Revista PrisMagazine Nº 013 Ano II - Setembro 2016

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Págs 48 à 49

Pág 16 à 22

Págs 10 à 13



Sumário

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07 PALAVRA DO PRESIDENTE Conra as palavras do presidente da CBO para todos os leitores.

08

CALENDÁRIO 2016 Veja os principais eventos de Outubro 2016

54 SEM PALAVRAS

INFORMATIVO TÉCNICO

Veja Veja as melhores imagens as melhores doimagens mês quedo foram mês, registradas registros em vários eventos por feitos durante os eventos emtodo todoo oBrasil Brasil

No informativo técnico desse mês o Gilson aborda mais um tema muito discutido na orientação.

48 WTOC 2016

Veja um release produzido pelo nosso amigo Joaquim Margarido sobre o campeonato mundial de orientação de precisão

14 ORIENTISTA EM ROTA Esse mês o Orientista em Rota nos trás uma analise de rota do percurso longo elite da II Etapa do CamBOr

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CBEUO 2016

Saiba de tudo que rolou no Campeonato Brasileiro Estudantil e Universitário de Orientação 2016

26 ORIENTAÇÃO EM PIRACICABA Conheça um pouco da história de como a Orientação está sendo realizada em Piracicaba-SP

28

COMO FOI - SETEMBRO Conra os principais eventos que ocorreram durante o mês de setembro de 2016


Editorial Olá amigos e amigas orien stas! Estamos lançando com muito orgulho a revista PrisMagazine númeo 13, ano 2… Isso mesmo, este mês estamos completando 1 ano de dedicação ao nosso esporte. Inicialmente quero agradecer a todas as federações, clubes e atletas que contribuíram para a realização desta edição, aos amigos orien stas que também são os fotógrafos oficiais do nosso esporte, pela contribuição e pelas belíssimas imagens cedidas para que possamos ilustrar o melhor da orientação. Gostaria de em especial agradecer ao Luiz Sérgio Mendes, presidente da CBO, que vem sempre ajudando no crescimento de nossa revista. Agradecimentos também ao Gilson Str…. por acreditar em nosso trabalho e contribuir mensalmente conosco. A ajuda de vocês é de extrema importância para que possamos dar con nuidade a PrisMagazine. Nessa edição traremos todos os eventos realizados no mês de Setembro de 2016. Nossa nossa coluna “Como Foi” está recheada de eventos. Teremos uma prévia do encerramento do Campeonato Brasileiro de Orientação 2016, que traremos mais detalhes na edição de outubro. Destaque para a realização do CBEUO, um torneio que visa o futuro da orientação e a nossa nova geração está mandando muito bem. Temos o nosso presidente em exercício Luiz Sérgio Mendes como um dos colaboradores fixos, citando suas palavras e relatando um pouco de sua gestão, que também está completando 1 ano. O Luiz também vai falar um pouco sobre o Campeonato Brasileiro de Orientação 2016. O diretor técnico da CBO, Gilson Schropfer, também trás em sua coluna mensal. Nesse mês o Gilson abordou os cuidados necessários no planejamento para montagens de percursos de orientação. A Confederação Brasileira de Orientação e a Prismagazine sempre trabalhando lado a lado. Ainda temos a atleta Sidnaldo Farias como destaque dessa edição, um atleta super experiente na orientação brasileira, Sid (como é mais conhecido) é um das integrantes da equipe masculina da seleção militar de orientação e estará em breve em a vidades pela seleção, nos representando no CISM 2016, que acontecerá no Rio de Janeiro. Vejam ainda nossas colunas fixas como a Orien stas em Rota, Sem Palavras, Dicas de nutrição e nosso calendário especial. Aproveitem e se mantenham informados com a REVISTA PRISMAGAZINE, que iremos con nuar trabalhando para que possamos comemorar mais e mais aniversários. Boa leitura para todos Jeremias Araújo Diretor de Edição

Expediente Equipe Edição Jeremias Araújo Rafael Dantas José Alexsandro

Diagramação, arte e criação Jeremias Araújo - jqcaraujo@gmail.com

Colaboradores Luiz Sergio Mendes - preside.cbo@gmail.com Gilson Schropfer - diretortecnicocbo@yahoo.com.br Orien staemRota - orien staemrota@gmail.com Rodrigo Oliveira - rbo51@outlook.com Antonio Neto - arapo 2@gmail.com Carcara Expedicoes - carcaraexpedicoes@gmail.com

Márcio Saraiva - fcomevs@gmail.com Valteir Divino - valteirdivino@gmail.com Felipe Toledo - felipetgoliveira@gmail.com Paulo Figueiredo - paulofig44@gmail.com Almir de Oliveira - apiavila60@gmail.com Osorio Arruda - osorio.arruda@gmail.com

Contato Comercial: (83) 9-8878 - 6800 Email: revistaprismagazine@gmail.com Site: www.primagazine.com.br Facebook: h ps://www.facebook.com/revistaprismagazine Instagram: revistaprismagazine


Agradedimento Olá es mados amigos orien stas !!! Nesse mês de setembro completamos 1 ano de publicações da Revista PrisMagazine. Isso mesmo, um ano já se passou! Foram 12 publicações, 639 páginas, inúmeras fotos, milhares de likes e compar lhamentos, mais de 20 mil visualizações… E esses são só alguns dos números alcançados durante esse 1º ano de existência da nossa Revista. O amor ao esporte fez com que esse projeto fosse possível! O sonho con nua e iremos con nuar na luta para que também possamos ter uma versão impressa! Todos os nossos esforços são para poder produzir um produto de qualidade, mantendo vocês informados, entre dos e convencidos que o nosso esporte é o melhor do mundo. Isso tudo não seria possível sem vocês. Leitores, atletas, familiares, amigos, fotógrafos, membros de diretoria de clubes, federações … é muita gente que nos ajudou a chegarmos onde chegamos. Além da contribuição vinda de vocês, tenho que agradecer aos nossos colaboradores diretos, que são: José Alexsandro, presidente da FOP; Rafael Dantas, diretor do Auto Esporte Orientação; o Sr. Luis Sergio Mendes, presidente da CBO e o Gilson Schropfer, diretor técnico da CBO. A equipe PrisMagazine é grata em poder dar essa contribuição ao esporte orientação e esperamos con nuar por muito tempo e contamos com vocês para que possamos caminhar e fazer com que o nosso esporte chegue a mais pessoas. Venho agradecer vocês por me ajudarem a construir esse sonho! Que Deus nos ajude que esse seja o primeiro ano de muitos!

Jeremias Araújo Diretor da Revista PrisMagazine



PALAVRA DO PRESIDENTE Prezados orien stas A CBO finalizou o seu calendário espor vo de 2016. Este foi um ano de intensas a vidades espor vas e administra vas. Realizamos, com o pres moso apoio do COVILLE , da FOG e da FO-DF, nossas etapas do CamBOr 2016 – Itamar Torrezam e com ajuda do COMPASS/FORJ, realizamos três etapas do nosso primeiro Campeonato de Orientação de Precisão. Também vemos intenso movimento na parte administra va, com novo site, novo SISCBO, pagamento de diversas dívidas, clínicas e realização de parcerias. Gostaríamos de agradecer a você, atleta filiado e nosso cliente maior, pela demonstração de confiança e apoio durante este primeiro ano de nossa gestão. Tudo o que realizamos em 2016 veio função das necessidades de vocês. As três etapas do CamBOr deste ano veram um excelente nível de organização, que resultou na sa sfação dos par cipantes, fato evidenciado por meio de cumprimentos e mensagens que recebemos. Na úl ma etapa do CamBOr foram realizadas duas clínicas, uma de IOF Event Advisers (Árbitros) e outra de mapeadores. Também realizamos uma parceria com a SportIdent para a III Etapa, que cedeu os SIACs, que são SICards que operam sem necessidade de toque na base eletrônica, e ofertou 3 deles para sorteio entre os par cipantes. Visando uma melhoria na qualidade das provas das categorias Elite, realizamos um WRE (evento do ranking mundial), com quarentena para os atletas e exame de controle de dopagem. O controle de dopagem passa a ser realizado ao menos uma vez por ano, em parceria com a Autoridade Brasileira para o Controle de Dopagem (ABCD). As etapas de orientação de precisão foram um espetáculo à parte, atraindo mais orien stas a cada prova realizada, culminando com mais de 70 na III Etapa em Brasília. Inauguramos um novo site, mais intera vo e com a apresentação de todas as provas dos calendários nacional, regionais, estaduais e municipais, visando facilitar a consulta por parte dos orien stas. Agora é mais fácil se inscrever para as provas, fazer o registro do pagamento de anuidades, consultar documentos, etc.. O site está em constante melhoria para atender às demandas de vocês com mais eficiência. Estamos trabalhando também em novos bene cios a serem ofertados a vocês, como o cartão de filiado, que foi apresentado durante a III etapa do CamBOr. O cartão veio com um seguro de vida com cobertura de R$8.000,00 para morte acidental e invalidez permanente e R$2.500,00 para cobertura de emergências médicas e odontológicas (o usuário paga as despesas e é indenizado posteriormente). Esta facilidade visa dar mais tranquilidade a você e facilitar o trabalho dos organizadores de provas, que geralmente contratam este po de cobertura para seus eventos e cobram uma pequena taxa dos par cipantes. Esta foi uma das formas que encontramos de dar retorno pela anuidade que você paga para a CBO. No próximo dia 5 de outubro a nossa gestão comemora um ano de a vidades e estamos seguros de que nos esforçamos ao máximo para melhorar o relacionamento da CBO vocês, nossos clientes, mas estamos cientes de que ainda temos muito que melhorar. Por fim, a CBO refirma os eu compromisso de con nuar trabalhando com total transparência na sua gestão, democracia nas decisões tomadas e busca da melhoria con nua dos eventos sob sua responsabilidade. Luiz Sergio Mendes Presidente da CBO


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INFORMATIVO DIRETOR TÉCNICO CBO Por Gilson Schropfer

Prezado amigo leitor, apresento-vos por hora assuntos de natureza Diretor Técnico CBO técnica que constantemente são abordados em informativos diversos, mas que pela importância que tem para o desenvolvimento correto da modalidade, é preciso que sejam observados na integra e perseguidos constantemente se quisermos que a orientação brasileira atinja um desenvolvimento correto. ”

