Pós Venda 19

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N.º 19 ABRIL 2017 2€

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DOSSIER

Equipamentos de diganóstico Os equipamentos diagnóstico são a principal ferramenta de qualquer oficina atual. Conheça os mais recentes desenvolvimentos tecnológicos e as principais novidades

PERSONALIDADE DO MÊS

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EM ENTREVISTA, PEDRO RODRIGUES, GERENTE DA ALECARPEÇAS, DÁ-NOS A SUA PERSPETIVA SOBRE O NEGÓCIO DO RETALHO DE PEÇAS, QUE SEGUNDO ELE TERÁ SEMPRE O SEU LUGAR NO AFTERMARKET SALÃO

REPORTAGEM DA MOTORTEC EM ESPANHA

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ENTREVISTA

NUNO FERREIRA, REGIONAL SALES MANAGER DA MICHELIN



SUMÁRIO

N.º 19 MARÇO 2017

PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Miraflores Office Center R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - E Miraflores 1495 - 048 Algés Nº Contribuinte: 513 634 398 CONTACTOS Telefone: +351 218 068 949 Telemóvel: +351 939 995 128 geral@posvenda.pt www.posvenda.pt facebook.com/revistaposvenda linkedin.com/company/revista-pós-venda

FOTOLEGENDA A Volkswagen lançou em Espanha o Pro Service. Um completo serviço destinado a oficinas independentes, com peças originais do Grupo Volkswagen, apoio técnico, helpdesk e entregas. Mais informações em http://vwgproservice.es/

DIRETOR Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt REDAÇÃO Hugo Jorge hugo.jorge@posvenda.pt Cláudio Delicado claudio.delicado@posvenda.pt DIRETORA COMERCIAL Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt COMERCIAL Ana Almeida ana.almeida@posvenda.pt PAGINAÇÃO Ricardo Santos ricardo.santos@posvenda.pt SEDE DE REDAÇÃO Miraflores Office Center R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - E Miraflores 1495 - 048 Algés TIRAGEM 10.000 Exemplares ISSN 2183-6647 Nº REGISTO ERC 126724 DEPÓSITO LEGAL 399246/15 PERIODICIDADE Mensal IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739-511 Agualva Cacém – Tel: 214337000 ESTATUTO EDITORIAL Disponível em www.posvenda.pt/ficha-tecnica/

EM DESTAQUE

Casa_____________________________________________________ P.06

NOTÍCIAS_______________________________________________ P.08 MERCADO

Reunião Create Business__________________________________P.16 IWS______________________________________________________ P.20 Autopromotec____________________________________________ P.22 Remantec Technicturbocharger__________________________ P.24

OFICINA

Feature___________________________________________________ P.26

PERSONALIDADE DO MÊS

Pedro Rodrigues (Alecarpeças)___________________________ P.28

DOSSIER

Equipamentos de Diagnóstico____________________________ P.36

SALÃO

Motortec_________________________________________________ P.44

ESPECIAL

Filtros____________________________________________________ P.54

TÉCNICA

CEPRA___________________________________________________ P.58 Dados Técnicos___________________________________________ P.62

PNEUS

Entrevista Nuno Ferreira, Michelin________________________ P.64 ABRIL 2017

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EDITORIAL

De salão em salão PAULO HOMEM DIRETOR paulo.homem@posvenda.pt

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ivemos num mundo em que existe excesso de oferta. É assim em tudo e é assim nos meios de comunicação dedicados ao pós-venda e também nos salões sectoriais. A recente visita à Motortec despoletou o tema do excesso de salões que existem agora, considerando que este certame em Espanha também se tornou em certa medida nacional e, como tal, passou a fazer concorrência aos que também se fazem por cá. Desde a primeira hora fui dos que apoiei incondicionalmente a validade do salões sectoriais dedicados ao pós-venda automóvel, pois considero que fazem falta ao sector, mas infelizmente em Portugal ainda nenhum conseguiu ter o estatuto verdadeiramente de nacional continuando a ser vistos como eventos regionais com dimensão nacional. Não por culpa dos promotores do salões mas as grandes marcas do pós-venda e do aftermarket continuam a estar arredados destes eventos. A dimensão destes eventos será tanto maior quanto mais marcas estiverem representadas diretamente. Infelizmente ainda estamos longe deste cenário. O mesmo será válido para os grossistas de peças. Em Espanha, por exemplo, a presença dos grossistas na Motortec era bem visível, com stand´s enormes que foram aproveitados para potenciar negócios e a relação com os clientes. Em Portugal tem-se ainda algum receio de

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levar os clientes a um salão, com medo de que a concorrência fale com eles, como se os clientes não fossem do mercado. Todos temos a ganhar promovendo que os “nossos” clientes visitem este tipo de eventos, pois todos temos a ganhar com os clientes dos “outros”. Voltando à concorrência dos salões, começam a ser muitos a considerar que existir dois salões “semelhantes” em Portugal durante um mesmo ano é excessivo, enquanto em Espanha existe apenas um salão de dois em dois anos, que quando se realiza faz com

Começa a nascer a ideia, entre muitos operadores com que falei, de que a realização de um salão alternando anualmente entre Lisboa e Porto era a melhor das soluções para o futuro.

que existam três salões num ano na região ibérica. Para ser sincero também me parece demais. Começa a nascer a ideia, entre muitos operadores com que falei, de que a realização de um salão alternando anualmente entre Lisboa e Porto era a melhor das soluções para o futuro. Porém, será o futuro que ditará se assim vai acontecer, sendo precisamente o mercado e os expositores que irão decidir, através do seu investimento, se assim vai acontecer. Para um meio de comunicação, como é a revista PÓS-VENDA, os salões são sempre excelentes oportunidades de contatar com o mercado e também de acrescer valor aos mesmos por via de iniciativas que levem público a estes eventos. São também oportunidades para potenciar conteúdos editoriais relevantes para a publicação, sempre com o objetivo de dinamizar o sector por via das nossas plataformas de comunicação (revista, site, newsletter e redes sociais). Porém, também nós teremos que evoluir na forma como abordaremos os salões no futu ro. Temos a certeza que de todos os investimentos que a grande maioria das empresas faz em marketing (salões, eventos, ações, publicidade, patrocínios, etc) aquele que ga ra nte ma ior retorno é o efetuado nos meios de comunicação especializados, nomeadamente na PÓS-VENDA, que chega diariamente ao público alvo através do site (60.000 pageviews) e mensalmente através das nossas revistas.



DESTAQUE CENTRO DE ARBITRAGEM DO SETOR AUTOMÓVEL

Balanço muito positivo

O CASA (Centro de Arbitragem do Setor Automóvel) anunciou que em pouco mais de um ano após as obrigações impostas pela Lei 144/2015, já conta com 4.100 empresas aderentes do sector automóvel. { TEXTO PAULO HOMEM }

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Lei 144/2015 veio impor a todos os fornecedores de bens ou prestadores de serviços a obrigação de divulgar os mecanismos de resolução alternativa de litígios (RAL), competentes para a resolução de conflitos de consumo. Logicamente que o setor automóvel, quer ao nível do comércio quer do pós-venda (peças e serviços), também está incluído nessa lei, envolvendo o CASA (Centro de Arbitragem do Setor Automóvel) como entidade autorizada a realizar, de modo institucionalizado, informação, mediação, conciliação e arbritragem de litígios decorrentes da aquisição e utilização do automóvel. Dessa forma, em um ano e três meses, o CASA recebeu a adesão de mais de 2.500 empresas, enquanto em 22 anos de atividade tinha registado apenas cerca de 1.500. Dessa forma os consumidores portugueses

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que escolherem empresas aderentes do CASA para comprar carros ou adquirir serviços têm mais garantias de resolução das suas reclamações através de mecanismos céleres, eficazes e de custos reduzidos, através desta entidade. Em 2016 os serviços do CASA registaram 1.426 processos de reclamação, quase o dobro do ano anterior e responderam a 6.675 pedidos de informação, quase o triplo do ano anterior. RECLAMAÇÕES SECTOR AUTOMÓVEL O número total de processos do sector automóvel tratados pelos diversos Centros de Arbitragem autorizados pelo Ministério da Justiça de 2006 face a 2015 foram de 7.681. O CASA, como centro especializado no sector automóvel foi responsável pelo tratamento da grande maioria deles, neste caso 5.976 processos. Em 2015 (últimos dados disponíveis),

o CASA deteve 87% da quota de processos do sector, recebidos em Centros de Arbitragem nacionais.

De 2012 a 2016, a matéria mais reclamada tem sido a venda de veículos usados, seguida da reparação e, em terceiro lugar a venda de veí-


culos novos. Neste período, a venda de veículos globalmente considerada (novos e usados) vinha sendo responsável pela apresentação de 65% dos processos de reclamação, cifra que aumentou em 2016, para 66%. Em 2016, a quarta matéria mais reclamada foi a venda de peças. Diga-se que as matérias reclamadas, ao nível da reparação, têm-se mantido estáveis, com flutuações insignificantes em termos percentuais (+/- 1%), enquanto nas peças têm aumentado um pouco nos últimos anos, mas não têm expressão significativa. Em 2016, das 1.496 reclamações, apenas 51 respeitam à venda de peças. De notar que o CASA apenas classifica uma reclamação como sendo de “peças”, se respeitar a uma compra autónoma de peças, atendendo que existem reclamações referentes a peças que foram colocadas no âmbito de uma reparação mas, nesse caso, foram classficiadas como “reparação”.

De 2011 a 2015, o CASA reduziu em 74 dias o tempo médio de pendência dos processos. Em 2016 o tempo médio de pendência de processos em dias foi de 48 dias.

Refira-se que no site do CASA, em www.arbitragemauto.pt, está disponível a informação de quem são estas empresas, de A a Z, de norte a sul de Portugal, incluindo Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, estando a lista em permanente atualização.

COMPETÊNCIAS DO CASA Atualmente o CASA (Centro de Arbitragem do Setor Automóvel) tem competência para dirimir, através da informação, da mediação e da arbitragem, litígios decorrentes de: a) prestação de serviços de assistência, manutenção e reparação automóvel; b) revenda de combustíveis, óleos e lubrificantes; c) compra e venda de peças, órgãos ou quaisquer outros materiais destinados a serem aplicados em veículos automóveis; d) compra e venda de veículos novos ou usados; e) serviços prestados por empresas detentoras de parques de estacionamento.

MATÉRIAS MAIS RECLAMADAS NAS REPARAÇÕES >> Qualidade do serviço: reparação mal realizada; >> Reparação inadequada: reparações sucessivas por erro/dificuldade de diagnóstico; >> Realização de reparações não autorizadas, que levam a facturas “inesperadas” para o cliente; >> Estimativas muito desajustadas da factura final, por falta ou erro de diagnóstico inicial; >> Falta de informação clara nos serviços realizados em “pacotes pré-definidos”, especialmente nos planos de manutenção preconizados pelo fabricante ou em campanhas promocionais.

OPINIÃO Sara Mendes DIRETORA CASA

VANTAGENS DE ADERIR AO CASA “A adesão ao CASA têm várias vantagens para as empresas do sector: desde logo, a adesão é símbolo de qualidade da relação contratual que a empresa estabelece com o seu cliente. Hoje os clientes procuram não apenas a qualidade do bem que compram ou do serviço que adquirem, mas querem ter a certeza de que, caso exista algum problema, a empresa vai resolvê-lo e a empresa aderente dá essa garantia. Neste sentido, a adesão é um selo de qualidade. Por outro lado, as empresas aderentes beneficiam de ampla divulgação promovida pelo Centro de Arbitragem, que acabou de fazer a publicação integral da lista de empresas aderentes no seu Facebook e site, e que tem uma lista online no site em permanente actualização com todos os dados das empresas. As empresas aderentes têm ainda a grande vantagem de poder utilizar os serviços do CASA para apresentarem acções directamente com o seu cliente, ou com um fornecedor de bens, peças ou serviços. Por último, estas empresas são sempre preferencialmente contactadas para as acções de informação e de formação promovidas pelo CASA”.

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NOTÍCIAS

Novos lubrificantes Motul para híbridos 0w8 e 0w12

Na dinâmica industria dos lubrificantes para automóvel a Motul apresentou uma novidade absoluta. É a primeira marca de lubrificantes do mundo a dar um passo decisivo rumo aos veículos híbridos com o lançamento das viscosidades 0w12 e 0w8.

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Motul sempre esteve focada no desenvolvimento tecnológico dos seus lubrificantes, de modo a torná-los fiáveis e a apresentarem alto desempenho em função das aplicações a que se destinam. Foi por isso que percorreu nos últimos anos um novo ciclo de investigação, que culminou agora com o lançamento de uma nova gama de lubrificantes de motor produzidos exclusivamente para veículos híbridos - a Linha Hybrid. As vendas de automóveis HEV (automóvel híbrido elétrico) e PHEV (automóvel híbrido plug-in) aumentaram consideravelmente nos últimos dois anos, com uma produção a superar mais de 10 milhões em todo o mundo,

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PÓS-VENDA

{ TEXTO PAULO HOMEM } principalmente no Japão e nos EUA. A nova linha Hybrid da Motul destina-se especificamente ao segmento em rápido crescimento dos automóveis híbridos equipados com motores acionados por gasolina. Desde a sua fundação que a Motul tem estado na vanguarda da tecnologia, com o engenho e a inovação mecânica a fazerem parte do ADN da empresa. Em 1968 foi a primeira a lançar no mercado um lubrificante semissintético, o Motul 2100, foi também a primeira a introduzir um óleo completamente sintético, o 300V, três anos mais tarde, e agora assume a liderança mais uma vez com a apresentação da primeira gama de óleos de motor para veículos híbridos.

4 NOVOS PRODUTOS Os quatros produtos agora lançdos, são integralmente sintéticos e específicos para a tecnologia híbrida e os graus de viscosidade extremamente baixa SAE 0W12 e SAE 0W8 contribuem para uma extraordinária poupança de combustível. Outras vantagens são o excelente arranque a frio e a resposta do motor com baixas temperaturas, além do baixo consumo de óleo sem quaisquer compromissos em termos de limpeza do motor e da durabilidade do óleo. Também são compatíveis com os conversores catalíticos. A Motul é a primeira empresa de lubrificantes a desenvolver e comercializar os óleos de motor com viscosidades SAE 0W8 e 0W12.


TIPS 4Y anuncia matrículas 2016 já disponíveis para pesquisa

JR Diesel investe na qualidade

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TIPS 4Y incorporou competências internas e dispõe de uma equipa especializada no desenvolvimento do novo projecto de pesquisa por matrícula. Como resultado, foi implementado um novo algoritmo de descodificação do VIN e o mapeamento de matrículas com o correspondente número de modelo TecDoc. Alfa Romeo, Opel, Renault e VW foram as primeiras marcas com registo de matrícula até 31 de Dezembro de 2016, disponíveis na base de dados da TIPS 4Y, representando 30% do mercado de consultas de veículos. Em Abril são atualizados os registos de matrículas de 2016 para as marcas Fiat, Peugeot e Citroën, representando já um total de 51% do mercado de consultas. Desta forma, a TIPS 4Y assegura que, até ao fim deste ano, exista apenas uma diferença de 2 meses entre o registo das novas matrículas e a sua disponibilização online através dos seus serviços. Neste processo de melhoria contínua, a TIPS 4Y melhorou a cobertura e os resultados únicos de correspondência com o número de modelo TecDoc, sendo esta uma chancela de qualidade que distingue o seu serviço de pesquisa por matrícula.

e foma a acompa n h a r a evolução de um mercado cada vez mais exigente a JR Diesel, empresa com sede em Vila Nova (Sande), adqu i riu mu ito recentemente um equipamento fundamental à reparação/ reconstrução de todo o tipo de turbos. O equipamento é o VNT i, da TurboClinic, que está equipado com o Pneumatic Oil Leak Tester, que simplifica e automatiza o teste de fugas de óleo, e realiza o teste de válvulas wastegate de elevada precisão. Com este equipamento a JR Diesel aposta em práticas mais credíveis e seguras à reparação/reconstrução de turbos. “A JR Diesel adquire mais uma solução para os seus clientes, conquistando cada vez mais a sua proximidade, timing e eficácia na prestação dos seus serviços”, refere Jorge Ribeiro, gerente da empresa.

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Disponíveis em contentores de diferentes tamanhos (1 L, 4 L, 20 L, 208 L), o HYBRID 0W20 possui certificação API SN-RC (Resource Conserving) e ILSAC GF-5, enquanto o HYBRID 0W16 dispõe de certificação API SN. OUTRO PRODUTOS PARA HÍBRIDOS Além dos óleos de motor, a Motul também oferece uma gama de lubrificantes e fluidos de manutenção para HEV e PHEV que incluem produtos ATF, DCTF e CVTF para transmissões, refrigerantes Inugel, que são adequados para motores de combustão interna e sistemas híbridos, e fluidos de travões. À medida que os fabricantes de motores e os OEM avançam cada vez mais para produtos e métodos de produção ecológicos, a Motul vai, como sempre, estar ao lado deles oferecendo o seu conhecimento passado e presente para desenvolver e comercializar os produtos do futuro. Consciente da crescente necessidade global de reduzir a dependência dos combustíveis fósseis e como empresa com consciência ambiental, a Motul está convencida que esta é a altura ideal para comercializar esta nova linha de produtos com graus viscosidade bem diferentes dos tradicionais.

GRUPO INTERNACIONAL DO PÓS-VENDA INDEPENDENTE admite para a sua atividade em Portugal e para o lançamento e desenvolvimento de Rede de Oficinas de Automóveis Ligeiros

GESTOR DE REDE DE OFICINAS (m/f)

Aos candidatos com perfil potencial para a função será enviada informação do objetivos pretendidos e Job Description, tendo em vista uma entrevista. Resposta com C.V. detalhado por e-mail para: recrutamento.rede.oficinas@gmail.com


NOTÍCIAS

Dica Ambiental by

Eco­‑Partner

Oficina “amiga do ambiente” – moda ou obrigação perante clientes cada vez mais exigentes? Se há alguns anos a gestão ambiental e o EcoMarketing constituíam um privilégio de grandes empresas, de empresas com recursos e organizadas, era quase considerado “um luxo” pois exigia um esforço grande (o acesso aos meios e ferramentas era difícil), nos dias de hoje estamos a falar de algo perfeitamente normal. Alem do mais, os clientes ambientalmente pouco informados e sensibilizados de outrora deram lugar a cidadãos exigentes e ambientalmente responsáveis. O ambiente é tema transversal nas escolas, no seio das famílias, nas universidades e nas associações profissionais de vários sectores. As oficinas que não cumprem hoje os requisitos ambientais legais obrigatórios estão

Phoenix da Spies Hecker foi atualizado “condenadas” a uma vida curta, a não ser que se modernizem e adaptem rapidamente. Existem disponíveis no mercado muitas soluções/serviços, tanto globais como parciais, chave na mão ou “à peça”, a preços acessíveis. A longo prazo custa menos fazer bem que fazer mal … e já que fazemos bem, porque não o comunicamos aos nossos clientes e parceiros, fazendo-os partilhar e participar nesta causa que é de todos? Comunicar a clientes, colaboradores e parceiros o compromisso da empresa em prol de um país mais limpo e eco eficiente trás vantagens competitivas e contribui para a sustentabilidade do negócio. Quer dar mais atenção / apostar no eco marketing? Acredite que vale a pena. Saiba mais na próxima dica.

Não arrisque! Se necessitar de ajuda contacte a Eco-Partner www.eco-partner.pt

Stand Asla promove Top Manager Checsktar

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e modo a promover a melhoria contínua da Rede de Oficinas Checkstar, o Stand Asla premiará, em 2017, o Top Manager Checkstar, mediante a performance de cada um dos parceiros da rede ao longo do ano. O Stand Asla dará continuidade, em 2017, ao acompanhamento presencial contínuo a todas as oficinas Checkstar, acreditando que tal é fundamental para fortalecer a comunicação entre os parceiros, o Stand Asla e a própria Magneti Marelli. De uma forma ainda mais sistematizada, em 2017, o Gestor de Rede Checkstar fará a análise do Perfil Checkstar das oficinas aderentes à rede, tendo em conta variados critérios. Um dos aspectos a analisar será a participação na Formação Checkstar calendarizada para 2017, quer ao nível de conteúdos técnicos, quer empresariais. Este trata-se de um tópico fundamental para a promoção da diferenciação destas oficinas, não só pela sua capacidade técnica e tecnológica, como também ao nível de competências de gestão. A par das competências demonstradas pelos elementos das oficinas Checkstar, será obviamente fundamental aferir o tipo de equipamentos e ferramentas presentes, de forma a garantir que os mesmos são capazes

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nova versão do programa de gestão de cor Phoenix baseado na Web da Spies Hecker faz com que seja ainda mais fácil os pintores de viaturas utilizarem este programa. O menu e a apresentação foram otimizados e foi adicionada uma opção totalmente nova que permite alternar entre os trabalhos através de um ecrã tátil ou do rato. Com a nova atualização do Phoenix, os utilizadores podem ver rapidamente se estão a trabalhar com a versão online ou com uma versão local que é atualizada automaticamente quando é ligada à Internet. Além disso, o modo tátil foi melhorado. Os computadores pessoais de cores com ecrãs táteis ou os dispositivos móveis, como tablets e smartphones, agora podem ser operados mais facilmente graças aos ícones e campos de entradas maiores. Existem muitas vantagens para as oficinas trabalharem com o Phoenix, em particular o facto de as fórmulas disponíveis estarem sempre atualizadas quando se liga à Internet para que os pintores também possam ver as últimas fórmulas de mistura.

Glasurit apresentou primárioaparelho 151-170 aos clientes de corresponder à complexidade tecnológica das reparações auto solicitadas atualmente. Por outro lado, o desafio Top Manager Checkstar pretende salientar a imagem de excelência que caracteriza as Oficinas Checkstar, sendo por isso também este um critério a ponderar na análise de perfil destas oficinas. Finalmente, dando continuidade à aposta nas várias linhas de produto Magneti Marelli e promovendo a utilização de produtos de qualidade OE Magneti Marelli, será também aferido o recurso a estes produtos para efeitos das reparações efectuadas. Através de iniciativas como esta, o Stand Asla pretende valorizar ainda mais a Rede de Oficinas Checkstar, salientando e promovendo as competências e características que mais diferenciam estas empresas parceiras.

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e modo a reforçar as relações com os principais clientes dos dois distribuidores em Portugal, a Glasurit juntamente com a Amaral & Delgado e a Lovistin convidou um grupo de clientes para uma visita a Madrid / Guadalajara para visitar o centro técnico da marca na Península Ibérica. O grupo visitou a Refinish Competence Center da Glasurit em Guadalajara para ver a última inovação da marca premium da BASF: O Primário-Aparelho Cinzento Ultravioleta 151170. Os “National-Head trainers” da marca fizeram uma demostração prática do produto para que os clientes pudessem observar as virtudes do produto e as vantagens que o mesmo pode dar à rentabilidade dos seus negócios. Também presentes estavam vários membros da equipa de marketing e técnica da Glasurit, com destaque para Rocío Maldonado, Diretor Técnico para a região Ibérica, que ajudou a resolver duvidas técnicas sobre o produto.


