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ISSN 2183-6647
N.º 2 NOVEMBRO 2015 2€
DOSSIER
Filtros de partículas Qual será a melhor solução para um filtro de partículas obstruído? Manutenção, reparação ou simples substituição são as soluções apresentadas por muitos operadores, que condenam a remoção deste componente.
EM DESTAQUE O GROSSISTA DE PNEUS NEX, PERTENCENTE À MICHELIN, CHEGOU AO MERCADO NACIONAL
PERSONALIDADE DO MÊS NUNO REIS FALA DA REDEINNOV, QUE QUER DINAMIZAR O RETALHO EM PORTUGAL
SUPLEMENTO CONHEÇA TODAS AS EMPRESAS QUE VÃO ESTAR PRESENTES NA MECÂNICA 2015
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N.º 2 NOVEMBRO 2015
EM DESTAQUE NEX Tyres
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NOTÍCIAS
P. 8
MERCADO Turbo Clinic Sonicel Brembo DOSSIER Filtros de partículas
P. 16 P. 18 P. 20 P. 22
SUPLEMENTO Mecânica e Expotransporte 2015
P. 37
EVENTOS Grupo Serca Conferência Setor Automóvel
P. 50 P. 52
Best of Belron - Carglass
P. 56
Expoclássico
P. 58
DIRETORA COMERCIAL Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt
COMERCIAL LIGEIRO Opel Corsa Van 1.3 CDTi
P. 62
PAGINAÇÃO Carla Batista geral@posvenda.pt
PERSONALIDADE DO MÊS Nuno Wheelhouse Reis - RedeInnov
P. 64
SEDE DE REDAÇÃO Miraflores Office Center - R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - E Miraflores 1495 - 048 Algés
VISÃO Tendências de cores na repintura O futuro da procura de turbos
P. 70 P. 72
SALÃO Equip Auto - Reportagem
P. 74
DIRETOR Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt REDAÇÃO Cláudio Delicado claudio.delicado@posvenda.pt
TIRAGEM 10.000 Exemplares ISSN 2183-6647
TÉCNICA
Nº REGISTO ERC 126724 DEPÓSITO LEGAL 399246/15 PERIODICIDADE Mensal IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739-511 Agualva Cacém – Tel: 214337000
Filtros de partículas Dados técnicos Mecatrónica Online PNEUS Continental SportContact6
P. 34 P. 78
Notícias de pneus
P. 82
P. 80
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EDITORIAL
Uma das nossas bandeiras
PAULO HOMEM DIRETOR paulo.homem@posvenda.pt
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a PÓS-VENDA consideramos que temos uma enorme responsabilidade em fazer chegar aos nossos leitores conteúdos relevantes, que os ajudam no dia-a-dia dos seus negócios e que lhes possibilitem, tanto quanto possível, antecipar os enormes desafios que por aí estão a chegar. Porém, uma das bandeiras que queremos assumir claramente perante o mercado é a nossa luta contra a fraude, contra a ilegalidade e contra a pirataria. Temos vindo a receber, da parte de algumas empresas, as suas preocupações levantadas pela comercialização (por parte de algumas empresas duvidosas) e uso ilegal (por parte de muitas oficinas) de software e hardware contrafeito, nomeadamente na área do diagnóstico automóvel. Este é um assunto que tem que ser transversal a todos os que estão no setor do Pós-Venda, pois isso afeta toda a cadeia de valor que vai do fabricante até ao consumidor final. O medo parece que continua a estar instalado no mercado, em que todos sabem as consequências que estas ilegalidades acarretam, mas pouco ou nada fazem para tentar alterar (ou denunciar) o que se vai passando no mercado. O que mais espanta é que muitos destes negócios ilegais (como por exemplo, a remoção do filtro de partículas) estão à vista de todos na internet (aos milhares no facebook) e não existe nenhuma entidade que ponha cobro a esta situação.
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O que mais espanta é que muitos destes negócios ilegais (como por exemplo, a remoção do filtro de partículas) estão à vista de todos na internet
Cabe também às associações do setor terem uma palavra a dizer sobre estes assuntos, não apenas em fóruns internos, mas através de um esclarecimento da opinião pública e das entidades competentes sobre o quão nefastas são estas situações para o mercado do Pós-Venda. É por isso que na Revista PÓS-VENDA queremos que a maior quantidade possível de empresas se possam unir em torno da defesa da legalidade. Através do vosso contributo, com opiniões, artigos, sugestões, etc., agitaremos esta bandeira constantemente para que fique evidente que, muitas vezes, o que é aparentemente barato acaba por sair caro.
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A Solução Completa de Peças para Veículos Asiáticos e Americanos
Filtros
Travagem
Embraiagem
Direção e Suspensão
Gestão de Motor
Refrigeração
Sistema Elétrico
Transmissão
Distribuição
Ferramentas Especializadas
Blue Print é uma marca do bilstein group
EM DESTAQUE NEX TYRES
Um grossista de peso chega ao mercado A NEX nasceu em Espanha, através da fusão das atividades de distribuição grossista de pneus dinamizadas pela Euromaster e Rodi Motor Services. Este mês passou a operar também em Portugal. { TEXTO PAULO HOMEM }
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endo iniciado a atividade em janeiro de 2015 em Espanha, a NEX não demorou um ano a chegar a Portugal, como estava planeado inicialmente. Com um percurso de vários anos ligado ao setor dos pneus, Aldo Machado, Country Manager para Portugal da NEX Tyres, falou com a Revista PÓS-VENDA sobre a entrada no nosso país deste importante grossista. Qual a razão que levou a NEX a entrar em Portugal? A NEX pretende ser um dos principais players de distribuição grossista de pneus na Península Ibérica e, nesse âmbito e numa abordagem de proximidade e parceria com os clientes, não seria possível prestar um serviço de qualidade se não existisse uma base no nosso país. Estes são os dois principais motivos que levaram à constituição da filial portuguesa da NEX. Qual é a estratégia para o mercado português? A estratégia passa pelo desenvolvimento de um trabalho de fundo com as marcas comercializadas, com especial destaque
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para as detidas em regime de exclusividade. O nosso valor acrescentado será o nível de serviço prestado, tanto por disponibilidade de produto como pelo nível de fiabilidade e serviço com duas plataformas em Portugal (complementadas pelo acesso à plataforma de Madrid). O profissionalismo da nossa equipa e a sua experiência serão fundamentais para a confiança que pretendemos obter por parte dos nossos clientes e, com toda a certeza, tornar-se-ão num fator importantíssimo no desenvolvimento do nosso negócio, em comum com uma distribuição logística inovadora e com um portal B2B atrativo e de alto índice tecnológico. O foco da NEX serão apenas as casas de pneus? Não escondemos que serão o maior alicerce da nossa estratégia, assegurando-se desde já a nossa total ausência do retalho. Pretendemos que os especialistas em pneus sejam o motor principal da nossa estratégia, onde pretendemos ser um verdadeiro parceiro do seu negócio, aportando soluções e valor na sua atividade.
Sendo um grossista que tem como sócio a Euromaster (Michelin), de que forma poderá condicionar a estratégia para o mercado português? Será um grossista independente? Sem sombra de dúvidas. A NEX é um distribuidor multimarca e multisegmento, que conta no seu portfolio com todas as marcas premium bem como importantes exclusividades em marcas de origem europeia e asíatica. Se a comercialização de diversos produtos do grupo está desde já assegurada (queremos tornar-nos numa referência do mercado neste sentido), um distribuidor que pretende tornar-se num player importante do mercado nunca poderá descurar a comercialização das restantes marcas premium, as quais estão disponíveis desde o primeiro dia da nossa atividade em Portugal. Quais são as marcas de pneus que irá trabalhar? Para além de todas as marcas presentes no segmento premium (Michelin, Pirelli, Continental, Goodyear, Dunlop e Bridgestone), estaremos presentes no segmento quality com a Kléber e BF Goodrich (esta apenas na gama 4x4) e no segmento budget com Taurus
CONTACTOS NEX TYRES Country Manager Portugal: Aldo Machado 219 540 500 geral@nextyres.pt www.nextyres.pt
e Blacklion (estas em regime de exclusividade), isto no que se refere à oferta em pneus de turismo, comerciais e 4x4/SUV. Já na oferta de pneus para pesados, comercializaremos Michelin, Riken (exclusiva) e Blacklion, numa oferta também global em todos os segmentos. Qual a estratégia de preço? Apesar de, como qualquer multinacional presente no nosso país (neste ou noutros setores), termos que garantir a sustentabilidade do nosso negócio e aportar mais-valias para o grupo com a aposta em Portugal, estamos em condições de garantir que pretendemos que os nossos preços sejam altamente competitivos em toda a oferta.
Qual é estrutura de recursos humanos nesta fase de arranque? A NEX disponibilizará aos seus clientes portugueses uma equipa comercial de reconhecido profissionalismo composta por 3 pessoas com grande experiência na distribuição, um call center dedicado em exclusivo ao nosso mercado onde estaremos presentes em Lisboa e Porto. Qual a dimensão dos vossos armazéns? As duas plataformas logísticas terão uma área disponível de cerca de 2500m 2 em Lisboa e 800m 2 no Porto, podendo a mesma variar de acordo com as necessidades do mercado e eventual incremento do stock e oferta da NEX em Portugal.
Como vai funcionar a logística da NEX? A NEX, através das duas plataformas nacionais, será o primeiro operador a efetuar entregas quatro vezes por dia na Grande Lisboa e Grande Porto, estando o restante território continental (com exceção da Beira Interior e Alentejo e de alguns pontos mais distantes das restantes capitais de distrito que serão entregues em 24h) coberto por duas entregas diárias. O arquipélago da Madeira usufruirá de duas entregas semanais e as principais ilhas dos Açores terão uma entrega semanal. O stock localizado no armazém de Madrid e que estará disponível online para os nossos clientes nos casos em que não exista stock em Portugal, será entregue no dia seguinte em território nacional, mantendo-se os timings de entrega nos arquipélagos. Qual o stock inicial? Os clientes da NEX Portugal terão à sua disposição uma oferta global de entre 80 e 90.000 unidades distribuídas pelas três plataformas disponibilizadas (Lisboa, Porto e Madrid). Já disponibilizam um site para venda de pneus online para os vosso clientes retalhistas? A partir do nosso arranque, o nosso portal (www.nextyres.pt) apresenta uma plataforma B2B que pretendemos que seja uma das referências do mercado no que toca à sua inovação e simplicidade. Que outras ferramentas disponibilizam aos vossos clientes e potenciais clientes? Gostaria de referir a ferramenta “pessoas”. A nossa presença será de elevada proximidade e onde os nossos comerciais terão um papel fulcral no apoio aos nossos clientes, sendo complementado por um call center dedicado, por uma ferramenta CRM de elevado valor acrescentado e por todos os serviços disponibilizados pelo grupo NEX em Espanha. NOVEMBRO 2015
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NOTÍCIAS
Norauto apresenta novo conceito
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hama-se Norauto Shop. É um novo conce ito dese nvolv ido pe l a No rauto em Portugal, que v isa u ma ma ior aprox i mação ao cl iente por parte desta rede de centros auto. A relação de proximidade ao cliente é para os responsáveis da Norauto um desígnio. O aparecimento da Norauto Shop, em agosto passado, é apenas o quarto passo recente dessa estratégia. O primeiro conceito no “sentido de facilitar a vida do cliente” foi lançado no início de 2015, com o Norauto Drive (trazer e levar a carro a casa ou ao local de trabalho do cliente), o segundo foi a Oficina Móvel, depois foi a Linha Telefónica Norauto de Pneus e, agora, o Norauto Shop. Todos estes serviços são novos, sendo projetos portugueses, sendo que alguns deles já estão a ser replicados noutros países onde esta rede de centros auto também está presente. Quanto ao Norauto Shop foi intenção dos responsáveis da rede em Portugal estar presentes num grande centro comercial, neste caso o Sintra Retail Park, que tem um grande fluxo de pessoas, aproveitando o facto de
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ter próximo (a apenas 3 minutos) um centro auto (Sintra). Esta loja Norauto tem, entre outros objetivos, o de encaminhar os clientes para a oficina podendo o cliente agendar neste espaço a manutenção do seu automóvel precisamente para a oficina de Sintra. Na curva de experiência que leva apenas dois meses, os responsáveis da Norauto já identificaram que o perfil do cliente que visita a Norauto Shop é diferente do tradicional cliente dos centros auto, mais v i rado pa ra u m pú bl ico fem i n i no atra ído prec i sa me nte pe lo conce ito de loja . Por essa razão, também o perfil dos produtos que estão para venda nesta loja é um pouco diferente do que acontece nas lojas associados às oficinas da Norauto, embora sem perder a matriz e o conceito tradicional da Norauto. A procura segue mais por produtos associados ao conforto e à conveniência, pelos que os produtos mais técnicos (como pastilhas de travão) não estão presentes na Norauto Shop. Porém, nesta loja podem ser adquiridos lubrificantes, lâmpadas, escovas, ferramentas, anticongelantes, entre outros produtos.
Logicamente que a decoração desta loja remete muito os clientes para o conceito oficinal que a Norauto desenvolve, nos seus 22 centros auto espalhados pelo país. “Queremos, com estes novos conceitos, e agora com a Norauto Shop, facilitar a vida ao máximo ao nosso cliente no que se refere à manutenção do seu automóvel, tendo esta loja a mais valia de os clientes poderem fazer a marcação do serviço para a oficina de Sintra (ou outra) ou até para a Oficina Móvel”, refere Miguel Costa, Diretor de Marketing da Norauto. Apesar de ainda estar numa fase inicial, existe a possibilidade da Norauto replicar este conceito a outras localizações, onde a Norauto Shop possa funcionar como satélite de uma oficina Norauto que esteja próxima. “Queremos inovar, tornando-nos também uma marca mais digital. Por exemplo, os catálogos em papel deram lugar a um catálogo digital que está presente em todas as lojas e em diferentes lugares das lojas. Isto também nos vai permitir oferecer outros serviços e, mais uma vez, estar mais próximo e informar melhor o cliente”, conclui Miguel Costa.
WD-40 lança gama Specialist
Roady comemora 17 anos em Portugal
Iberequipe com novos analisadores de gases da OPUS
Nova funcionalidade no catálogo web da TRW
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WD-40 vai lançar durante este mês de novembro uma nova gama do seu famoso produto. Designado por WD-40 Specialist, esta nova gama é composta por seis produtos distintos: Lubrificante de Silicone, Penetrante, Massa Consistente em Spray, Óleo de Corte, Lubrificante Seco com PTFE e Limpa Contactos. São estes os seis produtos distintos com fórmulas únicas e exclusivas que a WD-40 está prestes a lançar no mercado. Os produtos da nova gama são distribuídos em formato aerossol de 400 ml e apresentam ainda o inovador sistema de Dupla Ação. Toda a gama WD-40 Specialist apresenta ainda o inovador sistema de Dupla Ação, introduzido nos formatos WD-40 de 250ml e 500ml, uma vantagem comprovada em contexto de utilização profissional.
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ma nova funcionalidade dinâmica foi acrescentada ao catálogo integrado da TRW Aftermarket, baseado na Web, de forma a proporcionar uma experiência mais rápida e mais envolvente ao utilizador, bem como para realçar o valor acrescentado oferecido pela sua oferta Corner Module da TRW – programas de travagem, direção e suspensão. Em trwaftermarket.com, a empresa disponibiliza agora aos utilizadores do seu catálogo online de peças imagens em 360° das 1000 referências de maior rotação. Outra grande novidade é que os utilizadores podem agora encontrar uma lista de tudo o que está incluído dentro das embalagens das pastilhas de travão da TRW – características especiais, acessórios e respetivas quantidades – na secção “Acessórios Incluídos” do ca-
tálogo online em www.trwaftermarket.com. A TRW encontra-se atualmente a fotografar as suas mil pastilhas de travão mais populares e os respetivos acessórios. O primeiro lote de 1000 fotografias está disponível através do TecDoc e do catálogo online de peças TRW.
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NOTÍCIAS
Gates combate pirataria
Dica Ambiental by Eco‑Partner
Quais as obrigações legais relativamente aos gases fluorados existentes nos equipamentos de ar condicionado intervencionados em oficinas? O Regulamento (UE) n.º 517/2014, aplicável desde 1 de Janeiro de 2015, refere a obrigatoriedade das oficinas que efectuam intervenções em sistemas de ar condicionado a recorrer a técnicos e/ou empresas certificadas para o efeito. O regulamento também define que tipos de equipamentos devem realizar o registo e a manutenção obrigatória. Já o Decreto-Lei n.º 56/2011 estipula a obrigatoriedade de comunicação de dados à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) relativos à utilização de gases fluorados com efeito de estufa. Então e na prática, o que tem de ser feito por parte das oficinas que realizam este tipo de intervenções? As oficinas devem: 1 - garantir que a manutenção aos equipa mentos é rea l i zada por u m téc n ico certificado; 2 – efectuar o preenchimento da folha de venda e compra (semestral) – Plataforma SiliAmb. Folhas de venda e compra de gases Fluorados Em todas as intervenções de AC de veículos a motor é necessário o preenchimento da folha de venda, onde se regista a quantidade de gás inserida, o certificado do técnico que realizou o serviço, o número de contribuinte do cliente, entre outras informações. Sempre que o estabelecimento compre gás
de refrigeração é obrigado a preencher a folha de compra especificando os dados do vendedor. 3 – efectuar o preenchimento do formulário dos gases fluorados – cariz recomendável (anual – em simultâneo com MIRR) – (Formulário Gases Fluorados / site APA) Formulário dos gases Fluorados Na plataforma dos gases Fluorados da Agência Portuguesa do Ambiente é possível submeter anualmente a quantidade e o tipo de gás utilizado tanto nos equipamentos de veículos a motor como nos equipamentos de climatização das instalações.
Toda a informação é disponibilizada em detalhe através do link do site da APA: http://www.apambiente.pt/index.php?ref=17&subref=148. Nota: A Dica Ambiental, da responsabilidade de Eco‑Partner, empresa com larga experiência e conhecimentos na área ambiental ligada ao setor do pós‑venda automóvel, será publicada em todos os números da Revista PÓS-VENDA. Caso tenha uma dúvida ambiental relacionada com o seu negócio na área do Pós‑Venda, envie‑nos um email para: geral@posvenda.pt.
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Gates, sendo um dos principais fabricantes de sistemas de correias de transmissão, está a tomar todas as medidas possíveis para evitar ou impedir a venda de correias de distribuição falsificadas com a sua marca. Em conformidade com as normas da MAPP (Manufacturers Against Product Piracy), a Gates decidiu triplicar os seus esforços para ajudar os técnicos de instalação e os revendedores a verificar a autenticidade das correias de distribuição Gates adquiridas. Desde julho de 2015, a Gates aplica às suas correias de distribuição PowerGrip embaladas um código único, que nunca é repetido. As novas etiquetas de embalagem incluem três (3) métodos de verificação deste código único, uma marca de segurança tripla que ajuda a distinguir a qualidade Gates original da contrafação. Na embalagem da correia está impresso um código alfanumérico único de 14 dígitos, que pode ser introduzido em gates.com/original para autenticação do produto. Em alternativa, é possível digitalizar o código QR que indica se o produto é falso ou genuíno, após a instalação de aplicações especiais num smartphone ou num leitor de código de barras. E por último, mas não menos importante, foi acrescentada uma etiqueta tesa PrioSpot à série de medidas contra a contrafação. A etiqueta é difícil de falsificar, visto que inclui diferentes elementos de segurança. Algumas verificações visuais permitem reconhecer facilmente a autenticidade do produto.
Febi com catálogo de fixação de roda
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febi bilstein, especialista de renome mundial no mercado independente de peças, apresenta num catálogo com mais de 135 páginas, a sua ampla gama de parafusos e porcas de roda de ajuste perfeito (Ref. 90573). “Os produtos de Fixação de Roda da febi diferenciam-se pela característica de excelente montagem e por uma gama em constante crescimento, que inclui parafusos de rodas em alumínio e aço, para além de porcas com proteção antir-
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roubo”, explica a marca do bilsteingroup em comunicado. As informações sobre as características técnicas dos parafusos e porcas de roda (por exemplo: dimensões, acabamentos, roscas, etc.) poderão ser encontradas junto a cada referência no catálogo online. A versão digital do novo catálogo de Fixação de Roda da febi já se encontra disponível para download em www.febi-parts. com, onde poderá ainda descarregar gratuitamente todos os restantes catálogos por marca ou por gama da febi.
Novo analisador de gases Saxon na Iberequipe
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Iberequipe apresentou um novo produto de vanguarda e de elevada qualidade: o analisador de gases e opacímetro da Saxon. A Saxon Junkalor GmbH é uma empresa alemã com mais de 100 anos de mercado tendo dado início ao desenvolvimento de analisadores de gases em 1949 e desde então o sucesso tem sempre acompanhado a empresa. Como líder europeu de equipamentos de análise de gases de escape, a Saxon detém todas as competências científicas e técnicas necessárias para efectuar medições de escape dos veículos. Os equipamentos da Saxon são desenhados para serem de utilização móvel ou fixa. O analisador de 4 gases (Infralyt Smart) e o opacímetro (Opacility 1030), podem ser usados separadamente como unidades autónomas. Conta ainda com comunicação via wireless entre o PC e o veículo. Os analisadores de gases e opacímetros da Saxon destinam-se a veículos automóveis, motociclos e ciclomotores quer em centros de inspeções de veículos como também em oficinas profissionais.
Parceria entre a Norton e Dynabrade
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Norton passou a ser o principal distribuidor das ferramentas e acessórios para o mercado de reparação automóvel da marca Dynabrade. Desta forma, a Norton disponibiliza uma solução para todas as aplicações de lixagem com máquina. As máquinas Dynabrade são ergonomicamente concebidas para uma confortável utilização e um alto desempenho em aplicações de lixagem, acabamento e polimento em oficinas automóvel profissionais. NOVEMBRO 2015
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NOTÍCIAS
NUM MINUTO...
Vieira&Freitas disponibiliza calibradores dos sensores de direção
A Car Academy estabeleceu uma parceria com o Fórum Mecânica do Instituto Superior Técnico, em Lisboa, que prevê a realização de formações técnicas e organizacionais “à medida”, bem como condições especiais de participação em ações destinadas a profissionais. A TRK (http://market.trkconsultores.pt) acabou de reforçar a sua gama de peças originais com a introdução de mais marcas no seu portfólio, como é o caso da Porsche, Subaru, Saab, Rover e MG. De acordo com a nova política desenvolvida para os centros-auto Roady, o Grupo “Os Mosqueteiros” acaba de lançar um novo site multiplataformas (www.roady.pt). A Lemförder lançou o seu novo catálogo de elevadores de vidros para 2016/2017 (ligeiros, comerciais e industriais) no qual estão disponíveis mais de 2.000 referências. A partir de agora os pneus da General Tire vão alertar os utilizadores de deficiências que representem um risco para a circulação, através de avisadores de desgaste. A Sotinar disponibiliza para o mercado o Deblock, um removedor de ferrugem que facilita muito a desmontagem de peças. A PBS – Portugal Bateria Serviço continua a aumentar a sua oferta de baterias e acessórios tanto na área dos ligeiros, motos como nos pesados e indústria, posicionando-se cada vez mais como um dos maiores especialistas de baterias em Portugal.
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Vieira & Freitas passou a disponibilizar os calibradores dos sensores de direção no seu catálogo. Estes dispositivos de calibração podem ser utilizados em sensores de 6 e 7 fios, apresentando ainda uma porta IDC de expansão para sensores com fichas não standard, como são os sensores com cabo flat. Estes aparelhos são cruciais para a correta aplicação dos sensores no eixo da direção,
Osram aumenta gama de halogéneo
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Osram acaba de aumentar a sua gama mais potente de lâmpadas de halogéneo para automóvel com a nova luz H8 Night Breaker Unlimited. Com até 20% luz ma is bra nca e u m design atrativo, graças ao seu revestimento parcial azul e topo prata, a nova lâmpada H8 Night Breaker Unlimited vem alargar a família das mais potentes lâmpadas de h a logé ne o p a ra automóve l d a O s ra m . As lâmpadas H8 NBU (ref.ª OSRAM: 64212NBU-
A Vieira & Freitas passou a disponibilizar no seu catálogo sensores de ajuda ao estacionamento e de atuadores dos fechos das portas com aplicação numa vasta gama de veículos.
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-HCB) são produzidas na Alemanha e estão disponíveis em embalagem duo-box, podendo ser adquiridas nos distribuidores Osram já a partir deste mês de novembro.
Novos produtos Meyle
O C. Santos VP tornou-se no representante oficial da Peugeot na Madeira, assumindo as atividades de comercialização de viaturas novas e reparação autorizada com a prestação do serviço de pós-venda A Repsol desenvolveu, conjuntamente com o Grupo Antolin e a 3M, um novo composto de polipropileno que permite a redução do peso nas peças injetadas e o aumento da resistência ao risco.
sendo que a aplicação dos sensores sem o calibrador poderá implicar o surgimento de erros de avaria ou um incorreto funcionamento, tal como um maior peso da direção ao virar para um dos sentidos. No que diz respeito às características técnicas dos novos sensores disponíveis na Vieira & Freitas, o valor de binário varia de -30.0 até +30.0 aproximadamente, sendo que o valor deverá estar o mais próximo possível do zero para o correto funcionamento do sensor. Já no que diz respeito ao valor do ângulo, este varia de 0° até 180°, sendo que o valor não apresenta significado para a instalação do sensor servindo apenas para a verificação do seu bom funcionamento. Para facilitar o trabalho dos técnicos, existe uma escala colorida para auxiliar a encontrar o valor mais próximo do zero. Assim, a luz vermelha diz que o valor está fora do aceitável; a amarela representa pouco aceitável; e a verde corresponde a um correto funcionamento.
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Meyle passou a ter disponível um conjunto de novos produtos ao nível da suspensão. Por um lado encontram-se os novos conjuntos de rótulas de suspensão para o Peugeot 407, 508 e o Citroën C5, C6, num kit que contém um anel de vedação em aço inoxidável e material de fixação.
Os novos kits Meyle de rótulas de suspensão podem ser adquiridos, desde já, através dos números de referência da Meyle: 11-16 010 0018/S (sem articulação-guia de suporte) ou 11-16 010 0019 (com articulação-guia de suporte). Por outro, estão os braços de suspensão otimizados para os modelos Qashqai I e X-Trail da Nissan, bem como um outro para o Renault Koleos. Os novos braços de suspensão MEYLE-HD para os modelos Qashqai I (02/07-) e X-Trail (T31) (03/07-) da Nissan, bem como para o Renault Koleos (09/08-), estão disponíveis através das referências MEYLE 36-16 050 0007/HD e 36-16 050 0008/HD; o casquilho de apoio para os três modelos, através da referência MEYLE 36-14 610 0010/HD.
