REVISTA PÓS-VENDA 41

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N.º41

FEVEREIRO 2019 - 2€ PERIODICIDADE MENSAL

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Aditivos auto Existem aditivos para cada vez mais funções num automóvel, mas o profissional tem que saber separar o trigo do joio

DESTAQUE

DOSSIER

PERSONALIDADE

O GRUPO MARTINS PRETENDE CONTINUAR A APOSTAR NA FORTE RELAÇÃO QUE TEM COM A CASTROL

A QUALIDADE DOS COMPONENTES DE SUSPENSÃO E DE DIREÇÃO É ABSOLUTAMENTE ESSENCIAL PARA A QUALIDADE DA REPARAÇÃO

A ESTRATÉGIA DE PÓS-VENDA DA FCA GROUP É ATUALMENTE ESTRUTURADA NA MARCA MOPAR COMO NOS EXPLICA EM ENTREVISTA NUNO LOPES



PROPRIETÁRIA E EDITORA ORMP Pós-Venda Media, Lda Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo Nº Contribuinte: 513 634 398 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Paulo Homem Anabela Machado Hugo Jorge CAPITAL SOCIAL DA ORMP Bettencourt & Mendes, Lda - 33,33% HDD Media Unipessoal, Lda - 33,33% Paulofimedia Unipessoal, Lda - 33,33% CONTACTOS Telefone: +351 218 068 949 Telemóvel: +351 939 995 128 E.mail: geral@posvenda.pt www.posvenda.pt f facebook.com/revistaposvenda i linkedin.com/company/ revista-pós-venda DIRETOR Paulo Homem paulo.homem@posvenda.pt REDAÇÃO Nádia Conceição nadia.conceicao@posvenda.pt COLABORADOR TÉCNICO Jorge Pereira DIRETORA COMERCIAL Anabela Machado anabela.machado@posvenda.pt COMERCIAL José Ferreira jose.ferreira@posvenda.pt ADMINISTRATIVA Anabela Rodrigues anabela.rodrigues@posvenda.pt FOTOGRAFIA António Silva, Micaela Neto PAGINAÇÃO Ricardo Santos SEDE DE REDAÇÃO Rua do Sol N.º 8A Vila Fria 2740-166 Porto Salvo TIRAGEM 10.000 Exemplares ISSN 2183-6647 Nº REGISTO ERC 126724 DEPÓSITO LEGAL 399246/15 PERIODICIDADE Mensal IMPRESSÃO DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739-511 Agualva Cacém – Tel: 214337000 ESTATUTO EDITORIAL Disponível em www.posvenda.pt PUBLICIDADE

Sumário

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S N.º41

FEVEREIRO 2019

www.posvenda.pt

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DESTAQUE Grupo Martins.................................................................................................................................. P.6

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NOTÍCIAS........................................................................................................................................... P.8

ATUALIDADE David Moneo (Motortec)............................................................................................................ P.18

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ESPECIAL Aditivos............................................................................................................................................... P.20

26

MERCADO Mikfil ................................................................................................................................................... P.26 Auto Recto......................................................................................................................................... P.28

30

MERCADO INTERNACIONAL ERA....................................................................................................................................................... P.30

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FORMAÇÃO Escola Profissional Amar Terra Verde.................................................................................. P.32

34

SEGUROS Câmara Nacional de Peritos Reguladores.......................................................................... P.34

36

OFICINA DO MÊS Magnautorino................................................................................................................................... P.36

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PERSONALIDADE Nuno Lopes, FCA Group (Mopar)........................................................................................... P.38

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DOSSIER Componentes de Direção & Suspensão............................................................................... P.44

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TÉCNICA CEPRA (Diferencial Torsen – 2ª parte)................................................................................. P.56 LD Auto (Turbos)............................................................................................................................. P.60 Carkeynetwork - Chaves automóvel.................................................................................... P.64

56

FORMAÇÃO Car Academy - Elétricos e Híbridos (Cap. 6).................................................................... P.66


Editorial

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E PAULO HOMEM DIRETOR

paulo.homem@posvenda.pt

Os tempos mudaram... muito

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ão será fácil para ninguém que esteja dentro do setor do pós-venda automóvel, que consiga prever o que irá acontecer com o seu negócio dentro de uma simples década. Nas peças, a nível global, a tendência é de grande concentração das atividades, isto é, são cada vez menos empresas mas são também cada vez maiores e com mais poder negocial. A nível local a tendência é para o fim da especialização. Ainda existem operadores a resistir a esta lógica de especialização numa gama de produto ou numa marca, mas os que eram especialistas em determinadas áreas (lubrificantes, material elétrico, pneus, etc) estão a diversificar cada vez mais a sua gama de produtos.

Pode-se dizer que nesta altura o setor está confuso e até desregulado, pois não existem regras para nada. Estamos numa fase de vale tudo ou quase tudo em nome do cliente

Pode-se dizer que nesta altura o setor está confuso e até desregulado, pois não existem regras para nada. Estamos numa fase de vale tudo ou quase tudo em nome do cliente, numa “guerra” de mercado desenfreada em que parceiros de negócio são simultaneamente concorrentes. No online também existem concorrentes de peso, que possuem cada vez mais dimensão e estrutura e que começam a usar as mesmas armas de identificação de peças, contornando dessa forma um problema que existia para quem comprava peças dessa forma. As oficinas assistem a tudo isto com muita “satisfação”, pois acabam por ser as principais beneficiárias desta vertigem comercial que se tornou o negócio das peças e, no final da cadeia, serão sempre elas a montar as peças nos carros dos seus clientes, venham elas do fundo da rua ou venham do online. Porém, também existe uma enorme desregulação no setor das oficinas, fruto de uma profundíssima concorrência desleal que opera completamente fora da lei, sem quaisquer critérios de natureza comercial, social, fiscal, ambiental e até mesmo cívica. Não é por acaso que neste setor pós-venda não existem estatísticas para nada. Não se sabe quantas baterias se vendem, quantas toneladas de lubrificante são consumidas, quantos pneus realmente se vendem, quantas oficinas existem, o número de casas de peças, o volume de negócios total do mercado, etc. Os tempos mudaram muito, é um facto, mas os velhos problemas subsistem e estão até a agravar-se, com prejuízo para os que pretendem estar no mercado de uma forma séria e responsável.



Destaque

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D LUBRIFICANTES

GRUPO MARTINS

Sempre ao lado do cliente

Desde que iniciou a sua atividade, em 1988, que o Grupo Martins se especializou na distribuição de lubrificantes porta a porta. A relação estratégica que mantém com a Castrol / BP é um dos seus grandes trunfos no mercado

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TEXTO PAULO HOMEM

Grupo Martins é constituído por cinco empresas. Historicamente a atividade da empresa inicia-se precisamente na distribuição de lubrificantes, com a empresa Martins & Couto, que hoje integra o universo de empresas deste grupo. Das suas diversas áreas de atividade, encontram-se ainda 26 postos de combustível (BP), o gasóleo de aquecimento, rodoviário e agrícola, o gás (com a Rubis), o AdBlue e ainda uma oficina de automóveis para serviços rápidos, com imagem Castrol Service Plus. Desta empresa faz ainda parte a Martins Galícia, que faz a distribuição de lubrificantes em quatro províncias da Galiza (apenas com a marca Castrol) e a Martins Classic, que se dedicada à distribuição dos lubrificantes Castrol Classic. “A BP e a Castrol estão connosco desde sempre, mesmo antes da fusão de ambas. Atualmente temos exclusividade destas marcas nas regiões que trabalhamos em

Portugal (Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real e Viseu) e Espanha”, começa por afirmar Filipe Brandão, Diretor Comercial no Grupo Martins para o negócio de lubrificantes, reforçando que “seguindo a política da empresa, queremos sempre fazer parcerias com marcas premium no mercado, onde se enquadram claramente a BP e a Castrol. Por isso, não comercializamos mais nenhuma marca de lubrificantes, apenas e em exclusivo a BP e a Castrol”. Nas suas instalações em Paços de Ferreira, o Grupo Martins possui um único armazém de lubrificantes, de onde distribui os seus produtos BP e Castrol para os clientes, utilizando frota própria. Na área comercial existem quatro pessoas, para além de Filipe Brandão, que acompanha a equipa e também visita clientes (para além da responsabilidade que tem na gestão de todo o negócio de lubrificantes). “A oficina representa cerca de 90% dos nossos clientes. Estamos focados no profissional que utiliza os nossos lubrificantes. É


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essa a nossa estratégia há alguns anos, que queremos dinamizar de modo a satisfazer as suas necessidades”, revela Filipe Brandão. Aproveitando todas as valências de trabalhar uma marca como a Castrol, que vai muito além dos próprios lubrificantes, o Grupo Martins dinamiza também os programas de pontos e rapel, como também ao nível da formação técnica (em média uma por trimestre) e apresentação de produtos. “Não queremos chegar ao cliente oficinal apenas com lubrificantes e preço. Queremos que a nossa oferta envolva o cliente, em diversas áreas, que vão muito além do pedido e da entrega do lubrificante”, explica Filipe Brandão, dizendo que “atualmente trabalhamos muito com o produto recomendado e isso exige por vezes servir o cliente da manhã para tarde. Neste aspeto também estamos muito bem com a Castrol, pois sabemos muito bem a importância da recomendação da origem, que é um trunfo importante neste negócio. Esta é sem dúvida a mais valia de trabalhar com uma marca premium”. Trabalhando com uma gama muito abrangente na marca Castrol (ligeiros, pesados, máquinas industriais, máquinas agrícolas, motos e industria) e BP (que desde 2018 tem apenas a gama para automóveis ligeiros), o responsável de lubrificantes do Grupo Martins assume que a questão preço não se pode colocar quando se trabalha este tipo de marcas, até porque “quem trabalha com marcas apoiadas apenas no preço não consegue fidelizar os clientes, o que é contrária à nossa estratégia de fidelização dos clientes”.

Grupo Martins Paços de Ferreira Filipe Brandão 255 861 673 geral@grupomartins.pt www.grupomartins.pt martinsclassic.pt

PEÇAS A CAMINHO Uma das novidades para 2019 é o lançamento do portal B2B de lubrificantes que o Grupo Martins está para lançar durante este trimestre. Porém, este portal não se ficará apenas pelos lubrificantes, pois segundo Filipe Brandão “iremos alargar a nossa oferta às peças de maior rotação numa oficina, como filtros, pastilhas, escovas, etc”. A empresa tem vindo a avaliar esta aposta nas peças com alguns projetos piloto levados a cabo em 2018, pelo que a estratégia será semelhante à seguida com os lubrificantes, isto é, apostar em stock, em marcas premium, trabalhando diretamente com os fornecedores, distribuição própria e apoio ao cliente. “Se o cliente nos pede um lubrificante e nós já o entregamos, poderemos então fornecer também as peças. É uma oportunidade que nos permitirá alargar a nossa oferta para produtos complementares”, revela Filipe Brandão. OFICINA Tendo em conta que sempre dinamizou o conceito Castrol Service Plus, o Grupo Martins decidiu ter também uma oficina

deste conceito, que se inicialmente serviria para mostrar aos clientes, acabou por funcionar como oficina para a frota do grupo (com mais de 30 veículos) tendo sido aberta ao público mais tarde com o nome Martins Box. “Ainda hoje esta oficina serve para dinamizar o conceito para os nossos clientes, mas também é importante para a formação técnica ao nível da mecânica que queremos potenciar para os nossos clientes”, afirma o responsável do Grupo Martins. Este conceito Castrol Service Plus vai ser evoluído pela própria Castrol em termos de imagem, de nome (será designado Auto Service) e até de conceito (será dada total prioridade à marca Castrol), encontrando-se o Grupo Martins na liderança desse projeto em Portugal. Sendo para já um nicho de mercado, outra aposta foi nos lubrificantes Castrol Classic, através da Martins Classic. “Foi-nos apresentado este projeto, que aceitamos e achamos interessante, com uma imagem excelente, pelo que começamos a trabalhar em março de 2018”, refere Filipe Brandão, que já levou esta marca a diversas iniciativas de clássicos (são parceiros do Museu do Caramulo) que pretende dinamizar ainda mais este ano. Foi ainda desenvolvido um website (martinsclassic.pt), que vende Castrol Classic, embora o objetivo seja fazer um trabalho de fundo, que permita a fidelização dos clientes, nomeadamente da área oficinal. “Existe muito potencial para este produto, até porque é uma tendência de mercado, apesar da gama ainda não ser muito extensa”, conclui Filipe Brandão.


Notícias

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N SOULIMA / LAUSAN

O novo “gigante” ibérico das peças A Lausan tornou-se no maior distribuidor de peças na Península Ibérica desde o início de 2019, depois de ter assumido uma posição maioritária na Soulima

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TEXTO PAULO HOMEM

epois de mais de oito meses de negociações entre a Lausan e a Soulima, ambas a entidades anunciaram em conferência de imprensa, que a empresa espanhola tinha assumido uma posição maioritária na Soulima. Com esta aquisição, Ander Beldarrain é o novo Presidente do Conselho de Administração da Soulima, do qual fazem também parte Joaquim Lima e Juan Martí, enquanto operativamente o negócio será coordenado por Nacho Pernas, Diretor Geral da Lausan e Ricardo Lima, Diretor Geral da Soulima. A primeira consequência desta aquisição é que a Lausan, fruto deste acordo, passa

a ser o maior operador ibérico de peças aftermarket na Peninsula Ibérica. Porém, as razões para este acordo entre as duas empresas resumem-se a cinco aspetos principais. A primeira é que existe a necessidade de consolidação e aumento do tamanho de ambas as empresas, como elemento chave para melhorar o serviço aos clientes. A segunda, é a similitude de trajetórias e critérios operativos a nível comercial, logístico e de gestão financeira de ambas as empresas, o que permitirá a rápida obtenção de sinergias em todas as áreas da gestão. A terceira razão, considerada fundamental pelos responsáveis de ambas as empresas, tem a ver com enorme transparência dos dados e informações, bem como na sinceridade das abordagens, isto é, houve uma clara sintonia entre as duas empresas. A quarta razão tem a ver com a perfeita complementaridade geográfica, que influirá decisivamente na soma dos parâmetros do negócio de ambas as organizações. A última razão, também ela muito importante, está relacionada com o desenvolvimento do conceito “Ibéria”, que está em


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clara sintonia com a realidade dos principais fornecedores de ambas as empresas, bem como de clientes relevantes com implementação internacional (nova distribuição, grandes empresas, companhias de renting, etc). Apesar da Lausan passar a ter uma posição maioritária na Soulima, a empresa nacional não irá perder a sua identidade no mercado, isto é, irá manter a mesma imagem para o cliente e o mesmo nome. As diferenças para o cliente (oficinas e retalho), segundo a Soulima, serão as relativas às melhoras que irão sendo incorporadas paulatinamente em termos de termos de produto (novas marcas e aumento da gama), serviços (nomeadamente de informação técnica), formação (programa mais alargado e mais completo, sobretudo na área técnica), tecnologia (novas ferramentas), novas áreas de negócio (redes oficinais), etc. Com esta aquisição, ambas as empresas contarão nos dois países com 52 centros de distribuição, cerca 725 pessoas e faturarão aproximadamente 135 milhões de euros, numa carteira que chega aos 14.000 clientes. PUBLICIDADE

Japanparts presente nos grandes eventos

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ste ano, o Japanparts Group pretende consolidar a sua presença no mercado de aftermarket internacional, com a presença em grande eventos. Como forma de promover as 140 diferentes famílias de produtos que disponibiliza, a Japanparts Group estará presente nas seguintes feiras: >> 22 – 26 de MAIO Autopromotec, Bolonha >> 04 – 06 de junho Automechanika, Birmingham >> 26 – 29 de agosto Mims Automechanika,

Jantes MAK com distribuição através da Altaroda

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distribuição de jantes sempre fez parte do leque de produtos comercializados pela Altaroda, que

Moscovo >> 15 – 19 de outubro Equipauto, Paris Também está previsto um extenso calendário de eventos em colaboração com os clientes, que prevê a participação em várias feiras locais e “home exhibition”, a fim de estar sempre em contacto com o mercado e com os clientes de referência.

agora consegue mais uma representada de peso nesta área de jantes, através da prestigiada marca MAK. Conheça toda a linha MAK em www. makwheels.it e poderá testar o “car configurator”, onde poderá visualizar as jantes para qualquer viatura.


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NOTÍCIAS

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Mecatronicaonline comercializa produtos reconstruídos

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á nas novas instalações, a Mecatronicaonline vai em 2019 diversificar a sua atividade comercial, orientada sempre para a revenda. Para além de várias inovações por parte das marcas de equipamentos que representa, em especial no que se refere ao diagnóstico, ar condicionado, alinhamento de direcções, a Mecatronicaonline vai também dar início

Grupo UFI Filters parceira da ATR internacional

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UFI Filters entrou numa das redes mais importantes do pós-venda do automóvel independente a nível mundial, através do acordo com a ATR International AG. Graças a esta colaboração, a UFI Filters pode oferecer, a todos os parceiros e associados ATR, a qualidade, a inovação e a tecnologia do produto original forneci-

Liqui Moly reforça oferta de produtos de inverno

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Liqui Moly Iberia desenvolveu um catálogo específico de produtos de Inverno. O novo catálogo específico para os produtos de Inverno foi desenvolvido pela Liqui

à reconstrução de direções elétricas, ABS, UCE e diverso material eletrónico automóvel. Já está a ser aprovada uma nova marca de componentes auto (material novo, recondicionado ou remarcado) com a chancela Mecatronicaonline. Estes produtos reconstruídos, vão ser produtos sujeitos a um rigoroso controlo de qualidade sobre a supervisão da Mecatronicaonline.

do como equipamento de origem, com uma gama composta por mais de 2800 referências de catálogo, para aplicações automóveis, heavy-duty e off-road, através das marcas UFI e SOFIMA. Eduardo Martí, Diretor Geral da UFI Filters Ibérica, comenta: “Temos orgulho nesta parceria, que confirma a estratégia de crescimento e internacionalização do Grupo UFI. A entrada na ATR representa um avanço e uma oportunidade de desenvolvimento não só na Europa, como também a nível mundial”.

Moly Iberia e tem 16 páginas de produtos e aplicações para facilitar o trabalho dos distribuidores, casas de peças e oficinas. O catálogo mostra como os aditivos, os produtos de serviço e os produtos de cuidado podem ser uma grande ajuda durante o Inverno. “A Liqui Moly tem uma gama de produtos e soluções muito vasta e decidimos por isso preparar um catálogo específico para ajudar os nossos clientes a gerar mais negócio com produtos que se adequam de forma perfeita a estes meses mais frios do ano”, explica Sadhna Monteiro, diretora de marketing e desenvolvimento de negócio da Liqui Moly Iberia.

ZF Aftermarket dinamiza campanha Sachs

A ZF Aftermarket, proprietária da marca Sachs, pretende mostrar, numa nova campanha multimédia, as qualidades dos seus amortecedores, mesmo em condições extremas de utilização. Simultaneamente, a ZF Aftermarket, alerta para a importância de uma verificação regular aos amortecedores e dá importantes dicas para a correcta substituição destes componentes. Esta nova campanha, com imagens gravadas nas pistas de esqui de Sölden, na Áustria, dá destaque às temperaturas extremas para as quais este componente foi concebido para resistir. Destinadas a todos os níveis da cadeia de fornecimento do mercado de pós-venda automóvel, as mensagens destacam de que forma a utilização de tecnologia inovadora, de técnicas de fabrico pioneiras e de processos de testes avançados garantem que os amortecedores Sachs são feitos de material resistente, motivo pelo qual, todos os anos, mais de 10 milhões de automóveis novos saem da linha de montagem equipados com produtos Sachs e pelo qual o mercado pósvenda pode ter total confiança na marca. Com anúncios de imprensa, um pequeno filme e materiais de apoio para os pontos de venda, a história, destinada a toda a cadeia de fornecimento, desde distribuidores de peças automóveis, passando por oficinas, até ao consumidor final, desenvolve-se para explicar a “Eficácia Comprovada” das peças Sachs na pista, no ar, no gelo e na estrada.

Num minuto... Inserido na estratégia de amplificação e distribuição de marcas premium, a Merpeças anuncia o acordo com a gigante bilstein group para a comercialização da marca febi.

A Yzycar Service, localizada em Darque (Viana do Castelo), é a mais recente oficina aderente à rede RecOficial Service, sendo a segunda unidade desta rede depois da oficina Salivauto, em Torres Novas.

A Daevi acaba de lançar o catálogo 20 19 de produtos “nopaint”, onde é possível encontrar uma variedade de produtos para proteger superfícies num processo de reparação de chapa.



