Revista Pós-Venda Pesados 17

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N.º17

AGOSTO / SETEMBRO 2018 - 2€

www.posvenda.pt

f revistaposvenda i company/revista-pós-venda l RevistaPOSVENDA PUBLICIDADE

Equipamentos de Diagnóstico DOSSIER

Sem eles uma oficina de pesados está condenada ao insucesso, até porque já entramos na era da conetividade PERSONALIDADE

Lubrificantes e aditivos alemães PUBLICIDADE

JOSÉ LUÍS CARREIRA, PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO RODOVIÁRIA DE TRANSPORTADORES PESADOS DE PASSAGEIROS, FALA DOS DESAFIOS DO SETOR DOS AUTOCARROS

ATUALIDADE QUEM NÃO CONHECE A SABINO? FEZ 40 ANOS E NÓS FOMOS FAZER UMA VISITA À EMPRESA

TÉCNICA A BOSCH DÁ A CONHECER OS PRINCIPAIS DESENVOLVIMENTOS QUE VÃO FAZER PARTE DOS MODERNOS VEÍCULOS PESADOS

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PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo Nº Contribuinte: 513 634 398 CONTACTOS Telefone: +351 218 068 949 Telemóvel: +351 939 995 128 E.mail: geral@posvenda.pt www.posvenda.pt f facebook.com/revistaposvenda i linkedin.com/company/ revista-pós-venda DIRETOR Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt REDAÇÃO Nádia Conceição nadia.conceicao@posvenda.pt DIRETORA COMERCIAL Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt ADMINISTRATIVA Anabela Rodrigues anabela.rodrigues@posvenda.pt PAGINAÇÃO Ricardo Santos geral@posvenda.pt SEDE DE REDAÇÃO Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo TIRAGEM 5.000 Exemplares Nº REGISTO ERC 126723 DEPÓSITO LEGAL 403162/15 PERIODICIDADE Bimestral IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739511 Agualva Cacém – Tel: 214337000 ESTATUTO EDITORIAL Disponível em www.posvenda.pt

Sumário

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6 10 16 18

Destaque

Alltrucks...............................................................................................................................................................P.06

Notícias.............................................................................................................................................................P.10

Atualidade

40 anos Sabino.................................................................................................................................................P.16

Mercado

Reboques Sousa / NTA...............................................................................................................................P.18 Bluechem.............................................................................................................................................................P.20 Turboclinic............................................................................................................................................................P.22 Global Parts........................................................................................................................................................P.24 Vendap...................................................................................................................................................................P.26

28 30 32 34 38 44 52 66

Mercado Internacional

Denaparts............................................................................................................................................................P.28

S PÓS-VENDA PESADOS

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www.posvenda.pt

Formação

IPTrans...................................................................................................................................................................P.30

Oficina

Auto Romão.......................................................................................................................................................P.32

Frota

Santos & Vale....................................................................................................................................................P.34

Personalidade

José Luís Carreira (ARP).............................................................................................................................P.38

Dossier

Equipamentos de Diagnóstico.................................................................................................................P.44

Camiões / Autocarros

Novidades............................................................................................................................................................P.52

Técnica

Autocarros / Cesvimap................................................................................................................................P.56 Bosch......................................................................................................................................................................P.60 Mecatrónica........................................................................................................................................................P.63

66 66 Opinião

APVGN..................................................................................................................................................................P.64

Formação

Car Academy.....................................................................................................................................................P.66


Editorial

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E PAULO HOMEM DIRETOR

paulo.homem@posvenda.pt

Se não querem... digam!!!

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uma altura em que caminhamos a passos largos para três anos de edição completa e regular da Pós-Venda Pesados continuamos conscientes de que vale a pena continuar a apostar neste projeto, por diversas razões. A primeira é que o mercado dos pesados em geral já reconhece que estamos a fazer um trabalho que é bastante diferenciador do que outras publicações estão a fazer. Não nos sujeitamos às ínfimas vendas em banca (que não têm quase nenhuma expressão neste setor dos pesados), mas sim dedicamo-nos a uma distribuição gratuita da revista orientada para o nosso leitor alvo, que é o profissional que está direta ou indiretamente relacionado com a manutenção e reparação de veículos pesados, com forte predominância nas frotas de pesados que realizam operações técnicas nas suas próprias instalações e que são os grandes compradores de peças, componentes, pneus, etc. Temos também a particularidade de, neste segmento, sermos exclusivos em Portugal, isto é, somos a única publicação especializada nos assuntos da manutenção e reparação de pesados com distribuição dedicada. Não existe mais nenhuma publicação (seja em revista ou jornal) que faça a sua distribuição gratuita para quem tenha oficinas de pesados em Portugal, exceto a Pós-venda Pesados!!! Outra verdade é que cada vez estamos mais envolvidos com as diferentes entidades do setor (associações, etc), tentando dinamizar os seus eventos e iniciativas que de alguma forma sejam importantes no setor da manutenção e reparação de veículos pesados, como aconteceu com o Salão Nacional do Transporte. Também alargamos o leque editorial para os veículos pesados novos, como iremos falar um pouco mais de comerciais ligeiros. Temos vindo a dedicar cada vez mais espaço a esta área nas nossas páginas, para dessa forma termos mais proximidade às marcas que operam em Portugal, dinamizando também artigos que abordem assuntos relacionados com

as oficinas dos concessionários no chamado pós-venda oficial. Algo de que nunca iremos abdicar é de fazer as reportagens no terreno, junto dos operadores e dos demais envolvidos neste setor, pois só dessa forma conseguimos potenciar conteúdos exclusivos e dinamizar editorialmente a publicação, até porque só estando no terreno é que se sabe o que por lá se passa. No fundo a revista Pós-venda Pesados será aquilo que o mercado quiser que seja, mas para isso é preciso que todos os operadores (MESMO TODOS) a utilizem como forma de divulgar editorial ou comercialmente as suas marcas, produtos e serviços para este setor dos pesados. Nós cá estaremos para fazer chegar ao mercado essas novidades, mesmo daqueles que insistem em nem um “e.mail” responder!

Algo de que nunca iremos abdicar é de fazer as reportagens no terreno, junto dos operadores e dos demais envolvidos neste setor, pois só dessa forma conseguimos potenciar conteúdos exclusivos e dinamizar editorialmente a publicação



Destaque

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D REDE OFICINAL

ALLTRUCKS

Rede oficinal com forte componente técnica

EXCLU SIVO

Bosch, Knorr-Bremse e ZF juntaram-se em 2013 para fundar a rede oficinal de pesados Alltrucks, na Europa. O projeto evoluiu e chegou oficialmente a Portugal em 2017, contando já com três oficinas aderentes e um responsável pelo desenvolvimento da rede no nosso mercado TEXTO PAULO HOMEM

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tualmente em toda a Europa são já 582 oficinas Alltrucks. O projeto desenvolvido pela Bosch, Knorr-Bremse e ZF tem vindo a ganhar espaço e dimensão em diversos mercados europeus, incluindo naturalmente o espaço ibérico, pelo que após a presença em Espanha, já desde 2016, era natural a sua chegada ao mercado luso, o que aconteceu agora. Para liderar o processo de implementação em Portugal, Ilhas e na região ocidental de Espanha, a Alltrucks nomeou Paulo Filipe, como consultor técnico, profissional com vasta experiência na área do pós-venda, mesmo no setor dos veículos pesados. O mesmo considera que estamos em presença de um projeto revolucionário multi-

marca, atendendo que “reúne três grandes marcas lideres de mercado, que possuem um imenso Know-How técnico nos pesados, com uma insuspeita qualidade ao nível das peças, que permitem elevar a qualidade da assistência nas oficinas aderentes à Alltrucks”, começa por referir Paulo Filipe, explicando que “associado a tudo isto surge obviamente a questão da formação técnica e as plataformas de documentação técnica que são disponibilizadas aos aderentes pela Bosch, Knorr-Bremse e ZF de uma forma muito fácil”. Os aderentes da Alltrucks poderão ainda aceder a informação através da linha de apoio técnico sobre outros fornecedores (para além das três empresas que constituem esta rede), bem como a uma de-


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Carbus e HBC pioneiras na rede Alltrucks talhada base de dados técnica com todas as marcas de veículos comercias ligeiros, veículos pesados (camiões e autocarros) e semirreboques. Uma das mais-valias desta rede é também a sua abrangência, tendo Paulo Filipe a responsabilidade de dinamizar para a rede oficinas de camiões, mas também oficinas que ofereçam serviços de autocarros, semirreboques e mesmo de máquinas industriais. “A tecnologia a que as oficinas terão acesso, permite que uma Alltrucks faça, por exemplo, um diagnóstico remoto ao veículo pesado onde quer que ele esteja. Estamos a falar de serviços de manutenção preventiva e corretiva que será disponibilizada aos aderentes e aos seus clientes”, revela Paulo Filipe, explicando que “é uma rede que está muito virada para os novos desafios do pós-venda ao nível dos pesados, fruto do poder tecnológico e do Know-How dos parceiros, pelo que será expectável a curto prazo a inclusão de serviços de diagnóstico preditivo”. PARCEIROS

Nesta fase inicial de lançamento da rede Alltrucks em Portugal o trabalho que está a ser desenvolvimento passa pela angariação de mais oficinas. “Pretendemos admitir oficinas que possam ter dois mecânicos destinados em full time à atividade Alltrucks e que tenham ou pretendam cumprir os standard´s desta rede”, refere Paulo Filpe, explicando que “o meu contributo é fa-

Mesmo antes de Paulo Filipe assumir as suas funções como responsável da rede Alltrucks em Portugal, a Carbus na Sertã assinou o primeiro contrato de sócio Alltrucks, seguindo-se a HBC que tinha iniciado os primeiros contactos tendentes à integração neste projeto, através da sua oficina de pesados na Batalha. Pertencente ao grupo de distribuição de peças Temot (desde 2017), a HBC já trabalhava com a Bosch, Knorr-Bremse e ZF (parceiros preferências da Temot e sócios da Alltrucks), pelo que, conta João Cordeiro, diretor comercial da HBC, que “já nos tinha sido apresentada a Alltrucks, pelo que pensamos que seria uma excelente forma de diversificamos a nossa atividade oficinal, maioritariamente associada à Scania, alargando para outras marcas e para o serviço de semirreboques, tendo assim acesso a todas as ferramentas que a Alltrucks nos coloca à disposição”. No entender do responsável da HBC, “as perspetivas são excelentes e agora o facto de existir um responsável da rede para Portugal tornará mais fácil o desenvolvimento do conceito que, para já ainda está numa fase muito inicial”.

Sobre a adesão à rede, o responsável da HBC refere ainda que o nome dos três parceiros e a experiência que um deles (Bosch) tem de conceitos oficinais, bem como o facto de estarem envolvidos nos primeiros equipamentos e serem líderes em tecnologia, levou a HBC a dar este passo para a rede Alltrucks. “Estamos numa fase de transição. Os nossos técnicos já tiveram formação, vamos adotar a imagem Alltrucks e depois vamos implementando tudo aquilo que a rede nos poderá vir a trazer”, explica o responsável da HBC. Sendo a Alltrucks um conceito 100% de serviço, e não de peças, a HBC poderá incentivar alguns dos seus clientes nas peças, nomeadamente oficinas, a integrarem também eles este conceito. Sendo também um importante grossista de peças para pesados, João Cordeiro nega que exista qualquer acordo de fornecedor preferencial da rede, mas explica que poderão vir a existir acordos pontuais entre os parceiros Alltrucks, o cliente e a HBC para o fornecimento de peças com condições melhoradas. Refira-se que neste momento já existem três oficinas aderentes à rede Alltrucks (HBC, Carbus e Vitória Mecânica), estando em carteira a entrada de mais duas ou três a curto prazo.


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Como funciona a rede Alltrucks

REDE OFICINAL

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zer o coaching dessas oficinas, efetuar o acompanhamento técnico e disponibilizar todas as ferramentas que a Alltrucks possui, começando pela linha de apoio técnico, a formação e realização dos planos de implementação das várias etapas da Alltrucks. No fundo queremos ajudar as oficinas a rentabilizarem a sua atividade, pois sempre que apresentamos o conceito Alltrucks, damos também a conhecer um business plan em função das necessidades de cada parceiro”. Rentabilizar sinergias para rentabilizar o negócio da oficina é, em resumo, a função que Paulo Filipe vai desempenhar na implementação desta rede, argumentando que “queremos aproveitar o que de melhor a oficina pode oferecer juntando o que de melhor a Alltrucks poder dar, pois dessa forma poderão ser dadas novas soluções aos clientes e, assim, conquistar e satisfazer ainda mais clientes na área de atuação”. Um dos aspetos que Paulo Filipe considera também diferenciadores é a enorme adaptabilidade deste conceito oficinal à tipologia da oficina. Sobre este aspeto refere que “qualquer oficina pode integrar este conceito, mesmo que se dedique apenas ao camião, aos semirreboques ou aos autocarros. Por outro lado, pode ser uma oficina independente ou mesmo uma oficina de um concessionário. Aliás, 50% da rede a nível europeu está ligada a oficinas de marca que pretenderam alargar os serviços ao multimarca e à assistência integral”. A médio prazo a rede Alltrucks espera abrir entre 10 a 15 oficinas em Portugal, que passarão a integrar uma rede europeia que facilmente irá superar as 600 oficinas, o que trará outra mais-valia no entender

de Paulo Filipe, que é o facto de ser precisamente uma rede presente na maioria dos países europeus, podendo acompanhar todos os clientes que estejam no transporte internacional. O facto de não existirem muitas oficinas independentes de pesados em Portugal que estejam minimamente preparadas para entrar numa rede, leva Paulo Filipe a considerar que isso é um desafio e uma oportunidade, atendendo que “o nosso foco é dinamizar e potenciar o negócio dessas oficinas, pois o conceito é adaptável à atividade de cada uma. Não se trata de um conceito focado no negócio de peças, embora se privilegie o recurso a peças dos três parceiros (Bosch, Knorr-Bremse e ZF), mas sim orientado para a componente técnica, em que damos o acesso à formação bem como a plataformas e dados técnicos, sempre muito atualizados, fruto da ligação desses parceiros com as marcas de veículos pesados”. Uma das áreas em que a Alltrucks pretende ser inovadora é no marketing oficinal. Sobre isso, Paulo Filipe revela que existe um plano para que a Alltrucks possa dinamizar a rede oficinal (trabalhar o CRM, através de um parceiro a designar), apoiando as oficinas em ações de publicidade e marketing, também com iniciativas de âmbito local. Por tudo o que foi exposto antes, Paulo Filipe conclui que “a rede Alltrucks não será uma ameaça para nenhuma oficina, mas sim uma oportunidade para os que pretenderem aderir, já que muitos deles vão ficar com competências técnicas para poder efetuar outros serviços que antes não realizavam para os seus clientes”.

Para entrar na rede Alltrucks existem algumas condições. Pelo menos dois funcionários da empresa associada têm que estar dedicados à atividade da Alltrucks. A empresa fornece formação regular ao pessoal técnico e acesso à informação técnica. Ao investimento inicial relacionado com licenças e equipamento de diagnóstico, é aplicado a quota de associado, que lhe dá direito a vários serviços, como por exemplo à plataforma de documentação técnica multi-marca, atualização de software, bem como a cursos de formação e materiais de comunicação e marketing. A informação técnica multimarca que a Alltrucks tem disponível é composta por uma base de dados com todas a marcas de camiões, reboques e autocarros, manuais de reparação, circuitos elétricos a cores para imprimir, intervalos de manutenção, tempos oficiais de reparação e tempários de mão-de-obra. Inclui base de dados de veículos industriais e, como opção, de turismo. Mas além desta, conta ainda com a base de dados das marcas fundadoras, com documentação técnica completa, busca de peças de substituição e informação técnica relativa. O suporte técnico funciona da seguinte forma: a oficina utiliza o sistema de diagnóstico Alltrucks, que por sua vez acede à base de dados técnicos multimarca e das marcas fundadoras. Para chegar à linha de apoio, pode telefonar-se gratuitamente ou fazer questões online através de um sistema de tickets (os pedidos são atendidos por ordem).Mas a informação pode ainda ser conseguida através do portal da oficina associada. Numa área reservada, é possível aceder a documentação técnica, cursos online, gestão dos utilizadores, lista dos associados europeus da Alltrucks, colaborações adicionais e novidades e informação relacionada com o mercado. As oficinas Alltrucks vão ser dotadas de uma ferramenta de diagnóstico exclusiva. Este é o único dispositivo que inclui os três sistemas originais das marcas representadas: Bosch ESI[tronic] Truck, Knorr-Bremse NEO Orange, ZF-TEstman. Esta máquina é integrável com todos os acessórios necessários para efetuar qualquer diagnóstico sobre qualquer tipo de camião ou reboque.



Notícias

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N Texaco Delo em Portugal através da Cepsa

A marca Texaco Delo para veículos pesados, da Chevron Lubrificantes, foi recentemente lançada na Europa e em Portugal. A nova marca será fabricada e distribuída em Espanha, Portugal e Gibraltar pela Cepsa

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Chevron, que opera na Europa sob a marca corporativa Texaco, conduziu algumas alterações para alinhar o seu segmento de negócio de lubrificantes para veículos pesados na Europa com a marca global Delo, que é atualmente comercializada na América do Norte e Central, Ásia-Pacífico, Médio Oriente, África... e agora na Europa. Com este lançamento, a Chevron continua a apostar na elevada qualidade, segurança e diversificação da sua gama de produtos Texaco, que amplia a sua gama com novos produtos de lubrificação para

veículos pesados (diesel) como fluídos de transmissão, óleos para engrenagens, massas lubrificantes e novas formulações de óleos para motores. Desde 2012 que a Cepsa é o fabricante e distribuidor dos lubrificantes Chevron em Espanha, Portugal e Gibraltar, através da sua fábrica em Paterna (Valência), dos seus canais próprios de venda e da sua extensa rede de agentes e distribuidores. A marca Texaco Delo não está apenas indicada para óleos de motor de uso intensivo em aplicações viárias e extraviarias, mas também integra outras linhas de produtos juntas pela primeira vez sob


Nova gama de bombas de água SKF

WOLF11TIP COMO MANTER OS SEUS CAMIÕES NA ESTRADA, MELHORANDO O INTERVALO DE DRENAGEM

A a mesma marca como óleos de motor, fluídos de transmissão, redutores finais, massas e fluidos de refrigeração de longa duração. O lançamento do Texaco Delo na Europa permitirá recorrer à experiência global da Chevron no desenvolvimento de produtos e serviços – tanto novos como pré-existentes -, graças à sua colaboração contínua com fabricantes internacionais de equipamentos originais (OEM), clientes e distribuidores. A Delo é uma marca com uma longa história, uma vez que foi a primeira a desenvolver um óleo de motor multigraduado, que foi lançado no mercado em 1953. Desde então, a Delo continua a trabalhar em prol da excelência, sendo que entre os seus sucessos se destaca o primeiro óleo de motor para veículos pesados formulado em 1998 de acordo com as especificações e intervalo de muda alargado API CH-4, Cummins CES 20076 e Mack EO-M Plus. Recentemente, a Delo tornou-se na primeira marca a lançar um óleo com baixo nível de emissões (API CJ4) formulado para proteger os motores a diesel alimentados com um combustível com um teor de enxofre até 5000 ppm. Os produtos Delo são desenvolvidos para veículos que operam em aplicações intensivas nos principais setores, como o transporte comercial, logística, construção, mineração, agricultura e produção de energia. Por este motivo, estes são formulados especificamente, e submetidos a testes rigorosos, para cumprir com os exigentes requisitos de funcionamento de modo a garantir a maior durabilidade e fiabilidade possível. Para além dos lubrificantes de motor (como muitas novidades lançadas recentemente para os mais modernos motores de camiões), a Texaco Delo possui uma gama alargada de fluídos de transmissão (com destaque para o novo Syn-AMT XV SAE 75W-90 para utilização em transmissões manuais sincronizadas de camiões em aplicações viárias intensivas), lubrificantes de engrenagens e massas.

