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N.º32
MAIO 2018 - 2€
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f revistaposvenda i company/revista-pos-venda l RevistaPOSVENDA DESTAQUE A CGA CAR SERVICE É UMA REDE OFICINAL DE EXPRESSÃO IBÉRICA, DINAMIZADA EM PORTUGAL PELA DAVASA PERSONALIDADE DO MÊS PEDRO PAULA PINTO, DA FORD LUSITANA, ABORDA O DESENVOLVIMENTO DA REDE FORD EM PORTUGAL, MAS TAMBÉM DAS PEÇAS ORIGINAIS, MOTORCRAFT E OMNICRAFT EXPOMECÂNICA REPORTAGEM COMPLETA NAQUELE QUE FOI O MAIOR SALÃO DE PÓSVENDA ALGUMA VEZ REALIZADO EM PORTUGAL PUBLICIDADE
Embraiagens DOSSIER
Esta é uma área de negócio nas peças que é quase um exclusivo dos especialistas, por ser um componente muito técnico e em que a qualidade é um fator fundamental PUB
PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo Nº Contribuinte: 513 634 398 CONTACTOS Telefone: +351 218 068 949 Telemóvel: +351 939 995 128 E.mail: geral@posvenda.pt www.posvenda.pt f facebook.com/revistaposvenda i linkedin.com/company/ revista-pós-venda DIRETOR Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt REDAÇÃO Nádia Conceição nadia.conceicao@posvenda.pt DIRETORA COMERCIAL Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt ADMINISTRATIVA Anabela Rodrigues anabela.rodrigues@posvenda.pt PAGINAÇÃO Ricardo Santos geral@posvenda.pt SEDE DE REDAÇÃO Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo TIRAGEM 10.000 Exemplares ISSN 2183-6647 Nº REGISTO ERC 126724 DEPÓSITO LEGAL 399246/15 PERIODICIDADE Mensal IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739511 Agualva Cacém – Tel: 214337000 ESTATUTO EDITORIAL Disponível em www.posvenda.pt PUBLICIDADE
Sumário
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S N.º32 MAIO 2018
www.posvenda.pt
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DESTAQUE Rede CGA Car Service................................................................................................................. P.06
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NOTÍCIAS........................................................................................................................................... P.10
ATUALIDADE Expomecânica.................................................................................................................................. P.18 RGPD.................................................................................................................................................... P.38
40
MERCADO Euro Repar Car Service .............................................................................................................. P.40 Cetelem............................................................................................................................................... P.44 Spies Hecker “Oficina Modelo”................................................................................................ P.46 Luís Rosa, Pós-Venda Seat....................................................................................................... P.48
50
MERCADO INTERNACIONAL B Car..................................................................................................................................................... P.50
52
FORMAÇÃO Dual....................................................................................................................................................... P.52
54
SEGUROS Generalli.............................................................................................................................................. P.54
56
OFICINA DO MÊS Auto Ideal........................................................................................................................................... P.56
58
PERSONALIDADE Pedro Paula Pinto, Ford.............................................................................................................. P.58
64
DOSSIER Embraiagens...................................................................................................................................... P.64
72
TÉCNICA CEPRA / Motores em W............................................................................................................ P.72 Carkeynetwork................................................................................................................................ P.76 Dados Técnicos............................................................................................................................... P.78
80
FORMAÇÃO Gestão oficinal (Capítulo 9)....................................................................................................... P.80
82
DADOS E ESTATÍSTICAS........................................................................................................... P.82
Editorial
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E PAULO HOMEM DIRETOR
paulo.homem@posvenda.pt
Mais vale não mexer...
É
quase um chavão dizer que os automóveis de hoje em dia têm cada vez mais eletrónica. Isso começou por ser uma realidade no plano técnico, introduzindo-se cada vez mais eletrónica na mecânica do automóvel, mas os carros mais modernos já têm eletrónica por todo o lado, e muito mais visível do que sucedia antes, pois está dentro do habitáculo e mesmo à frente dos nossos olhos e com a qual interagimos com a ponta dos dedos. Nada é mais certo do que dizer que atualmente um carro é um computador sobre rodas, que vai muito mais além do desenvolvimento da mecânica, como a conhecemos há muitos anos. A quantidade de componentes eletrónicos que fazem a gestão de um veículo automóvel é enorme (gigantesca mesmo) e isso trouxe no-
Não existe muita informação sobre a manutenção e reparação de componentes eletrónicos e mesmo as empresas especializadas nesta área, revelam a enorme dificuldade que existe em obter formação e informação
vas e complexas exigências para quem faz a manutenção e a reparação do automóvel. Quantos mecânicos estão habilitados a reparar um computador? Acredito que não existam muitos com essas habilitações, o que me leva a perguntar, porque razão muitos acham que estão habilitados a reparar (ou mesmo a substituir) os componentes eletrónicos do automóvel? Depois de falar com alguns operadores especializados na reparação de componente eletrónicos num automóvel, ficou evidente que as algumas oficinas passaram a ter mais um grave problema para resolver, que passa por reconhecer que não sabem reparar esses componentes e que quando o tentam fazer muitas vezes agravam o problema ou tornam mesmo inutilizado esse componente, o que acarreta custos acrescidos para a oficina e para o cliente. Não existe muita informação sobre a manutenção e reparação de componentes eletrónicos e mesmo as empresas especializadas nesta área, revelam a enorme dificuldade que existe em obter formação e informação sobre os diferentes componentes eletrónicos que existem num automóvel. Essas mesmas empresas reconhecem que muito do Know-how que hoje têm se deve a uma constante pesquisa em que por vezes o erro acontece. Algumas dessas empresas estão a fazer um excelente trabalho ao nível da reparação e manutenção dos componentes eletrónicos, e recomendam claramente que não se deve mexer nesses componentes sem o mínimo de conhecimentos técnicos, atendendo a que uma simples reparação, por desconhecimento na intervenção, se pode tornar facilmente numa grande reparação. Tenho a certeza que a reparação e manutenção dos componentes eletrónicos será uma das áreas com mais futuro no setor do pós-venda automóvel (se já não é), atendendo não só à eletrónica incorporada nos carros novos que se estão a vender nos concessionários, mas sobretudo aos carros que por aí vêm que até dizem que vão ser autónomos.
Destaque
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D REDE OFICINAL
REDE DE OFICINAS CGA CAR SERVICE
Nova rede com dimensão ibérica
A Davasa está a desenvolver em Portugal a rede de oficinas CGA Car Service, que já existe em Espanha desde o início da década. Atualmente conta com 12 oficinas no nosso país, mas o objetivo são 30 a médio prazo TEXTO PAULO HOMEM
A
rede de Oficinas CGA foi criada no ano 2010, como consequência da união de dois grupos espanhóis de distribuição: a Grunosur e a Centro Holding. A Grunosur era proprietária da rede de oficinas Multitaller e o Centro Holding da Tecnocentro, que chegou a ser dinamizada em Portugal. Com a união destes dois grupos de distribuição, nasceu o Grupo CGA, ocupando o segundo lugar em faturação em Espanha. Ao fim de pouco tempo, surgiu a necessidade de criar uma nova rede que unisse as já existentes e que fosse conhecida com um nome similar ao novo grupo de distribuição. Assim nasceu a CGA Car Service. A presença da CGA Car Service em Portugal é uma aposta do grupo CGA,
através da empresa Davasa, sócia do grupo e que tem como responsável e coordenador em Portugal Hugo Tavares (CEO da Davasa em Portugal), profissional com largos anos de experiência do setor das oficinas, peças e da reparação automóvel. A rede CGA Car Service foi lançada em Portugal em Junho 2017, com o objetivo de “ter uma rede de oficinas com uma boa cobertura em todo o país”, diz José Miguel Ibáñez, adjunto da direção do Grupo CGA. Atualmente, a rede já conta com 12 oficinas em Portugal que aderiram à rede, mas tem como objetivo mínimo chegar às 30 oficinas a médio prazo e às 60 a longo prazo. De acordo com a Hugo Tavares, são muitas as mais-valias que as oficinas têm por pertencer à rede CGA Car Service, desta-
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“A oficina independente deverá estar atenta às tendências” Hugo Tavares CEO Davasa Portugal
Davasa Loures Hugo Tavares 214 318 136 hugo.tavares@davasa.com www.davasa.es
cando-se a “imagem corporativa uniforme em todo o território ibérico, cursos de formação técnica com um amplo programa onde as oficinas podem escolher entre formação comercial, assistência técnica telefónica ao serviço da oficina, campanhas publicitárias para fidelizar o usuário final, vestuário para o profissional com renovação anual ou implantação de programas informáticos tanto de gestão da oficina, como de dados técnicos como, por exemplo, o Autodata ou Vivid”. GARANTIA IBÉRICA Mas as mais-valias não ficam por aqui. Os aderentes “contam igualmente com uma convenção bi-anual para partilhar experiências, web técnica com soluções para uma série de problemas mecânicos e, o mais importante, a garantia ibérica que a Rede CGA oferece para repara-
ções que sejam realizadas numa oficina da rede. Esta poderá será válida em qualquer das 975 oficinas que a CGA dispõe entre Espanha e Portugal, oferendo desta forma ao utilizador final uma importante vantagem e segurança em qualquer viagem que realize dentro destes dois países”, afirma Hugo Tavares. Igualmente importante é o que esta rede oferece aos seus aderentes em termos de formação. Todas as oficinas aderentes à rede CGA Car Service têm acesso a “formação técnica e comercial em português através da Cars Marobe”, afirma José Miguel Ibáñez, reforçando que estará também disponível o acesso a diversas ferramentas tecnológicas como o Autodata, Vivid e Atelio, sem esquecer também programas de gestão de oficina. “Pretendemos apoiar as oficinas com consultoria técnica telefónica, para além dos diversos cursos de formação, tudo em português, recorrendo ao nosso parceiro de formação especializado que é a Cars Marobe”, assegura José Miguel Ibáñez. Para as oficinas que pretenderam aderir ou pelo menos recolher informação sobre a rede CGA Car Service, deverão contatar a Davasa, de modo a poderem saber todas as condições para tal.
Há muitos anos ligado profissionalmente ao setor das peças e das oficinas, Hugo Tavares, considera que é fundamental as oficinas independentes terem parcerias que lhes tragam mais-valias para enfretarem o futuro da reparação automóvel. “As redes oficinais têm evoluído bastante nos últimos anos, sem dúvida tem havido por parte das oficinas independentes uma procura de parcerias que lhe tragam vantagens quer ao nível de formação técnica, quer comercial. Acima de tudo e com os desafios e oportunidades que as oficinas vão enfrentar no futuro, com o aparecimento dos veículos conectados, telemática e novas motorizações híbridas e elétricas, a oficina independente deverá estar atenta às tendências que o mercado tem vindo a seguir, para corresponder às necessidades da reparação automóvel. É neste sentido que pensamos que é crucial e fundamental a formação e informação permanente para o desenvolvimento do negócio de reparação automóvel”, refere Hugo Tavares.
Notícias
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ATLANTIC PARTS
20 anos de Atlantic Parts A Atlantic Parts assinalou os 20 anos de atividade junto de parceiros e clientes, num momento em que está a desenvolver uma estratégia de investimento na logística e descentralização de armazéns. TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO
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o passado mês de abril, a Atlantic Parts juntou cerca de 130 convidados na sua sede e armazém principal, em Sintra, num almoço convívio comemorativo dos 20 anos desde a criação da empresa. “Nestes 20 anos de atividade, embora sejam muito importantes as pessoas que criaram a Atlantic Parts, são também muito importantes todas aquelas que foram fiéis, nos ajudaram a crescer e nos acompanharam”, afirmou José Pires, responsável da empresa, e adiantou: “Durante estes anos, crescemos bastante, modificámos muitos métodos e houve várias alterações estratégicas na empresa”. A comemoração dos 20 anos coincide com a nova estratégia de investimento na logística e descentralização de armazéns, reformulação da estrutura de transporte e atendimento, assim como o alargamento da rede comercial, que a empresa tem vindo
a desenvolver. Para além do novo website, a Atlantic Parts tem em funcionamento desde o passado mês de janeiro um novo armazém na cidade do Porto. “O novo armazém tem a ver com a intenção de melhorar o atendimento e estar mais perto do cliente. A entrada de dois novos colaboradores, como vendedores, tem a ver também com isso. Até agora não tínhamos vendedores, era tudo online. Mas, atualmente, é necessário acompanhar mais o cliente. E aqui, a parceria com a Recalvi foi fundamental”. José Pires faz uma avaliação positiva desta nova estratégia, mas adianta que ainda é cedo para que seja possível fazer uma avaliação adequada. “O site dá-nos uma maior visualização. Mas ainda é cedo para fazer a medição das contrapartidas de tudo isto. Temos de apostar a médio/longo prazo, estão a ser feitos investimentos em estruturas e em pessoas e, desde que façamos o nosso trabalho, o esforço irá dar frutos. No seguimento do acordo estabelecido com o Grupo Recalvi, o responsável adianta que, relativamente ao projeto ibérico, a Atlantic Parts está atualmente em negociações com algumas entidades, “do ponto de vista da distribuição e sempre com o conceito de tentar substituir o original pelo aftermarket, não descurando a importância do original. Vamos criar algumas novidades do ponto de vista ibérico, é para aí que estamos a caminhar. Quanto à rede de oficinas, esteve em standby, mas neste momento estamos bem encaminhados”.
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NOTÍCIAS
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Car Academy realiza formação em Sistemas de Car Audio e Multimédia
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Car Academy, em parceria com a Workfix, Distriacústica e Lyckaimport irão realizar uma formação em Sistemas de Car Audio e Multimédia. Nesta ação de Nível I serão abordados os conceitos chave do Car Audio, bem como a utilização de interfaces que permitem integração de tecnologias
móveis nos equipamentos de série dos veículos. A realização em parceria com dois distribuidores de renome permitirá a utilização de sistemas Alpine e Focal de última geração. A ação decorrerá nas instalações da Car Academy, em São Domingos de Rana (Cascais) entre 25 de maio e 2 de junho.
Novos copos de mistura Norton Saint-Gobain
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m abril deste ano, o sistema líder de pintura Norton Paint System foi reforçado com o lançamento de novos copos de mistura. Disponíveis em quatro novos tamanhos (400ml, 650ml, 1300ml, 2240ml), estes copos descartáveis graduados em plástico têm escalas de medição equivalentes para ser mais fácil escolher o volume adequado ao trabalho a executar. Ao serem impressos com várias escalas de medição mistas, permitem sempre alcançar
medições exatas e oferecem flexibilidade na oficina. Incluem um fundo recolhido de proteção contra o frio durante a mistura, garantindo o melhor acabamento. Por todas estas razões são ideais para a preparação de pintura e armazenamento de todo o tipo de revestimentos na oficina de repintura.
Japanparts quer reforçar aplicações para veículos europeus
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esde sempre especializada em peças sobressalentes para veículos asiáticos e americanos, a Japanparts iniciou também a produção e comercialização de aplicações para veículos europeus já em 2016.
Um exemplo marcante na história da empresa é a inclusão dos amortecedores para o parque automóvel europeu, que atingiu mais de 2.000 referências codificadas, com aplicações para veículos asiáticos, europeus e americanos, para uma cobertura de 95% no parque automóvel, com uma taxa de serviço que nos últimos meses de 2017 atingiu 94%. A aposta é fazer crescer a gama europeia nas marcas Japanparts, Ashika e Japko para mais de 30.000 referências subdivididas em 140 famílias de produtos, estando a Japanparts a investir no seu aumento do seu armazém.
Num minuto... Depois de 15 anos na Civiparts e de 8 anos na AS Parts, Ricardo Caldas deixa a gestão de compras Aftermarket do Grupo Nors e integra a equipa de vendas da Dayco Europe SRL para o mercado português.
A Mota & Pimenta, acaba de aumentar a sua gama de produtos para o cuidado e limpeza automóvel, com a introdução da marca 3D.
OPINIÃO As garantias: Como gerir os litígios em garantia (III) A explicação do incidente ao proprietário do veículo não deve ser demasiado técnica, em todas as suas vertentes, sob pena do proprietário nada entender e ter, por isso, um efeito contrário. Deve ser utilizada uma linguagem simples e acessível. Quando o proprietário/condutor explica a sua versão dos factos deve ser transparente e honesto na sua explicação para que a outra parte entenda o que realmente aconteceu. Os documentos apresentados são essenciais para que se perceba o incidente. As versões das partes devem ser apresentadas por escrito. Evita-se assim o “diz que disse”. Devem ser analisadas entre as partes as condições gerais e específicas da garantia a aplicar. No caso de a inconformidade ter originado um acidente, são fundamentais os documentos das entidades envolvidas, autos de polícia, relatórios de bombeiros e médicos, assim como outros documentos que possam ajudar a esclarecer as relações causa/efeito. Por vezes, peritagens efetuadas por empresas independentes ajudam substancialmente ao esclarecimento das circunstâncias. Se ambas as partes aceitarem os relatórios de peritagem eliminam-se grande parte dos litígios e suas causas. O recurso à via judicial deve ser evitado pois os custos envolvidos e os prazos para a resolução de problemas são de tal forma elevados que na maioria dos casos são francamente superiores às reparações envolvidas. Claro está que casos existirão em que a via judicial será inevitável, mas é exatamente por isso que existem os tribunais. PAULO QUARESMA GTAVA.PT
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Tenneco anuncia aquisição da FederalMogul A Tenneco acaba de anunciar a aquisição da Federal-Mogul. A aquisição da empresa deverá ficar concluída no segundo semestre de 2018, sujeita a aprovações regulatórias e de acionistas e outras condições, com a divisão da empresa prevista para ocorrer no segundo semestre de 2019. Após a conclusão da aquisição, a Tenneco irá operar os negócios combinados sob uma estrutura projetada para iniciar simultaneamente a integração das duas empresas a separação da Federa-Mogul em duas subsidiárias: Aftermarket & Ride Performance (Monroe, Walker, Wagner, Champion, Fel-Pro e MOOG) e Powertrain Technology Company (combinação da linha Clean Air da Tenneco e do negócio Federal Powertrain da Mogul). PUBLICIDADE
CIN apresenta o Cromatic Car System
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caba de ser lançado no mercado português o Cromatic Car System, produto desenvolvido pela Monopol, empresa recém adquirida pela CIN. Desenvolvida pela empresa francesa MONOPOL a nova gama Cromatic Car System apresenta soluções de pintura especializadas, que incluem acabamentos com brilho directo ou base fosca para sistema bicamada, assim como todos os produtos
necessários para a realização do trabalho de pintura de veículos industriais e comerciais, nomeadamente primários, aparelhos de enchimento e vernizes. O Cromatic Car System disponibiliza mais de 20.000 fórmulas de cor, incluindo cores metalizadas e cores perladas, numa paleta extensa e completa.
MEWA disponibiliza contentor SaCon
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ara além do sistema inteligente de panos de limpeza para unidades de produção e oficinas que a MEWA disponibiliza às oficinas, a empresa desenvolveu também o armazenamento seguro, confortável e organizado dos mesmos, apresentado o SaCon. O contentor de segurança SaCon, concebido pela MEWA, oferece a máxima segurança gra-
ças ao seu fecho hermético. Após utilização, é só colocar os panos têxteis ultra-absorventes e robustos no SaCon. O contentor cheio é depois recolhido pela MEWA. A seguir, os panos são lavados e devolvidos à hora combinada. Com este sistema de reutilização, que alivia as empresas e protege o ambiente, a MEWA é líder de mercado global.
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NOTÍCIAS
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Dica Ambiental by
Eco‑Partner Vantagens de Gerir Bem! As oficinas de reparação automóvel têm um papel determinante na promoção de boas práticas de gestão de resíduos, com vantagens competitivas para o Ambiente (redução da quantidade e da perigosidade dos resíduos produzidos), para a Economia (racionalização de custos e aumento de vendas) e para o Marketing (melhoria da imagem junto dos clientes, fornecedores e da comunidade). Com este compromisso sustentável, estão a dar provas de um desempenho sólido das suas atividades, produtos e serviços, que é valorizado pelos consumidores. Ora, a inclusão dos serviços ambientais no portefólio das empresas - Oficina Verde - é um sinal de inteligência estratégica, que permite responder eficazmente às exigências de um mercado cada vez mais regulamentado e competitivo.
A criação de condições para o acondicionamento adequado dos resíduos (ex. recipientes adaptados às características e quantidades produzidas), devidamente segregados e identificados por famílias, e a sua recolha regular para destino autorizado é um imperativo legal, mas também uma oportunidade de diferenciação positiva em relação a “empresas” que operam à margem da lei. Conclui-se que a sinergia entre a implementação de um modelo eficiente de gestão de resíduos e a consultoria ambiental, com valor acrescentado, é essencial para a conformidade legal (prevenção de contra-ordenações elevadas e de sanções graves), bem como para a orientação da atividade das empresas para as suas áreas de negócio, externalizando o controlo das questões ambientais e de segurança para o seu parceiro de referência.
Não arrisque! Se necessitar de ajuda contacte a Eco-Partner www.eco-partner.pt .
Lestada lança no mercado “restauro de faróis”
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Lestada, empresa especialista em higiene e manutenção industrial, iniciou a comercialização em Portugal do Restaurador de Faróis. Este produto visa, como o nome indica, o restauro dos faróis dos automóveis com a particularidade do mesmo processo demorar apenas dois minutos com a utilização deste produto. Para a aplicação deste produto é necessário ter em conta uma série
de pequenos procedimentos (limpeza do farol, secagem do mesmo, etc) para depois aplicar o Restaurador de Faróis. Este produto consiste numas toalhitas de limpeza que devem ser aplicadas nos faróis, seguindo três fases explicadas juntamente com o produto. Porém, no final dessas fases existe ainda alguns procedimentos a fazer, de modo a que a função de limpeza seja obtida na sua plenitude.
Poupar energia com o PS1084 Ultra Performance Energy Surfacer da Cromax
O PS1084 Ultra Performance Energy Surfacer é um produto importante em termos de poupança de energia. Baseia-se numa nova química e graças à sua tecnologia, pode ser lixado após apenas 20 a 40 minutos de secagem ao ar, e por isso não é necessário utilizar lâmpadas UV ou IV caras. Quando o PS1084 Ultra Performance Energy Surfacer é utilizado em superfícies de metal nu, o prétratamento do substrato é fácil e rápido. Os PS1800 Metal Pretreatment Wipes estão prontos a usar e proporcionam aderência e proteção contra a corrosão no processo de pintura subsequente. Estes toalhetes são muito económicos uma vez que um toalhete pode tratar uma área de cerca de 2 m2. A aparência suave e de alta qualidade do PS1084 Ultra Performance Energy Surfacer proporciona uma resistência excecional após a demão de acabamento. É fácil de aplicar sem tempos de evaporação, em até quatro demãos, com uma estabilidade vertical muito boa. Graças à capacidade de secagem ao ar, é possível realizar ao mesmo tempo reparações pontuais, reparações em áreas pequenas e retoque de peças.