CBO

Texto: Gilson Schropfer, Direto Técnico CBO A popularidade da orientação só pode ser melhorada se os compe dores ficarem sa sfeitos com os percursos que lhe são oferecidos. Um cuidadoso planejamento dos percursos é, portanto, necessário para garan r que estes sejam adequados em termos de extensão, dificuldade sica e técnica, posicionamento dos controles, etc. A esse respeito, é par cularmente importante que cada percurso seja adequado aos compe dores que o realizam. Deve ser dada atenção às técnicas, à experiência e às habilidades esperadas dos compe dores em ler ou compreender os detalhes finos do mapa dentro de cada categoria. É fundamental estabelecer o correto nível de dificuldade no planejamento de percursos para iniciantes e crianças. A pessoa responsável pelo planejamento dos percursos deve ter uma compreensão e es ma va das qualidades de um bom percurso adquirida por experiência pessoal. Ele também deve estar familiarizado com a teoria do planejamento do percurso e avaliar as necessidades especiais das diferentes categorias e dos diferentes pos de compe ção. “É preciso ter atenção ao tempo de prova dos atletas” Infelizmente temos visto ainda provas onde os atletas são subme dos a situações de desrespeito as habilidades técnicas e sicas dos par cipantes, desrespeitando assim os fundamentos da Modalidade ORIENTAÇÃO. A imparcialidade é um requisito básico em um esporte compe vo. É preciso um planejamento na montagem de cada percurso de orientação, para assegurar que a compe ção seja justa e que todos os compe dores enfrentem as mesmas condições em cada parte do percurso. Para salvaguardar o “caráter do esporte”, o terreno deve possibilitar a corrida e ser adequado para testar as habilidades de orientação dos compe dores. O traçador de percursos deve estar totalmente familiarizado com o terreno antes de planejar o uso de qualquer controle ou pernada, deve também estar ciente de que no dia da compe ção as condições rela vas ao mapa, ao terreno e clima podem ser diferentes daquelas existentes no momento em que os percursos foram planejados. “É preciso conhecer e escolher bem o campo de jogo”. Um percurso de orientação deve oferecer boas pernadas, que são os elementos mais importantes que determinam amplamente a sua qualidade. Boas pernadas oferecem aos compe dores problemas interessantes de leitura do mapa e os conduz através de bom terreno por rotas alterna vas individuais. Dentro do mesmo percurso, diferentes pos de pernadas devem ser oferecidos, algumas com base em intensa leitura do mapa e outras que possibilitem opções de rotas mais fáceis de correr. Também deve haver variações no que diz respeito à extensão da pernada e dificuldades que forcem o compe dor a usar uma variedade de técnicas de orientação e de velocidades de corrida. O traçador de percurso também deve se esforçar para oferecer mudanças na direção geral nas pernadas consecu vas, pois isso força os compe dores a orientarem-se com frequência. Em um bom percurso de orientação, os compe dores são obrigados a concentrar-se na navegação ao longo da corrida. Momentos que não exijam a leitura do mapa ou atenção para a navegação devem ser evitados, a menos que resultem de boas escolhas de rota. Sobre o exposto acima, tenho a certeza de que muitos já viram várias vezes, pois esta descrita dentro das Regras da IOF. Estão seguindo ou procurando seguir a maneira correta? Concito a todos que reflitam na maneira que cada um trabalha com o desenvolvimento de a vidades da modalidade e se estão de acordo com as ideias apresentadas acima.


CBO Ranking Parcial CamBor 2016

(CBO divulga o ranking parcial do Cambor 2016) Prezado Orien sta, está disponível no site CBO (h p://www.cbo.org.br/ranking) o Ranking parcial CamBor 2016. Informamos que criamos uma nova ferramenta para controle de todo o sistema de Ranking da CBO e que por hora se encontra disponível a parcial do Ranking CamBor. Dentro deste novo sistema já estão lançados a pontuação de todos os envolvidos em equipes de trabalho ou outros que jus fique a falta conforme as regras, mas esta pontuação só irá aparecer quando o sistema for carregado com os resultados da III Etapa. Qualquer duvida entrar em contato: 55-9159 3248 (vivo) 55-8141 3200 (Tim) WatsApp diretortecnicocbo@yahoo.com.br Gilson Schropfer Diretor Técnico


A T E L AT E U Q A T S DE

SID FARIAS


11 Tenho 28 anos, nasci em Nova Olinda-MA e fui criado em Dom Eliseu-PA, sou o filho mais novo de seis irmãos. Ingressei na Marinha do Brasil em 2007.Atualmente sou Cabo Fuzileiro Naval e estudante de Ciências Contábeis. Conheci o esporte orientação em Julho de 2008, através da equipe de Fuzileiros Navais da Divisão An bia, quando por ter bons resultados em testes de corrida, fui chamado para treinar. No primeiro contato com o esporte,já me impressionei comas suas caracterís cas, onde não era necessário apenas correr mais sim controlar o esforço sico conjuntamente com o raciocínio. Desde minha iniciação no esporte meu foco principal foram as compe ções militares. Conquistei uma vaga na equipe Brasileira Militar de Orientação, oito meses depois que comecei no esporte.Com isso ve a oportunidade de par cipar de clínicas e treinamentos intensivos na Europa e no Brasil. Par cipei de compe ções de alto nível como: Mundias civis e militares, O-rigen, POM, Istambul 5 Days, Sco sh 6 Days, Provence 3 Jours e Campeonato Françês. Essas experiências foram fundamentais para meu crescimento técnico no esporte.Acredito que tenho muito a evoluir e vou evoluir, porque faço meu melhor com muito amor. Os resultados mais importantes na minha carreira ob ve na par cipação nas úl mas duas edições dos Jogos Mundiais Militares, onde em 2011 quando foi sediado no Rio de Janeiro conquistei a 20° colocação no percurso médio e em 2015 na Coreia do Sul alcancei a 23° colocação no percurso longo, sendo a melhor colocação de um brasileiro em Mundias fora do Brasil, no histórico das par cipações brasileiras. Nenhum atleta se forma sozinho ve o incen vo de varias pessoas durantes esses oito anos dedicado ao esporte. Agradeço sempre a Deus, a minha família, amigos e meu amor Raquel por toda a base para que eu consiga me dedicar. Aproveito essa oportunidade para agradecer também a equipe técnica da Marinha do Brasil, treinadores, mapeadores e o Programa Olímpico da Marinha do Brasil por proporcionarem meu atual desenvolvimento.

OUTROS RESULTADOS EXPRESSIVOS NA MINHA CARREIRA SÃO: - Campeão da Copa das Federações 2010; - Campeão Sul americano de revezamento 2009 e 2013; - Campeão Sul americano do Sprint 2011; - 2° colocado no Sul americano prova Sprint 2010, 2013 e 2015; - 3° colocado geral no Sul americano de 2011 e 2015; - Campeão geral da 3° etapa do Cambor 2016 - Atleta destaque da Marinha do Brasil na modalidade de Orientação em 2010 e 2012.




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Melhorando sua técnica por meio de Análises de Rotas Orientista em Rota

Texto e fotos: Blog do Orien sta em Rota

Olá, es mados orien stas! Nosso esporte tem um diferencial que, de fato, nos separa de muitos outros pos de compe dores. Na corrida de Orientação nós temos que u lizar o raciocínio constantemente. Seja para decodificar o mapa, seja para definir uma rota a ser tomada, seja para mensurar quanto esforço pode ser dispendido sem prejudicar a capacidade de, adivinhem, raciocinar. E se esta modalidade possui uma conexão tão forte com aspectos cogni vos, além de cuidar da parte aeróbica e técnica, é necessário o constante estudo de mapas e rotas. O estudo das decisões tomadas, dos mapas percorridos, é mais um item para melhorar sua técnica em provas futuras. Então, o ar go de hoje vai apresentar uma análise de rotas. E a você, leitor, fica o convite para visitar o site caso queira estudar outras análises. Antes de tudo, vale descrever a metodologia que desenvolvi para minhas análises. A metodologia é simples: responder às perguntas “o que planejei?”, “o que fiz?”, e “o que deveria ter feito?”. No exemplo que vamos u lizar aqui, vou apontar os detalhes (em sua maioria, os erros come dos) que julgo trazerem mais aprendizado para nós. O programa u lizado é o QuickRoute e os arquivos do GPS eu obtenho a par r do uso dos disposi vos Igotu ou Suunto. Minha meta é percorrer um mapa num pace (tempo em minutos para percorrer um quilômetro) de 7'/km. E a distância real percorrida deve ser de, no máximo, 20% acima da distância da linha vermelha. Esta s camente, tenho observado que um compe dor (excetuando os de Elite) que a nja essas metas conseguirá completar o percurso dentre os primeiros colocados. Neste Percurso Longo, a distância da linha vermelha foi de 5,8 km. Portanto, meu limite a percorrer foi de 7km. Essa distância num pace de 7' deveria ser completada em, no máximo, 49'. Lindo no papel! Mas quando você pega uma sinalé ca de percurso longo e lê que a distância da linha vermelha é pequena (normalmente um percurso longo de CamBOr para a H35A supera os 7,5km), já deve imaginar que nem tudo serão flores. A primeira imagem é o mapa geral da prova:

Abaixo o quadro com as informações de cada trecho percorrido, sendo sublinhados em vermelho aqueles cujo desvio poderia ter sido menor, considerando os aspectos de terreno, leitura de mapa, técnicas de orientação e capacidade sica. Para entender melhor, para alcançar o ponto 7, por exemplo, percorri mais que o dobro da distância em linha reta a par r do ponto 6 (diferença de 103,3%).

Rota da par da ao ponto 1:


15 O que planejei: após o triângulo, con nuar seguindo o aceiro, atravessar o riacho pela trilha e, a par r dali, azimutar para o ponto. O que fiz: segui conforme o planejado. O que deveria ter feito: na figura vocês podem notar as opções disponíveis para alcance do prisma. Notem que na minha rota escolhida eu desci até o riacho e depois iniciei uma forte subida em direção ao ponto. Entretanto, me pareceu a opção mais veloz naquele momento. O orien sta deve observar que um trecho que incorra em forte desgaste sico logo no início da prova aumenta a probabilidade de erros na leitura do mapa e na escolha das melhores rotas. Portanto, a opção mais adequada seria a trilha à direita do triângulo, passando pelo lago. Assim, o desgaste sico seria menor, já que seriam menos curvas de nível para subir, e a rota seria mais limpa e sensivelmente menor. Rota do ponto 5 para o ponto 6:

O que planejei: seguir para a cerca, u lizando-a como corrimão até o aceiro da linha de alta tensão. Dali, seguir contando a distância em velocidade. Diminuir a velocidade ao chegar nas proximidades da trilha à esquerda. Dali, efetuar um deslocamento lento até encontrar a valeta, a qual seria o ponto de ataque. O que fiz: segui conforme o planejado. Ocorre que o aceiro da linha aérea estava impra cável. Várias árvores cortadas em toda sua extensão tornaram o deslocamento extremamente lento. Passei a me deslocar mesclando a borda da vegetação e o aceiro. Foram percorridos 150m a mais que a distancia da linha vermelha, em pouco mais de 8'. O que deveria ter feito: numa leitura mais atenta, teria observado que o mapeador demarcou o aceiro em rachurado. Uma opção mais curta seria chegar até a cerca e seguir pela sua esquerda, atravessar os barrancos e atacar o ponto por baixo, conforme a seta na imagem. Ocorre que a opção por atravessar os barrancos me colocaria em risco, além de ter que atravessar uma vegetação que, pelo visto nos deslocamentos até então, estaria tão ou mais di cil que o apresentado pela simbologia do mapa. Entram, portanto, questões rela vas ao entendimento do mapeador e à confiança do atleta quanto à simbologia do mapa. Rota do ponto 6 para o ponto 7:

