PÓS-VENDA PESADOS 1

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N.º 1 DEZEMBRO 2015 / JANEIRO 2016 2€

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revistaposvenda

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WWW.POSVENDA.PT company/revista-pós-venda

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SALÃO REPORTAGEM COMPLETA DA EXPOTRANSPORTE, DEDICADA AOS CAMIÕES EM DESTAQUE A HUTCHINSON VAI ENTRAR NO AFTERMARKET EM PORTUGAL

Os “gigantes” das Peças R

DOSSIE

O segmento dos grossistas de peças para veículos pesados é forte em concorrência e os principais operadores fazem uma radiografia ao setor e apresentam as mais-valias das suas empresas

PERSONALIDADE DO MÊS CARLOS MARQUES EXPLICA A ESTRATÉGIA DA RECAUCHUTAGEM 31

MERCADO A IMPREFIL APLICA A SUA EXPERIÊNCIA NOS FILTROS TAMBÉM AOS PESADOS

MERCADO KRAUTLI DINAMIZA REDE DE “SERVIÇOS OFICIAIS AUTORIZADOS VDO”

PNEUS FOMOS À POLÓNIA VER COMO SÃO PRODUZIDOS OS PNEUS DA BRIDGESTONE


Na MAN, o TÜV Report agora é conhecido apenas como o TÜV Recorde. Força é desempenho. Triunfante pela quarta vez no TÜV Report. MAN kann.

A forte equipa da MAN conseguiu o impossível: os melhores resultados no Relatório de Veículos Comerciais TÜV pelo quarto ano consecutivo. A MAN é o fabricante de camiões com maior número de veículos a passar sem defeitos na inspecção TÜV. Isto significa que os camiões MAN demonstram uma fiabilidade acima da média. A impressionante qualidade dos nossos veículos e a nossa gama de serviços personalizados são realmente impressionantes.Pode encontrar o relatório completo em www.vdtuev.de. Tudo o resto que a MAN consegue fazer em www.man.de/tuev-report

MAN kann.


SUMÁRIO

Nº 1 DEZEMBRO 2015 / JANEIRO 2016

EM DESTAQUE Hutchinson ____________________________________________ P. 6 NOTÍCIAS ______________________________________________ P. 8

PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Miraflores Office Center - R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - E Miraflores 1495 - 048 Algés Nº Contribuinte: 513 634 398 CONTACTOS Telefone: +351 218 068 949 Telemóvel: +351 939 995 128 E.mail: geral@posvenda.pt Website: www.posvenda.pt Facebook: w ww.facebook.com/revistaposvenda Linkedin: w ww.linkedin.com/company/ revista-pós-venda DIRETOR Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt REDAÇÃO Cláudio Delicado claudio.delicado@posvenda.pt DIRETORA COMERCIAL Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt PAGINAÇÃO Sofia Silva geral@posvenda.pt SEDE DE REDAÇÃO Miraflores Office Center - R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - E Miraflores 1495 - 048 Algés TIRAGEM 5.000 Exemplares Nº REGISTO ERC 126723 DEPÓSITO LEGAL 403162/15 PERIODICIDADE Bimestral IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739-511 Agualva Cacém Tel: 214337000

MERCADO Imprefil ________________________________________________ Nexus Automotive _____________________________________ AB Lubs - Texaco _______________________________________ Krautli - VDO ___________________________________________ Top Truck ______________________________________________

P. 14 P. 17 P. 18 P. 20 P. 22

PRODUTO Inosat _________________________________________________ P. 24 Delphi __________________________________________________ P. 26 DOSSIER Grossistas de peças ____________________________________ P. 28 PERSONALIDADE DO MÊS Carlos Marques - Recauchutagem 31 ___________________ P. 34 CAMIÕES Novidades de mercado _________________________________ P. 38 AUTOCARROS Busworld 2015 _________________________________________ P. 40 SALÃO Expotransporte 2015 __________________________________ P. 44 VISÃO Roteiro do GNL - ADENE ________________________________ P. 50 Parque seguro de pesados _____________________________ P. 52 TÉCNICA Dados técnicos Mecatrónica Online ____________________ P. 55 Segurança ativa nos camiões __________________________ P. 58 OPINIÃO Jorge Figueiredo - APVGN ______________________________ P. 60 PNEUS Nex Tyres ______________________________________________ P. 62 Bridgestone ____________________________________________ P. 64

ESTATUTO EDITORIAL REVISTA “PÓS-VENDA PESADOS”

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revista PÓS-VENDA PESADOS é uma publicação mensal de informação especializada, orientada por critérios de rigor e pro-atividade editorial, sem qualquer dependência direta de ordem associativa, empresarial, comercial ou política. A revista PÓS-VENDA PESADOS compromete-se, acima de tudo, a promover editorialmente o sector do pós-venda de veículos pesados em Portugal de uma forma criteriosa, coerente, rigorosa e isenta.

A revista PÓS-VENDA PESADOS quer intensificar a relação com o leitor alvo, seja ele um agente passivo ou ativo no pós-venda em Portugal ou no estrangeiro, incentivando constantemente a sua participação nesta publicação, como forma de valorização dos conteúdos editoriais. A revista PÓS-VENDA PESADOS está, por isso, aberta a todos os seus leitores, sem exceção, desde que o respeito pelas ideias de cada um seja mantido

e desde que estes acrescentem valor editorial à publicação. A revista PÓS-VENDA PESADOS é totalmente independente. Os possíveis parceiros comerciais ou a maior relação de proximidade profissional ou pessoal com qualquer agente passivo ou ativo no Pós-venda não determina ou condiciona, nunca, a nossa linha editorial e as opiniões expressas pelos responsáveis editoriais desta publicação.

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EDITORIAL

O vosso apoio é essencial

PAULO HOMEM DIRETOR paulo.homem@posvenda.pt

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nº 1 da revista PÓS-VENDA PESADOS que lhe acaba de chegar às mãos, representa um novo projeto editorial de uma equipa com alguns anos de experiência no Pós-Venda de veículos pesados em Portugal. O novo principal foco é desenvolver um trabalho editorial com destaque para tudo o que tenha a ver com a manutenção e a reparação de veículos pesados e também comerciais. Seja em oficinas oficiais de marca, seja nas independentes (de rede ou não) ou ainda as oficinas próprias das empresas frotistas, o nosso objetivo é trabalhar para todos os profissionais que têm responsabilidade na manutenção e reparação dos veículos pesados na sua globalidade. Vamos fazer a ponte de ligação entre os fornecedores das oficinas (sejam eles de peças, componentes, tintas, software, dados técnicos, tacógrafos, entre outros) e as próprias oficinas. Queremos mostrar formas de reduzir custos operacionais com as frotas, onde naturalmente os custos com a manutenção dos pesados assumem importância fundamental. Não nos esqueceremos de escrever sobre os novos veículos pesados que chegam ao mercado, dando sempre um cunho especial à componente que tem a ver com a evolução tecnológica desses veículos. Mas a revista PÓS-VENDA PESADOS chegará também a outros públicos, nomeadamente as diversas instituições e associações do setor

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Vamos fazer a ponte de ligação entre os fornecedores das oficinas (sejam eles de peças, componentes, tintas, software, dados técnicos, tacógrafos, entre outros) e as próprias oficinas.

sempre muito importantes e muito atentas à evolução do setor dos transportes. Tal como acontece com a nossa congénere revista PÓS-VENDA (dedicada ao pós-venda de veículos ligeiros), a revista PÓS-VENDA PESADOS quer diferenciar-se acima de tudo pelo ponto de vista editorial. Para a prossecução destes objetivos, temos que contar obrigatoriamente com o apoio editorial (e também comercial) de todos os que estão envolvidos neste sector do pós-venda de veículos pesados, até porque a revista será distribuída gratuitamente para todos. Paralelamente poderá também acompanhar o site www.posvenda.pt, atualizado diariamente e sempre com notícias sobre o sector dos veículos pesados. Envie-nos também as suas notícias e sugestões editoriais, para que possamos valorizar ainda mais a revista PÓS-VENDA PESADOS.

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DESTAQUE HUTCHINSON

Aposta no aftermarket de pesados A Hutchinson tem uma importante quota de mercado no primeiro equipamento de pesados e agora decidiu alargar a sua experiência ao aftermarket. A primeira gama é de transmissão para camiões e chega em breve a Portugal. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

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ma das mais importantes novidades da Hutchinson durante a Equip Auto, em Paris, foi a aposta no aftermarket de pesados, com a gama de transmissão. A PÓS­‑VENDA PESADOS falou com o responsável de marketing do aftermarket da

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marca, Olivier Berlioz, que explicou como será implementada a estratégia. “A Hutchinson é muito forte no primeiro equipamento mas começou a investir no aftermarket há menos de 10 anos. Passo a passo, estamos a adicionar novas gamas que são

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produzidas nas nossas fábricas. Começámos com as correias para ligeiros, depois peças anti­‑vibração e agora introduzimos a gama de transmissão também para camiões”, explica o responsável. Esta presença no primeiro equipamento é


uma das bases de sustentação da entrada no aftermarket de pesados. A Hutchinson, reforça Olivier Berlioz, “foi o primeiro fornecedor a introduzir a correia Poly V no primeiro equipamento. Temos uma posição muito forte nas correias mas também nos tensores hidráulicos. Por exemplo, um dos nossos mais recentes produtos de primeiro equipamento é para o Mercedes Actros e cumpre as exigências da Mercedes de um ciclo de vida de um milhão de quilómetros”. A vantagem da Hutchinson, que agora chega ao aftermarket de pesados, é que “os profissionais que usam produtos de primeiro equipamento conhecem a nossa marca. Depois, nenhum profissional deste setor quer ter um camião parado pelas consequências financeiras que isso tem, e nós ganhamos com isso por termos peças que são uma segurança para estes profissionais”, garante o responsável pelo marketing do aftermarket. Estas duas questões são argumentos, no entender de Olivier Berlioz, que minimizam a falta de histórico no pós­‑venda de pesados.

DISTRIBUIÇÃO E COBERTURA Apesar da Hutchinson ter já uma rede de distribuição montada em Portugal para os ligeiros, de norte a sul do país, o mercado dos pesados é mais específico e a empresa está em fase de estudo e de pesquisa de mercado para encontrar os seus parceiros de distribuição em Portugal para os produtos de aftermarket para pesados, apesar da marca “saber bem quem são os players­‑chave deste setor”. “Sabemos que o mercado de pesados é muito exigente e, por isso, trabalhamos muito com as nossas fábricas até chegar aqui. Tudo para garantir que vamos dar ao mercado o melhor produto, tanto em correias como em tensores. Aqui a nossa experiência de primeiro equipamento ajuda­‑nos a abrir as primeiras portas nos pesados”, explica o responsável, garantindo que a oferta para o mercado se vai basear em produtos de qualidade e serviços associados. A juntar a isso, a Hutchinson vai disponibilizar folhetos técnicos e informação técnica que vem diretamente da fábrica e da equipa de desenvolvimento de produto. Em relação à oferta disponível, Olivier Berlioz avança que a cobertura é cerca de 90% do

A Hutchinson traz para o aftermarket toda a experiência que tem no primeiro equipamento. A gama será alargada nos próximos anos

parque na Europa, apesar de ser um valor mais difícil de estimar do que nos ligeiros. Porém, “se identificarmos algum tipo de lacunas na nossa oferta junto dos nossos clientes, temos a capacidade de reagir de forma muito rápida e lançar referências adicionais em poucas semanas”. Inicialmente com a gama de correias, a Hutchinson está neste momento a trabalhar com “entidades do Grupo para adicionar novas gamas à oferta de pesados. Neste momento ainda é cedo para anunciar quais serão as próximas gamas”, explica o responsável de marketing do negócio de aftermarket, mas olhando para o primeiro equipamento, as duas principais gamas de produtos são sistemas vedantes e sistemas de transferencia de fluídos, duas gamas que ainda não são vendidas no aftermarket. O crescimento da gama deverá passar por aí.

GAMA DE TRANSMISSÃO

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entrada da Hutchinson no aftermarket de pesados faz-se através da gama de transmissão, que inclui correias e rolos para camiões. A gama inclui 203 referências de correias de acessórios Poly V produzidas nas mesmas fábricas que os produtos de primeiro equipamento e através do uso dos mesmos processos de produção. A gama inclui ainda 56 correias originais com tensores hidráulicos, uma tecnologia da Hutchinson usada em diversos modelos da MAN e da Mercedes. Toda a gama de aftermarket de pesados da Hutchinson está já disponível através do TecDoc.

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NOTÍCIAS

Europart com oferta de óleos homologados para pesados Os óleos para motores, caixas de velocidades e hidráulicos da marca Europart estão agora disponíveis com homologação dos fabricantes MAN, Mercedes­‑Benz, Renault Trucks, Volvo, ZF ou Mack.

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Europart acaba de lançar no mercado uma nova gama de óleos de marca própria com homologação para diversos fabricantes. Isto significa, segundo a Europart, que os clientes podem ter plena confiança em que estes óleos para motores são adequados para os seus veículos, de acordo com a homologação. Os óleos caraterizam­‑se por um baixo consumo, boa proteção contra depósitos de óleo no pistão, bem como alta resistência à oxidação sendo assim adequados para intervalos de mudança do óleo mais prolongados. O óleo para motores de baixa viscosidade

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“N FZ­‑Prem iu m M A X X SA E 5W­‑30”, por exemplo, apresenta características de proteção de alta qualidade para os novos motores de baixas emissões Euro 5 e Euro 6. Este óleo produzido na Alemanha pode também ser utilizado em veículos mais antigos, sendo adequado tanto para veículos pesados como para autocarros. Além disso, estão disponíveis outros óleos para motores com diferentes viscosidades como, por exemplo, o óleo de baixa viscosidade Super 10W­‑40, recomendado como óleo para motores universal para frotas mistas, ou o óleo para motores SAE 15W­‑40, também adequado para

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motores com injeção de AdBlue e para longos intervalos de mudança do óleo. A Europart também oferece óleos para caixas de velocidades de primeira qualidade na gama de marca própria com homologação dos fabricantes, particularmente o potente óleo para caixas de velocidades de alta pressão Synthogear Int. SAE 75W­‑80. Este óleo é adequado para caixas de velocidades de alto desempenho com e sem Retarder ou Intarder, bem como caixas de velocidades auxiliares. A tecnologia de síntese permite, assim, longos intervalos de mudança do óleo até 400 000 km (consoante as normas do fabricante), mesmo a altas temperaturas.


DT Spare Parts com novos programas de peças

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marca DT Spare Parts apresentou novos programas de produtos nas áreas de peças de reposição para pesados e fur-

gões. A primeira novidades é o mais recente catálogo de peças de reposição da marca DT Spare

Parts adequado para Iveco Daily. O catálogo inclui mais de 900 peças de reposição adequadas para mais de 1300 números de referências do fabricante italiano de veículos. Dessa forma, junto com o catálogo de peças de reposição para Mercedes­‑Benz Sprinter e VW Crafter/LT II, a marca DT Spare Parts vê assim expandida a gama de produtos nos veículos comerciais ligeiros. Outra novidade é o catálogo de peças de reposição da marca DT Spare Parts adequado para Mercedes­‑Benz Atego/Econic. O programa de produto amplia a gama completa da marca DT Spare Parts com um total de 1 700 peças de reposição adequadas para mais de 3 300 números de referência do fabricante de veículos. Os catálogos de peças de reposição para Renault Trucks e DAF juntam­‑se assim a este novo catálogo.

Os óleos Europart caraterizam­‑se por um baixo consumo, boa proteção contra depósitos de óleo no pistão, bem como alta resistência à oxidação sendo assim adequados para intervalos de mudança do óleo mais prolongados

Krautli representa FARE

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Krautli Portugal celebrou um acordo com a FARE para a distribuição de toda sua gama de produtos para veículos ligeiros e pesados, num total de mais de 10 mil referências nas áreas de borracha e metal. O reforço do seu portfólio com mais esta gama de produtos permite à Krautli Portugal disponibilizar aos seus clientes uma oferta ainda mais global. A FARE oferece uma das gamas mais completas de mercado em refrigeração (mangueiras, tubos metálicos, tampões, termóstatos e acessórios de montagem), escape (suportes e acessórios), suspensão (sinoblocos, suportes

de amortecedor e rolamentos), mecânica (bujão de carter, polias de cambota e suportes de motor), transmissão e direção (foles) e outras peças (abraçadeiras, anilhas, perfis de borracha, tampões de borracha, tampões de carter). Toda a oferta da FARE está disponível para consulta nos catálogos electrónicos TecCat e TecDoc, estando também disponível o catálogo em papel com informação completa das várias categorias com imagens dos produtos e equivalências para outras marcas, ferramenta fundamental para evitar os erros na identificação das peças.

Novo Autocom CDP+ Trucks

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Iberequipe apresentou o novo Autocom CDP+ TRUCKS, para veículos pesados e comerciais ligeiros. O Autocom CDP+ TRUCKS virá já com a nova versão 2­‑2015, sendo a página principal do software de diagnóstico TRUCKS uma novidade, possuindo agora um novo interface gráfico para o utilizador. Este passará a contar com mais de 1200 mode-

los em 31 marcas de veículos, além de veículos comerciais ligeiros (VCL). A navegação é mais fácil e rápida através de software de diagnóstico com a capacidade de usar ao mesmo tempo o rato e o teclado. Menos “cliques” para ler ou para aceder às funções OBD. Outra das excelentes novidades é a visibilidade do ISI (Identificação Inteligente do Sistema) permitindo aos utilizadores ter um acesso rápido ao mesmo. O aumento constante de melhoria da função ISI na base de dados, permite um diagnóstico mais preciso. O Autocom CDP+ TRUCKS virá acompanhado com a integração da base de dados técnica de veículos da “HaynesPro Workshop”. A Iberequipe é distribuidor exclusivo do Equipamento de Diagnóstico Automóvel Autocom em Portugal, Angola, Brasil e Moçambique.

QUER SER UMA OFICINA MODERNA?

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NOTÍCIAS

A RPL Clima acaba de lançar o seu novo catálogo da RPL Clima 2016 de climatização automóvel (ligeiros e pesados)

A Gates lançou um novo catálogo que apresenta o programa completo de produtos para pesados (camiões e autocarros)

Garland e AB Tyres com parceria estratégica

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Grupo Garland e o Grupo Alves Bandeira (AB) estabeleceram uma parceria de negócios inédita, que permite a ambos os grupos empresariais reforçarem os respetivos “core business”, através da centralização do serviço de distribuição de pneus na AB Tyres e da logística na Garland Logística. Trata­‑se portanto de uma parceria estratégica

empresarial que, sem envolver capitais, se torna única no mercado nacional. Como resultado desta parceria, que entrou em vigor dia 1 de novembro de 2015 e que tem como missão criar sinergias comerciais e de negócio, a AB Tyres concentra a comercialização de pneus, passando a dispor de uma nova realidade de oferta em todos os segmentos – Premium, Quality e Budget –, e em todas as categorias – turismo, comerciais, 4×4/SUV, pesados, agrícolas, florestais e industriais (junta as marcas que tinha às marcas até agora detidas pela Garland). Por seu turno, a Garland Logística passará a gerir todas as operações logísticas de pneus, lubrificantes e produtos de conveniência do Grupo Alves Bandeira, a partir dos modernos Centros Logísticos da Mealhada e da Abóboda, onde se localizam respetivamente as sedes da AB e da Garland.

Auto Electrochips em força em Portugal

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Auto Electrochips empresa especializada na reparação e recondicionamento de componentes eletrónicos, está a apostar no mercado português. A empresa com sede em Espanha conta com engenheiros eletrónicos, informáticos e especialistas em diagnóstico nesta área, que contam com um departamento de I+D que trabalha na procura de novas soluções para ampliar e melhorar os seus serviços. A Auto Electrochips repara componentes eletrónicos num prazo médio de 24 horas (tempo de transporte não incluído), sendo este tempo de resposta em muitos casos mais rápido do que o do fornecimento por parte dos fornecedores de peças, garante a empresa. Para pesados a Auto Electrochips repara, principalmente, centralinas e instrumentação das marcas de pesados e tractors DAF, Iveco, MAN, Scania, Volvo, Mercedes, Nissan, Renault, John Deere e New Holland. A empresa conta já com um técnico português, estando desta forma mais próximo dos clien-

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tes nacionais, que podem ainda contactar diretamente a empresa para qualquer esclarecimento técnico e comercial, através do site www.electrochips.com.

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A Imprefil distribui os filtros para diesel e separadores de água pertencentes à conhecida gama Fuel Manager

Febi Truck disponibiliza jogos de pino do eixo dianteiro

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s jogos de pino do eixo dianteiro fabricados pela febi bilstein garantem qualidade, exatidão de montagem, segurança e um ciclo de vida longo para os pesados, evitando falhas na direção e na eficiência dos travões. Os pinos, casquilhos e rolamentos são peças de desgaste com grande relevância para a segurança do veículo. Desvios dimensionais, profundidades de dureza insuficientes e fraca qualidade dos materiais podem levar a falhas na direção e comprometer a eficiência dos travões, entre outros problemas com consequências graves. Na sua fábrica na Alemanha, a febi assegura que na produção dos pinos, os aços são tratados termicamente para evitar ruturas e deformações, é garantida uma alta resistência ao desgaste através do endurecimento indutivo do pino. Todos os acessórios do jogo, como os rolamentos e casquilhos do eixo, têm qualidade equivalente ao Equipamento Original de forma a garantir a segurança e uma vida útil longa, contribuindo para aumentar a rentabilidade das empresas. A febi bilstein oferece uma ampla gama de jogos de pino para o eixo dianteiro para camiões, autocarros e carrinhas, e para mais informações sobre toda a gama de Jogos de Pino para veículos pesados, basta consultar o catálogo online, disponível em www.trucks.febi­‑parts. com.


Autotec disponibiliza novo XG Master

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Autotec, empresa especializada em equipamentos para o setor auto, acaba de lançar em Portugal a Multi­‑Di@g XG MASTER, uma máquina de diagnóstico para pesados. O Tablet XG Master é o culminar de mais de 10 anos de experiência do grupo ACTIA em pro-

jetar e fabricar tablets robustos para a indústria automóvel. Desenvolvido e fabricado pela ACTIA para atender às exigências específicas da aplicação Multi­‑Diag, este equipamento é composto por: – Tablet PC com ecrã sensível ao toque de 13,3 polegadas – Sistema operacional Windows 7 – Módulo de bordo Bluetooth, WIFI – 2 slots de bateria (ilimitado faixa de operação independente) – Multi­‑protocolo de interface Bluetooth veículo (Full Euro 5) – cabo OBD de 16 vias – DVD externo – Cabo alimentação e mala de transporte – L icença de usuário software de diagnóstico Multi­‑Diag.

RETA integra URVI

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RETA passou a integrar recentemente a sócios e suas delegações em Espanha, criando rede de distribuição de peças da asso- uma ampla rede de pontos de venda de peças ciação URVI – Unión de Recambistas del multimarca e uma das melhores soluções no Vehículo Industrial, S. L., tornando­‑se no re- mundo das peças para veículos industriais. A URVI dispõe da mais completa gama de propresentante exclusivo para Portugal. Este acordo pretende aumentar a oferta de dutos, fruto da vasta rede de fornecedores, que 5-12-03 peças de veículos industriais no mercado por- permite aos seus sócios oferecer a melhor tuguês e garante à Reta a exclusividade do oferta e aos preços mais competitivos do merdesenvolvimento de todos os produtos, distri- cado. Além dos produtos de outras marcas, a buição, marcas, bem como conceitos presen- URVI dispõe ainda de uma marca própria de tes e futuros que a URVI possa oferecer, para peças multimarca, Truckline by URVI, distribuída exclusivamente na sua rede de sócios. todo o território nacional. CARGO LD3 SAE 10W-40 – para motores Scania EURO 6 Fundada em 1996, a URVI é uma associação Ao abrigo deste acordo, os clientes da Reta composta por uma rede de distribuição de passam a contar com uma maior gama de marcas disponíveis preços mais competitipara 10W-40 viaturaséindustriais camiões, CARGOpeças LD3 SAE um óleo de–motor “fuel-economy”, de muito eelevada performance, para vos.filtros de partículas Diesel e também para semirreboques, entreScania outros –Euro com 21 de mudança alargadostratores, de motores 6 com cania Euro 4 e Euro 5 sem filtro de partículas Diesel. A aprovação oficial, Scania LDF-3, garante o nto das exigências do fabricante e a graduação de viscosidade SAE 10W-40 assegura uma utilização ça durante todas as condições climatéricas. uto também pode ser utilizado onde sejam exigidas as aprovações oficiais MB-APPROVAL 228.5 e 7, tornando-se numa excelente opção de racionalização numa frota diversificada. Cumpre ainda as ções ACEA E7 e ACEA E4. Fuchs tem disponível o lubrificante Ti- Este produto também pode ser utilizado onde exigidas as aprovações oficiais MB­ tan Cargo SAE 10W­‑40 destinado a sejam ns na utilização do LD3 TITAN CARGO LD3 SAE 10W-40: motores Scania Euro 6, mas que pode ‑APPROVAL 228.5 e MAN 3277, tornando­‑se numa excelente opção de racionalização ser utilizado com as aprovações oficiais zido consumo de combustível devido às suas MB­ Características “fuel-economy”. numa frota diversificada. Cumpre ainda as ‑APPROVAL 228.5 e MAN 3277. da proteção, mesmo condições O Titan Cargo sob LD3 contínuas SAE 10W­‑40 é um óleode de especificações ACEA E7 e ACEA E4. e severidade em regimes de carga máxima. motor “fuel­‑economy”, de muita elevada perge contra o polimento do curso dos cilindros. formance, para intervalos de mudança alargados de motores Scania 6 com filtros de rápida circulação de óleo logoEuro após o arranque, reduz opartículas desgaste nos arranques a frio e nos Diesel e também para motores dos de aquecimento. Scania Euro 4 e Euro 5 sem filtro de partículas Diesel. z a emissão de partículas dos tubos de escape. A aprovação oficial, Scania LDF­‑3, garante o cumprimento das exigências do fabricante ea ção eficaz contra a formação de depósitos e durantegraduação períodosde deviscosidade condução “pára-arranca”, SAE 10W­‑40 assecondições extremas. guratérmicas uma utilização de confiança durante todas as condições climatéricas. compatibilidade com os vedantes.