A eticadata vai lançar a Versão 16 do seu ERP
Mauro Prodi é novo diretor-geral de aftermarket da Sogefi
Cromax amplia gama ChromaHybrid
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Cromax ampliou a sua gama ChromaHybrid de corantes de efeitos especiais, cuja utilização se adequa quer à Base Bicamada Cromax quer à Base Bicamada Cromax Pro, que permite às oficinas ter capacidade de satisfazer a crescente tendência para cores especiais e exclusivas OEM. O ChromaHybrid Turquesa Perlado WH1018 está baseado numa mica invulgar, com uma combinação azul-verde perlada, que oferece um efeito visual metálico brilhante. É um
corante de efeito altamente cromático que ajudará aos pintores a obter uma cor azul esverdeada pura com um efeito de reflexão transparente. Esta base encontra-se nas fórmulas de cor utilizadas para reparar cores como as dos modelos europeus que usam a cor Kona Blue. O ChromaHybrid Azul Perlado Muito Fino WH1019 oferece aos pintores a possibilidade de criar tons de azul muito puro ou confere um brilho muito fino àqueles tons que exigem luminosidade, como por exemplo, o Ford Europe Shadow Black. As suas partículas de mica produzem uma aparência suave, proporcionando uma excelente cobertura e um acabamento acetinado invulgar. Atendendo ao consumo limitado destes corantes especiais, ambos são fornecidos em embalagens de 250ml, que requerem apenas uma leve agitação antes de usar.
Nexa reforça gama de aerossóis
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ara facilitar e rentabilizar as pequenas reparações de pintura na oficina, a Nexa Autocolor reforçou a sua gama de aerossóis com o lançamento do verniz P190-9050, o primário epóxido 2K P565-9030 e o primário anticorrosivo sem cromatos 2K P565-9020. Trata-se de produtos sempre prontos a usar que garantem acabamentos excelentes, processos mais curtos e uma utilização mais simples na oficina. Reduzir os custos para a oficina sem comprometer a qualidade e a durabilidade dos acabamentos é agora mais simples graças a estes novos produtos bicomponente.
O Verniz 2K é um produto de alta qualidade que proporciona um brilho excecional, de aplicação rápida e de polimento fácil, ajudando nas tarefas dos pintores nas oficinas. O Primário epóxi 2k é um isolante para substratos sensíveis, que proporciona uma excelente aderência e proteção contra a corrosão. Por sua vez, o primário anticorrosivo sem cromatos 2K éum primário fosfatante com um tempo de evaporação muito rápido, de fácil aplicação, com uma neblina de pulverização fina e uma longa vida útil da mistur, o que ajuda a diminuir os tempos de trbaalho e a aumentar a rentabilidade nas oficinas de pintura.
Sika reduz tempo substituição do vidro
A
Sika acaba de lançar no mercado português um produto, o SikaTack PRO, que reduz para metade o tempo de substituição do vidro automóvel, o que se traduz em rapidez de serviço. “O SikaTack PRO é o único produto comercializado em Portugal para essa finalidade, que permite disponibilizar a viatura ao cliente muito rapidamente. É uma aposta lançada a partir das necessidades do consumidor, que
procura soluções cada vez mais rápidas sem que, apesar disso, a qualidade e segurança sejam colocadas em causa”, esclarece Rui Afonso, responsável pela área do pós-venda automóvel da Sika Portugal. Lançado para a área do pós-venda automóvel, o novo adesivo (que garante um tempo de imobilização de 30 minutos) vem, assim, substituir o SikaTack Move IT (que tinha um tempo de imobilização de 60 minutos).
Bosch passou a comercializar o Detetor de Fugas SMT 300
Novo lubrificante Galp 0W20
S
empre com o objetivo de acompanhar os avanços tecnológicos do mercado, a Galp lançou um novo lubrificante – Galp Formula LS FE VL 0W20 – 100% sintético, com grade 0W20, destinado a motores de veículos ligeiros, com sistemas de retenção de partículas nocivas para o meio ambiente e aprovação formal Volvo VCC RBS0-2AE. O Galp Formula LS FE VL 0W20 cumpre estes 2 pa râ metros: é u m produto low-SAPS e apresenta uma viscosidade muito baixa, garantindo uma excelente fluidez a frio, ao mesmo tempo que protege eficazmente o motor e proporciona poupança de combustível, logo no arranque do motor. A aprovação formal Volvo VCC RBS0-2AE, torna-o adequado e necessário para os novos motores de 4 cilindros VOLVO Drive-E. Pode igualmente ser utilizado em motores com sistemas “start-stop”.
Filourém lança amortecedores Japko
A
Filourém introduziu no mercado a nova linha de amortecedores da conhecida marca Japko para veículos ligeiros japoneses e coreanos. Esta marca conta atualmente com uma linha de produto ao nível dos amortecedores que corresponde às necessidades do mercado, embora a marca esteja empenhada em alargar ainda mais a sua gama, prevendo dentro de poucas semanas ter uma oferta capaz de cobrir cerca 80% dos modelos que compõe o parque automóvel asiático em Portugal. NOVEMBRO 2015
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NOTÍCIAS
A Vulco passou a ter 39 O Instituto Politécnico oficinas em Portugal, de Setúbal inaugurou com a entrada da um novo laboratório de Motoval Estoril mobilidade automóvel
7000 participantes aderiram à Extra, plataforma de fidelização da Bosch
Nova tecnologia em lubrificante Petronas Chave especial óleo reforçadas para absorver e transferir da Jonnesway
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Petronas apresentou o Petronas Syntium com tecnologia CoolTech, um lubrificante concebido para combater o excesso de calor no motor. A formulação única de Petronas Syntium com tecnologia CoolTech é concebido exclusivamente com cadeias moleculares de
eficazmente o excesso de calor das principais peças do motor de forma eficaz. O Petronas Syntium com tecnologia CoolTech oferece três benefícios principais através da sua notável dissipação de calor. Primeiro, impede a avaria do motor protegendo os componentes do motor contra o desgaste bem como efeitos prejudiciais resultantes de elevadas temperaturas. Em segundo lugar protege o óleo contra a oxidação a altas temperaturas, facto que atrasa o espessamento do óleo garantindo a lubrificação ideal das peças do motor. Em terceiro lugar, mantém o desempenho ideal do motor combatendo a acumulação de depósitos.
Monroe apresenta catálogo de peças de suspensão
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Tenneco anunciou que está a ajudar os profissionais das oficinas a conectar-se com as últimas novidades em peças de substituição com qualidade original através do novo catálogo de peças de suspensão Monroe, de fácil utilização, totalmente ilustrado e que inclui mais de 750 novos SKUs.
O novo catálogo apresenta um inovador processo de pesquisa, de fácil consulta. Os utilizadores podem mover-se da esquerda para a direita através das colunas em cada página, para determinar a peça correta com base na localização no sistema do veículo – direção, suspensão dianteira ou suspensão traseira – bem como a descrição da peça, a posição da peça, os critérios de aplicação, encaixe e números das peças. O catálogo maximiza o uso de símbolos e ilustrações. Além da versão impressa, o catálogo mais recente de Peças de Suspensão Monroe está disponível na prática base TecDoc em www. monroe.com, e também está disponível para download em versão .pdf em www.monroecatalogue.eu.
Novos produtos na gama PRO-TEC3
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empresa eP3 acaba de lançar dois novos produtos que passam a partir de agora a integrar a gama PRO-TEC3. Trata-se dos aditivos DLA (Diamond like aditive) e Motor Cleaner. O DLA (Diamond like aditive) é um aditivo para o óleo do motor inicialmente desenvolvido para as duras e exigentes condições da competição automóvel e agora disponível para o
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publico em geral. Por sua vez, o Motor Cleaner é um aditivo de limpeza desenvolvido para remover sujidades e contaminações no interior do motor causadas por má combustão, regenerações DPF incompletas, entre outras. Na fase de lançamento, os dois produtos estarão disponíveis em conjunto denominado “Kit de limpeza & proteção”.
A
Lusilectra acaba de adicionar à sua já vasta gama de ferramentas manuais e pneumáticas Jonnesway, a inovadora Chave Inglesa especial roquete, com a referência W27AR. Esta chave possui atualmente duas versões: A W27AR8 com um comprimento de 200 mm e uma abertura de 26,9 mm e a W27AR10 com um comprimento de 250 mm e uma abertura de 34 mm. Esta inovadora chave possui um botão de posição ON/OFF que determina a função pretendida da chave. Assim, quando está em ON, esta ferramenta funciona como um roquete e quando está em OFF, funciona como chave inglesa.
Mais cinco Autocrew em Portugal
O
Grupo Bosch anunciou a abertura de mais 5 oficinas AutoCrew no país, dando continuidade ao projeto de crescimento desta rede oficinal em Portugal, que conta já com 35 estabelecimentos. S. Pedro de Merelim, Braga (PEREIRAUTO), Paranhos da Beira, Viseu (AUTO MECÂNICA DA POVOA), Portalegre, Évora (AUTOTAVARES), Olivais, Lisboa (HEROELÉCTRICA, UNIPESSOAL, LDA – a segunda oficina dos mesmos proprietários, na área de Lisboa), e Mação, Santarém (A TODA A VELOCIDADE), são as localizações que receberam as mais recentes oficinas deste novo conceito oficinal e que podem usufruir de diversos tipos de serviços multimarca.
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MERCADO TURBOCLINIC
Empresa de Coimbra lidera mercado mundial A TurboClinic é uma jovem e inovadora empresa de Coimbra que, em apenas dois anos, atingiu a liderança no mercado dos equipamentos de diagnóstico e reparação de turbocompressores. Fomos saber porquê. { TEXTO PAULO HOMEM }
C
om apenas dois anos de existência no mercado, a TurboClinic tornou-se por direito próprio uma referência no mercado dos equipamentos de diagnóstico e reparação de turbocompressores, como também lidera a nível mundial as vendas de equipamentos de afinação de geometrias, no que a turbocompressores diz respeito. Para Daniel Marques, proprietário e CEO da empresa, este estatuto é resultado do “árduo trabalho constante, do sólido conhecimento da área do recondicionamento de turbos, da inovação tecnológica e do dinamismo da nossa equipa”. Esta mesma equipa que trabalha na TurboClinic é, acima de tudo, composta por profissionais jovens e “altamente qualificados que garantem o desenvolvimento de soluções integradas, que abrangem diferentes domínios científicos e tecnológicos”, revela o mesmo responsável.
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PRODUTOS Desde a sua fundação a TurboClinic lançou no mercado diversos produtos, sendo que três deles foram já durante este ano. Para Daniel Marques estes produtos “distinguem-se da concorrência pelo seu avanço tecnológico, pela sua qualidade e por serem únicos no mercado”. Como exemplos, o proprietário da TurboClinic destaca a VNT v2 (Variable Nozzle Analyzer), dizendo que este é “o equipamento mais avançado e agora o mais completo do mercado para a afinação de geometrias, graças aos seus add-ons - Oil Leak Tester e Actuator Programmer - e ao facto de integrar as funções da EAT v2”. O Oil Leak Tester é o primeiro equipamento no mundo para testar fugas de óleos em cores, “algo que até ao seu aparecimento só era possível através da observação”, afirma o CEO. Este equipamento utiliza o fluxo de ar para
determinar com “elevada precisão, rapidez e segurança a existência de fugas”. Por sua vez o Actuator Programmer permite à VNT não só ler e programar atuadores elétricos, mas também alterar manualmente os ângulos de funcionamento de um atuador, como ainda copiar e transferir o firmware de um atuador para outro (desde que sejam compatíveis). Mas nem só em equipamentos de afinação de geometrias a TurboClinic é pioneira. Também na área do equilíbrio de turbocompressores, a empresa lançou, este ano, o primeiro equipamento de bancada, no mundo, precisamente para o equilíbrio de turbocompressores, designado por TCA Compact. Este equipamento vem juntar-se à TCA Pro v2, utilizando os mesmos princípios de equilíbrio, o mesmo sistema de aquisição de dados e o mesmo software. Daniel Marques afirma que este é um “equipamento preciso e confiável, com um
design inovador, que satisfaz as necessidades dos seus utilizadores num formato pequeno e compacto”.
DIFERENCIAÇÃO Quando questionado sobre o que torna a TurboClinic diferente, Daniel Marques afirma que são vários os aspetos que tornam a sua empresa “única”. A TurboClinic não se limita à comercialização e distribuição dos seus equipamentos, “é responsável por todo o processo de desenvolvimento, desde o PCB e design, passando pelo software e produção, ou seja conhecemos cada milímetro dos nossos equipamentos, porque somos nós que os fazemos”. O responsável desta empresa de Coimbra menciona ainda como características diferenciadoras “a nossa rápida capacidade de resposta ao nível da entrega de equipamentos, em que num curto espaço de tempo conseguimos disponibilizar os mesmos aos nossos clientes, e a inovação tecnológica”, sendo estes fatores que permitem a esta jovem empresa “estar sempre um passo à frente”. Daniel Marques explica ainda que “nunca olhamos para os nossos equipamentos como algo estanque, estamos sempre a trabalhar para os tornar melhores a cada dia” e aponta
como exemplos “as constantes atualizações que implementamos todos os meses, como a inserção de novas referências de turbos nas bases de dados dos equipamentos, ou os add-ons já referidos”. Para o proprietário da TurboClinic estas características “contribuem para que cada vez mais clientes acreditem e confiem nos nossos produtos”.
CONTACTOS TURBOCLINIC CEO: Daniel Marques 239 155 737 info@turboclinic.com www.turboclinic.com
SUPORTE TÉCNICO Daniel Marques realça que o suporte técnico da empresa “contribui sobremaneira para que sejamos considerados uma referência”. Desde logo “porque prestamos assistência aos nossos clientes em tempo real e remotamente e porque os nossos técnicos, que conceberam os equipamentos e os conhecem profundamente, estão sempre à disposição”, realça o mesmo responsável. Refira-se que através da conexão à internet dos equipamentos também é possível prestar assistência de forma imediata e eficaz, dizendo Daniel Marques ainda que “a qualidade dos nossos produtos, a satisfação dos nossos clientes e a sua confiança são a nossa prioridade”. Atualmente com mais de 500 equipamentos vendidos em todo o mundo, com mais de 90 000 turbos testados na sua VNT e vários distribuidores internacionais, a TurboClinic é uma jovem empresa portuguesa, com reconhecimento internacional e em constante crescimento e desenvolvimento, que poderá conhecer em detalhe na Batalha, durante a realização da Mecânica 2015, na qual a empresa marcará presença destacada. Pa ra term i na r, Da n iel Ma rques promete “novidades da TurboClinic ainda para este ano”. NOVEMBRO 2015
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MERCADO SONICEL
Oleoblitz chega a Portugal A Sonicel levou um grupo de retalhistas de peças à fábrica da Petronas a Itália para dar a conhecer a nova marca de lubrificantes com que irá trabalhar no mercado português, a Oleoblitz. { TEXTO PAULO HOMEM }
D
epois de vários anos a trabalhar a marca Sunoco no mercado português, a Sonicel, fruto de uma decisão interna da Petronas (que deixou de investir na Sunoco, já que não era uma marca sua), levou o grossista português a encontrar outra solução. Depois de uma fase de estudo, a Sonicel optou pela marca Oleoblitz, que pertence ao universo da Petronas, já que este gigante mundial “deu‑nos as garantias de desenvolvimento de uma estratégia europeia para esta marca de lubrificantes e, portanto, um projeto de futuro para Portugal”, revela Filipe Ferreira, administrador da Sonicel.
OLEOBLITZ A Oleoblitz não é propriamente uma nova marca. De origem italiana, existe desde 1882 (tem 133 anos). Em meados da década passada teve uma forte ligação ao desporto motorizado, mas atualmente integra o portfólio de
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marcas da Petronas, sendo que o enchimento é feito nas unidades industriais desta petrolífera onde, aliás, a marca da Malásia faz o enchimento de muitas outras marcas de
lubrificante que produz, quer para o aftermarket, quer para o primeiro enchimento. Nesta fase de lançamento da marca em Portugal (diversos retalhistas já revenderam esta marca no passado), existe ainda a coincidência de os lubrificantes estarem a ser comercializados com uma nova embalagem patenteada (molde Petronas, estando as embalagens identificadas como tal), nos formatos de 1, 4 e 5 litros. Mais robustas e de menor peso, as novas embalagens Oleoblitz encaixam no novo sistema Petronas Wave, isto é, permite que estas embalagens sejam utilizadas nas mesmas fábricas da Petronas onde se faz o enchimento de outras marcas, com grandes economias de escala ao nível do próprio enchimento, da rotulagem e do embalamento. Com a nova embalagem nasceu também uma nova identidade, através de novos rótulos que permitem uma melhor identificação do produto, das suas especificações, aplicações e tecnologia aplicada.
Uma fábrica, um mundo
O lubrificante Oleoblitz é uma marca da Petronas, sendo o enchimento feito nas fábricas desta petrolífera
N
esta viagem a Itália houve a oportunidade de visitar a fábrica da Petronas em Villastellone (Turim), que é apenas uma das quatro que a empresa da Malásia tem na Europa - as outras são em Itália (Nápoles), Bélgica (Hemiksem) e Espanha (Barcelona). Com 100.000 m 2 de área, esta fábrica tem uma capacidade de produção de 80.000 toneladas / ano (200.000 na totaliodade das quatro fábricas), sendo feito o enchimento para diversas marcas de automóveis, máquinas e tratores, como para diversas marcas de lubrificantes. Nesta impressionante fábrica, para além da produção de lubrificantes e de combustível (aqui é feito o lubrificante usado na Fórmula 1 pela Mercedes), existe ainda um gigantesco armazém multimarca, bem como um laboratório com capacidades de teste de nove motores. Refira‑se ainda que a Petronas irá fazer um investimento de 50 milhões de dólares num centro tecnológico (combustível e lubrificantes) muito avançado de I&D, que ocupará um espaço contíguo ás instalações desta fábrica de Turim.
CONTACTOS SONICEL Responsável: Manuel da Fonseca 21 424 5300 manuel.fonseca@sonicel.pt www.pecas‑sonicel.com/ /www.oleoblitz.com
GAMA ABRANGENTE A gama de produtos Oleoblitz foi também reestruturada e é muito abrangente. Existem os lubrificantes para ligeiros, com as designações Pulsar F (100% sintético), Pulsar S (semi‑sintético) e Pulsar M (mineral), os lubrificantes para veículos pesados Hercules (100% Sintético / Semi‑Sintético e Mineral) e ERA (monograduados), e ainda os lubrificantes para motos, máquinas agrícolas, transmissões e diferenciais, sem esquecer ainda os anticongelantes e os fluídos de travões. “Nos lubrificantes para veículos ligeiros, com a Oleoblitz conseguimos cumprir cerca de 98% das necessidades do nosso parque automóvel”, revela Manuel da Fonseca, gestor da Sonicel, explicando que “na linha principal de produto, a Pulsar F, conseguimos disponibilizar os C1, C2, C3 e C4, que abragente toda a tecnologia Low Saps. Refira‑se que as bases dos óleos da Oleoblitz são do grupo III e IV, isto é, estamos a falar de bases que elevam a qualidade do nosso produto”. Diga‑se também que a gama do novo Oleoblitz reduziu drasticamente a complexidade da antiga gama Sunoco e Oleoblitz, “permitindo uma grande economia de custos e
melhores ofertas para os nossos clientes”, explica Manuel da Fonseca, dizendo ainda que “a nova Oleoblitz, em comparação com a antiga, abrange mais requisitos técnicos com menos produtos e com uma oferta mais fácil e inteligente”. O início de comercialização do Oleoblitz decorre durante este mês de novembro, com uma gama de produto muito vasta, com a promessa da Petronas que “a abertura de novos códigos de produto é feita de um modo muito rápido, pelo que poderemos ter sempre um lubrificante que corresponda às necessidades do mercado a qualquer momento”, refere Manuel da Fonseca. Para suporte da atividade dos retalhistas existe um catálogo de produtos muito completo, todo em português, como também está disponível um website (www.oleoblitz.com) igualmente em português, com conselhos de uso, características, dados técnicos e links para descarregar folha de dados, folha técnica e folha de segurança (sempre em português). Neste website poderá ainda ser feita a pesquisa por veículo, tendo os clientes da Sonicel “acesso a toda a informação para melhor aconselhar o cliente”, conclui Manuel da Fonseca.
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MERCADO BREMBO
Novos discos de travão Xtra só para aftermarket Os novos discos de travão perfurados foram desenvolvidos especificamente para o aftermarket e são um upgrade à gama standard. Já estão disponíveis em Portugal para os modelos de maior volume. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO em Stezzano, Itália }
F
oi no Kilometro Rosso, a cerca de uma hora de Milão, em Itália, que a Brembo deu a conhecer aos jornalistas a nova gama de discos de travão perfurados Xtra. Desenvolvidos ali mesmo, no centro técnico da marca italiana, vêm ocupar um espaço em aberto na oferta de discos de travão, entre os discos standard, com qualidade de primeiro equipamento e os discos de performance e tunning. A nova gama Xtra arranca com 50 referências, mas até final deste ano serão já 150, continuando a crescer ao longo do próximo ano. Os novos discos de travão perfurados destinam-se a clientes comuns mas que querem um pouco mais de performance e rendimento
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dos discos de travão. Para esta nova gama “a Brembo estudou e realizou uma perfuração específica, que combina o elegante desenho estético, algo que a Brembo nunca renuncia, com um comportamento brilhante e eficaz em quaisquer condições de travagem para dar resposta aos verdadeiros apaixonados pela condução”, explica Marco Moretti, diretor de marketing da unidade aftermarket da empresa italiana. Uma das vantagens da Brembo, sublinha Marco Moretti, é “fazer tudo em casa e ter um controlo da cadeia de valor”. Depois, a unidade de aftermarket (uma das cinco que existem na Brembo) é trabalhada “exatamente com os mesmos standards do equipamento
original, não existindo fábricas específicas de aftermarket. As peças de reposição são produzidas nas mesmas unidades que produzem para o primeiro equipamento, seja de carros, motos ou pesados. Não temos segundas linhas”. Isso permite, sublinha o responsável, que exista uma grande concentração de know-how que circula do primeiro equipamento para o aftermarket. “Mesmo quando não somos a marca de primeiro equipamento de um determinado modelo temos o know-how e a capacidade de produzir essa peça para o aftermarket”, garantindo a máxima cobertura do parque. “Esta é uma oportunidade para duplicarmos a nossa oferta e foi o mercado que nos empurrou para esta nova gama. Temos tido centenas de pedidos através das redes sociais para disponibilizamros uma gama de maior performance mas que não entre nas especificações mais elevadas de alta performance. No fundo, uma gama para consumidores normais, mas que são mais exigentes”, explica o responsável, que sublinha: “Esta gama é para carros normais e não para carros de corrida, tunning ou altas cilindradas”. Exemplo disso são os modelos para os quais existem referências, nomeadamente para os veículos de maior volume nos segmentos B, C, D e G, com referências, para já, as marcas Alfa Romeo, BMW, Fiat, Land Rover, Nissan, Renault, Volkswagen, Mercedes,Citroën, Ford, Mazda, Opel, Seat, Volvo, Audi, Honda, Mini, Peugeot ou Subaru. A gama vai cobrir cerca de 80% do parque circulante na Europa. Falamos de modelos muito vendidos em Portugal, como os BMW Série 1 e 3, os Renault Clio e Mégane, Volkswagen Polo e Golf, Mercedes Classe A e Citroën C3 e C4, Ford Fiesta e Focus, Opel Corsa e Astra, Seat Ibiza, Audi A1 e A3, Honda Civic ou Peugeot 208 e 308. A gama Xtra conta apenas com discos de travão, para já. Todos os testes foram feitos com as pastilhas de travão que já existem na gama da Brembo. Ainda assim, Marco Moretti não coloca de lado a hipótese de, dentro de um ano, surgir uma nova gama de pastilhas desenvolvida especificamente para esta linha de discos. Em termos de distribuição não há alterações, já que ao ser um produto para carros de volume, não implica uma rede de distribuição especializada. A Brembo está já preparada para dar resposta às encomendas dos distribuidores portugueses para esta nova gama Xtra. Os preços são ligeiramente superiores à gama Brembo Max, uma vez que é um produto com melhor performance. No total, a Brembo tem atualmente cerca de 2000 referências nos discos de travão.
Testado e aprovado
O
centro técnico de pesquisa e desenvolvimento da Brembo está na sede da empresa, em Stezzano, no famoso Kilometro Rosso. É daqui que saem todas as diretrizes estratégicas da empresa conhecida mundialmente pela sua ligação à competição (há 40 anos), pela paixão e pelo estilo italiano.Tudo ao serviço dos sistemas de travagem. A Revista PÓS-VENDA visitou este espaço, onde se testam todos os produtos em bancos estáticos, se fazem ciclos de testes em bancos dinâmicos e testes de estrada. Estas três etapas são fundamentais para que a Brembo coloque um produto no mercado. Nos vários bancos estáticos os testes verificam a conformidade das peças com as exigências do projeto e são feitos protótipos para testar ciclos de travagem e força de travagem, com níveis superiores ao que é exigido em condições reais num automóvel, com várias condições meteorológicas simuladas (temperatura, humidade e ambientes corrosivos). Depois destes testes, seguem-se os ensaios dinâmicos, simulando a combinação de massa e velocidade. Também
no bancos dinâmicos é testado o conforto, medido com base em três características definidas pela sigla NVH (noise, vibrations e harshness - ruído, vibração e aspereza). A Brembo conta ainda com uma banco de rolos para automóveis, motos e camiões, em que veículo pode chegar aos 250 km/h em temperaturas entre os -30º e os +40º. Nos testes de estrada é med ido ru ído, vibração e conforto e a performance é testada apenas em pistas. Aqui é testada a fad iga, a performa nce mas ta m bém simuladas travagens em pisos molhados e com neve. Durante a nossa visita foi possível ver carros comuns em teste até superdesportivos da Ferrari, com quem a Brembo tem uma relação histórica. Até um carro totalmente camuflado estava a ser testado, ficando bem vincada a relação que a Brembo tem com o primeiro equipamento. Já no centro de inovação ficámos à porta e só um grupo muito restrito de engenheiros pode lá entrar. É aqui que se inventa, prepara e estuda o futuro da travagem, cada vez mais com a ajuda da eletrónica.
