários componentes, os que nos interessam para a revisão de um amortecedor monotubo, são (imagem 33):
CUIDADO 1. A EMMETEC ou fabricante dos amortece‑ dores negam qualquer responsabilidade relativamente a ferimentos pessoais ou danos materiais, devido ao manuseamen‑ to impróprio dos mesmos. 2. Antes de trabalhar num amortecedor monotubo, é altamente recomendável a realização de um curso especializado na EMMETEC. Contacte a empresa para mais informações. 3. É extremamente desaconselhável o “faça você mesmo” improvisado!
Detalhes da câmara de trabalho da Mangusta: note o fuso com os torninhos e o amortecedor; a extremidade do atuador com a prensa de haste e a prensa-guia; o injetor, o batente e os dispositivos de segurança.
PROCEDIMENTOS NÃO SUGERIDOS Uma das formas de ultrapassar os problemas mencionados acima é o de perfurar um orifício na área reservada ao gás, despressurizando o amortecedor para soldar uma válvula no orifício, voltar a montar o amortecedor e pressurizá‑lo novamente de forma segura. É um sistema que poderá ser ótimo desde que opte por produzir um protótipo para uso exclusivo no laboratório, no entanto terá uma vida difícil na estrada, quer porque a válvula está muito exposta a choques, quer porque o corpo do amortecedor de apenas 2 mm (ou
74
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PÓS-VENDA FEVEREIRO 2016
A Mangusta é uma máquina que revê os amortecedores por si própria. Enquanto os amortecedores rodam, uma lâmina corta o seu corpo. O fecho poderá ser realizado de várias maneiras: enquanto o corpo vazio do amortecedor roda, um parafuso roscado perfura-o internamente criando assim a sede para o anel roscado; ou um elétrodo de soldadura com extrema precisão solda uma manga; ou com todos as componentes instalados, uma prensa rotativa veda o amortecedor. Para cada amortecedor, todas estas operações
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fuso (M) com o torninho para manter o o corpo do amortecedor centrado e imóvel; o atuador (A) que se desloca verticalmente pressionando a haste e a guia; a prensa de haste (PS) negra no fundo do atuador a prensa‑guia (PG) ligada ao atuador o injetor de gás (I), coaxial e no topo do atuador; o batente (FS) para bloquear o injetor; o painel de controlo para controlar o atuador.
O PROCEDIMENTO É MUITO SIMPLES, RÁPIDO E SEGURO E ENVOLVE OS SEGUINTES PASSOS: A. A bertura 1. perfure um orifício radial de 1,2 mm no corpo do amortecedor, atingindo o anel de bloqueio externo (imagem 34);
Orifício de 1,2 mm para a expulsão do anel de bloqueio externo. 2. monte o amortecedor no fuso; 3. introduza a prensa de haste no atuador; 4. introduza também a prensa‑guia, ajustando as porcas de maneira a pressionar a guia antes da paragem da haste; 5. baixe o atuador para pressionar apenas a guia e caso as porcas da prensa‑guia tenham sido corretamente ajustadas, a haste ainda não terá chegado ao final do seu curso; 6. explorando o orifício radial, remova o anel de bloqueio exterior com as ferramentas externas Emmetec 96‑900 e 96‑901.
ferramentas anteriormente utilizadas; 12. levante o atuador até que o óleo, o pistão e o o‑ring do separador de gás sejam removidos, mas lentamente para que não seja removido repentinamente. 13. Remova a haste e o amortecedor.
BOTTOM SYSTEM Bottom System é uma ferramenta profissional utilizada para pressurizar os amortecedores mono e duplos a partir do exterior e consiste nas seguintes componentes:
B. F echo 1. após a mudança da definição da válvula no pistão, aperte o amortecedor no fuso; 2. levante o atuador até ao topo; 3. introduza o separador no injetor para que permaneça acima do orifício para o gás; 4. introduza a haste acima do separador; 5. coloque tudo sobre o corpo do amortecedor; 6. coloque o batente no injetor, bloqueando ‑o; 7. fixe o nitrogénio ao injetor e ajuste a pressão; 8. coloque o atuador sobre a haste; 9. introduza o gás; 10. baixe o atuador até que o pistão percorra mais ou menos a sua metade; 11. remova o batente; 12. remova o tubo de gás; 13. levante o injetor até o bloquear no topo do atuador; 14. introduza o anel de bloqueio interior; 15. levante o atuador até ao topo; 16. engate a guia na haste utilizando o vedante de óleo do tipo 93‑654
Bottom System: note os Prismas (P), o Grampo (M), a Centragem (C) com o Tampão debaixo (S), o braço articulado (B) do injetor (I) terminando numa forma de meia-lua (ML) e o acoplamento rápido (MR) para o nitrogénio.