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Mais fácil identificar a cor com Phoenix Cloud

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Spies Hecker torna a identificação de cores digital portátil ainda mais fácil com o Phoenix Cloud. Graças a uma base de dados baseada na Web e a uma ligação Wi-Fi entre os diferentes dispositivos da oficina, todo o processo, desde a leitura das cores e pesquisa de cores até à seleção da fórmula das cores, pode ser controlado a partir de qualquer lugar na oficina ou até no escritório. Até agora, o elemento central da gestão de cores digital era um computador ou um sistema de PC instalado permanentemente na sala de mistura. Esta nova tecnologia permite que todas as informações e etapas de trabalho convirjam no Phoenix Cloud. Uma rede Wi-Fi liga todos os dispositivos necessários, desde o espetrofotómetro ColorDialog Phoenix, a uma balança IP ou impressora IP, e o controlo dos dispositivos

Pesquisa simplificada no GatesAutoCat

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e modo a melhorar a função de pesquisa geral a Gates reformulou o seu catálogo de peças online (GatesAutoCat). Os utilizadores do GatesAutoCat (www. gatesautocat.com) terão acesso a novas funcionalidade a, praticamente, cada clique. Uma única barra de pesquisa

OPINIÃO individuais não tem de ser realizado na sala de mistura. Dependendo do nível de digitalização da oficina, a Spies Hecker oferece aos seus clientes três pacotes de soluções digitais, que variam desde uma variante conectada simples, designada por Phoenix Cloud Base, um sistema parcialmente sem fios, Phoenix Cloud Classic ou uma integração totalmente sem fios de todos os dispositivos através de uma rede Wi-Fi no Phoenix Cloud Hi-TEC Performance. substitui todas as caixas pendentes, permitindo aos utilizadores identificarem rápida e facilmente e selecionarem os números de referência corretos para qualquer veículo abrangido pela gama da Gates. Além disso, o website inclui agora informações mais completas sobre as peças e ligações para boletins técnicos, sugestões técnicas e, se necessário, também é disponibilizada a possibilidade de criar catálogos de peças personalizados.

RedeInnov comercializa SAM

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RedeInnov iniciou uma nova parceria com a SAM Ferramentas, sendo representante da marca francesa desde Janeiro de 2019. O início desta parceria deu-se com o projeto “SAM ON TOUR”, que está a decorrer até março, junto dos membros da RedeInnov. A SAM Ferramentas possui uma vasta gama de produtos, contando com mais de 9.000 referências e ainda disponibiliza um conjunto de serviços de apoio à rede como serviços

locais, logística eficiente, serviço pós-venda, consultores técnicos móveis e laboratório de teste.

Num minuto... Para além da distribuição de lubrificantes Valvoline a Vianalube iniciou a comercialização de peças auto, tendo inaugurado umas novas instalações em Caminha.

A Autodoc, empresa líder em venda de peças para automóveis na Europa, é parceiro oficial do Campeonato Mundial de Rally da FIA.

Normas e Métodos Após Venda: A Recepção – O acto nobre da reparação (IV) Durante a reparação, a recepção deve ser informada do desenvolvimento da mesma, pois caso se verifique a necessidade de uma reparação adicional, deve a recepção solicitar, por escrito, autorização, com orçamento já realizado. A previsão de finalização dos trabalhos deve ser assim acompanhada pela recepção, que deverá organizar as datas e horas de entrega dos vários veículos finalizados e confirmar, com o cliente, a data e hora de entrega do seu veículo. Terá assim mais tempo para dedicar à entrega do veículo. Todos os documentos de entrega deverão, sempre que possível, estar preparados quando o cliente chegar, podendo dedicar o recepcionista o tempo necessário à explicação dos trabalhos realizados, à explicação da factura, à recepção do veículo de empréstimo e ao acompanhamento do cliente até ao seu veículo, entregando a chave, agradecendo a sua presença na empresa e desejando boa viagem. Nos dias que se seguem e não mais do que cinco, o reparador deve contactar o cliente e saber se está satisfeito com a reparação efectuada, com os serviços prestados e se recomendaria o reparador. Estes indicadores são fundamentais para avaliar o grau de satisfação dos clientes de forma a que caso este não esteja satisfeito se possa corrigir o que correu mal. Se estes inquéritos são já prática generalizada nos reparadores das marcas, é tempo de as oficinas independentes adoptarem este mesmo tipo de práticas, reduzindo a distancia que separa algumas delas dos reparadores autorizados, estabelecendo padrões de qualidade semelhantes ou até superiores. PAULO QUARESMA GTAVA.PT


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GravityPaint firma parceria com a Flex Tools

Na Mecânica 2018, evento onde a GravityPaint marcou presença destacada, foi anunciado o começo de uma forte parceria com a marca Flex Tools. Esta conceituada marca alemã, com mais de 90 anos de experiência, tem como principais equipamentos para o setor automóvel e industrial, aspiradores, lixadeiras, aparafusadoras, retificadoras, polidoras e respetivos consumíveis. Os equipamentos para polimento e acabamento de veículos serão o principal foco da GravityPaint, pois os mesmas são de uma relação qualidade-preço impar no mercado, segundo os responsáveis da empresa de Sobral de Monte Agraço. Aliás, a GravityPaint passou a ter todos os modelos de polidora disponíveis para teste/demonstração aos seus clientes.

Metalcaucho tem novo diretor comercial A Metalcaucho acaba de nomear Mikel Equiza como novo Diretor Comercial da empresa, profissional com mais de 20 anos de experiência nas exportações e pós-venda para o setor automóvel. Mikel Equiza irá gerir e coordenar todas as atividades que a empresa realiza sobre vendas e desenvolvimento de mercados internacionais. Coordenar a extensa área comercial da empresa e expandir os mercados são algumas das funções que desempenhará.

A FAE assinou um acordo com a Nexus Automotive International como fornecedor, reconhecido com um acordo geral internacional, dando-lhe a oportunidade de explorar novos mercados e crescer com o grupo.

Leirilis comercializa Sicam

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endo como objetivo o incremento da sua gama de produtos, neste caso de equipamentos de roda, a Leirilis passou a disponibilizar a marca Sicam. A Sicam tem um lugar de destaque como um dos principais fabricantes de equipamentos para oficinas de serviço de pneus, com um amplo portfolio: desmontadoras e calibradoras de pneus, tanto para veículos ligeiros, como para pesados, equipamento de alinhamento.

Tiresur Portugal comercializa Triangle

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epois do lançamento da marca de pneus PCR no nosso país, a Tiresur Portugal passou a representar também a marca de pneus Triangle.

Entre o vasto portfolio de produtos destaca-se a linha de desmontadoras Falco Evo para ligeiros, que permitem à oficina otimização do tempo, reduzindo o tempo de cada reparação/manutenção.

A Triangle é um dos principais fabricantes de pneus a nível mundial, com uma produção anual que supera os 25 milhões de pneus, graças às suas fábricas e aos seus centros de I&D localizados em Akron (EUA) e Weihai (China) e às suas mais de 360 patentes.

Nex distribui Avon em exclusivo

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ando seguimento à política de consolidação da sua presença em território nacional, a Nex inicia o ano com o lançamento da marca de pneus Avon (ligeiro e moto) em exclusivo para o território nacional, onde pretende consolidar a sua presença no segmento quality. A Avon, que ostenta o título de 2º fabricante

mais antigo do mundo, disponibiliza uma gama de produtos de qualidade altamente reconhecida, quer nos segmentos de 4 como de 2 rodas. O stock da Nex Portugal já se encontra dotado de toda a gama Avon e o lançamento de uma rede oficial da marca já está em marcha, algo que poderá ser conhecido através da sua rede comercial.

MotorPortugal oferece teste aos injetores na compra de motores reconstruídos

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om o arranque de 2019, a MotorPortugal lançou uma campanha, em que na compra de qualquer motor reconstruído diesel, a empresa oferece o teste aos injectores da viatura.

O Trico Group e a UCI International anunciaram um acordo para a venda das subsidiárias Airtex Products e ASC Industries para o Trico Group.

Esta campanha é válida até 28 de Fevereiro, e visa não só disponibilizar gratuitamente o serviço – os injectores serão enviados para fábrica, onde técnicos especializados, com a mais recente tecnologia, irão efectuar os testes e diagnóstico – mas também consciencializar e alertar o mercado para a necessidade de verificação e teste dos injectores sempre que exista uma substituição do motor de um carro a diesel, e desta forma evitar possíveis problemas no motor reconstruído.

O Centro de Congressos de Lisboa (antiga FIL) vai receber, de três a cinco de maio próximo, a primeira edição do Ecar Show-Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico, onde a mobilidade do futuro vai estar patente ao público.


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SOLUÇÃO

Ao montar novas pastilhas de travão ou reparar sistemas de travagem é essencial que todos os componentes sejam limpos profissionalmente e que os lubrificantes apropriados sejam usados para que o sistema de travagem funcione perfeitamente e seja seguro. Os produtos específicos da LIQUI MOLY garantem uma lubrificação, separação e proteção eficaz contra a corrosão, mesmo sob pressões e temperaturas extremas.

O Schnell-Reiniger (Ref. 3318) é um spray de limpeza rápida que permite remover o pó normal do desgaste da travagem antes de montar as novas pastilhas. É obrigatório na montagem de novas pastilhas para garantir um serviço profissional. Elimina óleos, gordura e sujidade de forma rápida e sem deixar resíduos. Boa capacidade de penetração, evaporação controlada e sem deixar resíduos. Vantagens >> Livre de cloro e acetona >> Dissolve resíduos de resina e alcatrão >> Remove os contaminantes à base de óleo e gordura >> Evapora rapidamente, não deixando nenhum resíduo >> Para aplicação universal A LIQUI MOLY dispõe de produtos específicos para a montagem de pastilhas de travão, em forma de pasta com pincel (Ref. 3074) e também em spray (Ref. 3079). Evita e elimina a chiadeira que possa ocorrer entre os êmbolos das pinças dos travões ou entre os pontos de apoio e as pastilhas dos travões. Garante o funcionamento de todo o sistema de travões e impede a união das jantes ao cubo da roda devido ao calor ou à corrosão. Vantagens >> Boa proteção contra corrosão >> Elimina barulhos de chiado >> Resistência ao sal e ao spray >> Excelente resistência à temperatura >> Elevado poder de aderência FICHAS TÉCNICAS E MODO DE UTILIZAÇÃO EM

www.liqui-moly.pt INFORMAÇÕES

comercial.iberia@liqui-moly.com

NOTÍCIAS

PROBLEMA

A substituição de pastilhas de travão pode originar chiadeira no sistema de travagem, mas também reduzir a eficácia da travagem, comprometendo a segurança.

Dica Ambiental by

Eco­‑Partner A Reciclagem de aparelhos elétricos está a realizar Sonhos A parceria da Eco-Partner, S.A. com o Electrão já contribuiu com 6 mil euros para os projetos da Terra dos Sonhos. Este é um exemplo positivo de que as boas prática ambientais, associadas à gestão adequada dos resíduos de eletrodomésticos, lâmpadas e pilhas, reforçam os resultados desta campanha solidária, que irá decorrer até outrubro de 2019. O contributo dos cidadãos e das

empresas é fundamental para o sucesso desta causa social. As oficinas, e demais empresas interessadas, podem contribuir para a recolha destes resíduos, através das soluções cedidas gratuitamente pela campanha, garantindo também o cumprimento da legislação, com vantagens redobradas na visibilidade social e no desempenho ambiental e económico. Cada tonelada recolhida, contribui para realizar mais projetos da Terra dos Sonhos. Envolva a sua equipa e participle nesta campanha solidária! Ajude a realizer sonhos! Contactos para saber mais: campanha@eco-partner.pt 219 666 750

Kit Magneti Marelli destinado a veículos híbridos e elétricos

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Bombóleo disponibiliza agora aos seus clientes um kit de manutenção Magneti Marelli destinado a veículos híbridos e elétricos. Este kit inclui os dispositivos indispensáveis para uma operação segura, em conformidade com as normas relevantes, em veículos híbridos e elétricos com ten-

sões de trabalho até 1000V e 1500V. Alguns dos componentes do kit, nomeadamente chaves com isolamento, alicates com isolamento, capacete de proteção dielétrico, luvas e tapete isolantes, todos estão devidamente homologados em termos de normas de segurança e proteção.

GR Parts abre segunda loja em Mafra

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undada em 2015, a GR Parts é uma empresa retalhista de peças que opera desde Torres Vedras para toda a região oeste. O início de 2019, fica marcado pela abertura da primeira filial, desta feita em Mafra. Com muitos anos de experiência no negócio das peças auto, Gilberto Ricardo, gerente da GR Parts, sabe que a proximidade às oficinas é um fator decisivo para se ter sucesso neste mercado. Foi nesta lógica de mercado que decidiu, já no início deste ano, abrir a primeira filial da GR Parts na cidade de Mafra. A nova loja da GR Parts situa-se na Rua Francisco Augusto Leite – Loja E,

junto ao Continente Salgados em Mafra, dispondo de um balcão e um pequeno armazéns com mais de 120m2 de área de stock.



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Spinerg distinguida pela Shell

NOTÍCIAS

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Spinerg ficou em primeiro lugar na competição dos Macro Distribuidores Shell do Sul da Europa no mês de dezembro, e ganhou o prémio “Beat the plan 2018”. Estes prémios são atribuídos com base numa avaliação 360º do negócio: desempenho em termos de vendas, proposta de valor diferenciado-

ra, iniciativas de marketing, consultoria técnica aos nossos clientes e o seu grau de satisfação. Este reconhecimento, segundo a empresa nacional, vem no seguimento de todo o trabalho desenvolvido pelas diversas equipas da empresa, que de forma comprometida e profissional, desenvolvem a oferta de valor da Spinerg.

Corteco lança novo catálogo de suportes de suspensão

A

Corteco acaba de expandir a sua linha de suportes de suspensão com 84 novos artigos, incluindo uma gama completa de soluções de kits de reparação. O novo catálogo oferece uma clara distinção entre os apoios de suspensão com rolamento de esferas e sem rolamento de esferas. A última versão do catálogo do suporte de amortecedores fornece uma visão geral detalhada da ampla gama de produtos para veículos comerciais ligeiros e ligeiros

de passageiros. A nova versão traz várias novidades: novas referências; lista com números OE completos; lista com referências cruzadas completas; visão geral mostrando aplicações em veículos comerciais ligeiros; descrições de itens com ilustrações originais.

Novos catálogos das principais linhas de produto da NGK

A

NGK Spark Plug Europe acaba de lançar quatro novos catálogos: um catálogo de velas e aquecedores,

uma versão atualizada do catálogo de bobinas e cabos de ignição, um catálogo de sondas lambda e sensores de temperatura de gases de escape (EGTS), e finalmente, um catálogo para o sensores MAF / MAP. Todos estas quatro atualizações estarão disponíveis imediatamente, tendo em conta o aumento de serviço de manutenção no inverno. Cada publicação apresenta as mais recentes gamas de peças de qualidade original.

ASHIKA no portfólio da AZ Auto

O

mês fevereiro marca mais um passo na estratégia da AZ Auto, com a integração da marca ASHIKA no seu portfólio de produtos. A ASHIKA é uma marca especialista em peças para veículos asiáticos, embora disponha de

uma oferta bastante completa e de qualidade para veículos europeus. Esta marca dispõe de uma gama alargada que promete completar o arsenal dos retalhistas na satisfação das necessidades dos seus clientes.

Lusilectra realizou 11º Encontro Jonnesway

A Lusilectra realizou o 11.º Encontro Jonnesway, onde reuniu a rede de distribuição nacional, para lhe apresentar as novidades e a estratégia de 2019 e fazer o balanço do ano passado. “2018 foi um ano de consolidação, no qual tivemos um crescimento de 4% nas vendas, mas em 2019 queremos incrementar a relação comercial com os nossos distribuidores e ter um acrescento nas vendas de dois dígitos”, referiu António Lima. Para 2019 a Lusilectra vai ter novos produtos. Um dos destaques será a introdução de duas novas composições de ferramentas para trabalhos isolados a 1000v (para reparação de veículos elétricos e híbridos). Outra novidade apresentada foi a nova marca de ferramentas elétricas sem fio, denominada ECOPRO, que a Lusilectra vai lançar no mercado. O lançamento da marca ECOPRO será o no primeiro trimestre de 2019, divulgando a Lusliectra nesse momento a sua estratégia para esta marca.

Mewa disponibiliza várias soluções de panos reutilizáveis às oficinas O Mewa Mewatex é o pano de limpeza reutilizável disponibilizado pela Mewa às oficinas. O Mewa Mewatex existe em quatro variedades – de robusto a fino – para garantir que cada oficina tem ao dispor o seu pano ideal. O que torna o pano especial é o sistema de reutilização da MEWA: os panos de limpeza são recolhidos à hora combinada, lavados e devolvidos limpos. Atualmente já 2,6 milhões de profissionais no mundo utilizam o sistema de panos de limpeza da MEWA no seu dia-a-dia de trabalho. A MEWA dá consultoria relativa à quantidade e qualidade dos panos necessários para cada cliente.


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PUBLIREPORTAGEM

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ROMAFE Porto José Vaz, Mónica França, José Carvalho (Administradores) 226 158 300 romafe@romafe.com www.romafe.pt

SOCIEDADE IMPORTADORA ROMAFE

Aprofundar relações A Sociedade Importadora Romafe é uma empresa que privilegia as relações de longo prazo com os seus fornecedores. Assim acontece com a Corteco, numa relação que irá ser intensificada ao longo de 2019, com introdução de mais linhas de produto

N

o alto dos seus 74 anos, a Sociedade Importadora Romafe tem uma posição blindada no mercado fruto da estratégia que sempre adotou ao longo da sua história, que assenta em relações de longo prazo com os seus poucos fornecedores e em trabalhar as suas poucas marcas em todo o seu portfólio. A Corteco aparece na Romafe há cerca de 15 anos, quando os responsáveis da empresa se deslocaram a uma feira internacional, procurando um fornecedor premium que lhes garantisse qualidade máxima num componente muito específico, neste caso o retentor, de modo a complementar a sua oferta no mercado português, atendendo à crescente procura dos clientes. “Dentro das marcas que tínhamos em mente, a Corteco era para nós a escolha

acertada, tendo em vista a qualidade dos seus produtos, porque estava presente no equipamento de origem e porque era especializada em retentores”, refere José Vaz, Administrador da Sociedade Importadora Romafe, explicando que “para nós era também muito importante procurar um fornecedor que trabalhasse a vertente do ligeiro como do veículo

pesado, o que era o caso da Corteco”. De tal maneira foi bem sucedida a relação com a Corteco que José Vaz conta que “não pensávamos que fosse possível vender dezenas de milhar de retentores como foi acontecendo ano após ano”. Esta relação profissional e duradoura que manteve com a Corteco ao longo de todos estes anos acabou por ser reforçada e dinamizada já em finais de 2018, atendendo “a que a própria marca passou a ter um responsável pelo mercado português, o que nos deu confiança para investir ainda mais na marca face ao projeto que nos apresentaram, sendo nosso propósito fazer o que temos com outras marcas, que é trabalhar a Corteco de A a Z e em todos os segmentos”, explica José Vaz, dizendo ainda que “o acompanhamento de proximidade e de acompanhamento que vamos ter com a marca em Portugal será também muito importante para o reforço desta parceria com a Corteco”. Assim, a Sociedade Importadora Romafe depois dos retentores e dos filtros de habitáculo, que também já tinha começado a trabalhar, vai introduzir ao longo do ano (a cada trimestre) as restantes gamas da Corteco (polies da cambota, juntas, tubos de travão e anilhas de bujão). De acordo com esta política de trabalhar marcas e não produtos, que é diferente dos restantes grossistas do mercado, o responsável da Sociedade Importadora Romafe entende que “acaba por ser mais fácil trabalhar os novos produtos de uma marca, quando já conhecemos bem essa marca e sabemos que a mesma tem muita qualidade. Por outro lado, acabam por ser produtos complementares à gama de produtos que já disponibilizamos aos nossos clientes”. A Sociedade Importadora Romafe ainda no decorrer deste ano vai abrir um novo armazém, nas instalações do Porto, que irá precisamente permitir albergar também o investimento que a empresa está já a fazer com a Corteco, apostando como sempre fez nos seus parceiros de revenda, que permitem a esta continuar na rota do crescimento.