Num minuto... Com o objetivo de aumentar a faturação no aftermarket na Europa e de reforçar a aposta nos filtros de habitáculo, a UFI Filters investe em novas linhas de produção. A UFI
Filters inaugura em Itália duas novas linhas automáticas para a produção de filtros de habitáculo como resposta á crescente exigência de produto para esta linha de filtros.
Relevante grossista de peças em Portugal, a Autozitânia tem vindo a apostar na sua presença nas redes sociais mais conhecidas, passando agora a ter uma página no Instagram!
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Lusilectra disponibiliza Easy Tread para teste de pneus A Lusilectra tem disponível o Easy Tread da Beissbarth, um equipamento para um teste rápido, preciso e isento do estado dos pneus, ao nível da medição da profundidade do piso. O Easy Tread é um equipamento de oficina que melhora os processos e poupa tempo e mão-de-obra nos serviços. Consegue medir instantaneamente e ininterruptamente a condição dos pneus aquando da passagem do veículo sobre a faixa de medição. Este processo é simples e transparente para o cliente devido à possibilidade de apresentação dos valores num ecrã.
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Connected Repair da Bosch chega às oficinas
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Bosch está a lançar para o mercado o serviço Connected Repair que permitirá às oficinas ter acesso a todas as informações do veículo que estão a intervencionar à distância de um clique. O Bosch Connected Repair permite conectar os equipamentos de diagnóstico da Bosch, bem como os de outros fabricantes, colocando todos os dados do veículo à disposição dos técnicos. Para tal é apenas necessário introduzir a matrícula e o número de chassi e a informação fica disponível de imediato e a qualquer altura da intervenção ao
veículo. O processo é ainda mais simples no caso de intervenções sucessivas: basta introduzir o número de matrícula ou o número de chassi e, para além dos dados sobre o veículo, um historial completo é apresentado, incluindo todos os resultados dos diagnósticos realizados em qualquer oficina e em qualquer momento. Outra das funcionalidades deste software é a possibilidade de complementar parâmetros sobre o veículo manualmente, o que faz com que a informação apresentada em futuras intervenções seja cada vez mais completa e detalhada.
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NOTÍCIAS
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Meyle amplia gama com novos sensores de pressão diferencial
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Meyle acaba de ampliar a sua gama de produtos com novos sensores de pressão diferencial originais.A marca recomenda uma troca atempada do sensor de pressão diferencial, lembrando que este sensor avariado pode causar danos irreparáveis no filtro de partículas Diesel (DPF) – desde elevados custos posteriores até danos posteriores no turbocompressor. As
características do sensor DP ORIGINAL da Meyle fabricado segundo a especificação do fabricante do equipamento de origem são compatíveis com o aparelho de comando do veículo. Isto reduz o perigo de danos posteriores e de diagnósticos errados no veículo. Além disso, ao trocar o filtro de partículas Diesel é também necessário trocar o sensor de pressão diferencial.
AdBlue faz parte das novas referências da Trusaco com a marca MT
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Trusaco passou a disponível na sua gama de produtos o AdBlue, apostando num produto de qualidade, certificado pela entidade alemã VDA.
O AdBlue da Trusaco, produto que é vendido em embalagens de 4 litros, 10 litros, 25 litros, 200 litros e IBC de 1000 litros com a imagem da marca MT, passou por um rigoroso processo de certificação da alemã VDA (Verband der Automobilindustrie). O AdBlue da MT passará a estar disponível nos revendedores habituais da marca em Portugal, sendo fabricado nas instalações de Zuera-Saragoça segundo a ISO 22241(norma Internacional) e DIN 70070 (norma Alemã).
AD Portugal integrada na AD Parts Intergroup
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D Parts e a Autodis Group acabam de criar a AD Parts Intergroup, que assim se tornará numa das maiores redes de distribuição de peças em toda a Europa. Por inerência, a AD Portugal passa a estar integrada nesta nova empresa. Após a aquisição conjunta da maioria das ações da Group Eina digital (empresa de serviços de apoio à oficina multimarca) anunciada no passado mês de outubro, AD Parts e a Autodis Group reforçam sua colaboração graças à criação de uma nova empresa, AD Parts Intergroup, a fim de
melhorar o desenvolvimento do negócio da distribuição de peças auto para o aftermarket. AD Parts e Autodis Group serão os únicos acionistas da nova empresa. A criação da AD Parts Intergroup é um passo importante para fortalecer os laços entre a AD Parts e a Autodis Group, com o objectivo de fazer frente aos desafios da evolução do mercado do aftermarket e consolidar a sua presença na Europa Ocidental. Refira-se que esta operação está sujeita à obtenção das autorizações regulamentares necessárias.
Num minuto... Paulo Pragana assumiu, desde o passado mês de março, a responsabilidade do após-venda da Volvo em Portugal, na qualidade de Customer Service Director.
Um Taxista de Vila Conde atingiu os 2.000.000 quilémetros com o seu Mercedes Classe E, assistindo na oficina Auto Bem Guiados.
Novo Eni Rotra MP 75W-90 para transmissões manuais A Eni acaba de lançar para o mercado um novo produto, designado por o Eni Rotra MP 75W-90 que tem aplicação em transmissões manuais. O Eni Rotra MP 75W-90 é um lubrificante especial, completamente sintético para transmissões manuais com um nível API GL-4 e API GL-5, especificamente formulado para a lubrificação das caixas de velocidades e diferenciais dos veículos modernos. Este lubrificante garante uma extraordinária estabilidade termo-oxidativa, uma excelente protecção contra a corrosão e uma perfeita compatibilidade com as juntas, satisfazendo sempre as condições de trabalho mais exigentes.
Mobil 1 ESP x2 0W-20 com aprovação MB 229.71 A Mobil anunciou a aprovação MB 229.71 do seu lubrificante Mobil 1 ESP x2 0W-20, desenvolvido para a mais recente geração dos motores da Mercedes-Benz, onde se incluem os motores híbridos e sistemas de pós-tratamento avançados. Lançado no modelo Classe E E220 d, este novo motor OM 654 assumirá toda a gama da Mercedes-Benz, que terá um aumento de 14 cavalos de potência e 13% menos consumo de combustível e emissões de CO2. Adicionalmente, a aprovação MB 229.71 é também obrigatória em motores a gasolina M256 ou M264 que vêm com sistemas elétricos integrados de 48V. A Mobil é uma de duas marcas em que é recomendado utilizar os seus produtos em motores que requerem a aprovação MB 229.71, porque somente estes lubrificantes foram testados e aprovados pela Mercedes-Benz.
A DeBeer lançou uma nova linha de vernizes mate, que tem como objetivo reproduzir o efeito mate de uma forma simples e eficaz.
Filourém representa Japko em exclusivo para Portugal A Filourém passou a ser o único representante da Japko em Portugal, embora seja uma das marcas mais representativas do grossista de peças de Ourém. Recentemente, nesta marca a Filourém introduziu a linha de amortecedores para veículos europeus ultrapassando já mais de 300 referências disponíveis. Reforçada foi também a gama de pontas homocinéticas, um produto que cobre já 93% do parque automóvel circulante, com mais de 800 referências para veículos asiáticos europeus e americanos. Todos os produtos Japko dispõem de uma garantia de 24 meses e oferecem uma alternativa de qualidade ao produto original.
Interescape dinamiza parceria com a Midas Portugal A Interescape anunciou muito recentemente uma nova parceria, neste caso com a Midas Portugal, empresa líder mundial de reparação rápida automóvel. Com a nova parceria, a Interescape disponibilizará o serviço de Limpeza e Reparação de Filtros de Partículas, da marca ieservice, numa rede com mais de 70 oficinas Midas, que se estendem por todo o país. O início da nova parceria entre a Interescape e a Midas Portugal marca o início de uma nova etapa para o sector automóvel, em que está comprovada a importância de uma manutenção responsável dos filtros de partículas.
De acordo com o planeado, a Soulima e o seu parceiro de formação Car Academy, deram início a um ciclo de formações orientadas para os clientes deste operador de peças. A Soulima deu o pontapé de saída no seu plano de formações para
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Website “Loja das Oficinas” está online
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caba de ser lançado o site “Loja das Oficinas” (www.lojadasoficinas.com), uma plataforma digital através da qual se pretende comercializar diversos equipamentos oficinais de uma forma transparente e com preços tabelados. Trata-se de um site B2B, que tem como cliente final as oficinas de manutenção e reparação, não existindo intermediários. Não se trata de um site que pretenda comercializar todo o tipo de produto necessário a uma oficina, já que a oferta consiste em produtos/ equipamentos com elevada tecnologia. Dessa forma o foco do site “Loja das Oficinas” são as máquinas de diagnóstico, ar-condicionado, analisadores de gases, entre outras.Nesta fase de arranque o site “Loja das Oficinas” propõe, entre outras, as marcas Foxwell, Actia, WT, Texa, Mecatrónicaonline e HaynesPro,
24 anos e 50.000 pedidos de informação para o CASA
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os 24 anos de serviços prestados a consumidores e a empresas, que se comemoram em abril, o CASA respondeu a mais de 50.000 pedidos de informação e tratou mais de 12.400 processos de reclamação. Nos últimos 10 anos, resolveu por mediação mais de 3.300 reclamações e conta, actualmente com mais de 4.600 empresas aderentes. O CASA tem o único Tribunal especializado em resolução de conflitos para o sector automóvel e, em 2016 foi responsável pela resolução de 92% de todos os processos relativos ao sector automóvel que deram entrada nos
2018 com a realização da formação de Diagnóstico de Sistemas de Filtros de Partículas e Tratamento de Gases de Escape, nos dias 15 e 22 de março nas suas instalações em Vialonga.
estando previsto para breve a apresentação de mais algumas parcerias com outras marcas.
Centros de Arbitragem autorizados pelo Ministério da Justiça em Portugal. O CASA tem competência para resolver conflitos decorrentes de: >> prestação de serviços de assistência, manutenção e reparação automóvel; >> revenda de combustíveis, óleos e lubrificantes; >> compra e venda de peças, órgãos ou quaisquer outros materiais destinados a serem aplicados em veículos automóveis; >> compra e venda de veículos novos ou usados; >> serviços prestados por empresas detentoras de parques de estacionamento. Dentro destas matérias, o CASA resolve conflitos entre empresas e os seus clientes, mas também entre empresas do sector automóvel, nas suas relações comerciais.
A Mondegopeças e a Beirauto realizaram nos dias 6 e 7 de abril, em parceria com o CEPRA e com o departamento de mecânica do ISEC (Instituto Superior de Engenharia de Coimbra), uma formação relacionada com veículos elétricos e híbridos.
N
SOLUÇÃO
Manter o sistema de travagem bem lubrificado é fundamental para que a eficácia da travagem se mantenha mesmo em condições mais adversas. Para montagem, reparação e trabalhos de manutenção em sistemas de travagem a LIQUI MOLY tem duas soluções eficazes.
O Bremsen-AntiQuietsch-Spray/ Spray anti-chiadeira para travões (Ref. 3079) é um lubrificante sintético especial para o sistema de travões com elevada ação aderente que evita e elimina a chiadeira que possa ocorrer entre os êmbolos das pinças dos travões ou entre os pontos de apoio e as pastilhas dos travões. Embora o calço possa ser de boa qualidade, os empenos das peças podem levar a folgas nas peças que começam a chiar. Não aplicar o spray na superfície de atrito das pastilhas ou discos dos travões.
VANTAGENS
>> Boa proteção contra a corrosão >> Elimina rangidos >> Coeficiente de atrito extremamente baixo >> Excelente resistência aos choques térmicos >> Adequado como pasta antigripante
O Kupfer-Spray/Sprya de cobre (Ref. 1520) é um agente desmoldante e lubrificante à base das mais finas partículas de cobre para elementos sujeitos a grandes cargas térmicas. Permite uma desmontagem simples e garante um ótimo funcionamento do circuito de travagem. Para que as pinças fechem e abram corretamente o circuito deve ser lubrificado com massa de alta temperatura. Aplica-se especialmente em uniões aparafusadas sujeitas a elevadas temperaturas e superfícies expostas a altas temperaturas e pressões, assim como efeitos corrosivos.
VANTAGENS
>> Proteção anticorrosiva de longa duração >> Impede a transmissão de vibrações >> Protege contra fusão e gripagem >> Efeito lubrificante e desmoldante >> Elevada aderência >> Excelente resistência aos choques térmicos
FICHAS TÉCNICAS E MODO DE UTILIZAÇÃO EM
www.liqui-moly.pt INFORMAÇÕES
comercial.iberia@liqui-moly.com
NOTÍCIAS
PROBLEMA
Com o tempo mais seco o esforço de travagem aumenta e a eficácia pode ser posta em causa.
Novo lubrificante Fuchs para transmissões de embraiagem dupla ZF
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Fuchs acaba de introduzir no mercado o Pentosin FFL-8, um novo lubrificante premium para transmissões de embraiagem dupla ZF. O novo lubrificante Pentosin FFL-8 foi especialmente desenvolvido pela Fuchs para as transmissões de embraiagem dupla ZF de nova geração 8DT80, 8DT80A e 8DT80APH, utilizadas em vários modelos Porsche. A tecnologia de aditivos do novo lubrificante da Fuchs foi desenvolvida especialmente em colaboração com a ZF e cumpre com os elevados e variados re-
Novos sensores e interruptores Kavo
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Kavo, fornecedor de referência de peças para os veículos asiáticos, voltou a ampliar a sua gama, com novos sensores e interruptores, disponíveis a partir de maio, que visam garantir um bom desempenho e segurança do
quisitos para engrenagens ZF, por forma a conseguir um bom coeficiente de atrito e mudanças de velocidade precisas e rápidas. O Pentosin FFL-8 cumpre com os requisitos de compatibilidade com metais pesados não ferrosos e é compatível com componentes eletrónicos, características de importância crítica para o funcionamento dos circuitos de controlo elétrico/hidráulico. O Pentosin FFL-8 foi pensado para proporcionar também uma boa proteção anti desgaste e a avarias, durante todo o ciclo de vida dos componentes.
condutor, assim como a redução de combustível e de gases. Os sensores e interruptores Kavo Parts são fabricados e testados por especialistas e de acordo com as especificações OEM. Por isso, a marca assegura uma elevada precisão, ajuste perfeito e um bom desempenho.
Delphi apresenta ferramenta de diagnóstico DS-Flash Pass-Thru
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om a nova ferramenta DS-Flash, com a qual as oficinas independentes disporão de acesso online aos sites web dos fabricantes de veículos, a Delphi Technologies Aftermarket oferece uma solução única de interface de conexão ao veículo ou VCI (Vehicle Communication Interface) de fácil utilização. Desta forma, a oficina pode voltar a programar e atualizar unidades de controlo eletrónico sem necessidade do custoso software e das ferramentas exclusivas dos
concessionários. O pacote DS-Flash Pass-Thru oferece ligações para que os utilizadores poderem aceder a dados técnicos fundamentais dos equipamentos originais, a informação de reparações programadas e aos registos digitais de reparações que utilizam os fabricantes. A sólida unidade cumpre totalmente com os requisitos de diagnóstico dos fabricantes de veículos. Os utilizadores disporão de formação e assistência local durante o processo.
Num minuto... A Centrocor tornou-se distribuidor da marca de equipamentos de lavar Kärcher. Com estes equipamentos, que assim se junta a um extenso portfólio de representações, permitem à Centrocor complementar a sua oferta.
Com a recente abertura nas Caldas da Rainha, a Norauto reforça a sua oferta em território nacional, tendo agora 26 centros auto em Portugal.
Atualidade
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A EXPOMECÂNICA
EXPOMECÂNICA
Um novo patamar Nunca um salão do aftermarket em Portugal teve tantos expositores e tanto espaço de stands como a edição 2018 do Expomecânica, que o tornou no maior evento do setor realizado no nosso país TEXTO PAULO HOMEM E NÁDIA CONCEIÇÃO
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Kikai, entidade responsável pela organização do salão Expomecânica decidiu arriscar tudo na edição de 2018. Entendeu que era o momento de crescer em expositores, em visitantes e em área disponível. Depois de se fecharem as portas desta edição, os mais de 17 mil visitantes profissionais puderam comprovar que valeu a pena correr o risco. Mas muito mais importante do que isso, foi a forma como os próprios expositores encararam
este desafio do organizador, ao trazerem para cuidados stands de exposição. Pode dizer-se que as feiras de aftermarket em Portugal entraram noutro patamar, como uma dimensão proporcionalmente comparável a alguns eventos internacionais. “Fomos batendo todas as metas organizativas até alcançarmos o pleno, e passámos largamente as expectativas ao nível dos visitantes. Logo no primeiro dia, tudo apontava que tal viria a acontecer, pois havia um incremento de mais de 30 %
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17.109 48,3% visitantes profissionais
Aumento do número de visitantes face a 2017
37%
Aumento do número de empresas face a 2017
225 42% Empresas participantes
Aumento do espaço de exposição face a 2017
2 6 4
Pavilhões
nesse indicador, em face ao do ano anterior. Mas, mais importante, sentimos que os expositores estão satisfeitos e orgulhosos com o estado da arte da feira. Quem a visitou verificou, precisamente, esta evolução, com stands apelativos, muito cuidados e repletos de visitantes. Constatamos ainda que o tecido empresarial quer continuar a fazer parte do Expomecânica, encarando-o como uma referência em Portugal”, afirmou no final José Manuel Costa, diretor da KiKai Eventos. O setor dos equipamentos esteve outra vez fortemente representado pela maioria dos principais operadores do mercado português, justificando-se já que pudesse haver uma pavilhão dedicado a esta área de negócio. Outro dos destaques foi a enorme quantidade de eventos paralelos que se realizaram ao longo dos três dias. Foram quase 40 eventos, promovidos por entidades, empresas e associações em regime de palestras, workshops e conferências, o que conferiu a este salão uma dinâmica muito própria.
Países representados
vezes mais expositores internacionais
A PÓS-VENDA também esteve presente neste evento e, como sempre, foi o meio de comunicação que mais promoveu e esteve em parceria com a Kikai. Mais de uma centena de notícias foram editadas antes do salão no site www.posvenda.pt, que se traduziram em milhares de partilhas nas redes sociais, para além da produção do Guia Oficial. Juntamente com isso, utilizou a revista para promover de forma consistente este evento, como nenhum outro meio o fez.
Desafio deu 5.700 euros em prémios a 3 oficinas A Revista PÓS-VENDA e a Mecatrónicaonline voltaram a realizar, nos meses que antecederam o Salão Expomecânica e durante a sua realização, o “Desafio MecatrónicaOnline/ACTIA/ Haynes Pro/Pós-Venda 2018”. Ao todo concorreram a este Desafio 501 oficinas de norte a sul do país, que assim ficaram habilitadas a levar para casa um dos três prémios que integravam esta iniciativa. O primeiro prémio, um Equipamento de Diagnóstico ACTIA de última geração (no valor de 4.293 Euros+IVA) e um ano de licença Call Center MecatrónicaOnline, foi entregue à oficina Auto Pedro Dias (Alfena). O segundo prémio, uma licença CAR HAYNESPRO WorkshopData e um ano de licença Call Center MecatrónicaOnline, foi para a oficina Pedro Teixeira (Vila Real). Por último, o terceiro prémio, um ano de licença Call Center MecatrónicaOnline, ficou nas mãos da oficina Auto Perafita (Perafita).
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Convenção Euro Repar Car Service / Gamobar Peças
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A Gamobar Peças tinha no salão Expomecânica um enorme stand, onde o grande destaque foi para a sua parceria com o Grupo PSA através do conceito Distrigo. Para além de ser um distribuidor de peças originais, a Gamobar Peças distribuiu também as peças Eurorepar, como dinamiza o conceito oficinal Euro Repar Car Service. Foi precisamente neste âmbito que se realizou, no decorrer do Expomecânica, a primeira Convenção Euro Repar Car Service, tendo reunido mais de 140 profissionais da manutenção e reparação automóvel, clientes Gamobar Peças e alguns deles já aderentes à rede. Nesta Convenção, Nuno Gregório, Country Manager da rede Euro Repar Car Service apresentou a rede e o seu desenvolvimento tanto a nível mundial como em Portugal. Neste momento a rede Euro Repar Car Service é a quarta maior em dimensão, sendo que o objetivo para 2018 é fechar o ano com 90 oficinas, passando nessa altura a ser a segunda maior a nível nacional. “Entre as diversas valências desta rede, destaco, pela sua importância, a capacidade que temos de poder fornecer aos reparadores uma ferramenta que lhes permite aceder a todas as metodologias de reparação de todas as viaturas, como é o caso do Eurorepar Doc, que inclui ainda a orçamentação, a pesquisa de peças por matrícula, a encomenda de peças de forma direta, entre outras mais-valias”, explicou Nuno Gregório.
Convenção Magneti Marelli A rede de oficinas Magneti Magneti Checkstar realizou no Expomecânica uma convenção da Magneti Marelli, no qual estiveram presentes as 67 oficinas da rede em Portugal. Joan Miró, vice-diretor da Magneti Marelli Aftermarket para Espanha e Portugal, apresentou novas oportunidades de negócio e uma mensagem clara de que, juntamente com a marca, será feito um trabalho conjunto
Pedro Santos, Diretor da Gamobar Peças, apresentou a empresa, revelando o investimento feito como placa Distrigo quer em stock, com as novas instalações no Porto (4.000 m2), quer em recursos humanos, contando atutalmente com 56 colaboradores, a grande maioria deles que estão no contacto ao cliente. “Temos mais de 34.000 referências em stock e uma distribuição logística muito capilar que nos permite chegar às 4 entregas por dia”, afirmou Pedro Santos, reforçando o investimento que a Gamobar Peças está a fazer neste projeto. Do lado dos parceiros, Sérgio Pinto da MecatrónicaOnline, foi falar da importância dos dados técnicos e do diagnóstico ACTIA, máquina que é utilizada oficialmente pela rede Euro Repar Car Service. O mesmo responsável abordou a importância da linha de apoio técnico, também disponibilizada pela MecatrónicaOnline, no apoio à atividade diária das oficinas. Silvia Correia, da Elis, abordou o tema do vesturário profissional. A Rede Euro Repar Car Service tem o vestuário dos mecânicos desta rede entregue à gestão da Elis, empresa que recolhe, lava e entrega o vestuário de novo nas oficinas, tendo sido explica como funciona este processo e as suas vantagens.Foi ainda apresentada a gama de peças disponível nas placas Distrigo. João Vilela, responsável pela distribuição de peças PSA e Eurorepar, destacando as 20.000 peças de origem PSA e as 4.000 peças Eurorepar. “O nosso objetivo é apenas um: ser um verdadeiro parceiro no aftermarket no que às peças diz respeito, com uma oferta muito extensa e diversificada”, referiu João Vilela, dizendo que “em 2020 vamos também ter peças de aftermarket no nosso protfólio”. O evento terminou com uma palestra motivacional sobre “equipas vencedoras” e um jantar de convívio.
com o único objetivo de dar continuidade à rede e continuar a fornecer as melhores soluções para o desenvolvimento do negócio. A convenção teve lugar com o objetivo de dar toda a abertura necessária à rede para que pudessem revelar as suas preocupações, dúvidas e opiniões. “Continuaremos a procurar mais oportunidades para a rede”, afirmou Joan Miró, “e continuaremos a trabalhar juntos para responder às exigências do mercado e crescer juntos como rede e como empresa no mercado português”.