; ; ; ;
As ferramentas EMMETC das séries 96-900 e 96-901: poderão ser modificadas com base nas necessidades do operador. 7. levante o atuador soltando a haste e a guia até que o pistão pare no anel de bloqueio interno; durante esta operação, o óleo escapará do amortecedor para o fuso e finalmente para o depósito que se situa debaixo; 8. remova a prensa‑guia; 9. levante a guia bloqueando‑a no topo da haste com umas pinças; 10. pressione o atuador para baixo até que o pistão esteja mais ou menos a meio do caminho; 11. retire o anel de bloqueio interior com as
O injetor 93-654 é utilizado para cobrir o pino da haste e proteger o vedante do óleo enquanto este está encaixado. 17. baixando o atuador, pressione a haste e a guia o quão baixo quanto possível; 18. encha de óleo até à extremidade do amortecedor; 19. pressione a guia para o amortecedor até alcançar o compartimento do anel de bloqueio externo; 20. i ntroduza o anel de bloqueio externo; 21. verifique bem se o anel de bloqueio externo é inserido corretamente no seu compartimento; 22. levante o atuador; 23. v erifique bem novamente se o anel de bloqueio externo é inserido corretamente no seu compartimento.
;
ma base com dois prismas (P) na qual o u amortecedor é depositado; u m grampo basculante (M) que o mantém fechado; u m segundo braço articulado que age como elemento de centragem (C) graças um tampão (S) colocado sob o braço; u m terceiro braço basculante (B) equipado com um Injetor (I) que termina na forma de uma meia‑lua (ML), disponibilizado com uma sede para um o‑ring e um pino; u m acoplamento rápido (MR) para introduzir o gás.
O PROCEDIMENTO DE REVISÃO É O SEGUINTE: A. A bertura 1. Realize junto do fundo (mas não demasiado perto!), um orifício radial de 2 mm fazendo com que o gás possa escapar e tornando o amortecedor inofensivo. 2. para a Mangusta, realize um orifício radial de 1,2 mm no corpo do amortecedor atingindo o compartimento do anel de fecho externo; 3. fixe o amortecedor a um torninho e explorando o orifício radial assim como as ferramentas 96‑600 e 96‑601, remova o anel FEVEREIRO 2016 PÓS-VENDA
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TÉCNICA AMORTECEDORES (CAPÍTULO 3)
de bloqueio externo e então desmonte o resto das peças;
3. coloque o amortecedor sobre os prismas (P) e centre‑o introduzindo o tampão (S) no orifício radial de 4 mm (imagem 39); 4. fixe o corpo do amortecedor empregando o grampo (M); 5. remova a centragem (C); 6. introduza uma tampa de nylon (95‑099)
16. d espressurize o circuito utilizando as válvulas de três vias colocadas entre o acoplamento rápido e o regulador de pressão; 17. desaperte os dois botões de ambos os lados do braço articulado do injetor e do torninho; 18. tocando levemente com um martelo ligeiro, empurre o pino para a tampa.
Orifício de 2 mm para soltar nitrogénio. Subsequentemente é alargado para 4 mm. 4. o separador poderá criar alguns problemas ao recusar‑se a parar, nesse caso injete ar comprimido no orifício radial de 2 mm, mas assegurando que o separador não é capaz de atingir ninguém o danificar algo, disparando por exemplo numa cesta funda e cheia de papel ou para dentro de um saco muito resistente; 5. desmonte o pistão e as válvulas do conjunto e calibre ao seu gosto.
O pino e a tampa de nylon 95-099 para a vedação do orifício. e envie‑o para que seja golpeado com um martelo de borracha ou PVC;
B. Fecho 1. aumente o diâmetro do orifício de 2 mm para 4 mm, removendo as saliências; 2. após o aperto do corpo na vertical num torninho, introduza o separador, a haste com o pistão, o anel de bloqueio interno, o óleo, a guia e o anel de bloqueio externo, deixando a haste na extremidade do curso de compressão;
O corpo do amortecedor está centrado e bloqueado.