Atualidade

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O aftermarket ibérico não deixa de me surpreender DAVID MONEO

DIRETOR DA MOTORTEC AUTOMECHANIKA MADRID

A edição desde ano da Motortec Automechanika Madrid irá contar com muitas novidades, trazidas pelo novo Diretor da feira, David Moneo TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

D

avid Moneo, Diretor da Motortec Automechanika Madrid desde abril de 2018, revelou à PÓS-VENDA todas as novidades do certame para a edição deste ano, e a importância desta feira para o pós-venda europeu e mundial. Que avaliação faz dos primeiros meses como Diretor da Motortec Automechanika Madrid? É um grande desafio profissional ser

responsável, não apenas pela Motortec, mas por todos os principais salões relacionados com o setor automóvel e de mobilidade em Espanha, que trazem ao público os grandes avanços tecnológicos e inovações voltados para o setor de mobilidade e que irão modificar para sempre a forma como nos movemos. Têm sido meses muito intensos e de um grande enriquecimento pessoal e profissional. O setor do aftermarket ibérico não deixa de me surpreender pelo seu


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mudança significativa e disruptiva, é o da mobilidade. Essas mudanças são causadas por inovações tecnológicas, portanto, o nosso principal objetivo será antecipar mudanças, mostrar as últimas inovações e ajudar as empresas a transformar as ameaças - que podem aparecer num futuro próximo - em oportunidades. Que tipo de atividades paralelas irão existir este ano? Há um grande número de atividades planeadas para a Motortec Automechanika Madrid 2019. O programa de conferências profissionais é um dos pontos mais

dinamismo e profissionalismo. O setor dá uma grande importancia à realização da feira Motortec. Consideram-no um dos eventos mais relevantes e, portanto, edição após edição, a Motortec tem sido um verdadeiro sucesso, uma vez que as atenções de todo o setor pós-venda se voltam para a feira, onde todos têm um lugar e se sentem representados. Quais as principais novidades que irá implementar na edição de 2019? Para além das soluções propostas pelas empresas participantes - o que demonstra o perfil inovador deste setor - a Motortec Automechanika Madrid volta a implementar a Galeria de Inovação, projetada para dar ainda mais visibilidade ao esforço de pesquisa e desenvolvimento por parte da indústria do pós-venda. Nesta edição, também daremos especial atenção à Responsabilidade Social Corporativa, com inúmeras iniciativas que visam potenciar o talento, o empreendedorismo, o compromiso e a economia circular, muito presente neste momento no setor. Tenho uma ótima equipa que me apoia e me irá ajudar para que cada feira se torne uma autêntica experiência de conhecimento e inovação. Se há um setor que nos próximos anos irá experimentar uma

Javier Sanz de Andino Diretor Comercial Motortec Automechanika Madrid Quanto representa, no momento, cada um dos setores na feira? Os setores com maior representatividade são os de Peças e Componentes e Reparação e Manutenção, com quase 36% da área ocupada, seguindo-se os acessórios e personalização (7,52%), estações de serviço e lavagem (7,51%), eletrónica e sistemas (4,52%), pneus e baterias (3,52%), associações e media (1,76%), gestão de concessionários e oficinas (1,60%) e sistemas alternativos de condução (1,03%). O aumento de veículos elétricos e a menor necessidade de componentes irá afetar a participação destas empresas na feira? A curto/médio prazo não afeta, pois a implantação do veículo elétrico é progressiva mas lenta e, no momento, o que faz é aumentar a oferta de novos componentes, complementando os de um veículo tradicional, com o qual coexistirá ainda por muito tempo.

importantes e de maior valor acrescentado desta feira. Destaca-se a 2ª edição do Melhor Técnico Motortec, que procura reconhecer e premiar o melhor técnico de Espanha e Portugal, e também a XVI edição do Concurso Técnico Jovem de Automotivo e a I Edição do Concurso de Jovens Técnicos de Reparação Automóvel. Também é muito importante o dia das estações de serviço, onde serão abordadas questões como a regulamentação, digitalização e mobilidade sustentável. Como tem evoluído a procura de espaços, em comparação com edições anteriores? A procura por espaços para a Motortec, até ao momento, superou em 5% a área ocupada na edição anterior. A resposta das empresas está a ser muito positiva, por isso acreditamos que daqui até a sua conclusão, irá melhorar ainda mais os números de participação, tanto em relação ao espaço contratado como em número de participantes, que acreditamos que irá exceder as 650 empresas. Qual será a presença de visitantes europeus e do resto do mundo? Espera-se que a edição deste ano ultrapasse os 60 mil visitantes profissionais, incluindo representantes de mais de 30 mil oficinas em Espanha e Portugal. Mas, além disso, e dado o poderoso perfil internacional da feira, esperamos receber profissionais de todo o mundo. Também importa referir o programa de compradores internacionais convidados, oriundos de mercados indicados pelos nossos expositores, e que, através de um cronograma de reuniões B2B previamente agendadas, será de grande interesse para os clientes. Como caracteriza a situação atual do pós-venda ibérico e qual a importância desta feira para o setor? O sector pós-venda goza de boa saúde em Espanha e Portugal, de acordo com todos os indicadores e do feedback que recolhemos de empresas e associações. Por seu turno, a Motortec Automechanika Madrid está consolidada, há já algum tempo, como a feira de pós-venda de referência, não só da Península Ibérica, mas também do sul da Europa. Além disso, a condição de ser uma ponte entre a Europa, a América Latina e o Norte de África torna este salão uma referencia, não só a nível europeu, mas também a nível mundial.


Especial

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E ADITIVOS

ADITIVOS

Cada vez mais específicos Utilizados na prevenção e resolução de problemas, os aditivos reúnem opiniões divergentes acerca da sua utilização ideal e têm uma oferta cada vez mais abrangente TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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ada vez mais utilizados em motores, turbos, sistemas de injeção e combustão, filtros de partículas, sistemas de refrigeração, catalisadores, diferenciais ou em caixas de velocidades, com a função de proteger contra a corrosão, garantir uma boa lubrificação e a resistência a temperaturas elevadas, assim como limpar e proteger o motor, melhorar a qualidade e eficiência do combustível e do óleo, a utilização de aditivos encontra opiniões divergentes entre os profissionais do setor. Os mais recentes desenvolvimentos neste tipo de produtos têm sido no sentido de aumentar as octanas nos aditivos para gasolina, aumentar as cetanas para gasóleo, aumentar o rendimento do motor,

reduzir consumos e emissões, explica Stephen Ainslie, da FMF-Ferramentas. O número de oficinas a sugerir a aplicação de aditivos aos seus clientes tem aumentado, traduzindo-se em mais uma oportunidade de negócio e rentabilidade. Os produtos estão cada vez mais específicos, e nota-se uma preocupação por parte das oficinas na procura de informação especializada para a sua aplicação com eficácia, pois a falta de informação ou o seu uso incorreto podem tornar a utilização de um aditivo inútil ou perigosa para os sistemas dos veículos. Jonathan Gysel, da Liqui Moly, lembra, por isso, a importância da formação: “É importante que os profissionais saibam de que forma e em que situações utilizar os aditivos. Podem ter o melhor


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PUBLICIDADE

produto, mas se for mal aplicado, poderá causar problemas”. PREVENÇÃO Carlos Rosa, da Lucas Oil, adianta que os aditivos devem ser usados como um processo preventivo na manutenção dos veículos, “e não como acontece a maioria das vezes, como resolução de um problema que surgiu, em que se utiliza um aditivo, muitas vezes sem um acompanhamento técnico, por parte dos consumidores finais”. Mas uma grande parte dos responsáveis das marcas é da opinião que os aditivos para lubrificantes e para combustível devem ser utilizados tanto como prevenção, por forma a manter o bom funcionamento do motor


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ADITIVOS

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Como analisa o futuro dos aditivos auto, atendendo ao futuro dos automóveis, como por exemplo os elétricos e híbridos? Rui Lopes

ESCAPE FORTE

“Os aditivos irão certamente acompanhar a evolução e encontrar soluções que se adaptem às necessidades do futuro”.

Carlos Rosa

e evitar problemas futuros, mas também na resolução de problemas já existentes, evitando reparações futuras, com custos elevados. Amadeu Fernandes, da Spanjaard, defende a utilização de aditivos “sempre que haja uma oportunidade de manutenção que permita por exemplo, a limpeza interna dos principais sistemas de motor, injeção, caixa e diferencial, catalisadores, radiadores, evitando a acumulação de contaminantes prejudiciais”, e indica que os aditivos devem também ser usados como proteção extra, quando se utilizam viaturas de forma intensiva, ou quando apresentam um desgaste acentuado. “A vantagem dos aditivos é de otimizar, devem ser usados de preferência de forma preventiva e não só quando é necessária uma correção”, explica. Os aditivos disponibilizados pelas principais marcas do mercado podem ser utilizados em veículos mais recentes ou em motores com mais anos e maior número de quilómetros. Jonathan Gysel refere que os aditivos podem atuar de forma corretiva, “mas a melhor forma é utilizá-los como prevenção, para que o problema nunca apareça. E começar a utilizá-los desde que o veículo é novo”. USO PROFISSIONAL Muitas vezes vendidos em estações de serviço, casas de peças e supermercados, de acesso fácil pelo cliente particular,

no caso de definir por quem devem ser utilizados os aditivos, as opiniões dos responsáveis das marcas são também díspares. Enquanto alguns defendem que o uso dos aditivos pode ser feito pelo cliente final, com o devido aconselhamento por parte da oficina, tal como Carlos Rosa, que indica que os aditivos estão desenvolvidos para uma aplicação fácil por parte de qualquer utilizador, com embalagens pequenas, adequadas na sua maioria a uma aplicação única e de leitura fácil, outros lembram que certos tipos de aditivos devem ser aplicados apenas nas oficinas, tal como refere João Paulo Sousa, da EP3: “Existem aditivos para uso geral, que podem ser administrados pelo próprio utilizador, com segurança, e mesmo que a dose recomendada seja ultrapassada não provoca danos, e existem aditivos que devem ser utilizados por profissionais, por ter de haver uma avaliação e supervisão das condições para que o produto seja aplicado”, ao que Rui Lopes, da Escape Forte, acrescenta: “Alguns aditivos deveriam ser exclusivamente para uso profissional, devido à responsabilidade que advém do uso dos mesmos”. Nuno Escrevente, da Adilub, também é da opinião que alguns destes produtos deveriam ser apenas utilizados por profissionais, assim como João Paulino, da Oxycedet: “Os profissionais conhecem o historial de cada viatura e são

LUCAS OIL

“Tal como os lubrificantes se estão a adaptar aos híbridos, também os aditivos estão a fazer o mesmo. Toda a tecnologia se adapta às novas mudanças e não vai ser de um momento para o outro que tudo vai mudar. Estamos num período em que se vai prolongar a convivência de gás, gasolina, gasóleo, híbridos, elétricos, hidrogénio e outros que podem surgir. E, naturalmente, outras questões e problemas surgirão, e as marcas de aditivos estão atentas e capazes de responder aos novos desafios que se avizinham”.

Joao Paulo Sousa

EP3

“Enquanto houver combustíveis fósseis, os aditivos continuarão a existir e a adaptar-se às novas necessidades do mercado”.

Fran Mérida

FORCH

“O futuro são os veículos elétricos, híbridos ou a gás. E irão surgir desenvolvimentos inovadores neste setor, com produtos para a conservação e duração das baterias e, no caso veículos que funcionam a GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) já existem aditivos no mercado para o seu correto funcionamento”.



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ADITIVOS

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Nuno Escrevente

eles que estão em condições de aconselhar que aditivos usar em cada caso específico”. E lembra que é inútil a compra de aditivos de qualidade se os mesmos não forem aplicados de forma adequada, uma opinião partilhada por Fran Mérida, da Forch, que indica: “Dependendo da situação ou componente, deve utilizar-se um produto ou outro, e é por isso que devem ser utilizados por profissionais”. Amadeu Fernandes lembra que, nomeadamente no caso dos aditivos de limpeza, pela necessidade que existe, por vezes, de recolha e tratamento dos resíduos resultantes, é preferível a aplicação destes produtos pelo profissional. Bruno Ribeiro, da Lancar, realça que no mercado existem aditivos e tratamentos anti-fricção: “os aditivos alteram as características dos lubrificantes e os tratamentos anti-fricção fazem tratamento ao metal. Existem tratamentos que o próprio cliente pode aplicar, se aconselhado pela oficina”. QUALIDADE Os responsáveis acreditam que todos os aditivos funcionam, sendo alguns mais agressivos do que outros, e indicam que a principal diferença está na proteção dos componentes por parte dos produtos, devido à sua composição, que pode derivar de petróleo de qualidade, enquanto outros são elaborados com químicos agressivos. Jonathan Gysel adianta: “A dificuldade de um bom aditivo é ter o efeito desejado sem prejudicar os componentes. Há um grande mercado de aditivos em que alguns resolvem o problema, mas causam danos. E, quando o cliente procura o mais barato, por vezes tem uma má experiência: ou não tem resultados, ou causa problemas ao veículo”. Tendo em conta a grande oferta de produtos no mercado, Fran Mérida realça que um aditivo de qualidade deve realizar uma limpeza do sistema de alimentação do veículo sem conter

ADILUB

“Os aditivos terão de se adaptar às mudanças. Nos veículos híbridos, pelo facto de ter dois motores e o de combustão apenas trabalhar em curtos espaços, o aditivo terá de ser diferente para que possa manter o combustível mais tempo no depósito, para manter as suas propriedades sem dar problemas na injeção, ao mesmo tempo que faz a limpeza e lubrificação do sistema de combustão”.

João Paulino

OXYCEDET

“O mundo está numa constante evolução e temos que atualizar, modernizar e adaptar. Certo é que, onde quer que haja mecanismos e ficção, há problemas de desgaste”.

Bruno Ribeiro

LANCAR

“Independentemente do funcionamento dos automóveis, será sempre necessário aplicar aditivos. Vão continuar a existir caixas de velocidades, redutoras, caixas de direção, entre outros, que necessitam de tratamento e lubrificação. O futuro passa por acompanhar o avanço da tecnologia e desenvolver tratamentos para solucionar os novos problemas”.

José Silva Ramos 5-TECH “Os híbridos continuarão a utilizar aditivos, mas o futuro não será risonho, porque os aditivos que mais se vendem são os de óleo e de combustível. As vendas irão diminuir significativamente, no entanto, terá que haver uma adaptação

lógica das marcas ao mercado. Os automóveis continuarão a necessitar de lubrificação e, onde há um lubrificante, há a possibilidade de aditivar”.

Amadeu Fernandes

SPANJAARD

“Estamos atentos a eventuais mudanças de paradigma e teremos sempre produtos e soluções para os novos e velhos motores, uma vez que o desgaste irá continuar a dar-se. No entanto, achamos prematuro pensar que a solução 100% elétrica singre para a generalidade das utilizações”.

Jonathan Gysel LIQUI MOLY “É interessante o desenvolvimento que tem existido em termos de combustíveis alternativos, mais limpos. E estes veículos irão sempre precisar de aditivos”.

Stephen Ainslie FMF-FERRAMENTAS

“Os aditivos continuarão a ser necessários, como por exemplo para os carros que ainda precisam de gasolina com chumbo (clássicos). Será, naturalmente, diminuído pelos motores elétricos, que neste momento não se conhece nenhum aditivo. Nos híbridos, o fator de melhorar o rendimento do motor para ajudar ainda mais na recarga das baterias poderá ser ainda mais importante. A necessidade de arrefecimento aumenta consideravelmente nos elétricos, sendo assim, deverá continuar a existir necessidade de aditivos no futuro”.


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Empresa

Marca

Contacto

Website

Escape Forte

Warm Up

info@escapeforte.com

www.escapeforte.com

Voulis

LUCAS OIL IBÉRICA

LUCAS OIL

beststock@sapo.pt

www.lucasoil-iberica.com

EP3

ProTec3

comercial@ep3.com

www.ep3.com

Dyno Tab

Förch

Förch

fran.merida@forch.es

www.forch.pt

Adilub

Pro-tec

nuno.escrevente@adilub.pt

www.adilub.pt

Retech

Oxycedet

Oxycedet

geral.oxycedet@gmail.com

www.oxycedet.com

Lancar

Lancar

geral@lancar.com.pt

www.lancar.com.pt

5-Tech

5-Tech

comercial@infivetech.pt

www.infivetech.pt

Molyslip

SPANJAARD

SPANJAARD

amadeu.fernandes@spanjaard-portugal.com

www.spanjaard-portugal.com

Kroon Oil

Kroon Oil

amadeu.fernandes@kroon-oil-portugal.com

www.kroon-oil.com

Liqui Moly

Liqui Moly

tecnico.iberia@liqui-moly.com

www.liqui-moly.com/pt

FMF-Ferramentas

Millers Oils

sainslie@fmf-ferramentas.com

www.fmf-ferramentas.com

Evans

ácidos ou solventes, não deve aumentar a compressão do motor, deve eliminar a fuligem, o nível de fumos e a água que se produz no depósito de combustível. Nuno Escrevente foca-se na importância da utilização de produtos certificados, “com fabricantes certificados e que apresentam recomendações de marcas de renome mundial que os utilizam, sendo eles de marca própria ou não”. Para João Paulo Sousa, o segredo para obter o resultado esperado é escolher uma marca de qualidade, com resultados demonstrados, e utilizar o produto indicado para o sintoma. João Paulino defende que a qualidade de um aditivo é mostrada no arranque a frio e com grandes cargas. Por sua vez, Rui Lopes é da opinião que, na escolha de um bom produto, a experiência e as PUBLICIDADE

informações técnicas são o fator mais importante. TECNOLOGIA O mercado dos aditivos está em franco desenvolvimento, com o surgimento de novos produtos, tais como aditivos específicos para veículos híbridos, que pretendem dar resposta, tanto a questões de origem técnica, como também às cada vez mais rigorosas normas ambientais. Os mais recentes desenvolvimentos nesta área estão ligados à nanotecnologia. “Os maiores desafios atuais para os fabricantes estão relacionados com as normas dos lubrificantes. O aditivo deve ser compatível e não contaminar o motor. Os nano aditivos serão o futuro”, explica João Paulo Sousa. Outro desenvolvimento

recente é a limpeza do filtro de partículas, “uma limpeza na fase inicial, que pode ser feita pelos consumidores, e outra mais complexa, que tem de ser realizada por técnicos nas oficinas”, explica Carlos Rosa. Atualmente, assiste-se também ao surgimento de aditivos formulados com partículas de cerâmica, um aditivo que se revela mais resistente a temperaturas elevadas. José Silva Ramos, da 5-Tech, lamenta a falta de novos aditivos no mercado para problemas já existentes e que carecem de novas soluções, lembrando que apenas têm surgido no mercado novos aditivos, para diferentes funções: “As marcas têm aumentado o seu portfólio e há aditivos para limpar DPF, para caixas de direção ou para vedar fugas de óleo, entre outros”.


Mercado

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M MIKFIL

LUBRIFICANTES

Agora também com lubrificantes A Mikfil é uma histórica empresa do setor do aftermarket que sempre se dedicou à comercialização de filtros para o setor automóvel. A aposta para 2019 são agora os lubrificantes da marca alemã Fanfaro, uma marca pertencente à SCT Germany TEXTO PAULO HOMEM

N

este mercado são poucas as empresas que não conhecem a Costa, Nunes e Costa, Lda, comercialmente conhecida como Mikfil. Fundada em 1977, a Mikfil especializou-se em filtros para os mais diversos setores de atividade, com destaque para o setor automóvel, onde possui uma vastíssima gama de aplicações para ligeiros, pesados, máquinas industriais e agrícolas, etc. “O nosso core business são os filtros, sendo constante a introdução de novas referências no nosso stock, cada vez com mais variedade e especificidade, incluindo

filtros para veículos híbridos e até elétricos, neste caso só com os filtros de habitáculo”, começa por referir João Costa, Diretor Comercial da Mikfil. Tendo para ligeiros uma forte aposta em termos de filtros, a Mikfil diversificou muito a sua atividade para outros segmentos, com a área dos pesados, máquinas industriais e agrícolas, sobretudo com a marca Fil Filter, ficando com a marca Mikfil para a gama mais generalista nos setores auto para ligeiros e também para camiões. “A nossa empresa sempre esteve formatada para o abastecimento do cliente grossis-


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ta, tendo sido sempre a nossa estratégia. Porém, o negócio está completamente diferente hoje em dia e, por isso, atualmente temos clientes grossistas, retalhistas e até a oficina”, refere João Costa, explicando que “existe uma clara diferenciação das condições comerciais de modo a protegermos todos os canais de distribuição”.

MIKFIL Grijó João Costa 227 536 770 joaocosta@mikfil.com www.mikfil.com

LUBRIFICANTES “Os lubrificantes foram sempre um desejo na nossa empresa, pois assim poderíamos juntar a parte da filtragem à lubrificação”, assegura João Costa, referindo que após uma prospeção de mercado “encontramos uma marca, que mesmo nunca tendo sido comercializada em Portugal, apresenta uma proposta muito interessante em termos de qualidade, de extensão de gama e até de preço, mas que também disponibiliza outras ferramentas para a oficina”. É assim, que a Mikfil passa a representar em Portugal a marca de lubrificantes Fanfaro, como forma de “dar ao cliente a possibilidade de conciliar a oferta dos filtros, que ele já conhece, com um novo produto, que são os lubrificantes”, explica o Diretor Comercial da empresa, revelan-

do que “já temos muitos clientes que nos pediam exatamente isso, até porque muitos já não fazem stocks e confiam numa empresa como a nossa para os fornecer a qualquer momento”. Mesmo não sendo muito conhecida, a verdade é a Fanfaro é uma marca pertencente à SCT Germany (que comercializa outras marcas de lubrificantes já com reconhecimento no mercado), que tem produção própria (na Lituânia), com investigação e desenvolvimento, um extenso catálogo de aplicações e importantes ferramentas digitais, com destaque para um prático guia de lubrificação. A Mikfil ficou assim com a representação da Fanfaro para Portugal e Espanha, apostando a empresa em trabalhar praticamente toda a gama de produtos, que vão desde os lubrificantes para veículos

ligeiros, passando pelos pesados, agrícolas e industriais, até aos hidráulicos, massas, aditivos e ainda o AdBlue. “A Fanfaro tem quase todas as certificações exigidas pelas marcas, o que é muito importante quando se trabalha uma marca ainda pouco conhecida”, explica João Costa. A Fanfaro já está no mercado há alguns meses, “e temos tido uma boa aceitação”, revela o responsável da Mikfil, que explica que a estratégia de distribuição passa por criar um género de rede de distribuidores a nível nacional (retalhista sobretudo), conciliando com os clientes atuais da Mikfil nos filtros. “Fornecemos todo o apoio de informação aos nossos clientes para poderem trabalhar a Fanfaro com conhecimento do lubrificante que estão a vender”, afirma João Costa, dizendo que o posicionamento da Fanfaro, não sendo uma marca premium, também não é uma marca branca ou apenas um rótulo com uma marca própria, é sim uma marca com qualidade e com um bom posicionamento de preço”. Entrando num mercado muito concorrencial, como é o dos lubrificantes, João Costa considera que isso não é um problema para a Mikfil, que nos últimos anos está habituada a trabalhar em mercados muito concorrenciais (como é o dos filtros). “Fizemos um bom investimento na marca e temos stock próprio que nos permite fazer um trabalho muito consistente com esta marca de lubrificantes”, revela o responsável da Mikfil. A relação comercial entre a Mikfil e a SCT Germany, que João Costa considera já muito sólida, poderá conhecer no futuro outros desenvolvimentos, atendendo a que empresa alemã comercializa muito outros produtos (incluindo filtros). “Temos uma porta aberta para que no futuro a Mikfil não fique só pelos filtros e pelos lubrificantes. Podemos estudar eventualmente outro produto que nos interesse para alargar a oferta para o nosso cliente”, conclui João Costa. Na plataforma de vendas B2B, que tem sido um sucesso enorme na atividade da empresa, de acordo com João Costa, já estão também disponíveis, para além dos filtros, os lubrificantes, podendo também consultar-se no website da Mikfil, o catálogo em português de produtos Fanfaro.


