Revista Pró-TV nº 127

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Esta é uma publicação gratuita da Pró-TV / Museu da TV Brasileira - www.museudatv.com.br

pró_tv

Setembro 2014 | Nº 127

revista

Televisão brasileira chega aos 64 anos de idade pág 10


editorial

Vida Alves

Parabéns, TV, pelos seus 64 anos!!! Eu estava lá. Era jovem, sonhadora. Todos nós éramos pouco mais que meninos.

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E o que têm os jovens em seu ser? Sonho, amor, desejo, maluquice... e mais sonho, amor... Assim foi feita a televisão no Brasil: de um grande amor amalucado, aventurado. Até Chateaubriand, o genial, fez da TV um sonho. Foi aos Estados Unidos e comprou o material, para duas emissoras. Na RCA Vitor, para a TV Tupi de São Paulo e na G.E. para o Rio de Janeiro. Em São Paulo a inauguração foi em 18 de setembro de 1950. No Rio, foi em janeiro de 1951, no dia de São Sebastião. As inaugurações foram bem, pois não dizem que Deus protege as crianças? E não éramos nós apenas crianças? Basta dizer que o diretor artístico Cassiano Gabus Mendes tinha apenas 22 anos de idade. Conhecia rádio, pois nele trabalhava e acompanhava o pai, o grande Otávio Gabus Mendes, radialista importante, criador do Cinema em Casa , programa do qual se originou o TV de Vanguarda , o maior teleteatro que a televisão teve, em todos os seus anos de vida. Otávio morreu muito cedo, com 40 anos de idade, e além dos dois filhos: Cassiano Gabus Mendes e Edith Moraes Mendes, deixou a todos o ideal da perfeição artística, que o filho seguiu, com dedicação absoluta.

O TV de Vanguarda ficou no ar por 16 anos. Ia ao ar a cada 15 dias, nos domingos, final de noite. Era o passeio predileto das famílias paulistanas, que se reuniam para assistí-lo. Eram adaptações de filmes, peças de teatro, grandes obras literárias. Os maiores autores, os mais ousados, como Shakespeare, Dostoievski, Sarte, eram adaptados e iam ao ar ao vivo. Pelo menos foi assim, de 1951 a 1963, quando veio o vídeoteipe. Depois passaram a ser gravados. Grandes momentos, grandes montagens, grandes interpretações. Falo de TV Tupi. Podia falar de outras emissoras também. TV Paulista foi primorosa. Lá estavam Manoel Carlos, Antonino Seabra, Cacilda Lanuza e tantos outros. E TV Record? Quem não se lembra dos grandes musicais? Dos festivais? Do quanto Paulinho Machado de Carvalho, seus irmãos e companheiros fizeram pela televisão brasileira. Hoje a técnica é avançada, é espantosamente avançada. Damos-lhe parabéns. Mas não podemos esquecer os pioneiros, os meninos , que plantaram as primeiras sementes. Salvem os atuais! Salvem os antigos. Uma grande salva de palmas a todos nós!

Alguns dos pioneiros: Homero Silva, José Mojica e Walter Forster minutos antes da inauguração da TV no Brasil


acervo 3

Livia Marçal e Luiz Guimarães em teleteatro da TV Paulista nos primórdios da televisão brasileira


acontece

Elmo Francfort

Novos passos da Rapaziada do Brás O livro A Rapaziada do Brás: Seus Artistas, Memórias e Canções (Coleção Pró-TV) de Thais Matarazzo, tem alçado grandes voos! Numa manhã festiva, de 09 de agosto, o livro teve novo lançamento. Agora na Casa Amadeus Musical , no centro de São Paulo. Lá foi a antiga sede da Rádio Record, em seus tempos áureos.

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Artistas pioneiros dessa emissora receberam na ocasião o diploma de Honra ao Mérito , da Pró-TV. Entre eles: Estherzinha de Souza, Raimundo José, Gessy Soares de Lima, Norma Avian, Bianca Bellini e muitos outros. Uma homenagem especial foi à família de Alberto Marino (autor da música A Rapaziada do Brás ), representado por sua filha Djanice Marino. Depois foi lançada a obra, na Livraria Folha Seca, no Rio de Janeiro, em 16 de agosto.

Thais Matarazzo e homenageados na Casa Amadeus

Em seguida, o livro de Matarazzo foi lançado além-mar: à convite da Associação Sócio-Cultural Código Simbólico, A Rapaziada do Brás foi lançada em Portugal, no dia 16 de agosto no Ristorante Mamma Mia, na cidade do Porto.