Novo fluido Pentosin LHM+ para sistemas hidráulicos do grupo PSA

Nova atualização do ChromaWeb da Cromax

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Fuchs já colocou à disposição dos seus clientes o fluido hidráulico de elevado rendimento, Pentosin LHM+, que conta com a aprovação oficial PSA. O Pentosin LHM+ é um fluido desenvolvido e aprovado especificamente para a utilização nos sistemas de travagem, direção e chassis dos veículos PSA (Peugeot/Citroen). A tecnologia de aditivos deste fluido foi especialmente formulada para as necessidades destas aplicações, de maneira a garantir o perfeito funcionamento dos sistemas de segurança relevantes para a travagem, direção e chassis. Este avançado fluido é um dos poucos no mercado a contar com a aprovação oficial PSA B71 2710. O Pentosin LHM+ é compatível com aplicações noutros veículos que exijam um fluido hidráulico que cumpra com a norma ISO 7308. Quando se utiliza este produto nos veículos do grupo PSA, é obrigatório que seja introduzido no depósito concebido especificamente para este propósito.

Autozitânia disponibiliza AdBlue Febi

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Autozitânia já tem disponível no seu portfólio o líquido AdBlue da marca febi, que está disponível em embalagens de 10 litros. O líquido AdBlue febi é um produto químico (dissolução de ureia) de origem sintética que permite reduzir o nível de emissões dos veículos a diesel que tenham instalado o sistema SCR (Redução Catalítica Seletiva), permitindo cumprir as normas de controlo de emissões EURO IV, EURO V e EURO VI.

Veneporte é fornecedora da Norauto

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Norauto Portugal oficializou o contrato de parceria com a Veneporte, cujo resultado será o início da relação comercial entre ambas as partes. Assim, a Veneporte passará a fornecer todos os componentes do sistema de escape – catalisadores, filtros de partículas, silenciosos e acessórios, de modo a suprir as necessidades diárias dos 25 centros auto, 1 Norauto Shop e duas oficinas móveis que a Norauto opera em Portugal.

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Cromax lançou uma versão atualizada do ChromaWebTM, o pacote de software abrangente de gestão de produto e busca de cor baseado na Web que está ligado à sua base de dados de cor global. Este upgrade proporciona uma utilização ainda mais fácil para os pintores e contribui para que trabalhem de forma muito mais produtiva graças à navegação mais simples, incluindo menos movimentos por página, informação ordenada de forma mais intuitiva e no modo ecrã tátil, ícones e campos de entrada maiores. O ChromaWeb, que foi concebido para proporcionar atualizações do software, cores e produtos assim que os pintores se liguem à Internet, também lhes oferece muita versatilidade. Estes podem trabalhar no modo ecrã tátil ou com um rato no modo desktop. Graças às predefinições individuais do produto, a interface pode ser personalizada para o utilizador. Independentemente da forma como é usado, o ChromaWeb, que é protegido com uma senha, é totalmente acessível a partir de qualquer dispositivo com ligação à Internet, incluindo smartphones e tablets. Além disso, pode ser utilizado com computadores pessoais sem acesso à Internet e pode ser acedido ao mesmo tempo por vários dispositivos diferentes.

Filtro de habitáculo Meyle para grupo VAG

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Meyle desenvolveu um filtro de habitáculo para facilitar a montagem para diversas aplicações VAG, como por exemplo para Audi A3 (anos de modelo 2003 a 2012), Seat Leon/Toledo (anos de modelo 2004 a 2010), Skoda Octavia II, Superb II e VW Golf V/Golf VI. Devido à compatibilidade com a peça original e à estrutura flexível do filtro, a montagem é facilitada, prevenindo também o rompimento do filtro. O novo filtro do habitáculo com a referência MEYLE 112 320 0011 é fornecido com instruções de montagem.


NOTÍCIAS

NUM MINUTO... Fruto do lançamento de um novo catálogo de cabos de comando da marca STC, a DDS Auto dá a conhecer as novidades nesta sua representada. As novidades deste cátalogo são a incorporação de um elevado número de novas aplicações, a atualização da nomenclatura das referências (estas passam a utilizar a forma dos restantes produtos STC, iniciando por T48 mais quatro dígitos) e está disponível no TEC DOC. A MM Peças remodelou o design do seu website, que pode ser encontrado em www.mmpecas. com.pt À semelhança do que foi feito anteriormente com os websites da Pdauto e Tisoauto, o da MM Peças segue a mesma linha orientadora no que toca a funcionalidades: informações sobre da empresa, marcas com que trabalha, a integração na RedeInnov e os destaques para as campanhas realizadas. A Autozitânia aumentou a sua gama de produtos com os novos sensores de ABS e avisadores da marca ATE, dando continuidade à sua estratégia de aumento de portfólio de produtos que disponibiliza aos seus clientes. Além da inclusão destes sensores de ABS e avisadores, a Autozitânia já tinha disponível para os seus Clientes material da ATE, nomeadamente ao nível de discos e pastilhas de travão. Na Assembleia Geral da ANCIA (Associação Nacional de Centros de Inspeção Automóvel) que se realizou no dia 7 de março, em Condeixaa-Nova, Paulo Areal foi reeleito Presidente desta associação. Foi no passado dia 23 de fevereiro que teve lugar a inauguração da LizDrive, o novo Concessionário Ford em Santarém, que possui oficina de mecânica, chapa e pintura. A FIAMM e a Hitachi Chemical anunciaram recentemente a assinatura de um acordo entre ambas as empresas que deu lugar à nova FIAMM Energy Technology SpA. Em Portugal a FIAMM é representada pela Polibaterias. Os concessionários Auto Sueco Almada, Hydraplan e Elpídio & Horácio, foram os melhores no Pós-Venda da Mazda em Portugal. A Carglass inaugurou mais uma nova agência, desta feita no Entroncamento, que vem no seguimento do forte projeto de expansão da marca para o ano de 2017, tendo previstas ainda mais aberturas em Portugal.

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Federal Mogul procura “Crack” oficinal

Aditivo para Filtro de Partículas da Mannol

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Federal Mogul Motor pa r ts está à procura do “Crack” entre os mecânicos d a Pe n í n s u l a Ibérica, através de uma iniciativa denominada Mecacracks. O Mecac rac ks (www.mecacracks.com) é um programa de fidelização que através de uma dinâmica participativa permitirá aos mecânicos espanhóis e portugueses demonstrar não só os seus conhecimentos técnicos, como também o seu compromisso com as diferentes marcas da Federal Mogul aproveitando os recursos formativos e técnicos que este operador coloca à disposição dos mecânicos. É fácil os mecânicos participarem neste desafio. Os mecânicos têm que se registar em www. mecacracks.com para ter o seu perfil nesta plataforma e começar a somar pontos. A forma de os conseguir é simples, variada e produtiva para o profissional, que poderá incrementar a sua conta pessoal ao realizar cursos através da plataforma online de formação da Federal Mogul Motorparts, a F-M Campus (www.fmcampus. eu), da participação em promoções das distintas marcas da companhia e, obviamente, mediante a aquisição dos seus produtos.

Petronas e SC C.Santos visitam fábrica em Barcelona

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m dos mais importantes distribuidores da Petronas em Portugal, a Sociedade Comercial C. Santos Lda visitou, juntamente com os seus clientes oficinais, a fábrica deste produtor de lubrificantes, em Barcelona. Entre os dias 9 e 12 de março a Petronas e Sociedade Comercial C Santos Lda, levaram os maiores clientes de lubrificantes Petronas deste distribuidor a Barcelona (no total de 18 pessoas), para dar a conhecer a fabrica e a tecnologia usada pela Petronas Lubricants. Deste forma foi possível comprovar o nível tecnológico atingindo por esta marca de Lubrificantes, bem como perceber melhor como são produzidos os lubrificantes que depois são comercializados às oficinas.

Stand Asla disponibiliza na sua gama de aditivos da marca Mannol o aditivo específico para limpeza de filtros de partículas (DPF), em embalagens de 250 ml e de 1L, denominado DPF Cleaner. Este produto foi concebido para aplicação em combustível diesel com objectivo de eliminar o depósito de resíduos no filtro de partículas (DPF). Desta forma, o filtro mantém-se livre de resíduos, sem custos de manutenção, tempo de inatividade ou outras restrições. O mesmo líquido deve ser colocado no depósito de gasóleo ou, se aplicável, no depósito específico para o mesmo (como no caso de veículos do grupo PSA), de acordo com as quantidades indicadas pelo fabricante auto. De salientar, ainda, que o “DPF Cleaner” da marca Mannol é compatível com líquido Serina, do grupo PSA, Ford, Volvo, Mazda e Volkswagen, bem como responde às seguintes especificações: EOLYS DPX 42/176 / PSA DPF Fluid C973685 / VW G052143A2 / Ford 1337646. O DPF Cleaner, da MANNOL, faz parte de uma gama extremamente completa de Aditivos e produtos de Car Care, na qual o Stand Asla faz uma forte aposta, quer com a disponibilidade constante de stock, quer com a introdução contínua dos novos produtos concebidos pelo fabricante.

TurboClinic Rent permite iniciar negócio através do aluguer de equipamentos

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TurboClinic apresenta o TurboClinic Rent, uma opção para quem quer iniciar e rentabilizar o seu negócio de reparação de turbos com um investimento reduzido. Ao aderir ao TurboClinic Rent os clientes têm acesso a equipamentos líderes de mercado, de elevada qualidade e fiabilidade; a assistência técnica online e em tempo real, reduzindo os custos para o cliente; e a formação inicial para que o cliente trabalhe com os equipamentos de forma assertiva e segura potenciando o seu negócio e retirando a máxima rentabilidade. O TurboClinic Rent proporciona aos clientes a possibilidade de alugar: a TC Workbench, a VNT i, a TCA Compact e a nova VNT.


Cats & Pipes no portfólio da Escape Forte

Sofrapa introduz Woking no seu portfólio

Iberequipe disponibiliza sistema de extração da Barin

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Grupo Escape Forte acaba de revelar a sua nova parceria, neste caso com a Cats & Pipes, empresa inglesa especializada no fabrico de filtros de partículas e catalisadores. A Cats & Pipes é uma empresa familiar do norte do País de Gales que conta já com 25 anos de experiência no mercado auto e dispõe de uma extensa gama de produtos homologados, assim como umas instalações que respondem às maiores exigências tecnológicas da produção de filtros de partículas e catalisadores. O Grupo Escape Forte continua assim a desenvolver e a melhorar os seus serviços, produtos e recursos na área dos filtros de partículas e catalisadores para melhor servir os seus clientes como se prova por esta parceria com a Cats & Pipes.

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a política de expensão da sua gama de produtos ao nível do aftermarket, a Sofrapa introduziu a marca de travagem Woking no seu portfólio de produtos. A Woking é o marca da Eurofren, especialista em travagem automóvel deste 1975, que desenvolve e fabrica os seus próprios produtos segundo os padrões de equipamento original e com as mais recentes normas (ECR-90). Utilizando os mais modernos processos de produção (nas suas diversas fábricas em Espanha, China e México) e com uma capacidade logística enorme (mais de 3,5 milhões de produtos em stock), os produtos de travagem da Woking são compostos por uma extensa gama de produtos (pastilhas, maxilas, discos, liquido de travagem, cabos, etc). Desde o início de 2017 que a Sofrapa passou a distribuir a Woking em Portugal em regime de exclusividade.

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Iberequipe apresentou uma nova gama de produtos indispensáveis para as oficinas e industrias. Em parceria com a sua representada Barin, os clientes passam a dispor de uma vasta gama de Sistemas de Extracção de Gases de Escape. Estes sistemas de extracção de gases de escape capturam 100% dos fumos de combustão no próprio tubo de escape, que irá permitir controlar o risco para a sua saúde e dos seus funcionários. Reduzirá drasticamente o consumo de energia, baixando os custos dos ineficientes sistemas de ventilação convencionais. A sua utilização adequa-se a todas as áreas de actividade em que seja necessário efectuar a extracção de gases de escape, tais como: Oficinas Automóveis, Centros de Inspecção Automóveis, Bombeiros, Oficinas Ferroviárias, Fábricas de Automóveis, Instalações Militares, Exploração Mineira, Construção, etc…


NOTÍCIAS

PPG reduz tempos de pintura com RCT

Pastilhas MEYLE-PD com novo revestimento para furgões

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PPG garante ter a fórmula que revoluciona o processo de repintura graças ao lançamento do RCT (Rapid Cycle Time). Trata-se de um procedimento inovador de reparação concebido com o objetivo de melhorar a competitividade e rentabilidade da oficina graças a uma considerável redução dos tempos de aplicação e secagem. Um processo que reduz não só os tempos de espera e estrangulamentos, mas favorece a otimização dos recursos e uso da cabina. O processo RCT, em combinação com a formulação dos novos aparelhos e vernizes da PPG, a flexibilidade da base bicamada Envirobase High Performance e o sistema de aplicação Express, favorece uma redução nos tempos de espera por veículo de até 3h30m, um melhor aproveitamento da cabina, com a capacidade de trabalhar até oito carros por dia, com a consequente poupança energética de mais de 50% por reparação.

Pastilhas Aisin na Japopeças

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Japopeças introduziu na sua oferta a linha de pastilhas de travão da reconhecida marca nipónica Aisin. A linha completa conta com 270 referências e 27 588 aplicações destinadas ao parque automóvel Asiático e Europeu. As referências encontram-se catalogadas na plataforma TecDoc bem como no catálogo online da Japopeças. Sob o naming OPTAMIX é transmitida a composição do produto resultado da mistura de mais de 30 tipos de material (cerâmicos, orgânicos e semimetálicos) com o intuito de alcançar a mistura óptima. Com este passo a Japopeças solidifica a sua resposta na oferta de produtos Aisin disponibilizando assim, todas as linhas de produto do referido fabricante.

Contitech continua a desenvolver as correias “Extra” que possuem características técnicas especiais para as aplicações a que se destinam, satisfazendo dessa forma os requisitos dos veículos modernos. Com cada vez maior frequência, os sistemas de transmissão por correia de veículos modernos estão sujeitos a elevadas solicitações, por exemplo, os motores de acionamento Start/ Stop com gerador de arranque. Na maioria dos casos, estes exigem correias altamente especializadas, exatamente adaptadas ao sistema de acionamento concreto. Já há algum tempo que a ContiTech identifica as correias estriadas com características técnicas especiais com a indicação “EXTRA”. Esta linha de correias especiais está a ser continuamente ampliada, satisfazendo dessa forma os requisitos dos veículos modernos. A marcação especial evita confusões e trocas com consequências graves. Se apesar dos requisitos especiais, forem utilizadas correias estriadas comuns, podem surgir diversos problemas. Por exemplo, um maior desgaste da correia, forte geração de ruído e, inclusive, falha total da correia. Por isso, as correias têm de ser montadas tendo sempre em atenção a aplicação específica. A indicação “EXTRA” por si só não revela quais são as propriedades concretas, chamando apenas a atenção para o facto de a correia possuir características técnicas especiais. Por exemplo, pode possuir um elemento de tração de aramida, que é capaz de resistir a esforços enormes. “Para garantir que é instalada sempre a correia correta, os clientes devem verificar sempre a nossa correspondência de correias nos sistemas de catálogos conhecidos, como TecDoc ou o catálogo online ContiTech, antes de montarem uma correia”, explica Jens Heitkemper do Serviço de Assistência Técnica. No início deste ano serão colocadas no mercado correias com a indicação “EXTRA” para os seguintes veículos: 6PK1004 EXTRA Citroen/ Peugeot 1.6 BlueHDI Start-Stop 6PK1073 EXTRA Citroen/ Peugeot 2.0 BlueHDI Start-Stop 6PK925 EXTRA Toyota Auris/ Yaris/ Verso 1.4D 6PK2220 EXTRA Opel Antara 2.2 CDTi/ Chevrolet Captiva/ Cruze 2.0/ 2.2 D 6PK1822 EXTRA Renault/ Dacia Logan/ Sandero 1.4/ 1.6 6PK1894 EXTRA Opel Captiva/ Antara 2.4, Astra J 2.0

OPINIÃO AS GARANTIAS: LEGAL, CONTRATUAL E VOLUNTÁRIA (II) Sendo os regimes legais de 2 anos ou 6 meses, aplicáveis em função de se ser ou não “Consumidor” respetivamente, a que outras garantias têm direito os adquirentes dos bens ou serviços? Para além da garantia Legal existe também, a garantia contratual ou comercial e que está normalmente implícita no contrato feito entre vendedor e comprador. No caso de veículos novos esta garantia é, normalmente de dois anos, o que para os consumidores é quase impercetível pois ela coexiste com a garantia legal durante o mesmo período. A sobreposição da garantia legal faz com que a garantia contratual ou comercial, cujo regime de aplicação obedece, normalmente, a condições impostas pelo produtor, seja aplicável aos “Consumidores” de uma forma quase pontual. É para os “não consumidores” que a garantia contratual ou comercial é importante, pois é aquela que passará a ser aplicada após o regime de garantia legal de 6 meses.É também aqui que surgem, por vezes, os problemas reais para os “não consumidores” menos atentos ou menos informados pois as condições impostas contratualmente pelos Produtores para a sua aplicação são, frequentemente desconhecidas. Por isso, caso não tenham sido cumpridos estes pressupostos esta garantia pode deixar de ser aplicável. É claro que o incumprimento das condições de aplicabilidade da garantia contratual ou comercial é da responsabilidade do proprietário do veículo, isto porque, um dos deveres do comprador é a leitura dos manuais e contratos onde, normalmente vêm descritas estas mesmas condições. É FUNDAMENTAL a leitura atenta das condições de aplicabilidade da garantia contratual assim como a evidencia de que as mesmas foram rigorosamente cumpridas pelo proprietário do veículo, por exemplo as faturas e os planos de manutenção. Paulo Quaresma GTAVA.PT

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MERCADO CREATE BUSINESS

Rumo ao futuro Com mais de 300 profissionais presentes, a reunião anual da Create Business, subordinada ao tema “Together we create the future”, foi a fotografia exata do enorme dinamismo que este operador de peças atravessa no mercado português.

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ão enormes os desafios que o sector das peças enfrenta. Para além de vender peças, é necessário apoiar tecnicamente as oficinas, dando-lhes formação e informação, mas ao mesmo tempo é necessário estar atento aquilo que os veículos elétricos podem trazer e, sobretudo, ao chamado desafio da mobilidade e conectividade automóvel. De uma forma genérica foram estes os temas que foram profundamente debatidos nesta reunião anual da Create Business, que se

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PÓS-VENDA

{ TEXTO PAULO HOMEM } realizou no Centro de Congressos do Estoril. Nesta iniciativa, a Create Business dinamizou junto de alguns dos seus fornecedores importantes mini workshop´s onde foram reveladas muitas novidades para o presente e futuro. Do lado da Bosch foi apresentado o Esi Tronic EBR. Para todos os que dispõem do Esi Tronic a Bosch garante acesso a uma enorme base de dados técnica de reparações baseadas na experiência. De momento estão disponíveis mais de 500.000 casos práticos. Ainda no decorrer de 2017 será lançado o Esi Tronic

WEB, apenas disponível online, que permitirá a pesquisa de informações técnicas online, mesmo para quem não tenha o Esi Tronic. Na GKN foi feita uma apresentação dos desenvolvimentos que a empresa está a fazer no domínio da transmissão. Neste workshop, a GKN mostrou o que está a desenvolver neste domínio. Eletronic torque manager, eletronic diferential lock, eco twinster, eaxle, etransmisson, eletronic torque vectoring, entre outros, são alguns novos componentes de transmissão que chegarão ao aftermarket,


duto, formação e informação de uma forma integrada e, por isso, lhes garantam o futuro. A Schaeffler está cada vez mais apostada na informação e na formação. Mostrou as mais recentes novidades na Ruville, Ina e Luk, como reforçou a importância que o programa RepExpert tem na formação. Nos lubrificantes a Motul falou dos desafios futuros e mostrou que já tem como novidade para o mercado os novos lubrificantes para veículos híbridos com viscosidades 0W12 e 0W8. Menores viscosidades e óleos cada vez mais específicos para motores diesel e gasolina, vão fazer com que seja cada vez maior a gama de lubrificantes, levando a que as oficinas necessitam de cada vez mais informação para utilizar o lubrificante correto em cada tipo de veículo.

sendo que muito deles foram desenvolvidos para os veículos elétricos e híbridos atuais. Para os responsáveis desta empresa, o aftermarket terá com a chegada da mobilidade elétrica um crescimento de 1% no volume de negócios, por via destes novos componentes, que são mais tecnológicos e mais... caros. A Mahle falou dos investimentos em investigação e desenvolvimento que estão a ser feitos em novos produtos (bomba de água, electrónica, climatização, refrigeração, turbos, entre outros), que vão de encontro aos veículos de amanhã, isto é, maior eficiência e menos consumos, por via também do downsizing dos motores de combustão e chegada dos elétricos. A KYB, especialista em amortecedores está a apostar muito na informação. Passaram a

estar disponíveis no youtube da marca vídeos técnicos sobre montagem, como informação 3D dos produtos no site 360 da marca. Nas baterias, a Varta anunciou o desenvolvimento de um programa de teste de baterias, que vai ajudar as oficinas a potenciar o negócio de venda deste componente. Este programa estará disponível nas oficinas em Portugal ainda no decorrer de 2017. Na transmissão de potência, a Dayco apostou na divulgação dos componentes que disponibiliza no aftermarket e no desenvolvimento que está a fazer na área. A TRW focou a sua apresentação na cada vez maior integração dos sistemas dentro do automóvel (e assim será cada vez mais no futuro), reforçando que as oficinas só deverão confiar em grandes fornecedores que ofereçam pro-

NOVIDADES CREATE A Create Business deu ainda a conhecer algumas novidades neste seu encontro anual. Uma delas tem a ver com a Sicam, marca italiana de equipamentos para pneus, passando a Create Business a ser o distribuidor exclusivo para Portugal. Também no domínio da exclusividade, a Create Business passou a ter, para além da marca de pneus Momo, uma nova marca de pneus de origem tailandesa, com um posicionamento distinto (Budget), denominada Mastersteel Tyres. Se 50% das vendas de pneus em Portugal são de marcas Quality e Budget, sendo os restantes 50% em marcas Premium, a Create decidiu que estava na altura de apostar no segmento preço, com a Mastersteel, mas também reforçar o segmento Quality, onde tem a Momo, tendo sido feito um enorme reforço da gama. MOMENTO ALTO Na longa apresentação feita pela Create Business, Carlos Nascimento, responsável máximo da empresa, falou dos enormes deABRIL 2017

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MERCADO CREATE BUSINESS

safios que todos (grossistas, marcas, oficinas, retalhistas, etc) têm pela frente, não tanto por causa dos carros elétricos, mas sim pelo desafio da conectividade e da autonomia dos veículos. Com um Tesla em exposição, a Create mostrou que neste momento tem para essa carro o liquido de refrigeração das baterias, as escovas limpa vidros, as pastilhas e os discos da frente. “O que é importante entender é que para este carro o que será necessário em termos de manutenção é a atualização de software, a calibração de sensores e esse tipo de procedimentos técnicos que hoje as oficinas independentes não fazem”, refere Carlos Nascimento, dizendo que “mesmo assim, vão continuar a existir os veículos a combustão interna, juntamente com os elétricos, mas o grande desafio não será nesta fase estes carros, mas sim a conectividade e os veículos autónomos”. Afirmando que as necessidades dos consumidores estão a mudar a um ritmo enorme, Carlos Nascimento, alertou (sobretudo para as oficinas independentes) que é a rápida adaptação às necessidades que pode fazer toda a diferença, dando como exemplo os horários alargados dos centros auto. “Cerca de 60% do negócio dos centros auto é feito a partir do momento em que as oficinas independentes encerram diariamente”, afirmou o responsável da Create Business.