NCIA Ê R E F N O 1ª C

SS RELEASE

Fuchs apresenta lubrificante Cargo LD3

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do ambiente devido aos intervalos de mudança de óleo muito longos e às baixas perdas por ação.

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NOTÍCIAS

NUM MINUTO... A Frotcom acaba de anunciar o lançamento da nova versão da sua aplicação para Android e iOS, agora mais acessível e userfrien‑ dly, disponibilizando mais dados, incluindo gráficos de nível de combustível (para veículos equipados com o respetivo sensor), permitindo­‑lhe o acesso imediato a muito mais informação para a gestão da frota. A Zenesis apresentou uma nova gama de pneus de camião da marca Westlake. Estes novos pneus são distribuídos pela Distrityre. A Reta, no âmbito da sua estratégia de negócio, lançou um serviço de atendimento expresso, que consiste numa nova secção de oficina dedicada a serviços rápidos, no Centro de Assistência Técnica do Carregado. O reforço da colaboração com a Schmitz Cargobull, que já leva 30 anos, prevê a introdução do Conti Hybrid HT3 (da Continental) no portfólio de produtos do fabricante de equipamentos originais. A ACRV, uma das empresas parceiras da DAF em Portugal, tornou o seu site mais interativo, acrescentou funcionalidades e otimizou­‑o para dispositivos móveis. O novo site está disponível em www.acrv­‑pt.com. A Texa lançou recentemente a nova atualização do seu software destinado a veículos pesados. A nova atualização IDC4­‑E TRUCK 37 é o resultado de uma impressionante atividade de investigação e desenvolvimento, centrada nas marcas mais importantes e abrangentes de veículos pesados, veículos comerciais ligeiros e autocarros. A Bezares, representada pela Póvoa Hidráulica, desenvolveu uma nova tomada de força de acionamento pneumático com saída de prato para acoplar em registo lateral esquerdo com 8 furos das caixas de velocidades MX06/6.515 e MX06/7.305. A Continental apresentou a sua nova app TireInteractive, criada especialmente para fabricantes de equipamento de origem no sector dos veículos comerciais. No centro desta aplicação para iPad está a Continental TireFinder. A Transportes Gomes & Sousa, empresa de transportes rodoviários, optou pela implementação do Frotcom como sistema integrado de monitorização e gestão de frotas.

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A Dayton acaba de lançar uma nova gama de pneus no segmento dos camiões Euto Tyre duplica armazém em Lisboa

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Euro Tyre duplicou a área de armazenagem em Lisboa, introduziu peças auto no seu stock com um sistema de pedidos online através da matrícula, aumentou o número de entregas para seis vezes ao dia em Lisboa, quatro vezes ao dia nos distritos de Aveiro e Coimbra e duas vezes no interior de Portugal (Viseu, Guarda, Covilhã e Castelo Branco). Com esta alteração no armazém a Euro Tyre disponibilizará ainda mais medidas e modelos de pneus aumentando o seu já amplo stock, de todas as marcas, em mais 30%. Brevemente serão anunciadas mais novida-

des ao nível dos serviços a prestar pela Euro Tyre, nomeadamente na área ambiental, de formação e de maquinaria e ferramentas.

Domingos & Morgado disponibiliza Speedline SLT 3774

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Speedline Trucks, marca de jantes do grupo Ronal, é famosa pelas suas soluções muito especiais de jantes, e a SLT 3774 está já disponível em Portugal. A Speedline Truck está a expandir o seu programa de novos designs de jantes forjadas de alumínio para veículos pesados, autocarros e reboques. A jante SLT 3774 está disponível desde Setembro com muitas vantagens. Com o novo tipo de jante para semirreboques a Speedline Truck está a expandir o seu programa de jantes com a jante única nas seguintes dimensões: 22.5”x11.75”, ET45, 10 furos

com diâmetro por furo de 26 e 32mm, 5.000Kg de capacidade de carga útil por jante e com apenas 24Kg de peso por cada unidade. A nova jante é capaz de transportar a maior carga útil na sua classe. A regra padrão de controlo de qualidade da Speedline Truck é a TÜV – aprovação e homologação de veículos para o mercado alemão de peças de substituição. A jante SLT 3774 está disponível desde setembro para muitos fabricantes de reboques e no mercado de peças de reposição. Em Portugal a marca é distribuída pela Domingos & Morgado.

K&N entra nos veículos pesados

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K&N anuncia o seu primeiro filtro de ar para a gama de camiões pesados no mercado europeu. O modelo 38­‑2025S foi desenvolvido para o modelo Volvo Série FH D16 (a partir de 2002). Os filtros de ar de elevado rendimento possuem um fluxo híbrido direcional, desenvolvido através de um composto sintético que reduz a restrição desse fluxo e oferece uma excelente proteção, mesmo em ambientes de condução mais extremos. Menor restrição significa uma maior potência e melhor eficiência do motor.

Ao contrário dos filtros de ar de subs­­tituição da K&N para automóveis, os filtros Hybrid não carecem de óleo, pelo que podem ser lavados quase em qualquer lado. A sua limpeza é simples, bastando aplicar o kit de limpeza Heavy Duty air cleaner e depois aguardar uns momentos e passar por água. Depois de totalmente seco, basta voltar a instalar o mesmo para voltar à estrada. Este filtro possui uma garantia de 482.000 quilómetros, sendo comercializado em Portugal pela Q&F.


Flausino Coelho é também agente Stoneridge

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empresa Flausino Coelho, centro de ensaio de tacógrafos, tornou­‑se Agente Premium Stoneridge Electronics, dando assim mais um importante passa na especialização que esta empresa tem em tacógrafos. Sendo Agente Premium Stoneridge Electronics, a Flausino Coelho fica com total cobertura de serviços oficiais das marcas de tacógrafos presentes no mercado: VDO, Stoneridge, EFFAS e ACTIA. Com uma estratégia que visa acompanhar a evolução tecnológica, a Flausino Coelho aposta cada vez mais na modernização das instalações e equipamentos sem nunca esquecer a formação continua, uma das suas apostas para servir melhor os seus clientes.

Pastilhas de Travão ALEA

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specialista no desenvolvimento de peças e acessórios para o setor automóvel, a ALEA vem agora comunicar o lançamento de uma nova gama na família da Travagem ­‑ Pastilhas de Travão para veículos pesados. Sem amianto, mercúrio, cobre nem outro elemento nocivo na sua composição e com garras de retenção mecânica, as Pastilhas ALEA estão aprovadas pela ECE R90 e garantem uma forte estabilidade de atrito em diversas temperaturas. Devido à sua composição e condições ótimas de utilização, as Pastilhas de Travão ALEA são especialmente recomendadas para Camiões e Semi­r reboques, e estão disponíveis em 14 das principais aplicações. A marca ALEA é distribuída em exclusivo pelas empresas Aftermarket do grupo Nors: Civiparts, AS Parts e ONEDRIVE.

AVIA distribuída pela Póvoa Hidráulica

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Póvoa Hidráulica anunciou recentemente a AVIA como o seu novo parceiro de negócio na área de óleos e lubrifican-

tes. A AVIA é uma empresa que nasceu em 1931, que tem como valores a qualidade, o serviço e a orientação para o cliente. A marca representa mais de 2900 estações de petróleo em 80 empresas de 14 países europeus. A partir de agora a Póvoa Hidráulica vai come-

çar a comercializar toda a gama de óleos e lubrificantes da AVIA, sendo um novo produto (em termos de marca) que este operador vai ter no seu portfolio de produtos. Refira­‑se que a AVIA possui óleos de motor, óleos para caixas de velocidades manuais e automáticas, para transmissões, massas, anti­‑congelantes e óleos para travões, assim como óleos hidráulicos e massas para aplicações hidráulicas.

Jonnesway também com ferramentas para pesados

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Lusilectra informou que a sua já vasta gama de ferramentas manuais e pneumáticas da marca Jonnesway foi recentemente alargada com a inclusão de ferramentas especiais para veículos pesados. Estas ferramentas destinam­‑se a auxiliar todos os profissionais que trabalhem diariamente em oficinas de veículos pesados, permitindo­‑lhes efetuar trabalhos não só de caráter geral mais também mais específicos nos veículos pesados das marcas de maior penetração no nosso mercado

O objetivo contínuo da Jonnesway/Lusilectra é fornecer constantemente ferramentas de qualidade com o intuito de facilitar os trabalhos de todos os profissionais do setor automóvel e aumentar a produtividade das oficinas.

CIA N Ê R E F N 1ª CO Novidades xénon da Osram

A

s lâmpadas D3SXNB e D4SXNB são os novos reforços da gama de xénon Xenarc Night Breaker Unlimited. As novas lâmpadas de xénon D3SXNB e D4SXNB Xenarc Night Breaker Unlimited da Osram foram concebidas para quem deseja o máximo desempenho e a melhor qualidade de luz xénon para os faróis dos seus veículos. Por fazerem parte da família de luzes de xénon mais brilhantes da Osram, proporcionam até 70% mais luz na estrada, feixe de luz até 20% maior e até 5% luz mais branca, comparativamente às versões xénon standard. Estas lâmpadas oferecem assim melhor visibilidade na estrada e tempos de reação significativamente mais curtos. As novas lâmpadas de xénon D3SXNB e D4SXNB têm uma temperatura de cor de até 4.300 Kelvin e reduzida emissão UV. As novas lâmpadas contam com aprovação ECE e etiquetagem DOT.

“COMO MODERNIZAR A SUA OFICINA” 16 DE ABRIL 9h-13h Centro de Congressos da Exponor SALÃO EXPOMECÂNICA

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MERCADO IMPREFIL

“Vamos ter uma presença mais significativa em Portugal” A Imprefil é uma empresa espanhola que comercializa em Portugal uma vasta gama de produtos para o setor dos veículos pesados, sendo especializada na área de filtragem. { TEXTO PAULO HOMEM }

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undada em 1979, a Imprefil é uma empresa familiar, com raízes no setor industrial, que possui uma vasta experiência no setor dos componentes de filtragem e componentes térmicos para o setor automóvel e industrial. Jesus Neira, gerente da Imprefil falou com a Revista PÓS-VENDA PESADOS sobre a empresa e sobre a forma como está presente no mercado português.

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PÓS-VENDA PESADOS

Como é que a Imprefil trabalha o mercado português? Vende diretamente aos clientes ou tem distribuidores em Portugal? A Imprefil serve diretamente os clientes no mercado português. Desta forma, conseguimos fornecer um serviço mais personalizado e um contacto direto com especialistas altamente qualificados e plenamente conscientes dos produtos que distribuímos. Alguns dos clientes que a Imprefil tem no mercado portu-

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guês são as delegações de empresas espanholas localizadas em Portugal. Quem são os principais clientes (finais) da Imprefil em Portugal? Frotas de pesados, oficinas de pesados, outros? Damos resposta direta a uma grande variedade de clientes em diferentes mercados. Além de oficinas e frotas de camiões, chegamos também a empresas de aluguer de máquinas,


fornecimento industrial, construção e naval, entre outros. Logicamente também estamos presentes em casas de peças.

PRODUTO A vossa gama de produtos é comercializada unicamente com o nome Imprefil? Comercializam produtos com outra marca ou existe alguma linha de produtos mais económica? A Imprefil distribui a sua própria marca, tanto para filtração como para refrigeração. Também distribuímos produtos de algumas marcas de prestígio, como é o caso da Baldwin Filter, Separ Virgis e Sofima (automóveis e hidráulica) no campo da filtração e GM­‑radiador, AKG e Koyo no campo da refrigeração. Qual é a extensão da gama Imprefil em números referências, famílias de produtos, etc? Na área da filtração trabalhamos com cerca de 20.000 referências, atravessando todos os fabricantes de equipamentos originais e outros produtos para o mercado de reposição (aftermarket). Quanto ao segmento de refrigeração, temos mais de 5.000 referências que nos permitem atender a qualquer necessidade dentro da área automóvel, industrial ou outros setores mais específicos. Qual é a vossa política de lançamento de novos produtos? Têm vindo a lançar muitas novidades de produto? Lançamos constantemente novos produtos relacionados com as nossas linhas de produtos, usando a “sinergia” de distribuição já estabelecida ao longo dos mais de 35 anos de presença no mercado. Quais são as duas ou três mais recentes novidades de produto? Uma das nossas mais recentes novidades é o aditivo para diesel “Performance Fuel Fórmula” da Stanadyne. Para a área da refrigeração o destaque vai para a gama de compressores de ar condicionado para automóveis ligeiros. Quantas novas referências em média introduzem por ano no vosso catálogo? Mais de 500 referências para filtragem e cerca de 300 para refrigeração.

PREÇO E QUALIDADE Qual o posicionamento de preço da marca Imprefil? Temos um extenso catálogo com preços mais económicos do mercado. Todos os nossos produtos são de marcas de topo, fornecedores de equipamento original equivalente à qualidade original. Na gama de filtragem da Imprefil complementamos as marcas que são representados, com um preço adaptado para o aftermarket. DEZEMBRO 2015 / JANEIRO 2016

PÓS-VENDA PESADOS

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MERCADO IMPREFIL

Em relação aos produtos de arrefecimento cobrem mais de 90% do parque automóvel e de camiões, sendo que em ambos os casos, filtragem e refrigeração, é uma opção economicamente muito vantajosa para o mercado. Acredita que pode uma marca que se está a lançar em Portugal fazer a diferença noutros aspetos que não no preço? O mercado português já é fornecido com a tipologia de produtos que fornecemos, mas a experiência de mais de 35 anos, a vasta gama oferecida, uma logística que funciona e um atendimento personalizado por especialistas familiarizados com os produtos, é o que diferencia a Imperfil de outras opções. De referir ainda que os produtos distribuídos pela Imperfil são “suportados” pelos fabricantes e fornecedores de equipamentos originais, o que nos permite oferecer uma qualidade aprovada. As marcas da Imprefil desfrutam de prestígio internacional. Além disso, desde 1999, a Imprefil implementou um sistema de controlo de qualidade pela norma ISO 9001: 2008, confirmando o seu compromisso com a “melhoria contínua”, presente nos objetivos da empresa.

NOVOS TANQUES DE EXPANSÃO PARA CAMIÕES

do qual são apresentadas as inovações técnicas para o mercado e nos ajuda a definir estratégias diferentes. Que ações comerciais e de Marketing fazem habitualmente? Temos recorrido a diferentes formas de nos darmos a conhecer, desde inserções de publicidade, comunicados de imprensa, comunicados a clientes específicos e comunicação especifica por canal, bem como a presença em feiras. Têm alguma equipa comercial a trabalhar exclusivamente o mercado português? Atualmente atendemos o mercado português com a nossa equipa de vendas localizada em Espanha.

MERCADO

DISTRIBUIÇÃO Logisticamente como são feitas as entregas de produto ao cliente? Vão do armazém em Espanha para os clientes finais? Como mencionei anteriormente, a nossa logística está totalmente empenhada e estruturada. A partir de Madrid (onde temos um armazém de 2.000m2) e Barcelona (300m2) podemos enviar os nossos produtos para os clientes finais em menos de 24 horas. Portanto, enviamos todos os nossos produtos para qualquer lugar em Espanha e Portugal, minimizando assim os custos de logística.

TÉCNICA

U

ma das mais recentes novidades da Imprefil são aos tanques de expansão para camiões. A Imprefil lançou no mercado 30 tanques de expansão para camiões que cobrem os modelos mais populares da gama europeia. Os tanques de expansão são peças fundamentais nos circuitos de refrigeração dos veículos modernos e devem cumprir com os mais altos padrões de qualidade, uma vez que devem suportar temperaturas e pressões elevadas. Sendo elementos simples, as suas prestações devem ser elevadas já que a rutura de um tanque de expansão deixará, na melhor das hipóteses, o veículo parado e no pior caso pode danificar permanentemente o bloco do motor. Os 30 modelos são fabricados com qualidade equivalente ao original. Os modelos de tanques de expansão para camiões estão disponíveis para as marca de DAF, Iveco, MAN, Mercedes, Renault, Scania e Volvo.

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PÓS-VENDA PESADOS

Qual o acompanhamento técnico que dão aos clientes, quer retalhistas quer clientes finais? Temos engenheiros e profissionais com mais de 40 anos de experiência na indústria aconselhando tanto os retalhistas como os clientes finais. Que plataformas (internet, etc) e meios (humanos e materiais) utilizam para dar esse acompanhamento técnico aos clientes? Temos um site através do qual os clientes podem fazer consultas técnicas ou de serviços, descarregar catálogos e ver especificações técnicas, entre outras coisas. Temos também um site de e­‑commerce , o “e­‑imprefil”, para todos os nossos clientes. E por último, temos uma equipa de 20 pessoas treinadas e qualificadas e ainda dois armazéns próprios.

MARKETING E VENDAS Como estão a promover a vossa marca em Portugal? Temos uma agência de comunicação através

Qual tem sido a evolução das vendas da Imprefil no mercado Português? O mercado português tem tido uma evolução sustentada sem significativos altos e baixos. Quais são as vossas previsões de crescimento para o mercado português a curto, médio e longo prazo? Estamos a começar a tomar medidas para termos uma presença mais significativa neste mercado, onde esperamos ter um crescimento sustentado ao longo dos próximos cinco anos. Qual a análise que fazem do aftermarket português ao nível das peças para veículos pesados, autocarros e reboques? Atualmente não temos estatísticas confiáveis que nos permitem prever o que será necessário nos próximos anos, por isso neste momento vamos adaptar­‑nos às exigências do mercado português, onde fornecemos flexibilidade e rapidez de reação.

CONCLUSÃO Quais são as mais valias que os clientes têm em trabalhar com a Imprefil? Mais de 35 anos de experiência no mercado, flexibilidade, rapidez de reação, agilidade, economia, conhecimento, qualidade do produto e atenção personalziada.

CONTACTOS IMPREFIL Gerente: Jesus Neira (+34) 91 000 6058 gestion@imprefil.com www.imprefil.com


MERCADO NEXUS AUTOMOTIVE

Nexus prepara rede de oficinas para pesados O Grupo Nexus Automotive, presente em mais de 60 países, vai trazer para Portugal a sua rede de oficinas para pesados, NexusTruck, sempre em sintonia com o seu novo parceiro para Portugal, a Reta. Philippe Guyot, responsável pelas redes, explica a estratégia. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO}

A

Nexus Automotive vai trazer para Portugal os seus dois conceitos oficinais: NexusAuto (para ligeiros) e NexusTruck (para pesados). O grupo internacional de distribuição de peças fundado há menos de dois anos teve um crescimento avassalador em toda a Europa. Portugal não foi exceção e os conceitos oficinais, nomeadamente a rede para pesados vai também chegar a Portugal, tal como confirmou em exclusivo à Revista PÓS­‑VENDA PESADOS Philippe Guyot, diretor de desenvolvimento de negócios. Os conceitos serão sempre trabalhados através dos parceiros no mercado nacional e, nos pesados, o novo parceiro é a Reta, que será também responsável por dinamizar a rede oficinal para pesados, juntamente com a URVI, associação composta por uma rede de distribuição de peças para viaturas pesadas – camiões, semirreboques, tratores, entre outros – com 21 sócios em Espanha e membro do Grupo Nexus para a área dos pesados. “O nosso objetivo é claramente trazer os dois conceitos oficinais para Portugal. Vamos discutir isso com os nossos parceiros distribuidores em Portugal para os ligeiros e com a Reta, o nosso novo distribuir de peças para pesados, que se juntou recentemente a nós”,

explica Philippe Guoyt, diretor de desenvolvimento de negócios da Nexus Automotive. Ainda não há datas que possam ser avançadas, mas a avaliar pela dinâmica deste grupo, os conceitos deverão chegar em breve ao nosso mercado, onde há ainda muitas oportunidades de crescimento para as redes de oficina. “Portugal é um país onde há muitas oportunidades e chegou o tempo de estruturar o negócio”, explica o responsável, que acrescenta: “A nossa grande oportunidade, além do crescimento que as redes começam a ter em Portugal é a qualidade dos nossos parceiros. A um nível internacional nós comprometemo­‑nos a apoiá­‑los e a partilhar com eles a experiência que temos, em todos os mercados europeus e também fora da Europa”. Para os conceitos oficinais o que a Nexus Automotive oferece são “as regras básicas, a moldura e a estrutura do conceito e toda a nossa experiência. O sucesso das redes vem do conhecimento que podemos aportar e da experiência local dos nossos distribuidores. É um trabalho de equipa, e a boa notícia para aqueles que serão os nossos parceiros e venham a fazer parte da rede, é que temos um espírito de equipa muito forte, tanto na Nexus International, como na URVI”, sublinha

Philippe Guyot, neste caso falando especificamente da área de pesados. Hoje o desafio das oficinas passa, sublinha Philippe Guyot, por “serem apoiadas para conseguirem fazer frente às redes oficiais das marcas, devido à evolução tecnológica que a manutenção tem tido”, em especial nos pesados, um setor que ainda vive muito dos concessionários oficiais. Com uma rede de distribuição mundial muito forte, este acabou por ser um passo natural na estratégia do grupo. “Desde o início que não colocámos limites na cobertura geográfica (estamos já presentes em quatro continentes, com presença na Europa, Médio­‑Oriente, África, América do Norte e do Sul, Ásia­‑Pacífico) ou em termos de valências no aftermarket (distribuidores para ligeiros e pesados, fast­ ‑fitters, plataformas online). Decidimos oferecer imediatamente um apoio completo à rede de distribuição, ou seja, às oficinas, clientes dos nossos membros.” Os mercados prioritários e que estão no arranque das redes oficinais do grupo são França, Polónia, Espanha, Roménia, Itália e Argélia, mas há muitos outros países que se seguirão, como Portugal. Em relação à NexusTruck, há duas oficinas importantes em implementação pela URVI em Valência, Espanha.

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PÓS-VENDA PESADOS

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MERCADO AB LUBS - TEXACO

Texaco regressa a Portugal com a AB Lubs A empresa do Grupo Alves Bandeira, AB Lubs, iniciou uma parceria com a Texaco, para a comercialização e distribuição desta marca de lubrificantes no nosso país. Ursa é o nome dos lubrificantes para pesados.

F

ruto da reestruturação interna que o Grupo Alves Bandeira sofreu, os lubrificantes passaram a ser considerados como um dos “core business”, ficando a responsabilidade desta área na AB Lubs. Dessa forma, a AB Lubs assume­‑se no mercado como “especialista em soluções de lubrificação”, um chavão que a empresa quer levar ao extremo no sentido em que “qualquer que seja a proposta de lubrificação que o cliente nos faça, a AB Lubs terá a resposta adequada e a solução especifica para ele”, afirma o administrador executivo do Grupo Alves Bandeira, José Monjardino, dizendo ainda que “o nosso compromisso é sermos precisamente especialistas em soluções de lubrificação. É dessa

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PÓS-VENDA PESADOS

forma que nos queremos assumir no mercado, junto dos nossos clientes sejam eles retalhistas de peças, oficinas, frotistas ou outros”. A AB Lubs recorre a todo o conhecimento do mercado que o Grupo Alves Bandeira detém nesta área há muitos anos, como também às recentes fusões dos negócios de lubrificantes do próprio Grupo com a Petroibérica e com a Iberazória. Apesar de já ter muita experiência em lubrificantes, até porque a AB Lubs já detinha uma marca própria de lubrificantes e já comercializava lubrificantes de diversas marcas, a aposta foi na representação de uma “nova” marca premium, em exclusivo, para o mercado português.

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TEXACO Foi dessa forma que nasceu a parceria entre a Cepsa e o Grupo Alves Bandeira (já antes parceiras em diversos negócios) para que a AB Lubs pudesse comercializar a Texaco no mercado português. A aposta nesta marca deve­‑se ao facto de ter produtos de elevada qualidade, uma gama muito completa e atual (em ligeiros e pesados), aprovações técnicas, informações técnicas, imagem e um forte apoio comercial e de marketing. A gama de produtos da Texaco é muito vasta, querendo a AB Lubs, como especialista em soluções de lubrificação, disponibilizar no


O PONTO DE VISTA DA CEPSA

O

mercado não só lubrificantes para veículos ligeiros, pesados, motos máquinas agrícolas e indústria, como também os anticongelantes, as massas lubrificantes, os fluídos para transmissões automáticas, líquidos de travões, lubrificantes para transmissões e diferenciais, bem como diversos óleos multifuncionais.

URSA A marca Ursa corresponde à gama de lubrificantes Texaco para motores de veículos comerciais e pesados. A Texaco trabalha em parceria com alguns dos principais construtores de veículos pesados no desenvolvimento dos seus produtos, estando a gama Texaco Ursa aprovada pelos principais construtores.