O que planejei: descer e atravessar o riacho, tendo como barreira de segurança a cerca. Em azimute, seguir para a área próxima ao ponto observando a vegetação mais fechada, a qual serviria para definir o ponto de ataque. O que fiz: segui conforme o planejado, embora numa progressão muito lenta devido à condição real da vegetação. O ponto de ataque passou a ser a formação em “V” da vegetação. Na primeira tenta va o ponto não foi encontrado, o que me fez retornar para a borda da vegetação e iniciar novo ataque, só que mais à esquerda. Novamente não ob ve êxito, saindo da vegetação mais densa e atacando o ponto desta vez a par r de um cupinzeiro. Foram aproximadamente 180m e 6' gastos além do necessário caso o primeiro ataque ob vesse êxito. O que deveria ter feito: sair do ponto 6 em direção à trilha indis nta, usando como corrimão a valeta à esquerda deste ponto. Seguir para a região próxima ao ponto 7 desviando da vegetação de progressão mais lenta (rachurado). Atacar o ponto a par r do cupinzeiro no bordo da vegetação mais densa. Rota do ponto 12 para o ponto 13:

O que planejei: seguir em azimute para o ponto 13 contando a distância. Diminuir a velocidade nas proximidades do ponto e atacar numa orientação mais fina a par r de uma das referências percebidas (cupinzeiro ou árvore de destaque). O que fiz: par em azimute, mas é provável que a fadiga tenha falado mais alto, pois o ataque foi realizado muito antes da distância ideal. Ao perceber que havia errado o ataque, retornei ao bordo da vegetação e u lizei as árvores de destaque para corrigir o erro e atacar o ponto. O que deveria ter feito: deveria ter incluído no planejamento inicial a árvore de destaque com branco como um primeiro ponto de checagem. Ela seria a referência para garan r a correta contagem da distância. Também o ponto de ataque deveria ser definido de início, para evitar que o desgaste sico tornasse mais complicada a decisão.


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Neste erro foram gastos pouco mais de 3' em uma distância aproximada de 140m. Rota do ponto 13 para o ponto 14:

O que planejei: sair do ponto 16 em direção à estrada. Seguir pela estrada até a bifurcação próxima ao ponto de água e, u lizando o formado da vegetação em “U”, definir o ponto de ataque e buscar o prisma em baixa velocidade. O que fiz: ao sair do ponto 16, segui por um aceiro e passei da entrada da estrada. Ocorre que a decisão foi equivocada e a vegetação da nova rota só me permi u voltar para a estrada após atravessar o riacho. Retornei ao planejamento inicial, chegando à bifurcação e iniciando a aproximação ao ponto 17. O que deveria ter feito: seguir conforme o planejado. Notem que compliquei em demasiado uma rota que seria limpa e segura. Ao perceber o erro, é provável que retornar alguns metros ainda assim seria conver do em ganho de tempo e menor distância percorrida. Rota do ponto 17 para o ponto 18:

O que planejei: seguir em azimute usando a moita da direita, próxima à linha de alta tensão. Atravessar a linha de alta tensão e u lizar a árvore de destaque com branco como ponto de checagem e decisão para o ataque. O que fiz: segui conforme planejado até a moita. A par r dali o planejamento foi abandonado e passei a procurar por um local de fácil entrada na vegetação mais densa. O que deveria ter feito: a saída do ponto deveria ser mais próxima à linha vermelha, usando como ponto de checagem a árvore de destaque com branco. A par r dali, melhor seria ainda manter a rota próxima à linha vermelha e atacar o ponto a par r da árvore de destaque no bordo da vegetação, cuja forma em “L” também serviria como ponto de checagem. A valeta próxima ao ponto garan ria a direção correta. Esta rota é um ó mo exemplo de como a fadiga pode interferir no planejamento e nas decisões. Aparentemente, era uma rota fácil, mas que quase colocou toda a prova em risco. Vale observar, ainda, que o desvio de mais de 40% me custou pouco mais de 130m além do necessário para a ngir o ponto. Outro detalhe a se notar é que a primeira parte da rota foi em boa velocidade. Já a segunda parte, a par r da linha de alta tensão, foi em velocidade baixa (rota em vermelho). Isso confirma a confusão mental e a dificuldade de decisão. Rota do ponto 16 para o ponto 17:

O que planejei: sair do ponto pela direita, buscando a linha vermelha imediatamente após deixar a vegetação mais densa. U lizar como referência o poste de alta tensão demarcado. O que fiz: saí do ponto com dificuldade de progressão. Para ter certeza de onde eu realmente estava, segui pela direita até a pequena área branca. Efetuei a correção da rota a par r dali, procurando a parte de transposição mais fácil próxima à linha de alta tensão. O que deveria ter feito: a melhor opção seria a rota mais próxima à linha vermelha. Inclusive por ser de fácil visualização tanto a árvore de destaque como o poste de alta tensão. Uma outra opção seria sair do ponto 17 pela esquerda, atacando o ponto pela própria linha de alta tensão. E aí, leitor, o que achou dessa análise de rotas? Eu considero um exercício de extrema relevância para o orien sta. A realização de um estudo como este é um momento único no qual são revelados outros aspectos os quais não percebi no calor da compe ção. Revisar um mapa, com auxílio da tecnologia, se tornou mais uma forma de me manter focado nas provas e, evidente, evitar a repe ção de erros. O reflexo será uma melhora considerável em sua técnica. A seguir segue o mapa com as minhas escolhas. Notem que grande parte das minhas rotas está graficamente representada na cor vermelha. Isso significa que foram percorridas numa velocidade muito baixa. No meu caso, percorri 8.150m em 1h46'. Um pace aproximado de 13'/km. Fica o convite para que leiam outras análises. Caso queira se aprofundar, visite o site:h p://www.orien staemrota.com.br/ Boas rotas \o/ orien staemrota



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XIV CAMPEONATO BRASILEIRO ESTUDANTIL E UNIVERSITÁRIO DE ORIENTAÇÃO

ACONTECEU NOS DIAS 27 E 28 DE AGOSTO A DÉCIMA QUARTA EDIÇÃO DO CAMPEONATO BRASILEIRO ESTUDANTIL E UNIVERSIÁRIO DE ORIENTAÇÃO. O EVENTO FOI ORGANIZADO PELO CLUBE DE ORIENTAÇÃO ENTRE RIOS, COM O APOIO DA FEDERAÇÃO GOIANA DE ORIENTAÇÃO E FOI REALIZADO NA CIDADE DE CALDAS NOVAS Texto: Valteir Divino, Presidente do COER Confirmada para ser realizada no Estado de Goiás desde 2014, a XIV edição do Campeonato Brasileiro Estudan l e Universitário de Orientação, inicialmente seria organizado pelo Clube de Orientação Vale do Paranaíba – COVAP, da cidade de Itumbiara, o mais novo Clube de Orientação do Estado. Por mo vo de mudança um dos Diretores do COVAP, os demais, de forma lúcida e responsável, analisaram a situação, e na Assembleia da Federação em 24 de novembro de 2014 apresentou em pauta o assunto, nesse momento a Federação de Orientação de Goiás, confiou ao Clube de Orientação Entre Rios – COER, a organização dessa importan ssima compe ção. A par r daquela data o COER, abraçou concomitantemente com a parte que ombreara em conjunto com a Federação de Orientação de Goiás na Organização da II Etapa do CamBOr 2016. Cientes das responsabilidades de buscar conciliar os trabalhos, analisada a situação, decidiu-se que sendo aprovada pela arbitragem, seria u lizada uma área já mapeada no município de Caldas Novas, que careceria apenas de atualização. Após a aprovação da área pela arbitragem, os planejamentos focaram apenas preocupações administra vas, aquisição de medalhas e troféus, segurança, alojamentos, informações, estadia, centro de eventos, mapas, arena, apuração e cerimônias de abertura, premiação e encerramento, e assim aconteceu:

Fotos: Eloane/Hugo A COMISSÃO ORGANIZADORA – a grande dificuldade era a distância entre as residências dos organizadores e o local da compe ção que variava de 10 a aproximadamente 300 km, o facilitador foi o alto grau conhecimento e comprome mento de cada membro da comissão, (relato no final). - Segurança - com a contribuição do Corpo de Bombeiros do Estado de Goiás na pessoa do Ten Cel QUEIROZ, Cmt do 9º Batalhão de Bombeiro Militar do Estado de Goiás com sede em Caldas Novas, o fato de ser atleta de Orientação, medalhista no Mundial dos Bombeiros e Policiais, nos Estados Unidos em 2015, foi preciso no entendimento das necessidades, o Ten QOBM ROMULO, especialista, formado na área de segurança, elaborou-se um minucioso Plano de Gerenciamento de Riscos e Resgate, adequando-o de forma que o responsável pela Equipe de Percursos assumiu a parte de Resgate nas áreas de floresta e, além de viatura em condições, havia setores definidos e monitorados por cada montador de percurso, para resgate e evacuação.


19 - Aquisição de medalhas e troféus – com antecedência de mais de 15 meses do evento, a logomarca do evento estava pronta, no entanto aguardamos a realização da Assembleia da CBO em janeiro de 2016, definindo as atualizações no Regulamento do CBEUO, em seguida foram a d q u i r i d a s a s m e d a l h a s e t ro fé u s q u e c h e ga ra m aproximadamente 20 dias antes da compe ção, fato posi vo. - Mapas – devido às caracterís cas da região (cerrado) as atualizações e acréscimos do mapa aconteceram no final do mês de julho, de maneira que os mapas estavam realmente atualizados na data da compe ção, a impressão dos percursos aconteceram na semana do Campeonato, ouve um equívoco assumido pelo Diretor de Prova (os mapas dos percursos do dia 28/08 não constaram os símbolos da en dades do Esporte), o fato não comprometeu em nada a prova.

Foto: Mapa percurso médio HUB

- Alojamentos, fruto do importan ssimo meio de comunicação que são relatórios dos árbitros e estreito contato com a Confederação Brasileira de Orientação e informações recebidas da Federação que supervisionou a XIII edição CBEUO/2015, a organização do XIV CBEUO, foi alimentada com informações precisas que deram subsídios para o planejamento do COER na pessoa José Rogério Ferreira - Diretor Administra vo do CBEUO/2016, juntamente com a Secretaria de Esporte de Caldas Novas na pessoa do Sr Jucelio – Secretário Municipal de Esportes de Caldas Novas, para proporcionar segurança, local limpo e agradável a todos que acantonaram no Ginásio, conforme planejado, as delegações ao chegarem, eram de pronto conferidas na listagem e em seguida, atletas e acompanhantes recebiam pulseiras caracterizadas “ORIENTAÇÃO” disponibilizado pela organização e ficava a cargo do porteiros/seguranças, conduta que desmo vou a tenta va de incursão no local por qualquer oportunista. Informações, quanto ao item informações destaca-se a cria vidade e desempenho do Dir Adm, foi montado um quadro mural contendo Croqui, do local de Treino, Centro de Evento, Restaurantes, Pizzarias, Padarias, Churrascaria, Hospital, Pronto Socorro, Contatos dos Organizadores, dos responsáveis pela segurança e responsáveis pela limpeza, Taxi, Polícia, SAMU, Corpo de Bombeiros, Lista de Par da, no final do primeiro dia de compe ção os Resultados dos percursos do dia.

