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Poesie-se

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Silas Colombo

Silas Colombo

Poesie-se! Sem adeus!

Valdeci Ferreira

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Relações Públicas e Diretor da Escola Nedi

E mais uma vez. E mais ainda de novo. E mais sem noção. E mais com menos paixão.

De costas pro acaso. De frente pro abismo. Sem tato na escuridão. Sem tremer no frio e sem arder no verão.

É o que morreu de medo. É o que se entupiu de sono. É o que cou sem encanto. É o que se acabou vazio.

Nunca foi cheio o balaio. Nunca descansou de embalo. Nunca se faz de regalo. Nunca foi justa a opinião.

Foi expulso do Éden Foi punido com masmorra. Foi submetido a tortura. Foi escravo de grilhão. Agora sem festa e sem dança. Sem abraço de infância Sem brinquedo de criança Sem delírio ou pujança.

Vamos andar na lua. Tomar carona na espaçonave. Voltar pra casa tarde. E esquecer a vontade.

Viajar pra navegar. Rumar pra além mar. Com um novo par. Com um outro brilho de olhar.

Molhar sua língua com a minha boca. Sem precisar de forca. Sem se preocupar com a mala lá fora. Sem precisar de ir embora.

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