CONTACTOS AB LUBS 231 244 200 geral@ablubs.pt www.ablubs.pt

A gama de lubrificantes Ursa foi especialmente desenvolvida para oferecer máxima proteção a veículos e equipamentos e conta com um completo portfólio de produtos premium. Os lubrificantes de motor Ursa Ultra são formulados com a exclusiva tecnologia IsoSyn. Os produtos com tecnologia IsoSyn são elaborados com aditivos de alta performance e proporcionam ao motor uma proteção em períodos prolongados de mudança de óleo, máxima durabilidade e redução de custos operacionais. Para os veículos ligeiros a Texaco disponibiliza os lubrificantes Havoline que não só cumprem as aprovações dos principais construtores de automóveis, como em alguns casos superam essas mesmas aprovações. Este lubrificantes premium são acompanhados por um enorme suporte técnico dado pela AB Lubs em Portugal aos seus clientes. Refira­‑se ainda que a AB Lubs dispõe de uma marca própria de lubrificantes, com um posicionamento diferente dos lubrificantes Texaco, que se enquadra na lógica de ser um especialista em soluções de lubrificação.

acordo para a importação e comercialização das gamas lubrificantes Texaco no mercado nacional, foi feito entre a Cepsa e a AB Lubs. Isto porque a empresa espanhola adquiriu os ativos e operações da Chevron para Portugal e Espanha e tornou­‑se representante oficial da marca para a Península Ibérica, assumindo o direito de comercializar os produtos Texaco, que tem procurado expandir e promover. “Conhecemos bem a dinâmica da AB Lubs no mercado português e estamos certos de que o empenho e profissionalismo da Cepsa são uma garantia para o sucesso da importação e distribuição dos lubrificantes Texaco, na certeza de que estamos perante produtos de elevada qualidade tecnológica e que constituirão uma clara mais­‑valia para o setor”, explica Gerardo Lorenzo, da Cepsa. A Cepsa é líder no segmento dos lubrificantes, ao comercializar mais de 235.000 toneladas de lubrificantes, fluídos de refrigeração, óleos base e parafinas, o que lhe confere uma presença internacional, ao exportar para a Europa e outros mercados em crescimento, nomeadamente América Latina e Ásia. “Uma das grandes mais valias da Texaco é que os produtos desta marca são formulações próprias. Mesmo as fábricas que estão a trabalhar com a licença da Chevron, como é o caso da Cepsa, utilizam as formulações da Texaco”, refere Gerardo Lorenzo, responsável de mercado da Cepsa, adiantando “que também em todos os produtos das nossas marcas Havoline e Ursa são usadas tecnologias e patentes próprias”.

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PÓS-VENDA PESADOS

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MERCADO KRAUTLI - VDO

Krautli desenvolve rede estruturada nos tacógrafos Desde 2014 que a Krautli tem vindo a dinamizar a rede de “Serviços Oficiais Autorizados VDO”, ao nível dos tacógrafos. Em 2015 a rede já contempla cerca de 40 aderentes. { TEXTO PAULO HOMEM }

A

tenta ao mercado e à desestruturação de muitas empresas ligadas ao ramo do tacógrafos, decidiu a Krautli, como representante da VDO, repensar o projeto de rede de instaladores oficiais de tacógrafos VDO desde as “fundações até ao telhado”. Para esta rede de “Serviços Oficiais Autorizados VDO” os primeiros contratos começaram a ser assinados em 2015, mas o projeto que a Krautli tem vindo a trabalhar fortemente iniciou­‑se em 2013/2014. “Estamos convencidos que até ao final do primeiro trimestre de 2015 serão 50 os membros da rede”, começa por referir António Costa, Service Manager da Krautli, responsável pelo desenvolvimento da rede de “Serviços Oficiais Autorizados VDO”. Atualmente são quase 40 os aderentes, num universo de 130 instaladores de tacógrafos digitais que existem em Portugal, sendo que a Krautli tem relações comerciais regulares, através da marca VDO, com 110 empresas. Aliás, a rede de “Serviços Oficiais Autorizados VDO” é apenas dinamizada para empresas que

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PÓS-VENDA PESADOS

fazem precisamente a instalação de tacógrafos digitais. O importante, na leitura de António Costa, é que “estas empresas tenham a capacidade técnica, informática e de visão relativamente ao potencial dos tacógrafos digitais”. Num futuro a curto prazo, o objetivo da Krautli é ter cerca de 65 centos, estando presente em todas as regiões geográficas onde nesta altura a cobertura não é tão forte.

ESPECIALIZAÇÃO Um dos pontos fortes da rede de “Serviços Oficiais Autorizados VDO” é o facto de ter formação especifica em diferentes áreas que abarcam o negócio dos tacógrafos. Telemática e análise de dados, legislação (em matéria de tempos), reciclagem anual (fazem mais formação do aquela que está na lei) e formação em novos equipamentos que sejam lançados, são algumas das mais valias de estar nesta rede, como forma de “poder antecipar para o cliente final de uma forma assertiva as potencialidades dos novos tacógrafos”, explica António Costa, dizendo que “por exemplo, um centro

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técnico bem atualizado consegue informar o seu cliente frotista de que o tacógrafo lhe permitirá, em determinados casos, ganhar entre 20 e 45 minutos de condução por dia, isto é, centros técnicos mais bem informados conseguem dessa forma que os seus clientes possam rentabilizar a sua operação”. Para além destas vantagens, só os serviços oficiais é que podem dar garantias de primeiro equipamento, que os obriga a ter um stock permanente de tacógrafos para dar uma resposta rápida ao cliente, como estar sempre equipados com os equipamentos mais recentes, estando desse forma mais apetrechados com os equipamentos adequados a fazerem todo o tipo de testes.

ESTAR DENTRO DA LEI... De acordo com a mais recente lei para os centros técnicos de tacógrafos, que entrou em vigor em março passado, os mesmos são responsabilizados a nível europeu (pelas entidades componentes locais) sobre qualquer ocorrência anormal com um tacógrafo. “O


Tacógrafos Digitais

idade

Distribuição Geográfica

DISTRIBUÇÃO GEOGRÁFICA DOS CENTROS TÉCNICOS DE TACÓGRAFOS DIGITAIS

Contacto Telefónico 261 322 528

1

ertã

274 601 975

2

mbra

239 912 707

3

palhosa (Leiria)

244 613 557

4

a (Leiria)

244 723 123

5

de Lima

258 941 665

6

(Loures)

219 855 313

7

Vedras

(Maia)

228 303 457

8

egado

263 851 347

9

ços de Ferreira)

255 965 930

10

249 544 886

11

ém

219 480 962

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Daire

232 319 520

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e (Lisboa)

eu

232 469 128

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nha (Vila N. Gaia)

227 115 130

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ves

276 346 257

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Cambra

256 423 213

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hão

289 703 622

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Maior

243 996 791

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orto de Mós)

244 402 424

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ulé

289 463 703

21

6 23

a Nova Gaia)

ia da Feira

227 124 495

... E DO FUTURO 256 330 250

Negrelos

252 870 870

10 15

27 34

17

32

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11

1 30

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7

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2

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Num futuro não muito 232 949 452 distante,29o tacógrafo dgital será inteligente por 30 243 592 802 e terá comunição GPS, o que irá permitir ter uma série de dados 31 Novas 249 819 240 para análise, 234 nomeadamente na32área da geseiro 303 470 tão de frotas. “É nesta área que a preparação 33 o Ribatejo 219 581 347 dos serviços oficiais tem que ser bem realiza34 xa (Oliv. Azeméis) 256 686 168 da, pois os tacógrafos vão ter uma boa parte da 35 (Mafra) 261 961 126 informação necessária para a gestão de frotas 36 aia 229 966 629 sem ser necessário ter um equipamento adi37 (Braga) cional”, refere253 286 358 o responsável da Krautli, dizen38 res 219 820têm 861 assim possibilidade do que “os agentes de 39 que até ao gado 263 851 201 de negócio entrar em novas áreas momento não têm acesso”. É aqui que os “SerServiço Oficial viços Oficiais Autorizados VDO” irão ter uma Autorizado enorme vantagem na opinião de António Costa.

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facto de estarem muito atualizados tecnica22 eiras 255 922 058 mente, garante aos serviços técnicos autori23futuro, pois e Varzim zados VDO uma 96 703 boa1092 perspetiva de rda 238devem 365 sabem aquilo271 que ter e a24forma como 25 Costa. aga 253 672explica 787 devem trabalhar”, António

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Serviço Oficial Autorizado

Serviço Oficial Autorizado

ESPECIALISTAS EM TACÓGRAFOS

LIDERANÇA DE MERCADO

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tualmente existem no mercado 320 instaladores autorizados de tacógrafos analógicos, sendo que 67 fazem reparação dos mesmos. Em termos de digital, são 130 os operadores que fazem instalação, sendo que cerca de 110 trabalham com a marca VDO e, consequentemente, com a Krautli. “Prevemos que nos próximos cinco anos sejam mais os veículos com tacógrafo digital do que com tacógrafo analógico”, refere António Costa, revelando que “as possibilidades que os tacógrafos digitais irão trazer no futuro, com uma série de novas funcionalidades, permitem­‑nos pensar que estamos no bom caminho no trabalho que estamos a desenvolver com a rede de Serviços Oficiais Autorizados VDO”.

Serviço Oficial Autorizado

CONTACTOS KRAUTLI / VDO Service Manager: António Costa 219 535 631 a.costa@krautli.pt www.krautli.pt

PÓS-VENDA PESADOS

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MERCADO TOP TRUCK

Top Truck adere à garantia europeia de peças A rede de oficinas de pesados Top Truck em Portugal aderiu à garantia europeia de peças, válida em toda a rede desde 1 de janeiro de 2016.

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{ TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

novo serviço Top Truck entrou em vigor a 1 de janeiro de 2016 e é mais um argumento de peso para os clientes da rede de oficina multimarca de pesados do Grupo Nors. A substituição de uma peça com algum problema passa a poder ser feita em toda a rede europeia Top Truck, um argumento de peso que equipara esta rede multimarca à rede oficial dos fabricantes. “Além da Assistência Europeia 24H que a Top Truck já lançou no ano passado e que tem apresentado excelentes resultados, a maior rede de oficinas multiparta para pesados lança agora mais um serviço que procura colmatar uma lacuna existente quando comparada com as oficinas dos fabricantes ­‑ uma competente e eficaz garantia de peça a nível europeu”, explica Miguel Ribeiro, gestor da rede. Para a ativação desta garantia, a oficina Top Truck terá apenas que recorrer à atual plataforma online exclusiva da rede e iniciar o processo, preenchendo as informações básicas do

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PÓS-VENDA PESADOS

veículo, da reparação original e os documentos que comprovam a data de aquisição e montagem da peça em questão. Este formulário é então enviado e tem início todo o processo internacional que visa garantir não só a condução de todo o processo na oficina estrangeira, como garantir o pagamento de eventuais custos relacionados com a avaria e a reparação. Existem, naturalmente, algumas condições que têm que ser verificadas, como explica Miguel Ribeiro. “Os componentes abrangidos por esta garantia têm que ser aplicados – originalmente – numa oficina Top Truck”. Além disso, prossegue, “o veículo avariado tem que se encontrar a mais do que 100 km da oficina Top Truck que originalmente aplicou a peça avariada”. Importa ainda referir que a mão­ ‑de­‑obra desta garantia cobre apenas a substituição da peça avariada por uma nova e esta garantia não pode ser ativada em situações relacionadas com a manutenção do veículo nem cobrirá outras situações que não estejam

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relacionadas com a peça avariada. “Estamos convencidos que este é mais um grande passo da rede Top Truck no sentido de oferecer ao mercado um serviço cada vez mais completo, adaptado às necessidades de todas as frotas, com rapidez, eficácia e competitividade”, explica Miguel Ribeiro, que gere uma rede atualmente com 17 oficinas em Portugal. Na Europa a rede conta com mais de 550 oficinas em mais de uma dúzia de países.

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Rapidez na descarga dos dados A Inosat disponibiliza para todas as frotas que utilizam tacógrafos digitais no seus camiões o InoTacógrafo que permite monitorizar em tempo real e descarregar os dados sem ter de ir ao veículo. { TEXTO PAULO HOMEM }

E

xiste cada vez mais dificuldade em gerir os tempos de condução e de descanso dos motoristas. Sempre que existem multas elas são pesadas e nem sempre defensáveis. Por sua vez, o gestor de frota tem também uma dificuldade crescente em gerir esses tempos de condução e de descanso dos motoristas para dessa forma poder atribuir e gerir o serviço por todos eles. Por outro lado, torna­‑se fastidioso tem de ir a cada veículo para efetuar a descarga dos dados dos tacógrafos e dos cartões do condutor. Por tudo isto, a Inosat, empresa com larga experiência na gestão de frotas de pesados via GPS, lançou o InoTacógrafo, uma solução que através da ligação do tacógrafo digital à unidade Inofrota instalada no veículo, permite às empresas obter toda a informação em tempo real e ainda efetuar a descarga remota dos dados do tacógrafo e do cartão de condutor.

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A Inosat disponibiliza esta solução que é constituída por dois módulos que poderão ser implementados em conjunto ou separadamente ou ainda integrados no sistema de localização e gestão de frota Inofrota BIZ.

TRANSFERÊNCIA AUTOMÁTICA O InoTacógrafo transfere automaticamente e com segurança os arquivos do tacógrafo digital e do cartão de condutor, sem que haja a necessidade de ir ao veículo. A descarga remota de dados é realizada automaticamente a partir de qualquer lugar, cumprindo com todos os requisitos técnicos e lega is da Un ião Eu ropeia, a fi m de ev ita r penalidades e eliminar a necessidade da presença física do veículo na sede. A descarga remota pode ser feita pelo cliente, que ao ligar­‑se ao sistema com o seu Cartão de

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Empresa descarrega os dados, sendo responsável pela sua conservação e segurança. A descarga remota pode também ser feita pela Inosat. Desta forma, o frotista disponibiliza à Inosat um Cartão de Empresa e a descarga dos dados será efetuada de forma automática, ficando a Inosat com a responsabilidade da custódia (conservação e segurança) dos dados.

EM TEMPO REAL De acordo com a Inosat, o InoTacógrafo é a única solução que, em tempo real, permite ao frotista ter o controlo absoluto sobre os tempos de condução e períodos de descanso dos seus condutores e efetuar a descarga obrigatória dos dados sem ter de se deslocar aos veículos. Para além disso, com esta solução é feita a leitura em tempo real das infrações, dos alar-


“GERIR MAIS EFICAZMENTE A FROTA” ANTÓNIO MAGALHÃES Gestor de Produto Inosat Qual a razão que levou a Inosat a lançar no InoTacógrafo? A principal razão foi constatarmos que o método utilizado pelas empresas para a recolha legalmente obrigatória dos dados do tacógrafo criava problemas operacionais pois obrigava que alguém se deslocasse a cada uma das viaturas para efetuar a referida recolha. Tendo a Inosat soluções que permitem a recolha de vários dados da viatura em tempo real e de forma remota tornou­‑se relativamente fácil aplicar a nossa tecnologia para resolver esta dificuldade dos clientes. O InoTráfego destina-se a todo o tipo de frotas ou a frotas de pesados com alguma tipologia? O InoTacógrafo destina­‑se a todas as viaturas que possuam tacógrafos digitais compatíveis. Como é comercializado este produto / serviço? Diretamente, através de agentes ou por outro meio? O Inotacógrafo é comercializado através da venda direta ao cliente. Só pode ter o Inotacógrafo quem tem o Inosat? O cliente pode adquirir o InoTacógrafo como solução independente ou como módulo integrante das soluções Inofrota. Em que medida este produto / serviço ajudará as frotas na redução de custos? A partir do momento em que não tem de se deslocar a viatura à empresa para efetuar as descargas dos dados do tacógrafo e/ou do motorista ou deslocar alguém (com o cartão da empresa necessário para efetuar as referidas descargas) às viaturas começa­‑se a contabilizar a poupança. O facto de ser possível obter em tempo real a leitura dos dados e saber os tempos de condução disponíveis e prever os tempos de descanso obrigatórios permitirá gerir mais eficazmente a frota e evitar multas por incumprimento dos tempos de condução e descanso.

mes e da disponibilidade para conduzir e da previsão dos tempos de descanso. Refira­‑se que a implementação do InoTacógrafo só é possível em modelos de tacógrafos digitais e para a descarga remota é indispensável que a porta do tacógrafo, utilizada para o efeito, esteja ativa.

DADOS No InoTacógrafo estão incluídos uma série de relatórios, logo a começar por um resumo das atividades. Trata­‑se de um relatório que mostra a informação do tacógrafo para a semana em curso, indicando por dias o tempo de condução, os quilómetros percorridos, o tempo disponível de trabalho e descansos de condução. Também se pode visualizar o início da jornada e o final da mesma, indicando­‑se com “?” quando a jornada ainda não estiver finali-

zada. Podem­‑se consultar vários veículos em simultâneo. Outro relatório possível é o da atividade das pessoas, em que mostra em relação ao veículo escolhido as atividades de cada um dos motoristas que o utilizaram (de acordo com o tacógrafo). Existem ainda relatórios de detalhe da atividade, quilómetros entre datas, de inserção / extração de cartão de motorista, bem como gráficos diversos.

CONTACTOS INOSAT 214 342 410 info.inosat@inosat.com www.inosat.pt

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PRODUTO DELPHI

Novo software Delphi A Delphi apresentou uma série de novidades para a área dos veículos pesados, nomeadamente o Delphi DS, um rápido e intuitivo software que leva o diagnóstico a outros patamares.

O

software Delphi DS é um software de diagnóstico que incrementa a informação técnica e o nível de diagnóstico em camiões, autocarros e outros veículos comercias pesados. Trata­‑se de uma ferramenta de diagnóstico de grande eficiência que inclui funcionalidades como a identificação automática da centralina (ISI), teste global (ISS), assim como caraterísticas distintivas como os ajustes do parâmetros, diversas configurações e ajustes e calibrações, para um diagnóstico mais rápido e preciso. Importante é a sua compatibilidade com uma extensa base de dados com mais de 47 fabricantes industriais em mais de 57.000 sistemas diferentes.

FUNÇÕES

GAMA A gama Delphi DS é composta por diversas plataformas, que permite adaptar este diagnóstico às necessidades das oficinas e do seu volume de trabalho. A base da oferta é o DS150E, em que apenas é disponibilizado o software e no qual as oficinas poderão utilizar o seu próprio computador em ambiente Windows, reduzindo dessa forma o investimento inicial. O DS350E é uma solução que inclui um PC convertível em Tablet com um monitor de 10 polegadas e que funciona em ambiente Windows 7. Com a mais recente tecnologia, o DS450E utiliza um Tablet com Windows profissional e um monitor de 10,1 polegadas. No topo da oferta está o DS650 E, também ele com um tablet de 10,4, com proteção robusta e asa integrada.

São diversas as principais funções do software Delphi DS. Para além de uma enorme cobertura dos mais diferentes sistemas, este sistema faz o reset de manutenção, lê e apaga códigos de erros, faz a leitura de parâmetros em modo gráfico e também em modo numérico, faz um testes global, automático e global das ECU´s, realiza programações, ajusta e ativa componentes, codifica unidades, arquiva (pode­‑se imprimir) as informações de diagnóstico, grava os parâmetros sem necessidade de um ter computador anexo, faz a identificação dos veículos pelo VIN, monotoriza a voltagem da bateria e faz as atualizações online.

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Todos os kits da gama incluem o PC selecionado, o Delphi VCi, USB (com cabo de segurança), mala de transporte, sendo que adicionalmente pode ser adquirido o software CAR.

VANTAGENS Diz a Delphi que estes equipamentos possuem um novo tipo de proteção através de um mini USB Dongle que está emparelhado evitando­ ‑se, dessa forma, a pirataria. O software, de fácil instalação, não caduca, tendo a Delphi a responsabilidade de o atualizar pelo menos três vezes por ano com novos fabricantes, modelos e/ou funcionalidades. A possibilidade de ter o software Car e Truck no mesmo interface, acaba por ser uma vantagem, pois evita­‑se ter duas plataformas. Para não existirem duvidas na sua operação, o software disponibiliza instruções detalhadas que permitem ao profissional um guia informativo ao nível dos ajustes e das codificações. Este software possui também a função de gerar informações em tempo real e existe ainda a assistência técnica com suporte remoto para solucionar todos os problemas não só com o software como também com o hardware.


Onde o aftermarket faz neg贸cio.


DOSSIER GROSSISTAS DE PEÇAS PARA PESADOS

A importância da dimensão Os grossistas de peças para veículos pesados são dos mais importantes players quando se fala em manutenção e reparação independente de camiões, autocarros e afins. Fomos conhecer a forma como operam no mercado. { TEXTO PAULO HOMEM }

N

ão são muitos os grandes operadores de peças de aftermarket que operam com as empresas de manutenção e reparação de veículos pesados e com as frotas de pesados que têm oficinas internas. São, contudo, operadores suficientes para que se assista no mercado a uma concorrência intensa, maioritariamente focada no preço. Porém, como poderá ler nas páginas seguintes, existem muitos outros argumentos para que o foco do negócio seja desviado do preço, nomeadamente o serviço e a disponibilidade

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PÓS-VENDA PESADOS

de stock. Mas há mais. O veículo pesado é, quase sempre, uma ferramenta de trabalho, pelo que a sua imobilização custa dinheiro. Como tal, nos grossistas de peças para pesados, não se arrisca muito em peças de menor qualidade. Também existem, mas nos operadores por nós contactados, todos apostam muito nas principais marcas de peças de aftermarket. Alguns passaram a ter marcas próprias de peças, mas em quase todos os operadores a aposta foi muito para o material de desgaste e,

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portanto, apresentam linhas muto “curtas”. Nas próximas páginas, apresentamos o que os responsáveis dos grossistas pensam da evolução do negócio numa primeira fase, para depois serem abordados as questões internas de cada empresa. As empresas que participaram neste trabalho, e que são muito representativas no negócio de peças para veículos pesados, permitiram ficar a conhecer um pouco mais sobre o mercado. É esta informação que lhe trazemos nas páginas que se seguem.


RECAMBIOS BARREIRO

PAULO CASTRO (DIRETOR COMERCIAL)

1 ­‑ É um mercado altamente competitivo, com elevado nível de profissionalismo, mas com oportunidades de negócio. Tudo isto leva­‑nos a uma exigência constante de sermos cada vez mais competentes e profissionais, no desempenho e desenvolvimento da nossa atividade. Cada vez mais o cliente procura material de qualidade premium e um serviço de excelência. 2 ­‑ Não existe mercado sem concorrência, o que obriga Recambios Barreiro ser um parceiro responsável, profissional e exímio na qualidade de serviços.

continuar com esta forma de estar e atuar, com os melhores parceiros e respeitando toda a cadeia de distribuição, Relativamente à concorrência respeitamos todos os operadores da mesma forma, e achamos que todos merecem estar no mercado. 3 ­‑ Penso que a tendência não será para crescer mas logo veremos, sendo que estamos preparados. 4 ­‑ Disponibilidade de stock, preço competitivo e serviço, além de quando o cliente necessita termos a peça na hora.

CIVIPARTS

PEDRO TORRES (DIRETOR COMERCIAL)

1 ­‑ É um mercado muito competitivo e dinâmi-

3 ­‑ A nível de oportunidades ainda existem zonas geográficas estratégicas para crescer; em relação às ameaças é a atual conjuntura económica do País. 4 ­‑ Ao trabalhar com a Recambios Barreiro os clientes têm ao seu dispor um serviço de elevada qualidade, disponibilidade de stock, qualidade de produto e uma equipa de excelentes profissionais, prontos para dar uma boa resposta as solicitações dos clientes.

MERCADO 1 ­‑ Qual a análise que faz do merca‑ do português de peças de after‑ market de pesados?

MOTORBUS

JOEL LEBRE (GERENTE)

1 ­‑ Depende sempre da urgência do cliente, se o cliente puder esperar o preço é o mais importante, senão é a disponibilidade.

3 ­‑ Oferta de pacotes de manutenção incluídos

2 ­‑ Considera que existem dema‑ siados operadores de peças after‑ market de pesados em Portugal?

3 ­‑ Que ameaças e oportunidades existem para o mercado de peças aftermarket de pesados? 4 ­‑ Objetivamente, qual a mais va‑ lia que os clientes têm em trabalhar com a vossa empresa e não com a concorrência?

co e onde se nota uma tendência para valorizar o imediato com opções que por vezes comprometem a fiabilidade, durabilidade e economia a médio e longo prazo. O foco está no preço, qualidade e no serviço, embora os clientes valorizem mais uns que outros. 2 ­‑ O mercado valoriza e justifica a diversidade de operadores existentes no mercado, ainda que possam apresentar ofertas mais dedicadas a determinados produtos e setores de atividade. Existe muita diversidade. De forma a cobrir toda a nossa oferta necessitamos de considerar várias empresas e geografias.

2 ­‑ Os principais operadores que estão presentes no nosso mercado apostaram todos nas marcas próprias, excepto nós. Pretendemos

na venda de veículos novos implicam especial atenção, sendo uma solução concorrente valorizada pelos clientes. No entanto, a oferta de produtos de qualidade, a dinâmica e uma oferta completa permite oferecer aos clientes uma solução igualmente capaz e competitiva. A tendência de otimização de frotas e rotas indica­‑nos o contrário, até pelo desenvolvimento de grandes grupos que o impõem. 4 ­‑ A Civiparts fornece os produtos para a manutenção e reparação das viaturas dos seus Clientes, procurando identificar e satisfazer as suas necessidades, sugerindo a solução mais racional do ponto de vista técnico e económico, sempre com energia, paixão, humildade e respeito.

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DOSSIER GROSSISTAS DE PEÇAS PARA PESADOS

PRODUTO 1 ­‑ Qual a gama de produtos / mar‑ cas principais que comercializam em Portugal?

2 ­‑ Possuem alguma marca pró‑ pria? Se sim, qual a extensão de gama? 3 ­‑ Qual a mais recente novidade de produto que lançaram no mercado? 4 ­‑ Qual é a logística que possuem em Portugal?