ACTIVEX SOFTWARE
A tecnológica de Braga reforçava as novas funcionalidades do software Gestoc para oficinas e casas de peças. Também em destaque estava o Peças 24, um portal destinado à comercialização de peças de menor rotação e de monos.
AD PORTUGAL PEÇAS
Com um novo diretor geral, a AD Portugal (AD Logistics e Sonicel) apostou, para além da apresentação de toda a gama de produtos, na divulgação dos seus serviços, nomeadamente o reforço na aposta no programa Millenium, destinado a dar mais formação e qualidade às oficinas, através de uma oferta completa, onde se inclui a formação técnica e comercial, gama de produtos de vestuário, bases de dados com referências OEM e serviço de reparação de unidades eletrónicas.
ADIR VISEU CONSUMÍVEIS
A presença da empresa de Viseu orientou-se para as suas duas marcas estrela ambas de origem holandesa: a Kroon Oil e a Spanjaard. A primeira, de lubrificantes, onde disponibiliza uma gama muito abrangente, enquanto a segunda de aditivos e lubriricantes especiais de elevada performance, estando a ADIR Viseu aposta em dinamizar a distribuição destas marcas em Portugal.
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informática), a Autozitânia aproveitou para promover a sua enorme gama de produtos e marcas, com destaque para as últimas incorporações do portfólio, Monroe e Exide. A empresa fomentou a utilização da APP, Catálogo e Webshop Autozitânia para smartphones e tablets, que lançou no final de 2017.
ALTARODA EQUIPAMENTOS
A empresa, especializada em soluções móveis para oficinas, apresentou uma máquina de equilibrar portátil, destinada a serviços em carrinhas de assistência. A empresa mantém o foco na disponibilização de produtos e serviços americanos com imagem vintage, encaixando os produtos que comercializa dentro deste alinhamento: séries limitadas e customizadas para os seus clientes.
AUTO BARROS ACESSÓRIOS PEÇAS
Fundada há 33 anos, a Auto Barros dedica-se à venda de alternadores, motores de arranque, dínamos, componentes elétricos, de ignição, de iluminação, automáticos, relés, temporizadores, interruptores, , material de instalação e ferramentas. As novidades apresentadas focaram-se na gama de alternadores completos, lâmpadas LED, farolins e componentes elétricos, das várias marcas que a empresa comercializa.
ATLANTIC PARTS PEÇAS
Numa altura em que reforçou a sua posição no Porto e que comemorou 20 anos de existência, a Atlantic Parts apostou em apresentar a sua gama de produtos, com destaque para a marca Raicam, especialista em travagem e direção. Destaque também para o programa oficinal RecOficial Service, que já contempla duas oficinas e para o programa de peças RecOficial, por via da associação ao Grupo Recalvi.
AUTEL IBÉRICA
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PEÇAS
Com uma oferta ampla e abrangente, a AZ Auto apresentou pela primeira vez neste salão a marca Metzker, que consta agora do portfólio da empresa, juntamente com a gama Lemförder, recentemente adicionada. A empresa complementa a sua oferta com as marcas INA, LUK, FAG e Schaeffler.
AUTO SILVA ACESSÓRIOS PEÇAS
Apesar de não ter nenhuma novidade para este salão, a empresa decidiu dar um grande destaque à sua representada Vallik, especializada em componentes de motor (camisas, juntas, cabeças, bielas, bronzes, anilhas, etc).
BAHCO FERRAMENTAS
EQUIPAMENTOS
Com contrato de representação oficial para a Península Ibérica, a sua presença teve como objetivo apoiar os distribuidores nacionais oficiais desta marca de diagnóstico (Equiassiste, Formacan e AVG).
AZ AUTO
AUTOZITÂNIA PEÇAS
Tendo como tema a interação com os visitantes (feita através de uma aplicação
Sempre com um stand muito bem decorado, a Bahco fez o lançamento da gama “Orange Energy”. Esta gama inclui poderosas pistolas de impacto, berbequins, polidoras, lixadoras, máquina de lubrificar e serra de sabre, num
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total de 14 referências de ferramentas a bateria. A gama Orange Energy é fornecida com baterias de lítio de elevada eficiência com 18v, 14,4v e 12v para garantirem uma performance constante e de elevada potência, testadas por utilizadores independentes nas mais variadas aplicações.
ao mobiliário modular Beta RSC 55. Na Telwin, foi dado destaque às estações de trabalho para reparações em carroçaria, equipadas com diferentes kits de acessórios, aos novos aparelhos de corte por jato de plasma, bem como à ampla gama de gestores e arrancadores eletrónicos de baterias. Outra novidade apresentada neste salão foi a nova linha de lanternas da marca Schumacher, com produtos de várias intensidades até 600 lumens, com fixação magnética e por argolas, e com um suporte giratório que opera num ângulo de 360 graus.
B PARTS PEÇAS
Presente pela terceira vez neste certame, a empresa pretendeu reforçar a presença junto dos clientes, dando a conhecer toda a gama, nomeadamente na área da colisão, airbags, componentes elétricos e eletrónicos, iluminação, equipamento de interior, componentes de motor, transmissão e suspensão.
BARCENOL LUBRIFICANTES
A primeira presença da Barcenol neste evento serviu para a empresa de Barcelos dar a conhecer a sua aposta na marca de lubrificantes Veedol para o mercado português. Trata-se do regresso da marca Veedol (muitos anos associada à Castrol), com uma gama de produtos muito completa e com diversas aprovações.
BOLAS
CARDINAIS EQUIPAMENTOS
Focada na comercialização de equipamentos para mecatrónica automóvel e formação, a Cardinais, que trabalha com a marca de equipamentos de diagnóstico Launch, trouxe como novidade os equipamentos de teste de limpeza de injetores, o equipamento de troca de óleo de caixas automáticas, testes de baterias e diagnóstico específico para sensores TPMS.
BOMBÓLEO PEÇAS
Com um imponente stand de exposição, a Bombóleo decidiu destacra um pouco da sua gama de produtos. Destaque para a recente parceria com a Magneti Marelli, passando a Bombóleo a vender peças desta marca italiana e a dinamizar a rede Checkstar em Portugal. No mesmo stand, foram ainda realizadas diversas apresentações do sitema Connected Repair da Bosch, que conecta entre si os equipamentos dentro de uma oficina. É um sistema revolucionário que tem como objetivo a “conectividade” dentro das oficinas de forma a torná-las mais eficientes e recolherem mais informação das viaturas que entram dentro das oficinas que estejam preparadas com este sistema.
BOSCH ELECTRONIC SERVICE ELETRÓNICA
Especialista em reparação de peças eletrónicas no automóvel, tinha em exposição algumas peças eletrónicas sobre as quais pode desenvolver o seu serviço (unidades de controlo, sistema de informação e navegação, módulos ABS, etc). Não menos importante é o serviço de software, podendo esta empresa atualizações de sistema de navegação, sistemas multimédia, remoção de falhas através da instalação de novo software numa unidade de controlo, etc.
CENTROCOR FERRAMENTAS
Num stand de 80m2, a empresa de Penafiel especializada na área das máquinas, ferramentas e tintas levou novas tecnologias de reparação de carroçarias, em particular na reparação de peças de alumínio e aços de alta resistência, colas estruturais e painéis, com novidades nas ferramentas manuais KS Tools e máquinas de soldadura Fini, assim como novos processos de polimento e preparação de pintura, com as marcas 3M e Festool. No stand da Centrocor foi possível também testar os novos equipamentos para a reparação de carroçarias.
CETRUS
EQUIPAMENTOS
EQUIPAMENTOS
A Bolas apresentou a linha especial para motos da Beta, mas também novos carros de ferramentas e armários industriais, um multiplicador de aperto, chaves dinamométricas e diversa ferramenta especial para o setor auto. Toda a linha Beta foi enquadrada num cenário de oficina real, recorrendo
Há cinco edições que marca presença na feira, com a apresentação de produtos de gamas variadas. A empresa, que se dedica a equipar oficinas, trouxe novidades relativas aos sistemas de mobiliário de oficina da Boxo, no âmbito de uma parceria iniciada há seis meses com a Cetrus. Apresentou
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também equipamentos vocacionados para a colisão (repintura e reparação), nomeadamente a zona de preparação da marca Nova Verta.
levantar as rodas, numa única operação, que dura apenas 51 segundos.
DESCONTODROMO PEÇAS
CHAVE VERTICAL FERRAMENTAS
A Chave Vertical dedica-se à venda de máquinas e ferramentas para o setor oficinal, tendo como parceiro a Tecniverca, que faz a revenda dos seus produtos. Presente pela primeira vez no Expomecânica e com cerca de 90% de volume de vendas feito online, a empresa pretendeu dar a conhecer a gama de componentes que disponibiliza para o setor oficinal, promovendo ainda algumas campanhas especialmente para o certame.
Importadora e distribuidora de peças auto, a empresa de Paredes mostrava o seu portfólio de marcas e produtos, mas o destaque ia para a marca Kraft Automotive. De origem polaca, esta marca possui uma gama muito extensa de produtos de travagem, direção, filtragem, lubrificantes, motor, ignição, etc.
ECC EQUIPAMENTOS
Com a apresentação de duas máquinas certificadas e de origem alemã para descarbonizar motores, a empresa esteve presente no salão para divulgar estes equipamentos e a sua distribuição em Portugal, através de revenda e venda direta. Sem necessidade de mão-de-obra e 100% ecológicas, a ECC 230 funciona a duas vias a 12/24V DC e a ECC 320 opera a três vias, a 220V AC, sendo adequadas para veículos ligeiros e pesados.
DMCOR REPINTURA
COMERTIM REPINTURA
Distribuidor dos produtos Norton, um dos destaques foi para o Cyclonic, um gama de produtos de lixar, desenvolvidos sobre um novo conceito de cores e de etapas de aplicação, que facilitam o processo na oficina. Neste stand destaque ainda para a marca de tintas Slem (representação exclusiva) e dos produtos de polimento da Scholl Concepts.
A grande novidade neste stand foi o lançamento em Portugal da proteção cerâmica da marca Symplex, marca de polimento americana que a DMCOR está a trabalhar desde Agosto de 2017, tendo feito uma série de demonstrações do produto Nitro X1, que tem como argumento necessitar de um passo só para se efetuar o polimento. A empresa de Santo Tirso levou ainda a esta feira as marcas Hymax (tintas, vernizes, aparelhos, betumes), Malux (vernizes, aparelhos, betumes) e Pro&Car (consumíveis).
ELME TOOLS CHAVES
A Elme é uma empresa dedicada à imobilização do veículo, oferecendo chaves, caixas, assim como equipamentos com os quais é possível programar chaves de todas as marcas de veículos. A novidade neste salão foi o projeto e!concept, com o equipamento e!code 2, que junta, num só tablet, diferentes sistemas para o profissional poder trabalhar a chave do veículo, entre eles o diagnóstico e codificação de chaves e comandos.
DOMINGOS & MORGADO EQUIPAMENTOS
COMETIL EQUIPAMENTOS
Em destaque e como novidade neste stand estava o equipamento da Chief para a medição computorizada de carroçarias. Este equipamento utiliza o sistema Vector que possibilita a medição total de qualquer veículo com enorme precisão, gerando relatórios antes, durante e após a reparação.
Um dos maiores destaques desta empresa foi a comemoração dos seus 20 anos de existência, aproveitados nesta feira para mostrar a nova imagem e as novas cores da empresa. A maior novidade neste stand era alinhadora 3D para veículos pesados, da Manatec, designada por Jumbo 3D. A 1ª alinhadora 3D para camiões e autocarros multi-eixos, é capaz de efectuar uma compensação rolante, sem necessidade de
EP3 CONSUMÍVEIS
Dedicada à diminuição do consumo e a otimização da performance automóvel, a EP3 destacou, no seu stand, os limitadores de velocidade, direcionados aos frotistas, por forma a aumentar a segurança, poupar combustível e reduzir as necessidades de manutenção dos veículos das frotas. A
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EP3 oferece o serviço completo de venda e instalação dos limitadores de velocidade que comercializa.
ESCAPE FORTE
pneus, para a marca própria EuroPartner (lubrificantes, anticongelantes e baterias) e para os equipamentos e ferramentas da Clas.
SERVIÇO
A Escape Forte apresentou uma nova representação de componentes para a área de emissões, dando assim seguimento à sua especialização nessa área. Outra novidade, foi a solução de reparação do filtro de partículas para as viaturas pesadas que equipam com a normativa Euro 6.
EQUIASSISTE EQUIPAMENTOS
Da sua representada Goodtools, a Equiassiste mostrava em primeira mão o BT01, um equipamento hidráulico móvel que permite a uma só pessoa desmontar e montar maxilas e discos de travões de pesados de forma cómoda, sem esforço e rapidamente. O BT02 permite, por sua vez, desmontar e montar todo o grupo completo de travões de pesados.
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EURO TYRE
EUROCOFEMA
PEÇAS
EQUIPAMENTOS
A Euro Tyre decidiu no seu espaço dar a conhecer toda a sua gama de produtos, revelando que possui uma oferta muito global para as oficinas de peças, pneus, ferramentas e equipamentos. Destaque para a “nova” representação da Avon nos
Para além do reforço da presença junto dos clientes com a participação na feira, a Eurocofema apresentou no seu stand alguns equipamentos novos, que adicionam funções às máquinas que a empresa já comercializa.
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EUROTAX
GAIAFOR
GTA SOLUTION
SOFTWARE
PEÇAS
SOFTWARE
A solução RepairEstimate da Eurotax foi o destaque neste evento que está mais direcionado para as oficinas. Um dos pontos fortes desta solução encontra na introdução dos dados com o VIN e a matrícula do automóvel, que permite identificar com precisão e ao detalhe o veículo que está a ser intervencionado, sendo uma excelente ferramenta anti-fraude.
Numa fase de forte expansão da sua atividade, a Gaiafor foi a este salão para reforçar a sua posição no Porto (agora que tem novas instalações na Rua da Alegria). A empresa tem vindo a alargar o leque de representações, como tem apostado em novas linhas de produtos como é o caso das ferramentas e das ferramentas especiais.
As novidades que a empresa de Santarém apresentou prendem-se com as melhorias significativas na identificação do veículo ao nível do software que comercializa e a possibilidade de ter os dados técnicos com os respetivos esquemas elétricos. Outra grande novidade é a versão GTA V3 numa versão totalmente web e compatível com dispositivos móveis.
EUROTRANSMISSÃO CAIXAS DE VELOCIDADES
Com uma nova imagem e um novo stand, a Eurotransmissão reforçou a sua posição de empresa especialista na reparação de caixas de velocidades automáticas.
GONÇALTEAM EQUIPAMENTOS
A novidade neste stand era o QuickHub da Haweka. Trata-se de um centrador universal que substitui todos os centradores de mercado que existe para automóvel, offroad, 4x4 e comercias ligeiros. Com este acessório para casas de pneus, a centragem é feita de uma forma simples e precisa em qualquer máquina de equilibrar do mercardo.
GT TRONIC ALARMES
Com presença assídua no Expomecânica, a GT Tronic celebrou os 20 anos de atividade com dois stands neste evento e onde apresentou também um novo localizador de veículos por satélite da Shadow Tracker. Destacou-se também o carregador de baterias e booster EBC Battery Controller.
FUCHS LUBRIFICANTES
A Fuchs teve uma presença institucional neste certame, de modo a reforçar sobretudo o elevado grau tecnológico dos seus lubrificantes, mas também reforçar um pouco mais a sua imagem de marca junto das oficinas.
GONDOCHAVES
HÉLDER MÁQUINAS
CHAVES
EQUIPAMENTOS
A operar na área da venda, programação e reparação de chaves e comandos auto, reparação de comandos e reparação de trancas e módulos EZS, a empresa apresentou aos visitantes do Expomecânica o ArmaDLock, um sistema de segurança para reforçar a segurança das portas traseiras e laterais dos veículos comerciais.
Como sempre, a Brain Bee assumia grande presença neste espaço, mas o destaque da empresa de Leiria foi especificamente para a apresentação da nova linha de equipamentos para troca de óleo nas caixas automáticas, neste caso o AGC-8200. Trata-se de uma máquina com uma base de dados interna de caixas automáticas existentes e com as recomendações dos lubrificantes a usar, muito fácil e intuitiva de operar. Outra novidade foi a apresentação da APP autodiagnóstico CONNEX para sistema IOS (antes só havia para Android).
HISPANOR CONSUMÍVEIS
Para este evento a Hispanor apresentou uma novidade nacional, que consiste num sistema inovador para eliminação de pequenas mossas sem repintura que, segundo a empresa, combate as soluções existentes essencialmente pela facilidade em operar com a máquina.
IMPORFASE ESCAPES
A empresa, especialista em soluções para escapes trouxe como novidades a este evento os ganchos de reboque Lafuente, assim como alguns modelos novos de ponteiras de escape.
IHNAVI EQUIPAMENTOS
A empresa destacou, no seu stand, os equipamentos específicos e universais de navegação GPS, assim como novos interfaces áudio e vídeo, equipados com a possibilidade de conectividade, através da ligação ao smartphone.
A
linha de produtos para repintura auto, que são usados também nas oficinas oficiais da marca francesa.
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INTERESCAPE
LINEXTRAS
SISTEMA DE ESCAPE
ACESSÓRIOS
A Interescape divulgou todas as soluções que disponibiliza para o aftermarket onde possui uma oferta extensa ao nível dos sistemas de escapes, filtros de partículas, catalisadores universais e específicos, tubos flexíveis, acessórios de montagem, entre outros, com marca própria (iepower ou ieclassic) ou das marcas que representa Walker, Imasaf, Eberspaecher e AS. A empresa apostou na divulgação do novo website da Interescape, que incluirá uma plataforma B2B com uma imagem renovada e novas funcionalidades.
JAPOPEÇAS PEÇAS
Especialista em peças para veículos asiáticos, a Japopeças, como é tradição nestes eventos, aproveita para dar destaque a quase toda a sua gama de representações. Logicamente, com o grande destaque foi para a Aisin, nomeadamente através dos úlitmos lançamentos da gama, os anti-congelantes e as pastilhas de travão.
A empresa de Ourém, que dispõe de uma vasta gama de acessórios, peças e consumíveis para o setor automóvel, teve em destaque as réplicas de foles e manetes Linextras, os carregadores “inteligentes”, escovas limpa para-brisas, cabos de bateria e tampas de roda Goodyear, a linha de Lâmpadas Osram 12V e 24V e a gama de acessórios Sparco.
LISPARTS RECONDICIONADOS
INTERMACO EQUIPAMENTOS
A principal novidade no espaço da Intermaco foi a apresentação da gama Carbon Zapp, de equipamentos específicos para diesel, nomeadamente a máquina MTBR, um equipamento direcionado para oficinas de reparação de veículos diesel, reparação injetores e bombas injetoras, assim como a máquina para os novos motores com injeção direta a gasolina. Pela primeira vez a empresa apresentou a marca Tunap, de produtos de manutenção e prevenção para o ramo automóvel, e ainda a marca de ferramentas Sonic.
JCM CONSULT CAIXAS DE VELOCIDADE
Sendo já uma presença habitual neste tipo de eventos, a JCM Consult, reparador autorizado ZF há cerca de um ano, que se dedica à reparação de caixas de velocidade automáticas, esteve presente a apresentar a marca e a divulgar os serviços que oferece aos profissionais do setor auto.
Especialista em material recondicionado, a Lisparts esteve na Exponor para mostrar um novo tipo de produto, neste caso as Bombas de Travão. Contrariamente à restante oferta desta empresa, as Bombas de Travão são novas e não recondicionadas.
LPM AUTO TURBOS
LD AUTO PEÇAS
IXELL TINTAS
A marca de tintas Ixell esteve presente na Exponor para se dar a conhecer um pouco mais ao setor das oficinas independentes. Esta marca da Renault, possui uma vasta
O objectivo da LD Auto foi dar a conhecer os seus produtos e serviços de reparação, reconstrução e venda de componentes de sistemas de injecção e turbos. Nesta oportunidade, a LD Auto optou por destacar as duas áreas de negócio que têm registado, no último ano, um maior desenvolvimento a nível de infraestruturas, formação, equipamento e software de reparação, nomeadamente os filtros de partículas e as caixas de velocidades.
A LPM Auto apresentava no salão a Geoturbo, uma marca recente que atua no sector automóvel, tendo como área de negócio a comercialização de turbos novos, reconstruídos e componentes de reparação para viaturas multimarca. A empresa possui meios técnicos e humanos próprios e especializados para efetuar a reconstrução e reparação dos turbos.
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Marcus e a nova gama de escovas Spoiler, para além de todos os produtos de várias gamas que já comercializava.
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160. Este equipamento limpa todos os componentes do motor sem necessidade de desmontar peças, melhorando o rendimento do motor.
LUBRIGRUPO LUBRIFICANTES
A empresa de Lubrificantes, que tem a representação da Mobil, apostou na dinamização do programa de fidelização designado Mobil 1 Workshop, que consiste em priorizar a penetração no mercado de ligeiros, nomeadamente nas oficinas independentes, tornando-as representantes Mobil, identificadas com a imagem, valores e qualidade exigidas pela ExxonMobil e Lubrigrupo.
MCOUTINHO PEÇAS
A MCoutinho, empresa de referência na distribuição de peças originais, apresentou, num stand renovado, a melhoria nas funcionalidades do seu website, assim como o alargamento do seu portfólio de marcas com a Jaguar, Jeep, Chrysler e Dodge.
LUSILECTRA
MECATRÓNICA ONLINE
EQUIPAMENTOS
DADOS TÉCNICOS
A celebrar o 35º aniversário, a Lusilectra, empresa do universo Grupo Salvador Caetano, teve como principais novidades dois equipamentos para medição do perfil dos pneus, que dão também a indicação da necessidade de alinhamento, do estado de cada um dos pneus e de eventuais testes ao sistema de suspensão, assim como informação adicional sobre o sistema de travagem do veículo. Foram apresentadas também novidades no software do CarO-Liner, sistema eletrónico de medição de carroçarias com que a empresa trabalha há cerca de um ano.