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PEÇAS

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AUTO RECTO

Cada vez mais especialista Apesar dos 43 anos da empresa, a Auto Recto está cada vez mais atual, não fosse ela uma especialista em material elétrico para o setor automóvel TEXTO PAULO HOMEM

É

muita longa a história que a Auto Recto tem para contar no aftermarket em Portugal, mas não é difícil de adivinhar que tenha sido bem sucedida pelas mais de quatro décadas que leva no negócio. O facto de ser uma empresa especializada em material elétrico também contribuiu para esse sucesso e para alguma exclusividade na sua atividade, que atualmente surge ainda mais reforçada (por via da cada vez maior eletrificação do automóvel), sendo uma das poucas empresas que se dedicada a este tipo de peças. Porém, após 2010, Alcino Sousa, gerente da empresa, reconhece que “houve uma alteração radical em praticamente tudo,

que eu considero para melhor, seja nas infraestruturas, seja na procura de novos fornecedores, seja noutros aspetos. No fundo, diria que a empresa se modernizou completamente”. Também Paulo Rodrigues, igualmente gerente da Auto Recto, comunga da mesma opinião e refere que “todas estas mudanças permitiram chegar a mais clientes, com mais produtos, mais rapidamente e com melhores condições”. Apesar de ainda manter a sede na Rua de São Vitor, no Porto, onde funciona um pequeno balcão, o cerne da atividade da Auto Recto concentra-se no moderno armazém de Ermesinde (com mais de 1.000 m2), onde estão os serviços centrais


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da empresa, o stock e um balcão. “Temos um balcão muito forte com as oficinas e mesmo com o cliente final, mas a nossa atividade é essencialmente grossista, pelo que para os clientes retalhistas utilizamos diversos transportadores locais e nacionais que nos entregam as peças muito rapidamente no mercado”, explica Alcino Sousa, revelando que “cada canal de distribuição tem as suas condições comerciais que são distintas. Obviamente que quem compra mais e de forma regular tem melhores condições. Tentamos também evitar o cliente final que nos pode trazer dois problemas, o primeiro é que não sabe montar a peça, e o segundo é ir à oficina e dizer que a comprou na Auto Recto. Por isso, evitamos ao máximo esta situação”. Tendo a consciência que o produto que vende é cada vez mais técnico e que por isso se destina essencialmente ao profissional, Alcino Sousa refere mesmo que o site de vendas B2B, que a Auto Recto lançou há quase três anos, para além de não estar aberto ao particular, é atualmente “uma ferramenta que nos deixa preocupados quando não está a trabalhar, tal a importância que assumiu no nosso negócio”. O mesmo responsável refere que “não se trata de um B2B qualquer, pois têm ainda integrado um catálogo. Por

Auto Recto Ermesinde Alcino Sousa Paulo Rodrigues 225 363 920 geral@autorecto.com www.autorecto.com

exemplo, numa pesquisa de um motor de arranque, o cliente tem acesso a tudo o que envolve essa peça e os seus componentes, bem como a disponibilidade de stock disponível e o preço. É sem dúvida uma ferramenta muito completa para o nosso cliente”. Para além do investimento que tem feito nesta plataforma, que é cada vez mais representativa nas vendas, a verdade é que a Auto Recto mantém ainda no mercado quatro comerciais, e possui uma equipa muito especializada em peças elétricas, que continua a ser um aspeto diferenciador da sua atividade. PRODUTO Desde 1996 que Auto Recto teve a exclusividade da marca Elstock para Portugal, numa relação que se mantém entre as duas empresas, porém, a oferta hoje em dia é bem mais diversificada em termos de produtos e de marcas. Tão importante como isso, é a especialização da empresa

no material elétrico, algo que para Paulo Rodrigues é uma imensa mais valia face à concorrência, como se prova pelos 43 anos de experiência nesta área. “Nos últimos 10 anos tem havido uma evolução muito grande do automóvel ao nível dos componentes elétricos e nós temos feito essa adaptação, que é visível pelo aumento exponencial do número de referências”, refere Paulo Rodrigues, que diz que “existe porém algum receio, para o aftermarket em geral, face aos veículos 100% elétricos e em relação aos veículos conectados”. Refira-se que os sócios da Auto Recto têm ainda uma outra empresa em Viseu, a Auto Recto 2, que opera no mesmo ramo de negócio e com a mesma especialização, funcionando ambas as empresas paralelamente e utilizam os mesmos recursos (apesar de serem empresas independentes). “A Auto Recto 2 permite estarmos mais próximos dos clientes, sendo um polo muito importante naquela região para a nossa atividade”, refere Paulo Rodrigues. Com uma taxa de serviço de 99%, diz Alcino Sousa que “raramente não temos em stock o que o cliente nos pede”, explicando que a empresa tem projetos para o futuro, mas o mais importante “é continuar a crescer, como acontece todos os anos, de forma sustentada”.


Internacional

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ERA

Diferenciação pela oferta

Há 35 anos no aftermarket automóvel, a ERA destaca-se pela sua ampla gama de produtos e rede de distribuição, que chega a mais de 70 países, incluindo Portugal

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TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

undada em Itália em 1983 e sediada em Moncalieri, Turim, a ERA oferece aos seus clientes uma gama completa de peças, sendo especialista na distribuição de peças de reposição elétricas e eletrónicas. “A ERA é uma empresa que engloba três grandes marcas: a marca ERA, reconhecida como referência para produtos elétricos e eletrónicos; a marca MESSMER, especialista em máquinas rotativas; e a marca NIPPARTS, que pretende ser o parceiro

ideal para peças sobressalentes para o veículo asiático”, explica Elena Borello, Export Area Manager da empresa. “O público-alvo dos nossos produtos são os importadores, que fornecem as nossas peças para lojas de peças ou oficinas”. A ERA distribui atualmente mais de 27 mil referências subdivididas em 50 famílias de produtos, tanto para ligeiros como comerciais ligeiros. Desde 2014, a ERA faz parte do Rhiag Group, um grupo multinacional europeu líder na distribuição e venda de peças


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para oferecer um serviço de qualidade e diferenciar-se no mercado. QUALIDADE Todas as gamas de produtos distribuídas pela ERA são testadas pelo seu Departamento de Controlo de Qualidade interno e são rotuladas como Originais, Alternativas ou Remanufaturadas, para facilitar a escolha dos clientes e assegurar total transparência. COMÉRCIO ELETRÓNICO Para fortalecer ainda mais o relacionamento com os seus clientes e inovar na distribuição dos seus produtos, a ERA introduziu recentemente uma nova plataforma de comércio eletrónico, um software que simplifica a identificação de referências e permite fazer pedidos em poucos minutos de forma simples, verificando a disponibilidade e o estado da encomenda em tempo real. Desta forma, a ERA tem uma vantagem competitiva, ao estar ligada aos seus clientes 24 horas por dia, todos os dias.

sobressalentes para automóveis de passageiros e veículos industriais. E, desde 2016, o Rhiag Group faz parte da LKQ Corporation, uma empresa global com sede nos EUA no setor de pós-venda listada na Nasdaq. A ERA define-se através de três características: a qualidade dos produtos, o cuidado na seleção de fornecedores e desenvolvimento de gama de produtos, e a precisão na entrega e atendimento ao cliente. Estes valores caracterizam a identidade da empresa e as suas atividades, tornando-a um dos principais players no mercado de reposição internacional atual. A empresa acredita que a eficácia e rapidez na entrega são características fundamentais

PORTUGAL A empresa distribui componentes por mais de 70 países e, em Portugal, onde trabalha com vários distribuidores, do norte ao sul do país, é uma referência no mercado. “Trabalhamos em Portugal há muitos anos. Os fatores mais importantes do mercado português para a nossa marca são a estrutura do mercado, que ainda respeita a cadeia de distribuição e o costume de fazer stocks de material. No entanto, a concorrência nunca para e é por isso que temos sempre de procurar melhorar a nossa qualidade e serviço, por forma a evitar perder quota de mercado. É por isso que desenvolvemos novas referências todos os meses e continuamos a expandir a nossa oferta”. Neste momento, a empresa não procura novos distribuidores em Portugal. “A presença da nossa marca em Portugal reflete-se no interesse de nossos clientes e nas vendas, que têm vindo a aumentar ano após ano. Estamos bastante satisfeitos com a nossa rede de distribuição, embora na minha opinião, a distribuição da nossa gama de produtos possa ainda ser melhorada”. Elena Borello indica que o facto de Portugal estar localizado num dos extremos da Europa torna-se uma desvantagem em termos de custos e logística. “Os custos de envio para Portugal são mais caros do que para outras zonas da Europa, mas o facto de estar na ponta da Europa faz com que os clientes façam um maior stock do nosso material, por forma a terem-no disponível mais rapidamente para os seus clientes”.

O que diferencia a ERA num mercado tão competitivo? Elena Borello EXPORT AREA MANAGER

“Procuramos diferenciar-nos pela oferta, que é abrangente e diversificada. Trabalhamos mais de 30 mil referências com uma ampla cobertura do parque automóvel europeu e asiático. Oferecemos produtos originais e alternativos, dando aos clientes a possibilidade de escolherem o tipo de produto que pretendem. Temos também um serviço de entrega rápida e uma equipa comercial dinâmica, muito atenta às necessidades dos clientes”.

Novidades Ar condicionado

Uma das mais recentes novidades lançadas pela ERA é a gama de ar condicionado. Com mais de mil referências, a oferta consiste em: condensadores, resistencias, ventiladores habitáculo, filtros deshidratantes, válvulas de expansão e compressores. Estes produtos podem funcionar em condições extremas e em áreas com grandes variações climáticas. O mais recente produto lançado nesta gama foi o compressor. Todos os produtos incluem as peças necessárias para a montagem e são complementados com os respetivos acessórios.

Nipparts

Os produtos da marca Nipparts, especializada em peças para veículos japoneses e coreanos e que cobre mais de 95% da frota de carros asiáticos, são distribuídos agora pela ERA. Os filtros de ar, habitáculo, óleo e combustível são uma das principais gamas da marca Nipparts, com mais de mil referências disponíveis, numa gama que pretende crescer durante este ano.


Formação

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ESCOLA PROFISSIONAL AMAR TERRA VERDE

Adaptar a formação ao mercado

Com 25 anos de história, a EPATV é já uma referência no ensino da mecatrónica no Distrito de Braga TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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Escola Profissional Amar Terra Verde, localizada em Vila Verde, tem como principal objetivo proporcionar aos jovens da região uma formação profissional, adaptada às necessidades específicas do meio geográfico em que se insere. “A escola pretende proporcionar uma formação integral e integrada dos jovens, qualificando-os para o exercício profissional e para o prosseguimento de estudos”, explica Ana Luís Nogueira, Coordenadora do Departamento de Comunicação e Imagem do Grupo Amar Terra Verde e Gestora de Qualidade da Escola Profissional Amar Terra Verde.

alunos e conta atualmente com três turmas: 1.º, 2.º e 3.º ano. “Todos os anos nos surge um elevado número de alunos que pretendem ingressar no curso de mecatrónica, pelo facto de os ex-alunos e as empresas passarem a palavra, e também devido à elevada taxa de empregabilidade, cerca de 70% na área de formação. Todos os dias as empresas nos contactam a solicitar técnicos para as suas oficinas”, explica Ana Luís Nogueira. Os alunos procuram este curso com vista a ingressarem em empresas de reparação automóvel, concessionários, empresas de fabrico automóvel e de comércio de peças auto.

MECATRÓNICA AUTOMÓVEL

COMPONENTE PRÁTICA

O Curso Técnico de Mecatrónica Automóvel, que teve início em 2006, tem tido uma grande progressão, com uma grande procura por parte de novos

O curso de mecatrónica está dotado de uma grande componente prática, lecionada na oficina de mecânica automóvel da escola, que está devidamente equipada


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com equipamentos de oficina automóvel, equipamentos de diagnóstico, ferramentas e os mais diversos componentes automóveis, assim como alguns veículos destinados à formação. “As condições que a escola proporciona permitem aos alunos uma melhor preparação para o mercado de trabalho. Outro fator importante, e talvez o mais diferenciador, é o facto de os alunos realizarem a manutenção das viaturas da escola, dos funcionários e até mesmo dos seus próprios automóveis, fazendo intervenções nas mesmas sem receio, o que lhes permite trabalhar numa maior variedade de sistemas e marcas diferenciadas. Isto só é possível porque os formadores têm uma vasta experiência na manutenção e reparação automóvel, conferindo aos alunos uma grande capacidade na resolução dos mais diversos problemas, quer mecânicos quer elétricos ou eletrónicos”, explica Ana Luís Nogueira. No final dos três anos, os alunos realizam a Prova de Aptidão Profissional, que marca o fim de um percurso, no qual efetuam um projeto indispensável para a obtenção do certificado de técnico de mecatrónica automóvel, de nível IV. Entre os projetos, Ana Luís Nogueira enumera alguns, tais

Escola Profissional Amar Terra Verde Vila Verde Ana Luís Nogueira 253 322 016 geral@epatv.pt www.epatv.pt

Curso Técnico de Mecatrónica Automóvel Duração 3 anos Certificação dupla certificação, escolaridade nível IV e a obtenção de certificado de exercício profissional de Técnico de Mecatrónica Automóvel reconhecido em toda a Europa. Estrutura componente sociocultural de 1000 horas, científica, de 500 horas e tecnológica, de 1100 horas. Estágio 1.º ano, 120horas; 2.º ano, 260 horas e 3.º ano, 390 horas.

como “a construção de simuladores que demonstram o funcionamento dos sistemas do automóvel que servirão para os futuros estudantes do curso praticarem os sistemas em causa de forma isolada, para uma melhor compreensão dos mesmos, as parcerias com empresas que nos solicitam colaboração para trabalhos de preparação de veículos para provas desportivas e a construção de Roll-bar para automóveis de competição, reparação de viaturas da escola, dos professores e dos próprios formandos”. ESTÁGIOS

Em todos os anos de formação os alunos da EPATV realizam a formação em contexto real de trabalho. Estes estágios realizam-se em várias empresas, nomeadamente, BMcar (BMW), Mercedes Benz, Cardan Braga-(Peugeot), Auto-Sueco (Volvo) e em oficinas Bosch Car Service, entre outras. Estes formados têm ainda a possibilidade de realizarem a sua FCT no estrangeiro, ao abrigo do programa ERASMUS. Este programa tem permitido a alguns alunos da EPATV a realização da sua formação em contexto de trabalho num país europeu, maioritariamente em Itália, Espanha ou na Alemanha.


Seguros

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S

CÂMARA NACIONAL DE PERITOS REGULADORES

Pela profissionalização e acreditação A CNPR é a única entidade que, atualmente, examina, reconhece e acredita profissionais na área da peritagem em Portugal. TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

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Câmara Nacional de Peritos Reguladores é uma associação profissional, sem fins lucrativos, que representa a profissão. “A CNPR também representa em Portugal perante a tutela e perante as instâncias da indústria seguradora nacional aqueles que exercem a profissão de peritos de seguros e peritos reguladores”, explica Rui De Almeida, Presidente Conselho Diretivo da CNPR. Fundada em 1996, a CNPR tem atualmente cerca de 500 filiados acreditados a nível individual e 35 empresas registadas em nome coletivo, “o que ilustra a consciencialização e reconhecimento dos profissionais nacionais em exercício, para a importância da qualificação e acreditação do setor”. Os objetivos da CNPR são a representação dos seus membros, nas diversas áreas da peritagem, o estabelecimento de padrões e critérios em termos de formação e classificação profissional, a realização de ações de formação, seminários e fóruns,

assim como a promoção e observação do código de conduta deontológica pelos seus membros. ACESSO À PROFISSÃO

Para além da formação académica e experiência profissional no setor, os profissionais com atividade na área da Peritagem/ Avaliação e Averiguação (Colégio Automóvel) necessitam de realizar um exame de acreditação/aptidão, efetuado em conjunto com o Departamento de Engenharia Automóvel do Instituto Politécnico de Leiria. A aprovação dá acesso à filiação na CNPR com emissão da correspondente acreditação nacional e internacional. A CNPR defende a exigência de capacidades técnicas e a observância de um código de conduta aos profissionais e por isso procura contribuir, com uma resposta adequada às necessidades crescentes do setor, em termos de formação e qualificação, sendo um dos seus objetivos


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O que tem a CNPR feito para que a profissão seja reconhecida? RUI DE ALMEIDA PRESIDENTE CONSELHO DIRETIVO DA CNPR

CNPR Porto 226 067 822 cnpr@cnpr.pt www.cnpr.pt

a profissionalização e acreditação da peritagem portuguesa. “Como tal, o exercício desta profissão a coberto de uma acreditação profissional, com garantias a nível de cumprimento de um código deontológico é inegavelmente uma mais-valia a quem exerce a mesma, diante não só das seguradoras, mas também perante os Tribunais, que frequentemente solicitam o apoio dos peritos filiados na CNPR, para emissão de pareceres e relatórios técnicos” explica o responsável. A CNPR, através da sua Comissão de Formação Profissional, realiza mensalmente ações de formação, seminários e fóruns diretamente relacionados com a divulgação e consolidação de conhecimentos na sua particular área de intervenção, “detendo para o efeito acordos e protocolos com várias entidades do ensino superior, tais como a Universidade do Porto, Instituto Politécnico de Leiria ou a Universidade Lusófona”. A CNPR realiza também em horário pós-laboral, Cursos de Atualização de Conhecimentos para Peritos Automóvel (Avaliação e Averiguação). Estes cursos abrangem em termos programáticos as matérias a serem contempladas nos testes de acreditação/admissão ao Colégios de Especialidade da CNPR. “Em termos de matérias, serão de promover temas como:

novas tecnologias, híbridos e elétricos, novos materiais usados, legislação de seguro automóvel, contratos de seguro, legislação europeia relativa à qualidade das peças, física- velocidade e travagem e atropelamento de peões”. E acrescenta: “Por parte dos peritos, quanto maior for a sua formação, mais competentes serão os seus contributos”. FRAUDE

Rui De Almeida realça alguns tipos de fraude mais frequentemente detetados pelos peritos: participação de sinistros fictícios participação de sinistros dolosamente provocados, furtos simulados, reclamação de indemnizações de danos que não são consequência do acidente participado e troca de peças nos veículos. “A investigação relativamente às fraudes é realizada atualmente em duas fases: indoor, com recurso a motores automáticos de busca de indícios de fraude, tais como as redes sociais, e outdoor, no terreno, se da primeira fase resultarem suspeitas fundamentadas de fraude. FUTURO

Quanto à vídeo peritagem, o responsável é da opinião que “a presença do perito, bem como a do orçamentista, são sempre necessárias em toda e qualquer peritagem. Os valores são discutidos e acertados, sendo elaborado um relatório conjunto com o acordo das partes, sendo em tudo igual ao uma peritagem presencial com exceção de ser efetuada à distância. “Não perspetivamos que no futuro exista uma redução significativa na necessidade de peritos. Existirão sim, novas exigências no que à formação e adaptação dizem respeito em termos de abordagem a esta nova realidade” conclui.

“A CNPR têm alertado, ao longo dos últimos anos, as entidades competentes que superintendem e supervisionam o setor segurador, para a importância da profissionalização e qualificação, dado que teoricamente qualquer pessoa pode intitular-se como perito e surgir no mercado sem formação ou acreditação adequada. Tendo em atenção que uma eventual “Iniciativa Regulatória” não irá estar dissociada da movimentação já no anterior desenvolvida pela Comissão Europeia e pelas Federações Internacionais do Setor, em consonância com o anteriormente exposto, a CNPR preconiza uma implementação gradual e por etapas da internacionalmente designada politica dos “3 R” ou seja: Registo/Acreditação: É defendido pela CNPR a existência de um registo nacional e respetiva acreditação a quem desenvolve a atividade da peritagem, devidamente complementada com a cobertura de um seguro de RC Profissional, o qual deveria ser exigido pelas empresas de seguros a todo aquele que promove como seu mandatário para efeitos de avaliação e regulação de sinistros junto dos consumidores. Tal como anteriormente exposto deverão ser observados por estes profissionais dois pilares básicos: Capacidade Técnica e Idoneidade / Código de Conduta; o Reconhecimento”.