Convite especial Esse mês eu faço um convite especial a cada um de vocês. No sábado, 27 de setembro, às 15 horas, será lançado no Memorial da América Latina (Biblioteca Latino-Americana Victo Civita, Portão 5), meu novo livro: TELEVISÃO EM 3 TEMPOS . A obra, a próxima da Coleção Pró-TV (Editora In House), conta o panorama dos três anos históricos da televisão: 1950 (TV em preto e branco), 1972 (TV em cores) e 2007 (TV digital). O que conta o livro? Um pouco sobre a história de cada período e a implantação de seus formatos; a programação de cada época; o panorama geral do que acontecia em torno da televisão: como era o rádio, o teatro, o cinema, o carro do ano, o futebol, a história do Brasil, os acontecimentos mundiais, os brinquedos, a moda, a música, a crítica de TV, a moeda vigente, a sociedade, os políticos que governavam o país... E muito mais! Será possível ver até a grade de programação de cada ano, assim como o que acontecia ao redor da televisão no dia em que ela foi inaugurada. O livro tem prefácio do crítico José Armando Vannucci (Jovem Pan e TV Gazeta), apresentação de Mauro Alencar (USP e Rede Globo), além de um capítulo especial, com entrevista de Vida Alves considerada o único brasileiro que participou das três inaugurações da televisão. Conto com a presença de todos! Espero vocês lá.


... Grupo Globo é o novo nome das Organizações Globo, desde 25 de agosto. ... no dia 15 de agosto, a TV Gazeta comemorou com campanhas nos intervalos e atividades internas da Fundação Cásper Líbero, os 70 anos dessa entidade. ... em setembro, o Centro de Pesquisa e Formação do SESC-SP realizará um mês todo temático sobre televisão. Saiba mais em: centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br

acontece

Rápidas...

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SBT: 33 anos de muita alegria Na metade de agosto estreou um clipe especial com todo elenco do SBT, protagonizado pelo ator mirim Jean Paulo Campos (o Cirilo de Carrossel e Patrulha Salvadora ). A razão não poderia ser outra senão a comemoração, pra lá de animada, dos 33 anos da TV mais feliz do Brasil . Uma história que começou em 19 de agosto de 1981, quando Silvio Santos assinou ao vivo a autorização das concessões dos canais de sua rede de televisão. A TVS (TV Studios, chamada por muitos de TV Silvio Santos ) surgiu a partir de metade dos canais da extinta Rede Tupi, que faliu um ano antes. A outra metade transformou-se na Rede Manchete, inaugurada em 1983. A trajetória do SBT Sistema Brasileiro de Televisão é marcada por grandes produções. A principal delas é o Programa Silvio Santos, com atrações como Qual é a Música? , Show do Milhão , Show de Calouros , Topa Tudo Por Dinheiro , Tentação , Roletrando (hoje Roda a

Roda ), Topa ou Não Topa e muitos outros quadros. Não podemos esquecer o calor dos auditórios, com Programa Hebe , com Hebe Camargo; Viva a Noite , Sabadão Sertanejo e Domingo Legal , com Gugu Liberato; Programa do Ratinho , do Carlos Ratinho Massa; Programa Raul Gil ; as novelas Éramos Seis , Canavial de Paixões , Os Ricos Também Choram , Sangue do Meu Sangue , Carrossel , Chiquititas , Esmeralda ; Programa da Eliana , com Eliana; The Noite , com Danilo Gentili; Máquina da Fama e Cante Se Puder , com Patrícia Abravanel; o reality-show Casa dos Artistas ; Bom Dia & Cia. , Disney Cruj ; Sábado Animado ; Dó-ré-mi-fá-Sol-Lá-Simony , Bozo , Show Maravilha , Oradukapeta , com Sérgio Mallandro; De Frente com Gabi , SBT Repórter , Aqui Agora , TJ Brasil ; Perfil e Okay Pessoal , Chaves e Chapolin , e muitas outras atrações. Essa história vai longe. A Pró-TV cumprimenta todos os colegas que fizeram e fazem parte dos 33 anos do SBT.


história

Fábio Siqueira

Alô, Doçura: o talento de Eva Wilma e John Herbert A cidade de São Paulo, fundada em 25 de janeiro de 1554, esperou com grande expectativa, pela tão preparada Festa de seu IV Centenário, no ano de 1954.