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PÓS-VENDA

A comunicação entre o veículo e marca, em tempo real, vai mudar de forma abrupta a relação entre o dono do veículo e a oficina, algo que no entender de Carlos Nascimento vai acontecer mais rápido do que se espera, colocando enormes desafios mesmo às oficinas independentes que tenham muita competência técnica e que estejam bem apetrechadas. Numa perspetiva mais longínqua, Carlos Nascimento considera que os veículos autónomos, pela sua grande complexidade técnica, deverão gerar mais oportunidades de negócio às oficinas, que não serão as atuais (troca de componentes) mas através do uso da tecnologia (programação), tornando-se em empresas de serviços tecnológicos. FUTURO EM REDE No entender de Carlos Nascimento o futuro passará cada vez mais por redes, como as que a Create Business tem desenvolvido, pois “só estando em rede é possível todos termos acesso à informação sobre clientes e sobre os carros que as marcas colocam no mercado. Nas redes temos que apostar na qualidade técnica e no serviço, apostando também na disponibilidade horária. O compromisso da Create é criar negócio nas oficinas, mas só aquelas que se preparem hoje terão negócio amanhã”. No fi na l da sua apresentação, Ca rlos Nascimento, referiu que a “Create está a tra-

balhar hoje para o futuro, estando comprometida com o negócio das oficinas. Estamos numa indústria que vai sofrer um choque tecnológico sem precedentes, e quem não entender a mensagem na mudança poderá não estar aqui num futuro próximo”. O responsável máximo da Create deixou ainda um desafio a todos os presentes (nomeadamente aos responsáveis das marcas que estão no aftermarket) para fazerem pressão sobre as instituições e associações (nacionais e internacionais) para que os dados dos veículos (conectados) estejam disponíveis para todos no mercado, nomeadamente para o mercado independente. Ficou ainda a saber-se que a Create vai investir ainda mais na informação técnica às oficinas, tendo contratado um segundo profissional para este sector, como vai continuar a investir em informação técnica, sobretudo com informação original ao nível do diagnóstico. Vai ser reforçada a formação, não só no plano técnico, mas também a outros níveis, como a comportamental e legislativa. Outra das áreas onde a Create vai investir é em atrair clientes às redes oficinais que gere. Para o efeito vai ser feito mais investimento em marketing, nomeadamente na área digital, como também na certificação das suas redes. A Create Business anunciou ainda a criação de uma equipa de suporte e apoio às oficinas, juntamente com os retalhistas.



MERCADO IWS

Competitividade no mercado A Internacional Warranty Service, S.A. é uma empresa de garantias na área automóvel que dinamiza os seus serviços na venda de automóveis usados, tendo também serviços para as oficinas.

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om 13 anos de mercado, a Internacional Warranty Service (IWS), que tem as suas instalações em Santarém, trabalha no sector das garantias de automóveis, através de uma rede de cinco comerciais e uma equipa técnica que acompanha os clientes. Nuno Nogueira Marques, responsável comercial da IWS, começa por referir que o termo garantia tem tido uma conotação diferente daquela que realmente devia ter. “As pessoas pensam que tendo uma garantia tudo está perfeitamente garantido e que empresas como a nossa estão cá para pagar de forma quase unilateral. Na realidade isso não é bem assim”, assume Nuno Nogueira Marques, dizendo que “temos feito um esforço enorme, ao nível do comércio, para reeducar as pessoas sobre este assunto, já que o mais importante que a garantia em si é a própria gestão da avaria”. No entender deste profissional da IWS, a questão da gestão da avaria é o aspeto principal deste negócio, que pode passar pelo pagamento da totalidade da avaria, por uma parte ou até por não pagar. Nuno Nogueira Marques garante que

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PÓS-VENDA

{ TEXTO PAULO HOMEM } a maioria das situações que levam a accionar a garantia têm acima de tudo a ver com negligência de condução. “Temos índices internos que nos indicam quando é falta de preparação do carro ou o que é erro humano. Para nós, sempre que uma avaria ocorre é uma oportunidade que nós temos para poder fazer a diferença em termos de serviço”, explica Nuno Nogueira Marques. OFICINAS Se o comerciante de automóveis usados é o

CONTACTOS IWS Santarém Nuno Nogueira Marques 243 092 138 geral@iws.pt www.iws.pt

principal cliente alvo da IWS, as oficinas assumem um papel muito importante na atividade desta empresa que comercializa garantias de automóveis. “Nós não limitamos a escolha do cliente à oficina onde o seu carro poderá ser assistido”, diz Nuno Nogueira Marques que assume que este é um factor de distinção face a outros operadores, pois o cliente é livre de escolher onde quer colocar o seu carro, podendo escolher qualquer oficina (mesmo concessionários de marca), desde que tenha diagnóstico e orçamentação, duas premissas da reparação em garantia. “Obviamente que vamos tendo um enorme histórico sobre as oficinais com que temos vindo a trabalhar. Por isso, podemos aconselhar aquelas que têm práticas de mercado condizentes com a nossa operação, pois é um sector que está muito sujeito à fraude e, por isso, aqui a confiança é um dado importante”, refere Nuno Nogueira Marques, dizendo que “sempre que necessário deslocamos um perito à oficina para verificar o diagnóstico e o orçamento efetuado”.


Outra situação diferenciadora é a comercialização, pela IWS, de uma garantia que não tem limite de anos nem de quilómetros, porém, a empresa disponibiliza outros planos de garantia que de acordo com a IWS são das mais competitivas que existem no mercado e que são as mais adaptadas a cada tipo de carro, com uma divisão clara por cilindrada, o que “nos permite ter a garantia mais indicada para cada caso em concreto”. As garantias de topo são as que mais têm sido comercializadas pela IWS, por via da modernização do negócio dos carros usados, porém, Nuno Nogueira Marques revela que “o mercado tem que compreender que não estamos aqui para pagar avarias por pagar, mas sim para prestar um serviço de gestão de avarias”.

Nuno Nogueira Marques PUBLICIDADE

VENDA Também as oficinas podem ser prescritoras das garantias da IWS, isto é, poderão ser elas a propor aos seus clientes a compra de qualquer uma das garantias que a IWS tem no seu “menu”. “Este é um projeto que temos vindo a dinamizar junto das oficinas. Em vez de ser um stand a comercializar a garantia será uma oficina a fazê-lo para os seus clientes, sendo que os produtos são exatamente os mesmos”,

refere Nuno Nogueira Marques, dizendo que “que essa é uma forma da oficina fidelizar os seus clientes. Para a IWS é uma forma de expandirmos a nossa rede de pontos de venda”. GARANTIA DE PEÇAS A IWS assume que é o único operador deste ramo que tem uma solução de garantia exclusivamente para componentes mecânicos usados, destinada a todo o tipo de empresas que vendem motores e caixas de velocidades usados. Tal como acontece nas garantias aos automóveis usados, também nesta garantia a “orgãos e/ou peças usadas”, existem limites por intervenção e limite de cobertura. Com a evolução deste produto de garantia, a IWS estendeu a mesma às oficinas que façam reparação de motores e caixas de velocidades. “As oficinas que façam reparação destes componentes ou que montem um motor / caixa de velocidades usada no carro do cliente, podem subscrever essa garantia à nossa empresa”, afirma Nuno Nogueira Marques, que deixa a reserva que também nestes casos é feita a devida triagem e existe muito cuidado com os operadores que trabalham com este tipo de garantia.


MERCADO AUTOPROMOTEC 2017

aftermarket debaixo do mesmo “tecto”: desde os pneus aos serviços auto e dos equipamentos às peças. Interessa também referir alguns importantes aspetos da indústria do aftermarket: o sector das peças está em crescimento novamente; as oficinas de carroçaria estão de regresso; novos desafios se colocam na Indústria 4.0. Para a edição deste ano existem também dados a reter. Por um lado, temos um novo seminário, bem como apresentamos um “Workhsop 4.0”. O sector do pós-venda mudou muito nos dois últimos anos? O tema “Internet of things” entrou de forma massiva neste mundo do pós-venda.

Temos cada um dos sectores do pós-venda muito bem representados Um do salões de referência do Pós-venda na Europa, a Autopromotec, tem se vindo a renovar edição após edição. Neste momento todos os sectores do pós-venda estão representados neste importante evento que decorrerá em Bolonha. { TEXTO PAULO HOMEM }

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ntre os dias 24 e 28 de maio, Bolonha receberá aquele que é um dos mais emblemáticos eventos dedicados ao pós-venda. Agora em 27ª edição, a Autopromotec não nega as suas raízes, já que na sua assinatura se pode continuar a ler que se trata de um evento muito ligado aos equipamentos para oficina, mas também consta que é dedicado ao aftermarket. Isto significa claramente a mudança que se tem vindo a operar neste certame, anteriormente muito dedicado aos equipamentos e aos pneus, mas que atualmente é um evento dedicado a todo o pós-venda, com muitos sectores representados (peças, pneus, equipamentos, ferramentas, serviços, componentes, entre outros). Cerca de um quinto dos seus visitantes são in-

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PÓS-VENDA

ternacionais (fora de Itália), sendo que 47 países estiveram representados na edição passada, o que também representa um crescimento face a edições anteriores, num certame que conta com mais de 1.000 expositores. A revista PÓS-VENDA, que também marcará presença neste importante salão, falou com Emanuele Vicentini, Brand Manager da Autopromotec, sobre a edição de 2017. Quais são os principais destaques da Autopromotec 2017, em comparação com a edição de 2015? Em primeiro lugar, a Autopromotec registou um tremendo progresso, com a presença de importantes expositores internacionais, sendo justamente considerado como o principal evento europeu que junta todos os sectores do

Isso influenciou a forma como este certame foi pensado para 2017? Sim, provavelmente novos “atores” estejam a chegar a esta indústria do pós-venda. Uma feira é sempre um local de negócios. O que foi feito para garantir valor acrescentado para ajudar as empresas expositoras a realizarem mais negócios? Mais especialização, mais atenção aos produtos em exposição, novos acordos internacionais, mais compradores e, obviamente” a sensibilidade italiana. Como é que digitalização do sector pode mudar uma feira como esta? Se olharmos para o CES em Las Vegas, só para dar um exemplo, e ver como o sector automóvel entrou para aquele tipo de feira, percebe-se a importância deste certame em si nestes anos cada vez mais digitais. Na Autopromotec 2017, os profissionais ficarão com um ideia do que será o sector daqui a alguns anos? O futuro afetará a mobilidade de hoje, especialmente se falarmos das fontes de energia. Os híbridos e os carros elétricos vão entrar no mercado em força e isso vai afetar o próprio serviço pós-venda que deve estar pronto para esta grande mudança. É tudo uma questão de novos produtos, novas abordagens e formação constante para os profissionais do sector em todo o mundo. Por falar em formação, o novo programa Autopromotec EDU 2017, está atualmente a ser desenvolvido e revelaremos o seu programa em breve. Podemos antecipar que o foco do IAM17, Encontro Internacional de Pós-Venda, no âmbito do Autopromotec EDU 2017, será feito um briefing global do sector. O IAM 17, que terá lugar dia 25 de maio de 2017, no âmbito da sessões de seminários da


Autopromotec EDU 2017, terá este ano o seguinte tema: “Soluções Móveis: Oportunidades e Desafios para o Mercado Automóvel”.

E expositores portugueses? Estão presentes quatro empresas. Obviamente que o número de marcas portugueses é maior.

Vais haver muitas atividades paralelas? A Autopromotec dará atenção a uma série de assuntos, através de diversos eventos, que permitem analisar o crescimento e as tendências do pós-venda, tendo sempre o foco no crescimento do negócio. A inovação terá um lugar especial na Autopromotec? Claramente sim!!! Investimos muito dinheiro e recursos para alcançar um resultado e um objetivo, que é sermos capazes de mostrar como vai funcionar uma Oficina 4.0, na era dos carros conectados e equipamentos conectados. A Autopromotec é ainda a feira de equipamentos do sector do pós-venda? A Autopromotec representa acima de tudo uma seleção de feiras especializadas onde todos os participantes podem, graças à divisão por pavilhões sectoriais, planear visitas personalizaPUBLICIDADE

Quais os números da feira deste ano, neste momento? Até meados de março, temos 1.167 expositores sendo que 36% são expositores internacionais. O crescimento é de 11%, estando os espaços todos praticamente vendidos. Em termos de área crescemos quase 10%. O nosso foco nos últimos três meses tem sido na captação de visitantes, em especial nos visitantes internacionais. das com base nos seus interesses profissionais. A nossa feira tem cada um dos sectores do pós-venda muito bem representados: equipamentos, peças, lavagem de carros, pneus, acessórios, incluíndo os mais avançados softwares e soluções de TIC. Espera muitos visitantes de Portugal? Esperamos mesmo muitos!!!

Como poderá convencer os profissionais do pós-venda em Portugal a visitar a Autopromotec? Se estão interessados no futuro do vosso negócio provavelmente deverão visitar esta feira. Como em muitos outros sectores, também o nosso mundo do pós-venda está a mudar muito rapidamente e o profissional terá que estar preparado para isso.


MERCADO REMANTEC TECHNICTURBOCHARGER

Em prol do turbo recondicionado

A empresa espanhola Remantec Technicturbocharger já tem uma boa presença no mercado português, revendendo os seus turbos reconstruídos através de uma série de retalhistas. A ideia é crescer mais em Portugal.

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Remantec Technicturbocharger é uma empresa de origem familiar, especializada na reconstrução de turbos para veículos ligeiros. Esta empresa espanhola, que garante que é um dos mais importantes reconstrutores de turbos da Europa, tem as suas instalações em Pamplona, fornecendo a partir daí todos os países da união europeia, incluindo Portugal. Tendo um dos maiores armazéns de cascos para turbos da Europa, a Remantec Technicturbocharger é uma empresa certificada (SIO 9001:2008) para a qual trabalham 96 profissionais, dispondo de um catálogo com milhares de referências. Com um processo produtivo exigente e muito controlado, a Remantec Technicturbocharger tem os seus produtos homologados como fornecedores OEM de turbos reconstruídos de grandes fabricantes de automóveis europeus. Neste “PERFIL” à empresa espanhola, ficamos a conhecer um pouco mais da realidade dos turbos reconstruídos, através de Erik Goffard, Sales Manager da empresa. Quais são as vantagens e desvantagens dos turbos reconstruídos? Os t u rbos recon s t r u ídos Re m a ntec Technicturbocharger são turbos refabricados com peças recuperar de turbos originais, que

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PÓS-VENDA

são medidas e analisadas a 100% nos nossos laboratórios de metrologia. O que se substituiu nos turbos são as peças mais importantes estejam ou não gastas pelo uso. Trata-se de um produto com total garantia que segue estritos padrões de qualidade, muito similares aos dos turbos originais. Esta situaçãoo permite oferecer preços mais competitivos que nos turbos originais, para além de uma gama muita ampla. Consideramos que somos mais fiáveis do que os fabricantes de turbos novos não originais. E as vantagens e desvantagens dos turbos novos? Um turbo novo tem a única vantagem de ser um turbo novo com a marca do fabricante, já que o seu preço é sempre muito superior embora a sua montagem seja similar relativamente aos turbos reconstruídos. Para além disso, o processo de fabricação de um turbo novo contamina muito mais que o de um turbo reconstruído. Qual a percentagem de mercado existe entre novos e reconstruídos? O mercado divide-se em partes iguais: 50%/50%. Para além dos fabricantes originais existem mais marcas a vender turbos? Existem muitas mais marcas a venderem turbos que estão presentes tanto em Portugal como no

estrangeiro. A chave a ter em conta é: qualidade, gama, política de garantia, formação técnica, pós-venda e ser fornecedor OES para grandes marcas de veículos europeias. A Remantec Technicturbocharger vende apenas turbos reconstruídos? Somos uma empresa especializada na produção de turbos reconstruídos da máxima qualidade, contudo, em menor escala, também pomos à disposição de nossos clientes turbos originais das principais marcas do mercado. A qualidade dos nossos produtos permite-nos, acima de tudo, ser fornecedores OES para grandes marcas de veículos na Europa. Quais são as mais recentes novidades introduzidas ao nível dos turbos? Nós reconstruímos todo o tipo de turbos, inclusivamente os mais recentes do mercado: os turbos eléctricos. Este tipo de turbos estão a chegar cada vez mais ao mercado, fruto da iniciativa de alguns fabricantes de automóveis. A evolução na tecnologia dos turbos passará por este tipo de turbos. Quais são as perspetivas de crescimento dos turbos, em termos de vendas, nos próximos anos? A perspetiva de crescimento do mercado de turbos em todo o mundo são muito otimistas, especialmente com a cada vez maior incorporação deste produto nos veículos a gasolina. Estima-se que em 2018, mais de 550 milhões de automóveis terão um turbo incorporado, sendo que metade destes vão circular nas estradas europeias.


Como se pode comprovar se foi feita uma boa ou uma má reconstrução de um turbo? Um turbo reconstruído não é um turbo que seja reparado de forma individual por uma oficina. Esta é a principal diferença e é o que nos faz ser muito competitivos num mercado cada dia mais complicado onde são cada vez mais os turbos de origem asiática a aparecem no negócio. O consumidor deve ter presente que o turbo é um produto muito delicado e que requer enormes cuidados, tanto durante o processo de produção como no da montagem, pelo que a presença no mercado de turbos supostamente baratos e de má qualidade está prejudicando muito as empresas que realmente cumprem com os critérios de qualidade standardizados, que investem em inovação e no desenvolvimento dos seus produtos, como acontece connosco. Um turbo de qualidade medíocre ou um mal montado, acarreta muita mão de obra para uma oficina e o descontentamento do cliente final. Quais são as principais causas de danos nos turbos? Como a maioria dos nossos clientes bem sabe, o turbo é um produto complexo que exige conhecimento de quem trabalha com esse componente. Muitos dos problemas dos turbos acontecem no momento da montagem por não se seguir as instruções e as recomendações indicadas pelos fabricantes. Na Remantec Tecnhicturbocharger tratamos desde problema de um forma objetiva, organizando cursos para as oficinas em que formamos os nossos clientes em montagem e no tratamento que devem dar a cada turbo, facilitando a informação técnica e colocando os nossos profissionais ao serviço deles a qualquer momento por via telefónica para resolver de pronto qualquer problema que possa surgir. Trata-se de evitar que o produto se danifique por não serem seguidas as recomendações básicas de limpeza e lubrificação, bem como de substituição de juntas e peças necessárias, entre outras operações necessárias ao bom funcionamento do turbo. Como analisa o mercado de turbos em Portugal? O mercado de turbos em Portugal tem boas perspetivas de crescimento. Porém, é muito importante distinguir um bom fabricante de turbos reconstruídos, pois não basta comprar um cartucho “chinês”, cuja qualidade não corresponde a nenhuma norma e limpar superficialmente o turbo na hora de o embalar novamente para venda. Deve ter-se em atenção ao reparador que vende ao particular, oficina ou ao distribuidor. Nós apenas vendemos os nossos turbos ao distribuidor, essa é a nossa política comercial e uma das chaves do nosso êxito.