Gama Xtra ao pormenor Melhor resposta A presença dos orifícios no disco de travão permite uma melhor resposta, agarrando melhor à estrada e uma resposta mais imediata e eficaz do sistema de travagem. Desta forma, a superfície dos orifícios garante, sobretudo nas fases iniciais de travagem, um melhor rendimento graças ao maior coeficiente de fricção. Limpeza e renovação da pastilha Os orifícios criam um efeito “raspado”, que limpa a superfície da pastilha eliminando os perigosos depósitos de material, evitando também que os pequenos resíduos de material ferroso, causados pelo desgaste do disco de travão, possam sedimentar-se no material de fricção da pastilha. Melhores prestações em superfícies molhadas A perfuração permite também interromper a camada de água que pode depositar-se na superfície de travagem. Por isso, mesmo em superfícies molhadas, o sistema responde de forma eficaz logo na primeira travagem,
o que se traduz num comportamento mais uniforma em qualquer condição atmosférica. Máxima fricção mesmo com máxima solicitação A altas temperaturas de funcionamento a combustão das resinas que compõem a pastilha gera gases que podem dar lugar ao fenómeno de fading, reduzindo o coeficiente de atrito entre a pastilha e o disco. A presença dos orifícios permite expulsar rapidamente estes gases, restabelecendo em breve as condições ótimas de travagem. Refrigeração do sistema de travagem Com os orifícios melhora a capacidade de dissipação do calor do disco e da pastilha já que circu la ma is a r, melhora ndo as prestações de todo o sistema de travagem. A nova gama Brembo Xtra cumpre também os mais restritos requisitos de resistência e duração. Na fase de desenho, os técnicos da Brembo estudaram, para cada disco específico, o número, o tamanho, a forma e a posição de cada orifício.
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DOSSIER FILTRO DE PARTÍCULAS
Novo escape para o mercado Obrigatório em todos os automóveis novos desde 2009, o filtro de partículas é claramente um componente que entrou no negócio dos independentes, seja pela troca, pela reparação ou pela manutenção. { TEXTO PAULO HOMEM }
N
ão foi por causa do escândalo das emissões com a Volkswagen que a Revista PÓS-VENDA decidiu avançar com um dossier sobre a reparação, manutenção ou substituição de filtros de partícu las. A razão principal de realizar este artigo encontra-a na primeira parte do artigo, onde diversos responsáveis de empresas (fabricantes, grossistas, retalhistas, representantes, oficinas, etc) falam do mercado e do negócio gerado pelos filtros de partículas. Simultaneamente, existem muito alertas neste trabalho sobre a forma correta de trabalhar este componente (existem diversas soluções credíveis em função do estado do filtro
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de partículas), como existem muitos apelos à não remoção do filtro e às consequências que muitos poderão vir a sofrer se continuarem nesta prática ilegal e lesiva para todos, da qual urge haver regulamentação e controlo por parte das entidades competentes. As próximas páginas têm muita informação também sobre as soluções que cada empresa preconiza para os seus clientes em termos de filtros de partículas, bem como a forma como estas soluções são comercializadas, nomeadamente como chegam às oficinas. A receptividade que este trabalho gerou junto dos diversos player´s deste setor, prova bem a importância que os filtros de partículas têm atualmente no negócio do pós-venda.
MERCADO A Revista PÓS-VENDA foi perguntar aos responsáveis pelas diversas empresas que comercializam soluções ao nível dos filtros de partículas, o que pensam deste mercado e deste negócio. As questões foram: 1 Qual é a sua opinião sobre o negócio de limpeza, substituição e/ou reparação de FILTROS DE PARTÍCULAS em Portugal? 2 Sendo um componente técnico e de valor elevado, que conselho dá às oficinas em face da solução que comercializa?
Em mais de 80% dos casos, a limpeza é uma excelente alternativa. 4 Esta prática utilizada por várias empresas é ilegal como todos sabem, ao fazer isto apenas estão a adiar um problema ao cliente. Porque um dia mais tarde o cliente vai ter que gastar dinheiro para colocar novamente o filtro física e eletronicamente. Na minha opinião é um desperdício de dinheiro. É ilegal e não é uma boa contribuição para o ambiente.
FONSECA, MATOS & FERREIRA STEPHEN AINSLIE
3 Face à atratividade deste negócio, considera que têm entrado soluções de baixo custo e pouco eficazes no mercado? 4 Qual a sua opinião, sobre a prática generalizada de remoção do Filtro de Partículas dos automóveis dos clientes? Que riscos é que as oficinas correm com esta solução? Vale a pena remover?
IMPORFASE FILIPE CARVALHO
1 n.r. 2 O conselho que dou às oficinas é que, neste momento o preço dos filtros de partículas novos estão bastante acessíveis e que variam entre os 150 e os 600€. Por isso fazer uma substituição é uma escolha acertada. No entanto, nós na Imporfase efetuamos um método de limpeza que nenhuma outra empresa no país faz, e que podemos oferecer ao cliente uma margem de resolução de 99% de eficácia independentemente da quilometragem da viatura em questão. No que toca à reparação, ou reconstrução como nós chamamos, apenas se justifica se não houver novo no mercado. 3 As soluções de baixo custo são as limpezas. Quem considerar pouco eficazes é porque o método que utilizam para o efeito não é o adequado. Mas como disse em cima, tudo depende do estado do filtro e da quilometragem da viatura em questão.
1 Os filtros de partículas são componentes de substituição muito caros e por isso optamos por um produto de limpeza que prolonga a vida útil do filtro. 2 Utilizar um produto como o nosso, pois a limpeza é uma solução mais barata. 3 Não sei, no entanto, a nossa solução é de baixo custo (PVP 12,66€) funcionando muito bem. 4 Penso que a remoção do filtro de partículas não devia ser popularizado dado que é um elemento fundamental para a redução das emissões dos veículos a gasóleo. Não sei se será uma prática generalizada, no entanto se o DPF existe não deverá ser removido, a não ser com indicações dos construtores. Não sei que tipo de riscos pode ocorrer para as oficinas.
CATFLEX JOSÉ SAMPAIO
1 Muito sinceramente ainda persistem algumas dúvidas em ambos os processos. Aquilo que se sabe é que uma limpeza, seja
feita através de ultra-sons ou através de químicos, não é um procedimento eficaz pois existem muitos fatores inerentes ao entupimento do filtro de partículas que não se resolvem com uma limpeza. Esta ação pode retirar parte das partículas mas não as remove na sua totalidade. Sobre a substituição do seu interior, caso sejam utilizados materiais adequados e equiparados aos utilizados pelos fabricantes são, na minha ótica, soluções com alguma credibilidade e que ajudam a minimizar os custos ainda elevados das peças novas. 2 Este é um assunto que deve ser explorado até à exaustão. Ainda existe muita falta de conhecimento nesta área e os profissionais, quer sejam os técnicos especializados ou as casas de peças, deveriam por na ordem do dia uma aprendizagem mais aprofundada sobre esta temática. Diariamente, na CATFLEX, somos solicitados sobre a procura de filtros de partículas e temos sempre a preocupação de recomendar os passos que devem ser dados antes e depois da sua substituição. Não nos podemos alhear das nossas responsabilidades e querer só a venda, até porque passado uma semana, depois da venda da peça, o cliente liga-nos para a empresa a dizer que o filtro não funciona bem, o que não é verdade. O filtro de partículas é uma peça mecânica, tem como única função a retenção das partículas emitidas pelo motor, faz parte do circuito de regeneração onde fazem parte outros componentes e que para funcionar em pleno devem ser verificados com alguma regularidade. Ainda existe a ideia que pelo facto de estar colocado no sistema de escape deve ser tratado como algo parecido ao escape, ou seja, avaria ou aparentemente tem sintomas de estar avariado a opção é a sua substituição. Este conceito está completamente errado. É necessário fazer um diagnóstico exaustivo das possíveis causas das avarias pois, caso contrário, irá danificar a peça que foi substituída recentemente. No nosso caso, embora existam outras marcas no mercado, aconselhamos o nosso cliente a optar pela colocação do Filtro de Partículas da Walker, não por nós sermos distribuidores, mas sim pela experiência que a Walker tem demonstrado ao longo dos anos no desenvolvimento de sistemas de escape. Para além de também usar no aftermarket a técnica que utiliza no fornecimento da origem. 3 Não, sinceramente não tenho essa perceção, o que tenho conhecimento, nesta matéria, é que existe uma preocupação bastante clara sobre o fabrico destes produtos com elevada qualidade. O que aqui convém realçar é o diferente material que é utilizado no NOVEMBRO 2015
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fabrico dos FAP, em cordierite ou o silício de carbono. Em cordierite pode ser utilizado com mais frequência em automóveis que façam mais uso da autoestrada. O silício está mais adequado para o uso na cidade. O problema aqui não tem a ver com o produto mas sim com a falha na avaliação da avaria, ou então com a utilização de produtos não aconselhados para os automóveis equipados com os filtros de partículas. 4 Neste ponto acho que houve uma enorme falha por parte dos fabricantes e dos concessionários em “desvalorizar” a venda perante o seu cliente os elevados custos que a partir de agora são imputados a quem tem um carro Diesel. Ora neste caso estão a optar pela solução mais fácil a remoção da peça. Face a isto conclui-se o seguinte: um aumento substancial da poluição do meio ambiente, seguido pelos riscos de perda de negócio para todos, esta é a verdade. Quanto à última pergunta, se a mesma for feita sobre o aspeto económico, sim vale a pena, agora para os efeitos para a qual foi pensada é óbvio que não até porque está a ser cometida uma ilegalidade.
ou reparação tem a mesma qualidade que a que apresentamos. Nomeadamente as que usam o processo de ultra sons para limpeza e as que usam filtros de cordierite para as reparações. 4 Como é óbvio, é um componente que tem a missão de reduzir as emissões poluentes. Ao retirá-lo essas emissões poluentes são libertadas na atmosfera. Outro risco associado á eliminação do filtro, é a reprovação da viatura em futuras inspeções, podendo o cliente exigir a colocação de um filtro original, com os custos associados que irá trazer para a oficina que fez a remoção. No mercado espanhol para o qual exportamos também os nossos produtos e serviços, temos conhecimento que algumas oficinas que foram visitadas pela polícia e os seus donos constituídos arguidos.
que efetuam a limpeza do filtro mas sem os conhecimentos técnicos e equipamentos próprios para o fazerem, que por vezes comprometem o desempenho do respetivo filtro após este ser limpo. 4 C omo foi referido, dado a sua funcionalidade, este produto é por vezes visto como acessório, havendo uma franja de consumidores que optam por remover o FAP e fazer a respetiva reprogramação para daí tentarem obter melhores prestações dos seus veículos, contrariando as legislações em vigor no espaço europeu e penalizando o meio ambiente. Não é portanto uma ação recomendável.
MBML NUNO GAROUPA
TRW CARLOS GOMES
INTERESCAPE JORGE CARVALHO
1 Modéstia à parte, a única empresa que o faz corretamente é a nossa, já que dispõe das quatro soluções (limpeza, reparação , filtros novos de aftermarket e recondicionados originais). 2 Sempre que surjam problemas com o filtro de partículas, situação que normalmente é detetada com a luz avisadora do sistema acesa no painel de instrumentos, que procedam a um diagnóstico de vários parâmetros e componentes, antes de avançarem para substituição do filtro. Caso se confirme que o problema está no filtro, vai haver casos em que a limpeza soluciona o problema e devolve o filtro ao seu estado original; noutros em que só será possível solucionar pela substituição do elemento filtrante ou pela colocação de um filtro novo. 3 Sim, infelizmente é o que há mais. Custa-me afirmar mas nenhuma solução de limpeza
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1 O mercado dos filtros de partículas é muito particular porque ao contrário de outros componentes automóveis, a sua principal função é ajudar a cumprir as normas de emissões de gases nocivos definidos pela União Europeia, e suas congéneres a nível mundial. Portanto este componente é muitas vezes visto como acessório, procurando-se por vezes soluções mais económicas na sua reparação, muitas vezes em detrimento do que é recomendado pelos fabricantes automóveis. Esta procura por soluções mais económicas tem levado à proliferação de muitas empresas que efetuam a limpeza destes filtros, adiando cada vez mais a respectiva substituição. 2 As oficinas devem seguir o que é preconizado pelos fabricantes automóveis quanto à sua substituição após atingirem a quilometragem ou condições indicadas. Não obstante a limpeza ser também importante nos casos em que tal não é preconizado como forma de aumentar a vida útil do filtro. No entanto, neste último caso tem que assegurar que é feito por especialistas de forma a não danificar o filtro. 3 O principal risco para o surgimento de soluções de baixo custo são as empresas
1 Os filtros de partículas são já um negócio para as oficinas, embora algumas ainda estejam a estudar o mercado. A sua substituição é a solução mais onerosa para o cliente final, mas ao mesmo tempo é a que proporciona uma boa faturação. Tendo em conta que a sua reparação e limpeza são as soluções mais em conta para o cliente final, especialmente quando não existe necessidade de desmontar o filtro. Prevemos que nos próximos 5 anos seja um negócio a ter em conta utilizando as soluções mais eficazes do mercado e que sejam mais económicas para os clientes. 2 Aconselhamos que experimentem soluções tecnologicamente mais avançadas e com provas dadas. O nosso Kit Profissional realiza a operação de uma forma mais prática e rápida, sendo desta forma a solução mais eficaz e económica para a oficina e cliente final. 3 Através das nossas ações de promoção nas oficinas, temos verificado que já existem muitas soluções que não convencem as oficinas na grande maioria dos casos encontrados. A maior parte das oficinas preocupam-se só com os preços dos produtos, quando na verdade a sua eficácia é o mais importante. Será muito difícil realizar com sucesso a operação de limpeza com soluções que contenham apenas um produto
de limpeza. 4 A remoção do Filtro de Partículas é uma prática recorrente que para além de ser ilegal irá trazer a médio prazo vários problemas. Convém relembrar que estes gases de escape são nocivos para o ser humano e estão a contribuir para as grandes alterações climáticas que temos vindo assistir nos últimos anos. As oficinas que estão a retirar os filtros estão sujeitas a eventuais aborrecimentos a montante com a justiça. Está a apertar o cerco e embora não tenha existido, que seja do conhecimento pú bl ico, u ma i nvestigação do género, fontes do setor indicam que em 2017 ou provavelmente ainda em 2016 (graças ao escândalo da Volkswagen) as emissões de partículas e NOx devem passar a ser controladas. Com estas novas verificações nos centros de inspeção todo o negócio vai ser diferente.
LEIRILIS ANA RITA
1 Atualmente é um mercado em fase de crescimento. Dado que os filtros devem ser substituídos após os 120.000km, começam a surgir agora veículos para reparar e substituir os filtros, aumentando a procura deste tipo de produto. 2 Para a oficina prestar um bom serviço ao cliente é necessário ter formação na área e conhecer o funcionamento de cada veículo. Neste sentido, a Leirilis, além de disponibilizar o produto final (filtro de partículas), tem ainda uma formação que aborda os temas de manutenção e reparação deste tipo de produtos. 3 Em termos de oferta o mercado está muito equilibrado, não havendo grande disparidade de preços. 4 O s filtros de partículas não devem ser removidos, devido a vários motivos: os motores são preparados de fábrica para utilizarem estes dispositivos na máxima eficiência que o veículo pode ter. Ao retirar o filtro essas prestações vão diminuir; poderão ocorrer problemas elétricos ao ligar a viatura e poderá fazer com que o veículo não desenvolva ou entre em modo de segu-
rança. Com as novas normativas europeias, as inspeções verificam se a viatura tem o filtro de partículas.
LIQUI MOLY MANUEL PENA
1 O negócio relacionado com a assistência ao filtros de partículas é um dos que mais crescerá a nível da reparação automóvel, visto que devido ao crescente número de parque circulante com esse sistema, cada vez mais será uma necessidade a sua manutenção. 2 Manutenção, na nossa opinião. Derivado ao desgaste precoce e ao seu elevado valor o filtro de partículas deverá ser enquadrado como parte da manutenção preventiva, da mesma maneira que se efetua a mudança regular de filtros e lubrificantes. 3 Na realidade existem no mercado diversas soluções sendo que algumas poderão, em vez de resolver, provocar danos maiores e por consequência reparações dispendiosas. 4 O filtro de partículas é um componente fundamental nas viaturas e obrigatório em termos legais. Ao alterar as características técnicas do veículo passa-se a ter um problema legal, por isso as oficinas poderão ser responsabilizadas por essa operação ilegal, como já aconteceu no país vizinho. A remoção e provavelmente as alterações legais ao nível dos centros de inspeção levará à obrigatoriedade dos proprietários das viaturas recolocarem os filtros o que levará a custos enormes.
veículos ligeiros e pesados, e que devido à utilização dos veículos nos designados trajetos citadinos, podem dar (e dão) problemas. Como tal, é necessário a existência de soluções que possam corrigir esses problemas, seja no campo da manutenção, prevenção ou retificação. O mercado das soluções para os filtros de partículas tem vindo a crescer, e como em todos os mercados, nem sempre apresentam as melhores soluções. 2 Por ser um componente técnico, a melhor forma de o encarar é possuir conhecimentos técnicos sobre o seu funcionamento. Desta forma, podem efetuar um diagnóstico correto, mas acima de tudo, conseguir prever anomalias mais graves, de modo a evitar custos avultados. É por este motivo que apresentamos duas soluções, uma preventiva e outra já corretiva mas sem necessidade de desmontar o filtro de partículas do veículo, o que poupa custos ao proprietário. 3 Sim, essa é uma realidade, principalmente na área dos produtos/aditivos que prometem soluções que não conseguem cumprir. Devido a este facto, os proprietários ficam pouco crentes quando confrontados com produtos/aditivos que são realmente eficazes. 4 Somos completamente contra esta prática. Os filtros de partículas são implementados nos veículos por um motivo: proteção ambiental. Ao serem retirados os filtros de partículas estamos a cometer um “ato criminoso” contra o meio ambiente e, consequentemente, contra a nossa própria saúde. No futuro, quando os testes efetuados nos centros de inspeções conseguirem detetar a sua presença ou ausência, remover o filtro de partículas não será mesmo opção. O nosso pensamento é o de não remover mas sim o de saber utilizar o veículo de modo a prevenir problemas com o mesmo.
FÖRCH MARCO SIMÕES
SINTÉTICA NUNO PEDRO
1 O Filtro de Partículas é um componente tecnológico existente em determinados
1 É uma necessidade do mercado, uma vez que as viaturas apresentam muitos problemas com os filtros de partículas, especialmente as que fazem percursos de cidade. 2 Aconselhamos um trabalho preventivo NOVEMBRO 2015
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com produtos de limpeza de prevenção, o nosso r582, que evita o entupimento e deve ser vendido nas revisões. Caso o filtro de partículas ou catalisador já esteja entupido temos o produto r583 que pode ser aplicado com o mesmo montado na viatura ou fora, para a total limpeza da peça é fácil regeneração quando montada na viatura. 3 Sim, existem no mercado alguns aditivos cujos resultados não serão os desejados. O que acaba por colocar a utilização dos produtos de maior qualidade também em causa, porque experimentando um produto mau, por vezes não se consegue que o cliente volte a experimentar. 4 Será algo que terminará quando os centros de inspeções iniciarem o controlo deste processo. Coloca sérios riscos de segurança ao utilizador e à viatura, além da poluição adicional que é gerada.
WÜRTH BRUNO GONÇALVES
1 Os filtros de partículas nas viaturas diesel vieram colocar alguns desafios aos utilizadores e reparadores de automóveis, nomeadamente os procedimentos a efetuar em casos de avaria ou saturação dos diversos sistemas existentes no mercado. Como em qualquer avaria do género a forma mais segura de solucionar um problema no sistema de regeneração de um automóvel é a substituição do filtro, garantindo o mesmo padrão de emissão de gases e regeneração dos mesmos. Acontece que se tratam de peças ainda com preços muito elevados na origem e que, em muitos casos, levam os reparadores a utilizarem soluções mais baratas para resolução deste tipo de problemas. Neste sentido, muitas vezes a reparação do filtro de partículas acaba por ser uma via eficaz e mais económica de resolver uma situação, desde que o reparador garanta os mesmos padrões de emissões e a respetiva programação eletrónica de origem do fabricante. 2 Em primeiro lugar deverá efetuar um diagnóstico do filtro, ou seja, verificar o nível
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de saturação e as condições de utilização. Antes de proceder à substituição do filtro, poderá explorar a hipótese de limpeza e posteriormente provocar uma regeneração forçada para tentar que o próprio sistema consiga eliminar a saturação no filtro. Numa situação extrema, deverá optar pela sua substituição e recolocar os padrões de origem da viatura. 3 Os sistemas de filtros de partículas estão integrados na maioria das viaturas há cerca de 10 anos, ainda assim constatamos que não existe um padrão na forma de reparação, talvez devido ao facto de cada marca optar por sistemas diferentes. A Würth foi a primeira empresa a nível mu nd ia l a apresenta r ao mercado u m produto químico que atua diretamente no filtro sem que tenhamos a necessidade de o desmontar. Este produto foi testado também em vários laboratórios e é o único produto do mercado que detém a certificação TUV. Esta técnica garante uma elevada taxa de sucesso, permitindo uma reparação com um baixo custo ao nível de produto e mão de obra. Entretanto surgiram no mercado outras soluções que poderão ser também ser alternativas na óptica da reparação. 4 A Würth pressupõe e aconselha sempre a reparação da viatura mantendo os padrões de origem do fabricante e as exigências da legislação em vigor. Deste modo, achamos que a remoção do filtro de partículas não é uma solução mesmo do ponto de vista legal.
TENNECO KAREN AMEEL
1 Os DPF têm por função reduzir as partículas finas que são produzidas na câmara de combustão de motores diesel. Estas partículas de matéria são extremamente contaminantes e tem vindo a ser provado por vários estudos que são uma das principais causas de doenças respiratórias. É por esta razão que a legislação europeia é muito rigorosa sobre as emissões de partículas e requer homologação para todos os DPFs que são vendidos no mercado de reposição.
Apenas uma peça homologada garante que o DPF projetado vai cumprir os requisitos que a lei obriga. Quando um DPF se encontra a funcionar incorretamente, os instaladores necessitam de encontrar uma solução que restabeleça o sistema de escape à sua condição e função original. Esta solução nem sempre é fácil de encontrar e requer um diagnóstico completo. A WALKER dispõe de uma lista de verificação de diagnóstico detalhado em cada embalagem DPF para ajudar os instaladores a determinar se esta peça chegou, ou não, ao seu fim de vida útil e se é necessária a sua substituição. E ainda mais importante, a WALKER vai ajudá-los a detetar se há outros problemas na linha de escape ou no motor que podem causar um prematuro mau funcionamento do DPF e que terá forçosamente de reparado antes de instalar o novo DPF, pois este poderá ficar irremediavelmente danificado. Quando o diagnóstico indica que o DPF precisa de substituição, a Tenneco recomenda a instalação sempre de uma peça nova da WALKER, pois esta oferece uma garantia de 2 anos e um ciclo de vida mais longo. 2 A Tenneco é um dos principais e maiores fornecedores em controlo de emissões para OEMs em todo o mundo. O nosso amplo conhecimento em sistemas de controlo de emissões permite-nos oferecer aos nossos clientes as soluções de pós-venda que funcionam de forma semelhante às peças de OEMs e aos instaladores o apoio e formação técnica que necessitam para instalar estes produtos. Os DPFs são componentes de alto valor que trabalham num sistema complexo. Quando estas peças deixam de funcionar, é muito importante executar um diagnóstico completo para detetar a causa raiz do problema - que pode estar relacionado com o motor ou outras peças do sistema de escape. Os instaladores necessitam de habilidade e conhecimentos técnicos para trabalhar com estas novas tecnologias e assim poderem reparar de forma efetiva os carros dos seus clientes. A WALKER criou uma plataforma de formação técnica detalhada na internet em “www.training. tenneco.com” que permite o acesso gratuito a informação técnica, dicas e instruções de montagem, vídeos e muito mais. 3 A WALKER só fabrica produtos de elevada qualidade. A reputação da WALKER foi construída em torno do equipamento original e de qualidade premium no pós-venda. Todos os nossos DPFs são homologados, têm uma elevada qualidade e são de fácil montagem. A WALKER tem uma ampla cobertura de aplicações, elevada disponibilidade e um serviço de entregas em 24 horas. A WALKER também disponibiliza formação e apoio técnico para preparar os
Seja um especialista diesel com a Liqui Moly! Filtro de partículas diesel com problemas? Não é necessário substituir - a limpeza do mesmo é possível e eficaz! O Sistema de Limpeza DPF é fácil, rápido e rentável. Não é necessário desmontar o DPF. Sem contratempos e sem demoras!
Como prevenção utilize o aditivo de proteção do filtro. Aplique nos veículos dos seus clientes ou promova a venda direta.
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instaladores para as novas tecnologias e ajudá-los a resolver qualquer questão relacionada com os complexos sistemas que incorporam DPFs. Estas são as características de uma marca de elevada qualidade que se preocupa em primeiro lugar com o seu cliente. 4 Os DPFs para o mercado de reposição têm de ser homologados por lei - como é o caso dos conversores catalíticos (catalisadores). O processo de homologação é caro mas protege as oficinas e os consumidores, assegurando que os componentes de controlo de emissões do pós-venda proporcionam as características chave de desempenho, semelhantes às que podemos encontrar nas peças de equipamento original. Isso significa preservar as mesmas características do equipamento original, i.e., potência do motor, nível de consumo de combustível e sua capacidade de controlar o nível de emissões poluentes, cumprindo assim com as normas legais. Cada DPF vendido através do mercado de reposição deve incluir um código com o número de homologação correspondente. O uso de peças não homologadas em sistemas de controlo de emissões pode implicar problemas potencialmente graves no desempenho do veículo, arruinar a reputação de uma marca e pode levar a multas e sanções elevadas. A remoção completa ou parcial de um DPF de qualquer viatura é ilegal em países europeus, o que pode resultar em multas, apreensões, anulação da garantia do fabricante ou cancelamento do seguro do veículo.
3 S im, como é óbvio, o remedeio ou a reparação rápida a baixo custo é sempre uma solução, solução essa que acaba por ser mesmo provisória e muitas vezes com danos que poderiam ser evitados para outros componentes da viatura. O risco das reparações de baixo custo aumenta o risco de reclamação e reduz substancialmente as margens para as oficinas. 4 A Escape Forte não remove fi ltros de partículas. A prática da remoção do filtro de partículas deve-se, essencialmente, à procura por parte do cliente final e um aproveitamento de negócio por parte de quem o faz. Os problemas que advêm após a remoção do filtro são muitos e variados, dependendo, sempre, do profissionalismo de quem trabalhou a parte eletrónica da viatura. Compreendemos que existem no mercado viaturas que não estão preparadas para estarem equipadas para este sistema, principalmente os motores que foram adaptados. O risco da remoção é elevado, para o proprietário por questões fiscais, ambientais e aquando das inspeções periódicas. Para as oficinas, a instituir-se uma regra como aconteceu em Espanha, pode trazer problemas mais graves. A remoção nunca é positiva, desvaloriza o valor da viatura e descredibiliza o profissional.
SERVIDIESEL DIOGO BORDALO
ESCAPE FORTE RUI LOPES
1 O negócio na área especifica dos filtros de partículas está em crescimento. 2 Segundo a nossa experiência, a forma mais correta de abordar este tema, terá de ser sempre de forma assertiva e séria, encarar o FAP/DPF como um dos componentes mais importantes para o desenvolvimento e funcionamento da viatura. Caso entendam que não têm capacidade para trabalhar este tema, procurem empresas credenciadas que os possam ajudar e elucidar dos passos a dar para entrar neste negócio.