Estadia, Além da parte dos porteiros para tranquilidade dos atletas, foi organizada um equipe para manutenção nos banheiros e limpeza da área do Ginásio deixando o local agradável, que contava com chuveiros frios e também com chuveiros quente, para comunicação disponibilizado rede Wi-fi para todos. Cabe salientar que a sugestão da CBO, de que ocupantes cada barraca colaborasse com R$ 10,00 (dez reais), proporcionou o que os atletas desfrutaram, segurança, material para limpeza e para os banheiros, a equipe de limpeza atuava pela manhã, após o percurso e à noite após o banho dos atletas. Fruto de contado antecipado da Organização do CBEUO 2016, foi possível viabilizar a entrada em Clubes da cidade de Caldas Novas com valores diferenciados às equipes que solicitaram e enviaram em os dados necessários, proporcionando a atletas da Universidade Federal de Uberlândia - UFU, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFET-MG e Universidade Federal da Paraíba, usufruírem das águas da MAIOR ESTÂNCIA HIDROTERMAL DO MUNDO – Caldas Novas, nossos mais sinceros agradecimentos ao DIRETOR REGIONAL: Giuglio Se mi Cysneiros – SESC GOIAS e Equipe, também ao Sr MARLOS – SESC CALDAS NOVAS e ao Sr JOSÉ EUSTÁQUIO FERNANDES. Centro do Evento, em primeiro lugar, mesmo querendo seria impossível passar pela rodovia e deixar de visualizar a sinalização e, consequentemente o local, com estacionamento suficiente, área de concentração ricamente arborizada, o que disponibilizava sobras para o triplo de atletas presentes, resultado de anos de cuidados e preservação dos proprietários do Sí o Naves, Sr ULISSES NAVES e Dona ORMINDA, possuidores de uma simpa a perolada, é hora de agradecer também aos demais proprietários vizinhos, Srs EDUARDO, ITACIR, NILSON, SILVEIRA e VALDIR. Arena, o local proporcionou facilidade na sinalização dos Estacionamentos, Secretaria bem localizada, banheiros posicionados em local que atendia os vindos de todos os lados, local visível para colocação de PARCIAIS e RESULTADOS FINAIS DA COMPETIÇÃO, as Par da montada dia 27 e 28 em locais diferentes e de forma que os atletas não viam o campo de jogo, a Chegada no mesmo local para os dois dias, frutas e água logo após o local de descarga do SICard, com lixeiras para lixo orgânico e reciclável.


20 A p u ra ç ã o , p o n to a l s s i m o, re a l i za d o c o m tranquilidade, num passo a passo dentro do REGULAMENTO DO CBEUO/2016, após a divulgação dos resultados não houve dúvida ou contestação de qualquer de fosse, Estudante ou Universitário rela vo ao resultado final. Houveram sim, apenas duas reclamações e pedido de leitura de base em toda a compe ção. Cerimônia de Premiação, antes de iniciar a cerimônia o Diretor de Prova e Equipe, par ram com pódio nos ombros rumo ao local da chegada deixando muitas interrogações nas cabeças dos atletas, que permaneceram até o momento em que foram convidados para o início da Cerimônia, onde o posicionamento do pódio tendo ao fundo um vale que juntamente com a SERRA DE CALDAS, formava o banner de fundo das fotografias de premiação do XIV Campeonato Brasileiro Estudan l e Universitário de Orientação CBEUO/2016, na oportunidade foram feitos agradecimentos e o Profº THIAGO da Universidade Federal da Paraíba com a palavra convidou a todos para o XV CBEUO. Inscritos 227 atletas, de 35 ins tuições, sendo 18 Nível Superior e 17 Nível Estudan l. Ordem 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º

INSTITUIÇÃO UFU - Univversidade Federal de Uberlândia ESA - Escola de Sargentos das Armas UFRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro UFPB - Universidade Federal da Paraíba CEFET - Centro de Formação Tecnológica-Minas Gerais ESPCEX - Escola Preparatória de Cadetes do Exército UNOESC - Universidade do Oeste de Santa Catarina - XANXERÉ CESUC - CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE CATALÃO UNB - Universidade de Brasília FACED - FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO UFG - Universidade Federal de Goiás UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais PITAGORAS - UNIVERSIDADE - MG UEMG - Universidade Estadual de Minas Gerais Estácio - Faculdade Estácio de Sá ESAMC - Escola de Administração Marketing e Comunicação UFC - Universidade Federal do Ceará - CDL UEG - Universidade Estadual de Goiás

CIDADE/Est Uberlândia-MG Três Corações-MG Rio de Janeiro-RJ João Pessoa-PB Divinópolis-MG Campinas-SP Xanxerê Catalão-GO Brasília - DF Divinópolis-MG Goiânia-GO Uberlândia-MG Uberlândia-MG Uberlândia-MG Brasília - DF Uberlândia-MG Fortaleza Goiânia-GO

PONTOS 601 574 573 350 206 129 80 80 66 65 65 55 43 16 14 0 0 0

Ins tuições de Ensino nível Estudan l Ord 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º

INSTITUIÇÃO CEFET – Centro Federal de Educação Tecnológica – MG (Estudanil) EEMP – Escola Estadual Messias Pedreiro EAMGP – Escola Agricola Municipal Godofredo Perfeito EEAOM - Escola Estadual Alvim Olímpio de Morais CEPP – Comunidade Educacional PEQUENO PRINCIPE CAB - Colégio Adventista de Blumenau-SC

EEF - ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL STUDIUM Escola Impacto EMJGF- Escola Municipal João Gontijo Fonseca EELMV - Escola Estadual Luiz Mello Viana

EMMM - Escola Municipal MARINA MONFATO Escola Estadual Nivos da Neves Pré Escolar Luzes da Ribalta

CMB - Colégio Militar de Brasília CEAA - Colégio Estadual Alvaro Alvim CEOAM - Colégio Estadual Olga Aguiar Mohn Aprov COC - Colégio Aprov COC

CIDADE/Est Divinópolis-MG Uberlândia-MG Ipameri-GO Divinópolis-MG Goiânia-GO Blumenau-SC Goiânia-GO Itumbiara - GO Divinópolis-MG Divinópolis-MG Caldas Novas Caldas Novas Ipameri-GO Brasilia-DF Rio de janeiro-RJ Cristalina-GO Ipameri-GO

PONTOS 444 314 230 80 74 64 40 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

O sen mento do Clube de Orientação Entre Rios – COER, é o melhor possível, pois no ano de 2013, o Clube com apenas 3 anos de fundação organizou a XI Edição do CBEUO, escrevendo uma página muito importante para a Orientação no Estado de Goiás, que pela primeira vez sediava uma compe ção Estudan l e Universitária Orientação, e para carimbar o emblema do COER na história da Orientação em Goiás, o atleta Andrey Nunes Silva conquistou o 5º lugar na Categoria B Universitário, e o atleta Gabriel Victor Nunes Evangelista conquistou o 1º lugar na categoria H 16 Estudan l, e hoje em 2016 quis o des no que o COER organizasse a XIV Edição do Campeonato Brasileiro Estudan l e Universitário de Orientação CBEUO/2016 e novamente mais uma página e fatos novos na história da Orientação em Goiás, dentre as conquistas para Goiás, os atletas Addler Nunes Silva categoria H16B – 1º lugar, Pedro Henrique Almeida H14N - 1º lugar e Pedro dos Santos Neto categoria H16N - 3º lugar, da Escola Municipal Godofredo Perfeito da cidade de Ipameri-GO, escreveram mais uma página que dá con nuidade a história da Orientação em Goiás e inicia um novo Capítulo ao conquistar para a Escola, o troféu de 3º lugar, sendo o primeiro troféu conquistado por alunos de uma Ins tuição de Ensino do Estado de Goiás em compe ção Oficial de Orientação. POSITIVO – foram aguardados 10 dias, após a compe ção para iniciar relatórios sobre esses temas, “posi vo ou nega vo”, não houve manifestação nega va. - posi vo: os proprietários do Sí o Naves, pessoas acostumadas à realização de eventos no local, observaram a conduta obediência e dos Atletas, a educação e o senso de preservação do ambiente. Atletas, Diretores de en dades, Chefes de Equipes, Professores, Técnicos, nham apenas elogios a toda Equipe de organização, com isso, é certo que o esporte ORIENTAÇÃO, é quem lucra, pois um evento, mesmo sendo em uma data que a estação do ano deixe de exibir a melhor forma da natureza, sendo bem organizado, traz sa sfação, credibilidade, clareza nas informações e o maior resultado será apresentado no próximo evento. - nega vo: o fato do calendário da Orientação apertado devido as Olimpíada, obrigado a alteração na data da compe ção, mesmo que uma diferença de menos de um mês, reflete muito na preparação administra va das Escolas e Universidades que par cipam de programas do Governo e até mesmo a comunicação com os Atletas e as medidas domés cas, autorização para par cipação e outras medidas.


21 - Importante pois a a tude de um atleta, pode refle r em nega vas para novos eventos em determinadas áreas, a inobservância de algum atleta no afã de ganhar tempo, deixou uma passagem mal fechada, isso permi u a liberdade de animais entre as duas repar ções de pastagens, o ocorrido não trouxe transtornos pois o local pertence ao mesmo proprietário, pessoa possuidor de muito entendimento e compreensão, onde na oportunidade vemos a par cipação no evento de um neto deste proprietário. Assim, fica com um ponto nega vo o pequeno incidente, mas uma grande lição, a cordialidade dos organizadores com os proprietários e familiares, bem como a divulgação do ocorrido para que os atletas do esporte Orientação, se conscien zem de que a a tude desatenciosa de “um” pode macular o ESPORTE.

A sensação de missão cumprida, e muito bem cumprida, esse era o sen mento de todos ao final do dia 28 de agosto, após o encerramento e estampado na face de cada par cipante a sa sfação. Essa é a maior sa sfação ao encerrar uma compe ção, saber que em tudo, esteve presente o SENHOR DO UNIVERSO, tudo correu bem, sem acidentes e esperando que todos tenham um feliz retorno a seus lares levando no peito a medalha conquistada, na mente e coração, as lembranças dos momentos vividos e com alegria encontre seus familiares com vida e saúde.