SKF alargou a sua oferta de para veículos pesados com a introdução de uma nova gama de kits de bomba de água de qualidade Premium que combina instalação fácil com alta fiabilidade e longo período de vida útil. A nova oferta cobre todas as aplicações de camiões mais comuns nas estradas atualmente. A gama irá incluir bombas para a Volvo, Renault, MAN, Mercees, Iveco, DAF e Scania. As bombas de água SKF são fabricadas com os mais altos padrões de qualidade e são desenhadas para estarem de acordo com as especificações de performance da origem. Todos os designs foram sujeitos ao programa de extensos testes de carga a longo prazo e todas as unidades são inspecionadas e testadas a vácuo. De forma a facilitar a instalação, são fornecidas num kit com vedantes de alta qualidade, o-rings e fixadores. Dados detalhados de produto estão disponíveis de forma a ajudar os clientes a escolher o kit apropriado para cada modelo de camião.

Grupo ACXII lança semirreboques FM5 do Grupo Ferrus

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Grupo ACXXII, tem uma nova parceria com a empresa FM5 do Grupo Ferrus, passando a comercializar em Portugal uma nova tipologia de semirreboques. Este fabricante tem diversas soluções de semirreboques em alumínio tais como basculantes, cerealíferos e pisos móveis tendo como lema a inovação, desenho e fabricação. A empresa FM5 irá dispor brevemente de uma nova unidade de produção com um investimento estimado de cerca de 15 milhões de euros, podendo desta forma fornecer o mercado ibérico com prazo de entrega muito curto e com um produto de qualidade. Indo de encontro às necessidades do mercado português, o Grupo ACXII colocou ao dispor dos seus clientes vários tipos de semirreboque totalmente fabricados em alumínio: tais como: >> Piso móvel modelo SMLPM90 completamente estanque para transportes de resíduos sólidos entre outras soluções; >> Semirreboques Basculantes e para transportes de cereais desde 25m3 até 80 m3.

Sem dúvida, a rentabilidade da sua empresa depende muito de manter a sua frota fora da oficina. Cada momento em que um dos seus camiões ou autocarros tem de voltar para receber manutenção, é um momento em que a sua empresa é colocada em pausa. Continue a ir em frente graças à Wolf! Os nossos fluidos de transmissão com intervalos de drenagem prolongados garantem que a sua frota permaneça na estrada. Um destes óleos notáveis é o WOLF OFFICIALTECH MULTI VEHICLE ATF HD-LD. Este óleo sintético de transmissão automática, que cumpre as especificações ZF Ecomat e EcoLife, permite prolongar o intervalo de drenagem de óleo do seu sistema de transmissão de 30.000 para até 120.000 km! Além disso, esta formulação avançada pode ser usada numa diversidade de camiões e autocarros de marcas líderes de mercado, tais como Mercedes-Benz, Man e Volvo. Sincronize a manutenção da transmissão e do motor para otimizar ainda mais o tempo de atividade da sua frota, combinando este fluido de transmissão de alto desempenho com um óleo de motor correspondente. Descubra a sugestão inovadora da Wolf: WOLF OFFICIALTECH 5W30 UHPD EXTRA, cuja aprovação VOLVO VDS-4.5 demonstra que retém propriedades protetoras ao longo de um extenso intervalo de drenagem. A Wolf disponibiliza uma gama de lubrificantes com intervalos de drenagem prolongados que mudam imediatamente a forma como faz a manutenção dos seus camiões e autocarros. Visite o nosso site www.wolflubes.pt para descobrir quais os produtos avançados que são mais adequados para manter a sua empresa em movimento.


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130 anos da Exide

NOTÍCIAS

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Exide Technologies, fornecedor de soluções de armazenamento de energia para o mercado automóvel e industrial, comemora o 130º aniversário da sua fundação. “Não é todos os dias que uma empresa pode celebrar um legado que remonta a 1888,” afirmou Vic Koelsch, Presidente e CEO da Exide Technologies. “A empresa cresceu de uma única ideia para uma melhor maneira de armazenar energia na

Nova identidade da marca para a febi truck

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epois do segmento de veículos ligeiros da febi ter passado por uma restruturação no início deste ano, o setor de veículos pesados também tem um novo visual. As soluções de reparação para veículos pesados, reboques e semirreboques estão a ser apresentados agora num design novo e melhorado. O relançamento é também a oportunidade para uma nova definição de identidade da marca para a febi truck, de forma a refletir os elevados padrões de qualidade que a febi define como fornecedor premium no mercado de reposição automóvel. O

forma de uma bateria de chumbo-ácido, para uma empresa global com mais de 9 mil funcionários, produzindo e reciclando milhões de baterias utilizadas em todo o mundo no segmento Industrial e Automóvel. Seguimos em frente embebidos no espirito de ser uma start-up com 130 anos focados em trazer soluções inovadoras e de valor acrescentado para os nossos clientes, ao mesmo tempo que procuramos segurança e qualidade em todas as áreas no que fazemos como empresa”.

novo design será o mesmo do setor de veículos ligeiros. O slogan existente “Solutions Made in Germany” também será utilizado para apresentar a febi truck ao mercado. Isto aumentará o valor de reconhecimento da marca febi como um todo, que é conhecida por fornecer qualidade OE equivalente testada no aftermarket tanto ao nível de veículos ligeiros como pesados. O logótipo da febi, totalmente reconhecido e estabelecido, tem sido usado tal como está desde 1994 e, desta forma, não será afetado pela mudança. Nas próximas semanas e meses, os clientes vão poder encontrar uma nova aparência em todos os canais online e offline relevantes – inclusive em anúncios de produtos e imagens, merchandising e brochuras, bem como em feiras.

Continental reorganizase em três grandes áreas de negócio A Continental vai efetuar uma das maiores reestruturações na história da empresa. A decisão envolve a criação de uma estrutura de holding da Continental AG sob a nova marca “Continental Group”. Esta estrutura será apoiada por três fortes setores de negócio – “Continental Rubber”, “Continental Automotive” e “Powertrain”. A estrutura organizacional e os novos nomes devem começar a ser usados a partir de 2020. Estes setores de negócio serão criados passo a passo ou, onde seja necessário, aperfeiçoados. Além disso, as atuais divisões de Chassis & Segurança e Interiores serão reorganizadas no início de 2020. Tornar-se-ão duas novas áreas de negócio designadas “Autonomous Driving Technologies” (Tecnologias de Condução Autónoma) e “Vehicle Networking Technologies” (Tecnologias de Conetividade de Veículos), sendo os seus resultados reportados no novo setor de negócio Continental Automotive. Ambas as áreas serão apoiadas pela recém-criada função central de Investigação & Desenvolvimento da área de Automotive. As duas atuais divisões: Pneus (“Tecnologias de Pneus” no futuro) e ContiTech, continuarão a ter uma estrutura organizacional independente. Os seus resultados serão reportados no futuro setor de negócio Continental Rubber.

Num minuto... Com uma vasta experiência na Scania, Renata Perucci juntou-se recentemente à Scania Ibérica como diretora de pré-vendas, marketing e comunicação.

A Liqui Moly tem um novo diretor para o setor das exportações: Salvatore Coniglio (50 anos), anterior diretor-adjunto das exportações.

Vitor Soares, histórico dirigente da Michelin, que assumiu diversos cargos nesta empresa, é o novo Diretor Geral da rede de oficinas Euromaster.

A Vulcanizadora 25 de Abril – Arnaldo & Berenguer, Lda, foi nomeada pela Lubrigrupo como distribuidor oficial dos lubrificantes Mobil para a Região Autónoma da Madeira.


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Motortec Automechanika Madrid já tem data para 2019 A edição de 2019 da feira de pósvenda Motortec Automechanika Madrid irá ter lugar de 13 a 16 de março de 2019 e já tem disponível, no seu website, as inscrições para expositores, por forma a facilitar as formalidades de reserva de espaços e participação das empresas no evento. Para a 15ª edição da feira, organizada pela IFEMA com licença da Automechanika Messe Frankfurt, e sob a presidência da SERNAUTO, espera-se um aumento da participação em todos os setores, especialmente no de pneus. Estas expectativas têm que ver com os resultados da última edição, que reuniu um total de 685 empresas expositoras de 27 países, em uma área de 39 mil metros quadrados, com 56.448 visitantes profissionais. PUBLICIDADE

Dayco lança campanha para ligeiros e pesados

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remiando os seus clientes, a Dayco acaba de lançar no mercado português uma campanha de oferta de fatos-de-macaco para todas as oficinas portuguesas, quer de ligeiros, quer de pesados.

Novas baterias EFB da MAN para pesados

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MAN passou a disponibilizar as baterias EFB, que são mais resistentes e à prova de vibrações. As baterias EFB (enhanced flooded battery) oferecem uma fiabilidade e um rendimento superiores em comparação com as baterias de chumbo-ácido convencionais para aplicações em veículos comerciais.

A Dayco é uma multinacional americana, líder global em pesquisa, desenvolvimento, produção e distribuição de produtos essenciais para motores, sistemas de transmissão e distribuição para automóveis, camiões, máquinas de construção, máquinas agrícolas e indústria. Para mais detalhes da campanha consulte um distribuidor Dayco. Mais informações sobre esta campanha dos distribuidores Dayco em Portugal. As baterias MAN EFB foram desenhadas para responder às necessidades específicas dos clientes e são fabricadas em instalações europeias para satisfazer os mais elevados padrões de qualidade. As principais características da baterias EFB da MAN são: >> Arranque a frio extremamente fiável >> Maior vida útil >> Alta resistência às vibrações e estabilidade do ciclo >> Resistente à inclinação e às fugas


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Baterias Akuma no mercado português

BPW apresenta novo disco de travão

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esde o passado mês de junho que a DDS AUTO introduziu as baterias da marca Akuma, na sua gama de produtos. A Akuma é uma marca da reputada empresa FIAMM. Com uma larga oferta, a Akuma apresenta as baterias AGM, AFB, VORTEK, KOMFORT (todas estas para ligeirios) e TRUCK – TOR (para pesados), satisfazendo as necessidades do parque automóvel nacional. As baterias Akuma Truck-Tor correspondem ao desenvolvimento tecnológico atual dos veículos pesados, em particular dos de médio e longo curso. No que diz respeito às baterias de arranque, isso significa um aumento significativo na operação do produto, longa vida útil e confiabilidade. Em detalhe, a adaptação do produto a novos veículos e as condições muitas vezes críticas de uso no campo geraram uma grande procura para melhorar as

Exposalão volta a realizar a Expotransporte na Batalha

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epois de se ter realizado em Lisboa em 2017, a Exposalão vai voltar a organizar a Expotransporte na Batalha, em março de 2019, tendo o apoio da ANTP (Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas). Depois de avaliar a dinâmica deste sector no mercado e as vantagens que a loca-

seguintes características técnicas: >> energia disponível para o sistema elétrico / eletrónico >> potência de arranque em condições críticas: baixas temperaturas e carga parcial >> vida em termos de ciclos de descarga / carga >> resistência a ciclos intensos de descarga >> aceitação de carga >> resistência a vibrações >> redução dos custos associados à manutenção das baterias no veículo.

lização central e estratégica da região centro proporciona, com uma maior proximidade aos grandes grupos de transportadores aí sediados, a organização da Expotransporte tomou a decisão de trazer a feira novamente para a Batalha. “De facto havia vozes das marcas que nos apontavam Lisboa como vantajosa para a realização da feira, mas a edição de 2017, em Lisboa, não veio provar isso. Quando contactados pela ANTP para uma parceria com a ExpoTransporte, não hesitámos e marcámos a próxima edição, em 2019, para a Batalha.”, afirma José Frazão, promotor do evento. Das conversações com a ANTP, com o presidente Márcio Lopes, ficou agendado para março de 2019 (17 a 19), data em que decorrerá a ExpoTransporte, a realização do 2.º Congresso Nacional da ANTP e ainda as comemorações do 11.º aniversário da associação.

Num minuto... O IAPMEI renovou à empresa Arnaldo & Berenguer, Lda., o estatuto de PME Líder, em 2018. A firma Arnaldo & Berenguer, Lda tem como um dos “emblemas” máximos a

casa de pneus Vulcanizadora 25 de Abril, na Ilha da Madeira, que agora recebe este estatuto.

O Grupo FUCHS comprou em julho de 2018 o negócio de lubrificantes da Comercial Pacific Ltda. no Chile, para o integrar numa empresa recém-fundada.

A BPW irá apresentar o novo disco de travão ECO Disc TS2 durante a IAA Commercial Vehicles 2018. O ECO Disc TS2 trabalha com a tecnologia moderna de um só batente e com o BPW Offset Tappet Design (OTD): graças a uma configuração especial da unidade de acionamento do travão, consegue-se um equilíbrio ideal entre forças. A placa traseira da pastilha foi reforçada para garantir uma distribuição uniforme da pressão entre a pastilha e o disco. Isso garante que as pastilhas se desgastam de forma uniforme e tenham uma vida útil mais longa. Os engenheiros da BPW conseguiram reduzir o número de componentes. Outra vantagem é a facilidade de uso intuitivo: o design compacto e inovador combinado com a BPW ECO Technology torna desnecessário desmontar a pinça ao trocar os discos – e, em comparação com os sistemas convencionais, economiza até três horas na oficina por veículo.

Embraiagens KM integram portfólio febi (pesados) e Blue Print (ligeiros) A gama de embraiagens KM do bilstein group, constituída por mais de 1.500 referências, foi consolidada nas marcas febi e Blue Print. Após uma análise ao potencial desenvolvimento internacional, a equipa de gestão do bilstein group decidiu consolidar a competência de embraiagens dentro do grupo sob as marcas de produto febi (veículos pesados) e Blue Print (veículos ligeiros). A ampla gama de embraiagens da marca KM, será transferida para os dois conhecidos especialistas do aftermarket e adicionada ao portefólio existente.

A UFI Filters apresenta-se online através do portal institucional www.ufifilters. com e reforçou a sua presença na web, graças ao novo design dos websites e


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Stratio entra na maior empresa de transportes do Reino Unido A Stratio monitoriza atualmente mais de 10.000 veículos em todo o mundo, tendo como clientes uma das maiores frotas de transportes públicos do Reino Unido. A tecnologia desenvolvida pela Stratio assenta na análise, através de algoritmos proprietários de inteligência artificial, de dados recolhidos em tempo real nas viaturas monitorizadas, permitindo antecipar avarias, minimizando custos de manutenção e reduzindo tempo de imobilização para reparação das viaturas, bem como o diagnóstico remoto das suas causas. Entre os seus clientes atuais destaca-se uma das maiores frotas de transportes públicos do Reino Unido. Este operador de transportes, com uma frota de milhares de autocarros no Reino Unido, entre eles os característicos Double-Deck (autocarros de piso duplo) da cidade de Londres, apostou na Stratio e na sua tecnologia revolucionária para tornar as suas operações no Reino Unido mais eficientes e fiáveis, elevando o seu nível de serviço ao cliente a um novo patamar. Refira-se que a Stratio tem escritórios em quatro países e mais de 10 mil viaturas monitorizadas em quatro continentes.

catálogos para as marcas UFI e SOFIMA: www.ufi-aftermarket.com e www.sofimaaftermarket. com.

JMCS disponibiliza pórticos de lavagem para pesados da Degama / Autoequip

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esde o ano passado, que a JMCS, empresa especializada no setor das lavagens auto, apostou fortemente na parceria com a marca italiana Degama / Autoequip, que possui uma oferta de pórticos de lavagem para veículos pesados.

Com esta representação exclusiva para Portugal, a JMCS aposta sobretudo em disponibilizar as melhores soluções de pórticos de lavagem para veículos pesados, desta marca internacionalmente reconhecida. O destaque vai para a Série CAMBUS, que são equipamentos eficazes e flexíveis (2, 3 ou 5 escovas) com uma vasta gama de opcionais (alta pressão; lava chassis, controlos automáticos, etc. ), e que são ainda configuráveis de acordo com as necessidades dos clientes.

Maia & Marques com novas instalações

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esde o final de junho que a Maia & Marques, Lda, representante oficial dos lubrificantes Mobil para os distritos da Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Santarém e Évora, inaugurou umas novas instalações comerciais com 1.200m2. Dispondo das mais recentes novidades em ferramentas, máquinas e equipamentos das mais prestigiadas marcas do setor, como a Facom, Beta, Atlas Copco, IPC Cleaning, 3M, RAV, Raasm, Stanley,

AddVolt recebe ISO EN 9001:2015

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AddVolt recebeu a certificação do Sistema de Qualidade ISO EN 9001:2015 pela TÜV Rheinland. A certificação envolve atividades de investigação, desenvolvimento, produção, comercialização e pós-venda de sistemas e produtos para a gestão sustentável de veículos pesados comerciais. Para Bruno Azevedo, co-fundador e CEO da empresa, “a certificação foi um grande desafio, porque como startup o que está subjacente é a mudança e adaptação constantes, e este é o reconhecimento de que somos capazes de seguir procedimentos e

A edição da Mecânica 2018, que tem agendadas as datas de 26 a 28 de outubro para a sua realização, conta já com cerca de 70% do seu espaço preenchido.

A Transportadora Dias & Filhos implementou o software aTrans, para otimizar a sua operação de transporte e aprofundar o controlo de toda a sua atividade.

DeWalt, Hitachi, Metabo, Bardahl, Loctite, CRC e SKF, as novas instalações da Maia & Marques possuem uma zona de exposição atrativa e um espaço de testes, fundamental para mostrar na prática a oferta disponível. “Os clientes contam com a maior oferta e a mais variada da região. Distribuímos qualidade desde 1985. Convidamos todos os clientes a conhecer o novo espaço”, afirma Ricardo Maia, responsável da empresa do Fundão. continuar a inovar.” A necessidade da certificação surgiu quando, após a validação do sistema e das funcionalidades da solução, a equipa percebeu que para que ela estivesse a bordo de qualquer viatura e em qualquer mercado, teria que cumprir os standards e certificações do setor automóvel. Neste momento, a AddVolt está na fase de industrializar o produto para um negócio internacional. “Temos vários projetos piloto a decorrer em Portugal, Espanha e Alemanha, alguns dos quais já concretizados em vendas”, refere Bruno Azevedo. Através da certificação ISO 9001, “a AddVolt pretende garantir que todo o produto que é fabricado e montado pela empresa sai com todos os selos de excelência e qualidade.”

A Hélder Máquinas, que se dedicada à comercialização de equipamentos e ferramentas para o setor auto, mudou para a Rua da Granja, Lugar de Outeiro da Rosa (Pinheiros) em Leiria.