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1 O negócio associado aos filtros de partículas necessita de clarificação / informação junto do consumidor. Limpar um filtro de partículas não é o mesmo que o reparar ou substituir. Mesmo nestes três serviços que aponto, existem diferentes níveis de intervenção e de qualidade das mesmas. Perante o grande desconhecimento do consumidor sobre este tema e a diversidade de soluções possíveis (com preços completamente diferentes) é fácil perceber porque existe alguma confusão no mercado. 2 As oficinas, dependendo dos seus compromissos de competência técnica com marcas ou insígnias que representam e com a tipologia de clientes que assistem, sabem bem quais as soluções existentes no mercado e
quais as mais indicadas para o seu cliente. O filtro de partículas é, efetivamente, um componente técnico de valor muito elevado e que necessita de ser respeitado. Como tal, pelos técnicos auto, nunca esquecendo a sua função na viatura que é melhorar as emissões de partículas para a atmosfera. Como tal, a substituição de um filtro por um filtro novo é, na nossa opinião, a opção tecnicamente mais válida. 3 Como já referi anteriormente, neste momento existem soluções de todo o tipo. Infelizmente até existem soluções que não o são. Ou seja, o consumidor paga por algo que julga que irá resolver o problema por mais umas dezenas de milhares de quilómetros e, por vezes, nem centenas dura. Todas as soluções são válidas, desde que devidamente explicadas ao consumidor e debitando o justo valor de cada solução. 4 A remoção do filtro de partículas da viatura é uma prática que não aconselhamos. Em primeiro lugar porque a função do filtro é diminuir o nível de emissões para a atmosfera e a nossa consciência ecológica deve estar cada vez mais presente. A das novas gerações está seguramente muito presente. Por outro lado, se o filtro foi colocado pelo fabricante do automóvel é porque ele o viu como necessário à homologação da viatura dentro dos parâmetros Euro 5 ou Euro 6. Retirar o filtro de partículas é como deixar uma despesa maior para mais tarde… Acreditamos, pelo que ouvimos nos bastidores do nosso setor a nível europeu, que todo o processo de análise de emissões de escape em via pública, irá acontecer em breve e, nessa, altura alguém vai ter de pagar a coima.
PRODUTO IMPORFASE A Imporfase disponibiliza para o mercado uma solução de limpeza dos filtros de partículas, que utiliza uma tecnologia própria com uma margem de resolução muito elevada. A forma como a Imporfase vende este produto (como em todos os outros produtos do sistema de escape que dispõe) passa pela comercialização diretamente às casas de peças e a algumas oficinas especializadas em escapes. No entender dos responsáveis da Imporfase a principal vantagem da solução que comercializam para filtros de partículas é a qualidade e o preço dos seus produtos. CONTACTOS 229 410 780 Imporfase@gmail.com www.imporfase.com
FONSECA, MATOS & FERREIRA A solução da Millers Oils para este problema é um aditivo para o gasóleo que faz a limpeza do filtro. O produto é o Diesel Particulate Filter Cleaner & Regenerator. É um aditivo tipo “one shot” onde é aplicada a totalidade da embalagem para um depósito de 60 litros de gasóleo. O aditivo reduz a temperatura de regeneração necessária permitindo que as partículas acumuladas sejam queimadas. Deve ser usado a cada 3.000 km mas pode ser usado com maior frequência nos casos mais difíceis. O “Diesel Particulate & Filter Regenerator” da Millers Oils é um produto de uma única aplicação com resultados rápidos sem necessidade de desmontagem nem renovação do filtro. Reduz a temperatura de regeneração ajudando na remoção de partículas presas no filtro. Limpa o DPF otimizando os consumos de combustível, reduzindo as emissões e restaurando a potência do motor. Este produto é comercializado através de retalhistas. CONTACTOS 218 610 612 sainslie@fmf-ferramentas.com www.fmf-ferramentas.com www.millersoils.pt
CATFLEX A Catflex comercializa os filtros de partículas novos da Walker, dispondo também de oferta nas marcas Bosal e BM.
CONTATOS 229746167 catflex.pecas@hotmail.com www.catflex.net
LANCAR A Lancar comercializa o Lancar LFP. Trata-se de um catalisador líquido que limpa os filtros de partículas visto que consegue reduzir a sua temperatura de regeneração. O catalisador organometálico do Lancar LFP resiste às condições da câmara de combustão para chegar ao filtro e misturar-se com as carbonilhas acumuladas. Ao misturar-se com as carbonilhas, aumenta de 5 a 10 vezes as possibilidades de regeneração. CONTACTOS 919716503 geral@lancar.com.pt www.lancar.com.pt
INTERESCAPE O método de limpeza segue as indicações dadas pelos fabricantes dos filtros de partículas. A Interescape utiliza vários equipamento desenvolvidos especificamente para a limpeza dos mesmos e não equipamentos adaptados. Há no mercado diversas empresas que dizem que limpam os filtro de partículas, uns com ultra sons outros com produtos com químicos, mas ambos os métodos falham, no entender da Interescape, pois não conseguem limpar a 100% , como o método usado por esta empresa consegue. A Interescape é a única empresa que entrega aos seus clientes um relatório onde constam os valores do fluxo de ar e contrapressão antes e após limpeza. Por exemplo, um filtro que requeira uma intervenção aos 120 000 km, pode perfeitamente após a limpeza voltar a fazer outros tantos. Outra solução, quando a limpeza não é possível, é a reparação dos mesmos, substituindo o elemento filtrante por um novo. Existem no mercado duas opções de materiais para utilizar na substituição destes filtros: 1- Cordierite- mais barato, mas com maiores riscos de fusão quando os filtros entram em regeneração, funde a partir dos 1200º c; 2- Carbeto de silício (Silicon carbide) - mais caro, é o material mais usado nos filtros originais e aguenta temperaturas de 2700ºc. A Interescape nas suas reparações utiliza apenas o carbeto de silício. A Interescepe apresenta ainda outra solução que passa pela oferta de filtros novos after-
market das marcas AS, Walker, Imasaf, Bosal, Eberspacher e Iecat. Os produtos da Interescape são comercializados diretamente com concessionários, gestores de frota e retalhistas. Refira-se ainda o lançamento da marca Iecat, como fabricante de filtro de partículas diesel e a divulgação do serviço de limpeza filtro de partículas, disponível a partir de Janeiro 2016 na filial de Lisboa-Sacavém. CONTACTOS 252 248 810 info@interescape.com www.interescape.com www.filtroparticulas.com
TRW A TRW comercializa apenas filtros de partículas novos da marca Delphi. Por isso, a solução da TRW passa pela a substituição integral do filtro de partículas velho. No entanto, mesmo esta solução tem uma particularidade que tem que ser tida em conta, isto porque alguns fabricantes utilizam aditivos para tornar a regeneração do filtro mais rápida e eficiente, e nestes casos, apesar de não ser obrigatório trocar ou colocar mais aditivo aquando da substituição do filtro de partículas, a oficina deverá sempre verificar o nível de aditivo e atestá-lo caso esteja no limite mínimo definido pelo fabricante. À semelhança de todos os produtos que comercializa, esta solução é vendida através dos nossos distribuidores espalhados por todo o país. A TRW alerta ainda que a limpeza do filtro de partículas é uma operação delicada, e apesar do valor de reparação ser manifestamente inferior ao valor da aquisição de um novo, quando não é feito de forma cuidada pode danificar irremediavelmente o filtro de partículas levando à sua substituição. Por outro lado, nem sempre é possível fazer a limpeza, devido à quilometragem da viatura. Dependendo do manual do fabricante, a sua substituição é recomendável entre os 120.000 a 200.000 Km. Ao nível do produto, os filtros de partículas da Delphi são totalmente novos e são oferecidos em diversas configurações, com ou sem catalisador. Estes filtros são fabricados em Carboreto de Sílico que tem um ponto de fusão bastante superior ao dos filtros fabricados em Cordierita, presentes na maioria dos filtros do mercado de reposição, o que permite ter um produto de qualidade superior e de maior longevidade. NOVEMBRO 2015
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CONTACTOS 214 228 300 marketing.portugal@trw.com www.trwaftermarket.com/pt
AMC A AMC tem na sua nova gama de produtos filtros de partículas novos. A AMC tem duas qualidades de filtros de partículas: uma com dispositivo interior de cordierite e outra de carbeto de silício. A ANAPI tem stock de todas as referências do catálogo da AMC. CONTACTOS 218452594 www.amc.es
RPL CLIMA A RPL Clima dispõe de uma máquina para filtros de partículas, bem como o seu respetivo detergente não inflamável específico para a limpeza desse componente. O DPF flush é capaz de atuar no interior do filtro de partículas provocando uma eliminação dos resíduos carbonosos do seu interior, originando a normal passagem dos gases de escape do motor provocando a restauração e o seu bom funcionamento. CONTACTOS 289 381 720 comercial@rplclima.com www.rplclima.com
A Bardahl está a lançar em Portugal o seu Kit Profissional de Limpeza do Filtro de Partículas. Além de demorar apenas 45 minutos não necessita de desmontagem do filtro. A empresa é a única que dispõe no mercado três produtos (FAP1+FAP2+FAP3), tendo ainda um departamento técnico com engenheiros químicos que desenvolvem e produzem produtos da mais alta qualidade. A solução da Bardahl utiliza uma pistola de 1L onde se aplicam os produtos FAP1+FAP2, através da válvula diferencial de pressão. O FAP3 é um aditivo exclusivo da Bardahl que se coloca no combustível para forçar a regeneração final. Em 45 minutos a operação é realizada sem desmontar o filtro de partículas. Como se trata de uma ferramenta profissional a sua promoção/divulgação é realizada diretamente nas oficinas através dos distribuidores autorizados. Segundo a Bardhal as vantagens de utilizar este sistema são: 1) Não necessita de desmontar o filtro, logo poupa 2 a 4 horas de mão de
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CONTACTOS 919 709 909 comercial@mbml-solutions.pt www.mbml-solutions.com
LEIRILIS A Leirilis oferece uma gama completa de filtros de partículas da marca Bosal. O filtro de partículas Diesel Bosal é um produto de alta qualidade, com carboneto de silício (SiC) - material de substrato de última geração, como o utilizado nos produtos OEM. Graças às suas propriedades de materiais de qualidade superior, o substrato SiC garante excelente durabilidade, excelente eficiência de filtração e economia de combustível. Disponibiliza ainda, da mesma marca, aditivos para os filtros de partículas. Estes aditivos permitem a otimização da regeneração dos filtros, permitindo baixar os custos de manutenção e aumento da vida útil dos mesmos. A Leirilis tem o seu foco principal na venda direta às oficinas, o que acontece também com os filtros de partículas. A Leirilis consegue oferecer à oficina a solução completa para a reparação e manutenção do filtro de partículas, desde a formação ao produto necessário para a sua realização. CONTACTOS 244 850 080 leirilis@leirilis.com www.leirilis.com
MBML
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obra, que iriam aumentar a fatura do cliente final; 2) Demora apenas 45 minutos; 3) Utiliza 3 produtos na operação; 4) Desenvolve, produz e vende todos os seus produtos, o que garante um enorme “Know-how”.
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LIQUI MOLY 1 - A Liqui Moly disponibiliza a seguinte solução: Pistola pulverizadora de pressão DPF (Art. 7946). Finalidade: Para a aplicação do produto de limpeza para filtros de partículas diesel Pro-Line e líquido de lavagem do filtro de partículas diesel Pro-Line com a sonda DPF (Art. n.° 7945). Sonda DPF com 5 sondas pulverizadoras (Art. 7945). Finalidade: De acordo com o modelo do veículo, permite um acesso perfeito para a limpeza de filtros de partículas diesel (DPF/FAP) sem necessidade de desmontagem. Pro-Line Diesel partikelfilter Reiniger (Art. 5169) Finalidade: Produto altamente eficaz para a limpeza de filtros de partículas diesel entupidos sem necessidade de desmontagem. Dissolve a sujidade em filtros de partículas diesel.
Assegura uma marcha perfeita, potência do motor e consumo reduzido de combustível. Com limpeza regular em combinação com o produto de lavagem podem evitar-se reparações caras. A limpeza efetua-se com a pistola pulverizadora de pressão DPF e a sonda pulverizadora curvada Pro-Line desenvolvida especialmente para o efeito ou com a sonda pulverizadora reta Pro-Line . Líquido de lavagem do filtro de partículas diesel Pro-Line (Art. 5171) Finalidade: Líquido altamente eficaz para a lavagem de filtros de partículas diesel após a limpeza com o produto de limpeza para filtros de partículas diesel Pro-Line sem necessidade de desmontagem. Assegura uma marcha perfeita, potência do motor e consumo reduzido de combustível. A fuligem dissolve-se e espalha-se no filtro de partículas diesel, podendo assim ser queimada através de um processo de regeneração normal. A lavagem efetua-se com a pistola pulverizadora de pressão DPF e a sonda pulverizadora curvada Pro-Line desenvolvida especialmente para o efeito ou com a sonda pulverizadora recta Pro-Line . Diesel Partikelfilter Schutz ( Art. 2146) Finalidade: Garante uma combustão óptima, evita a formação de ferrugem e protege o filtro de partículas diesel. Adjuvante de regeneração para sistemas DPF. Especialmente adequado para veículos citadinos e utilizados em percursos curtos. A aplicação regular mantém o filtro de partículas diesel limpo, minimizando os custos de manutenção e os tempos de paragem. Esta solução da Liqui Moly tem o seguinte funcionamento: Passo 1: Diagnóstico: O computador de diagnóstico mostra a taxa de saturação do filtro de partículas, assim como a quantidade de fuligem e cinzas. Os limites variam dependendo do fabricante do filtro. Etapa 2: Retirar o sensor de pressão diferencial ou da temperatura no filtro de partículas para obter acesso direto ao elemento de filtro. Passo 3: Encher o copo de pressão da pistola de pulverização com líquido de limpeza e pulverizá-lo para o filtro de partículas, a intervalos curtos. Permitir que o líquido atue durante 1520 minutos, de modo que ele possa dissolver as partículas de fuligem. Passo 4: Encher o copo de pressão da pistola de pulverização com líquido de lavagem e pulverizá-lo para o filtro de partículas, a intervalos curtos. Este distribui os depósitos dissolvidos, reduzindo assim os gases de escape de contra-pressão no filtro. Passo 5: Efetuar a regeneração do filtro de partículas de acordo com as especificações do fabricante, com o auxílio do computador de diagnóstico ou em estrada. Passo 6 (opcional): Execute o diagnóstico novamente para documentar o efeito de limpeza e, se for o caso, reponha a unidade de controlo.
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DOSSIER FILTRO DE PARTÍCULAS
A Liqui Moly apenas comercializa os seus produtos através de grossistas, que o fazem chegar a seguir a todo o mercado desde o retalhista até à oficina. A Liqui Moly efetua apresentações / demonstrações em oficinas quando é solicitado pelos seus parceiros. Acima de tudo a vantagem desta solução da Liqui Moly é uma vantagem financeira / tempo para o aplicador: - Tempo de paragem da viatura (Máximo 1 dia) - Tempo de serviço (Aprox. 1 hora) CONTACTOS 219 250 732 sadhna.monteiro@liqui-moly.pt www.liqui-moly.pt
SINTÉTICA A Sintética apresenta duas soluções de limpeza: O JLM Diesel Particulate Filter Cleaner é um aditivo para a manutenção e resolução de problemas de obstrução numa fase inicial. Se o proprietário não dá importância aos avisos que o veículo emite quando o filtro de partículas começa a ficar obstruído, este chega a uma fase de obstrução intensa. Nesta fase, existe o JLM Diesel DPF Cleaning Kit, um kit constituído por dois líquidos a serem introduzidos diretamente no filtro de partículas para a sua limpeza. O JLM Diesel Particulate Filter Cleaner é um aditivo para ser adicionado ao Diesel no depósito, com o objetivo de auxiliar o veículo no processo da regeneração do filtro de partículas. O segredo da eficácia deste aditivo reside na sua fórmula que contém Cério e Platina (ao contrário da concorrência que utiliza Cério e Ferro), que baixa o valor da temperatura que é necessário atingir para começar o processo da regeneração. Em média, o JLM Diesel Particulate Filter Cleaner reduz em cerca de 50⁰C este valor. O JLM Diesel DPF Cleaning Kit é uma solução para ser utilizada quando existe uma grande obstrução do filtro de partículas. Constituído por dois líquidos para serem inseridos diretamente no filtro de partículas, através do orifício de um dos sensores antes do filtro de partículas. O primeiro, mais agressivo, elimina as partículas e cinzas acumuladas no filtro de partículas. O segundo, para limpar os resíduos do produto anterior e as restantes cinzas. De modo a um correta aplicação existe um manual explicativo do procedimento. A Sintética tem duas formas de comercializar os produtos, quer seja diretamente às oficinas, quer através dos seus parceiros de negócio. Desta forma, consegue apresentar estas soluções a um maior número de oficinas. Tem também em consideração que o JLM Diesel Particulate Filter Cleaner pode ser utilizado pelo proprietário do veículo, e como tal, tem parceiros de negócio especializados no consumidor final.
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A principal vantagem destes produtos é a não necessidade de retirar o filtro de partículas do veículo e, acima de tudo, evitar ter de substituir este componente, devido aos elevados custos associados. CONTACTOS 256 588 188 comercial@sintetica.pt www.jlm-sintetica.com
FÖRCH A Förch disponibiliza o produto de limpeza em spray, preventivo, o Förch R582, e o produto de limpeza dos componentes, Förch R583, aplicado com pistola ou desmontando. Este produto (R582) funciona aplicando o mesmo pela sonda do filtro de partículas, deixando atuar e depois forçando a regeneração. O R583 é aplicado com o pistola. A Förch trabalha maioritariamente de forma direta com as oficinas. A principal vantagem destes produtos é a rápida resolução do problema, sem necessidade de desmontar o filtro de partículas ou catalisador. O preço é competitivo e permite reduzir também os gastos de mão de obra, reduzindo o preço ao consumidor final. Conseguindo fazer a prevenção, não permitindo que o filtro entupa, conseguimos uma experiência mais agradável para o proprietário da viatura, que acaba por não ficar imobilizada na oficina. CONTACTOS 966679412 marco.gomes@forch.pt www.forch.pt
WÜRTH Desde 2010 a Würth tem ao dispor dos seus clientes o produto Limpeza Filtro Partículas Würth (Art.Nr. 5861014500). Trata-se de um produto químico que atua diretamente no filtro de partículas e que reage logo que aconteça uma regeneração. Este produto é utilizado por uma grande parte dos reparadores devido ao facto de não ser necessário desmontar o filtro partículas, bastando colocar o produto através de uma sonda e posteriormente provocar uma regeneração da viaturas. Em suma tem as seguintes características e funções: - L impa os filtros de partículas e repara a avaria por entupimento de partículas sólidas. - Ajuda a que a regeneração do filtro de partículas seja mais fácil e rápida. - O seu excelente poder de limpeza elimina os resíduos acumulados no filtro de partículas; - Solta e remove sedimentos de carbono nos filtros de partículas.
- Permite a limpeza sem desmontagem do DPF. - E xtremamente económico, uma vez que não é necessário instalar um novo filtro de partículas (depende do estado do filtro de partículas). - Formulação não agressiva. Permite a evaporação sem deixar resíduos; - Não inflamável, neutro e com formulação livre de metais; - P roduto testado e aprovado pela TÜV. À semelhança de todos os artigos Würth, estão disponíveis para o mercado através da rede comercial que atualmente detém mais de 400 vendedores e também através das Lojas Würth espalhadas por todo o país. Tratando-se de um produto para uma aplicação que atualmente tem cariz técnico elevado, a rede comercial da marca recebeu formação especifica para poder dar apoio aos clientes. De referir que este artigo está indicado para utilizadores profissionais do ramo automóvel. A Würth tem também alguns artigos no seu catálogo que têm como objetivo a prevenção da saturação do filtro de partículas, como exemplo o Produto Tratamento Filtro Partículas (Art. Nr. 5861014300) podendo este ser utilizado pelo consumidor final, pois a aplicação é através do depósito combustível. CONTACTOS 219 157 200 bruno.goncalves@wurth.pt www.wurth.pt
TENECCO A WALKER vende DPFs para o mercado de substituição. A gama WALKER DPF está dividida entre a gama económica WALKER “EVO C” (unidades com tecnologia de cordierite), e a gama avançada WALKER “EVO S” (unidades com tecnologia de filtros de carboneto de silício). Esta última corresponde à tecnologia utilizada por muitos fabricantes de equipamento original. Para cada modelo de carro, no catálogo da WALKER, a marca oferece sempre um DPF que usa a mesma tecnologia do OE e, quando possível, uma alternativa mais económica. Além do DPF tem também disponível uma vasta gama de acessórios e também a gama de Eolys DPX 42, Eolys 176 e Eolys Powerflex. Os produtos da WALKER são vendidos em Portugal por meio de uma vasta cadeia de distribuição no pós-venda, que tem por base os melhores distribuidores, casas de peças e oficinas em sistemas de controlo de emissões, e podem ser consultados no catálogo electrónico da WALKER. A gama completa de Walker DPFs - tanto EVO C como EVO S - é 100% homologada. As oficinas que trabalham com os DPFs da WALKER são informados que os produtos que estão oferecendo aos seus clientes são desenvolvidos e
adaptados às características de cada veículo, pelo que os riscos de reclamação são mínimos. A confiança na WALKER é de extrema importância pois aumenta a satisfação e fideliza os clientes, mantendo assim uma alta de retenção de clientes – fator que é fundamental para o sucesso das empresas. CONTACTOS 234 543 403 kameel@tenneco.com www.tenneco.com | www.walker-eu.com www.training.tenneco.com www.walkercatalogue.eu
ESCAPE FORTE A Escape Forte trabalha, desde 2010, o tema dos filtros de partículas adaptando o serviço a cada peça. A empresa é representante da BRAIN para a reconstrução de catalisadores e filtros de partículas. A reparação, limpeza é feita através de uma técnica que a empresa desenvolveu e que permite dar aos clientes uma garantia de 24 meses. Com o passar dos anos as peças perdem capacidade de desempenho, quando a reparação não é possível, opta-se pela reconstrução. Remove-se a peça original e instala-se uma outra com as mesmas características, devol-
vendo à viatura os parâmetros originais. Desde há muito que a Escape Forte apoia o seu negócio em parceiros, revendedores ou oficinas. Por uma questão de estratégia, os parceiros permitem a esta empresa uma proximidade elevada com todo o mercado nacional, por questões logísticas e de formação técnica. As oficinas que diretamente trabalham a Escape Forte aproveitam “know-how” para evoluírem no negócio. Finalmente, a Escape Forte também trabalha com o particular, o que permite que estude todo o tipo de viaturas e os constrangimentos que possam aparecer. Sendo que o objetivo é o desempen ho e fiabilidade da reparação ou intervenção, a experiência permite à Escape Forte assumir uma garantia de 24 meses para a reparação ou reconstrução. Refira-se que a Escape Forte detém duas oficinas próprias. A Escape Forte comercializa também aditivos EOLIX/CERINA para as viaturas com aditivação, motores PSA, sendo representantes da marca WARM UP, fabricante do CombuTec, linha de produtos que cobre todas as motorizações desde o ano 2000 até 2015. CONTACTOS 220 909 955 info@escapeforte.com www.escapeforte.com
SERVIDIESEL A MTS é a marca que a Servidiesel comercializa de filtros de partículas novos. Trata-se de filtros novos vindos de um fabricante que tem uma qualidade ao nível do que melhor se faz no mundo e que possui uma gama de produto muito interessante. Para além de tudo isto, diz a Servidiesel que consegue ter preços tão competitivos que se aproximam de algumas soluções de reconstruídos que existem no mercado. O conceito de distribuição do produto MTS pela Servidiesel é a venda direta à oficina. Sendo um produto tão técnico e com tantas e tão dispares soluções no mercado, o conhecimento técnico da Servidiesel e a comunicação direta com a oficina é considerado um fator crítico de sucesso na venda. Para a Servidiesel a vantagem da sua solução é que se trata de um produto novo, com qualidade equivalente ao equipamento original, suporte na pré-venda e no pós-venda e tudo a preços muito competitivos. CONTACTOS 961 327 923 diogobordalo@servidiesel.pt www.servidiesel.pt
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TÉCNICA FILTROS DE PARTICULAS
Os segredos do filtro de partículas { TEXTO PEDRO ANTUNES PARCERIA COM
O QUE É UM FILTRO DE PARTÍCULAS (DPF)? Um filtro de partículas diesel é um dispositivo que está instalado no sistema de escape, onde a sua função é reter as partículas diesel e outras partículas danosas para que elas não sejam libertadas para a atmosfera. Um filtro de partículas diesel pode remover até 80% das partículas do escape, reduzindo deste modo as emissões poluentes. Para se comprovar a existência ou não do DPF, teremos que observar a parte inferior do veículo. O DPF está normalmente localizado na parte dianteira do sistema de escape.
VEÍCULOS COM FILTRO DE PARTÍCULAS, DESDE QUANDO? As normas europeias exigem actualmente aos fabricantes automóveis a instalação de um filtro de partículas (DPF) no sistema de gases de escape dos veículos diesel. Esta exigência tornou-se efectiva para os veículos produzidos a partir de 2009 quando a norma europeia Euro 5 entrou em vigor. Em anteci-
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pação à implementação da norma, muitos fabricantes decidiram instalar este dispositivo nas viaturas e daí a razão em encontrarmos veículos produzidos desde 2006 já com filtros de partículas instalados.
COMO FUNCIONAM? Um DPF retém fisicamente as partículas de fuligem e cinzas numa estrutura de malha ou rede que se encontra no interior do filtro. Tal como acontece com qualquer outro filtro, ele tem que ser esvaziado com regularidade para manter o seu desempenho. Este processo num DPF chama-se ‘regeneração’ onde a fuligem retida é queimada a uma temperatura elevada com o objectivo de deixar apenas um pequeno resíduo de cinzas.
REGENERAÇÃO PASSIVA OU ACTIVA – LIMPEZA DO DPF Existem dois tipos de regeneração do DPF diferentes, que são normalmente usados. Estes são a passiva e a activa. A decisão do
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veículo utilizar um dos dois tipos de regeneração está condicionada pelo cumprimento de condições rigorosas. Normalmente é uma combinação de temperatura do motor, velocidade e RPM. Uma regra básica é que o motor necessita de atingir a temperatu ra norma l de fu nc iona mento, que a velocidade do veículo seja superior a 70 Km/h e que as RPM do motor estejam no mínimo a 2500 RPM. Dependendo da quantidade de bloqueamento do filtro, a unidade de controlo do motor irá determinar o tempo da regeneração.
REGENERAÇÃO PASSIVA A regeneração passiva do DPF acontece normalmente nas autoestradas quando a temperatura do escape é elevada. Muitos fabricantes optam por usar uma regeneração activa porque muitos condutores não costumam conduzir por tempos prolongados à velocidade de autoestrada. A regeneração pa ss iva nor m a l mente ut i l i z a u m aditivo DPF.