AGRADECIMENTOS A Deus, à toda minha casa, e, para evitar erros e injus ças me dirigirei sempre à EQUIPE, assim, meus agradecimentos à equipe que organizou e coordenou a recepção ao atletas vindos de todas as partes do país, onde no Ginásio havia um mural contendo as principais e necessárias informações croquis e contatos, horários de par das e resultados parciais, Equipes de limpeza com horários pré-fixados, para conforto dos atletas e, para tranquilidade, todos que alojaram no ginásio, estavam iden ficados, salvo pequeno incidente por equívoco (resolvido com maestria), foi só elogios. À EQUIPE da Secretaria que antevendo a possibilidade de aglomeração no primeiro dia de compe ção devido a situação do SICards, antecipou os trabalhos, fruto do conhecimento adquirido e o senso de responsabilidade. A EQUIPE de montagem, que trabalhou duro para a montagem da arena, se desdobrou com os meios que nham disponíveis e, no segundo dia rando um “az” da manga organizou uma par da excepcional e a mesma encontrava em condições uma hora antes do horário da par da. As EQUIPES de Par da e Chegada, só o que recebemos, elogios. A EQUIPE de abastecimento de agua nos percurso, essa equipe da carga pesada a EQUIPE de percursos/resgate, de forma tão eficiente e su l que, quem não parou para observar, não conseguiu notar o desempenho dessa equipe. A EQUIPE de apoio, essa é a equipe mista, que se deslocou antecipadamente para impermeabilizar os mapas com o propósito de aliviar outros integrantes quando estes chegassem à base e todos pudessem seguir juntos para o jantar. A EQUIPE das frutas, aquela que recebe o atleta ofegante e desidratado e com um sorriso convida o atleta a se aproximar e par cipar da mesa. A essas EQUIPES “que cada uma realizando suas funções com uma voluntariedade extremamente responsável” formaram a COMISSÃO ORGANIZADORA DO XIV CAMPEONATO BRASILEIRO ESTUDANTIL E UNIVERSITÁRIO DE ORIENTAÇÃO 2016, realizado na cidade de Caldas Novas dias 27 e 28 de agosto de 2016. Eu, Valteir Divino da Silva, Diretor de Prova, me sinto extremamente orgulhoso de ter par cipado dessa COMISSÃO, e agradeço a todos, pelo trabalho doado à ORIENTAÇÃO.




CBEUO EM FOCO

Fotos: Eloane e Hugo



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ORIENTAÇÃO EM PIRACICABA FORMAÇÃO DE UM CLUBE DE ORIENTAÇÃO Texto: Osório Arruda

Aproveitando a oportunidade dado, gostaria de expor para vocês leitores, que eu tenho um histórico na orientação há muito tempo atrás quando ainda era militar do ex nto 28° BIB, hoje 28° BIL em Campinas SP, fui aluno do conceituado Eduardo Monte Alegre e inspirado por Carlos Roberto Hackmann. Hoje, Sargento da Reserva aposentado retornei ao esporte neste ano inspirado nos velhos amigos do COCAMP, pela qual par cipei da etapa da Estação Experimental do Tupi. Atualmente estou apresentando o Desporto em escolas par culares, e federais, o primeiro apoio que vemos foi da tripulação operacional do Águia, Policia Militar, inclusive o que me chamou a atenção é que todos, do Cmte até o úl mo Sd estão par cipando das reuniões de estudos e preparação para pista escola. O segundo apoio foi da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, ESALQ USP, que no momento está com sérios problemas com o carrapato estrela ( Febre Maculosa ) mas, brevemente poderemos iniciar as a vidades de base. Gostaria de enfa zar o grande bene cio que o trabalho do mapeador Carlos Hackmann presenteou à região de Piracicaba SP, segue o resultado de seu sério e dedicado trabalho, com o apoio é claro da CBO e FOSP. Recentemente recebí a colaboração e o apoio do Ilmo Sr. Prof. Dr. Raul Friedmann, da UTFP - PR, que nos tem presenteado com a sua experiência técnica vas ssima. Finalizando, quero dizer que quando cito o nome da Revista Prismagazine, quando estou ministrando minhas palestras de orientação, o comportamento dos ouvintes muda pois, um esporte que tem uma revista técnica deste nível, dá para sen r que a recep vidade muda expressivamente...!

Foto: Apresentação da Orientação, por Osório Arruda, ao Comando da Base de Radiopatrulha de Piracicaba



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4º ETAPA DO XII

CAMPEONATO CEARENSE DE ORIENTAÇÃO. Somos Grandes, Somos Fortes , Somos COFORT.

Foi realizada no domingo dia 11 de setembro de 2016, a 4º Etapa do XII Campeonato Cearense de Orientação. A prova foi organizada pelo Clube de Orientação Fortaleza COFORT - na Fazenda Trapiá no Município de Maranguape, no Estado do Ceará, distante 64km de Fortaleza. O local escolhido trata-se de uma fazenda bastante aprazível, em que a principal a vidade é a criação de gado leiteiro, com um cenário emoldurado por serras e pelas águas do açude Trapiá, que mesmo em época de seca insiste em con nuar, proporcionando um visual exuberante que encheu os olhos de todos atletas que par ciparam da compe ção. Os trabalhos de mapeamento foram realizados nos meses de julho e agosto de 2016 abrangendo uma área de aproximadamente 200 Hectares com vegetação seca e rasteira, e como costumamos dizer por aqui : muito carente, se te abraça, dificilmente te solta. Após o mapeamento e traçados de percursos, foi executada toda a e quetagem dos 42 pontos que serviram de base para execução de 18 percursos para os 174 compe dores das diversas categorias com graus de dificuldade Novato, Bravo, Alfa e Elite.

Texto: Paulo José Figueiredo

No domingo, após o hasteamento da bandeira e execução do hino nacional pontualmente às 8:00 hs da manhã par ram os primeiros compe dores e por volta de 4 horas de prova todos já estavam de regresso, cansados mas sa sfeitos, refrescando-se com as frutas e água disponibilizados pela Organização , acompanhando suas classificações no sistema Helga de apuração pelo telão instalado, e com histórias e “causos” para contar . Os elogios efusivos e a alegria estampada nas faces dos amigos orien stas par cipantes, foi a recompensa recebida pela Organização, e o combus vel que nos alimenta e mo va para con nuarmos no nosso esforço de proporcionar provas cada vez melhores aos amantes do nosso esporte Orientação.

Na noite da véspera da compe ção os compe dores foram agraciados com uma rara chuva para o período, que baixou a poeira no local e reduziu a temperatura em geral, e ainda trouxe para o dia da prova um céu nublado escondendo um sol impiedoso que não poupou os organizadores, mas propiciou aos atletas uma corrida muito mais prazerosa. Fotos: Ale Machado



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6ª ETAPA CIRCUITO PARANAENSE DE ORIENTAÇÃO (CiPO) 5ª ETAPA ORISPRINT 5ª ETAPA CIRCUITO OESTE PARANAENSE DE ORIENTAÇÃO

Texto: Luiz Borella, Diretor Técnico O Cobra Clube de Orientação de Cascavel, realizou nos dias 10 e 11 de setembro a 5ª Etapa do Torneiro de Sprint de Orientação (ORISPRINT), 6ª Etapa do XXIII Circuito Paranaense de Orientação (CiPO) e a 5ª Etapa do Circuito Oeste Paranaense de Orientação (COPO), nas Marinas de Boa Vista da Aparecida, região do alagado da Usina de Salto Caxias, com a presença de 170 atletas de todo o estado.

Fotos: Camila Neves

abrem o local para não associados frequentarem mesmo se tratando de uma compe ção de um ou dois dias, mas percebendo a seriedade da equipe

O Cobra Clube de Orientação de Cascavel tem anualmente a

organizadora e após conhecerem o que é o esporte

incumbência de organizar uma etapa do Circuito estadual e escolheu este

orientação, autorizaram a área com toda a infra

ano a região de Boa Vista da Aparecida pela bela paisagem encontrada no

estrutura para ser u lizada pelos atletas, também

local e variação de vegetação que margeiam a beira do alagado de salto

ao lado sudeste do mapa existe o condomínio

caxias.

Plantar com várias moradias par culares e a Definida a área e autorizada a u lização do espaço da Sede

Náu ca do Clube Comercial de Cascavel para servir de ponto de concentração e realização da prova de Sprint, foi dado o inicio ao mapemento no mês de abril feito pelo Mapeador Valdir Tasca que foi também o responsável pelo traçado dos percursos e Diretor Técnico do Evento. Tendo em vista a distância de 70 Km de Cascavel, o mapeamento foi realizado com várias dias intercalados de trabalho de campo, sendo concluído no inicio de agosto. Outra dificuldade enfrentada pela organização foi em relação a autorização para u lizar a área da Sede Náu ca do Clube Comercial por se tratar de um Clube par cular com associados que primam pela preservação do espaço e que dificilmente

organização conseguiu autorização para u llizar o espaço e organizar a prova de Sprint o que embelezou ainda mais a prova.


31 Passado o final de semana do evento vemos a felicidade de

Paranaense de Orientação e durante os 16 anos que

ouvir e verificar através das redes sociais e comentários dos atletas ainda

esteve a frente do Clube organizou 2 etapas do

no local da prova a respeito do sucesso do nosso evento sendo os elogios

Campeonato Brasileiro de Orientação (2002 e

nas diversas situações que dizem respeito ao mapa da área, local,

2012), Copa das Federações

estrutura, acomodação e o nosso carro chefe foram a montagem de um

sulamericano de Orientação (2009), entre outros

percurso LABIRINTO e a CERIMÔNIA DE PREMIAÇÃO, onde o Cobra Clube

eventos que esteve envolvido como árbitro ou

de Orientação através do seu atleta LAIR CALDERAN, que possui uma

mapeador a níveis estadual e nacional, destaque

empresa de comunicação visual, confeccionou um modelo interessante de

para o Campeonato Mundial Militar de Orientação

pódio, pela sua pra cidade em ser montado, e facilidade no transporte

2011 e Campeonato Mundial Master de Orientação

atendendo aos 2 segmentos colorindo o pódio feminino, conforme

2014 - WMOC em Canela-RS, onde foi um dos

imagens a seguir e confeccionou ainda banners para o fundo do pódio e

mapeadores.

e Campeonato

suporte para exposição das medalhas ao lado do pódio, esse conjunto todo embelezou nossa cerimônia, diminuindo o tempo de premiação que tem sido um mo vo da não presença dos atletas pela demora e permi u a direção do Cobra Clube de Orientação aproveitar o tempo para homenagear e agradecer os apoiadores do evento e fazer uma justa homenagem a dois grandes atletas ícones da orientação brasileira pelos 20 anos de fundação do Cobra Clube a ser comemorado no dia 30 de novembro. Foto: Homenagem a Valdir Tasca e Luiz Borella

Hoje o Clube é presidido pelo atleta Hilário Teixeira que está na sua 1ª gestão (2015-2016), sendo o responsável pelas homenagens supra citadas. O L A B I R I N TO m o nta d o n a á re a d e concentração foi um show a parte logo que os atletas adentravam a Sede Náu ca do Clube Comercial, já visualizavam a estrutura do labirinto com os primeiros atletas que chegaram ao local executando os percursos que foi a forma de aquecimento para todos os atletas antes de realizar Foto: Pista Labirinto

as provas oficiais do evento, podendo ser repe do no dia seguinte, veja imagens...