Num stand em que também marcavam presença a Loja das Oficinas e a Juksfer (dois distribuidores que trabalham também com a Mecatrónicaonline), o destaque foi para a ACTITRONIX, que consiste em Diagnósticos por OBD para os Centros de Inspeções e que é adaptável a qualquer tipo de programa ou equipamento já existentes nos centros de inspeções. Foi também apresentada a identificação por matrícula nos equipamentos de diagnóstico Actia (uma novidade exclusiva), mas também a apresentação dos equipamento de diagnóstico ActiaTrucks. Relativamente a HaynesPro, foram apresentados os boletins técnicos totalmente em português e as três novas licenças lançadas no mercado.
Com novas instalações desde outubro de 2017, a empresa de Aveiro, dedicada à importação, exportação e distribuição de acessórios auto, trouxe à Expomecânica novidades na gama de acessórios Vertex, assim como o aumento da gama de fragrâncias Dr.
PEÇAS
Um dos objetivos desta empresa no Expomecânica foi potenciar as diversas marcas de peças que representa para a revenda e grossistas que as pretendam comercializar em Portugal. New CRE (velas), Brecav (material elétrico), DAC (acessórios), ETF (pastilhas e discos de travão), GART (pneumáticas), Guilera (eletrónica) e SAI Batteries são algumas das marcas que estão disponíveis.
MF PINTO PEÇAS
A grande novidade da MF Pinto é que a passou a ser distribuidor oficial em Portugal da Borgwarner Turbo Systems, empresa que fabrica as marcas de turbocompressores 3K e Schwitzer. Estas marcas são de primeiro equipamento (OES) e disponibilizam para além de turbos originais novos e reconstruídos, também cores novos originais para algumas aplicações de viaturas ligeiras.
MGM
MASTERSENSOR ACESSÓRIOS
MF AUTO REPRESENTAÇÕES
EQUIPAMENTOS
MEMODERIVA EQUIPAMENTOS
A Memoderiva (anterioremente designada por Sarraipa) apresentou em primeira mão o novo equipamento de descarbonização com a marca própria Beergman AD-LQ
Num stand de 20 m2, a Manuel Guedes Martins apostou na presença junto dos clientes e na divulgação de todos os produtos que comercializa, como os equipamentos OMCN, material de lubrificação Flexbimec, secadores OMI, compressores Kaeser e Gnutti e acessórios para elevadores de viatu-
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ras das marcas OMCN, Ravaglioli, Cascos, Velyen, Ravaglioli, Nussbaum, Stenhoj, Zavagli, Werther, Sefac, Grazia, Orlandini, Maha, Zippo, Bradbury, assim como acessórios para compressores parafuso/palhetas.
oferta deste tipo de material usado. No stand da Norsider foi mostrada aos visitantes também a loja online da empresa.
MOURATO COMPONENTES
MOTRIO PEÇAS E OFICINAS
A principal aposta da Motrio no salão Expomecânica foi a divulgação da sua extensa linha de produtos, com destaque agora para a oferta ao nível dos alternadores e motores de arranque. Foi também a apresentada a parceria da Motrio com a ACTIA, ao nível dos equipamentos de diagnóstico. Por outro lado, a Motrio aproveitou para dinamizar a sua rede de oficinas de modo a poder captar mais aderentes (oficinas independentes).
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São diversos os serviços que a empresa de Santa Maria da Feira realiza ao nível do recondicionamento de componentes mecânicas. Para além dos turbo, bombas injetoras e injetores, a Mourato realiza o serviço de reparação e manutenção de todo o tipo de caixas automáticas, disponibilizando também o serviço de mudança de óleo nas caixas automáticas.
NORSIDER PEÇAS
O destaque foi para o eixo reconstruído, disponível desde 2017 e que visa suprir necessidades em alguns modelos de veículos do Grupo PSA e complementar a falta de
PACEC PEÇAS
No seguimento dos produtos apresentados no salão de Lisboa, a Pacec, empresa de Caldas da Rainha especializada em peças para veículos Mercedes-Benz, focou a sua presença em apresentar a gama de produtos mais recentes aos visitantes da zona Norte
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assim como anunciar a sua presença online, desde setembro, com a webshop.
mais recente, cuja importação foi iniciada este mês: a MTE Thompson.
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RAVIOL EQUIPAMENTOS
PETRONAS LUBRIFICANTES
A Petronas quis marcar posição forte nesta edição do salão Expomecânica. Dessa forma, apostou na dinamização do espaço através dos revendedores oficiais em Portugal, promovendo os seus lubrificantes tanto para ligeiros como pesados. O objetivo foi também reforçar a tecnologia de ponta dos produtos Petronas, através da associação desta marca à Fórmula 1 e à Mercedes.
PRIO
A empresa de Santo Tirso mostrou uma nova máquina de limpeza de filtros de partículas. Trata-se de um equipamento que permite efetuar uma limpeza efetiva dos filtros de partículas, sem danificar os favos deste componente, em menos de 90 minutos. O equipamento é vendido com formação específica, para que a oficina tire a máximo rentabilidade.
COMBUSTÍVEL
A empresa apostou numa ação de ativação de marca, com um passatempo e com bastante interação com os visitantes no seu stand. A marca pretendeu, assim, aproximar-se do público ligado ao ramo automóvel.
READAPT RECONSTRUÍDOS
PINTO DA COSTA E COSTA EQUIPAMENTOS
A empresa expôs novos equipamentos que comercializa: as máquinas de lavar peças, automáticas, da marca italiana Geicos, fazendo também, durante o salão, a demonstração do funcionamento da máquina aos visitantes.
PRO4MATIC SUSPENSÕES
Com uma imagem vincada e na fase final da construção das novas instalações, a Pro4matic assinalou a presença neste evento com a divulgação da nova fase da empresa, para além de alguns novos produtos da Arnott apresentados no stand.
POLIBATERIAS
RES AFTERMARKET SOLUTIONS
BATERIAS
O principal objetivo foi reforçar a imagem da Polibaterias e estar próxima dos clientes, assim como apresentar os produtos que comercializa da marca Fiamm e as gamas Start & Stop recentemente lançadas da marca Eurocell, para veículos japoneses.
PPT PEÇAS PEÇAS
A PPT Peças destacou, o material elétrico para automóveis: compressores, alternadores para veículos híbridos, assim como a marca
Especializada na área da reconstrução e distribuição de componentes auto, a empresa apresentou soluções de produtos EPS reconstruídos, parte dos sistemas de direção hidráulica controlados eletronicamente, tendo efetuado também a demonstração dos equipamentos para teste e diagnóstico EPS da CalCom VCarSys.
PEÇAS
RACTRONICOS RECONSTRUÍDOS
Pela primeira vez presente num salão em Portugal, a Ractronicos, filial da ACtronics, empresa de referência na remanufatura de peças eletrónicas, está atualmente a apostar no mercado português, divulgando os seus serviços neste evento, no âmbito da estratégia de expansão da empresa para o mercado europeu.
Representada em Portugal pela Res Aftermarket Solutions, a Breda Lorett é já uma presença habitual neste salão, estando a desenvolver uma estratégia que visa expandir o negócio em Portugal. A Clean Filters marcou também presença na feira, no seguimento da sua estratégia de brand awareness. A empresa investe continuamente no desenvolvimento da gama, com 95% do parque europeu coberto, planeando chegar, até ao fim do ano, aos 96%, em todas as linhas de produto.
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ROADY
SCHAEFFLER
TELEPEÇAS
CENTROS AUTO
PEÇAS
SOFTWARE
Há 20 anos em Portugal, a Roady, do Grupo Os Mosqueteiros, marcou presença no salão como parte da sua estratégia de expansão do negócio e procura de novos parceiros. Com uma nova imagem, já presente em dois centros auto, a Roady prevê renovar os restantes centros até ao fim deste ano.
O stand mais dinâmico do salão foi o da Schaeffler, que mobilizou muitos profissionais para as suas palestras técnicas. Em termos de novidades, o destaque foi para as novas aplicações de LuK RepSet 2CT, a solução de manutenção de caixas de velocidades LuK GearBox e a gama de Kits de distribuição por correia e corrente da INA. Na FAG deu-se uma atenção especial às diferentes gerações de rolamentos de rodas, incluindo a sua gama de rolamentos de ranhuras radiais. No caso da Ruville, a grande protagonista foi a sua gama de braços de suspensão para veículos de passageiros.
O site da Telepeças possui um novo layout, mas a verdadeira novidade é que possui agora um sistema de pesquisa e de pedidos mais assertivo, tendo-se implementado um sistema de pesquisa à peça ou por referência. Este novo “telepeças” simplifica a comunicação entre as partes e torna mais célere e rápido a venda e a aquisição da peça.
RPL CLIMA
QUASAR
AR CONDICIONADO
PEÇAS
A empresa trouxe um novo equipamento, que comercializa há cerca de um ano, da Errecom, que permite a deteção de fugas do sistema de ar condicionado, através do nitrogénio, a um preço mais reduzido do que as tradicionais máquinas a gás.
A empresa espanhola, que tem presença em Leiria, foi pela primeira vez a este salão, dando a conhecer que possui uma das mais completas gamas de motores de arranque e alternadores que existe em Portugal. Refitase que a Quasar lançou recentemente em Portugal as resistências e os motores de chauffage (neste caso para complementar a gama dos eletroventiladores) apenas para veículos ligeiros.
SOUSA DOS RADIADORES RADIADORES
Dedicada ao fabrico, reparação e comercialização de todo o tipo de radiadores, a empresa esteve presente no evento, tendo inciado recentemente a comercialização de válvulas EGR e aumentado a gama EGR (válvulas e radiadores).
SEFAC EQUIPAMENTOS
Pela primeira vez na presente na Expomecânica, a SEFAC apresentou os sistemas de elevação que fabrica e comercializa, para todo o tipo de veículos. Presente em Portugal há cerca de 15 anos, a empresa apresentou dois tipos de máquinas de elevação: um equipamento com cabo, e outro, que funciona com baterias, dobrável e operado via rádio. A SEFAC fabrica também mesas hidráulicas, que se elevam até dois metros de altura, com cabeça flexível.
RODAPEÇAS SPARKES&SPARKES COMPONENTES
Especialista em caixas de velocidades manuais, a aposta da empresa foi no aumento do volume e variedade de componentes que disponibiliza aos seus clientes, nomeadamente nas caixas de velocidades e carretos AM Gears. A empresa continua também a desenvolver os kits de reconstrução e as caixas de transferência reconstruídas para veículos de todo o terreno.
PEÇAS
A empresa procurou, com a presença neste salão, consolidar o seu posicionamento no mercado e manter a transmissão e comunicação da marca própria: a Pador. Neste sentido, apresentou alguns produtos novos, nomeadamente as escovas, lançadas em fevereiro de 2018, assim como as baterias Start & Stop da TAB. A atuar no setor do desmantelamento de viaturas e reciclagem proveniente desses resíduos, a Derasa, do Grupo Rodapeças,
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EXPOMECÂNICA
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aproveitou para divulgar as soluções de serviços ambientais que oferece, nomeadamente a máquina de limpeza de peças. A empresa prevê, a curto prazo, disponibilizar novos serviços para a gestão de resíduos de oficinas.
RODRIBENCH EQUIPAMENTOS
Como especlista em equipamentos para reparação de carroçarias a Rodribench apostou nas demonstrações dos seus equipamentos para reparação de chapa e de plásticos automóvel.
URBAN KEY
VIEIRA & FREITAS
CHAVES
PEÇAS
Com algumas representações de máquinas de programação e reprogramação auto, direcionadas à parte de comandos e chaves, a Urban Key pretendeu dar a conhecer as marcas e máquinas novas no mercado, direcionadas aos veículos mais recentes. A empresa disponibiliza também um serviço online, em que os técnicos efetuam o serviço remotamente ao cliente. Em breve, Urban Key irá lançar algumas atualizações de software, para máquinas que já possui na sua gama.
A empresa de Braga lançou uma linha nova de turbocompressores completos da marca Meat-Doria, da qual é representante há vários anos. Esta nova gama, vem-se juntar à gama já disponível da Meta-Doria que tem mais de 1.000 referências de peças e componentes para reparação de turbos, nomeadamente, miolos, geometrias variáveis, sensores, conversores de pressão, avanços e tubos de lubrificação.
VTS PNEUS
TECNIVERCA EQUIPAMENTOS
Uma das novidades da Tecniverca estava nos equipamentos da Cormach para pneus, através da equilibradora de pneus MEC Touch. Trata-se de uma máquina totalmente automática, com monitor Touch Screen, que faz a aquisição de dados da roda de forma automática.
VALENTE & LOPES COBERTURAS
Especialista no fabrico e montagem de coberturas metalo-têxteis, o Grupo Valente & Lopes mostrou a sua aposta na mobilidade do futuro, através da apresentação de uma nova estrutura, de nome SOLAR. Com painéis solares, esta estrutura está preparada para o carregamento de veículos elétricos, é completamente personalizável e adaptável às necessidades de cada cliente.
PNEUS
Distribuidora da marca Nokian, trouxe novamente à feira as gamas apresentadas o ano passado nesta feira, nomeadamente na gama 4x4, SUV e comerciais, em que os pneus têm uma tecnologia especial incorporada: o flanco do pneu tem fibras de aramid, o que torna a borracha mais resistente.
TURBOCLINIC
X-ACTION
EQUIPAMENTOS
PEÇAS
A novidade que a Turboclinic preparou para a feira foi a apresentação do primeiro equipamento para afinar turbos de veículos pesados. Pela primeira vez passa a ser possível afinar turbos de geometria variável de veículos pesados com a VNT Twin, embora este equipamento também possa fazer a afinação de turbos para veículos ligeiros.
A empresa de Coimbra apostou em divulgar toda a oferta disponível e não apenas algumas marcas. A intenção foi divulgar a X-Action como fornecedor global de peças, sendo que o stand era em tudo semelhante a recepção das lojas que a empresa tem no distrito de Coimbra. As marcas que distribui em exclusivo mereceram um maior destaque (Kennol marca francesa de lubrificantes, ABS, de travagem, suspensão e direção holandesa e MDR, especialista em material japonês).
VALLUX ACESSÓRIOS
A Vallux teve em exposição toda a sua gama de produtos de iluminação automóvel, segurança automóvel, sistemas multimédia, car audio e acessórios automóvel. Destaque para o reforço da gama nas novas escovas limpa-vidros New Vison, nas Gambiarras WLPro e Xenplus – Lâmpadas e Balastros de Xenon.
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PROTEÇÃO DE DADOS
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ALIDATA
RGPD: Contagem decrescente TEXTO RUI BATISTA DEVELOPMENT MANAGER ALIDATA
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GPD. Provavelmente, a sigla mais referida neste último ano. Significa Regulamento Geral de Proteção de Dados, e, na verdade, não é uma novidade. Está em vigor desde maio de 2016, mas será aplicável já a partir de dia 25 de maio próximo. Isso mesmo. Daqui a pouco mais de um mês. Acreditamos que não há quem não tenha lido ou ouvido muito sobre o tema. Mas, vamos a aspetos práticos: sabe exatamente do que se trata, o que é, como vai afetar
a atividade da sua empresa, que medidas terá de tomar para responder a estas novas exigências ou quais as consequências (e são graves!) se não se adaptar? Não se trata de um regulamento aplicável apenas a grandes empresas. Aplica-se a todas, independentemente da dimensão. Seja a um importador automóvel, seja a uma empresa de distribuição de peças, rede de oficinas ou uma pequena oficina independente, todos têm de cumprir com o RGPD. Para começar, temos de entender o que
é e o porquê do regulamento, perceber como o podemos cumprir e responder às novas exigências. O RGPD surge da necessidade de uniformização das diversas leis existentes na União Europeia sobre proteção de dados pessoais. Uma necessidade presente e futura premente, face ao crescimento do mercado digital e às novas tecnologias, que são omnipresentes. No essencial, reforçar a segurança e privacidade dos dados pessoais dos cidadãos que estejam na posse das empresas ou
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outras instituições públicas ou privadas, e torna-as empresas responsáveis pelos dados pessoais que processam. O RGPD vem assim regular o registo e circulação de dados pessoais com diretrizes rigorosas quanto à sua origem, armazenamento, tratamento e acesso, o que obriga, para responder a estas exigências, à revisão da estrutura de tecnologias de informação em que assentam esses dados. É aqui que é estabelecida a relação direta do novo regulamento com o software de gestão. Mas, onde estão armazenados dados pessoais na sua empresa? Não apenas no software de gestão, mas numa multiplicidade de suportes: papel, e-mails, pens, cloud, computadores, documentos do OSffice, pastas de rede, aplicações de gestão, dispositivos móveis, relógios de ponto, portais entre muitos outros. Perante este cenário de dispersão de suportes, normal em muitas empresas do pós-venda, é um grande desafio cumprir o RGPD. Mas é sempre possível. Vejamos todos os aspetos que tem de respeitar para a sua empresa estar dentro da lei. Na Alidata definimos uma metodologia
de atuação em quatro fases, que garante o escrupuloso cumprimento do regulamento: auditoria, plano de adequação, implementação e, finalmente, manutenção. No primeiro momento é fundamental perceber a real situação presente, fazer uma análise legal, processual e tecnológica da empresa, avaliando o ponto de situação face à conformidade, o nível de risco e produzindo um relatório com todas as recomendações. Uma das situações frequentemente identificadas é a cedência de dados a entidades subcontratadas, como por exemplo a empresa que faz e envia a newsletter. Um caso corrente, possível à luz do regulamento, mas apenas quando devidamente contratualizado. Segue-se a criação de um plano de adequação para o cumprimento do RGPD. Nesta fase é feito um levantamento exaustivo de todos os dados pessoais e das suas formas de tratamento e conservação: Que dados pessoais existem? Onde estão localizados? Que tratamentos são feitos, por quem e com que finalidade? Qual o período de conservação e transmissões? Após a auditoria e plano de adequação,
segue-se o momento de definir o modelo de gestão de privacidade dos dados, de criar políticas e procedimentos de proteção, definir requisitos de cibersegurança e de avaliar o impacto o impacto da proteção e dados. Ultrapassada esta terceira fase, vem a manutenção da conformidade com o RGPD por parte da empresa, com a criação de mecanismos de monitorização do cumprimento e melhoria contínua, bem como documentação de tudo o que evidencie o cumprimento integral do RGPD. Claro que, faz parte do processo a formação dos colaboradores para esta responsabilidade crítica. A este processo, é fundamental, para qualquer empresa, independentemente da sua dimensão ou sector de atividade, implementar medidas tecnológicas que visem a segurança dos dados. Sistemas de detecção de intrusões, garantir que existe um sistema de autenticação e segurança no acesso às redes, implementar rotinas de cópias de segurança, encriptar e-mails e todos os dispositivos que tenham dados de pessoas singulares, como telemóveis, computadores, tablets e outros, bem como os serviços cloud. Mas, o RGPD não se resume a infraestruturas tecnológicas. É muito mais do que isso. É garantir que a origem dos dados pessoais é rastreável. Sabermos a origem e data de inserção, possuir prova de que o titular aceitou e deu autorização aos termos do tratamento de dados, conhecendo o objetivo da empresa em reter essa informação pessoal. Para chegar à conformidade, é essencial que os empresários estejam conscientes de que este é um tema que tem que ser levado a sério. Têm que prever um orçamento para a sua implementação, eleger um responsável de proteção de dados, criar um grupo de trabalho para implementação do RGPD, e que têm que integrar e sensibilizar todas as partes envolventes: colaboradores, clientes, fornecedores, etc. Com o RGPD, chegam novos direitos e obrigações, mas também graves penalizações para as empresas que, a 25 de maio, não cumpram as suas disposições. As coimas podem chegar a 4% da faturação anual ou a 20 milhões de euros. Razões de sobra para a sua empresa não correr riscos. Se ainda não tinha dedicado tempo a este tema, então está na hora de atuar de imediato. Prevenir é o melhor remédio. Poupa tempo, dinheiro e constrangimentos graves.
Mercado
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M REDE OFICINAL
MARC FIROME, EURO REPAR CAR SERVICE
Alternativa de qualidade
Os primeiros três anos da rede Euro Repar Service foram marcados pela adesão de várias tipologias de oficinas à rede, o que traz claras mais-valias no serviço prestado ao cliente TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO
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Euro Repar Car Service, rede de manutenção e reparação multimarca do Grupo PSA, surgiu para dar resposta ao segmento de mercado de clientes que opta por não recorrer à reparação autorizada das marcas após o fim dos períodos de garantia oficial dos seus veículos. Marc Firome, diretor europeu da rede Euro Repar Car Service, avalia os três primeiros anos deste negócio e revela os projetos atuais e futuros para a rede.
O conceito Euro Repar Car Service foi lançado em 2015. Que avaliação faz destes três anos? O conceito foi lançado no contexto da nova estratégia do Grupo PSA para o aftermarket, para todo o mundo. Queremos tornar-nos fabricante de automóveis líder em manutenção de veículos, de qualquer cliente e para todas as marcas, por isso decidimos desenvolver a rede Euro Repar Car Service. Até agora tem sido um sucesso, porque lançámos a rede em nove países na Europa e va-
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Euro Repar Car Service Nuno Gregório Portela - Loures 214 166 538 nuno.gregorio@mpsa.com www.eurorepar.pt
mos abrir em mais sete países este ano. Já temos a rede de oficinas na China e América do Sul, Rússia e Norte de África. Estamos a melhorar a cada dia e a dinâmica da rede está de acordo com os nossos objetivos. Como avalia a evolução da rede em Portugal, comparativamente ao resto da Europa? A qualidade da rede em Portugal está acima da média. A qualidade das instalações das oficinas é muito boa. A qualidade do serviço será sempre o mais importante, porque queremos fidelizar o cliente, e é por isso que estamos sempre atentos à qualidade do serviço e das instalações, o que é algo homogéneo na rede, por toda a Europa.