REGENERAÇÃO ACTIVA Quando a capacidade de carga de fuligem no filtro atinge um limite definido (cerca de 45%) a ECU do veículo irá fazer com que haja um aumento de injecção de combustível na pós combustão, aumentando assim a temperatura dos gases de escape no DPF, provocando a regeneração activa. Deste modo, as partículas de fuligem são queimadas. Se a viagem for muito curta, enquanto a regeneração está em processamento, esta pode não ser concluída e a luz de aviso do DPF acende-se para mostrar que o filtro está parcialmente bloqueado. Deve ser suficiente para completar um ciclo de regeneração e apagar a luz de aviso com uma condução de +/- 10 minutos a uma velocidade igual ou superior a 70km/h e com a rotação do motor acima das 2500 rpm.
REGENERAÇÃO ACTIVA - SINTOMAS Durante a regeneração activa poderão ser observados os seguintes sintomas: - Ventiladores de arrefecimento em funcionamento - Aumento da velocidade do ralenti - Desactivação automática do sistema Start/ Stop - Um ligeiro aumento no consumo de combustível - Um cheiro estranho vindo do escape. - A lteração do ruído do motor
que foi implementado pelo fabricante do veículo. A regeneração forçada será necessária quando os critérios da regeneração activa não foram cumpridos ou em que os níveis de fuligem aumentaram tanto dentro do DPF a um ponto onde a regeneração normal não pode ser realizada: normalmente em torno de 70% de carga de fuligem. Neste ponto, o veículo entra num modo de “desempenho limitado” para evitar mais danos. Se nada for feito, a carga de fuligem no DPF continuará a aumentar. A este nível de carga de fuligem o uso de um equipamento de diagnóstico deverá ser usado para forçar a regeneração. Acima de cerca de 85% de carga de fuligem no DPF a regeneração não pode ser realizada ao veículo e irá ser necessário a sua remoção e limpeza ou mesmo a sua substituição.
O QUE PODE IMPEDIR A REGENERAÇÃO NORMAL DE OCORRER? - Viagens curtas e frequentes onde o motor não chega a atingir a temperatura normal de funcionamento;
- Tipo de óleo errado. Carros equipados com DPF exigem óleo de baixo teor de cinzas e baixo teor de enxofre; - Um problema com a admissão, combustível ou sistema de recirculação de gases de escape (EGR), causando combustão incompleta que irá aumentar a carga de fuligem; - Uma luz de aviso acesa ou um código de falhas de diagnóstico registado no sistema de gestão do motor pode impedir a regeneração ativa ou passiva; - O baixo nível de combustível no veículo irá impedir que a regeneração ativa ocorra. Como regra geral é necessário ¼ depósito de combustível; - Se o intervalo de manutenção for ultrapassado, pode impedir a regeneração; - Se o depósito do aditivo estiver com o nível baixo ou vazio poderá impedir a regeneração.
REPARAÇÕES DISPENDIOSAS Se continuar a ignorar os avisos luminosos do veículo e se a fuligem continuar a aumentar no DPF, então o veículo não irá funcionar cor-
Se a regeneração não for realizada com sucesso devido a um ciclo de condução insuficiente o combustível extra injectado nos cilindros não irá queimar e irá escorrer para o cárter. Como resultado, a qualidade do óleo irá deteriorar-se e o nível do óleo irá subir. A maioria dos motores equipados com DPF possuem um sensor de qualidade/viscosidade do óleo, mas é importante verificar se o nível de óleo não ultrapassa o nível máximo na vareta, tendo em conta que os motores diesel podem continuar a trabalhar consumindo o seu próprio óleo se o nível for excessivo – geralmente até ao ponto de destruição do motor. Se a luz de aviso do DPF quando acender for ignorada e se continuar a circular com o veículo num ritmo relativamente lento e usando o sistema start/stop, a fuligem continuará a acumular-se no filtro até cerca de 75%, altura em que poderão começar a aparecer outras luzes de aviso no painel de instrumentos. Nessa altura, conduzir em alta velocidade por si só não será suficiente e será necessário levar o carro à oficina para ser efectuada uma regeneração “forçada”.
REGENERAÇÃO FORÇADA A regeneração forçada é um método de limpar um DPF usando um processo de manutenção NOVEMBRO 2015
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tes atmosféricas a que ele foi projectado, estamos claramente a infringir a lei, tornando o veículo ilegal para utilização em estrada.
CENTROS DE INSPECÇÃO AUTOMÓVEL
rectamente e o resultado final mais provável será a necessidade de instalar um novo DPF que poderá custar pelo menos 1.500 euros, mais horas de mão-de-obra e de diagnóstico. O resíduo de cinzas que permanece no DPF após uma regeneração bem-sucedida não pode ser removido e, eventualmente, irá acabar por encher o filtro. O tempo de vida de um DPF é muito difícil de determinar. Existem muitos factores a ter em conta, no entanto podemos esperar uma duração mínima de um filtro DPF novo em torno de 160 000 km. Para os veículos que são conduzidos maioritariamente nos centros urbanos este valor pode ser inferior devido aos níveis elevados de fuligem e a capacidade para o DPF efectuar as regenerações durante as condições de condução normais.
ADITIVOS DPF O tipo mais comum de DPF instalado nos veículos tem um catalisador de oxidação integrado e está localizado muito perto do motor, onde os gases de escape ainda estão quentes. Nestes casos, este calor permite a que a regeneração passiva tenha mais probabilidade de ser bem-sucedida. Alguns fabricantes utilizam um aditivo DPF que é automaticamente adicionado ao combustível. Este aditivo é usado para aumentar as possibilidades de uma regeneração passiva. O aditivo permite que a fuligem seja queimada a uma temperatura mais baixa do que a necessária durante uma regeneração activa. O aditivo é armazenado num depósito sepa-
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rado ao lado do depósito de combustível e é automaticamente misturado com o combustível sempre que for reabastecido. O nível do aditivo é normalmente reposto durante os serviços de manutenção do veículo fazendo parte das indicações do fabricante. Não se deve ignorar a luz de aviso que mostra que o depósito de aditivo necessita de reabastecimento. É essencial que o depósito seja reabastecido, porque caso contrário é improvável que a regeneração seja bem-sucedida, podendo a vir a ser necessário um novo DPF. O consumo de combustível também pode aumentar como resultado de regenerações mal sucedidas.
O DPF PODE SER REMOVIDO? Devido aos elevados custos de substituição dos filtros de partículas, um novo mercado emergiu na acção da remoção total do DPF. A remoção do DPF irá causar que a ECU apresente vários códigos de falhas e assim sendo será necessário uma reprogramação específica do software da ECU. O marketing destes serviços também apresenta reduções de consumo de combustível, aumento de potência e eficiência do motor. Mas será isso legal? Os DPF são instalados para cumprir com as normas Europeias de emissões, destinadas a reduzir as emissões dos veículos em termos de quantidade de partículas (fuligem) associado a doenças respiratórias e cancro. Ao modificar um veículo que vá contra a legislação em vigor e que já não está em conformidade com os padrões de emissões de poluen-
Infelizmente a legislação em vigor nos Centros de Inspecção Técnica de Veículos está desadequada para o controlo de emissões dos modernos veículos a diesel. O método de medição e visualização da opacidade actualmente usado no controlo de emissões de motores a diesel remonta à década de 80 quando os veículos diesel emitiam fumo visível. A geração actual dos motores diesel ainda produz uma quantidade significativa de partículas (que não são mais do que corpos fractais compostos de pequenas esferas de carbono produzidas por combustão incompleta). No entanto, devido às elevadas pressões de injecção estas tornam-nas dispersas e invisíveis. O tamanho destas partículas finas varia entre 10 a 400 nm (nanómetro). Nos veículos mais modernos equipados com sistemas de tratamento de gases de escape, tais como os filtros de partículas, estes recolhem estas partículas, sendo posteriormente queimadas no processo de regeneração que produz cinzas. Com os opacímetros convencionais a opacidade nestes veículos não é mensurável. Os sistemas de tratamento dos gases de escape defeituosos ou sistemas que não estejam a trabalhar correctamente, não são detectados durante os testes de gases de escape nos Centros de Inspecção utilizando o método de medição actual. Os limites legais de controlo do valor de absorção (valor k) são muito elevados e estão desfasados. Por exemplo, para detectar um filtro de partículas DPF defeituoso ou uma falha nos sistemas de redução de emissões, este limite não deveria exceder k=0,2 m -1 . Actualmente os valores limite de opacidade são k=2,5 m-1 e k=3,0 m-1 para um motor a diesel sem turbo e com turbo, respectivamente. É necessário a utilização de um sistema mais sensível para a medição das emissões diesel para os motores modernos. Um método de medição através de dispersão de luz será o mais indicado porque atinge leituras com sensibilidades 1000 vezes superior ao método actualmente usado, permitindo resoluções de 0,001 m-1
NOTAS ADICIONAIS Actualmente, 49% dos veículos diesel possuem um Filtro de Partículas. Se fosse aplicado um novo sistema de medição da quantidade de partículas nos Centros de Inspecção, possivelmente seriam detectados mais do dobro de avarias nos sistemas de tratamento de emissões a diesel.
O Pós-Venda automóvel todo reunido Os pavilhões da Exposalão volta a reunir, entre os dias 12 e 15 de novembro, o melhor do Pós-Venda, quer na área dos veículos ligeiros, quer na área dos pesados. A MECÂNICA – Salão de Equipamento Oficinal, Peças, Mecânica, Lubrificantes, Componentes e Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados e a EXPOTRANSPORTE – Salão Nacional de Veículos Pesados e Ligeiros de Mercadorias e Logística, vão reunir muitos profissionais do setor na Batalha.
MECÂNICA EXPOTRANSPORTE EXPOSALÃO / BATALHA / LEIRIA WWW.EXPOSALAO.PT 12 NOVEMBRO – DAS 14H ÀS 23H 13 NOVEMBRO – DAS 14H ÀS 23H 14 NOVEMBRO – DAS 14H ÀS 23H 15 NOVEMBRO – DAS 14H ÀS 20H
EVENTOS
Programa:
LOJA DOS QUÍMICOS Apresentação sobre Na notecnologia em Manutenção Automóvel 13 de novembro a partir das 15 horas Auditório Exposalão
Abertura: ARAN ASAE/SEPNA/APA: Ambiente - Requisitos Legais e Boas Práticas ARAN: Conflitos de consumo CEPRA: Formação Profissional
ARAN – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DO RAMO AUTOMÓVEL Conferência “Ambiente - Requisitos Legais e Boas Práticas” 14 de novembro das 14h30m - 16h30m Auditório Exposalão
ARAN – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DO RAMO AUTOMÓVEL Conferência “Segurança e Saúde no Trabalho da Condução Automóvel Profissional” 14 de novembro das 16h45m-18h30m Auditório Exposalão
PODE VER NESTE SUPLEMENTO: – Todos os expositores (nomes e contactos) – Planta do Salão – Eventos
Programa: Abertura: ARAN ACT: Tempos de Condução, Descanso, Disponibilidade e Outros Trabalhos ARAN: Direitos e Deveres dos Empregadores e dos Trabalhadores
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EVENTOS GRUPO SERCA
Trabalho em equipa O Grupo Serca reuniu no Porto mais de 300 congressistas para partilhar experiências e conhecimentos sobre o negócio do aftermarket, sendo a primeira vez que os novos sócios participaram neste evento (Krautli, Soulima e Bragalis). { TEXTO PAULO HOMEM }
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á não é a primeira vez que o Grupo Serca organiza em Portugal a sua conferência. A primeira vez foi em Lisboa, em 1997, evento que se repetiu agora em 2015, mas na cidade do Porto. Na sua 26ª edição, o Congresso do Grupo Serca, tratou de assuntos internos, com a presença da maioria dos sócios espanhóis e dos três sócios portugueses (Krautli, Soulima e Bragalis), mas também foram anunciados alguns dos mais recentes projetos em que este importante grupo espanhol está envolvido. A primeira apresentação foi de Augustin Gar-
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cia, Presidente do Grupo Serca, que começou precisamente por dizer que “o Grupo Serca está cada vez maior. O crescimento do grupo está acima da média, o que demonstra que a nossa filosofia está funcionar. Aliás, desde 2011 somos o único grupo (em Espanha) que tem crescido, por isso somos líderes em crescimento”. No entender de Augustin Garcia este sucesso assenta em dois pilares fundamentais que são a “honestidade e o compromisso, e todos devemos trabalhar nesses valores, através de um reforço da nossa presença junto dos
fornecedores e das oficinas. Queremos continuar a crescer, olhando para o futuro que nos espera”.
NEXUS O responsável de desenvolvimento internacional do Grupo Serca, Lluís Tarrés, fez uma grande apresentação sobre a empresa e o que esta está a desenvolver para os seus sócios (redes oficinais, plataformas web, intranet, APP, conceitos de gestão e marketing, formação, etc).
“Não queremos mais sócios em Portugal”
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armelo Pinto, Diretor-Geral do Grupo Serca falou para a revista PÓS-VENDA sobre o envolvimento dos sócios portugueses nesta empresa espanhola. “Não queremos necessariamente ter mais sócios em Portugal. Krautli, Soulima e Bragalis são grandes empresas, têm as ideias muito claras, com conceitos distintos entre si, mas que têm bases muito sustentadas para crescer. Estamos muito contentes porque tem havido um excelente relacionamento com todos eles”, refere Carmelo Pinto, adiantando que “estamos orientados no crescimento deste três sócios e queremos apoiar esse crescimento, do que recorrer a mais sócios em Portugal”. Explica o mesmo responsável que “vamos dar a todos os meios necessários para que cada um possa desenvolver os seus conceitos. Com a entrada na Nexus virão novas ferramentas e novos projetos, que juntamente com os sócios portugueses temos que ver quais é que nos interessam desenvolver”. Sobre a Nexus, Carmelo Pinto diz que “tem um grande futuro. Em menos de dois anos chegar a um valor de 7 mil milhões de euros é brutal. Vamos estar muito próximos da Nexus, pois o potencial de crescimento é enorme”.
Porém, o grande destaque desta apresentação foi dado ao desenvolvimento “imparável” da Nexus (um assunto que a revista PÓS-VENDA destacou na sua primeira edição), do qual o Grupo Serca faz parte através do Grupo IDAP (International Distribution Aftermarket Parts). O Grupo Nexus é uma aliança internacional de empresas líderes em distribuiçãoo de peças com alto valor corporativo e inovação. Criado em fevereiro de 2014, o Grupo Nexus passou de 9 para 46 membros diretos, dos quais 14 são acionistas, que agregam 281 grupos de distribuição independentes e 2.431 afiliados. A Nexus não é só um grupo europeu, estando presente em 4 continentes e, neste momento, em mais de 66 países. Até final de outubro a Neuxs trabalhava já com mais de 60 fornecedores homologados.
Para além dos conceitos oficinais que está já a desenvolver, e que também irão chegar a Portugal (Nexus Auto e Nexus Truck), a Nexus está também a desenvolver produtos de marca branca com a designação Drive+. Segundo Lluís Tarrés não se trata de um produto de preço, pois as peças serão adquiridas a fornecedores homologados. É intenção da Nexus que os produtos Drive+ ofereçam um solução de catálogo (com presença no TecDoc) e que ofereçam uma logística para pedidos pequenos. Até final de 2015 estão disponíveis com a marca Drive+ discos, pastilhas de travão, filtros, motores de arranque e alternadores, rolamentos e elevadores de vidros. Para 2016 a Nexus quer lançar com a sua marca embraiagens, baterias, amortecedores, TPMS e bombas de água.
recaído pela Nexus. Para estarmos na Nexus teríamos que o fazer através de um grupo internacional, daí a nossa associação à Serca”. O responsável da Krautli admite recorrer a ideias e conceitos (oficinais) destes grupos internacionais, mas refere que a ligação à Nexus “tem acima de tudo a ver com volumes e com as sinergias, o que nos permite uma relação mais próxima com os fornecedores e com os fabricantes”.
Olimpio Brito (Soulima) segue um pouco o mesmo conceito, dizendo que “olhamos sobretudo para a Nexus. Sabemos que o mercado está a mudar e da importância de estarmos com um grupo com esta dimensão de modo a aproveitar as sinergias existentes e o desenvolvimento de determinados conceitos em Portugal”.
Presença portuguesa
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s responsáveis dos três sócios portugueses do Grupo Serca (Krautli, Soulima e Bragalis), marcaram presença neste congresso. Sobre a relação com o Grupo Serca, José Pires, da Krautli, disse que “o nosso objetivo não é tanto a Serca mas sim a Nexus. Existem razões estratégicas no Grupo Krautli para nos juntarmos com um grupo internacional a um outro grupo internacional, tendo a opção
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EVENTOS SETOR AUTOMÓVEL NO SÉCULO XXI
O futuro é já hoje Que desafios a logística inversa trará ao negócio das peças? Que rumo o aftermarket está a seguir? Que novos players estão a chegar a este negócio? Estas e outras questões sobre o futuro do negócio oficinal e de peças foram abordados em Braga, numa excelente conferência organizada pela ACM. { TEXTO PAULO HOMEM }
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final o futuro é já hoje. O mundo está a mudar a um ritmo incrível e muitas dessas alterações vão obviamente acontecer no negócio automóvel, com fortes implicações no negócio das oficinas e dos retalhistas e grossistas de peças. O primeiro tema teve a ver com as “Novas Tendências de Consumo / Novos Clientes”, apresentado por Jorge Cancella de Abreu, da Team-up, que realçou a questão geracional como muito importante para o futuro desenvolvimento das empresas. Aqueles que consideram ser os atuais clientes, para os quais os produtos atuais foram desenhados, irão dentro de 12 anos ser substituídos por novos clientes, de uma nova geração que adquire produtos através de múltiplos canais. Trata-se de uma geração que é, acima de tudo, fiel ao trabalho que se executa e não tanto ao patrão, que comunica utilizando cada vez mais as novas tecnologias. Tudo isto, no
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entender de Jorge Cancella de Abreu, está a mudar radicalmente “a forma de motivar as pessoas pois são novos consumidores, com outras formas de se relacionar, que assumem um risco maior, são muito independentes, reagem mal às criticas e querem feedback instantâneo”. Perceber a geração que estará no ativo na próxima década é por isso fundamental também para as empresas do ramo do Pós-Venda, que terão que utilizar outras formas de comercializar os seus produtos e serviços, como terão que encontrar novas formas de se relacionar com os seus próprios recursos humanos. Basta perceber que o telefone fixo demorou 38 anos a atingir os 50 milhões de utilizadores e que o sistema Android nos telemóveis demorou apenas um ano para atingir o mesmo número de utilizadores. No final, Jorge Cancella de Abreu deixou uma mensagem: “Mudar é um risco, não mudar é fatal”.
VEÍCULOS COMUNICANTES Uma viatura atual gera informação equivalente a cerca de 20 computadores pessoais, isto é, cerca de 25 GB por hora, o que se torna um processo relativamente complicado de gerir. Tudo isto tem a ver com o tema “Veículos Comunicantes / Negócios Comunicantes”, apresentado por Pedro Barros, da Tips4y. Atualmente cerca de 5% das viaturas novas já comunicam através de um cartão SIM (como o que temos nos telemóveis) e cerca de 15% têm a possibilidade de comunicar através de dispositivos emparelhados. Também aqui a evolução será imparável, pois daqui a 10 anos cerca de 90% dos novos veículos serão comunicantes, o que irá abrir a possibilidade de desenvolver novos modelos de negócio. Existe informação que entra na viatura e que se dirige ao condutor e informação que é libertada pelo veículo (e que se dirige ao
Novas tendências do Aftermarket
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ma das principais apresentações desta conferência abordou as tendências europeias do aftermarket. Segundo a FIGIEFA (que reúne os distribuidores de peças), a proposta dos fabricantes de automóveis na forma de comunicação e acessos às “viaturas comunicantes” é uma ameaça para a cadeia de distribuição do aftermarket independente. Atualmente na Europa existem quase 60.000 empresas de peças, sendo que mais de 96% são empresas que faturam menos de 3 milhões de euros, representando 3,3% as que faturam entre 3 e 20 milhões de euros e apenas 0,4% as que estão acima dos 20 milhões de euros. Porém, são estas empresas que geram 57% das vendas. As grandes centrais de compras não são apenas europeias, são globais e pretendem ser cada vez mais globais. Entre os exemplos dados nesta apresentação por Dário Afonso, da ACM, destaque para a americana LKQ, que está a entrar na Europa através de diversas aquisições e que tem como conceito de negócio “Qualquer peça. Qualquer reparação. Qualquer lugar”. É uma empresa que vende peças novas, peças usadas e peças recondicionadas, disponibilizando assim a solução global ao nível das peças. Em termos de números, prevê-se que o aftermarket (entre 2012 e 2020) caia tanto em volume como em valor em quase todos
os mais importantes mercados europeus. Haverá também uma queda, para o mesmo período de análise, na manutenção e na reparação automóvel (tanto em valor como em volume), sendo que o único setor que subirá é o dos pneus (10.2% em volume e 13,8% em valor). No entender de Dário Afonso, este crescimento nos pneus, deve-se ao facto de muitos dos grandes operadores de aftermarket começarem também a distribuir pneus. Se a tendência é de diminuição do aftermarket no seu global, o mercado independente tem uma tendência de subida (em volume) e a previsão é que continue em ritmo de crescimento até 2020. Porém, essa subida em volume não será acompanhada pela subida em valor, isto é, vai vender-se mais mas com menos margem. “A globalização, a pressão nos preços, o comércio eletrónico e as alterações no consumo serão os grandes responsáveis por esta descida de margem”, explica Dário Afonso, dizendo que “a redução do lucro do distribuidor é uma tendência, num contexto de aumento dos custos de distribuição”. Outra tendência é a bipolarização dos segmentos de mercado (qualidade OE e qualidade / preço), bem como o das peças usadas, que assumem o nome de peças reconstruídas e peças reutilizáveis.
próprio veículo) que irá desenvolver modelos de negócio designados por B2B2C (Business to Busuniss to Consumer). Outro termo que se irá desenvolver é o “Car As a Service”, isto é, em vez de pensar numa viatura como um ativo, olhar para ela como um serviço, acabando isso por mudar a forma como utilizamos o automóvel. Quer isto dizer que, por exemplo, os seguros poderão evoluir para algo que tenha a ver com a verdadeira utilização do automóvel. Por outro lado, ao comunicarmos com a viatura irá haver toda uma nova forma de relação com o cliente. Esta nova realidade dos veículos comunicantes vai trazer também novos players para o setor automóvel, como já acontece atualmente com a Uber (novo serviço de táxis), a Google e a Apple (que estão muito interessados no automóvel), e muitos outros parceiros tecnológicos. Face à informação que irá ter no carro, em 66% dos casos o automobilista gostaria de ter diagnóstico em tempo real no seu automóvel o que, no entender de Pedro Barros, isto deixa a entender que existem oportunidades para o aparecimento de novo negócios no Pós-Venda e que cada vez mais tudo isto passa pelo reencaminhamento dos clientes e do negócio. Por isso, “o mercado do Pós-Venda vai cada vez mais viver do reencaminhamento dos clientes para o negócio, pelo que terá que haver mente aberta para fazer alianças com novos parceiros neste setor”.
LOGÍSTICA INVERSA Um tema ainda pouco abordado é a Logística Inversa. Este será, porventura, um dos maiores desafios que o setor das peças atravessa, devido às enormes preocupações com a sustentabilidade. A passagem da economia linear para a economia circular, isto é, passou-se para uma economia assente na reciclagem, em que muitos produtos são pensados originalmente para serem reciclados, como acontece no setor automóvel em que um carro novo é quase totalmente reciclável (a breve prazo será totalmente reciclável). A Logística Inversa, na lógica das peças, é fazer com essas peças, depois de usadas pelo cliente no seu automóvel, cheguem de novo à fábrica para poderem ser reutilizadas ou simplesmente destruídas de forma ambientalmente correta. “A tendência é que as marcas que produzem as peças as retomem de novo para as reconstruir e voltarem a colocá-las no mercado de novo”, diz Miguel Melo, da MCoutinho Peças, que apresentou o tema da Logística Inversa. Em todo o longo processo de regresso do “core” (peça usada) ao produtor existem diversos riscos. Para além do risco da peça usada vir a ser recusada pelo produtor, todo este processo NOVEMBRO 2015
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EVENTOS SETOR AUTOMÓVEL NO SÉCULO XXI
Empresas presentes
não gera qualquer margem adicional no negócio tendo até custos associados. Desta forma a Logística Inversa gera novos desafios nesta nova lógica de economia verde, pois é um processo “custoso, que tem tudo para correr mal, que não tem margem adicional e que é uma tendência de mercado que irá acontecer cada vez mais e que exige um grande rigor na distribuição e na logística de peças”.
OUTRAS TENDÊNCIAS Esta Conferência da ACM contou ainda com outros temas que também irão ter ou já têm fortes implicações com o negócio do Pós-Venda. Um deles é o dos veículos elétricos, tendo Rui Bica da BMW Portugal aproveitado para falar da experiência da sua marca. Uma das apostas tem sido os BMW i3 e i8, totalmente elétricos ou com extensor de autonomia, veículos que permitem à marca alemã contrabalançar o problema ecológico causado pelos motores de combustão interna de elevada cilindrada que caracterizam a marca. Com menos peças e com componentes pensados para terem um reencaminhamento após o
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seu ciclo de vida, o que está inerente à utilização destes veículos são os serviços. Quer isto dizer que no Pós-Venda irão vender-se menos peças mas mais serviços. Na BMW, com estes automóveis, passou a existir um modelo de venda direta, não através da concessão, mas sim através de uma rede de agentes que prestam um conjunto de serviços aos clientes, o que revela também uma alteração do modelo de negócio, com implicações diretas no Pós-Venda. Outro assunto abordado nesta conferência foram as peças reutilizáveis. Luís Vieira fez uma apresentação da plataforma de peças B-Parts, inovadora na forma como faz a catalogação das peças (são todas fotografadas) e as propõe aos clientes, com diferentes níveis de qualidade. Mais um exemplo de que as novas tecnologias podem também contribuir para a dinamização do negócio de peças reutilizáveis, nomeadamente na área das peças de chapa e mecânica pesada (motores, eixos traseiros e caixas de velocidades). Inovadora na forma como esta plataforma está desenvolvida, a B-Parts tem já mais de 1.000 oficinas como clientes, 10 fornecedores nacionais e dois internacionais, tendo ainda
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o decorrer desta Conferência da ACM, estiveram também presentes algumas empresas, que dinamizaram os seus produtos e serviços. A JR Diesel é uma empresa de Braga que trabalha na área diesel, trabalhando também as marca Pador e Ecoparts. Também presente esteve a Activex, que disponibiliza o software Gestoc para casas de peças e oficinas. A Inforap é uma empresa tecnológica que desenvolve soluções de gestão para o setor automóvel. Na área da reparação de caixas de velocidade automáticas esteve presente neste evento a Eurotransmissão. A Bombóleo também marcou presença com os seus produtos Bosch na área das peças e equipamentos. A Braccae é um empesa especializada em fardamento e uniformes para diversos sectores de atividade. A B-Parts, uma plataforma de peças usadas na internet foi outra das empresas presentes.
um suporte técnico para dúvidas e acompanhamento de clientes. O negócio das peças reutilizáveis não é apenas um negócio de independentes. Para além das peças recondicionadas que os diversos construtores de peças já dispõem nos seus catálogos, são cada vez mais os operadores que têm o negócio das peças recicladas ou reutilizáveis (ou usadas), dispondo assim de uma oferta completa ao nível da peças (peças, novas, recondicionadas, reutilizáveis e usadas). Abordada nesta conferência, a metodologia Lean Kaizen, foi explicada como sendo uma ferramenta de otimização, neste caso aplicada ao Aftermarket, nomeadamente na redução de custos nas organizações. Ficou a ideia de que tudo o que não tenha valor acrescentado é desperdício e isso representa custo para a organização. A conferência terminou com uma palestra de Jorge Cancella de Abreu e Dário Afonso sobre as novas tendências da formação.