Atualidade

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A CARROÇARIAS

SABINO

Optimizar o processo logístico A celebrar 40 anos de atividade, a Sabino é hoje uma referência nacional na produção de carroçarias, focando-se em desenvolver soluções adequadas às necessidades de cada cliente e em acompanhar as tendências do mercado TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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Sabino nasceu em 1978, na zona de Sintra, pela mão de Adelino Sabino, que fazia reparações de escavadeiras, carroçarias e escapes, tendo mais tarde focado a sua atividade na produção e manutenção de carroçarias. Ao longo dos anos, a Sabino tem vindo a acompanhar as novidades tecnológicas e a desenvolver produtos que se adequem ao tipo de utilização a que se destinam. “Fazemos cerca de 200 carroçarias novas por ano. A nossa produção continua a ser essencialmente para o mercado nacional, com alguma produção pontual para o estrangeiro”, explica Adelino Sabino, que recentemente passou a gestão da empresa aos dois filhos, João Sabino e Sérgio Sabino. A produção varia entre as caixas abertas para transporte de carga geral, passando

pelas caixas de distribuição, tipo TIR, até às caixas fechadas em alumínio ou em sanduíche de poliuretano. “Daí o slogan: da carrinha ao camião, nós temos a solução”, indica Adelino Sabino. Recentemente, a produção da empresa tem vindo a aumentar nos basculantes, com especial incidência em carga geral. “Atualmente não há nenhuma solução a que não consigamos dar resposta. Fazemos tudo: montagem de gruas, elevadores, caixas fechadas, plataformas elevatórias, etc. De material circulante, só não fazemos caixas de frio, porque não é do nosso interesse”. Depois de muitos anos vocacionada para o camião rígido e camiões de transporte de carga, a Sabino alargou o seu leque de atividade. “Com a crise houve necessidade de alargar para os comerciais ligeiros”. A empresa trabalha maioritariamente com


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Pós-Venda João Sabino

Têm alguém dedicado ao acompanhamento pós-venda? A nossa equipa é pluridisciplinar, não temos um departamento apenas dedicado ao pós-venda. Normalmente temos o triplo de obras de reparação e manutenção de equipamentos face às obras novas. Há aqui uma grande faixa do negócio. Se o cliente se mantiver a fazer aqui as manutenções, sabemos como otimizar e ir melhorando o produto. Também fazemos manutenção e reparação de estruturas produzidas por outras empresas.

produtos feitos à medida e faz pontualmente alguma produção em série. “O cliente apresenta-nos a sua necessidade e nós desenvolvemos. Não existem impossíveis, tentamos encontrar sempre soluções”, explica João Sabino. “No caso dos concursos públicos, os pedidos são sempre para dezenas de unidades, que fazem uma determinada tipologia de serviço e que são todos iguais, e aí fazemos algumas séries”, explica. “Temos agora, por exemplo, um contrato com uma rent-a-car, onde vamos equipar mais de 50 viaturas, de três tipologias”, explica. “Procuramos perceber quais as dificuldades do utilizador final, porque quem utiliza o veículo no dia-a-dia é que sabe quais são as necessidades. É este o nosso ponto forte. Tentamos encontrar soluções que melhorem o processo logístico, tendo em conta a legislação aplicável, que pode ou não sobrepor-se. Nem sempre o que se pretende é exequível”, explica João Sabino. Quando o pedido do cliente é diferente daquilo que é o mais comum, fazemos a análise e tentamos dar resposta rápida. Com bom planeamento e projeto conseguimos prever as dificuldades na montagem e tornar o processo mais rápido. NOVOS PRODUTOS Recentemente, a empresa produziu dois novos tipo de produto: os veículos pronto-socorro e as carroçarias especiais para

transporte de cerveja, com sistema de abertura lateral amplo. “Fizemos também um carro polivalente, que exportámos para a Suíça, que equipa uma caixa basculante, uma caixa para massas de betão e uma betoneira. O veículo equipa com grua, que retira uma caixa e coloca outra, evitando que haja vários carros para o mesmo serviço”, indica Adelino Sabino. Atualmente, a preocupação dos responsáveis da empresa é a de trabalhar com peças que possam ser replicadas noutros projetos. “Vamos tentando reproduzir conceitos que já testámos e que nos permitam produzir no mesmo espaço de tempo com os mesmos recursos, apesar de haver sempre fatores inesperados. O caminho a seguir é este, desenhar bem um produto e poder replicá-lo noutras viaturas, para reduzir o tempo de montagem. Porque o prazo de entrega é sempre crucial. Isto dá melhor aspeto ao equipamento final, e, para além de uma resposta mais rápida, podemos avançar com algumas partes sem a viatura estar presente”. MATERIAIS A Sabino tem acompanhado a evolução dos materiais utilizados. “A caixa tem de ser o mais leve possível. Houve evolução com a implementação dos alumínios. Trabalhamos bastante com aços de alto limite elástico, para reduzir a espessura e a tara do veículo”, explica João Sabino.

Também produzem carroçarias para as marcas? Sim, trabalhamos com praticamente todas as marcas. Muitas vezes o cliente compra os veículos já carroçados. A marca consulta-nos, através de concurso, para carroçar os carros. Como se atualizam em relação às novas exigências tecnológicas dos veículos? Um camião é uma máquina de sistemas. Antes, o chassis era muito simples e agora tem uma panóplia de equipamentos. Estamos inscritos em praticamente todas as plataformas de camiões, que partilham informação através dos portais, para fazermos as intervenções de acordo com as suas diretrizes. Consultamos o portal e verificamos onde se fazem as ligações. Há que ter conhecimento, temos de estar sempre atentos ao que os fabricantes nos indicam. Outro caminho que estamos a trilhar para facilitar o pósvenda é a construção modular: substituir facilmente um painel, sem necessidade de dar o corte da solda. Procurar que se consiga, cada vez mais, tirar um componente e encaixar outro.


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SERVIÇOS

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REBOQUES SOUSA / NTA

Seguir por outros caminhos A Reboques Sousa é uma empresa da Batalha que, como o nome indica, se dedica ao negócio do pronto-socorro. Porém, a estratégia da empresa passa por muitos outros negócios, como é o caso da transformação dos motores dos veículos pesados a gasóleo para gás natural

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EXCLU SIVO

TEXTO PAULO HOMEM

a cabeça de Edgar Sousa, gerente da Reboques Sousa, estão constantemente a fervilhar ideias. Esteve ligado aos transportes rodoviários, mas atualmente é gerente da Reboques Sousa, uma dinâmica empresa de reboques, que não pretende ser apenas mais uma neste ramo. Possui modernas instalações na zona da Batalha onde detém uma frota de veículos de assistência, que contempla uma dezena de reboques para ligeiros, seis reboques para pesados, duas carrinhas de desempanagem automóvel e uma carrinha destinada à remoção de veículos em locais de difícil acesso. “Os nossos equipamentos que estão montados nos reboques, nomeadamente para os pesados, são de fábrica, sendo certificados e calibrados, o que nos permite

prestar um serviço de reboque de melhor qualidade, mais rápido e mais ágil”, refere Edgar Sousa, gerente. Sempre que as viaturas de reboque que possui são novas, a assistência das mesmas é feita na marca, mas assim que acaba a garantia, toda a manutenção é feita nas oficinas das próprias instalações. “Estamos em estreita colaboração com as marcas de pesados, para as quais também trabalhamos, e por isso acabamos por cumprir os planos de manutenção dos veículos”, refere Reboques Sousa Batalha Egdar Sousa 244 767 540 geral@reboquesousa.com www.reboquessousa.com www.nta.pt

Edgar Sousa, dizendo que “utilizamos peças de origem mas também de aftermarket que estejam no primeiro equipamento. Só ao nível de material de carroçaria é que se recorre a peças mais económicas”. Nestas mesmas instalações funciona, desde 2011 (licenciado em 2012), um serviço de desmantelamento de veículos ligeiros e pesados em fim de vida, com as mais avançadas máquinas para esta atividade e que cumpre todos os requisitos legais. NTA Dos mesmos sócios da Reboques Sousa, foi constituída mais recentemente a NTA (Novas Tecnologias Auto). Esta empresa, que muito brevemente vai ter instalações próprias, foi criada com o intuito de trabalhar na transformação de veículos para energias alternativas ao nível dos pesados, como também de veículos ligeiros (quer


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transformação quer assistência). “Entendemos que no futuro o veículo urbano será cada vez mais elétrico, os restantes serão híbridos e no pesado a aposta será no gás natural, pelo menos a médio prazo”, refere Edgar Sousa. Tendo já efetuado diversas experiências de transformação de veículos pesados (de gasóleo para gás natural), sendo que a mais recentemente diz respeito a um veículo que circula com tecnologia de um parceiro italiano há cerca de um ano e meio “sem problemas técnicos e com acentuada redução de custos”, diz o mesmo responsável, que levou a empresa a querer investir precisamente nesta área. Apesar das muitas barreiras iniciais para exercer esta atividade de transformação nos veículos pesados, a NTA está atualmente habilitada a efetuar a transformação de veículos pesados, que passam a funcionar também a gás natural. “O que fazemos é uma transformação que permite que o camião funcione a gás natural, mas caso o mesmo acabe, o camião funcionará a gasóleo tal como originalmente. Trata-se de um sistema Dual Fuel”, explica o mesmo responsável. De acordo com Edgar Sousa, as vantagens da utilização do gás natural nos camiões

são enormes a diferentes níveis: “consegue-se uma redução de CO2 na casa dos 85 a 95%, a duração do motor prolonga-se, o óleo pode ser usado durante mais quilómetros e, para uma empresa que faça 100.000 quilómetros/ano, o retorno do

Preparar a chegada dos elétricos Pouco tendo a ver com os pesados, a verdade é que a NTA vai expandir os seus serviços para a transformação e manutenção de veículos elétricos. Este projeto da NTA, será desenvolvido em parceria com a EVolution, empresa que pretende expandir os seus serviços de assistência a veículos eléctricos e híbridos. Este novo espaço da NTA, vai estar totalmente equipado para prestar a assistência necessária a veículos 100% elétricos e à parte elétrica dos híbridos, assim como ajudar na formação de novos profissionais.

investimento é inferior a um ano”. O responsável da NTA não tem problema em reconhecer que o investimento inicial é ainda algo elevado, mas a verdade é que a empresa neste momento já não tem capacidade de responder a todos os pedidos. Mesmo assim a NTA faz a importação dos equipamentos de transformação, podendo efetuar a revenda para quem esteja interessado na transformação (e seja certificado), naturalmente com o apoio técnico da própria NTA. “Com a transformação que fazemos damos a garantia de um ano e preconizamos que se mantenham os períodos de manutenção do veículo pesado, mas será natural que esses períodos possam ser bastante mais alargados, pois existe menos desgaste do motor”, refere Edgar Sousa. Para desenvolver esta atividade, a NTA abriu novas instalações, próximo das instalações da Reboques Sousa, onde poderá vir a funcionar a curto prazo uma bomba de abastecimento de gás natural, em parceria com uma petrolífera, que será a primeira na zona centro. “Qual estiver a funcionar esta bomba, todos os nossos veículos serão transformados”, explica o mesmo responsável, que atualmente já tem um dos seus veículos a funcionar com esta tecnologia.


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AD BLUE

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BLUE CHEM

Soluções à medida Premiada como PME Líder e Excelência nos últimos três anos de atividade, a Blue Chem oferece soluções de abastecimento de AdBlue à medida de cada cliente e distribui os seus produtos em qualquer ponto do país TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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Blue Chem, S.A. é pertença de uma holding familiar de cariz supranacional e é atualmente uma referência na produção e comercialização de AdBlue em Portugal e Espanha, assim como de água desmineralizada e equipamentos para AdBlue, estendendo o fornecimento a França, Itália e Norte de África. “Estamos presentes nos mercados de ligeiros e pesados, pois produzimos para alguns dos principais construtores automóveis europeus, e fornecemos grande parte das marcas de camiões a operar em Portugal e Espanha. Além disso, a Blue Chem tem também presença nos equipamentos pesados”, explica Rui Queiroz, Sales Manager da empresa. REVENDEDORES AUTORIZADOS Existe, atualmente, uma rede de cariz local, distrital, nacional e internacional de distribuidores que oferecem o produto Blue Chem ao cliente final, quer se trate de um profissional ou de um cliente particular. Rui Queiroz dá o exemplo das grandes superfícies, as casas de peças auto especializadas, as gasolineiras e as empresas que comercializam lubrificantes. Para as

entregas, a empresa conta com uma frota própria em ambas as tipologias de produto - a granel e embalado - e dispõe também de parceiros que se dedicam, em exclusivo, ao transporte dos produtos e equipamentos Blue Chem nos vários países onde a empresa opera, “quer para produto embalado quer a granel e que complementam a nossa oferta de serviço”. Para se diferenciar dos restantes operadores que têm surgido neste setor, a Blue Chem foca-se na proximidade aos mercados onde opera. “Mantemos unidades fabris estrategicamente colocadas, permitindo poupanças na área da distribuição, que é, hoje em dia, um fator crucial para o sucesso de qualquer negócio e organização. Além disso, a empresa materializa uma logística célere e eficiente, que permite uma resposta adequada à solicitação do nosso cliente, onde quer que se encontre”. Por último, Rui Queiroz indica a flexibilidade estrutural da produção, “que permite acompanhar qualquer tipologia de solicitação, seja institucional, internacional ou local”. EMBALAGENS Em relação à evolução do negócio da ven-

Fraude ADBLUE

Qual a sua opinião relativamente ao facto de haver oficinas a anular o efeito do Adblue? Creio tratar-se de um fenómeno em declínio, já que o aluguer de camiões às marcas construtoras tem tido um crescimento enorme, representando, atualmente, uma fatia muito relevante das novas matrículas, o que inviabiliza as alterações de software de gestão das viaturas, e porque, atualmente, os riscos em que incorrem os infratores são enormes, em primeiro lugar pela fiscalização crescente que se tem verificado pelas várias entidades com responsabilidade na matéria, em segundo lugar pela propensão a avarias muito onerosas que advém dessa mesma anulação e, em terceiro, lugar pelos custos que essa mesma operação acarreta. Quais as consequências e efeitos deste procedimento? É importante frisar que essa anulação é uma operação que materializa, quer para quem a efetua, quer para quem a ordena, um delito fiscal e ambiental, sendo sancionado com bastante rigor e “mão pesada” pelas entidades responsáveis pelo tema, quer a nível nacional, quer internacional.


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da de embalagens de 20 e 30 litros para o retalho, Rui Queiroz indica que a comercialização de embalagens de pequena dimensão tem evoluído no sentido da generalização da embalagem de 10 litros, que tem tido crescimentos significativos. Este aumento tem sido acompanhado, em menor escala, pelas embalagens de 20 litros, “que têm um cliente tipo diferente, mais recetivo a embalagens de grande volume para revenda”. As embalagens de pequena dimensão têm tido, segundo o responsável, um ritmo de crescimento relativamente alto quando comparado com outros formatos, “na medida em que cada vez mais viaturas automóveis ligeiras estão a consumir AdBlue para redução das emissões poluentes, cumprindo assim as normas antipoluição EuroIV, V, VI e nesta última, as sub-normas a), b), c) e, a vigorar a partir de 1 de setembro próximo, a Euro VI d)”. Num futuro próximo, a Blue Chem tem alguns projetos de relevo em curso, no sentido de alargar o leque de produtos trabalhados e continuar a dar uma resposta célere aos seus clientes. PUBLICIDADE

Produtos e serviços Blue Chem >> Entregas embaladas Embalagens desenvolvidas para o acondicionamento de AdBlue. Sistema de fecho dos jerrycans de 10 e 20 litros com uma solução anti-derrame, para eliminar as possibilidades de contacto com matérias contaminantes. >> Entregas a granel Solução para as necessidades de abastecimento a granel; viaturas de diferentes capacidades, equipadas com meios técnicos adequados, para que os abastecimentos se façam de

acordo com as normas de segurança e sustentabilidade ambiental. >> Reservatórios Várias soluções de armazenagem em reservatório dedicado, com capacidades a partir dos 5 m3. Certos reservatórios podem ser equipados com telemetria e sistema homologado para venda ao público com impressão de recibo. >> Bombas Bombas para abastecimento de AdBlue com características variadas e acessórios adaptados às especificidades de cada cliente.


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TURBOS

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TURBOCLINIC

Soluções para reparações de turbos A TurboClinic dedica-se à conceção e produção de equipamentos para o diagnóstico e reparação de turboscompressores, tendo recentemente apresentado uma novidade orientada para o setor dos pesados. Conheça um pouco mais desta empresa de Coimbra, líder na sua área de negócio a nível mundial TEXTO PAULO HOMEM

N

ão são muitas as empresas, mesmo a nível mundial, que consigam concorrer com a TurboClinic. Esta empresa é especializada em equipamentos de diagnóstico e reparação de turbocompressores, tendo dentro de portas todo o “expertise”, isto é, desde o processo de investigação, conceção, desenvolvimento, passando pela produção e acabando na venda, a TurboClinic

conhece bem o produto que entrega aos seus clientes. Esta empresa, como sede e instalações técnicas em Coimbra, é líder mundial de mercado com clientes em aproximadamente 60 países. Como tal, a sua área geográfica não se circunscreve sequer ao mercado nacional, sendo antes uma empresa de âmbito mundial. “O mercado europeu continua a assumir especial importância no volume das

nossas vendas, sendo que cada vez mais vamos crescendo também em mercados extra-comunitários”, refere Nuno Lopes, Assistant Manager da TurboClinic. Embora todas as vendas sejam importantes, a percentagem de negócio realizado na região de Coimbra, pela TurboClinic, é de aproximadamente 2%. “Tendo em conta a nossa posição de líder nacional e internacional de mercado é natural que a maior percentagem de vendas seja internacional, onde o equipamento TC Workbench (equipamento que permite fazer uma reparação completa de turbos) tem sido o equipamento mais procurado”, afirma o mesmo responsável. TECNOLOGIA A TurboClinic tem apostado sempre em disponibilizar aos seus clientes os equipamentos tecnologicamente mais evoluídos aos preços mais competitivos, estando em continuo processo de investigação e desenvolvimento que a leva à inovação. “Tal só é possível graças ao desejo constante de inovar os nossos produtos e de acrescentar cada vez mais valor ao mercado, sem nunca perder de vista as necessidades, atuais e futuras, dos nossos clientes”, afirma Nuno Lopes, explicando que “distinguimo-nos pela atitude com que abraçamos e encaramos novos desafios, assim como pelo facto


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TurboClinic Nuno Lopes 239 155 737 info@turboclinic.com www.turboclinic.com

de não nos limitarmos a comercializar os nossos produtos. Sendo responsáveis pelo seu desenvolvimento, detemos um conhecimento pleno dos produtos que comercializamos permitindo-nos desenvolver e implementar rapidamente novas soluções que vão ao encontro das necessidades dos clientes”. De outro ponto de vista, refere o mesmo responsável “a política de grande proximidade com os nossos clientes permite-nos acompanhar as suas sugestões e as suas dificuldades (disponibilizando uma linha de suporte técnico em tempo real) que tem sido decisiva no sucesso da TurboClinic”. NOVIDADES Em termos de novidades, a TCA PRO é um dos equipamentos mais recentes da empresa e o primeiro equipamento para equilibrar turbocompressores que permite medir a eficiência da compressora.

Com as já reconhecidas qualidades da TCA Compact, mas com uma ampla e robusta bancada de trabalho a TCA PRO permite testar turbos de veículos ligeiros e pesados, graças à sua inovadora plataforma de fixação de turbos. À plataforma desenvolvida no ano passado, e que atualmente equipa também a TCA Compact e a TC Workbench, juntou-se ainda o Escape Universal permitindo à TCA crescer e evoluir uma vez mais. Pensado para clientes que precisam de equilibrar cores mas que não têm os escapes necessários para o fazer, ou que preferem adquirir uma solução completa, a TurboClinic desenvolveu o Escape Universal e os adaptadores necessários para o equilíbrio de cores, o que aliada às conhecidas capacidades da TCA a tornam um equipamento cada vez mais completo. A empresa da cidade do Mondego, que aposta continuamente na presença em feiras e certames do setor um pouco por todo o mundo para promover os seus produtos e acompanhar os seus clientes, quer continuar a apostar na inovação e na tecnologia, o que associado à sua experiência neste setor, a leva a apresentar com regularidade diversas novidades, algumas delas ainda guardadas em segredo.

VNT Twin, o 1º equipamento para afinar turbos de veículos pesados

Pela primeira vez, segundo a Turboclinic, passou a ser possível afinar turbos de geometria variável de veículos pesados com o novo equipamento VNT Twin. Este equipamento da empresa líder de mercado em equipamentos de diagnóstico e reparação de turbos não se resume à possibilidade de afinar turbos pesados, a VNT Twin vai mais longe e permite numa única bancada de trabalho afinar também os turbos ligeiros. Com um design pensado para o conforto de quem a utiliza, a VNT Twin tem duas áreas distintas para a fixação de turbos (à esquerda turbos de veículos ligeiros e à direita turbos de veículos pesados) numa única bancada de trabalho.


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LUBRIFICANTES

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LIQUI MOLY - GLOBAL PARTS

Diversificar a oferta A Liqui Moly tem vindo a apostar nos aditivos para veículos pesados e equipamentos industriais, com vista a melhorar a rentabilidade das frotas

produtos, então teria toda a lógica tê-los disponíveis, principalmente pela marca reconhecida que é a Liqui Moly. Falámos com os clientes e com as oficinas e com quem já conhecia este tipo de produto, por forma a saber se havia interesse. Os clientes já conheciam a marca, e isso para nós foi importante, porque queremos estar ligados a marcas com visibilidade.