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PÓS-VENDA FEVEREIRO 2016
O pino para a tampa. O Bottom system também pode ser utilizado para pressurizar os amortecedores de tubo duplo com a extremidade da haste soldada a uma união articulada ou um coxim para evitar a introdução de um pressurizador ao longo da haste. O pino não pode escapar da tampa de nylon já que possui uma ranhura que fica presa na tampa.
AMORTECEDORES SELADOS A tampa no orifício de 4 mm. 7. rodando o botão, baixe o injetor (I) para sua posição mais baixa; 8. introduza o pino com a ponta virada para baixo, para o orifício sob a meia‑lua (ML); 9. levante o injetor; 10. rode o braço articulado do injetor até este estar junto do eixo vertical da centragem (C); 11. aperte os dois botões de ambos os lados do braço articulado do injetor dentro do aperto do o‑ring situado sob a meia‑lua junto do corpo do amortecedor, vedando assim os dois; 12. l igue o cilindro de nitrogénio ao Bottom através do acoplamento rápido; 13. calibre a pressão do gás ao valor desejado; 14. abra a válvula dentro da haste até que esta chegue à extremidade do curso de extensão e a pressão estabilize no valor necessário; 15. aperte o botão central do injetor até este parar, introduzindo o pino na tampa de nylon.
Alguns amortecedores apresentam a guia e o amortecedor juntos de maneira a impedir o seu refabrico.
Amortecedor monotubo Boge-Sachs com a guia e o corpo juntos. Nestes casos, o amortecedor deverá ser perfurado na parte inferior para permitir o escape do gás e então cortado acima do golpe com o torno, limpo e soldada uma manga roscada EMMETEC Series 95‑500/95‑523 que lhe permitirá o fecho com um anel roscado.
Uma comparação entre o diagrama original e o final permite ao operador compreender o trabalho realizado e caso o cliente não esteja satisfeito, intervir novamente sem falhas.
A guia golpeada deverá ser cortada e removida e substituída por uma manga roscada per mitindo o fecho com um anel roscado. O corte deverá ser realizado em função do comprimento da manga, de forma a obter um amortecedor que respeite as medidas originais totalmente aberto/totalmente fechado. Obviamente, o pistão irá sempre parar antes da linha de soldadura.
SUGESTÕES PARA REVISÃO Antes de desmontar um amortecedor, limpe‑o exaustivamente e teste‑o no dinamómetro de maneira a compreender se existe um problema interno, se está a perder óleo, se o óleo perdeu a sua viscosidade original ou se está a funcionar corretamente mas apenas necessita de satisfazer o prazer de condução do proprietário do automóvel; obviamente guarde o diagrama na memória do PC ou imprima‑o. Durante a revisão, o operador deverá trabalhar com a maior limpeza já que uma mera pestana no óleo prejudicará a função do amortecedor: de facto, caso esteja colocada entre o primeiro calço e o pistão (como acontece regularmente!), a derivação aumenta desproporcionalmente reduzindo dramaticamente a calibragem; como tal imagine o que poderá acontecer com pó no amortecedor! Ao desmontar um conjunto de válvulas, coloque os calços e o pistão na posição e na ordem na qual são encontrados e então, dependendo da definição que deseja, altere o que deve ser alterado; caso contrário existe o risco de confusões e de perda de muito tempo antes de ser
descoberta a calibragem final. Durante a montagem do conjunto da válvula recomendamos que o aperto da porca do pistão com uma chave de binário seja feito sempre com o mesmo binário. É altamente recomendado o uso de fichas técnicas relembrando o trabalho já realizado (imagem abaixo): a primeira vez resultará numa perda de tempo de alguns minutos, mas depois disso todos os operadores da equipa poderão repetir os mesmos amortecedores da mesma forma, poupando tempo e mantendo um nível de qualidade consistente ao longo de todo o produto. Obviamente, a ficha técnica deverá estar acompanhada de um diagrama que pode ser impresso nas suas costas.
Durante a revisão de um amortecedor, o operador deverá sempre utilizar uma ficha técnica com esta, onde serão escritos os dados do automóvel, o seu proprietário e componentes que se encaixam no amortecedor. Desta forma, cada calibragem poderá ser repetida sem terem de ser realizados testes desnecessários.