Oficina

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O MAGNAUTORINO

A união faz a força A Magnautorino, em Oliveira de Frades, será provavelmente uma das melhores e mais bem estruturadas oficinas de automóveis que existem em Portugal. A empresa iniciou recentemente uma segunda vida

O

TEXTO PAULO HOMEM

s brutais incêndios de outubro de 2017, que flagelaram toda a zona centro do país, deixaram a Magnautorino em cinzas, terminando em minutos uma vida oficinal construída ao longo de 25 anos nestas instalações (35 anos na totalidade). O impensável tinha mesmo acontecido, mas os seguros acabaram por amenizar a perda (de quase 2 milhões de euros), não só das instalações mas dos muitos carros de clientes que estavam lá dentro. Um ano depois a Magnautorino ergueu-se literalmente das cinzas, acima de tudo devido a uma enorme força de vontade de

Alexandre Magno Costa e da sua equipa, que de um dia para o outro passaram de mecânicos a operários da reconstrução. “Nem sei como aguentei. Mas como não sou de parar, no dia seguinte à fatalidade, começamos a desenhar as novas instalações e com o apoio dos funcionários, decidimos remover todos os destroços e construir uma nova oficina”, conta o gerente da oficina. Poucos meses depois a oficina reabriu provisoriamente, num armazém próximo, onde manteve grande parte dos serviços, contando desde sempre com o apoio dos seus colaboradores “que é uma família” e de alguns dos seus fornecedores, enquanto


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Magnautorino Oliveira de Frades Alexandre Magno Costa 232 761 474 geral@magnautorino.pt www.magnautorino.pt

se erguia no mesmo espaço da anterior a nova Magnautorino. A oficina manteve basicamente a mesma estrutura e a mesma dimensão, tendo sido feitas algumas alterações que do ponto de vista funcional se tornavam importantes numa lógica de serviço, atendimento e receção ao cliente. Pouco ou nada foi recuperado (apenas um elevador e as cabinas de pintura) das anteriores instalações, mas quando vemos o atual edifício não deixa de ser surpreendente como foi possível em um ano erguer a “nova” Magnautorino. “Praticamente tivemos que montar uma nova oficina”, conta Alexandre Magno Costa, que decidiu apostar em bons fornecedores (muitos deles já vinham do passado), montando a oficina com

equipamentos de topo, tendo em conta “que quisemos continuar a prestar ao cliente um serviço de qualidade e isso só é possível também com os melhores equipamentos”. Pouco ou nada falta nesta oficina em termos de equipamentos, que pretende mesmo estar sempre equipada com o que de mais atual existe para que o cliente seja sempre servido e não necessite de recorrer a qualquer outra oficina. A decoração do espaço oficinal obedeceu acima de tudo a regras de funcionalidade e de otimização do espaço, estando a oficina dividida estruturalmente na área dos pneus, serviços rápidos e mecânica, enquanto no outro pavilhão está toda a área de colisão, preparação e repintura. Tudo com muito bom gosto e funcional, sempre com muita luz, onde a arrumação também marca pontos na qualidade que se pretende transmitir ao cliente. Tendo sido das primeiras oficinas a entrar para a rede RINO, a Magnautorino manteve a sua aposta neste conceito. “Sempre considerei que era importante estar dentro de uma rede e atualmente considero que isso ainda é mais importante”, reconhece Alexandre Magno Costa,

explicando que “as grandes vantagens estão na componente da formação e da informação técnica, mas também na componente comercial ao nível das compras”. Algo que Alexandre Magno Costa não abdica mesmo é da formação técnica. “Estamos sempre em formação e sempre que identificamos uma necessidade tentamos logo ter formação” refere o gerente da Magnautorino, que reconhece ser “essencial para se prestar um serviço de qualidade e porque a evolução da tecnologia automóvel assim nos obriga. Hoje já estamos muito à vontade sempre que recebemos, por exemplo, um veículo híbrido”. Associado ao negócio da Magnautorino, existe ainda um outro de venda de veículos usados, que não só traz mais serviço para a oficina como permite potenciar a fidelização dos clientes. Atualmente são 12 profissionais que fazem parte da equipa da Magnautorino, que disponibilizam ao cliente “todo o tipo de serviços... exceto estofador”, refere Alexandre Magno Costa que olha para o futuro com enorme esperança e convicção de que “a união faz a força”.


Personalidade

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A grande prioridade da nossa rede é incrementar a retenção do cliente NUNO LOPES, MOPAR-PARTS & SERVICE MANAGER, FCA PORTUGAL

A estratégia de Nuno Lopes à frente do serviço pós-venda da Fiat Chrysler Automobiles em Portugal passa pela consolidação do digital, com a oferta de serviços novos e diferenciadores, para simplificar processos e fidelizar o cliente ENTREVISTA PAULO HOMEM E NÁDIA CONCEÇÃO FOTOS MICAELA NETO


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epois da consolidação da vasta rede de distribuição em Portugal com presença em todos os distritos, a FCA aposta agora na diferenciação através da implementação da tecnologia nos serviços pós-venda, para se diferenciar e inovar no serviço ao cliente. Qual o ponto da situação atual da rede, depois do último investimentos na zona de Trás-os-Montes? Com o último investimento, a Auto Sabor em Trás-os-Montes, concluímos a cobertura de todos os distritos. Neste momento temos 36 concessionários, e mais 11 subconcessionários, que se localizam onde consideramos que a capilaridade é mais importante. Ou seja, temos 47 pontos de assistência, nem todos têm todas as marcas

do grupo, mas a cobertura é global. Algo que já tínhamos tido nos anos 90, com a particularidade de termos agora integrado a Jeep, a Chrysler e a Dodge. A rede está estabilizada? Sim. Bragança era o único “open point” que tínhamos em termos de distrito, e neste momento temos a rede perfeitamente estabilizada e com a quantidade de oficinas necessárias por densidade de parque circulante, não estando prevista mais nenhuma. E isto deve-se também à presença dos subconcessionários. Estamos num patamar de maturidade e cobertura geográfica interessante. Os estudos de georeferenciação que fazemos em termos de localização de clientes e de pontos pós-venda permitem-nos ter a certeza de que a cobertura é a adequada para as necessidades do cliente. Depois de um processo de alteração de rede, 2018 foi um ano de estabilidade, dentro da cobertura que tínhamos idealizado e um ano em que as alterações de volume de negócio assentaram num pressuposto estável de rede.

Todas essas estruturas têm serviço pós-venda associado? Sim, as 36 de primeiro nível e as 11 de subconcessionários, todas têm pontos de pós-venda: serviço, peças e na maioria também reparação de carroçarias. Toda a nossa rede assume responsabilidade da reparação de chapa e pintura, sendo que em alguns casos isto é feito através de centros de colisão. Toda a rede está habilitada a dar assistência a todas as marcas? Não. Temos dois tipos de cobertura, a global, com as marcas todas, e essa está presente no pós-venda em todos os distritos, exceto Beja. E temos depois, em todos os pontos que mencionei, a Fiat, a Fiat Professional e a Abarth. A Alfa Romeo e Jeep é que não estão no distrito de Beja, Castelo Branco, Guarda e Bragança. Todas as unidades fazem colisão e pneus? Sim, praticamente todos fazem, mas nem todos fazem ainda o serviço de pneus da forma que pretendemos. Temos algumas


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PERSONALIDADE

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A MOPAR tem como função trazer uma experiência positiva ao cliente unidades que o fazem de forma subcontratada. Algumas concessões mais pequenas ainda não têm stock e equipamento. Por isso, podemos dizer que, genericamente, temos oferta de pneus, mas é ainda uma área de crescimento em algumas unidades. Haverá novidades este ano na parte oficinal? Em termos de cobertura de rede não. Mas destaco outro aspeto relacionado com a cobertura, não geográfica, mas em termos de serviço, nomeadamente o alargamento de horários de funcionamento e, sempre que possível, a abertura aos sábados. Na concorrência, a questão do horário de funcionamento, para alem da localização, é uma questão de diferenciação, e por isso o desafio para 2019 é conseguirmos um número significativo de pontos de pós-venda com abertura aos sábados. Para o cliente particular ou profissional... A inclusão das marcas Chrysler, Jeep e Dodge tornou-nos num grupo que tem toda a tipologia de clientes, com vários tipos de utilização. Desde a Fiat Professional, com uma utilização em que os períodos de imobilização têm de ser geridos de forma diferente e onde a abertura aos sábados desempenha um papel que tem de ser complementado com os horários alargados, passando pelo cliente Jeep ou Fiat 500, com uma utilização principalmente urbana, e para os quais o conseguir reparar ao sábado, recorrendo a veículo de cortesia, é outro dos aspetos em que temos que nos diferenciar. Queremos e tornamos cada vez mais acessível a todos os clientes a possibilidade de utilizarem um veículo de substituição numa marcação efetuada com essa opção prévia e oferecer escolhas diferentes, para que o cliente possa utilizar essa oportunidade para conhecer outra parte da gama ou outra marca. Haverá mais novidades, para além dos horários alargados? O desafio que colocamos em 2019 tem que ver com a dinamização de toda a aproximação digital do cliente à nossa rede. O facto de se conseguir fazer uma marcação de serviço a qualquer hora e tornar essa marcação o mais autónoma possível, é um dos caminhos a desenvolver. As outras componentes da ligação digital que têm que ver o cliente ter acesso à estimativa do custo da

operação e a fácil marcação de veículo de substituição. A nossa rede tem agora também um site institucional da concessão. Isto implica, não só desenvolvimentos de informática, mas também um alinhamento de toda a organização no comportamento para com o cliente e na divulgação. Outra área, ligada à parte digital, tem que ver com o MOPAR Connect, que liga o cliente ao veículo. Para quase toda a gama de veículos vendidos desde 2016, o cliente pode adquirir uma MOPAR Connect Box, um equipamento que é colocado no veículo, e através de uma aplicação no telemóvel, a UConnect Live, consegue gerir vários serviços relacionados com a utilização diária e com serviços pós-venda, como por exemplo a possibilidade de localizar um concessionário e obter alertas de serviço. Estamos a colocar o conceito de Internet das Coisas (IoT) ligado à telemetria dos veículos. Para além do cliente particular que faz a utilização da aplicação e a empresa que controla os veículos da frota, podemos também fornecer dados avulso ao cliente, no caso de uma frota ou rent-a-car que gere veículos de várias marcas e que não prescinde do seu software. A diferença para o e-call é que com este conceito não só permitimos a clientes com veículos comprados há mais tempo o utilizem também, como agregamos um conjunto de serviços a esta tecnologia, não nos limitando à questão do acidente. Para os veículos novos, é um opcional. Mas a grande mais-valia é a possibilidade de se fazer o retrofit. O aumento do parque circulante refletiu-se no número de intervenções em oficina? Sim. O Grupo FCA desenha o negócio para o parque circulante de 0 a 10 anos, que são 135 mil automóveis, de um total de 570 mil. E 14% das entradas em oficina são feitas em carros com mais de 10 anos, ou seja, temos uma retenção de clientes interessante. De 2017 para 2018 o parque circulante cresceu cerca de 3%, e as entradas em oficina cresceram acima disso. Como tem evoluído a taxa de fidelização ao pós-venda? Tem vindo a aumentar, mas temos de separar as várias marcas. A Jeep tem uma realidade diferente, com quilometragens e frequências de utilização distintas. Depois temos a fidelização dos veículos comerciais,

com quilometragens elevadas e também a Fiat, onde o cliente típico se alterou e atualmente é um cliente mais jovem, com novas expectativas de serviço. E, portanto, os nossos desafios entram exatamente aí: conseguir ter um modelo de comunicação com o cliente, adequada a todos os tipos de cliente. O que é o conceito MOPAR? A MOPAR começou nos Estados Unidos em 1937, para a Chrysler, Jeep e Dodge, onde tem uma notoriedade muito relacionada com a preparação de veículos. Com a fusão dos grupos Fiat e Chrysler, a MOPAR foi integrada como marca do pós-venda. O processo ficou concluído em 2017. O conceito de ter uma marca para o pós-venda que não tenha necessariamente como objetivo produzir e comercializar um produto alternativo com um posicionamento de preço diferente, porque não é este o conceito da MOPAR, não existe na Europa. E o percurso que temos vindo a fazer é o de divulgação de que a MOPAR é o chapéu para todo o pós-venda das marcas. O que representa a MOPAR do ponto de vista operacional? Tudo aquilo que tem que ver com produ-


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Perguntas rápidas Qual foi o seu primeiro carro? Foi um Opel Astra. Quantos quilómetros faz por ano? Faço cerca de 35 a 40 mil quilómetros. O que mais gosta neste setor? A relação com o cliente e o perceber de que forma posso dar uma boa experiência aos clientes. E o que menos gosta? O ter de acabar com o estereótipo que as marcas são caras. Considera importante visitar as oficinas? Mais do que isso, se possível, devemos ter também a experiência como cliente, fazer todo o caminho para avaliar o serviço. O que faz nos tempos livres? Gosto de todo-o-terreno.

tos e serviços de marca, ou seja, extensões de garantia, contratos de manutenção, extensão de assistência em viagem, pacotes de mudança de óleo e outros produtos que temos no âmbito da fidelização, são produtos MOPAR VEHICLE PROTECTION. É uma marca do grupo FCA, de serviços pós-venda, e todas as peças originais das nossas marcas são MOPAR. Outras marcas criaram marcas de pós-venda que têm objetivos diferentes do objetivo da MOPAR. Também temos outro tipo de produtos, dentro da MOPAR, com o conceito Classic Service, onde temos gamas de peças com posicionamento de preço diferente para veículos com mais de cinco anos. Outro aspeto que é importante tem que ver com outros produtos que comercializamos, para além das peças originais, em produtos como o AdBlue, equipamentos de oficina e consumíveis relacionados com a área de colisão, ou seja, tudo o que tem que ver com a reparação. A MOPAR pretende ser um fornecedor global para o concessionário e com isso simplificar o negócio e aumentar a rentabilidade. Os concessionários podem propor tudo isso ao cliente, quando adquire um veículo?

Sim, novo ou usado. Uma das áreas de atuação da MOPAR em 2018 na fidelização do cliente teve que ver com uma parceria com a atividade dos usados, ou seja, todos os usados comercializados na nossa rede têm extensões de garantia MOPAR, sem limite de quilometragem e em que a cobertura é muito semelhante à garantia contratual. É uma área em que a rede é bastante dinâmica, mas que era explorada por terceiros. E é algo que tem sido bastante reconhecido por parte da rede e do cliente. Existem peças MOPAR para veículos mais antigos? Sim. A Fiat teve a Classic Line, que evoluiu para as Essential Parts, com o mesmo conceito mas com um posicionamento de preço mais vantajoso, uma cobertura para veículos com mais de cinco anos e um maior portfolio de produtos, incluindo alguns mais técnicos. Quando falamos com parceiros de negócio, na venda de peças B2B, a Essential Parts é uma terminologia utilizada. No caso do cliente oficinal falamos em Classic Service, com preços fechados de mão de obra, peças e IVA, e aquilo que está no pacote de serviço são peças Essential Parts.


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PERSONALIDADE

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Perfil

Nuno Lopes está ligado ao pós-venda automóvel há 25 anos. Depois de seis anos na SIVA, passou para a FIAT, no ano 2000. Manteve-se no Grupo FCA até hoje, tendo assumido a posição de responsável de pós-venda em abril de 2012.

Como está estruturado o negócio de peças MOPAR? Distinguimos dois tipos de concessionários: os que têm uma atividade comercial ativa e investimento na distribuição de peças no exterior, e os concessionários que têm um balcão de peças público, onde fazem a venda a profissionais ou particulares, sem dinamização comercial. Na nossa rede existem cinco concessionários comercialmente mais ativos, com equipas comerciais dedicadas, call center e site para encomenda de peças. Se juntarmos as duas realidades, ficamos com um perfil de comercialização que ronda cerca de 70% para oficina e 30% na venda externa. Nos concessionários com esta dinâmica comercial maior temos 55% para a oficina e 45% na venda externa. O clube de peças ainda está ativo? O Clube Privilégio já não está ativo. A venda externa de peças vai sempre acontecer, mas o conceito do Clube Privilégio já não seria adequado atualmente. Os nossos investimentos de marketing e comunicação estão cada vez mais canalizados para o conceito interno, para a retenção de clientes. Atualmente temos um portfolio maior de marcas, um desafio de qualidade e adequação do serviço à tipologia de clientes atuais. Hoje, conseguimos suportar a nossa rede de concessionários com o conceito de marketing preditivo, antecipando as necessidades do cliente. A dinamização das peças é facilitada pelos operadores que se dedicam ativamente a essa venda de peças… Toda a nossa rede tem a mesma possibilidade de fazer negócio, com condições comerciais exatamente iguais. A questão de localização geográfica com potencial, o grupo onde esses concessionários estão ter ou não ter o investimento que permita essa dinamização, é que os vai fazer parar, ou não, a um conjunto de parceiros.

Relativamente ao digital, toda a informação técnica está concentrada na plataforma MOPAR TECHNICAL INFORMATION. É apenas para as oficinas da rede? Não, pode ser adquirido um período de utilização para qualquer profissional ou particular. Outro aspeto relativo ao digital e que importa destacar tem que ver com a evolução que existiu, no sentido de tornar o procedimento de receção mais eficaz. Atualmente temos todos os rececionistas equipados com um tablet, e neste processo o rececionista consegue, no momento do diagnóstico, fazer estimativas de custos, propor produtos MOPAR VEHICLE PROTECTION e permite ao cliente fazer a assinatura digital no tablet. Isto, do ponto de vista da relação com o cliente, é um progresso importante, porque permite relacionar a informação, é o princípio do marketing preditivo. A última funcionalidade que lançámos foi a parte de frotas, a Mopar Connect Fleet, um conjunto de serviços do setor automóvel dedicados à gestão de frotas e à segurança dos veículos FCA, para gestores de frota de pequenas e médias empresas, e representa um desafio em termos de divulgação e de demonstração. E a parte da utilização individual está também a dar os primeiros passos. O número de unidades vendidas vai permitir-nos agora retirar as primeiras conclusões. Começámos com o conceito UConnect e hoje, em 24% dos veículos vendidos nos últimos quatro anos, os clientes utilizam-no. Ou seja, conseguimos fazer com que a tecnologia esteja ao serviço do cliente. A ida à oficina para fazer a manutenção e a utilização do veículo de substituição é o momento ideal para o cliente experimentar um veículo equipado com este serviço. Existe alguma recomendação em termos de lubrificantes dentro da rede? Sim. O nosso parceiro de lubrificantes é a

marca Selenia, através da Petronas. Toda a rede tem a possibilidade de consumir e vender Selenia. Os nossos livros de manutenção dos veículos apontam para normas Selenia e nos novos modelos é o óleo de primeiro enchimento. A nossa comunicação é sempre para Selenia. Alguns grupos têm vindo a adotar estratégias de redes e marcas de peças próprias para o multimarca. A FCA não foi por esse caminho… A MOPAR tem como função trazer uma experiência positiva ao cliente nas marcas FCA. A grande prioridade da nossa rede em relação ao pós-venda é incrementar a retenção nas nossas marcas. Para ter uma abordagem de negócio a pensar em multimarca, precisamos de ter outro princípio de gestão. Mas não preciso ter uma rede não oficial para reter o cliente. Se tiver uma oferta de serviço e preço que vá acompanhando a idade do veículo, sou um fornecedor global para esse mesmo cliente, até que ele decida trocar de carro por outro, dentro das marcas do grupo. É essa experiência é que tem de ser positiva. Não encaramos que nesta fase do negócio que tenha de haver uma MOPAR diferente, para encarar outros períodos de idade dos veículos ou clientes de outras marcas. É disponibilizada formação dentro da rede? Sim, temos investido muito nessa área. O acompanhamento contínuo dos nossos recursos humanos e a facilidade que procuramos dar de formações online, para nós é uma preocupação. Temos um desafio de crescimento, e os desafios da retenção passam também pelo incremento das equipas em muitas das concessões, e estes recursos humanos têm de estar qualificados, em termos de componente técnica e comportamental.



Dossier

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DOSSIER DIREÇÃO / SUSPENSÃO

Mais leves e resistentes Muito dependentes da evolução tecnológica dos veículos, os sistemas de direção e suspensão procuram adaptar-se para oferecer soluções mais eficientes e que tragam mais conforto e segurança aos condutores

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TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

as últimas décadas, os sistemas de suspensão e direção dos automóveis evoluíram muito rapidamente. Sujeitos a um desgaste e a uma carga cada vez maior, pelo aumento de peso dos novos veículos, repletos de eletrónica, e pela melhoria da qualidade dos travões, é importante que estes componentes tenham

qualidade e, por isso, as suspensões têm-se tornado mais refinadas, por forma a reduzir ruídos e vibrações, e também com uma grande presença da eletrónica. No passado, as peças eram feitas maioritariamente de aço e ferro fundido, mas, devido a este aumento do peso dos veículos, a tendência é a redução do peso dos componentes, com a utilização alumínio e aço de alta


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QUESTÕES

1 - Qual/quais as marcas e que tipo de componentes de direção e suspensão disponibilizam ao mercado e qual a coberta do parque circulante? 2 - Qual foi a mais recente novidade de produto introduzida (ou que vão lançar) relativamente aos componentes de direção e suspensão? 3 - Que serviços e meios estão associados à comercialização de componentes de direção e suspensão: informação técnica? formação? sites técnicos? catálogo online?

aplicação asiática. O nosso objetivo é atingir 90% durante o ano de 2019. 2 - No momento, estamos a implementar alguns detalhes técnicos, que ainda não podemos divulgar. 3 - Todas as peças OP podem ser encontradas no nosso catálogo online, incluindo as peças de direção e suspensão, onde é possível identificar facilmente a peça, pesquisando por código OE/AM, aplicação automóvel ou dimensão técnica.