Os objetivos definidos para os primeiros três anos foram alcançados? Sim. E mantemos o objetivo de chegar às 10 mil oficinas, em todo o mundo, até ao final de 2020. Na China, a rede tem crescido muito, e este fator está a ajudar-nos a chegar a este objetivo. Como evoluiu a rede a partir da experiência adquirida nestes três anos? Foi algo muito ambicioso, desenvolvemos um conceito de grande qualidade desde o início. O primeiro ano foi o mais complicado, mas agora atingimos o patamar de qualidade que pretendemos. Estamos constantemente atentos às necessidades dos nossos parceiros, quanto ao apoio técnico, de negócio, assim como ferramentas de marketing, e temos de manter estes objetivos em mente, porque se não satisfazemos os nossos parceiros, podem sair da rede. Se queremos chegar às 10 mil oficinas, temos de manter todos os parceiros que entraram na rede desde o início. O objetivo é tornar-se na maior rede
de oficinas na Europa? Em França já somos a maior rede, com 1400 oficinas. Ser a maior rede não é o mais importante, mas sim satisfazer as necessidades do cliente, com a qualidade do serviço. O nosso principal objetivo é que a rede seja uma referência de qualidade para a manutenção de veículos de todas as marcas. Qual o tipo de oficina mais comum em toda a rede? Temos diferentes tipos de oficina. Algumas são antigos reparadores autorizados, outros eram centros Quick Fix, e temos também reparadores independentes. Depende da relação que as nossas hubs de peças desenvolvem. Se disponibilizarmos uma ampla gama de peças e um bom nível de serviço, haverá interesse por parte dos reparadores independentes para entrar na rede. Temos entre 40% a 50% da rede a vir de reparadores autorizados e 40% a 60% que provém de antigos reparadores independentes, dependendo do país. Isto
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REDE OFICINAL
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Nuno Gregório RESPONSÁVEL DA REDE EURO REPAR CAR SERVICE PORTUGAL
depende muito do parque automóvel PSA de cada mercado. Se for grande, temos uma quantidade maior de antigos reparadores independentes. Porque todos querem manter a relação com o Grupo PSA. Como vê o facto de as redes de oficinas oficiais Peugeot e Citroen integrarem a rede Euro Repar Car Service? É uma oportunidade para eles e também para a rede. Temos todo o interesse em que entrem na rede. Têm as instalações, não necessitam de investir em novas infraestruturas. É muito interessante, porque já os conhecemos e por isso é mais fácil desenvolver o negócio, porque conhecem as nossas ferramentas e a abordagem do cliente é a mesma. Como irá evoluir o conceito Euro Repar Car Service a longo prazo? As oficinas precisam que consigamos trazer-lhes negócio adicional. Estamos a desenvolver o nosso negócio de viaturas usadas e o negócio B2B em Portugal, França, Espanha e Alemanha. Nesta etapa queremos focar-nos apenas nestes dois aspetos. Mas temos de nos manter atentos às necessidades da rede e ao que o mercado pede. É uma combinação de várias expectativas. Acha que o conceito será reproduzido por outros fabricantes? Já temos dois grandes competidores. Com a nova abordagem logística do Grupo PSA, penso que estamos um passo à frente. Somos os primeiros, por isso temos de manter essa vantagem. Ter concorrência é positivo, porque somos obrigados a manter-nos dinâmicos e a desenvolver constantemente novas soluções para os nossos parceiros.
Que tipo de apoio é prestado às oficinas da rede? Disponibilizamos um programa de formação técnica a todos os membros que entram para a rede, desde a formação mecânica à gestão, passando por todas as áreas que são importantes para esta tipologia de oficinas. Todos estes pilares são importantes, porque vão ditar o sucesso da rede. E temos também formação relativa aos projetos que vamos lançando. Por exemplo, lançámos o programa de viaturas de ocasião e, para que um membro possa entrar neste programa, tem de fazer uma formação específica. Fornecemos todas as ferramentas para que o parceiro perceba o negócio e para que a rede tenha toda o mesmo nível de formação e informação. Destaco também a linha de apoio técnico disponível para as oficinas, que funciona numa perspetiva multimarca. O propósito é dar tranquilidade aos nossos membros, para poderem receber viaturas de qualquer marca, porque sabem que há sempre apoio técnico disponível. Com a evolução tecnológica dos veículos, muitos destes reparadores acabariam por ficar à margem do mercado e, assim, conseguimos repor a sua capacidade técnica. Também disponibilizamos um catálogo online no qual podem consultar as metodologias de reparação, os planos de manutenção e encomendar peças diretamente às nossas placas de distribuição de peças, Distrigo. Criámos um pacote que permite abordar a atividade de
uma oficina desde o momento em que o cliente entra na oficina, até ao momento em que sai, com todas as ferramentas disponíveis para os reparadores. Disponibilizamos também um sistema de faturação, para reduzir os encargos dos nossos parceiros. Que tipo de oficinas compõem a rede em Portugal? A realidade em Portugal é um pouco distinta dos outros países. No nosso país, a rede é muito mais de reparadores independentes, que nunca estiveram ligados ao mundo PSA. E isto traz-nos uma vantagem acrescida, pois assim conseguimos trazer para dentro da rede uma multiplicidade de experiências e de conhecimento do mercado diferente da que era a da PSA. Temos reparadores especializados em determinadas marcas, o que dá uma complementaridade muito interessante à rede. Quais os critérios para a adesão à rede? O critério é a qualidade da relação entre o reparador e o cliente. Para nós o que importa é percebermos o que é que aquele reparador representa na sua zona de influência, como é que trata os seus clientes, e a partir daí definimos se tem ou não condições para pertencer à rede. Como é feita essa avaliação da qualidade? Tem a ver com o nosso trabalho de campo, com a nossa relação com as placas de distribuição, em conjunto com eles. Trata-se de ter uma perceção de como o mercado vê aquele reparador. Queremos ter as melhores referências em cada zona de influência. A localização geográfica é aquilo que menos importa nesta fase porque, como estamos a receber reparadores que já existem, se já estão no mercado e se têm sucesso, é porque se justifica a sua existência naquela zona.
Omnicraft . A nossa nova marca em peças TM
€29,90 Preço de lançamento
PROMOÇÃO
BATERIAS
(PREÇOS VÁLIDOS EM ABRIL E MAIO NA REDE DE CONCESSIONÁRIOS FORD, AO PREÇO ACRESCE IVA À TAXA LEGAL EM VIGOR)
• Garantia 3 anos • Referência: 2130414 • Capacidade da Bateria: 45Ah • Poder Arranque: 400A • Dimensões: 207 x 175 x 190 mm
Omnicraft uma marca registada da Ford Motor Company
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CRÉDITO
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CETELEM
Reparação a crédito Com o aumento da tecnologia nos veículos e dos custos de manutenção e reparação, assiste-se à solicitação frequente de crédito nas oficinas, através de parcerias com as financeiras
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TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO
crescimento do crédito à reparação, mais do que uma tendência, é atualmente uma necessidade, explica Pedro Nuno Ferreira, Diretor Automóvel na Cetelem. “No caso dos veículos que não trazem extensões de garantia ou contratos de manutenção e, ao surgir uma reparação mais dispendiosa, é frequente o cliente ter de recorrer a crédito”. Normalmente, este tipo de crédito acontece em reparações com um custo que ronda os mil euros. “O nosso parque automóvel tem uma média de 11 anos, e, portanto, há uma grande parte de veículos para os quais é necessário este tipo de serviço”. O crédito nas oficinas ocorre maioritariamente para os serviços de manutenção e reparação, nomeadamente motores, volantes de motor e caixas de velocidade. “Isto está associado ao crescente custo de manutenção dos veículos. Quanto à chapa e pintura, o volume é residual. Há casos de sinistros de grande dimensão em que o cliente não tem seguro de danos próprios. Mas muitas vezes também não tem capacidade para fazer um crédito”. PARCERIAS
A venda deste produto ao cliente é, na maioria das vezes, incentivada pelo ponto de venda, mais concretamente pelo rece-
cionista. “É importante assegurar que o rececionista tem a preparação adequada para poder falar com o cliente acerca do crédito”. A Cetelem, por exemplo, é cada vez mais procurada por oficinas que pretendem disponibilizar este serviço aos seus clientes. “Temos contactos por parte de marcas, de redes independentes associadas às marcas, de redes de casas de pneus e de redes de reparação com uma rede de franchisados, que pretendem disponibilizar esta solução”. O ponto de venda recolhe os elementos essenciais para atribuir o crédito e a Cetelem abre o processo. “Estando integrado na própria manutenção/reparação, a oficina antecipa a solução para o cliente, recolhendo os dados para pedir a simulação à Cetelem. Embora não procure ativamente novos
É importante que a oficina tenha, no mínimo, 10 propostas de crédito por mês para ter uma parceria com a Cetelem
parceiros, a Cetelem propõe sempre uma solução adequada para as solicitações que recebe. “Ainda não somos nós a propor, porque é necessário que haja uma estabilização do mercado, é necessário que as marcas desenvolvam as suas redes e que haja uma estabilização nas marcas independentes. Somos cautelosos no processo de afiliação dos parceiros”, refere Pedro Nuno Ferreira, adiantando que existe um patamar mínimo necessário para que a Cetelem estabeleça a parceria: “É importante que a oficina tenha, no mínimo, 10 propostas de crédito por mês. Nos créditos à oficina, os montantes são muito baixos, por isso, a capacidade de gerar clientes para crédito oficinal é muito importante. No caso de uma oficina com poucas propostas por mês, torna-se difícil do ponto de vista comercial. Mas avaliamos e decidimos se é viável fazer este tipo de negócio. Temos, por exemplo, acordos após-venda, normalmente com concessionários de marca, com quem trabalhamos com o financiamento para a compra dos carros”. Por outro lado, no caso dos acordos de marca, a Cetelem é proativa no sentido de estabelecer novas parcerias. “Este tipo de parceria é fomentado por nós, para disponibilizarmos crédito dentro de uma rede de oficinas controlada pela marca. Para as redes independentes criadas pelas marcas também temos esta postura”. A maioria dos parceiros privilegia os produtos sem juros, em que este valor é suportado pela oficina, dando a possibilidade ao cliente de dividir o valor em várias mensalidades, sem pagar mais por isso. “Este é o produto mais bem-sucedido. No caso dos créditos a 12 ou 24 meses, o cliente paga os juros, mas fica com uma mensalidade mais baixa”. VOLUME
Quanto ao volume de créditos concedidos, Pedro Nuno Ferreira refere que, pelo facto de haver utilização do crédito pessoal para o mesmo fim, não é possível avaliar se este tipo de crédito tem aumentado. “Provavelmente, o cliente já utilizava o crédito por outra via, e agora aparecem-nos parceiros que querem dar a solução de crédito diretamente no ponto de venda”. E adianta que este tipo de crédito não concorre diretamente com as soluções de extensão de garantia. “São momentos diferentes. A extensão de garantia é vendida com o veículo, novo ou usado. Claro que se houver extensão de garantia haverá menos lugar a crédito após-venda. A única coisa é que uma delas limita o mercado à outra”. A tipologia de cliente que acede ao crédito, é, normalmente, de classe média-baixa. “O perfil de cliente atualmente é melhor, os bancos estão mais exigentes na concessão de crédito. E o nível de incumprimento atual é muito baixo”.
45 COMO FUNCIONA UM CRÉDITO PARA REPARAÇÃO? Futuro
Oficina identifica oportunidade de venda junto de cliente Recolha dos elementos essenciais e envio para financeira Cetelem aprova crédito
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Quanto ao volume de negócios decorrente da chegada das novas motorizações ao mercado, Pedro Nuno Ferreira é da opinião que apenas os veículos híbridos terão uma carga de após-venda muito grande, “porque os veículos elétricos terão muito menos reparação. Mas vão ser geradas oportunidades, muitas delas que ainda desconhecemos”. E refere que as redes de carsharing e as novas soluções de mobilidade irão trazer mais negócio às financeiras. “Será necessário financiar este tipo de soluções. O cenário vai ser diferente, mas vai continuar a haver negócio”. Quanto à estratégia futura da Cetelem para o ramo auto, Pedro Nuno Ferreira adianta: “Estamos a preparar algumas novidades em termos de parcerias com algumas marcas e também com as redes independentes”.
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REPINTURA
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SPIES HECKER
Fazer mais com o mesmo
Aumentar a rentabilidade das oficinas através da implementação de melhorias no processo de repintura. Foi este o mote para o projeto “Oficina Modelo” entre a Spies Hecker e a Morgado & Amado TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO
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o passado mês de abril, foram apresentados os resultados do projeto “Oficina Modelo”, que tem vindo a ser desenvolvido pela Spies Hecker, em parceria com o Concessionário Seat e Hyundai Morgado & Amado. Virgílio Maia, diretor de marketing e comunicação e João Calha, responsável técnico, ambos da Spies Hecker, juntamente com José Castro, Responsável Após Venda do Concessionário Morgado & Amado, localizado em Almada, apresentaram a primeira avaliação deste projeto, implementado em novembro de 2017 e que teve como objetivo aumentar a rentabilidade da oficina de José Castro, através do acompanhamento constante e definição de estratégias para aumentar a produtividade e eficácia do processo de repintura. “Pretendemos, com dados práticos obtidos pela experiência deste cliente, que aceitou
o nosso desafio, mostrar que aquilo que apresentamos em termos de marketing e comunicação é verdade. Ou seja, temos soluções que ajudam as oficinas a aumentar a sua rentabilidade e a ter economias energéticas. Porque estamos num mercado concorrencial, as oficinas sentem cada vez mais a pressão do mercado. E por isso pretendemos mostrar os ganhos e benefícios conquistados com este acompanhamento à Morgado & Amado. Para além dos resultados, pretendemos também dar a conhecer a nossa disponibilidade, potencialidade e abertura para trabalhar em conjunto, caso as oficinas nos procurem”, explicou Virgílio Maia. João Calha indica que este acompanhamento já tinha sido feito pontualmente pela Spies Hecker, mas nunca tinha sido feito de uma forma tão aprofundada. “Adaptámos a proposta de valor às características do cliente”. O
responsável reforça que os materiais de pintura, pelo seu peso baixo no total do custo da reparação e pela influência que têm na forma como o serviço escoa dentro da oficina, são um meio para atingir um fim. “Os materiais têm um impacto muito grande na velocidade da reparação e no tempo de permanência do veículo na oficina. Por isso, pegámos nos meios da oficina, otimizámo-los e conseguimos que a oficina produzisse mais. No fundo, é fazer mais com o mesmo”. João Calha refere também que a estratégia da Spies Hecker foi ao encontro daquilo que a marca preconiza em termos de negócio para o futuro. “As oficinas têm de olhar para o negócio em termos futuros e olhar para a pintura como um negócio. Esta foi a base do desafio que propusemos: a oficina tem de dar lucro, em todas as vertentes. E a nossa função foi a de melhorar algumas dessas vertentes. Há quatro pilares fundamentais para uma oficina ter rentabilidade: ter clientes, serviços, estar organizada e fazer a gestão correta da sua atividade”. AVALIAÇÃO
Antes deste projeto, José Castro chegou a ponderar não ter serviço de colisão. “Não estava a funcionar muito bem. Mas como gostamos de estar sempre na linha da frente, aceitámos este projeto com a Spies Hecker e, após os primeiros meses, comecei
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a notar diferenças significativas. Tivemos uma redução substancial do consumo de combustível: as nossas cabines são a gás, e tínhamos dois ou três enchimentos do reservatório por ano. E agora fazemos metade. E tivemos um aumento no número de viaturas reparadas. Conseguimos fazer mais carros no mesmo tempo e fazemos uma melhor gestão do espaço da oficina. Isto deveu-se a um aumento da disponibilidade em termos de trabalho e da mão de obra. O acompanhamento da Spies Hecker tem sido fenomenal, sem esta ajuda estes resultados não seriam possíveis”. E adianta que há ainda espaço para melhorias: “Nestes meses de projeto com a Spies Hecker já foram quebradas algumas rotinas antigas, mas temos ainda uma boa margem para evoluir”. EQUIPA
José Castro orgulha-se do envolvimento da sua equipa neste projeto: “A recetividade dos nossos funcionários tem sido muito boa. Temos uma boa relação entre colegas,
o que também contribui para que este projeto tenha tido resultados mais rápidos”. Adianta também que os prémios de produtividade passaram a ser uma realidade para os funcionários da Domingos & Morgado. “Na colisão nunca consegui que os funcionários recebessem estes prémios. E de novembro para cá têm existido, com regularidade, dadas as melhorias na produtividade da equipa”. FUTURO
Para João Calha, o negócio da colisão tem futuro, mas “precisa de ser controlado, porque tem mais complexidade que um negócio normal. E daí estarmos presentes junto dos nossos clientes, que têm de gerir toda a estrutura da oficina e não tem tanto tempo para se dedicar a cada uma das áreas”. José Castro pretende manter a colaboração com a Spies Hecker: “Esta parceria é para continuar. Trabalhamos com a Spies Hecker há muitos anos e estamos muito bem, não sentimos necessidade de mudar”.
Etapas
>> Definição de objetivos - maior transparência da venda, poupança energética, redução do tempo de ciclo, aumento do número de reparações; >> Recolha e análise de informações - processos, produtos e organização da oficina; >> Proposta de melhoria; >> Implementação; >> Acompanhamento de resultados.
Principais alterações
>> Redefinição dos processos de trabalho e layout organizacional da oficina; >> Implementação de todas as capacidades do software de cor da Spies Hecker “Phoenix”; >> Adaptação dos produtos às características da oficina (tipo de trabalho, volume, meios disponíveis); >> Introdução de indicadores de desempenho (consumo de combustível, tempo de ocupação da cabine, horas disponíveis na oficina e horas trabalhadas, por veículo).
Resultados
>> Redução de 50% no consumo de combustível; >> Aumento do número de veículos reparados em 11%; >> Aumento da eficiência produtiva superior a 10%.
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SERVIÇO PÓS VENDA
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LUÍS ROSA, RESPONSÁVEL PÓS VENDA DA SEAT
A rede SEAT Service está, de facto, consolidada A SEAT tem apostado nas campanhas de fidelização ao nível do serviço Pós-Venda, o que se traduziu num crescimento quer na área da manutenção e reparação como na área das peças TEXTO PAULO HOMEM
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rede SEAT Service está consolidada em Portugal. Quem o garante é Luís Rosa, atual responsável Pós Venda da SEAT em Portugal, que fala nesta pequena entrevista sobre o desenvolvimendo do setor pós-venda e das peças na SEAT em Portugal. Uma das novidades para este ano é o das oficinas adaptadas a GNC (Gás Natural Comprimido), que a SEAT conta disponibilizar durante
o corrente ano, indo ao encontro da estratégia da SEAT relativamente a este tipo de combustível. Qual foi o desempenho da rede PósVenda/Peças da SEAT em Portugal? A Rede SEAT registou um crescimento em todas as áreas de pós-venda, passagens de oficina, venda de peças e venda de acessórios. Este crescimento foi superior a 10% quando comparado com o ano anterior.
O número de intervenções nas oficinas aumentou? Em 2017, houve um aumento significativo face a 2016, que foi acompanhado por um incremento do negócio de peças superior a 10% relativamente a 2016. Como evoluiu a taxa de fidelização no pós-venda? Verificou-se algum crescimento, em virtude das políticas de fidelização e campanhas aplicadas, como é exemplo
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a campanha FACTOR3, e produtos de financiamento integrado como as Soluções SEAT. Quais são as principais novidades para a rede de pós-venda em 2018? Estamos focados em responder aos desafios do mercado, garantir as políticas de fidelização e satisfação dos nossos clientes, assim como na preparação para novas tecnologias, como é o caso das oficinas adaptadas a GNC (Gás Natural Comprimido), que contamos disponibilizar durante o corrente ano, indo ao encontro da estratégia da SEAT relativamente a este tipo de combustível. A rede pós-venda está consolidada em Portugal? Pretendem abrir mais concessionários ou oficinas em 2018? A rede SEAT Service está, de facto, consolidada. Como está estruturado o negócio de peças originais SEAT? Todo o negócio de peças é exclusivamente realizado pela Rede SEAT Service, que encomenda diretamente aos armazéns centrais em Espanha.
Os concessionários têm equipas de vendas, na área das peças, para o mercado das oficinas independentes? Dependendo da dimensão e da vocação de cada SEAT Service, são disponibilizados aos clientes recursos para esta área de negócio, sejam equipas de vendas, centros de contacto ou departamentos especializados.
Os clientes das oficinas independentes têm acesso a alguma plataforma de peças SEAT? Privilegiamos a relação directa com a Rede SEAT Service; alguns operadores da Rede SEAT SERVICE, dependendo da sua vocação e estratégia, disponibilizam ferramentas próprias, plataformas ou centros de contacto.
Existe algum “clube” de peças SEAT para o mercado independente? Privilegiamos a relação das oficinas com os operadores locais da Rede SEAT Service, por isso não promovemos qualquer distinção de condições entre a Rede SEAT Service, sendo estes livres de actuar no mercado.
Do total de peças, que percentagem é consumida na rede e nas oficinas independentes? Habitualmente não partilhamos estes valores, mas consideramos que são muito positivos pois falamos apenas da nossa rede.
Para além das peças originais, existe alguma segunda marca de peças da SEAT? Todas as peças são comercializadas como peças originais. Para viaturas com mais de 5 anos, disponibilizamos uma linha Economy Parts extremamente abrangente, que se enquadra na nossa política de fidelização de clientes.
Como analisa o investimento da Renault e da PSA na Motrio e na Euro Repar Car Service no Pós-Venda independente. A SEAT vai também entrar por este caminho? Não comentamos ações da nossa concorrência. Não temos previsto alterações à tipologia actual da Rede SEAT Service, que se divide em Service Centers, Service Partners e Express Service.
Internacional
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B CAR AUTO PARTS
Produtos especializados A B Car Auto Parts foca-se em dar aos seus parceiros uma vantagem competitiva, através do desenvolvimento de componentes especializados
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TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO
undada em 2012, a B Car Auto Parts é especialista em cabos para caixas de velocidades e está presente em mais de 35 países. Com sede e armazém em Barcelona, a empresa possui uma gama completa de cabos de caixa de velocidades com qualidade OE, dando aos seus distribuidores um produto para lidar com a concorrência, entre os quais estão concessionários oficiais que, até então, mantinham este produto como exclusivo. “Os nossos principais produtos são os cabos de caixa de velocidades, sob a marca B Car, e as capas de chaves para automóveis, sob a marca Akonen”, refere Luca Vilallonga, Sales Area Manager da B Car. PRODUTOS
Os cabos de caixa de velocidades, ao con-
trário dos cabos de embraiagem, travagem ou acelerador, possuem uma tecnologia avançada, a Push-Pull, que faz com que o cabo não estique nem perca força. A B Car possui cabos de fio único e cabos de fio duplo: os cabos de dois fios consistem num cabo Shift e num cabo Select. O cabo Shift é usado para o movimento para trás e para a frente e o cabo Select é usado para o movimento lateral da alavanca de velocidades. O cabo Shift fica deteriorado mais rapidamente que o cabo Select, devido ao desgaste excessivo, por mau uso ou defeito de fabrico, explica Luca Vilallonga. “Nos segmentos veículos comerciais e ligeiros de passageiros, temos um total de mais de 590 referências e mais de mil aplicações”. Para além da consolidação da oferta para aplicações europeias, a B Car tem-se focado também nas aplica-
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ções asiáticas, para responder às necessidades crescentes deste tipo de veículos. “Recentemente, acumulámos um total de 332 referências, maioritariamente para Hyundai e Kia e completámos a gama para Daewoo, Suzuki, Toyota, Nissan e Suzuki. As aplicações asiáticas representam agora 30% do nosso catálogo. Aumentamos constantemente a nossa gama para nos adaptarmos ao mercado”. CONCORRÊNCIA
Quanto à posição da marca em relação à concorrência, Luca Vilallonga refere: “Como somos o principal especialista em cabos de caixa de velocidades, os nossos pontos fortes são a gama, a qualidade e o serviço que oferecemos aos nossos clientes, que sabem que somos especialistas em cabos de caixa de velocidades e que oferecemos uma extensa lista de referências de alta qualidade que não encontram em nenhum outro concorrente”. PORTUGAL
O mercado português é estratégico para PUBLICIDADE
a B Car: “estamos presente há cinco anos e, como resultado, construímos relações fortes e duradouras com os principais distribuidores nacionais”. Os distribuidores da empresa em Portugal são, atualmente, a Filourém e a Centrauto. A empresa considera-se bastante satisfeita com a sua rede de distribuidores em Portugal, mas, tal como indica Luca Vilallonga, a B Car está sempre atenta a novas oportunidades de parceria. O responsável adianta ainda que a localização geográfica de Portugal não é uma desvantagem em termos de custos e logística: “O nosso armazém está em La Roca, em Barcelona, por isso o custo e tempo de entrega não são um problema. E estamos sempre a tentar reduzir os tempos de entrega, para oferecer o melhor atendimento aos nossos clientes. Em Portugal, damos uma vantagem competitiva aos nossos clientes para enfrentar os revendedores oficiais”. Um dos principais fatores do mercado português para a marca são, tal como indica Luca Vilallonga, a diversidade do parque automóvel nacional, considerando
que ainda há espaço para a B Car crescer no mercado nacional. “Em Portugal, apoiamos os nossos clientes com merchandising e com investimentos, por forma a aumentar a nossa gama de forma constante”. FUTURO
Quanto à evolução do negócio nas linhas de produto, Luca Vilallonga afirma que “os cabos de caixa de velocidades e as capas para chaves irão continuar a ser produtos especializados, pois nem todos os distribuidores trabalham com este tipo de componentes”, e acrescenta que o objetivo da B Car é ter uma gama de cabos da caixa de velocidades e capas para chaves que consigam abranger todo o mercado. Quanto à limitação do acesso aos dados por parte dos fabricantes de automóveis, Luca Vilallonga é da opinião que “o aftermarket terá sempre futuro, apesar do acesso limitado aos dados. Por exemplo, os cabos de caixa de velocidades eram um produto exclusivo, que só poderia ser encontrado no revendedor oficial, mas atualmente já não é o caso”.