5 ­‑ Quais são os vossos principais clientes?

COPEROL

ANA LUÍSA COSTA (DIRETORA GERAL)

1 – O mercado está a recuperar devido à envolvente económica e social que se vive atualmente em Portugal... que está a melhorar a cada dia. A banca recuperou a confiança, as exportações estão mais fortes, existe maior poder de compra e a construção começa a recuperar o ritmo. Tudo isso ajuda a que o crescimento possa começar e venha a dar frutos quer no setor do aftermarket de pesados, quer em nos outros sectores económicos.

mo faz a outra carateristica principal para que a Coperol seja uma empresa sólida no mercado.

BPN

RAMIRO SANTOS (DIRETOR GERAL)

1 ­‑ O mercado em Portugal está consolidado, o elevado nível de conhecimento do mercado faz com que hoje tenhamos que ter o melhor preço, a melhor qualidade e o melhor serviço, este é o nosso foco. 2 ­‑ O mercado tem espaço para os operadores que existem, contudo existe uma forte dinâmica que leva os operadores a competirem muitas vezes com base no preço. 3 ­‑ No mercado das peças a principal ameaça é a tendência para os contratos de manutenção, por outro lado os transporte rodoviários tem um peso grande na distribuição o que constitui uma oportunidade, a previsão é de crescimento do mercado.

2 ­‑ O mercado está bem preenchido, existindo, inclusivamente, intervenientes em excesso que dificultam a rentabilidade deste setor. 3 ­‑ Os principais desafios para o setor são conseguir estar à altura das necessidades dos intervenientes. 4 ­‑ No que à Coperol diz respeito a qualidade está sempre presente e garantida porque nos orgulhamos de ter dos melhores profissionais que este setor de mercado pode oferecer. O que faz a diferença é a nossa capacidade técnica e profissional aliada a um atendimento personalizado a cada cliente. O nosso stock e permanente renovação e inovação no mes-

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4 ­‑ As marcas dos produtos que distribuímos são praticamente todos primeiro equipamento, o que torna as nossas soluções iguais às originais, respostas e entregas rápidas, ao melhor preço, fazem a diferença.

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6 ­‑ Para além das peças que mais valias oferecem aos vossos clien‑ tes? 7 ­‑ Dispõem de algum site de ven‑ das de peças aftermarket B2B?

RECAMBIOS BARREIRO

PAULO CASTRO (DIRETOR COMERCIAL) barreiroportugal@recambiosbarreiro.com www.recambiosbarreiro.com 229 999 271

1 ­‑ Ao nível da gama de produtos, trabalhamos toda a gama de produto que esteja ligado com o camião e o semi­r reboque (Travagem, Suspensão, Caixas de velocidades, Motor, Direção, Filtros, Lubrificantes, Ar condicionado, Refrigeração, Electricidade e Embraiagem). A aposta na qualidade das marcas que comercializamos é a nossa principal bandeira. Entre as principais marcas premium que trabalhamos, destacamos as seguintes: Wabco, Knorr, Sachs, Valeo, Mann Filter, Behr Hella, Jurid, Ferodo, Timken, SKF, Fag, ZF, Saf, BPW, Meritor, Covind, Gates, FTE, Federal Mogul, Jost, Shell, Iada, Diesel Technic, Febi, GoodYear, Varta, entre outras. 2 ­‑ Temos uma marca própria do nosso Grupo “AXCAR”. Esta marca engloba os seguintes produtos: Pastilhas de Travão, Discos de Travão, Baterias e Anticongelante. 3 ‑­ Nestes 68 anos de existência da Recambios Barreiro, sempre trabalhamos marcas Premium, o que consideramos ser uma das razões que nos distingue no mercado, pois defendemos que a qualidade do produto é fundamental. Nesta linha de pensamento incorporamos


recentemente no nosso portfólio a marca Ajusa (Juntas de motor), Contitech (correias), Fleetguard (filtros), Bosch (motores de arranque e alternadores), Hella (motores de arranque e alternadores) e Axcar, marca do nosso grupo (pastilhas de travão, discos de travão, baterias e Anti­‑Congelante), produto fabricado por uma marca Premium.

das técnicas. Para possibilitar uma resposta imediata, os nossos comerciais estão munidos de um iPad, com o nosso sistema informático, catálogos de produtos, informação técnica e ofertas. Conscientes da importância da formação, informação e o apoio técnico diário, a Recambios Barreiro lançou 2 conceitos, para as oficinas de pesados criou a rede RBTRUCK e para as frotas de pesados com oficinas próprias implantou o programa FLEETMASTER. 7 ­‑ Não dispomos de site de vendas.

valências, com destaque para o serviço de identificação para as sete marcas principais na hora que o cliente mais necessita. 7 ‑­ Este ano alteramos o nosso site institucional e temos em mente disponibilizarmos em breve um website B2B para o cliente.

MOTORBUS

1 ­‑ A nossa gama de produtos abrange as peças e componentes para Suspensão, Direção, Motor, Embraiagem, Elétrico, Carroçaria Camião, Carroçaria Autocarro, Caixa/Direção/Diferencial, Travagem, AdBlue, Lubrificantes, Anticongelante, Equipamentos Diagnóstico, Equipamentos Oficinais, entre outros.

JOEL LEBRE (GERENTE) motorbus@motorbus.pt 227 300 230 www.motorbus.pt

4 ­‑ Atualmente dispomos de uma frota de mais de 50 veículos comerciais e 2 camiões, que opera entre Portugal e Espanha, que nos permite um serviço de excelente qualidade, tanto a nível das nossas delegações, como no serviço de entregas aos nossos parceiros comerciais. Todas as nossas delegações são abastecidas diariamente. Fazemos entregas bi­‑diárias aos nossos clientes e para complementar este serviço, recorremos também a operadores logísticos. Em Portugal dispomos aproximadamente de 3.500m² de área de armazenagem distribuído por 3 armazéns (Matosinhos, Albergaria­‑a­ ‑Velha e Leiria) onde comercializamos 9000 artigos diferentes, para servir uma carteira de 1500 clientes. Para o acompanhamento técnico e o apoio na identificação das peças contamos com 8 comerciais internos e 4 comerciais externos. 5 ­‑ Os principais clientes da Recambios Barreiro são: retalhistas de peças, frotas de pesados, empresas autónomas com frotas de pesados e comerciais e oficinas de pesados, sem esquecer o pós venda oficial das marcas de pesados. 6 ­‑ Para a Recambios Barreiro o acompanhamento técnico e apoio na identificação das peças é fundamental, o que lhe permite um correto fornecimento das peças aos seus clientes, resultando daí, uma taxa de devolução de material muito baixa. Consideramos também ser este mais um fator de distinção junto dos nossos parceiros comerciais, conseguindo graças não só aos recursos técnicos de que dispomos mas, acima de tudo, à excelente equipa de profissionais que temos a colaborar connosco. Os nossos comerciais externos fazem um acompanhamento diário à nossa carteira de clientes, procurando saber junto deles quais as suas necessidades de produto e as suas dúvi-

1 ­‑ A Motorbus é um dos players no mercado de pesados. Comercializamos todo o tipo de peças para veículos pesados e outros produtos tais como lubrificantes, Ad­B lue e anti­ ‑congelantes, bem como outro tipo de produtos associados. Somos distribuidores das principais marcas que trabalham no primento equipamento, como Wabco, Textar, Sachs, Mann, KS, Mahle, Valeo, Victor­‑Reinz, Behr, Hella, Meritor, Dinex, Timken, Konsberg, entre outras. 2 ­‑ Não possuímos nem está nos nossos horizontes. Sempre trabalhámos e queremos continuar a trabalhar com marcas de prestígio para oferecer ao cliente o melhor produto.

3 ­‑ Em termos de produtos, nos últimos meses fizemos uma grande aposta em produtos da marca Iveco com aumento de stock e disponibilidade, como também ao nível dos catalisadores para todas as marcas que atualmente já dispomos em stock para todas as marcas e que queremos trabalhar em força para o próximo ano juntamente com o nosso parceiro Dinex. 4 ­‑ Atualmente dispomos de uma área de armazém de 3.000 m 2 e entregamos em 24 horas para toda a península e Ilhas. 5 ­‑ Atualmente a esse nível encontram­‑se bastante dividido juntamente com a área dos autocarros. 6 ­‑ Sim, atualmente oferecemos uma série de

CIVIPARTS

FERNANDO MENDES (GESTOR DE PRODUTO) civiparts@civiparts.com 218 612 000 www.civiparts.com

2 ­‑ A nossa marca própria é a ALEA. A gama de produtos da ALEA abrange: Suspensão, Direção, Travagem, Motor, Embraiagem. Transmissão, Sistema Elétrico, Cabine e Acessórios, Produtos de Limpeza e Anticongelante. 3 ­‑ Anticongelante ALEA. 4 – A Civiparts tem uma rede de 8 lojas (Braga, Leça da Palmeira, Albergaria, Leiria, Carregado, Lisboa, Seixal e Faro), que cobrem todo o território nacional. A nossa base logística é o Armazém central localizado em Lisboa. 5 ­‑ Pela cobertura nacional que temos através das oito lojas, trabalhamos todo o mercado. Trabalhamos com clientes de oficinas, frotistas e não frotistas, com e sem oficina própria. Os Clientes Frotistas de Autocarros são os que têm mais expressão em termos de faturação, ainda que possam estar em grupos com atividade extensível ao transporte de mercadorias onde somos igualmente especialistas. 6 ­‑ Oferecemos a oferta mais completa do aftermarket de pesados. Oferta completa e complementar de produtos, um plano anual de Formação, Garantias, Centro de Apoio Técnico, Rede de Oficinas Europeia, Solução europeia de assistência, garantia de reparação e pagamento a frotas. 7 ­‑ Estamos a reformular a nossa plataforma web e muito em breve vamos disponibilizar novas soluções de compra de peças que respondam às necessidades dos nossos clientes.

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DOSSIER GROSSISTAS DE PEÇAS PARA PESADOS

COPEROL

ANA LUÍSA COSTA (DIRETORA GERAL) 219 898 730 dcosta@coperol.com www.coperol.com

1 – Vendemos todas as grandes marcas do aftermarket com um oferta muito extensa e um catálogo muito completo. Comercializamos também peças de origem sempre que o mercado alternativo não tem resposta para as necessidades dos clientes, ou então quando os clientes nos fazem esses pedidos específicos. Muitos dos nossos fornecedores são, inclusivamente, fornecedores das próprias origens. Devo salientar que todas as peças que comercializamos são qualidade, sendo totalmente semelhantes ou compatíveis com as que as origens fornecem. 2 – Sim. Temos a marca própria Coperol.

exige conhecimento, responsabilidade e por ser muito profissional torna­‑se urgente que seja adquirida informação no mais curto espaço de tempo. O grande desafio é conseguir estar à altura dessas inovações diárias. O incremento contínuo de novos fornecedores e serviços também faz parte do dia a dia dos responsáveis desta empresa. 4 – Em Portugal temos oito lojas e três oficinas. Em Angola, temos uma delegação e temos outra na Guiné Bissau. Ao todo, temos 13 pontos de venda entre lojas e oficinas. 5 – Oficinas de pesados e os frotistas em geral que fazem manutenção aos seus veículos. 6 – Estamos neste mercado há 27 anos e, por isso, temos maturidade suficiente para saber o que satisfaz ou não as exigências das viaturas que servimos. Porém, temos apostado muito em formação constante apoiada nos fornecedores. 7 ­‑ Está em curso.

BPN

RAMIRO SANTOS (DIRETOR GERAL) 244 830 560 bpn@bpn.com.pt www.bpn.com.pt

1 ­‑ As principais gamas são: embraiagens,

3 – Os novos produtos e serviços prendem­‑se com a oferta que os nossos fornecedores nos podem oferecer, baseando­‑se nos veículos mais modernos e cada vez mais eletrónicos. Estar em cima da inovação em termos tecnológicos é a grande aposta num setor que tem muito de tradicional. As implementações demoram tempo e por se tratarem de algo que

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PÓS-VENDA PESADOS

material de refrigeração, nomeadamente radiadores de água, óleo e ar, filtros, material de colisão, calços, pastilhas e discos de travão, material de suspensão e direção e ainda material de motor. As nossas principais marcas são a Sachs, Behr, MannFilter, Aspro Hella, TTC, Truckparts, Kongsberg, Lemforder e Mahle. 2 ­‑ Sim, a Truckparts e a Aspro são marcas próprias. A Truckparts é a nossa linha de pastilhas de travão e discos, a Aspro é material de colisão.

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3 ­‑ A incorporação de novos produtos é uma constante, a evolução dos camiões e dos seus componentes leva­‑nos a estar em permanente evolução.

4 ­‑ Em Portugal estamos sediados em Leiria, temos armazéns em Matosinhos e no Carregado, todas as unidades de negócio possuem stock para entrega imediata, contudo os clientes que não pretenderem deslocar­‑se às nossas instalações estamos preparados para fazer entregas nas instalações dos nossos clientes, as unidades de negócio possuem uma equipa comercial para assistirem os clientes da região. 5 ‑­ Os nossos principais clientes são as empresas de transporte com oficina própria, as oficinas independentes, bem como as oficinas representantes de marcas e os retalhistas de peças. A maior fatia das vendas está nos grandes transportadores. 6 ­‑ A formação foi desde sempre uma aposta da BPN, que mantemos, como meio de apoio técnico aos nossos clientes, o serviço que prestamos ao nível do atendimento, identificação e acompanhamento constitui uma mais valia. 7 ­‑ No nosso site www.bpn.com.pt é possível identificar as referên0cias de peças disponíveis, contudo o B2B é o próximo passo, esse é o caminho natural.


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PERSONALIDADE DO MÊS CARLOS MARQUES (RECAUCHUTAGEM 31)

“O problema é o preço a que os pneus chineses chegam à Europa” A concorrência entre fábricas de recauchutagem sempre existiu e, por isso, Carlos Marques, CEO da Recauchutagem 31, lamenta que as autoridades continuem a permitir que “os chineses continuem a colocar os seus pneus na Europa sem qualquer restrição e a fazer dumping de preço”. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

U

ma das áreas de maior influência no negócio dos pesados é a dos pneus que, com a diminuição dos quilómetros percorridos, viu o consumo perder algum fulgor. Carlos Marques, CEO da Recauchutagem 31, fala do estado atual do mercado, mas também do investimento que fez na sua fábrica. O responsável por uma das marcas com mais tradição em Portugal, a Fedima Tyres, orgulha-se de ter a oferta mais diversificada do mundo em pneus recauchutados. O problema é que não consegue vender os seus pneus para todo o mundo, apesar das constantes solicitações. A concorrência desleal e as leis de proteção em vários mercados prejudicam o negócio. Desde 1969 já foram produzidos mais de 25 milhões de pneus em Alcobaça. Que relação tem com as transportadores e as frotas? Os pesados são uma parte muito importante do nosso negócio. Mas ao longo da nossa história fizemos sempre uma distinção entre postos de pneus e consumidor final. A nossa empresa tem dado preferência aos postos de pneus, com os quais trabalhamos de forma muito próxima. Ao fazer esta distinção não queremos entrar em conflito com os nossos postos e não podemos ir diretamente visitar os seus clientes. É uma opção que fizemos. Porém, o mercado tornou-se demasiado agressivo e praticamente já não há um distinção entre o que é consumidor final e o que é agente. Todos

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tentam vender a quem quer comprar e esse é um dos problemas do mercado. Isso é uma consequência da redução de consumo de pneus? Nos camiões há menos trabalho em toda a Europa, porque há menos quilómetros percorridos e as empresas estão a tentar redimensionar-se para se adaptarem ao mercado que existe atualmente. Já fizemos 55% de exportação e hoje há uma concorrência muito grande, em especial com os pneus chineses, que continuam a entrar com dumping visível, porque colocam no mercado pneus novos a um preço mais baixo do que um pneu recauchutado. Neste momento o problema no setor não é a concorrência entre fábricas de recauchutagem, porque sempre existiu. O nosso grande problema é a facilidade com que entram os pneus chineses, com preços abaixo de custo de produção. Há muitos anos que nos entregámos aos países asiáticos em termos económicos e com isso estamos a destruir o tecido empresarial e riqueza das empresas europeias. É um erro estratégico, com consequências e não vai acabar bem. Insisto que é importante haver algumas barreiras alfandegárias na Europa, porque nós sofremos com isso no sentido oposto. Por exemplo, recebi uma proposta da África do Sul, mas para lá eu não posso vender. Para África, em países como Marrocos e Argélia não podemos vender, mas eles podem vender para a Europa. Não temos proteção nenhuma do nosso mercado.

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A pressão incorreta nos pneus e a carga excessiva continuam a ser problemas neste setor


Isso fez com a vossa fatia de exportação diminuísse? Hoje estamos com cerca de 50% de exportação, com o primeiro mercado em França, onde temos um armazém com 2500 m 2 e onde estamos há 15 anos. É um mercado muito importante para nós. Em segundo, Espanha (com dois camiões a fazer distribuição direta), e depois a Alemanha, essencialmente com pneus de competição.

Hoje um pneu novo chinês consegue ser mais barato do que um recauchutado e isso é desleal e irreal

Que garantias dão estes pneus chineses que chegam ao mercado europeu? Tudo tem um preço. Se quisermos qualidade o preço tem que ser diferente. E a grande diferença está na qualidade da borracha, que leva a um desgaste muito rápido dos pneus. Começam a aparecer pneus chineses com qualidade mas já não custam o mesmo preço que os outros. Mas se for uma empresa organizada não anda com pneus chineses porque verifica que os pneus europeus de topo, mais caros na compra, no fim da sua vida, têm um custo por quilómetro mais barato. As empresas com mais dificuldades só se preocupam com o momento e se podem comprar um pneu por 200 euros, não vão comprar por 350 ou 400 euros. Estas estão sempre a protelar e compram produtos mais baratos, mas com resultados piores. Se não existissem tantas barreiras o negócio seria muito diferente? Teríamos um volume de negócio muito maior, porque sem essas barreiras, os contactos que temos dos mais variados países do mundo seriam transformados em vendas. Por exemplo, no caso do Brasil, temos solicitações mas não conseguimos vender para lá, mas eles colocam cá produtos na Europa sem problemas.

MERCADO Como está o mercado dos pesados em Portugal? Um dos problemas é que a área da construção civil praticamente parou. Hoje temos manutenção e obras pontuais no país, mas o grande boom da construção civil ficou no passado. Temos que nos adaptar a um mercado europeu onde existe quase tudo feito, o que diminui substancialmente as obras. Nas mercadorias, estamos numa Europa em crise, porque o poder de compra dos países tem baixado e a restrição do consumo faz com que se transportem menos mercadorias. Isso faz com que a curva de consumo de pneus em Portugal seja descendente nos últimos anos. Isso faz também com que, por exemplo, numa altura de forte crise cheguem ao mercado os grandes distribuidores espanhóis à procura de saídas, que se tornaram ibéricos, mas não há mercado para tanta oferta. Como é que uma empresa como a Recauchutagem 31, numa época de crise, com uma capacidade instalada que tem, equilibra o negócio? Fizemos o que qualquer empresa faria: redução de custos. Não há outra hipótese. Fomos obrigados a baixar de três para dois turnos e, consequentemente, tivemos que dispensar algumas pessoas. Mas este ano, contrariamente ao que se esperaria, investimos na área de pesados. Compramos uma nova extrusora e um autoclave para pneus industriais, onde estamos a trabalhar bem com um produto de muita qualidade. Acabamos por estar muito bem nos vários nichos de mercado que trabalhamos, o que nos ajuda a colmatar a descida na venda de pneus para camião.

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PERSONALIDADE DO MÊS CARLOS MARQUES (RECAUCHUTAGEM 31)

borrachas nacionais, com borracha da Alemanha, de Itália e do Perú e, esporadicamente, com pisos da Índia. Procuramos sempre a relação preço/qualidade. E nas borrachas, é importante para si continuar a trabalhar com empresas portuguesas? Muito importante, assim elas tenham capacidade de sobreviver no mercado. Hoje também as empresas portuguesas têm vários problemas porque são confrontadas com preços que são muito baixos, por exemplo, na Índia. Eu tenho problemas com a China no produto acabado, mas os meus fornecedores têm um confronto de preço nas matérias-primas com a Índia, por exemplo.

OFERTA PARA CAMIÃO Como se divide a vossa oferta de camião? Fazemos molde e pré-moldado. Dentro do molde usamos as borrachas standard e as super-quilometragem para diferenciar a necessidade de se ter um produto que faça uma performance maior. Nos pré-moldados é idêntico, temos os produtos standard, que são uma resposta de preço, e depois temos produtos de qualidade para longa quilometragem para outro tipo de clientes.

Prevê que o mercado vá crescer e consiga rentabilizar esse investimento? Felizmente temos capacidade financeira para o fazer e entendemos que tem que haver uma melhoria no parque de equipamentos que temos. Não podemos parar o investimento e deixar envelhecer a fábrica. Procuramos também ter uma boa mistura entre trabalhadores com experiência e jovens. Quem são os fornecedores da vossa fábrica? Nos pisos trabalhamos de forma diversificada devido aos vários nichos de mercado em que operamos. Temos a produção mais variada do mundo em recauchutagem, fazemos de uma jante 10 até 49 polegadas. Trabalhamos com

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Quem procura cada tipo de produtos? As próprias marcas de topo entraram de forma direta no mercado de frotas e aí nós temos alguma dificuldade, já que uma Michelin, uma Bridgestone, uma Goodyear ou uma Continental vão diretamente às grandes frotas e conseguem fazer uma gestão de custo por quilómetro de pneus novos e recauchutados, onde o recauchutador não consegue entrar. É vendido como um pacote. Entramos com parcerias com essas empresas, em determinadas áreas de negócio. Neste momento está em estudo uma parceria com uma das empresas de topo para fornecermos um produto económico. A nível global somos fornecedores diretos da Euromaster em Portugal (65 centros) e Espanha (310 postos). Com estas marcas procuramos sempre uma oportunidade para entrar com outras linhas mais económicas. O caminho passa por ter um produto económico e um produto de topo.

Continuamos a respeitar a cadeia de distribuição e só vamos aos postos de pneus

Continua a resistir em ir diretamente aos vossos clientes finais? Por enquanto ainda não tomamos essa decisão de ir diretamente às frotas. Temos também os nossos três postos de assistência. O que fazemos é venda diretamente através dos nossos postos para algumas frotas, mas estamos a apostar em postos móveis nos nossos pontos de assistência para ir diretamente ter com os transportadores para lhes dar assistência. Já temos a nível ade Alcobaça e vamos avançar para o Porto.


Alguma vez pensou em vender pneus novos? Não é um caminho para nós neste momento. Temos os nossos postos que vendem alguns pneus novos mas atualmente, pela forma como está o mercado, não pensamos nessa possibilidade e não vamos pelo caminho de oferecer um pacote completo às frotas. Como evoluiu a qualidade da recauchutagem ao longo do tempo? O pneu recauchutado é hoje muito diferente porque os equipamentos também vieram alterar tudo. Há 10 anos não tínhamos uma máquina de xerografia. Os equipamentos eram essencialmente manuais e hoje todos são eminentemente automáticos. Os equipamentos que temos permitem-nos apresentar um produto também para a maior exigência das estradas e dos próprios camiões, que tiveram uma grande evolução. Mas para essa exigência é importante a qualidade das carcaças e quando havia só carcaças europeias e de topo era muito mais fácil trabalhar porque a garantia de qualidade do produto recauchutado era superior. Hoje temos que distinguir o que é uma carcaça para fazer longa quilometragem e temos que ter uma seleção muito criteriosa das carcaças dentro da fábrica e distinguir uma para longa quilometragem, uma regional e uma carcaça de obras. As empresas hoje fazem as contas ao custo dos pneus? As empresas organizadas são absorvidas pelas grandes marcas que apresentam o processo de custo por quilómetro e aí são os fabri-

cantes de pneus novos que fazem a gestão. Mas isso já não acontece com uma pequena e média empresa. As contas têm que ser feitas a um ano e a médio-prazo para saber se se está a comprar bem. Hoje só conseguem chegar às pequenas e médias empresas... Sim, só pode ser assim. Não temos capacidade para concorrer com as grandes empresas porque eles têm esse mercado praticamente blindado. Até porque hoje todos os fabricantes de topo estão a querer este negócio, mesmo os que não tinham grande oferta. O pneu recauchutado hoje gera maior rentabilidade do que gerava há uns anos? É indiscutível, embora tenhamos que ter em atenção uma coisa: sem ovos não se fazem omeletes. Se temos uma boa carcaça fazemos um bom trabalho, mas se nos faltam carcaças de qualidade temos mais dificuldade. Essa triagem é fundamental para o sucesso e imagem da vossa empresa... Hoje as nossas empresas são certificadas, os pneus entram anualmente em laboratórios de teste para ver a sua resistência e temos auditorias. Pela forma como está hoje o mercado não podem haver falhas. Mas quando vemos um pneu descolado na berma da estrada é preciso ver que não se pode analisar só a carcaça e a recauchutagem, porque depois a empresa é responsável pela utilização e pelo tipo de serviço a que sujeita esse pneu. Nem sempre o problema está do lado do pneu.

