PÓS-VENDA PESADOS 6

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N.º 6 OUTUBRO / NOVEMBRO 2016 2€

WWW.POSVENDA.PT

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DOSSIER

REPORTAGEM IAA HANNOVER

ELÉTRICOS E CONECTADOS: É ESTA A GRANDE TENDÊNCIA MOSTRADA PELAS MARCAS NO PRINCIPAL SALÃO DE PESADOS

SIEGEL AUTOMOTIVE

A DIESEL TECHNIC APRESENTOU UMA NOVA MARCA DE PEÇAS COM O FOCO NO PREÇO

PEÇAS DE CHOQUE

VISÃO

TUDO O QUE PRECISA DE SABER SOBRE GARANTIAS NO PÓS-VENDA

É um mercado de grande rotação de material e os principais grossistas têm uma vasta oferta, com uma preocupação cada vez maior com a qualidade PUBLICIDADE

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SUMÁRIO

Nº 6 OUTUBRO / NOVEMBRO 2016

EM DESTAQUE Siegel Automotive _____________________________________ P. 6 NOTÍCIAS ______________________________________________ P. 10 MERCADO PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Miraflores Office Center - R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - E Miraflores 1495 - 048 Algés Nº Contribuinte: 513 634 398

Suspartes _____________________________________________ P. 16 Motorbus ______________________________________________ P. 20 Iberopesados __________________________________________ P. 22 GTS ____________________________________________________ P. 24

CONTACTOS Telefone: +351 218 068 949 Telemóvel: +351 939 995 128 E.mail: geral@posvenda.pt Website: www.posvenda.pt Facebook: w ww.facebook.com/revistaposvenda Linkedin: w ww.linkedin.com/company/ revista-pós-venda DIRETOR Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt REDAÇÃO Cláudio Delicado

OFICINA GSVI ___________________________________________________ P. 26 Simões & Simões ______________________________________ P. 30

PERSONALIDADE DO MÊS Gustavo Paulo Duarte - ANTRAM _______________________ P. 32

claudio.delicado@posvenda.pt

DOSSIER

DIRETORA COMERCIAL

Material de choque _____________________________________ P. 38

Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt PAGINAÇÃO Ricardo Santos ricardo.santos@posvenda.pt SEDE DE REDAÇÃO Miraflores Office Center - R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - E Miraflores 1495 - 048 Algés TIRAGEM 5.000 Exemplares Nº REGISTO ERC

SALÃO IAA Hannover __________________________________________ P. 42 VISÃO Garantias nas peças ___________________________________ P. 51 TÉCNICA Dados técnicos Mecatrónica Online ____________________ P. 60

126723 DEPÓSITO LEGAL 403162/15 PERIODICIDADE

OPINIÃO Jorge Figueiredo - APVGN ______________________________ P. 62

Bimestral IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739-511 Agualva Cacém

PNEUS Pneus Hilo / Gripen Wheels _____________________________ P. 64

Tel: 214337000 OUTUBRO/NOVEMBRO 2016

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EDITORIAL

Tecnologias e preços baixos

PAULO HOMEM DIRETOR paulo.homem@posvenda.pt

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s recentes edições do Salão de Frankfurt e do IAA, em Hannover, colocaram em evidência a forma como o negócio pós-venda está a evoluir no setor dos pesados. São evidentes os fortes desenvolvimentos que estão a ser feitos no domínio da telemática que, entre outras situações, vai fazer com que o pós-venda oficial das marcas de pesados passe a contactar diretamente com o camião que acabaram de vender e, dessa forma, vão saber a todo o momento as incidências com o veículo que obriguem a uma intervenção técnica. Digamos que existe uma ameaça clara para a manutenção independente, embora diversos organismos europeus estejam a trabalhar em Bruxelas, junto da Comissão Europeia, para que o acesso à informação seja liberalizada, de modo a que possa existir livre concorrência. Porém, a verdadeira ameaça para a reparação independente é e será o grau tecnológico que um camião moderno atingiu. Os cada vez mais complexos sistemas eletrónicos dos veículos pesados levarão a que uma oficina independente tenha que fazer grandes investimentos em formação e em tecnologia para poder acompanhar no futuro toda esta evolução. Ao nível do negócio das peças também muita

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coisa está a mudar, e isso também foi evidente neste salões internacionais. A enorme pressão que é colocada no preço por parte de quem quer mandar reparar ou fazer a manutenção de um pesado levou a grandes alterações no mercado. Algumas das marcas de peças que estão presentes do pós-venda (e também no primeiro equipamento) têm vindo a reforçar a sua gama de produtos com o lançamento de segundas linhas e de produtos reconstruídos mantendo, genericamente, as garantias de uma peça premium nova. A vantagem destas peças está, acima de tudo, no preço, mas face ao tradicional produto barato, normalmente apelidado de “chinês”, estas novas segundas linhas apresentam outros padrões de qualidade. Não deixa de ser curioso que quanto mais se avança na tecnologia associada aos veículos pesados (incluindo, por exemplo, os tacógrafos), exista depois um mercado, ao nível das peças, que se ajusta pelo preço, parecendo que o setor do pós-venda prossegue por diversos caminhos, nem sempre no mesmo sentido. Nesta edição da revista PÓS-VENDA PESADOS terá oportunidade de perceber exactamente muito do que está a ser feito neste setor ao nível do pós-venda para veículos pesados.

Algumas das marcas de peças que estão presentes do pós-venda (e também no primeiro equipamento) têm vindo a reforçar a sua gama de produtos com o lançamento de segundas linhas e de produtos reconstruídos mantendo, genericamente, as garantias de uma peça premium nova



EM DESTAQUE DIESEL TECHNIC / SIEGEL AUTOMOTIVE

“Nova marca, novo posicionamento” Com uma forte implementação no mercado nacional através da marca DT Spare Parts, a Diesel Technic acaba de lançar uma nova marca de peças, a Siegel Automotive. { TEXTO PAULO HOMEM }

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PÓS-VENDA PESADOS


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Diesel Tec h n ic apresentou na Automechanika uma nova marca de peças para veículos pesados. Chamase Siegel Automotive e tem como forte argumento os preços atrativos e os 12 meses de garantia, numa gama que abrange peças de reposição para carroçaria e cabina, iluminação e equipamento elétrico, bem como outras gamas de produtos. O catálogo de peças de reposição da marca Siegel Automotive inclui, nesta fase de lançamento, um total de 1.000 peças de reposição apropriadas para mais de 2.100 referências dos fabricantes europeus de veículos. Quer isto dizer que a Diesel Technic apostou forte no lançamento desta nova marca de peças. Para explicar todos os contornos sobre o lançamentos desta nova marca, a revista PÓSVENDA PESADOS entrevistou Martin Ratón, gerente da Diesel Technic Iberia. Quais foram as razões que levaram a Diesel Technic a lançar a Siegel Automotive? Queremos oferecer aos nossos distribuidores uma gama adicional e complementar de

produtos com os quais podem satisfazer a procura desse segmento de clientes que estão especialmente sensibilizados pelo preço. Dessa forma, os distribuidores poderão ser mais competitivos e ter mais possibilidades de êxito. Qual o posicionamento da Siegel Automotive face, por exemplo, à DT Spare Parts e face também às marcas premium de peças para pesados? Enquanto a DT Spare Parts é uma marca de qualidade premium similar ao OE / OEM, a

CONTACTOS DIESEL TECHNIC IBERIA, S.L. Martin Ratón +34 91 655 99 94 iberia@dieseltechnic.com www.dieseltechnic.com

Siegel Automotive, graças aos seus preços atrativos, aos 12 meses de garantia, ao controlo de qualidade alemão e ao sólido e reconhecido serviço que a Diesel Technic proporciona, terá condições de competir em superioridade com outras marcas alternativas cujo principal argumento de venda é unicamente preço. Quais são as principais gamas de peças que estão disponíveis neste primeira fase de lançamento? Neste momento, entre todos os grupos de produto que compõem a oferta da Siegel Automotive, as mais amplas são as peças de carroçaria e cabina, iluminação e equipamento elétrico. Além disso, existem já diversas famílias de produtos em desenvolvimento. Como irá evoluir a gama de produtos Siegel? Será tão completa e abrangente como a DT Spare Parts? A Siegel Automotive orienta-se segundo a procura e, portanto, será composto principalmente por produtos de alta rotação, não se prevendo que alcancem a enorme extenOUTUBRO / NOVEMBRO 2016

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EM DESTAQUE DIESEL TECHNIC / SIEGEL AUTOMOTIVE

são e variedade que existe atualmente na DT Spare Parts. Também haverá uma gama Siegel para veículos comerciais ligeiros (Vans)? Também na Siegel Automotive já incluímos, deste o início, peças para furgões. As aplicações da nova marca de peças são as mesmas em camiões, reboques, autocarros e furgões. Como analisa a introdução da marca Siegel no mercado português? Ainda estamos numa fase inicial. Acabamos de apresentar a marca na Automechanika em Frankfurt, pelo que a mesma vai sendo conhecida e assimilada pelos nossos distribuidores, e serão estes que farão a promoção para os seus clientes. É ainda muito cedo para dar mais dados e informação que não sejam nesta fase simples desejos nossos. Os atuais distribuidores da DT Spare Parts serão os principais distribuidores da marca Siegel? Serão os principais e os únicos. O canal de distribuição não mudará. Ambas as marcas serão comercializadas pelos nossos distribuidores desde um único fornecedor, que é a Diesel Technic, sem qualquer esforço adicional que vá além de juntar os produtos Siegel aos seus pedidos habituais. No total das vendas DT em Portugal, o que poderá vir a representar a marca Siegel? Não podemos ter uma ideia do futuro volume de vendas sem levarmos em conta que a gama

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DT Sparts inclui mais de 35.000 referências e a Siegel Automotive tem apenas 1.000 itens, embora estes sejam de alta rotação. Não existe risco de a marca Siegel poder fazer concorrência à marca DT Spare Parts? Estamos certos que cada marca tem o seu espaço de mercado. Como referi, a Siegel Automotive tem uma orientação clara para aqueles produtos de alta rotação onde existe uma forte concorrência e onde uma importante percentagem de clientes finais compra principalmente pelo preço. Por sua vez, a DT Spare Parts caracteriza-se pelo seu omnipresente compromisso com a qualidade premium, por uma grande amplitude e pelo constante desenvolvimento da sua gama de produtos. Contudo, apesar da DT Spare Parts ter uma imagem sólida fortemente consolidada no mercado e ter um cliente fiel, é inevitável que alguns clientes “provem” o novo produto e o comparem. Depois desta primeira fase, espero que muitos voltem a adquirir produtos DT Spare Parts, nomeadamente os que valorizam a qualidade sobre o preço, e os outros que estiverem satisfeitos com a compra de peças Siegel que a repitam. Também é certo que uma parte dos clientes que escolhe Siegel, na ausência desta marca, comprava produtos de outras marcas, pelo que, na realidade, o que estamos a fazer é conservar o cliente. Por outro lado, já que é o cliente final que toma a decisão de compra, é também responsabilidade dos nossos distribuidores diferenciar, ou pelo menos oferecer outras opções, segundo o perfil de cliente.

SIEGEL AUTOMOTIVE EM PAPEL E NO ONLINE A nova gama de produtos Siegel Automotive está também disponível nas plataformas digitais da Diesel Technic. A versão digital online de livre acesso do catálogo está disponível em www.siegel-automotive.com/ catalogue, que combina a clareza de um catálogo de peças de reposição impresso com as vantagens de uma operação fácil dos media digitais. Porém, o catálogo impresso da marca Siegel Automotive pode ser encomendado através do formulário de contacto em http://cat.dieseltechnic.com. As informações sobre produtos da marca Siegel Automotive são atualizadas diariamente e estão disponíveis a qualquer momento, podendo ser obtidas pelos parceiros de distribuição no Partner Portal da Diesel Technic em partnerportal. dieseltechnic.com. No site da marca em www. siegel-automotive.com e na Newsletter-Parts info da Diesel Technic são apresentadas todos os meses promoções de produtos selecionados da Siegel Automotive (o registo terá de ser feito em newsletter.siegel-automotive.com).


CARLOS ROSETE

E para a sua empresa é importante um formador especializado?

FORMAÇÃO CERTIFICADA DE TACÓGRAFOS www.rosete.pt


NOTÍCIAS

PFG representa Atlas Bus em Portugal A PFG, empresa com sede em Poiares, passou a representar em Portugal a Atlas Bus, uma empresa espanhola especializada em peças para autocarros.

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epois de em 2014 ter passado a representar em Portugal o carroçador Sunsundegui, a PFG aumentou agora o seu portefólio de produtos ao assinar um acordo de distribuição com a Atlas Bus. A Atlas Bus é uma empresa espanhola dedicada à comercialização de peças para autocarros que, desta forma, passa a estar presente no mercado português, precisamente através da PFG. “Cerca de 90% da gama de peças que a Atlas Bus disponibiliza são para autocarros”, começa por dizer Paulo Gomes, responsável comercial da PFG, afirmando que a empresa espanhola disponibiliza essencialmente “faróis, farolins, peças para portas, sistemas eletro- -pneumáticos, ar condicionado, compressores de ar condicionado, fibras, pára-choques, espelhos e componentes para interiores”. A gama Atlas Bus inclui assim uma série de peças para carroçaria e para o interior dos autocarros, não tendo peças de mecânica. “A única

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componente mecânica em que teremos peças é ao nível do ar condicionado, que é muito importante no caso dos autocarros”, refere Paulo Gomes, explicando que “é uma gama de peças multimarca para qualquer tipo de carroçaria que exista, sejam autocarros completos sejam autocarros carroçados”. PORTUGAL Desde o passado dia 30 de setembro que a Atlas Bus passou a estar oficialmente representada em Portugal através da PFG. “Somos os representantes diretos da marca para o mercado português”, refere o mesmo responsável, explicando que “todas as encomendas dos clientes passam a ser feitas diretamente à PFG que, por sua vez, processa a encomenda junto da Atlas Bus. Será depois a empresa espanhola que faz o envio das peças para os clientes em Portugal”. A Atlas Bus tem um armazém logístico em Pontevedra, tendo outro em Madrid e, muito

em breve, vai também abrir um outro em Barcelona. Todas as empresas que trabalham com autocarros são potenciais clientes da PFG, assim como oficinas que façam manutenção e reparação a autocarros, como ainda os carroçadores. Refira-se que a PFG é uma empresa com sede em Vila Nova de Poiares, Coimbra, que foi fundada para fazer a representação comercial da Sunsundegui em Portugal. A empresa tem vindo a evoluir, tendo agora assumido a representação da Atlas Bus. “Estamos numa fase de evolução, vamos aumentar as instalações e ter um ponto de assistência da Sunsundegui na região de Coimbra”, refere Paulo Gomes, dizendo que “esta nova representação da Atlas Bus é uma excelente oportunidade de crescimento, numa marca em que confiamos bastante”. Poderá consultar mais informações bem como ver o extenso catálogo da Atlas Bus em www. atlasautobus.com.


Rosete desenvolve serviço Masterdrive gem de dados tacográficos. Em Abril de 2016 lançou a inovadora plataforma Tachorosete que permite a análise do comportamento dos motoristas em 17 vetores de performance. Em Julho de 2016 obteve a certificação da DGERT em quatro áreas diferentes: Serviços de Transporte, Direito, Segurança e Higiene no Trabalho e Enquadramento na organização/ empresa.

Fruto da enorme experiência que possui no mercado e da avaliação constante que faz das necessidades dos clientes, a Rosete apresentou recentemente mais um novo serviço, que se designa por Masterdriver. O Masterdrive foi um projeto desenvolvido pela Rosete, que nasce da experiência acumulada após a formação de mais de 14 mil motoristas. Trata-se, no fundo, de um gabinete de apoio aos condutores de pesados, resultante dessas formações. Percebendo claramente as necessidades dos motoristas a Mastedriver irá trabalhar em parceria com entidades certificadas em diferentes áreas de atuação. “O objetivo é ser uma plataforma para facilitar a vida dos condutores. Mais do que um produto ou serviço, na Masterdriver encontra pessoas empenhadas em responder a todas as questões dos motoristas”, refere Carlos Rosete. Refira-se que a Rosete tornou-se, em 2015, o primeiro laboratório, no mundo, certificado pela SGS na norma ISO 9001 para a perita-

SERVIÇOS MASTERDRIVER – Formação profissional - Formação certificada em Tacógrafos, Livrete Individual de Controlo, CAM, Contabilidade, Direito, HST; – Serviço de documentação - Apoio à renovação da carta, extravio e título de registo de propriedade; – Assistência jurídica - Apoio nas contra ordenações rodoviárias; – Telecomunicações - Apoio nos serviços de telecomunicações, na reparação de equipamentos e acessórios; – Contabilidade & fiscalidade - Apoio e aconselhamento contabilístico e fiscal, declarações IRS, Modelo 1 do IMI, reavaliações de IMI, alteração da morada fiscal e obtenção do registo criminal; – Oficina - Apoio no serviço de reparação e manutenção automóvel; – Seguros - Apoio nos serviços de mediação de seguros no ramo vida e não vida; – Ferramentas - Venda de ferramentas para manutenção e reparação auto (ligeiros e pesados).

Diesel Tecnhnic desenvolve “Partner Program” A Diesel Technic desenvolveu recentemente o “Partner Program” que, como o nome indica, é um programa de colaboração entre a empresa e os seus clientes que visa o crescimento comum. “Com o Partner Program convidamos os nossos parceiros de distribuição a crescerem connosco”, afirmou Steffen Vondran, diretor executivo da Diesel Technic AG. Este programa apoia os parceiros de distribuição de forma duradoura no desenvolvimento e implementação de uma estratégia comum para a comunicação ativa do valor agregado das marcas de produtos aos seus clientes. Através do diálogo periódico e aberto, a cooperação é otimizada e alcança-se assim a desejada situação Win-Win: Crescimento comum e sucesso. Quanto mais intensiva for a parceria, maior o apoio pela Diesel Technic. As ações serão acordadas, planeadas, executadas e avaliadas em conjunto.

Petronas desenvolve lubrificante do futuro

Catálogo Mobil Delvac já disponível

Em mais um marco na sua parceria com a Iveco, a Petronas apresentou o inovador lubrificante para veículos comerciais, o Concept Ultra Low-Viscosity 0W-16. Além de ser o parceiro de eleição da Iveco no que diz respeito às Fluid Technoloy Solutions, a Petronas é um dos maiores fabricantes mundiais (em 3.º lugar) de gás natural liquefeito (GNL) e primeiro no mundo a ter uma instalação de liquefação flutuante. Deste modo, o próximo passo em frente da Petronas Lubrificants no setor dos veículos pesados será a criação de um óleo para motor de viscosidade ultra baixa, o 0W-16, que a Petronas Lubricants já está a testar em colaboração com a Iveco e a FPT. Com um óleo de viscosidade ultra baixa deste género, a PLI dá um passo em direção ao futuro, antecipando as novas tecnologias e a evolução de fluidos versus a sustentabilidade e as metas de emissões zero. Tanto o óleo para motor 0W-16 como o 0W-20 tiveram ocasião de ser testados em motores

A Lubrigrupo e seus distribuidores autorizados acabaram de anunciar o novo catálogo CVL 2016 da linha Mobil Delvac, que já está disponível. Beneficiando de mais de 30 anos de experiência no desenvolvimento de lubrificantes sintéticos, a ExxonMobil concebeu os óleos sintéticos Mobil Delvac para satisfazer uma vasta gama de aplicações e proporcionar altas performances. Neste, figuram lubrificantes para motores e transmissões de veículos pesados, assim como produtos específicos para agricultura, obras-públicas e transportes. Os óleos Mobil Delvac satisfazem (e muitas vezes ultrapassam) as exigências dos construtores e dos utilizadores profissionais. São recomendados por muitos dos grandes construtores de motores de camiões, tanto para os primeiros enchimentos, como para as manutenções periódicas. Os óleos Mobil Delvac detêm mais de 2000 aprovações, obtidas junto de mais de 300 construtores.

GNL: os benefícios que em termos de economia de combustível estes dois lubrificantes tecnologicamente avançados podem oferecer são os seguintes: - Petronas Urania NEXT 0W-20: a partir de 0,5% até 1,0% relativamente ao Petronas Urania FE LS 5W-30 - Óleo para motor Concept viscosidade ultra baixa 0W-16: com base em dados preliminares sobre o melhor candidato protótipo, conseguiu-se 0,5% em comparação ao Petronas Urania NEXT 0W-20 em aplicações de combustível Diesel.

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NOTÍCIAS

Discos de travão febi para pesados levados ao limite

A febi colocou à prova os seus discos de travão com a referência 12731 para veículos pesados. Comparou-se o seu desempenho face a discos de travão para competição em pista. Os resultados foram surpreendentes tendo em conta que os discos febi são projetados para o uso quotidiano em estrada. O teste foi realizado pela equipa do Schwabentruck durante o processo de desenvolvimento do veículo para a prova FIA European Truck Racing Championship, sendo que os discos de travão em causa foram montados no sistema de travagem do camião do tricampeão europeu de pesados Gerd Körber, patrocinado pela

febi bilstein. Um veículo de alta velocidade de 6,6 toneladas, um motor de 1.400 CV e 5.000 de torque, colocou os discos de travão sob grande pressão levando-os ao limite da sua resistência. Foram alcançadas temperaturas superiores a 800 °C, sendo que os registos foram feitos com um software de telemetria, e depois comparados com os valores das temperaturas alcançadas pelos discos em estrada, no seu uso quotidiano. É de destacar que usualmente, mesmo em competições de veículos pesados, a temperatura a que os discos são submetidos mantém-se entre os 350 e os 400°C. A temperatura extrema que os discos alcançaram impossibilitou a sua manipulação, tendo sido necessário proceder a um processo de arrefecimento com água, antes de serem desmontados. Os discos de travão da febi suportaram as condições extremas às quais foram submetidos que foram inclusivamente mais exigentes do que as condições normais de utilização em estrada. A qualidade dos discos de travão fica inequivocamente confirmada. Foi ainda montada uma câmara no chassis do camião através da qual foi possível obter material audiovisual adicional que possibilitou observar a exigência a que os discos foram submetidos durante a prova.