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EVENTOS CARGLASS
A liga dos campeões do vidro A competição nacional da Carglass já elegeu o melhor técnico, que vai representar Portugal na final internacional no próximo ano. Os concorrentes ficaram com a exigência, enquanto os convidados ficaram com a diversão. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }
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Best og Belron é uma competição cada vez com mais peso no setor do vidro. Junta os profissionais de todo o mundo da Carglass em que os seus conhecimentos são postos à prova ao mais ínfimo detalhe. A Revista PÓS-VENDA esteve na final nacional, de onde saiu vencedor Marco Timóteo, de 35 anos, da agência de Lisboa-Oriente, profissional da Carglass há oito anos. Agora, em maio do próximo ano, este técnico vai representar Portugal no campeonato mundial, que decorrerá no MEO Arena, em Lisboa. A Estufa Fria, em Lisboa, serviu de cenário à semifinal e à final nacional da competição Best of Belron. Três postos de trabalho montados, com as mesmas condições para os três finalistas (Marco Timóteo, Marco Santos, Da-
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vid Monteiro). Da parte da manhã decorreram as provas de reparação de pára-brisas, em que tudo foi analisado pelo júri: competência, limpeza, processos e tempos de execução. A perfeição é o ponto-chave. Da parte da tarde, foi a vez da competição pela melhor substituição de para-brisas. O nível de execução é tão elevado que, no fundo, ganha quem cometer menos erros, por muito pequenos que sejam. O evento não foi apenas pela competição, juntando os técnicos da multinacional em Portugal, mas também clientes, fornecedores e convidados. A zona mais concorrida foi a do ADAS (Advanced Driver Assistance Systems), uma vez que os sistemas ativos de ajuda aos condutores estão a começar a generalizar-se, mesmo em carros mais comuns. A Carglass
mostrou que está já preparada para fazer a calibração das câmaras colocadas nos pára-brisas sempre que é substituído um vidro. A evolução deste tipo de serviços foi enorme nos últimos anos, porque hoje os vidros para-brisas incluem um ponto-chave dos sistemas de segurança dos veículos: as câmaras. Se na demonstração do ADAS se tratava de uma área em que o público apenas assistia, noutras zonas eram convidados a arregaçar as mangas, com alguns desafios: num dos postos era possível fazer uma reparação num para-brisas com a ajuda de um técnico; no outro experimentar a aplicação de cola no para-brisas. Mas a emoção estava reservada para a entrada do recinto: fazer um co-drift em Caterham num slalom improvisado.
Entrevista
Jorge Muñoz Cardoso Diretor-Geral da Carglass Portugal Qual a importância deste evento para a Carglass? É muito importante porque o que estamos a fazer é reconhecer os nossos técnicos. A Carglass não existia se não fossem todos estes técnicos, que todos os dias fazem este tipo de serviços de colocação, reparação e substituição de vidros. Em alguns casos em situações extremas como no serviço móvel, muitas vezes sozinhos na rua, debaixo de sol ou chuva. Estão sempre prontos. É fundamental que uma empresa como a nossa tenha um dia em que faz uma festa para reconhecer os melhores colocadores que temos em Portugal. Para nós é também uma honra depois ter o finalista a representar a Carglass Portugal numa competição onde vai enfrentar todos os melhores colocadores do mundo inteiro. Uma das demonstrações que suscitou muito interesse foi o ADAS? Há uns anos um vidro pára-brisas era uma coisa muito simples, e a única opção era com faixa ou sem faixa. Hoje temos sensores de
luz, sensores de chuva e agora com os sistemas de segurança ativa que são os sistemas ADAS, que ajudam o condutor a prevenir um acidente, seja mantendo o carro na faixa de rodagem, seja a fazer uma travagem de emergência quando o condutor não tem a reação necessária. Todos estes sistemas são controlados por uma câmara que está colocada no v id ro pá ra-br i sa s. Qua ndo substituímos um vidro pára-brisas obrigatoriamente, e é um requisito das marcas, temos que calibrar estas câmaras, porque não podemos correr o risco de não o fazer e o sistema não perceber se está na faixa de rodagem e começar a sair de faixa. Além disso, se não ler bem os dados, pode não fazer uma travagem de emergência na altura certa. É uma responsabilidade muito grande e, por isso, fizemos uma parceria com a Hella Gutmann e, neste momento, somos a única empresa reparadora de vidros em Portugal com capacidades técnicas para poder fazer a calibração, com máquinas de CSC. Que novidades podemos esperar da Carglass? Temos estado a expandir bastante a rede. Há dois anos tínhamos 25 agências e neste momento temos 36. Faz parte da nossa estratégia continuar a crescer. Neste momento já fazemos serviço móvel gratuito no país inteiro mas, no contacto com os clientes, percebemos que as pessoas gostam da presença física e de poder ir a uma agência. Por isso, queremos estar mais perto dos clientes, aumentando o número de agências. O objetivo é duplicar as agências que temos hoje em Portugal. Há espaço para mais centros de vidro? Neste momento existem muitos prestadores de vidro, na maioria franchisados. Estamos a falar de cerca de 200 franchisados pelo país inteiro e isso é um número exagerado para um país da dimensão do nosso. Mas trabalhamos de forma diferente e só temos agências próprias, o que é uma vantagem, em especial para as seguradoras, porque conseguimos garantir a mesma qualidade de serviço em todas as agências, seja onde for no país ou no mundo. Acredito que podemos chegar aos 50/60 pontos sempre com centros próprios.
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EVENTOS EXPOCLÁSSICO
Proximidade ao cliente Outubro, por tradição, é mês de Autoclássico e Motorshow. Um evento que para além da parte lúdica tem sempre uma forte componente associada ao Pós‑Venda automóvel. { TEXTO PAULO HOMEM }
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ó mesmo quem nunca foi é que não conhece o sucesso do Autoclássico e do Motorshow. São mais de 40.000 pessoas, muitas delas com fortes interesses na atividade oficinal, que marcam presença nestes eventos. Sabendo disso, algumas empresas do setor marcam presença nos pavilhões da Exponor, para promoverem os seus serviços e produtos. Na proximidade que temos ao mercado, a Revista PÓS‑VENDA esteve lá para a reportagem.
DIEDERICHS Empresa alemã com mais de 45 anos desenvolveu um fortíssimo negócio de componentes e peças para carroçaria, tendo ainda o negócio da personalização automóvel. Certificada pelo TecDoc, a empresa disponibiliza um catálogo com 1392 páginas e 36.000 referências em peças de carroçaria de aftermarket (com aprovação TUV). Poderá também
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consultar os produtos desta empresa através do site www.diederichs.com (tem que efetuar registo) que é atualizado diariamente.
MEGUIAR´S Os produtos da Meguiar´s estão presentes em Portugal através do representante em Espanha. A empresa disponibiliza linhas para profissionais em produtos para lavagem, descontaminação, polimento, proteção e manutençãoo da carroçaria automóvel, tendo também produtos para a limpeza do interior do automóvel como das jantes e dos pneus.
MICATON Premiado como melhor invenção em Espanha, o Micaton é um dispositivo individual adaptável que pode ser usado em todo o tipo de chaves de fendas ou de pontas de aparafusadora elétrica. O Micaton segura melhor
os parafusos e evita a perda de peças graças à incorporação de um poderoso íman capaz de segurar vários quilos de peso. O seu uso não é exclusivo para oficinas, mas pode‑se tornar um bom aliado do mecânico. Mais informações em www.micaton.com/pt‑pt/.
R.C.SANTOS Empresa de representações levou a este certame os produtos da KochChemie para quem aposta no detalhe automóvel, como os produtos da Colourlock para o ramo automóvel virados sobretudo para a limpeza de estofos e de interiores em geral.
GLASSDRIVE Como patrocinadora do Motrshow a Glassdrive promoveu, acima de tudo, a sua marca e a sua rede de substituição e reparação de vidro.
PNEUS CLÁSSICOS A Pneus Clássicos é uma jovem empresa que se especializou na comercialização de pneus para viaturas clássicas. A empresa dispõe de um website (www.pneusclassicos.com) onde poderá ficar a conhecer toda a oferta disponível bem como pedir um tipo pneu mais difícil de encontrar.
MENDX A Mendx é uma marca da JC Suspensões, empresa de Braga, especialista na reconstrução de amortecedores. A empresa reconstrói estes componentes deste 1987, dispondo de meios tecnológicos avançados e muito know ‑how nesta atividade, dando garantia de dois anos nos amortecedores reconstruídos.
NORBAT Empresa com forte presença no norte de Portugal, que mudou recentemente de instalações, comercializa baterias (também de marca própria Norbat) e lubrificantes de diversas marcas, que tinha em exposição neste certame.
TURBO PEÇAS / VALVOLINE Fruto do patrocínio ao Motorshow a Valvoline estava presente com o distribuidor Turbo Peças. Este retalhista destacou a gama de lubrificantes auto da Valvoline, como aproveitou a ocasião para dinamizar algumas ações para os seus clientes.
ARTUR&MESQUITA A empresa do norte é especialista em peças para veículos clássicos de marcas britânicos. Como um extensa gama de peças, no Autoclássico mostrava também os produtos topo de gama Evans para refrigeração de motores.
BOMPISO / OFITURBO A Bompiso e a Ofiturbo, patrocinadores do Motorshow, são duas empresas de Ermeside e Águas Santas (no Porto) ligadas ao pós‑venda automóvel que atuam na área dos pneus e no diagnóstico e reparação automóvel. Nesta feira a empresa aproveitou para promover os seus serviços.
EUROCOFEMA Presença regular no Autoclássico, a Eurocofema levou os seus equipamentos oficinais de marca própria (ECF), mas também alguns equipamentos das suas representadsa Sice, Ferve, OMCN, entre outras. O destaque foi para os elevadores ECF. NOVEMBRO 2015
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EVENTOS EXPOCLÁSSICO
ARAN Normalmente a ARAN está presente em todos os eventos auto que se realizam na Exponor, aproveitando para promover os seus serviços, bem como o CEPRA (centro de formação automóvel).
RSF EQUIPMENT A empresa espanhola de equipamentos, com presença em Portugal, aposta bastante na sua presença em feiras, onde exponha mais uma vez um enorme leque de equipamentos de marca própria (RSF), com posicionamento de preço agressivo, com destaque para os elevadores e para os equipamentos na área dos pneus.
SOUSA DOS RADIADORES Sendo um dos mais importantes grossistas nacionais na área dos radiadores para automóvel, a empresa Pedroso exponha alguns dos seus produtos na área da refrigeração e climatização automóvel.
LIQUI MOLY A empresa alemã de lubrificantes não faltou a este evento para promover a marca bem como os seus produtos na área dos lubrificantes e aditivos, dinamizando para o efeito algumas ações em parceria com a GT Competizione.
MINIPEÇAS A Minipeças não poderia faltar a uma certame de clássicos, já que a sua gama de produtos (pneus, peças, componentes , etc) é muito orientada para os Mini originais.
TUDO PARA 2CV Empresa especializada em tudo o que tenha a ver com a manutenção e reparação dos míticos Citroen 2CV, Dyane e Mehari, mostrava na Expoclássico todo o seu leque de oferta, que poderá ver no site loja.tudopara2cv.com.
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A PARTIR DE
500€ ANO
ADIRA JÁ É FÁCIL E ECONÓMICO TEL. 218 068 949 CLASSIFICADOS
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Lisboa
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R. Engº Ezequiel Campos, 14, 4100-228 Tel: +351 226 169 982 autosilva@autosilva.pt
DISTRITO PORTO REGIÃO SERZEDO
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DISTRITO LISBOA REGIÃO ALVERCA DO RIBATEJO
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Revista Pós-Venda. Só para profissionais.
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TODO O PÓS-VENDA NUMA REVISTA NOVEMBRO 2015
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COMERCIAL LIGEIRO OPEL CORSA VAN
Companheiro de trabalho É um comercial com ares de desportivo. Confortável, despachado e controlado nos custos, é uma boa opção de trabalho e o preferido em Portugal no segmento dos derivados de turismo. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO FOTOS REVISTA PÓS-VENDA }
P
ortugal sempre foi um mercado que prestou especial atenção aos derivados de turismo. A fórmula não é difícil, mas requer algum trabalho extra na linha de montagem: as janelas laterais ganham painéis, os bancos traseiros são retirados e o espaço é transformado numa zona de carga plana. Acrescenta-se a separação obrigatória entre o habitáculo e a zona de carga e está pronto. E no caso do Corsa tudo isto é feito de origem. Estes são carros perfeitos para o trabalho comercial, porque têm vantagens em termos fiscais e permite carregar mais mercadoria do que a versão “normal” do mesmo
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modelo. É um dois em um, em especial no caso do Corsa (o mias vendido neste sub-segmento), que mantém o estilo bem conseguido e com um toque desportivo. Renovado recentemente, apresenta-se com um visual dinâmico, herdado da versão de três portas do utilitário alemão. Visto do exterior, só a rede de separação entre passageiros e espaço de carga o denuncia. O motor é um forte argumento, tal como os custos de utilização.
tos disponíveis como opção. Falamos do sistema Intellilink, que inclui a navegação e um ecrã central de grandes dimensões ou câmara de estacionamento traseira. Algo que nesta versão foi substituída por um rádio mais convencional mas com a já obrigatória ligação bluetooth. O ar condicionado é manual, mas não falta nada ao Corsa para muitas horas ao volante. Os bancos são confortáveis, ponto essencial para um uso profissional.
O habitáculo é em tudo semelhante à versão de passageiros, ainda que esta versão tenha menos equipamentocom vários equipamen-
Baseado num utilitário, a capacidade de carga não pode ser enorme, mas serve perfeitamente um tipo de serviço muito específico e com
Visto de fora só a rede denuncia que se trata de um comercial. Herda os genes mais desportivos do Corsa de três portas
O compartimento de carga não é o maior do segmento mas é dos que consegue receber mais peso
Os espaços de arrumação no interior não são em grande número, o que dificulta o dia-a-dia de quem faz do carro o seu escritório diário
FICHA TÉCNICA – 1.3 CDTI 95 CV (190 Nm binário máximo) – 0,92 m 3 de volume de carga – 571 kg de capacidade de carga – 4,02 m (comp.) x 1,94 m (larg.) x 1,47 m (alt.) – 3,3 l/100 km de consumo médio (87 g/km CO2) – 182 km/h velocidade máxima – 19.980€ O interior é em tudo semelhante à versão de passageiros, mas nesta versão com menos luxos. Ainda assim, tem o essencial.
Os pneus desta unidade eram os Continental ContiEcoContact 5 na medida 185/65 R15H.
procura em Portugal. Quanto ao que está para trás da proteção da divisória em metal, bem construída e sem ruídos parasita aparentes, a disponibilidade da zona de carga é de até 0,92 m 3 (920 litros) de espaço e até 571 kg de capacidade de carga, mais 21 quilos do que na geração anterior. Se no volume fica abaixo de alguns concorrentes diretos, como Fiat Punto ou Ford Fiesta, na capacidade de carga fica acima. O espaço é razoavelmente uniforme, contando com 1.257 milímetros de comprimento e 1.264 milímetros de largura. A altura de carga é também líder na classe, com 912 milímetros.
com binário sempre disponível e o chassis garante também uma boa resposta dinâmica em estrada. Na cidade, as manobras tornam-se simples, não só pelas dimensões do Corsa, mas também pela direção de assistência elétrica, que conta com uma função city que a torna mais leve. Em estrada volta a ganhar peso de forma progressiva, ainda que tenha um toque, por vezes, muito elétrico.
No que diz respeito à manutenção, a Opel definiu dois tipos de serviço: dois anos ou 60 mil quilómetros para intervenções maiores, e um ano ou 30 mil quilómetros para intervenções de manutenção mais comuns como troca de óleo e de filtros. O preço a pagar por esta versão é de 19.980 euros, com um equipamento muito razoável para uma utilização profissional.
Fácil de carregar pela bagageira baixa e ampla. As pinças DIN ajudam também a manter cargas pesadas em segurança. O tapete da bagageira em borracha e a cobertura do compartimento de carga mantém a carga segura e não visível.
MOTOR À MEDIDA O motor diesel disponível para o Corsa Van é o 1.3 CDTi, nas versões de 75 e 95 CV. Testámos a mais potente, também ela a mais equilibrada e que consegue até um consumo de gasóleo mais equilibrado. Ainda assim, é praticamente impossível atingir os 3,3 l/100 km anunciados pela Opel. Mas é fácil rodar na casa dos 5 l/100 km, também com a ajuda do stop&start na cidade. A caixa é manual e de apenas cinco velocidades, mas que se adadpta bem ao motor, que oferece um desempenho muito bom, NOVEMBRO 2015
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PERSONALIDADE DO MÊS NUNO WHEELHOUSE REIS (REDEINNOV)
“Somos uma rede de retalho com o foco nas oficinas” A RedeInnov é uma rede de retalho com o foco em ajudar as oficinas a vender mais e melhor. Não abdica das peças de qualidade original, de uma política de preços coerente e de um nível elevado de serviço. Já trabalham diretamente com sete fabricantes e a rede tem, para já, oito retalhistas. O crescimento será natural e a rede vai dar que falar. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO FOTOS OCTÁVIO PASSOS }
A
os 38 anos Nuno Wheelhouse Reis lidera a RedeInnov, que chega ao mercado para unir o retalho e trabalhar sempre com o foco na oficina. Acreditava neste modelo de negócio há muitos anos e a rede acabou por nascer comercialmente em janeiro, com expressão no mercado a partir de março, depois de dois anos de amadurecimento da ideia. Hoje, uma parte importante da vida de Nuno é negociar com retalhistas, distribuidores, fabricantes e até com grupos de compras internacionais. Hoje já é mais contactado do que contacta empresas que querem
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aderir à rede. Para já, fazem parte da rede a Autopeças, Maiorpeças, Orcopeças, PD Auto, Rodeça, Tisoauto, MC Peças e MM Peças. Nuno Reis sublinha que é importante fazer diferente e os pontos fortes da rede são a transparência, a solidez financeira e uma visão partilhada entre todos os membros, com ideias inovadoras para a logística, a digitalização do negócio, formação e relação com as oficinas. Como define inovação, um conceito tão presente na vossa imagem? Inovação é fazer diferente. Gosto muito de
uma frase que diz que fazer duas vezes a mesma coisa e esperar um resultado diferente é um sinal claro de estupidez. Se queremos ter resultados diferentes temos que fazer também coisas diferentes. O inovar é isso mesmo, fazer diferente e melhor para permitir que a oficina tenha mais escolhas. Como é que encontrou espaço para esta empresa, quando se repete a ideia de que há empresas a mais no setor? Para as boas empresas há sempre espaço no mercado. Em termos de modelo de negócio
era importante para nós, exatamente por o mercado ser tão atomizado a nível de retalho, haver um projeto que faça a ligação desta teia entre diversos players do mercado a nível de retalho e somos isso mesmo, uma rede de retalho, constituídos por retalhistas. Tivemos também a felicidade das empresas de retalho que estão na rede serem empresas muito bem implementadas localmente na sua zona. Quais foram as falhas no mercado que o fizeram avançar com a RedeInnov? Estou neste mercado há 13/14 anos e um dos grandes desafios é sempre a logística, que tem evoluído muitíssimo ao longo dos anos, o que permite outras formas de abordar o mercado em termos de distribuição. Há 20 anos, um rede como a nossa teria tido muito mais dificuldade em termos de logística. Os custos de logística são muito elevados e a rentabilidade das empresas tem que ser muito bem trabalhada a este nível. Toda esta questão abriu espaço a novas formas de distribuir peças até às oficinas. É isso que queremos, sem erros, a tempo e horas. Quais eram os pontos fracos do mercado que identificou? Há aqui uma questão fundamental, que não tem apenas a ver com o nosso setor, que é a solidez financeira. É muito difícil inovar e fazer coisas novas, uma vez que há sempre um custo inicial, se as empresas não estiverem sólidas financeiramente. Esse era o nosso desafio em termos de membros da rede, e continua a ser. Na rede só aceitamos membros financeiramente sólidos. Por outro lado, como somos uma rede, tem que haver uma visão partilhada do negócio. Este são os dois pontos que estão sempre em cima da mesa para os atuais e para os futuros aderentes com quem estamos a negociar.
O negócio das redes precisa de coisas muito simples e pragmáticas e, na maior parte dos casos, cumprem-se as necessidades periféricas em vez das necessidades básicas. trabalho para fazer mas até o processo de decisão teve que ser consolidado. Temos um fórum de membros da rede, que fazemos todos os meses, totalmente democrático, todos dão as suas ideias, votamos as decisões que temos a votar, decidimos e implementamos. O processo de decisão tem corrido muito bem. Mas não deixam de ser uma rede de distribuição... Assumimo-nos como uma rede de retalhistas. Não temos nenhuma ambição de ser grossistas ou a figura tradicional do distribuidor. A nossa ambição é ser uma rede de retalhistas que trabalha única e exclusivamente a pensar na oficina. Trabalham diretamente com as marcas. Como fica o distribuir na cadeia de distribuição? Trabalhamos com aqueles que veem vantagem em trabalhar connosco. Trabalhamos diretamente com fabricantes e estamos também a trabalhar com três distribuidores
nacionais - Autodelta, Autozitânia e Fimag - com os quais temos uma parceria ótima e estamos plenamente satisfeitos. Quando surge uma empresa como a nossa no mercado há sempre duas reações: Uns veem a ameaça, outros sabem ver a oportunidade. E como tem sido a relação com os fabricantes? De igual forma. A relação direta é importante e essencial para nós e tem corrido melhor do que estávamos à espera. A abertura dos fabricantes em relação ao nosso projeto tem-me surpreendido positivamente, uma vez que se trata de um projeto novo mas os que apostaram têm sentido os benefícios deste trabalho conjunto. O nosso cartão de visita foi a qualidade dos nossos parceiros e o facto de representarmos risco zero para os nossos fornecedores na questão financeira.
REDE DE RETALHO Arrancaram com seis retalhistas, juntaram-se mais dois recentemente. Qual é o vosso objetivo em termos de rede? Não temos um número mágico. O nosso foco está, a médio prazo, ter cobertura total nacional, incluindo as ilhas. O número de retalhistas está muito relacionado com o parceiro que entra, porque um mesmo parceiro pode, por exemplo, cobrir três zonas, ou cobrir apenas uma. Isso define se precisamos de mais ou de menos parceiros. Quanto tempo vão demorar para ter essa cobertura? Uso muito esta frase: Sem pressa mas sem perder tempo. Não temos pressa em crescer mas também não vamos perder tempo. O processo de inclusão de novos parceiros é demorado, até porque queremos sempre
Da radiografia inicial que fez mudou de alguma forma a sua opinião agora que a rede já está a trabalhar em pleno? Veio confirmar o desafio que temos e veio-nos motivar para o fazer. Há uma coisa que é clara: a evolução que as oficinas independentes tiveram nos últimos anos. É um pouco injusto quando nos juntamos com distribuidores e fabricantes, que se aponte muito à oficina que lhes falta melhorar. Na realidade, quando vamos à rua, uma boa parte fez um caminho inacreditável nos últimos anos para melhorar, na legislação ambiental, laboral, imagem, já vemos oficinas fora de rede com um bom plano de marketing, com bons técnicos e com uma aposta na formação. Como é que define o modelo de negócio? O nosso modelo assenta numa rede, existe uma central que o que faz é agregar várias vontades e necessidades, dando prioridade às necessidades dos clientes. Temos muito NOVEMBRO 2015
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acolher bem o parceiro que entra, e para isso precisamos de tempo e recursos. Não faremos mais entradas de dois ou três parceiros ao mesmo tempo. Entre dois a três anos é o tempo que julgo necessário para termos a cobertura abrangente que queremos, mas com a qualidade de que não abdicamos. Qual é o perfil dos retalhistas que procuram? Os dois pilares que já referi, que são a questão financeira e a visão partilhada, mas também a forma como essa empresa está no mercado, a presença que tem e é fundamental a sua organização interna. Os retalhistas da rede vão manter a sua imagem ou haverá uma imagem comum? O layout de imagem está feito e aprovado por todos e agora faremos a implementação à medida que for oportuno. Cada membro vai manter a sua identidade mas vai aliar a sua imagem à nossa. Vamos ter, por exemplo, Tisoauto com o logotipo da RedeInnov por baixo. Chamar à RedeInnov uma central de compras é muito redutor? Na pior das hipótese gostaria de ser visto como uma central de vendas. Central de compras não, porque não gosto de me ver como comprador. Percebo a associação porque têm aparecido muitos fenómenos destes em que um grupo de empresas se junta, no fundo, para espremer o fornecedor. Não acredito em nada disso, mas sim na parceria com o fornecedor onde temos que ganhar os dois. A rede é constituída para, acima de tudo, acrescentar valor à venda. Isso implica, claro, um trabalho na compra também. Compramos diretamente a alguns fabricantes e consolidamos compras nas marcas com quem temos parcerias, ao mesmo tempo que desenvolvemos ações com o fabricante para chegar à oficina da melhor forma. Mas é redutor dizer que isto é uma central de compras e nem tem a ver com o nosso foco, que está no que um membro consegue proporcionar de mais-valias à oficina. Um dos vossos objetivos é ajudar as oficinas a vender melhor. Como é que isso se consegue? O nosso objetivo é que o nosso membro venda melhor para que a oficina consiga assegurar a sua rentabilidade de negócio. Tem a ver com as ferramentas que disponibilizamos à oficina e tem a ver com a nossa leitura das ferramentas que as oficinas, de facto, precisam mas, acima de tudo, das ferramentas que elas querem. Temos muito o hábito de acharmos na distribuição que sabemos o que a oficina quer, mas poucas vezes lhes perguntamos.
MARCA PRÓPRIA Onde é que encaixa a InnovParts na vossa estratégia?