Marein resistência e plásticos de alta qualidade, em vez de metais. A tendência passa também pela redução das massas lubrificantes. Estes novos componentes pretendem também oferecer um maior nível de segurança e conforto aos ocupantes do veículo, assim como uma maior vida útil do produto. Atualmente, o mercado português de componentes de direção e suspensão é bastante competitivo e muito dependente do preço, com inúmeras marcas, fabricantes e embaladores. “Trata-se de um mercado muito diluído, com muitas marcas a operar, com ofertas que vão desde o produto de menor qualidade e preço, até produtos com qualidade e um posicionamento superior”, indica Carlos Gomes, da TRW. Por sua vez,Tiago Domingos, Auto Delta, indica três tipos de players no nosso mercado: “os fabricantes com qualidade original, que conquistam mercado através da confiança, os fabricantes que equilibram qualidade e preço, e ainda os fabricantes que apenas apontam ao fator preço”.

Marion Reinke Coelho 217 163 721 / 217 162 783

1 - A marca Flennor, que tem aproximadamente 4 mil artigos. Não só para carros alemães, mas também para asiáticos, etc. 2 - A Flennor tem, por exemplo, kits de componentes de direção. 3 - A Flennor está a trabalhar num catálogo online que deve estar disponível até março.

EXO Automotive

Ivan Foria - Export Sales Manager iforia@exoautomotive.it +39 344 0691019 / +39 049 7449975 www.exoautomotive.it

1 - Todas as peças de direção e suspensão distribuídas no mercado português são de marca Open Parts. A gama de peças de direção é composta por mais de 1300 números de peças que cobrem cerca de 70% das peças europeias de automóveis, incluindo a

Gamobar

Jorge Teixeira - Responsável de vendas antonioj.teixeira@gamobar.pt 226 152 700 www.gamobar.pt

1 - Para além de comercializar componentes de direção e suspensão das marcas que representa, como membro da rede Distrigo dispõe de uma grande variedade de peças Multimarca Eurorepar dentro desta gama, abrangendo praticamente a totalidade do parque automóvel nacional. 2 - A gama de componentes de direção e suspensão Eurorepar está em constante desenvolvimento, foi recentemente renovada por forma a obedecer às mais recentes tecnologias de mercado, a exemplo disso são as esferas de suspensão, com qualidade comprovada e validada pelo construtor, oferecendo neste momento mais de 70 referências, todas com norma REACH (Registration, Evaluation and Authorisation of Chemicals).


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Adicionalmente a marca está também presente no catálogo TECDOC onde diariamente são introduzidas novas referências, por forma a alargar a cobertura. 3 - Os reparadores independentes têm acesso ao portal PUBLIC SERVICE BOX, onde podem identificar, consultar e encomendar peças de origem Peugeot, Citroën, DS e Multimarca Eurorepar. A pensar na relação de proximidade, temos o nosso Call Center com colaboradores especializados e em constante formação, para esclarecer e servir cada vez melhor os clientes Gamobar Peças.

Federal-Mogul Motorparts Ana García Berrocal - Regional Marketing Manager Spain & Portugal Ana.Garcia@fmmotorparts.com +(34) 917 461 814 www.fmmotorparts.eu www.moogparts.eu

1 - A MOOG é a marca de componentes de direção e suspensão da Federal-Mogul Motorparts, líder de mercado em qualidade e cobertura, com 8731 referências: rótulas de direção e suspensão, varetas axiais, guardas de segurança, silenciadores, conjuntos de reparos, varetas estabilizadas, sinoblocos, conjuntos de direção e braços auxiliares, entre outros. 2 - A MOOG apresentou a sua identidade corporativa renovada, assim como várias novidades durante a Automechanika Frankfurt. A nova fábrica em Espanha começará a produção dos principais produtos da marca, que incorporarão a nova tecnologia Hybrid Core. Esta novidade concentra-se no aumento da segurança, melhorando a durabilidade e oferecendo maior qualidade, através do uso de um reforço de fibra de carbono e um tratamento térmico de indução. A tecnologia Hybrid Core estará disponível na linha completa de componentes de direção e suspensão MOOG, desde que a sua utilização seja apropriada. Além do uso de um reforço de fibra de carbono para reduzir o peso e

aumentar a durabilidade, a nova tecnologia também gera benefícios específicos da aplicação. Por exemplo, permite uma maior flexão radial nas juntas esféricas de suspensão, nos braços de estabilização e nas articulações de direção. As inovações e a experiência da MOOG irão melhorar a oferta de juntas esféricas de suspensão, braços estabilizadores, articulações de direção, juntas esféricas axiais e hastes de estabilização. A nova tecnologia da marca e a expansão da gama são apoiadas pela nova embalagem. A imagem renovada ajudará a MOOG a expandir a sua participação de mercado e a aumentar o seu perfil de marca premium. 3 - Os profissionais têm apoio para as suas necessidades de formação e informação técnica através da web da marca MOOG - www.fmmotorparts.eu - e da Garage Gurus, uma plataforma gratuita cujo objetivo é oferecer ferramentas abrangentes de suporte para técnicos, proprietários de oficinas e distribuidores, através de vários recursos: on-site, online e sob pedido. O programa Garage Gurus consiste em quatro pilares principais focados no suporte técnico: Gurus Onsite: lições e cursos desenvolvidos na sede da Garage Gurus; Gurus On-the-Go: uma frota de furgões que percorre as oficinas para oferecer demonstrações interativas e explicar aos mecânicos as mais recentes ferramentas, componentes e tecnologias; Gurus Online: uma plataforma de formação online, para auxiliar na aprendizagem e desenvolvimento de conhecimento sobre sistemas, componentes e manutenção. O site inclui módulos interativos, dicas técnicas e vídeos de resolução de problemas em: www.fmgaragegurus.eu; Gurus OnCall: especialistas técnicos, disponíveis por telefone ou Skype, que fornecem respostas rápidas de produto ou perguntas de diagnóstico. Por outro lado, a empresa oferece informações completas sobre os produtos MOOG através do catálogo eletrónico FMECat - www.fmecat.eu.

Tenneco

Pedro Santos PSantos@Tenneco.com www.tenneco.com

1- A gama Monroe oferece produtos de suspensão, direção e estabilizadores, alcançando mais de 4100 números de peças, abrangendo modelos de carros europeus, coreanos e japoneses, incluindo braços de controle, fúrculas, juntas esféricas, hastes,

kits de reparação, buchas, kits de montagem, conjuntos estabilizadores e muitos outros produtos. Toda a linha de produtos de direção Monroe foi projetada com os mais altos padrões de tecnologia e sempre com a utilização das especificações do equipamento original. Todos os produtos de direção Monroe são feitos apenas com componentes novos. 2- A Tenneco aplica engenharia elastomérica avançada para desenvolver buchas que ajudam a controlar a sensação e a capacidade de resposta do sistema de direção. A bucha elastomérica é um diferenciador crítico na maioria das peças de direção OE e aftermarket. Influenciam a precisão da direção e reduzem o ruído, a vibração e a aspereza. 3 - A Tenneco investiu em várias iniciativas para apoiar profissionais de oficinas, bem como aqueles que lhes dão formação. Desde 2006, o bem-sucedido programa “4T” Tenneco Train the Trainers trouxe instrução técnica aprofundada a mais de 360 mil participantes. A nova plataforma de e-learning expande esses esforços como um recurso adicional conveniente e gratuito para informações técnicas, oferecendo aos utilizadores acesso a mais de 130 tutoriais, instruções de montagem e módulos de formação online. Além da plataforma de e-learning, a Tenneco oferece suporte a profissionais de oficinas com formação abrangente e informações de diagnóstico de veículos, para os ajudar a diagnosticar e reparar de forma rápida, eficiente e precisa. No centro deste esforço está a iniciativa “B-Connected”, que inclui acesso gratuito 24 horas por dia, sete dias por semana a ferramentas de classe mundial como o Sistema Avançado de Informação Digital (TADIS), que inclui milhares de recursos técnicos: vídeos, módulos e-learning, folhas de especificações, dicas de diagnóstico, instruções de montagem e muito mais. Catálogo em www.monroecatalogue.eu.


ERA

Elena Borello - Export Area Manager elena.borello@eraspares.it +39 011.6891548 www.eraspares.it

1 - Os produtos da marca Nipparts, que oferece uma gama de produtos de qualidade originais ou alternativos, são fornecidos pelos melhores fabricantes, para garantir um ótimo nível qualitativo. Uma das famílias mais importantes da gama Nipparts é a família das suspensões, com cerca de 3 mil referências: travessões/barras, estabilizadores (428 referências), braço oscilante (535 referências), buchas de rolamento, estabilizadores (339 referências), rótula de suspensão/carga (218 referências), braço oscilante (340 referências), amortecedores (711 referências) e kits de rolamento de roda (423 referências). 2 - A empresa italiana, em linha com a sua própria filosofia de satisfazer as exigências dos clientes em termos de amplitude de gama e nível de serviço, quer fortalecer ainda mais a oferta para o mercado, propondo uma gama completa e de qualidade que, com disponibilidade rápida a um preço competitivo, é capaz de cobrir mais de 95% da frota de carros asiáticos.

LEMFÖRDER

Departamento de Marketing - Área de Direção e Suspensão info.zf-aftermarket.es@zf.com 219 497 410 www.lemfoerder.com/pt


Que importância têm os componentes de direção e suspensão, atendendo à evolução tecnológica do automóvel e tendo em conta também o desenvolvimento dos veículos elétricos e híbridos?

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1 - A marca LEMFÖRDER, que se caracteriza pelos seus elevados standards de segurança e qualidade, e oferece uma cobertura de 95% do parque automóvel circulante. O portfólio de produtos da marca LEMFÖRDER, para ligeiros de passageiros, é constituído por braços de suspensão, barras estabilizadoras, barras de acoplamento, terminais de direção, rótulas de suspensão, rótulas axiais, componentes de borracha-metal e elevadores de vidros. Para veículos comerciais: barras de direção, terminais de direção, tirantes longitudinais, tirantes em V, tirantes em X, barras estabilizadoras e elevadores de vidros. 2 - Ampliámos a gama de produtos de direção e suspensão com o lançamento de 60 novos braços de suspensão para modelos de gama alta recentes: Range Rover, Land Rover Discovery, Jaguar XF, XJ, F e S. No início de 2019, adicionaremos à gama mais 120 peças originais LEMFÖRDER, como por exemplo, peças para o Tesla Model X, plataforma BMW 35-Up, Citroën Jumper e Alfa Romeo Giulia. Para além dos produtos LEMFÖRDER, a ZF Aftermarket regista uma procura bastante elevada de informação técnica e formação sobre peças de direção e suspensão. 3 - Informação técnica, listas de lubrificantes ou catálogos online, podem ser encontrados no portal da ZF Aftermarket https://aftermarket.zf.com/p; Oferecemos informação gratuita sobre os nossos produtos, como mudanças de materiais e desenho, montagem e desmontagem de peças, conselhos para evitar danos nos produtos, sugestões práticas e conselhos técnicos. As peças LEMFÖRDER podem ser pesquisadas e identificadas nos seguintes catálogos: catálogo online ZF: WebCat, e ZF Part Finder: A aplicação para dispositivos móveis ZF Part Finder permite aos clientes em todo o mundo pesquisar todas as gamas de peças das marcas ZF Aftermarket: LEMFÖRDER, SACHS e TRW. Também assistência técnica e cursos de formação: apoio técnico para a montagem e desmontagem de peças, suporte no diagnóstico de veículos e aconselhamento técnico. Diversa informação disponível sobre produtos e procedimentos, como por exemplo, garantias, devoluções e muito mais. A ZF Aftermarket disponibiliza também cursos de formação nas áreas das tecnologias de direção e suspensão e de transmissão.

TRW

Carlos Gomes - Gestor de Produto marketing.portugal@zf.com 214 228 300 www.trwaftermarket.com/pt

1 - A ZF Aftermarket disponibiliza para o mercado de pós-venda uma vasta e completa gama de componentes de direção e suspensão da marca TRW, que vão desde caixas, bombas e colunas de direção reconstruídas com a qualidade do equipamento original, a barras de direção, barras axiais, braços de suspensão, rótulas, foles, casquilhos, articulações da barras estabilizadoras e axiais e terminais de direção. São mais de 7 mil referências, com cobertura superior a 90% do parque automóvel e com constantes atualizações. A TRW disponibiliza componentes de direção e suspensão para veículos ligeiros, comerciais ligeiros e pesados. 2 - Procuramos sempre implementar processos de melhoria contínua, tanto a nível do OE como do mercado de pós-venda, pelo que efetuamos fortes investimentos em investigação e desenvolvimento. Por exemplo, desenvolvemos recentemente o conceito XCAP, com melhorias significativas no design dos terminais de direção para veículos pesados, resultando em peças mais leves, mas mais resistentes e duradouras, aperfeiçoadas ao nível da cobertura de pó, que lhes confere uma maior proteção dos componentes e maior conforto de condução, contribuindo para a redução de peso e consumo do veículo. Ao nível do equipamento original, a continuamos a acompanhar a crescente autonomia dos veículos ao nível da condução/estacionamento autónomos, nomeadamente no desenvolvimento de caixas de direção elétricas com sistemas integrados. A gama de direção e suspensão da marca TRW está em constante atualização e em 2018 lançámos cerca de 200 novas referências. 3 - Todas as peças de direção e suspensão da marca TRW estão presentes no Tecdoc,

Marion Reinke Coelho Marein “Esta questão abrange mais as correias. Material de direção não tem muita influência. Na área de sensores/eletrónica o desafio está nos kits de rolamento de roda”. Ivan Foria Exo Automotive “São muito importantes para a segurança do veículo e para os seus ocupantes, por forma a manter a configuração correta do veículo. A qualidade do produto em condições específicas, como curvas, estradas desniveladas ou em travagens bruscas, é decisiva para não perder o controlo do veículo. Como a eletrónica está a desenvolver-se muito rápido, o sistema de direção está a mudar do sistema de direção mecânica convencional para a Direção hidráulica (HPS). Seguindo essa tendência HPS, encontramos o sistema de direção controlada eletricamente (ECS), incluindo o sistema de direção assistida elétrica (EPS), o sistema de direção dianteira ativa (AFS) e o sistema Steer-byWire (SBW). Lemforder “As peças de direção e suspensão são componentes fundamentais para a segurança do veículo”. Carlos Gomes TRW “Os componentes de D&S têm evoluído no sentido de contribuir para a diminuição de peso dos veículos, através do desenvolvimento de materiais mais leves, mas igualmente resistentes, consequentemente baixando o consumo pegada ecológica do automóveis enquanto aumentam a sua autonomia. Têm também vindo a adaptar-se a novos paradigmas de integração de sistemas, como o estacionamento e a condução autónoma e continuam sempre a mover-se no sentido de melhorar a segurança ativa e passiva”.


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para além do catálogo online integrado no portal TRW - www.trwaftermarket. com/pt, no qual é possível pesquisar os nossos produtos por matrícula, e também no Webcat disponível no portal da ZF Aftermarket - https://aftermarket. zf.com/ib/pt/portal-da-zf-aftermarket. Está também disponível para download uma aplicação para consulta do catálogo via telemóvel ou tablet – ZF Part Finder. Disponibilizamos igualmente um vasto leque de informações técnicas destinadas a mecânicos, através do nosso centro de informação técnica, a que chamamos “TechCorner”, que pode ser consultado gratuitamente no nosso site após registo, e onde constam informações diversas, como guias passo-a-passo, vídeos, instruções de montagem, entre outras informações técnicas atualizadas regularmente. Paralelamente, a TRW tem, na sua equipa, elementos com competências na área técnica que proporcionam apoio técnico aos nossos clientes e formações comerciais e técnicas relativas aos produtos que comercializamos.

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Bilstein group

Joana Santo, Marketing Coordinator joana.santo@bilsteingroup.com 219 663 720 www.bilsteingroup.com

1 - O bilstein group em Portugal comercializa componentes de direção e suspensão nas suas três marcas: febi, SWAG e Blue Print, sendo que a febi é a marca mais especializada nesta gama. Esta é inclusivamente, uma das gamas mais importantes da febi, sendo que aproximadamente 25% dos artigos da marca são de direção e suspensão, com mais de 9500 referências. A febi disponibiliza: braços de suspensão, rótulas de direção e suspensão, barras estabilizadoras, casquilhos, rolamentos, molas, kits de proteção entre outros produtos, sendo a cobertura do nosso parque automóvel de 73%. Constantemente a febi pesquisa, desenvolve e adiciona novos artigos à sua gama, por forma a cumprir com os requisitos da origem no que diz


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respeito à qualidade e especificações. 2 - No que diz respeito a novos conceitos de produto não estão previstas inovações na gama de direção e suspensão. É importante referir que, dentro desta gama, as peças do futuro, mesmo as peças para carros elétricos, não serão diferentes das de hoje, o que é extremamente benéfico para o nosso setor. Apesar deste fator, a febi está em constante atualização e continua a desenvolver pesquisas para diferentes mercados, quer ao nível do lançamento de novos veículos, o que permite fazer crescer a gama, quer ao nível do preenchimento de lacunas no catálogo relativamente a veículos antigos. A febi apenas disponibiliza referências com qualidade equivalente à origem. Relativamente à oferta, muitas vezes a febi supera a origem e consegue ter um valor de venda bastante competitivo, uma vez que disponibiliza kits em que com apenas uma referência permite uma reparação completa. Estes kits têm o nome de ProKits e podem ser facilmente identificados no partsfinder, pelo símbolo que o identifica, sendo que se pode também pesquisar pelo nome ProKit e associar a gama que se procura. Com os ProKits, a febi fornece uma solução sob a forma de conjuntos completos, incluindo todas as peças necessárias para reparações rápidas e eficientes. O ProKit é uma solução à medida com a qual as reparações podem ser executadas sem demora, permitindo assim um fornecimento completo sem paragens. 3 - Todas as referências de direção e suspensão da febi estão disponíveis no nosso catálogo partsfinder, a nossa mais recente plataforma de pesquisa online para o aftermarket. No nosso catálogo existe muita informação técnica disponível, que designamos como Tips, assim como vídeos técnicos. Existem Tips direcionadas para o distribuidor, mas também para os profissionais de mecânica. Podem ser alertas, dicas de montagem ou outro tipo de instruções. Em relação aos vídeos, podemos destacar por exemplo o vídeo associado à referência febi: 81100, um dispositivo de testes de folga, que permite avaliar o comportamento do sistema de direção e suspensão. A febi dispõe também de uma equipa técnica para análise e gestão de garantias e um consultor técnico que dispõe de uma carrinha modular de apoio comercial e técnico, totalmente adaptada ao nosso parque automóvel.

X-Action

geral.coimbra@x-action.pt 239 432 494 x-action.pt

1 - Produtos de suspensão das marcas TRW e Delphi. 2 - Novo mecanismo de rolamento, peças de direção adaptáveis com geometria e características de amortecimento variáveis, e em breve os materiais compostos.

KAVO

Darja Bronsvoort - Marketing Manager darja@kavoparts.com +31 (0)55 53 939 67 www.kavoparts.com

1 - A KAVO distribui todas as peças de direção e suspensão sob a marca própria Kavo Parts. Como especialista em peças para carros asiáticos, a Kavo Parts possui uma extensa quantidade de produtos diferentes dentro desta linha: braços de controlo, articulações esféricas, elos estabilizadores, braços pitman, tirantes, uma vasta gama de borrachas, etc. Com mais de 5500 referências, a Kavo Parts oferece a maior variedade para a frota asiática. 2 - A tendência técnica nas peças de direção e suspensão é o uso crescente de material mais leve, alumínio e material plástico de alta qualidade. Assim, o peso total do carro diminui, o que o torna menos nocivo para o meio ambiente. Essa tendência continuará no futuro e será cada vez mais importante. Este ano, a KAVO irá investir

X-Action “Ao contrário dos sistemas e componentes do motor e dos motores relacionados, o sistema de suspensão permanecerá semelhante, com algumas melhorias no sistema de direção e suspensão. Para reduzir o consumo total de energia e aumentar a segurança do veículo, os pesos das peças individuais devem ser reduzidos (ligas de alta resistência, plásticos e materiais compostos). Sistemas Embutidos de IoT (Internet das Coisas) em peças individuais para fornecer dados de serviço / manutenção online para sistemas de inteligência artificial (AI) e centros de informações, novos sensores montados em peças e software devem ser desenvolvidos”. Darja Bronsvoort KAVO “Quando se trata de carros elétricos e híbridos, os componentes convencionais da direção não mudam muito. Indiretamente, haverá mudanças na forma técnica como os carros serão conduzidos. Haverá mais e mais peças de direção elétrica e sensores necessários. As oportunidades nos elétricos são: sensores de estacionamento, sensores de distância, sensores de deslocamento angular, colunas de direção elétrica, entre outros”. Rui Reis AZ Auto “Por muito que o paradigma da industria automóvel esteja a mudar, há certos elementos que se mantêm puros na sua essência e finalidade para a qual foram criados. Os componentes de direção e suspensão mostram-se um desses casos. Com uma estrutura facilmente adaptável às diferentes necessidades dos veículos e uma versatilidade que lhes tem valido inúmeras evoluções durante os anos, estes componentes mantêm a sua importância vital na condução dos veículos. À medida que os sistemas de segurança vão melhorando, a tendência para situações de perigo diminui, no entanto estes sistemas de segurança estão assentes em dois setores essenciais, a travagem e a direção e suspensão. Podemos por isso afirmar que a importância destes componentes mantém-se”.