Fuchs dinamiza anticongelantes Maintain Fricofin Para fazer frente às exigências cada vez maiores dos modernos motores e de modo a evitar o aparecimento de avarias por sobreaquecimento, congelação ou desgaste, a Fuchs oferece uma vasta gama de anticongelantes de elevado rendimento, designada por Maintain Fricofin. Os fluídos Maintain Fricofin favorecem o arrefecimento dos motores e protegem o circuito de refrigeração, mantendo-o limpo e em perfeito funcionamento. Só os anticongelantes de elevado rendimento como os pertencentes à gama Maintain Fricofin, são capazes de oferecer uma segurança e fiabilidade certificadas, à altura das exigências dos motores mais avançados, como: 1. Manter-se líquido e ser capaz de fluir; 2. Ser compatível com os materiais; 3. Evitar a formação de depósitos; 4. Proteger contra a corrosão e cavitação. Alguns dos fluídos refrigerantes mais relevantes

Novo site e novas instalações na CARF Depois de vários anos nas instalações de Camarate, às portas de Lisboa, a CARF vai ocupar novas instalações em São João da Talha, podendo, dessa forma, reforçar o seu serviço de distribuição de peças.

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da gama, são o Maintain Fricofin DP, que possui aprovações oficiais da BMW e Mercedes Benz, o Maintain Fricofin LL, com aprovações oficiais da MAN e Mercedes Benz, e o avançado Maintain Fricofin HDD, com recomendações Fuchs para a IVECO e MAN, entre outras.

Outra importante novidade é o lançamento do novo website da CARF. Disponível em www. carf.pt, neste website terá todas as informações relativas à atividade da empresa. Outra novidade foi a abertura de rota de Beja em regime de entrega bi-diária.

TRW expande programa de caixas de direção reconstruídas

Destinado ao mercado de pós-venda, a TRW Aftermarket expandiu o seu programa pioneiro de caixas de direção reconstruídas para veículos pesados, através da marca TRW Proequip. O programa consiste em dois tipos de caixas para os sistemas de direção assistida dos veículos comerciais pesados (HCV): a caixa de direção avançada original da TRW (TRW TAS) e a caixa de direção de alta pressão de nova geração da TRW (TRW THP), com as quais o programa totaliza atualmente 57 referências, e que abrangem os seguintes fabricantes de veículos: DAF, SCANIA, VOLVO, DENNIS e SISU. Seguindo processos rigorosos de devolução de cores, as caixas de direção da TRW PROEQUIP são reconstruídas e testadas de acordo com os mesmos padrões de qualidade dos produtos do equipamento original (EO), utilizando os próprios componentes TRW que são aplicados na origem, no centro de excelência em Frydlant, na República Checa. Em sintonia com o seu objetivo de fornecer o acesso imediato a peças mais ecológicas e menos poluentes, a companhia defende os diversos benefícios da reconstrução, a importância de aplicar peças com a qualidade do Equipamento Original que funcionem harmoniosamente, em conjunto, dentro do sistema e a forma como o acesso digital é uma parte fundamental do modelo de negócio moderno. Sob a marca TRW PROEQUIP, a TRW faz agora também a reconstrução de caixas de direção THYSSEN KRUPP usadas, com qualidade EO, para aplicações Mercedes Benz. Além disso, existem planos para a implementação da reconstrução de caixas de direção para outros fornecedores. Considerando estes dados, a TRW PROEQUIP disponibiliza as informações técnicas dos produtos através do seu centro de informação técnica online gratuito, o Tech Corner, em: www.trwaftermarket.com.


Novo Catálogo AL-KO em pesados 1.000 referências Magnum disponíveis A Tenneco alargou o catálogo das gamas Magnum e Van-Magnum, garantindo mais soluções para o mercado de aftermarket. Atualmente a gama é constituída por 1.000 referências, das quais 200 são novas referências no catálogo interativo de 2016. “A nossa expansão agressiva das gamas Monroe Magnum e Van-Magnum prolonga os benefícios de performance e durabilidade destes produtos de classe mundial no semento dos veículos comerciais que cresce cada vez mais no aftermarket”, explicou Bruce Ronning, vice-presidente e diretor-geral da Tenneco Europe Aftermarket. A gama de produtos Magnum disponibiliza qua l idade de primeiro equ ipa mento nas peças de reposição para eixos e amortecedores de cabina e de assentos, enquanto na gama de amortecedores Van-Magnum está disponível uma vasta gama de aplicações para veículos comerciais ligeiros. Os amortecedores Magnum oferecem uma

válvula de compressão de três estágios que garante características de amortecimento mais consistentes e de elevada qualidade, o que ajuda a maximizar o contacto entre os pneus e a estrada.

A AL-KO esteve presente na edição 2016 da Automechanika, onde deu a conhecer, através de um novo catálogo, as mais recentes adições para tu rismo e comerciais pesados. Uma das novidades é também a renovada imagem da AL-KO, mais atual e mais técnica, que demonstra que a empresa é fabricante. A AL-KO desenha, fabrica e comercializa os seus amortecedores, não sendo um embalador, como acontece como muitas outras marcas que estão no mercado, tendo para o efeito com uma equipa de engenheiros que trabalham em I+D+I (Investigação e desenvolvimento), utilizando materiais de qualidade na produção dos mesmos. Atualmente, a AL-KO vende em mais de 80 países nos cinco continentes, sendo líder europeia na produção de amortecedores para suspensão pneumática, estando certificado pela ISO 9001, ISO 14000 e também TS16949.


NOTÍCIAS

NUM MINUTO... A BUS+, marca da Civiparts, dedicada em exclusivo ao segmento de Autocarros, lançou a sua página no Facebook - facebook. com/civipartsbusplus/ - para reforçar posicionamento da marca como especialista em autocarros. A Eni recebeu, pelo segundo ano consecutivo, o prémio de melhor empresa de exploração atribuído pela Petroleum Economist pela sua abordagem inovadora às atividades de exploração e à sua forte capacidade de gerar valor. Este prémio, atribuído desde 2006, pretende identificar e reconhecer os exemplos de inovação e excelência representados por pessoas, empresas e projetos que destacam o melhor do setor da energia. A transportadora Brunotir escolheu a solução aTrans para a gestão da sua operação de transporte, em integração com o ERP PHC. O software aTrans, já com o selo de qualidade Certified Product Primavera, integra agora também com a área de gestão PHC, ampliando a sua cobertura de mercado. A Motul apresentou um novo desenho de algumas das suas embalagens para os seus produtos, através de uma renovação visual que intensifica os valores desta marca. Armando Lima assumiu recentemente as funções de General Manager Portugal na Tiresur, empresa espanhola que opera na distribuição de pneus.

Bremskerl apresenta novidades na travagem para pesados

O fabricante alemão de pastilhas e calços de travão para viaturas pesadas Bremskerl, apresentou na Automechanika, em Frankfurt, novidades nos calços de travão para uma série

Iberequipe distribuidor Delphi nos equipamentos de diagnóstico A Iberequipe passou a ser o novo distribuidor da Delphi em Portugal, não só para os equipamentos de diagnóstico Diesel, como também para os equipamentos de diagnóstico automóvel (DS150E), seja em ligeiros como em pesados. Com esta nova representação Delphi, os clientes passam a contar com os produtos de diagnóstico do fabricante líder dos sistemas de injecção de combustível diesel. O destaque vai para o equipamento de diagnóstico automóvel com o software do DS150E da

A rede Glassdrive prossegue a sua política de expansão a nível europeu e o seu mais recente pilar é a inauguração da Glassdrive Holanda, que na sua fase de lançamento apresenta uma rede de 77 centros, assegurando assim a total cobertura do país.

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Delphi (Car ou Truck), que é um diagnóstico de nível OE, permitindo realizar diagnósticos em profundidade dos sistemas principais do veículo numa gama extensa de marcas e modelos.

Euromaster e Costa Barros reforçam presença nos pesados

Mario Recio foi nomeado para o cargo de diretor da rede de oficinas Vulco, divisão de Retail da empresa, com início a 1 de setembro de 2016. A DT Spare Parts ampliou a gama de produtos atingindo as 35 mil peças disponíveis. Ao mesmo tempo, apresentou um novo design para as embalagens.

de travões novos, desenvolvidos para equipamento OE e para o aftermarket. Esta marca alemã apresentou também a nova geração de pastilhas Bremskerl para travão de disco de elevada qualidade. A nova pastilha Bremskerl 8040 foi desenvolvida especialmente para veículos comerciais médios e pesados, assim como para autocarros e atrelados. É construída num material versátil com um nível de fricção premium e durabilidade útil excepcional. A Bremskerl 8040 oferece maior durabilidade em relação ao material OE, tendo o certificado standard ECE R90 com a opção de aprovação R13. Os jogos incluem também os kits de montagem. Uma grande parte da gama Bremskerl está disponivel na qualidade de topo BK8040. Mais informações em www.bremskerl.de/en

Coerente com a política de expansão anunciada há uns meses, a Euromaster chega agora a Oliveira de Frades. Este centro, da empresa Costa Barros, além de oferecer uma panóplia importante de serviços em pneus e mecânica rápida a clientes particulares e empresas, disponibiliza também um serviço de assistência em estrada durante as 24 horas do dia. Para a OK24Horas, plataforma através da qual

se gerem as assistências em estrada por toda a Europa, esta é, sem dúvida, uma aposta ganha pois este centro encontra-se localizado junto a uma das estradas portuguesas mais movimentadas por camiões, garantindo assim uma mais rápida ajuda aos condutores em apuros. A Costa Barros, empresa de referência na região, vê agora a sua oferta complementada com os produtos e serviços exclusivos da Euromaster. Serviços como o financiamento, garantia de pneus, planos de manutenção, promoções, marcas de pneus exclusivas, certificações de qualidade, etc., são na perspetiva do seu gerente, Marcelo Barros, a melhor forma de se adequar às novas tendências do mercado e, ao mesmo tempo, garantir a perenidade da empresa. Recordamos que a Euromaster continua com o seu plano de expansão, no qual prometia alargar a sua oferta a todos os distritos do país e aos principais eixos rodoviários.


Gasin distribui gás para A/C R-1234 yf da Honeywell em Portugal

A Honeywell, líder global na produção de gases refrigerantes, chegou a acordo com a Carburos Metálicos, companhia líder em Espanha no setor de gases industriais e medicinais, para a

Expomecânica já com um terço do espaço ocupado A cerca de seis meses do início da quarta edição do Expomecânica, que terá lugar de 7 a 9 de abril, no pavilhão 6 da Exponor, a Kikai Eventos, organizadora do salão, já conseguiu vender um terço do espaço de exposição, com cerca de 11.500 mil m2.

filial da multinacional Air Products ser o distribuidor preferencial do novo gás refrigerante Solstice yf no mercado espanhol. O mesmo acordo aplica-se ainda a Portugal sendo a Gasin, a filial portuguesa da Air Products, o distribuidor preferencial no território nacional. Na sequência deste acordo, e desde o passado dia 1 de Agosto, a unidade fabril de Carburos Metálicos em La Pobla de Mafumet (Tarragona) está preparada para a distribuição deste tipo de gás refrigerante. A unidade irá fornecer o produto, inicialmente, em garrafas de 5, 10 e 50 kg, mas dispõe de condições para encher outros formatos de maior capacidade, como contentores de 1 tonelada.

Além das empresas que já confirmaram a sua participação, praticamente outro terço do espaço está já reservado, segundo a Kikai. No ano passado, marcaram presença 168 expositores, com o número de visitantes a crescer 21% face à edição anterior, num total de 12.729 pessoas. As revistas PÓS-VENDA e PÓS-VENDA PESADOS são, mais uma vez, media partners do Expomecânica.

FAG SmartSet, a solução para pesados

A Schaeffler lançou aravés da marca FAG o SmartSet, uma solução pronta a instalar ao nível da reparação de rolamentos de roda em veículos pesados. Com este FAG SmartSet, a Schaeffler torna possível, ao nível do aftermarket, uma solução “ready-to-install” para reparação ao nível dos rolamentos de roda em camiões, autocarros e reboques. Este componente tem a vantagem de ser pré-lubrificado e pré-montado com rolamentos de rolos cónicos pré-posicionados, o que significa que esta nova solução completa pode dar um contributo essencial para a redução do custo total de utilização (TCO). Para além disso, a montagem da unidade de rolamento de roda é mais simples e mais confiável do que nunca.


MERCADO SUSPARTES

Novos serviços para maior proximidade

Representante da SAF Holland em Portugal, a Suspartes deu início a um serviço de gestão de frota, denominada Fleets & Service, que permite aos clientes uma racionalização dos custos de operação. Mas existem outra novidades.

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esde 1987 que a Suspartes se dedica ao comércio de peças para veículos pesados, tendo sido nomeada, em 1989, representante oficial da SAF, atualmente SAF Holand, sendo uma das maiores empresas de construção de eixos e suspensões para veículos pesados. “A Suspartes tem a responsabilidade de dar todo o acompanhamento, quer a nível comercial, quer técnico, seja na primeira montagem seja no pós-venda, de todos os produtos SAF”,

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PÓS-VENDA PESADOS

{ TEXTO PAULO HOMEM } começa por referir João Loureiro, responsável das vendas diretas / frotas da Suspartes. Ainda no ano de 1989 a Suspartes, como forma de melhorar o serviço de assistência aos seus clientes, nomeadamente do ponto de vista técnico, criou a Parabólica, que mais não é do que uma oficina especializada na reparação de suspensões (molas), eixos e sistemas de travagem multimarca, embora com especial incidência na marca SAF. “Desta forma, conseguimos prestar um serviço completo à SAF,

quer do ponto de vista comercial, quer técnico”, afirma o mesmo responsável. PARCERIAS Uma das vertentes em que a Suspartes mais tem apostado é no apoio técnico. Tendo oficina própria apenas na região de Lisboa, mas tendo clientes em todo o país, a empresa dinamizou uma “rede” de serviços técnicos pós-venda em todo o país. “Ao todo são oito parceiros de serviço, que estão geograficamente es-


palhados pelo país: Porto, Guarda, Castelo Branco, Mangualde, Coimbra, Leiria, Rio Maior e Carregado”, explica João Loureiro, dizendo que “todas estas empresas são agentes credenciados SAF, sendo os únicos que podem fazer intervenção técnica nos veículos ao abrigo da garantia”. Para além da representação SAF, a Suspartes é também responsável em Portugal pela revenda dos componentes desta marca. Sendo uma marca de topo, João Loureiro, diz que “atualmente as peças originais foram obrigadas a acompanhar o mercado, e a SAF também, apresentando, por isso, preços muito competitivos em termos médios de mercado”. SAUER Outra clara tendência de mercado são as marcas de peças de segunda linha. Também aqui a Suspartes, através da SAF, lançou no mercado a marca de peças Sauer. Trata-se de uma empresa que pertence à SAF, que fabrica peças

com um posicionamento de preço distinto, mas dentro do mesmo segmento de produtos da SAF. “A SAF sentiu a necessidade, por questões de mercado, lançar uma segunda linha de peças, mais económica que a SAF mas com um nível de qualidade acima do que é normal encontrar numa segunda linha”, refere João Loureiro. Outras das vantagens da marca Sauer é a possibilidade de se poder trabalhar outros

CONTACTOS Suspartes João Loureiro e Paulo Anastácio 212 134 710 geral@suspartes.pt www.suspartes.pt

mercados, isto é, esta linha de peças poderá equipar todo o tipo de eixos montados em qualquer tipo de semirreboque e não apenas em eixos SAF. “Com as peças Sauer conseguimos ir aos reboques e tratores, nomeadamente em pastilhas, amortecedores e pneumáticos, o que para as frotas é uma mais valia, pois têm tudo num único fornecedor”, explica o mesmo responsável. FLEETS & SERVICE Para além da questão preço associada aos produtos, a Suspartes tem vindo a apostar num novo serviço, que designou por Fleets & Service. Segundo Paulo Anastácio, responsável Fleet Service e Garantias das Suspartes, o Fleets & Service é um serviço que “nos permite abordar a empresa, perceber a dimensão da frota e a tipologia da mesma, avaliando as condições de operação, apresentando-lhe a solução ideal dentro do produto SAF”. Quer isto dizer, sempre OUTUBRO / NOVEMBRO 2016

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MERCADO SUSPARTES

CONTRATO DE MANUTENÇÃO SAFE AND EASY

que uma frota estiver a fazer a aquisição de uma nova frota de semirreboques, a Suspartes apresenta aquela que, no seu entender, será a melhor solução (ao nível dos eixos SAF) para essa frota específica, de modo a poder diminuir custos e otimizar a operacionalidade da frota. “O aconselhamento que fazemos vai-se mantendo ao longo do tempo, acompanhando a frota do ponto de vista operacional, comercial e técnico, sempre com o foco na otimização da frota”, refere Paulo Anástico, que esclarece que “grande parte dos operadores tem na sua frota uma enorme panóplia de equipamentos que, muitas vezes, não estão adaptados à sua operação”. De acordo com este responsável a sua função é também poder mudar um pouco a mentalidade do frotista, no sentido em que ele olhe mais a rentabilidade e otimização da sua operação,

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PÓS-VENDA PESADOS

numa altura em que está a decidir a compra dos semirreboques. “O nosso objetivo, com o Fleets & Service, passa por recolher informação da frota, prestar apoio e fazer o acompanhamento da mesma”, afirma o mesmo responsável, dizendo que “no fundo, trata-se de um serviço gratuito, com vantagens enormes para o frotista, sendo também a Suspartes a única empresa do mercado que está a fazer este tipo de trabalho”. Este serviço, que foi iniciado este ano em Portugal, já está estabelecido em praticamente toda a Europa pela SAF, estando disponível para todos os clientes, independentemente da dimensão da sua frota. “Sabemos que existe um caminho a fazer com este serviço, mas estamos apostamos em dinamizar o mesmo, pois os benefícios são claros para o frotista”, conclui Paulo Anástico.

A SAF Holland, o maior fabricante de eixos e suspensões do mundo, dispõe de contratos de manutenção para reboques, que inclui mão-de-obra e peças. Denominado “Safe and Easy” é um serviço inovador na área, sendo a SAF Holland o único fabricante de eixos a oferecer um contrato de manutenção para reboques. Existem duas opções de contrato; Opção 1: Eixo, cubos/rolamentos, discos, pastilhas, caliper, bomba travão, amortecedores e foles pneumáticos. Opção 2: descrito na Opção 1, mais módulo de EBS/ABS, sensores e sistema elétrico. Refira-se que o contrato de manutenção também abrange avarias em estrada. Segundo valores calculados em função dos quilómetros e dos meses de contrato, a SAF Holland, através da Suspartes, consegue obter valores a partir de 39,95€ mês.



MERCADO MOTORBUS

“Noto mais agressividade e exigência no mercado atual” A Motorbus comemorou, com a devida circunstância, os 20 anos de atividade, juntando clientes, fornecedores, parceiros, amigos e família. Foi o momento ideal para ouvir o seu fundador, Óscar Pereira. { TEXTO PAULO HOMEM }

O

s primeiros 20 anos da Motorbus são apenas um passo na longa história que levou à criação e desenvolvimento desta empresa de Vila Nova

de Gaia. Na realidade, a Motorbus foi fundada em agosto de 1995 por Óscar Pereira, mas acaba por ser o resultado de muitos anos de experiência no setor das peças para veículos pesados, nomeadamente de autocarros. Atualmente a empresa, com sede em Vila Nova de Gaia, co-

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PÓS-VENDA PESADOS

mercializa peças para todo o tipo de veículos pesados, tendo nas frotas e nas oficinas independentes os seus principais clientes. A empresa rapidamente evoluiu neste mercado específico, tornando-se hoje uma das referências incontornáveis das peças para veículos pesados, num processo de crescimento que levou à sua certificação ISO 9001:2008 e ao estatuto de PME Líder Excelência por diversos anos. Atualmente Óscar Pereira ainda passa al-

gum do seu tempo na Motorbus, mas são os seus filhos, Pedro e Joel Lebre, que gerem e dão continuidade ao legado deixado pelo pai. Sobre o negócio da Motorbus são normalmente Pedro Lebre e Joel Lebre que falam e dão a “cara”, mas desta vez foi Óscar Pereira o visado para contar à revista PÓS-VENDA PESADOS como tudo aconteceu e evoluiu. O que representam os 20 anos da Motorbus? Um marco importante na vida da empresa. É


uma data que nos relembra o caminho árduo efetuado até aqui e que nos obriga a olhar para o futuro com ainda mais responsabilidade.

Noto mais agressividade e exigência no mercado atual…também verifico que hoje se vende mais e repara menos.

Como é que apareceu a Motorbus? O que motivou o aparecimento da empresa? O aparecimento deveu-se a uma divergência entre sócios na extinta Engrenauto (1982 a 1995). Daí para cá é o que se conhece, resultante de muitos anos de experiência no setor.

Qual o segredo para lidar com clientes e torná-lo fidelizado? O segredo está na confiança e respeito que deve existir no relacionamento fornecedor / cliente.

Quais foram os marcos decisivos no crescimento da empresa ao longo dos 20 anos? Sem dúvida a mudança das instalações da Rua da Mina para a localização atual em Vila Nova de Gaia. Para além das mais valias do novo local, a presença da concorrência originou também um efeito positivo. Há 20 anos perspetivava a empresa tal como ela é hoje? Não necessariamente. A mesma deve-se, sobretudo, à dinâmica imprimida pelos restantes sócios, os meus filhos, Pedro Lebre e Joel Lebre. Que conselhos dá aos seus filhos, atuais administradores da Motorbus, sobre o desenvolvimento do negócio da empresa? Aconselho-os a manterem-se unidos, cooperantes e humildes para consolidação da mesma no futuro. Consegue estabelecer uma relação entre o mercado de peças para pesados há 20 anos e o atual? Mudou muita coisa no mercado? O quê?

Ao longo de todos estes anos quais foram as pessoas que mais o marcaram a nível profissional? As duas pessoas que contribuíram para a minha iniciação no mundo das peças, Paulo Afonso da Cunha (amigo/colega), colocando-me na UTIC (autêntica universidade na época do ramo automóvel) e o José Guimarães Moreira (colega/amigo) que me indicou, sugeriu e incentivou para o projeto empresarial que abracei em Abril de 1982. Qual a análise que faz do mercado de peças para pesados atual? Um mercado cada vez mais exigente e que nos obriga a estar 100% focados nas necessidades dos clientes e nas constantes evoluções do mercado. Como perspetiva a empresa daqui a 20 anos? É muito difícil fazer uma previsão a 20 anos, mas o que pretendemos é que a Motorbus continue a crescer de uma forma consolidada, sempre atenta aos novos desafios e às evoluções inerentes a um período tão largo como são duas décadas.