Os clientes já procuram estes aditivos Liqui Moly? PM: Sim, é um produto que, depois de estar com o cliente, é reposto sem haver uma nova consulta. A nossa aposta foi colocar um expositor com um pouco da oferta de produtos da Liqui Moly, e o stock foi feito consoante a necessidade de cada cliente, para não haver produtos esquecidos na prateleira. Porque não é isso que pretendemos. O cliente que temos procura sempre as melhores alternativas em termos de relação qualidade/preço. Alguns clientes que nossos que já trabalham com a Liqui Moly são, por exemplo, a oficina Simões & Simões, a Auto Diesel e a Auto Truck F.H.2000.

Como tem sido o feedback dos clientes? Pedro Martins: Tem sido extremamente positivo. Ficam rapidamente aliados à marca, é um produto que já conheciam, pelo nome e pelo potencial que este produto tem no seu dia-a-dia, por isso foi muito fácil. Apenas tivemos de disponibilizar uma boa assistência e formação. E o facto de termos arrancado com uma

Há algum produto que tenha mais aceitação? PM: Sim, dependendo do tipo de cliente. Estamos agora a tentar potenciar alguns produtos e a perceber porque é que não estão a ser colocados no mercado pelos clientes. Há produtos que podem estar desenquadrados, ou da área geográfica, ou das oficinas clientes que esse nosso

TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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Global Parts foi o primeiro distribuidor em Portugal a adotar o conceito de aditivos para pesados Liqui Moly como parte do plano de manutenção dos veículos dos seus clientes. Com um crescimento substancial em volume de negócios e no reconhecimento do mercado, a empresa iniciou recentemente a distribuição dos produtos da linha ProLine da Liqui Moly. Miguel Valentim, Gerente da empresa, e Pedro Martins, Sócio e Gestor de Produto, revelam à Pós-Venda os detalhes desta parceria. Como surgiu a ideia para esta parceria? Miguel Valentim: Na Global Parts pretendemos ter uma oferta o mais ampla possível. Se temos clientes que usam estes

estrutura muito bem implementada, com formação nos locais onde colocámos o produto, foi muito positivo. No cliente, definimos uma pessoa para ficar a gerir o produto e fazer a ligação connosco.


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parceiro tem. De forma geral, há dois ou três produtos que são os mais procurados. O produto para radiadores “Pro-Line Kühlerreiniger” (Ref. 5189) e o aditivo para limpeza de injeção Diesel “ProLine Dieselfilter Additiv” (Ref. 20790) são atualmente dos produtos com mais procura. Pretendemos colocar todos no mesmo patamar, embora saibamos que há produtos que estão sempre um passo à frente, mas em termos gerais queremos vender toda a gama de aditivos Liqui Moly. Que impacto têm os aditivos no volume de negócios da Global Parts? MV: Os aditivos serão sempre um complemento do nosso negócio. Mas já se nota, no sentido em que somos procurados e conhecidos por termos mais uma marca, tão conceituada no mercado, e temos mais oferta para os nossos clientes. Comprámos recentemente um novo sistema informático, e estamos a adaptá-lo, porque queremos colocar a Liqui Moly como um produto associado a vendas adicionais, isto porque temos muitos produtos que se complementam com os aditivos. E muitos clientes não sabem, e PUBLICIDADE

por vezes quando estamos a vender não conseguimos ter uma abrangência para nos lembrarmos de que, quando vamos, por exemplo, vender um turbo, temos um produto Liqui Moly para vender com esse turbo. E o que estamos a fazer é a criar condições para que o nosso sistema automatize esse procedimento, ou seja, para que quem está a vender saiba que, ao vender um turbo, tem de oferecer um determinado aditivo. Para que os produtos entrem num ritmo próprio. Para nós este é um mundo novo, em que é necessário um esforço de vendas adicional. Pretendemos diminuir esse esforço e aumentar a rentabilidade, pela venda do produto de forma automática. E que seja sempre algo que o cliente sinta a necessidade e que tenhamos condições para fazer. O apoio técnico e comercial da Liqui Moly faz a diferença? MV: Absolutamente. É crucial nesta fase, precisamos da Liqui Moly para nos ajudar e encaminhar. Vamos identificando quem são os potenciais clientes, mas precisamos da ajuda téncica da Liqui Moly, para darmos o melhor ao cliente.

Liqui Moly Miguel Pinto Ribeiro Heavy Duty Sales Executive Iberia

“Queremos que o processo se automatize e que os clientes percebam a mais-valia destes produtos. Trabalhar com a Global Parts, enquanto representante especializado em veículos pesados, é também passar a mensagem ao mercado que a Liqui Moly está perfeitamente capaz de trabalhar este setor. A linha ProLine já estava desenvolvida e trabalhada, faltava-nos um parceiro de confiança e com nome no mercado para nos ajudar a promovê-la. Esta linha tem as quantidades indicadas para veículos pesados. O facto de a Liqui Moly ser especialista neste tipo de produtos permite estudar qual o melhor lubrificante para uma aplicação específica de um cliente. A Liqui Moly deteta as necessidades e define qual o produto ideal. A nossa postura com a Global Parts é de total apoio. Em breve teremos algumas campanhas e novas ações de formação”.


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LUBRIFICANTES

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LIQUI MOLY - VENDAP

Por mais eficiência e rentabilidade

O Grupo Vendap incluiu recentemente os aditivos Liqui Moly nas operações de manutenção, para prevenir reparações dispendiosas e diminuir o tempo de paragem dos seus veículos e equipamentos TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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esde o final do mês de junho, o Grupo Vendap, que se dedica ao aluguer de veículos e equipamentos para construção, indústria e eventos, incluiu os aditivos Liqui Moly na manutenção dos seus veículos e equipamentos, tendo iniciado esta parceria com o aditivo para filtros Diesel “Pro-Line Dieselfilter Additiv” (Ref. 20790), o aditivo de combustível Super Diesel Additiv (Ref. 2504), o antibacteriano Anti-Bakterien-Diesel-Additiv (Ref. 20940), e o spray choque térmico KälteSpray (Ref. 8916). “Estamos a aplicar, para

já, nas gruas e empilhadoras convencionais e telescópicas e nos geradores”, explica José Magriço, Diretor de Manutenção do Grupo Vendap, que decidiu apostar nos aditivos Liqui Moly por forma a reduzir os custos de reparação, o tempo de paragem dos veículos e equipamentos e assim evitar a falta de disponibilidade dos mesmos para o cliente, aumentando a rentabilidade da empresa. “A preocupação de fundo é a redução de custos. As injeções estão cada vez mais exigentes tecnologicamente, e o nível de água permitido no combustível é cada vez mais baixo. E a ideia foi compen-

sarmos isto de alguma forma. Quisemos experimentar algo diferente, que pudesse dar outro tipo de resistência ao material, para assim fazer um pouco de prevenção e tornar a nossa frota mais preparada para essas adversidades, ao mesmo tempo diluindo custos, ao evitar ou adiar algumas reparações mais dispendiosas”. Com uma idade média de sete anos, a frota da Vendap tem uma tipologia muito diversificada de veículos e equipamentos e, no futuro, José Magriço pretende que os produtos Liqui Moly sejam utilizados em todas as filiais do Grupo. “Iniciámos a utilização dos produtos Liqui Moly no Porto Alto e a ideia é estendermos a todas as filiais, depois de termos alguns resultados e definirmos exatamente como vamos funcionar em termos logísticos. Estamos a preparar toda a componente de informação, para divulgarmos a todos os nossos técnicos, apresentarmos o produto e a forma como deve ser aplicado”. E revela que “a escolha da Liqui Moly teve que ver com o facto de termos ensaiado os produtos e termos sentido reação imediata, e também por todo o apoio técnico e disponibilidade dada desde o início”.



Internacional

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DENAPARTS

Espaço para crescer A Denaparts dedica-se à distribuição de componentes de marcas reconhecidas no mercado internacional EXCLU e está atualmente a apostar na vertente logística SIVO e comercial no nosso país, através de parcerias com vários distribuidores nacionais de componentes auto TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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Denaparts é uma empresa espanhola, dedicada à comercialização de componentes das principais marcas de fabricantes de veículos industriais, tais como: Kongsberg, Sabo, Emmerre, MEI, OMP, Alcoa, Continental Contitech, Raufoss, Wira, Gianetti, Mefro, e que trabalha, em Portugal, com distribuidores e lojas de venda de componentes. Com sede em Guipuzcoa, Espanha, de onde distribui os seus produtos para os vários países onde está presente, a Denaparts “sempre se caracterizou por trabalhar com os principais fabricantes de componentes, não somos uma empresa que vende produtos com baixo custo, vendemos qualidade”, explica Raul Brau, Director da empresa, indicando que este é um dos fatores que diferencia a marca em relação à concorrência, “aliado

à qualidade, atenção, serviço e preço, nesta escala de valores, é o que oferecemos aos nossos clientes em Portugal”. Segundo Raul Brau, outro dos pontos que diferencia a Denaparts no mercado de componentes para o setor automóvel é o facto de vender produtos que são, na sua maioria, homologados pelo construtor OE. “Este fator dá segurança na venda, sabendo que é a mesma peça que o veículo levou de origem, em alguns casos com garantias de dois e três anos em algumas famílias de produto”. MERCADO PORTUGUÊS Em Portugal, o responsável afirma que, quanto aos produtos e à rede de distribuição, ainda há muito trabalho a ser feito e espaço para a marca crescer. “Temos famílias de produtos relativamente às quais es-


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Linhas de produto Denaparts

Denaparts Raul Brau – Director Guipuzcoa - Espanha +34 943 666 285 / +34 943 618 026 info@denaparts.com www.denaparts.com

tamos a chegar a acordos importantes com clientes em Portugal, mas noutras ainda temos muito trabalho a desenvolver. Há áreas em que a Denaparts esta bastante satisfeita com a colaboração que tem em termos de distribuição e noutras ainda há a possibilidade de conseguirmos melhorias”, e acrescenta: “estamos a trabalhar comercial e logisticamente para alcançar um maior negócio no mercado português, através de parcerias com clientes importantes. Em qualquer empresa, ninguém está 100% satisfeito em todas as áreas, há sempre possibilidade de desenvolver mais trabalho”. Concretamente no que se refere à procura de novos distribuidores em Portugal, Raul Brau afirma que “devido à nossa filosofia de trabalho, somos muito respeitosos nas zonas, se estamos satisfeitos com o cliente que distribui os nossos produtos numa determinada zona, não

expandimos a rede, mantemos os nossos clientes fiéis com o máximo de produtos que podemos oferecer, no caso de não estarmos, fazemos um estudo de mercado das alternativas possíveis e avaliamos a abertura de um novo cliente”. O facto de Portugal estar num dos extremos da Europa não é uma desvantagem para a Denaparts em termos de custos e logística, pois a empresa efetua a distribuição para Portugal, a partir de Espanha, “de forma rápida e fluida. A partir de Espanha, temos empresas de logística com muito bom serviço e preços competitivos, para prestar um bom nível de serviço ao cliente”. Para tornar o tempo de distribuição mais célere, Raul Brau indica que a Denaparts mantém um stock muito completo nas diferentes linhas de produto. “Procuramos dar um bom grau de serviço em todas as referências, a nossa principal virtude é a qualidade dos nossos produtos, o serviço no fornecimento e um ótimo preço para o cliente”. A Denaparts pretende manter, no futuro, o foco nas novas incorporações no primeiro equipamento. “Sendo uma plataforma para marcas do setor que são homologadas no primeiro equipamento, na Denaparts preocupamo-nos em comunicar aos clientes todas as novas incorporações no primeiro equipamento e as tendências do mesmo”.

>> Jantes de alumínio Forjado Alcoa; >> Servo embreagens Kongsberg; >> Pinças MEI; >> Cubos de roda e Rolamentos Emmerre; >> Direção e suspensão Emmerre; >> Jantes de ferro Gianetti; >> Bombas de água OMP; >> Recipientes sob pressão em ferro e alumínio; >> Filtros originais KS; >> Pastilhas de travão Frasle; >> Correias Contitech; >> Motores de arranque e alternadores; >> Tubos de escape, catalisadores e silenciadores; >> Pinças recondicionadas; >> Tubagem Tecalán; >> Tensores e polias; >> Tubagens Emmerre; >> Amortecedores e foles de suspensão SABO; >> Discos de travão e depósitos de expansão Emmerre; >> Pés de apoio em alumínio e em ferro; >> Adaptadores Raufoss; >> Travões de tambor Emmerre; >> Alavancas de travão MEI; >> Válvulas originais.


Formação

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IPTRANS

Formação adequada ao mercado O Instituto Profissional de Transportes procura colmatar, com a sua oferta formativa, a falta de mecânicos e motoristas de pesados TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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IPTrans - Instituto Profissional de Transportes é uma escola profissional, localizada em Loures, que faz parte da AEPTL - Associação para o Ensino Profissional em Transportes e Logística. A escola foi criada em 1993, com o objetivo de qualificar os jovens para o setor dos transportes e tem procurado responder às necessidades do mercado, através da oferta de cursos de dupla certificação: escolar e profissional. “O IPTrans dispõe atualmente de instalações modernas, que representam uma importante mais-valia na qualidade do serviço de aprendizagem. Pretendemos contribuir para a valorização dos alunos e para a sua realização pessoal e profissional, por forma a que possam apoiar o desenvolvimento do país”, explicam Helena Nunes e José Bourbon, Diretores Executivos do

IPTrans. Segundo os responsáveis, a forte ligação ao mundo do trabalho do IPTrans é um dos fatores que favorecem o elevado índice de empregabilidade dos alunos que frequentam os cursos da escola. “Todos os cursos incluem estágios curriculares, um fator que contribui para que, quando os alunos concluem a sua formação, a taxa de empregabilidade seja próxima dos 100%”. E adiantam que a pequena dimensão da escola, que tem entre 200 a 300 alunos, “favorece uma relação próxima e de apoio à evolução dos alunos, assim como o modelo pedagógico, com um sistema de progressão exigente, a forte articulação com o contexto local, que favorece a integração no meio empresarial, através de visitas de estudo, projetos e estágios, e também o diploma, que, para além da conclusão do ensino secundário, confere também qua-


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e de formação de adultos têm a possibilidade de de ser realizadas em local solicitado, externo ao IPTrans. “Os alunos estão, na sua maioria, ligados ao setor, havendo também muitos que pretendem apostar numa reconversão profissional. Para além disso, desenvolvemos formação contínua para adultos, de acordo com as necessidades apresentadas pelas empresas. A certificação do Centro Qualifica e a formação contínua de adultos tanto pode ser ministrada no IPTrans como nas instalações de qualquer interessado”.

IPTrans Loures Helena Nunes 219 820 356 helena.nunes@iptrans.com.pt www.iptrans.com.pt

lificação profissional de nível 4. Os alunos podem prosseguir estudos, mas fica favorecida a possibilidade de iniciarem uma carreira profissional após a conclusão do curso, nomeadamente como assistentes/ operadores de gestão de tráfego e de frotas, comerciais, operadores de armazém, entre muitas outras possibilidades”. CURSOS O IPTrans disponibiliza vários cursos profissionais para o setor, nomeadamente: Transportes, Logística, Tráfego de Assistência em Escala e Agências de Viagens e Transportes. A escola oferece também Cursos de Educação Formação, nomeadamente o curso de Operador/a de Armazenagem/Logística. No caso da formação para adultos, a escola possui um Centro Qualifica, que, para além da certificação escolar, permite a certificação profissional em Operador de Logística e em Técnico de Logística. As atividades do Centro Qualifica

FORMAÇÃO PARA EMPRESAS A formação à medida é uma oferta que o IPTrans garante, ao nível da formação Contínua de adultos. “No entanto, sendo a primeira vocação da escola a formação inicial, esta vertente ainda não está muito desenvolvida. Estamos, neste momento, a preparar uma formação para mecânicos de pesados, pois detetámos essa lacuna no mercado. Depois de uma experiência em parceria com o Instituto de Formação Automóvel, acreditamos que a formação em contexto oficinal deve ser feita em parceria, aproveitando os recursos já existentes das marcas e dos operadores de transporte. É nesse sentido que estamos a trabalhar, na montagem do curso de mecânico de pesados”. FORMADORES Para a vertente sociocultural e científica dos cursos, o IPTrans possuiu uma estrutura permanente de professores. No caso das vertentes tecnológicas, a escola opta por uma solução mista: formadores internos, com experiência e formação nos setores onde lecionam, e externos, tendencialmente ligados às empresas do setor. ESTÁGIOS “A formação prática em contexto de trabalho, em que os alunos vão realizar estágios curriculares nas empresas, são a grande mais-valia dos nossos cursos”. Dependendo do curso, os locais onde os alunos realizam os estágios podem ser empresas de transportes, logística ou outras entidades, públicas ou privadas, relacionadas com o setor dos transportes e mobilidade. “A escolha dos locais onde os alunos realizam os seus estágios resulta de uma seleção de empresas que foi sendo feita ao longo da história deste Instituto, e que é permanentemente atualizada, procurando-se articular os interesses e necessidades das empresas com as expectativas e interesses dos alunos”, explicam.

Helena Nunes e José Bourbon DIRETORES EXECUTIVOS - IPTRANS

Como avaliam a formação neste setor em Portugal? A ideia que temos é que, com exceção das marcas, não há formação de pesados. As soluções que existem resultam de formação para mecânicos de ligeiros. Qual o futuro da formação neste setor? Pensamos que o setor, sendo crucial para o desenvolvimento e funcionamento da economia, continuará a carecer de muito investimento em formação. Duas das áreas essenciais, nas quais as carências são mais notórias são as do Mecânico de Pesados e do Motorista. Dois cursos para os quais o IPTrans está particularmente atento e a construir respostas adequadas. Infelizmente, o processo não é tão célere quanto pretendíamos para as necessidades do setor. Haverá novidades na oferta formativa? Brevemente contamos arrancar com um curso para Mecânico de Pesados e, em 2019, é nosso objetivo arrancar com o curso de Motorista de Pesados.

Cursos Profissionais

Transportes, Logística, Tráfego de Assistência em Escala, Agências de Viagens e Transportes Público-alvo Jovens com idade inferior a 20 anos e com o 9º ano; Duração 3 anos Equivalência 12º ano de escolaridade; permite a prossecução de estudos. Estágio 600 a 840 horas.