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Após a bonita efetivação dessas comemorações cívicas, e com o evento tendo grande cobertura das 3 emissoras de televisão existentes, Canal 3-Tupi, Canal 5-Paulista e Canal 7-Record, estas intensificaram o lançamento de novos programas de TV. Em 23 de março surgiu, na Tupi, Namorados de São Paulo , um seriado semanal, escrito pelo grande radialista paranaense Túlio de Lemos, que reunia dois grandes artistas da Cia Cinematográfica Vera Cruz: Marisa Prado (1930-1982) e Mario Sergio (1929-1981). Ambos que estrelaram, juntamente com a premiada atriz Ruth de Souza, o longa metragem Terra é Sempre Terra , em 1951, com direção de Tom Payne, baseada em renomada peça teatral de Abilio Pereira de Almeida. Mas como a carreira e os compromissos cinematográfica de Mario e de Marisa eram inúmeros, tão logo tiveram que deixar esse programa de TV, e Marisa fora substituída pela então bailarina paulistana Eva Wilma, que muito jovem, já principiava em filmes dos Estúdios Multifilmes e em peças do nascente Teatro de Arena, dirigidas pelos mestres José Renato e Sergio Britto. Eva aceitou de imediato o convite de Cassiano Gabus Mendes, levado a ela pelo amigo e grande ator Renato Consorte. Porém poucos programas depois, o galãprotagonista Mario Sérgio também comunicou que não poderia prosseguir atuando em Namorados de São Paulo e Cassiano Gabus Mendes, diretor artístico da Tupi, então criou um novo programa, com formato semelhante ao recente extinto, intitulado Alô Doçura , mantendo Eva Wilma no elenco e no lugar de Mario, convidando o também galã cinematográfico John Herbert (1929-2011), que a exemplo de Eva, também atuava com esmero e sucesso no Teatro de Arena e já tinha contracenado com Vivinha , no filme da Vera Cruz Uma Pulga na Balança ,

no ano anterior, com direção de Luciano Salce e protagonizado por Gilda Nery e Waldemar Wey. Foi assim que em 17 de agosto de 1954, nascia para a TV Brasileira, Alô Doçura , com redação da irmã de Cassiano Gabus Mendes, a grande Maria Edith Gabus Mendes. Nesses primeiros anos, o programa tinha direção de TV de Walter Tasca, sendo exibido inicialmente às terçasfeiras. O sucesso do programa foi tão grande que a TV Tupi do Rio de Janeiro, anos depois passou também a exibir esse seriado. Em 1955, Vivinha e Herbert se casaram na vida real, numa inesquecível cerimônia religiosa na Igreja Nossa Senhora do Carmo. E simultanemente às gravações de Alô Doçura , os dois, que passaram a ser conhecidos carinhosamente, como Casal Doçura , tiveram grandes êxitos no cinema, no teatro e na televisão. Em 1963, o grande músico da TV Pocho Ruben Perez , lançou pela gravadora RGE, a trilha sonora de Alô Doçura , que continha algumas musicas de autoria de George Gershwin, e primorosos arranjos musicais do inesquecível Erlon Chaves. E em 1964, após uma década de imenso sucesso, Alô Doçura saia do ar, após cumprir seu ciclo televisivo como importante acontecimento artístico na carreira dos magistrais e queridos artistas John Herbert (que acaba de receber uma homenagem, com seu nome numa Praça, no bairro paulistano de Pinheiros) e Eva Wilma (que recentemente recebeu os Prêmios honorários APCA e Shell, em razão de seus sessenta anos de vida artística).

John Herbert e Eva Wilma em “Alô Doçura”



para ler

Marcela Bezelga

Memória televisiva e contexto cultural A luta pela preservação da memória televisiva sempre foi a principal bandeira da Pró-TV.

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Indo de encontro a isso, o terceiro livro da coleção Pró-TV, de autoria de Julio Cesar Fernandes, traz um pouco da importância de manter viva essa memória utilizando como estudo d e c a s o a s re p r i s e s d a s telenovelas do canal Viva. Com o título A Memória Te l e v i s i v a c o m o p ro d u t o cultural: Um estudo de caso das telenovelas no Canal Viva ,o livro é resultado da dissertação de mestrado do autor na Universidade Metodista e abre a série de obras acadêmicas da coleção. São 196 páginas que levam o leitor a uma análise detalhada da importância de preservar as produções televisivas já exibidas como parte de um acervo cultural do país. O prefácio da obra é assinado pelo diretor José Bonifácio de Oliveira Sobrinho (Boni), que comandava a Rede Globo no período original de exibição da maioria das telenovelas, hoje reprisadas no canal Viva. Considerado por especialistas da pesquisa acadêmica na área televisiva como um importante estudo da memória televisiva, a obra analisa o resgate social e cultural feito pelas telenovelas apresentadas no canal Viva. Inaugurado em 2010, o canal Viva faz parte do grupo Globosat e dedica parte de sua programação a reexibir programas originalmente transmitidos pela Rede Globo, principalmente do gênero de teledramaturgia. A obra está disponível na biblioteca da Pró-TV para consulta e vale a leitura, não só para estudiosos da história da televisão brasileira, mas também para quem quer entender um pouco mais o papel social e cultural das telenovelas brasileiras e a importância da preservação da memória televisiva para a sociedade e a vida cotidiana dos brasileiros.