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em direção e suspensão, vamos introduzir mais referências e manter mais itens em stock. E a partir de agora são embalados em sacos azuis KAVO. 3 - Todas as nossas referências podem ser encontradas nos catálogos online mais importantes. No nosso catálogo online, os clientes podem aceder a todas as informações técnicas sobre as nossas referências.

Res Aftermarket Solutions Carlos Costa - Partner 966 913 585 ccosta@ressolution.net www.ocap.it

1 - A OCAP apresenta ao mercado de aftermarket uma gama composta de material de suspensão e direção e apoios de motor. A sua gama é muito abrangente, apresentando no total mais de 6 mil referências, com aplicação quer para ligeiros e comerciais ligeiros, comom para pesados e veículos agrícolas. 2 - Em 2018, a OCAP introduziu 260 novas referências. 3 - A OCAP disponibiliza um portal informação ao mercado, assim como uma webshop que lhes permite trabalhar com um stock mais amplo, sabendo que a empresa lhe entrega os pedidos em quatro dias úteis.

questionável, essa é uma questão que não se coloca em nenhuma destas marcas. A NK, pela sua mais recente entrada no mercado nacional, é uma marca com uma gama extremamente completa, com um preço competitivo e mais recentemente com o lançamento da gama NK PRO, que oferece uma gama com soluções reforçadas e características melhoradas, o que permite oferecer mais qualidade do material e longevidade. Uma nota extremamente importante da NK é a garantia de cinco anos contra defeitos de fabrico. Na AZ Auto podemos encontrar uma larga oferta junto de cada uma das marcas distribuídas: LEMFÖRDER - braços de suspensão, rótulas de suspensão, sinoblocos de suspensão, terminais de direção, articulações axiais, apoios do motor; NK - braços de suspensão, rótulas de suspensão, tirantes da barra estabilizadora, sinoblocos de suspensão, casquilhos da barra estabilizadora, rótulas axiais, ponteiras de direção, juntas homocinéticas, rolamentos de roda, cubos de roda; RUVILLE - braços de suspensão, terminais de direção, rótulas de direção, rótulas de suspensão. 2 - As mais recentes novidades foram o lançamento da marca LEMFÖRDER no início de 2018 e, mais para o final do ano, a NK. 3 - Qualquer das marcas que comercializamos oferece informação técnica dos seus produtos, completa, bem como formação e apoio comercial. Em qualquer dos casos, temos ao dispor dos nossos clientes toda a informação e apoio necessário, para terem a peça certa, na hora certa.

1 - As marcas que integram o nosso portfolio que disponibilizam componentes de direção e suspensão são a LEMFÖRDER, Ruville e NK, dedicadas cada uma a um segmento específico. Sendo absolutamente estratégico para nós que as marcas que comercializamos têm uma qualidade in-

Flávio Menino Autozitânia “Os componentes de direção e suspensão vão continuar a ser fundamentais para todos os automóveis, seja qual for a sua forma de propulsão. O desenvolvimento dos veículos elétricos e híbridos não terá um impacto directo nestes componentes, uma vez que continuarão a ser consumidos nestes veículos”. Tiago Domingos Auto Delta “Se ainda não se verifica uma massificação desse tipo de tecnologia tal como se observa na quantidade de sensores e electrónica em gamas como a de apoios de motor, antevê-se claramente o seu surgimento nos componentes de direcção e suspensão. Quanto aos veículos eléctricos e híbridos, observamos um fenómeno interessante pela manutenção neste tipo de viaturas da filosofia de produção deste tipo de componentes com produtos como braços e rótulas de suspensão bem como terminais de direcção a não terem grandes diferenças tecnológicas em relação aos produtos equipados com motores de combustão interna”. Enric García Metalcaucho “O peso dos componentes de direção e duspensão irá manter o mesmo peso sobre as vendas no aftermarket. De qualquer forma, estes componentes irão evoluir de acordo com os avanços tecnológicos”.

AZ Auto

Rui Reis - Diretor Comercial rui.reis@azauto.pt 935 381 005 www.azauto.pt/produtos/as-nossas-marcas/nk

Grisélia Afonso SKF “Face aos desenvolvimentos da tecnologia automóvel, sendo um fabricante de primeiro equipamento estamos atentos às mudanças no mercado automóvel e conscientes de que perderemos volume em algumas gamas na área do motor”.

SKF

Grisélia Afonso - Sales and Marketing Manager Griselia.Afonso@skf.com 214 247 019 www.skf.pt

1 / 2 - A SKF alarga a sua oferta para chassis, com uma gama completa de peças de direção e suspensão. A nova linha de


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produto que conta com rótulas, casquilhos, suportes da barra estabilizadora, braços de suspensão, terminais de direção e articulações axiais, complementa a gama SKF já existente de rolamentos, apoios de amortecedor, foles de direção e componentes da parte superior da suspensão, com uma cobertura de 85%. Durante o mês de fevereiro serão lançadas mais 1600 referências, atingindo uma cobertura de 95%. 3 - A nova gama de suspensão e direção da SKF baseia-se em todos os princípios da marca Premium, serviço excelente, apoio no terreno ao mercado, qualidade Premium, e pode ser encontrada facilmente no nosso catálogo interativo na página web - www.vsm.skf.com/pt/pt. Esta nova linha de produtos traz benefícios adicionais. Caixas robustas e de alta qualidade que reduzem a probabilidade de danos materiais durante transporte e manuseamento das mesmas em armazéns e oficinas. Como sempre, o design da marca e do modelo mais recente é utilizado na criação dos kits, o que reduz o númePUBLICIDADE

ro de referências repetidas por veículo. Adicionalmente, cruzamentos extensivos levam os clientes a encontrar a referência de origem ou de outras marcas de uma forma mais rápida. Por fim e como é costume com a SKF, todas as peças necessárias para uma reparação completa estão incluídas nos kits. Para ajudar o sell out dos nossos parceiros de negócio, lançaremos uma campanha em março/abril.

Autozitânia

Flávio Menino - Diretor de Marketing & Comunicação flavio-menino@autozitania.pt 214 789 100 www.autozitania.pt

1 - As marcas de componentes de direção e suspensão que comercializamos neste momento são Ruville, MOOG, febi e Blue Print. Com estas marcas disponibilizamos todo o tipo de componentes de direção e suspensão, que nos permite ter uma cobertura perto de 100% do parque


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DIREÇÃO / SUSPENSÃO

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circulante em Portugal. 2 - Vamos lançar durante o ano as marcas GSP e FAG. Vamos disponibilizar uma gama bastante alargada de ambas as marcas, complementando a já vasta oferta que disponibilizamos, e permitindo a cada um dos nossos clientes optar por produtos de todos os segmentos, premium, quality ou budget. 3 - Através das marcas de componentes de direção e suspensão que comercializamos, conseguimos oferecer aos nossos clientes um elevado nível de serviço através de diferentes meios. Entre os diferentes meios estão a informação e assistência técnica, os catálogos online e offline, sites com informação acerca dos produtos e a formação presencial.

com outras características, assim como melhorias na performance dos mesmos. As barras estabilizadoras têm um papel importantíssimo na estabilidade do veículo, assim sendo, as barras da Motaquip estão disponíveis em materiais altamente fiáveis testados e comprovados para um melhor desempenho. Os materiais mais usados são: plástico reforçado com fibra de vidro que é extremamente leve, duradouro, e resistente à corrosão, bem como aço e alumínio. 3 - A Motaquip tem à disposição dos seus clientes um conjunto de ferramentas que ajudam na venda e comunicação, tais como um catálogo eletrónico na sua página web, onde o cliente pode identificar por viatura ou pesquisar por referência, e outros catálogos, que podem ser descarregados na página web, não esquecendo que está presente no TecDoc e TecCat.

mizado e reforçado, bem como amigo do reparador e do condutor, como se depreende pela extensão de garantia apresentada. 3 - Em primeiro lugar, a nossa loja online, desenvolvida em parceria com a TecDoc, contém todo o tipo de informação técnica: imagens das peças, aplicações e referências originais. Depois, no site da Meyle poderá encontrar informação complementar que apoiará a comercialização e montagem do produto. De destacar também o canal Meyle TV no YouTube, onde o fabricante disponibiliza vídeos de apoio à reparação do veículo.

Metalcaucho

EURO TYRE

João Madeira - Gestor de Marketing e Comunicação joao.madeira@eurotyre.pt 231 419 190 www.eurotyre.pt

1 - Na Motaquip desenvolvemos e comercializamos uma vasta gama de peças de direção e suspensão que assegura cerca de 85% do mercado do parque automóvel. O portfólio é composto por: barras estabilizadoras, braços de suspensão, articulações de direção, barras de direção e casquilhos de suspensão, entre outros. 2 - Tendo a Motaquip ao seu serviço uma equipa altamente profissional no desenvolvimento e melhoramento dos seus produtos, é totalmente expectável que todos os dias sejam lançados produtos novos

Auto Delta

Tiago Domingos - Responsável de Comunicação tdomingos@autodelta.pt 244 830 070 www.autodelta.pt

1 - A nossa principal marca de componentes de direção e suspensão é a Meyle, com a qual conseguimos disponibilizar para o mercado nacional mais de 95% do que são as necessidades do parque automóvel circulante. 2 - Tem sido notório o excelente trabalho desenvolvido pela Meyle no que toca ao alargamento de gama. Cabe-nos destacar o excelente trabalho de alargamento de gama HD por parte da Meyle. Os produtos Meyle HD seguem um design mais oti-

Enric García - Business Development & Deputy CEO info@metalcaucho.com +34 93 274 29 43 www.metalcaucho.com

1 - Com as gamas de direção e suspensão, a Metalcaucho fornece componentes que cobrem 95% do parque europeu, com sinoblocos, suportes de suspensão, rolamentos, juntas esféricas axiais, juntas e braços de suspensão, buchas, foles de direção e borrachas para barras estabilizadoras, entre outros. 2 - A Metalcaucho lançou um catálogo específico de suspensão e direção há seis meses, sendo as juntas axiais e as juntas e braços de suspensão as novidades. 3 - A Metalcaucho possui um catálogo específico, com diagramas de suspensão e direção, assim como a nossa plataforma de e-commerce, onde é possível encontrar todas as informações técnicas.



Técnica

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CEPRA

Diferencial Torsen 2.ª PARTE

2.ª PARTE

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diferencial Torsen tem a sua origem no Dual-Drive Differential que foi inventado e patenteado pelo norte-americano Vernon Gleasman por volta de 1958, e inicialmente fabricado pela Gleason Corporation. Após os anos iniciais com a Gleason Corporation, a tecnologia Torsen evoluiu por meio de fusões e aquisições estratégicas com a Zexel Corporation (1990), Bosch Automotive Systems Co. (2000) e TMW - Toyoda Machine Works (2003). A fusão da TMW com a Koyo Corporation em 2006 formou a JTEKT Corporation, que é quem atualmente detém a marca registada Torsen. A palavra Torsen é uma contração das palavras inglesas Torque e Sensing, que na prática significa sensível ao binário. A capacidade de combinar a potência disponível com as condições reais da estrada, é uma preocupação desde sempre partilhada

entre os condutores e os engenheiros da indústria automóvel. O diferencial Torsen foi projetado para dar resposta ao desafio de melhorar a gestão da tração nos veículos de tração à frente (FWD), nos veículos de tração a trás (RWD) e nos veículos de tração às 4 rodas (AWD e 4WD). A Audi foi dos fabricantes que mais partido tirou da tecnologia do diferencial Torsen. Foi nos anos 80, por volta de 1987, que a Audi viu no diferencial Torsen, concretamente como diferencial central, a solução ideal, para equipar a sua famosa tecnologia Quattro, dos seus carros de competição do mundial de rally. O sucesso do sistema Quattro fez com desde então, e durante muito tempo, o diferencial Torsen passasse a estar presente em quase todos os modelos da Audi equipados com a tecnologia Quattro. O diferencial Torsen fez famoso o sistema Quattro e vice-versa. E a partir dai, a Audi também passou a ser vista de outra forma, como uma marca desportiva de sucesso e com tecnologia de topo.


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O diferencial Torsen proporciona um ótimo compromisso entre as principais funções de qualquer diferencial. Uma função é permitir diferenciação entre a velocidade de rotação das rodas. Permitir que as rodas de um mesmo eixo rodem a velocidades diferentes quando o veículo descreve uma curva. Outra função é transmitir o binário da única fonte de potência (motor) para os eixos de tração e, transferir binário entre eixos de tração. A Potência pode ser vista como sendo o produto do binário pela velocidade de rotação. Considerando a tração como uma força que atua num dado raio de roda, quando se fala de tração relacionada com a transferência de potência para os eixos de tração, podemos expressar apenas em termos de binário. O diferencial Torsen usa apenas engrenagens mecânicas e o atrito entre essas engrenagens, para produzir o efeito autoblocante ou de Diferencial de Deslizamento Limitado (LSD – Limited Slip Differential) sem a necessidade de recorrer a embraiagens ou resistência a fluidos. Os diferenciais de deslizamento limitado usam normalmente embraiagens, para efectuar o bloqueio do diferencial. O diferencial Torsen usa apenas engrenagens mecânicas constituindo-se como um método exclusivo e engenhoso de fornecer ação diferencial enquanto supera o problema das diferenças de tração. Existem diferenciais Torsen para o eixo dianteiro, diferenciais Torsen para o eixo traseiro e diferenciais Torsen centrais.

extremidade de cada engrenagem parafuso sem-fim, existe uma roda dentada de dentes retos (roda de dentes retos). À volta de cada roda helicoidal, estão dispostos três parafusos sem-fim, formando um triângulo. Os parafusos sem-fim dispostos à volta de uma roda helicoidal, estão ligados aos parafusos sem-fim dispostos à volta da outra roda helicoidal através das rodas de dentes retos, formando três conjuntos de pares. Os três pares de parafusos sem-fim estão fixos à caixa do diferencial, de modo que a potência do motor recebida pela caixa do diferencial é transferida para os parafusos sem-fim. Cada uma das duas rodas helicoidais está ligada aos eixos do lado direito e esquerdo respectivamente. No caso de se tratar de um diferencial Torsen central (de um veículo com tração às quatro rodas), uma das rodas helicoidais está ligada ao veio de transmissão que liga ao eixo dianteiro do veículo e a outra roda helicoidal está ligada ao veio de transmissão que liga ao eixo traseiro do veículo.

6 PARAFUSOS SEM-FIM RODA HELICOIDAL

CAIXA DO DIFERENCIAL

ANÉIS DE FRICÇÃO

DIFERENCIAL TORSEN TIPO A O diferencial Torsen tipo A, é primeiro tipo de diferencial Torsen, aquele que é mais conhecido e que tornou famoso o sistema Quattro. Os componentes internos de um diferencial Torsen A são diferentes dos de um diferencial aberto convencional. Os planetários e satélites que existem num diferencial aberto convencional, são no diferencial Torsen, substituídos por três pares de engrenagens do tipo parafuso sem-fim (parafuso sem-fim) e por duas engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais (rodas helicoidais). Na

sob determinadas condições impostas no seu projecto, de girarem num sentido único e bloqueando qualquer rotação em sentido contrário. Sendo assim, e no caso concreto do diferencial Torsen, o que acontece é que uma roda helicoidal a rodar pode fazer rodar um parafuso sem-fim, mas um parafuso sem-fim não pode fazer rodar uma roda helicoidal. Considere-se agora um diferencial Torsen de um eixo de tração do veículo. Quando o veículo se move em linha reta, a caixa do diferencial roda conjuntamente com os parafusos sem-fim, e estes empurram e fazem rodar as rodas helicoidais. Por sua vez, as rodas helicoidais (que cumprem a função dos planetários de um diferencial aberto convencional) como estão ligadas aos semi-eixos das rodas do veículo, fazem com que estas rodem e à mesma velocidade de rotação. É importante notar, que nesta situação, os parafusos sem-fim não sofrem rotação em torno do seu próprio eixo (tal como os satélites de um diferencial aberto convencional). Todo o conjunto (caixa do diferencial, parafusos sem-fim e rodas helicoidais) vai rodar como uma única unidade sólida, em torno e com os eixos das rodas do veículo.

RODAS DE DENTES RETOS

PINO DE TRAVAMENTO EIXO DO PARAFUSO SEM-FIM

Para se perceber o funcionamento autoblocante de um diferencial Torsen é necessário primeiro ter em consideração o seguinte: Em função das condições de rotação e do dimensionamento dos ângulos de passo das engrenagens, podemos ter transmissões entre engrenagens helicoidais e engrenagens parafuso sem-fim que sejam irreversíveis, isto é, só capazes,

Quando o veículo está a negociar uma curva à direita, a roda exterior (roda do lado esquerdo) precisa de rodar a uma velocidade maior do que a roda interior (roda do lado direito) porque está a percorrer uma distância maior. O diferencial Torsen está preparado para dar resposta a este diferencial de velocidades, tal como um diferencial aberto convencional (com satélites e planetários). O parafuso sem-fim está sujeito a movimento relativo e não a movimento absoluto. O parafuso sem-fim está instalado entre a entre a caixa do diferencial e a roda helicoidal, de modo que o movimento relativo entre a caixa do diferencial e a roda helicoidal é o que faz a roda helicoidal girar. A roda helicoidal do eixo do lado esquerdo (mais rápido) fará com que o parafuso sem-fim correspondente gire em torno do seu próprio eixo. Por outro lado, em termos relativos em relação à caixa do diferencial, o eixo


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do lado direito (mais lento) está a rodar na direção oposta; Assim, o parafuso sem-fim do lado direito girará na direção oposta do parafuso sem fim do lado esquerdo. Por seu lado, as rodas de dentes retos nas extremidades dos parafusos sem-fim, garantem que os parafusos sem-fim estão a girar à mesma velocidade. Garante-se assim uma ação diferencial perfeita. A ação diferencial perfeita implica uma quantidade igual de perda de velocidade e ganho de velocidade nas rodas direita e esquerda. Com o diferencial de velocidades garantido, o veículo será capaz de negociar uma curva de forma controlada e suave. O diferencial Torsen foi projetado para superar situações em que existe diferença de tração entre as rodas motrizes. Tal como num diferencial aberto convencional, quando o veículo se encontra numa situação em que uma das rodas tem pouca ou nenhuma tração, a roda sem tração começa a patinar, a girar muito rapidamente e atrai para si a maior parte do binário do motor. Como resultado, a roda que tem tração não recebe binário do motor suficiente e o veículo fica preso.

Sendo a roda do lado direito, a roda sem tração, assim que esta começar a girar excessivamente, a mudança de velocidade da roda é transferida para o parafuso sem-fim correspondente (parafuso sem-fim do lado direito). O parafuso sem-fim do lado direito, transfere a mudança de velocidade da roda para o parafuso sem-fim do lado esquerdo, uma vez que eles estão ligados entre si através das rodas de dentes retos. E é aqui que entra a particularidade do diferencial Torsen: O parafuso sem-fim do lado esquerdo não será capaz de fazer girar a roda helicoidal correspondente, porque, como foi dito atrás, no diferencial Torsen um parafuso sem-fim não pode fazer rodar uma roda helicoidal. Isto acontece obviamente, com todos os três pares de parafusos sem-fim. Como resultado, todo o mecanismo fica bloqueado, passa a rodar como unidade única sólida, e as rodas esquerda e direita do veículo passam a rodar juntas. Isto permite que uma grande quantidade de binário seja transferido para a roda do veículo com maior tração (roda esquerda), e o veículo pode, assim, superar o problema da diferença de tração e deixar de estar preso. O veículo passa a mover-se. Um diferencial convencional aberto reparte o binário de uma forma igual para cada eixo,

ou seja, numa relação 1:1, o que equivale a uma distribuição de 50% para cada eixo. O diferencial Torsen também, mas permite distribuições de binário diferentes para cada eixo, podendo um eixo receber um binário até três vezes e meio que o outro, ou seja, numa relação 1:3.5. O diferencial Torsen consegue funcionar de forma a transmitir sempre a maior força à roda que apresenta melhor tração. Com o diferencial Torsen, quando o veículo se desloca em linha reta, com aderência uniforme, o binário motor reparte-se igualmente pelas duas rodas (50:50). Em curva, o diferencial Torsen assegura a diferença de rotações necessárias entre as duas rodas do veículo e reparte o binário de acordo com a aderência disponível. Se o piso apresentar falta de aderência para uma roda, o diferencial Torsen envia menos binário para essa roda. Em pisos com inclinação lateral, a roda mais alta, que tem uma aderência menor, recebe menos binário. Em condições normais cada roda motriz, ou eixo, recebe 50% do binário motor podendo essa percentagem alterar-se até razões de 90% / 10% em alguns diferenciais Torsen. As ações limitadora de escorregamento e repartidora obtidas, permitem que em cada momento cada roda motriz, ou eixo, tenha apenas o binário necessário reduzindo o desgaste do material da transmissão e dos pneus. As principais vantagens que o diferencial Torsen trouxe, relativamente aos sistemas anteriores, residem na capacidade de evitar o escorregamento em caso de perda de aderência de uma roda ou eixo sem, no entanto, impedir uma independência de velocidade de rotação entre as rodas motrizes. Além disso, relativamente a outras tecnologias autoblocantes, o diferencial Torsen apresenta uma ação de bloqueamento mais imediata mas ao mesmo tempo mais progressiva, melhorando significativamente a estabilidade direcional, a motricidade e a inserção do veículo em curva. Outras tecnologias permitem que uma roda motriz escorregue por um período de tempo limitado antes de ser bloqueada, no Torsen a ação de bloqueamento é muito mais instantânea ou praticamente imediata. Por outro lado, o diferencial Torsen também tem a vantagem de ser bastante compacto. Os diferenciais Torsen têm sofrido desenvolvimentos ao longo do tempo, com o surgimento de diferentes evoluções e tipos de diferenciais.