Formação
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DUAL – QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
À medida das empresas Criada há 35 anos, a DUAL é atualmente uma referência na formação para o setor automóvel, com cursos adaptados à realidade do mercado e das empresas TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO
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undada pela Bosch, em parceria com outras 11 empresas, a DUAL é um departamento da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã. O primeiro curso de mecatrónica automóvel foi criado quase em exclusividade para os serviços Bosch, no âmbito da forte tradição alemã de apoio à formação profissional, e mais tarde a escola alargou o seu espectro, através da parceria com o IEFP. Atualmente, todos os formadores da DUAL são externos e quase toda a componente prática dos cursos é realizada nas empresas. “Para nós, é importante que os formadores sejam profissionais da área. Temos uma oficina em cada centro, onde é feita uma pequena parte da formação prática, mas o essencial é sempre nas empresas”. A Bosch dá todo o apoio à DUAL, no que toca a formadores e equipamentos oficinais, e a
escola tem como principais parceiros os centros Bosch Car Service. “Mas, com o acordo do IEFP, podemos receber alunos de qualquer local”, explica Elísio Silva. ESTÁGIOS
As oficinas onde os alunos fazem a sua formação e os estágios dos cursos de formação inicial da DUAL são, essencialmente, concessionários de marca, mas também oficinas independentes ou ligadas a redes. “O número de formandos que fazem os seus estágios em concessionários e oficinas independentes ou ligadas a redes, como a Bosch Car Service ou a Precision, é praticamente igual”. Um dos principais critérios para a escolha das empresas, por parte da DUAL, é a zona de residência do formando. Os alunos podem escolher o local onde gostariam de estagiar, mas a escolha final é sempre feita
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do que precisam. É muito importante o vínculo entre o formando e a empresa”. A escola tem, atualmente, uma taxa de empregabilidade acima dos 90%, sendo que mais de 30% dos alunos fica a trabalhar na empresa onde estagiou. “Quando as empresas recebem os estagiários é sempre numa ótica de os empregarem no final. Antes do estágio, questionamos sempre se a empresa prevê, a médio prazo, uma necessidade de contratar novos elementos”. FORMAÇÃO CONTÍNUA E INTRAEMPRESA
DUAL - Qualificação Profissional Elísio Silva Porto 226 061 564 duallisboa@dual.pt www.dual.pt
pela empresa e pela DUAL, que efetua uma caracterização técnica e avalia se a empresa tem capacidade técnica e humana para o estágio. Elísio Silva explica que os cursos se diferenciam pela forma como os estágios são organizados. “Normalmente os estágios são estruturados em blocos, no fim de cada ano letivo. Mas nós utilizamos um sistema diferente: o estágio funciona em regime de alternância. O aluno tem quatro meses de formação teórica, e a partir daí tem dois dias por semana de teoria e três dias na empresa, de formação prática. Tem depois dois blocos apenas de formação teórica, durante o segundo e terceiro ano”. Para Elísio Silva, esta estrutura traz vantagens: permite que o formando vá alternando a aquisição de conhecimentos teóricos com a aplicação imediata na prática e transmite uma maior motivação aos alunos. E adianta: “Organizamos os estágios na perspetiva da empresa, no sentido de ir ao encontro
A DUAL oferece também ações de formação contínua para os profissionais no ativo. “A nossa oferta é residual nesta área, porque as empresas recorrem mais aos representantes e importadores. Além disso, o nosso foco em termos de formação prática são as empresas. Por isso, o nosso nível de equipamento não é equiparado ao que uma empresa tem. O volume de formação depende também do financiamento que obtemos”. A DUAL promove, também, ações de formação personalizadas à medida das necessidades das empresas. MERCADO
A procura de formação por parte das oficinas tem vindo a aumentar. “As empresas perceberam que é importante investir na formação e que aquilo que as diferencia é a qualidade e o conhecimento das suas equipas”, diz Elísio Maia. “A abertura para acolher um estagiário é maior do que no passado. E, com a falta de recursos que existe, percebem que é necessário formar os seus colaboradores”. Do ponto de vista da oferta formativa, Elísio Silva defende que é necessário um maior envolvimento por parte das empresas, para a definição das necessidades, adequação ao mercado e apoio às entidades formadoras. E sublinha ainda que existe um défice na área da colisão. “As empresas requisitam este tipo de formandos, há falta destes profissionais no mercado, mas não há jovens interessados em fazer formação nesta área. Há urgência em promover estas profissões, o envolvimento das empresas na valorização das profissões é muito importante”.
Formação DUAL Qualificação Inicial Para jovens que querem prepararse para a vida profissional. >> Mecatrónica Automóvel: Equivalência ao 12º ano; formação de nível IV; duração de três anos letivos. >> Mecatrónica Automóvel Aplicada: Equivalência ao 12º ano; duração de dois anos letivos; maior foco na componente prática. >> Técnico de Gestão Administrativa: A DUAL incentiva os alunos deste curso para funções ligadas ao setor automóvel: departamentos de apoio ao pósvenda, secretariado, armazém e faturação. Durante o curso, os alunos passam pelo apoio à venda de viaturas, processo de legalização, importação, matrículas, contacto com o cliente no pósvenda, faturação, organização dos processos de garantias, logística dos armazéns, gestão de stocks e departamentos administrativos. Qualificação Contínua Para profissionais que pretendem adquirir ou atualizar competências. >> Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Travagem >> Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Direção/Suspensão >> Eletricidade e Eletrónica >> Gestão Oficinal >> Sales-Up no Setor Automóvel >> Sistemas de Ignição e Injeção Eletrónica de Motores a Gasolina >> Sistemas de Injeção a Diesel Qualificação Intraempresa Para empresas que pretendem programas personalizados e ajustados às suas necessidades.
Seguros
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S GENERALI
Proximidade ao cliente
Disponibilizar uma rede abrangente de oficinas que acompanhem as mais recentes inovações tecnológicas é o foco da Generali, por forma a prestar um serviço de qualidade aos seus clientes TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO
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Generali tem, na sua rede, 158 oficinas independentes, distribuídas pelo território de Portugal Continental e ilhas. No site da companhia é possível identificar e localizar as oficinas recomendadas, para que logo na participação de sinistro seja possível aos clientes e agentes da seguradora selecionarem a oficina da sua preferência. “No entanto, a pensar na comodidade e conforto dos clientes, a nossa linha de apoio recomenda a oficina mais próxima e onde podem usufruir de várias vantagens, com a melhor assistência técnica possível”, explica Vasco Sabino, Claims Manager da Generali. Esta dispersão geográfica é um dos aspetos que diferenciam
a seguradora em termos de oferta oficinal. “Isto permite-nos criar uma proximidade com os clientes reforçada pelo facto de, em muitos casos, serem oficinas que já são da sua confiança”. ADESÃO À REDE
A Generali contacta frequentemente as oficinas para se realizar este tipo de parcerias, mas também é comum serem as oficinas a candidatar-se. A Generali escolhe oficinas com elevada capacidade técnica, sendo os principais requisitos a qualidade no serviço, as instalações, a rapidez na avaliação dos danos, a prioridade nas reparações, a cedência de viatura de cortesia e outros serviços, tais como a lavagem e aspiração
Generali Vasco Sabino Lisboa 213 504 317 www.generali.pt
ou o check-up de níveis. “Após a recolha de todas as informações, analisamos e celebramos a parceria”. O apoio à rede é constante por parte da Generali, sendo feito através de canais de comunicação internos, “para que seja possível prestarmos todo o apoio técnico na execução dos trabalhos”. QUALIDADE
Vasco Sabino nota uma evolução da qualidade técnica das oficinas da rede. “As nossas parceiras têm investido na formação e na obtenção de material moderno, por forma a estarem na linha da frente do desenvolvimento tecnológico e poderem responder às necessidades das viaturas atuais”. Além do apoio técnico, como consequência da integração na rede de oficinas Generali, estas oficinas ganham uma maior visibilidade, o que lhes permite angariar e fidelizar novos clientes. “A seguradora recomenda aos clientes as oficinas parceiras, o que contribui para um maior volume de atividade e faturação”. A Generali também beneficia destes acordos, pois tem, assim, a possibilidade de disponibilizar um serviço mais abrangente e de maior qualidade, explica Vasco Sabino: “Estas parcerias são criadoras de valor, beneficiando todas as partes envolvidas”. A Generali analisa, de forma constante, as necessidades do mercado em termos de oferta oficinal. “Sempre que há necessidade de mais oficinas em determinada área geográfica, iniciamos os trabalhos de prospeção, análise das condições e selecionamos a oficina”. O responsável afirma que ainda existe algum receio por parte dos clientes na utilização destas redes oficinais, mas que a situação tem vindo a melhorar. “Ao procuramos oficinas que sejam da confiança dos clientes, conseguimos minimizar esse receio”. Segundo Vasco Sabino, os principais problemas atuais na gestão de sinistros auto têm que ver com a desatualização dos sistemas informáticos, levando à burocracia e demora. Por isso, afirma que o grande desafio deste mercado no futuro será a proximidade ao cliente como fator diferenciador, a par com o acompanhar das inovações tecnológicas, o que irá tornar os processos mais rápidos e permitir um maior foco no cliente. “Estamos empenhados em continuar com uma oferta de proximidade e a trabalhar com oficinas que acompanhem as novas tendências, para poderem responder à evolução do setor automóvel e segurador”.
Fraude
Quais as situações de fraude mais comuns neste setor? Ainda nos deparamos, com alguma frequência, com a tentativa de aproveitamento de incluir danos já existentes como decorrentes do sinistro participado. A situação dos carros importados também continua a ser uma das mais procuradas para quem tem o objetivo de cometer uma fraude. O que fazem para evitar a fraude? Fazemos um grande investimento na preparação e formação dos nossos profissionais, nomeadamente nos nossos peritos internos e externos, que têm noções muito fortes sobre as tendências de fraude, permitindo a deteção de situações numa fase precoce do processo. De igual forma, temos uma equipa dedicada à fraude, o que nos permite uma maior especialização e deteção com melhores resultados.
Novas tecnologias
Qual a influência das novas tecnologias na resposta ao cliente? Consideramos que o futuro é precisamente permitir ao cliente, através das novas tecnologias, participar os sinistros, em muitos casos podendo ser o próprio a efetuar a peritagem dos danos através de foto peritagem ou vídeo peritagem, facilitando o acompanhamento do desenrolar do processo até á sua conclusão. As oficinas parceiras terão de acompanhar estas novas tendências para que a experiência do cliente seja a mais confortável possível na resolução dos seus problemas. Que tipo de serviços disponibilizam nesse sentido? Disponibilizamos, desde o início, o serviço de foto-peritagem, e os nossos peritos usam as plataformas de orçamentação para a elaboração dos relatórios de peritagem. Um dos serviços que pensamos vir a disponibilizar em breve é a vídeo peritagem.
Oficina
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O AUTO IDEAL
As oportunidades são para ser aproveitadas
O negócio dos reboques foi complementado pelo negócio oficinal, pelo que atualmente a Auto Ideal já pode oferecer um serviço muito mais completo ao cliente. As oportunidades existem e são para ser aproveitadas TEXTO PAULO HOMEM
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epois de falarmos com Sérgio Fernandes para esta reportagem, ficamos com dúvidas de que estávamos perante um empresário que estava há pouco mais de um ano envolvido num negócio oficinal. É certo que já tinha tido uma experiência na área da manutenção, por conta de outrém, na área dos pesados, mas agora com a Auto Ideal, uma oficina de automóveis, tudo era diferente e tudo era novidade. Mas bem se pode dizer que aprendeu rápido, pelo menos no aproveitamento das oportunidades. “A Auto Ideal começou pela necessidade
que existia em Fátima de haver uma empresa de reboques. “Adquiri a Auto Ideal Reboques o ano passado, que já existia há 30 anos, e no seguimento desta atividade surgiu outra necessidade, passado dois ou três meses, de abrir uma oficina”, começa por explicar Sérgio Fernandes que afirma que em finais de 2016 reboques e oficinas eram assuntos que pouco lhe interessavam. Fruto da atividade que tinha nos reboques, com a constante solicitação (por parte das seguradoras) para se fazer o diagnóstico das avarias dos automóveis que rebocava, Sérgio Fernandes avançou então para o passado seguinte. “Tínhamos aqui uma
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Auto Ideal Fátima Sérgio Fernandes 249 539 320 geral@autoideal.pt www.topcar.com.pt/oficina/79/
oportunidade de negócio, que era passar à reparação dos automóveis e foi isso que fizemos com a abertura de uma oficina”, afirma o gerente da Auto Ideal, dizendo que “existem épocas em que os reboques estão mais parados e a oficina funciona como um complemento”. A equipa que está no terreno com os reboques acaba também por funcionar como uma âncora para o negócio na sua globalidade. “Podemos oferecer ao cliente quase todo o serviço, reencaminhando os automóveis para a nossa oficina para serem reparados, quando antes os reencaminhávamos para outras oficinas”, refere Sérgio Figueiredo. Operando com nove reboques, sobretudo no distrito de Leiria, o responsável da Auto Ideal sente a necessidade de crescer na atividade dos reboques, embora existia um claro problema de recursos humanos para estar disponível para um serviço 24 horas. Pouco tempo depois de ter aberto a oficina, o responsável da Auto Ideal começou a procurar algum apoio técnico para a sua atividade oficinal. Estudou três hipóteses e
acabou por optar pela rede TopCar. “Sentia que precisávamos de ter apoio no plano técnico e em todo o back-office, como também em termos de formação e isso levou-me a optar pela TopCar”, afirma Sérgio Figueiredo. Oficialmente, a Auto Ideal entrou para a rede TopCar há mais de quatro meses, numa experiência que o mesmo responsável diz que “tem sido positiva, até porque recebemos muito apoio por parte da rede a diversos níveis”. Com dois mecânicos e um eletricista, a Auto Ideal faz também muito serviço no terreno, sendo que um dos mecânicos está frequentemente fora das instalações. “Tentamos sempre atender às solicitações dos nossos clientes, o que nos leva a fazer alguns trabalhos fora da oficina, mesmo em clientes da área dos veículos pesados”, revela o gerente da Auto Ideal, explicando que “nunca dizemos não em termos de serviço”. Atualmente “apenas” 50% dos clientes chegam à oficina pela parte dos reboques, sendo cada vez mais os clientes que vêm diretamente à oficina por sua iniciativa, porque vêm recomendados por outros clientes ou porque viram nas redes sociais. “Aproveitamos bem as potencialidades das redes sociais, o que nos tem trazido novos clientes. Porém, para os fidelizar, apostamos sobretudo na qualidade do serviço”, explica Sérgio Figueiredo. Em termos de tipologia de serviço na Auto Ideal faz-se tudo o que é mecâni-
ca tradicional, destacando-se sobretudo a reparação de motores e serviços mais pesados. “Temos uma excelente equipa que nos permite fazer todo o tipo de serviços que uma oficina deve fazer. Porém, a mecânica corrente das urgências (que advém do serviço de reboques) é a que nos causa mais problemas”, revela o mesmo responsável. “Somos pressionados pela companhia de seguros e pelo cliente, pois querem o carro pronto rapidamente, o que nos causa sempre algum stress adicional”. Com movimento nos reboques e na oficina, muito dele associado ao serviço que vem das seguradoras, Sérgio Figueiredo viu mais uma oportunidade de negócio, que são os táxis, que iniciou há cerca de dois meses: “Por vezes, tinha reboques parados uma ou duas horas na auto-estrada à espera do táxi e isso não devia acontecer. Dessa forma,SW passamos a disponibilizar esse serviço às seguradoras”. Diga-se que para não falhar no serviço aos clientes, todos os reboques são sujeitos a manutenção preventiva quinzenal na Auto Ideal. Gostando de trabalhar em parcerias, Sérgio Figueiredo entregou o serviço de pneus e de colisão a oficinas locais, concluindo que “quem está nos reboques percebe que existem muitos oportunidades, mas é preciso também trabalhar muito!!!”. Refira-se que neste momento o responsável da Auto Ideal já procura umas novas instalações, como forma de integrar todas as atividades da empresa.
Personalidade
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Estamos a apostar na rede Quick Lane PEDRO PAULA PINTO, FORD
O pós-venda da Ford está numa fase de crescimento, com a introdução recente das novas marcas de peças, a consolidação do Ford Video Check e da cobertura geográfica da rede
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ENTREVISTA PAULO HOMEM E NÁDIA CONCEIÇÃO FOTOS MICAELA NETO
Ford tem vindo a apostar no aumento e melhoria dos serviços de pós-venda. Há quase 20 anos ligado à marca, Pedro Paula Pinto, Diretor de Pós-Venda, dá a conhecer toda a estratégia da Ford para a retenção e captação de novos clientes, dentro e fora da rede. Qual é o ponto da situação da rede pós-venda Ford em Portugal? Neste momento, a rede está estabilizada. O ano passado fizemos uma nova avaliação onde, em termos de cobertura e de representação geográfica da rede, e num estudo feito em conjunto com um departamento específico da Ford Europa, chegámos a essa conclusão. Neste momento, estamos a chegar a Évora e Beja. Temos um novo operador connosco, que não estava na rede Ford, uma concessão que ficou com a zona de Évora e Beja, apesar de Beja ser representada por um agente. Estas duas localidades passam assim a ter instalações pós-venda, nos seus canais principais: venda de peças para o exterior, mecânica e colisão. Fica todo o território de Portugal Continental e ilhas coberto… Sim. Temos vindo também a ter conversações com a nossa concessão dos Açores, da Ilha Verde, porque há intenção de se fazer algo mais na Terceira, em parceria com um operador local. Em termos de área geográfica estamos com o país perfeitamente coberto.
O número de intervenções na rede oficial tem vindo a aumentar? Sim, o número de clientes a visitar a rede tem aumentado. De 2016 para 2017 aumentámos cerca de 3% em número de visitas. Este incremento deve-se principalmente à estratégia de recuperação do parque antigo que implementámos há alguns anos, e que temos vindo a conseguir. O parque circulante Ford vai estar a diminuir até ao final de 2019, porque, apesar de nos últimos cinco anos o volume ter aumentado, temos de ter em consideração os anos anteriores à crise, em que o volume era ainda maior. A nossa estratégia com o Ford Motorcraft, de darmos uma alternativa aos clientes de manutenções a um preço fechado, o facto de termos uma proposta de valor muito competitiva, não só a nível de manutenção, mas também, por exemplo, nos pneus, tem surtido efeitos. Porque um cliente fora de garantia ou com um carro mais antigo, tem a tentação de não ir à rede oficial. A vossa taxa de fidelização tem vindo a aumentar? Sim, tem vindo a aumentar. A nossa idade média de visitas, em termos de antiguidade das viaturas, está à volta dos seis anos. Somos dos mercados que conseguem reter veículos com maior antiguidade nas oficinas. E isso tem mostrado os seus resultados em termos de visitas e consequentemente em termos de faturação. A rede está estruturada em quatro níveis: Ford Stores, Concessionários, Agentes e Quick Lane. Todos prestam o mesmo nível de serviço pós-venda a clientes Ford, com acesso à mesma tipologia de ferramentas, etc.? Sim. Há algumas exigências adicionais à
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A utilização do Ford Video Check traduziu-se em vendas adicionais
medida que a “categorização” aumenta, mas a nível de serviço pós-venda é praticamente igual o cliente ir a uma Quick Lane ou a uma Ford Store, ao nível da competência técnica, equipamentos de diagnóstico, garantias, etc. Os níveis de qualidade têm de ser assegurados por toda a rede, seja uma Ford Store ou Quick Lane. Claro que uma Ford Store tem um conjunto de ferramentas especiais muito mais completo, para um número maior de modelos, que um centro Quick Lane não tem. Mas o nível de formação técnica, mesmo quando há o lançamento de novos produtos, é igual para toda a rede. E em quais destes patamares mais têm apostado ao nível do pós-venda? Em termos de numero de instalações, estamos a apostar na rede Quick Lane. Tipicamente está ligada à concessão principal da zona, e o que se pretende é envolver as concessões num plano onde façamos em conjunto a identificação de candidatos e parceiros que possam fazer sentido a nível local. A rede Quick Lane não vende viaturas novas, mas pode ter uma zona dedicada à venda de usados e trabalhar em colaboração com os concessionários. Qual a expectativa para a rede Quick Lane? Temos atualmente cinco centros. Em princípio teremos outro que será convertido para Quick Lane em Mem-Martins. Mas a
nossa expectativa, nesta primeira fase, será chegar aos 20 a 25 centros Quick Lane em Portugal, até ao final de 2019. Há a expectativa de desenvolvimento desta rede, associada a um serviço oficial. Nas peças originais Ford, estas outras estruturas, para além dos Concessionários, estão também habilitadas a vender peças a terceiros? Sim, todas estão habilitadas, em termos de disponibilização de peças e condições comerciais, mas o nível de especialização para o fazer é diferente. No entanto, uma Ford Store ou a rede principal estão muito mais estruturadas para o poder fazer. E temos vindo a dinamizar nesse sentido, para potenciar junto dos concessionários a dinamização de venda de peças para o exterior. Em termos de investimento, não faz sentido que todos explorem ativamente este negócio. E daí a razão de estar centrado em nove concessões a nível nacional. Ainda têm o Ford Parts Plus? Sim, ainda existe. Os nove concessionários que referi são o que denominamos de Parts Plus, têm uma estrutura humana e física que trabalha mais ativamente o negócio de peças para o exterior. Estes concessionários têm estruturas dedicadas à venda de peças ao exterior, com vendedores na rua, carrinhas de distribuição, rotas definidas, horários diferenciados consoante os clientes que têm e linhas de atendimento telefónico de-
dicadas. A nomenclatura é interna, porque a imagem das viaturas de distribuição está mais ligada à linha e conceito Motorcraft e Omnicraft. E temos, para as concessões Parts Plus, um clube para clientes, o Ford Partner Club, onde essas concessões inscrevem a carteira de clientes e em função da performance de cada um, tendo depois acesso a brindes e prémios, em função do volume de negócios. No Ford Partner Club estão oficinas e casas de peças? Sim. Estão todo o tipo de clientes de âmbito profissional. Até pode ser uma rent-a-car, que faça manutenção própria. Para além das peças originais, têm dinamizado as peças Motorcraft. O que são e o que representa esta gama de peças? Temos a linha de peças originais Ford, para viaturas mais recentes e em garantia. Temos também as peças Motorcraft, para viaturas Ford um pouco mais antigas. E temos a gama de peças Omnicraft, que são peças com aplicabilidade para outras marcas. São os três pilares que temos de estrutura de peças na Ford. A gama Motorcraft já é representativa no negócio Ford? A Motorcraft já tem alguns anos e voltou a ser dinamizada pela Ford há cerca de seis anos. A gama nunca deixou de existir, mas não era comunicada de forma tão proati-
61 Perguntas rápidas va como temos vindo a fazer nos últimos anos. No volume total de vendas, a gama Motorcraft representa entre 15% a 20% do negócio. Esta gama é estratégica, do ponto de vista da recuperação de clientes com veículos mais antigos.