PARCEIROS MARCARAM PRESENÇA NOS 20 ANOS Grande parte do sucesso da atividade da Motorbus está alicerçado na relação que tem tido com os seus clientes, mas também com os parceiros de negócio. Foi por isso que na festa de comemoração dos 20 anos, diversos parceiros se associaram a esta comemoração, como é o caso dos responsáveis da Dayco, Behr Hella, Kolbenscmidt, Meritor, Textar, BF Germany, Mahle, Tinken, Cleanair, Valeo, Lemforder, Mann Filter, Wabco, Sachs, Haldex, ZF, febi bilstein, Hasen e Pierburg. Nesta festa de comemoração dos 20 anos, onde marcaram presença 253 pessoas, muitos deles fizeram um passeio de barco no Douro, tendo a comemoração terminado com um jantar e com uma divertida noite de “stand up comedy”, cantando-se no final os parabéns aos 20 anos da Motorbus. A Revista PÓS-VENDA PESADOS marcou presença neste evento, endereçando à Motorbus as felicitações pelos seus 20 anos.

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MERCADO IBEROPESADOS

Uma outra abordagem

A Iberopesados é uma empresa com algumas diferenças em relação à visão do mercado de peças para veículos pesados, que tenta não seguir a pressão comercial do mercado utilizando o preço como cartão de visita. { TEXTO PAULO HOMEM }

É

longa a experiência profissional de Pedro Mota, gerente da Iberopesados, tendo passado por algumas empresas de referência do setor das peças quer nos ligeiros quer nos pesados. Ao todo possui um acumulado de 27 anos de conhecimentos e de experiências adquiridas, que agora coloca ao dispor do seu negócio na

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PÓS-VENDA PESADOS

CONTACTOS Iberopesados Pedro Mota 236 942 404 comercial@iberopesados.com

Iberopesados, empresa que fundou em 2007 e de que é proprietário. “Temos algumas diferenças em relação à maneira como gerimos o nosso negócio. Não temos como objetivo fazer números a qualquer custo, mas sim vender com uma margem que nos permita assegurar a qualidade do produto e serviço ao cliente”, começa por


dizer Pedro Mota, explicando de uma forma simples o posicionamento da sua empresa. Com uma estrutura “light”, Pedro Mota explica que a Iberopesados não tem qualquer comercial de rua, uma opção que é ditada porque “grande parte dos clientes, que já nos conhecem, entram em contato por e-mail ou telefone”. IMPORTAÇÃO “Importar hoje é fundamental, mas para isso é necessário haver tesouraria. Tendo em conta que hoje o nosso mercado tem muitas marcas é necessário termos várias alternativas para o cliente”, diz Pedro Mota, que assegura que o foco da sua empresa está, acima de tudo, no serviço e na proximidade, sendo que a empresa tem clientes em todo o país e ilhas, como também no estrangeiro, onde “temos uma boa carteira de clientes, embora a inter-

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net seja hoje uma das fontes de captação de potenciais clientes”. Assegura o mesmo responsável que “grande parte do nosso mercado neste momento é a exportação, apesar de continuar a apostar no mercado nacional. Considero que estes mercados estão a passar por algumas dificuldades, mas não temos intenção de desistir pois trabalhamos com alguns parceiros locais, embora não seja fácil”. APOSTA NA QUALIDADE Alguns dos fornecedores da Iberopesados são nacionais, sobretudo nos urgentes, mas a maior parte são internacionais. “Procuramos sobretudo trabalhar com produtos de qualidade, nomeadamente marcas de primeiro equipamento”, refere Pedro Mota, explicando que “neste momento não temos intenção de ter marca própria”.

A aposta em peças de qualidade tem a ver com a garantia que esses produtos proporcionam ao cliente e à própria Iberopesados, já que “nós que as vendemos, na qualidade de fornecedores, temos que perceber o que é melhor para o cliente”, afirma o mesmo responsável. Neste momento, a Iberopesados tem um stock bastante diversificado mas com as “quantidades mínimas necessárias” pois, segundo Pedro Mota, “atualmente, é também com bastante facilidade, que pedimos peças que nos chegam em 24 horas, nomeadamente vindas de Espanha”. Tendo como principais clientes os frotista e as oficinas independentes, a Iberopesados olha para o futuro com a mesma estratégia com que abordou o passado, conclui Pedro Mota dizendo que “vamos continuar a nossa política de proximidade sabendo aproveitar todas as oportunidades”.


MERCADO GTS

“Todos os operadores podem adquirir as garantias” Uma das novidades que a GTS acaba de lançar no mercado é a “Truck Plus”, uma garantia destinada a veículos pesados de mercadorias e passageiros com ampla cobertura de todos os órgãos dos veículos.

A

GTS, Lda é uma empresa que comercializa garantias na área automóvel, inicialmente na área dos veículos ligeiros mas que agora estendeu a atividade ao setor dos pesados. O primeiro acordo em termos de garantias nos pesados foi recentemente fechado com o concessionário MAN, a ACMAN, ao nível da prestação de serviço de reparação multimarcas em pesados bem como a reparação em garantia GTS dos veículos MAN fora da garantia do construtor. Afinal, o que é a GTS? É uma empresa que quer ter uma nova relação com as oficinas, através da comercialização de garantias automóvel, seja em ligeiros seja em pesados. Com um método de trabalho diferenciador no mercado, Jorge Cascais, responsável comercial da GTS, falou à revista à PÓS-VENDA PESADOS sobre a GTS e sobre a nova abordagem aos pesados. Qual a principal diferença da GTS neste mercado? Um dos aspetos principais é que verificamos todas as viaturas antes de emitir a garantia, essa é uma premissa da GTS que a distingue no mercado. Todos os carros antes da aquisição da garantia têm que ser vistos por uma oficina da nossa rede. Este procedimento faz com que se evite a fraude mas também as avarias pré-existentes. Todas as empresas que comercializam garantias são iguais se em momento algum essa mesma garantia for acionada, isto é, a grande diferenciação da GTS pode ser vista quando a garantia é acionada por alguma avaria. Quais são as principais particularidades das garantias para veículos pesados? A Garantia GTS Truck Plus é um produto inovador e que permite às empresas e empresários terem custos contidos e fixos no que respeita à gestão de avarias, ao invés da imprevisibilidade que os mesmos apresentam. No que respeita aos concessionários e profissionais do comércio, representa igualmente uma proteção às suas margens, não só pela

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PÓS-VENDA PESADOS

{ TEXTO PAULO HOMEM } cessionários de cada marca. Os clientes GTS Pesados contam ainda com assistência 24H com a possibilidade de deslocação de uma equipa técnica ao local da avaria mesmo fora de fronteiras aumentando assim o conforto dos utilizadores, por terem a certeza de estarem sempre “acompanhados”. Existe também a possibilidade deste produto ser contratado para frotas que já tenham terminado a garantia de fábrica ou no prolongamento desta. Aqui através de um único contrato e com um preço calculado especificamente para as necessidades de cada cliente os frotistas dispõem de uma ferramenta única, que lhes permitirá mais uma vez conter os custos de reparação e preservar as suas margens operacionais. abrangência das coberturas como pelo custo das mesmas, permitindo também ter margens controladas pelo facto de não estarem expostos a custos de garantia imprevisíveis, sobretudo nos veículos de transporte internacional e os veículos de obra. Existe já uma rede de oficinas associada a este projeto da Garantia GTS Truck Plus? Neste momento a rede de oficinas GTS Pesados cobre já os Distritos de Leiria, Coimbra, Aveiro, Braga, Guarda e Castelo-Branco. Fora destes distritos e fora de fronteira a assistência em avaria é prestada exclusivamente nos con-

CONTACTOS GTS Jorge Cascais 210 920 624 comercial@gts.com.pt www.gts.com.pt

Quais são os limites de idade e quilómetros das garantias? Até 15 anos e 2.500.000 km, podendo ser analisados caso a caso outras idades e quilómetros. Quais são as coberturas associadas a Garantia GTS Truck Plus? A cobertura é integral, ou seja todos os componentes do veiculo estão cobertos à exceção dos consumíveis, tais como lâmpadas, calços e pastilhas de travão, disco(s) de embraiagem (excepto quebra) entre outros. Os sistemas de frio das caixa de carga não estão previstos no produto base mas podem ser cotados separadamente. O primeiro contrato foi com um concessionário. Que outros operadores poderão contratar a garantia? Todos os operadores podem adquirir as garantias GTS Pesados, independentemente se são empresas ou empresários em nome individual, cliente final ou profissionais do comércio de veículos. Tal como nos ligeiros também nos pesados poderão as oficinas comercializar este produto das garantias? É a questão mais importante. A GTS pretende que as oficinas sejam o seu ponto principal


GTS FAZ ACORDO COM A DEKRA

de venda do produto, pela proximidade com o cliente bem como a fidelização deste. Desta forma, as oficinas podem também potenciar os seus proveitos, já que as margens de comercialização são bastante interessantes. Que outras mais-valias têm as Garantias GTS Pesados? Para além da assistência 24 horas no local (sempre que seja tecnicamente possível) a GTS Pesados cobre, como já disse, os distritos de Aveiro, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Porto estando neste momento

a rede aberta à inclusão de novos reparadores nesses ou noutros distritos de forma a ter a maior proximidade possível com o cliente. Nos outros distritos onde ainda não exista Oficina GTS e caso não seja viável a assistência no local, esta é prestada exclusivamente pelos concessionários de marca. No entanto, a ausência de oficinas nos outros distritos rapidamente estará resolvida uma vez que têm sido vários os contactos de oficinas especializadas para integrarem a nossa rede, propostas essas que estão neste momento a ser analisadas.

A GTS estabeleceu com a Dekra um acordo muito recente, que irá permitir à empresa de garantias tornar ainda mais rápida a resposta na análise e/ou peritagem de viaturas. Desta forma, como resultante desta parceria, a GTS passará a ter uma resposta imediata em qualquer zona do país. Segundo Jorge Cascais, “esta parceria irá permitir igualmente que a GTS possa verificar as viaturas, no âmbito da emissão de garantia, nas instalações do cliente, seja profissional ou particular eliminando, desta forma, a obrigatoriedade de deslocação às nossas oficinas, reduzindo assim os tempos de resposta na emissão, libertando igualmente os profissionais desta tarefa que requere tempo e recursos humanos para tal”.

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OFICINA GSVI, SA

Alargamento territorial Depois de Leiria, como distribuidor oficial da DAF para a região centro, a GSVI estendeu a sua atividade à região norte, tendo atualmente unidades na Maia e em Braga. Fomos conhecer este operador.

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epois de alguns anos com a estrutura de Leiria, como distribuidor oficial DAF (venda e pós-venda), que abrange também as regiões de Anadia, Viseu e Guarda, através das estruturas associadas Jaime&Rodrigues e Beiracar, a GSVI (que mantém a sede em Leiria) alargou a sua distribuição à região norte. “Com os bons resultados que tivemos no primeiro ano da GSVI, em 2014, entendeu a DAF dar-nos também a representação oficial de vendas em toda a região norte”, começa por referir Carlos Ferreira, Diretor de Operações da GSVI. Dessa forma, e com uma área geográfica muito maior, a GSVI durante o ano de 2015, tal como estava

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PÓS-VENDA PESADOS

{ TEXTO PAULO HOMEM } no seu plano de negócios, acabou por abrir duas estruturas de vendas e pós-venda em duas regiões estratégicas, Porto (Maia) e Braga, que eram “duas regiões onde a marca estava claramente a perder quota de mercado e que no passado foram muito importantes para a DAF. É uma zona onde existe um parque circulante da marca que estava muito desapoiado”, afirma o mesmo responsável, que possui uma longa experiência na marca, considerando que “conseguimos recrutar profissionais com experiência na marca e montar uma equipa que desse uma resposta rápida às necessidades dos clientes, nomeadamente do ponto de vista do pós-venda”. Carlos Ferreira recorda que, em 2015, na Maia,

rapidamente o negócio oficinal começou a mexer, mas em Braga, onde a DAF esteve ausente três anos, houve um pouco mais de dificuldades, mas “acabou por ser o momento certo para reiniciar a operação nesta cidade e os resultados começam a aparecer”. O modelo de negócio que já estava implementado na GSVI em Leiria acabou por ser replicado na Maia e em Braga, logicamente com as necessárias adaptações aos mercados em si. “Lidamos atualmente com uma realidade muito agressiva no setor dos pesados. A DAF foi, durante muitos anos em Portugal, uma marca muito conservadora, onde o acesso a determinadas peças só era possível através dos concessionários. Com a cri-


Carlos Ferreira, Diretor de Operações da GSVI

se a situação mudou radicalmente nos últimos anos e as peças DAF podem-se agora encontrar mais facilmente, o quepara nós é um maior desafio na resposta aos nossos clientes”, explica Carlos Ferreira. Tendo consciência desse cenário e com a situação bem identificada, a GSVI apostou sobretudo “na qualidade do serviço, na prontidão e no rigor. O cliente DAF é mais exigente e, como tal, o único caminho que teremos que seguir é incrementar um maior grau de exigência na resposta aos nossos clientes”, explica o Diretor de Operações da GSVI, reforçando que o estão a fazer “com honestidade, verdade e esforço”. Uma das faces visíveis dessa estratégia é a abertura das instalações da Maia durante 12 horas (das 8 da manhã às 8 da noite), em regime de turnos, estando também abertos aos sábados durante todo o dia, em todas as oficinas, reconhecendo que é um dos dias mais importantes para qualquer cliente quando pretende fazer a manutenção da sua frota. “Queremos estar sempre ao lado do cliente”.

Mantendo os standars da DAF ao nível do pós-venda, Carlos Ferreira não tem dúvidas que os serviços oficiais de marca são competitivos, esclarecendo que “o valor de mão-de-obra é hoje mais baixo do que há cinco anos, para além da política comercial que praticamos, procurando atingir os melhores preços, tanto nos serviços

CONTACTOS GSVI, SA Carlos Ferreira Diretor de Operações 229 426 130 geral@gsvi.pt www.facebook.com/gsvidaf

como nas peças, em função do grau de envolvimento de cada cliente com a nossa empresa”. Considerando que é um negócio de escala e de volume, o responsável da GSVI diz que, “neste momento, temos que trabalhar de acordo com as exigências do mercado, tendo sempre como objetivo encontrar a melhor resposta para os nossos clientes. Daí termos apostado nos contratos de manutenção, em campanhas de serviços e peças e outras formas onde também podemos ser competitivos”. PEÇAS A GSVI tem também aproveitado a oportunidade para trabalhar o negócio de peças de uma forma ainda mais efetiva, recorrendo não só às peças originais DAF, mas também a outras alternativas, fornecidas pela própria DAF, de que são exemplo a marca TRP e os componentes reconstruídos / recondicionados de fábrica. “É importante dizer que são linhas de peças com qualidade e com a mesma garantia das peças originais”, explica Carlos Ferreira, afirmando que “a gama de peOUTUBRO / NOVEMBRO 2016

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OFICINA GSVI, SA

ças TRP permite-nos ter uma oferta ainda mais alargada ao cliente, quer para os veículos DAF, quer para os semirreboques, quer ainda para veículos de outras marcas, onde conseguimos dar resposta a necessidades de manutenção normal e reparação universal. A gama de peças recondicionadas de fábrica, além de nos permitir alargar a oferta aos clientes a preços competitivos, colmata também muitos casos em que não existe solução no mercado, por exemplo, peças para modelos mais antigos”. Para além do consumo de peças internamente, nas oficinas da GSVI, existe também um enfoque no negócio das peças para os clientes externos. A GSVI tem uma equipa comercial nas peças com “uma boa dinâmica”, com duas pessoas que visitam oficinas e frotas (uma na região centro e outra na região norte). Recorrendo a um programa da DAF que ajuda na gestão de stocks, e à operacionalidade do stock de peças DAF (o armazém central está em Madrid), permite fazer uma encomenda de uma peça até às 17 horas e recebê-la no dia seguinte de manhã. A GSVI garante uma respos-

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PÓS-VENDA PESADOS

ta eficaz à grande maioria das solicitações dos seus clientes. “As vendas externas ao balcão de peças são muito importantes para a nossa operação. Temos conseguido ter um maior sucesso na venda de peças, apostando no fator disponibilidade de stock (ter para entrega quando o cliente procura) e a preços competitivos. Isto requer assertividade na gestão dos nossos stocks e um bom conhecimento das necessidades do mercado e do parque circulante”, revela Carlos Ferreira. Neste momento a venda de peças aos clientes externos está entre os 30 a 40% do total da venda das mesmas, sendo o restante vendido através das oficinas da GSVI, percentagens que a empresa considera ajustadas à atividade. “É também pela venda de peças que conseguimos chegar ao cliente, procurando demonstrar-lhe que a utilização dos nossos serviços é um fator diferenciador e de garantia”, afirma o diretor de operações da GSVI, reforçando que “os preços que praticamos nas nossas oficinas não diferem muito dos preços das oficinas independentes, com a grande vantagem de oferecemos

ao cliente um pacote integrado de serviços, que nos permite dar um acompanhamento de proximidade fora das nossas instalações. Apostando frequentemente em campanhas sazonais e em campanhas por tipologia de produto, Carlos Ferreira diz que existem benefícios claros e diretos desta aposta, cujas iniciativas os clientes já estão habituados. FUTURO Reconhecendo que o negócio da GSVI ainda se encontra numa fase inicial, Carlos Ferreira considera que, de momento, o importante, ao nível do pós-venda e peças (como também nas vendas), é “consolidar as bases agora lançadas, pois essa é a única forma de poder sustentar o futuro. Dizemos que o comercial vende um camião, mas é o pós-venda que depois vende os restantes. É esta a nossa forma de estar”, diz Carlos Ferreira, concluindo que “o cliente de hoje é muito exigente, quer ser bem atendido e quer ter confiança na marca que escolhe e na empresa que a representa, sendo este o objetivo que procuramos alcançar”.


12 de Novembro das 15 ás 19 horas Centro de Congressos Exposalão – Batalha (No decorrer da Mecânica 2016)

Inscreva-se

www.posvenda.pt/conferenciaretalho Data limite para as inscrições( limite de 200 pessoas) 7 de Novembro 2016 PREÇO PARA INSCRIÇÃO (inclui coffee break) Grupo de 5 ou mais pessoas 20€/cada Participante individual 30€

MAIS INFORMAÇÕES Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt Tel. 96 538 09 09


OFICINA SIMÕES & SIMÕES, LDA

Valências para um melhor serviço Para além de oficina independente, a Simões & Simões, Lda é agente autorizado da rede VDO, pertence à rede Top Truck e é Wabco Service Partner, entre outras valências, o que lhe permite servir rápido e com qualidade os seus clientes.

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á cerca de 46 anos que a Simões & Simões, empresa de origem familiar, opera no setor da manutenção e reparação de veículos pesados. Também chegou a fazer mecânica de ligeiros, mas a melhor forma de se diferenciar da concorrência na região onde opera, em pleno Oeste na povoação de Azueira, na Estrada Nacional 8 que leva até Torres Vedras, levou os seus responsáveis a optarem pela especialização em

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PÓS-VENDA PESADOS

{ TEXTO PAULO HOMEM } veículos pesados. Um dos marcos da história desta empresa foi a agregação à rede OnTruck (hoje Top Truck), há quatro anos. “Os primeiros anos foram complicados no início desta rede, pois éramos poucas oficinas mas, atualmente, sendo uma rede mais sonante, já começamos a recolher frutos desta associação, com alguns clientes a chegarem até nós pelo facto de estarmos em rede”, começa por referir José Augusto

Simões, gerente desta oficina. O facto de as marcas de pesados começarem a “trancar” um pouco o acesso à informação técnica são outra das razões que o responsável da oficina aponta para estar em rede. “Uma vantagem de estar em rede é o facto de podermos ter acesso a essa mesma informação e de uma forma rápida”. A Simões & Simões conta com uma série de valências técnicas que lhe permite realizar


uma grande quantidade de serviços em pesados. Mecânica, eletricidade, eletrónica, tacógrafos, hidráulica, estação de serviço, entre outros, sempre com uma perspetiva multimarca em que a especialização é em todas as marcas. Para além do serviço interno, a Simões & Simões faz o serviço de assistência em estrada 24 horas, nomeadamente desempanagem. Através de parcerias esta oficina disponibiliza também o serviço de chapa e pintura, tendo ainda um acordo com um retalhista de pneus para o serviço de pneus.

refletir também na fatura ao cliente”, afirma José Augusto Simões, mesmo reconhecendo que o cliente reclama sempre. Onde a Simões & Simões tem investido cada vez mais é na formação, sobretudo técnica dos seus funcionários. Entende o responsável desta oficina que a complexidade dos modernos veículos pesados não lhes deixa outra via que não seja a formação constante, até porque “os veículos pesados com meia dúzia de anos começam a dar muitos problemas com a instalação elétrica e isso causa muitos problemas e avarias, por vezes muito difíceis de resolver”.

SERVIÇO A política da Simões & Simões para o cliente é assente no serviço rápido e na qualidade do mesmo. “Temos que nos adaptar aquilo que o cliente pretende, isto é, rapidez e qualidade... ao menor preço possível”, refere José Augusto Simões, explicando que, nos últimos anos, em que decorreu a crise, “fomos que obrigados a agarrar todo o tipo de serviço e fazer todo o tipo de trabalho, de modo a tentar manter o cliente, que entretanto se tornou muito mais exigente”. O mesmo responsável diz também que passou a haver uma grande exigência do ponto de vista ambiental desde 2008 até aos dias de hoje. “Recolha de filtros, inibição do desperdício, separação do lixo industrial e muitas outras obrigações que tivemos que passar a

PEÇAS Na Simões & Simões só se instala material certificado e peças originais ou equivalentes, normalmente fornecidas pela Civiparts, SGP Globalparts e pelas origens. A política da casa ao nível das peças é muito criteriosa, diz José Augusto Simões, explicando que “sabemos por experiência própria que o material barato

CONTACTOS Simões & Simões, Lda José Augusto Simões 261 961 126

não funciona e que coloca em causa a segurança dos veículos. Por isso, não facilitamos ao nível da qualidade das peças que colocamos nos carros dos nossos clientes, como não facilitamos com os lubrificantes que usamos”. Reconhecendo que alguns clientes optam por fazer a manutenção da sua própria frota, José Augusto Simões diz que é uma situação de duvidosa rentabilidade para essas empresas, “face à qualidade, rapidez e nível de serviço que uma oficina como a nossa pode prestar a esses clientes”. Com uma equipa de 15 profissionais e uma área total superior a 1.000 m 2 , que foi recentemente renovada para poder oferecer melhores condições de serviço, a Simões & Simões dispõe também de serviços técnicos profissionais ao nível dos tacógrafos (analógicos e digitais), sendo agente autorizado da rede VDO. “A VDO tem estado a apostar muito nos agentes e nós queremos acompanhar a mudança que está a acontecer nos tacógrafos”, refere o responsável, reconhecendo a entrada na telemática “e isso obriga a que sejamos cada vez mais especialistas nesta área, o que nos poderá ajudar a fidelizar ainda mais o cliente”. Com clientes de pequenas e médias frotas, bem como com frotas camarárias, a Simões & Simões sabe que cada vez mais é fundamental estar aberto às necessidades do cliente, mas que o futuro “nos trará novas oportunidades”, conclui José Augusto Simões. OUTUBRO / NOVEMBRO 2016

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PERSONALIDADE DO MÊS GUSTAVO PAULO DUARTE - ANTRAM

“A incerteza no país está a parar a nossa atividade” Quem o diz é Gustavo Paulo Duarte, presidente da direção nacional da ANTRAM, em vésperas do 16º congresso da associação dos transportadores. Fazemos um balanço dos três anos de mandato.