Comparação entre a velha e a nova calibragem: supondo que o cliente deseja a calibragem um pouco mais rígida de maneira a redu z i r o rola mento e o ba la nço mas sem comprometer em demasia o conforto, a calibragem a altas velocidades deverá permanecer constante (talvez aumentando um pouco devido ao óleo novo), enquanto que a calibragem a baixas velocidades deverá aumentar consistentemente alterando a área de derivação e os primeiros calços. É sugerido o trabalho com dois óleos distintos: um primeiro com uma viscosidade muito baixa e um índice de viscosidade muito elevado para amortecedores de automóveis de corrida e um segundo mais barato com uma viscosidade mais elevada para amortecedores de afinação e de série, mas uma vez feita a escolha, mantenha‑a: caso contrário terá de rever constantemente as fichas técnicas.
Para mais informações, visite o site www.emmetec.com.
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TÉCNICA DICAS PARA AS OFICINAS
Exclusão de Responsabilidade A HaynesPro fornece dados de campanhas e Bolet fabricante exclusivamente para fins de informação Estas reparações podem ou não ser cobertas pela g A HaynesPro declina qualquer responsabilidade po fornecidos. Sintoma Cheiro a combustível proveniente do compartimen Fugas de combustível Causa Tubo de alimentação de combustível defeituoso Soluções Retire a cobertura superior do motor Desligue o tubo de alimentação do combustível Retire o tubo de alimentação do combustível
Como resolver os problemas mais comuns nos automóveis? MERCEDES‑BENZ C (W203) 220 CDI, ‑T, ‑ KIA CARNIVAL (VQ) 2006‑2012 COUPE (611.962) 2001‑2005
Sintoma –– 30 minutos depois de desligar a ignição: –– A ventoinha de arrefecimento arranca e funciona continuamente até descarregar a bateria Ao conduzir: –– A ventoinha de arrefecimento funciona continuamente a plena carga –– O visor apresenta uma mensagem de aviso Causa Penetração de humidade na cablagem da ventoinha de arrefecimento Soluções Ventoinha de arrefecimento: –– Verifique o número da peça Se o número da peça for: –– OE: A221 500 11 93 –– OE: A221 500 09 93 –– OE: A221 500 10 93 –– OE: A164 500 04 93 –– OE: A164 500 05 93 –– OE: A203 500 16 93 –– OE: A203 500 14 93 –– OE: A204 500 02 93 –– OE: A204 500 04 93 Substitua a ventoinha de arrefecimento Peças necessárias –– Ventoinha de arrefecimento: A221 500 11 93 –– Ventoinha de arrefecimento: A221 500 09 93 –– Ventoinha de arrefecimento: A221 500 10 93 –– Ventoinha de arrefecimento: A164 500 04 93 –– Ventoinha de arrefecimento: A164 500 05 93 –– Ventoinha de arrefecimento: A203 500 16 93 –– Ventoinha de arrefecimento: A203 500 14 93 –– Ventoinha de arrefecimento: A204 500 02 93 –– Ventoinha de arrefecimento: A204 500 04 93.
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PÓS-VENDA FEVEREIRO 2016
Sintoma –– Cheiro a combustível proveniente do compartimento do motor –– Fugas de Combustível Causa –– Tubo de alimentação de combustível defeituoso Soluções –– Retire a cobertura superior do motor –– Desligue o tubo de alimentação do combustível –– Retire o turbo de alimentação do combustível
LAND ROVER / RANGE ROVER EVOQUE (L538) TD4 (2.2D) (224DT) 2011 ‑ …
Reposição do indicador de serviço –– Ligue a ignição –– Prima botão “OK” (A) –– Prima o botão direcional no volante da direção (B) –– Selecione “Vehicle Info” (informação do veículo) (A)
–– Substitua o turbo de alimentação de comAmpliar bustível Substitua o tubo de alimentação de combustível –– Volte a montar peçasem emordem ordem Volte a montartodas todas as as peças inversa da inversa da remoção Tempo de reparação Tempo de reparação –– Retire o tubo de alimentação do combustível (OE: 130137R2) 0,2# Peças necessárias –– Tu bo de a l i mentação de com bustível: 31455‑2F060QQK Ajustes de binário Suporte: 4,9‑5,9 Nm (#) A hora é apresentada em horas e centésimos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas.
–– Prima o botão direcional no volante de direção (B) –– Selecione a última opção do menu (A) –– Prima e mantenha premido o botão do conta‑quilómetros parcial (C) –– Prima e mantenha premido o botão (B) –– Aguarde 10 segundos –– Liberte ambos os botões (B)+(C) –– O intervalo de serviço foi reposto –– Desligue a ignição –– Verifique se o indicador de serviço está apagado.