Qual foi o seu primeiro carro? Foi um Austin 1300.
E a gama Omnicraft? Na gama Omnicraft estamos a crescer praticamente 15% ao mês.
O que mais gosta neste setor? O fator humano, o contacto com as pessoas, ao nível interno, do que é necessário resolver e implementar ao nível dos projetos.
A gama Omnicraft também é vendida a outros operadores fora da rede Ford? Sim, tal como as peças Ford. Nestes três pilares da estrutura de peças Ford, todas são comercializáveis, nenhuma é exclusiva para a rede Ford. Obviamente que a Omnicraft representa a maioria do volume de vendas ao negócio para o exterior e não para consumo interno. Qual o objetivo da Ford em lançar a linha de peças Omnicraft? O objetivo ao lançar a linha Omnicraft foi o de cobrir uma lacuna que identificámos há alguns anos. Lançámos o programa o ano passado a nível europeu, sendo lançado em Portugal em julho de 2017. A dinamização está a ser maior este ano, depois da fase de lançamento do progra-
Quantos quilómetros faz por ano? Faço cerca de 40 mil quilómetros por ano.
E o que menos gosta? Por vezes a sensação de impotência, de resolvermos todos os problemas, nomeadamente os que afetam clientes. Considera importante ir ao terreno visitar as oficinas? Sim, na minha função o contacto de proximidade da rede é fundamental. O que faz nos tempos livres? Para além da competição, gosto de carros antigos e de estar com a família.
ma, onde ainda nos faltavam algumas ferramentas fundamentais para esta área de negócio. E o volume de negócios da rede tem vindo a aumentar. Os nossos vendedores, com esta gama de peças, têm algo para oferecer a qualquer oficina que visitem, independente das marcas de veículos com que essa oficina trabalhe, e também a qualquer casa de peças. É uma oportunidade de negócio adicional. As expectativas com esta marca são positivas? Sim, esta gama abre um novo leque de clientes e de oportunidade de negócio. Neste momento é difícil para nós quantificar, porque ainda estamos numa fase inicial, e esta é uma área de mercado muito competitiva e profissional. Mas as expectativas são muito boas. Na fase de lançamento, entraram com apenas algumas linhas de peças. Vão acrescentar mais? O programa arrancou com as pastilhas de travão, discos, alternadores, motores de arranque, filtros de óleo, filtros de combustível, líquido de lavagem dos vidros, filtros de ar, adblue, baterias, filtros de habitáculo e escovas limpa-vidros. A partir de ju-
P Perfil
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Licenciado em Engenharia Mecânica pelo Instituto Superior Técnico, Pedro Paula Pinto esteve, após o curso, cerca de um ano e meio na equipa de competição da Peugeot. Em 2000 integrou os quadros da Ford, tendo começado o seu percurso no pósvenda, como chefe de zona na rede secundária. Entre 2008 e 2010 passou pela área comercial e, desde então, pertence à direção de pós-venda da Ford.
lho vamos ter também as bombas de água, correias e kits de distribuição. Começámos com 1800 referências e a nossa ambição é, numa fase mais estável do programa, chegar às 18 mil referências, para todas as marcas. E neste momento estamos com cerca de metade desse número. Há mais famílias de peças que podem ser comercializadas, mas aqui estão cerca de 70% ou 80% do volume de negócios, daquilo que o cliente tipicamente precisa. É intenção da Ford que o concessionário possa tornar-se também um retalhista de peças aftermarket? Tendo em conta a tipologia de grandes grupos e concessionários que existem a nível nacional, onde praticamente todos têm uma estrutura de peças própria onde já comercializam peças de aftermarket, esta é uma realidade que já existe em Portugal. Mas neste momento não é estratégico para a Ford enveredar por este caminho. Queremos consolidar o canal Omnicraft, porque ainda temos uma margem de progressão muito grande, antes de entrarmos por outros caminhos. Mas esta é uma tendência do mercado… O mercado é dinâmico. Já ambicionávamos ter há algum tempo a gama Omnicraft, o que não significa que daqui a alguns anos não possamos enveredar por esse caminho. Mas neste momento não faz parte da estratégia da Ford. A Omnicraft já tem expressão no volume total de vendas da Ford? Ainda não, porque é uma gama relativamente recente. Inicialmente a dinamização não foi muito forte, o maior crescimento tem sido desde janeiro. Portanto, o peso da Omnicraft dentro do nosso volume global ainda é residual, mas faz parte da nossa estratégia dinamizar e divulgar.
O número de clientes a visitar a rede tem aumentado O que poderá vir a representar? Ainda é muito cedo para conseguirmos perceber o que poderá representar. Mas temos a expectativa de que irá ser uma fatia relevante no nosso volume de negócios. No total de peças vendidas, qual a percentagem consumida dentro e fora da rede? Tendo em conta os outros valores a nível europeu, e, não sendo o nosso mercado muito diferente, neste momento é maior o volume de negócios realizado fora da rede do que dentro da rede Ford, com cerca de 30% de volume dentro da rede e 70% fora da rede. E algo que irão tentar inverter? Através da estratégia que estão a dinamizar, de fidelização de clientes mais antigos… Sim, e temos vindo a consegui-lo. Mas mesmo assim a fatia ainda está claramente maior fora da rede oficial. E daí a nossa estratégia muito bem definida e apostarmos tanto na venda de peças para o exterior e termos estruturas dentro da rede de concessionários e a nível interno dedicadas ao exterior, porque temos plena consciência que há uma fatia de negócio que estará sempre fora da rede oficial. O investimento no negócio das peças é uma tendência em termos globais das marcas? Ou apenas das marcas de volume? Acredito que possa acontecer com mais marcas. Mas torna-se mais interessante conforme o volume do parque circulante.
É provável que possam aparecer mais uma ou duas marcas. O Ford Video Check foi introduzido há quase um ano. Que avaliação faz? A avaliação é muito positiva. Havia experiências pontuais de algumas entidades que o fizeram a nível de concessionário, mas fomos a primeira marca a aplicá-lo de forma transversal a toda a rede. Tanto na inovação, como naquilo que tem contribuído em termos de imagem de marca, ao nível do pós-venda para os clientes Ford e no que contribui na parte da transparência do contacto com o cliente, foi uma aposta ganha. Foi aplicado apenas no pós-venda Ford. Em todas as áreas? Esta ferramenta é aplicada essencialmente na área da mecânica. Porque a filosofia do Ford Video Check é trabalhar com aquilo que possa ser identificado e transmitido de forma transparente ao cliente, nomeadamente: pastilhas de travão, pequenos danos de carroçaria, fugas, escapes danificados. O que não significa que não tenha já sido utilizado pontualmente na área da colisão e carroçaria. O investimento nesta ferramenta trouxe uma rentabilidade acrescida? Sim, claramente. A utilização do Ford Video Check traduziu-se claramente em vendas adicionais. Este foi outro fator que nos motivou a colocar o projeto a nível transversal em toda a rede. Houve um aumento da faturação por visita, o que era também um dos nossos objetivos. Vai ser utilizada noutras áreas? Para já esta confinada ao pós-venda. Está em equação aplicá-la a outras áreas de negócio, nomeadamente na venda de viaturas usadas, porque pode ser uma mais-valia na demonstração da viatura ao cliente. Mas não irá acontecer a curto prazo.
Dossier
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DOSSIER EMBRAIAGENS
Novas exigências tecnológicas O mercado das embraiagens tem conhecido um aumento das vendas nos últimos anos e enfrenta agora o desafio de se adaptar a uma nova realidade, com cada vez mais veículos híbridos e elétricos com transmissões automáticas. TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO
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ela sua exigência tecnológica e custos elevados de investigação e desenvolvimento, o mercado das embraiagens mantém-se bastante restrito, com poucas marcas a terem a capacidade para poder apostar neste tipo de produto. “É um mercado maduro, com marcas bem estabelecidas e com uma posição de mercado consolidada. Ao tratar-se de um sistema vital para a performance dos veículos a qualidade é imprescindível, pelo que a oferta existente no mercado é mais seletiva, por oposição à dos segmentos de material de desgaste mais comuns”, afirma Luís Almeida, da Japopeças. “Neste mercado, é necessária uma capacidade de inovação tecnológica para se manter na primeira linha e, como consequência disso, ter sempre à disposição do aftermarket o produto adequado no momento oportuno”, acrescenta Marta Alejos, da Schaeffler. “A embraiagem requer também uma atenção especial na instalação, que deve levar em conta vários processos relacionados”, indica Ivan Foria, da Exo Automotive,
que esclarece que este é um mercado extremamente competitivo ao nível do preço, mesmo nas marcas premium, e acrescenta: “Por força do desenvolvimento tecnológico do parque circulante, é um mercado que tem tendência a ser bastante técnico, daí não existirem muitas marcas capazes de desenvolver uma oferta global consistente”. O aumento dos veículos híbridos e elétricos com transmissões automáticas irá originar um número crescente de componentes elétricos e eletrónicos nos automóveis e a substituição da embraiagem mecânica pela embraiagem automática. “As duplas embraiagens e os sistemas de tecnologia autoajustável, que permitem a automatização do processo de aplicação das mudanças, ganharão cada vez mais peso na tecnologia de combustão interna”, afirma Marta Alejos. Para além da evolução das embraiagens com a integração de componentes eletrónicos, Luís Almeida prevê que os próximos anos sejam de evolução não só ao nível do conceito, mas também da monitorização e sensorização destes sistemas.
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QUESTÕES
mercado de peças de substituição para automóveis para a tecnologia de dupla embraiagem a seco, permite, tal como o produto anterior, aumentar o conforto de condução, melhorar o rendimento da transmissão de potência e, com isso, reduzir o consumo de combustível.
1-Como é composta a gama de embraiagens? 2-Quais foram as mais recentes novidades lançadas ao nível das embraiagens em termos de gama? 3-Qual foi o mais recente desenvolvimento tecnológico ao nível das embraiagens? 4-Em que medida a formação técnica é essencial para a venda e correta montagem da embraiagem? 5- Que tipo de apoio técnico disponibilizam aos revendedores e oficinas no que a embraiagens diz respeito?
LUK
Schaeffler Marta Alejos - Marketing Manager +34 91 658 69 38 marta.alejos@schaeffler.com www.schaeffler.pt
1 - Sob a marca LuK, a Schaeffler possui uma linha completa de produtos de transmissão, tanto manual como automática. Para a transmissão manual, os profissionais têm as soluções de manutenção LuK RepSet, LuK RepSet com tecnologia autoajustável SAC, LuK RepSet Pro, componentes de desengate hidráulicos (CSC, Cilindros principais e escravos hidráulicos), volantes bimassa e LuK RepSet DMF. Em relação à transmissão automática (por dupla embraiagem, CVT ou caixa de velocidades automática), a Schaeffler tem a solução de manutenção LuK RepSet 2CT, volantes bimassa e rolamentos da caixa de velocidades. A linha de produtos para a manutenção da transmissão fica completa com as soluções de manutenção para caixas de velocidades LuK GearBOX. 2 - Todos os produtos desta gama se desenvolvem tecnologicamente entre si, as prensas de embraiagem desenvolvem-se desde a simples de diafragma até ao sistema autoajustável SAC que permite um percurso constante e força constante de desengate. Sistemas de desengate hidráulico: incorporação no cilindro principal da embraiagem de sensor para habilitar o funcionamento do sistema start-stop. Volante bimassa: como último desenvolvimento, este produto em constante desenvolvimento tem agora instalada no equipamento principal a sua última geração do volante bimassa com pêndulo centrífugo que permite o funcionamento adequado de novas gerações de motor mais eficientes e ecológicas. LuK RepSet 2CT: representa a solução de manutenção mais completa no
3 - Crucial, imprescindível. A Schaeffler atribui muita importância a este aspeto. Por exemplo, em relação à tecnologia LuK Repset 2CT, o profissional deve estar formado e possuir o equipamento ou as ferramentas adequadas para realizar a manutenção. Por isso, através do Repexpert, a Schaeffler oferece um programa de formação com vídeos de demonstração da montagem ou cursos presenciais. Além disso, tem um programa de ferramentas especiais necessárias na sua oferta que ajudam a realizar uma manutenção profissional.
SACHS
ZF Departamento de Marketing – Área de Transmissão 219 497 410 info.zf-aftermarket.es@zf.com www.zf.com/pt
1 - A Sachs tem um dos mais completos programas de embraiagens do mercado para automóveis ligeiros de passageiros, veículos comerciais ligeiros e pesados e aplicações agrícolas. Para além disso, possui uma linha complementar de produtos para melhorar o serviço: volantes bimassa e rígidos, cilindros principais e auxiliares de embraiagem, rolamentos hidráulicos e piloto, cabos de embraiagem, embraiagens de ventoinha de radiador e atuadores de embraiagem para caixas de velocidades manuais com comando automático ou automáticas. Por outro lado, a Sachs é um dos principais fabricantes de Equipamento Original a nível mundial, o que nos permite oferecer um produto de elevada qualidade para todos os tipos de veículos.
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2 - Os nossos esforços estão concentrados no lançamento de novas referências, especialmente na gama de volantes bimassa, mas sem esquecermos os restantes produtos que compõem o programa de embraiagens. Recentemente, começámos a comercializar forquilhas de embraiagem e tubos guia. 3 - Recentemente foi lançado, no mercado de pós-venda, o sistema de embraiagem com acionamento electropneumático Sachs ConAct (Concentric Actuation) desenvolvido, principalmente, Veículos Pesados. O sistema ConAct aciona a embraiagem através de um cilindro concêntrico electropneumático, que se regula de forma precisa através de uma válvula especial e sensores. Com este sistema determina-se, de forma automática, a posição de separação ótima, mesmo em situações mais exigentes como manobras, arranque em subida ou o piso escorregadio com gelo. Este sistema tem várias vantagens das quais se destacam PUBLICIDADE
o aumento da vida útil da embraiagem, a redução dos gastos de manutenção, o peso reduzido e a integração perfeita com o sistema eletrónico de gestão da tração. Com o sistema ConAct é possível reduzir os componentes interligados e suscetíveis de desgaste (rolamento, forquilha, tubo guia e cilindro de embraiagem, tudo em um).
tanto das equipas comerciais dos nossos clientes, como das oficinas que instalam os nossos produtos. Para tal, temos um calendário anual de formações, seminários, cursos e convenções.
OPENPARTS
4 - A formação é um fator essencial e muito valorizado neste setor, por isso na Sachs apostamos fortemente na formação.
Alecarpeças Ivan Foria – Export Sales Manager + 39 049 744 99 70 info@exoautomotive.it geral@alecarpecas.pt www.exoautomotive.it https://alecarpecas.pt
5 - A Sachs oferece aos seus clientes documentação técnica e instruções de montagem em formato digital, para a maioria das aplicações. Tal como referido anteriormente, a formação é um dos fatores mais valorizados neste sector. Por este motivo, a Sachs tem uma política de apoio destinada a todos os intervenientes da cadeia de distribuição, potenciando a formação
1 - A gama é composta por 257 referências de kits de duas peças, 169 referências de kit de três peças e 28 referências de kits de quatro peças. A gama esta a crescer todos os meses com novas incorporações. As embraiagens Open Parts são fabricadas pelo primeiro fabricante do mundo em consonância com os mais rigorosos padrões com qualidade equivalente ao original, ISO
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9001, QS9000, ISO/TS 16949, e dois outros mundialmente reconhecidos relativos a materiais de atrito.
4 - O reparador deve estar sempre atualizado sobre as inovações técnicas feitas pelos fabricantes e também deve ter formação técnica sobre o processo de instalação correto dos vários componentes do kit de embraiagem. As atualizações técnicas são essenciais para evitar problemas após a instalação, otimizando os tempos de substituição e oferecendo um serviço satisfatório ao condutor do veículo. 5 - Dentro de cada kit de embalagem, são fornecidas informações gerais sobre o procedimento correto de instalação, com atenção específica a determinados aspetos, para evitar possíveis inconvenientes. Há também instruções detalhadas sobre
alguns artigos que preveem uma precaução específica na instalação.
AISIN
Japopeças Luís Almeida – Departamento comercial 256 203 080 luisalmeida@japopecas.pt www.japopecas.pt
1 - A gama de embraiagens comercializada pela Japopeças cobre a totalidade do parque asiático circulante, bem como parte do parque europeu. A extensão da nossa gama é assegura pela comercialização da marca Aisin, fabricante incontornável de primeiro equipamento com uma gama abrangente e com relações históricas com diversos fabricantes automóvel Asiáticos e Europeus. Sendo apanágio da Japopeças a procura
da excelência no produto oferecido no mercado complementamos a gama de embraiagens também com a marca nipónica Exedy por se tratar igualmente de primeiro equipamento e nos permitir assegurar uma abrangência total neste segmento. 2 - Seguindo a tendência de mercado há um incremento de referências com volante bimassa e rolamento de encosto com bomba secundária incorporada. Enquanto fabricantes de primeiro equipamento as marcas que representamos asseguram o lançamento para o Aftermarket das referências que o mercado procura. Desta forma, continuamente são adicionadas novas referências ao nosso portfólio e desenvolvemos todos os esforços por disponibilizar ao mercado as mesmas com rapidez. 3 - Os últimos desenvolvimentos são essencialmente no sistema de acionamento da embraiagem. Sistemas como o “e-Clutch”, idealizado para a implementação de sistemas híbridos em veículos com caixas manuais, poderão ser considerados os mais recentes desenvolvimentos. Ainda assim, o disco de embraiagem em si é o convencional.
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4 - A formação continua a ser um ponto fundamental para a correta montagem de embraiagens.A evolução para conjuntos com volante do motor bimassa, rolamento de encosto com bomba secundária incorporada e embraiagens com auto-ajuste são alguns dos desafios dos reparadores. Tanto para a qualidade de serviço do reparador, como para a redução de reclamação em garantia (em que na esmagadora maioria dos casos não está em causa um defeito de fabrico) a formação é fundamental. 5 - As marcas comercializadas pela Japopeças, tratando-se de fornecedores de primeiro equipamento contêm toda a informação técnica disponibilizada nas mais prestigiadas plataformas do sector, nos seus canais oficiais e manuais que acompanham o próprio produto. Um dos conteúdos mais interessante consiste no troubleshooting que aborda os problemas mais frequentes resultantes PUBLICIDADE
de procedimentos incorretos aquando da montagem da embraiagem. Esta informação permite agir preventivamente no sentido de evitar problemas de funcionamento e reveste-se de enorme utilidade para revendedores e oficinas.
JAPKO
Filourém Carlos Gonçalves – Gerente 249 541 244 geral@filourem.com www.filourem.com
1 - A Filourém comercializa duas marcas de embraiagens: Japko para veículos asiáticos e KM Auto Technik para veículos europeus. Dispomos de cerca de 350 referências diferentes entre as duas marcas e respondemos a mais de 80% das solicitações dos nossos clientes.
2 - Todas as embraiagens são fabricadas seguindo os padrões de qualidade do produto original garantindo elevada fiabilidade e dispõem de uma garantia de 24 meses contra defeitos de fabrico. O alargamento da gama destes produtos é uma constante com o intuito de satisfazermos a maioria dos pedidos dos nossos clientes.
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Com os carros elétricos, será o fim das embraiagens? Departamento de Marketing, ZF “É possível que a procura de embraiagens vá reduzindo progressivamente com a entrada dos veículos elétricos. É por isso que a ZF dispõe possui gamas diversificadas de produtos (sistemas de transmissão, suspensão, direção e travagem)”.
VALEO
www.valeo.com
A Valeo disponibiliza um Catálogo de Embraiagens para veículos ligeiros e comerciais ligeiros, dedicado ao mercado pós-venda. O catálogo 2017/2018 apresenta toda a oferta da Valeo Service, onde constam mais de 3 mil produtos de transmissão, onde estão incluídas todas as últimas inovações tecnológicas, como o DMF, rolamentos hidráulicos para caixas de mudança sequenciais, a tecnologia autoajustável da Valeo e kits de embraiagem com tecnologia de alta eficiência, especificamente desenvolvida para o mercado de pós-venda. A Valeo Service oferece uma das mais amplias gamas do parque europeu em produtos de transmissão e embraiagem, que tem vindo a aumentar, conforme são lançados novos produtos a cada ano. Na seção de aplicações, os veículos estão listados de acordo com os motores, caixas de velocidades, dados de produção e outras especificações técnicas, tais como
caixas de produção de chassis ou motores e referências Valeo e as suas combinações específicas. Todas as gamas Valeo são propostas e identificadas por pictogramas detalhados para soluções sob medida para distribuidores e oficinas: kits tradicionais de duas peças (placa de pressão e disco), kits de três partes com rolamentos mecânicos, DMF (volantes bimasa) e KIT4P, assim como a nova gama de kits de três peças com CSC (rolamento hidráulico), KIT4P com CSC (rolamento hidráulico) e FullPACK DMF (conjunto completo com volante bimassa). A solução completa FullPACK DMF inclui DMF, disco de fricção, placa de pressão e rolamento (mecânico ou hidráulico) numa única caixa, e garante a combinação perfeita de componentes, facilitando a identificação e reparação do produto. Esta gama de mais de 60 referências está a crescer rapidamente, com mais de 18 novos lançamentos para a Europa em dezembro de 2017. O catálogo inclui várias secções para ajudar a identificar os produtos e combinações corretas: seções transversais OES e IAM, guia com todas as características técnicas detalhadas, 45 páginas de imagens de alta resolução a partir da frente e traseira da gama de atuação hidráulica para verificar pontos de fixação e tubos voltados. Os dados do serviço Valeo também podem ser encontrados nos principais catálogos online da Europa, incluindo o TecDoc com certificação de dados de fornecedores; ETAI e MAM no Reino Unido.