Quais os principais erros no uso dos pneus pelos transportadores? Um deles é a pressão errada, seja pneu novo ou recauchutado, daí ser muito importante a questão do sistema de controlo da pressão dos pneus. Outra é as cargas, e há setores onde se exagera. Como é que o mercado olha hoje para os pneus recauchutados? A recauchutagem de pneu de camião tem um peso significativo em Portugal e sempre teve. Hoje estamos reduzidos a 20/25 empresas no mercado que fazem camião. Acredita que algumas destas empresas de recauchutagem podem em breve começar elas próprias a importar pneus novos chineses? Ao fazerem isso estão a recauchutar menos pneus. É uma forma de negócio, mas enquanto somos recauchutadores temos que tentar contrariar essa venda de pneu barato, porque se compramos uma carcaça de pneu barato é um produto que não nos dá confiança para a recauchutagem. O que é que o mercado pode espera da Recauchutagem 31 em 2016? A Recauchutagem 31 está preparada para uma produção maior e podemos fazer 1000 pneus por dia, dos quais 200 de camião. Hoje estamos a fazer praticamente metade. Estamos preparados para, em qualquer altura, duplicar a produção. A capacidade está instalada, o equipamento é o mais moderno e vamos continuar a apostar na qualidade dos nossos produtos.

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CAMIÕES NOVIDADES

DAF LF aposta numa distribuição silenciosa

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os custos de operação e garantindo a disponibilidade máxima do veículo. No ‘modo silencioso’ especial, que pode ser ativado premindo um botão no tablier, o LF ultra silencioso apresenta níveis de ruído de 72 dB(A) no máximo, cumprindo assim as condições para receber a certificação de ‘Camião Silencioso’. Isto permite carregar e descarregar mercadorias no camião em áreas com restrições de ruído durante a tarde, noite ou início da manhã. Estes fatores contribuem para uma flexibilidade operacional máxima e, assim sendo, para a maior eficiência. O novo DAF LF Silent de 7,5 toneladas está equipado com o eficiente motor PACCAR PX-5 de 4,5 litros, com potências de 112 kW/152 hp e 135 kW/184 hp. Este motor já é famoso por produzir um baixo nível de ruído e encontra-se ligado a uma caixa de 6 velocidades AS Tronic. A DAF disponibiliza o novo LF Silent como camião 4x2 rígido com a opção de Day Cab, Day Cab alargada ou Sleeper Cab e com uma gama alargada de opções de distância entre eixos. Será possível selecionar esta opção no TOPEC a partir do conjunto de dados 13-2016, com publicação prevista para a semana 51S.

pós o lançamento dos modelos CF e XF Silent, a DAF apresenta agora um camião de distribuição ultra silencioso desenvolvido com base no LF. Este novo modelo foi especialmente desenvolvido para a distribuição urbana e regional em zonas onde

existem restrições de ruído no final da tarde e durante a noite. O alargamento da gama Euro 6 para incluir o LF Silent é um bom exemplo da DAF Transport Efficiency: uma filosofia que tem o objetivo de aumentar a eficiência dos camiões, reduzindo

MAN reforça gama TGX D38

Mercedes-Benz Actros com sistema Highway Pilot

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MAN reforçou a oferta de equipamento do seu topo de gama TGX D38, colocando o foco na redução do custo de operação. Assim, a cadeia cinemática foi submetida a um desenvolvimento rigoroso e, desde o verão de 2015, inclui uma nova geração de caixas de velocidades MAN TipMatic TX. Na nova geração de modelos, o assistente EfficientCruise utiliza ainda mais funções para economizar combustível. No que diz respeito ao motor, este modelo topo de gama combina dinâmica de condução e eficiência de combustível. Graças ao turbocompressor de duas fases, o binário fica totalmente disponível para o motor a 930 rpm. Os binários máximos de 2500 Nm (520 CV), 2700 Nm (560 CV) e 3000 Nm (640 CV, para transportes especiais) estão disponíveis em todas as velocidades.

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a A8 entre Denkendorf e o aeroporto de Estugarda, o Mercedes-Benz Actros foi o primeiro camião autónomo a ser testado em estradas públicas, numa viagem com sistema Highway Pilot. Com este sistema, é permitido conduzir o camião em autoestradas de forma autónoma. A fusão multi-sensor, ou seja, a combinação de assistência de nova geração, os sistemas de segurança e sensores, permitem que o camião com o sistema Highway Pilot observe continuamente toda a área da frente do veículo e assuma o controlo em determinadas situações. Isto permitiu ao Dr. Wolfgang Bernhard tirar as mãos do volante, sem incorrer em riscos. Se o camião se aproximar de um obstáculo, como obras rodoviárias, o sistema pede ao condutor para assumir a condução do veículo. Passando a zona de obras, o sistema Highway Pilot, pede novamente para assumir o controlo do veículo. O Mercedes-Benz Actros é equipado com o motor OM 471 de 12,8 l e todos os sistemas de assistência e segurança comprovados, tais como a caixa de velocidades Mercedes PowerShift 3, Predictive Powertrain Control (PPC), o Active Brake Assist 3, Attention Assist e o computador de bordo FleetBoard. Estes sistemas estão ligados aos sensores do sistema Highway Pilot - radar e câmara estéreo. Toda a tecnologia do Actros com o sistema Highway Pilot está no veículo, não sendo necessária

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a utilização de internet para que a função de condução autónoma funcione. O sistema é ideal para a autoestrada: mantém a distância correta do veículo da frente e se outro veículo se colocar à frente, trava a tempo. O sistema Highway Pilot não substitui o condutor, mas apoia e alivia a pressão sobre quem vai ao volante em trajetos monótonos, no pára-arranca e em engarrafamentos.



AUTOCARROS BUSWORLD KORTRIJK

O futuro é elétrico O salão belga que junta as principais novidades no setor dos autocarros mostrou que o futuro está mesmo a chegar e passa pelas energias alternativas, em especial pela utilização de autocarros elétricos nos serviços urbanos. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

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Busworld Kortrijk teve em 2015 a sua melhor edição de sempre, numa história de 44 anos. Este ano visitaram o salão belga 34.932 profissionais de 118 diferentes países, num crescimento de 9% face à edição de 2013. Ao nível dos expositores foram batidos também os recordes absolutos, com um total de 411 empresas provenientes de 36 países. Um dos grandes destaques passou pela aposta nos motores movidos a energias

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alternativas, nomeadamente no que diz respeito à mobilidade elétrica, o que mostra que o futuro está mesmo a chegar.

BYD A BYD, fabricante chinês, aproveitou o certame belga para apresentar três autocarros elétricos adaptados ao mercado europeu. Com o foco muito bem definido, foi apresentado um

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autocarro elétrico de dois pisos, desenvolvido a pensar na cidade de Londres. Conta com 10,2 metros e pisca o olho aos transportadores londrinos. Além desta novidade, a BYD mostrou também um autocarro articulado de 18 metros totalmente elétrico, com capacidade para transportar até 150 passageiros. Os repensáveis da BYD apresentaram­‑no como uma alternativa para cidades ou linhas onde não é possível usar veículos de dois pisos, mas


há um grande volume de passageiros. Este autocarro foi apresentado com opção de uso de pantógrafo e anuncia uma autonomia de 220 quilómetros. A terceira novidade passou por adaptar para a Europa o autocarro elétrico midi de 8 metros já comercializado na China.

IRIZAR A marca espanhola esteve em força na Bélgica, com o novo i8, autocarro de longo curso e turismo que vem substituir o bem sucedido PB. Com um forte cuidado no design e no conforto do motorista, os instrumentos e ecrãs de navegação foram dispostos ergonomicamente para facilitarem a visibilidade e a sua utilização. A utilização dos sistemas foi melhorada com a introdução de um comando por ‘joystick’, botões de acesso rápido aos menus e um ecrã tátil. O Irizar i8 recebe a nova geração de motores Euro VI da DAF, que permite diminuir o consumo de combustível, e uma caixa automatizada de 12 velocidades. Em termos de custos de exploração, a Irizar anuncia intervalos de mudança de óleo que podem chegar aos 100 mil quilómetros. Mas no stand da Irizar estava também presente o i2e, o primeiro autocarro totalmente elétrico da marca, que anuncia uma autonomia de cerca de 250 quilómetros, com uma carga completa das baterias a demorar cinco horas, o que lhe confere uma disponibilidade operacional diária entre 14 e 16 horas em rotas urbanas. O fabricante basco optou pela utilização de baterias sódio­ ‑níquel, uma tecnologia com provas dadas no mercado e que tem a vantagem de ser mais barata do que as opções com baterias de iões de lítio.

IVECO A marca italiana tem razões para comemorar, uma vez que trouxe da Bélgica o título de autocarro de turismo internacional do ano 2016, com o Magelys. Este autocarro, até agora com pouca expressão em Portugal, conta com algumas novidades recentes, tanto ao nível do design como dos equipamentos disponíveis, como o ACC (Active Cruise Control), plataforma elevatória para passageiros de mobilidade reduzida ou um novo sistema de entretenimento para os passageiros. O Iveco Magelys tem a particularidade de não usar o sistema EGR (recirculação dos gases de escape) para reduzir as emissões de gases, como outros fabricantes, recorrendo apenas ao sistema SCR (Redução Catalítica Seletiva). A Iveco levou ainda à Bélgica uma nova versão elétrica da Daily, com 16 lugares e uma autonomia de 110 a 160 quilómetros, consoante o cliente escolha uma versão com duas ou três baterias. O sistema de climatização foi totalmente revisto para esta versão.

KING LONG A marca chinesa aposta cada vez mais forte no mercado europeu. Em Portugal, inclusive, o primeiro autocarro King Long já está ao serviço na Arriva, depois de um período de testes em vários operadores. No salão belga os destaques passaram pelo E12, um autocarro urbano híbrido plug­‑in de 12 metros que pode circular em modo totalmente elétrico cerca de 35 km, estando preparado para “guardar” essa autonomia elétrica para zonas de emissões zero no centro das cidades, algo cada vez mais

comum. Além disso, destaque ainda para o B10, com piso rebaixado e 10 metros de comprimento, desenvolvido a pensar no mercado europeu e, por fim, o C9, destinado ao mercado do turismo, alugueres e também serviços expresso que aponta claramente à liderança do Irizar PB, com alguma semelhanças visuais.

MAN O destaque do stand da MAN passou pela apresentação oficial do seu modelo interurbano InterCity. Muito versátil, adapta­‑se a vários tipos de serviços, não só a carreiras mais longas, transporte escolar e, inclusive, a alguns alugueres. Os argumentos apresentados passam pelo elevado conforto, mas também pelos vários itens de segurança que o colocam no topo do segmento, além de um cockpit totalmente pensado para o bom desempenho do motorista. Destaque ainda para o desenvolvimento da carroçaria, onde a aerodinâmica ganha um papel preponderante, não só pelo aspeto mais apelativo, mas também pela redução de consumo que se consegue, baixando também os custos de utilização e os tempos de reparação que obrigam o autocarro a estar parado. Disponível em Kortrijk em duas versões: 12 e 13 metros. A MAN apresentou também os destaques do seu Bus Modification Center (BMC) para autocarros e autocarros de turismo, que dá resposta aos pedidos especiais dos clientes, dando o retoque final aos seus autocarros. O Neoplan Cityliner tem um lounge interior individual, desenhado pelo BMC, que dá apoio à comunicação na estrada. Isto inclui um sistema de

Uma das grandes estreias é o Irizar i8, que vem substituir o campeão de vendas PB

BYD

IRIZAR

KING LONG

IVECO

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AUTOCARROS BUSWORLD KORTRIJK

iluminação e de som especial, especificamente desenhado para este autocarro. O Neoplan Skyliner de dois pisos combina duas funções num único veículo: no piso de baixo, existe um café onde os passageiros podem socializar, com uma cozinha totalmente equipada, em forma de L, 18 bancos Exclusivo­‑Plus e dois grupos de bancos duplos, com disposição frente­‑a­‑frente, com mesas de altura ajustável.

MERCEDES A Mercedes estreou o Citaro alimentado a gás natural na Busworld. Com um motor a gás de seis cilindros em linha e 7,7 litros de capacidade, a potência disponível no M936G é de 302 CV. O motor combina performances fortes com baixo consumo (reduzido em 15 a 20% face ao modelo que substitui) e longos intervalos entre manutenções. Os principais argumentos passam por uma condução silenciosa e um baixo nível de emissões de CO2, requisitos cada vez mais importantes para ganhar concursos em algumas cidades europeias. A Mercedes refere ainda um baixo peso para esta proposta e a um espaço otimizado para passageiros, aumentando a capacidade. Esta novidade, à semelhança da restante gama CItaro, está disponível na versão standard de 12 metros e também articulada, que permite transportar até 153 passageiros. Este novo Citaro estreia ainda os faróis dianteiros inteiramente em LED. Destaque ainda no stand da Mercedes EvoBus para a introdução do novo motor Mercedes­‑Benz OM471, com sistema de injeção X­‑Pulse e potências

entre 476 e 510 CV nos modelos Mercedes Travego, Setra TopClass 500/400 e Setra ComfortClass 500.

OTOKAR A Otokar, o maior fabricante turco de autocarros, está a lançar nos mercados europeus o novo midibus para transporte urbano, Kent C, apresentado em estreia mundial no último congresso da UITP. O Kent C de 10,8 metros vem equipado com motor Cummins Euro 6 de 280 CV e uma caixa de velocidades Diwa 864.5 da Voith. É comercializado em versões de configuração com 24 lugares sentados e capacidade para 70 passageiros de pé, ou 24 sentados e 62 de pé e espaço adicional para uma cadeira de rodas. Graças às suas dimensões e elevada manobrabilidade, o Kent C possui as características ideais para operar nos centros históricos das cidades europeias. A Otokar apresentou também o novo modelo de autocarro articulado Vectio C.

SCANIA A Scania apostou na apresentação de um modelo muito flexível, dando resposta a uma necessidade cada vez mais premente das frotas. O novo Interlink é um autocarro interurbano que permite, à semelhança de outros modelos que já existem no mercado, trabalhar em carreiras regulares pendulares durante a semana e ser usado para serviços aluguer ao fim­‑de­‑semana, permitindo um claro ganho operacional numa frota. A gama oferece três variantes: low, medium e high decker, com

comprimentos entre os 11 e os 15 metros. Associado a este modelo pode estar qualquer motor disponibilizado pela marca, entre o convenciona diesel, mas também gás natural, biodiesel, bioetanol ou biogás. A Scania apresentou ainda o Citywide LE Hybrid, um autocarro suburbano standard, com 12 metros de comprimento, com piso semirrebaixado, motor biodiesel de 320 CV, com um motor híbrido paralelo.

SOLARIS A marca polaca foi à Bélgica com três novidades. Entre elas a versão totalmente elétrica do Urbino, que monta uma bateria de 240 kWh e um motor elétrico de 125 kWh. O Solaris Urbino Elétrico é o mais inovador de todos os autocarros que integram o portfólio deste construtor. Vem equipado com a terceira geração de ZF AVE 130 de acionamento eléctrico com motores montados em eixos, uma nova solução tecnológica que liberta espaço para transportar um maior número de passageiros e reduz o peso do veículo. As baterias de 240 KWh são montadas na traseira do autocarro. Este veículo também pode ser fornecido com um pantógrafo instalado no tejadilho para funcionar como trolleybus. Além disso, a Solaris apresentou também o Urbino 12 LE, um novo conceito de carroçaria de entrada rebaixada muito mais leve do que o modelo antecessor que vê, simultaneamente, aumentada também a sua capacidade de passageiros. O veículo exposto no Busworld tinha um motor Cummins Euro 6 ISB6.7. A Solaris anunciou que irá lançar num futuro próximo uma versão do

MERCEDES

SCANIA

SUNSUNDEGUI

OTOKAR

SOLARIS

VAN­ HOOL

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DOIS DOS PRINCIPAIS FORNECEDORES PARA O SETOR DOS AUTOCARROS TAMBÉM ESTIVERAM PRESENTES NO CERTAME BELGA EUROPART A Europart, líder europeia no negócio de peças e componentes para veículos comerciais, apresentou a sua nova gama de produtos para autocarros de todos os segmentos no Busworld 2015, em Kortrijk, na Bélgica. A empresa não perdeu a oportunidade para lançar o seu atual catálogo de peças e componentes onde se incluem ferramentas e equipamentos para oficinas de autocarros.Tudo isto é demonstrado nos vários artigos técnicos, dicas de reparação e instruções práticas que estão incluídas no catálogo de autocarros da Europart. São 770 páginas que incluem uma gama de mais de 5000 artigos que se adaptam a autocarros de todos os segmentos e feitios e das marcas mais importantes do mercado, como a Fast, Heuliez, Iveco, MAN, Mercedes­‑Benz, Neoplan, Scania, Setra, Solaris, Temsa, Van Hool, VDL e Volvo. A referência da peça pode ser facilmente encontrada no índice do catálogo, nas últimas páginas. O catálogo

novo Urbino 12 a gás natural e o novo Trollino 12. A terceira novidade era o protótipo de um autocarro midi, uma estreia na Solaris. O Solaris Concept Bus usa a estrutra de um camião DAF LF, tem 8,2 metros de comprimento e capacidade para 32 passageiros.

EUROPART

DIESEL TECHNIC

também está dividido em várias categorias, motores, transmissões, sistemas de escape, eixos, direção, suspensão, travões, sistemas pneumáticos, luzes e eletricidade, ar condicionado, entre outros componentes. As marcas que podem ser encontradas no catálogo vão desde a Bosch, Wabco, Knorr­‑Bremse, Haldex, Lemforder, LuK, ZF Sachs, Hengst, Hella, Mekra e Varta. DIESEL TECHNIC A marca DT Spare Parts apresentou a sua gama completa com 13 000 referências para autocarros na Busworld Kortrijk. A gama completa da marca DT Spare Parts, continuamente em desenvolvimento, abrange peças de reposição de

SUNSUNDEGUI A empresa navarra Sunsundegui marcou presença na Busworld para reafirmar o seu crescimento internacional. O destaque esteve a cargo do novo modelo SC5, de 10 metros de comprimento e capacidade para 43 lugares. O veículo, construído sobre o chassis B8R da Volvo, faz parte da nova família de produtos da Sunsundegui, que integra também o autocarro SC7 para serviços de longa distância e o SB3 para usos regionais e interurbanos.

VAN­ HOOL

VDL

A Van­Hool mostrou a sua moderna e atualizada linha de autocarros, com o seu maior sucesso comercial: o modelo TDX27 Astromega – DD Double Decker e o Exqui – autocarro produzido nas dimensões de 18 e 24 metros que conta com as motorizações diesel híbrido, fuel cell e trolley (elétrico em linhas eletrificadas). A Van Hool também destacou o modelo urbano A308­‑E Midibus.

VDL

VOLVO

A VDL apostou também nos modelos elétricos, com destaque para o Citea SLFA Electric, um veículo articulado de 18 metros. A VDL apresentou também o novo DD Double Decker: o “Futura FDD2” – carroçaria que traz como inovação a sua configuração, onde o piso infe-

todos os grupos de produtos adequados para autocarros das marcas Iveco Bus, MAN Bus/Neoplan, Mercedes­‑Benz/Setra, Scania Bus e Volvo Bus, assim como diversos autocarros pequenos e minibus. No stand da DT Spare Parts na feira os visitantes tiveram acesso aos catálogos digitais de produtos e à busca de produtos­‑online da página de Internet http://m.dt­‑spareparts.com. Informações atuais sobre as peças de reposição da marca DT Spare Parts podem ser procuradas no TecDoc e noutros catálogos eletrónicos de peças de reposição (por exemplo, Atelio­‑Truck, Inforicambi, Info Truck, Precisio Truck etc.). O folheto “Bus info“ oferece em http://www.dt­ ‑spareparts.com/bus informações específicas para o setor de autocarros.

rior é maior que o piso superior (1855 m e 1724 m, respetivamente) e capacidade para transportar 96 passageiros. O super autocarro tem ainda: 9,3 m cúbicos de capacidade para bagagem e volumes. Para responder à procura do segmento urbano a VDL apresentou a carroçaria Citea LLE­‑120, modelo exclusivo de piso rebaixado e de três portas (com ar-condicionado e bancos estofados em plástico reforçado).

VOLVO Os destaques da Volvo na Busworld 2015 são o lançamento do novo autocarro 7900 Electric de 12 m e 100% elétrico, movido por um moderno sistema de condução dinâmica da Volvo (o chamado VDS). Este é o primeiro autocarro elétrico na configuração de 12 m em produção em série num fabricante. O novo Volvo 7900 é extremamente silencioso e conta com as consagradas baterias de iões de lítio que são carregadas tanto pela energia gerada sempre que os travões são acionados e também por intermédio da rede de corrente elétrica quando para no final do trajeto, com cada carga a demorar entre três a seis minutos. Este autocarro foi desenvolvido a pensar em carreiras entre 10 e 20 km. O Volvo 7900 Electric tem capacidade para 85 passageiros, carroçaria em alumínio, três portas, piso rebaixado e consegue uma eficiência energética superior a 80% face a um modelo equivalente com motor diesel.

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SALÃO EXPOTRANSPORTE 2015

Proximidade aos clientes De dois em dois anos a Expotransporte leva à Exposalão, na Batalha, uma série de empresas que têm como alvo as frotas de pesados e as empresas de manutenção deste tipo de veículos. { TEXTO PAULO HOMEM e CLÁUDIO DELICADO }

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PÓS-VENDA PESADOS

DEZEMBRO 2015 / JANEIRO 2016


A

Expotransporte teve lugar na Exposalão em simultâneo com a Mecânica. Dessa forma, algumas empresas aproveitaram esse “2 em 1” para dinamizarem os seus serviços para empresas que operem tanto no Pós­‑venda dos veículos ligeiros como no de veículos pesados. Se um dos pavilhões era dedicado exclusivamente aos pesados e à Expotransporte, outras empresas tinham o seu stand no mesmo espaço ocupado pelos expositores da Mecânica, uma vez que partilhavam produtos para ambos os segmentos. Considerações à parte, certo é que o público profissional esteve presente neste certame que continua a não ter muita concorrência em Portugal, sendo por isso uma referência no mercado, pelo menos, de dois em dois anos. Veja nas próximas páginas as principais noviades apresentadas por cada uma das empresas presentes.

ACTION LIVE A empresa de Penela dispõe de uma extensa oferta formativa também o setor dos transportes, nomeadamente a formação CAM. O destaque nesta feira foi igualmente para a gestão de dados dos tacógrafos digitais e analógicos através de uma ferramenta que é o Tacho Manager.

ALVES BANDEIRA Através das empresas AB Lubs e AB Tyres, o Grupo Alves Bandeira marcou forte presença neste certame. Na AB Lubs o destaque foi para a nova representação Texaco, ao nível dos lubrificantes, enquanto na AB Tyres foi dado a conhecer o enorme portefólio de marcas que agora distribuiu, fruto do recente acordo com a Garland, que permite a esta empresa estar presente em todos os segmentos (pneus de turismo, camião, agrícola e OTR).

APG COBERTURAS As cortinas laterais Solidskin são um exclusivo da empresa de Vila Franca de Xira. Estas cortinas (impressas digitalmente), para pesados, apresentam um tipo de construção diferenciador. O revestimento das cortinas laterais Solidskin repelem a sujidade, o que resulta em baixos custos de manutenção e uma menor frequência de limpeza. Estas cortinas têm cinco anos de garantia.

ARFIL TRUCKS Uma das oficinas independentes de referência nos pesados voltou a marcar presença na Expotransporte, dando a conhecer a sua extensa gama de serviços técnicos multimarca.

AS24 Esta empresa é especializada em serviços de pagamento de portagens, combustível e recuperação do IVA, sendo estes os serviços promovidos. Os cartões da AS24 possuem agora um chip que garante mais segurança nas operações.

AUTO JÚLIO / MITSUBISHI A Auto Júlio, em parceria com a Mitsubishi, mostrou algumas das soluções que disponibiliza, nomeadamente várias Canter com diferentes soluções para carga, além de mostrar também a nova L200.

ACTION LIVE

BOMBÓLEO / AQUADETOX O Grupo Bombóleo optou por estar presente na Batalha apenas com a marca Aquadetox, uma estação de tratamento de águas residuais que permite reutilizar a água que até aqui era desperdiçada. As estações de lavagem, por exemplo, conseguem, através de um processo microbiológico, reutilizar várias vezes a mesma água. O Grupo Bombóleo está a apostar na divulgação deste sistema ecológico.

ALVES BANDEIRA

CARLOS SOUSA Especialista em amarração de carga, a Carlos Sousa mostrava grande parte do seu catálogo de produtos (cintas de elevação, cintas tubulares, slings, fita de pegas e acessórios diversos).

DHOLLANDIA

APG COBERTURAS

Especialista em plataformas para veículos comerciais e pesados, a Dhollandia foi à Batalha com um pequeno stand, como forma de dinamizar a sua gama de produtos mas também estar perto dos clientes.

EUROFILTROS / MASTERFLOW Especialista em filtração auto, estas duas empresas comercializam no mercado (uma para norte e outra para sul) os filtros da Donaldson, com grande enfoque nos veículos pesados (camiões, máquinas industriais, movimentação de cargas, etc). Para além dessa forte representação, dispõe ainda das marcas de filtragem Mann Filter, Racor Parker e SS Filters.

ARFIL TRUCKS

FERREIRA & FILHOS Representante da Iveco na zona de Leiria, a Ferreira & Filhos dispunha de um stand onde mostrava as diversas gamas de peças originais que comercializa. Destaque para a nova gama Value Line para veículos pesados e para a Reman Parts, peças reconstruídas para veículos Iveco com mais de cinco anos.

BOMBÓLEO / AQUADETOX

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PÓS-VENDA PESADOS

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SALÃO EXPOTRANSPORTE 2015

FRIGORÍFICOS BRÍGIDO Esta empresa apresenta soluções completas e uma vasta experiência em equipar todo o tipo de viaturas com frio. Para além de disponibilizar o serviço oficial Thermoking, a Frigoríficos Brígido disponibiliza carroçarias isotérmicas, contentores frigoríficos, registadores de temperatura e soluções especiais para transportes perecíveis.