CEF - Cursos de Educação Formação

Operador/a de Armazenagem/ Logística Público-alvo Jovens com idade igual ou superior a 15 anos e inferior a 18 anos, com 8º ano ou frequência do 9º. Duração 1 ano. Equivalência 6º, 9º ou 12º ano. Estágio 210 horas


Oficina

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O AUTO ROMÃO

Preparar o futuro e alargar serviços Desde o passado mês de julho que a Auto Romão possui uma nova filial na zona de Porto de Mós, através da qual pretende alargar os seus serviços pós-venda na área dos pesados e dos ligeiros

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TEXTO PAULO HOMEM

m agosto de 2016, quando a revista Pós-Venda Pesados visitou a Auto Romão, que nessa mesma reportagem (que poderá ler na edição nº5), ficou expressa a vontade dos seus responsáveis em alargar a sua atividade para outras zonas geográficas de maior proximidade aos clientes. Em julho deste ano esse desejo foi concretizado com as novas instalações que a Auto Romão inaugurou mesmo ao lado da IC2 (antiga EN1), já muito próximo da Zona Industrial de Porto de Mós. “Sempre tivemos a perspetiva de melhorar o serviço e de estarmos mais próximos

do cliente, o que vai ao encontro ao nosso lema de estar sempre disponíveis para ele. A localização destas novas instalações, junto a uma das estradas de maior tráfego do país, são o exemplo disso mesmo”, começa por referir António Romão. Uma outra intenção de abrir estas novas instalações passou pelo aumento da oferta de serviços, quer ao nível da mecânica quer da eletricidade. “Sempre fomos muito conhecidos pelos nossos serviços na área da eletricidade, mas decidimos alargá-los, quer nessa área, onde temos muito conhecimento quer, sobretudo, na área da mecânica, onde também já somos reconhecidos por muitos clientes”,


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revela o mesmo responsável da empresa. Se a empresa tem uma boa parte dos seus clientes na área dos pesados, a verdade é que com as novas instalações a Auto Romão quer também alargar substancialmente o leque de clientes, apostando nos serviços para automóveis ligeiros. “Com estas novas instalações atualmente já podemos dizer que somos uma oficina de ligeiros e pesados”, refere António Romão, dizendo que “são instalações mais modernas, mais práticas e que nos permitem a otimização dos recursos em relação à organização dos serviços e da própria oficina quer para ligeiros quer para pesados”. Os próprios recursos humanos da Auto Romão estão hoje tecnicamente habilitados a efetuar serviços técnicos nos ligeiros, tendo nestas novas instalações um enorme potencial de conquista de novos clientes. “Na verdade, a Auto Romão não mudou de instalações, desenvolveu apenas mais uma filial, pelo que os clientes fidelizados podem ir ao lugar onde estão habituados, mas alguns deles irão transitar para as novas. O que irá acontecer é que temos nesta nova filial um enorme potencial para conquistar novos clientes, sobretudo na área da manutenção

que “agora conseguimos operacionalizar muito melhor os nossos serviços e, no fundo, servir melhor os nossos clientes”. Auto Romão Batalha António Romão 244 705 230 auto_romao@hotmail.com www.autoromao.com

e reparação de veículos ligeiros”, refere António Romão, dizendo que “também nos pesados vamos apostar na manutenção, que neste momento ainda não iniciámos. Não temos previsto fazer a mecânica pesada nos pesados, como a reparação de motores, pois isso exige ainda outras condições que não temos no momento”. Não menos importante na aposta feita nestas novas instalações é a criação de uma imagem mais moderna “muito mais virada para as necessidades atuais do mercado, que se prendem não só com a qualidade de execução do serviço, mas também com a qualidade das instalações que podemos oferecer aos clientes”, reconhece o mesmo responsável, dizendo

NOVOS INVESTIMENTOS Tendo estas novas instalações uma localização estrategicamente assumida como importante para o desenvolvimento da atividade, a verdade é que a Auto Romão não vai fechar as instalações onde até agora nas últimas décadas desenvolveu a sua atividade, em Celeiro (Reguengo do Fetal), mantendo os seus serviços com uma equipa técnica permanente (com um eletricista e um mecânico). Os responsáveis da Auto Romão vão ainda criar outra empresa exclusivamente dedicada aos tacógrafos (que serão dados pormenores mais tarde), estando também a equacionar uma nova mudança de instalações em Meirinhas / Pombal, onde atualmente a Tempanálise (outra empresa do grupo) efetua serviços na área dos tacógrafos. “O nosso foco serão três instalações, mas a força do nosso trabalho será na oficina que agora inauguramos”, conclui António Romão, que neste momento coordena uma equipa de 20 pessoas (mais cinco do que tinha antes da abertura da nova oficina).


Frota

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SANTOS E VALE

Crescimento sustentado Com mais de 300 veículos pesados e com o negócio em crescimento, a Santos e Vale aposta nas oficinas próprias para a manutenção da sua frota TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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undada em 1982 por Joaquim Soares do Vale e pelo filho mais velho Armindo Vale, a Santos e Vale começou por fazer apenas o transporte de mercadorias, tendo começado, em 1988, a fazer distribuição a nível nacional. “Na altura as empresas tinham distribuição própria, não havia distribuição partilhada”, explica Joaquim Vale, um dos três filhos do fundador que herdou o nome do pai e, que faz equipa com os dois irmãos na administração da empresa, Armindo Vale e Luís Vale. Em 1993, a Santos e Vale começou a fazer transporte internacional e em 2002 mudou o seu modelo de negócio, da distribuição dedicada para a distribuição partilhada, convertendo as instalações do Porto, Pombal e Boliqueime para este novo tipo de serviço. “Ampliámos a rede, cresceu a massa crítica, aumentou o fluxo e a necessidade de recursos, e aumentámos a frota. E

em 2003 iniciámos operações logísticas, que se mantém e nas quais temos vindo a crescer. Fomos convertendo o modelo de negócio da empresa para nos adaptarmos às mudanças no mercado”. Com um crescimento constante, a empresa dá especial importância à motivação e bem-estar dos funcionários. “Estamos em crescimento e este ano continuamos com um crescimento interessante. Mas, mais importante do que os veículos, são as pessoas. Porque são quem faz a diferença. Tentamos sempre melhorar, para ter os nossos colaboradores motivados”. TIPOLOGIA DE PRODUTO

A Santos e Vale opera no canal da grande distribuição, nomeadamente de eletrodomésticos e outros tipos de equipamentos elétricos, assim como de mercadoria paletizada. “Também estamos no canal Horeca, onde fazemos distribuição de produtos alimentares e químicos”. Por


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forma a melhorar o serviço na grande distribuição, a empresa abriu, em 2017, uma plataforma na Castanheira do Ribatejo. FROTA

A frota da Santos e Vale tem atualmente cerca de 300 veículos pesados, segmentados por várias tipologias, com uma idade média de quatro anos e meio. “Temos desde veículos de 7 mil quilos, até aos veículos de 40 toneladas de peso bruto”. Destes, cerca de 200 são veículos rígidos, entre as 14 e as 19 toneladas. “E temos cerca de 100 veículos articulados, de 40 toneladas. Temos necessidade destes dois tipos de veículos: os veículos rígidos de distribuição, que fazem as rotas durante

Santos e Vale Bucelas António Ataíde - Responsável de Marketing antonio.ataide@santosevale.pt 219 688 000 www.santosevale.pt

o dia, e os semirreboques, que fazem a ligação entre os terminais durante a noite”. Os veículos Iveco compõem cerca de 65% da frota da Santos e Vale. “Temos também DAF, Scania, MAN, Renault, Mercedes e Volvo. A escolha da Iveco deveu-se à relação qualidade/preço e porque é o mais adequado às nossas necessida-

Quais os principais desafios atuais deste setor? “Uma das maiores ameaças é a instabilidade internacional. Porque o que depende de nós, conseguimos fazer, seja em termos de gestão ou de ação. Temos 36 anos de atividade e estamos no mercado de uma forma sólida, com valores. Mas os fatores externos são os que mais influenciam este negócio, assim como a conjuntura sociopolítica em Portugal, porque é necessária alguma estabilidade. O custo dos combustíveis também é um fator importante”.

Quais os projetos futuros da Santos e Vale? “Temos necessidade de melhorar os processos internos na área da manutenção, para otimizar processos e sermos mais eficientes. Porque o custo médio que temos por intervenção é bom. O caminho é esse. Dentro de algumas áreas pretendemos informatizar, para que estejam mais bem organizadas e sistematizadas. Vamos continuar a crescer e a abrir novas plataformas. Estamos a estudar novas localizações. Acreditamos na política de proximidade e acreditamos que quanto mais próximo estivermos dos clientes, melhor. Vamos continuar também a melhorar processos, a identificar oportunidades de melhoria. E continuar a massificar e a investir na logística, em novos clientes de logística. Continuarmos a crescer de uma forma sustentada”.


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FROTAS

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MANUTENÇÃO

des”. A Santos e Vale opta sempre pela compra dos veículos, através de leasing. “Esta forma de fazer negócio ajudou a empresa a ultrapassar os períodos de crise que o país atravessou. Foi muito importante termos parte da nossa frota paga”. O tempo de utilização dos veículos é definido pelo estado geral de cada um, assim como o consumo, o custo de manutenção e a idade. “Pela tipologia de serviço que fazemos, conseguimos manter os veículos durante algum tempo. Temos os que fazem longas distâncias e outros que operam nas linhas internas, em que não fazem tantos quilómetros. Temos veículos a fazer 4 mil quilómetros por mês e outros a fazer mais de 15 mil”. A frota da Santos e Vale está equipada com os mais recentes sistemas de gestão de frota. “Trabalhamos com o Ecodrive, analisamos os dados por veículo, por marca e por condutor. Temos várias ferramentas de análise da informação e vamos fazendo a gestão e controlo dos consumos e da performance do motorista”. FORMAÇÃO

São frequentes na empresa as ações de formação para motoristas. “Há sempre detalhes que podem ser melhorados. Sempre que há oportunidade também enviamos os motoristas para as formações nas marcas, e recebemos também formação complementar de alguns fornecedores.

Este ano, a Santos e Vale criou a empresa Cargocraft, com o objetivo de fazer a gestão da manutenção de uma forma centralizada. “Assim conseguimos melhorar os nossos custos de aquisição e conseguimos, junto de alguns fornecedores, ter preços que antes não conseguíamos ter”. A manutenção de todos os veículos, exceto os movidos a Gás Natural, é feita nas duas oficinas próprias da empresa, na Bemposta e no Porto, onde colaboram atualmente 14 funcionários, entre mecânicos, serralheiros e departamento administrativo. “Fazemos a manutenção preventiva de cerca de 98% da frota. Foi também uma das questões importantes na decisão da compra de veículos, porque a Iveco considera as nossas oficinas certificadas para fazer a manutenção, mantendo a garantia. Reconhece capacidade aos nossos técnicos para fazer as intervenções”. Assim, apenas as reparações mais específicas e exigentes são feitas nas oficinas da marca. Para assistência na estrada, a empresa possui veículos próprios de intervenção, que se deslocam para fazer reparações ou rebocar o veículo. “Da Bemposta vamos até Coimbra e fazemos o Algarve. E a oficina do Porto vai até perto de Coimbra, faz a zona Norte, para que se consiga dar uma assistência célere. O mais importante é tirar o veículo da estrada rapidamente, por razões de segurança, tanto do veículo, como da mercadoria e do motorista.

E também por uma questão de imagem”. PEÇAS

A Santos e Vale utiliza tanto peças de origem como aftermarket, tendo como principais fornecedores a Global Parts, a Coperol e a Ecopartes. “O mercado das peças é muito dinâmico, a qualidade é quase universal. Optamos sempre por peças fabricadas na Europa e o segundo critério tem que ver com o preço. Compramos ao fornecedor que tiver o preço mais competitivo. Muitas vezes as peças mais baratas que encontramos são as do próprio fabricante”. No caso dos lubrificantes, a Santos e Vale realiza concursos anuais. “Este ano estamos a comprar à Galp e à Petronas, esta última através a Global Parts”. PNEUS

Na gestão dos pneus, atualmente a empresa trabalha com o Grupo José Lourenço e com a Megape, estando sempre atenta a oportunidades e campanhas que surjam no mercado. “Trabalhamos com o Grupo José Lourenço porque tem uma rede de concessionários a nível nacional e, como temos uma rede de 14 plataformas, conseguimos ter uma certa proximidade da nossa rede com os locais que fazem todo o serviço associado ao pneu”. As principais marcas de pneus que equipam a frota da Santos e Vale são a Falcon, a Continental e a Kormoran.


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Personalidade

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É importante criar flexibilidade no pós-venda JOSÉ LUÍS CARREIRA PRESIDENTE DA ARP

Na presidência da Associação Rodoviária de Transportadores Pesados de Passageiros há três anos, José Luís Carreira revela à Pós-Venda as principais dificuldades e oportunidades do setor, num momento em que o crescimento do turismo traz novos desafios às empresas de transporte

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ENTREVISTA NÁDIA CONCEIÇÃO

comemorar 12 anos de atividade, a Associação Rodoviária de Transportadores Pe s a d o s d e Passageiros representa atualmente mais de 100 empresas de transporte rodoviário pesado de passageiros. José Luís Carreira está à frente desta Associação, que procura defender os interesses dos seus associados, com o propósito de tornar a atividade sustentável, que seja profissionalizada e que as empresas se sintam pro-

tegidas ao nível das instâncias superiores, nomeadamente o IMT ou Ministério do Ambiente e dos Transportes. Como surgiu e o que é hoje a ARP? A Associação Rodoviária de Transportadores Pesados de Passageiros nasceu em 2006 e representa, sobretudo, as empresas que se dedicam ao transporte ocasional de passageiros, em particular de âmbito turístico. Nasceu da necessidade de representação da atividade perante as diversas entidades, governamentais e comerciais, por forma a ter voz perante as dificuldades operacionais. Ou seja, defender os interesses dos associados em aspetos legais, que muitas vezes


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não vão ao encontro das necessidades das empresas, quer em aspetos laborais, quer no acesso à atividade. Quantas empresas são representadas pela ARP? A ARP representa cerca de 110 associados e tem como missão a consultoria técnica, a formação, a elaboração de protocolos com fornecedores de serviços ou produtos e as negociações, de vários âmbitos, com entidades públicas. Quando há dificuldades práticas, tais como aspetos legais, contraordenações ou questões de orientação profissional, o departamento jurídico indica o procedimento a seguir pelo associado caso

haja autos, assim como ao nível da formação. Para além disto, a associação já tem expressão para poder negociar melhores preços, nomeadamente no combustível. A ARP tem protocolos com fornecedores de várias áreas, para que os seus associados possam aceder a determinado produto com vantagens concorrenciais. Com o crescimento do turismo, tem havido um aumento no número de associados? Têm aparecido empresas novas, mas, numa fase inicial, não sentem necessidade de se tornarem associados, porque não estão ainda conscientes das dificuldades. Vão-se

tornando associados à medida que se vão confrontado com os problemas. Na ARP, cada empresa é igualmente importante, independentemente da sua dimensão ou peso no mercado. A Associação dá a possibilidade a todos os seus associados de apresentarem as suas dificuldades e vontades. Em que aspetos a ARP já conseguiu intervir? Nestes 12 anos, uma das questões com que a ARP se debateu foi a subsidiação da aquisição das viaturas para o transporte de passageiros. Havia empresas que, por via de determinados critérios, tinham subsídios para a aquisição de viaturas, e depois fa-


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PERSONALIDADE

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ziam concorrência direta com as empresas que não os tinham. E essa forma de subsidiação foi alterada. O que ressalta nestes 12 anos é que a ARP é uma associação de empresas respeitada pelas várias entidades, tanto públicas, como ao nível de parceiros e fornecedores. E isso é importante para o setor que representa.

contratos de trabalho adequados, porque a lei não acompanha estas particularidades. Não há flexibilidade laboral. Há outro aspeto, que será o desafio do futuro no setor: a dificuldade em encontrar motoristas. O gasóleo rodoviário também é uma preocupação, e existe ainda a questão dos descontos nas portagens.

Que outro tipo de alterações legislativas são ainda necessárias? A alteração da Lei n.º 13/2006, sobre o Transporte Coletivo de Crianças, o TCC, que carece de alterações urgentes. Esta lei, na minha opinião, é discriminatória, na perspetiva do transportador e do passageiro. Por exemplo, há o transporte exclusivo de crianças que vão de casa para a escola em viaturas da escola e há crianças que vão no serviço regular, onde a lei não se aplica. De acordo com o tipo de transporte, temos uma criança que é totalmente protegida e outra não. E a lei não é clara relativamente à responsabilidade dos intervenientes, nomeadamente o transportador, o motorista, o vigilante e o cliente. E, no caso de haver um auto ou uma falha, surge muitas vezes a dúvida sobre quem recai a responsabilidade. É necessária a clarificação sobre a utilização dos Sistemas de Retenção para Crianças (SRC´s). Há incongruências na aplicação, que fazem com que esta lei necessite de ser melhorada. A ARP tem feito o seu trabalho, para que a lei seja clarificada, ou para que exista um grupo de trabalho que crie uma orientação para a alteração. Porque há orientações, por parte das forças policiais, que não correspondem à lei.

Que causas encontra para a falta de motoristas de autocarro? A atividade de motorista não está devidamente divulgada e promovida no meio escolar, como acontece em muitas outras profissões, não havendo qualquer via profissionalizante para o efeito. Não é uma opção de escolha, como acontece em muitas outras profissões (eletricista, carpinteiro, etc.). A parte formativa é morosa e está desagregada. A escola de condução habilita o candidato a motorista para a prática da condução, e depois é necessário tirar o CAM - Certificado de Aptidão de Motorista. E para o transporte de crianças é necessário o TCC. Não faz sentido a desconexão entre matérias, uma vez que sem elas não é possível exercer a profissão de motorista, sendo que por vezes há repetição das mesmas. Importa criar um curso único que englobe todas as matérias necessárias ao desempenho da atividade, poupando assim tempo e dinheiro ao candidato. A profissão de motorista exige disponibilidade, flexibilidade e por vezes alteração de hábitos enraizados na nossa cultura, o que, por si só, podem ser fatores de rejeição para hipotéticos candidatos a motorista. Não obstante tudo isto, o salário de motorista nem sempre reflete estas exigências, tornando-se pouco atrativo do ponto de vista financeiro. O ser motorista carece de vocação, pelo que, para ser um profissional bem-sucedido, é obrigatório que o mesmo sinta paixão pela condução e pelo contacto com as pessoas. É necessário haver um trabalho multidisciplinar

Quais as principais dificuldades sentidas pelos profissionais deste setor? Uma das dificuldades é a constante variação do preço do gasóleo. Quando se inicia o ano, há necessidade de estabelecer contratos com clientes, para garantir preços. E, ao existir uma sistemática variação do preço do gasóleo, o transportador não vai refletir essa variação na venda, vai assumir a perda e tornar a empresa menos sustentável. Outra questão é termos um código de trabalho que não se adequa ao tipo de atividade destas empresas, que têm uma forte sazonalidade. Não se pretende promover a precariedade, mas pretende-se que quem trabalha nesta área perceba que é necessário adaptar as formas de trabalhar a estas características. As empresas de transporte têm dificuldade em criar

Se queremos ser sustentáveis, temos de ser inteligentes, visionários e inovadores

entre diferentes entidades (associações empresariais, IMT, Instituto do Emprego e Formação Profissional, escolas de condução e escolas de formação), com o propósito de captar potenciais motoristas, quer do ponto de vista do primeiro emprego, quer no âmbito da reconversão da profissão. É um trabalho moroso, mas penso que terá os seus frutos. De que forma se pode colmatar esta falta de condutores? Temos de pensar que: pode não haver descanso ao fim de semana, mas haverá noutros dias. Não há um horário das 9h às 17h, mas um serviço da 12h às 20h, por exemplo. Esta atividade está muito ligada à componente turística e por isso temos de alterar hábitos de trabalho e abrir a mente. A legislação laboral não está preparada para estes novos conceitos. Não se trata de exploração, mas de alterar isto para a sus-


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uma dificuldade de comunicação entre a venda e a assistência técnica, uma vez que normalmente são entidades diferentes. Esta postura faz com que haja relutância à satisfação do cliente. Normalmente, as pequenas empresas optam por uma ou duas marcas, por forma a criar sinergias, economias de escala e vantagens. Desta forma, as avarias que vão surgindo ao longo dos anos em determinada marca capitalizam o conhecimento técnico, ajudando a solucionar problemas futuros.

tentabilidade das empresas. Porque cada vez mais há uma grande competitividade e, se queremos ser sustentáveis, temos de ser visionários e inovadores. Para os jovens, ser motorista é, muitas vezes, um mal necessário ou a consequência de vários aspetos. É importante fomentar a profissão e cabe às empresas dar a conhecer esse potencial, em parceria com as escolas de formação e escolas profissionais. É um trabalho que tem de ser feito com a máxima celeridade. O que está a acontecer na Europa Central é a admissão de motoristas da Europa de Leste e até da Ásia. E isso vai levar a um decréscimo da qualidade do serviço. Os empresários deste setor têm um grande desafio: criar condições que aliciem os jovens, para que vejam esta atividade como uma profissão de futuro. Que outras ameaças existem no setor? O turismo é uma atividade muito depen-

dente de fatores não controláveis: climáticos, estabilidade socioeconómica, epidemias, combustível, segurança, entre outros. Por isso, há que trabalhar com prudência. O facto de o turismo estar em crescimento merece uma especial atenção. Porque, garantidamente, nos próximos anos, a tendência vai ser decrescer e por isso as empresas têm de se preparar e estar atentas. É desejável que as empresas tenham diversas formas de complementar a sua atividade, para que estejam menos vulneráveis a constrangimentos económicos. PÓS-VENDA Quais são as maiores dificuldades do pós-venda neste setor? O pós-venda é das áreas mais importantes para o sucesso de uma empresa. Se tiver um bom pós-venda em determinada marca, não vou sequer questionar comprar outra. Atualmente, em Portugal, sente-se