OFICINA FEATURE ENGINEERING

Muito à frente Recém inaugurada, a Feature Engineering é uma oficina dedicada à competição automóvel, com estreita ligação à Universidade de Aveiro e com um conceito de serviço que não existe em Portugal. { TEXTO PAULO HOMEM }

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maculada! Foi assim que encontramos a oficina de Duarte Fidalgo em Cacia, a Feature Engineering. Por iniciativa de um fornecedor desta oficina, a Lynxport, representante para Portugal das ferramentas Snap-on que equipam esta oficina, chegamos até à Feature Engineering, que é a única do género que existe no nosso país. “Em Portugal não há nada disto nem ninguém trabalha da forma como a Feature o faz”, começa por dizer Duarte Fidalgo, um experiente mecânico de competição que, apesar de ser novo, já percorreu grande parte do mundo em algumas importantes equipas de carros de turismo e de fórmulas, onde obteve muitos títulos, alguns deles mesmo a título individual como “melhor mecânico”. “Tinha vontade de fazer algum diferente e de uma forma muito profissional em Portugal, como tive oportunidade de ver no estrangeiro

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PÓS-VENDA

em algumas equipas ondem trabalhei”, refere Duarte Fidalgo, bastando olhar para as instalações e a forma como estão organizados os espaços no seu interior para perceber que o seu discurso faz sentido. Para se perceber este projeto que foi desenvolvido em Cacia, a Feature, juntamente com os investidores e parceiros, têm como objetivo

CONTACTOS FEATURE ENGINEERING Cacia Manuel Fidalgo 918 859 584 duartefidalgo@feature.pt www.feature.pt

fazer as 24 Horas de Le Mans a médio prazo. “Temos tudo estruturado e pensado para tal, mas sabemos que ainda existe um longo caminho a percorrer, por isso, até lá queremos dinamizar serviços de preparação e assistência em pista noutras competições”, refere Duarte Fidalgo, explicando que “vamos apenas dedicar-nos à competição. Só existe uma maneira profissional de aumentar a performance de um carro, que é trabalhar em pista. Por isso o nosso alvo será sempre a competição”. UNIVERSIDADE DE AVEIRO Quase que por acaso nasceu a relação com a Universidade de Aveiro. Através do projeto Engenius, desenvolvido por alunos da Universidade de Aveiro para a Formula Student, Duarte Fidalgo colocou a sua experiência ao serviço desse projeto. “Neste momento temos um protocolo com a Universidade de Aveiro


sendo um projeto de porta aberta, em que existirá uma cooperação mútua entre os projetos que a Feature e a Universidade venham a desenvolver”. Um dos projetos que está em desenvolvimento entre estas duas entidades passa pela criação de um curso de Engenharia de Motorsport (preparação e assistência em competição) em que a Feature fornece toda a parte prática. “O habitual é ir para Inglaterra ou Alemanha para se tirar um curso desses. A Feature quer fazê-lo em Portugal, com a possibilidade de receber até alunos estrangeiros”, diz Duarte Fidalgo, que considera que um projeto destes poderá ser uma realidade dentro de 3 a 4 anos. OFICINA Na Feature Engineering existem excepcionais condições para preparar e assistir carros de competição. Estão preparadas não só 4 baias individuais, um laboratório (com prensa, bancas, etc) e diversos outros espaços. “Aqui não

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se faz nada em cima do joelho e tudo é feito seguido determinados procedimentos”, refere Duarte Fidalgo, dizendo que “juntamente com o curso de engenharia da Universidade de Aveiro podemos desenvolver projetos desde o seu início”. Desde a fase inicial do projeto Feature Engineering que a opção de Duarte Fidalgo foi por ferramentas Snap-On. “É uma marca de ferramenta com que trabalhei muitos anos e à qual reconheço qualidade, por isso desde a primeira hora que a opção foi utilizar ferramentas desta marca”, refere Duarte Fidalgo. SNAP-ON Estabelecido o contacto com o distribuidor para Portugal, que é a Lynxport, foi desenvolvido um enorme projeto ao nível da ferramentaria para a Feature Engineering. Tratou-se não só de um projeto inédito (tanto em Portugal como na Europa), como francamente diferenciador, seguindo a metodologia Build-a-Bay, isto é,

toda a estrutura de bancadas e de ferramentas é construída de acordo com as necessidades especificas de cada oficina, chegando ao ponto de a ferramenta ser personalizada. Na Feature Engineering foi efetuada uma obra com cerca de 80 metros de bancada (parte dela amovível), em que a ferramenta foi escolhida de acordo com as necessidades da oficina. Ao todo são cerca de 2.500 ferramentas identificadas, que estão personalizadas para a Feature Engineering, sendo fácil procurá-las como verificar se falta alguma com uma mera inspeção visual. Como se disse antes, nesta oficina de 1.200 m2 existem quatro baias individuais (no futuro poderão vir a ser seis), todas elas auto-suficientes em termos de ferramentas. Refira-se que para além dos serviços técnicos, a Feature Engineering pode também desenvolver outros serviços (Training Academy, Marketing para equipas, etc), que complementam a sua oferta.


PERSONALIDADE DO MÊS PEDRO RODRIGUES (ALECARPEÇAS)

O nosso serviço já não é só vender peças Com duas novas importações a chegar e o plano de abrir mais uma loja Alecarpeças em Lisboa, Pedro Rodrigues diz que os operadores deste mercado sempre souberam adaptar-se às evoluções que surgiram. Na gestão é que tem sido mais difícil { ENTREVISTA HUGO JORGE E PAULO HOMEM FOTOS MICAELA NETO }

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PERSONALIDADE DO MÊS PEDRO RODRIGUES (ALECARPEÇAS)

P

edro Rodrigues diz que nas entrevistas é muito mais importante aparecerem as empresas do que as pessoas, mas a sua presença é indissociável do caminho que a Alecarpeças tem feito de há 17 anos para cá. Além disso, o seu conhecimento de mercado ou a clareza e coragem nas opiniões faz com que a sua voz seja sempre ouvida por quem está atento ao aftermarket nacional. Existe ainda a vantagem de a Alecarpeças ser um retalhista com venda direta às oficinas (balcão e tudo) e simultaneamente grossista de peças. No contacto mais próximo com os reparadores, tem sabido acompanhar as evoluções de mercado, o que lhe dá estrutura para avançar, este ano, e finalmente, para uma loja na região de Lisboa. Junto das marcas de peças, como importador/ distribuidor, esteve com a Febi Bilstein até esta

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As oficinas têm que se preocupar com uma série de fatores. É preciso, por exemplo, chamar os clientes para a oficina em vez de ficar à espera que o cliente entre na oficina. No meio disto tudo, falta tempo para alguma coisa. E, Infelizmente, falta tempo para a gestão

entrar diretamente em Portugal e continua a importar outras marcas, mas sempre com uma aposta clara na qualidade. Os desafios que este mercado hoje enfrenta são imensos. “Hoje em dia, a oficina exige de nós um serviço que não passa apenas pela identificação e compra da peça”, diz. “O serviço já é também identificação, entrega, logística inversa, garantias e informação técnica”. Que diferenças encontra entre o momento em que entrou para a Alecarpeças e agora? A nível da empresa houve uma mudança enorme, tanto na estrutura como na própria oferta de produtos. Éramos uma empresa muito conectada com fabricantes e marcas alemãs e continuamos a ser, mas agora com uma grande diferença. Esta conceção que as pessoas tinham de nós fazia crer que só vendíamos para carros alemães, mas não era assim. Eram fabricantes


do informação e dados técnicos. Hoje em dia, a oficina exige de nós um serviço que não passa apenas pela identificação e compra da peça. O serviço já é também identificação, entrega, logística inversa, garantias e informação técnica. Isto tem que ser visto como um pacote, não pode ser só a peça. A tipologia das oficinas continua a ser a mesma ou alterou-se? Acho que tem evoluído. Esta nova distribuição, com as redes organizadas, veio mostrar às oficinas independentes que esta organização se calhar também lhes traz vantagens. E eles, de uma forma muito pessoal, vão entendendo e apanhando alguns exemplos e boas-práticas destes grupos oficinais. É evidente que estas oficinas têm evoluído. Vemos hoje oficinas independentes com padrões e imagem que podiam estar encaixadas em qualquer grupo. São eles que têm percebido que o caminho é este.

PERGUNTAS RÁPIDAS Qual foi o seu primeiro carro? Um Seat Ibiza, para aí de 1987, a gasolina.

que fabricam para todas as marcas. E, durante determinado período, a Alecarpeças viveu de fabricantes alemães a vender para carros alemães. Hoje em dia, somos muito mais abrangentes. Mas não deixamos que grande parte dos fornecedores sejam de origem alemã. Sobre a relação da Alecarpeças com as oficinas: o que era válido há 17 anos ainda é válido hoje? Temos vindo a acompanhar esta evolução do mercado. As oficinas têm também evoluído, com um nível de exigência maior, até porque o setor lhe tem dado essas condições. Temos tido sempre o cuidado de apoiar as oficinas com todas as ferramentas tecnológicas que podemos dar. Somos das poucas empresas que disponibilizamos para as oficinas uma ferramenta de diagnóstico, o TECRMI. Ou seja, enquanto o padrão é oferecer a plataforma online para as oficinas identificarem e comprarem, tentámos ir além disso oferecen-

E a nível de gestão, a oficina tem evoluído? Isso é mais difícil. Mas também é compreensível. As oficinas têm que se preocupar com uma série de fatores. É preciso, por exemplo, chamar os clientes para a oficina em vez de ficar à espera que o cliente entre na oficina. Como o carro está cada vez mais tecnológico, têm que ter cada vez mais disponibilidade para ir a cursos. No meio disto tudo, falta tempo para alguma coisa. E, infelizmente, falta tempo para a gestão.

E o que menos gosta? A falta de lealdade e de transparência.

Da mesma forma que as oficinas se juntam a redes, também começam a aparecer oficinas cada vez maiores... Sim, sem dúvida. Não só por uma questão de espaço físico, que obriga a ter os carros parados mais tempo. Por isso, o crescimento foi na proporção, porque perceberam que podem ter mais serviço. Ou seja, quem abre hoje uma oficina não está a pensar apenas em uma ou duas baias de trabalho. Pensa em espaços maiores.

É importante ir ao terreno e visitar as oficinas e os retalhistas? Acho que é importantíssimo visitar as oficinas. No início até fazia questão para perceber.

Mas continua a haver a oficina pequena... Sim, mas tende naturalmente a desaparecer. Não é preciso um polícia para essas oficinas, o próprio consumidor vai selecionar. Mas é uma realidade.

O que gosta de fazer nos tempos livres? Já consigo preservar muito mais tempo do que anteriormente. Estar com a família, jogar golf, padel ou andar de moto com os amigos.

Afeta muito o negócio das peças? Prejudica a economia. Não beneficia nem prejudica o negócio das peças. Quem quer montar uns amortecedores vai ter que os comprar. O negócio paralelo de vender peças esfumou. E é muito difícil vender sem fatura. O mecânico

Quantos quilómetros faz por ano? Já fiz muito mais, mas agora são apenas cerca de 25 mil quilómetros. O que mais gosta no setor? A relação humana que se estabelece.

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RETALHISTA OU GROSSISTA?

Vê mais a Alecarpeças como um retalhista ou um grossista? Hoje em dia, 65% das nossas vendas são a retalho, 35% a oficinas. Somos grossistas. Mas vejo o mercado oficinal como um mercado interessante para venda direta, como retalhista. O importante é nós próprios sabermos diferenciar os nossos sectores, com condições diferenciadas para cada um. As condições de venda estão perfeitamente estruturadas? Temos uma estrutura de preços que diferencia o retalho, a oficina e o consumidor final. Mas a tendência é que esta diferenciação se venha a esbater. É o que já aconteceu noutros negócios e vai acontecer no nosso. Outra forma é diferenciar pelos serviços. Isso também acontece na Alecarpeças? Já o fazemos de certa forma. Adaptamonos a cada sector. Os dados técnicos que damos à oficina têm um custo para nós. Isto tem que ser imputado, caso contrário a diferenciação continuaria a acontecer. Mas também acho que esta diferenciação de preço se vai esbater, por força da concorrência ou da agressividade do mercado.

REDES DE OFICINAS: NECESSÁRIAS?

Para se ser oficina independente tem que se estar em rede? Não creio, mas é mais difícil se não o fizer. Isso exige de nós uma procura e uma busca maior para dar essas ferramentas a quem é independente. Nem todas as boas oficinas têm que pertencer a redes oficinais. Há oficinas independentes que estão bem estruturadas e preparadas. E com padrões de grupos oficinais, sem tirar nem pôr. É positivo que algumas oficinas não estejam em redes? Sim. E para o consumidor final também. Acho que têm que existir diferentes realidades. De um lado e outro há vantagens. O padrão de qualidade tem que subir.

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A oficina tradicional, suja e desorganizada, tende a desaparecer. Até porque, por exemplo, cada vez mais o cliente feminino tem aumentado nas oficinas. E por isso tem havido um maior cuidado a nível de imagem. A nível de organização, a própria necessidade tem feito com que eles evoluam. Não se pode pegar num carro hoje com as mesmas ferramentas de há 20 anos.

APOSTA NA QUALIDADE

A qualidade alemã sempre foi um ativo da vossa parte. Isso ainda se mantém hoje? Sim, aliás é um pilar que nós até fazemos questão de manter. E vivemos num mercado muito pressionado por preço, preço e preço. Não é de hoje e já foi mais do que agora, mas continua a ser um mercado muito pressionado pelo fator preço. E nós temos resistido a isso. Não quer dizer que não tenhamos aqui um binómio de qualidade-preço, mas temos resistido e temos mantido no nosso portfolio marcas de qualidade, premium, de equipamento original. Praticamente todas as marcas com que trabalhamos são de primeiro equipamento.

NOVIDADES

Que novidades estão para lançar? Vamos apresentar a curto prazo mais duas marcas, mas generalistas, com uma série de produtos desde filtros, travagem, embraiagem. Estas duas marcas aparecem como oferta de linha mais económica, mas que nos oferecem confiança nos padrões de qualidade. Estão previstas outras novidades? Em princípio vamos lançar um novo site de identificação e peças, com verificação de matrícula e dados técnicos. E estamos neste momento a desenvolver um software para dar às oficinas uma ferramenta de orçamentação baseada em peças de aftermarket e uma ferramenta para gerir todo o processo de logística inversa. Em principio será este ano que vamos abrir um terceiro ponto de venda na região da grande lisboa. A oficina quer proximidade, a logística não chega a tudo.

compra assim a peça, nem que seja com fatura em nome de consumidor final. Mas depois ele próprio não fatura, ou não cobra IVA. Isto vai sempre existir. E, do ponto de vista de uma casa de peças, é legítimo que se venda nessas condições. Porque, quem compra, está a fazê-lo em nome do consumidor final... A Lei contempla que, até 999 euros, não se obrigue a nome na fatura. Mas se um mecânico vier todos os dias comprar peças como consumidor final, percebemos que não é garantidamen-


Não há aí um excesso? Há, a logística da peça de um carro é mais apurada que a dos medicamentos. Vender uma embraiagem é mais urgente do que um pacemaker! E uma casa de peças tem que acompanhar essa evolução ou há como dizer que não? Nem pensar, nem pensar. Mas não se está a voltar para trás? Isto depois cria desorganização no sistema, inclusive do nosso lado. A logística inversa é um problema. Mas a logística por si só é outro problema. Porque de facto, estar tão apurada faz com que o mecânico tenha essa urgência e vá pedindo cada vez mais aos seus fornecedores. E isto tem custos. No entanto, a logística já foi passada para outros operadores... Agora cabe aos importadores o papel que a casa de peças tinha. Esta agora não tem necessidade de ter um stock tão abrangente e pesado, porque o serviço de logística cobre-lhe uma série de necessidades. Isso significa que o papel do importador junto da oficina será cada vez maior? Essa é uma tendência que se tem verificado.

te para o carro dele. No entanto, não lhe posso exigir que leve a peça com fatura e número de contribuinte, porque a própria lei não o exige. Essa Lei devia ser alterada? Mas não é só no nosso setor (risos). Por alguma razão, o fisco apontou três setores de forte economia paralela e um deles era a reparação automóvel. Do lado das casas de peças qual terá sido a maior evolução nos últimos tempos? Acima de tudo, acho que são as ferramentas

tecnológicas que se desenvolveram. Isso levou a que uma peça se identifique mais rápido, se coloque mais rápido... Provavelmente, por isto, o nosso negócio no aftermarket tem evoluído, como se pode ver nas empresas de topo. Outra evolução foi o profissionalizar de algumas operações que não eram vistas como importantes. Os desafios para o retalho de peças serão também maiores? Sim, até porque são também colocados pelo aplicador. Ele é que faz essa pressão. Ele desmonta a peça e quer montá-la daí a uma hora.

Houve uma altura em que se dizia que os retalhistas iam desaparecer... Isso não acredito. Não acredito mesmo. Mas, cada vez mais, o importador irá à oficina. Ou a oficina ao importador. Há importadores com logística e estrutura para irem à oficina. Há outros em que é a própria oficina que tira partido da sua localização geográfica. Até o consumidor final pode comprar diretamente ao fabricante. São realidades diferentes às quais teremos que nos adaptar. O retalhista poderá perder alguma importância nos grandes centros urbanos, onde os importadores já têm as suas infraestruturas muito vincadas. Mas tem que se apurar e criar ferramentas para deixar de ser o retalho tradicional a que estamos habituados. E eles também estão a perceber isso. Não é preocupante que oficinas consigam comprar mais barato em portais dirigidos ao consumidor do que nos seus retalhistas? Acima de tudo é preocupante porque significa que ela vai lá pelo fator preço. Não é por mais nada. E isto coloca pressão. Mas quem tem que resolver este problema são os fabricantes. Pergunto se não haverá demasiados fabricantes para colocar todas as peças no mercado que ABRIL 2017

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PERFIL

Pedro Rodrigues sempre esteve ligado aos automóveis. Começou num concessionário da Mercedes-Benz (o Automar), em Alcabideche, onde desempenhou várias funções. Depois, entra na Alecapeças, ao início apenas pontualmente. E fica permanentemente. "Deixei de vender carros inteiros para os vender aos bocados", brinca. Diz que levou alguma da experiência que tinha na rede oficial para este sector, mas que mesmo assim foi difícil a integração. Hoje em dia, sabe que é um sector que demora muito tempo a conhecer. Cultiva a visita aos clientes e estar próximo do mercado. "Gosto da relação humana e é um escape para o tempo que passo dentro da Alecarpeças", diz.

depois causam toda esta pressão? Fabricantes no sentido de marcas, porque há famílias de peças com alguns fabricantes, mas depois com dezenas de marcas. Vês o fabricante com vontade de resolver isso? O fabricante depende de toda a estrutura que está abaixo de si. Mas ele vai-se moldando em função do que são as necessidades de mercado. Se o fabricante vê que o canal online é um canal interessante para ele, acaba por entrar. Não interessará às marcas de peças estar mais próximo dos construtores de automóveis do que do aftermarket? Isso é capaz de ter o seu quê de razão num futuro próximo. No imediato, ainda não. O que se tem assistido é a vontade das marcas de automóveis em entrarem no setor do aftermarket. A nível dos fabricantes não sei se pode vir a ser um problema para nós. O que é importante é estar com as marcas de primeiro equipamento. Isto é aquilo que ainda podemos aproveitar. O eCall é um desafio para o aftermarket? Acho que não. Está a querer criar-se um “papão” e uma nuvem negra onde ela não existe. É uma realidade, mas vão encontrar-se soluções. A agressividade das marcas próprias dos construtores automóveis e marcas de peças é uma ameaça? A questão de como vai ser vendido o carro é mais importante do que como vai ser reparado. Porque vai sempre haver mercado para a oficina independente e para os outros. A pressão

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A logística inversa é um problema. Mas a logística por si só é outro problema. Porque de facto, estar tão apurada faz com que o mecânico tenha essa urgência e vá pedindo cada vez mais aos seus fornecedores. E isto tem custos

vai ser na forma como os carros vão ser vendidos: com os planos de manutenção ou o renting. Mas as empresas vão encontrar soluções. As seguradoras, por exemplo, encontraram soluções com os distribuidores do mercado independente. Penso que no nosso mercado também vai acontecer o mesmo. Cada vez mais, as marcas vão querer meter um pé no nosso setor. E outro tipo de integrações entre os dois canais? Se calhar, o que achávamos que ia ser um extremismo de caminhos vai ser uma aproxima-

ção. Se nos últimos anos percebíamos sempre o que lá vinha, hoje em dia a evolução é de tal ordem que é difícil perceber o que vai ser daqui a cinco anos. Temos que saber criar estratégias para o futuro, mas é tramado quando ainda não sabemos o que vai ser esse futuro. Se calhar daqui a 20 anos tudo se vai resumir a uma sala como esta.... Este negócio vai resumir-se à informação? Vai ser um negócio muito mais tecnológico. Vai mudar, mas que isto seja dramático? Não, o negócio vai adaptar-se. Mas temos sabido evoluir rapidamente. E a prova é que, hoje em dia, a forma de identificarmos peças é muito mais apurada do que era há dez anos atrás. Adaptámo-nos. Nos grossistas, como vê esta tendência internacional de os grandes grupos de compra se associarem cada vez mais? Parece que o objetivo é reduzir o custo da peça. Sim, mas para quem? Para quem compra nesses grupos de compras, não para o consumidor final. No nosso setor têm aparecido muitas modas. Acho que os grandes grupos é mais uma moda. Mas tem vingado! É muito interessante para quem vende, porque acaba por ver ali um grupo muito maior de clientes. Se traz o proveito devido no final de contas? Ponho as minhas dúvidas. A Alecarpeças faz parte de alguma rede ou grupo? Não. O mercado nacional é muito fragmentado. Não há ninguém com peso suficiente no nosso aftermarket para fazer alguma coisa.



DOSSIER EQUIPAMENTOS DE DIAGNÓSTICO

Diagnósticos há muitos... Com cada vez mais operadores a entrar no mercado, é preciso saber separar o trigo do joio. E é preciso ter muita atenção com as falsificações, que proliferam mesmo até dentro de equipamentos originais

O

mercado de equipamentos diagnóstico está cada vez mais concorrencial. É essa a opinião em geral das marcas ouvidas pela Revista PÓS-VENDA. “Caracterizamo-lo como pujante e exigente”, diz, por exemplo, Vitor Fontes, da Equiassiste. Novas marcas a surgir e vários importadores para as mesmas marcas, são outras características apontadas por alguns operadores deste mercado contactados pela Revista PÓS-VENDA. Já não é possível pensar em oficinas sem que estejam equipadas com estes equipamentos e o grande número de oficinas que existe no país faz com que este seja um mercado apetecível. Por outro lado, como chama a atenção Alexandre Rodrigues, da Hella, este é um mercado em constante movimento. “O sector está interligado diretamente às tecnologias

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{ TEXTOS HUGO JORGE } empregadas pelos fabricantes de automóveis, os quais por sua vez são obrigados a adaptarem-se constantemente a novas tendências do mercado, novas leis e novos desafios tecnológicos”, diz. Sérgio Pinto, da Mecatronicaonline, concorda e acrescenta que os fabricantes destes equipamentos devem estar atentos. “Cabe cada vez mais aos fabricantes de diagnóstico multimarcas superar os desafios e igualar os seus equipamentos aos originais das marcas automóveis sem ter de recorrer a clonagens e imitações dos softwares originais”, diz.

PREÇO JUSTIFICA PROCURA Uma das causas apontadas para a proliferação destes equipamentos é o preço. “A procura é sempre virada para o mais barato possível e cria obviamente oportunidades para infrato-

res que apresentem equipamentos parecidos com os originais, mas com preços drasticamente inferiores”, explica Alerto Rodrigues, da Iberequipe. Pedro Resende, da Intermaco, diz até que os importadores “sérios” têm dificuldade em justificar os preços praticados, sobretudo nas atualizações. Mas são conhecidos casos em que as oficinas adquirem esses equipamentos pensando que são legais. O esquema é vender um hardware legal como o software ilegal, levando a oficina a pensar que está a comprar legalmente. Outros motivos serão a facilidade com que estes equipamentos se encontram à venda na Internet ou falta de informação das oficinas independentes, que muitas vezes deveria ter sido passada pelos próprios fabricantes.


A IMPORTÂNCIA DE TER BONS PARCEIROS

A utilização destes equipamentos é, além de ilegal, perigosa, podendo colocar em causa a segurança dos condutores e passageiros.

PÓS-VENDA É ESSENCIAL O pós-venda é cada vez mais peça essencial neste negócio, como mostram as respostas a este inquérito sobre serviço de apoio e linhas técnicas (ver páginas seguintes). “As pessoas começaram a tomar consciência que o barato sai caro”, justifica o responsável da Prioridinamics. Na perspetiva do Stand Asla, por exemplo, a venda de um equipamento de diagnóstico não termina na sua entrega e cobrança. “Achamos fundamental o contínuo serviço de pós-venda que não pode ficar esquecido. Um serviço de pós-venda de menor qualidade poderá denegrir uma marca e, lamentavelmente, provocar uma desconfiança por parte da oficina numa futura compra a outra empresa mais credível”. “O serviço pós-venda prestado é o que muitas vezes faz a distinção na escolha do equipamento a adquirir”, diz Nuno Caetano, da Helder Máquinas. “Daí a nossa aposta por prestar um serviço com cada vez mais qualidade”.