GALIUS / RENAULT TRUCKS A Galius, empresa do Grupo Nors que assume a representação da Renault Trucks em Portugal, foi à Batalha reforçar a sua imagem de marca e mostrar algumas das suas novidades, como são exemplos o topo de gama TH480 ou o D26 Wide, que marcavam a paisagem do pavilhão da Expotransporte.

GESFROTA A atualização do software de gestão de frotas via GPS foi a novidade da Gesfrota neste certame. Refira­‑se que, para além da solução desktop, o Gesfrota possui também uma solução Mobile, disponível no Google Play e na App Store.

CARLOS SOUSA

FRIGORÍFICOS BRÍGIDO

GLASSDRIVE Especialistas em vidro automóvel a Glassdrive aproveitou este salão para dinamizar a sua rede de serviços de reparação e substituição de vidros quer para ligeiros quer para veículos pesados.

DHOLLANDIA

GALIUS / RENAULT TRUCKS

EUROFILTROS / MASTERFLOW

GESFROTA

FERREIRA & FILHOS

GLASSDRIVE

GRUPO SD A análise de tacógrafos esteve em destaque neste stand da empresa das Caldas da Rainha. A Sentidos Dinâmicos editou um manual de tacógrafos que ajuda na interpretação da lei e os mais diversos procedimentos ter com este equipamento.

HEYNER A Heyner, marca alemã de escovas limpa para­‑brisas, distribuída em Portugal pela Mastersensor, apresentou a sua gama Truck, vendida sob a marca Alca, com quatro medidas standard para dar cobertura aos principais modelos do mercado. A empresa tem também a gama Bus, disponível para os principais autocarros do mercado.

JV PINTO Pela primeira vez na Expotransporte, na Batalha, a JV Pinto dava a conhecer alguns equipamentos para veículos pesados das marcas Bezares e Bull (guinchos).

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PÓS-VENDA PESADOS

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KEYTRAILER Presença assídua na Exportransporte a Keytrailer levou mais uma vez a este certame os semi­r reboques da Krone, nomeadamente o Profi Liner e Cool Liner.

KÖGEL

GRUPO SD

LOGIDADOS

HEYNER

LUBRIFUEL

A Kögel volta a apostar em força em Portugal e o primeiro passo público para isso foi a presença na Expotransporte. Atualmente tem dois revendedores em Portugal e um delegado da marca para o nosso mercado. “O mercado está a crescer e decidimos aumentar o nosso investimento em Portugal, onde já estávamos, mas agora optamos por estar de forma mais próxima”, explica Volker Seitz, diretor de comunicação e marketing da Kögel, um dos três principais fabricantes de semirreboques com lona da Europa. Os destaques do stand da marca alemã passaram pelo veículo de caixa frigorífica premium Kögel Cool – PurFerro quality (pela primeira vez em Portugal) e o Kögel FlexiUse. O desafio da marca passa pela redução de peso dos seus semirreboques.

LOGIDADOS Foram apresentadas neste stand as novas funcionalidades do software que permite gerir o planeamento das cargas e fazer o tracking.

LUBRIFUEL

JV PINTO

MOVICONTROL

A empresa de Leiria distribui, entre outros produtos, os lubrificantes da marca Cepsa. Entre os seus clientes diretos estão muitos transportadores.

MOVICONTROL A empresa da área da hidráulica levou à Batalha as ferramentas Jonnesway, as lanternas industriais Scangrip e o vestuário profissional da marca espanhola Marca.

PETROMÓS / FUCHS KEYTRAILER

PETROMÓS / FUCHS

A Petromós é a empresa que representa e distribuiu na região centro os lubrificantes da Fuchs. Por isso mesmo o stand desta empresa recebeu a imagem da Fuchs bem como alguns dos lubrificantes mais representativos desta empresa na área dos pesados.

PNEUS DO ALCAIDE

KÖGEL

PNEUS DO ALCAIDE

A empresa da Batalha possui uma forte atividade na área dos pneus de pesados para frotas. Assim, a empresa mostrava parte da gama de pneus da Goodyear como também a sua oferta de pneus recauchutados com licença Goodyear. DEZEMBRO 2015 / JANEIRO 2016

PÓS-VENDA PESADOS

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SALÃO EXPOTRANSPORTE 2015

RECAMBIOS QUASAR A presença da empresa espanhola na Exposalão deve­‑se ao facto de ter aberto recentemente uma filial em Leiria. O objetivo foi também divulgar a marca própria QSR. Alternadores e motores de arranque são os principais produtos QSR, que possui uma oferta muito extensa também em peças originais e em peças recondicionadas.

RECAUCHUTAGEM NORTENHA

RECAMBIOS QUASAR

RSM

RECAUCHUTAGEM NORTENHA

SEEPMODE

RETA

SOBRAL PNEUS

ROQUES

SODICENTRO / MERCEDES

ROSETE

SOSI LUBRIFICANTES

Para além da sua gama de recauchutados a empresa mostrava os pneus Nortenha Tyres, bem como divulgava os serviços que disponibilizava para frotas de pesados (otimização custo/km).

RETA Os reboques (frigoríficos) da sua representada Lecitrailer estavam em destaque no espaço da Reta. Para além disso a empresa aproveitou para divulgar os seus serviços técnicos que têm vindo a ser largamente incrementados nos últimos anos.

ROQUES É muito vasta a oferta da empresa Roques ao nível dos reboques. Destaque para os reboques Roctrailer construídos pela própria Roques. Também em exposição estiveram os reboques da Benalu bem como o topo de gama das marcas de reboques, a Chereau, que a empresa comercializa em Portugal.

ROSETE Com um stand que representa o crescimento da empresa na área da peritagem de tacógrafos, a Rosete marcou presença destacada nesta feira. A nova imagem e o facto de ser agora empresa certificada (ISO 9001) foram notas de destaque.

RSM A Recauchutagem São Mamede mostrou os mais recentes pisos de recauchutados que incopora. A empresa disponibiliza um serviço de reparações de pneus em 48 horas.

SEEPMODE Especialista em soluções para transportes a Seepmode faz peritagens técnicas a infrações que derivam da normativa 561/2006. Destaque para o TachoTerminal que ajuda no cumprimento das exigências do Regulamento 561/2006 e do acordo AETR. O leitor TachoTerminal é um dispositivo que apoia um processo eficaz de gestão do tempo dos condutores.

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PÓS-VENDA PESADOS

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TECNOPARTES A empresa de Rio Maior marcou presença para apresenta o Jost SDR, que mais não é do que um difusor colocado no teto dos reboques frigoríficos com grande eficiência aerodinâmica.

TIRSO PNEUS

SUSPARTES

VALENTE & LOPES

SOBRAL PNEUS A grande novidade da Sobral Pneus foi a apresentação da nova gama de jantes Alcoa, que a empresa passou a representar para Portugal. Tratam­‑se de jantes em alumínio forjado, com tecnologia Dura­‑Bright Evo, que têm como caraterística principal a sua elevada resistência. A empresa lançou também o OKO, um produto anti­‑furo para pneus. TECNOPARTES

SODICENTRO / MERCEDES A Sodicentro mostrou na Expotransporte a gama de comerciais ligeiros e também de camiões, afirmando a Mercedes como fornecedor integral de frotas. Em destaque, do lado dos camiões, estiveram os modelos Atego e Actros.

SOSI LUBRIFICANTES

TIRSO PNEUS

Distribuidora de combustíveis e lubrificantes, a empresa de Alcobaça, que representa os produtos da Repsol, mostrava os seus serviços para frotas de pesados.

SUSPARTES Como sempre a Suspartes dava um grande destaque as eixos e suspensões pneumáticas da sua representada SAF, bem como para o material da Sauer para veículos pesados.

A grande aposta deste grossista de pneus foi na marca Hankook. Destaque para os novos pneus para veículos pesados AL10+ (direção embora possa ter outra posições), DL 10+ (tração) e TL10+ (reboque), todos eles com tecnologia e­‑cube MAX. Novo é também o AH31 com tecnologia SmartFlex (direção), assim como o DH31 (tração).

TRACTO­‑LENA A empresa da Batalha esteve presente neste certame com a sua recente representação ao nível dos semi­rreboques, a marca Kässbohrer. Neste certame foi apresentada toda a gama, desde o porta­‑máquinas até às lonas.

TRAVOCAR A empresa de Águeda ,distribuidora dos lubrificantes Castrol, dinamizava o Castrol Service Plus. Trata­‑se de uma oferta especificamente desenvolvida para todas as empresas que fazem manutenção de veículos com vantagens ao trabalhar com esta marca de lubrificantes.

VALENTE & LOPES O grande destaque do grupo é a produção própria, seja das coberturas para parques de estacionamento, por exemplo, como de estruturas para serviços de lavagem, com a marca Tecwash, onde fazem projetos à medida e chave na mão, com ou sem equipamentos. Tudo fabricado em Portugal. A marca está a crescer muito no mercado nacional, mas também no internacional, nomeadamente em França.

TRACTO­‑ LENA

TRAVOCAR

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VISÃO ADENE

Medidas para incentivar o GNL A ADENE­– Agência para a energia, organizou em Lisboa uma conferência sobre o “Roteiro do GNL no Transporte Rodoviário de Mercadorias em Portugal”. O futuro do GNL está aí.

U

m dos principais motivos que levou a ADENE a realizar esta conferência sobre a utilização de Gás Natural Liquefeito (GNL) no transporte rodoviário de mercadorias teve a ver com a apresentação das conclusões do projeto LNG_PT. Este evento centrou o debate em torno das perspetivas de utilização do GNL enquanto combustível alternativo no transporte rodoviário de mercadorias em Portugal, os desafios da sua disseminação, bem como a apresentação dos principais resultados do projeto. Nos últimos meses, uma equipa de investigadores do Instituto Superior Técnico, levou a cabo um estudo sobre o “estado da arte do GNL em Portugal”, o “Potencial de difusão da tecnologia GNL em Portugal” e sobre o “Roteiro Nacional para O GNL no Transporte

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PÓS-VENDA PESADOS

Rodoviário de Mercadorias”. Patrícia Baptista, do IST, referiu na sua apresentação que em Portugal existem apenas três postos de abastecimento de GNL (Dourogás no Carregado, Mirandela e Santa Maria da Feira), mas que estão em construção mais seis (Braga, Porto, Matosinhos, Loures, São João da Talha e Lisboa). Das três tecnologias para veículos a GNL, apenas uma está disponível de momento (Motor ciclo Otto, com ignição comandada e razão ar/ combustível estequiométrica), sendo que marcas como Iveco, Mercedes, Scania e Volvo têm neste momento modelos na sua gama a GNL. Para esta responsável pelo estudo, os impactos energéticos e ambientais de pesados de mercadorias revelam que o consumo é pouco maior na utilização do GNL face ao diesel, mas

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os ganhos são imensos em termos de ambientais (redução de CO2 pode chegar aos 77%, partículas mais de 90% e NOx até 57%, considerando um veículo a GNL face ao mesmo veículos a gasóleo).


IDENTIFICAÇÃO DE BARREIRAS AO GNL – I nfra­‑estrutura de abastecimento limitada – Envolvente regulatória e financeira – Oferta limitada de veículos – Custo de aquisição mais elevado – I ncerteza nos serviços de manutenção e reparação – Autonomia limitada dos veículos – Incerteza na performance do veículo e segurança – Procura limitada de veículos

O potencial de difusão da tecnologia GNL em Portugal foi o tema abordado por Filipe Moura, também do IST. Este professor universitário, revelou, após um inquérito feito a diversos transportadores, que estas empresas consideram como importante, para o desenvolvimento do GNL em Portugal, que existam linhas de crédito especiais para a aquisição de camiões a GNL, que exista uma redução de impostos sobre o GNL e a atribuição de “selos verdes”, como também uma redução / isenção de portagens e a redução do IUC neste tipo de camiões. A terceira apresentação do IST, feita por Ana Isabel Cardoso, colocou a questão do desenvolvimento do GNL em Portugal perante três cenários. Um Cenário Base, apenas sustentado no enquadramento legal obrigatório, um Cenário de Políticas Controladas, com a criação de políticas do lado do fornecedor e incentivos dirigidos ao desenvolvimento de insfraestuturas com GNL e, por fim, um Cenário de Políticas Aceleradas, com a criação de políticas do lado da procura e incentivos para a compra de veículos movidos a GNL. Até 2030, no Cenário de Políticas Aceleradas, pode-se antecipar que em Portugal poderão circular cerca de 7.000 veículos movidos a GNL, isto é, cerca de 13% do parque automóvel cir-

culante (em 2030 cerca de 38% dos veículos novos comercializados serão a GNL). Esta conferência teve ainda outras apresentações de diversas associações do setor e en-

tidades públicas, todas elas tendo por base o GNL, que revelaram a importância que esta tecnologia poderá ter no futuro dos transportes rodoviários de mercadorias.

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PÓS-VENDA PESADOS

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VISÃO ESTUDO PARQUE SEGURO

Evolução do parque automóvel seguro em Portugal A Revista PÓS­‑VENDA PESADOS, em parceria com a ANECRA, mostra­‑lhe a evolução do parque automóvel segurado em Portugal, através dos dados mais recentes divulgados, referentes ao ano de 2014. O número desceu face a 2013 e mostra também onde há maior potencial de negócio para as oficinas tendências do setor, por segmento, distrito e concelho. { TEXTO AUGUSTO BERNARDO – Gabinete de Estudos Económicos da ANECRA }

O

Parque Automóvel Seguro em Portugal em 2014, com 6.757.429 veículos, decresceu 0,7% face ao ano de 2013, traduzindo­‑se em menos 50.697 viaturas. Nos últimos 12 anos cresceu 26%, ou seja, em 2014 totalizou mais 1.397.425 veículos, face a 2003. Idade do Parque: 60,1% do total do parque seguro tem mais de 10 anos; 25,7% tem entre 5 a 10 anos. 2,6% tem menos de 1 ano.

ANO 2014: 1. Categorias de veículos Veículos Pesados ­‑ Contam com 114.143 veículos (2% do parque seguro), registando uma variação negativa de 29,2%, face a 2013. O mesmo é dizer que se verificou uma quebra de 46.978 veículos de trabalho. Se comparamos o ano de 2014 com o ano 2007, vemos um decréscimo de 9%, ou seja, menos 11.402 veículos.

2. Distritos

Parque Automóvel Seguro Nº de veículos em 2014

Variação % 2014/2013

Parque total

6.757.429

-0,7%

Ligeiros

6.131.213

-0,1%

Pesados

114.144

-29,2%

Motociclos

512.075

-0,2%

52

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PÓS-VENDA PESADOS

Ranking dos distritos com maior parque seguro: - Lisboa: 1.375.558 veículos (20,4% do total do parque) - Porto: 1.012.4471 veículos (15% do total do parque) - Braga: 544.179 veículos - Aveiro: 503.324 veículos

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- Setúbal: 453.621 veículos Os quatro distritos com maior parque, ou seja, os distritos de Lisboa, Porto, Braga e Aveiro, totalizam mais de metade do parque seguro nacional (50,9%). Nas últimas posições encontram­‑se os distritos de Portalegre com 77.708 veículos, Beja com 101.623, Bragança com 109.925 e Évora com 110.549. As Regiões Autónomas da Madeira (13ª posição) e dos Açores (15ª posição) contam com 136.561 e 132.263 veículos, respectivamente.

3. Regiões NUT 2013 Fazendo uma análise por zona geográfica de acordo com a NUTS 2013, verificamos que é na região Norte que existem mais veículos, isto é, conta com 2.278.210 unidades, correspondendo a 33,8% do total do parque seguro. Por seu lado, as regiões Centro (1.744.963 unidades) e Área Metropolitana de Lisboa


4. Regiões Vs Número de veículos por pessoa Região de Leiria: lidera o ranking na categoria dos pesados (0,029) e parque total (0,971). Área Metropolitana de Lisboa: ocupa a 22ª posição (parque total) com 0,688. Ranking da Área Metropolitana de Lisboa: Ligeiros 21º; Pesados 24º; Motociclos 25º; Parque Total: 22º. Área Metropolitana do Porto: ocupa a 23ª posição (parque total) com 0,671. Ranking da Área Metropolitana do Porto: Ligeiros 23º; Pesados 22º; Motociclos 23º; Parque Total: 23º. R. A. Madeira: detém o pior registo (25ª posição) com 0,622 – parque total. Parque Total: A Região de Leiria detém o maior número de veículos por pessoa (0,971) seguida de Terras de Trás­‑os­‑Montes (0,963), Viseu Dão Lafões (0.905), Região de Coimbra e Alto Tâmega, ambas com 0,882. Pesados: Quatro das cinco primeiras posições pertencem à zona Centro por esta ordem: 1º Região de Leiria (0,029); 2º Oeste (0,024), 3º Viseu Dão Lafões (0,022), 4º Lezíria do Tejo, no Alentejo (0,019) e 5º Médio Tejo (0,017).

5. Municípios Municípios com maior parque seguro Parque Total: 1º Lisboa – 363.055 2º Sintra – 201.395 3º V. N. Gaia – 161.269 4º Oeiras – 131.623 5º Cascais – 123.700 Pesados: No que toca aos veículos pesados o ranking dos municípios com maior parque é liderado, para não variar, pelo município de Lisboa com 3.786

Evolução do parqueDO automóvel seguro em Portugal - Pesados EVOLUÇÃO PARQUE AUTOMÓVEL SEGURO EM PORTUGAL - PESADOS 180 000

7,1%

161 121

158 057

10,0% 6,2% 1,9%

0,8%

80 000

0,0% Var.%

100 000

20,0%

114 143

126 547

125 545

120 000

148 872

148 996

17,7%

140 000

159 605

30,0%

160 000

Nº Veículos

(1.626.118 unidades) detêm 25,9% e 24,1%, respetivamente, do total do parque seguro. Com um peso de 7,6%, no 4o lugar, com 7,6% do parque, surge a região do Alentejo com 509.887 veículos, seguindo­‑se­‑lhe o Algarve com 4,7%, correspondendo a 316.189 unidades. Nas últimas posições estão as duas regiões autónomas, que no seu somatório detêm um peso de 4%, totalizando 268.784 veículos. A Área Metropolitana de Lisboa lidera o Top 5 das regiões com maior parque seguro em 2014 com 1.616.118 unidades. A Área Metropolitana do Grande Porto en­ contra­‑se na 2a posição com 997.039 veículos, à frente da Região de Coimbra que ocupa o 3o lugar com 343.166 unidades. A fechar o Top 5, na 4a posição está o Algarve com 316.189 veículos e no 5o posto está o Cávado com 271.040.

-10,0%

-6,7%

60 000 -20,0% 40 000 20 000

-29,2%

0

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

-30,0%

-40,0%

ANECRA - Gabinete de Estudos Económicos Parque Automóvel Seguro - 2014

ANECRA - Gabinete de Estudos Económicos

Evolução do parqueEvolução segurodopor regiões Pesados Parque Seguro- por Regiões - Pesados 60 000

50 000

40 000

30 000

20 000

10 000

0

2007

2008

Norte

2009

Centro

Lisboa

2010

Alentejo

2011

Algarve

2012

R.A.Açores

2013

2014

R.A.Madeira

ANECRA - Gabinete de Estudos Económicos Parque Automóvel Seguro - 2014

ANECRA - Gabinete de Estudos Económicos

veículos, seguido dos municípios de Loures (3.570), Vila Franca de Xira (3.034), Leiria (2.646) e Mafra (2.485). Ranking dos municípios com o maior nº de veículos por pessoa: Município de Monchique, no distrito de Faro, lidera o ranking de veículos por pessoa em termos de ligeiros com um rácio de 1,408 e parque total com um rácio de 1,542. Município de Mangualde lidera nos veículos pesados com 0,086 veículos por pessoa. Município de Porto Santo lidera nos motociclos com 0,223 veículos por pessoa. Parque Total: Na 2ª posição está Pinhel com 1,167 veículos por pessoa, seguido pelos municípios de Miranda do Douro (1,144), Mortágua (1,140) e Mogadouro (1,133). Lisboa ocupa apenas a 139a posição

(0,836), enquanto o município do Porto não foi além da 276.a posição (0,641). Ligeiros: O 2º lugar é ocupado por Mogadouro (1,079) e o 3o lugar por Pinhel (1,062). A fechar o top 5 está Miranda do Douro (1,045) e Vimioso (1,007). Lisboa ocupa a 90ª posição e o município do Porto encontra­‑se na 268a posição. Pesados: Arruda dos Vinhos está na segunda posição, seguida de Mealhada, Estarreja e Alvaiázere. Município de Lisboa: Ligeiros: 90º lugar; Pesados: 252º lugar; Motociclos: 270º lugar; Parque total: 139º lugar. Município do Porto: Ligeiros: 268º lugar; Pesados: 180º lugar; Motociclos: 296º lugar; Parque total: 276º lugar.

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PÓS-VENDA PESADOS

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VISÃO ESTUDO PARQUE SEGURO

TOP20 - Municípios com maior parque seguro (2014) Ranking Pesados 1º

N.º

Lisboa

3786

Total

TOP 20 - Municípios com maior número de veículos por pessoa (2014) N.º

Ranking

Pesados

N.º

Lisboa

363055

Mangualde

Total

N.º

0,086

Monchique

1,542

Loures

3570

Sintra

201395

Arruda dos Vinhos

0,063

Pinhel

1,167

Vila Franca de Xira

3034

Vila Nova de Gaia

161269

Mealhada

0,055

Miranda do Douro

1,144

Leiria

2646

Oeiras

131623

Estarreja

0,054

Mortágua

Mafra

2485

Cascais

123700

Alvaiázere

0,052

Mogadouro

Porto

2203

Loures

123651

Batalha

0,051

Penedono

1,116

Vila Nova de Gaia

2175

Porto

122845

Castro Verde

Aguiar da Beira

1,115

Vimioso

1,083

0,05 0,043

1,14 1,133

Pombal

1995

Braga

110866

Pombal

Sintra

1924

Leiria

105544

Sobral de Monte Agraço

10º

Braga

1916

Coimbra

93358

10º

Celorico da Beira

0,038

Batalha

1,079 1,055

0,04

Meda

1,08

11º

Matosinhos

1805

Matosinhos

91459

11º

Mafra

0,038

Trancoso

12º

Torres Vedras

1786

Guimarães

91329

12º

Penela

0,037

Pombal

13º

Oeiras

1574

Santa Maria da Feira

89280

13º

Castro Daire

0,037

Cantanhede

1,03 1,029

14º

Mangualde

1447

Vila Nova de Famalicão

86325

14º

Alenquer

0,032

Sernancelhe

1,027

15º

Vila Nova de Famalicão

1366

Barcelos

84979

15º

Oliveira de Frades

0,032

Sobral de Monte Agraço

1,024

16º

Viseu

1328

Almada

83479

16º

Pedrógão Grande

0,032

Alvaiázere

1,016

17º

Santa Maria da Feira

1251

Gondomar

82043

17º

Vila Nova de Poiares

0,031

São Brás de Alportel

1,013

18º

Estarreja

1239

Seixal

80183

18º

Aguiar da Beira

0,031

Ourém

1,001

19º

Coimbra

1211

Maia

76763

19º

Ourém

0,031

Soure

0,999

20º

Ourém

1211

Amadora

76017

20º

Freixo de Espada à Cinta

0,031

Arouca

0,996

ANECRA, ASF: Parque Automóvel Seguro 2014

legenda: Pessoas com 15 ou mais anos de idade ANECRA, ASF: Parque Automóvel Seguro 2014

Ranking das regiões - Parque automóvel seguro vs. n.º deSEGURO veículos pessoa (2014) RANKING DAS REGIÕES - PARQUE AUTOMÓVEL VS. Nº DEpor VEÍCULOS POR PESSOA* (2014) Regiões