Com a crescente aposta das marcas nos serviços pós-venda, não tem havido melhorias a esse nível? Há uma preocupação das marcas em dizer que o seu pós-venda está a melhorar, mas temos áreas que não estão cobertas convenientemente. Um autocarro que vá para certas regiões, está por sua conta e risco, porque se tiver um problema, não tem nenhuma oficina de proximidade que lhe consiga dar apoio. E o que acontece é que, a maior parte das transportadoras de média dimensão começaram a ter a sua própria assistência, para não estarem dependentes de terceiros. Se tivéssemos um bom pós-venda nas principais marcas, as empresas não teriam necessidade de investir recursos na sua própria assistência. Mas a grande maioria da assistência não funciona de forma conveniente, porque o pós-venda para os autocarros está cingido a um horário fixo. As oficinas normalmente estão fechadas nos períodos em que os autocarros mais trabalham. Se um autocarro avaria ao domingo, é um prejuízo enorme. E por isso o transportador prefere colocar uma viatura sua para assistência. Isto falando das oficinas das marcas. Enquanto o pós-venda continuar separado da parte comercial, vamos ter sempre dificuldades de entendimento. O vendedor está preocupado em ver satisfação por parte de quem comprou e o mecânico deveria trabalhar em conjunto para que o cliente continue satisfeito e continue a comprar. Estou a falar na generalidade, apesar de haver exceções. Há um trabalho muito grande a percorrer e abrem-se oportunidades de negócio. Porque se um autocarro trabalha em horas diferentes da maioria das atividades, o pós-venda também deveria adaptar-se. Atualmente os serviços 24 horas não servem na perfeição aquilo que o transportador precisa. Muitas vezes o que acontece é rebocar-se autocarros por mo-


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PERSONALIDADE

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tivos absurdos, por exemplo porque não há uma peça insignificante em stock e por vezes a oficina de linha branca consegue resolver as situações mais rapidamente do que a oficina da marca. Um autocarro não pode ser visto como um camião. A assistência a um autocarro é uma questão de saúde pública. Se há uma avaria numa autoestrada, os passageiros estão à espera, sem comida, sem água, sem casa de banho, e levantam-se também questões de segurança. E quem está do outro lado esquece-se do tipo de mercadoria que estas viaturas transportam. Enquanto as empresas que fazem assistência não virem isto com outros olhos, vão continuar a existir empresas de autocarros a ter a sua própria assistência. É importante criar flexibilidade no pós-venda e ver aqui uma oportunidade de negócio. Facilitar o acesso ao pós-venda. Separando o pós-venda em três setores: marcas, redes oficinais e oficinas de linha branca, todos são importantes porque, em determinadas regiões do país, quase não temos acesso a oficinas. Que outras lacunas existem? O pós-venda não está a ser dinâmico, empreendedor e inovador, por forma a acompanhar as necessidades das empresas de autocarros. Hoje em dia é crucial a divulgação, para cativar novos clientes e mercados. O facto de as empresas de transporte não sentirem flexibilidade nos horários, os custos de assistência elevados, as burocracias e a morosidade na assistência 24 horas, assim como o reduzido stock de peças, dá origem a que, tal como referi, as empresas de transporte criem a sua logística de assistência, por forma a serem mais eficientes na resposta às avarias da sua frota. Os motoristas poderão ter um papel ati-

vo para resolver algum tipo de avarias, se tiverem formação adequada? Os motoristas que estão na profissão há mais anos, muitos deles oriundos dos camiões, aprenderam a lidar com situações de avarias e constrangimentos, e por isso têm alguma sensibilidade prática para resolver alguns problemas. No caso das novas gerações, alguns têm sensibilidade para novas tecnologias, mas a nível prático nem sempre isso se reflete. Muitas vezes não conseguem transmitir de uma forma clara quais os sintomas de uma avaria. Não obstante os veículos terem cada vez mais tecnologia, há coisas que podem ser reparadas e resolvidas por estes profissionais. Embora no CAM e nas escolas de condução seja abordada a componente mecânica, esta poderia ser modernizada, acompanhando a evolução tecnológica dos veículos e sistemas. O que pensa da atual regulamentação dos tempos de condução e repouso? O regulamento n.º 561/2006, relativo aos tempos de condução e repouso, carece de alterações. Foi elaborado com três propósitos: regulamentação social, segurança rodoviária e concorrência. Mas atualmente, face à carência de motoristas e à dinâmica do mercado de transporte, urge ser alterado, por forma a tornar as empresas mais sustentáveis e competitivas. Que tipo de alterações? Alterações que permitam a atividade de transportador ser uma atividade competitiva, como acontece em tantas outras. Neste momento, não é oportuno especificar cada um dos pontos que carecem de alteração.

Formação A ARP desenvolve módulos de formação para motoristas e empresários, em função das dificuldades detetadas por parte dos seus associados. A nível formativo, quando sai um novo diploma, tal como a lei Macron ou o novo Regime Geral de Proteção de Dados, a Associação procura clarificar os seus associados sobre a forma como será aplicada ao setor, promovendo ações de formação, workshops e seminários. “A ARP tem um papel importante, ao ajudar os nossos associados a estarem mais esclarecidos perante os vários cenários. No passado bastava ter capital para investir, mas hoje em dia um empresário tem de ter formação e conhecimento da área. Atualmente as empresas ganham pelo conhecimento”.



Dossier

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EQUIPAMENTOS DE DIAGNÓSTICO

Uma ferramenta indispensável Os equipamentos de diagnóstico têm vindo a sofrer uma grande evolução nas suas funções e capacidades, por forma a dar resposta ao desenvolvimento tecnológico dos veículos e a conseguirem evidenciar-se num mercado cada vez mais concorrencial TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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reparação dos veículos mais recentes num mercado onde a poupança de tempo é fundamental, requer o uso de equipamentos adequados, desenvolvidos com tecnologias inovadoras e constantemente atualizáveis, por forma a que as oficinas consigam acompanhar as constantes mudanças e as novas exigências que caracterizam o setor. Por isso, hoje em dia, os instrumentos de diagnóstico fazem parte dos equipamentos indispensáveis em qualquer oficina. Em qualquer operação de manutenção ou reparação de um veículo pesado é necessário fazer configurações, ativações ou verificações, através da utilização de um instrumento deste tipo, que permite, além do diagnóstico de avarias, aceder a esquemas elétricos ou manuais de fabricantes, entre outras funcionalidades. “Há menos de dez

anos, ter um equipamento de diagnóstico era uma oportunidade de negócio, pois permitia que a oficina fizesse reparações que não estavam disponíveis para todos. Hoje tornou-se uma ferramenta de trabalho. O futuro da oficina depende de ter equipamento de diagnóstico profissional”, indica Arsenio González, da Cojali. Torna-se assim essencial a aposta na formação dos técnicos e em equipamentos de diagnóstico que garantam qualidade, fiabilidade, e que beneficiem de apoio técnico e assistência célere por parte das marcas. “A paragem de um veículo pesado significa sempre perdas para o cliente e as oficinas devem estar preparadas para maximizar os tempos de resposta. É necessário investimento a nível técnico e tecnológico, quer na preparação das oficinas, quer do capital humano”, afirma João Marcelino, da Bosch.



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EQUIPAMENTOS DE DIAGNÓSTICO

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QUESTÕES

1 - Que modelos de equipamento de diagnóstico disponibiliza para o setor dos pesados? 2 - Quais as principais características / funcionalidades deste equipamento de diagnóstico para pesados? 3 - O vosso equipamento de diagnóstico permite também fazer serviço ao nível dos semirreboques? 4 - Que tipo de formação e acompanhamento técnico fornecem aos clientes?

PC de grandes dimensões + interface). 2 - Equipamento móvel e robusto (antichoque) com modo de comunicação Bluetooth, estação de diagnóstico adaptada para o ambiente de trabalho de oficinas, manutenção em estradas, etc. Equipamento rápido e simples de usar com métodos de diagnóstico passo-a-passo, interface fácil de usar e navegação intuitiva. Equipamento com documentação técnica interativa e dados técnicos do veículo, esquemas elétricos e outras informações técnicas estão acessíveis em diferentes estágios do procedimento de diagnóstico. 3 - Sim, o Actia “Truck” faz diagnóstico desde a furgões comerciais, camiões, autocarros, reboques e semirreboques, motores de máquinas agrícolas/industriais/geradores. 4 - Todos os equipamentos Actia “Truck” quando são entregues é dada uma primeira formação sobre o menu do equipamento e seu funcionamento, após essa formação marca-se uma próxima formação, que será sobre os vários sistemas diagnósticos de pesados. Os clientes podem ainda recorrer sempre que necessário ao nosso cal center técnico para informações e ajudas operacionais dos equipamentos.

Iberequipe Mecatrónica Online

Sérgio Pinto - Diretor Geral +351 910 069 349 sergio.pinto@mecatronicaonline.pt www.mecatronicaonline.pt 1 - O equipamento de diagnóstico que a Infomecatrónica disponibiliza para o setor de pesados é o Actia Truck com os seguintes modelos: Actia Truck First (interface para PC do cliente); Actia Truck Mobile 3 (com Tablet/PC antichoque + interface); Actia Truck XG Master (com

Alberto Rodrigues 212 940 793 iberequipe@iberequipe.com www.iberequipe.com 1 - A Iberequipe, representante oficial e exclusivo da Autocom, disponibiliza aos seus clientes um dos melhores e mais conceituados equipamento de diagnóstico, o Autocom CDP+ CARS e Truck. O Autocom CDP+ com o software de diagnóstico Trucks possui uma base de dados muito extensa com uma excelente cobertura para os veículos comerciais ligeiros, veículos pesados, autocarros e

reboques. O Autocom CDP+ pode ser complementado com mais de 30 cabos adaptativos. 2 - O Autocom CDP+ Trucks é extremamente eficiente e inteligente com diversas funcionalidades tais como Identificação Inteligente do Sistema (ISI) e Scan Inteligente do Sistema (ISS). Funções tais como ajuste de parâmetros, configurações e calibrações, podem ser efetuadas em muitos veículos num curto espaço de tempo. O software Trucks possui como vantagens principais a realização de diagnósticos fáceis e rápidos, software com interface intuitivo e uma instalação e atualização fácil de se realizar. Autocom CDP+ Trucks é usado por técnicos das oficinas, empresas de frotas de veículos, empresas de inspeção de veículos, assistência a veículos, autoridades, militares e escolas de formação. 3 - Sim, o Autocom CDP+ Trucks permite realizar diversos serviços de diagnósticos em semirreboques existindo também cabos específicos para poder realizar o diagnóstico. Inclusivamente a Autocom detém um equipamento portátil incorporado numa mala, que permite efetuar testes e diagnósticos aos componentes que fazem parte de qualquer atrelado, reboque e semirreboque, sem necessidade de um veículo ligado. Funciona em sistemas de 12V e 24V. 4 - Todo e qualquer cliente que adquira um equipamento de diagnostico Autocom CDP+ quer seja Cars ou Trucks, recebe sempre formação de utilização do equipamento e formação de utilização do Suporte Técnico Online da Iberequipe. Este equipamento Autocom CDP+ têm uma garantia vitalícia, sendo que é necessário ter sempre o equipamento atualizado com as renovações/subscrições anuais realizadas para poder usufruir dessa garantia.

BOSCH

João Marcelino - Key Account Manager 218 500 000 joao.marcelino@pt.bosch.com http://pt.bosch-automotive.com 1 - De momento dispomos de dois modelos: o KTS Truck e o KTS 900 Truck, sendo que a principal diferença entre eles, é que o segundo, inclui o DCU 220 (PC), e o KTS Truck é apenas um modelo de interface de comunicação e necessita que



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os clientes disponham de um PC. 2 - O equipamento de diagnóstico para veículos industriais KTS Truck, é uma solução multimarca que oferece informação relevante para a resolução de avarias de diferentes modelos e marcas de veículos industriais, tais como: dados técnicos; esquemas elétricos; planos de manutenção e serviço; peças de substituição. 3 - Sim. 4 - A Bosch disponibiliza apoio técnico aos seus clientes, através de uma linha de apoio, e através de cursos de formação. Estes são dois pilares muito importantes para a Bosch, pois a especificidade do veículo industrial obriga a uma preparação rigorosa e um trabalho eficiente dos técnicos, na medida em que a paragem, para manutenção, dos veículos industriais acarreta elevados custos para os clientes.

2 - Neste equipamento, vem incluída de série a VCI de programação J2534 ECU (protocolo “Passthru” imposto por deliberação CE). Esse protocolo, permite atualizar, reprogramar e substituir unidades (ECU´s) sem recorrer aos concessionários de marca. Conecte online o MaxiSys Cv ao servidor do fabricante e realize atualizações de Software e de diagnóstico como se fosse um concessionário (desde que disponíveis). A MaxiSys CV incorpora mais de 80 marcas de fabricantes internacionais. Características do software: sistema operativo Android de código aberto para iniciação rápida e opções multifunção; navegação intuitiva e simples, ampla cobertura de veículos pesados, comerciais e industriais de mais de 80 fabricantes dos EUA, Ásia e Europa; nível OE de funcionalidade excecional em diagnóstico e serviço OBDII. Codificação de ECU, avançadas; capacidade completa para códigos, dados em tempo real, testes ativos, informação da ECU, adaptações, etc.; configura opções de visualização, estabelece disparidades, regista e reproduz resultados com um só toque; grava e reproduz dados em direto para detetar problemas de sensores e componentes; comunidade MaxiFix em “nuvem”, que oferece uma base de dados sobre conselhos de diagnóstico e reparações; imprime dados gravados em qualquer momento e em qualquer lugar com tecnologia Wi-Fi; atualizações automáticas por Wi-Fi disponíveis para as novas versões de Software e do sistema. 4 - Assistência técnica remota a qualquer momento, em qualquer local.

Equiassiste

Vítor Fontes 919 154 944 equiassiste@mail.telepac.pt www.equiassiste.pt 1 - O Maxsys Cv Autel, Autodiagnóstico para Pesados e Veículos Industriais. O equipamento está em fase final de testes de funcionamento reais e a sua comercialização oficial está prevista para o final de 2018. O equipamento virá já equipado, de série, com uma VCI J2534 (PassThru) e uma dotação standard muito completa de conetores e acessórios para veículos Pesados e Industriais.

TEXA

Trini Sánchez - Marketing Manager +34 93 653 5099 trini.sanchez@texa.com www.texaiberica.com 1 - A Texa oferece uma gama de produtos de diagnóstico, nomeadamente a interface de diagnóstico Navigator TXTs, que

pode ser conectada via Bluetooth com um PC ou com o AXONE 4. Oferece também o Multi Pegaso, uma estação de operações adequada para oficinas de pesados. Quanto a produtos para diagnóstico elétrico, a Texa oferece o UNIProbe e o TwinProbe, dois dispositivos para a aquisição de medições de tipo analógico e digital para testes de diagnóstico tradicionais. Para diagnóstico remoto, a Texa disponibiliza o eTruck. 2 - O Navigator TXTs é uma interface de diagnóstico universal, que se conecta diretamente ao OBD do veículo e comunica via Bluetooth com as unidades AXONE Nemo, AXONE 4 Mini, MULTI PEGASO ou Windows PC. Esta versão da gama Navigator é capaz de realizar o autodiagnóstico em todos os tipos de veículos. A ausência de cabos de conexão permite que o técnico realize todos os testes de diagnóstico com liberdade de movimento. Permite realizar testes de autodiagnóstico tais como leitura e cancelamento de erros, visualização de parâmetros de engenharia e estados de ativação, regulagens e ajustes de desligamento da troca de óleo, revisões e airbag, configurações de unidades de controle, chaves e controles. É compatível com o protocolo Pass-Thru, que pode ser usado sempre que for necessário atualizar o software de um ou mais painéis, em caso de mau funcionamento. Quanto ao Axone Nemo, em comparação com a utilização de um PC, é robusto, prático e tem um sistema operacional imune a vírus e aos problemas típicos de compatibilidade de PCs comerciais, sendo projetado especificamente para uso intensivo na oficina. A impermeabilidade e flutuabilidade estão disponíveis através da aquisição da versão especial “AXONE Nemo Waterproof ”. O módulo termográfico permite levar a cabo verificações precisas, reconhecendo todas as alterações de temperatura entre objetos, sem entrar em contacto com os mesmos. Com a câmara térmica incorporada, é possível observar diretamente no ecrã quais os componentes que estão a funcionar corretamente e onde existe passagem de corrente e, portanto, de calor. Por sua vez, o eTRUCK permite monitorizar constantemente o status do veículo, gerir o serviço do ponto de vista preditivo e executar funções de ajuste que permitem restaurar as condições ideais do veículo. Permite levar a cabo ações para reduzir custos e aperfeiçoar o uso dos veículos, graças a uma app dedicada


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e à administração através do portal. As oficinas conseguem monitorizar constantemente o status dos veículos de forma remota e intervir nos sistemas eletrónicos como se estivessem na oficina; gerir a manutenção; gerir o portfólio de clientes com um único programa de software; criar um perfil detalhado do cliente. Para os motoristas permite, através da app, ler os dados do tacógrafo em tempo real; monitorizar o estilo de condução; preencher; disponibilizar um diagnóstico remoto do veículo que ajude a solucionar qualquer falha rapidamente; consultar o calendário de serviços compartilhado com a oficina. E ao gestor de frota permite, através do portal, verificar toda a frota quanto ao estado dos veículos ao nível de manutenção; auxiliar remotamente, através do diagnóstico e solução de possíveis falhas do veículo pela oficina; monitorizar o status da manutenção dos veículos; partilhar planos de manutenção com a oficina; detetar o estilo de condução de cada motorista; fazer o download dos dados do tacógrafo remotamente; fazer o download remotamente, diretamente da ECU. 4 - A TEXA apoia os seus clientes com vários serviços agregados, fornecendo ajuda concreta na resolução de avarias. A oferta TEXA para o setor de veículos industriais contém um manual técnico específico, o IDC5 Truck, que fornece as informações e conhecimentos mais avançados do software de diagnóstico IDC5. Fornece informações técnicas detalhadas, disponíveis nas novas gerações de unidades de controlo eletrónico, utilizadas nos veículos mais modernos. Este manual está disponível com o software de diagnóstico IDC5 e pode ser consultado online. A Texa disponibiliza também o TEXPACK, contrato de atualização anual para todos os tipos de ambiente e o TEX @ info (boletins técnicos, acesso ao Call Center e iSupport). Além disso, PUBLICIDADE

a TEXA possui uma loja virtual, acessível diretamente do software TEXA, através da qual é possível solicitar a ativação de inúmeras aplicações.