O FUTURO A tecnologia Pass-Thru é um dos temas referidos como o futuro dos equipamentos de diagnóstico. Mas também a telemática, tecnologias híbridas e outros vão fazer parte dos próximos anos. “O futuro será o desenvolvimento da tecnologia PassThru que encerra em si própria o conceito de telemática”, diz Vitor Santos, da Equiassiste. E acrescenta: “O futuro será formação, formação e mais formação, ou seja, constante aprendizagem”. Da Intermaco, é referido que estamos a assistir a um desenvolvimento exponencial da eletróni-

ca automóvel. “Temos o exemplo da passagem de 12 volts para 48 volts em algumas marcas e a proliferação dos Sistemas Híbridos. A própria condução autónoma e toda a telemática envolvida são já uma realidade”. Da Helder Máquinas, a opinião é coincidente: “O futuro (...) caminha para a integração de cada vez mais funcionalidades, tais como ligações a redes de dados, identificação dos componentes com ligação a base de dados de fornecedores de peças, ajuda técnica, tutoriais explicativos sobre a operação que necessita de ser executada, possibilidade de actualizações sem necessidade de recorrer a um reparador oficial da marca”. E na Hella: “A temática dos combustíveis alternativos (veículos eléctricos, hidrogénio, etc… ) e da condução autónoma serão os temas dominantes no desenvolvimento das funções dos equipamentos de diagnóstico. A telemática estará interligada a estes sistemas a dar suporte ao condutor, como também ao fabricante do veículo, através do envio permanente de informações referentes ao estado do veículo”, diz Alexandre Rodrigues, responsável desta empresa. Sérgio Pinto, da MecatrónicaOnline vai ainda mais longe naquilo que os equipamentos de diagnóstico poderão trazer. “Vamos assistir também à necessidade do equipamento estar interligado com todos os tipos de programas necessários numa oficina, tanto na Base de Dados Técnicos, Orçamentação, Portal peças, Faturação ou CRM”, diz. “Quanto à telemática e o Pós-venda, os equipamentos de diagnóstico serão fundamentais para o acompanhamento tecnológico e o marketing, tanto a nível técnico para resolução de problemas, mas também para informar e acompanhar o cliente final (dono da viatura) e para criar mais expectativas de entrada de trabalho em cada oficina multimarca”.

Ao mesmo tempo que o mercado de equipamentos de diagnóstico tem grande procura, também surgem situações menos agradáveis. É preciso escolher bem os seus parceiros. “Haverá oportunidades comerciais, mas estas oportunidades só estarão ao alcance dos mais capazes, das organizações que possuam certificações empresariais para que possam agir sobe o controlo de normas ISO – responsáveis, estruturantes e duradouras”, exemplifica Vitor Fontes. “Aos clientes, compete analisar, devidamente, quem é o seu interlocutor”, recomenda Pedro Resende. “O que vale como parceiro para o futuro, se é tecnologicamente apto, mas, sobretudo, se é uma instituição credível e responsável”. Os maiores problemas estão com as falsificações. A ASAE tem levado a cabo ações específicas para descobrir utilizadores e comerciantes de máquinas deste tipo, com algum sucesso. Mas o problema está longe de terminar.

O QUE FAZER COM FALSIFICAÇÕES? Apesar dos esforços da ASAE, praticamente todos os operadores contactados dizem que ainda se vendem muitos equipamentos ilegais. “É aqui que a ASAE deveria atuar com a maior brevidade possível”, diz Sérgio Pinto, da MecatrónicaOnline. “Encerrar os sites que comercializam equipamento pirata e fiscalizar as empresas que vendem sem autorização dos seus representantes legais”. Outra opinião, de Patrícia Moreira, do Stand Asla, é subir o valor das coimas. “As consequências ao nível das contraordenações aplicadas deveriam, no nosso entender, ser mais pesadas, de forma a diminuir mais rapidamente a venda destes equipamentos”, diz. Ou como o responsável da Prioridinamic, Fernando Garanhão, também sugere: a emissão de um certificado da parte do vendedor para que os próprios clientes tenham confiança na empresa que liga os equipamentos de diagnóstico aos seus veículos. Da Intermaco, vêm ainda mais três sugestões. Uma delas é efetuar o controlo na alfândega, dado que é conhecida a origem da maioria destes produtos. Outra seria bloquear e tomar ações jurídicas nos sites que estão a oferecer estes produtos. E por fim: “Continuar a prevenção com campanhas fortes e determinadas de sensibilização junto das oficinas e do público em geral”.

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DOSSIER EQUIPAMENTOS DE DIAGNÓSTICO

QUESTÕES 1 Qual ou quais as marcas de diagnóstico que representam oficialmente? 2 Qual a mais recente novidade introduzida no mercado ao nível dos equipamentos de diagnóstico e quais as suas principais características e funcionalidades? 3 Qual é o equipamento de diagnóstico mais vendido e quais as suas principais caraterísticas? 4 Está previsto o lançamento de alguma novidade para breve? 5 Existe uma linha de apoio técnico associada ao vosso equipamento?

O Axone Nemo contempla também o módulo Ethernet Broad R e DoIP/LAN, o qual possibilita a ligação direta a veículos dotados do novo standard ISO 13400 (DoIP Diagnostic over Internet Protocol). O AXONE Nemo está equipado com barómetro, acelerómetro, giroscópio, bússola, sensor de luz, duas câmaras de 5 megapixel (uma frontal e uma posterior completa de flash autofócus, muito útil para guardar e partilhar imagens de componentes e particularidades mecânicas). Possui display capacitivo de 12 polegadas ultra wide, resolução 2160x1440, vidro Gorilla Glass, processador Intel® Quad Core N3160, memória RAM 8 Giga e 250 GB de armazenamento, Wi-Fi de duplo canal, Bluetooth® 4.0 Low Energy. 3 O modelo atualmente mais vendido pelo Stand Asla é o AXONE Nemo da TEXA.

Stand Asla

Texa e Magneti Marelli Patrícia Moreira 220917056 patricia.moreira@stand-asla.pt

www.stand-asla.pt

1 As marcas de diagnóstico representadas pelo Stand Asla são dos fabricantes TEXA e Magneti Marelli 2 O Stand Asla disponibiliza a mais recente novidade introduzida no mercado ao nível de equipamentos de diagnóstico: o AXONE Nemo (com software IDC5), da marca TEXA (proprietária da patente mundial deste equipamento). O AXONE Nemo é um equipamento com características técnicas comparáveis ao melhor tablet comercial: foi concebido especificamente para a utilização contínua no árduo ambiente oficinal e dispõe de baterias de elevada duração. Em termos de funcionalidade, AXONE Nemo permite efetuar todas as operações de diagnóstico a alta velocidade Por outro lado, este equipamento apresenta uma incrível robustez, graças à estrutura exterior concebida em magnésio, opção técnica que permite ao Axone Nemo suportar fortes impactos, ser resistente à água e bastante leve, bem como ter elevada capacidade de dissipação de calor. Uma outra novidade introduzida no AXONE Nemo é a possibilidade de colocar em modo rápido o módulo magnético (capaz de ampliar a sua potencialidade e os recursos de medidas e controlo) e o módulo termográfico (o qual permite realizar inéditos controlos e verificações sobre veículos elétricos e híbridos).

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PÓS-VENDA

4 A marca TEXA irá lançar brevemente um novo instrumento para sistemas TPMS, denominado TPS 2. Este equipamento é dedicado aos sistemas de controlo de pressão dos pneus e caracteriza-se por uma elevada cobertura de marcas e modelos de veículos. Em termos de funcionamento, podemos explicitar que após selecção do veículo em análise, o TPS2 dialoga com os sensores das válvulas de cada roda. O equipamento verifica, então, a eficácia, pressão, temperatura e qualquer outra informação de diagnóstico prevista pelo fabricante auto. No caso de substituição de um ou vários sensores, o TPS2 permite a respetiva programação e calibração. 5 Os clientes do Stand Asla dispõem de uma linha telefónica direta – Call Center de Apoio Técnico. Através deste serviço, o Stand Asla esclarece dúvidas existentes ao nível do diagnóstico auto, quer através de apoio na interpretação das avarias e respectivos códigos, quer no fornecimento de esquemas eléctricos e dados técnicos. Além do apoio através do Call Center, o Stand Asla disponibiliza apoio técnico presencial através de 3 delegados técnicos que efetuam visitas por todo o país e ilhas.

Mecatronicaonline Actia Sérgio Pinto 214450437 sergio.pinto@mecatronicaonline.pt

mecatronicaonline.pt

1 A MECATRONICAONLINE representa oficialmente no mercado português e PALOP a marca ACTIA. Somos também representantes de outras marcas que actuam especificamente no Brasil e em Africa. Em Portugal, a MECATRONICAONLINE trabalha somente com a revenda, redes de oficinas e concessionários. Somos a Linha de Apoio Técnico (direta ou indireta) de vários distribuidores e representantes de diversas marcas de máquinas de diagnóstico pelo que não faria sentido sermos concorrentes dos nossos próprios clientes. 2 A novidade mais recente na ACTIA é o novo Software MULTIDIAG 360. Além de ter funções avançadas de codificações equivalentes às originais, consegue identificar a viatura completa apenas por marca e modelo através do reconhecimento automático do número de chassis (a ACTIA é o maior fabricante de equipamentos originais para as marcas de automóveis e suas redes de concessionários). É também um potente e completo software muito abrangente em várias “frentes”, o que a torna uma ferramenta indispensável no dia-a-dia de uma oficina, já que dispõe de casos práticos técnicos, diagnóstico guiado, documentação técnica, referências de peças originais, por exemplo. 3 O modelo do equipamento mais vendido da ACTIA é o MULTI – DIAG 3, que é composto por um potentíssimo PC/Tablet Profissional da marca DELL com o Windows 10 Profissional, Anti Choque (resistente a diversas adversidades) juntamente com um módulo “diagnóstico” VCI Pass-Thru de ultima geração, e ambos com Bluetooth e WIFI. 4 Sim, várias novidades: >> Identificação total da viatura através da matrícula É já na próxima atualização que a viatura a diagnosticar é selecionada e reconhecida apenas através de uma fotografia tirada à matrícula com o equipamento ACTIA. Com uma simples fotografia, a ACTIA reconhece o veículo e seleciona, de uma forma totalmente automática, desde a marca e o modelo até ao n.º de chassis, motor, caixa e todas as UCE do automóvel. Assim, evita erros de seleção e o tempo necessário para identificar o veículo (MOTOR, CX, UCE, etc.) diminui consideravelmente automizando ao máximo o tempo de diagnóstico. >> Ajudas/Explicações em cada ecrã Em cada atualização vai continuar a explicação “LINHA a LINHA” de todos os tipos de componentes, seu funcionamento e valores reais. Tanto nos Parâmetros, Erros, Ativações, Regulações e Codificações.


>> Passthru Otimização do Passthru e simplificação de cadastro nas marcas >> Interligação do software MULTIDIAG360 com outros softwares Nas próximas atualizações, o software MULTIDIAG 360 irá integrar com os portais das casas de peças (utiliza as referências das peças originais que o equipamento fornece e interligar com os portais de pedidos). Interligações também com diversos equipamentos externos ao diagnóstico como por exemplo o Osciloscópio PicoScope entre outros. 5 Sim claro, a MECATRONICAONLINE, além de ser uma Linha de Apoio Técnico à Reparação Automóvel, é também a linha de assistência técnica dos equipamentos ACTIA seja dentro ou fora de garantia, às bases de dados técnicos, programas de orçamentação, portais e tudo “externo” que esteja interligado com os equipamentos ACTIA.

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requer não só ações de formação na escola da Equiassiste, como formações personalizadas nas instalações dos nossos clientes e um conjunto alargado de novas tecnologias de informação e comunicação.

Equiassiste

AUTEL Vitor Fontes 919 154 944 equiassiste@mail.telepac.pt

www.equiassiste.pt

1 A Equiassiste é representante oficial, certificado e autorizado da marca AUTEL® para Portugal. 2 A mais recente novidade é o contínuo desenvolvimento do sistema “PassThru” introduzido pela diretiva CE “J2534ECU” de 2014. A AUTEL® foi pioneira no desenvolvimento e implementação desta diretiva e, desde 2015, a Equiassiste tem desenvolvido um conjunto de ações para que os nossos clientes se sintam cada vez mais confortáveis na utilização desta nova tecnologia de autodiagnóstico. Ela

3 O equipamento mais vendido é o modelo AUTEL® MS 908 PRO, porque é este modelo de equipamento que apresenta as caraterísticas mais apropriadas ao conceito “PassThru”. Além disso, este modelo de equipamento é fornecido com um completo conjunto de acessórios capaz de proporcionar aos utilizadores “soluções”, e não “complicações” ou “limitações”. No que diz respeito às caraterísticas físicas do equipamento estamos a falar de um Tablet tátil de 9,7”, que inclui, de série, um conjunto de aplicações de software sofisticadas que transportam o utilizador para os novos conceitos de comunicação, informação, e gestão globalizada. 4 A última novidade diz respeito aos sistemas “TPMS” para pneus de automóvel. O modelo AUTEL® TS 501, em conjugação com as válvulas TPMS da AUTEL®, para pneus de automóveis, garantem uma cobertura do mercado de 98,7%, o que é um caso ímpar neste tipo de


DOSSIER EQUIPAMENTOS DE DIAGNÓSTICO

equipamento. O próprio equipamento apresenta caraterísticas inovadoras de utilização, nomeadamente no que diz respeito à usabilidade e software apropriado à função. Trata-se, portanto, de um equipamento extraordinariamente competente que a todos agrada e daí o seu imediato sucesso.

operador, a nível técnico de funcionalidade efectua diagnostico de diversos sistemas como, Motor, Airbag, abs, Monitorização Pressão pneus, sistemas park, travões eléctricos, veículos eléctricos, veículos híbridos como diversas adaptações, codificações, resets, avaliação de parametrização em tempo real com avaliação gráfica “telemetria” entre outros.

5 Pensamos que “linha de apoio” é, só por si, um conceito limitador e fora de moda. Preferimos chamar-lhe, canais de apoio técnico, que incluem, não só, o tradicional apoio técnico telefónico mas, mais importante do que isso, a conjugação de outros tipos de apoio. Como por exemplo: apoio de acesso remoto, ações de formação, acesso a bases de dados da própria Equiassiste, do representante para a Península Ibérica e do próprio fabricante, assim como toda uma filosofia pedagógica que tem vindo a ser aplicada e em constante evolução. Este é o mix triunfador e que verdadeiramente irá ao encontro das necessidades dos clientes. Recentemente, a Equiassiste concebeu e terminou o primeiro volume de um conjunto de manuais que vem trazer maior inovação, facilidade e modernidade na compreensão do conceito PassThru. Outros desenvolvimentos estão a ser planeados e concebidos para que esta avalanche tecnológica possa ser apreendida, mais facilmente e comodamente, pelos nossos clientes. Esta é, em suma, a nossa noção de apoio técnico.

4 Sim, a disponibilidade do nosso sistema Passthru. 5 Sim, temos disponível o nosso callcenter gratuito para o cliente que adquire o equipamento, esse callcenter tem disponível informação online caso o cliente queira usar, efectuamos apoio ao diagnóstico em tempo real também online e o serviço é sempre disponível apos aquisição do equipamento e sem qualquer obrigatoriedade de actualização do mesmo ou aquisição de outros equipamentos. Esse serviço também esta disponível para clientes que não tenha adquirido equipamentos a empresa onde existe um custo que pode ser mensal semestral ou anual para isso basta contactar-nos. Neste momento este serviço esta disponível por três técnicos.

>> Cabo OBD 16 pinos de 1,5 m >> Cabo conexão USB de 3m >> Adaptador Bluetooth >> Cabo universal multi pontas 3 OTC D750 GENISYS TOUCH Características Principais: Tablet PC écran tátil de 10 polegadas, com ligação wireless a um interface (VCI) compativel c/ norma euro 5/6 e j2534 Deteção automática de VIN e seleção do veiculo Informação para testes e comprovações completas e instruções de medida Informação de serviço baseados em dados OEM Informação tecnica e de manutenção Atualizações automáticas através de WI-FI ou Ethernet 4 Sim, KTS 350 da marca Bosch Características Principais: Equipamento de diagnóstico sem necessidade de computador adicional. PC de alto rendimento- nova plataforma de processador c/ SSD e Windows 10 (tempo de arranque 22 segundos) Inclui hardware de alto rendimento (baseado no KTS560/590) Tem integrado Ethernet/DoIP como interface futuro de diagnóstico 5 Sim, os clientes podem optar pela Hotline Bosch ou pelos nossos serviços técnicos

Intermaco

Bosch, OTC e Jaltest Pedro Resende 223760375 pedroresende@intermaco.pt

JF Equipamentos

ATS e Miac Sérgio Brandão 227442128 geral@jfequipamentoseserralharia.com

www.jfequipamentoseserralharia.com 1 Temos representação nas marcas ATS e Miac. 2 Temos o sistema de diagnostico OEM Passthru como ultima aposta e novidade, a verdadeira e única ponte de ligação entre a multimarca e a marca automóvel. 3 No ultimo ano tivemos um equilíbrio de vendas entre a gama de produtos de diagnostico que temos disponíveis embora a que mais se destaca devido ao preço é a ATS300, é um equipamento que pode ser adquirido com a plataforma portátil ou usar um pc do próprio

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PÓS-VENDA

www.intermaco.pt

1 BOSCH, OTC (veículos ligeiros) E JALTEST (veículos pesados) 2 KTS 560 e KTS 590 da marca BOSCH Características Principais: >> Suporta todos os interfaces de veículos habituais e também futuros, baseados em Ethernet (DoIP) >> Diagnóstico em paralelo de unidades de controlo, para um diagnóstico mais rápido e utilização eficaz dos portais dos fabricantes (Pass Thru) >> Compatível com as aplicações de fabricantes de veículos para o diagnóstico e reprogramação segundo Euro 5/6, Pass Through) >> Módulo de comunicação “wireless” >> 2 canais de Osciloscópio (só no KTS 590) >> 2 canais Multímetro “wireless” incluído, com acessórios de ligação

Prioridinamic

Launch e Jaltest Fernando Garanhão 916768342 fernando.priordinamic@sapo.pt

www.prioridinamic.pt

1 As marcas de diagnóstico que representamos são a Launch para veículos ligeiros e a Jaltest para veículos pesados, tratores, máquinas industriais e geradores. 2 A novidade é a implantação do sistema de telemática tanto nos ligeiros (Launch) como nos pesados (Jaltest), para as oficinas ficarem cada vez mais ligadas aos seus clientes de forma a analisar problemas a distância de um pedido. Isto só era possível nos representantes, mas neste momento temos a solução para multimarcas. Estamos disponíveis para mais esclarecimentos sobre estes sistemas.


3 O equipamento mais vendido da nossa gama de diagnóstico é o LAUNCH X431 PRO3. É um equipamento muito transversal, multimarcas, que funciona já com o sistema GOLO (diagnóstico remoto), ecrã de 10", ligado em permanência à Internet, para estar sempre atualizado, tradução online, ajuda técnica remota. Em casos em que o erro que aparece com número do fabricante, a Launch dispõe de um link que procura fóruns e pessoas que já falaram sobre isso ou mesmo resoluções de problemas no universo que se chama Internet. 4 Está previsto o lançamento da máquina de pesados da Launch, Heavy Duty, que é um módulo que pode ser ligado a máquina de ligeiros X431 PRO3 OU PAD II. Os clientes que tenham a máquina X431 PRO3 E PAD II, podem adquirir somente o módulo e ficar com um 2 em 1 (diagnóstico para ligeiros e diagnóstico para pesados). 5Temos uma linha de apoio técnico, que funciona com o acesso remoto da máquina do cliente, onde se explica, como fazer os procedimentos de diagnóstico, programações, adaptações, nos nossos escritórios da Maia, Mafra ou diretamente com o técnico. PUBLICIDADE

Hélder Máquinas Brain Bee Nuno Caetano 244834636 helderlda.nc@hotmail.com

www.heldermaquinas.pt 1 A marca de diagnóstico que representamos é a Brain Bee, S.p.a. da qual somos os representantes oficiais e exclusivos para o mercado nacional desde 2002. O que nos torna um dos importadores mais antigos a nível mundial desta marca. 2 A novidade mais recente é o B-TP 1000. Trata-se de um equipamento para a verificação, substituição e codificação dos sensores de pressão de pneus cada vez mais presentes

nos veículos em circulação. Homologada pela maioria dos principais fabricantes de sensores de pressão de pneus, este equipamento permite também codificar sensores universais para que estes sejam aplicados na maioria das viaturas. Além disso, este equipamento permite operar em conjunto com os equipamentos de diagnóstico Brain Bee o que torna todas as operações de intervenção nestes sistemas mais simples e rápidas. 3 O equipamento mais vendido é a B-touch. Trata-se da estação portátil e autodiagnóstico, prática de utilizar, sempre pronta a funcionar, sem preocupações com falta de carga da bateria, visto que recarrega através da tomada OBD presente na viatura. Além disso os seus menus intuitivos tornam a sua utilização fácil, prática e rápida. 4 Brevemente, vamos apresentar a nova linha de auto-diagnóstico da Brain Bee, a Connex. Trata-se de uma nova geração de equipamentos de auto-diagnóstico. Para além das funcionalidades a que a Brain bee já habituou os seus clientes ao longo dos anos, este equipamento é até 10 vezes mais rápido que os presentes no mercado, além de possuir


DOSSIER EQUIPAMENTOS DE DIAGNÓSTICO

diversas funções que permitem a integração de mais auxílio para o operador e uma ainda maior facilidade de utilização. Vamos ainda dar grande destaque a este novo equipamento, bem como a todas as suas novas funções que decerto vão agradar o nosso público-alvo.

produzindo os equipamentos tanto para o mercado aftermarket como para fábricas de automóveis e oficinas especializadas em pneus. Os equipamentos de diagnóstico TPMS da BARTEC, estão em mais de 70% da fábricas europeias de automóveis.

os desenvolvimentos de futuro, tais como a tecnologia Pass-Thru e a interconetividade. Como novidade, a WOW vai disponibilizar o software multimarca WABCOWURTH, direcionado para o diagnóstico de pesados e autocarros.