É

tempo de balanço do mandato da direção da ANTRAM liderada por Gustavo Paulo Duarte, gerente dos Transportes Paulo Duarte. Foram três anos que agora terminam e em que muito foi feito, com muito trabalho de bastidores mas também vitórias importantes e conquistas há muito desejadas no setor como o gasóleo profissional. Ainda assim, há muito trabalho para fazer e a única coisa que Gustavo Paulo Duarte pede é definição das regras, o fim das burocracias e uma estratégia a longo prazo do Estado para o setor. Da Europa as notícias não são boas para quem faz transporte internacional e na manutenção, o responsável dos Transportes Paulo Duarte, um profundo defensor do mercado, explica que há um défice elevado de oficinas multimarca no país. Passaram três anos desde que assumiu a presidência da direção da ANTRAM. Que balanço faz? Vejo este balanço como positivo. Quando entrámos, a ANTRAM estava numa situação completamente distinta da que está hoje. A violência da crise económica, a velocidade com que assolou a economia em geral e este setor e a própria Associação, obrigaram-nos a enfrentar dificuldades que anos antes era impensável que pudessem vir a ocorrer. As empresas associadas voltaram-se para si mesmas, tentando cada uma por si resolver as suas próprias dificuldades sem procurar respostas no associativismo. Foi uma época de “cada um por si”. Comparo a situação vivida a uma catástrofe natural, em que a força dos elementos partem, arrasam, e onde ontem havia vida e organização, no dia seguinte reina o caos. Hoje, felizmente, a associação está diferente, está reorganizada, ativa, presente onde deve estar, tanto nos meios de comunicação e junto dos associados como nos meios políticos, para defender o interesse dos associados. Não tem uma situação financeira desafogada, longe disso, mas pelo menos está

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{ ENTREVISTA CLÁUDIO DELICADO } resolvida e estável, não se vislumbrando percalços no horizonte que a impeçam de desenvolver a sua atividade. Tem vontade de fazer mais um mandato? Tenho vontade, mas ainda não tomei uma decisão final se me candidato para mais um mandato. Depende de vários fatores, nomeadamente da equipa que me acompanhará, e que ainda está a ser definida. Possivelmente até ao Congresso terei este assunto tratado, uma vez que as eleições são em dezembro. O que pode fazer a ANTRAM daqui para a frente? Há um problema de associativismo em Portugal em todas as áreas empresariais. Mas a crise económica e a revolução que se operou no mercado mundial nos últimos três anos obrigaram a que algumas empresas começassem a pensar de forma diferente. Independentemente de quem possa vir a seguir, seja eu ou outro presidente, há ainda muito para fazer em prol do setor. Desde logo, temos um primeiro desafio: definir qual o papel, os objetivos e a estrutura das associações empresariais. Que tipo de associação pretendemos? Uma associação meramente política, atuando exclusivamente como um parceiro social, e porque não dizer, uma organização de puro lobby do setor? Ou queremos uma associação que, tal como a que hoje existe, para além dessa componente política também esteja dotada de uma vertente de prestação de serviços específicos e especializados para o setor, de apoio técnico aos associados, do qual a estrutura retira a experiência, know-how e recursos necessários para suportar e fortalecer a primeira vertente? Uma Associação que tenha as valências necessárias para poder liderar política e tecnicamente as negociações com todas as entidades com que o setor se relaciona, seja o poder político, o legislativo, a administração pública, outras associações

empresariais ou sindicatos, ou mesmo parceiros de negócio estratégicos para o setor, esta será seguramente uma estrutura muito mais forte e eficaz. O segundo desafio é um pouco mais difícil. Há que provocar uma verdadeira revolução cultural no setor de modo a obter o reconhecimento da importância do associativismo. Os espanhóis, há 30 anos, perceberam que juntos fazem diferença, nós continuamos a trabalhar de forma muito individual, muitas vezes, e como numa espécie de afirmação de força, até nos atrevemos a contrariar as posições do coletivo, e não nos damos conta que isolados nos expomos perigosamente à vontade de terceiros. Esta vossa estratégia conseguiu trazer associados de volta à ANTRAM? O número de associados baixou nos últimos anos, mas subiu muito este ano. O saldo ainda é negativo, porque houve uma crise económica, porque fecharam muitas empresas mas já não perdemos associados por falta de reconhecimento do trabalho da associação e esse é um ponto importante. Conseguimos também trazer sócios que há muito estavam afastados. Tenho pena das assembleias gerais da associação não serem mais participadas porque é aí que se deve falar, quer seja para criticar o trabalho da associação, quer para apresentar sugestões ou alternativas. Todos devemos dar a nossa opinião, seja ela positiva ou negativa. Nos congressos, workshops ou nas sessões de esclarecimento sobre os mais variados temas que realizamos nota-se uma maior participação, o que mostra que a nossa estratégia tem dado frutos. Quando olhamos para o setor dos transportadores, que balanço faz destes três anos? O mercado não está nem melhor nem pior. Está totalmente diferente. Com a crise económica e dos últimos três anos as empresas


ajustaram-se, alteraram a sua organização, processos e métodos. Passaram a utilizar novas ferramentas. Procuram e gerem muito mais informação. Já não estão tão fechados apenas no seu mundo. Mas hoje o mercado transportador está mais profissional, muito mais competitivo, em todas as áreas. Mas tenho muito medo deste final do ano de 2016 e início de 2017, pelas questões económicas, políticas, fiscais. Há muita coisa que pode acontecer e vivemos uma completa incerteza. A ANTRAM continua a ter um rótulo pesado de trabalhar apenas para os grandes transportadores? É preciso desmistificar essa ideia. A ANTRAM não trabalha só para os grandes transportadores. Trabalhamos para todos, dos mais pe-

quenos aos maiores. Na verdade, até são as empresas que possuem estruturas administrativas internas mais reduzidas as que mais recorrem ao apoio da associação, mas também são estas as que tem menos disponibilidade em participar em muitos eventos. A questão é que as empresas maiores, pelo fato de possuírem estruturas internas de gestão e organizações mais robustas e por entendem o associativismo como uma realidade essencial à atividade, conseguem com mais facilidade criar condições que garantem a sua participação. Temos cerca de 2000 associados e o que procuramos todos os dias é criar as condições para que um maior número de empresários participem na vida associativa. As vossas reivindicações têm tido acolhimento por parte dos últimos governos?

Dentro da associação não há qualquer cor política, há uma defesa de interesses. Lidei já com dois governos. O anterior era menos flexível e seguia a sua ideia sem ter em conta as nossas reivindicações, apesar de ser de fácil acesso. Com este governo há uma maior abertura ao diálogo e há um entendimento base que nos permite separar as duas áreas que dele dependem, a política e a administrativa. Em todo o caso, com o atual governo, não tendo sido fácil a aceitação inicial da proposta de implementação do gasóleo profissional foi, no entanto, rápida a decisão depois de aceite. Quanto à área administrativa tutelada pelo Governo a situação é mais complexa. No entanto, as empresas precisam urgentemente que a administração pública se reorganize e modernize. Assistimos, nos últimos anos, à paralisação total de alguns serviços que geraram custos OUTUBRO / NOVEMBRO 2016

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Este ano a ANTRAM organizou, com sucesso, o Salão Nacional do Transporte, em Pombal

administrativos, perca de tempo, e avultados prejuízos. Por exemplo: não é admissível ter um equipamento novo, que pode custar mais de 100.000 € parado à porta da empresa desde o primeiro dia de aquisição e a pagar uma prestação, sem poder trabalhar porque a entidade administrativa leva três meses para imprimir uma folha A4, que é licença do veículo, sem a qual o mesmo não se pode cumprir a sua função. Também não é admissível que um condutor faça a sua formação para obtenção da carta de ADR e depois esteja dois a três meses à espera que lhe seja entregue o documento, não podendo deslocar-se para o estrangeiro. Estas são apenas algumas das deficiências graves que encontramos na administração. Facilitar estes processos é um imperativo nacional. Essas são entropias grandes no vosso dia-a-dia? A verdade é que sobre o setor recaem um conjunto de obrigações geradas por uma vasta, diversificada e abundante legislação, nacional e da União Europeia que incide sobre a atividade. A garantia do cumprimento de toda essa legislação é da responsabilidade de um conjunto de autoridades e instituições, sem falar do poder

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judicial, que nem sempre possuem a formação adequada, e às vezes, nem equipamento necessário e obrigatório que lhes permita interpretar factos, comportamentos e fazer a devida aplicação da legislação que está no âmbito das suas atividades. Para recorrer, as empresas têm que proceder ao depósito do valor da coima e das taxas de justiça, que sendo absolvidas pelo tribunal, só virão a recuperar muitos meses mais tarde. Ora, em muitos casos as empresas não têm capacidade financeira para suportar nem o valor do depósito nem a paralisação de dinheiro nos cofres das entidades administrativas. Por isso, uma das próximas reivindicações será a reversão da atual legislação de modo a que só após o trânsito em julgado das decisões as empresas sejam obrigadas a proceder ao pagamento das coimas arbitradas. GASÓLEO PROFISSIONAL Que balanço faz do primeiro mês de teste do gasóleo profissional? Penso que só a implementação da medida já é verdadeiramente positiva. Quanto aos efeitos, ninguém esperava que corresse tudo bem logo ao fim de tão pouco tempo. Um processo que demorou 15 anos a ajustar-se à realida-

de espanhola, não é num mês que se atingem resultados que possam servir de base a uma avaliação séria e fiável. As empresas estão a informar-se e a fazer contas. Outras estão a preparar a alteração aos seus procedimentos, até porque existem contratos em execução com fornecedores que não podem ser quebrados de um dia para o outro. Embora a legislação referente ao gasóleo profissional já esteja publicada e em vigor, o processo de implementação não se encontra totalmente concluído. Neste momento estamos na fase de teste. Em função dos resultados desta fase, a ANTRAM e o Governo, a seu tempo, farão a análise do processo e caso seja necessário procuraremos ajustar os procedimentos de modo a melhorar esta medida. Nesta fase, por cada transportador que deixe de abastecer em Espanha, o Estado receberá cerca de 33 cêntimos por litro que até ao momento entravam para os cofres do Estado espanhol. Ao contrário do que se possa pensar, os transportadores que passem a abastecer em Portugal não têm nenhum benefício acrescido relativamente aos abastecimentos em Espanha, antes pelo contrário: enquanto o reembolso do imposto em Espanha é direto e imediato, em Portugal,


e entrará em vigor a 1 de Janeiro de 2017. Este não podia ser um “privilégio” para apenas uma parte do setor, a ANTRAM trabalha para todos os associados. Os transportadores portugueses são hoje competitivos face às empresas europeias? Sim, são competitivos desde logo porque, as nossas empresas operam muito melhor que as empresas localizadas no centro da Europa. Por outro lado, em termos de custos empresariais, apesar de termos a questão da periferia geográfica, conseguimos ser competitivos no preço, e na qualidade do serviço que oferecemos no mercado europeu.

as empresas vão ter que aguardar, no mínimo, três meses para obterem esse reembolso. Mas porque queremos participar no esforço de recuperação da economia nacional, este é um dos contributos que podemos dar, desde que haja condições. Faltam as petrolíferas reduzirem a sua margem de lucro para igualar o preço com Espanha, porque mesmo com o gasóleo profissional, ainda pagam 4,5 cêntimos a mais por litro do que em Espanha... É a parte que falta! Mas penso que em breve teremos novidades muito interessantes para o setor no que respeita ao preço. Só lhe posso revelar que existem conversações com uma empresa fornecedora de combustível que está muito interessada no mercado dos transportes rodoviários de mercadorias e disposta a apostar na sua conquista. Também lhe posso dizer que nem sou eu que estou a conduzir nem a acompanhar essas negociações. Depois de fechado o acordo o mercado seguirá o seu curso. O objetivo é alargar isto também às empresas que fazem apenas nacional? Esse alargamento está previsto e legislado,

Ao nível europeu como é que as políticas de transporte têm afetado as empresas portuguesas? A ANTRAM tem feito tudo o que pode a nível internacional para garantir a manutenção da competitividade sustentável das empresas de transporte rodoviário de mercadorias. Não tenho dúvidas que vai haver uma revolução na Europa nos próximos 10 anos, quer na forma de pensar e de trabalhar, quer na forma como os países se relacionam. É verdade que em certos países da Europa temos vindo a deparar-nos com medidas de carácter protecionista. Perante este cenário ou existe uma opção global no sentido de obter uma unidade europeia ou, se continuarmos a dar margem para que cada país “puxe” para o seu lado, deixamos de ter uma União Europeia, na plena aceção da palavra. A ANTRAM tem-se mostrado frontalmente contra estas leis protecionistas de que são exemplo paradigmático a legislação sobre os salários mínimos que, alguns países europeus – tais como a França e a Alemanha - estão

“Há um défice de oficinas multimarca em Portugal. No dia em que for interessante os transportadores não têm problemas em levar para lá os seus camiões”

a tentar impor aos demais Estados-membros. A aplicação plena desta legislação seria um sério revés para as empresas de transporte internacional portuguesas para além de que os custos de transporte teriam que ser imediatamente ajustados, o que afetaria a competitividade das nossas exportações. A aplicação plena desta legislação é o prenúncio do fim das empresas de transporte internacional portuguesas. Face à nossa realidade económica é facilmente percetível que é totalmente incomportável para as nossas empresas pagaram um salário mínimo aos seus motoristas de acordo com o exigido pela Alemanha ou pela Franca, onde o custo do nível médio de vida é substancialmente diferente. De reforçar que este tipo de legislação viola claramente um dos princípios fundamentais do Tratado Europeu: a livre circulação de pessoas e bens. Ao nosso Governo, o que pedimos e que temos vindo a pedir é que tomem uma posição clara na defesa das empresas de transporte portuguesas. Os camiões antigos e motoristas com pouca formação ainda são uma realidade? Sim, mas é uma realidade que tende cada vez mais a desaparecer. Devido ao Protocolo de Quioto, o futuro vai passar necessariamente por uma discriminação positiva de quem tem frotas mais eficientes e modernas, nomeadamente beneficiando de uma redução no preço das portagens, impostos ou seguros a pagar. Este é caminho pelo que, as empresas que continuarem sem renovar as suas frotas mantendo ao serviço veículos antigos e naturalmente mais poluentes, serão penalizadas. Por outro lado, haverá que ter consciência que manter um carro antigo a trabalhar acaba por ser bastante dispendioso para as empresas: gastam mais, implicam mais reparações com aumento de tempo nas oficinas acabando por ser pouco produtivos. Quanto aos motoristas, tem-se assistido nos últimos anos a uma preocupação por parte das empresas na aposta na formação: é aqui que poderá estar uma importante mais-valia. Depois há também o transporte próprio… Não faz sentido que 50% do transporte rodoviário de mercadorias realizado em Portugal seja feito através do transporte particular de que são exemplo algumas fábricas que dispõem de uma frota própria de 20 camiões – muitos deles com 20 e 30 anos – para transportarem as suas mercadorias. Isto não faz sentido porque o core da empresa não é, nem tem que ser, o transporte. O transporte deverá ser realizado pelos profissionais que se dedicam ao mesmo. Todos OUTUBRO / NOVEMBRO 2016

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beneficiaríamos se assim fosse… A aposta no transporte profissional – por oposição ao transporte particular – iria, desde logo, permitir aumentar a ocupação de carga dos veículos das empresas. Ao fazê-lo, melhorar-se-ia a performance de transporte, diminuindo o custo do mesmo o que traria vantagens a todos os operadores, inclusivamente às ditas empresas que fazem transporte próprio pois o preço a pagar por este serviço acabaria por ser menor. Contudo, continua a existir uma grande falta de conhecimento por parte de quem decide. Por exemplo, o Portugal 2020 permite a uma fábrica comprar camiões comparticipados a 80 ou 100%, em vez de subsidiar o que está relacionado com o que essa empresa produz. Por contraposição, o Portugal 2020 não prevê incentivos para os transportadores na renovação das suas frotas. Mas defende um incentivo estatal ou europeu à renovação de frotas, nomeadamente a camiões a gás natural, menos poluentes? Isso andamos nós a batalhar. Não podemos ignorar que, o atual custo de aquisição de um camião movido a gás natural é consideravelmente mais caro que o custo com aquisição dos veículos a diesel. Por muito boa vontade que os transportadores tenham e apesar de estarem solidários com as questões ambientais, não podem ser estes a ter de suportar a fatura com este investimento consubstanciado numa diferença enorme no valor a pagar com a compra deste tipo de veículos. Na luta no mercado pelo seu espaço o transportador tem que considerar todos os custos no momento de determinação

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do seu preço. E este, por muito que queiramos, é um fator muito importante na competitividade das empresas de transporte. É difícil contratar um motorista? Atualmente há falta de motoristas e várias são as razões que contribuem para este estado de coisas. É um facto, que a profissão tem-se tornado cada vez menos atrativa: o papel social dos homens alterou-se e estes, cada vez mais, têm dificuldade em estar 15 dias fora de casa sem poderem apoiar as suas famílias. Também não podemos ignorar que, a carta de condução de pesados só pode ser tirada aos 21 anos implicando igualmente, um investimento monetário significativo por parte de quem quer aceder a esta profissão. Antigamente, muitos dos motoristas obtinham a carta da condução no serviço militar obrigatório o que, hoje já não acontece. A tudo isto, a ANTRAM reconhece a necessidade de rever e melhorar todas as condições de trabalho dos motoristas. Temo-lo dito publicamente e é esta a nossa intenção. Porém, tal terá de passar por uma revisão global do contrato coletivo de trabalho em vigor. As situações dúbias geradas pelo atual clausulado têm gerado conflitos laborais, principalmente aquando da cessação dos contratos de trabalho, que têm de ser eliminados. MANUTENÇÃO Como tem evoluído a manutenção em Portugal? Há empresas que continuam a olhar para a manutenção própria como uma mais-valia, mas o caminho tem sido cada vez mais o recurso ao outsorcing no que respeita à manutenção

com a celebração de contratos de manutenção ou de rentings. Como é que faz as contas da manutenção? Não devemos olhar estritamente para os custos mas sim para a rentabilidade. Isto significa que, nem sempre o recurso aos serviços de manutenção própria é o mais acertado. Se analisarmos a questão unicamente pelo prisma do custo final do serviço, chegamos à conclusão que o serviço de manutenção própria, à partida, será sempre mais barato. No entanto, existem outros fatores que têm ser tidos em consideração, nomeadamente o tempo que o veículo terá de aguardar até ser reparado. Terá a empresa recursos internos suficientes para fazer a reparação no mesmo tempo que a marca? Caso assim não seja, não se pode desconsiderar o custo que as empresas irão ter pelo facto, do veículo ter de ficar mais tempo parado. Será que compensa? São estas as contas que têm que ser feitas. O setor da reparação multimarca nos pesados ainda tem pouca expressão face à origem nos camiões mais recentes e nos clientes maiores. É uma alternativa interessante? Sim, até porque existe já uma grande procura pelas oficinas multimarca. Contudo, é importante que se criem redes de serviço ao longo do país. Os transportadores analisam custos e por isso, sempre que seja mais rentável não terão problemas em mudar de serviço. Há um défice de oferta no multimarca? Sem dúvida, porque as marcas continuam a ter um grande peso.



DOSSIER PEÇAS DE CHOQUE

Elevada rotação Para além das peças de maior desgaste, existem outras também elas de elevada rotação, como é o caso dos espelhos exteriores, ópticas, para-choques, grelha, forros, entre outras. As “peças de choque” são essencias em qualquer operador de peças. { TEXTO PAULO HOMEM }

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Durante muitos anos a fabricação de cópias de peças de origem nunca foi vista pelas marcas como algo de preocupante, mas atualmente as marcas impõem restrições à reprodução dessas peças. Além disso, o cada vez mais complexo desenho das carroçarias coloca também enorme dificuldades a quem pretenda a reprodução de peças, para as comercializar com marca branca no mercado. Tal como aconteceu nas peças de mecânica,

É

grande o negócio das “peças de choque” para veículos pesados. Para além das peças de origem, existem muitas empresas nacionais e internacionais que se dedicam ao fabrico, distribuição e comércio deste tipo de peça. Um terceiro nível são as peças de choque usadas, um negócio assente no desmantelamento de veículos pesados, que se revela frequentemente uma das melhores opções, devido à boa a relação preço / qualidade.

também nas peças de choque entrou no mercado muito material de qualidade muito duvidosa, com preços muito baixos, mas acabou por não convencer pela sua fraca durabilidade. “Ao nível do produto tem-se verificado ao longo dos últimos anos uma melhoria da qualidade da oferta. Este facto deve-se às exigências de mercado e também às diretivas europeias, como são exemplos os espelhos e as óticas”, refere Fernando Mendes, gestor de produto da Civiparts. Nestas duas situações, as diretivas europeias impõem padrões mínimos de desempenho, de forma a não colocar em causa aspetos relacionados com a segurança. Desta forma, qualquer fabricante que cumpra os padrões mínimos exigidos pelas diretivas vê o seu produto homologado, mas o facto do artigo estar homologado não significa necessariamente que venha a cumprir com níveis de desempenho semelhantes ao que vai substituir, a peça de origem. Assim, diz o responsável da Civiparts, “existem diferentes ofertas de artigos com diferentes posicionamentos de preço em função da maior ou menor semelhança com os artigos a substituir, o que satisfaz as diferentes opções de procura: a que está focalizada apenas no preço de aquisição, ou aquela que engloba uma análise mais cuidada, isto é, o custo do ciclo de vida do artigo”. No mercado de aftermarket, e fruto de uma maior sensibilização que os fabricantes de primeiro equipamento têm tido ao fator preço - através da implementação de um crescente número de campanhas de reduções efetivas de preço –, verifica-se uma maior pressão no sentido de se apresentar uma oferta simultaneamente competitiva e com padrões de qualidade mais exigentes. No entender de Ricardo Almeida, gestor de

compras da Vicauto, trata-se “de um mercado competitivo onde há cada vez mais a presença de produtos de fraca qualidade que faz com que haja, por vezes, uma prevalência pelo preço e não pela qualidade”. Com uma opinião semelhante, José Oliveira, da Visoparts, refere que “existe muita oferta mas com qualidade muito duvidosa”, enquanto Ramiro Santos, da BPN, diz que “atualmente é um mercado mais regulado e competitivo”. PARTICULARIDADES De uma forma geral as peças de choque não são consideradas como equipamentos críticos para o bom funcionamento dos veículos, como são, por exemplo, os travões ou o grupo propulsor. “Podemos ver a circular veículos sem um espelho e sem um farol a funcionar, sem que tenha uma falha impeditiva de circular, apesar de colocar em causa a segurança rodoviária. Assim, a criticidade das falhas condiciona por vezes o critério de substituição, que pode ser definido apenas pelo preço, definido pelo facto de termos o artigo em stock, ou um critério de qualidade na substituição”, afirma Fernando Mendes, da Civiparts. Por outro lado, diz o mesmo responsável, “os profissionais que vão proceder à preparação, pintura e montagem, devem ponderar o custo das diferentes ofertas, tanto ao nível da preparação das peças, até à sua montagem e afinação final. O incremento na utilização de materiais mais leves e recicláveis resultante das directivas europeias, é igualmente fator a ter em

conta. A opção por produto de melhor qualidade pode também potenciar ganhos futuros com as mesmas. Uma peça de qualidade resistirá a pequenos impactos por ser mais maleável, ao passo que uma peça de menor qualidade, com materiais mais baratos, quebra de imediato, obrigando a novas reparações e novos custos”. Genericamente, Ramiro Santos, da BPN, refere que “a qualidade dos materiais e dos acabamentos são diferenciadoras neste tipo de produto”. Por sua vez, Ricardo Almeida, da Vicauto, explica que “a questão da qualidade para nós é muito importante. Por isso, só trabalhamos com marcas reconhecidas e não com linhas brancas”. OUTUBRO / NOVEMBRO 2016

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DOSSIER PEÇAS DE CHOQUE

QUESTIONÁRIO SOBRE PRODUTOS E SERVIÇOS 1 - Em resumo, qual a oferta da vossa empresa ao nível das “peças de choque”? 2 - Quais as marcas que representam ao nível das “peças de choque”? 3 - Qual a mais recente novidade de produtos ao nível desta gama de produtos?