Cojali

Arsenio González. Director - Sales and Business Development +34 666 486 155 arsenio.gonzalez@cojali.com www.jaltest.com 1 - A Jaltest está presente no mercado com o Jaltest Link 8.1. No hardware, oferecemos uma solução robusta e fiável, com capacidade de comunicação com todos os protocolos existentes no mercado de veículos industriais, para os segmentos de camiões, autocarros e reboques. Quanto ao conteúdo de cabos de diagnóstico para conexão específica com os diferentes modelos, contamos com dois kits: um destinado a conectar-se aos sistemas de suspensão e travagem em reboques e outro para veículos a motor, das principais marcas do mercado português. Contamos também com mais de 20 cabos opcionai, adaptados às necessidades específicas do cliente, que vão desde sistemas de frio, como o Carrier e o Thermo King, a sistemas específicos de caixas de velocidades de autocarros, passando por mais específicos, tais como Iveco Daily. Como software, a nossa proposta não está apenas focada na obtenção dos diferentes códigos de erro registados nas diferentes unidades de ges-

tão eletrónica, mas oferecemos módulos adicionais que permitem a resolução da avaria da forma mais eficiente e com uma considerável poupança de tempo, ao ter a possibilidade de poder consultar todas as informações diretamente associadas ao modelo de veículo em questão e, claro, do sistema que está a ser diagnosticado. 2 - A nossa principal característica é a capacidade de realizar diagnósticos através de protocolos de comunicação existentes para veículos industriais, e a experiência que oferecemos ao utilizador, através de um software fácil de usar e que permite o acesso a todas as informações de forma intuitiva: desde esquemas elétricos a guias de reparação, de comunicações técnicas a dados técnicos do sistema ou do veículo. Há módulos em que somos os únicos no mercado como GRP, o que permite a gestão do histórico do cliente, veículos, etc. Este módulo regista automaticamente as operações realizadas com o Jaltest, o que nos permite ter sempre as informações sobre como, quando e quem fez uma determinada operação. Esta informação pode ser partilhada por todos os utilizadores da mesma empresa ou por todos aqueles que pertencem a uma rede de oficinas. Outro dos módulos em que somos pioneiros é o ETM (Módulo Electronic Test). Os sistemas de travagem são muito importantes no veículo comercial, porque afetam diretamente a segurança, os sistemas de travagem EBS têm sistemas inteligentes que se encarregam de regular a travagem, de acordo com variáveis que eles próprios obtêm, portanto, a sua operação correta é fundamental para a segurança de um veículo. O ETM permite a verificação dos módulos traseiros e frontais do EBS, tanto no seu funcionamento eletrónico como pneumático. 3 - O Jaltest cobre o diagnóstico de to-


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As oficinas portuguesas de veículos pesados estão bem apetrechadas ao nível do diagnóstico? Sérgio Pinto MECATRÓNICA ONLINE

“As oficinas de pesados cada vez mais têm equipamentos de diagnóstico para tal. O que se passa é que não é possível ter somente um equipamento de diagnóstico para todas as marcas e modelos e que consiga abranger todos os tipos de software implantados nos pesados. Cada vez é mais recorrente e necessário que as oficinas de pesados adquiram mais do que um tipo de equipamento de pesados: é a meu ver, um tipo de investimento que as oficinas de pesados vão ter de continuar a apostar, a fim de rentabilizar o seu trabalho”.

Alberto Rodrigues IBEREQUIPE

dos os sistemas de travagem e suspensão instalados em todos os fabricantes de semirreboques. Os reboques têm sido um importante foco, pois representam uma importante unidade de negócio para as oficinas, uma vez que essas unidades estão sujeitas a esforços contínuos, a sua manutenção é menos frequente do que para os veículos a motor e, além disso, normalmente, estão mais envelhecidos. O nosso diagnóstico atinge níveis de reprogramação e alteração de parâmetros, habilitação de sistemas auxiliares, como telemática, e emissão de relatórios de ODR. Poderíamos enquadrar o Jaltest como um diagnóstico

multimarca ao nível OEM, para a gestão de semirreboques. 4 - Na assistência técnica sobre a utilização do Jaltest, assim como na assistência técnica Bumper to Bumper, estabelecemos a possibilidade de os utilizadores em Portugal poderem contratar assistência técnica direta adicional à fábrica. O cliente será atendido em português, de segunda a sexta. Para além disso, por parte dos nossos distribuidores, estamos a disponibilizar ações de formação em todo o país, com temas inovadores como Ad-blue, gestão de motores, sistemas de travagem, etc.

“Julgo que sim. Julgo que estão muito mais bem equipadas. De facto, se as oficinas portuguesas de veículos pesados não estiverem bem equipadas ao nível do diagnóstico irão perder os clientes porque cada vez mais este tipo de veículos é possuidor de tal tecnologia e eletrónica, que sem equipamentos de diagnóstico, não têm capacidade de reparação e manutenção”.

João Marcelino BOSCH

“Cremos que é necessária uma maior modernização do negócio, e um maior investimento a nível técnico e tecnológico. Existe um longo caminho a percorrer para que as oficinas sejam capazes de dar resposta às solicitações de forma a minimizar as perdas para os clientes”.



Camiões e Autocarros

Mercado

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MAN implementa Cave Automatic Virtual Environment

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MAN Truck & Bus utiliza agora o “Cave Automatic Virtual Environment”, um laboratório a 3D para a criação de protótipos virtuais na sua fábrica em Munique, para o desenvolvimento de novos modelos. O CAVE permite detetar possíveis falhas antes do início da produção e encontrar soluções atempadamente. Os computadores incorporam gráficos de última geração, câmaras de infravermelhos e projetores, com uma resolução de imagem de 2K em quatro grandes ecrãs. Antes do início da

Man TGX eleito Camião de Frota do Ano nos Motor Transport Awards

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MAN TGX foi eleito “Camião de Frota do Ano” nos Motor Transport Awards 2018, que distinguem e premeiam a excelência, inovação, serviço e eficiência, por um painel de especialistas independentes. Na receção do prémio na cerimónia oficial, Thomas Hemmerich, Director Geral da MAN Truck & Bus UK Ltd indicou: “É

construção, o CAVE permite aos especialistas moverem-se numa maquete virtual do novo modelo de camião ou autocarro e esclarecer algumas questões-chave. O CAVE também permite à MAN ultrapassar os desafios colocados pelo sistema de conjuntos modulares e pela vasta gama de diferentes modelos de veículos comerciais produzidos. Outras fábricas da MAN também já possuem laboratórios virtuais, o que permite a ligação em tempo real entre os vários CAVE, possibilitando às equipas colaborarem nos mesmos modelos virtuais em simultâneo.

um grande prazer receber esta distinção e encaramo-la como um verdadeiro indicador de que o MAN TGX, a nossa rede de concessionários e oficinas e os pacotes de serviços que disponibilizamos cumprem as exigências do mercado. Oferecemos uma vasta gama de veículos com consumos eficientes, tecnologicamente avançados, seguros e robustos, apoiados por um leque abrangente de serviços ao cliente, que trazem verdadeiros benefícios para os seus negócios. Este prémio confirma que disponibilizamos o devido apoio a diversos veículos em que os clientes podem confiar.”


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SEAT e Grupo Sesé estreiam duotrailer

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SEAT e o Grupo Sesé estão a realizar testes para analisar o comportamento do duotrailer, o maior e mais eficiente camião de distribuição de mercadorias que irá circular em alguns países europeus. Este camião conta com dois atrelados de 13,60 metros, puxados por um camião-trator da Scani e um comprimento de 31,70 metros, com uma capacidade máxima de

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70 toneladas. Permite uma redução das emissões de CO2 em 20% por trajeto e uma diminuição de 25% nos custos logísticos, valores a confirmar por estes testes. Concebido para circular em vias rápidas, o duotrailer também irá reduzir o número de camiões em circulação nas estradas convencionais, reduzindo os índices de emissões e sinistralidade.


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CAMIÕES E AUTOCARROS

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Renault Trucks lança T High Renault Sport Racing

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Renault Trucks e a Renault Sport Racing criaram o T High Sport Racing, um camião com um design exclusivo, numa série limitada a 99 unidades, equipado com um motor de 13 litros de 520 cv e caixa de velocidades

Novo eVito elétrico da Mercedes-Benz Vans

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novo eVito, lançado recentemente pela Mercedes-Benz Vans, foi desenvolvido para operar no setor da logística urbana. A bateria de 41.4 kWh, com uma potência de 84 kW e até 300 Nm de binário, dá-lhe uma autonomia

robotizada Optidriver. O T High está equipado com piso plano, revestimento de estofos em couro com pespontos e tecnologia de pintura em três camadas. Ostenta o amarelo Sirius, cor emblemática da Renault Sport Racing e dos seus carros de fórmula 1, com uma vasta gama de equipamentos de série, com destaque para os sistemas de som, de entretenimento e de navegação táctil de 7” Roadpad e os pacotes Fuel Eco e Protect.

de 150 km. O carregamento total demora seis horas. Este comercial ligeiro de média dimensão está disponível em duas versões de distância entre eixos. O modelo básico, com um comprimento total de 5140 mm, tem uma capacidade máxima de carga de 1073 kg e a versão extralonga mede 5370 mm. Pode acomodar carga até 1048 kg. O peso bruto admissível do veículo é de 3200 kg. O posicionamento das baterias, debaixo do veículo, garante uma capacidade de carga entre 6.0 e 6.6 m3.

Mitsubishi Fuso eCanter já circula na CML

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Câmara Municipal de Lisboa tem em circulação 10 unidades da Fuso eCanter, entregues no passado mês de julho, numa cerimónia onde estiveram presentes os representantes da marca e os responsáveis da CML. As unidades, produzidas na fábrica do Tramagal, em Santarém, fazem parte de um projeto da Mitsubishi de entrega das primeiras 100 unidades em várias capitais do mundo. Estas unidades vão ser testadas em seis cidades no mundo: Tóquio, Nova Iorque, Berlim, Amesterdão, Londres e aqui em Lisboa. As unidades

foram entregues às Juntas de Freguesia das Avenidas Novas, Arroios, Belém, Estrela, Misericórdia, Parque das Nações, Penha de França, Santa Maria Maior, Santo António e São Vicente.

Volvo Trucks lança edição limitada do FH 25 anos A Volvo lançou a edição especial “FH 25 YEARS”, para celebrar o 25º aniversário do modelo de 1993, Disponível em duas versões, esta série limitada será produzida apenas até 2019. O exterior do FH é contemporâneo, com um toque retro, disponível em duas cores: cinza metálico e vermelho brilhante, sendo este último um tributo ao vermelho da cabine original de 1993. No interior, os assentos e encosto de cabeça combinam tecido e couro. Durante os desenvolvimentos, o camião foi submetido a testes de colisões simuladas e reais. Volvo FH é o único modelo a ser nomeado o Camião do Ano três vezes, em 1994, 2000 e 2014.

RETA reforça frota com novos camiões frigoríficos

Ao aluguer de semirreboques, tratores e camiões de caixa fechada, a empresa Reta acrescentou recentemente um conjunto de camiões frigoríficos Iveco Eurocargo E6. As viaturas disponíveis, para aluguer de curta e média duração, estão disponíveis em 7.5, 14 e 19 toneladas e vêm equipadas com porta lateral, plataforma retrátil e motores de frio Carrier Supra 550, 850 e 1150. Ao compromisso de largos anos, onde a Reta teve o transporte de longa distância como foco na sua frota de aluguer, o reforço com camiões frigoríficos surge com o objetivo de renovar e ampliar esse compromisso numa clara aposta na distribuição e logística de proximidade.


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Ford Transit em versão chassis cabina A Ford está a lançar uma nova variante chassis cabina da Transit, com uma plataforma adaptável a diversas conversões de carroçaria. Já disponível para encomenda na rede de Transit Centres em toda a Europa, o novo chassis cabina em “esqueleto” oferece uma chassis 100 mm mais baixo do que o chassis cabina convencional de tração dianteira. Com menos 200 kg de peso face ao chassis cabina equivalente, os clientes podem optar entre três configurações de distância entre eixos. Todas as versões têm um peso bruto de 3,5 toneladas. Este modelo é proposto com o motor diesel EcoBlue de 2,0 litros, nas variantes de 130 CV ou 170 CV, com uma caixa manual de seis velocidades montada de série, ou transmissão automática de seis velocidades.

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Ford Transit Connect com novas motorizações

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nova Ford Transit Connect tem agora novas opções de motores e transmissões, que cumprem a norma Euro 6. O motor Ford diesel EcoBlue de 1,5 litros combina tecnologias de injeção de combustível, sobrealimentação e controlo de emissões com uma arquitetura de baixo atrito. O motor EcoBlue de 1,5 litros é proposto em três níveis de potência: 75 CV com consumos desde 4,7 l/100 km e emissões CO2de 124 g/km; 100 CV com consumos desde 4,7 l/100 km e emissões CO2 de 123 g/km; e 120 CV com consumos desde 5,0 l/100 km e emissões CO2 de 130 g/km CO2. A opção a gasolina é uma nova versão do motor EcoBoost de 1,0 litros, que marca a estreia da tecnologia de descativação de cilindros na gama Transit, com um consumo de 6,4 l/100 km e emissões CO2 de 146 g/km. A nova Ford Transit Connect possui caixa manual de seis velocidades ou transmissão automática de oito velocidades, disponível nas variantes com motores EcoBlue 1.5 de 100 e 120

CV. Oferece duas opções de distância entre eixos, com volumes de carga até 3,6 m3 (VDA), capacidades de carga entre 410 kg e 900 kg, e três opções de carroçaria: furgão, kombi e furgão de cabina dupla.


Técnica

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Diagnóstico de autocarros

Quando se trata de verificar o estado de um veículo destinado ao transporte de passageiros há que ter em conta a sua construção. Ter em consideração o tipo de chassis, independente, ou autoportante, se composto por uma superestrutura TEXTO FRANCISCO JAVIER LÓPEZ GARCÍA

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verificação e a intervenção sobre veículos fabricados com chassis independente são semelhantes às realizadas sobre outros veículos industriais que contam com um chassis independente (furgões ou camiões). Isto quer dizer que é efetuada uma medição do chassis (equipamento de medição manual, eletrónico ou laser) através da qual são identificados os danos e as deformações que o mesmo apresente. A partir daqui é estabelecida a recuperação por meio de uma bancada de estiramento, na qual devem ser implementadas as diferentes trações a realizar, tendo em conta as características dos danos.

Tudo isto é importante; a ordem de execução de algumas destas operações permitirá reduzir de forma relevante o tempo de trabalho, evitando estiramentos, movimentos de torres, forças e contra-forças, com uma poupança muito significativa de esforço e uma assinalável poupança económica. É necessário prestar especial atenção, em todos os momentos, ao comportamento e estado dos elementos de ancoragem entre a carroçaria ou superestrutura e ao chassis. Em alguns destes veículos (com menor capacidade) a carroçaria estará ligada ao chassis por meio de silentblock e parafusaria, que permitirão a desmontagem da carroçaria, facilitando a medição e


reparação de ambos os elementos em separado. CARROÇARIA AUTOPORTANTE Geralmente é construída a partir de perfis de aço de alto limite elástico. Todos estes perfis são montados entre si através de um cordão de soldadura, formando uma grande jaula de aço tridimensional. Evidentemente, face a qualquer dano que provoque danos na superestrutura será necessário rever toda a armação estrutural nas uniões e perfis, com o objetivo de detetar deformações, ruturas e fissuras. Os autocarros com estrutura autoportante podem sofrer danos de forma independente ou conjunta, na sua superestrutura e também em todos os elementos de revestimento (tanto exterior como interior) que cobrem a dita superestrutura. A montagem de um grande número destes elementos é realizada através de parafusos; é o caso de todas as comportas de taipais e cavas das rodas, portas e porta da bagageira ou capot do motor; também dos para-choques e faróis e de um grande número de elementos interiores, frisos, porta-objetos, assentos, etc. Elementos como o painel exterior do tejadilho, os módulos que cobrem exteriormente a dianteira e a


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traseira do veículo, o piso do habitáculo e um bom número de outros elementos estarão ligados à superestrutura por meio de rebites e adesivo estrutural. Soldadura e adesivo estrutural são utilizados para unir os painéis laterais à estrutura. Quando a superestrutura é afetada, independentemente de se tratar de um veículo com ou sem chassis, é necessário identificar os danos, além de visualmente, também através de medição. Em primeiro lugar procede-se à verificação das secções transversais e posteriormente à medição dos vãos laterais. As secções transversais são medidas verificando as diagonais entre paredes da estrutura interior de diferentes secções, em todo o comprimento do veículo. Estas cotas revelarão se a superestrutura do veículo foi afetada e a zona ou secção na qual se encontra o dano. É recomendável realizar uma medição das diagonais do alojamento do vidro (dianteiro ou traseiro) mais próximo da secção que pode estar danificada. Na medição dos vãos laterais, uma boa referência é a distância existente desde o exterior da carroçaria até à longarina; desta forma é possível verificar a coincidência simétrica entre ambos os lados do veículo. Identificados os danos, procedemos à sua reparação; dependendo da localização do dano, será recomendável a reparação através de forças de correção aplicadas através de torres de estiramento a partir do exterior e/ou através de cilindros hidráulicos a partir do interior. Também podemos encontrar um tipo de dano na superestrutura onde seja recomendável proceder ao corte e à substituição dos perfis da zona na qual se encontra o dano.

Os danos apresentados pelos elementos exteriores dos painéis e do revestimento exterior da superestrutura dos autocarros são reparados da mesma forma que noutros veículos; é necessário ter em conta as dimensões dos painéis, as suas espessuras e o material com que são fabricados (aço, alumínio ou plástico). No caso dos elementos fabricados em material composto, recorre-se à utilização de resinas (para a reparação dos materiais fabricados com material termoestável), e soldadura de calor com adição de material (para os materiais fabricados com termoplásticos). Nos vidros para-brisas de grande dimensão, como referido anteriormente, proceder à medição das diagonais do espaço de localização do vidro, verificando as suas cotas. O processo de colocação do vidro é semelhante ao de outros veículos. É necessário ter em conta o tempo de manipulação do material adesivo, já que, visto tratar-se da aplicação de um cordão com grande comprimento por toda a moldura de um vidro de grandes dimensões, um adesivo ultrarrápido poderá complicar muito a colocação.

Para saber mais: >> Área de veículos industriais. vindustriales@cesvimap.com >> Reparação e peritagem de veículos industriais (camiões e autocarros). CESVIMAP, 2010 >> Cesviteca, biblioteca multimédia da CESVIMAP www.cesvimap.com www.revistacesvimap.com

Formação CESVIMAP especializada em veículos de transporte A CESVIMAP leciona uma formação específica sobre veículos de transporte, tanto de carga como de passageiros. Aborda a forma de avaliar danos em camiões, analisando as suas cabinas, chassis e as deformações que apresentam; também em autocarros, explicando a composição da carroçaria e que deformações podem ocorrer, explanando as diferenças que existem entre ambos os veículos. A percentagem prática do curso é notável, sendo realizada tanto uma peritagem guiada pelo professor, na qual são explicados passo a passo os elementos que é necessário estudar para verificação dos danos como, posteriormente, uma peritagem individual. Calcular valores, a utilização dos tarifários oficiais e a compreensão de como se utiliza o sistema de peritagem são fundamentais nesta classe de veículos.



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Já viu o que o seu futuro camião vai ter? A digitalização dos veículos e, neste caso dos pesados, trará consigo uma série de novos desafios tecnológicos. A “técnica” associada aos veículos pesados do futuro vai mudar muita coisa no setor dos transportes

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utomatização, conetividade, digitalização, eletrificação e autonomia são alguns dos termos que estão na ordem dia do setor automóvel em geral. Nos veículos pesados a Bosch já deu a conhecer muito daquilo que está a fazer para tornar o futuro dos transportes, da logística e, acima de tudo, dos camiões muito mais eficiente e rodoviariamente mais seguro. Conheça o que está mesmo aí na calha.

NOVOS SISTEMAS DE DIREÇÃO Servotwin: O sistema de direção eletro-hidráulica Bosch Servotwin melhora a

eficiência e a conveniência de veículos comerciais pesados. Oferece suporte de direção dependente da velocidade e consome menos combustível do que a direção puramente hidráulica. Graças à sua interface electrónica, o sistema de direção é simultaneamente a base para funções de assistência ao motorista, como assistentes de faixa ou compensação de vento cruzado. O sistema de direção tem muitos campos de aplicação, inclusive no sistema de condução autónoma da Mercedes-Benz. Direção do eixo traseiro: O sistema elétrico de direção do eixo traseiro (eRAS) permite que veículos comerciais com três ou mais eixos usem os eixos dianteiro e traseiro durante a condução. Isto reduz o raio de viragem e o desgaste dos pneus. Baseado no ângulo de direção do eixo dianteiro, transmitido pelo CAN bus, o sistema de direção determina o melhor ângulo de direção para o eixo traseiro. Depois de efetuar uma curva, o sistema também assume a tarefa de endireitar as rodas. O eRAS só consome energia quando o veículo está a ser conduzido.