5 Sim. Os clientes que possuam equipamentos de auto-diagnóstico da marca Brain Bee devidamente atualizados, têm acesso gratuito à nossa linha de apoio técnico. Essa linha é composta pelos nossos técnicos de auto-diagnóstico que, além de um vasto conhecimento e experiência na localização de avarias, conhecem as funcionalidades e potencialidades dos equipamentos como mais ninguém.

3 O equipamento de diagnóstico mais comercializado pela Iberequipe é sem dúvida o AUTOCOM CDP+. A Iberequipe apresenta ao cliente, para além de um excelente equipamento de diagnóstico de alto desempenho e qualidade, um conjunto de outros serviços, bastando para tal o cliente manter o seu equipamento atualizado anualmente. Por estas razões e muito mais a AUTOCOM CDP+ reafirma-se como a melhor ferramenta de diagnóstico automóvel no mercado fazendo com que o cliente se mantenha satisfeito e fidelizado ao produto AUTOCOM.

3 Neste momento o produto mais vendido em Portugal é o Snooper com a versão PC denominada IQPT.

4 Sim, está previsto existir novidades e como novidades que possam ser, só serão divulgadas na devida altura…

Iberequipe

Autocom, Delphi, Pico Technology, Autologic e Bartec AutoID Alberto Rodrigues 212940793 admin@iberequipe.com

www.iberequipe.com

5 A Iberequipe é uma empresa com principal atividade na comercialização de equipamentos de diagnóstico e um serviço de pós-venda de excelência que coloca ao dispor de todos os clientes um centro de suporte técnico online e uma linha telefónica disponível para o atender. O nosso departamento técnico que conta com técnicos especializados, capazes de resolver com a máxima eficiência e rapidez os problemas apresentados pelos clientes.

1 A Iberequipe é o representante Oficial dos Equipamentos de Diagnóstico Automóvel das marcas AUTOCOM, DELPHI, PICO Technology, AUTOLOGIC e BARTEC AutoID. 2 As mais recentes novidades dizem respeito às duas mais recentes representadas da Iberequipe, que são a DELPHI e a BARTEC AUTO ID. A DELPHI não só para os equipamentos de diagnóstico Diesel, como também para o Sistema de Diagnóstico Automóvel DS. No que diz respeito ao diagnostico Diesel, a Delphi conta com o DELPHI YDT-35 que é um equipamento com desenho especifico para oficinas, que permite aos mecânicos examinar injetores defeituosos e determinar quais devem ser enviados à rede de serviço para reparação. Também para o diagnóstico Diesel conta com o DELPHI YDT732 que é um Kit de Teste de Alta Pressão e Falso Atuador que permite um diagnóstico rápido e preciso do sistema Common Rail Diesel. A BARTEC AUTO ID é um equipamento para sistemas de diagnóstico TPMS “Tyre Pressure Monitoring System” (Sistema de Vigilância da Pressão dos Pneus). A Bartec Auto ID é líder mundial em sistemas de vigilância de pressão de pneus (TPMS),

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PÓS-VENDA

4 Vamos lançar em breve a WABCOWURTH. 5 A WOW dispõe de uma linha de apoio técnico para os seus clientes, ao qual poderão obter informações sobre características e/ou utilização de produtos, bem como um serviço opcional Hotline de informação didática. Tudo isto, para além da rede de técnicos comerciais da WOW, que detém informação e conhecimentos técnicos que servem de suporte a clientes.

Hella

Mega macs Alexandre Rodrigues 223747423 portugal@hella-gutmann.com

www.hella-gutmann.com

1 A Hella Gutmann é a fabricante dos seguintes modelos de equipamentos de diagnóstico: mega macs 66, mega macs 56, mega macs 42SE, mega macs PC.

Würth

WOW Bruno Gonçalves 219157200 bruno.goncalves@wurth.pt

www.wurth.pt

1 A Wurth comercializa uma marca do Grupo Wurth especialista em Diagnóstico Automóvel e Cargo designada WOW 2 A WOW disponibiliza desde 2012 um conjunto de serviços multimarca em que o cliente poderá utilizar em duas plataformas como tablet e PC fornecido pela WOW, ou mesmo uma solução que poderá ser integrada no PC do cliente. A WOW já utiliza o sistema operativo Windows, que lhe permite estar preparada para todos

2 A última novidade introduzida pela Hella Gutmann foi a funcionalidade do Pass-Thru para toda a gama dos seus equipamentos. Através desta funcionalidade, os clientes da Hella Gutmann poderão ter acesso aos sistemas de diagnóstico de origem dos fabricantes dos veículos. 3 Mega macs 56 wireless com ecrã táctil capacitivo de 10,4”. Principais funções: ler e apagar códigos de avarias, leitura de parâmetros, codificações, adaptações, reset de serviços de óleo e revisões, dados técnicos, esquemas elétricos, catálogo de peças, função para medição com osciloscópio e multímetro. 4 Sim, a Hella Gutmann vai expandir as opções dos quadros de calibração do equipamento CSC-Tool para os sistemas das vídeo câmaras


e radares dos sistemas de assistência a condução. A Hella Gutmann também prevê lançar dentro de algum tempo, a interface de diagnóstico “DOIP - Diagnostic Over Internet Protocol”, sistema cada vez mais utilizado pelos fabricantes de veículos, como atualmente no Volvo XC90, no Audi A4, na BMW Série 5, etc…

veículos (Pass Through). Garante um trabalho móvel e estável sem cabos devido ao potente hardware Bluetooth e funciona em qualquer PC com Windows 1. Para além do que já mencionei na resposta anterior, o KTS 560 tem LED´s integrados que fornecem informação direta sobre o estado da comunicação entre o veículo e o PC.

Bosch

João Marcelino 218500077 info@pt.bosch.com

www.bosch-automotive-pt.com 1 Bosch.

JP Tools

Foxwell e Elprosys Nuno Pinto 220936858 geral@ jptools.eu

www.jptools.eu 1 As marcas que a JP Tools representa oficial e exclusivamente em Portugal são a Foxwell e a DiagProg4 da Elprosys 2 A mais recente novidade em termos de diagnóstico apresentada pela JP Tools foi a DiagProg4, apresentada na feira Expo Salão Batalha em 2016. As principais características e funcionalidades deste equipamento são a reconfiguração de software em módulos como Imobilizador, ABS, Painel de Instrumentos, entre outros. 3 O equipamento de diagnóstico mais vendido por nós é a máquina de diagnóstico Foxwell GT80 Plus, o equipamento com o software original dos fabricantes de forma 100% legal. 4 Sim. Apresentaremos brevemente a nova Foxwell GT80 Mini. 5 Dispomos de uma linha de apoio técnica, cuja informação é disponibilizada aos nossos clientes.

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4 Sim, o modelo KTS 350, foi recentemente lançado e já se encontra disponível para pedidos. Destaca-se pela particularidade de ter uma nova placa integrada e o ESI[tronic] 2.0 já vir pré instalado. O ECU de diagnóstico possui todas as vantagens do KTS 560 e 590, incluindo o novo protocolo de comunicação Ethernet.

2 Atualmente, temos de destacar os novos e resistentes módulos de comunicação KTS 560 e KTS 590 que têm como base o software de diagnóstico ESI[tronic] 2.0 da Bosch. Para além de todos os interfaces habituais do veículo, também são compatíveis com os interfaces do futuro, baseados em Ethernet (DoIP). São capazes de comunicar em paralelo com várias unidades de comando, ganhando em rapidez e possibilitando a utilização dos portais dos fabricantes de veículos para o diagnóstico e reprogramação, segundo a norma Euro 5. Além da comunicação com o veiculo, estes equipamentos também possibilitam a realização fácil e eficaz de medições de tensões, resistências e correntes.

5 Sim, dispomos de uma linha de apoio técnico. Quer para ajudar nas instalações dos equipamentos, quer na reparação de componentes e suporte técnico para equipamentos oficinais, esta linha de apoio é gratuita. O cliente apenas tem de efetuar o registo e poderá contactar o seu distribuidor para a sua ativação.

O KTS 590 inclui ainda um osciloscópio de 2 canais que pode ser exibido em gráficos de tensão e corrente, bem como diretamente avaliado. Tanto o KTS 590 como o KTS 560 são capazes de medir os sinais de todos os sensores e atuadores presentes no veiculo e, para além, de terem entrada USB 2.0 integram também um hardware Bluetooth de elevado rendimento, que possibilita um trabalho seguro e móvel através de um PC.

Texa

3 Atualmente, o maior destaque vai para o KTS 560. Este equipamento dá apoio a todos os interfaces habituais do veículo e também nos futuros, com base na EThernet (DoIP). Este equipamento faz o diagnóstico em paralelo das unidades de comando, tornando-o mais rápido, e a utilização dos portais dos fabricantes de

www.texa.com 1 Texa 2 As últimas novidades da Texa, apresentadas na Automechanika 2016, foram o Axone nemo, um tablet de 12 polegadas, o software IDC5 e acesso à base de dados. Além disso, ainda o TPS 2, para diagnóstico dos sensores de pressão dos pneus e o TEXa Telemobility e TEXA CARe, soluções de mobilidade. 3 n/d 4 n/d 5 n/d


SALÃO MOTORTEC

Cada vez mais internacional e ibérico

Durante quatro dias a Ifema, em Espanha, recebeu uma das melhores edições de sempre da Motortec, salão que está cada vez mais ibérico tal a afluência de expositores e visitantes nacionais. As novidades também foram muitas.

A

{ TEXTO PAULO HOMEM }

Motortec entrou definitivamente na senda das grandes feiras internacionais sobre a égide da Automechanika e isso notou-se bem em quase todos os sete pavilhões que a PÓS-VENDA teve oportunidade de visitar na sua reportagem a este certame. Por um lado destaque para a presença de grandes empresas do aftermarket a nível europeu, que dinamizaram fortemente os seus stand´s, o que garante um cunho verdadeiramente internacional a este tipo de eventos. Nestes expositores houve a preocupação de apresentar o futuro, embora o destaque tenham sido as novidades atuais, como vos damos conta nas páginas seguintes. Destaque também para a fortíssima presença dos grossistas espanhóis nesta feira,

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PÓS-VENDA

com enormes stand´s e também eles muito dinâmicos e a atrair muito público profissional a este evento. Outra área que teve muito destaque na Motortec foi o negócio de aftermarket associado aos veículos pesados, com a presença de muitos operadores deste sector. Muito profissionais portugueses, representantes de grossistas, marcas, retalhistas, pneus, equipamentos, etc, também visitaram este salão, o que diz bem da importância ibérica que a Motortec está cada vez mais a ter no público nacional. Não va mos esquecer nesta reportagem as empresas portuguesas que marcaram presença (algumas repetentes e outras em estreia), cada uma com os seus objetivos, mas a demonstrarem vontade de cresce em novos mercados.


Meyle-Original e discos de travão Meyle-HD também foram novidades neste certame.

EURO TYRE

VDO / ATE

A empresa nacional, que tem filial em Espanha, lançou no mercado espanhol a marca de peças Motaequip, da qual é representante exclusivo para a Peninsula Ibérica. A Comline, que também comercializa em Portugal e à qual deu destaque em Espanha, contou com a presença dos altos responsáveis desta marca. Outras novidades estão a chegar para breve à Euro Tyre e ao mercado nacional.

No stand da Continental a VDO lançou o AutodiagnosCheck, um equipamento que pretende reduzir a complexidade dos sistemas de diagnóstico, podendo o mesmo ser utilizado por qualquer mecânico na oficina, independentemente se tem ou não formação em diagnóstico. Outra novidade, na marca ATE (agora com nova imagem) foi o lançamento, pela primeira vez, de um disco de travão para os Mercedes C, E, S e GLC, com o mesmo nível de qualidade do equipamento original (cumprem com a norma ECE R90).

MOTORSERVICE

FACET Representada por diversos distribuidores em Portugal, a Facet dava a conhecer os catálogos das novas marcas EPS e KW. Em cada uma destas três marcas estão disponíveis as mesmas cinco linhas de produtos (com presença no TecDoc): interruptores, gestão de motor, sensores de oxigénio, ignição e gestão térmica.

Os dados técnicos dos componentes das marcas Kolbenschmidt, Pierburg, BF e TRW Engine Components, que já estavam disponíveis no TecDoc passam agora a estar disponível numa aplicaçãoo (APP). Esta APP disponível em Android e IOS, permite pesquisa por veículo, por número de chassis e diretamente na caixa dos produtos (código QR), cruzando os números de referência com os originais.

Com um stand virado para a divulgação da Febi, Blue Print e Swag em Espanha, a Bilstein Group dava a conhecer a diversidade de gama ao nível das peças que qualquer desta suas marcas dispõe para o sector dos veículos ligeiros.

MEYLE Apostando na campanha “Driver´s Best Friend”, a Meyle destacou neste certame os braços de suspensão para os BMW X5 e X6 que unem numa única peça HD três peças originais. Igualmente em destaque estiveram os kits de bomba de água Meyle-Original, assim como os apoios de motor e os kits para mudança de óleo em caixa de velocidades automáticas. Amortecedores

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BILSTEIN GROUP

BORG&BECK As duas grande novidades da Borg&Deck foi o lançamento de novas mangueiras para turbos e uma a nova gama de cabos para caixas de velocidades. Estes produtos estão cobertos por um garantia de dois anos ou 35.000 quilómetros.


SALÃO MOTORTEC

SCHAEFFLER

LIQUI MOLY

A Liqui Moly esteve presente na Motortec em Madrid onde lançou dois novos lubrificantes de nova geração que cumprem os requisitos BMW e Volkswagen: Top Tec 6100 e Top Tec 6200. Qualquer destes dois produtos foi desenvolvido de acordo os standard´s Euro VI, o que significa menos viscosidade que um óleo convencional. O Top Tec 6100 cumpre a norma Longlife-12 FE BMW com uma viscosidade “convencional” de 0W-30. No caso do Top Tec 6200 com as famosas aprovações Volkswagen 50800/50900, possui uma viscosidade 0W-20, sendo uma graduação particularmente baixa em termos de viscosidade.

Com um dos stand mais dinâmicos da Motortec, sempre com apresentações e formações ao vivo, a Schaeffler deu ainda a conhecer mais algumas importantes novidades. Na Luk foi anunciado as novas aplicações do LuK RepSet 2CT (manutenção para duplas embraiagens a seco) que passam a estar disponíveis para as transmissões de 6 velocidades DC4 da Renault e DPS6 da Ford. Na marca INAfoi apresentado o FEAD Belt, a correia para acionamento de acessórios, além da sua gama de componentes de motor, que se destaca por ser a mais completa do mercado com qualidade original. Em relação à FAG , a grande novidade foi o SmartSET, a revolucionária solução de manutenção para rolamentos de roda de veículos pesados. Grande destaque para o RepExpert que se tornou a nova marca de serviços para oficina que engloba uma oferta muito ampla de formação, informação, ferramentas e assistência do mercado.

MANN FILTER

Uma das grandes novidades no espetacular stand da Mann Filter, foi o lançamento do novo filtro de habitáculo designado FreciousPlus, com uma tecnologia de filtragem de três capas. Os filtros de habitáculo mais modernos protegem do pólen, das partículas em suspensão, dos gases e do odores, mas como FreciousPlus a Mann Filter consegue também reter os alergénicos (substâncias que podem provocar alergias) através de uma terceira capa biofuncional. O FreciousPlus, que se coloca agora no topo dos filtros de habitáculo (supera os de carvão ativo) foi desenvolvido a pensar em pessoas com alergias e asmáticos, mas também para todo o outro tipo de pessoas que querem preservar ainda mais a sua saúde dentro do habitáculo de um automóvel. Desde a fase de lançamento que o FreciousPlus está disponível em mais de 70 referências, para grande parte dos veículos que circulam nas nossas estradas.

NORTON A marca Norton apareceu em Espanha com a sua gama de abrasivos no stand a Saint Gobain, estando para breve o lançamento de uma novidade tendo o foco na rapidez do processo e na qualidade final da repintura.

CLEAN FILTERS FAE Especialistas em material elétrico, a FAE deu a conhecer neste certame a sua nova gama de sensores de ABS (movimento das rodas) e sondas Lambda. Ao todo são mais 200 novas referências e cerca de mais 4.000 aplicações adicionais.

IADA Numa altura em que comemora 60 anos, a IADA, especialista em lubrificantes, deu a conhecer a sua mais recente linha de produtos Car Care para automóvel.

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PÓS-VENDA

A empresa italiana de filtros mostrava a sua extensa gama de filtros de habitáculo, ar, combustível e lubrificantes. A novidade é que agora esta empresa tem um representante em Portugal (Res Aftermarket Solution).



SALÃO MOTORTEC

português, onde já comercializa os seus produtos para diversos distribuidores de norte a sul. A novidade é o reforço da gama de turbo reconstruídos agora com garantia de dois anos.

cionamento nos veículos quando estes estão a ser submetidos a diagnóstico.

ARNOTT Um novo fole pneumático, denominado Arnott A-2642, foi apresentado na Motortec, sendo compatível tanto com o BMW X5 como com o X6. Trata-se de um produto sujeito a duros testes de desenvolvimento, que utiliza borracha da Contitech com a parte superior e inferior em resina de alto impacto. Esta fole funciona com as versões Confort, Sport e Adapative Drive da BMW, é compatível para a esquerda e para a direita do automóvel possuindo a garantia Arnott.

PSH

É através da sucursal belga que a empresa holandesa PSH está presente em Portugal. Esta empresa é especializada em alternadores e motores de arranque, disponibilizando estes componentes através de marcas de aftermarket conhecidas, como através de marcas próprias, entre as quais se destacam a TWA Reman,TWA, Carpa, Plus Line e Motoplat. Esta empresa disponibiliza ainda uma série de componentes para reparação de alternadores.TWA, Carpa, Plus Line e Motoplat.

BREMBO

Apesar de já estar disponível, a Brembo renovou por completo o seu site www.bremboparts.com. Este site destaca-se pela consulta multiproduto, isto é, por cada aplicação procurada mostram-se todos os produtos Brembo disponíveis relacionados. A Brembo anunciou ainda na Motortec a homologação ECE-R90 para toda a sua gama de discos e tambores de travão para aftermarket. Desta forma, toda a gama de travagem da Brembo (que inclui pastilhas e calços), passa a cumprir as mais recentes normas de homologação. Refira-se ainda que a Brembo reforçou a sua gama de discos perfurados, Brembo Xtra, que se destinam especificamente ao aftermarket.

Especialista em turbos reconstruídos, a Turbo Motor quer continua a apostar no mercado

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PÓS-VENDA

Foram algumas as novidades apresentadas neste stand. Em primeiro lugar uma estação móvel de aspiração, com o código 1230 L, que permite simultaneamente levar todas as ferramentas de trabalho associadas para o local de trabalho. Outra novidade foi a lixa Abranet Ace HD, com grão cerâmico que facilita o trabalho de lixagem num processo de pintura. Em maio próximo, a Mirka vai também lançar comercialmente a DEOS, uma máquina de lixagem elétrica muito potente e com um motor sem escovas.

MELETT A empresa inglesa deu a conhecer os novos kits de juntas para reparação de turbos. Está disponível uma ampla gama de kits, com qualidade OE, com mais de 600 referências cobrindo mais de 3.000 aplicações.

BAHCO

TURBO MOTOR

MIRKA

A Bahco esteve em Madrid onde deu a conhecer algumas novas adições à sua gama de ferramentas. Destaque para a extensão da gama de ferramentas pneumáticas para pesados, com o lançamento dos modelos BP901L e BP905L. Igualmente novos são os carregadores de bateria da Bahco, ideais para a manutenção dos sistemas elétricos e electrónicos em fun-

CASTROL O programa oficinal Castrol Service Plus foi dinamizado neste stand. Este programa está também a ser desenvolvido em Portugal, há cerca de um ano, e pretende dotar as oficinas de competências técnicas ao nível dos lubrificantes.


Galeria de Inovação

A

Motortec atribuiu os prémios da Galeria de Inovação que visam premiar todos os produtos e serviços inovadores que estão em exposição durante os dias da feira. A “Galería de Innovación” da Motortec contou com 55 produtos de 37 empresas, tendo recebido o dobro das propostas face à edição passada. Divididos por 10 categorias, que vão desde a eletrónica aos vidros, passando pela pintura, equipamento, ferramentas, gestão, formação, entre outros, os produtos / serviços a concurso dão um enorme contributo para o futuro do setor oficinal. O juri, formado por profissionais, representantes de universidades, centro tecnológicos, consultores e imprensa especializada, seleccionará 3 finalistas de cada categoria atendendo a critérios de inovação, desenho, aplicabilidade, assim como a sua contribuição para a eficiência energética e meio ambiente. Todas as 55 propostas recebidas estavam em exposição no Pavilhão 7 da Motortec Automechanica Madrid.

PRÉMIOS

CATEGORIA CARROÇARIA E PINTURA Prémio Bossauto Produto: Pistola Genesi Carbonio 360 HTE 1,3 Menção Roberlo Produto: Vital Selecionado Arekson Group, S.L. Produto: Seicar Smart Paint Table CATEGORIA COMPONENTES MECÂNICOS Premio MANN+Hummel Iberica, S.A.U. Produto: Filtro de Combustível de 3 etapas Menção Arnott Europe Produto: A-2861: Arnott new front right air spring-BMW X5 (E53) Menção Valeo Service España, S.A.U. Produto: Electric supercharger – turbocompresor eléctrico Selecionados Bosch Produto: FIltros para habitáculo: Gama Filter+ Brembo Produto: Pinça Performance B-M8

Optibelt España, S.A. Produto: Correia RBK SCC CATEGORIA COMPONENTES ELÉTRICOS E ELECTRÓNICOS Prémio Bosch Produto: Baterias ion litio para motos Menção Krafft, S.L.U. Produto: Gama produtos Wynn’s – Aditivos para combustível Selecionado Denso Sistemas Termicos España Produto: Bomba de calor para veículos eléctricos CATEGORIA ACESSÓRIOS Prémio Netun Solutions, S.L. Produto: Help-Flash CATEGORIA LAVAGEM Prémio Istobal España, S.L.U. Produto: Asistente virtual (Para seleção do programa de lavagem) Menção Kärcher, S.A. Produto: Nova gama de acessórios Easy Force VS Easy Lock Para limpadoras de alta pressão Selecionado Flow Quimica, S.L. Produto: Biocid TP 2 SD CATEGORIA ESTAÇÕES DE SERVIÇO Prémio Smart Fuel Technologies, S.L. Produto: Smartfuel CATEGORIA EQUIPAMENTO E FERRAMENTA DE OFICINA Premio Hella Gutmann Solutions Produto: CSC Tool (Equipamento de calibração de sistemas de assistência os condutor) Menção Aguado Automocion, S.A. Produto: Argos Full

CATEGORIA EQUIPAMENTO E SOLUÇÕES DE DIAGNÓSTICO Prémio Ryme – Tecnicas Reunidas de Automocion, S.A. Produto: Scanner medidor do piso dos pneus Menção Launch Iberica, S.L. Produto: Equipamento de diagnosis X-431 plataforma para oficina Seleccionados Bosch Produto: KTS 590 Luis FDO Marin (Diatek) Produto: Foxwell GT80 Mini CATEGORIA CONTRIBUIÇÃO PARA A INOVAÇÃO DO VEÍCULO INDUSTRIAL Prémio Aguado Automocion, S.A. Produto: U.M.A. (Unidade móvelde assistência) Menção MANN+Hummel Iberica, S.A.U. Produto: Filtro do aire da admissão com zona de estabelização de fluxo e caudal integrado CATEGORIA SERVIÇOS E PLATAFORMAS DE GESTÃO, FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA A OFICINA Prémio ESI(Tronic) EBR(Experience Based Repair) Produto: ESI(Tronic) EBR(Experience Based Repair) Menção Bosch Conected repair (CORE) Seleccionados Datumize Produto: Datumize Kosmos GT Motive Produtos: GT Motive Mitchell Connect GT Motive Estimate “nova versão”

Selecionados Fersa Bearings Distrbucion Iberia Produto: Kit de utilização para a susbstituição de buchas e rolamentos de veículo industrial Krafft, S.L. Produto: Multiserve Miac, S.L.U. Produto: AVL Ditest MCS 110

Fersa Bearings Distrbucion Iberia Produto: Módulo integrado de pinão de ataque ABRIL 2017

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SALÃO MOTORTEC

Mercedes Bnez passam a ter um código QR com indicação das aprovações oficiais.