VISOPARTS José Oliveira 961 621 362 geral@visoparts.com www.visoparts.com 1 - Oferecemos todo tipo de peças de colisão/ estribos, guarda-lamas , cantos de farol, cantos de para-choques, farolins, óticas, espelhos, entre outros. 2 - Diesel Technic, Elmer e Unitruk. 3 - Novas referências disponíveis para viaturas Mercedes MP4, Renault T, Iveco Stralis, Volvo e DAF XF 106 e também como novidade peças de choque para comerciais, tais como Iveco Daily, Mercedes Sprinter, Peugeot Boxer, Citroën Jumper, Fiat Ducato, etc.

CIVIPARTS Fernando Mendes 218 612 000 civiparts@civiparts.com www.civiparts.com 1 - Comercializamos todo o tipo de peças de choque desde espelhos exteriores, vidros de espelho, ópticas, faróis, sinalizadores, vidros de farol, suportes de vidro, pára-choques e cantos de pára-choques, grelha, forros, de-

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fletores, entre outras. Nas referências com vendas registadas nos últimos 12 meses, a gama disponível na Civiparts tem mais de 1.100 artigos, o que demonstra a capacidade de satisfazer as necessidades dos nossos clientes. Para além destas, outros 3.000 artigos estão identificados. 2 - Nestas gamas, a Civiparts comercializa as seguintes marcas: Covind, Cospel, Hella, Proplast, QTC e Unitruck. Em algumas gamas temos igualmente disponível a marca própria - ALEA. 3 - Destaque para a recente oferta para mo-

delos Euro 6, com mais de 350 artigos já disponíveis.

VICAUTO Ricardo Almeida 232 451 197 geral@vicauto.pt www.vicauto.pt 1 - Na Vicauto, comercializamos todo o tipo de “peças de choque “ , desde os espelhos, ópticas de farol, para-choques, estribos, farolins.


2 - Como damos muita importância à qualidade, também nas peças de choque representamos as principais marcas de 1º equipamento, como a Hella e Valeo na iluminação, no material de colisão, para-choques, grelhas e estribos com a marca QTC e nos espelhos com a Unitruck. Todas elas nos dão garantias de qualidade a preços competitivos. 3 - As mais recentes novidade estão relacionadas com os recentes modelos da Mercedes Actros MP4 e DAF XF106 e Volvo FH3 que já dispomos em stock para os nossos clientes.

MOTORBUS Luís Pedroso 227300230 geral@motorbus.pt www.motorbus.pt 1 – Comercializamos todo o tipo de peças de choque que mencionadas, além de guarda-lamas, cantos em fibra, estribos, farolins, etc. 2 – Behr Hella, Valeo, Aspok, Mekra, Unitruck,

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entre outras. 3 – Novo modelo de espelhos para Volvo FH14 e nova gama de depósitos de combustível que também é um produto com grande saída devido a pequenos toques.

BPN Ramiro Santos 244 830 560 geral@bpn.com.pt www.bpn.com.pt 1 - As peças de choque na BPN integram uma gama completa que para todas as marcas de camiões, principalmente as que estão mais expostas em caso de colisão. 2 - A nossa principal marca é a ASPRO contudo trabalhamos com outras marcas para complemento de gama. 3 - Estamos focados em encontrar soluções para as necessidades dos nossos clientes, a incorporação de referências para os camiões mais recentes são uma constante novidade.


SALÃO IAA (HANNOVER)

Futuro cada vez mais conectado, elétrico e autónomo Não há marca, seja de fabricantes de camiões ou de peças e acessórios que não esteja a olhar para o futuro e o recente Salão de Hannover foi uma montra disso mesmo. Nas próximas páginas mostramos-lhe algumas das novidades. { TEXTOS CLÁUDIO DELICADO }

O

s camiões do futuro serão ainda mais digitais, verdadeiros bancos de dados sobre rodas, conectados e eletrificados, seguindo o caminho obrigatório da redução de em issões, especia l mente nos centros urbanos, além de garantirem maior eficiência operacional e segurança, com implementação crescente de sistemas avançados de auxílio ao motorista até chegar à condução autónoma, hoje cada vez menos uma realidade longínqua. Será já na próxima década que estará atrás do volante um “coordenador de transporte”, que só precisará de conduzir em situações específicas. Estas são as grandes tendências que a 66ª edição do IAA, em Hannover, mostrou, entre os dias 22 e 29 de setembro. Marcaram presença 2013 expositores de 42 países, que ocuparam uma área de 270 mil metros quadrados. Em 2014, a Mercedes apresentou o seu primeiro conceito de camião autónomo neste mesmo

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IAA. Este ano foi a vez de mostrar o primeiro autocarro capaz de rodar sem interferência do motorista, que já está em testes reais em corredor dedicado em Amesterdão e também o primeiro furgão autónomo - com outras inovações futuristas, como compartimento de carga automatizado, com pequenos robôs e drones no tejadilho do veículo para fazer entregas urbanas num raio mais curto de ação. Scania, Iveco e Volvo também apresentaram os seus conceitos autónomos. Não houve nenhum fabricante de veículos que não mostrasse, além dos seus produtos, novidades nas suas plataformas de telemática, sempre com o objetivo de reduzir consumos, aumentar a segurança e a eficiência da operação, agilizar programas de manutenção e reparações eventuais. A Volkswagen Truck & Bus, divisão criada há um ano pelo Grupo VW para abrigar todas as suas fabricantes de veículos pesados (MAN,

VW Camiões e Autocarros, Scania e VW Veículos Comerciais), anunciou durante o IAA a introdução de mais uma marca ao seu portfólio: Rio, nome de sua nova plataforma aberta de conetividade, que corre em iOs e Android e será integrada em todos os camiões MAN na Europa a partir de 2017, depois nos Scania e só depois nas outras marcas. Mas é aberta porque poderá ser usada por qualquer veículo, de qualquer fabricante, com funcionalidades como monitorização de rota e consumo, comunicação com a oficina e gestão de cargas. A conectividade é elemento fundamental para o desenvolvimento da condução autónoma, especialmente para conectar camiões e formar comboios em que o primeiro veículo da fila “puxa” os demais, como se fosse um comboio rodoviário com “vagões” conectados virtualmente. As vantagens deste tipo de solução tecnológica são o aumento da segurança e redução de consumo de, em média, 7% para o


pelotão todo – algo como 5% para quem lidera o grupo e 10% para os que vêm atrás, porque enfrentam menos resistência aerodinâmica. A Mercedes usou o seu FleetBoard para construir um enorme e valioso banco de dados, aproveitando-se do facto de 180 mil veículos de 6 mil clientes em 40 países usarem o sistema que permite um apoio do fabricante em tempo real, nomeadamente ao nível da manutenção e reparação. Na verdade, na era dos dados não basta tê-los, é preciso fazer alguma coisa com eles em prol dos clientes. MAIS ELETRIFICAÇÃO A conectividade também será fundamental para dar seguimento à onda de eletrificação dos propulsores de autocarros e camiões. As mudanças rumo aos veículos alimentados por baterias devem ocorrer com mais força na logística urbana, onde sistemas de propulsão elétricos e híbridos são necessários

para responder a metas de emissões de CO2 e redução de ruído cada vez mais restritivas, especialmente nas cidades da Europa e América do Norte. MAN e Mercedesvão exatamente nessa direção. Ambas mostraram os seus primeiros modelos pesados 100% movidos a motores elétricos instalados diretamente nos eixos, fornecidos pela ZF. A Mercedes mostrou ao público o seu Urban eTruck, de 26 toneladas de peso bruto total e capacidade de carga de 12,8 toneladas, que carrega 2,5 toneladas de baterias, mas como eliminou o motor a combustão e transmissão (os dois motores elétricos são acoplados nos eixos), ficou 1,7 toneladas mais pesado do que o modelo convencional do mesmo porte. Com autonomia para circular 200 km, o Urban eTruck é equipado com sistema de gestão on-line de rota, FleetBoard para veículos elétricos, que informa ao motorista as diferenças

entre a rota planeada e a real, com dados de tráfego, para garantir que ele nunca fique sem bateria, inclusive informando sobre pontos para possível recarga das baterias – uma carga de 100% demora duas horas. O Urban eTruck ainda não tem data definida para chegar ao mercado, mas a Mercedes espera lançar o veículo comercialmente até ao virar desta década. Até 2018, o grupo deve lançar seus primeiros modelos totalmente elétricos, um autocarro, um comercial ligeiro Sprinter e um camião ligeiro da marca japonesa Fuso, também pertencente à Daimler. Em 2010, o eCanter foi o primeiro camião ligeiro do mundo com propulsão puramente elétrica. Uma série limitada da terceira geração deste camião ligeiro chega ao mercado já em 2017. Os custos operacionais mais baixos do veículo elétrico, em relação aos modelos diesel, são OUTUBRO / NOVEMBRO 2016

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uma compensação imediata. Os resultados de um teste prático, de um ano, com a segunda geração do Canter elétrico, já demonstraram que aproximadamente 1.000 euros podem ser economizados em 10.000 km, em comparação a versão diesel. Com o benefício adicional de custos de manutenção 30% menores, a Fuso fornece aos seus clientes uma solução econômica para a condução livre de emissões. O novo eCanter é equipado com um motor elétrico de 185 kW de potência. A bateria tem capacidade de 70 kW hora. Assim, dependendo da carroçaria, carga e tipo de aplicação, uma autonomia de mais de 100 km é possível sem recarga com o veículo parado. É importante acrescentar que o eCanter é fabricado na fábrica portuguesa da Fuso. Já a Iveco olhou para o futuro e apresentou o protótipo Z Truck, um veículo futurista de zero emissões e que conta com 29 patentes, no que é já uma montra tecnológica da marca italiana. O uso de tecnologias de condução autónoma tem por finalidade evitar qualquer tipo de acidente e atribui ao motorista um papel de

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operador de logística a bordo. Debaixo do capot este Iveco conta com uma nova geração de motores GNL que funcionam com bio-metano, um derivado do biogás refinado. Desenvolve 460 CV e um binário máximo de 2000 Nm, oferecendo uma transmissão automática de 16 velocidades. Destaque ainda para os pneus Michelin, feitos à medida, com classificação AAA em resistência ao rolamento. Nota ainda para os lubrificantes Petronas, também desenvolvidos à medida. Numa solução mais palpável, o novo Stralis foi também estrela do stand da Iveco. NOVIDADES DOS DIAS DE HOJE Nem todas as novidades foram para um futuro mais ou menos longínquo. As marcas de camiões mostraram também novidades com implementação já. A MAN aproveitou a presença no IAA para apresentar novidades no desenho interior e exterior da série TG. Assim, o leão cromado do emblema da marca situado por cima da grelha dianteira está agora mais destacado sobre um

novo fundo negro mais brilhante. No caso das séries TGX e TGS as lâminas do radiador foram otimizadas do ponto de vista aerodinâmico e no caso do TGX conta com novas lâminas horizontais. No interior das cabinas dos modelos TGX, TGS, TGM e TGL há novas tonalidades de cor e novos materiais para as superfícies têxteis. A Renault Trucks lançou a série especial T High Edition para o seu modelo mais emblemático. Esta versão do camião de longo curso, oferece uma cabina de piso plano e uma decoração negra exclusiva, além de jantes de alumínio e zonas exteriores com acabamento em fibra de carbono. No interior destaque também para os acabamentos em preto. Conta com um motor de 13 litros e 520 CV com sistema de injecção common-rail. A DAF apresentou o seu novo sistema de gestão de frotas: DAF Connect, que otimiza a frota e o rendimento do condutor, melhorando a eficiência logística. A nova ferramenta disponibiliza informação em tempo real sobre o rendimento de cada veículo e motorista da


frota. O sistema, ao monitorizar a utilização do camião, pode emitir alertas automáticos quando há desvios em aspetos como a velocidade, a rota, a carga ou o consumo de combustível. A DAF apresentou ainda motores otimizados para os LF e CF, nomeadamente os PX-5 e PX-7. O novo software e gestão otimizada de ar e calor aumentaram o binário em 12%, chegando agora aos 850 Nm no Paccar PX-5 e aos 1200 NM no Paccar PX-7.A redução de consumo de combustível é de 4%. Já a Volvo Trucks destacou a mais recente geração dos seus motores Euro 6 durante o IAA 2016. O novo propulsor foi desenvolvido para trabalhar em conexão com todas as opções de transmissão Volvo I-shift inteligentes, inclusive a do novo Volvo FH Performance, versão otimizada do FH original, que incorpora novas características técnicas. A versão otimizada do Volvo FH também combina o novo motor Euro com a transmissão Volvo I-shift. O motor D13 agora trabalha usando um injetor common-rail com maior

taxa de compressão nas versões de 420 e 460 CV, enquanto o modelo com motor de 500 e 540 CV utilizam um novo turbocompressor. A Scania apresentou uma gama totalmente nova de camiões, que vai servir para ampliar a sua oferta e agora, graças ao seu exclusivo sistema modular, poderá oferecer mais gamas, conetividade e uma gama completa de serviços que melhoram a produtividade, assim como soluções de transporte sustentáveis, personalizadas de forma precisa para cada tipo de cliente no competitivo sector dos transportes. Com a série S, a Scania apresenta um novo modelo estrela entre as suas cabinas-cama com piso plano, para os clientes mais exigentes. Primeiro sairá para venda a série R, assim como uma série S completamente nova. No desenho das cabinas teve-se em conta o mínimo pormenor para responder às exigências atuais e futuras tanto dos clientes como dos legisladores, sendo oferecida uma ampla variedade de novas opções para a gama de produtos e serviços Scania. Quando a Scania desenvolveu as cabinas para a sua nova gama de camiões tinha um ponto de partida claro que devia superar: o popular e reconhecido interior das cabinas P, G e R atuais. A promessa é que os clientes da Scania poderão sempre realizar o seu trabalho de forma rentável e sustentável, independentemente do setor e da área de aplicação. “Trata-se, sem dúvida, do maior investimento nos 125 anos de história da Scania”, declarou Henrik Henriksson, Presidente e Diretor Geral da Scania. A nova geração de camiões Scania é o resultado de dez anos de desenvolvimento. Representa os últimos avanços em tecnologia para camiões de transporte pesado. Na nova gama de camiões Scania, todos os motores Euro 6 dispõem de novos sistemas de controlo do motor e a instalação foi totalmente reformulada. A capacidade de refrigeração melhorada nas novas cabinas oferece a oportunidade de conseguir uma poupança adicional de combustível de 3%, em média, a qual, claro está, tem um impacto positivo na rentabilidade dos clientes. A Scania também vai introduzir uma nova versão do seu motor de 13 litros com 500 CV. Além disso, vai introduzir uma nova função de mudança de velocidades que permitirá que o Scania Opticruise mude mais rapidamente a velocidade de marcha e assegure um impulso quase constante.

Entre os motores de 13 litros há versões com 370, 410, 450 e 500 CV. Nas versões de 16 litros há variantes de 520, 580 e 730 CV. Ao longo do tempo serão também lançadas variantes menos poluentes, movidas a biodiesel, gás natural ou biogás. A confiança e a disponibilidade são as principais prioridades das empresas de transporte – o veículo ideal opera sem nenhum tempo desnecessário de imobilização. Um exemplo: graças ao serviço de manutenção preditiva “Mercedes-Benz Uptime”, os camiões Actros, Arocs e Antos já se aproximam muito deste ideal por meio da conectividade inteligente. Para ampliar o tempo de disponibilidade, este produto inclui três serviços: evitar avarias, gerir de forma eficiente os trabalhos de manutenção e reparações e dar suporte, em tempo real, para as revisões dos veículos dos clientes. O Uptime verifica continuamente os sistemas do camião e reporta, automaticamente, qualquer necessidade, utilizando para isso o sistema de telemática FleetBoard para acionar o servidor da Mercedes-Benz Service. As aplicações da “FleetBoard Store” podem ser utilizados não apenas com camiões Mercedes, mas também com veículos de outras marcas. Exemplos desses apps foram apresentadas em conjunto com parceiros do setor. São exemplo disso aplicações com preços de combustíveis em vários postos de abastecimento ou lugares de estacionamento livres em parques de descanso ao longo da rota. Essas ferramentas visam reduzir o tempo e os custos e também melhorar a eficiência dos modelos. A divisão de comerciais ligeiros da Daimler estreou também a nova marca Mercedes PRO, reunindo todos os serviços da Mercedes-Benz Vans sob uma só designação. O sistema modular chegará ao mercado com o componente Mercedes PRO Connect. Com este serviço baseado na internet, os gestores de frota ficam conectados com todos os veículos e os motoristas. Com a ferramenta de gestão de veículos é possível controlar as tarefas de forma online, com o gestor a poder aceder a informações em tempo real sobre local, nível de combustível, intervalos de manutenção e outras informações. O gestor de frota poderá comunicar com o motorista utilizando uma aplicação própria por meio de um dispositivo móvel. Isso permitirá que os clientes reduzam significativamente os custos administrativos nos seus planeamentos anuais. OUTUBRO / NOVEMBRO 2016

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Os sistemas de propulsão elétrica são o futuro, mas ha soluções muito interessantes na área da segurança e da ajuda ao motorista PEÇAS E COMPONENTES

ALLISON A Allison mostrou a sua gama completa de transmissões automáticas para pesados. Estas transmissões têm uma grande variedade de aplicações para veículos pesados, incluíndo recolha de lixo e resíduos, construção, bombeiros, distribuição, entre outras. A tecnologia de variação contínua da Alisson acelera mais rápido e trabalha mais depressa e de forma mais eficiente.

BOSCH A Bosch apresentou, pela primeira vez, no 66º IAA, o seu estudo “VisionX”. A empresa divulgou o estudo para demonstrar o que os veículos comerciais serão capazes de fazer em apenas alguns anos. Totalmente conectado e, em alguns casos, oferecendo condução autónoma, serão movidos a diesel altamente eficiente ou mesmo a eletricidade, como a situação exigir. “O camião do futuro será um dispositivo inteligente de 40 toneladas sobre rodas”, garante a Bosch. Conectividade inteligente e automação irão permitir andar nas auto-estradas sem a intervenção do condutor. Isto vai dar aos condutores tempo para executarem outras tarefas como o planeamento de rotas, processamento de documentos de envio ou simplesmente fazer uma pausa. Aumentar a eficiência ainda mais continuará a ser um grande foco no futuro. É por isso que o estudo Bosch “VisionX” leva o motor a diesel – que é particularmente económico no mundo dos transportes pesados de mercadorias – e o combina com motores elétricos para sistemas auxiliares, como a bomba hidráulica. Os camiões do futuro irão beneficiar não só desta tecnologia híbrida, mas também das vantagens de convoying, que incluem a melhoria da segurança graças à travagem coordenada, aceleração e direção, bem como uma vantagem económica significativa. Embora o consumo de combustível de um camião desempenhe um papel fundamental no custo total, outros fatores também desempenham um papel importante, como as perdas sofridas quando os camiões ficam inativos. O Bosch “VisionX” demonstra o espaço que existe para otimizar esta situação no futuro. Por exemplo, a manutenção que é previsível pode monitorizar a condição técnica de um camião em tempo real e informar de cargas de qualquer trabalho de manutenção ou repara-

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ção que devem ser realizados. Esta é a melhor maneira de planear pausas na programação de um camião, mantendo, assim, o tempo de inatividade no mínimo aumentando ainda mais a eficiência dos transportes.

BPW O Grupo BPW ma rcou forte presença no IAA, com a sua vasta gama de soluções que permitem uma configuração à medida de cada necessidade. Destaque para várias soluções inovadoras como as eSolutions na área da eletrificação. Exemplos disso são o eixo elétrico desenvolvido especificamente para veículos de distribuição, permitindo alcançar emissões zero, além de recuperar a energia da travagem e melhorar a manobrabilidade dos transportadores graças ao apoio ativo à direção. A solução ePower permite ainda recuperar energia no reboque, especialmente desenvolvido para veículos refrigerados. As soluções de telemática também estiveram em destaque, tal como o sistema ECO Vision para o módulo de suspensão pneumática; o Airlight II que permite uma considerável redução de peso; o Eco Air Compact HD, a suspensão pneumática modular; o AirSave, um sistema que permite manter sempre a pressão certa nos pneus.