Dados técnicos by
MAZDA 6 (GH) 2.2 CIDT DPF (R2) 2007‑2009
Soluções –– Eixo motor do lado esquerdo: ( OE: XXF0M–– Retire o eixo motor BRX) 1.1# –– Limpe as peças –– Retite ambos os eixos motores dianteiros –– Aplique lubrificante nas áreas indicadas 07/10/2015 HaynesPro WorkshopData ATI (OE: XXF0MCRX) 1.8# Nota: utilize um tipo diferente de massa lubri7 de O HYUNDAI i30 (GDe) 1.4 CRDi 16V (D4FC) 2013 ... ficante Peças necessárias 07/10/2015
HaynesPro WorkshopData ATI
–– Lubrificantes de molibdénio: L2Y1 33 247 HYUNDAI i30 (GDe) 1.4 CRDi 16V (D4FC) 2013 ... –– Porcas do eixo motor: GAM6 33 042 7 de Outubro de 20
Acções de recolha, Boletins de serviço técnico e Casos (2014/03/07, OE:
Ajustes de binário Exclusão de Responsabilidade Acções de recolha, Boletins de serviço técnico e Casos (2014/03/07, OE: HFE1461P –– Entre o eixo motor dianteiro e a caixa de
A HaynesPro fornece dados de campanhas e Boletins de Serviço Técnico rolamento da roda (SmartFIX) do fabricante exclusivamente para fins de informação e diagnóstico. Exclusão de Responsabilidade A HaynesPro fornece dados de campanhas e Boletins de Serviço Técnico Estas reparações podem ou não ser cobertas pela garantia do fabricante. (SmartFIX) do fabricante exclusivamente para fins de informação e diagnóstico.
(#) A hora é apresentada em horas e centésiA HaynesPro declina qualquer responsabilidade por custos incorridos no âmbito Estas reparações podem ou não ser cobertas pela garantia do fabricante. mos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 dos dados fornecidos.
Sintoma –– Guinchos provenientes das rodas dianteiras ao arrancar
–Sintoma – Substitua as porcas do eixo de aciona dos dados fornecidos. mento Ruído proveniente da direcção assistida Sintoma
Causa –– Carga excessiva no eixo de acionamento e no rolamento da roda
Causa Tempo de reparação Desgaste prematuro do acoplamento flexível Desgaste prematuro do acoplamento flexível –Soluções – Eixo motor do lado direito: (OE: XXF0MARX) Soluções 1.0#
A HaynesPro declina qualquer responsabilidade por custos incorridos no âmbito
horas.
Ruído proveniente da direcção assistida Causa
Substitua o acoplamento flexível Substitua o acoplamento flexível
Retire a coluna de direcção Retire a coluna de direcção Retire o motor de direcção assistida Retire o motor de direcção assistida
HYUNDAI I30 (GDE) 1.4 CRDI 16V (D4FC) 2013 ...
–– Retire o motor de direção assistida
Substitua o acoplamento flexível
–– Substitua o acoplamento flexível Sintoma –– Ruído proveniente da direção assistida
Substitua o acoplamento flexível
07/10/2015
Nota: Utilize peças aperfeiçoadas
Tempo de reparação –– Substitua o acoplamento flexível (OE: 56300 F15) (YF, YFa, YFc, YFE, FS, GD, GDe) 1,5# Tempo de reparação Peças necessárias Substitua o acoplamento flexível (OE: 56300F15) –– Acoplamento flexível: 563152K000FFF
Causa –– Desgaste prematuro do acoplamento flexível
Peças necessárias (#) A hora é apresentada em horas e centésiAcoplamento flexível: 563152K000FFF mos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas. (#) A hora é apresentada em horas e centésimo
Soluções –– Substitua o acoplamento flexível –– Retire a coluna de direção
© Direitos de autor HaynesPro B.V.
Nota: Utilize peças aperfeiçoadas Nota: Os Dados Técnicos, da responsabilidade da Mecatrónicaonline (direitos de autor HaynesPro B.v.), empresa de referência ao nível da infor‑ mação técnica, serão publicados em todos os números da revista Pós‑Venda. Se pretender mais esclarecimentos sobre estes Dados Técnicos, ou caso tenha uma dúvida técnica que pretenda ver esclarecida, envie‑nos um email para: geral@posvenda.pt.