Foi na cidade de Louveira, cidade próxima à capital paulista, a última palestra e a venda do livro Televisão Brasileira O Primeiro Beijo e Outras Curiosidades . Vida Alves esteve na cerimônia, em companhia de sua secretária Luciana Bandeira.

coleção pró-tv

E prossegue a nossa Coleção Pró-TV! Em uma bela sala de eventos do Hotel Lago Azul, a festividade começou às 8 horas da noite. Com o pequeno atraso do brasileiro, mas com muito calor e amizade, vieram os poetas da cidade, que fazem parte da Associação dos Escritores e Artistas de Louveira . Esteve presente também a vice-prefeita da cidade, a bonita senhora: Neusa Antonia Orestes de Oliveira e o diretor da editora In House, Márcio Martelli. Foi um encontro alegre, com troca de livros, pois vários deles presentearam Vida Alves com sua obra. Dentre eles, Jorge Lemos, que em tempos idos, como jornalista que é, trabalhou na capital paulista, na TV Tupi e foi colega da atriz. Lindos encontros, lindos livros, lindas recordações. Vida Alves passou horas agradáveis e encantou a todos. E ela se encantou com Louveira também. V.A.

Vida Alves entre os amigos da “Associação dos Escritores e Artistas de Louveira”

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especial

64 anos da televisão Foram longos, foram muitos, e foram criativos. No começo era a TV Tupi, a pioneira. E o grupo do Cassiano Gabus Mendes, o garoto genial, diretor de todos, aos seus 22 anos. Depois a TV Paulista, com um grupo famoso, entre os quais Manoel Carlos. Em 1953, a família Machado de Carvalho.

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O doutor Paulo, mais tarde conhecido como o Marechal da Vitória , e seus três filhos: Paulinho, Alfredo e Tuta. E a programação esportiva e musical. Grande Record! E foram vindo as demais.... muitas.... muitas.

Telespectadores reunidos em bar para assistir a recém-inaugurada televisão (Outubro/1950)

Em 1965, a TV Globo comprou a Paulista e logo, contratando os famosos Walter Clark, Boni e o u t ro s m a r a v i l h o s o s c r i a d o re s , f i c o u cognominada de Venus Platinada . Hoje, tantos anos depois, colorida, perfeita, toda modernizada, a televisão virou indústria. Ganhou o Brasil e depois ganhou o mundo. Temos orgulho dela. E precisamos dela. Pois é ela que nos informa de tudo, com seus inúmeros noticiosos. E é ela que nos faz companhia. Que bom que ela existe. Que bom! E parabéns, pelos seus 64 anos!!! V.A.


especial 11

Acima, estúdio de televisão no início das transmissões. Abaixo, no dia da inauguração : Luiz Gallon, Valdemar Lejac e Helio Tozzi em marcação de câmeras e ao lado, engenheiro Jorge Edo explica o funcionamento da TV


de olho na arte 12

Diego Nunes

Festival de cinema em Gramado De 08 a 16 de agosto ocorreu o Festival de Cinema de Gramado, um dos mais importantes festivais de cinema do país e da América latina. Oficializado pelo Instituto Nacional de Cinema (INC) em 1973, o festival tornou-se um evento tradicional, que atrai milhares de fãs de sétima arte para a cidade de Gramado, na Serra Gaúcha. Desde seu primórdio, os turistas ficavam fascinados em ver as estrelas desfilando no tapete vermelho do Palácio dos Festivais, como também se encantavam com o charme da cidade serrana e seu inverno, com possibilidades até mesmo de neve. Paralelamente ao glamour do evento e da disputa dos prêmios Kikitos (o Deus da Alegria), o festival ajudou a discutir, difundir, debater e transformar não só o cinema brasileiro, mas o latino-americano, incluso no festival a partir de 1992 (quando o evento passou a se chamar oficialmente Festival de Cinema Brasileiro e Latino). O Festival é um importante local de discussões e debates sobre se fazer cinema, e acompanhou os altos e baixos da produção cinematográfica nacionais das últimas décadas, reunindo um grande grupo não só de profissionais, mas de entusiastas de cinema. Muitas novas produções