CONTINENTAL Os visitantes do IAA puderam ver como é que o ContiPressureCheck monitoriza constantemente a pressão e a temperatura dos pneus mesmo durante a condução. Este sistema ajuda a poupar combustível e reduz o risco de pneus furados. O sistema Dynamic eHorizon é um sensor que fornece ao veículo informação em tempo real, permite adaptar o desempenho e a performance do veículo à situação do trânsito num curto espaço de tempo. Isto permite maior poupança e segurança. As previsões apontam para que os camiões equipados com o Dynamic eHorizon da Continental pouparam, desde 2012, cerca de 300 milhões de litros de combustível, ou o equivalente a 283 milhões de euros. O sistema utiliza dados topográficos da estrada e um sinal GPS para fornecer informação de controlo ao veículo sobre o estado do percurso mais à frente. Este processo permite adaptar automaticamente o estilo de condução e a velocidade do veículo à situação do trânsito. A Continental está constantemente a melhorar

e a desenvolver este sistema. O estado final de desenvolvimento do Dynamic Horizon é um suporte de informação de alta precisão e constantemente atualizado.

DELPHI A Delphi apresentou no IAA uma nova família de sistemas modulares common rail para veículos de médio e grande porte, baseada na tecnologia Euro VI comprovada da Delphi. Esta tecnologia fornece o controlo do circuito fechado de eventos de injeção muito pequenos, o que reduz substancialmente as emissões, melhora a economia de combustível e ajuda os operadores a manter o desempenho original para a vida útil do motor. No centro da nova família de sistemas common rail está um injetor inovador que fornece a unidade de controlo com informação em tempo real sobre o funcionamento do injetor. O sistema não precisa de fios adicionais ou interfaces, ou espaço de instalação. Os dados do injetor permitem a implementação do controlo do circuito fechado que monitora e


otimiza eventos de injeção para compensar condições de mudança, incluindo o desgaste com a idade do veículo. A capacidade de manter a operação muito precisa ao longo da vida do motor, combinada com uma nova válvula do injetor, mais pequena, leve e rápida, o que permite que os engenheiros de combustão possam especificar até nove eventos de injeção por ciclo. A redução das emissões e melhoria da economia de combustível em até 1,5 por cento não são os únicos benefícios. A capacidade para controlar as fases iniciais da combustão, também proporcionará uma melhoria significativa no ruído do motor e refinamento. A Delphi também desenvolveu uma nova família de controladores do motor e powertrain que são substancialmente mais poderosos do que a geração atual. A nova avançada aplicação-específica de circuitos integrados da Delphi (ASIC) permitem que recursos adicionais sejam incluídos, tais como aumento da segurança cibernética, controlo integrado SCR e tempos de calibração reduzidos.

EUROPART A Europart apresentou no IAA uma vasta seleção de peças de substituição e materiais de consumo da marca própria, que apresenta diversas novidades. A gama da marca própria abrange, hoje, mais de 6500 peças, às quais são anualmente adicionadas 500 novas referências. Desta forma, já no final de 2016, o programa da marca própria incluirá cerca de 7000 artigos. Nos últimos meses, a Europart ampliou a sua oferta de marca própria, por exemplo, com produtos para a refrigeração do motor, equipamento elétrico ou, também, ferramentas manuais para as oficinas de veículos utilitários. Uma das novidades da gama são os faróis de trabalho LED. Os clientes podem optar por um dos oito modelos diferentes com vários tamanhos, intensidades luminosas e ângulos de iluminação. Todos os faróis de trabalho LED da Europart possuem um invólucro em plástico de primeira qualidade e resistente aos choques e vibrações, bem como um vidro difusor em plástico resistente aos impactos e riscos.

O invólucro é à prova de pó e água e resistente ao sal e gelo. A tecnologia LED não proporciona apenas uma iluminação muito clara da área de trabalho; estes meios de iluminação também são resistentes à vibração, extremamente económicos em termos de consumo de energia e de aplicação universal em todas as redes de bordo entre 12 e 55 V. Os faróis de trabalho ostentam a marca CE e possuem um certificado relativo à compatibilidade eletromagnética (CEM). A partir do outono de 2016, a oferta de equipamento elétrico da Europart será complementada com outras luzes intermitentes giratórias LED no programa da marca própria. A Europart aumentou, ainda, a sua oferta de produtos no setor da refrigeração. Assim, para além das bombas de água, também encontra, agora, radiadores, depósitos de compensação do líquido de refrigeração e acoplamentos para ventiladores Visco para todos os modelos correntes de veículos pesados na gama da marca própria. Os radiadores são produzidos numa combinação de plásticos, alumínio e aço de primeira qualidade e, simultaneamente, OUTUBRO / NOVEMBRO 2016

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leve e muito resistente à temperatura. Todos os pontos de ligação são resistentes à corrosão. A produção exata com os mais recentes métodos de produção garante um alto padrão de ajuste. A estanquidade de todos os radiadores é verificada antes da entrega. Os novos acoplamentos Visco do programa da marca própria Europart também são fabricados seguindo os mais altos padrões do setor automóvel. São concebidos para temperaturas de funcionamento entre -40 e +150 graus Celsius e equipados com rolamento de esferas de primeira qualidade equivalente ao equipamento original. Graças aos materiais de alta qualidade, ao cumprimento preciso de todas as dimensões funcionais e a um equilíbrio de rotação exato, os acoplamentos Visco da Europart transmitem binários muito elevados e garantem uma temperatura constante do líquido de refrigeração. Além disso, estes acoplamentos apresentam uma perda de potência muito baixa quando desacoplados. O vasto programa de produtos da marca

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própria Europart inclui, ainda, materiais de consumo e artigos de oficina, como produtos químicos, óleos e ferramentas, bem como peças da área dos eixos e travões, chassis, acessórios para o motor, iluminação e equipamento elétrico, além de equipamento e acessórios. Assim, artigos como, por exemplo, discos de travão e pastilhas, também estão disponíveis entre os produtos da marca própria Europart, tal como filtros, molas pneumáticas, limpa-vidros ou bombas de água. A Europart segue a estratégia de apresentar um catálogo próprio para o chamado grupo “Big Seven” das marcas de fabricantes, o qual possui a gama adequada ao respetivo grupo-alvo. O catálogo DAF da Europart, com 320 páginas, abrange o vasto programa de mais de 1500 artigos adequados às séries DAF XF, CF e LF dos anos de construção entre 1997 e 2016.

HENGST A Hengst apresentou o Blue.maxx, o seu novo sistema de filtragem diesel para veículos

pesados. Trata-se de um sistema modular que combina pré-filtros e filtros principais. Dadas as suas características multi-etapa, este conceito Blue.maxx “trará vantagens a longo prazo: melhorias significativas na filtragem de partículas, a separação da água e o rendimento diferencial, juntamente com uma redução do espaço de instalação necessário”, garante a marca.

KNORR-BREMSE A Knorr-Bremse apresentou verias soluções de futuro, através da sua visão de camião do futuro. Subordinado ao tema “Sistemas Criativos – Globalmente”, o fabricante alemão revelou soluções para uma mobilidade mais eficiente e segura nas estradas, que incluem sistemas inovadores conectados e inteligentes de travagem, direção e cadeia cinemática. Com a recente inclusão no seu portfólio de avançados sistemas de direção, a Knorr-Bremse não só ganhou acesso a novos mercados como também obteve a capaci-


40 pés, assim como contentores Highcube de 40 pés. O Port 40 Simplex destaca-se pela facilidade de utilização devido ao controlo pneumático através de um botão. Para uma longa vida útil, a extensão traseira do Port 40 Simplex conta com uma guia que requer pouca manutenção. Destaque ainda para os modelos Light Plus, Cool-PurFerro quality, Cargo Rail ou Combi.

SCHMITZ CARGOBULL

dade de influenciar ativamente a dinâmica lateral e longitudinal do camião, permitindo que se mantenha na sua faixa de rodagem ou ajudando a descrever uma rotunda sem problemas. A tecnologia iHSA (Assistência Hidráulica Inteligente da Direção) desempenha um papel crucial, uma vez que consiste num sistema de direção comandado eletronicamente que foi desenvolvido especificamente para camiões automatizados. A Knorr-Bremse apresentou ainda a nova geração de travões de discos e um novo sistema de travagem modular GSBC para aplicação a nível mundial.

KÖGEL A Kögel expôs, entre outras novidades, um chassis para contentores com extensão traseira pneumática. Graças à sua tara reduzida de 5.200 kg no equipamento básico, e um peso total técnico de 41.000 kg e a sua carga vertical de 14.000 kg, este chassis é adequado ao transporte de contentores ISO de 20, 30 e

A Schmitz Cargobull lançou no IAA o semirreboque frigorífico S.KO Cool Complete, que promete uma redução de até 15% no consumo do equipamento de frio, o que equivale a uma poupança de até 1100 litros de combustível por ano. Esta redução do consumo será possível devido ao melhoramento do isolamento do Ferroplast (no interior tem um núcleo de poliuretano e no exterior camadas de cobertura de chapa de aço em ambos os lados), que usa nos seus semirreboques frigoríficos. Resultado de dois anos de desenvolvimento, este isolamento melhorado permite um K (coeficiente de transmissão térmica) de 0,33. E com isso reduz-se o consumo de energia e o tempo de funcionamento da unidade de refrigeração, com reflexos no consumo de combustível. O novo S.KO Cool Complete também está disponível com um “pacote” Executive, que inclui de série a unidade de refrigeração desenvolvida pela própria Schmitz Cargobull além do contrato de serviço completo “Parts & Services”.

VOITH Consumo de combustível e desgaste de componentes representam aspetos fundamentais na eficiência de uma frota de veículos, seja em camiões ou autocarros. Nesse sentido, a Voith apresentou a transmissão automática DIWA.6 com sistema Start/Stop, uma versão desacoplável do Retarder secundário a água e os novos compressores a ar com tecnologia “TwinSave” ou embraiagem. Além disso, a Voith apresentou soluções inovadoras de ajuda à condução em tempo real, gestão otimizada de manutenção para frotistas, assim como reconstrução de transmissões e Retarders. A Voith apresentou ainda soluções inovadoras

de serviço impulsionadas pela sua nova divisão Digital Solutions. Baseado no sistema de telemetria DIWA SmartNet, o portfólio atingiu uma nova dimensão na sua mais recente geração com a família de produtos SmartAssist e SmartMaintenance. O SmartAssist informa o condutor, em tempo real, sobre o desempenho de condução, oferece sugestões para possíveis melhorias e disponibiliza a qualquer momento relatórios relacionados para uma melhoria contínua na gestão da frota.

WABCO A Wabco apresentou soluções inovadoras que dão suporte a sistemas inteligentes de camiões, autocarros e semirreboques, e que alavancam a conectividade crescente destes sofisticados sistemas. A Wabco também irá mostrar como capacitar as frotas do amanhã por meio de soluções para a gestão de frotas e serviços avançados de pós-venda. Além disso, os avanços tecnológicos da Wabco ajudam a pavimentar o caminho para a condução autônoma em parceria com a indústria de veículos comerciais. Durante décadas, a Wabco tem lançado as bases para a condução autónoma de veículos comerciais, tais como travagem eletrónica, controlo eletrónico de estabilidade, traves de disco e a ar, controlo adaptativo de velocidade de cruzeiro, sistemas de mitigação de colisão, aviso de saída da faixa, detecção de ângulo morto, plataforma de sistema modular de travagem, travagem de emergência avançada, transmissão manual automatizada, suspensão pneumática controlada eletronicamente e gestão de ar inteligente, entre outros avanços. No IAA 2016, a Wabco revelou novos avanços tecnológicos de apoio aos objetivos da indústria de chegar à condução autónoma. Estas inovações incluem tecnologias de sensores que permitirão a detecção a 360 graus, bem como a expansão da plataforma modular de sistema de travagem, novidade da WABCO para proporcionar funcionalidades avançadas. A Wabco irá introduzir novos recursos para o controle do veículo, somando-se ao sistema de manobra evasiva, recentemente anunciado, desenvolvido em conjunto pela Wabco e pela ZF, pela primeira vez na indústria, auxiliar que liga a direção ativa com a travagem ativa. Além disso, a empresa vai OUTUBRO / NOVEMBRO 2016

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5 novidades nos furgões Hyundai H350

Volkswagen Crafter

MAN TGE

Iveco Daily e6

Nissan NV300

apresentar exclusivas e seguras soluções inteligentes de comunicação embarcada e em nuvem. Destaque ainda para o Programa Semirreboque Inteligente (Intelligent Trailer Program – IPT), que oferece mais de 40 diferentes funções-chaves para o semirreboque além do TX-TRAILERGUARD, a primeira solução para a gestão de frotas da indústria que transmite, em tempo real, informações operacionais e dados críticos sobre o desempenho do camião, semirreboque e motorista. A Wabco apresentou também a sua mais recente e avançada solução para diagnóstico remoto – primeira plataforma da indústria na Europa que integra o diagnóstico remoto para diferentes marcas de veículos.

necessária para funções de condução autônoma. Tudo isso é concretizado no Innovation Truck 2016. O protótipo é equipado com os mais modernos sistemas de assistência ao motorista – incluindo o primeiro programa de travagem e manobra de desvio do mundo para camiões pesados. Pa ra a mpl ia r as suas competências em matéria de sensores, unidades de controlo eletrónico e sistemas mecatrónicos, a compra da TRW, finalizada em 2015, foi um marco essencial, que tem continuidade com uma série de investimentos em participações e outras aquisições. A companhia comprou quotas da Ibeo, especialista na tecnologia LIDAR, e da empresa de software doubleSlash, além de estar empenhada na aquisição da Haldex, fornecedora sueca especializada em eixos para veículos pesados. Além disso, a ZF continua a promover a eletrificação do driveline de veículos pesados. A tecnologia pronta para aplicação em série em modelos híbridos ou puramente elétricos cobre todas as áreas de aplicação e requisitos do mercado. Tudo isto é concretizado no Innovation Truck 2016, o destaque da ZF no Salão IAA. No pro-

tótipo, todas as tecnologias aplicadas com sucesso em ligeiros foram transferidas para os camiões. Graças à integração de sensores, o Innovation Truck obtém uma visão tridimensional do seu ambiente, processa esses dados no seu “cérebro eletrónico de alto desempenho” e realiza os comandos por meio de sofisticados programas mecatrónicos – incluindo os sistemas de propulsão eletrificado e de direção. Uma das três funções de assistência é o programa de manobras evasivas Evasive Maneuver Assist (EMA), um projeto que a ZF desenvolveu em parceria com a Wabco, que conduz semirreboques em pontos de risco de forma automatizada e com estabilidade, ajudando a evitar colisões. O sistema de direção assistida em rodovias Highway Driving Assist (HDA) mantém o Innovation Truck ativamente na faixa de rodagem e conserva a distância adequada de segurança do veículo à frente. O terceiro recurso do Innovation Truck demonstra as suas vantagens no terminal de carga e descarga. O SafeRange, função que estaciona sozinho o camião na doca desejada, evita acidentes na manobra e minimiza os tempos de paragem do veículo.

ZF “See Think Act” foi o conceito estratégico apresentado pela ZF. O grupo alemão continua a fortalecer a sua posição como um dos principais fornecedores da indústria de veículos pesados. Os produtos da marca concedem aos veículos as capacidades de ver, pensar e agir – e, com isso, disponibilizam a tecnologia

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VISÃO GARANTIAS

Tudo o que precisa de saber sobre garantias A questão das garantias continua a levantar muitas dúvidas e interpretações nem sempre consensuais. Pedimos ajuda ao ao Centro de Arbitragem do Setor Automóvel (CASA) que explica, de acordo com a lei mas numa linguagem prática, o que precisa de saber sobre esta questão, que tem influência diária no seu negócio. Guarde e partilhe com os seus parceiros de negócio. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

Ainda não é aderente do CASA? Visite www.arbitragemauto.pt

A

s perguntas aqui respondidas foram apresentadas pela Revista PósVenda Pesados e resultam de um trabalho de pesquisa elaborado pela Revista, que procurou reunir as questões mais importantes para todos os intervenientes da cadeia produção/distribuição/venda de peças, solicitando ao Centro de Arbitragem do Setor Automóvel (CASA) informação jurídica e resposta às mesmas. 1. Qual é o prazo de garantia na venda de peças? Até quanto tempo após a compra é possível apresentar uma reclamação? O prazo de garantia na venda de peças, bem como o prazo para reclamar, depende de saber quem é o utilizador final da peça: é consumidor ou não? A legislação aplicável nas relações com consumidores é diferente da que se aplica nas vendas a empresas ou profissionais: A) Se o utilizador final da peça for um consumidor, ou seja, se a peça for aplicada no veículo de um consumidor, aplica-se o D.L. 67/2003 de 8 de Abril, alterado pelo D.L. 84/2008, de 21 de Maio, a chamada Lei das Garantias (LG). Para esta Lei, a «garantia» é o compromisso ou declaração assumida pelo vendedor ou pelo produtor, perante o consumidor, de reembolsar o preço pago, substituir, reparar ou ocupar-

-se de qualquer modo de um bem de consumo, sem encargos adicionais para o consumidor, no caso do bem não corresponder às condições enumeradas na declaração de garantia ou na respectiva publicidade. B) Se a peça vai ser utilizada/aplicada no veículo de uma empresa, aplicam-se as regras do Código Civil (CC) referentes ao contrato de compra e venda (artºs 874º e seguintes do CC) e à venda de coisas defeituosas (artºs 913º CC e seguintes). O que entende a Lei por consumidor? Consumidor é a pessoa a quem sejam fornecidos bens, prestados serviços ou transmitidos quaisquer direitos, destinados a uso não profissional, por pessoa que exerça com carácter profissional uma actividade económica que vise a obtenção de benefícios. Ou seja, para se aplicar a Lei das Garantias (LG) é necessário que: > o comprador da peça ou o carro onde a peça vai ser aplicada seja de uma pessoa que utiliza o veículo para a sua vida privada/familiar( e não na actividade profissional), e que > o vendedor, ou a empresa que faz a reparação no âmbito da qual é aplicada a peça, seja uma empresa (empresário em nome individual ou sociedade), no exercício da sua actividade,

com vista ao lucro. Se não se verificarem estas duas condições, em simultâneo, não se aplica a Lei das Garantias (exs: empresa de venda ambulante que faz uma reparação numa oficina, com aplicação de peças; taxista que compra a peça a uma empresa, porque vai aplicá-la num veículo que utiliza na sua actividade profissional de transporte de passageiros). Qual é o prazo de garantia nestes dois casos? 1. Se o utilizador final da peça é um consumidor: o prazo de garantia são 2 anos. Se as peças vendidas forem usadas, o prazo pode ser reduzido para 1 ano, se houver acordo das partes (artº 5º n.º 2 LG). 2. Se o comprador/utilizador final da peça é uma empresa ou se destina o veículo a uso profissional (exs: supermercado, taxista, particular que utiliza um carro registado em nome de uma empresa): o prazo de garantia é de 6 meses, a não ser que as partes tenham acordado um prazo mais favorável, ou que os usos estabeleçam prazo maior (artº 921º CC). Pode suceder que a empresa vendedora, ou o fabricante do motor, ou de qualquer outra peça, dê um prazo de garantia maior. Mas, nesse caso, não estamos a falar de uma garantia legal, que é obrigatória, mas de uma garantia OUTUBRO / NOVEMBRO 2016

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VISÃO GARANTIAS

Prazos de Garantia APLICADAS em veículos de CONSUMIDORES >Compradas pelo consumidor no aftermarket >Compradas por oficinas

Denuncia de defeitos

Garantia

2

2

ANOS

ANOS

Peças novas

Peças usadas ou

1

2

Exercício de direitos

2

MESES

ANOS

Após conhecimento

A contar da data de denúncia

Caducidade de direitos

Quando passem 2 MESES após o conhecimento do defeito, sem denunciar

Quando passem 2 ANOS após a denúncia, sem recorrer ao Tribunal

ANO

Por acordo das partes

APLICADAS em veículos de EMPRESAS >Compradas pelo consumidor no aftermarket independente >Compradas por oficinas

Garantia

6

MESES

52

|

PÓS-VENDA PESADOS

Denúncia de defeitos

30

Exercício de direitos

6

DIAS

MESES

Após conhecimento

A contar da data de denúncia

Caducidade de direitos

Quando passem 30 DIAS após o conhecimento do defeito, sem denunciar

Quando passem 6 MESES após a denúncia, sem recorrer ao Tribunal


voluntária, que a empresa dá a quem compra as suas peças. Esta situação ocorre com frequência no sector automóvel. Como sabemos, há veículos que são comercializados com a garantia legal de 2 anos e outros em que o fabricante dá garantias de 3, 5 ou mais anos. Estas são garantias voluntárias. As garantias voluntárias valem nos termos em que foram contratadas, ou seja, segundo aquilo que estiver expressamente indicado nas suas cláusulas, manuais ou livros, incluindo as exclusões que possam vir neles indicadas, desde que não limitem os direitos dos consumidores que decorrem da lei e os direitos que não podem ser reduzidos ou limitados por força da Lei. E qual é o prazo para reclamar em garantia, nestes dois casos? 1. Se o utilizador final da peça é um consumidor: o prazo para reclamar é até 2 anos após a compra, ou 1 ano, se a peça for usada e o prazo de garantia tiver sido reduzido por acordo das partes. Mas a reclamação tem que ser feita pelo consumidor, à empresa que vendeu a peça ou à oficina que fez o serviço de colocação da mesma, até 2 meses após tomar conhecimento que o defeito existe. Se o consumidor não fizer a denúncia neste prazo, perde todos os direitos previstos na Lei das Garantias para essa situação em concreto (artº 5º-A, nº 1 e 2 da LG). 2. Se o comprador/utilizador final da peça é uma empresa ou se destina o veículo a uso profissional: pode reclamar no prazo de 6 meses após a compra da peça. Neste caso, a denúncia dos defeitos deve ser feita no prazo de 30 dias após o conhecimento do defeito (artºs 916º e 921º, nºs 2 e 3 CC). E se o vendedor ou a oficina não responderem favoravelmente ao comprador? 1. Se for um consumidor: tem 2 anos, a contar da data em que fez a denúncia, para exercer os seus direitos, ou seja, pôr uma acção em tribunal (arbitral ou judicial) (artº 5º-A, n.º 3 da LG). 2. Se o comprador/utilizador final da peça for uma empresa, deve exercer os seus direitos em tribunal (arbitral ou judicial) no prazo de 6 meses a contar da denúncia (artº 916º e 921º CC). 2. E se o consumidor pedir factura em nome e com o NIF de uma empresa? A factura, em princípio, prova entre quem se estabelece a compra e venda: identifica a empresa que vende e a pessoa ou empresa que compra. Se o comprador for um consumidor, deve constar o seu nome e NIF, se o comprador for uma empresa, deve constar o nome e

O ponto fundamental para definir os prazos e direitos da garantia é saber quem é o utilizador da peça: consumidor final ou profissional