Nota: Utilize peças aperfeiçoadas
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http://www.workshopdata.com/printBulletin.do?method=smartCases&typeId=t_301001147&bulletinId=sf_304000160&groupId=BULLETINS&activeSubjec
PNEUS BRIDGESTONE
PNEU CONVENCIONAL
PNEU DRIVEGUARD
FLANCO REFORÇADO
Novo Driveguard generaliza segurança e conforto A tecnologia DriveGuard é a solução apresentada pela Bridgestone para disponibilizar aos carros mais vendidos a tecnologia que permite que nenhum furo obrigue a parar o carro para trocar pneu. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO, NO MÓNACO }
D
riveGuard é o nome do novo pneu lançado pela Bridgestone. Mais do que revolucionária, esta é uma tecnologia que democratiza a segurança e o conforto até aqui disponíveis apenas para os carros topo de gama, com os pneus runflat. Face a estes, a Bridgestone acrescentou alguma tecnologia com um único objetivo: garantir que qualquer furo ou dano no pneu não obrigue o condutor a parar, permitindo circular cerca de 80 km a uma velocidade máxima de 80 km/h. A Revista PÓS-VENDA esteve no lançamento internacional e comprovou a eficácia da tecnologia, lançada originalmente nos Estados Unidos e que chega a Portugal já em março. Disponível apenas no mercado de reposição, só
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PÓS-VENDA FEVEREIRO 2016
obriga a que os carros tenham o sistema TPMS. A proposta da Bridgestone parece simples, olhando para a tecnologia runflat que já existe, mas agora vai mais além e por um preço mais competitivo. O que a marca japonesa propõe é a resposta a praticamente todos os tipos de danos que um pneu pode sofrer durante a condução (incluindo nas paredes laterais e piso de rodagem), distinta de todas as outras soluções existentes (por exemplo, o selante, que foi analisado mas a conclusão a que a Bridgestone chegou é que não dá a resposta desejada). A tecnologia DriveGuard tem um design patenteado com canais de arrefecimento e reforço das paredes laterais, que permitem que os condutores mante-
nham o controlo e continuem a conduzir com segurança e conforto após um furo e até que possam reparar ou substituir o pneu em segurança, proporcionando assim tranquilidade adicional perante eventuais danos que possam ocorrer nos pneus durante a condução. Por tudo isto, democratização é a palavra-chave no lançamento do novo pneu DriveGuard. Isto porque não está limitado a equipar os modelos de fábrica em marcas específicas ou modelos de automóveis e pode equipar quase todos os tipos de automóveis com Sistema de Monitorização da Pressão dos Pneus (TPMS), obrigatório na Europa em automóveis novos desde Novembro de 2014. Ou seja, sublinha a marca, existe um mercado potencial
de 32 milhões de veículos com a possibilidade de serem equipados com o novo Bridgestone DriveGuard em 2016, número que aumentará exponencialmente nos próximos anos. Em termos de desempenho, ostenta na obrigatória etiqueta classificação “A” para performance em piso molhado e “C” para resistência ao rolamento. Outra vantagem apontada pela Bridgestone é o facto do DriveGuard eliminar a necessidade de transportar um pneu suplente, reduzindo o peso no automóvel. Este pneu é totalmente reciclável através do circuito tradicional de reciclagem. Nesta fase, o Driveguard não será fornecido em primeiro equipamento por nenhum construtor automóvel e vai estar apenas em mercado de reposição. No futuro, poderá ser também equipamento original caso as marca mostrem interesse. O Bridgestone DriveGuard estará disponível na Europa em 19 medidas para pneus de Verão e 11 para pneus de Inverno – a partir de 185/65 R15 até a 245/40 R18. As diferentes medidas de pneus chegarão aos mercados em duas vagas diferentes.