DIFERENCIAL TORSEN TIPO B Os diferenciais Torsen tipo B usam uma configuração helicoidal de eixos paralelos, mas modificados para uma distribuição de carga mais uniforme. Estas engrenagens, possuem menor atrito natural, tornando-as adequadas para aplicações em eixos de tração dianteiros (FWD) e em veículos de tração às quatro rodas (AWD e 4WD).

DIFERENCIAL TORSEN TIPO C Os diferenciais Torsen tipo C possuem uma configuração muito diferente. Usam engrenagens do tipo sem-fim de eixo paralelo modificadas, dispostas numa configuração planetária, para permitir aos veículos de tração às quatro rodas (AWD e 4WD) um diferencial central com uma ampla gama de configurações de distribuição de binário frente-traseira. Pode proporcionar uma divisão de binário frente traseira de 60:40.

Atualmente há vários outros sistemas autoblocantes e de deslizamento limitado, como é o caso por exemplo, do sistema Haldex (com acoplamento viscoso). No entanto ainda existem muitos veículos a circular no parque automóvel com diferencial Torsen, pelo que os técnicos do parque oficinal têm que continuar tecnicamente preparados para dar resposta a estes veículos. E no que respeita por exemplo ao sistema Quattro da Audi, apesar de muitos veículos serem hoje equipados com embraiagens Haldex, há muita gente que ainda diz que o verdadeiro Quattro é aquele que é equipado com diferencial Torsen.



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LD AUTO

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Sobrealimentação e o turbocompressor O turbo é um importante componente que todos os dias dá serviço a milhares de oficinas, mas que exige conhecimento para se prestar um bom serviço ao cliente final. Neste artigo técnico abordamos o turbo de diferentes perspetivas

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e forma simplificada, a sobrealimentação é qualquer processo que permita aumentar a quantidade de ar admitida pelo motor. As duas principais formas de conseguir este aumento, são através da diminuição da temperatura do ar admitido e pelo aumento da pressão de alimentação. No automóvel estes dois processos aparecem frequentemente combinados, em sistemas sobrealimentados, aumentando a pressão de admissão, e com intercooler, diminuindo a temperatura do ar, aumentando a massa volúmica e rendimento volumétrico do motor.

Figura 3- Sistema sobrealimentado

PRINCIPAIS COMPONENTES Os principais elementos de um turbocompressor são o corpo do componente, denominado por core e apresentado na Figura 1, o caracol de admissão e escape.

Figura 1- Core de turbocompressor

Este elemento tem elevada importância para o componente, é nele que estão alojados os vários elementos de lubrificação e o rotor, conjunto constituído pelo compressor, turbina e respetivo veio. O rotor está apresentado de forma esquemática na Figura 2.

Figura 2- Elementos que constituem o rotor A identificação de cada elemento do rotor é realizada de seguida. 1. Compressor de turbocompressor 2. Axial 3. Casquilhos de lubrificação 4. Veio da turbina 5. Turbina

FUNCIONAMENTO – SISTEMA SOBREALIMENTADO O funcionamento de um sistema sobrealimentado convencional, encontra-se representado na Figura 3.

Dentro do MCI (Motor de combustão interna), ocorre a combustão da mistura (ar e combustível) dando origem aos gases de escape. Os gases formados são depois expelidos para o escape, entram de forma radial no caracol de escape do turbocompressor, acionando a turbina, transmitindo-lhe movimento e sendo depois expelidos para o exterior axialmente. A turbina e veio do turbocompressor são solidárias, estando depois acopladas ao compressor. Pelo que o movimento transferido dos gases de escape para a turbina, são transmitidos também ao compressor, ficando todo o rotor (ver Figura 2) em rotação. O ar antes de ser admitido pelo motor entra axialmente no caracol de admissão, onde é comprimido pelo compressor. A compressão do ar provoca um aumento de pressão e temperatura do gás, sendo arrefecido no intercooler e posteriormente admitido pelo motor. Dado o funcionamento de um turbocompressor, onde é transferida energia dos gases de escape para o rotor com o intuito de elevar a pressão do ar admitido. O componente é mais eficiente em rotações de motor elevadas, a partir das 2000 rpm. Em rotações de motor mais reduzidas, os gases de escape ainda não possuem energia suficiente para


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elevar a rotação do rotor, que pode atingir 300.000 rpm em regimes elevados. IMPORTÂNCIA DO COMPONENTE Os veículos atuais são cada vez mais complexos e existe cada vez mais interação entre os vários sistemas do veículo. Pelo que, o mau funcionamento de um sistema pode afetar o desempenho dos restantes. Como explicado anteriormente, um turbocompressor permite colocar mais ar dentro do motor e com isto, injetar também mais combustível provocando um aumento significativo de potência no MCI. No entanto, o aumento de potência não é o único motivo para os construtores utilizarem turbocompressores. O componente influencia diretamente os consumos, permitindo baixa-los, reduz o nível de emissões, influencia o funcionamento da válvula EGR, afeta o funcionamento do filtro de partículas e até o funcionamento da caixas de velocidades automáticas. MANUTENÇÃO E PREVENÇÃO De forma a garantir o correto funcionamento do componente e prolongar a sua vida útil, é de extrema importância a manutenção executada na viatura. Relativamente a este aspeto, a LD Auto recomenda que o serviço seja realizado por técnicos especializados e que sejam seguidos todos os planos e normas dos fabricantes. Para prolongar a vida útil do turbocompressor, é importante: >> Intervalos de mudança de óleo curtos; >> Utilização de óleo apropriado, não apenas quanto à viscosidade, mas que respeite as restantes normas recomendadas; >> Substituição do filtro de óleo, sempre que recomendado; >> Verificação da pressão de óleo em intervenções; >> Manutenção do filtro de ar; >> Manter o motor em bom estado de funcionamento.

As principais avarias em turbocompressores, são frequentemente causadas por défice de manutenção. MONTAGEM DE TURBOCOMPRESSOR – NOVO, RECONSTRUÍDO OU REPARADO Após avaria, também na montagem de um componente novo ou intervencionado, são necessários alguns cuidados e verificações a fim conseguir concluir uma reparação com sucesso. Devem ser realizadas as seguintes verificações: >> Garantir que a lubrificação chega ao turbocompressor; >> Substituir filtro de ar e se aplicável substituir o filtro de respiro; >> Verificar tubagem de pressão, vácuo e lubrificação – Procurar por canais obstruídos ou com fugas; >> Substituir juntas das várias ligações existentes, ou se recomendado utilizar massa de escape. Verificar existência de fugas após montagem. >> Introduzir óleo no turbocompressor, pela entrada de lubrificação, a fim de lubrificar todos os componentes internos antes do componente entrar em funcionamento; >> Substituir óleo, filtro de óleo de motor e verificar se existe algum tipo de contaminação; >> Após colocar a viatura em funcionamento, deixe o motor funcionar ao ralenti durante 3 a 4 minutos sem acelerar. >> Verificar o nível de óleo do motor.

Nenhuma junta ou ponto de ligação deve ser substituído por cola ou silicone sob o risco destes produtos contaminarem ou provocarem obstruções do sistema. AVARIAS MAIS FREQUENTES As avarias mais frequentes em turbocompressores, são provocadas, regra geral por falta de manutenção do veículo ou por avarias externas ao componente em sistemas adjacentes.

Alguns dos problemas mais comuns são: Excesso de folga axial - Desgaste dos componentes do turbocompressor que dão origem a um deslocamento do rotor no eixo horizontal. A Figura 4 apresenta um conjunto de fotografias de um turbocompressor com excesso de folga axial.

Figura 4- Componentes de turbocompressor com folga axial excessiva

O turbocompressor apresentado na Figura 4, apresentava o core (ver Figura 1) danificado e com folga axial excessiva. A principal causa de folga axial é a obstrução na linha de escape. Devido à obstrução no escape, o rotor (ver Figura 2) trabalha sujeito a forças que pressionam o conjunto e todos os componentes internos para o lado da admissão, prejudicando a lubrificação e originando um desgaste prematuro em todos os componentes. É possível visualizar um grande desgaste em vários componentes do turbocompressor. O axial e anilha do mesmo apresentam elevado desgaste, visível em a), a força causada pela obstrução e aumento de folga levou a que a base da turbina se danificasse contra o prato de fogo (assinalado com uma seta verde), visível em b) e c), libertando material que danificou depois as alhetas da geometria do turbocompressor, visível em d). Com o agravar do problema e com o aumento da folga


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axial, as pás do compressor e respetivo caracol de admissão entraram em contacto e ficaram ambos os componentes também danificados, o compressor é apresentado em e) e o interior do caracol em f ) onde é visível um grande desgaste na zona interna onde os dois componentes funcionaram em contacto. A principal causa de obstrução da linha de escape nos veículos Diesel atuais, é a contrapressão gerada pela obstrução do filtro de partículas e catalisador Excesso de folga radial - Desgaste dos componentes do turbocompressor que dão origem a um deslocamento do rotor perpendicularmente ao seu eixo. A folga radial é causada principalmente por lubrificação deficiente, ou seja falta de óleo, canais de óleo obstruídos ou óleo contaminado. Na Figura 5 é apresentado um conjunto de fotografias de um turbocompressor com excesso de folga radial.

mente os componentes das fotografias b), c) e d) da Figura 5. Em b) é apresentado um dos casquilhos onde trabalha o veio, como é visível apresenta elevado desgaste, está gripado e junto do orifício de lubrificação houve subtração de material. Em c) é visível o veio da turbina e as várias zonas da mesma com indícios de gripagem, nas zonas em que os casquilhos se situam. Por fim, em d) está uma fotografia que destaca o aspeto de uma zona do veio da turbina, devido ao funcionamento do turbocompressor com falta de óleo ou com óleo contaminado. ENTRADA DE OBJETOS ESTRANHOS É frequente encontrar turbocompressores danificados, devido à entrada de objetos para o seu interior. Dependendo do tipo de objeto, os danos no turbocompressor podem variar.

Figura 6-Entrada de objetos estranhos

Figura 5- Componentes de turbocompressor com folga radial.

Na Figura 5 em a) é apresentado um axial com marcas de desgaste, contudo bem diferentes das visíveis na Figura 4. Neste caso o axial está riscado e em alguns locais possui marcas mais profundas que sugerem que houve passagem de limalhas no local. Contudo e apesar do componente estar bastante danificado, devido a lubrificação deficiente, este tem mais influência na folga axial. Para a folga radial contribuem principal-

passagem de óleo forçada num turbocompressor, canais de retorno do óleo obstruídos, funcionamento do motor defeituoso e com baixa compressão ou injeção defeituosa. Na Figura 7 é apresentado um conjunto de fotografias de um turbocompressor que apresenta passagem de óleo forçada.

Na Figura 6 são apresentadas as situações mais comuns de entrada de corpos estranhos no componente. Na Figura 6 em a), verifica-se que existe uma folga excessiva entre o compressor e o caracol de admissão. Esta folga tem origem na passagem de material de pequenas dimensões, como poeira ou areia e é indicador de um filtro de ar muito sujo ou danificado. Na Figura 6 em b), é visível um compressor severamente danificado devido à passagem de um corpo estranho para o caracol de admissão. Por fim, em c) é apresentada uma turbina danificada devido à passagem de um corpo estranho para o escape, como por exemplo pontas de vela ou material libertado pelo coletor de escape. PASSAGEM DE ÓLEO FORÇADA Podem existir diversas causas para a

Figura 7- Turbocompressor com passagem de óleo forçada.

O componente da Figura 7 apresentava níveis de folga admissíveis e normais, contudo a admissão tinha bastante óleo, conforme é visível na Figura 7 nas fotografias b), c) e d). Adicionalmente, o turbocompressor apresenta sinais de sobreaquecimento no escape, visível nas fotografias e) e f ), comprovados pela descoloração da turbina e tonalidade azulada do caracol de escape. Em suma, o turbocompressor é um componente de extrema relevância para o bom funcionamento da viatura. Apesar de não necessitar que lhe seja realizada manutenção diretamente, está dependente da manutenção e estado de funcionamento dos vários sistemas que lhe estão adjacentes, a montante e jusante do sistema.



T CAPITULO 5

CARKEYNETWORK

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2.ª PARTE

Sistemas imobilizadores de arranque no automóvel Comandos, comandos slot, comandos FOBIK e comandos mãos-livres

5.3

Comandos slot Os comandos slot têm na sua grande maioria as mesmas características dos comandos com transponder incorporado no circuito do comando, existem no entanto vários modelos de comandos com transponder independente do circuito do comando. A principal diferença dos comandos slot, com os comandos integrados na chave, é ao nível exterior, pois não têm chave mecânica, fixa ou retráctil, têm sim uma chave de emergência apenas para abertura das portas em situações em que o comando não funcione. Nestes sistemas não existe ignição, no veículo, mas sim um slot para introduzir o comando.

Comando slot Volkswagen Passat (1 - transponder individualizado, 2 - circuito do comando)

O comando slot utilizado no Volkswagen Passat, na imagem anterior, é um dos mais habituais comandos slot em que o transponder é independente do circuito do comando. Neste caso o transponder e o comando são duas “entidades” independentes, pelo que a programação dos mesmos também é independente. Nos comandos slot, a pilha ou a bateria, só é necessária para abertura das portas com o comando, o transponder e consequentemente o veiculo trabalha sempre, desde que o comando seja introduzido no slot, mesmo sem pilha ou bateria.

5.4

Comandos mãos-livres Circuito do cartão Renault Megane III/Laguna III (1 - processador do transponder, 2 - antena do transponder)

Na imagem anterior podemos ver o circuito de um cartão Renault Megane III/Laguna III, onde encontramos os mesmos componentes dos comandos que vimos no ponto anterior: 1 - o processador com toda a informação do transponder e 2 - a antena do transponder. Nestes tipos de comandos slot com transponder integrado no circuito, a programação do transponder e do comando é em simultâneo.

Nos comandos de mãos-livres, vamos encontrar um novo componente fundamental para o seu funcionamento, nestes comandos, existe uma ou mais antenas suplementares utilizadas unicamente pelo sistema de mãos-livres, para comunicação entre o veículo e o comando, a que se dá o nome de antena keyless-go, não existe nos outros tipos de comandos. O circuito destes comandos, incorpora o transponder, o comando e o sistema mãos-livres, tudo, no mesmo circuito. Nalguns modelos de comandos mãos-livres encontramos na cabeça da chave de emergência, ou no corpo do comando um transponder individualizado, este é apenas para ser utilizado em caso de emergência, quando o comando mãos-livres, por alguma razão não funciona. Em todos os veícu-

los com sistema mãos-livres existe um local para encostar/colocar o comando onde o veículo consegue comunicar com este, permitindo o arranque do veículo, mesmo sem sistema-mãos livres. Os cartões Renault Laguna, Megane e Scenic, foram dos primeiros comandos mãos-livres do mercado. No Renault Megane II e Scenic II existem veículos com e sem sistema-mãos livres, do mesmo modo que existem cartões com e sem mãos livres, no entanto todos os veículos vêm equipados com um slot para introduzir o cartão, que permite o arranque mesmo sem mãos-livres.

A - Circuito de um cartão Renault Megane II sem mãos-livres; B - Circuito de um cartão Renault Megane II com mãos-livres (1 - antena do transponder, 2 processador do comando, 3 - processador do transponder, 4 - processador do sistema mãos livres e 5 - antenas keyless-go)

Na imagem anterior podemos ver o circuito de um cartão Renault Megane II sem mãos-livres (esquerda) e outro circuito de um cartão para o mesmo veículo, mas com mãos-livres (direita). Embora semelhantes, o comando com mãos-livres, apresenta 2 antenas keyless-go e um processador do sistema mãos-livres que não existem no outro tipo de cartão. A programação destes comandos mãos-livres é distinta de marca para marca, bem como de modelo para modelo, a programação tanto pode ser em simultaneo, transponder, comando e mãos-livres, como pode ser independente, transponder numa fase e comando e mãos-livres noutra. O local de emergência para encostar/ colocar o comando quando o sistema


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mãos-livres não funciona, também é muito distinto de modelo para modelo. Nos Renault Megane II e III, Scenic II e III e Laguna II e III, como vimos o local de emergência é o slot do cartão. Nos BMW equipados com CAS4 ou FEM é na coluna de direção onde existe um sinal para o efeito, No Ford Focus 2015 é no compartimento de arrumação entre os bancos da frente. Nos Nissan é habitualmente junto ao botão start/stop.

5.5

Comandos FOBIK Os comandos FOBIK são muito semelhantes aos comandos de chave integrada, com a diferença que no lugar da chave mecânica têm uma “ponteira” que encaixa na ignição eletrónica. Estes comandos têm o transponder incorporado no circuito do comando, sendo a sua programação simultânea.

uma estrutura e componentes distintos. O circuito destes comandos tem uma antena semelhante à antena do transponder, no entanto não serve para comunicações entre a EIS e o comando, mas apenas para energizar, por indução, o comando possibilitando o seu funcionamento mesmo sem pilhas. Encontramos também um pequeno processador onde está toda a informação do comando e por fim LED’s emissores e recetores de infra-vermelho, que com o par correspondente que existe na EIS, permitem estabelecer a comunicação entre o comando e a EIS.

Local na coluna de direção para encostar o comando BMW CAS4/FEM para arranque de emergência sem mãos-livres

Circuito de comando FOBIK do tipo Chrysler

5.6

Comandos FOBIK-MBZ

Circuito de um comando FOBIK-MBZ (1 - processador, 2 - antena de indução e 3 - LED’s recetores e emissores de infra-vermelho

Local (1) no compartimento de arrumação central do Ford Focus para colocar o comando para arranque de emergência sem mãos-livres

Como vimos na capítulo 4 o sistema de imobilizadores Mercedes-Benz DAS3, tem um funcionamento completamente distinto de todos os outros sistemas de imobilizadores. Do mesmo modo o comando FOBIK-MBZ também tem


Formação

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N.º

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NOVO CURSO - HÍBRIDOS E ELÉTRICOS

Tipologias de Carregamento de EV e PHEV

N

este artigo, fechamos o estudo sobre as baterias, complementando com o tema das tipologias de carregamento disponíveis para EV’s e PHEV’s. Quando se fala em carregamentos de veículos elétricos, existem dois conceitos que dominam as conversas: a carga rápida e a carga normal. Desmistifiquemos então estes dois conceitos, para melhor perceber-mos a importância de uma boa escolha da forma de carregamento a realizar. A carga normal é efetuada em corrente alternada da rede de fornecimento elétrica, e retificada pelo carregador integrado na viatura. Podemos ilustrar esta forma de carregamento de acordo com o esquema abaixo. AC

TOMADA AC 230V / 400V

DC

CARREGADOR INTEGRADO

BATERIA HV

A carga normal pode ser efetuada em qualquer local que disponha de corrente alternada (monofásica ou trifásica), como uma habitação, edifício de comércio ou serviços, ou na rede de postos de carga normal (PCN) existentes espalhados pelo país. A questão que se coloca é de “quanto tempo leva afinal a carregar um EV”? Nesta forma de carregamento, os tempos de carga variam conforme a potência contratada ao fornecedor da rede elétrica, bem como a capacidade do carregador integrado. Assim, se carregar uma bateria de 40kWh em casa, com uma potência de 2.3kW, não levará menos de 18h a completar 100% da carga (desprezando perdas no carregador e bateria). Caso opte por carregar a 3.7kW (por exemplo através de um Wallbox), a mesma bateria concluirá a carga em cerca de 11h. Note, porém, que em carga alternada, os carregadores integrados limitam a potência de carga. Assim, num carregador que esteja limitado a 6kW, não beneficia em utilizar

uma fonte que forneça maior potência. Por seu lado, a carga rápida é efetuada em corrente contínua, através de um Posto de Carga Rápida (PCR), diretamente à bateria. Os tempos de carga são inferiores aos de carga normal, pois não precisa utilizar o carregador integrado para retificar a corrente fornecida. O esquema abaixo ilustra o fluxo de uma carga rápida.

DC

BATERIA HV POSTO CARGA RÁPIDA DC

As potências de carga variam conforme a potência do PCR, do protocolo utilizado, e da capacidade da bateria HV. À semelhança da carga normal, quanto maior a potência fornecida pelo PCR, mais rápido se tornará o carregamento. Existem atualmente quatro protocolos de carga rápida utilizados em Portugal: Chademo Potência de carga até 62.5kW, (até 500V DC e 125A); CCS Combo Type 2: Potência de carga até 350kW (até 1000V DC e 500A). Note que nem todos os PCR´s dispôem de infraestrutura para estes níveis de tensão/corrente (grande parte dos mesmos funciona hoje a 50kW) Mennekes Type 2 O mesmo conetor utilizado por alguns modelos para carga normal, permite a carga rápida do Renault Zoe, com a particularidade da mesma ser feita em corrente alternada, até 43kW. Tesla Supercharger Potência de carregamento até 350kW (atualmente, 135kW a 480V DC). É certo que as cargas rápidas em alta potência trarão mais adeptos para a mobilidade elétrica. Porém, esta opção de carregamento terá uma fatura a pagar: o calor gerado numa carga rápida limitará bastante a vida útil das baterias.




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