ASTRA

GAMEROIL

O construtor espanhol de equipamentos para oficina apresentou como novidade o MicroBench. Mais leve e mais pequeno, este banco de carroçaria está adaptada às necessidades das oficinas que fazem cada vez mais “micro” operações.

A nova imagem da Gameroil nos recipientes de 5 litros mereceu destaque neste stand. A empresa lançou uma nova gama Eco (topo de gama da G Oil), que passa a estar disponível no mercado português.

VALEO

A Valeo vai percorrer a Europa com um camião demonstração, onde apresenta grande parte das suas novas tecnologias. Destaque para o turbo elétrico de 48V, o primeiro a ser produzido em massa, que permite um tempo de resposta mais rápido e que integra a sua própria unidade de controlo electrónico conectada através do CAN Bus do veículo. Manter os níveis de rendimento do motor e reduzir os consumos são algumas das suas vantagens. Merece destaque ainda a escova com água (Aquablade) para já só disponível no primeiro equipamento.

ZF / TRW

O objetivo principal da presença ZF Aftermarket na Motortec foi o lançamento, para já apenas em Espanha, do conceito oficinal [pro]Tech da ZF Services. O novo pacote de serviços [pro] Tech da ZF Services, é um conceito baseado na web, onde as oficinas registadas têm acesso, por exemplo, a instruções de montagem de todos os produtos da ZF Aftermarket, informações de serviço dos fabricantes dos veículos, informação relativa a uma vasta gama de programas de formação disponíveis, assim como a possibilidade de ter um atendimento personalizado por parte dos técnicos ZF locais. Na Motortec foi também anunciado o lançamento da próxima fase da popular campanha de produto multimédia “Verdadeiros Originais” da TRW. Desta vez, é dado todo o destaque aos benefícios técnicos, de engenharia e comerciais da oferta única “Corner Module” de peças e sistemas de travagem, direção e suspensão TRW.

DELPHI

Foram muitas as novidades que a Delphi levou a Madrid. Do lado dos equipamentos apresentou, entre outros, o novo equipamento Hartridge de teste para injetores common rail multimarca. Nas peças a Delphi mostrou a nova gama de discos pintados, para proteção melhorada e melhor rendimento, como também as novas pastilhas de travão sem cobre com qualidade original, que resistem muito melhor ao sobreaquecimento. A Delphi passou a disponibilizar também três opções de injetores de combustível: novos, reconstruídos ou reparados.

BOSCH

TRUSACO A Trusaco dava grande destaque no seu stand à gama de lubrificantes MT, nomeadamente à nova imagem e às novas embalagens de 5 e 20 litros. Outra importante novidade para a empresa espanhola que está presente no mercado português é que os produtos com homologação

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PÓS-VENDA

A Bosch esteve na Mortortec a mostrar tecnologia de conectividade. Um dos destaques foi para o software “Bosch Connected Repair” (CoRe) capaz de ligar os equipamentos de diagnóstico Bosch numa oficina colocando à disposição destas dados dos veículos de automóveis. Para aceder a essa informação, o mecânico tem que apenas colocar a matrícula e o número de chassis no equipamento e aceder à informação do mesmo. O CoRe, conectado com o software Bosch Entrance Check, permite realizar recepção ativa do veículo devido ao reconhecimento automática da matrícula.

BREDALORETT A empresa italiana anunciou que já dispõe de mais de 3.000 produtos em catálogo. A gama compreende tensores de correia e polie, tensores automáticos, Kit de distribuição, Kits de roda, polie livre de alternador, entre outros produtos, com a empresa a garantir qualidade original. Para além disso, disponibiliza uma série de ferramentas online de suporte aos clientes.


clientes passam também a ter informação sobre as oportunidades de venda perdidas e não qualificadas, transformando-as em novas oportunidades de negócio.

DATUMIZE

Apesar de ter um dos stand´s mais pequenos da Motortec, a Datumize não deixou de apresentar um serviço diferenciador. Esta empresa de Barcelona que opera no âmbito das tecnologias de informação, propõe fazer nas empresas de peças, sobretudo nas de dimensões média e grande, a avaliação dos dados obscuros (Dark Data). Estes dados estão nos sistema de informação, sem que os clientes os possam analisar e extrair daí informação relevante que se tenha perdido. A Datumize utiliza técnicas avançadas de extração de dados (não visíveis) da rede, de forma não intrusiva, colocando-os ao dispor do cliente, sem modificar os sistemas de informação que essas próprias empresas usam. No fundo com o software da Datumize os PUBLICIDADE

SINNEK

Uma das maiores surpresas da Motortec foi a Sinnek. Trata-se de um nova marca de tintas, pertencente à Bernardo Ecenarro, desenvolvida à partida do zero. Não se trata apenas de um enchimento de latas de tinta com uma marca branca, mas sim de uma nova marca de pintura, desenvolvida e fabricada de forma integral pela Bernardo Ecenarro. Com toda a sua imagem sustentada na cor “amarela”, a Sinnek é o resultado de um projeto

pensado e desenvolvido ao longo de quatro anos, assente na inovação, no compromisso, na eficiência e na cor. A Sinnek dispõe de uma ampla gama de produto para repintura automóvel (aparelhos, vernizes, primários, massas, spray´s, dissolventes, equipamentos, etc), onde se destaca a série W6000, um sistema à base de água de alta cobertura, rápido a secar e muito fácil aplicação. A “carta” da Sinnek conta com mais de 4.000 cores e mais de 32.000 fórmulas, logo desta a fase de arranque deste projeto, disponibilizando a empresa uma máquina de dosificação automática para a elaborar de cores. A marca dispõe ainda de um site (www.sinnek. com) onde se encontram todas as informações de produto.


SALÃO MOTORTEC

Empresas portuguesas BOSCH ELETRONIC SERVICE A empresa portuguesa foi a Espanha divulgar os seus serviços de reparação de componentes electrónicos, tendo já muitos clientes desse mercado.

BARBOFLEX

TURBO CLINIC

O fabricante português mostrava a sua gama de tubos de travão para ligeiros e pesados BFluid. Com cerca de 2.000 referências em catálogo, esta gama de produto tem uma cobertura quase total do parque circulante. Refira-se que esta empresa possui uma gama de produto muito vasta como mangueiras hidráulicas, pneumática, válvulas e acoplamentos hidráulicos, adaptadores hidráulicos, entre outros.

Presente no stand da Turbo Service (representante em Espanha), a Turbo Clinic mostrou o novíssimo VNT v2, o primeiro equipamento que acompanha o crescimento do negócio do cliente, crescendo de acordo com o as necessidades de cada um. A nova VNT dá ao cliente a possibilidade de adquirir a versão standard e mais tarde atualizar o equipamento integrando novas funções.

DUNIMEX

DFD

A Cleancat é uma nova marca de equipamentos de limpeza de filtros de partículas e catalisadores (para ligeiros, pesados e outros veículos) que a Dunimex passou a representar e comercializar. Trata-se de um parceiro turco (Hobi), especializado em equipamento para limpeza de catalisadores e filtros de partículas.

A DFD é uma empresa espanhola gerida pela DPP Portugal, que passou a representar em exclusivo para Espanha a marca polaca de lubrificantes Lotos. Refira-se que a DPP Portugal detém a representaçãoo da Lotos em Portugal.

INDASA A novidade na Indasa foi o recém lançado Autogloss, uma nova linha de polimentos inovadores e de última geração, composta por uma massa de polir de alto rendimento, a Autogloss Compound Plus, uma massa abrilhantadora e protetora, a Autogloss High-Glass Plus e duas esponjas de polimento, Autogloss Mop branca e preta. Neste certame a Indasa deu ainda a conhecer a nova lixadora elétrica rotorbotal que também está a lançar no mercado.

ATLANTIC PARTS Presente no stand da Recalvi, a Atlantic Parts marcou presença neste certame. O destaque foi para o conceito oficinal RecOficial (que é simultaneamente uma gama de peças) que está a ser lançado em Portugal.

DTS ESCAPE FORTE A empresa partilhou o stand com a representada Brain, promovendo os seus serviçoes de reparação e manutenção de filtros de partículas.

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PÓS-VENDA

A DTS é a empresa espanhola da MF Pinto que se destina à comercialização da gama de motores de arranque, alternadores, turbo e sistema diesel, naquele mercado da marca DTS (Diesel Turbo Systems).


CATALGAIA Representante da marcas de tintas polaca Profix, para Portugal e Espanha, a Catalgaia apresentava alguns novos produtos, nomeadamente um primário (CP375) que seca em uma hora, um verniz (2k VHS Clear Coat) e ainda um outro verniz X-Speed que como o nome indica seca em 5 minutos a 60ºC (seco e pronto a polir).

RPL CLIMA Pela primeira vez a apostar no mercado Espanhol, a RPL Clima apresentou-se como fornecedor global em peças para Ar Condicionado automóvel, representante da Denso, Sandem e Delphi. Porém, neste salão o destaque foi para a marca RPL Quality, uma linha de compressores,

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resistências, condensadores, motoventiladores e outros componentes, com um posicionamento preço mais baixo. Também está disponível em Portugal.

INTERESCAPE A Interescape apresentou as novas ponteiras de escape iepower, em inox carbono, como também novas ponteiras específicas, de design inovador e alta qualidade.

VALENTE & LOPES / TECWASH A Valente & Lopes levou uma nova estrutura de lavagem à Motortec. Denominada Dynamic, esta estrutura de lavagem destaca-se pelo seu design e pelo preço mais competitivo. OUTRAS EMPRESAR PORTUGUESAS PRESENTES Blue Chem / Cistergaz / Crofil (Kroftools) Hispanor / Memoderiva / Fedima / Mikfil Nipocar / Nortenha / All4Car Sousa dos Radiadores / Sparkes & Sparkes


ESPECIAL FILTROS DE HABITÁCULO

Primavera: altura certa para trocar filtros de habitáculo Os filtros de habitáculo são uma peça muito importante no conforto dos ocupantes da viatura. A primavera é a altura ideal para os trocar, dada a proliferação de polens nocivos à saúde.

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s carros que se vendem hoje estão praticamente todos equipados com filtros de habitáculo. A função principal desta peça é filtrar e deter de forma eficaz as substâncias do ar, evitando a entrada de pólen, substâncias perigosas e gases prejudiciais à saúde, no interior do veículo. Protegem tam bém o sistema de climatização e ar condicionado proporcionando, portanto, um maior conforto e segurança na condução. A primavera é o melhor momento para substituir este tipo de filtro, especialmente se o condutor ou a sua família têm reações alérgicas ao pólen ou a outros alergénios. Cerca de 5% das pessoas na Europa sofrem de alguma alergia severa. Os filtros de habitáculo são a peça que mais impacto tem na limpeza do ar. Além disso, o ar do interior do veículo está cinco vezes mais contaminado que o do

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PÓS-VENDA

exterior. A Mann Filter, por exemplo, lançou recentemente o FreciousPlus, um filtro com bicapa funcional que consegue fazer também a retenção de alergénicos. Durante o outono e inverno, a humidade é elevada e as substâncias acumuladas no circuito de climatização podem resultar em maus cheiros no interior do veículo. Juntamente com a revisão do sistema e com a carga do ar condicionado, o filtro de habitáculo também deve ser mudado. Mas a filtragem destas partículas nocivas e cheiros só acontece quando o filtro de habitáculo se encontra em perfeitas condições. Muitos construtores automóveis indicam no manual de instruções do veículo, qual deve de ser a frequência aconselhada para a mudança de filtros. De forma genérica, recomenda-se substituir este filtro uma vez por ano ou a cada 15.000 Km. No entanto, no caso de cir-

culação nas cidades ou em ambientes muito contaminados, o filtro pode perder a sua eficácia mais rapidamente. Dependendo da zona onde a viatura circula, o filtro de pólen poderá ficar mais ou menos obstruído, devendo a sua substituição ser realizada com maior ou menor frequência.
 Apesar de parecerem ser todos da mesma qualidade, os filtros de habitáculo podem ser bastantes distintos. Os processos como são fabricados, a qualificação das pessoas que trabalham nas fábricas, as matérias-primas e componentes escolhidos e o nível de automatização (que não deve ser total, mas antes o mais acertado para o produto), tudo isto influencia na qualidade de um filtro. Há basicamente dois tipos de filtros. O filtro de ar para o pólen irá parar todas as partículas maiores que 3 mícrons, incluindo bactérias, pólen e gases de escape. O filtro de carvão


A MANUTENÇÃO DE UM FILTRO Estes são alguns conselhos práticos para a desmontagem e montagem de um filtro de habitáculo Antes da operação: identificar a posição do filtro e garantir que está de acordo com o que é preciso para desmontar e montar No filtro: Remover os resíduos do sistema com aspirador e/ou pano húmido. Pode usar spray anti-bacteriano Na montagem: Assegurar que o novo filtro é igual ao que está a ser substituído e se encontra totalmente selado no invólucro Spray anti-bacteriano: aconselha-se o uso de um produto destes, dado que a qualidade do ar dentro do carro é melhorada, promovendo assim o conforto dos ocupantes Depois da montagem: Testar ruídos e fugas, ativando o sistema de ventilação do carro durante alguns minutos (Fonte: Sogefi)


ESPECIAL FILTROS DE HABITÁCULO

IMPACTO NA QUALIDADE DO FILTRO A origem do papel não é o único factor que impacta na qualidade de um filtro de habitáculo. Deve estar também atento aos seguintes: - porosidade dos meios filtrantes - melhoramentos com uso de carvão ativo ou nanofibras - tipo e qualidade da fibra sintética adicionada à pasta de papel - composição de matérias-primas sintéticas utilizadas no fabrico - tempo e temperatura da secagem - processamento de produção (agrafado ou colado por calor) (Fonte: Mann Filter)

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PÓS-VENDA

ativado para todas as partículas, entre 0,01 e 2 mícrons, assim como os cheiros. Além disso, ele reduz a concentração provável de gases nocivos que poderiam causar dores de cabeça e tosse. Relativamente a oportunidades de negócio nesta família de produto em particular, os filtros de habitáculo destacam-se: as vendas continuam em crescimento ano após ano na ordem dos dois dígitos e tudo parece indicar que a tendência não se vai alterar nos próximos anos.
No mercado de filtros para o setor automóvel em Portugal estão presentes as marcas premium mais importantes da Europa, que produzem e comercializam uma gama completa de filtros para o aftermarket, garantindo a máxima cobertura com a mesma qualidade, tecnologia e inovação que fornecem ao primeiro equipamento. Existe ainda uma vasta oferta de marcas de nível médio e low cost, onde o preço é quem mais ordena. Para Carlos Gomes, da TRW, a oportunidade continua a estar nos filtros de habitáculo: “à semelhança do que temos vindo a alertar há já alguns anos ainda existe um esquecimento natural dos filtros de habitáculo que deveriam ser mudados todos os anos, embora ainda não o seja feito”.

NUNCA LAVAR EM VEZ DE SUBSTITUIR Há profissionais que pensam que lavar o filtro de habitáculo, em vez de o substituir or um novo, é suficiente. Mas veja o que acontece quando o faz: Embaciamento das janelas (formação de gelo no inverno) Causa: a humidade que fica da lavagem do filtro com água entra no habitáculo do carro Embaciamento recorrente das janelas com tempo húmido Causa: o ar fresco não passa livremente, por causa das partículas retidas no material filtrante Redução do efeito refrigerante Causa: as partículas de sujidade residuais podem bloqueiam o fluxo de ar do sistema de climatização no habitáculo O filtro não retém os pólens, pó e partículas de sujidade Causa: a carga electroestática deixou de existir por causa da lavagem (Fonte: Mann Filter)



TÉCNICA ESTANQUECIDADE DA CARROÇARIA

CONTROLO DE ESTANQUECIDADE DA CARROÇARIA POR ASPERSÃO 1.ª PARTE PARCERIA CEPRA / PÓS-VENDA

WWW.CEPRA.PT

A

existência de sinais de infiltrações de água no interior do veículo, é um problema sério, que deve ser diagnosticado e resolvido prontamente, pois poderá causar diversos tipos de situações indesejáveis. A presença de água no piso sob os tapetes do habitáculo ou no porta-bagagens do veículo, pode criar fungos e maus cheiros. A água infiltrada pode também causar problemas de corrosão no habitáculo e no porta-bagagens do veículo, corrosão de ligações e componentes, problemas elétricos, falhas em sensores, humidades excessivas e embaciamentos indesejáveis. Por isso, é indispensável a completa estanque-

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PÓS-VENDA

cidade do veículo, para garantir a não existência de entradas de água do exterior para o seu interior. Tornar estanque significa na prática impedir ou desviar o deslocamento de um fluido. Quando se trata da carroçaria de um veículo, tornar estanque significa proteger o habitáculo de entradas de água do exterior. De uma forma geral, o projeto de conceção e a fabricação da carroçaria de um veículo têm em consideração vários fatores: A sua forma (design, aerodinâmica,…), a segurança, a diversidade de peças e componentes que a compõem (número, posição na carroçaria, métodos de fabricação e montagem), os processos de proteção anticorrosiva da estrutura, os ma-

teriais e os produtos que a constituem (metais, plásticos, borrachas, mastiques, colas...). Na fábrica o veículo é concebido de forma a garantir a estanquecidade do habitáculo com materiais estanques e zonas preparadas para evacuar a água que nelas possa entrar, como é o caso da caixa de água junto ao vidro pára-brisas. À saida da fábrica e durante o processo de montagem, a carroçaria do veículo é submetida a diversos controlos de qualidade e a testes de estanquecidade como passagens por cabinas multijato de água. Em situação de pós-venda podem surgir determinadas situações anómalas não detetadas em fábrica, pelo que os controlos e testes na fabricação poderão ser determinantes para eventuais incidentes futuros de falta de estanquecidade no veículo.


A entrada de água no veículo é sempre uma dor de cabeça para qualquer proprietário. Geralmente, as infiltrações são devidas a uma junta de mastique mal aplicada ou parcialmente descolada ou fissurada, a microorifícios causados por bolhas de ar durante a aplicação do mastique, à colagem incorreta de vidros, à má colocação das borrachas de vedação dos vidros, ao encosto incorreto entre duas peças, a um elemento amovível mal afinado, a defeitos nas uniões das chapas soldadas por pontos, à rotura de um ponto de soldadura, à perfuração até ao exterior de parafusos de fixação, ao mau posicionamento de passa-fios ou obturadores diversos, ao mau posicionamento ou à deterioração dos vários perfis de borracha (juntas de portas, de porta-bagagens, calhas...), a tubos de evacuação de água parcialmente obstruídos ou trilhados, a uma película de estanquecidade de porta deformada, mal posicionada, rasgada..., e até a intervenções de reparação mal efetuadas. Perante uma queixa de infiltração de água, antes de qualquer intervenção, deve-se questionar o proprietário do veículo, porque informações obtidas sobre o ambiente de circulação, posições de estacionamento do veículo, e outras, podem ser importantes para localizar a infiltração. Exemplos: >> Veículo estacionado em piso muito inclinado, para cima ou para baixo, ou estacionado parcialmente em cima do passeio; >> Veículo estacionado debaixo de árvores, que pode dar origem a acumulação de folhas na caixa de água...; >> Veículo submetido a chuva forte, acompanhada de rajadas de vento; >> Veículo submetido a lavagem com um aparelho de alta pressão, sem respeito das recomendações do fabricante mencionadas no manual do utilizador do veículo; >> Veículo submetido a lavagem automática que pode causar a obstrução dos orifícios de evacuação de água; >> Veículo submetido a lavagem com jato de água, efetuada por um operador inexperiente que dirige o fluxo de água para as entradas ou saídas de ar...; E qual a natureza do líquido existente no interior do veículo? É água da chuva, é líquido do sistema lava-vidros, é líquido do sistema de arrefecimento? E a utilização do sistema de ar condicionado? Estará ela relacionada com a presença de água no interior do veículo? Existem diferentes tipos de testes de diagnóstico de estanquecidade. Este artigo foca

o diagnóstico de entradas de água com jato de água de aspersão. Neste caso, os principais equipamentos e materiais necessários para o diagnóstico e posterior reparação, são os seguintes: >> Mangueira com jato de água de aspersão com extremidade regulável de forma a poder projetar a água sob a forma de chuva; >> Suporte para o jato de água para utilização em teste de estanquecidade de longa duração; >> Soprador de ar comprimido. >> Espelho retrovisor para utilização em locais não visíveis diretamente. >> Espelho flexível orientável; >> Lanterna para utilização em zonas de fraca luminosidade. >> Pistola para extrudir; >> Ferramentas de decapagem de mástiques, colas e pintura; >> Soprador de ar; >> Mastique para colagem dos vidros; >> Mastique para aplicar com escova; >> Mastique para pulverizar; >> Mastique para extrudir; >> Mastique de enchimento;

MODO DE INTERVENÇÃO Todos os testes devem ser efetuados na área de lavagem da oficina e, na medida do possível, nas condições descritas pelo proprietário do veículo.