ESTRATÉGIA PARA PROFISSIONAIS O novo pneu chega ao mercado em Março. A Bridgestone vai fazer um roadshow em Lisboa e Porto para mostrar o novo pneu e explicar aos profissionais a mais-valia, ajudando-os
Medidas de pneus de verão disponíveis SÉRIE
JANTE
MEDIDA
ÍNDICE
LANÇAMENTO
65
15
185 / 65 R15
92V XL
Mar 16
E*
A
65
15
195 / 65 R15
95V XL
Mar 16
C
A
60
15
185 / 60 R15
88V XL
Jan 17
E
A
60
16
205 / 60 R16
96V XL
Mar 16
C
A
60
16
215 / 60 R16
99V XL
Jan 17
C
A
55
16
195 / 55 R16
91V XL
Mar 16
E
A
55
16
205 / 55 R16
94W XL
Mar 16
C
A
55
16
215 / 55 R16
97W XL
Mar 16
E*
A
55
16
225 / 55 R16
99W XL
Jan 17
C
A
55
17
215 / 55 R17
94W XL
Jan 17
C
A
55
17
225 / 55 R17
101Y XL
Jan 17
C
A
50
17
205 / 50 R17
93W XL
Jan 17
C
A
50
17
225 / 50 R17
98Y XL
Mar 16
C
A
45
17
205 / 45 R17
88W XL
Jan 17
C
A
45
17
225 / 45 R17
94Y XL
Mar 16
C
A
45
17
235 / 45 R17
97Y XL
Jan 17
C
A
45
18
245 / 45 R18
100Y XL
Jan 17
C
A
40
18
225 / 40 R18
92Y XL
Mar 16
E*
A
40
18
245 / 40 R18
97Y XL
Jan 17
C
A
Entrevista Jérôme Boulet, Diretor de Marketing da Bridgestone pneu desenvolvido para os segmentos B, C, D e E. Não é um pneu para supercarros, mas sim um pneu de conforto para os carros mais vendidos. É baseado no Turanza T001, mas tem mais tecnologia.
“TUDO SE RESUME A MANTER O CONTROLO” Qual é a grande inovação do DriveGuard? Estamos a trazer um pneu runflat com um forte upgrade tecnológico com uma função de arrefecimento do pneu muito importante quando este perde a pressão. A tecnologia base é a do pneu runflat, mas não é um runflat convencional. Mas a grande diferença e que altera tudo neste setor é que este é um
Como foi desenvolvido o plano de testes deste novo pneu? Houve uma bateria enorme de testes, para simular todas as situações comuns na estrada. Juntámos também os testes que já tínhamos feito para a BMW e para os pneus runflat que temos para a marca alemã e chegámos a este pneu que está preparado para garantir a segurança e o controlo em todas as situações de danos no pneu. No final de contas, tudo se resume a manter o controlo do carro numa situação de furo. Este é o futuro dos pneus da Bridgestone? Esta é uma tecnologia que pode ser alargada a outras gamas e a outro tipo de pneus mas, neste momento, temos esta oferta inicial. Vamos depois expandir para o segmento dos SUV e também para os grandes sedan. De momento a gama termina na jante 18’’, mas será alargada até à jante 20’’. No futuro, o DriveGuard pode ser a a solução standard para a maioria dos carros.
O preço a pagar pelo consumidor é muito mais elevado? Para o consumidor final esta tecnologia não é muito mais cara. Posicionamos este pneu ao mesmo nível de preço que os fabricantes concorrentes posicionam o seu pneu convencional. Por exemplo, ao nível de um Michelin Primacy 3 que não tem esta tecnologia nem esta solução de mobilidade. Este pneu terá um preço 11% acima do Turanza T001 e abaixo do runflat. Este pneu foi lançado originalmente nos Estados Unidos e tem sido um sucesso. Nenhuma marca da concorrência está pronta para lançar uma tecnologia semelhante. Corremos o sério risco de sermos bem sucedidos. E não há o risco de canibalização do Turanza no mercado? Nos Estados Unidos não vemos canibalização, vemos dois tipos de clientes. Temos os condutores de rufnlat a mudar para DriveGuard por causa do conforto e do preço mais barato, mantendo a solução de mobilidade de um runflat, e o condutor que compra Turanza mantém-se. O mais importante para nós é reter os clientes e que eles voltem a comprar Bridgestone. Este pneu vem responder a uma necessidade dos condutores em termos de segurança e também de conforto. FEVEREIRO 2016 PÓS-VENDA
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PNEUS BRIDGESTONE
Como funciona o DriveGuard? Mobilidade a baixa pressão, devido a: • Uma parede lateral otimizada e reforçada que suporta o peso do veículo em caso de perda súbita de pressão do pneu. Permite ao condutor manter o controlo do carro e continuar a conduzir em segurança durante 80 km até ao limite de 80km/h; • C arcaça e telas do pneu em poliéster que oferecem uma elevada resistência à geração de calor, aumentando a durabilidade do pneu; • Nano Pro-Tech, um componente que reduz a fricção entre moléculas de carbono, através da redução da geração de calor nas paredes laterais, ajudando o pneu a manter a sua forma; • Design high tech dos canais de arrefecimento nas paredes laterais que canalizam o aquecimento em direção ao aro, ajudando desta forma a preservar o pneu, melhorando a segurança e a durabili dade;
Melhor controlo em piso molhado, devido a: • Elevada performance em condições de aquaplanagem: piso do pneu com rasgos que permitem otimizar a distribuição de vácuo na parte central do padrão do piso; • C omportamento otimizado em curva: Ligação dos flancos do pneu ao piso, permitindo a distribuição otimizada da pressão do pneu; • D istância de travagem reduzida: composto com elevado índice de sílica e tecnologia nano pro-tech; Conforto, devido a: • Novo desenho da estrutura da coroa, permitindo uma melhoria na absorção das irregularidades das estradas; • B orracha otimizada e reforçada com medidor integrado; • Construção mais leve; • Nível de conforto otimizado em todas as medidas de pneu; • Melhoria da resistência à deformação, proporcionando maior conforto quando comparado com pneus standard.