surgiram dos bastidores ocorridos em Gramado. Além disto, a população tem grande poder de decisão na premiação, que possui categorias como Melhor Filme Pelo Júri Popular. Este ano o escolhido foi O Segredo dos Diamantes , de Helvécio Ratton. Além disto, o Festival de Gramado tem um importante papel na preservação da memória do nosso cinema, entregando todo ano o Troféu Oscarito. Uma homenagem dada a grandes nomes do cinema brasileiro, como José Lewgoy, Anselmo Duarte, Eva Wilma, Tarcisio Meira, Carlos Manga, Walther Hugo Khouri e Flávio Migliaccio (o agraciado deste ano) e tantos outros. Na década de 90, após superar um período de crise do cinema nacional, o festival homenageou também estrelas internacionais, para chamar novamente a atenção do público, entregando Kikitos pelo conjunto da obra para Michelangelo Antonioni e para a atriz Gina Lollobrigida, entre outros. Este ano, o Festival realizou a sua 42ª edição, laureando o filme A Estrada 47 , de Vicente Ferraz, como o melhor filme da competição, e entregando o Prêmio Especial do Júri para a atriz Fernanda Montenegro, por seu papel no filme Infância .

Divulgação

Equipe do filme “A Estrada 47”, o melhor filme do Festival em 2014


02 Arnaldo Antunes 02 Oscar Magrini 02 Amaury Nascimento 03 Luciano Huck 04 Milton Farias 05 Mara Mesquita 07 Tânia Schmidt 07 Toni Garrido 08 Fernanda Abreu 08 Leandra Leal 09 Antônio Carlos Rebesco 10 Wolf Maya 10 Paulo Betti 10 Nani Venâncio 11 Sìlvia Marques 11 Antonio Sabino 12 Malu Mader 12 Tânia Alves 12 Orlando Batina 12 Geraldo Vandré 13 Laura Cardoso 13 Antonio Abujamra

13 Elvira Gentil 14 Joana Fomm 14 Vera Gimenez 14 Plínio Paulo Fernandes 15 Ana Maria Neumann 15 Antônio Abujamra 15 Fernanda Torres 16 Annamaria Dias 16 José Dantas 16 Neusa Neftale 16 Andréa Beltrão 17 Sandra Pêra 17 Marina Lima 18 Eloísa Mafalda 19 Bia Seidl 19 Alda Perdigão 19 Marcelo Rosa 20 Zuza Homem de Melo 20 Maria Estela Failde 21 Georges Ohnet 22 Carmelita Toledano 22 Zezé Polessa

22 Manoel Luis Luciano 23 Yone Pereira 23 Denise Miranda de Barros 23 Yara Marques 24 Nancy Machado de Oliveira 25 Júlio Costa 25 Glória Perez 26 Alexandra Marzo 26 Dan Stulbach 26 Gal Costa 26 Claudio Marzo 26 Turíbio Ruiz 27 Fábio Siqueira 27 Denis Carvalho 27 Miguel Gianini 27 Caco Ciocler 28 Mathias Lacerda 28 Patrícia França 29 Maria do Rosário Mote 30 Paulo Bonfim 30 Aracy da Silva 30 Daniel Filho

Saudade... José Menezes de França, com o pseudônimo de Zé Menezes, faleceu no dia 31 de julho p.p. Teve uma vida longa, pois estava com 92 anos, quando se foi. E uma vida plena. Instrumentista que era, sua vocação foi precoce, pois aos 8 anos de idade já tocava cavaquinho no cinema da cidade em que nasceu, Juazeiro do Norte. E compôs sua primeira música: Meus oito anos . Depois foi para cidade maior, Fortaleza, e mais tarde Rio de Janeiro. Em 1970, passou a trabalhar na Rede Globo de Televisão. Ocupou, entre outros, o cargo de maestro e diretor musical. Compôs trilhas e vinhetas para os principais programas humorísticos, como: Viva o Gordo , Os Trapalhões , Chico City .

Divulgação

Deixou grande discografia e grande saudade, em todos que com ele viveram. Que Zé Menezes, descanse em paz! V.A.

aniversariantes

Setembro

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Expediente Direção: Vida Alves | Design: Nelson Gonçalves Junior | Redação: Vida Alves, Elmo Francfort, Élida Alves, Fábio Siqueira, Nelson Gonçalves Junior, Diego Nunes e Marcela Bezelga Fotos: Francisco Rosa e Acervo Pró-TV | Secretaria: Lú Bandeira Tel: (11) 3872.7743 | Site: www.museudatv.com.br | Twitter: @museudatv E-mail: protv.museudatv@gmail.com | Facebook: www.facebook.com/museudatelevisao.protv Expediente: Segunda a sexta - 10h/18h | Venha nos visitar. Agende sua visita!

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