ASPERSÃO DO VEÍCULO A aspersão do veículo é o ponto importante deste método de deteção de entradas de água. É feita com uma mangueira com jato de água de aspersão, de preferência com extremidade regulável para se poder regular o jato de água. Para efetuar o diagnóstico de uma entrada de água deve-se seguir a trajetória inversa à da entrada de água. Começa-se a molhar o veículo pelas zonas inferiores, o que permite, se não se detetar a presença de água, ir subindo gradualmente para as zonas superiores, eliminando assim as zonas anteriormente molhadas. Quando é detetada uma entrada de água, esta deve ser vedada e recomeça-se a aspersão a partir da zona onde foi detetada a infiltração. Confirma-se o sucesso da reparação e prossegue-se o ciclo de aspersão, para se assegurar de que não há mais nenhuma entrada de água. Em alguns casos, a entrada de água é difícil de localizar sendo necessário um tempo bastante longo de aspersão para detetar a infiltração. Nestes casos recorre-se a um suporte para o jato de água, de modo evitar uma ocupação prolongada do operador.

PESQUISA DAS ENTRADAS DE ÁGUA Por vezes é necessário a utilização de dois operadores, em que o primeiro operador, no exterior do veículo, dirige o jato de água para a zona a diagnosticar e o segundo operador, no interior do habitáculo, observa e localiza a origem da infiltração de água, com o auxílio de um espelho retrovisor e uma lanterna nas zonas sem visibilidade direta ou com falta de luminosidade.

MODO OPERATÓRIO

EXAME VISUAL Antes de se começar a molhar o veículo, deve-se proceder a um primeiro exame visual ao veículo para procurar eventuais vestígios secos de infiltração de água. O exame visual permite detetar pontos visíveis de infiltração (juntas que não aderem ou danificadas, mau posicionamento de um passa-fios, de um obturador, de cordão de mastique, etc.). Deve-se começar por retirar os tapetes e proteções dos pisos para permitir uma fácil visualização dos sinais de infiltração.

A distância do jato de água de aspersão em relação ao veículo, salvo indicação em contrário por parte do fabricante do veículo, deve ser igual a cerca de 65 cm ± 5 cm. O caudal de água deve ser cerca de 11 litros por minuto, no mínimo. Numa aspersão com varrimento, a duração mínima da aspersão deverá ser de cerca 4 minutos e deverá ser feita em 3 varrimentos no mínimo. Numa aspersão estática, a duração mínima da aspersão deverá ser de cerca 40 segundos.

PRESENÇA DE ÁGUA SOB OS TAPETES DIANTEIROS Caso se detete sinais da presença de água sob os tapetes dianteiros do veículo, devem ser feitas uma série de aspersões sequenciais pela seguinte ordem: ABRIL 2017

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TÉCNICA ESTANQUECIDADE DA CARROÇARIA

junta do vidro, ao ajuste do vidro ou à reparação da guarnição da porta. Caso não se verifique entrada de água, significa que não há problema de estanquecidade na porta lateral direita e então dever-se-á proceder ao passo seguinte que é a aspersão da caixa de água.

1 Aspersão da parte inferior do piso dianteiro Se houver entrada de água, as causas poderão ser obturadores de piso mal posicionados ou mastiques defeituosos ou mal posicionados nas ligações de chapa. Nestes casos, deve-se proceder à reposição dos obturadores ou à aplicação do mastique. Se não houver entrada de água, significa que a estanquecidade da parte inferior do piso dianteiro está correta e então dever-se-á proceder à aspersão da cava da roda dianteira. 2 Aspersão da cava da roda dianteira Neste caso, as causas de entrada de água poderão ser obturadores da cava da roda mal posicionados, mastiques defeituosos ou mal posicionados nas ligações de chapa, ou a proteção da cava da roda mal posicionada ou deteriorada. Nestes casos, deve-se proceder à reposição dos obturadores, à aplicação do mástique ou à reposição ou substituição da proteção da cava da roda mal posicionada ou deteriorada. Se não houver entrada de água, significa que a estanquecidade da cava da roda dianteira está correta e então dever-se-á proceder à aspersão da periferia da porta lateral dianteira. 3 Aspersão da periferia da porta lateral dianteira Se houver entrada de água, as causas poderão ser mastiques defeituosos das dobradiças no pilar dianteiro, junta de porta deteriorada ou apoio incorreto da junta de porta, junta de vidro de porta deteriorada ou apoio incorrecto do vidro na junta, falta de estanquecidade da película de estanquecidade ou falta de estanquecidade da guarnição da porta. Nestes casos, deve-se proceder conforme a situação, à aplicação do mástique, à substituição da junta da porta, à afinação da porta, à substituição da

4 Aspersão da caixa de água A entrada de água pode dever-se à existência de corpos estranhos na caixa de água como é o caso de pequenas folhas. Pode também dever-se a mastiques defeituosos nas ligações da caixa de água, ao mau posicionamento da caixa de água ou da respetiva junta, ou à posição incorreta de obturadores ou retentores. Nestas situações, deve-se proceder à eliminação dos corpos estranhos da caixa de água, aplicar mastiques, substituir a junta se necessário e reposicionar a caixa de água. E se necessário, proceder à reposição dos obturadores ou retentores. Se não houver entrada de água, é porque não existe problema de estanquecidade na caixa de água e então dever-se-á proceder de seguida à aspersão da periferia do vidro pára-brisas.

5 Aspersão da periferia do vidro pára-brisas Neste caso, a entrada de água dever-se à falta de estanquecidade da junta do vidro pára-brisas, que é diferente conforme o tipo de colocação do vidro. Para solucionar estes casos, dever-se-á localizar a zona onde existe falta de estanquecidade e aplicar mástiques de estanquecidade de vidros entre o enquadramento do pára-brisas e o pára-brisas, na zona localizada. Efetuar um novo teste de estanquecidade. Se o teste for positivo, o problema está solucionado, caso contrário, dever-se-á proceder à extração/reposição do vidro.

PRESENÇA DE ÁGUA SOB OS TAPETES TRASEIROS Caso se detete sinais da presença de água sob os tapetes traseiros do veículo, devem ser fei-

tas uma série de aspersões sequenciais pela seguinte ordem:

1 Aspersão da parte inferior do piso traseiro Se houver entrada de água, as causas poderão ser obturadores de piso mal posicionados ou mastiques defeituosos ou mal posicionados nas ligações de chapa. Nestes casos, deve-se proceder à reposição dos obturadores ou à aplicação do mastique. Se não houver entrada de água, significa que a estanquecidade da parte inferior do piso traseiro está correta e então dever-se-á proceder à aspersão da cava da roda traseira. 2 Aspersão da cava da roda traseira Neste caso, as causas de entrada de água poderão ser obturadores da cava da roda mal posicionados, mastiques defeituosos ou mal posicionados nas ligações de chapa, ou a proteção da cava-de-roda mal posicionada ou deteriorada. Nestes casos, deve-se proceder à reposição dos obturadores, à aplicação do mastique ou à reposição ou substituição da proteção da cava da roda mal posicionada ou deteriorada. Se não houver entrada de água, significa que a estanquecidade da cava da roda traseira está correta e então dever-se-á proceder à aspersão da periferia da porta lateral traseira. 3 Aspersão da periferia da porta lateral traseira Se houver entrada de água, as causas poderão ser mastiques defeituosos das dobradiças no pilar central, junta de porta deteriorada ou apoio incorreto da junta de porta, junta de vidro de porta deteriorada ou apoio incorreto do vidro na junta, falta de estanquecidade da película de estanquecidade ou falta de estanquecidade da guarnição da porta. Nestes casos, deve-se proceder conforme a situação, à aplicação do mastique, à substituição da junta da porta, se necessário, à afinação da porta, à substituição da junta do vidro, ao ajuste do vidro ou à reparação da guarnição da porta. Caso não se verifique entrada de água, significa que não há problema de estanquecidade na porta lateral traseira. 2.ª PARTE NA EDIÇÃO DE MAIO DA REVISTA PÓS-VENDA

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(B84, E84, L84, C84, K84, G84, S84) 1.4 16V (K4J740 (D7)) 2005 2009

SINTOMA 1

Fecho eléctrico da coluna de direcção Unidade de controlo da carroçaria Nota: Utilize o osciloscópio Valor previsto: Se forem observadas distorções do sinal:

Falha do interruptor de ignição O motor não pega Anomalia da tranca eléctrica da direcção Não é possível desbloquear o volante de direcção Unidade de controlo de protecção e comutação (UPC): Códigos de falha: DF009; B120D; DEF Unidade de controlo da carroçaria: UCH Códigos de falha: DF002; 3.DEF; 44 CAUSA Fecho eléctrico da coluna de direcção defeituoso SOLUÇÕES Ligue a ignição Ligue a ferramenta de diagnóstico Elimine todos os códigos de falha Unidade de controlo da carroçaria: UCH Verifique o valor do estado da autorização de arranque Fecho eléctrico da coluna de direcção: Verifique o valor de estado Se a mensagem ‘Steering locked’ (Direcção bloqueada) for mostrada, proceda da seguinte forma: Levante a parte dianteira do veículo Rode o volante da direcção Simultaneamente: Prima o botão de arranque/paragem Se a falha persistir: Verifique o estado da cablagem entre os seguintes componentes: Fecho eléctrico da coluna de direcção Unidade de controlo da carroçaria UCH Unidade de controlo de protecção e comutação (UPC) Se não forem encontradas falhas Verifique o sinal entre dos seguintes componentes:

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PÓS-VENDA

Desligue a alimentação eléctrica do bloqueio eléctrico da coluna de direcção Se o sinal estiver correcto: Substitua o fecho eléctrico da coluna de direcção Inicie o fecho eléctrico da coluna de direcção

SINTOMA 2

A luz de aviso do airbag acendese Unidade de controlo do airbag: Códigos de falha: B1017; DF239; 9017 CAUSA Unidade de controlo do airbag defeituosa Localização:

SOLUÇÕES Ligue a ferramenta de diagnóstico Unidade de controlo do airbag: Leia os códigos de falha Elimine todos os códigos de falha Verifique os parâmetros de impedância dos prétensores do cinto de segurança traseiro Valor previsto: Um lado: < 6.5 Ohm Ambos os lados: < 13 Ohm Se o valor for demasiado alto: Exemplo: 698 Ohm Utilizando a ferramenta de diagnóstico: Seleccione ‘Lock the control unit’ (Bloquear a unidade de controlo) Ambos os lados: Desligue o pré-tensor do cinto de segurança traseiro Ligue uma resistência nos terminais do conector (lado da cablagem) 3 Ohm Ferramenta de diagnóstico: Elimine todos os códigos de falha Verifique os parâmetros de impedância dos prétensores do cinto de segurança traseiro Se o valor for demasiado alto, proceda da seguinte forma: Utilize um multímetro Verifique a continuidade eléctrica entre os seguintes componentes: Unidade de controlo do airbag Pré-tensor do cinto de segurança traseiro Entre os seguintes pares de pinos: Lado esquerdo: B19 1; B20 2 Lado direito: B41 1; B42 2 Se não forem encontradas falhas, proceda da seguinte forma: Ambos os lados: Prétensor do cinto de segurança traseiro: Meça a resistência entre os pinos 1 e 2 Valor previsto: < 6.5 Ohm Se o valor estiver correcto, substitua a unidade de controlo do airbag


Antes de realizar trabalhos de reparação, ligue a ferramenta de diagnóstico Unidade de controlo do airbag: Faça uma cópia de segurança das configurações da corrente

da carroçaria: PP2 Verifique a alimentação eléctrica no pino 2 Se for detectada uma falha Conector castanho da unidade de controlo de protecção e comutação (UPC): PPH2 Verifique a tensão no pino 8

Após reparações: Reprograme a unidade de controlo do airbag Utilize as configurações armazenadas Seleccione ‘Unlock the control unit’ (desbloquear a unidade de controlo)

Verifique a ligação à massa no pino 5 Verifique o sinal no pino 6 CANH Verifique o sinal no pino 7 K Verifique o sinal no pino 14 CANL Verifique a alimentação eléctrica no pino 16 Se não forem encontradas falhas Verifique a carga da bateria Verifique o estado da bateria Se não forem encontradas falhas Lado do condutor: Retire o revestimento da embaladeira da porta Conector: R2

SINTOMA 3

O motor não pega Anomalia da tranca eléctrica da direcção Código de falha: DF029; 1DEF CAUSA Unidade de controlo de protecção e comutação (UPC): Ligações eléctricas defeituosas SOLUÇÕES Fecho eléctrico da coluna de direcção: Verifique a alimentação eléctrica no pino 2 Se for detectada uma falha Conector preto da unidade de controlo da carroçaria: Verifique a tensão no pino 1 Se for detectada uma falha Conector preto de 12 pinos da unidade de controlo

Se for detectada uma falha Verifique a ligação eléctrica Elimine quaisquer falhas encontradas

SINTOMA 4

O motor de arranque não roda Não é possível ligar a ignição Sem comunicação com a ferramenta de diagnóstico CAUSA Queda de tensão Conector intermédio defeituoso R2 SOLUÇÕES Conector de diagnóstico: Verifique a alimentação eléctrica no pino 1 Verifique a ligação à massa no pino 4

Verifique as ligações eléctricas Verifique a continuidade eléctrica Repare o conector Se necessário: Realize a derivação do conector eléctrico soldando os fios directamente (#) A hora é apresentada em horas e centésimos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas.

NOTA OS DADOS TÉCNICOS, DA RESPONSABILIDADE DA MECATRÓNICAONLINE (DIREITOS DE AUTOR HAYNESPRO B.V.), EMPRESA DE REFERÊNCIA AO NÍVEL DA INFORMAÇÃO TÉCNICA, SERÃO PUBLICADOS EM TODOS OS NÚMEROS DA REVISTA PÓS-VENDA. SE PRETENDER MAIS ESCLARECIMENTOS SOBRE ESTES DADOS TÉCNICOS, OU CASO TENHA UMA DÚVIDA TÉCNICA QUE PRETENDA VER ESCLARECIDA, ENVIE-NOS UM EMAIL PARA: GERAL@POSVENDA.PT

ABRIL 2017

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PNEUS NUNO FERREIRA, REGIONAL SALES MANAGER DA MICHELIN

Estar presente no ambiente digital é uma necessidade Está aguerrido o negócio de pneus em Portugal. Os desafios são enormes e o ritmo a que o mercado evolui não permite distrações. Nuno Ferreira, Regional Sales Manager da Michelin em Portugal, garante que a marca está muito atenta.

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ruto da enorme experiência que tem, Nuno Ferreira conhece o mercado de pneus em Portugal como poucos, mas nesta entrevista à revista PÓS-VENDA fala também de outras questões, como os pneus usados, os pneus low-cost, a conetividade e a digitalização do negócio. Como analisa a evolução do mercado de pneus em Portugal nos últimos anos? O mercado português caracteriza-se por uma distribuição na sua maioria madura, em que os revendedores especialistas têm o maior peso do mercado, sendo que a nova distribuição e os concessionários têm vindo a crescer ao longo dos anos. É um mercado com grande diversidade de oferta, tanto de marcas como de operadores, assistindo-se ao longo dos anos ao aparecimento de diversas redes, entre elas as apoiadas pelos fabricantes. As plataformas B2B são uma realidade e a venda online B2C crescerá. É um mercado competitivo, no qual se tem assisitido a uma redução das margens do negócio, tanto em venda directa como venda indirecta. Depois de uma queda continuada dos volumes até 2012, o mercado português recupera o nível dos últimos anos, apresentou-se bastante dinâmico em 2016 com um crescimento superior a 4,5%. Em 2017 vai voltar a existir crescimento do mercado? Em mercados maduros como o português, mesmo perspectivando para 2017 um incre-

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mento do mercado, não podemos esperar crescimentos exponenciais. Apesar da palavra mercado nos fazer pensar em volumes, na Michelin temos a consciência clara que para fazer evoluir o negócio é fundamental criar valor, facto que se tem vindo a degradar nos últimos anos com a degradação das margens de negócio. A Michelin definiu a criação de valor como vector prioritário de desenvolvimento e em que a diferenciação entre os diferentes operadores tem de ter por base a valorização do produto e do serviço. Atualmente não basta ser marca Premium. Os desafios deste negócio de pneus são enormes. O que a Michelin tem feito em Portugal para se manter sempre no topo? A nível de distribução queremos garantir o acesso ao mercado, isto é, que o produto esteja o mais próximo do consumidor final. Para consegui-lo é necessário dispôr de uma sólida rede de distribuição, com presença nos canais que o consumidor prefira e com elevada cobertura geográfica. No entanto os nossos produtos têm um alto valor tecnológico, cuja manipulação requer altos níveis de profissionalismo e que vão dirigidos a um público cada vez mais informado e exigente. Portanto, uma rede extensa sim, mas que garanta a melhor experiência de compra dos nossos produtos e atentos às novas tendências de mercado. Em resumo, um posicionamento Premium, que decorre das elevadas prestações do nossos produtos e serviços. Temos o objectivo claro de sermos reconhe-


cidos com número 1 em serviço ao cliente e número 1 em experiência ao consumidor, com criação de valor para ambos! As segundas marcas fazem parte dessa estratégia? As nossas marcas quality (BFGoodrich/Kleber) e budget (Tigar/Kormoran) contam com o seu próprio desenvolvimento e expansão, respondendo a uma série de necessidades do consumidor bem definidas. O propósito destas marcas não é transformá-las em marcas premium, mas continuar a dar uma resposta adequada, em termos de custo-benefício, a este tipo de clientes. Que análise faz da evolução do retalho de pneus em Portugal? A única saída é associarem-se em rede e dinamizarem serviços de mecânica rápida? O mercado reconhece o trabalho que a Michelin desde sempre fez ao nível da formação, valorização do produto, gestão do negócio e captação de novas oportunidades de negócio, como o caso da diversificação. Em 1997 começamos com um programa denominado Dinamização dos Pontos de Venda, mais tarde evoluindo para Programa Aliança Michelin e um pouco mais tarde ainda a Vialider. Esta rede extinguiu-se com a chegada da Rede Euromaster em 2012 a Portugal. Faço este apontamento histórico, para dizer que durante estes mais de 20 anos, o desen-

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volvimento qualitativo dos pontos de venda, desde instalações, formação técnica e de gestão da empresa faz parte da nossa oferta de valor há muito tempo. Acreditamos que inovando em produto e serviço, formando as equipas, digitalizando, argumentando sobre o que nos destingue, colocando o cliente final no centro das atenções, estamos a contribuir para a valorização do nosso mercado e para a criação de valor. A associação a uma rede não será a única saída, mas acredito que é a melhor forma de assegurar a pereneidade de uma empresa de pneus. Por exemplo, no caso do grupo Michelin, a Rede Euromaster dispõe de profissionais, meios e conhecimento que permite desenvolver de forma constante ofertas adaptadas ao mercado, às diferentes exigências dos diferentes consumidores e das novas tendências, com a digitalização à cabeça, que uma empresa de forma individual terá dificuldade em conseguir. A era digital é muito importante para uma marca como a vossa. Que influência tem nas vendas atualmente? Acredito que hoje em dia estar presente no ambiente digital é uma necessidade. Há 65% de consumidores em que uma das fases importantes do seu processo de compra – a procura de informação – fá-la na internet. E utilizando diferentes plataformas (computador, telemóvel, tablet). E aí ou se está e dá-se


PNEUS NUNO FERREIRA, REGIONAL SALES MANAGER DA MICHELIN

o que ele procura, ou talvez nem o cheguemos a conhecer. Já na útlima fase, a da compra própriamente dita, uma fatia de mercado, embora ainda pequena no nosso país, compra já pneus em lojas online, contudo sabemos que é uma tendência crescente. Uma evolução dos hábitos de compra dos consumidores. É por isso importante olhar para este mercado também com perspectiva de futuro, “semear hoje para colher amanhã” quando esta fatia de mercado fôr maior. O online existe, está aí e talvez o pior que se possa fazer é ignorá-lo ou esperar que não cresça e ver o que dá. Vai crescer, isso é certo, pelo que devemos encará-lo como uma oportunidade. Que desafios a conectividade automóvel coloca no desenvolvimento dos pneus no futuro? A Michelin investe mais de 660 milhões de euros anualmente em inovação e desenvolvimento, com o intuito de continuar a ser uma referência em mobilidade sustentável e segura. Continuaremos a trabalhar e a investigar, muito próximo do consumidor e do fabrica nte de automóve i s pa ra def i n i r a mobilidade do futuro, fabricando pneus seguros, eficientes e duradouros que respondam às necessidades dos veículos e consumidores do futuro. Ainda existem oportunidades no negócio dos pneus em Portugal?

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Actualmente tudo muda e evolui rapidamente. Os meios tradicionais de comércio e a forma de comprar evoluíram, os hábitos de compra e a exigência do consumidor também, o acesso à informação e a circulação da mesma evoluem de uma maneira estonteante, os carros estão a transformar-se e a sua manutenção igualmente. É fundamental encarar os novos cenários de mente aberta, adaptando-nos e não renegando o desconhecido. O veículo tem de ser visto como um todo e a era digital como uma oportunidade. Há oportunidades sim. Os pneus usados e os pneus de pouca qualidade (conhecidos por chineses) ainda são hoje um cancro do sector dos pneus? São dois casos diferentes. No caso da venda de pneus usados, estamos perante um caso de claro risco para a segurança rodoviária, pois desconhecemos a sua história ou possíveis defeitos ocultos. Salvo em Inglaterra, no resto da Europa não há uma regulamentação específica para a venda deste produto. Estamos a trabalhar na elaboração de uma norma, que pretendemos que venha a ser de cumprimento obrigatório, para que um pneu usado tenha de passar uma série de controlos de qualidade realizados por um profissional antes de ser posto à venda. Relativamente aos pneus chineses, é de referir que tanto a Michelin como outras marcas internacionais ou locais fabricam na China produtos de alta qualidade. Não se pode dizer

que tudo o que seja proveniente da China seja igual. Contudo, a pergunta refere-se aos pneus considerados low-cost, de baixo preço e baixos desempenhos de origem asiática. Os estudos realizados pela sede europeia indicam que alguns destes pneus não cumprem a regulamentação europeia em aspetos como a presença de produtos proibidos por serem considerados cancerígenos ou de dados indicados na etiqueta que não correspondem à realidade. Está a decorrer um trabalho com a União Europeia para detetar estas anomalias e denunciá-las de acordo com as normas de fiscalização dos mercados. O utilizador deve ser informado de que existem produtos europeus de marcas pertencentes aos principais grupos de fabricantes que também são de baixo custo e que oferecem maiores garantias nos seus desempenhos. É por serem tão bons os pneus que se fabricam atualmente (pelo menos ao nível das marcas Premium), que se lhes dá tão pouco valor? O pneu é um elemento altamente tecnológico e complexo que, como único ponto de contacto entre o veículo e a estrada, é fundamental para a segurança, a economia e o ambiente. Portanto, é necessário destacar o valor de um produto tão importante e, consequentemente, de uma assessoria e de um serviço altamente profissional. Dele depende a nossa segurança.




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