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É uma marca própria que criámos na nossa rede e tem a ver com uma determinada gama de produtos que queremos vender de qualidade original - e não abdicamos desse princípio -, mas que só através de marca própria somos capazes de ser competitivos no mercado num determinado segmento. Em determinados produtos a oferta de equipamento original é diminuta e podemos atacar esse segmento. Temos produtos de qualidade original mas a um preço mais competitivo de mercado para que possamos alargar o público alvo. Mas não entraremos no produto budget. Que linhas de produto têm na InnovParts? Começámos com baterias, com um fabricante de qualidade original com um preço muito competitivo e uma gama de 23 referências de marca própria, o que é significativo. Passámos depois para o líquido refrigerante, e vamos alargar a outros produtos que têm essa condição de procura onde uma parte dos clientes não querem pagar o preço da marca premium, nomeadamente nas escovas. Não abdicamos da qualidade principalmente na nossa marca própria. A marca tem quatro meses de mercado. Como tem sido a aceitação? Tem sido muito boa. Com a qualidade do pro-
duto é muito fácil desenvolver a marca. As baterias, quando o cliente se apercebeu da qualidade, as vendas começaram a ganhar um ritmo impressionante. Há confiança. Com o líquido refrigerante foi a mesma coisa. As coisas baratas que são muito apetecíveis no imediato, rapidamente existe um declínio de procura. Falamos muitas vezes de valor acrescentado e usamos palavras muito bonitas que se materializam de uma forma muito fraca. Eu só posso ter um produto que o cliente está disposto a pagar. Não vale a pena ter uma peça de elevadíssimo valor acrescentado quando o meu cliente me diz que não a quer e não a consegue vender. Como funciona a logística na rede. É própria ou externa? A logística do membro para a oficina é própria, de cada parceiro. A rede tem partilhado a experiência de logística que cada um tem e temos fomentado a discussão para se encontrarem melhores formas de fazer a logística. Estamos a falar de parceiros que o fazem há muitos anos. As reuniões da rede são feitas nas instalações de cada um dos membros de forma rotativa, e cada um consegue ver como é que cada um tem todo o processo montado. Sou um profundo adepto da logística própria, porque uma rede de distribuição, na
A Redeinnov em números felizmente, já se vai falando 10 como se estivéssemos há anos meses no mercado
16M€
f aturação agregada dos membros da RedeInnov atualmente
8 Membros da Rede 16 Pontos de Venta 100% Rigor,coerênciaetransparência
sua génese, tem que distribuir peças. Se vou subcontratar o que é core do meu negócio vou ser indiferenciado. Já do fabricante para o nosso membro depende e, como um dos nossos objetivos é reduzir custos na distribuição, temos seguido um modelo em que não temos armazém central, mas usamos os armazéns dos parceiros, fazendo depois a distribuição nacional das peças entre os membros da rede. É um custo que se reduz com o fabricante e posso pedir que partilhe connosco essa redução. Entre membros estamos na fase de escolher apenas um parceiro para fazer essa logística.
duas linhas de desenvolvimento: Estamos em avançadas negociações para incorporar três novos fabricantes em breve para suprir três linhas de produto importantes, o que estará concluído até final do ano para começar no início de 2016. Depois temos outras famílias de produto com distribuidores com os quais temos parceria e poderemos fazer parcerias também na área das ferramentas e das máquinas de diagnóstico, que são produtos de franja que muitos dos nossos parceiros não trabalham tanto. Queremos ter a solução para todos e ser um fornecedor global. Incluindo os pneus? Aí não estamos a entrar para já, a não ser que surja uma oportunidade irrecusável. A oferta que têm é já satisfatória para vocês? É confortável mas ainda insuficiente. Começámos há menos de um ano, mas prefiro um bom acordo mais tarde do que um mau acordo agora. Às vezes também se prolonga porque demora o consenso dentro dos membros
em qual a melhor marca para trabalharmos determinada linha de produto. Quando estabelecemos uma parceria com um fabricante é para durar.
SERVIÇOS Uma das ferramentas fundamental é o portal que desenvolveram para os clientes. Que mais-valias traz? Está a funcionar desde início de outubro e está a correr muito bem. Esta primeira fase está terminada, com as funcionalidades para o retalhista, porque esse é o esqueleto que depois permite agregar mais informação. A grande vantagem da nossa plataforma é verticalizar a informação que está espalhada pelos vários players. Quem desenvolveu a plataforma foram os nossos parceiros e os seus caixeiros e o objetivo foi resolver as ineficiências que existem no dia-a-dia dos retalhistas. Na plataforma é possível fazer identificação de peças, encomendas, ter acesso aos stocks, condições comerciais da oferta para cada linha de produto… tudo num
VISÃO INTERNACIONAL A RedeInnov encaixa bem em algum grupo de compras internacional? Sim, é um passo natural, mas... olhamos para os grupos internacionais de compras com espírito crítico. Há quatro grupos com presença significativa e mais um que nasceu há pouco tempo, também já com presença significativa. São modelos diferentes e acrescentam valor de forma diferente. A questão será sempre o que esse grupo nos pode acrescentar e o que nós lhes podemos acrescentar a eles e se está aberto a ter mais um parceiro em Portugal. Só pela típica questão do bónus internacional não estamos interessados. Mantemos negociações e aqui não temos pressa nenhuma. Um dos grupos encaixa como uma luva mas fica, para já, em segredo. Estar num grupo internacional ajuda a abrir portas juntos dos fabricantes. Sem dúvida. Mas contamos, logo no início com um leque alargado de fabricantes, com a Valeo, Denso, Tudor, Nipparts, FTE Automotive, Wix Filters e Bosal. Independentemente de estar num grupo internacional, se acrescentarmos valor ao fabricante ele vai querer trabalhar connosco. Também não queremos que o fabricante venha obrigado só porque fazemos parte de um grupo internacional. Temos
Um engenheiro está habituado a esquemas. Pedimos a Nuno Reis que nos desenhasse o que é hoje a RedeInnov. “É como uma corrente, em que cada quadrado são os membros da rede, que são oito atualmente, e que no fundo, lembra muito o elo mais fraco e que a rede terá a força que o seu elo mais fraco terá. O trabalhar em rede tem esta circunstância, que ao mesmo tempo que nos une a todos, fortalece-nos e enfraquece-nos a todos da mesma forma. Depois na corrente central vão encaixando outros elos que são os pilares de desenvolvimento da rede que nos retalhistas teríamos as oficinas. Os fornecedores também são encaixados e comunicados através da central a cada um dos membros. É uma teia. NOVEMBRO 2015
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PERSONALIDADE DO MÊS NUNO WHEELHOUSE REIS (REDEINNOV)
só ecrã. Depois temos informação técnica da peça e instruções de montagem. Na segunda fase acrescentaremos informações para as oficinas, permitindo fazer as encomendas ao retalhista, aceder a stocks, entregas e informação técnica. Agarrámos em todos os papéis que utilizamos e digitalizamos todo o negócio nesta Webshop da RedeInnov, integrando o ERP que cada empresa já usava. Além desta plataforma que outros serviços disponibilizam aos clientes? Apostaremos na formação, mas gostamos de encarar a formação de forma diferente do tradicional, preferimos fazê-la de uma forma mais sistematizada e organizada. Fui formador durante muitos anos e podem fazer-se coisas bem estruturadas e não catálogos de formação, formações fora de contexto e muito menos para cumprir as 35 horas anuais. Não percebo como é que num ano se investe mais tempo nas férias do que na formação. Uma rede de oficinas é também um passo natural para a RedeInnov? Nim... Aceitei com muito gosto participar no lançamento da rede TopCar em Portugal, e fico muito feliz de ver o seu sucesso mas o conceito geral das redes de oficinas continua a gerar-me algumas dúvidas. As redes podem ser uma mais-valia, mas em Portugal são muito poucas as que o são. Só avançamos no dia em que soubermos que
podemos ser uma mais-valia para as oficinas. O que vejo na maioria das redes é que tem uma imagem bem desenvolvida e tudo o resto é muito vazio. O negócio precisa de coisas muito simples e pragmáticas e na maior parte dos casos cumprem-se as necessidades periféricas em vez das necessidades básicas. Custa-me muito aceitar aquela premissa de que uma rede traz sempre mais negócio à oficina. Não consigo ver como é que
isso é automático. É preciso materializar as mais-valias em euros. É disso que se trata. Tenho dúvidas que tenhamos que ter a nossa rede de oficinas, pelo menos no imediato. Há uma pergunta que temos que fazer: o que é que a oficina espera da rede? E não chegar e mudar tudo e obrigar a coisas que não são as suas necessidades. Até porque as oficinas têm necessidades diferentes consoante a localização.
Qual foi o seu primeiro carro? Um Renault 5 TL branco, que foi comprado com o dinheiro da venda de uma moto. Quando o comprei trazia a embraiagem no banco do pendura para trocar. Fiz todas as viagens que o carro aguentou porque era tão velho que não durou muito tempo.
O UTV que utilizei para estas provas tem as cores da RedeInnov e de alguns fornecedores da rede. Estamos a estruturar a participação do próximo ano com ações para fornecedores e clientes, acabando por ser metade lazer e metade trabalho.
Perguntas rápidas Como começou o seu percurso profissional? Em Inglaterra tirei o curso técnico-profissional de engenharia automóvel e depois fiz a licenciatura em engenharia automóvel. Logo a seguir vim para Portugal e queria trabalhar numa oficina. Comecei a estagiar como rececionista na Baviera em Lisboa. Passados seis meses fui convidado para gestor de pós-venda no concessionário da BMW/Hyundai em Évora tendo exercido posteriormente a mesma função no concessionário FIAT/Lancia. Em 2003 ingressei na Valeo e foi a minha entrada no aftermarket. Estive sete anos e meio e passei depois para o Grupo Autosueco, primeiro na TopCar e posteriormente no Standbarata. Estive na Klarius/QH, montei a agência da FTE, Nipparts e Timken atuando em Portugal e Espanha e em finais de 2014 iniciei com os meus parceiros a RedeInnov. Quantos quilómetros faz por ano? Nunca menos de 80 mil, há muitos anos. Os meus carros têm sempre alto desgaste.
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Uma das suas paixões é o todo-o-terreno e acabou de alcançar o terceiro lugar na categoria em Portalegre. Como concilia trabalho e lazer? O automóvel sempre foi uma paixão para mim. Já tinha feito karting e sempre fui apaixonado pelo todo-o-terreno e esse sonho sempre esteve presente. Tenho uma ligação muito forte desde criança com a prova de Portalegre. Mas participar neste tipo de provas exige muito investimento e tempo. Acabei por reunir a minha paixão com o aftermarket e com o apoio da Megre Motorsport e de fornecedores da RedeInnov acabou por ser possível a participação nas duas últimas provas da época.
É um acérrimo defensor das tecnologias? Fico satisfeito quando consigo eliminar mais um papel. Em cada folha de papel vejo desperdício de tempo. Além do todo-o-terreno, o que gosta de fazer mais? Tento dedicar o máximo tempo possível à minha família que me tem apoiado muito nestes últimos anos. Gosto também muito de surf e golfe. Continua a gostar de visitar oficinas? Continuo a adorar. Comecei nas oficinas em criança com o meu pai e sinto-me muito bem numa oficina.
Onde o aftermarket faz negócio.
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VISÃO PPG REFINISH
branco preto
cinza prata
azul vermelho
natural verde outros
Popularidade de cores na Europa em 2015
Brancos, pretos e cinzentos dominam na repintura automóvel O estudo elaborado pela PPG Refinish tem em conta a repintura levada a cabo em 500 oficinas de Portugal e Espanha. Os brancos dominam claramente. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }
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e acordo com um estudo feito pela PPG Refinish, com base nas reparações efetuadas em mais de 500 oficinas em Portugal e Espanha, as cores mais usadas são brancos, vermelhos e cinzentos, se tivermos em conta as pinturas monocapa. Se olharmos para as cores bicapa, ou com efeitos, as famílias de cor que vão à frente são os cinzentos, pretos e azuis. A PPG Refinish, fornecedor de referência nas tintas para a indústria automóvel, coloca à disposição dos profissionais de pós-venda um completo leque de ferramentas de medição e preparação que garantem ao profissional da oficina a perfeita identificação da cor nos seus trabalhos de repintura. Com base nessas mesmas ferramentas, a PPG Refinish fez um estudo sobre tendências de repintura de veículos em Espanha e Portugal que permite
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saber quais são as cores mais usadas pelas oficinas na hora de repintar um carro.
FAMÍLIAS DE COR MAIS POPULARES De acordo com o estudo, entre as cores monocapa mais repintadas nas oficinas estão as famílias das cores brancas (55,78%); vermelhos (16,12%), cinzentos (9,24%), negros (7,56%) e azuis (6,12%). No caso das cores bicada ou de efeitos especiais, a família de cor dominante é a dos cinzentos (39,44%), seguidos dos pretos (11,97%), azuis (13,26%), brancos (12,59%) e vermelhos (7,96%).
CORES COM NOME E APELIDO Por último, o ranking das cores monocapa, com nome e apelidos mais repetidos nas ofi-
cinas de Portugal e Espanha são, por ordem de procura, os seguintes brancos: o Branco Banquise, que podemos encontrar em modelos Citroën, Fiat e Peugeot; o Candy-Weiss ou Candy White de modelos Volkswagen e Audi e o Frozen White ou Frostweiss da Ford. No que diz respeito a cores bicapa água os três primeiros lugares vão para o Cinzento Aluminium da Citroën e Peugeot; o Deep Black ou preto Mystic da Volkswagen e o Reflexiber da Volkswagen e Audi.
A COR, UM ELEMENTO VIVO Todas as cores são iguais? E ao longo da vida das tintas em cima da carroçaria? Da mesma forma, um mesmo modelo de automóvel pode apresentar ligeiríssimas variações na cor que sai da linha de montagem dependendo
do local de produção e muitos outros fatores, ou o que os agentes externos fazem que essa mesma cor vá evoluindo com o tempo. Na hora de pintar uma peça na oficina, o profissional tem que contar com ferramentas que assegurem que a cor aplicada na reparação não seja diferente do resto do veículo. Nesse sentido, o estudo da PPG Refinish mostra que só 56,7% dos trabalhos de repintar realizados nas oficinas de Portugal e Espanha com cores monocapa responderam ao padrão da cor original de fabricação. Por outro lado, no 43,3% dos casos restantes a oficina teve que recorrer a uma variante de cor original, ou seja, a uma fórmula gerada para dar resposta às variações que possam existir de uma mesma cor, como por exemplo a variação que pode ser provacada por agentes externos como a ação dos raios ultravioleta. No caso de reparações com cores bicapa, os
trabalhos realizados com base na fórmula de cor original ascendem a 65,4%, Nos restantes 34,6% dos casos, a oficina teve que recorrer a uma variante.
IGUALAR A COR Para facilitar o trabalho dos pintores de automóveis, garantir um acesso simples às variantes e uma perfeita identificação da cor, a PPG Refinish oferece um amplo leque de ferramentas tecnológicas à oficina, como
POPULARIDADE DE CORES NA EUROPA POR SEGMENTO
o espectrofotómetro RapidMatch X-5, cuja percentagem de uso foi aumentando notavelmente nos últimos anos. Com o RapidMatch X-5 a oficina identifica rápida e precisamente a cor da carroçaria utilizando fontes de luz diurna integradas e cinco ângulos de medição. O processo completo do RapidMatch X-5 melhora a produtividade da oficina reduzindo o tempo investido em identificar cores, selecionando-a de uma base de dados com mais de 100 mil amostras de cor virtuais.
azul
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verde
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castanho ouro / bege / amarelo laranja
castanho ouro / bege / amarelo laranja
vermelho
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prata
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cinza
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branco sólido branco pérola / metalizado preto sólido
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preto metalizado
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VISÃO HONEYWELL
Turbos vão crescer 47% até 2020 Os motores diesel continuam a dominar, mas os pequenos motores a gasolina vão apostar cada vez mais nos turbos, tal como os híbridos. As novas tecnologias vão tornar os turbos cada vez mais inteligentes. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }
A
Honeywell, líder no segmento dos turbocompressores, fez uma previsão acerca da procura futura de turbos e chegou à conclusão que os construtores automóveis vão aumentar a necessidade de turbos em 47% até 2020. Além disso, vai crescer significativamente a procura por novas tecnologias ligadas aos turbos com vista a melhorar o grupo motopropulsor dos veículos, reduzindo também a sua complexidade e adaptando-os às necessidades dos mercados locais. A Honeywell anuncia que as próximas evoluções dos turbos podem ser vistas em motores diesel, mas também nos motores a gasolina e híbridos, cada vez mais a partir dos segmentos mais baixos e em combinação de dois ou mais turbos em modelos de maior cilindrada. De acordo com o estudo, os construtores automóveis estão apostados em alcançar o tamanho certo dos motores, mais do que simplesmente apostar no downsizing, para otimizar a performance, mas também o consumo de combustível e emissões poluentes, uma vez que as regras vão continuar a apertar a malha e a única solução é apostar na eficiência.
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“A era de ouro dos turbos está a ganhar um forte impulso em todo o mundo como mostram os números do setor”, sublinhou Terrence Hahn, CEO dos sistemas de transporte da Honeywell. “Mas há uma procura clara pelas tecnologias turbo mais sofisticadas que estão ligadas ao desempenho dos motores. Os construtores estão a voltar-se para fornecedores como a Honeywell para responder às suas necessidades específicas de motores de três cilindros muito eficientes, para aumentar a potência dos motores de quatro cilindros e, em breve, apostar na propulsão elétrica e na recuperação da energia para sistemas híbridos avançados”, acrescenta.
TECNOLOGIAS A previsão da Honeywell mostra a clara tendência de crescimento da introdução de turbos nos motores de três cilindros a gasolina e diesel, com o objetivo de uma maior eficiência nos segmentos mais baixos. Neste segmento, a Honeywell espera um aumento de 30% na procura de turbos até 2020. Ainda assim, os motores de quatro cilindros com turbo vão continuar a representar 75% do mercado dentro de cinco anos, com um crescimento
de 7% até essa data. Tecnologias da Honeywell como a geometria variável (VNT), Twin Scroll ou DualBoost vão ajudar os construtores a melhorar a potência do motor. O turbo multi-estágio para motores diesel é outra inovação-chave para ajudar os construtores a atingir a máxima potência dos motores, sem comprometer os consumos de combustível e as emissões poluentes. Até 2020 mais de dois milhões de novos veículos ligeiros por ano serão lançados com sistemas de turbo multi-estágio. A Honeywell prepara-se para lançar a primeira aplicação de dois estágios com dois turnos de geometria variável combinados em série para o melhor compromisso de potência. Os diesel vão continuar a dominar e, de acordo com a Honeywell, vão ter um forte crescimento também nos Estados Unidos. Entre as vantagens estão os consumos mais baixos e a tecnologia desenvolvida em torno dos sistemas de pós-tratamento que ajudam a conter as emissões poluentes. No que diz respeito aos híbridos, incluíndo os plug-in, a penetração vai subir 4 pontos percentuais para um total de 7% em 2020. Cerca de 25% destes veículos vão usar turbo face aos 10% atuais.
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TODO O PÓS-VENDA NUMA REVISTA NOVEMBRO 2015
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SALÃO EQUIP AUTO 2015
Menos espaço, mais expositores O pós-venda reuniu-se em Paris para mostrar novos produtos e para estabelecer novos contactos. Ao todo visitaram o certame 95 mil pessoas. Conheças as novidades de algumas das marcas presentes. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO, em Paris }
A
edição deste ano da EQUIP AUTO recebeu mais de 95 mil visitantes, de acordo com a orga n i zação, o que representa um aumento de 4% face a 2013. Do número total, 25% foram visitantes internacionais e ao todo estiveram presentes 1400 expositores (60% dos quais internacionais). O salão, que teve lugar de 13 a 17 de outubro, em Paris, juntou o pós-venda nacional francês e também uma forte comitiva internacional. A inovação e a discussão do setor estiveram em destaque ao longo dos cinco dias.
Entre os novos eventos propostos, o Palco TV recebeu diariamente, em direto personalidades, médias, especialistas institucionais e expositores para discutirem sobre os grandes temas da fileira automóvel e compreenderem os seus desafios. 63 Emissões foram realizadas com 200 convidados. As entrevistas e os debates encontram-se disponíveis no canal YouTube do salão e nas redes sociais que constituem o ecossistema de um EQUIP AUTO voltado para o futuro de uma fileira do pós-venda e serviços verdadeiramente conectada para a mobilidade.
No conjunto dos setores do salão, repartidos pelos 3 halls e abrangendo 100 000 m², os expositores tiveram acesso a um clima de negócios caracterizado por uma intensa atividade e um elevado nível de contatos qualificados com os clientes e os prospetos que tinham projetos de investimento imediatos e futuros.
MARCA A MARCA
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AIRTEX A marca espanhola apresentou em Paris o seu novo catálogo de bombas de água, com 30 novas referências para marcas de automóveis europeus, coreanos e japoneses. Foi também
apresentada a nova embalagem da marca para afirmar a imagem de marca.
ARNOTT EUROPE A Arnott Europe foi á Equip Auto mostrar o seu portfólio de produtos num nicho de mercado onde se afirma como líder e onde há muito para crescer. Especialista em suspensões pneumáticas, o negócio está, para já, ligado a modelos topos de gama que montam este tipo de suspensão e que procuram cada vez mais uma solução de aftermarket. De acordo com Goswin de Rouw, “a Arnott permite substituir apenas algumas peças da suspensão ou, se necessário, a suspensão completa, mas sempre a um preço muito inferior às peças de origem”. Para o fazer, a equipa técnica garante formação sempre atualizada e requer alguma especialização, mas que se torna muito rentável em pouco tempo. Além disso, a oportunidade de negócio passa também pelo facto de cada vez mais automóveis, mesmo de
segmentos mais baixos, começaram a instalar este tipo de suspensões.
ASTRA A Astra levou a sua estrela a Paris: o miniLIFT, o inovador e compacto elevador que pode ser usado de uma forma muito simples em qualquer oficina, mesmo quando o espaço é escasso. Muito premiado, o miniLIFT é vendido em Portugal pela Altaroda.
BAHCO
Entrevista Massimo Altafini, responsável pelo mercado português
FEDERAL-MOGUL Quais as novidades para o mercado português? O mercado português pode esperar muito mais de nós do que no passado por uma razão muito simples. Essencialmente do ponto de vista logístico estamos cada vez mais a fornecer Portugal a partir do nosso armazém em Madrid e já não o fazemos a partir da Bélgica. Isto responde muito melhor à urgência dos clientes e às suas necessidades, com maior capacidade de entrega e em menos tempo. Começámos no ano passado com a Beru e este ano alargamos a outros produtos como a Jurid. Estamaos a tentar ter apenas um envio para os clientes a partir do armazém de Madrid, com todos os nossos produtos. Como está o mercado em Portugal para a Federal-Mogul? O market share é muito bom em Portugal. Vender o que vendemos em Portugal mostra que a penetração é muito boa. Não é igual para todos os produtos que temos, mas em média é muito alta. Se compararmos com outros mercados similares Portugal dá um melhor retorno à Federal Mogul. Quais as marcas em que estão a apostar mais no mercado nacional? Marcas como a Ferodo são já muito conhecidas, mas aqui em Paris temos esta importante novidade que é a Eco-Friction, um novo material para pastilhas de travão, que passa a estar disponível no pós-venda. A Beru também já está muito bem implantada no mercado e agora estamos a apostar forte na Jurid. Todas as restantes marcas são também muito importantes para nós como a nova gama de ignição da Champion.
A Bahco marcou presença na Equip Auto para mostrar a sua oferta no que diz respeito a ferramentas, nomeadamente com os seus carros totalmente personalizáveis, as ferramentas manuais, mas também os boosters, ferramentas pneumáticas, mas com um destaque que fez parar todos os que passaram: a presença do Alpine A450B e também o simulador que levava os visitantes para dentro de uma pista.
BARDAHL A marca americana foi a Paris apresentar dois produtos: a nova gama de lubrificantes tanto para ligeiros como pesados e o conceito de limpeza completa Eco, para limpar o sistema de injeção, o filtro de partículas e o sistema de admissão do motor. Em Portugal a Bardahl é distribuída em exclusivo pela MBML Solutions.
CONTINENTAL A Cont i ne nta l apre se ntou os produtos das suas marcas no mesmo stand. Assim, destaque para o novo pneu SportContact6; para o VDO Redi-Sensor, que simplifica a i nsta lação no pneu; pasti l has de travão cerâmicos da ATE; ou os kits de distribuição com bomba de água da ContiTech, que não perdeu oportunidade de divulgar também a aplicação PIC.
DOGA PARTS A empresa espanhola foi a Paris mostrar o seu novo catálogo de vidros elétricos, com mais de 2000 referências disponíveis para o mercado europeu. Também introduzida recentemente foi a gama de molas a gás e não faltou a gama de escovas limpa para-brisas Duravision.
EUROL A marca de lubrificantes levou a Paris a sua gama completa de aditivos para combustível, uma nova linha apresentada no início deste ano. O crescimento rápido da marca fez com que se acelerasse a decisão de avançar para a construção de uma nova fábrica de raiz. Para o crescimento está a contribuir também o facto da Eurol ter passado a ser um fornecedor preferencial do grupo Nexus Automotive.
FAE A FAE levou a Paris o sue novo catálogo de sensores de oxigénio e sondas lambda, além de estar presente uma amostra de toda a gama. Destaque também para novas referências no catálogo de interruptores e sensores.
FARE A marca espanhola, que recentemente passou a ser distribuída no nosso mercado pela Krautli Portugal, levou a Paris a sua oferta nas áreas de borracha e metal. Nomeadamente nas categorias de refrigeração, escape, suspensão, mecânica, transmissão e direção. Em menos de um ano a Fare quer faturar um milhão de euros em Portugal. Neste momento a Fare tem mais de 12 mil referências disponíveis.
HERTH+BUSS O destaque na Herth+Buss, da sua vasta gama de produtos para veículos asiáticos vai para o lançamento dos discos de travão que cumprem a norma europeia ECE 90, assumindo-se a marca como primeiro especialista a cumprir esta especificação. Novidades também nos kits de suspensão, volantes bimassa e novas referências nos braços de suspensão.
HUTCHINSON Uma das novidades de ligeiros da Hutchinson em Paris foi o lançamento do novo catálogo de kits de suporte de amortecedores, com uma oferta de 223 kits no total, sendo que 32 são novos produtos. Mas a grande novidade passou pelo lançamento da gama de pesados para o pós-venda, com especial destaque para as correias de acessórios.
ICER BRAKES A empresa espanhola foi à Equip Auto mostrar a sua força como fornecedor na área da travagem, reforçando a sua posição com a duplicação das suas instalações e o aumento de 50% na sua capacidade produtiva.
JAPANPARTS A empresa especialista em veículos asiáticos foi à Equip Auto essencialmente para estabelecer novos contactos e receber os seus clientes. Levou uma amostra do seu vasto portfólio de produtos, nomeadamente da área mecânica, com destaque para filtros, pastilhas de travão, hidráulica, suspensão, amortecedores ou embraiagens. Mas esteve presente também com a linha elétrica.