O Clube rendeu homenagem aos atletas LUIZ BORELLA (1º Presidente 1996-1998) que hoje pertence ao Clube de Orientação Cataratas do Iguaçu (COCI) e faz um trabalho brilhante naquela cidade fronteiriça e de um potencial turís co incomparável, organizado anualmente uma etapa do Circuito Paranaense de Orientação e pelo menos uma etapa do Circuito Oeste Paranaense de Orientação e VALDIR TASCA (2º Presidente 1999-2014) que permaneceu a frente do clube por 16 anos cumprindo o calendário de eventos do Clube com a realização de todas as edições do Circuito Oeste Paranaense de Orientação (COPO) que está em sua 20ª edição, organizando anualmente uma etapa do Circuito


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“Parabenizo em nome dos atletas que nos falaram sobre o evento, pontualidade, profissionalismo, cria vidade, escolha de área e local e ó ma organização”... Luciano Oliveira – Diretor de Cursos da CBO. “Primeiramente gostaria de que fosse transmi do a todos os integrantes do COBRA CLUBE DE ORIENTAÇÃO que es veram envolvidos na etapa os parabéns pelo excelente trabalho desenvolvido e pela atenção e empenho em proporcionar o melhor a todos os atletas, show de área, ó mo mapa e percursos”... Plínio Costa Nascimento – Presidente da Federação Paranaense de Orientação. Ficou para nós da organização como lição aprendida que tudo aquilo que for possível ofertar para agradar o atleta durante sua presença no local da prova como foi o caso do LABIRINTO, torna o evento mais agradável e a ça a curiosidade dos expectadores que buscam conhecer mais sobre o esporte e ordem se tornar futuros orien stas.

COBRA CLUBE DE ORIENTAÇÃO “20 ANOS DE ORIENTAÇÃO NA REGIÃO OESTE”



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4ª Etapa do Campeonato Baiano de Orientação Salvador-BA


35 A IV Etapa do Campeonato Baiano de Orientação foi um sucesso! Sob a organização do Clube Carcará Expedições e Aventuras o evento aconteceu no dia 18 de setembro, na região de Praia do Flamengo, em Salvador, e bateu record de público com a par cipação de 391 atletas. A área mapeada por Luiz Agnaldo da Silva Carneiro, presidente do Clube e integrante do quadro de mapeadores da CBO, foi escolhida especialmente por apresentar um mapa diferente de todas as Etapas já realizadas. Por se tratar de uma região litorânea, o terreno apresentou al tude de apenas 30m de desnível e o mapa agregou 60% de região de Sprint, em área urbana, e 40% de área natural. A diretoria do Clube e toda sua equipe de organização se empenhou ao máximo para garan r um evento de excelência. O dia que antecedeu o evento foi de muito trabalho. A montagem da pista, par da, chegada, o armazenamento de frutas, água e toda estrutura montada teve como base de apoio o Restaurante Baionês. A parceria com a Base Aérea, a Transalvador e a Polícia Militar da Bahia garan ram toda segurança e organização do evento. Além disso, a organização contou com uma equipe de fisioterapeutas que prestaram um atendimento especializado aos atletas com alongamento, massagens e o cuidado de contusões. Através do apoio de empresas parceiras como a BB Brindes, All Soluções em TI, Saúde do Corpo, Janine Esté ca e Bem Estar, Ferreira e Brito Armazém em Geral, SNeto Veículos, Pedra e Vinagre Advogados Associados, Centro de Formação de Condutores Excelência e o Centro de Esté ca Automo va-CEA, o Clube realizou sorteios de diversos brindes e serviços. Os atletas foram recepcionados às 7h e pontualmente às 9h iniciou-se a par da. Conferindo mérito à organização do evento, às 11h e 39min, o árbitro Ronaldo André de Almeida autorizou o início da premiação, fato inédito em Etapas realizadas no Estado da Bahia. A diretoria decidiu iniciar a premiação às 13h e agraciados com um belo dia de sol os atletas puderam apreciar a beleza e cur r as maravilhas da Praia do Flamengo, uma das praias mais bonitas de Salvador. O momento mais importante e emocionante do evento foi a homenagem prestada ao atleta Eduardo Goés, atleta de Orientação do Clube Kaaporas, que faleceu tragicamente este ano. A diretoria do Clube convidou o pai do atleta para uma pequena homenagem e entrega do Troféu Eduardo Goés, mas o mesmo não pode estar presente sendo representado pelo atleta Vinicius Guirra, do Clube Kaaporas. 172 medalhas premiaram 54 categorias e mais 4 troféus agraciaram 3 atletas e o Amigo do Carcará: o atleta Ravi Durães, do Clube Carcará, atleta mais jovem, com apenas 7 anos; a atleta Neuza Pedra, do Clube Carcará, que aos 71 anos inícia sua vida no esporte cheia de garra e determinaçao; Pedro Moreira, do Clube CoesC, atleta da Elite pelo primeiro lugar em sua categoria; e a Sra Ana, que recebeu o Troféu Eduardo Goés - Amigo do Carcará, em agradecimento ao apoio prestado pelo Restaurante Baionês. O Clube Carcará Expedições e Aventuras parabeniza e agradece a par cipação de todos os inscritos na IV Etapa do Campeonato Baiano de Orientação e conclama a todos para que no próximo dia 30 de outubro retornem a capital baiana para um novo desafio: O Clube estará organizando a 2a Edição do Desafio Bahia de Orientação, evento exclusivo do Carcará, que premia fisicamente a todos os atletas pela par cipaçao e garante uma premiação em espécie para todas as categorias previstas no regulamento do evento. Avante Orientação Baiana!

Uh é Carcará! Uh, Uh é Carcará! Show!"




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CAMPEONATO DE ORIENTAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

6ª ETAPA - JAPERI-RJ

Texto: Marden Souza

Fotos: Arilson Silva

Realizou-se no domingo, dia 18 setembro de 2016, a VI Etapa do XXIII COERJ. Organizado pela Associação de Orientação de Japeri (ASSOJAPE), e pela Federação de Orientação do Estado do Rio de Janeiro (FORJ), com apoio do Clube de Orientação da Associação Desportiva Almirante Adalberto Nunes (ADAAN) e o Clube de Orientação Audazes do Rio de Janeiro (COARJ). A Assojape é o menor Clube do RJ e parece que do País também. As dificuldades são todas que se possam imaginar; pessoal, material, tempo disponível para se dedicar ao esporte orientação. Mesmo diante dessas dificuldades, a diretoria da FORJ e os Clubes do RJ, estruturados e de conceito inabalável, acreditam e incen vam cada vez mais a Assojape. Vamos lá... VI Etapa do XXIII COERJ. Tendo em vista que seria o meu primeiro mapa solo, o mapeamento foi um dos maiores desafios dessa etapa. Diversos imprevistos interferindo no processo de confecção, e a data do evento se aproximando. Uns três meses antes da data prevista, apenas 40% das curvas de níveis estavam gradeadas. Daí a preocupação com toda infraestrutura e logís ca para receber os atletas começou a pesar, fiz contato com o Presidente da FORJ, Marcelo Malato, com muito pesar sugeri o cancelamento da etapa. O retorno que ve do Presidente foi bem obje vo. “Nós vamos te ajudar”. Intensifiquei os trabalhos de campo e os mapas ficaram prontos cinco dias antes, a visita técnica foi feita por Antônio Silva e o mapa aprovado para o evento.

Tivemos a presença de 280 atletas par cipantes, e extraordinariamente vemos a presença dos Escoteiros que concluíam a parte prá ca do I Curso Regional de Corrida de Orientação, numa parceria da FORJ com a União dos Escoteiros do Brasil. A apuração foi feita pelo Sistema Sport I d e n t , te n d o e m v i sta q u e é u m a e ta p a intermediaria para a premiação vemos medalhas de par cipação para todos os atletas.


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O

sen mento e a experiência adquirida na preparação da VI Etapa do XXIII COERJ, são inques onáveis e mesmo com todas as dificuldades, quando temos o apoio da família (minha esposa Vanessa Vieira) e de uma equipe compromissada como a (FORJ), podemos sim acreditar que dias melhores virão e o nosso esporte Orientação será disseminado cada vez mais. Ricardo de Faria Vieira, CBO 1050. Presidente da Assojape.

Agradecimentos a equipe organizadora. VI etapa do XXIII COERJ 18 de Setembro de 2016. Ÿ Marcelo Tavares Malato CBO 7281. Presidente da FORJ. Ÿ Marion Costa da Silva CBO 426. Ÿ Evellyne do Rosário CBO 13287. Ÿ Welber do Rosário CBO 9967. Ÿ Antônio Silva CBO 567.

Pontos posi vos da VI etapa do XXIII COERJ. 1. Área da prova de boa qualidade técnica. 2. Mapa de excelente qualidade. 3. Local de concentração com todo o apoio básico necessário. 4. Alimentação aos atletas após a compe ção sa sfatória. 5. Equipe de arbitragem de alto padrão. 6. Os percursos foram traçados com alta qualidade técnica. Pontos nega vos da VI etapa do XXIII COERJ. (abordados por Neir Braga, CBO 484. Atleta e Juiz Controlador de Eventos.) 1. A hidratação durante o percurso exis u, mas deveria ser em quan dade maior. Declaração de Ricardo de Faria Vieira, CBO 1050. Presidente da Assojape. O sen mento e a experiência adquirida na preparação da VI Etapa do XXIII COERJ, são inques onáveis e mesmo com todas as dificuldades, quando temos o apoio da família (minha esposa Vanessa Vieira) e de uma equipe compromissada como a (FORJ), podemos sim acreditar que dias melhores virão e o nosso esporte Orientação será disseminado cada vez mais.

Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ

Cleber Gilson Reis de Lima CBO 5965. Arilson Silva CBO 16632. Jory Lessa Ribeiro CBO 4990. Everton Silva CBO 5554. Ricardo Vieira CBO 1050. Felipe Campos Bento. Luiz Henrique Bastos.




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2ª Etapa do Campeonato Divinopolitano de Orientação

Texto: Maira Lima, Jornalista

“Dessa vez foi em meio à urbanização que atletas mostraram esforço e agilidade” No dia 18 de setembro a CODIV (Clube De Orientação de Divinópolis) realizou a || etapa do campeonato Divinopolitano de orientação. A disputa que geralmente ocorre em zona rural dessa vez teve como cenário a urbanização nos arredores do bairro Walchir Resende, denominando assim a modalidade SPRINT modalidade essa que consiste em uma corrida curta e rápida. O local onde foi realizada a prova chamou atenção de atletas por se tratar de um terreno rico em aclives e declives do qual exige o constante esforço sico .“A corrida foi alucinante, apesar do campo de jogo ter sido um terreno urbano e não rural,o nível técnico do percurso não reduziu,espero que nossas próximas compe ções sempre sejam dessa forma,o que valeu da compe ção foi o percurso sem dúvida alguma”, destacou o atleta Bom-Despachense Marcos Libério Do Santos CBO-13121 .Marcos compe u na categoria H21E com o percurso de 4,1 Km. Outros 76 atletas par ciparam da compe ção sendo eles atletas experientes e novatos que par ciparam da chamada Clínica de Orientação onde iniciantes são apresentados a modalidade. O Presidente da CODIV Luiz Antônio Castro de Mello orientou os atletas iniciantes,explicando regras básicas e indispensáveis para que a prova pudesse ser realizada.Os atletas realizaram a prova contando mapa impresso em folha A4 onde a escala era de 1:5000 confeccionado a par r da ISSOM (Especificação Internacional para Mapa de Orientação para Sprint e uma bússola.Todos os par cipantes da compe ção mostraram-se dispostos e confiantes.