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PÓS-VENDA FEVEREIRO 2016
a conhecer bem o pneu e a ter argumentos para vendê-lo aos clientes. Em cima do lançamento vai haver uma ação destinada ao consumidor final, que vai poder experimentar as potencialidades da tecnologia DriveGuard. Até porque, “em 76% das vendas o profissional dos pneus tem um papel muito importante e é o prescritor que está entre nós e o consumidor final. É fundamental que conheça verdadeiramente o produto que vende”, explica André Bettencourt, diretor de marketing da Bridgestone Portugal. Por isso, durante a apresentação aos profissionais, será um formador estrangeiro da Bridgestone a explicar as características do novo pneu. “Vamos ajudar os nossos clientes profissionais a terem argumentos para vender este pneu”, explica André Bettencourt. A marca japonesa quer dar todos os argumentos de venda e, por isso, mesmo para carros que ainda não tenham TPMS (obrigatório para poder montar estes pneus) “vamos proporcionar aos nossos clientes uma parceria com uma empresa que comercializa e distribui sistemas de TPMS em pós-venda. Os nossos clientes poderão adquirir esse sistema por um preço mais convidativo para que o possam apresentar como solução ao consumidor final quando os automóveis não tem a solução de TPMS instalada. Vai estar nos nossos retalhistas mas, numa primeira fase, na rede First Stop. Para o consumidor final, vamos permitir que depois de adquirir quatro pneus DriveGuard, porque a eficácia e a vantagem aqui passa por ter os quatro, se inscreva na nossa plataforma online, insira o comprovativo da compra, e vamos dar-lhe um vale com um valor em cashback. Também a quem compre o sistema TPMS em pós-venda vamos devolver parte do dinheiro dessa aquisição”, antecipa o responsável da Bridgestone. Em relação ao Turanza T001, “os consumidores europeus que nos ajudaram no desenvolvimento não se importavam de pagar até 20% mais por esta tecnologia, mas nós vamos pedir apenas 11% mais. Vamos oferecer os três
níveis: um pneu standard, um DriveGuard e um runflat. No futuro, a ideia é deixar de ter que deixar de produzir e comercializar pneus convencionais, generalizando-se a tecnologia DriveGuard”, antevê André Bettencourt. O target deste pneu aponta para um público feminino mas, essencialmente, é para quem zela pela segurança da família e não quer ficar parado na estrada.
AO VOLANTE – Não faça isto em casa A experiência não é a mais normal. Chegar ao carro para experimentar um novo pneu e ter alguém a espetar um prego na banda lateral do pneu dianteiro. Passam-nos a chave e convidam-nos a fazer um percurso de cerca de 30 km com um razoável buraco no pneu e com pressão zero. Em manobras nota-se a direção um pouco mais pesada e o que mais se percebe é, sem dúvida, o ruído diferente do rolamento do pneu. Mas em termos de condução é impressionante o controlo que se mantém na direção e até a precisão com que se fazem as curvas, o que pode ser comprovado num percurso de estrada de serra. Abusámos em alguns pontos do percurso e o pneu nunca perdeu a compostura. Percebe-se que seja obrigatório que o carro tenha TPMS porque os condutores mais distraídos podem não perceber que têm um pneu furado. Até ver, acabaram-se as paragens na berma (quando esta existe) para trocar um pneu furado.
CONTACTOS BRIDGESTONE PORTUGAL DIRETOR DE MARKETING: ADNRÉ BETTENCOURT 212 307 350 www.bridgestone.pt
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