Parque Ligeiros Nº Veículos

Parque Pesados

Ranking Nº Veículos./Pessoa Ranking

Nº Veículos

Parque Motocíclos

Ranking Nº Veículos./Pessoa Ranking

Nº Veículos

Parque Total

Ranking Nº Veículos./Pessoa Ranking

Nº Veículos

Ranking Nº Veículos./Pessoa Ranking

NORTE Alto Minho

158 188

14

0,759

8

2 391

15

0,011

18

15 762

13

0,076

7

176 341

13

0,846

10

Cávado

245 868

5

0,710

19

4 095

8

0,012

17

21 077

8

0,061

14

271 040

5

0,783

19

Ave

241 234

6

0,669

20

3 734

11

0,010

21

20 674

9

0,057

18

265 642

8

0,737

20

Área Metropolitana do Porto

912 213

2

0,614

23

14 769

2

0,010

22

70 057

2

0,047

23

997 039

2

0,671

23

Alto Tâmega

65 431

23

0,809

3

1 130

24

0,014

11

4 755

24

0,059

17

71 316

23

0,882

5

Tâmega e Sousa

230 768

9

0,639

22

3 764

10

0,010

20

26 431

6

0,073

9

260 963

9

0,723

21

Douro

127 480

16

0,736

13

2 281

16

0,013

14

9 455

18

0,055

21

139 216

16

0,804

15

Terras de Trás-os-Montes

89 403

20

0,891

1

1 586

20

0,016

8

5 664

23

0,056

20

96 653

20

0,963

2

Centro Oeste

240 960

7

0,786

6

7 243

3

0,024

2

19 806

10

0,065

10

268 009

7

0,875

6

Região de Aveiro

233 704

8

0,744

12

4 922

7

0,016

9

31 786

4

0,101

1

270 412

6

0,861

8

Região de Coimbra

298 534

3

0,768

7

6 484

5

0,017

6

38 148

3

0,098

2

343 166

3

0,882

4

Região de Leiria

212 558

10

0,850

2

7 221

4

0,029

1

22 916

7

0,092

3

242 695

10

0,971

1

Viseu Dão Lafões

180 156

11

0,796

5

5 003

6

0,022

3

19 754

11

0,087

4

204 913

11

0,905

3

Beira Baixa

55 986

25

0,744

11

1 254

23

0,017

7

4 589

25

0,061

13

61 829

25

0,822

12

Médio Tejo

158 580

13

0,758

9

3 593

13

0,017

5

17 317

12

0,083

5

179 490

12

0,858

9

Beiras e Serra da Estrela

159 034

12

0,797

4

2 960

14

0,015

10

12 455

14

0,062

11

174 449

14

0,875

7

1 520 836

1

0,644

21

22 909

1

82 373

1

0,035

25

1 626 118

1

0,688

22

Área Metropolitana de Lisboa Área Metropolitana de Lisboa

0,010

24

Alentejo Alentejo Litoral

60 693

24

0,723

15

1 126

25

0,013

13

6 147

20

0,073

8

67 966

24

0,810

14

Baixo Alentejo

76 124

21

0,720

17

1 277

22

0,012

15

5 999

22

0,057

19

83 400

21

0,789

17

Lezíria do Tejo

153 845

15

0,735

14

4 023

9

0,019

4

12 396

15

0,059

16

170 264

15

0,813

13

Alto Alentejo

70 317

22

0,714

18

1 347

21

0,014

12

6 044

21

0,061

12

77 708

22

0,789

18

Alentejo Central

100 540

19

0,720

16

1 658

19

0,012

16

8 351

19

0,060

15

110 549

19

0,792

16

25

29 497

5

0,079

6

316 189

4

0,845

11

19

9 970

17

0,049

22

132 263

18

0,646

24

23

10 217

16

0,047

24

136 521

17

0,622

25

Algarve Algarve

283 063

4

0,756

10

3 629

12

0,010

R.A.Açores Região Autónoma dos Açores

120 149

18

0,586

24

2 144

18

0,010

R.A.Madeira Região Autónoma da Madeira

124 128

17

0,566

25

2 176

17

0,010

Pessoas com 15 ou mais anos de idade ANECRA, ASF: Parque Automóvel Seguro 2014 * Pessoas com 15 ou mais anos de idade - INE, Estimativas Anuais da População Residente em 2014

54

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ANECRA; ASF: Parque Automóvel Seguro - 2014

PÓS-VENDA PESADOS

DEZEMBRO 2015 / JANEIRO 2016


TÉCNICA DICAS PARA AS OFICINAS BY MECATRÓNICA ONLINE

Informação técnica sobre veículos pesados e comerciais FORD TRANSIT /TOURNEO (77, 78) 2.0 TDCI DURATORQ 125 (FIFA) 2002 2006

11/12/2015 11/12/2015

HaynesPro WorkshopData ATI

HaynesPro WorkshopData ATI Peças necessárias 11/12/2015 Haynes –– Rolamento central do eixo motor interméFORD Transit /Tourneo (77, 78) 2.0 TDCi Duratorq 125 11/12/2015 HaynesPro WorkshopData ATI dio: 1 459 756 –– Suporte do rolamento central do eixo motor: 11/12/2015 HaynesPro WorkshopData ATI 1 322 247 Acções de recolha, Boletins de servi 11 de Dezembro de 2015 FORD Transit /Tourneo (77, 78) 2.0 TDCi Duratorq 125 (FIFA) 2002 ­ 2006 –– Porca de autobloqueio: 1 404 957 2 –– KitExclusão de Responsabilidade de serviço com capa e grampo: 1 322 233 As informações incluídas no HaynesPro SmartCASE são f (#) A hora é apresentada em horas e centési(12/02/2010, OE: 07/2010) 11/12/2015 Acções de recolha, Boletins de serviço técnico e Casos HaynesPro WorkshopData ATI profissionais qualificados da indústria automóvel mos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 Não se baseia em informações técnicas de OEM 11 de Dezembro de 2015 FORD Transit /Tourneo (77, 78) 2.0 TDCi Duratorq 125 (FIFA) 2002 ­ 2006 horas. Exclusão de Responsabilidade Sintoma

A HaynesPro fornece dados de campanhas e Boletins de Serviço Técnico A luz de aviso do airbag acende­se (SmartFIX) do fabricante exclusivamente para fins de informação e diagnóstico. Sintoma 2 Acções de recolha, Boletins de serviço técnico e Casos (12/02/2010, OE: 07/2010) Estas reparações podem ou não ser cobertas pela garantia do fabricante.

A HaynesPro declina qualquer responsabilidade por custos incorridos no âmbito Monte o novo rolamento central do eixo motor –– Monte o novo rolamento central do eixo Exclusão de Responsabilidade dos dados fornecidos. Monte o novo rolamento central do eixo motor motor A HaynesPro fornece dados de campanhas e Boletins de Serviço Técnico Sintoma Monte o novo rolamento central do eixo motor (SmartFIX) do fabricante exclusivamente para fins de informação e diagnóstico. Ruído de raspagem proveniente da parte dianteira do veículo Estas reparações podem ou não ser cobertas pela garantia do fabricante. Causa 1 Sintoma A HaynesPro declina qualquer responsabilidade por custos incorridos no âmbito O rolamento central do eixo motor está danificado –– Ruído de raspagem proveniente da parte dos dados fornecidos. Soluções dianteira Sintoma do veículo Levante o veículo Ruído de raspagem proveniente da parte dianteira do veículo Verifique se há um ruído de raspagem ou se o rolamento central do eixo motor Causa Causa se move com dificuldade –– O rolamento central do eixo motor está O rolamento central do eixo motor está danificado Retire o eixo do motor intermédio danificado Soluções Descarte o grampo do eixo motor Levante o veículo

Soluções Verifique se há um ruído de raspagem ou se o rolamento central do eixo motor se move com dificuldade –– Levante o veículo Retire o eixo do motor intermédio –– Verifique se há um ruído de raspagem ou se Descarte o grampo do eixo motor Nota: Verifique o alinhamento o rolamento central do eixo motor Aplique lubrificante –– se move com dificuldade Nota: Verifique o alinhamento Nota: Verifique o alinhamento –– Retire o eixo do motor intermédio Nota: Verifique o alinhamento Aplique lubrificante Aplique lubrificante –– Descarte o grampo do eixo motor –– Aplique lubrificante

Unidade de controlo do airbag: –– A luz de aviso do airbag acendese Código de falha: –– Unidade de controlo do airbag: Causade falha: C1414 –– Código

Caixa de fusíveis do compartimento do motor:

Fusível queimado Causa Caixa de fusíveis do compartimento do motor: –– Fusível queimado F14

R54

24

R55

R52

R51

R53

R89

R16

R49

114

110

106

102

R106

113

109

105

101

R50

112

108

104

107

103

111

R6

23 22 20

R84

R17

21 19

18

16

14

12

10

8

6

4

2

17

15

13

11

9

7

5

3

1

Soluções –– Ligue a ferramenta de diagnóstico –– Elimine todos os códigos de falha Soluções –– Verifique a fonte de alimentação da unidade Ligue a ferramenta de diagnóstico deElimine todos os códigos de falha controlo do airbag

Verifique a fonte de alimentação da unidade de controlo

–– Se o valor exibido for: 0 V Verifique a alimentação eléctrica nos pinos Se o valor exibido for: 2 e 14 Verifique a alimentação eléctrica nos pinos 2 e 14 Nota: Utilize um multímetro Nota: Utilize um multímetro Verifique a ligação à massa nos pinos 13 e 21 Verifique a ligação à massa nos pinos 13 e 21 Limpe as peças

–– SeSe não forem encontradas falhas não forem encontradas falhas Desligue a ignição Desligue a ignição Verifique a alimentação eléctrica no pino 10 Verifique a alimentação eléctrica no pino 10

–– Limpe as peças

–– SeSe for detectada uma falha for detectada uma falha Verifique a existência de fusíveis queimados Verifique a existência de fusíveis queimados –– Volte a montar o eixo motor intermédio Substitua o fusível: Volte a montar o eixo motor intermédio Substitua o fusível: F14 Substitua o suporte do rolamento central do eixo motor –– Substitua o suporte do rolamento central Substitua o suporte do rolamento central do eixo motor Substitua as porcas de auto­bloqueio Volte a montar o eixo motor intermédio do eixo motor Substitua as porcas de auto­bloqueio Baixe o veículo Substitua o suporte do rolamento central do eixo motor –– Substitua as porcas de autobloqueio Baixe o veículo Tempo de reparação Substitua as porcas de auto­bloqueio –– Baixe o veículo Tempo de reparação Retire o eixo do motor intermédio Baixe o veículo –– Volte a montar o eixo motor intermédio (OE: 14 330 0) Retire o eixo do motor intermédio Tempo de reparação Volte a montar o eixo motor intermédio (OE: 14 330 0) Tempo de reparação Substitua o rolamento central do eixo motor: (OE: 14 331 4 ) Retire o eixo do motor intermédio Substitua o rolamento central do eixo motor: (OE: 14 331 4 ) –– Retire o eixo do motor intermédio Peças necessárias http://www.workshopdata.com/printBulletin.do?method=smartCases&typeId=t_ Peças necessárias Nota: Marque a posição do componente antes –– Volte a montar o eixo motor intermédio (OE: 14 330 0) Volte a montar o eixo motor intermédio (OE: Rolamento central do eixo motor intermédio: 1 459 756 Substitua o rolamento central do eixo motor: (OE: 14 331 4 ) da remoção 14Rolamento central do eixo motor intermédio: 1 459 756 330 0) Nota: Marque a posição do componente antes da remoção http://www.workshopdata.com/printBulletin.do?method=smartCases&typeId=t_53240&bulletinId=sf_301002191&groupId=BULLETINS&activeSubject Peças necessárias –– Substitua o rolamento central do eixo motor: http://www.workshopdata.com/printBulletin.do?method=smartCases&typeId=t_53240&bulletinId=sf_301002191&groupId=BULLETINS&activeSubject=TS Retire o rolamento central do eixo motor Rolamento central do eixo motor intermédio: 1 459 756 –– Retire o rolamento central do eixo motor (OE: 14 331 4 ) Limpe as peças

Volte a montar o eixo motor intermédio

11/12/2015

HaynesPro WorkshopData ATI

http://www.workshopdata.com/printBulletin.do?method=smartCases&typeId=t_53240&bulletinId=sf_301002191&groupId=BULLETINS&activeSubj © Direitos de autor HaynesPro B.V. Powered by HaynesPro WorkshopD

Nota: Marque a posição do componente antes da remoção

DEZEMBRO 2015 / JANEIRO 2016

http://www.workshopdata.com/printBulletin.do?method=smartCases&typeId=t_53240&bulletinId=sf_301002191&groupId=BULLETINS&activeSubject=TS… Retire o rolamento central do eixo motor

1/3

PÓS-VENDA PESADOS

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VISÃO XXXX TÉCNICA DICAS PARA AS OFICINAS BY MECATRÓNICA ONLINE

Informação técnica sobre veículos pesados e comerciais RENAULT MAGNUM DADOS DE AJUSTAMENTO DO MOTOR DXI 13 480.26 (DXI 13) 01/09 ... (EURO 5)

Cabeça do motor Estágio 1 100 (Nm) Estágio 2 –– Verifique o aperto 100 (Nm) Estágio 3 – 120 (°) Estágio 4 – 90 (°) 11/11/2015

HaynesPro TruckData

11/11/2015

HaynesPro TruckData

11/11/2015

Estágio 2 – 120 (°)

11/11/2015

HaynesPro TruckData

HaynesPro TruckData

Cárter do volante do motor M14

Cárter do volante do motor –– M14 – 140 (Nm)

140 (Nm)

Cárter do volante do motor M14

140 (Nm)

Tampa de rolamento principal

Tampa de rolamento principal Estágio 2 Tampa de rolamento da cabeça de biela –– Estágio 1 – 150 (Nm) Estágio 1 Estágio 2 –– Estágio 2 – 120 (°) Estágio 3 Motor (especificações) Estrutura de reforço do cárter Tampa de rolamento da cabeça de biela Estágio 1 Folga da válvula de admissão 0.15 0.25 (mm)Tampa de rolamento principal –– Estágio 1 – 20 (Nm) Folga da válvula de escape 0.75 0.85 (mm) Estágio 1 Estágio 2 –– Estágio 2 – 60 (Nm) Tampa de rolamento da cabeça de biela Pressão de óleo à velocidade de ralenti Estágio 1 –– Estágio 3 – 90 (°) Estágio 2 –– Valor minimo 2.5 (bar) Estágio 3 Estrutura de reforço do cárter Estrutura de reforço do cárter Pressão de óleo à velocidade de marcha nor-Estágio 1 –– Estágio 1 – 40 (Nm) mal –– > 1,100 rpm 3 5.5 (bar) –– Motor frio, > 1,100 rpm 6.5 (bar) Pressão de óleo, arrefecimento dos pistões –– > 1,100 rpm 2 3 (bar) Estágio 2 Pressão de óleo no eixo oscilante –– Velocidade de marcha normal. Temperatura: 100 °C. Retardador – OPTIBRAKE desactivado 0.8 1.2 (bar) –– Estágio 2 – 90 (°) Estágio 2 –– Velocidade de marcha normal. Temperatura: 100 °C. Retardador – OPTIBRAKE activado 2.2 (bar) Temperatura do óleo –– Motor quente, motor em funcionamento (temperatura do refrigerante 75 - 95 °C) 90 110 (°C) Ordem de ignição 153624 Velocidade de ralenti 600 (rpm) Volante Volante Sistema de arrefecimento Estágio 1 –– Estágio 1 – 60 (Nm) O termostato abre a 80 84 (°C) O termostato abre pelo menos 16 mm a: 90 94 (°C) Travão motor Folga entre válvula de escape e travão de válvula de escape. Com OPTIBRAKE 1.55 1.65 (mm) Capacidades Cárter do motor, incluindo filtro 30 37 (l) Ajustes de binário Nota: Substitua sempre os parafusos extensíveis e as porcas de autobloqueio Estágio 1

http://trucks.workshopdata.com/printAdjustmentData.do?method=init&componentId=adjcd_2638&typeId=t_84195&groupId=ENGINE 11/11/2015 HaynesPro TruckData 11/11/2015

150 (Nm) 120 (°) 20 (Nm) 60 (Nm) 90 (°) 40 (Nm) 150 (Nm) 120 (°) 20 (Nm) 60 (Nm) 90 (°) 40 (Nm)

11/11/2015

–– M10 – 48 (Nm)

Estágio 1

90 (°)

M10

90 (°)

56

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PÓS-VENDA PESADOS

DEZEMBRO 2015 / JANEIRO 2016

4/11

48 (Nm)

2/11

HaynesPro TruckData

2/11

M8

24 (Nm)

–– M8 – 24 (Nm) 60 (Nm) 11/11/2015 60 (Nm)

HaynesPro TruckData

http://trucks.workshopdata.com/printAdjustmentData.do?method=init&componentId=adjcd_2638&typeId=t_84195&groupId=ENGINE

Polia do alternador

Estágio 2 Estágio 2

4/11

http://trucks.workshopdata.com/printAdjustmentData.do?method=init&componentId=adjcd_2638&typeId=t_84195&groupId=ENGINE

http://trucks.workshopdata.com/printAdjustmentData.do?method=init&componentId=adjcd_2638&typeId=t_84195&groupId=ENGINE

Volante

HaynesPro TruckData

http://trucks.workshopdata.com/printAdjustmentData.do?method=init&componentId=adjcd_2638&typeId=t_84195&groupId=ENGINE

120(°)(°) Tensor da correia de accionamento auxiliar 120 M10 Tampa da junta estanque da cambota

5/11

80 (Nm) 48 (Nm) 24 (Nm)


11/11/2015

HaynesPro TruckData

Para o colector de escape

48 (Nm)

Colector de admissão

24 (Nm)

Caixa da turbina/regulador da pressão de escape

24 (Nm)

Sensor de temperatura do refrigerante 11/11/2015

22 (Nm)

Sensor de pressão do cárter

HaynesPro TruckData

30 (Nm)

Sensor de pressão de óleo 11/11/2015

30 (Nm)

HaynesPro TruckData

Sensor de temperatura do óleo Para o colector de escape

Dados técnicos by

30 (Nm) 48 (Nm)

Linhas de combustível para a bomba de alimentação, filtro e bomba de Colector de admissão injecção/unidade da bomba Caixa da turbina/regulador da pressão de escape

24 (Nm) 24 (Nm)

Sensor de temperatura do refrigerante

22 (Nm)

Sensor de pressão do cárter

30 (Nm)

Sensor de pressão de óleo

30 (Nm)

Sensor de temperatura do óleo

30 (Nm)

Linhas de combustível para a bomba de alimentação, filtro e bomba de injecção/unidade da bomba

Distribuição e acessórios Placa da engrenagem da distribuição 28 (Nm) Distribuição e acessórios Válvula solenóide de controlo do retardador Placa da engrenagem da distribuição 28 (Nm) –– Retardador OPTIBRAKE – 22 (Nm) Porca de bloqueio para o perno de ajuste da folga da válvula do braço oscilante 38 (Nm) 24 (Nm) Porca de bloqueio para o perno de ajuste do injector unitário 52 (Nm) Motor de arranque HaynesPro TruckData 11/11/2015 –– Pernos 24 (Nm) Compressor de ar –– M8 – 24 (Nm) Bomba de óleo 24 (Nm) Filtro do óleo 27 (Nm) Refrigerador do óleo –– Estágio 1 – 5 (Nm) Rodas dentadas de distribuição –– Estágio 2 – 27 (Nm) Válvula solenóide de controlo do retardador Rodas dentadas de distribuição Retardador OPTIBRAKE 22 (Nm) 90 (Nm) Tampa do refrigerador de óleo 24 (Nm) Porca de bloqueio para o perno de ajuste da folga da válvula do braço 38 (Nm) oscilante http://trucks.workshopdata.com/printAdjustmentData.do?method=init&componentId=adjcd_2638&typeId=t_84195&groupId=ENGINE Bomba do refrigerante 48 (Nm) Porca de bloqueio para o perno de ajuste do injector unitário 52 (Nm) Motor de arranque Entre o bujão de drenagem de água e o refrigePernos 24 (Nm) Compressor de ar rador de óleo 40 (Nm) M8 24 (Nm) Bomba de óleoPréaquecimento de admissão 24 (Nm) Filtro do óleo 27 (Nm) Refrigerador do óleo –– Estágio 1 10 (Nm) Estágio 1 5 (Nm) –– Estágio 2 24 (Nm) Estágio 2 27 (Nm) Tampa do refrigerador de óleo Sensor de temperatura de admissão de ar 1224 (Nm) Bomba do refrigerante 48 (Nm) (Nm) Entre o bujão de drenagem de água e o refrigerador de óleo 40 (Nm) Pré­aquecimento de admissão Sensor de pressão de sobrealimentação 1210 (Nm) Estágio 1 Estágio 2 24 (Nm) (Nm) Sensor de temperatura de admissão de ar 12 (Nm) Sensor de pressão de sobrealimentação 12 (Nm) Colector de escape Colector de escape Tampa da caixa de distribuição –– Cobertura superior 24 (Nm) Tampa da caixa de distribuição Tampas de rolamento da árvore de cames 24 (Nm) Cobertura superior

Polia do alternador 80 (Nm) Tensor da correia de accionamento auxiliar –– M10 – 48 (Nm) Polia do alternador 80 (Nm) Tensor da correia de accionamento auxiliar Tampa da junta estanque da cambota 24 (Nm) M10 48 (Nm) Tampa da junta estanque da cambota

Distribuição e acessórios

Placa da engrenagem da distribuição

28 (Nm)

Rodas dentadas de distribuição

Amortecedor de vibrações 90 (Nm)

Amortecedor de vibrações 11/11/2015

HaynesPro TruckData

11/11/2015

HaynesPro TruckData

11/11/2015

HaynesPro TruckData

http://trucks.workshopdata.com/printAdjustmentData.do?method=init&componentId=adjcd_2638&typeId=t_84195&groupId=ENGINE

http://trucks.workshopdata.com/printAdjustmentData.do?method=init&componentId=adjcd_2638&typeId=t_84195&groupId=ENGINE

6/11

11/11/2015

9/11

HaynesPro TruckData

Tampa da caixa de distribuição Cobertura superior

24 (Nm)

Tampas de rolamento da árvore de cames

Cabeça do motor ­ eixo oscilante

Cabeça do motor eixo Oscilante

Tampas de rolamento da árvore de cames

Cabeça do motor ­ eixo oscilante

Estágio 1

5 (Nm)

Estágio 1 – 5 (Nm) 10 (Nm) Estágio 2 Estágio 3 3, 2, 7, 6, 11, 10, 1, 4, 5, 8, 9, 12 48 (Nm) –– 1, 4, 5, 8, 9, 12 – 10 (Nm) Turbocompressor http://trucks.workshopdata.com/printAdjustmentData.do?method=init&componentId=adjcd_2638&typeId=t_84195&groupId=ENGINE 8/11 Estágio 3 –– 3, 2, 7, 6, 11, 10, 1, 4, 5, 8, 9, 12 – 48 (Nm) Ampliar Ampliar –– Para o colector de escape 48 (Nm) Injector unitário Estágio 1 20 ± 5 (Nm) Colector de admissão 24 (Nm) Injector unitário Estágio 2 60 ± 5 (°) Ampliar Estágio 3 Caixa da turbina/regulador da pressão de –– Estágio 1 – 20 ± 5 (Nm) Desaperte o parafuso e repita ambas as fases Tampa das válvulas 24 (Nm) Estágio 4 escape 24 (Nm) –– Estágio 2– 60 ± 5 (°) 1/11/2015 HaynesPro TruckData Nova manga de cobre, aperte primeiro com 180 (°) Estágio 5 Tampa das válvulas 24 (Nm) Sensor de temperatura do refrigerante 22 (Nm) –– Estágio 3 – Desaperte o parafuso e repita Desapertar Sensor de pressão do cárter 30 (Nm) ambas as fases Tampa das válvulas 24 (Nm)Sensor de pressão de óleo 30 (Nm) –– Estágio 4 – Nova manga de cobre, aperte Sensor de temperatura do óleo 30 (Nm) primeiro com 180 (°) http://trucks.workshopdata.com/printAdjustmentData.do?method=init&componentId=adjcd_2638&typeId=t_84195&groupId=ENGINE 7/11 Linhas de combustível para a bomba de ali- –– Estágio 5 – Desapertar mentação, filtro e bomba de injecção/unidade –– Estágio 6 – 20 (Nm) –– Estágio 7– 60 (°) da bomba Estágio 2

1, 4, 5, 8, 9, 12

Ampliar

Injector unitário Estágio 1

20 ± 5 (Nm)

Estágio 2

60 ± 5 (°)

Estágio 3

Desaperte o parafuso e repita ambas as fases

Estágio 4

Nova manga de cobre, aperte primeiro com

180 (°)

Estágio 5

Desapertar

http://trucks.workshopdata.com/printAdjustmentData.do?method=init&componentId=adjcd_2638&typeId=t_84195&groupId=ENGINE

http://trucks.workshopdata.com/printAdjustmentData.do?method=init&componentId=adjcd_2638&typeId=t_84195&groupId=ENGINE

7/11

10/11

http://trucks.workshopdata.com/printAdjustmentData.do?method=init&componentId=adjcd_2638&typeId=t_84195&groupId=ENGINE

Válvula solenóide de controlo do retardador Retardador OPTIBRAKE

Porca de bloqueio para o perno de ajuste da folga da válvula do braço oscilante

22 (Nm) 38 (Nm)

Nota: Os Dados Técnicos, da responsabilidade52da Mecatrónicaonline (direitos de autor HaynesPro B.v.), empresa de referência ao nível da inforPorca de bloqueio para o perno de ajuste do injector unitário (Nm) Motor de arranque mação técnica, serão publicados em todos os números da revista Pós­‑Venda. Se pretender mais esclarecimentos sobre estes Dados Técnicos, Pernos 24 (Nm) Compressor de ar ou caso tenha uma dúvida técnica que pretenda ver esclarecida, envie­‑nos um email para: geral@posvenda.pt. M8

24 (Nm)

Bomba de óleo

24 (Nm)

Filtro do óleo

27 (Nm)

Refrigerador do óleo Estágio 1

5 (Nm)

Estágio 2

27 (Nm)

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VISÃO XXXX TÉCNICA SEGURANÇA ATIVA

Os sistemas que ajudam a condução A segurança é um bem cada vez mais precioso para quem faz da estrada a sua profissão. Os sistemas avançados de ajuda aos condutores desenvolveram­‑se muito e alguns são já obrigatórios. As oficinas terão também que se adaptar a estes novos sistemas. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

O

s sistemas avançados de assistência ao condutor (Advanced Driver Assistance Systems­‑ADAS) são sistemas que estão cada vez mais presentes nos veículos. Foram originalmente desenhados para colaborar na tarefa de condução, auxiliando na realização de manobras de diversas formas. Estes sistemas podem enviar sinais ao condutor para alertar acerca de uma determinada situação, sendo o condutor informado da necessidade ou urgência de realização de uma acção sobre um comando. Podem também agir automaticamente antecipando ou até mesmo substituindo a ação do condutor. Os sistemas avançados de ajuda à condução foram­‑se implementando, regra geral, em

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primeiro lugar nos ligeiros. Porém, os pesados estão cada vez mais na vanguarda, o que faz todo o sentido pelo uso profissional deste tipo de veículos que passam muitas horas por dia na estrada. Alguns destes sistemas passaram a ser obrigatórios nos camiões novos. Nos últimos anos foram desenvolvidos vários tipos de sistemas de assistência à condução, cada vez mais avançados tecnologicamente. Alguns, como o antibloqueio das rodas (ABS) e o controlo eletrónico de estabilidade (ESP), ainda que não sejam sistemas avançados, ajudam à condução. São pioneiros na segurança eletrónica ativa e já existem há vários anos, passando da inovação à obrigatoriedade por via da legislação europeia. Na legislação não se

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estabeleceram diferenças entre ligeiros e pesado, sendo que a obrigatoriedade do ESP em veículos novos teve início em novembro de 2014. Porém, no que diz respeito a sistemas avançados de ajuda à condução e, em concreto nos sistemas autónomos de travagem de emergência e nos sistemas de aviso involuntário de faixa de rodagem, as coisas já são diferentes.