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MAIS EFICIÊNCIA Tratamento de gases de escape: Os sistemas de injeção AdBlue, em conjunto com conversores de redução catalítica seletiva (SCR), suportam o tratamento abrangente de gases de exaustão. Desempenham um papel importante para garantir que os veículos comerciais possam permanecer dentro dos limites legais de emissão de gases de escape. O sistema de dosagem Denoxtronic 2.2 evo oferece opções de configuração flexíveis, sendo pago rapidamente com a poupança de combustível. Para veículos comerciais leves, a Bosch oferece uma versão particularmente compacta, o Denoxtronic 6-5. A versão 6-HD, com uma taxa de dosagem de até

15 kg/h, é particularmente adequada para motores de alta capacidade em veículos comerciais pesados. Sistema common-rail modular: O sistema modular de injeção de carril comum (CRSN) para veículos comerciais e aplicações fora da auto-estrada garante o fornecimento eficiente de combustível em motores a diesel. Pode ser usado em várias configurações em componentes montados com até oito cilindros e saídas de até 850 kW. Dependendo do segmento e do mercado, o sistema pode durar até 1,6 milhões de quilómetros em operação na auto-estrada, ou 15 mil horas fora da auto-estrada. Em comparação com os sistemas convencionais, pode reduzir o consumo de combustível até 1% - num camião pesado, isso corresponde a uma economia de até 450 litros de diesel por ano. O sistema também é projetado para a eletrificação da cadeia sinemática. Sistema common-rail de linha de base: Os sistemas common-rail de linha de base, com pressão de sistema de até 2.000 bar para veículos médios e pesados, bem como aplicações fora da auto-estrada, são perfeitamente adaptados às exigências dos mercados emergentes. Entre outras coisas, o sistema inclui uma ampla gama de produtos de bombas lubrificadas a óleo e injetores de linha de base e, por ser padronizada, a integração, a calibração e a validação de sistemas para novas aplicações são rápidas e eficientes. Bomba de óleo variável: As bombas de óleo existentes trabalham com pressão de óleo constante para garantir que o motor é lubrificado e os pistões são refrigerados constantemente. A nova solução Bosch para veículos comerciais pode ajustar o seu volume de deslocamento, para fornecer exatamente a quantidade certa de óleo em qualquer situação. Como resultado, requer menos torque em certas situações da operação, utilizando menos 1% de combustível. A bomba de óleo variável é baseada no princípio de multi-palhetas e está disponível em três modelos: com cárter de óleo, com um design frontal compacto e como uma tampa do motor. Sistemas de acionamento por gás natural: As previsões do mercado global para os próximos anos mostram taxas de crescimento de dois dígitos para veículos a gás natural, principalmente devido às suas emissões mais baixas de dióxido de carbono e partículas em comparação com

combustíveis líquidos e ao facto de estes veículos terem uma rodagem muito mais silenciosa. O portfólio da Bosch inclui a ECU, componentes para injeção de combustível e gestão de ar e vários sensores. Estes componentes são poderosos e compactos, e foram testados e comprovados durante vários anos no terreno.

ELETRIFICAÇÃO Eixo de reboque elétrico: Com o eixo elétrico, já não se perde a energia durante a travagem, que é armazenada numa bateria de alta tensão, onde pode ser reutilizada para uma ampla variedade de aplicações, como operar compressores de arrefecimento para reboques ou fornecer assistência inicial para veículos de construção. Em comparação com os motores convencionais a diesel do reboque, os eixos dos reboques elétricos podem economizar até 9.000 litros de combustível por ano. Também facilitam a condução elétrica controlada remotamente, por exemplo, nas instalações das empresas de transporte de mercadorias ou nos portos. Para implementar isto, a Bosch fornece peças testadas e comprovadas que são compactas e prontamente disponíveis, como um inversor, a ECU associada e a unidade de controlo do veículo. O gerador do motor separado está disponível para instalação como um motor elétrico completo, ou os componentes ativos - rotor, estator e resolver - podem ser integrados ao eixo. Gestor térmico para veículos elétricos: A Bosch usa o gestor térmico inteligente para aumentar a faixa operacional de veículos elétricos até 25%, já que a distribuição seletiva de temperaturas na bateria melhora a sua eficiência. O sistema de gestão térmica da Bosch também permite que cada componente da cadeia sinemática seja operado dentro do seu intervalo ideal de temperatura, e o sistema direciona sempre o calor e o frio para os locais necessários no interior dos veículos elétricos. NOVOS SERVIÇOS CONECTADOS Plataforma de conectividade para serviços baseados na cloud: A Bosch utiliza uma


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nova plataforma de conectividade para ligar veículos comerciais durante toda a sua vida útil, fornecendo a base tecnológica para serviços como diagnósticos preditivos e atualizações de software over-the-air. A plataforma tem dois componentes principais: o módulo de software básico é a interface de comunicação segura entre o veículo, a cloud e os serviços, enquanto o módulo de gestão de dados permite

que fabricantes de veículos comerciais ou gestores de frota organizem dados de veículos, analisem e mantenham o software do veículo continuamente atualizado. Diagnósticos preditivos: O tempo de inatividade do veículo geralmente não é planeado e muitas vezes resulta em prejuízos económicos significativos. O diagnóstico preditivo da Bosch regista e avalia o estado do componente e do sistema do veículo, reportando continuamente à cloud. Com base nestes dados, as falhas podem ser previstas e resolvidas a tempo,

reduzindo os custos de manutenção e de serviços para veículos comerciais. Eletronic horizon: No futuro, o eletronic horizon da Bosch tornar-se-á mais inteligente a cada viagem. Este serviço é baseado em mapas de alta definição com dados topográficos para a rota a percorrer. A gestão do motor e da transmissão toma esses dados em consideração para selecionar a estratégia de condução mais eficiente e reduzir ainda mais o consumo. O horizonte eletrónico está disponível há vários anos, mas agora a Bosch está a melhorá-lo. No futuro, a função determinará se as informações armazenadas no mapa estão de acordo com as condições reais da estrada. No futuro, essas informações também serão partilhadas com outros camiões através da cloud. O eletronic horizon inteligente está programado para entrar em produção no início de 2019. Gateway central: O gateway central controla a troca de dados entre as ECUs no camião com o ambiente que o rodeia e permite a conexão entre veículos comerciais. As tecnologias de transmissão e criptografia tornam a troca de dados particularmente segura através de firewalls ou do sistema de deteção de intrusão desenvolvido pelas subsidiárias da Bosch, ETAS e ESCRYPT. ESPELHOS RETROVISORES DIGITAIS Espelhos retrovisores digitais: O sistema de câmaras de espelho digital desenvolvido pela Bosch e pela Mekra Lang para

espelhos retrovisores laterais entrará em produção já em 2019. Este sistema substitui os dois grandes espelhos na parte externa da cabine do veículo por sensores de vídeo, o que aumenta a tração e reduz o consumo de combustível em 2%. As imagens das câmaras são exibidas em tempo real nos monitores de alta resolução da cabine do motorista. O sistema ajusta a exibição do monitor de acordo com a situação: visão longa na estrada, grande ângulo de visão no trânsito da cidade e alto contraste para conduzir à noite. E graças ao sistema de câmaras EasyFit da Bosch, as frotas de camiões existentes também podem ser adaptadas com espelhos retrovisores digitais. Este sistema é baseado em quatro câmaras de grande grau angular que mostram uma visão de 360 graus em redor do veículo. Conjunto de instrumentos digitais: Para garantir uma operação fácil das funções de conectividade e livre de distrações, a Bosch está a transferir os conjuntos de instrumentos digitais para o cockpit. Além da visualização do velocímetro convencional, o visor mostrará informações de função, gráficos de planeamento de rota e imagens da câmara traseira ou do dispositivo de visão noturna, priorizadas de acordo com a direção da condução. Os motoristas conseguem ver exatamente a informação de que precisam em qualquer momento, o que reduz a complexidade e permite que estes se concentrem totalmente na estrada.


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MECATRONICA

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Informação técnica sobre veículos pesados e comerciais BY MECATRONICAONLINE

Mercedes-Benz Sprinter II319 CDI / BlueTEC (642.992) 2009 - ...

SINTOMA 1 Perda de potência O motor passa para o modo “limp home” (mobilidade mínima) A luz de aviso do motor acende-se Unidade de controlo do motor: Código de falha: 2194 Causa Actuador da válvula de comutação do colector de admissão variável avariado

Soluções Ligue a ferramenta de diagnóstico Unidade de controlo do motor: Leia os códigos de falha Elimine todos os códigos de falha Verifique os parâmetros do medidor de massa de ar Verifique os valores correctos e os valores efectivos Pode observar-se uma grande diferença entre o valor efectivo e o valor correcto Válvulas de comutação do colector de admissão variável: Retire o actuador Nota: Não desligue os condutores eléctricos Execute um teste de actuação Se o código de falha mostrado ocorrer novamente, efectue as seguintes verificações: 2194 Actuador da válvula de comutação do colector de admissão variável:

Com a ignição ligada Verifique a ligação à massa no pino 1 Verifique a alimentação eléctrica no pino 2 Verifique o sinal no pino 3 Verifique a continuidade eléctrica entre os seguintes pinos/pontos: Pino 20 - Conector da unidade de controlo do motor C1 Pino 3 - Actuador da válvula de comutação do colector de admissão variável Verifique o isolamento à massa da cablagem entre os seguintes pinos/pontos: Pino 20 - Conector da unidade de controlo do motor C1 Pino 3 - Actuador da válvula de comutação do colector de admissão variável Se não forem encontradas falhas, substitua o actuador da válvula de comutação do colector de admissão variável

SINTOMA 2 O motor não pega Unidade de controlo de actuação e aquisição de sinal (SAM) dianteira: Sem comunicação com a ferramenta de diagnóstico Unidade de climatização electrónica: KLA Código de falha: 9702 Unidade de controlo do painel de instrumentos: KI Código de falha: 9112 Unidade de controlo do motor: CDI4 Códigos de falha: 3096 / 002 / 2013 / 004 Causa Unidade de controlo de actuação e aquisição de sinal (SAM) danificada N10 Devido a oscilações na alimentação eléctrica

Soluções Ligue a ferramenta de diagnóstico Unidade de controlo do módulo da chave de ignição (EZS): Verifique o valor do estado da autorização de arranque Se o valor estiver correcto Unidade de controlo do motor: Verifique se o terminal 50 foi activado Se o estado for ‘Not active’ (não activo) Conector da unidade de controlo de actuação e aquisição de sinal (SAM): X1 Verifique a alimentação eléctrica nos pinos 5e6 Conector da unidade de controlo de actuação e aquisição de sinal (SAM): X7 Verifique a ligação à massa no pino 8 Se não forem encontradas falhas Retire a unidade de controlo SAM Verifique as ligações eléctricas Se forem encontrados quaisquer danos: Repare os condutores eléctricos Substitua a unidade de controlo de actuação e aquisição de sinal (SAM) N10 Inicie a unidade de controlo de actuação e aquisição de sinal (SAM) Peças necessárias Unidade de controlo de actuação e aquisição de sinal (SAM): (OE: A9065450401)

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Opinião

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Recursos essênciais

PARTE DA PRODUÇÃO MUNDIAL EM 2017

59% 4% CANADÁ

4%

O

CUBA 33%

13%

2%

REP. DEM. DO CONGO 3% ZAMBIA 3% 2% ZIMBABUÉ

BRASIL

APVGN

• TERRAS RARAS • LÍTIO • COBALTO Jorge Figueiredo Vice-Presidente da Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural (www.apvgn.pt) As opiniões expressas neste artigo não reflectem necessariamente as da APVGN.

2% ÁFRICA DO SUL

ARGENTINA CHILE

FONTE: LE MONDE DIPLOMATIQUE

Problemas de fundo continuam ignorados

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silly season é uma boa ocasião para tratar questões de fundo, muitas vezes esquecidas. Temos um país com economia estagnada – nos últimos dez anos a taxa de crescimento real do PIB português foi negativa [1] – e, além disso, com fortíssimas distorções energéticas – gasta mais energia a transportar do que a produzir [2]. Tudo isso merece uma reflexão que vá além da pequena política do dia-a-dia com que os nossos media nos entretêm. O raciocínio médico costuma ser uma

árvore de decisão sequencial: parte de sintomas a fim de determinar um diagnóstico e só depois deste define a terapia a adoptar. Isso significa que quando se erra no diagnóstico (ou quando não se dispõe dele) erra-se em tudo – será impossível definir uma terapia correcta. Pode-se aplicar este raciocínio aos sintomas mencionados acima e perguntar se os diagnósticos feitos pelos governos têm sido correctos. A meu ver tais diagnósticos não chegaram a ser feitos ou foram incorrectos. Isso tem tudo a ver com o abandono por sucessivos governos do


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79%

2%

5%

RÚSSIA

7%

CHINA

PAPUA-NOVA GUINÉ 3% 4%

44%

3%

FILIPINAS

NOVA CALEDÓNIA

15% MADAGASCAR

5%

AUSTRÁLIA

princípio constitucional do planeamento e, nomeadamente, do art. 81º, m) da Constituição, o qual diz que incumbe ao Estado “Adoptar uma política nacional de energia, com preservação dos recursos naturais e do equilíbrio ecológico”. Na verdade, os mecanismos de planeamento que já existiram em Portugal foram desmantelados há muitos anos. No campo da energia a última tentativa séria foi o Plano Energético Nacional, que data de 1982 (o seu último fruto, positivo, foi a introdução do gás natural na matriz energética portuguesa). Consequentemente, desde então os governos privaram-se de meios de diagnóstico ao nível macroeconómico e foram tomando decisões a esmo, desgarradas, ao sabor de caprichos, interesses, grupos de pressão e recomendações equívocas vindas de Bruxelas. Tal situação continua até hoje. A ideologia do “deus mercado” parece justificar tudo. Contudo, há que considerar os custos do não-planeamento. Eles se traduzem por

um tremendo desperdício dos recursos nacionais (financeiros, materiais e humanos) e a perda de oportunidades de desenvolver projectos viáveis e necessários. Aparentemente, ninguém no governo olha para a factura petrolífera portuguesa (€6,26 mil milhões em 2017 segundo a DGGE) e para os défices constantes na balança comercial. Assim, seguindo uma moda pseudo-ecológica, os governos têm preferido subsidiar ao desbarato soluções energéticas e de transportes que não são nem nunca poderão ser sustentáveis. É o caso, por exemplo, das energias intermitentes e o dos veículos eléctricos. A inanidade destes últimos fica bem patente no artigo de Guillaume Pitron, cujo título é “Veiculo eléctrico, uma bênção para a China” [3]. Sim, para a China, pois é ela que detém o quase monopólio das terras e metais raros, indispensáveis para a sua fabricação. Todo projecto tem viabilidade económica desde que alguém pague por ele. Em princípio, a subsidiação poderia ser correcta se fosse bem aplicada, ou seja, em indústrias nascentes e em meios de transporte alternativos a outros mais onerosos em termos económicos e ambientais. Mas este não tem sido o caso no burgo lusitano. Deslumbrado com a sua ideia – absurda – do “tudo eléctrico” nos transportes, o governo central despeja dinheiro a mão cheias em projectos ruinosos. Em simultâneo discrimina projectos que constituem a única solução generalizável, economicamente viável e ambientalmente favorável para reduzir significativamente a factura petrolífera portuguesa: o dos veículos a gás natural (VGNs). A discriminação contra os VGNs fica bem patente no último Aviso do POSEUR, que concede uma subvenção não reembolsável de €200 mil para a aquisição de autocarros eléctricos mas de apenas €100 mil para a aquisição de autocarros a gás natural [4]. Da mesma forma, a Secretaria do Ambiente, que diz pretender “descarbonizar a frota de táxis”, anuncia subsídios a fundo perdido de €5000 a

€12500 para os taxistas que substituírem os seus veículos por eléctricos [5] – mas não prevê nem um cêntimo para os que optem pelos VGNs. Em sede de ISP, o governo também perdeu uma boa oportunidade de corrigir para melhor a situação dos transportadores de mercadorias: concedeu um subsídio ao gasóleo rodoviário mas aumentou o ISP do gás natural liquefeito (GNL), que agora é superior ao espanhol. No entanto, como já tem sido dito muitas vezes, a regra dos 80-20 é inexorável. Oitenta por cento do consumo de combustíveis em Portugal cabe ao segmento profissional (camiões, autocarros, furgões e taxistas) que constituem apenas 20 por cento do parque automóvel nacional. Era por aí que um governo sério deveria começar a actuar, pois o parque automóvel restante – os 80 por cento de automóveis privados ligeiros – consome apenas 20 por cento do total dos combustíveis. Para verificar isso nem sequer é preciso planeamento – bastaria o simples bom senso, algo que parece escasso entre os nossos governantes. Informação Os novos cursos de mecânico e técnico de motores a gás natural, em Lisboa e no Porto, terão início a partir de Setembro. Os interessados devem contactar Susana Oliveira (susana.oliveira@apvgn.pt). Os cursos são promovidos pela APVGN em parceria com a AMB, nos termos da Deliberação 2062/2015 do Instituto da Mobilidade e dos Transportes. [1]

https://www.pordata.pt/Portugal/

Taxa+de+crescimento+real+do+PIB-2298 [2] EU Energy in figures, Statistical Pocketbook, 2017, pg. 218 [3] Le Monde Diplomatque, Agôsto/2018 [4] https://poseur.portugal2020.pt/pt/candidaturas/ avisos/poseur-07-2018-10-promoção-da-eficiência-energética-nos-transportes-urbanos-públicos-coletivos-de-passageiros-incumbidos-de-missões-de-serviço-público-2º-aviso/ [5] Ver https://apvgn.pt/contra-a-discriminacao-dos-vgns/


Formação

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N.º

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GESTÃO OFICINAL BY CAR ACADEMY

Perfil do gestor

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o aprofundar o tema da Gestão Oficinal, importa definir o significado da palavra “gerir”. Gerir é considerado por muitos como “o processo de trabalhar com e através dos outros a fim de atingir eficazmente os objetivos organizacionais usando eficientemente os recursos escassos num contexto de mudança”. Enquanto gestores, devemos analisar a expressão anterior. 1) Trabalhamos com “outros”, sejam eles acionistas, sócios, colaboradores, clientes, fornecedores, etc. Estes stakeholders são responsáveis pelas inúmeras decisões que tomamos regularmente, e todos eles fazem parte do nosso negócio. 2) As organizações, de menor ou maior dimensão, têm objetivos definidos. Embora na maioria dos casos o “gestor” resuma o objetivo à “máxima obtenção de lucro possível”, os mesmos devem ser quantificados, tendo em consideração a realidade de cada organização. O gestor deve definir objetivos, limitando o espaço temporal de que dispõe para a sua realização. 3) Na utilização eficiente dos recursos escassos reside a magia da Gestão! O bom gestor não é obrigatoriamente aquele que fatura muito. É aquele que movimenta eficazmente as peças disponíveis no xadrez, garantindo a defesa da sua “rainha” e fazendo xeque-mate. Um bom gestor deve: Respeitar e confiar na sua equipa: manter o respeito, ética e reconhecimento junto da sua equipa. A sua equipa é a sua “cara”. Saber ouvir e orientar: ouvir atentamente as sugestões e questões da sua equipa para poder analisar as infor-

1.

2.

mações e transmitir de forma transparente as melhores orientações em busca dos resultados desejados. Ter empatia: entender a sua equipa, os seus valores pessoais, dificuldades e trunfos existentes e contribuir para o crescimento de todos. Ser motivado: ser resistente à frustação, saber persistir nos objetivos e ideais traçados. Saber dar e receber feedback: dar feedback de forma a contribuir para o desenvolvimento da sua equipa e também deve ser tolerante e humilde para ouvir o feedback, o qual poderá conter comentários que nem sempre são agradáveis. Saber motivar a atingir os resultados: estar ciente de que os objetivos são muito desafiadores e desta forma ter um dom de comunicação para motivar a sua equipa e dar o exemplo em busca de metas. Ser inovador: procurar novas formas de realizar as tarefas existentes para que permaneçam atrativas e proporcionem maior satisfação durante o trabalho de todos os envolvidos. Ser flexível: saber quando “apertar” e “soltar” o “nó”. Precisa ser respeitado e não temido. Deve saber lidar com a autoridade que possui, porém mantendo o seu respeito com a equipa. Ser um bom estratega: planear as ações do dia, semana e mês, identificar as dificuldades encontradas pela sua equipa, ações realizadas e alternativas para obter maior resultado em menos tempo e com mais qualidade. Saber delegar: distribuir as tarefas de forma consistente e segura. Deve saber delegar e confiar na sua equipa e naqueles que assumiram as responsabilidades as quais ele delegou.

3.

4. 5. 6. 7.

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10.




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