NIPC da empresa. Se uma pessoa ou empresa indica uma identificação que não lhe pertence, a situação poderá ter várias implicações a nível legal, fiscal e até criminal. Se existir uma divergência entre quem está identificado na factura como comprador e a quem efetivamente se destina a peça, e ocorrer um litígio sobre o prazo de garantia, caberá ao Tribunal definir que consequências legais advêm da situação, para a relação de compra e venda que se estabeleceu nessas condições, nomeadamente, se se aplica ou não a Lei das Garantias. Para que a empresa que vende a peça saiba a quem se destina a peça vendida, em termos de utilização final, poderá solicitar ao comprador que indique o veículo ao qual a peça se destina. Esse registo facilita a prova da garantia a dar, caso exista algum conflito: 2 anos (se for para uso particular) ou 6 meses (se for para uso profissional). 3. Se as peças forem compradas por uma oficina a um retalhista, para serem colocadas no veículo de um consumidor, existe alguma diferença no prazo de garantia? A garantia como conjunto de direitos e deveres que estão estabelecidos na chamada Lei das Garantias para as situações em que o veículo onde a peça vai ser aplicada é de um consumidor, é a mesma caso a peça seja comprada directamente pelo consumidor ao balcão de peças do aftermarket independente, no balcão de peças de um concessionário de marca, ou se fizer uma reparação numa oficina: tem sempre 2 anos de garantia e, se for uma peça usada, poderá ter o prazo de garantia reduzido para 1 ano. Nos casos em que a peça é comprada por uma oficina, para ser aplicada no veículo de um consumidor, não há qualquer alteração no prazo de garantia, que continua a ser de 2 anos, porque a garantia é conferida por lei para proteger

os interesses do consumidor final. A garantia é dada ao consumidor final, e não à oficina. Já no caso das peças compradas pela oficina se destinarem a ser aplicadas no veículo de uma empresa ou de alguém que destina o veículo a uso profissional, o prazo de garantia será de 6 meses, excepto acordo das partes noutro sentido, ou caso dos usos determinarem prazo diferente. Pode também existir uma garantia voluntária do fabricante com um prazo maior. 4. Há diferenças nos prazos de garantia para peças elétricas/eletrónicas e outras? Não existe qualquer diferença de prazo, ou de regime legal, baseado no tipo de peça que se compra. A Lei das Garantias só faz distinção entre bens imóveis (casas, apartamentos, terrenos) ou bens móveis (todos os outros). Relativamente aos bens móveis, todos têm o mesmo prazo de garantia: um carro, uma embraiagem, o óleo, umas pastilhas de travão, um motor. A garantia é o certificado de que a peça vendida tem as qualidades e permite o desempenho e as utilizações habitualmente dadas aos bens do mesmo tipo e está em conformidade com o que pode ser esperado com base no contrato e nas informações e declarações públicas referentes ao bem, nomeadamente, na rotulagem, manuais de utilização e publicidade feita à peça, que têm que ser verdadeiras, sob pena do produto ser considerado não conforme com o contrato. Isto pode ser assegurado relativamente a todas as peças, seja uma peça de grande durabilidade e não sujeita a qualquer acção de manutenção, seja uma peça que precisa de manutenção ou ainda, uma peça que se gasta pelo uso, como a embraiagem, o óleo ou as pastilhas de travão. No sector automóvel existem peças que estão sujeitas a manutenção, ou seja, precisam de verificação e/ou intervenção quando necessário para manter a durabilidade e funcionamento preconizados pelo fabricante, isso não significa que não tenham garantia. Para além disso, existem peças que habitualmente são designadas por “peças de desgaste” ou “consumíveis”, quer isto dizer que se gastam pelo uso, mas também estas têm que ser vendidas com garantia. Todas as peças têm que ser vendidas com as qualidades indicadas e têm que ter o desempenho e ser adequadas às utilizações habituais dos bens do mesmo tipo e estarem conformes às descrições feitas pelo vendedor ou pelo fabricante pois, se não forem, têm que ser reparadas ou substituídas, ou podem levar à resolução do contrato ou à redução do preço. Mas isto não significa que todas as peças teOUTUBRO / NOVEMBRO 2016

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VISÃO GARANTIAS

GRÁFICO REFERENTE À PERGUNTA 6

Direitos dos consumidores Nas compras diretas

Perante o vendedor

Reparação da peça

Substituição de peça

Redução do preço

nham que durar 2 anos no carro do cliente, podem até durar apenas 1 ano, ou menos, se apresentarem as qualidades e o desempenho habituais nos bens do mesmo tipo e essa for a durabilidade prevista de acordo com a utilização habitualmente dada aos bens do mesmo tipo. O que não pode acontecer é que, por falta de qualidade, desempenho ou inadequação para a utilização habitual, ou por informações erradas, as desconformidades se manifestem num prazo de 2 anos após a sua compra e utilização. Por exemplo, se o óleo não tiver a viscosidade preconizada pelo fabricante para aquele tipo de óleo, poderá pôr em causa o processo de lubrificação do motor e então não estará em conformidade com o contrato e deve ser substituído. As pastilhas de travão, se não tiverem as características e especificações indicadas pelo fabricante, poderão levar ao empenamento dos discos de travão e não permitir a eficácia de travagem assegurada pelo fabricante e, nesse caso, também não estão em conformidade e devem ser substituídas em garantia. Isto não significa que o óleo e as pastilhas de travão tenham sempre que durar 2 anos. Outro exemplo de um bem que tem ciclos de vida definidos, que podem não se prolongar até dois anos, mas que assegura 2 anos de garantia, são as lâmpadas de leds, que vulgarmente utilizamos nas nossas casas. Já nas situações em que a peça se gaste permaturamente por causa de uma má utilização, não será possível exercer direitos ao abrigo da garantia. 5. As baterias de mais de 100Ah têm menos

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PÓS-VENDA PESADOS

Perante o fabricante

Resolução do contrato

Indemnização

Reparação da peça

tempo de garantia? A resposta a esta pergunta depende, antes de mais, de saber a que tipo de utilizador final é vendida a peça. Sendo estas baterias essencialmente destinadas a ser aplicadas em veículos pesados, industriais e tractores, é necessário esclarecer, se o proprietário do veículo que a adquire destina o veículo ao seu uso privado ou a uma actividade profissional. Se a pessoa que tem uma máquina industrial ou um tractor agrícola, a utiliza num terreno, em que pratica agricultura exclusivamente para consumo próprio e da sua família, e compra esta bateria, nessa circunstância, esta pessoa é um consumidor e esta bateria terá 2 anos de garantia, nos termos da Lei das Garantias. Mas se a bateria for comprada por uma Sociedade Agrícola, que pratica agricultura para vender produtos agrícolas, a garantia é a que decorre das regras do Código Civil e será de 6 meses (artºs 916º e 921º CC). Se as baterias estiverem sujeitas a manutenção para assegurar o funcionamento previsto pelo fabricante, essa informação deve ser transmitida ao comprador, nomeadamente no manual de utilização ou no contrato, e então será obrigatório ao utilizador cumprir o plano de manutenção. Por outro lado, se a bateria tiver as qualidades e o desempenho habitual dos bens do mesmo tipo, mas o seu ciclo de vida depender da utilização da mesma, e for previsível que possa durar menos de dois anos, não existe qualquer desconformidade, desde que tenham sido cumpridos todos os deveres de informa-

Substituição da peça

Indemnização

ção ao consumidor. A má utilização ou a violação de um plano de manutenção que seja necessário para assegurar a vida útil da bateria podem afastar a garantia. 6. Que direitos tem o consumidor que compra uma peça defeituosa? Para repor a conformidade da peça, o consumidor tem, perante o vendedor, 4 direitos: reparação da peça, substituição da peça, redução do preço ou resolução do contrato (artº 4º, nº 1 da LG). Relativamente ao fabricante, o consumidor tem direito à reparação da peça ou à sua substituição (artº 6º, nº 1 da LG). O consumidor tem ainda direito, relativamente aos dois – vendedor e fabricante – à indemnização de danos que tenha sofrido e que possa comprovar. 7. E se a peça defeituosa for comprada por uma empresa? A empresa tem direito à reparação ou à substituição da peça, relativamente ao vendedor (artºs 914º e 921º, nº 1 CC). Neste caso, a empresa não tem estes direitos contra o fabricante. No entanto, actualmente verifica-se, quase generalizadamente, que os fabricantes dão 2 anos de garantia nos bens que produzem (a chamada garantia contratual de que falámos na resposta à pergunta 1), também na venda a empresas. Se assim for, a empresa pode reclamar do fabricante no âmbito da garantia contratual. 8. Qual o prazo que o vendedor tem para fa-


GRÁFICO REFERENTE À PERGUNTA 7

Direitos das empresas Perante o vendedor

Reparação da peça

zer a reparação ou substituição da peça, se o comprador for um consumidor, uma empresa ou um taxista? Se o utilizador final da peça for um consumidor, a empresa tem 30 dias, a contar da data da reclamação e entrega da peça, para fazer a reparação ou a substituição da mesma (artº 4º, nº 2 da LG). A violação deste prazo pode levar à instauração de um processo de contra-ordenação pela ASAE, condenando a empresa ao pagamento de coimas de € 250 a € 2.500, se o vendedor for uma pessoa singular e de € 500 a € 5.000, se o vendedor for pessoa colectiva (artº 12ºA, nº 1 a) da LG). A empresa pode ainda ser condenada às seguintes sanções acessórias: a) Encerramento temporário das instalações ou estabelecimentos; b) Interdição do exercício da actividade; c) Privação do direito a subsídio ou benefício outorgado por entidade ou serviço público. (artº 12º-B, nº 1 da LG). Se o utilizador final da peça for uma empresa ou um profissional (taxista ou outro profissional que utilize o veículo na sua actividade profissional), o Código Civil não estabelece nenhum prazo para a empresa vendedora fazer a reposição da conformidade. Nesse caso, a empresa deverá estabelecer um prazo para ser feita a reparação ou a substituição, sem o que, não poderá ser indemnizada pelos eventuais prejuízo que a situação lhe possa causar. 9. E o fabricante: qual o tempo máximo que tem para dar resposta a um pedido de garantia? Se a peça foi adquirida por um consumidor, o fabricante tem os mesmos 30 dias que o vendedor para responder, contados a partir da denúncia feita pelo consumidor. Se a peça foi adquirida por uma empresa o fabricante não está vinculado a qualquer prazo de resposta, até porque a lei não prevê a possibilidade de uma empresa exercer direitos

Substituição de peça

Indemnização

contra o fabricante a não ser que lhe tenha adquirido directamente a peça, caso em que aquele assumirá o papel de vendedor aplicando-se assim as normas do Código Civil (artº 916 e 921ºCC), ou nos casos em que o fabricante tenha dado uma garantia contratual. Em qualquer dos casos, não existe um prazo previsto na lei, pelo que se aplica o que dissemos na resposta à pergunta anterior. 10. Que responsabilidade tem a empresa que vende as peças? A responsabilidade de cada um dos operadores económicos – balcão do aftermarket independente, balcão de peças de um concessionário de marca, ou oficina, são diferentes: » Se a peça for comprada por um consumidor numa empresa de peças – seja do aftermarket independente, seja de um concessionário de marca – o consumidor pode reclamar directamente contra a empresa de venda de peças (independente ou de marca) e contra o fabricante, e todos respondem perante o consumidor, por uma garantia de 2 anos; » Se a peça for comprada por uma oficina, num balcão de peças do aftermarket independente, para ser aplicada no veículo de um consumidor, o consumidor só pode reclamar directamente contra a oficina e contra o fabricante da peça, e ambos estão obrigados a assegurar

A garantia nas peças usadas é de dois anos e só com o acordo entre as duas partes pode passar para um ano

uma garantia de 2 anos. As empresas de peças do aftermarket independente assumem aqui a posição de “retalhista”, referida no artº 1º-B, e), 2ª parte da Lei das Garantias, ou seja, são “vendedores independentes que actuam apenas na qualidade de retalhistas”, por isso não respondem perante o consumidor; » Se a peça for comprada por uma oficina, num balcão de peças de um concessionário de marca, para ser aplicada no veículo de um consumidor, o consumidor pode reclamar directamente contra a oficina, contra o concessionário que vendeu a peça e contra o fabricante da peça, e todos estão obrigados a assegurar uma garantia de 2 anos. Neste caso, o concessionário que vende peças assume perante o consumidor a posição de “representante do produtor”, referida no artº 1º-B, e), 1ª parte da Lei das Garantias, é uma pessoa “que actua na qualidade de distribuidor comercial do produtor e ou centro autorizado de serviço após-venda” e, por isso, é responsável nos termos do nº 3 do artº 6º da Lei das Garantias. » Se a peça for comprada por uma oficina, num balcão de peças de um concessionário de marca ou no aftermarket independente, para ser aplicada no veículo de uma empresa, estes só podem reclamar directamente contra a oficina, não podendo exigir responsabilidade à empresa de venda de peças e a peça tem a garantia de 6 meses, excepto se outro prazo mais favorável tiver sido estipulado através de uma garantia contratual. 11. Existe alguma forma do vendedor se desresponsabilizar? Nas vendas a consumidores, o vendedor é sempre responsável, ainda que desconheça a existência do defeito, e para afastar a sua responsabilidade, terá que provar uma destas situações: » que o consumidor, no momento em que foi celebrado o contrato, tinha conhecimento do defeito ou não podia ignorá-lo, OUTUBRO / NOVEMBRO 2016

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VISÃO GARANTIAS

» que a peça foi mal instalada, » que foi feita uma utilização anormal ou uso indevido da peça. Na venda a profissionais (empresas, taxistas), é necessário distinguir duas situações: » relativamente à garantia de bom funcionamento: o vendedor também responde independentemente de culpa sua ou de erro do comprador (artº 912º, nº 1 CC), » mas se a empresa invocar que a peça está defeituosa, o vendedor pode afastar a sua responsabilidade se demonstrar que desconhecia, sem culpa, o vício ou a falta de qualidade da peça vendida (artºs 913º e 914º CC). 12. A oficina que responda perante o consumidor pela garantia de uma peça aplicada o

que pode fazer para responsabilizar a empresa que lhe vendeu a peça? Se a oficina satisfizer os direitos do consumidor, ou for condenada em tribunal a fazê-lo, pode exigir a responsabilidade da empresa a quem comprou a peça, através de uma acção em tribunal, aproveitando a própria acção apresentada pelo consumidor ou apresentando uma acção autónoma, para exercício do seu direito de regresso. É o que está previsto no artº 7º da Lei das Garantias: quem “tenha satisfeito ao consumidor um dos direitos previstos no artigo 4.º bem como a pessoa contra quem foi exercido o direito de regresso gozam de direito de regresso contra o profissional a quem adquiriram a coisa, por todos os prejuízos causados

pelo exercício daqueles direitos.” Para isso, “O profissional pode exercer o direito de regresso na própria acção interposta pelo consumidor” (artº 8º, nº 1). Existe algum prazo para o fazer? Para exercer estes direitos, a oficina que adquire a peça tem que respeitar dois prazos, para apresentação da acção em tribunal: » deve fazê-lo até 2 meses após a data em que satisfez o direito ao consumidor, » até 5 anos após a compra da peça 13. E o retalhista, tem algum direito perante o distribuidor? E o distribuidor perante o fabricante? O retalhista que vendeu a peça à oficina, tem

GRÁFICO REFERENTE À PERGUNTA 10

Direitos dos consumidores Nas reparações feitas em oficinas com aplicação de peças

Compradas em retalhista independente (pela oficina)

Compradas em concessionários de marca (pela oficina)

Não tem direitos

Reparação da peça

Reparação da peça

Substituição da peça

Reparação da peça

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PÓS-VENDA PESADOS

Fabricante

Substituição de peça

Oficina

Indemnização

Indemnização

Substituição da peça

Resolução do contrato

Redução do preço

Indemnização


GRÁFICO REFERENTE À PERGUNTA 10

Consumidor compra peças no retalhista independente

Consumidor

2

2

ANOS

ANOS

Retalhista

O CONSUMIDOR TEM DIREITOS PERANTE... A EMPRESA TEM DIREITOS PERANTE...

direito de regresso contra o distribuidor. E o distribuidor, por sua vez, tem direito de regresso perante o fabricante. Para receberem aquilo que tiveram que pagar à oficina, ou ao retalhista, respectivamente, terão que interpor acção em tribunal, nos mesmos termos expostos na resposta anterior, para a oficina. 14. O fabricante/fornecedor é obrigado a pagar custos de mão de obra caso os mesmos existam? Se o utilizador final for um consumidor, a Lei das Garantias determina que: » “Em caso de falta de conformidade do bem com o contrato, o consumidor tem direito a que esta seja reposta sem encargos” (artº 4º, nº1) » “A expressão «sem encargos», utilizada no n.º 1, reporta-se às despesas necessárias para repor o bem em conformidade com o contrato, incluindo, designadamente, as despesas de transporte, de mão-de-obra e material” (artº 4º, nº 3). Portanto, o consumidor pode optar por uma das 4 opções previstas na lei para repor a conformidade: reparação, substituição, redução do preço ou resolução do contrato, sem qualquer custo para si. Se o consumidor optar pela reparação ou pela substituição da peça e para isso for necessário realizar tarefas

Fabricante

Distribuidor

que impliquem custos de mão-de-obra, esses custos não lhe podem ser exigidos, por isso, terão que ser suportados pelo vendedor ou pelo fabricante. Também não podem ser exigidos ao consumidor, custos de transporte da peça ou de outros materiais que seja necessário substituir por causa do defeito da peça. Por outro lado, se o consumidor tiver outros danos por causa do defeito da peça, por exemplo, se o veículo ficar parado e o consumidor tiver que recorrer a outros meios de transporte para fazer as suas deslocações habituais, de táxi, de combóio, de avião, ou através do aluguer de outro automóvel, todos os danos que tiver podem ser pedidos a título de indemnização. Se o utilizador final da peça for uma empresa, pode pedir uma indemnização dos danos que tenha por ter feito aquele contrato. Mas, já não terá direito à indemnização se o vendedor desconhecia sem culpa a existência do defeito (art.ºs 915º e 251º CC). 15. Existe alguma situação em que o fabricante se possa opor ao exercício de direitos pelo consumidor? O produtor pode opor-se ao exercício dos direitos pelo consumidor quando:

a) o defeito resultar exclusivamente de declarações do vendedor sobre a peça e sua utilização; b) o defeito resultar exclusivamente de má utilização; c) não tenha colocado a peça em circulação; d) se possa considerar que, tendo em conta as circunstâncias, o defeito não existia no momento em que colocou a peça em circulação; e) não tenha fabricado a peça nem para venda nem para qualquer outra forma de distribuição com fins lucrativos, ou não a tenha fabricado ou distribuído no quadro da sua actividade profissional; f) tenham decorrido mais de 10 anos sobre a colocação da peça em circulação. 16. Existe alguma diferença na garantia de peças que foram aplicadas no âmbito de uma reparação e peças que não foram aplicadas? Não existe qualquer diferença. A garantia refere-se à peça e é indiferente a situação de ter sido aplicada ou não. Se, sem aplicação, é possível ver que a peça tem um defeito, então os direitos, ao abrigo da Lei das Garantias, ou do Código Civil, são os mesmos. 17. E no caso do cliente pretender fazer uma devolução de uma peça que não tem defeito, OUTUBRO / NOVEMBRO 2016

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VISÃO GARANTIAS

apenas porque já não tem interesse na mesma? Neste caso, é necessário responder previamente a duas questões: 1. Como foi comprada a peça: ao balcão, ou on-line ou por telefone? 2. Quem a comprou: um consumidor ou uma empresa? porque existe um regime legal próprio para as vendas à distância, feitas a consumidores, que visa promover a transparência das práticas comerciais e salvaguardar os interesses dos consumidores. 1. Se a peça foi comprada por um consumidor on-line ou por telefone é considerado um contrato celebrado à distância e rege-se pelo D.L. nº 24/2014 de 14 /2, alterado pela Lei 47/2014 de 28/7. Contrato à distancia é “um contrato celebrado entre o consumidor e o fornecedor de bens ou o prestador de serviços sem presença física simultânea de ambos, e integrado num sistema de venda ou prestação de serviços organizado para o comércio à distância mediante a utilização exclusiva de uma ou mais técnicas de comunicação à distância até à celebração do contrato, incluindo a própria celebração”

Nas peças novas a garantia é de dois anos se forem aplicadas no veículo de um consumidor e de seis meses num veículo de empresa

(artº 3º, f) do D.L. nº 24/2014 de 14 /2, alterado pela Lei 47/2014 de 28/7). Neste caso, o consumidor tem direito de livre resolução do contrato, no prazo de 14 dias a contar do dia em que adquira a posse física do bem. A empresa vendedora deve reembolsar o consumidor de todos os pagamentos recebidos, incluindo os custos de entrega do bem. Os custos de devolução correm por conta do consumidor, excepto se o vendedor se prontificar a suportar esses custos, ou caso não

tenha informado o consumidor que a devolução corre por conta dele. 2. Se a peça foi comprada por um consumidor, ao balcão: não existe, para a empresa vendedora, nenhuma obrigação legal de receber a peça, por devolução. 3. Se a peça foi comprada por uma empresa ou por alguém que destina o veículo a uso profissional (ex: taxista) ao balcão, on-line ou por telefone: a empresa compradora não tem qualquer direito a devolver a peça, nem a empresa vendedora tem a obrigação de aceitar a devolução da mesma. O que tem vindo a acontecer é que as empresas adoptam práticas/políticas comerciais de devoluções de peças ou outros bens, mas estas não são obrigatórias. Se tiverem política de devoluções, então deverão aceitar a devolução da peça, nas condições previstas na política de devoluções. 18. Em caso da não aplicação da peça é legítimo recusar a devolução pelo facto das embalagens se encontrarem sujas/manipuladas ou eventualmente abertas? Se a peça tiver sido comprada por um con-

GRÁFICO REFERENTE À PERGUNTA 12

Consumidor faz reparação na oficina com aplicação de peças compradas no comércio independente

Consumidor

2

2

ANOS

ANOS

Fabricante

Oficina independente ou da marca

O CONSUMIDOR TEM DIREITOS PERANTE... A EMPRESA TEM DIREITOS PERANTE...