KAVO PARTS A Kavo Parts apresentou oficialmente a sua nova identidade corporativa durante a Equip Auto, em Paris. A cor azul tradicional mantém-se, mas agora com um aspeto mais leve e moderno. “O nosso novo logo reflete a velocidade de uma indústria onde operamos”, NOVEMBRO 2015
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explicou André van Leeuwen, diretor-geral da empresa. “Os dois globos japonês e coreano na embalagem ilustram as bandeiras dos dois países. Isso liga-nos diretamente à nossa especialização em veículos asiáticos”, acrescenta o responsável. O fornecedor global de peças para veículos japoneses e coreanos estreou também um novo slogan: “More than just parts”. A ideia de muito mais do que peças centra-se nos serviços que a empresa disponibiliza aos seus clientes.
LIZARTE A empresa espanhola foi a Paris mostrar a sua gama de produtos reconstruídos, com especial indecência nos produtos de direção e bombas de direção. A marca está ainda presente nas famílias de produto das esferas de suspensão, injeção diesel, compressores de ar condicionado, válvulas EGR e bombas de óleo. Ao todo são mais de 2000 referências disponíveis.
MEYLE Em Paris a marca apresentou-se com uma gama de produtos abrangente centrada em viaturas de marcas francesas. Produtos, modelos e animações permitem vivenciar o processo de fabrico, desde o desenvolvimento até à montagem e uma box multimédia transmite conteúdos técnicos de forma interativa. O chamariz no stand da Meyle será uma viatura montada sobre uma plataforma elevatória, onde os visitantes poderão observar as peças Meyle e Meyle-HD já montadas. Do seu amplo portfólio de produtos, o fabricante trará como peças de exposição, entre outras, as seguintes: um eixo para o Peugeot 407, casquilhos para barras de direção e braços de suspensão para Peugeot e Citroën, barras de ligação e suspensões articuladas, kits de mudança de óleo, discos e pastilhas Meyle Platinum bem como kits de reparação do eixo traseiro para viaturas de marcas francesas. A forma como são fabricadas as peças tecnologicamente aperfeiçoadas da marca Meyle-HD será evidenciada com recurso a cabeças da barra de direção e barras de ligação: animações mostram todo o ciclo de desenvolvimento destas peças.
MTS A MTS foi a Paris mostrar a sua especialização em filtros de partículas, um segmento em forte expansão e onde a empresa italiana se assume como “líder” em termos de tecnologia e de qualidade. Destaque ainda para o livro de qualidade da marca, em que compara diretamente a qualidade dos seus filtros de partículas com os da concorrência. A gama é composta também por catalisadores e silenciadores.
NGK A NGK aproveitou o salão em Paris para mostrar as suas novidades nos sensores
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SCHAEFFLER
de temperaturas, mas alargou também a sua ofertas nas bobines de ignição. A marca apresentou ainda a sua aplicação MyNGK para smartphone se tablets que permite procurar e identificar as peças por veículo, além de disponibilizar informação técnica.
A Schaeffler repetiu o sucesso das demonstrações ao vivo mas recebeu também um prémio de inovação importante para o seu recém-desenvolvido módulo híbrido P2 de alta tensão, que está localizado entre o motor de combustão interna e transmissão, e que pode transmitir binários de combustão interna de até 800 Nm à transmissão.
NTN-SNR No stand da NTN-SNR as estrelas eram o PCS Hub Joint, um sistema inovador que liga o rolamento e a transmissão, garantindo, por exemplo, a redução de consumo de combustível, a redução deposto dos componentes, maior conforto e fácil acesso à caixa de velocidades e à embraiagem, que garante uma poupança de tempo para as oficinas. A comercialização começa em 2018. Disponível está também a nova aplicação para smartphone TechScaN´R, que permite aos técnicos aceder de forma fácil e direta a informação técnica sobre os produtos. Basta colocar a referência da peça.
SOGEFI
OLIPES A marca espanhola de lubrificantes levou a Paris a sua vasta gama de massas e em especial os novos lubrificantes homologados para as últimas motorizações incorporadas no mercado, sob a rigorosa regulação europeia de emissões EURO 6.
OPTIBELT
QUINTON HAZELL
O destaque foi o prémio de inovação para a correia RBK SCC (Secured Change Control), com i nd icador de desgaste. Pa rece u ma inovação simples, mas demorou vários anos até que estivesse pronta. O desgaste de uma correia é um problema para as oficinas, que com esta nova gama fica resolvido. O que a Optibelt procurou foi uma solução simples que não obrigue ao uso de nenhuma ferramenta ou truque para medir o desgaste. Por isso colocamos o indicador de desgaste dentro da correia. Quando surge o indicador vermelho é sinal de que está na hora de trocar a correia. Vai estar disponível no início do próximo ano na maioria dos mercados europeus.
Depois de um período atribulado em termos de organização e de ter mudado de mãos, a Quinton Hazell, uma marca com história no mercado, está agora nas mãos da britânica Tetrosyl, o que permite que esteja agora novamente numa fase de expansão e recuperação do mercado que acabou por perder. Além desta empresa britânica ter comprado os direitos intelectuais da Quinton Hazzel, comprou também a subsidiária francesa da marca, transformando Lille como o polo de distribuição dos produtos da marca. Atualmente a QH tem cerca de 45 mil referências ativas nas principais famílias de produtos, como arrefecimento e refrigeração, chassis, filtros, gestão de motor, correias, travagem ou peças elétricas. Já os filtros são vendidos sob a marca TJ, uma marca muito conhecida no Reino Unido. Na parte de gestão de motor e parte elétrica os produtos são vendidos sob a marca Commercial Ignition (Ci), uma marca com 100 anos. Uma das novidades, também para o mercado português é a reintrodução da marca Moprod, agora direcionada para produtos budget, que disponibiliza apenas produtos de elevada rotação a um preço mais acessível, como correias de distribuição, bombas de água ou pastilhas de travão. A Tetrasil disponibiliza ainda lubrificantes da Car Lube e consumíveis para automóvel. A QH trabalha atualmente com dois distribuidores em Portugal, mas está em avançadas negociações para alargar a sua distribuição.
PHILIPS A Philips, que levou a sua marca Lumileds a França com novas referências nas lâmpadas do seu catálogo e uma nova gama de luz mais branca, a Xenon White Vision. Mas a grande novidade passa pelo sistema Lumidiag, numa parceria com a Capelec. Este novo equipamento faz o diagnóstico completo da iluminação de um carro, sejam lâmpadas de halogénio, xénon ou LED e avalia, por exemplo, se há o risco de encandeamento dos outros condutores. Finalizado o diagnóstico, que demora poucos minutos, é enviada a informação para a base de dados da empresa na Alemanha e também para a oficina e para o proprietário do carro, que recebe o relatório completo. O novo equipamento estará disponível a meio do próximo ano.
A Sogefi aproveitou o salão de Paris para anunciar mudanças profundas na sua estrutura e apresentar o novo responsável pelo aftermarket: Mauro Prodi. Desde 1 de outubro, uma nova estrutura organizativa “lean” agrupa todas as atividades do Grupo Sogefi em três unidades de negócio orientadas para o produto: Suspension Components, Air & Cooling e Filtration. Em qualquer uma destas unidades primeiro equipamento e aftermarket passarão a trabalhar em conjunto. Na divisão de filtros, pela qual a Sogefi é mais conhecida – com as suas marcas Purflux, Fram, CoopersFiamm, Tecnocar (em Itália) e Sogefi Pro (nos pesados) – passa a existir apenas a Filtration Business Unit e, de acordo com a explicação que Mauro Prodi deu à Revista PÓS-VENDA à margem da conferência de imprensa em Paris, “esta é uma medida que faz todo o sentido para o negócio, uma vez que as nossas fábricas produzem exatamente o mesmo produto, com a mesma qualidade, para o primeiro equipamento, OES ou aftermarket”.
TECWASH A Tecwash, marca da portuguesa Valente & Lopes, esteve na Equip Auto a mostrar o seu portfólio de produtos na área das lavagens O mercado francês é um dos mais fortes da empresa no estrangeiro, numa clara e bem sucedida aposta na internacionalização.
VENEPORTE A empresa portuguesa apresentou, pela primera vez, a sua gama de filtros de partículas, que era o componente que lhe faltava para fechar o ciclo do sistema de escape. Os novos produtos estão disponíveis para o aftermarket.
WOLF OIL A empresa belga de lubrificantes foi à Equip Auto mostrar sua estratégia de futuro, com um foco claro e dirigido aos mecânicos e aos profissionais do setor, ajudando as oficinas a aumentarem o seu volume de negócio. A marca decidiu ouvir as oficinas para poder dar resposta de forma mais rápida e direta às suas necessidades. Yves Decat não deixou de elogiar o trabalho feito em Portugal pelos seus distribuidores: a Fimag com a Champion e a Civiparts com a Wolf. NOVEMBRO 2015
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TÉCNICA DICAS PARA AS OFICINAS
Como resolver os problemas mais comuns nos automóveis? CHEVROLET CRUZE (J300 / J305) 1.7 CDTI (A17DTS (LUD)) 2012‑2104
Veículos com visor de informações de duas Veículos com visor de informações monocromático: cores: Para repor utilizando o interruptor da vareta Para repor utilizando o botão do painel de instrumentos do limpa‑vidros – Ligue a ignição – Prima “MENU” – R ecorra o menu até apa rece r “Ve h ic le 07/10/2015 HaynesPro WorkshopData ATI Information menu” 7 de Outubro de 2015 CITROEN C3 (A51) 1.4 HDi (DV4C (8HP)) 2011 ... (Menu de informação do veículo) Acções de recolha, Boletins de serviço técnico e Casos (03/10/2013, OE: B1AW012BQ0)
– R ecorra o menu até
Reposição do indicador de serviço
Exclusão de Responsabilidade
apa rece r “O i l L i fe A HaynesPro fornece dados de campanhas e Boletins de Serviço Técnico (SmartFIX) do fabricante exclusivamente para fins de informação e diagnóstico. System” (sistema de
Veículo sem visor de informações: – Desligue a ignição – Retire a chave do interruptor de ignição – Aguarde 2 minutos – Insira uma chave do interruptor de ignição – Rode a chave da ignição para a posição “2” – Dentro de um minuto – Pressione e solte o pedal de acelerador 3 vezes – O indicador de serviço foi reposto
Estas reparações podem ou não ser cobertas pela garantia do fabricante.
validade de óleo) A HaynesPro declina qualquer responsabilidade por custos incorridos no âmbito dos dados fornecidos. Sintoma
– P rima e mantenha prem ido o botão “SET/CLR”
Arrastamento do motor O motor não pega Hesitação do motor Códigos de falha:
– Aguarde 3 segundos – Solte o botão Sensor de velocidade do motor: – O indicador de servi‑ Cablagem defeituosa ço foi reposto Causa
Soluções
– P rima e mantenha premido o botão de reinicialização 07/10/2015 HaynesPro Work – Aguarde 5 segundos – O visor mostra a distância restante P0335 – Solte o botão P0336 – P rima e mantenha premido o botão, para confirmar o reinício – O indicador de serviço foi reposto.
Ligue a ferramenta de diagnóstico Leia os códigos de falha Sensor de velocidade do motor:
CITROEN C3 (A51) 1.4 HDI (DV4C (8HP)) 2011 ...
Verifique o chicote de cabos quanto a danos
– Retire a braçadeira – Repare os condutores elétricos Retire a braçadeira – Monte uma nova braçadeira Repare os condutores eléctricos – Prenda a cablagem, conforme a necessidade Monte uma nova braçadeira Prenda a cablagem, conforme a necessidade
Sintoma – Arrastamento do motor – O motor não pega – Hesitação do motor – Códigos de falha: P0335 e P0336
Se for detectada uma falha
Realize as seguintes medidas correctivas: Se for detetada uma falha RealizeCorte o tubo tal como indicado as seguintes medidas corretivas:
– Corte o tubo tal como indicado 07/10/2015
TempoRepare os condutores eléctricos (OE: 9R11RP00) de reparação Peças necessárias RepareKit de reparação da cablagem: 1611435080 os condutores eléctricos (OE: 9R11RP00) 1.2 horas (#) A hora é apresentada em horas e centésimos de horas, p
Causa – Sensor de velocidade do motor: Cablagem defeituosa Soluções – Ligue a ferramenta de diagnóstico – Leia os códigos de falha – Sensor de velocidade do motor: – Verifique o chicote de cabos quanto a danos
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© Direitos de autor HaynesPro B.V. Peças necessárias Kit de reparação da cablagem: 1611435080. http://www.workshopdata.com/printBulletin.do?method=smartCases&typeId=t_200000343&bulletinId=sf_301004596&groupId=BULLETINS&activeSubject…
Retire a braçadeira
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HaynesPro WorkshopData ATI Tempo de reparação
Repare os condutores eléctricos Monte uma nova braçadeira Prenda a cablagem, conforme a necessidade
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Exclusão de Responsabilidade A HaynesPro fornece dados de campanhas e Boletins de Serviço Técnico (SmartFIX) do fabricante exclusivamente para fins de informação e diagnóstico. Estas reparações podem ou não ser cobertas pela garantia do fabricante. A HaynesPro declina qualquer responsabilidade por custos incorridos no âmbito dos dados fornecidos.
Dados técnicos by
Sintoma
Dificauldade de enchimento do depósito de combustível Causa Tubo de enchimento do depósito de combustível defeituoso Soluções Substitua o tubo de enchimento do depósito de combustível Substitua o tubo de enchimento do depósito de combustível Substitua o depósito de combustível
JEEP WRANGLER (JK) 2.8 CRD (ENS) 2006 2010 Sintoma Dificuldade de enchimento do depósito de combustível Causa – Tubo de enchimento do depósito de combus‑ tível defeituoso Exclusão de Responsabilidade Soluções As informações incluídas no HaynesPro SmartCASE são fornecidas por profissionais qualificados da indústria automóvel – Substitua o tubo de enchimento do depósi‑ Não se baseia em informações técnicas de OEM to de combustível – Veículos com curta distância entre eixos: Sintoma Avaria no velocímetro – Substitua o tubo de enchimento do depósi‑ 68156128AC A luz de aviso ABS acendese to de combustível – Tubo de enchimento do depósito de combus‑ Unidade de controlo ABS: Sem comunicação com a ferramenta de diagnóstico Tempo de reparação – Substitua o depósito de combustível tível: 52060489AK –S ubstitua o depósito de combustível Unidade de controlo do motor: Código de falha: P0500 – Tubo de enchimento do depósito de combus‑ (OE: 14600196) 1.2 horas Substitua o tubo de enchimento do depósito de combustível Unidade de controlo do painel de instrumentos: tível: 52060030AE Tempo de reparação Código de falha: U0121 Substitua o tubo de enchimento do depósito de combustível Causa – Grampo: 06016076 (x2). – Substitua o tubo de enchimento do depósi‑ Peças necessárias Unidade de controlo ABS: Substitua o depósito de combustível (OE: 14600196) Corrosão no conector eléctrico to de combustível – Depósito de combustível: Soluções – Substitua o tubo de enchimento do depósi‑Peças necessárias – Veículos com longa distância entre eixos: Ligue a ferramenta de diagnóstico Caixa de fusíveis do compartimento do motor: Depósito de combustível: to de combustível 68137694AC Verifique os seguintes fusíveis: Powered by
F7, F8, F19
Se não forem encontradas falhas Veículos com longa distância entre eixos: 68137694AC Todos os nomes de marcas comerciais aqui mencionados são exclusivamente usados como referência e não pretendem aludir a nenhuma ligação
FORD FOCUS (23) 1.4 DURATEC 16V (ASDB) 2004‑ 2012
Unidade de controlo ABS: entre HaynesPro e estas companhias. Todas as marcas comerciais são propriedade dos seus respectivos donos. Verifique a tensão nos pinos 1, 14 e 20 Veículos com curta distância entre eixos: 68156128AC Verifique a ligação à massa no pino 26
Tubo de enchimento do depósito de combustível: 52060489AK Soluções Tubo de enchimento do depósito de combustível: 52060030AE – Ligue a ferramenta de diagnóstico – C aixa de fusíveis do compartimento do Grampo: 06016076 x2 motor: (#) A hora é apresentada em horas e centésimos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos – Verifique os seguintes fusíveis: F7, F8, F19 © Direitos de autor HaynesPro B.V.
Se não forem encontradas falhas Powered by H – Unidade de controlo ABS: – Verifique a tensão nos pinos 1, 14 e 20 – Verifique a ligação à massa no pino 26 Se for observada uma queda de tensão: – Limpe os contactos eléctricos.
Sintoma – Avaria no velocímetro – A luz de aviso ABS acende‑se
http://www.workshopdata.com/printBulletin.do?method=smartCases&typeId=t_102000172&bulletinId=sf_301004416&groupId= Se for observada uma queda de tensão:
Unidade de controlo ABS: – S em comunicação com a ferramenta de diagnóstico Unidade de controlo do motor: – Código de falha: P0500
Limpe os contactos eléctricos
Unidade de controlo do painel de instrumentos: – Código de falha: U0121 Causa – Unidade de controlo ABS: – Corrosão no conector eléctrico
Nota: Os Dados Técnicos, da responsabilidade da Mecatrónicaonline (direitos de autor Hay nesPro B.v.), empresa de referência ao nível da informação técnica, serão publicados em to dos os números da Revista PÓS‑VENDA. Se pretender mais esclarecimentos sobre es tes Dados Técnicos, ou caso tenha uma dúvida técnica que pretenda ver esclarecida, envie ‑nos um email para: geral@posvenda.pt. NOVEMBRO 2015
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PNEUS CONTINENTAL
Pneu que marca uma nova era A Continental levou ao Algarve alguns dos mais importantes grossistas, retalhistas e operadores de pneus nacionais, para apresentar o novo SportContact 6, um pneu que marca uma nova era na marca. { TEXTO PAULO HOMEM }
P
ela primeira vez na história da Continental, a marca retirou do nome de um pneu a designação Conti. Por isso, este novo pneu chama-se apenas SportContact 6, que terá a missão de substituir dois pneus, o ContiForceContact e o ContiSportContact 5p. As razões que levaram a Continental a lançar este novo pneu, tem a ver sobretudo com razões de mercado. O mercado das jantes de 19 a 23 polegadas (onde se insere este novo SportContact 6) está a crescer na Europa na ordem dos 9%, sendo esta uma tendência de futuro. Em Portugal este segmento de mercado U-UHP (ultra alta performace) cresceu entre 2010 e 2015 cerca de 81%. Nas jantes 19, 20 e superior a tendência é de crescimento, isto é, quanto maior é a jante (até 23”) maior é a tendência de crescimento. Para dar resposta a este mercado de altas prestações, a Continental vai disponibilizar 41 medidas distintas do SportContact 6, sendo que os preços (para as mesmas medidas) não se irão alterar face aos pneus que foram substituídos.
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O MAIS DESPORTIVO DE SEMPRE O SportContact 6 é considerado pela Continental como o pneu mais desportivo de sempre lançado no mercado por este construtor. Os argumentos da Continental são que este SportContact 6 tem um superior nível de aderência em seco e molhado, tem um ótimo poder de transmissão e que foi desenvolvido para explorar o máximo potencial dos carros desportivos, podendo circular até 350 Km/h. Para melhorar o que já era considerado um excelente pneu, no caso o ContiSportContact 5p, a Continental introduziu novas tecnologias, de modo a potenciar as características de desportivo do seu novo pneu. Uma das novidades chama-se Black Chili. Este novo composto de borracha foi concebido para se adaptar à rugosidade da estrada. Simultaneamente, ligações atómicas temporárias entre o composto e a estrada asseguram uma aderência elevada, agindo como pequenas almofadas de sucção a nível nanoscópico. Ambos os fatores contribuem
Testes em pista
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o Autódromo Internacional de Portimão, a Continental dinamizou três testes de condução, um de maneabilidade, outro de travagem e mudança de direção e um de velocidade, para aquilatar a performance do novo SportContact 6. Mesmo sendo testes muito curtos, não é difícil avaliar a performance deste pneu de topo de Continental, num piso de asfalto que esteve sempre molhado. Trata-se de um pneu com elevado “grip”, que permite um grande controlo do carro e que apresenta um excelente desempenho ao nível da segurança, ou não fosse o topo dos topos da Continental.
para a melhor aderência possível em todas as direções – durante a travagem, curva e aceleração, tanto em piso molhado como seco. A segunda grande novidade é o novo material de reforço Aralon 350 desenvolvido especialmente para o SportContact 6. Trata-se de uma fibra sintética em que dois fios feitos de aramida resistente estão entrelaçados com um fio de nylon flexível. Implantada na borracha, esta fibra é colocada sob o piso como uma tela de revestimento sem junções. Esta estrutura complexa atua como uma cinta de aço adicional e oferece um comportamento do contorno do pneu controlado e seguro, mesmo em velocidades até 350 km/h. A terceira evolução para este novo pneu é o desenho do piso. Para alcançar um manuseamento preciso e rápida performance da direção foi desenvolvida uma nova tecnologia de vetorização para uma melhor transferência de forças. Esta tecnologia implanta diferentes elementos do piso no interior, exterior e no centro. Dependendo do tamanho do pneu, três ou quatro nervuras centrais e o ombro interno do pneu garantem a transferência máxima transversal da força, melhorando de forma considerável a transmissão direta dos comandos da direção para o asfalto. O novo SportContact 6, que é fabricado na Alemanha (embora a tecnologia Aralon 350 tenha sido desenvolvida em Portugal, em Lousado), teve o seu início de comercialização em meados de outubro em Portugal.
Dados de performance
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a teia de desempenho do novo SportContact 6, tomando como ponto de partida o ContisportContact 5p, o novo pneu mantém as performances em
aquaplaning e travagem em piso molhado, mas melhor na condução U-UHP, condução em piso seco, condução precisa, alta velocidade, desgaste e ruído.
CONTACTOS CONTINENTAL Marketing: Ricardo Martins 252499 200 www.continental.pt
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PNEUS NOTÍCIAS
NUM MINUTO... A Kumho Tyre lançou um novo modelo de pneu all-season na gama Crugen, o Premium KL33, que estará disponível no mercado europeu até ao final do ano. Com este pneu, o fabricante coreano amplia a sua já hoje extensa gama de pneus para SUV, um segmento muito dinâmico. Para os condutores de berlinas e veículos desportivos que procu ra m emoções e sensações ao volante, o novo Pilot Sport 4 é o pneu que a Michelin diz que combina segurança e prazer de conduzir. A Goodyear anuncia o lançamento da segunda geração do seu pneu Vector 4Seasons, que resulta de um esforço de mais de 30 anos de inovações em pneus para todas as estações.
Garland e AB Tyres com parceria estratégica
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Grupo Garland e o Grupo Alves Bandeira (AB) estabeleceram uma parceria de negócios inédita, que permite a ambos os grupos empresariais reforçarem os respetivos “core business”, através da centralização do serviço de distribuição de pneus na AB Tyres e da logística na Garland Logística. Trata-se portanto de uma parceria estratégica empresarial que, sem envolver capitais, se torna única no mercado nacional. Como resultado desta parceria, que entra em vigor dia 1 de novembro de 2015 e que tem como missão criar sinergias comerciais e de negócio, a AB Tyres concentra a comercializa-
Dispnal lança R888R
A Europ Assistance complementa a sua oferta na área da assistência automóvel com o lançamento da cobertura de furo e rebentamento de pneus. O novo pneu BFGoodrich Urban Terrain T/A junta características de robustez, aderência em travagem e durabilidade. O pneu foi desenvolvido em exclusivo para o mercado europeu. A versão Advan Sport V105 terá um selo impresso na borracha que atesta a aprovação por parte da Daimler para o seu novo SUV. A Yokohama reforça assim a parceria com a Mercedes. No início de outubro a Continental inaugurou uma nova pista para condução em piso seco no seu centro de testes de pneus e de automóveis em Uvalde, Texas. A Bridgestone Corporation anunciou o sucesso da produção de pneus com 100% dos seus compostos de borracha natural derivados do guaiúle, um arbusto do deserto que cresce em regiões áridas. Desenvolvidos no Centro Técnico da Bridgestone no Japão, estes pneus destacam-se por terem sido concebidos utilizando a borracha natural do guaiúle cultivado pela Bridgestone no seu Centro de Investigação e Processamento de Borracha Ecológica (BRPC na sigla original em inglês) em Mesa, no Arizona, Estados Unidos.
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Dispnal Pneus, grossista de pneus de Penafiel, já tem disponível o pneu Toyo Proxes R888R, um pneu de competição legalizado para andar na estrada. O pneu Proxes R888R, sucede ao Proxes R888, um pneu que obteve um grande sucesso. Usado para ganhar muitas provas e mais recentemente o Toyota Sprint 2014 no Reino Unido, o R888 colocou os padrões bem altos. O novo Proxes R888R irá inicialmente ter 32 medidas. Com um nível de aderência melhorado e um tempo de aquecimento rápido o Proxes R888R é um pneu de competição por excelência.
ção de pneus, passando a dispor de uma nova realidade de oferta em todos os segmentos – Premium, Quality e Budget –, e em todas as categorias – turismo, comerciais, 4×4/SUV, pesados, agrícolas, florestais e industriais (junta as marcas que tinha às marcas até agora detidas pela Garland). Por seu turno, a Garland Logística passará a gerir todas as operações logísticas de pneus, lubrificantes e produtos de conveniência do Grupo Alves Bandeira, a partir dos modernos Centros Logísticos da Mealhada e da Abóboda, onde se localizam, respetivamente, as sedes da AB e da Garland.
Laufeen é uma nova marca de pneus
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fabricante de pneus premium Hankook Tire anunciou o lançamento da sua nova marca Laufenn para o mercado europeu, da qual deu também a conhecer a sua linha de produtos e estratégia de marca. A nova marca da Hankook, que se posiciona no segmento “Quality”, vai oferecer, logo de início, cinco famílias de produtos. Nos pneus de verão vai disponibilizar as famílias S FIT EQ (para ligeiros no segmento de performance de 15 a 19 polegadas); o G FIT EQ (para responder às mesmas necessidades mas em medidas de 13 a 17 polegadas); e o X FIT VAN (para SUV e comerciais ligeiros cem jantes de 14 a 16 polegadas).
Altaroda disponibiliza Kit
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Altaroda passou a disponibilizar para as oficinas que trabalham pneus, o novo Kit Inovação composto por três elementos: ferro de desmontar pneus, extrator de válvulas e extrator de interior de válvulas. Este kit apresenta um ferro de desmonta mais prático, mais resistente e que tem melhor
composição. Com esta proteção o risco de danificar a jante é menor. O extrator de interior de válvulas evita perder o núcleo da válvula e colocá-lo com maior comodidade. O extrator de válvulas graças à sua boca exclusiva basta encaixar a válvula. Com este extrator é mais rápido e fácil retirar uma válvula sem danificar a jante.
CUSTOS FINAL DE CONTRATO
MERCADO CONDUTORES SERVIÇOS
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