DATAS DE IMPLEMENTAÇÃO De acordo com o Regulamento 661/2009 da União Europeia, para a homologação de novos veículos pesados (M2, M3, N2 e N3) estes devem incorporar já sistemas autónomos de


OUTROS SISTEMAS DE AJUDA AVANÇADA À CONDUÇÃO Detetor de Sonolência O Detetor de Sonolência é um sistema inteligente que controla o comportamento de condução. O sistema traça um perfil de comportamento do condutor e se este for diferente do habitual e indicar cansaço, será alertado por um sinal e uma mensagem no monitor, recomendando que descanse um pouco. O sistema é em tudo semelhante ao que já existe em vários ligeiros. Cruise Control Adaptativo com Aviso de Colisão Frontal O Cruise Control Adaptativo (ACC), baseado em radar, mantém uma distância de segurança em relação ao veículo da frente, controlando o acelerador e todos os travões disponíveis, aumentando o conforto e a segurança do condutor em zonas de trânsito intenso. Se existir risco de colisão, são emitidos sinais sonoros e podem ser também projetadas luzes de aviso no pára­‑brisas, consoante a marca. Sensor de Ângulo Morto A área de ângulo morto no lado do passageiro pode facilmente esconder outros utilizadores da estrada. O Sensor de Ângulo Morto está equipado com um radar que verifica essa área quando é ativado o sinal de mudança de direção. Se a área não estiver desimpedida, o condutor será notificado por um som e um ícone intermitente junto ao espelho.

travagem de emergência e também sistemas de advertência de abandono involuntário da faixa de rodagem desde novembro de 2013, data que foi alargada até 1 de novembro de 2015. Assim, os novos camiões lançados no mercado (e não novas unidades, porque o que conta é a data da primeira homologação do modelo) devem ter estes dois sistemas. Desta forma, esta obrigatoriedade chega primeiro aos camiões do que aos ligeiros. As exceções são para veículos especiais que não tenham que circular em situação normal de trânsito. Mas afinal como funcionam estes dois sistemas avançados de ajuda à condução, cuja implementação já é obrigatória?

ALERTA DE TRANSPOSIÇÃO INVOLUNTÁRIA DE FAIXA (LDW) Este tipo de sistemas alertam o condutor do veículo quando este, de forma involuntária, está a desviar­‑se da faixa de rodagem por onde circula. Este tipo de sistemas baseia­‑se na detenção das linhas de marcação das estradas, através de uma ou várias câmaras situadas no para­‑brisas, que monitorizam constantemente a estrada. Se o veículo está prestes a ultrapassar alguma das linhas da faixa de

rodagem sem que o condutor acione o pisca do respetivo lado, a unidade eletrónica encarregue de gerir os sinais da câmara dá um sinal de alerta ao condutor, que pode ser acústico, visual e/ou uma vibração no volante. De forma geral, estes sistemas entram em funcionamento a partir de uma velocidade de 60 km/h.

TRAVAGEM AUTOMÁTICA DE EMERGÊNCIA O sistema AEB (Autonomous Emergency Braking) foi desenlvido para que o veículo aplique automaticamente (sem intervenção do condutor) o sistema de travagem, para evitar, ou pelo menos mitigar, colisões com outros veículos

Desde 1 de novembro de 2015 que os camiões novos que são homologados na Europa têm que ter sistema de travagem de emergência automático e aviso de saída involuntária de faixa de rodagem

que circulem na estrada ou estejam parados. Há sistemas mais e menos avançados, sendo que alguns já detetam, além de veículos, também bicicletas e peões. Este tipo de sistemas monitoriza os veículos que circulam à frente do veículo mediante a ação combinada de um radar de médio/longo a lca nce, norma lmente situado no pa ra­ ‑choques ou grelha dianteira, com uma câmara situada no para­‑brisas. Quando o sistema deteta que existe risco de colisão com algum veículo na sua trajetória, é emitido um sinal de aviso ao condutor para que este possa resolver a situação. Se o condutor não reagir (aplicando força de travagem ou através do uso da direção), o sistema emite um novo aviso, normalmente em forma de guinada ligeira ou travagem suave, acompanhado de um sinal sonoro e visual. Se, ainda assim, o condutor continua sem reagir, o sistema atua automaticamente sobre o sistema de travagem para tentar evitar a colisão ou, pelo menos, reduzir a velocidade a que esse impacto ocorre, minimizando as suas consequências.

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OPINIÃO APVGN

Alguns exercícios com estatísticas Caminhos para a generalização do VGNs em Portugal

Jorge Figueiredo Vice­‑presidente da Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural

www.apvgn.pt

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O

stock de veículos existente em Portugal no ano de 2013 era de 4.480.000 carros de passageiros; 14.800 autocarros e 1.258.400 veículos de mer­ cadorias [1]. Deste conjunto, os que mais consomem combustível são as duas últimas categorias, pois são a que têm maior intensidade de uso. Assim, somando estas duas temos 1.273.200 veículos que, genericamente, podemos considera r como prof issiona is. Este nú mero permite­‑nos fazer algumas especulações interessantes. Admitindo por hipótese que todos eles sejam a gasóleo, que cada um circule 30 mil km/ano (100 km/dia x 300 dias/ano) e que o seu consumo unitário médio seja apenas de 10 litros aos 100 km, verifica­‑se que os mesmos seriam responsáveis por um consumo anual de gasóleo da ordem dos 3.819,6 milhões de litros.

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Por outro lado, a DGEG [2] informa que, no mesmo ano, foram vendidas 4.088.449 toneladas de gasóleo rodoviário dentro de Portugal. Considerando uma densidade de 0,84 kg/litro, isso equivale a um total 4.867,2 milhões de litros. Há aqui um aparente mistério estatístico: a parte dita “profissional” está demasiado próxima do total do gasóleo consumido de modo que para os restantes veículos (4,48 milhões) restaria apenas pouco mais de um milhão de litros. A explicação para este mistério deve­‑se ao facto de a classificação “veículos de mercadorias” adoptada pela UE englobar tanto os pesados como os ligeiros. Na verdade, naquele ano o número de veículos pesados de mercadorias era apenas de 44.586 (INE) [3]. Uma parte destes é dedicada a rotas de longo curso no estrangeiro e, como se sabe, tanto quanto


Do ponto de vista ambiental, a única solução que pode ser generalizada numa escala maciça e rápida são os VGNs

possível prefere abastecer­‑se fora de Portugal devido aos preços mais baixos – só os restantes, que não têm outra alternativa, consomem o gasóleo português. Assim, o número de pesados propriamente ditos matriculados em Portugal seria da ordem dos 59.386 (44.586+14.800 autocarros) – e todos eles com motores de Ciclo Diesel. Estimando que cada um circule 30 mil km/ano (200 km/dia x 300 dias/ano) e que o seu consumo unitário médio seja de 40 litros aos 100 km, verifica­‑se que os mesmos seriam responsáveis por um consumo anual de gasóleo da ordem dos 1.425,26 milhões de litros, ou seja, cerca de 30 por cento do total de gasóleo vendido em Portugal. Mesmo retirando a parte de gasóleo que é abastecida no estrangeiro, ainda se trata uma fatia considerável. Grosso modo, não andaríamos longe da verdade se disséssemos que os pesados são responsáveis por pelo menos um quarto do gasóleo vendido em Portugal. Essa proporção permite tirar várias conclusões. Em primeiro lugar, confirma a brutal e absurda dieselização do parque automóvel português. Em quase todo o mundo os veículos ligeiros funcionam normalmente com motores do Ciclo Otto (a gasolina), ficando o Ciclo Diesel (a gasóleo) reservado aos pesados. Isso é o mais lógico tanto no plano económico como ambiental pois o Ciclo Diesel é mais eficiente do que o Otto mas é também mais poluente. Aqui em Portugal, no entanto, por razões sobretudo de ordem fiscal, verifica­‑se essa enorme distorção que faz com que três quartos do gasóleo rodoviário vendido no país seja consumido com veículos ligeiros. Em segundo lugar, esta enorme proporção de ligeiros com Ciclo Diesel dificulta o caminho adoptado em outros países para a generalização dos veículos a gás natural: no Ciclo Otto é fácil e barato fazer a transformação dos motores (retrofitting) a fim de que possam utilizar também o gás natural comprimido (GNC), transformando­‑os em bi­‑fuels (consomem

gás natural ou gasolina, alternativamente). Taxistas e particulares de todo o mundo têm feito essa transformação sem quaisquer problemas e muitos governos do mundo até subsidiam a instalação do kit bi­‑fuel. No entanto, em motores do Ciclo Diesel tal transformação é justificável apenas em veículos pesados (até porque dispõem de mais espaço para instalar o kit e os reservatórios de gás natural). Além disso, nos veículos pesados há a possibilidade de manter o Ciclo Diesel através da aplicação do dual­‑fuel, o qual permite ao veículo consumir uma mistura de gás natural+gasóleo ou, em alternativa, andar exclusivamente a gasóleo. Para países que têm uma rede de postos de abastecimento de Gás Natural Veicular ainda incipiente, a transformação para dual­‑fuel do parque de pesados é uma solução prática. Além de resolver o problema da falta de capilaridade da rede de abastecimento GNV, do ponto de vista dos frotistas evita um investimento pesado e oneroso em camiões novos. A terceira conclusão é que a desejável generalização dos VGNs em Portugal deverá começar preferencialmente pelos veículos pesados, pois grande parte dos ligeiros está “condenada” pelo Ciclo Diesel. A extensão dos VGNs aos veículos ligeiros será feita provavelmente por arrastamento e sobretudo com veículos novos uma vez que só aqueles a gasolina – poucos, infelizmente – são facilmente transformáveis. A quarta conclusão é que em Portugal já começa a ser prático e rentável a utilização de VGNs em frotas de camiões porque: a) já há uma rede de postos de abastecimento tanto de gás natural comprimido (Braga, Porto, Lisboa, Loures) como de liquefeito (Mirandela, Carregado, Picoto, Azambuja, Matosinhos e dentro em breve Elvas); b) já há transportadores importantes que utilizam camiões a gás natural produzidos em fábrica; c) já há empresas aptas a transformar motores de camiões a gasóleo para a adopção do Ciclo Diesel. Verifica­‑se que grandes empresas portugue-

sas de transportes já começaram a usar camiões a gás natural, todos eles produzidos em fábrica. Mas pretender que a aquisição de VGNs novos possa no imediato ser generalizada a todos os transportadores parece utópico. Para as pequenas e médias empresas de transportes o caminho mais fácil para se iniciarem­nos VGNs será a transformação das frotas existentes para o dual­‑fuel. Esta é a solução factível e que está ao alcance da generalidade das transportadoras de mercadorias, uma solução que lhes permitirá poupar tanto no custo de investimento como no de exploração: a redução do consumo de gasóleo chega a pelo menos 40%. Os dados estão claros. Do ponto de vista macroeconómico Portugal tem uma fatura petrolífera da ordem dos 8,35 mil milhões de euros (DGGE, 2014) que convém diminuir. Do ponto de vista microeconómico a fatia do gasóleo é enorme nos custos operacionais dos transportadores. Do ponto de vista ambiental, a única solução que pode ser generalizada numa escala maciça e rápida são os VGNs. Do ponto de vista do aprovisionamento de gás natural, a Península Ibérica é a região mais privilegiada do mundo: possui sete terminais metaneiros e numerosos gasodutos de transporte. Diante de condições tão favoráveis, esperemos que Portugal não desperdice recursos com pseudo­‑soluções que não têm pernas para andar (sonhos hidrogénicos & elétricos) e que saiba manter e generalizar ao transporte de mercadorias as soluções já com provas dadas no transporte de passageiros: como a dos autocarros da STCP do Porto, da Carris de Lisboa, dos TUB de Braga e da Auto Viação Feirense de Stª Maria da Feira. [1] Comissão Europeia, “EU Transport in Figures 2015”, pgs. 85­‑87. [2] Direcção­‑Geral de Energia e Geologia [3] https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_indicadores&userLoadSave=Load&userTableOrder=225&tipoSeleccao=1&contexto=pq&selTab=tab1&submitLoad=true

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PNEUS NEX TYRES

Novo grossista entra em Portugal No mês de novembro entrou no mercado português a NEX Tyres. Apesar do nome ainda não ser conhecido, este grossista de pneus tem o capital da Michelin e promete agitar com o setor. { TEXTO PAULO HOMEM}

A

NEX surge através da fusão das atividades de distribuição grossista de pneus levadas a cabo pela Euromaster e pela Rodi Motor Services em Espanha. Constituída numa inovadora abordagem do mercado, a NEX é detida em partes iguais por ambas as empresas, tendo iniciado a sua atividade no país vizinho no passado mês de Janeiro de 2015. Com menos de um ano de operação, a Nex Tyres chega ao mercado português, com uma estratégia ibérica com o objetivo de ser um dos principais players de distribuição grossista de pneus na península Ibérica. Como o conceito de proximidade ao cliente conta muito neste sector, a NEX disponibiliza aos seus clientes portugueses uma equipa comercial composta por três pessoas com grande experiência na distribuição e um call center dedicado em exclusivo ao nosso mercado.

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A Nex estáa operar a partir de duas plataformas logísticas que têm uma área disponível de cerca de 2.500m2 em Lisboa e 800m2 no Porto, podendo a mesma variar de acordo com as necessidades do mercado e eventual incremento do stock e oferta da empresa em Portugal.

QUATRO ENTREGAS A NEX, através destas plataformas nacionais, será o primeiro operador a efetuar entregas quatro vezes por dia na Grande Lisboa e Grande Porto, estando o restante território continental (com exceção da Beira interior e Alentejo e de alguns pontos mais distantes das restantes capitais de distrito, que serão entregues em 24h) coberto por duas entregas diárias. O arquipélago da Madeira usufruirá de duas entregas semanais e as principais ilhas dos Açores terão uma entrega semanal. O stock localizado no armazém de Madrid e que

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estará disponível online para os clientes da NEX, nos casos em que não exista stock em Portugal, será entregue no dia seguinte em território nacional, mantendo­‑se os timings de entrega nos arquipélagos. Em termos de produto, a NEX Tyres terá disponíveis na oferta de pneus para veículos pesados as marcas, Riken (exclusiva) e Blacklion, numa oferta global em todos os segmentos. Para veículos comerciais (como também para ligeiros e 4x4) a oferta é mais extensa, disponibilizando a NEX Tyres todas as marcas presentes no segmento premium (Michelin, Pirelli, Continental, Goodyear, Dunlop e Bridgestone), como terá oferta no segmento quality com a Kléber e no segmento budget com Taurus e Blacklion (estas em regime de exclusividade). Os clientes da NEX Portugal terão à sua disposição uma oferta global de entre 80.000 e 90.000 unidades que serão distribuídas pelas


ALDO MACHADO – COUNTRY MANAGER PORTUGAL Sendo um grossista que tem como sócio a Euromaster (Michelin) de que forma poderá condicionar a estratégia para o mercado português? Será um grossista independente? Sem sombra de dúvidas! A NEX é um distribuidor multimarca e multisegmento, que conta no seu portfolio com todas as marcas premium bem como importantes exclusividades em marcas de origem europeia e asíatica. Se a comercialização de diversos produtos do grupo está desde já assegurada (queremos tornar­‑nos numa referência do mercado neste sentido), um distribuidor que pretende tornar­‑se num player importante do mercado nunca poderá descurar a comercialização das restantes marcas premium, as quais estarão disponíveis desde o primeiro dia da nossa actividade em Portugal de forma a que o cliente tenha a NEX como um distribuidor global e que aportará todas as soluções necessárias ao desenvolvimento do seu negócio. Qual a estratégia de preço? Apesar de, como qualquer multinacional presente no nosso país (neste ou noutros sectores), termos que garantir a sustentabilidade do nosso negócio e aportar mais­‑valias para o grupo com a aposta em Portugal, estamos em condições de garantir que pretendemos que os nossos preços sejam altamente competitivos em toda a oferta.

Que ferramentas disponibilizam aos vossos clientes e potenciais clientes? Gostaria de referir a ferramenta “pessoas”. A nossa presença será de elevada proximidade e onde os nossos comerciais terão um papel fulcral no apoio aos nossos clientes, sendo complementado por um call center dedicado, por uma ferramenta CRM de elevado valor acrescentado e por todos os serviços disponibilizados pelo grupo NEX em Espanha. Que vantagens e pontos fortes da Nex, face a outros operadores na distribuição de pneus? No fundo, o que a Nex vem trazer de novo a este mercado? Apesar de já ter referido inúmeros pontos fortes ao longo das anteriores respostas, refiro como pontos de destaque e diferenciadores a aposta nas distribuições quadri­‑diárias em Lisboa e Porto e as 3 plataformas logísticas ao alcance dos nossos clientes em simultâneo como algo que não é disponibilizado por qualquer operador no mercado português e que, em conjunto com a ampla e completa oferta em ligeiros e pesados (presentes em todos os segmentos), a distribuição de 5 marcas do grupo Michelin (2 delas em regime de exclusividade) e a presença de uma força comercial de referência em todo o território nacional permitirão que os clientes sintam de imediato que a NEX poderá ser o parceiro ideal do seu negócio.

CONTACTOS NEX TYRES Country Manager Portugal: Aldo Machado 219 540 500 geral@nextyres.pt www.nextyres.pt

três plataformas disponibilizadas (Lisboa, Porto e Madrid)

PLATAFORMA B2B Desde o arranque da empresa no mercado português, e mais uma vez com o objetivo de estar próximo do mercado, a NEX Tyres disponibiliza um portal (www.nextyres.pt) que apresenta uma plataforma B2B, que pretende a NEX que seja uma das referências do mercado no que toca à sua inovação e simplicidade. Refir­‑ase que a NEX Tyres estará sobretudo focada nas casas de pneus, uma estratégia que será seguida tanto para a comercialização de pneus de ligeiros como de pneus para pesados.

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PNEUS BRIDGESTONE

Do pneu aos serviços Fomos à Polónia ver onde e como nascem os pneus novos para pesados e também os pisos para recauchutagem. Ambos são produzidos na mesma fábrica, partilham tecnologia e qualidade. Mas hoje a Bridgestone oferece muito mais do que pneus. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO, em Stargard, Polónia }

Válvula TPMS com unidade RF Rede ligada à porta RF Sistema Bridgestone Total Fleet Management

PROCESSO DE PRODUÇÃO DOS PNEUS NOVOS

2- Estiramento A borracha é aquecida para torná-la mais elástica, antes de se proceder ao estiramento dos diferentes perfis para os pisos e paredes laterais.

1- Mistura de materiais São misturados diversos tipos de borrachas naturais e sintéticas com negro de carbono, enxofre e outros produtos químicos até obter as especificações do composto. A “mistura padrão” resultante é enformada em folhas de borracha e deixada a arrefecer.

3- Entrelaçamento dos fios Os fios de rayon, nylon, aço e poliéster são submetidos a um processo designado “calandragem”, no qual são entrelaçados em folhas, e revestidos com borracha de ambos os lados. No fim deste processo, as folhas são cortadas à medida.

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PÓS-VENDA PESADOS

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4- Preparação da armadura do talão A armadura do talão é formada através do alinhamento e subsequente revestimento com borracha dos cabos do talão. Seguidamente, esta é entrelaçada uma série de vezes numa espiral, para formar aros de talão, que proporcionam um diâmetro fixo e conferem resistência ao pneu. 5- Processo de Construção Começando com as folhas já curadas ou “telas”, o revestimento interior, as telas da carcaça e as paredes laterais são colocadas no tambor de


S

targard, na Polónia, é uma das duas fábricas da Bridgestone que produz pneus para camião, sejam novos ou recauchutados. A PÓS-VENDA PESADOS visitou a fábrica que, a par da unidade espanhola de Bilbao alimenta o mercado nacional, onde o rigor e a procura pela máxima qualidade são comuns a todo o processo. Mas os pneus que saem das linhas de montagem desta fábrica são apenas a base de uma oferta que passa por um serviço cada vez mais próximo do cliente, o Total Tyre Care. As tendências de mercado nos pesados mostram mudanças significativas, como explicou Alberto Delso, TBR Business Solution Manager da Bridgestone. “Nos próximos anos, será mais caro gerir uma frota”. Porquê? O quadro legislativo vai ser cada vez mais exigente, as infra-estruturas mais onerosas, o negócio está cada vez mais sujeito volatilidade dos preços de combustíveis e abastecimento, além de que o impacto no meio ambiental será uma preocupação cada vez maior. A questão que se coloca, prossegue Alberto Delso, é que o preço dos transportes não tem acompanhado este acréscimo nos custos, com valores estáveis nos últimos quatro anos. Como tal, o responsável da Bridgestone não vê outra solução senão a procura de soluções tecnológicas por parte dos transportadores. Na distribuição dos custos de uma frota, a fatia dos pneus representa apenas 2 a 4%, “mas podem ter impacto significativo noutros custos diretos mais relevantes”, entre eles o combustível, explica o responsável da Bridgestone. O Total Tyre Care da Bridgestone permite otimizar os custos com os pneus, o que tem um forte impacto no custo total da frota. Apesar da marca fazer uma segmentação em três patamares para a Europa, o mercado português, pela dimensão, tem a maior fatia de mercado no primeiro quadrante, com frotas inferiores a 50 veículos. Ainda assim, a Bridgestone está apostada em “vender” às frotas portuguesas o melhor custo por quilómetro. Para isso, a Bridgestone oferece propostas diferenciadas, com três soluções (ver caixa).

confecção. Seguidamente, são acrescentados os aros do talão, as lonas são entrelaçadas em volta da armadura do talão e são criadas as paredes laterais. O pneu ganha a sua forma redonda através do enchimento da borracha com ar e da aplicação da borracha do piso lateral, duas cintas metálicas e a tela de topo, para obter um pneu “verde”. 6- Vulcanização O pneu “verde” é vulcanizado numa prensa a uma pressão e temperatura específicas. É nesta

fase que o pneu recebe o seu formato final e o padrão do piso. 7- Acabamento O excesso de borracha do processo de tratamento é removido, e o pneu é aparado de acordo com o tamanho. 8- Inspecção Final Cada pneu é inspeccionado visualmente e por meios eletrónicos para verificar a equilibragem, qualidade e uniformidade.

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FÁBRICA DE EXCELÊNCIA Em 2009, após um investimento de 200 milhões de euros, a que se seguiram já outros investimento de alargamento e modernização de algumas linhas, foi inaugurada a segunda fábrica europeia especializada em autocarros e camiões, situada em Stargard, na Polónia. Com todas as certificações e seguindo o método Kaizen, esta fábrica produz não só pneus radiais novos como pisos para recauchutagem. Neste particular, a Bridgestone conta no grupo com a Bandag, especialista mundial em recauchutagem, presente um pouco por todo o mundo. Na fábrica de Stargard são produzidos diariamente 1500 PCT (Pre-Cured Tread), pisos pré-curados para o negócio da recauchutagem. No total, saem das linhas de montagem de Stargard 3600 pneus por dia.

TRÊS SOLUÇÕES PARA AS FROTAS TOTAL TYRE LIFE Este programa identifica os melhores produtos e serviços para a operacionalização das frotas, privilegiando o menor custo por quilómetro. A oferta é em pacote, com pneus premium novos e também recauchutados. Neste caso, as vantagens passam por uma redução drástica no consumo de petróleo, graças ao uso de pneus novos e recauchutados. Assim, poupa-se 70% no consumo de petróleo, 20 kg em aço e as emissões de CO2 reduzem-se em 30%. Desta forma, as contas da Bridgestone mostram que, comparativamente, uma frota que usa múltiplas recauchutagens dos seus pneus consegue uma redução de 20% no custo por quilómetro face a uma frota que usa apenas pneus novos. TOTAL TYRE SERVICES Este programa oferece uma política de pneus adaptada para maximizar a eficiência da frota e reduzir os custos operacionais. Um dos pontos fundamentais é a manutenção dos pneus. Desta forma, 20% dos pneus usados pelas frotas

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sem um sistema de monitorização da pressão, circulam pelo menos 10% abaixo da pressão recomendada. Quando a pressão é 20% inferior ao recomendado a vida do pneu é reduzida em 25%, aumentando o consumo de combustível em 5%. Desta forma, melhorar a manutenção dos pneus significa reduzir o consumo de combustível, permite maior duração dos pneus, menos paragens e at´r 1,5% na redução dos custos das frotas. Neste caso, acrescenta ao programa anterior a manutenção e assistência em toda a Europa. TOTAL TYRE SYSTEMS Neste programa mais completo, a oferta da Bridgestone passa por garantir aos clientes uma tranquilidade total, passando para a marca a gestão total dos pneus. Os resultados passam por menor consumo de combustível, pneu com maior vida útil e maior segurança na estrada. Os pneus estão constantemente monitorizados e as ações corretivas são automatizada. Neste caso, face aos dois anteriores programas os clientes beneficiam ainda de várias ferramentas de gestão, reporting e de todas as inovações Bridgestone nesta área.

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CONTACTOS GESTOR DE PRODUTO TBR LUDGERO PINHEIRO 21 230 73 31 ludgero.pinheiro@bridgestone.eu www.bridgestone.pt


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