Haverá ainda três compe ções no calendário do ano de 2016 do CODIV.A final do Campeonato Mineiro de Orientação que será nos dias 26 e 27 de novembro em Bom Despacho – MG. A Copa Azimute Norte que irá comemorar 20 anos do Centro Federal de Educação Tecnológica em Minas Gerais - Campus Divinópolis.A grande Final do Campeonato Divinopolitano será realizada no sí o da Atleta Lara Avelar que fica localizado na zona rural de Carmo do Cajuru –MG. Haverá uma grande festa em virtude ao fechamento do ano e claro ás gloriosas conquistas dos atletas do CODIV. Como sempre “CODIV, muito bem treinados”. Para quem deseja saber mais sobre o CODIV é só entrar no site www.codiv.org.br

Fotos gen lmente cedidos por Rodrigo Bernardino



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4ª Etapa do Campeonato Paraibano

de Orientação O Clube de Orientação Tropeiros da Borborema COTROB realizou em 18 de setembro, nas áreas da Escola Agrícola Assis Chateaubriand – UEPB e da Escola Estadual de Pesquisa Agropecuária Paraíba S/A, na cidade de Lagoa Seca – PB, a IV Etapa do X Campeonato Paraibano de Corrida de Orientação.

Texto: Márcio Saraiva - Pres. COTROB Fotos: COTROB / Déa Cajú


45 Contou com a pres mosa colaboração da Federação Paraibana de Orientação e destaque para o apoio do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado – Equipe Médica com ambulância, dos Grupos de Escoteiros de Campina Grande e da Associação do Militares da Reserva A va da Forças Armadas da Paraíba ASMRAFFAA). Também teve como destaque, a par cipação da Primeira Mulher Orien sta do Brasil. A Sra Ten Cel Med do Exército CARLA MARIA CLAUSI. Atual Diretora do Hospital Militar do Exército, em João Pessoa – PB. A atleta Tenente Coronel Jousilene De Sales Tavares, Comandante do Corpo de Bombeiros Militares de Campina Grande com sua família e expressiva representação de sua Unidade Militar.

Também destacamos dois importantes fatos. Primeiro, o canto, integral, do Hino Nacional brasileiro em alto e bom tom, refle ndo um expressivo e contagiante sen mento de brasilidade, caracterís co do espírito despor sta. Segundo, do sen mento de preservação da Natureza pelo fato de, após realizado o evento, apenas um saquinho de água (vazio) ser encontrado fora do local dos pontos de distribuição d'água.

Para a escolha do local pesamos a excelente estrutura sica daqueles lugares de pesquisa, pois é de expressiva importância levar-se em consideração um mínimo de conforto aos atletas e seus familiares, principalmente no tocante a instalações sanitárias, de banho e de lazer. No tocante a área de campo, foram intensas as visitas e os contatos dos organizadores, em especial dos mapeadores (Márcio Saraiva e Adelson Valen m) e traçador de percurso Jones Gonçalves, com os proprietários das áreas adjacentes e de interesse para a montagem dos percursos, de maneira a adequar as necessidades técnicas para uma Etapa, no nível já a ngido por nossa Federação, e as qualidades de infraestrutura já citadas.

De tudo, agradecemos a todos que direta ou indiretamente contribuíram para a realização da IV Etapa do Campeonato Paraibano de Orientação nos padrões que pudemos realiza-lo. Cumprimentamos aos atletas e seus familiares pela bela demonstração de despor smo e de respeito ao bom convívio durante a realização das a vidades naquele domingo ensolarado.

Visando proporcionar um diferencial e viabilizar aos mais de 300 atletas, seus familiares e amigos, um apoio organizacional de qualidade, foram preparados alguns, voluntários e de expressiva dedicação, escoteiros dos Grupos de Campina Grande que de modo esperado nos apresentaram excelente trabalhos em suas áreas de atuação, quais sejam: Barraca de Hidratação; Distribuição de pontos d'água; Chegada e Cronometragem, além do conhecimento técnico em primeiros socorros. Também se destacaram os integrantes da ASMRAFFAA no Controle e na Segurança de Trânsito; no Controle de Estacionamento; nos trabalhos de apoio na Pista de Treinamento; na distribuição da Revista Recru nha e na Chegada e Cronometragem.

Por fim, agradecemos a Deus por tudo que nos proveu em favor de cumprirmos nossa missão da melhor maneira possível e concluirmos nossa Etapa sem nenhum acidente ou incidente que por ventura viesse a nos causar algum pesar. A equipe que organizou a IV Etapa deseja a todos uma feliz V Etapa. Diretor Geral: Francisco Márcio E. V. Saraiva – pres. COTROB Árbitro de par da: Adelson José Valen m – vice pres. COTROB Traçador de Percurso: Jones Gonçalves Secretário / par da: Eugênio de Carvalho Saraiva– dir informá ca COTROB Árbitro da FOP: Sérgio Carvalho



9 anos de tradição na Orientação da Paraíba

Venha fazer parte dessa família https://www.facebook.com/rumoserotas/


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Dia 13 de novembro de 2016, o Clube de Orientação Po guar (COP) juntamente com a recém fundada FORN – Federação de Orientação do Rio Grande do Norte, realizarão a primeira prova de Orientação em Mountain Bike (MTB-O) do RN. O I Troféu Po guar de MTB-O acontecerá no distrito de Urucará, município de Arez/RN, distante 50 km de Natal. A região é perfeita para a prá ca dessa modalidade, contendo uma infinidade de trilhas que irão desafiar os melhores orien stas do Nordeste! A Orientação em Mountain Bike (MTB-O) é uma modalidade de compe ção própria do esporte Orientação, regulada e dirigida exclusivamente pela Confederação Brasileira de Orientação – CBO. O esporte combina passeios e navegação com mapas de orientação especialmente produzidos. Os atletas navegam ao longo de estradas e trilhas para checkpoints (prismas com bases eletrônicas) colocados em locais específicos no terreno e devidamente assinalados no mapa. Analisando o mapa o atleta decide qual é sua melhor rota e é aí que se inicia seu desafio. Velocidade não é tudo. Conhecimentos técnicos de orientação, interpretação de mapas e escolha de melhores i nerários são fundamentais. É um esporte de aventura, em contato pleno com a natureza, para todas as idades. O I Troféu Po guar de MTB-O terá compe ção apenas individual, dividida em categorias bastante específicas da modalidade, também definidas por sexo e faixa etária como na Orientação pedestre. As categorias serão:

Texto: Pedro Homem - Diretor de Prova

E quais seriam as principais diferenças entre a já conhecida modalidade pedestre e a modalidade em mountain bike da Orientação? - Os mapas são bem parecidos, mas no MTB-O não se usa sinalé ca e os mapas são elaborados segundo as normas da ISMTBOM (Interna onal Specifica on for Mountain Bike Orienteering Maps). As principais diferenças estão nas trilhas e vegetação. - Com relação à marcação dos pontos de controle, no MTB-O o chip fica preso à bike. Nesse caso o atleta ficará durante todo o tempo da prova junto à bicicleta e os prismas ficarão sempre nas trilhas e caminhos do mapa. Em hipótese nenhuma o atleta poderá se distanciar da sua bike para marcar pontos de controle.


49 E quais seriam os equipamentos principais para a prá ca do MTB-O? – Mountain bike adequada para o deslocamento na região; – Capacete como item obrigatório; – Porta-mapas para permi r que o atleta navegue enquanto pedala; – Bússola para a navegação; – Ferramentas para reparos da bicicleta durante a prova; – Ciclocomputador (registro de velocidade e disância) também pode ser u lizado desde que não possua nenhuma tecnologia assis da por satélites (GPS). – Garrafinha ou mochila de hidratação, luvas, óculos, etc.; Mas eu nunca par cipei de uma prova de MTB-O. Será que posso? Se você pedala, mas não conhece a Orientação; ou é Orien sta, faz passeios de bicicleta, mas nunca compe u; ou apenas faz passeios de bicicleta; você poderá par cipar do I Troféu Po guar de MTB-O!! O COP irá promover uma clínica de iniciação para prepará-lo para a prova! A Clínica correrá no dia 23/outubro, na cidade de Natal na área do campus central da UFRN. Lá será proferida uma palestra inicial e depois os atletas pegarão suas bikes e farão uma pista treino na própria área da UFRN. Será uma oportunidade única de se habituar com a modalidade! Inscrições serão abertas pela página do COP. Todas as informações sobre a prova (Bole m, Regulamento, inscrições, clínica, etc) estão disponíveis na página do COP: www.cop.org.br.

E a prova contará com uma grande novidade! Fará parte do kit do atleta uma camisa exclusiva do evento! Corra e garanta já sua inscrição!


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CAMPEONATO DO MUNDO DE ORIENTAÇÃO DE PRECISÃO 2016

Texto e Fotos: Joaquim Margarito

Os Campeonatos do Mundo de Orientação de Precisão deram o “pontapé de saída” com a prova de TempO, o formato “sprint” da Orientação de Precisão, onde as classes – Aberta e Paralímpica – são abolidas e apenas o cronómetro conta. Tal como vem sucedendo desde o momento em que foi implementado – a disputa do primeiro tulo mundial de TempO teve lugar em Vuoka , Finlândia, em 2013 -, a compe ção repar u-se por dois momentos: séries qualificatórias e Final, à qual acederam os 18 melhores classificados de cada uma das duas séries qualificatórias. Nos idílicos subúrbios de Strömstad, o norueguês Lars Jakob Waaler conquistou a medalha de ouro, coroando da melhor forma a sua persistência nos Campeonatos do Mundo, já que apenas ele e o sueco Mar n Fredholm se podem arrogar o tulo de “totalistas” das treze edições da compe ção. Depois do “susto” das séries qualificatórias – Waaler foi o 17º classificado na sua série, garan ndo o apuramento por pouco mais de 30 segundos -, o norueguês teve uma prestação brilhante na Final, chegando ao ouro ante duas das maiores estrelas da Orientação de Precisão mundial, a sueca Marit Wiksell

De regresso à Suécia, onde fez a sua estreia há doze anos, o Campeonato do Mundo de Orientação de Precisão trouxe na edição de 2016 a novidade da Estafeta de TrailO e ainda a par cipação do Egipto, o primeiro país africano a marcar presença na mais importante compe ção do calendário internacional. A jogar em casa, a Suécia foi a formação mais forte, alcançando três das cinco medalhas de ouro atribuídas.

e a finlandesa Pinja Mäkinen, respec vamente segunda e terceira classificadas. Grande surpresa desta prova, a talentosa croata Iva Lovrec alcançou, com apenas 19 anos de idade, a 4ª posição. Domínio da Suécia no PreO A compe ção de PreO, o formato “cássico” da Orientação de Precisão, foi repar da, como habitualmente, por dois dias de compe ção. O primeiro embate teve lugar em Saltö, na Costa Oeste da Suécia, com o derradeiro conjunto de balizas posicionadas numa paisagem de sonho, nas arribas rochosas em frente ao mar. Encerrando desafios deveras intensos, a prova foi disputada por 61 compe dores na Classe Aberta e 38 na Classe Paralímpica. Na Classe Aberta foram oito os compe dores que lograram responder acertadamente a todas as perguntas, com o norueguês Mar n Jullum a assumir o comando no final do primeiro dia, embora por escassa margem. Quanto à Classe Paralímpica, o russo Pavel Shmatov garan a desde logo uma confortável vantagem de dois pontos ao ser o único compe dor nesta classe a responder correctamente a todos os desafios.