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PÓS-VENDA PESADOS

Retalhista

Distribuidor


GRÁFICO REFERENTE À PERGUNTA 17

Livre resolução e devolução de peças Direitos de livre resolução do contrato e devolução de peças

Compradas por consumidores

Nas vendas à distância (on-line, telefone)

ATÉ

14 DIAS

APÓS A RECEÇÃO DAS PEÇAS

sumidor, on-line, ou por telefone, existe uma longa lista de situações, previstas no artº 17º do Decreto- Lei das vendas à distância em que o consumidor não pode exercer o direito de livre resolução do contrato e devolver o bem. De todas as situações referidas, parece-nos que apenas se poderão aplicar à venda de peças, as previstas nas alíneas c) e h), ou seja, os casos de: » “c) Fornecimento de bens confecionados de acordo com especificações do consumidor ou manifestamente personalizados”; » “h) Fornecimento de gravações áudio ou vídeo seladas ou de programas informáticos selados, a que o consumidor tenha retirado o selo de garantia de inviolabilidade após a entrega” (pode ser o caso de DVD’s para GPS dos automóveis). A lei não prevê a possibilidade de recusa de devolução das peças com fundamento no facto

Compradas por empresas

Nas vendas ao balcão

Não existe direito de livre resolução e de devolução das peças

Quando há uma venda de peças entre empresas não há qualquer direito legal à devolução das peças, salvo por acordo comercial

Não existe direito de livre resolução do contrato e de devolução das peças

das embalagens terem sido abertas. Para o caso de vendas a empresas, se o vendedor de peças tiver práticas/políticas comerciais de devoluções de peças, deve estabelecer e divulgar junto dos clientes quais são as regras pelas quais se regem essas devoluções. Nesses casos, a empresa pode estabelecer que não aceita devoluções de bens em embalagens sujas/manipuladas ou abertas. O importante é que informe de modo claro quais as condições em que aceita as devoluções.

Se tem dúvidas ou alguma questão adicional sobre garantias envie um email para info@posvenda.pt ou passe por www.posvenda.pt/garantias OUTUBRO / NOVEMBRO 2016

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TÉCNICA DICAS MECATRÓNICAONLINE

Dados técnicos by Mecatronicaonline Informação técnica sobre veículos pesados e comerciais prato de pressão da embraiagem ou a superfície do volante do motor Aplique lubrificante nas linguetas do eixo de entrada da caixa de velocidades Insira a ferramenta de centragem no guia de mancal do volante do motor 99205 Volte a montar o prato da embraiagem Volte a montar a tampa da embraiagem Monte os pinos-guia (7, 8) 98747 Aperte os pernos em vários estágios, num padrão em cruz (1 - 6)

SCANIA G G 340 (DC 12.10) 2006 - ... (1)

EMBRAIAGEM: DESMONTAGEM/MONTAGEM (TRANSMISSÃO SEMI-AUTOMÁTICA) Avisos e recomendações Antes de desligar o cabo da bateria, verifique o código anti-roubo do sistema áudio Reponha as memórias voláteis depois de voltar a ligar os cabos da bateria Recomendamos que o encosto da embraiagem seja sempre substituído Verifique a forquilha e o veio orientador do encosto da embraiagem, substitua se necessário Nota Substitua sempre o cilindro receptor concêntrico Verifique a caixa da embraiagem em relação a fugas; verifique cuidadosamente o vedante terminal da cambota Verifique o estado e o desgaste da superfície de fricção do volante Lubrifique o diâmetro interior da chumaceira de impulso, linguetas do prato de impulsão e pontos de articulação da forquilha de libertação Nota Evite o contacto de massa lubrificante com a face do prato da embraiagem, a superfície da tampa da embraiagem ou a superfície do volante do motor Substitua as juntas estanques se necessário Substitua sempre os vedantes do eixo motor

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PÓS-VENDA PESADOS

Remoção Após substituição da embraiagem Actuador da embraiagem: Efectue um procedimento básico de calibração Tem de ser utilizada uma ferramenta de diagnóstico para esta operação Retire a caixa de velocidades Retire os pernos (7, 8) Monte os pernos de alinhamento (7, 8) 98747

Insira a ferramenta de centragem no guia de mancal do volante do motor 99205 Desaperte os pernos da tampa da embraiagem, num padrão em cruz Retire a tampa da embraiagem Retire a prato da embraiagem Instalação Verifique se a embraiagem apresenta danos e desgaste Limpe e lubrifique as peças da embraiagem Nota Evite o contacto de massa lubrificante com a face do(s) prato(s) da embraiagem, a superfície do

Retire a ferramenta de alinhamento Retire os pinos-guia Volte a montar os pernos (7, 8)

Volte a montar a caixa de velocidades Ajustes de binário Tampa da embraiagem: Tampa da embraiagem (Aperte primeiro os pernos 1-6 com os pinos-guia nas posições 7 e 8. Em seguida, retire os pinos-guia e instale os pernos 7 e 8)

Suporte da caixa de velocidades para caixa de velocidades: (180 Nm) Caixa de velocidades para motor: (47 Nm)


Dados técnicos by

Se não forem encontradas falhas Retire a unidade de controlo SAM Verifique as ligações eléctricaS

MERCEDES-BENZ SPRINTER II319 CDI / BLUETEC

Se forem encontrados quaisquer danos: Repare os condutores eléctricos Substitua a unidade de controlo de actuação e aquisição de sinal (SAM) N10 Inicie a unidade de controlo de actuação e aquisição de sinal (SAM) Peças necessárias Unidade de controlo de actuação e aquisição de sinal (SAM): (OE: A9065450401)

(642.992) 2009 - ...

Sintoma O motor não pega Unidade de controlo de actuação e aquisição de sinal (SAM) dianteira: Sem comunicação com a ferramenta de diagnóstico Unidade de climatização electrónica: KLA Código de falha: 9702 Unidade de controlo do painel de instrumentos: KI Código de falha: 9112 Unidade de controlo do motor: CDI4 Códigos de falha: 3096 002 2013 004 Causa Unidade de controlo de actuação e aquisição de sinal (SAM) danificada N10 Devido a oscilações na alimentação eléctrica

Soluções Ligue a ferramenta de diagnóstico Unidade de controlo do módulo da chave de ignição (EZS): Verifique o valor do estado da autorização de arranque Se o valor estiver correcto Unidade de controlo do motor: Verifique se o terminal 50 foi activado Se o estado for ‘Not active’ (não activo) Conector da unidade de controlo de actuação e aquisição de sinal (SAM): X1 Verifique a alimentação eléctrica nos pinos 5 e 6 Conector da unidade de controlo de actuação e aquisição de sinal (SAM): X7 Verifique a ligação à massa no pino 8

Manuais de reparação Todos os nomes de marcas comerciais aqui mencionados são exclusivamente usados como referência e não pretendem aludir a nenhuma ligação entre HaynesPro e estas companhias. Todas as marcas comerciais são propriedade dos seus respectivos donos.

NOTA OS DADOS TÉCNICOS, DA RESPONSABILIDADE DA MECATRÓNICAONLINE (DIREITOS DE AUTOR HAYNESPRO B.V.), EMPRESA DE REFERÊNCIA AO NÍVEL DA INFORMAÇÃO TÉCNICA, SERÃO PUBLICADOS EM TODOS OS NÚMEROS DA REVISTA PÓS-VENDA PESADOS. SE PRETENDER MAIS ESCLARECIMENTOS SOBRE ESTES DADOS TÉCNICOS, OU CASO TENHA UMA DÚVIDA TÉCNICA QUE PRETENDA VER ESCLARECIDA, ENVIE-NOS UM EMAIL PARA: GERAL@POSVENDA.PT

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OPINIÃO APVGN

A geopolítica dos gasodutos { JORGE FIGUEIREDO }

VICE­‑PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DO VEÍCULO A GÁS NATURAL WWW.APVGN.PT

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o dia 10 de Outubro, no Congresso Mundial de Energia em Istambul, a Rússia e a Turquia assinaram um importante acordo económico que inclui a construção de dois gasodutos através do território turco, cada um deles com capacidade para transportar 15,75 mil milhões de metros cúbicos por ano. O gás natural (GN) russo passará por baixo do Mar Negro, entrará na Turquia e terminará junto à fronteira grega, às portas da UE. A Turquia transformar-se-á assim num hub para o fornecimento de gás à Europa Ocidental. Isto tem enormes implicações. Há toda uma geopolítica por trás desta iniciativa. Este acordo ressuscita o projecto do “Turkish Stream” – suspenso em Novembro/2015 após o derrube de um caça russo – e tem potencial para alterar profundamente o aprovisionamento de GN do continente. Neste momento a Rússia fornece 30% das necessidades da Europa ocidental, o que é feito através de três gasodutos principais: o North Stream (por baixo do Báltico); o Yamal (entra pela Polónia) e o ucraniano. Este último é o de maior capacidade (120 mil milhões de m3/ano), mas o seu serviço foi posto em cheque após o golpe de Estado de 2014 na Ucrânia. Assim, para o sul e o centro da Europa poderem receber GN russo será preciso contornar a Ucrânia. Contudo, o governo dos EUA exerceu e exerce enormes pressões com o objectivo de reduzir ao máximo a dependência da UE em relação ao GN russo – e a Comissão Europeia, submissamente, aceita tais pressões. Foi por essa razão que a UE tentou lançar o gasoduto Nabucco a fim de trazer GN do Azerbaijão, mas o projecto fracassou por muitas razões. A seguir, a UE inviabilizou o projecto do gasoduto South Stream que traria GN russo até a Bulgária passando por baixo do Mar Negro. Para sabotá-lo a UE aprovou uma regra especial a obrigar que o dono do gasoduto e o fornecedor do gás sejam empresas diferentes, uma medida ad hoc contra a Gazprom russa.

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Alguém já disse que essa disposição seria como obrigar que os elevadores de arranha-céus tivessem um proprietário diferente dos donos do edifício, ou seja, quem tivesse um apartamento no 50º andar ficaria na dependência total do proprietário dos elevadores para aceder ao seu imóvel. Outra tentativa dos EUA para reduzir o aprovisionamento russo foi acenar com o fornecimento de gás natural liquefeito (GNL) americano à Europa – o que é utópico pois com a liquefacção e o transporte este tem custos superiores ao do GN russo e, além disso, há poucos terminais metaneiros na costa Leste dos EUA (o mercado natural do GNL dos EUA é antes a Ásia do que a Europa). FAÇA O QUE EU DIGO MAS NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO Neste panorama europeu é notável a posição da Alemanha. O governo da sra. Merkel, que endossa as posições da UE, assinou recentemente um acordo com a Rússia a fim de duplicar a capacidade do North Stream: está em construção por baixo do Báltico um outro gasoduto paralelo ao primeiro, o que reforça a segurança alemã de abastecimento energético. Mas foi o governo germânico que, em relação ao sul da Europa, apoiou a inviabilização do South Stream e tentou promover o Nabucco. A regra do “faça o que eu digo mas não faça o que eu faço” vai de vento em popa no país da sra. Merkel. Entretanto, as pressões americanas tiveram pelo menos um efeito positivo na Europa: foi a disseminação na UE de terminais metaneiros para a recepção de GNL. A Comissão Europeia iniciou no ano passado um programa para construir uma vintena de terminais metaneiros de GNL, o que permitirá à UE diversificar o seu abastecimento de GN. Como o GNL não está dependente de gasodutos, a médio longo prazo tenderá a transformar-se numa commodity como outra qualquer pois há uma boa diversidade de fornecedores (Nigéria, Malásia, Qatar, Angola, etc).

Assim, no futuro a proporção de GN fornecido em fase liquefeita tenderá a aumentar em relação ao fornecido em fase gasosa (que, de longe, ainda é a predominante). Mas o grande desejo dos EUA continua a ser cortar os laços energéticos que unem a Europa ocidental à Rússia. Uma das medidas consideradas para isso seria um gasoduto que unisse directamente os campos de GN no Qatar, no Golfo Pérsico, à Europa ocidental. Entretanto, basta olhar o mapa do Médio Oriente para verificar que um possível gasoduto vindo do Qatar teria necessariamente de passar pelo território da Síria. Isso, em grande medida, explica a resistência dos EUA aos esforços do governo sírio para a eliminação dos terroristas que infestam o seu país. Por isso o governo americano classifica como “rebeldes moderados” os ditos terroristas, apoiando-os com armas, treino e assessores. As pequenas jazidas de GN da Europa ocidental (Groningen na Holanda, Lacq na França, Mar do Norte/Noruega, Serrablo e offshore de Huelva na Espanha, ...) são insuficientes para atender às suas necessidades. E a Rússia, naturalmente, continua interessada em vender GN à Europa pois ela é o seu mercado natural e já há enormes infraestruturas construídas para o seu transporte. Mas a hostilidade, induzida pelos EUA e aceite servilmente pela UE, levou o país de Putin a procurar novos mercados — a Leste. Assim, o acordo assinado recentemente entre a Rússia e a China prevê o projecto grandioso de construir um novo gasoduto com 3968 km. Será um dos mais extensos do mundo e com potencial para atender outros países asiáticos. A “ILHA” IBÉRICA E como é que Portugal é afectado por tudo isto? Pode-se dizer que directamente muito pouco porque em termos gasistas a península ibérica é uma “ilha” no continente europeu. As ligações da península ao resto da Europa são quase nulas em termos de gasodutos. A Península Ibérica é


praticamente autónoma em termos de GN pois já dispõe de dois gasodutos a ligá-la à Argélia e, além disso, de sete portos metaneiros (um deles é Sines) aptos a receber GNL de qualquer parte do mundo. Indirectamente Portugal é afectado pois tem de obedecer às regras ditadas pela UE, concebidas para uma realidade diferente.

Em termos de “densidade” de portos metaneiros, a Península Ibérica é a região mais privilegiada do mundo. Esta autonomia ibérica, com abundância de GNL, é um excelente activo que é preciso saber aproveitar. A densidade energética do gás liquefeito é tão grande que um camião TIR com um reservatório GNL mais pequeno que um

tanque de gasóleo tem uma autonomia da ordem dos 700 km. Na verdade, toda a camionagem ibérica poderia passar a ser feita em GNL, com grandes vantagens económicas e ambientais. É claro que seriam precisos governantes lúcidos para apoiar um projecto desta natureza. Mas quando se vê o primeiro-ministro António Costa a acenar com brinquedos eléctricos como solução para os problemas de transporte, energéticos e ambientais do país temos de duvidar desta lucidez. De projectos ruinosos Portugal já tem quanto baste. Está na hora de os actores principais – transportadores, empresários, especialistas em transportes e energia, ambientalistas – dizerem um basta ao desperdício de dinheiros públicos e exigirem a generalização dos gás natural nos transportes rodoviários, ferroviários e marítimos. AS OPINIÕES EXPRESSAS NESTE ARTIGO NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE AS DA APVGN.

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PNEUS GRIPEN WHEELS

Pneus Hilo entram em Portugal

A Gripen Wheels é uma empresa de origem sueca, presente no nosso país, que é especializada em pneus para uso profissional. Em setembro passado iniciou a comercialização em Portugal dos pneus para veículos pesados da marca Hilo.

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pós nove anos de consolidação da Gripen Wheels Iberia, enquanto marca e centro de competências ao serviço da sua rede de agentes, o segundo semestre de 2016 ficará marcado pela expansão das áreas estratégicas de negócios da subsidiária ibérica do grupo sueco. A Gripen Wheels começou por marcar a diferença nos mercados escandinavos (Suécia, Finlândia, Dinamarca e Noruega), pela sua vasta e competitiva oferta de produtos destinados ao segmento de mercado dos pneus para uso

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PÓS-VENDA PESADOS

{ TEXTO PAULO HOMEM }

CONTACTOS GRIPEN WHEELS IBERIA Luís Martins luis.martins@gripenwheels.com 915 237 500 facebook.com/GripenWheelsIberia/

profissional. Chegou a hora de a Gripen Wheels Iberia seguir os passos estratégicos das suas congéneres escandinavas e por em prática um ambicioso plano de expansão da sua oferta de produtos. Assim, até ao final do ano, a gama da Gripen Wheels Iberia passará a contar com a mais completa gama de pneus OTR (engenharia civil e obras públicas), pneus pesados, jantes para pneus pesados, pneus industriais (para giratórias, escavadoras, retro-escavadoras, bob cat, etc.), pneus agro-florestais, pneus


www.posvenda.pt ffacebook.com/revistaposvenda ilinkdin.com/company/revista-pós-venda florestais, pneus agrícolas, câmaras-de-ar, jantes agrícolas e pneus para equipamentos de movimentação de cargas (empilhadores e outros equipamentos). A grande novidade, lançada em setembro, são precisamente os pneus para pesados da marca Hilo. Luís Martins, General Market Manager da Gripen Wheels para Portugal e Espanha, fala da importância do lançamento destes pneus no mercado nacional. Qual a razão que levou a Gripen Wheels a lançar os pneus Hilo para pesados em Portugal? Mantemos uma relação de longos anos de parceria com a Hilo Tires, que nos dá todas as garantias relativamente à qualidade do produto, competitividade comercial e, não menos importante, qualidade e rapidez do serviço pós-venda. Com os pneus pesados Hilo passaremos a disponibilizar ao mercado um produto de qualidade superior, que comparamos com as mais prestigiadas marcas económicas a nível mundial, mas também, através dos nossos parceiros distribuidores, garantimos o melhor serviço do mercado. Será uma tripla parceria entre fabricante, distribuidores e o utilizador final. Qual o posicionamento que vão ter os pneus da marca Hilo no negócio de pneus para pesados? O slogan da marca, “quilómetros de economia”, define em linhas gerais o posicionamento que queremos para a marca, quer em Portugal, quer em Espanha. Com a garantia Gripen Wheels queremos que o mercado consumidor reconheça os valores intrínsecos da marca, como a fiabilidade, a confiança, a economia, sempre aliados a um produto de elevada qualidade, uma gama com-

pleta, um preço competitivo e o melhor serviço pós-venda do mercado. Do ponto de vista do canal de distribuição, ou seja, dos nossos agentes, iremos adoptar uma estratégia de garantia de exclusividade regional para um grupo restrito de especialistas em pneus pesados, que possam dignificar o produto, conservar boas margens de rentabilidade na venda dos mesmos e, consequentemente, assegurar um serviço de excelência ao cliente final. Mais uma vez sublinho que pretendemos, através dos nossos parceiros distribuidores, oferecer o melhor serviço do mercado. Qual a gama que está disponível nesta fase de lançamento da marca Hilo para pesados? Nesta fase de lançamento, contamos desde já com um stock representativo das principais medidas consumidas pelo mercado, nos diversos tipos de aplicação, a saber, longo curso, regional, urbano, misto estrada / fora-de-estrada e distintas montagens por eixo, direcional, motriz, reboque, etc. A oferta Hilo em pesados irá crescer? Que medidas estão previstas lançar no futuro? A gama de pneus pesados Hilo é já hoje completíssima. Com uma gama de medidas que começa no 7.50R16, passa pelo 205/75R17.5 e acaba no 12.00R24, passando pelas medidas mais populares como o 13R22.5, 315/70R22.5, 315/80R22.5, 385/55R22.5, e 385/65R22.5. Num futuro imediato não estão previstas novas medidas.

Revista Pós-Venda. Só para profissionais

TODO O PÓS-VENDA NUMA REVISTA

Logisticamente como vão trabalhar a marca Hilo em pesados? Atualmente distribuímos cerca de 75% dos produtos vendidos na Península Ibérica a partir OUTUBRO / NOVEMBRO 2016

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PNEUS GRIPEN WHEELS

das nossas plataformas logísticas situadas na Maia e Pombal. Os restantes produtos vendidos, são movimentados, sobretudo, das nossas plataformas logísticas localizadas em França, na Alemanha, Inglaterra e Suécia. Desde as nossas plataformas em Portugal entregamos pneus em 24 horas em Portugal Continental e em 48 horas em Espanha. Prevemos, no curto prazo, alargar a nossa força de vendas, por forma a incrementar os níveis de presença junto dos nossos agentes atuais e futuros. O retalho de pneus especializado em pesados será o alvo dos pneus Hilo para pesados? Para além do retalho que outros clientes serão o alvo da Gripen Wheels com esta marca? A Gripen Wheels concentra a sua estratégia de distribuição no mais íntegro respeito pela proteção do canal especialista de pneus. Provavelmente já estamos desatualizados nesta nossa... teimosia. É necessária a clarificação urgente do papel de cada um dos diferentes intervenientes no negócio. Importadores fabricantes, importadores independentes, distribuidores multimarca, retalhistas, etc. Este clima de “vale tudo” não beneficia nenhum dos intervenientes no médio prazo. No curto prazo talvez. Importa definir quem faz o quê e com que margens de rentabilidade. Certo é que não nos podemos transformar todos em meros agentes económicos “transitários de pneus”. Essa seria a via fácil. Sairíamos todos a perder. Até o cliente final, a quem passaríamos a oferecer uma qualidade de serviço pau-

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pérrima. Após esta clarificação, os diferentes intervenientes no negócio saberão eleger os respetivos parceiros comerciais com quem quererão trabalhar no futuro.

NÃO CONHECE OS PNEUS HILO? Produzidos pelo Xinguyuan Group, cuja capacidade de produção ascende a mais de 5.800.000 pneus Pesados Radiais, 200.000 pneus OTR e 12.000.000 de pneus de Turismo por ano, os pneus Pesados Hilo caracterizam-se pelos mais altos padrões de qualidade, preço competitivo e um serviço pós-venda da máxima rapidez e fiabilidade. Com todas as certificações das diferentes organizações mundiais como as DOT, ECE, REACH, CCC, GCC, SNI, BIS, ISO 9001, ISO 14001, etc. os pneus Hilo são comercializados em mais de 100 países e em todos os continentes. Os pneus Hilo estão disponíveis na mais completa gama do mercado, que cobre 18 séries, 160 medidas e 200 tipos de pisos para diferentes condições de utilização, climas e regiões do globo.

Para além do pneus, que outros serviços (pós-venda, marketing, etc) serão disponibilizados aos retalhistas, para uma mais fácil comercialização do pneu? Procuramos centrar os nossos esforços e o nosso foco no aumento da rentabilidade do negócio dos agentes. Como centro de competências, que nos esforçamos diariamente por continuar a ser, disponibilizamos aos nossos agentes a partilha de know-how da gestão do negócio e do mais variado apoio técnico de suporte ao negócio. O mercado tem reconhecido o nosso elevado grau de profissionalismo, sempre no sentido aumentar a qualidade do nosso serviço. E só podemos agradecer a todos os nossos agenes por estes 9 anos de sucessos partilhados. Para além dos pneus para pesados Hilo, que outro tipo de produtos a Gripen Wheels disponibiliza para o mercado dos veículos pesados ao nível do camiões e autocarros? Complementamos a gama de pneus pesados Hilo com as jantes de camião Gripen Wheels. Jantes com a qualidade da engenharia sueca, mas com os preços ultra económicos que as mais modernas fábricas da RPC permitem obter. Para além de estarem disponíveis nas principais dimensões do mercado, como em 8.25-22.5, 9.00-22.5 e 11.75-22.5, são jantes especialmente resistentes à corrosão, fornecidas com válvula de elevada qualidade e especialmente adaptadas às exigentes normas e necessidades dos diferentes mercados europeus.




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