Ivan Foria, Open Parts “As empresas que produzem e comercializam as atuais embraiagens mecânicas terão de evoluir, para responder à crescente presença no mercado de veículos elétricos que possuem uma mecânica de tração diferente”. Marta Alejos, Schaeffler É importante relembrar que o conceito de embraiagem propriamente dito implica desligar movimentos para poder acoplar peças em movimento. Os veículos híbridos necessitam um conceito de embraiagem para acoplar ou desacoplar a fonte de potência para o movimento da transmissão, quer se trate do motor elétrico ou do motor de combustão interna. Luís Almeida, Japopeças “Um veículo puramente elétrico, efetivamente, não necessita de embraiagem. No entanto, consideramos prematuro afirmar que será o fim das embraiagens. Os veículos híbridos com caixa de velocidades manual continuarão a necessitar de embraiagens e diversas marcas estão a apostar no desenvolvimento destes modelos na perspetiva de reduzir alguns custos. Por último, até que se atinja uma cota de mercado de veículos elétricos que justifique o desinvestimento dos fabricantes, vão passar alguns anos”.
O próximo pano limpo está à distância de uma manobra. NÓS TRATAMOS DISSO mewa.pt/e-de-confianca
Técnica
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CEPRA
Motor em W
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s motores de combustão interna, utilizados nos veículos automóveis, podem ser classificados por diferentes critérios, tais como: tipo de movimento, modo de funcionamento, tipo de combustível, modo de formação da mistura ar/combustível, tipo de arrefecimento, tipo de ignição, tipo de enchimento dos cilindros, tipo de acionamento da válvulas de admissão e escape e também disposição e número de cilindros. De acordo com a disposição dos cilindros, os motores dos automóveis de combustão interna com movimento alternado, dividem-se de uma forma geral, em motores de cilindros em linha, motores de cilindros horizontais opostos, motores de cilindros em V e em motores de cilindros em W. Os motores de cilindros em linha, conhecidos simplesmente por motores em linha, possuem a disposição mais utilizada por ser a mais simples e também mais económica. Trata-se de um único bloco de cilindros, onde estes estão alinhados ao longo de uma única linha reta. A principal desvantagem desta disposição dos cilindros em relação a outras disposições (para o mesmo número de cilindros) é o facto de a cambota ter que ser maior, o que faz com que o bloco de cilindros do motor tenha que ser mais comprido.
Nos motores de cilindros em V, conhecidos por motores em V, os cilindros são dispostos em dois blocos de cilindros que se unem em V, formando um determinado ângulo entre si, que pode variar em função do número de cilindros. Podemos ter igualmente dois motores em V com o mesmo número de cilindros, mas com ângulos entre os dois blocos diferente. Normalmente, os ângulos dos motores em V variam entre 60º e 120º. Os dois blocos de cilindros têm uma cambota comum e os eixos geométricos centrais dos cilindros intersetam-se no eixo central da cambota. Esta disposição de cilindros tem a vantagem de ser mais curta que a disposição de cilindros em linha, para o mesmo número de cilindros, em motores com as mesmas características. É mais utilizada quando o número de cilindros é igual ou superior a seis. Como desvantagem, os motores em V são relativamente largos, têm dois blocos separados, o que exige um design mais complexo e um espaço maior no compartimento do motor.
Motor em linha
Motor em linha
Existe uma variante dos motores em V, que são designados por motores VR. O desenvolvimento destes motores, nasce da necessidade de ter motores em V compactos para montagem em posição transversal em pequenos e médios veículos. Um motor VR pode ter um bloco único de cilindros, com um ângulo em V entre os cilindros de 15º.
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Motor em V
Nos motores de cilindros horizontais opostos, existem duas bancadas que se opõem horizontalmente. Os motores com esta disposição de cilindros, conhecidos por motores boxer, têm a vantagem de ser motores bastante equilibrados pois o movimento de um êmbolo é compensado por outro que se desloca em sentido contrário. Com esta disposição consegue-se também, um centro de gravidade do veículo mais baixo, com consequências benéficas para o comportamento do veículo. A Desde o inicio, que o fabricante Porsche não dispensa motores com esta disposição de cilindros na sua gama de veículos.
Motor em V
MOTOR EM W A existência do motor em W, parte da necessidade de se obter um motor com um elevado número de cilindros, mas que ao mesmo tempo seja compacto em termos de dimensões. Os primeiros motores designados por motores em W, surgiram no início do século XX, em diferentes aplicações que iam desde motores para motociclos a motores para a indústria aeronáutica. Os primeiros exemplares que surgiram eram motores com três blocos de cilindros separados, associados a uma única cambota. Ao longo dos tempos, foram sendo desenvolvidas diferentes soluções apresentadas como motores em W.
O fabricante de automóveis Volkswagen é um dos construtores que tem apostado forte no desenvolvimento de motores em W, com uma filosofia própria. Na prática, a construção de motor em W pode ser uma combinação de dois motores VR. Podemos ter uma configuração em que os cilindros de cada um dos blocos VR fazem um ângulo de 15º entre eles, e os dois blocos VR fazem um ângulo em V de 72º entre si.
Quando o motor em W é visto de frente, a disposição dos cilindros forma um duplo V.
A fabricação de motores em W a partir de motores VR, permite ter componentes iguais nos dois tipos de motor, tais como os componentes do sistema de distribuição, o que faz com que o construtor possa fabricar as peças em maior volume e de forma mais económica. A obtenção de motores em W pode então ser vista de forma modular. Partindo de dois motores VR podemos obter motores em W, desde o W8 ao W16. Consideremos um motor VR6 (motor VR com 6 cilindros). É um motor compacto, muito mais curto que o motor de 6 cilindros em linha equivalente e mais estreito que o motor V6. Combinando dois motores VR6 em que os dois blocos de cilindros fazem um ângulo de 72º entre si, obtém-se um motor W12 (motor em W com 12 cilindros). V6
6 em linha
VR6
72º
2XVR6 Motor em VR
W12
T Cilindro sem Offset
que um motor V8 convencional, mesmo com cambotas de tamanho semelhante. O mesmo acontece se compararmos um convencional motor V12 com um motor W12, de cilindrada comparável. A cambota do motor V12 é obviamente menos compacta e mais comprida que a cambota do motor W12. Assim sendo, a configuração dos motores em W têm a vantagem, dependendo do número de cilindros, de permitir uma economia de material e uma diminuição do peso.
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Motor em W8
Motor em W12 Motor V8
Um motor W16 (motor em W com 16 cilindros) é obtido juntando dois cilindros a cada um dos blocos de cilindros de um motor W12. Dividindo um motor W16 ao meio obtemos dois motores W8 (motor em W com 8 cilindros). Também podemos obter um motor W10 (motor em W com 10 cilindros) a partir de dois motores VR5 (motor VR com 5 cilindros).
W12 W16
W16
2XW16
Quando se compara um motor em V de oito cilindros convencional com um motor em W de oito cilindros, de cilindrada comparável, o motor W8 destaca-se particularmente pelo seu design compacto e dimensões externas relativamente pequenas. O mesmo acontece se compararmos as respetivas cambotas. A cambota do motor W8 é mais compacta e curta que a cambota do motor V8. Esta relação dimensional entre os motores em V e os motores em W, ainda é mais realçada pelo facto de até mesmo o motor W12 poder ter um design mais compacto e com menores dimensões externas do
Motor W8
Motor W12
ALTA RESISTÊNCIA AO DESLIZAMENTO
FORÇA DE IMPULSO DA BIELA ALTA RESISTÊNCIA AO DESLIZAMENTO
FORÇA LATERAL
OFFSET
Como já foi focado, o motor em W é um motor compacto em que podemos ter dois blocos de cilindros a fazer um ângulo de 72º. Os cilindros alternados de cada bloco possuem um valor de offset, ou seja as linhas centrais dos cilindros estão deslocadas em relação ao eixo central da cambota. Há um desfasamento para fora em relação ao eixo central da cambota. E os cilindros de cada bloco fazem também entre eles, um ângulo em V muito estreito de 15º. A existência de offset nos cilindros do motor em W, também permite que haja um espaço adequado para o deslocamento dos êmbolos na zona inferior dos cilindros. Esta configuração apareceu primeiro nos motores VR. LINHA CENTRAL DO CILINDRO
OFFSET DO CILINDRO Entende-se por offset do cilindro, o desfasamento entre a linha geométrica central do cilindro e a linha que passa pelo eixo da cambota do motor. Num cilindro sem offset, a sua linha central está alinhada com a linha que passa pelo eixo da cambota. O offset do cilindro reduz a força lateral da biela sobre o êmbolo e como consequência reduz a força deste sobre as paredes do cilindro, quando o êmbolo se desloca para cima e para baixo no cilindro. Vai dar origem a menor resistência de deslizamento do êmbolo, havendo menos perdas por fricção, facilitando o trabalho do êmbolo e da biela, que podem ser mais leves. Num cilindro sem offset, a biela faz um ângulo que empurra o êmbolo contra a parede do cilindro. O aumento do atrito consome energia e requer componentes mais fortes, aumentando a massa em movimento, o que também faz desperdiçar energia durante o tempo de combustão/expansão, com consequente perda de potência.
Cilindro com Offset
FORÇA DE IMPULSO DA BIELA
OFFSET
LINHA CENTRAL DO CILINDRO
OFFSET
EIXO CENTRAL DA CAMBOTA PONTO DE INTERSEÇÃO DAS LINHAS CENTRAIS DOS CILINDROS
Os motores em W existentes vão desde o W8 até ao W18. Encontramos motores com a disposição de cilindros em W em diferentes marcas, que têm clientes alvo distintos, como a Audi, a Volkswagen, a Bentley e a Bugatti. Sempre que uma marca pretende equipar um modelo com um motor que seja compacto, independentemente do número de cilindros e da cilindrada, o motor em W será sempre uma alternativa relevante e que se destaca das restantes. Mas atualmente, os motores em W aparecem apenas representados em automóveis de gama alta.
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Sistemas imobilizadores de arranque no automóvel CAPITULO 2
ESTE ARTIGO CONTINUA O INICIADO NO NÚMERO ANTERIOR DA REVISTA
2.6
Comandos imobilizadores na Smart Os modelos da Smart, ForTwo entre 1998 e 2007 e Roadster entre 2003 e 2006, também utilizaram sistemas de imobilizador por fecho central, tendo sido substituido por sistema de transponder no ForTwo desde 2007. Inicialmente os primeiros ForTwo vinham equipados com um comando RF de um botão, que foi rápidamente substituido por comandos também de RF mas com 3 botões. Em muito poucos veículos a Smart utilizou um comando de IV com 3 botões, sendo raro no nosso mercado. O sistema não tem luz do imobilizador, mas se o veículo estiver imobilizado aparece uma chave no painel do quadrante. Este sistema não tem procedimento de arranque de emergência, pelo que, se não existir nenhum comando a funcionar o motor não funciona. O Smart ForFour teve desde o inicio sistema de imobilizador por transponder, visto ter a mesma assemblagem do Mitsubishi Colt.
2.7
2.8
As marcas atrás referidas são as que mais utilizaram sistemas imobilizadores por comando, no entanto, existem outras marcas que, pontualmente em alguns modelos mais antigos, também utilizaram imobilização por comando, a saber: Kia Sportage, Opel Omega, Lotus Elise e Volkswagen Golf unicamente no mercado Norte americano.
Na Rover/Land Rover/MG e na Smart, para programar um novo comando no veículo apenas precisamos de ter um comando novo/virgem e equipamento habilitado a programar os comandos por OBD.
Comandos imobilizadores noutras marcas
Precodificação e programação dos comandos
Na Mercedes-Benz e na Renault, precisamos de comandos précodificados, ou seja, os comandos têm de ser preparados com um código específico do veículo onde vão ser programados, não sendo possível programar no veículo B um comando précodificado para o veículo A. Na Renault, a programação dos comandos é manual (não é preciso equipamento via OBD) e é obrigatório conhecer o PIN code. Na Mercedes, a programação também é manual, mas não é preciso conhecer qualquer código.
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Como resolver os problemas mais comuns nos automóveis? BY MECATRONICAONLINE
(E90, E91, E92, E93) 320d (N47 D20C) 2008 – 2013
Avaria da transmissão automática A luz de aviso da transmissão automática acende-se Unidade de controlo da transmissão automática: Código de falha: 4F85 Condições em que o sintoma ocorre: Elevada carga do motor Causa Transmissão automática: Desgaste prematuro da embraiagem
O motor arranca com dificuldade (motor frio) A luz de aviso do motor acende-se Unidade de controlo do motor: Código de falha: 4B1C Causa Aquecedor do filtro de combustível defeituoso Soluções Ligue a ferramenta de diagnóstico Ligue a ignição Aquecedor do filtro de combustível: Execute um teste de actuação Utilize um multímetro Conector do aquecedor do filtro de combustível: X2086 Verifique a alimentação eléctrica no pino 1 Verifique a alimentação eléctrica no pino 2 Verifique a ligação à massa no pino 4 Verifique o sinal no pino 3
4
2
3
1
Se não forem encontradas falhas, proceda da seguinte forma: Substitua o aquecedor do filtro de combustível Verifique se o motor arranca normalmente Peças necessárias Aquecedor do filtro de combustível: 13 32 8 572 515
BMW 3 SINTOMA 1
SINTOMA 2
Soluções Transmissão automática: Verifique o nível do fluido de transmissão automática Retire o bujão de enchimento Complete o óleo na caixa de velocidades até o fluido sair Se o nível do fluido estiver correcto Ligue a ferramenta de diagnóstico Elimine todos os códigos de falha Unidade de controlo da transmissão automática: Solenóide de controlo da pressão: 4 Seleccione ‘Start activation’ (iniciar activação) Verifique para funcionamento correcto Se a falha persistir: A transmissão tem de ser inspeccionada Contacte uma oficina especializada na reparação de transmissões, se necessário
SINTOMA 3 Sobreaquecimento do motor A luz de aviso do motor acende-se Unidade de controlo do motor: Código de falha: 434E Causa Grelha do radiador activa avariada Actuador defeituoso
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‘Activo’
navegação D810 Caixa de CDs E18D Causa Unidade de controlo das telecomunicações avariada ULF/TCU
Se não forem encontradas falhas Substitua a grelha do radiador activa
SINTOMA 4 Fumo de escape branco excessivo Consumo elevado de refrigerante Causa Refrigerador da EGR avariado Soluções Retire o tampão de pressão do depósito de expansão Com uma bomba manual, pressurize o sistema de arrefecimento ~ 1.5 bar Verifique a existência de fugas no sistema de arrefecimento Verifique se há perda de pressão Valor máximo: 0.1 bar Repita o procedimento várias vezes Se for detectada uma falha, efectue a seguinte verificação: Verifique se existem fugas no refrigerador da EGR
Soluções Ligue a ferramenta de diagnóstico Active a grelha do radiador activa Se não for observado movimento: Utilize o osciloscópio Grelha do radiador activa: Verifique a alimentação eléctrica no pino 3 Verifique a ligação à massa no pino 2 Verifique o sinal no pino 1 Valores previstos: ‘Not active’ (não activo)
Se forem detectadas fugas, substitua o refrigerador da EGR Peças necessárias Refrigerador da EGR: 11 71 7 790 065
SINTOMA 5 Avaria do sistema de entretenimento do veículo Avaria do sistema multimédia Possíveis códigos de falha: 42088 A468 42093 A46D Unidade de controlo do sistema da
Soluções Verifique a tensão da bateria durante o arranque do motor Verifique o estado da bateria Se não forem encontradas falhas, proceda da seguinte forma: Desligue as unidades de controlo afectadas, uma a uma Desligue os cabos de fibra óptica Unidade de controlo de rádio RAD, RAD2 Unidade de controlo do sistema da navegação M-ASK, JNAV, KNAV, CNAV Unidade do Computador de Comunicação do Veículo (CCC) CCC Sintonizador de satélite SDARS Sintonizador de áudio digital DAB Unidade de controlo das telecomunicações ULF/TCU Unidade de controlo do módulo de vídeo VM Amplificador áudio AMP Caixa de CDs CDC Conector do cabo de ligação de dados de fibra óptica: Ligue em ponte os pinos
Utilize a ferramenta especial (OE: 61 13 6 931 507) Se todos os sintomas desaparecerem: Substitua a unidade defeituosa Ferramentas especiais Ferramenta especial: 61 13 6 931 507
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Formação
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GESTÃO OFICINAL BY CAR ACADEMY
Gestão da produção III
Indicadores de gestão oficinal
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ste mês concluímos o capítulo sobre Gestão da Produção numa oficina, com a definição e cálculo do custo de mão de obra. Como já referido anteriormente, este valor é quase sempre negligenciado por parte dos gestores, em grande parte devido ao desconhecimento da sua forma de cálculo. Como veremos mais à frente, os tópicos sobre indicadores de gestão oficinal que falámos anteriormente têm um fator determinante nesta tarefa aparentemente complexa. Determinar o custo real de um bem intangível, como é o caso dos serviços, pode ser, à partida, uma tarefa árdua, sobretudo se o “trabalho de casa” não fôr devidamente executado. Este trabalho passa essencialmente por conhecer as seguintes variáveis da equação: Custos Diretos (CD) - São todos os custos facilmente identificáveis com a produção do serviço. Neste caso, teremos os custos de mão de obra, impostos e seguros relacionados com os colaboradores. Custos Indiretos (CI) - Não podem ser facilmente identificáveis com a realização deste ou daquilo serviço. São exemplos o custo do espaço (renda, água, luz, etc), veículos, manutenção e publicidade, custos de consumíveis, juros de empréstimos bancários, entre outros. Efetivos Produtivos (EP) - Há que determinar a quantidade efetiva de produtivos que se pretende englobar neste cálculo. Importa aqui diferenciar quais os que são produtivos a 100% (que devem “vender” oitos horas diárias), daqueles que por acumulação de funções é expectável uma produção abaixo deste tempo (por exemplo, chefes de oficina, técnicos afetos exclusivamente a diagnóstico ou estagiários são alguns exemplos).
Horas de Trabalho por dia (HTD) Normalmente oito horas diárias. Dias de trabalho por ano (DTA) Determinar o número de dias úteis num determinado período a calcular (normalmente um ano civil). Média da Taxa de Utilização (MUt) e Média da Eficiência Produtiva (MEP) - Já faladas no artigo anterior. Média dos Descontos Concedidos a Clientes (MD) - Determinação da média (em %) do desconto comercial atribuído a clientes particulares e empresas. O custo real do valor de mão de obra (designado por Taxa de Carga - TC), por hora, é dado pela expressão seguinte:
TC=
C NEP*HTD*DTA* Mut* MEP* (1-MD)
Este é o valor que custa à organização produzir uma hora de mão de obra. Para obtenção da sua margem, importa agora que a gestão de topo determine o lucro expectável para o período em análise, calculando desta forma o valor a faturar, por hora, ao cliente.
TC=
C+LUCROS PREVISTOS NEP*HTD*DTA* Mut* MEP* (1-MD)
Importa referir que, quer a taxa de utilização quer a eficiência produtiva podem ser bastante flutuantes no período em análise, pelo que a utilização do seu valor médio deve ser o mais próximo possiível da realidade. Pequenas oscilações nestas variáveis podem fazer a diferença entre ganhar ou perder dinheiro por cada hora de mão de obra vendida.
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Dados e estatísticas
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DeE
29%
das oficinas independentes faturam entre 10.000 e 25.000 Euros De acordo com dados da ANECRA (de 2016), apenas 29% das oficinas independentes faturam entre 10.000 e 25.000 euros por mês, sendo que 17% faturam entre 20.000 e 50.000 euros e 16% acima dos 50.000 Euros. 38% das oficinas independentes faturam até 10.000 Euros por mês. Refira-se que, segundo o mesmo estudo, 56% das oficinas de marca fatum por mês mais de 50.000 Euros.
72%
das oficinas independentes abrem até 25 números de obra por semana Segundo dados da ANECRA, no seu estudo de conjuntura, revela que 72% das oficinas independentes abrem em média até 25 folhas de obra por semana. Apenas 6% das oficinas independentes abram mais de 75 folhas de obra por semana. No caso das oficinas de marca, 58% destas abrem entre 25 e 75 folhas de obra por semana.
3
milhões de veículos têm mais de 10 anos Tendo como fonte da informação dados do IMT, 3.068.191 veículos que circulam nas nosas estradas têm 10 ou mais anos. Cerca de 1 milhão de veículos tem entre 5 e 10 anos.
77,9%
utilizam carro de casa para o trabalho No Observatório do ACP do total de condutores entrevistados, 77,9% afirmaram que utilizam o automóvel para se deslocar de casa para o trabalho. Refira-se também que 78% dos inquiridos responderam que usam o carro 4 ou mais dias por semana. Apenas 17% utilizam o carro no máximo três dias por semana. Isto é, a população que tem carta de condução e possui pelo menos um automóvel no seu agregado familiar utiliza sobretudo o automóvel nas suas deslocações quotidianas. Com a taxa de motorização da população portuguesa a aumentar e verificando-se que o crédito às famílias se tem orientado após a crise para a compra de habitação ou de automóvel, este resultado aponta para uma continuada preferência pelo uso do automóvel, se nada for feito para aumentar significativamente a atratividade do transporte coletivo.
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pontos de carregamento rápido na Galp A Galp vai instalar mais 18 carregadores rápidos de veículos elétricos durante o ano de 2018, reforçando a sua posição como principal Player no carregamento rápido do país, passando a operar 36 carregadores deste tipo, contribuindo decisivamente para a descarbonização do transporte individual. Com estes carregadores a empresa garante uma rede de carregamento que permite aos utilizadores dos veículos elétricos realizarem viagens de longa distância nas principais vias do país sem a ansiedade de controlo da autonomia das baterias, permitindo a carga de 80% da bateria em cerca de 20 minutos. Existem atualmente em Portugal cerca de 8.000 veículos elétricos cujas vendas têm vindo a duplicar anualmente, nos últimos anos.