51 A reviravolta não tardou e, no final do segundo dia, foram dois os suecos a subirem ao lugar mais alto do pódio e a celebrarem em casa a medalha de ouro. Na Classe Paralímpica, Shmatov mostrou-se incapaz de lidar com a pressão da liderança isolada e, com duas respostas erradas, deitou tudo a perder. Grande beneficiário da claudicação do russo, Michael Johansson garan u o primeiro lugar, não apenas por ter feito uma prova limpa na etapa decisiva mas por ter sido claramente o mais rápido e certeiro nas estações cronometradas. Johansson repete assim o triunfo alcançado em 2014, em Itália, cabendo a terceira posição a outro sueco, Ola Jansson, a um ponto do vencedor. Ao ser o único dos oito “totalistas” da etapa inicial a limpar o percurso neste derradeiro dia, Mar n Fredholm assinalou a sua décima terceira presença em outras tantas edições dos Campeonatos do Mundo da melhor forma, recuperando um tulo que lhe escapou nos úl mos dez anos. Liderando um grupo de seis atletas, Jullum concluiu na segunda posição a um ponto do vencedor, com o letão Janis Ruksans a ser o terceiro com mais 9,5 segundos que o norueguês.

Portugal foi, a par da Eslováquia, a única selecção a concluir sem falhas o segmento de PreO, mas os seus atletas mostraram-se claramente mais lentos no TempO e daí o segundo lugar final, naquela que é a primeira medalha de prata de sempre da Orientação portuguesa em Campeonatos do Mundo. Quanto à medalha de bronze, essa coube à Finlândia. Na Classe Paralímpica, Suécia e Ucrânia terminaram o segmento de PreO empatadas, com uma resposta errada cada. A Suécia, todavia, soube ser mais rápida na estação de TempO e, daí, quedar-se no final com o ouro, cabendo a prata aos ucranianos. Também aqui, a Finlândia chamou a si a medalha de bronze. Para os suecos este foi o melhor desfecho duma semana recheada de emoções fortes, marcada por uma boa organização e coroada com cinco medalhas – precisamente mais cinco que aquelas alcançadas na Croácia, no ano passado.

Resultados TempO 1. Lars Jakob Waaler NOR 243,5 segundos 2. Marit Wiksell SWE 256,5 segundos 3. Pinja Makinen FIN 262 segundos 4. Iva Lovrec CRO 280,5 segundos 5. Kreso Kerestes SLO 288 segundos

Gaëlle Barlet

PreO Classe Aberta 1. Mar n Fredholm SWE 48 pontos / 40,5 segundos 2. Mar n Jullum NOR 47 pontos / 34,5 segundos 3. Janis Ruksans LAT 47 pontos / 44 segundos 4. S g Gerdtman SWE 47 pontos / 47,5 segundos 5. Marit Wiksell SWE 47 pontos / 91 segundos

Foto: Mar n Fredholm

Eslováquia surpreende ao vencer Estefeta de TrailO Testada nos Mundiais da Croácia do ano passado, a Estafeta de TrailO encerrou em festa os Campeonatos, provando ser um formato talhado para o sucesso. Na Classe Aberta, o momento alto ficou marcado pela prestação do eslovaco Ján Furucz, vice-campeão do Mundo de TempO em 2015, sob o olhar atento duma vasta plateia que povoava a arena do ventoso planalto de Tolvmanstegen. Com “o pássaro na mão”, seria Ján Furucz capaz de manter a calma e responder acertadamente aos desafios colocados dentro do tempo de que dispunha? A resposta é afirma va, e com es lo! Cinco respostas corretas em 20 segundos fizeram dele o compe dor mais rápido e certeiro da jornada, garan ndo à Eslováquia o primeiro ouro de sempre nesta compe ção.

Classe Paralímpica 1. Michael Johansson SWE 46 pontos / 74,5 segundos 2. Pavel Shmatov RUS 46 pontos / 122 segundos 3. Ola Jansson SWE 45 pontos / 44,5 segundos 4. Jana Kostová CZE 44 pontos / 66 segundos 5. Vladislav Vovk UKR 44 pontos / 66,5 segundos 6. Søren Saxtorph DEN 42 pontos / 89,5 segundos Estafeta TrailO Classe Aberta 1. Eslováquia (Marian Miklus, Dusan Furucz, Ján Furucz) 102 segundos 2. Portugal (Edgar Domingues, Jorge Baltazar, João Pedro Valente) 193 segundos 3. Finlândia (Mar Inkinen, Pinja Mäkinen, An Rusanen) 213 segundos 4. Suécia (Marit Wiksell, Jens Andersson, Mar n Fredholm) 221,5 segundos 5. Noruega (Sigurd Dæhli, Lars Jakob Waaler, Mar n Jullum) 245 segundos Classe Paralímpica 1. Suécia (Inga Gunnarsson, Ola Jansson, Michael Johansson) 334,5 segundos 2. Ucrânia (Iryna Kulikova, Yehor Surkov, Vladislav Vovk 402 segundos 3. Finlândia (Kari Pinola, Tuomo Markelin, Pekka Seppa) 423 segundos 4. Russia (Dmitry Dokuchaev, Eduard Oginskii, Pavel Shmatov) 443,5 segundos 5. República Checa (Pavel Dudik, Bohuslav Hulka, Jana Kostová) 503,5 segundos


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República Checa e Finlândia fecham a compe ção com chave de ouro Foi em ambiente de festa que chegaram ao fim os Campeonatos do Mundo de Orientação em BTT 2016. Na Mealhada, com o seu Parque Urbano transformado no epicentro de todas as emoções, um total de 90 equipas lutaram pelos tulos Mundiais de Juniores e de Elite e ainda pelos tulos Europeus de Jovens. Na Elite masculina, a primeira nota de emoção foi dada pela turma portuguesa que, graças à excelente prestação de Davide Machado, liderava no final do primeiro percurso. O Finlandês Jussi Laurila foi o mais rápido no segundo percurso, “encostando” a Finlândia à turma da República Checa, que liderava então com uma vantagem de três segundos. A menos de um minuto da frente, a França seguia na terceira posição. Com um úl mo percurso alucinante, Krystof Bogar foi capaz de ir ampliando a vantagem para os seus mais diretos rivais, fixando-a no final em 1:51 sobre a Rússia, segunda classificada. A vitória dos checos com o tempo de 2:05:44 significa o recuperar dum tulo mundial que lhes escapava desde 2013. Vingando os rela vos insucessos das etapas iniciais, onde duas quedas a afastaram do ouro, a Finlandesa Marika Hara teve finalmente a oportunidade de festejar um tulo mundial nestes Campeonatos. Começou melhor a Áustria, com Michaela Gigon a fser a mais rápida primeiro percurso, mas logo a Finlândia e a Rússia assumiram o controlo das operações, par ndo na frente para o derradeiro percurso separadas entre si por escassos dois segundos, com a ligeira vantagem a pertencer à Finlândia. No derradeiro percurso, Marika Hara foi mais rápida que a sua mais direta adversária, Svetlana Poverina, concluindo a sua prova em 1:59:39 contra 2:00:01 das Russas e revalidando assim o tulo mundial, o que sucedeu pela quarta vez nas úl mas cinco edições dos Campeonatos do Mundo.

Luca Dallavalle

Davide Machado

Vojtech Stransky

Equipe da Finlândia


Forca Nordeste

de Orientacao

aguardem ...


Foto: Déa Cajú Foto: Déa Cajú

Foto: Antônio Neto

Foto: Camila Neves Foto: Camila Neves

Foto: Arilson Silva

Foto: AleMachado Foto: Arilson Silva

Foto: AleMachado

SEM PALAVRAS ... Foto: Antônio Neto

Foto: Camila Neves


Foto: Camila Neves

Foto: Déa Cajú

Foto: Antônio Neto

Foto: AleMachado

Foto: Antônio Neto

Foto: Arilson Silva

Foto: Antônio Neto

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Foto: Camila Neves

Foto: Antônio Neto

Foto: Camila Neves Foto: Déa Cajú

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AGENENDTOAS

DE EV

7ª Etapa do XXIII CAMPEONATO DE ORIENTAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Local: Barra de Piraí-RJ

6ª Etapa DO XXIV CAMPEONATO MUNICIPAL DE ORIENTAÇÃO DE SANTA MARIA Local: Santa Maria-RS

dias 15 e 16

Outubro

dia 16

Local: Curitiba-PR

dia 23

Outubro

dia 23

3ª Etapa do CAMPEONATO DIVINOPOLITANO DE ORIENTAÇÃO Local: Divinopolis-MG

dia 23

TROFÉU DE ORIENTAÇÃO DO CENTRO OESTE MINEIRO Local: Carmo do Cajujru-MG

CODIV

Outubro

3ª Etapa DO CAMPEONATO MUNICIPAL DE ORIENTAÇÃO DE SÃO BORJA Local: São Borja-RS

COR/DF

Local: Brasília-DF

dia 22 COVOP

Local: Caucaia-CE

Outubro

Outubro

dias 27 a 30

CAMPEONATO SULAMERICANO DE ORIENTAÇÃO Local: São Borja-RS

Informações retiradas do portal oficial da CBO: www.cbo.org.br

FCO

5ª Etapa do CAMPEONATO CEARENSE DE ORIENTAÇÃO

35Etapa do CAMPEONATO DE ORIENTAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL

dia 16

6ª Etapa do CAMPEONATO METROPOLITANO DE ORIENTAÇÃO DE CURITIBA AZIMUTE

Outubro

6ª Etapa DO CAMPEONATO GOIANO DE ORIENTAÇÃO

COGA

Local: Campo Grande-MT

dias 15 e 16

Local: Rio Quente-GO

CODAC

3ª Etapa do CAMPEONATO SULMATOGROSSENSE DE ORIENTAÇÃO

Outubro

FOG

dia 15 COSM

Outubro

dia 09 COUFRJ

Outubro

Local: Santa Maria-RS

Outubro

2016

CODIV

6ª Etapa DO XXIV CAMPEONATO GOIANO DE ORIENTAÇÃO

Outubro

OUTUBRO

dia 09 COSM

Outubro

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